8
.7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___ Recife Terça-feira; 9 de Janeiro de 1906 ANNO XXIX N. 5 gaW>»q>CTTCT?_T^.^.__-»..,A.re_3«_^ ¦-•"' w ASSÍGÍ-A TURA CAPITAL. Tres mrzes .6|RRR Seis mezes .2SOOO PAGAMENTO ADIANTADO _ Numero do dia 100 réis —_»«r. li "~* } ASS!G..ATU FORA DA CAPITAL Seis mezes. . i .SOOO Um anno 27$OOo PAGAMENTO ADIANTADO Numero airazado 200 réis M) LI 1 J_j JL oa (15) Ch. liomont e ?. B. Gheúsi 0 PREGO DA CARNE Gs últimos dias da Atlantida (Tradacç_o especial d'A PROVÍNCIA) DE DA- (SEGUNDO O MANÜSORIPTO [HE'LA) A NAVE os velhos, ao redor das fogueiras, con- versavam longamente destas cousas,. ou se calavam, abanando a cabeça, na previsão de próximas desgraças. Argall e Maghéa pen- savam, por sua vez, sem nada dizerem. Uma noute os seus olhares encontraram- se e sentiram em si o mesmo coração. Amanhã! pronunciou Maghéa:—have- mos de falar ao concelho. —Se quizeres! —Foi Maghéa quem falou. Expoz a situação difficil, a necessidade de um chefe obedecido. Desde gerações, os ' avós d'Argall commandav..m os seus. Ora, destas familias illustres, não restavam senão elles próprios," dous mancebos, quasi creanças, não sendo uunca as mulheres ad- mittidas ao concelho, onde Dahéla, de ori- gem escrava, não podia sequer ser ouvida. Argall pensativo calava. Esta modes- tia agradou aos velhos. Entretanto não se podiam esquecer tantas recordações; a gloria dos heróes brilhava nos dous irmãos d'armas; qualquer outro chefe arriscava-se a ver as suas palavras des presadas se elles tivessem opinião contraria. os mancebos formavam um partido, cen-, absurdos, um A-tribuimos á famosa lei de represadas a subida, de um para outro dia, do kilo de carne, hontem vendido a 700 ou 800 réis e hoje a 1$000 e mais. O Jornal do Recife declarou-nos que a co- branca do novo imposto de 10$000 no gado da Parahyba ainda não tivera execução. Isto mesmo dissemos em nosso artigo e pelo rápido augmento culpamos até os ex- ploradores desse gênero de negocio : o ca- pricho do governo e o descaroavel tributo servem-lhes de pretextos e melhores não acham nas actuaes circumstancias. Elles exigem antes do ônus da lei 1?000; depois, sem duvida, hão de exigir 1S500 ou 2$000, se não passarem á tabeliã dos açou- gues do Acre. O governo quiz vingar-se da Parahyba e prejudicar-lhe os interesses... Os prejudi- çados somos nós e de nossa miséria sahem os 10S000 do boi que o visinbo continua a mandar-nos, impondo nos o seu cnsto. A Parahyba não perde cousa alguma e nós muito perdemos. O Jornal ergueu-se contra as taxas orça- mentarias da Parahyba © Alagoas e ápplau- dia e applaude taxas idênticas ou mais gra- ves nas leis de Pernambuco. Procedeu assim em defesa das leis fede- raes ? Não : se procedesse não justificaria crime a condemnar outro snravam abertamente' as resoluções dos ve- lh>03*_.-n A tribu ha annos que vivia tranquula; eram tão numerosos os rapazes ao ponto que mnitos se arriscavam a não achar esposas. Desde então surgiram querellas. Não era possivel o precatarem-se bastante contra taes desgraças.Um murmúrio de approvaçao saudou a sa- bedoria precoce de Maghéa. Mas ninguém enxergava ainda até onde ia o seu discurso. «Tudo quanto um homem, um guerreiro pode fazer em sua terra,—proseguio elle,— nossos pães o fizeram. Nossos corações teem a avidez dos perigos desconhecidos e de no- -vas glorias. Existe, bem o sabeis, uma região maravi- lh. .sa onde o ouro e o ferro são tão com- íncms como entre nós os chifres de rhenna e crime. Levantaram-se Jornal e governo porque as medidas do fisco de Alagoas e Parahyba. algumas copiadas de Pernambuco, causavam damnos aos nossos interesses mercantis. Surgiu a lei das represálias e ameaças... Ataca a Parahyba ? Põe em assedio Ala- goas 1 Garante as vantagens de nosso com- mercio ? Não : todos os males incidem sobre nós e as nossas difficuldades crescem de erro em erro. Parahyba e Alagoas não precisam do por- to do Recife para o embarque de seus pro- duetos e a zona fértil desses estados pos- marfim de narval, onde as armas do mais | sue meios de transporte. Ínfimo guerreiro valeriam aqui o resgate de | um chefe. Esta região existe, porquanto minha mae veio de lá, e Argall e eu lhe sabemos a lin- o-ua. E' governada por uma rainha de so- brenatural belleza, sempre joven e que não morre nunca.» Al°-uns velhos abanaram«a cabeça. J__n_.ro- da do circulo do concelho, um circulo mais largo se havia formado. Os guerreiros, os adolescentes prestavam áttenção. «Argall e eu construiremos um barco para vinte remadores. Aquelles que quize- rem, irão comnosco. Os que ficarem não terão mais falta de lo- gar nas grutas das Rochas Vermelhas, nem ¦de esposas para alimentar suas fogueiras. Aconteça o que acontecer comnosco, posso p .ometter-lhes uma cousa: Não ennodoare- mos a bôa fama dos d'Erm-gilt-Herm. Nem todos os velhos estavam convenci- dos. Muitos pensavam, que a tribu ficaria singularmente enfraquecida com a partida de tantos filhos. Os que possuíam filhas para vender calculavam o prejuizo... Mas, nas fileiras apertadas dos rapazes, .v.óou uma exclamação: —Eu !... nós! Estenderam-se as mãos, tocaram-se os peitos. Houve colloquios ameaçadores e punhaes tirados Tora das bainhas porque se via realmente que todos não podiam partir. Mas elevou-se a voz d'Argall: Faremos nossa escolha, Maghéa e eu. E enganam-se aquelles que imaginam im- por-se pela violência. Saibam-n'o bem : so levar, i aquelles que se podem calar e obe- ti or» ar ¦ Fez-se o silencio, porque os mancebos ti- nham reconhecido a voz de um chefe; os velho-, pesando comsigo os prÓ3 e oscontras, ren nnciaram ás suas objecções afim de evitar selho á Província: maiores males.i < Contra os exploradores deve ella reagir, i)esde o dia seguinte, na floresta, os ma- mas m_aCa contra um imposto que ainda cbados tinham trabalho.não foi cobrado.,. Escolhiam-se as arvores com cuidado; não j Q «exploradores» desculpam-se natural- se trataví. somente de as derrubar,de as des- I poi ar dos galhos: era preciso que os troncos sem defeito podessem rachar-se direitos . brado hoje, selo-a amanha pelo meio. de uma ponta a outra, sob o es- forço de cunhas de pedra polida, nntadas de rordura de phoea e enterradas a golpes de Doze abêtos foram encon- O Recite era o empório de seu commer- cio, a grande feira de suas transacções... Alagoas e Parahyba supprir-se-ão em mer- cados próprios e os seus gêneros, que para 3qui vinham ou por aqui entravam, deixan- do sempre lucros, hão de sahir por Jaraguá ou Oabedello. O Jornal dirigiu-nos uma pergunta inge- nua _ < Sem duvida é lamentável essa guerra de tarifas, mas que fazer-se, se a Parahyba pretende ilhar-nos, impedir o nosso desen- volvimento Parahyba a impedir o desenvolvimento de Pernambneo, o cordeiro- a turvar a agna do lobo!... O nosso amor á terra em que nascemrs nos não força a descer á pequenez de pa- trias minúsculas ou a almejar a grandeza de uma em detrimento da grandeza de outra. Nós, não obstante a nossa decadência las- j timavel causada por motivos conhecidissi- j mos,—o Jornal deve sabel-o—ainda estamos em condições de servir de amparo a estados paupérrimos e fracos. Na opinião do Jornal, a Parahyba e Ais- goas, fracos e pobres, estorvam o nosso pro» gresso, como se esse progresso dependesse do soecorro alheio, do auxilio de quem os não pôde prestar e necessita de nos_o [ avanço ! ; O Jtrnal, sabendo de que são capazes os ganha-dinheiro sem escrúpulo, deu um con- ra macêtas de pau .rados em condições. De grpssura mediana, mediam cerca de «quatro covados de circumferencia, na altura _le um homem. Tres rebentaram em falso, e tiveram de ser abandonados, depois de muito trabalho. Os nove restantes forneceram, cada qual, dous r_ra_chões que foram arqueados com o auxi- lio do fogo, sob extensas fogueiras de galhos aecios.. A seiva e a resina cornam conjuntamen- te acres fumaças se evolavam ao vento; os operários se revesavam dia e noute com me- do de perder o momento propicio. Quando a peça ardente ameaçava incen- diar-se, vinte braços robustos agarravam-na pelas pontas, deixadas de propósito fora do fo-^oS- introme.tiam-n'a entre duas arvores ató o terço do comprimento, e P™avam com toda a força a outra extremidade até descrever um quarto de circulo. Rebentav.m fibras do lado da casca, ar- .ucavam-n'as por cumpridas tiras. Mas o _¦_ ne -o coração da madeira, endurecido por •sessenta invernos, ficava são como um corno de ur«o cuia curva conservava, depois de fno. IffUAÍarám as bordas com muitas precauções, •a .leque-ios golpes dos machados de cobre. Um décimo terceiro abôtoforneceu a qui- lha Esse tinha cem covados de altura: dons liimens, o abraçando, mal podiam tocar as p «ntas dos dedos.¦ . 1 Foi preciso o fogo para o derrubar, e foi ttm rude trabalho o de arrasral-o para junto da . Rochas Vermelha., embora o tivessem cortado pelo meie Empregaram ainda o fogo para preparar os encaixes do cadaste, das cavernas e das porcas que foram feitas de carvalho, mais fácil de encontrar em peças curvas. Oscar- -valhos cresciam pouco nos arredores d ___.m- :_rilt Herm., . Tomavam alli todas as espécies de formas exnuisitase uma extraordinária dureza. Pelos fins do inverno a carena estava aca- bada Media cincoenta covados de ponta a ponta: a mão d'Argall erguida de encontro ao ílanco fixeedia apenas os dons terços de saa altura.. No interior, sob os pranchoes ao con vez, um fruerreiro passeiava á vontade. .Nunca um ilrual navio fizera, sob o sua proa, estre- mec-r o mar nas paragens do Rio Largo. Os int. rsticios dos pranchõeí. estavam ar- rolhados com lichen e pellos de lobo satura- dos de gordura e de resina. Maghéa funuio, forjou elle próprio, dous pesados elos de co- Jate onde funecionava a haste do leme. Se ellps viessem a se estradar, dous bura- ( cos atraz permittiam o emprego de remos de- S°D .'/outros de cada lado, deixavam passar OS remo. para o tempo calmo. O mastro foi feito de um larix novo e as velas de couros CA botada n'_ gua de ur___semelhante maça p_í_ci_ cousa difficil. Mas Maghéa tinha nmi idéa.. •,„,,_ Sendo o fim do inverno a epocha c_a« tor- mentasde neve, a plaga, uma man-a, mos i_ron-.se coberta de um tapeto branco -«ente se enterrava até os joelhos. A £ Vo .m muito trabalho, uma calçada em -a deira ia da nave ão mar nm pouco cava no meio, construída cuidadosamente, a .,._ ai, o frio d_s noute- devia fortalecer am^ mais'(.Continua). mente com o imposto—que se não foi co- e contra a sua ganância, tractando-se, como se tracta, de um gênero de primeira necessidade, aos po- deres públicos e não á Provinci* compete a reacção d_ extranha lembrança do Jornal. O Jornal não quiz discutir comnosco dan- do-nos a sua resposta e não teve o desejo de molestar-nos. A Provincia paga-lhe em iguaes moedas. Peãimos aos nossos assigna?ites utd atraso que mandem saldar suas con Aquelles que o não fizerem até de janeiro corrente nos forçarão a sus- pender-lhes a remessa d'A. Provincia. As assigiiaturas de um anno pagas A-V-.vNT___A__E_.TE EM NOSSO ESCRIPTORIO gosarão, ató 31 ãe janeiro corrente, ão abatimento ãe 1$000, assim: Para a capital -23S000 Para fora ãa capital.... 26$000 Vende-se a casa n. 1 da Estrada do Ambo- Jé, entre Caxangá e Várzea, em terreno pro- prio bem arborisado a tratar com o proprie- tario na praça da Republica n. 13, junto ao Lyceo. Cousas de hontem O Mello, professor honorário de línguas, en- tendendo que devia illustrar a grammatica do Pires, escreveu : -Completo ,assim o compromisso contra- hido.» O Pires soltou boas gargalhada, e no primei- ro encontro disse ao critico de cem louvores : —Nfto leste o meu trabalho... —Sete vezes uma atraz da outra... Dou-te a minha palavra... 1 como garatujaate aquelle hediondo com... com... com ? —Com... com... com ?... Juro. . . ¦—Sitn, com. . . com. .. com .. «Completo as- simo compromisso contraindo ..» Um, dói", tres... E logo abaixo o «reina em relação etc.» —Está certo !... —Deixa de prosa... A t-.i- pbrase é do gene- ro das exprossíes que eu censurei a paginas tanta*, nos vicios de lüguãgem, uma espécie de rato roeu a roupa do rei üe Roma. Queres um conselho de amigo ? —Quero... —.N&o te mettas em camisas de onze varas. II onde a nou:e, la- ida O sr. Martins de Barros—todo o mundo sabe —é commendador de uma das ordens da Abyssinia. —Vou atirar de longe com a minha venera à cara de Menelik e do ras Makonen !— gritou elle ua prefeitura. Não ha maior desrespeito ! Chrismaram hontem com o meu titulo os va- sos da limpeza e amanha .. OSigismundo.es- quecendo a importância de aeu elevadíssimo cargo, substituio os .commend _dores» pelas caixas de tampa... Será possiv.-l que as caixas d., fcampa recdbtim, também, o mesmo appel- lido?M "j"ele=rr.-i_.r_.& de Garanhuns annuncia-nos grande trovòada alli descendo a temperaiu- rti a um termo agràdábilil_irno. s para r.cib«.s de aluguel folhas, a 1$-00 réis aJA Declararam-sa em greve hontem, ou por outra, revoltaram-se contra as extorsões da prefeitura, os vendedores ambulantes de I verduras e fruetas, e se algum percorreu as ruas da cidade, ignorando as resoluções de seus companheiros, procurou illudir a co- branca dos agentes do sr. prefeito. Os verdureiros da feira do bacurâo, a que alludimos em nossa edição de sabbado ulti- mo, e outros muitos vendedores ambulantes foram pela manhã a palácio reclamar ao dr. Sigismundo Gonçalves contra o imposto que de sua penúria exige a lei orçamentaria do municipio. Segundo nos informaram os próprios gre- vistas, que estiveram em nosso escriptorio, s. exe. prometteu que elles somente paga- riam de agora por diante no mercado de S. José. O imposto a que acima alludimos éde72$ por anno ou 200 réis por dia (quando alguns dos cobradores não augmentam a taxa) e a cobrança efíectua-se em toda parte, á vista de talões do mercado de S. José, como se as fruetas e as verduras entrassem nesse esta- belecimento, além do tributo eajpecial, de 500 réis, cobrado naquella feira. As lojas de jóias e as grandes casas de commercio de 1.* classe em Manáos pagam ao municipio a taxa de 50§ e as de 2.a e 3,1* classe 30$, 20$ e menos. No Recife os vendedores ambulantes de fruetas e verduras pagam 72$000 ou mais!.. _ Na Capital federal, em S. Paulo, em Be- lém... Para que servem exemplos ? Não ha no Brasil logar algum de extor- soes iguaes ou de maiores vexames no re- gimen de seus imposto». —Segundo nos consta almocreves ten- -ionam também reunir-se para protestar contra o imposto ãe barreira, outra exigência vexatória, na cobrança do qual sempre se dão abusos. Hontem um almocreve que trouxe car- ga de Muribeca para esta cidade pagou qua- tro vezes, sondo uma no mercado de São José. Isso é uma verdadeira perseguição á cias- se pobre, uma crueldade sem nome... J^ão vive muito, quem não procura refa- /eras forças no confortável Hotel Motta, em Garanhuns. ___¦¦!¦—-I <_>-—-. -' ¦__¦ ILII-I æ RHEÜMATISMO, dartros, feridas e a syphilis em geral, cura-se com o Elixir De- purativo O. Lagos. Encontra-se em todas is ph.rmacias e drogarias.—Uma garrafi- nha 3$000. —o— No Zumby, arrabalde desta capital, inau-' _rurou-se hontem uma nova rua, denomina- da Rua Lyrica. Depois da solemnidade official, em que foi desterrada a cortina que cobria a placa, hou- ve diversos festejos. A rua estava ornamentada com folhagens e bandeiras e á noite ostentou profusa illu- minação electrica, a aoetylene e a balões ve- nesianos. üuuve fogo de vista, serenatas etc. iazèn- do-se ouvir uma escolhida orchestra. Muito concorreu p.ra a abertura o embel- lesamento da mesma rna o sr. capitão Mar- tins Morsira, negociante alli residente. Foi grande a cou-urrencia, notando-se s*rande numero de familias, e ' reinou com- pleta ordem. —o— Na mesa de rendas de Timbaúba tudo pa ga imposto. Falaram-nos no conhecimento ou recibos de umas taxas... sobre ferro em barra, pro- dueto extrangeiro, pois as nossas minas ain- da não foram exploradas. Disseram-nos ainda que cousa alguma por alli passa sem deixar uns tantos mil róis ao fisco, alli e, sem duvida, em todos os loga- res deste vasto império cheio de collectorias e agencias, umas terras divididas pelas altas muralhas dos tributos de passagem. Depois da cesta de abacaxis do dr. Dino Bueno, dos trastes da mudança do dr. Joa- quim Tavares etc. etc, não temos razões para surprezas. E o commercio do Recife une-se e pro- testa contra... os impostos de Alagoas e da Parahyba. Diante de nossas traves as exigências dos visinhos se reduzem a argueiros. Sublime a dormida, o banho, o clima e tantas cousas boas que se gosano Motta, em Garanhuns.." .", A CERVEJA ANTÃRTI- Q_(J\ obteve «Grand Prix» a maior re- compensa na Exposição de S. Luiz. —o— Na cidade da Victoria, deste estado, os guardas fiscaes fazem a correeção matando a tiro os animaes nas ruas. No dia 5 deste mez oguarda-fiscalde nome Cândido andava com o cabo João Manoel e um_ praça tambern da nome João, fazendo o alludido serviço. Um dos tiros qu® dispararam ferio o pobre homem João "V.anna, que se achava traba- lhando numa olaria junto á ponte do Tapa- cura. ¦ Informam-nos que o tiro foi proposital e que o estado da victima ó grave. O guarda-fiscal Cândido incluio natural- mente o infeliz João Vianna em o numero dos animaes que preiendiâ matar e é muito pro- vavel que cousa alguma lhe aconteça de mal por isso... —o Rennio sabbado ultimo, 6 do corrente, o Grêmio Litterario Balthazar Pereira. A sessão foi presidida pelo sr. Mendes Mar- tins e secretariada pelo sr. Tavares Júnior, que precedeu á leitura da acta, bem como do projecto de estatutos, que ficou approvado com algumas emendas, após o que o presi- dente declarou em vigoras deliberações con- tidas noscapiiulos cuja leitura acabava de ser feita. O sr. Manuel Duarte propoz para sócios honorários do Grêmio os srs. drs. Carneiro Vilella. Manuel Caetano, Gonçalves Maia, Dionisio Maia e Raul Azedo, e para effecti- vos os srs. Adelmar Tavares, Samuel Lins e Caetano Galhardo, propostas que foram una- nimemente approvadas, ficando o secretario de officiar aos novos associados. Sob proposta do sr. Mendes Martins ficou deliberado dar-*e o titulo de «Nova Revista» ao orgam da saciedade. Ao terminarem os trabalhos da sessão o sr. Manuel Duarte saudou em nome do Gre- mio o sócio Adelmar Tavares, presente á reunião, o qual respondeu a saudação do orador, fazendo referencias enthus:asticas aos fins do Grêmio Salthasar Pereira. Devido ao adiantado-da hora o sr. Mendes Martins pedio dispensa d*.3eitura de seu poe- meto o sr. Manuel Duarte do capitulo de seu romance em preparação. Domingo vindouro far-se-á nova sessão, no logar e á hora do costume. Recebemos cartões de festas e anno bom j Hygiene publica:—Exgottos -.- _-_-_~\i •_ ._•__¦___. _7/_f-___»-V_- i-C-. í_ -_r T-? _-i.r_lr.l-n f*___l _T_5 Qrande sortimento de calça- dos inglezes BOSTÜCK recebeu a loja do Sói, lõ, rua da Cadeia. dos seguintes cavalheiros, cisja delicadaza agradecemos penhorados, retribuindo-lhes os cumprimentos: maestro L. M. Smido, professor das ban- das do regimento militar e do Conservato- rio Carlos Gomes, no Pará dr. Amaro Martins, promotor de Afogados de Ingaseira; dr. Luiz Gomes, do Rio de Janeiro, um postal com um pequeno mappa do conti- Hente latino-americano tendo o seu projec- to da estrada de ferro transcontinental, a partir do Recife; José Marian.no Pilho, sub-official do re- gistro de titnlos no Rio de Janeiro; A. I. do Rego Medeiros, do Rio; Abilio Gomes de Novaes, do municipio de Pedra, neste estado; dr. Arlindo Lima, advogado em Batatae., S. Paulo; dr. Amaro Albuquerque, tachigrapho, re- sidente no Rio de Janeiro ; capitão Alfredo Passos, commandante da companhia de bombeiros desta capital; Mizael de Figueiredo Pedrpsa, desenhista e morador no Rio. —Também nos enviou cumprimentos a Companhia nacional de loterias dos estados. Agradecidos. O Elixtr Etjpeptico do dr. Benicio"de Abreu é infallivel nas dyspepsias, enxaque- cas, câmaras de sangue e em todas as mole?- tias do apparelho gastro intestinal.—Fabri- cantes, Alfredo de Carvalho &. C.—Rua Pri- meiro de Março n. 8. —Rio de Janeiro. y LT-MA palavra.—Não existe mais dores «le dentes com o uso constante da Aguarden- te deBegonia.—Deposito, pharmacia Olivio. —Rua da Imperatriz n. 30. —o— Consorciam-se no dia 1 de fevereiro pro- ximo o sr. Pedro de Siqueira Baptista e a .enhorita Olympia de Carvalho Cunha. O acto civil realisar-se-á, pelas 5 horas da tarde, em a casa n. 32 da rua do Aragão e o religioso ás 7 da noute, na capella do hospital portuguez. Para assistirmos aos referidos actos rece- bemes delicado convite que agradecemos. Serviço de hygiene Fica hoje de promptidão a Pharmacia Passos á rua Larga do Rosário n. 42. VACCINAÇÃO O dr. Theophilo de Holianda vaccinou C pessoas no beco das Barreiras. O dr. Baptista Fragoso vaccinou 6 pes- soas em Caxangá e 8 em Campo Alegre. Vaccinaráhoje na Várzea de 101/9 ás 2 da tarde. U dr. Ladisláo Cavalcanti vaccinará hoje ás 11 horas na Pharmacia Faria. VISI)TA8 O dr. Baptista Fragoso visitou 26 casas em Caxangá e 22 em Campo Alegre. O dr. Eduardo "Wanderley visitou os pre- dios ns. 1, 3, 5, 7, 11,13 e 15 no beco do Sa- rapatel. O dr. Ladisláo Cavalcanti visitou os pre- dios ns. 44 árua da Moeda, (_.•, 2.° e 3.° an- dares), 8 (1.°, 2.° e 3.» andares) e 10 (andar térreo e 1.° andar) á rua Mariz e Barros. O dr. L. Petit visitou os prédios ns. 17 e 27 á rua de Santa Cecília. INTIMAÇÕBS O dr. L. Petit intimou os .roprietarios dos ns. 14. e 16 á rua Direita de" Afogados, 1, 3, 9, 11 e 13 á rua Santa Cecília, para em 30 dias, caiarem, pintarem e concertarem os appàrelhos e ladrilhos dos quintaes, ns. 17 á rua Imperial, 4 do beco dos Martyrios e 100 á rua Direi-a, para em 48 horas enviarem as chaves a hygiene. O dr. Ladisláu Cavalcante intimou o pro- prietario do n. 8 á rua Mariz e Barros, para, em 30 dias, caiar, pintar e collocar um ap- parelho draynage no andar térreo. DESDÍFECÇÕBS Nos dias 5, 6 e 7, foram feitas 15 desinfec- cães. Tnspectoria de hygiene publica. Despa- chos do exm. sr. dr. secretario geral do es- tado: Dia 3: Gabriel Henrique de Araújo, pedindo pa- gaoiento da quantia de 655$800, pelo forne- cimento de vitellos ao Instituto vaccinoge- nico, capim, farello, milho e sal para alimen- tação dos muares do serviço de transporte da inspectoria de hygiene durante o mez de dezembro ultimo.—Informe a inspectoria de hygiene. Dia 4: Lins Vieira & C, pedindo pagamento de 411$400, pelo fornecimento de diversos ar- tigos a inspectoria de hygiene durante o mez de dezembro ultimo.—Informe a ins- pectoria de hygiene. Dia 5 : Moreira & C, pedindo pagamento dos alugueis do 1.° andar áo prédio n. 8 á rua Primeiro de Março, onde funeciona a iuspec- toria de hygiene, relativo aos mezes de se- tembro a dezembro ultimo na importan- cia total de 700$000.—Informe a inspecto- ria de hygiene. Francisco Dias da Costa,* pedindo paga- mento de 9G9S000, pelo fornecimento de di- versos artigos a inspectoria de hygiene, du- rante o mez de dezembro p. fiado.—Infor- me o inspectoria de hygiene. ¦ --________K_*-_--_* ¦ Caebo__n_. Weíínecí- Vende-se nas principaes drogarias e pharmaci_s desta capital. .—o— Hontem recebemos aa seguintes publica- ções: n. 5 da bella revista Os serões, dois exem- plares, um ofíertado pela Livraria Economi- ca e outro pela Livraria Silveira. N. 63 d'0s Annaes, do Rio, offerecdo pela Livraria Contemporânea; como nas edições anteriores traz essa revista um opu- lento summario. . N. 344 do Século e .9 da Chalaça, remet- tidos da Livraria Silveira, que também nos enviou o conhecido Almanach Illustrado, para 19Ü6, de F. Pastor. _4 Cultura Atademica, anno H, vol. II, do dr. J. E. da Frota Vasconcellos. Eesa revistsi estampa o seguinte summa- rio: Joaquim Nunes Machado (com um retra to) F. A. Pereira da Costi; Francisco Go mes Parente (comum retrato) J. P.; E' conveniente a investigação da paterp.id.de nos povos da America Latina'.; Arthur Mu- niz (com um retrato)— _5. G.; O direito como energia educativa Clovis Beviláqua; «In amaritudine», soneto Fiúza de Pontes; Augusto Montenegro (com um retrato) J. P.; O duello Carlos Xavier; José Ma- ria (com um retrato)—A redacedo; Memo- ria apresentada ao terceiro congresso scien- tifico latino-americano Arthur Orlando; A' espera, soneto Luiz Carvalho; Reproduc- ção do quadro dos bacharéis de 1905; Situa- ção dos estados na federação—Aprigio Garcia; Livro de minha vida, sonsto Octa- vio Cunha; Correio acadêmico, tendo noti- cias sobre diversos estudantes de direito, com as respectivas photographias. Boletim da Sociedade nacional de agri- cultura, do Rio, ns. 7 a 9 num volume, £__ivros de talõc I do c^_sf .com 1UU i provincia. O ICrtTÍÍYOLlXO CARVALHO é indis- pcnsavel a todas as senhoras, pois é de efiei- to seguro nas intiaui_na«*ões do utero e seus com valioso summario. annexos e, especialmente, na cura dos cor- ' rimentos agudos oa chronicps, tanto das se- nhoras como dos homens.\ l.'esta cidade em todas as pharmacias g ' Janeiro, pelo dr. Rodolpho Galvão. Registro clinico': Um caso ãe syphilis renal, pelo dir. Cassio de Rezende. Associações scientificas:—Sociedade de Medicina e cirurgia: Inserção viciosa da pia- centa, pelo dr. Freire; Ècla7np.ii'i puerpe- ral, pelos drs. Freire, Oliveira Motta, Fe- lix Nogueira, Álvaro Alberto, Antonino Fer- rari, Nascimento Gurgel, Carlos Costa e Guedes de Mello. ^Medicamentos novos: Scopoltimina e Per- sodina, por P. G. Boletim demographico: Mortalidade ãa cidade do Rio de Janeiro, por B. C. n | i il i i il i ¦ in Quereis ficar com os vossos dentes alvos e conservar um bom aroma na bocea, usai Aguardente de Begonia.—Dep. rua da Impe- ratriz n. 30. —o— O thesouro do estado pagará hoje, as se- guintes classes: Gymnasio Pernambucano, hlscola Normal e Escola de Engenharia. O pagamento começará as 10 */2 horas da manhã e termina ás 2 da tarde. —° Durante o anno próximo findo, na sede do Instituto vaccinogenico estadual, árua Fernandes Vieira n. 21, pelos drs. Octavio de Freiuis e Eustachio de Carvalho, foram vaccioadas 332S pessoas, inoculados 131 vi- tcllos e preparados 40157 tubos de polpa vaccinica. Continua a vaccinação no mesmo Insti- tuto todos os dias úteis das 10 '/_ as 11 Va horas da manhã. SELLO DE CARTAS A administração dos correios d'este esta- do previne ao publico que, de accordo com o n. 13, do art. 1.» da lei n. 1452, de 30 de dezembro ultimo, as cartas ordinárias desti- nadas á distribuição no perímetro urbano d'esta capital pagarão de ora em diante a taxa de 100 réis por p _te de 15 grammas ou fracção de 15 grammas e não 200 róis como anteriormente, por ter a citada disposição reduzido avtaxa aquella importância. Ficam mantidas as actuaes taxas para as cartas registradas e demais corresponden- cias. F O O-II. HA de porta, para 19)6, es- meradamente confeccionada pel'-á Provincia. Preço 200 réis, uma, no escriptorio d'esta fo- lha, Ao presídemte da commissão da revisão do alistamento no municipio de Limoeiro deste estado, dirigio em data de 3 do cor- rente o ministro do interior, o seguinte te- legramn_a: . Respondo ao vosso telegramma. Sobre o assumpto expedi o seguinte aviso: Minis- terio da justiça e negócios interiores, 3 de janeiro de 1906. De accordo com o disposto no artigo 143 da lei n. 1269 de 15 de novem- bro de 1904, as legislaturas posteriores á próxima as mesas eleitoraes serão organisa- das na forma dos artigos 60 e seguintes pe- Ias commissões que tiverem funecionado na ultima revisão de alistamento; e porque da junta organisadora das referidas mesas de- verão fazer p"arte os membros effectivos da commissão de alistamento e seus respectivos supplentes, conforme prescreve expressamen- te o artigo 61 da mesma lei, é fora de duvi- da que por oceasião da próxima revisão 10 de janeiro corrente e das que se segmirem, as respectivas commissões terão de consti- tuir-se também com os supplentes, sendo eleitos pelo governo municipal os dos cida- dãos por este eleitos e sorteados dentre os quinze maiores contribuintes das listas a que se refere o artigo 41, quatro para servi- rem como supplente. Fica assim respondida a consulta constante do telegramma de 25 de dezembro próximo findo. .*_aúde e fraternidade. Dr. J, J. Seabra, Sr. presidente da commissão de revisão do alistamento de eleitores, do municipio de S.João Bapústa, no estado de Minas Ge- raes. Seabra, ministro do interior. > Aguardente de Begonia o melhor antise- ptico para a- bocea até hoje conhecido.—De- posito, rua da Imperatriz n. 30. —o— —Exames da escola publica estadoal do sexo masculino do Poço da Panella, regida pelo professor Lourenço Guedes Alcoforado: __.a classe—Antônio Augusto de Oliveira, Luiz Lourenço da Silva, e Severino Pinhei- ro de Lima, adiantados. 2* classe—Francisco Assis Tavares de Mi- randa, Severino Martins da Costa e Anto- nio Ramos da Cunha, adiantados. __.° gráo—Elyseu Rodrigues dos Santos, Eustaquio Gonçalves de Alvarenga e Al- berto Pinto dos Santos, plenamente. gráo —Francisco Assis Ferreira das Chagas, José Lino Soares, Antônio de Sou- za Botelho e Galdino Tavares Miranda, approvados com distineção. 3.° gráo—Francisco Lino dos Santos e Maria Ferreira Barbosa, alumno de escola particular admittido a exame com os alum- nos desta escola, approvados com distinc- ção. —Exames da escola particular naixta á rua de S. João, n. 53, regida pela professora Salvina Presciliana «Sampaio de Medeiros : gráo.—Aspaaia Salvina de Medeiros e Olivia Paes Barretto, approvadas com dis- tineção. —Exames da escola particular da rua do Bom-Fim, em Olinda, regida pelo professor Solano de Magalhães : j o gráo—Adindo Escolastico Palmeira, Anhur Barretto Lins, Asdrubal Ferreira Castro, Augusto Pereira Ramos, Bertholina Correia de Amorim, Durval Diaa Montar- íóyo.s, _]_y«io Bandeira do Mello e Manoel Polycarpo da Cunha Arruda, distineção. 'Z.ü gráo—An.onio Rodrigues de Almeida, Eurico Correia de Acaorim, Josó Facundo de Castro e Silva e Melchiades Nunes Pe- reira de Azevedo, Jurandyr Facundo de Castro e Silva distineção. —íxames da escola publica sita á rua do Calabouço regida pelo professor Bononio Rosa de Lima Leal. _!.*• classe—Manoel Gregorio Correia, Vi- cente Croccia, Agostinho Gomes do Sacra- mento e Jorge Alves de Almeida, adianta- dos.. __.• gráo—Antônio Croccia, Frederico Izi- doro de Albuquerque e José Francisco de Oliveira, approvados plenamente. 2.' gráo —Hermenegildo Gabriel Pacheco, Manoel Bnarque de Sampaio e Altino Mel- chisedeckMachado, approvadosplenameale. —Exames da escola sita em Olinda e re- gida pela professora Laara Galvão Raposo: i.a classe— Cecília Na.areth, Olga Alba- nez de Souza, Synezia Débora Lopss Fer- aandes e Maria Annunciada Albánez, muito adiantadas; Emilia Nazaréth; Maria José, Maria Adelaide Goyanna Borges, Maria das Nevea Alves Barbosa., Maria Nympha Ri- beiro, adiantadas. _?.*• classe—Alice de B_rros Pereira da Sil- va, muito adiantada; M.ria Izabel da Ro cha Wanderley, adiantada. gréo—Alice de Barros Pereira da Sil- va, Maria Izabel da Rochvs. Wanderley, Ma ria Aniz-a Gomes do Ma.cimento e Afra Maria das Chagas, d-.stincção. ,2 gráo—Jo».n_a Bapt;sta Gomes da Sil- va, Francisca Eloy Miranda Ferreira, Ada- lula Edith Gomes Serpa, distineção. 3.* gráo—Guiomar Gibson e Maria Hele- na da Rocha Wanderley, distineção. —Exames da escola publica do sexo mas- culino da cidade d«3 Gravata, regida pelo professor J. Fernandes Soares. _..tt classe—José Pereira de Lima, João Gonçalves de Sant'Anna, Armando Fernan- des Soares, João Epiphanio da Rocha, Wal- denaar Ferreira de Assis e João Rodrigues Freitas, adiantados. .2* classe—Ildefonso de Medeiros, Joa- quim Tiburcio da Silva, Plácido Coutinho Muniz, Cicero Jo.é Baptista, Pedro Oelesti- node Souza, José Joa.qu:mGonçalves,Theo- Alfredo Narciso da do Mio de j Josó Julião da Silva, mente. ipprovados plena- —o— Lista geral da 7.a loteria do plano 9 do estado de Sergipe, extrahida no dia 6 de janeiro: Prêmios de 12:000% a 100$ 2500B3 12:000$ 267823 1:000$ 299T..25003 30964200$ 59710* . . 200$ 61656200$ 192479200S 40636100$ 9264S100$ 101752...100$ 108546100$ 151971100$ 1S9148100* 25262S ..... 100$ 286116100$ Prêmios ãe 50$ 3909 | 92069 | 128646 | 149570 | 225281 23415 | 117211 | 128916 | 172412 | 265205 48147 | 124344 | 140628 | 217359 _ Apjproxvmctçõe» 2 .0062 e 250064100$ 267822 e 26782450$ 299751 e 29975350$ JDezenao 250061 a 2Í0070 10$ 267821 a 287S30 10$ 299751 a 299760 IOS Centenas Os números da 250001 _ 250100 estão pre- miados eom 3$. Os nuiaeros da 267801 a 267900 esfcio pre- .dados com 3$. Os números de 299701 a 299800 estão pre- miados com 3$. Os números terminados em 3 estão pre- miados «om $200. —o— Lista gorai do plano n 115 da 1;. loteria da Capital Fcders.1, oxtrahida no dia 8 de janeiro: Pretmos de 12.000$ a 200$ 27479 8100 20312 2208 9745 17527 23615 12:000$ 1:000$ 500$ 200$ 200$ 2-Úi 200$ 40$ 10$ 10$ 50$ 30,. 20$ Prêmios de 100% 3722 | 9046 | 19982 | 26363 | 28060 5818 | 979S | 20812 | 26543 | 28584 6622 | 18903 | 23784 | 27384 | 28593 8898 [ 18974 | 23825 j 27693 | 29510 Dezenas 27471 s 27480 3091 a 3100 20311 a 20320 Approximações 27478 e 27480 3099 o 3101 . . . 20311 e 20313 ..... Centenas Os números de 27401 a 27500 estão pre- miados com 15$ Terminações Os números terminados ena 79 estão pre- miados com 10$000. Os números terminados em 9 estão pre- miados com 2$000 excepto os terminados em 79. —o— Lista geral da 1." loteria do plano 12 do estado de Sergipe, extrahida no dia 8 de janeiro: Prtmios dt 25.000% a 200$ 1121825:000$ 121372:000$ 32111.1:000$ 36051. . ....1:000$ 32710 500? 57805500$ 58826500$ 59229500$ 60752500$ 9040 . . - 200$ 9632200$ 19554200$ 24823200$ 27841200$ 32605200$ 34874200$ 52084200$ 60575200$ 69082200$ Prêmios ãe 100$ 3493 | 18379 | 33418 | 50504 63809 5435 | 21020 | 34968 | 54125 66387 12238 | 21591 | 41568 | 55121 68104 14253 | 21914 | 47910 | 56131 68822 Ap p roxima ções 11217 8 11219i 150$ 12136 e 12138100$ 32110e 32112 50$ 36052 e 3605450$ Dezenas 11211 a 1122020$ 12131 a 12140 . . 20$ 32111a 32120 . . . 10S 36051 a 3600010$ Centenas Os números de 11201 a 11300 estão pro- miados com 8$. Os números de 12101 a 12200 estão pre- miados com 6$. Os números de 32101 a 32200 estão pre- miados com 5$. Os números da 36001 a 36100 estão premia- do3cora 5$. Todos 03 números terminados em 18 esfeSi premiados com 4__XK>. Os números terminados em 8 estão pre- miados cora 2S000 excepto os terminados em 18. PUBLICAÇÕES SOLICITADAS < Sem responsabilidade ou solidariedade da redacção) Ainda o sr. I instai... Lopes Não me foi possivel proseguir hontem na resposta ao sr. dr. Aristarcho Lopes. Im- pedio-me de fazel-o a fadiga resultante do comício promovido pelo Club Popular e no qual tomei parte, a contra gosto do certos pre- tensos directure3 de opinião, que esperavam poder especular com a minha _u_.-i.i_ na- ISo-iró, aliás sem grande rasa ., .itt--tas; a (Ogriphoèmeu). Ea. poderia limitar-me a reproduzir es?e trecho que em si mesmo traz a refutação do que o sr. dr. Aristarcho asseverou ; nia** quo ro sempre salientar à imb__iiid..de 'lo ex- presidente do directorio revisionista. De facto, o partido-revisionisfa foi ^-. nf"« tuido á minha revelia, porque eu estava ar- sent» ; entretanto, concorri com a prr^en a de meus amigos! esse pouco, esse nada ! fui nomeado juntamente com Martins d^legac'o lesse partido, também outro nada ! o sr. dr. Aristarcho communica-me a fns"^ d**.<* cl'- mentos opposicionistas, constituindo es-e partido congralul .-se comndgo pelo facto, communica-me a minba nomeação para de~ legado do mesmo partido ; e esse telegram- ma, diz o sr. dr. Aristarcho, é apenas um acto de mera cortesia, não estabelecendo a minha solidariedade! Ora, isso é um disls_ te que nem resposta mereceria. Ainda mais, diz o sr. dr. Aristarcbo. aorga- nisação foi devida exclusivamente ao dr. Lauro Sodré. Se o sr. dr. Aristarcho Lopo.. ho_ve.se cT- to isto simplesmente por ignorância, seria desculpavel o seu lapso ; mas elle o fez per perversidade, e isso a medida da sua in-. tegridade moral. - A verdade é muito outra, e eu pos. o a--- s_veral-a com o testemunho de todos que aqui tiveram conhecimento des factos que se passavam na Capital Federal e dos qr _ tomavam parte n'aquelles factos aUi. A idéa da organisação do Partido lievisic- nista de Pernambuco nasceu das conferen- cias que nós outros tivemos no Rfo de J... neiro como dr. Lauro Sbdré. Na ultirra dessas reuniões ficou resolvido que o dr. Lauro Sodré fizesse um manifesto convo- cando uma convenção revisionista que so devia reunir naquella cidade, ficando nós, os presentes aquella reunião, encarregados de communicar o facto para os nossos estados e pedir a nomeação dos respectivos delega- dos. Tendo Martins de vir passar aqui seu an« niversario natalicio com seus venerandos pães, ficou assentado entre mim e elle que aproveitaria o ensejo para lançar aqui os fundamentos de um partido revisionista que mais tarde se aggregaria ao partido nacic- nal que fosse organisado, e assim impulsic- nava-se o movimento revisionista e concor- ria-se para a organisação de idênticos par- tidos em outros estados. Dada a identificação de vistas que se h_- via firmado entre mim e Martins, este não viria ao estad© fazer a organisação de seu partido sem ter previamente combina- do commigo; e tanto o meu assentimen- to íôra dado, que os meus amigos cora- pareceram e deramjseu assentimento com- pleto e absoluto, menos quanto á pre- tendida elevação do barão de Contend. s a presidente honorário do directorio, para o sr. dr. Aristarcho ser logo investido no lo- gar de presidente efíectivo,—posto poiitico ha muito ambicionado pors. exe, como por - to para chegar ao logar de deputado-, o seu sonho, a sua ambicionada Chaaaan, a que elle ainda desta vez não chegou e parece não chegará mais, passando a ser o typo da deputado frustrado, embora queira parecer sabidorio renunciante ás uvas verdes qne elle deixa para o dr. «Simões Barbosa, para o coronel Cruz ou para o N. N. do 2.° disiri- cto. O Partido Revisionista d^Pernambuco che- gou a escolher 03 seus delegados á conven- ção, esperando somente o manifesto do dr. Lauro Sodré, que não offareceu, por dif_- culdades que então surgiram, tendb aquelle illustre chefe opinado pelo adiamento da Oi _ ganisação projectada, esperando que nesse decurso seriam ellas derimidas. Mas tal era a rainha identificação com o Partido Revi- sionista pernambucano e com a causa do re- visionismo que, impacientes com a demova, o barão de Contendas e o dr. Aristarcho passavam-me o seguinte despacho telegra- phico, que conservo como grande peniio , constando-me até que antes fora redigido um em termos um tanto acerbos contra a demora do dr. Lauro Sodré, que nos collo- era aqui em posição um tanto ridícula, sub- stituido, então, pelo que me foi transmita- do, e é concebido nestes termos: «Recife, 15 de janeiro de 1904—Partido Rc- visionista de Pernambuco resolveu sessão hoje por vonso intermédio instar do dr. Lau- ro Sodré organisação urgente direcção cen- trai na capital Republica—Contendas, Aris- tarcho. » O despacho telegraphico que acabo de re- produzir textualmente é o mais eloquen.e testemunho de tudo quanto acabo de dizer: Attesta a minha completa e absoluta se- lidariedade com o Partido Revisionista Per- nambucano; attesta as mesmas confabuh- çõc-s com o dr. Lauro Sodré sobre a or^r- nisação do partido na Capital d.. Republica ; attesta que o adiarnento dessa organisação não foi devido á falta do interesse o de çf- forço de minha parte ; attesta, erníim, asin:- paciência, e do.gostos do pnrtido pela d'- mora da .rganisação por parto do dr. Lauro drogarias. Brasil-Medico, cio Rio, n 0_cu(>a-se do segam*..-: Trabalhos ori*_;inaes: quelia reunião, como tentaram suspeitar a minha presença, .ahindo-lhes, porem, o tiro pela culatra, para convencel-os mais uma vez de que, se quizerem povo para desfeitear- me, mandando vir de fora, O d'aqui co- naece-me muito bem, e prefere-me com to- dos os meus defeitos aos t_e3 selecc'.onados, que hoje se dizem seus amigos quando elle nunca os conheceu nos dia. tristes em que 31 liberdade periclitava. Diversas foram as articulações levantada pelo resignatario e retroactivo presidenta do directorio revisionista ao que eu disse na conferência de 22 de dezembro ultimo, no Sinta Isabel. E como em todas tenha sido deturpada por s. s., barbara e csivilosamenle, a verdade dos factos a par de insinuações insidiosas como as que sa.be instillar seu tem- peramento opbydico, terei necessidade d'_ oecupar-me de cada uma por sua vez, tor- nando-se impossível **esumir em um arti- go tudo quanto me cumpre dizer. O sr. dr. Aristarcho Lopes começou a sua contestação- pelo seguinte tópico que, por bastante expressivo, transcrevo textual- mente : « Anles da tudo devo salientar que cpar- tido revisionista de Pernambuco foi consti- tuido na ausência e á reveiia do dr. José Maríanno que apenas twicorreu com dpresen- ça dos seü$amigos(V) para esta nova aggremia- ção partidária acoaseibada pelo eminsnto dr. Lauro «Sodré que, como todos sabem, berculose (continuação), pelo dr. Giemenüno —o Fraga. philo Bispo Bezeria o j Silveira, adiantados. j l.*gráó:—Javenal Coutinho Muni/., An- 48, anuo XIX. ! tooio Üarlos Cunha e José Augusto Pereira ! da Coita, approvados plenamente ;,«* gráo Luiz Teiles Furtado, Olr-gario Bezerra de Medeiros, íiuauipho Albuquer- i co.r a situação do paiz entregue ás mais çé_ | que Barros, Antônio José Alexandrino o rigosas oligarchias. - \ difficuldades com que elle luetára. Martins está morto; mas se o si-. dr..Ari_- tarcho] ainda pretender, por perver. .daif e aleivosia, pôr em duvida a minha collab» - raçüo desde as pvifíieiras'tentativ_.s da orga- nisação do partido revisionista, pod_*e. d. - clir.ar os n. mes dos illustres c .r.ipanbeiro.s que commigo e Martins tomaram parte u.-.s reuniões eííectuadas no Grêmio Paraens« , sob a presidência, do dr. Lanr.j Sodré, par--. __ organisação do partido revisionista e cor- vocação da. couve.içSo da qu_l elle teria de surgir e esses poderão ain«la dar fes.Vil, - cho do esforço por mim empreg_«Jo para que fo.sem removidas as di._icui.l__d___-q__e embaraçavam aqueila organisaçãu. E não limitei-me a trabalhar para aquellu organisaçílo na Capital Federal. Concorri efficazmente para a obra da organisação do Partido Revisionista Pernambucano, sob pena de pretender-se qu<_ Marfcii_s Júnior íoÃse c*paz de armai: urna eiiada á minha boa fé, promovendo aqui uma organisação politiea sem pleno accordo meu, ou que en. fosse bastante fraco para não re„gi_- comia essa cilada que ello me houve. s_ ar«_-_.do. E.tá,, portanto, elucidado *>st._ n .r\to e também _xp.ieada a histor.'_. da íuu_í_iç. o do Partido Revisionista, do _"c*fl_imv¦-v_ . ... á* minha reve-iia, mas comi. mi :iha inteira solidariedade, queira õttnfio queira ._> _-r. dr Jifonteiras "da Ta- perfeitamente identificado com o meu sau- [Aristarcho Lop.tx.. doso ami^o dr. M;.r.ias JuDior, queria por í n ., r. , , .-_.„ meio de uma organisação de valor mod fi- RcCl\% ? ão -,an<:'!r<- <.* ^C. . J:--> ¦¦¦- .. ;'_. m \ Joíc Marianno. —o- í- E___ - ...-1 ¦' J._ . ¦___¦_ ,_--.------- -»__n£**_ •-•' '-r,;;.-/~3- .

