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S.Teotónio
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I - Convocatória da Assembleia Geral .......................................................................................... 02
II – Relatório de Gestão ................................................................................................................. 04
1. Orgãos Sociais .............................................................................................................................. 05
2. Mensagem da Direcção ……………....…………..……….............……...............................….. 06
3. Proposta de Aplicação do Resultado do Exercício ....................................................................... 09
4. Proposta de Incorporação de Reserva Especial em Capital .......................................................... 10
5. Nota Final …………………………………………………………………………………….… 10
6. Relatório de Gestão ...................................................................................................................... 12
6.1. Enquadramento Macro-Económico ........................................................................................... 12
6.2. Evolução do Grupo Crédito Agrícola em 2006 ........................................................................ 18
6.3. Evolução da Actividade Comercial da CCAM ........................................................................ 23
6.3.1. Evolução dos Recursos ........................................................................................................... 23
6.3.2. Evolução das Aplicações ........................................................................................................ 24
6.3.3. Resultado Liquido do Exercício ............................................................................................. 26
6.3.4. Capitais Próprios .................................................................................................................... 28
III – Contas e Anexo às Contas ..................................................................................................... 30
1. Balanço ........................................................................................................................................ 31
2. Demonstração de Resultados ....................................................................................................... 33
3. Anexo às Contas ........................................................................................................................... 35
IV - Parecer do Conselho Fiscal ................................................................................................... 65
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Convocatória da Assembleia Geral
A Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São
Teotónio CRL, com o Capital Social de 4.630.980 €, registada na Conservatória do Registo
Comercial de Odemira sob o nº 00006, contribuinte nº 501145370 vem, nos termos da Legislação
em vigor e dos Estatutos, convocar os Associados desta CCAM para a reunião ordinária que terá
lugar no próximo dia 17 de Março, pelas 14h30m, na Sede desta instituição sita na Rua 25 de
Abril, em São Teotónio, com a seguinte
Ordem de Trabalhos
1. Apreciação e Votação do Relatório, do Balanço e das Contas do Exercício de 2006 e
respectivo Parecer do Conselho Fiscal.
2. Proposta de Distribuição de Excedentes do Exercício de 2006.
3. Discussão de outros assuntos que sejam do interesse da CCAM.
São Teotónio, 01 de Março de 2007
A Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Ana Paula Lopes António Vasques
Nota:
1 - Se, à hora marcada para a reunião, não estiver presente a maioria dos Associados, a Assembleia
reunirá, com qualquer número, uma hora depois, nos termos do estabelecido no artº 25º dos nossos
Estatutos.
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1. Orgãos Sociais
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Ana Paula Lopes António Vasques
Vice-Presidente: Fernando da Costa Cabecinha
Secretário: Vítor Manuel Encarnação Vicente
Direcção
Presidente: António Manuel Nobre Louçã
Tesoureiro: Augusto da Silva Oliveira
Secretário: António de Novais Henrique
Conselho Fiscal
Presidente: Manuel António Custódio Rosendo
Vice-Presidente: José Manuel Reis Guerreiro
Secretário: Maria Manuela Guerreiro de Campos Mestre Santos
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2. Mensagem da Direcção
A Direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, C.R.L., vem, nos termos do artigo
29º dos seus estatutos e do estabelecido na Lei, nomeadamente, no artigo 62º do Código das
Sociedades Comerciais, apresentar o relatório de actividades e prestar contas, aos Exmos.
Associados, relativamente ao exercício de 2006.
Em 21 de Junho de 2006, tomaram posse os novos Orgãos Sociais, cuja composição já expressa a
representatividade dos dois concelhos que fazem parte da nossa área de actuação social.
Tal como estabelecido no Plano de Actividades e Orçamento aprovado pela Digníssima Assembleia
para o ano transacto, a Direcção implementou o Plano de Reorganização Interna previsto:
Implementou um organograma interno, permitindo uma clara definição dos circuitos e
relações hierárquicas, bem como, uma descrição das tarefas inerentes a cada função,
permitindo a responsabilização dos colaboradores afectos ao desempenho das mesmas;
Para agilizar a estrutura hierárquica definida, no que respeita à gestão corrente do negócio,
definiu e implementou uma Delegação de Poderes, atribuindo competências de tomada de
decisão aos níveis hierárquicos com funções de Coordenação;
Iniciou o processo de reforço da componente comercial, alma e coração do negócio, quer
através da definição e atribuição da Função de Coordenador Comercial e do consequente
desenvolvimento de acções comerciais específicas, quer através da tomada de decisão de
recrutamento de novos colaboradores para esta área, o que, a esta data já se traduziu na
selecção e entrada ao serviço de dois novos assistentes de cliente;
Definiu e implementou a função de Auditoria Interna, o que se consubstanciou no
desenvolvimento de acções de monitoria à distância e de análise específica de algumas áreas
e produtos considerados prioritários, bem como, na colaboração na definição de normas e
procedimentos internos e no acompanhamento da sua implementação;
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Esta nova organização interna começou a implementar-se no início de 2006. Agora, findo este
período experimental, iniciou-se um período de análise critica, visando efectuar as correcções que
se detectem como necessárias, aos diversos níveis.
Na nossa opinião, o objectivo que tínhamos definido para 2006 – Crescer por Dentro – foi
concretizado em grande parte. Em 2007, vamos continuar o processo iniciado. É importante
ganharmos massa crítica e criar condições para uma eventual expansão.
E porque, modernizar é apostar no futuro, efectuámos a substituição de equipamento informático e
de comunicações e renovámos a imagem dos nossos balcões, em consonância com a imagem
institucional do Grupo Crédito Agrícola. As obras no balcão de Odemira, continuaram, prevendo-se
a sua conclusão até ao final de Março deste ano.
Ter recursos humanos devidamente capacitados é indispensável face às constantes mudanças
tecnológicas e do mercado, pelo que continuámos a politica de formação dos nossos colaboradores,
para adequar as suas competências às funções que desempenham. Promovemos, em colaboração
com o Sindicato dos Bancários (SBSI) uma acção de formação sobre Acess básico, estando
previstas novas acções para o decurso de 2007, para além de termos possibilitado a frequência de
diversas acções de formação especificas para a actividade bancária, nomeadamente, promovidas
pelo Instituto de Formação Bancária e pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo.
A estratégia de gestão de risco da nossa Instituição tem inerente diversas componentes, quer ao
nível do risco de crédito (na concessão e acompanhamento do mesmo), quer do risco financeiro
(quer de taxas de juro, quer de liquidez), quer do risco operacional (nomeadamente na prevenção de
erros).
As políticas que temos adoptado têm permitido o nosso crescimento sustentado, que se reflecte
nomeadamente, no cumprimento de todos os rácios económico-financeiros, de produtividade, de
rentabilidade e de sustentabilidade do negócio, como se pode analisar no quadro que se segue:
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VALOR %
RÁCIO DE SOLVABILIDADE > 8% 15,0% 16,3% 1,3% 8,5%
RÁCIO ADEQUAÇÃO FUNDOS PP BASE 15,3% 16,3% 1,0% 6,5%
FUNDOS PRÓPRIOS ELEGÍVEIS 15.610.910 18.060.646 2.449.736 15,7%
RÁCIO QUALIDADE DO CRÉDITO 3,9% 1,6% -2,2% -58,3%
RÁCIO DE IMOBILIZADO < 100% 47,3% 44,8% -2,5% -5,4%
CAPITAL SOCIAL > 1.500.000 EUROS 4.614.310 4.630.980 16.670 0,4%
Nº MUTUÁRIOS COM RESPONSABILIDADES > 25% FUNDOS PRÓPRIOS 0 0 0,00 0 0,0%
% CRÉDITO CONCEDIDO ARTº 28º <= 20% DO ACTIVO LIQUIDO 31.DEZ.ANO ANTERIOR 15,8% 17,0% 1,2% 7,8%
% CRÉDITO CONCEDIDO ARTº 36º <= 20% DO ACTIVO LIQUIDO 31.DEZ.ANO ANTERIOR 15,1% 16,7% 1,7% 11,0%
PLAFOND DISPONIVEL ARTº 28º ATÉ ATINGIR 20% DO ACTIVO LIQUIDO 31.DEZ.ANO ANTERIOR 6.657.830 4.935.932 -1.721.898 -25,9%
PLAFOND DISPONIVEL ARTº 36º ATÉ ATINGIR 20% DO ACTIVO LIQUIDO 31.DEZ.ANO ANTERIOR 7.746.362 5.392.405 -2.353.957 -30,4%
RÁCIO DE TRANSFORMAÇÃO < = 80% 67,6% 68,1% 0,5% 0,7%RÁCIO COBERTURA CRÉDITO POR GARANTIAS REAIS > = 50% 73,7% 81,4% 7,7% 10,4%
RÁCIO DE CRÉDITO VENCIDO < 5% 3,0% 1,6% 0 -46,5%
RÁCIO CRÉDITO VENCIDO LIQUIDO/CRÉDITO TOTAL LIQUIDO < = 3% -0,2% 0,3% 0,5% -252,6%
RÁCIO CRÉDITO VENCIDO BRUTO + 90 DIAS/CRÉDITO TOTAL < = 5% 2,5% 1,4% -1,1% -42,8%
RÁCIO DE EFICIÊNCIA < 55% 41,3% 43,4% 2,0% 4,9%
(FUNDOS DE INVESTIMENTO + SEGUROS DE CAPITALIZAÇÃO)/DEPÓSITOS 1,0% 4,0% 2,9% 290,8%
ACTIVO LIQUIDO/Nº EMPREGADOS > 2.500.000 EUROS 3.351.905 3.599.800 247.895 7,4%
PRODUTO BANCÁRIO/Nº EMPREGADOS > 90.000 EUROS 133.870 140.439 6.569 4,9%
ACTIVIDADE COMERCIAL/Nº EMPREGADOS >=2.705.114 EUROS 2.829.175 3.108.032 278.857 9,9%
CUSTOS COM PESSOAL/ACT. COMERCIAL <=1,29% 1,0% 1,0% 0,0% -2,6%
F. S. TERCEIROS /ACT. COMERCIAL <=0,93% 0,7% 0,8% 0,0% 4,3%
C. ADMINISTRATIVOS/ACT. COMERCIAL <=2,23% 1,7% 1,7% 0,0% 0,4%
RÁCIO COMISSÕES LIQUIDAS/PRODUTO BANCÁRIO > 12% 8,6% 12,0% 3,4% 39,8%
NÍVEL PROVISIONAMENTO CRÉDITO VENCIDO 139,7% 150,7% 11,0% 7,9%
NÍVEL PROVISIONAMENTO CRÉDITO VENCIDO A + 90 DIAS 168,3% 170,5% 2,2% 1,3%
% CRÉDITO HABITAÇÃO /CRÉDITO TOTAL 24,8% 26,4% 1,6% 6,6%
% D.O. S/ DEPÓSITOS TOTAIS 26,7% 26,3% -0,4% -1,6%
Rácios obrigatórios - Banco de Portugal
EVOLUÇÃO
Rácios Orientativos - Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo
RÁCIO VALOR REFª 2005 2006
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Como se pode comprovar, é com grande satisfação que podemos afirmar que temos condições
estruturais adequadas e meios suficientes, designadamente quanto a fundos próprios, solvabilidade,
liquidez, organização interna e capacidade técnica e humana que permitiram a esta CCAM, através
do desempenho da sua actividade, apresentar a performance económico-financeira atrás exposta.
