129
I í ;\ 0 1 0 . ' ' I I i I I . l i i I í ! I I r ! I . i k !i I I I I . i lt I 'I I d I ' •.. li ' a 56 a fJ423/BC I filomena Spatti Sândalo L:i.n::Jü:L:.'i-1:: .i. c<:\ do Ir1st1l:uto de Estudos Linguagem Ja Ls- tadual de Campir1as come r·equi- título Mestre em LingUisti Esre E<EMPLAR SPAHl E APROVA DI\ l'ELA (:I)MI S:St1Õ JULGAllORA EM 8'j.

Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

  • Upload
    others

  • View
    11

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I í ;\ 0

10

.

' ' fí I I i I I . li • i

I í !

I I r ! I .

i k !i ·I~ • ~

I I I I . i lt ~

I 'I

I d

I ~ JÍ ' •.. li • ' a 56 a

fJ423/BC

I

H~ria filomena Spatti Sândalo

L:i.n::Jü:L:.'i-1:: .i. c<:\

do Ir1st1l:uto de Estudos d~

Linguagem Ja Universid~de Ls-

tadual de Campir1as come r·equi-

título cf~ Mestre em LingUisti

Esre E<EMPLAR

• NI~RIA RLD~\t~A SPAHl SA~DALD

E APROVA DI\ l'ELA (:I)MI S:St1Õ

JULGAllORA EM 2.~/081 8'j.

Page 2: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'I'' 'I ~ ~-' ' '_- \

,)

' '

' ~

I I i

11 '

I I I' '

'

'

I i I I

I I ' I I I

I I ~ I I

I

trabalho:

Meus orientadores Maria Bernadete Abaurr·e e Joio Wander·le~

Daniel Everett, pela ajuda e incentivo desde quando come-

cei meu tr·abalhc com a língua pirah~. Agradeço. em espe-

c1al, a Everett e esposa pela viagem à aldeia indisena pi-

rah~, em janeir·a de 1986.

Ar·yon Rodrigues, que me orientou desde u primeir·o trabalho

em linsUistica antr·opolÓgica.

Eleonora Albano, pelas sug2st5es dadas a este trabalho.

Wilson H. Kawai à assistincia dada.

Page 3: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

~I , ..

1·,

' ~

I ' " I I 11 .

I I ' I

I . . .

I I I ~

I . !

i I I I

I ~

.

11 .

I I I I I J ' I I I I I

Orientaçâc: Maria Ber·nadete Abaurre

Co-Orienta~io: Joio Wanderle~ Geraldi

Page 4: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I '

I I v ! I

I I I I i I I I ' I I I I ' ' ' I I I I

Introdt1ç:ão

Capítulo I- Algumas Notas Sobre o Povo e a Cultura Pirahi

Capítulo II- Fonética e Fonologia Pirahi

I- Aspectos Gerais da Fonologia Pirahi

II·- A Nasalizaç~o na Língua Pir·ahi: Condicio-

rladores LingUísticcs.

III- Nasalizaçio e Discurso

Capítulo III- Articuladores de Enunciados em Pirah~

Conc1usi~o

Page 5: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

JNJ:!JCE

Introdução .... -" .. ··------------------------------------------ 2

Cap:(-tu.lo I

I- Aspectos Gerais da Fonologia Pirahâ

II- A Nasalizaçic na LÍngua Pira •• â:

Condicionadores LingUísticos --------------------- 35

III- Nasalizaçio e Discurse ---------------·---·------------ 56

Capitulo IT.I

Al~riGUL.ADOREG: DE ENUNCIADOS E!'l F'IRAHÃ

------------------------------------------7'1

Conclusâo ---------------------------------------------- 114

Bibliografia------------------------------------------- 118

Page 6: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I "

I I I

I I I I I I

' I I I

I I I li

I

I H Tl'~ll tiUÇÃIJ

te trabalho tem come objetivo retomar (e analisar a par-

ti r de \;)tl.t'co~, {il"l'.·•u'lilq) "'191 " • J "l' " 1 '" • n - ~ _ Ans aspec~os c a 1ngua Plra,a já

teriormente descritos, acrescentar alguns dados e descrever fen8-

menos ainda nio abordados.

coletei material empírico de três diferentes tipos

descontextualizadas,

de modo a poder trabalhar com fenSmenos de ordem fonético-fonold-

morfo sintático e textual metodologicamente,

trabalharei em aper1as dois diferentes !lÍveis. ressaltando, em ca-

da um, um aspecto: a nasalizaç~o no nível fon~tico-fcnoldgico, e

nivel morfo-sintático.

1-Foncitico-Fcnológico: Interessa entender os ccndicionamen-

tos lingUísticos do fen5meno de nasalizaçâo em pirah~ e também

explicar a ocor·r&ncia deste fen5meno no discur·so. Em primeiro lu-

tentarei explicar o aparecimento da nasalizaçâo em termos

fonciticos e fonológicos. Tento mostrar neste trabalho que os cha-

nam como uma classe natural capaz de condicionar

Apresentarei também ~lguns pr·oblemas da fonologia pirahi que pa-·

recem apontar para a necessidade de teorias fonológicas autosseg-

mentais para um estudo adequado da fonologia desta lÍngua. 0,

r1o entanto, a ocorrincia do fen8meno de espalhamento de nasaliza-

Page 7: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I I

I I !

I I I I

I i

I I I i i

I I I

noçio explicativa. Creio que o sentido nio resulta

de pal8vras ou enunciados. mas tamb~m dos sons empregados, ou

ainda, das qualidades de voz empregadas, pois, como afirma R~ca·-

nat :i.

''un elemento lingilísticc no significa sólc

por su contenido sino también por su forma:

al lado de lo que dice está aquello que,

lateralmente o marginalmente, muestra''.

2-Morfo-Sintático: A descriçâo de partículas articul~dcras

de enunciados, até o presente momento, somente se fez com base em

línguas indo-européias. Penso que analisar dados da língua pirahi

seguindo os trabalhos des8nvolvidos no interior da Semintica Ar·

gumentativa permitirá testar o modelo, observa11do até que ponto

este modelo pod~ dar cortta de fen8meno~ de línguas ngo indo-euro-

Pretendo verificar se os articuladores de senten~as na

com

seria de tais tipos: os citados por Everett, os por mim coletados

e algumas ocorr8ncias que aparecem em narrativas por mim trans·-

crit~s e obtidas por Everett para este trabalho.

contr·ibuitio !lo sentido de solucionar os problemas discutidos

dando uma uxplicaç~o ~nica para quest5es tradicionalmente separa-

das fac~ ~os diferentes níveis de an~lise da lÍngua. Acrç:dito ..

Page 8: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I

I

I I I I I I I

a :,·usta~osiç:io •jr v·>-,~~,.,., <i·c'erL\r·c1 1 · j . • . , ·:. '· ·"'· ., ·"' ,, . . '" ,,. :~ , :~ u ;i\ 1 rH. a , ;·;; vJúío

de que a voa do outro'' e constitutiva do sentido no discurso,

separados e explicados em diferentes níveis de anilise.

meu trabalho apontar para explica-

minha tentativa será de enca1~inhar a ar1álise

sem apelar para o nível discursivo interessa-me tentar

moldes das descriç6es fonrltico·-fonclógicas para a nasaliza~io e

da Semintica Argumentativa para os articuladores de er1unciados.

Nâo se creia, no entanto, que meu objetivo principal seja testar

gua pirahi. Nio se trata de teste de modelos de análise: como as

análises tradicionais nio oferecem uma explicaç5o suficiente para

11ma possível explicaçio.

Até agora os trabalhos em LingUistica Antrcpol6gica tim-se

I prendido aos modelos Estruturalistas r Gerativistas. Nâo creio

I I

I I I i I i

I I

que estes modelos sejam inadequados ao que se prop5em fazer, mui-

to menos ultrapassados. Ao contririo disso, pretendo mostrar como

um tA dentro destes modelos pode levantar quest5es muito

interessantes para a Lingüística. Entr·etanto, pretendo também su-

quE a Lingüística deva ser mais totalizante e considerar

como senww !~domínio da fala e da performance r~spectivamente.

Isto porque me parece ser importante, para o estudo científico,

mostrar nio só o qu2 é universM1, mas tambcin1 o uso e a significa-

Page 9: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Trabalhando neste sentido, dissolvemos a dicotomia

c:ompetflncia-performance. Não existe neste trabalho um pri··-

lin9í.Ust i co.

Neste trabalho n~o há também a escolha de um modelo lingUistico,

noçt\es de vários modelos serio aplicadas na tentativa de explicar

fenBmenos selecionados. O trabalho partirá de análise estru-

turalistas e gerativistas, mas olhando para os dados da

pirahi de modo a se desprender destes modelos e considerar também

o jogo discursivo, a construçio conjunta da sisnificaçio, o re-

curso do ponto de vista do interlocutor, a partil.,a e negociaç~o

das pressuposiç5es que lhe permitem assumir na interlocuçâo pa-

piis rsversiveis.

Assim, par~ os estudos dos ~spectos da fonologia partirei da

Fonologia Gerativa e para o estudo dos arti~ulado1·es de enuncia-

dos partirei da Semintica Argumentativa. Tentarei observar quais

quest5es estes modelos permitem ''ver'' e a Partir de sua ''detec-·

tentarei procurar outros caminhos para suas descri,~c e ex-

Deste modo, pretendo tambim, a partir da li11gua pirah~

1000 que parece apr2sentar problemas interessantes Para a Lin-

em compara~io com línguas européias, verificar atJ que

ponte os modelos mais usados para a análise lingilística sio su-

ficientes para explicar cer·tos fer18menos de linguagem.

Page 10: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I '

I I I '

I I I '

I I I

I I

6

Creio que este t•·abalho tem duplo interesse para a LingUís·-

a) á uma colaboraçio na área de documentaç~o e descriçâo de

indígenas brasileiras, ao retomar, aprofundar

ampliar· descriçÕes feitas anteriormente;

b) par-ece-me que a língua pirahâ apreser1ta alguns problemas

ceitos usados nas anAlises lingUísticas. Pode,

trazer contribuiç5es teóricas em deis sentidos

acarretar uma r·evisio de conceitos de análise de fon~-

tica e fonologia, as quais tenho pretens5es de retomar

em trabalha futuro, aprofundando principalmente as

análises CD!n base em teorias fonológicas autossegmen-

2) pode trazer uma contribuiç~o teórica, pois tentarei,

na compara~io de fen6menos de uma língua indígena com

f~n5menos de lír\Quas europ~ias. encontrar uma catego-

ria discursiva capaz de trazer uma explica~io ~nica

para fen8menos tratados separadamente e de modo dife-

rente em cada nível de anAlise da lÍngua.

Quanto ao corpus utilizado neste trabalho, alguns esclareci-

~ possivel dividi-lo em tris partes:

1-·p<O\lmvr·:as

extos (narrativas)

Page 11: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

I '

I '

I I I I I ' I I I

I

7

Estas partes tamb~m podem ser subdivididas:

obtidos dir2tamente com informantes, coletados

mim ou por Everett para este trabalho;

b-dadcs obtidos em trabalhos de outr·cs pesquisadores.

Fr·ase a Palavras: o traba]},o conta com frases e palavras

descontextualizadas culetadas 11a aldeia mais prcixima à rodovia

por mim através do seguint~ procedimento:

vida ao fato de este povo ser monolinelie

h-entrevistas com falantes de diversas idades e sexos: apli-

caç5o do questionário.

Textot~: a análise tomará também exemplos retirados de uma

da '"boca'' do rio Maici em fevereiro de 1987. Esta narr·ativa foi

Alim dos dados dessa narrativa. serâo tambcim considerados

dados obtidos a partir de outras narrativas contadas pelo indio

Ka'~o~ e uma narrativa contada pele indic1 Do"to da aldeia mais

virio para ccmparaçio fon~tica. Esta 0ltima narrativa foi por mim

Page 12: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I I

I I I I

' I

i I

I I I I I

I I

B

foram coletadas por Everett em janeiro de 1987, para este traba-

lho_ Todos os textos acima mencionados foram por mim tr·anscritoe.

O trabalho conta tambcim, subsidiariamer1te, com narrativas

llbtidas, trarlstritas e traduzidas por Linda e Steve Sheldon Es-

tes textos foram obtidos no Summer lnstitute of Linguistics.

Page 13: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

i 1

.. ..

I I I

I I

I I

I '

I I

I

[)

C<:<.P:ltulo I

Algumas 110t~s scb~e os pirahJ

Os pirakâ sao um povo i11dígena que habita 1s margens Jo rio

Maici, afluer1tr2 do Mad2ir~. sul do Amazonas.

Seus fal;~ntcs s~u csrca du cento e villte pessoas que vivem

A língua pirahi foi classificada como da familia Mura. Desta

~os pirahâ, corlhecldos tamb~n1 come mura-pir~h~. l1á também outros

isldÍgenas br·asileiras. Rodrigu8s e Oliveira (1977) lc-

oriundos, ressentidos com a legislaç~o dus incas (cf.

i 979} .

O trabalhe Dct~ Jorrcculvcda oooooau na VIsita que fiz ao&

pirahâ, GUI janei1·o de 1986.

Este trabalho cunsideru fator·ss culturais importa11tes par~ o

p2ctos ~ulturais serfuo aqui lev~11tados.

Page 14: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I .

I I I

I

1'.

I I I I

:\.0

p ... ·r·c;,~balh(J;c, t:,1ltr.;:rio·c€;:~;; ·"· um pouco de hi·:::>tcií":i;;.l,

Curt Nimue1tdaju foi um dos dos primeiros~ esçrev~r subr8

POVO <dcicada de vinte). No enta!ltG, somer1tc a partir·

décadu de sessentd est~s ír1dios p8ssaram a despertar um interesse

um algumas pessoas.

Arlo lieinrich s o casal Steve e Linda Sheldorl, todos do Sum-

lillgUÍsticos e wissionár·ios.

As untropciloyas AdJlia de 01iveiru e Ivelisc de Oliveira, do

e cultura pirahi !la d ada de setenta. Estas pesquisadoras n~o

utrav~s do trabalho dos Sheldon Ccf. Ever·ett 1979).

Aldm dastes, 11a d0cad~ de enta, tambén! Saverio Ruppa do

grupo PolJliJlguists traball1üU com os wura··pirahi.

