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RIO DE JANEIRO.— ANNO II.- N. 133 ÍÜXJ _\i_ ¦ -•_iS5Üi*SV, ASSIGNATURAS -•- .«Lí«.íiv;_ *'- 1 -"•*.' CORTB B NICTHBEOHY 20#O0° .... 18g00° 12#pÒ0 •••.... "JgOQO æátí ui: Podas as assignaturas são pagas adiantadas..O assignante ' i folhas anteriores ao dia Poranno Poanovb MBZE8. Porsbir mezer. . Portrês mezes , não tem direito ás t7't! ii-i' l7 sua.inBçripcfSo., "í- ____R___Br"***¦ " '^^H __£_%. ¦ I t| Mb _¦__•" ,' M[ . 02» Oi tEÜÜ sr gão __Sii :':">•¦¦-__ - -99_____BP^i*r' ¦ trafi Hl "' A{" ''BPsí»B "¦8^g&ESSa^ ig^^^__S__ jd_^H»*3__i .taB .-'¦''!§£§« gKff Vr '' |jB_i ?^M IV V_B_C_M" .B___a_f ¦' - kI __n ^SE _n—aW.' fia : /SI .---< ?U _r ¦ W . Hm ;-WC8r_n_S _____¦ ^___ff*B_r * ___¦ ___T ^BB /"•'¦" ___r .'A''-:'"li» r,í> jíLí'* 'feiMõ^Éir. Awi .__**ÍhÉí<U(i í "^ ** *'**"$!**'«" ¦". ' ¦„ i ... ¦ Uiiil Por ANNO Por Seis DOMINGO 16 DE MAIO DE11875 _J3SÍGNATUB__3 ÍBOVINOIAJB MEZES .••••••.••¦••••••••¦•••••••••• 14JJ' 000 J000 Todas as assignaturas sSo pagas adiantadas. O sssigxumt* não tem direito ásJoj^as MtatorQM ao diaj _.¦ _iár--* 'A* .*¦/:.'.'-A*O—•*»>'--* cie<±Loaxlo aos interesses cio Commeroió, UgtvoTira, e Tnciustrârt , . -.4fi iist j . >/ ts J í •• . PEÔPEIEDADE DE GIOIVIES DE OLIVEIRA & C. UB-EDADII-PLERI DE ENÜNCI.gXo B0 PENSAMESTO COM RESP01ISABIL1DAD_ REAL E EFEE0T1TA? DO SEÜ ADTOa, 00-ViJPJU.JE'.'A NEUTRALIDADE IVA LUTA DOS IPAJEtTIDOiS IÍQL.XTJCOOíS OFFERTA GRATUITA DAS SDAS COLÜMNAS A TODAS AS INTEuLIGENOIÁS QUE QDIZEREH ^OLLABORAR -¦¦"' EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.. . «VKlJf. r»W TKLEGBAMIAS AG._HCL_ HAVAS-REÜT2R POJLIXICOS Pariz, 15 íieüíaio. A assembléa nacional acaba de decidir que em vista da dissolução que não poderia provavelmente mais ,ser, .retardada.e seria immediatamente seguida de eleições geraes por toda a França, não serião preenchidas as cadeiras ainda vagas á assembléa e que as eleições complementarei que se deviam realizar proximamente serão suspensas ate que a assembléa tenha decidido acerca da questão de dissolução. Londres, 15 de maio Os documentos communicados pelo go- verno á câmara dos communs em resposta as diversas interpellaçõea que tiveram lu- gar a respeito do incidente belga allemão, justificam completamente.a attitude do go- verno de S. M. Britannica nesta espinhosa questão. Da communicaçao destes documentos, resulta que a Inglaterra interveio em Ber- lim junto do governo allemão, quando o incidente parecia tomar um caracter amea- çador e quo, graçns aos seus bons officios e eslorços, a pas não foi perturbada; resul- tado que valeu á Inglaterra os agradeci- mentos do governo francez, informado dos passos que ella dera em favor da manu- tenção da paz. Lisboa, 14 de Maio Entrou hoje em nosso porto, procedente do Bio da Prata a Brazil, o vapor inglez Boyne, da Ro.yal Mail Compánv, e seguio no mesmo dia para Southampton. «ew-York, 14 de Maio Mercado de café calmo, preços sem alte- ração.* Café do Rio, fair cargoes, 17 a 17 1/4 cents. p. lb. Café de Rio. good cargoes, 17 1/2 a 17 3/4 cents. p. lb. . Algodão middling uplan 16 1/8 cents p. lb. Chegaram hoje em todos os portos dos Estados-Unidos 4,000 fardos de algodão Preço do ouro hoje 1/6.' Cambio sobre Londres 4.87 1/2. ¦ ' 'j Bahia, 15 de Maio Cambio sobre Londres, sem alteração. tantes de 1,000 contos cada uma, ser emittidas quando resolver a assembléa geral de seus aecionistas. Para seu agente nesta praça foi nomeado pela direcção, o Sr. còmmeifdador J. M. Miranda Leone. íS.eEa;'i",w ajuirbkietfe-* ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 14... 1.272:495^614 ªdo dia 15 110:031#826 Somma 1.382:527JJ440 RECEBEDORIA Kendimento do dia 1 a 14.. 275:510$014 do dia 15 30:617g517 306:127*?531 COMMERCIAES Londres, 14 de Maio No mercado de café, hoje, as trensacções foram rcgularea e os preços bem susten- tados. 15 de Maio Mercado de café hoje, activo, preços fir- mes. Livcrpool, 14 de Maio No mercado de algodão, hoje as trans- acções foram regulares e os preços bem sustentados. Venderam-se hoje 10,000 fardos de algo- dão de todas as procedências, sendo 900 do Brazil. As vendas totaes de algodão durante a semana foram de 51,000 fardod, dos quaes 6,000 do Brazil. As importações totaes no mesmo período foram de 69,000 fardos, sendo 18,000 do Brazil. O stoch aetual do algodão ascende a 960,000 fardos, sendo 81,000 do Brazil. Santos, 15 de Maio Preço do café superior C$200 a 6M00, por 10 kilos. Chegaram hontem do interior 4,500 saccas de café. O mercado de café esteve hoje muito calmo e os preços tendem a baixar. As vendas de café foram hoje muito limitadas O nosso actual deposito de algodão consta de 49,000 fardos. As entradas diárias, durante a semana, regularam 175 fardos. Somma MESA. PHOVINCIA.L Rendimento do dia 1 a 14... 52:632jJ635 do dia 15 Stimm» 646JÍ189 53-.278gS24 Sloviu&ento da aguardente em 15 corrente TRAPICHH DA ORDEM Pipas. Barr. Garr. Existiam em 14.A Entraram hontem: De Maceió.... 4,048 13 Um iiiisii 15 de Maio Assucar de Pernambuco, good brown, 20.6. Assucar de Bahia good brown 20.6. Mercado de algodão, hoje, calmo, preços sem alteração. Venderam-se hoje 8,000 fardos de algo- dão de todas as procedências, sendo 1,100 do Brazil. 15 de Maio Chegou aqui hontem, procedente de Calháo e escalas, o vapor Sorata, da Pa- ciric Stcam Navigation Company. Southainpton, 14 de Maio Chegou aqui o vapor Eipparchus, da Li- verpool Brasil and iRver Plate mail Steam Navegation Company. Antuérpia, 14 de Maio Mercado de café calmo, preços sem alte- racao. 15 de Maio No mercado de café, hoje as transaecões mostraram-se regulares e os preços bem sustentados. Berlim, 15 de Maio Cambio sobre Londres 20 m. 62 pfs. Hamburgo, 14 de Maio Mercade do café, transaecões regulan-s, preços bem sustentados. Café do Rio Real ordinary 80 p. f. por libra. Café de Santos good average 87 p. t. por libra. _ 5 de Maio Mercado do café transacçOes regulares. preços bem sustentados. Café do Rio, real ordinary, 80 pfs. por libra. Café de Santos, good average, 87 pfs. por libra. Pariz, 14 de Maio Títulos 5 o/° rente française 102 1/2. 15 de Maio Cambio sobre Londres 25.20 por £. Títulos 5 % rente française 102 7/8. Havre, 14 de Maio No mercado de café, hoje, as transacçSes mostraram-se regulares e os preços bem sustentados. 15 de Maio Esteve calmo hoje o mercado de café, e os preços mantides sem alteração. Marsellia, 14 de Maio Café de Rio,, first ordinary, 95 fr. por •/-»*'* "-• •' Z í * * * tV' 50 kils PEDRO IGA1ILL CONTO POR ALFREDO DE MüSSET O cavalheiro resolvera partir sem dizer adeus á mulher Temia e evitava toda a explicação embaraçosa, e como, além disso. o seu desígnio era voltar dentro,de pouco tempo, julgou proceder com mais acerto deixando somente uma carta. Não era in- teiramente certo que os seus negócios,o chamassem á Hollanda; entretanto a via- gem podia ser-lhe vantajosa. Um seu: amigo escreveu para Cardal que apres- sasse a viagem; era um pretexto .co.nven- cionado. Entrou em casa com os modos de quemse rvia obrigado a parürvinespcrada- mente. Mandou que lhe apromptassein as malas a.toda a pressa, .remetteu-as para a cidade, mrintou a cavallo\ partio. . Rio 15 de Maio Cotações offlciaes DA JUNTA DOS CORRETOHES Cambio. Londres 90 dv. 26 5/8 d. banca- rio hoje 27 1/4 e 27 l/S d. particular, hon- tem, 26 7/8 d..particular hoje. Apólices. De 6 °/o a 1:040$ cada uma. Pelo presidente. Luiz Ribeiro Gomes. O secretario, Alfredo de Barros. O mercado de cambio manteve-se firme e activo. Sobre Londres realizaram-se transações regulares a 26 3/4d. papel bancário, 26 7/8 e 27 d. particular. Houve também algum negocio sobre a mesma praça a 26 5/8 d. bancário, taxa que estabeleceu o English Bank e a 271/8 e 27 1/4 d. papel particular. No mercado de fundos houve movimento regular para as apólices geraes de 6 •/, que fecharam firmes a 1:040$, preço que foi pa- go pelos lotes que se venderam. Venderam se pequenos, lotes de sobera nos a 9#200 cada um a dinheiro. O mercado de acções continuou paraly- zado e sem transaecões. Em fretamentos nada constou. As vendas realizadas em café foram im- portantes. Durante a semada venderam-sc 5,500 saccas. O mercado fecha firme ás seguintes co- tações por arroba: Superior 8g800 a 9$200 l-*boa 8g400 a 8S600. l.« ordinária 7#900 a 8gl00 Regular 7g400 a 7g600 2.» boa 6#600 a 6#S00 2.» ordinária egOOO a 6 #40 As vendas de assucar foram pequenas paia consumo. Na semana o movimento foi regular para os de Maceió e Pernambuco, vendendo-se desta ultima procedência todo o mascavo e somenos que existia; Do gênero procedente da Bahia e Cotia- guiba, o movimento foi pequeno. Do de Campos nada se fez por faltar de- posito. Para ser exportado nada constou. Cotamos por kilo: PERNAMBUCO 2.a sorte272 a 279 réis 3.» « 238 » 258 » 4.» e somenos.224 » 234 » Mascavo200 » 217 » MACEIÓ Branco 228 » 258 réis Mascavo 190 » 200 » Bahia, e Cotinguiba. Branco211 » 221 réis Mascavo 160 » 183 » Campos Branco.) Mascavinho. [ Não ha. Mascavo. ) A existência é a seguinte : Pernambuco 7.U00 saccos. Maceió 8,600 ditos, inclusive o lugar Vieira em descarga. . Da Bahia e Cotinguiba, 1,100 saccos e 32 caixas. Com um capital de 5,000 contos de réis fortes podendo ser elevado a 10,000, foi re- centemente organizado na praça da Lisboa o Banco União de Portugal e Brazil. Iniciou as suas opperações neste mez com uma emissão realisada de 2,000 contos de réis, devendo as três series res- Uma hesitação involuntária e um pezar immenso invadiram-p entretanto, quando transpôs os umbraes de sua porta. Receiou ''er .obedecido mui depressa a um s*>.nti- mento que podia -dominar, fazer á mulher derramar lagrimas inúteis, ç não achar além o repouso que roubava talvez á sua casa. Mas quem sabe, pensou, si não faço pelo contrario, uma cousa útil e razoável ? Quem sabe si o pezar passageiro que a mi- nha ausência poderá caus ix não trará dias mais felizes? Ferio-me uma desgraça de que Deus conhece, a causa; retiro-me por alguns dias do lugar em que spff o. A mudança, a viagem, a fadiga mesmo, acal- marão talvez os meus dissabores.; vpu oc- Qupar-me de cousas materiaes, importan- tes,- n ceasarias ; voltarei com o coração mais tranquillo, mais contente; terei re- ^çctido, saberei melhor, o que me cumpre gazer— Entretanto .Geciiia yai soffrer com isso, dizia-o fundo coração. Mas,; uma vez tomada a resolução, continuou o s,eu caminho, A." Sra. d'Arcis deixara p baile por cerca das onze hpras. Eatrára no carro repm a fi- lha, que logo .jadèrmece.u-lhe,com ^ cabeça ios joelhos-. PÕâtoque não soubeâse que o Somma 4,061 Sahiram hontem: Pipas, Para consumo 30 « exportação 30 73 73 42 42 Existência. 60 4,001 73 42 Gcueros entrados pela Estrada de Ferro ft- Pedro SI NO DIA 15 DE MAIO cale367,780 kilogrs Fumo34.997 » Queijos2.920 » Diversos16,503 » A guardente1 pipa. POR CABOTAGEM NO "IA 15 I)E MAIO Aguardente: 130 pipas.— Farinha : ^6 saccos.—Feijão: 5 saccos.—Lenha: 12,000 achas.—Madeira: 46 dúzias. —Milho : 120 saccos—Café : 31,468 kilngramrnas. iMPORTÀCiUJ O) Manifestos VAPOR INGLEZ « GALILEO » DO RIO DA PRATA Carneiros-. 11)6 a Fulqui & Vignolo. Mercadorias: 2 caixas a Phipps Irmãos & C BRIGUE INGLEZ « CZAROWITZ » DE TARRAGONA Vinho branco : S3 pipas, 394 quintos e 401 décimos.—Vinho tinto •. 142 pipas, 2 meias ditas, 270 quintos e 540 décimos, tudo a Gomes & Pradez. E8nS>»!t'<BW,^*«.V«;^ Cias íS*s dia 1_ carga AT_ACADAS A ALFÂNDEGA Lugar allemã) «Adolpha, Hamburgo : diversos ganeros. A TRAPICHES Barca franceza aTrjuca», Li verpool: (Ferreira, diversos geueros para o trapiche Damia.) la- drilhoí para despacho, ferro. Barcaíallemã «Claudia». Liverpool: (Ferreira) diversos gêneros. Brigue allemão «Heririch», Londres : (Ferreira1! diversos gêneros e outras mercadorias para despa- cho sobruagua. Barca franceza «Diogene». Marseille : ,'Saúde) vinhos e outros gêneros e tijolos despachados. Barca ingleza «Blue Birdw. Bueaos-Ayres : (La- zaietoj aifafa. Barca portugueza «Victoria», Porto : (Saúde) di- versos gêneros e para despacho. Brigue norueguense aJarlen», Antuérpia : (Por- tasj diversos gêneros. Patacho americano «Alice>, Baltimore: (Vapor) farinha e banha. Brigue allemão «Anina», Liverpool: (Bastos) diversos gêneros. Barca americana «Jamoydonu: (Vapor) farinha de irigo e banha. •4U aNGOKADOURO úí. DíSSOAKMa Patacho «Mariano», Tarragona : vinhos para despacho sobre água. Barca ingleza «Snaresbrook»^ Swansea: diver- sos objectos uara a F.. F. de Cantagallo- Briguehollandez «Ilenderih», Tarragona: vinho para despacho. Barca dinamarqueza «Svanen». Marseille: te- lhas despachadas, e ínflammaveis. Barca norueguense «Plóein». Cette vinhos para a Alfândega e para despacho sobre água. Vapor francez «Rivadavia». Havre : gêneros para a Alfândega. Ehcuna italiana «Carolina P.», Gênova : massas e arroz para despacho. Brigue italiano aAmeliai\ Marseille: vinhos paia despacho sobre agúa. Vapor inglez «Britannian, Liverpool gêneros para a Alfândega e Maxwell. Polaca italiana «Ausonie Sõrelle*, Marseillo: telhas e tijolos despachados. Brigue sueco «Carl», Tarragona: vinhos para despacho sobre água. Brigue austríaco «Gerolano», New-York : milho para o trapiche Lazareto. Vapor francez «Rio Grande», Bordeaux e esca- Ias: diversos gêneros para a Alfândega. Brigue inglez «Czarbwitz», Tarragona- amos- tias de «inhos para a Alfaudega. Escuna ingleza «Mary VarwelU, New-York: madeira despachada. «O ANOORADOURO OA P^AIA DO I'E!XK Patacho nacional «Laurianoo, Buenos-Ayre-: carne sôcca. Patacho argentino « Annita » . -Montevidéo: i.lem. Patacho allemão «Ventas». Rosário: idem. ¦ Barca nacional «Favorita», Paysandii: idem. Brigue hespanhol « Loreto » , Montevidéo : idem. Pátãòbo hespanhol aCarmen», Montevidéo: idem. Brigue hespanhol nPrincipei), Monlevidéo : carne sôc.Ci> Patacho nacional «Josephina», Tuyd: idem. Brigue nacional «Rio Douro». Tuyú: idem. Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon- levidéo : idem. Polaca hespanhola «Juauita», Buenos-Ayres: idem. Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem. Escuna allemSaAIbertus»; Montevidéo; idem, Brigue portuguez «Lopes e Silva» Buenos- Ayres : carne sêcca. Brigue nacional «Theresinha», Paysandii: idem. Patacho hespanhol «Vencedor»,Paysacdú.xàrae sécca; ! ¦ "- æ¦ ' ' Polaca hespanhola «Tereza». Tuyú: idem. Brigue hespanhol «Lourenzo», Buenos-Ayres : idem.< Patacho hespanhol «Liberal».Montevidéo. idem. Brigue nacional aCecíüa Catharinense», Monte- vidéo: idem. Patacho hespanhol «Los Emilios», Paysandú : idem. Escuna oriental «Diamante», Gualeguay . idem. Lugar portuguez «Lima»,-Paysandú : idem.' ' Patacho oriental «Emilia», Montevidéo : idem e 5,400 linguas séccas.- - Patacho hespanhol «General Urquiza», Pay- sandú carne sôcca. ^-Isr¦;K^OS a ORanbl ja ohispachados Galera ingleza «Fredericks, Liverpool: carvão (Enxadas). Barca ingleza « Elizabelh», Swansea : carvão (Ilha das Enxadas). Barca russa « Amphitrite » . Liverpool: car- vão (Iiha das Enxridas)'. Barca ingleza «Lebamann», Cardiff carvão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «Margarite», Cardiff.- carvão (Idem). Galera ingleza «Cavalier», CardiíF: carvão (Idem). Galera ingleza «Plantagenet», Liverpool :' car- vfto (Ilha das Raiadas). Harca inglez.i «Fairy Belle» , Cadix : sal (em frente ao Becco das Canoas). Barca allemã «Heros», Setúbal: sal (em frente ao Becco das Canoas,!. ¦ Barca americana «Lorena», Lisboa: sal (em frente ao cães da Imperatriz). Brigue inglez « Countess of Dudley » : New- Castle : carvão (Gamboa). Barca ingleza «Nevado». Cardiff; carvão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «África», New Cast ->- .• carvão para a E. F. D. P. II (Gamboa). Barca ingleza «Alice Foienter», Cadix: sal (Chi- chorra). Barca ingleza «St. Croix», New York : carvão (Gamboa) Barca italiana «Star Gênova», Marseille: sal (Chichorra). Barca portugueza «Claudina», Porto: sal (Saúde) Barca ingleza «Imogene», Cardiff: carvão (Gam- bòa).f Galera americana «Genevieve Strickland», Li- verpool: carvão (Ilha das Enjadas). Galera ingleza «Western Empire», New Castle: cartão e coke (Gambôaj. Patacho norueguense «Trygve», New Castle: carvão E. F- D P. II. (Idem). Galera inglez; «Hudson», New Castle : carvão á Companhia do G;iz do Rio de Janeiro (Praia For- moza.)'-.„., Ldgar americano «Panola», Vensacolá : niiídeira á serraria de José Antônio Gomes (Saúde), Brigue inglez «Albanyí-, Lisboa ; sal (em frente ao trapiche Damião). Barca franceza «Lusitano», Havre: batatas para o Maxwell e outras mercadorias para a Alfan- dega e Ínflammaveis para despacho. •' Barca noruonuense «Ole ISull», New-Castle. carvão de pedra (Ilha das Enxadas). Barca ingleza «Lotus». Sunderland : c*rvão (Gamboa). Brigue francez rCaroline». Ilha de Maio : sal feni frente ao trapiche Damião). Galera ingleza «Peter Young», Cardilt: carvão ('Ilha das Enxadas). Patacho americano «Sally Brown», Lisboa : sal (em frente ao Becco das CanôasJ. Barca portugueza «Margarida»,Porto : sal (Prai- nha). Galera ingleza «P. G. Carwell», Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas), Galera americana «Riverside», Cardiff: carvão' (Idem). Barca franceza « Vai de Saire »,- mercadorias para despacho (aucoradouro da carga). Bordeaux No vap. franc. Senegal, Gra- .cie Ferreira & C.,.6 saecas de café, no va- lor dòT90$080'; CalogórasTrfnãòs"& C , 579 dita de dito. no valor de 48:342g720. Rió da Prata vap. in?. Mondego, J. Elaes & C:, _5~ rolos- de fumo, no" valor de 300$ ; E. Carvalho & Irmão, 154 vols. de dito, valor de 6:495g540; Veiga & Araújo, 96 caixas de dito, no valor de 5.886jjt720 e 10"bàrricas de cigarros^ iio valor de l:188g000. No brig. nàc. FausUno, M. F. G. Rndon- do, 30 pipas de aguardeateno valor de 2:1001500. PAUTA SEMANAL DE 17 A 22 DO CORRENTE Café bom520 kil.(baixou 8 rs.) Aguardente de •' canna.......146 lit.( » 21 » ) Dita de cachaça125 ª( » 20 » ) Embarques de café ai, - ¦ i; r i rwí ftc I --i. >. 13 A 14 DE MAIO Calogeras & C. (Marselha) F. Sawer & C. (Lisboa) .«'IhítV. Martin Potey & C. (Bordeaux).... L. Zignago (Bordeaux)....... ¦... % J. N. Vincenzi Filhos (Montevi- UcUy * '* ¦ > ¦ ,-» , •»»• •r._'»''« ¦ •-« T. >I. Mattman & G. (Bordeaux) D. Prado'& C. (Buenos-Ayres):.. P. S. Nicolsoh &G. (Liverpooy.;. Álbert & C. (Lisboa)...... •;...'... J. T. Ortige & C. (Bordeaux).•.-... Alexandre Fry & C. (Antuérpia); Diversos (differentes portos)..... Desde o dia Io. saccas 4,172 3.901 800 600 600 593 487 412 355 200 109 375 12,604 103,114 Frei João de S. José Paiva e 2 criados, Am- brozió v JOatjuím Silva Tânia, padre An~ tonio Pires de Souza; 1'eriado ei escravo» Roberto d\e Qli.veira Bastos, Virgínia Ma- ria da Conceição j José Alves de Araújo, WJ A^dé Carvalho, Antônio F: de Souza, M. Qary Louis, José' Alves; Valence,' Al- ves Treboulletí Adolfo Simonsen» Gui- iharaès 'Hortehae', Tavares Tèbágy; os fraheezes Sãtúuel- Bonipet, João' ARemy Lalanne, Sarah Marrée^.Mary Gaynon, João Baptista Thiery e sua mulher, Louis- Brüáo Càmáin', Mary Clèmánce Roüx , Irmã Barrei, Margarite Claverie,' Cathá- tharine Çourbet, Éulali F. Roussel, Joseph Moss, Paulo Kuefer; alíemães Frederico Wilhelái' vón"Sch-vvart2i, Pysi Sch-vrártz': ingleses CharlesE: Preller, Frederico Silva suamuiher; italianos Maroni Gugliel- mõ, Fontana. Antonieta, Rosa Gribande, Roinántí Fiô^eía,, Girisepp Balgef,' G." B. Seraflno Pareto, « sua mulher, Veneenzo Chino, Çarlo "Corre,-Francisco dei Ângelo, Áfexàhdrê^esíb^Agostiho Betoni; aús- triaco, L. Abrahar e sua mulherj- Thereza Tersieht Marissè-Delae; portuguezes Fre- dericp Guilherme Hermann, Antônio Mar- quétí" 'deT Cainpos Távãrès, ilòsé Lopes, Antônio' da Gosta^ Francisco Pinto Ferrei- ra; hespanhol Bentolito Mesad, 6 africanos libertos émais 45passageiros em transito. . 3»--r- '•:...'. YJ-. ¦ i-<?-¦ ¦ ¦ ¦ •¦ - æI- :::: 'J. MOVIMENTO DQ PORTO SAHIDAS NO DIA ] 5 PEDIRAM ARQUEAÇAO Kscuna ingleza «Galatéa», Gualeguay. B.irca norueguense íAdelheim», New-Castle. Barca ingleza «África», New-Castle. :PEDIRAM VISITA Escuna hollandeza «Francois Desirée», Bozario. i-.itacrio dinamaiquuz «Psyche», Londres. EXPORTAÇÃO *£mbarcuçòes despachadas nu dia 15 cie Maio Calháo—Barc sueca Svea, 863 tons., con- sigs. Viuva Carlson & C, segue em lustro. Liverpool e escalas—Vap. ing. Galileo, 1,467 tons., consigs. N. Megau & Youie, não.fechou o manifesto. Ooquimbo Barca ing. Alice, de 343 tons., consig. F. Knight: segue com a mesma carga com que entrou. "West Indies Lúg. americ. Jessei Eliza- beth, de 240 tons., consigs. J. M AWri- írth & C : segue em lastro.... . Bordeaux e escalas —Paq. 1'ranc. Senegal, 2,039 tons., consig. a Companhia Des Messageries Maritimes; não fechou o . manifesto. Lisboa á ordem—Esc. ing. Olimpse, 163 tons. consig. o capitão; manifestou 3,901 saccas de café., ' Rio da Prata—Paq. franc. Rio-Grande, 1.593 tons., consig. a companhia Messa- geries Maritimes: não fechou o manifesto. Pokto-Alegre.—Pátr. nac. Monteiro 1, de i56 tons., consigs. Carneiro & Irmão : manifestou vários gêneros. Victoria.—Pat. nac. Oliveira, de 112 tons , consig. Companhia Espirito Santo e Campos : manifestou vários gêneros; V. B O vapor inglez Douro despachado no dia 3 do corrente para o Rió da Prata manifestou 676 saccas de café, 266 caixas. 75 latas, 10 barricas fumo. 21 1/2 harri- cas de farinha de mandioca, 16 caixas de doce, gêneros estrangeiros, 2 fardos de fazendas, 2 caixas de relógios, 2 caixas de machinas, e suas pertenças è 27 caixas de machinàs de costura. O vapor allemão Sakharah, despachado no dia 8 do corrente para Hamburgo e es- calas, manifestou 5,827 saccas de café. O vapor inglez Tiber, despachado no dia 8 do corrente para Soutampton e escalas, manifestou 5,152 saccas de café, 180 e couros. cavalheiro tinha executado tão prompta- mente o seu projecto de viagem, nem por isso sentia menos o ter sahido sósinha da casa dos vizinhos. O que aos olhos mundo não passa de uma falta de attenção torna-se uma dôr sensível para quem lhe suspeita o motivo. O cavalheiro não pudera supportar o espectaculo publico de sua desventura. A mãi quizera mostrar essa desventura para procurar vencel-a e elu- cidal-a. Perdoaria facilmente ao marido um ímpeto de tristeza ou de máo humor ; mas deve-se ponderar que na provincia seme- lhante modo de deixar assim.mulher e fi- lha é quasi uma cousa inaudita; e a mi- nima insignificancia emtal caso, apenas um. manto que procura, quando quem devera trazel-o não está presente, tem cau- sado ás vezes maior mal do que todo o bem que poderia produzir o respeito d**-s conveniências. Emquanto o carro se arrastava leptar mente por sobre os seixos de uma estrada vicinal recentemente aberta, a Sra. d'Ar- eis, olhando a filha adormecida, entrega- va-se aos mais tristes presentimentos. Sustendo Camilla de iinodo.que ..os abalos do carro a não pudessem despertar, pen- sava, com a força > que a noite ao ppn- samento, na fatalidade que parecia perse- despachos de exportação no dia 2 S de Maio Lisboa—No vap. port. Júlio Diniz, Reis Brandão & C. : 1 caixa de doce no valor de 48$ a João Paulo Cordeiro; 50 rolos de fumo, no valor de l:774j?630. Antuérpia—No vap. ing. Gàlilêo, A. Fry & ,C. : 300 saccas de café, valor .de 9:504g000. guil-a até nessa alegria legitima.que aca- bava de ter no baile. Uma estranha dispo- sição de espirito a levava a pensar alterna- tivamente ora no sou próprio passado, ora no futuro da filha. ²O que irá sueceder ? dizia comsigo. Meu marido afasta-se de mim, si ainda hoje nãq parte para sempre, amanhã par- tira; todos os meus esforços, todas;as mi- nhas.supplicas apenas serviram para im- portunal-o; o seu amor está morto, o que aijida tem é piedade, mas a tristeza que o afnige.é mais forte.do que cü> e do que;eu mesma. Minha filha é bella, mas votada á infelicidade; que posso eu fazer? o que posso prever ou impedir ? Si ligo-me- a. esta pobre creança, como devoí como façoTé quasi renunciara vêr meu marido .Elle nos roge, causamos-lhe horror. Si eu tentasse, pelo contrario, approximar-medelle, si ou- sasse tentar recordar-lhe o seu antigo amor, não me pediria .elle porventura, que me se- parasse de minha filha? Não poderia-ser que quizesse confiar Camilla a estranhos, e , livrar-se de um espectaculo que o. a.fr fiige?777 .;: . $,\ . Assim fallando entre si, a Sra. d'Areis abraçava,Camilla. .. .*, -- .. ,. ü.-ü ²Pobre criança 1 dizia; eu abando- nar-te! comprar,, á custa do teu desqanço, Calláo—Gal. norueg. Ocean, 1,339 tons., m. L. Petersen, equip. 18: c. carvão de pedra.>._.:• Bar. ing. Lebanon, 914 tons., m. Nelson Richardson, equip 15: em lastro de pedra.- l '-••'"'• Lisboa—Brig. aust. Die Zivei Bmder, 206 tons., m. Antônio Podich, equip. 9: c. café.*'«.$ *' Montevidéo—Barca hesp. Clotilde, 280 tons., m. Eduardo Fenes, equip. 12: c. farinha de trigo. Rio Grande do Sul—Pat. Palheiro, 279 tons., m. Tito Job, equip. 9 j c.c vários gêneros passags. Ernani Augusto Êflvá, e Leonel Marques'Canarin.-- Macahe'— Vap. Jmbetiba, 521 tons., comm. C. L. Moutinho, equip. 24 : c. vários ge- neros ; passags. da-sé uma relação ama- nhã. '•' Mangaratiba Esc. Villa do Prado, 57 tons., m. João Antônio da Costa, equip. 5: c. vários gêneros e pipas vazias ;; pas- sageiros Virgílio Joaquim Gomes, José Antônio da Silva e João JoaquimABéhtó de Oliveira.. - . ^ Santos-—Paq. Conde d'Eu, comm. Luiz de Oliveira Mello; passags. Conselheiro Affonso Celso de Assis Figueiredo. An- tonio Argíno da Silva, Juliò Pòürai.Uy, Dr.José da C BarbòzaFilho, Jdaé Pereira da Silva, Antônio Joaquim de Oliveira, Antônio Gouvea da Rocha, Vicente Fio- rencio e sua mulher; César Priante, Pedro Carmo Torraca.D Antônio Torraca, Bernardo Silva Capello e 15 escravos; Afí*on80 de Camargo Penteido, João José de Andrade; o austríaco Marcoben Sch- -warte; 6 francez Háas Izidoro ; os portu- guezesAhtonio Vieira Clemente', Antônio Luiz Frazãoe Bento'Luiz Frazãoj e mais 24 immigrantes de diversas naciòhá- lidades. ¦' ¦ ; ' -? Campos—Pat. Santa Rita, 148 tons. m. Vi- cente José de Puga, equip. 8: c. vários gêneros. entradas no d a 15 Londres e escalas—34 1/2 ds. 211/2 ds. do ultimo (Lisboa), vap. ing. Pascal, 1,445 tons., comm. J. Brown, equip 41.: e. va- rios gêneros a Norton Megaw & Youle; passags. o inglez Samuel Bearen ;.os portuguezes José Maria Soares, Maria de Almeida Velloso e sua filha, Maria Rosa Martins Paula e seu filho, MarianO Fer- reira da Silva, Domingos Pinto ; os hes- panhoes José Cardy Portella, Francisco Crespo y Villar, e mais-89 passageiros em transito. Liverpool—64 ds., barc. ing. Agincwt,44S tons., m. Thomaz Matthews, equip. 10 : c. carvão á ordem: ->«. ¦. - . . -;' Londres— 55 ds., barc. ing. Hástings, 371 tons., m. Daniel "Wállace. equip. 1U:.jj. vários gêneros a Arthur Moss &.C. •/ Rio da Prata—5 ds., paq. a v»p. .franc. Senegal, comm. Rousseau; passags. os francezes Eugene Armengand, Victor Gobillot. od hespanhoes Juana Moreira, Ângelo Niccolette; o italiano Cario ¦Go- lombo, mais 14 trabalhadores de diver- sis nacionalidades e 273 passageiros em transito. Buenos-Ayres por Santos—6 ds: (17 hs. do ultimo), vap. ali. Buenos-Ayres, Í.560 tons., comm. J. Heidorn, equip. 5Q: c. vários gêneros a Edward Johnston & G ; passags : o americano James O. Leary;, o hespanhol Domingo César Gonzalez, mais 15 immigrantes alíemães, e 36 pas- sageiros em transito. Bahia.—30 ds., pat. CanilhaS', "190 tons., m. Antônio Joaquim de Mello, equip. 6: c. assucar e-ázeite de palma a Jorge Fernandes Magalhães. Ui !>'1 -- ~ * Angra. 1 d., vap. Concórdia, 64 tons., comm. Josór de Campos Magalhães,equip. 6 : e. peixe áCoíhpanhia Guanabara. ^ Cabo Frio-^- 11 l/2hs., cahhon. ing. Crac- her.-, comm. 'Bucle. ,;! ;: 'j:'--'" ~! :L- Arribada. A barca itál. Nova Mariettá, que havia sahido a 10 do corrente para Gi- braltar, arribou por terem adoecido o capitão e piloto.- ¦ Vap«re« esçtersiíStiis Leibnitz (inglez) de Liverpool por Lisboa e Bahia hoje." .-¦ " - ; --; - Liguria (inglez) do Paciüeo. por Montevidéo, íi°ie--- .•; - ¦-'.-¦ *-: -A •- « PÒitoíi 'francez) do Rio da Prata, até ã6 do oorrente Mondego (inglez) do Southampton e escalas, hoje. ¦ Valparaizo (allemão) de Hamburgo por Lisboa e Bahia, amanhã. PAüLisf A (nacional) de Santos, amanhã. Relação dos passageiros entrados hontem de Bordéos e escalas no paquete francez a vapor « Rio Grande » : - •' -"¦ João da Silva Rego.D. Maria Coheei- ção, Lauro Josó Cardozo, Frei Joaquim de Si Carlos de Oliveira, Frei João Córàçtíò de 'Maria Neves, Frei Gamâníel! 'da Rainha dos Aanjos, Frei Antônio de Santa Aguè.dá Carneiro, Frei Jjoão de SanfAhha Lápá, da tua vida^ talvez, a appajenoia-. de - unaa felicidade que também me fugiria ! Deixar de ser mãi para ser esposa ! .Quando seme- lhante cousa fosse possível, não melhor morrer do que pensar nisso '£¦}. Depois voltava ás. suas.conjecturas: O que irá sueceder? perguntava ainda comsigo. O que mandará de nós a Provi- dencia ? Deus vela -por todqs, yè-iios a nós como aos autros. O que fará elle de nós! o que será desta criança ? ' . Algnma. distancia ,da Cardal, .havia um váo a passar.. Chov-êra. muita nos últimos dias, de sorte que o. rio transl^prdaya; è çohria os campos vizinhos.; O homem, qu^è passava os transeuntes de uma pára outra margem recusou a principio tomarAó.çjarro iassuaçbarca, e disse que. era preciso tirar ós cavallos, que elle se incumbia1 fde atra- yessar a água com a geniea,c/>paiéllea,.íião çom o carro. A Sra. d'Arcis,. coin pressa- de.tqrnar a vèr o rtiaT.idp, não qúiz apeiar. Dis.se. áP qoçhe^irQjjue entrasse, na ^tr<ja.^ era tim trajecto alguns minutos, que ella cem yez,es h.ayi.a. feito. , r , .. ^;. . . No, meio do. vá/y. começou a barca a per der o rumo, levada p(eía corrente. Ó homem pedip,- fluxilh}. aõ,,. ç^írlwP- :MT*JPrJfÍ$ti dizia,' que fossem parar represa. Havia, efíectíyamente, a dusentos ou tresentos .„;';?.;!>.- r... tiii£ - Glí^. Vapores m saSaâr PÁscoal (inglez) para o Rio da Prata, breve- mente. !- "'¦¦¦'' ¦¦ - ' Leibnitz (inglez' para o Rio da Prata, logo que jhèguel' Rio^GaAitDK (francez) para o Rio da Prata, hoje ao meio-dia- „, Bübnos-Àvres (allemão), para Hamburgo por Lisboa e Bahia, amanhã ás 8 horas. Senegal (francez) para Bordeaux e escalas, hoje ás 4' horas'.'' ; ' ' " Poitou | (francez^ por Marseille e escalas, logo quechegueJ Galileo (inglez) por Liverpool e escalas, hoje as 9-horas/- '- , Camões (nacional) para os Portos do Sul,amanhã 'ao*B^Bió-dia. ' .'' 'Gkííes (nacional) para S. João da Barr;;, amanhã ás 2 horasr- LiGüáiÂ"(ihglez) para Liverpool e escalas, logo que chegue.'" ¦ Mondego (inglez) para o Rio da Prata', yiogo que chegue. Valparaizo ((allemão) para o Rio da Prata por Santos, logo que chegue. Para* (nacionil) pára os portos do Norte, no dia-20 ás 10 horas. Santa Maííia (nacional) por Santos, no dia 20 ás 10 horas. - O aLOBü Rio, 16 de Mato A. crise Hontem, coube ao illustrado deputado pela provincia do Rio de Janeiro, o Sr. Dr. Ferreira Vianna,romper a discussão sobre a proposta apresentada, pelo Sr., presidente do Conselho sobre os meios de conjurar a crise manifestada na Praça do Commercio desta capital. ,0 illustrado deputado oecupou a tribu- na por mais de duas horas, e ?i foramos a julgar effeito do seu discurso pela elasticidade que teve, e pelas figuras de linguagem que empregou, poder-se-hia coneluir que a proposta do governo estava fulminada e condemnada. Mas não é tempo nem oceasião para ora torias.onde podem caber lições praticas; e nesse terreno a que Arão podia fugir o muito .nobre representante da nação, li- mitou-se a apresentar um projecto substi- tutivo, que se acha publicado na acta res- pectiva, e que também foi assignado pelo representante da Bahia o Sr. Dr. Eunapio Deiró. i .. Chegando a questão a este ponto, não era mais objecto de duvida a causa que tinha dado .origem á. p.rpposta, levanta- va-se divergência no modus, façiendi. . ,; O Sr. presidente do conselho, desde que a questão,tomava, este.aspecto, uniço que era de esperar, do caracter, do nobre prep- pínante ¦ opposicionis^a, íjRada mais tipha que , fazer, dq. que defender as . idéas da pr.o,pqsta,.salyo —s emepd.as da commissão, que.tíambem tinham sido apresentadas e se, achavam, 8.obr.e.a mesa. , -. . ..... ; Nãp obstante q ponto, a que se restringia á discussão,, o,digno Ministro da Fazenda, com.os renur^os e .conhecimentos que lhe são peculiares,, (J.isç.utip as. theses gçraes sobre (que discorrera o impugnador da prõ- wmmm SENADO SEBSÃO KM 15 DE MAIO DE 1875 Presidência do Sr. Visconde de Jàguary Não houve sessão por falta de numero passos abaixoj um moinho comoima repre- sa,.feita de yigotas,.estacas etaboas uni- ^as, mas velha, quebrada. pela água, e transformada-.n'uraa como.que.cascata, ou antes precipicio. Era claro que si se dei- xassem arrastar até abi,»deviam coutar çQiii.umhoJcrivelaccidente. . , ;. h..j£7i : O cochéirõ de'scêràfdo séu assento ; bem quizera prestar-se a alguma cousa, mas havia apenas uma vara no barco. O bar- queiro, pelo sèu ladd, fazia o que podia, mas a noite era esOura; uma chuvazinha fina cegava esses dous homens, que ora se revezavam» ora reuniam as forças para cortar à água e ganhar a margem. . A' proporção que o fragor da represa se approximava, o parigo-tornava-se mais te-, moroso. A barca, pesadamente carregada é * defendida da corrente por dous homes vigorosos, nSo ia depressa. Quando-a vara çstava bèmf enterrada e bem segura, ál- guina distancia á barca parava, ia lado ou gyravã sobre si própria; mas a força da água era muita. A Sra. d'Arcis, que ficara no carro corja;A filharabrip.aAvidraÇa com Lndizivel terror. -.;..-/, <. ¦••• .'i . -,--. ,—. Ejtfjnapg.então perdidas? exclamou. dous homens c^ram. na barca, ,ejtç(yua- dofíj.e .coja.^s mãos magoadas.( _, Catnara dos Srs. Deputados SESSÃO EM 15 DE MAIO DE 1875 Presidência do Sr. conselhei o M. F. Corrêa Ario-se a sessão ás 11 horas e 55 mi- nutos. Com o expediente leu-se um requeri- monto do Ba,nco da Bahia, pedindo alar- gamento de sua emissão em beneficio da lavoura —Foi remettido á commissão es- pecial. O Sr. Martinho Campos communicou que a commissão nomeada parra assistir á missa do 7o dia pelo eterno descanso doi Visconde de Souza Franco cumprira a sua missão. Entrou-se ria ORDEM DO DIA Ia Parte O Sr. Sobral Pinto fundamentou e man- dou á mesa o seguinte requerimento que ficou adiado por pedir a palavra o Sr. Sil- veira Martins': ' « Requeirò que se peça ao governo pelo Ministério da Justiça'cópia dos^^docurhf-ntos que existirerii na respectiva Secretaria Es- tado, com relaçãoao assassinato tenente coronel Corrêa, na villa da Imperatriz, provincia das Alagoas. » 2a parte Entrou em 2." discussão a proposta au- torizando o governo para emittir até á somma de 25.00(3*000$, em bilhetes ao por- tador. Rompeu o debate o Sr. Ferreira, Vianna, que enviou á mesa o seguinte projecto sub- stitutivo: a A assembléa geral resolve : « Art. Io. Fica o governo autorizado a emittir papel-moeda até á somma de 25.000:000$ para caucionar apólices da divida publiaca fundada e resgatar bilhetes do Thesouro da divida fluetuante actual.» « § 1.° Sobre as notas desta emissão será impresso um carimbo com a data da lei, o ao termo do resgate. « § 2.° Para resgate desta emissão o go- verno emprrgará as prestaçOes do ultimo emprestirro contraindo em Londres, que fôr recebendo da data desta lei em diante, de modo que fique esta emissão resga- tada impreterivelmente seis mezes depois do prazo fixado pelo contrato do citado empréstimo para recebimento da ultima prestação. « A.rt. 2.° Fica revogada a lei n. 1,083, de 22 de Agosto de 18R0. éo decreto n. 2,711 de 19 de Dezembro do mesmo anno,; restabelecida a legislação anterior. « Art. 3.° O governo não poderá applica_ as consignações ou sobras de uma a outras rubricas da lei do orçamento nem o ser- viço não designado, nplla, ficando revoga- do o art. 13 da lei n. 1,17T de 9 de Setem-: bro de 1862. ¦ Art. 4o: O governo não poderá abrirI créditos extraordinários sinão n,os casosj seguintes: de epidemia ou de qualquer ou- tra calamidade publica, sedição, insurrei- ção, rebellião, invasão do território nacio- nal, ou guerra externa. « Art. 5.°—Ficam revogadas as disposi- ções em contrario. « Paço da Câmara dos Deputados, 15 de Maio de 1875.—(Assignados) Ferreira Vi- anna.—Eunapio Deiró.—» Esse projecto foi lido e apoiado, entran- do conjunetamente em discussão. ,.< .Foram também lidas e apoiadas, entran- do ao mesmo tempo em discussão, ,as se- guintes emendas á proposta do governo : « § 1.° Supprima-se.as palavras— ou de outros títulos,.no. falta daquelles. que se re- putem seguros.'.-;.:•-. - « § 2.° Accrescente-se logo ao principio: No caso de não produzir seus effeitos, im- medialos a operação ãq art. l.°—e continue § —poderá, etc.,/..-. -. - >, ( « A.ccrescente-se ao § 5." :— Logo que cesse a crise commercial e julgue ogoverno opnortuno, fica dle autorizado para effe- ptuar operações de credito cujo produeto será logo destinado a pagar quer os bilhe- ,tes do art.- Io, quer a emissão da moeda corrente especial do § 2 °— {Assignado) Pe- reira da Silva. » Orou, respondendo ao Sr. Ferreira Vianna, o Sr. Visconde do Rio Aranco, pre- sidente do conselho. A discussão ficou adiada pela hora. A ordem do dia para segunda-feira é a seguinte . . Continuação da 2a discussão da proposta do poder executivo sobre emissão; limites entre Paraná e Santa Çatharica; Vencimentos reclamados pelo alferes Eloy de Medeiros; j Privilegio a Thompson, para apparelhos de sua invenção, destinados ao serviço telegraphico submarino;, i. .- . Território desanpexado da freguezia da Iguarassú, em Pernambuco; Melhoramento' de refofmà ao cirurgião- tenente Calvet; Tempo de serviço militar do c hefe d Corpo de Fazenda da Arinada,' Ribeiro de Carvalho ; „; ;,A Pagamento de ordenados ao Barão de Taquary ; Favores pedidos pelo Dr. AmeTico d- Castro para a empreza destinada a*co_s truir nesta cidade casas para famílias no- bres;,: - , A .;, Transferencia do capitão Fernandes Bar- boza, da arma de artilharia para a de in. fantaria. NTE.R10H NOTICIAS DO SUL Província do Rio Janeiro.— Diz ó" Provinciano 15, da Párahyhá do Sul, que tomara posse, por despacho ào Drjuiz municipàL do cargo deposita- io publico/pára "o qual tirihâ sido noraèâ do ha muito terhpo. o Sr. capitão José La- '.aro de Azevedo e Silva.- —•.--• *- No mesmo periódico lê-se o seguinte Agradecimento. A-directoria da estrada le ferro mandou,por intermédio dó-seu agente nesta cidade, agradecei ao pbarma- ceutico Jesuino José ioffSantos, õ desveliò, !esinteressee humanidade com que-prooe* deu em relação ao infeliz Manoel Cambra, de cuja desastrosa morte demos uotlòia « Folgamos de vôir que, em uma epocha ;m que tudo esquece, o eoho dos benefícios !•; um dos nossos mais prestimosòs cída dãos provocasse da parte da direetoria tão nodesto quão espontâneo agradecimento.» íilinas. O Diário da capital, de Í0, .¦ublicá o seguinte:-;' '•'• «Prisão. A escolta solicitada pelo Ür. chefe de policia em data de 30 do pas sado e commandada pelo sargento do ;orpo policial. Antônio Alves de Carvalho, «ara ir em diligencia ao arraial do Oúr Branco, regressou á esta capital, tendo effe ° tuado no dia 5 á prisão do importante •riminoso de nome Francisco da Costa, p^munciado no art. 193 do código crimi- uá-líj o qual acha-se recolhido á cadSáA ' Espancamento.— Em dias do mez de Fe- veteiro ultimo, no termo da Formiga, \ ntonio Moreira Jeronytno Moreira;'João ia Vargem e Antônio José Santiago, a nandado do respectivo collector, Carlos losé.Nogueira, espancaram gravemente ao •scra.vo, Marcellino, pertencente a-Manoel -i-ntonio de Barros, isto pelo motiv^ do iiavòr Marcellino acoutado na fazenda de seu senhor um escravo fugido daquelle No- gueira.. ;¦...;;,: i.j! '. .:.:, iW:' ' '"-¦-¦¦¦ '-- «,0 delegado de policia tomou conheci- mento do facto e procedeu a inquérito pc- licial, que ja teve o conveniente destino EXTERIOR -. O barqueiro sabia nadar, mas o cocheiro não. . Não havia tempo a perder. ²Pai Jorge, disse a Sra. d'Arcis ao ho- mem, que assim se chamava, podes sal- var-nos, a minha filha e a mim ? . O pai Jorge lançou um olhar para a água, outro para a margem, e respondeu, levan- tando os hombros, quasi como offendido com lhe haverem feito semelhante per- gunta. i . - '.'• - . -?- O que é preciso ? porguntou a Sra. d'Arcis.A - j Pôr-se a senhora nos meus hombros, respoúdeu o homem. Conserve o seu,yes- tjido, que a sustentará Agárre-sèao paèu pescoço com os dous braços, mas não te- nha medo e não penda pára diante, sinão nos afogamos; não grite, que isso a fará beber água. Quanto á,pequepa, eu a toma- rei com uma d^s mãos pela cintura,,na- darei còm a outra á marinh eira, e a P,assa7 rjei suspensa no ar sem moihal-a. Não. nem vinte e cinco braças daqui ao batatal daquedl^íÇapapq^, .,;. ^ , ..;:,, ,= (,.:i. ²E JoãoJ», oerguntou a Sra. dAArcis, indicando o coçheiro>, ,, , ,.A - —- João beberá,.uns goles, mas nSoJia.de ser nada. V& até a represa e espere,, que eu voú buscal-b.. , ;.. , NOTICIAS DO RIO DA PRATA Pelos vapores Buenos Agres é Senegal, entrados hontem desta procedência, rece- bemos folhas, até 11 .do corrente. 4s noticias, que neJJas encontrámos não fcêm interesse para os. nossos leitoras. Sobre os acontecimentos de.Maldonado. transcreveram os jçrn.a.es.de MoQteviidéo do El Departam,ento,ld,e 6.o seguinte:.i .u « Graves eãp os,acontecimentos que aqui têm oceorrido .depois do nosso ultimo nu- m,íro-, vvR ; v ÍíÍv UíSil ;'u- «Rebentou ante-hontem um movimento revolucionário,,(tendo ,§íd,o derribada a au- toridade superior do departamento.i . « A guarda, que se achava .de .preven- ção no quart^,, foi .tomada,.^ sprpreza, sem resistência e sem.que hpu,ve^se,per nhuma desgraça a lanientar,, appogsando- se os reyoltosos da. inte.ndenc/g, .f.aprjsio- nando o commissario de ordens e outyos officiaes. a .9 ,cllefe .político, Sr. Acosta, asylou- se. em um dos viçe-eonsuladtQs.,,, . ,.r n... « O movimento ,nestje departamento ,e no. de Minas parece ter sido, encabeçado pelos coronéis Lianes e Ximenez., .. ,-,:.. . « Assegura-se .que é u;m piano reaccio- aario contra a ordem existente,de,.çopsas, plano que devia reproduzir-se. em Ij^o^or .departamentos, ebem assim vna capital. P « Fazemos >yotos para que nãp, f^ejiateie i guerra civil, e que a paz não seja inter- fompida Republica.» . Em outro lugar diz mais o mesmo pe- riodo: «c O movimento, que se effectuou ante- aontem ás 2 horas da tarde, reali^ou-^e também em S. Carlos, quasi á mesma íiora. O pai Jorge- atirou-se n'agua, .carregado Io seu duplo ,fa.rd.o.j, coas Jájgi-s.ji...demais ps suas forças., nã.p, era moço, ..tanto bastava.; A margem estava mais^onge do que el|.e dizia,,.e_a çpr.reute.erajnais fonte do que o. pepsár^,.. Fez enjtre.tantpjtudo o 4ueP.pde para chegar .áteri-a^.nias.foi logo arrastado.,,0 i?;on,cp de um salgueiro. ,co-« ^erto. pela água,, e, que elle não„pojdia vèr nas treva?, d,eteye-o de repente;.. ,ferira-D violentamente tna...tes,Ça.,.,CQr5e.u-.l_« san- gue, a y.i.sta se.lhe obscurecejo.. [;,.. i ;Tome sua-filha eponha-a-no meu pes- coco, disse, ou no seu; eu não posso mais. ; ,' : -ir Podnrias tu'salval-a, si carregasses a ella ? perguntou amai?. ; -— Não sei bem, mas creio que sim, res- pondeu o homem. : A Sra. d'Arcis, por única resposta, abrio os -braços, largou o pescoço de Jorge,, e foi ao fundo. . - .• » ¦ ¦¦<¦ -• •- - 1 Quando o barqueiro depoz em terra .a menina Camilla sS.éisalva, o cocheiro, que fôrá^irádo do rio por um camponez, áju- (|ou-o a procurar o corpo* dá* Sra." d*Àrci^.' Mão o acharam sinão no dia seguinte de manhã, perto da margem. (Continua.') ">' '¦' ' A¦ > •"¦ * ^^^___as-.-'vA-..'#..- i ¦ " ¦: ; ' :ÍA"A: ¦;•-:-:- -As>A "A •¦'.' ¦•¦.•.¦;.' ^A'.; '" . :-¦'••/; .;- .. ' " ;•-'- ' ¦'-.' --'-•¦"-'':¦,'. Ar'-'. '¦''-;:'•¦:. fírfUi.*- -.-¦ : ;;--.:.A

