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Àniio V ,;) ASSIGNATCJBAS (Recife) Trimestre.......,-.3$ 000 Anno-.... -,.... 32.^000 Recife - Quarta-feira ,10 de Maio de 187 6 ¦ M li (Interiore Provincia,)i^J^ Trimestre4,f5ü0 Anno 18ÍOO0 As asaignuturas come- çam em qualquor tempo e termina no ultimo do Mar- co, Junho, Setembro e De- ¦ lembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS rJL# m ¦m ' «rsiíasa pi «| # ^ tf i 111 asBís Ü «5gN 865 PÒRRESPpNDE^ClA S vARodação acceita e dêoea collaboracçâo. agra. ORüAO 00 PARTIDO LIBERAL Ediegão de hoje 250D Vejo portoda parte um svmD^njiin „, pela liberdade das nações e d^lS-l T TUSÍa Ura dia os povoa &$£& f Sa^S-íK'' ' noBfiaaliberdade» "«amando:—Ond* Malinas. 1864. lil Não se tendo publicado pela imprensa, nenhuma das listas de qualificação, das parocliias deste mu- nicipio, rogamos aos nos- sos amigos e alliados que vão ás matrizes examinar o rol pregado nas portas e paredes, tomem notas para as reclamações e re- cursos: Outro sentido não lhe pode dar ninguém, e neste ponto a opinião publica o unanime. Nossos adversários, falseando a qualiü- cação, não concorrem para a liberdade do snifragio popular, croara ura censo eleito- rai contra a verdade dos factos, e iVapte- mão creara uma maioria o minoria quo não são reaes. Como muito bem diz a Reforma creiãó desde uo terço pura a opposiçào e dois. terços para o governo. Este resultado não é a conseqüência lo- gica do empenho de honra, nem rovola o sentido genuíno da phrnse famosa, que ha de ficar histórica. Apreciem os nossos leitores o artigo da Reforma, que é o seguinte : vendo A correspóhdeuejf. política será dirigida a rua Duque de Caxias u. 60 1* andar. Toda a (Tomais oorresporí- dencia , aiimuicyy< e publica- çôeseej:ào4Jrigidbtpaifi 0 et- criptor-jo dniypogia-iihi-f! n rua do IMPÉRÀDOE K 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS um tJ^HÍÍ° Ubm'1 °™t«'»'"« oom , f„™,em el!e pa^ppov-s^ S'M«~„ Alguns dos presidentes a pouco rnmoa i S í6' a«f jateria pn.vocudo ura serio dos, julgaram mostrar-se di^oa intorTrí tll^ * f* ^ P'^8" sèt$™ di' garera as respectivas províncias ano «ít? ! / T Beglüdo' ?Me "m"> Procede em favor CU- (1L0 eatl" de todo'jovemo, porque então torna-se elle MOFINA Que escândalo, que inaudito escândalo! As Juntas não teem querido publicar as listas de qualifica- ção que organisaram, e o go- verno não teve, nem tem poder de effectuar essa publicarão pe- Ia imprensa, coagindo á quem deve cumprir a lei! Ora, assim fica provado de mais-que se executa a reforma eleitoral com animo despreveni- do, ecom o mais severo—:em- penho de honra ! A PROVÍNCIA Recife, 10 de Maio de 487(5. «VéanjJiMM O artigo do fundo, do órgão do partido conservador nesta proviuoia, publicado <uu seu numero 30, do lioutem nove, parece ter sido adivinhado ou previsto pela Reforma, órgão democrático na Corte. A apreciação do Tempo é cabalmente res- pondida pela Reforma. Damos bojo o que disse esta ultima em resposta áquelle. Enlretauto não podemos deixar da fazer urna observação, e é sobre a assersão do lempo quando affirraa qaa o uso imraode j'«do qne fazemos da phrase—oraponho do Honra— torna bojo bem difficultoso assi" nar aqneilas palavras o seu genuiuo e ve°r- adeiro sentido, 'por causa principalmente e tantas e tão variadas applicaçoes que phfts damos.^ Não vemos a menor difficuldade em com- preheuder ura pensamento tão claro, como o quo se encerra uaquella solenrao pronies- A nebulosidade, ou metaphicá que en- cJiergao Tempo so encontra, justificativa na raahca e propósito deliberado de con- IrarialM) na execução. Sentido difficultoso existe, não por causa das nossas variadas «pplicacõos/mas das yanadrssiraas violências e fraudes quo, .por todo o império, estão praticando as juntas paróçhiaes; ' 0 autor da phrase, nào quiz exprimir outra cousa senão o dever do governo mau- ter, durante o pleito eleitoral, a liberdade Idas uruas. Tantas cabeças quantas opiniões Rio, 28 de abril de 1876. . ' «Temos dito o repetimos agora, qnò nos dirigimos sempre ao Sr. duque de CaxiiiR com todo o respeito que nos merecem sua idade, seu caracter e sua posição social con- quistada por serviços relevantes prestados a nossa pátria. Si, pois, naquillo quo dissermos referiu- do-nos a S. Exc. hotar-t.é ura certo cunho de acerbiclacie, deve ser isso nttribuido as circurastaucias auormaes era que o encar- rogaram de asssutnir a direcção da náo do Estado, e nunca a mais leve intenção de molostal-o..* Os factos estão amplameuto. justificaudo a censura que fizemos ao Sr. duque de Ca- xias, por empenhar a sua palavra de honra paru a execução de uma lei eleitoral, desa- creditada em sua origem, e cujo cumpri- mento dependia do tantos o tão diversos agentes. Acreditamos na boa de S. Exe. Prftaumia elle,. qne uculuim oour.usvador so recusaria a fazer um consciencioso da no* va lei, no intuito de demonstrar pratica- mente a improcedoncia das queixas op posição liberal, que uella enxergava apeuas ura subterfúgio, para ser illudida. a- maior aspiração nacional—a eleição directa. Eutretanto, esta considoração, por mais valiosa que pareça, não justifica inteira- meute o procedimento de S. Exc, que af- feito ao movimento dos nossos partidos po- liticòs, devia conhecer melhor a intoleran- cia dos seus correligionários, os quaes con- sideram o governo do -paiz como apanágio do seu partido. 0 governo gãrantio que seria fielmente executada a lei, e que suas promessas so- riam rigorosamente satisfeitas. Mas o qne promettia a lei ? Promottia qm, ambos os partidos soriam representados na assembléa geral, cabendo enviar maior numero de representantes aquolle que tivesse por si a maioria da na- ção. Alei nãodispoz que o partido do gover- uo elegeria dois terços doa deputados, e o partido da opposiçào um terço unicamente. Dizendo-a inspirada poio desejo de con- sultai-se a verdadeira opinião do p;iiz, os seus defensores declaravam que podia acon- tecer achar.se o partido do governo em mi- uoria no seio da nação; e que nosfo caso, embora tivesse o direito de ser proporcio nalmente nmreséntado, cumpria-lha rosig- nar o poder em favor do partido que as ur- nas demonstravam achar-se em maioria. Garantiudo, portauto. sob sua palavra de honra a rostricfca observância da lei, deve- na o governo nutrir ainteução de deixar plena liberdade as urnas, meara j correnda o risco de ver o partido liberal apresentar maior numero de representantes no corpo logislativó. Foi, porem, este o pensamento do gover- no ? Talvoz fosse o do Sr. duque de Caxias; mas com certeza não foi o de seus oolle^as' nem o de seus agentes nas províncias. Entenderam elles. imraediatamente, que fosso qual fosse o calculo da nosga estatisti- ca pohtica, o governo tinha o direito de fa- vesse tranquillo o partido liberal, porquo ô terço lhe era garantido ! 4 o Sr. duque de Caxias a que ficariam reduz.dasas promessas da lei, abando «to curiosa interpretação.a O governo consentia era que o partido oposicionista se fi,es3e re^esenta?; ra s sob a cond.cção de pert^ncer^lhe seràpr uma maioria de dois terços ! ;E ã isto se limitava a representação das minorias, destinada a regenerar o svsthe- ma representativo!,r Não obstante o macheavilismo desta in- terpretação, ja ella não satisfaz aos amidos do governo.n nojento e digno de desprezo. O outro mesariode nome Álvaro levou houtera o seu propósito de recusar a um ponto inacreditável; pois ohomem descan- j çou entre as mãos a fronte encauecida, e toca | a chzer nao, não, não, era tal profãuso, que i surdo como e, pronunciou muitas vezes, nao, fora de propósito, sem que houvesse o quo negar. E a injustiça nestes momentos reveste-se do um ridículo, que maior indig- nação ainda provoca. Esses dous mesra-ios dão ali a senha, oa outros dons a recebem, ó verdade ; porém, vo-se na expressai do rosto, muitas vezes aos amigos. Acoroçoados, talvez, pelas rimv,-nfl a™ ' ' qUV,les entendem cumprir de honra nada mais Sfica do a?i?^-' T™' Da° ^ 1JOr DÓS coIloc"do »* ordem tótó»-rt „nU „..;„.„ femllCH d0 1U(? Pro- ! desses capaugas, mantém religioso silencio elie que intima de conhecer a freguezia, a* ouvir a harmonia do dueto cantado por Al- varo e Bastos, cantaudo-não—não-não— e sempre não, em variados tons. Infeliz- mente, aquelle silencio se tem quebrado ai- guinas vezes. Ainda assim, uma vez que a opposiçào se resigna as injustiças das recusas, os tralm- lhos chegariam sem perturbação da ordem a seu termo, se não fosse nm tal Sr. Antunes, cuja presença ó causa inevitável de tumul- to, o vozeria. Logo ao entrar da igreja, é curioso ver o nosso ferrabraz entrando com arfaçanhudo, t-deabdomeu em frente, calva a mosíra.passo largo e duro por todo o longo corredor, que conduz a mesa dos trabalhos ; seria para azer estremecer os circumstantes se não losse muito conhecido o tal basbaque. A tuna e nelle estado normal; não coube- ce outro modo de mauifostar-se; na segun^ da ou teroou-a phrase está ohomem fóni de si e com a plnsionoraia alterada á reclamar dos circumstantes uma sangria. Apostamos que qualquer medico, q„e nào lhe conheça a balda, presente não resiste ao dever de tecçào A intolerância principia a mostrar-se cies- cabellada desde o processo da qualificação, quo constituía a excellenoia da nova refor- ma eleitoral, na opiuião de seus defensores- e os escândalos chegam ao ponto de revol- tarem um presidente contra sons correu- gionanos, como suecede na Bahia, ou os correligionários honestos contra o seu pre- sidente, como suecede no Maranhão. E no meio de tudo isto, qae papel lepre- senta a palavra do houra do Sr. duque de Caxias "x Funesta cerrara a de um graude ho- mom, qne-julga ÍV*5er obra do bom cidadão- prestando o seu norae, para que políticos som escrúpulos consigam a victoria de seus interesses, cora sacrifício da liberdade de seu pai?, e da dignidade de seu "overne Prevenimos em tempo n 8. Exíde que a sua alhança COra o Sr. barão de Coteje seria prejudicial á sua reputação. S. Ex. não quiz attdondor-nos ; tanto poor para si. Causar nos ha, comtudo, dolorosa sar- preza, ver o general escrupnloso, que fdr tou-se. a leva" ' - do Assumpção, alíegando que degenerava em luta de capitão de mato (no que, aliás, nao tinha razão) prestar>se a servir sob a direcção do Sr. barão de Cotegipe, de capi- tão cio bandeira no chaveco ministerial. i xs^^m-- m^m«zm m^sQ s„»^ aos aeE;^â; .o^r^s^^-ss XXIX BOA VISTA ; Começaram domingo os trabalhos dessa junta parochial cm sua segunda leunião E .são os mesmos homens, e ainda a mesma cousa. ; A parcialidade descarada o a arrogância insultuosa; e ridícula se combina.n"nossa junta para offareccr um quadro revoltante aos próprios radifforentes, que delia se ap- proximem., c Ainda hontem, o uumero dos recusados foi de 81, e saiba o publico, que cada ura i üestes noraes e por nós apresentado indi- ' cando-se a idade, estado, profissão, filiação, saüe ler ou escrever, renda, o morada, isto e, rua enumero da casa ; sendo a verdade de tudo isto ainda mais attestada por aK guns cidadãos presentes a respeito da maior parte daquelles nomes. « Quando mora perto algum cidadão escau- dalosoraente recusa do mau damos pedir-lhe e temos conseguido.qne venham reclamar pór si; apresentado o cidadão, e com presença tal, que basta para attestar o seu direito porem embalde porque o Bastos Collarinho, (empregado publico) grita era tom irado •— prove—,-e os mais eohoara em tom mais baixo: prove. Este mezario faz alarde das recusas acin Aconselhamos aos nossos adversários que a bem da boa ordem retirem das mesas nua- hheadoras, onde se pleiteara negócios tão senos «mu figura de tamanha indecência. JNao obstante a irresponsabilidade do louco que t-dos lhe attribuern naquélies moraen- tos de funa, o tumulto c anarchia são ine- vitaveis onde o tal Sr. Antunes toma parte Hontem arrastou o Sr. Antônio Carneiro para uma scena deplorável de explosões e vozeria; é somente porquo a opposiçào ré- clamava quo se inserisse na ácta os nomes por elles recusados. Além da injustiça da lecusa elles pretendera negar-nos até o di- reito de inscrovel-a na acta do dia porciné acreditam que assim evita-,, o vestido do cnrae,que a consciência lhes está bradando min 1 I. Li ler ou escrever, renda, e morada, isto de hoje transcrevemos os 7eídl8 ;caSn- „„„^. „„..^^ s Oonstantinopla, 7 de maio? Em Sálonica rabéntaram distúrbios que tomaram caracter sério. O povo invadio oa cousullados da França e da Alleraanha e apezar dos esforços empregados pelas tro- pasottomanas, arrastou para a rua os dois representantes, e assassinou os. Em toda a cidade reina grande agitação. Jtabiz, 8 de maio. 0 governo fraucez, apenas teve sciencia do assassinato do cônsul de França e da Sálonica, expedio termiuante ordera ao ai- mirante comraandante da esquadra do Me- diterraneo, para fazer seguir para aquelle porto um navio de guerra " 'rs&afc ¦

