31
PR.ÇOS: MO RIO«50C1 nOS tSTA_OS....»60C§ / n ANO XXX! RIO DE JANEIRO, 8 DE AGOSTO DE 1934 OS OVOS DE OURO N. 1505? O célebre prestidigitador Bosco viajando na Argélia,' foi visitai •um mercado árabe c começou a gracejar com os negociantes, que pareciam muito tolos. Depois, vendo um cesto de ovos achou-os bonitos: o vendedor ga- rantiu que eram muito frescos e Bos- co comprou uma dúzia. í V Mas chegando ã sua casa verificou que todos os ovos es- tavam estragados. Bosco furio- so resolveu pregar uma parti- da ao negociante, para se vin- gar. ...ovus ao vendedor, que não o conhe- ceu. Então, Bôsco disse: —"Eu não quero te iludir. Pela graça de Alah os ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes., Fez isso e retirou-se. Ime- .-•atamente o mercador partiu todos os ovos para ver se cn- contrava moedas, mas não en- çontrou cousa alguma e estra- oqu toda a mercadoria. Então o prestidigitador voltou e Wissc: Isto te servirá de castigo para que não enganes a fregue- zia vendendo-lhe ovos estraga- dos.

í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

  • Upload
    dotruc

  • View
    227

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

PR.ÇOS:MO RIO «50C1nOS tSTA_OS....»60C§

/

nANO XXX! RIO DE JANEIRO, 8 DE AGOSTO DE 1934

OS OVOS DE OURON. 1505?

O célebre prestidigitador Boscoviajando na Argélia,' foi visitai•um mercado árabe c começou agracejar com os negociantes, quepareciam muito tolos.

Depois, vendo um cesto de ovosachou-os bonitos: o vendedor ga-rantiu que eram muito frescos e Bos-co comprou uma dúzia.

í V

Mas chegando ã sua casaverificou que todos os ovos es-tavam estragados. Bosco furio-so resolveu pregar uma parti-da ao negociante, para se vin-gar.

...ovus ao vendedor, que não o conhe-ceu. Então, Bôsco disse: —"Eu nãoquero te iludir. Pela graça de Alah osovos de tua loja estão cheios de ouro.Queres ver?" Partiu alguns e fingiuqye tirava deles moedas reluzentes.,

Fez isso e retirou-se. Ime-.-•atamente o mercador partiutodos os ovos para ver se cn-contrava moedas, mas não en-çontrou cousa alguma e estra-oqu toda a mercadoria.

Então o prestidigitador voltoue Wissc:

— Isto te servirá de castigopara que não enganes a fregue-zia vendendo-lhe ovos estraga-dos.

Page 2: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

e TICO-TICO *-2 — 8 _ Aqoslo — lí>34

Gente "de circo"ÍMONÓLOGO)

(A' inteligente M. Heloisa)

Para brincar nos domingosMais um grupo de amiguinhos.Fui organizar com ôlcsUm circo de cavalinhos.

Muitos têm habilidades,Como o Juca, o Zéca, o Tirco;Dão saltos e cambalhotas,.Vê-se que cies "são de circo".

Outros precisam ainda.Aprender a trabalhar, .Andando na corda bamba,Tendo equilíbrio no andar.

Correr num cavalo em "pêlo",

Num trapezio ir pelos ares,Engulir espadas, fogo,Fazer jogos malabares.

Fará a coleção zoológica,Conforme o feitio e o geito,Escolhi diversos deles v__, seu retrato é perteito:

ü Juca, de cabeleira,E metido a valentão,Foi escolhido por todosFará servir de leão.

O Nelson, pouco sincero,(Quando fala faz discurso)Por ser também caceludo,Terá de servir de urso

O Plinio, gordo, pesada.-Que nada tem de eiegank,Mais um nariz que é uma trom-

ba,vai ser o nosso elefante.

O Nicolau, muito vivoIrrequieto e careteiro,Será, com todo ò direito,Nosso macaco... de cheiro.

Entre as meninas também— Algumas que são portentos,—Para completar a serie,Fomos buscar elementos:

Juventina, a retardada,De vagareza... sediça,.toi eleita... a toda a pressa,Para o papel da preguiça.

Oulra, a Marina terrivcl,li que é "pão pra toda ohra"Por ser magra, esguia c unaJá sabe que é a cobra.

•jvvhnrJVJW.v^rv^V

PEQUENOE TÃO

EXIGENTE

O banho é sempre umprazer para o bebê.

Tão pequenino ainda, jáexige a agua na temperaturahabitual e um sabonete d©qualidade.Grita, chora, espirra aguae só se acalma ao sentir aespuma acariciante deEUCALOL, o finíssimo sa-bonete á base de eucalypto.mg*> SABONETE mg mMtucalol

/áSK-_iÉ

base de

CAIXA4 $0 0 0NO RIO

Standard - P C

Z'jrsju'^^s*sj^j'*j'sjv.-^j^r**r*J,s<ri'f,-r*J*'~*i'J'SJV-j-i'*j'*^sj'.-i,s^*j?++

Mtiza de pescoço tino,Uual gargalo de garrafa,Busto grande e pernas curtas,Ne ve logo que é a girafa.

Na falta de um i>eio tijíie,A Maria de Mendonça,

Porque, às vezes, se enfurece,Irá ser rajada onça.

hstando completo o c »xo,Lima questão só eu laço:E' que sendo Benjamim,farei papel do palhaço.

E. T/anderleti

As melhores CHUPETAS e BICOS"Ingrams Lorudori"

Page 3: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Agosto — 1984 3 — O TICO-TI C (I

Concurso ToddY para colorirMeninas premiadas nosconcursos anteriores:

13° CONCURSOYrone Anita Vismeg — Rua

niachuelo, 30 — App. 25 (Rio).ia» coxxxuso

Lea Sazhia Lopes — Rua SãoJoão. 170, (Niterói) E. do Rio.

Bases

Esla boneca é o PRIMEIRO FKhMIO queconesponderá á menina que envie o

desenho melhoi colorido.

Trata-se de colori' o desenho abaixo

com lápis de cores. Os dois primeiros

prêmios corresponderão aos desenhos

melhor coloridos. Si fôr menino, receberá

um patinete e si fôr menina, uma boneca.

£ indispensável pregar ao lado do ende-

reco. no logar abaixo indicado, uma

cabecinha das que vão nas gravuras que

todas as latas de Toddy conteem no seu

interior. Os desenhos que não vierem

acompanhados da cabecinha Toddy. pre-

gadas no sitio indicado, não entrarão em

concurso- Os concurrentes devem man

dar o mais b'eve possível o seu desenho,

afim 4e qua chegue antes da quinta

semana depois de ter sido publicado.

Todas as semanas sahirá nesta mesma

pagina um novo concurso Toddy.

Meninos premiados nosconcursos anteriores:

12 CONCURSOFernando Felizzola — Caixa

Postal n° 349 (Porto Alegre).13" CONCURSO

Paulo de Torre Monte Sorretn— Rua Miranda de Azevedo, 3 6(Sorocaba) Est. de S. Paulo.

Zsie monopaüm é o PRIMEIRO PRÊMIOque corresponderá ao menino que envie

o desenho melhor colorido.

SERÁ'HABITO OUNEGLIGENCIA?

Muitas pessoas, especialmente ascreanças. tomam pela manha a primeirarefeição habitual, porque sabem que ai-

.guma coisa devem comer ou tomar

Fazem isto por habito, sem pensarque a primeira refeição é a mais impor-tante do dia, porque durante as cinco ho-ras da manha e que mais se produz phy-sica e mentalmente.

Pela manha é preciso alimentar-secom prazer e alimentar-se bem. TomeToddy como primeira refeição e em pou-cos dias notara a differença. Toddy èdelicioso e nutritivo

O que contem Ta-aa-Ia-k -e o que faz 1 OddyToddy comem em proporção correcla :PSOTEinaS qwe .õo índi.pe movei.

poro o de-e**o1virrenfo, _fca_ do. muiculos e tecido»:CARBOMYORATOS-q.e gerem energloi.."RR0 q«e

Ougmen'o 01 globi/-Io» vermelhoí do iongue;RhOSPmORO cwe fortalece o cérebro.C*LCl° que contribua poro o

fofwcçâo do. ossos edentes;

VITAMINAS q„e estimulam o oppetltee «ígOriiOm o Organismo.

_ A cor e o oppctrencia de Toddy podem-".for-ie. mo, a iclenfifica dosagem dos seuscomponente, (o, o- Toddy o alimento maiscompleto e integral da no>urejo.'<>• 'sso Todd» e o único.

I--..-.- cor-te

Dor aq>^i — ---- ---- . — -•--—,

^==t<>/^—z_J^___^_^h i

Todas as creançasreceberão um brinde

CONCURSO

!n.9INDEPENDENTEMENTE DOS DOIS PRIMEIROS PRÊMIOS. TODOS

OS CONCORRENTES RECEBERÃO UM BRINDE.

Cada .chicara d

custa somente

(nas vale muito

TODDY200 r«i'„.

mais.cone NESTE

LUGARUM» CAtECIMHa

TOOOVMora -- Cone pela liaha pontdhad* • remei» á Toddy do Biaail S. K 'Rua doa Inválidos, US - Rio. T IO *

Page 4: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO — 4 — Aqosto 1934

v^ ^—wA\3P\ <^\ BIBLIOTECA/y// \^"_-_-__^ÉÉ ^'o tico-tico

J/// \iiilt!f Travessa do^$X^__-_^__I____S - X*M Ouvidor, 34-Rio

COMPRE O LIVRO - "VÔVô DO TICO-TTCO". A' VENDA. PREÇO 5S000:'

¦¦¦¦¦¦ . ¦ ¦¦• ¦¦¦¦¦_¦_¦¦¦¦¦_¦¦¦¦¦_-¦----¦-_¦¦-¦- ¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦(¦¦¦-¦¦-¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦_- ¦

i ¦¦ ¦¦ ¦*' . ' .¦ _

Ponto de CruzUm lindo álbum, contendo 100 liados motivos de1 ... .. =^~ Fonlo de Cruz :—>. ,±... •*¦*~=

Edição de Arte de Bordarque apresenta um famoso encadèamenío de motives,de trabalhos, de sugestões, a serem feitos com o sim-pies e mais singelo dos pontos - O Ponto de Cruz

A' venda em todas d*,-„~ vünnnas livrarias TOCO 3;j>000Pedidos á Redacçâo de Arle de Bordar- Trav. do Ouvidor, 34-Rio

il

¦¦ ¦

¦¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦¦¦ ¦ ¦¦¦

i.»."-»-»»!»^

Page 5: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

KetlatO--Chefe: Carlos ManMes — Dhetor-Gerente: A. de Souza e Silva

fiç9eÔ^8||j^Vovúf)\s festas das crianças

Meus netinhos:

O grau de adiantamento, de ei-vilização de um povo, devia stcmedido pela grandeza da obra deassistência que esse mesmo povoprestasse á infância. No nosso país,felizmente, já é notável essa obra,

que se manifesta na disseminaçãodas escolas gratuitas, na assistênciamédica, rios preventórios, para osdesvalidos, asílos, etc. Faltam, noentanto, para maior eficiência notrabalho de amparo á criança, osmotivos de alegria, as festas pú-blicas, de caráter eminentemente in-

fantil, nas quais encontrassem os

pequeninos um encanto completo

para o espirito.

São inúmeras as festas de ca-ráter cívico, que se realizam peloBrasil afora. Mas essas festas têm,de modo muito acentuado, uma ra-zão escolar, uma feição colegial.São necessárias. Ao lado delas,

porém, outras festividades seriamoportunas, como a festa das bo-necas, a do livro, a do papagaio étantas outras. No Japão, esse gran-de país cujas crianças, por mais deuma vez, têm mandado o seu abra-

ço de fraternidade ás crianças bra-Fileiras, por meio de mensagens ebandeiras, existem muitos dias de

festas para a infância. Há, ali, afesta das bonecas, para as peque-nitas. Nessa festa exibem-se anti-

quissimas bonecas, casas de boné-cas, conservadas de geração emgeração; as pequenitas recebem en-tão presentes de bonecas e objetosde utilidade.

Os rapazes celebram, quando lheschega a vez, a festa das bandeiras,em que aparecem imagens de sol-dados, heróis e lutadores. Um si-mulácro de combate, jogo favoritodos meninos nessas festas, traz ámemória as lutas das tribus nostempos remotos do feudalismo, emque os guerreiros tentaram con-

muito interessante. A' meía-noiES,depois de se recitar ás crianças to-dos os benefícios que os mortos fi-zeram pelos vivos, deitam-se áságuas da baía milhares de embarca-ções de palha, carregadas de peque-nas oferendas, de frutos, de florese das lanternas dos túmulos. A' me-dida que as embarcações vãò seincendiando, a alma, que segundoa crença dos nipões vai embarca-da, volta á terra para uma novatarefa de bondade.

As festas dos passarinhos, dasárvores, dos cantos, do riso, dosbrinquedos infantis são tanios ou-

quistar o coração de sua dama nas tros motivos de alegria para oslides e nos torneios. O vôo dos pequeninos que nascem e vivem napapagaios, o giro dos piões cons- terra japonesa. A' criança brasi-tituem outras festas interessahtis- leira, a vocês deviam ser fornecidas.simas dos meninos japoneses. Os em festas como as que Vovô acabajaponeses também, no cultivo da de citar, oportunidades de alegria,bondade infantil, não se esquecem A alma infantil, na bemdita terrados mortos, daqueles que, em vida,se agitaram no trabalho de bemestar para a humanidade. Todas as

primaveras celebram a festa dosmortos, com procissões, corte-

jos de leques e bandeiras. Nessas

festas, os túmulos são iluminadoscom lindas lanternas que espalham

luz de variadas cores. O final dafesta dos mortos, em Nagazaki, é V

brasileira, devia ser cumulada deoportunidades de ventura, afim deque os homens de amanhã, que sãoas crianças de hoje, tivessem noriso e__ no bom humor constante, aalegria festiva que se vê no pano-rama extraordinariamente belo queé todo o solo brasileiro,.

