62
1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA Área de concentração: Literaturas ESTRUTURA CURRICULAR (aprovada pelo Colegia Pleno em 24 de abril de 2020) I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a todas as linhas de pesquisa: Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos PGL510095 Politicas do saber: uma arqueologia da cultura moderna 4 créditos PGL510096 Pensamento e Linguagem 4 créditos PGL510097 História literária / história da literatura 4 créditos PGL510165 História literária / história da literatura II 4 créditos PGL510098 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões 4 créditos PGL510166 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões II 4 créditos PGL510167 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões III 4 créditos PGL510168 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões IV 4 créditos PGL510099 Procedimentos textuais híbridos 4 créditos PGL510100 Questões da poesia 4 créditos PGL510101 Literatura: arquivo, biblioteca e gêneros 4 créditos PGL510102 Literatura comparada 4 créditos PGL510103 Teoria Literária 4 créditos PGL510169 Teoria Literária II 4 créditos PGL510104 Tópicos especiais: Literaturas 1 crédito PGL510105 Tópicos especiais: Literaturas 2 créditos PGL510106 Tópicos especiais: Literaturas 4 créditos

I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

  • Upload
    others

  • View
    4

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LITERATURA

Área de concentração: Literaturas

ESTRUTURA CURRICULAR

(aprovada pelo Colegia Pleno em 24 de abril de 2020)

I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a todas

as linhas de pesquisa:

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510095 Politicas do saber: uma arqueologia da cultura moderna

4 créditos

PGL510096 Pensamento e Linguagem 4 créditos

PGL510097 História literária / história da literatura 4 créditos

PGL510165 História literária / história da literatura II 4 créditos

PGL510098 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões

4 créditos

PGL510166 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões II

4 créditos

PGL510167 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões III

4 créditos

PGL510168 O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões IV

4 créditos

PGL510099 Procedimentos textuais híbridos 4 créditos

PGL510100 Questões da poesia 4 créditos

PGL510101 Literatura: arquivo, biblioteca e gêneros 4 créditos

PGL510102 Literatura comparada 4 créditos

PGL510103 Teoria Literária 4 créditos

PGL510169 Teoria Literária II 4 créditos

PGL510104 Tópicos especiais: Literaturas 1 crédito

PGL510105 Tópicos especiais: Literaturas 2 créditos

PGL510106 Tópicos especiais: Literaturas 4 créditos

Page 2: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

2

II - Disciplinas ligadas às linhas de pesquisa: A - Linha de Pesquisa: Subjetividade, Memória e História

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510107 Memória e fabulação 4 créditos

PGL510108 Arquivo, violência e memória 4 créditos

PGL510109 Rastros das histórias coloniais 4 créditos

PGL510110 Discurso e subjetivação 4 créditos

PGL510162 Discurso e subjetivação 4 créditos

PGL510111 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História I

4 créditos

PGL510170 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História II

4 créditos

PGL510155 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História III

1 crédito

PGL510156 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História IV

2 créditos

B – Linha de pesquisa: Arquivo, tempo, imagem.

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510112 Teoria(s) da imagem 4 créditos

PGL510171 Teoria(s) da imagem 4 créditos

PGL510113 Poéticas das sensações 4 créditos

PGL510114 Espaço /Tempo / Memória 4 créditos

PGL510115 História(s) 4 créditos

PGL510116 O literário, o fílmico, o pictórico, o musical 4 créditos

PGL510117 Alegorias literárias e fantasmagorias da cultura

4 créditos

PGL510144 Crítica Genética 4 créditos

PGL510161 Arquivos, traduções e inscrições do literário 4 créditos

PGL510143 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem I

4 créditos

PGL510149 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem II

1 crédito

PGL510150 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem III

2 créditos

C – Linha de pesquisa: Textualidades híbridas

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510118 Literatura e arquivo digital 4 créditos

PGL510119 A Literatura Brasileira: reflexões filosófico-literárias

4 créditos

PGL510120 Filosofia e Literatura 4 créditos

PGL510172 Filosofia e Literatura II 4 créditos

PGL510173 Filosofia e Literatura III 4 créditos

PGL510121 Nos limites da poesia: o amor e as 4 créditos

Page 3: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

3

experiências de vida e morte – 4 créditos

PGL510122 Tópicos especiais Textualidades Híbridas I 4 créditos

PGL510159 Tópicos especiais Textualidades Híbridas II 1 crédito

PGL510160 Tópicos especiais Textualidades Híbridas III 2 créditos

D – Linha de pesquisa: Crítica feminista e Estudos de gênero

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510123 Crítica feminista e as geografias do poder 4 créditos

PGL510124 Teorias e críticas feministas 4 créditos

PGL510125 Figurações de gênero e raça nos discursos culturais

4 créditos

PGL510146 Figurações de gênero e raça nos discursos culturais II

4 créditos

PGL510126 Ficções, poéticas e gênero 4 créditos

PGL510127 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero I

4 créditos

PGL510163 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero II

4 créditos

PGL510151 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero III

1 crédito

PGL510152 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero IV

2 créditos

E – Linha de pesquisa: Poesia e aisthesis

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510128 Poesia e Assinatura 4 créditos

PGL510129 Poesia e modernidade 4 créditos

PGL510174 Poesia e modernidade II 4 créditos

PGL510130 O contemporâneo na poesia 4 créditos

PGL510175 O contemporâneo na poesia II 4 créditos

PGL510145 O contemporâneo na poesia III 4 créditos

PGL510131 Poesia e Vanguarda 4 créditos

PGL510132 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis I 4 créditos

PGL510153 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis II 1 crédito

PGL510154 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis III 2 créditos

F – Linha de pesquisa: Teoria da Modernidade

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510133 Bioestética 4 créditos

PGL510134 Movimento das ficções 4 créditos

PGL510135 Performatividade 4 créditos

PGL510136 Imaginação e potência 4 créditos

PGL510137 Arqueografias do presente 4 créditos

PGL510138 Experiência e escritura 4 créditos

PGL510139 Tópicos especiais Teoria da Modernidade I 4 créditos

PGL510164 Tópicos especiais Teoria da Modernidade II 4 créditos

Page 4: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

4

PGL510157 Tópicos especiais Teoria da Modernidade III 1 crédito

PGL510158 Tópicos especiais Teoria da Modernidade IV 2 créditos

G – Linha de pesquisa: Estudos Literários e Culturais Latino-americanos

Cód. da disciplina Nome da disciplina Créditos

PGL510176 Biopolítica e saberes da América Latina 4 créditos

PGL510177 Debates críticos 4 créditos

PGL510178 Escrita e imaginação 4 créditos

PGL510179 Teoria contemporânea das artes 4 créditos

PGL510180 Teoria das ficções 4 créditos

PGL510181 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos I

4 créditos

PGL510182 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos II

4 créditos

PGL510183 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos III

2 créditos

PGL510184 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos IV

1 crédito

EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS

I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a todas as linhas de pesquisa: 1. PGL510095 - Politicas do saber: uma arqueologia da cultura moderna Ementa: A modernidade como época e como éthos. A historiografia do conceito: continuidade e ruptura, reforma e revolução. A modernização da vida e do corpo. A matriz política do conhecimento do homem. A arché do presente: o atual como força e como acontecimento. Formas do saber e formas institucionais na época moderna: a reorganização da universidade. Erudição e luta, a dimensão genealógica do saber. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer. O poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002. ________. Estado de exceção. Homo sacer II,1. Trad. Iraci D. Poleti. São Paulo: Boitempo, 2004. _______. O Reino e a Glória. Trad. Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2011. _______. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução Vinícius Nikastro Honesko. Chapecó, Argos, 2009 _____________. O sacramento da linguagem: arqueologia do juramento. Trad.

Page 5: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

5

Selvino J. Assmann. Belo Horizonte: UFMG, 2011. BENVENISTE, Émile. Le vocabulaire des institutions indoeuropéennes, 2 vols. Paris: De Minuit, 1969. DUMÉZIL, Georges. Mythes et Dieux des indo-européens. Paris: Flammarion, 1992. ESPOSITO, Roberto. Communitas, Origine e destino della comunità. Torino: Einaudi, 1998. ______. Immunitas. Protezione e negazione della vita. Torino: Einaudi, 2002. _______. Bíos. Biopolitica e filosofia. Torino: Einaudi, 2002. _______. Terza persona: politica della vita e filosofia dell‟impersonale. Torino:

Einaudi, 2007.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes: 2007.

______. Securité, Territoire, Population. Cours au Collège de France, 1977-1978. Paris: Gallimard, 2004. ______. Nascimento da Biopolítica. São Paulo: Martins Fontes, 2008. KOJÈVE, Alexandre. Introdução à leitura de Hegel. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro : Contraponto: EDUERJ, 2002. _______. Esquisse d‟une phénoménologie du droit. Paris: Gallimard, 1981. _______. Le concept, le temps, le discours. Paris: Gallimard, 1990. RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível. Estética e política. Trad. Monica Costa Netto. São Paulo: EXO Experimental/Editora 34, 2005. _____. Políticas da escrita. Trad. Raquel Ramalhete. São Paulo: Editora 34, 1995. SLOTERDIJK, Peter. Regras para o parque humano. Uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo. Trad. José Oscar de almeida Marques. São Paulo : Estação Liberdade, 2000. 2. PGL510096 - Pensamento e Linguagem Ementa: As relações entre pensamento e linguagem. A margem como um outro texto. A máquina do texto. Políticas da memória. Políticas da escrita. Os movimentos de dobra e de desdobramento. O espectro, nem presença nem ausência, nem vivo nem morto. Categorias do contemporâneo e o presente anacrônico. Dispositivos e Profanações. Censura. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Estâncias: a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Trad. Selvino J. Assmann. Belo Horizonte, 2007. _____________.La potenza del pensiero. Vincenza: Biblioteca Neri Pozza, 2005. _____________.Altissima Povertà: regolemonastiche e forma di vita. Vincenza: Biblioteca Neri Pozza, 2011. ANTELO, Raúl. Tempos de Babel: anacronismo e destruição. São Paulo: Lumme Editor, 2007. BADIOU, Alain. La Ética: ensayo sobre la conciencia del mal. México: Herder, 2004. BENJAMIN, Walter. Escritos sobre mito e linguagem. Tradução de S.K. Lages

Page 6: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

6

e E. Chaves. São Paulo: editor, 2011. BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone-Moysés. São Paulo: Martins Fontes, 2005. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Trad. Aurélio Guerra Neto e Celia Pinto Costa. Rio de Janeiro: editora34, 1995, 5 Vol. Editora 34, 1997. DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dívida, o trabalho e a Nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2006. FOUCAULT, Michel. A verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: PUC, 1984. GRAMSCI, Antonio. Odio gli indifferenti. Milano: Chiarelettere, 2011. FREUD, Sigmund. Além do princípio de prazer. Trad. Christiano Monteiro Oiticica. Rio de Janeiro: Imago, 1976. LACLAU, Ernesto. La razón populista. Buenos Aires: Fondo de cultura Económica, 2005. NANCY, Jean-Luc. Immagine dela violenza e violenza dell‟immagine. Napoli: Cronopio, 2008. RANCIÈRE, Jacques. Politique de la littérature. Paris: Galilée, 2007. RELLA, Franco. La responsabilità del pensiero: ilnichilismo e isoggetti. Milano: Garzanti, 2009. RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François. Campinas: Unicamp, 2007.

ROMANDINI, Fabián Ludueña. A comunidade dos espectros. I. Antropotecnia. Trad. Alexandre Nodari e Leonardo D'Ávila de Oliveira. Coleção PARRHESIA. Florianópolis: Cultura e Barbarie, 2012. SLOTERDIJK, Peter. No mesmo barco: ensaio sobre a hiperpolítica. Tradução de Claudia Cavalcanti. São Paulo: Estação Liberdade, 1999. 3. PGL510097 - História literária / história da literatura Ementa: Historiografia literária e reordenamento. Teorias, temas e autores. Cânone e diferença. Tradição e ruptura. A percepção do presente. A ficção e sua relação com o imaginário cultural. A produção poética, autoria, voz e lírica. Estratégias comparatistas. Virtualidades da história literária. Formação e transformação da narrativa. Tendências político-estéticas da literatura. Poéticas da africanidade. O discurso crítico. A vida literária. Acervos e arquivos literários. Bibliografia: BAKHTIN, Mikhail. Questões de Literatura e de estética. A Teoria do romance. SP. UNESP/HUCITEC, 1988. BARTHES, Roland. O Rumor da Língua. Tradução de Mário Laranjeira. SP: Brasiliense, 1988. ________. Sur Racine. Paris: Seuil, 1963. BÉHAR, Henri, FAYOLLE, Roger (org.). L‟histoire littéraire aujourd‟hui. Paris: Armand Colin, 1990.

Page 7: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

7

BENJAMIN, Walter. Passagens. Org. Willi Bolle. Trad. Irene Aron e Cleonice Mourão. Belo Horizonte: Editora da UFMG; SP: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. BODEI, Remo. A história tem um sentido? Trad. Reginaldo Di Piero. Bauru, SP: EDUSC, 2001. BROWN, Marshall (ed.). The uses of Literary History. Durham: Duke University Press, 1995. CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Trad. Cristina Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. COMPAGNON, Antoine. O Demônio da Teoria. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2001. MOREIRA, Maria Eunice (Org.). Histórias da Literatura. Teorias, Temas e Autores. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2003. NOVAES, Adauto (Org.). Tempo e História. SP: Companhia das Letras, 1992. OLINTO, Heidrun Krieger (org.). Histórias de literatura: as novas teorias alemãs. São Paulo: Ática, 1996. PERRONE-Moisés, Leyla. ― História Literária e Julgamento de Valor‖. In Anais do 2o Congresso da ABRALIC, Belo Horizonte, 1990, p. 141-150 SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa. RJ: Paz e Terra, 1982 SOUZA, E. M. de (Org) ; MIRANDA, W. M. (Org) Crítica e coleção. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil, Qual Romance? RJ, Achiamé, 1984. WHITE, Hayden. Meta-história. A imaginação histórica do século XIX. Trad. José Laurênio de Melo. São Paulo: EDUSP, 1992. _________. Trópicos do discurso. Ensaios sobre a crítica da cultura. Trad. Alípio Correia de Franca Neto. Sãp Paulo: EDUSP, 2001. 4. PGL510098 - O literário como dispositivo discursivo: o campo da literatura como vetor de práticas e questões Ementa:

Introdução às tendências em estudos do discurso no campo da literatura: o legado de Michel Foucault e da escola francesa de análise de discurso

Literatura como efeitos de discurso e o discurso como efeito de literatura: discurso da e sobre o literário;

Reconfigurações do discurso sobre e da literatura e esgotamento da noção de forma literária;

Margens do literário e política do corpus;

Indistinção entre o campo do literário e o da cultura: descentramento do literário e abertura para outros discursos;

A obra literária confrontada a outros modos de narrar: a canção popular, as artes figurativas, o cinema, o teatro;

O discurso literário interrogado a partir de seu exterior: problematizações implodindo o limite entre o literário e o não-literário;

Análise do descontínuo como o próprio da discursividade literária Bibliografia:

Page 8: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

8

ABDALA JUNIOR, Benjamin. Fronteiras múltiplas, identidades plurais. São Paulo: Senac, 2002. AGUIAR, Flavio & VASCONCELOS, Sandra G. T. (Orgs.). Angel Rama: Literatura e Cultura na América Latina. São Paulo: Edusp, 2001 ANGENOT, Marc. et alii (orgs.). Teoria Literária: problemas e perspectivas. Trad. Ana Luisa Faria & Miguel Terras Pereira. Lisboa: Dom Quixote. 59-65. BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. Trad. de Magda Lopes. 2ª ed., São Paulo: UNESP, 1992. ____________. Hibridismo Cultural. Tradução de Leila Souza Mendes. Rio Grande do Sul: UNISINOS, 2008. CORREIA JARDIM, Alex Fabiano (Org.) Literatura e outros discursos Curitiba, EDITORA CRV, 2012 CHKLOVSKI, V. 1. ―A arte como procedimento.‖ EIKHENBAUM, Boris. et alii. Teoria da Literatura: formalistas russos. Trad. Ana Mariza Ribeiro. et alii. Porto Alegre: Globo, 1971, pp. 39-56 DALLA PALMA, Moacir . ―Discurso literário: linguagem intrinsecamente diferenciada ou texto institucionalmente determinado?‖ Terra roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários Volume 9, 2007, 1-124. [http://www.uel.br/cch/pos/letras/terraroxa] DEBRAY-GENETTE R. & NEEFS J. P., Romans d‟archives. Lille Presses universitaires de Vincennes, 1987. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Uma arqueologia das Ciências Humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1981. _____. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Org. Manoel Barros Motta. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000a. p. 62-77. (Ditos & Escritos, v. II). _____. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. _____. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Org. Manoel Barros Motta. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001a. p. 219-242. (Ditos & Escritos. v. III). _____. Linguagem e literatura. In: MACHADO, Roberto. Foucault, a filosofia e a literatura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001b. p. 139-174. JARDIM, Alex Fabiano Correia. Literatura e outros discursos. Curitiba: Editora crv, 2012 MAINGUENEAU, D. Discurso literário. Trad. A. Sobral. São PAULO: Contexto, 2006, _____. Linguistique et littérature. Le tournant discursif. In: Vox Poetica, 05/06/2002, http://www.vox-poetica.org/t/maingueneau.html OLIVEIRA, A. S,, ―A literatura na fronteira de outros discursos‖, In Anais eletrônicos III ENILL, Encontro Interdisciplinar de Língua e Literatura. 29 a 31 de agosto de 2012, Itabaiana/SE: Vol. 03. http://200.17.141.110/pos/letras/enill/anais_eletronicos/2012/III_ENILL_Adriana_Sacramento.pdf REIS, Carlos. O Conhecimento da Literatura: introdução aos estudos literários. 2. ed. Coimbra: Almedina, 2001. 5. PGL510099 - Procedimentos textuais híbridos Ementa: A sobreposição de várias estratégias de produção textual — no mais das vezes, distintas da escrita literária tradicional exercida no meio impresso —

Page 9: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

9

é uma das recorrências da literatura, e não apenas nos dias de hoje. Daí se poder falar em "procedimentos textuais", ou em "fabricação literária". Esta disciplina pretende explorar algumas dessas estratégias, a partir do estudo de novos meios, como o ciberespaço, e de novas linguagens, a exemplo da programação e das histórias em quadrinhos, sem perder de vista a maneira como tudo isso dialoga com práticas marginais presentes, há muito, na tradição literária. Bibliografia: ARAÚJO, Ricardo. Poesia visual. Vídeo poesia. São Paulo: Editora Perspectiva, 1999. GIANETTI, Cláudia. Estética Digital. Sintopia da arte, a ciência e a tecnologia. Trad. de Maria Angélica Melendi. Belo Horizonte: C/Arte, 2006. HATHERLY, Ana. A Casa das musas. Lisboa: Editorial Estampa, 1995. _______________. A Experiência do prodígio. Lisboa: Casa da Moeda / Imprensa Nacional, 1983. LUIZ DOS SANTOS, Alckmar. Narrativas de tecnologia. Exemplar policopiado. Florianópolis: 2008. _______________. ―Escrevendo, lendo, escrelendo‖. Texto Digital, v. 2, p. 1-10, 2006. Disponível em http://www.textodigital.ufsc.br/num02/alckmar.htm. Acessado em 27/01/2008. _______________. ―O ser e o existir do poema digital‖. Gragoatá - Revista do Instituto de Letras da UFF. Niterói, RJ, v. 16, p. 143-152, 2005. _______________. ―Algumas notas sobre as leituras de obras literárias digitais‖. O Eixo e a Roda, v. 13, p. 171-191, 2007. _______________. ―Condições de contorno e embates da poesia digital‖. In: José Luís Jobim. (Org.). Literatura e Informática. Rio de Janeiro, RJ: EdUerj, 2005, p. 23-31. ______________. Um programador na loja de cristais, ou um poeta no laboratório. Exemplar policopiado. Florianópolis: 2008. ______________. Texto digital e reconfiguração do leitor. Exemplar policopiado. Florianópolis: 2008. ______________. ―Palavra e imagem na criação poética digital‖. In: Miguel Rettenmaier; Tania M. K. Rösing. (Org.). Questões de leitura no hipertexto. 1 ed. Passo Fundo, RS: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2007, p. 15-31. MARCHÁN, Simon (org.). Real/virtual en la estética y la teoría de las artes. Barcelona: Paidós, 2006. MARINHO, Chico et alii. Palavrador. Disponível em http://www.ciclope.art.br/pt/downloads/palavrador.php. Acessado em 27/01/2008. MENEZES, Philadelpho. Poética e visualidade. Campinas: Editora da Unicamp, 1991. http://cetic.ufp.pt/. Acessado em 27/01/2008. http://www.cap.eca.usp.br/wawrwt/. Acessado em 27/01/2008. http://www.ciclope.art.br/. Acessado em 27/01/2008. http://www.estudiounderlab.com/. Acessado em 27/01/2008. http://www.ubu.com/. Acessado em 27/01/2008. 6. PGL510100 - Questões da poesia