11âu e ~1nda objeto de estudos de !Ruitas pessoas. Os prinLipais

estudos sobre esta língua foram feitas por Daniel Everett

temS:nte (dezembro de 1988) uma disser·tnç%o de mestrado em antro-

~presentando na Universidade Estadual de Campi11as, em

urua disse1·taç~o de ruestr~do sobre aSf•ectus gerais da fone-

logia desta l1ngua.

Page 15: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I ~

I I '

i I I I I ! I

trabalhando com pirahili baseado na Teoria Gerativa.

na Ut1iversidad2 de Plttsburgh, EUA, Eve1·att colltinua 0 u-·

bliLa11do estudos em sintaxe e fonologia pirah5 dentro da Teoria

Do trabal!10 de Teixeira tenho apenas informações de que se

fase à atribuiçio de nomes prdprios e sua relaç~o com etltidades

~~ relaç~o deste fato com a religiosidade. Ele reyistrou vár1os

pir~h~ (1-eixeira, 211 comU!licaç5o pessoal).

N~o tive contato direto com o trabalho de Sheldon e Sheldcn,

apenas ubt1ve algumas illfov·mac6es atrav~s do trabalho de Evcrett.

raha uma gramdtica pedagciyica 11âo publicada e um artigo sobre fo-

Os pirah~ vivfrm em pequenos srttpos (famílias(?)) espalhados

~ possível dividir as aldeias pirah5 em dois blocos básicos:

AS aldeias da ''boca'' do rio e as aldeias py·óximas à rodovia T1·an-·

Page 16: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I g

I

i

I I I "

I I I I

I

I I I

tas constantes à aldeia. Hd du~s 1oaneir~s puusivcis Je chegar

:lc-::;. Rondônid,

Juma, uma pequena ClJade do Amazonas, saltando, entr&tanto,

basta uma hora de barcu a motor até a primeir·a aldeia pirahâ. Uu-

guir pelos r1us Madeira e Mar·melos até alcançar o rio Muici.

Através do primeiro P mais fácil chegar até as aldeias próximas

rio haici. Por· e e Jltiwo , apes~r de mais caro, permite uma vi-

Lst1vc com o povo Plr·ah~ em janeiro de 1986. Fomos ~m u1a

financiados pel2 FAPESP e sob ül"iE!Ita~âo do professor Da-

nicl Everstt. Visitamos as aldeias pró>:imas à Trar1samaz8n1ta. Fi-

camus em uma casa abandonada, a11tigo po o da FUNAI,

ae ''voadeira'') de duas aldeias

Permanecemos neste local colhendo dados durante um mês. ·rí-

as uutr~s aldeias ~ fim de fazer· um~ ccmpara~~u dialetal

''boca·· do rio O!lde ~ret2ndia culher· dados pura sua t2se de mes-

Page 17: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I

I i

I I I I I I

I !

I I

I I

l'eil<cira pre1:endia trabalhar cou1 os írtdios Me

pelo fato de eles terem lloç5es de portuyu&s.

f~lr~ .. ~?r~ •... '''·'·''···· ,., .. ,·,,oi•,•.·.·,,, ·•·.•r·l·.!·,•.•· .• ·,, ,··.! •• , .. , •• ,., •• ·.,,. ~ ·r · · ·• """" ._, '"' ::;'-" "'•' '"' u "' .., HPe11a:,; C:J.HC:tf:l, úE:PD:i.·:;

Apesar de 11~0 ter conhecimento~ específicos em antropologia,

~ude obsu1·var alguns aspectos cultu1·ais. sendo algullS deles cru-

:lndios)

Lima lÍJlgua de ccm~r·cic que par·ecc ser uma hlistura de portusuis,

2 s mor1olíngUes. Há ce•·tos alcfontts que estUo desaparece!lda en-

{ndios da ''boca'' do rio, mas que contir!uaJa a ser usados

que foi pela prilncir·a vez registrada durante 11assa visita

Page 18: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Os pirahâ viven1 basicamente 1i~ caça e da pesca. Ent1·e os as-

I I

I

tucliosos desta língua t1á quem diwa que este povo jJ foi agricul-

1·.:\.ca ÜE\-'ldü -a faci1id<.tdl;: df~ troca de ca::;.t:;;tnh:;;< com, pr:illCiP~\lmen""

te,

nunca foram agricu1tor·es, passaram a adotar vegetais na alimerlta-

I ' Este povo n~u faz muitos trabalhos manuais, apenas o lteces-

10: arco, flexas e alguns adol-IIOS coma colares.

c;,:.1w ~~penas qu<.:"tndo Jlí~·cr,;~:;s"ir· i o, ;.:onst r·oem pequ1Yn<.~s m<o\ ·L oca-c; ( <:tpen~ts

I quatl'O estacas, sem ~al·edes, cobertas de vegetal) facilita!\do uma

I I i

i i I

I I i

I i

'"btu\diinci;-,, de:· chu>-iiilS. Tc:i.)<(·i:iY'3. (em comu.nic:;,u:;:ân pe~~so::-xl) l:Jy·incou,

Eu estive com os piruhK dur~nte o ncrio!Jo de chuvas,

suas m~1oc~s perma!lEGem em uma va~ta praia seguidas de altos bar-

Scyundo Te1xeira n~o há uma rigida divisio social do traba-

l~,ercs e homens pescam, caçam e ~azem trabalhos a1anuais,

F'ude pe\~ceber

Page 19: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I 1

.. •

I I '

I I .

I I

I I I j

I I I

I I I I '

~ina e uma masculina para a lÍngu~ pira •• â. Tamb~ln as mulheres nâu

(P2lo menos em fr·erltc a cstranyeirosl o prenome pessoal d~

Pt:Ll1l(-2if'a Pessoa [:)~12] ('cu, meu, minhhl'), ~:,f::·ndo, port:::J-.nto_, Ul\!<:l.

•iiferença morfo-sintJtica er1tre us dialetos femininos e masculi-

r1os. Como Everett, n5a IJbservei diferer1ças sintáticas er1tre ambos

mas Sheldcn e Sheldor1 (19731 colccaraw que também

estas diferenças existem.

mais r-esistentes para trabal••ar como inft1rmantes. e mais co-

~ possível pesqu1sadcras trabalharem com homerls, mas o

Pude observar melhur· as mulheres e obtey· dados •ic1 dialsto

feminino que passaram desapercebidos tanto a ·reixeira quanto a

Cverett, devido nu fato de eu ser do SC)(O fcmitlillU, e assim,

t.Of1Versa11dü ou tomando sol. Qu~ndo trabal~1am ou cantam, seguem os

Page 20: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

~' I '

I I

' I I I I

I

quem controle de l)~talidade, 11~0 acrEditam ser a crlança fruto

Muito embora n~o tenha observado julgamentos de valores de

vicc····'<JErx;a,

ta hipótese por mim levantada nâo foi testada por Teixeira

Tamb~m pude perceber que, entre os pirahi,

Mas, segundo Everett (Cil~tunica~~o pcssoall, nent tudo o que os pi-

rah~ peJem deve ser ofertado, muitas vezes o pedido tem funçio

N~o pude percebei se o presente da natureza dado a mulher, a

implica ~agamento. Seria i11teressat1te observar este

em um próximo contato.

O trabalho com os r1rahi da reui~o da ·rransamaz8nica 11~0 fui

i L

Page 21: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

I I I I I I '

I I I '

I I

J

.; ,.,, -'·'

or·ientado per Ev~rett, que dirigiu o tr·abalho de campo.

Tci}(eira registrou a cxist0nci~ de virias r1tu~is. Pessoalmer1tc,

da doer1çs e morte.

rido. Ao chegarmos na aldei~ encotltramos toda a família em volta

u.rucum,

dados cultut·ais. Este

Os aspectos observados, no Eiltanto, for&JR essenciais para a

s1~ feminir1a !testa cultura, fato de eu ter pre·-

-Frt?nte á mortie', que me possibilitou

Page 22: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I el<Pllcar o 2SPalt.amenta de nasalidade na discut·so. l'ambdm o ur1-

I I I I I I

I !

I I I

I I

tendimento do que e preser1tear em pirnhi que me per·mitiu expliLnr

fl ·?ur\cio!1aJner1to argumcnt<ltíl;o (:i~·~ Pal··t:{cu.l<:\ l:.>.O.M.fi!.:Í..

Page 23: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I I I

I

C<:J.p:í.to.lo II

FON0TICA E FONOL!)GlA PIRA.iX

:t. lntrodud.<:o:

' (> ), 1

~nól1se de fun~tica e fonologia t&m rrivllegiadc o 11ivel sego1en-

do plano. Este fatü pode ser ilustr-ado pele Estr·uturnlismo, que

c pela fonolog1a Gerativa Pbdrão, que optou por tratar· os

de:: um

arr·anjo lin0ar de segmentos e fr·onteiras (cf. H~1nan, 1975)

s~rle de problemas te6ric!JS dentro da esfera

210 que rtasceraru, e v0m ainrla ~uscitando ~ro-

Page 24: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I i I I

I I I 0

IModclos teóricos m&is adequ~dos h r~alxdade das línguas.

n0cassidade de reformulaçio dos modelos de foncltica e furlolugia,

nive1 suprassegmental.

,·lP T c~;en to 1· <itfl .i. d <Ahlt!ll te (:JtJ. 'í: v· oS", p 1·· oh l cm:::J. s f011 rJ.·t :l. c o-· -i-O li o 'J. Óg i c O',:;

tamb~m eles, parecem &puntar para a necessidade de teor1as

autosscgnl•:ntais para o enter1dimento da fonologia rirah~ como un1

p i; k SJ b ~=:. h ? [.t o

cow:c.. + + + + + +

V Oi.~ + +

\Ul t: I + + +

cor + +

voz + +

c:unt: +

p o~:.t +

i:\ ry· .:::·d +

Page 25: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I I

I

I I '

I

I I

I

sdber qunis oB traços disti11tivos.

em

CríaiiJ ~ rkí~iiJ

forma~~o de Ever-~tt em comunica~âo pessoal):

Page 26: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

i I I

I

I I I I I I

mor· r f:T

e r v:t t <1983:208) diz que há tr·

/o/

rostcr·1cr 1n0dia alta fechad~ arr·edondada. O /i/~ realizado (li-

Vl'CHtCntc) por todas as vogais anteriores m~dias e altas. r: i ] '

O /u/ se rc~liza CUIDO posterior alta fechada ar-

redondadd (uJ depois de /h/ tiU /k/ e atttes de /i/''.

diferent&mentu tio que afir:nou Cverett, 1lnsua

sendo que, em JHuitos casos, há longas sequincias voc~licas r~ali-

zactas em um sentido do espectro:

··porlt<J ele ftJgo'

Page 27: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I I

I I I I )

P possível. assim, questionar se nesta linsua h~ r·calmQnt~

+'onc:m::.l"'· \)\)c:c~,]\"i~'""' •":i"l'\', 1\fll,tJ",,,,,,,-9'"-, IJ\\ ,., .,, · 1 J · ,.. 1 ·- --~ -W- kJ,, ~- ~~ ~x1s:em clreçoes voca 1cas

Fonc'm\,\ ] ) CJ, ____., y FnnG:illC:\ í.? ) f_ ,__, y Fonamü ~1 ) a ---? lJ,.,

A!ba110 ( em aula> pr·op5e, ~inda, outra ~ltera~ão

u l,ipdtese das formas 21n /a/ e /u/ ser·em m~is freqUent.es 11as veT-

com LiJ:

'1antcr na'

Diz ela ainda que c tratamento aulo-segmer.tal vai per·mitir·

'" partir uo mesmo mecanismo. Em a----~ i ~ o tra~c

qu2 se auto-segmentaliza. EAI u-- ') I isso acontece com o tr~-

Page 28: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I ! '

I

i

I I !

I I

nos dois c~sos ( respectivamente C+altoJ e [-poster1orJl

A proposta de Albano, apesar de muito interessante,

ovo

Sument~ estas questGes Ji mostram que o sistema vocálico do

pirah~ necessita de 111ais estudos. Et~trctanto n

assuwirei o quadro voc~lico proposto por Everett(l979):

:L

H~ evidD!Jcias de que os glides rossam ser· considerados como

uma classe nesta lír1gua: us segmentos [j) e CwJ (glides tradiclo-

Page 29: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I

fon~m&s. ~ possivcl derivar [~J e CwJ por regras. O fonema

assim cuwo /i/ pode se r·ealizar como [L] ou [~J nest~

' c ?ã;.\~.) <1L.l

'boca.··

Já /h/P/?/ siTo fcrtsm~s.

Parere que 1~stss dois segmentos podem s~v colocados ao lado

pois, com excs~io da relaç~o Cllm a nasalidada,

eles tim um funcionamento semelh~nte ~quelas.

Tambcim há neutralizaçio destes forlemas. I pode variar com

/ 'f"cnho C'.J:Í.d{':t\ci:,~ de'i.'tt\A Val·i;·ii.ç:l).O ,0,j:lfi:l"1<::1.S f/.'1\l :lllÍC:Í.O de P~0.1"E<.V\""i~.

/?1 pode vari~r com /k/ em posiç~o i11icial de palavra

'olho"

Page 30: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I

I

I I I I I I I I I I I

I I I

Eru todos as dialetos rsgistt·aJos 1•11 v2ria com /k/ Lho J

vur1a com [kwJ a [hoaJ varia com [kwaJ ~ [koJ

'nome

Chói..l 1'.{ L:kWi::t ,. ltHl ,•

ouas palavras ou morfumas /?/ pode n~u a~mr8~sr

1.7J a vogal ou vogais pode desaparecer r1o LnlClO ou fit1~l de pa·

Page 31: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

I I I I

I I I

' I I

:J N

L

Apes~r d~ relaçâo com a nasalidade, 11~0 h~ fortes ~vid0ncias

quu temos apen~s duas classes nesta lingua:

dR variaç~c entre elementos conson~ntais u entre elerner1tos voe

6. ·rabel~ de Neutraliaaçào:

/p/ \J /t/ N /k/,.J /T/

/h/ rv f>..'/'i'/{'.1 /k/

/";J../ ,..J /i/

/:L/ ,..J /o/

Page 32: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I

I

I I

E: ver d: t tem

pir·ah~. mo~trandu como os fatos desta língua oferecem forte apoio

1·ett. Par·a um~ maior discussão ver Eve1·ett 1988.

