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IBGE - Técnico Em Informações 2016

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    IBGETÉCNICO EM INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS

    E ESTATÍSTICAS

      Simulado

    Língua Portuguesa

    Geografia

    Matemática

    Conhecimentos Sobre o IBGE

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    TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma partedeste livro pode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação deinformações ou transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévioconsentimento do detentor dos direitos autorais e do editor.

    © 01/2013 – Editora Gran Cursos

    GS1: 789 86 2062 144 5

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     AUTORES:

    Bruno Pilastre

    Roberto Vaconcelos

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    Henrique Sodré

    PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro

    DIRETORIA EXECUTIVA: Rodrigo Teles Calado

    CONSELHO EDITORIAL: Bruno Pilastre e João Dino

    DIRETORIA COMERCIAL: Ana Camila Oliveira

    SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Marilene Otaviano

    DIAGRAMAÇÃO: Charles Maia, Oziel Candido da Rosa e Washington Nunes Chaves

    REVISÃO: Carolina Fernandes, Emanuelle Alves Melo, Hudson Maciel, Luciana Silva e Sabrina Soares

    CAPA: Pedro Wgilson

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    BRUNO PILASTRE

    Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília.Professor de Redação Discursiva e Interpretação de

    Textos.Autor dos livros Guia Prático de Língua Portuguesa e

    Guia de Redação Discursiva para Concursos pela editora

    Gran Cursos.

    ROBERTO VASCONCELOS

    Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal deGoiás, pós-graduado em Matemática Financeira e Estatística.Leciona exclusivamente para concursos há 18 anos, minis-trando: Matemática, Raciocínio Lógico e Estatística. Autordos livros Matemática Denitiva para Concursos e RaciocínioLógico Denitivo para Concursos pela editora GranCursos.

    AUTORES

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    SIMULADO ......................................................................................................................................................7

    LÍNGUA PORTUGUESA ...............................................................................................................................13

    GEOGRAFIA ...............................................................................................................................................109

    MATEMÁTICA ..............................................................................................................................................127

    CONHECIMENTOS SOBRE O IBGE .............................................................................................................261

    ÍNDICE GERAL

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    SIMULADOCOMENTADO

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     B R  U N O

    P I  L A  S T R E 

      S I  M U L A  D O

     C  OME NT A  D O

    LÍNGUA PORTUGUESA

    (Comentários do autor Bruno Pilastre)

    (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE)

    1 Estação do ano mais aguardada pelos brasileiros, o verãonão é sinônimo apenas de praia, corpos à mostra e pelebronzeada. O calor extremo provocado por massas dear quente ― fenômeno comum nessa época do ano,

    5 mas acentuado na última década pelas mudanças cli-máticas ― traz desconfortos e riscos à saúde. Não setrata somente de desidratação e insolação. Um estudoda Faculdade de Saúde Pública de Harvard (EUA), omaior a respeito do tema feito até o momento, mostrou

    10 que as temperaturas altas aumentam hospitalizaçõespor falência renal, infecções do trato urinário e atémesmo sepse, entre outras enfermidades. “Emboratenhamos feito o estudo apenas nos EUA, as ondas decalor são um fenômeno mundial. Portanto, os resultados

    15 podem ser considerados universais”, diz Francesca

    Domininci, professora de bioestatística da faculdade eprincipal autora do estudo, publicado no jornal Jama,da Associação Médica dos Estados Unidos. No Brasil,não há estudos especícos que associem as ondas de

    20 calor a tipos de internações. “Não é só aí. No mundotodo, há pouquíssimas investigações a respeito dessarelação”, arma Domininci. “Precisamos que os colegasde outras partes do planeta façam pesquisas seme-lhantes para compreendermos melhor essa importante

    25 questão para a saúde pública”, observa.

     Internet: (com adaptações).

    Com relação às ideias e às estruturas do texto acima, julgue os itens que se seguem.

    1. Os elementos presentes no texto permitem classicá-locomo narrativo.

    2. Mantêm-se a correção gramatical e o sentido originaldo texto ao se substituir “há” (ℓ.19) por existe.

    3. Seria mantida a correção gramatical do período casoo fragmento “Estação do ano mais aguardada pelosbrasileiros” (ℓ.1) fosse deslocado e inserido, entre vír -gulas, após “verão” (ℓ.2) feitos os devidos ajustes demaiúsculas e minúsculas.

    4. Os acentos grácos das palavras “bioestatística” e “es-pecícos” têm a mesma justicativa gramatical.

    5. O termo “aí” (ℓ.20) tem como referente “Brasil” (ℓ.18).

    6. O emprego da vírgula após “momento” (ℓ.9) explica-sepor isolar o adjunto adverbial, que está anteposto aoverbo, ou seja, deslocado de sua posição padrão.

    (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE) 

    1 “O preconceito linguístico é um equívoco, e tão nocivo

    quanto os outros. Segundo Marcos Bagno, especia-lista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe portu-guês é um dos mitos que compõem o preconceito mais

    5 presente na cultura brasileira: o linguístico”. A reda-ção acima poderia ter sido extraída do editorial deuma revista, mas é parte do texto O oxente e o ok,primeiro lugar na categoria opinião da 4.ª Olimpíada deLíngua Portuguesa Escrevendo o Futuro, realizada pelo

    10 Ministério da Educação em parceria com a Fundação

    Itaú Social e o Centro de Estudos e Pesquisas emEducação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC). Aautora do artigo é estudante do 2.º ano do ensino médioem uma escola estadual do Ceará, e foi premiada

    15 ao lado de outros dezenove alunos de escolas públi-cas brasileiras, durante um evento em Brasília, noúltimo mês de dezembro. Como nos três anos anterio-res, vinte alunos foram vencedores ― cinco em cadagênero trabalhado pelo projeto. Além de opinião

    20 (2.º e 3º anos do ensino médio), a olimpíada destacouproduções em crônica (9.º ano do ensino fundamental),poema (5.º e 6.º anos) e memória (7.º e 8.º anos). Tudoregido por um só tema: “O lugar em que vivo”.

    Língua Portuguesa , 1/2015. Internet:

    (com adaptações)

    No que se refere aos sentidos, à estrutura textual e aosaspectos gramaticais do texto, julgue os itens a seguir.

    7. Os trechos “especialista no assunto” (ℓ. 2 e 3), “o lin-guístico” (ℓ.5) e “primeiro lugar na categoria opiniãoda 4.ª Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo oFuturo” (ℓ. 7 a 9) exercem a mesma função sintática,a de aposto.

    8. O elemento coesivo “mas” (ℓ.7) inicia uma oração co-ordenada que exprime a ideia de concessão em umasequência de fatos.

    9. Na linha 18, caso o travessão fosse substituído por dois-pontos, não haveria prejuízo para a correção gra-matical do texto.

    10. O termo “o brasileiro” (ℓ.3) exerce a função de sujeitoda oração em que se insere.

    (TÉCNICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/ FUB/ CESPE)

     

    1 A língua que falamos, seja qual for (português, inglês...),não é uma, são várias. Tanto que um dos mais eminentesgramáticos brasileiros, Evanildo Bechara, disse a res-peito: “Todos temos de ser poliglotas em nossa própria

    5 língua”. Qualquer um sabe que não se deve falar emuma reunião de trabalho como se falaria em uma mesade bar. A língua varia com, no mínimo, quatro parâme-tros básicos: no tempo (daí o português medieval, renas-centista, do século XIX, dos anos 1940, de hoje em dia);

    10 no espaço (português lusitano, brasileiro e mais: um por-tuguês carioca, paulista, sulista, nordestino); segundo aescolaridade do falante (que resulta em duas varieda-des de língua: a escolarizada e a não escolarizada) enalmente varia segundo a situação de comunicação,

    15 isto é, o local em que estamos, a pessoa com quemfalamos e o motivo da nossa comunicação ― e, nesse

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    caso, há, pelo menos, duas variedades de fala: formale informal. A língua é como a roupa que vestimos: háum traje para cada ocasião. Há situações em que se

    20 deve usar traje social, outras em que o mais adequado éo casual, sem falar nas situações em que se usa maiô oumesmo nada, quando se toma banho. Trata-se de normas

    indumentárias que pressupõem um uso “normal”.  Não é proibido ir à praia de terno, mas não é normal,25 pois causa estranheza. A língua funciona do mesmo  modo: há uma norma para entrevistas de emprego, audi-

    ências judiciais; e outra para a comunicação em comprasno supermercado. A norma culta é o padrão de linguagemque se deve usar em situações formais. A questão é a

    30 seguinte: devemos usar a norma culta em todas as situ-ações? Evidentemente que não, sob pena de parecer-mos pedantes. Dizer “nós fôramos” em vez de “a gentetinha ido” em uma conversa de botequim é como ir deterno à praia. E quanto a corrigir quem fala errado?

    35 É claro que os pais devem ensinar seus lhos a se

    expressar corretamente, e o professor deve corrigir oaluno, mas será que temos o direito de advertir o balco-nista que nos cobra “dois real” pelo cafezinho?

    Língua Portuguesa. Internet:

    (com adaptações).

    De acordo com o texto acima, julgue os seguintes itens.

    11. De acordo com o contexto, estaria também correto oemprego do sinal indicativo de crase em “quanto a”(ℓ.34).

    12. O pronome “outra” (ℓ.27) está empregado em referên-cia ao termo “A língua” (ℓ.25).

    (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)

    1 O fator mais importante para prever a performance deum grupo é a igualdade da participação na conversa.Grupos em que poucas pessoas dominam o diálogo têmdesempenho Pior do que aqueles em que há mais troca.

    5 O segundo fator mais importante é a inteligência socialdos seus membros, medida pela capacidade que elestêm de ler os sinais emitidos pelos outros membrosdo grupo. As mulheres têm mais inteligência socialque os homens, por isso grupos mais diversicados

    10 têm desempenho melhor.

    Gustavo Ioschpe. Veja , 31/12/2014, p. 33

    (com adaptações)

    Julgue os itens seguintes, referentes às ideias e às es-truturas linguísticas do texto acima.

    13. Em todas as ocorrências de “têm” no texto (ℓ. 3, 8 e 10)é exigido o uso do acento circunexo para marcar oplural.

    14. Com o uso do pronome masculino “eles” (ℓ.6), ex-cluem-se da argumentação as mulheres, razão pelaqual são citadas no período nal do texto.

    (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)

    1 Neste ano, em especial, alguns cargos que tradicional-mente já são valorizados devem car ainda mais requi-sitados. São promissores cargos ligados à ciência dedados, em especial ao big data e aos dispositivos móveis,

    5 como celulares e tablets. Os novos prossionais da

    área de tecnologia ganham relevância pela capacidadede aprofundar a análise de informações e pela criaçãode estratégias dentro de empresas. A tendência é que,à medida que esse mercado se desenvolva no Brasil,

    10 aumentem as oportunidades nos próximos anos. Emmomentos de incerteza econômica, buscar soluçõespara aumentar a produtividade é uma escolha certeirapara sobreviver e prosperar: nesse sentido, as empre-sas brasileiras estão fazendo o dever de casa.