Não se verificaram quaisquer factos relevantes, ocorridos após o termo deste exercício, que afectem
a informação prestada neste relatório.
Manteremos a gestão rigorosa que temos implementado, visando a melhoria continuada da nossa
eficiência e eficácia. A modernização tecnológica, a valorização dos nossos recursos humanos e o
aperfeiçoamento constante da nossa estrutura organizacional são objectivos que continuaremos a
prosseguir.
As políticas de discriminação positiva dos nossos associados e de responsabilidade social para com
as populações dos nossos concelhos serão cada vez mais visíveis, sendo de realçar a oferta de duas
viaturas devidamente equipadas, uma para transporte de utentes da Associação de Reformados e
Pensionistas e Idosos da Freguesia de S. Teotónio e outra para transporte de crianças da Casa da
Criança do Rogil, cuja cerimónia de entrega decorrerá hoje a seguir a esta Assembleia e para a qual
convidamos todos os Associados.
3. Proposta de Aplicação do Resultado do Exercício Nos termos da legislação em vigor e dos Estatutos que regem a actividade, vem a Direcção da
CCAM, propor à Digníssima Assembleia-Geral a seguinte aplicação dos Resultados Líquidos do
Exercício no montante de 2.118.971,21 euros:
Reservas Legais................................... 423.796,26€
Reservas Especiais............................... 1.666.855,00€
Distribuição de Excedentes................. 28.319,95 €
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A distribuição de excedentes será efectuada pelos sócios detentores de títulos de capital da CCAM,
em 2006, de acordo com o previsto no artigo 73º do Código Cooperativo, nos Estatutos da CCAM e
demais Legislação aplicável.
4. Proposta de Incorporação de Reserva Especial em Capital
Mais propomos que, de acordo com a legislação em vigor, a Exma. Assembleia-Geral autorize a
incorporação, total ou parcial, da reserva especial, quando a Direcção julgar oportuno.
5.Nota Final
Regozijamo-nos, com os valores históricos alcançados para os Resultados do Exercício e para o
Rácio de Crédito Vencido, não podendo deixar de expressar a nossa gratidão a todos quantos, de
uma forma directa ou indirecta, contribuíram para a obtenção dos resultados alcançados e para a
valorização desta Instituição:
A todos os associados e outros clientes, que vêem na Caixa Agrícola, um parceiro, e que
exigem, com o seu sentido critico, que esta acompanhe as suas necessidades com soluções práticas
e eficazes.
Aos nossos colaboradores pela dedicação demonstrada e aos nossos órgãos sociais, pela
cooperação e dedicação evidenciadas, sempre com prontidão.
Aos Serviços Públicos dos nossos concelhos, a todas as Entidades Privadas que connosco
têm colaborado, às Associações Locais, a todas as Empresas do Grupo Crédito Agrícola, são
igualmente devidos os nossos agradecimentos.
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Na certeza que cumprimos, com fidelidade e grande empenhamento, as funções para que fomos
eleitos, apresentamos à Assembleia-Geral, para apreciação e votação, o presente relatório e contas.
A Direcção António Manuel Nobre Louçã
Augusto da Silva Oliveira
António de Novais Henrique
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6. Relatório de Gestão
6.1. Enquadramento Macroeconómico
Mantêm-se as estimativas do crescimento económico formuladas pelo FMI para 2006 e a sua
previsão para 2007 - de 5,1% e 4,9%, respectivamente - apesar da evolução menos dinâmica que
algumas economias, sobretudo a americana, apresentaram recentemente e dos riscos que subsistem
para a conjuntura económica global em 2007 (preço do petróleo, défices gémeos da economia
americana, mercado imobiliário inflacionado nos EUA e noutros países). Estas taxas de crescimento
correspondem a um grande dinamismo da economia mundial, a qual atravessa um dos seus períodos
de mais forte expansão de todos os tempos.
O ciclo de crescimento está neste momento generalizado a todos os grandes pólos da economia
mundial, pois abrange quer os países já desenvolvidos, incluindo nestes o Japão e a Zona Euro que
tiveram retoma mais demorada, quer os países ditos emergentes, que ganham peso crescente na
economia mundial (China, Índia, Rússia, Brasil,…) e até o próprio continente africano.
O crescimento do produto nas principais economias desenvolvidas (EUA, Zona Euro, Japão) deverá,
no entanto, abrandar em 2007 (na zona Euro de 2,4% para 2%), mas a dinâmica das economias
emergentes deverá continuar bastante forte.
A Espanha, que assume importância crescente como mercado para as exportações portuguesas, deverá
também registar uma desaceleração do seu crescimento em 2007 (expansão do PIB de 3%, contra
3,4% em 2006).
A robusta expansão da economia mundial foi acompanhada, sobretudo na primeira metade de 2006,
por um aumento das pressões inflacionistas, devido à subida contínua dos preços quer do petróleo
quer dos metais industriais, os quais atingiram máximos históricos, mas a pressão altista sobre os
preços atenuou-se a partir de meados do ano. Assim, no caso da Zona Euro, a inflação encontra-se
próxima do «target» de 2% definido pelo Banco Central Europeu (BCE), beneficiando da redução
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do preço do petróleo a partir do meio do ano, e que se acentuou nos últimos meses, e a inflação
básica (sem energia e produtos alimentares frescos) permanece mesmo abaixo desse nível.
O BCE, no entanto, subiu gradualmente a sua taxa directora - «repo rate» - do nível de 2,25% em
que se encontrava em Dezembro de 2005 para 3,5% - já em Dezembro de 2006 - com o consenso do
mercado a antecipar novas subidas até ao final de 2007, pois o BCE considera haver perigo de
intensificação da inflação. A recuperação das economias da Zona dá margem de manobra ao BCE
para prosseguir essa política. A evolução da relação cambial entre o euro e as principais divisas, e
sobretudo o dólar dos EUA e o iéne, será porém um aspecto que o BCE não deixará de ter também
em conta, pois uma excessiva valorização do euro seria prejudicial para a reanimação das
economias europeias, ao afectar negativamente a competitividade da Zona.
Evolução das taxas de Juro
0,000,250,500,751,001,251,501,752,002,252,502,753,003,253,503,754,004,254,504,755,005,255,505,75
BCE Euribor 3M FED
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No respeitante à economia portuguesa, o Banco de Portugal manteve a estimativa de 1,2% para o
crescimento do PIB em 2006, que já divulgara anteriormente, ao mesmo tempo que efectuou uma
revisão em alta das perspectivas de crescimento da economia portuguesa para 2007, que se situa
agora em 1,8%, contra a projecção anterior de 1,5%.
Para o comportamento da economia portuguesa em 2006 há a assinalar o importante contributo das
exportações, que cresceram em termos reais 9,3% em relação ao ano anterior. O perfil de
crescimento da economia portuguesa foi assim no último ano mais saudável que no passado recente,
em que a expansão do PIB esteve totalmente dependente do consumo privado e com o investimento
em declínio. No entanto, não se verificou ainda um movimento claro e sustentado de recuperação
do investimento, registando-se mesmo nova quebra nesta variável.
O processo de recuperação da actividade económica em Portugal continua fortemente condicionado
por um conjunto de desequilíbrios de natureza estrutural, cuja resolução, sendo imprescindível, é
necessariamente gradual e que têm afectado negativamente a competitividade internacional da
nossa economia. O recente surto exportador, sendo animador, não deve fazer esquecer esta
realidade, tanto mais que, em especial no que diz respeito às exportações tradicionais, o crescimento
(*) previsões da Comissão Europeia, Economic Forecasts, referidas nos Indicadores de Conjuntura de Novembro de 2006 do Banco de Portugal
Crescimento do PIB
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
2004 2005 2006 (*) 2007(*)
%
Portugal Espanha Área do EURO
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conseguido em 2006 foi acompanhado, por necessidade concorrencial, pela redução das margens
comerciais das empresas.
Noutro plano, a necessidade de correcção do desequilíbrio orçamental implica inexoravelmente a
adopção de medidas rigorosas de contenção da despesa da Administração Pública. Assim, o
consumo público terá decrescido 0,2% em 2006, com quebra mais pronunciada (9%) no
investimento. O objectivo definido pelo Governo para 2006 na área das finanças públicas - redução
do défice orçamental para 4,6% do PIB – terá sido alcançado, para o que também contribuiu o
aumento das receitas.
Quanto ao consumo privado, apesar do elevado nível de endividamento das famílias portuguesas e
da actual tendência de subida das taxas de juro, implicando um aumento do respectivo serviço da
dívida, terá crescido 1,2% em 2006.
A ligeira recuperação da economia permitiu uma redução da taxa de desemprego do nível de 8%,
que se verificava no quarto trimestre de 2005, para 7,4% no terceiro trimestre de 2006, mas no
último trimestre, segundo dados do INE publicados já em meados de Fevereiro, o desemprego
voltou a subir para 8,2%.
A inflação terá em 2006 aumentado para 3,0%, reflexo principalmente da forte subida dos preços
dos bens energéticos e da revisão em alta de alguns impostos indirectos, e espera-se que se reduza
para 2,3% em 2007.
O crescimento ligeiramente maior projectado para a economia portuguesa para 2007 assenta na
recuperação esperada no investimento privado, que poderá compensar a variação negativa do
investimento público, prevendo-se também maior crescimento do consumo privado – reflectindo a
subida do rendimento disponível -, devendo as exportações voltar, segundo as expectativas, a dar
um importante contributo para o crescimento do PIB, mas menor que em 2006.
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Apesar da revisão em alta da estimativa de crescimento da economia portuguesa para 2006 e da
previsão para 2007, mantém-se o processo de divergência real da economia portuguesa face à Zona
Euro que se tem verificado desde 2002.
A ligeira melhoria verificada na conjuntura económica nacional reflectiu-se, ao longo de 2006, num
crescimento mais expressivo no crédito a empresas não financeiras, dando continuidade ao início de
recuperação verificado no 2º semestre de 2005. Na verdade, observou-se, nos primeiros onze meses
de 2006, um crescimento homólogo no agregado de crédito a empresas não financeiras de 6,5%,
com um máximo de 8% em Outubro, o que compara com o ritmo de crescimento em geral inferior a
5% que se registou durante 2005. Ainda em meados desse ano, o crescimento homólogo do crédito
a empresas ficava-se por 2,6%.
Apesar desta evolução, o crédito a empresas continua a perder peso relativo no valor total do crédito
concedido pelo conjunto das instituições financeiras nacionais, uma vez que o crédito a particulares
regista taxas de crescimento homólogas bem mais elevadas: no crédito à habitação de 9,9% e no
crédito ao consumo de 10,4%, conforme os dados divulgados pelo Banco de Portugal referentes ao
mês de Novembro. Esta evolução denota um ligeiro abrandamento no crédito à habitação e uma
aceleração bastante forte no crédito ao consumo, cujo ritmo de expansão já vinha, de resto, em
crescendo nos meses anteriores (desde Julho), e que coloca, com base nos últimos valores, o
endividamento das famílias em cerca de 120% do seu rendimento disponível.
Taxas de crescimento do Crédito Bancário
0
2
4
6
8
10
12
2004 2005 Set-06
%
Crédito a empresas Crédito Habitação Crédito ao consumo e outros fins
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No tocante ao nível médio das taxas de juro observou-se uma marcada evolução relativamente à
situação prevalecente nos últimos três anos, naturalmente condicionada pelo nível historicamente
baixo das taxas de referência do BCE, verificando-se desde finais de 2005 um ajustamento em alta
da generalidade das taxas de mercado, com incidência manifesta nas taxas médias das diferentes
categorias de crédito.
