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•29/5/2012 •1 BIOSSEGURANÇA Cristina Cavalari Ma. Estomatologia Biossegurança Início da década de 70 ı termo inicialmente usado para designar procedimentos de segurança para pesquisadores, relacionado a então emergente engenharia genética Década de 70 ı a atenção voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional. Biossegurança • Década de 80 ı incorporação dos riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Biossegurança Costa (1996) ı "conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais.

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BIOSSEGURANÇA

Cristina CavalariMa. Estomatologia

Biossegurança• Início da década de 70 ıı termo inicialmente

usado para designar procedimentos de segurança para pesquisadores, relacionado a então emergente engenharia genética

• Década de 70 ı a atenção voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos biológicos no ambiente ocupacional.

Biossegurança

• Década de 80 ı incorporação dos riscos periféricos presentes em ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.

Biossegurança• Costa (1996) ı "conjunto de

medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos".

Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais.

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Mas afinal o que é biossegurança?

"A Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa,

produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem

comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos

desenvolvidos".

Comer milho transgênico é

perigoso?

Qualidade Qualidade de Vidade Vida

TrabalhoTrabalho

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O ambiente de trabalho, quando é salutar, proporciona resultados

satisfatórios daquilo que se produz e para a saúde daqueles que ali

trabalham.

Biossegurança é atualmente

preocupação mundial em todos

os serviços de saúde de

qualidade.

Procedimentos invasivos requerem protocolos e condutas específicas que

garantam a proteção efetiva aos profissionais e pacientes.

Biossegurança é garantia de Saúde...

Agregar esse diferencial à sua atividade traduz respeito e confiança!

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De acordo com as normas internacionais de controle de infecção, os procedimentos de

Biossegurança devem começar no paciente.

Anamnese: item de relevante importância para a segurança do paciente e equipe odontológica.

Biossegurança também é:Anamnese - após ter em mãos a história

pregressa da saúde do paciente;• Estabele cer um plano específico de

protocolo, como por exemplo: - Profilaxia antibiótica;- Avaliação e liberação médica, bem como pedido de exames laboratoriais para casos de pacientes hipoglicêmicos, diabéticos e portadores de doenças do SNC; - Uso de anestésicos apropriados para gestantes e hipertensos, etc.

Biossegurança também é:• Profilaxia e Adequação ao Meio;• Bochecho no pré-atendimento clínico:

diminui substancialmente o número de microorganismos patógenos;

• Separar previamente equipamentos e materiais necessários.

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Biossegurança

• Agentes de risco:– Biológicos– Químicos– Físicos– Ergonômicos– Psicossociais– Outros...

Medicina do Trabalho

Infecção HospitalarEngenharia de Segurança

Saúde do Trabalhador

BIOSSEGURANÇA

Risco Zero Risco Zero

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Risco AbsolutoAmbientação da atividade

odontológica

Ambientação da atividade odontológica

1. Classificação dos ambientes 2. Classificação dos artigos 3. Classificação dos procedimentos

clínicos

1. Classificação dos ambientes1.1 Áreas não críticas - são

aquelas não ocupadas no atendimento dos pacientes ou às quais estes não têm acesso.

1.2 Áreas semi-críticas - são aquelas vedadas às pessoas estranhas às atividades desenvolvidas. Ex.: lavanderia, laboratórios. Exigem limpeza e desinfecção constante, semelhante à doméstica.

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1. Classificação dos ambientes

1.3 Áreas críticas - são aquelas destinadas à assistência direta ao paciente, exigindo rigorosa desinfecção. Ex.: setor de esterilização.

Desinfecção diária -hipoclorito de sódio a 1% e água e sabão.

1. Classificação dos ambientes

1.4 Áreas contaminadas - superfícies que entram em contato direto com matéria orgânica (sangue, secreções).

2.CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS

2.1 Artigos críticos - são aqueles que penetram nos tecidos, sistema vascular ou outros órgãos isentos de microbiota própria. Ex.: instrumentos de corte ou ponta; outros artigos cirúrgicos (pinças, afastadores, fios de sutura, drenos etc.).

• Processo: esterilização ou descarte

2.CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS

2.2 Artigos semi-críticos - são aqueles que entram em contato com a mucosa íntegra. Ex.: moldeiras; porta-grampos.

Processo: esterilização ou desinfecção de alto nível.

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2.CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS

2.3 Artigos não críticos - são aqueles que entram em contato com a pele íntegra ou não entram em contato direto com o paciente. Ex.: termômetro; equipo odontológico; superfícies de armários e bancadas; aparelho de raio X.

Processo: esterilização de nível intermediário.

3. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS CLÍNICOS

3.1 Procedimento crítico - todo procedimento em que haja presença de sangue, pus ou matéria contaminada pela perda de continuidade do tecido.

3.2 Procedimento semi-crítico - todo procedimento em que exista a presença de secreção orgânica (saliva), sem perda de continuidade do tecido.

3.3 Procedimento não crítico - todo procedimento em que não haja a presença de sangue, pus ou outras secreções orgânicas, inclusive saliva.

Vídeo

• http://youtu.be/v46NN1heq0E

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Agentes Químicos

AGENTES QUÍMICOS

• Os agentes químicos não apresentam todos a mesma capacidade para a destruição dos microrganismos, incluindo bactérias na forma vegetativa, vírus lipofílicos e hidrofílicos, fungos, Mycobacterium tuberculosis e esporos bacterianos.

Tipos de processos químicos:• Esterilização química - é um processo de longa

duração (de 8 a 18 horas) no qual se consegue a destruição de todas as formas de vida através do uso de agentes químicos designados como esterilizantes.

• Desinfecção de alto nível - é um processo de curta duração (30 minutos), no qual se consegue a destruição de todas as formas de vida, exceto esporos, utilizando agente químico esterilizante.

• Desinfecção de nível intermediário - é o processo no qual se consegue a destruição da maioria dos microrganismos, inclusive o bacilo da tuberculose, mas não todos os vírus, nem os esporos.

• Desinfecção de nível baixo - é o processo de destruição de poucos microrganismos.

ESCOLHA DO AGENTE QUÍMICO

O agente químico deve ser escolhido conforme:

• a finalidade de uso;• o atendimento aos critérios do agente

ideal;• o certificado do Ministério da Saúde.

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O agente químico ideal deve:

• exibir amplo espectro de ação;• agir rapidamente sobre todos os

microrganismos;• ser indiferente a agentes químicos e físicos;• ser atóxico e inodoro;• apresentar compatibilidade com as

superfícies;• ter efeito residual;• ser fácil de usar e econômico.

Ácido Peracético X Glutaroldeído

Ác Peracético GlutaroldeídoTempo Esterilização 30 minutos 8 a 10 horasTempo Desinfecção 10 minuto 30 minutosOdor Sem odor (vinagre) ForteToxicidade Nula Ambiental e usuárioInativação por matéria orgânica

Não Sim – fixa proteína

Contém aldeído Não SimpH 7 – 5,5 perto da

neutralidade3 à 8

Etapas da esterilização química01. Preparar o material deixando-o

limpo e seco.

02. Utilizar a solução química em recipientes de plástico ou vidro, sempre tampados.

Etapas da esterilização química

03. Imergir totalmente os artigos na solução, deixando-os abertos, se articulados.

04. Controlar o tempo de exposição.05. Enxaguar os artigos com água ou

solução fisiológica estéreis, respeitando a técnica asséptica. Enxugar com papel toalha ou tecido esterilizados.

06. Utilizar o material de imediato.

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Desvantagens da esterilização química

• O material não pode permanecer estéril, uma vez que é esterilizado não embalado.

• Não existe teste biológico para comprovar a esterilidade.

Desinfetantes de nível intermediário

• Os desinfetantes de nível intermediário são hipoclorito de sódio a 1% e o álcool 77% ou 70%.

Desinfetantes de nível intermediário

HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1%Indicações• Desinfecção de instrumentos semi-críticos,

superfícies, moldes, roupas e água.Vantagens• Rápida ação antimicrobiana.• Amplo espectro.• Econômico.• Efetivo em soluções diluídas.

Desinfetantes de nível intermediário

HIPOCLORITO DE SÓDIO A 1%Desvantagens• Esporicida, apenas em altas concentrações

(5,25%).• Não pode ser reutilizado.• Odor desagradável persistente.• Irritante para a pele e olhos.• Corrói metais e estraga tecidos.• Ataca plásticos e borrachas.

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Desinfetantes de nível intermediário

• ÁLCOOL 70% Indicações• Desinfecção de artigos e superfícies.

O álcool evapora rapidamente, assim sendo, os materiais devem ser friccionados na superfície, operação que deve ser repetida até completar o tempo de ação.

Vantagens• Rapidamente bactericida.• Tuberculocida e viruscida para vírus lipofílico.• Econômico.• Ligeiramente irritante.

• ÁLCOOL 70% Desvantagens• Não é esporicida.• Atividade diminuída quando em

concentração inferior a 60%.• Ataca plásticos e borrachas.• Evapora rapidamente das superfícies.• É altamente inflamável.

Desinfetantes de nível intermediário

• Glutaráldeido

• Ácido Peracético

Desinfetantes de alto nível "Assim que você pensar que sabe como realmente são as coisas, descubra outra maneira de olhar para elas".

