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O ACÓLITO N.º 23 - 8- Escola de Acólitos de S. Miguel No ponto 1694 do Catecismo da Igreja Católica, encontramos um parágrafo que resumidamente nos diz como devemos viver em Cristo a partir do Baptismo. Este parágrafo diz o seguinte: “Incorporados em Cristo pelo Baptismo, os cristãos «morreram para o pecado e vivem para Deus em Cristo Jesus» (Rm 6, 11), participando assim na vida do Ressuscitado. Seguindo a Cristo e em união com Ele, os cristãos podem «esforçar-se por imitar Deus como filhos muito amados e progredir na caridade» (Ef 5, 1), conformando os seus pensamentos, palavras e acções com os «sentimentos de Cristo Jesus» (Fil 2, 5) e seguindo os seus exemplos.”. O viver em Cristo, deve estar presente em cada cristão, embora de maneiras diferentes. Deus tem uma vocação para cada um de nós, esta vai- se revelando através da nossa vida. Por isso, devemos questionarmo-nos constantemente e ficar atentos. Porém, em cada vocação, há uma maneira diferente deste “viver em Cristo”. Umas centram-se mais na família, outras numa pequena comunidade, entre muitas outras. O que importa é que vivamos em Cristo, procurando imitar as suas virtudes. Isto, na forma como nos relacionamos e actuamos sempre em direcção aos outros. Isto também, porque é sempre através dos outros que nós próprios nos santificamos. Artigo retirado de um trabalho, realizado por Ricardo Tavares, da disciplina de Sacramentologia, EDML 07/02/2009. 1 EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Diana Semblano e Ricardo Tavares) Contacto: [email protected] Em Portugal, desde o tempo do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, houve grande devoção a Nossa Senhora, invocada como a Senhora da Oliveira, em Guimarães, e venerada como Rainha e Senhora do povo português, que foi, em Vila Viçosa, coroada como excelsa Rainha da nossa Pátria, na sua imagem de Imaculada Conceição? NESTA EDIÇÃO: Paróquia de Oliveira de Azeméis I Encontro Diocesano de Acólitos. A Quaresma 2 As flores 2 Nossa Senhora da Anunciação 3 Encontro Diocesano de Acólitos no Porto 4 O Baptizado deve “Viver em Cristo” 7 O Baptizado deve “Viver em Cristo”. Pelo Baptismo somos chamados a viver em Cristo. Reflicta com este artigo que vem no seguimento do publicado no mês anterior. »» Página 7 Nossa Senhora da Anunciação Saiba um pouco mais sobre a festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, celebrada anualmente a 25 de Março. »» Página 3 Observe os motivos que fizeram o SDL avançar com um serviço diocesano de acólitos. »» Páginas 4 a 6

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O ACÓLITO N.º 23

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

No ponto 1694 do Catecismo da Igreja Católica, encontramos um parágrafo que resumidamente nos diz como devemos viver em Cristo a partir do Baptismo. Este parágrafo diz o seguinte: “Incorporados em Cristo pelo Baptismo, os cristãos «morreram para o pecado e vivem para Deus em Cristo Jesus» (Rm 6, 11), participando assim na vida do Ressuscitado. Seguindo a Cristo e em união com Ele, os cristãos podem «esforçar-se por imitar Deus como filhos muito amados e progredir na caridade» (Ef 5, 1), conformando os seus pensamentos, palavras e acções com os «sentimentos de Cristo Jesus» (Fil 2, 5) e seguindo os seus exemplos.”.

O viver em Cristo, deve estar presente em cada cristão, embora de maneiras diferentes. Deus tem uma vocação para cada um de nós, esta vai-se revelando através da nossa vida. Por isso, devemos questionarmo-nos constantemente e ficar atentos. Porém, em cada vocação, há uma maneira diferente deste “viver em Cristo”. Umas centram-se mais na família, outras numa pequena comunidade, entre muitas outras. O que importa é que vivamos em Cristo, procurando imitar as suas virtudes. Isto, na forma como nos relacionamos e actuamos sempre em direcção aos outros. Isto também, porque é sempre através dos outros que nós próprios nos santificamos.

Artigo retirado de um trabalho, realizado por Ricardo Tavares, da disciplina de Sacramentologia, EDML 07/02/2009.

