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ANO 7 Nº71 2000 R$ 6,00 WWW.MACMANIA.COM.BR iBook lindo leve solto Mac OS 9 em português: funciona! Guarde suas senhas no Keychain Faça seus próprios plug-ins de Sherlock Monte um caça do Star Wars no Strata Explorer 5 Action Utilities Scanner Artec Adobe LiveMotion Estréia: Hugo

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ISSN 1414-4395

Vídeodigital

ANO7 Nº71 2000 R$6,00 WWW.MACMANIA.COM.BR

iBooklindolevesolto

Mac OS 9 em português: funciona!

Guarde suas senhas no Keychain

Faça seus próprios plug-ins de Sherlock

Monte um caça do Star Wars no Strata

Explorer 5Action UtilitiesScanner Artec

Adobe LiveMotionEstréia: Hugo

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As Cartas Não Mentem

Índice

Get InfoEditor: Heinar Maracy Editores de Arte: Tony de Marco e Mario AVConselho Editorial: Caio Barra Costa,Carlos Freitas, Jean Boëchat, Luciano Ramalho, Marco Fadiga,Marcos Smirkoff, Muti Randolph,Oswaldo Bueno, Rainer Brockerhoff,Ricardo TannusGerência de Produção: Egly DejulioGerência Comercial: Francisco ZitoContato: Kátia Regina MachadoAssinaturas: S&A Marketing Direto eEditorial, Fone: 11-3641-1400Gerência Administrativa:Clécia de PaulaFotógrafos: Andréx, Clicio,J.C.França, Marcos Bianchi, Ricardo TelesCapa: Foto: ClicioPhotoshop: Mario AV e Bruno DoicheModelos: Ana Maria Zaluski (Taxi) eCaroline Casadei (Elite)Make-up: Denise BorroProdução: Renata HashimotoBiquínis: Meio Tom 85-261-3366Sandálias: HavaianasIdéia: Tony de MarcoRedatores: Márcio Nigro, SérgioMirandaAssistentes de Arte: Bruno Doiche,Felipe Fatarelli, Marcio ShimabukuroRevisor: Alessandro LimaColaboradores: Alberto Alerigi Jr., Ale Moraes, Bruno Mortara, CarlosEduardo Witte, Carlos Ximenes,Cláudia Tenório, Céllus, Daniel deOliveira, David Drew Zingg, DimitriLee, Douglas Fernandes, FabianaCaso, Fargas, Gian Andrea Zelada,Gil Barbara, J.C.França, João Velho,Luis Carlos Zardo, Luiz F. Dias,Marcello Gaú, Mario Jorge Passos,Maurício L. Sadicoff, Néria Dejulio,Renata Aquino, Ricardo Cavallini,Ricardo Serpa, Roberta Zouain, Roberto Conti, Rodrigo Martin, Tom B.Fotolitos: PostscriptImpressão: VoxDistribuição exclusiva para o Brasil:Fernando Chinaglia DistribuidoraS.A. – Rua Teodoro da Silva, 577 –CEP 20560-000 – Rio de Janeiro – RJ – Fone 21-575-7766Opiniões emitidas em artigos assinados nãorefletem a opinião da revista, podendo atéser contrárias à mesma.

Find...Macmania é uma publicação men-sal da Editora Bookmakers Ltda.Rua Itatins, 95 – Aclimação CEP 01533-040 – São Paulo/SPFone/fax: 11-253-0665Mande suas cartas, sugestões, dicas, dúvidas e reclamações para os nossos emails:[email protected]

[email protected]

[email protected]

Macmania na Web:www.macmania.com.br

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Cartas

Mac na mídia

Humor: Hugo

Tid Bits

Feito em Mac

iBook

Mac OS 9 em português

Be-A-Bá: Keychain

Sharewares da Hora

iMacmania:Scanner Artec 1236

Test Drive:Monitor Samsung

Workshop: Strata StudioPro

Simpatips

MacPRO

Explorer 5

LiveMotion

Ombudsmac

489

101618

28344146

48

525659667074

Gravação de CD-RWPossuo um gravador de CD-RW, onde sem-pre consegui gravar CD-R normalmente ecom leitura em qualquer drive de computa-dor. Agora comprei discos de gravação emCD-RW e já fiz alguns testes, e não apareceuno drive e nem gravou por cima. A gravaçãofoi feita e só consigo visualizar no gravadorde CD. A leitura do CD-RW é feita em qual-quer drive?

Xandã[email protected]

Nem todo drive de CD consegue ler CD-RW,somente os mais recentes. Deve ser esse oseu problema.

Mac Usado?Gostaria de saber se existem empresas quecompram Macs usados, no caso um PowerMac 7600 (32 RAM, HD 1 GB, com teclado emonitor) que já ficou obsoleto para nós, maspode render bastante ainda! Sei que existemempresas que compram PCs, mas Macs...

Wilson [email protected]

A Sector (www.sector.com.br) compra. Masnão costuma pagar preços muito altos. Vocêtambém pode colocar um anúncio em nossaseção Feira Livre.

A verdade sobre o vídeo DVQuero parabenizar a capa da Macmania 70,mas fiquei decepcionado com a resposta doFreitas (que entende muito da matéria) aoMarcel na seção Pergunte aos Pros. Ele deuuma resposta um pouco equivocada sobreVídeo DV. No caso, ele compara DV comDVCAM e Digital 8 dizendo que o produto decada uma delas é equivalente e que não ématerial realmente profissional. Isso está erra-do, pois a Sony considera DV “Consumer” eDVCAM “Prosumer”. Sem mencionar a veloci-dade de gravação, que no DVCAM é superior,o que proporciona melhor qualidade (quan-do se reproduz uma fita DV em equipamentoDVCAM ele aponta isso. Para quê, então, ostamanhos de fita serem diferentes?). Dizerque não é material profissional é errado, por-que a série DVCAM tem câmeras dockablecom 800 linhas de resolução. O material é tão“pro” quanto a Betacam, já que a imagem écomponente digital. Só no Brasil o DVCAMainda é novidade. Quero ver isso esclarecido,pois a revista ao meu ver proporcionousomente um ponto de vista que não é o dofabricante, que é quem deveria responder porisso. O Pergunte aos Pros supostamente dá aentender que uma resposta ali é consideradaa última palavra. E ai, cumé que fica?

Sarra [email protected]

A própria Sony sempre considerou o DVCAMcomo um formato para ENG (jornalismoeletrônico). Prosumer não é Professional.Não podemos esquecer que estamos falandode um formato com compressão 5:1.Quanto à diferença entre DV e DVCAM, narevista 68, no box escrito (mas, infelizmen-te, não creditado) por nosso colaboradorJoão Velho, fica claro que a diferença entreambos é pequena, não surtindo efeito sobrea qualidade da imagem e sim sobre a fita eo gravador (tamanho da trilha devídeo/velocidade da fita etc.), e existe ape-nas para facilitar aspectos do uso do forma-to em VCRs na pós-produção. Se você quer oponto de vista do fabricante, vá perguntar aele. Aqui quem responde são os usuários.

Floppy & overclockPassaram-se dois anos desde a edição 52 daMacmania, que explicava como dependurarum floppy em um iMac, e passou um anodesde que a garantia do meu iMac Rev. B ex-pirou. Chegou a hora então de meter a mãona massa e o ferro (de soldar) no bichinho.Procurei na Web a página do overclock enada, desapareceu com uma efemeridadeimpressionante. Com relação à operação dofloppy, alguém por aí já a fez? Quem vocês merecomendariam para fazer essas estripulias?

Bruno [email protected]

Recomendaria a você esperar um pouqui-nho e comprar o drive de floppy da MacAllyque a MGI (11-287-0448) deve começar avender por aqui em junho. Eles ainda nãotêm o preço disponível, mas deve ser melhordo que perder tempo colocando um absces-so horrível no seu Mac Bondi blue que lhedeu tantas alegrias.

Vídeo externo no iMacNa Macmania 69 vocês ensinam a colocarmais memória no iMac. Um dos primeirospassos é “soltar o cabo bege” – por acaso ocabo bege é um cabo de vídeo padrão?Então, dá para ligar um monitor externo?

Carlos [email protected]

Sim, sim. Mas seu iMac vai virar um mons-tro de duas cabeças e você nunca mais vaiconseguir dormir tranquilo.

CD-R de PC no G3, pode?Tenho um CD-RW LG CED-8042B no PCaqui do escritório. Como é um modelo inter-no, IDE, acredito que poderia ser instaladono nosso G3 bege (dos primeiros que apare-ceram por aqui, ainda de 233 MHz). Seriapossível? Acho que nem precisa de driver, jáque é IDE. Será que o Toast poderia funcio-nar com ele? Os conectores de energiaseriam compatíveis?Alexandre “Kosh” Salau – Florianópolis/SC

[email protected]

Só há um jeito de saber: instalando o bichoe vendo o que dá. O fato de ser IDE não querdizer que ele não vá precisar de driver, ébem provável que precise. Uma boa ferra-menta para esse tipo de brincadeira é o CD-ROM Toolkit, da FWB (www.fwb.com), umpacote de ferramentas e drivers para mon-tar CD-ROMs não-Apple.

Quantos MB?Muito boa a reportagem sobre Macs antigos,mas a placa do Performa 6200 não aguenta136 MB. A do Performa 6360 acho que sim,mas a do 6200 tenho certeza que não (tenhoum em casa e tá com 64 MB, que é o máximo).

Matheus [email protected]

Quem somos nós para duvidar da palavrade Stuart Bell, o criador do Power Classic? AApple diz que você só pode colocar dois pen-tes de 32 MB, mas para um cara que conse-guiu colocar um chip PowerPC num Classice aumentar a resolução da tela, aumentara capacidade de RAM dele deve ser brinca-deira de criança.

Rede caseiraEu tenho um iMac e comprei um Performa5215 por 200 pilas. Como posso conectar osdois com pouca grana? Detalhe: o modemdo 5215 foi pro saco, mas o resto tá OK.

Luiz Arisi – Porto Alegre/[email protected]

Comprando uma placa Ethernet para o5215. Experimente a SACT SN-320X ou aEncore ENL832-TX. Custam ao redor de R$40 e funcionam direitinho. Você só precisabaixar o driver no site da RealTek antes deinstalá-la. Depois é só comprar um cabocrossover e ligar os dois Macs.

Manual do pokaprátikaGostaria de divulgar um excelente endereçona Web para Mac-novatos:http://sites.uol.com.br/logos.mbn

Francisco Pires [email protected]

Tá divulgado. Mais um serviço público parao macmaníaco.

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As Cartas Não MentemMac x Windows x Linux x...Somente hoje, meio atrasado, tive a oportu-nidade de ler o artigo Mac x PC. Gostaria queme respondessem com sinceridade, em vezde jogar meu email no lixo...

Marcelo [email protected]

Sua carta é um tanto extensa e dividida emtópicos. Para facilitar a compreensão, resol-vemos colocá-la em formato ping-pong, comrespostas do autor da matéria – nosso edi-tor de arte multiplataforma, Mario AV.Alteramos um pouco a ordem das perguntaspara maior clareza.Qual foi o objetivo dessa matéria? Fareialguns comentários que possibilitarão umaresposta por parte de vocês. (Antes quedigam “Ih, mais um pecezista!!”, saibam quenão sou um pecezista fanático. Uso pornecessidade. Gosto do Mac, estou conhecen-do cada vez mais seu hardware e software –com grande interesse, pois tenho vários ami-gos que trabalham quase exclusivamentecom Mac.)O objetivo da matéria é auxiliar os usuá-rios de Mac. Vez ou outra, certos fanáticosde outras plataformas despejam sobre nósargumentos obsoletos, irrelevantes, mal-informados ou distorcidos para combaterretoricamente a nossa opção por uma pla-taforma minoritária. Por quê isso?O usuário de Mac – exatamente como o deLinux - fez uma opção consciente e na con-tramão do comodismo das massas, e por elasé cobrado como se isso fosse irracional.A maioria dos usuários de Wintel nem sabeque existe mais de uma plataforma. Muitos

dos que sabem nunca fizeram uma avalia-ção isenta do que cada plataforma poderiafazer por elas. E, mesmo assim, não admi-tem que usemos algo diferente. Aí não dá!“Os usuários de Mac em geral são mais soli-dários. Por serem uma minoria, eles de-monstram um senso de comunidade muitomais afiado que o dos pecezistas...”; certo?Errado. Vocês querem usuários mais solidá-rios que os de Linux? Ainda bem que tam-bém existe Linux para Mac, mas a imensamaioria de usuários Linux usa PC. E não exis-te “gueto” mais solidário que Linux.Calma aí, a nossa afirmativa nao é falsa.Foi claramente informado aos leitores queo assunto era “Mac versus Wintel”. Nãofalávamos do Linux. Admiro os Unixes esei que o Linux tem defensores dedicados,muitas vezes até mais fanáticos (e maischatos) que os de Mac.“Desligar o PC pelo menu Start é que é de seestranhar.” Não é o PC que é desligado peloStart, e sim o Windows!O próprio título desse texto informa que setrata de Windows: no caso, desligar um PCrodando Windows, através de um comandodo Windows. Ficou claro?“Somos uma minoria, sim, mas uma minoriaque está na vanguarda. A Apple inventa, aindústria de PC cópia.” A Apple não copiouATA? A Apple não copiou AGP? A Apple nãocopiou PCI? A Apple não copiou USB? Achoque chega, mas se quiserem mais eu digo.Nada disso foi copiado: foi licenciado. Sãopadrões universais que qualquer fabricantede computador pode adotar. E nem semprea Apple corre atrás: a Intel, inventora do

USB, admite que ele permaneceu ignoradoaté a hora em que a Apple o adotou, e sóentão a indústria de PCs seguiu o exemplo.“Para completar, estão aparecendo PCs comportas USB no lugar das seriais.” Algum pro-blema em usar um negócio que foi inventa-do para PC???Continuando o raciocínio: a indústria de PCscopiou uma atitude da Apple – a substituiçãodas portas seriais pelo USB – provando que aApple voltou à vanguarda tecnológica.“A Apple inventa, a indústria de PC copia.Isso não vale apenas para o Windows, que é90% cópia do Mac OS.” E desde quando aMicrosoft é indústria de PC???? A Microsoft fazsoftwares tanto para PC quanto para Mac. Ese copiou, é porque era bom. Vocês tinhamque ter orgulho em vez de meter o pau.A Microsoft é uma indústria de PC porquefaz sistemas operacionais para 95% dosPCs. O hardware e o software são indisso-ciáveis. Ou você acha que os fabricantes depneus não fazem parte da indústria auto-mobilística? Quanto ao orgulho, teríamosalgum se ao menos a cópia fosse bem feita.“A Microsoft conseguiu comer um bom espa-ço do Mac em bureaus com o Windows NTcomo servidor de arquivos... Isso começou amudar com a chegada do Mac OS X Server.”Ué, a discussão não era Mac x PC? Porque nãofalaram do Linux, que está ganhando merca-do do NT a ponto de assustar a Microsoft?E o Mac OS X só vai funcionar desse jeitoporque o kernel é Unix purinho. Ponto paraa Apple. Ah! Parabéns, agora vocês tambémterão memória protegida e multitarefapreemptiva!

Percebeu? Somos aliados, não inimigos.“Até placas de aceleração gráfica, como asVoodoo3 da 3Dfx, podem ser instaladas noMac. “ Grande!! Voodoo3 é das piores placaspara PC!!!! Isso não é vantagem nenhuma!Isso é uma opinião, não um fato. A Voodoo3 era um exemplo, não algo para tomar aopé da letra. A maioria dos usuários de PC eMac adoram as 3Dfx. Vá convencê-los deque a Voodoo é ruim. Enquanto isso, tenta-mos convencê-los de que o Macintosh é bom. “PC Pentium 33 MHz.” O dia que vocêsencontrarem um, favor avisem para a Intel.Acho que eles gostariam de saber que existe.OK, aqui houve um erro. O “1” de “133” caiudo paste-up.“O Mac tem pouquíssimos vírus. As estimati-vas giram em torno de 4 mil vírus de PC con-tra 40 de Mac.” Mas é claro. Poucas pessoastêm o trabalho de ficar desenvolvendo pro-gramas complexos para atrapalhar a vida depouca gente. Quanto mais pessoas eles ferra-rem, melhor. Mas, não tinha uma história deque Mac era à prova de virus????Nunca ninguem da Macmania disse queMac era à prova de vírus, mas sim que elenão roda vírus de PC. Tenho uma coleçãode “Happy99.exe” que recebi pelo email –fiz questão de guardar todos os 29 no meumailbox. Em tempo: o número de vírus deWintel não é 4 mil; está em torno de 40 mile aumentando.“O usuário de PC vive sob o terror de ter seuHD escangalhado por um vírus a qualquer ins-tante.” Mentira! Apenas o usuário Windowsvive sob esse terror (e não o usuário PC), Eclaro, só se ele não tiver um bom antivírus. As pessoas normais tomam uma providên-cia preventiva somente depois de sofreremseu primeiro e traumatizante escangalha-mento. E se alguém acha que um antivírussabe curar todos os vírus existentes, lamen-to tal inocência.“Ou falar do Back Orifice, programinhasimpático que permite a qualquer pessoaadministrar os PCs dos outros à distância,sem o conhecimento nem o consentimentodos donos.” Já estão vocês confundindo ascoisas de novo. Você quer se livrar do BackOrifice? É só não abrir arquivos de estra-nhos.Sinto informar que um trojan horse pode serinstalado de forma que a vítima não saiba.Segurança do IE com o Windows? É só usarLinux ou BeOS. Em um ambiente corporativo, mantido porum gerente de sistemas que só conheceWindows e insiste em uniformizar umplantel de centenas de PCs, isso não é argu-mento a favor das plataformas minoritá-rias; é contra.Que tal fazer alguns comentários sobre oque escrevi? É bom, porque ainda aprendomais sobre esse mundo em que os usuáriossão resistentes a críticas e mudanças.Não precisamos de mais uma guerra santa.Mac x Linux? Não tem cabimento! Além deisso ser fútil e chato, amanhã as tecnologiasserão bem diferentes e o que se discute hojenão terá a menor importância. Eu resumi-ria isso em uma frase: “o melhor computa-dor é o que você possui”.

Mario AVhttp://sites.uol.com.br/mav/macxpc

Tenho certeza de que algo muito sinistroaconteceu! Eu trabalho com um iMac 266mais ou menos há um ano, e já me acostu-mei a “resetar ele” (com o clip) algumasvezes, mas depois ele sempre volta ao nor-mal. O fato interessante é que, no dia emque chegou a Macmania 70, eu dei uma lidarápida e vi uma notinha dizendo que osiMacs, quando resetados pelo clip, voltampara 1904. Incrível! Alguns minutos depoisde eu ter lido aquela nota, deu um pau nomeu Mac e, pela primeira vez desde que ocomprei, ele voltou no tempo e parou justa-mente em 1904. Depois, no mesmo dia,continuando a ler a revista (na matéria"Terapia Intensiva") eu observei a seguintelegenda: “As telas ao lado são todas relativasa paus envolvendo discos corrompidos, eestão mostradas em ordem crescente de gra-vidade”(era uma segunda-feira). INCRÍVEL,mas na semana que se passou, os avisosforam aparecendo um a um, até que, numaquarta-feira fatal, apareceram as duas últi-mas telas que estavam na revista !!! Ouseja… meu iMac morreu!!!!!!! Ahhhhhhhh!Eu simplesmente gelei. Fiquei totalmenteparalisado. Não só pelo Mac ter morrido, maspela ordem em que foram acontecendo oserros. Eu liguei o meu HD em um Mac G3azul (no lugar do DVD) e tentei passar o

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Norton Disk Doctor,que ficou das onzeda manhã até asnove da noite verifi-cando a mídia, enada !!!! Tenteifazer de tudo, masnão consegui recu-perar o HD daQuantum. No diaseguinte, compreium outro disco, de6,4 GB, da Fujitsu. A perda não foitotal. Eu tinha umbecape em outroiMac, mas era de duas semanas atrás. Perdimuitas fotos (apenas digitais), vídeos, músi-cas, etc. e tal…Agora me digam… o que houve???? Isso foi umasimples coincidência????? Alguma macumba,vudu, trabalho em Pai de Santo????? Ou por acasoexistia uma data específica para certos modelos daApple morrerem e, em contato com a revistaMacmania, a Apple mandou avisar o pessoal antesque o pior pudesse acontecer?Em anexo, vai uma foto minha com o meu“morango” aberto.

Murilo [email protected]

Não vale a pena colocar a culpa emaliens, espíritos do além e teorias cons-piratórias quando a verdade é muitomais corriqueira, Mulder, digo, Murilo.Discos rígidos têm uma vida útil e umdia param de funcionar. A perguntanão é “será que vai dar pau no meudisco?”, mas “quando vai dar pau nomeu disco?” Você fez a coisa certa,tinha um becape de seus arquivosimportantes. Quanto à incrível suces-são de coincidências, realmente, só oCyberkarma explica. Mas isso é assuntopara outra matéria.

