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Quinta-feira, 6 de Abril de 2017 I SERIE - Numero 54 , BOLETI|\I| DA REPUBLICA puBLrcAQAo oFrcrAL DA REPUBL|CA DE MoQAMBTQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE, E.P. AVISO A mat6ria a publicar no "Boletiin da Repfblica" deve ser remetida em c6pia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, al6m das indicaq6es necess6rias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicagdo no <Boletim da Repf blica>. a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a aa SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n;'912O17: Aplova as Regras Gerais do DesernbaraEo Adnaneilo de Mercadolias e revoga o Decreton.'34/2009, rJe 6 de Julho. a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a aa CONSELHO DE MINISTROS Decreto n." 912O17 de 6 de Abril Havendo necessidade de alterar as Regras Gerais do Desernbarago Aduaneilo de Mercadorias, aprovadas pelo Decreto n." 3412009, de 6 de Julho, no nso das colnpet6ncias atribuidas pelo artigo 3 da Lei t" 1712016, de 8 de Dezembl'o, o Conselho de Ministlos. decreta: Artigo l. Sio aplovadas as Regl'as Gelais do DesembalaEo Aduaneifo de Mercadofias, ern anexo ao presente Decl'eto, e que dele sdo parte integl ar)te. ArI. 2. Cornpete ao Ministl'o que superintende a 6rea da Econornia e Finangas aploval' os plocedimentos necess6rios h implernentaEdo do preseute Decreto e criar ou alterar os modelos e forrnuldrios e dernais documentos necess6rios ao desembaraEo aduaneiro de mercadorias. Art. 3. E revogado o Decreto n! 3412009, de 6 de Julho, e toda a legislagdo que contrarie o presente Decreto. Art. 4. O presente Decreto entra em vigor na data da sua publicag6o. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 4 de Abril de 2011 . Publique-se. O Primeiro-Ministlo, Carlos A.qostinln do Rosdrio. Regras Gerais do Desembarago Aduaneiro de Mercadorias CAPITULO I Disposig6es Gerais Anrrco I (Definig6es) Para efeitos da aplicagdo das presentes regras, entende-se por: a) AlfAndega - instituigdo do Estado responsSvel pela aplicagIo da legislagdo aduaneira e pela cobranga de dileitos e dernais inrposiq6es, bern conro pela aplicaEdo da legislaEho e da regulamentagio lelacioladas com a importagdo, exportaEdo, e armazenagem dos bens, mercadorias, valores e os rneios de tlansporte; b) Bem - coisa rnaterial ou irnaterial, susceptivel de avaliaqIo pecunidria, que se destina exclusivamente ao consulrro ou utilizagdo; c) Contrato de LocagSo Financeira - contrato pelo qual o locador, rnediante remuneragdo, cede a um locat6rio o gozo tempordrio duma coisa m6vel ou inr6vel, disponibilizada pelo fornecedor, ou por este indicado, com a promessa de compra on devoluqdo, decorrido o periodo acordado por preEo deteuninado ou detelmindvell d) Controlo aduaneiro - conjunto de lnedidas adoptadas pelas autolidades aduaneiras para assegul'at' a conforrnidade com as leis e regulamentos, cuja aplicagdo estd sob sua responsabilidade; e) Declarag6o aduaneira - pr-estagdo de ilfol'rnag6es atrav6s das quais o declalante indica os bens, nret'cadolias, valores e meios de transporte, e o l'espectivo legirle aduaneiro aplicdvel, pfestada mediante o ple enclrimento de Documento Unico (DU), Documento Unico Abreviado (DUA) Docurnento Sinplificado (DS) ou sob outras forrnas legalmente previstas: l) Declarante - pessoa singulal ou colectiva que declala os bens, mercadolias, valores e rneios de transporte, em seu nolne ou a pessoa em nome de quem a declaraEdo 6 legalmente feita; g) Despacho aduaneiro - conjunto de forrnalidades mediante as quais 6 verificada a exactiddo dos dados constantes da declalagdo aduaneira, ern lelagdo aos bens, rnercadorias, valores e respectivos rneios de transpol'te, aos documeutos apresentados e d legislagdo especffica, conr vista ao desernbarago aduaneiro; ft) Despacho autecipado - conjunto de formalidades mediante as quais 6 velificada a exactidio dos dados constantes da declaracdo aduaneira. ern relacdo aos

I| DA REPUBLICA · aduaneiro de mercadorias. Art. 3. E revogado o Decreto n! 3412009, ... a importagdo, exportaEdo, e armazenagem dos bens, mercadorias, valores e os rneios de tlansporte;

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Quinta-feira, 6 de Abril de 2017 I SERIE - Numero 54

,

BOLETI|\I| DA REPUBLICApuBLrcAQAo oFrcrAL DA REPUBL|CA DE MoQAMBTQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE, E.P.

AVISOA mat6ria a publicar no "Boletiin da Repfblica" deve

ser remetida em c6pia devidamente autenticada, umapor cada assunto, donde conste, al6m das indicaq6esnecess6rias para esse efeito, o averbamento seguinte,assinado e autenticado: Para publicagdo no <Boletimda Repf blica>.

a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a aa

SUMARIO

Conselho de Ministros:

Decreto n;'912O17:

Aplova as Regras Gerais do DesernbaraEo Adnaneilode Mercadolias e revoga o Decreton.'34/2009, rJe 6 de Julho.

a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a aa

CONSELHO DE MINISTROS

Decreto n." 912O17

de 6 de Abril

Havendo necessidade de alterar as Regras Gerais doDesernbarago Aduaneilo de Mercadorias, aprovadas pelo Decreton." 3412009, de 6 de Julho, no nso das colnpet6ncias atribuidaspelo artigo 3 da Lei t" 1712016, de 8 de Dezembl'o, o Conselhode Ministlos. decreta:

Artigo l. Sio aplovadas as Regl'as Gelais do DesembalaEoAduaneifo de Mercadofias, ern anexo ao presente Decl'eto, e que

dele sdo parte integl ar)te.

ArI. 2. Cornpete ao Ministl'o que superintende a 6rea da

Econornia e Finangas aploval' os plocedimentos necess6rios h

implernentaEdo do preseute Decreto e criar ou alterar os modelose forrnuldrios e dernais documentos necess6rios ao desembaraEoaduaneiro de mercadorias.

Art. 3. E revogado o Decreto n! 3412009, de 6 de Julho, e todaa legislagdo que contrarie o presente Decreto.

Art. 4. O presente Decreto entra em vigor na data da suapublicag6o.

Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 4 de Abrilde 2011 .

Publique-se.

O Primeiro-Ministlo, Carlos A.qostinln do Rosdrio.

Regras Gerais do Desembarago Aduaneirode Mercadorias

CAPITULO I

Disposig6es Gerais

Anrrco I

(Definig6es)

Para efeitos da aplicagdo das presentes regras, entende-se por:

a) AlfAndega - instituigdo do Estado responsSvel pelaaplicagIo da legislagdo aduaneira e pela cobranga de

dileitos e dernais inrposiq6es, bern conro pela aplicaEdo

da legislaEho e da regulamentagio lelacioladas coma importagdo, exportaEdo, e armazenagem dos bens,

mercadorias, valores e os rneios de tlansporte;b) Bem - coisa rnaterial ou irnaterial, susceptivel de

avaliaqIo pecunidria, que se destina exclusivamenteao consulrro ou utilizagdo;

c) Contrato de LocagSo Financeira - contrato peloqual o locador, rnediante remuneragdo, cede a umlocat6rio o gozo tempordrio duma coisa m6vel ouinr6vel, disponibilizada pelo fornecedor, ou por este

indicado, com a promessa de compra on devoluqdo,decorrido o periodo acordado por preEo deteuninadoou detelmindvell

d) Controlo aduaneiro - conjunto de lnedidas adoptadaspelas autolidades aduaneiras para assegul'at' a

conforrnidade com as leis e regulamentos, cujaaplicagdo estd sob sua responsabilidade;

e) Declarag6o aduaneira - pr-estagdo de ilfol'rnag6esatrav6s das quais o declalante indica os bens,nret'cadolias, valores e meios de transporte, e ol'espectivo legirle aduaneiro aplicdvel, pfestadamediante o ple enclrimento de Documento Unico (DU),Documento Unico Abreviado (DUA) DocurnentoSinplificado (DS) ou sob outras forrnas legalmenteprevistas:

l) Declarante - pessoa singulal ou colectiva que declala os

bens, mercadolias, valores e rneios de transporte, emseu nolne ou a pessoa em nome de quem a declaraEdo6 legalmente feita;

g) Despacho aduaneiro - conjunto de forrnalidadesmediante as quais 6 verificada a exactiddo dos dadosconstantes da declalagdo aduaneira, ern lelagdo aos

bens, rnercadorias, valores e respectivos rneios de

transpol'te, aos documeutos apresentados e d legislagdoespecffica, conr vista ao desernbarago aduaneiro;

ft) Despacho autecipado - conjunto de formalidadesmediante as quais 6 velificada a exactidio dos dadosconstantes da declaracdo aduaneira. ern relacdo aos

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bens, rnelcadorias, valores e meios de transporte, cornos docurnentos apresentados e a legislag6o especifica,com vista ao desembaraEo aduaneiro, realizadas antesda sua chegada ao telrit6t'io aduaneit'o;

l) Direitos aduaneiros e demais imposigdes - dileitosaduaneiros, impostos, taxas e outros tlibutos queincidern sobre o valor dos bens, rnercadorias e valoresa importal'ou a expol'tar, cuja cobranqa esteja a cargodas AlfAndegas;

.l) Divida aduaneira - obrigagdo de pagamento dos direitosaduaneiros e dernais imposig6es que se aplicaln a

unt determinado bern, urelcadoria e valor, objecto deimportaEao ou exportagdo, ao abt'igo da legislaEdoanlicdvel:

k) Docurnento 0nico (DU) - fornra norrnal cle cJeclaraqioadnaneira de bens, rnelcadol'ias, valores e rneiosde transpolte que entrzim olt saent do Pais,independentemente do regime aduaneilo que lhesseja aplic6vel;

/) Documento Unico Abreviado (DUA) - fonna abreviadade declalaEio aduaneil'a para a importaEao e exportagaode bens, rnercadorias e valol'es transportados emquantidades leduzidas, que se destinem a finscomerciais e que usa a mesma f6rmula de declalagaodo DU, Inas corn melos caixas lnandat6l'ias, e constituia folrna de declalagao aplicdvel nas fl'onteilas deentrada e saida autot'izadas;

rl) Docunrento Unico Simplificado (DUS) - fot'ma dedeclalaEio aduaneila a sel'usada exclusivamente pa1'a

as importag6es e expoltaEoes de beus, rnercadorias,valores e separados de bagagern, tt'azidos por viajantes,elr excesso das suas francluias, para uso pessoal e sernfius comerciais:

rr) Exportag[o - r'egime aduaneiro aplicdvel aos bens,tnercadorias e valol'es em livle circulagdo que saetndo terlit6r'io adnaneiro e se destinarn a perlnanecerdefi nitivaurente fbra dele I

o) Garantia - o que assegura, a conteltto das AlfAndegas,a execugio de urna obrigaEdo pal'a coln esta entldade;

p) Importagfio - enttada de bens, rrelcadorias e valoresno territdrio aduaneilo;

r/) Janela Unica Electr6nica (JUE) - sistenta infornrdticode gestao aduaneila e de iuterligaElo entle osinten'enientes do processo de desembarago aduaueiro;

r') l\{ercadoria - todo o beln clue pode ser objectode conr6rcio internacional;

s) Meios de transporte para uso privado - viatulase reboques, barcos e aeLonaves, assim corlo as

respectivas peEas soblessalentes, acess6r'ios e

equiparnentos rrolnrais, irnportados ou exportadosexclLlsi\iamente pal'a uso plivado, excluindo todo otransporte indr-rstlial ou cornelcial de melcadorias, a

titulo oneloso ou nao;t) Meios de transporte para uso conrercial - todo o navio

incluindo chatas, veiculos sobre colchio de ar, avido,veiculo terrestl'e ir.rcluindo leboqnes, semi-reboquese cornbinag6es de veiculos, veiculos ferrovi6riosusados no tr'6fego iutemacional para o trailsporte depessoas a titulo oneroso ou para transporte comelcialou industlial de met'cadolias, a titulo oneroso ou nao,juntamelrte com o seu rnaterial de reposiEdo nonnal,acess6r'ios e equipanentos normais, lubrilicantes,o corlbustfvel e os cal'but'antes contidos nos seusreselvat6r'ios norrnais quando transportados no meiode tt'anspofte para uso comercial;

r) Operador Econ6mico Autorizado (OEA) - pessoajur'(dica que, uo Ambito da sua actividade pl'ofissionale ap6s avaliagdo do curnprirnelto dos crit6riosestabelecidos pela administragio aduaneira, 6

considerado um operador ftdvel e de confianqapodendo beneficial de vantagens adicionais loprocesso de desernbalago aduaneiro, no Arnbito da suaactividade corno irnportador e ou exportador';

v) Reginre aduaneiro - conjunto de pt'ocedirnentosaduaneir.os especificos apliciiveis aos bens,melcadolias, valores e meios de h'anspolte e outrosbens, pela autoridade aduaneira;

r'r,) Taxa de uso - direitos e demais irnposig6es incidentessobl'e o valor da depreciagio das ntercadoriasimPol'tadas tem|olaliamentel