1

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Diana Semblano e Ricardo Tavares)Contacto: [email protected]

Em Portugal, desde o tempo do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, houve grande devoção a Nossa Senhora, invocada como a Senhora da Oliveira, em Guimarães, e venerada como Rainha e Senhora do povo português, que foi, em Vila Viçosa, coroada como excelsa Rainha da nossa Pátria, na sua imagem de Imaculada Conceição?

NESTA EDIÇÃO:

Paróquia deOliveira de Azeméis

I Encontro Diocesano de Acólitos.

A Quaresma 2As flores 2Nossa Senhora da Anunciação

3

Encontro Diocesano de Acólitos no Porto

4

O Baptizado deve “Viver em Cristo”

7

O Baptizado deve “Viver em Cristo”.

Pelo Baptismo somos chamados a viver em

Cristo.

Reflicta com este artigo que vem no seguimento

do publicado no mês anterior.

»» Página 7

Nossa Senhora da Anunciação

Saiba um pouco mais sobre a festa da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora, celebrada anualmente a 25 de Março.

»» Página 3

Observe os motivos que fizeram o SDL avançar com um serviço diocesano de acólitos. »» Páginas 4 a 6

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- 2 - Escola de Acólitos de S. Miguel

A Quaresma

A Quaresma é o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV.

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal.

O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais. Todas as religiões têm períodos voltados à reflexão, eles fazem parte da disciplina religiosa. Cada doutrina religiosa tem seu calendário específico para seguir.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência.A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-

feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade.

Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.

Retirado do site dos Padres Salesianos (http://www.auxiliadora.org.br)

As flores

“As flores fazem-nos louvar a Deus. Elas são bonitas. São humildes. Desabrocham sem fazer barulho. Não gritam. São meigas e alegres. Por isso são colocadas no altar. Mas ainda nos recordam que tudo pertence a Deus. As flores são um exemplo de que tudo o que existe vem de Deus, por isso tudo na Missa deve ser entregue e devolvido a Deus, mas com mais amor. As flores no altar servem para despertar a alegria nos participantes da Missa. Assim, como as flores se abrem ao sol, ao orvalho, à chuva e servem aos insectos, nós podemos abrir-nos interiormente a Deus e aos irmãos.”.

Retirado de “Formar para servir.”

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Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

O Baptizado deve “Viver em Cristo”

A dimensão sacerdotal, profética e real é impressa no Baptismo. De que forma se manifesta no “viver em Cristo” da existência cristã?

O apóstolo S. Paulo dizia na primeira carta aos Coríntios “Foi num só Espírito que todos nós fomos baptizados, a fim de formarmos um só corpo” (1 Cor 12, 13). De facto, é pelo Baptismo que se dá a união entre o catecúmeno e o Jesus Salvador, que por acção do Espírito Santo o torna «participante da natureza divina» (2 Pe 1, 4), pertencendo assim à família da Igreja, que é corpo de Cristo.

A partir do momento que somos baptizados, temos o dever de viver em Cristo, pois o Baptismo é um sacramento de iniciação para todo o cristão. Quer isto dizer, que não basta recebermos este sacramento para atingirmos a meta. Antes pelo contrário, o Baptismo é uma porta que se abre na nossa vida para que tenhamos mais horizontes a percorrer na fé, de que Cristo está sempre connosco, em todos os momentos da nossa vida, para nos auxiliar na nossa caminhada de santificação que acreditamos que nos levará até Ele.

Todos os cristãos nascidos depois da ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo, têm o privilégio de terem um exemplo de vida perfeito a seguir. Contudo, este é um caminho difícil de viver, principalmente para os que têm pouca fé, pois mais facilmente caem em desânimo com as dificuldades que surgem.

Para nos ajudar a crescer na fé e para que possamos estar melhor preparados para os desafios da vida, é importante que todo o cristão tenha um local onde possa aprender mais sobre a sua vida e a vida de Cristo. Para isso em menor número. É importante que um cristão nunca deixa de ter sede de Cristo. A pensar nessas pessoas, foram criados outros movimentos que se reúnem em nome de Jesus, para partilharem e colherem novos ensinamentos que os possa ajudar nas suas vidas.