Bombas do leitor

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O Mac na mídia

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iMAC É O TERRORStephen King foi capa da Time que falava dos caras que

estão ganhando uma grana preta com a Internet. Até aí,

tudo normal. O legal é saber que o rei dos livros de terror

é macmaníaco convicto. Foi ele quem exigiu que o pro-

graminha usado para ler sua primeira obra lançada na Rede

fosse portado para Mac.

Tony de Marco

VOLTA ÀS AULASA loja de decoração Tok & Stok

sabe muito bem que hoje a

molecada tem que ter Internet

e computador para ajudar na esco-

la. A idéia parece ser:

“Nós vendemos os móveis, você

compra esse iMac para combinar.”

MOUSE MODELOA Revista da Web tascou o

bonitão Paulo Zulu em

versão USB na capa.

Com cara de safado, ele

oferece seu mouse, de

iMac, para quem quiser

pegar. Quem se habilita?

CHIQUE É USAR MACINTOSHO livro “net.com.classe” de Claudia

Matarazzo promete ajudar aqueles que

não querem dar gafe no mundo virtual.

Se você já usa um Mac, desencana.

Pode até escrever seus emails com

os cotovelos em cima da mesa,

que tá liberado.

MACMANIA NA MÍDIAO jornal O Estado de S. Paulo dá destaque ao plug-in de Sherlock que faz buscas no site da

revista. O editor tentou tirar um sarro dos desenvolvedores, mas tropeçou escandalosamente no

português: o correto é “...desde que esteja no site da Macmania”.

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Hugo

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Tid Bits

Desenvolvedores, uni-vos!

A Apple Brasil quer mais programas paraMacintosh e está oferecendo ajuda. Essa pro-posta foi o destaque do primeiro Developer’sDay, realizado em 22 de março em São Paulo,que contou com a participação de desenvolve-dores de vários Estados. A empresa mostrou emvárias palestras que está disposta a dar umaforça para implementar cada vez mais a plata-forma Mac no país. Segundo a Apple, o eventocontou com mais de dois mil participantes.O “Dev Day” mostrou as principais tecnologiaspara criação de programas para Mac, como oREALBasic e o CodeWarrior (distribuído noBrasil pela CAD Technology); ferramentas paraa Web, como o Mac OS X Server, QuickTimePro e o WebObjects; e trouxe alguns exemplosde softwares desenvolvidos aqui. A NW Siste-mas, de Belo Horizonte, por exemplo, já criouvários programas gerenciais baseados no File-Maker, para consultórios médicos, agências depublicidade, comércio em geral e até políticos.Sérgio Duarte Moura, desenvolvedor da NW,conta que começou a trabalhar com programas

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Pela primeira vez no Brasil, o Mac OS X Nosso herói, Edwin Estrada, dando seu show

Não parece que eles estão de castigo?

Este é o famoso Rodrigo do DRC

“Isso aqui é um HD FireWire”

A platéia foi ao delírio

de Mac em 1996, criando um gerenciador deconsultórios médicos. “Como os médicos têmpoder aquisitivo alto, muitos deles possuíamMacintosh e precisavam de softwares para essasmáquinas”, diz. Atualmente, Sérgio Moura estátrabalhando num gerenciador para gráfica rápi-da, depois de ter lançado um para agências depublicidade, mercado cativo do Macintosh.“O maior problema que a NW já enfrentou foicriar um driver para impressoras de cupons fis-cais, uma exigência para o comércio hoje emdia”, diz Moura. Aí entrou o DRC. Fábio Ribeiro,engenheiro da Apple, desenvolveu um programa“scriptável” que permite imprimir qualquer texto numa impressora fiscal. Assim que estiver pronto, esse software será licenciado para outros programadores que precisem incluir estaferramenta em seus programas comerciais.Outro que está procurando a ajuda do pessoalda Apple é Alexandre Bueno, proprietário daMacLine, em Campinas. Ele e o professor daUnicamp Rogério Drummond estão tentandodesenvolver programas educacionais para

Macintosh, mas para isso precisam de financia-mento. “O Laboratório de Engenharia deComputação da Unicamp fornece o apoio logís-tico; agora precisamos da Apple para continuaro projeto”, afirmou.Vários dos participantes do evento eram usuá-rios de Windows, principalmente da área deweb design, que pretendem trabalhar com Mac.Por isso, o DRC da Apple está promovendo pro-gramas multiplataforma; assim, programadoresde PC irão se sentir mais à vontade para come-çar a desenvolver para Mac. Fábio Ribeiro disseque o principal problema para esses programa-dores está nas ferramentas utilizadas, algumasdelas não disponíveis para Mac. “O que dizerpara um cara que fez um software para PC equer portar para Mac, mas está todo em Delphi,que só tem para Windows? ‘Faz de novo’ ?”,comenta. Mesmo assim, o entusiasmo tem sidogrande, dos dois lados. “Com o estouro doiMac, muitos desenvolvedores estão nos procu-rando para ajudar na transição entre platafor-mas”, completa.

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Upgrade de G3 para G4 pode ser perigosoSe você é proprietário de um G3bege, já deve ter pensado em fazerum upgrade para trazer o seu Macpara o mundo dos G4. Porém,tome muito cuidado. Uma pequenapeça instalada em seu micro e podefritar seu processador novo.Alguns G3 beges possuem ummódulo regulador de voltagemfabricado pela Royal Technology.Procure por ele antes de fazer oseu upgrade. Se a sua máquina éuma das “felizardas”, é preciso tro-

Vírus de PC... no Mac?É possível, se você tiver oVirtual PC instaladoUma questão que formiga na cabe-ça dos macmaníacos é: se vocêestiver usando o Virtual PC noMac, é possível que os vírus daoutra plataforma azucrinem o seu Mac?Não... e sim. Os vírus irão rodardentro do arquivo de imagem doVPC, podendo até destruir tudoque estiver armazenado ali, masnão irão migrar para o seu Mac.Ufa! Mas existem duas singelasexceções.Uma delas diz respeito às pastascompartilhadas (shared folders)que você configurar no VPC. Umvírus pode infectar, corromper oudeletar arquivos que estejam emqualquer uma das pastas comparti-lhadas. Por isso, NUNCA comparti-lhe todo o seu HD, e sim deixeuma pasta específica para o pro-grama. Assim, você não corre orisco de perder dados importantes.A outra é sobre os famosos vírusde macro (macros maldosas cria-das no Word e no Excel, principal-mente). Esses monstrinhos sãomultiplataforma e podem se espa-lhar se você trouxer o danado deuma versão PC. Tome cuidado euse um antivírus. Se você nãoquer gastar uma grana num antiví-rus de PC, o InoculateIT PersonalEdition é grátis, funciona bem e ébastante rápido.InoculateIT: http://antivirus.cai.com

iCab, versão 2.0, chega para esquentar a guerra

Browser alemão exclusivo de Mac é boa alternativa para navegar na redeDepois de meses de calmaria, aGuerra dos Browsers para Macin-tosh começou a pegar fogo nova-mente. Primeiro, saiu o Explorer5.0 da Microsoft. Depois, foi a vezda versão beta do Netscape 6.

Nem só de Explorer vive o macmaníaco

A Apple anunciou o update para o seu programa deedição de vídeo, o Final Cut Pro 1.2.5. A nova versão agora suporta o formato 16:9 widescreene processamento YUV.Os novos incrementos somam-se às inovaçõestrazidas pela versão 1.2 (otimização para o G4,velocidade de renderização aumentada e suportepara o sistema PAL, padrão de cores nas TVs dequase toda a Europa). “Rodando num G4 turbina-

Update do Final Cut Pro já está na rede

Agora, o alternativo iCab tambémganha um update para continuarna luta pela preferência do usuárioMacintosh.Ainda em fase de desenvolvimento,o iCab 2.0 tem algumas novidades

interessantes, como esconder abarra de status, salvar o históricocomo HTML e também recuperardownloads interrompidos (desdeque não tenham sido feitos via FTPe o site permita essa operação)sem o auxílio de um programaexterno, além de corrigir algunsbugs. Quando estiver completo, onavegador terá uma versão gratuita(chamada Lite) e uma completa (aPro), que irá custar US$ 29.É possível baixar uma versão pre-view de graça no site do iCab. Pararodar o programa, basta ter umMac com o sistema 7.0.1 em diantee 4 MB de RAM. O browser alemãotem conquistado a comunidadeMac por ser um navegador simplese bastante rápido.

do ou num PowerBook, o Final Cut Pro é a ferra-menta ideal para cineastas profissionais, seja numestúdio ou não”, declarou Philip Schiller, vice-presidente da Apple para Marketing de Produtosno Mercado Externo.O upgrade estará disponível de graça para usuáriosregistrados, no site da Apple. Quem quiser adquirir aversão completa do programa deve preparar o bolso:nos EUA, o preço do Final Cut Pro 1.2 é US$ 999.

car esse módulo antes de colocar oprocessador G4, senão correrá orisco de vê-lo derreter se a trocanão for feita. O regulador de voltagem controla aquantidade de energia que o pro-cessador do seu Mac recebe. Paraprocessadores mais lentos, o módu-lo sempre fornece a quantidade cor-reta de energia, mas, quando vocêtroca o processador original por ummais rápido, a quantidade necessá-ria de energia também muda.

Apenas os reguladores fabricadospela Royal é que enfrentaram pro-blema para gerenciar a quantidadede energia fornecida ao processa-dor, literalmente fritando um G4que foi colocado num G3 bege. Agrande maioria dos módulos foifabricada por outra empresa, aRaytheon, mas não custa dar umachecada na sua máquina antes doestrago acontecer.Segundo a Apple, não há comosaber quantos Macs foram equipa-

dos com o módulo da Royal (apa-rentemente, os primeiros modelos233 são os mais cotados) e aempresa também afirmou que nãofaz computadores com a intençãode permitir upgrades. Por isso, elanão se sente responsável se al-guém tentar melhorar sua máquinacom placas de upgrade e ter pro-blemas. Os componentes usadossão testados e funcionam com aconfiguração original, e isso bastapara a empresa de Cupertino.

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Tid BitsMudanças noiTools, iReview e iCardsServiços online da Applepassam por umarecauchutadaAproveitando toda a agitaçãocausada pelos vários anúncios naInternet World, a Apple resolveudar uma reformulada em três dosseus serviços online, o iTools,iReview e o iCards, na surdina.A interface do iReview foi total-mente refeita e subcategoriasforam acrescentadas para deixar anavegação mais fácil. O serviçooferece resenhas e um ranking desites feito pela própria Apple e omacmaníaco pode adicionar suaopinião juntamente com a críticada empresa.Já na página do iTools, oHomepage ganhou novos modelos,a maioria deles feitos para quemtrabalha com educação. Com oHomepage é possível criar um sitepessoal e hospedá-lo nos servido-res da Apple. O update é livre epode ser feito pelo usuário quan-do ele quiser.Porém, o que deve chamar mais aatenção são os novos cartõeseletrônicos. Foram, inclusive, cria-dos novos modelos com formatosdiferenciados. Para quem aindanão conhece, os iCards são oscartões eletrônicos oficiais daApple que podem ser mandadospara qualquer pessoa, seja elausuária de Mac ou não.

O mistério do disco que encolhe Bug no Mac OS 9 faz você perder espaço no HD

Cuidado. Você está usando o MacOS 9 e tem a desagradável sensa-ção que o seu HD está diminuin-do, mesmo que você não tenhacriado nenhum arquivo novo?Como pode? A explicação vem daprópria Apple, que diz haver umasituação em que isso pode aconte-cer mesmo.Existe uma pasta chamada Tem-porary Items. Antes de sair procu-rando, já avisamos; ela é invisível.Esse folder é usado pelos aplicati-

Veja os filminhos antes de baixá-los

A Adobe do Brasil lançou duaspromoções inéditas no país. Uma delas dá vídeos tutorias produzidos por aqui e em portu-guês, e a outra, um livro que ensina todos os macetes do novo programa de diagramação daempresa, o InDesign.Numa parceria com a empresaVídeo Jornal Produções, a Adobeelaborou duas fitas que contêmum tutorial passo-a-passo, tanto

Adobe faz promoções

A Hotline – ou a Big Red H (“gran-de H vermelho”), como gosta deser chamada – lançou o Hotline1.8. Quem usa frequentementeesse programa de chat, news etransferência de arquivos já deveestar sabendo disso, pois o Hotlineavisa quando está na hora de atua-lizar o programa e leva o usuáriodiretamente ao site da empresa,sem deixar que se use a versãoantiga, a menos que seja alterada adata do computador. Assim, quemusa o Hotline vai ter que baixar oupdate mais cedo ou mais tarde.A principal novidade é o suporte astreaming de vídeo QuickTime, des-de que o usuário tenha o Quick-Time 4 instalado em sua máquina.Também foi acrescentada a possi-bilidade de realizar upload de pas-tas, maior estabilidade e novos íco-nes para o programa cliente.A versão servidor corrige vários

bugs e oferece maior precisão nasestatísticas de acesso e proteçãocontra ataques de “serviço negado”(denial of service).Outra mudança sensível foi o tama-

Hotline suporta stream de QuickTimeVersão 1.8 traz poucas novidades

nho do arquivo. O download doHotline Client subiu de 800 KB, naversão anterior, para quase 4 MB.O programa ainda é gratuito.Hotline: http://HotlineSW.com

do InDesign como também doGoLive 4.0. Os vídeos, de ediçãolimitada, são apresentados por dois consultores especializados, oCarlos Augusto Souza (GoLive) eVitor Vicentini (InDesign). Quemcompra o InDesign ou o AdobeDesign Collection leva a fita doInDesign. Já quem comprar ou oGoLive ou o Web Collection leva ooutro vídeo. O livro se destinaapenas aos usuários do InDesign e

foi escrito pelo próprio Vicentini,consultor da Adobe desde 1997. Depois de adquirir o softwarenuma revenda autorizada (parasaber os endereços, visite o siteda Adobe), é preciso fazer oregistro para ter direito aos brin-des. Isso pode ser feito por tele-fone (0800-161009), fax (11-3154-0301) ou email ([email protected]).Adobe: www.adobe.com.br

vos que precisam de espaço paraarquivos não permanentes no seudisco. Exemplo prático: o coman-do Undo usa esse espaço paradesfazer uma ação numa foto queestá sendo retocada por um pro-grama gráfico. Quando o softwareé desligado, esses arquivos tem-porários desaparecem. Mas se oMac precisar de um restart depoisde uma travada, o Finder liberaesse espaço na marra, colocandotudo que estava armazenado

nessa pasta no Lixo (o famosoRescued Items), sabendo que oaplicativo não está conseguindofazer a limpeza.Até aqui tudo bem, estamos emterreno firme. Porém (oh, semprehá um porém...) o Finder do MacOS 9 não está fazendo seu traba-lho e os arquivos temporárioscontinuam na sua pasta invisível eocupando espaço. E, se a tal fotoque estava sendo retocada forbem grande, você acabará notan-

do que seu HD está ficandomenor a cada travada. A Apple dizque vai corrigir esse problema napróxima versão do Finder. Até lá,a empresa está oferecendo umacorreção, na forma de umAppleScript que pode ser rodadocomo um item de startup. Parasaber mais e baixar o AppleScript,vá so site Apple Tech Info.Apple Tech Info:http://til.info.apple.com/

techinfo.nsf/artnum/n25134

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Os usuários de Macque têm um Palmagora podem se sentirmais do que nuncaconectados à Internet.Está disponível umnovo serviço que per-mite fazer o downloadde sites da Web para oseu PDA, já otimizadospara a tela pequena.O AvantGo oferece,entre outros serviços,o New York Times,TheStreet.com eHollywood.com. Alémdisso, é possível aces-sar 350 canais de con-teúdo especialmentedesenvolvidos para osportáteis de mão. Osoftware é, na verdade,um mini Web browserque permite o usuário a encontrar ou recupe-rar informações na Internet usando seu Palmselecionando links com a caneta do portátil demão. O programa armazena o texto, páginasHTML e imagens em forma comprimida, eco-

nomizando no tempode download e namemória do aparelho.A conexão do Palmcom o seu Macintoshpode ser sem fios,direta ou quandovocê faz a sincroniza-ção usando o Hot-Sync. Antes disponí-vel apenas em ver-sões não-oficiais ouentão, para “aqueleoutro” sistema opera-cional, a AvantGocolocou à disposiçãode alguns usuáriosversões beta antes do

lançamento do produto final, desde janeiro, epoucos problemas foram relatados. Algunsusuários até se desculparam por não estaremencontrando bugs.AvantGo: http://avantogo.com/setup

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O Mac e o WAPApple pretende conectar celulares e portáteis

Os ingleses conseguiramarrancar de executivos daApple alguns detalhes sobre ofuturo dos portáteis daempresa. Para quem está sem-pre na estrada, uma boa notí-cia. A empresa está preparan-do para um futuro próximouma maneira de conectar tele-fones celulares e Macs portá-teis. Os participantes de umevento da Apple sobre com-putação móvel na Inglaterrapuderam ouvir também que anova linha de PowerBooksterá um design bem diferenteda atual, contando com ele-mentos de design do iBook; aposição da empresa sobre oBluetooth (tecnologia de rede

Baixe as notícias pelo HotSync e leia

durante o dia

Surfando com Palm e MacAvantGo oferece acesso à Internet para

usuários de Palm conectados a Macs

a curta distância sem fios); econhecer um plug-in deFileMaker compatível com oWAP (Wireless ApplicationProtocol, ou Protocolo deAplicação Sem Fios).Nokia e EricssonA Apple está trabalhando emconjunto com megaempresasdo ramo de telefonia móvel,como Nokia e Ericsson, há umano, e considera essa colabora-ção essencial para trazer novasfunções wireless aos Mac. Aprincípio, será possível conec-tar celulares e PowerBooks por infravermelho, para trans-missão de dados como agen-das e números de telefone (oscelulares Nokia já fazem isso

com PCs). Os primeiros frutosda união Apple-Nokia devemcomeçar a chegar em breve. Osegundo passo será a adoçãoda tecnologia Bluetooth emplacas PCMCIA.A Apple, no entanto, não deve-rá embutir placas Bluetoothem seus equipamentos, dei-xando isso para outras empre-sas. A empresa deverá conti-nuar investindo no AirPort.Segundo seus representantes,as tecnologias não competem,pois o AirPort – podendo che-gar a taxas de transferência de11 Mbps e com alcance dequase 75 metros – é “dezvezes mais poderoso” que o Bluetooth.

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Troca-troca na RedeiMacs, iBooks e até programas originais são vendidos e leiloados na Internet

Quem é fanático por vídeo, tem um Mac G3 ouG4 e estava morrendo de inveja do pessoal quetem um iMac DV com o novo software de edi-ção de imagens, o iMovie, pode começar a abrir a carteira.Alguns donos do novo iMac colocaram no eBay(site destinado a venda e leilões de quase tudo)os CDs originais, que são distribuídos apenas

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Tid Bits

A fotografia digital acaba de dar um novo salto.A Fuji apresentou no Japão a primeira câmeradigital com a nova tecnologia Super CCD, quepromete alta sensibilidade e resolução perfei-ta, ocupando menos espaço em disco. Apre-sentada na feira da Photo Market Association, aS1 Pro, uma câmera reflex profissional, temconfiguração de 3040 X 2016 e gera imagensde 6,13 megapixels, o equivalente a uma fotodo tamanho de uma página de jornal.Segundo a Fuji, nas câmeras convencionaisos pixels (pontos que formam uma imagem)são quadrados e o menor espaço entre elesestá na diagonal. Como o olho humano pos-

Fuji lança supercâmera digitalG3 a preço de banana? Só na Internet

A primeira câmera vai custar US$ 4 mil, masdepois vão aparecer modelos mais baratinhos

SuperCCD atinge resolução de 6 megapixels

com esse equipamento. A Apple decidiu nãovender o iMovie sozinho, forçando os proprietá-rios de Macs G3 e G4 que quiserem editar vídeoem suas máquinas a trabalharem com programascomo Final Cut Pro ou Adobe Premiere.Ao que parece, os termos de concessão de licençade uso de software da Apple permitem a venda.Segundo o texto, um usuário pode “transferir os

direitos dessa licença de uso, desde quetransfira a documentação relacionada, alicença e uma cópia do programa da Applepara outra pessoa que aceite os termos dalicença e destrua qualquer outra cópia doprograma em sua posse.” No site, nósencontramos 13 cópias para serem vendi-das, e o preço médio varia de US$ 50 a US$125. O iMovie funciona em qualquer MacG3 ou G4, podendo editar vídeo digitaldiretamente de câmeras DV se o Mac pos-suir portas FireWire.A moda ainda não chegou ao Brasil, mas aInternet brasileira é um bom lugar paraprocurar ofertas de Mac. Uma das alterna-tivas pode estar em sites de leilão como o

Arremate.com, que já possui uma área só parasas ofertas de Macintosh, que contém quase 100produtos, entre computadores, impressoras,scanners, entre outros. É possível encontrardesde relíquias como um Mac SE até iMacs eiBooks praticamente novos. Os preços variammuito. Alguns usuários “viajam” um pouco epedem um preço alto demais, principalmente no caso das máquinas mais novas, mas mesmoassim vale ficar de olho, pois sempre pode apa-recer uma pechincha. O Lokau.com também tem algumas ofertas para os macmaníacos, masainda é muito pouco.Já quem quer comprar um Mac novo e econo-mizar alguns reais pode visitar o site das LojasAmericanas. Na parte destinada a computado-res, é possível encontrar o iMac 333 MHz porR$ 2.650, preço R$ 40 menor do que pode serencontrado nas revendas tradicionais da Apple. Não é muita coisa, mas já garante o leite das crianças.eBay: www.eBay.com

Arremate.com:www.arremate.com.br

Lokau.com: www.lokau.com.br

Lojas Americanas:www.americanas.com.br

sui uma definição maior na horizontal e ver-tical, isso causa uma pequena distorção entreo que você vê e o que o equipamento captaeletronicamente.Já no Super CCD, os pixels são octogonais(formato de colméia), não tendo espaçosentre eles e simulando com mais exatidão ofuncionamento do olho humano, gerando umincrível aumento na definição sem que sejapreciso um proporcional crescimento do espa-ço que a imagem ocupa na memória. Com o mesmo número de pixels, o SuperCCD promete uma imagem melhor definida.O preço da S1 Pro deve ficar em US$ 4 mil(no mercado japonês). Em maio, a Fuji pre-tende lançar outra câmera com Super CCD, aFinePix 4700 Zoom. Uma mais barata, para osegmento SOHO, deve chegar em agosto.