O V

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

Page 6: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

© TICO-TICO - 6 — Agosto — 1984

NASCIMENTOS

* Acha -s e emfesta o lar do sr. JoséCarlos Prado, e desua exma. esposa D.Alice Carlos Prado, pelo nascimentode uma menina que recebeu o nomede Glays Aparecida.

* Naceu a menina NTeuz°., fi-lhinha do sr. Nestor de Mendonça ede Dona Áurea Menezes de Mendon-ca. Neuza nasceu no dia 25 do mêsfindo.

S Está em festa o lar do sr.Marcos Vinícius S. Roccato e de D.Amélia C. Roccato, pelo nascimentoda menina Terezinha de Jesus.

* Chama-se Renato o lindomenino que, desde o dia 26 do mêsfindo, é a alegria maior do casal Dr.Raul Gomes — D. Celina de CastroGomes.

* Naceu a menina Olga, filhi-nha do casal Sr. Benedito Vasques —D. Beatriz de Almeida Vasques.

ANIVERSÁRIOS-?c fí Faz anos hoje o menino

Mauro, filhinho do Dr. Oito Vieirade Lima.-¦'- » Célia Veiga, nossa prendadaamiguinha, festeja hoje a passagem<Ie seu aniversário natalicio.

$ * Passou a 3 deste mês a datanatalicia da menina Maria Luiza, fi-lhinha do capitão Leopoldo deAguiar.

3f ü Passou sábado ultimo a da-ta natalicia do nosso estudioso ami«fiuinho Gabriel de Azambuja.

* Viu passar hontem a data deseu aniversário natalicio a meninaVerinha, filha do Sr. Antenor de Car-valho.

ii * Completa amanhã dois anosde idade, a pequena Heloísa, filhi-

O TICO-TICO MUNDANO &$9t''%simpatia do CornelioG.? pela gentileza daRejane V.? pela aten-cão do Osmar S.? pe-

do Sr. Pedro Pinheiro do Nasci-mento.

BATIZADOS

& • Balizou-se no dia 29 do mêsultimo a inocente Cacilda, filhinhado Dr. Oldemar Viana e de sua espo-sa D. Virgínia Viana

Foram padrinhos de Cacilda osseus tios Sr. Renato Miranda e D.Esther Viana Miranda.

EM LEILÃO...

# Estão em leilão os seguintesrapazes e mocinhas da R. CorrêaDutra:

Quanto dão pela boquinha delira-da de Hilda? pelo modo de cantar dcManoel? pelos lindos olhos de Emi-lia pelo sorriso de Oswaldo? pelaingratidão de Edith? pelo olhar deJayme? pelas gracinhas de Maria?pelo andar de Waldemar? pelas brin-cadeiras da Emilia? pela bondade esimpatia de Orlando? pelo sorriso deAdelaide? pela elegância de Vertes?pelos cabelos de Neide pela since-ridade de Álvaro? pela graça deOdette? pela simplicidade d2 Lidio?E quanto dão pela inteligência daleiloeira? — E. A.

¦?,- « Entraram em leilão algunsrapazes e senhoritas de Passo Fundo.

Quanto dão: pela beleza da Heny

N/VS^V^*>>*V>>^^S'V^'^,W*^>,'^**>,N'W<^>^i*^^^/W%>,^^'VN^^W\*

Escove os seus dentes não somente naface externa, o lado do sorriso... Escove-os emtodos os sentidos e direcções, porque não ésomente contra a face externa que actuamas fermentações da bocea, os depósitos detartaro, etc.

Ia "pose" do ginasiano Ruy B.? pelainteligência da Cecília R.? pelo or-guino do Américo P.? pela bondadeda Natalia P.? e, finalmente, quantodão pela — loirinha indiscreta?.

SECÇÃO DA DOCEIRA . . .

Querendo oferecer um saborosobolo á senhorita Uma Tavares, porseu aniversário no dia 28 do corren-te, escolhi os seguintes rapazes e mo-einhas da R. Corrêa Vasques:

700 grs. do sorriso que Jayme S.mostra, 100 grs. da ingratidão deEdith B., 350 grs. das gostosas garga-lhadas de Manoel R., 500 grs. da graçade Maria A., 1 kgr. da elegância deWaldemar S., 50 grs. da côr morenade Adelaide S. 995 grs. do lindoandar de Vertes S., 300 grs. dos ca-belos lisos de Neide S.

Mistura-se tudo muito bem, e paracompletar o desejad obôlo, põe se mais800 grs. do lindo olhar de Emilia F.,3 kgrs. do orgulho de Oswaldo R.,e 900 grs. da simpatia de Hilda F.

A doceira H. F.

NA B E R L.I N D A. . .

ü -# Eslão na berlinda os seguiu-les rapazes e senhorinhas de PassoFundo:

Henny C, por ser bonita; Corne-lio, por ser simpático; Rejane V.', porser boazinha; Henio, por ser peque-no demais para os seus 17 anos; Ncl-son, por ser ingênuo; Genny S., porser amável; Osmar S., por ser inteli-gente; Lina T., por ser parecida coma Faustina; Ruy B., por ser orgulho-so. — Loirinha indiscreta.

S AMIGUINHO T I G O = T II C„_^i_i4ioiuui>iiiiiii'TTiwi^"TTiiniTTrn—rnn-.in mj.wr—"\tn.,. j."in 1 r in.ii|iin .- - ¦ ""H" ¦¦—¦.- g

•¦Í||h' ¦' i 1É/'- -Wt' j killl

' r Wí^mÊmlm^^^ÊÊÊ^^^^al^^^^^^'Alunos da Escola Dr. Arthur Torres'

Campos de Sementes (Sete Lagoas).L i e z e r

M e n d aEdmundo Bastos de Al'

buquerque

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ D'0 TICO-TICO". A* venda. Preço 5$000

Page 7: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Agosto — 1934 O TICO-TICO

lasmaiEOT taa mnm^miVOU BÈrt ME PREPARAR PARAO PRQJCIMO COMCera-TO

>*, — —

J jO

mmmm bbb^V|bWkV

_J

BREVE TENWO OE E«,TRGiíÍNO MUNICIPAL

SUEM HAIS^PQDE ATÜÇ2AR_(I ESire INFERNO.

P>VX\, j

..

VOcâ .PIPOCA^ FARIA MELHOfÜ--~"V e' & j TENHO VOCAÇÃO ' VOU SÜV^

UM âP/^NDE '•ARTISTA

^"ttt

•L°f7^

•^ffl^,

V/th»»-,, %, . ,í»«\!» °«' -d

1 GPáWE: concerto//KArktMBOWN

PIANISTA HUNDÍAlMlSCHÂ P/POC.K II

VIOLINISTAFAMOSO

klífóií ••"^v« V\ *í̂ ,

Que

( DesAST^e Y#PP=^

VOU VER. SI C0NS\CrO /SAWAR A SlTUAÇ&O

? 1E7K̂L*sV

HOJE VOU TER UM SUCCCSSO—»- ESTRONDOSO

JmKMMMMMmBmt •

¦

ü QUE^MEU VIOUNO V\ROÜ-*v T^ATO'.'. r-

ü QUE. ?! frlEU VIOUNO V\ROÜ

s ¦

CACA &8V& CíOlÓRROifiSc>aia com G-ATorrp-:—4i ia

Page 8: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO s —. 8 — Agosto — 1934

IPf IMIUIUI # Il«F* <SI"Perfeitura", devia "me- te L a m p a r i- f^: k !lê" aquela neçrinha num « _________ n a surPr^encleu ;';] ljasilo, — dizia uma velha J . o tal homem, to- - . \— j >*a um senhor que passava | áK do prosa, metido r— \~^^então. — Eu nada tenho a I _^B i— numa r~o u [_ver com moleques, — tM /00-*—-^Cs\\ Pa branca, a es* 5^/ 1-respondeu o tal senhor, mfa C_

' ^S; •*_>( L IBbYI perar um bonde. ' v-^SSs

...pelo» cotove- ^_____B L. r>c^B ' O Í*vW'

*1 ^

.'- . ¦ •" I / / \ si omou Para ° "a" ^í Ij* • „,.,„ jp*~ %r Lk paeaío e conti- ^> -__••*!

parede, m I «tu- L_*V _ , t -_T 7^i _ . - „ >_•_!__ j0 nuou a andar de __aFT/ ^

6"0,_.Tomàia ; R^f^ ffV^Ique chova.

T X^ \ 'Y

/____--' V Ja

^—^1 pl~^ ¦ __/5^-

_=_______/l____Ll íl _l__Ma» Lamparina repetia «» tntiinu palavra».

— Tomara que chova. Tomara que chova.O homem zinho nio se conteve maia e avançou, a

brandir a berigala, «obre o papagaio.

PANDAKÉÇO, PARACHOQUE E VIRALATA" — aventura» para encanto da infância, á venJ.

Page 9: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

* — Affosto — l»:)4 9 — 0 TICO-TICO

Vinte .mil.ROMANCE DE JÚLIO VERNE

&1^ G Ci U A « S \J BMA'RINAILUSTRADO POR CÍCERO VALLADARES - - (8) - JÇc«iiiraacãe.

Caminhámos uma extensão conside-ravel sobre um solo arenoso perfeita-mente liso c depois tivemos que andaisobre rochas viscosas c massas de ai-gas marinhas, antes de chegarmos àfloresta encantada cober(*a pelo mar ecujas arvores maravilhosas cresceraverticalmente.

Tão encantado estava cu com as maravilhas que senos apresentavam a cada Instante, que os dias iam pas-sando sem "dar por eles. Mas o capitão Nemo, apesar deIoda a sua amabilidade, continuava encerrado num mis-terio de esfinge.

Utn dia ficou todo encoíerirado depois de olhara tra vez do vidro para um ponto que o seu imediato lheapontava, e Jogo os meus companheiros e eu fomos en-cerrados num compartimento escuro como nos sucederaao entrarmos no Naatilüs. (Continua)

"VôVô D'0 TICO-TICO", LIVRO DE CULTURA INFANTIL, A" VENDA, PREÇO 5J00Q-

Page 10: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO — 10 -!• 8 _ Agosto — 19"*

mmtw *>'^A»vvvwvvw»All<wvvwftM^^vwwwAW^^ <

QAVETINHA DO SABERmji.AJifmmfiJms\fm~tfm^fm~ifM—*• *i-^ii^*v*.i**_*1-**'"• ~n ~ r*rn~iCínfi~ rii— —• ~ mi.rw_r.ri um i -

Perguntaram a umlavrador abastad > os.nos que tinha, e C-lc

respondeu que ntrequarenta e cincoenta.

E' i>ossivel que osenhor não saiba aidade que tem? —iicreScen t o u aqueleque lhe fizera a per-guQta.

Pois não sei! Euconto as minhas rei.-das, o meu dinheiro,as cabeças de gadoque possuo, os vin-tens que me devem...mas os anos, paraque, se ninguém m'oshá dc tirar?

São tão simples oshomens, que aqueleque quer enganar ou-tro encontra semprealgum que a isso sepresta. — Miu-hia-vello.

. O interesse é tãohábil comediante (piesabe desempenhar to-dos os papéis, atémesmo o da generosi-dade.

A cerejeira é dasárvores frutiferas aque maior aplicaçãotem na terapêutica.

Só os países escan-dinávos c o n s ornemmetade do cacau pro-duzido no Estado daBaia.

A fortuna é comoum vestuário que,muito folgado, nosembaraça, e muitoapertado, nos oprime.— Horacio.

O habito dc inge-

rir o café e o leitemuito açucarados po-de determinar enfer-midades.

A beneficência nãoé mais do que umadevolução. — Papil-lon.

A piedade não con-sisle em levantar r»rosto para o levanteou para o poente. Pie-doso é aquele que so-corre os órfãos, queampara os pobres,que resgata os cati-vos, que observa a

Moração, que dá esmo-Ia, que é paciente naad ver sida d e ; final-mente, o que é justo. teme a Deus clcmcn-te e misericordioso.— Mahomel.

As guerras hão dedurar e n quanto oshomens forem bastan-te nécios para admi-rarein e aplaudiremos que matam. —Uarthélemy.

Unia leitura amenaé mais útil para asaúde que o exerci-cio corpóreo.

A bondade é a cruzde qualquer religião.

—.:.__Por mais forte que'

seja um homem ouuma nação há um li-mite que a força nãopôde transpor.

Confessava -se umhomem extremanien-te maldizente, e aovê-lo nesse áto disse_m amigo seu:

— Confessa-se parapoder falar mal de simesmo alguma vez.

Ignez: — Papá! ho-je, no colégio, o se-nhor professor disse-me que eu estou, dedia para dia, a ; are-cer-me cada vez maiscom a mama.

O papá: — Estábem; mas, minha fi-lha, o que tu deves énão falar tanto, lá nocolégio.

Ha mais vitimas naÍndia das mordedumsdas serpentes do quede todas as enfermi-dades conhecidas.