.r) Territ6rio aduaneiro - todo o tel'rit6rio nacional,inclusive o nrar territot'ial, as dguas tellitoriajs e oespago a6reo col'respondente;

.y) Via.iante - qualquer pessoa que eutt'a ou sai do ten'it6rionacional;

z) Viajante frequente - qualcluer pessoa que entra ou sai doterrit6rio nacioual, que faEa Inais do que uuta viagernno periodo de tlinta dias;

aa) Zona prim6ria - zona sob fiscalizagao e coutl'oloaduaneiro ininterluptos onde se encontram bensaguardaudo unr destino aduaneiro, otr tendo jd urndestino aduaneilo se encoltl'arn sob ul-n regimesuspensivo, compreendeudo, noneadanterrte :

r) A 6rea terrestre e aqu6tica, coutinua ou descoutinua,ocupada pelos pol'tos alf ande gados ;

ii) A 6rea tert'estre ocupada pelos aeropoltosalfandegados;

iii) Os postos e fi'onteilas altandegadas e resl)ectivasdleas adjacentesl

lv) Todas as 6l'eas autofizadas pelas autoridadesaduaneiras pala guardar rnelcadorias que tendo jdunr destino aduaneiro, se eucolttl'aln sob legimesuspensivo do pagamento de dileitos aduaneiros e

dernais irnposiq6es;1,) Todas as 6r'eas olde se encontratn rnelcadorias

agualdando urn destirio.

bb) Zona secunddria - Srea coltigua )s zonas plim6rias,nela inclufdas as dguas tellitoriais, caminhose o espago a6t'eo.

Anrrco 2

(Objecto)

As presentes Regras Gelais aprovalr as normas de contloloe de desenibarago adnaleiro cle bens, met'cadolias, valorese respectivos rneios de tl'ansporte,

Anrrco 3

(Ambito de aplicagao)

As plesentes Regras Gerais e demais plincipios nelasestabelecidos aplicarn-se enr todo o ten'it6rio adnaneilo nacional.

ARrrco 4

(Controlo da entrada e saida)

1. A entrada ou saida de bens. rnelcadorias. valores e meiosde transporte de pessoas no oLl do tetrit6r'io aduaneiro est6osujeitas ao controlo das Alfdndegas e devem realizar-se atravdsdos portos, aelopoftos e delnais estancias aduaneiras devidarnentehabilitadas pala o ef'eito e ern confolmidade corn as nonnasdas presentes Regras.

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2. O controlo 6 efectuado nos lecintos aduaneiros,nomeadamente, pdtios, arrnaz6ns, terminais e outros locais naszonas pl'imdrias ou secund6r'ias, de acesso restrito, destinados imovimentaqdo, gualda e dep6sito de mercadorias importadasou destinadas ) exportaEdo, que devam permanecer sob contloloaduaneiro, assim como as 6reas destinadas ) vet'ificagio debagagens plovenientes do ou com destino ao exterior.

3. As operaE6es de importaEdo e exportagao, sem finscomerciais, ndo requerem licenciarnento pr6vio, salvo se

carecerem de autorizaglo especial e sem prejuizo de outrasdisposig6es.

4, As operag6es de com6r'cio extel'no de e para o Pais estaosujeitas d declalaqdo e despacho aduaneiro, salvo os casosexpressarnente ptevistos na lei.

5. Compete conjuntamente aos Ministros que supetintendetn as

dteas das Finanqas, dos Transportes e do Iuteriot', criar e habilitaros portos, aeropot'tos, estAncias aduaireiras e de fronteilas,garantindo seu pleno funcionarnento.

Anrrco 5

(Requisitos para o exercicio da actividade de importagdoe exportageo)

l. As actividades de importaEao e expol'taEAo s6 podenr set'

realizadas por pessoas ou entidades que possualn os seguintesrequlsltos:

d) AutorizaEao para o exercicio da actividade e registo couroimportador ou exportador, enitido pelo Minist6riocompetente;

b) Registo individual corno irnportador ou exportador,efectuado pela Autoddade Tribut6ria, para os utentesque atravessem a fronteira com relnessas comerciaisde reduzido valor.

2. Os bens, mercadot'ias e valores irnportados ou expoltadospor quern nlo pleencha os requisitos plevistos no n(rmelo autelior'devern ser letidos at6 d regularizaglo da sitflgdo, dentrci.do plazoestipulado por lei.

Anrrco 6

(Declarag6o Aduaneira)

l. E obrigatdria a declaraEdo adualeit'a pala a elttlada ou saidade bens, lnercadorias, valoles e meios de transporte t)o tet'rit6rioaduaneiro, salvo para os casos exllressalneltte definidos ua lei,

2. A declaragdo acluaDeira e os docunrentos que a acompanhan-rdeverl sel subrnetidos is AlfAndegas, pelo declarante ou seurepresentante legal.

3. O desembalago aduaneiro deve ocol'r'er na estancia aduaneilade entrada de bens, mercadorias, valol'es e meios de transpolteou na estancia aduaneila mais pr6xirna.

4. A declaraqio aduaneira que assulne a ntodalidade de DUou DUS, deve ser subrnetida electt'onicarnente,

Anlco 7

(Formas de declaragao)

1. As formas de declaragdo aduaneira de rnercadorias sdo:

a) Documento Unico (DU);D) Documento Unico Abreviado (DUA);c) Documento Unico Simplificado (DUS);d) Outras previstas na lei.

2. O fraccionarnento de rnercadorias com intuito de beneficiarda faculdade das formas estabelecidas no n.o I do plesente attigo,constitui infracgio tributdria punivel nos tennos da legislaEloaplicdvel.

Anrrco 8

(Sistema abreviado)

l. O Sisterna abreviado para importagdo e exportagdo constituia forma de despacho aduaneil'o de melcadolias em quantidadesrcduzidas, destinadas a fins cornelciais, nsando a mesma follnade Docurnento Unico (DU).

2. Este sistelna d aplicdvel nas fi'onteiras de entlada ou saida,autorizadas.

Aarrco 9

(Sistema simplif icado)

O sisterna simplificado 6 usado para itnportaqao e expoltaEdode beris, mercadorias, e sepal'ados de bagagem trazidos pelosviajantes em excesso das suas franquias, pal'a uso pessoal e selrfins comerciais, desde que se eucoutrem uas seguintes situaEdes:

a) Os artigos n6o susciteur drividas quanto i finalidade;b) Nio exista mais do que urn artigo da lresrna espdcie, no

caso de electlodom6sticos ou outros bens de consumoduladoulo;

c) Nlo tel sido solicitado qualquel beneficio fiscalou t1'atalnento pt'ef'elencial soble os bens;

d) Ndo constalern do Quadlo III das plesentes Regras.

Anrrco 10

(Vistoria, controlo e f iscalizagao)

l. As pessoas que entraln ou saelr do tel'it6rio aduaneiloestdo sujeitas ao controlo pelas Alfindegas, incluindo revistafisica e corlrol'al.

2. Os veiculos e quaisquer outros rneios de h'ansporte qneentralr ou saem do territ6rio aduaneiro estao sujeitos ) vistolia,controlo e fiscalizaqlo das AlfAndegas.

3. Os veiculos de uso pessoal e de transpolte de rnercadoriasdevern estar de conformidade com as legras de tr6fego e detrausporte inteltracioual adoptadas no pais.

4. O movin'rento de carga e descarga de bens, urercadolias,valoles e meios de tlansporte de entbal'que e desen'rbarquede passageilos deve sel efectuado cont a pr'6via autorizagAoda autol'idade aduaneira colnDetente.

CAPITTILO illmposig6es aduaneiras devidas

Arrrco 11

(lmposig6es devidas na importagao e exponagao)

1. A divida aduaneila decolre das irnposiE6es devidas nairnportagao e exportagio de bens. nrelcadorias e valoles, e torna-se colect6vel atrav6s da contagern e liqLridagao ef'ectuada pelaautoridade aduaneira.

2. Sobre a irnpoltaEio e/ou exportaEao cle bens, ntercadoliase valoles incidem as seguintes irnposig6es:

a) Dileitos Aduaneiros;b) Direitos Anti-Durnping;c) hnposto sobre Consumos Especificos (ICE);d) Sobretaxas:e) hnposto sobre o Valor Aclescentado (I\zA);

flTaxa de Selvigos Aduaneiros (TSA);g) Taxa de Radiodifuslo;lt) Taxa de sobrevalorizagio;i) Outras apl'ovadas por ler.

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3. Nos despachos de irnportagdo e exportagao deve entender--se por:

a)TaxaZeto: a aplic6vel d rnercadoria, constante da PautaAduaneira, como IVo;

b) Isengdo de direitos: isenEao das imposigoes, a serconcedida na forma legalnrente estabelecida;

c) Livre tribLrtagdo: ndo incid€ncia de uma detenrinadairnposiEdo pol estar fora do seu campo de incid€ncia;

d) Redugio de direitos: dirninuigio do valol das irnposiEoesdevidas, na forrna legahnerte estabelecida.

4. As imposiq6es leferidas ueste artigo, quando devidas,slo contadas nos termos desclitos nas Instlug6es Pleliminaresda Pauta.

Anrrco 12

(Taxas de direitos aduaneiros e d6mais imposiq6esna importagSo)

As taxas aplicdveis llo pl'ocesso de desernbaraEo aduaneilo sao

as constantes da Pauta Aduaneira, e demais legislaqao aplic6veld data da aceitaEao da declalaqao aduaneira pelas AlfAndegas.

Anrrco l3

(Taxa de Servigos Aduaneiros)

Os valores da Taxa de Servigos Aduaneilos (TSA) sao os que

constaln da tabela seguirlte:

Anrrco 14

(Taxa de Uso na importagao temporaria)

l. As mercadolias em regime de impoltagdo tempor'6r'ia fican.r

sujeitas ao pagalnento de uma taxa de uso em tellit6r'io nacional,devida a titulo de direitos aduaneiros e dernais in.rposigoes.

2. Ataxa de uso incide sobre o valol da depleciagio que as

rnercadorias irnportadas temporat'iarnente sofi'em no ten'it6rioaduaneiro nacional, observando o Regirne de amoltizag6eslegalmente aplic6vel.

3. O valor da taxa de uso determina-se corn base nas regras de

contagern das inrposig6es na importaEdo plevistas no artigo l5das Instrug6es Preliminares da Pauta.