Page 10: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

10

Ementa: O que é a poesia? A noção e a tarefa da poesia. O poeta e o mito, o mito do poeta. O poeta e o leitor: enunciação e interação. Poesia e as artes. Teoria, poesia e crítica: relações. Poesia e pensamento. Teorias e técnicas do verso. O verso, a prosa e a poesia. Bibliografia: ADORNO, T. Aesthetics and politics, translation editor Ronald Taylor. London: Verso, 1999. AGAMBEN, Giorgio.Categorie italiane: studi di poetica e di letteratura. Roma: Laterza, 2010. BADIOU, Alain. Pequeno manual de inestética. Trad. Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. BERARDINELLI, Alfonso. Da poesia à prosa. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Nayfi, 2007. BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (Obras escolhidas III). Trad. José Carlos Martins Barbosa e Hereson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense. 1989. DELEUZE, Gilles. Crítica e Clínica, tradução Peter Pál Pelbart. São Paulo: ed. 34, 1997. DIDI-HUBERMAN. A sobrevivência dos vaga-lumes, tradução Vera Casa Nova. Belo Horizonte; Ed.UFMG, 2011. HAMBURGER, Michael. A verdade da poesia: tensões na poesía modernista desde Baudelaire. Trad. Alípio Correia de Franca Neto. São Paulo: Cosac Naify, 2007. HEIDEGGER, M. Interpretaciones sobre la poesía de Hölderlin, Ariel, Barcelona, 1983. MAN, Paul de. O ponto de vista da cegueira: ensaios sobre a retórica da crítica contemporânea. Trad. Miguel Tamen. Lisboa: Angelus Novus & Cotovia, 1999. _________. La retórica del romanticismo. Trad. Julián Jiménez Heffernan. Madrid: Akal, 2007. NANCY, Jean-Luc. Las musas. Buenos Aires, Amorrortu, 2008. MATTOSO, Glauco. Tratado de versificação. São Paulo: Annablume, 2010. PERLOFF, Marjorie. O gênio não original: poesia poroutros meios no novo século. Trad. Adriano Scandolara. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2013. RELLA, Franco. Il silencio e le parole. Il pensiero nel tempo della crisi. Torino: Feltrinelli, 1981. SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a crise da poesia como topos da modernidade. Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2010. TORREMOCHA, Maria Victoria Utrera. Historia y teoria del verso libre. Sevilla: Padilla Libros Editores & Libreros, 2001. __________. Teoría del poema en prosa. Sevilla: Universidad de Sevilla, 1999. WORRINGER, Wilhelm. Abstraccion y naturaleza, trad. Mariana Frenk, Buenos Aires : Fondo de Cultura Económica. 1966. 7. - PGL510101 - Literatura: arquivo, biblioteca e gêneros. Ementa: A biblioteca como imagem, conjunto aberto das produções gerais de escritura. O arquivo como modo heterológico sobre a mobilidade intertextual dos sentidos possíveis. A crítica literária e a filosofia entendidas como campos de reflexão sobre o processo de experiências transversais nomeadores do arquivo e da biblioteca. A literatura e a intervenção de leituras críticas e construções teóricas como zona não definida pela legalização canônica. A

Page 11: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

11

reflexão sobre as modalidades de acumulação e as diversas metodologias de classificação e a sua implicação nas concepções da literatura e a sua exploração como um dos eixos da caracterização da literatura como formação institucional. Bibliografia: ANTELO, Raul. Critica acéfala. Buenos Aires, Grumo, 2008. BARTHES. A preparação do romance I: da vida à obra e A preparação do romance II: a obra como vontade. São Paulo, Martins Fontes, 2005 (2 vol.). BECERRA, Eduardo. Pensar el lenguaje; escribir la escritura. Madrid, Universidad Autonoma de Madrid, 1996. BENJAMIM, Walter. Passagens. Org. Willi Bolle. Belo Horizonte: Ed. UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. ______________. Eduard Fuchs, coleccionista e historiador. In: Obras, Libro II / vol.2. Edición de Rolf Tiedemann y Hermann Schweppenhäuser, trad. Jorge Navarro Pérez. Madrid: Abada Editores, 2009, pp.68-109. BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Rio de Janeiro, Rocco, 1987. DERRIDA, Jacques. Ulises Gramofono. Buenos Aires, Três Haches, 2002. ______ . Palabra. Madrid, Trotta, 2001. ______ . Gramatologia. São Paulo, Perspectiva, 1999. ______. La diseminación, Madrid: Fundamentos, 1975. ______ . La bestia y el soberano. Vol. I e II. Buenos Aires, Manantial, 2010. ______ . Mal de arquivo. Trad. Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. DIDI-HUBERMAN, Georges. La ressemblance par contact. Paris, Minuit, 2008. FERRO, Roberto. Da literatura e dos restos. Editora UFSC, Florianópolis, 2010. FOSTER, Hal. Diseño y delito y otras diatribas. Trad. Alfredo Brotons Muñoz. Madrid: Ediciones Akal, 2004. FOUCAULT, Michel. A arqueología do saber. Buenos Aires, Siglo XXI, 1981. LINK, Daniel. Fantasmas. Buenos Aires, Eterna cadencia, 2009. MICHAUD, Philippe-Alain. Aby Warburg e a imagem em movimento. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto, 2013. NANCY, Jean-Luc. El sentido del mundo. Buenos Aires, La marca, 2003. SLOTERDIJK, Peter. Critica de la razon cinica. Madrid, Siruela 2007. 8 - PGL510102 - Literatura comparada

Ementa: A Literatura Comparada e suas relações com as historiografias

nacionais. A Literatura Comparada como translatio global. Emergência da

Literatura Comparada contemporânea em duas vertentes antagônicas, Leo

Spitzer e Erich Auerbach. A questão das Humanidades e do pós-humanismo. O

axioma ―nada é traduzível‖ e o campo dos intercâmbios como área de conflito.

A Literatura Comparada como perda traumática do vernáculo. Da filologia

como pouvoir constituant (poder constituído) ao comparatismo como puissance

destituante (potência destituinte) ou arqui-filologia.

Bibliografia

ABRAMS, Meyer. O espelho e a lâmpada: teoria romantic e tradição crítica.

Trad. Alzira Vieira Allegro. São Paulo: Editora Unesp, 2010.

Page 12: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

12

AGAMBEN, Giorgio. Signatura rerum. Sul metodo. Torino: Bollati Boringhieri, 2008. AHMAD, Aijaz. Linhagens do Presente: ensaios. São Paulo, Boitempo, 2002. APTER, Emily. The Translation Zone: A New Comparative Literature. Princeton: Princeton University Press, 2006. AUERBACH, Erich. Ensaios de literatura ocidental. São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2007. BHABHA, Homi K. The Location of Culture. London: Routledge, 1994. BASSNET, Susan. Comparative literature, a critical introduction. Oxford: Blackwell, 1993. BUCK-MORSS, Susan. Thinking Past Terror: Islamism and Critical Theory on the Left. Londres: Verso, 2003. CASSIN, Barbara. Más de uma lengua. Trad. Vera Waksman. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2014. DAMROSCH, David. What is world literature?. Princeton: Princeton University

Press, 2003.

DIDI-HUBERMAN, Georges. A imagem sobrevivente. História da arte e tempo

dos fantasmas segundo Aby Warburg. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro:

Contraponto, 2013.

HAMACHER, Werner. 95 tesis sobre la Filología.Trad. Laura Caruhati. Buenos

Aires : Miño y Dávila, 2011.

JAY, Martin. Downcast Eyes: The Denigration of Vision in Twentieth-Century

Thought. Berkeley: University of California, 1993.

MEILLASSOUX, Quentin. Après la Finitue. Essai sur la nécessité de la

contingence. Paris: Seuil, 2006.

MONDZAIN, Marie-José. Imagem, ícone, economia: as fontes bizantinas do

imaginário contemporâneo. Trad. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Contraponto,

Museu de Arte do Rio, 2013.

NANCY, Jean-Luc. Être Singulier Pluriel. Paris: Galilée, 1996.

PRENDERGAST, Christopher. Debating World Literature. London: Verso, 2004.

SAID, Edward W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Trad.

Rosaura Eichenberg. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

SLOTERDIJK, Peter. Derrida, um egípcio. O problema da pirâmide judia. Trad.

Evando Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 2009.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. An Aesthetic Education in the Era of

Globalization. Cambridge: Harvard University Press, 2012.

WILLIAMS, Raymond. The Politics of Modernism: Against the New Conformists.

London: Verso, 1989.

9. PGL510103 - Teoria Literária Ementa: Teoria Literária, um campo problemático. A Teoria Literária e a Teoria. Teoria Literária, Literatura Comparada, História Literária, Crítica Literária e Crítica da Cultura: relações. Teoria Literária e leitura: o problema da interpretação. As teorias literárias do século XX. Poética e literariedade. Teorias da literatura, teorias do texto, filologia e retórica. As margens da teoria literária: porosidades. Questões da e para a teoria literária.

Page 13: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

13

Bibliografia ASENSI, Manuel (ed.). Teoría literaria y deconstrucción. Madrid, Arco, 1990. BÜRGUER, Peter. Crítica de la estética idealista. Trad. Ricardo Sánchez Ortiz de Urbina. Madrid: Visor, 1996. BARTHES, Roland – Oeuvres complètes. Paris, Seuil, 1995. 3vol. BARTHES, Roland. Inéditos vol. 1. Teoria. Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo: Martins Fontes, 2004. CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem & outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. 4a. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004. COHEN, Ralph (ed.) . The future of literary theory. New York : Routledge, 1989. COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão e Consuelo Fortes Santiago. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. CUSSET, François. French Theorie: Foucault, Derrida, Deleuze & Cía. y las mutaciones de la vida intelectual en Estados Unidos. Trad. Mónica Silvia Nasi. Barcelona: Melusina, 2005. DERRIDA, Jacques. Carneiros – o diálogo ininterrupto: entre dois infinitos, o poema. Trad., notas e posfácio, Fernanda Bernardo. Coimbra: Palimage, 2008. EAGLETON, Terry. Teoria da literatura: uma introdução. Trad. Waltensir Dutra. São Paulo: Martins Fontes, s/d. GENETTE, Gérard. Figures IV. Paris: Seuil, 1999. ________. Fiction et diction. Paris: Seuil, 1991. LACOUE-LABARTHE, Philippe, NANCY, Jean-Luc. L‟Absolu littéraire: Théorie de la littérature du romantisme allemande. Paris: Seuil, 1978. LOPES, Silvina Rodrigues. A legitimação em literatura. Lisboa : Cosmos, 1994. KAUFMANN, Vincent. La faute à Mallarmé. L‟aventure de la théorie littéraire. Paris: Seuil, 2011. MAN, Paul de. La resistencia a la teoría. Madrid: Visor, 1990. MOUFFE, Chantal (ed.) . Desconctrución y pragmatismo. Trad. Marcos Mayer. Buenos Aires: Paidós, 1998. NANCY, Jean-Luc. Les muses. Paris: Galilée, 1994. RANCIÈRE, Jacques. Malaise dans l‟esthétique. Paris: Galilée, 2004. SPITZER, Leo. Linguistics and Literary History: Essays in Stylistics. Princeton:

Princeton University Press, 1948.

SPIVAK, Gayatri C. La muerte de una disciplina. Trad. Irlanda Villegas. México:

Universidad Veracruzana, 2009.

10. PGL510104 - Tópico especial : Literaturas (1 crédito) Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente 11. PGL510105 Tópico especial: Literaturas (2 créditos) Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente 12. PGL510106 Tópico especial: Literaturas (4 créditos)

Page 14: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

14

Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente

II – Disciplinas vinculadas às linhas de pesquisa

A - Linha de Pesquisa: Subjetividade, Memória e História A. 1. PGL510107 Memória e fabulação Ementa: A vida e a ficção. O poder do falso. O factual e o ficcional. Pessoas, personagens e seus enunciados. Ficções temporais, ficções atemporais. Passados presentes futuros. Vidas breves, narrativas breves: o conto. Poesia e memória. Ressignificações do passado: o romance histórico. A memória criadora e os processos de subjetivação. Memórias nacionais e narrativas ficcionais. A memória, a ficção, a poesia e o tempo de seu fazer. Memória, trauma e esquecimento. A crítica e a história da literatura como mediadoras da memória e da fabulação.

Bibliografia: AGUIAR, Flávio. Gêneros da Fronteira. Cruzamento entre o histórico e o literário. SP: Centro Angel Rama, 1997 BOSI, Ecléa. Memória e sociedade: lembrança de velhos. 11 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2004 BLANCHOT, Maurice. O Espaço Literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. CANDIDO, Antonio. A Personagem de Ficção. SP: Perspectiva, 1972. COSTA LIMA, Luiz.SP: Companhia das Letras, 2006. HUYSSEIN, Andreas. Seduzidos pela Memória. Tradução Sergio Alcides. RJ: Aeroplano, 2000. LEJEUNE, Phillipe. O Pacto Autobiográfico, De Rousseau à Internet. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008. MOLLOY, Sylvia. Vale o escrito. A escrita autobiográfica na América Hispânica. Tradução Antônio Carlos Santos. Chapecó, Argos, 2003. SOUZA, Eneida Maria de. Janelas Indiscretas. Ensaios de crítica biográfica. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011. SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. Tradução Rosa Aguiar. SP: Companhia das Letras e Editora UFMG, 2007. A.2. PGL510108 Arquivo, violência e memória. Ementa: Teorias e políticas da memória. Arquivo, história e interdição da memória coletiva. Memória, trauma e esquecimento. Memória na perspectiva do esquecimento e da marginalização. A violência em suas várias formas e sua presença na linguagem. O discurso autoritário. Escrita e fragmentação da subjetividade. Memória e esquecimento: aporias e rupturas. Silêncio, fala e os modos de elaborar o trauma. A representação da memória, do trauma e do esquecimento em diferentes expressões estéticas. O testemunho e as narrativas de guerra. A voz e a escuta como problema ético.

Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Estado de exceção. Tradução Iraci D. Poleti. São Paulo:

Page 15: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

15

Boitempo, 2004. _____ Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 2007. AVELAR, Idelber. Alegorias da derrota. A ficção pós-ditatorial e o trabalho do luto na América Latina. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2003. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica. Arte e política. Tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985. CARUTH, Cathy. Modalidades do despertar traumático (Freud, Lacan e a ética da memória). Tradução Cláudio Valladão de Mattos. In; NESTROVSKI, A. E SELIGMAN-SILVA, M. Catástrofe e representação. São Paulo: Escuta, 2000. (pp. 111- 136) CAVARERO, A. Vozes plurais - Filosofia da expressão vocal Tradução: Flavio Terrigno Barbeitas. Belo Horizonte, Editora da UFMG, 2011. DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo, uma impressão freudiana. Tradução Claudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. DIEHL, Astor Antônio. Cultura historiográfica: memória, identidade e representação. Bauru, SP:EDUSC, 2002. 222 P. (Coleção Histórica). FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Tradução Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1995.. LE GOFF, Jacques. História e memória. 5ª edição. Tradução Irene Ferreira (et al.). Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. A.3. PGL510109 Rastros das histórias coloniais Ementa: imperialismo, modernidade e contra-modernidade. O pensamento de Edward Said. O projeto colonial e seus desdobramentos. A contribuição de Homi Bhabha, Gayatri Spivak e Stuart Hall. Geografia e poder. Colonialismo e colonialidade. Propostas de Walter Mignolo e Maria Lugones. Discursos coloniais e suas leituras pós-coloniais. Descolonização. Estudos e estéticas póscoloniais. Violência, trauma, representação e memória. Investigação das estratégias de construção de uma memória colonial. Epistemologias descoloniais. Literaturas pós-coloniais. História e memória na perspectiva dos subalternos. Poéticas e políticas do lugar; trânsitos, migrações e diásporas; identidades e hibridização; políticas identitárias, diferença, multiculturalismo; nacionalismos e processos de independência em países pós-coloniais; estratégias de memória; resistência cultural.

Bibliografia: BARTHES, Roland. Histoire ou littérature?. In: ___. Sur Racine. Paris: Seuil, 1963. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. BIDASECA, Karina. Perturbando el texto (pos)colonial: Los estudios (pos)colonialies en America Latina. Buenos Aires: Editorial SB, 2010. BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. SP: Companhia das Letras, 1992. HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais (Liv Sovik, org). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009. CANDIDO, Antonio. Formação da literatura Brasileira: momentos decisivos. São Paulo: Editora da Univeridde de São Paulo; Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1975.

Page 16: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

16

CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2002. FERRO, Marc (org.). O livro negro do colonialismo (trad. Joana Angélia). Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. MIGNOLO, Walter. The Darker Side of Western Modernity: Global Futures, Decolonial Options. Durham: Duke University Press, 2011. PESAVENTO, Sandra e LEENHARDT, Jacques. Discurso Histórico & Narrativa Literária (org.). Campinas, Editora da Unicamp, 1998. SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? (Trad. Sandra G. Almeida, Marcos P. Feitosa e André P. Feitosa). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. SAID, E. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. A.4. PGL510110 Discurso e subjetivação: Ementa: Grafias de si: formas de narrar. O literário e políticas de subjetividade. O sujeito do texto e o sujeito no texto. Valores da ficção, línguas e culturas minoritárias: práticas discursivas de ficcionalização de si às margens da literatura. Gestos discursivos de atravessamento do literário, modos outros de ler e fazer o sujeito: cruzamentos da literatura com práticas subjetivantes. Memória de dentro, memórias de fora, o sujeito do esquecimento.

Bibliografia: ARFUCH, Leonor. O Espaço Biográfico. Dilemas da Subjetividade Contemporânea. Tradução Paloma Vidal. Editora da UERJ, 2010. BADIOU, Alain Para uma nova teoria do sujeito . Editora Relume Dumará, 1994 BENVENISTE, E..Da subjetividade na linguagem. In: Problemas de Lingüística Geral I. 3 ed. São Paulo: Pontes, 1991. DELEUZE, G. Empirismo e subjetividade Ensaio sobre a natureza humana segundo Hume. Editora 34 2001 – 1ª edição; 2012 – 2ª edição FOUCAULT, M. A Hermenêutica do Sujeito São Paulo, Martins Fontes, 2004 LEUZE, Gilles. Empirismo e subjetividade. São Paulo: 34, 2001. FOUCAULT, M. O governo de si e dos outros. São Paulo, Martins Fontes, 2010. FOUCAULT, M. A coragem da verdade (O governo de si e dos outros II) (1983-

-‐1984). São Paulo, Martins Fontes Tradução de Eduardo Brandão. 2011 FOUCAULT, M Du Gouvernement des vivants. Cours au Collège de France

(1979--‐1980). Hautes Etudes, 2012 FOUCAULT, M. Mal faire, dire vrai. Presses universitaires de Louvain,2012

LACAN, J. O Seminário – Livro 2 --‐ O Eu na Teoria de Freud e na Técnica da Psicanálise. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1985. A.5 – PGL510111 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

Page 17: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

17

A.6 – PGL510170 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. A.7 – PGL510155 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. A.8 – PGL510156 Tópicos Especiais Subjetividade, Memória e História IV Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

B – Linha de pesquisa: Arquivo, tempo, imagem. B.1 – PGL510112 Teoria(s) da imagem: Ementa: História(s) do cinema. Cinema de arquivo: Debord, Cozarinsky. Imagem-tempo e Tempo-movimento. ―A arte na era da reprodutibilidade técnica‖. O cinema e a tradução em Benjamin. Dziga Vertov e a ―Variação do Manifesto‖. Anacronismo. Eisenstein e a montagem de tempos. Warburg e as sobrevivências.

Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Image et memoire: écrits sur l‟image, la danse et le cinéma. Paris: Desclée de Brouwer, 2004. AMIEL, Vincent. Estética da montagem. Tradução de Carla Bogalheiro Gamboa. Lisboa: Texto&Grafia, 2010. BADIOU, Alain. Pequeno manual de inestética. Tradução de Marina Appenzeller. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (Obras escolhidas, v. 1). Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1994. BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BURUCÚA, José Emilio. História, arte, cultura: de Aby Warburg a Carlo Ginzburg. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. São Paulo: Contraponto, 1997. DELEUZE, Gilles. Cinema: a imagem-movimento. Tradução de Stela Senra. São Paulo: Brasiliense, 1985.