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Àniio V,;)

ASSIGNATCJBAS(Recife)

Trimestre.......,-. 3$ 000Anno-.... -,.... 32.^000

Recife - Quarta-feira ,10 de Maio de 187 6

¦ Mli(Interiore Provincia,) i^J^

Trimestre 4,f5ü0Anno 18ÍOO0

As asaignuturas come-çam em qualquor tempo etermina no ultimo do Mar-co, Junho, Setembro e De- ¦lembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAMENTOS ADIANTADOS

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«rsiíasa

pi «| # ^ tf i 111

asBís

Ü «5g j»

N 865PÒRRESPpNDE^ClA SvARodação acceita e

dêoea collaboracçâo.agra.

ORüAO 00 PARTIDO LIBERAL

Ediegão de hoje 250D

Vejo portoda parte um svmD^njiin „,pela liberdade das nações e d^lS-l T TUSÍaUra dia os povoa &$£& f Sa^S-íK'' 'noBfiaaliberdade» «amando:—Ond*

Malinas. 1864.

lil

Não se tendo publicadopela imprensa, nenhumadas listas de qualificação,das parocliias deste mu-nicipio, rogamos aos nos-sos amigos e alliados quevão ás matrizes examinaro rol pregado nas portase paredes, tomem notaspara as reclamações e re-cursos:

Outro sentido não lhe pode dar ninguém,e neste ponto a opinião publica o unanime.

Nossos adversários, falseando a qualiü-cação, não concorrem para a liberdade dosnifragio popular, croara ura censo eleito-rai contra a verdade dos factos, e iVapte-mão creara uma maioria o minoria quo nãosão reaes. Como muito bem diz a Reformacreiãó desde já uo terço pura a opposiçàoe dois. terços para o governo.Este resultado não é a conseqüência lo-gica do empenho de honra, nem rovola osentido genuíno da phrnse famosa, que hade ficar histórica.

Apreciem os nossos leitores o artigo daReforma, que é o seguinte :

vendo

A correspóhdeuejf. políticaserá dirigida a rua Duque deCaxias u. 60 1* andar.

Toda a (Tomais oorresporí-dencia , aiimuicyy< e publica-çôeseej:ào4Jrigidbtpaifi 0 et-criptor-jo dniypogia-iihi-f! n ruado IMPÉRÀDOE K77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

um tJ^HÍÍ° Ubm'1 °™t«'»'"« oom , f„™,em el!e pa^ppov-s^ S'M«~„

Alguns dos presidentes a pouco rnmoa i S í6' a«f jateria pn.vocudo ura seriodos, julgaram mostrar-se di^oa intorTrí tll^

* f* ^ P'^8" sèt$™ di'

garera as respectivas províncias ano «ít? ! ,£ / T Beglüdo' ?Me "m"> Procede em favorCU- (1L0 eatl" de todo'jovemo, porque então torna-se elle

MOFINAQue escândalo, que inaudito

escândalo!As Juntas não teem querido

publicar as listas de qualifica-ção que organisaram, e o go-verno não teve, nem tem poderde effectuar essa publicarão pe-Ia imprensa, coagindo á quemdeve cumprir a lei!

Ora, assim fica provado demais-que se executa a reformaeleitoral com animo despreveni-do, ecom o mais severo—:em-penho de honra !

A PROVÍNCIARecife, 10 de Maio de 487(5.