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MetaCreations vende tudoA MetaCreations, empresaconhecida pelos programasKai’s Power Tools (KPT) ePhoto Soap, começou suareformulação (anunciada emdezembro) com a venda de umdos seus programas, o Cano-ma, para modelagem 3D inte-rativa, para a Adobe.Depois foi a vez da Corelencher o carrinho de compras.Ela agora é a nova proprietáriados principais programas gráfi-cos da MetaCreations, incluin-do o Painter, Kai’s Power Tools(KPT) e Bryce. Todos eles têmversões para Mac e PC.O presidente e CEO da Corel,Michael Cowpland, disse quea empresa se compromete a

A Xerox está se preparandopara lançar no mercado umalinha de impressoras jato-de-tinta de baixo custo para aplataforma Mac. Esses novosprodutos são a primeira inves-tida da empresa no mercadoMac OS.Para realizar essa tarefa, aXerox uniu forças com a Sharpe a Fuji para oferecer impres-soras baratas. O investimentonessa área será de US$ 2

Xerox anuncia impressoras jato-de-tinta para Mac

A Iomega acaba de lançar nomercado americano a ver-são para Mac deseu

ZipCDUSB, que jápodia ser utilizadopor usuários de PC desdedezembro. Agora compatível

Sai ZipCD para MacintoshO drive de CD-RW da Iomega já entende nossa língua

com Mac, o CD-RW USB conse-gue gravar 650 MB num disco.

A Iomega, porém, nãoinformou qual pro-

grama estavaincluído nestenovo drive.

O CD-RW (grava-dor para CDs regra-

váveis) é um dos siste-mas de becape que mais

cresceu nestes últimos tempos ea Iomega não quer deixar esca-par a oportunidade de aboca-

nhar esta fatia do mercado.Segundo palavras do pessoal daempresa, “todos estamos entu-siasmados em abrir a linha deprodutos ópticos da Iomegapara os usuários de Mac e va-mos continuar oferecendo aeste importante mercado pro-dutos de alta qualidade”.O drive compatível pra Mac doZipCD externo está disponívelno site da Iomega e vai custar abagatela de US$ 279,95.Iomega: www.iomegadirect.com

bilhões, a serem gastos nospróximos cinco anos em pes-quisa, desenvolvimento, fabri-cação, anúncios e marketing.Por enquanto, a Xerox aindanão anunciou preços ou outrosdetalhes dos novos produtos,mas seus parceiros já declara-ram que desenvolveram umafamília de impressoras que seráno mínimo 50% mais rápida doque as da HP e outras, comuma economia de até 20% no

gasto de tinta. Apesar de todaa colaboração financeira, cadauma das empresas irá lançarsua própria versão de impres-soras e competirão entre si nomercado. A HP e a Epson,atuais dominantes, não semostraram impressionadas como anúncio da Xerox e preferemesperar para ver.Xerox: www.xerox.com

Sharp: www.sharpelectronics.com

Fuji: www.fujixerox.co.jp

lançar atualizações do Painter, KPT e Bryce, além deoferecer suporte para os usuários das versões anterio-res no mundo inteiro.Tudo isso faz parte das mudan-ças que começaram a serimplementadas para tentar sal-var a empresa, que caminhavapara um triste fim, com cortede funcionários (inclusive dopresidente da companhia).Em sua última reestruturação, aempresa havia afirmado que iriase dedicar à popularização deferramentas 3D na Web, com olicenciamento de seu formatoMetaStream. O acordo com aAdobe também anda nesse sen-tido. A MetaCreations irá provi-

denciar suporte ao formatoMetaStream para os vários pro-dutos da Adobe, como Photo-shop, InDesign e GoLive. Além da venda de seus princi-pais softwares, a MetaCrea-tions anunciou também acor-dos de licenciamento com aNike e a America Online, quevai passar a usar o MetaStream3.0 e investir uma grana naempresa. Valores não foramdivulgados. Além disso, umupdate para o Poser, que trazalgumas melhorias e corrigealguns bugs da versão 4.0, jáestá disponível no site daMetaCreations.MetaCreations:www.metacreations.com

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Tid Bits

Alegria, alegriaApple prossegue com lucro crescente e ações em alta,

mesmo em meio ao tumulto do mercado

AIM para Mac: agora vai!AOL lança versão 4 do seu instant messenger para Mac

A Apple apresentou em 19 de abrilo seu balanço para o último tri-mestre fiscal e conseguiu empolgaraté o mais otimista macmaníaco. Olucro da empresa atingiu a consi-derável marca de US$ 233 milhões,com faturamento de 1,94 bilhões,quase 27 % a mais do que no mes-mo período de 99. As vendas forados Estados Unidos representaram51% desse ganho.Steve Jobs declarou que tem sidomuito grande a procura por MacsG4 (34% do total das vendas) e

pelos novos PowerBooks (10%),além do sucesso dos programaspara vídeo digital (iMovie paraconsumidores e Final Cut Pro paraprofissionais). Enquanto os analis-tas previam um aumento de renta-bilidade para 81 centavos por ação,a Apple conseguiu atingir US$1,28. No final de maio, será feito –pela primeira vez em 13 anos –um stock split (aumento do vo-lume total das ações públicas).A resposta ao anúncio foi imediata:as ações subiram de valor, a des-

peito das sucessi-vas crises da Nas-daq (a bolsa deempresas de altatecnologia) e daespiral descenden-te da Microsoft,que tem arrastadoconsigo para oinferno as cotaçõesde praticamentetodas as empresas

de tecnologia norte-americanas,vaporizando fortunas de um diapara outro. Enquanto as ações detodo mundo desabavam, as daApple se estabilizaram em torno deUS$ 120 e, se voltarem a crescer, oatual recorde de US$ 150 deveráser batido.Mais desenvolvimentoE as boas novas não param por aí.Fred Anderson, diretor financeiroda Apple, acredita que as vendas,principalmente na AppleStore (osite de vendas diretas da Apple),devem continuar crescendo e omercado irá se expandir aindamais, principalmente fora dosEUA. Na Europa, esse aumentochegou a 56%. O próximo semes-tre, segundo Anderson, continuarásendo bom para a Apple, com umaumento nas margens de lucro jáneste trimestre.Para completar, a Apple anunciouum aumento de 20% nos gastoscom pesquisa e desenvolvimento.

Em abril, a America Online anun-ciou o AOL Instant Messenger 4.0para Macintosh, mas o programanão estava pronto ainda; nemmesmo uma versão beta estava dis-ponível. Quem foi ao site encon-trou apenas a velha versão3.5.x para fazer o down-load. Mas agora é pra valer.O novo AIM 4 já pode serbaixado da página da AOLe traz boas novidades paraquem gosta de bater umpapo pelaInternet. Asduas maisimportantes

são o AIM Talk, que permite a doisusuários conversarem ao vivo, bas-tando para isso que o Mac tenhaum microfone, e o Instant Images,onde você pode mandar fotos,imagens, sons e até animações,

anexadas às suas mensagens. Ou-tras features bacanas são os AlertasInstantâneos: um para avisar quan-do entra na lista alguém comquem você precisa conversarurgentemente (Buddy Alerts), umque avisa quando as ações da bolsasofrem modificações, com alertasdiferentes para uma mesma ação(Stock Alerts), e um outro queavisa quando você recebe umemail, não importando quantascontas você tem. Para completar,agora o AIM tem um histórico queregistra tudo o que foi conversado,à maneira do ICQ.AIM: www.aol.com/aim/macbeta.html

Escritório sem papel?Adobe completa suítede produtos “paperless” – mas não para Mac“O papel não vai acabar nunca.Porém, a evolução normal datecnologia aponta para novoscaminhos.” Esse foi o tom dodiscurso de apresentação do ePaper, feito pelo diretor de vendas da Adobe para a AméricaLatina, Guillermo Diaz de León. Ele salientou que a Adobe come-teu um erro tático ao acreditarque todo mundo sabe o que é ecomo se usa o Acrobat. A maioriados usuários confunde a tecnolo-gia PDF com o Reader, programagratuito que permite apenas a suavisualização. Daí a necessidadede seminários para apresentar osprincipais programas e serviçosque fazem parte do pacote.O Acrobat, software criador dearquivos PDF, já é um velho co-nhecido, porém traz agora umanova função: captura de páginasda Web. O Capture transforma emPDF qualquer informação impressaem grande escala (como livros ouaté bibliotecas), permitindo desdea captura digital até a criação doPDF. O Messenger transmite arqui-vos eletrônicos via email, intra-net, Internet ou fax; o usuáriopode fazer modificações e acres-centar comentários no arquivo. Desses programas, apenas o Acro-bat tem versão Mac. Tanto oCapture quanto o Messenger sãoexclusivos para PC com WindowsNT ou 2000. “O Macintosh nãofoi criado para esse tipo de servi-ço”, segundo Alexandre vanMeerbeke, gerente de desenvol-vimento do ePaper para a Améri-ca Latina. “Os computadores daApple estão mais voltados à cria-ção, e não à produção de umamassa grande de arquivos eletrô-nicos ou ao seu envio por rede.Num escritório, a base instaladaem sua maioria é PC”. Iiihhh...

Quem nãotem ICQ pode

usar AIM

Quem está comprando o iMacDados do último trimestre fiscal da Apple

55%migraram de outro

Mac

17%migraramdo PC

28%compraram seu primeirocomputador

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Feito em Mac

Cineastas iniciantes ou sem dinheirono bolso (ou as duas coisas) não pre-cisam mais sofrer tanto para realizarseus filmes, graças às câmeras e astécnicas de edição digitais, cada diamais acessíveis. O exemplo maisnotável disso é, provavelmente, “ABruxa de Blair” – que, com um inves-timento minúsculo para os padrões deHollywood, conseguiu ser um dosgrandes sucessos de bilheterias doano passado nos EUA. O feito dofilme acabou inspirando cineastasindependentes do mundo inteiro aseguirem a receita.

Dois terços feitos em MacNo Brasil, onde o incentivo ao cinemaé ridículo, a edição digital surge comouma solução ainda mais tentadora. Ocurta-metragem “Os Outros”, deFernando Mozart, não é sobre jovensimprovisando uma caça às bruxas, masdefinitivamente é um ótimo exemplodos benefícios que tecnologia digitalpode oferecer para acelerar o processode edição.Utilizando três Macs G4 de 450 MHz,o tempo e custo de edição de “OsOutros” foram reduzidos pela metade.Assim, a edição tomou apenas trêsmeses e o orçamento despencou deR$ 90 mil para R$ 40 mil. E o maisinteressante é pensar que o curta deMozart, ao contrário de “A Bruxa deBlair”, traz muita animação e com-putação gráfica, coisa que costumaencarecer bastante a produção.João Velho, que também é colabo-rador da Macmania, foi animador eeditor do curta-metragem. Para ele,as técnicas digitais são uma ótimaforma de democratização da criaçãocinematográfica, possibilitando quejovens cineastas possam “passar uma

rasteira” em Hollywood. “Para o Brasil,isso é a solução ideal, pois com umMac convencional você faz coisas queantes só eram possíveis utilizandomáquinas muito caras. Até poucotempo atrás, isso era inimaginávelpara realizadores independentes devídeo, TV e cinema”, diz.“Os Outros” conta a história de Zoam,um pesquisador marciano que vem paraa Terra, mas precisamente para o Bra-sil, tentar descobrir o que é a “Coisi-nha do Pai” – música usada para des-pertar o robô Sojourner, enviado aMarte pela Nasa numa nave para reco-nhecimento do planeta. A narrativarola em cima dos relatórios de Zoam,transmitidos diretamente da Terra paraMarte, com uma visão inusitada doBrasil e seus habitantes, discorrendosobre valores absolutos do brasileiro,como o samba, a bunda e o futebol.

Exibição alternativaAlém dos Mac G4, foi utilizado para amontagem do filme o sistema deedição não-linear de vídeo digitalMedia 100, além de centenas de fo-tos, pinturas e ilustrações proces-sadas com a ajuda de softwares comoo After Effects, Elastic Reality, Pho-toshop e Commotion, entre outros.Tudo isso fez com que dois terçosdos 15 minutos de duração do curta-metragem fossem compostos de ani-mação e imagens feitas em Mac.“Os Outros” estreou em abril e serádistribuído em fita VHS, juntamentecom um livro de apoio escrito poreducadores e pessoas ligadas aomovimento social, para uma rede de exibição alternativa (ONGs, asso-ciações comunitárias, instituiçõesvoltadas para a educação e cultura e escolas).

Marciano invade a Terra em busca

da Coisinha do PaiCurta-metragem “Os Outros” mostra a

visão de um marciano sobre os brasileiros

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enfim, um portátil ao alcance de (quase)

todospor Heinar Maracyfotos modelos: Clicio

hardware: Andréx

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??

grande revolução trazida pelo portátil colorido é aquela que mais importa aos consumidores, principal-mente aqueles que moram em países com péssima distribuição de renda como o nosso: o preço. Pela primeira vez no Brasil, é possível comprar um portátil da Apple pelo equivalente a pouco mais de

R$ 4 mil. Isso é que é revolução: o resto é perfumaria ou marketing. Laptops da Apple sempre foramartigos de luxo, destinados a cair nas mãos de altos executivos, consultores com grandes carteiras de

clientes ou milionários excêntricos de bom gosto.O iBook mudou esse paradigma. Agora web designers,jornalistas e músicos estão tendo sua vez. Todaessa gente, para quem um computador móvelrealmente faria uma diferença, pode final-mente pensar em comprar um. E é umproduto de linha, não aquele encalhe apreço reduzido da penúltima geraçãoque já não é mais fabricada.É sempre bom lembrar que esse é umpreço promocional. O iBook deveretornar ao seu preço normal, porvolta dos R$ 5 mil, quando chega-rem aqui os modelos da segundageração, com mais disco e memó-ria. “Resolvemos testar o mercado efazer uma promoção para ampliar abase instalada”, diz Luciano Kubrusly,gerente geral da Apple Brasil. Ou seja, émelhor correr para pegar o seu.

Esqueça o design,esqueça a tecnologia... O iBook é um marcona história da Apple, mas não por essas qualidades, esim porqueNunca um Mac laptopfoi tão acessível

iBooka

Jóia de mão: Mirela Wiazowski –

11-210-8775/6989-6354

¡

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O “Fator Wow”O iBook foi, com certeza, o produto mais esperado de

toda a história da Apple. A culpa, claro, é de Steve Jobs que, durante mais de um ano, mostrou em tudo

quanto é feira e evento o famoso quadro dividido em quatropartes representando a divisão de produtos da empresa, onde sem-

pre sobrava um buraco preto destinado a ser preenchido pelo tal “portátil doméstico”.

O pulo do gato (e a razão do sucesso do iBook) está aí. Ele é uma clas-se nova de computador. Até hoje, notebooks e laptops eram convencio-

nalmente computadores para uso profissional, por gente engravatada ou detailleur. São mais caros que os computadores de mesa, devido aos compo-nentes miniaturizados e outros itens valiosos, como as telas de cristal líqui-do. Por esse motivo, são invariavelmente pretos, cinzas e chatos. O iBook é um bom modelo para se tentar entender como funciona a dinâ-mica de desenvolvimento de produtos da Apple, na qual equipes de designe engenharia trabalham lado a lado para inventar produtos que façam cairo queixo de quem os vê pela primeira vez, transformando ferramentas detrabalho em verdadeiros objetos de desejo. Aquilo que se convencionou chamar de “Fator Wow”. Toma-se como ponto de partida um conceitobásico (portátil doméstico), que é desmembrado em alguns valores:

barato, resistente, nem preto, nem cinza, nem chato. As formas ecores precisam seguir o padrão da linha doméstica da empresa, o

iMac, ou seja: linhas arredondadas, transparências, cores vivas.Tudo isso já daria um produto fantástico, mas que tal

acrescentar uma tecnologia inédita, algo capaz de dar amobilidade definitiva ao equipamento? Conexão sem

fios à Internet. Pronto. Mantenha sua bocafechada diante disso.

as mulheresse apaixonam

pelo iBookà primeira

vista

Botas: Patricia Sanches –

11-3105-4601Pulseira esquerda:

Spunk – 11-9123-1129Pulseira direita: Mirela

Wiazowski – 11-210-8775/

6989-6354

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Questão de gostoA princípio, o design do iBook está restrito aos limites que envolvem qualquer questão relativa a gostos e cores. Tem quem ame, tem quem odeie. Mas basta usar durante um tempo para ser conquistado pelos inúmeros detalhes que fazem dele um produto paraser amado:• A textura emborrachada do plástico azul dá uma grande segurança na hora depegar o iBook com uma mão só.• O espaço generoso para apoiar as mãos é um alívio para quem precisa digitar porhoras a fio.• A luz esverdeada que pulsa calmamente quando ele entra em modo sleep.• O cabo de força em forma de iô-iô prateado, que acaba de vez com os cabos embaraçados e a famigerada caixinha preta.• O plug de alimentação de força, que fica laranja enquanto a bateria está carregando e verde quando ela está carregada.• A tampa que abre e fecha sem travas nem fechos de qualquer espécie.Seria o iBook um “computador de menina”? O venerável colunista de informática John C. Dvorak,um ex-macmaníaco, chegou a dizer em uma de suas colunas que “nenhum homem em sã consciência se deixaria ser visto carregando um desses estojos de maquiagem gigantes”.Além de uma idéia para a fotografia de abertura deste artigo, Dvorak forneceu material para umaviolenta polêmica. Em uma coisa ele tem razão. As mulheres se apaixonam à primeira vista peloiBook. Ou seja, mesmo que você ache que um computador coloridinho com alcinha é coisa deboiola, vai ter que dar o braço a torcer. Nenhum laptop cinza ou preto serve tanto para puxarpapo com a gata do lado.A resistência também é um ponto forte do iBook. Diz a lenda que o briefing dado por SteveJobs a sua equipe de designers é que o iBook tinha de ser “algo para jogar dentro da mochi-la”. Diferente dos novos e superleves PowerBooks (cujas telas tremem quando você apertaa tampa), o iBook transborda resistência. Toda aquela moldura de plástico em volta doLCD dá uma resistência extra. Está na cara que é um computador feito para ser manu-seado por adolescentes descuidados.

O dia-a-diaApesar da sua configuração de hardware meio tímida (G3 de 300 MHz, 3,2 GB de disco), o iBook é um computador pau-pra-toda-obra. Tirandoaplicações como edição de vídeo e games como Quake III Arena ouUnreal, que exigem o máximo em aceleração 3D, ele se sai bem

em qualquer tarefa. Dá até para render umas anima-çõezinhas no After Effects.

Fale a verdade: você nunca viu umafonte de alimentaçãoexterna mais elegante

do que essa. Vamos verse a indústria eletrônica

segue o exemplo eacaba com as infames

caixinhas pretas

Gargantilha: Luxo – 3667-

8824

¡

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O trackpad prateado doiBook é bastante confortável, mas se você cos-

tuma ficar várias horas navegando, é provável quevocê acabe sentindo a falta de um mouse de verdade. O

Intellimouse (R$ 159), da Microsoft, e o iMouse (R$ 99), daMacAlly, são duas boas pedidas.