Page 18: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

18

___________. Imagem-tempo: cinema 2. Tradução de Eloísa de Araújo Ribeiro. São Paulo: Brasiliense, 1990. DIDI-HUBERMAN, Georges. L‟image survivante: histoire de l‟art et temps des fantômes selon Aby Warburg. Paris: Minuit, 2002. EISENSTEIN, Sergei. Towards a theory of montage (Sergei Eisenstein Selected Works, volume II). Translated by Michael Glenny. Edited by Michael Glenny and Richard Taylor. Londo/New York: I. B. Tauris, 2010. FOUCAULT, Michel. Isto não é um cachimbo. São Paulo: Paz e Terra, 1989. GODARD, Jean-Luc. Histoire(s) du cinéma (4 vols.). Paris: Gallimard-Gaumont, 1998. NANCY, Jean-Luc. Au fond des images. Paris: Galilée, 2003. PANOFSKY, Erwin. Significado nas artes visuais. Tradução de J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 2002. PASOLINI, Pier Paolo. ―Discours sur le plan séquence ou le cinéma comme sémiologie de la réalité‖. Cahiers du cinéma, n. 192 (julho de 1967). PASOLINI, Pier Paolo. ―Le cinéma de poésie‖. Cahiers du cinéma, n. 171 (outubro de 1965). RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível: estética e política. Tradução de Mônica Costa Netto. São Paulo: Exo/34, 2005. ROSSELLINI, Roberto. Le cinéma révelé. Paris: Flammarion, 2008. WARBURG, Aby. Atlas Mnemosyne. Traducción de Joaquín Chamorro Mielke. Madrid: Akal, 2010. YOEL, Gerardo (comp.). Pensar el cine, v. 1: imagen, ética y filosofia. Buenos Aires: Manantial, 2004. YOEL, Gerardo (comp.). Pensar el cine, v. 2: cuerpos, temporalidad y nuevas tecnologías. Buenos Aires: Manantial, 2005. B.2 – PGL510113 Poéticas das sensações:

Ementa: O aparato sensorial e o cinema. Estesia e anestesia (Buck-Morss). A memória involuntária proustiana. Elos sensório-motores e o passado que permanece (Bergson). Francis Bacon (Deleuze). O visível e o legível, o dentro/fora, a imagem como potência nas teorias sobre o olhar: Martin Jay, Georges Didi-Huberman, Gilles Deleuze, Rosalind Kraus. Teorias sobre a oralidade: Derrida, Zumthor. Som, silêncio, rupturas (Erik Satie, John Cage, Schoenberg). Bibliografia BADIR,s & PARRET, h. Puissances de la voix. Corps sentant, corde sensible. Limoges, Presses Universitaires de Limoges, 2001 BAYLE, F. Ouvir e escutar. In: SCHEPS, Ruth. O império das técnicas. Tradução: Maria Lúcia Pereira. Campinas, SP.Papirus 1996. BARTHES, Roland. O Óbvio e o Obtuso. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1982. CAMPAN, Véronique. L‟Écoute Filmique: – écho du son en image. Paris: Presses Universitaires de Vincennes, 1999. CHION, Michel. L‟audio-vision, son et image au cinèma. Paris: Nathan, 1990. CHION, Michel. Une art sonore, le cinèma. Paris: Cahiers du Cinèma, 2003. DELEUZE, Gilles. Francis Bacon. Lógica da Sensação. Equipe de Tradução Roberto Machado Coordenação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,2007. SCHAFER, Raymond Murray. A Afinação do Mundo Tradução Marisa Trench Fonterrada, São Paulo: Editora UNESP, 1997.

Page 19: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

19

__________. O ouvido pensante. Tradução de Marisa T. O. Fonterrada, Magda R. G. Silva e Maria Lúcia Pascoal, São Paulo: Editora UNESP, 1991. PARRET, H. Bruit, son, ton, voix: un parcours aristotelicien. J.F. Bordron et G. Chandès (dir.), Les mots du son, Limoges, Presses Universitaires de Limoges (PULIM), NAS, 2010 ________ La voix et son temps, Bruxelles, De Boeck, 2002 SEINCMAN, E. O tempo musical. São Paulo Via Lettera, 2001 SZENDY, Peter NANCY Jean-Luc, Ecoute, une histoire de nos oreilles , Précédé de Ascoltando. Paris, Edi. Minuit, 2001. B.3 – PGL510114 Espaço / Tempo / Memória: Ementa: Passagens entre artes manufaturadas e artes cinematográficas: ―a arte na era da reprodutibilidade técnica‖ (Benjamin) e suas relações com as artes plásticas. O fragmentário e a montagem. O vestígio. O romance-crônica, o romance-cinema, autobiografia, autorretrato. A ―pátria do gesto‖ (Agamben). Os gestos como meio de produção em Walter Benjamin. Anatol Rosenfeld e o teatro épico. Horácio Quiroga e a crítica ao cinema gestual. A distância brechtiana do gesto (teatral, cinemático, literário). Os gestos de ar e de pedra (Didi-Huberman). Gesto e autoria (Agamben) Gesto e acontecimento (Foucault). Ficção: O Nouveau roman. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. ―O autor como gesto‖ Profanações trad. Selvino Assmann. SP: Boitempo,2007. ARFUCH, Leonor (comp) Identidades, Sujetos y Subjetividades. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2005. BATAILLE, Georges. A noção de despesa a parte maldita. Dir. Jayme Salomão. RJ: Imago Editora, 1975. BENJAMIN,Walter. Obras Escolhidas I Magia e Técnica Arte e Política.Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. Trad. Sergio Paulo Rouanet Prefácio Jeanne Marie Gagnebin São Paulo: Brasiliense,1996. BLANCHOT, Maurice. O espaço Literário. Trad. Alvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco,1987. BONITZER , Pascal. Desencuadres: cine y pintura Buenos Aires: Santiago Arcos Editor, 2007. BUCK-Morss, Susan. A Dialética do Olhar. Walter Benjamin e o Projeto das Passagens. Trad. Ana Luiza Andrade. Chapecó/BH: Grifos/EUFMG: 2002. BUTOR, Michel. Inventário do tempo. Trad. de Waltensir Dutra. Nova Fronteira,1988. DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Felix. Kafka Por uma Literatura Menor. Direção Jayme Salomão Rio de Janeiro: Imago,1977. DERRIDA, Jacques. O cartão-postal De Sócrates a Freud e além. Trad. Ana Valéria Lessa e Simone Perelson. RJ: Civilização Brasileira, 2007. DIDI-HUBERMANN, Georges. Gestes d‟Air et de Pierre. Corps, parole, souffle, image. Paris: Minuit, 2005. FÉDIDA, Pierre. Nome, Figura e Memória. A linguagem na situação psicanalítica. Trad. Martha Gambini e Claudia Berliner. SP: Escuta,1991. FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Trad. Maria Ermantina Galvão. SP: Martins Fontes,2005.

Page 20: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

20

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar, Escrever, Esquecer. São Paulo: Editora 34 Ltda. ,2006. MORAES, Eliane Robert. O corpo impossível A decomposição da figura humana de Lautreamont a Bataille. SP: Iluminuras, 2002. NANCY, Jean-Luc. La Mirada del Retrato. Trad. Irene Agoff. Buenos Aires: Amorrortu Editores, 2006. QUIROGA, Horacio. ―La expressión por la expressión‖ Revista El Hogar . Cine e Literatura. 1ª. Ed. Buenos Aires: Losada, 2007, pp.222-225. RANCIÈRE, Jacques. The Future of the Image. Transl. Gregory Eliot. London/New York: Verso,2009. ROBBE_GRILLET, Allain. Por um novo romance. Trad. Cristovão Santos. Lisboa: Publicações Europa-América,1965. WILLIAMS, Rosalind. Notes on the Underground an essay on Technology, Society and the Imagination. With an afterword by the author. Cambridge, Mass., The MIT Press, 2008. WOLF, Sergio. Cine/Literatura. Ritos de Pasaje. Buenos Aires: Paidós, 2004.

B.4 – PGL510115 História(s):

Ementa: Imaginação, infância e história (Godard, Benjamin, Bataille, Blanchot, Nancy, Agamben). Hibridismos. Metamorfoses. Degenerações, decadências, doenças. Imagem, memória e ruína: (des)monumentalização, (des)enquadres, (des)centramentos. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Tradução de Henrique Burigo. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 2007. ________. O Reino e a Glória. Tradução Selvino J. Assman. São Paulo: Boitempo, 2011. _________. O Sacramento da Linguagem: arqueologia do Juramento. Selvino J. Assmann. Belo Horizonte: UFMG, 2011. ANTELO, Raúl. Tempos de Babel: anacronismo e destruição. São Paulo: Lumme Editor, 2007. ARENDT, Hanna. Homens em tempos sombrios. Trad. Ana Luisa Faria. Lisboa: Relógio D’água, 1991. BADIOU, Alain. La Ética: ensayo sobre la conciencia del mal. México: Herder, 2004. BATAILLE, Georges. Las Lágrimas de Eros Trad. David Fernández. Barcelona: Tusquets,2007. BENJAMIN, Walter. ―Sobre o conceito da História‖ Magia e técnica,Arte e Política. Obras Escolhidas I. Pref. Jeanne Marie Gagnebin. Trad. Sergio Paulo Rouanet. SPaulo: Brasilçiense,1994. BODEI, Remo. A história tem um sentido? Trad. Reginaldo Di Piero. Bauru-SP: EDUSC, 2001. BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BUCK-MORSS, Susan. Dreamworld and Catastrophe. The passing of mass utopia in East and West. London/Mass.: The MIT Press, 2000. CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Tradução de Cristina

Page 21: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

21

Antunes. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. DELEUZE, Gilles. Clínica e crítica. Tradução de Peter Pál Pelbart. São Paulo: editora 34, 1997. DERRIDA, Jacques. Papel-máquina. Tradução de Evando Nascimento. São Paulo: Estação Liberdade, 2004. DÉOTTE, Jean-Louis. Catastrofe y Olvido Las Ruinas, Europa, el Museo. Chile: Editorial Cuarto Próprio,1998. DIDI-HUBERMAN, Georges – O que vemos, o que nos olha. Trad. Paulo Neves. São Paulo, 34 Letras, 2000. ESPOSITO, Roberto. Termini della politica. Comunità, immunità, biopolitica. Milano, Mimesis, 2008. GODARD, Jean-Luc. Historia(s) del cine. Traducción de Tola Pizarro y Adrián Cangi. Buenos Aires: Caja Negra, 2007. NANCY, Jean-Luc. Immagine della violenza e violenza dell‟immagine. Napoli: Cronopio, 2008. ________. La creación del mundo o la mundialización. Trad. Pablo Perera Velamazán. Barcelona, Paidós, 2003.

B.5 – PGL510116 O literário, o fílmico, o pictórico, o musical: Ementa: Teorias da imagem e do som. Teorias de cineastas. Teorias de escritores. Teorias de pintores. Teorias de músicos. Bibliografia: ARGAN, Giulio Carlo. A arte moderna na Europa de Hogarth a Picasso. Trad. Notas e Posfacio Lorenzo Mammi. SP: Companhia das Letras, 2010. BAZIN, André. O cinema da crueldade. Tradução de Antonio de Padua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1989. BORGES, Jorge Luís e COZARINSKY, Edgardo. Do cinema. Tradução de Ana Fonseca e Silva e Salvato Teles de Menezes. Lisboa: Horizonte, 1983. BRESSON, Robert. Notes sur le cinématographe. Paris: Gallimard, 2003. COPLAND, Aaron. Music and imagination. Harvard: HUP, 1972. DURAS, Marguerite. Escrever. Tradução de Vanda Anastácio. Lisboa: Difel, 2001 EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Tradução de Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. ________. O sentido do filme. Tradução de Teresa Ottoni. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. FOUCAULT, Michel. Isto não é um cachimbo. São Paulo: Paz e Terra, 1989. GODARD, Jean-Luc. Godard par Godard: tome 1, 1950-1984 e tome 2, 1984-1998. Paris: Cahiers du cinéma, 1998 (2 vol.) ________. Histoire(s) du cinéma (4 vols.). Paris: Gallimard-Gaumont, 1998. KANDINSKY, Vasili. Escritos sobre arte y artistas. Buenos Aires: Síntesis, 2005. KIAROSTAMI, Abbas. Abbas Kiarostami. São Paulo: Cosac & Naify, 2004. KLEE, Paul. Diários. Tradução de João Azenha Jr.. São Paulo: Martins Fontes, 1990. KOELLREUTTER, Hans Joachim. Terminologia de uma nova estética da música. São Paulo: Movimento, 1990.

Page 22: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

22

KULESHOV, Lev. Kuleshov on Film: Writings of Lev Kuleshov. Translated and edited with an introduction by Ronald Levaco. Berkeley/Los Angeles/London: University of California Press, 1974. OSTROWER, Fayga. Universos da arte. São Paulo: Campus, 2004. PASOLINI, Pier Paolo. Diálogo com Pasolini: escritos (1957-1984). São Paulo: Nova Stella, 1986. ________. Trasumanar e organizzar. Milano: Garzanti, 1976. ROSSELLINI, Roberto. Le cinéma révelé. Paris: Flammarion, 2008. TARKOVSKI, Andrei. Esculpir o tempo. São Paulo: Martins Fontes, 2002. TRUFFAUT, Francois. Os filmes de minha vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

B.6 – PGL510117 Alegorias literárias e fantasmagorias da cultura:

Ementa: Conceitos de alegoria e fantasmagoria; culturas popular, nacional-popular, pop, internacional-popular e impopular; contracultura, transcultura e neocultura; a indústria cultural e suas margens. O pensamento de literatura, cinema, vídeo, artes plásticas e música, no momento-limite da confluência, diluição e dispersão das vanguardas artísticas e políticas. Bibliografia: AROCENA, Felipe, LEÓN, Eduardo de. (Org.). El complejo de Próspero: Ensaios sobre cultura, modernidad y modernización en América Latina. Montevideo: Vintén, 1993. BENJAMIN, Walter. Origem do drama barroco alemão. Trad. Sérgio P. Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1984. _______. Passagens. Org. Willi Bolle. Trad. Irene Aron et al. Belo

Horizonte/São Paulo: UFMG/Imprensa Oficial, 2008. BHABHA, Homi. O local da cultura. Trad. Myriam Ávila et al. Belo Horizonte: UFMG, 1998. BUESCU, Helena et al. Floresta encantada: Novos caminhos da Literatura Comparada. Lisboa: Dom Quixote, 2001. CASTRO, Eduardo Viveiros de. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2011. DUNN, Christopher. Brutalidade jardim: A Tropicália e o surgimento da contracultura brasileira. Trad. Cristina Yamagami. São Paulo: Unesp, 2009. EAGLETON, Terry. A idéia de cultura. Trad. Sandra Castello Branco. São Paulo: Unesp, 2005. GODARD, Jean-Luc. Histoire(s) du cinéma. Paris: Gallimard-Gaumont, 1998. HANSEN, João Adolfo. Alegoria: Construção e interpretação da metáfora. São Paulo: Atual, 1986. MILNER, Max. La fantasmagoría. Trad. de Juan Utrilla. México: Fondo de Cultura. MORAÑA, Mabel (Org.). Ángel Rama y los estudios latinoamericanos. Pittsburgh: Universidad de Pittsburgh, 1997.. MOREIRAS, Alberto. A exaustão da diferença: A política dos estudos culturais latino-americanos. Trad. Eliana L. L. Reis e Gláucia R. Gonçalves. Belo Horizonte: UFMG, 2001. RAMA, Ángel. Ángel Rama – Literatura e cultura na América Latina. Org. Flávio Aguiar e Sandra Guardini Vasconcelos. São Paulo: Edusp, 2001. ROCHA, Glauber. Revolução do Cinema Novo. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

Page 23: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

23

ROSZAK, Theodore. A contracultura. Trad. Donaldson Garschagen. Petrópolis: 1972. SAID, Edward. Cultura e imperialismo. Trad. Denise Bottman. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: UFMG, 2004. _______. Uma literatura nos trópicos: Ensaios sobre dependência cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. WILLIAMS, Raymond. Palavras-chave: Um vocabulário de cultura e sociedade. Trad. Sandra G. Vasconcelos. São Paulo: Boitempo, 2007. XAVIER, Ismail. Alegorias do subdesenvolvimento: Cinema Novo, Tropicalismo, Cinema Marginal. São Paulo: Brasiliense, 1993. B.7 – PGL510144 - Crítica Genética: Ementa: Estudo do processo de criação de obras contemporâneas (literárias e não). Metodologia de pesquisa da criação artística vista pelas marcas deixadas no percurso até a obra. Acompanhamento teórico-crítico da gênese dos fenômenos sensíveis, no caso, a obra de arte a partir de "documentos de processo": esboços, notas, marginalia, cadernos, roteiros, maquetes, etc. A noção de "prototexto" caracteriza e amplia a perspectiva da ideia de manuscrito, estabelecendo novas fronteiras para a crítica genética e sua aplicação como método investigativo do processo criador. Debate sobre as possibilidades de interação da crítica genética com as ciências na mediação das ferramentas tecnológicas tão comumente utilizadas na contemporaneidade, que determinam novas categorias de documentos, mas não em detrimento dos outros meios anteriormente utilizados. Compreensão do dialogismo interno na geografia dos documentos de processo, seu aspecto comunicacional que dialoga com o artista, com o outro e com a cultura numa perspectiva sistémica. O estudo do processo de criação é um estudo do tempo, do tempo da criação. A relação do crítico genético com seu objeto em uma abordagem fenomenológica que busca elucidar uma cadeia criativa, uma rede de criação que se materializa num objeto específico: a obra. Para tal, espera-se do pesquisador um trabalho arqueológico de desvendamento das marcas e pistas do processo da mente do artista. Para tal, detalham-se os procedimentos da investigação genética para a construção do dossiê, o qual permitirá estabelecer as inter-relações entre os diferentes documentos. Bibliografia: ANASTÁCIO, S. M. G. O jogo das imagens no universo da criação de

Elizabeth Bishop. Sao Paulo: Annablume, 1999.

BELLEMIN-NOËL, J. Reproduzir o manuscrito, apresentar os rascunhos,

estabelecer um prototexto. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São

Paulo: APML, n. 4, 1993, p. 127-161.

BIASI, P-M. de. A crítica genética. In: BERGEZ, Daniel et Al. Métodos críticos

para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 1997, p. 1-44.

BIASI, P-M. de. O horizonte genético. In: ZULAR, R. (Org.). Criação em

processo ensaios de crítica genética. São Paulo: EDITORA ILUMINURAS

LTDA., 2002, p. 219-52.

BIASI, P-M. de. A genética dos textos. Tradução de Marie-Hélène Paret

Page 24: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

24

Passos. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2010.

BOURJEA, S. (Ed.). Génétique & Traduction. Paris: Éditions L’Harmattan,

1995.

BOURJEA, S. Valéry, tradução, gênese. In: Costa Luiz Angélico da (Org.).

Limites da traduzibilidade. Salvador: Edufba, 1998, p. 47-55.

BRANDÃO, L. A. Tablados. Rio de Janeiro: 7Letras, 2004.

BRANDÃO, R. O. de. Nos bastidores da criação. Manuscrítica. Revista de

Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 4, 1993, p.162-8.

BRANDÃO, R. O. de. Poética da incerteza (contribuições para um debate).

Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 11, 2003, p.

202-9.

COLAPIETRO, V. The Loci of Creativity: Fissured Selves, Interwoven Practices.

Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 11, 2003, p.

59-82.

COSTA, L. A. da (org.). Limites da traduzibilidade. Salvador: EDUFBA, 1996.

DEPPMAN, J.; FERRER, D.; GRODEN, M. (eds.). Genetic Criticism. Texts

and Avant-textes. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 2004.

DE NARDIS, L. Un parcours créatif : Ungaretti traducteur de Mallarmé.

Genesis. Revue internationale de critique génétique ITEM. Paris:

Jeanmichelplace, n. 2, 1992, p. 49-60.

ESTEVES, de V., M. J. Pensamento sistêmico. O novo paradigma da

ciência. Campinas: papyrus, 2002.

FERRER, D. A crítica genética do século XX será transdisciplinar, transartística

e transemiótica ou não existirá. In: ZULAR, R. (Org.). Criação em processo

ensaios de crítica genética. São Paulo, EDITORA ILUMINURAS LTDA.,

2002, p. 203-17.

FIEDLER, N. F. O fenômeno da complexidade (palestra). [s.l.], 1995, p. 1-10.

FIEDLER, N. F. O texto Literário como Sistema Complexo. In: WILLEMART, P.

(Org.). GÊNESE E MEMORIA. IV Encontro Internacional de Pesquisadores

do Manuscrito e de Edições. São Paulo: Annablume, 1995(a), p. 29-43.

FORTUNA, M. A Crítica Genética sob o Olhar do Artista. Manuscrítica.

Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 5, 1995, p. 43-6.

GALINDEZ-JORGE, V. Fogos de artifício. Flaubert e a Escritura. São Paulo:

Ateliê Editorial, 2009.

GRANDO, C. Leitura Genética do Poema ―Se Tivesse Madeira e Ilusões‖ de

Hilda Hist. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 7,

1998, p. 91-110.

GRANDO, C. Estrutura formal Dos Poemas de Amavisse: os Paralelismos

Hilstianos. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 8,

1999, p. 73-87.

GRANDO, C. Genética e tradução: a poética de Hilda Hist. Manuscrítica.

Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 10, 2001, p. 141- 153.

HAY, L. « O texto nao existe » : reflexões sobre a crítica genética. In : ZULAR,

R. (Org.). Criação em processo ensaios de crítica genética. São Paulo:

EDITORA ILUMINURAS LTDA., 2002, p. 29-44.

Page 25: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

25

HAY, L. A literatura dos escritores ; Questões de Crítica Genética.