«VéanjJiMM

O artigo do fundo, do órgão do partidoconservador nesta proviuoia, publicado <uuseu numero 30, do lioutem nove, parece tersido adivinhado ou previsto pela Reforma,órgão democrático na Corte.A apreciação do Tempo é cabalmente res-

pondida pela Reforma.Damos bojo o que disse esta ultima emresposta áquelle.Enlretauto não podemos deixar da fazerurna observação, e é sobre a assersão dolempo quando affirraa qaa o uso imraode

j'«do qne fazemos da phrase—oraponho doHonra— torna bojo bem difficultoso assi"nar aqneilas palavras o seu genuiuo e ve°r-adeiro sentido, 'por causa principalmentee tantas e tão variadas applicaçoes quephfts damos. ^

Não vemos a menor difficuldade em com-preheuder ura pensamento tão claro, comoo quo se encerra uaquella solenrao pronies-

A nebulosidade, ou metaphicá que en-cJiergao Tempo so encontra, justificativana raahca e propósito deliberado de con-IrarialM) na execução.Sentido difficultoso só existe, não porcausa das nossas variadas «pplicacõos/mas

das yanadrssiraas violências e fraudes quo,.por todo o império, estão praticando as

juntas paróçhiaes;' 0 autor da phrase, nào quiz exprimiroutra cousa senão o dever do governo mau-ter, durante o pleito eleitoral, a liberdadeIdas uruas.

• Tantas cabeças quantas opiniõesRio, 28 de abril de 1876. . '

«Temos dito o repetimos agora, qnò nosdirigimos sempre ao Sr. duque de CaxiiiRcom todo o respeito que nos merecem suaidade, seu caracter e sua posição social con-quistada por serviços relevantes prestados anossa pátria.

Si, pois, naquillo quo dissermos referiu-do-nos a S. Exc. hotar-t.é ura certo cunhode acerbiclacie, deve ser isso nttribuido ascircurastaucias auormaes era que o encar-rogaram de asssutnir a direcção da náo doEstado, e nunca a mais leve intenção demolostal-o.. *

Os factos estão amplameuto. justificaudoa censura que fizemos ao Sr. duque de Ca-xias, por empenhar a sua palavra de honraparu a execução de uma lei eleitoral, desa-creditada em sua origem, e cujo cumpri-mento dependia do tantos o tão diversosagentes.

Acreditamos na boa fé de S. Exe.Prftaumia elle,. qne uculuim oour.usvador

so recusaria a fazer um consciencioso da no*va lei, no intuito de demonstrar pratica-mente a improcedoncia das queixas dá opposição liberal, que uella enxergava apeuasura subterfúgio, para ser illudida. a- maioraspiração nacional—a eleição directa.

Eutretanto, esta considoração, por maisvaliosa que pareça, não justifica inteira-meute o procedimento de S. Exc, que af-feito ao movimento dos nossos partidos po-liticòs, devia conhecer melhor a intoleran-cia dos seus correligionários, os quaes con-sideram o governo do -paiz como apanágiodo seu partido.

0 governo gãrantio que seria fielmenteexecutada a lei, e que suas promessas so-riam rigorosamente satisfeitas.

Mas o qne promettia a lei ?Promottia qm, ambos os partidos soriam

representados na assembléa geral, cabendoenviar maior numero de representantesaquolle que tivesse por si a maioria da na-ção.

Alei nãodispoz que o partido do gover-uo elegeria dois terços doa deputados, e opartido da opposiçào um terço unicamente.

Dizendo-a inspirada poio desejo de con-sultai-se a verdadeira opinião do p;iiz, osseus defensores declaravam que podia acon-tecer achar.se o partido do governo em mi-uoria no seio da nação; e que nosfo caso,embora tivesse o direito de ser proporcionalmente nmreséntado, cumpria-lha rosig-nar o poder em favor do partido que as ur-nas demonstravam achar-se em maioria.

Garantiudo, portauto. sob sua palavra dehonra a rostricfca observância da lei, deve-na o governo nutrir ainteução de deixarplena liberdade as urnas, meara j correndao risco de ver o partido liberal apresentarmaior numero de representantes no corpologislativó.

Foi, porem, este o pensamento do gover-no ?Talvoz fosse o do Sr. duque de Caxias;

mas com certeza não foi o de seus oolle^as'nem o de seus agentes nas províncias.

Entenderam elles. imraediatamente, quefosso qual fosse o calculo da nosga estatisti-ca pohtica, o governo tinha o direito de fa-

vesse tranquillo o partido liberal, porquo ôterço lhe era garantido ! 4Vê o Sr. duque de Caxias a que ficariamreduz.dasas promessas da lei, abando «tocuriosa interpretação. aO governo consentia era que o partidooposicionista se fi,es3e re^esenta?; ra ssob a cond.cção de pert^ncer^lhe seràpruma maioria de dois terços !

;E ã isto se limitava a representação dasminorias, destinada a regenerar o svsthe-ma representativo! ,rNão obstante o macheavilismo desta in-terpretação, ja ella não satisfaz aos amidosdo governo. n

nojento e digno só de desprezo.O outro mesariode nome Álvaro levouhoutera o seu propósito de recusar a um

ponto inacreditável; pois ohomem descan-j çou entre as mãos a fronte encauecida, e toca| a chzer nao, não, não, era tal profãuso, quei surdo como e, pronunciou muitas vezes,nao, fora de propósito, sem que houvesse o

quo negar. E a injustiça nestes momentosreveste-se do um ridículo, que maior indig-nação ainda provoca.Esses dous mesra-ios dão ali a senha, oaoutros dons a recebem, ó verdade ; porém,vo-se na expressai do rosto, muitas vezes

aos amigos.

Acoroçoados, talvez, pelas rimv,-nfl a™ ' ' qUV,les entendem cumprir

de honra nada mais Sfica do a?i?^-' T™' Da° ^ 1JOr DÓS coIloc"do »* ordem

tótó»-rt „nU „..;„.„ femllCH d0 1U(? Pro- ! desses capaugas, mantém religioso silencioelie que intima de conhecer a freguezia, a*ouvir a harmonia do dueto cantado por Al-varo e Bastos, cantaudo-não—não-não—e sempre não, em variados tons. Infeliz-mente, aquelle silencio se tem quebrado ai-guinas vezes.

Ainda assim, uma vez que a opposiçào seresigna as injustiças das recusas, os tralm-lhos chegariam sem perturbação da ordem aseu termo, se não fosse nm tal Sr. Antunes,cuja presença ó causa inevitável de tumul-to, o vozeria.Logo ao entrar da igreja, é curioso ver onosso ferrabraz entrando com arfaçanhudo,t-deabdomeu em frente, calva a mosíra.passolargo e duro por todo o longo corredor, queconduz a mesa dos trabalhos ; seria paraazer estremecer os circumstantes se nãolosse muito conhecido o tal basbaque.

A tuna e nelle estado normal; não coube-ce outro modo de mauifostar-se; na segun^da ou teroou-a phrase está ohomem fóni desi e com a plnsionoraia alterada á reclamardos circumstantes uma sangria. Apostamosque qualquer medico, q„e nào lhe conheçaa balda, presente não resiste ao dever de

tecçàoA intolerância principia a mostrar-se cies-cabellada desde o processo da qualificação,quo constituía a excellenoia da nova refor-ma eleitoral, na opiuião de seus defensores-e os escândalos chegam ao ponto de revol-tarem um presidente contra sons correu-

gionanos, como suecede na Bahia, ou oscorreligionários honestos contra o seu pre-sidente, como suecede no Maranhão.E no meio de tudo isto, qae papel lepre-senta a palavra do houra do Sr. duque deCaxias xFunesta cerrara a de um graude ho-mom, qne-julga ÍV*5er obra do bom cidadão-

prestando o seu norae, para que políticossom escrúpulos consigam a victoria de seusinteresses, cora sacrifício da liberdade deseu pai?, e da dignidade de seu "overne •Prevenimos em tempo n 8. Exíde que asua alhança COra o Sr. barão de Cotejeseria prejudicial á sua reputação.S. Ex. não quiz attdondor-nos ; tanto

poor para si.Causar nos ha, comtudo, dolorosa sar-

preza, ver o general escrupnloso, que fdrtou-se. a leva" ' -do Assumpção, alíegando que degeneravaem luta de capitão de mato (no que, aliás,nao tinha razão) prestar>se a servir sob adirecção do Sr. barão de Cotegipe, de capi-tão cio bandeira no chaveco ministerial.

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m^sQ s„»^ aos aeE;^â; .o^r^s^^-ss

XXIXBOA VISTA ;

Começaram domingo os trabalhos dessajunta parochial cm sua segunda leunião E.são os mesmos homens, e ainda a mesmacousa.; A parcialidade descarada o a arrogânciainsultuosa; e ridícula se combina.n"nossajunta para offareccr um quadro revoltanteaos próprios radifforentes, que delia se ap-proximem. , c

Ainda hontem, o uumero dos recusadosfoi de 81, e saiba o publico, que cada ura iüestes noraes e por nós apresentado indi- 'cando-se a idade, estado, profissão, filiação,saüe ler ou escrever, renda, o morada, istoe, rua enumero da casa ; sendo a verdadede tudo isto ainda mais attestada por aKguns cidadãos presentes a respeito da maiorparte daquelles nomes.« Quando mora perto algum cidadão escau-

dalosoraente recusa do mau damos pedir-lhe etemos conseguido.qne venham reclamar pórsi; apresentado o cidadão, e com presençatal, que basta para attestar o seu direito •porem embalde porque o Bastos Collarinho,(empregado publico) grita era tom irado •—prove—,-e os mais eohoara em tom maisbaixo: prove.