í- . **ÍhÉí O gão - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00133.pdfPoa MBZE8.novb Porsbir mezer. . Portrês mezes , não tem direito ás t7't! ii-i' l7 4á sua.inBçripcfSo.,"í-____R___Br"***¦

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RIO DE JANEIRO.— ANNO II.- N. 133ÍÜXJ _\i_ ¦ -•_iS5Üi*SV,

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Por annoPoa novb MBZE8.Por sbir mezer. .Por três mezes ,

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Por ANNOPor Seis

DOMINGO 16 DE MAIO DE11875_J3SÍGNATUB__3

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Todas as assignaturas sSo pagas adiantadas. O sssigxumt*não tem direito ásJoj^as MtatorQM ao diaj _.¦

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cie<±Loaxlo aos interesses cio Commeroió, UgtvoTira, e Tnciustrârt, . -.4 fi iist j . >/ s J í •• .

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TKLEGBAMIASAG._HCL_ HAVAS-REÜT2R

POJLIXICOS

Pariz, 15 íieüíaio.A assembléa nacional acaba de decidir

que em vista da dissolução que não poderiaprovavelmente mais ,ser, .retardada.e seriaimmediatamente seguida de eleições geraespor toda a França, não serião preenchidasas cadeiras ainda vagas á assembléa e queas eleições complementarei que se deviamrealizar proximamente serão suspensasate que a assembléa tenha decidido acercada questão de dissolução.

Londres, 15 de maioOs documentos communicados pelo go-verno á câmara dos communs em respostaas diversas interpellaçõea que tiveram lu-

gar a respeito do incidente belga allemão,justificam completamente.a attitude do go-verno de S. M. Britannica nesta espinhosaquestão. •

Da communicaçao destes documentos,resulta que a Inglaterra interveio em Ber-lim junto do governo allemão, quando oincidente parecia tomar um caracter amea-çador e quo, graçns aos seus bons officiose eslorços, a pas não foi perturbada; resul-tado que valeu á Inglaterra os agradeci-mentos do governo francez, informado dospassos que ella dera em favor da manu-tenção da paz.

Lisboa, 14 de MaioEntrou hoje em nosso porto, procedentedo Bio da Prata a Brazil, o vapor inglezBoyne, da Ro.yal Mail Compánv, e seguiono mesmo dia para Southampton.

«ew-York, 14 de MaioMercado de café calmo, preços sem alte-ração. *Café do Rio, fair cargoes, 17 a 17 1/4cents. p. lb.Café de Rio. good cargoes, 17 1/2 a 17 3/4cents. p. lb. .Algodão middling uplan 16 1/8 cents

p. lb.Chegaram hoje em todos os portos dosEstados-Unidos 4,000 fardos de algodãoPreço do ouro hoje 1/6. 'Cambio sobre Londres 4.87 1/2.

.¦ ¦ ' 'j •

Bahia, 15 de MaioCambio sobre Londres, sem alteração.

tantes de 1,000 contos cada uma, seremittidas quando resolver a assembléa

geral de seus aecionistas.Para seu agente nesta praça foi nomeado

pela direcção, o Sr. còmmeifdador J. M.Miranda Leone.

íS.eEa;'i",w ajuirbkietfe-*ALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 14... 1.272:495^614do dia 15 110:031#826

Somma 1.382:527JJ440RECEBEDORIA

Kendimento do dia 1 a 14.. 275:510$014do dia 15 30:617g517

306:127*?531

COMMERCIAES

Londres, 14 de MaioNo mercado de café, hoje, as trensacções

foram rcgularea e os preços bem susten-tados.

15 de MaioMercado de café hoje, activo, preços fir-

mes.

Livcrpool, 14 de MaioNo mercado de algodão, hoje as trans-

acções foram regulares e os preços bemsustentados.

Venderam-se hoje 10,000 fardos de algo-dão de todas as procedências, sendo 900 doBrazil.

As vendas totaes de algodão durante asemana foram de 51,000 fardod, dos quaes6,000 do Brazil.

As importações totaes no mesmo períodoforam de 69,000 fardos, sendo 18,000 doBrazil.

O stoch aetual do algodão ascende a960,000 fardos, sendo 81,000 do Brazil.

Santos, 15 de MaioPreço do café superior C$200 a 6M00, por10 kilos.Chegaram hontem do interior 4,500 saccas

de café.O mercado de café esteve hoje muito

calmo e os preços tendem a baixar.As vendas de café foram hoje muitolimitadasO nosso actual deposito de algodão consta

de 49,000 fardos.As entradas diárias, durante a semana,

regularam 175 fardos.

SommaMESA. PHOVINCIA.L

Rendimento do dia 1 a 14... 52:632jJ635do dia 15

Stimm»

646JÍ189

53-.278gS24

Sloviu&ento da aguardenteem 15 dò corrente

TRAPICHH DA ORDEM

Pipas. Barr. Garr.Existiam em 14.A

Entraram hontem:De Maceió ....

4,048

13

Um iiiisii

15 de MaioAssucar de Pernambuco, good brown,

20.6.Assucar de Bahia good brown 20.6.Mercado de algodão, hoje, calmo, preçossem alteração.Venderam-se hoje 8,000 fardos de algo-

dão de todas as procedências, sendo 1,100do Brazil.

15 de Maio

Chegou aqui hontem, procedente deCalháo e escalas, o vapor Sorata, da Pa-ciric Stcam Navigation Company.

Southainpton, 14 de MaioChegou aqui o vapor Eipparchus, da Li-

verpool Brasil and iRver Plate mail SteamNavegation Company.

Antuérpia, 14 de MaioMercado de café calmo, preços sem alte-

racao.

15 de Maio

No mercado de café, hoje as transaecõesmostraram-se regulares e os preços bemsustentados.

Berlim, 15 de Maio

Cambio sobre Londres 20 m. 62 pfs.

Hamburgo, 14 de Maio

Mercade do café, transaecões regulan-s,preços bem sustentados.

Café do Rio Real ordinary 80 p. f. porlibra.

Café de Santos good average 87 p. t. porlibra.

_ 5 de Maio

Mercado do café transacçOes regulares.preços bem sustentados.

Café do Rio, real ordinary, 80 pfs. porlibra.

Café de Santos, good average, 87 pfs. porlibra.

Pariz, 14 de MaioTítulos 5 o/° rente française 102 1/2.

15 de Maio

Cambio sobre Londres 25.20 por £.Títulos 5 % rente française 102 7/8.

Havre, 14 de Maio

No mercado de café, hoje, as transacçSesmostraram-se regulares e os preços bemsustentados.

15 de MaioEsteve calmo hoje o mercado de café, e

os preços mantides sem alteração.

Marsellia, 14 de Maio

Café de Rio,, first ordinary, 95 fr. por— •/-»*' * "-• •' '¦ Z í * * * tV'50 kils

PEDRO IGA1ILLCONTO

POR

ALFREDO DE MüSSET

O cavalheiro resolvera partir sem dizeradeus á mulher Temia e evitava toda aexplicação embaraçosa, e como, além disso.o seu desígnio era voltar dentro,de poucotempo, julgou proceder com mais acertodeixando somente uma carta. Não era in-teiramente certo que os seus negócios,ochamassem á Hollanda; entretanto a via-gem podia ser-lhe vantajosa. Um seu:amigo escreveu para Cardal que apres-sasse a viagem; era um pretexto .co.nven-cionado. Entrou em casa com os modos dequemse rvia obrigado a parürvinespcrada-mente. Mandou que lhe apromptassein asmalas a.toda a pressa, .remetteu-as para a

cidade, mrintou a cavallo\ partio. .

Rio 15 de MaioCotações offlciaes

DA JUNTA DOS CORRETOHESCambio. Londres 90 dv. 26 5/8 d. banca-

rio hoje 27 1/4 e 27 l/S d. particular, hon-tem, 26 7/8 d..particular hoje.

Apólices. De 6 °/o a 1:040$ cada uma.Pelo presidente. Luiz Ribeiro Gomes.O secretario, Alfredo de Barros.O mercado de cambio manteve-se firme e

activo.Sobre Londres realizaram-se transações

regulares a 26 3/4d. papel bancário, 26 7/8e 27 d. particular.

Houve também algum negocio sobre amesma praça a 26 5/8 d. bancário, taxa queestabeleceu o English Bank e a 271/8 e 271/4 d. papel particular.

No mercado de fundos houve movimentoregular para as apólices geraes de 6 •/, quefecharam firmes a 1:040$, preço que foi pa-go pelos lotes que se venderam.

Venderam se pequenos, lotes de soberanos a 9#200 cada um a dinheiro.

O mercado de acções continuou paraly-zado e sem transaecões.

Em fretamentos nada constou.As vendas realizadas em café foram im-

portantes.Durante a semada venderam-sc 5,500

saccas.O mercado fecha firme ás seguintes co-

tações por arroba:Superior 8g800 a 9$200l-*boa 8g400 a 8S600.l.« ordinária 7#900 a 8gl00Regular 7g400 a 7g6002.» boa 6#600 a 6#S002.» ordinária egOOO a 6 #40

As vendas de assucar foram pequenaspaia consumo.

Na semana o movimento foi regular paraos de Maceió e Pernambuco, vendendo-sedesta ultima procedência todo o mascavoe somenos que existia;

Do gênero procedente da Bahia e Cotia-guiba, o movimento foi pequeno.

Do de Campos nada se fez por faltar de-posito.

Para ser exportado nada constou.Cotamos por kilo:

PERNAMBUCO

2.a sorte 272 a 279 réis3.» « 238 » 258 »4.» e somenos. 224 » 234 »Mascavo 200 » 217 »

MACEIÓ

Branco 228 » 258 réisMascavo 190 » 200 »

Bahia, e Cotinguiba.Branco • 211 » 221 réisMascavo 160 » 183 »

CamposBranco. )Mascavinho. [ Não ha.Mascavo. )

A existência é a seguinte :Pernambuco 7.U00 saccos.Maceió 8,600 ditos, inclusive o lugar

Vieira em descarga. .Da Bahia e Cotinguiba, 1,100 saccos e

32 caixas.Com um capital de 5,000 contos de réis

fortes podendo ser elevado a 10,000, foi re-centemente organizado na praça da Lisboao Banco União de Portugal e Brazil.

Iniciou as suas opperações neste mezcom uma emissão já realisada de 2,000contos de réis, devendo as três series res-

Uma hesitação involuntária e um pezarimmenso invadiram-p entretanto, quandotranspôs os umbraes de sua porta. Receiou''er .obedecido mui depressa a um s*>.nti-mento que podia -dominar, fazer á mulherderramar lagrimas inúteis, ç não acharalém o repouso que roubava talvez á suacasa.

— Mas quem sabe, pensou, si não faço

pelo contrario, uma cousa útil e razoável ?

Quem sabe si o pezar passageiro que a mi-nha ausência poderá caus ix não trará diasmais felizes? Ferio-me uma desgraça de

que só Deus conhece, a causa; retiro-me

por alguns dias do lugar em que spff o. Amudança, a viagem, a fadiga mesmo, acal-marão talvez os meus dissabores.; vpu oc-

Qupar-me de cousas materiaes, importan-

tes,- n ceasarias ; voltarei com o coração

mais tranquillo, mais contente; terei re-

^çctido, saberei melhor, o que me cumpre

gazer— Entretanto .Geciiia yai soffrer com

isso, — dizia-o fundo dò coração. — Mas,;

uma vez tomada a resolução, continuou o

s,eu caminho,• A." Sra. d'Arcis deixara p baile por cerca

das onze hpras. Eatrára no carro repm a fi-

lha, que logo .jadèrmece.u-lhe,com ^ cabeça

ios joelhos-. PÕâtoque não soubeâse que o

Somma 4,061Sahiram hontem:

Pipas,Para consumo 30

« exportação 30

73

73

42

42

Existência.

60

4,001 73 42

Gcueros entrados pela Estradade Ferro ft- Pedro SI

NO DIA 15 DE MAIO

cale 367,780 kilogrsFumo 34.997 »Queijos 2.920 »Diversos 16,503 »A guardente 1 pipa.

POR CABOTAGEM NO "IA 15 I)E MAIO

Aguardente: 130 pipas.— Farinha : ^6saccos.—Feijão: 5 saccos.—Lenha: 12,000achas.—Madeira: 46 dúzias. —Milho : 120saccos—Café : 31,468 kilngramrnas.

iMPORTÀCiUJO)

ManifestosVAPOR INGLEZ « GALILEO » DO RIO DA PRATA

Carneiros-. 11)6 a Fulqui & Vignolo.Mercadorias: 2 caixas a Phipps Irmãos

& CBRIGUE INGLEZ « CZAROWITZ » DE TARRAGONA

Vinho branco : S3 pipas, 394 quintos e401 décimos.—Vinho tinto •. 142 pipas, 2meias ditas, 270 quintos e 540 décimos,tudo a Gomes & Pradez.