Robin Williams

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Desinfecção e Descontaminação

Desinfecção e Descontaminação

• Ao empregar os agentes desinfetantes, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual.

Desinfecção e Descontaminação

• DESINFECÇÃO DE INSTRUMENTOSPara os instrumentos semi-críticos -

somente os desinfetantes de alto nível podem fazê-lo.

Desinfecção e Descontaminação

• DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES• Empregar desinfetantes de nível intermediário,

uma vez que o trabalho odontológico envolve a produção de aerossóis capazes de atingir distâncias de 1,5 a 2 metros.

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• Quando se faz desinfecção de áreas contaminadas, deve-se:

- colocar luva de borracha; - aplicar hipoclorito de sódio a 1%;- deixar agir por 10 minutos; - retirar com papel toalha;- limpar com água e sabão.

DESINFECÇÃO DE MOLDES• Técnica 01• lavar em água corrente.

Remover o excesso de água;• colocar em cuba de vidro ou de

plástico com tampa, ou saco de plástico com fecho, contendo o desinfetante;

• deixar imerso durante 10 minutos;

• lavar em água corrente abundantemente;

• secar.

• São usados o glutaraldeído, o hipoclorito de sódio ou ácido peracético..

DESINFECÇÃO DE MOLDES• Técnica 02• lavar em água corrente• Borrifar com o hipoclorito de

sódio, envolve-se com papel toalha umedecido com o desinfetante, deixando-o, a seguir, fechado em saco de plástico com fecho, por 10 minutos.

• A seguir, lava-se em água corrente, seca-se e vaza-se o modelo.

• O glutaraldeído pode ser empregado para a desinfecção de moldes de polissulfeto, silicona e pasta de óxido de zinco e eugenol. O hipoclorito de sódio 0,5% ou 1,0%, para alginato, polissulfeto, silicona, poliéter, hidrocolóide reversível e godiva. Ver que apenas a pasta de óxido de zinco e eugenol não pode sofrer desinfecção pelo hipoclorito.

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Uso de barreiras de superfície

Barreiras de superfície• É mais fácil, mais seguro e mais correto

evitar a contaminação com o uso de barreiras, que descontaminar uma superfície suja.

Atributos da barreira• Baixo custo.• Impermeabilidade.• Tamanho suficiente para cobrir

completamente a área a ser protegida.

Barreiras de superfícieMATERIAIS:• Folha de alumínio.• Plástico.• PVC.• Polipropileno.

Esterilização

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Principais finalidades do local para Esterilização:

• Concentrar material, esterilizado ou não, tornando mais fácil seu controle, conservação e manutenção;

• Padronizar técnicas de limpeza, preparo, empacotamento e esterilização, assegurando economia de pessoal, material e tempo;

• Treinar pessoal para as atividades específicas, conferindo-lhe maior produtividade;

• Facilitar o controle do consumo, qualidade do material e das técnicas de esterilização, aumentando a segurança do uso.

Esterilização por processo físico

• Vapor saturado sob pressão

É o processo que oferece maior segurança e economia.

Os pacotes não devem ficar superpostos dificultando a drenagem do ar, retardando a penetração do vapor e dificultando a secagem dos artigos.

AUTOCLAVE AUTOCLAVE

• Usar exposição por 30 minutos a uma temperatura de 121ºC, em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão).

• Usar exposição por 15 (quinze) minutos a uma temperatura de 132ºC, em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão).

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CALOR SECO• O calor seco gerado em estufa elétrica

(forno de Pasteur) é de uso limitado• Penetração e distribuição dentro da

câmara não se faz de maneira uniforme• Processo requer um tempo de exposição

mais prolongado a altas temperaturas, o que é inadequado para certos materiais, tais como tecidos e borrachas.

PRAZO DE VALIDADE

• Recomenda-se o prazo de 7(sete) dias de validade para os artigos esterilizados por processo físico.

Técnica para empacotamento de material e instrumental

Esterilização em autoclave• O empacotamento de material e/ou

instrumental a ser esterilizado em autoclave deve obedecer uma sequência na execução das dobras.

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• Esta seqüência tem por finalidade manter a assepsia da área de trabalho, evitando contaminação por manipulação inadequada do material estéril.

Técnica para empacotamento de material e instrumental

A finalização pode ser comfita crepe ou com laçadasde tiras do próprio campo

Principais tipos de invólucros

• Tecido de algodão cru, com trama de 56 fios por cm. Deverão ser previamente lavados para a retirada da goma residual.