    Veja , 7/1/2015, p. 55

    (com adaptações)

    Com referência aos sentidos e às estruturas do texto

    acima, julgue os itens a seguir.

    15. No texto, o uso das formas verbais no modo subjunti-vo em “desenvolva” e “aumentem”, ambas na (ℓ.9-10),reforça a ideia de hipótese conferida ao substantivo“tendência” (ℓ.8).

    16. Na linha 11, para a construção de sentidos do texto, aforma verbal “é” está exionada no singular para con-cordar com o núcleo do sujeito, “produtividade”.

    (VÁRIOS CARGOS / FUB / CESPE)

    1 O eixo norteador da gestão estratégica de recursoshumanos é a ênfase nas pessoas como variável determi-nante do sucesso organizacional, visto que a busca pelacompetitividade impõe à organização a necessidade

    5 de contar com prossionais altamente qualicados, aptosa fazer frente às ameaças e oportunidades do mer-cado. Essa construção competitiva sugere que a gestãoestratégica de recursos humanos contribui para gerarvantagem competitiva sustentável por promover o

    10 desenvolvimento de competências e habilidades,produz e difunde conhecimento, desenvolve as rela-ções sociais na organização. A gestão deve ter comoobjetivo maior a melhoria das performances  pros-

    sional e organizacional, principalmente por meio do15 desenvolvimento das pessoas em um sentido maisamplo. Dessa forma, o conhecimento e o desempe-nho representam, ao mesmo tempo, um valor eco-nômico à organização e um valor social ao indivíduo.

    Valdec Romero. Aprendizagem organizacional, gestão do conhecimento e

    universidade corporativa: instrumentos de um mesmo construto.

     Internet: (com adaptações)

    Julgue os itens subsequentes, relativos às estruturaslinguísticas e às ideias do texto.

    17. Na linha 4, a forma verbal “impõe” exige dois comple-mentos: um, introduzido pela preposição “a” ― por 

    isso, o acento indicativo de crase em “à organização”―; e outro, sem preposição ― de que decorre o nãouso da crase em “a necessidade”.

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    25. Os pronomes “que” (1o parágrafo), “sua” (2o parágrafo)e “a qual” (3o parágrafo), referem-se, respectivamente,a:a. exemplo − Jeca − composiçõesb. uidez − Jeca − voz exemplar do migrantec. Tristeza do Jeca − homem − canção popular 

    d. exemplo − homem − voz exemplar do migrantee. uidez − homem − canção popular 

    26. Substituindo-se o segmento grifado pelo que está en-tre parênteses, o verbo que se mantém corretamenteno singular, sem que nenhuma outra alteração seja fei-ta na frase, está em:a. ...cada toada representa uma saudade... (todas as

    toadas)b.  Acrescenta o antropólogo Allan de Paula Oliveira...

    (os antropólogos)...

    c.  A canção popular conserva profunda nostalgia da

    roça. (As canções populares)

    d. Num tempo em que homem só cantava em tommaior e voz grave... (quase todos os homens)

    e. ...’sertanejo’ passou a signifcar o caipira do Cen-

    tro- -Sul... (os caipiras do Centro-Sul)

    27. Considere as frases abaixo para responder à questão.

    a) Como faziam parte de um mesmo contexto, para osertanejo não havia razão para separar “sertanejo”de “caipira”.

    b) Não se sabe ao certo como e quando precisamentea música country passou a ocupar o lugar da músi-ca sertaneja.

    Mantendo-se o sentido original e a correção, os termossublinhados acima podem ser substituídos, respectiva-mente, por:a. Uma vez que − de que modob. Contanto que − conformec. Quando − de que maneirad. Visto que − conformee. Contudo − o que

    28.  ...... do preconceito ...... é objeto a música caipira, .......sua linguagem, vez ou outra, afastar-se da norma cul-ta, ela é hoje reconhecida como uma das mais respei-tadas manifestações musicais do país. Mantendo-se

    a lógica e a correção, preenche as lacunas da fraseacima, na ordem dada, o que está em:a. Em razão − a que − por b. Em virtude – a que – em razão dec.  A despeito − em que − emborad. Não obstante − de que − emborae. Apesar – de que – por 

    Considere o texto abaixo para responder às questõesde números 29 e 30.

    1 Não há melhor representante da boemia paulis-tana do que o compositor e cientista Paulo Vanzolini.Por mais incrível que possa parecer, ele conciliava asnoites de boemia com a rotina de professor, pesquisador

    5 e zoólogo famoso.

      A obra do zoólogo-compositor retrata as contradi-ções da metrópole. São Paulo, nos anos 1960, já era umestado que reunia parte signicativa do PIB brasileiro. Nomeio da multidão de migrantes, imigrantes e paulistanos,

    10 Vanzolini usava a mesma lupa de suas pesquisas paraobservar as peculiaridades do dia a dia urbano: uma

    briga de bar, a habilidade de um batedor de carteirae, em Capoeira do Arnaldo, os fortes laços que unemcampo e cidade.

    15 Em 1967, Paulo Vanzolini lança o primeiro LP. Ahistória desse disco é curiosa. Foi o primeiro trabalhofeito pelo selo Marcus Pereira. A música Volta por cimaestava fazendo muito sucesso. Só que o já lendárioVanzolini ainda não tinha disco autoral e andava irritado

    20 com as gravadoras por ter sido preterido pelo ameri-cano Ray Charles na escolha da confecção de umLP. Aos poucos, Marcus Pereira ganhou a conançado compositor, que acabou cedendo ao lançamentodo LP Onze sambas e uma capoeira, com arranjos de

    25 Toquinho e Portinho e participação de Chico Buarque,Adauto Santos, Luiz Carlos Paraná, entre outros. Asmúsicas eram todas de Vanzolini: Praça Clóvis, Sambaerudito, Chorava no meio da rua.

    30 Vanzolini não era um compositor de muitos par-ceiros. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeirose Paulinho Nogueira. Só mesmo a pena elegante docrítico da cultura Antonio Candido para sintetizar aobra de Vanzolini: “Como autor de letra e música ele

    35 é de certo modo o oposto da loquacidade, porque nãoespalha, concentra; não esbanja, economiza − traba-lhando sempre com o mínimo para atingir o máximo”.

    (Adaptado de DINIZ, André. Almanaque do samba. Rio de Janeiro, Zahar, 2012, formato ebook).

    29. ... ele conciliava as noites de boemia com a rotina deprofessor, pesquisador e zoólogo famoso.

    O verbo exionado nos mesmos tempo e modo que ogrifado acima se encontra em:a. Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Pau-

    linho Nogueira.b.  As músicas eram todas de Vanzolini.c. Por mais incrível que possa parecer ...d. ... os fortes laços que unem campo e cidade.

    e. ... porque não espalha...

    30. Em conformidade com o contexto, arma-se correta-mente:a. O termo Vanzolini em Só que o já lendário Vanzoli-

    ni ainda não tinha... (3o parágrafo) pode ser isoladopor vírgulas.

    b. O travessão em ...porque não espalha, concentra;não esbanja, economiza − trabalhando sempre...(último parágrafo) pode ser substituído por pontonal, fazendo-se as devidas alterações entre mai-úsculas e minúsculas.

    c. No segmento  As músicas eram todas de Vanzoli-

    ni: Praça Clóvis, Samba erudito, Chorava no meioda rua..., (3o parágrafo) os dois-pontos introduzemuma enumeração.

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      S I  M U L A  D O

     C  OME NT A  D O

    d. No segmento ...para sintetizar a obra de Vanzolini:“Como autor ... (último parágrafo) os dois-pontos in-troduzem uma ressalva acerca do que se armouantes.

    e. Em ...para observar as peculiaridades do dia a diaurbano: uma briga de bar ... (2o parágrafo), os doispontos podem ser substituídos por ponto e vírgula,

    sem prejuízo do sentido original.

    GABARITO COMENTADO 

    1. E. Trata-se, na verdade, de um texto expositivo. 

    2. E. O verbo “há” (l. 19) deve ser substituído pela forma“existem”, a qual passa a concordar com “estudosespecícos” (l. 19).

     

    3. C. A expressão nominal em questão é um aposto, oqual pode, sim, ser deslocado para a posição poste-

    rior ao nome a que faz referência (verão). 4. C. Ambas são proparoxítonas.

     

    5. C. De fato, o referente locativo da forma “aí” é Brasil. 

    6. E. O termo em destaque faz referência ao nome“estudo” (l. 7). Não se trata, então, de adjunto adverbial.

     

    7. C. De fato, os trechos destacados são expressões denatureza substantiva que se referem a outra expres-são de natureza substantiva ou pronominal.

     

    8. E. O elemento coesivo “mas” inicia, no texto citado,

    uma oração coordenada que exprime ideia adversa-tiva.

     

    9. C. O travessão pode ser substituído por dois-pontose por vírgula, inexistindo prejuízo para a correçãogramatical.

     

    10. C. A oração em questão é “o brasileiro não sabe por-tuguês”, cujo sujeito é “o brasileiro”. O predicado é“não sabe português”.

     

    11. E. A forma verbal “corrigir” é refratária à presençade artigo. Assim, impossibilita-se o emprego do sinal

    indicativo de crase (pois não há fusão de dois a). 12. E. Não há referência anafórica à expressão “A língua”.

    No trecho em questão, a reconstrução da ideia é aseguinte: “A língua funciona do mesmo modo: háuma norma para entrevistas de emprego, audiências judiciais; e outra (NORMA) para a comunicação emcompras no supermercado.”

    13.14. C. Na primeira ocorrência, a forma “têm” concorda com

    “Grupos” (l. 3); na segunda, concorda com “eles” (l. 6);na terceira, concorda com “mulheres” (l. 8); na quarta,concorda com “grupos mais diversicados” (l. 9).

    15. E. Não há exclusão, uma vez que, no texto, o pro-nome “eles” faz referência a termos como “grupos” e“membros”, dos quais incluem as mulheres.

    16. C. De fato, o modo subjuntivo expressa a ação ouestado denotado pelo verbo como um fato irreal, ousimplesmente possível ou desejado, ou que emitesobre o fato real um julgamento. Assim, há compatibi-lidade entre a ideia de hipótese conferida ao substan-tivo “tendência” e a forma verbal no modo subjuntivo.

     

    17. E. “produtividade” não é núcleo do sujeito. 

    18. C. O verbo “impor”, na construção em questão, ébitransitivo. O objeto direto é “a necessidade” e oobjeto indireto é “a organização”: impor a necessi-dade à organização.

     

    19. E. Pelo contrário. As formas as expressões em ques-tão são formais.

     

    20. C. A cadeia referencial da primeira parte do período com-partilha o mesmo sujeito semântico. Nações desenvol-vidas = elas = sujeito elíptico da forma “são”.