4. O valor da cauEio relativo aos direitos aduaneiros e demaisirnposig6es devidas na importagao tempordria, obt6m-se delededuzindo-se o valol efectivanrente pago a tftulo de taxa de uso.

5. O valor devido a titulo de taxa de uso, para efeitos da

determinagdo do valor da caug6o referida no nrimero autet'ior,ndo abrange a verba ou fi'ac96o do inrposto na qual collcolreo beneffcio fiscal, relativamente a:

c) Mercadorias previstas no Quadlo V a que se refereo artigo 22 das InstluE6es Preliminares da Pauta;

b) Bens destinados ) irnplernentagdo de plojectos de

investimentos, i luz da legislagao sobre investirnentose beneficios fiscais;

c) Bens destinados ) actividade rnineila e )s operaE6es

petroliferas equiparados aos bens da classe "K"da Pauta Aduaneila que benefician.r de isenEio na

irnportagdo, nos tenros da legislagao que estabelece os

l'egirnes especificos da tributaEdo e de beneficios fiscaisda actividade rnineira e das operag6es petl'olff'eras;

d) Outros bens cujo bereficio fiscal esteja previsto emlegislagao especifica.

6. Ern concurso corn outras formas legais de garantias fiscaisaplicdveis ds mercadorias cuja irnportag6o tempordria 6 permitida,o impoltadol dos bens a que se refere o nfmero anterior obriga-se, a nlo dal destino diferente daquele para o qual os bens folamimportados, corr beneficio fiscal.

7. Ndo 6 devida taxa de uso na irnportagio tempordlia das

seguintes rnercadolias, corn pl'azo rndxirno de pernran€ncia noPais. de at6 30 dias:

a) Vefculos autorn6veis ligeilos, erl viagem de tulisno oude neg6cios, peltencentes ou conduzidos por pessoas

que n6o sejarn lesidentes ern MoEarnbique;b) Veiculos autom6veis cornelciais de tlansporte de

rnelcadolias e de passageiros, em viagern internacional,rdo legistados em Moqarlbique, desde que tenharrsido autorizados a lealizar a actividade em territ6rioracional pelo Minist6rio que snperintende a dleados Tlanspoltes;

c) AmbulAncias e carlos funer6rios, quando ern servigode tlansporte internacional ;

r1) Avi6es e avionetas, ern turisuro ou eln viagenrde neg6cios;

e) PeEas, soblessalentes e acess6r'ios de reposiE6o urgente.

Anrrco 15

(Periodo de vida ftil do bem)

l. No momento da entrada do bern no terlit6r'io aduaneilo,deve sel ef'ectuado o exalne fisico pala detelminal o seu peliodode vida irtil.

2. A vida dtil do bern a que se refere o n.o I do presente artigo,6 o periodo de depreciaEdo do seu valor, excluido, o respectivovalor residual.

Anrrco 16

(Pagamento da Taxa de Uso na lmportagSo Tempordria)

O pagarnento da Taxa de Uso na irnportagdo tempordria 6 feitopor ocasido da declaraEio aduaneira subrnetida na Secletaliade Despacho onde se ellconh'a registada a galantia.

Regirnes Aduaneiros/ Modalidades Valor'(Mts)

Regime

Geral

lmportaEio DUI sengSo I 500,00

Normal 750.00

Importagho DUA 500,00

ImportaEho DUS 250,00

ExpoltaEao DU 750,00

Expoltagho DUA 250.00

Expoltaqio DUS r00,00

Reginre

Especial

Irnpor-taqdo Tenrpor6ria 750,00

ExpoltaEio Ternpor6ria 750,00

Reirnpoltagio 500,00

Reexpoltaqlo 500,00

TrXnsito Aduaneir-o 250,00

Tr-ansfer'6ncia 250,00

Arrnaz6ns de Resirre Aduaneu'o r 500,00

Loias Flancas 1.-500,00

Zonas Frarrcas 1.500,00

Cabotagen-r 250,00

Zona Econ6nrica Especial 1.500,00

6 DE ABRIL DE 2017 33t

Anrrco 17

(lmportagSo no imbito de contratos de Locag6o Financeira)

l Os direitos e demais imposig6es aduaneiras devidos pelosequipamelltos e rneios de transporte por uma entidade sediadaem MoEanbique com o finr de efectnar coutratos de LocaEdoFinanceira s6o divididos pelo nirmero de anos do coltrato,detenninando-se, assirn, o rnontante de dileitos e demaisimposiEoes a ser pago em cada ano, pela entidade que concedea LocaEao.

2. Os intelessados devem solicitar pol requerimento aoDirector'-Geral das AlfAnde gas a irnportaEdo no Antbito de contratode LocaEdo Financeira.

3. A importagio no 0rnbito de contlato de Locaglo Financeiladeve obselva[ os plocedirnelrtos que estao pt'evistos pal'a a

concess6o de iseng6es.

4. A declaragio aduaneila s6 pode sel ef-ectuada ap6s aaprovaEao do plano de arnoltizagao.

5. Na irlpoltagdo de bels qLte se destiuam d reexportaqio pelaentidade que coucede a Locagdo no telrit6rio aduaneilo naciolaldevem obsel'val'-se os seguintes procedirnentos:

o) Elaboragio do respectivo despacho de irnpoltagaoternpordria;

D) Aplicagdo do plevisto nos n."' I e2 do plesente altigo:c) Avaliag6o, para ef'eitos de deterrninaEao do seu valor

aduaneilo no estado em que se apresenta, antes dareexportaqlo;

d) DeterrninaElo das irnposig6es correspondeutes, sobre

a dif'er enEa entle o valor na alinea c) e o valor declar-adopor ocasiao da entlada;

e) Pagamento da totalidade das intposiq6es determinadasno despacho de irnportaEdo tentpot'61'ia, e seudo a

entidade que concede a Locagio capaz de pl'oduzil as

respectivas provas, o Director Geral das AlfAndegasautoriza o reelnbolso deternrinado no n." 6 do Dreselteafhgo.

6. N6o estando pagas a totalidade das imposiE6es determinadasno despacho de impoltaEdo ternpordria, a reexportaElo do bern,apenas pode ocon'er ap6s o pagamento, pela entidade que concedea Locagao, do valor colrespondente )s irnposiEdes detenninadasno despacho de irnlroltaEio tenrpot'61'ia, deduzindo-se o valofdeterrninado corn base na alinea rf do nrirnero anterior'.

7. Quando os bens a que se refere o n.o I do plesente artigo,nio se destinarn d reexportaEao pela entidade que colcedea Locaglo em Moqambique, deve ser elabolado o despachode importaEao defi nitiva.

8. O nao pagamento das plestagdes devidas, a tftulo de direitosaduarreiros e demais irnposiE6es pol parte da entidade que concede

a Locagfio. constitui infracEio punfvel e dd lugar )r irnediataapreeusao do bern, nos termos da legislagSo aplic6vel.

9. E obligat6ria a apresentagao do segut'o do bem sujeito )locagao, pela entidade que concede a LocaElo.

10. A ndo observAucia do disposto no uirmero anterior',detel'mina o cancelameuto do paganrento dos dileitos e dernaisirnposiE6es em prestag6es, devendo a entidade que concede a

LocaEdo ploceder d liquidaEdo irnediata e definitiva dos direitose dernais imposiE6es aduaneiras devidas.

11. Se durante o periodo da Locagdo ocolt'er destluiEio ouinutilizagio do bem locado, mant6m-se a obrigagdo do pagalnentodas imposigoes devidas pela entidade que concede a Locagao.

12. A opgio de compla do bem locado, ndo prejudica a dedugdo

estabelecida no n." 4 do artigo 14 das presentes Regras.

Anrrco 18

(Respons6veis pelo pagamento da dfvida aduaneira)

J. E respons6vel pelo pagalnento dos direitos aduaneiros e

demais irnposiE6es o impoltador', o pl'odLrtot'ou o expottadot',quando estes se tonlam devidos.

2. E iguahnente responsdvel pelo pagallento dos direitosaduaneilos e dernais irnposig6es, aquele qne, n6o sendo oitnportador', plodutor on o exportadot', assulril a condigdo derespons6vel pelo pagamento da divida aduaneira, por disposiqiolegal.

3. Sao solidarianrente lespons6veis com o irnportador'/exportador:

a) Os despachantes aduaueiros, quando praticarem acqdesque exorbitem as snas fung6es e atribuiEoes legais ouquando, por irnperfcia ou neglig6ncia sua ou de seusemplegados, causalenl prejuizos ao er6l'io pfblico;

D) O funcioni4r'io da Autoridade Tlibut6t'ia, cuja condutaseja considerada dolosa ou culposa e tenha coutlibuidopala prejuizo ao er6r'io priblico.

c) Os gelentes, dilectol'es, adntinistl'adores de ernplesas,quando a ernpl'esa por estes representada, nio efectueos pagamentos devidos;

r1) As pessoas ernpoderde quemfbrern apleendidas os bens,rnercadolias, valores e rneios de tl'ausporte entradosilegahrente no pais ou que tenbarn sido objecto dedesvio do flm a que se destinavaml

e) Os transportadoles ou os depositdrios, nas coldigoesplevistas enr leil

f) Os sucessores.

Anrrco 19

(Extingao da divida aduaneira)

1. A divida aduaneira, legalmente constituida, extingne-sepelas seguintes formas:

a) Pagarr.rento;D) Cornpensagao;c) Dagao ern cumplirnento;ri) Confus[o:e) Fal€ncia ou insolv€ncia;

fl Prescrigao.

2. A dispensa do pagarrento da divida aduaneira legahnentecorlstituida, somente ocorfe por disposiEao expl'essa em lei ousenteuga judicial nesse sentido, definitivarneute tlallsitada elrjulgado.

3. A fblrna de extingao ref'erida ua alinea c) clo n.o I observaas condiEoes que pal'a o efeito fblern estabelecidas pelo Ministloque supelintende a 6r'ea de Finangas.

Anlrco 20

(Suspensao da divida aduaneira)

l. Suspende a exigibilidade da divida adtraneila, sern contr-rdoextinguiJa, a concessdo de beneficio fi scal on de t'egirne aduaneir oespecial de natureza suspensiva da totalidade das imposig6esdevidas.

2. A exigibilidade da divida suspensa 6 automaticarnenterestabelecida caso as condigOes pa1'a a sua concessdo ldo sejamobservadas.

Anrrco 2l

(Garantias da dfvida aduaneira)

1. A entlega dos bens, rnercadorias, valores e meios detransporte submetidos a despacho, sornente pode efectivar-semediante pagameuto da dfvida aduaneira ou da apresentagdo degalantia que assegure o seu paganento.

6 DE ABRIL DE 2O]7 331

Anuco 17

(lmportagSo no 6mbito de contratos de Locagio Financeira)

l. Os direitos e demais imposiqdes aduaneilas devidos pelosequipamelltos e rneios de transporte l)or uma entidade sediadaenr MoEanbiqrre conr o fint de efectuar coutratos de LocaESoFinanceila sho divididos pelo nirmero de auos do contrato,detelrnirrando-se, assirn, o lnontatlte de dit'eitos e dernaisimposig6es a ser pago em cada ano, pela entidade que concedea Locagio.

2. Os intelessados devem solicitar por requerimento aoDirector'-Gelal das AlfAndegas a irnpol'taqio no Ambito de contlatode Locag6o Financeira.

3. A impoltagao no Arnbito de contlato de LocaEf,o Financeiradeve observal os pfocedirnelttos que estao pl'evistos pal'a aconcessio de iseng6es.