i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

  • Upload
    dangnga

  • View
    264

  • Download
    2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

.7* i

i...">';r¦r.^fci..,

PERNAMBUCOJ-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

Recife — Terça-feira; 9 de Janeiro de 1906 — ANNO XXIX N. 5gaW>»q>CTTCT?_T^.^.__-»..,A.re_3«_^

¦-•"'

wASSÍGÍ-A TURA

CAPITAL.Tres mrzes .6|RRRSeis mezes .2SOOO

PAGAMENTO ADIANTADO

_ Numero do dia 100 réis —_»«r . li "~*

}

ASS!G..ATU

FORA DA CAPITALSeis mezes. . i .SOOOUm anno 27$OOo

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero airazado 200 réis

M) LI1 J_j JL oa (15)

Ch. liomont e ?. B. Gheúsi0 PREGO DA CARNE

Gs últimos dias da Atlantida(Tradacç_o especial d'A PROVÍNCIA)

DE DA-(SEGUNDO O MANÜSORIPTO[HE'LA)

A NAVEJá os velhos, ao redor das fogueiras, con-

versavam longamente destas cousas,. ou secalavam, abanando a cabeça, na previsão depróximas desgraças. Argall e Maghéa pen-savam, por sua vez, sem nada dizerem.

Uma noute os seus olhares encontraram-se e sentiram em si o mesmo coração.

— Amanhã! pronunciou Maghéa:—have-mos de falar ao concelho.

—Se quizeres!—Foi Maghéa quem falou.Expoz a situação difficil, a necessidade de

um chefe obedecido. Desde gerações, os '

avós d'Argall commandav..m os seus.Ora, destas familias illustres, não restavam

senão elles próprios," dous mancebos, quasicreanças, não sendo uunca as mulheres ad-mittidas ao concelho, onde Dahéla, de ori-gem escrava, não podia sequer ser ouvida.

Argall pensativo só calava. Esta modes-tia agradou aos velhos.

Entretanto não se podiam esquecer tantasrecordações; a gloria dos heróes brilhava jános dous irmãos d'armas; qualquer outrochefe arriscava-se a ver as suas palavras despresadas se elles tivessem opinião contraria.Já os mancebos formavam um partido, cen-, absurdos, um

A-tribuimos á famosa lei de represadas asubida, de um para outro dia, do kilo decarne, hontem vendido a 700 ou 800 réis ehoje a 1$000 e mais.

O Jornal do Recife declarou-nos que a co-branca do novo imposto de 10$000 no gadoda Parahyba ainda não tivera execução.

Isto mesmo dissemos em nosso artigo epelo rápido augmento culpamos até os ex-ploradores desse gênero de negocio : o ca-pricho do governo e o descaroavel tributoservem-lhes de pretextos e melhores nãoacham nas actuaes circumstancias.

Elles exigem antes do ônus da lei 1?000;depois, sem duvida, hão de exigir 1S500 ou2$000, se não passarem á tabeliã dos açou-gues do Acre.

O governo quiz vingar-se da Parahyba eprejudicar-lhe os interesses... Os prejudi-çados somos nós e de nossa miséria sahemos 10S000 do boi que o visinbo continua amandar-nos, impondo nos o seu cnsto.

A Parahyba não perde cousa alguma enós muito perdemos.

O Jornal ergueu-se contra as taxas orça-mentarias da Parahyba © Alagoas e ápplau-dia e applaude taxas idênticas ou mais gra-ves nas leis de Pernambuco.

Procedeu assim em defesa das leis fede-raes ? Não : se procedesse não justificaria

crime a condemnar outrosnravam abertamente' as resoluções dos ve-lh>03* • • _. -nA tribu ha annos que vivia tranquula;eram tão numerosos os rapazes ao ponto quemnitos se arriscavam a não achar esposas.Desde então surgiram querellas. Não erapossivel o precatarem-se bastante contra taesdesgraças. •

Um murmúrio de approvaçao saudou a sa-bedoria precoce de Maghéa. Mas ninguémenxergava ainda até onde ia o seu discurso.

«Tudo quanto um homem, um guerreiropode fazer em sua terra,—proseguio elle,—nossos pães o fizeram. Nossos corações teema avidez dos perigos desconhecidos e de no--vas glorias.

Existe, bem o sabeis, uma região maravi-lh. .sa onde o ouro e o ferro são tão com-íncms como entre nós os chifres de rhenna e

crime.Levantaram-se Jornal e governo porque

as medidas do fisco de Alagoas e Parahyba.algumas copiadas de Pernambuco, causavamdamnos aos nossos interesses mercantis.

Surgiu a lei das represálias e ameaças...Ataca a Parahyba ? Põe em assedio Ala-goas 1 Garante as vantagens de nosso com-mercio ?

Não : todos os males incidem sobre nós eas nossas difficuldades crescem de erro emerro.

Parahyba e Alagoas não precisam do por-to do Recife para o embarque de seus pro-duetos e a zona fértil desses estados pos-

marfim de narval, onde as armas do mais | sue meios de transporte.Ínfimo guerreiro valeriam aqui o resgate de |um chefe.

Esta região existe, porquanto minha maeveio de lá, e Argall e eu lhe sabemos a lin-o-ua. E' governada por uma rainha de so-brenatural belleza, sempre joven e que nãomorre nunca.»

Al°-uns velhos abanaram«a cabeça. J__n_.ro-da do circulo do concelho, um circulo maislargo se havia formado. Os guerreiros, osadolescentes prestavam áttenção.

«Argall e eu construiremos um barco

para vinte remadores. Aquelles que quize-rem, irão comnosco.

Os que ficarem não terão mais falta de lo-

gar nas grutas das Rochas Vermelhas, nem¦de esposas para alimentar suas fogueiras.Aconteça o que acontecer comnosco, possop .ometter-lhes uma cousa: Não ennodoare-mos a bôa fama dos d'Erm-gilt-Herm.

Nem todos os velhos estavam convenci-dos. Muitos pensavam, que a tribu ficariasingularmente enfraquecida com a partidade tantos filhos. Os que possuíam filhas paravender calculavam já o prejuizo...

Mas, nas fileiras apertadas dos rapazes,.v.óou uma exclamação:

—Eu !... nós!Estenderam-se as mãos, tocaram-se os

peitos. Houve colloquios ameaçadores epunhaes tirados Tora das bainhas porque sevia realmente que todos não podiam partir.Mas elevou-se a voz d'Argall:

Faremos nossa escolha, Maghéa e eu.E enganam-se aquelles que imaginam im-por-se pela violência. Saibam-n'o bem : solevar, i aquelles que se podem calar e obe-ti or» ar ¦

Fez-se o silencio, porque os mancebos ti-nham reconhecido a voz de um chefe; osvelho-, pesando comsigo os prÓ3 e oscontras,ren nnciaram ás suas objecções afim de evitar selho á Província:maiores males. i < Contra os exploradores deve ella reagir,

i)esde o dia seguinte, na floresta, os ma- mas m_aCa contra um imposto que aindacbados tinham trabalho. não foi cobrado.,.

Escolhiam-se as arvores com cuidado; não j Q «exploradores» desculpam-se natural-se trataví. somente de as derrubar,de as des- I

poi ar dos galhos: era preciso que os troncossem defeito podessem rachar-se direitos . brado hoje, selo-a amanhapelo meio. de uma ponta a outra, sob o es-forço de cunhas de pedra polida, nntadas derordura de phoea e enterradas a golpes de

Doze abêtos foram encon-

O Recite era o empório de seu commer-cio, a grande feira de suas transacções...Alagoas e Parahyba supprir-se-ão em mer-cados próprios e os seus gêneros, que para3qui vinham ou por aqui entravam, deixan-do sempre lucros, hão de sahir por Jaraguáou Oabedello.

O Jornal dirigiu-nos uma pergunta inge-nua _

< Sem duvida é lamentável essa guerrade tarifas, mas que fazer-se, se a Parahybapretende ilhar-nos, impedir o nosso desen-volvimento ?»

Parahyba a impedir o desenvolvimento dePernambneo, o cordeiro- a turvar a agna dolobo!...

O nosso amor á terra em que nascemrsnos não força a descer á pequenez de pa-trias minúsculas ou a almejar a grandeza deuma em detrimento da grandeza de outra.

Nós, não obstante a nossa decadência las-j timavel causada por motivos conhecidissi-j mos,—o Jornal deve sabel-o—ainda estamos

em condições de servir de amparo a estadospaupérrimos e fracos.

Na opinião do Jornal, a Parahyba e Ais-goas, fracos e pobres, estorvam o nosso pro»gresso, como se esse progresso dependessedo soecorro alheio, do auxilio de quem osnão pôde prestar e necessita de nos_o

[ avanço !

; O Jtrnal, sabendo de que são capazes osganha-dinheiro sem escrúpulo, deu um con-

ra

macêtas de pau.rados em condições.

De grpssura mediana, mediam cerca de«quatro covados de circumferencia, na altura_le um homem.

Tres rebentaram em falso, e tiveram deser abandonados, depois de muito trabalho.Os nove restantes forneceram, cada qual, dousr_ra_chões que foram arqueados com o auxi-lio do fogo, sob extensas fogueiras de galhosaecios. .

A seiva e a resina cornam conjuntamen-te • acres fumaças se evolavam ao vento; osoperários se revesavam dia e noute com me-do de perder o momento propicio.

Quando a peça ardente ameaçava incen-diar-se, vinte braços robustos agarravam-napelas pontas, deixadas de propósito fora dofo-^oS- introme.tiam-n'a entre duas arvoresató o terço do comprimento, e P™avamcom toda a força a outra extremidade atédescrever um quarto de circulo.

Rebentav.m fibras do lado da casca, ar-.ucavam-n'as por cumpridas tiras. Mas o

_¦_ ne -o coração da madeira, endurecido por•sessenta invernos, ficava são como um cornode ur«o cuia curva conservava, depois de fno.IffUAÍarám as bordas com muitas precauções,•a .leque-ios golpes dos machados de cobre.

Um décimo terceiro abôtoforneceu a qui-lha Esse tinha cem covados de altura: donsliimens, o abraçando, mal podiam tocar as

p «ntas dos dedos. ¦ .1 Foi preciso o fogo para o derrubar, e foi

ttm rude trabalho o de arrasral-o para juntoda . Rochas Vermelha., embora o tivessemcortado pelo meie

Empregaram ainda o fogo para prepararos encaixes do cadaste, das cavernas e das

porcas que foram feitas de carvalho, maisfácil de encontrar em peças curvas. Oscar--valhos cresciam pouco nos arredores d ___.m-:_rilt Herm. , .

Tomavam alli todas as espécies de formasexnuisitase uma extraordinária dureza.

Pelos fins do inverno a carena estava aca-bada Media cincoenta covados de ponta a

ponta: a mão d'Argall erguida de encontroao ílanco fixeedia apenas os dons terços desaa altura. .

No interior, sob os pranchoes ao con vez,

um fruerreiro passeiava á vontade. .Nuncaum ilrual navio fizera, sob o sua proa, estre-mec-r o mar nas paragens do Rio Largo.

Os int. rsticios dos pranchõeí. estavam ar-rolhados com lichen e pellos de lobo satura-dos de gordura e de resina. Maghéa funuio,forjou elle próprio, dous pesados elos de co-Jate onde funecionava a haste do leme.

Se ellps viessem a se estradar, dous bura- (cos atraz permittiam o emprego de remos de-

S°D .'/outros de cada lado, deixavam passar

OS remo. para o tempo calmo. O mastro foifeito de um larix novo e as velas de couros

CA botada n'_ gua de ur___semelhante maça

p_í_ci_ cousa difficil. Mas Maghéa tinha

nmi idéa. . •,„,,_Sendo o fim do inverno a epocha c_a« tor-

mentasde neve, a plaga, uma man-a, mosi_ron-.se coberta de um tapeto branco-«ente se enterrava até os joelhos. A£ Vo .m muito trabalho, uma calçada em -a

deira ia da nave ão mar nm pouco cavano meio, construída cuidadosamente, a .,._ ai,o frio d_s noute- devia fortalecer am^mais' (.Continua).

mente com o imposto—que se não foi co-e contra a sua

ganância, tractando-se, como se tracta, deum gênero de primeira necessidade, aos po-deres públicos e não á Provinci* compete areacção d_ extranha lembrança do Jornal.

O Jornal não quiz discutir comnosco dan-do-nos a sua resposta e não teve o desejode molestar-nos.

A Provincia paga-lhe em iguaes moedas.

Peãimos aos nossos assigna?ites utdatraso que mandem saldar suas con

Aquelles que o não fizerem até lõ dejaneiro corrente nos forçarão a sus-pender-lhes a remessa d'A. Provincia.

As assigiiaturas de um anno pagasA-V-.vNT___A__E_.TE EM NOSSO ESCRIPTORIOgosarão, ató 31 ãe janeiro corrente, ãoabatimento ãe 1$000, assim:

Para a capital -23S000Para fora ãa capital.... 26$000

Vende-se a casa n. 1 da Estrada do Ambo-Jé, entre Caxangá e Várzea, em terreno pro-prio bem arborisado a tratar com o proprie-tario na praça da Republica n. 13, junto aoLyceo.

Cousas de hontemO Mello, professor honorário de línguas, en-

tendendo que devia illustrar a grammatica doPires, escreveu :

-Completo ,assim o compromisso contra-hido.»

O Pires soltou boas gargalhada, e no primei-ro encontro disse ao critico de cem louvores :

—Nfto leste o meu trabalho...—Sete vezes uma atraz da outra... Dou-te a

minha palavra...— 1 como garatujaate aquelle hediondo

com... com... com ?—Com... com... com ?... Juro. . .¦—Sitn, com. . . com. .. com .. «Completo as-

simo compromisso contraindo ..» Um, dói",tres... E logo abaixo o «reina em relação etc.»

—Está certo !...—Deixa de prosa... A t-.i- pbrase é do gene-

ro das exprossíes que eu censurei a paginastanta*, nos vicios de lüguãgem, uma espéciede rato roeu a roupa do rei üe Roma. Queresum conselho de amigo ?

—Quero...—.N&o te mettas em camisas de onze varas.

II

onde anou:e,

la-ida

O sr. Martins de Barros—todo o mundo sabe—é commendador de uma das ordens daAbyssinia.

—Vou atirar de longe com a minha venera àcara de Menelik e do ras Makonen !— gritouelle ua prefeitura. Não ha maior desrespeito !Chrismaram hontem com o meu titulo os va-sos da limpeza e amanha .. OSigismundo.es-quecendo a importância de aeu elevadíssimocargo, substituio os .commend _dores» pelascaixas de tampa... Será possiv.-l que as caixasd., fcampa recdbtim, também, o mesmo appel-lido?

"j"ele=rr.-i_.r_.& de Garanhuns annuncia-nosgrande trovòada alli descendo a temperaiu-rti a um termo agràdábilil_irno.

s para r.cib«.s de aluguelfolhas, a 1$-00 réis aJA

Declararam-sa em greve hontem, ou poroutra, revoltaram-se contra as extorsões daprefeitura, os vendedores ambulantes de

I verduras e fruetas, e se algum percorreu asruas da cidade, ignorando as resoluções deseus companheiros, procurou illudir a co-branca dos agentes do sr. prefeito.

Os verdureiros da feira do bacurâo, a quealludimos em nossa edição de sabbado ulti-mo, e outros muitos vendedores ambulantesforam pela manhã a palácio reclamar ao dr.Sigismundo Gonçalves contra o imposto quede sua penúria exige a lei orçamentaria domunicipio.

Segundo nos informaram os próprios gre-vistas, que estiveram em nosso escriptorio,s. exe. prometteu que elles somente paga-riam de agora por diante no mercado de S.José.

O imposto a que acima alludimos éde72$por anno ou 200 réis por dia (quando algunsdos cobradores não augmentam a taxa) ea cobrança efíectua-se em toda parte, á vistade talões do mercado de S. José, como se asfruetas e as verduras entrassem nesse esta-belecimento, além do tributo eajpecial, de500 réis, cobrado naquella feira.

As lojas de jóias e as grandes casas decommercio de 1.* classe em Manáos pagamao municipio a taxa de 50§ e as de 2.a e 3,1*classe 30$, 20$ e menos.

No Recife os vendedores ambulantes defruetas e verduras pagam 72$000 ou mais!.. _

Na Capital federal, em S. Paulo, em Be-lém...

Para que servem exemplos ?Não ha no Brasil logar algum de extor-

soes iguaes ou de maiores vexames no re-

gimen de seus imposto».—Segundo nos consta o» almocreves ten-

-ionam também reunir-se para protestarcontra o imposto ãe barreira, outra exigênciavexatória, na cobrança do qual sempre se dãoabusos.

Hontem um almocreve que trouxe car-ga de Muribeca para esta cidade pagou qua-tro vezes, sondo uma no mercado de SãoJosé.

Isso é uma verdadeira perseguição á cias-se pobre, uma crueldade sem nome...

J^ão vive muito, quem não procura refa-/eras forças no confortável Hotel Motta, emGaranhuns.

___¦¦! ¦—-I <_>-—-. -' ¦__¦ ILII-I

RHEÜMATISMO, dartros, feridas e asyphilis em geral, cura-se com o Elixir De-purativo O. Lagos. Encontra-se em todasis ph.rmacias e drogarias.—Uma garrafi-

nha 3$000.—o—

No Zumby, arrabalde desta capital, inau-'_rurou-se hontem uma nova rua, denomina-da Rua Lyrica.

Depois da solemnidade official, em que foidesterrada a cortina que cobria a placa, hou-ve diversos festejos.

A rua estava ornamentada com folhagense bandeiras e á noite ostentou profusa illu-minação electrica, a aoetylene e a balões ve-nesianos.

üuuve fogo de vista, serenatas etc. iazèn-do-se ouvir uma escolhida orchestra.

Muito concorreu p.ra a abertura o embel-lesamento da mesma rna o sr. capitão Mar-tins Morsira, negociante alli residente.

Foi grande a cou-urrencia, notando-ses*rande numero de familias, e ' reinou com-pleta ordem.

—o—Na mesa de rendas de Timbaúba tudo pa

ga imposto.Falaram-nos no conhecimento ou recibos

de umas taxas... sobre ferro em barra, pro-dueto extrangeiro, pois as nossas minas ain-da não foram exploradas.

Disseram-nos ainda que cousa alguma poralli passa sem deixar uns tantos mil róis aofisco, alli e, sem duvida, em todos os loga-res deste vasto império cheio de collectoriase agencias, umas terras divididas pelas altasmuralhas dos tributos de passagem.

Depois da cesta de abacaxis do dr. DinoBueno, dos trastes da mudança do dr. Joa-

quim Tavares etc. etc, não temos razões

para surprezas.E o commercio do Recife une-se e pro-

testa contra... os impostos de Alagoas e daParahyba.

Diante de nossas traves as exigências dosvisinhos se reduzem a argueiros.

Sublime a dormida, o banho, o clima etantas cousas boas que se gosano Motta, emGaranhuns.. " .",

A CERVEJA ANTÃRTI-Q_(J\ obteve «Grand Prix» a maior re-compensa na Exposição de S. Luiz.

—o—Na cidade da Victoria, deste estado, os

guardas fiscaes fazem a correeção matando atiro os animaes nas ruas.

No dia 5 deste mez oguarda-fiscalde nomeCândido andava com o cabo João Manoel eum_ praça tambern da nome João, fazendo oalludido serviço.

Um dos tiros qu® dispararam ferio o pobrehomem João "V.anna,

que se achava traba-lhando numa olaria junto á ponte do Tapa-cura.

¦ Informam-nos que o tiro foi proposital eque o estado da victima ó grave.

O guarda-fiscal Cândido incluio natural-mente o infeliz João Vianna em o numero dosanimaes que preiendiâ matar e é muito pro-vavel que cousa alguma lhe aconteça de malpor isso...

—o —Rennio sabbado ultimo, 6 do corrente, o

Grêmio Litterario Balthazar Pereira.A sessão foi presidida pelo sr. Mendes Mar-

tins e secretariada pelo sr. Tavares Júnior,que precedeu á leitura da acta, bem como doprojecto de estatutos, que ficou approvadocom algumas emendas, após o que o presi-dente declarou em vigoras deliberações con-tidas noscapiiulos cuja leitura acabava de serfeita.

O sr. Manuel Duarte propoz para sócioshonorários do Grêmio os srs. drs. CarneiroVilella. Manuel Caetano, Gonçalves Maia,Dionisio Maia e Raul Azedo, e para effecti-vos os srs. Adelmar Tavares, Samuel Lins eCaetano Galhardo, propostas que foram una-nimemente approvadas, ficando o secretariode officiar aos novos associados.

Sob proposta do sr. Mendes Martins ficoudeliberado dar-*e o titulo de «Nova Revista»ao orgam da saciedade.

Ao terminarem os trabalhos da sessão osr. Manuel Duarte saudou em nome do Gre-mio o sócio Adelmar Tavares, presente áreunião, o qual respondeu a saudação doorador, fazendo referencias enthus:asticasaos fins do Grêmio Salthasar Pereira.

Devido ao adiantado-da hora o sr. MendesMartins pedio dispensa d*.3eitura de seu poe-meto • o sr. Manuel Duarte do capitulo deseu romance em preparação.

Domingo vindouro far-se-á nova sessão,no logar e á hora do costume.

Recebemos cartões de festas e anno bom j Hygiene publica:—Exgottos-.- _-_-_ ~\i •_ ._•__¦___. _7/_f-___»-V_- i-C-. í_ -_r T-? _-i.r_lr.l-n f*___l _T_5

Qrande sortimento de calça-dos inglezes BOSTÜCK recebeua loja do Sói, lõ, rua da Cadeia.

dos seguintes cavalheiros, cisja delicadazaagradecemos penhorados, retribuindo-lhesos cumprimentos:

maestro L. M. Smido, professor das ban-das do regimento militar e do Conservato-rio Carlos Gomes, no Pará

dr. Amaro Martins, promotor de Afogadosde Ingaseira;

dr. Luiz Gomes, do Rio de Janeiro, umpostal com um pequeno mappa do conti-Hente latino-americano tendo o seu projec-to da estrada de ferro transcontinental, apartir do Recife;

José Marian.no Pilho, sub-official do re-gistro de titnlos no Rio de Janeiro;

A. I. do Rego Medeiros, do Rio;Abilio Gomes de Sá Novaes, do municipio

de Pedra, neste estado;dr. Arlindo Lima, advogado em Batatae.,

S. Paulo;dr. Amaro Albuquerque, tachigrapho, re-

sidente no Rio de Janeiro ;capitão Alfredo Passos, commandante da

companhia de bombeiros desta capital;Mizael de Figueiredo Pedrpsa, desenhista

e morador no Rio.—Também nos enviou cumprimentos a

Companhia nacional de loterias dos estados.Agradecidos.

O Elixtr Etjpeptico do dr. Benicio"deAbreu é infallivel nas dyspepsias, enxaque-cas, câmaras de sangue e em todas as mole?-tias do apparelho gastro intestinal.—Fabri-cantes, Alfredo de Carvalho &. C.—Rua Pri-meiro de Março n. 8. —Rio de Janeiro.

y LT-MA palavra.—Não existe mais dores«le dentes com o uso constante da Aguarden-te deBegonia.—Deposito, pharmacia Olivio.—Rua da Imperatriz n. 30.

—o—Consorciam-se no dia 1 de fevereiro pro-

ximo o sr. Pedro de Siqueira Baptista e a.enhorita Olympia de Carvalho Cunha.

O acto civil realisar-se-á, pelas 5 horasda tarde, em a casa n. 32 da rua do Aragãoe o religioso ás 7 da noute, na capella dohospital portuguez.

Para assistirmos aos referidos actos rece-bemes delicado convite que agradecemos.

Serviço de hygieneFica hoje de promptidão a Pharmacia

Passos á rua Larga do Rosário n. 42.

VACCINAÇÃOO dr. Theophilo de Holianda vaccinou C

pessoas no beco das Barreiras.O dr. Baptista Fragoso vaccinou 6 pes-

soas em Caxangá e 8 em Campo Alegre.Vaccinaráhoje na Várzea de 101/9 ás 2 da

tarde.U dr. Ladisláo Cavalcanti vaccinará hoje

ás 11 horas na Pharmacia Faria.

VISI)TA8O dr. Baptista Fragoso visitou 26 casas

em Caxangá e 22 em Campo Alegre.O dr. Eduardo "Wanderley visitou os pre-

dios ns. 1, 3, 5, 7, 11,13 e 15 no beco do Sa-rapatel.

O dr. Ladisláo Cavalcanti visitou os pre-dios ns. 44 árua da Moeda, (_.•, 2.° e 3.° an-dares), 8 (1.°, 2.° e 3.» andares) e 10 (andartérreo e 1.° andar) á rua Mariz e Barros.

O dr. L. Petit visitou os prédios ns. 17 e27 á rua de Santa Cecília.

INTIMAÇÕBSO dr. L. Petit intimou os .roprietarios dos

ns. 14. e 16 á rua Direita de" Afogados, 1, 3,9, 11 e 13 á rua Santa Cecília, para em 30dias, caiarem, pintarem e concertarem osappàrelhos e ladrilhos dos quintaes, ns. 17 árua Imperial, 4 do beco dos Martyrios e 100á rua Direi-a, para em 48 horas enviarem aschaves a hygiene.

O dr. Ladisláu Cavalcante intimou o pro-prietario do n. 8 á rua Mariz e Barros, para,em 30 dias, caiar, pintar e collocar um ap-parelho draynage no andar térreo.

DESDÍFECÇÕBSNos dias 5, 6 e 7, foram feitas 15 desinfec-

cães.Tnspectoria de hygiene publica. Despa-

chos do exm. sr. dr. secretario geral do es-tado:

Dia 3:Gabriel Henrique de Araújo, pedindo pa-

gaoiento da quantia de 655$800, pelo forne-cimento de vitellos ao Instituto vaccinoge-nico, capim, farello, milho e sal para alimen-tação dos muares do serviço de transporteda inspectoria de hygiene durante o mez dedezembro ultimo.—Informe a inspectoriade hygiene.

Dia 4:Lins Vieira & C, pedindo pagamento de

411$400, pelo fornecimento de diversos ar-tigos a inspectoria de hygiene durante omez de dezembro ultimo.—Informe a ins-pectoria de hygiene.

Dia 5 :Moreira & C, pedindo pagamento dos

alugueis do 1.° andar áo prédio n. 8 á ruaPrimeiro de Março, onde funeciona a iuspec-toria de hygiene, relativo aos mezes de se-tembro a dezembro ultimo na importan-cia total de 700$000.—Informe a inspecto-ria de hygiene.

Francisco Dias da Costa,* pedindo paga-mento de 9G9S000, pelo fornecimento de di-versos artigos a inspectoria de hygiene, du-rante o mez de dezembro p. fiado.—Infor-me o inspectoria de hygiene.

¦ --________K_*-_--_* ¦

Caebo__n_. Weíínecí- — Vende-senas principaes drogarias e pharmaci_sdesta capital.

.—o—Hontem recebemos aa seguintes publica-

ções:n. 5 da bella revista Os serões, dois exem-

plares, um ofíertado pela Livraria Economi-ca e outro pela Livraria Silveira.

N. 63 d'0s Annaes, do Rio, offerecdopela Livraria Contemporânea; como nasedições anteriores traz essa revista um opu-lento summario. .

N. 344 do Século e .9 da Chalaça, remet-tidos da Livraria Silveira, que também nosenviou o conhecido Almanach Illustrado,para 19Ü6, de F. Pastor.

_4 Cultura Atademica, anno H, vol. II, dodr. J. E. da Frota Vasconcellos.

Eesa revistsi estampa o seguinte summa-rio:

Joaquim Nunes Machado (com um retrato) — F. A. Pereira da Costi; Francisco Gomes Parente (comum retrato) — J. P.; E'conveniente a investigação da paterp.id.denos povos da America Latina'.; Arthur Mu-niz (com um retrato)— _5. G.; O direitocomo energia educativa — Clovis Beviláqua;«In amaritudine», soneto — Fiúza de Pontes;Augusto Montenegro (com um retrato) —J. P.; O duello — Carlos Xavier; José Ma-ria (com um retrato)—A redacedo; Memo-ria apresentada ao terceiro congresso scien-tifico latino-americano — Arthur Orlando; A'espera, soneto — Luiz Carvalho; Reproduc-ção do quadro dos bacharéis de 1905; Situa-ção dos estados na federação—AprigioGarcia; Livro de minha vida, sonsto — Octa-vio Cunha; Correio acadêmico, tendo noti-cias sobre diversos estudantes de direito,com as respectivas photographias.

Boletim da Sociedade nacional de agri-cultura, do Rio, ns. 7 a 9 num só volume,

£__ivros de talõcI do c^_sf .com 1UU

i provincia.

O ICrtTÍÍYOLlXO CARVALHO é indis-pcnsavel a todas as senhoras, pois é de efiei-to seguro nas intiaui_na«*ões do utero e seus com valioso summario.annexos e, especialmente, na cura dos cor-' rimentos agudos oa chronicps, tanto das se-nhoras como dos homens. \

l.'esta cidade em todas as pharmacias g '

Janeiro, pelo dr. Rodolpho Galvão.Registro clinico': — Um caso ãe syphilis

renal, pelo dir. Cassio de Rezende.Associações scientificas:—Sociedade deMedicina e cirurgia: Inserção viciosa da pia-centa, pelo dr. Sá Freire; Ècla7np.ii'i puerpe-ral, pelos drs. Sá Freire, Oliveira Motta, Fe-lix Nogueira, Álvaro Alberto, Antonino Fer-rari, Nascimento Gurgel, Carlos Costa eGuedes de Mello.^Medicamentos novos: Scopoltimina e Per-sodina, por P. G.

Boletim demographico: — Mortalidade ãacidade do Rio de Janeiro, por B. C.

n | i il i i il i ¦ in

Quereis ficar com os vossos dentes alvose conservar um bom aroma na bocea, usaiAguardente de Begonia.—Dep. rua da Impe-ratriz n. 30.

—o—O thesouro do estado pagará hoje, as se-

guintes classes: Gymnasio Pernambucano,hlscola Normal e Escola de Engenharia.

O pagamento começará as 10 */2 horas damanhã e termina ás 2 da tarde.—° —

Durante o anno próximo findo, na sededo Instituto vaccinogenico estadual, áruaFernandes Vieira n. 21, pelos drs. Octaviode Freiuis e Eustachio de Carvalho, foramvaccioadas 332S pessoas, inoculados 131 vi-tcllos e preparados 40157 tubos de polpavaccinica.