O nível médio das taxas de juro no crédito a empresas subiu 86 p.b. de Dezembro de 2005 para
Novembro de 2006 (de 4,45% para 5,27%), o que não reflecte integralmente o ajustamento das
taxas interbancárias resultantes da alta das taxas do BCE em virtude de factores de ordem técnica e
da concorrência entre bancos que tem conduzido à redução dos spreads. No crédito à habitação, em
que se registou, no último triénio, uma descida das taxas médias em consequência da intensa
concorrência entre instituições - num produto visto como de grande interesse estratégico pela
generalidade da banca -, a correcção foi de 98 p.b. (de 3,73% para 4,71%), sendo o ajustamento
menor no crédito pessoal (apenas + 73 p.b.), denotando a agudização da concorrência nesta área do
mercado (de 7,68% para 8,41%).
Em contrapartida, a taxa dos depósitos (até 2 anos) subiu 52 p.b. (de 2,06% para 2,58%).
Face a esta evolução do mercado bancário, as instituições financeiras portuguesas registaram, de um
modo geral, um desempenho favorável em 2006, aumentando os seus resultados e o produto
bancário com contributos positivos quer da margem financeira quer da margem complementar, a
que se somaram ganhos nas carteiras de títulos, dado o comportamento favorável dos mercados
financeiros, em especial na vertente accionista (PSI-20 com aumento no ano de 33% e o Dow Jones
Euro Stoxx de 20,3%). Algumas instituições começam igualmente a beneficiar de um contributo já
significativo da sua actividade no estrangeiro.
Em paralelo com o crescimento do negócio, é patente um esforço de contenção nos custos de
funcionamento, em especial nos bancos que passaram por um processo de consolidação, após
fusões e aquisições relativamente recentes, verificando-se igualmente que apesar da situação
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económica pouco favorável as principais instituições conseguiram manter os seus rácios de crédito
vencido em níveis relativamente moderados.
No conjunto do sector, o volume do crédito concedido excede largamente o valor dos recursos
captados de clientes, o que conduz a um endividamento da banca portuguesa face ao exterior que já
totaliza cerca de 75 mil milhões de euros. O Crédito Agrícola constitui uma excepção neste
panorama, ao apresentar uma situação interbancária líquida credora
6.2. Evolução do Grupo Crédito Agrícola em 2006
Formado por 104 Caixas Agrícolas e pela Caixa Central, e contando ainda com um conjunto de
empresas na área dos seguros (vida e não vida) e dos serviços financeiros especializados (gestão de
activos, corretagem, consultoria), o Crédito Agrícola é hoje um dos principais grupos financeiros
nacionais.
A sua rede de 630 balcões, a quarta mais extensa, encontra-se distribuída por todo o território,
exceptuando-se apenas a região autónoma da Madeira, chegando o Crédito Agrícola, em certos
distritos, a dispor de mais de 30% da rede bancária distrital.
Em cerca de 250 povoações, o único balcão bancário presente é do Crédito Agrícola, e existem mais
cerca de 400 povoações em que o único ponto de contacto com o sistema bancário nacional é uma
ATM aí instalada pelo Grupo.
O Crédito Agrícola é pois por excelência um grupo bancário de proximidade, profundamente ligado
à vida das comunidades locais de que as Caixas fazem parte.
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A nível nacional, o Crédito Agrícola gere um volume de activos de quase 10 mil milhões de euros,
apresentando uma situação líquida que cresceu mais de 40 % em menos de três anos, para
ultrapassar em finais de 2006 os 800 milhões de euros.
Paralelamente, a política prudente que o Grupo tem seguido no tocante à preservação da liquidez do
seu balanço faz com que o Crédito Agrícola detenha, como já se referiu, créditos sobre os outros
bancos que neste momento ultrapassam mil milhões de euros.
Ao longo dos últimos anos o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar continuamente a solidez
financeira das suas diversas instituições – Caixa Central, Caixas locais e empresas -, evolução que
se traduziu na subida do rácio de solvabilidade consolidado para quase 14 % , um dos mais elevados
do sistema bancário nacional, fazendo com que o Crédito Agrícola seja uma das instituições
financeiras portuguesas com mais forte capitalização em proporção do volume dos activos.
Ao mesmo tempo, o Grupo lançou um ambicioso programa de modernização, que passou pela
completa renovação da sua infraestrutura tecnológica, pela integração dos seus sistemas de
informação, e pela disponibilização de canais alternativos de negócio – self-banking, internet
banking e banca telefónica -, que trouxeram melhorias às condições de funcionamento das Caixas e
ao serviço prestado aos associados e clientes. Todos os balcões do Crédito Agrícola do continente
trabalham actualmente sobre a mesma plataforma informática, funcionando em conjunto como se
fossem balcões de um único banco.
No domínio dos sistemas de informação é igualmente importante referir que em 2006 o Crédito
Agrícola procedeu à operacionalização de um Centro de Dados Alternativos fora da zona sísmica
que abrange Lisboa, implicando um investimento de mais de 4 milhões de euros, iniciativa que veio
conferir aos sistemas e dados de negócio do Grupo um elevado grau de segurança.
Em paralelo com o desenvolvimento da sua base tecnológica e sistemas de informação, o Crédito
Agrícola tem investido de modo importante na formação e desenvolvimento dos seus recursos
humanos, de tal modo que, num estudo conjunto recente das três principais organizações bancárias
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da Europa, o programa de formação do Crédito Agrícola foi considerado o melhor a nível da banca
europeia (o mais abrangente e melhor estruturado).
Dando continuidade a esta política, durante o ano de 2006 as acções de formação do Crédito
Agrícola abrangeram um universo de formandos de 5.493 empregados, representando um encargo
total de 574 milhares de euros.
O ano de 2006 ficou igualmente marcado pela mudança da imagem corporativa do Crédito
Agrícola, no sentido de a tornar mais moderna e alinhada com as tendências actuais do mercado,
mas com respeito pela sua matriz tradicional.
No respeitante aos resultados da actividade bancária do Crédito Agrícola a nível nacional, no ano de
2006 o Grupo vai fechar com resultados muito positivos, que deverão ultrapassar os 95 milhões de
euros, com base na informação já disponível para o conjunto das Caixas, ao mesmo tempo que
consolida os principais indicadores da sua actividade.
Principais indicadores do Balanço Consolidado do Crédito Agrícola
(valores em milhões de euros)
3T/ 05 3T/ 06Crédito a Clientes 6.863 7.030Depósitos de clientes 8.146 8.379Créditos sobre bancos 445 1.076Títulos de rendimento fixo 1.235 1.212Situação líquida 719 802
Ao resultado da actividade bancária acrescem cerca de 10 milhões de euros de lucro do negócio de
seguros. A actividade seguradora começa assim a contribuir de modo significativo para os
resultados globais do Crédito Agrícola, ao mesmo tempo que as nossas duas companhias são
reconhecidas no mercado pela qualidade do seu desempenho e pelos seus indicadores de
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exploração. Assim, a CA Vida foi considerada, em 2006, como a melhor companhia do ramo vida
em Portugal numa análise efectuada pela revista Exame. A CA Seguros foi, por sua vez,
considerada a 5ª melhor companhia nos ramos reais. A qualidade do serviço prestado aos
associados e clientes do Crédito Agrícola na área dos seguros ficou bem patente em 2006 na rapidez
com que foram resolvidos e fechados os processos relativos aos sinistros das intempéries ocorridas
a meio do ano, e pela prontidão com que as indemnizações devidas foram pagas aos associados e
clientes afectados.
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BALCÕES
Distribuição Geográfica
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6.3. Evolução da Actividade Comercial da CCAM
A actividade comercial da CCAM cresceu 7,8 % de 2005 para 2006, isto é, 10.788 mil euros.
Este crescimento foi fortemente influenciado pela evolução do crédito concedido (mais 5.004 mil
euros), dos recursos captados (mais 6.348 mil euros), da carteira de seguros (mais 4.677 mil euros)
e apesar da carteira de fundos de investimento ter diminuído 49 mil euros.
6.3.1. Evolução dos Recursos
Evolução dos Recursos Captados
Em 2006, registou-se um crescimento global dos recursos da CCAM de cerca de 6.348 mil euros,
isto é, cerca de 4,43 por cento acima dos valores verificados em 2005. O valor estimado para 2006
foi ligeiramente superior ao concretizado, verificando-se um desvio positivo na ordem dos 2,0 por
cento.
A captação de recursos tem tido uma evolução positiva ao longo dos últimos cinco anos, como se
pode ver pelo gráfico da página seguinte:
Unidade: Euros
Valor % Valor % DEPÓSITOS À ORDEM 38.237.185 39.202.436 965.251 2,52% 38.704.005 498.431 1,27% DP'S + POUPANÇAS 104.872.456 110.106.049 5.233.593 4,99% 107.667.905 2.438.144 2,21% OUTROS RECURSOS 182.918 332.476 149.558 81,76%
TOTAL DOS RECURSOS 143.292.559 149.640.961 6.348.402 4,43% 146.371.910 2.936.575 2,01%
Variação 06/Est.06Indicadores 20062005 Variação 06/05 Estimativa 2006
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EVOLUÇÃO DOS RECURSOS (2002 a 2006)
0
20.000.000
40.000.000
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80.000.000
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160.000.000
2002 2003 2004 2005 2006
DEP. ORDEM
DP'S E POUPANÇAS
RECURSOS TOTAIS
6.3.2. Evolução das Aplicações
Evolução do Crédito Concedido
Unidade: Euros
Valor % Valor %
CRÉDITO VIVO 93.971.119 100.243.490 6.272.371 6,67% 106.325.585 -6.082.095 -5,72%
CRÉDITO E JUROS VENCIDOS 2.912.084 1.643.723 -1.268.361 -43,56% 3.285.193 -1.641.470 -49,97%
CRÉDITO TOTAL 96.883.203 101.887.213 5.004.010 5,16% 109.610.778 -7.723.565 -7,05%
Estimativa 2006
Var06/ Est06Indicadores 2005 2006 Variação 06/05
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Em 2006, verificou-se um crescimento do crédito total concedido na ordem dos 5,16 por cento
(mais de 5.004 mil euros). O desvio face ao valor estimado para 2006 foi de – 7,05% (isto é, menos
7.724 mil euros).
O crédito concedido total tem apresentado uma evolução crescente ao longo dos últimos anos:
EVOLUÇÃO DO CRÉDITO CONCEDIDO 2002 a 2006
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60.000.000
80.000.000
100.000.000
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2002 2003 2004 2005 2006
CRÉDITO VIVO CRÉDITO VENCIDO CRÉDITO TOTAL
O Rácio de Crédito Vencido foi, em 2006, de 1,61% contra os 3% em 2005, registando-se uma
evolução favorável do mesmo. Considerando a reclassificação de créditos feita pela Direcção, para
efeitos de provisionamento, este atingiu os 2,23% (contra os 4,00% do ano passado).
O Rácio de Qualidade do Crédito1 em 31 de Dezembro de 2006 era de 1,62 % (3,86 % em
Dezembro de 2005). 1 Crédito em Incumprimento / Crédito Total (Carta Circular do BP -98/03/DSBDR - aplicação da alinea a) do nº 4 do
Aviso 3/95).
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Em Dezembro de 2006, e face à autorização para concessão de crédito a actividades não
agrícolas e a não sócios, obtida junto do Banco de Portugal, a nossa CCAM já possuía cerca de
54,3 % do crédito concedido neste âmbito (contra os 49,9 % a 31 de Dezembro de 2005).