E8nS>»!t'<BW,^*«.V«;^ Cias íS*s

dia 1_carga

AT_ACADAS A ALFÂNDEGA

Lugar allemã) «Adolpha, Hamburgo : diversosganeros.

A TRAPICHES

Barca franceza aTrjuca», Li verpool: (Ferreira,diversos geueros para o trapiche Damia.) la-drilhoí para despacho, ferro.

Barcaíallemã «Claudia». Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros.Brigue allemão «Heririch», Londres : (Ferreira1!diversos gêneros e outras mercadorias para despa-cho sobruagua.

Barca franceza «Diogene». Marseille : ,'Saúde)vinhos e outros gêneros e tijolos despachados.

Barca ingleza «Blue Birdw. Bueaos-Ayres : (La-zaietoj aifafa.

Barca portugueza «Victoria», Porto : (Saúde) di-versos gêneros e para despacho.

Brigue norueguense aJarlen», Antuérpia : (Por-tasj diversos gêneros.

Patacho americano «Alice>, Baltimore: (Vapor)farinha e banha.

Brigue allemão «Anina», Liverpool: (Bastos)diversos gêneros.Barca americana «Jamoydonu: (Vapor) farinhade irigo e banha.

•4U aNGOKADOURO úí. DíSSOAKMaPatacho «Mariano», Tarragona : vinhos para

despacho sobre água.Barca ingleza «Snaresbrook»^ Swansea: diver-

sos objectos uara a F.. F. de Cantagallo-Briguehollandez «Ilenderih», Tarragona: vinho

para despacho.Barca dinamarqueza «Svanen». Marseille: te-

lhas despachadas, e ínflammaveis.Barca norueguense «Plóein». Cette vinhos para

a Alfândega e para despacho sobre água.Vapor francez «Rivadavia». Havre : gêneros

para a Alfândega.Ehcuna italiana «Carolina P.», Gênova : massas

e arroz para despacho.Brigue italiano aAmeliai\ Marseille: vinhos paia

despacho sobre agúa.Vapor inglez «Britannian, Liverpool gêneros

para a Alfândega e Maxwell.Polaca italiana «Ausonie Sõrelle*, Marseillo:

telhas e tijolos despachados.Brigue sueco «Carl», Tarragona: vinhos para

despacho sobre água.Brigue austríaco «Gerolano», New-York : milho

para o trapiche Lazareto.Vapor francez «Rio Grande», Bordeaux e esca-

Ias: diversos gêneros para a Alfândega.Brigue inglez «Czarbwitz», Tarragona- amos-

tias de «inhos para a Alfaudega.Escuna ingleza «Mary VarwelU, New-York:

madeira despachada.«O ANOORADOURO OA P^AIA DO I'E!XK

Patacho nacional «Laurianoo, Buenos-Ayre-:carne sôcca.

Patacho argentino « Annita » . -Montevidéo:i.lem.

Patacho allemão «Ventas». Rosário: idem.¦ Barca nacional «Favorita», Paysandii: idem.

Brigue hespanhol « Loreto » , Montevidéo :idem.

Pátãòbo hespanhol aCarmen», Montevidéo:idem.

Brigue hespanhol nPrincipei), Monlevidéo :carne sôc.Ci>

Patacho nacional «Josephina», Tuyd: idem.Brigue nacional «Rio Douro». Tuyú: idem.Polaca hespanhola «Virgem dei Carmen», Mon-

levidéo : idem.Polaca hespanhola «Juauita», Buenos-Ayres:

idem.

Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem.Escuna allemSaAIbertus»; Montevidéo; idem,Brigue portuguez «Lopes e Silva» Buenos-

Ayres : carne sêcca.Brigue nacional «Theresinha», Paysandii: idem.Patacho hespanhol «Vencedor»,Paysacdú.xàrae

sécca; ! ¦ "- • ¦ ' 'Polaca hespanhola «Tereza». Tuyú: idem.Brigue hespanhol «Lourenzo», Buenos-Ayres :idem. • <

Patacho hespanhol «Liberal».Montevidéo. idem.Brigue nacional aCecíüa Catharinense», Monte-

vidéo: idem.Patacho hespanhol «Los Emilios», Paysandú :

idem.Escuna oriental «Diamante», Gualeguay . idem.Lugar portuguez «Lima»,-Paysandú : idem.' 'Patacho oriental «Emilia», Montevidéo : idem e

5,400 linguas séccas.- -Patacho hespanhol «General Urquiza», Pay-

sandú carne sôcca.^-Isr¦;K^OS a ORanbl ja ohispachados

Galera ingleza «Fredericks, Liverpool: carvão(Enxadas).

Barca ingleza « Elizabelh», Swansea : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca russa « Amphitrite » . Liverpool: car-vão (Iiha das Enxridas)'.

Barca ingleza «Lebamann», Cardiff carvão(Ilha das Enxadas).

Galera ingleza «Margarite», Cardiff.- carvão(Idem).Galera ingleza «Cavalier», CardiíF: carvão(Idem).Galera ingleza «Plantagenet», Liverpool :' car-vfto (Ilha das Raiadas).

Harca inglez.i «Fairy Belle» , Cadix : sal (emfrente ao Becco das Canoas).

Barca allemã «Heros», Setúbal: sal (em frenteao Becco das Canoas,!. ¦

Barca americana «Lorena», Lisboa: sal (emfrente ao cães da Imperatriz).

Brigue inglez « Countess of Dudley » : New-Castle : carvão (Gamboa).

Barca ingleza «Nevado». Cardiff; carvão (Ilhadas Enxadas).

Galera ingleza «África», New Cast ->- .• carvãopara a E. F. D. P. II (Gamboa).

Barca ingleza «Alice Foienter», Cadix: sal (Chi-chorra).

Barca ingleza «St. Croix», New York : carvão(Gamboa)

Barca italiana «Star Gênova», Marseille: sal(Chichorra).Barca portugueza «Claudina», Porto: sal (Saúde)

Barca ingleza «Imogene», Cardiff: carvão (Gam-bòa). f

Galera americana «Genevieve Strickland», Li-verpool: carvão (Ilha das Enjadas).

Galera ingleza «Western Empire», New Castle:cartão e coke (Gambôaj.

Patacho norueguense «Trygve», New Castle:carvão E. F- D P. II. (Idem).

Galera inglez; «Hudson», New Castle : carvãoá Companhia do G;iz do Rio de Janeiro (Praia For-moza.) '-.„.,

Ldgar americano «Panola», Vensacolá : niiídeiraá serraria de José Antônio Gomes (Saúde),

Brigue inglez «Albanyí-, Lisboa ; sal (em frenteao trapiche Damião).

Barca franceza «Lusitano», Havre: batatas parao Maxwell e outras mercadorias para a Alfan-dega e Ínflammaveis para despacho. •'

Barca noruonuense «Ole ISull», New-Castle.carvão de pedra (Ilha das Enxadas).

Barca ingleza «Lotus». Sunderland : c*rvão(Gamboa).Brigue francez rCaroline». Ilha de Maio : salfeni frente ao trapiche Damião).

Galera ingleza «Peter Young», Cardilt: carvão('Ilha das Enxadas).

Patacho americano «Sally Brown», Lisboa : sal(em frente ao Becco das CanôasJ.

Barca portugueza «Margarida»,Porto : sal (Prai-nha).

Galera ingleza «P. G. Carwell», Cardiff: carvão(Ilha das Enxadas),

Galera americana «Riverside», Cardiff: carvão'(Idem).Barca franceza « Vai de Saire »,- mercadoriaspara despacho (aucoradouro da carga).

Bordeaux — No vap. franc. Senegal, Gra-.cie Ferreira & C.,.6 saecas de café, no va-lor dòT90$080'; CalogórasTrfnãòs"& C ,579 dita de dito. no valor de 48:342g720.

Rió da Prata — Nò vap. in?. Mondego, J.Elaes & C:, _5~ rolos- de fumo, no" valorde 300$ ; E. Carvalho & Irmão, 154 vols.de dito, nó valor de 6:495g540; Veiga &Araújo, 96 caixas de dito, no valor de5.886jjt720 e 10"bàrricas de cigarros^ iiovalor de l:188g000.— No brig. nàc. FausUno, M. F. G. Rndon-do, 30 pipas de aguardeateno valor de2:1001500.

PAUTA SEMANAL DE 17 A 22 DO CORRENTE

Café bom 520 kil. (baixou 8 rs.)Aguardente de •' •

canna....... 146 lit. ( » 21 » )Dita de cachaça 125 ( » 20 » )

Embarques de caféai, - ¦ i; r i rwí ftc I --i. >.

13 A 14 DE MAIO

Calogeras & C. (Marselha)F. Sawer & C. (Lisboa) .«'IhítV.Martin Potey & C. (Bordeaux)....L. Zignago (Bordeaux)....... ¦... %J. N. Vincenzi Filhos (Montevi-

UcUy • * '* ¦ > ¦ • ,-» *« , •»»• •r._'»''« • ¦ • • •-«T. >I. Mattman & G. (Bordeaux)D. Prado'& C. (Buenos-Ayres):..P. S. Nicolsoh &G. (Liverpooy.;.Álbert & C. (Lisboa)...... •;...'...J. T. Ortige & C. (Bordeaux).•.-...Alexandre Fry & C. (Antuérpia);Diversos (differentes portos).....

Desde o dia Io.

saccas4,1723.901

800600

600593487412355200109375

12,604103,114

Frei João de S. José Paiva e 2 criados, Am-brozió v JOatjuím dà Silva Tânia, padre An~tonio Pires de Souza; 1'eriado ei escravo»Roberto d\e Qli.veira Bastos, Virgínia Ma-ria da Conceição j José Alves de Araújo,WJ A^dé Carvalho, Antônio F: de Souza,M. Qary Louis, José' Alves; Valence,' Al-ves Treboulletí Adolfo Simonsen» Gui-iharaès 'Hortehae', Tavares Tèbágy; osfraheezes Sãtúuel- Bonipet, João' ARemyLalanne, Sarah Marrée^.Mary Gaynon,João Baptista Thiery e sua mulher, Louis-Brüáo Càmáin', Mary Clèmánce Roüx ,Irmã Barrei, Margarite Claverie,' Cathá-tharine Çourbet, Éulali F. Roussel, JosephMoss, Paulo Kuefer; alíemães FredericoWilhelái' vón"Sch-vvart2i, Pysi Sch-vrártz':ingleses CharlesE: Preller, Frederico Silvasuamuiher; italianos Maroni Gugliel-mõ, Fontana. Antonieta, Rosa Gribande,Roinántí Fiô^eía,, Girisepp Balgef,' G." B.Seraflno Pareto, « sua mulher, VeneenzoChino, Çarlo "Corre,-Francisco dei Ângelo,Áfexàhdrê^esíb^Agostiho Betoni; aús-triaco, L. Abrahar e sua mulherj- TherezaTersieht Marissè-Delae; portuguezes Fre-dericp Guilherme Hermann, Antônio Mar-quétí"

'deT Cainpos Távãrès, ilòsé Lopes,Antônio' da Gosta^ Francisco Pinto Ferrei-ra; hespanhol Bentolito Mesad, 6 africanoslibertos émais 45passageiros em transito.. 3»--r-

'•:...'. YJ-. ¦ i- '¦ <?-¦ ¦ ¦ ¦ •¦ - I- :::: 'J.

MOVIMENTO DQ PORTOSAHIDAS NO DIA ] 5

PEDIRAM ARQUEAÇAO

Kscuna ingleza «Galatéa», Gualeguay.B.irca norueguense íAdelheim», New-Castle.Barca ingleza «África», New-Castle.

:PEDIRAM VISITA

Escuna hollandeza «Francois Desirée», Bozario.i-.itacrio dinamaiquuz «Psyche», Londres.

EXPORTAÇÃO*£mbarcuçòes despachadas nu

dia 15 cie Maio

Calháo—Barc sueca Svea, 863 tons., con-sigs. Viuva Carlson & C, segue emlustro.

Liverpool e escalas—Vap. ing. Galileo,1,467 tons., consigs. N. Megau & Youie,não.fechou o manifesto.

Ooquimbo — Barca ing. Alice, de 343 tons.,consig. F. Knight: segue com a mesmacarga com que entrou."West Indies — Lúg. americ. Jessei Eliza-beth, de 240 tons., consigs. J. M AWri-írth & C : segue em lastro. ... .

Bordeaux e escalas —Paq. 1'ranc. Senegal,2,039 tons., consig. a Companhia DesMessageries Maritimes; não fechou o

. manifesto.Lisboa á ordem—Esc. ing. Olimpse, 163

tons. consig. o capitão; manifestou 3,901saccas de café. , '

Rio da Prata—Paq. franc. Rio-Grande,1.593 tons., consig. a companhia Messa-geries Maritimes: não fechou o manifesto.

Pokto-Alegre.—Pátr. nac. Monteiro 1, dei56 tons., consigs. Carneiro & Irmão :manifestou vários gêneros.

Victoria.—Pat. nac. Oliveira, de 112 tons ,consig. Companhia Espirito Santo eCampos : manifestou vários gêneros;V. B O vapor inglez Douro despachado

no dia 3 do corrente para o Rió da Pratamanifestou 676 saccas de café, 266 caixas.75 latas, 10 barricas dé fumo. 21 1/2 harri-cas de farinha de mandioca, 16 caixas dedoce, gêneros estrangeiros, 2 fardos defazendas, 2 caixas de relógios, 2 caixas demachinas, e suas pertenças è 27 caixas demachinàs de costura.

O vapor allemão Sakharah, despachadono dia 8 do corrente para Hamburgo e es-calas, manifestou 5,827 saccas de café.

O vapor inglez Tiber, despachado no dia8 do corrente para Soutampton e escalas,manifestou 5,152 saccas de café, 180 ecouros.

cavalheiro tinha executado tão prompta-mente o seu projecto de viagem, nem porisso sentia menos o ter sahido sósinha dacasa dos vizinhos. O que aos olhos dçmundo não passa de uma falta de attençãotorna-se uma dôr sensível para quem lhesuspeita o motivo. O cavalheiro não puderasupportar o espectaculo publico de suadesventura. A mãi quizera mostrar essadesventura para procurar vencel-a e elu-cidal-a. Perdoaria facilmente ao marido umímpeto de tristeza ou de máo humor ; masdeve-se ponderar que na provincia seme-lhante modo de deixar assim.mulher e fi-lha é quasi uma cousa inaudita; e a mi-nima insignificancia emtal caso, apenasum. manto que s« procura, quando quemdevera trazel-o não está presente, tem cau-sado ás vezes maior mal do que todo obem que poderia produzir o respeito d**-sconveniências.

Emquanto o carro se arrastava leptarmente por sobre os seixos de uma estradavicinal recentemente aberta, a Sra. d'Ar-eis, olhando a filha adormecida, entrega-va-se aos mais tristes presentimentos.Sustendo Camilla de iinodo.que ..os abalosdo carro a não pudessem despertar, pen-sava, com a força > que a noite dá ao ppn-samento, na fatalidade que parecia perse-

despachos de exportação nodia 2 S de Maio

Lisboa—No vap. port. Júlio Diniz, ReisBrandão & C. : 1 caixa de doce no valorde 48$ a João Paulo Cordeiro; 50 rolosde fumo, no valor de l:774j?630.

Antuérpia—No vap. ing. Gàlilêo, A. Fry& ,C. : 300 saccas de café, nò valor .de9:504g000.

guil-a até nessa alegria legitima.que aca-bava de ter no baile. Uma estranha dispo-sição de espirito a levava a pensar alterna-tivamente ora no sou próprio passado, orano futuro da filha.

O que irá sueceder ? dizia comsigo.Meu marido afasta-se de mim, si aindahoje nãq parte para sempre, amanhã par-tira; todos os meus esforços, todas;as mi-nhas.supplicas apenas serviram para im-portunal-o; o seu amor está morto, o queaijida tem é piedade, mas a tristeza que oafnige.é mais forte.do que cü> e do que;eumesma. Minha filha é bella, mas votada áinfelicidade; que posso eu fazer? o queposso prever ou impedir ? Si ligo-me- a. estapobre creança, como devoí como façoTéquasi renunciara vêr meu marido .Elle nosroge, causamos-lhe horror. Si eu tentasse,pelo contrario, approximar-medelle, si ou-sasse tentar recordar-lhe o seu antigo amor,não me pediria .elle porventura, que me se-parasse de minha filha? Não poderia-serque quizesse confiar Camilla a estranhos,e , livrar-se de um espectaculo que o. a.frfiige? 777 .;: . ,\ .

Assim fallando entre si, a Sra. d'Areisabraçava,Camilla. .. .*, -- .. ,. ü.-ü

Pobre criança 1 dizia; eu abando-nar-te! comprar,, á custa do teu desqanço,

Calláo—Gal. norueg. Ocean, 1,339 tons.,m. L. Petersen, equip. 18: c. carvão depedra. >._.:•— Bar. ing. Lebanon, 914 tons., m. NelsonRichardson, equip 15: em lastro depedra. - l '-••'"'•

Lisboa—Brig. aust. Die Zivei Bmder, 206tons., m. Antônio Podich, equip. 9:c. café. *'«.$ *'

Montevidéo—Barca hesp. Clotilde, 280tons., m. Eduardo Fenes, equip. 12: c.farinha de trigo.

Rio Grande do Sul—Pat. Palheiro, 279tons., m. Tito Job, equip. 9 j c.c váriosgêneros passags. Ernani Augusto Êflvá,e Leonel Marques'Canarin. --

Macahe'— Vap. Jmbetiba, 521 tons., comm.C. L. Moutinho, equip. 24 : c. vários ge-neros ; passags. da-sé uma relação ama-nhã. '•'

Mangaratiba — Esc. Villa do Prado, 57tons., m. João Antônio da Costa, equip.5: c. vários gêneros e pipas vazias ;; pas-sageiros Virgílio Joaquim Gomes, JoséAntônio da Silva e João JoaquimABéhtóde Oliveira. . - . ^

Santos-—Paq. Conde d'Eu, comm. Luiz deOliveira Mello; passags. ConselheiroAffonso Celso de Assis Figueiredo. An-tonio Argíno da Silva, Juliò Pòürai.Uy,Dr.José da C BarbòzaFilho, Jdaé Pereirada Silva, Antônio Joaquim de Oliveira,Antônio Gouvea da Rocha, Vicente Fio-rencio e sua mulher; César Priante,Pedro Carmo Torraca.D Antônio Torraca,Bernardo dá Silva Capello e 15 escravos;Afí*on80 de Camargo Penteido, João Joséde Andrade; o austríaco Marcoben Sch--warte; 6 francez Háas Izidoro ; os portu-guezesAhtonio Vieira Clemente', AntônioLuiz Frazãoe Bento'Luiz Frazãoj e mais24 immigrantes de diversas naciòhá-lidades. ¦' ¦ ; ' -?

Campos—Pat. Santa Rita, 148 tons. m. Vi-cente José de Puga, equip. 8: c. váriosgêneros.

entradas no d a 15Londres e escalas—34 1/2 ds. 211/2 ds. do

ultimo (Lisboa), vap. ing. Pascal, 1,445tons., comm. J. Brown, equip 41.: e. va-rios gêneros a Norton Megaw & Youle;passags. o inglez Samuel Bearen ;.osportuguezes José Maria Soares, Maria deAlmeida Velloso e sua filha, Maria RosaMartins Paula e seu filho, MarianO Fer-reira da Silva, Domingos Pinto ; os hes-panhoes José Cardy Portella, FranciscoCrespo y Villar, e mais-89 passageirosem transito.

Liverpool—64 ds., barc. ing. Agincwt,44Stons., m. Thomaz Matthews, equip. 10 :c. carvão á ordem: ->«. ¦. - '¦ . . -;'

Londres— 55 ds., barc. ing. Hástings, 371tons., m. Daniel "Wállace. equip. 1U:.jj.vários gêneros a Arthur Moss &.C. •/

Rio da Prata—5 ds., paq. a v»p. .franc.Senegal, comm. Rousseau; passags. osfrancezes Eugene Armengand, VictorGobillot. od hespanhoes Juana Moreira,Ângelo Niccolette; o italiano Cario ¦Go-lombo, mais 14 trabalhadores de diver-sis nacionalidades e 273 passageiros emtransito.

Buenos-Ayres por Santos—6 ds: (17 hs. doultimo), vap. ali. Buenos-Ayres, Í.560tons., comm. J. Heidorn, equip. 5Q: c.vários gêneros a Edward Johnston & G ;passags : o americano James O. Leary;, ohespanhol Domingo César Gonzalez,mais 15 immigrantes alíemães, e 36 pas-sageiros em transito.

Bahia.—30 ds., pat. CanilhaS', "190 tons.,m. Antônio Joaquim de Mello, equip.6: c. assucar e-ázeite de palma a JorgeFernandes Magalhães. Ui !>'1 • -- ~ *

Angra. — 1 d., vap. Concórdia, 64 tons.,comm. Josór de Campos Magalhães,equip.6 : e. peixe áCoíhpanhia Guanabara. ^

Cabo Frio-^- 11 l/2hs., cahhon. ing. Crac-her.-, comm. 'Bucle. ,;!

;: 'j:'--'" ~! :L-

Arribada. A barca itál. Nova Mariettá, quehavia sahido a 10 do corrente para Gi-braltar, arribou por terem adoecido ocapitão e piloto.- ¦

Vap«re« esçtersiíStiisLeibnitz (inglez) de Liverpool por Lisboa e

Bahia hoje." • .-¦ " - ; --; -Liguria (inglez) do Paciüeo. por Montevidéo,

íi°ie--- .•; - ¦-'.-¦ *-: -A '¦ •- «PÒitoíi 'francez) do Rio da Prata, até ã6 do

oorrenteMondego (inglez) do Southampton e escalas,

hoje.¦ Valparaizo (allemão) de Hamburgo por Lisboae Bahia, amanhã.

PAüLisf A (nacional) de Santos, amanhã.

Relação dos passageiros entrados hontem deBordéos e escalas no paquete francez avapor « Rio Grande » : - •' -"¦João da Silva Rego.D. Maria dá Coheei-

ção, Lauro Josó Cardozo, Frei Joaquim deSi Carlos de Oliveira, Frei João dó Córàçtíòde 'Maria Neves, Frei Gamâníel! 'da Rainhados Aanjos, Frei Antônio de Santa Aguè.dáCarneiro, Frei Jjoão de SanfAhha Lápá,

da tua vida^ talvez, a appajenoia-. de - unaafelicidade que também me fugiria ! Deixarde ser mãi para ser esposa ! .Quando seme-lhante cousa fosse possível, não .é melhormorrer do que pensar nisso ?¦ '£¦}.

Depois voltava ás. suas.conjecturas:— O que irá sueceder? perguntava ainda

comsigo. O que mandará de nós a Provi-dencia ? Deus vela -por todqs, yè-iios a nóscomo aos autros. O que fará elle de nós! o

que será desta criança ? '. Algnma. distancia ,da Cardal, .havia umváo a passar.. Chov-êra. muita nos últimosdias, de sorte que o. rio transl^prdaya; è

çohria os campos vizinhos.; O homem, qu^èpassava os transeuntes de uma pára outramargem recusou a principio tomarAó.çjarroiassuaçbarca, e disse que. era preciso tirarós cavallos, que elle se incumbia1 fde atra-

yessar a água com a geniea,c/>paiéllea,.íiãoçom o carro. A Sra. d'Arcis,. coin pressa-de.tqrnar a vèr o rtiaT.idp, não qúiz apeiar.Dis.se. áP qoçhe^irQjjue entrasse, na ^tr<ja.^era tim trajecto dé alguns minutos, queella cem yez,es h.ayi.a. feito. , r , .. ^;. .

. No, meio do. vá/y. começou a barca a perder o rumo, levada p(eía corrente. Ó homempedip,- fluxilh}. aõ,,. ç^írlwP- :MT*JPrJfÍ$tidizia,' que fossem parar ;á represa. Havia,efíectíyamente, a dusentos ou tresentos

.„;';?.;!>.- r... tiii£ - Glí^.

Vapores m saSaârPÁscoal (inglez) para o Rio da Prata, breve-

mente. !- "'¦¦¦'' ¦¦ - 'Leibnitz (inglez' para o Rio da Prata, logo que

jhèguel'Rio^GaAitDK (francez) para o Rio da Prata, hoje

ao meio-dia- „, •Bübnos-Àvres (allemão), para Hamburgo por

Lisboa e Bahia, amanhã ás 8 horas.Senegal (francez) para Bordeaux e escalas, hoje

ás 4' horas'.'' ; ' ' "Poitou | (francez^ por Marseille e escalas, logo

quechegueJGalileo (inglez) por Liverpool e escalas, hojeas 9-horas/- '-

, Camões (nacional) para os Portos do Sul,amanhã'ao*B^Bió-dia. ' .' ''Gkííes (nacional) para S. João da Barr;;, amanhãás 2 horasr-

LiGüáiÂ"(ihglez) para Liverpool e escalas, logoque chegue. '" ¦

Mondego (inglez) para o Rio da Prata', yiogoque chegue.

Valparaizo ((allemão) para o Rio da Prata porSantos, logo que chegue.

Para* (nacionil) pára os portos do Norte, nodia-20 ás 10 horas.

Santa Maííia (nacional) por Santos, no dia 20ás 10 horas. • -

O aLOBüRio, 16 de Mato

A. crise

Hontem, coube ao illustrado deputadopela provincia do Rio de Janeiro, o Sr. Dr.Ferreira Vianna,romper a discussão sobre aproposta apresentada, pelo Sr., presidentedo Conselho sobre os meios de conjurar acrise manifestada na Praça do Commerciodesta capital.

,0 illustrado deputado oecupou a tribu-na por mais de duas horas, e ?i foramosa julgar dò effeito do seu discurso pelaelasticidade que teve, e pelas figuras delinguagem que empregou, poder-se-hiaconeluir que a proposta do governo estavafulminada e condemnada.

Mas não é tempo nem oceasião para oratorias.onde só podem caber lições praticas;e nesse terreno a que Arão podia fugir omuito .nobre representante da nação, li-mitou-se a apresentar um projecto substi-tutivo, que se acha publicado na acta res-pectiva, e que também foi assignado pelorepresentante da Bahia o Sr. Dr. EunapioDeiró. i .. -¦

Chegando a questão a este ponto, já nãoera mais objecto de duvida a causa quetinha dado .origem á. p.rpposta, levanta-va-se divergência no modus, façiendi. . ,;

O Sr. presidente do conselho, desde quea questão,tomava, este.aspecto, uniço queera de esperar, do caracter, do nobre prep-pínante ¦ opposicionis^a, íjRada mais tiphaque , fazer, dq. que defender as . idéas dapr.o,pqsta,.salyo —s emepd.as da commissão,que.tíambem tinham sido apresentadas ese, achavam, 8.obr.e.a mesa. , -. . .....; Nãp obstante q ponto, a que se restringiaá discussão,, o,digno Ministro da Fazenda,com.os renur^os e .conhecimentos que lhesão peculiares,, (J.isç.utip as. theses gçraessobre (que discorrera o impugnador da prõ-

wmmmSENADO

SEBSÃO KM 15 DE MAIO DE 1875

Presidência do Sr. Visconde de Jàguary

Não houve sessão por falta de numero

passos abaixoj um moinho comoima repre-sa,.feita de yigotas,.estacas etaboas uni-

^as, mas velha, quebrada. pela água, etransformada-.n'uraa como.que.cascata, ouantes precipicio. Era claro que si se dei-xassem arrastar até abi,»deviam coutar

çQiii.umhoJcrivelaccidente. . , ;. h..j£7i: O cochéirõ de'scêràfdo séu assento ; bemquizera prestar-se a alguma cousa, mashavia apenas uma vara no barco. O bar-

queiro, pelo sèu ladd, fazia o que podia,mas a noite era esOura; uma chuvazinhafina cegava esses dous homens, que ora serevezavam» ora reuniam as forças paracortar à água e ganhar a margem.

. A' proporção que o fragor da represa seapproximava, o parigo-tornava-se mais te-,moroso. A barca, pesadamente carregadaé * defendida da corrente por dous homesvigorosos, nSo ia depressa. Quando-a vara

çstava bèmf enterrada e bem segura, ál-

guina distancia á barca parava, ia dé ladoou gyravã sobre si própria; mas a força daágua era muita. A Sra. d'Arcis, que ficarano carro corja;A filharabrip.aAvidraÇa comLndizivel terror. -.;..-/, <. ¦••• .'i . -,--.

,—. Ejtfjnapg.então perdidas? exclamou.

dous homens c^ram. na barca, ,ejtç(yua-dofíj.e .coja.^s mãos magoadas. ( _,

Catnara dos Srs. DeputadosSESSÃO EM 15 DE MAIO DE 1875

Presidência do Sr. conselhei o M. F. Corrêa

Ario-se a sessão ás 11 horas e 55 mi-nutos.

Com o expediente leu-se um requeri-monto do Ba,nco da Bahia, pedindo alar-gamento de sua emissão em beneficio dalavoura —Foi remettido á commissão es-pecial.

O Sr. Martinho Campos communicouque a commissão nomeada parra assistir ámissa do 7o dia pelo eterno descanso doiVisconde de Souza Franco cumprira a suamissão.

Entrou-se ria

ORDEM DO DIA

Ia ParteO Sr. Sobral Pinto fundamentou e man-

dou á mesa o seguinte requerimento queficou adiado por pedir a palavra o Sr. Sil-veira Martins': '

« Requeirò que se peça ao governo peloMinistério da Justiça'cópia dos^^docurhf-ntosque existirerii na respectiva Secretaria dé Es-tado, com relaçãoao assassinato dó tenentecoronel Corrêa, na villa da Imperatriz,provincia das Alagoas. »

2a parteEntrou em 2." discussão a proposta au-

torizando o governo para emittir até ásomma de 25.00(3*000$, em bilhetes ao por-tador.

Rompeu o debate o Sr. Ferreira, Vianna,que enviou á mesa o seguinte projecto sub-stitutivo:

a A assembléa geral resolve :« Art. Io. Fica o governo autorizado a

emittir papel-moeda até á somma de25.000:000$ para caucionar apólices dadivida publiaca fundada e resgatar bilhetesdo Thesouro da divida fluetuante actual.»

« § 1.° Sobre as notas desta emissão seráimpresso um carimbo com a data da lei,o ao termo do resgate.

« § 2.° Para resgate desta emissão o go-verno emprrgará as prestaçOes do ultimoemprestirro contraindo em Londres, quefôr recebendo da data desta lei em diante,de modo que fique esta emissão resga-tada impreterivelmente seis mezes depoisdo prazo fixado pelo contrato do citadoempréstimo para recebimento da ultimaprestação.

« A.rt. 2.° Fica revogada a lei n. 1,083,de 22 de Agosto de 18R0. éo decreto n.2,711 de 19 de Dezembro do mesmo anno,;restabelecida a legislação anterior.

« Art. 3.° O governo não poderá applica_as consignações ou sobras de uma a outrasrubricas da lei do orçamento nem o ser-viço não designado, nplla, ficando revoga-do o art. 13 da lei n. 1,17T de 9 de Setem-:bro de 1862.

¦ Art. 4o: O governo não poderá abrirIcréditos extraordinários sinão n,os casosjseguintes: de epidemia ou de qualquer ou-tra calamidade publica, sedição, insurrei-ção, rebellião, invasão do território nacio-nal, ou guerra externa.

« Art. 5.°—Ficam revogadas as disposi-ções em contrario.

« Paço da Câmara dos Deputados, 15 deMaio de 1875.—(Assignados) Ferreira Vi-anna.—Eunapio Deiró.—»

Esse projecto foi lido e apoiado, entran-do conjunetamente em discussão. ,.<

.Foram também lidas e apoiadas, entran-do ao mesmo tempo em discussão, ,as se-guintes emendas á proposta do governo :

« § 1.° Supprima-se.as palavras— ou deoutros títulos,.no. falta daquelles. que se re-putem seguros. '.-;.:•-. • -

« § 2.° Accrescente-se logo ao principio:— No caso de não produzir seus effeitos, im-medialos a operação ãq art. l.°—e continue

§ —poderá, etc. ,/..-. -. - >, (« A.ccrescente-se ao § 5." :— Logo que

cesse a crise commercial e julgue ogovernoopnortuno, fica dle autorizado para effe-

ptuar operações de credito cujo produetoserá logo destinado a pagar quer os bilhe-,tes do art.- Io, quer a emissão da moedacorrente especial do § 2 °— {Assignado) Pe-reira da Silva. »

Orou, respondendo ao Sr. FerreiraVianna, o Sr. Visconde do Rio Aranco, pre-sidente do conselho.

A discussão ficou adiada pela hora.A ordem do dia para segunda-feira é a

seguinte . .Continuação da 2a discussão da proposta

do poder executivo sobre emissão;limites entre Paraná e Santa Çatharica;Vencimentos reclamados pelo alferes

Eloy de Medeiros;

j Privilegio a Thompson, para apparelhosde sua invenção, destinados ao serviçotelegraphico submarino;, i. .- .

Território desanpexado da freguezia daIguarassú, em Pernambuco;

Melhoramento' de refofmà ao cirurgião-tenente Calvet;

Tempo de serviço militar do c hefe dCorpo de Fazenda da Arinada,' Ribeiro deCarvalho ; „; ;,A

Pagamento de ordenados ao Barão de

Taquary ;Favores pedidos pelo Dr. AmeTico d-

Castro para a empreza destinada a*co_struir nesta cidade casas para famílias no-bres; ,: - , A .;,

Transferencia do capitão Fernandes Bar-boza, da arma de artilharia para a de in.fantaria.