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- 6 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Quanto à segunda questão: Promover formação ao nível Vicarial; Realizar escalas dominicais, incentivando a responsabilidade para o

serviço; Criar uma equipa Vicarial de Liturgia; Promover intercâmbios paroquiais; Estimular a fé, o convívio e a amizade no seio da comunidade

através de celebrações específicas.

Por último e não menos importante, a terceira questão: Formar um serviço diocesano de acólitos; Criar o dia Diocesano do Acólito; Criar uma equipa inerente de acólitos ao SDL com representantes

de cada Região Pastoral, para reunirem periodicamente e circularem pelas vigararias para aprofundarem a formação principalmente dos responsáveis pelos grupos de acólitos;

Criar um cartão do acólito; Realizar uma celebração com o Bispo Diocesano.

Na nossa Escola de Acólitos, não temos grande parte destes problemas apresentados, pelo que ficamos satisfeitos por sermos um grupo bem estruturado à vista dos outros. No entanto, vamos sempre à procura de melhorar. Deixamos alguns comentários dos nossos acólitos presentes.

“Gostei muito de ir ao Porto. Estivemos a falar do que se passava nas paróquias do Porto e aprendi mais sobre ser acólita.”

“O EDA foi mais ou menos interessante, porque apesar de ser interessante saber como funcionam os acólitos das outras paróquias, para nós não foi

muito produtivo pois não temos os problemas verificados.”

“Foi muito divertido, pelo menos eu gostei, foi muito interessante e aprendemos muito. Acho que deve haver mais encontros destes.”

“Foi uma actividade interessante onde discutimos pontos positivos e

negativos para melhorar o que está mal. Contudo fui um bocado cansativo.”

“Para mim não foi muito interessante, mas por outro lado foi bom pois vimos o que se passava com outras paróquias e reparamos que tem muitos acólitos.”

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Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Nossa Senhora da Anunciação

A festa da Anunciação do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria é comemorada desde o Século V, no Oriente e a partir do Século VI, no Ocidente, nove meses antes do Natal. Por este acontecimento, que fez de Maria o primeiro sacrário da Eucaristia, Ela recebeu dos cristãos o título de Nossa Senhora da Anunciação.

A visita do Anjo à Virgem Maria, sinaliza o início do cumprimento do Velho Testamento com a abertura do caminho para o Reino de Deus à luz a Boa Nova, para toda a Humanidade. São Gabriel Arcanjo proferiu a oração que esta sempre na boca e no coração de todos os fiéis: a Avé Maria.

Maria era uma jovem adolescente, simples e virgem, prometida ao já idoso José, um carpinteiro descendente directo da casa de Davi. Ficou perturbada ao receber do Arcanjo o aviso que era a escolhida para conceber o Filho de Deus, o qual devia ser chamado Jesus, pois era o enviado para salvar a Humanidade, e cujo Reino era eterno. Assim, o Pai Criador dependeu do consentimento de uma frágil criatura humana para realizar o Mistério para a nossa Redenção.

A Virgem Maria aceitou sua parte na missão, demonstrando toda confiança no Senhor Deus e se fez Instrumento Divino nos acontecimentos proféticos. Mas teve de perguntar como seria possível, se não conhecia homem algum. Gabriel lhe explicou o Espírito Santo a fecundaria, pela graça do Criador. Então respondeu com a mesma simplicidade de sua vida e fé: "Sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a Sua vontade".

Com esta resposta, pelo seu consentimento, Maria aceitou a dignidade e ahonra da maternidade divina, mas ao mesmo tempo também os sofrimentos, os sacrifícios que a ela estavam ligados. Por este motivo dos devotos de Nossa Senhora da Anunciação pedem sua protecção e intercessão junto a Deus, nas suas aflições. Por sua disposição Maria tornou-se a mais perfeita das criaturas humanas, a fonte dos maiores méritos e das melhores graças.

A data de hoje marca e festeja um dos mistérios mais sublimes e importantes para a Humanidade, citado em várias passagens importantes do Novo Testamento. Maria foi poderosamente levada à comunhão com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Motivo mais que suficiente para ser invocada como Nossa Senhora da Anunciação.