A CCAM atingiu um rácio de transformação de recursos em crédito de 68,09%, mais 0,48% do
que em Dezembro de 2005.
Em 31 de Dezembro, a CCAM tinha aplicações financeiras na Caixa Central na ordem dos
55.444 mil Euros.
6.3.3. Resultado Líquido do Exercício
No final de 2006, em resultado da actividade desenvolvida no decurso do ano, a CCAM apresentou
um Resultado Liquido depois de impostos positivo de 2.119 mil Euros.
O mapa apresentado na página seguinte é demonstrativo da evolução das várias rubricas de custos e
proveitos que conduziram à obtenção desse resultado.
Após o encerramento contabilístico do exercício de 2006, detectou-se que se tinha efectuado um
lançamento contabilístico na conta 8012 – Juros a Receber, quando o mesmo devia ter sido
efectuado à conta 84012 – Anulação de Provisões. Este lapso não tem qualquer impacto sobre o
resultado líquido final obtido. Dado que o exercício contabilístico já se encontrava encerrado e as
demonstrações financeiras finais já tinham sido emitidas, não havia possibilidade de proceder à
necessária correcção. No entanto, a Direcção pretende apresentar à Digníssima Assembleia-Geral,
as contas reais, pelo que de seguida, se apresenta um mapa de gestão que é demonstrativo da
evolução das várias rubricas de custos e proveitos que conduziram à obtenção desse resultado.
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O Produto Bancário da CCAM cresceu 0,2 por cento face ao valor de 2005, consequência da
evolução das comissões líquidas.
Unidade:Euros
Estimativa
Final 2006 Valor % Valor %
Juros e Proveitos Equiparados + 7.916.473 8.380.220 8.374.509 463.747 5,9% 5.711 0,1%
Juros e Custos Equiparados - 1.920.297 2.652.204 2.555.757 731.907 38,1% 96.447 3,8%
Margem Financeira = 5.996.176 5.728.016 5.818.752 -268.160 -4,5% -90.736 -1,6%
Comissões Receb. Ou a Receb + 631.380 901.716 840.000 270.336 42,8% 61.716 7,3%
Comissões Pagas ou a Pagar - 67.194 91.396 81.036 24.202 36,0% 10.360 12,8%
Ganhos em Oper. Financeiras + 5.838 8.957 10.314 3.119 53,4% -1.357 -13,2%
Prejuízos em Oper. Financeiras - 4.590 7.955 9.050 3.365 73,3% -1.095 -12,1%
Outros impostos - 1.978 2.470 2.964 492 24,9% -494 -16,7%
Outros Proveitos e Lucros + 220.326 205.724 129.842 -14.602 -6,6% 75.882 58,4%
Outros Custos e Prejuízos - 186.442 134.686 51.941 -51.756 -27,8% 82.745 159,3%
Produto Bancário = 6.593.515 6.607.906 6.653.917 14.390 0,2% -46.011 -0,7%
Custos com Pessoal 1.365.840 1.438.528 1.414.168 72.688 5,3% 24.360 1,7%
Fornec. e Serviços Terceiros 1.036.776 1.158.718 1.052.145 121.942 11,8% 106.573 10,1%
Custos Administrativos - 2.402.615 2.597.246 2.466.313 194.631 8,1% 130.933 5,3%
Resultado Bruto de Exploração = 4.190.900 4.010.660 4.187.604 -180.240 -4,3% -176.944 -4,2%
Proveitos Extraordinários + 207.202 220.861 254.250 13.659 6,6% -33.389 -13,1%
Custos Extraordinários - 161.903 160.431 172.953 -1.472 -0,9% -12.522 0,0%
Resultado Extraordinário = 45.299 60.430 81.297 15.131 33,4% -20.867 -25,7%
Amortizações - 308.755 324.721 322.340 15.966 5,2% 2.381 0,7%
Provisões p/Crédito e Out. Aplic.1 - 1.139.461 860.669 1.118.902 -278.792 -24,5% -258.233 -23,1%
Resultado Antes de Impostos = 2.787.983 2.885.700 2.827.659 97.717 3,5% 58.041 2,1%
Imposto sobre os lucros - 1.027.699 766.729 989.681 -1.794.428 -174,6% -222.952 -22,5%
Resultado Líquido = 1.760.284 2.118.971 1.837.978 358.687 20,4% 280.993 15,3%
1 Movimento Líquido (Provisões do Exercício - Anulação e Reposição de Provisões do Exercício).
2006Variação 06/Est.06
2005Variação 06/05
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Após o encerramento contabilístico do exercício de 2006 que tem como consequência a
impossibilidade de ser efectuada qualquer alteração aos mapas produzidos verificou-se uma troca
entre duas contas contabilísticas (8012 e 84012) o que, não tendo qualquer influencia nos resultados
apresentados veio alterar a margem financeira e o produto bancário.
Os Custos Administrativos registaram um crescimento de 195 mil euros decorrentes da
contabilização de despesas de actualização de equipamento informático e de comunicação, bem
como de adesão ao projecto Rimo.
O Resultado Bruto de Exploração registou um decréscimo de 47 mil euros, menos 1% que em
2005 .
Os Resultados Extraordinários foram superiores aos registados em 2005 (mais 15 mil euros).
Verificou-se uma diminuição das Provisões para Crédito Concedido e Aplicações Financeiras
na ordem dos 279 mil euros, face ao valor registado em 2005. O desvio face ao estimado justifica-se
pelo facto de o crédito vencido a mais de 90 dias ter sido inferior ao previsto.
O rácio de crédito vencido sofreu uma diminuição significativa, consequência do maior rigor no
controlo interno e no abate de créditos ao activo.
6.3.4. Capitais Próprios
Os Capitais Próprios da CCAM em 31 de Dezembro de 2006 registavam um crescimento de cerca
de 2.111 mil Euros, face a 2005, atingindo os 18.850.855 euros (16.740.287 € em 2005).
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O Aviso nº1/93 do Banco de Portugal determina que as instituições de crédito são obrigadas a
manter o rácio de Solvabilidade (relação Fundos Próprios / Activo Líquido ponderado em função
do respectivo risco) igual ou acima dos 8%. Em 31 de Dezembro de 2006, o rácio de Solvabilidade
da nossa CCAM era de 16,27% (15% em 2005).
O capital social da CCAM evoluiu de forma positiva em consequência do reforço das aplicações de
alguns sócios, que aproveitaram a excelente rentabilidade deste produto. O capital social passou de
4.614.310 € para 4.630.980 €. O número de associados evoluiu conforme quadro seguinte:
MOVIMENTO DE SÓCIOS DURANTE O ANO DE 2006
CCAM SÃO TEOTÓNIO
- Sócios Existentes em 31.12.2005 ……………………………………………… 3.524
………. 21
Soma ……….. 3.545
- Sócios Falecidos ……….. 3
- Sócios Demitidos a seu Pedido ……….. 24
- Sócios Anulados ……….. 0
Soma ………………………. ……….. 27
SÓCIOS EXISTENTES EM 31.12.2006 3.518
2001 2002 2003* 2004* 2005* 2006*2.656 2.666 3.461 3.464 3.524 3.518
-19,52% 0,38% 29,82% 0,09% 1,73% -0,17%* Com Sócios Ex- CCAM de Aljezur, actualmente sócios CCAM de S. Teotónio
ASSOCIADOSCRESCIMENTO
………………………………………………………
- Sócios Admitidos durante o ano de 2006 …………………………………..
………………………………………………………
…………………………………………
…………………………
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ANEXO À INSTRUÇÃO Nº 4/96 DO BANCO DE PORTUGAL ANEXO I
CCAM SÃO TEOTÓNIO Unidade: Euros
Ano AnoActivo Amortizações Activo Anterior AnoBruto e Provisões Liquido (Liquido) Anterior
10+11+130 1. Caixa e disponibilidades em Bancos Centrais................ 2.347.632 0 2.347.632 2.202.656 30+31+35(6) 1. Débitos para com instituições de crédito 0 0
12+13-130 2. Disponibilidades à vista sobre Instituições de Crédito... 1.493.144 0 1.493.144 1.532.188 30020+30120+30220+ a) - À vista 0 0+31020+31220+31320+
20+21+280+281+2880+2881+2890+2891- 3. Outros créditos sobre Instituições de Crédito................ 55.443.619 0 55.443.619 55.086.523 +31920-29000-29001-29010-29011-2951
1-1a) b) - A Prazo ou com pré-aviso 0 016+22+23+282+283+287+2882+2883+2887+ 4. Créditos sobre clientes.................................................. 101.887.213 1.369.513 100.517.699 93.665.082+2892+2893+2897-29002-29003-29012-29013- 32+33+35 (6) 2. Débitos para com clientes 149.640.961 143.292.559-29017-2952
3213+3223 a) - Depósitos de poupanças 78.594.252 69.854.612240+241+245+255+2480+250+251+2580+26+ 5.Obrigações e outros Títulos de rendimento fixo............. 833.000 0 833.000 517.500+2840+2884+2894-290140-2920-2921-2925- 32-3213-3223+33+35 b) - Outros débitos 71.046.709 73.437.947-2953
3200+3210+3220+3230 ba)- À vista 39.289.516 38.237.1852400+2401+2410+2500+2501+2510+2600+ a) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo............. 0 0 0 0+2601+2610+2840+2884+2894+290140(1)- - de emissores públicos................................................ 0 0 0 0 b)-ba) bb)- A prazo 31.757.193 35.200.762-29200-29210-2925-2953
34 3. Débitos representados por títulos 0 02402+2411+2412+245+255+2480+2502+ b) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo............. 833.000 0 833.000 517.500+2511+2512+2580+2602+2611+2612+2840+ - de outros emissores................................................... 0 0 0 0 341 a) - Obrigações em circulação 0 0+2884+2894-290140(2)-29209-29219-2925--2953 340+342+349 b) - Outros 0 0
2480+2580 (Dos quais: Obrigações próprias)...................................... 0 0 0 0 36+39 4. Outros Passivos 394.726 787.599
243+244+245+255+2481-24810+2490- 6. Acções e outros títulos de rendimento variável............. 0 0 0 0 52+54+56(cre)+58(cre)+ 5. Contas de regularização 1.042.845 1.225.047-2491+253+254+2581-25810+2841-290141- +59(5)-291-2923-2924-2925-2953+5624(dev)
610+611+612+613 6. Provisões para riscos e encargos 1.251.000 987.869400-490 7. Participações.................................................................. 3.861.540 1.063.093 2.798.447 2.733.447
612 a) - Provisões para pensões e encargos similares 0 0401-491 8. Partes do capital em empresas coligadas....................... 16.573 5.051 11.522 11.072
610+611+613 b) - Outras provisões 1.251.000 987.86941+460+4690-481 9. Imobilizações incorpóreas.............................................. 438.199 438.199 0 0
619 6A. Fundo para riscos bancários gerais 1.610.000 1.210.00042+461+462+463+468+4691-482 10. Imobilizações corpóreas.............................................. 8.440.136 2.463.671 5.976.465 5.517.163420+4280+461-4820-48280 (Dos quais: imóveis de serviço próprio)....................... 5.959.392 758.154 5.201.238 4.637.911 60 8. Passivos subordinados 0 0
27003 11. Capital subscrito não realizado.................................... 0 0 0 0 62 9. Capital subscrito 4.630.980 4.614.310
24810+25810 12. Acções próprias ou partes de capital próprias........... 0 0 0 0 632 10. Prémios de emissão 0 0
14+15+19+27-27003-29007-2959-299+402+409- 13. Outros activos.............................................................. 1.248.795 88.498 1.160.296 1.155.510 630+631+635+639 11. Reservas 11.850.688 10.115.477-499
633 12. Reservas de reavaliação 250.216 250.21651+55+56(dev)(3)+58(dev)+59(4) 14. Contas regularização................................................... 2.208.562 0 2.208.562 1.822.219
66 13. Resultados transitados (0) (0)69(dev) 15. Prejuizo do exercício.................................................... 0 0 0 0
69(cred) 14. Lucro do exercício 2.118.971 1.760.284
178.218.412 5.428.026 172.790.387 164.243.360 172.790.387 164.243.360RÚBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS
90+970 1. PASSIVOS EVENTUAIS 2.998.883 (1) Parte do saldo relativo a obrigações e outros títulos de rendimento fixo de emissores públicos
Dos quais (2) Parte do saldo relativo a obrigações e outros titulos de rendimento fixo de outros emissores
9010+9011 - Aceites e endossos 0 (3) Expecto 5624, cujo saldo devedor é considerado na rúbrica 6
970 - Activos dados em garantia 0 (4) Conforme saldo global do razão (quando saldo devedor > saldo credor)
(5) Conforme saldo global do razão (quando saldo credor > saldo devedor)
92 2. COMPROMISSOS PERANTE TERCEIROS 7.218.525 (6) Na rúbrica 1. "Débitos pra com IC" é a parte do saldo relativa a recursos de IC e na rúbrica 2. "Débitos para com clientes" a parte respeitante a recursos de terceiros
Dos quais
9200 - Compromissos resultantes de operações de venda
com opção de recompra 0
TOTAL DO ACTIVO.............................................. TOTAL DO PASSIVO..............................................