Este mezario faz alarde das recusas acin

Aconselhamos aos nossos adversários quea bem da boa ordem retirem das mesas nua-hheadoras, onde se pleiteara negócios tãosenos «mu figura de tamanha indecência.JNao obstante a irresponsabilidade do loucoque t-dos lhe attribuern naquélies moraen-tos de funa, o tumulto c anarchia são ine-vitaveis onde o tal Sr. Antunes toma parteHontem arrastou o Sr. Antônio Carneiropara uma scena deplorável de explosões evozeria; é somente porquo a opposiçào ré-clamava quo se inserisse na ácta os nomespor elles recusados. Além da injustiça dalecusa elles pretendera negar-nos até o di-reito de inscrovel-a na acta do dia • porcinéacreditam que assim evita-,, o vestido docnrae,que a consciência lhes está bradando

min 1 I. Li

ler ou escrever, renda, e morada, isto de hoje transcrevemos os 7eídl8;caSn- „„„^. „„..^^ s Oonstantinopla, 7 de maio?Em Sálonica rabéntaram distúrbios quetomaram caracter sério. O povo invadio oacousullados da França e da Alleraanha eapezar dos esforços empregados pelas tro-pasottomanas, arrastou para a rua os doisrepresentantes, e assassinou os.Em toda a cidade reina grande agitação.Jtabiz, 8 de maio.0 governo fraucez, apenas teve scienciado assassinato do cônsul de França e daSálonica, expedio termiuante ordera ao ai-mirante comraandante da esquadra do Me-diterraneo, para fazer seguir para aquelle

porto um navio de guerra "

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\-w.:f:MIA Província

0 governo de Berlim, por sua parte, Iogo depois de con fere nciar eom o do Ver-sailies, éxpédiò ordem idêntica; fazendo as-sim as duas nações causa comuiuui paraexigirem satisfação do ultrago praticadocom os seus representantes.

Os dois navios de guerra, fraucez e aliesmão, ja partiram, e devem em breve che-gar a Salonica.

Constantinopla, 8 de maio.Os embaixadores da França o da Allema-

nha dirigiram-se pessoalmente ao ministrodos negócios estrangeiros da Turquia, e de-pioraram que—se lhes não fosse dada plenapàfcisfàçao pelo governo da Sublime Porta. (por causa do assassinato dos cônsules . deséüs paizes em Salonica, ver-se-hiam for-çados a pedir sons passaportes.

O ministro dos negócios estrangeiros res-poncleu lhes—que o seu governo foi iufor-mado dos lamentáveis acontecimentos quese acaba.yúm do dar em Salonica, e que ex-pedio iiumediatamente terminante.s ordenspara o descobrimento dos autores dessescrimes; e que está prompto a dar todas assatisfacções pedidas pelos gabinetes de Ver-sailies e de~ Berlim.

Os dous embaixadores declararamresposta—que iam dar sciencia aosgovernos das respostas do ministro, eesperam que se faça prompta justiça.

O.mro, 8 de maio.O governo egjrpcio acaba de sánqcionar

um projecto, áütqrisahdo a conversão dadivida do paiz.

Segundo esse necordo, uma commissãocomposta de representantes das potênciasestrangeiras, será encarregada de verificaras receitas.

Lisboa, 9 de maio.Realisouse hontem aqui uma grande

revista, na qual apresentaram-se dez milhomens de todas as armas do exercito, emobséquio de S. A. o príncipe de Galles.

Logo dopois da revista, S. A. despedio-sede SS. MM. o rei e a rainha, e deixou Lis-boa em viagem pwa a Inglaterra.

AsNembica provincial—Hòutem fuuc-oionou sob a presidência do Sr. N. Portella.

Approváda a neta tia sossão anterior, o Sr. 1"secretario dá conta do seguinte expediente :

Uma petição de Manoel Moreira da Costa Pae-or, o Joae Pinto Tavares Júnior, solicitando umprivilegio por 20 annos pura estabelecer linhasde diligencias entre a villa de Itambó, a oidadedo Croyãnna o esta capital.—A' commissão depetiçõe*1. ,

São lidoF, julgados objeeto do deliberação ovão a imprimir trez projeotos: um, assignadopelo Sr. J. de Mollo Rego, fixando o subsidio eajuda de ousto dos Srs. Deputados na próxima

legislatura; o segundo, declarando qne o lugarde administrador do tnoâtrp San Ia Isabel t>eiáexercido sem remuneração pecuniária ; o ter-ceiro, fiüftluionte, autorieando o presidente daprovíncia a cóntractar com Antônio da OostaOliveira Maia a coustrucção e exploração de umafabrica de ohapóos de feltro, lã, pello de lebre ecastor.

São lidos o npprovados dous pnreooves: nm,da oommisoâo de legislação, concluindo quo aAssemblóa nada tem que deferir sobro a petiçãodo Francisco Gonçalves Silvina, e outro, dacommissão no orçamento provincial, aolioitan-do iriforniaçõès sobm a petição do Gustavo' Na-siâsono Furtado d« Mendonça e Joaquim Nico-láo Forrei? a.

Findo o oxpfidientr, o Sr. G. Campello justi-fica & manda a moa» nm requerimento, que óapprovado, solicitando da presidência da pro-viu.iit a rççresentaçTib que lhe foi dirigida pelaOaimra Municipal contra o acto do ox-presi-dento, o Sr. Dr. Joftci Pedro Cai valho de

emseusque

Moraes, pròrogando a conetrueção das obras domatadouro cio Peixinho, sendo também npprc-vado um additivo do Sr. C. de Araújo.

O Sr. G. Cavalcante apreeenía um requeri-mente, solicitando infòrhiaçõea sobre a Compa-nhiu do Bbberibe, com relação a fiança exigidana cláusula 15* do sou còntracto.

O Sr. Manoel do Rego, pela ordem, reclamaoootta uma iuoxalidâo ineerta na acta da bcssíiodo 27 do mez próximo passado o publicada noDiário.

Pasaandò-RO á ordem do dia, entra em disouB-são o parecer adiado da coitnnissào rio obraspublicas, ficando ainda adiado por 24 horas aréjnerimento do Sr. J. do Mollo Rego.

E' em segunda discussão appro.vada a ernen-da offerecida em terceira ao projecto u. 27 desteanno. Vai;o pn jacto á opiumissãb de redaoção.

Continuando à diacuesâo interrompida do art.17 uo orçnnieuto próvinoinl, vêem á mesa diver-nas eruHudas tissignadas pelos Srs. G. Campello,L. do Alencar, Medeirop, Ratis o Silva. Oramos 3ik. Ratis e Manoel do Rego.

O Sr. Ratifl e Silva, pela ordem, reqneren oadiamonro da discussão das omendas oiíereeidasao art. 17, até que sejam publicadas do jornal daoasn.

O S--. C. de Araújo, observando qne não hanumero pura votar o requerimento de adiameu-to, pado quo o Sr. Presidente mando publicaras emendas independentemente de approvaçãoda Apsomblé», o quo é accoito.

Levantu-se a soEsão.A ordem do dia para bojo: continuação da

antecedente o primeira (Uaoussão doB projeotossob ns. 45 o 40 deste anno.

Iftvsani&o polítien «i<> E5oçí>tis* I.9ail4?aasa—No dia 7 do correntehouve a segunda reunião do partido liberalda freguezia do Poço da Panella.

Não obstante as grandes chuvas que ca-biram na tarde d'aquelle dia, a concurren-cia não foi pequena, ficapdo todos accordesnos meios legaes que se deve empregar parapleitear a futura eleição.

FOLHETIM(56)

OS DBAMASDA

INTEKNACIONALPÔR

PIERRE ZAOOONE

PRIMEIRA PARTE

Diante da necintosa parcialidade que tempresidido á quasi totalidade das juntas pa-rochiaos, o partido liberal da freguezia doPoço da Panella fez justiça á junta paro-chiai de sua freguezia, em quem encontroucerta moralidade, certa honestidade dignade louvor na presente epocha, em q.uo asjuntas pnrochiaes, com raras oxcopções,procuram sobresahir pelas exclusoes o ora -irjissões aocintosas, pela fraudo, pelo capri-cho. Eeconheeeu que, se a qualificação nãoestá isenta de defeitos, é devido á negligen;cia do uns, á iudifferença de -íuuitus, aopouco tempo que se tem para tirar oalis-tameuto geral e a outras civeumstancias ;mas não a propósito firme do negar ujuri-ta parochial justiça a seus adversários po-liticos.