Tradução Cleonice Paes Barreto Mourão. Belo Horizonte : Editora UFMG,

2007.

HENN, R. Organização e Caos. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética.

São Paulo: APML, n. 7, 1998, p. 197-209.

LIMA, S. F. O tempo e os eixos de linguagem no percurso da transcriação.

Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 3, 1992, p.

26-39.

LIMA, S. van D. Apresentação de uma Obra Inacabada. Manuscrítica. Revista

de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 6, 1996, p. 59-72.

LIMA, S. van D. Para uma estética dos Bastidores. Manuscrítica. Revista de

Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 11, 2003, p. 107-14.

LOIS, É. Louis Hay y la Memoria de los Signos: ― El Movimiento de Lescritura y

las Tensiones Del Proceso Cultural‖. Manuscrítica. Revista de Crítica

Genética. São Paulo: APML, n. 5, 1995, p. 17-20.

OSTROWER, F. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes,

2009.

PASSOS, M-H. P. Da crítica genética à tradução literária: o caminho da

(re)criação e da (re)escritura Anotações para uma história de amor de

Caio Fernando Abreu. Tese de Doutorado, UFRGS, 2008.

PINO, Ç. A.; ZULAR, R. Escrever sobre escrever. Uma introdução crítica à

crítica genética. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007.

PLAZA, J. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2008.

REIS, C. Pensar e escrever: o que vai no papel ou a consciência da

escrita. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010.

ROMANELLI, S. O 'Movimento tradutório na obra de Rina Sara Virgillito.

Inventário (UFBA), Salvador, v. n. 3, 2004. Disponível no site:

http://www.inventario.ufba.br/03.htm

ROMANELLI, S. Desvendando um labirinto: as traduções de Rina Sara

Virgillito. Manuscrítica. Revista de Critica Genética. São Paulo, v. 13, 2005,

p. 181-193.

ROMANELLI, S. Critica Genética e Estudos Descritivos da Tradução: um

exemplo de interdisciplinaridade. In: Claudia Amigo Pino. (Org.). Criação em

debate. São Paulo: Humanitas, 2007a, p. 267-280.

ROMANELLI, S. Prefácio. Processo criativo e tradução. Revista In-traduções,

n,.2, 2009. Disponível no site: http://www.pget.ufsc.br/in-traducoes/_edicao-

2.php

ROMANELLI, S. A gênese de um processo tradutório: os manuscritos de

Rina Sara Virgillito. Vinhedo: Editora Horizonte, 2013.

SALLES, C. A. Crítica Genética. São Paulo: Educ, 1992.

SALLES, C. A. Dialogo na Crítica Genética. Manuscrítica. Revista de Critica

Genética. São Paulo: APML, n. 5, 1995, p. 29-35.

SALLES, C. A. Gesto Inacabado: processo de criação artística. São Paulo:

FAPESP: Annablume, 1998.

SALLES, C. A. Crítica genética: uma (nova) introdução. São Paulo: Educ,

Page 26: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

26

2000.

SALLES, C. A. Gesto inacabado: processo de criação artística. CDRom. Lei

de Incentivo à Cultura do Estado de São Paulo, 2000.

SALLES, C. A. Redes da criação: construção da obra de arte. Vinhedos:

Editora Horizonte, 2006.

SALLES, C. A. Linguagens em diálogo. Manuscrítica. Revista de Critica

Genética. São Paulo: APML, n. 10, 2001, p. 109-39.

SALLES, C. A. Redes da Criação. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética.

São Paulo, APML, n. 11, 2003, p. 83-106.

SALLES, C. A. Arquivos de criação: arte e curadoria. Vinhedo: Editora

Horizonte, 2010.

SANTAELLA, L. O que é semiótica? São Paulo: Brasiliense, 1999.

SANTOS, M. R. Andrade dos. Poéticas. Gênese e Produto no Movimento da

Criação. In: WILLEMART, P. (Org.). GÊNESE E MEMORIA. IV Encontro

Internacional de Pesquisadores do Manuscrito e de Edições. São Paulo,

Annablume, 1995, p. 483-91.

SOUZA, R. A gênese de um processo tradutório: As Mil e uma noites de D

.Pedro II. 135 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Tradução) – Programa

de Pós-graduação em Estudos da Tradução, UFSC, Florianópolis, 2010.

WILLEMART, P. Fenômenos físicos e fenômenos literários: aproximações.

Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 3, 1992, p.

74-85.

WILLEMART, P. Antes do começo dos começos. Manuscrítica. Revista de

Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 4, 1993, p.94-107.

WILLEMART, P. Instabilidade e estabilidade dos Processos de Criação no

Manuscrito Literário. Manuscrítica. Revista de Crítica Genética. São Paulo:

APML, n. 6, 1996, p. 21- 43.

WILLEMART, P. Do Manuscrito ao Pensamento Pela Rasura. Manuscrítica.

Revista de Crítica Genética. São Paulo: APML, n. 7, 1998, p. 21-35.

WILLEMART, P. Bastidores da criação. São Paulo: Editora Iluminura ltda.,

1999.

ZULAR, R. (Org.). Criação em processo ensaios de Crítica Genética. São

Paulo: EDITORA ILUMINURAS LTDA., 2002.

B.8 – PGL510143 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem I Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. B.9 – PGL510149 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

Page 27: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

27

B.10 – PGL510150 Tópicos especiais Arquivo, Tempo, Imagem III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

C – Linha de pesquisa: Textualidades híbridas C.1 - PGL510118 Literatura e arquivo digital Ementa: A partir dos conceitos de arquivo, apresentados por Michel Foucault e Jacques Derrida, a disciplina objetiva a abordagem do arquivo digital contemporâneo, capaz de transportar som e imagem, em contraponto com o texto impresso. Parte-se do princípio de que o arquivo digital possibilita a re-inscrição do corpo, até então recalcado pela modernidade. Com isto, será possível estabelecer um diálogo produtivo entre literatura e música; literatura e videoclipe; literatura e imagem, etc. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Tradução de Vinicius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos. 2009. ATTALI, Jacques. Noise: the political economy of music. Translated by Brain Massumi. Minneapolis, University of Minnesota Press, 1985. BARTHES, Roland. O grão da voz. Tradução de Teresa Menezes e Alexandre Melo. Lisboa, Edições 70, 1981. BAUDRILLARD, J. A ilusão vital. Tradução de Luciano Trigo. Rio, Civilização brasileira, 2001. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas. Tradução Heloisa Pezzo Cintrão. São Paulo, Edusp, 1998. CAVARERO, Adriana. Vozes plurais: filosofia da expressão vocal. Tradução de Flavio Terrigno Barbeitas. Belo Horizonte, UFMG, 2011. DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. DERRIDA, Jacques. Mal de Arquivo: uma Impressão Freudiana. Tradução de Cláudia de Moraes Rego. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001. DOLAR, Mladen. A voice and nothing more. Massachussets, MIT Press, 2006. FOUCAULT, MICHEL. Arqueologia do saber. 4ª edição, Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1995. GUMBRECHT, Hans Ulrich. Production of presence. Stnaford, Stnaford University Press, 2002. KITTLER, Friederich. Gramophone, film, typewriter. Translated by Georffrey Winthrop-Young ans Michael Wutz. Stanford, Stanford University Press, 1999. LYOTARD, Jean-François. O inumano: considerações sobre o tempo. Tradução de Ana Cristina SEABRA e Elizabete Alexandre. Lisboa, Estampa, 1990. MASSUMI, Brian. Parables for the virtual: movement, affect, sensation. Durham and London, Duke University Press, 2002. NEUMARK, Norie ET alli. Vocal aesthetics in digital arts and media. Cambridge, Massachusetts, MIT Press, 2010. ONG, Walter. Orality and literacy. London e New York: Routledge, 1982

Page 28: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

28

STERNE, Jonathan. The audible past: cultural origins of sound reproduction. Durham and London, Duke University Pres, 2003. . VALENTE, Heloísa Duarte. Música e mídia: novas abordagens sobre a canção. São Paulo, Fapesp. Via Lettera, 2007. VIRILIO, Paul. The art of the motor. Translated by Julie Rose. Minneapolis, University Of Minnesota Press, 1995. ZUBEN, Paulo. Música e tecnologia: o som e seus novos instrumentos. São Paulo, Irmãos Vitale, 2004. ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz. Tradução de Jerusa Pires Ferreira et alli. São Paulo, Companhia das Letras, 2001. C.2 - PGL510119 A Literatura Brasileira: reflexões filosófico-literárias Ementa: O objetivo desta disciplina é identificar e analisar as intersecções entre filosofia e criação literária, entendendo a literatura como lugar teológico. Serão analisados alguns conceitos de Modernidade e Pós Modernidade e sua relação com o problema do Mal, pensado como crise da Modernidade em alguns autores, na literatura brasileira contemporânea. Bibliografia: BATAILLE, Georges. Teoria da religião. São Paulo: Ática, 1993. ____________. A literatura e o mal. Trad. Suely Bastos Porto Alegre: L&PM, 1989. BLOOM, Harold. Anjos Caídos. Trad. Antonio Nogueira Machado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. CRESPY, G. ―La Mort de Dieu comme problème thèologique‖. In: Essais sur La Situation Actueele de la foi. PAris: LEs Éditions Du CERF, 1970. DELUMEAU, Jean. História do medo no Ocidente (1300-1800). São Paulo: Cia. das Letras, 1989. __________. O pecado e o medo. Trad. Álvaro Lorencini. Bauru; Edusc, 2003, Vol. I e II, ELIADE, Mircea. Mefistófeles e o andrógino. São Paulo: Martins Fontes, 1999. GALIMBERTI, Umberto. Rastros do Sacro. Trad. Euclides L. Calloni. São Paulo: Paulus, 2003. LURKER, Manfred. Dicionário dos deuses e demônios. São Paulo: Martins Fontes, 1993. MANDROU, Robert. Magistrados e feiticeiros na França do século XVII. São Paulo: Perspectiva, 1979. MURRAY, Margaret. O culto das bruxas na Europa ocidental. São Paulo: Madras, 2003. MINOIS, Georges. História do Riso e do Escárnio. Trad. Maria Helena Ortiz Assumpção. São Paulo: Unesp, 2003. OGDEN, Daniel et al. Bruxaria e magia na Europa: Grécia Antiga e Roma. São Paulo: Madras, 2004. PAGELS, Elaine. Trad. Ruy Jungmann. As Origens de Satanás. São Paulo: Rio de Janeiro: Ediouro, 2ª. Ed., 1996. PALOU, Jean. A feitiçaria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. PAPINI, Giovanni. O Diabo. Lisboa: Livros do Brasil, Ltda, s/d;. Coleção dois Mundos. RICOEUR, Paul; LA COCQUE, André. Pensando Biblicamente. Bauru, SP:

Page 29: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

29

EDUSC, 2001. RICOUER, Paul.. O mal, um desafio à filosofia e à teologia. Trad. Maria da Piedade Campinas: Papirus, 1988. SANFORD, JOHN A. Trad. Silvio José Pilon e José Silvério Trevisan. Mal – O lado sombrio da realidade. 3ª. edição. São Paulo: Paulus, 1988. VITO, John de. O Apócrifo do Diabo – Toda História sempre tem dois lados. Trad. Silvia Mariângela Spada. São Paulo: Madras, 2005. C.3 - PGL510120 Filosofia e Literatura Ementa: Rupturas epistemológicas na segunda metade do século XX: leitura crítica dos marcos teóricos. Teoria Literária, Literatura Comparada e Pensamento Estético. Configuração dos planos de imanência e de composição. Interferências extrínsecas, intrínsecas e não-localizáveis. Relações de alteridade constitutiva e de suplementaridade criativa. Poesia filosófica e a imagética do pensamento. Bibliografia: BACHELARD, Gaston. A epistemologia. Lisboa: Edições 70, 1971. BATAILLE, Georges. Lo que entiendo por soberanía. Barcelona: Ediciones Paidós, 1996. BENJAMIN, Andrew. Philosophy's Literature. Manchester: Clinamen Press, 2001. BERNARDO, Gustavo. A dúvida de Flusser: filosofia e literatura. São Paulo: Globo, 2002. DELEUZE, Gilles. Lógica do Sentido. São Paulo: Perspectiva, 1992. DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Felix. O que é a filosofia ?. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. DERRIDA, Jacques. A farmácia de Platão. São Paulo: Iluminuras, 1991. FEYERABEND, Paul K. Contra o método. 3a ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1989. FLUSSER, Vilém. A Filosofia da Ficção de Vilém Flusser. São Paulo: Anablume, 2011. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no College de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Loyola, 2004. __________. Ditos e Escritos II - Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de Pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. GADAMER, Hans Georg. Verdade e método : traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Petrópolis: Vozes, 1997. GUIMARÃES, Rodrigo. “E” - ensaios de literatura e filosofia. Rio de Janeiro : 7Letras, 2010. HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Nova Cultural, 1989. KOYRE, Alexandre. Estudos de história do pensamento filosófico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1991. MORIN, Edgar. O Método 3: O conhecimento do conhecimento. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. NUNES, Benedito. Passagem para o poético : filosofia e poesia em Heidegger. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992.

Page 30: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

30

PLATÃO. "Teeteto", in Diálogos. São Paulo: Nova Cultural, 1991. QUINE, W. V. O. Two dogmas of empiricism. In: From a Logical Point of View. 2 ed., revista. Cambridge, MA, and London, Harvard University Press, 1980. SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. São Paulo: Perspectiva, 1978. WITTGENSTEIN, Ludwig. Da certeza. Rio de Janeiro: Edições 70, 1990. C.4 - PGL510121 Nos limites da poesia: o amor e as experiências de vida e morte Ementa: Esta é uma disciplina que nasce do interesse das pesquisas com temas relacionados principalmente aos séculos XIII e XIV e propõe um embricamento de saberes voltado para este período, que tem sido objeto de uma série de estudos elaborados por teóricos contemporâneos, cujas reflexões críticas dirigem o olhar para esse período, rico de nuances filosóficas, culturais e literárias, não podendo a referência à produção italiana, no campo dos saberes e das artes, deixar de ser objeto de estudo em nossos dias. Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio são os nomes mais conhecidos que atuaram no Trecento, no campo literário, mas também há a literatura de cunho religioso, a literatura popular e jocosa, os escritos polêmicos, o papel da Inquisição, e todo o leque de manifestações que se interligaram naquele momento e lugar, auxiliando a criar o mundo moderno. Bibliografia: AGAMBEN, G. Genius. Roma: Nottetempo, 2004. __________Il regno e la gloria. Milano: Neri Pozza Editore. 2007. __________Profanações, tradução Selvino Assman. São Paulo: Ed. Biotempo, 2007. _________A linguagem e a morte, trad. H. Burigo Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2006. ALIGHIERI, D. A Divina Comédia. Trad. Intr. e notas de Cristiano Martins. São Paulo: Edusp&Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1976. BARTHES, R. Oeuvres Completes. Paris: Seuil.1995. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985. BIANCHI, Enzo. La differenza cristiana. Einaudi Editore: Torino, 2006. CALVINO, I Por que ler os clássicos. Trad. de Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. CASSIRER, Ernst. Linguagem e mito. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972. DELUMEAU, Jean. O que sobrou do Paraíso? São Paulo: Companhia das Letras, 2003. DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. 3ª ed. Trad. Maria Beatriz M. N. da Silva. São Paulo: Perspectiva, 2002a. _________. Salvo o nome. Trad. Nícia Adan Bonatti. São Paulo: Papirus, 1995. _________. ―Che cos´è la poesia?‖, tradução Marcos Siscar, em Inimigo Rumor, n. 10, Rio de Janeiro, 2001. DERRIDA, J. - VATTIMO, G. (Orgs.). A Religião. O seminário de Capri. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 2000. ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes,

Page 31: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

31

1993. LE GOFF, J. & SCHMITT, JC. Dizionario dell‟Occidente Medievale. Vicenza: Casa Editrice Einaudi, 2003. OLIVEIRA, M. & ALMEIDA, C. O Deus dos filósofos modernos. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. PAZ, Octavio. O arco e a lira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. C.5 – PGL510122 Tópicos especiais Textualidades Híbridas I Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. C.6 – PGL510159 Tópicos especiais Textualidades Híbridas II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. C.7 – PGL510160 Tópicos especiais Textualidades Híbridas III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

D – Linha de pesquisa: Crítica feminista e Estudos de gênero D.1 - PGL510123 Crítica feminista e as geografias do poder Ementa: A crítica feminista contemporânea a partir da leitura do gênero e seus sistemas inter-relacionados de representação – raça, sexualidades, experiência, diferença, diáspora, pós-colonialismo, descolonização, entre outros –, abordados a partir de diferentes eixos conceituais. A relação entre gênero e as estruturas de poder, questões sobre interpretação, significado e política como objeto significativo da pauta de discussões das teorias feministas. Bibliografia: ALVAREZ, Sonia E., COSTA, Claudia de Lima, FELIU, Veronica, HESTERS, Rebecca, and KLAHN, Norma (eds.). Translocalities/Translocalidades: Feminist Politics of Translation in the Latin/a Américas. Durham: Duke University Press, 2014. BIDASECA, Karina. Perturbando el texto (pos)colonial: Los estudios (pos)colonialies en America Latina. Buenos Aires: Editorial SB, 2010. FRIEDMAN, SUSAN. Mappings: Feminism and the Cultural Geographies of Encounter. Princeton: Princeton University Press, 1998. GARGALLO, Francesca. Femenismos desde Abya Yala. Ciudad de México: Editorial Corte y Confección, 2014. HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais (Liv Sovik, org). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2009.

Page 32: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

32

HOOKS, bell, BRAH, Avtar, SANDOVAL, Chela, ANZALDÚA, Gloria et alli. Otras Inapropriables: Feminismos desde las fronteras. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004. LAZARUS, Neil (ed.). Postcolonial Literary Studies. New York: Cambridge University Press, 2004 LEWIS, Reina and MILLS, Sara (eds.). Feminist Postcolonial Theory. Edinburgh: Edinburgh University Press, 2003. LOOMBA, Ania. Colonialism/Postcolonialism. New York: Routledge, 1998. MATA, Inocência. A Literatura Africana e a Crítica Pós-colonial: Reconversões. Luanda: Editorial Nzila, 2007. MATA, Inocência e PADILHA, Laura Cavalcante (orgs). A mulher em África: vozes de uma margem sempre presente. Lisboa: Colibri, 2007. MACEDO, Ana Gabriela (org.). Gênero, desejo e identidade. Lisboa: Cotovia, 2002. MEZZADRA, Sandro. Estudios Postcoloniales: Ensayos Fundamentales. Madrid: Traficantes de Sueños, 2008. MIGNOLO, Walter, LUGONES, Maria, LUCENA, Izabel J., TLOSTANOVA, M. Género y descolonialidad. Buenos Aires: Ediciones del Siglo, 2008. MORAÑA, Mabel, DUSSEL, Enrique, and JÁUREGUI, Carlos A. (eds). Coloniality at Large: Latin America and the Postcolonial Debate. Durham: Duke University Press, 2008. RESTREPO, Eduardo y ROJAS, Axel. La inflexión decolonial: Fuentes, conceptos y cuestionamientos. Popayán, Colombia: Editorial Universidad del Cauca, 2010. RICHARD, Nelly. Intervenções críticas: arte, cultura, gênero e política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002 SANTOS, Boaventura de Sousa e Maria Paula Meneses (orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. SHOAHAT, Ella and STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica. São Paulo: Cosac Naify, 2006. SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? (Trad. Sandra G. Almeida, Marcos P. Feitosa e André P. Feitosa). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. D.2 - PGL510124 Teorias e críticas feministas Ementa: Introdução aos estudos feministas. História da crítica feminista. As categorias do feminismo: sujeito, identidade, gênero, experiência. Questões interpretativas: leitura, escritura, representação, interpretação, crítica. Principais campos teóricos. Feminismo e marxismo; Feminismo radical; Feminismo e psicanálise; Crítica feminista anglo-americana; Teoria feminista francesa; Feminismo da diferença; Feminismo e pós-estruturalismo: linguagem, subjetividade, poder, resistência; Feminismo, pacifismo e ecofeminismo; Feminismos transnacionais: migrações, trânsitos, diásporas; Feminismos pós-coloniais e descoloniais. Bibliografia: -BHAVNANI, Kum-Kum (ed.). Feminism and „Race‟. Oxford: Oxford University Press, 2001.