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
Código das Contas ActivoAno
Código das Contas Passivo
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ANEXO À INSTRUÇÃO Nº 4/96 DO BANCO DE PORTUGAL
CCAM SÃO TEOTÓNIOCódigo ANO Código ANO
das ANO das ANOContas ANTERIOR Contas ANTERIOR
A . CUSTOS B . PROVEITOS
70 1. Juros e custos equiparados 2.652.204 1.920.297 80 1. Juros e proveitos equiparados 8.513.374 7.916.473Dos quais:
71 2. Comissões 91.396 67.194 80240+80241+80245+80250+ De Títulos de rendimento fixo 0 0+80255+8026
72 3. Prejuízos em operações financeiras 7.955 4.59081 2. Rendimento de títulos 0 0
73+74 4. Gastos gerais administrativos 2.597.245 2.402.61581-81400-81401 a). Rendimento de acções, de quotas e de outros
73 a). Custos com pessoal 1.438.528 1.365.840 títulos de rendimento variável 0 0Dos quais:
730+731 - Salários e Vencimentos 1.164.767 1.105.468 81400 b). Rendimento de participações 0 0732+733 - Encargos Sociais 273.760 260.371
Dos quais: 81401 c). Rendimento de partes de capital em empresas73290+73291+73292 - Com pensões 14.811 12.075 coligadas 0 0
74 b). Outros gastos administrativos 1.158.718 1.036.776 82 3. Comissões 901.716 631.380
78 5. Amortizações do exercício 324.721 308.755 84 4. Lucros em operações financeiras 8.957 5.838
77 6. Outros custos de exploração 134.686 186.442 840+841+842+843+845+849 5. Reposições e anulações respeitantes a correcçõesde valor relativas a créditos e provisões para
790+791+792+793+795+799 7. Provisões p/crédito de cobrança duvidosa e crédito passivos eventuais e para compromissos 2.535.833 1.871.880vencido e p/outros riscos 3.526.052 3.019.865
844 6. Reposições e anulações respeitantes a correcções794 8. Provisões para imobilizações financeiras 4.701 354.365 de valor relativas a valores mobiliários que tenham o
carácter de imobilizações financeiras, a participações10. Resultados da actividade corrente 2.827.739 2.744.662 e a partes de capital em empresas coligadas 1.097 362.889
671 11. Perdas extraordinárias 160.431 161.903 89 7. Outros proveitos de exploração 205.724 220.326
68 13. Impostos sobre lucros 766.729 1.027.699 8. Resultados da actividade corrente
76 14. Outros impostos 2.470 1.978 672 9. Ganhos extraordinários 220.861 207.202
69 15. Lucro do exercício 2.118.971 1.760.284 69 11. Prejuizos do exercício 0
12.387.562 11.215.987 12.387.562 11.215.987TOTAL TOTAL
ANEXO IIDEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
Unidade: Euros
Débito Crédito
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AN
EX
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S C
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TA
S
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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
NOTA INTRODUTÓRIA
A CCAM de S. Teotónio, C.R.L. com sede em S. Teotónio (adiante apenas designada por “CCAM” )
foi constituída em 26 de Maio de 1911 e tem actualmente o seu âmbito de acção e actividade nos
concelhos de Odemira e de Aljezur, sendo a cobertura feita através de uma rede de 7 balcões ligados
"on line" entre si e a sede. A CCAM é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de
responsabilidade limitada que pratica todas as operações permitidas pelo Regime Jurídico do Crédito
Agrícola Mútuo (RJCAM), aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro, e alterado por
vários diplomas subsequentes, tendo obtido autorização para a prática de operações de crédito com
não associados nos limites e condições previstos no Aviso nº 6/99 e na Instrução n.º 31/99 actualizada
pela Instrução n.º 34/2000, do Banco de Portugal.
A CCAM faz parte do "Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo" (SICAM), que através da Caixa
Central lhe garante, em sua representação, a ligação aos diferentes operadores de mercado.
As notas cujos números não são indicados neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou
imaterialidade dos valores a reportar.
NOTA 1 - AJUSTAMENTOS REALIZADOS PARA ESTABELECER UMA CORRECTA
COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR
Não foram realizados quaisquer ajustamentos para estabelecer uma correcta comparabilidade com o
exercício anterior; assim as demonstrações financeiras apresentadas são comparáveis em todos os
aspectos significativos com os valores publicados no exercício anterior.
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No entanto, informa-se que foram adoptados os procedimentos definidos na circular
DFOA/08/2006, relativos ao abate de créditos ao activo.
NOTA 2 - EVENTUAIS SITUAÇÕES QUE CONSTANDO NUMA RUBRICA DE
BALANÇO PODERIAM SER INCLUÍDAS NOUTRAS RUBRICAS
Nas rubricas diversas do balanço os registos contabilísticos estão classificados de acordo com a
respectiva natureza, não existindo situações que pudessem ser classificadas noutras rubricas.
NOTA 3 - BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCIPAIS CRITÉRIOS E POLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS
3.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras da CCAM são apresentadas em euros e foram preparadas no
pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos
de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras
disposições emitidas pelo Banco de Portugal.
As demonstrações financeiras da CCAM em 31 de Dezembro de 2006, estão pendentes de
aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto é convicção da Direcção da CCAM que
estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações.
3.2. Resumo dos principais critérios e políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2005 e 2006.
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a) Especialização de exercícios
A CCAM segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade
das rubricas das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere ao reconhecimento
contabilístico dos juros das operações activas e passivas que são registados à medida que são
gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou cobrança.
b) Operações em moeda estrangeira
A compra e a venda de notas e moedas estrangeiras são convertidas para euros com base no câmbio
médio à vista de referência à data de 31 de Dezembro de 2006, divulgados pelo Banco Central
Europeu e pelo Banco de Portugal. As restantes operações em moeda estrangeira, são realizadas
pela Caixa Central.
c) Obrigações, acções e outros títulos de rendimento fixo ou variável
• Títulos de negociação
Consideram-se Títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda dentro
de um prazo que não poderá exceder os seis meses.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizadas com base na cotação de mercado,
acrescida dos juros corridos e não cobrados. A diferença que resulta entre a aplicação deste critério
e o custo de aquisição é registada como custo ou proveito. Não existindo valor de mercado, estes
títulos são valorizados ao custo de aquisição, acrescido dos juros corridos desde a data do último
vencimento. As diferenças apuradas entre o valor de aquisição e o valor de valorização são
registadas como custos ou proveitos.
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• Títulos de investimento e títulos a vencimento
Os Títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda mas cuja
retenção, em regra, ultrapassa seis meses, ou que, apesar de ser intenção da CCAM mantê-los na sua
carteira até à data de reembolso, não observam as condições para serem classificados como títulos a
vencimento.
Títulos a vencimento são aqueles que a instituição pretende manter até ao respectivo reembolso e
cumprem com os requisitos enumerados no Anexo à Instrução 4/96 do Banco de Portugal. Tratam-
se de títulos de rendimento fixo com data de reembolso determinada.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são
registados ao custo de aquisição, sendo os juros corridos apurados com base no valor nominal e na
taxa de juro aplicável ao período, contabilizados nas respectivas contas de regularização do activo.
A diferença entre o custo de aquisição e o valor de reembolso, que constituí o prémio ou desconto
verificado no momento da compra, é amortizada de modo escalonado pelo período que decorre até à
data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.
A diferença, quando positiva, entre o custo de aquisição (corrigido dos montantes dos prémios ou
dos descontos reconhecidos nos resultados) e o valor de mercado, é aprovisionada por contrapartida
de resultados.
d) Participações e partes de capital em empresas coligadas
Na rubrica Partes de capital em empresas coligadas são registadas as participações nas empresas em
que a CCAM exerça uma posição de domínio e cujo interesse pela sua manutenção está ligado à sua
actividade e, simultaneamente, se revistam de carácter duradouro – empresas subsidiárias.
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Na rubrica Participações são registadas as participações em empresas com percentagem de
participação inferior a 20%.
As partes de capital ou participações em empresas encontram-se registadas pelo respectivo custo de
aquisição.
e) Provisões para riscos de crédito
As provisões para riscos de crédito foram apuradas nos termos do Aviso nº 3/95 o qual foi alterado
pelos Avisos nº 2/99, nº 3/99, nº 7/2000, 4/2002, 8/2003 e 9/2003 todos do Banco de Portugal, e
incluem:
(i) Uma provisão específica para crédito e juros vencidos, apresentada no activo como dedução à
rubrica de Créditos sobre clientes, calculada mediante a aplicação de taxas que variam entre 0,5% e
100% sobre os saldos de crédito e juros vencidos, em função da classe de risco, da natureza do
crédito e da existência ou não de garantias e do tipo de garantia; A Direcção da CCAM adoptou o
critério de aprovisionar integralmente todos os créditos com mora superior ou igual a 180 dias;
(ii) São considerados outros créditos de cobrança duvidosa:
a) As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente
às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:
i) Excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos;
ii) Estarem em incumprimento há mais de:
Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos;
Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos.
A parte vincenda dos créditos referidos na presente alínea foi reclassificada - apenas para efeitos de
provisionamento - como crédito vencido;
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b) Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a reclassificação prevista na
alínea anterior, o crédito e juros vencidos de todas as operações, relativamente a esse cliente,
excederem 25 % do crédito total, acrescido dos juros vencidos.