Em Everett <1979), cinco tipos sildbicos foram d~scritus pa-

lantes nativos e llJcaliza~ilic da acentuaçâo. Estes tipos sâo: CVV,

(:J1JV'

s~llable of the word''

Page 33: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I I

I I I I '

?a. b<?:.. 91 .-:;:::-

'tucano'

'verme1ho'

.pia.hao.gi.so.~l.Pi '~

ett <1988) f~zer1do um estudo sobre silaba e acer1ttAU~

em pirah~ :nostra que:

mctTic.;;,\1 structure eKistis,

wor·ds and rhrasal feet are cruciall~ refsrred

tu b~ rules of stt·ess placement

Binar~ tress alon~ are insufficicnt to dev·ive the

Eith1.2l'·

Poser's )1986) notion of Invisibilit~.

suf+icicnt

is to be ur1derstood as thc postle>lical

Page 34: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I I I I I I I

I I I

I I I i

I

I i

I I I I I I

' '

n

Lve~ettC1988:244-245)

Cl98J:202) propÕe quatro n i MO

for1it1cos de tom:

"

1 "

tom a1to

/

Diz ele 'iU2 o sistema tonal do plv·ahi ~ de registros Q

Apresenta ela os seguintes ~rgumenlos a favor da uaJa ar1álise

podem comunicar qualquer

coisa se1u u uso de vogais e

ver mais adiante)

Page 35: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

que afeta palavras

qt1ar1do seguidas por morfemas que começam por vc1gal

da met~tese vuc~lica, o tom continua no mesmo lugar, sçn-

I

I I

vcT :ver.;:,-+.: t i 9?9)

Os tons int~r-relacionam-se com os processos morfo-

poTque o ~;ei·ltido é recuperável atr:;,\véi:; dos tons Pl'itJc:Lpalmente,

fato que aponta para uma grande import~ncia dos fer18menos autos-

língua. Vimos também que a anjlise de Ever·ett

sobre a silaba, tom e acentuação tambcim mostram a necessidade du

ainda outros fatos que corroboram coa! a interpreta~5o cle que , em

Diz Fvcrett (iV79:83) que·· no pirah~ h0 quatr·o maneiras de

as ccrtso~nt2s, as vogais e os tons As demais maneiras refletem

I

Page 36: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I I I

I I

I I

I I I I

comunicar qualquer coisa comunicáv~l pela

:;,co mesmo

Com a buca ct.eiu ~ possível •:D!Ivcrsar· sobre qualquer as-

<Everett 1979:88)

'No u1ato uma língua tonal tem mu1tas va11tagens. Uma observa·-

'' n<H.i (.-:nvn1--·

ou ?~iíti kbbàí iti'')

''Ntl pirah~ 0 possível cor1versar ussobiando. Este catlal e

Page 37: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

' 1 k b assobiou L~da ex~mplo depois de t@-lo dado 11~ :~1.,

Na maioria das ve~es ~le assobiou duas formas. uma Iollg~

~ fur1n~ long~. no caso das palavr~s por

curta refletiu a ,, fi<',tO

falante 11ativo do pirahili> ao dar as fDTl11as longas, mas que estclva

CEver8tt,1979:85) I

I ffi:!lÜmeno;;>

Mas o problema vai 1nais al~a;.

desses niveis ou camadas J considerado básico paru as regras cle

desta carnuda, cuja urdem i considerada •nais ou menos estável Em

intcressallte considerar a camada to11al como u

Jssibilidades das

·falas cantarolada, gr1tacta e assobiada, que não conta com sons

Page 38: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I 34

pote:;c; -Foi S!.A~J;,~·~·ida por· {\1bano ~.?m <J.ul;ot. No Gl\t:,·:\nl:n, o d~·,:-::;.et\voiv.t··

u1ento desta Análise não ser~ objet1vo deste trabalho

a necessid~de destes modelos para a anrll1se d~

-Fonolog:i.til d

Page 39: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I

I

I

~s línguas itldÍgenas é a for1imica, un1 modelo Estt·utur~lista. Ape···

s~1r tlc este mod2lo ser· adequado para vários problemas, o mesmo

Este mode1o

preocupa-se eru ~riav escr·itas para lingu~s ágrafas, assim, py·eo-

''Practical phonem1cs providas a t2chnique

tt,e pertinent units o·r sound a11d lo

The purpuse of practical phonet\JiCb,

is to re~uc~ a language to writing'"

Jcntro deste modelo, sendo apenas ELlfocadc quando exerceren\ opa-

a 11asalirla•je da língua estudada é tomada con1o for1ética e, r•artan··

to,uesint2ressante de se estudar

Page 40: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

i

I

I I

I ,,

I I

Embora foneticamente as vogais e certas consoantes do l'irahâ

gais e nem cu:1soantes intrii\Sec~mente 11asais nest~ lÍ11gua <c f.

:208), como ruust1·aru os e)~Emplos abaixo:

' P:, L t CJ P ":v;; <ed Sí 9 J

""• ,. â!;t ã~ ::1 .. •

' • 4"·" c ' <v. '"'"'"' nttee J

~:'; '"' L " megt·: ., • 'c: h ~\o '

,S"· [ mt\~ttlhb:?J J

7 c " htobn J r bnbo J

B· • ,.., .. ~ ... ,"

:.1 .. \\C ! .::\.~1 I.JOd0 ..

;

9-· ,. n:d. à'hit~ J '

subJ0CEnte da lÍr1gua, a r\asalizaçiliu n~sta linuua traz vários pro-

Parec~ haver dois tipos de espalhamento de nasalidade nesta

1 :ingu.;x

Page 41: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

' i

I

I I I i

S2YUildD inici~do por· alufone 11asal consona1ttal que afeta CO] I-·

~.i--Nasalização I

·rodas as voga1s du Palavy·a P em ser nasalizadas. Esta pare-

Parece possível tlizer que esta nasaliza~~o ~ provocada por·

querda e para a sua direita par~ al~m da sílaba. Esta difusSa de

C+ci./nson<.\nt<\1 J.

'otho'

I ' ("i ~-'1 _.;;)c 10<~ ...

r :;;;:\.pl mâ J chapéu

'cesto de uma eupJcl~ de ralha

'1inhB'

' 1.0--- C?'i'cw: üP :~:~:! c<.üJeç<"

' t ?"- C t up<~S<~h'tí-!J J 'gr Et'v'~ldor

Page 42: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

i

' .,. "'"' ..... "- , ,.._"" -~ L·: ;;q:t ;;t:-.H: ~-\~:J J 'cabelo'

' ' C:i.·· Lh'1Üôh1 '"'J

' ' i.?::i··" C"":'Z·~1,,j51;iJ~J] 'pont;;, de fogo·

·.•.·.•.•!· 1·.·. ,,,~ ..... ~. ·1 . o.w,,. "

' r b'e't,,?êr:J-;;(a~] -· ~~<:tbonet e.

' ' c k '(ú\ ih·}.:-; ]

ultrapassando o liwitB da silaba, da palavra E atci mesmo

' i"à··· rpt:~êbõYJ

' f;Ó"'' r: ?2pÕp~?j J

' ' !.~"ã::1hÕt).~ hi

' ••- ""'""-'"-' AI - .._,.._, -(~:,,oo•:.?b e h 1 0~1

' ' """' ""'""-ta~JhD<i<~':) .J

'r1~u leve a par1cla do sstra119eira, voe& morre pela J•a-

11cla Jo estrangeiro baixinho C= ele puJu matar voe&)'

tc:·11 un t~ i ~.:;,do_,

s afetadas pela nasalixa~Ja. Este fato repl'ESEllta um JlTUblema

para a tcor1a fonoldgica: afinal o ma1s ço1~u1n i que tambcim as

Page 43: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

.o~'i~- ·ou nre, ou.;ap~~.

o~~~ ou nt~~ nu~~G8~

,n;~'---l:J ou .ltli!.">.

~TV~ D!Y~ OU.1apn~

\"" ''·)")q0Pi1 "'liS"'JlU I! Pfí~-1"·'""11";!'"" .... ·"c '' '· <: · ' r '' :;.... ~ 1 ... · '· "1 ~ " ·', J h .. ·

~rn~ a~y~ ouJap~~

raaqoe~ a6aq ~naadn~J -0f '

.. \ T'f: :-; ül'-: 1-j ;)

ra~n~~~ ~G~w- -~-· , .. ~ ;· •·r'-·- · '' '· ";.,. J Dl~

'R,ldWVS et.J9~B6t100

-:p 'CJf5.a.\ ~ê:}'&a "(1\i"f.U'f.!ll-:3,{· 0:~;-;~T_Vi:'fp OU <:H~U0d'l';: \',-~_\p:po:í5T--1f.JO ;H \f: .. \TtrW

.... 'J:.Id ·e cqo,_;::nbu:::J ·n~13\:.::Z'f.T.l.2fo:\2U ap od'!::f n . .natJ1L\d op .;;:qtFL.taJ:-1f! a t.c.tf\

;')..\ <''V0.;:;.p. O!r:IY.>:)'!:T_dt~ \? 'O:jtn:::fi..FJ 0)4 'O}:~:::n"!:p:~SDlj ;-1p \'~Sn\~d 'i.mm ap ~~Tf::nl

.. ;,:-Jp no <"F:i-1\~ .. tJ- ap nt:tfUT ma [1.1] -:--l [lllJ EtE'i~t;U -:~~B,\rsnl_:JO ~::.l?f3d :a41.V1i\l

--?At)~arisa.l SBpB~DJ~ OtS [SJ a [q] S~JOliOS SRAtSn(~O SV · s.o-1 :p.reo~=-

--uo:::. .tip o~~:J\~2-r:\_\..\~Sl'~U ap o~:;l:.~:J mn a·::;t13tntJ"~~ ;'~t.l )?; 1~!1'-~ . .tTd 1;m6uy1. 1~N

I T 0)~:'1\:~:~~í: I 1,-:s~N > -,

c

·so)uaws~s snp sB~~ UOJ s;-:~p-ep;-:::T _\d

-OJd DWO~ .13~~0~0-0~ e wapua~ [{~)U8l10SUO~-J ~ [[ES~U+J

; :-~ '1\?: ..1.

-~-l:d lU-:'> 'anb ~5-'i~U:::)jJ'C ..i.a:,~Tf.l ..\OI.Il2lln :;;>;:J<iJ..\Bd '!lll'';;S\1 'OU-iJl\1\}U;-).} O OÇ'U"l'-~::!0/\

-O~d f1SS ~nb o snwaqes wau a eJ6~J BJI OE~e~t[d~ e ~JeJ alrmtr mn

sT~ln snwa1 OEU w~qmBl O!j~Z!tRSBU BISd Sep~1SJ~ WBf~S S&)U~OSUO~

·!\c::

I

I I I !

~

I

i

I I I

Page 44: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

' 9<Jt<~h<i;J ~c<.poJ 'sabonete eru cima da lata'

1 <J.t ;~, '

DiVererttewerltE do primeiro tipo de 11asaliza~~o. esta regra

~ n~cessár·io saber· o que provoca a nasali~a,fuo em ambos os

~ <lmí.J:Lc:nte~~

3- Hipóteses Explicativas

J.i- Glidss 2 nas~lizaç5u

Embora n~o se encontre um denominaJor fonético comum entre

I (1968:802,303,4i4)

t: 81" S:ll1

mente

I

Page 45: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

;,_çm con

z;: ·f:f\t o que represe11ta uma evid&ncia a favor da proposta de

O fer18me!10 Ja nas~lidade associada aus glides, e1n

foi pt-iloeil·amentc observado r1a

cífico feit:o agor·a r·evela que as vogais se nasalizan1 n

céu

I ' L h é J

"t:hapéu'

I I I

!

' C Tüà{Jãpâ'i1 J fogo" 08-~

' Cnl~~e·Iõ;s~i<~ :J i0·---

.li

' LT;p:;~p·~.t~iJ .; é)·-·

·'·'--·

Page 46: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I '

,c, t-:pop;;~.:;~ J

Em exemplos como i, 2 ,3, 8 e 10 n~c1 rodea10s diasr qual J a

(''spre~dil)g''). Mas exelliplos como 4, 5, 6 e 12 mostram que a nasa-

1i.dMdE

d~s de que a nasaiidacle J pr·ovucada por cada um dos glid2s, indi-

a rirah~ apreserlta vogais illtrirtsecamente nasais P teratar expli··

car deste modo a 11asalidade desta linsua. 11as esta hipótese n

ci\amados glid2s por Chomsk~ e Hallu, tamb0m n~o ocorrem vogais

i .. ,. r

:\.8 .. -·

Ck c]

Lkap:eet);;eJ

ó - I ' (.11 ,·;O

c::!\;i. r

Page 47: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

!1 .•..

dtribuir essa nasalização ~quales segmentos.

lamb~m n~u m~ parece ser· o fenBme110 Ja nasalizaç~o provocada

relus glides u1aa idiossincrasia da língua pirahâ, p (::>:L·;,, 1.m t ,~<:i, s

linyuas o apresentam.

Aqui 11âo sâo as vogais, mas as oclusivas orais

tclras nlor·fológicas

E4~ /it + \.>l::.:tk ·; UL

~.~:::;.-,. /:~-tt j h:r.i.k VP i

t:omc pude ser observado, temos nesta língua, como r&SPOJlsá-

uutr·u daqueles que sio chamados alides 11 pur· [:homsk~ e Halle

mum entra os ylides tradiciOilais c a oclus1va e fr·icativa glotais

("q1ides IT")

Page 48: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I I I I

us dados pr·ov&m de um estudo d2 Safir (1982)

as outras línguas apresentadas ant~riorm~nte:

'br::ouico

' ··'

1Jesta lí119Ua é provocada ~or uma consoante 11asa1

ll~O cai diante de consoantes como, por exemplo, CkJ). Embora ~

de vogais com a prese!lÇa de glidkS no sent1du de Chomsk~ e Halle,

da ew que nesta lÍ119ua os gliJes ll~D nasalizam automaticamente as

Page 49: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I .! . • ..

:L ~" :.>;t ç; {:\o das vogais. Assim, c CapanaJ,ua elirulna o sesore11to

In! em fi1n de sílabas s2mpre que segue um s~gmento que favorece a

tamb~w favur2ce a nas~lizaçâu (cf Rodrigues 1906>.