O tamanho e o peso do iBook se deve, em grande parte, à sua bate-ria, que, diferente dos modelos para PowerBook, é comprida e ocupa

quase toda a largura do portátil. Se, por um lado, ela compromete a por-tabilidade do aparelho (com 3 kg, o iBook não é nenhum peso-pena), por

outro traz um grande conforto. O iBook é o primeiro portátil da Apple acumprir as promessas da empresa a respeito do tempo de autonomia de sua

bateria. Tá bom, a quase cumprir. A Apple promote uma autonomia de seishoras. O iBook não chega a tanto, mas atinge uma marca bem próxima. Emcondições de baixo consumo de energia (tela com pouco brilho, sem uso deCD-ROM nem AppleTalk), é possível usar o bicho durante mais de cinco horassem precisar recarregar. Ou seja, dá para usar o iBook durante uma viagem São Paulo-Miami com uma única bateria.

adeus, startupO gerenciamento de energia, aliás, é um dos pontos altos do iBook. Você

não precisa desligá-lo nunca. Ele consome energia em modo sleep, masé mínimo. E, quando é aberto, ele sai do sleep automaticamente,

sem precisar tocar no teclado. É extremamente prático.Mais prática ainda é a função Save & Shutdown, que salva todo

o conteúdo da memória RAM em um arquivo no disco.Quando você liga novamente seu iBook, em vez do

desfile de extensões do startup aparece apenasuma barrinha de progresso.

o consumo de energia é umponto alto: você

não precisadesligá-lo

nunca

Almofada: Gabriela

Pinesso – 11-4224-4487

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Em poucos segundos, você estácom seu iBook exatamente como o deixou daúltima vez, com programas abertos e tudo.O Save & Shutdown depende de outra função, “PreserveMemory Content on Sleep”, que foi considerada responsávelpor problemas em HDs de iBook, resultando na perda de arquivose, em casos extremos, até obrigando o usuário a reformatar o disco.Felizmente, o update 9.0.4 do Mac OS acabou com o problema.Entretanto, se você não fez ainda esse update, é recomendável não usaressa função. Mas ela é muito útil. Se a bateria acabar de repente, ele guar-da tudo direitinho. Quando você liga o iBook novamente na tomada, tudovolta exatamente ao ponto onde estava.O maior problema do iBook original era a memória com que vinha de fábrica. Comapenas 32 MB de RAM, ele se arrasta; tudo fica lento. A memória virtual não ajudamuito nesse aspecto. A primeira providência a ser tomada é comprar um pente dememória, preferencialmente de 64 MB. Os modelos fabricados a partir de fevereiro jávêm com 64 MB embutidos e aceitam pentes de até 256 MB (os originais só aceitamaté 128 MB). A memória do iBook é SDRAM SO-DIMM de 144 pinos e 31 mm, umpouco menor que a utilizada nas primeiras versões do iMac.De maneira geral, o iBook se provou bastante estável. Em mais de dois meses de tes-te, foi preciso utilizar apenas uma vez o botão de reset (na verdade, é o buraco dereset, que fica do lado direito, próximo à alça). A combinação [Ω][Control][≈] funcionamuito bem – ao contrário do iMac, no qual quase nunca rola. O reset com clip depapel, no entanto, causa um efeito adverso no iBook: faz a data voltar a 1904.Quem usa o iBook em casa e no trabalho deve aprender a utilizar o painel LocationManager. Esse é o melhor jeito de mudar rapidamente configurações de modem,TCP/IP, AppleTalk, som e outros itens que precisam ser ajustados quando seuMac está por trás de uma rede corporativa ou no conforto de seu lar.O prêmio de “Grande Inovação Furada” vai para as teclas de função programá-veis (feature presente em qualquer Mac com teclado USB). Você pode atri-buir funções (como abrir programas ou scripts de AppleScript) às teclas[F7] a [F12]. Parece uma coisa muito bacana, até que você começa aesbarrar nas teclinhas e abrir o Netscape ou Photoshop sem querer.Acaba virando uma dor de cabeça. É uma pena, porque a Applechegou ao requinte de bolar colantezinhos com ícones super-fofos para você identificar as teclas do seu iBook. Se forutilizá-los, uma dica: não é para colar as figurinhasnas teclas (elas nem cabem direito), masacima delas, na base do iBook.

Mac OS 9.0.4O último update do sistema é fundamental, por-que conserta o bug que não deixa o iBook acor-dar do modo Sleep se a função Preserve MemoryContents estiver ligada, podendo causar danos aoHD. Também melhora sensivelmente a porta USB.

Virtual Game Station (www.connectix.com)O emulador de PlayStation da Connectix funcionaperfeitamente no iBook. Adicione um joystickUSB e pronto! PlayStation para viagem!

Algum programa de segurançaO iBook não é compatível com o PasswordSecurity, painel que coloca uma senha de acessopara impedir que estranhos mexam no PowerBooktradicional. Se para você esse tipo de segurançaé fundamental, tente utilizar o sharewareiEmpower (www.iempower.com) ou o programacomercial OnGuard (www.poweronsw.com). Uma alternativa barata, mas não tão segura, éusar o painel Multiple Users do Mac OS 9.

Seguindo a filosofia do iMac de “não precisa

ir até a traseira”, os conectores são

posicionados lateralmente,como em um CD player

portátil. Da esquerda paraa direita: modem,

Ethernet, USB e saída de áudio

Softecabásica

Programas quenão podem faltar

no seu iBook

¡

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Cabo de rede: OK. Mouse bolinha:OK. Extensor: OK. Cabo de força (Ihhhh! Quase!!!):OK. Placa mouse pad:OK. Case de CDs: OK. Peso total damochila: 8 kg. Esse é o início de umdia (que pode ser só àtarde, à noite oumadrugada) de trabalho.Muitas vezes, para evitarretoques e alterações levo oSpectro* direto às empresas ou nacasa dos amigos, principalmentedaqueles que têm hub e conexãoADSL (heheh). Às vezes chego aouvir umas escapadas dos clientes,como “você vai trazer o iBook?”Trabalhar com um portátil tem mui-tas vantagens, e se você um dia pen-sou muito em ter uma extensão dasua mente em silício, mais ainda. E bela, o que também é importante:sem aquele cinza mudo.Mas por que o iBook? “Amor à pri-meira vista”, seguido das palavras“esse vai ser meu”. Acostumada commodelos desktop da Apple, e longeda compra de um PowerBook tradi-cional, vi o iBook como umcompanheiro de trabalho.E é assim que estoutratando esse lindinho desde o dia que elechegou.Mas não ésó de traba-lho que oSpectro eeu vivemos.Com alguns

iBook é coisa de meninana dúvida,

nem coração mole atrapalha a

utilidade

Biquínis: Meio Tom –

85-261-3366Sandálias: Havaianas

softwares de observação astro-nômica – como o Starry

Night Deluxe – passamoshoras olhando para as estrelas, vendogaláxias, deitados na grama. E músicas... Nessepouco tempo de vida

o Spectro já fez músi-cas em parceria com

outras pessoas, coisas mui-to boas com o Metasynth. Eu

ainda estou treinando para tocar comele, como DJ ou em Live PA. Mas issoé uma história a ser desenvolvida.Outra coisa legal é que você não temproblema com seu site ou em organi-zar seus emails: aonde quer que vocêesteja, está tudo sempre no mesmolugar. Daí, os computadores maioresficam sendo mais escravos do traba-lho, enquanto o iBook fica entre otrabalho e a diversão. Mas o melhorde tudo é o fato de que, após algu-mas adaptações ao tamanho da tela euma leve interação com as paletesdos programas (uso muito o Illustra-tor), você começa a pensar em viajaro mundo para trabalhar e viver...

*Spectro: Talvez eu mesinta assim próxima

desse pequenoporque o ícone

do HDzinho é uma tattooque tenho noombro, e pelofato de ele sechamar Spec-tro – meu nické spectrogirl :)

Fabíola Kolling, 25, ouve easy listening.http://spectrogirl.com

Foto André Penteado

umportátil

tem muitasvantagens se

você um dia quister uma extensão

da sua mente em silício

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Liberte-se do átomo. Nãotenho muita certeza quantoao Negroponte, mas umaele deu dentro: entre oátomo e o bit, fiquecom o bit. Trabalhecom a mente, não coma mão, e digitalize oresultado do seu traba-lho. (E atenção: esse é ogrande poder, mas tam-bém a grande desigualdade ea grande sacanagem do novo sécu-lo; e o seu dever de pessoa que comee pensa e compra computadores, é aomenos pensar em saídas. Para todos.)Liberte-se da corporação. “Patrão” e“empregado” são palavras que per-dem rapidamente o sentido, assimcomo “senhor feudal” e “vassalo” naépoca do Renascimento. Trate as cor-porações de igual pra igual, com cui-dado! – pois são feras poderosas. Dêa elas uma dose do seu próprio re-médio: a oferta e a procura. Se o tra-balho for pentelho, meta a faca.Liberte-se do tempo e do espaço. Praque acordar de manhã e bocejar emuníssono com o resto da cidade? Praque enfrentar congestionamentos sópara se deslocar até um cubículoodioso cuja única função éte colocar sob a vigi-lância de bedéis ebabás? O fruto doseu trabalho já édigital; faça-ofluir atravésdos fios.Trabalhe nu.Arranje ferra-mentas para oseu cérebro.

iBook é coisa de menin0Os iProletários

nada têm a perderalém dos

seus grilhõesOutro paradigma: esqueça cai-

xotes estacionários, penseem portáteis baratos eversáteis enfiados numamochila. Se tiverem aaparência de uma bolhacolorida e semitranslú-cida, melhor. Se a velhaguarda der risada, dei-

xe. Lembre que caixoti-nhos cinza combinam com

divisórias bege, carpetescinza, luzes fluorescentes e almoço

das 12:00 às 12:30. Você pode esco-lher: é por isso que dreadlocks serãoo símbolo de status do futuro.Por enquanto, você ainda vai estarpreso a fios de telefone e Ethernet, àárea de cobertura do seu celular. Masfique esperto: daqui a vinte minutos,o céu vai se coalhar de satélites evocê vai poder sair correndo prapraia. Arme-se! Os monolitos do podernão verão com bons olhos esses ban-dos de freaks semi-nômades correndopor aí, vivendo da venda de proprie-dade intelectual pura, cagando prasregras do passado industrial. Fique ligado em criptografia, em redes decontatos, em formas alternativas de

pagamento, em jurisdições finan-ceiras offshore.

A época é de transfor-mação. Caos e opor-

tunidade. É a novafronteira – laptops estãopara os anos00 assim comoos clássicosColts de seistiros estão para

o Velho Oeste!

Tom B, 29, está deixando dreads.

http://tom-b.com(Essa foto é velha)

entreo átomo e o

bit, fique como bit. trabalhe

com a mente, não com a mão, e digitalize oresultado

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airport

O cartão AirPort vai

encaixado de cabeça para

baixo

base nalinha tele-fônica, ligaro AirPort aoseu iBook eabrir um brow-ser ou qualquerprograma que utilize arede para se conectar. Se você tem em casa umMac não compatível com o AirPort, plugue-o nabase pela Ethernet e crie sua própria rede wire-less doméstica.O mais bacana dessa tecnologia se chama “redecomputer-to-computer”. Dois Macs com suasrespectivas plaquinhas AirPort instaladas podemse comunicar, trocar dados e até jogar gamesmultiplayer sem a necessidade de uma base. É ofim do cabo crossover! A versão atual do soft-ware do AirPort ainda não permite, mas embreve será possível que um dos Macs “sirva”Internet para o outro, dividindo uma mesmaconexão à rede.O software do AirPort ainda não está totalmen-te “redondo”. Alguns erros ainda acontecem,principalmente se é preciso mudar a configura-ção da base. É normal ela “esquecer” sua senhade acesso, obrigando-o a “resetá-la” ou entrarnovamente com os dados. Mas, fora esses pro-bleminhas (que devem ser resolvidos em umupdate próximo), a coisa toda funciona perfei-tamente. A Apple Brasil ainda não está venden-do o AirPort por aqui, mas já entrou com umpedido de regulamentação do produto junto àAnatel. A expectativa é de que as primeiras uni-dades comecem a ser vendidas em meados doano. Os preços ainda não estão definidos, masdevem ficar em torno de R$ 300 (placa) e R$1.000 (base).

O mais bacana é que dois Macs

com placas AirPortpodem se comunicar,trocar dados e até

jogar games em redesem a necessidade

de uma base

a vida sem fiosessa tarefa, existe o AirPort Setup Assistant.Configurar a base não requer prática nem habili-dade. O Assistant pega automaticamente suaconfiguração de acesso à Internet e a joga para

a base. Plugue a base em sua redeEthernet e você terá

acesso total aosoutros computado-

res e impresso-ras, a umavelocidade que,se não éexatamente o

que a Apple pro-mete, pelo menos

dá pro gasto.O maior problema é que,

se você pegar uma base jáconfigurada e sem a senha de acesso (o queaconteceu conosco), vai ter que passar por umprocesso de reset manual realmente chato, en-volvendo clipes, buraquinhos de reset e down-load de firmware via Ethernet. Leia com atençãoa documentação que vem com o AirPort antesde começar. Se o seu AirPort acabou de sair dacaixa, você provavelmente estará pronto paradesfrutar do maravilhoso mundo wireless em pou-cos minutos. Vai surfar a Internet do banheiro,da rede na varanda, da cama, de onde quiser.O AirPort não é exatamente tudo o que a Applefala, mas chega bem perto. A distância de 50metros da base pode ser reduzida a menos de20, caso haja algumas paredes no caminho. Avelocidade de 11 Mbps, equivalente à de umarede Ethernet, também não foi comprovada.Uma transferência de arquivos pode demorar odobro do tempo na rede sem fio. Mas o acessoà Internet funciona perfeitamente. É só plugar a

Senhores passageiros, o AirPort funciona! A Apple realmente está na crista da próximaonda da informática: a comunicação sem fio.Agora que todos os modelos de Mac saem defábrica prontos para serem conectados viaAirPort, ninguém segura!O AirPort é um sistema que permitetransmissão de dados via rádio,seguindo um padrão da indústriaconhecido como IEEE 802.11.É um dos primeiros aparelhos aseguirem esse padrão, masmuitos outros deverão aparecerem breve. A tecnologia foi criada pela Apple em conjuntocom a Lucent.O AirPort é composto de dois itens: abase, um objeto em forma de disco voador,com modem e placa Ethernet embutidos; e umaplaquinha que precisa ser instalada no Mac.Instalar a placa AirPort no iBook é “dois palito”.Você desliga o bicho (a Apple recomenda tirar abateria), pluga a placa em uma fenda semelhan-te à de um cartão PCMCIA e conecta nela ocabo da antena do iBook. Pronto. Seu iBook jáestá apto a conversar sem fios.É fundamental que você baixe da Internet aúltima versão do software do AirPort, a 1.2. Elatraz grandes modificações e novas capacidades,inexistentes na primeira versão. O software doAirPort é dividido em três partes:•O AirPort propriamente dito é um programa quepode ser acessado tanto pelo Control Stripquanto pelo menu Apple. É nele que você exe-cuta as operações básicas: ligar a rede e seconectar à Internet sem fio.•O segundo programa é o AirPort Utility, usadopara configurar a Base Station. Para facilitar

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iBook 1.0Mesmo com todas as inovações que traz, oiBook tem o jeitão de um produto 1.0. Assimcomo no revolucionário iMac original, muitacoisa pode (e deve) ser refinada e melhoradaem uma próxima versão. O erro mais grave – amemória abaixo do limite necessário para amáquina funcionar direito – já foi resolvido narevisão de fevereiro, cujos primeiros exemplaresdevem estar chegando ao Brasil quando vocêestiver lendo esta matéria. O disco rígido tam-bém foi ampliado para 6 GB e, no caso domodelo grafite (Special Edition), o processadorfoi acelerado para 366 MHz. É provável que atéo final do ano saia uma nova revisão com novase excitantes features (alguém falou DVD?).O iBook atual tem suas limitações, a maioriadelas por causa dos esforços da Apple em cortarcustos para fazer uma máquina barata. A tela éuma delas. Embora seja brilhante e bem defini-da, ela é relativamente pequena e presa à reso-lução de 800 x 600, que pode não ser confor-tável para alguns. O máximo que o iBook permi-te é escalar a resolução para 640 x 480, mas aimagem fica borrada, impossível de ser utili-zada. Essa resolução extra só existe parapermitir que games e programas queexigem a resolução de 640 x 480possam ser rodados no iBook.A existência de apenas uma portaUSB também pode incomodar alguns.Mas, se você pensar um pouco, comouma das portas do iMac também étomada pelo teclado (e vários aparelhossimplesmente não funcionam se plugadosna porta USB do teclado), mesmo os Macs demesa também só possuem uma porta USB útil;no máximo, uma e meia.A falta de entrada de áudio também pode invia-bilizar seu uso por músicos que costumam apelarpara o plug “bananinha” para gravar sons. Massempre há a possibilidade de ir atrás de ummicrofone USB. E a aceleração 3D pemitida pelochip ATI Rage Mobility é básica, não sendo sufi-ciente para animar uma partida wireless de Qua-ke III Arena. Mas já dá para jogar Racer, o queé um grande ponto a favor.É óbvio que a próxima revisão do iBook deveráresolver esses e outros problemas. Por enquanto,temos que nos virar com o modelo atual. Pelomesmo preço, dá para comprar um iMac DV, queé muito mais máquina e ainda permite ver filmi-nhos DVD. Mas não dá para levar na mochila. µ

HEINAR MARACY

O iBook é o primeiro laptop com

fechamento semencaixes ou ganchos euma alça de carregarintegrada, com umamola de retração

automática

Bata e calcinha: Meio Tom –

85-261-3366Almofada: Gabriela

Pinesso - 11-4224-4487

¡

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saberia realizar as seguintestarefas em seu Mac? Abrir o Seletor, dis-pensar um arquivo, puxar a Barra de Con-trole, verificar o Estado do Acesso Re-moto, abrir o Álbum de Recortes e ajus-tar o Gerenciador de Lugares.Se a versão do Mac OS que você usa forem inglês, talvez nem saiba do que es-tamos falando. A Apple finalizou a versão em portuguêsdo Mac OS 9. Embora seja uma boa notí-cia, a simples possibilidade de usar umsistema em português chega a causararrepios em alguns macmaníacos. A tra-dução do Mac OS sempre foi motivo de

Yes!Você

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polêmica, envolvendo pontos positivos enegativos. De um lado, temos um imen-so mercado potencial, Brasil afora, quenão sabe inglês e certamente gostariaque seu computador “falasse” a línguado povo. Além do mais, o Windows hámuito tem versão completa em portu-guês, que a grande maioria dos pecezis-tas brasileiros usa sem reclamar (muito).Porém, por outro lado, levante a mãoquem é que está a fim de instalar o MacOS em português em seu computador.Vamos lá! Ninguém? Ah, lá no fundo,tem uma pessoa com a mão levantada...Tudo bem, pode ir ao banheiro. ¡

MacOS 9agora falarportuguêsfluente!

Por Márcio Nigro*Ilustrações Silvio ajr

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Mac OS 9 BRUsar ou não?A verdade verdadeira é que grande parte dosusuários brasileiros de Mac tem o sistemanorte-americano em suas máquinas e, bemou mal, se acostumou a lidar com os coman-dos em inglês. Só mais recentemente é quealguns iMacs passaram a ser vendidos com oMac OS 8.5 em português pré-instalado. Foimais um passo em direção à nacionalizaçãodo Mac, mas sem muito êxito. Os motivos? Primeiro: a tradução de algunsmenus e painéis de controle sempre deixoua desejar, gerando uma certa confusão paraquem está acostumado com os comandos eminglês. Segundo: alguns programas apresen-tavam problemas na hora da instalação.Quem tentou instalar o Office 98 em cima dosistema brasileiro viu que o programa sim-plesmente se recusava a ser instalado, poisnão encontrava o System Folder (só existia aPasta do Sistema). Era preciso seguir algunsmacetes (publicados aqui na revista) para ins-talar o programa. Tudo bem, é culpa daMicrosoft e dos outros fabricantes que nãopreviram essa situação, mas também é culpada Apple Brasil, por não ter testado o sistemacom os softwares mais populares.

Problemas resolvidosO Mas OS 9 BR (à venda em todas as reven-das Apple, por R$ 260) melhorou muito emrelação às versões anteriores. Aparentemente,a Apple resolveu os problemas que impe-diam que alguns programas fossem instala-dos ou executados. Os da Microsoft, porexemplo, agora podem ser instalados semqualquer artimanha. Outro software que cos-tumava não rodar no Mac OS BR era oQuarkXPress, que não criou problemas nanova versão. Porém, o programa não funcio-na com o layout de teclado Brasil-Português(se a versão do Quark for americana), funcio-nando somente com o layout dos EUA ou osda Macmania (baixáveis em nosso site). AApple informou, no entanto, que os layoutsde teclado que virão na versão final do MacOS 9 BR serão os mesmos da versão america-na e que o teclado brasileiro vai estar dispo-nível para download no site da Apple Brasil.Até utilitários como o Conflict Catcher e oAction GoMac (aquele que cria uma barrinhasimilar à do Windows, entre outras coisas),que estão intimamente ligados ao sistemaoperacional, funcionaram perfeitamente enão estranharam nenhuma das extensões oupastas com nomes traduzidos. Enfim, não

MinuciosoA tradução do Mac OS 9 não é

completa, mas é a mais extensa feita até hoje. Até as obscuras descrições das extensões, o conteúdo do help

de balões e quase todos os acessórios do sistema estão em português.