NTE.R10HNOTICIAS DO SUL

Província do Rio dé Janeiro.—Diz ó" Provinciano dé 15, da Párahyhá doSul, que tomara posse, por despacho àoDrjuiz municipàL do cargo dè deposita-

io publico/pára "o

qual tirihâ sido noraèâdo ha muito terhpo. o Sr. capitão José La-'.aro de Azevedo e Silva.- —•.--• *-

— No mesmo periódico lê-se o seguinteAgradecimento. — A-directoria da estrada

le ferro mandou,por intermédio dó-seuagente nesta cidade, agradecei ao pbarma-ceutico Jesuino José ioffSantos, õ desveliò,!esinteressee humanidade com que-prooe*

deu em relação ao infeliz Manoel Cambra,de cuja desastrosa morte demos jú uotlòia

« Folgamos de vôir que, em uma epocha;m que tudo esquece, o eoho dos benefícios!•; um dos nossos mais prestimosòs cída

dãos provocasse da parte da direetoria tãonodesto quão espontâneo agradecimento.»

íilinas. — O Diário da capital, de Í0,.¦ublicá o seguinte:-;' '•'•

«Prisão. — A escolta solicitada peloÜr. chefe de policia em data de 30 do passado e commandada pelo sargento do;orpo policial. Antônio Alves de Carvalho,«ara ir em diligencia ao arraial do OúrBranco, regressou á esta capital, tendo effe °tuado no dia 5 á prisão do importante•riminoso de nome Francisco da Costa,p^munciado no art. 193 do código crimi-uá-líj o qual acha-se recolhido á cadSáA '

Espancamento.— Em dias do mez de Fe-veteiro ultimo, no termo da Formiga,

\ ntonio Moreira Jeronytno Moreira;'Joãoia Vargem e Antônio José Santiago, anandado do respectivo collector, Carloslosé.Nogueira, espancaram gravemente ao•scra.vo, Marcellino, pertencente a-Manoel-i-ntonio de Barros, isto pelo motiv^ doiiavòr Marcellino acoutado na fazenda deseu senhor um escravo fugido daquelle No-gueira.. ;¦...;;,: i.j! '. .:.:, iW:' ' '"-¦-¦¦¦ '--

«,0 delegado de policia tomou conheci-mento do facto e procedeu a inquérito pc-licial, que ja teve o conveniente destino

EXTERIOR

-. O barqueiro sabia nadar, mas o cocheironão.. Não havia tempo a perder.

Pai Jorge, disse a Sra. d'Arcis ao ho-mem, que assim se chamava, podes sal-var-nos, a minha filha e a mim ?

. O pai Jorge lançou um olhar para a água,outro para a margem, e respondeu, levan-tando os hombros, quasi como offendidocom lhe haverem feito semelhante per-gunta. i . - '.'• • -

. -?- O que é preciso ? porguntou a Sra.d'Arcis. A -

j — Pôr-se a senhora nos meus hombros,respoúdeu o homem. Conserve o seu,yes-tjido, que a sustentará Agárre-sèao paèupescoço com os dous braços, mas não te-nha medo e não penda pára diante, sinãonos afogamos; não grite, que isso a farábeber água. Quanto á,pequepa, eu a toma-rei com uma d^s mãos pela cintura,,na-darei còm a outra á marinh eira, e a P,assa7rjei suspensa no ar sem moihal-a. Não. hánem vinte e cinco braças daqui ao batataldaquedl^íÇapapq^, .,;. ^ , ..;:,, ,= ;í (,.:i.

E JoãoJ», oerguntou a Sra. dAArcis,indicando o coçheiro>, ,, , ,. A -

—- João beberá,.uns goles, mas nSoJia.deser nada. V& até a represa e espere,, que eulá voú buscal-b.. , ;.. ,

NOTICIAS DO RIO DA PRATAPelos vapores Buenos Agres é Senegal,

entrados hontem desta procedência, rece-bemos folhas, até 11 .do corrente.

4s noticias, que neJJas encontrámos nãofcêm interesse para os. nossos leitoras.

Sobre os acontecimentos de.Maldonado.transcreveram os jçrn.a.es.de MoQteviidéo doEl Departam,ento,ld,e 6.o seguinte:.i .u

« Graves eãp os,acontecimentos que aquitêm oceorrido .depois do nosso ultimo nu-m,íro- , vvR ; v ÍíÍv UíSil ;'u-

«Rebentou ante-hontem um movimentorevolucionário,,(tendo ,§íd,o derribada a au-toridade superior do departamento.i .

« A guarda, que se achava .de .preven-ção no quart^,, foi .tomada,.^ sprpreza,sem resistência e sem.que hpu,ve^se,pernhuma desgraça a lanientar,, appogsando-se os reyoltosos da. inte.ndenc/g, .f.aprjsio-nando o commissario de ordens e outyosofficiaes.

a .9 ,cllefe .político, Sr. Acosta, asylou-se. em um dos viçe-eonsuladtQs.,,, . ,.r n...

« O movimento ,nestje departamento ,eno. de Minas parece ter sido, encabeçadopelos coronéis Lianes e Ximenez., .. ,-,:..

. « Assegura-se .que é u;m piano reaccio-aario contra a ordem existente,de,.çopsas,plano que devia reproduzir-se. em Ij^o^or.departamentos, ebem assim vna capital. P

« Fazemos >yotos para que nãp, f^ejiateiei guerra civil, e que a paz não seja inter-fompida ná Republica.». Em outro lugar diz mais o mesmo pe-riodo:

«c O movimento, que se effectuou ante-aontem ás 2 horas da tarde, reali^ou-^etambém em S. Carlos, quasi á mesmaíiora.

O pai Jorge- atirou-se n'agua, .carregadoIo seu duplo ,fa.rd.o.j, coas Jájgi-s.ji...demaisps suas forças., Já nã.p, era moço, ..tantobastava.; A margem estava mais^onge doque el|.e dizia,,.e_a çpr.reute.erajnais fontedo que o. pepsár^,.. Fez enjtre.tantpjtudo o4ueP.pde para chegar .áteri-a^.nias.foi logoarrastado.,,0 i?;on,cp de um salgueiro. ,co-«^erto. pela água,, e, que elle não„pojdia vèrnas treva?, d,eteye-o de repente;.. ,ferira-Dviolentamente tna...tes,Ça.,.,CQr5e.u-.l_« san-gue, a y.i.sta se.lhe obscurecejo.. [;,..

i — ;Tome sua-filha eponha-a-no meu pes-coco, disse, ou no seu; eu já não possomais. ; ,' •

: -ir Podnrias tu'salval-a, si carregasses aella só ? perguntou amai?.

; -— Não sei bem, mas creio que sim, res-pondeu o homem.

: A Sra. d'Arcis, por única resposta, abrioos -braços, largou o pescoço de Jorge,, e foiao fundo. . - .• » • ¦ ¦¦<¦ -• •- -

1 Quando o barqueiro depoz em terra .amenina Camilla sS.éisalva, o cocheiro, quefôrá^irádo do rio por um camponez, áju-(|ou-o a procurar o corpo* dá* Sra." d*Àrci^.'Mão o acharam sinão no dia seguinte demanhã, perto da margem.

(Continua.')

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commissario, capitão Romero foipreso e trazido para aqui, de onde seguiocom a força reuiida.fííJSnP? revoltosos levaram comsigo asnrmas e as munições que existiam namtendencia e no quartel, assim como todoo equipamento, etc.

« As munições foram levadas no carroda limpeza publica; de modo que acha-seinterrompido esse serviço.

« O commissario, depois de ter sido presoante-hontem, logrou evadir-se.

« Constava que as forças reunidastomavam o rumo de Rocha. »

Mas, por noticias recebidas á ultima hora,constava que todo o departamento de Ma-donadp já se.achava em paz. ... ....

IALembranças de uma viagem

ao NorteNa solidão dos ermos, o sentimento

da natuieza tem sempre um fundo detristeza.

CAlex. Hdmboldt)Ao cair da tarde, quando a luz frouxa do

repusculo roxeia as cordilheiras longin-quas, e o sertanejo campêa merencorio no8eu. gineto afadigado, ou o pescador, quefora na alvorada, volta cantarolando sau-dosas melodias, um sentimento indefinivelapodera-se de minh'alma; talvez uma sau-dade vaga, sem objecto.

A'essa hora o coração quebranta-se comoa natureza, sobretudo nas solidões esplen-didas de nossos sertões.

Debalde a melancolia dos ermos enfei-ta-se de cores maravilhosas. O sentimento,que a natureza desperta em nossa alma'tem sempre um fundo de tristeza.

Sorprehdeo-nos o crepúsculo no meio dorio.

Eu vinha triste. Augmentava minha tris-teza a melodia selvagem dos remadores, quecantavam ao compasso dos remos.

A luz refracta do sol tingia de mil coreso bosque e a face do rio.

A canoa corria veloz; descíamos a tor-rente.

Todavia, não muito longe a noite era com-pleta e, para chegar ao nosso pouso, eraprecizo transpor ainda uma cachoeira.

Os remadores tinham deixado de cantare iam então silenciosos e tristes. Come-çpu-se a ouvir o arruir das águas. A ca-choeira estava próxima.

O piloto, que dirigia a canoa, não inspi-rava confiança aos companheiros.

De repente, um destes ergue-se ligeiroenlaça com seus fortes braços os do piloto,atira-o dentro do porão e trava da canna doleme, voltando-a toda para a direita.

Um grito ounisono saio do meio daquellagente amedrontada.

O novo piloto gritou com toda força —remair Os remos feriram a água que percorria emTedomoinhos, ea borda esquerda da canoapassou rente á uma enorme e negra pedraque se elevava nomeio do rio.

Todos comprehenderam o que se haviapassado, e louvaram a resolução heróica eprompta do homem que nos havia salvado.

Poucos momentos depois chegávamos, nopouso,

Havia oito dias que não voltáramos ali.Os poucos enfermos que tinham ficado,

Telataram-nos que nas duas ultimas noitesuma grande onça lhBB tina rondado, porlongaB horas, o rancho.

Era preciso, pois, esperal-a, e naquellauoute os recém-chegados resolveram per-noutar no terreiro, a fim|de melhor presen-tirem a sua approximação.

A onça verdadeira, onça pintada, é dutanta a noite o mais terrivel inimigo domorador do sertão.

Ella torna o seu pisar tão subtil, põe aspatas tão de leve sobre o chão, que mal stescuto o quebrar das folhas seccas quo es-maga sob seus pés.

Durante o dia, raras vezes ella ataca ohomem e quasi sempre foge delle. Masdurante a noite, tem a coragem de agre-dil-o, sobre tudo se o encontra dormindo

Mui poucos casos, é verdade, contam-sede semelhante exemplo. Mas nem por isti,deixa de ser verdadeiro o que fica dito.

Um doa melhores meios de evitar a suüpresença, é accender grandes fogueiras.

Foi este o meio de que nos Berviamo?com mais vantagem. Mas o fogo extinguia-se alta noite e então o feroz.anima!não tardava em approximar-se.

A onça tem instinetos e hábitos muitsingulares.

Eu referirei aqui os ardis de que cilaserve-se para a panhar aves, quadrúpede^« até peixes, quando a fome a aperta.

Na verdade, si a nutereza não lhe houvesse dotado de muita sagacidade, elhpereceria á fome.

B' realmente difficil de crer que um ani-mal, cujo feroz rugido faz estremecer asselvas, possa ter voz para imitar o gemid».do mutum, o pio do jacú e o canto dooutros pássaros. Entretanto, ao caçado iinexperto suecederá muitas vezes ir enbusca de um mutum que geme na matae dar em cheio com a cara horrenda e fei»de uma onça, tão perfeitamente sabe eíbiimitar o canto desses pássaros I

A semelhança é tão grande que os mutuns, enganados, approximam-se, até qu<-a onça vendo-os ao alcance de um salto.•tira-Be sobre elles e apanha-os entre suasgarras. Mas se este meio falhar, e houvernas cercanias uma corrente de água abundante de peixe, a onça irá ali buscar suapresa. Para isso ella se enroscará em tornode uma pedra ou de um tronco á beirad'agua, de modo que a extremidade dacauda lhe fique ao alcance da mão. Comaquella a onça toca n'agua produzindoum leve choque semelhante ao de umà se-mente que se desprendesse dos arvoredo;da margem. O peixe aflue aquelle lugar,vem á superfície, e ella da-lhe então tama-nha bofetada que o faz saltar para a terraonde o indefezo animal é depois devorado

Urna presa de maior valor é também apa-nlvdda por um ardil semelhante.

O veado, segundo todos os caçadores, éum animal muito curioso. A onça apro-•veita-se de sua curiosidade para apanhal-o.Para isto, esconde-se ella conveniente-mente, atraz de um tronco, de uma moitaou de outra qualquer couza; com a extre-midade da cauda move as folhas seccas dochào. O veado approxima-se desejoso desaber a causa daquelle ruido, que a onçavae repetindo até que elle, tendo-se apro-ximado á distancia de um salto, paga coma vida a natural curiosidade.

Com a anta.cuja defeza consiste na forçada carreira, ella n5o pôde com vantagemvencel-apela astucia.

Também raras vezes os dous-animaes

entram em lueta.

A onça, sempre traiçoeira, vae esperal-aem um logar elevado, por baixo do qualtenha a anta de passar. i

—-j-

Si esta descobre o inimigo, muda ¦.¦ftrilha. Mas se descuidosa approxima-seentão a onça atira-se-lhe áodorso^eo animal sentindo-se cavalgado por tãoextranho cavalleiro, precipita-se em umacarreira vertiginosa, procurando um t> x^tídinclinado ou atravessado, por baixo d qualpossa passar esmagando o cavalleiro.

Si a anta encontra o disepado tronco, aonça abandona-a, atirando-se ao chão.

Não tive ocasião de verificar todas estaastucias do mais temível dos carnivor^ .iaAmerica do Sul. Mas os mais afamados ca-çadores á quem eu as referi acharam-nasexactas.

Os remadores estavam, pois, á espera deuma onça. ' ~

Alta ia a noite, triste e profundo era osilêncio.

Naquelles ermos, apenas o sol desapa-rece, a natureza como que se contráe emindisivel angustia.

Tudo o que é lugubre, tudo o que é luetu-lento parece reunir-se ali.

De repente boou o estampido de um tiroque os échos adormecidos repetiram demil maneiras. Ouviu-se em seguida umacarreira estrepitosa por dentro da mata.

A companha levantou-se em grita. Umfacho de folhas seccas de palmeira foi logoaceso.

Uns riam, outros teimavam que o tiro nãotinha acertado, outros procuravam cheiosde convicção o corpo morto da onça.

O caçador que tinha dado o alarma, erao caboclo que já vimos em outra partedestas lembranças.

Emfiim acharam-se gottas de. sangue.Um urrah espontâneo saiu de todas asbocas. Estavam convencidos de que aonça teria hido morrer perto.

Seguiram os pingos de sangue que nãotardaram em faltar de todo. Desatinadosvoltaram a dormir até o dia amanhecer.

Quando todos pareciam já dormindo, umdos homens perguntou ; e o cachorro quenão appareeeu no pagode ? É verdade, disseoutro, quem sabe se não foi elle que aonça levou ?

Nisto chamaram repetidas vezes o Afri-cano, porque assim se chamava o cão.

Gritaram, assoviaram; o mesmo silencio.Não restava duvida: a onça levara o pobrecompanheiro que tanta falta faz naquellassolidões.

Certificado de que o cão não estava ali,disse o caboclo: Si onça tevou Afrieano, eupromelto que ella morre.

Com effeito a onça o tinha levado.Todos o sentiram como a um compa-

nheiro inseparável e dedicado que lhes era.O caboclo ao outro dia desappareceu,

sem que ninguém lhe soubesse o destino,sinão o companheiio de palhoça, que otinha visto sahir de manhã com os apetre-chos de caça.

Levou elle ausente três dias, dormindonos galhos das arvores, acordando comfome, devorado durante o dia pela sede,tudo para vingar o seu amigo.

No quarto dia appareceu-;a0á mà Q.berto de immu;-^ arranhado dag tírf_ncaa-, mas trazendo triumphalmente sobre6s bombros o couro de uma ohça e, na va-reta da espingarda, a cabeça já apodrecidadi) mísero câo.

{Continua.)B. Franklin de Albuquerque Lima.

O- — IE*10 <*<» Janeiro, PonaLinggo ie de Malode 1S7Ô ¦K-V.Oi^pvW.,-- -f.1 íjríiía Mt'íi -V«i.

TliÍMDÍ-

po, os que

Singularidades da BaniaLê-se no Diário de Noticias d ;3ahia :« Ter um elevador por onde se desce.« Terem-se mudado as grades de ferro

para o Taboão.<t Ànnuneiarem Tabaco de

põem á vendado1 de tabaco.« Dizer-se que Mercam as ganhadeiras

que vendem pelas ruas.« Ser Dourado o mais immundo de todos

os cães.« Lavarem-se os cavallos em Água de me-ninos.

« Ser na cidade Alta a rua de Baixo.« Officiar o arcebispo em um Collegio e

o cura na Sé.« Andar-se com o Chapéo na cabeça ul

rua do Tira-Chapèo.« Ser na rua da Preguiça onde estão as

mais laboriosas officinas.<i Apagarem-se os incêndios com água

\ey. Arthur-Òrtonjfigttrarà;:com o nomeaiGordon, e todos os nomes dos personagenserão assim alterados.

*

Costumes inglezesSegundônum costume emuito antigo na

monarchia ingleza, a rainhav.Victoria <í>re4sidio na capella real á distribuição das da-divas da Quinta-Feira Santa, tendo-se paraesse fim convidado 56 pobres de ambos ossexos< (56 é o numero de annos da rainha)todos enfermos e em circumstanoias pre-carias. Aos respectivos pobres foram feitasas liberalidades usadas.

Receberam suecessivamente das mãos dogrande esmoler, o deâo de "Windsor, asmulheres algum - dinheiro e -os homens,'calçado e vestuario.de diversas.classes, bemcomo bolsas de seda contendo moedas quese denominam de Quinta-Feira Santa. •-.

Um destacamento da guarda* com uni»forme no estylo do tempo de Henrique VIIIestava formado próximo do altar, emquantoque os coros e cantores executavam di-versas peças de musica religiosa, parte dorepertório de Medelsohn, alternando comantífonas, psalmos, epístolas e orações. Aceremonia terminou ao som do hymnonacional. .,-«:... vi;

As moedas distribuídas são como as deLondres, e cunham-se em um balance qúenão torna a servir senão na Paschoa do annoseguinte e valem uns 4,950 francos. Todasellas não são só para os pobres, pois umaparte é mandada para o banco de Ingia-terra e a outra parte pôde ser comprada poralguns empregados. . ..t ...

Estas moedas vendem-se por bom* preçocomo objectos curiosos, e conservam ocurso legal pelo seu valor nominal.comooutra qualquer classe de moeda. O maisfreqüente é ficarem depositadas nos gabi-netes numismaticos, ou conservadas comorelíquias preciosas.

Viagem desastradaLese no Jornal dos Estrangeiros, lolha

cosmopolita; , ...«Rarasjvezes ha a registrar uma travessia

tão contrariada como a .do vapor Abbots-ford. Este paquete, da linha! Redstar,;deAnvers para a Philadelphia, chegou a .ler-sey City, depois de uma travessia de 108dias, durante os quaes soffreu uma seriede incidentes. Sahirá do porto de Anversa 23 de Novembro de 1874 com 460 passa-geiros, mas havendo-lhe as obras 'de proasido arrancadas, a três poliegadas acima dalinha de fluetuação, por um abalroámèntocom o vapor lndus, da companhia peniri-sular e oriental, no estreito de Dover, teveque retroceder, para ir fazer reparos nasdocas de Londres. :

Os passageiros foram transferidos paraum outro navio, e o Abbotsford, repa"- *tornou-se a pôr-se em viage" --¦-—»**QO»zembro, com ,-> "** *

J3 de Ôe"

ho_ -« «« passageiros. Tudo correu-wii nos primeifoã dias; mas, por35 graus

de longitude oeste e 50 de latitude norte,sobreveio um fúraéâó qúe lhe tirou à heíi-ce. Féz-sé então de veia para Queenstown,ó encontrou o vapor Pensylvania que otomou a reboque. ....,..,._.- . .._. ...„ ,.,_

A operação não se fez sem um novoincidente para o Abbotsford com que o Pen-sylvania abalroou por bombordo. Esteabalroámènto demolio a amurada do mal-fadado navio em uma extensão de 40 pés,mas acima da linha de fluetuação, peloque não se perdeu immediatamente.

Rebocado a grande custo atéQueenstownalli recebeu os reparos mais urgentes,depois foi conduzido por outros reboca-dores para Liverpool, onde lhe pozeramnova helice e repara'ani completamente.A 24 de Fevereiro, o Abbotsford tornou apôr-se pela terceira vez em viagem paraNova-York com 19 passageiros. A 4 doMarço, foi assaltado por uma tempestadeque o sacudie durante trinta horas, massem lhe fazer avaria alguma. Foi a ultimaprova por que passou nesta travessia ex-traordinaria.

« E'raro yo-dia em que ttniijornal nãovem annunciar-vos um novo Mòlhoramen-to, uma nova' idéa. Ainda ha mezes, comassombro universal, transpúnhamos o tun-nel dos Alpes e'passávamos ,o canal deSuez; ha dias viàmos a formação de umaícompanhia que pretende -transpor, o canalda Mancha, abrindo rum novo tunnel húfundo daquelle abysmo, ejá hoje sp GazetaâeAugsburgo e os jornaes de S^Petersburge Moscow. nos annunciam a formação deuma outra, que pretende pôr em' commu-nicação em menos de seis annos, abrindo260 léguas de terreno, o mar Cáspio com dmar de Azof, e por conseqüência com omar Negro.

« E' na verdade assombrosa a maneirapor que o século XIX se immortalisa, lan-çando aô" mundo pródigiosf,'que deverão sero assombro das gerações futuras.-» .,,-.-: i

do Queimado. ¦« Haver Festas nos Afflictos.Além de tudo isto, e do mais que

por dizer, houve em Santa BarbaraBonnet que fabricava chapéos. »

um

ser

Cultura do chá na SiciliaUma experiência interessante vai

feita na Sicilia.Alguns sábios, tendo observado que a

natureza do terreno na Sicilia era igual ádo Japão e as condições climatericas oes-tes paizes idênticas, conceberam a idéa d<-aclimatar o chá na Sicilia.

A pedido do governo italiano, o consuido Japão mandou algumas sementes dechá, com as instrucções mais detalhadassobre o seu modo de cultivo.

Os iniciadores da empreza pretendem quea Sicilia não é o único paiz cujo clima ps—rece favorecer o cultivo do chá; a Hespa-nha e a Grécia estão no mesmo caso.

*

Os coros de AthrallaNovos coros de Athália, compostos por

Mr. Felix Clément, foram recentementeexecutados pela primeira vez,na sala Ei ard.perante um numeroso e brilhante auditório.

Os coros de Athalia formam uma dasmais admiráveis partes dessa producçãode Racine.

Para transmittir em toda sua grandezaos effeitos dessa bella poesia lyrica, o com-positor teve. de acompanhar verso a versoo pensamento do poeta e fazer-lhes sobre-sahir o valor.

A obra deM. Clement abunda em billis-simas melodias; traduz com toda fldeli-dade as impressões ora suaves e ternas,ora magestosas e severas do coro ; e a or -chestração—que acompanha os cantos foadmirável, e produzio effeitos sorprenden-tes. E' uma obra de estylo elevadíssimo eque foi muito applaudida, obtendo umtriumpho tão grande como legitimo.

. «. *

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. ¦ ¦

Drama TichborneVai representar-se em Pariz um drama,

cujo enredo é tirado dos principaes acon •tecimèntos da vida de Rogero Tichborne.e da mystificaçáò qué deu origem ao pro-cesso e á condemnação de Arthur Orton, oqual se inculcava Rogero Tichborne.

A censura dramática não deu licença quea peça fosBe posta em seena com os nomesverdadeiros das pessoas que figuraram nasdiversas peripécias do processo.

Parece que© titulo será: Pleito deCover'

O novo imperador da China.O Times recebeu alguns novos porme-

nores acerca dos factos que se seguiramá morte do imperador da China.

Foi no Io de Fevereiro que as 18 pro-vincias do império e os diversos reinostributários foram officialmente informa-J osda morte do soberano. Os funecionarios doEstado e o povo tomaram luto por 27dias, e deviam abster-se, durante esse

gc„ tempo, de barbearem-ae. As salas do con-certo e os theatros não poderiam func-cionar durante o espaço de 30 dias. Umaconseqüência mais dura da morte do impe-rador, é que nenhum funcCiônario doEstado, poderia contrahir matrimônio antesde doze mezes decorridos desde a data dofallecimentò. A interdição não devia ai-cançar os outros habitantes do impériogenão durante um mez.Os sellos do Estado,não seriam impressos, durante os'27 dias,senão com tinta azul, e n'esse espaço detempo não se poderia fazer visitas officiaes,Resolvera-se além d'isso que durante trêsdias seguidos, os funecionarios de todo oimpério se dirigiriam aos templos parachorarem a morte dosóbérahòr" "" ""*

O novo imperador, uma criançada trêsa quatro anno?, foi transportado ao pala-cio. depois de ter sido separado parasempre de sua mãi. A mudança parece quenão lhe agradou porque o pequenino im-perador passa a maior parte do dia a cho-rar. Tolos os editos foram immediatamenteproclamados em seu nome, e foi elle pro-prio que, segundo se fez publico, designoua hora e o dia da sua coroação em 25 deFevereiro, ás 5 horas da manhã:

O príncipe Chum, pai do novo impera-dor, publicou um manifesto ao povo, noqual dizia qüe, quando recebeu a noticia danomeação de seu filho, pareceu por instati-tes ter perdido a razão. Diz que não appro-vara a escolha, e pede 80 mesmo tempoque se lhe tire o tratamento a que tem di-reito como príncipe do império.

A' publicação deste manifesto pareceuser de pura fôrma e dever explicar-se pelacircumstancia de que o pai, não podendotornara prestar homenagem a seu filho,renuncia a todas as suas funeções nacorte. As duas imperatrizes responderamjá ao manifesto, concedendo ao principaChum um mez de licença, e mantendo-lhe o seu tratamento de príncipe do impe-rio, a titulo de recompensa pelos serviçospor elle prestados anteriormente.

A cidade de Pekin estava tranquilla, nãose realizando os receios de tumulto pelaescolha do novo imperador. ¦;.

*

Grande empresa , :Diz o Jornal da Noite:«As grandes em prezas multiplicam-se

de dia para dia. O espirito emprehendedordo gênero humano avança sempre na es-trada do progresso, não ha diques que o

1 detenham.

. '• 15 Dis Maio dr 1875.

Supremo Tribunal de «fu.stiça

Expediente. Participação dá Secretaria daJustiça de que 0 juiz de direito José Mar-cellino de Araújo Ledo Vega foi nomeadochefe de policia dé Matto-Grosso e depoisremovido para o Rio Grande do Sul.

Officio8 dos presidentes de províncias.De Minas Geraes, dando parte de ter con-cedido ao Dr. José Jacintho de AzevedoBaeta, promotor publico da comarca deQueluz, 15 dias de licença

Do Rio Grande do Sul, que o Dr. Ber-nardo Dias de Castro Sobrinho, juiz dedireito da comarca ^eltaqui, passou a ju-risdicção ao substituto; que o da comarcada Cruz Alta, Dr. Fernando Affonso deMello, reassumio o exercício do cargo.

De Goyaz,.que o- Dr. Evaristo Rodr guesda Silva Carvalho, juiz municipal e de or-phãos do Jaraguá, reassumira d exer-cicio do cargo; que o Dr. BenedictoEelix de Souza deixara o exercício da Rela-ção daquella provincia para voltar ao davara de orphãos eprovedòria; qúe o juizde direito da comarca de Corinqúe,Dr. LuizRodrigues Nunes, reassumira, a 19 do mezfindo, o exercício na comarca.

Communicacões da secretaria da Relaçãode S. Paulo e da de OurO Preto, aceusandoa recepção das listas de antigüidade dosdesembargadores.

Officio do Dr. Caetano José de AntradePinto, communicando ter assumido, a 10do corrente, o exercício .do.cargo de chefede policia interino da corte.

Officios dos juizes de direito AntônioJosé de Castro Lima e Fernando Affonso deMello, o 1° remettendo a certidão de seuexercício na comarca da Jacobina, e o 2ode ter reassumido o exercício na comarcada Cruz Alta.Requerimento do desembargador ManoelTertuliano Thomaz Henriques, reclamandosobre a sua antigüidade.Publica-fórma do decreto que nomeou oDr. trervasio Cícero de Albuquerque Mello

para o lugar de juiz de direito da comarcade Inhamuns.Exposição. A revista eivei N. 8,687 peloSr. Barboza.

JULGAMENTO?

*~ A<- . '

—vtãtns crimes¦. N. 2,190. Cidade da Bà-gagém. RR: Antônio Alves de SouzaSoares é Joaquim Antônio da Rocha Soa-res. R. a justiça. Negaram a revista.

N. 2,202. S.João da Barra. R. Manoel Fer-reiía Rosa. R. a justiça. Negada a revista.Não votou, o Sr. Mariâni, por impedido.^ReviStaçivel.N. 8,&1õ. Corte. RR. Fe-

lippa e seiis filhos, por seu curador o Dr.Joaquim José Pallíares. R. João Luiz deVargas Dantas. Negada.

Passagens. Ao Sr. Messias de Leão 8.663;ao Sr. Mafiani 8.6S3 ; ao Sr. Costa Piato2,204; ao Sr. Simões 265, 8,684.

Causas com dia. N. 8,639, ao Sr. Villares;N. 8,657 ao Sr. Albuquerque ; N. 8,669 aoSr. Costa Pinto: N. 8,679 ao Sr. Veiga.

Acção de^arbjtr.amento. A.Dr. Jeronymo•Máximo Nogueira Penido Júnior. R. a di-rectoria da_lE|trâda de Ferro D. Pedro II.Vista ás partes.' . -

Acção derfconhecimento. A. Manoel Car-doso. R. Manoel Antônio Mano. AoDr. juizde direito:.,"¦':/'.",

y Acções numerárias.—A. Josepbina Pirespomes. R. Margarida Florentina.—-Ao Dr.juiz de direito. -^ A. José de Faria Pereira.R. Cláudio Ferreira dos Santos Ao Dr.juiz de direito.

Execuções. E. Antônio da Costa FerreiraMondego. E. J. R Koblet. Vista ás partes."—E! Dr. Antônio Ferreira Vianna. E. H.N. Dreyfus. Dê-se o mandado requerido,mas só pelas custas referentes ao 2o ap-penso.

ESCRIVÃO.O SR. BRANDÃO.

Acção summaria.^ A. Sampaio & DuarteR. Antônio Joaquim Soares Sarmento.—Sellada afl. 5 voltem os autos á conclusão.

Acção de ãespejo. A. Antônio José Fer-reira. Alegria. R. Francisco José da SilvaPimentel e outros.—Julgado por sentençao lançamento. ..."

Acção de liberdade. A. Manoel, crioulo,por seu curador o Dr. Henrique Corrêa Mo-reira. R. os herdeiros dos fallecidos JoãoMaria do Valle e sua mulher. Julgada aexcepção provada, remettam-sé os autos aojuiz do. inventario.

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tuto.

Acção szimmaria. A. Marianna CarolinaBreton. R. Antonia Marquelou. Ao Dr.juiz de direito.

Acções de liberdade. A. Joaquim, preto eseus filhos Jovitae João. R. J. Pedro Mar-tins, inventariante e herdeiros de JoséPedro de Araújo Mattos. Intime-se ao Dr.Lacaille para depor sobre os itens.

A. Sustando, por seu curador João B^-ptista Gomes Garcia. R. Manoel Corrêade Carvalho. Promova o Dr. curador oarbitramento.

Requisitorio. S. Francisco Alves Torres.S. Semeão Osório da Silva Beltrão. Dê-sea guia pedida.

Libello. A. João Júlio da Silva, por ca-beca de sua mulher. R. Dr. João CarlosGarcia de Almeida. Dê-se valor á causa.

Crime. Uso de armas. R. a justiça. R"William Drujen. Ao juiz de direito.*

REGISTRO DIÁRIO

Primeira Vara CívelESCRIVÃO O SR. LEITE

***:

Avaliação pa>a prorogação. S. IzabelHenriqueta de Sanche. Junte documentoque prove estar inscripta no Tribunnl doCommercio a escriptúra de dote.

Acções dé deposito. A. Gonçalves & Bar-ros. R. Sebastião Fernandes de AndradeSilva. Venha por linha nos autos a petiçãode João da Costa Araújo.

A. Fausta, por seu curador o Dr. Anto-nio de Souza Lfitão Maldonado. Intime-sea ré para levantar a quantia que lhe com-petir.

Avaliação de bem feito'ias. S.' JoaquimPereira de Faria Mattozo e *ua mulher. S.José Joaquim de Freitas e sua mulher. So-bre as allegações de fl. 41, diga a parte em48 horns.

Libello. A. José Pereira Cabral. R. JoséFerreira dos Santos. Ponha-se a causa emprova. —l"L. Feitoza Guimarães & MartinsR. Anacleto José de Souza. Deffrido o re-querimento do curador, concedido o prazode uma audiência.

Acção de obra nova. A. Antônio da CostaMiranda e sua mulher. R. João José Villas-Boas.—Recebidos os artigos de fls. 53.