Deliberou-se fazer pequenas reclamaçõessobre alguns cidadãos que por descuido nãoforam qualificados : consignou-se uni votode agradecimento ao cidadão Oiciliano Ro-drigues do Pass^, que gratuitamente e pormais de uma vez prestou sua casa para asrcuuiões do partido ; e nomeou se umacommissão para formar-se uma bolsa, paraa qual cada um concorrerá com o contiu.gonto quo estiver a sou alcance, afim deser empregada em beneficio do partido, oc-correr ás uospezas quo forem necessáriascom os recursos e todas as mais até a eloi-ção.

Esta commissão ficou composta dos se-nlíorés: Dr. Paulo José de Oliveira, Dr.Balbino de Moraes Pinheiro, capitão Francisco Marinho de Albuquerque Mello, coro-nol João Baptista Pereira Lobo, Pedro Ame-rico da Gama Duarte, João Baptista daResurroição, Antônio Luiz do Rego Barro-to, Nicolau Mà:hado Freire, Autonio daSilva Neves, José Francisco do íiego, Avis-tídes Duarto Carneiro da Cunha Grama, Ci-ciliano Rodrigues do Passo,: Autonio Ma-chado Pereira Vianna Júnior, major JoséIgnacio Pereira da Rocha, Custodio Do-mingues Codeceira, Dr. José Lopes da Sil-va Poppe, Autonio José da Silva cio Brazil,João Silveira Carneiro da Cuulia e LuizAugusto Rolim Maviguier.

Reconheceu-se finalmente aconvenien-cia das reuniões publicas, as quaos oppor-tnuameiite seriam convocadas á proporçãoque o tempo permittisse, e se aproximaremao eleições.

I*b\ José' Simirés ilv.ÉLtpve*<2<i»—Teve hontem lugar as exéquias, fu-nobres e enterro do Dr. José Soares de Aze.vede, ante um numeroso concurso de pes-soas de todas as classes sooiaes e opiniões.

Era a ultima prova que rendia esta pro-vincia ao incansável própugnador da ius-truoção publica, da educação de seus filhos.

A beira dá sepultura foram recitados elo-gios fúnebres e palavras de coudolencia,pelos Srs. Oooohel Jersey, Dr. Gomes Coim-bra e Victoriauno Palhaies.

O Instituto Archeologico fez-se represen-tar pelo sou orador, o Dr. Antônio do Si-queira, que em phrases concisas, e eloquon-tes, repassadas de sentimento, poz em re-levo a immensidade da perda que soffria àsociedade pernambucana e o Instituto, acos«tumados a ouvir a voz convincente do mes-tre e os profundos conselhos do philoso-pho.

O orador do Instituto, uo meio de umeepiüchral silencio, desenhou o papel dogrande vulto quo sumio se na noite da éter-uidade.

¦ffesataftlv» «Iü Miort©—• Iufor-rnain-uos, que no dia 80 do próximo pas-satlo, uo «itio— Partido da Hora, da fregue-zia da Várzea, Elias José Rodrigues tentoumatar a João do O' Nepomuceuo, que se •acbávà doutro do sua casa, dirigindo-se aelle com uma faca, o ferindo-o gravementecom duas facadas, de quo se acha em peri-go de vida; sondo prezo o assassino em fia-grauto pelas pessoas que acudiram ao con-flicfco, e entregue ao subdelegádo; aindanão foi, porém, instaurado processo.

As pessoas que prenderam o assassinoem flagrante foram :

Serafim Josó Rodrigues— AlexandrinoSalvador de Moura—Thomé do Rego Bar-ros—Laurentiuo Paz de Albuquerque—Ze-ferino Correia de Souza—Chuidino de Bri-to Porto—Ilarindo José Rodrigues e JoséMacario dos Prazeres.

]Ç&ttiiitcã2>â&fi «le Sttl-

XXIII

O Que se Lia na Carta do Mendigo.

fflltíiro—Os Íiberaes nunca solicitarama nomeação para supplente do Juiz Muni»cipal. Quatro ou cinco nomeações fez o«overno em nossas fileiras, porque nas Iocalidades não tinha outro pessoal.

As3im, em Salgueiro, foi nomoado o nos-so amigo Raymundo de Sá Araújo.

Os conservadores da localidade, corre-ram á capital, mandando dizer que o Sr.Sá Araújo não mora vagem Salgueiro, e ca-çaram a nomeação.

A verdade, porém, ó que a residência denosso amigo é em salgueiro, e ter_ um eitiotambém na Freguezia de Leopoldiua. Nes-te sitio vai algumas vezes, mas sua perma-nencia ó om salgueiro, onde tem sido elei-tor, e ouúe tem exercido as fuucções de ju-rado.

XXII

EUe: E' Elle:

( Continuação )

O senhor sabe esta historia ? gri-tou elle deveras assustado.

O mendigo levou um dedo aos lábios.Sei ainda muitas outras cousas,

respondeu elle. Mas por emquanto, épreciso não faliarmos mais a este res-peito. Porque ?

Porque é provável que mais tardeeu precise que me preste um pequenoserviço.

Com que fim?Eu lh'o direi.Mas, quem é o senhor, que assim

me interroga e que..., 0 mendigo tirou do bolso uma espe-

cie de carta que mostrou a Morion.E como este não podesse reprimir um

grito de verdadeira surpresa, acerescen-tou:

Encontrar-nos-hemos muito brevee, se quer seguir um bom conselho, nãodiga a pessoa alguma o segredo que aca-ta de me confiar.

O supposto mendigo havia desappare-cido sem esperar resposta.

Morion tomou pensativo o caminho decasa e ao entrar encontrou Joanna já fó-ra da cama e sentada n'uma cadeirapróximo á janella.

Bertha tinha-a dáxado, havia apenasalguns instantes, e a rapariga colloca-ra-se perto da janella para respirar o arpuro da tarde.

Morion, logo que a vio, aproximou-sedelia e agarrou-lhe as mãos apertando-as carinhosamente.

Já levantada! disse elle. Para quete vestiste ? Não vès que isso te pôdefazer mal ? Estás tão fraca !

Não, meu pae, não tenha receio,respondeu Joanna, sinto-me muito me-lhor e este ar da tardo faz-me muitobem.

0 facto é que, a julgar pelas appa-rencias, me parece que tens o olhar maisanimado, e que te vae voltando a oór aorosto.

Joanna apertou o coração com ambasas mãos; só ella sabia os padecimentosque estava soffrendo, e o que o pae to-mava como indicio de melhoras não eramais que o effeito da febre que lhe quei-mava as veias.

Tinha ouvido parte da conversação domendigo e estava horrivelmente inquietae assustada.

Já que estás melhor, proseguio Mo-rion passados momentos, vou pedir-telicença para me ausentar por alguns ins-tantes.

Vae sahir ? perguntou Joanna es-tremecendo, como se a intenção do pae' correspondesse maravilhosamente ao de-sejo que tinha no coração-

Eu te digo, respondeu Morion, oc-correu esta manhã uma espantosa des-graça na mina. Talvez haja bastantesvictimas. Maurício e mr. Bernard des-ceram ao fundo do poço; e como elles seteem mostrado sempre bons e affectuo-,sos para comnosco seria ingratidão deminha parte não lhes testemunhar ai-gum interesse.

Tem razão.Porem não me demorarei muito em

voltar.Oh ! não se inquiete por minha

causa, nada preciso.Querida filha! Decididamente es-tás melhor, não ó assim ?

Muito melhor.Ainda bem, aceusava-me já de to

haver deixado tanto tempo só com a me-nina Bertha.

Obrigaram-o a demorar-se?Sim.

Vi-o d'aqui estar conversando comum mendigo.

E' verdade.E que lhe dizia elle quo tando lhe

predia a attenção ?Ao pronunciar estas palavras espera-

va Joanna, anciosa e com o olhar fixo,a resposta do pae.

Disse-me cousas muito graves, res-pondeu Morion.

Quaes ?Alem disso... o mendigo não é o

que parece.Deveras ?Mostrou-me uma carta que traz

eomsigo e na qual ii o nome delle e aprofissão que exerce. , .

Como se chama ?Chama-se Lemonnier.

E qual é a sua profissão ?E' agente de policia.

Joanna juntou as mãos pallidae e tre-mulas.

Agente de polícia! repetio ella, e

que vem elle fazer aqui a Varennes ? Se-rá talvez por causa da greve ?

Não o creio.Disse-lhe o fim a que aqui vinha ?Não, mas deixou-me entrever que

tinha outro fim e que não fora a greveque aqui o trouxera.

Qual é, então, esse fim ?Parece-me que talvez ande na pista

de um criminoso, a quem está encarre-gado de vigiar com todo o cuidado.°

Joanna levantou-se da cadeira.Mas, quem é esse oulpado ? disse-

lhe o nome? perguntou ella fazendo umsupremo esforço.