É um trabalho de fôlego

Extensões para valerNo novo sistema, deverão diminuir os conflitos

entre aplicativos e extensões e as instalações aci-dentais da mesma coisa com nomes diferentes

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constatamos reclamações específicas por par-te dos programas, o que é uma ótima notícia.Estranhamente, uma das poucas coisas quenão funcionou direito está relacionada como próprio Mac OS. Sempre que tentávamosacessar um computador em uma rede basea-da em servidor Linux, a partir de um alias(ops, réplica – é difícil se acostumar) domesmo, o Finder (em português, é Findermesmo) invariavelmente era fechado e umamensagem de erro aparecia. O jeito foi ficarabrindo o Navegador da Rede (NetworkBrowser) ou o Seletor (Chooser) para aces-sar alguma máquina na rede.A Apple disse que não conseguiu reproduziro mesmo erro em seus testes internos, queforam feitos no iMac DV, iMac 233, iBook,PowerBook G3, PowerMacs série 6/7/8xxx,G3 e G4. Faltou só o iMac DV SE, que foi amáquina que utilizamos para teste.Outra ótima notícia é que o gigantesco Help(Ajuda) do Mac OS 9 foi inteiramente tradu-zido. Isso já é um avanço enorme, pois umacoisa é o usuário ter que se virar com menusem inglês; outra é ele ter inglês afiado osuficiente para entender o Help. Assim, nin-guém precisa mais se sentir como Pitta nomeio de uma enchente.E não é só o Help: praticamente tudo estátraduzido, com exceção dos nomes de algu-mas extensões e painéis de controle. Se vocêfor ao Gerenciador de Extensões, vai ver láas descrições em português de cada iteminstalado pelo sistema; se for na Visão Geraldo Sistema (Apple System Profiler), também.Até as mensagens de erros e bombas (apesarde raras, conseguimos uma) estão falando alíngua de Camões (se bem que, às vezes,tanto faz ser informado de um pau em inglêsou em português).Quase todos os utilitários instalados pelo sis-tema também estão em português, com exce-ção do QuickTime, que ficou de fora certa-mente porque não haveria como fazer rapi-damente a tradução de cada update que élançado. Destaque especial merece o Sher-lock, que além de estar todo traduzido aindainclui o plug-in de procura da Macmania.

I beg your pardonVer um sistema traduzido é, com certeza,ótimo para quem está se iniciando na arte doMacintosh. Mas, para o bom connoisseur,não adianta: é como comparar um Shakes-peare original com qualquer tradução. Pormelhor que seja, não é a mesma coisa. É

Mais inteligível = mais prolixoUm dos problemas de se traduzir para o português algo originalmente escrito em inglês é

que a tradução sempre fica mais extensa. Isso não costuma ser problema em elementos de interface modernos, que podem ser redimensionados. como no exemplo acima. O bicho pega em outros

lugares do sistema, cujo espaço disponível é fixo, tornando muito mais difícil encaixar os textos

Se o seu computador quebrar...Um problema frequente em traduções ocorre quando o resultado não soa como linguagem natural.

No caso à esquerda, inventou-se um termo – “réplica virtual” – para designar alias, o qual no Windows é traduzido simples e elegantemente por “atalho”. À direita, a palavra “quebrar” para

crash criou um efeito cômico involuntário

Ops!À esquerda, o painel manda “dragar” (por que não “arrastar”?) um “ítem” (com acento?).

À direita, aonde está escrito “Gerenciador Moderno” leia-se “memória virtual”. O “gerenciador moderno de memória” é um feature antigo que nem existe mais¡

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Mac OS 9 BR

óbvio que o Mac OS está longe de ser umaobra literária, e traduzi-lo não é algo tão difí-cil quanto traduzir Finnegan’s Wake deJames Joyce. Por isso mesmo, é difícil enten-der por que a Apple insiste em manter oucriar traduções esquisitas ou inapropriadaspara alguns comandos e itens de menu.Por exemplo, por que o usuário não podeapenas “reiniciar” o computador em vez de“reinicializar”, que é uma palavra horrorosae tem outras conotações (você pode reinicia-lizar um disco, por exemplo)? Ou então, porque “desativar” o Mac, se você poderia sim-plesmente executar um comando “desligar”,muito mais simples e claro? É só para nãoficar igual ao Windows? Ou porque a Appleconsidera isso uma tradução mais fiel deShut Down? Nesse caso, por que Spring-Loaded Folders viraram Pastas Automáticas(que é uma tradução interessante), em vezde “pastas impulsionadas por molas”? Porque o painel de controle Keychain Accessnão foi traduzido junto com os demais? Epor que traduzir Put Away como Dispensar(seria difícil alguém “dispensar” um arqui-vo)? E o pior: por que Select All, que clara-mente significa “selecionar tudo”, está tradu-zido como Mostrar Tudo? Aliás, como assim,mostrar tudo? E na frente dos outros?São todas perguntas que não querem calar.A impressão passada por muitas pessoas que

Sleep RepousarShut Down DesativarShutdown Items Itens de DesativaçãoRestart ReinicializarLauncher InicializadorLauncher Items Itens do InicializadorStartup Items Itens de InicializaçãoStartup Disk Disco de InicializaçãoClipboard Área de Transf (sic)Select All Mostrar TudoPut Away DispensarBuilt-in IntegradoSpring-Loaded Folders Pastas AutomáticasWeb Sharing Compartilhamento Web (sic)Location Manager Gerenciador de LugaresScript RoteiroScripting Additions Adições de RoteirizaçãoAppleScript AppleScriptSpeech Speech

Pequeno dicionário inglês-brazuquêsCom os principais termos técnicos do Mac OS 9 brasileiro

Como é que é?A frase “Clicar duas vezes para fechar janela” é ininteligível como está. Deveria ser “Dar duplo-

clique no título da janela para minimizá-la”

Help que realmente ajudaO inédito Mac Help traduzido é uma

arma a favor da difusão da plataforma entre usuários novos

Cadê?Devido à orde-

nação alfabética,os itens do menuda maçã dão umpouco de trabalhode achar a quemcostuma usar o

sistema em inglês

Keychain KeychainFinder FinderDesktop MesaChooser SeletorHelp AjudaLabel EtiquetaScroll RolamentoGeneral Controls Controles GeraisRemote Access Status Estado do Acesso RemotoAppleCD Audio Player Toca-Discos de Áudio AppleCDApple System Profiler Visão Geral do SistemaFile Sharing Compartilhamento de ArquivosFile Exchange Intercâmbio de ArquivosControl Strip Barra de ControleEnergy Saver Economizador de EnergiaStickies LembretesScrapbook Álbum de RecortesNetwork Browser Navegador da RedeApple Menu Menu Apple

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Inesperadamente...Para quem está cansado de ver um

programa “unexpectedly quit” devido a um “unknown error”, essas telas são

um refresco para a vista

Sei lá, põe “reinicializar” aíUma mesma palavra, “inicializar”, é empregada

com três significados: “inicializar” (launch, lançarprograma); “inicializar de...” (start up from, dar

boot); e “inicializar um...” (format, apagar disco)

“Roteiro-Maçã”?Foi traduzida a pasta “Adições de Roteirização”(Scripting Additions), mas não alguns arquivosrelacionados ao ApplScript, incluindo o próprio

Menino ou menina?Chooser foi sabiamente traduzido por “Seletor”.Mas você sabia que, segundo a Apple, diz-se

“a AppleTalk” e não “o AppleTalk”?

usam Mac e PC é de que o Windows podeter lá seus termos esquisitos, mas não jogana cara do usuário coisas tão bizarras – es-pecialmente quando se trata de conceitos docotidiano que são iguais nas duas platafor-mas, como “atalho” e “réplica virtual”.Tudo bem, talvez isso sejam apenas encana-ções de macmaníaco puritano. Além domais, sabemos que muitas dessas traduçõesdatam da época do System 7 e que a equipeatual da Apple não tem muita responsabili-dade sobre isso. É legal que a empresa tentemanter o mesmo padrão, para não confun-dir aqueles que já vêm usando o sistema emportuguês. Mas é preciso fazer uma ressalva:deve dar para contar nos dedos as pessoasque têm acompanhando a história do siste-ma brasileiro. Não seria a hora de reveressas traduções tortas? Quem sabe para oMac OS X, que já vai mudar tudo mesmo...

Cadê os programas?Tudo bem, talvez ainda existam algumasarestas para serem aparadas, mas o fato éque o Mac OS 9 BR está funcionando bem edeve chegar às prateleiras em maio, por R$260. Temos, finalmente, o Mac OS integral-mente na nossa língua nativa. Demais! Porém, isso é apenas uma parte do processode abrasileirar o Mac. E os programas emportuguês, onde estão? A Apple está fazendosua parte: afirmou que já está trabalhandona tradução do iMovie e do AppleWorks 6. O fato é que o usuário de Mac não tem mui-tas opções de softwares em português. AAdobe e a Macromedia têm alguns de seusprincipais produtos traduzidos, mas é prati-camente só isso que existe (com exceçãodos programas criados aqui no Brasil, éclaro). Não existe nenhum desses pacotes deprodutividade do estilo Office que fale nossalíngua. E isso é tão importante quanto ter osistema em português, pois os usuários com-pram um computador com o intuito básicode rodar aplicativos. Se não surgir um número maior de progra-mas traduzidos, o Mac OS provavelmenteserá a única coisa em português dentro doMac, que continuará a ser um desafio paraquem não tem intimidade com o inglês.Afinal, tudo o que o usuário quer é ficarnuma “náice” com sua máquina. µ

MÁRCIO NIGRO [email protected]

Está com o inglês cada dia mais OK, mas já apresenta dificuldades em falar Portuguese.

Elementar!O único plug-in de busca brasileiro que vem

com o Sherlock 2 é o da Macmania. Leia a matéria do MacPRO deste mês e

saiba como fazer o seu

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A Internet invadiu a sua casa trazendocom ela banco, correio, música, litera-tura e até sexo para o seu computador,

tudo isso possível com alguns cliques do mou-se. E junto com todas essas mordomias, trouxe

um interminável amontoa-do de senhas para entrarnesses lugares maravilho-sos. Como ficar decorandoum monte de letras e nú-meros não é pra qualquer

um e usar a mesma senha para tudo não é hábi-to saudável (sem falar em ficar escrevendotodas elas num arquivo de texto), a Appleinventou o Keychain, um painel de controle doMac OS 9 que pode armazenar todas as suassenhas num único arquivo.Mas você, que foi picado pelo mosquito daparanóia eletrônica, já está se coçando todo efaz a indefectível pergunta: mas esse negóciode manter todas as senhas num mesmo lugar éseguro? A resposta você vai ver já!

Guardando e trancandoVamos partir do princípio de que você aindanão tem um Keychain. Ao acessar esse painelde controle, uma janela se abre perguntandose você pretende criar um “chaveiro”. Depois,aparece uma tela pedindo um nome, uma se-nha e a confirmação. Essa é a única senha quevocê terá que memorizar daqui pra frente, porisso pense bem antes de escrevê-la. Ao clicarno OK, automaticamente será criado um cha-veiro. Uma outra maneira de fazer isso é usarum programa que pergunta se você quer adi-cionar a senha ao Keychain. Se você não tivercriado sua senha-mestra, ele vai criá-la na hora.Quando o Keychain abre pela primeira vez, eleestá destrancado (unlocked). Mas, quando ocomputador é ligado, ele estará trancado (pormotivos óbvios de segurança). Se algum pro-grama tentar acessar o Keychain, você será avi-sado e uma janela pedirá a senha para destran-car. Quando não estiver usando, o melhor étrancar o programa para evitar aborrecimentos.

Chaves no chaveiroO maior problema em relação ao Keychain éque, mesmo seis meses depois do lançamentodo Mac OS 9, poucos programas são compatí-veis com essa tecnologia: nem o Internet Explo-rer 5.0 nem o Netscape 6 trazem compatibilida-de com o Keychain. Infelizmente, a aplicaçãomais bacana dele seria poder armazenar senhasde sites de Web (o site da Apple até diz que issoé possível, mas na prática não funciona).Alguns dos poucos programas que já estão ade-quados ao novo sistema são o Anarchie (FTP) eo Eudora (email). Em ambos, o uso do Key-chain facilita bastante tarefas como fazer upda-tes de sites e baixar emails, eliminando a neces-sidade de lembrar várias senhas.Mesmo sem a cooperação dos browsers, vocêpode usar o Keychain para guardar suas

senhas de Web, de uma forma menos automáti-ca que o ideal, mas ainda assim útil.Para isso, siga os seguintes passos:1 Crie um documento qualquer (um arquivode uma palavra no SimpleText).2 Dê ao seu documento o nome do serviço quevocê quer guardar a senha (exemplo: Hotmail)3 No menu File, escolha a função Encrypt. OApple File Security irá encriptar o documento.Cheque se o quadradinho “Add to Keychain”está selecionado.4 Coloque como senha o login e a senha doserviço (por exemplo, Silva/12345). Pode jogarfora o arquivo original.Pronto, agora toda vez que você precisar lem-brar sua senha, basta abrir o Keychain e dar um

Bê-A-Bá do Mac SÉRGIO MIRANDA

Você tem muitas senhas, mas sua memória é

fraca? O negócio é encarar o Keychain

Com apenas uma senha-mestra, o Keychain guarda todas as suas senhas e certificados para a Internet

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Chaveiroeletrônico

Guarde suas senhas num lugar seguro

Uma vez trancado, o Keychain só abre se você quiser

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Bê-A-Bá do Mac

embora. Se muita gente gosta de mexer no seucomputador, é preferível digitar aquela únicasenha algumas vezes a correr o risco de alguémdescobrir o que você anda escondendo.Mas o seu caso é que você é um cara bacana eresolveu deixar aquele seu irmão (ou irmã, cu-nhado, vizinho…) usar o seu querido Mac. Co-mo você não é bobo nem nada, criou um usuá-rio para ele (com algumas restrições) nos Múlti-plos Usuários. Será que ele vai poder mexer noseu Keychain? A resposta é não. Com múltiplosusuários, cada um deles ganha um chaveiro dife-rente, com senhas diferentes e tudo mais. Agora,se você já tinha um Keychain com o seu nome edepois transformou seu Mac em multiusuário,você vai acabar com dois Keychains com omesmo nome. Se, depois, quiser jogar fora umdeles, basta arrastar o arquivo da pasta Key-chains, apagar tudo e restartar a máquina.Tenha em mente uma coisa importante: o Key-chain não é para manter arquivos protegidos ouescondidos, mas sim uma conveniência para ousuário, que é não ter de ficar lembrando tantassenhas diferentes. Há outros meios de protegerseus arquivos dos olhos alheios. Vamos falar deum deles agora.

Arquivos confidenciaisO Apple File Security é um programa que trans-forma arquivos comuns em confidenciais. Comum sistema de algoritmos extremamente comple-xos, criado por Richard Crandall, que trabalhavana NeXT, esse programa era o que faltava paraesconder textos importantes (ou aquele “nuartístico” que você baixou da Internet) de bicões.Todo o processo é muito simples e intuitivo. Vo-cê pode simplesmente clicar num arquivo (ob-servação: não é possível encriptar aplicativos oupastas, apenas arquivos), ir ao menu File e esco-

Get Info no arquivo Hotmail. Isso não aprovei-ta a praticidade que o Keychain permite, maspelo menos é um lugar seguro para guardarsuas senhas. E com a vantagem de que vocêpode transportá-las para outras máquinas.Com apenas um disquete (tá, você tem um iMac,não tem floppy… pode usar Zip ou o que qui-ser, falou?) é possível carregar suas senhas paraqualquer outro computador com o Mac OS 9 e oKeychain instalado. Isso é possível porque assenhas ficam armazenadas em arquivos dentroda pasta Keychains, no System Folder. Carregueeste arquivo para outra máquina, dê um duplo-clique sobre ele e pronto! Ele abrirá o Keychain.Aí é só colocar sua senha-mestra para ter acessoa todas as suas senhas secretas.

SegurançaVocê continua se coçando todo, querendosaber se esse negócio é seguro ou não. Calma.Já vamos explicar.Se você não contar para ninguém a sua senha,não há como outra pessoa abrir o seuKeychain. Isso é possível graças a um sistemade criptografia de 128 bits, o que significa quese alguém pegar sem querer (ou tiver roubado,mesmo) o seu chaveiro de senhas, será pratica-mente impossível usá-lo sem a senha-mestra.E se você foi dar uma saída para arejar a cuca eesqueceu o seu Keychain aberto? Bem, não hámuitos problemas, porque para fazer qualqueralteração nos settings do programa, inclusivemodificar a senha principal, será preciso digitara senha-mestra. Quem tentar mexer no seuchaveiro não poderá visualizar nenhuma dassenhas guardadas, também.Porém, muito cuidado ao desabilitar a opção deaviso toda vez que um programa ou site for utili-zar os arquivos do Keychain. Se alguém fuçar noseu Mac e tentar acessar qualquer um das suassenhas, o programa ou o browser vai apenas pro-curar se aquela senha está armazenada e vai

Muito cuidado na hora de escolher sua senha-

mestra. Aqui vão algumas dicas:

1 Não repita uma senha já existente (como a

da conta do seu webmail, por exemplo).

2 Misture letras e números, mas não use da-

tas que podem ser facilmente adivinhadas (seu

aniversário, essas coisas).

3 Não componha sua senha com informações

pessoais, como por exemplo o nome do

cachorro, da namorada.

4 Não use palavras tiradas a esmo do dicio-

nário.

5 Não conte para ninguém nem a escreva

num papel escreva num papel ou num arquivo

no desktop.

6 Use letras maiúsculas e minúsculas aleatoria-

mente, porque ela terá sempre de ser digitada

dessa maneira.

7 Use a “Língua do Prince”, trocando letras

por números com formas parecidas (A por 4, E

por 3, I por 1, S por 5, G por 6). Dessa forma

você obtém combinações esdrúxulas, mas facil-

mente memorizáveis, tal como M4CM4N14 ou

8R4S1L.

8 Pegue as primeiras letras das seis primeiras

palavras de uma música. No caso do Hino

Nacional, seria ODIAMP.

9 Crie combinações de tecla que podem ser

lembradas pela maneira como são digitadas, não

pelo conteúdo. Exemplo: 7u8i9, que forma um

W na hora em que você digita. Experimente

várias combinações.

Dicas para uma boa senha

lher Encrypt. Quer mais? Clique segurando a te-cla [Control] e escolha Encrypt no menu contex-tual. Escolha uma senha (chamada aqui de pass-phrase). Ninguém além de você poderá acessar

esse arquivo. Maisfácil, impossível.Se você quer encrip-tar vários arquivos deuma só vez, a únicamaneira é usar oStuffIt para compri-mi-los em apenas umarquivo e depois en-criptá-los com oApple File Security.O AFS, além de en-criptar, também com-prime os arquivos,

economizando espaço em disco. Como já disse-mos, é possível colocar esse arquivo encriptadono seu Keychain; assim, não será preciso ficarlembrando qual senha você colocou nele. Agora, os pequenos problemas...Toda vez que você encripta um arquivo, ele édeletado e transformado num arquivo do AFS.Até aqui tudo bem, pois por medidas de segu-rança é melhor ficar apenas com o arquivo en-criptado. Porém, qualquer mané pode, comum Unerase da vida, encontrar seu arquivo ori-ginal e recuperá-lo. Daí, meu amigo, não temchoro nem vela, sua privacidade foi pro saco.Mas, calma, rapaz! Não há motivo para pânico.Para isso existem programas que podem lim-par definitivamente os arquivos deletados doseu HD, como por exemplo o WipeInfo doNorton Utilities – que além de deletar, grava“brancos” sobre o arquivo (de maneira que,mesmo que o documento seja “ressuscitado”,seu conteúdo estará vazio). µ

Aqui você vê a senha que esqueceu

Encriptar é outra solução

rápida e fácil

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É o equivalente a deixar a chave do apartamento na portaria

DOUGLAS FERNANDES Sharewares da Hora

Haqueandoseu Mac

Programas que mexem com asentranhas de seu computador

Por acaso você alguma vez teve vontade de ultrapassar afina linha que divide os simples mortais usuários de com-putador dos heavy users? Já teve aquela vontade de entrardentro dos computadores e dos programas e alterar e des-cobrir tudo? De ser alguém como o herói de “Matrix” oualgo assim? Pois fique sabendo que existem ferramentasque permitem esse contato mais íntimo entre você e osubmundo do seu computador e dos programas, transfor-mando você em um pokaprátika um pouco mais esperto. Éclaro que não vamos ensinar você a ser um hacker profis-sional capaz de entrar em sistemas superprotegidos e co-meçar uma guerra nuclear, mas vamos mostrar uma ououtra ferramenta que entra fundo no seu Mac e pode aju-dar no seu dia-a-dia. Aviso importante! A central de orientação aos pokapráti-kas e sempistas informa: alguns desses softwares são“tarja preta” total! Não os use sem ter alguém experientepor perto, ou não faça nada de que você não tenha abso-luta certeza e entendimento. A regra geral é: nunca alte-re o arquivo original, faça sempre uma cópia para brincar.Senão, a vítima provavelmente será você, seus dados esua máquina. Não vá dizer depois que não avisamos...

Keychain UnlockerUm AppleScript para

evitar que você te-nha que colocar a

senha todas as vezesque abre um programa

com senha armazenada no Key-chain, o “chaveiro” do MacOS 9. Ele ¡

muda o estado default do Keychainde trancado para aberto. Só é reco-mendado para quem tem certezaabsoluta de que ninguém mais temacesso ao seu Mac e não quer ficarcolocando a senha do Keychaintoda vez que dá restart. De graça.