(iii) Uma provisão genérica para riscos gerais de crédito, apresentada no passivo na rubrica
Provisões para riscos e encargos – outras provisões, corresponde a 1,5% do crédito ao consumo e do
crédito a particulares de finalidade não determinada, 0,5% do crédito garantido por hipoteca sobre
imóvel, quando este se destina à habitação do mutuário e 1% do restante crédito não vencido
concedido pela CCAM, no qual se inclui o representado por aceites, garantias e avales prestados;
f) Aplicações por recuperação de créditos
As Aplicações por recuperação de créditos correspondem a bens que vieram à posse da CCAM para
regularização de crédito concedido, sendo apresentadas na rubrica Outros activos. Estes activos são
registados ao valor de aquisição, ajustadas em função das avaliações efectuadas com a constituição
de provisão adequada para as respectivas menos -valias potenciais, sempre que o valor de aquisição
dos bens recebidos por dação em pagamento é superior ao respectivo valor esperado de realização.
As mais-valias potenciais não são relevadas contabilisticamente.
Estes activos não são objecto de qualquer amortização.
g) Imobilizações Corpóreas
As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição e a respectiva depreciação é
calculada segundo o método das quotas constantes, por duodécimos, aplicado ao custo histórico, às
taxas anuais máximas permitidas para efeitos fiscais, de acordo com os seguintes períodos, que se
considera não diferirem substancialmente da vida útil estimada dos bens:
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Número de anos
Imóveis 50
Beneficiações em imóveis arrendados 10
Equipamento informático e de escritório 4 a 10
Mobiliário e instalações interiores 6 a 12
Viaturas 4
As Beneficiações em edifícios arrendados são amortizadas em 10 anos, ao abrigo do Aviso nº 9/94,
de 2 de Novembro, do Banco de Portugal, dado ser este o período que se considera reflectir de
forma mais aproximada a vida útil desses investimentos.
h) Imobilizações Incorpóreas
O Imobilizado incorpóreo da CCAM é composto essencialmente por despesas de constituição, com
aquisição de software (sistemas de tratamento automático de dados) e despesas plurianuais, cujo
impacto se repercute para além do exercício em que são gerados. Estas imobilizações são
amortizadas no período de 3 anos pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo
com o critério fiscal aplicável.
i) Complementos de pensões de Reforma
Face às responsabilidades assumidas para com os seus funcionários, a CCAM aderiu ao Fundo de
Pensões do Crédito Agrícola Mútuo que se destina a financiar os complementos de pensões de
reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social,
relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido pelo Acordo Colectivo de Trabalho Vertical das
Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ACTV), sendo esses complementos calculados, por
referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o
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coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total
de anos de serviço à data de reforma.
j) Impostos sobre lucros
Impostos correntes
O encargo do exercício com impostos sobre os lucros para a CCAM, é calculado tendo em
consideração o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e
os incentivos e benefícios fiscais aplicáveis à Instituição.
Até ao exercício de 2000 inclusive, a CCAM era tributada pelo lucro consolidado apurado pelo
processo de consolidação fiscal de contas da Caixa Central com as Caixas de Crédito Agrícola
Mútuo suas associadas. Nesse exercício a CCAM passou a ser tributada em base individual ao
abrigo do Estatuto Fiscal Cooperativo (EFC). Para o apuramento da repartição dos custos pelas
actividades à taxa reduzida de 20% (abrangidas pelo EFC) e à taxa geral 25% (excluídas do EFC), a
CCAM seguiu critérios de repartição ajustados ao seu apuramento.
NOTA 4 – QUAISQUER DERROGAÇÕES AOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
Não foram efectuadas quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos, não existindo pois
qualquer influência sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal.
NOTA 5 – ACTIVOS COM VALOR DE BALANÇO DIFERENTE DO VALOR DE
MERCADO
As menos-valias referentes aos títulos de investimento e aos títulos a vencimento decorrentes de
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diferenças entre o custo de aquisição e o valor de mercado (flutuação) são provisionados de acordo
com a política referida na Nota 3.2 c), sendo o valor das provisões apresentado como dedução aos
respectivos activos (ver Nota 10).
As aplicações para recuperação de créditos, elementos constantes na rubrica 13 do Activo do
Balanço, apresentam um custo de aquisição superior ao respectivo valor de mercado, devidamente
provisionado (Conta 299).
NOTA 6 – PARTICIPAÇÕES E PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS
São consideradas empresas coligadas as participações de capital superiores a 50% em que seja
exercido controlo pela CCAM. As empresas associadas são investimentos de carácter duradouro,
cuja participação da CCAM ou da CCCAM no seu capital se situa entre 20% e 50% e em relação às
quais não existe uma relação de domínio.
A CCAM em 31 de Dezembro de 2006 detém participações enquadráveis como coligadas ou
associadas (pelo que as Notas 8, 9, sobre créditos; e as Notas 20 e 21, sobre débitos, são aplicáveis).
A provisão para menos-valias financeiras, no final dos exercícios de 2006 e 2005, destina-se a fazer
face às desvalorizações de carácter permanente das seguintes participações:
2006 2005
CCCAM – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. 1.063.093 1.063.093
- Rural Seguros, S.A........................... .................... 3 14
- Rural Informática S.A...................... ................ .... 5048 5488
- Matadouro Litoral Alentejano, Lda……………... 4054 –
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NOTA 7 – VENCIMENTO DE OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO
FIXO
Não Aplicável.
NOTA 8 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS PARTICIPADAS
Existem créditos sobre empresas participadas e associadas com as quais a Instituição tem uma
ligação de participação, incluída nas rubricas 2 a 5 do Activo.
NOTA 9 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem créditos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 2 a 5 do Activo.
NOTA 10 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
Não existem títulos de rendimento fixo detidos em 31 de Dezembro de 2006, nesta CCAM.
NOTA 11 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS
O movimento verificado nas rubricas de Imobilizações incorpóreas e corpóreas durante o exercício foi
o seguint
PARTICIPADAS ASSOCIADASSALDO 56.737.207 0
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V a lo r líq u id o
V a lo r b ru to A m o rtiz . A c u m u l. A q u is . R e a v .
L iq . D e z -0 6
IM O B IL IZ A Ç Õ E S IN C O R P Ó R E A S-T re s p a s s e s ..... . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . ..-D e s p e s a s d e e s ta b e le c im e n to .....-C u s to s p lu r ia n u a is .... . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . .-D e s p e s a s d e in ve s t. e d e s e n v ..... .-S is te m a s d e tra ta m . a u to m á tic o d e d a d o s (s o ftw a re ).... . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . 4 3 8 .1 9 9 4 3 8 .1 9 9 0-O u tra s ..... . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . .IM O B IL IZ A Ç Õ E S C O R P Ó R E A S-Im ó v e is d e s e rv iç o p ró p r io .... . . . . .. . . . . 4 .9 7 6 .1 8 1 6 6 3 .7 0 5 6 9 .4 2 8 9 4 .4 8 0 6 8 4 .2 8 7 .3 5 6-O b ra s e m im ó v e is a rre n d a d o s ..... . .-O u tro s im ó ve is .... . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . .-E q u ip a m e n to ..... . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . 2 .4 5 9 .9 8 3 1 .5 8 4 .4 1 2 1 2 6 .2 1 6 2 3 0 .2 4 1 7 7 1 .5 4 6-P a tr im ó n io a rtís t ic o ..... .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 3 .6 8 1 3 .6 8 1-O u tra s im o b iliza ç õ e s c o rp ó re a s ..IM O B IL IZ A Ç Õ E S E M C U R S OIm o b iliz a ç õ e s in c o rp ó re a s ..... . . .. . . . . .- Im ó v e is .... . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . 3 2 5 .4 3 4 5 8 8 .4 4 7 9 1 3 .8 8 1-P a tr im ó n io a rtís t ic o ..... .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . .-O u tra s im o b iliza ç õ e s c o rp ó re a s ..
T O T A IS 8 .2 0 3 .4 7 8 2 .6 8 6 .3 1 6 7 8 4 .0 9 1 0 0 3 2 4 .7 2 1 0 6 8 5 .9 7 6 .4 6 4
A m o rtiz a ç õ e s d o e x e rc íc io
R e g u la r iza ç õ e s
A b a te s (L iq .)C o n ta s
S a ld o e x e rc íc io a n te r io rA u m e n to s T rs f.
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NOTA 12 – ACTIVOS COM CARÁCTER SUBORDINADO
Não existem activos com esta natureza.
NOTA 13 – ACTIVOS CEDIDOS COM ACORDO DE RECOMPRA FIRME
Não existem activos com esta natureza.
NOTA 14 - DURAÇÃO RESIDUAL DOS CRÉDITOS DAS RUBRICAS 3 e 4 DO ACTIVO
Os créditos correspondentes à rubrica 3 e 4 do Activo, encontram-se enquadrados nos seguintes
prazos:
NOTA 15 - REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS
Não foi efectuada qualquer reavaliação de imobilizado durante o exercício de 2006, e não foram feitas
amortizações extraordinárias resultantes de medidas de carácter fiscal.
As reservas de reavaliação apresentavam, em 31 de Dezembro de 2006, o saldo de 250.216 euros, que
resulta da reavaliação efectuada em exercícios anteriores ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de
Fevereiro.
As imobilizações corpóreas reavaliadas em exercícios anteriores resumem-se como segue:
2006 2005 2006 2005< 3 m eses 6.910.000 3.500.000 13.874.431 12.059.4751ano < 3 m eses 9.864.176 7.895.000 11.658.866 14.772.5115 anos < 1 ano 16.459.665 16.743.165 10.320.922 12.754.628> 5 anos 22.209.778 26.948.358 64.067.010 54.086.805Indeterm inada 0 0 1.965.984 3.209.784
TOTAL 55.443.619 55.086.523 101.887.213 96.883.203
ACTIVORubrica 3 Rubrica 4DESCRIÇÃO
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Imobilizações corpóreas(mapas fiscais)
33.18 149.505 349.064 57.478 291.586
TOTAL 149.505 349.064 57.478 291.586
Custo histórico Valor Actual Amortizações
acumuladasValor líquido
contab. reaval.
NOTA 16 - TRESPASSES, DESPESAS DE ESTABELECIMENTO E DE INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
Não existem quaisquer despesas desta natureza.
NOTA 17 – CORRECÇÕES DE VALOR EXCEPCIONAL INTRODUZIDAS NO ACTIVO
NÃO IMOBILIZADO MOTIVADO POR MEDIDAS DE CARÁCTER FISCAL
Não existem quaisquer correcções desta natureza.
NOTA 18 - DURAÇÃO RESIDUAL DOS DÉBITOS DAS RUBRICAS 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b)
DO PASSIVO
Os débitos correspondentes às rubrica 1.b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) do Passivo, encontram-se enquadrados
nos seguintes prazos:
2 0 0 6 2 0 0 5< 3 m e s e s 1 0 5 . 1 7 1 . 5 6 6 1 0 1 . 5 5 8 . 5 6 41 a n o < 3 m e s e s 4 3 . 6 9 7 . 1 0 8 3 8 . 6 3 1 . 3 3 55 a n o s < 1 a n o 7 7 2 . 2 8 7 3 . 1 0 2 . 6 6 0> 5 a n o s 0 0I n d e t e r m i n a d a 0 0
T O T A L 1 4 9 . 6 4 0 . 9 6 1 1 4 3 . 2 9 2 . 5 5 9
M o n t a n t e d e d é b i t o s a c l i e n t e sD E S C R I Ç Ã O
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NOTA 19 – VENCIMENTO NO ANO QUE SE SEGUE À DATA DO BALANÇO
DE ELEMENTOS DE OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO
A CCAM não tem quaisquer passivos enquadráveis na rubrica 3a) do Passivo – Obrigações em
circulação.
NOTA 20 - DÉBITOS PERANTE EMPRESAS PARTICIPADAS
Não existem débitos sobre empresas participadas e associadas com as quais a Instituição tenha uma
ligação de participação, incluída nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo.
