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IANNY CRISTINA DE CAMPOS O E CARVALHO UNIDADE 2 DIREITO CIVIL I

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IANNY CRISTINA DE CAMPOS O E CARVALHO

UNIDADE 2

DIREITO CIVIL I

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Direito Civil I

Conceito de Direito Civil:

É um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade.

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Direito Civil I

Etimologicamente civil refere-se ao cidadão.

No direito civil preponderam as normas jurídicas reguladoras das atividades dos particulares. Trata dos interesses individuais.

Os interesses protegidos pelo direito civil são privados, mas verifica-se em diversos

momentos o contraponto com o direito público.

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Estuda a personalidade, A posição do indivíduo dentro da sociedade Os atos que pratica O trato de um indivíduo com o outro Como adquire e perde a propriedade As obrigações de um com os outros Destinação dos bens e outros similares

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Pela consulta ao Direito Civil toma-se conhecimento da estrutura fundamental do ordenamento jurídico de um país , ali encontramos as regras de repercussão obrigatória as cidadãos

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DIREITO CIVIL como ramo do direito que disciplina todas as relações jurídicas da pessoa, seja uma com as outras ( físicas e jurídicas) envolvendo relações familiares e obrigacionais, ou com as coisas ( propriedade e posse).

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O direito civil disciplina as relações jurídicas referentes as pessoas, aos bens e as suas relações.

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O CÓDIGO CIVIL DE 1916

Possuía uma parte geral que regulava as noções e relações jurídicas das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos.

Na parte especial, trata do direito de família, direito das coisas, direito das obrigações e direito das sucessões.

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O Código Civil de 1916 era precedido de uma Lei de Introdução substituída pelo Decreto- lei 4657-42, a chamada Lei de Introdução ao Código Civil para soluções dos conflitos intertemporais e de direito internacional privado.

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O Código Civil de 1916 preocupava –se com o ter e não com o ser o direito comercial não era tratado no Código Civil.

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O NOVO CÓDIGO CIVIL

Em 1969 foi criada uma comissão para rever o Código Civil, com a coordenação de Miguel Reale

Em 1975 transformou-se no projeto de lei nº 634. Passou para o projeto de lei nº 634 B em 1984.

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Em 2001 o projeto finalmente foi levado a votação .

Foi sancionada a Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002.Consta do novo CCB a unificação parcial do direito privado (obrigações civis e

comerciais)

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A Lei 10.406/2002 estabeleceu o Código Civil que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003.

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O Código Civil possui 2.046 artigose está dividido basicamente em trêspartes: 1ª - Parte Geral 2ª - Parte Especial 3ª - Livro Complementar

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PARTE GERAL: 3 LIVROS1. - Das Pessoas =( sujeito das relações jurídicas)2. - Dos Bens( objetos das relações jurídicas) 3. - Dos Fatos Jurídicos( acontecimentos mediante os quais asrelações jurídicas nascem, vivem e seExtinguem)

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PARTE ESPECIAL: 5 LIVROS1 – Do Direito das ObrigaçõesNormas que tratam das relações jurídicas

entre devedor e credor2. – Do Direito de EmpresaContém normas que tratam dasrelações jurídicas entre devedor ecredor

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3. – Do Direito das Coisas Normas que regulam as relações jurídicas referentes aosbens capazes de serem apropriados pelo ser humano.O elemento fundamental do direito das coisas e a PROPRIEDADE. 4. – Do Direito de Família Normas que regulam o casamento, as relações entre paise filhos, o vinculo de parentesco e institutos com a tutelae a curatela 5. – Do Direito das Sucessões• normas que regulam a transmissão do patrimônio dealguém que morreu.

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LIVRO IDAS PESSOAS

TÍTULO IDAS PESSOAS NATURAIS

CAPÍTULO IDA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE

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Conceito de pessoa natural Designação atribuída às pessoas físicas – ser

humano que possui atributos físicos, psíquicos e morais - e tem personalidade jurídica, sendo titular de direitos e obrigações.)

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Art. 1º. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil

Capacidade: medida da personalidade (habilidade

para figurar em uma relação jurídica)

Capacidade de direito: (aquisição e gozo de direitos)

Capacidade de fato ou capacidade de ação: de exercer, por si só, os atos da vida civil

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Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Personalidade = Valor jurídico/atributo

“A personalidade é pressuposto para a inserção e atuação da pessoa na ordem jurídica.”

Carlos Roberto Gonçalves

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Situação jurídica do nascituro:

Teoria natalista a personalidade somente se inicia com o

nascimento com vida. Tem como desdobramento a teoria da personalidade condicional vista a existência de uma condição suspensiva – o nascimento com vida.

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Teoria concepcionista

Admite a existência da personalidade mesmo antes do nascimento, desde a concepção

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O fim da personalidade se dá com a morte real ou natural.

Morte presumidaAusênciaComoriência

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Direitos de personalidade são:

Oponíveis erga omnesIndisponíveisVitalíciosIntransmissíveisEssenciais

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Incapacidade:

É a restrição legal ao exercício dos atos da vida civil.

Espécies: absoluta e relativa

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Incapacidade Absoluta Proibição total do exercício, por si só, do direito.

Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

I - os menores de dezesseis anos;II - os que, por enfermidade ou deficiência mental,

não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

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Incapacidade Relativa

Permite que o incapaz pratique atos da vida civil, desde que assistidos, sob pena de anulabilidade.

Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por

deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; IV - os pródigos. Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por

legislação especial.