     21. C. A substituição é possível, uma vez que o ponto e

    vírgula assinala pausa mais forte que a da vírgula emenos acentuada que a do ponto – o que é compatí-vel com a construção em questão.

     

    22. E. Ao se retirar o termo “o”, a expressão adquire valor deoração subordinada adjetiva. Nesse caso, “que sugere...”fará referência apenas ao nome “recompensa”, o quemodica a relação entre as ideias do texto.

    23. E. A partícula negativa “não” é atrativa. 

    24. C. São formas intercambiáveis. 

    25. C. As músicas produzidas no interior do país eramindicadas. A forma verbal (auxiliar + particípio) deveconcordar com o sujeito sintático “As músicas produ-zidas no interior do país”.

     

    26. B. Todas as formas pronominais em questão sãoexpressões anafóricas. Assim, é correto armar queretomam os antecedentes citados, inexistindo incon-sistência na relação que-uidez, sua-Jeca e a qual-vozexemplar do migrante.

     

    27. E. Não há mudança na forma verbal, uma vez que o

    termo grifado é objeto do verbo – inexistindo possibi-lidade de concordância.28. A. A opção (A) é a mais adequada, o que comprova

    a reescritura do trecho: Uma vez que faziam partede um mesmo contexto, para o sertanejo não haviarazão para separar “sertanejo” de “caipira”.

      Não se sabe ao certo de que modo e quando precisa-mente a música country passou a ocupar o lugar damúsica sertaneja.

     

    29. E. A melhor construção é a seguinte: Apesar do pre-conceito de que é objeto a música caipira, por sualinguagem, vez ou outra [...].

     

    30. B. A noção de tempo e modo é o pretérito imperfeito. 

    31. C. É, sim, uma enumeração (aposto enumerativo).

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    SUMÁRIO

    LÍNGUA PORTUGUESA

    ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO DO TEXTO E SEU SENTIDO: GÊNERO DO TEXTO (LITERÁRIO E NÃOLITERÁRIO, NARRATIVO, DESCRITIVO E ARGUMENTATIVO); INTERPRETAÇÃO E ORGANIZAÇÃO IN-TERNA ...........................................................................................................................................................63

    SEMÂNTICA: SENTIDO E EMPREGO DOS VOCÁBULOS; CAMPOS SEMÂNTICOS; EMPREGO DE TEM-POS E MODOS DOS VERBOS EM PORTUGUÊS ...........................................................................................58

    MORFOLOGIA: RECONHECIMENTO, EMPREGO E SENTIDO DAS CLASSES GRAMATICAIS; PROCES-SOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS; MECANISMOS DE FLEXÃO DOS NOMES E VERBOS..........................42

    SINTAXE: FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO; TERMOS DA ORAÇÃO; PROCESSOS DE COORDENAÇÃO ESUBORDINAÇÃO; CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL; TRANSITIVIDADE E REGÊNCIA DE NO-MES E VERBOS; PADRÕES GERAIS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL NO PORTUGUÊS; MECANISMOSDE COESÃO TEXTUAL ...................................................................................................................................49

    ORTOGRAFIA ................................................................................................................................................14

    ACENTUAÇÃO GRÁFICA ..............................................................................................................................28

    EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE ..............................................................................................54

    PONTUAÇÃO ................................................................................................................................................61ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM. REESCRITA DE FRASES: SUBSTITUIÇÃO, DESLOCAMENTO,PARALELISMO; VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: NORMA CULTA .......................................................................... 84

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    PARTE 1 GRAMÁTICA

    CAPÍTULO 1 FONOLOGIA

    ORTOGRAFIA OFICIAL

    Iniciamos nossos trabalhos com o tema Ortograa

    Ocial. Sabemos que a correção ortográca é requisito ele-mentar de qualquer texto. Muitas vezes, uma simples troca

    de letras pode alterar não só o sentido da palavra, mas de

    toda uma frase. Em sede de concurso público, temos de

    estar atentos para evitar descuidos.

    Nesta seção, procuraremos sanar principalmente um

    tipo de erro de graa: o que decorre do emprego inade-

    quado de determinada letra por desconhecimento da graa

    da palavra.

    Antes, porém, vejamos a distinção entre o plano

    sonoro da língua (seus sons, fonemas  e sílabas) e a

    representação gráca (escrita/graa), a qual inclui sinaisgrácos diversos, como letras e diacríticos.

    É importante não confundir o plano sonoro da língua 

    com sua representação escrita. Você deve observar que

    a representação gráca das palavras é realizada pelo sis-

    tema ortográco, o qual apresenta características especí-

    cas. Essas peculiaridades do sistema ortográco são res-

    ponsáveis por frequentes divergências entre a forma oral 

    (sonora) e a forma escrita (gráca) da língua. Vejamos três

    casos importantes:

    I – Os dígrafos: são combinações de letras que repre-

    sentam um só fonema.II – Letras diferentes para representar o mesmo fone-

    ma.

    III – Mesma letra para representar fonemas distintos.

    Para ilustrar, selecionamos uma lista de palavras para

    representar cada um dos casos. O quadro a seguir apre-

    senta, na coluna da esquerda, a lista de palavras; na coluna

    da direita, a explicação do caso.

    Exemplos Explicação do caso

    Achar QuiloCarr oSanto

    Temos, nessa lista de palavras, exemplos de dígra-

    fos. Em achar, as duas letras (ch) representam umúnico som (fricativa pós-alveolar surda). O mesmovale para a palavra qu ilo, em que o as duas letras(qu) representam o som (oclusiva velar surda).

    ExatoRezar Pesar 

    Nessa lista de palavras, encontramos três letrasdiferentes (x, z  e s) para representar o mesmofonema (som): fricativa alveolar sonora.

    XadrezFixo

    HexacantoExame

    Próximo

    Mesma letra para representar fonemas distintos. Aletra x pode representar cinco sons distintos: (i) con-soante fricativa palatal surda; (ii) grupo consonantal[cs]; (iii) grupo consonantal [gz]; (iv) consoante frica-tiva linguodental sonora [z]; e consoante fricativacôncava dental surda.

    Há, também, letras que não representam nenhumfonema, como nas palavras hoje, humilde, hotel.

    DICA PARA A PROVA!

    Os certames costumam avaliar esse conteúdo da se-

    guinte forma:

    1. O vocábulo cujo número de letras é igual ao de fone-

    mas está em:

    a. casa.

    b. hotel.

    c. achar.

    d. senha.

    e. grande.

    Resposta: item (a).

    Palavras-chave!

    Fonema:  unidade mínima das línguas naturais no nível fonê-mico, com valor distintivo (distingue morfemas ou palavras comsignicados diferentes, como f aca e vaca).Sílaba: vogal ou grupo de fonemas que se pronunciam numa sóemissão de voz, e que, sós ou reunidos a outros, formam pala-vras. Unidade fonética fundamental, acima do som. Toda sílabaé constituída por uma vogal.Escrita: representação da linguagem falada por meio de signosgrácos.Graa: (i) representação escrita de uma palavra; escrita, trans-crição; (ii) cada uma das possíveis maneiras de representar porescrito uma palavra (inclusive as consideradas incorretas); porexemplo, Ivan e Ivã; atrás (graa correta) e atraz (graa incor -reta); farmácia (graa atual) e pharmacia  (graa antiga); (iii)

    transcrição fonética da fala, por meio de um alfabeto fonético('sistema convencional').Letra: cada um dos sinais grácos que representam, na transcri-ção de uma língua, um fonema ou grupo de fonemas.Diacrítico:  sinal gráco que se acrescenta a uma letra paraconferir-lhe novo valor fonético e/ou fonológico. Na ortograa doportuguês, são diacríticos os acentos grácos, a cedilha, o tremae o til.

    EMPREGO DAS LETRAS

    EMPREGO DE VOGAIS

    As vogais na língua portuguesa admitem certa varie-

    dade de pronúncia, dependendo de sua intensidade (isto é,

    se são tônicas ou átonas), de sua posição na sílaba etc. Por

    haver essa variação na pronúncia, nem sempre a memó-

    ria, baseada na oralidade, retém a forma correta da graa, a

    qual pode ser divergente do som.

    Como podemos solucionar esses equívocos? Temos

    de decorar todas as palavras (e sua graa)? Não. A leitura e

    a prática da escrita são atividades fundamentais para evitar

    erros.

    Para referência, apresentamos a lista a seguir, a qual

    não é exaustiva. Em verdade, a lista procura incluir as di-

    culdades mais correntes em língua portuguesa.

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    E ou I?

    Palavras com E, e não I.

    imbuir imergir (mergulhar)imigrar (entrar em paísestrangeiro)iminente (próximo)imiscuir-se

    inclinar incorporar (encorpar)incrustar (encrostar)indigitar infestar inui(s)inigualáveliniludívelinquirir (interrogar)intitular irrupção

     júr ilinimento (medicamentountuoso)mer itíssimomiscigenaçãoparcimônia

    possui(s)premiar presenciar pr ivilégioremediar requisitosentenciar silvícolasubstitui(s)verossímil

    acar ear acr eano (ou acr iano)

    aér eoante-antecipar antevésperaaquedutoár eabenecênciabenecentebetumebor ealcardealcar estiacedilhacercear cer ealcontinuede antemãodeferir (conceder)delação (denúncia)demitir derivar descortinar descriçãodespender despensa (onde se

    guardam comestíveis)despesaelucidar embutir emergir (para fora)emigrar (sair do país)eminência (altura, exce-lência)empecilhoempreender 

    encômio (elogio)endireitar 

    entonaçãoentremear entronizar enumerar estr ear falsear granjear hastear homogêneoideologiaindef erir (negar)legítimolenimento (que suaviza)menoridademeteoritometeoro(logia)nomear oceanopalavr eadoparêntese (ou parênte-sis)passeatapref erir prevenir quase

    rar ear receosoreentrânciasanear sesenãosequer seringueirotestemunhavídeo

    Palavras com I, e não E.

    aborígineacr imôniaadianteansiar anti-arqui-artifícioatribui(s)caicalcár iocár ie (cariar)chef iar cordialdesigualdiante

    diferir (divergir)dilação (adiamento)dilapidar dilatar (alargar)discrição (reserva)discricionáriodiscriminar (discernir,separar)dispêndiodispensa (licença)distinguir distorçãodóifemininofrontispício

    O ou U?

    Palavras com O, e não U.

    abolir agrícolabobinaboletimbússolacobiça(r)comprido (extenso, longo)comprimento (extensão)concorrênciacostumeencobrir explodir marajoara

    mochilaocorrênciapitorescopr oezaRomêniar omenosilvícolasortido (variado)sotaquetriboveiovinícola

    Palavras com U, e não O.

    acudir bônuscinquentacumprido (realizado)cumprimento (saudação)cúpula

    Curitibaelucubraçãoembutir entabular légua

    lucubraçãoônusréguasúmulasurtir (resultar)tábua

    tonitr uantetréguausufr utovírgulavír us

    ENCONTROS VOCÁLICOS

    EI ou E?