4. A declalagdo aduaneila s6 pode ser efectuada ap6s aaprovagao do plano de arnoltizaEao.

5 . Na imporlaglo de bens q ue se destinarn h reexportagio pelaentidade que concede a Locagdo no ten it6rio adnaneiro racionaldevenr obselval'-se os seguintes plocedirnentos:

a) Elaboragio do respectivo despacho de irnpot'tagiotempoldlia;

b) AplicaEdo do plevisto nos n.'" I e2 do plesente artigo;c) Avaliaglo, pat'a efeitos de deterrninaglo do seu valor

aduaneiro no estado em que se apreseltta, antes dal'eexpol'taEao;

r1) Determinagdo das imposiq6es correspondentes, sobrea dif'elenga enb e o valor ua alinea c) e o valor declaradopol ocasilo da errtlada;

e) Pagamento da totalidade das imposiE6es determinadasno despacho de itnportaEao tentpordria, e seudo a

entidade que concede a Locaglo capaz de ploduzil as

respectivas provas, o Director G-eral das Alf6ndegasautoriza o reetlbolso deternrinado r.ro n.o 6 do pt'esente

al'trgo.

6. Nio estando pagas a totalidade das imposiq6es determinadasno despacho de importag6o ternpordria, a reexpor-taElo do bem,apenas pode ocorl'er a1t6s o pagamento, pela entidade que concedea Locaglo, clo valor colrespoudente hs irnposiE6es cletel'rtrinadasno despacho de importaqdo tentpor'61'ia, deduzindo-se o valol'detenninado corn base na aliuea d) do nrirnelo anterior'.

7. Quando os bens a que se refere o n.' I do presente artigo,ndo se destinam d reexportaEao pela entidade que concedea LocaEAo ern Moqambique, deve sel elabolado o despachode iurportagdo clefi ni ti va.

8. O nio pagamento das pl'estaE6es devidas, a titnlo de direitosaduaneiros e dernais irnposigdes pol'parte da entidade que concedea Locagao, constitui infracEdo punivel e df lugar )r inediataapfeeDsio do be[r, nos te1'D1os da legislaE6o aplicdvel.

9. E obligat6r'ia a aplesentaEdo do segulo do bem sujeito d

locagao, pela entidade que concede a LocaEao.10. A ndo observAncia do disposto no nfrmero anterior,

detelmina o cancelarnelrto do pagamento dos dileitos e dernaisirnposig6es ern prestagdes, deverrdo a entidade que concede a

Locaglo pl'oceder i liquidaEdo imediata e definitiva dos direitose dernais irnposiE6es aduaneiras devidas.

11. Se dulante o pefodo da Locagdo ocon'er destluigdo ouinutilizaEio do bem locado, lnalltdm-se a obrigag6o do pagamentodas imposig6es devidas pela entidade que concede a LocaEao.

12. A opglo de compla do bem locado, ndo prejudica a deduqdo

estabelecida no n.o 4 do artigo 14 das presentes Regras.

Anrrco 18

(Responsdveis pelo pagamento da divida aduaneira)

1. E, respons6vel pelo pagamento dos direitos aduaneiros e

demais irnposiE6es o importador, o plodutor ou o expoltadol',quando estes se tolnam devidos.

2. E igtalnrente l'esponsdvel pelo pagalnento dos dileitosaduaneiros e dernais irnposig6es, aquele que, nio sendo oirnpottador, pl'odutol on o exportador, assurnil a condiEdo delespons6vel pelo pagarnento da divida aduaneira, por disposigdolegal.

3. Slo solidaliamente lesponsdveis com o irnportador/exportador:

a) Os despacharrtes aduaneilos, quando praticalem acgdesque exorbitem as suas funq6es e att'ibuigoes legais otrquando, por irnpelfcia ou neglig€ncia sua ou de seusernplegados, causarem plejuizos ao eririo p(rblico;

D) O funcion6rio da Autolidade Tributdria, cuja condutaseja considelada dolosa ou culposa e tenha contlibufdopara prejuizo ao er'6r'io ptiblico.

c) Os gelentes, dilectoles, adrninistradores de elt.rplesas,quando a empl'esa por estes representada, nio efectneos pagamentos devidos;

r1) As pessoas em podel de quem foreln apleendidas os bens,rnelcadorias, valoles e lneios de transpol'te entladosilegalmente no pais ou que tenharn sido objecto dedesvio do fim a que se destinavam;

e) Os transportadores on os depositdrios, nas condig6esprevistas em lei;

fl Os sucessores.

Anrrco 19

(Extingao da divida aduaneira)

1. A divida aduaneira, legalmente constituida, extingue-sepelas seguintes tbnnas:

a) Pagamento;b) Compensagdo;c) DaEdo ern cumplirnento;r1) Confusao;e) Fal€ncia ou insolv€ncia;l) PrescliEdo,

2. A dispensa do pagantento da divida aduaneira legalmenteconstituida, somente ocofl'e por disposigao expl'essa elr lei ousentenEa judicial nesse sentido, definitivarnente tlansitada en.rjulgado.

3. A fblrna de extinEdo ref'erida na alinea c) clo n.o I observaas condig6es clle pala o ef'eito fblern estabelecidas pelo Ministroque sqrerintende a dlea de Finaugas.

Anrrco 20

(Suspens6o da divida aduaneira)

1. Suspende a exigibilidade da divida aduaneira, seln contudoextingui-la, a concess6o de beneffcio fiscal ou de legime aduaneitoespecial de latureza suspelsiva da totalidade das irnposiqoesdevidas.

2. A exigibilidade da divida suspensa 6 autornlticarnenterestabelecida caso as condig6es pa1'a a sua concessAo ndo sejarnobservadas.

Anrrco 21

(Garantias da divida aduaneira)

1. A entrega dos bens, lnercadorias, valores e meios detranspolte subrnetidos a despacho, somente pode efectival'-semediante pagamento da divida adnaleira ou da apresentagdo degaranha que assegrlre o seu'paganento.

6 DE ABRIL DE 20]7 333

12. O n6,o curnprirnento das norrlas previstas neste artigo d6

lugar a:

a) Levantatrento do processo fiscal por cometirnentode infracAdo tributdria;

b) Cancelarnento irnediato do beneficio fiscal concedido,sendo devidas todas as imposig6es que constarn dodespacho de entlada do bem uo telrit6rio aduaneilo,calculadas h taxa de cAmbio do dia da palticipaEloda infi'acgao tlibutr4ria.

Anrrco 28

(lnspec96o de seguranga rodoviaria)

l. A irnportagao definitiva de vefculos e reboqnes est6condicionada ) inspecgdo de segul'anEa.rodovidria, nos teurrosda legislaEdo aplicdvel.

2, As AlfAndegas devern solicitar inspecgao t6cnica, nos tennosda legislaqdo ern vigor', pal'a os veiculos e reboques ilnportadoscom mais de um ano de uso.

CAPITTILO V

Proibi96es e procedimentos especiais

Anrrco 29

(Mercadorias proibidas na importagdo e exportagao)

1. E ploibida a irnportaEdo de bens, rnercadorias, valolese lneios de traDsporte constantes do Quadlo I, em anexo e dequaisquel outras cuja proibiEho venha iudicada ent legislagloespecial, incluindo as contidas nas Convenq6es Ltterracionaisratificadas pelo pais.

2. E proibida a expoltagdo dos bens, rnercadorias e valoresconstantes do Quadt'o II, ern anexo e de quaisquer outras cujaproibiEio venha indicada etn legislaEio especial, inCluindo as

contidas nas Cotvenq6es Intelnaciouais latificadas no pais.3. Os bens, rnercadorias, r,alores e meios de tralsporte de

irnportaESo e exportaEAo proibidas tan.rbdrn o sAo relativalrente )1

leirnportaqdo, reexportaEAo, imltoltaqdo e exportagao tentpordrias.

Anrrco 30

(Alteragao das caracteristicas dos veiculos)

l. A alteraEio das caractelisticas dos veiculos, face )sconstantes da declat'aEdo de importaqdo, que conduzartr I altelagaoda posigdo pautal aplicdvel sern o pagamento das imposiq6esaduaneiras devidas,6 purifvel de acordo corn legislaElo ap1ic6vel.

2. Os veiculos nas condigoes referidas no n." l, clue forernobjecto de tlansfolmagao, ap6s a sua entlada no cousurtro, niropodem novameDte ser aprovadas pelos serviEos competentes,para circulaEdo no Pais, sem o pagautento prdvio dos dil'eitosaduaneiros e demais irnposigbes adicionais devidos, que lhecolnpetiriam pagal' se fossern impoltados coln as caracteristicasadquiridas depois da respectiva tlansfounaglo.

Anlco 31

(Mercadorias com tratamento especial)

Os bens, lnelcadorias e valores constartes dos Quadros IIIe IV, em anexo e quaisquer outlas que venham a ser mencionadasen legislaEdo especial, incluindo as Conveng6es httemacionaislatificadas pelo Pais, gozaln de tl'atarnento especial na intpot'tagdoe expoltaEio, respectivamente.

CAPITTILO VI

Regimes aduaneiros especiais

Anrrco 32

(Regimes aduaneiros especiais)

Sao regimes aduaneilos especiais os seguintes:

a) Lnportagho tenpor6ria;b) ExportaEao tenrpoldria;c) ReinTportaEdo;r/) ReexportaEdo;e) TrAnsito aduaneiro;

f) Cabotagern;g) TransferCncia;h) Alrnaz6ns de regime aduaneil'o;i) Lojas francas;j) Zonas fi'ancask) Zonas econ6nricas esleciais.i) Outros previstos por lei.

Anlco 33

(lmportagao tempordria)

l A importagio ternpor6ria 6 o regirne aduaneit'o que permitea entlada em territ6r'io adualeiro, cour suspens6o de pagarnentode direitos e demais imposig6es, dos bens, rnercadorias, valolese tneios de transpol'te irnportadas para um deterrninado fim,destinadas a serem reexportadas ntun determinado prazo, sell quesofrarr nenlruma rnodificaEao ou alteragao, salvo a depreciagdonot'rnal devido ao seu uso.

2. Os bens, mercadolias, valores e meios de tlansporte sujeitosao legirne de irnpot'taElo tempor'6r'ia est6o sujeitos ao permanelttecolrtrolo e fiscalizagio das AlfAudegas.

3. E sornente permitida a impoltaEdo tentpor6ria de bens,met'cadolias, valol'es, lneios de transpol'te cotr marcas, nfmerosde fabrico ou outl'os meios de identificaElo que pel'rnitam a

confi'ontagao no acto da sua reexportaqdo.4. As impoltag6es telnpor6t'ias que folern transfbnnadas ern

definitivas aplica-se o valor aduaneilo da data da aceitaEdo dadeclaragao de impol'taEio ternpol'6r'ia e taxas etn vigor'.

5. No caso de o ltesrlo bent. rnelcadolia. valot'e rneio detranspol'te depois de reexpoltado, r'eentlarno Pais, ern novo regimede importaE6o ternpor6r'ia, n6o pode set'iltvocado o pagantento das

itlrposiEdes elr processo anteliol de desvalolizaEao pata evitat'acauglo pela divida aduaneila que tenha que ser garantida.

6. Os bens, rnercadolias, valoles e rneios de t1'ansporte os quaisse pode aplicar o regirne de impoltaEdo telrpol'6r'ia, mediantegarantia, excepto as do n.u 4, s.1o os previstas no Quadro VI,ell altexo.

7, As garantias a que alude o nirmero anteriot', sdo estabelecidasern tunqdo das imposiq6es devidas, por despacho, segundoa tabela seguinte:

Imposig6es em lVleticais7o da garantia

a plestar

Menos de 125.000,00 l00o/o

Igual ou superior a 12-5 000,00 rnas inferiora 2.50.000.00

7 5(/a

Igual ou superior a 250.000,00 mas infeliora 500.000,00

5juk

Igr,ral ou supeliol a 500.000,00 mas inferiora 1.250.000,00

257o

334 I SERIE - NUMERO 54

Igual ou superior a 1.250.000,00 mas

inferior a 2.500.000,00t0%

Igual on superior a 2.500.000,00 mas

infelior a 25.000.000,005q(

Acima de 25.000.000.00 5% ou montante

a determinar pelo

Dilector-Geraldas Allindegas,sob lequer-imentodo intelessado

8. Os prazos plevistos no quadl'o VI podem sel pl'orrogadosapenas urna vez, aI6 ao lilnite do periodo concedido, mediantepedido do irteressado, diligido ao lesponsdvel corrpetente pelaautorizagao.