O ciume é a maiordemonstração cie in-ferioridade de senti-mentos, quando pro-vém, apenas, do egois-mo. — Marinha A:e-vedo.

Num restaurante desegunda ordem:

Esta sopa temum cabelo!

Mas, repare que" branco...

E então? Quetem isso?...

A mim, disse-ram-me sempre, quese deviam respeitaros cabelos brancos.

O que sabe que oseu inimigo vai sen-

lar-se sobre a hervaque oculta uma vibo-ra e não o avisa é ummalvado. — Curnea-./<_.

Henriq u e IV, deFrança', foi visitari.iarséiiia, e um mem-Pro da deputaçáo dacidade quiz, aocumprimenta-.), de-s_monstrar que era ho-mem erudito.

E principiou assimb seu discurso:

Senhor: Aníbal,ao sair de Cartago...

Anibal, ao sairde Cartago, — in-terrompeu o rei —tinha almoçado já;que é isso mesmo oque eu vou fazer ago-ra.

O menino que meu-te não merec a esti-ma de seus semelhan-tes.

O morc.jo não vôadurante o dia, quan-do o seu sono é qua-si letárgico.

Perguntavam a umpequenito, filho deum vaqueiro, quantas

Menino! Orgulha-teda beleza c da gran-deza do teu pais! Es-c_tuda, trabalha e fazeo que estiver ao teualcance para tornara tua Pátria sempremais bela!

O taxímetro, esseaparelho modernissi-mo para medir o per-curso de uma carrua-g e m, sabe-se agoraque já é antiquissimo.Um periódico do Ex-tremo Oriente, o Ostasistoiche Lloyd,provou, por meio dedesenhos extraídos dacelebre coleção de '

pinturas conhecidaspelo nome de Tsan-thu-hac, que na Chinase aplicava aos vei-culos um aparelhoanálogo, no século XIda nossa éra. A gigüu-cha, por exemplo, le-vava uma espécie detambor, que um iar-telo fazia soar cadavez que tinha pei cor-rido uma distânciaequivalente, poucomais ou menos, a umquilômetro.

Um nécio pr.su-mia diante de Riva-rol de conhecer qua-tro idiomas perfeita-mente.

— Felicito - o ! —disse-lhe o admirávelescritor. — Desse mo-do terá sempre quatropalavras contra umaidéa.

Sê justo e sê bom.

vacas tinha seu pai,ao que êle respondeutranqüilamente:

— Seis, c o ntandocom cinco que jámorreram.

A Pussia ultima-mente tem consegui-do triunfos médicostao notáveis que, pa-ra lá acorrem pres-surosos todos os gran-des médicos do num-do inteiro. A opera-ção nos corações éunia das mais delica--das e difíceis inter-venções que um mé-dico pôde encontrarna sua carreira. Tan-to que até hoje, nomundo todo, só fo-ram feitas 535 opera-ções, sendo que des-sas, só no hospitalOboukhoff, de Lenin-grado, foram feitas50. Essa operação nãodura mais que 50 mi-nutos. Das 535, 23Gconseguiram francosucesso, e os doentesnão se ressentiram emabsoluto da interven-ção sofrida.

A rainha Isabel, de 'Inglaterra, visitou ochanceler Bacon nasua modesta casa deHertford.

Vive numa casamuito pequena paraum homem da suaimportância! — ob-servou-lhe ela.

Senhora! a cul-pa é de Vossa Majes-

tade, que me fez gran-de para a minha ca-sa! — respondeu ochanceler.

Toda criança deve comprar o livro — "VOVÔ DO TICO-TICO". A' venda. Preço 5$000

Page 11: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Agosto — 1934 — 11 — O. T I c; O - T I (!

AS PROEZAS DO GATO.FÉLIS(Desenlio de Pat Sullivan — Exclusividade io O TICO-TICO para, o Bratii)

W" '""f

m̂-¦¦:- —¦,-..—---?

cZ3 <—,;

?m Jy_R 11. • :>_. -—¦--- ^ Qi\ ,<*Wr* í

TO/' _

I

li-—

— O patrão jogou esteanel pela janela. Vou da-lo'de

presente a Philis!

E Gato Félis. ao sahir á rua. é visto por um protéta po-'deroso que, andava a procurar um anel do deus Allah Ga>

iamí

E o profeta começou »seguir o nosso Gato Fé-

lis.

« fl ]jr

— ^^""^ <ry^c"' (,/,— Preciso levar já este anel a Philis*'—

exclamou Gato Félis verificando que o perse-guiam.

- Naturalmente — dizia- .. .^nél - Mas eu vou . . .de vista! E quandaGato Félis — ess"e sujeito apressar o passo e hei Gato Félis começa aquer também ser dono do.. . de faze-lo perder-me... correr.

r -}

te^WcP**" ,ifeulHl/AN -

...cae num boeiro.-queestava descoberto!

O profeta perseguidor espia para ointerior do boeiro mas não vê Gato —

...Félis que cahira nofundo da galeria de...

.. .onde pouco depois saia paracontinuar a correr.

~'—-'¦!¦''";"" -;~:: ¦-'' J I "¦" "— c/-r1 l—Çrír-suLuvah-^\

Gato Félis está ,. . .querida, da sua Phi- ...esposa? Não tenho tempo a per- ...me embora! — falou Gato Félis. E des-perto da casa de üs. — Diga-me, quen- der. — Tome este anel. que é o do andou a correr, para que o profeta, se osua gatinha... da, quer ser minha... nosso noivado! Agora, adeus. vou... apanhase. não encontrasse mais o anét.

(Coníímia no próximo numero)-PAPAE", UM LIVRO BEM INTERESSANTE PARA CRIANÇAS. A* VENDA PREÇO 55000.

Page 12: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

fl TICO-TICO — 12 — Agosto — 19. Í

 12.' T X IS- M I -O -JV1 _A T I A

?=?- 3 -

R

ToBÜl d» Ü IBJBhAMEtfliT uTü a I[)^^;

[ÜuI-Id/í. mH £7 XA^(^*V0VÒI.0TICO-TIC0.'

DES A CMCA ffM ^ E FORME _R-LH.

Cl^5 tzrikTov _- gfjURA. g0 D[__________]-lhe

Ía Vr fe üco[Pt:

^

Outra cartsi enigmática para ale-

gria tios nossos queridos leitores. E'fácil e os meninos devem decifrá-lae enviá-la á redação d'0 TIÇÒ-TICO

porque os deeifraderes que assim ofizerem entrarão em sorteio para opremio, um belo livro ilustrado dc__isl».rias infantis. As deeifrações de-

vem estar na redação até o dia 8 deSetembro vindouro.

Damos a seguir o reullado da c.ir-ta enigmática publicada no dia 13 dcJunho ultimo:

"Se perguntassem aos meninos

f¦¦lanças, haveria uma só resposta: —é "O Tico-Tico".

Dentre as 1.80(5 soluções certas re-"esbidas destacamos a do concurreii-te:

JAIRO AXATOLIO DE LIMAqual era o maior pais da America, a dc 10 anos de idade c residente á ruítresposta seria: é o Brasil. E se lhes Lagoa Santa, 85, cm Belo Horizonte,pedissem o nome do mai' ¦ jornal das jífinas Gerais.

Mexifco., ã ler¦>

Não ha como dizem falta de ro-Miancc no mundo e exagero de rcalis-mo, pois visitando-se o México tem-se continuamente a imaginação en-volvida cm pensamentos doces, so-jilios e musicas sugestivas.

Ali, o amor impera. E em todos osversos cantados nas serenatas é sem-pre esta palavra — a inspirador» e omotivo principal que empolga o má-Rioos e os ouvintes.

Os visitantes surpreendem-se en-tnnlnmdo nas ruas uma linda mexi-cana a palmilhar a calçada de umlado para outro, numa impaciênciaenorme. E logo depois, o namoradoque chega sem a menor preocupaçãode policiais ou detetives. São ns íivcn-toras constantes nas ruas c que jus-tiíicam a frase popula.. no MéxicOj"fazendo de urso".

Depois desses encontros amorosos,surgem as serenata», onde os cantos

n

^s»ag___¦«'_____.-¦--1r<<?

de amor derretent o coração da maisindiferente senhorita.

Debaixo da janela da amada, o se-

<<k:'~íM

Serenata no México

resteiro desabafa a sua paixão anio-rosa.

i_ se a Joven comparece ao balcâ >da janela para aplaudi-lo significaqqe -aceita a Cõrtt do namorado. j_n-Irelanlo, se a janela permanece fe-

i a

chsida e só o acolhe um silencio gia-ciai e triste, não ba conciliação pos-sivel c o bardo deve retirar-se por"mais desconsolado que seja.

Ha, porém, uma grande simpatiapor esses músicos ambulantes e r i-ramente êlés são abandonados e des-presados.

No México as saudações e ás pala-vras doces predominam.

Na rua principal de S. Francisco -Sjovens passeiam como um ar leliz ede cubiça para as jovens que passam.Cumprimentam as senhoritas mesmosem conhece-las c Jhe: dizem comemoção sincera palavras de elogio ede admiração.

Tambem no México ha õ velho ha-bito de se mandar flores e frutas comunia significação amorosa, linguagem

que é muito apreciada pela adoles-cencia do país. — Templè Marining.

"'.VÔVÔ DO TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. — A' venda. Preço 5.$000._

Page 13: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 —. Agosto — 1934 - li —

AVENTURAS DE<i T I CO - i i C O

O C O.-IÓI . I—"—•—¦ —————

S^of/L

—¦ Você apanhou a maior parte doouro que estava com o meu povo eagora eles foram trabalhar. Como éque você arranjou isto??

— Eu joguei aquele jogo que sechama — edjacated dice arf arf...— respondeu Brocoió.

— Ah, foi isso?, pois vou lhe di-flor: — Sabe, brocoió, estou quasi fe-liz, está tudo quasi como eu desejoagora

¦ aamaaam i_-_--_-------*______________-i --------- H-t ________-____¦___—i

— E* bom mesmo! A gente sentir-se feliz... E acho que aquela jovende lábios de rubi gosta de mim... Ah,as mulheres não resistem aos reis.

_A_%S**S/\S^V>/S'V*'^'*'NA**A/N^S->VA_S_NA>^'V'>V^

— Majestade, o general Bunzo es-tá discursando para o povo! Ele estáfazendo um complot contra V., ma-jestade! — avisou Brocoió

X?LL- Não se incomode por isso! A

minha ovelha ama o seu. rei!!! E en-tão se ouviram gritos: Queremos queo general Bunzo seja o nosso rei!!!

O RO DO REI F>R.rAíwTOSchliemann, o bem conhecido ex-

plorador das minas de Tróia, desço-briu nelas, ha anos, parte do tesourodo rei Pri amo.

Diversos indícios lhe fizeram suporcom verosimilhança que os objetospreciosos, por êle achados sob ummontão de cinzas e de fragmentos cal-ei nados, tinham sido atirados á pies-sa, no momento da fornada da cidade,para dentro de uma daquelas grandesarcas de madeira que, no dizer daIliada, figuravam entre os moveis dopalacio.de Priamo; mas os que que-

riam salvar esses objetos viram-seobrigados, pelos progressos do in-cendio, a abandoná-los.

Entre essas antigüidades de inte-resse inapreciavel citaremos três ma-gnificos vasos de prata, dois sober-bos diademas de ouro, seis bracele-tes, cincoenta e seis brincos e maisde mil anéis e outros objetos peque-nos de adorno, tudo igualmente deouro; duas taças d'ouro, com o pesototal de 820 gramas, uma outra taçacujo metal é uma liga de ouro e de

prata e seis espécies de barras deouro e de prata, provavelmente ta-lentos troianos (V. Iliada, XXIII,269).

Mais vinte e três pontas de lançasde cobre, sete grandes punhais, umescudo igualmente de cobre forjadoe inteiramente puro de qualquer li-ga; emfim, um tijolo com uma ins-crição cujos carateres, segundo Emi-lio Burnouf, diretor da Escola deAtenas, se não parecem com qualquerdos sistemas de escrita até hoje co-nhecidos

'QUER UM BOM LIVRO ? - COMPRE "VôVô DO TICO-TICO", A' VENDA,

Page 14: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICP — 14 V 8 _ Agosto — l!>:;'i

exercício escolarDESENHOS PARA COLORIR

I '.O coelho O menino

)s quatro desenhos desta pagina devem ser coloridos a lápis de côr ou aquarela. Constituem tais dèsennòs

motivos para os nossos leitores se apereiçoarem na bela arte que é o desenho.

i r "

U s morangos A holandesa

Está.á venda o livro -"HISTORIAS DE PAI [ O A O . Preço 5 $ 0 0 0

Page 15: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

15 — O TICO-TICOS _ Aficstõ — 1934

Aventuras, de Tinoco, o caçador dc feras

Tinoco soube que ondava por perto do acampamento finoco disse a Mister brown que ia. dar uma lição de

um enorme gorila, devastando as plantações. box ao macaco e partiu oara o mato.

Assustou-se quando viu o tamanho do bicho, mas entrou O bicho, apesar de ser agigantado, não entendia do

firme com um direto no queixo do gorila. nobre arte. Ficou gtoggy com os qolpes do Tinoco...

...que, colocando em cheio um esquerdo, abateu ...que assistira a luta de longe, aproximou-se

nonstro em um knock-out espetacular. Mister Brown,.... levantando o braço do campeão.

Chiquinho d'0 Tico-Tico". um livro para todas as crianças, á venda

Page 16: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

"'." '.' "

¦|M

velho rifão de outros tempos diz: "Quem 1||||||| muito quer. tudo perde"; A historia due va- 11|1§mos contar, confirma-o.