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Não se empolgue com o nome;não dá para piratear programascom ele. O File Pirate é um progra-ma que faz algo que o ResEdit faz,de uma maneira mais simples e

Se o que você realmente gostava em um certo jogo eram

os sonzinhos, faça a festa

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Sharewares da Hora

Na verdade, esse freewareserve para corrigir uma falhado Mac OS, quando este dei-xa alguns programas criaremarquivos dentro de uma pastainvisível chamada “TemporaryItems”. Tudo o que o Mac OS deve-ria fazer era deletar os arquivos

Ghost Hunter

Sharewarezinho paralocalizar rápida e facil-mente arquivos invisí-veis dentro do seucomputador e desco-

brir com que programas eles foramcriados. Explicando: certos progra-mas utilizam a capacidade do MacOS de tornar arquivos invisíveis,para gravarem e esconderem certasinformações. Mas aí, um dia vocêapaga um programa e os seus arqui-vos invisíveis ficam espalhados pelocomputador. Com o Ghost Hunter

Você se surpreenderia de saberquantas coisas gravadas na sua

máquina são invisíveis

ResEditUm clássico, ferra-menta indispensá-vel no Mac de qual-quer macmaníacohardcore. A Applecriou esse progra-

ma para tornar mais fácil a vida dequem precisa alterar resources(recursos) de programas e arquivos.Resources são os pedaços dos pro-gramas onde ficam armazenadasespecificações de interface,como cores, tela de abertura,ícones, cursores, menus, avi-sos e caixas de diálogo. Como ResEdit você pode editartudo isso e traduzir osmenus, extrair sons de um

File Pirate

EmptyTempFolder

jogo, alterar atalhos de teclado,redesenhar ícones, mudar osbotões das caixas de diálogo evárias outras coisas que até podemestragar seus programas. Infeliz-mente, a Apple parou de soltarnovas versões em 1994. Vale lem-brar que com ele é muito fácil fazeralgo de errado e danificar algumacoisa – ainda mais se você mexerno arquivo System, por exemplo.

O tom do programa é dadologo de cara, quando eleabre e mostra a animaçãode um “jack in the box”(caixa de surpresas com umboneco, que serve paraassustar as pessoas).

Com oResEdit, vocêpode mudar a cara de umprograma ao

ponto dairreconhe-cibilidade

(belo nome, hein?) fica fácil acharesses arquivos e apagá-los (coisaque não dá para fazer com o Sher-lock, por exemplo). Bom tambémpara achar e apagar vírus que ficaminvisíveis (como o cavalo de tróiaAutoStart). Mas cuidado: existemarquivos invisíveis importantes parao funcionamento do seu Mac!Apagá-los por engano pode lhe ren-der muita dor de cabeça.

direta: encontra den-tro de um programatodos os resourcesde imagens e sons edeixa você salvá-losou copiá-los para o Clipboard.Ideal para tarados por imagens esons de joguinhos.

dessa pasta depois que vocêusou certos programas, masnem sempre ele o faz, e vocêacaba com espaço no discoocupado por lixo invisível.

Com esse programinha, você con-segue deletá-lo, e isso é mais doque uma dica: é necessário tê-lo e

usá-lo bastante, aindamais se você usa pro-gramas enormes, comoo Photoshop.

Delete aquele scratch disk gigante

que o Photoshop deixou“de lembrança”no último crash

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MacArmyKnifeComo o nome diz, éum canivete com váriasfunções para o seuMac. Com ele, vocêpode fazer coisas sim-ples como dar um rebuild no desk-top ou dar um “zap” na PRAM semdesligar a máquina; ver a lista de pro-cessos que o seu Mac está executan-do (você vai se surpreender ao verquantos programas estão funcionan-do no seu Mac, mesmo quandoparece que não há nenhum aberto);ver o mapa da memória; baixar sitesinteiros da Internet; ver imagens egravar sons; e ver quantos e quaisacessórios estão ligados na porta ADB(a mesma do teclado e do mouse dosMacs não-coloridos).Também pode fazer coisas complica-das (e perigosas!) como interromperprocessos, reinicializar a porta ADB,tirar resources de arquivos e mudar alocalização de documentos dentro dodisco. Dá a impressão de que o autorfoi enfiando em um programa só tu-do o que ele foi aprendendo a fazer,

Saiba sobre seu Mac coisas que nuncaimaginou, usando este “canivete”.

A palete chamada “Blades” (lâminas) dá acesso a funções extremamente

variadas, justificando o apelido

Onde encontrarResEdit 465 K http://asu.info.apple.com/swupdates.nsf/artnum/n10964

EmptyTempFolder 514 K www.users.uswest.net/~johnnycat/StimpSoft/stimpsoft.html

File Pirate 786 K http://vse-online.com/file-pirate/download.html

File Whacker 670 K www.blackmagik.com/filewhacker.html

Ghost Hunter 715 K www.mb-software.net/pages/software/ghost_hunter.html

G3 Throttle 15 K www.246.ne.jp/~kykz/g3throttle-e.html

Keychain Unlocker 15 K www.carnation-software.com/carnation/keychainunlocker.html

9Tuner 558 K www.dragonone.com/pages/macos/9tuner.htm

MacArmyKnife 684 K www.chaoticsoftware.com/chaoticsoftware/

productpages/macarmyknife.html

VPC Helper 1,3 MB www.infamus.com/vpchelper/index.html ¡

e o resultado é um aplicativo quepode ser bastante útil, mas também ébastante perigoso, uma vez que elenão explica muito bem todas as fun-ções. Assim como um canivete podesalvar sua vida, ele pode também cor-tar o seu dedo.

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Sharewares da Hora

File WhackerÉ um File Typervitaminado. Essesdois programas (evários outros queexistem por aí)

servem para você ver e editar algu-mas características de um docu-mento ou programa, como a datade criação e de modificação e asextensões embutidas (Type eCreator) que mostram qual progra-ma originou qual arquivo. Se vocênão entendeu, eis a explicação. Osarquivos do Mac contêm códigospara identificar cada tipo de docu-mento. Só que, dife-rente do Windows,eles não usam umaúnica terminação,como .tif ou .doc, masdois códigos: um parao tipo de arquivo

VPC Helper

Mão na roda para quem tem o Vir-tual PC e precisa do máximo dememória disponível e do míni-mo de programas abertos.Você pode pedir para ele des-ligar a memória virtual, darum Quit no Finder, sair detodos os outros programas, esta-belecer a melhor performance para

G3 ThrottleModulozinho deControl Strip para“mudar a marcha”dos processadoresG3 e G4. Mas

calma: ele não deixa você usaruma velocidade mais alta no seuprocessador, e sim velocidadesmais baixas. Mas por que você pre-cisaria de um programa que deixaa máquina mais lenta? Segundo ofabricante, isso torna o seu Macmais compatível com programasque necessitam de uma velocidade

Se você gosta de sofrer emoções fortes, pode baixar esses softwarese mais um monte por aí, todos bem perigosos. Tome cuidado com otipo de programa que você encontra, leia sempre os arquivos “ReadMe” e faça cópias dos seus programas antes de brincar de ResEdit ousimilares. E lembre-se: nunca use o seu Mac para o mal! µ

DOUGLAS FERNANDES [email protected]

Nunca usou seu Mac para o mal. Bem... mais ou menos...

O menu do Throttle estabelece intervalos extras de espera

entre um ciclo de processamento e o seguinte

9Tuner

Assim como os seus anteces-sores (8Tuner e 7Tuner),esse shareware faz várias coi-sas que o ResEdit faz, mas deuma maneira muito maisautomática, simples e muitíssimobem explicada. Suas funções para oMac OS 9 são: definir teclas de ata-lho para comandos dos menus,mudar ou eliminar os sufixos“alias” e “copy” que o sistema põe

Se você se cansoudas pastinhas azuis,

eis a sua chance

Este cobre algumasfunções do ResEdit,

mas vem com algumascoisas “mastigadas”

o cache de disco ecarregar a melhorconfiguração deextensões possível.Claro que você podeusá-lo em conjuntocom outros progra-mas, mas o mais

interessante é o esforço que ele fazpara liberar um monte de espaço

que coisas como o sistemaou os aplicativos ocupam,deixando nossas máquinasmais lentas. Bem melhor doque aquela dica, que volta e

meia aparece, de colocar o VirtualPC no lugar do Finder.

Isso deveria ser umfeature do próprio

sistema

nos aliases e cópias, mudaros ícones padrão das pastasdo sistema e das caixas dediálogo, e mudar a tela e asmensagens de abertura.

Ou seja: se você não manja e nemquer manjar de ResEdit, use sosse-gado esse programinha, que até fazum becape dos dados do sistemacaso você faça algo errado com ele. Bem legalzinho.

(Type) e outro que identifica oprograma que o criou (Creator).A utilidade de um programa comoesse é extensa. Por exemplo: se vo-cê recebe um attach de email quesabe que é um arquivo de Photo-shop, mas ele não o reconhececomo tal, pode copiar os códigosde Type e Creator de um arquivointacto para o danificado e, assim,forçar o seu reconhecimento. Ou pode esconder arquivos, tor-nando-os invisíveis. Além disso, oFile Whacker permite que você vejae exporte resources.

mais baixa para funcionar melhor(Apple GeoPort Telecom Adapter,Avid Cinema, Visioneer PaperPortStrobe, PalmPilot HotSync). Éinteressante por interferir direta-mente no processador.

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A aposta da Apple no USB cada vez semostra mais certa. Uma das maiores re-clamações dos usuários, a de que peri-

féricos para Mac custam mais caro, está cadavez mais rara. Veja o caso dos scanners, porexemplo. Até bem pouco tempo atrás, eram ar-tigos de luxo. Como os macmaníacos são umpovo com raízes na editoração eletrônica, só seencontravam scanners bons e caros no mercado,enquanto os pecezistas se viravam como podiamcom scanners bagaceiras, mas baratinhos.Com o iMac e o USB, o usuário de Mac agoraconta com o melhor de dois mundos. Os fabri-cantes mais espertos de periféricos para PC estãocrescendo o olho para o mercado Mac e trazen-do para a plataforma produtos de boa qualidadee com preço arrasador. O scanner Artec 1236 éum bom exemplo disso. Bolado especialmentepara o mercado Mac, ele bate qualquer scannerpara PC no quesito preço/qualidade.Não basta ser barato para cair nas graças dosmacmaníacos: tem que mostrar serviço. O scan-ner da Artec é posicionado como um modelodoméstico mas, com uma resolução óptica de600 x 1200 dpi, não faz feio em trabalhos pro-fissionais. Se você trabalha com Web, porexemplo, não há o que pensar. Ele conseguecapturar cores com boa fidelidade ao original.Não é dos scanners mais rápidos, mas o tempoque leva para escanear uma página não é ne-nhuma eternidade torturante.O Artec 1236 traz uma grande vantagem emrelação à concorrência: é o primeiro scannerpara o iMac que não precisa de fonte de força,

iMacmania HEINAR MARACY

And

réx

Artec 1236

Scannerde Mac apreço descanner de PC

400% 400%

Mar

io A

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Tira-teima dos scanners baratosTempos de scan de uma foto de 15 x 10 cm a 600 dpi

Até acabar a barra de progresso

Artec 1236 1’31”

Agfa 1212u 1’25”

Até surgir a foto completa na janela

Artec 1236 1’50”

Agfa 1212u 1’45”

Tempo de preview da área de scan

Artec 1236 33”

Agfa 1212u 15”

Artec 1236, 100% Agfa 1212u, 100%

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O scanner vem com

o Adobe PhotoDeluxe

como bônus

iMacmania

tirando a energia necessária ao seu funciona-mento diretamente da porta USB. Isso o tornaextremamente leve, quase portátil. Como todoequipamento que exige muito do USB, nãodeve ser ligado ao teclado, somente direto nasegunda saída do iMac. Ou seja: se você já temalgum aparelho USB, provavelmente terá quecomprar um hub para evitar ter que ficar plu-gando e desplugando sua parafernália.

O Artec também traz debrinde o Adobe Photo-Deluxe, um excelenteprograma para usuáriosdomésticos que querembrincar com imagens,mas péssimo para usuá-rios profissionais, quedevem aproveitar agrana que economiza-ram no scanner para darde entrada numPhotoshop. Felizmente,

o plug-in do scanner funciona tanto noPhotoDeluxe quanto no Photoshop, se bemque deu alguns paus com este último.O PhotoDeluxe é um programa bem intuitivo,com recursos muito bons para manipular, edi-tar e retocar imagens. Só não estranhe ter queacessar o scanner pelo ícone da câmera devídeo e não pelo do scanner. Tudo bem; afinal,o programa veio de brinde.

O software do scanner não é dos mais comple-tos, mas traz os recursos básicos para quemprecisa fazer um bom scan, como o descree-ning, para evitar o moiré (efeito de interferên-cia em imagens escaneadas de revistas).Como cereja na ponta do sorvete, a Artec segaba de ter o único scanner disponível nascinco cores dos iMacs tutti-frutti e também noazul Bondi original. Até o fechamento destamatéria, ainda não havia o scanner grafite. Masele não deve demorar... µ

ARTEC 1236 USB

¡™£¢Pró: relação custo/benefício incrível;

não precisa de fonte de força; disponí-

vel em seis cores do iMac

Contra: Adobe PhotoDeluxe é

muito fraco e não se dá bem com

o plug-in de scan

Artec: www.artecusa.com

MacMouse: 11-884-7799

Preço: R$ 233

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V eja só o que você fez, Steve! É certoque a tendência dos equipamentoseletrônicos diáfanos começou antes do

iMac. Talvez o precursor tenha sido um apare-lho de televisão completamente transparente,feito nos EUA especificamente para celas deprisão (de modo que os detentos não pudes-sem ocultar nada no gabinete). Depois veiouma bem-sucedida geração de relógios Swatche pagers Motorola translúcidos, e também osCD players portáteis da Casio – estes não ape-nas translúcidos, como também disponíveis emvárias cores. Sem falar nas ótimas panelas core-anas com tampa de vidro fumê (não é precisodestampar para ver se o arroz ficou pronto).Tudo isso veio antes do iMac.Só que o iMac foi o ponto decisivo para essatendência ser considerada cool e imitada empraticamente tudo o mais, e não necessaria-mente eletrônico. Agora já está um exagero.

Que mais deve ser translúcido e colorido, alémde celulares, outros CD players e micros demão? Lapiseiras, utensílios de cozinha, escovasde dentes... (Lixeiras, pastas de documentos eestojos de mão translúcidos, em particular, sãoa mania do momento.)

A tendência da estaçãoDepois de uma série de periféricos imitando aaparência do iMac, estava na hora de surgir umproduto da nova tendência com porte maiordo que uma impressora. A Samsung é a pri-meira marca a apresentar um monitor no novoestilo, além da própria Apple. (A empresa játem feito câmeras digitais e – pasme – apare-lhos de videocassete transparentes!)O 750 ST “Fashion”, umanova versão do extrema-mente popular monitorde 17 polegadas da Sam-

sung para o mercado SoHo (pequeno escritó-rio e doméstico), não é realmente translúcido.Seu interior é cuidadosamente embrulhado emuma carapaça metálica de isolamento magnéti-co, e esta é coberta do tal plástico. As três co-res em que é disponível – laranja, verde (aindanão trazido para cá) e azul – não são exata-mente as mesmas usadas pela Apple; o azulaparentemente é derivado da “cor corporativa”da empresa, que aparece como uma faixa notopo de quase todos seus monitores beges.De frente, a cor do monitor quase não é visível,e sim uma superfície branco-gelo. Esse detalhe,que também ocorre nos iMacs e nos monitoresApple atuais, certamente deve ter sido pensadopara não alterar a percepção visual de quem

trabalha com ediçãode imagens.A começar pelascores diferentes, portodo o lado há deta-lhes inovadores queprovam que é, sim,possível fazer algoque não possa ser

acusado de plágio da Apple. O monitor é cheiode personalidade. Desde os furinhos laterais(que evocam o finado Acer Aspire, o primeiroPC com design mais bem cuidado) até os pe-zinhos de bolas, que podem ser rosqueadospara ajustar a elevação da tela.

SomAs caixas de som anexas, auto-amplificadas ecom reforço de graves, são construídas de talforma que o monitor pode ficar com ou semelas instaladas. Tanto melhor, pois, se você játem um par de caixas especializadas, mais par-rudas, as que vêm com o monitor não fazemmuito sentido, porque seu som não é particu-

Test Drive MARIO AVFo

tos

And

réx

SyncMaster 750 ST “Fashion”Não é só a Apple que faz monitores classudos

Pró: Estiloso; com personalidade

própria (não tenta imitar os produtos

da Apple); relativamente barato

Contra: Caixas de som não impressionam;

sem as costumeiras novidades no departa-

mento da imagem

SYNCMASTER 750 ST“FASHION”

¡™£¢Samsung: www.samsung.com.br/produtos/

produtos_mon_fashion.htm

0800-124-421

Preço: R$ 797

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larmente impressionante. Uma carac-terística curiosa das caixinhas é que,devido à sua posição lateral, são invi-síveis para quem está trabalhando (defrente para a tela). A sua alimentaçãode energia vem do próprio monitor,via um inteligente plug na traseira.Por falar em plug, o sinal de vídeovem por um conector VGA, com oadaptador para Mac sendo fornecidocomo item opcional.

Ergonomia e imagemOs controles on-screen do 750 ST sãoos mesmos que construíram a ótimareputação dos demais modelos damarca. Completos e cômodos. Quantoà forma de acionamento, desta vez,nada de gaveta deslizante, e sim umafileira de botões prateados (pratea-dos? Deixa ver... é, o iMac não temnada prateado). Aliás, o botão de ligarfica em cima, o que é justificável pelofato de, hoje em dia, não se ficar maisligando e desligando os monitores àmão (eles o fazem sozinhos, acompa-nhando o computador).No quesito imagem, nada de inova-dor, pois o 750 ST usa o mesmo tubode imagem da linha SoHo tradicional;se fosse um IFT (tela absolutamenteplana), aí sim, seria arrasador, maseste modelo é destinado ao mercadode massas (como o próprio iMac), enão dá para querer tudo em algo queprecisa custar mais barato.A resolução máxima é de 1024 x 768pixels, o que ainda não é muito altopara um tubo de 17" (os modelosmais profiças atingem 1152 x 870).Mas o dot pitch (densidade dos pon-tos luminescentes coloridos da tela) éde ótimos 0,24 mm.

Questão de estiloSó restou fazer uma colocação a res-peito do SyncMaster 750 ST. Eu gosteido visual dele (OK, os pés-bolinhassão um pouco demais pro meu gos-to), mas você pode odiar. Tudo bem.O que ele realmente significa é queoutro bastião do tradicional caixotãobege foi derrubado, e por alguém quenão a Apple. É mais uma prova de queé possível e até desejável “viajar” nodesign de tudo – desde televisõespara cadeias até monitores. µ

O monitor é cheio de formas, ângulos e detalhes interes-

santes, misturando partes translúcidas e opacas

O botão de ligar fica na parte superior. Testamos o

modelo azul, mas também existe a versão laranja

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Preparação do terrenoApós lançar o programa, crie um novo docu-mento e ajuste o grid Edit ¡ Set units... – nãose preocupe com escala, não estamos tentandoser precisos nem gerar um modelo muitorebuscado: a intenção aqui é meramente didáti-ca. Tente um resultado como o abaixo, usandoas unidades que lhe sejam convenientes. Emum próximo workshop tentaremos fazer algocom mais precisão, mas a filosofia do Studio-Pro não é essa...

No menu de ajuste, é aconselhável trabalharcom unidades conhecidas, tais como metros oucentímetros. Logo abaixo, defina as subdivisõesda grade (Grid lines every) de modo que a ima-gem fique confortável para trabalhar (fig.1).As linhas do grid servem como referência paraa modelagem; é aconselhável não sobrecarre-gar a tela com elas (fig.2).Vamos iniciar com a criação do corpo donosso TIE Interceptor (apenas para sua infor-mação: TIE significa motor iônico duplo, TwinIon Engine). Começaremos selecionando avista direita na janela de trabalho e desenhan-do um círculo que servirá de referência (sevocê tiver uma vista lateral de um TIE, poderáutilizá-lo como backdrop, o que facilitará as

Workshop LUÍS CARLOS ZARDO

Figura 1 Figura 2

N o tutorial de texturas do StrataStudioPro na Macmania 66, promete-mos continuar o tema falando sobre

modelagem. Demorou, mas chegou. Alémdos motivos mais comuns de falta de tempoe paciência para escrevê-lo, havia o proble-ma de não possuir uma idéia boa o bastantesobre o que escrever. Minha idéia era fazerum tutorial que conseguisse falar das diversasferramentas que podem ser utilizadas noStudioPro, o que por si só não é exatamente

uma tarefa fácil, mas também deveria serinteressante o bastante para que as pessoas

tivessem vontade de segui-lo.Foi por puro acaso, remexendo nos livros deminha irmã, que encontrei algum material

sobre “Guerra nas Estrelas”, e pensei: “Taí oque eu estou procurando”. A princípio, conside-rei a hipótese de fazer um modelo de um PodRacer, mas havia alguns impedimentos psicoló-gicos (achei o Episódio 1 um completo lixo),

Modelando no StrataFaça seu próprio TIE Fighter

então voltei para os livros mais velhos, da sérieantiga, e a escolha foi óbvia: um TIE Fighter –mais precisamente, um TIE Interceptor, quetinha os painéis solares mais impressionantes.Então, sem mais delongas... mãos à obra!

coisas). No meu caso, fiz um círculo com 8 cmde raio, utilizando a ferramenta de desenho2D, desenhando um círculo aberto e pressio-nando [Shift] para que o aspecto deste se man-tivesse nos dois eixos, caso contrário teríamosuma elipse.No canto superior direito aparecem as dimen-sões da peça desenhada.