9. Exceptua-se do principio do ndrnero anterior o naterialprevisto no n." 13 do Quadro VI, cLrja plorrogaElo s6 podesel efectuada lnediarlte confirrnagio da entidade colnpetelttedo E,stado.

10. O nio culrll)rimento das rrormas previstas neste artigod6 lugar a:

rr) Levantarnento do processo fiscal pol cornetirnento deinfracgio tributdlia;

b) Cancelalnento irnediato do regirne concedido, aplicando-se ao valor aduaneir-o que consta da declalagdo aceite ientrada, as taxas e o legirne pantal ern vigor', calculadaA taxa de cArnbio do dia.

Anrrco 34

(lmportagao tempor6ria de vefculos)

l. O legime de inrportaEdo tempor6ria altlica-se aos veiculosque entrenr no Pais, nas seguiltes condiE6es:

n) Veiculos autour6veis ligeilos, enr;Viagern de tiu'isrno oude neg6cios, pel'tencentes ou condLrzidos por pessoasque ndo sejarn tesidentes ern MoEarnbique, incluindo:

(i) Reboques;(ii) Calavanas;(iii) Balcos de recreio;(iv) Auto-calavanas;(v) Motocicletas e motorizadas.

b) ArnbulAncias e calros funer6rios, quando eln set'viEode transporte internacional :

c) Veiculos autorr6veis corlerciais de tlansporte dernercadorias e de passageir-os, enr viagem internacional,plopliedade de pessoas sitgulares ou colectivasque nio tenharn o seu dotlicilio ern Mogar.nbiqLre,desde que tenham sido autorizadas a realizal a

1'espectiva actividade pelo Minist6rio dos Tlalsportese CornuricaEdes;

r/) Veiculos autoln6veis e tractores destinados a oblaspel'tenceutes ao Estado on a plojectos aprovados peloGoverno; descritos e classificados Da pauta aduaneila,con10:

i) Tractol'es - posiElo 87.01;ll) Reboques e serni - r'eboqr,res - posigio 87.16;iii) Ex-dumpers, e ex-veiculos autorn6veis para

ttanspol'te de tnercadolias, com capacidade decarga.de mais de 5 toneladas - posigdo 87.04;

iv) Veiculos autom6veis concebidos para usos especiais

- 87.05;v) Veiculos autom6veis sem dispositivo de elevag6o -

posigdo 87.09.

e) Veiculos autom6veis coln ou sem dispositivo especiale seus pertences, propriedade de pessoas singularesou colectivas que nao tenharn o seu domicilio noPais e que n6o tenham contrato para trabalharemem MoEambique, corll excepgao daquelas que esteolefelidas no n.o l, alinea c) deste artigo, e desde quenao se trate de equipan.reutoparalazef.

2. Os veiculos rneucionados nas alineas d) e e) s6 podeln serconduzidos por pessoas devidarlente antorizadas pela emplesae integradas no plojecto especifico.

3. O Ministlo que sr.rperintende a 6rea das Finanqas podeautorizar a irnportagSo ternpor6ria de outro tipo de veiculosaterdendo is necessidades especificas dos plojectos a que se

lefele a alinea d) do n.' 1 deste artigo.4. A irnportagao tempor'6r'ia de veiculos e a sua reexportaqdo,

estabelecidas neste afiigo, beln conlo os prazos e suas pron'ogaE0es,podeln sel autorizadas pelas autolidades aduaneilas. nos termosdo estabelecido no Quadro IX das presentes Regras.

5. O regime de irnportaE5o tempor6ria d concedido nos termosdeste altigo, rnediante elnisseo da uma licenEa de modelo pr'6pdo,e pagarnerlto da Taxa de Servigos Aduaneilos (TSA);

6. Conrpete ao Ministro que superilrtende a 6rea das Finanqasalllovar o legulamelto especifico de importagIo tempoldliade veiculos.

Anrco 35

(Exportagdo tempo16ria)

l. Expoltagdo ternpoliilia 6 o legirne aduaneiro que permitea saida ten-rpoldria de bens, rnel'cadolias valoles e rneios detlanspolte, do ten'it6r'io aduaneil'o nacional, cor.rr firn difelentedo de consurno, e que sejarn objecto de posteliol leimpoltagao,gozando de suspensio no pagamento de dileitos aduaneilose dernais irnposiE6es, desde que observelr as condig6esdeterminadas ern legislaE[o especifica.

2. Beueficiarrr do regirrre frevisto uo plesente altigo. osbens, melcadorias, valores e rneios de transporte plevistosno Quadro VII, ern anexo hs plesentes Reglas.

3. Os bens. mercadorias, valores e meios de tlanspolte emlegitne de exportagao tempordria estio sujeitos ao coltrolo e

fiscalizaqio das AlfAndegas nos actos de safda e de reinrpoltaqdo,4. Apenas 6 perrnitida a expoltaqio tempoldlia de bens,

rurercadorias, valores e rneios de trarrspolte colrr mal'cas, r.rirrneros

de fablico ou outl'os rneios de identificaqio que pelrnitanr a

conflontagio uo acto da sua reimportaqdo.5. Os bens, mercadorias, valoles e meios de transpolte

expoltados tenrporariaulellte, pal'a efeitos de concerto ourepalagio, devern f'azel prova de que est6o dentro de un plazo de

garantia pala que possaln beneficial da isenEdo de dileitos sobleo valor da lepalaEdo no acto da reirnpoltagao.

6. Os bens, rnercadorias, valores e rneios de transporte,expoltados ternporaliamente dever-r-r sel leiurpoltados, ern regra,no pl'azo de ur.n ano, o qual s6 pode sel'plollogado pol despachodo Dilector'-Ge,'al das Allfudegas, com r.r.rotivos justificados.

7. O nio ctunplimento do prazo lefelido no nr:unel'o antelior'constittri infracgho h'ibutdria, punivel nos telrnos da Iegislag6oaplic6vel.

Anrrco 36

(Reimportagao)

l. A leimpoltagao 6 o legime aduaneilo que permite a entlada

no tenit6rio adnaneilo lacional, de bens, lnercadorias e meios de

transporte nacionais ou nacionalizadas, que tenharn sido objectode expoltaEio tempoldlia.

6 DE ABRIL DE 2O]7 335

2. Os bens, rnercadorias, valores e rneios de tratlspol'te objectode reimportagdo n6o estao sujeitos ao pagamento de dileitosaduaneiros e dernais imposigdes, excepto se tiverem sido objectode qualquer beneficiaqdo ou reparaEdo.

3. S5o devidas imposiE6es aduaneiras incidentes sobre o valol.da beneficiaEio ou lepalaEdo, excluidos os molttantes dos fretes e

seguros pagos uo envio e no retorno da mel'cadoria reimpor.tada.4. Os bens, rnercadorias, valores e de tlansporte elegiveis ao

regime de reirnportagao s6o os previstos no Quadlo VIII, emanexo.

5. O legime de leimpoltagio pode, ainda, sel concedido:

c) Aos bens, mercadorias e valoles exportadosdefilitivarnente e devolvidos, eut casos devidarnentejustificados;

b) Aos bens, mercadolias, valores e rneios de transporteirnportados ent substituiqlo dos que foratr.r devolvidosnos tel'l-nos da gal'antia do fornecedor., seln custos.

6. Nos casos refelidos no nfmero antelior'.6 necess6r.ia a devidaiustificaEdo pet'aute entidade cotnpetente.

Anrrco 37

(Reexportag6o)

1. A reexportaEao 6 o regirne aduaneiro que per.rnite a saidado terit6rio aduaneiro de bens. mercadorias. valoles e nleios detransporte irnportados lernporaliarnente.

2. A reexportagao nlo est6 sujeita ao pagamento de direitosaduaneiros e deruais irnposigoes.

3. Se o bem a set'reexportado tiver sofrido beneficiaq6es,iucotpolado peEas ou componetltes, passiveis de tributaqlo naexportagdo, as imposiE6es sao devidas apenas sobre o valor daslef'elidas beneficiag6es, pegas ou coltponerltes.

4. Quando a reexportaEao se destina a urn telceiro beneficidt.io,difelente do fonrecedor original, 6 obrigat6r'ia a apr.esentagao doternro de conrpl'or-nisso de tlansfer6ncia banciir.ia.

5. O regime de reexportaqlo aplica-se tambdnr na regular.izaqaodos bens, rnercadol'ias, valores e nreios de,transpolte inrportadosem regime suspensivo e vendidos nas lojas fiancas, e na devoluEdodos bens, nrelcadorias, valores e rneios de transporte impor.tadosern regime snspensivo, que excedelant o pl'azo de aLnazenagern,caso o irnportador rrao deseje irnpolt6-los definitivatrente.

Anrrco 38

(TrAnsito Aduaneiro)

l. O Trdnsito d o legime aduaneilo ntediante o qual os bens,rnelcadot'ias, valores e meios de transpolte, provellientes doexterior conr o destino a outl'o ponto extel'ior, sao tl'altspoltados,sob contlolo adnaneilo.

2. Os bens, rnelcadorias, valores e lneios de tl.anspor.te en-r

trAnsito adnaneiro estao sujeitos ao controlo e fiscalizaqaoaduaneila, bem como ) prestaEdo de garantia, sendo livres depagalnento de clileitos aduaneiros e demais irnposigdes.

3. Os bens, nercadorias e valol'es leferidos no n." 2 do presentealtigo estao sujeitos ao pagamento da Taxa de TlAnsito.

Anrrco 39

(Cabotagem maritima)

1. O regirne aduaneiro de cabotagern rnaritirna 6 aplicdvelaos bens, mercadot'ias, valores e rneios de transporte em livt'ecilculagdo, ou dqueles que, tendo sido importados, nio tenharnsido declarados, na condigio de seretn tt'ansportados numoutro navio, diferente do da importaqao, em que chegalam aoterrit6rio aduaneiro que s6o carregados a boldo de um navio,num determinado ponto do territ6rio aduaneilo e fi'anspol'tadospal'a um outlo ponto do mesruo tell'it6t'io aduaneilo onde sdodescan'egados.

2. O regime de cabotagem 6 objecto de legulamentagdoesneciflca.

Anrrco 40

(Transfe16ncia)

A Transfer'€ncia 6 o regime aduaneilo que pelrnite a

transrnissdo de bens, rnet'cadorias, valores e rneios de transpol'tecativos de direitos aduaneiros e demais irnposig6es, de uuraestAncia de partida para outra de destino, dentl'o do terlit5rioaduaneilo nacional, estando sujeita i prestaEao de garantia.

Anlco 4l(Armaz6ns de regime aduaneiro)

O legime de arrnaz6ns de legin.re adualreiro pelmite que osbens, rnercadolias e valoles sejarn depositados etn locars segur.os,corn suspensio do pagalnento de direitos adnaleiros e dernaisirnposiqdes devidas.

Anrrco 42

(Lojas francas)

1, O legime aduaneilo de lojas francas d aplicdvel a

estabelecimel)tos colnerciais autorizados a trausaccionaretn uoeda convertivel, os bens e melcadorias, destinados a

passageilos ou viajautes ern saida do ltais ou em trAnsito nas6t'eas construidas ou adaptadas de fblma a constituirer-n umlecinto isolado dos t'estantes, sob fiscalizaEdo pelmanentedas autoridades aduaneitas.

2. As lojas fi'ancas sdo estabelecidas nos lecintos alfandegadosde poltos, aeropot'tos e fi'onteilas ten'estl'es, gozando de suspenslode direitos aduaneilos e denrais imposiE6es, sendo os bens,t.nelcadorias, pol elas intportadas, destinadas pala venda exclusivanaqueles recintos.