Page 33: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

33

BIDASECA, Karina. Perturbando el texto (pos)colonial: Los estudios (pos)colonialies en America Latina. Buenos Aires: Editorial SB, 2010. BRAIDOTTI, Rosi. Nomadic Subjects. New York: Columbia University Press, 1994. BRANDÃO, Izabel, CAVALCANTI, Ildney, LIMA, Ana Cecilia A., COSTA, Claudia de Lima. Traduções da cultura: perspectivas críticas feministas (1970-2010). Florianópolis: Editora Mulheres, 2014. BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. São Paulo: Civilização Brasileira, 2003. CAVALCANTI, Ildney, LIMA, Ana Cecília Acioli e SCHNEIDER, Liane (orgs.). Da mulher às mulheres: dialogando sobre literatura, gênero e identidades.. Maceió: EDUFAL, 2006. COSTA, Claudia de Lima e SCHMIDT, Simone Pereira (orgs.). Poéticas e Políticas Feministas. Florianópolis: Editora Mulheres, 2004. FELSKI, Rita. Literature after Feminism. Chicago: University of Chicago Press, 2003 FEMENÍAS, Maria Luisa (coord.). Feminismos de París a a La Plata. Buenos Aires: Catálagos, 2006. FRIEDMAN, SUSAN. Mappings: Feminism and the Cultural Geographies of Encounter. Princeton: Princeton University Press, 1998. HALBERSTAM, Judith Jack. Gaga Feminism: Sex, Gender, and the End of Normal. Boston: Beacon Press, 2013. HOOKS, bell, BRAH, Avtar, SANDOVAL, Chela, ANZALDÚA, Gloria et alli. Otras Inapropriables: Feminismos desde las fronteras. Madrid: Traficantes de Sueños, 2004. MACEDO, Ana Gabriela (org.). Gênero, desejo e identidade. Lisboa: Cotovia, 2002. MORAES, Maria Lygia Quartim de (org.). Gêneros nas fronteiras do Sul. Campinas: Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero, 2005. PAREDES, Julieta. Hilando fino: Desde el feminismo comunitário. La Paz: Comunidad Mujeres Creando Comunidad, 2010. PINTO, Célia Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Perseu Abramo, 2003. ROONEY, Ellen (ed.). The Cambridge Companion to Feminist Literary Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. ROUTLEDGE Library Editions: Feminist Theory. New York: Routledge, 2013. SPIVAK, Gayatri C. Pode o subalterno falar? (Trad. Sandra G. Almeida, Marcos P. Feitosa e André P. Feitosa). Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. TAVARES, Manuela. Feminismos: Percursos e desafios (1947-2007). Lisboa: Texto, 2011. D.3 - PGL510125 Figurações de gênero e raça nos discursos culturais Ementa: Discussão teórica em torno das intersecções entre as categorias ―gênero‖ e ―raça‖, e interpretação das formas como tais categorias se encontram figuradas em diferentes manifestações culturais contemporâneas. Problematização do conceito de 'raça'; indagação acerca do apagamento das intersecções entre gênero e raça. Reflexão sobre temas que perpassam a história das sociedades pós-coloniais: racismo, desigualdade, violência, mestiçagem. Articulação teórica e política dos conceitos gênero e raça, que

Page 34: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

34

dão suporte, atualmente, a importantes transformações sociais. Bibliografia: ABDALA Jr., Benjamin (org.). Margens da cultura; mestiçagem, hibridismo e outras misturas. São Paulo: Boitempo, 2004. ANZALDÚA, Gloria. ―La consciencia de la mestiza/Rumo a uma nova consciência‖. Revista Estudos Feministas, v. 13, n. 3, p. 704-719, 2005. BACK, Les and SOLOMOS, John (eds.). Theories of Race and Racism: A Reader. London and New York: Routledge, 2000. BAVNANI, Kum-Kum (ed.). Feminism and “Race”. Oxford; Oxford University Press, 2001. BONNICI, Thomas. (org.). Resistência e intervenção nas literaturas pós-coloniais. Maringá: EDUEM, 2009. p. 337-376. CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011. COSTA, Sérgio. Dois Atlânticos; teoria social, anti-racismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. CRENSHAW, Kimberlé. ―Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero‖, Revista Estudos Feministas, Vol 10, nº 1, 2002, p.171-188. DALCASTAGNÈ, Regina. ―Quando o preconceito se faz silêncio: relações raciais na literatura brasileira contemporânea‖. Gragoatá, n.24, p. 203- 219, 1 sem. 2008. GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Preconceito e discriminação. São Paulo: FUSP/Ed.34, 2004. HALL, Stuart. ―Que 'negro' é esse na cultura negra?‖. In: Da diáspora; identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003, p. 335-349. PINHO, Osmundo. ―O enigma da desigualdade‖. In: TORNQUIST, Carmen S. et al. (org.). Leituras de resistência: corpo, violência e poder. Florianópolis: Mulheres, 2009. vol. I. p. 367-388. SCARPELLI, Marli Fantini e DUARTE, Eduardo de Assis (orgs.). Poéticas da diversidade. Belo Horizonte: UFMG-FALE, 2002. SCHMIDT, Rita Terezinha. ―Refutações ao feminismo: (des)compassos da cultura letrada brasileira‖. Revista Estudos Feministas, v. 14, n. 3, p. 765-799, 2006. SCHMIDT, Simone Pereira. ―Cravo, canela, bala e favela.‖ Revista Estudos Feministas, vol. 17, n.3, 2009, p. 799-817. SHOHAT, Ella. ―Feminismo fora do centro (entrevista concedida a Sônia Maluf e Cláudia Lima Costa).‖ Revista Estudos Feministas, vol. 9, n.1, 2001. p. 147-163. TELLES, Edward. Racismo à brasileira: uma nova perspectiva sociológica. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. TORRES, Rodolfo D., MIRÓN, Louis F., INDA, Jonathan Xavier (eds.). Race, Identity and Citizenship: A Reader. Malden, Massachussets: Blackwell, 2000. WIEVIORKA, Michel. O racism: uma introdução. São Paulo: Perspectiva, 2007. YOUNG, Robert J. C. Desejo colonial; hibridismo em teoria, cultura e raça. São Paulo: Perspectiva, 2005.

Page 35: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

35

D.4 - PGL510126 Ficções, poéticas e gênero Ementa: Gênero como categoria de análise. Poéticas feministas. Produção literária de autoria feminina. Historiografia literária, cânone e resgate. Discursos da margem, alteridades e representações. Silêncios, invisibilidades e estereótipos. Questões de autoria, representação e experiência nas interfaces entre textos literários e cinematográficos, midiáticos, performáticos e visuais. Bibliografia: BENHABIB, Seyla; CORNELL Drucilla (coord.). Feminismo como crítica da modernidade. Tradução de Nathanael da Costa Caixeiro. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1987. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. 4. ed. Tradução de Maria Helena K hner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. BUTLER, Judith. Sujeitos de sexo / gênero / desejo. In: ______. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. p. 15-48. CHAUDHURI, Shohini. Feminist Film Theorists. New York: Routledge, 2006. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: a vontade de saber. 5. ed. Tradução de Maria Thereza C. Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1984. v. I. GAINES, Jane. White Privilege and Looking Relations: Race and Gender in Feminist Film Theory (p. 336-355). In KAPLAN, E. Ann (org.). Feminism and Film. New York: Oxford University Press, 2000. KAPLAN, E. Ann. Global Feminism and the State of Feminist Film Theory. Signs, v. 30, n. 1, p. 1236-1248, 2004. JOHNSTON, Claire. Women’s cinema as counter-cinema (p. 22-33). In _______ (org.), Feminism and Film. New York: Oxford University Press, 2000. ___. Is the gaze male? (p. 119-138). In _______ (org.), Feminism and Film. New York: Oxford University Press, 2000. KUHN, Annette. Cine de mujeres: Feminismo y cine. Madrid: Catedra, 1991. LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. Tradução de Susana B. Funck. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 206-242. ______. Através do espelho: Mulher, Cinema e Linguagem. Tradução de Vera Pereira. Revista Estudos Feministas, n. 1, p. 96-122, 1993. ___. Imagenação. Caderno de Pesquisa e Debate. Núcleo de Estudos de Gênero, UFPR, n. 2, 2003, p.1-79. LOPES, Denilson. Cinema e gênero (p. 379-394). In MASCARELLO, Fernando (org.), História do cinema mundial. Campinas, SP: Papirus, 2006. MOI, Toril. Feminist, Female, feminine. In: ______ et al. The Feminist Reader. London: Macmillan, 1989. p. 117-132. MONTERO, Rosa. Histórias de mulheres. Tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra. 5. ed. Porto: ASA, 1995. McCABE, Janet McCabe. Feminist Film Studies: Writing the Woman Into Cinema. New York: Wallflower, 2004. MULVEY, Laura. Prazer visual e cinema narrativo (p. 437-454). In: XAVIER, Ismail (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal, 1983.

Page 36: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

36

______. O enigma da igualdade. Tradução de Jó Klanovicz e Susana Bornéo Funck. Revista Estudos Feministas, n. 13, p. 11-30, 2005. SPIVAK, Gayatri. Quem reivindica a alteridade? Tradução de Patrícia Silveira de Farias. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994. p. 187-205. D.5 – PGL510127 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. D. 6 – PGL510163 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. D. 7 – PGL510151 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. D.8 – PGL510152 Tópicos especiais Crítica Feminista e Estudos de Gênero IV Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

E – Linha de pesquisa: Poesia e aisthesis E.1 - PGL510128 Poesia e Assinatura Ementa: Estudo de um autor ou obra, a partir da ideia de assinatura, concebida não como conceito, mas como algo que marca, restituindo-lhe uma nova interpretação. A assinatura como forma de deslocar conceitos e signos de uma esfera a outra, sem redefinição semântica. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Tradução de Vinicius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos. 2009. ___________. Signatura rerum. Torino: Bollati Boringhieri, 2008. ___________. La fine del poema [1995], Macerata: Quodlibet, 1995. ___________. ―A potência do pensamento‖, tradução Carolina Pizzolo

Page 37: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

37

Torquato, em Revista do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense. ISSN 0104-8023, vol.18 no.1 Niterói Jan./Junho. 2006. BARTHES, R. Oeuvres Completes. Paris: Seuil.1995. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1985. DERRIDA, Jacques. Otobiografias. La enseñanza de Nietzsche y la politica del nombre propio. Buenos Aires: Amorrortu, 2009. _________. Carneiros. O diálogo ininterrupto: entre dois infinitos, o poema. Trad. Fernanda Bernardo. Coimbra: Palimage, 2008. _________. A escritura e a diferença. 3ª ed. Trad. Maria Beatriz M. N. da Silva. São Paulo: Perspectiva, 2002. _________. Salvo o nome. Trad. Nícia Adan Bonatti. São Paulo: Papirus, 1995. _________. Khôra. Trad. Nicia Adan Bonatti. São Paulo: Papirus, 1995. _________. Margens da filosofia. São Paulo: Papirus, 1991. ESPOSITO, Roberto. El dispositivo de la persona. Buenos Aires: Amorrortu, 2011. ___________. Tercera persona. Política de la vida y filosofia de lo impersonal. Buenos Aires: Amorrortu, 2009. FOUCAULT, Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Org. Manoel Barros da Mottta. Trad. Inês Autran Dourado. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. (Ditos & escritos III). SOUZA, Eneida Maria de. Janelas indiscretas: ensaios de crítica biográfica. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. TODOROV, Tzvetan et al. O discurso da poesia – Poétique 28, trad. Leocádia Reis e Carlos Reis. Coimbra: Almedina, 1982. VALÉRY, Paul. Teoría poética y estética, trad. Carmen Santos. Madrid: Ed.Visor, 1990. E.2 – PGL510129 Poesia e modernidade Ementa: Poesia lírica e modernidade. De Baudelaire às vanguardas e as diferentes expressões da poesia moderna. Modernidade e consciência crítica. O poeta e o leitor. Poesia e crise: subjetividade e representação; modernidade, lírica e enigma. Sobrevivências da poesia moderna. Teoria, poesia e crítica: relações com a modernidade. Bibliografia: ABRAMS, M. H. O espelho e a lâmpada: teoria romântica e tradição crítica. Trad. Alzira Vieira Allegro. São Paulo: Editora Unesp, 2010. ADORNO, T. Palestra sobre lírica e sociedade, em Notas de literatura I, tradução Jorge B. Almeida. São Paulo: duas Cidades; Editora 34, 2012. AGAMBEN, Giorgio. Estâncias, trad. H. Burigo. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007. __________.Categorie italiane: studi di poetica e di letteratura. Roma: Laterza, 2010. BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. Trad. José Martins Barbosa, Hemerson Alves Baptista. São Paulo: Brasiliense, 1989. [Obras escolhidas III]

Page 38: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

38

BERARDINELLI, Alfonso. Da Poesia à prosa.Org. Maria Betânia Amoroso. Trad. Maurício Santana Dias. São Paulo: Cosac Naify, 2007. BLANCHOT, Maurice. O espaço literário. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. BONNEFOY, Ives. Lugares y destinos de la imagen. Un curso de poética en el Collège de France (1981-1993). Trad. Silvio Mattoni. Buenos Aires: El Cuenco de Plata, 2007. COMPAGNON, Antoine. Os cinco paradoxos da modernidade. Trad. Cleonice P. B. Mourão, Consuelo F. Santiago e Eunice D. Galéry. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996. DEGUY, Michel. Reabertura após obras. Trad. Marcos Siscar e Paula Glenadel. Campinas: Editora da Unicamp, 2010. DIDI-HUBERMAN. A sobrevivência dos vaga-lumes, tradução Vera Casa Nova. Belo Horizonte; Ed.UFMG, 2011. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna, tradução Marise Curioni. São Paulo: Duas Codades, 1991. JESI, Furio. Lettura del “Bateau Ivre” di Rimbaud. Macerata: Quodlibet, 1996. LACOUE-LABARTHE, Philippe. A imitação dos modernos. Ensaios sobre arte e filosofia. Org. Virginia de Araujo Figueiredo e João Camillo Penna. Trad. João Camillo Penna [et al.]. São Paulo: Paz e Terra, 2000. __________; NANCY, Jean-Luc. L‟Absolu littéraire: Théorie de la littérature du romantisme allemande. Paris: Seuil, 1978. MAN, Paul de. Blindness and Insight. Essays in rhetoric of contemporary criticism. 2ª ed. Minneapolis: University Of Minnesota Press, 1988. [Theory and History of Literature, v.7] __________. La retórica del romanticismo. Trad. Julián Jiménez Heffernan. Madrid: Akal, 2007. RABATÉ, Dominique. Énonciation poétique, énonciation lyrique. In: Figures du sujet lyrique. 2ª ed. Paris: Presses Universitaires, 2001. RANCIÈRE, Jacques. Políticas da escrita. Trad. Raquel Ramalhete. Rio de

Janeiro: Ed. 34, 1995.

SISCAR, Marcos. Poesia e crise: ensaios sobre a ―crise da poesia‖ como topos

da modernidade. Campinas: Editora da Unicamp, 2010.

E.3 - PGL510130 O contemporâneo na poesia Ementa: Poesia e o impossível. Poesia e a não-obra. Os usos da língua: como se lê a poesia moderna. A poesia contemporânea e a linguagem da voz. Poesia como memória da linguagem: linha, traço e vestígio. A poesia como desordem do pensamento. A escuta da poesia. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? e outros ensaios, tradução Vinícius Honesko. Chapecó: Argos, 2009. ______________O reino e a glória, tradução Selvino Assman. São Paulo: Boitempo, 2011. BARTHES, Roland. Como viver juntos. São Paulo, Forense, 2004. BATAILLE, Georges. La conjuración sagrada, Ensayos 1929-1939, tradução Sílvio Mattoni. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2002. ___________________ A parte maldita, precedida de A noção de despesa, tradução Júlio Castañon Guimaraes. Rio de Janeiro: Imago, s/d

Page 39: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

39

BENJAMIN, Walter. ―A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica‖, em Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura, tradução Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense. 1994. DIDI-HUBERMAN. La ressemblance par contact. Paris: Les Éditions du Minuit. 2008 ______________Ante el tiempo, tradução de Oscar Funes. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006. _____________O que vemos, o que nos olha. São Paulo, 34 Letras, 2000. FOSTER, Hal. Diseño y delito. Madrid, Akal, 2004. ____________ Dioses prostéticos. Madrid, Akal, 2008. _____________ El retorno de lo Real. La vanguardia a finales de siglo, tradução Alfredo Muñoz. Madrid: Akal. 2001. PEDROSA, Celia. Ensaios sobre poesía e contemporaneidade. Niteroi: Editora da UFF, 2011. _________ e CAMARGO, M.L.B. (org.) Poesia e contemporaneidade: leituras do presente. Chapecó-SC: Argos, 2003. NANCY, Jean-Luc. A la escucha de la poesía. Madrid: Amorrortu, 2003. PERLOFF, Marjorie. O gênio não original: poesia por outros meios no novo século. Trad. Adriano Scandolara. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013. PERNIOLA, Mario. Enigmas. Egípcio, barroco e neobarroco na sociedade e na arte, tradução Carolina Pizzolo Torquato. Chapecó: Argos, 2009. RANCIÈRE, Jacques. Aisthesis. Scènes du régime esthétique de l‟art. Paris : Galileé, 2011. SCRAMIM, Susana. Literatura do presente : história e anacronismo dos textos. Chapecó : Argos, 2007. VIRNO, Paolo. El recuerdo del presente. Ensayo sobre el tiempo histórico. Trad. Eduardo Sadier. Buenos Aires : Paidós, 2003. E.4 - PGL510131 Poesia e Vanguarda Ementa: Os movimentos históricos de vanguarda, na Europa e em outros continentes, lidos a partir de obras literárias. A relação dos textos vanguardistas em poesia, prosa, manifestos, crítica, artigo jornalístico com outras linguagens, como escultura, arquitetura, música, artes plásticas etc. A experimentação artística como paradigma criativo. O impulso vanguardista nos dias atuais Bibliografia: AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista. São Paulo: EDUSP, 2005. ANTELO, Raul. Maria com Marcel: Duchamp nos Trópicos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. BADIOU, Alain. O século. Trad. Carlos Felício da Silveira. São Paulo: Idéias & Letras, 2007. BONNEFOY, Yves. Le siècle où la parole a été victime. Paris: Editions Mercure de France, 2010. BUCI-GLUCKSMANN, Christine. La folie du voir: une esthétique du virtuel. Paris: Galilée, 2002. BÜRGER. Peter. Teoria da vanguarda. Tradução José Pedro Antunes. São Paulo: Cosac Naify, 2008.

Page 40: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

40

DERRIDA, J. Pensar em não ver – escritos sobre as artes do visível. Organização Ginette Michaud, Joana Masó, Javier Bassas; tradução Marcelo Jacques de Moraes. Florianópolis: Editora UFSC. 2010. EINSTEIN, Carl. El arte como revuelta. Escritos sobre las vanguardias (1912-1933) . Trad. Maria Dolores Ábalos e Carmen Alcalde Aramburu. Madrid: Lampreave&Millán, 2008. FOSTER, Hal. Belleza compulsiva. Trad. Tamara Stuby. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2008. _________. The return of the real. The avant-garde at the end of the century. Cambridge/London: MIT Press, 2001. GUINSBURG, J. (org.). O Expressionismo. São Paulo: Perspectiva, 2002. JACKSON, K. David. A vanguarda literária no Brasil; bibliografia e antologia crítica. Frankfurt am Main: Vervuert; Madrid: Iberoamericana, 1998, vol.1. KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na Arte. Tradução Álvaro Cabral e Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 1996. KRAUSS, Rosalind E. El inconsciente óptico. Trad. J, Miguel Esteban Cloquell. Madrid: Tecnos, 1997. LACOUE-LABARTE, Ph. Nancy, J.-L. L'Absolu litteréraire. Paris, Seuil, 1978. MARSAL, BARBOSA, PETERLE. (org.) Literatura de Vanguarda e Política - o século revisitado. Niterói: Comunitá, 2011. NIETZSCHE, F. Sobre verdade e mentira. Tradução Fernando de Moraes Barros. São Paulo: Hedra, 2008. PAZ, Octavio. Os filhos do barro. Do romantismo à vanguarda. Trad. Olga Savary. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1974. SCHWARZ, Roberto. Fervor das vanguardas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. SCHWARTZ, Jorge. Vanguardas latino-americanas: polêmicas, manifestos e textos críticos. São Paulo: EDUSP; Iluminuras: FAPESP, 1995. E.5 – PGL510132 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis I Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. E.6 – PGL510153 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. E.7 – PGL510154 Tópicos especiais Poesia e Aisthesis III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

Page 41: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

41

F – Linha de pesquisa: Teoria da Modernidade F.1 - PGL510133 Bioestética Ementa: A bioestética como o campo de estudo dos processos de simbolização contemporânea. Trata-se de processos que assinalam a passagem do orgânico ao inorgânico, da obra ao texto e da ação à inoperância, tendo como eixo o trabalho da imaginação e seus dispositivos. A imaginação como forma de trabalho culturalmente organizada que, no cenário atual, tornou–se um aspecto dominante de imaginação pública, que já não se opõe à imaginação, digamos assim, individual ou privada. Ela, pelo contrário, é, simultaneamente, coletiva e individual, por se situar tanto no interior quanto no exterior da acumulação de bens e capitais. Ela é, assim, singular–plural e se dirige, portanto, a omnes et singulatim. Esse fato configura um cenário anautonômico, onde já não se debatem formas (ideais), mas forças (atuais). Essas forças chamam–se imagens. Elas são cifras ou enigmas, de cuja superposição surgem movimentos, altamente dissímeis, tais como a tradição e a ruptura, a tragédia ou a farsa, os que, em última instância, definem a pós–história. O estudo da imaginação inscreve–se, portanto, no campo da bioestética. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio e COCCIA, Emanuele. Angeli. Piacenza, Neri Pozza, 2009. ATTRIDGE, Derek. The Singularity of Literature. London, Routledge, 2004. BADIOU, Alain. L´idée du communisme. Paris, Lignes, 2010. BARTHES, Roland. O neutro. São Paulo, Forense, 2004. BELINSKY, Jorge. Lo imaginario: un estudio. Buenos Aires, Nueva Visión, 2007. BERGER, John. Modos de ver. Barcelona, Gustavo Gilli S.A., 2000. BURKE, Peter. Visto y no visto. El uso de la imagen como documento histórico. Barcelona: Crítica, 2001. [Eyewitnessing: The Uses of Images as Historical Evidence. London, Reaktion Books Ltd., 2001.] BUTLER, Judith. Vida precaria. El poder del duelo y la violencia. Trad. F. Rodriguez. Buenos Aires, Paidós, 2006. CAILLOIS, Roger .O mito e o homem. Lisboa, Edições 70, 1986. CASTORIADIS, Cornelius. L‟Institution imaginaire de la société. Paris, Seuil, 1973. COSTA LIMA, Luiz. Sociedade e discurso ficcional. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1986. DELEUZE, Gilles. A dobra. Leibniz e o barroco. Trad. Luiz B. L. Orlandi. Campinas, Papirus, 1991. DERRIDA, Jacques. De que amanhã. Diálogos com Elizabeth Roudinesco. Trad. bras. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004. DIDI–HUBERMAN, Georges. Venus rajada. Trad. Juana Salabert. Madrid: Losada, 2005. ELIADE, Mircea. Imágenes y símbolos. Ensayos sobre el simbolismo mágico-religioso. Madrid, Taurus, 1974.. FLUSSER, Vilém. A filosofia da caixa preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005. FOUCAULT, Michel. Dits et écrits. Paris, Gallimard, 1995, 4 vol. GROYS, Boris. Políticas de la inmortalidad. Buenos Aires, Katz, 2008.