    Palavras com EI, e não E.

    alei jado

    alqueireameixacabeleir eiro

    ceifar 

    colheitadesleixomadeir eira

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    peixequei joqueixa(r-se)r eiterar 

    r eivindicar seixotr einar tr eino

    Palavras-chave!

    Vogal: som da fala em cuja articulação a parte oraldo canal de respiração não ca bloqueada nem constritao bastante para causar uma fricção audível. Ou cada umadas letras que representam os fonemas vocálicos de uma

    língua. Em português são cinco: a, e, i, o, u, além do y,acrescentado pelo Acordo Ortográco da Língua Portu-guesa de 1990.

    Semivogal:  som da fala ou fonema que apresentaum grau de abertura do canal bucal menor do que o dasvogais e maior do que o das consoantes, e que ocorre noinício ou m da sílaba, nunca no meio (as mais comunssão as semivogais altas fechadas i e u, em pai , quadro,pau); semiconsoante, vogal assilábica.

    Ditongo: emissão de dois fonemas vocálicos (vogale semivogal ou vice-versa) numa mesma sílaba, carac-terizada pela vogal, que nela representa o pico de sono-ridade, enquanto a semivogal é enfraquecida. Além do

    ditongo intraverbal – no interior da palavra, como pai ,muito  –, ocorre em português também o ditongo inter-verbal, entre duas palavras (por exemplo, na sequênciaAna e Maria), que exerce papel importante na versica-ção portuguesa.

    Tritongo: grupo de três vogais em uma única sílaba. Hiato: grupo de duas vogais contíguas que perten-

    cem a sílabas diferentes (por exemplo: aí, frio, saúde).

    EMPREGO DE CONSOANTES

    De modo semelhante ao emprego das vogais, há algu-mas consoantes – especialmente as que formam dígrafos,ou a muda (h), ou, ainda, as diferentes consoantes querepresentam um mesmo som – constituem diculdade adi-cional à correta graa.

    A lista a seguir é consultiva.

    Emprego do H: com o H ou sem o H?

    Palavras com E, e não EI.

    adr edealamedaaldeamento (mas aldeia)alhear (mas alheio)alme jar azule jobande jacale jar carangue jocarque jacer e ja

    corte jodespe jar, despe jodr enar embr eagemembr ear enf ear 

    ense jar, ense joentr echoestr ear, estr eantefr ear, fr eadaigr e jalampe jolugar e jomalfaze jomane jar, mane jomorcegoperceve jo

    recear, receosorefr ear remane josertane jotemperovar e jo

    OU ou O?

    Palavras com OU, e não O.

    agourar 

    arr oubocenouradourar estourar fr ouxolavoura

    pouco

    pousar r oubar tesouratesouro

    Palavras com O, e não OU.

    alcovaampolaanchova (ou enchova)

    arr o

    baarr ochar, arr ochoarr o jar, arr o jobarr ococeboladesaf orodoseempolaengodoesto jomalograr, malogromofar, mofooco

    posar rebocar 

    Haitihalohangar harmonia

    haurir HavaíHavanahaxixehebdomadáriohebreuhectarehediondohedonismoHégiraHelespontohélicehemi- (prexo = meio)hemisfériohemorragiaherança

    herbáceo (mas erva)herdar heregehermenêutica

    herméticoheróihesitar hiatohíbridohidráulicahidravião (hidroavião)hidro- (prexo = água)hidrogêniohierarquiahieróglifo (ou hieroglifo)hífen

    higieneHimalaiahindu

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    hinohiper- (prexo = sobre)hipo- (prexo = sob)hipocrisiahipotecahipotenusa

    hipótesehispanismohisteriahodiernohojeholandêsholofotehomenagear homeopatiahomicidahomilia (ou homília)homogeneidade

    homogêneohomologar homônimohonestohonorárioshonra

    horáriohordahorizontehorror hortahóspedehospitalhostilhumanohumildehumor Hungria

    O fonema /s/: C, Ç ou S ou SS ou X ou XC?

    Palavras com C, Ç, e não S, SS, ou SC.

    O fonema /ž/: G ou J?

    Palavras com G, e não J.

    adágioagendaagiotaalgemaalgibeiraapogeuar gilaaugeBagé (mas bajeense)

    Cartagenadigerir digestãoefígieégideEgitoegrégioestrangeiroevangelhoexegesefalangeferrugemfuligem

    garagemgeadagelosiagêmeogengivagessogestoGibraltar gíria

    gizheregeimpingir ligeiromiragemmongeogivarigidezsugerir tangenteviageiroviagemvigência

    Palavras com J, e não G.

    a jeitar eles via jem (forma verbal)encora je (forma verbal)en jeitar enri jecer gor  jetagran jear in jeçãointer  jeição jeca

     jeito jenipapo jerimum jesuíta

    lison jear lo jistama jestadema jestosoob jeçãoo jerizapro jeçãopro jetil (ou pro jétil)re jeiçãore jeitar 

    ri jezasu jeitoultra je

    à beçaabsor ção

    abstençãoaçaíaçambarcar acender (iluminar)acento (tom de voz,símbolo gráco)acepçãoacerboacerto (ajuste)acervoacessórioaço (ferro temperado)açodar (apressar)

    açúcar açudeadoçãoaançar agradecer alçar alicer çar alicer cealmaçoalmoçoalvorecer amadurecer 

    amanhecer ameaçar aparecer apreçar (marcar preço)apreçoaquecer arrefecer arruaçaasser çãoassunçãobabaçubaçobalança

    BarbacenaBar celonaber çocaçacaciquecaçoar caiçaracalçacalhamaçocansaçocarecer carroçaria (ou carroceria)castiçocebolacê-cedilhacédula

    ceiaceifar 

    célereceleumacélulacem (cento)cemitériocenáriocenso (recenseamento)censuracentavocêntimocentroceracerâmica

    cercacercear cerealcérebrocernecerração (nevoeiro)cerrar (fechar, acabar)cerro (morro)certamecerteirocerteza, certidãocerto

    cessação (ato de cessar)cessão (ato de ceder)cessar (parar)cestaceticismocéticochacinachancechanceler cicatrizciclociclonecifra

    cifrãocigarrociladacimentocimocingalês (do Ceilão)Cingapura (tradicional:Singapura)cínicocinquentacinzaciosocirandacircuitocircunexocírio (vela)

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    cirurgiacisãocisternacitaçãocizâniacoação

    cobiçar cociente (ou quociente)coer çãocoer citivocoleçãocompunçãoconcelho (município)concertar (ajustar, har-monizar)concerto (musical, acordo)concessãoconcílio (assembleia)conjunção

    consecuçãoCriciúmadecepçãodecertodescrição (ato de des-crever)desfaçatezdiscrição (reserva)disfar çar distinçãodistor çãodocenteempobrecer encenaçãoendereçoenrijecer erupçãoescaramuçaescocêsEscóciaesquecer estilhaçoexceçãoexcepcionalexibição

    expeçoextinçãofalecer fortalecer Iguaçuimpeçoincerto (não certo)incipiente (iniciante)inser çãointer cessãoisençãolaçoliça (luta)

    licençalucidezlúcido

    maçada (importunação)maçantemaçar (importunar)macerar maciçomacio

    maço (de cartas)maçom (ou mação)manutençãomençãomencionar muçulmanonoviçoobcecação (mas obsessão)obcecar opçãoor çamentoor çar paço (palácio)

    panaceiaparecer peçapenicilinapinçar poça, poçopresunçãoprevençãoquiçárecender recensãorechaçar rechaçoremição (resgate)resplandecer roçaruço (grisalho)sanção (ato de sancionar)soçobrar súciasucintoSuíça, suíçotaçatapeçariatecelagem

    tecelãotecer tecidotenção (intenção)ter çater çoterraçovacilar viçovizinhança

    Palavras com S, e não C, SC, ou X.

    adensar adver sárioamanuenseânsia, ansiar apreensãoascensão (subida)autópsiaaver sãoavulsobalsabolsobom-sensocanhestrocansaçocenso (recenseamento)compreensão

    compulsãocondensar consecuçãoconselheiro (que aconselha)conselho (aviso, parecer)consensoconsentâneoconsertar (remendar)contrassensocontraver sãocontrovér siaconver sãoconvulsão

    Cór segadefensivodefensor descansar descensão, descenso(descida)desconsertar (desarranjar)despensa (copa, armário)despretensãodimensãodispensa(r)disper são

    dissensãodistensãodiver sãodiver soemer sãoespoliar estender (mas extensão)estornoestorricar excur sãoexpansãoexpensasextensão (mas estender)

    extor sãoextrínsecofalsário

    falso, falsidadefar saimer sãoimpulsionar incompreensívelincur sãoinsinuar insípidoinsipiente (ignorante)insolaçãointensão (tensão)intensivointrínsecoinver são justapor mansão

    misto, misturaobsessão (mas obce-cação)obsidiar obsoletopensãopercur soper saPér siaper sianaperver sãoprecur sor pretensão

    propensãopropulsãopulsar recensãorecensear, recenseamentoremor sorepreensãorepulsarever sosalsichaSansãoseara

    sebeseboseção (ou secção)sedasegar (ceifar, cortar)sela (assento)semear sementesenadosenhasênior sensatosenso

    sérieseringasério

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    serrasetaseveroseviciar SevilhaSibéria

    SicíliasiderurgiasigilosiglaSilésiasilíciosilosinagogaSinaiSingapura (Cingapura)singelosingrar sintoma

    Síriasismosito, situadosubmersãosubsidiar subsistência

    suspensãotensão (estado de tenso)tergiver sar Upsala (ou Upsália)utensílioversãoversátil, versáteis

    grassar idioss incrasiaimissãoimpressãoingressar insosso

    insubmissãointeresseintromissãomacross istemamassamessemess iânicomicross istemamissamiss ionáriomocass imnecess idadeobsessão

    opressãopássaropassear passeatapasseiopassopermissãopêssegopess imismopossessãopotáss iopressagiar, presságiopressão, press ionar processão (procedência)procissão (préstito)professoprossãoprogressão

    progressopromessapromissor promissóriaregressar, regress ivoremessa

    remissão (ato de remitir)remiss ivorepercussãorepressão, repress ivoressalva(r)ressarcir ressentir ressequir ressonar ressurreiçãoretrocessorusso (da Rúss ia)sanguessuga

    secessão (separação)sessão (reunião)sessar (peneirar)sobressalente (ou sobres-selente)sossegosubmissãosucessãosucess ivotess ituratossetravessatravessãouníssonovassouraveross ímilviciss itude

    Palavras com SS, e não C, Ç.