I I O-Sudeste da Ssia

~ [lçovcmo~;;, <:<9nr·;.~, lcmbr·<;;r o tf'~.::ib<:>\]ho dt-~ \'i<Ati~f,o+'f (i9?:_;), (_l qua1

~; ~ r~tQ~.;t:r·ú, que :;~ ,1;-s;,scJCi:;,.;;:í~o de :&t2S\WC11í:os ~~1ütü:i.s com :"\ 11:,-~s~af:i.dade nân

I

I I I I

i~ ocorre nasalização de vagais contisuas

k / L k J

a L h] c

Page 50: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

JT)TWDQ Bp IT~fJTG

~VZTl~-laUa6 BWTl ~l~aS anb O (OIIT1BIBd n9A Op OXT~QB SBPBtD~l;

.le oss sepo~ retiTJ~) n~'BZf(BSBll Je~oAoJd wapod ste60A s~ supc)

;õn"lb __ t.;:nZTP P ·~>or.n:~:~.JOJ Sü!J!1!.~J..t.:;)-;:; 't:JT:Jtn':W 15'UJ~;cJJIJ ·ep SOUJ?J'O-;S)'\"JT-Idht} -:·:1;·;

'[N] 2! [f:",]\~ S0'-!1.!T.ZTI\ ~--:,flJ,Il3Wfí~)~; .:-~p apV:pT'f.l2:'SJtt\~ 13 J':!"(:'l't'fdX:;a ;-:-ipnd 0):~(!

í'~j_~-:-) 'C;TOd 'üUtHll~_:;tt:.0J O .. t'f:~'.lTi,rl><-?1 ~~J~~d ;-):j.U<J·j":JT.:)-n<:>UT. as .... \'!:U.\Ol ~Cl"C'--10 .:ê\

JJO':O:,·r.~tli.'H ;-)p ;·:-l'fi;-:'i:}pdT'-l 1?. '0.]-U~-ê-.j..\Od '3f!l'.:p)rn~S'ii,ll 't' -S:1D .. \Oh1!~j· nllb 'Oj)O'f

mn C1Wn:·.) '.?.J:llBJ-1 ::.1 í-~>!~>!1.\0l.j::J I.lp op't:;uas ou '~~~JPTLfi sup nss\~í.::i '<'': -;-:; '!iTnd

•ersyo a tJOS~~ew wsJesu~d anb on oX2{dwo~ stem ~ ~warqnY.1 o

·syesEll suos ap O!~npG~d ~ti

l",\:(.UO:)l.l;) i:'!S ;-7!1_a ;.'Hib Ukl cn;;:::<Tf.>Dd ~n\1f.',,:C:·ll.\l \:': 'Opi'~>Cp.;qy:: '~0 n:'jê~>'j: 'O:~ti-:01WEI(

-·~ta~ ap O!~tsod WR ~~)53 EY2d 3.1AJ[ 0-0p!JEXf?O 'OUI1~led npA OD

;:n n: -,_,_,_ q <i '-"' -r. n m s o rnq n ::-. T :1 . .nc anbJOII ~PEPTI~S~U R ~a~a30A~+ mapod

'ê,UO'E- :3:'-l)S-.':> ano npl.l"l?.l:p CL] a ['--1::! 'I': ''i\":1·1\~T:e~T''> S'{l~i:!Oh ~:-Y':p ;0pnptl\'.~'3\7\.i

'l" __ \\':Tr 1 rn(;·-J no :t-u;-:.:} '"t''l_l.,~qo ·0::p:q :)T :pCtUOJ np Y!pnf:'Y~ f!tO-:> '-hJ·o~:.:: :r<-'Yi

· .. (~'S'dd)? t .laS~JA GJeuotsstw ay1

Fi(\ Of:'il.~ f)UO)', pa:}ClU :i','f~M HOT:j.1:'"ê:i~"j:tl~'fi.\';':t! pLn~' UD :)TT_~O:HJI'. '·1 \1 ;.') ;}/1"\ :&;',)ti

dtl.-.jSUOT)P{~.I 3'i~· : L:'.9(!) ,t.:toE·q-,_:;q ZTP rmBun Yq:'><ê< aJ

; n·;;;T"'l .. -t~

, çqau __ ,, 3 ,_ ( '.! .... ---;, \" f<'' ""''"

~c < >

c 1-~'+-- <..:] I:; .... C'+· C/---::C~C , '

,O:}'f..l):d~~~;-:\, ;::~;~\~""C J rey .... CJ /B:'J·--·C/---VC '

. Zl:jtH:J·::If.<--1 .. [ CtJ]N[C'--i] /C'·l./----p

· nlp.?j ... ;-:;;

()l_i

Page 51: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Como rr·~ticam~ntc tod~s ~s 1ÍilSUas que ~rresentam a nasali-

:J~. .-.·~suciada aos glides, ar1·2sentam t~rub0m o que aqui foi cl1a··

proponho

que, comu

~artes de um mesmo rroble11a, e n mais como dois tipos de llasa-

l~odr :i.gues, &m ''Sil&ncto, Pausa e Nasal1zaçao'' (1986),

mum 2m 1Ínyuas sul-americanas. Segundo ele:

diversas dessas lÍnguas ocorre a nasalid~de de segm2n-

tuaç~o em que u nasalidade s6 rode ser atribuída à ime-

diat~ vizirlhança com o silêncio que precede nu qu2 se-·

gue us enU11Liados 1 à intercalaçio de pausa silenLiosa

I ! Acrescenta, ainda, c mesmo autor, ~ue o mesmo fer16man1l cear·

I

Page 52: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

i rJ 1ear1o, 1986, nota 6) Pelos dados de MatisufF (1975) porle-se

supor qu2 este fsn8meno ucorr·e tambem em línyuas do sudsste da

ia:

I

' A A N 4:1.···- / .? / [ .) ]N [ :> .,;

• • 4i.~MOO / .J i ' ) ]

,. '5 "] ,_ L

' ' /-.J-·-·s ;). / .~

L) ---q 'i!- '1 [,'). "~ l

Lisu. ··o~ ths nillE simple vawels Frasev· (1902)

I i.t:tst :tnguishcs, sever• are alwa~s nasalized if ther·e is r1o

D&s seis línguas que apreser1tum a nasalidade associada aos

mesmo proble1na. Portanto, proponho um hipótese de uni~o entre os

Page 53: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

~ ' ~

I I

I I '

H: ~bertur·~ completa da lar·inge

o Pl·oblema dE est0

como um todo, pr·ovocar a llasalizaç~o.

~xplicitamente por Ladefoged, 11 qual corlsidera ncJ mÍ11imc ~entra-

ir1tuitivc a atribuiç

<:t:Li.f, os fatos aqu1 apreser1t~dos pat·ecem favorecer aquela pro·-

trar um Jenomifladllr for1dtico comum entru estes sons capaz de pro-

! \:r

wum, mas 11ada de novo foi encor!lrado. Ta:ab&m nenhuma nova pista

IICSte sentido foi ac!1ada em textos

Assim creio que esta hipótese, apesar de muito i11leressa&1te,

pelo mf,~fiCii~ moment:all(l<Ametll:c, abal\dOi\:C..!.d;-.1, ;:t fim de· tuli

outro camin.,o ser procurado.

I I

Page 54: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

A Nasalidade Come Ponto Neutro de Articulaçio de VoE

l'cnt~ndo explicar o uparecim211to dd fala nasalizada em pira-·

h~, •lUtl·~ hipótese foi levantada eru discuss~o com Ma1·ia Bernadctc

de fala. Disseram elRS:

In IHost x-ra~ motion pictures, of speech, it

this

cunfiyuration the ''11eutral

describ~ some cf tl1e wa~s in which it diffe1·s ft·unl

quiet:

lll .. ~.:<ith.i.ng. In

Ln thc nió~t.\l:l .. ~.tl po:p,:i.tion, on the othe'!"

the \ie'\l.tm :i.s rú:i.scd, a:td l:.he üir f'.(OlN {:hrouyh t.he

i-,; -:~.hut o-F+. lhe bud:J o f thc tungue, t<Jh:i.ch i!'1

in a r·ulaxed state on

+'lnor· :i.n the 1\li:Utl"d'l.

position to abuut tl1e lev~l that it occupiss in the

Page 55: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

comu vimos, com ajuda de funeticis~a Ohala,

tcr1tou explicar a nasalidade das vogais vizi11has a [hJ e C?J di-

LUlados mhis abaixo do viu pijlatino, deixando-a livre para conti

muf:,culal" and humttn beings are Jlotorious fur

oper::>1.t ing to thc: ''J:ll':Í!lC:i.p-1c-:·

conson;;1nt~:, like

t: h ] no1 ..

v e i l\lll, ''but

eleve;.~ i: i em to

a totall~ 1·aiseci vcluml''.

Matisuff (1973:270)

lierteralizando ainda ma1s, todos os segmentos com a propr·le-

I' . cl~de [··consonantalJ sâo produzidos abaixo do viu palatillü, I

de:i,····

I , ,,, , J2 acordo com a lei do menor esfor~o. ~ode-se questiDnar se a

de voz ~ me~n1o a da or~lldadc. Tal

Page 56: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

pois os glides B as vogais

~coruo cem 2sta hlt'dtcs~ a fula nasaliz~da seria barr~da pur seg-

levantamento do vciu palati110, ou seja, exigem que o vciu palatiJlO

iíl~.t::, h~i Pt:\ 1 <:tVr;,\s t ermillddas por

prcscnta em palavras que terminem r•or

e Cw],

' P<:l.P;xg J

Lk éJ

' ' r k ;~ ;nH~, ~~ <1

I

Page 57: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

•I li

I ' I

I I I • . I

8.J- NdsaliJade e Glatalidadc

Como vimos, Rudl·iguas sugeriu ~ue a nasalidade pode ser

fechalH211to completo da laringe

": atert11ra camplata da laringe

Cem comur•ica~âo PE~ssual), partir1do da escala de Ro-

sugere que o traço [+ylotalJ pode ser respunsáv(~l

I dro da for1ologia n~o linear:

)

traço da vogal seguinte .. ) h

-1

I I

Page 58: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'i

'

54

que u ~utu-segmellto se associa a consc~ntes vazias ou cem tr·aços

9l ot :.,\ 1

·' ''" ' \ ~) } O autosscgrnento deriv~do (nas~l) associa-se a

win:i.no, onue a nasalizaçio sempv·e e presente, haver o uso muito

é pr·onu11··-

•.·.·-i.c.-.ju· f·''''-- ,.,·l .. it"' '"l'lll10 r·_,.] 011 1 h] ''-•·-'' ; ' ~~-{.C'>'-·· • '-i( . ,. ,_., .

Para suster1tar essa análise seria necessário buscar evidêr1-

cias par~ as s~guintes afirma~Ges

CA) Os glides sio, na maiur·ia das vezes, giotalizados

Page 59: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Hlb~nu (em au1~) sug~riu que a nasalizaçâo pode ajudar a di-

t: w J J

que poda ser ab;ervado pela p1·6pria fonologia da litteua. Acredita

agora apresentad~ ~ atraente porque. ao cor1-

os t1·aças C-voe. ,-coJ1S.J de Chomsk~ c HallE,

nào obr1sa a uma classe natur·al. Respuita uma escala ~m que [hJ e

ll s€rem especificados quar1to ao conte0do larÍrlgEo obrigatoria-

mc:ntr:).

ttm Pl'·ob'lema

pode ser colocado 11a estrutura subjacente, Penso ser elE u1n traço

Page 60: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I I I I

I !

vrovccum nasaliza~~o. Entre{:D.ntor

Isto mostr~ que est~ estudo deve ser continuado. Entretanto

fUII~tico-fonoldglcos

uu nas~!iz~~âo pirah5, resl~ria o proble1na do uso da vuz llasali-

pode ser explicado atraves das llo~5es de discuv·so e polifonia.

A qualiJadu Jm voz raasalizada 2 1na1s

t9B6, nu·--· ntna

no entanto,

Page 61: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I '

I 1~.. \'(' _ do

c--.t D

observar que virias dos trechos muito n~snis 8stilio coincidir1-

Clltr·e nas~lidade e subjetividade.

llt\IOSlLO, a r1asuliJade, ser1a d~ se esperar que os modelos de fo-·

'

1

: ', c; o HHl em

: 1i<;mnf tem..-:~.

I +~te lndepende!lte do sujeito

'

cunt~\

língua como objeto de csturlo, toma .. ndo···:,,_ como comn um

que a fala. As Fo!laloyius Gerutivas

tr·uuxe tuwb~m o homçm/sujeito para u centre Ja discuss5o. No 211-

fon~tico-fJr•olósicc e buscarmos for~ dos modelos de a11i-

I ' ···=-i .

Page 62: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

3·-Hindtcses Explicatlv~s

dando um~ maior importâ11cia aos fen8mcnos suprasseg-

Se cstss pudessew ~er explicados, restaria a1r1da um problema

Gouer ser solucionado pelas funclogias autcssegmentais: o arare-

cimcnto/~pagam~nto da fala nasali~~Ada em na1rativas nio c1badecc

o!~ CDildicioname!ltos li119Uisticos

• qualidade de voz 11asallzada, 2111 tCl<tos, relacicn~-se ctlm a llClsi-

~uo em que c SUJeila que fala se coloca !lO discurso. Parec8, por-

da subjetividade~ a no-

I ' : c:c·;·to -c;,;:..:nt:ido,

discurso para dentre do estudo, implica,

'I Ar1tes do secutu XIX. a Lingtiística nào era cor1s1der~d~ uma

como tarefa d~ LingUíst1ca a ciesc1·i~~o slstcm~ti~~ dos fatos das

Page 63: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

o recorte do fert8mc!lO

tnu;: científica, houve, ~ssim,

de S~ussur2 A lingua, neste !Aüdelo~ SE distirtgUe da

n~o somente EllqU:ct11tu capacidade semiótica de natureza psicoldgi-

mas mesmo Sflquantc atividade social. Assim o suj~ito, com

suas vuriaç5es psicológicas, h1stóricas e sociais foi esquecido;

11ua ut~ hoje e:<cluindo o sujeito de seu estudo, ser1do

Li2nte para o estudo da nasalizaç~o 2m pirahhl como um toclo.

n). Chomsk :-.:1, com o Gerativismu,

Plic:it3."(

' ling\.Ust:l.co ncd.e inl.:ent<dizado. f·1ss.i.m u111 mod~.:d.o de

~~uisiçâc Ja linguagem pode ~er considerado como um mecallismc MA:

I I

mecanismo tem como input o tiro de dados

fotnc-:ce como cutput a gramdtica que~. Je algu1na

e que expressa seu conhecimetlto implícito. U1oa

çJo observ&cional su ala for·nece uma explica-

I

Page 64: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I 'I I I I

I I ' I

I

I I I

I I

8cuquaçao descrit1va se ela fornece expli-I ,, '

out put de MA. Uma teoria

da um que ela corlsegue a estrutura intsrr1a do MA

e assim mastt·al· cotnc a sramática descritivamente

ddequada surge dos dados lingUísticus primár·ios

output e ~stTutura itll2Tila duMA''

cv·itica o Estruturalismo por ll~O ~I al~m da ads,1ua-

um ciJrr•us as vrlrias maneiras. O gerativismo, defertdem seus seyui-

Adequaçâo descritiva 2 teo1ias lingllístilBS que tentam alcatlçMr o

lem e modelo, portanto, a 1nente humana como objeto de 8s-

tudo.