3. As aquisig6es das Lojas Flancas, no rnelcado interno, demercadolias destinadas a venda sao ecluiparadas i irnportagao.

Anrrco 43

(Zona Franca Industrial)

1. O re girne de zona fi'anca indush'ial aplica-se i drea fisica delivle conr6r'cio de importaEdo e expol'taqdo, estabelecida cont a

finaliclade de cliar exclusio dentlo do territ6rio aduatreiro.2. Os bens e r-nercadorias, destinados )s zonas francas, gozaln

de suspensf,o de dileitos aduaneiros e dernais intposiqoes.3. A introduglo no ntercado iutento pal'a o cousunro, de bens

e melcadorias que se encontrem uas zonas francas d equipal.adad irnpoltaqio.

Anrrco 44

(Zona Econ6mica Especial)

L O legime de Zona Econ6mica Especial aplica-se a urnii iileade actividade econ6mica geograficarnelte delirnitada e regidapot urn legirne fiscal e aduaneilo especial, corn base uo qualtodas as rnercadot'ias que af enh'em, se encontrem, circnlern, setransfonnenr industlialnrente ou saiarn para fola do territ6rionacional estdo isentas do pagamento de qualquer imposigdoaduaneira.

2. Os bens e rnercadorias destinadas Is zonas econ6micasespeciais, gozam de suspensdo de direitos aduaneiros e dernaisirnposig6es.

3. A introdugio no melcado interno paLa o cotlsumo, de bense melcadorias que se etrcontrelr ltas zonas ecotr6micas especiais6 equiparada d importaEdo.

336 I SERIE - NUMERO 54

, CAPITULO VII

Disposig6es especiais relativas irs mercadorias em geral

Anrrco 45

(Avaria de Mercadorias)

l. Para ef'eitos aduaneiros, considera-se avalia o dano sofi'idopelos bens e rnelcadolias do qual lesulte dirninuiEio do seu valor'face ao qne telia em bom estado.

2. Os bens e rnercadorias avariadas sao concedidos abatirnentonos direitos adttaneiros e derrais irnposigSes devidas nairnpoltagao, nos tennos da legislag6o especifica, desde queseja provado que a avaria nio 6 da responsabilidade do donoou consignatdlio das rnercadolias.

3. Nao se considera avaria o dauo clecolrente de dolo ouculpa do importadol'/exportadol ou seu representante, naosendo concedido abatirnento dos direitos aduaneiros e dernaisinrposiEoes devidas na irnportagAo indicdda no nf rrrero arrterior,ficando os encargos da mercadoria danificada por contado impottadol ou consignat6l'io.

Anrrco 46

(Bens e Mercadorias rejeitadas)

1. Considera-se bens ou rnelcadoria l'ejeitadas, aquelas que,tendo sido irnporladas ou pretendendo ser expoftadas, se verifiqueque ndo atendern ds especificagoes tdcnicas, e outl'os requisitosprevistos na lei, incluindo os dispostos nos qnadros I, II, III e IVdas Instlugoes Pleliminares da Pauta Aduaneirri.

2. As rnelcadorias ou bens que entrem na situaElo refelidano n.o I do presente artigo, devern ser objecto de reexportagdo,sob controlo aduaneiro, sendo as despesas inerentes supoltadaspelo irnpoltador.

Anrrco 47

(Faltas i descarga e diverg6ncias)

1. As faltas d descalga dos bens, rnslcadorias,- valorese tneios de tl'ansporte rnanifestados sdo da lesponsabilidadedo transpoltador, bern corno o pagamellto dos dileitos aduaneilose irnposigdes pol' ventura devidas.

2. As dif'eleugas para mais ou para rnenos eln relagao d

declaragSo, n6o devidarnente justificadas ou fbla dos padroesintern acionahnente .aceites, s ao obj ecto de procediuretto Iiscalpr6plio.

Anrrco 48

(Origem da mercadoria)

l. O pais de oligern 6 aquele onde a melcadoia fbi ploduzidaou r-nanufacturada, ou onde sofreu a riltinta transfol'magaolelevaute de acoldo cour o estabelecido em pfotocolo ou tlatadoclue atribuarn dileito a tratamento pl'eferencial, r'atificado e aceiteno ordenamento jtu'idico nacional.

2. Exceptuam-se do previsto uo nfrrnero anterior', as situaEoesenr que o Pais tenha ratificado tlatados on acol'dos intelnacionaisestabelecendo diferentes regras.

3. Sern prejuizo das disposig6es constantes dos Tlatados,Conveng6es ou Acordos de com6r'cio, as disputas lelaciouadascoln os pl'ocessos de produEao e autenticidade dos celtificadosde origern pelas AlfAndegas de Moqarnbique, devern serencar.r.rinhadas para o Director Geral das AlfAndegas.

Anlco 49

(Prova de origem)

J. A prova de origem dos bens, rnercadolias e valores d feitamediante aplesentag6o do lespectivo Certificado de Origem.

2. Eln caso de dtividas de autenticidade do Certificado de

Odgem e da origem da mercadoria, as autot'idades aduaneilaspodern solicitar elerrentos adicionais ou ploceder i investigag6ocotn vista aafertr a real origem da melcadoria.

CAPITULO VIII

Controlo de viajantes, tripulantes e respectivas bagagens

Anrrco 50

(Viajante)

Para efeitos da legislagio aduaneira:

n) O viajante 6 qualquer pessoa que entl'a oLl sai do territ6r'ionacional;

D) O viajante fr-equente 6 qualquel pessoa que eltra ou sai

do tellit6rio nacional, mais do que ulna viagern nurnpeliodo de tlinta dias;

c) O viajante 6 considerado n6o l'esidente no Pais se ndotenr resid6ncia habitual no territ6rio nacional, ou neleelltra para pel'lnanecer temporarlamente:

r/) O viajante 6 considerado residente no territ6rio nacionalse nele perlnauecer mais de 180 dias em cadaperiodo de doze Ineses, ou se nele possuir residdlciape1'manente, ainda que possua otrtla resid€ncia nurnpais estrangeiro;

a) O viajante 6, tarnb6rn, colsidelado lesidente no tellit6r'ionacional, se regressa definitivamente ao Pais, ap6s terresidido temporariamente no estrangeilo.

Anlco 51

(Controlo aduaneiro de bagagem)

1. As bagagens otr quaisquer objectos tlanspoltados pelosviajantes e tlipulantes estao suieitos ao contlolo aduaneit'o.

2. A verificagdo da bagagem pode ser por anostragerrr or-l

completa.

Anrrco 52

(Bagagem)

1. Considela-se bagagenr, para efeitos aduaneilos. os bens

pessoais despachados ou que o \/iajante tt'altsporta consigo nas

srtas deslocagoes intelnacionais.2. Slo isentas de direitos aduaneiros e demais in.rposig6es as

bagagens dos viajartes que se encontl'elr rlas situagOes a seguirdescritas:

n) Que se desloqtrern tempolaliarnente ao Pais. enr turisrnoou viagern de neg6cios, para os bens refelidosna alinea n) do nfrmero seguinte;

b) Que venham fixal domicilio no Pafs, no qlle se lef'ere aos

bens descritos nas alineas n) e b) do niunelo seguinte;c) Os funcion6rios civis ou rnilitares e estudautes que,

em miss6o de serviEo ptiblico ou de estudo, hajamperrnanecido fola do Pais, pol espago supelior a urn

ano, no que se refele aos beus descritos nas alineas n)e b) do nfmero seguinte;

ri) Os funcion6r'ios do Estado que tenham sa(do do Pais

ern missio de servigo, inicialn.rente prevista pal'a serpol r-nais de um ano, mas que tenham o seu re gresso

antes de deconido esse prazo, por motivos de serviEodo Estado, l1o que se lefere aos beus desclitosnas alineas a) e b) do nirmero seguinte;

6 DE ABRIL DE 2O]7 331

e) Os viajantes que saem do Pais pala fixar resid6ncia noestl'angeiro, no que lespeita aos bens descritos nas

alineas a) e b) do ntimero seguinte;

fl Os viajantes frequentes, definidos como os que fizerampelo menos nma tlavessia fi'onteiriqa de entrada nos

tiltimos trinta dias, no que reslreita aos bens desclitosna aline a a) do nfmero seguinte.

3. Considera-se bagagem para efeitos do rrimero auterior,desde que ern quantidades e qualidades razodveis e que uAo

levelem finalidades cornerci ais :

a) Os objectos de uso pessoal, constituidos por artigos comsinais de uso, de que o viajante possa ter necessidadepara seu uso pr6prio clulante a viagem, com exclusSode quaisquer bens que deuotem fins contelciais,incluern-se neste Ambito:

i. O vestu6rio, objecto de nso pessoal, livlos e

ferramentas. instl'umeiltos e utensilios daprofissio do viajante;

ii. Aparelhos portdteis usados. tais corno computadolesportdteis, rndquinas fotogr'6ficas, de filmar,bin6culos, apalelhos de televisao e de gravagao

ou reploduE6o de sorr;iii. Rolos de peliculas, Disquetes, Flaslt driye,g,

Discos colnpactos, Fitas magndticas e outrossuportes.

D) Os rn6veis, roupas e outl'os objectos de uso dom6stico.

4. Para os viajantes ret'elidos nas alineas a), e) e fl do n.o 2

deste altigo, a concessdo da isenEdo 6 feita no acto de apresentaEeo

da bagagem sendo dispensadas quaisquer outras folmalidades.

Anrrco 53

(Separados de bagagem)

1. Os objectos, artefactos e equiparlentos, perten'ientes aoviajante, que o acompanlreur ou que tenharn sido despachados,nras que nlo se enquadrern no conceito de bagagent nos teilrosdo altigo 52, sao considelados sepalados de bagagerr.r.

2. A inipoltagho de sepalados de bagagern pode seguil o regirnesinplificado ou ableviado de inrpoltaqio de bens, rnercadolias e

valores podendo ef'ectuar'-se o despacho na flonteira de enh'ada,desde que o valor aduaneilo dos bens, mercadorias e valoles ndoulfi'apasse o estabelecido na lei para este sistema.

3. Acina dos lirlites referidos r.ro n.o 2 do presente artigo, airnportaqio segue o regirne gelal, processando-se o DeclaraEloAdualeira com dispensa de inspecgio pr6-eurbalque.

Anlrco 54

(Bagagem de tripulantes)

A bagagem de tlipulantes est6 sujeita ao coutlolo adualeiro,devendo pala o efeito ser subrnetida is Alfindegas no lnomentodo enrbalque e do desembarque.

Anrrco 55

(Prazo para importagSo de bagagem n5o acompanhada)

1. O prazo para entrada das bagagens que n6o acornpanharnos passageiros isenta de direitos aduaneiros e dernais imposig6es6 de cento e oitenta dias, contados a partil da data da chegadado viajante ao Pais.

2. Em casos excepcionais, devidarnente justificados e a pedidodo interessado. pode ser autorizado o desembarago da bagagenlantes da chegada do viajante, sob autolizaEdo do chefe da estAnciaaduaneila da respectiva julisdiqdo.

Anrrco 56

(Artesanato e lembrangas transportados pelos viajantes)

E aurllrizada a saida ou entrada no territ6rio aduaneiro semquaisquer forrnalidades, do artesanato e lemblangas, tlansportadospelos viajantes eln quantidades plevistas na legislaglo especificaque rege as nonnas de cilculaqlo e cornercializagao de objectosde artesanato.

Anrrco 57

(Bens nao considerados bagagem)

l. Nio sdo considerados bagagern, para os ef'eitos do artigo 53das presentes Reglas, os vefculos, as armas e munigoes.