Continua a vaccinação no mesmo Insti-tuto todos os dias úteis das 10 '/_ as 11 Vahoras da manhã.

SELLO DE CARTASA administração dos correios d'este esta-

do previne ao publico que, de accordo como n. 13, do art. 1.» da lei n. 1452, de 30 dedezembro ultimo, as cartas ordinárias desti-nadas á distribuição no perímetro urbanod'esta capital pagarão de ora em diante ataxa de 100 réis por p _te de 15 grammas oufracção de 15 grammas e não 200 róis comoanteriormente, por ter a citada disposiçãoreduzido avtaxa aquella importância.

Ficam mantidas as actuaes taxas para ascartas registradas e demais corresponden-cias.

F O O-II. HA de porta, para 19)6, es-meradamente confeccionada pel'-á Provincia.Preço 200 réis, uma, no escriptorio d'esta fo-lha,

Ao presídemte da commissão da revisãodo alistamento no municipio de Limoeirodeste estado, dirigio em data de 3 do cor-rente o ministro do interior, o seguinte te-legramn_a:

. Respondo ao vosso telegramma. Sobreo assumpto expedi o seguinte aviso: Minis-terio da justiça e negócios interiores, 3 dejaneiro de 1906. De accordo com o dispostono artigo 143 da lei n. 1269 de 15 de novem-bro de 1904, as legislaturas posteriores ápróxima as mesas eleitoraes serão organisa-das na forma dos artigos 60 e seguintes pe-Ias commissões que tiverem funecionado naultima revisão de alistamento; e porque dajunta organisadora das referidas mesas de-verão fazer p"arte os membros effectivos dacommissão de alistamento e seus respectivossupplentes, conforme prescreve expressamen-te o artigo 61 da mesma lei, é fora de duvi-da que por oceasião da próxima revisão 10de janeiro corrente e das que se segmirem,as respectivas commissões terão de consti-tuir-se também com os supplentes, sendoeleitos pelo governo municipal os dos cida-dãos por este eleitos e sorteados dentre osquinze maiores contribuintes das listas aque se refere o artigo 41, quatro para servi-rem como supplente. Fica assim respondidaa consulta constante do telegramma de 25de dezembro próximo findo.

.*_aúde e fraternidade. — Dr. J, J. Seabra,Sr. presidente da commissão de revisão

do alistamento de eleitores, do municipio deS.João Bapústa, no estado de Minas Ge-raes. — Seabra, ministro do interior. >

Aguardente de Begonia o melhor antise-ptico para a- bocea até hoje conhecido.—De-posito, rua da Imperatriz n. 30.

—o——Exames da escola publica estadoal do

sexo masculino do Poço da Panella, regidapelo professor Lourenço Guedes Alcoforado:

__.a classe—Antônio Augusto de Oliveira,Luiz Lourenço da Silva, e Severino Pinhei-ro de Lima, adiantados.

2* classe—Francisco Assis Tavares de Mi-randa, Severino Martins da Costa e Anto-nio Ramos da Cunha, adiantados.

__.° gráo—Elyseu Rodrigues dos Santos,Eustaquio Gonçalves de Alvarenga e Al-berto Pinto dos Santos, plenamente.

2° gráo —Francisco Assis Ferreira dasChagas, José Lino Soares, Antônio de Sou-za Botelho e Galdino Tavares d« Miranda,approvados com distineção.

3.° gráo—Francisco Lino dos Santos eMaria Ferreira Barbosa, alumno de escolaparticular admittido a exame com os alum-nos desta escola, approvados com distinc-ção.—Exames da escola particular naixta árua de S. João, n. 53, regida pela professoraSalvina Presciliana «Sampaio de Medeiros :

1° gráo.—Aspaaia Salvina de Medeiros eOlivia Paes Barretto, approvadas com dis-tineção.

—Exames da escola particular da rua doBom-Fim, em Olinda, regida pelo professorSolano de Magalhães :

j o gráo—Adindo Escolastico Palmeira,Anhur Barretto Lins, Asdrubal FerreiraCastro, Augusto Pereira Ramos, BertholinaCorreia de Amorim, Durval Diaa Montar-íóyo.s, _]_y«io Bandeira do Mello e ManoelPolycarpo da Cunha Arruda, distineção.

'Z.ü gráo—An.onio Rodrigues de Almeida,

Eurico Correia de Acaorim, Josó Facundode Castro e Silva e Melchiades Nunes Pe-reira de Azevedo, Jurandyr Facundo deCastro e Silva distineção.

—íxames da escola publica sita á rua doCalabouço regida pelo professor BononioRosa de Lima Leal.

_!.*• classe—Manoel Gregorio Correia, Vi-cente Croccia, Agostinho Gomes do Sacra-mento e Jorge Alves de Almeida, adianta-dos. .

__.• gráo—Antônio Croccia, Frederico Izi-doro de Albuquerque e José Francisco deOliveira, approvados plenamente.

2.' gráo —Hermenegildo Gabriel Pacheco,Manoel Bnarque de Sampaio e Altino Mel-chisedeckMachado, approvadosplenameale.

—Exames da escola sita em Olinda e re-gida pela professora Laara Galvão Raposo:

i.a classe— Cecília Na.areth, Olga Alba-nez de Souza, Synezia Débora Lopss Fer-aandes e Maria Annunciada Albánez, muitoadiantadas; Emilia Nazaréth; Maria José,Maria Adelaide Goyanna Borges, Maria dasNevea Alves Barbosa., Maria Nympha Ri-beiro, adiantadas.

_?.*• classe—Alice de B_rros Pereira da Sil-va, muito adiantada; M.ria Izabel da Rocha Wanderley, adiantada.

1° gréo—Alice de Barros Pereira da Sil-va, Maria Izabel da Rochvs. Wanderley, Maria Aniz-a Gomes do Ma.cimento e AfraMaria das Chagas, d-.stincção.

,2 • gráo—Jo».n_a Bapt;sta Gomes da Sil-va, Francisca Eloy Miranda Ferreira, Ada-lula Edith Gomes Serpa, distineção.

3.* gráo—Guiomar Gibson e Maria Hele-na da Rocha Wanderley, distineção.

—Exames da escola publica do sexo mas-culino da cidade d«3 Gravata, regida peloprofessor J. Fernandes Soares.

_..tt classe—José Pereira de Lima, JoãoGonçalves de Sant'Anna, Armando Fernan-des Soares, João Epiphanio da Rocha, Wal-denaar Ferreira de Assis e João RodriguesFreitas, adiantados.

.2* classe—Ildefonso de Medeiros, Joa-quim Tiburcio da Silva, Plácido CoutinhoMuniz, Cicero Jo.é Baptista, Pedro Oelesti-node Souza, José Joa.qu:mGonçalves,Theo-

Alfredo Narciso da

do Mio de j Josó Julião da Silva,mente.

ipprovados plena-—o—

Lista geral da 7.a loteria do plano 9 doestado de Sergipe, extrahida no dia 6 dejaneiro:

Prêmios de 12:000% a 100$2500B3 12:000$267823 1:000$299T..2 500330964 200$59710 * . . 200$61656 200$192479 200S40636 100$9264S 100$101752 • ... 100$108546 100$151971 100$1S9148 100*25262S ..... 100$286116 100$

Prêmios ãe 50$3909 | 92069 | 128646 | 149570 | 225281

23415 | 117211 | 128916 | 172412 | 26520548147 | 124344 | 140628 | 217359

Apjproxvmctçõe»2 .0062 e 250064 100$267822 e 267824 50$299751 e 299753 50$

JDezenao250061 a 2Í0070 10$267821 a 287S30 10$299751 a 299760 IOS

CentenasOs números da 250001 _ 250100 estão pre-

miados eom 3$.Os nuiaeros da 267801 a 267900 esfcio pre-

.dados com 3$.Os números de 299701 a 299800 estão pre-

miados com 3$.Os números terminados em 3 estão pre-

miados «om $200.—o—

Lista gorai do plano n 115 da 1;. loteriada Capital Fcders.1, oxtrahida no dia 8 dejaneiro:

Pretmos de 12.000$ a 200$274798100

2031222089745

1752723615

12:000$1:000$500$200$200$2-Úi200$

40$10$10$

50$30,.20$

Prêmios de 100%3722 | 9046 | 19982 | 26363 | 280605818 | 979S | 20812 | 26543 | 285846622 | 18903 | 23784 | 27384 | 285938898 [ 18974 | 23825 j 27693 | 29510

Dezenas27471 s 274803091 a 3100

20311 a 20320Approximações

27478 e 27480 3099 o 3101 . . .

20311 e 20313 ..... Centenas

Os números de 27401 a 27500 estão pre-miados com 15$

TerminaçõesOs números terminados ena 79 estão pre-

miados com 10$000.Os números terminados em 9 estão pre-

miados com 2$000 excepto os terminadosem 79.

—o—Lista geral da 1." loteria do plano 12 do

estado de Sergipe, extrahida no dia 8 dejaneiro:

Prtmios dt 25.000% a 200$11218 25:000$12137 2:000$32111 .1:000$36051. . • .... 1:000$32710 500?57805 500$58826 500$59229 500$60752 500$9040 . . - 200$9632 200$19554 200$24823 200$27841 200$32605 200$34874 200$52084 200$60575 200$69082 200$

Prêmios ãe 100$3493 | 18379 | 33418 | 50504 638095435 | 21020 | 34968 | 54125 66387

12238 | 21591 | 41568 | 55121 6810414253 | 21914 | 47910 | 56131 68822

Ap p roxima ções11217 8 11219 i 150$12136 e 12138 100$32110 e 32112 50$36052 e 36054 50$

Dezenas11211 a 11220 20$12131 a 12140 . . 20$32111 a 32120 . . . 10S36051 a 36000 10$

CentenasOs números de 11201 a 11300 estão pro-

miados com 8$.Os números de 12101 a 12200 estão pre-

miados com 6$.Os números de 32101 a 32200 estão pre-

miados com 5$.Os números da 36001 a 36100 estão premia-

do3cora 5$.Todos 03 números terminados em 18 esfeSi

premiados com 4__XK>.Os números terminados em 8 estão pre-

miados cora 2S000 excepto os terminadosem 18.

PUBLICAÇÕES SOLICITADAS< Sem responsabilidade ou solidariedade da

redacção)

Ainda o sr. I instai... LopesNão me foi possivel proseguir hontem na

resposta ao sr. dr. Aristarcho Lopes. Im-

pedio-me de fazel-o a fadiga resultante docomício promovido pelo Club Popular e noqual tomei parte, a contra gosto do certos pre-tensos directure3 de opinião, que esperavam

poder especular com a minha _u_.-i.i_ na- ISo-iró, aliás sem grande rasa ., .itt--tas; a

(Ogriphoèmeu).Ea. poderia limitar-me a reproduzir es?e

trecho que em si mesmo traz a refutação doque o sr. dr. Aristarcho asseverou ; nia** quoro sempre salientar à imb__iiid..de 'lo ex-presidente do directorio revisionista.

De facto, o partido-revisionisfa foi ^-. nf"«tuido á minha revelia, porque eu estava ar-sent» ; entretanto, concorri com a prr^en ade meus amigos! esse pouco, esse nada ! fuinomeado juntamente com Martins d^legac'olesse partido, também outro nada ! o sr. dr.Aristarcho communica-me a fns"^ d**.<* cl'-mentos opposicionistas, constituindo es-epartido congralul .-se comndgo pelo facto,communica-me a minba nomeação para de~legado do mesmo partido ; e esse telegram-ma, diz o sr. dr. Aristarcho, é apenas umacto de mera cortesia, não estabelecendo aminha solidariedade! Ora, isso é um disls_te que nem resposta mereceria.

Ainda mais, diz o sr. dr. Aristarcbo. aorga-nisação foi devida exclusivamente ao dr.Lauro Sodré.

Se o sr. dr. Aristarcho Lopo.. ho_ve.se cT-to isto simplesmente por ignorância, seriadesculpavel o seu lapso ; mas elle o fez perperversidade, e isso dá a medida da sua in-.tegridade moral.

- A verdade é muito outra, e eu pos. o a---s_veral-a com o testemunho de todos queaqui tiveram conhecimento des factos quese passavam na Capital Federal e dos qr _tomavam parte n'aquelles factos aUi.

A idéa da organisação do Partido lievisic-nista de Pernambuco nasceu das conferen-cias que nós outros tivemos no Rfo de J...neiro como dr. Lauro Sbdré. Na ultirradessas reuniões ficou resolvido que o dr.Lauro Sodré fizesse um manifesto convo-cando uma convenção revisionista que sodevia reunir naquella cidade, ficando nós, ospresentes aquella reunião, encarregados decommunicar o facto para os nossos estadose pedir a nomeação dos respectivos delega-dos.

Tendo Martins de vir passar aqui seu an«niversario natalicio com seus venerandospães, ficou assentado entre mim e elle queaproveitaria o ensejo para lançar aqui osfundamentos de um partido revisionista quemais tarde se aggregaria ao partido nacic-nal que fosse organisado, e assim impulsic-nava-se o movimento revisionista e concor-ria-se para a organisação de idênticos par-tidos em outros estados.

Dada a identificação de vistas que se h_-via firmado entre mim e Martins, este nãoviria ao estad© fazer a organisação deseu partido sem ter previamente combina-do commigo; e tanto o meu assentimen-to íôra dado, que os meus amigos cora-pareceram e deramjseu assentimento com-pleto e absoluto, menos quanto á pre-tendida elevação do barão de Contend. s apresidente honorário do directorio, para osr. dr. Aristarcho ser logo investido no lo-gar de presidente efíectivo,—posto poiiticoha muito ambicionado pors. exe, como por -to para chegar ao logar de deputado-, o seusonho, a sua ambicionada Chaaaan, a queelle ainda desta vez não chegou e parecenão chegará mais, passando a ser o typo dadeputado frustrado, embora queira parecersabidorio renunciante ás uvas verdes qneelle deixa para o dr. «Simões Barbosa, para ocoronel Cruz ou para o N. N. do 2.° disiri-cto.

O Partido Revisionista d^Pernambuco che-gou a escolher 03 seus delegados á conven-ção, esperando somente o manifesto do dr.Lauro Sodré, que não offareceu, por dif_-culdades que então surgiram, tendb aquelleillustre chefe opinado pelo adiamento da Oi _ganisação projectada, esperando que nessedecurso seriam ellas derimidas. Mas tal eraa rainha identificação com o Partido Revi-sionista pernambucano e com a causa do re-visionismo que, impacientes com a demova,o barão de Contendas e o dr. Aristarchopassavam-me o seguinte despacho telegra-phico, que conservo como grande peniio ,constando-me até que antes fora redigidoum em termos um tanto acerbos contra ademora do dr. Lauro Sodré, que nos collo-era aqui em posição um tanto ridícula, sub-stituido, então, pelo que me foi transmita-do, e é concebido nestes termos:

«Recife, 15 de janeiro de 1904—Partido Rc-visionista de Pernambuco resolveu sessãohoje por vonso intermédio instar do dr. Lau-ro Sodré organisação urgente direcção cen-trai na capital Republica—Contendas, Aris-tarcho. »

O despacho telegraphico que acabo de re-produzir textualmente é o mais eloquen.etestemunho de tudo quanto acabo de dizer:Attesta a minha completa e absoluta se-lidariedade com o Partido Revisionista Per-nambucano; attesta as mesmas confabuh-çõc-s com o dr. Lauro Sodré sobre a or^r-nisação do partido na Capital d.. Republica ;attesta que o adiarnento dessa organisaçãonão foi devido á falta do interesse o de çf-forço de minha parte ; attesta, erníim, asin:-paciência, e do.gostos do pnrtido pela d'-mora da .rganisação por parto do dr. Lauro

drogarias.

Brasil-Medico, cio Rio, n0_cu(>a-se do segam*..-:Trabalhos ori*_;inaes: —

quelia reunião, como tentaram suspeitar aminha presença, .ahindo-lhes, porem, o tiropela culatra, para convencel-os mais umavez de que, se quizerem povo para desfeitear-me, só mandando vir de fora, O d'aqui co-naece-me muito bem, e prefere-me com to-dos os meus defeitos aos t_e3 selecc'.onados,que hoje se dizem seus amigos quando ellenunca os conheceu nos dia. tristes em que31 liberdade periclitava.

Diversas foram as articulações levantadapelo resignatario e retroactivo presidentado directorio revisionista ao que eu disse naconferência de 22 de dezembro ultimo, noSinta Isabel. E como em todas tenha sidodeturpada por s. s., barbara e csivilosamenle,a verdade dos factos a par de insinuaçõesinsidiosas como as que sa.be instillar seu tem-peramento opbydico, terei necessidade d'_oecupar-me de cada uma por sua vez, tor-nando-se impossível **esumir em um só arti-go tudo quanto me cumpre dizer.

O sr. dr. Aristarcho Lopes começou a suacontestação- pelo seguinte tópico que, porbastante expressivo, transcrevo textual-mente :

« Anles da tudo devo salientar que cpar-tido revisionista de Pernambuco foi consti-tuido na ausência e á reveiia do dr. JoséMaríanno que apenas twicorreu com dpresen-ça dos seü$amigos(V) para esta nova aggremia-ção partidária acoaseibada pelo eminsntodr. Lauro «Sodré que, como todos sabem,

berculose (continuação), pelo dr. Giemenüno—o — Fraga.

philo Bispo Bezeria oj Silveira, adiantados.j l.*gráó:—Javenal Coutinho Muni/., An-

48, anuo XIX. ! tooio Üarlos Cunha e José Augusto Pereira! da Coita, approvados plenamente

;,«* gráo — Luiz Teiles Furtado, Olr-garioBezerra de Medeiros, íiuauipho Albuquer- i co.r a situação do paiz entregue ás mais çé_ |que Barros, Antônio José Alexandrino o rigosas oligarchias. -

\ difficuldades com que elle luetára.Martins está morto; mas se o si-. dr..Ari_-

tarcho] ainda pretender, por perver. .daif ealeivosia, pôr em duvida a minha collab» -raçüo desde as pvifíieiras'tentativ_.s da orga-nisação do partido revisionista, pod_*e. d. -clir.ar os n. mes dos illustres c .r.ipanbeiro.sque commigo e Martins tomaram parte u.-.sreuniões eííectuadas no Grêmio Paraens« ,sob a presidência, do dr. Lanr.j Sodré, par--. __organisação do partido revisionista e cor-vocação da. couve.içSo da qu_l elle teria desurgir e esses poderão ain«la dar fes.Vil, -cho do esforço por mim empreg_«Jo paraque fo.sem removidas as di._icui.l__d___-q__eembaraçavam aqueila organisaçãu.

E não limitei-me a trabalhar para aquelluorganisaçílo na Capital Federal. Concorriefficazmente para a obra da organisação doPartido Revisionista Pernambucano, sobpena de pretender-se qu<_ Marfcii_s JúnioríoÃse c*paz de armai: urna eiiada á minhaboa fé, promovendo aqui uma organisaçãopolitiea sem pleno accordo meu, ou que en.fosse bastante fraco para não re„gi_- comiaessa cilada que ello me houve. s_ ar«_-_.do.

E.tá,, portanto, elucidado *>st._ n .r\to etambém _xp.ieada a histor.'_. da íuu_í_iç. odo Partido Revisionista, do _"c*fl_imv¦-v_ . ...á* minha reve-iia, mas comi. mi :iha inteirasolidariedade, queira õttnfio queira ._> _-r. dr

Jifonteiras "da Ta-

perfeitamente identificado com o meu sau- [Aristarcho Lop.tx..doso ami^o dr. M;.r.ias JuDior, queria por í n ., r. , , .-_.„meio de uma organisação de valor mod fi- RcCl\% ? ão -,an<:'!r<- <.* ^C.

. J:-->¦¦¦-

..

;'_.

m

\Joíc Marianno.

—o-

í-

E___ - • ...-1 ¦' J._ . ¦___¦_ ,_--.-------

-»__n£**_ •-•' '-r,;;.-/~3- .

Page 2: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

'¦^'_p_5~?!rç£?5f_ Y<\

y

¦ ' • 7

—... :».*--_ r——-' -;-— _— — -- - ' ¦ ¦ - ¦¦-- i.-.--~^r,^_

, * ¦ *

_?ü__^po*sfl®í.a^lsl^^^^^f i'7--'"- 7§?.*.¦•.?. ¦',":.¦A.i'*_t'*::: _>::__; ¦ _>-.._*- V- ¦ '7. ¦-.

'-¦" "¦",--'-

'

'7«|^^^^ Í7Q..,^Ll L-w™____

,-¦'."¦.

¦ • ¦¦¦

¦ '¦'.. ¦''

%$

2wggagggMMgjgBMggggMjwggyPBg» __s_Sff____SP-_____S____s_jS,t

A Provincia — Terça-feira. 9 de Janeiro N. 5ftjjKferaai-as^*;^ M^a_aami_Ks»sgggijggg^

¦, fj *¦*4

fÉPII*.'__"-í-.: .it —* _-£»-'««

p-*;

i ^*.^__S^M__S_«SÍ__.

IwJH, /

tuarios para meninos

firim para ie-ninos ie 1 a 12annos: •

Bella e inte-ressante escelaa

e te-o pre-

ço ae5.500

na casa única es-} peciaiista de ves-J

GRAXDE ESTABELECIMENTO DE INSTRUCÇÃO FUNDADO E DIRI-

GIDO PELO BACHAREL

G'6/ibl<ama*Jlífr&éo óe G>'i/Wiiquerqu&

Rua do Mospicio n. 10As matriculás estarão abertas no dia 10 de janeiro e as aulas

- a lõ do niesmo raez.

Continua a manter os seguintes cursos:

Hii-o. 0 Vde

Curso secundário __ reparatorios .a.)

Primeiro districtoIllm. Sr.

Candidato a um logar na representaçãonxcional, pelo l.o districto, eu venho solici-tar de v s. o seu voto e o sen apoio á minhapretenoão.

Educado nas normas sadias e nobilissimasdos partidos constitucionaes do Império, quetantos annos felizes e prósperos nos deram>e partilbando do desespero que sentem osbrasileiros em sua maioria, eu dirijo o meuappello, não só aos meus correligionáriosmonarchistas, como também a aquelles que,como en, anceiam por uma melhor orienta-ção dos negócios públicos.

Sou dos que pensam, que não ha difficul-dades insuperáveis para a energia, a perse-veran^a, o trabalho e abem entendida eco-nomia, e que o Brasil, tão grande, tão rico et-o prospero, como o fizeram o immartal d.Pedro II e os seus estadistas, sente hoje afalta de sua antiga felicidade e não gosamais dos benéficos efíeitos «le seus esforços,na paz e confiança, a cuja sombra tanto sedesenvolveram e fortificaram a ordem e aliberdade. Penso também que o paiz nadalucrará com nma representação das mino-rias dos grupos republicanos, que armam opoder, divididos, odiados entre sie que semnumero para constituírem um partido, irãoapenas defender interesses pessoaes de che-£33, iguaes pelo adhesismo e formados nasdissenções e nos ódios que os separaram, pe-Ia posse do governo, que elles procurarãotambém tornar um syndicato proveitoso.

Asseguram que a republica está consoli-dada e se assim é, melbor será para ella afiscalisação daquelles que não lhe darão tre-goas, se não em favor do bem geral, do quea daquelles que fingem adoral-a para faze-rem um dia o mesmo ou antes peior. Os des-f alques e os empréstimos aniquilam o Brasile com elle as classes conservadoras da socie-dade, áquellas que pela honra e pelo traba-lho o tôm sustentado. Urge, pois, remediar

eu não hesitarei em procurar a fonte salva-dora.

A situação da lavoura, onde fui buscar nmretiro econômico, e que para honra sua, pra-tica uma vida sã, moral e pacifica, é maisque desanimadora, e, quando ella nos mo-mentos difficeis que atravessa procura so-ltcitante a protecção que lhe é devida, osque governam a acolhem, mas o que se fazé mais um castigo á audácia dos fracos doque o desejo sincero de escutar-lhes aqueixa.

Os que governam têm os seus direitos, opovo também os tem, e o espirito de justiçaobservado outr'ora nas leis políticas, impõe-sa hoje para que a grande classe, julgadauma ruína, tenha a protecção do que preci-3a. dando-se-lhe meios de trabalhos, que aagiotagem só fornece em troca de sua mi-seria e em detrimento das leis civis, moraesô sumptuarias. Elle estorce-se pela descon-fiança e aniquila-se pelo desanimo; os sensauxiliares vivem nús e famintos e a falta deprotecção trará um dia o combate da ambi-ção com a miséria e d'ahi a revolta das cias-ses inferiores, desta alma popular, já habi-tuada ás commoções de todo o gênero, ten-do a sna coragem a prova de todos os peri-gos.

O nosso tributo infeliz já está pago. O fu-turo é ameaçador e tristonho e precisa setorna a nossa intervenção, a nossa acção.dizendo e defendendo os nossos direitos e anossa honra de nação civilisada.

17" afflictiva a situação de quasi todas asclasses sociaes : a lavoura agonisa e o com-mercio vive asphixiado pela aggravação dosimpostos e temerosas serão as conseqüênciasdesta politica de extorção, que outra deno-minação não se pode dar ao orçamento quea.aba de ser approvadò pelo congresso fe-deral.

Para o desenvolvimento moral e materialdo Brasil, precisamos essencialmente e istoconstituirá o meu programma, de difundir-se a instrucção por todas as classes da so-ciedade ; da facilidade de communicações ;de cabotagem que attenda as nossas neces-•idades; do auxilio de bancos á lavoura ;principal fonte de nossa receita ; de portos,de unir os centros productores aos merca-dos consuminidores; de orçamentos cautelo-Samente feitos, e que se contiverem defi-cita. sejam esses recursos necessários aodesenvolvimento do paiz, recursos que não«3 poderão nem se deverão obter por meiode impostos, sem acabrunhar demasiada-mente e talvez extinguir as industrias quese vão estabolecendo no Brasil e o deverãoengrandecer.

A união faz a força e esta verdade queguia desde a familia á nação, nos aconselhabuscar a justiça, a paz e a independência

pela força da união.Se merecer o vosso voto e fôr eleito, eu

defenderei os vossos direitos, com a força e.aldado de quem tem encarado a vida pelo

trabalho e a honra como dever e se con-fessa 7

De v. s. patrício, amigo, muito attento,venerador e criado obrigado

Pedro Francisco Corrêa de Oliveira.

Ao eleitorado do 2.° districtoDesojando uma opposição séria e forte

apresento-me candidato á deputação fede-ral por esse districto, nas próximas eleições,completamente afastado dos grupos em quese fragmentou a opposição pernambucana,tão valorosa e numérica, mas, infelizmente,sem commando.UJNa politica do paiz, serei um partidárioda revisão constitucional, maximé no to-canta á partilha dos- impostos entre a Uniãoe os estados, afim de que cesse a cobrançados impostos de exportação sobre os nossos

p. oductos agrícolas.Desligado dos laços do partidarismo este-

ril, tudo envidarei para dotar a nossa agri-

eultura dos melhoramentos de que ella ca-

confiado a quatro dis.inctos acadêmicosdireito, auxiliados pelo director.

parcellados e maduresAs aulas deste curso acham-se confiadas a

reconhecida competência dos illustres profissionaes: dr.Júlio Pires Ferreira, dr. Pedro Celso U. Cavalcante, dr. J.J. de Faria Neves, dr. Trajano T. de Mendonça, engenheiroHerrailio de Oliveira, Aristides de Carvalho Schlobach, Joséde Faria Neves, Rodolpho Lima e o director.

fiinon n_vmrn.ni_.JQ. comprehéndeháo o ensiDo de ésçriptura-_>lll_. .UiUIliüi OiCU ção mercantil, correspondência epistolar

e aulas praticas de conversação franceza e ingleza.

A educação religiosa _l£_i. lSd° •ln8tre sacerdo"A <_flllf*_f»QA T.hv.ÍP3 confiada ao distineto official do exer-A eilllGfiÇdO yiljbM cito alferes Udefonso Monteiro.

Acceita alumnos INTERNOS, SEMI-INTERNOS e EXTER-NOS, para o que dispõe de vastas accommodações, de accordocom os mais rigorosos preceitos da hygiene escolar.

Durante o anno de 1905 o Instituto submetteu a exame 132alumnos sendo que o grande excesso das matriculás sobre as dosannos anteriores, constilue a prova mais significativa da honrosa

, cor. acadêmicos tshTío saudades d|esse tem- t1 po òarque talvez dominado puio_ ideacsdorfij moços, sonhava com um governo democra-1i tico, convenientemente organisado, que é a jaspiração dos povos livres.

A 15 de novembro de 1889, ao ter conhe-cimento da revolução que substituirá as in-stituições então vigentes, senti-me satisfei-to como se sente satisfeito quem vê realisa-das suas aspirações.

Cedo, porém, comprehendi que a ambiçãode grandes liberdades, filha certamente doenthusiasmo de momento, iria prejudicar asinstituições nascentes. O nosso paiz nãoestava preparado para a forma federativa, oregimen presidencial não representava astradições do povo brasileiro.

Acostumado "com a centralisação monar-

chica e com a politica dos gabinetes, o paizdera um salto mortal com a organisação pro-visoria, sanccionada,íogo depois, pela const.de 24 de fevereiro.

E as conseqüências desse enthusiasmo deoceasião foram as que vimos, são as queassistimos entristecidos.

• Sob o ponto de vista político, o conselhei-rismo que adherira á nova forma de gover-no para explorar-lhe o descrédito, assenho-reou-se das posições, em que se conserva, il-

CARZ-E-Qüi.-.-o mais poderoso regenerador nos casosde : Doenças do Estômago e dosIntestinos, Convalescenças, Conse-quenciás de Parto.Rue Richelieu,i02 .PARIS e todas P_i_!____*

AVISO"Declaro que, conforme as ordens emana-

das da Directoria das obras publicas doestado, não será interrompido o transito

\pelo rio no trecho em que está em concertoa ponte de Afogados.

Escola particularA escola particular para o sexo masculino,

regida pelo professor Tranquilino da CruzRibeiro, reabre os seus trabalhos no dia 8 dejaneiro corrente : e recebe alumnos exter-nos, internos e semi-internos.

O mesmo professor encarrega-se de lec-cionar portuguez e arithmetica no domici-lio dos estudantes.

Recife, 5—1—908.Carolino Silva.Empreiteiro.

Ao eommercioNós abaixo assignados participamos que

nesta data constituímos uma sociedade soba razão social de Joaquim Barbosa & C,

ludindo a boa fé que presidira a propaganda a_m <je explorarmos o commercio de fazen-e conduzindo o paiz pelo plano inclinado em _aSi molhados e padaria.

..% MMfm ãÊto;;..;"*• i_ ,j\'*?_¦*/j«'íí

Su fô#•. -*y_F__5 |3§__-Í (?".__jfi, p~*f l?*_:*|1:HmW fã

S1S6B1S

_0^ÍS_•^^^¦•iV-^';--';-"--,',^*"^-.--". * ¦? . ./¦¦

É..f.^'i*__-*fiití/.V^_fe_fi_â______E£_*_f_W_B____w_,¦PHNb

DE

CH. fiüTOT-naMARAVILHA

Duque de Caxias, 67

confiança que os srs.estabelecimento.

pães de familia continuam a depositar neste

¦-j-Tr-i ¦—_¦—¦- _—____¦__—¦---_ ' "

' -—-¦''•¦'¦-¦ *"

Grande estabelecimento de educação e ensino fundadoem 1890 pelo dr. VaRG.NIO f__A§-_QUESe dirigido desde 1897

pelo bacharel QARDIDO DUARTEInstallado oom todas as accommodações necessárias e a máxima hygiene no

palacete n. 71 á RUA DA AURORA

Curso primário, Curso secundário (preparatórios parcellados), Curso âe madureza.Estudo pratico de línguas, desenho de ornatos e figuras, carthographia, musica vocal e

instrumental. ._-._ ,_ - ,-, . . '•'-.

. -r.- ., -O professorado è o mais competente do Recife:—lentes da Facilidade de Direito, do

extineto Curso Annexo e do Gymnasio Pernambucano.O cwrso primário está a cargo do director e de auxiliares de reconhecida habilitação.Educação cívica e religiosa.O director tem o mais vivo interesse pelo desenvolvimento physico dos seus alum-

nos e mantém com regularidade exercidos de esgrima, infantaria, gymnastica escolar, soba direcção do tenente dr. Raphael Archanjo.

As aulas de desenho e carthographia estão a cargo do hábil professor Rodolpho Lima.O collegio deu a exame em 1905, ____. alumnos e 36 terminaram o curso primário.Acceita alumnos internos, semi-internos e externos.As matrículas abrir-se-ão a 8 de janeiro e as aulas a 15 do mesmo mez.Estatutos a disposição. _

o director, (Banéiõo \Duar(o.Recife, Aurora 71.

que a corrupção monarchica o havia collocado nos últimos tempos.

As jogatinas desenfreadas logo se desen-volveram ; as fortunas se improvisaram, deuma hora para outra; a improbidade admi-nistrativa tornou-se normal na vida dos go-vernos, concorrendo para isso de um modopronunciado e sem possivel objecção, o or-ganisação politica em manifesta contradic-ção com a indole e com os costumes donosso povo.

As olygarchias constituídas livrementeem cada um dos estados e a intervenção dosupremo magistrado da republica na eleiçãode seu suecessor trouxeram a perpetuidadados governos e conseqüente impunidade dosque os exercem.

Sob o ponto de vista econômico, razõesmais poderosas ainda demonstram que a fe-deração não pode dar, pelo menos por ora,os desejados fruetos em nosso paiz.

Regimen dispendiosissimo pela separa-ção das entidades—União, estado e muni-cipio—a federação só se pode accommodarconvenientemente em paiz que disponha deelementos para satisfação de seus encargos.

O Brazil, na verdade rico, é um paiz rela-tivamente novo, inexplorado ainda, sem in-dustria propriamente nacional.

Nas condições não tem as fontes de recei-ta qne demanda o regimen.

O resultado d'esse facto nós vemos todosos dias, está na consciência de todos.

Os estados, sem os recursos indispensa-veis á sustentação de seus encargos, aggra-vam de dia a dia suas condições economi- jcas o financeiras com taxas excessivas so- , __ „,.„;„„f„ _,-__,.„... ,nr--, • í criar de 4 annos nor aiante, nor preço mobre seus próprios producios e sobre os dos j ^: _v7~ v" "outros estados, matando assim as industrias |

1C^A DE H0RTASIÍ 15 1-0 ANDARnascentes, asphixiando o commercio e a |

ilotoBello Jardim, 1 de janeiro de 1906.

Joaquim Barbosa de Souza Primo.Manoel Antonio dos Santos.

Aula particularPateo do Carmo n. 26,1.- andar

Anna Theodora Simões avisa que a aulasob sua direcção começará a funecionar nodia 8 do corrente, admittindo alumnas in-ternas, semiinternas e externas e manten-do o curso primário e secundário.

Recife, 3 de janeiro de 1906.

QAPOSANA—E' o sabão hygienico qu?se deve usar nas barbearias para attrahefreguezes e protege!-os contra os microbioa—LANMAN & KEMP, Nov York, proprie-starios e únicos fabricantes.

Dr. Theopliiío IFHolIandMEDICO

Consultório—Rua Larga do Rosário n. 42,1.° andar. Consultas de 1 ás 3 horas datarde.

Residência—Estrada da Ponte de Uchóan. 51.

Escola particular mixtaD. Malvina Francisca Belém da Ponte

participa aos pães de seus alumnos e ao pu-:: blico em geral que reabrirá sua aula no dia8 de janeiro e desde já acham-se aberta asmatrículas e recebe pensionista até a idade

j de 14 annos; também recebe crianças parapor diante, por preço

Precisa-se de um que tenhacarta, para bordo do patachoArmando; a tratar comM. M. daNova on com o capitão abordo.

PlastronsRegatas e

RegentesNA LOJA

Xotena "esperança,n*v*--**.-_->i*^«nTi^»r**'*-^^&eflrcf&Xtt.r^___-3____3____Sl.^^

Esta importante e conceituada loteria, que tantos prêmios tem dada. neste estado,acaba de organisar magníficos planos para serem extrahidos no corrente mez de janei-ro, a saber:As segundas-f eiras—20.000S000 por 2$000

As terças-feiras—15.0008000 por 1§000As quartas-feiras—12.000S000 por 200 rs.

As quintas-feiras—20.000S000 por 28000As sextas-feiras—16.000S000 por 2$000

Aos sabbados—12.0008000 por 130 rs.

:i______5__: t:if-. a_ o ri>hnt ^^ f$_tj^& .5Ò.OOOIOOO por 2$000 em 18 !!

e 25.000$000 por 2$000 em 8 e 29 do correnteN'estes preços não estão inclnidos os sellos dos respectivos bilhetes.

4^::5rP:_rP^_^r^4j_:_r^Bilhetes á venda a retalho em todas as casas lotericas.Para venda em grosso nunca inferior a 50S000,remessa de listas e pagamento de pre-

miados, com os agentes:

Vianna <Ç J^ilhúsPraça da Independência n. 14, il: andar

Endereço-telegraphico—Lotestaãos

agricultura. Apezar disso não conseguem osrecursos de que carecem e vão buscar emempréstimos internos e externos o equilíbriode seus orçamentos.

Nos municípios nem é conveniente falar;todos sabem que vida de misérias arrastamessas cellulas do nosso organismo político,quantas extorsões não são obrigodas a com-metter para a satisfação de suas necessida-des.

Na partilha leonina dos direitos, a uniãoreservou aos estados as taxas sobre a expor-tação de seus próprios produetos, taxas es-tas que, não podendo deixar de ser excessi-vas, são, ha muito tempo, condemnadas pe-los princípios econômicos. Os produetos deum paiz quanto menos onerados forem emsua sahida, tanto melhor poderão ser collo -cados nas praças a que se destinam.

E' preciso, porém, não desesperar da salva-ção da Republica.

Não ha razão para acreditar-se na inadap-tabilidade da forma republicana ao nossopaiz.

Todos os nossos esforços, no actual mo-mento político, devem convergir para umareforma do nosso pacto fundamental, subs-tituindo-se a forma do goverao, cuja im-proficuidade o longo espaço de quinze an-nos tem demonstrado, por uma forma quecorresponda ás tradicções do nosso paiz e áindole do nosso povo. j

A republica unitária parlamentar, tenho jd'isso convicção, satisfaz no momento as as- jpirações nacionaes, tornando possivel a íor- jmação dos partidos politicos, debalde ten-tada muitas vezes no actual regimen, tra- .zendo a queda d'essas olygarchias que se for-maram em cada estado e finalmente fazen :do com que a politica nacional seja feita etrabalhada pela maioria dos estados e nãopelo estado que tem a felicidade de dar opresidente da Republica.

Bem sei que uma reforma em taes condi-ções, atacando de frente e em suas bases o Ipacto de 24 de fevereiro, não poderá ser fei- jta na vida normal do paiz, mas bem sabeis jque as grandes reformas demandam de pro- jpaganda na tribuna e na imprensa, sendo a :tribuna da câmara ou do senado magnificoposto de combate, d'onde mais facilmenteconseguirá o propagandista vencer a cons-ciência nacional.

Illustre correligionário e amigo :Tendes, em suas linhas geraes, o meu pro

S^^SS_S^^S-S^^S^iSS-_^&SSEJí^SS£i

_ /«% i/SsiM AC *':'

j__m*%- '*-*'

Sebastião Laiz lícito BranflãoSétimo dia

Maria Floresta Brandão, Catharina deBarros Carvalho, Victoria Romão de Carva-

jlho, Francisca Thereza da Silva Brandão,; Conceição e Anna Vieira da Silva Brandão,í Antonio da Silva Brandão (ausentes), mãe,•i avós, tias e tio do fallecido Sebastião EnizMachado Brandão, convidam aos seus pa-rentes e amigos para assistirem as missasque pela sua alma mandam resar na egrejado Espirito Santo ás 8 horas do dia 9 docorrente, terça-f-ira, confessando-se desdejá agradecidos ás pessoas que se dignaremde assistir a esse acto de religião e caridade.

rece, salientando-se entre estes a creaçãode estações agronômicas e a fundação—comfavores especiaes—de cooperativas de con-sumo e venda, único meio de evitar as brus-cas e perniciosas oscillações de preços dosnossos gêneros de lavoura.