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Align, que traz opções para ajustes na horizon-tal, vertical e profundidade. Como o círculo dereferência está com seus movimentos restritos,os outros irão se alinhar com ele. Este é o pro-cedimento para alinhar objetos que será segui-do em todo o tutorial (fig 6).

OK! Feito isto, desenharemos as linhas queprenderão os dois círculos e farão o corpo doobjeto. Isso será feito com a ferramenta PenTool, que permite o desenho de curvas Béziera mão livre. Não precisa se preocupar em serpreciso, elas podem ser ajustadas (fig.8).Aqui cabe uma explicação mais detalhada. Aolado, foram desenhadas duas linhas, uma queliga as duas extremidades dos dois círculos,vistos de perfil, e a outra que acompanha ocontorno do círculo de referência (já apaga-do). Foi utilizada a ferramenta Pen Tool(ícone da caneta, na palete de ferramentas).Para fazer o primeiro traço, clique no início,leve o cursor ao ponto desejado e clique nofim; feito isso, tecle [Return] para finalizar.Para a segunda linha, clique no início, depoisno topo do círculo de referência dando umapequena arrastada, o que fará uma linha comhandles. Clique e tecle [Return]. Selecione aslinhas e escolha o comando Reshape, nomenu Modeling, para ajustá-las. Para adicio-nar novos pontos, clique sobre a linha man-tendo a tecla [Option] pressionada.

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Figura 3 Figura 5 Figura 8

Figura 4

Figura 6

Figura 7 Figura 9

Properties, selecione o tab Transform e expan-da a palete (clicando na seta no canto inferioresquerdo). Aí é possível modificar o objeto,tanto em movimento quanto em rotação eescala, utilizando os ícones no lado esquerdo.O ícone do cadeado, ao lado do campo deentrada de valores, fará com que todos os cam-pos se alterem da mesma forma. Clique sobreele para deixá-lo “fechado” (fig.4).Para facilitar a nossa vida, clique também nascaixinhas Lock Scale Settings e Lock PositionsSettings. Isso fará com que o objeto não possaser movido nem reescalado.Feito isto, vamos desenhar mais dois círculosque definirão a carlinga do caça. Selecione avista frontal e desenhe dois círculos da mesmaforma, um com 1/3 do tamanho do que játemos desenhado e outro com 2/3 do cículo dereferência. Se quiser, cheque o modelo finalpara saber se está no caminho certo.O desenho dos círculos, devidamente alinha-dos... calma, já explico como fazer (fig.5).Para alinhar os objetos, basta selecioná-los, iraté o menu Modeling e selecionar o comando

Vamos agora colocar os objetos em suas devidasposições, em relação à profundidade. Selecionea vista lateral direita, e mova os dois círculosmenores até que estes toquem o maior. Arraste-os pelo handle do centro para que eles se des-loquem apenas na horizontal. O processo éfeito no olho, por isso aproxime a visão o máxi-mo que puder. Aqueles que possuírem a exten-são Snap poderão fazê-lo de forma mais precisa,mas isto não será necessário (fig.7).

Os pontos vermelhos são chamados handlese, como seu nome diz, servem para manipularos objetos, restringindo seu movimento emdeterminada direção. Isso é útil para se conse-guir movimentos mais precisos sem precisarutilizar a palete Properties.

Desenhe as seções transversais da carlinga coma ferramenta de desenho de retângulos (fig.9).As seções transversais são os pequenos retân-gulos abaixo – vamos precisar de três deles.Desenhe um e o arraste segurando [Option]para copiá-lo.

Pode ser difícil de acertar, mas não esquente:já explico a maneira fácil.Segure o [Shift] apertado enquanto desenha ocírculo (isso manterá o seu aspecto); em segui-da, centre-o com o centro do grid (isto ajudaráa visualizar o desenho mais tarde) (fig.3).Agora vamos ajustar o círculo. Na palete Object

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WorkshopDesenho dos suportes dospainéis solaresAté que enfim um novo título! (você não espe-rava que este tutorial se arrastasse tanto, nãoé? Nem eu. O objeto levou 15 minutos paraser concluído; esperava demorar o mesmotempo para escrever o tutorial... ha-ha).Utilizando a ferramenta Pen Tool, desenhe ocontorno, na vista frontal (fig. 16).Você poderá editá-lo, portanto não precisa sepreocupar em ser tão exato na hora de inseriros pontos (o StudioPro é meio chatinho nessahora). Após devidamente ajustado, arraste ocentro de rotação (não esqueceu como se faz,não é mesmo?) para o centro da figura.Com o comando Lathe, rotacione o objeto em360 graus, no eixo X.

Agora virá a parte interessante. Na paleteExtension, selecione o comando Path Extrude;clique em uma das seções transversais e, man-tendo o botão pressionado, arraste-a sobre o cír-culo menor; quando este se “acender”, solte obotão. Repita com o outro círculo e com o seg-mento de reta. O segmento de reta precisa serreplicado para que você tenha oito segmentosnas posições certas. Desloque o seu centro derotação (o handle azul) até o centro do desenho

Figura 10

Figura 11

Figura 13

Figura 14

Figura 15

Figura 16

Figura 17

(clique sobre o handle com [Ω] apertado). Issoserá necessário para que possamos reproduzir ahaste de fixação mais sete vezes em torno dabarra com o comando Replicate (fig. 10).Com a palete replicate Edit ¡ Replicate, entre osseguintes valores: 7 repetições e rotação de 45graus em torno do eixo Z. Verifique se não exis-tem outros valores nos outros campos (fig.11).

Por fim, reduza a complexidade do círculomenor na palete Object Properties. Modifique onúmero de seções por segmento das quatro ori-ginais em apenas duas, para dar esse aspecto“octogonal” a ela (fig. 12).

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Presto! já temos alguma coisa... (fig.17)Na parte de cima do suporte eu desenhei umahaste de fixação. Isto foi feito desenhando umretângulo, convertendo-o para Polygon MeshModeling ¡ Convert, o que o torna editávelModeling ¡ Reshape (fig.18).

Com a ferramenta Extrude, você pode dar ovolume adequado à haste, ajustando-a em suadevida posicão. Faça o mesmo com a barra desuporte, que poderá ser feita com a ferramentaAlign como no início de nosso tutorial (fig.19).Como anteriormente, posicione o handle azulno centro da barra de suporte. Com a palete

Figura 12

Agora faremos o resto do corpo utilizando aferramenta Lathe. Selecione o segmento decurva desenhado anteriormente e desloque ohandle até o centro do desenho (clique sobreo ele com [Ω] apertado). O ponto azul define ocentro de rotacão do objeto; coloque-o nalinha de centro da figura, como no exemplo aolado. Aproxime a visão o máximo possível paramaior precisão (fig.13).Com a ferramenta Lathe, dê uma volta comple-ta em torno do eixo de rotação (fig.14).Ajustes mais precisos podem ser obtidos napatette Object Properties. Em Rotations, insira1. Apague qualquer informação que esteja noitem Degrees. As outras opções desta ferramentanão serão utilizadas, mas valem a pena serconhecidas. Experimente com outros objetospara gerar espirais, parafusos etc. Se tudo deu certo, o que você obterá será pare-cido com isso (fig.15). Se não ficou muito pare-cido, paciência. A prática conduz à perfeição.

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replicate (Edit ¡ Replicate), entre com osseguintes valores: 3 repetições e rotação de 90graus em torno do eixo x. Verifique novamentese não existem outros valores nos outros campos (figs. 20, 21).

Figura 18 Figura 22 Figura 25

55

O desenho dos painéis solaresOs painéis solares serão desenhados da mesmaforma que desenhamos a carlinga, ou seja,desenhando um path (como os círculos da car-linga) e uma seção transversal (a ilustraçãoabaixo ajuda a compreender). Por fim, com aferramenta Path Extrude, finalize o trabalho, damesma forma que foi feito com a carlinga.

Na vista lateral direita (right view), faça o dese-nho do contorno do painel solar. A linha verti-cal é um segundo path, as duas seções transver-sais são os dois retângulos próximos ao cursor(fig. 22). Aplique o comando Path ¡ Extrude emambos os paths, como foi feito com a carlinga.Pronto: o centro dos painéis foi feito com sim-ples retângulos, que foram convertidos parapolygon mesh e depois editados com reshape,como no caso das hastes fixadoras do suportedos painéis solares.Depois eu acrescentei uma textura simples, decor preta, que pode ser criada na palete resour-ces (fig.23). É uma boa idéia reduzir a comple-xidade dos paths ao seu mínimo, o quegarantirá segmentos perfeitamente retos.Isto pode ser feito na palete ObjectProperties (fig.24).Painel esquerdo completo, rotacione a parte

FinalDando um Mirror no grupo suporte de fixação eno painel solar (agrupe todos os objetos jun-tos), obtemos o outro lado do TIE Interceptor.O que nos dará um modelo final (fig. 26).Com isso, chegamos ao fim do nosso tutorial.Temo não ter sido detalhista o suficiente, mas,infelizmente, o espaço na revista é pequenodemais para que eu pudesse desenvolver todosos detalhes passo a passo. No entanto, terei o

Figura 23

superior, depois de selecionar e agrupar todosos objetos Modeling ¡ Group. Para obter aparte inferior, que é idêntica, dê um Mirror(ferramenta Mirror, na palete Extensions).A parte central foi feita de forma similar à partesuperior, com a adição de alguns primitivospara lhe darem mais detalhes (fig. 25).

Figura 24

Figura 26

Figura 19

Figura 20Figura 21

maior prazer em responder a quaisquer dúvi-das que surjam no meu endereço de mail.Também mantenho uma página sobreMacintosh (www.macintoshos.com.br), na qual pro-curo manter algumas informações sobre Studio-Pro. Você poderá encontrar informações maisdetalhadas sobre cada uma das ferramentas demodelagem do programa da Strata. µ

LUÍS CARLOS [email protected]

É engenheiro civil, mas também vende sapatos emuma loja, tem uma página de Web sobre Macintosh(mais uma sobre sapatos e uma sobre histórias emquadrinhos, mas não posso me orgulhar destasainda...) e está atualmente desenvolvendo secre-tamente um jogo em Java (a parte gráfica) e ten-tando escrever uma história em quadrinhos que játem umas cinco páginas prontas.

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Simpatips

Mande sua dica para a seção Simpatips. Se ela for aprovada e publicada, você receberá uma exclusiva camiseta da Macmania.

Tabelas do seu jeito

IE no 8.6 BR

Se você instalar o InternetExplorer 4.5 no Mac OS8.6 em português, poderáver caracteres desconexosnas páginas acessadas. Nãoadianta reinstalar o IE,nem apagar extensões,

preferências ou dar zap na PRAM.Soluções:•Você pode pedir socorro para o AppleLine,que eles enviam uma atualização para o siste-ma operacional pelo email (para mim não fun-cionou, o arquivo veio corrompido...)•Você pode reformatar o HD como HFS+(essa solução o AppleLine não conhece...)

Osvaldo Schaukoski Junior

[email protected]

Aderindo ao Teflon

Unreal super real

Uma dica para quem seacostumou “mal” a usar ofreeware Teflon para abriro menu automaticamente(sem clicar o mouse) antesdo Mac OS 8.6: para ter de

volta a funcionalidade desse painel de controleé só fazer um downgrade. Em vez de usar a últi-ma versão (2.2, não atualizada para o Mac OS8.6 nem para o 9) é só baixar e instalar a versãoanterior (2.1), escolher “Menus automaticallystick” e pronto. Você vai economizar suas pre-ciosas articulações e tendões.

Dr. Estevan F. Kirschner

[email protected]

Diga adeus ao DiskLight

A Apple afirma que oDiskLight – aquela luzinhaque pisca no canto da telae que é instalada peloNorton Utilities paraindicar atividade de disco

– pode fazer com que o iBook e os novosPowerBooks travem na hora de colocar essesportáteis para dormir. O modo mais fácil deevitar esse pau é desabilitar o DiskLight, masse você depende desse utilitário desative aopção “Preserve Memory Contents On Sleep”nas configurações avançadas (Advanced) nopainel de controle Energy Saver.

Quer saber o número desérie de seu iMac ouiBook e está com pregui-ça de ir olhar lá atrás?Abra o Apple SystemProfiler e olhe no item

Production Information. Desde o lançamentodo iMac, todos os com-putadores da Apple mos-tram aí o seu número desérie. Por um lado, isso ébom, pois impede quealguém tente passar paraa frente uma máquinaroubada simplesmentearrancando a plaquinhaque mostra o número.Por outro, significa queum fabricante pode

Segurança ou invasão de privacidade?

Essa é para o pessoal queusa tabelas no Word: quan-do estiver dimensionandouma coluna/célula ou aaltura de uma linha parater um controle mais pre-

ciso, você pode dimensionar livremente as bor-das apertando [Option] juntamente com o botãodo mouse quando o ponteiro do mouse estiversobre a borda selecionada. Nas réguas que con-

Você adora Unreal eUnreal Tournament,mas não gosta do es-tilo retrô-futurista.Então, baixe umMOD e ganhe um

jogo inteiramente novo. Dentre os dispo-níveis na Internet, os mais legais são osmilitares. Quem tem o Tournament iráencontrar mais opções: centenas de ma-pas, além de texturas e skins. Nesta hora vocêteve estar pensando que tudo isso é para PC (oque é verdade), mas, para nossa alegria, osMODs são apenas arquivos em forma de texto,aceitos no Macintosh. Vale a pena, tente. De-talhe: para jogar alguns MODs, como o Ser-pentine, é preciso baixar o UMOD Install.

Rodrigo Scotti

[email protected]

Sites com MODs legais: www.planetureal.com

www.planetunreal.com/infiltration

www.unrealized.com/serpentine

Mapas:www.planetureal.com/nalicity

UMOD Install:http://members.aol.com/westlaketn/UmodInstall.sit.bin

tornam o documento aparecerão os valores emcentímetros entre elas. Assim é possível redimen-sionar as bordas da tabela como quiser. Se vocêutiliza o Word for Windows no escritório poderáutilizar este recurso clicando primeiro no botãoesquerdo do mouse e depois no direto, manten-do os dois selecionados ao mesmo tempo. Fun-ciona também, mas no Mac é melhor!

Alexandre Victor

[email protected]

embutir em seu programa um mecanismo queverifique se ele realmente está rodando namáquina em que foi instalado originalmente,para evitar pirataria. Não há notícia de quealgum software já esteja vindo com essa capa-cidade. Mas OS paranóicos de plantão já estãoficando preocupados.

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MacPROo suplemento dos power users

Ano 2 - Nº19Parte integrante da revista MacmaniaNão pode ser vendido separadamente

Update do InDesign grátisQuem comprou a versão 1.0 vai receber a nova na faixaPrimeiro, a Adobe anunciou uma atualização doInDesign, o 1.5 (para Mac OS 8.5, 8.6 e 9;Windows 98, 2000 e NT). Isso deixou os usuáriosfelizes, pois a nova versão trazia correções paraalguns bugs do programa. Mas a empresa afirmouque todo mundo teria que pagar US$ 99 peloupgrade, pois o InDesign 1.5 não seria só uma cor-reção de problemas, mas sim também um conjuntode novas funções. Daí o caldo engrossou. Queixascomeçaram a pipocar na Internet, com muitosusuários profundamente irados com a Adobe, exi-gindo que o novo software fosse de graça paraquem já tinha adquirido a primeira versão.Agora, ao que parece, a situação parece ter final-mente sido contornada: o presidente da Adobe,Chuck Geschke, disse que aqueles que compraramo InDesign 1.0 (e pagaram US$ 699) terão a novaversão de graça. A decisão foi tomada depois que opróprio Geschke leu as declarações raivosas dosconsumidores em listas de discussões na Web.Juntamente com o anúncio, a Adobe aproveitoupara revelar que teve o melhor primeiro trimestrefiscal de sua história, com lucros de US$ 64 milhões– um aumento de 57% em relação ao mesmo pe-ríodo do ano passado.As principais novidades do InDesign 1.5 são: maiorintegração com os outros produtos Adobe; novasferramentas para melhorar a criatividade e a produ-tividade; e um controle melhor e mais preciso doproduto final. Essa integração servirá como atrativopara a adoção do programa pelos profissionais,graças ao refinamento no fluxo de trabalho de quemjá usa vários outros produtos profissionais da Ado-be, como o PressReady (ferramenta de impressão)e o InProduction (pacote com cinco programas, quesão uma extensão do Adobe Acrobat no que tangeà conversão de cores e definição de parâmetros detrapping em arquivos PDF).Outras inovações são: texto em um path, trappingembutido, impressão de PDF, ferramenta lápis, umgerenciador de plug-ins e uma ferramenta de freetransform. Vários desenvolvedores já estão provi-denciando plug-ins para o InDesign para melhorar afuncionalidade da nova versão.Além disso, a Adobe lançou a versão em japonês doInDesign durante a Macworld de Tóquio, e as ver-sões alemã e internacional devem sair logo depoisque o novo InDesign chegar às lojas norte-america-nas e canadenses, o que deve acontecer em abril.Adobe: www.adobe.com

ProNotas

MacPRO•59

Um dos recursosmais interessantes

introduzidos noMac OS 8.5 foi, sem

dúvida, o Sherlock. Comele, você pode realizar sofisticadas buscas porinformações na Internet, através de umainterface amigável e descomplicada. Mas, adespeito do poder dessa ferramenta, muitosdesenvolvedores brasileiros de conteúdo naInternet ainda não descobriram o quantopodem se beneficiar dessa tecnologia. Poressa razão, nesta série de duas matérias ten-tarei fornecer os subsídios necessários paraque você entenda o funcionamento doSherlock e possa desenvolver os seus própriosplug-ins de busca.

Como funciona o Sherlock?Antes de sair por aí escrevendo plug-ins, éimportante entender como o mecanismo fun-ciona. Basicamente, a idéia consiste em pas-sar para o aplicativo de busca (o Sherlock pro-priamente dito) os seguintes parâmetros:1) O texto ou dado a ser encontrado.2) As informações sobre o mecanismo debusca (search engine) que você irá usar pararealizar a busca.O primeiro parâmetro (o texto a ser encontra-do) é de responsabilidade do usuário. Ou seja,ele deverá digitar no campo de texto apropria-do qual é a informação que ele deseja procu-rar. Já o segundo tipo de informação (osdados da máquina de busca) irá, conformevocê já deve ter adivinhado, variar conforme oserviço de busca pelo qual o usuário desejaΩ

Crie o seuplug-in deSherlock

por Tiago Gimenez Ribeiro

Informaçõessobre oSherlock na WebPágina oficial do Sherlock:www.apple.com/sherlock

Plug-ins de Sherlock:www.apple.com/sherlock/plugins.html

Technote 1141 – “Extending andControlling Sherlock”:http://developer.apple.com/technotes/

tn/tn1141.html

Tutorial – “Writing a Sherlock Plugin”,por Gord Lacey:www.apple-donuts.com/sherlocksearch/

howto.html

Lista de discussão sobre o Sherlock(não-oficial):www.mdg.com/Sherlock/Sherlock-Talk.html

Ω

Parte 1 de 2

fazer a pesquisa. Os dados de um determina-do serviço de busca poderão mudar ao longodo tempo, exigindo a atualização constantedos dados.Por essas razões, a Apple modularizou oSherlock, de modo a tornar possível ampliarsua capacidade através de plug-ins de tercei-ros. Cada desenvolvedor pode escrever umarquivo de configuração de seu serviço debusca (o tal do plug-in), que é colocado napasta de plug-ins do Sherlock (InternetSearch Sites, localizada no System Folder) e

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Macromedia apresenta UltraDevParecido com o Dreamweaver, ele foi concebido criar aplicativos na WebNem só de Flash vive a Macromedia. Na InternetWorld, a empresa mostrou para os desenvolvedo-res de páginas da Internet um novo programa quevai oferecer outra alternativa para construção desites. O UltraDev está direcionado ao e-commer-ce (comércio eletrônico), uma das áreas na Redeque está em franca ascensão. Ele é uma nova tec-nologia para criar aplicativos Web mais dinâmicose atrativos (isto é, com animação).Versão revista e melhorada do Drumbeat 2000, osoftware traz um visual muito parecido com o doDreamweaver. Assim, quem já trabalha com elenão vai encontrar problemas na para se adaptar.Segundo os executivos da empresa, o UltraDevserve, por exemplo, para criar uma loja virtual comum visual mais movimentado e convidativo, usan-do o que há de mais moderno em produção desites. O lançamento está previsto ainda para estesemestre, tanto para Mac quanto PC.A Macromedia também deixou claro, na sua apre-sentação na feira da Internet, que não deixará dedar suporte aos usuários dos computadores daApple, principalmente no que diz respeito ao MacOS X. De acordo com a empresa, antes do final doano a grande maioria, senão todos os seus progra-mas, já estarão sendo adaptados para o futuro sis-tema operacional.Macromedia: www.macromedia.com

Suas fotos de família, na WebNovo compactador de imagens comprime muito melhor que o JPEGDurante a Internet World em Los Angeles, aLizardTech, uma empresa especializada em com-pactação de imagens para Windows, vai lançar umproduto para Mac que vai permitir comprimir fotoscom qualidade superior à do JPEG.O MrSID Photo Edition pode transformar umafoto digital de 9 MB num simples arquivo de 200K(uma compressão de 40:1)! Criado para usuáriosprofissionais que precisam mandar imagens gigan-tescas pela Internet, o MrSID agora vai ter uma ver-são de “consumo”. Na verdade, são duas versões:uma grátis, com recursos limitados, e outra, co-mercial, que custa US$ 49.Segundo John Grizz, presidente da empresa, o flu-xo de imagens pela Web – algo em torno de 7 bi-lhões de arquivos digitalizados – deve crescer 50%nos próximos cinco anos. A lenda diz que a idéiasurgiu quando a mãe de Grizz pediu um programapara mandar fotos do neto para toda a família, masque não ficassem apenas com a resolução da tela.A partir desse simples pedido, a LizardTech teriacomeçado a adaptar seu software profissional parao mercado amador. A versão para Mac terá umplug-in para o Photoshop.Grizz afirmou também que está feliz de voltar a pro-duzir programas para Mac. “A empresa era exclusi-vamente voltada para Macintosh quando surgiu, em1990. Estamos ansiosos em voltar”.LizardTech: www.lizardtech.com

Crie o seu plug-in de Sherlockcontinuação

permite o acesso do Sherlock aos serviços.E mais: o desenvolvedor pode especificar emseu plug-in um site no qual o Sherlock iráprocurar por atualizações. Desse modo, seeventualmente a sua máquina de busca formodificada de um modo tal que o seu plug-inexija uma revisão, basta que você coloque anova versão no endereço especificado e, auto-maticamente, o Sherlock irá baixar a atualiza-ção para as máquinas de seus clientes.