    Abiss íniaacess íveladmissãoaerossolagressãoamassar (massa)apressar (pressa)argamassaarremessar 

    assacar assass inar assear asseclaassediar assentar assento (assentar)asserçãoasserto, assertiva (ar -mação)assessor asseverar 

    ass íduoass imetriaass inar Ass íriaassolar aterrissagematravessar avassalar avessobússolacassar (anular)cass inocessão (ato de ceder)

    comissão compassocompressacompromisso

    concessãocondessaconssãocossacocrassocromossomodemissãodepressadepressão

    dessecar (secar bem)devassar dezesseisdezessetedigressãodiscussãodissensãodissertaçãodiss ídiodiss imulaçãodiss ipar dissuadir 

    doss iêecoss istemaeletrocussãoemissãoempossar (dar posse a)endossar escassear escassezescassoexcess ivoexcessoexpressãossura

    fossofracassogesso

    Palavras com SC, e não C, Ç, S, SS.

    abscessoabscissaacrescentar acrescer, acréscimoadolescenteapascentar aquiescênciaaquiescer ascender ascensãoascetacondescendênciaconsciênciacônscioconvalescer crescente

    crescer descendênciadescender 

    descentralizaçãodescer descidadiscentediscernimentodisciplina(r)discípuloefervescênciafascículofascismoorescer imisção (mistura)imiscívelimprescindívelintumescer irascível

    isóscele(s)miscelâneamiscigenação

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    nascençanascer néscioobscenoonisciênciaoscilar, oscilação

    pisciculturapiscinaplebiscitoprescindir recrudescer remanescente

    reminiscênciarenascençarescindir rescisãoressuscitar seiscentésimo

    seiscentossuscetívelsuscitar transcendênciavíscera

    estremar (dividir, separar)estremecer estruturaesvaecer esvair-se

    inesgotável justapor, justaposiçãomistomisturateste

    Palavras com X, e não S, SS.

    apoplexiaaproximar auxíliocontexto

    exclusivoexpectador (que temesperança)expectativaexpender expensasexperiênciaexperimentar experto (sabedor)expiaçãoexpiar (pagar, remir)expirar (morrer)

    explanar expletivoexplicar explícitoexplorar expoenteexpor 

    êxtase, extáticoextensão (mas estender)extenuar externo (exterior)

    extirpar extraordinárioextrapolar extratoextremadoextroversãoinexperiênciainextricávelmáximapróximo, proximidadesextasextante

    sexto (ordinal)sintaxetêxtil, têxteistextotextualtextura

    Palavras com S, e não X.

    adestrar contestar destrezadestroescavar esclarecer escorreitoescusa(r)esdrúxuloesfolar esgotar esgotoesôfagoespectador (que vê)esperteza

    espertoespiar (espreitar)espirar (soprar, exalar)

    esplanadaesplêndidoesplendor espoliaçãoespontâneoespraiar espremer esquisitoestagnar estáticoestender, estendidoesterno (osso)estirpeestrangeiroestranhar 

    estrato (camada)estratosferaestrema (marco, limite)

    Palavras com XC (entre vogais), com valor de /s/.

    exceçãoexcedenteexceder excedívelexcelênciaexcelenteexcelsoexcentricidadeexcêntrico

    excepcionalexcertoexcessoexcetoexcetuar excipienteexcitaçãoexcitar inexcedível

    O fonema /z/: Z, S ou X?

    Palavras com Z, e não S.

    abalizadoabalizar acidezaduzir agilizar agonizar agudez(a)ajuizar alcoolizar algazarraalgozaltezaaltivezAmazonasamenizar americanizar amizadeamortizar anarquizar andaluz

    Andaluziaantipatizar apaziguar aprazar aprazívelaprendizadoarborizar arcaizar aridezArizonaarmazémaromatizar arrazoado

    arrazoar arroz (-al, -eiro)aspereza

    assazatemorizar aterrorizar atrizatrozatualizar audazautomatizar autorizar avalizar avarezaavestruzavidezavizinhar azar azedar azeiteazeitonaazimuteazul, azuis

    baixezabalizabanalizar barbarizar bazar bazucabelezabel-prazer bendizer bezerrobissetrizBizânciobizantino

    bizarrobraveza, brabezaburocratizar 

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    cafezalcafezeirocafezinhocafuzocanalizar canonizar 

    capatazcapazcapitalizar caracterizar carbonizar cartazcategorizar catequizar (mas cate-quese)cauterizar celebrizar centralizar certeza

    chafarizchamarizcicatriz(ar)circunvizinhocivilizar cizâniaclarezaclimatizar coalizãocolonizar comezinhoconcretizar condizer conduzir confraternizar conscientizar contemporizar contradizer contumazcorporizar correntezacotizar cozer (cozinhar)cozidocozinhar 

    cristalizar cristianizar cruezacruzadacruzar, cruzeirocupidezczar (tzar)deduzir delicadezademocratizar desautorizar desfaçatezdeslizar (escorregar)

    deslizedesmazelodesmoralizar 

    desprezar destrezadezdezembrodezenadezenove

    dezesseisdezessetedezoitodiretrizdivinizar dizer dizimar dízimodogmatizar dozedramatizar durezaduzentos

    dúziaeconomizar ecazeletrizar embaixatrizembelezar embriaguezencolerizar encruzilhadaenfatizar enraizar entronizar escandalizar escassezescravizar especializar espezinhar esquizofreniaesterilizar estigmatizar estilizar estranhezaestupidezesvaziar eternizar 

    evangelizar exteriorizar familiarizar fazendafazer feliz(ardo)ferozfertilizar nalizar neza (delicadeza)rmezascalizar acidez

    uidezformalizar fortaleza

    fozfraquezafriezafugazfuzil(eiro), fuzilar galvanizar 

    gazegazear gazetagazuageneralizar gentilezagizgozar, gozograndezagranizogravidezharmonizar higienizar 

    hipnotizar honradezhorizontehorrorizar hospitalizar hostilizar humanizar idealizar imortalizar imperatrizimpurezaimunizar indenizar individualizar indizívelindustrializar induzir infelizinferiorizar inimizar insipidezinteirezaintelectualizar internacionalizar intrepidez

    introduzir inutilizar invalidezironizar  jaez jazida jazigo juiz, juízes juízo justezalarguezalatinizar lazer 

    legalizar ligeirezalocalizar 

    loquazlucidezluzmaciez(a)madurezamagazine

    magnetizar magrezamaldizer malfazer martirizar materializar matiz(ar)matrizmazelamenosprezar mercantilizar meretrizmesquinhez

    mezinha (remédio)militarizar miudezamobilizar modernizar monopolizar moralizar morbidezmordazmotorizar motrizmudeznacionalizar nariznaturalizar naturezaNazarénazismoneutralizar nitideznobrezanoz (fruto da nogueira)nudezobstaculizar ocializar 

    ojerizaorganizar oriziculturaozôniopalidezparabenizar particularizar pasteurizar pazpenalizar pequenezpermeabilizar perspicaz

    pertinazplacidezpluralizar 

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    pobrezapolidezpopularizar pormenorizar prazer, prazerosoprazo

    preconizar prejuízopressurizar prestezaprezado (estimado)primaz(ia)privatizar produzir proezaprofetizar profundezapulverizar pureza

    quartzo (ou quarço)racionalizar raiz, raízesrapazrapidezrarezarazãorazoávelrealezarealizar reconduzir redondezareduzir refazer regozijoregularizar reluzir reorganizar responsabilizar revezar rezaridicularizar rigidezrijezarispidez

    rivalizar robotizar robustezrodíziorudez(a)sagazsatisfazer sazãosecularizar sensatezsensibilizar simbolizar simpatizar 

    sincronizar singularizar sintetizar 

    sistematizar sisudezsocializar solenizar solidezsordidez

    sozinhosuavizar SuazilândiaSuezsurdezsutilezatalveztenazteztimideztiranizar topáziotorpeza

    totalizar traduzir tranquilizar trapéziotrazer trezentostristezatrizturgideztzar (ou czar)uniformizar universalizar urbanizar utilizar vagarezavalorizar vaporizar vastezavazantevazar vaziovelozVeneza, venezianaVenezuelaverbalizar 

    vernizvezvezovilezaviuvezvivazvivezavizinhovizir volatizar vorazvoz(es)vulcanizar 

    vulgarizar xadrezziguezague(ar)

    Palavras com S, e não Z.

    aburguesar abusar, abusoacesoacusar, acusativo

    adesão, adesivoafrancesar agasalhar aguarrásaliásalisar (mas deslizar)amasiar-seamnésiaanalisar, análiseananásanestesiaapesar de

    aportuguesar apósaposentar apoteoseapresar aprisionar ardósiaarquidiocesearrasar arrevesadoartesanato, artesãoás (carta, aviador notável)asa

    Ásiaasilar, asiloastecaatrásatrasar, atrasoatravésavisar, avisoazul-turquesabaronesabasaltobase(ar)Basileiabasílicabesourobis(ar)bisavôBiscaiabisonhobrasabrasãoBrasilbrasileirobrisaburguês, burguesiabusílis

    Cádiscampesinocamponês

    carmesimcasa(r)casamentocasebre

    casernacasocasualcasuístacasulocatálise, catalisar catequese (mas cate-quizar)centésimoCésar cesarianachinês

    cisãocoesãocoesocoisacolisãocomiserar conciso, concisãoconclusãoconsulesacontusãoconvéscortêscortesia

    coser (costurar)crasecrisecútisdecisãodecisivodefesademasiadescamisar descortêsdesídiadesígniodesinênciadesistir despesadetrásdeusadiagnosediocesedivisar divisíveldivisor dolosodose, dosar duquesa

    eclesiásticoempresaempresário

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    êncliseenésimoentrosar envasar enviesar erisipela

    escocêsescusa(r)esôfagoesotéricoesquisitoeutanásiaevasãoexclusiveêxtaseextravasar extremosofalésiafantasia(r)

    faseferro-gusanêsnlandêsformosoframboesafrancêsfrasefreguêsfrisa(r)frisofusãofuselagemfusívelfusogásgasogêniogasolinagasômetrogasosogaulêsgêiser gelosiagênese (ou gênesis)genovês