De certo.Pois ó possível que exista em Va-

rennes algeum que a policia procura ?Sim, minha filha, ó possível.

E meu pae conhece esse homem?Morion fez um gesto indicando toda a

discripção.E' preciso não fallar disto a pessoa

alguma, respondeu elle com voz myste-riosa. Alem disso por emquanto não haoertezae é necessário deixar a policiacumprir o sea dever.

Mas, diga-me ao menos como sechama esse homem?

Curiosa!Peço-lh'o.

Ah! Se não estivesses doente...Diga-me o nome! o nome!Poissim... chama-se Robert Lm-

ley, estás satisfeita ? disse o velho Mo-rion abraçando a filha.

Depois, sem acrescentar palavra ai-guma, sem mesmo procurar saber o etrfeito que este nome havia produzido nafilha, àfastou-se, deixando a pobre rapa-riga mais morta que viva, procurando'esconder do pae a dolorosa comnioçaO-que acabava de experimentar.

Morion apressou o passo.

Continua--

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A Província.

Nosso amigo não reclama a nomeaçãodo supplente do Juiz Municipal, mas uni-camente desfaz o embuste dos adversar.Oilocaes.

CaÈB'UB!aa'6R'—E' muito grave a situa-ção desta cidado e seus arrabaldes. Umafebre pestileüta o fatal dosehvolyeu-se nopequeno povoado do Cedro, contíguo á ei-dade, morrendo diariamente duas e maispesíioas. e atacando a. população em quasisua totalidade.

. Sem diminuir de intensidade, atacou oarrabalde do poente, e por ultimo a cidade,ondo já tem feito algemas victimas.

Querem uns que seja a febre amarella,outros o typho, outros quo nenvumn nemoutra cousa; mas seja o que for, é_umaepidemia de mau caracter, que se vai dus-envolvendo e tornando-se geral j

No estado em qne se acham ò a "povos dá-qutilla localidade, sem remédios e médicos,cumprimos mu dever imperioso, chamandoa attenção do governo da província, para oestado dhquelhíB nossos comprovinciauos,

. que soffrem sem recursos.Espetamos quo S. Exc. tomará na devi-

da consideração o que ahi fica dito, e quenos foi eommunicado.com tristes apprehen-soes, por pessoas do conceito.

ISflíUsa-^íaríSiam—Pedem-ncs destelugar a seguinte publicação:

« Desde Novembro do anno passado até apresente data, acha-se em'missão entre nóso mui digno missionário capuchinho FreiCassiano de Comacüio, que, por concessão

' do seu virtuoso superior e a convite do rvm.vigário da freguezia, conego MarcoliÜo Pa-choco do Amaral, veio construir a matrizdesta villa.

O tempo decorrido de Novembro passado1 pre-a Abril corrente, tem sido sobremodocioso para os povos desta freguezia.

Um vasto e magnífico templo, dedicadoá Gloriosa SaufAuua, admirável pelo esty-Io, que é o toscano o mais admirável aindaem razão da deficiência pecuniária com quese tem lutado, ergueu-se como por eucáuiodas ruínas da velha matriz. A nova igrejade Bom-Jardim, depois de concluída e lim-pa, oocupará lugar na classe das melhoresigrejas da província de Pernambuco.

„ Tem w. 80 do exteusão, mi 19 de largura,in. 11 do altura.

Os gastos desta majestosa matriz tem sidotirados de esmolas por entre o povo semdistiucção : o grande e o pequeno, o rico eo pobre, o homem e a mulher, o velho e omenino, todos tem dado o seu donativo ouo seu obnlo,todos tem trabalhado na matrizda Gloriosa SanfAuna.

Não so pôde encontrar um povo mais do-cil o obediente á voz d^ missionário, nempodo também haver um missionário maisbrando o bondozo para o povo e mais apropriado para a reeonstrucção desta obra.

Amante da musica, o rvm. Frei Cássia-no tratou, logo que aqui chegou, de crearuma sociedade musical, o que já realisou,sendo os instrumentos comprados com do-nativos do povo.

Mas, além da reedificação da matriz efundação da referida sociedade, a estada dorvm. Frei Cassiano nesta freguezia tem sidonma fonte fecunda de bens esperituaes.

Manejando sempre com proficiência apalavra divina, o intelligente missionáriotem chamado os transviados ao cumpri-mento de seus deveres religiosos e sociaes.

As confissões se tem multiplicado de ummodo estupendo ; para mais de 12 mil pes-soas se tem confessado e commungado, du-raute esse tempo salutar.

Já houve primeira commuuhão para me-ninos e meninas; o acto, edificante como é,foi muito concorrido, commungando paramais de 70 meninos.

Muitos coucubinarios públicos, remordi-dos na consciência e envergonhados do es-poctaculo, que davam á sociedade, já se ca-sarum: concorrendo muito porá isto a ge-nerosidade e desinteresse do rvm. vigário.

Os ódios se tem arrefecido, as intrigascessado, as amizades do alguma sorte res*tabüiecido. A freguezia do Bom-Jardim,durante esse precioso período, tem gozadode perfeita paz.

Parabéns portanto aos povos de Bom-Jardim por possuírem por tanto tempo nmtão benofico e virtuoso operário da vinhado Senhor, o um voto de sincera gratidão«os rvms. missionários capuchinhos repre-isentados aqui pelo mui digno Frei Cassianode Comachio. »

Vaela*f jçrnpllltt — Informam nosquo eontiuua aberto o curso de Tachygra-phiu, creado pelo Sr. Sebastião Mestrinho,na cana n* 129 da ma da Ponte Velha, soba direcção de alguns alumnos seus das 4 ásG horas da tarde JJas segundas, terças,

, qujgta8] *?. sextas feira*.

Uabafioftliieesa i»*ovinçiáà — IProcurando o governo dar certas propor-ções a bibliotheea provincial, não deve per-der a oceasião que ora se lhe offereco deaugmenta-la com boas obras de litteraturac sciencia.

Acaba de fallecer o Dr. José Soares deAzevedo, legando á sua família, a par dapobrjza, uma bellissima bibliotheea quenos informam ser do autores escomidos, e

: que, mais tarde, será forçadamente aliena-! da pela família".\ Lembramos aos Srs. deputados, que an-J.torisem o.governo a contractar a compra(• dessa bibliotheea que será um dom enexti-i mavel para a província, rendendo ao mes-

mo tempo homenagem a memória de umhomem que merece nossa gratidão pelomuito que fez em favor da causa de nossoengraudecimento moral, com a qual so ideu-tificon durante toda a sua vida.

E' um appello que fazomos a assembléaprovincial—e ao qual esperamos não seconservará ella indifiVente, esquecendo,por momentos, que elle parte de um órgãoda imprensa opposicionista.

H^saSNsageãros— Chegados dos por-tos do sul no vapor brazileiro Espirito Santo:

Maria da Gloria Souza de Almeida, Ber-nárdo de Castilho Maia, sua senhora e 1criada, Manoel Francisco Macedo Maia,Joaquim do Souza Oliveira, Emilio Madei-ra Gonçalves Ferreira, Pedro Martyr Man-ry, sua senhora Luiza Manry e 2 filhos me.rnores, Felinto Bastos, João Francisco Lei-te, Liuo José Pereira de Castro, DomingosRodrigues de Freitas, Antônio de S. Rodri-guos, Pedro Marinho Falcão, Justino daSilva Torres e sua senhora, commendadorJoão Damnsceno Araújo, Romana Maria daConceição, Antônio Belizario Pereira, capi-tão Francisco da" Silva Jucá, Manoel F.Martins, José Martins da Silva, Dr. Ma-theus Nogueira Brandão, Adriano Rodri-gues da Costa, Júlio Cezar de MendonçaUchôa, Joaquim José Rodrigues Vascon*cellos, 8 praças do exercito e 1 ex-praça.

Seguem para o norte no mesmo vapor:Francisco de P. Faria, José Procopio de

Alcântara, Maria Deolinda, Izidoro PereiraPinho, Antônio da Costa Rodrigues, Eduar-do N. ^raga, conego fiaymundo dos SantosLemos, José A. Cardoso da Silva, MiguelArchaujo, Isabel Egydia Poggy e 2 filhos,alferes Carlos A. Campos, alferes CarlosFernandes de Mendonça, alferes João Ne-pomueeno da Silva, sua senhora e 1 irmão,Dr. Joaquim C. da Rosa, major Tude S.Neiva e 1 criado, Manoel dos Reis Romeu,Ambrosío Joaquim de Barros, 10 praças doexercito e ljex-praç».

Ohitinirão—A mortalidade do dia8 foi de 10 pessoas.

As moléstias que oceasionaram estes fal-lecimentos foram as seguintes :Elephantiase» dos árabes 1Amollecimonto cerebral 1Convulsões 1Tuberculos pulmonares 2

uma conferência sobre a these—o voto nãoé uma funeção', mas um direito.—Em se-guida o Sr. Dr. José Marianno fará a, re-vista dos priucipaes factos denunciadospela impronsa durante a quinzena.