Embargos. A Francisco José Guerra. R.Manoel Joaquim da Costa. — Recebida acontestação em prova.

Penhor a. A. Mariana Umbelina de Fi-gueiredo Sampaio Vianna. R. ClemênciaFrancisca da Silva, como inventariante dofinado Manoel José Morão Braga. Vão o*autos ao contador.

Execução. E, José Ferreira Campos, porsi e o Dr. João Carlos de Oliva Main. E.Joaquim Pinto Lrnte, eomo cessionário deJoaquim José de Campos e outros herdei-ros de Manoel José Ribeiro de Araújo. Re-cebida a contestação cm prova.

Inventario. F Francisco da Süva Cer-quinho. Proceda-se á partilha, citadas aspartes.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Protesto. S. Z°ferina Martins de Araújo.S. F. Genessi e Bussio Luiz. Julgado porsentença.

Acção de dez dias. A. Lemira Siayno deLacerda, tutora de seus filhos. R. JoséAbrantes de Lima Pacheco, testamenteirodo finado José Abrantes"de Lima Pacheco.Tomando-se por termo a confissão, subamos autos.. . . • .

Penhora. A. Zeferino de Oliveira e Silva,agente da companhia dos vinhos do AltoDouro. R. a directoria do Club Erato.Cumpra-se o aecórdão.

Libellos: A. Joaquim José de Menezes eoutros. • R. Antônio Manoel de Menezes eoutros. Diga a parte sobre a duvida alie-gadaa fl. 57.

A. Joaquim Thomaz dà Silva. R. MiguelFlorindo Ferreira. Deferida a cota, concr-didos os dias.—A. Carlos Francisco Po-breiro e outros. R. José Joaquim de Óli-veira. Homologados os laudos, expeça-se aappellação para o Tribunal da Relação.•Inventários intervivos.- Inventariante LuizJosé Dias de Pinho. Inventariada CecíliaAugusta Guimarães Pinho. Sobre as de-clarações digam os interessados e oJDr.procurador dos feitos.

F. Ricardo Augusto Teixeira Ramos.Proceda-se ao calculo.— F. Antônio Mar-tins Barreira e sua mulher. Cumpra-se odespacho de fl. 562, e dentro do prazo pro-ceda o inventariante a sobre-partilha.

Terceira Vara Givel¦...•<.;¦..•.

i^ .... ,.

ESCRIVÃO O SR. FRANÇA

Embargos. A. Francisco Barandier. R.Francisco Pereira da Costa. Recebidos osembargos..

Acções de liberdade. A. Maria da Con-ceição por seu curador o conselheiro TitoFranco. R. Victorino Pinto, de Sá Passos.Recebida a excepção, vão os autos ao juizpara onde se declina. -

A. Jeronymo Antônio Soares por seucurador o DryFrancisco José de. Lemos R-Antônio Luiz Soares. Sejam interro.o^dnsas testemunhas da relação referida no" ai-legado afl. 41. ¦

A. Fidelis Antônio Soares por seu cura-dor o Dr. Francisco José de Lemos. R. RosaMaria da-Conceição Pereira. Sejam inti-madas as testemunhas da relação do alie-gado a fl. 56. *

A. Margarida, por seu curador o Sr. An-tonio Augusto César de Azevedo. R. JoséMariano de Azeredo Coutihho. Cumpra-seq accójdão; reformada a decisão de fls. 14 V-,havendo por provada a excepção deciinâtb-ria. fori. Remetta-se o processo ao juizoprra o qual se declina.,

Autos'despachados pelo Dr.. BelfortVieira, juiz substituto.

Ephemerlda histórica, do Itra-zil.—16 de Maio.—Em 1565 larga de Pyr-nambuco a náo Santo Antônio, na qual iapara Lisboa Jorge de Albuquerque Coelho,filho do primeiro donatário da capitaniade Pernambuco, Duarte Coelho.

A viagem tormentosa, afiictissima dessenavio, foi narrada por Bento TeixeiraPinto, que também ia de passagem nelle.

Em sua derrota, encontrou a Santo Anto-nio uma náu de corsários FraTicòI?s; {lue aatacou,e, depois de porfiada peleja, tômôu=a,fazendo prisioneiros a tripoláogo e òs pás-sageiros.

Navegavam ambos os navios á vista.Suando

OS assaltou horrivel temporal, queurante alguns dias os maltratou muito •a náo portugüp.za por velha e já muito p.r-ruinada soffreu maiores estragos, e o cá-pitao dos corsários, reputarido-á perdida,delia retirou ds francezes, e quanto doprecioso havia, e abnndonou-a, com oç ia-lelizes portuguezes tripolantes e passa«--i-ros, ao horror das ondas, "

. *,u,nto Antônio fazendo água por. di •versos pontos, sem mastros, pois que ostinha perdido, vagou por muitos dias ámercê do mar, e esteve repetidas vezes ame-açada de submergir-se ; além do trabalhoincessante para vencer a água que vinha en-chendo o navio, vieram a fome e a sedoatormentar os desgraçados tripolantes epassageiros, alguns dos quaes morrerame os outrrs chegaram a nutrir-se de p<vdaeos de pánnos velhos.

. Òepois de tão horríveis trances, a náoSanto Antônio foi dará costa nos baixosde Cascáes, nas proximidades do Tejo.

Deus tinha attendido ás orações e áspreces dos infelizes que poderam resistira tantos padecimontos, e que chegiram ápraia já exhaustos de forças, e no maisextremo abatimento.

Bento Teixeira Pinto, o poeta, autor daProsopopéa, conta ns sua narração (publi-cada no tomo segundo da Historia TrágicaMabitvm,''.,) que á constância e ao vnlor deJorge de Albuquerque Coelho se devia onão ter sido completo e absoluto o infor-tunio, porque nem um só momento per-dendo o animo, a alguns dos companheirosdesviou do suicídio, de outros apagou ointento de barbaridades, e a todas soubeinspirar paciência nos padecimentos e fé emDeus.

Jorge de Albuquerque Coelho era brazi-leiro, tendo nascido na cidade de Olinda,em Pernambuco, a 29 de Abril d3 1539.

Ephemerida histórica univer-sal.—Dia 16 de Maio.—1383. Martyrio deS. João Nepomuceho.

1562. Morte de Lelius Socin, primeiroapóstolo da doutrina que, transmittidapor elle ao sobrinho, se tornou funda-mento de uma igreja nova.

1703. Morte de Carlos Perra ult, autorde Grisêlidis, de Pelle ãe Burro e de \De-sejos ridículos; autor tambtm dos planosda famosa columnata do Louvre em Pariz.

1725. Morte de Rapim Thoyras, histo-riador francez.

1727. Morte de Catharina I, imperatrizda Rússia.

1795. Tratado de paz entre a republicafranceza e a das Províncias Unidas.

1797. Occupaçâo de Veneza (primeiracampanha de Itália).

1800. Passagem do Monte S. • Berna-dopelo exercito francez (segunda campanhade Itália).

1834. Morte do príncipe real da Bélgica,filho do rei Leopoldo I.

Corte.— Entraram hontem de semanano Paço Imperial os Srs: Conde de Iguassú.camarista; Visconde.de Tamandaié, veador;Leopoldo Augusto da Câmara Lima, gu-ir-rta-roupá e Dr. José Ribeiro de SouzaFontes, medico.

Exames.—O resultado dos exames aque se procedeu hontem na instrucção pri-maria e secundaria foi o seguinte:

Em inglez. — Compareceram 10. Appro va-dos 3 : João Ximnnes Coelho. Manoel Mes-sias de Leão Júnior e Virgílio RodriguesBomtempo. Reprovados 2. Retiraram-seda prova oral 5.

Em francez.—Compareceram 9. Appro-vhdo plenamente 1: Antônio Ribeiro Ve-lho de Avellar. Approvados 2: Álvaro deSouza Neves e Duarte Peres do Rego Mon-teiro. Reprovados 5. Retirou-se da provaoral 1.

Consultas.— Foi remettida á Secçãodos Negócios da Fazendn do Conselho deEstado, servindo de relator o Sr. cense-lheiro Marquez de S. Vicente, para con-sultar com o seu parecer sobre a repre-sentacão de Antônio Carneiro de PaulaBrandão, a respeito da. interpretação quea Companhia União e Industria entandedever-se dar ás cláusulas do contrato ap-provado pelo decreto n. 4,320 de 13 de Ja-néiro de 1869.

A's S.ecções reunidas de Justiça e Impériodo Conselho de Estado, para consnltaremcom os seus pareceres, sendo relator o Sr.conselheiro José Thomaz Nabuco de Arau-jo, sobre o nrojecto de consolidação dasdisposições legislativas e regulamentares,concernentes ao processo civil, mandadoorganizar em execução do art. 29 § 14 dalein. 2,033 de 20 de Setembro de 1871, ede conformidade com as instrucções expe-didas pelo decreto n. 5,129 de 6 dk Novem-bro de 1872.

Abastecimento de agita. — PeloMinistério da Agricultura foi autorizada aInspectoria das Obras Publicas, a mandarcollocar na rua de Cerqueira Lima,mo En-genho-Novo, as pilastras e torneiras iíeces-sarias para abastecer de água os morado-res daquella rua.

Beneplácito.—Outorgou-se benepla-cito ao breve da nunciatura apostólica que-concedeu dispensa de impedimentos matri-moniaes a José Freire de Almeida e Melloe a Gertrudes de Paula Lopes.

Pagamentos.—Solicitaram-se ao Mi-nisterio da Fazenda os seguintes.

Pelo'do Império-.De 816$, importância dos vencimentos

que tiveram durante o mez de Abril osempregados do Instituto dos MeninosCégôs. que não têm assentamento no The-souro Nacional. .,--

De 1:500$, proveniente de 50 carteirasfornecidas' por Belmirò Antônio dos SantosDelgado para o internato do ImperialCollegio de Pedro, IL ç

De 3:460$, dos livros comprados a Ni-coíáo- A. Alves para as escolas publicasde instrucção primaria.

De 41#182, importância do gaz consu-mido.no.edifició das primeiras escolas pú-blicas da freguezia de S. Christovão, du-rant-i o Io trimestre do corrente anno.

De 115$, em que importam os venci-mentos que tiveram em Abril findo 0 ser-vento da Secretaria da Instrução Publica e

os guardas dos dous edifícios dás escolaspublicas, das freguezias derS...Christovãoe da.Gávea. '"',-.^" !•'Sòlieitou-se do mesmo ministério a ex-pédição de ordem para que se" apague acongrúa que compete ao padre Xúizi AlvesdosSantos, vigário encommendado da fre-guèzia de Nossa Senhora do Gloria.; da ci-dáde de Valença, provincia do Rio de Ja-heiro. ' '. . i

De 40g, gratificação que venceu, no meefindo, Henrique da*Silva Borges, serventeda Junta de Hygiéne Publica.

De 33$333 mensaes, a contar de 21 deAgosto de 1874, ao 2.° offiçial1 da Secreta-ria da Câmara dos Deputados, Antônio He-nock dos Reis, por serviços extraordina-rios de que foi incumbidor conforme com-múàicou o respectivo 1.° secretario emofflcio de 13 do mez findo.

De 1:200$, importância de passagens to-madas poralumnosda Escola Polytechnicanos trens da estrada de ferro de Can-tagallo.

Requerimento. —Pelo Ministério doImpério teve despacho o de José CaldeiraGomes da Silva.— Requeira á Mordomiada Casa Imp erial.

Breves de dispensa.—Pelo Minis-terio do Império concedeu-se licença a Gal-dino Pereira do Valle e Francelina Mariada Conceição., a Joaquim Roberto de Ca-margo e Rita Maria da Annunciação e a Joa-quim da Silva Pontes e Gabriella MartinsClara para impetrarem da nunciaturaapostólica breve de dispensa de impedi-mentos matrimoniaes.

Proclamas.—Foram lidos na CapellaImperial os de José Veiga com LeopoldinaRosa da Conceição, João Custodio ValleRosa com Carolina Clementina Pinto.

Manoel Joaquim Penço com CanthidiaHenriqueta Borges de Mello

Francisco Galvão Ferreira com RosaMaria Leal.

Francisco Pinto de Morai» com Luizade Souza Moraes.

Antônio Ribeiro Rodrigues Neyer comMaria José da Estrella.

Ignacio José da Costa com MariannaFrancisca da Silva.

pLl»

Luiza Cândida de FigueiredoJoão Damasceno da Gosta e Silva com

Amélia Rufina da Silva.Manoel Tavares Ferreira Álvaro com

Firmina Emilia de Oliveira.Guilherme José Lopes Netto com Itel-

vina Maria de Mello.João Machado Ferreira com Maria da

GloriaDia 9.—Manoel Joaquim Marques com

Joaquina clara da Silva Azevedo.Ernesto José Martins com Maria Luiza

Barboza.Antônio Ferreira de Almeida com Ange-

lica Bernardo Pereira Furtado.Antônio de Souza Ferreira com Emilia

Adelaide de Carvalho.Pedro de Alcântara do Couto Soares com

Vue Mezes Bustamante.com Erme-'r^>nteiroSita FáUStS uv

Francisco Borgeslinda Emilia GüimâraéS; „,a

Jeronymo Rodrigues Duarte eôi» Mu»...Angélica de Jesus Lopes.

Antônio Gomes físteve.s com L3rdia daGloria Cunha;

Francisco José Gomes com Leonor RosaMuniz.

Francisco Maria Campos com FirminaAngélica da Conceição.

José Fernandes Boucinho Maciel e.>vs\Margarida da Silva Vai.

Antônio Alves da Silva com Antonia Iza-bel Fí-rreira.

Belizario Ernesto Pinto de Souza comAntonia Maria dos Santos.

Luiz Pereira da Silva com Maria da Con-ceição da Silva.

João Machado Pinheiro da Costa com Car-lota de Araújo Quintanilha.

José de Oliveira Rodrigues Costa comIzabel de Freitas Tenente.

Cândido José Vieirn Júnior com Rita doCássia Mendes.

Casamentos. — Passaram-se as se"guintes provisões: Dia 8 de Abril. Dr-Paulo César de Atídrade eom Maria lznbelPimentel.

Francisco Maria Barros com Julia MariaBrasuna.

Emygdio Henrique com Maria Epipha-nia.

Dia 9. — Manoel Henrique de Azevedocom Deolinda de Castro Borges.

Albano Ferreira Campos com DeolindaRosa de Carvalho.

Antônio Gonçalves dos Santos com Ludo-vina Maria da Silva.

Izidro Ferreira de Souza com Maria Lau-rentina da Conceição.

Münoel José deSouza com Maria SoaresCordeiro

Dia 10.— Joaquim Pereira Soares comJoanna Leopoldina Godinhr».

Antônio Vargas da Silveira Júnior comMarianna Carolina da Gloria.

Manoel Abrantes Marques Sobrinho comJulia Augusta de Mariz.

César Augusto de Sampaio com Ger-trudes Maria Baptista.

José Carvalho dos Passos com Maria Izi-dora da Conceição.

Domingos Alselmo Lamim com MariaAlexandrina do Nr-.scimento.

Porfirio José Pereira Lima com Rosa Pe-reira Lima.

Domingos José Gonçalves com Margari-da Maria de Siqueira.

*

João Pimentel de Mendonça com The-reza de Jesus Aurora.

Henrique Moreira de Moraes com The-reza Francisca Henei.

Francisco Rodrigues com Jeronyma Be-nedicta de Souza.

João Pereira de Azevedo com JoannaHipport.

Carlos Leonardo Robadey com Eliza.Ca.r-lota.

Instituto dos Bacharéis em L.et-trás.— Acta da sessão do instituto a 27de Abril de 1875. Presidência do Sr. bacha-rei Anastácio Bomsucc-sso. Presentesos Srs bacharéis : Anastácio Bomsuccesso,Garcez Palha, Thomaz Ramos, Pinto Aleixo,Alberto da Menezes, Esteves Silva, RegoCezar, Childerico Pederneira, HenriqueFrança, Pouza e Almeida, é aberta a ses-são pelo Sr. presidente.

Lida e approvada a acta da sessão de 20de Abril, passa-se ao expediente que constadas offertas: pela respectiva redacção., dosns. 4, 5, 6, e 7 da Crença, jornal qu*o se pu-blica nesta corte e pela casa Garnier o ca-talogo dos livros ultimamente recebidos eespostos á venda.— São recebidos comagrado.

O Sr. Paranhos Pederneira participa aoInstituto que motivo de moléstia o impedede comparecer á sessão.—Inteirado.

O Sr. 2o secretario communicando queacha-se na sala immediata o Sr. JoaquimPereira Gonçalves Leite, acceito ultima-mente sócio effectivo do institnto, o Sr.presidente nomêa uma commissão para irrecebel-o, composta dos Srs. HenriqueFrança e Pederneira; por essa oceasião, se-gundô o estylo, pronuncia o Sr. presidentealgumas palavras de ielicitação que sãorespondidas pelo novo sócio.

1 Em seguinda entra-se na 2a parte daordem do dia, que é oecupada pelo Sr.Anastácio Bomsucesso, o qual continuandoo trabalho encetado na sessão passad*»,sobre o a Jornalismo no Brazil » leu-nos oCap. l.° desse seu trabalho, oceupando-seda Gazeta do Rio ãe Janeiro.

O Sr. Rego César depois de fnzer nume-rosas considerações sobre a obra ultima-mente publicada com o titulo Fim ãacreação ou a natureza interpretada pelosenso commum, conclúe, promettendo muibreve apresentar um trabalho escripto, emqúe mostrará as impressões que lhedeixou a leiturade uma tal obra. O insti-tuto aguarda a promessa do illustradoconsocio.

Os Srs. sócios inscriptos com a palavra,parafallarem sobre a these em discussão,não se achando presentes, o Sr. presidenteacha conveniente, de accordo com a casa,adiar a discussão, para a sessão próxima,levantando-se a mesma ás ,8 1/2 da noite.

as.—Lê-se„ no Jornal do Commer-cto.'déj .Lisboa: .'

«Esiiviéno jantar de nupoias da filha'maisvellíajjdamarqueza deS..., diz-nos a nossacorrespondente de Londres; a marquezaqúe.' ainda não tem quarenta annos, e,como deve saber, ó uma das inais lindasdamas desta corte, estava tão bem, e a suapresença era tão jovial e agradável, que,parecia* irmã da noiva, do trajo desta paraa ceremonia nupcial, nada lhe direi por-que não se afastava do typo commum nes-segenero; com adifferença,porém,de que selhe unia tanto ao corpo, que de frente maisparecia úma estatua antiga,; coberta comum vto branco, do que a noiva do filho deum dos mais severos e carrancudos lordsde Inglaterra Sr. G. W., cuja rigidez, so-bre o artigo dos costumes, é notória nacorte:

« No jantar, a marqueza tinha um ves-tido, cuja saia debaixo era de setim grisperle muito comprida; segundo o cortenovo que a sua modista (que támbein e aminha ) lhe ^deu, a «saia.ficava-lhe inteira-imente justa perto da'cintuia, e depois, naaltura dos joelhos, por deftraz,. começava aalargar atéao comprimento talvez dê trêsmetros; guarnecia-lhe a extremidade in-ferior um folho em pregas de setim èxces-sivamente fino, por baixo do qual appafè-cia outro, um pouco mais largo, mas demusselina também em pregas; e por baixodesse duplo folho .tinha três rufos.ou bouil-lonnés. A turiicà de crèpé da^Cbiiná, enfei-tada perpendicularmente, bem como a ex-tremidade inferior, com ren :as e pérolasem suspensão, levantava atraz por meiode uma facha ou écharpe de setim lilaz,com franja.

«O corpo do vestido, no gênero corsage-cuirasse, era muito decotado nas costas, eguarnecido de rendas e de um rufo estreitode tulle. . .

« O penteado, com flores verdes de rou.ã,produzidas por meio da atmosphera artificialem uma das maravilhosas estufas do mar-quez de Westminster, era entremeado combrilhantes de grande valor; spartado aomeio da cabeça formava dous ligeiros ban-ãeaux riçados. cujas pontas, passando porbaixo do cabello das fontes, prendiam nochignon; o que produzia um bello effeito

Juvencio Moniz da Fonseca Lessa com na airosa cabeça da marqueza.« Como antes de começar a festa estive

muito tempo no seu toucador, por isso lhedou estes pormenores.

« A' noite, no baile, a noiva trajava debranco; saia de moiré branco toda cobertai e gaze da mesma côr, e enfeitada na ex-tremidade inferior com fôfps e macheados,(bouillonnés et des ruches). A túnica, muitocomprida por diante, e presa atraz por umcinto de gros-grain, formava largas pregaspuchadas ao lado {drapée diagonàleme\t) eestava enfeitada com um folho em pregase festõe3 de madre-silva e flores de laran-jeira, com algumas folhas verdes da mesmaarvore; o corpo decotado, e ,no gênero cor-sage-cuirasse á Luiz XIII, abotoava, pelafrente, apezar de ser de espartilho ; com-pletaya este elegantíssimo trajo uma ver-dadeira chatelaine antiga de aço esmaltadode azul claro com brilhantes incrustados,tendo pendente um espelho no mesmo ge-nero e um leque da idade média, que foi-o"«nte de uma eminente personagem.P*rrjt "ni-se aqui algumas senhoras da

• à' ia ,7™ ^etamorphosear, pela sesociedade BW *~ 'Vos de seus touca-guinte maneira, ò§ pp«^ ¦ d V(qiudüdores: cortam em vieZütaa ti...? .Arrtffazem-lhe pregas atravessadas1, e tx. m P^e~gas douradas pregam-a no caixílho do ys~pelho ; processo siniplez que faz muito bomeffeito; também ás vezes distanciam porgrupos as pregas, c nos intervallos põem-lhes uma medalhinha de tapeçaria, ou deoutra qualquer cousa.

« Alguns espelhos do boudoir da mar-queza estão assim enfeitados. Disse-meella que está para ir a Portugal, por conse-lho dos médicos, uma grande elegante quese acha atacada dé spleen. Si por acaso seresolver essa viagem,vai em um yacht seu.eleva carruagens, criados, cozinhemos, etc.Ouvi que tem idéas de alugar uma casaque o Duque de Laldanha possue em Cin-tra, no Caso de estar de voluto, e o duquequerer alügál-a^ »

De Pariz esta semana não recebemosnem correspondência nem jornaes que tra-tem de modas.

Publicações.-Sàhio a lume o n. Ioda 2a serie da eXcellentii publicação men-sal a Idéa.

O presente numero coritéia ; artigo eui-torial ; Lições de esthetica pelo Dr.- G. M.da Villanova Machado ; Equações do equi-librio ( mecânica racionai ), por MiguelLemos ; Ainhum (estudo sobre a moléstiaconhecida sob esta denominação), pelo Sr.D. A. Martins Cr sta; Lingüística pelo Sr.Vicente de Souza ; Uma estreia pelo Sr.A. C. Almeida ; Uma historia de todos osdias pelo Sr. E. Toscano de Brito; O sitiodas cimas { conto ) pelo Sr. Paulo Salema ;Dous amphilhearcs (poesia) pelo Sr. J. E.Teixeira de Souza ; Anackronistno pelo Sr.Costa Sena ; Comparação pelo Sr. ArthurAzevedo; Bibliographta.Âstrtsphilosophiaspelo Dr. Barreto, por rielmo ; e PantheonMaranhense, 2o e 3'tomos, pelo Sr. J. E.Teixeira de Souza.

Publicou-se o Io fasciculo das Liçõesexplicativas e p aticas sobre o Evangelho deS. Jcão pelo bispo de Chester, vertidaspara o portuguez pelo Sr. José JoaquimPereira de Azurara.

Sahio também a lume um opusculocom o titulo Carta política sob>e o Brazil.Assigna-a o Sr. Dr. Mello Moraes.

De S. Paulo remetteram-nos, editadoem uma elegante brochura, o discurso pro-ferido na discussão tia fixação da força po-licial, em sessão de 6 de Abril próxi.nopassado, pelo illustrado deputado provin-ciai o Sr. Dr. José Luiz de Almeida No-gueira.

91.igra operaria.—No dia 13 reunio-seo conselho, desta associação para eleger anova directoria central. . .

Presidio o Sr. Cláudio de Oliveira servindode escrutadores, os Srs. Moraes Ozorio eAzevedo Coutinho. Recolhidas as cédulas,verificou-so ter recebido votação em pa -tesiguaes, para presidente e thesoureiro oSr. R. Rangel dos Santos. A niesa mandouproceder á nova eleição, a qual deu o se-guinte resultado ; presidente o Sr. Ignaciode Loyola, vice-presidente o Sr. AzeredoCoutinho, thesoureiro R. Rangel dosSantos, reeleito 1° secretario Pamplona, 2°dito Santa Barbara.

^Suicídio. — Nas terras de D. Marian-na. joaquina da Soledade Thibao enfor-cou-se em uma arvore Manoel Pedro deFaria. O subdelegado da freguezia de Càm-po Grande procedeu aos exames 'necessa-rios, depois mandou- dar sepultura ao ca-da ver.

Morte súbita.—Ante7hontem o pretoAdão, que acabava de ser liberto pelo juízoda Provedofiai como abandonado, aoseguir para ò asylo da Praia de SantaLuzia, falleceu repentinamente em ca-minho. O cadáver foi remettido ao necro-torio.

Desacato.— A's 5 horas da tarde deante-hontem o Sr. Zeferino, morador á ruado Sacramento n. 13, sobrado, acompa-nhado de três trabalhadores invadio oquarto oecupado por um locatário domesmo

"prédio, fez abrir a porta, transpor-

tar os trastes para a rua e.matou um pobTemacaco que encontrou no quintal.

Déscobrló-se Tafluaí. — O pardoJoão, que andava alugado, vestido de mu-lher com o'nome de Rosalina, q que temcontado diversas histórias sobre sua con-diç&o e nascimento, foi hontem reconhe-cido como o escravo Dorotheo, pertencenteao Sr. Saturnino Rodrigues Alves Bar-boza, fazendeiro e morador em S. José doRio-Preto, município de ' Juiz de Fora,donde fugira ha mais de dez mezes,

Estando com praça,= será «ém duvida re-quisitado, prestadas as justificações que ocaso exige.

Pedrada anonyma. —O Sr. JoãoJosé da França apresentou- se ahté-hontemá tarde na 8.a Estação com uin ferimentona. face, declarando que, áo sahir dé suacasa, á|rua do General Pedra, recebera umapedrada sem saber de onde partira.

Gatunices.— Hontem foi preso Fre-derico Hallas, em flagrante, por conduzirum carneiro que furtara a Manoel dosSantos Rezende á rua do Lazareto.

Da rua do Uruguay n. 1 furtaram aoSr. Álvaro Ferreira Torres um relógio comcorrente de ouro, 52$ em papel e ai-gumas peças dè roupas. Todos estes lo-grados foram quelxar-seao Dr. 3o delegado.

Ao Sr. Arthur Montenegro, furtaramum relógio de ouro com correntee umaphosphoreira de prata, uma calça e o di-nheiro que estava no bolso. Foi queixar-seá 5a estação e o subdelegado da CandeZariatomou conhecimento do facto.

Boas desculpas.—A's 3 horas da\madrugada de hontem foram encontradosna ¦ rua da Bella Vista, no Rio Comprido,Carlos Francisco de Faria e Tristão José daCosta, que se tornaram suspeitos por esta-rem parados em uma esquina a pouca dis-tancia um do autro.

Interrogados pelo inspector de quartei-rão declararam : o Io que procurava umapessoa a quem desejaaapedirum emprego;o 2°êque sendo caixeiro de cobranças, es-peráva um devedor para cobrar-lhe aconta.

Este ao menos tinha pressa em arranjaros seus negócios. Por tão deligentes foramremettidos ao Sr. Dr. chefe de policia. .

Desordens. — Na rua da Alfândega,ás 10 horas da noite, entre Domingos Ru-fino, Antônio Soares e Silvano AlexandreLopes.

Na rua de S- J'orge, ás 8 horas, entreJosé Affonso e Joaquim Maria de Sousa,Ceando este com a cabaça .quebrada.

£fa rua io Regente*,. Galdino Cesario,.Antônio Cc^èa. e Maria Ro sa de Queiroz,por causa de mál entendidas zelos.

Mo praça das Marinha^,. Manoel Joa-quim José dê Oliveira e Mamoel Tavares,atracaram-se, por causa de n.m chapéode sol.

Todos estes barulhentos, faraoa .apresen-tados ao delegado de semana.

Corpo Militar <e Policia daCorte.—O commandante da força eota-cionada á rua Dous de Dezembro, recebcuinaquella estação, afim de serem apresen-1tados ao subdelegado da freguezia da Gio-*ria. uma preta, cujo nome não declarou, exLuiz Antônio de Faria, conduzidos pelaapatrulhas que rondaram differentes ruas»da dita freguezia, por serem encontradosfora de horas, a primeira em trajos inde—centes, parecendo alienada, e o segundo-dormindo na rua embriagado.

O da que hontem esteve de serviço na re-pffrti^5o da policia, tendo allf Recebido 9homens 0 uma mulher afim de couduzil-osesta á Santa Casa de Misericórdia e aquel-les ao asylo dos Mendigos, èm caminbo, aochegar á esquina da rua da Relação, /alie-cera repentinamente d preto livre AÔ&Qfproveniente de um ataque.

O tenente Manoel Ferreira Louzada, destascorpo, que nessa oceasião passava, deu to-das as providencias, fazendo transportar ocadáver para aquf lia repartição.

O commandante da patrulha que hontemrondou o morro de S. Thereza, das 9 horasda noite até ao amanhecer de hoje, tendosido informado ás 10 1/2 horas, por Her-menegildo José Antônio da Annunciação»que nas proximidades do lugar denomi-nado Dous Irmãos s^ achava RicardoWard armado de um rewolver de 6 tiros ;immediatamente para alli seguira, onde oencontrara e lhe d,éra voz de prisão; emcujo acto não só procurou elle engatilharessa arma, que então tinha np.bolso, para.atirar sobre o denunciante, como .mesmolhe havia offereeido a quantia de 10$ para>soltal-o ; cuja arma lhe foi a custo tomada,'eonduzindo-o em seguida á presença doDr. delegado de semana que o mandou re-colher ao xadrez da repartição da policia.

Prisões.T-Foram presos ante-honteraá ordem de diversas autoridades :

Na freguezia de Santo Antônio: Antonio>Moreira, João Alves Sudré e MarcolinçrBaptista, por embriaguez e desordem.

Na freguezia do Sacramento (Io districtojrFrancisco e Rita, escravos de,Narciso d»tal, por serem encontra ios a deshoraana rua sem bilhete ; Manoel José Moreira.

ebrio, Antônio Pereira,es-

Banco União de Portugal - eBrazil.— O Sr. commendador João Mariade Miranda Lione foi nomeado agente nestapraça do Banco Unia < dé Portugàle Brazil,recentemente organisado na Praça de Lis-boa. Este Banco estabeleceu-se com um ca-pitai de 5,000:000$ fortes, podendo ser ele-vádo a 10,000:000g fortes.

A Ia serie • de 2.000:000$ fortes • stá re-^lizado " constitue o fundu inicial, de oue^rações que deve còmeear no corrente mez.

Quando este banco foi Lneado na praça,foram logo subscritas 135,000 acções.

O aí-nte. nomeado pelas suas-valiosasrelações nesta praç i saberá corresponder aconfiança nelle depositada tão esponta-neamente, habilitando o Banco a fazer to-das as operações para as quaes offerece

.superior garantia.Arsenal de Marinha. — Durante a

semana finda "foram vistoriados e julgadosem estado de poder navegar os seguintesvapores : Vencedor. Montserrat, Paratyense^Arinos, Conde d'Eu, Imbetiba, Goytacuz.Marambaia, Bento Martins, Pará, America,

Louvor.—Por donativos feitos ao a«ylodos Meninos Desvalidos, mandou o governoimperial louvar os Srs. Emilio Siiuonsen,Augusto Feliciano Pitta, Antônio Bent- dáCosta Real e Serafim José Alves.

Capella Imperial. — Foi nomeadoArthur Luiz Pedro de Alcântara para olugar de sacrista.

Desapropriação.—O Sr. Dr. Anto-nio de Paula Freitas foi designado paraservir de nrbitro, por parte dò governo im-perial, no processo de desapropriação in-tentado pela componhia das docas de D.Pedro II contra os proprietários dos prédiosns. 64 e 66 da rua da Saúde.

T<rceira Delegacia.—Entra hojeem exercício na 3a Delegacia, como Io su-pplente, o Sr. Dr. João de Saldanha daGama.

Jury da Corte.— Entraram hontemem julgamento os réos Francisco GomesLeite e Antônio Loureiro, portuguezes,solteiros, menores de 20 annos, s-ibendoler e escrever. ......... .. y... ... ,.

Foi nomeado, pelo presidente, curadordos réos ò Sr. Dr. Aydano de Almeida jáincumbido da defesa por parte da Caixa deSoccorrosde D. PedroV.

Sorteado o conselho ficou composto dos "

por vagabundopor embriaguez 2o districtoY Therezacrava de T. Pacheco, por fugida. . .;

S. José (Io distrieto): Manoei José Mar-tins, José Antônio Teixeira, M\arcolinoTescravo de Maria Rosa de Jesus, p Ber-nardino José, por embriaguez.

Na freguezia de Santa Rita.—Marianna,escrava do commendador Albino Lúcio deFigueredo Lima, por desordem

Catharina, de D. Rita Constanca e Leo-poldina^ de D. Izabel de tal, por s*erem en-contra das a deshoras em uma estalagem.