2. Ao cidadao que venha lesidir no Pais 6 autolizada a

irnpoltaEao de urna alura de caEa e no mfxino cem cartuchos,isenta de dileitos aduaneilos e delnais irnposigoes, desde queaquela lhe peltenqa h6 rnais de urn ano e seja devidamenteautolizado pelo Minist6rio do Interior.

3. Aos cidaddos nacionais, rnaiores de l8 anos, que tenharnpertnanecido no estrangeilo po1' telnpo snperior a url ano, 6

permitida a importagio de um veiculo, gozaldo de isenEio dedileitos aduaneiros e dernais inposiqdes, observando as seguintescondigOes:

a) Pat'a o beneficio de isenqdo total ref'elido no nrinreroanterior', o veiculo deve sel plopriedade do cidaddoh6 nais de 180 dias, ro pais de ploceddncia; podendoser corrcedida ledugao de 80o/o nos direitos aduaneilose demais imposig6es, independentemente de sel'novoou usado, caso se h'ate de um veiculo cont menos de180 dias na sua plopliedade, no pais de proceddncia;

D) O beneficio de que tlata este altigo pode set'substituidopela irnpoltagEo, ou aquisiglo uo rnelcado intelno, detum veiculo, ern estado novo ou usado, podendo nestecaso, excepcionahlente ter o tl'atallento de sepaladode bagagen.r, sendo-lhe concedida a redugao de 50o/o

das irnposiEoes devidas pela sua irnpoltagao:c) O prazo no qnal a solicitaEdo dos benef(cios fiscais

previstos no preseltte artigo deve ser reclr,relida 6 de 60dias, ap6s a cliegada do peticiondrio ao Paisl

i) O prazo relelido na aliuea anteliol pode ser prorrogado.excepcionahnente, pelo Director-Geral das Alflnde gas

atd o rndxirno de 30 diasle) O Ministro que supelintende a drea das Finangas pode,

ern condiq6es excepcionais. autolizal o tratanrentode vefculos conro sepalado de bagagern, quarido os

lequelentes ldo tenhallr completado o peliodo de 1 anotuo estrangeiro, pol nrotivos devidamente justificados;

fl Se o cidadao nacional regressar ao Pais com nrais doque urn veiculo adquirido no pafs de ploced6ncia, nas

condigoes de ste artigo, a isenElo ou redugao, confbrr.ne

o caso, aplica-se sonrente a uln veiculo, devendo os

l'estantes pagal'a totalidade das imposigoes devidas;g) Os beneficiiirios deste legirne, nao podenr gozal de nova

isenElo ou redugao na impoltaEao de veiculo antes dedecon'ido o prazo de cinco (5) anos, contados a paltirda data da nurnelaEdo do despacho de irnpoltagdoobjecto do beneficio fiscal referido neste artigo.

4. En qualquer dos casos o beneffcio fiscal s6 pode serconcedido se o pedido for aconrpanhado de documentoscomprovativos da tltulalidade do veiculo e de residdncia dopeticiondrio no pa(s de proceddncia.

5. As irnportag6es leferidas no n.' 3 que beneficialem deisengdo ou redugio, ficam l'igorosarnente sujeitas ao preceituadono artigo 26 das preseltes Regras.

338 I SERIE - NUMERO 54

Anexos

Quadro l- Mercadorias Proibidas - lmportageo

I Mercadorias coln marcas de fabrico, de corn6rcio ou de proveni6ncia falsas como, por exernplo:livros, obras artfsticas, cassetes, suportes uragl6ticos (CD), e outras rnercadorias quando sejarrde edipho contrafeitas;

2. Objectos, fotoglafias, discos, gravaE6es de som e/ou imagen e fitas cinematogr'6ficas de matelialpornogl'dfico ou outros materiais que fbrern julgados ofensivos da molal e dignidade priblicas;

3. Imitagoes de formas de franquia postal usadas no Pais

4. Medicarnentos e produtos alimentares nocivos d safde priblica;

5. Produtos alimeutares nocivos d saride pirblica, que nao possam sel'reprocessados para outlos fins;

6. Bebidas alco6licas destiladas que contenham ess€ncia ou produtos quimicos reconhecidos comonocivos, tais corno: absinto, aldeido benz6ico, badia, 6teres silicitos, hissipo e tuinana;

1. Estupefacientes e sqbstdncias psicotr'6picas, excepto quando irnpoltadas para usos hospitalares;

8. Outras mercadorias cuja ploibigao de inrportagio seja estabelecidas por legislaEao especial.

Quadro ll - Mercadorias Proibidas - ExportagSo

1. Produtos alimentat'es que nao satisfaEaln as condigoes estabelecidas na legislag6o vigente ou quese aplesentenr em lllau estado de conservagdo;

2. Melcadorias com falsas marcas de fabrico, com6r'cio ou ploveni6ncia, em coutravenQao das leise tlatados vigentes:

3. Marfim e obras de rnarfitn salvo qttando a exportaglo esteja expressamente antorizada pordisposigdo especial;

4. Notas e moedas com curso legal no Pais, al6m dos limites definidos pelo Banco de Mogambique;

5. Colecgdes e obras de arte que constituarn patrim6nio artistico ou cnltural nacional, i excepElo doprevisto no altigo 56 das plesentes Regras;

6. Outras mercadorias cuja expoltaqdo seja proibida por legislagEo especial.

Quadro lll - Mercadorias com Regime Especial - lmportag6o

l. Animais, despojos etprodutos animais que nao podem ser importados sem autorizag5o dosSelvieos Vetelin6rios:

2 Plautas, rafzes, tub6t'culos, bolbos, estacas, ramos, gernas, olhos, botoes, frutas e sernentes, rnele outl'os produtos agricolas, bern corno as respectivas embalagens, as quais ficam sujeitas a

inspecqdo fitossanit6ria antes do seu desalfandegarnento;

3. Cartas de jogar, que devern sel seladas nos ter'tnos da legislagho eln vigor;

4. Medicarnentos, mediante autolizagao dos Servigos de Sar.'rde ou de Vetelindria, consoante os

casos, excepto os transportados como bagagem para uso pr6prro;

5. Aunas, explosivos e artificios pirot6cnicos, p6lvoras fisicas ou quirnicas mediante autorizagiodo Mirist6rio do Intenor:

6. Mercadolias cuja importaqao esteja condicionada por esta ou outra legislaQao;

7. Mercadorias cuja isenqio ou tlibutaEdo especial seja condicioltada ao seu uso e que possant teroutras aplicag6es, nos terrnos da legislaqdo ern vigor';

8. Mel'cadorias irnportadas de paises com os cluais haja acordos ou tratados de cont6rcio que prevejarntributaqlo especial;

9. Selos e valores selados, fiscais ou postais em uso no Pais, que s6 podeln ser importados pelo Estado;

10. Substdncias venenosas ou t6xicas e dlogas estupefacientes, ou seus prepalados, que s6 podernser itnportados mediante autolizag6o dos Selvigos de Saride ou veterin6r'ios;

11. Rottpas usadas, acompanhadas de certiflcados de fumigaqdo;

12. Ouro, Prata e Platina, em moeda, ern barra ou em lingote, que s6 podem sel importados peloBanco de Mogambique, nos termos da legislagio ern vigor;

13. .Notas e rnoedas estrangeiras quando impoltadas por instituig6es banc6rias devidamenteautorizadas;

14. Notas e tnoedas nacionais conl culso legal no Pa(s que s6 podem sel irnportadas pelo Banco deMoEambique;

. 6 DE ABRIL DE 2O]7 339

15. Mercadorias que venham receber no Pafs qualquel'beneficiagio, aperfeigoarneuto ou conserto,destinando-se ) reexportagdo;

16. Pneurn6ticos usados, ca1'cagas para recauchutagern e outros pneum6ticos recauchutados ou usadosdas posig6es pautais 4012.lr.00, 4012.12.00, 4012.13.00, 4012.19.00, 4012.20.r0, 4012.20.90.e 4012.90.00, sujeitos i autorizagio pelo Minist6rio dos Transportes e Comunicag6es.

11. Bens e tectrologias de duplo uso, entendendo-se colno tais, quaisquer prodntos, suportes l6gicose tecnologia, que possam ser utilizados tanto para fins civis como pat'a fins rnilitares, incluindotodos os bens que ainda que utilizados pala fins n6o explosivos, auxilianr de qualquer nrodono fabl'ico de at'tnas nucleares ou outlos engenhos explosivos rnilitares, nrediante autorizaqlodo Minist6r'io da Defesa Nacional.

18. Outt'as tnercadot'ias cujo regitne especial na irnportagio seja determinado por legislag6o especifica

Quadro lV - Mercadorias com Regime Especial - Exportagao

1. Animais, despojos e produtos auimais, mediante pr'6via autorizaqdo selvigos Veterin6rios;2. Manuscl'itos, selos, moedas, ailras e outros objectos de valor hist6rico ou arqueol6gico, nrediante

autorizaEao do Ministlo que supelintende a 6r'ea da Cultur.a;

3. Ouro e Prata, em p6 ou barla, PIatina, pelo Banco de MoEambiqne ou nrediante autorizaEao deste,cumpridas todas as obrigag6es legais;

4. Substnncias vellenosas ou t6xicas e dfogas estupefacientes ou seus preparados, que s6 podem serexportados corn autorizagao do Ministro que superintende a 6rea da Safde;

5 Madeiras pt'eciosas, pedras pleciosas e sernipleciosas mesmo trabalhados, que s6 podem serexportadas corn pr'6via autolizagdo das entidades coutpetentes, excepto o artesanato plevistono artigo 56 das plesentes Reglas;

6 Mercadorias sujeitas a sobretaxas, ltos termos da legislag6o em vigor.;

l. Min6rios, nos termos dos acordos firmados pelo Govemo e da legislagdo vigente;

8. Outras melcadolias cujo regime especial r.ra exportagio seja detelminado por legislaq6o especifica.

Quadro V - Mercadorias que Podem Beneficiar de lseng6o ou Redug6o de Direitos

1 Bens destilados ao uso oficial das miss6es diplomdticas, postos consnlares, organismosiutentaciottais e sttas ag€ncias ac-rjditados em Mogambique, uos tenros da legislaEio especificasoble a rnatdria: --

2. Os objectos destinados aos agentes diplomdticos ou consulares de carreira e funciondriosinteuracionais, ltos termos da legislaqlo especifica sobre a rnatdrial

3. Atnostt'as, isoladas ou etn colec96es, devidarnente l'otuladas, que de qualqr-rer rnaneila apl'esenternas caracteristicas que lhes sdo pecnliales, sem valoL comet.cial;

4 Pr6mios ganhos em concursos pfblicos ou competiqdes despor.tivas;

5 Bagagens, nos terrrros definidos por lei;

6. Artigos de esp6lios que possarn ser impoltados sob reginre de bagagern, bem como fdretros,coroas e ernblemas funer6r'ios que os acolnpanhem;

7 Objectos destinados aos rnosh'u6r'ios dos rnuseus de utilidade pirblical

8. Objectos considerados pelo Minist6rio da Cultura con.ro obras de arte ou com valor hist6rico;9 . Dddivas destinadas a pt'isioneiros de guerla nos termos do artigo 3 da ConvenEao cle Genebra,

assinada em22 de Julho de 1929, relativa ao tratamento de prisioneiros de suelra:10. Fihnes diddcticos ou cientif cos, destinados aos Ministdrios iuteressadost

I I . Matelial de guel't'a e de aquat'telamento, fardalnentos, destinados ) utilizagio oficial das ForQasde Defesa e Seguranga;

12. Mel'cadorias cujas isenE6es estejam previstas eln Acordos e Tratados assinados ou reconhecidospelo Governo da Repriblica de Mogarnbique;

13. Produtos trazidos em pequenas quantidades dos paises vizinhos pelas populaq6es fi'onteirigas,para consurno pessoal ou faniliar;