Uma velha atava lenha numa grande |||^ floresta, quando avistou, dormindo junto a §

¦D¦p-pp-p-p-ppi

|M velho rifão de outros tempos diz: "Quemmuito quer. tudo perde"; A historia oue va-mos contar, con firma-o.

Uma velha atava lenha numa grandefloresta, quando avistou, dormindo junto aum tronco de arvore, uma mulherzinha demenos de meio metro de altura, clara, muitobonita, de cabelos pretos frizados.Que lazes ai, mocinha? — perguntou a velna, auando

a viu abrir os olhos.Estive passeando e descanso um pouco — respondeu ela.Por certo moras longe daqui?Não. veja, ali está minha casa.E a mulherzinha mostrou com o dedo uma enorme caixa,coberta de limo, encostada a uma arvore.A velha ficou muito admirada e perguntou:Como podes viver sozinha, nesta floresta imensa e

numa caixa tão feia ?Vou lhe contar minha historia, ouça-me, — respondeu

ela. — Eu sou a princeza Hka, e. antes de me haver perdidonesta floresta, viajava com um senhor, que me expunha pelascidades, por causa da min.ia pequenez. Todos se extasiavamante a minha pureza e corpo tão proporcional; teria sido mui-to feliz se não tivesse como camarada o terrível anãozinho

Mago. que, invejoso da ad-miração, que eu inspirava,fazia-me todo o mal que po-dia. jurando me perder.

Afinal, conseguiu o quequeria: uma noite em queatravessávamos esta flores-ta, aproveitando-se da es-curidão e do sono do nossopatrão, atirou-me fora dacanuagem. Soltei gritosdesesperados, mas o baru-líio das rodas cobria-me avoz.

Emfim, cansada, loucade terror e de desespero,faltaram-me as forcas e caípor terra, adormecendo.

Quando despertei, o sol seinfiltrava através dos ra-mos, os pássaros cantavamcada qual melhor: fiqueimais confortada. Como ti-vesse fome. fui á procurade alimento, _e não tardeiem encontrar'grande quan-tidade de frutas com asquais fiz um jantar erfce-lente.

Nos dias. que se segui-ram, descobri ainda algUn.sovos de pássaros, e, passean.

Uma velha catava ?¦;_/._. ?i..ma/loresta.

í

>_HM_H____n_.

do encon tre! esta caixa da qual fiz casa e onde me ü»talei o melhor que pude. Ei Ia„„ 7" De„ maneira que não te sentes muito triste em w»»»desgraça? — disse a velha— Não;'agora estou encantada por me ver livre e||nao ter que aiurar o escelerado Mago, e se eu tiv-ss<?||ttTfelfz^1 C°m t0d0S ^ Pertences me julgaria mui §

vr-.M^ ^^ a. princeza nica pronunciado estas pa* |vras, quando ouviu um ruido atrás dela. Assustada, vq!-g||tou-se imediatamente e podem Imaginar sua alegria. ven|ca_>aecór d^ro

calxacoberta de limo. urna pequenina||

_!-,_Sem_ma.s ^nsãr na velha, precipitou-se para a ca|sumia e dentro em pouco achou-se numa sala de jant_r||em miniatura:' guarnecida por uma mesa cadeiras «1por uma copa repleta de garrafas__,.» Ia' Passou Para o salão elegantemente mobiliadtf.jÉonde se achava uma grande caixa cheia de brinquedosO quarto de dormir era uma maravilha co.m um o*'!quenino leito de gaze côr de rosa e um armário de espí-fÉino, cheio de vestidos e roupas brancas.Depois de se haver extasiado deante de cada objeto. s|a pequena princeza foi ter á cozinha. Ahi encontrou »Hguarnecida de caçarolas mais brilhantes do que ouro. t-||de todos os utensílios necessários para servir a uma _ran |de boneca.

Ilka não podia acreditar na sua felicidade- ia t*uma peça á outra, sem saber qual delas admirar- pro-vou todos os vestidos, não podendo dizer qual deles U«ia melhor.Em breve, começou a anoitecer e ela, muito fatiga-

da. deitou-se no lindo leito côr de rosa e adormeceu scamesmo perguntar a quem devia tudo aquilo.No dia seguinte não ficou menos satisfeita* depois-pouco a pouco, a pequenina princeza foi se acostuma»"ao a ver tudo a sua vontade, a vestir-se bem e não sesentia mais feliz que anteriormente..Um dia. em que ela passeava na floresta, encontroua velha catando lenha e que lhe disse: c'"-°11"Bom dia, senhora Ilka. como tem passado' Creu»que se julga muito feliz agora.-Sim, boa velha,. respondeu Ilka, mas... aborre-ço-me um poucoAh! Ah! e que querias para te distrair.'Oh! não é muita cousa; se eu tivesse unvcao-zinho, me sentiria completamente felizPois bem. pode ser que a bôa fada, que te de-a.casinha te dê um cãozinho.Mal tinha a velha acabado de pronunciar estas pa-lavras, um lindo cãozinho saltou á frente de Ilka e co-meçou a lamber-lhe as mãos.A princezinlia estava encantada, deu-lhe muitosbeijos, chamou-o Colibri e levou-o para casa. certa deque não se aborreceria mais com um camarada tãogentil. Cohbri não a deixara; á noite dormira a seus pésno leito de gaze roseo. e, durante o dia seguia-a sempre.Uma manha, que Ilka brincava com Colibri diante dJporta, passou a velha e lhe disse:Bom dia. senhora Ilka, como tem passado' Creioqup se julga feliz agora.Sim. bôa velha, respondeu ela; sómantfc...Vamos_ ver, que é que te falta?Oh! não é muito, estou um pouco aborrecida coma alimentação de frutas, de ovos, de pássaros e. se ti-vesse uma pequena cabra que me desse bom leite seriamuito feliz.

Pois bem — respondeu a velha - poae ser quea bôa fada. que te deu a casinha e o cãozinho. te dê umacabrinha.,E como a velha se afastasse, a princeza ouvlü: méé,meê. méé, e ao mesmo tempo uma hnda cabrinha bran-ca. dando pinotes, fo. esfregar a cabeça em suas mãos.Ilka estava maravilhada: chamou-a Mimosa e co

||mecou a tirar leite, que bebia com Colibri.Os dias se passavam e ela fabricava excelente man-

téiga e os deliciosos queijos com os .quaise regalava; mas em breve já nãò ai>re-L|clava mais esse alimento.

Uma tarde foi passear e voltou umppouco fatigada. quando encontrou a ve.lha, que lhe disse;

— Boa tarde, Sra. Ilka, como ten.passado? Agora creio que está contente.

milllll1

¦•ÍÉ H _______ *"*"_, ____X —*" ¦*&**' , __5_S«5íS$_í_i_$S;

IM-flIjê

Corria como o vento, quando uma das rodas, enconIrando uma enorme pedra, patatrás! eis o pequeno cariG ^azul que vira. deixando em caminho a princezinlia. Ilka^não encontrou éco a seus lamentos, chamando a velha^repelidas vezes.

"Bôa velna; — gritava elia; — boa velha! Ondeestas? Venha soecorrer-me.'""

Mas a velha não respondia; o céo cobriu-se de pesa-das nuvens negras, no meio das quais zig_as_ueavam o_.§• aios. Começou a trovejar horrorosamente

"Bôa velha! — continuava á~thamar Bka. soecor-reme.

Mas teve que passar toda a noite so-Finalmente nasceu o sol, a floresta iluminou se pou-

co a pouco e os pássaros começaram a cantar.Mas Ilka nada escutava; pensava no seu carrinho

•azul e em Colibri, que haviam desapparecido.'Depois de haver procurado em vão. esperava que

Colibri tendo voltado á casa. a bôa fada lhe mandasseoutro carro.

E começou a andar.M..s. quando chegou á casa. ficou muito triste, ven-

do em sou logar a caixa coberta de limo. aue lhe deveria |servir de casa

.'oi tão grande o choque, que ela caiu sem sentidos.Quando abriu os olhos, viu a velha que a admirava. |

3a pronunciar uma desculpa, uma queixa, mas nao teve |tempo; a velha desapareceu, envolta numa nuvem

Depois essas nuvens foram-se dissipando e deixou ver,ao envés da velha, uma moça lindíssima, vestida de ouroe coberta de pedras tinas.-

A princeza quasi morreuIlka. disse-lhe .. moça. em tom severo, sou a fada

Desejo c te apareci varias vezes sob a figura de uma ve-lha. porque tua fraqueza me havia, interessado « tive abondade de realizar teus intentos.

Mas te mostraste insaciável, e. alem disto, deste uma |prova de máu coração, hontem ã noite, recusando so- "correr-nie. Deste modo, retiro a minha proteção, deixo-te no estado em que te encontrei.

Dizendo estas palavras, a fada ücsvjo desapareceucomo haviam riesaüarecido a casinha Colibri, Mimosa eo carrinho azul

Assim foi castigada a princeza cubicosa.

A caixa transformou-se ' numa linda casinha..*

Sim bôa velha — i.opondeu a princezinha. geraconvicç 8.0^

Estou certa de que te falta alguma cousa»Oh1 não e muito! Mas, como me canso muito ar-

fumando a casa e não posso andar, se eu tivesse um carrinho para passear com um*oeaueno cavallo ficaria muito contente. , ,-- Pois bem - respondeu a velha - talvez que.*oa fada, que te deu a casinha. Colibri e Afimosa, te de |^ QU6 CÍCS6.3.S"Não tinha" ainda a velha virado as costas, quandoIlka ouviu o barulho de campainhas: pouco depois umcavalinho puxando um pequenino carro parou diante«-Ia. Dessa vez transbordara de alegria e, com um sen-'"«ento de gratidão para com àquela que lhe havia for.necido tantos bens. pulou para a boléa, tomou as rédeas,estalou o chicote e o pequeno cavalo partiu levando aPrinceza até os confins da floresta.

Quando voltou era muito tarde.'Oh! como era bom passear assim! Também a pnn-ceza não se privava disso; durante todo o dia se ouvia otUúitar das campainhas e o rodar do carrinho.

Não estava ainda muito fadigada, quando, ao voltarun- caminho, encontrou uma velha sentada no cliao.como se estivesse doente.

"Senhora Ilka — disse a velha, com voz dr suph-^'—senhora Ilka. venha em meu auxilio, estou ferida."

Mas Ilka vendo se aproximar a noite e temendo*&o encontrar na escuridão o caminho para voltar, jul- |Bou inútil incomodar se. E continuou seu caminho, daii- |do no cavalinho, para ir mais depressa. Este começou a _galopar.

tlllllll -><?2>f^c?23___-t ^snv

/ '*&. *"___»• HP^^^^^^^ \

Caiu no bodo do eaminno...

_, I

Page 17: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

© TICO-TICO - 18 — 8 — Agosto 193Í

R I O D A O

1'heodoro Roosevelt

O rio da Dúvida fica na partenorte central do Brasil.

Theodoro Roosevelt, era 1914,dirigiu uma expedição ao centrodo Brasil c depois anunciou a des-coberta de uni novo rio de mil

Floresta do rio da Dúvida

milhas de comprimento, e como tribu-tario do Madeira.

Esta comunicação causou umasérie de dúvidas c julgou-se aprincipio que não poderia existirtal rio.

Foi por isso este rio cha-niado o rio da Dúvida, nomeque foi dado pelos jornais bra-sileiros.

Entretanto, outros explorado-res mais tarde, confirmaram a des-coberta feita por Th. Roosevelt.

Há muita gente na vidaQue tudo faz de carreira;E o resultado é sairO trabalho: "borracheira".

Eu, porém, não faço assim,Não gosto de me apressar,Faço tudo direitinho,

Devagar...

Desde muito pequeninoPara nada eu tinha pressa,Pqrque tudo acaba bemSi devagar se começa.

Contava mais de dois anosQuando comecei a andaiE isto mesmo eu o fazia :.

Devagar.

No colégio os meus colegasCorriam daqui pra lá...Eu, com os olhos, os seguia;Melhor sistema não há.

Evitava muitas quedasE também me machucar,Pois, quando corro é, já sabem,

Devagar.

— "Quem corre cansa", é bem certo,Afirma antigo rifão,E, depois de ter corrido,A's vezes é tudo em vão.

Quando eu tenho muita pressa,Para não mç, atrapalhar,Vou. com calma e segurança,

Devagar...

Aconselhando prudênciaDiz o povo, e com razão,Que a pressa é sempre inimigaDa beleza e perfeição.

Pra fazer obra bem feita,Que se possa admirar,A pressa tem de agir

Devagar.

Si algum dia, eu, a negócio,Tiver de andai" rle avião.

DEVAGAR...Não terei pressa no vôoE sim toda a precaução.

Farei parar o motor,E o aparelho plainar;Mesmo nos ares irei

Devagar...

— "Devagar se vai ao longe"Diz outro provérbio antigo,"Seguro morreu de velho"...Não tinha pressa, é o o que digo.

Pois não é muito melhor,Ao envez de sc afobar,Ir a gente assim... andando...Devagar? (Anda devagar).

>Afim de chamar um médicoUm meu vizinho saiuCorrendo, mas, pouco adianteEscorregando, caiu.

Eu sai com toda a calma,Fui o médico buscarQue socorreu os doentes,

Dev<^gar.

Um meu amigo bombeiro,O bravo tenente Leão,E' natural que se.apres.seQuando está de prontidão.

li* 5,1 y Y f«"» <sí v /*>r\ lfH •• > •• /l Ir*1 * 11

Indo, porém, para casa,No intuito de descansar,Deve tomar o seu trem

Devagar.