• Embalagens de papel grau cirúrgico: as embalagens de papel grau cirúrgico deverão acatar a norma brasileira da ABT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 12.946, que estabelece os parâmetros de qualidade destas embalagens quanto à porosidade, resistência a tração e perfuração, pH, penetração do agente esterilizante e identificação da embalagem.

• Embalagens de papel crepado - são embalagens feitas de celulose tratada. Abarreira microbiana do papel crepado é em torno de 97%,o que é considerado também como muito boa embalagem no quesito de barreira.

• Caixas metálicas - Deverão ser totalmente perfuradas e embaladas em embalagem secundária.

Principais tipos de invólucros

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As finalidades das embalagens são:

• Permitir a esterilização do artigo • Assegurar a esterilidade dos artigos

até o momento do uso • Favorecer a transferência do

conteúdo com técnica asséptica.

Requisitos para seleção e uso de embalagens:

• Ser apropriadas para os materiais e métodos de esterilização • Proporcionar selagem adequada e ser resistente, sendo á prova

de violação. • Proporcionar barreira microbiana • Ser compatível e resistir as condições físicas do processo de

esterilização • Permitir adequada remoção do ar • Permitir penetração e remoção de agentes esterilizantes • Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos • Resistir a gotículas de água, punções e rasgos. • Ser livre de ingredientes tóxicos como corantes, alvejantes e

amido • Não liberar fibras ou partículas • Apresentar custo beneficio positivo • Ser usada de acordo com as instruções escritas do fabricante

Como avaliar a eficácia da esterilização?

• Através de Indicadores Biológicos apropriados.

Indicador Biológico01 - Anote na etiqueta do tubo: data, número

da autoclave e do ciclo.

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Indicador Biológico02 - Monte um pacote com campos de algodão

e posicione o Indicador Biológico no centro...

Indicador Biológico03 - ...ou embale-o em papel grau cirúrgico.

Indicador Biológico04 - Finalize o pacote com mais um campo de

algodão e lacre-o com fita adesiva.

Indicador Biológico05 - Posicione o pacote com o I.B. junto com

uma carga a esterilizar, no ponto mais crítico 06 - Inicie o ciclo padronizado para esterilização

de artigos.

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Indicador Biológico07 - Finalizado o ciclo, retire o pacote com o I.B.,

deixe esfriar antes de colocá-lo na incubadora.

Indicador Biológico08 - Encaixe o I.B. em uma cavidade da

incubadora e desloque-o levemente para quebrar a ampola, que contém o meio de cultura.

Indicador Biológico09 - Repita o passo anterior, utilizando um I.B.

"não processado", como piloto e programe a leitura final do resultado para 24 horas.

Indicador Biológico10 - Efetue leitura. Quando não ocorrer

alteração da cor original (roxo/púrpura) indica resultado negativo = ciclo bem sucedido. Alteração para cor amarela indica resultado positivo.

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Indicador Biológico11 - Retire a etiqueta do tubo e documente em

seus registros.

Acidentes de trabalho

Acidentes

• Segundo o Ministério da Saúde (1999), os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergência médica

• Intervenções para profilaxia da infecção pelo HIV e hepatite B necessitam ser iniciados logo após a ocorrência do acidente, para sua maior eficácia.

“Acidentes de trabalho”

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PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• As agulhas não devem ser reencapadas pelas mãos, nem dobradas ou quebradas intencionalmente.

• Durante o trabalho, a passagem das seringas sobre o paciente deve ser minimizada ou totalmente eliminada, se possível.

• Manusear com o máximo cuidado objetos pérfuro-cortantes, como bisturis e curetas periodontais, para evitar cortes e arranhões.

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

• Não colocar objetos contaminados nos bolsos dos uniformes.

• Usar diques de borracha e sugador de alta potência sempre que possível.

• Não tocar olhos, nariz, boca, máscara ou cabelo durante o atendimento do paciente.

• Não se alimentar, beber nem fumar na clínica.

CONDUTA APÓS EXPOSIÇÃO ACIDENTAL

• Após acidente com pérfuro-cortante, serão adotadas as seguintes condutas:

• Cuidados locais.• Notificação.• Avaliação do acidente: material biológico

envolvido; tipo de acidente; situação sorológica do paciente-fonte em relação ao HIV; situação do paciente-fonte com relação aos vírus da hepatite B e C; coleta de material e seguimento clínico/laboratorial do profissional acidentado.

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•16

Buscar métodos que reduzam e previnam acidentes...

• Desenvolver no ambiente de trabalho a cultura da biossegurança;

• Avaliar a biossegurança no contexto global da instituição, como ocorre com os processos da qualidade;

Buscar métodos que reduzam e previnam acidentes...

• Aplicar, de forma planejada, as ferramentas da qualidade para a avaliação e correção do sistema de biossegurança.