NOTA 21 - DÉBITOS PERANTE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem débitos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo.
NOTA 22 - PASSIVOS SUBORDINADOS
Não existem passivos subordinados.
NOTA 23 - COMPROMISSOS COM A PRESTAÇÃO DE GARANTIAS E RUBRICAS
EXTRAPATRIMONIAIS
• Passivos eventuais e Compromissos
As Garantias emitidas pela CCAM, são passivos eventuais uma vez que garantem o cumprimento
perante terceiros das obrigações dos seus clientes no caso de estes falharem os compromissos
assumidos.
Os compromissos, na generalidade, são acordos contratuais de curto prazo para utilização de linhas
de crédito que geralmente têm associados prazos fixos ou outras cláusulas de expiração, e requerem
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o pagamento de uma comissão. Os compromissos da CCAM com linhas de crédito estão na sua
maioria condicionados à manutenção pelo cliente de determinados parâmetros, à data de utilização
dessa facilidade.
Dada a sua natureza, os compromissos assumidos e garantias prestadas não representam
necessariamente requisitos futuros de liquidez.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, existiam os seguintes saldos relativos a rubricas extra patrimoniais:
NOTA 24 - COMPROMISSOS COM PENSÕES DE REFORMA E RESPECTIVAS
COBERTURAS
As responsabilidades assumidas para com os seus funcionários estão cobertas, conforme referido na
nota 3.2. i) , pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
Rubrica extrapatrim onial 2006 2005Garantias prestadas 2.998.883 2.358.018 Garantias e avales 2.998.883 2.358.018 F ianças e indem nizações 0Garantias recebidas 36.910.418 35.192.384 Garantias e avales 36.910.418 35.192.384Com prom issos perante terceiros 7.218.525 9.299.828 Com prom issos irrevogáveis 3.508.670 3.958.161 Com prom issos revogáveis 3.709.855 5.341.667Responsabilidade em prestação de serviços 118.218 77.591 Cobrança de valores 75.160 77.591 Valores adm in istrados pela CCAM 43.058 0Garantias reais 109.775.922 95.641.380 Activos dados em garantia 0 0 Activos recebidos em garantia 109.775.922 95.641.380Outras contas extrapatrim oniais 3.247.329 1.193.499 Consignações 0 0 C réditos abatidos ao activo 2.678.093 646.864 Juros vencidos 516.625 499.001 Despesas de crédito vencido 52.611 47.634
TOTAL 160.269.295 143.762.700
S. Teotónio
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NOTA 25 - MOVIMENTO DE PROVISÕES
O movimento verificado nas rubricas de Provisões durante o exercício, foi o seguinte:
NOTA 26 - CRITÉRIO UTILIZADO PARA DISTINGUIR OS TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO
DOS TÍTULOS-INVESTIMENTO E A VENCIMENTO, E DAS
IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
Não Aplicável.
Anulações/ Saldo
Reposições final
Créditos de cobrança duvidosa (*) 208.566 134.593 292.604 50.555
Créditos vencidos (*) 3.086.800 2.090.169 2.013.092 1.611.940 195.915 1.356.022
Depreciação de Tit. Invest. 0
Outras aplicações 116.229 12.380 74.579 6.650 47.380
Imobilizações financeiras 1.068.595 4.701 1.097 1.072.199
Riscos gerais de crédito 874.780 888.910 624.638 1.140 1.137.911
Riscos de flutuação câmbios 0
Pensões reforma/sobrevivência 0
Outros riscos e encargos 113.089 113.089
Riscos bancários gerais 1.210.000 400.000 1.610.000
Regul.UtilizaçõesDesignação Saldo inicial Dotações Transf.
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NOTA 26-A - INDICAÇÃO POR OPERAÇÂO DOS TÍTULOS DE VENCIMENTO QUE
FORAM ALIENADOS OU TRANSFERIDOS PARA TÍTULOS-
INVESTIMENTO OU TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO ANTES DA DATA DO
RESPECTIVO VENCIMENTO E EXPLICAÇÃO DAS CAUSAS QUE O
MOTIVARAM
Não existem operações enquadráveis neste critério.
NOTA 27 - CONTAS DE REGULARIZAÇÃO
As contas de regularização apresentam a seguinte decomposição:
NOTA 28 - INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE TÍTULOS
Não Aplicável.
Contas de regularização 2006 2005Despesas com custo d iferido 15.983 37.525
De recursos a lhe ios 123 20.462Outras Despesas 15.860 17.063
Proveitos a receber 1.269.892 1.077.023De disponib ilidades 0 192
De aplicações 1.269.892 1.076.831Receitas com custo d iferido 5.857 5.848
Outras Receitas 551 1.103De operações extrapatrim onia is 5.306 4.745
Custos a pagar 927.432 641.073De recursos a lhe ios 679.836 378.823
De custos adm in istra tivos 247.596 257.607Outros custos a pagar 0 4.643
S. Teotónio
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NOTA 29 - CAPITAL SUBSCRITO DURANTE O EXERCÍCIO
No exercício de 2006, o capital subscrito e os aumentos de capital apresentam o seguinte detalhe:
Descrição Incorporação de reservas
Emissão de títulos de capital Total
Saldo inicial 3.742.860 871.450 4.614.310Incorporação de reservas 0 0 0
Emissão de títulos de capital 2.945 22.105 25.050
Reembolso 0 0 0Pedido de demissão 70 8.310 8.380Saldo final 3.745.735 885.245 4.630.980
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de S. Teotónio, C.R.L.
encontra-se disperso por 3.545 associados, não existindo nenhum associado a deter mais de 22.525
euros (4.505 títulos de capital) no capital da CCAM.
NOTA 30 - EXISTÊNCIA DE PARTES DE CAPITAL BENEFICIÁRIAS, OBRIGAÇÕES
CONVERTÍVEIS E DE TÍTULOS OU DIREITOS SIMILARES
Não existem quaisquer partes de capital, obrigações convertíveis e de títulos ou direitos similares.
NOTA 31 - OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS
Estas rubricas decompõem-se como segue:
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• Outros activos (rubrica 13 do ACTIVO)
Os imóveis incluídos na rubrica de Aplicações por recuperação de créditos são normalmente
mantidos em carteira por prazos que não excedem o limite previsto pelo Banco de Portugal. No
caso de se prever a manutenção dos imóveis por um prazo superior a 2 anos, é especificamente
requerida autorização para prorrogação desse prazo.
• Outros passivos (rubrica 4 do PASSIVO)
Descrição 2006 2005360-Fornecedores 174.696 121.102369-Credores d iversos 64.956 41.003390-Sector Público Adm in is tra tivo 148.633 619.992391-Cobranças por conta de terce iros 878 754394-Contribu ições para o S .A .M .S . 4.821 4.135395-Contribu ições para Fundos de Pensões 743 613
TO TAL 394.726 787.599
Descrição 2006 2005152–Numismática e medalhística 54.310 48.70027000–Devedores por Bonificações a receber 87.394 72.04727002–Devedores por IRC a recuperar 89.724 73.12427009–Devedores diversos 164.520 260.5182740–Aplicações para recuperações de créditos (imóveis) 800.017 894.5962749–Aplicações para recuperações de créditos (outros) 52.830 029007–Provisões p/cob.duvidosas p/devedores e outras aplicações -37.064 -77.246299-Provisões para Outras aplicações -47.380 -116.229499-Outras imobilizações financeiras -4.054 0
TOTAL 1.160.296 1.155.510
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NOTA 32 - FUNDOS ADMINISTRADOS EM NOME PRÓPRIO MAS POR CONTA DE
OUTRÉM
Não existem quaisquer fundos administrados pela instituição em nome próprio mas por conta de
outrem.
NOTA 33 -OPERAÇÕES A PRAZO NÃO VENCIDAS À DATA DO BALANÇO,
INCLUINDO CONTRATOS DE FUTUROS E OPÇÕES, E RELACIONADAS COM
CUSTOS E PROVEITOS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Não existem operações desta natureza.
NOTA 34 -NÚMERO MÉDIO ANUAL DE TRABALHADORES
Durante o exercício de 2006 o número anual de trabalhadores, por grandes categorias profissionais
foi:
NOTA 35 -REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
As remunerações pagas pela CCAM aos membros dos órgãos de Direcção e Fiscalização, os
créditos concedidos a membros dos órgãos referidos, apresentam o seguinte detalhe:
C a te g o r ia s p r o f is s io n a is 2 0 0 6 2 0 0 5 F u n ç õ e s d e D ire c ç ã o 1 1 F u n ç õ e s d e C h e f ia s In te rm é d ia s 7 7 F u n ç õ e s T é c n ic a s 2 2 F u n ç õ e s A d m in is t ra t iv a s 3 3 3 4 F u n ç õ e s A u x il ia re s 5 5
T O T A L 4 8 4 9
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Não foram efectuados quaisquer adiantamentos e a CCAM não assumiu ou contratou quaisquer
compromissos em matéria de pensões de reforma para antigos ou os actuais membros dos órgãos
sociais, para além dos cobertos pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
NOTA 36 - SERVIÇOS DE GESTÃO E DE REPRESENTAÇÃO DE TERCEIROS
A CCAM não presta quaisquer serviços de gestão ou de representação de terceiros que assumam
dimensão significativa (> 5% dos proveitos totais).
NOTA 37 - MONTANTE GLOBAL DOS ELEMENTOS DO ACTIVO E DO PASSIVO
EXPRESSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
O montante global dos elementos do activo e do passivo expressos em moeda estrangeira
apresentam a seguinte decomposição por rubrica de Balanço:
ÓRGÃOS SOCIAIS
Exercícios 2006 2005 2006 2005 2006 2005Direcção1 58.893 12.565 15.462 17.309 6.840 0Conselho Fiscal2 0 0 26.983 0 3.517 0
TOTAL 58.893 12.565 42.445 17.309 10.357 0Nota: 1_Crédito concedido no âmbito do ACTV. 2_Crédito concedido, previamente,às eleições dos novos orgãos sociais.
Remunerações Crédito concedido Plafond disponível
2 0 0 6 2 0 0 51 0 1 -N o ta s e m o e d a s e s t ra n g e ira s 1 2 .5 1 3 1 2 .3 8 8
R u b r ic a d e B a la n ç o C o n v e r s ã o
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NOTA 38 - DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS CORRENTES POR MERCADOS
GEOGRÁFICOS
Os custos e proveitos correntes da CCAM no exercício de 2006 tiveram origem na sua totalidade em
operações realizadas no território nacional.
NOTA 39 - OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO, E GANHOS E
PERDAS EXTRAORDINÁRIOS
A.6 – OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO
A.11 – PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
D e s c r iç ã o 2 0 0 6 2 0 0 57 7 0 0 - Q u o t iz a ç õ e s 3 0 .0 4 2 3 6 .0 0 27 7 0 1 - D o n a t iv o s 5 5 .7 2 8 9 2 .5 2 67 7 9 0 – O u t r o s c u s to s 4 8 .9 1 6 5 7 .9 1 4
T O T A L 1 3 4 .6 8 6 1 8 6 .4 4 2
D e s c r iç ã o 2 0 0 6 2 0 0 56 7 1 0 -M e n o s va lia s n a re a liza ç ã o d e va lo re s im o b iliza d o s 0 06 7 1 2 -M u lta s e o u tra s p e n a lid a d e s c o n tra tu a is 8 3 8 1 7 .4 2 86 7 1 3 -P re ju íz o s p o r e x tra v io , ro u b o o u fa ls if ic a ç ã o 0 06 7 1 8 -P e rd a s re la t iva s a e xe rc íc io s a n te r io re s 1 0 6 .7 2 4 1 2 6 .1 0 46 7 1 9 -O u tra s p e rd a s e x tra o rd in á r ia s 5 2 .8 6 8 1 8 .3 7 1
T O T A L 1 6 0 .4 3 1 1 6 1 .9 0 3
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B.7 – OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO
B.9 – GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
NOTA 40 - ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS RELATIVOS A PASSIVOS
SUBORDINADOS
Não Aplicável.