Outro nosso amigo, o MansoComo seu nome o indica,Muito amigo do "Vigário",Por êle se sacrifica.

Mas vai agora "mansinho",Coon a idéa de o melhorar...E o "Vigário" lhe agradece

Devagar.

Quando devo alguma contaE' sempre o mesmo processo:Vou preparando o dinheiroPara pagar... não me apresso.

E, si o credor vem, ligeiro,A minha conta cobrar,Eu trato de avisar logo:

Devagar...

Si eu pudesse ficaria •Mais tempo aqui conversando;Porém receio que esteja"Ligeiramente"... maçando

Para alegria de todosNão posso me demorar,Por isso é que vou saindo...

Devagar...(Sái vagarosamente).

(Voltando depressa para agradeceros aplausos).

Obrigado pelas palmasCom que, gentis, me aplaudiram;Não merece tais louvoresA versalhada que ouviram.

Antes, pois, que se arrependaim,Por lhes pregar esta peça,Pela vez primeira eu saio..,.

Depressa...

(Sái correndo).

EUSTORGIO WANDERLEY'VôVô D'0 TICO-TICO" — Um tesouro para as crianças. — A' venda. Preço 5$000'.

Page 18: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

Agosto — 193. - 19 O TICO-TICO

A .HISTORIA DO RATINHO CURIOSO(Desenho de Walter Disney t M. B. liecrte, txelusividaác para O TICO-TICO, em todo o BrcsiU

mkZ^__^s__.$___iSs^^

^v _;Perdido numa ilha deserta. R<v

tinho tem saudades do navio cujacabine ali estava como orova..

. . .de um nauftagio. E chora. ]u)gando quesua Macaqúita morreu entre os bandidos auea maltrataram.

Um pranto convulsivo acompanha ospensamentos de Ratinho. A lembrançade Macaqúita tortura-lhe a alma,

_____j2___£-_-

;_£ -»- 2?Á £_*_?_. f J*_ > M

E durante muitas horas, naquela ilha ondea tempestade o atirara. Ratinho chora. De-pois. Ratinho. ..

...resolve esplorar a ilha deserta. Seria, agora. Ratinho um novo Robin-son;

Panoramas interessantíssimos mara-.ilhavam-lhe a imaginação a cada ins-tante. Era soberba a ilha!

Í^_> te^^fer-^*^^^ íl£ S_^^C f ^Ratinho resolve escalar uma montanha E' que viu. numa enseada, o navio E, alegre, pois. por isso. certamente Maça-

da ilha Ao atingir o cimo da montanha, que fretara e que supunha ter naufra- quita nâo teria morrido, Ratinho desce dadeu um grito de espanto- gado montanha

E cautelosamente começa a procurar Maça- Um rolo de fumaça em bre- Ei-los, num acampamento! Ali estava Maça-quita e os bandidos. ve indicaram a Ratinho onde quita a preparar comida para os bandidos.

deveriam estar os bandidos (Coníinúa no próximo numero)•VôVõ

DO TICO-TICQ-, UM LIVRO DE CULTURA PARA A INFÂNCIA. A VENpA.

Page 19: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O T I C O - T I C í» — 20 —

LEÁO MACACO & CIA.

\V . iTOmj I E' duelo de morte! ____!

"^^^^^•'';''.i'Á'? ' (' ./„ '!ml*'yM%. ^M^^^^m.

:p^S$^P~~^ ¦^P^rr ^?PÍ81s_!í____c'ç ¦ •_ . ^***\\ '"á-r--''T*l_l ^»W/MiWi.'*' s-

i ^V--*-~i ^

8 — Agosto — 193*

Pescando,,, leões"I

Vae» morrer! I

v^H%4_iw

-S»t-':'':'; ^fk^&i â~

O Dr. Simão, trepado numa .. .que me perseguem! Elle re- "Ora essa, vocês nem emarvore, viu uma armadilha, para feria-se aos leões, seus implaca- família se harmonizam!?" Osapanhar bichos vivos. ¦— Olá! veis inimigos. E, partindo dali, dois suspenderam a contenda eQue boa oceasião para pregar não tardou em encontrar dois voltaram-se para o simio, deuma peça a esses cabeludos ......... leões prestes a brigarem. (dentes arreganhados. — ...

________________________________________________ ^-S-*» ^UtcÃcL^

"**_-*->*¦> *• pr~*^- gr^^p^^^.

'Petulante mono, recomenda a tua alma, por-•que vae» morrer!" O Dr. Simão já contava comaquela reação e, por isso, preparou-se para a fuga.Os dois leões avançaram e elle,"o macaco, fugiu aossaltos em'desenfreada carreira pelo caminho que.Ia terá armadilha. As feras iam cores de r«va.....

I Victoria! {

. . .e de fome e, assim, não viram a rede estendidatio caminho; pizaram-na e foram por ela pescados.—"Victoria! guinchou o simio, e, voltando-se para aRaposa, disse: — "Eis ahi dois diabos de menos pa-ra nos perseguir!" Parti? jim como leões e chegaramcomo sardinhas'

Page 20: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

40 OS ROMANCES D'*'O TICO-TICO"

Pedrinho recuava, uma pedra em cada mão, pronto a repetir a façanha,6eni perceber que iria cair no riacho.

Segunda pedrada atingiu o bugie na cabeça, sem contudo feri-lo seria-mente, mas serviu para mais daná-lo.

Foi quando o Pedrinho caiu no riacho, tomando um banho completo.Kui vez, porém, de sair dágua, foi entrando mais e saltando de pedra em

pedra foi ter á outra beira.O "Garrancho'' impaciente, puzera-se a. distancia e observava a cena,

cmbirrado talvez com a incapacidade de entrar na luta. Calderon, poeesso,meteu-se nagua, decidido a liquidar com o pequeno atrevido.

Tinham-lhe dito em Soledade, quando tomava informações sobre a cha-cara do Josino, que esse menino tinha o apelido de Pedro "Bombachà" masnunca supôs que fosse tão valente e tão certeiro na pontaria" Um revólver na.mão desse pequeno faria estragos.

Perseguiu-o aos berros, riacho acima e dé vez em quando uma pedia vinhaquebrar-lhe os dentes na boca.

Ágil, porém, o bagre ganhava terreno e poucos metros o separava do pe-queno, que molhado, sujo de lodo, com os pés inchados, doloridos, estavaprestes a cair.

Calderon. mal se viu a geito, lançou uma chicotada que o atingiu noombro'.

Pedrinho reprimiu um grito de dôr e, virando-se, de repente, jogou umgalho partido que encontrara nagua contra as pernas do bugre, com toda aforça de seus músculos.

E o bandido, perdendo o equilíbrio, rolou nagua.Conheceu? — gritou Pedrinho. — Comigo não brinca. Só de, surpresa

pôde apanhar-me. %É de um salto ágil ganhou a ribanceira, onde apanhou logo um galho que.

rápido, despojou das folhas, disposto a repelir o velhuco, logo que êle tentassegalgar o reduto.

Viu Calderon sair da agua, com a cabeça a escorrer sangue que se mia-Mirava ao do olho esquerdo e da boca.

Estava horrível e se apanhasse o menino reduzi-lo-ia a pó.De repente Pedrinho, que sustentava o galho nas mãos. atento aos me-

nores gestos do bugre, ouviu um assovio muito seu conhecido.Possível! O BasiliQ estará aqui?!

Virou-se, mas não viu ninguém. A tolhagem não o permitia. Contudonondeu com o mesmo assovio e ao mesmo tempo repeliu com violento em-

purrão no peito o bugre, que desesperadamente tentava galgar a ribanceira.Rolou outra vez no riacho.

Hoje tomas banho de sobra. — dizia Pedrinho — Talvez nunca tomas-te banho na tua vida.

Logo que surgiu á tona. <.'altferon apanhou grossa pedra e lançou-a comtoda força na.direção de Uedrinho.

REDRO B O M B A C H A sr

Os cavalos assustam-se, empacam á vista do "bolão'-, relicham e custapô-los em marcha.

Basilio nunca havia conseguido vencer esse susto instintivo. Entretanto,se lhe aparecesse de súbito uma onça, iria enfrentá-la com o maior sangue frio.

Onde lhe pareceu logar seguro, apeou e amarrou as rédeas do animal aum tronco ali peito. Retirou da sacola alguma comida e tranqüilamente ficoua comer.

Com o trio vciu-ine a ínea ae aceuaer o logo, mas aí verificou que esque-cera o isqueiro.

O gesto que tez cocando o cabelo revolto teria posto de bom numor a ca-valgadura que o espiava, como se quisesse perguntar-lhe:

¦— Que é da .minha cocheira?Como se estivesse deitado na mais confortável cama logo adormeceu na.

relva, com o nariz apontado a uma estrela, a única que as nuvens não es*condiam.

Muito não durou, porém, este- sono, pois um insólito rumo e o relinchar!do cavalo despertou-o.

Teve apenas o tempo de ver num relance a silhueta de um bicho queagilmente e aos pulos desaparecia na escuridão da mata,

Sua mão instintivamente foi agarrar o facão, mas não houve necessidadede utilizá-lo, pois logo percebeu que se tratava de gato do mato, bicho medroso,mas terrível como hiena quando se defende.

Podia, entretanto, ser uma onça e com essa preocupação não conseguiumais adormecer.

Ficou ainda algum tempo a olhar para a escuridão que o emparedava eafinal levantou-se e passeou como fera na jaula.

Tivesse ao menos fogo para aquecer-me um bocado e afugentar a bicha*rada ¦— pensou esfregando as mãos que lhe«doiam pelo frio, assim como os pés.

Depois viu que ficaria ali inutilmente e montou a cavalo, sobre cujo pes-coco abandonou as rédeas confiando no instinto de orientação do animal.

Desceu assim a encosta vagarosamente entre os vagalumes e os grilos que,assustados, calavam-se. Uma vez na planície enxergou melhor e o próprio ani-mal encarregou-se de acelerar a andadura.

A certo ponto, o animal teve certa hesitação que parecia incompreensível.Basilio prutendeu a cabeça para indagar mas só viu largo trecho de areia

branca.Apeou e a passo aproximou-se até pôr o pé nesta faixa esbranquiçada, ,da

qual desprendia-se ligeira camada de neblina.Uhm! Um tremedal — fez êle, retirando o pé.-Vamos arrepiar cami*

nho. A morte ai está.Esse trecho de areias movediças, é uma arapuca traiçoeira, terrível. Quem

ai fôr pilhado, vae enterrando-se vivo aos poucos, sem meios de salvar-se, pois;quanto mais se mexer, mais atolado fica. Morte lenta e horrível!

Ninguém ainda se lembrara de pôr ali uma cerca, um reparo, talvez _>orqueessa localidade não fora ainda percorrida.

Page 21: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

?S OS ROMANCES D'" O TICO-TICO"

Basilio foi rodeando, descrevendo grande curva e ganhando assim o morroIronteiro que bruscamente surgia quasi desprovido de vegetação, muito pedre-goso, acidentado, com amontoados de grandes pedras roliças, grotões que aescuridão tornava pavorosos.

Amanhecia quando Basilio atingia o ponto mais elevado do morro e, alichegado, dispunha-se a descansar, mas ao dar uma vista pelo pouco que en-xergava do panorama indistinto que o rodeava viu um cavalo com pequeno ca-valeiro na garupa, quasi deitado nela, dar a volta de uma grande moita, des-aparecendo.

Acreditou numa visão devida ao cansaço e ia dando pouco caso ao fato,quando pouco depois pôr ali passaram dois cavaleiros descendo a encosta.

Apeou do cavalo, atou as rédeas a uma saliência da pedra e trepou pelapedra maior, deitado pa-ra não dar na vista.

Passaram-se segun-dos e nada mais Viu, de-vido ao espesso matagalque ocultava os cava-leiro3.

Ficou ali largo tem-po esperando, sem o me-nor resultado e por fimdecidiu descer a outravertente do morro, quese apresentava bastanteescabrosa, formando ver-dadeiro barranco e indcterminar num riacho qutdeslizava entre pedras.

A certo ponto da descida teve que parar, pois, a poucos passos o barrancoera a pique e o animal não o desceria sem ir quebrar os ossos lá em baixo,com um salto de dez. metros ou mais.

íVpeou outra vez e foi examinar o caminho a ver se encontrava algumavereda praticavel.

Avançava o pc, sondava o terreno, agarrava as raizes e fazendo verdadei-ras proezas de acrobacia conseguiu avançar um bocado.

De repente, porém, tentando suspender-se a uma raiz, esta desprendeu-see o rapaz despencou, indo cair sobre montes de terriço e folhas miúdas.

Contusões, arranhões e um abalo não mereceram consideração. Nada es-tava quebrado, da carcassa.

Ao dar o tombo, ouviu um ruido estranho ao da queda e levantando-selobrigou a pouca distancia, quasi encoberto pela folhagem um cavalo, que comas orelhas tesas, as narinas dilatadas, olhava-o.

q "Garrancho"! — exclamou Basilio, partindo como um üoiüo emdireção ao animal.

\\âií\\ w-^^H _____________£

* * 'WÊ __6k

PEDRO BOMBACHA 89

Mas, não tendo reparado onde pisava, falhou o pé e rolou o resta da ri-banceira até dentro dágua.

Raios! — exclamou Basilio, sacudiirlr! água e lodo. Devia ter trazidouma escada.