Se o objeto cientifico agora J a 1nents du homem, c sujeito

A língua que, rto Estrutllv·alismo, J um si e!oa de signos est1·utu··

Page 65: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

1'1 I

I I I

I

do homem cc:;mo um ''t'-:·''".r'i.'l"ü d"' 1-!,, •.. _I_J;-,", c .. ~ ~,.,,,,.,.;"-ltl',--<·-1 ''l'i' , __ _,.,.,' '" ·- """ ~' •• " ,, :;-, _..~ ~'"' ,.,,, <:<

m~l dessa compet@ncia.

Oc~te modo, a sujeite que rarecia rsincorrurado pel~ pers-

do sujeito, dos fatores culturais,

lia 11~0 rode 1ncarporar a subjetividade SQli~O coma uma idealiza-·

Nas palavras de Coudr~ (1988) esta teoria consider·a apenas

u.m sujeito ''mcidio !lor·m::.\1'', um s:,u,ir;;_'.i.tü ''idE'ali<.~ado''.

se u Estruturalismo v& a lingua como aut611Chla, u Ge-

1 1·ativismo vf o ttomem desta fornta. Dentro Ma +analogia 11io ci ~o~-

considerar a subjetividade e, port~nto, tambim nio J ros-

tro da teoria Gerat1v8.

F'enso ser llecessário buscur fura dos estudos fon~ticos-fono-

isto significa que ela 11iu d ''fab\·icada'' }•elo homen1, como sio os

I

Page 66: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Este autor· coloca que o prorto-

me pessoal de primeira pessua singular su distingue de todas

todo os eu(s) que se enU!lClam a toJo instante 11a boca de todGs os

r· c1a só pode ser· lde11tificada dentr·o de uwa inst~ncia de Jis-

curso.

Dakht.:i.n, DostoiJvski, nega o sujei-

tu<locutor) coma origem do siYilificado. iit posstbi'1:lda··

rie a lOilStru~iu do sentido ser

sio pulifGnicos.

defende ele a tese ele que em Dastoi~visk~ tem-se uma

~ multiplicidade

ve1-s:,,; tliio um<A ''mu'ítiPlicid<.,\di-:·:

de vozes e consciincias independent2s e

Llas eqUipolentes e seus mundos que ~qui se combinam lluma unidads

d<:.\' :Lmiscib:L l idade" (B:0.kh· ..

Page 67: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

I I I I I

I

que nos 1·om~r1ces da

impl1ca em pensar· todos os seus

mo simult111eos e atinar-lhes ~s inteJ·-r·e]aç5es ~lo uru co1·ta tumpo-

isoladas 11a consci&r1cia individual de u:n

howcm,

vida quando estabelecem r·elaç5es dialógicas com as id~ias dos ou-

to~eviski, o autor inaugura uma reflex~o importante nio so P8ra ~

mas tamb~m pa1·a a análise do discurso, para a socio-

para a teoria da enuncia~Jo e para a pragmática

mülti.plo , p1ur,·,,1 :x: Üllico

o autor dentr·o de um X um e outro

relativo X absoluto, centr~l

fAlo d~ quE procede de algu~m. como pelo

titui justametlt~ o produto de inter~çâo

Page 68: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

ve ds express~o u um em rwlaçâo uo outro''.

(Bakhti.n, :i'/üj.:1:1.3)

1·,··, i.:d c Bdkhtin, qut~~;!:J.Ol\ii <it un:lcidadf,: do 5Ujcito ·l'alàn··

usu clA linguagem. . I I . . ' l:ia( )t:ln mo~~>-.rou

I I

I

I I I

mento, sempre foi ~~licada a te:1tos, ou seja , a

sequ&ncias de enun&lados, jamais aos enunci~dos de

ela nâo chegou a col[!Car· em d~vida u postulado se-

I .

I <Dutrct,1987:161)

havendo a necessidade de consideray·

I' por-

i v1Jade inturindividual qus ~ realizada no di~logo.

I' '

Page 69: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

.. ' .,, ~

·o:1t:::!Çns np \?:T.tuOt!G:).nn ·e npu1'c.p.rv-~n5t~i\j_l.~s- '\\W.IOJ

"!'::~.t<J:·l ao '~\nUt:tucn Fl.\::.mn ap v:hT:;.t,:;u;-!mnfi.tl} t~:'lr:;tr§m;·JE v: upow ::-:;:;

-530 ·o~~~~uawns~e ep nuawgua1 cp o~j~~~s2p ~ ~.led (Yl0 O!~ou swn

CHi\0~1 1-!>'1'-!'l,.l;'hHi: \'~TUOJT{Dd -3!) OY,(:lC'U V~ Of!tP.":é:-,n E1 oyj:~Hl~:l.lH V!;ilS JUO::i Up,\C>Trt:

ap Jo~n~or~a~u~ nas Jt6TJtp ap ZBde~ aJdmas omc~ O)tarns o op11e·1

--OI,O:J :'!'f!.:j\1:-::<!l\rifi..i'<'~ ?J Y':ni5Uf'f. Y'll opn:j ;-:lnb .1\'t!ll.lTJ~':: Ot: DP'<-~f'T..t-CJ:}tY·'---ap

--\o:pr~U-3')p'f Otl119UTq OU n::;.J O Gf).t!~":·l:5.:JITP>T .. ld 1?r\UTi-U0:.1 :tOJ:'lY1fJ Clnb o~:;u;+Jd

'Op'j':}UDS op O]~:'lrU:}.S"'UCl:J ·eu :;J:';(E·J0;~;:.ud 21.'õ} ;--·):;]. 3pV:p1:.l<:J:(.'(_'f:' \'\ '"J:i'IOI\\ I

Ol'.~ Dptcp·ç--iT\!n en~;; ~o:u ;:~:'lua.l~1 !:': mo:1 opu;-:1dWoJ 11!-Bfl\?nr::>ll-~l \.~n w:t·rr:

-lJSt~ opn1sa O ~JBd 01JSfDS O OpJZB~1 ~lfU3) )O.I~na ap ?AT1~1li21UnS

---- .. \t;J \?.::tTl.U~HJ:::<G \'t <-:'3!1b 1.'.!PUTl? 'O:fUe:}a . .l.:j.t!:::! ·;:~TUt.\,+1:'(_nd ap n;,-;:!:<nu 1." V:.-\·;::;

_.,e:}\FilU'flfi .. \1} 1.'.\:·.q::{U'§LI!i:lf.) ·ep ">OliU.Y~:tbDJdma a~~ o~;::n~;:!.TlY~S'\HI -ep 0'.)\1:-:HIIl.'i:'-f)

-BdSa 0\?. I]AT1R[3J eWa[qOJd O ~B~J[dXS [3AfSSOd ? ant1 0T3Jj

'rt"5',-::;a.ta:fu·r ;~)t)T -::J:nb t":h}l-·e:).\1-:·:Jlllnf'iJ.'i~ nyj:~a--trp ~' J~::p ·e upom

ap se-opl.t~yreqeJ~ •sa.Jop~t~unua STBW no run ap ere~ ep ilSn z~~ JO~

--l'DDl mn omo:.' opl.nU:j.:;;.ow ''!II~H)·f~ni:'Hnt ''~u ;-::<~p;;.:,~'(:".;.-ud Oh'Ç:p~:pu1mnG.n~ oGoi.'

o ~aA~~~sap ar WtJ ~ ~Jt10ftfDd ap o~~ou ep osn ZPJ :tn J ·:mo:

· "'-ar.nep'f :tu-:;; sm:s:;Y.;ap 'f:!mn.p.J.:HJ r-:

nn a::jue;,t'.':.:r n;~ ' .. w:p-nn1 m~ nrno_-r-rm·cs'~,~:-:: ê-Js .•.. re:'!Udl"!.-;aJd\" ap-od ar.:1 '\;;rn·:,

----T,:-l/-, OpT:ftL:.v,;; n ::.ntb Pf>'j::j.:);-;;d1:U~~1d \!,~ ''r2.'i·~·q·,-". CJp o:pJud O.:~~ i:-!'ftb ,\O DB 't ::.'

.... unua o a !Opl?.1::Junua Dl:,')d í_-i3 t!OclsaJ nwn~ op21uasaJd~ 'o·>;;..tn:l'&Tp

op .1~s o a anh 'J01n~ot o rmprznpoJd wa8en6U![ ep o~r3Tdwa JOl

--ne o 'e-r::>U{_)T)ad}\:fl "~fi . .t.<:-lS o 21 :-:)nl:.' 'a:tUBil?.J- o :'ii-~?.At::l~-~T:::<Unua SU,"li5r'u

-~-0'5-.l<:Jd ~0-l.'ê. s "' ~~ \ :;-;l 3.a _j- "'1.\ s -r''~ n :r Ta ::.1 to;') :;, ""SJ :~ u T :t,;; T- p ·E: a :t 1 J ·r. n 6;"'"; ;;;.;~ B:J.CJU.\0-J

l?:t .. tn;v ~'f ~ 'o~~BT3llnua up I:U ~1U0p 'S.:')~tQ,\ sa~U35BJTP se JYn5U~~StU

:e ... t 'l?~~G wa Bl'f.(qpd oxn: t.q: de 'f,! no {S<".I)JO:j.n::HJt.tn:l,UT (:-ii-)Cll.'O

I I

~;?

Page 70: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

I I

I I

C'''8'7 '., • d .. l I • .... r ' <AJ.!l, <J. que: est\.'::J:~;. :i.9aco ''' üem<:"i.n.tic<:\ r-\l"SJU·"·

metltativa, crit1ca esse ponto em Ducrut, defendendo uma Setnântica

segundo um cut\Juntu de regularidad~s.

permitin do tnudanças nos fatos ssm que

Quanto a uma l{ngua, diríamos que ela ci

r :1. z:.:;,

hi.-::;'cÓi"l'-~o.

trabalho dtste ~utor se configura no intcr·ior de uma Se-

]iga11du-se a Análise do Discurso,

Page 71: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

.o conc:ui\:o

proc.essus discursivos 11iu se or·isitl~m nu sujsi-

I (Qr·1a11di e Guimarâes,1986)

Pc0so ser importante ~ara um estuda em lír1gua i1tdigcrna con--

Paio Estruturalismo n~ fotJulogi~. que tem a língua como ob··

de e',;;tudo :indep-1.::-ndt:;r1tt-:.: dç quem a -fai<l, \o' tdmi..lém pelo Cl.::-:r·at:l.·--

era de ~ue elas m~rc:am sua rosiçâo cem uma voz

q11alidade de voz nas~lizada.

CunsldEratldu ~ no~~c de polifonia J possível nãG ~bandonar a hi-

I

I

Page 72: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

toma a posiç~o da flCrsonagum fco1irli11a.

hd uw

8?~~ ' t) ' ' i j' ' c tJ i\l~t

~ -~

~-.-:\''l'l;i hÕã "'~- ....,,.. "'~ '"' e b p e F-':.;;, :0 h j, 4 ~- '· :J o <i\ j) ;;·, ,-;;t, () ::! s () :J

~;-u ,~,u;;::il'ibU rJI ;-I)) I t' e c:,. ma_~Jr o e~,;.t <!;.)'' 'v' :i. i' eu mt:Jr c t~r c o··

;'11 estou magra e sozinho, eu estou ficando magr·o .. cu estou

~m um rituu1, qu~ndo ~lguJm incorpora o 2srírito

Je ~s mulheres também

h'-1\1!(·::1\S.

,~ui RIOU!cntos norm~is de suas vid~s.

I ~ sucia~s bastante distintas par2 homens e lnulheres. Estar·i o

que nesta l1ora, como foi a1tu, o pror.ome de py·imeira pes-

t&m problemas com a uso deste pr·onomu, mas 11~0 os homeJ)S. Te mo<.~

I nome

Page 73: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

I '

i '

I I

c'~nsidev·a os glides responsdv~is pe-

vista obselvacior•al,

e:o<:itJ:i.r·, e

de ordem morfo1óg.i..::<:~.·"· L H tl::l (fro!ltt,~:Ll'<A d(-,; :L tem leH.i.c<-:<1; 11 l:\o u;1 r-"-

rd ll&salizaçio, quer· de urdem sintátiLa- [HJ (fr'Oiltsira de

110s te>(tos. a prssen~a da nasalidacle deixava de estar

isto 110s ~er1nit2 pet·guntar

seqU0ncias nasais e seqU~ncias orais? Quando ocorrem?

d:i.::iCUT·;:;o_, ver;-·

ao este l'roDlema co1n0 um d :l·;:;,cu.l·s:i. vn.

üpont <.:1.d<":\ POY' o

(em cornurllcaçio pessoal> d1sse que o 2SP11·itc com

o ser huma110 tem uma pos1ç~o passiva diante da mctr·te,

Page 74: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I /0

Sici'I'III"S r(clo \L"I",JI•c(lf( ·,·, 11.,.,,·1·1·,(~·,· 1. 1. 1 .. 11 ·~ 1 . _ . . c w __ -~ ,_,.. - . _ ~. ~ ,~ ~c11 u1oa pos1çao de puss1-

~. portanto, Je que u discurso

:c>u;je:lto

ai11Ja do sujeito qus

1l~ x a qualidade de voz ur~lizada em textos 1narcu a distinç~u en-

t1·e SUJeitos yu~ atuam a de sujeitos passivas. :m outras paia·

hipót0s~ du que a voz nasali~ada murca o discurso

Na 11arrutivu artulisnda, os enunciados nasaliza-

uc.s marc~m a fala d~ 1nulher e d~ 1norts mesmo quando o locutor· e

hon1em, daí seu ca•·iter poliFBnicu (t:~ termillalugia de Authicr, dQ

uma realidade, a fstcs set·es

Mas ainda assim n~o temos o fen6meno Ja nas~liza~ic p1ruh~

oLrigatórlc tanto no chamado discurso passivo, qu;:,nto nt.;, ativo.