Chegou o momento em que as classes la-boriosas devem influir na escolha dos repre-sentantes da nação, e o meu modesto passa-do é nma" garantia de que não esquecerei asnecessidades dos que trabalham, nem sereijamais um escravisado aos interesses da po-litiquice.

Recife, 28 de novembro de 1905.José Rufino Bezerra Cavalcanti.

Aos srs. eleitores do 2: iistricto. Tendo merecido do directorio do partido

opposicionista sob a chefia do exmo. sr. ba-rão de Lucena a honra de ser apresentadocandidato á deputação federal por esse dis-tricto, eu me dirigo a vós, srs. eleitores daVictoria, Gravata, Bezerros, Caruaru, Brejoda Madre de Deus, Taquaretinga, Cabo, Es-cada, Gamelleira, Ipojuca, Bonito, Panellas,Quipapá, Palmares, Serinhãem, Rio Formo-só, Barreiros, Altinho e Agua Preta, parasolicitar o vosso voto e o vosso valiosoapoio em prol da minha candidatura nestaepocha em que a alma nacional sente umgrande mal estar e o coração de nossa pa-tria bate descompassado no organismo dospoderes públicos.

Adversário franco e decidido do partidodominante que, pelo órgão de alguns ad-ministradores, tem levado de rojo, durantemais de dez annos, o nosso querido Per-nambuco para o abysmo com o commercioe a agricultura exhausta de meios e de re-cursos, espero que isto será poderoso moti-para que suffragueis o meu obscuro nome,fazendo-o sahir triumphante das urnas.

Se assim acontecer, estarei em todos osmomentos ao lado das justas aspirações dagrande maioria da nação, capitulando coma opinião publica do paiz na exigência damoralidade administrativa.

Não sou nm desconhecido no seio de vós:a manifestação clara de minhas idéas sns-tentadas na imprensa, em conferências pu-blicas e em livros, é sufficiente para ac-centuar os compromissos por mim contra-hidos para com o povo, em cujo nome nu-tro a esperança de poder falar no parlamen-to nacional.

Não quero nem devo descer neste mo-mento á especificação de um programmaque surja nos horisontes do meu partido naforma de nm arco-íris político.

Em apoio de minha candidatura apresen-to-vos o meu passado e o meu caracter econcretiso tudo quanto pudesse dizer nestas

paiz e especialmente pela deste Estado queme foi berço e pugnar pelos interesses docommercio e pelos melhoramentos da agri-cultura, em favor da qual me tenho batidoinceasantemente na imprensa, mostrando anecessidade da creação de cooperativas esyndicatos agrícolas, do capital deg movi-mento para a lavoura, de bancos de credi-to agrícola, etc.

Creio ter dito bastante para patenteiar omeu pensamento e determinar a minha po-ai ção.

Peço-vos que me honreis com o vossovoto se me julgardes digno delle.

Recife, 21 de dezembro de 1905.Dr. Manoel Netto Carneiro Campello.

Ao eleitorado do 3/ districtoE' chegado o momento de solicitar do in-

dependente eleitorado do 3.a districto o seuapoio á minha candidatura, uma vez que opartido chefiado pelo exm. sr. barão de Eu-cena me distinguio com a escolha do meunome.

Eu aguardava com anciedade a oceasiãode dirigir-mo ao brioso eleitorado da zonasertaneja de Pernambuco, onde nasci, pelacerteza que tenho de não haver desmerecidona confiança e no conceito dos meus conci-dadãos.

Em taes condições para elle appello, sema menor duvida sobre o veredictum que te-nha de ser proferido, apesar de todos os ar-dis e machinações que forem postos empratica.

Não sou fácil em tomar compromissosnem me sinto bem na contigencia de falar aelles, quando tomados.• Si merecer a honra de ser eleito vosso re-presentante, porei a minha fraca palavra eos meus esforços a serviço dos interesses donosso estado e do paiz, nesta quadra emque este está sendo agitado por uma labo-riosa evolução.

Si por um lado lamento não ser dos maiscompetentes para vos representar na cama-ra federal, por-outro desvaneço-me de verqne o meu partido me confiou, no campo dasluetas políticas, um posto de combate tãohonroso quanto cheio de difficuldades.

Estou convencido de que o eleitorado do'à.° districto saberá applaudir a franqueza deminha linguagem, sempre a mesma desde otempo da campanha do Paraguay até hoje'e por isso espero o voto e valioso apoio dosmeus amigos conterrâneos em prol da mi-nha candidatura.

Recife, 22 de dezembro de 1905.Appollinario Elorentino de Albuquerque Ma-

ranhão.

Objectos furtadosDa abaixo assignada furtaram hontem, en-

tre 2 e 3 horas da tarde, no beco do Torres n.81.° andar, nm relógio de parade, americano,com despertador, tendo a caixa de madeira

• castanho escuro e amarello e, no verso o n.52, uma thesoura de alfaiate e uma cariei-rinha de couro, com algum dinheiro e fumo.

A policia está avisada, pedindo eu a quem! receber offerta de venda dos mesmos objec-tos que não os compre.

j Recife, 5 de janeiro de 1906.Maria Francisca de Jesus.

BancoirPernãmbucoDe ordem, da directoria, con-

. vido os srs. accionistas a reali-|zarem uma entrada de 10 %>: sobre o valor nominal de suas

iliasgramma, si é que se possa chamar program- acções, no praso de 30

.fa-sTieí^0 d6 íé republicana qutí aca-1 contados d'esta data.

Eleito vosso representante na câmara le-: Recife, 5 de janeiro de 1906.deral, por elle trabalharei incessantemente,não recusando entretanto, a minha palavrae o men voto em prol de qualquer principioque, na quadra de misérias e de apprehen- jsoes que atravessam o paiz e notadamente jo nosso estado, lhes possa servir de lenitivo. j

Recife, 2 de janeiro de 1«906. jDr. Virginio Marques Carneiro Leão. >

Ao eleitodTrevisionistaIllm. sr.: jOs abaixo assignados, constituídos em j

commissão eleita pelo directorio do parti- Ido revisionista, vêm com a solidariedade ;dos seus correligionários do mesmo directo-!rio, apresentar aos seus concidadãos os no-mes dos candidatos escolhidos para as pro-ximas eleições federaes.

Educados em uma escola superior em queos princípios, mais que os homens, justifi-cam as aggremiações políticas, estamossempre decididos a acceitar todos os esfor-ços, que convirjam para o fim de fazer ven- :cedora a nossa orientação. .'

A revisão constitucional como a pensou o ;grande democrata dr. Martins Júnior e ]como a deseja o nosso eminente amigo dr. jEauro Sodré, é o único meio de salvar a Re- jpublica brasileira, deturbada pelo regimen j Tendo os abaixo assignados, donos dadas oligarchias mantidas pelos homens que j mercearia sita á rua da ..urora n. 81, resol-infelizmente têm governado o paiz. j vido negocial-a afim de se dedicarem a ou-

Nesse sentido, nos arrayaes que a nossa ! tro ramo de negocio, pedem aos senhoresbandeira cobre, entre aquelles que a levan- ; devedores para liquidarem os seus débitos,taram na incondicionalidade da sua derrota j sob pena de usarem dos meios que lhes fa-ou victoria, não tivemos difficuldades na or- culta a lei.ganisação da chapa, pois que todos, extra- A tratar na mesma mercearia ou com Annhos a preoecupações pessoaes, se mostra- J tero S. de Vasconcellos á rua Nova de San-ram identificados com o pensamento exclu- ¦ ta Rita n. 49 e 51, das 10 horas do manhã ássivo da realisação dos nossos ideiaes politi- 3 da tarde.

O director-secretario, interino.Manoel João d?Amorim.

Externato" mixtoReabre suas aulas no dia 15 de janeiro.Além do ensino primário e diversos tra-

balhos de agulha, baixo e alto relevo eflores de escama, ensina-se musica, especial-mente flauta e piano.

Rua dos Prazeres n. 23.Directoras

_0. Leopoldina Duarte eD. Josephina d'Araújo.

_m -*r*__m~

AgradecimentoFrancisco de Paula Gonçalves Ferreira e

seus filhoa agradecem do intimo d'alma,protestando immorredouro reconhecimento,á todas as pessoas que se dignaram de as-assistir ás missas celebradas em suffragio desua fallecida filha e irmã Maria Emilia Fer-reira, bem assim as que os visitaram e lhesenviaram cartões de condolências pelo in-fausto acontecimento.

—¦¦ arm+-+-*t-tLipidação de firma

Ao eleitorado do 1/ districtoIllm. amigo e correligionário.O partido opposicionista que obedece á sa-

bia e sadia orientação do emérito pernam-bucano o exmo. sr. Barão de Lucena, aindauma vez distinguio-me com a sua confiança,apresentando o meu nome aos vossos suffra-gios, na eleição a que se deve proceder, em30 do corrente, para deputados ao congres-so nacional.

A principio, confesso, tive desejo de recu

cos.Abstivemo-nos entretanto de indicar can-

didato pelo 2.° districto, attendendo quemuitos dos nossos amigos e chefes locaes,já se achando compromettidos no pleito pro-ximo, era do nosso dever respeitar essescompromissos, dando inteira liberdade aosnossos correligionários de proceder de ac-cordo com as próprias inspirações, desdeque não visem ellas candidaturas que pos-sam comprometter os nossos intuitos politi-cos.

Continuamos assim o curso das nossastradições nunca desmentidas, seguindo aslicções do nosso saudoso chefe no estadodr. Martins Júnior, fundador do nosso par-tido, e, seguros da responsabilidade do pro-gramma geral que nos impuzemos—a revisãoconstiiucio-nal—de que o dr. Lauro Sodré foio arauto.

Chapa:1.° districto — dr. Adolpho Simões Bar-

bosa.3.° districto—coronel Antonio Gomes Cor-

reia da Cruz.Recife, 22 de dezembro de 1905.

Dr. João Ribeiro de Britto.Dr. Adolpho Simões Barbosa.Aristarcho Xavier Lopes.

Recife, 11 de novembro de 1905.Vasconcellos Sobrinho & C.

palavras: trabalhar pela felicidade do meu sar a indicação. Republicano desde os ban- postos)

Tinturaria pernambucana"Walfrido Miranda tinge e lava com toda

a perfeição, qualquer qualidade de fazendaem peça ou em obra.

Garante-se a segurança da tinta, á ruaPedro Ivo n. 16, (antiga travessa dos Ex-

_«f§ik_

l'i^_^ÊMiJiíW^^M^9^w':>__SS*^_8^___'__^^v»t^-.. -j

<eMá3_____&i^

Lepes ile gases e de papelDuque de Caxias, 67

CHAMA-SE A' ATTENOAO DO PUBLICOEM GERAL

Na rua Padre Muniz, n. 3, 1.° andar, frentedo mercado de S. José, no correr da Fa-brica Lafayette, tem uma pessoa que res-tabelece doentes do pulmão, em qualquerestado de adiantamento ; asthmatico, aindamesmo que seja antiquissimo; erysipela; fe-bre de qualquer qualidade e sem aplicaçãodo quinino; câmaras de sangue; utero; rheu-matismo, ainda mesmo antigo ; gonorrhea;tuberculose; grippe; figado; baço e qual-quer ontra moléstia; esta pessoa tem trata-do aqui na capital e em seus arrabaldes mais

J de tresentas pessoas

g^p5Ê_--^[~~->.

Iara*Caxias, B.

DEPOIS DE EXPER.ÍVIEP--TAR todos os remédios illusorios quese annunciam é que mais se agradecea efficacia RADICAL do "DigestivoMojarrieta", cuja superioridade estáhoje universalmente confirmada nasdoenças do estômago.

INGLEZ PRÁTICOB. Bradley ensina, garantindo fal-

lar o necessário em 3 mezes.B,ua Barão da Victoria n. 53,1.° an-

dar.

CamisasFinas de

fustãopregueadas

para casacasrecebeu

___________ ¦¦-'¦¦¦¦• '¦¦¦'¦-¦ t--'»••¦ Cáf:

para cobradores e viagensNA MARAVILHA

€57—Una Duque cie Caxias—67

TÈSTÃBELECi MENTOHydro-elaciroiiierapico

Rua da Matriz h Eo. Vista 11O mais completo, mais praticamente ins-

tallado para o que diz respeito a cura de to-das as moléstias da pelle : eezemas, lúpus,ulceras rebeldes, tumores malignos etc.

Moléstias nervosas em geral.Beri-beri, polynevrites, hemorrboidas, es-

treitamento da urethra, fibromas uterinos,chyluria, diarrhéas chronicas, asthma, vari-ses, depillação etc.

Tratamento electrico para as lesões daaorta e coração.

Installação especial para applicação doscolletes de gesso nos desvios dos ossos peloprocesso do dr. Desfosses, de Paris.

Reeducação muscular nos casos de ataxialocomotriz pelo methodo do dr. Freudel(Suissa).

Funcciona de 6 e meia ás 10 horas da ma*nhã e de 12 ás 4 horas da tarde, sendo oserviço medico assim distribuído :

Dr. Eduardo Wanderley—7 ás S.Dr. Silva Ferreira—8 ás 9.Dr. Alcides Codeceira—9 ás 10.Dr. Raul Azedo—12 ás 2.Dr. Eustachio de Carvalho—2 ás 3.Dr. Lisboa Coutinho—3 ás 4.

O gerente,Argemiro Silva.

COLLEGÍp^SIMÕES '

Curso pritiiaido. e setí*_!__.darioPATEO DO CARMO N. 26

As aulas deste estabelecimento de instruc-cão começarão a funecionar no dia 8 do cor-rente, admittindo-se alumnos internos, s.-mi-internos e esternos.

Recife, 3 de janeiro de 1906.O director,

José de Souza C. Simões.a__a-m^Sa__maaa__m___Aos coliegios

A NOVA ESPERANÇA acaba de recebernm bonito sortimento do cordões de lindascores para almofadões. Também linha pia-neta eretrozde todas as cores para bordadose pontos difFerentes. E as conhecidas ma-chinas para bordar; 63, rua Duque de Caxias,Pedro Antunes.

Ri Dngue fie Caxias, 76' ' ' il-l __.!¦¦

Âlío negocioYende-se um importante prédio de pedra

e cal, obra moderna e bem acabada, com 3portas de frente, Um andar superior com 2janellas no oitão sob o n. 37, á rna do Meiona visinha cidade de Goyanna.

E' ponto excellente para*"um estabeleci-mento commercial.

Além disso, vende-se também uma impor-tante armação d'amarello envidraçada combalcão de volta que foi feito especialmentepara o mesmo prédio.

Quem pretender, pode comprar por bara-to preço dirigindo-se á casa n. 3 da rua doLivramento.

AcetyleneCarbureto de cálcio granulado

MAT.OA «UWICS^»O melhor e mais econômico e o único pre-

ferido para ás machinas americanas.Acabam de receber em. tambores de 50

kilos líquidos

Francisco Pinto & C.21, Travessa da Madre Deus, 23

Cavallo furtadoDa noite de 28 para 29 furtaram

cado do ennicipio do

do cer-enho "Aranha de baixo", do mn-abo, um cavallo de sella, ruda-

do claro, andador de baixo a meio, idadede 10 para 12 annos mais ou menos, com osdous ferros da companhia—Garantia Eques-tre—e mais o ferro B. A., no quarto direito.

Recommenda-se as autoridades e aosagentes da Garantia Eqüestre.

Gratifica-se a quem der noticia certaanimal; avisando, no referido engenhobarão de Arariba ou no Recife á Andrénheiro Genro & C. em liquidação—ruaBom Jesus n. 7.

doaoPi-do

PedicuraTRATAMENTO DB CALLOS B

CRAVADASDB UNHAS HN-

Das 10 horas da manhã ás 4 da tardeATTENDE A CHAMADOS

Praça üa IníepenienciaD. 16,2.° aMarEntrada pela rua Larga ão Rosário

Dr. João AmorimCLINICA DE MOLÉSTIAS INTERNAS

Consultório e residência rua do Livra-mento n. 19,1.° andar, onde dá consultas de1 ás 3 horas da tarde

Flores de porcellanaAlta novidade, o que ha de mais chie nes-

te gênero, próprias para oraftmentações desallas recebeu o Novo Mundo.

Rua Barão da Victoria n. 24

A blennorrhagia ou gonorrüéaCombater esta moléstia com as injecções

cauterisantes é provocar o estreitamentoda uróthra!

Usar a copahiba, os confeitos é sa-crificara saúde do estômago e intestinos! O ElixirSanativo tem curado em poucos dias Gonor-rhéas antigas e mesmo chronicas. E' conve-niente ler o impresso que envolve o vidro,n'elle se encontram as instrneções precisas.

Vende se em tod.. as _?cg.ri.s e ptormacas-MU» m itrr

Banco Emissor ie PernamliüGOSão convidados os possuidores de lettras

hypothecarias, emittidas por este Banco, avirem receber os juros do semestre findo noultimo de dezembro.

Os coupons serão destacados no acto dopagamento.

Recife, 3 de janeiro de 1906.Pelo Banco Emissor de Pernambuco

Jesuino Alves Fernandes.

CajuCompra-se qualquer quantidade na

rua da Aurora n. 157.ifj o:Es_í_!_.Gc&__s_r

. MEDICO B OPERADOREx-interno dos hospitae3 : S. João Bap-

tista de Nicíheroy, Brigada Policial, Mari-nha e Escola Correccional Quinze de No-vembro de Rio do Janeiro.

Consultório Rua Duque de Caxias, 60—de 1 ás 3 horas da tarde.

Residência rua Coronel Suassuna n. 144.Chamados porescripto

Collegio 9 de janeiroDIRIGIDO PELO DR.

Feliciano dc Rego Barros Araújo55--M do Hospieio--55

XReabertura das aulas 9 de janeiro cor-

rente.Continua a receber alumnos internos, se^

mi-internos e externos.Cursos: primário, secundário parcellado e

de madureza. yDispõe de um corpo docente de rece*

nhecida idoneidade.Leitura para homens

A NOVA ESPERANÇA acaba de receberum bom sortimento de ceroulas brancas ede cores. Commodos pinjames e um bomsortimento de camizas, punhos e collarinhosbrancos e de cores; Pedro Antunes, 63, ruaDuque de Caxias.

Graxa ei oiauaAcaba de chegar e vendem

por preços sem competênciaAlberto Pereira & G.

Eua da Praia, 82¦ ¦ -I.--BP ¦ _____.--—.- . _

Anneis electricos do (|r* Har-risson—Cs verdadeiros vendem-se na rua Duque de Caxias n,69.—A BEATRIZ.

Roupas Srancas pra senhorasGrande sortimento recebeu a NOVA ES

PERANÇA, 63, rua Duque de Cax

Folhinha d' APROVINGIAPARA 1906

A MAIS COMPLETA E EXACTAA» 200 REIS

VENDE-SE NO ESCRIPTORIO DESTA FOLHA- ¦¦ a» «___-__-__-¦

Aguardente de cannaespecial a 15S000 cada um bar^ril de quinto com o casco. •

Álcool para luz, lata ou gar-rafão de 3 canadas a 38000.Yendem:

PEREIRA PINTO & C.Caes ia Companhia Pernamüncana b. 8

JLflliiLib.^Monte de Soccorro

PRESCRIPÇÃO DE SALDOSSão chamados os srs. possuidores das cau-

telas abaixo mencionadas, vendidas em lei-lão, a virem receber o saldo das mesmas até13 do corrente mez, sob pena de prescripçãopor força do art. 40 do regulamento em vi-gor.

NÚMEROS31035 31775

ÓLEOSPara lamparina em caixas, galões e

garrafões, ditos para uso industrial,ditos para machinas em caixas, barris,etc.

Qualidade garantida.Preço mais barato que em outra

qualquer parte.Yende-se a rua do Apollo 32, 1.°

29525295932972429737297482977229809298232983829850299233011730162300893022330227

30259. 302603030530358308993040230411304363043930440305643082530894309233093330950

312723130031304313363138431400314103145931523316623169431724317373176131764

317843183431840319463197531978320043211832141322373224432255323093235042374

32400324013245232551325563256332564325673264832721328143284632875328763289732943

32972329773298533041330443306133099331123311433146332863331233329

Recife, 5 de janeiro de 1906.O gerente,

Samuel Martins.

Recife, 17 de julho de 1905. andar.

EditalO dr. Sérgio Teixeira Lins de Barros Loreto,

juiz seccional do estado de Pernambuco,etc.Faço saber aos que o presente edital virem

ou delle noticia tiverem, que tendo este jui-zo arrecadado o espolio do subdito italiano

v

X-

Page 3: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

_H9__Hx___B5__fS*n-5v-*--T^^^-®*t^^"c"**' '-*--',''' **j^-«*rí*r*jÍS:Si¥sfÍ

v» - ..• __M-_"—=Sp*_

n: 5 A Província —- Terça-feira. 9 de Janeiropadre

- ¥

»

Ii

»**

Tii3

j__aBJMBagjgttgggj»Pedro Ventuiini, são chamados os cre-

dores do dito espolio para requererem o quefor a bem de seus direitos. E para que che-gue ao conhecimento de todos, mandei pas-sar o presente edital que será publicado pelaimprensa e af fixado no logar do costume.

Dado e passado i < esta cidade do Recifeaos 5 de janeiro de 1906/ Eu João Baptistada Silva Manguinho escrivão o escrevi.

Recife, 5 de janeiro de 190R.(Assignado)—-Sérgio F. Lins de B. Loreto.

DEGL.-RÃC.OESCoraganhia- âe luz e íorça pio

álcoolSão convidados os srs. accionistas d'esta

companhia para reunirem-se no dia 6 defevereiro próximo em assembléa geral.

Recife, 5 de janeiro de 1906.Adirectoria.

Companhia ÂijMjriteA directoria nos termos do art. 17 dos es-

tatutos, vende 30 acções da Companhia re-presentadas pelas cantellas ns. 5 e 37. Ospretendentes são convidados a enviarem assuas propostas em carta fechada por inter-médio de'corrector geral até ao meio dia de10 de janeiro próximo futuro.

Recife, 29 de dezembro de 1905.Os directores,

Arthur Augusto d1 Almeida.José Antônio Pinto.João José d'Amorim.

qui .dros o 1 —as-pito para orador, divo.tro para bandeira.

Quarta-feira 10 do correnteAO MEIO DIA

Em seu escriptorio no 1.° andar á ruado Vigário Tenorio n. 26 (sala dafrente)

He leilao

Notic.The annual general meeting of subscri-

bers to the Bntish Consular Church andCem.tery of this port will be held at theBritish Consulate, rua do Visconde de Ita-parica n. 1 on Friday January 12 th, at 2.30. p. m.

Geo. W. Baile,Acting Britiáh Cônsul.

De mercadorias finas "de arte, luxo egosto, de electro-plat, cristaes epratas, como sejam :Ricos centros para mesa, jarros, carteiras,

bengalas, talheres, artigos para ornamentação de mesa de jantar e salas de visitas euma infinidade de objectos de gosto è valorpróprios para uso e presente.

Quinta-feira, 11 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua do Crespo n. 1, (junto aoimportante estabelecimento ãe fa-zendas Viuva Gmlherme.

O agente Gusmão autorisado pela impor-tante casa de jóias Krause & C, que estápassando por grandes reformas venderá emleilão grande quantidade de objectos de ai-to gosto, que a mesma casa tem de substi-tuir por outro grande sortimento que estárecebendo. Todos estes objectos não obstan-te serem de valor e gostos serão vendidos

Ao correr do martello

Congresso Draiatico BeneficenteA3£Et____A GERA-

De ordem do sr. presidente convido ossrs. sócios no goso de seus direitos a com-parecerem na sede social ás 6 horas da tar-de do dia 10 do corrente mez a fim de as-sistirem á leitura do relatório e posse dosnovos eleitos.

Secretaria, 8 de janeiro de 1906.Arthur T. Leite,

1.° secretario.

ia aoConvida-se aos srs. accionistas a virem re-

ceber o dividendo n. 86-na razão de 1$500 por_________

Os pagamentos são effectuados das 10 ho-ras da manhã ás 2 horas da tarde, diária-mente até o fim do corrente mez e ao depoisnos sabbados.

Os procuradores devem exhibir documen-to legal que a autoriso a dar quitação.

Recife, 2 de novembro de 190Õ.

qua-

Compiiia Ferro Carril üe Per-42.o DIVIDENDO

A começar do dia 9 do corrente, paga-seno escriporio desta companhia, á rua doBrum, de 2 ás 4 horas da tarde o 42.° divi-dendo, relativo ao ultimo semestre a rasãode 68000 por acção.

Recife, 3 de janeiro de 1908.A directoria.

Co-pnhia Mnstrial PeraÈraaSão convidados os possuidores de deben-

tares da 2a serie á virem receber o couponrelativo ao semestre vencivel n'este mez, áraa do Commercio n. 6, 2.° andar.

Recife, 3 de janeiro de 1906.

¦ ii i .iwnin ni í-i~ itiraim«»)—u><w__.._j_i_n_*mu.a-tt_w**wi*i ¦¦¦¦aa

I_BÍÍ-ÓESAgente Tito Pinto

De bons moveis, piano, lindosdros, figuras de^biscuit, espelho,jarros etc.

A saber :SALA DE VISITAS

Uma mobilia de junco cõm encosto depalha, composta de 1 sofá, 12 cadeiras deguarnição e 2 consolos com pedra, 1 excel-lente piano forte com ponco uso, do fabri-cante Wideuscosufe, 1 cadeira para o mes-mo, 1 cadeira de braço com palha no eucos-to, 1 banca para escriptorio com 2 gavetase pés torneados, 4 mezões para collegio, 3bancos com pés torneados e assento de pa-lha, 1 candieiro de saspensãe, 3 lindos qua-dros com molduras douradas, õ pares delindos jarros finos para consolo, 2 vasos paraplantas, 2 figuras de biscuit, 2 enfeites deparede, 1 tapete para sofá, 2 escarradeirasfinas de vidro, 3 bolas de vidro para jarro, 4pannos para cadeiras, 4 lanças para cortina-dos, 1 pedra ecavallete.

QUARTOSUm toilette com pedra e espelho biseauté,bom lavatorio de ferro e uma guarnição

de porcellana dourada para lavatorio, 1 im-portante cama de ferro, quasi nova, para ca-sal, 1 lavatorio de amarello, 1 cabide de pa-rede, 1 cabide austriaco, 1 espada, 1 desper-tador, 2 bancas de cabeceira de cama.

SALA DF JANTARUm importante guarda-louça moderno,

de suspensão com pedra, 1 aparador guar-da-comina, 1 banca com 2 gavetas, 1 excel-lente mesa elástica com 5 taboas, 6 cadeirasde junco com bracinhos, candieiro de .-.us-pensão com pingenies, Í relógio de parede,

apparelhos de porcellana para jantar o ai-! moço, louças e porcellanas avulsas, vidros ecristaes, copos, garrafas, compoteiras, taçaspara champagne, cálices, 2 lindos licoreirosde cristal e de metal, galheteiro e salvas deelectro-plate, 1 apanha-migalhas, casaes dechicaras de porcellana e phantasia, talheres,garfos de metal, colheres para chá e sopa,capachos e tapetes.SALA DE COPA COSINHA E JARDIM

Um guarda-comida de columna, 1 tremde cosinha, ferramenta do jardim e variasplantas em vasos, como sejam : roseiras,palmeiras, craveiros e outras.

Terça-feira, 9 do correnteA'S 11 HORAS

Na rua Joaquim Nabuco n. 14_\(Capunga)

O agente Gasmão autorisado por uma fa-milia que se mudou para fora, fará leilãode todos os moveis e mais objectos, que es-tarão a vista dos srs. compradores.

Aluga-se a referida _casa a quem quizerpagar algumas bemfeitorias. Aluguel mo-dico, a tratar na oceasião do leilão.

A's 10 e 40 minutos partirá um bond es-pecial da estação do Brum, que dará passa-

outros objectos ' gem ao srs. concürrentes.

armazémEsaripiorio, rua do Bom Jesus n,

Leilão semanalDe moveis e muitos

de uso doméstico«Prompta venda»

« Liquidação immediato-»Constando de :

Uma mobilia de junco com pouco uzocomposta de peças ; 2 porta-bibelots de fan-tasia; 1 estante para mnsicas quasi nova ; 1aparador com tampo de pedra e espelho ; 2aparadores etageres ; 1 guarda-lonça de ar- ..-_._,.- -_B sp re,ir.mario * 1 guarda-prata envidraçado ; 1 mesa no

ya-teiia que se reur.Zralnta? 12 caleiras de junco, 1 bonito dera emi leilão todos os

Agente PaivaBom leilão

No Derby, rua das Creoulas n. 28, es-quina do antigo beco do Oorrimbo-que, Capunga.

O agente Paiva autorisado pelo sr. Adeli-no Cartella que se retira para Gravata ven-

"_o___c__—Cota-se nominalinente a de ma-niçoba de 2J600 a 3$000 e a de mangabeixade 1$000 a 1$700, conforme a qualidade.

Bagas ds ___on_ — Cota-se este productoa 1$700, os 15 fcilos.

Caroços dk algodão. — Cota-se este artigode 550 a 560, os 15 Silos.

Café — Cota-se este producto de 6$900 a7S000 conforme a qualidade.

Fbijío — Mulatinho do estado — cota-se,novo de 10J500 a 11$, conforme a qualidade

Farinha db mandioca — Do estado. — Cota-se este producto de 3$000 a 38200 o saccocom 42 kilos.

Milho — Do estado cofca-se a de 70 a 75 réiso kilo, conforme a quahdade.

P_i_bs db cabra — Cota-se este artigo a1Ç8U0 nominal cada uma.

Pelles dk caunetro—Cota-ne nominal a 1$Q00rõis cada uma primeira qualidade.

8oi_—Cota-se de _$000 al0$000,no___alcon-forme a quahdade cada meio.

—o—BOLSA COMMERCIAL DO RECIFE

COTAÇlO DA JUNTA DOS COKE-CTOBES

Xm 5 de janeiro ãe 190GCambio «obre Londres a 90 d[v a 16 13[L6 d,

por 1$000 do Banco.dia 8

AcçOe» da Companhia de Seguros PhenixPernambucana do valor raalisado de 300$000 a336.5000 cada uma, inclusive o dividendo.

Apólices do estado ao portador, do valor de1:000$000, juros de 5 °/. ao anno a 650$000 cada

Cambio sobre Londres a 90 d/v a 16 13[16 e16 27*32 d, por 15000 do banco.

Na bolsa venderam-se :20 Aeçoes da Companhia de Seguros -bemi

Pernambucana.55 Apólices do estado, ao portador.• Arthur Dubeux,

Presidenfco.Eduardo Dubeux.

Secretario. .

_Bí-CA_0 DS S. JOSE'PB-Ç08 DO DIA

Carne verde de 1S0O0 a 600 róisSuínos de 1$200 a 18000.Carneiros da 1$400 a L$200.Farinha de mandioca de 400 a 280 réis.Feijão de 1$200 a 1}000.Milho de 500 _ 400 réio.Entraram 23 e meio bois pe3ando 4210 ftilos.

—o—EXPORTAÇÃO

__ 4 DE JAXEJKO DE __OÍ.Exterior

No vapor inglez Navigator,oa,v& oHavre, car-regou : J. Clemente Levy 21 fardos com 3565Mios de pelles. .

No vapor aUemao Syracusa, para New-iors.carregaram : H. Forster e C. 2 saccos com 9okilos de cacau, 1000 saccos com 75000 Ailos debagas de mamona.

No vapor inglez Navigator, para __verpool,carregaram: J. H. B. e C. 459 fardos com S0784kilos de algodão.

InteriorNo vapor nacional Espirito Santo, para a Ba-

hia, carregaram: A.Cruze C. 40barris com 1600,litros de vinho de canna e 40 ditos com 2400litros de vinho de fruetas. .

No vapor naeionaZ Mossoró, para o Rio, car-regou : J. Meira Lins, 1000 saccos com 60000kilos de assucar branco.

No vapor nacional Espirito Santo, para aVictoria, carregaram : Taborda e C. 775 saccoscom 48500 kilos de assucar mascavado.

No vapor nacional Assú, para a Pará, carre-garam: Taborda e C. 50/2, 100/4 e 50 saccoscom 14150 Silos de assucar branco.

No vapor nacional Espirito Santo, para a Ba-hia, carregou :J.F. A. Quental, 1 volume com245 Silos de vaquetas.

No vapor nacional Asíú, para o Maranhão,carregaram : P. Carneiro e C. 1 pipa com 570litros de álcool. .

No vapor nacional Espirito banto, para oRio, carregou: A. B. Lima, 10 pipas com 5080litros de aícooí e 20 pipas com 10990 litros deaguardente. .

No vapor nacional Mossoro, para o Rio, car-regaram: P. Carneiro e C. 900 saccos com 54000kilos de assucar branco. ,

No vapor nacional Espirito Santo, para ra-ranaguè, carregaram : P. Carneiro o O. 50 sac-cos com 3000 kitos de assucar branco.

No vapor nacional S. Salvador, para Manáoscarregaram : P. Carneiro e C. 10[2 e 20[4 com1900 Silos de assu.ar branco.

No vapor naeionaZ Espirito Santo, para a Ba-hia. carregou : J. P- Barbesa, 25 volumes com1395 fcilos

"de massa de tomate.

No vapor nacional S. Salvador, p ara o Pará,carregaram: P. Carneiro e C. 60/2 o 24/4 com6260 fcilos de assucar branco.

No vapor nacional Mossoró, para Santos, car-regaram : Loyo e C. 200 saccos com 120000 ki-Io» de assucar mascavado.

No vapor nacional S. Salvador, para Itacoa-tiara, carregaram: A. & Cardoso, 15 saccoscom 1125 fcUos de assucar branco.

No vapor nacional Espirito Santo, para a Ba-Jüa, carregaram: L. Amorim e C. 5C0 saccoscom 300f!0 kiZos de milho.

No vapor nacional Assu', para o Ceará, car-regaram: P. Carneiro e C. 300 saccos com18000 kilos de café e 30 saccos com 1800 kilos deieilão. _ _.

No vapor nacional Espirito Santo, para o ±-iocarregou : J. P. Quental, 3 volumes com 720kiloa de vaquetas e 4 volumes com 1188 fcilos de

No vapor nacional Assu', para o Maranhão,carregaram :R.Brothers e CIO barris com oleode algodão e 20 ditos com 3500 fcilos de oleo deresíduo de aZgodao.

No vapor nacional Espirito Santo, para o Rio,carregaram: J. P. Barbosa, 42 voíumes com3780 kilos de massa de tomate e31voüumescom1675 kiZos de doce.

No vapor nacional Assú, para o Pari, carre.... '. T— Sn TVT T.«'r..« nnfl i«p.nni

No vapor a.__ic__l _'. Salvador, ps__ _t_üoa-tiara, carregaram : Santoa da Figueira e O. osaccos com 300 fcilos de feijão.

No vapor nacional Espirito Santo, para _*a-ranaguá, carregaram: Taborda e C. 530 saccoscom -1800 kilos de assucar branco, 190 ditoscom 11400 fcilos de assucar demerara e 200 ditoscom 12000 fcilos de assucar mascavado.

No vapor nacional Assu"., para o Pará, carre-garam: Fernandes e C. 340 latas com 6120 kiloade phosphoros.

No vapor nacional S. Salvador, para Manáos,carregaram : Amorim & Cardoso e C. 15/2,15/4e 15 saccos com 3306 fcilos de assucar branco.

No vapor nacional Assu'. para o Pará, carre-garam : A. Fernandes e G. 500 saccos com 21000fcilos de farinha.

No vapor nacional Espirito Santo, para o Rio,carregou: C. F. Caseâo 500 saccos com 30000fcilos d_ assucar brr-nco,

No vapor nacional Asstt^, para o Pará. carre-garam : M. F. Leite e 0-l30/- e 120 saccos com20180 kiZos de assucar branco.

No cutter Luizinha, para Macau, carregou: J.M. Lins, 120 saccos com 5040 fcilos de farinha.

No hiate Barroso, para Macau, carregaram :F. Irmãos _ C. 6 volumes com 30 fcilos de veZZas.

Na barcaça Parahyba, para a Parahyba, car-regaram: C. Fernandes e C. 15 volumes com1S0 .tilos de velZas de cera.

No hiate Barroso, para Macau, carregaram:P. Alves e O 30 saccos com 1800 kilos de café.

No hiate A. dos Anjos, para Mossoró, carre-garam: A. Fernandes e C. 75 saccos com 5625fcilos de assucar branco

No hiate Barroso, para Macau, carregaram :Dubeux e C. 2 fardos com 40 dúzias de vassou-ras e 500 abanos.

—O—AltSEaâ.AGOE-

FE1DEBAES, ESTADUAES E MUMÍCIPAESA_l'ANDEGA

Renda geralDias 2 a Dia

Total....

133-.486S52917:S05$771

' Da Albai-to uos í5a_-o_ 0í-o____ Fonseca e ocommanditario João Gonçalves da Fonseca,para o commercio de assucar a rua Visconde deItaparica ns. 34 e 36, desta cidade com o capi-tal de 30:000S0OO, sendo 25:000$000 do comman-ditario, sob a firma Gomes Fonseca & C.

Foram dissolvidas as sociedades commer-ciaes de J. Oliveira & C. e J. Ribeiro & C.

Foiarchivada a acta da reunião daassembléageral extraordinária da Companhia Ferro Car-riZ de Pernambuco, realisada em 23 de novem-bro uZtimo.

Registro de firmas.Foram registradas as seguintes firmas :Gomes Fonseca * C, Camillo Nunes da Sil-

va Christovão & Macedo e Henrique JoaquimFerreira Cruz.

Passaram-se cartas de matrículas aos segui..-tes commerciantes :

Albino Gonçalves de Azevedo, brasileiro na-turali-ado, estabelecido nesta cidade ; BentoLuiz de Aguiar, brasileiro naturalisado, esta-belecido n'esta cidade ; Francisco dn HollandaCavaZcanti cidadão brasileiro, estabeZecido nes-ta cidade ; José da Cruz Gouveia, cidadão bra-sileiro, estabelecido na cidade de Timbauba;Ismael Emiliano da Cruz Gouveia, cidadãobrasileiro, estabelecido na cidade de Timbaü-ba; Manoel Alves Pereira Guerra, cidadãobrasileiro, estabelecido nesta cidade; Minervi-no Fernando da Costa, cidadão brasileiro, esta-belecido nesta cidade; José Maria Teixeira, ei-dadão brasileiro, estabelecido nesta cidade ;Henrique Joaquim Ferreira Cruz, cidadão bra-sileiro estabeZecido nesta cidade.

Secretaria da Junto CommerciaZ do Recife, 3de janeiro da 1906.

O secretario,Joaqiiim Theotonio Soares de Aycllar.

IJWIMMItMVGMftCa*-_*-*n_ra«_a»_*

151:2925300BKOEBBDORZA do bstaijo

Diss 1-5Dia 8 :

Direitos de importaç-io.Direitos de exportação.

Total.

DiaslDia 8.

Recife Draynage

91:564§334

6:622551710.826$647

109:013$498

S$

Total.1»1_—_-U_A MUNICIPAL

Dia 1Dia 5.

Total..