Virou-se por todo lado, mas não conseguiu ver o cavalo.Agora que levei dois tombos, acho de chega. Se o "Garrancho" está

aí, o Pedrlnho também deve estar. Mas, aonde? Para cima ou para baixo?Dispunha-se a chamar, quando teve intuição de que seria perigoso. Po-

dia ser que o pequeno estivesse em poder de bandidos e o cavalo tivessetugido.

Não conseguiu galgar a ribanceira e foi tentando subir o riacho saltan-do de pedra em pedra.

CAPITULO XI

PEDRO BOMBACHA NÃO ESTÁ PARABRINCADEIRA

O sono üe uma criança cansada é tão pesado que, as vezes, e preciso sa-cuai-la muito para que se livre do torpor e readquira a noção da realidade.

Pedrinho dormia ha algumas horas, com a cabeça recostada á lage e csol. _ito ja, doirando seu rosto com seus raios, não o despertou.

O "Garrancho", que pastava por perto, foi insensivelmente se afastandoe transposto o riacho foi subindo a encosta, atraido pelas hervas saborosasque ali abuudavam.

N£o percebia o menino que sorrateiramente ia se aproximando dele cbugie Calderon, segurando numa das mãos o laço. Pelo seu aspéto e o risohorrível de escarneo que se desenhava em sua carranca, podia-se adivinharque a vingança seria terrivel.

Poucos passos faltavam quando apareceu o "Garrancho" reiinchando coroestardalhaço.

Pedrinho acordou e num relance tudo viu. Pôs-se rápido de pé e lançou-se rápido na carreira para alcançar o "Garrancho". Viu rolar no ar olaço atirado com fúria pelo bugre, e ágil, rodopiou nos calcanhares, abai-xaudo-se, o que evitou ser atingido.

Nesse instante, o animal a correr, atravessou o espaço entre ambos eembaraçou o laço. Aproveitou-se dessa circumstancia o Pedrinho para seapoderar do laço, mas viu logo que não podia se utilizar dele.

Tomou de um seixo e lançou-o á cabeça do bugie. Tão certeira foi apontaria que fechou para sempre um dos olhos do bandido.

— Maldito fiagu! — gritou Calderon, possesso de raiva, tapando com umamão o olho, que sangrava. — Tu me pagas, diabol

E avançou com o facão na mao, pois sua garrucha havia engasgado, íi-r.ando imprestável.

Page 22: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Aqoslo — líttí — z_ — O TICO-TICO

Ibma idéa de %e 7Tlacacc1 "MMwm0

___. . ___. .

<-l-*JucA4-t,vu*4

Zé Macaco tem uma idéa de meia ...fazer uma experiência nas plantas do quinta!. Num .. .propósito dele obter um sucedâneo,em meia hora. Ultimamente auiz... pé de limoeiro enxertou uma cana de assucar. Era.,^ Que fosse uma verdadeira limonada.

Naturalmente, depois de alguns ...alguns amigos para tomarem a limonada ao natural. E todos beberam o novo pródútamezes, convidou... Distribuiu copos. com o maior prazer.

Ai l{ /—i_.._ir l/(_ N\. xtL=-s^2? jlS\ w*^^?^^^^r^^í

Estava agradabilissimo e todos Mas depois de dez minutos os efeitos náp sê fizeram '•.. .uma verdadeira limonada purgati-queriam mais. espeirar. A limonada resultará,,^ *u de desastrados efeitos!...

Page 23: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O JIC«-TIf!0 R -¦¦ Agosto — JíKií

A GataBorralheiradas flores

-PorOSWALDO ORICO

— Ilustração deCÍCERO VALLADARES

— 24 — -

p:^»*v.''v-jM^M<.i.Miii.iiii..,.|iii«iiirf i.|j.<r-i.i»i iiwi m ¦ ii .••m,.'sim'»i

te um grande baile na Corte dalumbramento. Todas as jovenstavam os vestidos, ajustavamene recepção. >

mados Havam os ultimos retoques nos ves-tunrios de gala.- Tudo era animação. Asrosas estavam contentissimas. Tinhammandado la:er vestidos maravilhosos parao baile. Cada qual iria de uma côt,

E as cnmelhs? Essas iriam com túnicas de pelica de seda bran-ca, uma coisa nunca vista. Emfim, cada flor tinha urp traje origi-ral e lindo para exihir na festa: a cravina. a tulipa, a verbena, agardênia, a madresilva. Todas levavam um toque de graça ou de'oerfume para conquistar a atenção.

'^^^Ê ^^^^^:fyf^^ <W^mmm1^^^^P^^?^^/^^^'^^^ I

No meio de todas elas. só uma não se aprontavapara o afamado baile: a hortensia. Vivendo em gru-pos, nas ribanceiras do vale. não tinha um vestido quefosse digno da festa. A única roupa que possuía já ei-tava meio desbotada pelo sol. Triste e relegada, ela viapassar em direção ao palácio da rainha as outras fio-•jes, cada qual mais encantadora c atraente.

Tinha um enorme desejo de ir â festa. Mas de que modo,si apenas possuía aquele modesto vestido de casa! De ente ma-Seira, si não tinha um perfume para levar? Estava pensandoíiisso quando lhe apareceu sua madrinha e disse:"Não te preocupes com o perfume nem com os vestidos»iPôe o vestido que tens e vai; mas antes de raiar a aurora, de-rves estar de volta": - (Continua no próximo numer.o\

HISTORIA DE PAE JOÃO". BELO LIVRO DE CONTOS INFANTIS. A" VENDA. Prtco 5JW0.

Page 24: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 •— A<]os(o — 1931 O T I C O - T I C O

O TIRO SAIU PELA CULATRA

A Catita aproveitando a "soneca" que o Zé

Elefante tirava debaixo da mangueira, resolveu pre-gar-lhe uma partida . . .

... Enquanto o paquiderme dormia, a Calita foibuscar uma porção de grãos de milho e começou aencher-lhe o nariz.

Jâ tinha posto todos os grãos de milho, quandopressentindo que o Zé Elefante ia acordar, a Catitase escondeu próximo-

Meio sufocado, o Zé Elefante acordou. Quizrespirar, mas foi inútil. Depois, sentindo comichõesno nariz, deu um formidável espirro.

Foi a sua salvação. Os' grãos de milho saíramlhe pelo nariz como se fossem .batas de chumbo,

O peor é que a Catita recebeu toda a descarga,e ficou bastante machucada. Mais uma vez o feitiçolhe cairá em cima.

Page 25: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO — 26 — 8 — Agosto — 19»4

VIAJANDO PELO MUNDO

Uma visita á antiga MonaUm dos lugares favoritos do povo cem nem prestar atenção aos visitan-

«ia Inglaterra e da Escossia é a ilhado Homem ou a antiguissiuna Mona.

Esta ilha tem 33 milhas de coiiipri-mento e 12 de largura mas emboratão perto das ilhas britânicas, nadatem que se pareça com elas

tes e, continuam a trabalhar numaatividade intensa, alguns dentro daspróprias casas que são pequeninascabanas ao longo da praia.

Ha pequenas aldeias em lugares tãolindos nestas cidades, que atraem os

!_' tão carateristíca e interessante artistas de toda a parte do mundo, os«pie ali vão passar semanas inteiras quais se vêem ali atentos ao tarbalhoforasteiros da Inglaterra e da Escos- na faina de fixar paisagens e cena-Bia e também de outras partes do rios maravilhosos nas suas telasmundo. imortais.

A ilha tem uma vegetação tropical Diz-se que meio milhão de visitan-maravilhosa e lindashidrageas — flores•los climas quentes eluminosos d e s abro-cham ali ein profusãotornando a velhissim-ma Mona, um logarparadisíaco.

A ilha não está su-leila ás leis do Parla- temento inglês e be_nmia própria legislatu-ra, sendo governadapela — casa das cha-ves — a qual se tor-liou famosa pelas no-.velas de Hal Caine,que foi o mais conhecido historiadordesta ilha.

Os lugares mars Interessantes delaíão: — O porto Peel, Ramsey, Dou-glastown, Port Erin Glastletown, es-te ultimo muito falado nas históriasde Hal Caine e por isso muito popu-(ar.

Quando os navios chegam de Li-vcrpool, de Dublin ou de Belfast, cos-fumam fazer parada em Hahsey, em1'eel c Douglastown. São pontos pre-

„,.«¦"• "^ &C<i_ . . ^5-Jf_k

5 ' 1. *_Í____M- ___l

Cena da antiga Mona

tes aportam á anli-quissima ilha do Ho-mem, todos os anos.E não se duvida dissoquando ali se chegae se vê a multidão deforasteiros cruzandoas ruas.

Os navios chegamuns depois dos ou-tros trazendo aluviãode turistas, pois, alémdos encantos da pai-zagem, ha banhos demar magníficos nailha encantada.

O local é servidode automóveis em grande número etambém se vêem motocicletas que ásvezes disputam corridas muito inte-ressantes,

A gente do lugar não participa cmcoisa alguma desse movimento e pa-rece completamente a parte da vidada cidade.

Vários morros circundam a ilha eárvores espessas e flóridas em todaparte. O cenário é ás vezes uma gran-deza soberba que contrasta com o

diletos dos turistas. Os estivadores e tamanho minúsculo da ilha. — Tem-cs pescadores destes lugares, pare- pie Manning.

Na aula-— Guilherme —¦ pergunta o pro-

íes.or de geografia elementar —diga-me o que vem a ser um cabo?

Um cabo — responde o inter-pelado com o maior aprumo — é aterra que se estende pela águafora.

Está bem. Agora. Manoel,diga-me o que é um golfo?

Um golfo — respondeu o Ma-

noel — é a água que se estendepela terra dentro.

— Pois seja. Agora, tü, Cristo-vão — diz ele dirigindo-se a umpequenito dos mais espertos daclasse —- és capaz de me dizer oque é uma montanha?

Cristóvão levanta-se num pulo,como se o impelisse uma mola, eresponde prontamente:

¦— Uma montanha é a terra quese estende pelo ar acima*

ALBERTOGUERRA JUMQUEIRO

Alberto tinha seis anos. üra fi-lho de um jardineiro. Via seu paie seus irmãos, ativos e laboriosos,plantar árvore e fazer sementeiras,que nasciam, cresciam e davamfruto. Tinha visto uni único fei-jão produzir cem feijões e muitasvezes mais, e de uma talhada debatata nasceram quarenta batatasmagníficas; sabia que a terra pa-gava com juros exorbitantes o quelhe emprestavam. Um dia achouuma libra no quarto do pai e foienterrá-la no seu jardinzinho.Ha de nascer uma árvore, di-zia êle comsigo, que dará librascomo uma cerejeira dá cerejas, eirei entregá-las ao papai, que fi-cará muito contente.'Podas as manhãs ia ver se a li-bra tinha nascido, mas não reben-tava nada. Entretanto o pai pro-curava a libra por toda parte. Porfim perguntou ao Alberto se a ti-nha visto.

Vi, papai; achei-a e fui se-meá-la.

Como, semeá-la? doido! jul-gas lalvez que vai nascer comouma couve?

Mas, papai, ouvi dizer que oouro se encontra na terra.

li' verdade, mas não nascecomo as sementes; o ouro não temvida.

Desenterrou-se a libra e Albertofoi castigado por dispor do quelhe não pertencia.

Ha contudo, meus filhos, umamaneira de semear o ouro, fazen-do-lhe produzir os mais belos fru-tos que existem no mundo. Que-reis saber coxno é? dando-o aospobres. Faz-se no Paraíso a colhei-ta desta sementeira

*/FO PAPEL

Os chineses inventaram o papelha 200 anos. Os materiais usadospor eles foram fibras de bamboo ecertas espécies de capim, além depedaços velhos de pano. Punhamestes elementos numa caixa e oscomprimiam misturados com água.Depois modelavam essa misturausando uns paus de bajnbu' e fiosile seda.

O liquido que se oblihha eraderramado e espalhado em todasas direções, de modo que a águacorria pela rede que antes prepa-ravam ficando apenas o papel en-xuto. Este papel era bem cuidadoe posto a secar ao sol. Diversas ca-madas dele faziam uma pilha quedepois passavami numa prensa. Oschineses ainda usam este método.