Entrada franca. • Jft.ILat-terSrt—Na thezouraria das loterias e

loja de calçado n.0B 37 é 39 dos Srs.Portoh Bastos, á praça da Independência,acham-so á venda os bilhetes, meios equartos da loteria, 187.a que corre no dia

.16, á beneficio do Patrimônio de Or-phãos.Fogo j «pouca—(Novidade) Caixas

coibi 40 cartas de traques de superior quali-dade vendem por 6$000 réis a caixa Arau-jo Leão & C. Rua da Madre de Deus n.10, confronte ao consulado provincial..

ISIudawça «Se escrSptorlo—Os advogados José Julião Regueira e JoséMarianno, mudaram-se para a rua Estrei-ta do Rosário, ir. 28, 1- andar, ondo podemser procurados todos os dias das 10 ás 3 datarde.

^'s&poireS èSfpersatfo» —Girou-de, do Sul, amanhã; Mondego, da Europa,amanhã; Pará, do norte, á 18; e Gnadia-na, do Sul, á 14.

Propaigauloru «Uai lassárisc-ção 8*anB>Sâ<?fil—A commissão encarre*gada polo Conselho Director da Propaga-dora da Instrucçao Publica da freguezia deN. S. da Graça de manter nas escolas, comroupa e livros, os meninos desvalidos damesma freguezia, avisa aos pais ou protec*.fcores dos mesmos que se dirijam para estefim ao Dr. Livino Pinto Brandão, thesou-reiro da mesma commissão, em Belém,onde encontrarão, para seus filhos ou pro-tegidos, que não podem freqüentar as esco-Ias por falta do meios, todos os recursosnecessários.

suas terras existem a povoação de Pasma-do, e diversos outros menores, como Itapbi-usrú, Ohi.prani, e outros,

E*' inexacto que se fizesse qualificação departo alguma da freguezia, pelo alistamen-to fornecido pelo coronel "Epaminondas, esim pelo, que tiraram inspectores de quar-teirão. As listas que os liberaes tinham,não sei viam senão para guial-os nas suasreclamações.

A iunocencia com que diz o correspon-

PSILICIC8IS uras

dente do Tempo não approveitarem os phos-phoros na actualidade, fica bem provadocomo crescido numero dos qualificados,trez mil cento e tantos 1

Uma prova da exagera ção dos qualifica-dos nos engenhos de conservadores, e quede momento posso offerecer ao publico e oalistamento do engenho d'Agoa. Ali estãoincluídos na qualificação—o coronel Luiz.Cândido Carneiro da Cunha, a muitos au-uos mudado, e do presente morador emPáud'Alho; João Francisco Carneiro da Cunha,antigo proprietário do mesmo engenho, ehoje morador da cidade do Recife. - An to-nio Gomes de Carvalho, hoje morador doengenho Piedade—Amaro Gomes dos San-tos, morador do engenho Piedade, José Po*licarpo Pereira Gomes mudado a muitopara a Parahyba, Luiz Gomes de Sá Leitão,a muito mudado, e muitosoutros que aindanã-i pude bem averiguar.

O engenho Cumbe do Cima qualificou no*venta e"oito moradores—Purgatório sesen»ta e quatro—Engenho Novo cento e onze—Inhamã setenta e sette—e & &. Em-quanto que nos engenhos de liboraes comoMundo Novo, apenas fica qualificados vin-e sette votantes—-Penedinho trinta e um,Tapipirè .de Cima, quarenta e um, Tapipiréde Baixo quarenta e seis, Taquaracincoen-ta e quatro, Bom Sucesso, vinte e seis-—Caraú vinte e nove,—-Vinagre trinta e dois,Gutiubinha vinte e um,—Araripe de Cima,vinte e sette, Araripe de Meio vinte e trez,Piedade quarenta e um, e alli todos os mais.

Anemia,Rheumatismo cerebralEnteriteAsphyxia dos recém-nascidos.Lesão orgânica do coração

j±rv"TG3/""^C2!

Leilões—Ha amanhã os seguintes:De moveis, louças, carteiras para es-

criptorio, objectos ; pelo agente Neves Fi-lho, á rua do Barão da Victoria n- 56, ás11 horas da manhã.

De 18 saccas com algodão avariado ;pelo agente Remigio, no enes da compa-nhia Pernambucana, armazém do Sr. An-gelo, ás 11 horas da manhã.

De barricas com o;mento; pelo agen-te Pinto, no armazém da Bola Amarella nooitão da rua do Imperador n' 29, ás 10 1\2horas da manhã.

—- De moveis, louça, relógios e prata,miudesas, orystaes, e trastes asados ; peloagente Martius, árua do Imperador n; 16,ás 11 horas da manhã.

De caixas com cognac, e outros li-quidos ; pelo agente Pestana, uo armasomdo Sr. Anues, ás 11 horas da manhã.

De armação, utensílios e fazendasexistentes no estabelecimento do caz 22de Novembro n> 52 ; pelo agente Dias, nomesmo estabelecimento, ás 11 horas damanhã.

De gêneros de estiva ; pelo agenteStelp, no trapiche Barbosa, ás 11 horasda manha.

Clllb Popular—Quinta-feira, 11do corrente, ás 7 horas da tarde, haverásessão publica.

O Sr. Dr. Antônio JubMuo de Souza fará

Iguarassú, 5 de Maio de 1876.Um dos membros mais importantes da

Assembléa Provincial; o orador mais fe-cundo, eillustrado d'entre os talentos queornam, aquella casa ; o deputado que maisserviços tem feito a provincia, cansado detractar de negócios graves,1 e para desem-fastiar-se foi para as columnas do Tempo, ebrilhou, tomando como assumpto a infor-mação que dei aos redactores da Provinciaa respeito da qualificação de Iguarassú, enomeação de Manoel do Rego Albuquerquepara primeiro supplente de delegado de po-lioia.

Não posso acompanhar ao distineto es«criptor em tudo quanto esoreveu, não sóporque exe faltam as habilitações que lheBobejam ; como por que não quero ir parao terreno que parece preferir. Não tenhonada que ver com a fortuna ou pobreza deninguém : não me interessa e nem o publi-co, conhecer a descendência e nobreza dequem quer que seja. O meu fim só e uni-camente é traotar da qualificação, e ver selivro Iguarassú de ficar á mercê de umidiota, sem habilitações para o exercício docargo importante de 1\ supplente do dele-gado de policia.

Para ver que não houve a menor inexac-tidão no que foi publicado na Provinciapasso a expor alguns factos,

Eu disse que se deram muitas exclusòesnos engenhos dos liberaes, não obstante asreclamações da commissão liberal, que as-sistia aos trabalhos da qualificação.

Para provar esta proposição tenho as se-guintes notas, se bem que são apenas rela-tivas ao 2\ dístricto.

Foram excluídos da qualificação, nãoobstante terem os requesitos legaes dez mo-radores do engenho Bom Sucesso—e maisdois habitantes de terrenos annexos aomesmo engenho, e próximos a Chã do Es*tevão quo fazem, ao todo, doze.

Do engenho Chã Grande, vinte e doismoradore», inclusive o senhor do engenhoTapipiré de Baixo trez. De Mamulengacinco ;—De Tapipiré de cima, quatro—DeItapionrú. dois,—De Carnú, dois.—Do Si"tiolabísto, doze.—Do engenho Taquara,cinco.—Do Vinagre, quatro—De Gutiubi-uha um. De Mundo Novo, quatro.—De Pe-nedinho, dois—De Araripe de Baixo, vintee cinco—De Araripe do Meio, dois—DeAraripe de Cima. dois—De Piedade trez.Da povoação de Itapisauma, treze, de Mau-rity dois —cujos nomes deixo de declarar,para não tomar muito espaço—Emquantoao numero dos moradores de Araripe deBaixo, que se me não falha a memóriachegou a 132—não ha que admir r paraquem sabe qne tem este engeuho numeromuito maior de moradoroá, por quanto em

Rio FormosoSenhores Redactores da Provincia.—Ven-

do as exposições do sou jornal sobre o pra*ticadopelo Exm. Sr. Barão do Araçagy naqualificação dos votantes na comarca oucidade do Rio Formoso empregando o—quero porque quero—, os da junta qualifi-cadora, que são humildes servos seus, no-meados para preencherem aqúelles lugares/haja visto o mais como está montado o ei-vil, o crime e policia a seu bel-prazer.

Juiz de Direito: o seu genro o Dr. PauloMartins d'Almeida, em quem aliás re*conhecemos probidade e intolligenoia.

1- Supplente o Jniz Municipal o Dr.Joaquim Francisco Paes Barreto, seu pro-tegido e parente.

2- Supplente o Dr. Vicente RodriguesTavares Lins, parente. Jaiz Municipal oDr. Joaquim Francisco Paes Barreto, 1*supplente do Juiz de Direito.