Na freguezia de SanfAnna (1° distrieto),Leandro, escravo de Leopoldo dos Santos e*Serapião de João Rodrigues, por desordem.

Quirino,africano livre e Julía.escráva deRaymundo da Silva, por embriaguez, Gui-lherme José do Rego e Thiago Bolonha daCunha, menor, por vagarem pelas ruas som.destino.Na do Espirito Santo: Carlò's<Francisco>

de Faria e. Tristão José da Costa, por seremencontrados na rua da Estrella noRio Com-pndo enão darem explicações Satisfactoriasdo que ahi faziam a esta hóraú Averigua-sePela 3a delegacia.—Manoel Luiz Car-neiro,-José Antônio, Manoel Tavares, Joa-quim José de Oliveira; Manoel MendesAntônio Chim, José Theodoro ia Silvai'Manoel da Silva Pontes e Theodoro da SüvaMiranda, por embriaguez.

José Affonso, em flagrante.por.ferimento:Galdino Cesario Corrêa, por desordem eottensas physicas ; Manoel, escravo de LuizPinheiro, por furto, e Veridiano, de Jero-nymo José -Ferreira Braga, por embria-guez. ¦ ll\ >; ¦

Srs. Dr. Alexandre Ferreira- de Paiva, Antonio Joaquim Rabello Braga, AntônioMendes de Oliveira Castro, Cândido DurvalPereira Garcia, Eugênio Adolfo da SilveiraReis, José Rodrigues de Araújo Lima, JoãoEvangelista Cordpiro de Araújo Lima, JoséThomaz da Cantuaria, Dr. Matheus daCunha, Patricio Augusto da Câmara Lima,Pedro Augusto Varella e Saturnino Ri-beiro da-Costa Júnior.

Os accu&ados respondem ao tribunal pelofa^to de terem recebido em uma lancha nodia 21 de Novembro do ahho passado, debordo do patacho Ztejíiwo, 150' arrobas decarne secca pertencentes a Antônio JoséDuarte. & C com o fim de descarregar naDoca da Praça das Marinhas. Mas tomarampara si grande porção dessa carne, semconsentimento do do*no ; sendo presos emflagrante. Os réos negaram o facto. Foramabsolvidos;

Amanhã será julgado o réo< Adelino Hen-rique da Cunha.

Intolerância.—Em outro lugar destafolha publicamos o digno protesto que fazo Sr. senador Leitão da Cunha, contra oproceder da autoridade ecçlesiastica do,Pará, prohibindo, as missas em suffragioda alma do finado Visconde de SouzaFranco.

Associandq-nos ás justas observaçõesdo Sr. senador Leitão da Cunha, cumpre-nos acerescentár que a memória dos ser-viços relevantes prestados pelo illustre fi-nado á sua pátria nada desmerece com afalta de consideração dos piedosos, sacer-

Formiga, Carioca, Peiy, Serêa e Delmiro. dotes da saa provincia natal.

aeteorol-.iicia.-No rraperial Obser-rar.ono Astronômico fizerainT.se no dia 15de Maio as segui nte^observações :Horas Th. Cent. Th. Falir. Bar. a O. Psychr.

7-M.10—M.l-T.t—T.

a O.mia

21,323,023.023,5

Céo limpo Serras,, montes e horizontesnevoado*. Aragem de N O ás 7 e ásá 1 e aragem de SE ás 4.

70.3473.4073,4074,30

756,430757,179756,062755,937

de A'mm17,0817.8617,8618,43

SO fresco 10,

Enterranicntos^Sepultdm-sehoje:ISa cemitério de S. Francisco Xavier, ás

mÍ^!T'5 ^.m.anhã a Sra. D. CíaudinaMathilde de Oliveira, sahindo o enterro darua de JoSo Caetano n. 57. *A-s. 10 horas, a innocente Zulmira, filhado Sr. Manoel Men les, sahindo da rua doJforto n. 1. ¦¦ '•*

tmlB EíffiALW. Cassino Fluminense. - O pr'-rneiro grande baile deste anno terá lucrara 28 de Maio. SS. MM. II. dignaram-saaceitar o convite da Directoria para com-'

parecerem. O secretario receberá propôs-tas para sócios-6-tJohvidados até o.-dia 26na casa n. & da rua do Rosário,; {¦•

sãSreSne&íSè

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~,¥Wo <i® -J «.taolr-o. Tiortüiigo lO de T^dCalodlo 1875

geral expedirá asMalas.— O correioseguintes malas hoje:

Para o Rio da Prata, peio paquete Rio-Grande, recebendo correspondência até ás10 horas da manhã.Para Portugal, Hespanha, Franca, Itáliae Allemanha, pelo 'paquete Senegal, rece-

bendo impressos a*» a0 meio dia, registra-dos até á lhora da, tarde e cartas ordináriasaté ás 2.

Toda a correspondência pára a Allemã-nha,deverá trazer em seus respectivos ende-recos indicar^ da. via de transporte, pelaqual desejão, seus remettentes que ella seja.

via-Impressões de minliasgens no Brazil

PROG RESSTJS—INDUSTRIA.—VER1TAS

(Continuação.)

Factos destes dão-se todos os dias demais em mais.e si a policia da justiça nãoin-tervem promptamente, continuam jpadavez'a. peior (o Código Negro, obra deLuiz XIV, acceito no Brazil, é as mais fiasvezes, violado e fica uma lettra morta.. ,'

Não seria, pois, possivel, pô r um freioá brutalidade de certos cruéis fazendeirose outros bárbaros para com seus infelizesescravos ? Não se pôde imaginar o que sepassa em certas fazendas e mesmo em ai-gumas cosas partícula- es ãe Campinas, i^a,factos notórios que. conheço dos maia. tvdi©-sos, dos quaes tenho conhecimento B atf»

nomed\Ulfe âái^' °5H?J*'*peza.í de que merecem serpu-™v -? -:a Mamata attenção da justiça,0

°% "*?e **>*? espero que porão emíiberãàá軫feliz vaptivo, que Ate mats ãe um. - annotstd enearceraão e deitado sobre o ventre,em -cima ãe uma 'ttrra aura, acorréntaão,em um ho; rivel tallabouço, tenão apenas umacomida grosseira e ajusta necessária paranntrbfro e prolongar a heãionãâ tortura, ãttortura

, A^u-a viáa. Supportanáo ainda %ma,ou ¦ãaias"««'^L/í™»-*®.^£5?&!*«**• P°r *«»*»* um crwel >JÍâfféÚo de seu

carrasco, proprietário, homem de mais ãe 60annos ¦ e não nrfi fazendeiro, apresenta-secom. exterior de um homem ãe Bem muito ins-truido, possuidor ãe uma bonita fortuna e

que .vons arriviez pauvra -eknon riche áupròs de Dieu, cajdans sa maison les tnalheu-reux. qui ontsouffert pou elavénté dans cettz vallêe de lar-mes. tiennent le premier rangj ^utto estimaão âaquelles que não o conhecem""""" r!f"'""• "''••'*' "

particularmente, emfim, um verãaãeiroRoãim (jesuíta hypocrita ) -quelle de

anprès de leur Créateur,J- A. A. V. H.

jZT\°S ?fS; flzendeiro« millionariosdeste luxuriante Éden, -awa ultimo envo-lucro de páo para entorrar com decênciaaquelles a quem. deveis vossa fortuna !que vos serviram tão fielmente vinte, trin-ta,e quarenta a\inASt.emfim toda vida 1...L,com seus . trrAba\ho8 augmentaram vos-àl JtZ°^r°S- - Para «epSltal-os e servirde mortalhai a. 8(JUS .txiates. .cadáveres 1...i or giaça,senhores, umaultima e ãerradei-ra camisa, _7.c maãeira quatro miseráveistaooas, tao '/bunáantes em vossas mattas é oque eu peç>, e naxia mais!...Nao ex-^o ,je v6s qUe sej-a forra(j0 pordentro d e seda branca ou de setim, nempor lúra,de velludo preto ou roxo, com ga-íoes ae. ouro ou prata%%_ um pouco depalha >.01 é q uant0 basta lu..ijdo esse luxo supérfluo não s&rve senãopa.ra satisfazer o orgulho dos ricos, por-¦.anto isso não impede que os vermes seintroduzam nos caixões para-devomrem oscadavenas d-esoa pobre gente, da mesmamaneira pnra os opulentos, mesmo a-quel-les, qu ea foram inexoráveis para seus po-ores e infelizes captivos.

To .los, sem excèpcão têm de sujeitar-seam^smasorte, no outro mundo não se dis-tinguo nem santidades, nem emminencias.ne,m mesmo msigestades oualtezas..E talvezcjses desprezados, que.no nosso vil orgulho,Vemos com tanto dosdem, provavelmentediante do Creador elles serão preferidos aBó$. Deus não conhece nem sceptro, nemthiára ou crirôa, nem as grandezas destemundo, toJas essas fanfarronices munda-nas representadas neste theatro da tra-gedia humana.lhe são desconhecidas. Deusna sua eterna saieáoria e justiça castigaráos máos, e recompensará a virtuãe do'çuellesque soffrer.n pela verdaâe.

E já q;ae sois,senhores, todos vós tão bonse tão farventes catholicos.... uma missa derequiem e um de profundis pelo descansodas nlmas desses infelizes e por final... umUt Hla sit ti. Rrqxiirscat inpace.

Parece-me que. não se deve recusir umatão pequena cousa. sem deixar de ser in-grato para com aquelles, repito ainda, quetanto fizeram, tanto trabalharam para vós.Nesta oceasião vou descrever, caros lei-tores, e. escutai a narração do enterro deuma piobre e fiel escrava que teve lugar PaEuropa, e como uma noDre e. opulrntafamili.a, nessa França civilisada compre-hend.eu seu dever para com uma dessas mu-lher as que se chama aqui um.i. mulata.

Ouvi:A<Ia terça-feira 29 de Abril de 1861 umtr.emcom armas pintadas, seguido de umas*.Tinta pessoas acon iiRnharam da igreja ao

cemitério um modesto enterro. Logo de-pois do coche seguia a pé tres senhoras¦cobertas de luto e em seguida cinco ho-nnens de casaca preta e cabeça descoberta,•e por fim umas vinte pessoas dós dous sexos,pertencentes á classe inferior.

As senhoras eram a Condessa do S. Do-nato e suas duas filhas Virgínia e Clelia:os homens eram o conde de S. Donato, seufilho Septimo de S. Donato, o medico da fa-milia e tres amigos.

O enterro era o de uma velha preta,¦mortano domingo.em uma idade avançada,mas que os acontecimentos dos quaes" ell»se lembrava ter assistido, faziam suppôrter elbA perto de 90 aniios, pois ella recor-dava-se da sensação causada na Martinica,isua pátria, com"a perda do Canadá pelosfrancezes. Ora eradesuppòr que Louissill-(era o nome da pretn) teria ao menos noveannos, para poder ter guardado esse facto

Essa bôa velha linha sido a uma da mãi-da Condessa de S. Donato, a quem tambémella creára, tinha visto nascer Septimo.Virgínia e Clelia. Quando ha mais de meioséculo a familia chegou em França depoisda emigração, disse-se a Louissille :Eis-te no solo da liberdade! Aqui nãoexiste a escravidão!.... Aqui não ha esc-a-tos, pdáes ir para onde te apronver Louis-sille !

Então sou livr'd !Sim, ningueiu te pi r.scguirá.Maa sou tavnbem livre de fb.-ar com-vosco ?

CertamenV:!E ella flcüu..Não havr.t enfermei-a'igual a e!la. Era

sua vocação, quasi sua àlégriu,' seü i.mnlantesL, ssi ella podesse. conceber um. Eiladava. cuidados tão extrerno:--o.-<, que mais deum -filho, da familia smvara-se com isso.Er?. muito feia, raai quando sorria transfi-giYrava-sc ; dir se-hia que sua alma auge-li.ca passava para seu semblante o fazia dns'Apparccer seus traços horríveis. Envelhe-•cendo, sua pelle de preta tornan.-se ama-rellrmta, e sob seu-: cabellos brancos não sepôde imaginar nada de mais horrível!

A idade a tinha abatido tanto, que havia"uns dez annos que estava na reforma ; es-tava como o famusu eavail • de Bomalotte,rei da Suécia, oue foi sustentado, ato mor-rer, por ordem do rei, no seu pslacete darua d'Anjou, Santo Honorato..>:.u |V-riz.

Havia uns tres annos qu - a velha òVto-genaria não faixava mais, nptthas comia •¦sua pelle tornára-se côr de limão. No Do-mingft de manhã encontrou-se-a ajoerhadadiante de um pequeno retrato da mãi dacondessa. Estava morta ! morièra rezando.

Toda a familia quiz por sua vez pngnr ojusto tributo de reconhecimento por umavida tão exemplar c tão cheia de fidelidade,dedicação e de dever para com seus se-nhores, acompanhando et-tes lesiosmise-raveis aos olhos do mundo, mas sem duvidabem preciosos para eom Deus.

Está porova do affeição, daila por uma tãonobre o. opulenta familia á velha preta,poderia bem seivir de exemplo a esse i-i-grato fazendeiro do Pillar, de quem já fal-lei e a. outros também do imsmo genoro.Quasi. todos elles devem suas fortunas aseus. escravos e no emtanto quando mor-re.m, como durante a vida, seus restos sãoVão pouco respeitados que por agradeci-mento elles os fazem enterrar como cães,embrulhados em farrapos sujos, postos emum vil caixão que serve para todos aquellesque morrem, no ceminterio despeja-se ocorpo na cova e por orações... o esque-cimento I...

A conduçta exemplar desta rica família,tendo em vista o tempo de egoismo em quevivemos* comparada ao habito do lucro eo desprezo dos grandes deveres moraes,faz contraste flagrante com a de certaclasse orgulhosa c interessada da soei- dadedeste paiz, e isso deve admirar muito

Sabemos que nas relações da Conde-s:;de S. Donato e em muitas famílias cnndo-sas no Brazil. muitas pessoas devem, admi -•de um tal procedimento, da parte de umarar-se táo nobre familia, para com sua heiescrava (uma negra como aqui se diz) ml12-mento esse não foi o sentimento de todos emuitos amigos da humanidade louvaramaltamente essa tão bella conduçta... querelatamos, para que o que é bomè digno deser imitado seja sabido por todos os paizes.

O amigo do progre^-o, e. do adianta-mento busca sempre ria historia geral dospovos a historia da civilispção do homem.Este episódio afastou-me do objecto pnn-cipal do meu artigo, voltemos aos nossosriiartyçés.

E pergunto : E' culpa delles si nasceramem uma tão infeliz condição ?... Tambémpode ia dirigir-me aos granães ãa terra epe<q?mtar-lh(S : o que fizeram e onáe tSta omérito ãe ser filho ãe uma princeza para as-sentarem-se no th-ono de seus pais 7.-.-A-resposta é simples: nem um, nem out 0são culpados ãe oecuparem posições tão op-postas. E' simplesmente a fehciâaãe ou tnfe-liciáaâe ãa tida, um acaso, um- homem^voieante Um out o homem : a comedia acabada,somos todos iguaes. O homem, diise Voltaire,è o mutto humilde servo das circumstanetase nada mais.... Continuemos:

A humanidade inteira, senhores, se re-voltaria contra vós, si continuais a trata-les tão inhumanam.-nte, si não lhes con-cedeis o pouco qm- vos p-xo.O homem aos olhos .rtn civilisação e cul-pado ; elle se avilta e torna-su u>Iiadu poressa avidez do lucro, tão espalhado naepocha em que vivamos, o porque preço?...

) * quellequem quero fallar deve, para seu governo,tomar em consideração estas linhas,

E quando a morte se apoderar deste po-bre martyr, manda-se ha ievar para o ce.miterio o cadáver da victimu. õue séradespejado em uma cova, como um animalpútrido ; e a terra que se porá em cimaserá muda como o funccíonario encarre-gado de constatar o óbito e tudo estaráacabado.*. ÜOnsummatum esl!I!

Por mim, creio que em nenhum casotem o direito de ser juiz em sua própriacausa, é só a Justiça do paiz qtíe deve castigar o crime, segundo o seu- gráo e o ar-tigo da lei deveria ser applicavel aquellesque usurpam o direito legal,

Oh I si os muros desses lugubrôs cè-miterios, e os ciprestes que os rodeiam,onde a morte reina com todo seu esplen-dor, podessem falhVr,''qàe dramas horríveisnão divulgariam í.-.. A policia, disse eu,devia veíat pira que não infringissem alei> frias ha o grande cuidado de antemão"tintar algumas mãos, e tudo' se passa n»melhor ordem possivel

A culpa é muito devida ás lacunas queexistem nas leia administrativas e defei-tuosas, e é perisso qüe ha a deplorar tantasdesgraças, íssü tudo porque os subdele-gados de policia e o baixo clero não são pa-gos ou são pouco retribuídos, e os primeirosa maior parte deixam-se corromper e ossegundos especulam com as cousas sán-tas... e isso por falta de meios e élles pre-cisam viver! Como poderão elles viver,tendo uma numeresá familia a sustentar,quando são obrigados a desleixar seus pro-prios hègocios, i ara oecuparem- e de suasdifncieise ingratas missõ -"? 'íe.pito ainda,que elles são obrigados, por cunseguinte,para viver, a se corromp em para nãomorrerem de fome!

Nossos grandes, ministo-, senadores,deputados e outros alto- Su--.eeio:>arios,mesmo aqueiles queívccuí) huiui t ntas ou-traa funeções, não sãop..5'.-* em esmoaugme.ntaf seus vencimento;, por um se-nador ^õgOOO e os deputados 50$000 pordia! grande DeusÜ... e os pobres sub-delegados de policia e os infelizes solda-dos mendigam falta de pouco soldo !...

O chefe do Estado, os príncipes, as prin-eezas da familia imp rial não recebem ellestodos suas listas civis?

O alto clero, bispos, conegos e tantasoutros monsenhores não recebem também'seus estipendios f

Ora todos esses senhores, têm bem cui-dado em si e pouco se importam com osoutros, parece que a divisa adoptada pnrelles ó : caâa um po - si e Deus por todos... |que patriotismo 1 1 !

Sim, cada um por si! Diz um pnvo, parunão soecorrer os que soffrem, e afastando-se de um outro povo que se vê ás presascom uih& doença contagiosa mi opprimidopelaanarchia I

Sim. cada um por si! Diz uma cidadeindtistriosa,vendo os desastres da industriaem uma cidade rival 1

Sim, cada um por si! Diz uma familiaisolando-se do contacto de uma epidemia!

Sim, cada um porsi! Diz o indivíduo quese põe acoberto,quando vôa casado vizinhoa arder!

E nem o povo, ne-n a cidade, nem a fa-milia, n^m o indivíduo, pensam que aosmesmos m-des estão suj1 itos. e que soecor-rer cs outros ó soecorrer a si mesmo. Ahumanidade e a caridade para esses egois-tas, é cousa secundnria e mesmo de t--r-ceira ordem.

Felizmente pari o gênero humano, nãoá essa a maneira de vêr de alguns homensmagnânimos e de coração iiubre, mas emgeral são raros.

Todo o trabalho não merece salário ?Aquelle que serve ao altar não deve pois,viver pelo altar : logo os meus dignos efieis subdelegados de policia, tanto dascidades como das aldôa.-, não deviam seresquecidos, merree ¦. que se pugne umpouco por elles, assim como pelo simplessoldadodo exercito, qne mendiga dizendo :Nosso solâo è tão pequenoe aos deputados, senadores etc suas listascivis e appontamentos não são augmen-fados, e aos pobres empregad"se soldadossão esquecidos...quehediondo hegoismo!...

Ha cuidado em dará esses empregadosda polici», titulos sonoros, fazendo comoesses pregadores que bem pregam a cari-dade. mas que não s^bem pratical-a.

São obrigados a trabalhar pro Deo; oque é, segundo o meu ver, uma grandeinjustiça, e é por falta de certas lacunas1q ie tem-se sempre a lastimar tantosabusos, entre outros a tolerar a corrupção,e mesmo o roubo!'... Mas...

Voltemos aos nossos captlv>s, que sãoobrigadosa trabalharam desdeo amanheceraté bem tarde á noite, e que quando voltamda roca ainda são obrigados a carregarlenha para o serviço da fazenda, em umtrajectô de uma e duas léguas, carregadoscorno burros e escoltid js eoao porcos,debaixo sempre do eterno chicote de umfeitor Srutal, que por um capricho, ásvezes, os espancam cegamente tanto oshomens como as mulheres e as crianças,sem dó, sem distineção de sexo fiem. deidade. Tal senhor, tal criado!

Os fazendeiros escolhem sc.mpre para(.sse em prego, homens sem • duc;\çãói e se-melhantes a brutos, que vêm da ilna dosAcôres ou de outras pobres províncias dePortugal... (O BRAZILEIRO. dizem elles.SÃO POUCO ENÉRGICOS, NÃO ESTÃO ENDUKE-CIDOS. E PORTANTO INA.PTOS A FAZEREM Opapel de CARRASCO!)

Mas ordinariamente elles pagam com avida seus iuá>» procedimentos, como ja setem visto na comarca de Campinas; setefeitores foram assassinados pelos escravose isto no espaço de um mez some te, é in-crivei!

Fazem também esperar ao menos meiahora em fôrma, segundo o gosto do smhorque com todo o descanso chega emfim ájanella e informa-se escrupulosamente comos feitores da conduçta e ao trabalho des-ses pobres sores, e muitas vezes para adu-lar o patrão, segundo o habito desses ho-mens senis; não recuam em fazer aceusa-ções falsas.

Quantas vezes não ficam esses infelizesem fôrma, debaixo da chuva, todos molhados sem que tenham dó delles. Depois dachamada feita ainda (.brigam a trabalharaté meia noite, apenas têm elles algumashoras de s>mno para descanso. E isso serepeti: muitíssimas vezes em. muitas lá-zendns desses bárbaros senhores.^ Feliz-mente para a humanidade, como já disse,ha bastantes excepções.

Têm por leito a terra dura outaboas, como cobertor uma má esteira,nunca uma cama 1 Ora, pois, uma camapara taes vis seres 1.:. Chamnm a isso timmal necessário ! E não obstante tantas sof-frimentos e esta miserável existência ! sup-portada com tanta paciência, elles são for-tes para o trabalho, alegres e contentes coma sorte. Sem duvida Deus está com elles,para dar-lhes a resignação... Terra e cé>s!Pergunto a todos os homens ãe sentimento :

—- Isto è viáa ?...Para que fosse completo tudo quanto ha

a dizer sobre este assumpto, seria precisoescrever um grande livro.

Oh ! Visconde do Rio-Branco que servi-ço immenso prestastts a vosso paiz nessafamosa e importante questão da aboliçãoda escravidão no Brazil.'. No enta- tosabeis que não posso me louvar muito da exe-cucão de vessaspromess s formaes! Ah 1 pro-méssas de Ministros é verdade Mas es-queço-me com praz-r das mfehcidades queme tem perseguido durante tanto tempo, eencheram minha vida de tanto dissabor,nara me hm.brar somente do bem queV Ex com a sua alta intelligencia, fez aesses infelizes meus protegidos. , .

Devo acerescentar, emfim. a propósitodesses cruéis fazendeiros, admirando-meaue homens honrados possam adoptar cer-2,_, m«vi,mis. e deseulparem-se com razões

homens eminentes deste paiz, felizmenterealizaram» sem duvida alguma serão a3, sobi

da aboli

paiz,na sigloria de seus laboriosos esforços, sobre-tudo tendo em vista qué se tratação da escravidão.

Emfim so mé resta ànimar-vos, meusamigos, è éxhòríar-vos a terem paciência £earagem para suportarem z.\a.ú& algunsannos vossa triste existência, que aindarepito— nãç *} méreciáa. Mas si Deus VoschaP2.rtSHe pára perto delle, sem.^úe tivés-»6Í8 a felicidade dé vêr só,de longe, o deéimá dò-monlie' Horeb "'a brra prqjfiettida.Sem poder lpÓBsnil-á,íW)ií?mettàm-sã hümil^demen't3comoMoysésa vontade deJehovah!porque ellè reserva a vós como ao s.eu pro-_V. tti Vá liniri OaU-a ceie .'to Can r. -. n .onde hltótemereis m ds serdes m.tltrata iòs por;'_ vbç--soa inhumariósoppiessorea e'onde. gozareisem companhia de sua familia e de milhõesde bem aventurado* de uma etéfnâ, félicird«d«; é o que vós djiss^do,fundo dá.alma.

-Q mnridPv uVsíuí irthabs è o cadinho da;;írná. é com os soffriraentoa,1 as infeliéida-des merecidas ou nào, qu« a alma se puri-fica do contact) da matéria .e que se aper-füiçôa para elevar-so ê com dignidade pre-enêher os' seus misteres'è approxii àr-sede Deus n uratro mundo. Devo lembrar-vor as palnvrnsrdoSalvádòr' áséus áfhígosos apóstolos:

Ide* rrxews- "fíttòi",' \iàH- e^bfíVei., InttoBiitgC. ^etaçòea consagraram óstaâ

â$rorjé% 'èi'sublimes predíéçoes dúranfcé deze-

fai.w séculos '"•''"'.' ' _.\' . A.. ;'\i::di ünià vez;,'çór.:gr*rri, t/èmpé vira cm

que vós e vossas famílias, verão cahir asc 'A-' -\if-iu \Yú.l vos p-'e.'idem, e o Brazilniessa doce esperança, uma vez livre, poderáentão cantar com voz forte e vibrante ocanto Ue aiegria.

« Brav.il! Brazil! Como serás beU° nodia de teu esplendor 'immaculado,

quandotcu< filhos livres e corajosos tiverem o direi-to d • escrever seu pens&metttq c que o ulti-mo patriota for igual a. .seus reis á seusrr-.l.^lstfOí. 6 jJ'èlo iín"n.õilal amor quo ligaOs cheios á seus subditos; o mais modestoousará"quéixar-se'dé'um.H*irijustiç-i rcal.im-perial ou quahjuer outra e dirá:

«Senhor ou exccllencia ob asle mal»; e porisso não deixará de ser um filho submissoe subdito fiel a seu paiz ádoptivo.

« Oh ! como será bello então, meus pobresamigos! Então poderoia pronunciar o sâ-grado nome da pátria Voèsa protectofa, ea existência vos será tão muave!

a Então os fracos tôrão Um apoio, osfortes a gloria e para todos a justiça seráigual, não se verá. niais um alto funeciona-rio como Um presidente de úma provínciaser acusado de um crime e ficar impune.

« Então o Brazil gozará verdadeiramenteda liberdade qué ó o bom direito e a felici-dáde dos povos...« Então entreabrindo-se cada dia as en-tranhas desta terra fecunda, esses pobresdesprezados então livres, poderão exclamarcom orgulho : Somos emfim Brazileiros!...»

E o Brazil com o seu povo todo livre en-toará em transportes de alegria o canto daliberdade :

«Salve! nobre pátria! sede bemdito bellopaiz onde vimos o dia.

Será para nós qüe essas colheitas ama-dürecerão, que essas esplendidas arvores seencherão de fruetos dourados. Pata nóst,;dos. porque o Brazil formará então umaúnica e grande familia.

Livre !... da escravidão ! ! ! que sublimespalavras e expressões !...

E esse devorador vampiro, esse monstrohediondo, está emfim subjugado, e aban-donará para sempre esta terra bemdita deSanta Cruz I... esta hedionda aranha quenas noites dos tempos da ignorância e doegoismo vinha chupar o sangue generosode seus filhos, que dormiam confiantes eque eram achados sem forças.

Livre! que palavra de consolação e en-cantadora para esses pobres infelizesI En-tão, quando se tratar de defender a pátriao povo será verdadeiramente valente emagnânimo, e a pátria poderá se dar emsua coragem e em sua constância

Oh ! mas que vejo, por que estas figuraspallidas e sinistras? Que lugubre mortalhaenvolve ainda este rei opprimido e captivo?Que torrente terrível atajainda estns tãobollas'e delicadas mãos ! Que gsrras ávidasde abutre cerram este generoso coração comopara rasgal-o! Sua pallidez e sua debili-dade são completas: as carnes desse corpotão nobre e tão robusto estão desseccadascomo as de um agonisante ! Sua voz, ou-tr'ora táo harmoniosa, tão cheia, tão suavee tão forte, não resoa mais sinão por inter-vallos, em um grito de agonia entrecortadacom cantos sinistros, enrouquecidos comoo rangido da serra sobre o ferro, tristonhocomo o ruído do martello que prega e en-cerra um cadáver em um caixão

Brazil! Brazil!... o que é feito de. ti ?que verme roeu-te assim o eoração e mu-dou tua energia poderosa em uma atoniamortal? coragem! não ouves retumbaraolonge o grito de teus triumphos e de tualiberdade?

Sim, mas ouço outra voz sinistra respon-der-me em uni tom sentido e tocante :...

... Ainda não!... Só dentro le vinteannos.'!...

E o Brazil eontinuou suas lamentações.Oh ! tem-se cuidado de lançar sobre as

minhas chagas sangrentas, um manto deorgulho e de mentiras para encobrir oscrimes de meus carrascos! Sinto-me aca-brunhado sob o peso de minhas correntesde ferro !...

Sob os ferrolhos deste horrível cárceresuffoco as longas queixas da minha longaagonia

Oh! viver! viver! e marchar só embu-cado na minha força, para o futuro ?...

Mas o futuro, desgraçado de mim, estátão sombrio. O futuro a Deus pertence.

Ninguém, desafio em alto e bom som,tem o direito de levantar esse véo mys-terioso.

Assim lamenta-se. em prantos que com-movem, o infeliz inonarcha, pobro. rei op-primido da America do Sul! ainda escravono momento de tristeza. Mas ao som desua voz vio-se ao longe na penumbra, adiantar-se os vampiros e empurral-o de novona humedecid i cova Depois assentarem-sesobre o peito opprimido, quasi myrrado dopobre martyr! Depois com os dente- ana-valhados, trincarem-lhe o coração, onde

circulam algumas gottinhas de

qüerido,

algumas

se acceitar as .percas, de seu povoque subiram até elle i

Va f • > i •'.'... * Ge briÜant météore. . :Det are majestuéux, ddnt le ciejiíse dócore« Quand lés urnes des airs cessént de. s'épancher»« Quaad loin des cieux par Ia foudré ébranlés« Ba Ia tempête á fuir le char funeste.« Les sept couleurs de 1'écharpe celeste« Semblent-squrir aux esclaves libórés. »i

Durante éstfrnorJre Canto qüe parécia-sec'òm""o dòâ anjos, púvia-âe jiistinctàmenteà voz S9n6rá.,è.,mrtp deste^loritíso soberá-nó,'çredominatiap todÜs as outraS, e éòinoChristovâo Colombo, em seu enthusiasmoem descobrir no horizonte a terra do novomundo, apezar de tremuh> de emoção,, çe-tébráhdda^éllejí '6'seu

povo-;.!1.,. ,V'' E8teTiymub'?tao' grandioso, tão religioso,inspirado só'pelo reconhecimento, era ver-dadeiramepte.lJeljo, pareciamos tráüspor-tados em frente*dé Jerusalém, no monteSion,,diante do.palácio,de David, em frentemesmo dá Arca. para nos lembrar o.tempoda liberdade e da volta dos israelitas livresdo jugo dos assyrios, e também o final dodilúvio.. E á medida que se afastava desta terrabemdita o monstro hediondo da escravi-dão, a aurora atiparebeü dissipando o re&tólè ümá eãpéssanènlina;-qüe pesava ainda

tipüip, 0, vjéo da noite, sopre, a;terra. .O Brázíréê çeaním^u iò, caljor.^de^ijih sol

qué, se, levantava, magestoqq, comó£.umaapqtheõse por, ,éntré' tiapqtheõse por, .étttró montanhas.

Q astro do diai dardejava seus primeirosraios amarellos, pallidos e côr de rosa,como si sahisse-de üm cofre cheio de miíp-dras preciosas, de opalas, rubis, sãphi-ras,'jasm'ins e de esmeraldas, dissipava oresto do levíssimo nevoeiro aue cobria vai-les e montes; crer-se-hia que era umachuva de ouro que se. espalhara sobreeste povo querido do eéo e poâto no ffieiodeste paraíso terrestre: .,;.:.,.• Entnü:siaãrriadó, cada vez mais cheio de recpnhercimento por esta immensá bondade divinade uma voz forte e harmonioza, todo o povorepetio ainda uma vez o hymno nac.onald erigido á sua cara pátria.......

Natal! Natal a este grito alegre,ouvido por todas'as partes .iio horizonte,respondeu o echô: salve I nobre Brazil I...terra querida ! salve! paiz dê felicidade", degloria 6 de, liberdade Tu qüe teusfeitos tão abundantes pára teus filhos, eas generosas entranhas de mãi... .salve !cara pátria, bello; paia onde vimos o dia.

O soberano rodeado de seus fieis sub-ditos todos livres e Como,inspirado e ani-madó Com o Sóprb dè Deus, : acabaramseus louvores dirigindo-se ao salvador e aoreformador do milrído Nosso Senhor JesusChristo ! Oh! sublime religião ! que comophilosophia ensinaste ao homem á-'ajudaro seu próximo com caridade 'e huihanida-de! Divino ensino fundado ei pregado porNosso Senhor Jesus Chnsto, filho de Deus eDeus, Elle mesmo!.... Religião, triumphobrilhante de uma crença tão consoladoraquanto maternal que nos legaram nossospais.