"VOVÔ D'0 TICO-TICO" - Um tesouro para as crianças. - A' venda. Preço 5S000

Page 26: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Ao°s(o 1934 - 27 O TICO-TICO

Nos/os flffl m (UuL_jCoNCUR/O/RESULTADO DO CONCURSO N.° 53

Solucionistas: — Huguette Becker, Maria deLourdes Martins, Durval Tavares Alves, Angus-•o Valcntin, Carlos Klotz, Luiz Eugênio Salaz3r,Daoton Cezar Baptista, Ruth Araripe, Julieta Eu-eenia Braga, Aniza Moniz Aragão Lemos, Irene••"ia, Roberto A. Dias, João Bosco Lemos Fer-reh-a, Eugenia Bahia, Gilda Barros, Zita M. Rei-""an, Mârilda Carvalho, Dejoces Baptista, DaltonLuiz Pereira, Ilka Oliveira dos Santos, José Fa-r'a, George Comes Cruz, João Leão Santos, JoséLuiz L. Basto, Ivo Bussolotti, Humberto LuizM. Gomes Rua, Regina Pereira de Souza, Gi-'ison Macedo, Elviro Caldas Sodré, Theophilo B.Ottoni, Alayde Martins Bonilha, Amancio Gon-çalves, Antônio Torio Falcão Filho, Haroldo Ri-hei.ro Fraga, Mauro de Paiva Fonseca, AyrtonRocha, Celina Gloria Alonso, Antônio Carlos dePaiva Pessoa, Ermelinda Gonçalves da Cunha,Maria Auxiliadora, Iveta Cayrcs, Laerte Pereirada Motta, Ruth Araripe, José Luiz Serva, OttoCarvalho, Cláudio Fernando Reis, Clecy PortoCardoso, Crcso Bianco, Newton de Mattos, Jan-djra Soraes de Camargo, Paulo César, Luzia Pa-ladino, Mauro Messias Freire, Maria Sylvia Sam-l.aio dos Santos, Paulo Jordão, Antônio ViannaLima, Valenthn dus Santos Monteiro, Osny deAzevedo, Alberto Ribeiro, Marcello Balthazar,Maria Ferraz Louvai-, Sebastião d'Ângelo Casta-nheira, Santuza V. Couto, Joaquim Fonseca, Py-to Vieira Lima, Oswaldo Cândido de Souza, RuthPerin Ungaretti, Léa Novais, Aléa Soares Villa-res, Adel da Silveira, Leonor Nogueira Soares,José Lamy de Miranda, Dirceu d'Albuquerque,Jorge Sebastião d'OHveira, Brasil Santiago, Hay-dée Porto Barreto, Erb Faller, Neusa Gouvêa,Luiz Ribeiro de Azevedo, Juracy Moraes, NeusaMangueira, Mauricio Renieri, Helvécio CoelhoGomes, Azueita Tapajós Bentes, Amilcar GoulartFerreira. Francisco Vianna, Heliton Motta Haydt,Antenor Glorio Fortino, Napoleão Nelson Salga-do dos Santos, Wilkar Pereira, Hecly Gomes,Alfredo Heildorf, Elena Hclldorf, Dalva Bran-dão Marins, José Ribeiro Ferreira, Luiz Carlosile Camargo, Lourivai Caldeira Guimarães, Gu-mercindo Soares, Maria Carmen Carvalho, IoneCésar Roberto, Francelino Tito Gomes, JuliaCampos de Abreu, Paulo Christiano <íe Faria,Myriam Theresa de Andrade Maia, Ivone Cie-mente Teixeira, Iara Ilka, Luiz Gonzaga Lucasda Silva, Raymundo Araujo, Paulo Guapiassú deSá, Nora Ilka, Sylvio Guimarães, Alda Graceü,-Nair Pereira, Léa Barbosa Gomes, Paulo Eiras,Cejy Gonçalves Leite, Hilário Sestini, JoaquimF. Leite, Mary de Albuquerque, Maria Helena<Ia»SiIva Freire,, Paulo F. Leite, Maria da Con-ceição de Castro Vaz Mello, Norma Imbruglia,<_eysa de* Barros Correia, llza d'AImeida Porto,-Maria Isabel C. Araujo, Moacyr Deriquehem,Dilva Silva, Dora Torres da Graça, Nelson deSouza Ramos, Juci Maria de Plácido e Silva,José de Araujo Pinheiro, Anacleto Raposo Hol-landa, Maria da Conceição Pereira dc Barros,Milton Pinto, Therezinha Maria Pessoa, MiltonFartado, Mareio Café, Maria José Ayrçs, Alfre-

FORMIGUINHAS CASEIRASfi<> desaparecem eom o nao <!o anienprotlncto liquido quc attrac e exter.mina as formiguinhas caseiras e

toda espécie de baratas."BARAFORM1GA 31"Drogaria Baptista

Rua J ? de Março, IO-

Vidro 3§000, pelo Correio 5Ç00O

O TICO-TICOPropriedade da S. A. O MALHO

EXPEDIENTEASSINATURAS

Brasil: lano 25$0006 meses 13$000

Estrangeiro : 1 ano 75$0006 meses 38$000

As assinaturas começam sempreno dia 1 do mês em que forem to-madas e serão aceitas anual ou se-mestralmente. TODA A CORRES-PONDENCIA como toda a remessade dinheiro, (que pôde ser feita porvale postal ou carta com valor de-clarado), deve ser dirigida & S. A.O Malho, Travessa do Ouvidor, 34— Rio. Telefone n. 3-4422.

PÍLULAS

(PÍLULAS DE PAPAINA E PODO-PHYLINA)

Empregadas com suecesso na, moléstia, daestômago, figado on intestinos. Essas pílulas,além de tônicas, são indicadas nas dyspepsias,dores de cabeça, moléstias do figado e prisão deventre. São um poderoso digestivo e regulariza-dor das funeções gastro-intestinaes.

A* Tenda em todas as pharmacias. Deposl»tario: JOÃO BAPTISTA DA FONSECA.Rua Acre, 38 — Vidro 2$500, pelo correi"3ÍÜ00 — Rio de Janeiro.i^«I^i^ii'^i^|I^«*iI<"'^'«^i^*VV|i^S*S_«<'«i_^^/,,^«i%«',V\i'\i''<<-<^^

do T. Parreiras, Renato Gaudieley Linhares, Zé-zinho Lomonaco, Maria Helena Egydio, AugustoCarlos de Macedo, Autonio de Almeida, LygiaLong, Adüi Jüurra, Odtly Ferreira dos Santos,Keuia Santos, José B. Mauricio, Odycelha deSouza, Virgínia F. Leitão, Newton Ferreira Lei.tão, Dulce Amoeim, Haydéc Freire de Souza,Antônio Pimentel Wing, Hilda Guimarães, Izol-da Araripe Barros, Neyde de Carvalho, Eliete.de Carvalho, Mauro Arantes, Beatriz Mercedes<ie Miranda Brandão, Ney Rosa d'Ávila.

Foram premiados com um lindo livro de bis-to:ias " infantis os seguintes concurrentes:

DO'RA TORRES DA GRAÇA

residente á rua da Alegria n.° 171 A, São Chris-tovão nesta Capital.

GEORGE GOMES CRUZ

residente á Alameda Sarutayá n.° 34. São Faulo.

SYLVIO GUIMARÃES

11 anos de idade e residente á rua Dr. SiEa:p n.° 5-1, Petropolis — Estado do Rio deJaneiro.

RESULTADO DO CONCURSO N.c 51

Respostas certas:

1." — Fita — Riu.2.* — Irmão.3.* — Moinho — Vinho,4.* — Pérola.6." — Perna — Pera.

Solucionistas: — Aziz Abdo, Huguette Be-clíer, Renato Baymma Archer, Newton Goulart deGodoy, Julieta Eugenia Braga, EIze Cezar Ba»ptista, Durval Tavares Alves, Ruth Araripe, De-joces Baptista, Luiz L. Pinto, João Bosco Le-mos Ferreira, Roberto Araujo Dias, Leontina Go-mes da Silva, Francisco José de Barros Lima,Gilda Barros, Zita Reiman, Marilda Carvalho, Ge-raldo Gomes Cruz, Irene Guia, Aristéa Grieco.João Leão _%ntos, Frederico Hipolito Medeiros,Shirley Garbero Barbosa, Alayde Martins Boni-lha, Alberto Padiglioni, Amancio Gonçalves, Mau-ro de Paiva Fonseca, üilma Rocha, Celina Gio-ria Alonso, Aniza Moniz Aragão Lemos, ManoelLourenço Ferreira Sobrinho, Alberto Ribeiro,Rubem da Silva Taveira, Musa d'Ange!o Casta-nheira, Maria Teresa Castanheira, Vinicio d'An-gelo Castanheira, Marcello Balthazar da Silva,Marilza Ferraz Louvain, Nelson da Silva Car.mo, Alda Arruda Bascaral, Paulo Jordão, Os-waldo Cândido de Souza, Laudina Gualberto, He-dy Gomes, Luzia Paladino, Maria Sylvia Sara-paio dos Santos. Laerte Pereira da Motta, IvetaCyres, Ruth Araripe, Ornar Alves de Carvalho,Darcylla Daisy Pinheiro da Silva, Ruth America.José Freire de Carvalho. Silio Boni Vaz, Joaquim.Fonseca, Clecy Porto Cardoso, Nilo Gomes deMattos, Jandyra Soares de Camargo, WalkyriaBrangartys, Kleyde Tomasinho de Castro, ZoéNovais, Norberto d'Avila Villas Boas, Aléa Soa-res Villares, Adel da Silveira, Mcllyr Moreirade Mello, Leonor Nogueira Soares, Mauro Mes-sias Freire, Dirceu d'Albuquerque, Neusa Gou-vêa, Jorge Sebastião de Oliveira, Walter FerrarMartins, Eib Faller, Raymund Elias Francisco,Paulo Assumpção Filho, Neuza Mangueira, Heúvecio Coelho Gomes, Heliton Motta Haydt, Ma-ria Julia Ferreira, Napoleão Salgado dos Santos,Célia Machado Silva, Alberto Carvalho Junior,Luiz Carlos de Camargo, Benedicta Soares, Fer-nanda Seixas Barros, Marita Passos, Julia Cam-Freitas, Edna de Castro e Silva, Iara Ilka, Luizpos de Abreu, Francisco dos Reis, Diva SeixasGonzaga Lucas da Silva, Iara Ilka, Martha P.da Silva, Cely Gonçalves Leite, Heloisa da Fon-seca Rodrigues Lopes, Hugo de Carvalho Bulcão,Mary de Albuquerque, Maria Helena da SilvaFreire, Edith Gomes, Marcello José Almeida Per.

Doenças das Creanças — RegimcnsAlimentares

DR. OCTAVIO DA VEIGADirector do Instituto Pasteur do Rio de Ja-neiro. Medico da Creche da Casa dos Ex-postos. Do consultório de Hygiene Infantil(D. N. S. P.). Consultório Rua RodrigoSilva, 14 — 6.o an(iar 2.-, 4.» e 6." de 4ás 6 horas. Tei 2-2604 — Residência: RuaAlfredo Chaves, 46 (Botafogo) — Tei. 60-27

DEPOLSi DO BADÍIH© USE.JP<D° IDE AIRIRüDZ ". À. -

NGVELLY* í^pc^J^súvojm^

Page 27: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO 28 — 8 — Agosto I93i

íuimljuco. Norma da Costa Tives, Geysa de Uni'-ro. Correia, llza d'Almeida Porto, Nice S !va.José de Araujo Pinheiro, Jusita Lour des Plácidor Silva, Nelson de Souza Ramos, Maria José Ay-res, Antonio de Almeida, Renato G.iudiley Li-.'.íares, Amélia Ribeiro Magalhães, Odyceüa deSouza, Virgjnia F. Leilão, Newton Ferreira Le:-tíio, Képler Santos, Walter Affonso de Mello,Hflydée Freire de Souza, Wilkar Pereira, MariaJosé Araripe Barros, Neyde de Carvalha, Elietede (;iwalho, Nylza Jesus, Áurea Guimarães, Eu-nice A. Silva, Áurea dc Oliveira, OrlanJiua Clia-«ras.

Foram premiados com um excelente livro dehistórias para crianças os seguintes concurrentes:.

NICE SILVA

residente á rua Coronel Rangel n." 21. HospitalN. S. das Dores. Cascadura, nesta Capital.

IIEDY COMES

9 anos de idade e residente em Caranjolas, Es-tado de Minas Gerais.

CONXURSOS ATRAZADOS

K.« 45

Sotiicionisttt: — Altiuo Assis.

N.° 49Solucionistas: — Dil<;o Arcas, I.ca Santos Sa-

q.ea, Anisio Modesto Marques, Mauro' MessiasFreire*

N.° 50

Soliiciouista*. — Mauro Messias Freire,- N.» 51

Solucionistas: — Lygia Lang, Henrique de Oli-veira, Nida Rosada, Carmen L. Pinto, João Hen-rique Maia de Oliveira, Moacir Ealona, Weylerííegrio Tognozzi, Altino Assis, Francisco lioni-faciõ d'OIiveira, Augusto Carlos de Macedo, Jor-se Rodrigues Barros, Walter Affonso de Mello»AnathaMa M. Lootens, Haydée Freire de Souza,Haydée Porto Barretto, Antônio Pimentel Wing,Rubens Vamcci, Hilda Guimarães, Fernando Pes-sõa de Mello, Diva Rocha Barros, Ernani Gva«i_ha, Jorge dos Santos Pereira,

N.» 52

Solucionistas: — Marilia Melins, F.valdo Mo-reira, Jorge Rodrigues de Carros, Nilde Gomes.

CONCURSO N. C.

rara os leitores desta Capital e dosEslados próximos

Perguntas:

1* — Qual o liquido que precedidode uma consoante é sentimento?

(3 sílabas).Odette Cunha

2* — Qual a Truta formada pelotempo de verbo e pela parle do cor-po?

(2 sílabas).Carlinhos Vieira

3" ¦— Qual a medida antiga que nomasculino é parte do corpo?

(2 sílabas).Luiz Noronha

4" — Qual a cidade da Europa quecom a inicial trocada é parte do cor-PQ.?

(2 sílabas).Jorge Miranda

5" — Qual a fruta que também cferramenta

(2 sílabas).Luiz Carlos Veiga

Eis organizado o novo concurso

COMO GANHAR UMMAGNÍFICO PRÊMIO

DISTRAHINDO OESPIRITO ?..'

Decifrando as "Car-

tas Enigmáticas" e"Palavras Cruzadas"'que apparcccm cmtodas as edições dogrande magazine OMALHO. No inte-ressante torneio daedição d'0 MALHOde amanhã, serãodistribuídos dez ma-gnificos e úteis pre-mios entre os seus

decifradores.

IVIA JOIAllANNUARIO DAS

SENHORASContendo, em suas bclHs-lmas

pagiuas em rotogravnra, um mi»limo de nssuiuplos para • mulhere para o lar.