6:4S7?5754:397$562

10:885$137

para jantar, 12 cadeiras de junco,espelho dourado, vidro biseauté ; 1 Toilettede amarello queimado ; 1 Lavatorio com pe-dra; 1 cama de casal; 1 mesa de cabeceira;9 sanefaç para cortinados ; 1 guarda-roupa;2 camas para solteiro; 1 cama do ferro; nmacommoda de amarello ; 1 commoda de ja-carandá ; 3 relógios de parede, ; 3 cadeira3 marquezão, 1 banca compara viagem ; 3 ca deiras «ie

e^tof ^^ vet'a, 1 estante pari livros. 3 volumestrona e 2 cadeiras de P^a ^ê Lí_o • 2 Xernoviz, 1 lote ue livros diversos, 1 giV^^V^-}^^^^?S^^^\d^^mão'èa amarello, 2 camas de f.machinas de costuras ; e muitos outros arti- solteiro.

i iava_orio de amarello, 1 ca-gos de uso doméstico. j bidê de parede, 2 consolos de amarello, 1

JtiiH S6gl_l_— . I jardineira de amarello com tampo de madei-Um magnífico graphophone com 24 peças ! ra_ _ cadeira para criança, 1 quartinheira de

escolhidas; 2 bandolins ; 1,violino ; balança j columna, 1 de parede, 1 mobiliajde jacaran-decimal para 100 kilos, com os respectivos dá entalhada com 19 peças, 1 mesa elástica

moveis e animaesabaixo descriptos:

Uma mobilia de junco torneada com 19peça3, 1 bom piano Pleyel, 1 espelho ovalvidro biseauté, 1 tapete para sofá, 1 can-dieiro de suspensão, 6 quadros dourados, 4etageres, 1 cadeira para piano, 1 estrado, 1cama franceza, 1 toilette com pedra, 1 bi-

1 banca com ga-de

guar-de ferro

pezos ; 2 bombas quasi novas.Objectos para escriptorio :

Uma magnífica carteira secretaria comarmário e escaninho ; 2 carteiras grandes deamarello ; 1 carteira pequena ; 1 cadeira derosca e com molas ; 2 prensas para copiar ;1 machina para escrever ; 1 banco de ma-deira etc. etc.

Quinta-feira, 11 do janeiroA'S 11 HOT-AS

_T rua ão Bom Jesus n. 61, ar-mazem—agente Tito Pinto

«Venda positiva»Ao correr do martello

Agente PaivaLeilão

1 meia mobilia detorneada, 1 bom

1 bonita o solidacama franceza, 1 cupola, 1 bidet, 1 lavato-

De moveis, quadros, louças, vidros, es-pelhos, lindas figuras de biscuit _

O agente acima autorisado pelo sr. JoãoCampello do Rego Mello, que se retiroupara o estado'do Ceará, fará leilão dos mo-veis abaixo, os quaes foram transferidos doAlto da Torre para á rua da Imperatriz n.86, 1.° andar.A saber :

Uma mobilia de iunco,amarello, para gabinete,guarda-vestido moderno,cama franceza, 1 cupola, _ .rio 1 cama franceza de amarello, 1 berço, 1cama para criança, 2 marquezões, 1 sofá.cadeiras de junco e amarello, bancas com«avetas, 1 commoda, 1 santuário, cadeirascom balanço, cabides e quartinheiras de co-lumna e parede, 1 mesa grande de amarei-Io com pes torneados, 1 estante, 1 mesa elas-tca, 1 guarda louça, 1 guarda-comida, 2aparadores, 1 machina de costura, quadros,jarros, louças, vidros, lindas figuras de bis--uit, etageres e muitos outros objectos queBitarão patente: no acto do leilão.

Sexta-feira, 12 do correnteA'S 11 HOUAS

Na rua da Imperatriz n. 86,1.° andar

com 6 taboas, 1 guarda-comida grande decaixão, 1 guarda-louça, 1 marqueza de ama-rello, 1 importante relógio americano compêndula, 1 malla grande nova, 6 cadeiras dejunco com bracinho cor de nogueira, 6 ca-deiras próprias pára theatro, 4 cadeiras deamarello, 1 dita de braço, 1 commoda gran-de, 1 mesa de abas para jogo, 2 mesas paracosinha, 1 machina de costura, 1 caixão comferramenta, 1 lampeão para jardim, 5 ban-cos para carteira, 1 trem de cosinha.

15 QUINTALUm lote de telhas de zinco, 1 lote de te-

lhas de barro, 1 bomba instantânea, 5 trilhosde ferro, 4 cavalletes para coreto, 2 bancosgrandes para jardim, 1 rotula, 1 banco demarceneiro.

COCHEIRABois mansos para carroça, 1 vacca da ter-

ra, prenhe, 1 garrote da terra, 1 novilha deraça, 1 carroça de 2 rodas com mollas, ar-reios de cavallos para carroça, cordas, cam-pas, tinas etc e muitos outros objectos queestarão patentes no dia do leilão e que se-rão vendidos

Ao correr do martellodo corrente

ou : João M. Lina 500 saccos com 2LO0O fciZoi3e farinha.

No vapor naeionaZ S. Salvador, para Itacoa-tiara, carregaram Amorim e Cardoso 3ür-,115t4 e 300[8 barricas com 20027 kilos de assu-car branco, 5[2 e 524 barricas com 525 kiZos deassucar refinado.

No vapor nacional Assit, para o Pará, carre-garam : Amori.u e Cardoso 150*4 e _00[8 barri-cas com 15775 kilos de assucar branco.

No vapor nacional S Salvador, para Manáos,carregaram : P. Pinto e C. 85 barris com 6970litros de aguardente, 20 barris e 10 pipas com8900 litros de álcool.

Nò vapor nacional Etpirito-Santo, para o Rio,carregou: C. Gr. de Melhoramento 61 toneiscom 30S17 litros de álcool, 39 toneis com 23400litros de alcooZ, 966 saccos com 57960 kilos deassucar branco.

No vapor nacionalS". Salvador, para Manáos.carregaram : L. Amorim e C. 80 barris com 6800litros de aguardente.

Nò vapor nacional Espirito-Santo,para o Rio,carregaram : Medeiros e C. 25 pipas com 15550litros de alcooZ.

No vapor nacional Assú, para Maranhão, car-regou : A. J. Fonseca 160 barricas com 14905kilos de assucar branco.

No vapor nacional S. Salvador, para Manáos,carregaram : Santos da Figueira e C. 100 saccoscom 6000 fcilos de milho.

No vapor nacional Assú, para o Pará, carre-gou : A. J. Fonseca 19- t2 barricas, 50r4 e 320|8barricat com 32180 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Z7na, para o Rio Grandedo Sul, carregou: A. J. Fonseca 350 saccos com18750 _ilos de assucar branco.

No vapor nacional Assú, para o Pará, carre-garam : Miranda e Amorim 480 volumes com38085 kilos de assucar branco.

No vapor nacional Espirito-Santo,para o Rio,carregaram : R. Carvalho o C. 2 volumes com60 kilos de doce.

ROTAS MARÍTIMASVAPORES ESPERADOa

Mez ãe janeiroFortaleza, do norte, a 9.Parahyba, do sul, a 9.Maranhão, do sul, a 10.Tamar, da Europa, a 10.Clyde, da Europa, a 11.Amazone, do sul, a 14.J-acátí, do sul, a 15.Byron, do New-York, a 18.Oropesa, da Europa, a 20.Danübéj do sul, a 21.Panamá, do sul, a 27.

TAP0SE8 A SAKIBMez de janeiro

i Manáos e esc, Maranhão, a 10, às 4 horas,! Buenos Aires e esc, Clyde, a 11, ás 12 horas.Bordeaurr e escala, Amazone, a 14, ás 12 horas.Bahia, Rio < Santos, Byron, a 18, ás 12 horas.

¦ Valparaiso e esc, Oropeza, a 20, ás 12 horas.' Sout^ampton e esc, Danube, a 21, ás 12 horas

; Liverpool e esc, Panamá, a 27, ás 12 horas.-o-

PORTO DO RECIFEMOVIMENTO DO DIA 6

! EntradasSaint John s—30 dias, lugar inglez Nellie M. de

231 toneladas, commandante T. Rumsey,equipagem 8, carga bacalhau, a MendesLima. . .

Saint Johns—31 dias, barca mgleza Lavima, de261 toneZadas, commandante A. Wilson, equi-pagem 10, carga bacalhao, a Seixas Irmãos.

Liverpool e escala—21 dias, vapor inglez•Capei-Ia, de 2061 toneZadas, commandante G. Gill,equipagem 34, carga vários gêneros, a JuZiusvon _oh3ten.

Bordeaux e escaZa—14 dias, vapor francez Ma-gellan, de 2342 toneZadas, commandante Du-puy Fromy, equipagem 179, carga vários ge-neros, a Sampaio Ferraz.

SahidasBuenos-Aires — vapor fraucez Magellan, com-

mandante D. Fromy, carga vários gêneros.Santos o escala—vapor inglez Julia Park, com-

mandante W. Smith, carga vários gêneros.Santos e escala—vapor nacional _-i_-o_as,com-

mandante M. Mattos, carga vários gem ros.Pará e escala—vapor nacionsZ Assu', comman

dante Manoel Duarte, carga vario* gêneros.Maceió vapor nacional Mossoró, commandan-

te «J. Arnellas, carga vários gêneros.dia 7

EntradasPorto Alegre e escala—18 dias, vapor nacional

Gampeiro, de 439 toneladas, commandanteM. mcolich, equipagem 32, carga vários ge-neros, a Pereira Carneiro e C.

Pará - 6 dias. vapor nacional Oram Pará, de1003 toneladas, commandante M. A. Pinto,equipagem 38, vasio, a Amorim Fernandes.

Buenos Aires e escala— vapor inglez Magdale-na, de 3009 toneZadas, commandante JanesPope, equipagem 163, carga vários gêneros, aWilliams & Johnson. .

Bremen e escala—27 dias, vapor aZZemfto Hei-d&lberg, de 2145 toneladas, co_imand__te B.Lack, equipagem 58, carga vários gêneros, aNeesen e C.

Camocim—4 dias, vapor ua„onal Rio Formoso,de 415 toneladas, commandante A. Guimarães

AmMGlos~fiiiie¥esSgSS

IRINEU GORGONIO PAES BARRETTOSétimo dia ¦

Maria Paes Barretto, seus filhos,mãe e sobrinhos e Jorge Paes Barret-to. sua esposa e filhos dolorosamenteacabrunhados pela inesperada mortede seu idolatrado esposo, pae, genro e

tio"_RINEU GORGONIO PAES BARRET-TO, vem convidar a todos os seus parentese amigos para assistirem á missa que emintenção dè sua alma mandam celebrar naegreja da Paz de Afogados, ás 7 e meia damanhã de 11 do corrente, sétimo dia de seupassamento.

Antecipadamente agradecem do intimod'alma a todos áquelles que comparecerema esse acto de religião e caridade.

IZABEL LIEUTIERTrigesimo dia

Flora Lieutier de Mello. Theophilode Mello, Pedro Ramos Lieutier Fi-lho, Emilia Lieutier, José Passos, Cie-mentina Passos e José Carneiro deAthayde Lieutier convidam seus pa-

rentes e amigos para assistirem á missa quemandam celebrar na egreja de Apipucos, nodia 11 do corrente, ás 8 e meia horas damanhã, por alma de í*ua. nrant^ada tia e CU-nhada d." IZABEL LIEUTIER.

Se confessam agradecidos a todos qnecomparecerem a esse acto de religião eamisade

V18C01-DESSA DE GUARARAPESTrigesimo dia

Lourenço de Sá, Elvira de Sá, Can-

tdida

de Sá Ribeiro da Cunha, dr. To-lentino da Costa e sua senhora, Elvira de SáTolentino da Costa (ausentes),Stella de Sá, Maria de Sá, Olegaria de

Sá, Luiz de Sá e Lourenço de Sá Filho do-lorosamente sentidos com o fallecimento desua nunca, esquecida mãe, sogra e avó VIS-CONDESSA DE GUARARAPES, convidamos seus parentes e amigos para assistirem ásmissas que pelo eterno descanso mandamresar na matriz de Santo Antônio e na ca-pella do Engenho Velho, sexta-feira próxima,12 do corrente, ás 8 horas da manhã.

Agradecem a todos que comparecerem aesse acto de religião e caridade.^___^sm^^^^^?s^^^^^^^s^

IRINEU G. PAES BARRETTOSétimo dia

+

Os empregados, na e stação de Cin-co Pontas compungidos de dor pelamorte de seu extremoso amigo e com-

. panheiroIRINEU G. PAES BARRET-I TO, mandam celebrar uma missa na

matriz de S. José, ás 7 e meia da. manhã,no sétimo dia de seu passamento, e convi-dam seus parentes e amigos para assistirema esse acto de religião e caridade e desde jáse confessam agradecidos.

*-!

equipagem 30, c.rga vários gêneros, a Com-panbia Pernambucana.

SaladasSouthampton e escala—vapor inglez Magdale-

na, commandante J. Pope, carga vartoa ge-neros.

Ne— York vapor allemão Syracusa, comman-dante F. Wilhof t, carga vários gêneros.

dia _:Entradas

Bahia e escala- 8 dias. vaoor nacional S.Fran-cisco, de 328 toneladas, commandante Sá Pe-reira, carga vários gêneros, á CompanmaPernaTp bucana.

Santos e escala — 8 e meio dias, vapor inglezTennyson, de 2531 toneZadas, commandanteA. Ohls, equipagem 64, carga vários gêneros,a Julius von Sonsten.

SahidasSantos e escaía — vapor allemão Heidelberg,

commandante B. Sack ; carga vários gene-ros.

New-York—vapor inglez Tennyson, comman-dante A. Ohls ; carga varioB gêneros.""^JÜNTFCÓMMERCIALPeZa secr.taria da Junta CommerciaZ do Re-

cife se faz publico que durante o periodo de16 a 31 de dezembro ultimo foram archivadosos seguintes documentos:

Contractos :De CZara Canessa Gérard e Julinne Canessa,

para o commercio de loja de quadros, moldu-ras e fabrica de luras, á rua Barão da Victorian. 63, desta cidade, com o capital de 10:000$,sob a firma C. C. Gérard e C.

De Christovão TJchôa e Alberto dos SantosMacedo, para o commercio de xarque em con-signaçSo, à rua do Vigário Tenorio n. 7, deitacidade, com o capitai de _0:000§, sob a firmaChristovão „ Macedo.

JOSE' DA COSTA BAHIAPrimeiro anniversario

Adelaide da Cruz Bahia e seus fi-,lhos, bacharel Felix Jayme FernandesBarros, sua mulher e filhos (ausentes)convidam a todos os seus parentes eamigos para assistirem ás missas que

pela alma de seu- inesquecível esposo, pae,sogro e avô JOSE' DA COSTA BAHIA,mandam resar na egreja do. Espirito Santo,pelas & horas da manhã de 10 do corrente

Agradecendo a todos oup p.nmnaTacprom

JOANNITA FERNANDESSétimo dia

Climerio Augusto Fernandes e Ma-ria Augusta Fernandes agradecem aossens parentes e amigos que se digna-ram acompanhar os restos mortaes desuapresada irmã JOANNITA PER-

NANDES, até a ultima morada e novamen-te os convidam para assistirem ás missasque pelo descanço eterno de sua alma man-dam celebrar na egreja de Nossa Senhorado Carmo, pelas 8 horas da manhã do ter-ça-feira, 9 do corrente, sétimo dia de seupassamento; por cujo acto de religião ecaridade reiteram or sens agradpcitn-nto-.

COMMENDADOR JOAQUIM FELIPPEDA COSTA

Terceiro anr.iversario *Delmira C. Secundina da Costa e

__.L_suas filhos convidam aos seus paren-|tes e amigos para assistirem ás missasi que mandam resar no dia 9 do corren-§ te, ás 8 horas da manhã, na matriz de

Santo Antônio; confessando-se desde jáue comparecerem.

t

No caso de haver alguma reclamaç_o con-tra a companhia, por avaria ou perda, deveser feita por escripto ao agente respectivodo porto da descarga, dentro de tres dias de-pois de finaüsada. Não precedendo esta for-malidade, a companhia fica isenta de todaresponsabilidade.ESCE_PTOEIO-Caes da Com-

12panhia Pernambucana,

Gi Ni râziliLinha do Norte

O vapor mr,

MARANHÃOCommandante 1.° tenente Pacheco Júnior

E' esperado do sul até o dia 10 de janei-jo e seguirá depois de pequena demoradará

Parahyba. Natal, Ceará, Maranhão, Pará.Santarém, Parintins e Manaus no mesmoás 8 horas da noite.

O vapor

OLINDACommandante R. Ripper.

E' esperado do norte até o dia 13 e seguirádepois de pequena demora para

Maceió, Bahia, Victoria, e Rio de Janeirono mesmo dia ás 5 horas da tarde.

As encommendas serão recebidas até 1hora da tarde do dia da sabida, no trapicheLivramento, no cáes da Companhia Pernam-bucana.

N. B.—As reclamações de faltas só serãoattendidas até 3 dias depois das descargasdos vapores

—Para carga, passagens e valores, trata-se no

Caes da Companhia Pernambucana

Empreza de Navegação SulRio Grandense

O vapor

CAMPEIROCommandante Nicolich

E' esperado do sul até o dia 9 de janeiroe seguirá depois da indispensalvel demorapara

Rio Grande do Sul,Pelotas e

Porto Alegre.

PEREIRA C___àNEIRO & C.N. 6 Rua do Commercio N. 6

PI_M_n.O A-O-AR

Empreza dô Naiegaçâo Gram-ParáSÈDK 2XO PARA

O vapor

GRAM PARA'Commandante Pinto

Presentemente n'este porto seguirá de-pois de pequena demora para

Rio de Janeiro, Santos, MoDtevideo eBuenos Aires.

Para carga, etc, trata-se com os agentes.iMOMmFmNANBES & J.

Bua do Â__ori__ 56

, msmBsmÊmmsmsÊÊÊS!BSÊSÊSSÊaBÊSiirBahia, Rio de Janeiro a Santos.

Esses vapores ofíerecem as melhpreaaccommodações aos srs. passageiros de 1.**classe.

Para carga, passagens, encommendas e di-nheiro a frete trata-se com o agente

JULIUS VON SOHSTEN13—Rua do Commercio—ÈT. 13

-BÍM-ISO ANDAR

JtU

HarijiM- MaiMtuPclie Damji--cMíHÉF-S- &e_ell_.!i_.

O vapor

%M ?_».

GOMPAGNIEDES

oSAGEBES lARITIMESPaquebots—Poste Française—Lixtlias

, do AtlânticoPAQUETE FRANCEZ

AMAZONECommandante capitão Lidin

Exasperado do portos do sul até o dia 14 dejaneiro e seguirá depois da demora necessa-ria para Bordeaux com escalas por Dakare Lisboa.

N. B.—Não serão attendidas as reclama •ções de faltas que não forem communica*das por escripto a esta agencia até 6 diasdepois das descargas das alvarengas para aalfândega ou outros pontos designados.Quando forem descarregados os volumescom termo de avaria, a presença da agenciaé necessária para a verificação de faltas, seas houver.

— Esta companhia, de accordo com aRoyal Mail Steam Packet Company e a Pa-eific Steam Navigátiori Company, emitte bi-lhetes de primeira classe, primeira catego-ria, assistindo ao passageiro o direito de in-terromper a viagem em qualquer escala, se»guir e voltar em qualquer dos paquetes dastres companhias.

Para passagens, carga, frete, etc, tratase com o agente..

Dom. de Sampaio FerrazN. 9—Rua de Commercio—N. 9

Telephone n. __• ¦•"•• .¦¦¦' -¦; •-

The Royal Mail*?a Steam Packet Ont_p_ny

Paquete inglez

CLYDEE' esperado da Europa até o dia 11 de

janeiro e seguirá depois da indíspensave*demora para:Bahia, Rio de Janeiro, Santos, Montevidéo oBuenos-Aires.

N. B.—As passagens devem ser compraidas até a véspera da chegada dos mesmo»-.A Royal Mail Steam Packet Company, daaccordo com a Pacific Steam NavigatonCompany e a MessageriesMaritimes, emitiribilhetes de passagem de ida e volta o <primeira classe para os portos da Europ?,Brazil e Rio da Prata, podendo os srs. \ -• ¦-sageiros voltar em qualquer dos navio? di*stres companhias.

—Para commodidade dos srs. passageii ie para evitar despezas com despachantes dnbagagens no porto de Southampton a RoyalMail Steam Packet Company tem nesse por-to empregados que s_ encarregam de dos-embaraçar as bagagens dos srs. passageiros.

Para esclarecimentos completos peçam aocommissario de bordo o folheto de inforiaa-ções.

Para fretes, passagens, valores, e enponvmendas até a véspera da chegada do vaportrata-se com o agente

Giiffifl. Williams t MnsoiiRua Visconde de Itaparica n. 1

E' esperadojaneiro,para

seguiráda Europa até o dia 16 de

após pequena demoia

Rio de Janeiro e Santos.

Entrará no porto.Este paquete é illurninado á luz electrica

e offerece optimas accommodações aos se-nhore. passageiros.

N. B.—Não se attenderá mais a nenhumareclamação por faltas que não forem com-municada3 por escripto á agencia até 3dias depois da entrada dos gêneros na ai-fandega.

No caso em que os volumes sejam des-carregados com termo de avaria, é necessa-ria a presença da agencia no acto da aber-tura, para poder verificar o prejuízo e fal-tas se a.s houver.

Para carga, passagens, frete etc. trata-secom os consignatarios

BORSTELMANN & C.N. 5—Rua do Bom Jesus—N. 5

PRIMHIRO ANDAR

«T-*m—*._.-*'-_

,0 vosso cabello vae-se tornandogrisalho? Não obstante vos sentirdesnovo no coraçiio, alguns cabellos gri-salhos indicam quo não pertenceismais ao rol dos novos. Pareco-nosque ainda hontena éramos jovens, maso espelho mostra-nos agora os sighaesda velhice que devem acompanhar-noso resto da vida.

Nada indica a edade tão depressacomo o cabello grisalho.

Companhia ParaenseD_

Navegação a vaporO vapor

agradecidos aos_3r_3____-!_fW-_i:

TIMQS• -fí--*L _ii -S ^-. -**_í^d-S%,;r^4_\-

-»__"¦— ' '-1

1 •'_:.;*->"' f ¦¦¦ _N_

'r' "V*r-'i '-'¦»:''»v_is,_í*te..: */£.¦¦¦-_.—-= •**•<3j_i-.; * — -;.;i.;\Ví i,•„_._-

Commandante Stephano MercêsPresentemente n'este porto ^seguirá de-

pois de pequena demora paraCeará e Pará

O VAPOR

FORTALEZACommandante Josó A. Alves

Presentemente neste porto seguirá semdemora para

Rio Grande do Sul, Pelotas e Porto-Ale-gre.

Para cargas, encommendas, valores e pas-sagens, com os agentes

José Baltar & G.Ns 9—RUA DO COMMERCIO—N. 9

PRIMEIRO ANDAR

Porem a edado ê apenas uma _?.?-cara. Porque se ha-de continuar •_.usal-a? É melhor pol-a de parte. 21melhor restituir ao vosso cabello gri-salho a côr escura e rica d_ juvei--tude. Podeis conseguil-o com o Vigordo Cabello do Dr. Ayer.

Este preparado rectitue sempre acôr ao cabello grisalho, arrosta f.cahir e faz crescer o cabello, tor-nando-o grosso

E

t^-l O TVl f^O f*_0 f-JI^I^TITlR'

Quinta-feira, 11A'S11 HORAS

Tudo ó para liquidar

CAPITAL DO BANCO.CAPITAL REALISADOFUNDO DE RESERVA

2.000.000S0001.000.000S000

150.000S000

Vende-se ou aluga-se a mesma casa.Mtf»__IDaÍM*«W-MI—___Ó3mM_t___»SID_9BnM__

(.OMÉEECIO

Balancete ei 30 is Sezeitoo _e 1805

AGENTE PESTANA

LeilãoDe moveis e

com braços, 1louças, 6 cadeiras, 2 ditas

_.,„ _a_v__. - sofá, 2 consolos, 1 cadeira

para descanço, 1 guarda-comida 1 gnaria-fouça. 1 relógio de parede, 1 lote de louça,1 quartinheira, 1 estante com gavetas, 1 —pul-

D.A 3—oMERCADO DE CAMBIO

A-riram os bancos a 16 13/16 d, subindo de-pois das noticias do Rio a 16 27/32 d. O merca-do se conservou nesta posição at. ao fechar.

Em papel particular houve pequeno negocioa 16 15/16 d.

A cobrança do saques foi feita a IS 13/16 d.—o—

_£ERC£_0 DE GEHEROSCotaçOes da Aosociaç_o Commercial:

Asa_c_BUsinas 2$700 a 3$200CryetaliHados 5 a 2$ _00Deiner_r__ S _ $Brancos 2g000 a 2$500Somenos 1$600 a 1$800Mascavados 1$000 a 1$100Brutos secc©s 1$000 a 18050Brutos mellados $800 a $900Setames $ a $

A-QodIo—Cota-se a 10$800, oslõkilos, para osertào.

à.Qu_a»___ — Para o agricultor, cota-se ade 20 gráos de 300 a 320 róis a canada.

Ancoor.—Para o agricultor cota-se de $600 a$650 a canada, conforme o gráo.

Couaos seccos espichados — Cota-se a .890nominal o kilo.

Couaos salgados seccos—Cota-se a S90 róis o_do.

Couros v__d_s —* Ultima venda a ÕG0 róis ok_o.

ACTIVOAccionistasEmpréstimos e contas caucienadasLetras descontadasAgentesMoveis e utensíliosEdificio do Banco .Letras a receberCaução da directoria

Valores depositados:Em penhor mercantil e por conta de terceiros . . .Diversas contas

CAIXA:Em moeda corrente

jreza Brazileira _e BaveiaçaoFREITAS

O paquete

onçalves DiasE'esperado do sul até o dia 10 de ja

neiro e seguirá depois da indispensável ue-mora para

Ceará,Maranhão,

Pará eManaus.

mais infOrraações

Rs.

1.000.000S0001.383.0648980912:9508290

3.-42.181S6-029.-095-105_.973.550

2.265.-49S2-050.0008000

4.472.2148760591.6028330

1.514.569S030

16.216.2158220

Os bilhetes de ida e volta têm um abati-mento de 10 °/<...

Para carga, passagenstrata-se com os agentes

Nathan2 — RUA DO VIGÁRIO TENORIO - 2

1- andar—Telephone 295

CoipMa Peraambuüona _e fe mm

uui—LUi Uuiiiiiiyi uiu y

Sede no Rio de____--.._,

*4 Vigorde "Cabeliú de

f_>) J __ -_*»- 7"?,<? B- •ca_/ í - 0% UÍ & -

t>s_?/-o fido T-~- -"•

_____.; s__s-..__-_• C. _.ye_

E. T.. __c» i_-Uf

JaneiroVapor

PORTOS DO SULSantos e Rio de Janeiro.

Â

PASSIVOCAPITALFundo de reservaContas correntes de movimento. . .Depósitos a prazo fixo e com aviso..Agentes.Diversas contasDiversas garantiasDepósitos voluntáriosDividendos ns. 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Saldo a pagar.

S. E. & O.

Rs.

Pernambuco, 8 de janeiro de 1906.jKred. Goodrhild. e-pren*0.__. _.. Leúeoour, contador.

2.000.0008000150.0008000

2.744.462S6903.376.1798010

779.56985702.631.64981901.416.307S3903.105.9078370

12.1408000

16.216.2158220

¦JL

Commandante Alfredo MonteiroSegue nestes dias.

ra, encommendas,

t^arafígêaE' esperado do sul até o dia 9 de janeiio

eseguirá depois de pequena demora paraSantos.

Rio áe Janeiro.O paquete

^*|»»f>*f^**|»'fe»fe*f**f',t,'t'*|'fft?UMA SOLUÇÃO PERPECTA

DO MELHOR OLEO ->_iFIGADO DE BACALHAO DANORUEGA, NO EXTRACTODE MALTA _EPLER'* • -

A Emulsão * -KeplerMARCA DE - 9 -_-___

MACA il

Recebe carga, encommendas, e dinhei-ro á frete, até á 1 hora da tarde do diada partida.

PORTOS DO NORTEParahyba, Natal, Macau, Mossoró, Aracaty

Ceará, Camocim e AmarraçãoO PAQUETE

E' esperado sul no dia 15 do janeiro e se-guirá depois de pequena demora para

Ceará,Maranhão,

Pará eManaus.

O p3quete

JAGÜARÍBEE' esperado do sul até o dia 13 do corren-

te e seguirá depois de pequeda demora paraSantos e

Rio de Janeiro.Para carga, encommendas e valore., tr."-

ta-s_ com os agentes

Pereira Carneiro k C.N. 6 — Rua do Ccmcaorcio — -à. •

PR__K_.0 _-í->AR

Commandante J. BosckSegue no dia 11 do corrente ás 4 horas

da tarde.Recebe carga, encommendas, passagens

e dinheiro á frete, até ás 2 horas da tardedo dia da partida.

Chama-?!: a attenção dos srs. carregadorespara a cláusula 10.B dos conhecimentos queé a _eguin.e:

Lamport Holt LineVAPOR INGLEZ

BYRONE' esperado de New-Yoik no d:a 18 d<

janeiro e seguirá depois de pequena dtmoia para

é um alimento ideal parafazer engordar. É tãoagradável ao paladar comoo creme fresco, e não causaeruetaç-es nem náusea,nem mesmo quando étomada por doentes fas-tidiosos. As criançassaboream na e medram comella. A Emulsão'Kepler'érecommendada.pelos facul-tativos mais eminentes noscasos de nutrição defectiva,escrofula, racnitis, ansemia,doenças pulmonares*, edurante o periodo de con-valescença das febres eoutras moléstias graves.Fortifica o systema enfra-quecido e restaura as forças.

Á venda em todas aa Orogariaa e Pharmacia*,Preparada unicamente por

Burroughs Wellcome __ Ca.,LONDRES e NOVA YORK^ _>

. •|*-|í4,'4»^*_^-^444--^4^#^'

'¦*¦"¦ »ri

' í

** --_ ¦ ¦

--*_, ^V„>:__t'.'•_ #i_Bi_. ___. ___.^i___-i_: _j ..__—_..._ ___ —•; li _____r________

Page 4: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

>r-, -^m * ;

í^^^iS^.-SSSf»; SfSir^^y^-T^rV**™^»-"- • •**gr*n&&, _g*-_-¦¦•¦¦.?_«-:--«"**'._ >.ír:.....i.-.!.v :•¦..-¦..:..* ¦ ; .;..--: :*

:'¦'-':• " >' '. .¦ J'/ff-_ \i

Ífí/W

K?A Protinciã^^ Terça-feira^ 9 de Janeiro N. 5

* LUGA-SE— a casa da rua do Riachuelo/»n. 15, para grande familia; trata-se no

Armazém—Abrantes.

A:MAS — Precisa-se de uma cosinheira euma arrumadeira de casa; na rua dolm-perador n. 27—escriptorio. .

ARANHA—Compra-se uma que esteja em

perfeito estado. A tratar na rua Largado Rosário n. 42.

COFRE DE FERRO—Vende-se um bom,

pequeno e seguro; a tratar na rua do Prin-cipe n. 22-A.

COSINHEIRA—Precisa-se de umá para

familia. A tratar na rua do Bom Jesusn. 8—armazém.

LUGA-SE— o 3.° andar do n. 25 na ruado Crespo, com agna e banheiro; a tratarna loja.

AMA—Precisa-se de uma para menino ; a

tratar na raa do Paysandú n. 5, de 7 ás9 da manhã. *

LUGA-SE—a casa na Capunga a rua dasCreoulas n. 17, pintada e com quintal ; atratar na rua Nova n. 38.A

ALUGA-SE—o 1.° andar do prédio á ruado Rangel n. 71; a-tratar na rua Novan.38.

de uma cosi-

Na rua do Barão da Victoria n. 35, loja.f\ OSINHEIRA — Precisa-seImheira.

(^RIADO^sitio.Precisa-se de um rapaz para

A' rua do Commercio n. 46, 1.° andar.

ALUGA-SE—o 2.° andar do prédio a ruado Rangel n. 69.

A tratar na rua Nova n. 38.

ALUGA-SE—o 1.° andar da casa n. 60 da

rua do Rangel, com 4 quartos, 2 salas e1 gabinete; foi caiado e pintado de novo

e tem agua.Na rua Marquez de Olinda n. 36,1.° andar,

Compa íhia Sul America.

AMA PARA MENINO—Precisa-se d'u_a

em Tigipió ; a tratar na praça da Inde-pendência n. 3. •

AMAS—Precisa-se de uma para cosinhar e

uma para arrumação ; a trafaij na rua deHortas n. 92.

ja MA — Precisa-se de uma para cosinhar/•para 3_pessoas, que durma em casa ; na

rua da Praia n. 17.

MAS—Precisam-se .de duasA___a.»—rrecisam-se

.ue uua_ . sendo umapara cosinhar e outra para lavagem e en-gommado, na rua do Alecrim n

MA—Precisa-se dei •-«-•-.fprindr -se idosaSoledade n. 8.

82.

uma para cosinhar,; a tratar na rua da

CASA E SITIO—Aluga-se uma importan-

te casa e grande sitio na rua de S. Migueln. 136; trata-se na rua Barão da Victoria

n. 45—loja.

COSINHEIRA

— Precisa-se de uma cosi-nheira.

Na rua Nova n. 3,3.° andar.

COSINHEIRA—Paga-se

bem a uma peritae de boa condueta ; na rua dos Guarara-pes n. 96.

CAIXEIRO

— Precisa-se de um rapaz quetenha pratica de refinação ; a tratar narua do Aragão n. 3, dando fiança de sua

condueta.

CRIADA ARRUMADORA — Precisa-se

de uma. A' rua do Commercio n. 46,1.° andar.

^-OSINHEIRA — Precisa-se de uma já deg jidade ; a tratar na rua do Paysandú n. 5

de 7 ás 9 da manhã.

COSINHEIRA—Precisa-se

de uma que se-ja perita. A tratar na rua da Soledaden. 84-B.

COSINHEIRAsinheira.Na ruada Gloria n

•Precisa-se de uma boa co-

138.

de uma que saiba cosi-'amilia ; a trai

do Livramento n. 20, 2.° andar.AMA—Precisa-senhar em casa de familja ; a tratar na rua

AMA— Precisa-se de uma boa co-

sinheira na rua Primeiro de Mar-ço n, 14, 2.° andar.

ALUGA-SE — o 2.° andar do pre-

dio n. 112 á rua Marcilio Dias(antiga Direita) ; a tratar na rua Pri-meiro de Março n. 14. 2.° andar.

ALUGA-SE—a casa na travessa do Bem-

fica n. 50, com commodos para grandefamilia ; a tratar na rua do Bemfica n-. 21.

._________________________________________________________¦---_

AJ_UGA-i_l_ OU VENDE-SE — uma boa

casa com grandes commodos para fami-lia, sita a estrada do Monteiro n. 51 muito

próxima da estação ; a tratar na estrada deJoão de Barros n. 16, junto a capella.

AMA—Precisa-se de uma boa arrumadei-ra. • "•

,Na rua do Sebo n. _6.

AMA PARA COSINHAR—Precisa-se de

uma que seja boa cosinheira; a, tratar narua Duque de Caxias n. 56—loja.

AMA. Precisa-se de uma ama para cosi-

nhar e outros serviços para casa de pe-quena familia, na rua Larga do Rosário

a. o.

AMA— Precisa-se de uma que saiba cosi-

hor r.f*,m : a tratar na rua do Barão deS. Borjan.49.

¦ MA—Precisa-se de uma boa ama de lei-

34,1.° andar.ite.*" Na rua das Cruzes n

AMA—Precisa-se de uma para cosinhar e

comprar.Na rua de Santo Amaro n, 2b.

MAS— Précisam-se de duas sendo ; uma

para cosinha e outra para menino,A tratar na rua do Queimado n. 83.A

AMA— Precisa-se de uma ama para cosi-

nhar.Na rua do Queim ado n. 109. ¦ .

A__A—Precisa-se deuma. .A tratar no Torrador á rua do <_uei-

rrado n. 43.

AMA Precisa-se de uma ama para en-3

A trata, na praça da Independência14.

AMA Precisá-se

de uma menina de 12 a14 annos, para passeiarcom uma criançae fazer alguns servi ços le ves.

P§Trata-se na rna da Ponte Velha n. 12, dan-do-se preferencia a côr preta.

. MA — Precisa se de uma ama qne saibail cosinhar com muita perfeição para casaJ,mde rapazes solteiros, não se exige traba-lhos nos domingos nem nos dias aantifica-dos ; trata-se na rua do Livramento n. 24.

Na rua da Penha, n.4, precisa-se de 2 ex-cellentes barbeiros.

C«\T- BRANCA—A melhor de todas, tan-

to para os trabalhos de architectura com. para o fabrico de assucar, virgem ou cal-

deada com agua doce, ó a de Cotungubo, domunicípio de Gravata.

Tem o deposito na praça da Concórdia n.33, e os moradores em Limoeiro, Tracunhãem,Lagoa Secca,_3arauna,Alliança,Pureza, Car-pina, Gloria de Goytá, e outros logares pro-ximos, podem compral-a mesmo na officinâ,em Cotuguba, a 20 reis o kilo, preço muitoreduzido porque, os cargueiros cobram defrete 2$000.

Aconselhamos aos interessados que pro-curem sempre essa cal no deposito á praçada Concórdia n. 33 ou fabrica de Cotunguba,ambos de propriedade do major Manoel Cie-mentino Correia, que tem sempre grandesortimento e garante a optima qualidade desua mercadoria.

Para as estradas do SuTe do prolonga-mento o mesmo fabricante obriga-se a des-pachar a cal encommendada.

DA-SE DINHEIRO—por hypothecas de

prédios e caução de títulos, compra-se evende-se prédios nesta cidade e seus arra-baldes ; para informações na rna da Palman.55.

EMPREGADO—Precisa-se de um que en-

tenda de serviço de sitio e que dê boasinformações de sua condueta. Rua Du-

que de Caxias n. 63.

ESPELHOS— baratissimos vendem-se em

grosso e a retalho desde o preço de 1$ a30$000.

Papeis de agulhas para machina a 400 rs.á rua do Queimado n. 66.

ESPARTILHOS — Na rua da Aurora n

|103-H, fabricam-se espartilhos dos maismodernos e por módico preço.

FEITOR—para sitio precisa-se de um ha-

bilitado • e de condueta afiançada ; a tra-tar na rua do Imperador n. 42—cartório.

FOLHINHA

— d'A Provincii cuidadosa-mente organisada, 200 reis uma. Ven-de-se nesta typographia.

LACERDA FILHO— concerta pianos, se-

raphinas e bandolins.Afinações dentro da cidade 5|000.

Acceita chamados para o interior ; podeser chamado á rua de Santo Amaro, officinâde piano.

LOJA DO ANJO—Para liquidar antes do

balanço.Camisas inglezas para homem de 8$ a

4S000.Collarinhos modernos de 1S500 a 900 rs.Meias inglezas sem costura de 18*í a 10$ a

dúzia.Camisas para senhoras de 12$ a 5$.Cretones para vestidos, desenhos novos

de 800 a 300 rs.E muitos outros artigos.Lenços de esguião de 6$ a 3$ a dúzia.Rua Duque de Caxias n. 56.

OTOR A PETRÓLEO — Vende-se umcom força de 4 cavallos em perfeito estado garantindo se bom funecionamen-

to, do melhor fabricante do mundo ProssleyS. de Manchester,n. 110.

-J-**t-___Bi*g<-*i**^Ah JU3_u__-M__y^^ *_____FH_B________?______R__E__t^^

|HB Recompensa de 16.600 francos - Sete Medalhas de Ouro K§ÍÍEftB , •-»_ K_sS___J«_i!