Page 42: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

42

GUINZBURG, Carlo. Mitos, emblemas, sinais. Trad. F. Casotti. São Paulo, Cia das Letras, 1989. JAAR, Alfredo . La política de las imágenes. Santiago: Metales pesados, 2008. JAMESON, Fredric. Uma modernidade singular. Ensaio sobre a ontología do presente. Trad. Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2005. F.2 - PGL510134 Movimento das ficções Ementa: Imagem, linguagem, escritura e discurso. Espelho, aspecto, escopia. Fábula e trama. A partida do sujeito. A paisagem e a viagem: deslocamento, diáspora e exílio. Desvio e dissimulação. Ficções em jogo: dispêndio e inoperância. Bibliografia: BATAILLE, Georges. La felicidad, el erotismo y la literatura (Ensayos 1944-1961), trad. Silvio Mottoni, Bs As: Adriana Hidalgo, 2004. BENJAMIN, Walter. Oeuvres (vols. I, II, III), trad. Maurice de Gandillac et al., Paris: Gallimard, 2000. BLANCHOT, Maurice. O livro por vir, trad. Leyla Perrone-Moisés, SP: Martins Fontes, 2005. DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil platôs (Capitalismo e esquizofrenia), vols. 1 a 5, RJ: d. 34. DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo, trad. Oscar A. Oviedo Funes, Bs As: Adriana Hidalgo, 2006. FOSTER, Hal - The return of the real: the avant-garde at the end of the century. Cambridge, MIT Press, 1996. JAMESON, Fredric. O inconsciente político (A narrativa como ato socialmente simbólico), trad. Valter L. Siqueira, SP: Ática, 1992. NANCY, Jean-Luc. Las musas, trad. Horacio Pons, Bs As: Amorrortu, 2008. RANCIÈRE, Jacques. Aisthesis (Scènes du régime esthétique de l’art), Paris, Galilée, 2011. RELLA, Franco. Desde el exilio (La creación artística como testimonio), trad. Paula Fleisner, Bs As: La Cebra, 2010. SAID, Edward W. Reflexões sobre o exílio e outros ensaios. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. F.3 – PGL510135 Performatividade

Ementa: Retórica e performatividade. A teoria da recepção e a performatividade. A teoria dos atos de fala. Derrida. Performance e pós-literatura. Performance e pós-crítica. Estudos performáticos: voz / imagem. Para uma nova retórica biopolítica. Bibliografia: BELL, Elizabeth. Theories of Performance. United Kingdon: Sage Publications, 2008. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997. DELEUZE, Gilles. Diferença e repetição. Rio de Janeiro : Graal, 2006.

Page 43: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

43

________. Francis Bacon: a lógica da sensação. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

__________ e GUATTARI. O que é filosofia? São Paulo: Ed. 34, 2005. FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1992. GEERTZ, Clifford. O saber local. Rio de Janeiro: Forense, 2008. GOLDBERG, Rose-Lee. A arte da performance. São Paulo: Martins Fontes,

2007. ISER, Wolfgang. ―O fictício e o imaginário‖, in Teoria da Ficção. João César de

Castro Rocha (org). Rio de Janeiro: Eduerj, 1999. JAUSS, Hans Robert. Question and answer – forms of dialogic understanding. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1989. LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. NANCY, Jean-Luc e LACOUE-LABARTHE, Phillipe. O título da letra. São Paulo. Escuta: 1991. MOSTAÇO, Edelcio et alli. Sobre performatividade. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2009. PARKER, Andrew, KOSOFSKY, Eve. Performance and Performativity. Routledge. New York/London: 1995. SANTAELLA, Lúcia. Cultura e artes do pós-humano. SP. Paulus: 2003. SANTOS, Boaventura de Souza. Introdução à uma ciência pós-moderna. Rio. Graal: 1989. SCHCHENER, Richard. Performance Theory. New York/London: Routledge. 2006. TURNER, Victor. The anthropology of performance. New York. PAJ: 1988. VERNANT, Jean-Pierre. ―Imagem, imaginação, imaginário‖, in Entre mito e política. SP. Edusp: 2001. VOLLI, Ugo. Manual de semiótica. SP. Loyola: 2007. ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. SP. Educ: 2000 F.4 - PGL510136 Imaginação e potência

Ementa: Incompatibilidade entre "imaginar" e perceber. Imaginação e força pré-subjetiva (a arte é força, pré-humana e pré-consciente e estaria na natureza). A cultura como negação do imaginário. Faculdade e privação (a sensação-anestesia, como mero atributo em uma fantasmagoria). A potencialidade é o modo de existir da privação. Potência como impotência do mesmo, concernente ao mesmo. Ser potencial (como são, exemplarmente, a artes) significa ser sua própria falta, estar em relação com a própria incapacidade. Potência, imaginação e inoperância. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. El tiempo que resta. Madrid: Trotta, 2006. __________. Image et mémoire. Paris: Hoëbeke, 1998. ALTHUSSER, Louis. Ideología y Aparatos Ideológicos de Estado. Buenos Aires: Nueva Visión, 1983. BADIOU, Alain. ―La ética. Ensayo sobre la conciencia del Mal‖, em Batallas éticas. Buenos Aires: Nueva Visión, 1997 BARTHES, Roland. Mitologías. México: Siglo XXI, 1985. BLANCHOT, Maurice. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005

Page 44: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

44

CASTORIADIS, Cornelius. Figuras de lo pensable. México: FCE, 2001. COCCIA, Emanuele. Filosofía de la imaginación. Averroes y el averroísmo. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2007. COMPAGNON, Antoine. Os Antimodernos: de Joseph de Maistre a Roland Barthes. Trad. Laura Taddei Brandini. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011. DIDI-HUBERMAN, Georges. Fra Angelico, dissemblance et figuration. Paris, Flammarion, 2009. KEARNEY, Richard. The Wake of Imagination. Toward a postmodern culture. New York, Routledge, 2003 LACAN, Jacques. La lógica del fantasma. Buenos Aires, Paidós, 2005 LINK, Daniel. Fantasmas. Imaginación y sociedad. Buenos Aires, Eterna Cadencia, 2009 MALDONADO, Tomás. Reale e virtuale. Milán, Feltrinelli, 2005 PAGEAUX, Daniel-Henri. ―De la imaginería cultural al imaginario‖ en Brunel y CHEVREL. Compendio de literatura comparada. Buenos Aires, Siglo XXI, 1994. SANGUINETTI, Edoardo. Por una vanguardia revolucionaria. Buenos Aires, Siglo XXI, 1973 SAID, Edward. El mundo, el texto y el crítico. Buenos Aires, Debate, 2004. SARDUY, Severo. Barroco y ―Barroco y neobarroco‖ en Obra completa. Buenos Aires, Sudamericana/ Archivos, 1999 SARTRE, Jean-Paul. Lo imaginario. Buenos Aires, Losada, 1964. WARBURG, Aby. El ritual de la serpiente. Madrid-México, Sexto Piso, 2004 F.5 – PGL510137 Arqueografias do presente EMENTA: A ficção documental, o espaço biográfico e as figurações de autor nas escrituras do contemporâneo, vistas desde o universo brasileiro e hispano-americano. Literatura é documento: as textualidades literárias e fílmicas (neo)naturalistas ou (neo)documentalistas e seus avatares pós-autonomistas: anti-naturalismos, hiper-realismos e jogos de cena. A biografia como autografia. A autobiografia como prosopopeia da voz e do nome. Do autor como produtor ao autor como gesto. Etnografemas, (auto)biografemas e a fabricação do tempo presente. Bibliografia: ARENAS, Reinaldo. Méditations de Saint-Nazaire. Trad. Liliane Hasson. Saint-Nazaire: Editions MEET-Arcane 17, 1990. ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Trad. Paloma Vidal. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010. BARTHES, Roland. Roland Barthes por Roland Barthes. Trad. Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Estação Liberdade, 2003. CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Ensaio sobre a obra de Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956. CATELLI, Nora. En la era de la intimidad seguido de El espacio autobiográfico. Rosario: Beatriz Viterbo, 2007. DE MAN, Paul. La autobiografía como desfiguración. Trad. Angel Loureiro. Anthropos. Suplementos. Monografías temáticas, 29. Barcelona, diciembre 1991.

Page 45: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

45

DERRIDA, Jacques. Otobiographies. L'enseignement de Nietzsche et la politique du nom propre. Paris : Galilée, 1984.

FOUCAULT, Michel. O que é um autor? Trad. Antonio F. Cascais e Edmundo Cordeiro. Lisboa: Vega, 1992.

GALLE, H.; OLMOS, A. C.; KANZEPOLSKY, A.; IZARRA, L. (orgs.). Em primeira pessoa. Abordagens de uma teoria da autobiografia. São Paulo: Annablume-Fapesp-USP, 2009. GASPARINI, Pablo. Exilio y autoficción (sobre Grombwicz, Copi e Perlongher). In: Anais do Simpósio Internacional Escrever a Vida. Novas abordagens para uma teoria da autobiografia. USP, 20 a 23 de setembro de 2005 (Cd-rom). GUSDORF, Georges. Condiciones y limites de la autobiografía. Trad. Angel Loureiro. Anthropos. Suplementos. Monografías temáticas, 29. Barcelona, diciembre 1991. KLINGER, Diana. Escritas de si, escritas do outro. O retorno do autor e a virada etnográfica. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Org. Jovita Maria Gerheim Noronha. Trad. Jovita Maria Gerheim Noronha e Maria Inês Coimbra Guedes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. LUDMER, Josefina. Literaturas pós-autônomas. Trad. Flavia Cera. Sopro 20. Panfleto político-cultural. Desterro, janeiro de 2010. In: www.culturaebarbarie.org/sopro MIRANDA, Wander Melo. Corpos escritos. Graciliano Ramos e Silviano Santiago. São Paulo/Belo Horizonte: EdUSP/Editora UFMG, 1992. MOLLOY, Silvia. Vale o escrito. A escrita autobiográfica na América hispânica. Tradução de Antonio Carlos Santos. Chapecó: Argos, 2003. PREMAT, Julio. Héroes sin atributos. Figuras de autor en la literatura argentina. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2009. ROSA, Nicolás. El arte del olvido. Sobre la autobiografia. Buenos Aires: Puntosur, 1990. SAER, Juan José. Une littérature sans qualités. Trad. Gérard de Cortanze et al. Saint-Nazaire: Arcane 17, 1985. SANTIAGO, Silviano. Ora (direis) puxar conversa! Ensaios literários. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. SARLO, Beatriz. Tiempo pasado. Cultura de la memoria y giro subjetivo. Buenos Aires: Siglo XXI, 2005. SÜSSEKIND, Flora. Literatura e vida literária. Polêmicas, diários e retratos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. F.6 - PGL510138 Experiência e escritura Ementa: Discurso e metadiscurso, fabulação e afasia, real e semblante, tempo e anacronismo. Não um jogo de contraposições, mas um percurso imbricado e em contínuo devir para dar conta de uma experiência de mundo percebido nas suas (im)possibilidades e na sua fragmentação. Ficções e metaficções que, perpassando por linguagens diversas, do histórico ao biográfico, trabalham as formas narrativas para pluralizar a literatura. Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. Infância e história. Trad. Henrique Burigo. Belo Horizonte:

UFMG, 2005.

Page 46: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

46

ANTELO, Raúl. Tempos de Babel: anacronismo e destruição. São Paulo:

Lumme Editor, 2007.

BADIOU, Alain. Justicia, filosofia y literatura. Rosario: Homo Sapiens Ediciones

(Silvana Carozzi editora), 2007.

BARTHES, Roland. Oeuvres Completes. Paris: Seuil.1995. 3 vol.

BLANCHOT, Maurice. A parte do fogo. Trad. Ana Maria Scherer. Rio de

Janeiro: Rocco, 1997.

BLOCH, Marc. Apologia da história. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Zahar,

2002.

BRICOUT, Bernadette (org.). O olhar de Orfeu. Os mitos literários do Ocidente.

Trad. Lelita Oliveira Benoit. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

CALVINO, Italo. Assunto encerrado. Discursos sobre literatura e sociedade.

Trad. Roberta Barni. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

COMPAGNON, Antoine. Os Antimodernos: de Joseph Maistre a Roland

Barthes. Trad. Laura Taddei Brandini. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2011.

CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. Artes de fazer. Trad.

Ephraim Ferreira Alves. Petrópolis: Vozes, 1994.

CHARTIER, Roger. A história ou a leitura do tempo. Trad. Cristina Antunes.

Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: Ed. 34,

1992.

DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. 3. ed. Trad. Maria Beatriz

Marques Niza da Silva. São Paulo: Perspectiva, 2002.

DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem. Trad. Paulo Neves. São Paulo:

Editora 34, 2014.

DUARTE, Lélia Parreira (org.). De Orfeu e de Persefone. Cotia (SP)/Belo

Horizonte: Ateliê Editorial/Editora PUCMinas, 2008.

FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas. Trad. Salma Tannus Muchail.

São Paulo: Martins Fontes, 2007.

KAKU, Michio. Física do impossível. Trad. Talita Rodrigues. Rio de Janeiro,

Rocco, 2010.

RANCIÈRE, Jacques. O inconsciente estético. Trad. Mônica Costa Netto. São

Paulo: Ed. 34, 2009.

RELLA, Franco. Interstizi – Tra arte e filosofia. Milano: Garzanti, 2011.

RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François.

Campinas: Unicamp, 2007.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. O local da diferença. Ensaio sobre memória, arte,

literatura e tradução. São Paulo: Ed. 34, 2005.

F.7 - PGL510139 Tópicos especiais Teoria da Modernidade I Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

Page 47: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

47

F.8 – PGL510164 Tópicos especiais Teoria da Modernidade II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. F.9 – PGL510157 Tópicos especiais Teoria da Modernidade III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente. F.10 PGL510158 Tópicos especiais Teoria da Modernidade IV Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente. Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente.

G – Linha de pesquisa: Estudos Literários e Culturais Latino-americanos G.1 – PGL510176 Biopolítica e saberes da América Latina Ementa: Estudos genealógicos e histórico-epistemológicos sobre os saberes, polêmicas e estratégias de gestão que tiveram como objeto a natureza, as sociedades, as culturas, e os grupos humanos da América Latina. Isto inclui às Ciências da Natureza, às Ciências Sociais, aos saberes médico-jurídicos, bem como a outras formações discursivas, práticas e dispositivos institucionais direcionados à compreensão da realidade latino-americana e à administração e solução de seus diferentes processos e problemas económicos, políticos, sanitários e médicos. Saberes, discursos, práticas e dispositivos institucionais, todos esses, que também operaram como espaços para referendar, ou questionar, a ordem social na que circulavam e operavam; e que por isso merecem ser analisados, não só em virtude da sua estrutura e base conceitual, mas também em virtude de seus efeitos políticos e ideológicos. Bibliografia: BOWLER, Peter & PICKSTONE, John (eds.): The Cambridge History of Science Vol. 6–The modern biological and earth sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. BOARINI, Maria Lucia (org) Higiene Mental. Ideias que atravesaram o século. Maringá: Ed UEM, 2012 CAPONI, Sandra & OPINEL, Annick: De la Géographie Médicale à la Médecine Topicale. Florianópolis: NEL-UFSC, 2017. CERTEAU. Michel de: Heterologies – discourse on the other. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1986. FOUCAULT, Michel: Les anormaux – Cours au Collège de France, 1974-1975. Paris: Gallimard // Seuil, 1999. FOUCAULT, Michel: Sécurité, territoire, population – Cours au Collège de France, 1977-1978. Paris: Gallimard // Seuil, 2004. FOUCAULT, Michel: Du gouvernement des vivants – Cours au Collège de

Page 48: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

48

France, 1979-1980. Paris: Gallimard // Seuil, 2012. GERBI, Antonello: La disputa del Nuovo Mondo - Storia di una polemica, 1750-1900. Milano: Ricciardi, 1955. GERBI, Antonello: La natura delle Indie Nove - Da Cristoforo Colombo a Gonzalo Fernández de Oviedo. Milano: Ricciardi, 1975. OSBORNE, Michael: Nature, the exotic and the science of French colonialism. Bloomington: Indiana University Press, 1994. PORTER, Roy (ed.): The Cambridge History of Science Vol. 4 - Eighteenth-century science. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. PORTER, Roy & ROSS, Dorothy (eds.): The Cambridge History of Science Vol. 7–The modern social sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. PODGORNY, Irina. El Desierto en una vitrine. Museos e História natural en la Argentina. Buenos Aires: LIMUSA. 2008. MIRANDA, Marisa & SIERRA, Álvaro. Cuerpo, Biopolitica y Control social. América Latina y Europa, siglos XIX y XX. Buenos Aires: Ed. Siglo XXI, 2009. STEPAN, Nancy: Thehour of eugenics: race, gender, and nation in Latin America. Ithaca: Cornell University Press, 1991. STEPAN, Nancy: Picturing tropical nature. Ithaca: Cornell University Press, 2001. SCHWARCZ, Lilia: O Espectáculo das raças. São Paulo: Companhia das Letras, 2001 VALLEJO, Gustavo & MIRANDA, Marisa: Una História de la Eugenesaia. Argentina y las redes biopoliticas internacionales 1912-1945. Buenos Aires: Ed. Biblos, 2012. G.2 - PGL510177 Debates críticos Ementa: América Latina como problema. O pensamento latino-americano como exofilosofia. Autoctonia e universalismo. Do nacional ao singular. Interpretar, intervir. Da integração e harmonia à desintegração e desarmonia. Tempo e ideias fora do lugar e anacronismos da imaginação histórica.Debate entre as formas iluminadas de organização social e, de outro, as sombras das alternativas obliteradas e suas consequências destrutivas. Não é possível, portanto, pensar uma epistemologia latino-americana, a partir da literatura e da cultura, sem paralelamente tornar legível a experiência e possível a democracia. Bibliografia ACHUGAR, Hugo. La balsa de la medusa. Ensayos sobre identidad, cultura y fin de siglo en Uruguay. Montevideo: Trilce, 1992. IDEM (ed.). La fundación por la palabra. Letras y Nación en América Latina en el Siglo XIX. Montevideo: Departamento de Publicaciones de la FHCE, 1998. AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Cláudio Oliveira. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. IDEM. ―Aby Warburg y la ciencia sin nombre‖ In: La potencia del pensamiento. Trad. Flavia Costa e Edgardo Castro. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2007, p.157-187. IDEM. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Trad. Vinícius Honesko. Chapecó: Argos, 2014. IDEM. Profanações.Trad. Selvino J. Assmann. São Paulo: Boitempo, 2007. IDEM. Signatura rerum. Sobre el método. Trad. Flavia Costa e Mercedes

Page 49: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

49

Ruvituso. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2009. AGUILAR, Gonzalo. Por una ciencia del vestigio errático (ensayos sobre la antropofagia de Oswald de Andrade). Buenos Aires: Grumo, 2010. ALTAMIRANO, Carlos (ed.). Historia de los intelectuales en América Latina. Buenos Aires: Katz Editores, 2008. IDEM. Historia de los intelectuales en América Latina II. Los avatares de la ―ciudad letrada‖ en el siglo xx. Buenos Aires: Katz Editores, 2010. AMADO, Jorge; ANTELO, Raul (org.). A ronda das Américas. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado/Casa de Palavras, 2001. ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. Trad. Denise Bottmann. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. ANGENOT, Marc. La parole pamphletaire. Paris: Payot, 1982. ANTELO, Raúl. Algaravia: discursos de nação. 2ª ed. Florianópolis: Editora UFSC, 2010. IDEM. A ruinologia. Desterro: Cultura & Barbárie, 2016. IDEM. ―Autonomia, pós-autonomia, an-autonomia‖. Qorpus, Florianópolis, n. 10, 2013, s/p. Disponivel em: http://qorpus.paginas.ufsc.br/como-e/edicao-n-010/autonomia-pos-autonomia-an-autonomia-raul-antelo/. IDEM. ―O arquivo e o presente‖. Revista Gragoatá, Niterói, n. 1, p.43-61, jul.-dez. 1996. IDEM. ―Una crítica acéfala para la modernidad latinoamericana‖. Revista Iberoamericana, Madrid/Hamburgo, n. 33, año VIII, p.129-136, 2008. IDEM. Antonio Candido y los estudios latinoamericanos. Pittsburgh: Instituto Internacional de Literatura Iberoamericana, 2001. IDEM. Crítica acéfala. Buenos Aires: Grumo, 2008. APPADURAI, Arjun. Modernity at Large: Cultural Dimensions of Globalization. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1996. ARCINIEGAS, Germán. ―Las cuatro Américas‖. Cuadernos Americanos. México, nº 45, p. 7-17, mai.-jun. 1949. ASTRADA, Carlos. El mito gaucho. Ed. crítica Guillermo David. Buenos Aires: Fondo Nacional de las Artes, 2006. IDEM. Tierra y figura y otros escritos. Buenos Aires: Las Cuarenta, 2007. BHABHA, Homi K. ―DissemiNation: time, narrative, and the margins of the modern nation.‖ Nation and Narration. Ed. H. K. Bhabha. London: Routledge, 1990. 291-322. BATAILLE, Georges. A parte maldita (precedida de ―A noção de dispêndio‖). Trad. Júlio Castañon Guimarães. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. Trad. Heidrun Krieger Mendes da Silva et al. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. IDEM. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, volume I. Trad. Sergio Paulo Rouanet, prefácio Jeanne Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, 1985. IDEM. Origem do drama barroco alemão. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. IDEM. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. BLANCHOT, Maurice. Les intellectuels en question. Ébauche d´une réflexion. Paris: Fourbis, 1997. BUCHLOH, Benjamin H. D. Neo-Avantgarde and Culture Industry. Essays on European and American Art from 1955 to 1975. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 2000.