IMUNIZAÇÃO

IMUNIZAÇÃO• Medida para proteger a sua saúde e a da

sua equipe• Imunizações

– Difteria– Rubéola– Tétano– Sarampo– Tuberculose– Hepatite B

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Doença ou GermeIDADE / MESES / ANOS

VACINA DOSE(D) REFORÇO

Tuberculose RECÉM NASCIDO

BCG-id ÚNICA

Hepatite B 12 horas Anti-Hepatite B 1ª D

Hepatite B 2m Anti-Hepatite B 2ª D

Paralisia Infantil 2m Anti-Poliomielite oralou injetável

1ª D

Difteria-Tétano Coqueluche

2m Tríplice BacterianaDPT OU DPaT

1ª D

Hemófilo B 2m HiB 1ª D

PPPP Pneumococo

2m PCV7, heptavalente 1ª D

Rotavirus 2m Antirotavirus 1ª D

Mm Meningococo 3m Antimeningocócica tipo C 1ª D

Paralisia Infantil 4m Anti-Poliomielite Oral ou Injetável

2ª D

Difteria-Tétano Coqueluche

4m Tríplice Bacteriana DPT•OU DPaT

2ª D

Hemófilo B 4m Hib 2ª D

Pneumococo 4m PCV7, heptavalente 2ª D

Rotavirus 4m Antirotavirus 2ª D

Mm Meningococo 5m Antimeningocócica tipo C 2ª D

Paralisia Infantil 6m Anti-Poliomielite Oral ou Injetável

3ª D

Difteria-Tétano-Coqueluche 6m Tríplice Bacteriana

DPT OU DPaT 3ª D

Hemófilo B 6m Hib 3ª D

Hepatite B 6m Anti-Hepatite B 3ª D

Pneumococo 6m PCV7, heptavalente 3ª D

Influenza 6m Anti-Gripe 1ª D

Influenza 7m Anti-Gripe 2ª D

Varicela-Catapora 12m Anti-Varicela 1ª D

Hepatite A 12m Anti-Hepatite A 1ª D

Sarampo,Rubéola,Caxumba

15m Tríplice Viral, MMR 1ª D

Papilomavirus 12 anos HPV 1ª D

Papilomavirus 12 anos +2 meses HPV 2ª D

Papilomavirus 12 anos +6 meses HPV 3ª D

Tétano Manter a vacinação com reforço 10/10 anos (dT,tipo adulto)

Gripe Idosos e casos especiais Vacinação Anual

Pneumococo – 23 sorotipos

Idosos e casos especiais

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• A Organização Mundial de Saúde elegeu a Hepatite C como a Doença do Terceiro Milênio e alerta para a real necessidade de prevenção.

• Assintomática em mais de 90% dos casos e de tratamento complexo e caro, a Hepatite C é de fácil transmissão em atividade de risco e não possui vacinas disponíveis até o momento.

Considerações Importantes

Considerações importantes• Sanitários na recepção, para pacientes e

acompanhantes, feminino e masculino, munidos de sabão líquido e toalha de papel.

• Vestiário com armários pertences da equipe.

• Armários suspensos, com cabides, para vassouras, rodo, pano de chão.

Considerações importantes

• Os armários para a guarda de medicamentos devem ter ventilação.

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• O consultório ou clínica odontológica deverá ter certificado de dedetização e desratização e certificado de qualidade da água utilizada pelo consultório emitida por laboratório reconhecido.

Considerações importantes MEDIDAS ORGANIZACIONAIS• Instalação de consultório ergonômico.• Organização de caixas clínicas individualizadas,

lacradas e rotuladas com o tipo de atendimento (caixas endodônticas, odontopediátricas, de dentística, de periodontia, de exame clínico, prótese, implantes, ortodontia, urgência, etc.).

• Gavetas e compartimentos pré-definidos e rotulados por ação, separando-se o material de consumo, de limpeza, de caixas esterilizadas, de papéis, receituários e fichas.

• Definir e organizar arquivos e fichários.• Utilizar o potencial do pessoal auxiliar, delegando

as atividades reversíveis e administrativas.

• A organização deve ser flexível, de modo que o profissional possa adaptá-la às necessidades do seu corpo e às variações do seu estado de espírito, para que o trabalho torne-se francamente favorável à saúde física e mental.

• Como medida de prevenção ao stress, além da organização do trabalho, também é importante a organização do repouso, que poderá ser da seguinte maneira:

- Respeitar o intervalo de 2 a 3 minutos entre um atendimento e outro.