Assim parece cu1·rcto voltar ~ postular que temos dois tipos ac

t2s RHI ~mbos os dialetos, mas que não u!tra,passa o limite da sí-

r1a fonológica,afinal o 1nais comum~ ~11e vogais e CCllSoarltas se-

jam afetadas do mssmu mudo.

Page 75: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

stl cio c~p~z de condicionar nssaliza~Jo; 2 t2mos u1n outro ti~o

f~la nasalizada mesmo en1 prcsen~a Uaqueles segmentos. ~ pos-·

I '

i

I ~

Page 76: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I '

(il E~1 co1nunicaç~c pessoal, durante o II Congresso Nacior1al

A tsor·iu da fonologia mul-

a possibilidad8 da ca-

I '

Parec2 ~u2 t~tnos uma regra de espalhalnentu de ponto de

Page 77: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

esta ilasalizaç~u sofre também leis discursivas. f pa-

I '"'"'"' 1 =·:::mEnniilntal

p l C:\.1\U

Vllnenlo dest~ anál1s2 fica par8 um tr·abalho futuro.

Page 78: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I 'I

I I I

' I I

I I I

Cap :{ t u.l o I I I

ARTICULADORES DE ENUNCIADOS EM PIRAH~

H o

\.:r ;;\b<:l 1 h o, ir ~10m de currdicionamentas foniticos e +unol

Como se sabe. Ducrot e seus seguidores tçm mostr~do ~ue

ç argumentativ4. Cito, a titula dE exemplificaç~c, o trabalho

(\8 Guiwar~es (1987).

;,! <.\

Page 79: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I I I I I

di<&ClJT'~;>D, Pl'O+'Uiid<~mcnt c

que

outras CCt\clusivas.

l<och (i9B4) niio aponte

~rgum~nlD decisivo que se apr~senta u t{tulo de acr cimo, como

(sobr1,:-.' uma ::.<pro···

Penso que esta linha de Análise tem trazido contribuiç5es ao

Page 80: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

--IJ8S3.ld~ O~U 'OT.lfl~IIO~ ("_\tad ,su:~T:).ytu5l2_,td ,;;or,T:;.:J\\0:"-' ~::o:;sodnc; so

·(os~npap eu1nu enstwaJd ap ~~A~DS no ap8p.laA ap .!OtBA mn J.Bq;,~::JZJJ.

'CtdW~X3 .lOd) S~AtS.\n~Stp no S~~T)U!WBS S3Q~UDl SBWSbm Sl2 WRidWD5

a 0~1~Uflp1 n~n)e~sa u1n m~1 np~41nsa.l nas a sopue.lado snas : "0.'T "!

-91~U11DI!l~ ,npept~lla6owc'1. ?ns ap IBWB~~ npod as anh 01ad ~~T·•a~

-~ft~~1 3S C~t5?t OATl2UD~ mn,, (~Ç:986T) J~Un~lliB.t~aa ZtG OWn~ 'ep

'Cunpm:~tp~ )J:•~i; :Df><:1P ;:;:}u<.mn~pld-eJ o:;nw1 "n:;.und u:lJ;-):J .p:p':: ~cp'e:flJ<:oycn;~:;

.\W:S apo0 ':cti50).\'::Ul?: l:C DG ·~:ta ' Jl 1 Vt::JI\!0:"; ~c,·::\:'~1 "'C-:lTf:i~ll Ycp s.r.tc;IJl.JCJ

saJope.tado so a Sl~Jn)BIJ sBn6liJ1 ssp sa~op~.Jado STBl a.t~ua

-tXOJd~ Bwn oput.Ja5ns f)Sa 3S U 'OdT:} .:::;:{~:>;:<p "::;-:1S'f"(_1(Ul;~ !H::::• <:,.?J~fl.\;')J

1.0 ") J0pBJ~tJIJ, no ,SDAt)~liO~, S <:.>D.\dK~n ap P1.".n op ), ·e:~;·:<

··;:;.'i.~nfiU>:t '-~·Yl~)U-/l . .lHJTP -DP (SOi\'!::p'1UO":) \10) ~i',:f!n~;;_<;,2-l_.\d~{::;< 0\')\.P.C:J

... -Y:dWo::J '',:;op·l.)'·;n s~:v:.} .. l~.1'fí.dltr8 .:-1p ;·)p'i~PT~~;~sB::;.;:ll\ v: _.tw"t·.].~i-0\H ;-"lp 71 u ::• :·; 1J .,

1.'3: E!0U<':'!U!O~.;. 0'--f\I.:'J:} 'l'~h·::~.'21U;;)UI\'i6J~) 'i~::JT0U~man t:U 'é:"iQ)Ji:hlOi\U,<;~S·"-'fl npr::-)

.. !:;,<)a O)~SST;::Js·_~p t~p ,lO")..I-:·:J:j.l!T O t.:J."E:d ~i,ODt~p s;T·,;~:~ J<~~'r.\~,_\;% O'C ::r:::>TJ}::.:.y)q

,_<:;.;:.; ~~<;;Tr_ytlt' J,J;!J.m .J~lpua_J.<:Jp t!p (1)-f,~~U-~J:tD.\.d 1.'~ OqtLOf1 o~:N 'SI.!f.,T:}í.:'.:)-!J31J\1"1S--\Y'

1:: .. :··:1 ,to-r.n::: ._\a do ,,,.o p .-;;:, r;n :::1 :} ~WJi:h'' .:. ;! 'd)A'\: :1-;-:J uo ::l <;_;orn~:t~·e '-·! :J •;;_op :.:J~;.; T I f\~B ·eu

<;; \": p 'f:!\ i. D/>UD'f,,"'Jp s.::-':l~F;';n:.l:->rn s~:p. o:pc.-.q.uo:) n ·e .112d :~v:; .\:-3-i\J .:-;p -t-1Stíl2l.\1.~ ' " ·'

\'-': J. .;:n:: Y·~ .J. :( ~3 DhT :}-7õ).'qn 0 ··;:~f.)Y!.j.f:'l.'~E~ ;,'-) pl.?:f:"iP',[flh'l'~._.:, '·eye:t\L ~;::e I n .í r 1 JJ~ d

SV·:p ,:::> ((f0(:CB6f 1 -~}:p-!E·)t\3_! a . .V\',[( 0~?'~\"~·r...lll:t-, Ul;i·i '\~Tr60l0UO;f ;")'.}U1.?T.ll::C:t.

·el!ln a 'f!l3"0'i1 ·~"!:HIJOd- r., ;'·))'Ih ;·)P) jr!.':.-'i~'ITCf i~-'2\_Yi:)y:.~.~\".d S-.;Ep (Cfi6t> :). :fD .. \{)

~Od 1?.P~1USS3Jd1?. aSl(Yll\": 1?. OWO~Rl 'OYIBQE~~ 2~SSU 'WtSSV

. ?.il;~T{JdO.lYli:f~ .. Dpl_iT

oy;:.r ~~~t~nsu;:T. 2:1p s>ouamuuDJ .::-1p e:tuo·.'l ,.(t.~p .,Jpod nt;';pow ~1"'::--; o·)w:?.d <.lnb

~1e JEAJasqo f-lf11:w~n•1 ~4B~Jd enGu71 ~p snp~p W3 nseq wnJ ?At~

-n1u~rnn6~~ ~~T~IJ!mas ma oy{eq~.ll o ·sopn~sa stt~ ~.A~d asBq np on

·Th.J<"l'~'- ma;i '·' '

S~~: J:i·CldO.\na- ... op\!1 ~·:>B1lfS\l( l Ji>:~\J{:)\1.!0'6 'O:)\I;·')!lJOUJ .;:.J:f\!3~-:-.:JJd D /':; ~;}

9{,

m

I J

'

I i I

I I .. f)

Page 81: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

110s rr·opomos iJnagin~-los como operadores que se ~plicar1~m

obrig~dos a especificar a natureza destas unid~des, 0 for-

tatutos completamente diferentes e, mais ai11da, muito var1uve1s

propo~:;içio··

Page 82: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

: j· ...

II-A ~~~·ticul~ hoagá

1-D~dos do Pirah~

"btw. tradu~~c mais g~r~l seria

t.om0l2to ssja um ~ouco mais complexo'' <r.48). Cssa partícula ex-

(p.:U:i5).

(iJ/hi t•:JiO

< 2) /!:.i. cumc:r··-

I

''su j~ corui. mas vou corn~r d2 novo''

Page 83: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

t J.O '"k(')].

l

''a m~tc est~ muito escuro, m~s ass1m mesmo eu vou

hi toio aasa haagi ?i~óihi ·?og

rrome PT't1Pt'1C 8 v~l~.o ser Hl~s muihc·r

.i.nten'::,ivn.

''78bagi J 1nuitu vsli1C, mas mesmo assim (ele) gosta d~ ntu-

'• p \·:·:se ;0.1· Hii\ü

F' c;·,;c <:\

(6)/ti ho~gá poogJihi~i ~.;:t b;;,gÚ-·boi ... h,~:{/

2 dúl"· .. ·Vi'f

eu (ao ~untrdrio do que voe& pens~) estou dando estas

(7!/ko·?oJ·

Page 84: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

Nas c1corr cias <1> e (2), ~ara Ev~r I

subordina uma s~1tten~a a outra. ··sua tradu~iu mais Yêrat Sei" :i.;).

cmbur·a o ~::,entido CDit!f-'1':c~to -,;cj·d U1il pouco ln<J.is co!\l~)1ct~o''

)

''issu partic·ul4 expr2ssa a noçfio de uma expuctativa

rltl {5}, dado for·r1ecidu por· Everett em cornUilicaç~o pessoal.

,,, Si:O,\t:)

pagaD!Ento ·futuro. Desta forma, todos poden! estar

para outro du grupo, ele recellerá da abundância

futur~ dest~ outro.

pectativa a quet· dizer que o obJeto fo1 dadu como

I presente ntesmo. ( .. ) C No sesurido), todos re11sam

que kd?oi eat~ procurando ou esperando algo perto

Page 85: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

·I··

I

'i

I .... I

;lprove1tando a vista !inda (tudo isso~ informa-

CEverEtt 1983:186)

pc:c t;~t ii;<.J ts'rmiilO}O!Jia dt·:

imediato as análises argumentativus

a flOSsibilidade pr·erlunciada em Grice

co:asideremos muita ra~idamente as a11al1ses:

analisando a particula

• ,,.- .. - .r, "\"' .• ·.·c'.·;'~-'.·.·'·· J. i.; ' -;;\"'" "' " , .. "

Page 86: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

< •• :onduz:Ll"

I

'

no

,, ''

ou quer qu~ seu interlocutor acreditre que ele 2t:r·~ditu

(isto J. o cortt:etido de p afirmado)

,, :i::: J;~L;;t. I lO hebn_zicoc 1 (,: pc:.dc; nos

'' n<)ü

Das ist r1icht beweest. suder·11 ganz auton1atish.

O etlU!lCiadur de p mas-

quu h~ uma ce1·ta cor1clusio r tal que P d IAm ~l'QUIOEn-

Page 87: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I ~ [},u intelisdnti, aval hu lo ovedJ

uma con-·

clu. :J, def'in:Lda sempre ilQ cont~<::xtcJ, do tipcl c.·:·lc fn:L :::tProv:c.u:ln no

ctu 0 Como se s~be, uma J~s c~ract~rísticas dAs ilnPlic~tur~s 0 a

imriicntura, teríamos que admitir ~ exploraç~o de uma máxima con-

de que: n fa'iH<iltc <·.\t:·cibui :::.. u.m ou.tru :r.t af:L1·maç:~r.o de p, por

ele llEDada ~ retificada por q; (b) m~s-PA produz a implicatura de

(>"Ct:i.rad<.<. do

contExto) e que q 0 argumento mais for·te e a favor de n5c-r Ora,

11tica argu1nentativa, com a dificuldade de pretisar· o

Page 88: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

que

lises que se baseiam em

3-Retu•n~ndc os d&dos do Pirahili

d <:<.S d U<':\ "!.; h i.P ÓÍ.: f!··_,;;,;;:··;;;. Hll.'': 'f i·;;.'•l" -' ,.., .. 'l" i' ()fi!" ,. 1 j j . • & •· Uct ~ • -.d [OS 0dfOS lO ~1···

:~h~? Se assumirmos a Ullálise ar·yuJnentativa, ~ fácil dar conta do

N~o ~ difícil llua-

p \o'

r:i.e1ltct1"Í<ii. em ',;;211tidc; contt--;':Í.r:Lo. O~s Ci<ü:mploo, cl-u<;i{"-t·;;;, no Cltt.rJ.1<\:u,

esta análise seriam {6) e (?J: um c;;-:fnJunto

r1 a que se pode,·ia atribuir este movimento argt1mentai:ivo Assim,

(6) ~ (7) seriam bons candidatos a contra-exemplos à an~lise ar-·

0ress s utilizadas, ou as aç5es por elas desct·itas, 4ue im~lici

imp 1 ir;;:,\:ur··;<~s;

<c j se i1nPlicatu1·as conversacionais, se1·ia pr2ciso definir

Page 89: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

u.m

se1·J umd implicatur·a CONVENCIONAL

termos gricennos, cre1nos ~ue se pode abandonar esta pi3ta na an-

o parece ser o caso. Ducrot propÕe tr€s cundiç5es para

1 > "' pr imE::Í.r<ot Ul"i;ll.,: ~to Ô\':.'VIi.': ser- 1\(i;Sj :nt iva ' ;~~ ) :J, '~C11Ltl'lÜ"i}. ur RC q ' iÜ~'lC s~ .. : , .. t·: 1 d.C 101\ii'( ;;.~ p de t <~ 1 ntoc1 o I

I

J)q e p devena ser rela~ionadus de modo que, par·a o falcirrta,

E•n a·;ossos exemplos, claf~luente n~o ocorrfrm as condiç5es para

'

1 .. · moo

. cu1tu.rtl.l

~ ,,, :ú noo;;:<:tc de implicatur~. atribuível ao assim para fugir

''o1har

Page 90: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I !I

I I I I

I I I '

I I

I

I

~ar cnqu~nto, a análise dos dados do pira~,ã ~

uusqueUIOS ~m algur1s usos ae mas do ~ot·tugu&s exemplos tambcim c1·u-·

FI 1 O f.; C (.li'HD.