E o Brazil, lev« ntnndo-se com todo o seupovo pacifico e tttü religioso, confirmoude novo o seü jui-sm^nto, e as mãos e oso lhos espontaneamente levantados para oArmamento, exclamaram ainda, uma vez :juramos Senhor, ãe cumprir as vossas leisde ser fieis apezar âetuão..... áo monarcha...ás leis " fècotholica. apostólica e Romanaque é a do Estado, da fimilia Imverial ede nossos antepassados que a nós legaram.

Termino este longo artigo attribuindopara o futuro 'leste paraizo terrestre, opoema que. como o divino ¦Èmpêdoclè quélouva com cnthu«íasmo à Siciiia, é celebraem termos magníficos as maravilhas desua natureza, sua fecundidade, sua nu-merosa população o exclama :

Nihil tamenhoc kabuisse viroprceclariusin se

Nec sanclum mdgis, et mirum carumqueviãetur.

Carmina quiá eltam dívini pectoris ejusVocifeiantur et exponunt preclara repertaUt vix humanai videatur slirpe creattts.

Rio de Janeiro, 10 de Maio de 1875.Festa do propheta Job, padroeiro

paciência.JOSEPH A. A; VAN HALLE.

da

Ao srovernot£

A CRISE CONFESSADA E POB CONFESSAR

tas máximas, e desculpmesquinhas e egoistasos exce,s-s quec^mmett. m, por causa do ouro. com aquel-Ias a uuem tudo devem.

Todas efcsas idéas pbilantropicas que e-^

apenassangue!

Oh I por piedade! por Deuscompaixão para elle!... Não apagai a ul-tinia scentelha de vida !... Deixai-o resfo-legar, respirando á farta, elle recuperará osangue perdido !...

Por tanto o.inda não está tuãoãito.De repente a estrella de esperança (o

Cruzeiro do Sul) mostra-se no céo. acarre-tando após si milhões de astros scinti-lantes como const-liados meteoros

Que divina luz é aquella, tão offusca-dora, acompanhada de tão numeroso cor-tejo e que brilha no Oriente?—exclamou oBrazil, louco de alegria. Que mensageiroceleste é esse tão puro e branco como aneve, que me traz da paz a palma de mi-nha liberdade? continuou elle cada vez maisanimado pelo enthusiasmo de sua alma.levantando do fundo de sua lugubre mo-rada os olhos cheios de fé para o céo..

Que calor é esse, tão bemfazejo e que detão longe vem para me animar de repente.

Arrancado do somno.pôz-se de pé, for-midavel como um phantasma, e as suascadêas bipartidas, quasi em pó, cahem-lheás plantas pela vontade do Eterno.

O indígena então liberto, aureolado deglorias e de magèstade, tornou-se maisforte e mais brilhante do que nuncaO Brazil apenas ãor^itava!...

Como Noé sahindo da arca, o primeiromovimento do rei escravo foi, acompanhadade seus milhões de companheiros de infor-tunio, todos então livres, levantar umaltar! de reconhecimento, a Deus, nestabémaventurada! Canaan: tão desejada ! nòmeio mesmo do templo dà natureza, cujaabobada era o estrellado,Armamento. :.

E neste altar ella queima o incenso emsignal-de agradecimento ao Todo-Póderqso!Eafr preces desta multidão foram levadaspelos anjos, como um precioso perfume edepositado aos pés do throno do Eterno.

Este soberano tão glorioso, rodeado detodos os seus- vassallos.felizes de se veremlivres de tuas grilhetas, pozeram-se todoslogo de joelhos, os'olhos levantados para

;OS céos e de reconhecimento cheios, lem-ibrando-se dos perigos e passados marty-rios.... E todos juntos, do uma só vozreproduziram em harmonia solemne o lou-vor dirigido ao,Deus vivo de Isra-1: ecompo psalimaBtaicantam:- A ..: í .;;v-.vo r

«Exàltaboin tuosalutari; SanctusIsraell»Gloria a Deusmo mais alto dos ceos,- r

paz na terra^aos homens de boa, vontade.Nôsrvós louvámos,-- Senhor,- nós. vòs • aben-çoamos,-vos. glorificamos e vos agradece-mos por. vossa ;bondade dnfinitaíp01*!11^sois mescricòrdioso eque vóss» inesgotávelbphdade se . espalhe sobre, toda a terra esobre os. homens quécreaste á^vossa ima-gem... \ .- A

'-¦¦- ''' , ."Al A

E o Brazil e seu povo com a fronte^ in-clinada.-para chão, juraram tres. vezes deser fieis á fé de seus pais, e obedeceraos mandamentos de Deus.: Juramu, Sernhprsãe-obèãccer' ás'vágsas~leis..~~-^y<~'~ •

.','ji como; oripatriarcha ,e\sua familia l«vaa-tandò-seAcòmò de uma vibàó, poderam no1-tar o arco-tris com todo o esplendor- desuas brilhantes e transparantes cores depurpura, azul e ouro;como si Deus quizes-

Está dado o primeiro signal de alarmana nossa praça ; até onde elle poderá re-percutir, não é difficil prever. E', porém,profundamente triste e lamentável a indif-ferença com que o governo imperial temolhado para os clamores do nosso corpo docommercio, e das câmaras, onde tem sidodiscutido com a palavra hábil de alguns deseus membros, e não menos pela imprensaperiódica desta capital, o estado afnictivodo nosso mercado monetário. Prover a tãodoloroso estado de cousas. era, e ainda ó,posto que tarde, tarefa séria e momentosada parte do governo imperial, se nãoquizer vêr reproduzidos ps desastrososacontecimentos que infelizmente as-so-laram o paiz no anno de 1864, e cujasconseqüências ainda si não , dissiparaminteiramente. Não ó agora o onsejo pro-prio para curar de medida* que, em fu-turo tendam a melhorar a nossa circulaçãomonetária de nos oecuparmos dos inferes-ses da nossa lavoura, e muito menos deprocurar descobrir a origem do mal que nosflagella. que cumpre, se não estirpar quantoantes, ao menos não deixar progredir.

A uossa missão agora é bem differente,tendo por único «principalobjecto chamara mais aceuradá attenção do governo im-perialpara a oppressiva e ameaçadora posi-ção da praça do Rio de Janeiro.*

Ao governo imperial não é licito ignorara extensão do mal que actualmente produ-ziria o apparecimento ,de um cataclysmacommercial no nosso paiz. Tal phenomeno,de certo, não deixaria de causar grandedescalabro no nosso commercio, lavoura eindustria, affectando em grande escala ajá decrescente renda do Estado.

A questão, pois, como já ponderámos, épor demais séria e momentosa.

Está evidentemente demonstrado que nãoha deficiência de papel moeda em circulaçãopara as transacções commerciaes, eoutíosmisteres da nossa lavoura e industria,e que, o que se sente é falta local pu rela-tiva de meio circulante, e grande contra-cção de credito o que são element VA consti-tutivos de verdadeira gravidade para anossa praça e para todo o paiz. . ., - ,.

Qual o remédio prompto e immediato pa-aconjurar tal estado: de cousas ? Na nossaobscura opinião, não será difficil depararcom elle nos differentes exemplos que nosapresentam a Inglaterra e a França, cujospaizes não nos vexaria imitar, na emer-gencia de diversas crises que têm através-sado.

Vejamos, pois. o que praticou o provi-dente e desvelado governo .inglez nacrise de 1847 , quando a posição deseu principal merCado monetário era re-«ativamente idêntica á qué experimenta-mos actualmente.

•Eis a traducção da carta que o Io lord1do thesouro e ô ministro da fazenda; di-rigiram aosdirectores do Banco de Ingla •terra.

Downing street, 25 de Outubro de 1847.a Srs.—0 Governo de Sua Magèstade tem

observado, com o mais profundo pezar. apressão manifestada, desde algumas sema-nas. nos interesses commerciaes do paiz,que se têm aggra\ ado com a falta da con-fiança necessária pira o andamento regu-lar das transacções^.

« O Governo de S. Magèstade estavaesperançado quê o golpe dado ás: trans-acções de natureza especulativa a impor-itaçãc de'caoitaes. o refluxo de metaes pre-ciosos, e a convicção do benéfico effeito queestas circunistancias podiam produzir, de-viam fazer desappàreCér a falta de con-fiança actual. -.- w¦. .-. ..

«. Animava-o esta esperança o rápidodesapparecimen*o de igual estado de con-sas no mez de Abril próximo passado.», « O Governo de S. Magèstade, pois ,chegou á conclusão de que é. chegadoo momento de intervir por meio de quaes-quer medidas extraordinárias e têmpora-rias. para o restabelecimento da confiançanas transacções mercantis e industriaes.

«Em tal intuito^ oGõverno ãe Sua Ma-gestaáe i ecommenãa aos ãirectores ão Bancoãe Inglaterra, ãè ampliar, na actual emer-gencia, as operações dos seus ãescowtis eaâiantamentos, com iâoneas garantias, e que,para OS conter dentrój.ãe um limite razoa-vel, deverá elevar ir&íax > ãe ju>os, a qualsugçcre,7ião..ãever ser me no ãe 8 %- :

« Se desta medida resultar infracção dalei actual, o Governo de Sua Magèstadese achará habilitado para propor noparlamento, quando reunido, üm bill- ãeinãemniáaãe. » A,-

«O Governo de S. Magèstade'' cónuáAíiádiscrição dos directores do Banco, afimãereti-,ar ãa ci-.culaçãoomais.breve-possi-vel a somma de- suas - notas, caso tenhalugar a emissão, extraordinária para qüefica, autorisado, dentro dos limites legaes.

A .«ip Gõvèíno dé SV-Magestadé^-è de pare-cor que, tjuaésqusr ^estrã-luctofprQvenien-tes da preseiite^neãiia^ ãeverãò ser levaãósâ conta do Governo,:&c&ndo para mais-tardeo modo de a regularisar. »

o O Governo de S. Magèstade não é

mdiff;e rente ao maL que. por ventura possá resultar de qualquer desvip .de vm.lei que collocou o meio circulante aesteppaiz sobre bases! sólidas, é estáveis, masconfia que nas presentes circümstancias amedida qüe propõe nãó só poderá ser aüo-ptada com segurança, como também q-e,serão religiosamente observadas as priui; -pa és disposições daquella lei, e o vital unn-cipio ¦ de manter inalterável a conversãodas notas do Banco.¦. « ííemòs a.Üonra de ,seí;(Srs. seu?, muitoobedientes e huihildes Criados.—J. Rbssíilli—Charl£s$Wooá. » •"*—" -tt-;

E' notório o salutar effeito desta louvávelmedida do governo Britannico. que, piodu-'ziò^em.ipémr.s

do curto, espaço de uai n\%Z}um"augrhento progressivo na reserva doBanCo de Inglaterra, de £ 5 000:000, e de£ ld.OÓd:000 üp„talgáide s.eus in>-tae? prg-ciosos, do qué resultou não ter tido né-cessidade o jBánco de prevailecer-se da- au-tonsação do Governo, com grande satis-facão 'deste,

por não ter' havido' infracçãoda lei? ' . "¦

;;....Cremos; poisi cumprir am dever, sngge-

rindo ao Governo.Imperial igual procedi-mento ao que teve o Governo Britannicoeiü ftnalogás'" e melancólicas circümstan-ísias às ém f^üeínfèlizméütè nos achamos, ecbnflahtio^üo interesse d ue ellai lhe devemdes,J5èrtarf .'sólicitámól-lhe o Üe.; á.éni peraq,áé tempoi autorize d Banco' dò Brazil a rumaemissão 'exfta-legal-atá ao equivalente dadivida fluetuante actual do Governo,-comas mesmas re.strÍQÇõe.ae cláusulas (menosquanto á taxa de juros, que deverá .sermais elevada) com que foi mandado sus-pender 'temporariamente pelo Governo In-glez, o' seü grande àctò do anno dé 1844,pedindo depois ao Corpo Legislativo umbill ãe ináemniãaãe pelo" relevante serviçoqne deste modo prestara ao seü paia.

Rio, 15 de MaiodelS7õ.È. de F.

„: _-,.;_.,, Gcatídão.-.. .,'^..^,i.. _-

ETERNA AO INCANÇAVEL, ANTIGO, E ABALI-SADO MEDICO SR. DR1. JOÃO RICARDO NOR-BERTO FERREIRA !

"l".. : \ .

A gratidão, quando abafada em üm peitointeiramente caíidido4 afáige o ésp'ifito,aniquila e mata; e, quandá é conveniente-mente exposta perante á vasta tribuna daimprensa, allivia, fortalece, e dá vida aocoração: sim, mas é áo coração que sabedàr devido pèsò áò elevado gráo de sagri-ficios de um verdadeiro amigo, e que sabeavaliar o famoso e pesado gáo de esforçosdo um hábil e incan ca vol medico.' RelèveS. S; o Sr. Dr. Norberto Ferreira,si com'esta minha leal exposição, vou of-fender a sua .reconhecida modéstia, e fiquena conv.cção de que muito a aprecio e res-peito em toda a sua ülenitude.

Assaltado na minha humilde cabanapor uma faisca poética que'bafejou o meualquebrado pensamento, vou com bastanteacanhamento soltar um pequeno bosquejopoético:A minha pobre, cançada e triste mente,Movida pela mais.grata impressão,A.balou-me o peito, despertou meu coração,E inculta expõe o qüe minh'alma sente.

Vendo em volta de mim cinco tühos gra-vemente enfermos, prostrados no leito dadôr, estremi ci, e attonito, sem recursos ¦.:sem protecçào alguma, bati á porta do Sr.Dr. Norberto Ferreira, o qual incontinenteos tomou debaixo da sua poderosa protec-ção medica, e pelo espado de 2 mezes osVisitou, já cOmo bom medico, e já comobom christão, 1 o. 2 vezes por dia : quatroforam salvos por S. S., e um que estavamuito fraco, e já desenganado anterior-mente por dous médicos, não pôde resistir.

NSo tenho forças para descrever o quantoS. S. é incansável para salvar os seusdoentes das garras da morte : não tenhoforças para descrever o quanto eu e minhafamilia lhe devemos ; não tenho forças fi-nalmente para o elogiar,como merece, por-que o seu merecimento o de natureza tal,que fica muito acima de todo e qualquerelogio.

Faço votbs ao Omnipotente pára queconserve p.r muitos annos a sua preciosaí-xistencia, e lhe proporcione toda a sortede felicidades.

Rio de Janeiro, 15 de Maio de 1875.José Ribeiro de Oliveira Carneiro.

Rua do Visconde de Itaúna n. 147.

Errata.

.No artigo publicado no Gíobo de hontem,15',>sòb' p título IMPRESSÕES DEM1NH ASVIÀ&BNÔ ÁO BÍRAZIL, pag. 4, linhas 38,no paregrapho qüe principia Qué trabalho,etc. onde diz na fazenda de Santa Maria,Jèa-se na FAZENDA DE SANTA MONICA.

aioflna.

Dfzém que o actual procuíâòoT £a IUma.

Òámtírá,.Ô estrangeiro, cumpre a S. ». Jli8"tificar-sè. ,„ ,.

Continuaremos até qué S. 8. saia datoou. : -

Argbs.

4ir»iÍMn«Ír» liiiperiul. CKRÍiÈ vgHDff

Boletim

14 quartos, 3.* qualioade12 » 4.» »12 » 5.a

"• "

Verão as barracas ão Campo-

EDITAL,<W»1

DE PROR0OAÇAO DE PRAZO PARA VENDA DOSESCRAVOS PENHORAD0S A JOÃO RIBEIRODE FARIA BRAGA.

O Dr. Antônio Carneiro de Campos, juizde direito da 2.» Vara Commercial nestacdrté.. ,..... ^.<: ,.-r.. ..

Faço saber aos qué Ô pféseüt,C editaljirém que sendo feriado o dia 18 do c'6'r-rente mez. para o qual fora, no edital publicado no Globo, do dia 16 de Abril pro-xiii.o passado designada a abertura daspropostas feitas para venda dos escravos

genhorados por João Soares Lopes a João

ibeiro de Faria Braga, fica pro rogado oprazo até o dia 2o do corrente mez ao meiodiá em audiência deste Juizo á rua doLãvradío n. 13, tm que serão abertas asditas propostas, e na qual audiência de-verão comparecer os proponentes; E paraconstar se passou o presente è' mais dousdo mesmo teor que serão publicados e aífi-xados no lugar do costume pelo porteirodos auditórios que de assim o ter cum-prido passará a competente certidão. Riede Janeiro', Í4 de Maio de 1875.—Eu Ber-nardo Gomes de Ãbreü o subscrevi.—An-tonio Carneiro

Protesto.

pelosido

Hontem á noite fui sorprendidoseguinte telegramma qüe me haviaexpedido do Pará, por pessoa de minhafamilia, ás 12 horas e 20 minutos da tarde.

« Souza Franco teve ahi missas ?Aqui não as permittiram. »Respondi boje :« Teve muitas. ». ;, r - ;Em carta, e pela primeira mala, darei o

devido desenvolvimento á minha respostatelegraphica, mauife^tando a profundasorpreza que me causou o insólito procedi-mento a que allude o telegramma, e refe-rindo, para confusão dos piedosos padresde minha provincia natal, as honras fu-nebres com que a douta igreja fluminense8uffragou o illustre finado: e não hpi deesquecer-me de alludir ao artigo com queo Apóstolo acompanhou a illustrada im-prensa da Corte a "Oiumemorar a immennaperda que o paiz soffreu na pessoa de umdos seus mais distinetos filhos

Limito-me, por ora. a sujeitar, sem com-mentarios. o oceorrido á apreciação dopaiz, e em particular á da Cúria Romana edo Governo Imperial, que, segundo asse-verou-nos a ultima Falia do Throno, aind-tcuidam em resolver a questão religiosa.

O Senador Leitão da Cunha.Rio, 15 de Maio de 1875

de Campos.

AVISOS IMTANTribunal do Coiuinercio

O Tribunal do Commercio da Capital doImpério faz publico que falleceu d agentede leilões Antônio Joaquim Gomes de Aze-vedo, equequaesquer reclamações que ha-jam contra seus actos deverão ser no prazode seis mezes apresentadas no mesmo Tri-bunal para serem attendidas.

Secretaria do Tribunal do Commercio daCapital do Império, 15 de Maio de 1875.(Assignado^)—O Secretario interino, JoséFerreira Leal.

S. L,. á CoiumiiiiftMORRETES. P. DO PARANÁ

Pertence a esta o meio bilhete n. 5356da 12a loteria concedida á estrada de ferrode Cantagallo. —O Patsos.

BANCO. PREDIAL,Do dia 30 de Abril dò corrente

anno em diante paga-se o jurrdas letras nypotheearias, no es-érift.torío do mesnio banco* á. ruada Quitanda n. "ÍS "

J*to} SO de Abril dé 18?5.-O Gerente, Dr. G «stro Lopes.

tSociedade Portugueza

Beneficênciade

Haja suiunio cuidado com asalTecções dos broncltios

Seus progressos, são rápidos e assusta-dores. Atalhem-se,pois, os primeiros symp-tomas mediante doses regularès do Peito <• lãe Anacahuita, o qual para logo fará pararos progressos da moléstia ou inflammaçãolocal; impedirá que a mucosidade se agglo-mere nos tubos bronGhiaes, fortificará osórgãos da voz, e finalmente restabelecerá asaúde e o vigor de todo o systema respira-torio. Embora mesmo no caso que amoles-tia se ache já algum tanto avançada, pro-porcionará considerável allivio, ê em mui-tos casos effectuará uma prompta cura.Portanto as victimas da tosse, constipações.catarrhos, f bres inflammatorias dos pul-mões, ou de qualquer uma outra enfermi-dade dos Órgãos da respiração, não devemnem por isso deses erar porumsó momen-to de sua final cura ; uma vez que tenhamá-mão esteadmiravel e maravilhoso medi-camento, verdadeiro restaurador da vida esaúde, qualquer pessoa que o use deve terperfeita fé e confiança, mesmo nos indíciosos mais pronunciados da moléstia

Como garantia contra as falsificações,observe-se bem que os nomes de' Lanman &Kemp ver. bam estampados t m lettras trans-parentes no papel do livrinho que serveda envoltório a cada garrafa. Acha-se ávenda em todas as Boticas e Drogarias.

••: IV. 440

Typographia Nacional.Os typographps pedem ardentemente a

S. Ex. o Sr. Ministro da Fazenda, paramandar ütna commissão dé inquérito átypographia nacional, porque cada vezestão mais convencidos de que esta commis-são, composta de homens honestos, náo dei-xará de descobrir a verdade dos factosdenunciados, prestando, assim um grandeserviço ao paiz, e garantindo o futuro deartistas indispensáveis a esse estabeleci-raehto do Estado, que, para deixar o pes-simo regithen, forçoso é apprf ximar-se dasvistas do Governolmperial, o qual dará asprovidencias para • que- não se augmentem

. As victimas ãe um sò homem.

Ao commercio intermediárioSão convidados todos:os negociantes in-

termediarios de todos os ramos de negócioa reiinir-se segunda-feira, 17 do cor-rente, pelas 4 1/2"horas da tarde, no salãodo Gabinete Portuguez.de Lfitui'â", afim detratãr-sé de üegoefòs " üiüitò urgentes, ^a'bem dê seus interesses.';.

A directoria da Sociedade Portugueza deBeneficência, profundamente sentida como passamento uo seu consocio o conselheiromordomo eleito;. Gaspar Antônio da SilvaGuimarães, manda suffragar a süa almacom uma missa, na capella do Hospital, nodia 17 do corrente, 30" dia do seu falleci-mento, ás 8 1/2 horas da manhã; e roga atodos os seus çonsocios, parentes e amigosdo finado, se dignem assistir a este acto dereligião e saudade.

Secretaria da Sociedade Portueueza deBeneficência, aos 14 de Maio de 1875.—Joa-quim Pinto ãe Carvalht Ramos, Io secretario.

«¦¦¦¦ÉÉaÉWMÍBSaáÉMMRIO DE JANEIRO GrAS COSI-

PANY LIMITED

Avisa-se aos Srs. accionistas«lesta Companhia, que se distri -buirão as cautelas do \9.° divi-dendo, p;iga.vel em Londres, dodia 1" do corrente inclusive cmdiante.

Escriptorio da Companhia, árua da Quitanda n. 149, placa,em 11 de Maio de iâ^SS.—-Wil-liam II. Holman, gerente.

Policia da CortePela Secretaria da Policia da Corte se

faz publico, para conhecimento de quemconvier, que se acha detido por suspeita deescravo fugido, o pardo João, natural de serSergip", de 20 annos de idade, baixo, ca-belloscrespos, olhos pequenos,nariz grosso,orelhas pequenas, boca regular, tendo olábio superior um pouco saliente e umamancha escura nas costas da mão esquerda.Secretaria da Policia da Corte, em 15 deMaio de 1875.—F. J. de Lima.

Ministério da agricultura, com-mercio e obras publicas

directoria das obras publicas

Carta itineráriaTendo S. Ex. o Sr. ministro da agricul-

tura de nomear seis ou mais auxiliarespara os trabalhos do traçado da carta iti-neraria do Império, resolveu que taes lu-gares fossem providos mediante concurso ;o qual terá. lugar no dia 15 de Junhopróximo, perante a commissão encarregadade dirigir os mesmos trabalhos.

Os concurrentes deverão apresentar osseus requerimentos na secretaria da agri-cultura, e mostrar-se habilitados no se-guinte:' 1.° Trabalhar com um theodolito e co-nhecer suas rectificações.

2.° Determinar por observações a marchade um chrbnometro e a direcção do me-ridiano.

3.° Fazer prompta applicação das for-mulas trigonometricas para calculo detriângulos, e principalmente no problemade Pothenot.

4.°. Calcular o excesso espherico e ava-liar a influencia dos erras, de observação.

5." Conhecer os instrumentosphicos e saber desenhar, p £, ...

Os auxiliares: nomeados, : perceberão .além das gratificações a que tiverem direi-to pelo trabalho feito, na rfórma do art. 11das instrucções deli de Setembro de 1874,os vencimentos de engenheiros dé 3fr.cl.as-se; cora transporte.no. máximo; .cabendo;-lhes a. preferencia na promução. para o^lugares de ajudantes, chefrs de secção oude turmas, quando estes tenham de vagar.

Directoria das obras publicas da Secre-teria de Estrdo dos Negócios da Agri cul-tura, em 14 de Maio de 1875.— M. Buarquèãe Maceão.

topogra-

DE

»> 5h »ytfí.s -v. rl|J, ,r—^_8 \m0wM -CM&mmi 1=ta2 «uSluaS -V^

v ^! ..i' - Pi ti \JI f\ í \' J&.-. . íjlx: :.- ..EM 30 DE MAIO, NA ENSEADA DE BOTAFOGO

Honrada cora a augusta presença de SS, MM. Hv ,tSILVA TaYí.OR, secrêtanriot.

ANxNÍJNniUS MARÍTIMOS

: ^ÊÊãÈ^MÈM&mÊ . ¦

RUA PRIMEIRO- DE MARljO 61¦mW .'¦¦'¦¦ NDAH

4 > V

^^^# ^l-fS^AAürBAR*

còmmandante DELABARRR. da linha circular, sahirá par»

MorrsvtoÉo II büEínos-a^rhshoje ao jneio-dis.•*-*r- -4. --.--1': .--->-¦-— , .,

¦".&-"*& -üii-je,Bii ¦wakjT" ""^üs;"^ áT"***® J%m

còmmandante KOUS8EAU, da linha directa, sahirá para

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hoje ás 4 horas da tarde.

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Quinta feira 27 da correnteA'S 11 HORAS EM PONTO

dia desoccrupacLo.52 ROA DAS URMfJEIRAS 52fâlá6t?I

por conta c ordent do Exm. Sr.commendador

José Maria do Amaralav a n *} l)f® ^- fiilí

venderá em leilão, quinta-feira 27 do cor-rente, dia dest ccup»do, ás 10. horas emponto, á rua das Laranjeiras n. 52 (paia-cete), toda a rica e importante collecção dericos moveis, crystaes, porcelanas, lustreade bronze com mangas e pingentes, arandel-Ias de ditos, e muitos outros artigos, comomelhor especificará o catalogo neste jornalno dia de leiláo.; V i ri'i

|

còmmandante B. Pamplona. sahirá paraos portos acima no dia 20 do con ente, ás10 horas da manhã

Recebe carga a bordo até o dia 18.. Encommendas, desde já, até o mesmodia.

Valores somente no dia 19.'até ao meio-dia.

Passagens, fretes e informações,' i.o

ESCRIPTORIO DA COMPANHIAi RÜA DO "ROSÁRIO 1

mmmDETerra Cotta

applicavtl á coustrucção derasas, igrejas, monumen-tos, etc, etc.

>*mSfEl LA

Ami ML À. rilíiSSiSEGUNDA-FEIRA j7.DO CORRENTE

A'S fll HORiS DA IIAI^HÃ

no depositoDA

Rio de Janeiro, 15 de Maio de l^õ.- '-- -: ¦'•• 'Alguns negociantes.

Ao Sr. Ministro da. «lustiça .

A rapazia áoôtco beija às mãos de S. Expor ten-se dignado levantar o inte> dicto queps háyià éxpatriado^ paià Nithôrohy,

.Já. Itõda a tropa se está reéólnén'd'ó'aós.quartéis da" Corte 1

Vamios ter muita obra! ,:-:-u'.-.. ¦'E viva a

MoralidmAA

Deeãma urbana, de uma lefsruaalém du demarcação c addi-cíonal.Pela. RecuWdqfia dò Rio de^Janeiro" faz-se

püblicd que se está procedendo á cobiançada deciíná urbana,*de ümalégua além dademarcação e addicional correspondenteao 2.!" semestre do' exercicio dê 1874-18^5

• Os colíectados que não pagarem até 30de Junho futuro incorrerão na multa esta-beiecida. ,. ¦, ^ .

Rio, 30 de Abril de 1875.— Manoel PauloVieira Pinto, administrador.

L¦ PAQUETESENTRE

Hamburgo e ^_America do SalO PAQUETE: A5.!L5í»1ë

BHiiillSecretaria di* Policia

Pela Secretaria da Policia, da Corte se fazpublico, para. conhecimento de quem con-vier, que-se.aebarri'detidos cs éscrav_os:èütharina, de.; Antônio

'Barbozaé José, doBarão da Vargém Àlegr.-, afim de serem Te-clamados. Sec etária da Policia da Corte,em 14 de Maio de 1815.— F. J. ãe Ltma.

sahiráp no dia 18 do corrente, ás 8 horas damánl-ã, para a

: BÂHU m

1.1)' CONSIGNATARIOS1

38 Roa do General Câmara 38

31 Praça da Constituição 31(LARGO DO ROCIO)liiiiiii

autorisado pelo Sr. José Polônio, venderáem leilão amanhã, á hora acima indicada,na praça dá Constituição ri. 31Ç üm grandea variado sortimento

*<!e ricos' ornamentospara qualquer gênero de construcção, parao que convida os, .Srs. architectos, con-strúctores, prepr(íetários e; mais amadores.

Este gênero de ornamentação, completa-mente novo no paiz, é o mais moderno,elegante e solidp.que se pôde desejar, su-periór áo estuque, cimento e outras cbmbi-nações que por ah.i andam; adapta-se ãpintura dê' qualquer gênero," a dòüráçao,bronzeamento, etc, etc, como bem attestao grande numero de ediflçios1.ult.niaunenteconstruídos, onde so a. optbü ornamentosdeste gênero. !;tA,:.._

Este leilão terá lugar nmanhã, a nora aci-ma indicada, sendo todas as peças e guar-nicões vendidas a quem mais der, por contado*referido fabricante, em razão da falta doespaço no respectivo deposito.

IV • l

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4É> ÒLO*^Ò.— ****!<> de Janeiro , Domingo 16 tio IVJalo <Ío lgyg»

¦^"^íyA-W* «• . ^-^.ÍjT- -*:>" *- ' **'**¦¦, *Sr/fr- «"S*--£T *:>J!a!..!ia.uíp:-i«J K-,í ..«•i^-kâ*»****;;., sits «.i?Í3-£" s:""õ" i^ -V '-.-9' *

gase«^«weg»*r«BT»^^yvMi.'r.T'*^.VM-'i»''l-l-'^-'lWf£g!:.'f^";a«Mfcai»MÍ«ãnt^¦f^tfO^T *«*»*- *

52GRANDE E ESPANTOSA |

I CASA

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m»^ ;--wi» fe» *jg.**»>~ y:,-.^^^4' *«.'?**'•»""' 3S~ .-.•.... ;—: ——

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OEÍMA m ^^K^ip^pil^ii;,-.Bi33 .-.lYlflHTg

TA LAft-QA-ftljku^ fiflH^I ' *H E3 ISWff B ^-t O

':*

JEREM, AS DE ASSUMPÇÀO ADANGES, .X-emp,eS,d„ «„ „ $3 da mesm» r„a, aliara™J^^*tu^S£^ £% t^^SS^^^tS^ ^S^^^^-I^SÍ""fto ^^^»^"^|Ha^H^ulfaSlÍHé

Sedas.•; -. 1Sedas listradas, gostos o que ha de me-

lhor, fazenda nunca vista, metro 2$600 e2g800.

• Ditas de outras cores, padrões diversos,-também muito modernos, metro 2g50ü e2#700.

Ditas listradas, fazenda regular e padrõeslindíssimos, custa o metro l#á00 e 1#500.

Gorgorões.' Gorgorões de seda de cores, padrõestambém pedidos por desenhos, fazendaprópria para o inverno, custa o metro 2£800e 2#900.

Musselines.Peças de musselines, muito bonita fa-

zenda, boa qualidade, custa as peças 4#800,5J? e 58500.

j£ãs listradas.

O que ha de melhor neste gênero, pa-Irões os mais esbeltos possíveis, metro900, lglOO, íptOOie lgGOO.

tfAlpacas lisas. côr-?s escuras, fazenda

muito boa, custa o metro 750 e 800 rs.

SMlsàs lisas.

Lindíssimo sortimento de poil de chèvre• le uma só côr, fazenda não falsificada, pa-(Irões ou cores lindíssimas, metro lgõOO.

Espantoso sortimento de um novo tecidode lã e soda, fazenda lindíssima pelas cô-res bellas e pelas qualidades., própria sópara a estação presente, tem todas as cores,custa o metro 2#200 e 2#000

Alsrodõrs e morias.j

Superiores algodões de todas as marcas,differentes qualidades, peça 1#800, 2$400,2#800, 3g e 3g500.

aiorim

O que ha de melhor neste artigo, domuito acreditado, muito largo, macio eclaro, peça de<36 metros 22g000,

Dito também de boa.qualidade, com amesma quantidade, mesma largura, imvsencorpado, próprio para saias de senhora,lãg, 16j? e 188000.

Dito" inglez, cousa boa, com 20 metros,custa58, 58500,68, 6j?500, 78, 78500 e 88000.

Dito dito, cousa regular, peca pequena,custa uma 18500, 28800. 28900 e 38000

PopeliriesLindíssimo .sòrtimento. de linho e seda,

cousa o que ha de bonito, padrões poucovi.-cos, metro 1$4QQ. >¦-*... -..-¦;i

Ditas de lã, cousa muito moderna, comlistras de seda, metro 18200 e 18400.

Sedas irlaádefasSoberbo e espantoso sòrtimento de sedas

irlandezas, novidade, em padrões, quali-dade superior, gostos pedidos, metro 28600.Diagonal, de cores liudlssiauas

Fazendas próprias, para o inverno, en-corpadas, cores íírmes e escuras, da lar-gurade 0m.90, custa o metro 28 e 28200..

A.toaluadosAtoalhados dos melhores gostos, mui-

tiasimo largo, qualidade verdadeira, dif-ferentes desenhos, metro 28, 2g6ü0 e 38000.