L4. Matetial e equipatnento cientifico e did6ctico ou de laborat6rio destinados )L educagdo, ensino'e investigagio cientifico-t6cnica, devidarnente confir'rnado pelo sectol de tutela;

Notas e moedas estrangeiras quandoautorizadas, para o efeito;

importadas por instituiE6es banc6r'ias devidamentel5

16. Notas e moedas com curso legal no pais quando importadas pelo Banco de Moqanrbique;

340 I SERIE - NUMERO 54

l'7 Documentos de trdfego irnportados por companhias a6reas, elnpresas ferrovidrias, companhiasmaritimas tais corno carta de porte, documentos de embarque, bilhetes de passagem, etiquetade bagagem;

18. Documentos de trabalho, relat6rios, proposta para concurso, planta e desenhos;

19, Cat6logos em papel ou em suporte rnagr6tico;

20, Bens destinados a deterrninado uso indnstrial especificamente aprovado, regulado em legislagloPr6Pria;

Helic6pteros, avi6es e outlos veiculos a6r'eos, destinados a selvigos comerciais de tlanspottepirblico e d folmagdo e capacitagio de pessoal, em aeroclubes, embarcaE6es para transpol'tepirblico de passageiros, embarcaE6es para investigagio marinha, suas partes, acess6rios e outroscornponentes para reposiqdo, mediante confiulaEdo do sector de tutela;

2L

22. Enrbarcaqdes qne se destiuerrr ao exercicio da actividade de tlanspolte de cabotagem:

Embal'caq6es de pesca; equipamento de construgdo e reparagdo naval; rnotores paradesenvolvirnento de pesca de pequena escala; equipamento. sellrentes, reprodutores, ragoes e

larvas de carnaldo'para desenvolvimento de aquacultufai carriDhas ffigorificas pala tl'ausportede pescado; equipauiento de laborat6rios e reagentes;

z-',

24. Artigos n6dicos, pr'6teses e cot'elatos, importadas atrav6s do Servigo Nacional de Safrde;

25. Produtos e rnicro-nutlientes de adrninistragio nos veiculos alimentares de fonificaqdo obrigat6ria,definidos e legulados em legislagio pr6pria, quando confir'mados pelo Sector de tutela;

26, Anirnais bravios, no Ambito do Programa de Repovoarnento dos Parques Nacionais, devidarnenteconfirmados pelo sector de tutela;

21 . Sisterna de irrigagio e seus acess6r'ios, bem como plodutos que se destinaln ) vedagio coln vistad protecgdo de animais no Arnbito da actividade agro-pecudria, confir'mados pelo sector de tntela.

Entidade coDrpetente para conceder o regime plevisto neste Quadro:

Ministroque superintendea6readasfinangas,nosn."': 8,9, 11, $,16,2I,22e23.Presidente da Autoridade Tributaria; r't."' 2, 4, 12, 14,20,24,25 e 27 ,

Director-Geral das AlfAldegas; n.o' 1,7 e 26

Director Regional; n."" 3 e l0Chefes das EstAncias Aduaneiras; n."" 5,6 13, 17, l8 e 19

Quadro Vl - Mfrcadorias iermitidas no Regime de lmportagao Tempor6ria

I Animais replodutores - 180 dias;

2. Anirlrais para participagao en manifestaE6es pfblicas, exposigoes, concursos, competig6esou dernonstlaq6es e em espectdculos, incluindo animais de cilco - 90 dias;

3, Mercadolias, mat6rias otr anirnais destinados a coucLrrsos, exposiE6es, feiras ou espect6culospriblicos, incluindo material para reclarne - 90 dias;

4 Melcadorias cpte fagarn pat'te de rnostludlios sern valol cornelcial, ou quando corn valor cornelcialdevidarnente inutilizado ros termos da legislaqio adnaneila, que el)tl'eln no Pais pala finsde dernonstragdo - 30 dias;

5. Veiculos autorn6veis, acompanhados ou ndo de reboclues, tractores e outros veiculos, caravalas,balcos de lecreio, auto caravanas, motocicletas e motorizadas, nos prazos fixados no Quadro IX;

6 Avi6es e avionetas, em turismo ou ern viagens de neg6cios - 30 dias;

7. Mercadolias irnportadas telnpolalialnente para lecebel qualquer beneficiag6o, aperfeigoarnentoou couselto, sendo posteriolrlleute leexportadas - 90 dias;

8. Discos e outros suportes de soln ou imagem, destinados a erniss6es radiof'6nicas ou televisivas,dos 6rg6os de informaqdo autorizados- 90 dias;

9. Taras acondicionando ou n6o rnercadorias - 180 dias

10. Instlumentos, fihnes e lnatelial, para fir.rs cientificos ou de estudo - 180 dias;

11. Aparelhos, utensilios, ferramentas e mdquinas para utilizaqdo tempor'6ria em actividades aglicolas,industriais e de construQdo - 360 dias ou prazo do contrato;

12.' Aparelhageln e rnaterial necess6rio i produgdo e realizagio de filmes ou docurnentdriosfotoer6ficos - 90 dias:

13. Matelial port6til pala tlansmissdo de leportagens, plopriedade de 6rgdos de informagdo estrangeira

- 90 dias:

= 6 DE ABRIL DE 2O]7 341

Quadro Vll - Mercadorias Permitidas no Regime de Exportag5o Tempordria

1. Mercadorias exportadastemDot'ariametlte:

2. Obras e publicaE6es impressas em MoEambique, devidamente registadas;

3. Mercadorias com celtificado de origem tnogambicano que por motivo justificado venhamde retomo ao Pais:

t4 Aparelhos, mdquinas, instrumentos, utensilios, vefculos, material de acampamento e quaisqueroutros artefactos destinados i execugdo de obras pertencentes ao Estado, mediante dep6sito deurna c6pia do referido contrato na Alfnndega - 360 dias, o referido no quadro IX, ou no contrato;

15. Fitas cinematogrdficas para exibiEio em recintos priblicos - 180 dias;

16. Annas de caga coln autot'izaEio do Minist6rio do Interior'- 30 dias;

n. Aparelhos, mdquinas, instrumentos e bens equiparados, destinados ) prospecglo e pesquisa,e desenvolvimento das actividades nrineiras e das operag6es petrolfferas - prazo do contrato

18. Otttras mercadorias cuja importaglo tempordria est6 prevista ern legislagdo especial - 360 dias

Entidades competeutes pat'a couceder o regime previsto neste Quadro:

Plesidente da Autoildade Tributdria de Mogambique; u.o" 5, 13 e 17.

Director-Gelal das Alf?ndegas; n."" 1, 6 e 10.

Di1'ectores Regionais; n."'2,3,9,ll,14, 16 e 18.

Chefes das Estincias Aduaneit'as: n."'4,7,8, 12, e 15.

I Aelonaves de turisrno;

2. Anirnais reprodutores

3. Apalelhagern necessdria i produgao ou realizaEdo de documentdrios fotogrdficosou cinematogr6ficos, ainda que rnontada sobfe veiculos;

4. Matetial de acatnparnento destinado a exculs6es de car'6cter cientifico ou cineg6tico;

5. Autom6veis e outros veiculos, pel'terlcentes a pessoas que saiam do Pais temporariarnente,rlos termos regulamentares;

6. Discos e outros suportes de sorn ou imagern destinados a ernissdes radiof6nicas que sejampropliedade dos 6rg6os de informaEdo;

7. Filmes cinematogr'6ficos revelados, sonolizados ou n6o;

8. Equipamento e rnateriais quedev idamente ct'edenciados :

acornpanhern entidades que se desloquelr em missdo oficial,

o Material cduico e de trabalho artistico pertencentede espetdculos pfrblieos; =-''

artistas, companhias on ernpresdrios

10. Mercadorias que fagam parte de mostl'u6rios;

11. Mercadorias e animais que vao a collcursos, exposig6es, feiras ou espetdculos ptiblicos;

12. Melcadorias qLte v6o lecebet'aperfeigoamento, beneficiagao, concelto ou cornplemento do seufabtico:

13. Ettcet'ados e outras coberturas para resgualdo de calga transporta em veiculos de qualquer tipo;14. Gdneros ern pequenas quantidades que se destinern a feilas ou rnercados ptiblicos fronteiriqos;

t5. Colec96es e obt'as de arte que constituarn patlirn6nio al'tfstico ou cultut'al nacional, rnediantepal'ecel'favor6vel do Ministro que supelintende a 6r'ea da cultut'a;

16. Taras acondicionando nrercadolias

L1 . Outras rnercadorias cuja exportagao tempordria seja pelrnitida pol legislagao.

Entidades competentes para conceder o regime pl'evisto neste Quadro:

Presidente da Autoridade Tlibut6ria de Mogarnbique; nflneros 1 e 15.

Director-Gelal das AlfAndegas: n."" 2,3,6,1, I0 e 12.

Directores Regiouais; ufrrneros 4,9,11 e ll .

Chefes das EstAncias Aduaneiras; nrimeros 5, 8, 13, 14, 16.

Quadro Vlll - Mercadorias Permitidas no Regime de Reimportag6o

4 Melcadolias com certificado de origem moEambicano, mas pal'a as quais possa ser pt'oduzidaplova de que forarn exportadas a partil do territ6r'io aduaneiro de MoEarnbique, que pol rnotivoiustificado venharn de l'etorno ao Pais;

5. Taras que tenham servido na exportaElo de mercadolias desde que seja possfvel proceder h sna

identificacio:

6. Outras rnercadorias cuja reimportaqao seja perrnitida por'legislaqio especial.

Entidades cornpetentes pala concedel o reginre plevisto neste Quadlo:

Director-Geral das AllAndesas: n." 3 e 4.

Dilectol'es Regionais; n.'" I e 6.

Chef'es das EstAncias Aduaneiras: n."" 2 e 5.

1Aa I SERIE - NUMERO 54

Quadro lX - Prazos para lmportagSo Tempordria de Veiculos

Preqo -56,00

MT

l. Veiculos automdveis ligeiros, erl viagern de turismo ou neg6cios, pertencelltes on conduziclospol'pessoas que nio sejarn lesidentes ern Mogarnbique - 30 dias, prolrog6veis atd mais 30 dias;

2. AmbulAlcias e carros funerdtios, quaudo ern selviEo de tlanspolte internacional - 30 diasprorrogdveis at6 rnais 30 dias;

3. Vefculos autom6veis conrelciais de tlanspolte de rnercadolias e de passageilos, em viagerninternacional, propliedade de pessoas singulales ou colectivas que nao tenharn o seu dornicilio ernMogarnbique, desde que tenharn sido autolizadas a lealizal a respectiva actividade pelo Minist6r'ioque supelintende a dlea dos Transpoltes - 30 dias, plolrogiiveis at6 rnais 30 dias:

4. Veiculos auton6veis e tractores destinados )s oblas pertencentes ao Estado - dtu'ante a vig6nciado coutrato;

5. Vefculos autorn6veis e tractores destinados a projectos aprovados pelo Govelno - duranteo coutrato, at6 o mdximo de 2 anos;

Veiculos antour6veis com ou senr dispositivo especial e seus pertences, plopriedade de pessoas

singnlales on colectivas que ndo tenlrar-r-r o seu dornicilio no Pais e qr.re tenharn coutrato paratrabalhalern ern MoEarnbique, corn excepEao do plevisto ern legislaEio pr6plia - dulante o

contrato, atd o rn6xirno de 2 auos.

6

Entidades collrpetentes pala conc€der o regime previsto neste Quadlo:

Para os veiculos ref'elidos nos n.o' 7.2 e 3.

A entrada no pafs - Clief'e da EstAncia Aduaneila; Prollogagdo - Dilectol'Regional.

Para os veiculos referidos nos niunelos 4.5 e 6.

A entlada no Pais - Chef'e da EstAncia Adnaneilal Plorrosaclo - Dilector'-Gelal das Alfindesas.

IMpRENSA NACIoNAL oE MocnvsrouE E.P.