( :i i 1 Passa um car·ro na rua; o motorista, ~o tr·ocar d2 mar-

Mas que motorista barbeiro!

é aberta e aparece o

F'<;\ i : 1-2 L< n

P~ssa um carrcl eru alta velocidade e dirigido perigosa·

ments Algu0m diz:

Quase que tlUS atropela. Mas é barbeiro!

Page 91: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

dos times. A se apr·uxima e pergunta:

r·\: Cowo v a :L o ti me'/

Vai b8m! Mas va1 contillUar bem. mesnio com

(p e l) se ur1entam no mesmo ser1tidu: quase nos atr·orelar orienta

~útiUCÀ~\

apont ;i<T

dedutível do fato de A ter peryuntado Ce puy· per·gunt~r·

rio Je seu time predileto.

r1ossos dados, turiamos que admitir que a pr·ópria Sl"'

J. m···

Page 92: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

21;. rerd~ri~ totalmente seu poder exrlanatório.

I I

I s1va na ii11gua pirahâ:

·;·,:/.. ····i :i. r-J

lliOY'l'CY- \" emoto

embor& ele tivesse atir~

argu1uentos urisntados para con!:lus5es contrrlri~s>

Page 93: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

:.:)'?

sei que balanço 110 ar1aar qus lhE

I

Pocsmos p~rceber que o argu1ne11to mais forte, uu seja, qu~ dá

( i;;) Magra e1obura, ti11ha n5o se1 que bala11çu no a11dar· ~us

/

Page 94: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

:·.1pnd Ci\T.:)-·e:>;\1-'illllnf:_\'P J.Op\'~ 1:--'JdO DlJ.ln:·) y:f.iF'tl\1 :-?p :;·)~,TTf\P.''· \" 't''T\IO_:f·T '(f)d

.Jp n;~~'JOU 't': SOfJIJ.li~ .. \Dj}T~~UO::J as '\!~;: __ tq:}\":,f~~,1 ~ti1'i TOJ- ()t'õ\1 ?CiS\.'':D\-! ;!lp t;;:·l':; -:·-:.

(1;) ~:;nr;.n -;;:,o ;::•..l.qO~~ .::.•:)U:?-1\!.tDTJ.a:}U'R t':JT~'Ol;f- :1)ETT,;'n!\~ \'.' nnb ;-:-):l.;-)_.l.V'.::)

1?: T 1,.1 O J T T O d .;;) p D ::t -~OU 1!: ;~ "fn'i'TID''l·· !~

·~""-m:r:r--r"'""~''"'H ·-JI'l ·-,.c-·'Jc'\l ""I'' \T'll'"(' "' ··""lnqnuo"J"" '"T"''!Il "V'T'1'''\P? ~'liH1 .. t ~:~ ,_ !· . ~ .·I.,... ' . \, -~·;·· . ,_ - ' ,",. \,.\ ,_ '"" .. ,: "'" ~· .- .... ' .. } ,-,,f-· .....

[aAFSSOcl am-a~a~~d ·epunbape eras ~S[[fU~ e~sa an~ oTa~~ O~N ··

g fGVOlf OlTDfnS

UA~S!33~UO~ ~6n0~1 !2;

~=tí:'í·en'l n :1 T .;) cns

re.Jn)(DJ DTdJ~Ut~d ~p ~upetaJue~ p6eoy (J)

\i

\] Vo[::l!'Cl '--f H

ljd 12 fHõ:O 1~~ ( T )

"' ,:; .. :,:io:'l

--un,+ -c;;::):1U,õi .. Ui)J).P ~-, WO~ ~[nJf~JBd ~UIS~W ~Wn SOW21 ~ .Atd 0~1

- s \:'!' tH'i a ..1 d 1u o ~'-"'~'~ I n ::f r :t xe r1 <;; ;') :'} u a .t ;;-) + ·r p ~'; 12 r. .n d n vnw1 :-:-~· :p1 ,-:;:, J

.. ,,,-,1;1-Tp '-'?.f.''i:~fl- f.í \~hT'i\~~}tkJH\Tlf.IJ.l? os:;;-a.t·:;p 1!~ '0'}\H'::fJ.Od n5n:fJOd on

·o::J"f:jfJ:)U<:·l .. t''-'.(d C'·)":'-·~~'nb .\Ol\-~1\ :-'ip '(Jdt,j]J, !~1:::) 11.1'1\ ü!Hn::.\ 0!0.\i"'!:'.\\:\Tp 0\t ~:T..t\''U

""o T :nm ;;. :q 1. ;:! ·o~j?1DJ3I IBAJSSod l3Db[Rnb BIUJPS~p WTSSP n OJ)nO ''\"< \, '"

ZOA FU J.3~S~l! '?.)(lSp C OEU OSJn~srp nRs O~ O[ JCldJO~\!I O~: n O:IUDW

... n6 .. ll?.--l?..t:fUü:í l-~)r\}:H~>Dd wn J1:,dT:1B:{.UI'' ot~ : ,,mafJnqmr~'f_,, 1e;p c:~T ·t >:: j :-;':';a

"?.:t~ T 1. T :in ;-;; n 'f --l~l :ps T l T :~ w:u ;;; T '(':H\ l'} '\'Y'J'Wqfl.r::J c a-nb '0: :JO T_fU '!; ay~ J.'Htl r no

.. I I

I (

m

~~ .:!:

Page 95: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

as seguir1tes disti11ç8es conceituais re rer1tss às

:.•{rico da linguagem produ~ld~; o lut:utor, que J o ser do dis~urso

que: J ;AP\'(,;x:~cnt:::tdo t:omo- \'C1.'>!-lOn1;;.;tvc1 pelo t:'nuoc:i:;H!o; ti o (C1\Unci<~t.ior·

~ que vista. a perpectiv~ que o sentido v~icula.

ma dessas C11tidades((f Ducrot i987).

'· d bom, mas estou com dor "' no p,;.~ ,

I

Page 96: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I. , ;·.\n:A 1 :L se

I I

I I

I '

ISS para um ur1unciado do tino p 10

Ei-· ''o tempo está bom''

> ll

s possivel observar que os dados de (1) a (5) sào ·Facilllt~nte

dei.}çi',,ndo

da semelhanç~ estrutural untre os enunciados

\6) s (7) do pirahâ cum os enunciados do portugues (exemplos (10)

temos o sentido alterado ou temos, at& mesmo, um

Page 97: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

um RllUilCi~uor distirrto do loç:utor O lm:utor

responsável ou virtualmente respO!lsáve1 por um argumento que leve

a llld resultado corltl"ál io àijuele desejado pelo locutor

I -------> retribui~~o

Up6c-se a E2: este ~ um presente de fato.

1onsJo

I '

·················~ > Ko··r-o:~: Pr ocur<.1

f4- -------) Ko i esti admrrundo a paisagem

diFercntelnenle dos exem~los clissicos do uso de

de dados culturais =o!opar·ttlhados P(lr todos. Os e11unciador2s Ei e

Page 98: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

Um locutor ao usar um 211Unc1ado como o an~1is~dc vb a PtJssi-

Principio cultural, por· exemplo, u1n preser1te poderia ser recusado

alegaJldo-sc que 11 poderá se1· t·etribuícto Cou n

argume11to que possa r·efutur o ponto de vista Jo locutor M&s ao

I ·····mtr Ü.\ do <r·o ;::;,n;-11i~.>ado de htu~qj,, ;:,;,;te u.sn de m;;&::ii n:;\o c:::~nce1:;:, -~~ poss1bil1Jad: (!0 un1 contra argumento baseado em U!O principio

1--vltvr--l. nkts :;;;.penB5 r~-:nfr·;rJJU.~_;;ce um<;, pns:;d.\!C'i v:i. -c:untr·,.:;_,--ü:\. 1 cH·--. :_, ·' ..• '"' '

fatJ.zando a perspectiva Jo locutor

·• Fsitsemos t~n1b~n1 sobre o uso cor11.Essivo de hcagá a Paltir da ' '

do Iocuto1 ..

dist:L!lto d.:.; 1ucutc.1r

rartil.,ado ~ur todos.

fun--

Page 99: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

, ;;:cru, uu ·s(o·jç·; 6C~tul~>.t;:(~;u ) prD>..'nCM.Cin pe'i~t p<~rt:Lculü hJJ..~l<;,Ui.

A hoagá B --··----> cancelamento da 8flUnc1a~~o de [2

dos ..

lugico, mas no sentido intuitivo: inE:lui aquelas ma~ tambim supu-

l011te a pro~ósito de rrsn~as do ouvinte ou a ~ropósi--

~a1s COlBPartilhadus- caso de dar·

cujo 'framework · considera dife-

Page 100: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I I

I

I !

Page 101: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I

I

I I

I

i·-Dadus do pirah~

110 discu~so para ~egu1r

'anirnal·. N~o teltho registradt! 11e·-

de participante, CDIDO por· exemplo,

espiritcs sic considerados },umanos e, por·tanto, us~-

'.?.C h.i.

···/hi •••üü

:l doente tá1icn

ato de ·fala dele foi) 'eu estou doente'''

Page 102: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

i ,,

"(1:"'!rl6Ufl 13.:}';:;.;}\l E:')~II .. H·:>v.jT_-7HIJ~)S OO'O~j\l;'_ll)) ill

-2{2 stop ~~~ua Jtn6tJtlstp ~~~d ot~~~~.1d OATlOH! mn wBras

Sf.~::>'ff:'i•;:!).OI.lOJ 'õi-'t'f::I:!U;-3 __ \<J;j-Tp li! .. \O[jt\l:')) 'D\i'::JTi)i,:li.O\IDJ- a :-:q:<::no<: :nrn+

5r~:~u;s .. t<'·lJTD "':.·en'!í c>l? OPl·'>;;lp m1:·ssse npt~:C,'f:l"'utc: nttu~·-l· sv•. n<''tr

OS'CIH '{f\'.'.~r.t; ..1. N

. .t:::q ;:1 pü d a t:~! l · a -a ti. - J· :J ) ,,~JBttT ;;) P ;:nm§

1'\l\1'~}0111 1;~ mo:l '~0~:1T.:),U'i}P'f- \:.\lH::l}::j. . .tt:d \':'.'}S<'·) e . .\:!:lpT::',UO~) (P'Uj'f)

::JS '~;T'li;wnp~_; j_O'·r::lu2>:)-U-i":l'E' r_;-:1ATU O'l'ê ~;.O'{iilllõ><C"l S'-DT f~ ~} u :0') :;.

-2~ri~ (8L6ll SS S~Ui •scJs.Jn~s~p u~a s~uad~ etnJ~)..i.Bd B

üp"l:":.l:).~;-rfia.J Otju:,;-l_L ·s~ta R..l.~ri ~t.IQ~Y':JSl)~S O!'~:JT{rlXB BIDD

oyua) o~u a sa~UB!A~~ s8~tnm tnssnd Btn,~4~Bd E)S2,,

; ((?(;,"):. d) :));-:-l .. t~:II>:::J ;t:'j:p ?;'í'fn:f\!E'F'l:í"'F"tf;S' .::c,..tqD~)

nod~~sa O~ll 2{2 O~U~~

JOd '(SO!\J"f...l;-')+;-;:> .. \ ~'Jnr :anb ''~ tu;'C!:tu-ed lq:.=)d) 1'1:.0 J.~l.OUI :::;::1::1,,

npF.'ltnSaJ. t~i\T :)l:':r_.:-~ .t ·e;=:~2!~)JD:·l c:J.DW:,l,.t DAL:)\C:h-'1\!i

'01\':~~"" ' ' f''---1--- ·e ....

DD T 'i ~

o:'lT. t:i":~\\.'Jda Qt\'t 1:J-:;-l_y J.~·ldmT l.\"'WTlP2 opr~:;rn-s:;~x '·} T ,, C·

d'"·?\.l'f.ê >i T\J li~ T f,?. L 1H,L oy·c :j'!

"fl r\ T :+ n '( a J l.". :r~ .~! :~ .. \ ,"':) ::.· O)Oill2J OAT1~DJJ3d O"JT).fl0 JaJ_Jnm r·· '~-

eq ... ' '

d-- q·~"·~O>( T'{/ '\'~ '

Ut:~---

Page 103: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

! L

3 ,_, /ll :L

ln0Y2SSlVO pró~imo cRrteza rttlativa ~rvors cima locativo

' h j_ ' ::,j ~~ :J -~'\'>ié<~-J ?au h Q,':\S:í :"í. ? lho

' ' '""<ii.ü

,J :i. ;:: T~~t;:r noun na1 1 ;:t;).Üül" m<:<neLr--ü ;;,ndar \ (:' ' lCD '

'"OP

at?lico iniPRtfeclivu i.\"

ingress1vo e~curo ú!·l-d<:1 r

I' '

---·ütl "'1. --hc~l/

1mo certez~ relativa

I

I

Page 104: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

' !

i

I I

nome

---- t: i,l, nsif1 h:i.

" •' -_; og J.Ct:.\ wuitn .:;

r el <.d: J v<~..

00 ---ú/

U mesmo ~utor diz que u que ''os exemplos 3 e 4 t&m em comum

i·clnto a id~ia central Ja discussao quanto o fim desta 1neanra dia-·

Page 105: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I ko:U

mur·rer morrer· 1sso voe~ longe voe& long2

k U,i:{ i T:_>~.o "? i;,i a i '· '· éf)<.'l. 'Y'ib isao~J I' 1 <:\f) :t <J. h :ih i<Áobú.o 9 ;,[_? d. ':J ~:;, ;,l. :J

murrsr ; onge p ir :;,\h 2( C0!\1 sem Por t an t ü 3 3 ou v i,, d :i.z~.;-r ' ,,

C:' 'i ,, ' c wor r;;~ r .;;. 1 on ~n:~ J. ~:~::;.c; ~)o;::~~ IHO\"TCY';;,\ l O li fJ C ' sem ( :;;;, c:om;:~<1.·--

nh ~\ de ) ütd: ,.. Cl ~-· F' :i.rahh r:·cn l:· ;;..n t o ( Tioho:i. ) nu v Hl j

,. 1 G' d i '6~ôQ• ' ' t;.