Page 50: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

50

BÜRGER, Peter. Teoría de la vanguardia. Trad. Jorge García. Barcelona: Península, 2000. CADAHIA, Luciana. Mediaciones de lo sensible. Hacia una nueva economía de los dispositivos. Buenos Aires: F.C.E., 2017. CASO, Alfonso. ―¿Por qué deben conservarse los restos de una vieja civilización?‖. Cuadernos Americanos, nº 3, Mexico, maio-jun. 1942, p.122-132. CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem e outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2010. IDEM. O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Mattos. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989. CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008. COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Trad. Diego Cervelin. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010 Cuadernos americanos. In http://www.cialc.unam.mx/seo/load/cuadernos/index DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. DERRIDA, Jacques. A escritura e a diferença. Trad. Maria Beatriz Marques Nizza da Silva. São Paulo: Perspectiva, 1995. IDEM. El monolinguismo del otro o la prótesis de origen. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2009. IDEM. Espectros de Marx: el estado de la deuda, el trabajo del duelo y la nueva internacional. Trad. José Miguel Alarcón y Cristina de Peretti. Madrid: Editora Nacional, 2002. IDEM. Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível (1979-2004). Org. Ginette Michaud, Joana Masó, Javier Bassas; Trad. Marcelo Jacques de Moraes. Florianópolis: Editora UFSC, 2012. DERRIDA, Jacques; DUFOURMANTELLE, Anne. La hospitalidad. Trad. Mirta Segoviano. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2008. IDEM. Acts of Literature. Ed. Derek Attridge. New York: Routledge, 1992. IDEM e ROUDINESCO, Elizabeth. De que amanhã.. Trad. André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. DI CESARE, Donatella. Stranieri residenti. Una filosofia della migrazione. Torino, Bollati Boringhieri, 2017. DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo: historia del arte y anacronismo de las imágenes. Trad. Antonio Oviedo. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2006. IDEM. Atlas: ¿cómo llevar el mundo a cuestas? Madrid: Museo de Arte Contemporáneo Reina Sofia, 2011. IDEM. Lo que vemos, lo que nos mira. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2006. IDEM. Pueblos expuestos, pueblos figurantes. Trad. Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2014. IDEM. ―O anacronismo fabrica a história: sobre a inatualidade de Carl Einstein‖. Trad. M. Ozomar Ramos Squeff. In: ZIELINSKY, M. (ed.). Fronteiras. Arte, crítica e outros ensaios. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003, p. 19-53. IDEM. Sobrevivência dos vaga-lumes. Trad. Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. DUSSEL, Enrique. Para una ética de la liberación latinoamericana. Buenos Aires: Siglo XXI, 1973 (vols. I e II); México: EDICOL, 1977, vol. III; Bogotá: USTA, 1979-1980, vols. IV e V. ESPOSITO, Roberto. Communitas. Origen y destino de la comunidad. Trad.

Page 51: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

51

Carlo Rodolfo Molinari. Buenos Aires: Amorrortu, 2003. FERNÁNDEZ RETAMAR, Roberto. Calibán. Apuntes sobre la cultura de nuestra América. Buenos Aires: La Pléyada, 1973/México: Diógenes, 1974. FOSTER, Hal. ―O retorno do real‖. Trad. Cláudia Valladão de Mattos. In: Concinnitas: arte, cultura e pensamento, ano 6, vol. 1, n. 8, Rio de Janeiro: UERJ/DEART, julho de 2005. FOUCAULT, Michel. Estética, Literatura e Pintura, Música e Cinema. Org. Manuel Barros da Motta. Trad. I. A. Dourado. Rio de Janeiro: Forense, 2001. IDEM. A verdade e as formas jurídicas. Trad. Roberto Cabral de Melo Machado e Eduardo Jardim Morais. Rio de Janeiro: Nau Editora, 1996. IDEM. Em defesa da sociedade: curso no Collège de France (l975-1976). Trad. Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2002. IDEM. A arqueologia do saber. Trad. Luis Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro, Forense. 1995. IDEM. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. S. T. Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1987. IDEM. Ditos e escritos III. Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Trad. Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense, 2001. IDEM. Nascimento da biopolítica. Curso no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GONZALEZ ECHEVERRIA, Roberto. The Voice of the Masters: Writing and Authority in Modern Latin American Literature. Austin: University of Texas Press, 1985. IDEM. Mito y archivo. Una teoría de la narrativa latinoamericana. México: FCE, 2000. IDEM. Monstros e Arquivos. Textos críticos reunidos. Trad. Ary Pimentel. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2017. GINZBURG, Carlo. Medo, reverência, terror. Quatro ensaios de iconografia política. Trad. Federico Carotti, Joana Angélica d’Ávila Melo e Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. IDEM. ―De A. Warburg a E. H. Gombrich: notas sobre um problema de método‖; ―Sinais: raízes de um paradigma indiciário‖. In: Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Trad. Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p.41-94; p.143-180. IDEM. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. Trad. Rosa Freire d’Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. GIUNTA, Andrea. ¿Cuándo empieza el arte contemporáneo? / When Does Contemporary Art Begin? Buenos Aires: Fundación arteBA, 2014. GREENBERG, Clement. ―Vanguarda e kitsch‖ In: FERREIRA, Glória e MELLO, Cecilia Cotrim de (org). Clement Greenberg e o debate crítico. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p.27-44. HABERMAS, Jürgen. The Postnational Constellation: Political Essays. Trans. Max Pensky. Cambridge: MIT Press, 2001. HEGEL, G. W. F. Curso de estética: O sistema das artes. São Paulo: Martins Fontes, 1997. IDEM. Estética. São Paulo: Nova Cultural, 1996. ITURRIAGA, José e LARREA, Juan – ―Hacia una definición de América. Dos cartas‖ Cuadernos Americanos, nº 6, Mexico, nov.-dez. 1942, p.7-33. JAY, Martin. Campos de fuerza: entre la historia intelectual y la crítica cultural. Buenos Aires: Paidós, 2003 JAMESON, Fredric. Modernidade singular: ensaio sobre a ontologia do

Page 52: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

52

presente. Trad. Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Tradução: Wilma Patrícia Maas e Carlos Almeida Pereira. Rio de Janeiro: Contraponto/Ed. PUC-Rio, 2006. LACLAU, Ernesto. La razón populista. Trad. Soledad Laclau. Buenos Aires: F.C.E., 2005. LADDAGA, Reinaldo. Espectáculos de realidad. Ensayos sobre la narrativa latinoamericana de las últimas décadas. Rosario: Beatriz Viterbo, 2007. LATOUR, Bruno. Reensamblar lo social: una introducción a la teoría del actor-red. Buenos Aires: Manantial, 2008. LE GOFF, Jacques. ―Passado/Presente‖. In: História e memória. Trad. Irene Ferreira. 4ª ed. Campinas/São Paulo: Unicamp, 1996. p. 203-231. LUDMER, Josefina. O gênero gauchesco. Um tratado sobre a pátria. Trad. Antônio Carlos Santos. Chapecó: Argos, 2002. IDEM. O corpo do delito. Um manual. Trad. Maria Antonieta Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002. IDEM. Aquí América Latina. Una especulación. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2010. MARTIN, Gerald. Journeys through the Labyrinth: Latin American Fiction in the Twentieth Century. London: Verso, 1989. MARTINEZ, José Luís. ―América y el testamento de Zweig‖. Cuadernos Americanos. México D.F., n. 3, p. 108, mai.-jun., 1942. MARTINS, Maria Antonia Dias. Identidade Ibero-Americana em revista: Cuadernos Americanos e Cuadernos Hispanoamericanos, 1942-1955. Tese apresentada à Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2012. MONSIVAIS, Carlos. Aires de familia. Cultura y sociedad en América Latina. Barcelona: Anagrama, 2000. MORSE, Richard M. ―The Multiverse of Latin American Identity, c. 1920-c. 1970‖. Ideas and Ideologies in Twentieth Century Latin America. Ed. Leslie Bethell. Cambridge: Cambridge University Press, 1996. 3-129. MURENA, Héctor A. ―Ser o no ser de la cultura latinoamericana‖. In: Ensayos de subversión. Buenos Aires: Sur, 1962, p. 56-57. NANCY, Jean-Luc. La creación del mundo o la mundialización. Trad. Pablo Perera Velamazán. Buenos Aires/Barcelona: Paidós, 2003. IDEM. ―El vestigio del arte‖. Trad. Horacio Pons. In: Las Musas. Buenos Aires: Amorrortu, 2008, p.111-134. IDEM. La comunidad enfrentada. Trad. de J. M. Garrido. Buenos Aires: La Cebra, 2007. IDEM. La comunidad desobrada.Trad. Pablo Perera. Madrid: Arena Libros, 2001. IDEM. Ser singular plural. Trad. Antonio Tudela Sancho. Madrid: Arena, 2006. IDEM. Un pensamiento finito. Trad. Juan Carlos Moreno Romo. Barcelona: Anthropos, 2002. NANCY, Jean-Luc; LACOUE-LABARTHE, Philippe. El absoluto literario. Trad. Cecilia González e Laura Carugati. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2012. PALTI, Elías J. El problema de las ―ideas fuera de lugar‖ revisitado: Más allá de la historia de ideas. México: CCyDEL-UNAM, 2004. IDEM. El tiempo de la política. El siglo XIX reconsiderado. Buenos Aires: Siglo XXI, 2007.

Page 53: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

53

IDEM. La nación como problema. Los historiadores y la cuestión nacional. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003. PARRA TRIANA, Clara e RODRIGUEZ FREIRE, Raul (eds.). Crítica literaria y teoría cultural en América Latina. 2ª ed. Valparaiso: Ediciones Universitarias de Valparaiso, 2018. PAZ, Octavio. Los hijos del limo. Barcelona: Seix Barral, 1990. PIGLIA, Ricardo. La Argentina en pedazos. Caracas/Buenos Aires: Ediciones de la Urraca, 1993. QUIJANO, Aníbal e WEFFORT, Francisco. Populismo, marginalización y dependencia. Ensayos de interpretación sociológica. Costa Rica: Ed. Universidad Centroamericana, 1976. RICARDO, Cassiano. ―O Estado Novo e o seu sentido americano‖. Pensamento da América, A manhã. Rio de Janeiro, 4 set. 1941. RAMA, Ángel. A cidade das letras. Trad. Emir Sader. São Paulo, Brasiliense, 1985. IDEM. Las máscaras democráticas del modernismo. Montevideo: Fundación Ángel Rama, 1985. RAMOS, Julio. Desencuentros de la modernidad en América Latina. Literatura y política en el siglo XIX. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. IDEM. Paradojas de la letra. Caracas: Excultura, 1996. RANCIÈRE, Jacques. Politique de la littérature. Paris: Galilée, 2007. RODRIGUEZ FREIRE, Raul. La condición intelectual. Informe para una Academia. Viña del Mar: Mimesis, 2018. RODRIGUEZ PERSICO, Adriana. Relatos de época. Una cartografía de América Latina (1880-1920). Rosario: Beatriz Viterbo, 2008. ROMERO, José Luis. Latinoamérica: las ciudades y las ideas. México D.F.: Siglo Veintiuno Editores, 1976. SANTIAGO, Silviano. As raízes e o labirinto da América Latina. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. IDEM (org.). Intérpretes do Brasil. Rio de Janeiro: Aguilar, 2000. IDEM. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005. IDEM. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Perspectiva, 1978. IDEM. Ora (Direis) Puxar Conversa. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. IDEM. Vale quanto pesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. SARLO, Beatriz. Una modernidad periférica. Buenos Aires 1920-1930. Buenos Aires: Nueva Visión, 1988. IDEM. La imaginación técnica. Sueños modernos de la cultura argentina. Buenos Aires: Nueva Visión, 1992. IDEM. Ensayos Argentinos. De Sarmiento a la vanguardia. Buenos Aires: Hachette, 1986. IDEM. El imperio de los sentimientos. Buenos Aires: Catálogos, 1985. IDEM. Cenas da vida pós-moderna. Intelectuais, arte e vídeo-cultura na Argentina. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2004. IDEM. Paisagens imaginárias. Intelectuais, arte e meios de comunicação. São Paulo: Editora da USP, 1997. IDEM. Siete ensayos sobre Walter Benjamin. México/Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2000. IDEM. ―Uma alucinação dispersa em agonia‖ Novos Estudos CEBRAP, nº 11, São Paulo, jan. 1985. IDEM. ―Ser argentino: ya nada será igual.‖ Imaginarios de nación: pensar en medio de la tormenta. Ed. Jesús Martín Barbero. Bogotá: Ministerio de Cultura,

Page 54: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

54

2001, p. 47-53. IDEM. ―Entre varios peronismos‖. Suplemento Ñ. Clarín, Buenos Aires, 20 ago. 2005. TERÁN, Oscar (coord.). Ideas en el siglo. Buenos Aires: Siglo XXI, 2004. IDEM. Historia de las ideas en Argentina. Buenos Aires: Siglo XXI, 2008. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os involuntários da pátria: elogio do subdesenvolvimento. Caderno de Leituras, n. 65. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2017. G.3 PGL510178 Escrita e imaginação Ementa: Foucault aponta uma escrita nos padrões de figuras de Paul Klee. Na tradição barthesiana, a escrita é uma leitura, um trabalho da imaginação. Em Eisenstein, se algo é lido, então é imagem, sendo lido justamente por ser imagem, e se associarmos leitura ou imaginação a texto, veremos, com Derrida, que não haverá fora-do-texto. A escrita musical, ainda em Eisenstein, é uma montagem vertical, escrita múltipla a ser ouvida. Numa perspectiva averroísta, a imagem, disposta ou não, na leitura, em padrões caligráficos, é a única possibilidade de existência: o sensível é meio, é pura medialidade, e como tal é o único jeito de haver mundo – a vida é o sensível, o que define o vivente é a fabricação de imagens. Sendo a imagem (até etimologicamente) o próprio fantasma, a escrita, com a leitura que lhe é própria, é o espaço do assombro próprio à vida, e o horror genocida se torna um modo cruelmente privilegiado de enxergarmos isso – ou de politizarmos a escrita e a imaginação. Sendo assim, uma perspectiva de escrita e leitura que remexa uma imaginação latino-americana pode ser a saída para a perda da sensibilidade política, poética e musical que avulta à sombra do fascismo. Bibliografia AGAMBEN, Giorgio. Meanswithoutend: notes onpolitics. Translatedby Vincenzo Binetti e CesareCasarino. Minneapolis: Universityof Minnesota Press, 2000. AGAMBEN, Giorgio. ―La música suprema. Música e política‖. Tradução de Manuel IgnacioMoyano (de ____. Agamben, Giorgio. Che cos’èla filosofia?Macerata: Quodlibet, 2016, p. 133-146). Em: https://ficciondelarazon.org/2016/04/11/giorgio-agamben-la-musica-suprema-musica-y-politica/ AGAMBEN, Giorgio. Ninfe. Torino: BollatiBoringhieri, 2007. AGAMBEN, Giorgio. ―Le philosophe et la muse‖. Traduit de l’italian par Jacques Rolland. Archives de philosophie, v. 57, n. 1 (março de 1994), p. 87-9. AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo. Tradução de NilceiaValdati. Outratravessia, n. 5. Florianópolis: UFSC/Ppglit, 2005. AGAMBEN, Giorgio. O que resta de Auschwitz. Tradução de SelvinoAssmann. São Paulo: Boitempo, 2008. AMADO, Ana. La imagen justa: cine argentino y política (1980-2007). Buenos Aires: Colihue, 2009. ANTELO, Raul. Imágenes de América Latina. Buenos Aires: Untref, 20014. ANTELO, Raul. Potências da imagem. Chapecó: Argos, 2004. BARICCO, Alessandro. El alma de Hegel y las vacas de Wisconsin: una reflexión sobre música culta y modernidad. Traducción de Romana Baena Bradaschia. Madrid: Siruela, 1999. BARTHES, Roland. Le degrézéro de l’écriture. Paris: Seuil, 1972

Page 55: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

55

BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BLOCH, Ernst. EssaysonthePhilosophyof Music. Translatedby Peter Palmer.Cambridge: Cambridge University Press, 1985. BRAUER, Juliane. Howcanmusicbetorturous? Music in Naziconcentrationandexterminationcamps. Music andpolitics, vol. X, n. 1 (winter 2016). BUCK-MORSS, Susan. Mundo de sonho e catástrofe. Tradução de Ana Luíza de Andrade, Rodrigo L. de Barros e Ana Carolina Cernicchiaro. Florianópolis: Ufsc, 2018. CANGI, Adrián. Jean-LucGodard: ―Poetizar sobre las ruinas entre la historia y el acontecimiento‖. In: GODARD. Historia(s) del cine. Traducción de Tola Pizarro y Adrián Cangi. Buenos Aires: Caja Negra, 2007, p. 11-58. COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Tradução de Diego Cervelin. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010. COCCIA, Emanuele. Filosofía de la imaginación. Traducción de María Teresa D’Meza. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2011. CORNEJO POLAR. Escribiren el aire. Lima: Horizonte, 1994. COZARINSKY, Edgardo. El pase del testigo. Buenos Aires: Sudamericana, 2000. DERRIDA, Jacques. L’écriture et la differénce. Paris: Seuil, 1967. DIDI-HUBERMAN, Georges. Diante da imagem. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: 34, 2013. EISENSTEIN, Sergei Mikhailovich. Towards a theory of montage (Sergei Eisenstein Selected Works, volume II). Translatedby Michael Glenny. Editedby Michael Glenny and Richard Taylor. Londo/New York: I. B. Tauris, 2010. FOUCAULT, Michel. Estética: literatura e pintura, música e cinema (Ditos e escritos, v. III). Organização de Manoel Barros da Motta. Tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001. JANKELEVITCH, Vladimir. Music andtheineffable. TranslatedbyCarolynAbbate. Princeton: Princeton UniversityPress, 2003. LEZAMA LIMA, José. El reino de la imagen. Caracas: Biblioteca Ayacucho, 1981. LINK, Daniel. Fantasmas: imaginación y sociedad. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2009. LUDMER, Josefina. Literaturas pós-autônomas. Tradução de Flávia Cera. Sopro, n. 20. Florianópolis: Cultura e Barbárie, Janeiro 2010. (Publicado originalmente em Ciberletras: revista de crítica literaria y de cultura, n. 17, julho de 2007.) LUDUEÑA, Fabián. A comunidade dos espectros. I. Antropotecnia. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2012. MAN, Paul de. Blindnessand insight: essays in therhetoricofcontemporarycriticism. New York: Oxford UniversityPress, 1971. MIGNOLO, Walter. TheDarkerSide of theRenaissance: Literacy, Territoriality, and Colonization. Ann Arbor: Michigan U.P., 1995. NANCY, Jean-Luc, e LACOUE-LABARTHE, Philippe. O mito nazista. Tradução de Márcio Seligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras, 2002. NANCY, Jean-Luc. Las musas. Traducción de HoracioPons. Buenos Aires: Amorrortu, 2008. NIETZSCHE, Friedrich. O caso Wagner: um problema para músicos e Nietzsche contra Wagner: dossiê de um psicólogo. Tradução de Paulo César