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EDA no Porto

No passado dia 5 de Fevereiro realizou-se, pela primeira vez na nossa diocese, o EDA (Encontro de Acólitos Diocesano). O encontro decorreu na Casa Diocesana – Seminário de Vilar, das 14:30h às 17h. O programa e a orientação deste evento ficaram ao cargo do SDL (Secretariado Diocesano de Liturgia) representado nas pessoas de P. Manuel Amorim, Cón. João Peixoto e Cón. António Ferreira dos Santos. A nossa paróquia foi das mais bem representadas, levando 26 acólitos.

Esta feliz iniciativa finalmente surgiu na nossa diocese. Algumas dioceses em Portugal como Lisboa e o Algarve, já têm uma estrutura bem alicerçada de organização e apoio ao ministério acolital das suas paróquias. Mesmo sem este serviço diocesano, os acólitos das paróquias da diocese do Porto nunca baixaram os braços e procuraram ao longo deste tempo, encontros nacionais, vicariais e mesmo entre paróquias vizinhas, para desenvolverem e aperfeiçoarem a vivência do acolitado na liturgia.

É de louvar a iniciativa dos acólitos desta nossa diocese que mostram a determinação e a ambição de chegar sempre mais longe. Nos encontros nacionais de acólitos em Fátima, a diocese do porto é das mas bem representadas. Assim sendo, não é de estranhar que os acólitos aderissem em massa a este primeiro encontro diocesano, que surpreendeu os representantes do SDL, ao verem cerca de 800 acólitos ali reunidos para ajudar na concretização deste serviço.

O encontro não foi muito dinâmico e percebe-se o porquê. O objectivo era transmitir ao secretariado as dificuldades existentes nas diversas paróquias e apontar soluções que possam vir deste serviço recém-nascido. Assim sendo,

foram convidados todos os acólitos, sem excepção, desde crianças até aos mais adultos, dividindo-os por três faixas etárias (até aos 12 anos, dos 13 aos 19 e com mais de 20 anos).

A estes três grupos foram colocadas três questões para debater. “Que problemas têm os acólitos na paróquia?”; “Que soluções apontais para resolver os vossos problemas?” e por último, “O que pedis ao SDL?”.

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http://www.paroquiaz.org/ (secção de liturgia) - 5 -

Ainda antes da divisão e partilha em grupos, o Cón. António Ferreira dos Santos, introduziu o encontro com uma pequena reflexão alusiva ao ministério do acólito, tendo como base a frase abaixo.

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os construtores.”

De facto, os acólitos são construtores de uma casa. Ajudamos a construir a Eucaristia. Mas se o Senhor não for a figura principal construtor da Eucaristia, então estamos a trabalhar em vão. Deus é que constrói a casa, nós apenas auxiliamos.

Fez-se ainda referência ao altar. Ele é o centro da Eucaristia e os acólitos têm o privilégio de serem os leigos que mais próximos se encontram dele. “O altar é uma espécie de berço onde nasce a Eucaristia (Jesus) ”.

Todos os ministros que actuam directamente na Eucaristia (leitores, acólitos, salmistas…) contribuem todos para uma boa construção da mesma. E não há maior maravilha do que quando todos trabalham para a mesma casa. Aí temos uma Missa ideal. Isto porque a liturgia actua como um corpo. Quando um está mal, o outro não funciona devidamente e quando assim é, não temos uma Missa plena.

Para finalizar, os acólitos foram aconselhados pelo cónego a darem mais importância ao que não se vê do que aquilo que se vê. Só assim se consegue viver a verdadeira essência da Eucaristia. Para que isso aconteça o acólito deve esforçar-se por dar um pedaço do seu tempo, de forma organizada, fiel e comprometida, dando o seu tempo com amor, sacrifício e paixão, trabalhando para a casa (Missa). Este é o acólito que todos deverão procurar ser.

Após o debate nos três grupos sobre as questões inicialmente referidas, voltamos a reunir-nos todos no auditório para fazer o plenário. Todas as sugestões foram bem-vindas. Apresentamos abaixo um resumo.

Relativamente à primeira questão:

Falta de material para formação nas paróquias; Ausência de promoção e organização de acólitos na visita do Papa

Bento XVI ao Porto; Acólitos inseridos em diversos movimentos paroquiais que os

impossibilita de exercerem o seu ministério na Igreja; Dificuldade na angariação de novos acólitos; Dificuldades de organização de escalas; Falta de formação; Desinteresse de muitos párocos pela liturgia; Dificuldade nos meios de comunicação da divulgação das iniciativas

do SDL.