NOTA 41 -IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A CCAM está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas
(IRC) e à correspondente Derrama, sendo que até ao exercício de 2000 inclusive era tributada pelo
lucro consolidado, resultante do processo de consolidação das contas da Caixa Central com as das
CCAM suas associadas.
D e s c r iç ã o 2 0 0 6 2 0 0 58 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 - R e n d im e n to d e Im ó ve is 0 0
8 9 2 -P ro ve i to s p e la p re s ta ç ã o d e s e rviç o s d ive rs o s 4 6 . 4 2 1 1 5 . 0 2 78 9 3 -R e e m b o ls o d e d e s p e s a s 2 . 9 8 7 1 4 . 5 9 28 9 5 -R e c u p e ra ç ã o d e c ré d i to s , ju ro s e d e s p e s a s 1 5 5 . 0 6 5 1 8 9 . 3 2 28 9 9 -O u tro s 1 . 2 5 1 1 . 3 8 5
T O T A L 2 0 5 . 7 2 4 2 2 0 . 3 2 6
D e s c r iç ã o 2 0 0 6 2 0 0 5
6 7 2 0 -M a is v a lia s n a re a liz a ç ã o d e v a lo re s im o b iliá r io s 3 0 .0 3 1 4 .5 5 06 7 2 1 - In d e m n iz a ç ã o p o r in c u m p r im e n to d e c o n tra to s 0 06 7 2 8 -G a n h o s re la t iv o s a e x e rc íc io s a n te r io re s 1 8 7 .3 7 0 1 6 2 .0 5 86 7 2 9 -O u tro s g a n h o s e x tra o rd in á r io s 3 .4 6 0 4 0 .5 9 4
T O T A L 2 2 0 .8 6 1 2 0 7 .2 0 2
S. Teotónio
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As Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da CCAM durante um período
de quatro anos para os exercícios posteriores a 1998, podendo por isso resultar, devido a diferentes
interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios
ainda susceptíveis de revisão.
A reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro tributável, a estimativa de impostos sobre os
lucros e os impostos sobre os rendimentos pagos, com referência aos exercícios de 2004 a 2006 são
analisados no mapa que se segue:
DESCRIÇÃO 2006 2005 2004RL EXERCICIO 2.118.971 1.760.284 1.732.574VAR PATRIM NEG NÃO REFLECTIDAS RL 0 0 0SOMA (201 + 202 - 203) 2.118.971 1.760.284 1.732.574LUCRO TRIBUTÁVEL SOC. TRANSP. ACE'S/AEIE'S 0 0 0SEGUROS E CONTRIBUIÇÕES ARTº 23º, Nº4 15.586 14.394 10.594AMORTIZAÇÕES NÃO ACEITES COMO CUSTOS 11.274 10.310 12.181PROVISÕES NÃO ACEITES COMO CUSTOS 663.131 1.384.290 99.843REALIZ. UTILID. SOCIAL NÃO DEDUTÍVEIS 0 0 0DONATIVOS NÃO PREVISTOS ... 400 35 1.133IRC E CONTRIBUIÇÃO AUTÁRQUICA 768.737 1.054.505 744.447MULTAS, ... 838 17.428 0INDEMNIZAÇÕES EVENTOS SEGURÁVEIS 190 0 0DESPESAS CONFIDENCIAIS OU NÃO DOC. 44.500 57.913 45.054MENOS-VALIAS CONTABILISTICAS 0 0 21.308MAIS VALIAS FISCAIS ARTº 43º 30.001 4.550 17.224CORRECÇÕES P/ CREDITOS IMPOSTO ARTº 62º, 1º 0 0 040% AUMENTO AMORTIZ. P/ REAV. IMOB. CORP 3.113 3.113 020% AJUDAS CUSTO E COMP. DESL. VIAT. PPª 501 330 131CORRECÇÕES EXERCºS ANT. 24.183 22.133 13.168DESPESAS COM COMBUSTÍVEIS (ARTº 42º, Nº1, 0 0 0SOMA (CAMPOS 204 A 225) 3.681.425 4.329.285 2.697.657REDUÇÃO DE PROVISÕES TRIBUTADAS 440.761 0 0MAIS VALIAS CONTABILISTICAS 30.031 4.550 18.271MENOS-VALIAS FISCAIS (ARTº 43º) 8 0 48.042REST. IMP. N/DEDUT. E EXCESSO EST. IMPOSTO 18.424 0 0BENEFICIOS FISCAIS 22.132 27.747 0SOMA (CAMPOS 227 A 237) 511.356 32.297 66.313PREJUIZO PARA EFEITOS FISCAIS (238 > 236) 0 0 0LUCRO TRIBUTÁVEL (226 > 238) 3.170.069 4.296.988 2.631.344CARGA FISCAL IMPUTADA 766.729 940.979 631.410CARGA FISCAL PAGA 1.298.822 493.781 1.026.274
S. Teotónio
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NOTA 42 - A PROPORÇÃO EM QUE O IMPOSTO SOBRE LUCROS INCIDE SOBRE
OS RESULTADOS CORRENTES
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2005 ............. 37,44%
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2006 ............ 27,11%
NOTA 43 -INCLUSÃO EM CONTAS CONSOLIDADAS
A CCAM de S. Teotónio integra o perímetro de consolidação de contas do SICAM e do Grupo
Financeiro do Crédito Agrícola Mútuo, cuja sede social é na Rua Castilho, nº 223 – 1099-004 Lisboa.
NOTA 44 - EMPRESAS FILIAIS INSTALADAS NOUTROS ESTADOS MEMBROS DA
UNIÃO EUROPEIA
Não existem filiais fora do território nacional.
NOTA 45 - OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Não existem operações desta natureza.
NOTA 46 - COMPENSAÇÕES ENTRE SALDOS DEVEDORES E CREDORES EM
CONTAS DE TERCEIROS E DE REGULARIZAÇÃO
Não existem operações desta natureza.
NOTA 47 -TRANSACÇÕES COM EMPRESAS DO GRUPO
Existem operações desta natureza, as quais se espelham no mapa seguinte:
S. Teotónio
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Associadas (a) Coligadas (b)
Caixa CentralCCAMs Total
PROVEITOS
Juros/proveitos equip. 0 0 2.054.680 0 2.054.680D.Ordem 138.429A Prazo 1.896.618
Títulos Subordinados 19.633Comissões 0 137.930 5.693 0 143.623
À Caixa Central 5.693Às Empresas do Grupo-cons.integral 0
À Rural Seguros 88.872Crédito Agrícola Vida 48.681
Rural Rent 0CA Gest 377
Outros proveitos 0 2.237 91 0 2.328À Caixa Central 91
Às Empresas do Grupo-cons.integral 0Sicamserv ACE 2.237
0 140.167 2.060.464 0 2.200.631CUSTOS
Juros/custos equip 0 0 3.559 0 3.559Descobertos em D.Ordem 3.559
Comissões 0 18 33.682 0 33.700CBI_CA Dealer 18À Caixa Central 33.682
Às Empresas do Grupo-cons.integral 0Outros gastos administ. 0 568.208 6.053 0 574.261
Formação/ C.A.M. 5.166Fenacam 52.407
Rural Seguros 44.271Da Rural Informática 123.300
Do A.C.E. 346.032De Empresas do Grupo-cons.integral 2.198
Caixa Central 887Outros custos 0 29.542 0 0 29.542
Fenacam 0 29.542 0 00 597.768 43.294 0 641.062
(a) Associadas: FIQ Central FRIE(b) Coligadas: Fenacam, Rural Informática, Sicamserv ACE, CA Gest, CA Dealer, Rural Rent, CA Seguros, CA Vida
2006
NOTA 48 - INFORMAÇÕES SOBRE OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO
Não existem operações desta natureza.
S. Teotónio
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NOTA 49 - INFORMAÇÕES SOBRE A COBERTURA DE RESPONSABILIDADES DE
PENSÕES DE REFORMA E SOBREVIVÊNCIA
A cobertura de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência está a cargo de um
Fundo de Pensões para todos os colaboradores das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo. Este Fundo,
cujos benefícios a atribuir pelo plano de pensões são os definidos no Acordo Colectivo de Trabalho
Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um fundo solidário, estando a sua
gestão a cargo da Companhia de Seguros Fidelidade – Mundial S.A. As informações sobre o valor
do fundo e responsabilidades por pensões são disponibilizadas nas notas às contas consolidadas a
apresentar pela Caixa Central. Em 2006 a CCAM entregou uma contribuição corrente ao fundo de
pensões no montante de 14.811,27 euros.
NOTA 50 - INFORMAÇÕES DETALHADAS, DE NATUREZA QUALITATIVA E
QUANTITATIVA, SOBRE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Valor
Aquisição
Valor de
Mercado
Mais ou
Menos Valias
Latentes
Provisões do
Exercicio
Provisões
Acumuladas
Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo
3.786.530 1.778.099 -2.008.431 0 1.063.093
Rural Seguros 57 53 -3 0 3
Fenacam 20 120 100 0 0
Rural Informática 16.497 11.449 -5.048 647 5.048
UNICAMA 10 10 0 0 0
Matadouro Municipal do Litoral Alentejano
75.000 1.655 -73.345 4.054 4.054
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Todas as provisões constituídas foram relevadas como custo do exercício.
NOTA 50 - A - JUSTO VALOR DAS IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
Não aplicável.
NOTA 51 - OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA APRECIAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Foram constituídas provisões para fazer face a contingências fiscais, no montante de 111.470 Euros,
conforme a seguinte decomposição:
PAG.COIMA ÀS FINANÇAS_CCAM ALJEZUR 3.264AJUSTAM. IRC 1999_ESTIMATI._IMP.6630 35.083RECLAMAÇÃO DGCI_IRC A RECUPERAR 2003 73.124
111.470
S. Teotónio
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PA
RE
CE
R D
O C
ON
SEL
HO
FIS
CA
L
S. Teotónio
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Parecer do Conselho Fiscal No uso das competências que lhe foram conferidas pelos Estatutos, o Conselho Fiscal procedeu à
análise do Relatório e Contas, apresentado pela Direcção da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de
São Teotónio, CRL.
No decurso do exercício de 2006, o Conselho Fiscal acompanhou com regularidade a actividade da
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de São Teotónio, CRL, tendo contado com toda a colaboração
quer da parte da Direcção quer de todos os colaboradores, na prestação das informações adicionais
que procurou obter após análise de todos os elementos contabilísticos.
Na nossa opinião os elementos contabilísticos analisados, bem como, o Relatório e Contas de 2006,
expressam de forma fidedigna a realidade económico-financeira da instituição.
Pelos motivos acima explicitados, o Conselho Fiscal dá o seu apoio a este Relatório e Contas de
2006 e à Proposta de Aplicação de Resultados, apresentando o seu Parecer favorável e propondo à
Digníssima Assembleia Geral a sua aprovação.
São Teotónio, 01 de Março de 2007