Bli § llii 77 • 7 _ - •„ ISP.llllll £ p^vlj universalmente reconhecida como Mil

BB wÊÈÈl TÔNICO, RECONSTSTUINTE e FEBRÍFÜGO ||||PillÉ. JÊ^ÊÈÍÈÉsW^ ®°r exce-Ienc-a- llIffSl.

pffll w'f^^^^^^^Êí Entre os milhares de testemunhos de satisfacção f||l§||fflt-ll lS'>^PP^Il^^l!^l_iB com *íue ^a a °^a é honrada e distinguida liilÍllÊÉI mlw^^^^^^^ OOINA-LAROOHEs e que nos seria impossivel repro- WSBè1111811 ?:;-épótgênéraivApari?|í . duzir aqui, citaremos apenas o sequinte; íit__lil£§re(|||g t" gg Php'*-Foss..-S'..¦rniies;.:,^ » r •*» KaSsgH

í^fl. -4SS w-Jllfe----. 4fâÈm « Eu abaixo assiznado, chefe de clinica, dn WiW$ÊBBHS Mltt'^ifl??li|SíSl Faculdade no Hôteí-Dieu de Paris, certifíco WÊÊÈÈ|||Í|ijS WÊ$£ %70\7$'

'^^lf *er pvescripto com êxito a quina-laroche; P*I1Íh

__ÉÍÍii_l li*i!.coD_.-._l__Sí^_^-s4T.-_c-5.-iil affirmo, depois de a haver muitas vezes EÜHf^ifK&F$SfXB£ggl {->•• »¦-••¦— --:_--¦< -----r._-'-.i-i»*.-_ Pw-!i_a : i"-__ *_- ,. T.*-J-, __5íG'_t!__________i

^^^ F-^VrU"''' Ê « ra_-_f>uEil empregado, no meu uso pessoal ter reconhecido mMmmllllll

' P-Jl-IÂ LA__III--5_!| n'ella, desde o principio até este momento, as ¦_______¦

^_^^M |s_TOi____iiEcoHSTriDA_--_^ffl mesmas qualidades e as mesmas propriedades WÈÈÊÊS^^^a ['' -»h*u-- ccV.plut ._. 3 oaiiiD^Wjl como za.dicazzze_2_o agradável, tônico e féhrifugo. IlfilllslWi^BSawM, Mr_í!fc:^L«c*ü£isti!^i«^^*>i>»l--i*-í|l _-,„.. , bSSSül_!f__M ffe^-^ílIS^-S^i ff 9Ue^ Passei ° Presenie attestado.» ¦-. iBflB ¦• l^iSí^?i?^^^__Plê8 ^r beauval- H

SMSjjH fe-buvE _-nStouteies_*mn_«p_«Sl| Desconfiar das contrafacções e e_dgir nas etiquetas fMs*"'_3É

f&Êjm |^ggg£ggg^ e rótulos de cada frasco a assignatura LAROCHE mÊSm|Íp|ij|Í|| ^-_-*_-^Í__-_____S-*ti____f*^*'^ E O ENDEREÇO fte

20. RUE DES FOSSÉS-SAIIÍ.T-JACQUES, PARIS W$ÈUêl ., 9bD E_____S__H

Aos negociantes do interiorRevender a pura

e acreditada homo-Oj.tida do

Dr. Sabino

DESGOP.TOS VâíMTAJOSOS >:.,;-'Qualquer pedido ou informação deve ser dirigido em carta fechada á

I iL__

ia.ma.ia Homc.opatmcaçffiua c&arão èa Wisforiz, £

È Ir* Saoino-_W« RECIPE

que será promptamente tomado em consideração. Distribuem-se gratuita-mente folhetos que

. ensinam a tratar pela homceopathia.-V___S__^_f_I__ti_^._!_S J9L ____._Cr«"_C3C__S3s_p__o

^_-\

. -

Opilação, inchação, figado alterado e hipoemiaCuram-se radicalmente usando o _.> f^

C*'DÜ; ^0 ^r* POSSOUiLO, medico que estudou a moléstia edescobriu tão poderoso remédio que cura em poucos dias.

VENDE-SE NA

«__? €»r *"^ ftua de S. pedrO'RIO DE JANEIRO

59

tiENDE-SE — a mercearia Tres estrellaslivre e desembaraçada de qnalqner debi-to na rna do Paysandú n. 9 ponte pe-

qnena da Magdalena.

VENDE-SE—nma peqnena mercearia sita

na rna da Amizade (logar Beira Alta Ca-sa Forte) o motivo da venda é sen pro-

prietario está doente e ter qne se retirar pa-ra se tratar podem os pretennentes dirigir-se a mesma.

VENDE-SE

— nma importante vaccaria,prenhes e paridas, com casa, baixa dé ca-pim, cocheirá, 2 cavallos, nm para sella

e ontro para trabalho, nma carroça para boipor preço commodo para liqnidar e tambémse faz negocio ao gado só e aluga-se o sitioem Campo Alegre ; a tratar com o dono,salta na estação do Campo Grande sendoque o chefe ensina o lugar.*çtENDE-SE—barato 1 sobrado de 3 anda-W res e pavimento térreo á rua do Amorim

n. lõ. 1, 1.° andar e 2 lojas á travessa doLivramento n. 10. 1 casa térrea com soróaá rua da Rodan. 23. Trata-se na rua Novan. 28—loja.

¥ ENDE-SE—barato uma armação própriapara quitanda ou pequeno negocio, tam-bem garante-se a chave da casa onde se

acha a armação, o aluguel é de 20S, tendocommodos para familia, ao comprador se di-rá o motivo da venda; a tratar na rua Im-perial n. 368, próximo a ponte de Afogados.•wtENDE-SE—uma taverna em um dos meW lhores pontos da estrada de ferro de Ca

ruarvi, defronte do chalet Ildefonso ; a

pazendas baratasGRANDE LIQUIDAÇÃO

E GR

j CHLOROS5S KW^¥3rR~Í"IS^^ DEB.LIDADEI Cores PaU-das feSB^a^B^___t-_-------_--Í--3 Consumpção

çro-___-_- __t____P3.z____. JE. ___çn_-_s'_?_a_-->__. psi-o

» _!_____¦ >& tsy*^ggj^~*^ ..Gg &£[ ^^*3 "^__»ti -Sffl^M ^*^y «rjei^w t?íSj_a P$ii W Mm Ns jtii w__t_«i

pF— ©@^ AI___UK--E-ATO DS FERRO '.§ __._cs___3-_.cio em todos os Hospitaes. — É o meinor ferruginoso para a fijenra das __:Giestias da Pobreza do Sangue. — Não enegrece cs dentes*, fig_S_B PAF.iÃ: est«5_ã a G'. ¦*-_?. Üao de Maubeuqe. eeaas s_*a.ni_..ias --_^=-_.

Siixir de njastruçoApprovado e licenciado pela directoria de saude publica

J. SILVA E J VAZ0 mais poderoso

BarbeirosA tratar na mesma.

tratar na mesma ou na rua Imperial n. 58—-renda.

VENDE-SE—a taverna sita á rna dos Tor-

res n. 14, livre e desembaraçada de qual-quer ônus, fazendo apurado regular, por

motivo de seu proprietário querer se retirardo logar, podendo quem pretender, procurara entender-se na mesma.

Uarante-se as chaves da casa.

na rua Larga do Rosário

ÍACARRAO—em retraços, bom alimen-

to para vaccas, carneiros etc., vende-sena labrica A V«ctGriosa na praça Maciel

Pinheiro n. 17, junto a Pharmacia Ferreira.

«n ERCEARIAS—Vendem-se barato duas[fl bem localisadas e afregnezadas a dinb-i-

ro ou a praso com garantia e tambémadmitte-se um sócio com algum capital, tem

OM NEGOCIO Transpássa-se as cha- \ commodos para familia e agua encanada ; oKves da íoja7 sita á rna do Queimado n. 90^a tratar na rua do Livramento n. 12—armazem.

BOA ACQUISIÇAO — Tra8pa_sa.se.o ar-

rendamento da casa n. 8 á rua da Penhae vende-se a armação que se acha na

mesma prestando-se para qualquer ramo denegocio ; a tratar com Neves Pedrosa & C,a mesma rua n. 33.

Quem tiver um em bom estadoder, pode di36 - MagdaBtLHAR -

-le conservação e quizer vender, r>odedi-

rigir-se á rua do Paysandú n, ""

lena.

BAIXA DE, CAPIM E SITIO—tendo ca

sa de vivenda, alguns moradores e mui-tas frueteiras, também arrenda se exclu-

sivamente o sitio on a baixa de capim ; tra-ta-se na rua Direita n. 27—venda.

BOLOS—Fabrica-se

bolos com o maiorasseio e perfeição, para baptisados, casa-mentos e quaesquer festas, recebendo-se

encommendas de 2 a 3 dias antes, a preçoscommodos, precedendo ajuste. Quem pre-tender dirija-se ao Rosarinho da Encruzilha-da, sitio com a frente para a via-ferrea doLimoeiro, entrada.ao pé do poste-signal dareferida estrada, casa da familia Casanova.

preço

motivo é o dono não poder continuar ; atratar com Domingos Villa Verde na rua daMadre de Deus n. 9.

trtAO COMPREM — artigos para carnavalI\ sem saberem os preços e ver a collecção

que acaba de receber o Castro á rna doQueimado n. 66—vendas em grosso e a re-talho,

ONDE E'—que se pode vestir bem

com pouco dinheiro, civil ou mi-litar ? em casa de Alfredo Motta uarua das Trincheiras n. 10.

^|TENDE-SE —a usina Cuyambuea

W por preço resumido, visto diver-sos macl-Luismos precisarem ser-sub-stituidos; a tratar com o dr. AntônioBraz da Guiiha, á rua do Corumereion. 4.

GrapüoplioneGraphophone com pavilhão e repro-

duetor . . . .- 20S000Cylindro impresso moldado. . . 355000

» com impressão nacional 3^000Cylindro com impressão franceza 1S500Cylindro virgem. . 1$.00

Yende-se na VIOLETA65-Rua Duque de Caxias-8

GOUVEIA <& G.

ESSÊNCIADE

SALSA,CABACINHO

DA

Pharmacia dos PobresDO

Pharmaceutico J. A. de CARVALHO

PHARMACIA— Vende

Imperatrizprópria

mesma.

n.para

e nma na. rua da30 com peqneno capital

principiante. A tratar na

RECISA-SE—de um 1.° cesinheito e um

BANDOLIM

¦— Vende-secommodo.

um por

Na rua Barão da Victoria n. 38.

BOA MORADIA—Aluga-se o 3.» andar do

prédio n. 45, á rua do Barão da Victo-ria.

Trata-se na loja do mesmo.

2.°.A tratar no caes do Ramos n. 32.

PRECI8A SE—de um menino para criado

de 12 a 16 annos que dô fiador de suacondueta; a tratar na rua Augus! a n, 151,

1.° andar.

IIIIADOS — Na rua da Coucorda,|u. 26, precisa-se de rapazes paia

vender.CE

CASAS PARA NEGOCIO— roa larga do

Rosário n. 6 e rua da Imperatriz n 2.,.loja, tem agua e grande quintal; a tratar

na rua Vidal de Negreiros n. J.29. ^ÃJXEIRO—Precisa-se de um de 12 a 14annos de idade com pratica d«^ taverna

Na ma dodando fiador de sua condueta.Calabouço n. 1. ,_

• Precisa.sa de uma cosicOSINHEIRA •nheira.

A tratar no Café São Paulo.

COSINHEH-.A

— Precisa-senheira.

Na rui da União n. 53.

de uma cosi-

RECISA-SE—de uma ama para arruma-<jâo.

Na rua da União n. 9.

PAPEIS—paia forros de caitès- uovo sor

timento acaba de receber o Ca. tro na ruado Queimado n. 66 desde 400 rs, até 10$

a peça de 8 meti os.

FRECISA-SE

— de uma cosinheira e deuma engommadeira, em Olirida,pateo deS. Pedro n. 1. P_ya-K_ bc-ui.

-OBRADO—Vende se um moderno' e ren-Adoso, na ru_, íi-<• lj-ip.-ai.ri_ ; a iralar na

rua da Palma n. 5*5.

ENDE SE,—pei_.iut.ii se ou ««luga-.e uni'excellente sitio cora boa cas;i uo stud^r

vel arrabaldeda Palma n. 55,

da Torre ; a tir-Uar ná rug.

CRIADO—Precisa-se de um criado de boa

condueta.Na rua do Livramento n. 35—hotel.

CRIADO—Preci-a-SH de um criado de con-

dneta.A tratar eu_ pra.

n.14.a da Independência

CAIXEIRO—Precisa-se

de um 4o ft.*snf_»p | új á.jéips-e"-_\ail<-., u'*i_ vacca lourina prede 12 a 14 annos que dê fiador <jle f*u^ j •. -.ipge yn. f__.rr«.:.<* [«roj rio psua cairovaowcondueta ; a tratar na raa de Santa £he- j. i _[,. -ia ^_ y-^cp.>; a naL^r _.a rua ti. b:«o

Xcza n. 30.

sr rENDi- SE—uma machina photpgr^phiçaWlbXl8 em perfeito estado; a tratar na

agencia jornalística P.rnambuc_na.

lACCA— V.od_--se uu.a mc-sliçoL-ii pandade novo dando 10 a 12 garrafas de leitenpr dia, podi r.dii s. r experimentada pelo

ccAUiújl''?> *V«-t e Ua'ar na .s iad_. do En*canamento n. lf.

Vi

Este imp« rtante depnrativo, puramentevegetal, tem produzido maravilhosas curasem todas as moléstias provenientes da im-pureza do sangue, como sejam: Rheuma-tismo, Erysipela, Elephantiasis, ulceras demáo caracter, Darthros e todas as moléstiasde pelle etc.

Chama-se attenção dos que sofírem deervsipélá para o attestado abaixo, do illm.sr. dr. Antônio de Olinda A. Cavalcanti, juizseccional desta capital, e que acima de todae qu-dquer suspeita confirmará o alto valordeste preparado, tão conhecido e acreditadoe que devido ao grande conceito de quegosa, tem provocado a ganância dos espe-culadores que desejando explorar o creditode tão precioso preparado, tem lançado nomercado preparações grosseiras com o nies-mo nome, porem que estão longe de ter amesma virtude.

E' pois para tão valioso attestado que sechama a attenção do publico que deverá seprevenir contra as falsificações tendo emvista que a verdadeira Salsa Caroba e Cabaci-nho é a da PHARMACIA DOS POBRES.

Attesto que soíírendo, a mais de 3 annosde constantes accessos de erysipela, depoisde ter usado de quasi todos os medicamen-tos aconselhados pela sciencia e pelos curan-deiros, fui afinai aconselhado por um amigoa experimentar a Salsa, Caroba e Cabacinhodo pharmaceutico J. Arthur de Carvalho, eem tão bôa hora o fiz que não mais soffri detão terrível mal e me jnigo mesmo radicai-raeiit. curado, por já haver desáppàrecido o:¦ edema do Qrgao afícetado.

Recife, em' 28 de maio de 1801.A htóhiv de Olinda _|. Cavalcanti,

li jíQO DÉ CADA VIDÜO. . 2$_>0Ü

Goítas digestivas_>o

fiiafüiaeeii.iGO Ante áe Garvalüo

2~7{ua do Qabugá~2(ESQUINA DA PRAÇA DA INDEPENDÊNCIA)

©??<»?<©Os proprietários d'este conhecido armazém a retalho

de fazendas finas e modas avisam aos seus freguezes e a todas aspessoas que quiserem comprar

barato, que já receberam das principaes fabri-cas da Europa todas

as remessas dos seus pedidos, cujas fazendas podem yender por preços bara-tissimos em vista da alta do cambio e das grandes diffe-

renças que poderam obter dos fabricantes. Além de muitas outrasmercadorias, damos para amostra a seguinte : -

NOTA DE PREGOS -/ MADAPOLOES americanos, peça de 20 varas a 10S, 12$. 13$, 14$, 15$ e 16$000.

BR A "MA NTE branco 4 larguras a 2$ o metro.CRETONES austríacos, largos a 500, 600 e 700 rs. o covado.

CRETONES alsacianos a 300 e 400 rs. o covado.CRETONES inglezes próprios para camizas a 700 e 800 rs. o covado.

CRETONES americanos a 300, 400 e 500 rs. o covado.CRETONES americanos, imitação de linho a 400 rs. o covado.

CRETONES para cobertas a 600 e 700 rs. o covado.REPS para cobertas a 800 e 900 rs. o covado.

GANGA chinesa para cobertas a 400, 500 e 600 rs. o covado.LINONS pretos a 260, 300 e 400 rs. o covado.

LINONS de cores a 240, 300, 400 e 450 rs. o covado,CAMBRAIAS brancas e de cores a 200 rs. o covado.

CAMBRAIAS brancas borbadas a 400 e 500 rs. o CQvado.CAMBRAIAS brancas bordadas finas a 600, 700 e 800 rs. o covado.

CAMBRAIAS brancas com salpicos a 800 e 900 rs. o covado.CAMBRAIAS de cores a 300, 400,500 e 600 rs. o covado.

CAMBRAIAS de seda com flores a 1$ e 1§200 o covado.FUSTOES brancos de cordão a 700, 800 e 900 rs. o covado.

FUSTOES brancos, fino, alto relevo a 1$200,1$300 e 1S500 o covado.GRANDE sortimento em phantasias de 500, 600, 700, 800, 900 e 1$000 o covado.

FUSTOES brancos lavrados a 500, 600 e 700 rs. o covado.

FUSTOES de cores a 800 e 900 o covado.ALTA novidade em cachemiras de lã em todas as cores a 2.500 e

3S000 o covado.CACHEMIRAS de algodão 2 larguras a 1$800 o covado.

CREPONS pretos, lisos e lavrados a 2$500,2S800 e 3$ o covado.MER'_NO'«<3 pretos a 1$, 1$500 e 2$000 o covado.

SEDAS de cores lavradas a 2$, 2$500 e 3S o covado.SEDAS brancas para noiva a 2$, 2S500 e 3$ o covado.

GASES de seda lizas e lavradas a 2$, 2S500 e 3$ o covado.SEDAS japonesas a 500 e 600 rs. o covado.

BRÍNS de cores a 500. 600 e 800 rs. o covado.BRINS americanos a 800, 900 e 1$ o covado.

BRINS de cor, linho a 1S600, 1$800 e 2$ o covado.BRINS brancos a 800, 1$ e 1S200 o covado.

BRINS brancos «Marsalha. a 2$, 2§500 e 3$000 o covado. ,.BRINS pardos e kaki de 400 a 1S500 o covado.

FLANELLAS de cores a 600 e 700 «o covado.FELTROS de todas as cores a 2$500 o metro.

CREP japonez a 600 e 700 o covado.PANINHO lavado a 2$ a peça.

PANINHO -Enxoval de Noiva, a 4$500 a peça.ALGODAOSINHO a 3$. 6$ e 7$ a peça.

COLCHAS brancas e de cores a 6$, 7$ e 8$.COBERTORES americanos cinzentos a 2$400.

COBERTORES de cores a 3$, 4S, 6$, 7$ e 8S000.TOALHAS felpudas a 500, 900, IS, 1S500 e 2S000.

TOALHAS felpudas para oanho.a 2S. 3S e 4S000.ECHARPES de cores a 2$ e 3S000.

ECHARPES pretos grandes a 2$ e 3SO0O.MANTILHAS pretas de-seda a 4$, 5$, 6S, 8$ e 158000.

ECHARPES p>retos de seda a 8§, 10S e 15S0OO.FICHU'S de lã, pretos e de cores de 4$ a 12S000.

TAPETES para porta, cama e sofá de 4S a 50S000.CORTINADOS brancos e cremes de 10$ a 35SO0O.

CORTINADOS de cores para janella a 24S000.PANNOS de crochet a 1SS00 e 4S00U.

FRONHAS de labirintho a 2S o par.CO'RTES de casemira ingleza para calça a 17$ e 22$000.

GRANDE sortimento de espartilhos, systema Parisiensede 5$, 6$, 7$ a 25§000.

CAPELLAS e véus para noiva de 3$, 4$ e 5$000.

medicamento presentemente descoberto, empregado nas mo»lestias dos órgãos respiratórios, não tendo falhado nas TOS-

SES REBELDES, nas BRONCHITES CHRONICAS, na COQUELUCHE, na ASTHMA„nas HEMOPTYSES e na fraqueza PULMONAR. -—*-*-*

ftc Tllí.PPnilf.QÍ.Q *em encontrado neste novo medicamento o lenitivo~porUO mU-Ilml-D-O excellencia, cessando a febre, restabelecendo as força»

augmentando o appetite e até engordando. Na sua confecção não entram narcóticoscomo sejam codeina, morphina e outros; por isso pode ser usado sem o menor receio, oseu paládar é agradabilissimo e facilmente tolerado pelos estômagos mais debilitados

DEPOSITO : 59—RÜA DE S. PEDRO—59RIO DE JANEIRO

A' vencia nas principaes ilroiarias desta cfíâi

Desinfectante e anti-septico ds

A OARBOLINA éum succedaneo daCREOLINA INGLEZA, quee pela composição, .quer pelo valob anti-septi-

co, desinfectante e desodobante

Satisfaz a todas as indicações de um bom desinfectante para o tratamento das feri-das, ulceras, etc, e deve ser sempre preferido-para desinfecções das casas, hospitaes, na-vios, cocheiras, esgottos, latrinas, objeclos, roupas servidas e para matar as bicheiras,bernes e pulgas.

cSflím. sr. Wiceníe *iWernec/i.Tenho a satisfacção de co__municar-ll_e que tenho feito uso èm minha fazenda de

cultura e criação, de diversas qualidades de creolina, para desinfectar e matar bicheirasdas minhas criações, suina, lanigera, cavallare bovina; nenhuma até hoje deu-me resnl-tados da sua CaRBOLINA, que, além de -tudo, ó excellente para matar bicheiras empoucos minutos, superior á creolina Pearson, que considerei melhor do que o mercúrioúnico medicamento que até pouco tempo empreguei para esse fim.

Portanto, posso garantir que a CARBOLINAj é muito bom preparado e continuaraa preferil-o a qualquer outro conhecido.

Apparecida, 8 de julho de 1905. — M. 77. Lengrüber.

ARTIGOS PARA HOMENSCamisas, ceroulas, puulios, collarinhos, meias, lenços, chambres,

pijames, etc, etc.

Grands sortimento do malas_—

Experimentei com o maior interesse a sua CARBOLINA para matar as bicheiras nogado de minha fazenda e tenho hoje a satisfação de communicar-lhe que ò resultadoexcedeu a toda a espectativa.

Posso garantir-lhe que ainda não empreguei melhor produeto para o fim de extin-guir os vermes da vareja e afianço-lhe que a creolina-de Pearson não é melhor do que o-seu prodncto.

Felicitando-o calorosamente pelo resultado obtido com seu excellente preparadofaço votos para a divulgação do seu produeto é subscrevo-me com .levada estima e con-sideração.

Campo Bello, 18 de julho de 1905. Seu affectuoso amigo obrigado - Eduardo Cotrvm*_____________________________________

Tenho toda satisfação em participar-lhe que tenho applicado o seu desinfetanteCARBOLINA WERNECK no tratamento das bicheiras nos animaes e obtido em maisde um caso resultado verdadeiramente surprendente. < ,

Além uo meu testemunho pessoal, sei que collegas e visinhos meus também têm co-lhido excellentes resultados com applicaçao da CARBOLINA WERNECK.

Felicito-o pela confecção de um produeto que vem prestar relevanlissimo serviço a.Industria Pastoril pelos seus effeitos e inodicidade de preços.

Cantagallo, fazenda de S. Joaquim, 29 de junho de 1905.—José' A. Fontainha Sobrinho»

A' veia nas príncipes planacias e drogaria, desta capital

47-Rna do Barão de Triumpbo-47(ANTIGA DO BRUM)

Machinas, ferragens e utensílios para usinas e engenhos.Caloeiras e moendas de Fletcher, bombas, moinhos de vento, tachas, :irado«

culti vadores e quebradores de terra e outros instrumentos aratorios americanos.

2--Rua do Cabugá--2

7 b._.DE SE- 1 b"a vàç.ea 1- u<-ir>;fe com 1 a_>«o ; au.nar na •__f_ Bor,a n. 3.5.

p 1 garo-Bprão da

¦>

ENDE _>1_— aü;i* pa_a dc* taipa bem con.-struida e em níuico boas cn_dicc.es, pom2 sal.s, 2 quartos, cosinhaçra-yle, !r>-*n

I3l todo-cercado d:* m-;d--ira ^ a tratar n:«>i r**i«. •'¦•« (/•'_i<,f'i«/ãii il 5o,'«'«ir**..

GK__5C-)ES AUXILIAIEstas mar ua ;__«_•..&£•

Iii5ES D___ DIGESTÕES

Medicis _y**_#

Pernambuco

cottas fazem des;recer os empachâmentos em menosmiuutos.

Cur:> rn

ippa-e 20

as* ga-s.ra.ig! as emoaraços gastri.cos, e;ix:...-'U.-:-_y . todii- as moléstias oceasiouadaS pelas pertiirb}i'ç_fe. da.-; digestões,

...e_-<íbeiecerií o appetite quando são dsã

«rí-tna cks:-

ÇjFNDE-SFi--nma aranha «Je 4 rodas com

I jt_.-£__i'n il*—M' £.*->•¦••

appetiteii;;,-; ar-top das ri-i_-u;ó_..,

:-.«-•_ aso lilSí" i*-'.(U«,t dieta.PKI-X.U Or. PAIJ__ ViJJl.<

í»_i'i-SITU CKlíALom _Sy uHi]§0i'MJ

*_?"• yt r*> si0*DÍSS PS_v >_> %J \mu C

/o,^_Síí-ki-f:l*^_Í___à

Kíiã____^Sa&'trwWÈ%

/St *W ~W _} &|

A RAINHA DAS ÁGUASRAINHA DB MEZA.

Engarrafada p'mente com o seu próprio ga_.natural e unic^•._rátórcõ iiq Ma-Qancial ÁpòllinariSi

Neuenahr, Aüemanha.

EXPOSIÇÃO DE SÃOPRIX,

LUIZ, 190___

R-í-' } ;.rrl.ia«_l ^ã.

UC pr.AílOLai Iu _i0

DEPOSITÁRIOS:JOAQUIM FERREIRA DE CARVALHO & CIA.,

. Rua da Madre, de Deus JS.O. 22, Pernambuco. 7-

47 uaREDUZIDOS

do Brum*<47RECBFErfSSBf '

_-_-___-_———__--

A_._i_-__X_u.A_I>_f JE^jPí*,44—Rua do

s_*c__>isr <& c.rX,____i_

B ru lu—44

V

'.; --^

Ct.»

Locomoveis, machinas de descaroçar algodão, condensadores, limpadores e aümt-n1tadores automáticos de um systema, novo. JMACHINAS A ÁLCOOLPrensas de algodão em madeira, ferro e aço.Únicos agentes do novo poderoso xnfttal e gaxeta fibrosa de *,JACA__" A>. Este metse gaxeta te*n sido usados com resultados magníficos por muitos engenheiros ê industriaesím França e Inglaterra.

Únicos agentes dos fabricantes RTJSTON PKOCTOE,& C. nv. ste estado e nos de Alagoas, Parahyba e Rio Grande do

Norte. Excellentesfabricantes para machdiiisHios de agricioltura

em geral.PREÇOS

Tachas de ferro ha,ü«_o, cravadas e 0'aldeadas. Moendas uté 40 polegadas de fundura.Vapores para desçwoçar, vapores de f*-_rça de trez a dez cav?.Uos, rodas d'agua. rodetes earados.

Únicos agentes para motores a petróleosb____3 0 âfornsòu

;-i

\

ii

¦$&£

.^__-^pSfe._V '

Page 5: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

- .

a,'

PBRNAM

í

Í:V

i

V

-•*-

#*

I

sf

—-—— ———_______^____£gaBBiP——————_______SBa^s___i_. ... ¦.__ ... ... ***_* _._______ __________i ,r^T*a*<-'**51sg:^^ascsegS^

r-, *STrJE»_P_L_3BB_IB_WYO _e?_k_0> JW. SS '

IlilO- i?EI_JM:200 ré_s coss a ío_h«_, respectiva

-S prohiítida a venciae_a separado

TELEGRAMMASRio, 8.

Começará a funccionar esta semanao tribunal arbitrai brasileo-boliviano,sob a presidência do nitncio apostoli-co, monsenhor Júlio Tonti.

O barão do Uio Branco e o ministroda Allemanha tiveram ainda liont»mlarga conferência sobre o caso da ca-!nhoneira Panther. |

A propósito chegam noticias de,Berlim dando o caso como resolvidoe dizendo que o governo allemão sabeque o do Brasil ficou satisfeito com _honrosa solução do incidente.

Breve serão publicadas pelaimpren-sa official as notas que a respeito tro-caram as duas chancellarias.

A policia anda novamente a buscade uma quadrilha de fabricantes deestampilhas e dinheiro falsos.

O crusador Almirante Barroso, en-trado hontem no porto desta capital,regressará a Santa Catharina depoÍ3de receber viveres e munições.

nados por todos e batendo-se contra elles, a| Não nos f«ír_ê^:p^no.sa^e^a^tí__?reiiao o o commercio

Para esse estado seguio o collectorfederal de Itamaracá, sr. RegueiraCosta, indo para bordo numa lanchacedida pelo ministro da fazenda.

A Tribuna affixaraboletim notician-do que o dr. Leopoldo de Bulhõesnão terminara sua viagem a Campospor não ter podido vencer os contra-tempos que havia encontrado.

Entretanto enganou-se porque, aocontrario, o dr. Bulhões seguio e so-mente hoie voltará, tendo sido bemrecebido nos logares de sua passageme naquelles aos quaes visitou.__. .

As chuvas que aqui teem cahido es-tes últimos dias obstr ______ diversostrechos das estradas de ferro Central,Oeste de Minas e Leopoldina.

i- S. Paulo, 3Foi publicada a chapa official da

opposição, sendo estes os candidatos,um por districto : Carlos G-arcia, Cin-cinato Braga, Adolpho Gordo e CostaJúnior.

Apresenta-se candidato á deputa-ção federal, como monarchista, o sr.Ferreira Castilho, que foi aqui depu-tado provincial.

Consta que será intentada aeção ju-diciaria contra o procurador seccionalneste estado, porque não organisou asmesas eleitoraes em S. Roque, onde aopposição conta maioria.

Paris, 8Os socialistas sustentam a cândida-

tura do sr. Jaurés á presidência da re-publica.

A diplomacia franceza commenta atroca de telegi-ammas cordiaes entre oimperador da Allemanha e o sultãoda Turquia.

Buenos Aires, 8.A canhoneira Panther foi aqui re-

cebida cora demonstrações de sym-pathia.

Diversos regimentos adheriram árevolução no Equador, em apoio aogeneral Alfaro.

O governo proclamou o estado de si-tio para toda a republica.

_'echados ao meio dia quasi todos os esta-belecimentos commerciaes desta praça, con-forme solicitara a directoria da Associaçãocommercial, teve enorme concurrencia a re-união convocada pela mesma sociedade, eque no seu palacete se réalisou hontem, co-meçando a 1 hora e 20 minutos da tarde,quando o presidente, sr. John Thom, abrioa sessão e deu a palavra ao sr. Eduardo deLima Castro, director tkesoureiro, que ti-nha como companheiros na mesa os srs. dr-João Agostinho Bezerra Cavalcante, LopesAraújo, Ferreira Leite e Manoel Colaço.

O sr. Lima Castro expoz de modo sucein-to o motivo da reunião, explicando não ternecessidade de alongar-se, visto o assumptoestar perfeitamente elucidado pela serie deartigos que a Associação fez inserir noJêrnaldo Recife.

Encareceu, entretanto, a importância, oalcance da matéria a debater, concluindopor dizer que ella interessa ao commerciodesta praça, a todo o estado ou, melhor, aopaiz inteiro.

Declarando o sr. John Thom que daria apalavra a quem d'ella quizesse usar, ha umsilencio, uma pausa de alguns instantes, fin-dos os quaes pede e obtém permissão paradiscursar o sr. Isaac Cerquinho.

Começa dizendo que se alegra em falarãocommercio da sua terra, laborioso e honestocomo o que mais o fôr—o que fará em phra-se modesta e desataviada, mas verdadeira eleal.

Declara representar no comício o JornalPequeno, um dos batalhadores das boas cau-sas nesta terra gloriosa, expressando a soli-dariedade da mesma folha—genuína repre-sentante do povo—com as classes laborio-sas de Pernambuco.

Estudando os impostos interestaduaes de-cretados por Alagoas e pela Parahyba, ac-centúa a sua illegalidade, a sua inconstitu-cionalidade, e frisa a acção nociva que dei-les derivará para o nosso commercio, ameá-çado de ruina e de morte.

— Assistimos todos, cheios de dôr e deso-lação, ao tristíssimo espectaculo de um po-vo que se exhaure no trabalho, tendo mal-baratados os seus esforços e não vendo me-lhoramento de espécie alguma (applâusos).

Cumprida a sua missão de representantedo Jornal Pequeno, passa o orador a falarem seu nome individual, dizendo ser dignode lastima que o commercio não tenha nocongresso um delegado. Allude aos muitosdias que ainda nos separam da eleição fe-deral e á proximidade dos municípios queconstituem o 1.° districto, aconselhando áclasse commercial que intervenha no piei-to, escolhendo um homem digno para de-fender no parlamento os seus direitos—v.g. um Eugênio Samico, um Francisco Gue-des Pereira, esses homens admiráveis deque nos devemos orgulhar (applâusos).

Segue-se com a palavra o commendadorJosé Maria de Andrade, que principia dizen-

A ssociação presta alevantado e inapreciavei francamente aos poderes dirigentes desteestado que a ruina é ameaçadora, empol-gante, tristemente dolorosa.

Despojem-se todos de passados resenti-mentos e com o devido respeito mutuo,com o animo só preoecupado na salvação

serviço ao paiz em geralO commercio resiste, com a lei na mão

(apoiados).O orador termina propondo fosse nomeada

uma commissão afim de entonder-se com ogovernador do estado e solicitar que s. exe.telegraphasse ao presidente da Republicainstando para que este, na observância d«artigos da constituição, leis e decretos fede-rau«, faça cessar o regimen dos imposto» emdebate.

Propõe mais que sejam transmittidos osseguintes despachos telegraphicos:«Presidente Republica. Rio.—Commercio

Pernambuco, ameaçado seus interesses edireitos cobrança impostos Parahyba e Ala-gôas, sobre mercadorias extrangeiras, na-cionaes recebidas intermédio outras praças,infracção manifesta constituição e dec. 1185,'solicita v. exe. intervenha, termos art. 6.° §4const., fazer cessar cobrança taes impostos,altamente prejodiciaes commercio destapraç-a, que de longa data mantém transac-ções aquelles estados.' Commercio todo fechado, reunido edifi-cio Associação Commercial, confia v. exe.fará executar constituição e leis relativasassumpto, evitando assim represálias queenfraquecem integridade paiz.»—A' Associação Commercial e á Associa-ção dos Empregados no Commercio, do Rio

commurn, sejam debatidos á luz meridiânaos desperdícios que devem cessar para sem-pre, os vexames que tudo a frazam e diffi-cultam sem resultados práticos e, princi-palmente, o limite máximo da capacidadecontnbmtiva dos produetores, que de longadata têm sido tão infeliz e desastradamentedepauperados.

Seja-nos permíttido dizer ao poder publi-co desta circumscripção política que, em-pobrecidos pelas longas baixas nos princi-pães produetos de nossa riqueza, pela enor-me diminuição do nosso movimento com-mercial, Sara perigoso nos deixarmos le-var, por contagio, pelas grandezas das ave-nidas que custam milhões; os homens detrabalho, no emtanto, deste famoso empo-no do norte não fiquem, não ficarão estoucerto, nas prostrações improveitosas dos quese rojam na impassibilidade mulsumana dosvencidos.

Unamo-nos, comprehendamos nossas mis-soes sem politiquices humilhantes e estéreis,sem toma lá dá cá e encaremos pela verda-deira face o serio e complexe problema quenos assoberba, despiédoso.Obegou a vez de agir o poder publico,que felizmente, disse-o a directoria gda As-sociaçrto Commercial, está cora o commer-•"""•= -—¦_..»«cpauua __ _. _-j_aercio, ao jl.io. -_oi_v___ v.u___-erciai, esta cora o commer-«Commercio Pernambuco, reunido edifício I cio 5 chegou, portanto, também a vez de

_SOP-_-_.í____r_i r_ir.T_.T-_i_.r_- :.ct I nir.l-1.__f_. ___«_-_-___--___ HO-irO _n_*^r_. r__ ____*._... _. __-_ __ _, •_Associação Commercial, protestar impostosParahyba, Alagoas, sobre mercadoriasextrangeiras, nacionaes, recebidas inter-médio outros estados, acaba pedir au-xilio governo estado obter intervençãoUnião fazer cessar cobrança taes impostos.Commercio, todo fechado, psde vosso auxi-lio, solidariedade perante poderes constitui-dos fazerem respeitar constituição, leis rela-tivas assumpto.»

. —Ao Jornal ão Cammercio, Gazeta ãe No-tidas, O Paiz; Jornal do Brasil e Correio dmManhã. —Rio. — «Commercio Pernambuco,reunido edifício Associação Commercial.pro-testar impostos Parahyba, Alagoas sobremercadorias recebidas intermédio outros es-tadbs, infracção const. e decreto 1183 de1904, acaba solicitar auxilio governo União,que, termos restrictos artigo 6 § 4 eonst,deve intervir fazer executar leis federaes,evitando assim guerra tarifa, ameaçandointegridade paiz.

Commereio, todo fechado, conta vosso va-lioso auxilio.»

Em seguida pede e obtém a palavra ocoronel Sampaio Ferraz, que lê a brilhanteexposição seguinte, mais de uma vez inter-rompido por applâusos:

«A benemérita Associação Commercial dePernambuco promoveu esta reunião com ofim de, valorisada a força pelo numero, po

Pedimos aos nossos assignantes emalrazo que mandem saldar suas contas

Aquelles que o não fizerem até 15 ãejaneiro corrente nos forçarão a sus-pender-lhes a remessa ã'A Provincia.

As assignaturas ãe um anno pagasADIAJÍTADA-IEXTE EM __OSSO «SCKIPXOBIOgosarão, até 31 de janeiro corrente, doabatimento de 1$000, assim:

Para a capital 23$000Para fora da capital..,. 26$000

do ser digna de louvores a condueta da il-lustre Associação commercial, em face dasultimas leis votadas pelos estados de Ala-gôas e da Parahyba. Accrescenta que a di-rectoria da referida sociedade, legitima ia-terprete do commercio, não esperou que atempestade se desencadeasse para agir, demodo a enfrental-a e dominal-a.

O timoneiro hábil vê, presente a tempesta-de pela nuvem e toma as suas providencias.

Foi o que fez no assumpto a Associaçãocommercial de Pernambuco.

Apenas era projecto a lei orçamentaria daParahyba, que creouos impostos interesta-duaes, a Associação começou a discutil-osaqui, mostrando a sua illegalidade e os peri-gos que elles no3 traziam.

A questão affecta ao governo, ao commer-cio, a todas as classes, á nação em peso.

Os impostos interestaduaes podem ser—eisto mesmo o orador já teve oceasião de de-clarar pessoalmente ao dr. Campos Salles,então presidente da Republica—podem sera faisca ateadora de um incêndio.

A Associação defendeu todas as classesque lhe estão adstrictas, que lhe são anne-xas, e merece um voto de louvor.

As ultimas palavras do ultimo dos arfei-gos agora publicados pela Associação com-mercial foram : «ao commercio perseguido,resta suicidar-se ou resistir.»

O suieidio é dos fracos; a resistênciaódosque estão certos de que cumprem o seu de-vor.