1- Supplente do Juiz Municipal ThomasLins de Barros Wanderley, primo e prote*gido do Barão.

2* Supplente Pedro Cavalcante Albu-querque Uchoa, primo do Barão.

3- Supplente Joaquim Francisco DinizJnnior protegido do Barão que lhe deu olugar deixado por seu pae o tenente coro*nel Joaquim Francisou Diniz, que n'elle ti-nha grandes propinas substituía o fi»lho quo deixon o lugar de escrivão dacollectoria que lhe rendia para mais de1:400$000;

Delegado, Antônio da Rocha Wander*ley, primo do barão,

1* Supplente tenente coronel ThomazLins Caldas, irmão do Darão.

2* Supplente; o capitão Manoel Vtcentode Hollauda Cavalcante, enteado do paido barão. / _. _. ,

8- Suppleute, Frauoisco Lins Wandei-ley, primo legitimo do barão.

Quem não é mano é tio e primo, genroou sobrinho, ou então protegido do barão.

Em uma só família se acham todos oslugares preenohidos l Se não fosse as vis-tas do Sr. Barão de Aracagy, dominare<.ta commarea entregando-a a seus pa-rentes e protegidos ; se não fossem os sof-frimentos deste povo que se vê escravisadoeu uão lembraria o passado em que seuavô e sua avó davam as cartas nesta mes-macomuiHrca.o qne soffreram.seuavômor-to e sua avó esfaqnciadn, V. Exc. não ha deignorar ; é publico, e temos ouvido dizer

que se aoautelle, o futuro não será como o

presente, se hoje »oda p*ra V. Exc. queestá praticando as arbitrariedades que pra*tica, virá tempo que lhe chamem «.a con-tas : quem lhe aviza e a aconselha e nmfleu Ctnii provinciano

Page 4: i xs^^m-- m^m«zmmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1876_00865.pdf · 2012-05-06 · de acerbiclacie, deve ser isso nttribuido as circurastaucias auormaes era que o encar-rogaram

A SProvincia

__U.M__is*«» __-be_*S-3 __a4lB«a

Os liberaes desta parochia são convida-dos a reunirem-se sabbado, 13 do corrente,pelas 6 li2 horas da tarde na casa n. 129da rua da Ponte Volha, afim de tratar-sedas reclamações a faaor quanto a qualifi"cação: acto a que nenhum cidadão deveser iudifferente, tanto mais quanto a leimanda considerar permanente a qualifica*ção aotnalmeute feita com escandabsa pai-eialidade.

AValeroso Liicideno

E_ _i____gs>_a« í|» .ILStoeríl» .1©Aociamada na Restauração de Pernam-

buoo. edicção de 1648, a venda na LivrariaAcadêmica, á rua do Imperador n. 79.

THEATKOEscola Dramática

EM

,S. JOSE!HOJE HOJEQuarta-feira 10 cio corrente

PO Kiosque n. 6.

Ào Cães Vinte e Dois de No-vembro !

Benigno o seu gerente, é um débil masaotivo menino, que por ahi arrastava asinconveuiencia- de um auticuario tuboleiroem que vendia o seu especialissimo Pão deCerveja, e que graças ao attrivido voou do

... - ot. „ i progrosso á pátria dos KIOSQUES; jáA pedido subira a scena, as 9 horas da | ^ dftdo expôr ft 8m meroadoria ao ^noite o drama sacro em 4 actos compostode musica e cantoria intitulado

GABRIEL E LUSBELOU OS

Milagres de Santo AntônioO resto dos bilhetes acham-se a venda no

theatro.Principiará ás 9 horas.

Antônio Alves dta Fonseca

taO Major José Marcollino Alves da Fon-

seca e Frei Lndgero do SS. Nome de Ma-ria, convidara aos seus parentes e amigospara ouvirem uma missa, que mandam re-zar no convento de S. Francisco desta ei-dade, pelo repouso eterno do seu sempreestimado e chorado pai Antônio Alves daFonseca, no dia 11 do corrente mez, pelas7 horas da manhã, trigessimo dia do seufallecimento, pelo que ficarão summamenteagradecidos.

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de dous pespontos, com pouco uso o perfei-ta : na rua Imperial n. 64.

Eelojoeiro Portuguez

go das intempéries da iurregular estação.Benigno, portanto, á sombra do seu ele-

gante Kiosque, abrigado do ardor do sol edo frio do iuveruo, offerece ao respeitávelpublico em geral, o aos seus freguezes eradarticular, nem só o seu muito conhecidoPão de Cerveja, como :Pão comum do manhã e a tarde.Dito de milho.Dito de leite.Bolaxinha de araruta.Biscoitos do todas as qualidades.Bolaxinhas, inglezas e japonezas.Bolaxinha aguada para chá.Doce de goiaba.Charutos e cigarros (diversas marcas)Bilhetes de loteria o joruaes.

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UrgênciaO proprietário da Tinturaria Americana,

sita a rua Larga do Rosário ri. 12, tendode retirar-se para fora ; a procura de suasaúde, declara que acha-se desposto a fa-zer qualquer negocio com a mesma, issocom a maior urgência possível.

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Memória Sobre a Pedra Bonita]

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Comarca de Villa-BellaCora este titulo foi publicado em fins doj

anno passado, no Rio de Janeiro, e acha íse exposto á venda nesta cidade', um cu*;rioso e interessante trabalho do Sr. A.!Attico Leite a cerca do sanguinolent» dra-jma que teve lugar na comarca de Villa- jBella de6ta provinoia, uo anuo de 1888. j

Encerrando os factos mais estupendosjque podem ser praticados por homens ar jrastados pelas más paixões, esta tragédia!ó escripta pelo autor com a maior fidelida-jde histórica, e por isto torna-se digna deiser lida e estudada por todos.

Custa 1$ cada exemplar e encoutra-Be|na rua do Crespo n. 10, loja de Moreira:Reis e C, na rua da Imperatriz n. 2, casa'do Bom Pastor e na Livraria Acadêmica a;rua do Imperador o na rua do Crespo n. 6.loja de Maia. j

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ADYOG.ADOLuiz de, Godoy, provieionado pela Rela-

ção do districto, continua a ter nua residen-cia, e escriptorio na villa do Buique, ondepôde ser procurado.

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Attengão, Traspassa-se o arrendamento do onge-nlio Jaguarão, nafieguezia de Serinhãem,com excelleute, terras üe plantação, bomcercado e lendo por motor em m.tchinismo

•a vapor novo. 0 engenho pôde safrejaripara-mais de dous mil paus. Oa preten-dentes dirija se ao mesmo cn»eiiho ou n'es*ta cidade á rua do Marquez do Hervalu. 6. .

Lembrança aos ar-.tistas..

Como em Pernambuco não ha mn poutocerto para o publijib piy;cui'ni; oh ãrthtnspriucipalojento, cirpin». , pinlórep, po.drei-ros e mais proJpi^Boos, Oí-vcíim cucáiiiidòrde «gna e gass toud. cslii lembriHiça. convi-da «Os aitiistan (jue qnô.rain ás-figtiar-^e', narua ilo Imperador n 12. paia di.-p'i is deauiiiiucindo ao publico reutiiiein-BP alli pn-de iode ner procurado por qualquer particulur paia os misteres de sua profissão.

Vendo-SR um sitio na rua da Hora noE.pinheiro quasi dsfronlodas c».Rii.fi do 8r.BoaOFé; ou troca-so por uma (ui-inhanoHccirii: a tratar com o dono hd mesmo.'•itio.

Permuta-seAlguns prédios por um sitio ^u pbr es-

cravou, cujos prédios sào novos e bem cons-truidoü, tendo água enenuada, e sendo to-dos nituadòs n'uma das priucipaes ruas dc«-ta cidade: a tratar na .rua do Nascente n.20, ondu passa a linha férrea do das CincoPont a r á S. Francisco.

¥ende-seUmn. morada ole casa de pe

duae cal, n. 12. á rua dos MiIngres, na Cidade de Olinda,; aitratar na mesma rua n. 10. I

0bras PublicasPula repartição diis Obras Pnblie. _, ?e

f/iss publico que ácíia-so n veiiaa, há secre-Inria da uiofíiua repartição alguns exempla-res I ii 1 i. g r'lipli ii cio à dív* planta dá cidade eicns iirralialdes, a priçò do BíjiOOO poroy.c-mplitr, Ijon.i como o (.•slidéó da civvli.» daProvincia a 1$..00.

í-écrctnria du Roparli<;ão das Obras Pu*blions, 12 do Abril do 1870.

0 official,Jínlo Joaquim de Siqueira Varejai).

AdvogadoO Dr. Bem vi n do Gurgel! do Amaríil po-

de «er procurado para os liiysteres dr- suaprbfisgap na .Pni;n do.Pijdro II n..78. 1*andar, tmdo continua si" ter escriptorioò Di'. Aprigio Guimarães.

TV'» da Provincia.

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