    Goiásgris, grisalhogroselhaguisaguisar, guisadogulosoheresiahesitar holandêsilesoimprovisar incisão, incisivoinclusive

    incluso, inclusãoindefesoinfusão

    inglêsintrusão, intrusoinvasão, invasor invésirlandêsirresoluto

    irrisãoirrisórioisençãoisolar Israel japonês javanêsJerusalém jesuítaJesus jus jusantelápis

    lesão, lesionar lesar, lesivoliláslisolisonjalisuralosangolousalusomagnésiomaisenamaltêsmarquêsmasoquismomausoléumêsmesamesáriomesócliseMesopotâmiamesquitamesurametamorfoseMicronésiamilanês

    misantropomisériamisericórdiamontanhêsmontêsmosaicoMoselamúsicaNagasáquinarcisismonasalnáuseanorueguês

    obesidade, obesoobséquioobtuso

    ourives(aria)ousar, ousadiapaíspaisagemparafusoparalisar 

    Parisparmesãopás (plural de pá)pau-brasilpesadelopêsamespesar, pesopesquisar pisar Polinésiaportuguêspôs (verbo pôr)precisão

    precisar precisopresapresente(ar)preservar presidentepresídiopresidir presilhaprincesaprofetisaprofusãoprosaprosaicoprosélitoquadrisquerosenequesitoquis, quiseste, quiseramraposarasorasuroreclusãorecusa(r)repisar 

    repousar, repousorepresa(r)represáliarequisiçãorequisitar requisitorésrês rés-do-chãoresenhareservareservistaresidência

    residir resíduoresignar resina

    resistir resoluçãoresolver resultar resumir retesar retrovisor 

    revés, revesesrevisão, revisar saudosismoSilésiasíntesesinusitesisosisudosobremesasopesar sósiasurpresasuserano

    teimosiatelevis(ion)ar televisãotesetesotesouratesourariatesourotorquêstosar transaçãotransatlânticotransetransido

    transistor trânsitotrástraseiratravéstrêstresandar trigésimotristrisavôturquesausinauso

    usufrutousurausurpar vasilhavasovesículaviésvigésimovisar viseiravisionáriovisita(r)visívelvisor 

    xis (letra x)

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    Palavras com X, e não Z ou S. rouxinolroxoseixotaxa (tipo de tributo, tarifa)taxar (impor taxa)taxativotrouxa

    vexadovexamevexar xá (da Pérsia)xadrezxampuXangai

    xaropexavantexaximxenofobiaxeque (árabe)xerifexícara

    xifópagoxiitaxingar xis (letra x)

    exageroexalar exaltar exame, examinar 

    exangueexarar 

    exasperar exatoexaurir, exaustoexecução, executar exegeseexemploexequívelexéquiasexercer exercícioexércitoexibir, exibição

    exigir exíguo, exiguidadeexílio, exilar exímio

    existir êxito, exitoso

    êxodoexonerar exorbitar exortar exóticoexuberanteexultar exumar inexatoinexaurívelinexistenteinexorável

    O fonema /š/: X ou CH?

    Palavras com X, e não CH.

    abacaxiafrouxar almoxarife, almoxarifadoameixaatarraxar (tarraxa)baixabaixadabaixela

    baixezabaixobauxitabexigacaixãocaixeirocaixotecapixabacoxacoxear coxodeixar desleixado

    desleixoelixir encaixeencaixotar enfaixar enfeixar engraxar, engraxateenxadaenxaguar enxameenxaquecaenxergar enxerir enxertar 

    enxofreenxotar enxovalhar 

    enxoviaenxugar enxurradaenxutoesdrúxulofaixafaxinafaxineiro

    feixefrouxograxaguanxumahaxixeHiroximalagartixalaxalaxantelixeirolixívialixoluxação

    luxar (deslocar)Luxemburgoluxoluxúriamalgaxe (de Madagascar)mexer mexericomexilhão (molusco)mixórdiaorixápaxá (governador turco)praxepuxar relaxado, relaxar 

    remexer repuxar, repuxorixa(r)

    Palavras com CH, e não X.

    achacar, achaqueachincalhar anchoanchova, ou enchovaapetrechoar chotearrochar, arrochoazevichebacharelbelchior belichebolachabolcheviquebrechabrochebrochura

    buchacachaçacachocachoeiracambalachocapachocaramanchãocartucheirachá (planta, infusão defolhas)chácarachacinachacoalhar chacotachafarizchafurdar chalaçachaléchaleirachamarizchambrechaminécharadacharcocharlatãocharolêscharque(ar)

    charruacharutochávena

    chequechicóriachicotechimarrãochimpanzé ou chipanzéchiquechiqueirochoçachocalhochofrecholdrachopechuchuchumaçochurrascochusma

    chute, chutar cochichar, cochichocochilar, cochilococho (vasilha)cochonilhacolchacolchãocolcheteconchaconchavocoqueluchecupinchadebochar, debochedesabrochar desfechar despachar, despachoduchaencharcar encher enchova (ou anchova)escabecheescarafunchar escor char esguichoespichar estrebuchar fachada

    fachofantochefechar, fecho

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    fetichechaecha(r)frinchaganchogarranchogarrucha

    guacheguinchoiídicheinchar lanchalanchelinchar luchar (sujar)machadomachucar mochilanicho

    pechapechar pechinchapenachopiche, pichar poncheprancha

    rachar ranchorechaçar, rechaçoricochete(ar)rochasalsichasanduíchetachar (censurar, acusar)tochatrapichetrechotrincheira

    Palavras com CC, CÇ, e não X.

    O complexo /ks/: X ou CC, CÇ?

    Palavras com X, e não CC ou CÇ.

    auxoamplexoanexar, anexoasxia(r)axila(r)axiomabóraxclímaxcomplexidade,complexo

    conexão, conexoconvexidade, convexocórtexcrucixoduplexdurexempuxoxar, xaçãoxoexão, exibilidadeexionar exível

    uxoheterodoxiaheterodoxohexágonoíndexinexívelintoxicar látexléxicomar xismomar xistamaxila, maxilar nexo

    obnóxioônixortodoxia, ortodoxo

    oxidar, óxidooxítonoparadoxal, paradoxoparalaxeparoxítonoperplexidade,perplexopirexprolaxia

    prolixoproparoxítonoproxenetareexãoreexibilidadereexivoreexoreuxosaxãosaxôniosexagenáriosexagésimo

    sexo, sexualsílextelextelexogramatóraxtóxicotoxicologiatoxinatriplexxerox (ou xérox)

    cocçãocóccix (ou coccige)confecçãoconfeccionar convicçãodefecçãodissecçãofa(c)çãofa(c)ciosocção

    fricçãofriccionar infe(c)çãoinfe(c)cionar inspe(c)çãoretrospe(c)çãose(c)çãose(c)cionar 

    Encontros consonantais

    Por encontro consonantal consideramos o agrupa-mento de consoantes numa palavra. O encontro consonan-tal pode ocorrer na mesma sílaba (denominado encontroconsonantal real) ou em sílabas diferentes (denominado

    encontro consonantal puro e simples).

    Vejamos exemplos de encontros consonantais:br – braçobm – submetercr – escravobj – objetogn – dignopt – réptil

    Dígrafos

    Denominamos dígrafos o grupo de duas letras usadas

    para representar um único fonema. No português, são dígra-fos: ch, lh, nh, rr , ss , sc, sç , xc; incluem-se também am,an, em, en, im , in , om , on , um , un  (que representam vogaisnasais), gu  e qu  antes de e e de i, e também ha, he, hi, ho,hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn , dd , ck, oo  etc.

    É importante observar a distinção entre encontro con-sonantal e dígrafo:

    (i) o encontro consonantal equivale a dois fonemas; odígrafo equivale a um só fonema.

    (ii) o encontro consonantal é formado sempre por duasconsoantes; o dígrafo não precisa ser formado necessaria-mente por duas consoantes.

    Palavra-chave!

    Consoante: som da fala que só é pronunciável se forma sílabacom vogal (tirante certas onomatopeias, à margem do sistemafonológico de nossa língua: brrr!, cht!, pst!). Esta denição fun-cional é válida para o português, mas não para outras línguas,em que há sons passíveis de pertencer à categoria das conso-antes ou à das vogais. Diz-se de ou letra que representa fonemadessa classe. Do ponto de vista articulatório, há consoantequando a corrente de ar encontra, na cavidade bucal, algum tipode empecilho, seja total (oclusão), seja parcial (estreitamento).

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    Separação silábica

    O Acordo Ortográco da Língua Portuguesa arma quea Separação Silábica (Base XX – Da divisão silábica) faz-se,em regra, pela soletração, como nos exemplos a seguir:

    abade: a-ba-debruma: bru-macacho: ca-chomalha: ma-lhamanha: ma-nhamáximo: má-xi-mo

    óxido: ó-xi-doroxo: ro-xo

    tmese: tme-se

    Assim, a separação não tem de atender:1.  aos elementos constitutivos dos vocábulos

    segundo a etimologia:a-ba-li-e-nar bi-sa-vôde-sa-pa-re-cer di-sú-ri-coe-xâ-ni-mehi-pe-ra-cú-sti-coi-ná-bilo-bo-valsu-bo-cu-lar su-pe-rá-ci-do

    2. ou à estruturação morfológica da palavra:in-fe-liz-men-te

    A separação silábica  ocorre quando se tem defazer, em fim de linha, mediante o emprego do hífen, apartição de uma palavra. Vejamos alguns preceitos par-ticulares em relação à separação  (segundo a Base XXdo Acordo Ortográfico de 1990):

    3º. As sucessões de mais de duas consoantes ou de m oun, com o valor de nasalidade, e duas ou mais consoantessão divisíveis por um de dois meios: se nelas entra umdos grupos que são indivisíveis (de acordo com o preceito(1º), esse grupo forma sílaba para diante, cando a con-soante ou consoantes que o precedem ligadas à sílabaanterior; se nelas não entra nenhum desses grupos, adivisão dá-se sempre antes da última consoante. Exem-plos dos dois casos:→ cam-braia→ ec-tlipse→ em-blema→ ex-plicar → in-cluir → ins-crição→ subs-crever 

    → trans-gredir → abs-tenção→ disp-neia→ inters-telar → lamb-dacismo→ sols-ticial→ Terp-sícore→ tungs-tênio

    1º.  São indivisíveis no interior da palavra, tal como ini-cialmente, e formam, portanto, sílaba para a frente assucessões de duas consoantes que constituem perfeitos

    grupos, ou seja, aquelas sucessões em que a primeiraconsoante é uma labial, uma velar, uma dental ou umalabiodental e a segunda um l ou um r : a-blução, cele--brar, du-plicação, re-primir, a-clamar, de-creto, de-glutição,re-grado; a-tlético, cáte-dra, períme-tro; a-uir, a-fricano,ne-vrose.Com exceção apenas de vários compostos cujos prexosterminam em b, ou d:→ ab-legação→ ad-ligar → sub-lunar → em vez de→ a-blegação→ a-dligar → su-blunar 

    2º. São divisíveis no interior da palavra as sucessões de duas

    consoantes que não constituem propriamente grupos e igual-

    mente as sucessões de m  ou n, com valor de nasalidade, e

    uma consoante:

    → ab-dicar 

    → Ed-gardo→ op-tar → sub-por → ab-soluto→ ad-jetivo→ af-ta→ bet-samita→ íp-silon→ ob-viar → des-cer → dis-ciplina→ ores-cer → nas-cer → res-cisão→ ac-ne→ ad-mirável→ Daf-ne→ diafrag-ma→ drac-ma→ man-chu