- Respeitar as horas de sono - 6 a 8 horas por dia.- Planejar férias anuais, desenvolvendo atividades

prazerosas.- Praticar atividades físicas constantes

MEDIDAS ORGANIZACIONAIS PessoasX

Ambiente de Trabalho

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Tipos de pessoas• Reino Mineral

– “eu sou assim e ninguém me muda.”• Reativo

– Percebe as mudanças, mas apenas reage, sem interagir com o ambiente; não contribui para mudanças.

• Proativo– Identifica uma mudança, procura

informações e interage de forma a obter melhores resultados.

"Antes de começar o trabalho de modificar o mundo, dê três voltas dentro de sua casa".

Provérbio chinês

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BiossegurançaBiossegurançaParte Parte 33

Cristina Cristina CavalariCavalariMa. Ma. EstomatologiaEstomatologia

Infecção CruzadaInfecção Cruzada

Contato Direto:

Contato Indireto:

Paciente Profissional

Fam iliaresProfissional

Paciente

Paciente Paciente

Infecção CruzadaInfecção Cruzada Medidas de PrecauçãoMedidas de Precaução--PadrãoPadrão

•• São um conjunto de medidas de controle de São um conjunto de medidas de controle de infecção a serem adotadas universalmente, infecção a serem adotadas universalmente, como forma eficaz de redução do risco como forma eficaz de redução do risco ocupacional e de transmissão de agentes ocupacional e de transmissão de agentes infecciosos nos serviços de saúde;infecciosos nos serviços de saúde;

•• Essas precauções foram criadas para reduzir o Essas precauções foram criadas para reduzir o risco de transmissão de patógenos através do risco de transmissão de patógenos através do sangue e fluidos corporais;sangue e fluidos corporais;

•• São indicadas para São indicadas para todos os pacientestodos os pacientes, , independente do diagnóstico, em todas as independente do diagnóstico, em todas as situações de tratamento.situações de tratamento.

Controle de Infecção na prática Controle de Infecção na prática Odontológica (Princípios Básicos)Odontológica (Princípios Básicos)

1.1. Tomar medidas para proteger sua Tomar medidas para proteger sua saúde e a da sua equipe;saúde e a da sua equipe;

2.2. Evitar contato direto com matéria Evitar contato direto com matéria orgânica;orgânica;

3.3. Limitar a propagação de Limitar a propagação de microrganismos;microrganismos;

4.4. Tornar seguro o uso de artigos, peças Tornar seguro o uso de artigos, peças anatômicas e superfícies.anatômicas e superfícies.

Princípio 1:Princípio 1: Os profissionais devem Os profissionais devem tomar medidas para proteger a sua tomar medidas para proteger a sua

saúde e a da sua equipesaúde e a da sua equipe

•• ImunizaçõesImunizações•• DifteriaDifteria•• RubéolaRubéola•• TétanoTétano•• Parotidite viróticaParotidite virótica•• SarampoSarampo•• TuberculoseTuberculose•• Hepatite BHepatite B

•• Lavagem das mãosLavagem das mãos•• Evitar acidentesEvitar acidentes

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2

As Mãos Devem Ser Lavadas:As Mãos Devem Ser Lavadas:

•• Antes e após o atendimento a cada Antes e após o atendimento a cada paciente;paciente;

•• Antes de calçar luvas e Antes de calçar luvas e imediatamente após a sua retirada;imediatamente após a sua retirada;

•• Quando as mãos forem contaminadas Quando as mãos forem contaminadas acidentalmente.acidentalmente.

Lavagem das MãosLavagem das Mãos

•• O uso de luvas não exclui a lavagem das O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.mãos.

•• Está comprovado que a contagem de Está comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se microrganismos sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras, é está usando anéis, relógios e pulseiras, é mais alta.mais alta.

•• Mantenha as unhas tão curtas quanto Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das mãos.lavagem das mãos.

Lavagem das MãosLavagem das Mãos

•• Utilize técnicas que tratem todas as Utilize técnicas que tratem todas as partes da mão igualmente.partes da mão igualmente.

•• Realize o mesmo procedimento para Realize o mesmo procedimento para cada paciente.cada paciente.

•• A lavagem das mãos deve ser feita A lavagem das mãos deve ser feita em lavatório distinto daquele usado em lavatório distinto daquele usado para lavagem do instrumental.para lavagem do instrumental.

Evitar AcidentesEvitar Acidentes

•• As agulhas devem ser descartáveis. As agulhas devem ser descartáveis. Não devem ser entortadas.Não devem ser entortadas.

•• As brocas devem ser retiradas das As brocas devem ser retiradas das pontas, logo após o uso.pontas, logo após o uso.

•• Não reencape instrumentos Não reencape instrumentos perfurocortantes com as mãos perfurocortantes com as mãos desprotegidas. Use sempre instrumento desprotegidas. Use sempre instrumento auxiliar e uma superfície fixa como auxiliar e uma superfície fixa como apoio, evitando punção acidental.apoio, evitando punção acidental.