Os impostos interestaduaes são condem.

der agir em globo e em nome de toda aclasse de todo o estado junto aos poderescompetentes contra os orçamentos que im-plantam — não mais. á socapa, porém aber-tamente se pode dizer — o maléfico e tor-turante systema da tributação interesta-dual. g

Nada mais justo e louvável que este mo-vimento por parte do commercio — de rei-1yindicação dos dilatados esforços gastos du-rante longos e longos annos contra taesimpostos, que se iniciaram depois de nossaindependência política, seja logo após apromulgação do Acto aãdicional á Consti-tuição do Brazil Império.

A cabeça de turco nesta novíssima phaseda questão — por todos e pelo poder legis -lativo da nação julgada debatida e termi-nada — têm sido os estados^limitrophes, Pa-rahyba e Alagoas ; mas o que grande numero de negociantes esclarecidos e compe-tentes de nossa praça não pode menos-presar nesta grande reunião é o estado doRio Grande do Sul, que tributa o álcool e aaguardente — ao qual supprimos de assucare do qual compramos cerca de 80.000 far-dos de xarque — desse xarque que entracomo base na alimentação de grande partede nossa população trabalhadora; o quenão podemo3 menospresar nesta solemne egrande reunião é também o que se passaneste estado, ó a situação da lavoura e docommercio pernambucanos, que a todos en-che dos mais meticulosos cuidados, dasmai3 justas e apuradas apprehensões.

Como nos foi aconselhado pela directoriadesta casa, nos artigos que entendeu publi-car, apÓ3 a mais livre discussão, o commer-cio deve agir junto aos poderes competen-tes e entre elles muito especialmente juntoao governo de Pernambuco cuja opinião —também nos foi dito nos referidos artigos —é contraria, em theoria, a tal systeraa detaxaçoes.

Agora que, após o empréstimo externo,os altos poderes que nos administram cui-daaa de reformas e einbellezamentos, agoraque não podemos negar melhorias, algumas,no departamento da hygiene e mesmo dalimpeza publica, . de acreditar, folgamos emacreditar, que desígnios patrióticos os allu-raiem ante o tháos trevoso e ameaçador danossa vida econômica.

S. exe. o illustre sr. dessmbargador go-vernador do estado se não furta, certamen-te, a reflectir muito e muito sobre a situa-ção penosissima da lavoura e do commerciodesta terra—sem duvida um dos seus galar-does pela tradicional honestidade, os seusmais fortes elementos de passadas grande-zas e progressos pela sua constanteligente actividade.

agir o commercio, mas o commercio que seconhece enfeixando todos os interesses dasclasses essencialmente activas e operosas.Dirigindo-nos aos poderes federaes con-tra o desrespeito á constituição e á lei 1185

de 11 de junho de 1904 ;e decreto 5402 de23 de dezembro do mesmo anno—-resultadode esforços insanos e para que bastante con-tribuiu a Associação Commercial de Per-nambuco—aproveitemos o ensejo e lembre-mos que o norte tem direitos a partilhar nacommunhão de todos os proveitos.Ao norte assiste exigir mais cuidados pelasua existência econômica. Trabalhadores epacíficos, os filhos do norte pagam pressu-rosos o tributo honroso do sangue quandoperigam os brios nacionaes. E* preciso queos equipem, na paz, de labores e proventos.E' preciso dizer bem alt« que o norte temdireitos a ser comparte em todas as medi-das, em todos os melhoramentos, em todasas iniciativas da administração que tendamao progresso e ao enriquecimento do paiz.Quem tem a honra de vos dizer taes pa-lavras não é filh» do norte, mas no norte játem empregado dez annos de esforços desua melhor idade, dez annos de energias

I

despendidas não só em proveito próprio mascedendo, por vezes, seus apoucados presti-mos em bem da classe á qual se lisenjeiade pertencer.

Quem tem a subida honra de vos di-zer taes palavras ó filho do sul, mas só co-nhece uma pátria, que é este nosso caroBrasil. A pátria só poderá ser grande, desen-Tolvida e forte quando a valorização, agrandeza e a força chegarem, siraultaneas,atodas as circumscripções trabalhadoras e po-liticas que integralisam a fortuna e a sobe-rania nacional.

Ao exmo. sr. e illustre desembargador go

op JlíVr °T

íocatlT°' d° terrível impostoín, _nn(ínifanr0 variável), direita do

£. _? algfn-SmOS absorventes para a engrf-nagem administrativa que mata aos pouco.______ ',___ °. S6U SUStelto » *~-l

. E não acreditem, meus "illustres

conso-_.__ ^ue.?u,exa-;g«e a situação. Não vosdigo novidades: é o que ouço diária, repe-tida e constantemente de todos os que n'es-ta praça abraçamos o commercio para o em-prego de nossa actividade.

Poderei vos deixar em largos __aços, emsimples esboço para mais apurado e detidoestudo, um calculo estimativo da situaçãode penúria econômica em que todos nos de-batemos.A vida é a producção, e o seu valor, porcircumstancias as mais complexas, se abatecom todos os presagios de difficuldades in-superaveis se não regrarmos os dispendiosse nao regrarmos o que gastamos.Sujeitando ao juizo dos competentes aminha estimativa que visa fixar uma idéiaapproximada e não serviço de rigorosa exa-ctidão estatística, poderemos dizer que suo-

pondo a safra de dois milhões e 300000 sac-cos teremos seiscentos mil saccos de usinasdos quaes de "'i;° jacto 400 mil saccos a 14$000 . 5.600:00052.o « 20. « « 8$Õ00. 1.700:0005.Brancos bangüê 650 mil saccos ao11$00° -- • • **.- .-. 7.150:000$í_ omenos emascavadosõõOsaccos a5S500 . ___ ... ....... 3.025:000$Brutos retames e3» . jactos 500milsaecosa4$500 2.350:000$

-. _ . Sel"am rs.. — 19Uu em cifra redonda: 30250.000 saccas de algodão a 50$. . 12Álcool e aguardente 40.000 pipas *

20.000 álcool a 63$ ..... . 120.000 aguardente a 30$Couros epelles. _..___... _^_ . 3Cereaes ._. . _. . 5Para outros artigos, demos de boavontade— ._.___ ___ __ __. 20.000:000$

725:000$.000:0008500:000$

260:000$600:000$,000:000$000:000$

o que é quasi impossível e teríamoscomo valor da producfão dePernambuco a cifra de rs. . 62.360:000$Vejamos agora as cifras que despendemos

e as que saltam aos olhos ao primeiro exa-me:Direitos-rendas da alfândega'. ._ 20.000:000$Valor da importação extr. (*) ._ 35.000:000$« « « « nacional . 20 000:000$Orçamento estadoal— —. .__ . 7.000:000$Municipaes — ._ ._. . 2.000:000$

rernador do estado é prteiso, com a devida jvenia, fallar com a máxima franqueza, quecaracterisará o nosso empenho em reerguerPernambuco á posição que o encaminhe aosseus fulgurantes destinos ; ó preciso fallarcom as cifras «que regem o mundo feito es-cravo obediente e submisso de sua brutalsoberania»; é preciso fallar com as cifrasque «substituíram nos tempos modernos afatalidade antiga». ..

Diga se, repita-se sem cessar que a baseda riqueza deste estado foi e é o assucar eque a crise do assucar assola, com todo seu«ortejo de difficuldades e tristezas, as popu-lações trabalhadoras de todas estas regiõesdo norte. Já se viu o salário do trabalhadordo campo baixar a cinco tostões por dia e acarne, mesmo de xarque, anda por cima de1.000 réis por kilo !

O proprietário honesto chegou a não po-der pagar mais... foram-se as reservas,desappareceram as economias e o creditoagrícola decresce n'uma escala assustadora.Quatro mil familias brasileiras têm a fortu-na desvalorisada nas terras lavradias de can-na ; mais de quatrocentas mil pessoas, infe-lizes trabalhadores do campo, suas mulhe-res, seus filhos, vêem-se victimas da criseacabrunhadora que alimenta mal o braço,adoenta o espirito enfraquecido e que elimi-na o bem estar, o preciso ao menos para oviver desafogado do senhor de engenho quen'ellepossue, concretisado, o produeto de suaeconomia paciente, ou a economia contidadas honradas gerações avoengas.

Tudo isto se reflecte dolor«:samente nocommercio, que se reduz dia a dia, como sereduzem os parcos lucros e o movimento decada casa.

Muitos e muitos negociantes diminuemo numero de empregados, restringem despe-zas geraes e intimas ; outros se voem força-dos a fechar seus estabelecimentos e emi-grar com a familia...

Ha chefes de firmas que ao soborear ocafé matutino annuviam o cérebro na pre-occnpação extenuante de que o dia lhes eus-ta centenas de mil réis pagas ao fisco. An-tes de se lembrarem do conforto próprio, dobem estar da familia, do futuro dos filhos,da transacção legitima e diária em que mui-

e intel-1 tas vezes arriscam o que têm e em que empre-1 gam forças e energias, têm quer .moer as oi-

,.-, .,. 84.000:600$donde se verifica que, balanceada nossaproducção com o que despendemos, o déficite simplesmente desolante e acabrunhador.

E" então que predomina e resalta a incon-testada theoria dos mais abalisados econo-mistas—que o commercio é produetor e quesó devido a essa sua funeção Pernambucotem ainda se mantido sem fazer ponto, comose diria em nossa giria commercial.

E' portanto nos não esquecermos quecomo empório commercial de vasta regiãodo norte, poderemos pelo commercio man-terá hegemonia que cabe a Pernambuconesta parte do paiz.E se o commercio pode ser um salvaterio,até que uos encaminhemos para um equili-brio de producção da terra, porque não li-bertar esse commercio dos penosos entravesque restringem e abatem sua energia, suaforça e seu poderio ?

Appellemos para o"poder executivo desteestado para que não lance mão do terrívele perigosissimo systema do odiosas repre-salias.

Não deixemos de nos referir á ultima con-vocação do Congresso legislativo deste es-tado e ao resultado de tal convocação : sejaa lei n. 749 de dezembro ultimo. Ao com-mercio, longe de diminuir encargos, essa lei—talvez confeccionada bem intencionada-mente—só veio trazer novos entraves á suamanutenção, á sua vida.

As guias de isenção de impostos de ex-portação custam até 10 volumes, 2S000 ; porvolume que exceder de 10—§050 ; os conhe-cimentos de carga, quando se não referirem,a mercadorias que tenham de ser reexporta-das livres de direito—100 réis por volume.

Mas, senhores, esse dispositivo crêa paraas mercadorias de outros estados e consu-midas em Pernambuco, o regimern da tribu-tação interestadual.

A lei federal que cuida do caso estabeleceque a mercadoria nacional não pôde ser ta-xada em mãos do importador.

A titulo de sello,taxa-se pesadamente.com100 réis por volume, todo e qualquer produc-to de outro estado que importemos para onosso consumo.

E' a suspensão de tal imposto que o com-mercio deve solicitar do illustre sr. gover-nador do estado

Se tivermos a desdita de ver em execu-ção para o Rio Grande do Sul o dispositivoque manda cobrar 10% sobre o valor officialdas mercadorias nacionaes, vindas de por-tos nacionaes, o estado embol.ará sommaelevada em prejuizo das classes pobres, queSe alimentam de xarque.

O consumo tenderá a se .estringir e no ca-minhodas represálias o que poderá faze-r oRio Grande do Sal com o assucar que daquiconsome?

Grande parte do gado importado ó par.*.-hybano ; com os 10$000 por cabeça, de umdia para outro se não fecundarão os reba-nhos «.le Pernambuco e o r.suitado será a

(*) Valor pela e_tati_;;ca official durante oanno de 1901: rs. 3S._6±:28l$; de janeiro a se-tembro de 1902: 1. 23.779:067$.

K-.íf^-síw^ttaroaes©*-**

/ ¦.

Page 6: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

•» \ ¦¦ íl ;

"\ .1 ;«Ji-^.__:4

i

4

* Provincla — Terça-feira, 9 de Janeiro de"* i_.ii

MiT7i*iTTT~rr~ - i j ,\im__uamm____mm^^^S^^=^- -;

1906 N; 5

de pri-população pagar caro esse gôneromeira necessidade. -^odAl

Ha quem diga que attingem a mais de |

15.000 bois os que procedem da Paranyo^.Só ahi nessa parcella os cofres pnbl\cos

enchem-se com mais de 150 contos ! Nos100 réis por volume poderemos^ enKmerarde farello 100.000 saccos; café1500Q£saccos ;vellas 30.000 caixas; xarque 8Q.W0 fardos ,massas para sepa 4.000 caixjss ; 10.000 vo-lnmes de f erra^sns; farinha nacional136.000saccoo.

Seria f astirlioso continuar a enumerar ar-tigos e só p elos mencionados pode-se cai-cular como vae pesar no cômmercio esseimAppe_and«

para o exmo. goveraador do

estado, estas cifras devem ser «ateadascomo entraves á nossa vida, á vida uesiecômmercio que tem sabido concorrer como que pode para oue Pernambuco nao am-

caia e venha atÓmar o logar que lhe com-

s—-v^^eíj^^^ --.—, --— cândida-í União não dê aos estados uma quo a

miTfm^»^^^^^^^^S'^fa\ àteoPr0ard0

Mtot^& produeto da arrecadação aduaneira, provi-• V, a~ r,QT T(,=0ivi-1 tura nas m.„os do eleitorado. JNao iaz ^uw l ç , _, _ _ __,:,„„_„„„, nueuout;ros tempos; ella agora pode ser resolvi ^

Dahi seguiram todos para o bairro daBoa

Vista, onde ainda falou da calçada dama-

triz da Boa-Vista, e de volta da varanda do

l.o andar n. 10 árua do Crespo, o dr.Jose

Marianno.O illustre orador foi calorosamente ap-Itura

nas nv„os do eleitorado, «ao i« 4^ l_ , t? '

Q qiiva-com quem, v„~* -rxlpriR. ter l dencia que o dr. Rosa e oiiva _u«_i itão de diplomas, pois nenhum poderia ter i u c «_ -«f—q—diz

ter pleitea-mais para a sua -ratidão o valor inestimável nao tem relações poliUcas-diz P

TUI .ode seMdo1riheVone°,adoa„ave2 daS grades de *ona consUtninte.

paio Ferraz a palavra contam pode sei í uu • Q ^ Jqsq Maria__0 diz «ue essa . , didosubstituída pela palavra _ec_ama«. ^M^^™^

tunica de Nessus da candi-1 lhe cabe ; que chegou abrigar no congresso _

mesmo exigem, mas não quero exceder-me. "es?™ e* narflCBage aue pode ainda para obter tal quota. Esín. __; -presidente da republica-Rio.-

O commerolo de,e reclamar. Se o gover-1 ^«^^E^^j^

„ fc*> I P * * P°rt° « -*«—»» W* I O eemmercfo.destapraea.e^mpoaente^-

no congresso federal.O orador cogita da apresentação de nm

projecto obrigando os estados que cobrarem

no, manietado pela hesitação nenhuma pro-videncia der, nem por isto o cômmercio ti-

cará inactivo.O dogma já foi definido. A constituição

deu ao poder judiciário competência paracasos taes; seria, porém, necessária uma

serie infinita de recursos em espeeie, um

tonei das Danaides.O cômmercio pode contar q»e a sua voz

será ouvida pelo executivo ; se este, porém

O cômmercio aesta praV*> c"V.-rT"~ r.~dido I sembléa, resolveu pedir-vos directamente e

O d, Corbiniano Fonseca p.de ,ne ^5»^*.-»^*

caia e venha atomar o togar que i^ ^~ ocia Uliv«_«, v^ ~-.~~_. „ ~ iiar

pete no progredir conjuneto de todos os es- não der providencias, é o caso de appellar

tados qne formam nossa querida patna. para 0 iegjsiativo.PBU5 l£U Uiugicuik v/v«—j— — -— -- .

tados qne formam nossa querida patnaAnnellando para a boa vontade do exmo.

sr sorernador do estado, nos não peje dizer

quealaváuraagonisae que o cômmerciose«foga, a-debater-se num oceano procet-loso de impostos pesadíssimos e vexaçoes©nerosase atrophiantes.»

O coronel Sampaio Ferraz terminou en-viando á mesa a seguinte indicação, que, j

para o legislativo.O coronel Sampaio Ferraz :—Que já legislou no assumpto.O dr. José Marianno irrita-se com o

aparte e pergunta, sarcástico, se o apartista

deseja terminar o seu discurso.' —Que não, replica enérgico, o coronel

ÍXdne.o t^KÕSrfalSS San^o, estranhando o qne _— . ta*-r_i 11—„„„;o Ar. nrerinr a rli^fiTido surnrenender-com palmas. ,

«As classes laboriosas de Pernambuco,reunidas em grande comício protestamcontra o nefasto systema de taxaçoes in-terestaduaes, mesmo como represálias, econtam com os bons officios dos poderes le-deraes e a boa vontade promettida, pelogoverno deste estado para que tenha Ueiexecução em todo o território da republica

lerancia do orador e dizendo snrprehender-se de que nm tribuno glorioso, também par-lamentar de nomeada, tanto se incommodecom o seu ligeiro aparte.

O dr. José Marianno queixa-se de desat-

tenção e o coronel Sampaio Ferraz diz queo desattencioso foi s. exc. na maneira de

rSSWl-neUdrjS^dí^^^ responder ou, *ntes, de repellir sem res-de 23 de dezembro do anno P™3"™? ^°' ponder seu aparte áe simples elucidação—Associação Comm«rcial, 8—1—906. Vo- _^ questao COmmercial debatida.-Associação Comm«rcial,mingos de Sampaio Ferraz >

Foi 4.° orador o dr. Josó Marianno.—Illustres srs. da directoria da Associa-

ção commercial, illustres srs. das classes la-

boriosas, começou s. exc, se eu não estives-se tão identificado pelo passado com a his

Volta o bom humor ao dr. José Marianno,

qne diz lhe terem pisado os callos.Não suppunha qne v. exc. os tivesse, e

tão dolorosos, responde o coronel Sampaio.

O orador :

impostos interestaduaes apagar em tresdobro

a sua importância ás delegacias do thesouro

federal. NO sr. Faustino Porto :— E'boa... A federação terá que cagar

os empréstimos estaduaes.O orador repete-se ainda e o sr. Faustino

Porto extranha que s. exc. esteja a fazer au-

tobiographia.O dr. Josó Marianno :—Fui provocado e

não podia consentir que me queimassem em

rida.E prosegue :Se tndo estiver perdido, sirvá-nos o ex-

emplo dos norte-americanos, que se insur-

giram, separando-se da metrópole ingleza,

por causa do imposto do chá.E' preciso protestar contra-as represálias;

é preciso que o governador de Pernambuco

não. dê execução á lei ultimamente aqmvo-

tada.Se os impostos de represália recahissem

exclusivamente sobre productos existentes

no estado, muito bem ; mas não é assim, do

qne resulta enriquecermos o fisco desgra-

çando a população.Esta ó a questã» de facto ; ha, porém, ain"

da a questão de direito e de coherencia.Morram os homens e salvem-se os princi-

torráorimpoTtos Síciu^w"nto meI -O meu amigo deve tel-os também,

animaria a falar n'este momento e ante ca- sendo muito feliz no caso contrario,

valheiros de tamanha competência, que cha-. Por ultimo, o coronel Sampaio íerraz

pios.

marei technica.Demais, sou infelizmente um suspeito e a

minha preseuça aqui, bem sei, pode dar lo-

gar a commentarios.Entietanto, deponho ante vós toda a mi-

nha alma de patriota e de pernambucano.Sou, repito, dos que com maior ardor se

têm batido contra os negregados impostos.O sr. Delphino Tigre «Mas, ha 3 annos, quando era forte a cam-

panha contra os citados impostos, so con-servouinactivo (applausoseprotestos).

O orador:— E o cômmercio, o próprio cômmercio—

o que fez elle ?Ouvem-se vehementes protestos, nelles

salientando-se o dr. ^Corbiniano

Fonseca eo coronel Sampaio Ferraz, que affirmam tero cômmercio, com a Associação á frente,feito quanto era possivel, terminando porvencer no seio do congresso federal.

O dr. Josó Marianno tenta pro3eguir, maso ruido eresce, estabelecendo-se verdadeirotumulto.

Serenado, diz o orador :— Se nesta casa se guarda a tradição, eu

pergunto quem respondeu ao sen telegram-ma d'aquella epocha dizendo estar com ellainteiramente identificado.

Além d'isto, posso invocar o titulo de so-cio honorário da Associação, que mo foi con-cedido não, certamente, pelos meus mereci-mentos, porém, sim, pela sua benevolência

(n«o apoiado).Se me houvesse divorciado d*esta casa e

do cômmercio, eu deporia aqui a escripturade doação do prédio feita a meus íiíhos, em1888, pelos commerciantes pernambucanos.

Explico o men pensamento : quando per-o-nntei o que fez o cômmercio em 1902, quizdizer que a Associação devia passar do sim-

pies protesto a tornar-se mais positiva, maisenérgica.

Reparem bem : quando vem um homemobscuro mas sincero, quando vem applaudira attitude do cômmercio, admittindo quepela sua longa pratica possa auxilial-o nes-ta emergência, é mal recebido e suspeitado.

Ainda que eu fosse um especulador, que.interesses me trariam aqui?

Não. Queiram ou não queiram, não pos-so desligar-me, não posso alheiar-mo d'esta

questão de impostos interestaduaes.

O orador historia, então, como já fizera naconferência do theatro Santa Isabel, a suacampanha contra o imposto de consumo aotempo do império e do ministério Paraná-o-uá (appluiiso*. de uns e protestos de outros).

O dr. Josó Marianno tem oceasião de di-zer: quereis repetir commigo a fábula dolobo e do cordeiro ?

Turbaste a agna do ribeiro.

, Não posso, pois na corrente estou abai-ko de ti.

Se ta não foste, foi teu pae.Por um dever duplo de coherencia e so-

lidariedade, t>U aventuro-me no meio de

homens práticos A- dizer umas tantas cou-

lembra que o cômmercio recebeu bem o dr

José Marianno n'aquelle recinto e que des

cuidado foi s. exc. attribuindo inércia á As-

•ociação.O dr. Josó Marianno prosegne dizendo

que na ultima campanha contra os impostos

interestaduaes não erá deputado, sendo a

opposição representada pelo dr. Gomes de

Mattos, mais competente que o orador, po-róm de temperamento menos audaz; queelle, orador, conseguiria talvez apressar a

solução do caso com um de seus golpes de

audácia.O dr. Josó Marianno insiste em suas affir-

mativas, repetindo-se, e ao dizer que nada

se tem pedido ao congresso, é aparteado as-

¦im pelo commendador Faustino Porto :Ainda ha dias reclamou-se contra os

50 °/o em ouro, nada sendo obtido.

(Antes, quando o orador disse que não era

deputado ao tempo da ultima campanhacontra os impostos interestaduaes, o dr.

Corbiniano aparteou que o dr. SerzedelloCorreia também não, mas se bateu na im-

prensa. O dr. Josí Marianno disse que paraexplicar o motivo por que não fez outrotan-to, precisava lembrar a historia do com-mandante qne não fizera fogo, por innnme-

ras razões — a primeira das quaes não ter

pólvora.Não podia escrever nos jornaes do Rio á

falta de dinheiro; trabalhou, entretanto,

contra os impostos junto a amigos, minis-

tros etc, porque a verdad» é nunca se ter

esquecido dos sagrados iafeeresses de Per-

nambuco.O dr. Serzedello escreveu por incnmben

— Estarei ao lado do povo, empunhando

a arma que determinardes: a penna ou a

espingarda. t .As ultimas palavras do dr. José Marian-

no, muitas vezes applaudido, são abafadas

por acclamações ruidosas.O commendador José Maria de Andrade

torna a usar da palavra, o que faz ligeira"

mente, porque, diz, ha pouco lhe feriram os

ouvidos palavras que não constituem a ver-

dade histórica.Da gloriosa jornada de 82—contra os im-

postos de giro—ha presentes dois cabeças

de motim: o dr. Gomes de Mattos e o ora-

dor. Ambos podem dar testemunho dos ser-

viços prestados pelo dr. José Marianno (con-

firmação do dr. Gomes de Mattos).E' am parenthesis que abre e voltando ao

assumpto da reunião, lê os telegrammas

acima.O commendador Faustino Porto começa

dizendo falar sob a pressão da caudal, da ava-

lsmcke oratória do dr. José Marianno; não ó

orador; tem, porám, as convicções deumve-

lho propsgandista da republica, não poden-do ser confundido com os adhesistas da nl-

tima hora.Allude aos excessos da federação e diz

qne não temos recursos para o luxo da au-

tonomia.Os impostos tendem cada vez mais a en-

carecer a vida.Na idade media os senhores feudaes ali-

mentavam os servos; hoje, n'estapseudo de-

mocracía, ninguém alimenta o povo, que an-

tes é ferozmente esmagado.Encarece a necessidade de defender os

interesses dos pobres homens que lavram o

campo, dos que não possuem latifúndios e

não são amparados por garantia alguma. Em

accentuado não serem os dois estados limi-

trophes os únicos a cobrar imposUs inter-es

taduaese historia a campanha da Associação

commercial contra esses tributos, para a

queda dos quaes o orador p*z em contri-bnição, no Rio, até suas relaçõts partícula-res de amizade.

O Pará. o Maranhão e Sergipe cobram

também os condemnados impostos, usando

o ultimo dos mesmas sophismas aqui adop-

lados.Não acredita que o dr. Sigismundo Gon-

çalves nse da força contra os outros estados,

mantendo aqui os nefastos impostos. E'

preciso quês. exc. osabula em Pernambu-

co antes de reclamar.Termina pedindo qne sejam incluídos na

representação os tres estados que indicou.

Fala por ultimo, ligeiramente e em pon-cas palavras, o coronelHugolino Machado,

qne parece trazer ao comício o pensamentodo governo estadual.

Affirma que este suspenderá as leis de re-

presalia desde que Alagoas e a Parahyba o

façam.E' logo depois approvada por acclamação

a proposta do commendador José Maria de

Andrade, aproveitando-se o pensamento da

do coronel Sampaio- Ferraz e do requeri-

men-.o verbal do dr. Corbiniano para que a

queixa não mencione apenas Alagoas e Pa-

rahyba.E na redacção definitiva dos telegrammas

nsa-se da formula: * todos os estados «ue

cobram etc etc. >Eram 3 horas o 20 minutos quando termi-

nou a reunião.Nos termos do convite e de accordo com

o pedido do sr. João Gonçalves Pereira, re-

solve-se que todos os commerciantes pre-sentes á Associação se dirijam, incorpora-

dos, ao palácio do governo, sendo forma-

da pelos srs. dr. Gomes de Mattos, c»mmen-

dador Josó Maria de Andrade e coronel

Hugolino Machado a commissão a entender-

se com o desembargador Sigismundo Gon-

çalves.

tamDem pui mou «_Uw.._—-- -•efficaz intervenção no sentido de ser respei-tida lííeilederal n. 1185 de l£J*£ggg»1984 e o seu regulamento de 23 de dezem-bro de 1904, que prohibiram os impostosinter-estaduaes. .

O actual pedido do cômmercio de fer-nambuco é determinado por nma recente leido estado da Parahyba, que sem medida eaté de modo aggressivo, taxou as mercado-rias quer nacionaes, quer extrangeiras, aliimoortadas por intermédio de Pernambuco.Anteriormente já havia o estado de Ala-

gôas votado resoluções análogas, emboramenos vexatórias.

As primeiras victimas de taes medidas se-rão, no meu entender, os próprios estadosda Parahyba e Alagoas, que, excluídos deneerociar com a importante praça do Recite,terão de vender os seus productos nas pe-quenas praças das suas capitães, onde lhesseião impostos preços rumosos pela faltade competência, e onde terão de abastecer-se em condições de grande inferioridade asaue encontrariam no Recife. .

Ae^redido, o estado de Pernambuco abriorepresálias, em cuja efficacia confio, e quemui precárias tornarão as circumstancias daParahyba e Alagoas. ,

Convindo, porém, que em vez ae inimi-eos vivam na maior concórdia os tres esta-dVvisinhos, o que se conseguirá pelo stm-pies respeito á referida lei federal, reuno a

minha solicitação á que a v. exc dirige ocômmercio de Pernambneo, com elle cont-ando em qne a poderosa intervenção deT exc conseguirá, o que elle justamentenretende. Respeitosas saudações. O gover-nador de Pernambuco.—Sistsmundo Gonçal-ves.

cj ar. oerzBuouu cooi^v^". _.~* .— não sao ampa.™™» ty/ô"'?"™" o~cia da Asaociaçâo do Rio pagando ella a {_ror d'elles é preciso instituir a serio o ho

publicação dos artigosO dr. Corbiniano :

Também fez conferências, que não eus-

tam dinheiro.O orador:— Ainda a convite da Associação, sendo

igualmente aceusado de querer prepararcandidatura.

Batido pelo infortúnio, como que eu per-dera a autoridade

"para ser ouvido. Mesmoassim, respondi á Associação do Recife, de-

clarando-me solidário com os seus esfor-

ços.)Na ultima parte do seu discurso, o dr.

José Marianno declara-se contra o indivi-

dualismo, dizendo não querer que Pernam-buco opprima os estados visinhos; deseja,entretanto, que seja mantida a nosaa antigahegemonia commercial.

Appellemos »para o congresso. Não

acredito que na câmara um pernambuca-no, um homem do norte não se levante em

prol do3 nossos legítimos interesses.Um apartista:— Actualmente não.

O sr. Isaac Oerquinho:_' muito bonito de dizer...

0 orador:E' muito bonito porque é muito pátrio-

tico, porque é muito sincero.Se não estivesse preso por

msteaã.O verdadeiro imposto, opina o orador, se-

ria o que recahisse sobre a renda. Com os

50°/o, ouro, proteccionistas agora em vigoraquelle imposto avultaria imminso, dando

para tudo.Outro tributo justo e pratico seria o que

fosse cobrado sobre os titulos públicos, cu-

jos portadores ou possuidores nada pa-

Em palácio, no salão de honra, o dr. Go-

mes de Mattos expõe ao desembargador

Sigismundo Gonçalves o motivo do grandecomício e a sua pretençâo perante s. exc,

pedindo-lhe para na qualidade de primeiraautoridade do estado, intervir junto ao go-verno federal prestigiando a reclamação do

cômmercio de Pernambuco.O desembargador Sigismundo Gonçalves

diz que é seu dever acudir pressuroso ao

pedido do cômmercio e que neste sentido

não se demoraria em telegraphar ao presi-dente da republica e ao ministro da fa-

zenda.Não sabe se a justa reclamação será im-

meáiaiamente attendida, mas a sua força

moral é tão grande que não duvida do seu

êxito.Accrescenta que quando se votava no

congresso as leis de represália dirigio um

telegramma ao governador da Parahyba, so-

bre o assumpto, obtendo como resposta da-

«uella autoridade que aguardasse carta.Essa carta havia recebido ha poucas horas

e nella' o governador procura justificar-sedizsndo que a lei nada tem de^aggressiva,como s. exc. qualificara no seu telegramma.

O desembargador Sigismundo Gonçalves

continna dizendo que é preciso ter confiançanas lais de represália votadas pelo congres-so, que são o meio pacifico para conseguir o

fim almejado.

gamO sr. F. Porto reíere-se ao Banco da re

publica, do qual sa diz ter ja custado ao era-rio 400 mil contos, e á escandalosa pres-cripção decretada em sua ultima reforma

para todas acções contra o mesmo estabe-lecimento movidas.

O povo, famelico e semi-nú, morre a min^

gua, no mais contristader dos desampa-ros.

O orador volta a recommendar como sal- J

-^gador sigismundo, chega á varan-

vaterio para esta lastimável situação, o im- £"_ ^ ecommunica á milltidão que

posto da renda. -" ........

ge o governo nada conseguir o meio é

a lueta. Nella somos os mais fortes e pode-mos contar com a victoria.

Terminando, o desembargador Sigismun-

do diz que está sempre prompto a servir ao

cômmercio.Os membros da Associação commercial

alli presentesJdeclaram.as. exc que o com-

mercio de Itabayanna e Campina Grande sedeclí.rou solidário com a attilude do com-mercio de Pernambuco.

O dr. Gomes de Mattos, acompanhado do

certas consi-

O dr. José Marianno :—E o territorial.Em certo sentido, o govsrno feder.il ó

platônico : elle não fará nso da força contranenhum estado porque ha estados qne dis-

põem de verdadeiros exertitos.O poder legislativo não suspende a exe-

cução de lei alguma

estacionava em frente á«uelle edificio o queacabava de dizer s. exc.

Terminando, o orador foi muito applaudi-

do, sendo erguidos vivas ao cômmercio, ao

governador e ao povo.Sahindo de palácio, dirigio-se a multidão

pela rua do Imperador, falando o dr. José

Os nickeis vão se exgottando...Mas... embora eu pobre fiqueIrei meu cobre gastandoNos postaes da Maison Chio.

Tem dado máo resultado o accordo feito

pela inspectoria de hygiene com os propne-tarios de pharmacias nesta cidade para ficarde promptidão cada noite um dos alludidosestabelecimentos. ,

Dantes raras pharmacias deixavam deabrir a qualquer hora da noite, sendo poresta forma bem servido o publico.

Hoje, com a tal medida, é difficil encen-trar-se nma que abra a porta á noite, quasisempre - fechada cedo a que fica de prom-

1 Seria preferível voltar-se á antiga praxe,

a bem do publico.

Na matriz de S. José hoje ás 7 toras, ha-verá missa por alma de d. Fehppa de òá Al-buquerque. —o— ,

A varíola está disimando a população doCabo e, segundo nos disem, não se observalá a menor precaução para evitar-se o desen-volvimento do mal. ,.-.-.•'.."¦> Ai%

O transporte dos cadáveres e feito demodo desrespeitoso : os corpos são> conda- -

zidos em caixões abertos, por indivíduosquasi sempre ebrios, que os descançam so-bre as calçadas, proferindo commentariosobscenos.

Simplesmente triste...—o—

Na sede da Sociedade Beneficente de Be-lém, do Feitosa o sr. João Ezequiel realisoaante-hontem uma conferência operaria.

Compareceram muitas senhoras e cava-lheiros. t _ ,

Após o discurso de apresentação do ora-dor official daquella sociedade, professorFelippe Benicio, o conferencionista assomoaá tribuna f aliando sobre o ideal socialista esobre a organisação das sociedades1 opera-

O orador foi muito applaudido, e abraçadoao descer da tribuna, que foi ainda oecupa-da pelos srs. Manoel Gaya e João h íel deOliveira. . -¦ „

A directoria daquella sociedade ofiereceu-depois cerveja ao3 presentes, havendo di-versos brindes.

O club Chaleiras de S. José reúne hoje nologar e á hora do costume para tratar desua exhibição no próximo carnaval.

Para resolver assumptos urgentes tam-bem reúne hoje, ás 7 horas da noite, natravessa do Prata n. 7 V.° andar o club Quen-gos c marretas de S. José.

—o—Os srs. Santos da Figueira & O, estabele-

cidos á rua Marquez de Olinda n. 54, pre-sentearam-nos hontem com uma amostra deEstalos japonezes, que elles appellidaram porEspanta coiós e que além de darem estourosservem como desinfectante.

Agradecidos.—o—

A's 2 horas da tarde de hontem, na ruado Apollo, por motivos frivolos, luetaramos trabalhadores de armazéns de assucarJoão Correia da Silva e José Bento de Oli-yeira, recebendo

"este trez ferimentos de

Comparecendo, a policia effectuou a pri-são do criminoso e fez tiansportar o feridopara o hospital Pedro II. . .

A's 9 horas da noute circulava a noticiade ter elle falleeido alli.

No próximo domineo 14 do corrente ce-"lebrar-se-á em Olinda, a tradicional festa deNossa Senhora do Monte.

Constará do seguinte .Missa solemne as 10 horas achando-se a

:mym,.

j

uv„vS£4H'7.7\.

kr;fií

¦'$

m¦:'

- <

m

mI- j

¦

.'-\¦ 7

¦

.... i

-

ir ?¦¦.

O orador conclue dizendo lamentar que a j Pereira & FerreiraMarianno da varanda do 1.° andar da casa orchestra contada a um grupo deju.aiia""u _—_ _^x. _ rCk„ar,-,^ do illustre: amadores, sob a regene;a

hábeisprofes

17 assp u

Page 7: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

' -r: ¦ -. m^B:.-ii".J-'ÁKK'-.--^ '- --1 .' ;í '

4

'-_?;

\-

-*•;

t

t >'

'••?

r

**;"¦

A Província7— Terça-feira, 9 de Janeiro de 1906¦-¦¦-. .i ¦ i— "* »_«»-"=r-g_.:r'-^_--a_Tr_i_-U*-^^ i ____________B___

sor Euclides'Fonseca ; ao evangelho pregará o rvd^padre Augusto Álvaro da Sily», vi-gario de S. José. _

No dia 10, será hasteada a banoVeira, que«sahirá da residência do dr.

"Waldevino Wan-derley.iocando n'essa occaaiaio uma banda Ide musfcá. I

O fogo de artificio está sob a direcção do Iintelligente artista sr. Jeronymo Fonseca.

Tocarão durante a festa, cinco bandas demusica. ,

Por terem deixado de sahir alguns no-mes vai hoje novamente publicada nas ine-dictoriaes desta folha a lista dos paianym-phos da festa.

O CUM* das nove e meim do Arrayal reuniusexta feira ultima em sessão de assembléageral e resolveu tomar parte nos próximosfestejos ao deus Momo.

Sahirá o seu prestito no domingo de car-naval ás 9 emeia da manhã, de accordo como que ordenam seus estatutos.

Pela grande animação que reina emtre ossócios do Nove e meim., parece que o clubapresentar-se-á com toda galhardia.—o—

No lugar Sete Mucambos, dos Coelhos,districto policial da Boa-Vista, deu-se hon-tem ás 7 e meia horas da noute sanguino-lenta rixa entre dous homens do povo, re-sultando a morte de um delles e sahir o ou-tro gravemente ferido.

Entretanto, não ti-dia importância o mo-tivo que levou esses dous infelizes a entren-tarem-se a mãos armadas e a ferirem-se mu-tuamente. . -.- , „

Marcolino Antônio Felix Bezerra era hamais de 10 annos, empregado como canojirona destillaria Billion, situada nos Coelhos,onde sempre residiu.

Alli residia também ha longos annos oiornaleiroFelizardo Ferreira do Nascimentoque, comoMarcolino, era homem trabalha-dor e bem reputado no lugar. -

Não havia diaaffeições entre os dous atebem pouco tempo; suecedeu, porém, queultimamente o ex-empregado da mesma dis-tillaria Pedro de tal, fizesse presente a _ e-lizardo de um punhal pertencente a Marco-lino, que se não conformou com a perda daarma e foi hontem reclamal-a na casa dopresenteado. ,

Recu-ando se a entregai a, Felizardo deulugar a algumas recriminações acnmo-niosas da parte do outro e a conseqüentelueta que travaram, cahindo elle mortal-mente ferido com tres facadas, depois de tervibrado contra Marcolino terrível golpe defoice que o alcançou na região frontal.

Vendo que o adversário cahira agonisan-te, Marcolino correu para a distillaria e con-tou o que se havia passado ao gerente sr.Manoel Barretto.

Este, -em demora, falou pelo telephonepara a chsfatura de policia communicandoo facto e declarando que o criminoso seachava no estabelecimento para ser entre-|Jo-_eme á autoridade.

Seguio logo para o local o sr. AugustoJungmann, que se achava Ha chefatura, echegou na occasião em que o capitão JoséMuniz de Almeida prendia o criminoso.

Já então Felizardo tinha fallecido em con-seqüência dos ferimentos recebidos e dousirmãos d'elle, secundados por outros indivi-duos, procuravam penetrar na distillariacom intuitos hostis ao assassino.

Este, garantido pela policia, seguiu para oposto policial, onde contra elle foi lavradotermo de flagrancia, sendo, em seguida, recolhido á detenção, depois de receber cura-tivos. .