Modas, Bordados, Croehet, Tri-cots, Decoração e arranjos da casa.Assumptos de Belleza, Becelias culi-iuiriu., Penteados, Musica, Arte,Poesia, Contos, Xovellas, Diálogos,Literatura, Illustrações, Sport, Cí-n ema, Chiromancia, Adornos cmGeral, Conselhos ás Mães e ás jo-vens, e uma infindável quantidadede suggcstivos assumptos que in»teressarão a todos os espíritos fe»mininos.

Uma verdadeira jóiaK', portanto, o AXNUARIO DAS

SEXHORAS, que contem perto de400 paginas, em rotogravnra, rica,artisticamente .Ilustrada* em umamagnífica encadernação.

ANNUARIO DASSENHORAS

Já á venda em todos os vende»dores de jornaes e revistas e emtodas as livrarias e casas de flguri-noa do Brasil. Pedidos á EmpresaEditora de MODA E BORDADO ouS. A. "O MALHO". Travessa Ouvi-dor, 84 — Rio.

Preço sem augmento para re»messas para o Interior do Brasil.

Cada exemplar 6$000

com cinco perguntas fáceis. As solu-

ções devem ser enviadas á redaçãod'0 TICO-TICO, separadas de outros

quaisquer concursos e acompanha-das do nome, idade, e residência doconcurrente e do vale n.° G4. Para es-te concurso, que será encerrado nodia 1 de Setembro, daremos comoprêmios de Io c 2° logares, por sorte,entre as soluções certas, dois ricoslivros de histórias infantis.

VALEPAPA OCONCURSON 64

í s*ii u k e s mr mu ma. 3. TV M TV A.Opusculos Mensae», do 64 paginas, para Moças a Senhoras — Assignatura annual — 12J00O.

Inválidos, 42 — RIO.LITERATURA — FORMAÇÃO —. INFORMAÇÃO

Kua dos

Page 28: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

S — Agosto — 1934

C O N C U:R S O X.

— 29 —

.1

8 _ Agosto — 1934

Ptírtí <js leitores desta Cajiilnl é </»>.< Estados

i —'•¦ "~-r. t *E> . —

Um concluso fácil é o que hojeapresentamos aos nossos leitores. Suasolução consiste cm indicar qual dostrt»s peixes fisgou o anzol que Jujubaatirou nágua.

As soluções devem ser enviadas áredação d'0 TICO-TICO, .separadas

tias de outros quaisquer concursos cacompanhadas não' só do vale quetem o numero 03, como lambem da

assinatura, idade e residência do

concurrente. Para este concurso, queserá encerrado no dia 8 de Setembrovindouro, daremos como prêmios de1", 2o e 3° logares, por sorte, entre assoluções certas, três livros ilustradosde» histórias infantis.

VALEPARA OCONCUDÍON

!0S SETE SERÕES DENEMAYDA"

Princczas adormecidas, herúc.-»-meiunos, via-gens miraculosas, castcllos encantados, peixesde escamas ile ouro, meninos .perdidos velhos;rabujentos, reis maus e reis bons:

Preço 5$900 — l'clr> correio fiS-inoledidos á casa 1'» R A Z I. A URI A

São historias de successo do livrode Vantock

RUA GONÇALVES DIAS, 78Kl O

Correspondência d(Dr. Sabe-Tudo

ABORRECIDA M. li. (S. Paulo) —Sua letra revela um espirito Culto ecom bastante Incide/.. Não demons"tra orgulho, c sim unia reserva dis-creta e elogiavet. E" bondosa e deli-cada, com bastante habilidade ma-nual.

;') horóscopo das pessoas nacidascm 1 de Janeiro é este:

"Tem alias aspirações, habilidadediplomática, nobreza c lealdade. Sc-rão felizes no comercio e consegui-rão ficar ricas com muita facilidade.dosarão boa sande, sendo, porém su-jeita; a golpes de instrumentos cor-lantes nas mãos e nos pés".

L1TÀ (Rio Grande do Sul) —Sua letra indica nervosismo, impaei-encia e preocupação. Ha tambempouco cultivo intelectual, embora senote bastante inteligencijgoue «leveser cultivada.

É' tambem um pouco caprichosa eobstinada nas suas opiniões.

Tem espirita critico e satírico,zangaiukbpe porém quando é critica-

yj/ y / ,[ RS *V nWi --- £PM U *Í%£\BBrMBr/j]}

*?? g;

*V \ RTíEN

FILEI RASE entre as grandes revistasdo mundo cinematograpbico. Porque CINE Ali TE é, incon testa velracnte, uma ro-

vista como só nos Estados Unido» é possivelse apresentar — material, grapbica e litera-rianiente. De quinze era quinze dias, pontu-almeute, CINEARTE se apresenta cora capai•:n variadas cores e testo de grande interes-se, tsgotado pelo publico que se interessapelos filais. CINEARTE traz reportagens ini-ditas e especiaes directarnente de Hollywood,do seu representante Gilberto Souto. Os »••tros e estrellas do firmameuto cinematographi-co dedicam a CINEARTE e seus Iei:orcs asmelhores pliotograpliias. Todos precisam conhe-ecr CINEARTE, a melhor revista de cine»ma. Correspondência para Travessa do Ouvi-dor 34, Rio.

ru-.---.-.-.-.-.-.-.-.*.---."."-". •m-^Tm'.-,

DEPODS DO BANHO FffiOCaoiNE O COTO COMÁGUA IDE COLONOA

***3MOVELLY í^pojcé^ak»mij

Page 29: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

O TICO-TICO - 30 8 _ Agosto — Í9W

O TRANSPORTE OE DROGAS

As drogas, ou substancias aprovei-ladas oa medicina, l.in sido transpor-ladas por inúmeros c variados meiosde locomoção — as caravanas dosdromedários na Pérsia; os b_rcos <lcnulas do Rio Amazonas; os carros deboi do Ceilão; os trenós puxados porc9_t na Sibéria; os }unks que pérfcor-í-rMi milhares de correnlcs dc águana China; todos estes meios, final-

O purgatório . *_P-.c_enc_-i

Um camponês foi procurar o pa-roço *d_i. sua freguezia, afim depin ...1 agtíflfc umas missas por almade seu pai.

O saloio cons-k^a o dinheirofeclia lo na mão e arn_m 2 o ctregar ao padre, quiz que est^Miedesse alguns esclarecimento; ^M.-que, se era verdade amar muito odefunto, não amava menos o seudinheiro.

.— Eu desejaria muito mandardizer umas missas por alma c!e meu

pai — arengou o saloio cocando acabeça. — Mas como poderei saberonde está a alma de meu pai? PóJ.ser que esteja no céo, e então não

mento, t_rh ajudado o intercâmbiodo produto.

Desde o sertão até ás desola-das planícies do Tibet, as ter-ras incultas da África, de mi"lliares dc pontes, chegam assubstancias que compõem asdrogas medicinais,

Deparamos ás vezes com umareceita que pôde resumir límmaterial importado de ü conli-nentes.

___v c_# ^Hify^U)t_5 <5> p?

AS_._

WãmãeDIZ 5EMPRE

QUE EU sou . 0&T_

r_-__/j|c UBUSTÓ.

d*^P0RQUE

TOMO ]

-M._MN_.1

*__

^U«ViO ÚNICO REMÉDIO.ue EVITA

\ DENTIC/VOA' venda cm todas as Dharma.Iaa

tem necessidade de missas, nem dcrezas.

E' muito justo — respondeuo prior.

Si ela está no inferno, coisaalguma poderá tirá-la dali.

Tambem é vcrdnde. Mas s.estiver no purgatório?

Ah! Aí é que bate o ponto.Mas as almas não ficam éter-

_ai_e__. no purgatório?Não. As penas têm um ter-

mo. Ao fim de certo tempo as ai-mas saem para se elevarem ao

paraizo.Ora aí está uma esperança

animadora! Conheço bem o geniode meu pai: é prudente e cumpriráresignado a sua sentença.

E o bom do saloio, rindo-se ásocapa, guardou o dinheiro na aJ-

gibeira e despediu-se do prior.

___¦___ [i ¥ V^JixDv «I___to_h_. \_ í|".imii__ jftp rjjjj mi fnwij

fcj • ¦' /^*n_ IPP^MI™ .i.C.^liSffl Wtm IIISIuF*il 13 5. \ i p'-™*-. ~f__fll i&l______y_____________3 _^___________u__i____í__í_________________i ôab> ^i^^^&i,ii¦IMi^PVIHIBH fB**m**f*mJmm ¦HHHHBIH| III ,... ., J:s_ ¦^l_S\0i.~c ,wS%m\ (II

l__T___i 11 ¦v^rl -BiVfjil _BPfy__r_l f .11 I w\B II. R_;it» mh B,yr^. ,^**«iy ' .ülI Ml 'M J I JB^Jmt\ \L I a viVll-H SI I] II] _r i^Hil1 ''""'-<"l __________r^i^i^- r^2__________________í

Page 30: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

8 — Agosto — 1934 31 — O TICO-TICO

A MAE'PORQUE E55A MANHA TODA?&AôAOOTAtEU na*o GOSTO DESSE. SABO-NETE SO' QUERO AQUELLEQUE A LILI USA CHAMA-SE

e©__v_vA. MAE «AMANHA", QUANDO FOR A*CIDADE, COMPRAREI.A CAPOTA':NAO QUERO, AMANHA*.QUEROAGORA MESMO»PEÇA PELO TELEPHONE,AL» NA PHARMAC.A TEM.

i Âli^nd^ a lor- #*tn I I ConsideroAprender a ier em mento|j ^^^^™-^^I""*"l^^^^^^^^^^~"'^™^^a»M^^»^^B^MM—B-B-M*«aaT__l_M____^««-»»»" <

ao lições I EM»'EgH

ra„: "f "...|:''-'!Í|

Ji*a_i|gtei orais

Só pelo systema

physíologícoda professoraRibeiro

deAlmeida

0 único que tem dado resultados promptose de íacil realização, cuja technica é desço-

nhecida nas variadas imitações do'LOTO INSTRUCTIVO"

Patenteado sob o numero 4.026 e vulgarizadopelo Ministério da Educação.

O loto vem com elegantes caixinhas e um guia parao mestre. Acompanham lápis para colorir. Tudo

por 10$000.FEDIDOS AO ?'BâZAR I1S1JÍRNACIOXAI¦*¦

Largo da Carioca, 18 — Rio

o praoiearo OTie£iJicsi= ícontra todas as affecções \

yph.fllticaDiz a illustre Dra. Izaura C. Leite.

Receitando continuamente vossopreparado denominado ELIXIR DENOGUEIRA, do Pharm. Chim. João daSilva- Silveira, considero-o o primeiromedicamento contra todas as affecçõessypliiliticas e excellente depurativo dosangue. — Una (Bahia), 30 de Abril dc1917. — Dra. Izaura C. Leite. — (Fir-ma reconhecida).

Mp I El 4*4 diga aos seus pais que a

t R I I. U . «vista O MALHO, em suanova fase de off-set e roto-

gravura tem a melhor leitura e a melhor dis-tração para qualquer pessoa. Além dos contos, bemescolhidos é bem ilustrados, publica semanalmentecrônicas e novidades no lado de suplementos demodas especiais para senhoras, Convém ver...para

SÃ MATERNIDADEConselhos e suggestões ás

futuras mãesLivro premiado pela Academia Nacional de Medicina

(medalha de ouro), premio Mme. DUROCHER.do Prof. Arnaldo de Moraes

Livraria Pimenta de Mello34 R. Sachet — RIO Preço 10$000'

"VOVÔ DO TICO-TICO' E; O LIVRO NECESSÁRIO A' CRIANÇA. A' venda.

Page 31: í V - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1934_01505.pdf · ovos de tua loja estão cheios de ouro. Queres ver?" Partiu alguns e fingiu qye tirava deles moedas reluzentes.,

AS AVENTURAS DO CHIQUINHO O !ago para os patinhes

Chiquinho recebeu um presente: ...repuxo; em compensação havia' ... pá e picareta, puzeram-se a cavardois lindos patinhos muito mansos. Os muita' água, por isso, nada mais fácil um buraco em frente á sala de jantar,bichinhos procuravam água arrastando que fazer um tanque para gozo e uso Quando estivessem á mesa podiam veros biquinhos pelo chão. A casa do nos- dos lindos palmipedes. E, assim, Chi- os patinhos nadar.. Assim foram ca-•o amiguinho não tinha tanque ou. . quinho e Benjamim armados de. . vando e dando ao buraco uma fôrma...

¦ lll«pllllll »¦¦ II «- -

O laviso chegou tarde, Chiquinho havia metido apicareta com força e furado o cano. O resto foi concluídocom auxilio da Saúde Publica, creolina, ácido phenico epedreiros .

. forma circular. Já ia bem adeantada a excavaçao

quando Chiquinho parou & poz-se a examinar um corpoalongado que atravessava o buraco. — "Cuidado, disse

Benjamim, Uso taWe^

f D A P A UM LIVRO DE GRANDE INTERESSE PARA A INFÂNCIA. EDUCA - DISTRAI »jÍ-" /~\

~ f~\ A. VENDA NAS LIVRARIAS E BANCAS DS JORNAIS DE TODO O BRASIL.-DE— peeço; StOOO

m.J

....-.-.-.t---.-.-.-.---.-.----'jVV^*M-+J>Af.'J*SJ'*l'f ....•...-...-.•^.•.•.•.¦.w.v.v^-^^^^^-'