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Devem ser descartadas em Devem ser descartadas em recipientes apropriadosrecipientes apropriados

•• AventalAvental•• GorroGorro•• MáscarasMáscaras•• Protetores ocularesProtetores oculares•• LuvasLuvas

Princípio 2:Princípio 2: Os profissionais devem Os profissionais devem evitar contato direto com matéria evitar contato direto com matéria

orgânicaorgânica

•• Troque seu avental Troque seu avental diariamente e sempre diariamente e sempre que for contaminado que for contaminado por fluídos corpóreos.por fluídos corpóreos.

•• Retire o avental todas Retire o avental todas as vezes que sair do as vezes que sair do consultório.consultório.

•• Evite manipular o Evite manipular o avental contaminado, avental contaminado, após o uso deve ser após o uso deve ser acondicionado em acondicionado em saco plástico e só saco plástico e só retirado para retirado para lavagem.lavagem.

•• Promover conforto Promover conforto e boa e boa adaptação;adaptação;

•• Não tocar lábios e Não tocar lábios e narinas;narinas;

•• Não irritar a pele;Não irritar a pele;•• Permitir respiração Permitir respiração

normal;normal;•• Não embaçar o Não embaçar o

protetor ocular;protetor ocular;•• Não permanecer Não permanecer

pendurada no pendurada no pescoço;pescoço;

•• DescartáDescartá--la após la após o uso.o uso.

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•• http://youtu.be/c6H4uoZTgZwhttp://youtu.be/c6H4uoZTgZw

Vídeo

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LuvasLuvas•• Enquanto estiver de Enquanto estiver de

luvas, não manipule luvas, não manipule objetos fora do campo objetos fora do campo de trabalho (caneta, de trabalho (caneta, ficha clínica, ficha clínica, maçanetas, telefone).maçanetas, telefone).

LuvasLuvas•• Retire as luvas imediatamente após o Retire as luvas imediatamente após o

término do tratamento do paciente.término do tratamento do paciente.•• Não toque nas partes externas das luvas, ao Não toque nas partes externas das luvas, ao

removêremovê--las.las.•• Lave as mãos assim que retiráLave as mãos assim que retirá--las.las.•• As luvas não protegem de perfurações de As luvas não protegem de perfurações de

agulhas, mas está comprovado que elas agulhas, mas está comprovado que elas podem podem diminuir a penetração de sangue diminuir a penetração de sangue em até 50% de seu volumeem até 50% de seu volume..

•• Preparação do ambientePreparação do ambiente

Princípio 3:Princípio 3: Os profissionais devem Os profissionais devem limitar a propagação de limitar a propagação de

microrganismosmicrorganismos

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•• Cuidado com o instrumentalCuidado com o instrumental•• Cuidados com as superfíciesCuidados com as superfícies

Princípio 4:Princípio 4: Os profissionais devem Os profissionais devem tornar seguro o uso de artigos, tornar seguro o uso de artigos,

peças anatômicas e superfíciespeças anatômicas e superfícies

Utrasson com sabão Utrasson com sabão enzimáticoenzimático

Lavar em água correnteLavar em água corrente

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Procedimentos no inProcedimentos no iníício do cio do tratamentotratamento

•• Lavar as mãos;Lavar as mãos;•• Colocar gorro, mColocar gorro, mááscara, scara, óóculos de culos de

proteproteçção e jaleco;ão e jaleco;•• Limpar e desinfetar as pontas de alta Limpar e desinfetar as pontas de alta

e baixa rotae baixa rotaçção, seringa trão, seringa trííplice, plice, pontas do aparelho pontas do aparelho fotopolimerizador, bem como todas fotopolimerizador, bem como todas as partes do equipo de toque as partes do equipo de toque frequente;frequente;

Procedimentos no inProcedimentos no iníício do cio do tratamentotratamento

•• Colocar a caneta em movimento, Colocar a caneta em movimento, por 30 segundos;por 30 segundos;

•• Enrolar as pontas e as Enrolar as pontas e as ááreas de reas de toque frequente com coberturas toque frequente com coberturas descartdescartááveis;veis;

•• Colocar instrumentos estColocar instrumentos estééreis na reis na bandeja esterilizada;bandeja esterilizada;

Procedimentos no inProcedimentos no iníício do cio do tratamentotratamento

•• Colocar instrumentos Colocar instrumentos termotermo--senssensííveisveis em em solusoluçção esterilizante ão esterilizante –– deixar por tempo deixar por tempo estabelecido pelo fabricante, e estabelecido pelo fabricante, e enxaguar com enxaguar com áálcool ou soro fisiollcool ou soro fisiolóógico gico estestééreis;reis;