Page 56: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

56

de Souza. São Paulo: Cia das Letras, 1999. PATIÑO, Roxana; CALOMARDE, Nancy (eds.). Escrituraslatinoamericanas: literatura, teoría y críticaen debate. Recial, v, 5, n. 5-6. Córdoba (Argentina): Universidade de Córdoba (CIFFYH), 2014. QUIGNARD, Pascal. El odio a la música: diez pequeños tratados. Traducción de Pierre Jacomet. Barcelona/Buenos Aires: Andres Bello, 1996. SAÏD, Edward. Music at thelimits. New York: Columbia UniversityPress, 2009. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Cia das Letras, 1989. G.4 PGL510179 Teoria contemporânea das artes Ementa: Esta disciplina busca explorar, justamente, a pluralidade e a heterogeneidade das linhas teóricas e críticas que se dedicam às artes na contemporaneidade, especialmente em situação latino-americana. Essa heterogeneidade será associada a proposições artísticas de caráter cada vez mais indecidível ou aporético que vem aparecendo no continente, abalando a autonomia da arte pela força intempestiva da estética (aisthesis). A partir dessa força, o estudo dessas linhas teóricas vai buscar também estabelecer perspectivas latino-americanas a partir das quais se poderá ler manifestações culturais de qualquer geografia. Se, por um lado, essa condição an-autonômica das artes pode ser historiada, encontrando seus marcos iniciais no paroxismo do moderno e na disseminação das vanguardas, que obedecem à ordem global estabelecida com o fim da Segunda Guerra, por outro, é a própria teleologia da história que parece ser impugnada – principalmente agora, quando pouco ou nada restou daquela ordem global. Assim, ao interrogar o contemporâneo através das artes, a disciplina deve ser também uma rigorosa problematização do tempo. Bibliografia BURUCÚA, José Emilio. Historia, arte, cultura: de Aby Warburg a Carlo Ginzburg. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2003. FERRARI, León. Prosa política. Buenos Aires: Siglo XXI Editores Argentina, 2005, p. 13 (Arte y pensamiento). GARCÍA, María Amalia. El arte abstracto: intercambios culturales entre Argentina y Brasil. 1 ed. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2011 (Arte y pensamiento). GIUNTA, Andrea; COSTA, Laura Malosetti (Comps.). Arte de posguerra: Jorge Romero Brest y la revista Ver y Estimar. Buenos Aires: Paidós, 2005. ______. Vanguardia, internacionalismo y política: arte argentino en los años sesenta. 1 ed. Buenos Aires: Siglo XXI Edit. Argentina, 2008. ______. Escribir las imágenes: ensayos sobre arte argentino y latinoamericano. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores, 2011 (Colección Arte y Pensamiento). HANSBERG, Olbeth; ORTEGA, Julio (Coord.). Crítica y literatura. América latina sin fronteras. México: Univ. Nac. Autónoma de México, 2005. LACLAU, Ernesto. La razón populista. Traducción: Soledad Laclau. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2005. LUDMER, Josefina. Las culturas de fin de siglo en América Latina. Rosario: Beatriz Viterbo Editora, 1994.

Page 57: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

57

G.5 PGL510180 Teoria das ficções Ementa: Os modos hegemônicos de leitura da ficção, singularmente no âmbito latino-americano, estão alicerçados em pressupostos do Humanismo do século XIX, isto é, foram fundamentados nos mesmos pressupostos do Romantismo e do Liberalismo em suas manifestações regionais. Esta disciplina considera, mapeia e, dessa maneira, propõe, aparatos de leitura que, não abandonando a demanda do (cada vez mais urgente) ―latino-americanismo‖, também não aderem exclusivamente àqueles pressupostos que, de fato, foram no passado uma via de aproximação entre culturas. Dessa maneira, junto às teorias centradas na representação, esta disciplina apresenta: perspectivas estésicas –e portanto interessadas nas partilhas e repartilhas do sensível (Josefina Ludmer, Reinaldo Laddaga, Silviano Santiago, Severo Sarduy, p. ex.); perspectivas sintomáticas –elaboradas a partir de uma hiper-historicidade crítica (Oswald de Andrade, Raul Antelo, Carl Einstein, Hal Foster, p. ex.); perspectivas espectrais –à procura das marcas dos viventes que tocaram ou foram tocados pela ficção (FabiánLudueña, AbyWarburg, Georges Didi-Huberman, p. ex.) e perspectivas epistemológicas –com uma constante problematização e jogo entre os artifícios ficcionais que estruturam a chamada ―realidade‖, ou mesmo o ―campo literário‖ (Jacques Derrida, Jorge Luis Borges, Michel Foucault, Juan José Saer, Severo Sarduy, Haroldo de Campos, p. ex.). Bibliografia: AGAMBEN, Giorgio. A comunidade que vem. Trad. Cláudio Oliveira. BH: Autêntica, 2013. ______. ―AbyWarburgy la ciencia sin nombre‖ In: ______. La potencia del pensamiento. Trad.: Flavia Costa y Edgardo Castro. Buenos Aires, Adriana Hidalgo, 2007, p.157-187. _____. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Trad. de Vinícius Honesko. Chapecó: Argos, 2014. . Profanações.Trad. Selvino J. Assmann. SP: Boitempo, 2007. ______.Signaturarerum. Sobre el método. Trad. de Flavia Costa e Mercedes Ruvituso. Buenos Aires: Adriana Hidalgo, 2009. ANTELO, Raúl. Algaravia: discursos de nação. Florianópolis: Editora da UFSC, 1998. ______. A ruinologia. Desterro: Cultura & Barbárie, 2016. ______. ―Autonomia, pós-autonomia, an-autonomia‖. Qorpus, Florianópolis, n. 010, 2013, s/p. Disponibleen: http://qorpus.paginas.ufsc.br/como-e/edicao-n-010/autonomia-pos-autonomia-an-autonomia-raul-antelo/. Acceso en: 09 octubre 2013. ¬¬¬¬______.―O arquivo e o presente‖. Revista Gragoatá, Niterói, n. 1, p.43-61, jul./dic. 1996. ______. ―Una crítica acéfala para la modernidad latinoamericana‖. Revista Iberoamericana, Madrid/Hamburgo, n. 33, año VIII, p.129-136. 2008. AGUILAR, Gonzalo. Por una ciencia del vestigio errático (ensayos sobre la antropofagia de Oswald de Andrade). Buenos Aires: Grumo, 2010. ANDRADE, Oswald de. Do Pau-Brasil à Antropofagia e às Utopias. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira S. A., 1978. AUERBACH, Erich. Mimesis. A representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1998.

Page 58: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

58

BAKHTIN, Mikhail. Cultura popular na idade media e no renascimento. São Paulo: HUCITEC, 2010. ______. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: UNESP, 1998. BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. de Mario Laranjeira. São Paulo: Brasiliense, 1988. ______. S/Z. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1992. BATAILLE, Georges. A parte maldita (Precedida de ―A noção de dispêndio‖). Trad. Júlio Castañon Guimarães. BH: Autêntica, 2013. BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. Trad. de Heidrun Krieger Mendes da Sila et al. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1975. ______. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas, volume I. Trad. Sergio Paulo Rouanet, prefácio Jeanne Marie Gagnebin. São Paulo: Brasiliense, 1985. ______. Origem do drama barroco alemão. Trad. de Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984. ______. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. _____. ―Sobre la facultad mimética‖. In: ______. Angelusnovus. Barcelona: Edhasa, 1971, p.167-170. ______. Tesis sobre la Historia y otros fragmentos. Introducción y traducción de Bolívar Echeverría). México: U.A.C.M., 2008. BLANCHOT, Maurice. La ausencia de libro /Nietzsche y la escritura fragmentaria. Trad. de Alberto Drazul. Buenos Aires: EdicionesCaldén, 1973. ______. O espaço literário. Rio de Janeiro: Rocco, 1987. ______. O livro por vir. Trad. Leyla Perrone Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2005. BIOY CASARES, Adolfo; BORGES, Jorge Luis; OCAMPO, Silvina. Antología de la literatura fantástica. Buenos Aires: Sudamericana, 1996. BORGES, Jorge Luis. ―La literatura fantástica‖ (1967). Versión taquigráfica de la conferencia pronunciada por Jorge Luis Borges en la inauguración del ciclo cultural 1967 de la Escuela Camillo y Adriano Olivetti, el viernes 7 de abril. ______. Obras completas. Buenos Aires: Emecé, 1974. BUCHLOH, Benjamin H.D. Neo-Avantgarde and Culture Industry. Essays on European and American Art from 1955 to 1975. Cambridge, Massachusetts: MIT Press, 2000. BÜRGER, Peter. Teoría de la vanguardia. Trad. de Jorge García. Barcelona: Península, 2000. BUTLER, Judith; SPIVAK, GayatriChakravorty. ¿Quién le canta al estado-nación? Lenguaje, política, pertenencia. Trad.Fermín Rodríguez. Buenos Aires: Paidós, 2009. CADAHIA, Luciana. Mediaciones de lo sensible. Hacia una nueva economía de los dispositivos. Buenos Aires: F.C.E., 2017. CAILLOIS, Roger. ―Del cuento de hadas a la ciencia ficción‖. In: ______. Imágenes, imágenes…(sobre los poderes de la imaginación). Barcelona: EDHASA, 1970, p. 8-42. CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem e outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2010. ______. O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Mattos. Salvador: Fundação Casa de Jorge Amado, 1989. CLIFFORD, James. A experiencia etnográfica: antropología e literatura no

Page 59: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

59

século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008. COCCIA, Emanuele. A vida sensível. Trad. de Diego Cervelin. Florianópolis: Cultura e Barbárie, 2010. DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Traducción de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 2000. DELEUZE, Gilles. ―O que é um dispositivo?‖ [1989]. Trad. Ruy de Souza Dias. Disponível em: http://intermidias.blogspot.com.br/2012/01/o-que-e-um-dispositivo-por-gilles.html . Acesso em: 07/09/2017. DERRIDA, Jacques.A escritura e a diferença. Trad. Maria Beatriz Marques Nizza da Silva.São Paulo: Perspectiva, 1995. ______. El monolinguismo del otroo la prótesis de origen. Trad. de Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2009. ______. Espectros de Marx: el estado de La deuda, el trabajo del duelo y La nueva internacional. Trad. de José Miguel Alarcón y Cristina de Peretti. Madrid: Editora Nacional, 2002. ¬¬¬¬______.La diseminación. Madrid: Fundamentos, 1975. ______. ―Mallarmé‖. Trad. de Francisco Torres Monreal. In: Anthropos, Revista de documentación Científica de la Cultura (Barcelona), Suplementos, 13 (1989), pp. 59-69. ______. Mal de archivo, una impresión freudiana (1994). Trad. de Paco Vidarte. Disponível em: http://www.jacquesderrida.com.ar/textos/mal+de+archivo.htm. Acesso em: 12-02/2012. ______. Pensar em não ver: escritos sobre as artes do visível (1979-2004). Organização de GinetteMichaud, Joana Masó, Javier Bassas; Trad. de Marcelo Jacques de Moraes. Florianópolis: Ed. Da UFSC, 2012. DERRIDA, Jacques; DUFOURMANTELLE, Anne. La hospitalidad. Trad. de Mirta Segoviano. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2008. DIDI-HUBERMAN, Georges. Ante el tiempo: historia del arte y anacronismo de las imágenes. Trad. de Antonio Oviedo. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora, 2006a. ______. Atlas: ¿cómo llevar el mundo a cuestas? Madrid: Museo de Arte Contemporáneo Reina Sofia, 2011a. ______. Cuando las imágenes toman posición. Trad. de Inés Bértolo. Madrid: A. Machado Libros, 2008. ______. Lo que vemos, lo que nos mira.Trad. de Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2006[b]. ______.―El punto de vista anacrónico‖. Trad. de C. Salvatierra. Revista de Occidente, Madrid, n° 213, fev. 1999, p. 25-40. ______. Pueblos expuestos, pueblos figurantes. Trad. de Horacio Pons. Buenos Aires: Manantial, 2014. ______. ―O anacronismo fabrica a história: sobre a inatualidade de Carl Einstein‖. Trad. de M. Ozomar Ramos Squeff. In: ZIELINSKY, M. (ed) - Fronteiras. Arte, crítica e outros ensaios. Porto Alegre, Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003, p. 19-53. ______. Sobrevivência dos vaga-lumes. Trad. de Vera Casa Nova e Márcia Arbex. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011[c]. EINSTEIN, Carl. Negerplastik. Trad. de Inês de Araujo. Florianópolis: Editora da UFSC, 2011. FOSTER, Hal. El retorno de lo real: la vanguardia a finales de siglo. Trad. de Alfredo BrotonsMuñoz. Madrid: Akal, 2001. ______. ―O retorno do real‖. Trad. de Cláudia Valladão de Mattos. In:

Page 60: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

60

Concinnitas: arte, cultura e pensamento. ano 6, vol. 1; n. 8: julho de 2005. UERJ, DEART: Rio de Janeiro. FERNÁNDEZ RETAMAR, Roberto. Caliban y otrosensayos. La Habana: Arte y Literatura, 1979. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luis Felipe Baeta Neves. Rio de Janeiro, Forense. 1995. ______. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Trad. S. T. Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 1987. ______. Ditos e escritos III - Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema, trad. InêsAutranDourado Barbosa, RJ: Forense, 2001. ______. ―¿Qué es un autor?‖. Trad. de Corina Yturbe. Littoral, París, n. 9, p. 51-82, jun. 1983. ______. Nascimento da biopolítica. Curso no Collège de France (1978-1979). Trad. Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008. ______. ―Posfácio a Flaubert (A Tentação de Santo Antão)‖. In: ______. Ditos e escritos III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009, p.75-109. FREUD, Sigmund. ―Lo ominoso‖. In: ______. Obras completasVol. XVII (1917-19). De la historia de una neurosis infantil y otras obras. Traducción de José L. Etcheverry. Buenos Aires: Amorrortu, 1992, p.217-251. GINZBURG, Carlo. Medo, reverência, terror. Quatro ensaios de iconografia política. Trad. de Federico Carotti, Joana Angélica d’Ávila Melo e Júlio Castañon Guimarães. São Paulo: Companhia das Letras, 2014. ______. ―De A. Warburg a E.H.Gombrich: notas sobre um problema de método‖; ―Sinais: raízes de um paradigma indiciário‖. In: ______. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. Trad. de Federico Carotti. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p.41-94; p.143-180. ______. O fio e os rastros: verdadeiro, falso, fictício. Trad.de Rosa Freire d’Aguiar e Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. GIUNTA, Andrea. ¿Cuándo empieza el arte contemporáneo? / WhenDoesContemporary Art Begin? Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fundación arteBA, 2014. GOMBRICH, E.H. História da arte. LTC: Rio de Janeiro,1995. GREENBERG, Clement. ―Vanguarda e kitsch‖ In: FERREIRA, Glória e MELLO, Cecilia Cotrim de (org). Clement Greenberg e o debate crítico. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997, p.27-44. GONZÁLEZ ECHEVARRÍA, Roberto. Mito y archivo. Una teoría de la narrativa latinoamericana. México: FCE, 2000. HAMACHER, Werner. 95 tesis sobre la filología. Trad. Laura Carugati. Buenos Aires: Miño y Dávila, 2011. HEGEL, G.W.F. Curso de estética: O sistema das artes. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ______. Estética. São Paulo: Nova Cultural, 1996. JAMESON, Fredric. Modernidade singular: ensaio sobre a ontologia do presente. Trad. Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005. LACLAU, Ernesto. La razón populista. Trad. Soledad Laclau. Buenos Aires: F.C.E., 2005. LADDAGA, Reinaldo. Espectáculos de realidad. Ensayos sobre la narrativa latinoamericana de las últimas décadas. Rosario: Beatriz Viterbo, 2007. LATOUR, Bruno. Reensamblar lo social: una introducción a la teoría del actor-

Page 61: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

61

red. Buenos Aires: Manantial, 2008. LUDMER, Josefina. El cuerpo del delito. Un manual. Buenos Aires: Perfil, 1999. LUKÁCS, Georg. A teoria do romance. São Paulo: Duas Cidades, 2007. NANCY, Jean-Luc. El sentido delmundo.Trad. de Jorge Manuel Casas.Buenos Aires: La Marca Editora, 2003[a]. _______________. ―El vestígio del arte‖. Trad. de Horacio Pons. In: ______. Las Musas. Buenos Aires, Amorrortu, 2008[a], p.111-134. _______________. La comunidad enfrentada. Trad. de J.M. Garrido. Buenos Aires: La Cebra, 2007[b]. _______________. La comunidad desobrada.Trad. de Pablo Perera.Madrid: Arena Libros, 2001[b]. _______________. La creación del mundo o la mundialización. Trad. de Pablo Perera.Barcelona: Paidós, 2003[b]. _______________. Ser singular plural. Trad. de Antonio Tudela Sancho. Madrid: Arena, 2006[c]. _______________. Un pensamiento finito. Trad. de Juan Carlos Moreno Romo. Barcelona: Anthropos, 2002. NANCY, Jean-Luc; LACOUE-LABARTHE, Philippe. El absoluto literario. Trad. Cecilia González e Laura Carugati. Buenos Aires: Eterna Cadencia, 2012. NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Ecce Homo :Como alguém se torna o que é. Trad. de Paulo César de Souza. São Paulo: Schwarcz, 2004. ______. O nascimento da tragédia o u helenismo e pessimismo. Trad., notas e posfácio J. Guinsburg. São Paulo: Companhia das letras, 1992. PAZ, Octavio. El arco y la lira. México : FCE, 2006. ______. Los hijos del limo. Barcelona: Seix Barral, 1990. PIGLIA, Ricardo. La Argentina en pedazos. Caracas/Buenos Aires: Ediciones de la urraca, 1993. RAMA, Ángel. La ciudad letrada. México: Ediciones del Norte, 1987. RAMOS, Júlio – Desencuentros de la modernidad en América Latina. Literatura y política en el siglo XIX. México: Fondo de Cultura Económica, 1989. RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível/ Estética e política. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo: editora 34, 2005. ______. Politique de lalittérature.Paris, Galilée, 2007. ______. ―Política de la ficción‖. Revista de la Academia.Nº 18. Otoño2014, p. 25-36. ROAS, David (org.). Teorías de lo fantástico. Madrid: Arco Libros, 2001. ROMERO, José Luis. Latinoamérica: las ciudades y las ideas. México D.F.: Siglo Veintiuno Editores, 1976. SANTIAGO, Silviano. ―A Ameaça do lobisomem‖. In: Revista Brasileira de Literatura Comparada. N° 4, Florianópolis 1998, p.31-44. ______. Aos sábados, pela manhã. Rio de Janeiro: Rocco, 2013. ______. O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004. ______. Ora (direis) puxar conversa!: ensaios literários. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2006. ______. Uma literatura nos trópicos. São Paulo: Editora Perspectiva, 1978. SARDUY, Severo. Obra completa. Paris/Madrid/México: Unesco/ ALLCA XX/ Fondo de Cultura Económica, 1999. TODOROV, Tzvetan.Introdução à literatura fantástica. São Paulo: Perspectiva, 1975. VAX, Louis.Arte y literatura fantásticas. Tradução de Juan Merino. Buenos Aires: EUDEBA, 1960.

Page 62: I - Disciplinas ligadas à área de concentração e comuns a

62

VERDEVOYE, Paul. "Orígenes y trayectoria de la literatura fantástica en el Río de la Plata hasta principios del siglo XX." In: MORILLAS, Enriqueta (org.). El relato fantástico en España e Hispanoamérica. Madrid: Quinto centenario, 1991, p. 283-303. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os involuntários da pátria: elogio do subdesenvolvimento. Caderno de leituras, n.65. Belo Horizonte: Chão da feira, 2017. WARBURG, Aby.Atlas Mnemosyne. Trad. de Joaquín Chamorro Mielke. Martin Wanke (ed.). Madrid: Akal, 2010. ______. El ritual de la serpiente. México D.F.: Sextopiso editorial, 2004. G.6 - PGL510181 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos I Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente G.7 PGL510182 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos II Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente G.8 - PGL510183 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos III Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente G.9 PGL510184 Tópicos especiais Estudos Literários e culturais latino-americanos IV Ementa: Variável, conforme o tema e o proponente Bibliografia: Variável, conforme o tema e o proponente