    → ét-nico

    → rit-mo→ sub-meter → am-nésico→ interam-nense→ bir-reme→ cor-roer → pror-rogar → as-segurar → bis-secular → sos-segar → bissex-to→ contex-to→ ex-citar → atroz-mente→ capaz-mente→ infeliz-mente→ am-bição→ desen-ganar → en-xame→ Mân-lio

    4º. As vogais consecutivas que não pertencem a ditongosdecrescentes (as que pertencem a ditongos deste tiponunca se separam: ai-roso, cadei-ra, insti-tui, ora-ção, 

    sacris-tães,  traves-sões) podem, se a primeira delasnão é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais,separar-se na escrita:

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    → ala-úde→ áre-as→ ca-apeba→ co-ordenar → do-er → u-idez

    → perdo-as→ vo-os

    O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de diton-gos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais:→ cai-ais→ cai-eis→ ensai-os→ u-iu

    5º. Os digramas gu  e qu , em que o u se não pronuncia,nunca se separam da vogal ou ditongo imediato (ne-gue, 

    ne-guei; pe-que, pe-quei), do mesmo modo que as com-binações gu e qu  em que o u se pronuncia:→ á-gua→ ambí-guo→ averi-gueis→ longín-quos→ lo-quaz→ quais-quer 

    6º. Na translineação de uma palavra composta ou de umacombinação de palavras em que há um hífen, ou mais, sea partição coincide com o nal de um dos elementos ou

    membros, deve, por clareza gráca, repetir-se o hífen noinício da linha imediata:→ ex- -alferes→ serená- -los-emos ou serená-los- -emos→ vice- -almirante

    Apesar de relativamente complexas, as regras enume-radas na Base XX do Novo Acordo Ortográco possuem umelemento em comum, a saber:

    → Toda sílaba é nucleada por uma vogal.

    Tradicionalmente, observamos essas regras, as quaissão simplicadas:

    Regra Exemplo

    Não se separam os ditongos e tri-tongos.

    f oi -ce, a-ve-ri-guou.

    Não se separam os dígrafos ch, lh,nh, gu , qu .

    cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha,fre-guês, quei-xa

    Não se separam os encontros con-sonantais que iniciam sílaba.

    ps i-có-lo-go, re-fr es-co

    Separam-se as vogais dos hiatos. ca-a-tin-ga, f i-el, sa-ú-deSeparam-se as letras dos dígra-fos rr , ss , sc, sç  e xc.

    car -r o, pas-sa-re-la, des--cer, nas-ço, ex-ce-len-te

    Separam-se os encontros con-

    sonantais das sílabas internas,excetuando-se aqueles em que asegunda consoante é l ou r .

    ap-to, bis-ne-to, con-vic-

    -ção, a-br ir, a-pl i-car 

    PROSÓDIA (BOA PRONÚNCIA)

    A prosódia é a parte da gramática tradicional que sededica às características da emissão dos sons da fala, comoo acento e a entonação.

    Observe algumas orientações em relação à posição dasílaba tônica:

    1. São oxítonas (última sílaba tônica):→ cateter → faz-se mister  (= necessário)→ Nobel→ ruim→ ureter 

    2. São paroxítonas (penúltima sílaba tônica):→ âmbar → caracteres→ recorde→ lantropo

    → gratuito (ui  ditongo)→ misantropo

    3. São palavras que admitem dupla prosódia:→ acróbata ou acrobata→ Oceânia ou Oceania→ ortoépia ou ortoepia→ projétil ou projetil→ réptil ou reptil

    USO DA LETRA MAIÚSCULA INICIAL

    1. nos antropônimos, reais ou ctícios:→ Pedro Marques

    → Branca de Neve

    2. nos topônimos, reais ou ctícios:→ Lisboa→ At lântida

    3. nos nomes de seres antropomorzados ou mitológi-cos:

    → Adamastor → Netuno

    4. nos nomes que designam instituições:→ Instituto de Pensões e Aposentadorias da Previ-

    dência Social

    5. nos nomes de festas e festividades:→ Natal→ Páscoa→ Ramadão

    6. nos títulos de periódicos, que retêm o itálico:→ O Estado de São Paulo

    7. Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionaisou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais oumediais ou nais ou o todo em maiúscula:

    → FAO→ ONU→ Sr.→ V. Exª.

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    USO DA LETRA MINÚSCULA INICIAL

    1. ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nosusos correntes;

    2. nos nomes dos dias, meses, estações do ano:→ segunda-feira

    → outubro→ primavera

    3. nos bibliônimos (nome, título designativo ou intitula-tivo de livro impresso ou obra que lhe seja equiparada) (apóso primeiro elemento, que é com maiúscula, os demais vocá-bulos podem ser escritos com minúscula, salvo nos nomespróprios nele contidos, tudo em grifo):

    → O senhor do Paço de Ninães ou O senhor do paçode Ninães.

    → Menino de Engenho ou Menino de engenho.

    4. nos usos de fulano, sicrano, beltrano.

    5. nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas):→ norte, sul (mas SW = sudoeste)

    6. nos axiônimos (nome ou locução com que se prestareverência a determinada pessoa do discurso) e hagiônimos(designação comum às palavras ligadas à religião) (opcio-nalmente, nesse caso, também com maiúscula):

    → senhor doutor Joaquim da Silva→ bacharel Mário Abrantes→ o cardeal Bembo→ santa Filomena (ou Santa Filomena)

    7. nos nomes que designam domínios do saber, cursos edisciplinas (opcionalmente, também com maiúscula):

    → português (ou Português).

    COMO ABREVIAR

    1. Comumente, as abreviaturas são encerradas por consoante seguida de ponto nal:

    → Dr. (Doutor)→ Prof. (Professor)

    2. Mas os símbolos cientícos e as medidas são abre-viados sem ponto; no plural, não há s nal:

    → m (metro ou metros)

    → h (8h = oito horas. Quando houver minutos: 8h30minou 8h30)

    → P (Fósforo – símbolo químico)

    3. São mantidos os acentos grácos, quando existirem:→ pág. (página)→ séc. (século)

    4. É aconselhável não abreviar nomes geográcos:→ Santa Catarina (e não S. Catarina)→ São Paulo (e não S. Paulo)→ Porto Alegre (e não P. Alegre)

     ACENTUAÇÃO GRÁFICA

    Quatro diacríticos  (sinal gráco que se acrescenta auma letra para conferir-lhe novo valor fonético e/ou fono-lógico) compõem a acentuação gráca: o acento agudo, oacento grave, o acento circunexo e, acessoriamente, o til.Vejamos, em síntese, as características de cada um.

    1. o agudo (´), para marcar a tonicidade das vogais a(paráfrase, táxi, já), i (xícara, cível, aí) e u (cúpula, júri,miúdo); e a tonicidade das vogais abertas e (exército,série, fé) e o (incólume, dólar, só);

    2. o grave (`), utilizada sobretudo para indicar a ocorrên-cia de crase, isto é, a ocorrência da preposição a como artigo feminino a ou os demonstrativos a, aquele(s),aquela(s), aquilo;

    3. o circunexo (^), para marcar a tonicidade da vogala nasal ou nasalada (lâmpada, câncer, espontâneo), e

    das vogais fechadas e (gênero, tênue, português) e o(trôpego, bônus, robô);

    4. e acessoriamente o til (~), para indicar a nasalidade(e em geral a simultânea tonicidade) em a e o (cristã,cristão, pães, cãibra; corações, põe(s), põem).

    A seguir há as principais regras apresentadas peloNovo Acordo de 1990. É uma tabela muito importante, a qualdeve ser estudada cuidadosamente.

     Assunto O acordo de 1990

     Al fabeto O alfabeto é formado por vinte e seis (26) letras:→ a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, x, y, z

    Sequências conso-nânticas

    O acordo de 1990 arma que, nos países de língua portuguesa ocial, a ortograa de palavras com consoantes“mudas” passa a respeitar as diferentes pronúncias cultas da língua, ocasionando um aumento da quantidade depalavras com dupla graa. Pode-se grafar:→ fato e facto (em que há dupla graa e dupla pronúncia).→ aspecto e aspeto (dupla pronúncia e dupla graa).

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        L     Í    N    G    U    A     P

        O    R    T    U    G    U    E    S    A

    Acentuação grácaOxítonas

    Primeiramente, observa-se que as regras de acentuação dos monossílabos tônicos são as mesmas das oxíto-nas .São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas que terminam nas vogais tônicas abertas a, e, o, e comacento circunexo as que acabam nas vogais tônicas fechadas e, o, seguidas ou não de s:→ fubá→ cafés→ bobó

    → mercês→ babalaô

    As palavras oxítonas cuja vogal tônica, nas pronúncias cultas da língua, possui variantes (ê, é, ó, ô) admitemdupla graa:→ matinê ou matiné→ cocô ou cocó

    São assinaladas com acento gráco as formas verbais que se tornam oxítonas terminadas em a, e, o, em virtudeda conjugação com os pronomes lo(s):→ dá-la→ amá-la-ás→ sabê-lo

    → dispô-lo

    É assinalado com acento agudo o e das terminações em, ens das palavras oxítonas com mais de uma sílaba(exceto as formas da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter , vir  e seus derivados, que sãomarcadas com acento circunexo):→ também→ parabéns→ (eles) contêm→ (elas) vêm

    Acentuação grácaParoxítonas

    São assinalados com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói , sendo os dois últimos (éu, ói ) seguidos ou nãode s:→ éis→ réus

    → heróis

    Não se usa acento gráco para distinguir oxítonas homógrafas:→ colher  (verbo)→ colher (substantivo)

    A exceção é a distinção entre pôr  (verbo) e por  (preposição)

    São assinaladas com acento gráco as paroxítonas terminadas em:a) l, n, r , x, ps  (e seus plurais, alguns dos quais passam a proparoxítonas):→ lavável→ plânctons→ açúcar → ônix

    → bíceps

    As exceções são as formas terminadas em ens  (hifens e liquens), as quais não são acentuadas gracamente.

    b) ã(s), ão(s), ei(s), i(s) um , uns, us :→ órfã(s)→ sótão(s)→ jóquei(s)→ fórum→ álbum→ vírus→ bílis

    O acento será agudo se na sílaba tônica houver as vogais abertas a, e, o, ou ainda i, u e será circunexo se houveras vogais fechadas a, e, o.

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     B R  U N O P I  L A  S T R E 

     B R  U N O P I   S L A  S T R E 

    Observa-se que as paroxítonas cuja vogal tônica, nas pronúncias cultas da língua, possui variantes (ê, é, ô,ó) admitem dupla graa:→ fêmur  ou fémur → ônix ou ónix→ pônei ou pónei→ Vênus ou Vénus

    Não são assinalados com acento gráco os ditongos ei  e oi  de palavras paroxítonas :→ estreia→ ideia→ paranoico→ j iboia

    Não são assinaladas com acento gráco as formas verbais creem, deem, leem, veem e seus derivados: des-creem, desdeem, releem , reveem etc.