•• Instrumentos esterilizados devem ser Instrumentos esterilizados devem ser mantidos em caixas fechadas, atmantidos em caixas fechadas, atééserem usados;serem usados;

•• Lavar novamente as mãos;Lavar novamente as mãos;

•• Colocar luvas de lColocar luvas de láátex descarttex descartááveis veis ou estou estééreis, escolhidas de acordo reis, escolhidas de acordo com o procedimento a ser com o procedimento a ser realizado; erealizado; e

•• Durante o atendimento, evitar tocar Durante o atendimento, evitar tocar outras superfoutras superfíícies com a luva cies com a luva contaminada. Caso haja contaminada. Caso haja necessidade, usar sobreluvas de necessidade, usar sobreluvas de plpláástico descartstico descartááveis.veis.

Procedimentos no início do Procedimentos no início do tratamentotratamento

Procedimento entre pacientesProcedimento entre pacientes

1.1. Retirar e descartar as luvas;Retirar e descartar as luvas;2.2. Lavar as mãos;Lavar as mãos;3.3. Colocar a luva de limpeza;Colocar a luva de limpeza;4.4. Colocar a caneta de alta rotaColocar a caneta de alta rotaçção em ão em

movimento, por 15 segundos;movimento, por 15 segundos;5.5. Retirar as coberturas descartRetirar as coberturas descartááveis;veis;6.6. Remover os instrumentos cortantes e colocRemover os instrumentos cortantes e colocáá--

los em um recipiente prlos em um recipiente próóprio;prio;

Procedimento entre pacientesProcedimento entre pacientes

8.8. Limpar e desinfetar a cuspideira Limpar e desinfetar a cuspideira -- retirar o retirar o sugador e colocar substância desinfetante no sugador e colocar substância desinfetante no sistema de sucsistema de sucçção;ão;

9.9. Desinfetar as superfDesinfetar as superfíícies cies -- lavar e secar os lavar e secar os instrumentos, e colocinstrumentos, e colocáá--los para esterilizar;los para esterilizar;

10.10.Retirar as luvas de limpeza;Retirar as luvas de limpeza;11.11.Colocar novas coberturas Colocar novas coberturas -- nova bandeja e nova bandeja e

instrumentos estinstrumentos estééreis; ereis; e12.12.Lavar as mãos e colocar um novo par de Lavar as mãos e colocar um novo par de

luvas.luvas.

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Procedimentos no final do diaProcedimentos no final do dia1.1. Repetir os procedimentos da etapa "entre Repetir os procedimentos da etapa "entre

pacientes";pacientes";2.2. Colocar a caneta de alta rotaColocar a caneta de alta rotaçção em ão em

movimento, por 30 segundos;movimento, por 30 segundos;3.3. Desinfetar as pontas;Desinfetar as pontas;4.4. Lavar as bandejas e instrumental Lavar as bandejas e instrumental -- colocar para colocar para

esterilizar;esterilizar;5.5. Desinfetar cuspideira e sugador;Desinfetar cuspideira e sugador;6.6. Retirar o jaleco;Retirar o jaleco;7.7. Retirar as luvas e descartRetirar as luvas e descartáá--las, sempre e logo las, sempre e logo

apapóós o procedimento;s o procedimento;8.8. Lavar as mãos;Lavar as mãos;

Procedimentos no final do Procedimentos no final do diadia

9.9. Não preencher fichas, abrir portas, atender Não preencher fichas, abrir portas, atender telefonemas ou tocar em qualquer superftelefonemas ou tocar em qualquer superfíície cie contaminada estando de luvas;contaminada estando de luvas;

10.10.Lembrar que a mLembrar que a mááscara tambscara tambéém esta m esta contaminada apcontaminada apóós o atendimento. Não tocar na s o atendimento. Não tocar na parte frontal da mascara com as mãos parte frontal da mascara com as mãos desprotegidas, nem deixdesprotegidas, nem deixáá--la pendurada no la pendurada no pescopescoçço apo apóós o atendimento ou no final do dia; es o atendimento ou no final do dia; e

11.11.Colocar luvas grossas de borracha antes de iniciar Colocar luvas grossas de borracha antes de iniciar os procedimentos de limpeza e desinfecos procedimentos de limpeza e desinfecçção.ão.

""Há três coisas que nunca Há três coisas que nunca voltam atrás: a flecha voltam atrás: a flecha

lançada, a palavra lançada, a palavra pronunciada e a pronunciada e a

oportunidade perdida".oportunidade perdida".Provérbio chinêsProvérbio chinês Contato:Contato:

33273327--29002900

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