J.~j --/h .'i. ;ib \';\'j s :i. hd;·,\9~\ h iilb:.:i:J~~ :;. ? g;;\ ?;:;;:J h :L Z\9 : .. a ?~Lc.\:;,J

:i:1- i i: t: ' (: i). I\\: 11"\tl{~\.',) i::·-c:;p o vem C;":',p J. r ], o ,,; ,,~ J por o

i \"tíl veio

dorme. [spÍritu vefl!, é um espi1·ito mesmo. Porta11~o c

com certeza. o 1Tni5o se foi com cert2za."

T:.::\mbém

I' '

Page 106: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

-s.np\~:t'

.... un1:::1 ,np .. tOpl.?.J.f\~1-1: :fJO' om~=;aw mn ,:Jp ~'''~m.Jn+ J~ ap ~)BJ1 ~s no SP[n.~

J1·l~d SB)UB~nJTp S@~~ a)tiBWI~B.I '?~'fi'f:I"t'Tí''i'fEJ; .;, 'ÇJ'tf'G'f:"'j:GE'i(:'J;

35 JBUOtlS~nb {BAfSSOd ~ 'BnBLIJl B~SaU 'SO~USlliSJB Jtn5Ut~STP BJS(I

OT.\)'~::;;0._\d O?. 'f :j.ül\1 1\ln ~-.;;T·e:tu;·)llJC\.:'J-s> ~;~::•Jun.J.:·JJTP S·t~ a.nb :;::,'\h v:mn

.. ~. GBd?TL a o~u :wtssr! assro o~u~~JOd tG~

· .::-~~"'"''!' P :'f'Fdrn~r~':L ·<~puro~ afJunr_ <:::::nwd 1\n> tu\r:)~<J n l :c~ -~nib

J~A nJed f)SD r1sa tO~OtL 'TDJ O~WJ~ O (Snb) ;-)'c,-~. r 1.!

-~ (- "' ,, ,,, o.·.~ c.> ;• I·'

;;) f ~-1 '· . "

Dt:

I

I I

u .. \Ta e;u·c ·-':i. sa ;, , I I r\'.' '·J;0 d sçqo T L ()l;\,_L }'-' '·J'i'DL f:':':> f; c.~ ,L. O't':)l.?'l:,-:,. Y~c--

"f~ f\ 1.": :). ~; /)

.L- i, IJJCJ:) 3i_:;J .,,,• L l, 1:: i\ ,,_\ :;~ ~:; -'·) o Sl ~ 1 ·''l r ,:0) 1l1 1' -:; ~<; 1."

•;:n:.~ _i, ~'.ê T ) , O T fi'oit ),. cn':,L'f':)',L Gi.,L'V.~}- ~Y2J_.l;~T/. r:v:.q\'~qt~Tl-j f~·edOT.L Etc:q'f:qt~TL

•ey.z·1: p o:.}\11'i::j,JO<:'I .:.Jm-nu !,a;::: r. P " ,, .:·Jl.\\0\.l

-r:T,L r; v: :r LJ F.Y''i'- r; ·c L T::H·r:Tf.iPT), ·f.JO >'.li, D :~ 1: '·1 r; v=: .J., ·f: 6 ~:~ y, \.) .:Jf) :·!Y;;dy_~t:1t]Y';,L ''~ T 'i

I I I I

; . ., G uo r. -'3<::; \C:nb J-Hsuo;_ r:J l\ T :·l '\:~ :.1 () /\

· F:·;:cqt?r!\:lV':J~~L üT; ('Jf.~; 'flT . ,_,, ... , ' n >! PL TL

.:.az.: p , ... ,;,

(;V;! L)E'CF F; f": f) Tl.j

""" '" 11 '

' Tf\q(":'''; ; ,' .... ! ',,, '

'

I nqsa .::y;:.~c.nb 01;<),\ ,CJUI0\1 tl '( ;:},"-,

\';:r \.1 1-~t.:::; EB q~' d My.'Dt·IDl.f. oy qn~c,o '-1 F; r~-! ..

e"-:.'!T

u;:;w ,\ ·;; _,t ;-:nn p

T ;r r;; r;t.~l E -~~ ;r 1.1 r.;; '~'' -::-:. E y: fí

;:;

y '..]/ ''.(,,

I I

Page 107: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

í I I I I I I I I I. .

'"' :

;,~,:c:i.\:.:.wdo i.:omo

ci i i: u

+m·m;,.

EV€·:r·8t l.:

CU1"T2t:a,

nswas vocálicos como unid~des, mas sim direç s voc~licas, d pos-

I

I I I

I I

I I

'"-- L '>I C t ;;_ hipótese

ele 0 dcrescelltado ao ir1iclo da ralavra antes de

c il :~ ;}'.} :l :,;\ J··"-·---··----~·····"'" h i

Page 108: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I ma, bf:':m Cüliln é po·,~;~·>ivcl

for1n::.1s; um

PD'i..F1 'JC l formular a hipdtese de qu€

l~bB [giaJ. Ainda 11âo sei ao cartu qual

o

~ ptj;~tul<J'C que temo·:;; apt,;H<H> Ufli<~. PaTt:i.cu.l;·,,.

I ~ tr~Ju~So destas particulas

ou ai11da nur

Em utnd s2rtter1ça como:

~-E1e ú brasileir·o, logo juua bem

~i-Todo brasileiro joga bem

I I

Page 109: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

ÜUCl'Ot: ' .( (\ '· _,_ 1 ) di in!Juiu (t:ntr>":-: impl :leito de ç~J\Unciüdo c: :í.m-,

1 •. i p

V conclusivas como conjunç5es que estabelecem uma rela~ao tal

1·. \;-.

I como

u:mteüdo C de Y

::9

r c:us podem cortPSP(lnder· ou nâo ao lot.utor que podem ser preenchi-

I '

Page 110: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

d~ qu2 o elemento D dos recortes cunc:lusivos nâo pode ser· ident 1 -

abEJrJagens ae Gr1cu c Ducr·ot, PülS, se em ~lguns cases isto pode-

Aprc~ento u1n Jus exemplos dadu por este autor (cor•servo a

I

Ei- 'i'odo brasil~iro jogu bcn~ CB)

L. i

> J09<·\ bem (C)

b- Fi 0 UIR enunciador· que podemos tratar como um enuncia-·

I der

;!e Berr·endoneT· (1981)-- podemos l~onsiderar como um enunciador LUja

Page 111: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

11 I

I

L

I (I I ' , '""""'"''' t '" que

I ri!

e como se tiv~ssemus o sentido

Nâo creio que os dados do pir·ah~ sejam ~8cil1Acnte analisados

~ c.ondú:

' '' I C Cl\11 IUtrtU"

i

I I I

parti~ula/s/ analisadci/s/

Page 112: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

'

I I I

I I

foi ·Feita quar\dtJ discutia-se se ? á~ estava

VSJO uma possível impl1cntur·a qu~ pode daí ser· retira-

~j de r•~o viajar· vu2!:es. :m

du'' 11u corpo da personagem: o narrador que usava tsr·ccira pessoa,

VocG 1norrera longe e sem a

~omranhia dE outros piy·ahâ.

Page 113: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

rn2:ltus se11do o primeiro mot1vo Jo outro. poy-t;;\nLo,

1.·. ~ outro

i

1·cto1da o principal argumer1tu u.m

aryumento 1oais forte.

Outra hi~1ótuss seria seguit· Ada!\ Cl9J6)

I

Page 114: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I '

I I I

Introüuctu:ur

Intr-n<luctcur

rit·; c une J.us:i,c;n

I i

I A ill2Sma anális~ feit~ acima pode s2r feita tamhim para daJos

1 .. · r2t ül'110.do

I Em

Cm !:L o pr·ópr i. o

Page 115: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

',,.' "/ .

Temos um 11~mer·o maior de ccorr·encias de L?~giaJ.

u1n argume11to ou aitlda

varia;Ges Ja :ocsma

Ap2sar Je as traduç5es de tal partícula apont~rem para sua

C::. iJ!l ;)HJ{·;fl t Oü,

[ciyiaJ retoma u1n argumento, ua1 personagem 1mpor

Page 116: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

l 1' ..

Foder .i.<-.<

exigem que se ultra~~sse c nível surltSrlcial ou do e)cpr~ssaruent~

''conhec:i.msnto

con-

l.Lil<,!Lt.f.>. p:i.'fdh?i: .•

a rtscessidade de considerar· quest discurs1v~s t~mb~m

Page 117: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

~ I I I

I

I I

duus funç6es tambcim

(;t9?BJ,

p_i. i-4?.

n~o ~xrloren1os ll~st& texto, talvez u r1uç~o de im-pli-

Resumidamerttu. Oazaar prop5s que sa c~lcule, inclcpen··

plicatura. Infelizmente, Gazuar orerou apenas cun1 a m~xiw~ da

(.lU~i.1tdadc de 01·icc no t.úlcu1o d.:o: conjunto de tm·-p'l:f.catu.\·.;:~·.s.

No 11osso caso, a dificuldade serla PEllS~r. no contexto, qu2

implicaturas, ou ent~u assuiYlT a 11oçâo de implicatura conver-

Page 118: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

CONCLUB?~ü

I I

~Vlllentemente, as lf!2"'

lhor 1 •2+i1tamento, quur de 00r1tu de vist~ de uma teari~ autosscs·-

mental parn as questtes

:.:.n~;t:J.tuii';i:!ü'·se como uw:,\ c:ont:Í.i1Uidade de e·:;tudois

2 selecionar os fenbmenos Je 11asali~aç~o e de articulação dos

ue que eles poderi2ln encontrar u1na exPlica4âo, co1no a ofs-

1ecidu ~om uase en1 çonsideraç5ss, pelo locutor, do interlocutor:

a e~UilCi~çào ssr·J co-ei1UI1~~açâc pelas marcas que ~ presença do

I outro praduo no fala du loruto• So•·••• oxumplos do quo duthior

•:1 CJ<om :1. na de h-&:t l'r· D!J r;~ne i d ~">dt,' m;;-; r- c a.d a 1 :in 9 íj :i·:::. t :i c dü!f:.-~n t ,;;~

Acredito que todo discurso, por mais individual u lAno que

i 110 discurso 2 n-os atos l1umanos em ger~l most \'·<:.

que a crença r1a unicidade du sujeito vun1 d~ dois apagamentos de

I

qt.l'-:1 1

I

Page 119: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I I

I I I

I I

I

I

~:o PRI'Riit&! 3D sujeit(l a ilus~o de que ~e11 discursa rePlet~ seu

onh~ciMell~O objetivo tia r~alidade.

dentro

~e1i iDterior, ele olha aty·av~s dos olhes de um outro, (lU seJa,

t~ua s1tua~~o ele PEJde ver ~través dus olhos de uma das rosi-

llAW so como uru interlocutor·, mas dt0 mesmo Uln& terceira pesso~-

::~umo diz {\uthif::r·, c.Lt,_lildCJ Bakht i li:

Tout c~ qui me touc~.e v1ent 1 1na conscie;lce

) 'i.i "'"

vcc leur intunation.

tolcLa que u cu Lom u outro'', ou seja, a heteroge-

110 d:i"2C:Ur?.>O de um n ?"

ç§o iner·ente à 110~~0 de suJeito, constituída pelo bin8mio identi-

Page 120: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I I

I

I I I '

I I I I I

~o mar·car a iu~ntidada, atcmiz~ \~Para) por

o ''ou,í;yo'' f'· CDI\;,:;.tittAtive de; um eu.

ou r eprodutur

p'iü: a0 mesmo tempo social, histórico, psicolÓgico c

Con;:;:i.der··;_;, <<

f: C);,_ ;,j ü

quunto \lOÇ~o usada para fins descritivos (Jescrev~r· a aryumer•ta-

ni~ dada por este autor· Zincor·para~~o ~onsciente da fala do outro

Page 121: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

I

I I I I I I I

!' i

'

I

trabalho pode ter

sa1idade 2 ~rt1cu1~Jures sentenciais.

,, (~ d,()

Page 122: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I ! I

I

I I

I ' I I I I

oncialio!l st Yextuulite

Sujç;t (,.;t ':'i-0!1 énur1cit.'l.tJ.on, Univer·:>itc dr,.: L<~.u~:>d!lntc:_, i'7d7.

CAI1P, 19 senrestre de 1988.

J. L. s O. Ducrctt; ''L'Agu1nentation d~ns

.·;-~----· '"'"'""'"~

j ÇJ"/? . '_,' '

Jacque1:í.ne;

Fol--c~n--·

Page 123: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I

I I

I

I I

<A·-···--·-···,

1.9~H.

("

' "'"-' "" l!l.

f\.

Ha11(c:;

Fonologia e Sintaxe, UNI

cne 'l::wo t:-Jpes o-F 'but ;-in d

Page 124: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I I !

I

'

I I I I I I

''011 Mctrical Constituent Structur·e 1n P1r~hâ

...... ,;

1!2 mesr1·ado, UNICAMP, 1979.

Cl P (-:-~ r <~. d o y·

Page 125: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I

I I

I I

Edu c i'/86.

,.,,_,.,,,.,;

11~hart & WinstorJ, 1975.

VO l . c: l\p í?-.--J I 'L 97H

vnl.IV_,, C<::OJflP :J.···

Page 126: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I

I' '

I I I I

I I I I I I I I I

m I

I

I I I

DCH,

,, J:.>. ;

"'";

LISA GüVPT'IliUent Pri11ting Office,

P:i.r;·:th~{"',

i94B.

Page 127: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

I I

I I I I I I

I I I I

I

j, ')/{:).

Eni F-' . -'

... ,:

F·aulo, 1Y84/i985.

do Sujeito'' i.ll "Fo1hettw",

"':: L qu~ndo u outro somos 116s?'' Cmimlografa-

Page 128: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

·;c. . e·d . 1.975.

•i 07'"." .~ ,. ' > I

Page 129: Unicamprepositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/270903/1/Sandalo_MariaF… · 'I'' ~ 'I ~-'_-' ' \ ,) ' ' ' I ~ I i 1 1 I ' I I ' ' ' I ' i I I I I ' I I I I I I ~ I I trabalho: Meus

~.;'/-·

:i.n

40 4· 279-202, 19/~.

FILHO_,

'i: ::. \' .'o(~-; ·. de Domínios e Pruc~ssos'', .t986, :~néd.i.to.

C. e O. üucrot