    Não é assinalado com acento gráco o penúltimo o do hiato oo (s):→ voo→ enjoos

    Não são assinaladas com acento gráco as palavras homógrafas:→ para (verbo) para (preposição)→ pela(s) (substantivo) pela (verbo) pela (per + la(s))→ pelo(s) (substantivo) pelo (verbo) pelo (per + lo(s))→ polo(s) substantivo polo (por + lo(s))

    A exceção é a distinção entre as formas pôde (3ª pessoa do singular do pretér ito perfeito do indicativo) e pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo).

    Observação 1: assinalam-se com acento circunexo, facultativamente, as formas:→ dêmos (1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo)→ demos (1ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo)→ fôrma (substantivo)→ forma (substantivo; verbo)

    Observação 2: assinalam-se com acento agudo, facultativamente, as formas verbais do tipo:→ amámos (pretérito perfeito do indicativo)→ amamos (presente do indicativo)→ louvámos (pretérito perfeito do indicativo)→ louvamos (presente do indicativo)

    Oxítonas e Paroxí-tonas

    São assinaladas com acento agudo as vogais tônicas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas que constituemo 2º elemento de um hiato e não são seguidas de l, m, n, nh, r , z:→ país→ ruins→ saúde→ rainha

    Observações:1) Incluem-se nessa regra as formas oxítonas dos verbos em air  e ui r  em virtude de sua conjugação com ospronomes lo (s), la(s):→ atraí-las→ possuí-lo-ás

    2) Não são assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas deditongo crescente:→ baiuca→ boiuna→ feiura

    3) São assinaladas com acento agudo as palavras oxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas de ditongocrescente:→ Piauí→ tuiuiús

    4) Não são assinalados com acento agudo os ditongos tônicos  iu , ui  precedidos de vogal:

    → distraiu→ pauis

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        L     Í    N    G    U    A     P

        O    R    T    U    G    U    E    S    A

    Não se assinala com acento agudo o u tônico de formas rizotônicas de arguir  e redarguir :→ arguis→ argui→ redarguam

    Observações:1) Verbos como aguar , apaziguar , apropinquar , delinquir  possuem dois paradigmas:a) com o u tônico em formas rizotônicas sem acento gráco:→ averiguo→ ague

    b) com o a ou o i dos radicais tônicos acentuados gracamente:→ averíguo→ águe

    2) Verbos terminados em -ingir e -inguir cujo u não é pronunciado possuem graas regulares.→ atingir; distinguir → atinjo; distinguimos

    Acentuação grácaProparoxítonas Todas as palavras proparoxítonas  são acentuadas com acento gráco:→ rápido→ cênico→ místico→ meândrico→ cômodo

    Trema O trema (¨) é totalmente eliminado das palavras portuguesas ou aportuguesadas:→ delinquir→ cinquenta→ tranquilo→ linguiça

    O trema é usado em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros com trema:→ mülleriano, de Müller 

    Hífen O hífen é usado em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares.

    O Acordo de 1990 observa que são escritas aglutinadamente palavras em que o falante contemporâneo perdeu anoção de composição:→ paraquedas→ mandachuva

    Emprega-se o hífen nos seguintes topônimos:

    - iniciados por grã e grão: Grão-Pará- iniciados por verbo: Passa-Quatro- cujos elementos estejam ligados por artigo: Baía de todos-os-Santos

    Os demais topônimos compostos são escritos separados e sem hífen: Cabo Verde. As exceções são: Guiné--Bissau e Timor-Leste.

    Emprega-se o hífen em palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas:→ couve-or → bem-te-vi

    Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando encadeamen-tos vocabulares:→ ponte Rio-Niterói

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     B R  U N O P I  L A  S T R E 

     B R  U N O P I   S L A  S T R E 

    Hífen – síntese das regras do uso do hífen no caso de prexos e falsos prexos

    Primeiro elemento Segundo elemento

    aeroagro(‘terra’)

    alfaanteantiarquiautobetabibiocontra

    dieletroentre

    extrafotogamageogigaheterohidrohipohomo

    ili/ilioinfraintra

    isolactolipomacromaximegamesomicromini

    monomorfomulti

    nefroneoneuropaleoperipluripoliprotopseudo

    psicoretrosemi

    sobresupraletetetratriultra

    a) iniciado por vogal igual à vogal nal do 1º elementob) iniciado por h

    ab ob sob sub iniciado por b, h, r 

    co (‘com’) iniciado por h  (a ABL sugere eliminar essa letra, passando-se a grafar,assim, coerdar , coerdeiro, coipônimo etc.)

    ciberintersupernuperhiper 

    iniciado por h, r 

    ad iniciado por d, h, r pan a) iniciado por vogal

    b) iniciado por h, m, n [diante de b e p passa a pam]circum a) iniciado por vogal

    b) iniciado por h, m, n [aceita formas aglutinadas como circu e circum]alémaquém

    ex (“cessamento ou “estado anterior”)recém

    semsota

    sotovice

    qualquer (sempre)

    pósprépró

    sempre que conservem autonomia vocabular 

    Apresentamos, agora, uma lista com os vocábulosimportantes registrados pelo Vocabulário Ortográco daLíngua Portuguesa – VOLP. Fique atento, estudante, para agraa de cada um desses vocábulos nas diversas áreas (porexemplo, “casa e alimentação”, “botânica e zoologia” etc.).Lembre-se: consultar o dicionário é um ótimo exercício deenriquecimento de vocabulário. E esse é um bom material

    para Produção Textual!

    Botânica e zoologia

    Abóbora-meninaÁgua-de-cocoAlcateiaAndorinha-do-marBaleia-branca

    Bálsamo-do-canadáBatata-doceBeija-orBem-me-querBem-te-viBico-de-papagaio (planta)Boca-de-leãoCão de guardaCobra-capeloCobra-d’águaColmeiaCouve-or

    Dente-de-leãoErva-doceErva-do-chá

    Ervilha-de-cheiroEucaliptoFeijão-verdeGirassolJiboiaLeõezinhosLouva-a-deus

    MalmequerNucleicoPera (fruta)Pica-pau-amareloRomãzeiraSaguiSemi-herbáceoVaga-lumeXiquexiqueZoo

    Ciência e tecnologia

    AndroideAno-luzAntirrandômico

    Casa e alimentação

    AntessalaApart-hotelAzeite-de-dendêCafé com leiteCafé da manhãCafé-expressoClaraboiaCoa/coo (1ª pessoa dosing. de coar)

    Copo-d’águaDona de casaEnxágue

    GeleiaLinguiçaLíquidoMalpassadoMicro-ondasMoo (1ª pessoa do sin-gular de moer)MuçarelaPão com manteigaPão de melPé de moleque

    ProteicoSala de jantarSubalimentado

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        L     Í    N    G    U    A     P

        O    R    T    U    G    U    E    S    A

    AsteroideCoaxialDecibéisEletro-óticaGêiserGiga-hertz

    HumanoideInfravermelhoInterestelarMacrossistemaMegawattMicrobiologiaMicrocomputadorMicro-ondaMicrossistemaMicrossegundoPaleozoicoPeso-atômicoPolitécnicoSequênciaSuperaquecimentoUltravioleta

    Educação

    AntiacadêmicoAntieducativoAntipedagógicoAutoaprendizagemAutoinstruçãoBem-criado

    Circum-escolarCoeducaçãoEx-alunoEx-bolsistaEx-diretorExtracurricularExtraescolarHiperativoInterescolarLeemLivre-docênciaMalcriado

    Mal-educadoMultidisciplinarPós-graduçãoPós-doutoradoPós-adolescentePré-escolarPré-requisito / PrerrequisitoPré-seleção / PresseleçãoPré-vestibularPseudoprofessorSemiabertoSemianalfabetoSemi-internoSub-bibliotecárioSub-diretor

    SuperproteçãoTurma-pilotoVice-reitor

    Transporte

    AeroespacialAntiaderenteAntiaéreoAntiderrapanteAntioxidanteAutoescolaAutoestradaAutopeçaEquidistanteInterestadualInterligaçãoIntermunicipalMicro-ônibus

    Para-balasPara-brisaPara-choquePara-lamaSeminovoSobrevooSupersônicoVoo

    Economia

    Agroaçucareiro

    AgroalimentarAgroexportadorAgroindustrialAgropecuáriaAnglo-americano Anti-inacionárioAutorregulaçãoAutossustentávelCoproduçãoCovariaçãoContrassenhaEletrossiderurgiaEntressafra

    Franco-suíçoHidroelétrica /hidrelétricaHiperdesenvolvimentoHiperinaçãoHipermercadoHiperproduçãoInfraestruturaMacroeconomiaMacroestruturaMaxidesvalorizaçãoMegaempresaMega-hotelMegainvestidorMicrossistemaPro labore (latim)Pró-labore (português)

    Sino-japonêsSocioeconômicoSubfaturarSupereconômicoSuperestimarSuperestrutura

    Superotimismo

    Geograa

    AçorianoAcrianoAfro-asiáticoAfro-brasileiroAfrodescendenteAfrodescendênciaAfricânder (natural daÁfrica do Sul)Africâner (idioma)

    Além-fronteirasAlém-marAnglo-saxãoAnhangueraAquém-oceanoBaía de Todos-os-SantosBelo-horizontinoCabo-verdianoCidade-satéliteCircum-navegaçãoCoreia do Norte / Coreiado SulGuiné-BissauGuineenseGrã-BretanhaGrão-ParáInter-regionalInter-relaçãoMato-grossenseMéierNorte-amerianoPolo Norte / Polo SulPiauíSanta Rita do Passa--Quatro

    SauipeSemiáridoSul-africanoSul-americanoTimor-LesteTrás-os-Montes

    Idioma

    Anglo-brasileiroBilíngueDois-pontosHífen

    HifensIberorromânicoIndo-europeu

    Lesa-ortograaLíngua-mãeLinguista / LinguísticaLusofoniaMais-que-perfeitoOnomatopeia

    Pós-tônicoPonto de exclamaçãoPonto de interrogaçãoPonto e vírgulaPonto nalSociolinguísticoVerbo-nominalVerborragia

    Livros

    Anti-heróiAutoajuda

     AutobiograaCoautorCoedição / CoeditorCorredatorEx-libris (português) / Exlibris (latim)HaicaiIn-oitavoIn-quatroKafkianoLesa-poesiaMachadianoMinidicionárioNão cçãoReedição / ReeditarReescrever / ReescritaReleemReleitura

    Cultura

    Afro-brasileiroAfrodescendênciaÁgua com açúcar (român-tico)

    Anti-heróiAlto-astralAlto-relevoAutopromoçãoAutorretratoAutossatirizarBaixo-astralBaixo-relevoBenfeitoCeluloideCinema-verdadeContra-harmônicoContrarregra

    EstreiaEpopeiaEstoico

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