Mol-iMÓS SiJSWiíi ipiuèlib..

O que ha de especialidade, muito largo,mutro 28600. ' V. .

'..''. ' .'Pito' muito largo, fazenda superior,,

18800 e 28000

Dito de dito largo, fazenda superior, 900e 18100.

ITtianzuk

Finíssimo, largo, fazenda superior, 18900.Dito dito, dito dito, 18500.Dicó dito, dito dito, 1|200.

Casimiiras

Casimims lisas, cores escuras, fazendalarga, própria para paletós de senhora ecostumes de criança, metro 18. 18500 e18600,

FianellasFlanellas de cores lindas, fazenda toda

de lã, largas, o que hade bom, metro 18200,10300 e lgáOO. ,- '

Ditas lisas, cores escuras, 18500 e 18600.Camisas para homem

Superiores camisas para homem, lisas,qualidade superior, duz|a 298000. >.. ,.

. Ditas riquissimás, bordadas, com colla-rinho.

Fustão bordadoLindíssimos fustões bordados, cousa

lindíssima, qualidade o que ha de melhor,custa o metro 18800 e 28000.

Dito liso, metro a 18200.Setins de todas as cores

Setins de todas as cores, todo de seda,largura regular a 28 e 282Ò0.

Chalés de easimira o que lia{ Y,,y;., denielnor

O que ha de especialidade neste artigo,gostos de .toda a espécie, grandes e peque-nos,, próprios para as Exmas. famílias, eu-sta um. 1$300. -.... - - •- - - - ,.. Ditos, também muito lindos, fazenda su-

pertor, custa 18200. .. ¦•Ditos de dito a98 e 108-

• Ditos de- qualidades a 28400, 28800,38Q00.,

RÜASETE DE SETEMBRO N. 52, PORTA LARGA.Exmas. famílias.—Acabo, agora mesmo,

do receber 90 peças de gaze de chambery,de gostos os mais lindos que têm appare-cido neste mercado ; junto recebi, também,algumas pecas lisas, côr dtí rosa, a fazenda

não só é lindisBima, pelos padrões, bella

pelas qualidades,.senão que-e^baratissima,.poisi Vende cada metro a 18500.

Esta fazenda já a tenho vendido a 38 "

junto recebi tecidos de 15, diversos padrões,que posso vender a -500, 650, 700, T50, 18 e18400.

Paletotsde easimira, pretos,-enfeitados o

que ha de melhor; vendemos a lOg, l^ ei48Ó;op.

Cdrtes de vestidos de linho, cousa mo-de na. vendemos pelo baratissimo preço de158 e 168000.rN->-.. <>'.<%'

RUASETEDÈ SETEMBRO I. 52, PORTA LARGA,Casa de

A DVNGES cfcLASTQSIfin 58500a

(luauuaue't:ustilllsl,L^!:,^ouu'| custa o metro 28200 e 28000. | custa uma 18500, 28800. 28900 e 38000. I ferentes desenhos, metro 28, BffBUU e 3gOü.O. Ig600. ,• ^B^ ^0^». ~ ~„ - ~„-^ TVTZT-Sl „- ,. 1

Esperamos neste estabelecimento as ordens das Exmas. famílias da Corte e do interior; mandamos os nossos empregados com promptidão ás casas das Exmas. familias que nos taçam pedidos.

EUA SETE DE SETEMBRO N. 52, POETA LARGA- ^—_

2

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r

LVGASE uroa casa á ru»¦dos Voluntários da Patna

cm Botafogo, com água, gaz equiutal murado; trata-se cowiBeruabé F- V. de Carvalliacs, noprincipio da rua, a direita, -f

;%

chalet do centro.

r'^!:

HE

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i-

i-Xi-i'-

ALUGA-SE um preto escravo bom cosi-

nheiro de forno e fogão; na rua da Uru-guayna n. 90.

ÂLUGAM-SE duas pretas que cosinham.

lavam e engommam na rua da Uru-guayna n. 90.

;a LUGA-SE uma preta lavadeira, sabendoAengommar roupa de senhora; na rua daUruguayana n. 90.

"

ÂLUGA-SE uma preta boa cosinheira e

engommando alguma cosua, com umajii,„ a„ o o.,„.oo. na mr» ri.'. Uruguaynafilha de 3 annos

n. 90.na rua d?

A ALUGA-SE, na rua do Senhor dos Passosn.153:Dous cosinheiros de torno e íoguo;Dous pretos para chácara e outros ser-

Vicos ;Seis pretas para cosinhar lavar e engom-

mar.

WHf

TRASPASSA-SE um collegio em opti-

mas condições; carta nesta typographiaaL. L. S.

(•

VENDE-SE por 3:5008 uma casa a 10 mi-

nutos da estação do Engenho Novo,tendo bons commôdos para famiha a umterreno grande, arborisado, com água cor-rente e bica ao pé Para informação nolargo da mesma estação, loja de calcado.

VENDE-SE superiores charutos da Bahia,

e Havana, por preços commôdos, á ruado Ouvidor, 132. (•

IMAGENSSantos Ba-

rata & C. aca-bam de rece-ber uma ricac o 11ecção deimagens de to-dos os tama-nhos.oratóriosde dillerentesgostos, oasti-çaes de ma-deira doura-dos e de metalbranco; jarrasdouradas epalmas de ílô-res para altar;lâmpadas., cal-

„. deirinhas e tu-"-i-*-**.-r fc^- st£i\ %/ «^-"-*- ribulos de me-

tal branco de diversos gostos e tamanhos; galhe-tas de vidro simples e guarnecidas de metalbranco ou dourado e todos os mais objectos per-tencentes ã igreja. Encarregam-se de incarnaçõesde imagens e dè dourar castiçaes, jarras e tudomias pertencente á mesma arte,

102 Rua do Hospício J02

Manoel José de Oliveira Catta Preta, D.Olympia Guimarães Catta Preta. Dr. JoséCaetano de Moraes e Castro convidam aosseus parentes e amigos para assistirem ámissa do trigesimo dia que mandam ceie-brar pelo repouso do finado Gaspar Anto-nio da Silva Guimarães, na igreja de S.Francisco de Paula, no dia 17 do cor-ente,ás 8 1/2 horas da manhã, pelo que desde

> ...<.. "..< .. -í.

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fm. -* íV-. I ¦ \l-

I>E

7 Largo de S. Francisco de Panla 7(PONTO DOS BONDSDE SANTA THEREZA)

Bento Ferreira Machado, ex-interessado de Mamede Leal de Camões & Ç.,

tema honra de participar aos seus affeiçoados que acaba de abrir um deposito de cha-rutos é cigarros oe todas as qualidades, assim como que recebeu especiaes fumosdo Daniel. Pomba, etc, e todos os artigos què são necessários a este çamp^negocio.e por isso espera merecer a proteccão que até aqui lhe tem sido dispensada. . .

l , ....Çr «i- •>' '>¦¦ *

já se confessam gratos.

a ella quizeremannuidades.

e poderá ser rescindido

pertencer, a creação

em cada um

sasna rua

VENDE-SE uma casa térrea por 2:õ00j>.

rende 25g, terreno próprio ; e um sobradode 2 andares com quintal, terra própria,por

"7:000g, rende 1:000$ por anno; trata-sena rua de S. Pedro n. 90. sobrado. (.

VENDE-SE em Botafogo, umachacarinha

com bom prédio (novo) portão e gradilde ferro por 12:000g, muito asseado ; um

grande prédio na rua do Passeio, e um de2 andares com grande armazém por 70:000$,no centro do commercio ; uma casa térreapor 2:500$, rende 25g, terreno próprio: um

prédio na praia de Botafogo,um sobrado de2 andares e lojas, em Catumby, terrenopróprio, rende 1:000$. por 7:000$. E outrosmuitos prédios dè errandes valores, pala-cetes, chácaras grandes e pequenas, diver-sos terrenos dentro c fora da cidade, diver-

estalagens grandes e pequenas; trata-serua de S. Pedro ri. 90, sobraio. (.

VENDE-SE 4 braças de terreno próprio

na rua do Rio Comprido, por 3:20U$, commeacão em uma parede do vizinho, comlagéão na frente ; outro na praia do tíacco,com fundos para o mar, com paredes doslados e gradil de ferro na frente ; um outro

grande do mesmo lado, e na praia do Caju,no Andarahy-Grande, na rua de SantoAmaro, outro oroximo á praia de Santa Lu-y.ià, por 3:000$ ou por menos ; trata-se narua do S. Pedro n. 90. 0

EECEBEM-SE

escravos de ambos ossexos para serem vendidos, semseus senhore- fazerem despezas, ga-rantindo-se bons preços o rápidasvendas, tauto para a corte como parao interior, por ter-so encommendas;

para tratar, com Antônio Caetano da Silva.á rua do Visconde dó Rio Branco n. 36, so-brado, antiga do Conde.

EAÜ VEGETALEDE

1-íOSB tóT QUININE

Remove a caspa, dá brilho ao ca-bello, previne a sua decoloração, for-tiiica as raízes e impede a queda.

ÚNICO DEPOSITO

JAMES NÉRRIS & C.49; Rua dos Ourives 49

(PLACA)

RIO DE JANEIRO

Antônio Alves de Souza, grato á ..emo-ria do fallecido seu prezado amigo Joa-quiiu Antônio Ferreira, manda celebraruma missa por sua alma na igreja doCarmo, no dia 17 ás 8 horas.933SS5IS2

O fim que a Associação se propõe é facilitar a todas as pessoas, sem distineção de classe, quecapitães e de rendas, por meio° de contratos de contribuições únicas, ou feitas por uma só vez, ou por

Si o contrato é para formação de capital, a sua duração será de .um até cinco quinquennios,com aviso prévio — quer seja de contribuição única, quer de annuidades. . ,

Este contrato está sujeito ao pag-amento de urna jóia de 5 °/„ do seu valor, de 1$ pela Apólice,0 valor do contrato nao tem limite máximo; o minimo é de 50$000.A annuidade minima é de 10$; e a mais geralmente adoptada para a formação dos contratos

estão ao alcance da maioria dos contribuintes.Assim como o valor dos contratos de capital depende do fim que se pretende alcançar, e dos

ou a sua annuidade, depende da renda que se pretende obter,se começa a pagar em Julho do 7o anno, feita a liquidação do 6o, em que entrou como fundo o capital e

b:

que

dos

^^jl;!?^ DR0GU1STAS

' • "^Ip*'"flgi*6' 22 Rua Primeiro de Março 22 >^^x

ÍW ANTIGA DIREITA N. 26 ^^^^L

Elí»TJTS

relacionado com as prin-cipaes casas deste ramode negocio dá Europa,é um do» que apresentamais completo sorthneh-to de drogas, produetoschimicos, especialidadesnacionaes e estrangeiras,vasilhames, nomencla-turas, apparelhtís, etc.

POR PREÇO»

EXCESSIVAMENTEK, MODERADOS.'

contratos de renda,Esta renda só

Io quinquennio.Si o contrato

valor deve ser ig-ual a10

e ao imposto do sello.

é a de 100$ e a de 200$ — como as

meios de o conseguir; assim o valor

lucros do

de renda, porém, é destinado a supprir as annuidades do 2.°, 3.°, 4.° e 5.8 annuidades do contrato de capital, e pago em 5 annuidades, dentro do 1.

quinquennios do contrato de capital, o seuquinquennio; pagando de uma vez, terá

D Maria Joaquina de Almeida Cherer eseus filhos, o Barão de Ouarapuana (au-sentes), José Maria da Silva Lemos e JoséGonçalves Pecego Júnior, convidam osseus"amigos e os do finado seu esposo, pai,compadre e amigo Pedro Aloys Schererpara assistir á missa de sétimo dia qucserá resada na igreja de Nossa Senhora doMonte do Carmo, segunda-feira, 17 do cor-rente i elas 8 1/2 horas da manhã.

Na pharmacia SA.NTA RITA, rua dosOurives n. 199 antigo, 157 placa, esquinada de Theophilo Ottoni, vendem-se reme-dios especiaes para a cura radical de es-crofulas, rheumutismo. e também o go-toso, asthma, coqueluche, opilações, ana-zarcas, hydropesias e enfermidades dapelle em geral, assim como a lepra tuber-culosa (vulgo morphéa), tinha, empigens,darthros, fígado bravo, elephantiaBi» dosárabes, inchações, lesões do ügàdo e docoração, boubâs, formigueiros, escorbuto,moléstias do peito e do larynge, feridasantigas, diarrhóas, erysipelas, sezões, ane-mia, hnmorrhoidas já com mamillos, sof-frimentos do utero, flores brancas, gonor-rhóas chronicas, cancros, chagas venereaso papeiras. Também se fazem trato» con-dicionaos, tal é a nitidez e nexo dos pre-parados e a proficiência do mandátum me-dicum, vendendo-se igualmente os reme-dios para fora com as precisas explicações.

O pharmaceutico, Antônio Luiz dk Costa.

liquidados no 6." anno, sahirá logo a 6.a annuidade para o contrato de capitalum desconto de 10 •/„.Do seu quinhão de capital e lucros do 1." quinquennio,

— e o resto constituirá o fundo destinado a produzir annualinente as demais annuidades ãp mesmo contrato de capital.Assim, para um contrato de 2:500$, pago em annuidades de 100j>, o valor do contrato de renda deverá ser de_800$, pago em 5 annuidades de

100$ • para o de 5:000$, pago por annuidades de 200$, o contrato de renda será de 1:600$, pago em 5 annuidades de liWÜWU.Esta combinação de contratos de capital e de renda (cuja idéa pertence ao Sr. A. de Belmar, agente desta Associação, bem como a dos con-

tratos de saturo em favor dos iugenuos), permitte assegurar, sendo pago por uma só vez, ou ao menos por 5 prestações annua«-s, o beneficio que so queirafazer a alguém, por uma só vez, si o bemfeitor pôde logo pagar as 5 primeiras annuidades do contrato de capital e o valor do contrato de renda; sinão é possivel

'effectuar o pagamento por uma só vez, ha só que pensar nos meios de o realizar por meio de 5 annuidades.

Pao-o, de um ou outro modo, o importe do 1.° quinquennio, está o contribuinte sem mais ônus algum, incumbindo ao beneficiado (que tambémé segurado) provar que viveu até ao fira do 1.» quinquennio; e devendo, desde então, repetir a mesma prova em todos os seguintes annos; por isso que oslucros dos contratos de renda se liquidam e adjudicam annualmente', depois do 1.° qüinqüênio,,.aos contratos dos segurados sobreviventes.

Si o contrato é só de formação de capital, aprova de existência será dada depois de findo cada quinquennio ; visto como os contratos desta classe

economia desó vez ;

W i•11? ,

* '

fc-iawKfl

do prazo em que este ha de effectuar-se, nunca maior de 5 annos, e podendo reduzir-se a pagamento feito de uma só vez;o beneficio que o contribuinte se propõe realizar; 3% facilidade de prover não só á realização do contrato de capital, por longo

THESES

bv an-

só se liquidam de 5 em 5 annos. ,- .'. ... . , 'As vantagens dos contratos combinados, de capital e de renda, para a formação de um capital, são, entre outras, as seguintesj

dispendio, e diminuição2a, certeza da realização do 1. t .que seia mas também á creacão de uma renda especial destinada á educação do beneficiado, ou a outro fim.'

Esta renda especial, porém, só será paga pelo respectivo contrato desde Julho do 7.° anno, principiando, porém, desde o 0.° a pagarnuidade do contrato de capital. t,\ v.,. ;-.;,... . ,-.)> •. i VsV.i ..•¦¦.',¦„¦,, -, • ,

O augmento ie renda sobre a annuidade trará um correspondente augmento do. fundo do contrato de renda: para o determinar, e sem risco de,

comnrometter as vistas do contribuinte, pôde adoptar-se a seguinte base : um contrato de renda de 8:000$ pago por uma só vez ou de 10:000$ pago em 5

annuidades, bastará para fornecer a 6.a e seguintes annuidades de 200$ dé um contrato de capital de 5:000$ e para uma renda supplementar de 1:000$

que será paga desde Julho do 7." anno. '.. . : ,-..- , • • ••¦ _. ¦¦ c .,' ,Os contratos destes valores importam no seguinte dispendio, suppondo que são feitos por aníiuidades. AAA(Í)AAA

Contrato de 5:000$ por annuidades de 200$. — Contrato de renda de 10:000$ por annuidades de 2:000$000.mento nó Lò anno.—Jóias e l.as annuidí

2.° )> — »)» 2.as »3.° » — y> » 3.*8 »4'.° » — » » 4.aS »5.° » — » » 5.as »

de Dezembro de 1874.

SOBRE

COLDNDO BR

RESPO

SACAIÀZÍL)STà

AO CRITICO AMLYTICOPELO CONSELHEIRO

10 S ES

&eoNesta typographia.

Na typographia da Nação.

Naconfeitaria Castello es.

Na livraria de E £>op0nt.

*s•6eei

PARDA FUGIDAJacinta.póde ter mudado o nome, altura

regular (mais para alta), olhos e boca gran-des,feicao de homem, falia manso imitandoa paulista, é natural de Paranaguá, gostade enfeitar-se, diz ser liberta, não andadesembaraçada porque já soffreu do rheu-matismo nos pés, tem bons cabellos e crês-cidos, mãos grandes: com certeza estáacoutada por alguém, e por isso pede-serespeitosamente toda a proteccão do Exm.Sr. Dr. chefe de policia afim de queseja capturatla, e pede-se a todas as maisautoridades, mesmo ás dos subúrbios eás do interior, e também pede-se aos Srs.inspectores de quarteirão para dar buscanas immensas estalagens ou cortiços queha, assim como exigir as iruias de mudan-ça ou passaportes das mulheres de côr queestão alugadas por sua conta'que de certoha de encontrar muitas escravas : está fu-gida desde 22 de Agosto passado: gratifi-ca-se com 1Õ0JJ a quem prendei a ou dérnoticias certas na rua do Senhor dos Pas-sos n. 153 escriptorio antigo de IgnacioPinheiro de Souza Gomes.

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Desembolso toi

18761877.1878

2:967SO0O2:20080002:20080002:20080002:200S000

total 11:767S000

Em Julho do 6.° anno tirar-se-ha do capital e lucros liquidados do contrato de renda, 2008 para a 6.a annuidade do contrato de capital E1 nasseguintes liquidações, a começar da do 6." anno,: que se verificarem Julho do 7.°, se deduzirá do fundo de contrato de renda, não so a annuidade de ~O0i>

para o contrato dê capital, mas também 1:000$ que o beneficiado reoeberá, ou capitalisará, como quizer. , ^A^r,™E assim se completa o contraiu de capital, e se obtém desde Julho do 7.° anno uma renda especial de 1:0008000.O estado da Associação.em 22 de Janeiro de 1875, era este :.¦.>.... r ¦ • i-• .

Valor inscripto.24,722 contratos:. .. •... 32.040:3018290

Valor realizado.Contribuições recebidas./.'.;.'.'' 8.221:5318166

Fundo social.Ern apólices de 6°/0.Em dinheiro.......

11.059:900800035:0508389

BARATISBIMAS102 EUA DA ASSEMBLÉA 102

Alpacas de xadrez preto e bra: co, 200 rs. ccoTado.

Ditas de lã listrada , 50U rs o covado.Popélines de linho e seda, 640 e #00 rs.Ditos dé primeira qualidade,'l#200e 1^500.Toalhas de felpo. fijjõOO à duzja.Ditas àdamascadas, 4g00 a dúzia.Ricas capas de 15 e seda frouxa com capuz,

e borla, lü$ e 20'gOOO,Bornous de lá encorpados, R$500 e 9g000.Cachenèz para senhora, l#(i00.Mantas de 15, 2^t50.0.Meins ingléziis para senhora, 8$ e 11$ a

duzia.Ditas de 15. 1#500 o par.Ditas para homem, 1*J o par.Camisas bordadas para senhora, 3$ uma.Linha dè carretei o e Alexandre, a 11$ a

grósa e 1$ a dúzia.Chitas franeezas superiores, a 260 rs. o

covadoPeças dé morim, 4$. 5$ e 7800.Chalés de 2# e 48000.Flanellas de côr, a 400 e 600 rs. o covado.Colchas' brancas, 4g e 6g000.Bareje.de 15 com ramos de seda, 100 e 200

rs. b covado'.'Metim riscado, a 140 rs. o covado.Camisas de flanella , a 2$50C, 3g500 e

48500.Setim de côr, a 18100, largo lg500 o co-

vado.Lenços de linho. a 3g500 ef48500 a duzia.Batiste branco listrado, 440 rs. p covády.Caixas de pó de arroz jbom pluiiia.. a 800 rs.Água Florida, 1$. Tônico Oriental 1$.

Oriza. 800 rs.Trança de 15, a 120 rs. a peça.Morim de sm". a 7Q0 rs. o covado.CamisMs ho ("1-iias com collarinho empe,

38000.' '

;;' ;,,',.'.' ;¦',', : ., , sMandam-se :> mostras ao freguez.

f£Í&&S&

Lustres, arandelas, lanternas, estatuas,e estatuetas, por atacado e a varejo, tudosempre de novidade, e com tal baixa dè

preço, que só cònvirá aps Srs. compradoresir no antigo estabelecimento da ,.,;;,,,;;

78 RDÂ DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)

.—r* 1—¦

Ede 6 a 60 annos precisa-se alugar, pagan-do-se bem os alugueis, mais 5$ do que em^outra qualquer casa : ha bom tratamento,nao ha castigos, e sim muito respeito emoralidade: as escravas moças são só alu-gadaò para casas de família ecom muita re-corninendação. Também recebe-se pessoaslivres, de todas as nações e côr: havendosempre e.icommendas*dellas para boas ca-sas. Recebe-se também prédios para séalugar por conta dos proprietários, ou porconta dó annunciante, nao perdendo óproprietário dias de aluguel, fazendo umapequena differença, e obrigando-se elle atodus os concertos p pinturas. O escripto-rio, já bem conhecido ha 12 annos, e casade família de Ignacio Pinheiro de SouzaGome.-.

1.2.3.

Nas liquidações já feitas tem a Associação pago por contratos findos os seguintes valores :

Na liquidação de 1871 í '¦ • 253:1158024

» "

» 1872 322^8278857»

s ; 1873 400:7008000

w 1874 657:4218866Os lucros obtidos nessas liquidações'foram os seguintes, conforme as condições, dos contratos, a saber : , -

Liquidação de 1 S*Í3 Liquidação de 18?-I "Liquidação de 18*S5v *

104,71 & - ''condição

»

ILiquid^.^ão de"8»?l

75 "/.

"Liquidação de 189389 °/0

78,85 -/„7.2 s/„ 76,66 %

109,21 •/.

62,19 "/o

do throno ou perfuradas, e de composição,de uma libra exacta. Recebe directamenteavsiltadas partidas, se os preços sSode pri-meira m5o. ;¦. u

78 RUA DA ALFÂNDEGA 78... \ i .

' .\ \ ?.-••¦ *•»»•¦

(esquina da dos Ourives)

Lustres de crjBtal di 2 até 12 luzes, debronze, arandelas, lampeões de entradaglobos, e tudo quanto pertence í^illumi-nações a gaz, por preços que nao têm com-petidor.

78 RUA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives) ¦''

Tosse, as Constípações, a Broachitesé iniámmação dos pulmões

curadas radicalmeüteCOM O

PEITORAL DE ANACAHülTAO Grande Remédio Mexicano, que tem si-

do chimicamente analysado e recommenda-do pelo Protp Medicato, Imperial de Ber-lim, como possujdpr da mais alta excellen-cia e efficacia, no .curativo da tísica e detodas as moléstias da garganta peito e pol-mões. , -.'

$l*Çmm\%W&Í.

¦*&mwmr>i*

Os relatórios e as liquidações realizadas comprovam quanto fica- dito.

Rio de Janeiro, 5 de Maio de 1875/J. J. Rodrigues, Inspector Geral.

" .É^-gqÉitcias!. f f7.;"'

CARTAS DBNesta typographia promptificam-se car-

tas de enterro, nitidamente impressas epor preços razoáveis a qualquer hora do diaox> da noite.

ANTIGO ANTIGOa» •ESPECIALIDADEBE ROUPA PARA CRIANÇAS

..SE APROMPTA TAMBÉM COM BREVIDADE E POR PREÇO DDICO POR MEDIDAChaina-se a

para o variadoatíenção dos; Sral. pais de alumnos pensionistassòrtimento de fazendas de gosto de todas as

Òe 1EBA.S,' pbarimaeetitieo, DOüTcmTodos os farruginosqs conhetídçs até hoje, produzam, grandes içritaçõeà •pri^p. de ventre,

ouèr sela porquê o estômago nSo pode süpportál-os ou então, que neces§itão do suçco gástricopàíà ássimüar-sé aõ organismo. O que hoje recòmmendàmos aó publico' é um liquido quenão'tem gosto nem sabor deferro, n2o enneçrece os dentes, ecdnío are assimila iinme-diatamente, nao produz nenhum dos mãos efieitos que ácabamoá de citar;-"- '"f •-* .

O phosphato de ferro de Leraã eura rapidamente exom certeza as^ôfes *At£fDi.s,? chldrósbs;e dbbujdíu)bs. regulariza fÀ mbmstbuaçío e ajuda \ãgorosamente as convalescenças diíficeis;em -uma palavra é o panacéa certo de todas .as moléstias qüe tem pororigeto a pobrezado sangue, e o remédio mais enérgico para reanimar as forças debilitadas pelas íati-gas bú peíôs ardores do clima. ' ..' , -\ '<

G&PSÜLM

|3WniYgldoD^|iiTí^3APPROVADO PELA ACADEMIA

à Academia de Medicina de Paris, hé-um dps '^i^/^los^IpmsM^.

de teçona^rdações e tanto he que já ha alguns; ahnos que nenhum medicamento novo recebep a sua anprp-VaS°cra

logo serem accolhidas com toda a benevolência,'pelos Senhores «iedicW.-a^rèpáirações qué merecerão íãl distineção, e cremos prestaríhes-um.verdadeiro serviço, extraninaoo sfé&uintédo Bbígliin da ÃcádeníiaV: ,

'¦. .,'' ; "^ fJ----1'^!, > ¦

^.'*•.;•'-¦ - V„'.„'"'Xj_0Jj' & j-oh\ m Academia julga; qAtefo.protoxalato.delte^pp^t^pito^^G^e^w^

nado a prestar1 os maiores' serviços à therapeuu.í^,,posio^que.íeírprizão dé verrtré^efsènaôqiíási^ihsHÍso; é tomado com gosto pelos'em- doses de 10 «20 centigráaimas diárias, àéRlpròse; ajmenna, oções auo teem- por origem •» pobreza, de sangrhe.'» ,. j„_ *__„_„ „™jj

Alénioò qué acabamos^edizer heelleum régedèrador berokjp-e raptôo das forcas perdi-das nòs convàícscehtes, oiTnas debllidadesde epmpleíçio.'

' ". •':.ic-- i ¦< ¦¦ ¦ ¦•'¦¦">•>¦¦" •--•¦ «¦¦^¦¦¦¦-¦¦^ ^- .•¦"¦.•'¦r.ff^' '¦¦•¦ a " ;| '¦¦ ¦•--¦'--

RUI Di «Ml

THEATRO ST PEDRO DE ÃlCÂNTâRAJEMPÍiJÈZÀ.

DO

EM?Santos & C., á rua da Uruguayana n. 90,

recebem escravos tanto para alugar comopara vender, fazendo ho:is e' promptás ven-das por conta de seus senlíores, tanto paraa corte como para fora, levando somente acommissãó de 3 °/0 ou com preço estipu-lado, livre de toda a dòspezá. (.

AINDA FUGIDAdesde28 de Abrilproxirnq passado a escravade nome Luiza, de nação africana, (nina),dè mais 4e QÜprrnta .'ahnò?',,.tendo honsdentes è ç;ibèiló.preto,.franzina, de corpy,

I e^áyprifne.irà.. vista!hã.o parfce ser de naeáp1 mina. Costuma'klgúmns,vezes, quando d""yj|apparece; tr pára á ílhà dás Cobras, òjidetem üm,filho. Quem a levar á Jua dà^U^u-çruayanà^n. 90. ou alli d/-r. notiejps .certas,sétà gratificado ;"prp'tt-stando-se ,com todoo rigor da. iei contra ijüem a tiver acou-tada." '.'¦'..

Actor Guilherme da SilveiraMÜST0 BREVE

ia representação dó magni-fico e extraordinário dramade grande espectaculo, cm5 actos e 6 quadros, origi-nal portuguez do Sr. iJicòlh*

É^Í^lÍi^«elÍH^ mm^^^^^ÊSÉÊ^^^^ Í I OPABQ

355 / ides.,

i ti;.

PLA.CA13 > Eua dos Oüiive PJLACA

13

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toi !v

A iuieci-íto ue iMatico; íemcdio essenciaunente anodinò"íeI co^nhecído-i.jcdra rapidainedte àsblenuorrbagias decentes, antigas e cbron'ieas, sem dores, sem possibilidade alguma deaccidentes, e seni:.'occasibnar. estreitamento; de henhuto'^^ gênero; > posto qúe nSo exerce acçãoalgumácàrròsiyã;' -...'••¦; -. - ¦ i *,!¦ I *"¦ . .,,

As Cápsulas de Matico diíferem completamente de todas as outras empregadas até hoje:as cápsulas do commercio contem a còpahibá liquida e causão enjôo, arrotos evomitos, porquedissolvèm-se ho^eáfõmago ; as; nossas ao contrario cobertas com uma capa de glúten (principionutritivo do trigo).soisedissolvem nos hitestinos.e poêm oremfeõ^io irmtíedlataaiteíftb em contactocom as vias urinarias. -! .

A Injeccão a^s Cápsulas constituem reunidas uma medicação; enérgica e inoiíensivaá qual não resiste blènnòrfhágia ^alguma. U-i-v;.... ÚXv - u ...;,„ ;. . ..••. \.ij:'i;

Para'ficár certo de conseguir ós nossos productoslegltimose verdadeiros, e.n^ter.dirigir-seás casas abaixo designadas, asquaêsseicompromettérão pdr escrito em não vender, nem sequer |ter. nos seus armazems gêneros falsificados: DúponchelLe e C»; Berriní é Ci"; Â.Soábes; Dias -e Ci»; Silva Vianna e C»; J.-F. Sjxvã Monteiro e ©«; Alves Viedia b Serzedello'; VíéírÍLima e C>»; Luiz Antônio dá Su.va'Mendèz é 'C»;

J. ühneb '.' —.^..í. .*. ¦...;

,-:/.'¦' -'.-. vrv.*' '*'• ¦ : r r "¦¦'" '.";¦ *¦;¦'.< nj ¦%}{, ,.¦¦

¦ -,,; : ... .... .,- í;;.. ¦ V-- -ry •'....

1 :e -!|^ WwwACÉüTieos IfWBmmsL- .^ ..„.„Subsutue adjgdiravehnente or óleo de figadq qo baçalbáooe.^iem «o

grandes vántágems : i" Em dóse^:jgUáes,.contejtó'mais iodo i f^^^J

i4_4-0i

ésfia as?.,«íígulntes,/he "-¦-

adavelt^i Todo o mundo e sobre tudo as ciriiiiç^^cftomátfseni^aPnlénoíí*É uni dos níàis'poderosos' agentes''conhecidos para modificar os tetnperame»tQB iymph*-

ticos e^éurár rápidanientótodas^.molesrias què tirípsua origem dqa.Tipios do sanguev oomoóí^ae,Mtismòií.atUa€àí«tc7.3.^ siíahHiba&4 he tí^rac^inaha.j^^dados tao^üwdoaqüo exigenj a?«aüde das crianças, ''«ü^feua àtà£â 'oüraüva; ô píodiâpSa Dú moiesaas ao

|l^-e^^p«li^noè«nfapi»sdasK"^^nI^ s, ^ *''.

J ^^

^easasiÍBiiiioAeeigaáàrás.^qãàiW^h^^ettàrmO por «|<«^>«a™£°ffi{£Q*$fà{ternès seusarmsaemsgenQtosiaIsuicados ^DséoNareLUJBG»; f***^*-?' ¦ i!^ZZb Cü; S"ilvÀ ViajuiaeC'*; J.-E.- Sílv*.. MÕNUBirio B G»; aLvbs Vieira-* 8gH8Bí>mj^;?VlsnLòii"è C'»';~ iSiá Antônio da Su.va Mbk»ez e Cí»; J. Ubheb. ; V t%''í.'. .lii.

erIAS

% Para a Europa. Offerece-se um moço que muitas v.ezes

tpm acompanhada fauiilja8 paíft aíjuropfl.ecjüò pôde tãiuh.«iim^dar as in.eíhQr.çs, g iranrtias. Carta fechada a M. C. nès1;a officina¦:.: (¦

OASAMMTOSNo largo de Suiítã Rita ri 2, apromptam-

se.rom brt:vid >d« i ^papeis i .raesti-s ?>etos,ta:.to iié naciona- S comio de f-stríuip-rn-ós.tirândo-s" a disp ti-áde parentesco e Í!Ó< h-^-^às do Juizo de Orphãos. '.»''"'

'mmmt ' \ í, •''ií*? »'-!'

lillScenario, yesfcuario, adè-

rèçòs. Tiido novo.»¦*-

Este theatro acha-se de-corado coiii tqdà k maghi-fiçejgcia e espleiidprpara> re-ceber di^naínentt* oniuiti»ülúst-.uio publico desfaeôrte. ' c *

Typi.í>io:-í>i..o>3Q>_R,,a dofOui.vfft^o.si

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