Marcolino confessou o crime e entregou apolicia a faca de ponta de que se serviu.

—o—Alguns interessados solicitam por nosso

intermédio ao dr. Aurélio Tavares que con-serve o expediente do registro de corres-pondencia até ás 5 horas da tarde, nas ves-perau de malas extrangeiras para o sul eEuropa. " --.,'

O motivo deste pedido ó geralmente osvapores extrangeiros zarparem do nossoporto muito cedo.

—o—Na matriz do Corpo Santo foram lidos a

5 do corrente os seguintes proclamas paracasamentos :

1» denicntiaçdo — Marcolino Josó Gonçal-ves da Ponte, solteiro e d. Maria AugustaStepple ; Júlio de Oliveira Soares e d. Ame-lia Carolina Pontes.

2a âenunciação — Theodoro Henrique deLucena e d. Maria Rosa daHocha

sr. maj or Antônio Barbosa Cordeiro, es-crivão do foro nesta capital.

LijTloflu-TtateiteHontem nos mandaram :os irmãos Oswaldo, Ruth, Daniel e Guio-

mar Marinho Monteiro, 360 coupons, em re-gosijo por ter feito um anno hontem seupriminho Josó Francisco de Lima Netto ;

o sr. Uljsses Octaviano de Oliveira Gal-vão, 100, por fazer annos hoje seu amigosr. José Soares Ferreira Filho.

No beco do Dique, 2" districto de S. José,reune-se todas as noites um grupo de va-gabundos insolentes ao ponto de dirigireminsultos a famílias aue alli transitam.

Convém que o sr. major Leoncio Chavesd* uma providencia a respeito, afim de senão lamentar mais tarde uma desgraça

Em 1878 tomou parto no concurso abertopelo vigário capitular,monsenhor José Joa-quim Castello de Andrade, após a morte ded. Vital, para as vagas de diversas paro- _y_avia __ivim u_ jiujiwuu . ^-..uiv^t^. -—chias, sendo então apresentado vigário da 1 pais de seus alumnos e ao publico que reco-Boa-Vista, pelo governo do bispado. rneçará seus trabalhos escolares no dia lo

Esse concurso foi annullado, depois de docorrente.

collado em 19 de março de 1882, a collação

ESCOLA PARTICULAR_J4 VELHA N- 99Flavia Alvim de Medeiros, participa aos

Recife, 9—1—906.

Monsenhor Augusto FranklinO clero de Pernambuco perdeu hontem

um dos seus mais eminentes representan-tes e a religião calholica um dos seus maisdignos sacerdotes, com o fallecimento doillustre monsenhor Augusto Franklin Mo-reira da Silva, venerando parocho da fre-

guezia da Boa-Vista.Prostrado ha perto de trez annos pela

cruel enfermidade que lhe minava a precio-sa existência, monsenhor Augusto Franklinapartou-se desta vida ás 7 horas e 50 minu-tos da noute de hontem, assistindo-lhe os ul-timos momentos, além das pessoas da suadesolada familia, amigos deaicados, entre os

quaes os drs. Silva Cabral, Landelino Cama-ra, Antônio Gomes de Sá e o rvdm. vigárioFrancisco Silva, que lhe ministrou os ulti-mos sacramentos e a absolvição.

A infausta noticia espalhou-se rapidamem-te e começou logo a affluir á casa do vir-tuoso extineto, á rua da -Matriz, uma ver-dadeira romaria de amigos e fieis da religiãode que elle tão dignamente fora ministro,notando-se entre os que alli foram muitassenhoras.

Estivemos ás 10 horas na câmara mor-tuaria, onde se achavam nessa occasião,além das pessoas citadas, o vigário interinoda parochia padre Ananias, o eonego Fia-viano Continho, o padre Porphirio, os srs.Sebastião do Amaral, SanfAnna Araujo,

Costa e muitos outros cavalheiros;algumas senhoras resavam ajoelhadas emfrente ás imagens, «m grande vulto, do Cru-cificade e da Virgem das Dores, postas so-bro umabanquinha aos pés do leito mor-tuario.

Sobre este repousava o corpo dò estima-do sacerdote, paramentado como para ceie-brar.

Na physíonomia de todos os presentestransparecia a consternação e viam-se la-

grimas em muitos olhos.° Sahimos quando o cadáver era transporta-

do do leito em que jazia para rico ataúderevestido de velludo preto com guarniçõese alças de metal branco, alm de ser depo-sitado na matriz, em capella ardente.

Nesse templo achava-se preparada parareceber o precioso deposito uma urna fune-raria circumdada de tocheiros.

Monsenhor Augusto Franklin nasceu emGoyanninha, do Rio Grande do Norte, em19 de março de 1842, e era filho do profes-sor Josó Nicacio da Silva e d. Antonia Jca-

quina Moreira da Silva.Tendo vindo para o Recife ainda creança

Eez o seu c_rso preparatório no Collagio dasartes e no seminário de Olinda, onde antee

de ca-

de monsenhor Augusto Franklin foi confirmada por Breve especial do soberano pon-tifice Leão XIII.

Do mesmo pontífice recebeu o titulo de

prelado doméstico, trazido de Roma pelobispo d. Manoel dos Santos Pereira.

O seu talento superior e a sua dedicaçãoextrema á causa da religião, conseguiram-lhe o logar distineto que sempre oecupouno clero deste estado e sympathias e a con-fiança entre os fieis das parochias em queexerceu as suas funeções.

Foi cantor e orador de grande mereci-mento, e não menos merecimento possuíacomo jornalista, o que deixou patente nabrilhante folha catholica que fundou e man-teve durante alguns annos nesta cidade.

Se a doença não atrophia tão cedo, victi-mando-o, por fim, de certo não teria esta-cionado na vigararia a sua carreira sacer-dotal.

Hoje ás 6 horas da manhã as egrejas daBôa-Vista dobrarão a finados.

— A's 7 horas, haverá na matriz msisade corpo presente pelo vigário interiaoda parochia padre Ananias.

O enterro realisar-se-á ás 4 horas da tar-de havendo antes do sahimento libera ãomi-ne a grande orchestra.

Tomará parte no prestito mortuario a ir-mandade do Sacramento da Boa-Vista e éde esperar que muitas outras.

Em sua residencial á rua da Palma n. 118,falleceu hontem á 1 hora da tarde a senho-rita Clara Anna do Bomfim Ferreira, irmãdos srs. Antônio do Bomfim e Manoel Bom-fim cunhada do sr. Manoel de Souza Couto,typographo empregado no Jornal do Retife.

A inditosa senhora, que contava 27 annosde idade, era solteira foi victima de albumi-nuria. _

O enterro terá logar hoje as 9 horas damanhã.

Enviamos pêsames á familia da extineta ¦¦_! i l ¦¦ Ti i I -H_________B-B-»-----gS

Monsenhor Augusto Franklin Moreira da Silva

CONVITE

A familia do monsenhorAugusto Franklin Moreira daSilva e o padre José Ana-nias da Silva convidam aosamigos e parentes de seuinolvidavel chefe e amigopara assistirem ao seu en-terro qne.se realisará ás 4lhoras da tarde de hoje, sa-hindo o feretro da matrizda Boa-Vista onde se achadepositado.

Não ha convites especiaes.

PÜRLlCAÇuES S -LICITADASSem responsabilidade ou solidariedade da

redacção")

_ ._„__?- ^f'-! i__Sa£^9Sa.i c \S_____K_S_2_£______«X:_^-%^!-í^^ta^_ÍP£i¦W5f____ 5? -£«-^ • -- - .*•| wiw>f_WBHHl tfc.

Luiz José Mripes Pinheiro

-a*Salve 9 de janeiro de 1905

Alerta rapaziada !... Em verdadeira ro-maria vamos hoje beber a cervejame comparati na casa do nosso amigo ManoelBernardo da Paz.

Por este grande dia, cumprimentamol-o.Augusto Z. Góes Telles F.José Irinco de Souza.

Pelo gasnete assim tao bem pegadoE atirado à luz, á claridade,Foi dus quengos, o mór, espedaçadoEm pleno centro da sociedade !

Correi assim, oh ! funecionalismoA receber Olympio immaculado;Elle provou que o mercantilismoPela sorte nem sempre é bafejado,

Luiza Pinheiro, Herculano JosóRodri-o-ues Pinheiro e sua familia, Annibal B. Mo-reira e sua familia, Adolpho B. Moreira esua familia, Antônio B. Moreira e sua fami-lia -esposa, irmão e cunhados do pranteadoLuiz José Rodrigues Pinheiro, convidamaos seus parentes e amigos e do fallecido, aassistirem ás missas que por sua alma man-dam resar na egreja da Madre de Deus, nodia 11 do corrente, ás 8 horas da manha, se-timo do seu passamento. Agradecendo des-de já aos que comparecerem a este acto de ' _mlloreligião e caridade

Festa de Nossa Senhora do MontaA commissao escolhida pelo revdm. do_ri

Leão Dias Pereira O. S. B. para incumbir-seda ornamentação, illuminação e festejos ex-ternos do largo da ermida é composta doaseguintes cavalheiros :

Exins. srs.:Dr. José Moraes Guedes Alcoforado.Dr. Manoel de Almeida Bello.Dr. Antônio Maximiano Ramos Valença.Dr. Ascanio dos Guimarães Peixoto.Dr. Waldevino Wanderley.Dr. Manoel Nascimento Ferreira Castro.Dr. Miguel Nunes Vianna.C -rios Gonçalves da Costa Maia.Coronel Adolpho Gentil.

I Francisco Augasto Pacheco.Major João Clementino Montarroyos.Commendador José João de Amorim.Capitão Henrique Gusmão de Lyra GuimíV_

rf.°s.Capitão Aderi to Gomes de Araujo.Capitão Leovigildo Samuel Lima.Tenente Gentil Correia de Gusmão.Tenente José Cesario de Mello.Tenente José Marques Correia.Tenente Polycarpo Gonçalves Ramos dt)

Andrade.Alferes Ambrosio Francisco Barros Leite.Piofessor José Cândido da Silva Pessoa.C orbiniano Nestor Chacon. ¦Avthur de Azevedo Serpa.Nicanor Bandeira de Mello.Edmundo Lima.Antônio da Fonseca Monteiro.Mario Figueira de Menezes.José da Silva Duarte.Ernesto Marques Correia.Leoncio Marques dos Santos.Francisco Lins Caldas Filho.Josó Henrique Coimbra do Monte.José Theodoro dos Santos Costa.Manoel da Costa Monteiro.Henrique de Barros Almeida.Guilherme Gomes Pinto.Octacilio Gonçalves da Costa Maia.Bernardo Joaquim Moreira.Altredo Augusto Queiroz.Hermenegildo Borges.Belmiro Rouxinol.Innocencio da Cunha Goyanna Netto.Augasto Amorim Lima.Augasto Pereira Ramos.Augusto Francisco Lapa.José Guilherme da Silva Braga.Dr. Oswaldo Machado F. Pereira da Silva.

I Dr. João Cabral de Vasconcellos.Coronel Bento Magalhães.Capitão Agripino Nazareth.Capitão Josó do Prado Sampaio Leite.Capitão Minervino de Miranda Rocha Pitta.*Thomaz Comber Filho.Amaro de Medeiros.Decio de Salles Fonseca.Sebastião Antônio do Rego Barros.José Diogenes César do Souza.Eduardo Pessoa Monteiro.José Maria de Souza Delgado.Bernardino Targino de Araujo.Antônio Albanez.Cláudio Nigro.Pergentino de Miranda.Manoel Rodrigues de Miranda.Januário Flurio.Manuel Salustiano Pessoa Cavalcante.José Campello.

Olinda, 6 de janeiro de 1906.Dom Leão Dias Pereira, O. b. U.

Tyranno.

de ordenar-se exerceu as funeçõesacena e d. Maria Rosa dallqcha. J ,,- da Cathedral e sub-chaatre.'.a denunaiaeão — Manoel Rodrigues da penao u* «_¦„.d» aenmieiaauu _--* _ _:_„_ I Ru-.v.on ordens de nresbvtero i

Costa e d. Anna Julia da Silva; iranciscoJosó Jayme Galvão e d. Maria Magdalenada Fonseca Galvão ; Thomaz de AquinoBrandão e d. Amélia Marianna Guimarães.

—o—O sr. capitão João Carlos Formei partici

pou-nos o nascimento de seu nono filho.Será bapti-ado com o nome de Nauta e

nós lhe desejamos uma vida bonançosa.—o—

Um soldado que estava preso no Brum,hontem, por occasião da fachina, conseguiuevadir-se. ,

Perseguido, chegou ate o Campo „randeonde atirou num dos soldados que procura-ram segural-o, ferindo-o.

Depois de forte resistência foi preso an-nal. —o—

Sabbado ultimo o sr. José Alves Nery deSouza, administrador das officinas do Jornaldo Recife, tendo feito annos, foi alvo duhonrosa manifestação de apreço.

Muitos do seus amigos foram em carro?,precedidos de uma banda de musica, levarlhe em sua residência, rua da Palma n. 103,o seu retrato, em custosa moldura.

O sr. Nery de Souza recebeu os manifes-tantes com a maior delicadeza e lhes offe-receu lauto jantar, trocando-se enthusiasti-cos brindes. .

Teve logar depois uma animada soirtedançante. —o—

Fazem annos hoje :o sr. Manoel Bernardo da Paz, empregado

éo Telegrapho nacional j

Recebou erdens de presbytero na capellaarchi-episcopal da Bahia, das mãos do ar-cebispo d. Manoel Joaquim da Silveira, sen-do ceremoniario d. Carlos Armours, em 10de setembro de 1865.

De volta ao Recife, antes de cantar a sua

primeira miss», em novembro do mesmoanno, na occasião da fe>,ta de Santa Cecília

Sobre o tiimn.o do pequeno Antônio deMenezes no trigesimo dia de senpassamento.

Sim!... foi no dia 9 de dezembro nestadata fatal que voaste ao céo deixando teuspaisimmersos na mais profunda magua!

Contavas apenas 3 annos e õ mezes deidade e veio oanjotetrico da morte e fe-chou-te os olhos para sempre !

Passástè um instante pela vida e não vi-veste, filho querid» ! Mas não morreste, por-que vives ainda, viverás eternamente na me-moria de teus pais!

Hoje, trigesimo dia do teu. passamento,

AlfaiatesBons officiaes aceeüa-se por eon-

tracto ou por peça, á rua Nova n.58, 1.' andar.~~

CabelleireirosPrecisa-se de cabelleireiros habilitados,

com attestado de boa conducta, na praça daRepublica n. 13, junto ao Lyceu.

Sementes novasSementes novas de fiores_ e hortaliças,

vende-se á rua Bom Jesus n. 58.

lao ua ie*.- uo o_ui/„ wc-m-, _lujv, _iS._oi__.w --.- — » _ i i•t_.i-« „rmi vimos nun_idos de acerbas saudadesfoi nomeado, pelo então vigário capitula. g~ ™^oE« °6U eno _______ esiaDeão Farias, cura da Sé; e, no anno seguiu- > ¦•te, por d. Manoel de Medeiros, coadjuetor

reverdecerá do rego

TamarindosCompra-se qualqner quantidade na Dro-

garia Silva n. 30, ma Marquez de Olinda.

da freguezia de Santo Antônio.Em 1868, d. Francisco Cardoso, provendo

eanonicamente a freguezia de Gamelleira,nomeou-o primeiro vigário d'e»ss. paroebia,ond«3 concluio os trabalhos da matriz hojealli existente, cujos alicerces foram lança_dos pelo frade capuchinho frei Fi delis Fog-nano.

Em 1870 foi removido daquella freguezia

para a da Graça, pelo vigário capitular JoãoChristovão de Paiva Torres; frei Vitaltransferiu-o em 2 de janeiro de 1874 para ada Boa-Vista, como vigário amovivel.

Dada a questão religiosa, na qual tomouparte activa, e tendo d. Vital embarcadopara o sul e recolhido á fortaleza d« SãoJoão, devido á interdicção das egrejas desua parochia, continuou a sua piedosa mis -¦Sé «acerdotal na «greja de S. Pedro.

singella saudado quede nossas lagrimas!

Escada, 9 de janeiro de 1906.Henrique de Menezes.

Anna Clementina de Menezes.

Sexta-feira 5 de janeiro próximo ás 4 ho-res da tarda proveniente de um catharrosufíbeante lirou Deus dnste para o reino daGloria a innocente Josepha Maria daCruz, ; seu enterro teve lugar no dia Gás 4 horas da tarde no cemitério publico deSanto Amaro; no anno átfazadò na mesmadata e na mesma hora, tinha fallecido umaoutra sua irmã com 3 annos ^e idade: at-duas creanças eram filhas do sr. Josó Por-firio da Cruz e de sua mulher Maria Racheida Cruz, aos quaes enviamos coi-dolencias.

Joaquim de Arruda Falcão não tendo podi-do pessoalmente despedir-se de todos o_seus amigos e parentes o faz por esse meioofferecemdo-lhes os seus prestimos no Pará

Recife, - de janeiro de 1906.

Bom BHipio ie capitalVende-se uma mercearia bem

afreguezada sita á rua Direitade Afogados n. 13, visto ter o

Prevenção-"^ ^gfA grande acceitacão que o nosso vinho

lalher tem merecido, animou diversos am-biciosos a tirar proveito com prejuiso dosconsumidores, que compram de boa fé uravinho falsificado na supposição de ser onosso, que ó genuinamente puro.

A noticia que temos de se estar vendeu-do como vinho Talher outro produeto coma nossa marca, obriga-nos a declarar.que overdadeiro vinho lalher está em garrafas,tendo estas a nossa marca lalher, que é.com-postade uma faca e um garfo crusados so-bre um prato e presos por uma argola e logoabaixo a nossa firma, tendo mais a palavraTalher gravada na cápsula e na rolha.

Estamos no firme propósito do recorrer alei earantidora das marcas de commereio,que nos dá o direito de fazer apprehensãodo gênero falsificado e de proceder contraos infractores, que estão sujeitos a pena deseis mezes a um anno de prisão e a multade òOOSOOO a 5.000S0G0, além da indenanisa-ção dos damnos causados, podendo elles serpresos em flagrante no acto da apprehen-são.

Nas mesmas penas se acham incursos: odono da officina onde se preparam marcasfalsificadas, a pes.-oa que as tiver sobsua guarda, o vendedor das mesmas, o donoou morador da ca^a ou local onde estive-rem depositados os produetos, desde quenão possam mencionar quem o seu dono,aquelle que houver comprado a pessoades-conhecida ou não justificar a procedência doartigo ou produeto. ,_-,,_

(Dec. n. 1236 de 21 de setembro de 1ÜÜ4.)

dono de retirar-se paraestado.

Quem pretender fazercio, dirija-se á mesma.

outro

nego

Tendo sido conduzida por engano umabolça pertencente a uma pessoa que vinhano trem de S. Francisco de 6 horas da tardecom destino ao Recite e ao saltar o pa;>sa-e-eiro em Afogados notou que alguém tinhalevado a bolsa que lhe pertencia deixandotambém no mesmo logar outra que o passa-geiro se acha de posse e pede para que odono a venha buscar e entregue lambem aque levou por engano, podendo procural-ana estação de Afogados.

Santos âa Fipeira it C.Machinas de bordar

Vendem-se á rua Nova 18, 1- andar.Acompanha a machina um desenho, um

bastidor e nma amostra do trabalho.Preço 20$000 incluindo as explicações.Completo e variado sortimento de sedas _

lãs para bordar.Lãs desfiadas para toucas e sapatinhos.Acceita-se encommendas de qualquer bor-

dados. ___.

Vidros para vácuosCones e telas Mariolli

VENDFM-SEA' RUA DO BOM JESUS NJ \

-JSCRI-TO-aO

.-tu

Page 8: i • . • ¦ . 7/ f- »-V - i-C-. í - r T-? -i.r lr.l-n f* l T ...memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1906_00005.pdf · .7 * i i... ">';r¦r.^fci.., PERNAMBUCO J-T._P__IIM-«W'_!_T__B____mi')l','l___

! ¦

H i^ír^^i^^^VPO^^KÍ^ÍÍ^giM

¦A

-,;¦

'••

1

-.

í

.¦/-¦ ¦ i

1. ;

tt-4

•j

_J

l<

4

Pboiographia VictoriaProvíncia — Terça-feira, 9 de Janeiro de 1906

saí»My^^.u•JmWi.y-rm^J^'VH^^r^.v^^mlma\MlJiíaaMJdlile«'^l••'" ¦f~i».———~——» "" "Tiatuim ,l _-W. 5

CINTRA & C.€&uct \Dr. t&Qsa o Silva, G8

(ANTIGA IMPERATRIZ)T Ueste estabelecimento, os trabalhos con-Cernentes a arte photographica serão ex-ecutados com todo esmero e perfeição ga-xantindo-se não só muita duração, comotambém acceio e nitidez.

Tendo em seu atelier pessoal habilitadopara a bôa execução dos seus trabalhos, ga-rantimos bem servir ao publico, ao qualapresentamos a nossa tabeliã de preços

PAPEL P. 0. P,(lustroso)

Üma dúzia de retratos cartão mignon 5$Uma dúzia de retratos cartão visita

àté 2 pessoas 10$Meie dúzia de retratos cartão visita

até 2 pessoas 8$Uma dúzia de retratos cartão gabine-

te até 2 pessoas 20$Meia dúzia de retratos cartão gabinete

ató 2 pessoas 15$(Ima dúzia de retratos cartão salão até

2 pessoas 4.0$Meia dúzia de retratos cartão salão até

2 pessoas 30$

PLATINOUma dnzia de retratos cartão mignon. S$Uma dnzia de retratos cartão visita ató

2 pessoas 15$Meia dúzia de retratos cartão visita ató

2 pessoas 10$Uma dúzia de retratos cartão gabinete

até 2 pessoas 30$Meia dúzia de retratos cartão gabinete

ató 2 pessoas 20$Uma dúzia de retratos cartão salão

até 2 pessoas 60$Meia dúzia de retratos cartão salão

ató 2 pessoas 40$Grupos de mais de 2 pessoas, conforme o

ajuste." " .Ampliação desde 10$ até 60$000, tama

íiho natural.Trabalhos fora do atelier. por preços mo

JCOS.

CLÍNICA DENTARIADE

SalazarDENTISTA

rCIRURGIÃO

PELA

UM PEDIDOD. Antonia Alvares da Silva, viuva do dr,

IJindolpho Alvares, tem quatro filhinhos eSendo paupérrima, vive luctando com asmaiores difficuldades.

E' fácil de comprehender-se a situação an-gustiosa de uma senhora respeitável, que„sem amparo de espécie alguma, não acha onde adquirir os meios de subsistência para sie para quatro infelizes creanças.

Ha, entretanto, corações generosos, e aestes se faz um appello, afim de que mino-rem os soffrimentos de tão desprotegida fa-milia.

Os obulos podem ser dirigidos ao escripto-rio d'A Província, com a -ecessaria declaração.

Vaccinação na «Pharmacia Fonseca»

FACULDADE DE MEDICINA DORIO DE JANEIRO

Com pratica em Gabinetes DentáriosAmericanos

[lljfjipflpfipn a ouro, platina de primeira qua-UulUluyuüu lidade conservando uma côrsempre alva, granito, cimento, esmalte, imi-bando perfeitamente a côr dos dentes.Coroas de ouro ___s^._EE_:do um brilho inalterável.DENTES A PIVOT BRIDGEWORK—(de a

tadura sem chapa) e dentaduras fabricajdas com toda a perfeição e pelos sy.<temasmais modernos imitando perfeitam&i-t*» osdentes naturaesr"

EXTRACÇÃO DE TARTARO — (pedras) elimpeza dos dentes ficando cosa. a côr na-tural sem estrago do esmalte.

EXTRACÇÃO DE DENTES E RAÍZES —sem dôr com emprego de anesthesicosinoffensivos.

OORRECÇA O - de desvios dentários peloprocessos mais adiantados.

TRATAMENTO d© todas as moléstias dasgengivas, bocca, dentes» flstulas denta-rias, periostites ete.Tòclps os trabalhos são feitos pelos syste-

mas americanos e allemâes os mais moder-nose aperfeiçoados e sào garantidos. O ma-feerial e apparelhos empregados para todosos trabalhos são de primeira qualidade, sen-do observadas todas as regras de hygiene eantesepsia modernas.

Preços módicos e ao alcance de todos.10 da manhã ás 4 da tarde

üe Barão -.>8

O-d.. Ladisláu Cavalcante, vaccina todosos sabbados na pharmacia acima menciona-nada das 9Afè ás 10 */2 horas da manhã.

E' esta pharmacia é única que podecompetir com as melhores da capital vistoo explendido' sortimento em drogas e pro-duetos chimicos. especialmente em alcaloi-des os mais recentes. O proprietário acabade fazer uma- grande reforma, a fim de me-lhor satisfazer cs seus bons fregnezes. Gran-de sortimento em tintas, pincéis, óleos etc.

Abre-se a;qualquer hora da noite.

-.Telephone 2. 43SQsmesmos tio i^eciíe))Pre-9 os

': CLINICA

MEDICO-CÍRORGÍCADO

Dr. Peüro CaliitEspecialidades: — Moléstias |j

do estômago e febresConsultório á raa Duque do

Caxias n. 66, 1.» andar.Consultas das 12 ás 3 horas da

tarde.Residência. Olinda — Vara-

douro n. 5.

I:fl.f-l-lBü-aj-JsSTl»»j Peixolo

PR'f„_!RO AKOASPOR CIMA DA LOJA DE MUSICA§jPRÉALLB

GamacanAs exmas. sras. que desejam

possuir longos e sedosos cabel-Ios; os cavalheiros que apre -ciam. a hygiene e conservaçãode sua cabelleira a moderna ;aconselhamos o uso do TÔNICO AME-RIM DE GAMAGáH, como o únicoque com o uso de 3 dias na se-mana produz em pouco tempoesse maravilhoso resultado.

Não são os fabricantes que af-firmam o que fica dito, mas simas gentillissimas damas.e mui-t©s cavalheiros de todos os esta-dos do Brasil onde se consomeem larga escala por ser preferi-do a todos os congêneres.

Vende-se em todas- as casasde miudezas e no deposito ge-ral á rua da Aurora n. 163.

Amorim & Campos.

Mathematica "dementar

Lecciona em collegios, casas particularese em sua residência, rua da Penha n. 5, 2.°andar, João Euphrasio Guio de Souza; pro-grammas civis e militares.

Br. Freitas Guimarães

MANTEIBA 1 PEQÜI. Um Importante iescoSerta

Existe no Sena de Araripe, estado doCeará, uma arvore chamada Pequi, que pro-duz um frueto do qual se extrahe um oleode aroma muito pronunciado e empregadoem larga escala pelos sertanejos como con-dimento e medicina popular nas ihflammà-ções, feridas, dores rheumaticas etc. Dizemque internamente tem as mesmas propriedades do oleo de fígado de bacalháo, porémem gráo muito mais elevado, e citam a cir-cumstancia de ser desconhecida a tuberculojjse nos logares onde se faz uso deste oleoalimento. Em vista pois do que fica expôs-to, tive a idéa de preparar uma manteiga,por meio de um processo chimico de rninhainvenção, o que consegui satisfactoriamen-te, compondo uma substancia de aspecto echeiro agradabilissimo.

Esta manteiga poderá ser aproveitada pe-Ios srs. pharmaceuicos como excidiente nacomposição de todas as qualidades de po-madas.

O seu uso externo cura e previne as caspas e queda dos cabeilos e pelas proprieda-des emollientes e resolutivas ó empregadacom verdadeiro süccesso nas inflammaçõesde qualquer natureza, queimaduras, hemor-rhoides, feridas, dores rheumaticas etc. etc.

Em veterinária ó remédio soberano naspisaduras, callos, manqueiras, inchações dasjuntas e para facilitar a extracção dós es-pinhos.

DEPOSITO GERAL

Dr. Albino LeitãoMEDICO

Especialista em syphílis e moléstias dopulmão, coração e estômago.

Consultório á rua Larga do Rosarion. 40.Residência á rua do Hospício n. 20, 2.°an-

dar.Consultas de 10 e meia ale meia.

Drogaria SILVAFrancisco Manoel da Sto

RUA MARQUEZ ÜE OLINUA-30—o—

ILLM. SR. ALFREDO BARROSEstando minha criada Januaria sofirendo

de uma queimadura em um dedo da mãoesquerda com grande inflarnmação e incha-ção de todo o braço, aconselhei-a que fizesseuso da manteiga de péqui de sua composi-ção, acontecendo que no 3.° dia do uso detão soberan». -*__jdio tinha desapparecidotoda a inchaçao do braço, e a ferida em talestado de melhora, que a considero salva.

Peço-lhe o obséquio divulgar esta noticiaafim de que se prolongue tão maravilhosa des-coberta.

Sou de v. s. amigo obrigado,José Barbosa de Souza Ferraz.

Floresta, 26 de maio de 1903.Reconheço verdadeira a firma supra.Floresta, 4 de junho de 1903.Em fé de verdade. O tabeUião publico—ãos Passes Bosas

Dr Martins CostaTem o seu consultório medico á rua Larga

do Rosário n. 38,1.° anaar.Trata de moléstias do estômago, pelle e

svphilis e encarrega-se de analyses chimicase microscópicas.

Consultas de 1 hora ás 3 da tarde.

!9 UB _

Que horror fff'Valha-me Nossa Senhora

DR. AVÍLAMEDICO <_-_ LmGIAO e PABTEIRO

Meãico assistente doHOSPITAL PEDRO II

Especialidades:Cirurgia, parto e moléstias de senhoras e

creançasTrata pela dosimetria, a qual ha muito tem*

po tem empregado na clinica do HospitalPedro II e na clinica civil sempre com osmelhores resultados; conseguindo, muitasvezes, fazer abortar as moléstias e evitar sem-pre as complicações nas não abortadas.

CONSULTAS: 10 horas ao meio diaESCKIPTOItlO

Rua Bom Jesus n. 23, i.° andarRESIDÊNCIA

Rna Hospital Pedro IÍ n. 1

SS!^^^^g^gj^g____________g__DR. SIMÕES BABBOSA

Communica aos seus amigos e clientes quemudou seu consultório para o largo do CorpoSanto n. 7, onde dá consultas de 1 ás 3 horasda tarde, nas^ terça quintas e sabbados.

——£——i

Tiníuraria allemãWiuva úSugíer

Tinta de cores e lavagem todos os dias.Tintura preta nas terças e sextas-feira.Tinge e limpa-se toda a qualidade de es-

tofo, e fazendas, pelo svstoma mais aperfei-coado.Eua Mathias ds Albuquerque n. 25

(Antiga rua das Flores)PERNAMBUCO

União Fabril de Óleos Ve-geí

MEDICO

Especialista em febres e -moléstiaspulmonares, tem o seu consultório árua Larga do Rosário n. 50, onde seráencontrado das 11 ás 2 horas da tarde.

Residência:l.o andar.

rua de DTortas n. 11,

Clinica Medicar. Eduardo Wanderley

Dá consultas e recebe chamados para osmisteres de sua profissão, á rua Duque deCaxias n. 92, l.a andar, de 11 ás 2 horas datarde.

Residência á rua da Aurora n. 77.

esMantém permanente deposito

de seus produetos com applica-ções diversas:

Para uso medicinal.Para uso de luz em lampa-

rinas e em pharóes.Para lubrificação de maclii-

nas e cylindros—de l.a, 2.a e3.a qualidades.

E' fornecedora das mais im-portantes emprezas de navega-ção e estradas de ferro em todoo Brazil. •

Escriptorio:

Rua

ggjgg~~~B~~~gsj~~~gta~~~~

FI %M E? S__ __»__£«.» ~~~BBSSB____-___^_S___S5____B-_a

ANTÔNIO DA COSTA E SILVATrigesimo dia

Anna Joaquina Rodrigues e seusfilhos convidam todos os parentes eamigos para assistirem á missa quemandam celebrar por alma de seu es-Iremoso esposo e pae ANTÔNIO DA

COSTA E SILVA, no dia 11 do corrente, ás7 horas da manhã, na egreja de Nossa Se-nhora da Penha; a todos que comparece-rem confessam-se desde já agradecidos.

FRANCISCO CHRISTÍANO GOMESIrigesimo dia

Antônio Christiano Gomes convidaaos parentes e amigos para assistiremá missa que por alma da seu inesque-eivei tio FRANCISCO CHRISTIANOGOMES, manda resar na matriz de

Santo Antônio, ás 8 horas da manhã do dia10 do corrente.

Agradecem aos que comparecerem.

l JOSE' EVANG_!lMTDOSSAN-W^Décimo quinto ãia

Lúcio Evangelista dos Santos, Etel-vika Senhorinha Cavalcanti, MariaClara do Livramento e Maria Dama-zia dos Santos convidam a todos seusparentes e amigos para assistirem á

missa que na capella de Nossa Senhora deBelém da Encrnzilhada, mandam celebrardor alma de JOSE' EVANGELISTA DOSSANTOS, ás 8 horas do dia 12 do corrente,décimo quinto dia de seu passamento.Ficando todos eternamente gratos.

-fiI (

_-Jfa-

tf

n. 27de NovembroTELEG. —GONICEE.

TELEPHONE N. 404RECIFE

________ iiptejgjS-1 iYt^tf-Sfl-Ki-g._2SKP_____J__i-__ir*„.Jv-^jg: _tt_B__

| Mico l|i|É I^DR. SABINO PINHO J

BEMVENÜTO DE SOUZA TRAVASSOSTrigesimo dia

Amélia Theophilo Travassos e seusfilhos, José Quintino de Sousa Tra-vassos e suas irmães convidam aosparentes e pessoas de suas relações aassistirem ás missas que mandam ce-

brar na matriz da Boa-Vista, pelas 8 horasda manhã de 11 do corrente mez, trigesimodia do passamento de seu idolotrado espo-so, pae e irmão BEMVENÜTO DE SOUZATRAVASSOS.

Antecipam agradecimentos aos que com-parecerem.

____

I 1

MAJOR FILOMENO GETULIO CORREIADE ARAÚJO

Sétimo ãiaO desembargador Francisco Altino

Correia de Araújo, sua mulher e fi-lhos, dr. Alfredo Celso Correia deAraújo, sua mulher e filhos, d. IgnezRomero (ausente), Antônio José de

Lemos, Joaquim Josó de Lemos e Amabi-há de Lemos Correia de Araújo, irmãos,cu-nhados, sobrinhos e filha do finado maiorFILOMENO GETULIO CORREIA DEARAÚJO, cordialmente penhorados paracom os arnigoa e parentes, que se dignaramde levar ao cemitério os restos mortaes docaríssimo irmão, cunhado, pae e tio, lhesrogam o caridoso obséquio de assistirem ásmissas, que se hão de celebrar ás 8 horas damanhã de quinta-feira, 11 do eorren ie, nasmatrizes da Boa Vista e Várzea.

Adjunto d.iViinica do dr. Vieira da Cunhafio hospital Pedro Ií, operaçõss sem dor pe-lo methodo de Reclus.

Cnra radie.?! do fiydrpléee pelo methodode Pelaillon, r.t-m dor isento de perigo e ef-ficaz quando bem indicado.

Consultas a rua Largado Rosarion. 36,1.° andar—das 2 ás 4 horas da tarde.

Rüa general Abreu e Lima, 2

SALSA CAROBA— B —

CANINANA COMPOSTAMedicamento empregado com a maior

efficacia para cura do RHEUMAT1SMO EMOLÉSTIAS DA PELLE.

Único deposito : PliaiiaÉ CentralRua Larga do Rosário n. 11

¦ama

lá Se viAssistente adjunta do Hospital Pedro II.Rua do Marquez do Herval Mantiga_da

Concórdia) n. 55.

Deixe-me ir á Pharmacia Americana com-prar a — DORDENTINA GELADA — deHermogenec ãe Moraes, porque não aguen-to mais!

—Tenha santa paciência, agora é tarde, estáno caso do sem gcito, vem ou não vem odente e o queixo ?!...

FfiE^O 1000

O melhor desinfectante do mundo.Superior a todas as creolinas conhecidas.O remédio mais poderoso que ha contra

bicheira.Não é venenoso, nem cáustico, não võe

nòdoas. Mata mais rapidamente do qae qual-quer oatro, todos os micróbios. Aconselha-do por todas as autoridades scientifieas domundo como o melhor desinfectante conhe-cido.ÚNICOS AGENTES PAEA O NOE.TE DO BRASIL

(Mmarã-S Braga & C.Alcides Codeceira

MEDICOADJUNTO DE CLrNICA MEDICA DO

HOSPITAL r„DBO HCONSULTÓRIO—Rua Larga do Rosário

a. 26,1.° anda? ciereside:jx_a -

Elias n. 10.11 :*?;2 datardf*.- Lojünhuiro, ma banco

Especialista em febres, mo-lestias pulmonares, do estorna-go, do figado e das crianças.CONSULTÓRIO:—Pharmacia

homceopathica do dr. Sabino.CONSULTAS:—de meio dia

ás 3 da tarde — das 2 ás 3,grátis aos pobres.

RESIDÊNCIA: — Rua da Au-rora n. 61,1.° andar.

Piados

por escripto Je™^' BC ¦ B-3B__ ~- fBB-BBB- S__S "?**~^ f B-EEXTa

Ao 33 da rua Nova

^~mgg~—^-----—--—--—--g^^-----B-3n-i_aa

 V Jb-jÉrâlS&CJIo

Para dar uma pequena idéa do quanto seestá vendendo barato, na casa Torrador árua Nova, bastará fazer sciente ao publicodos preços de alguns artigos, como sejam osseguintes:

Cretones francezes custo 1§000 vende-sepor 500 réis o covado.

Cambraias, para saldar em retalhos; a co-meçar em 200 e findar em 500: covado oumetro.

Grande saldo de meias para homens a pre-ço a vontades

Lindíssimos tecidos em phantasia, própriospara vestidos, de casamento e soirée : gran-de moda em Paris.

BANHOS DO MAR'Baeta azul muito bôa, casacos acordion,

lindo sortimento. Saias de feltro própriaspara banho salgado: todas as cores.

Capas de cores, muito baratas, para se-nhoras.

Enxovaes para baptisados, bom sortimen-to e com todos os pertences,Drecos 25$, 20Se 30SOOO um. " '

Só no, TORRADOR da rua No va é que •__dóde comprar por estes preços.

W SEifflOMSque fizerem uso da LUGOLINA em injec^ções podem estar absolutamente seguras deevitar qualquer moléstia uterina e obter acura das variadas, pequenas afTecções quetanto as incommodam e que deixam muitasvezes de tratar porque o seu pudor as im-pede de se sujeitarem a exame medico.

A LUGOLINA do dr. Eduardo França é oúnico remédio brasileiro que tem tido ashonras de seradoptado na Europa, obtendoos maiores elogios de médicos e hospitaesnão só pela sua efficacia, como porque é umremédio qne, logo ás primeiras applicações,produz efieito benéfico, não sendo como tan-tos outros que necessitam um uso prolon-gado para um resultado problemático.

A LUGOLINA, para o caso de injecçõesnas senhoras, deve ser na proporção _£ umacolher de chá para meio litro d'agua fiaorna,pela manhã e á noile.

A LUGOLINA vende-se em todas as phar-macias e drogarias. Depositários: no Bra-sil—Araújo Freitas & C, ruas dos Ourivesn. 114 e S. Pedro n. 90. Na EuropaS-CarloErba—Milão. Preço 3$000.

DEPOSITO GERAL

Gmarães Braga i IHua Marquez de Olinda n 60

;

Versos de GREGORIO JÚNIOR %]Um- volume nitidamente impresso com200 paginas e o RETRATO do autor por2SOOO VENDE-SE NESTA TYPOGRA-

PHIA.

:l

i

i

• 'j

5*.

.;' ' '•

.-"¦"*"

V'.

?r.

. ....¦-_..--.-•:..•;•..: ~*~&sa~s ssasssaHSWi*-*Vl*v--«-

- M' 1