Por onde começarMuito bem: digamos, então, que dese-jamos escrever um plug-in para oSherlock. Por onde começar? Emque linguagem? Quais as fer-ramentas necessárias? Vamosresponder a essas perguntaspasso a passo...

Parte 1: Obter ferramentaspara a criação do plug-inAntes de mais nada, precisamos de ferramen-tas para a codificação e criação de nossos plug-ins. Como iremos ver adiante, já existem hojealgumas ferramentas visuais que auxiliam natarefa de criar plug-ins para o Sherlock. Mas,na maior parte dos casos, você somente preci-sará de um navegador Web (Netscape, Ex-plorer etc.), de um editor de resources (Res-

ProNotascontinuação

MacPRO•60

Edit, Resorcerer etc.) e de um editor de textos(SimpleText, BBEdit, Tex-Edit etc.).Com exceção do editor de resources, que vocêpode comprar (no caso do Resorcerer) ou bai-xar de graça no site de FTP da Apple(ftp.apple.com/developer), todas as outras ferra-mentas são gratuitas. Muitas vezes, elas jávêm pré-instaladas no seu Mac!

Parte 2: Obter informaçõessobre seu serviço de busca

Agora, precisamos de informações rela-tivas ao serviço de busca.

Usando o seu navegador da Webpredileto, vá até a página de

busca desejada e salve, emformato HTML:

1) O código HTML da páginaque contém o formulário de busca.

2) O código HTML de uma páginadesse serviço de busca que apresente os

resultados de uma busca qualquer (de pre-ferência, com mais de um resultado).Essas páginas contêm informações que ire-mos extrair para confecção do plug-in. Éimportante notar, principalmente em páginascom muitos frames, que você deverá sempresalvar o código (e o link) do frame no qualestiverem os campos de texto, menus e botõesdo formulário. Não salve os demais frames,

pois eles não irão interessar.

Parte 3: Partir de um modeloAgora que temos as informa-ções necessárias, vamos usá-las para construir o nossoplug-in. Primeiramente, expe-rimente abrir em um editorde texto um plug-in de Sher-lock já escrito, para facilitarseu trabalho. A pasta de plug-ins do Sherlock no SystemFolder contém uma porçãodeles.Na listagem 1 temos o códigodo plug-in do AltaVista. (Osnúmeros à esquerda nãofazem parte do código, ser-vem apenas como numeraçãoa fim de facilitar a localizaçãodos trechos.)Como você pode ver, um plug-in de Sherlock é bastanteparecido com um arquivoHTML. Ele é composto,essencialmente, por tags(<input>, <search> etc.), que irãodefinir as diferentes áreas dedados do nosso plug-in. Emum plug-in de busca do Sher-lock, as tags devem fornecer

Muitos desenvolvedores

para a Web nãosabem o que estão

perdendo com o Sherlock

Listagem 1

01 # © 1998 Apple Computer, Inc.

02

03 <search

04 name = "AltaVista"

05 action = "http://www.altavista.com/cgi-bin/query"

06 update="http://si.info.apple.com/updates/AltaVista.src.hqx"

07 updateCheckDays = 3

08 method = get>

09

10 <input name="pg" value="q">

11 <input name="kl" value="XX">

12 <input name="user" value="sherlock">

13 <input name="q" user>

14

15 <interpret

16 bannerStart="<!— BANNER START —>"

17 bannerEnd="<!— BANNER END —>"

18

19 resultListStart="<!— RESULT LIST START —>"

20 resultListEnd="<!— RESULT LIST END —>"

21

22 resultItemStart="<!— RESULT ITEM START —>"

23 resultItemEnd="<!— RESULT ITEM END —>"

24

25 relevanceStart="<!— RELEVANCE START —>"

26 relevanceEnd ="<!— RELEVANCE END —>"

27 >

28 </search>

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as informações necessárias para:1) A execução das operações de busca no ser-viço em questão.2) A interpretação dos resultados das buscaspropriamente ditas.As linhas de texto iniciadas pelo caractere #são ignoradas pela máquina de busca; nor-malmente, utilizamos esse caractere quandodesejamos incluir um comentário em umdeterminado trecho de nosso código, ouquando desejamos desativar parte de nossocódigo durante a fasede testes do plug-in.Por ora, basta salvar odocumento que vocêabriu com um outronome. Escolha algo queidentifique o seu plug-in; por exemplo: “MeuPlugin.src”.

Parte 4: Entender como o plug-in é organizadoA tag <search>, assim como a tag HTMLencontrada em arqui-vos .html, é o principaldelimitador de seuplug-in de busca. Eladeve ser declarada noinício do seu código(linhas 03 a 08), assimcomo no final (linha28). Você deve fornecer para esta tag osseguintes parâmetros:• name (linha 04): Nome identificador do seuplug-in, que o Sherlock irá apresentar aousuário quando solicitado. Você pode,desse modo, dar o nome que quiserpara o arquivo do plug-in(“TiagoPlugBeta2v4.src” eassim por diante) e, simulta-neamente, fornecer umsegundo nome, mais explicati-vo, para ser apresentado para ousuário na lista de plug-ins (“Plug-indo Tiago”, por exemplo).• action (linha 05): URL onde se encontra amáquina de busca que você irá utilizar emseu plug-in. No código em HTML do formu-lário que você baixou da Internet, essa infor-mação deve estar dentro da tag <form> (veja oexemplo).• update (linha 06): URL onde você irá dispo-nibilizará as atualizações de seu plug-in. Es-se parâmetro é opcional, mas recomendado.• updateCheckDays (linha 07): Usado em conjunto com o parâmetro update, ele especi-fica com que frequência (em dias) oSherlock deverá procurar por atualizações deseu plug-in.• method (linha 08): Especifica qual é o méto-do que o formulário usa. Da mesma formaque o parâmetro action, você encontrará esta

informação na tag <form> do código HTMLque você baixou da Web (veja um exemplona listagem 2).Uma vez que você tenha aberto o seu código com a tag <search> e tenha entradotodos os parâmetros relativos ao site debusca, você deve especificar para o seu plug-in os componentes do formulário(campos de texto, menus pop-up etc.) envol-vidos no envio das informações para amáquina de busca, bem como os seus res-

pectivos valores. Noexemplo do plug-indo AltaVista, temos:• name: Nome do com-ponente do formulá-rio especificado; deveser igual ao nome

existente no código HTML que você baixou.• value: Valor atribuído ao componente emquestão. Essa é a informação passada comoparâmetro para o servidor realizar a buscana Internet.

• user: Esse parâmetroinforma ao Sherlockque essa é a informa-ção a ser passada paraa máquina de busca.Note, na listagem 3,que você pode termais de uma tag

<input>; o número de tags irá variar confor-me a quantidade de componentes existentesno formulário de busca. Alguns desses

componentes podem ser invisíveis, mas, ainda assim, eles devem ser

especificados em seu plug-in, poispoderão estar, por exemplo, for-

necendo à sua máquina debusca parâmetros de fun-

cionamento.

E agora?Depois que o seu plug-in tiver reali-

zado a busca, será necessário interpre-tar os seus resultados, separando cada

resultado individual de modo a apresentá-loem uma lista e processando informações.Essa é a parte mais trabalhosa do processo,pois não depende apenas de você, mas tam-bém da forma pela qual a máquina de buscaorganiza as informações. As dicas sobre como proceder para interpre-tar os dados e – eventualmente – tornar aformatação da sua máquina de busca maisintegrada com o Sherlock serão vistas nasegunda e última parte desta matéria. Até lá! M

TIAGO GIMENEZ [email protected]

Trabalha no DRC da Apple Brasil.

Listagem 2

<FORM NAME=buscanaweb

ACTION=http://www.meusite.com/cgi-bin/

buscanaweb METHOD=GET>

Listagem 3

10 <input name="pg" value="q">

11 <input name="kl" value="XX">

12 <input name="user" value="sherlock">

13 <input name="q" user>

O código do plug-in de

Sherlock não émuito diferente

do HTML

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MacPRO•62

por Maurício L. SadicoffCurso de AppleScript, parte 11

O mistério da pasta que copiava

Quantas vezes você não pensou que seria uma ótima ter uma maneira mágica de criar uma cópia de backup deum arquivo qualquer, no mesmo momento em que ele écriado? Todos que alguma vez tiveram a infelicidade deperder todos os dados numa falta de luz sabem do queestou falando. Com as Folder Actions, usuários do Mac OS versão 8.5 (ousuperior) têm essa função a seu dispor.Uma das ações que vêm pré-programadas e guardadas napasta Scripts dentro do System Folder tem o pomposonome de add-duplicate to folders. No caso acima, Seu Oscartinha associado a ação em questão à pasta Documentos.Colocou também, dentro da pasta, um alias para a pastade Backup, com um til (~) na frente do nome. Comoresultado, tudo que é jogado dentro da pasta Documentosé imediatamente copiado para a pasta de Backup, residen-te no desktop.Essa pasta poderia estar residente em outro lugar (umdisco na rede, um disco Zip ou até um CD-R), que o pro-cedimento aconteceria da mesma forma. Assim que algo écolocado em Documentos, o sistema imediatamente ocopia para a pasta Backup.

Esse script é o maior!Se você vem acompanhando esta coluna assiduamente,compreender o script ao lado (que continua na páginaseguinte, por evidentes motivos de espaço) não será umatarefa muito difícil (apesar do tamanho), graças à enormequantidade de comentários previamente colocados pelaequipe da Apple, que guiam a leitura do código. Portanto,vou apenas comentar as novidades desse script. É bom notar também a quantidade de loops try...else paraproteção e tratamento de erro, que raramente são tão deta-lhistas. É um excelente exemplo a ser seguido.

Linhas 15-18 – Aparece um verbo property, do qual nuncafalamos. Está ali para definir propriedades, que podem ou

ra uma tarde cinzenta e chuvosa. O te-lefone vermelho tocou no momento exa-to em que eu ensaboava minhas costas

no chuveiro. Molhando a sala por completo,corri a atender. O problema era sério. DonaMirtes gritava desesperada ao telefone, comple-tamente estupefata. – A pasta! A pasta copia! – gritava ela. Imediatamente, tomei controle da situação.Pessoas naquele estado têm que ser tratadascom autoridade, ou não respondem. Mandei que D. Mirtes procurasse uma cadeirae sentasse. Depois do providencial copo d’águacom açúcar e das abanadas com seu leque defiló, D. Mirtes parecia mais calma e, entresoluços, desabafou:– O Oscar, meu marido, saiu hoje de manhãcomo sempre faz, depois de checar o email. Fuitrabalhar tranquilamente depois do café damanhã, preciso terminar de digitar a receita do

E

Ω

Ω

1518

58

bolo de laranja pra mandar pra Cotinha, osenhor sabe, a D. Cotinha do 301, pra ela fazerpra neta dela que vem este domingo visitá-la.Escrevi tudo diretinho e gravei no desktop comosempre, porque essas pastas são tão complica-das... Porém (D. Mirtes é uma das poucas pes-soas que ainda usam “porém” no dia-a-dia),quando fechei o programa, não consegui encontrar o arquivo, porque estava por detrásde uma janela aberta com um nome esquisito,que começava com B. Tirei a pasta da frentepara colocar meu querido arquivo na pasta dedocumentos, e arrastei o documento para lá,movendo-o. Qual não foi minha surpresa quando – cáspite! – um arquivo com o mesmonome do meu apareceu na pasta de nomeesquisito! Concluí que a pasta estava copiandosozinha, o que só pode significar que tenhoassombrações no meu computador!– O nome da janela esquisita era Backup? –

perguntei, já desconfiando do problema.– Sim!, exclamou D. Mirtes, levantando osbraços de euforia e acertando em cheio, com oleque de filó, a cara de D. Cotinha, que entra-va para ver que agitação toda era aquela.Naquele momento se resolvia o mistério dapasta que copiava. Acalmei D. Mirtes e mecongratulei em silêncio por ler a série de arti-gos sobre AppleScript na Macmania. A solu-ção foi simples. Seu Oscar, o marido de D.Mirtes, notório macmaníaco, provavelmentelia a mesma coluna. Arregacei as mangas(tarefa difícil quando se está vestindo apenasuma toalha) e pus mãos à obra... Expliqueipara D. Mirtes que Seu Oscar provavelmentetinha criado uma Folder Action para protegeros arquivos...”

Trecho exclusivo para a MacPRO do livro em progresso “Mistérios que Assombram

Bits!”, por Estêvão Trabalhos

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MacPRO•64

não ser usadas como variáveis. Propriedades, no entanto,podem ser relacionadas a objetos e pré-definidas no dicio-nário do aplicativo que criou o objeto – no caso, um alias.Esse é um conceito relativamente avançado em programa-ção; portanto, basta saber que pastas, aliases, arquivos eque tais têm propriedades que podem ser definidas nocomeço de um script, como variáveis ou que são definidaspreviamente, quando da criação do objeto.

Linha 58 – Repare que estamos definindo o valor de umavariável, user_choice, baseado no valor da resposta que rece-bemos da função notify_the_front_application, que por suavez é definida mais tarde no programa. Essa técnica é fun-damental na organização de qualquer programa. É sempre bom criar funções para fazer algo que será repe-tido várias vezes, ou para diminuir a confusão que aconte-ce quando o código vira uma sequência ininterrupta decaracteres. Note que, para mostrar que a função era defini-da no próprio programa, usamos a keyword my antes donome da função.

Linha 95 – Aqui há uma variação no uso do try – desta vezutilizado sem o else, mas com a opção on error. Aqui defi-nimos um número de erro, a ser usado mais tarde para ocaso de estarmos tentando copiar um arquivo já existente.Por que um número tão esquisito, aproximadamente -200000? Porque não queremos confundi-lo com osnúmeros de possíveis erros do sistema. Esse é um erro doscript: serve para sairmos do try sabendo a causa do pro-blema e possibilitando avisar-nos do que está acontecendo.

Linha 135 em diante – A partir daqui, várias funções sãodefinidas para ajudar o programa principal, o qual analisa-mos acima. Essas funções são ferramentas que você prova-velmente poderá usar em programas futuros. Vou comen-tar a única que não tem uma razão muito aparente.Uma das minhas funções favoritas, notify_the_front_

application, é uma função padrão em várias Folder Actions,porque quase todos os programas têm que, uma vez ououtra, mandar informação para o usuário, e às vezes essesprogramas estão rodando em background sem que o usuá-rio se dê conta. Essa função existe para chamar a atençãodo usuário quando há algum problema sério. Outra razãopara ser uma função separada e não apenas um displaydialog no meio do script é a facilidade de se copiar a rotinabásica para vários scripts e depois modificar essa rotinabásica adicionando código para resolver problemas especí-ficos de um ou outro script.

Estude bem esse código que publicamos, se você quer ficarfera em AppleScript. Isso é código escrito pelos papas dalinguagem, e às vezes é bem obscuro. Então, não se inco-mode se não pegar tudo da primeira vez. Só ter contatocom esse nível de script já levanta a capacidade de qualquerum. No mês que vem vamos listar alguns scripts simples,mas úteis, para fazer coisas básicas como transformar umgrupo de arquivos em read-only, por exemplo. M

MAURÍCIO L. SADICOFF Cria websites na horta do fundo do seu quintal na

Flórida, entre uma prova e outra do mestrado de

Engenharia da Computação.

AppleScriptcontinuação

Ω

95

135

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J á não é de hoje que se fala em Guerrados Browsers. A história sempre foi aMicrosoft e seu Internet Explorer contra

o Netscape Navigator, hoje propriedade daAmerica Online. Durante o último ano, porém,esta foi a batalha de um browser só. O Explo-rer 4.5 começou a dominar o mercado,enquanto seu concorrente direto passou pormeses de inatividade, sem lançar uma nova ver-são oficial.Correndo por fora, o iCab conseguiu conquis-tar uma pequena legião de fãs ardorosos e sefixa como uma alternativa aos dois grandes. No final de março, porém, a Microsoft lançou aversão do seu browser para Mac que acreditaser o tiro de misericórdia no Netscape.

O Explorer 5.0 vem comnovidades técnicas evisuais, sendo o primeironavegador da empresa a ser

construído totalmente emMac e não portado do

Windows, como seus antecessores. Tudo issopara agradar os macmaníacos, muitos delesreticentes em usar produtos da Microsoft.Toda a estratégia de marketing da turma deBill Gates está centrada em três pontos: ele émais bonito, mais rápido e mais intuitivo.Aliás, este último tema foi o preferido parapromover o Explorer 5, sempre lembrandoque o Mac é um computador também intuitivoe coisa e tal. Quanto ao quesito rapidez, umnovo sistema de visualização de páginas daWeb na tela promete transformar o Explorerno mais veloz de todos os browsers em todosos tempos. Será?

Resenha SÉRGIO MIRANDA

O recurso de auto-completar os URLs, que incomodava muita gente, foi substituído por algo bemmelhor: um menu instantâneo com as opções similares do histórico, ao estilo da versão Windows.

A Microsoft não podia perder a oportunidade de tornar esse menu translúcido...

A nova interface é mais bem-acabada e cheia de truques. Os pequenos ícones “@” podem ser arrastados para qualquer lugar. Para transformar o URL corrente em favorito, basta arrastar

seu ícone para a área de favoritos logo abaixo. As pastinhas contêm outros links, acessíveis por ummenu, tornando a área de favoritos muito mais útil

Internet Explorer 5Microsoft adere ao visual do Mac OS X

66

O que você vêPara o internauta, as mudanças que mais apare-cem estão no visual do Explorer 5, que estámuito mais “Macintosh” do que as versõesanteriores. Ele até se antecipa um pouco aoAqua, com fundos texturizados, transparênciase janelas mais atraentes. Procurando seguir atendência atual da Apple, os botões, ícones e as

cores (com opções para todos os “sabores” dosnovos Macs) têm um apelo diferenciado paracativar o usuário. Mas não fica só nisso.Uma gama de novas ferramentas estão presen-tes no Explorer 5. Algumas delas não parecemgrande coisa, outras são bastante úteis, e exis-tem aquelas que são apenas uma forçada debarra da Microsoft, como o Search Assistant(Assistente de Busca), que usa o site da própriaempresa como referência para procura na Web– é possível mudar isso apertando o botãoCustomize na aba Search.Entre as novidades que são benefícios reais parao usuário estão os Related Links (Links Relacio-nados), o AutoComplete (que já existia no 4.5,mas foi melhorado, agora num menu pop-upcom todos os endereços anteriores em ordemalfabética), o Internet Scrapbook (que gera uma“foto” da página naquele exato momento parareferência futura), mais atalhos de teclado, or-ganização dos favoritos por pasta e uma barra

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O Explorer 5 traz uma função avançada muitoútil, que é a possibilidade de determinar comprecisão a resolução do seu monitor para queos textos das páginas apareçam no Mac com o

mesmo tamanho pretendido pelos designers

¡

Macmania 35s15s18s

Apple 1min50s1min40s1min32s

Hotmail 30s1m03s

1min00s

Barras mais curtas = mais veloz

No que diz respeito a ser mais rápido (apromessa da Microsoft fala em 25 a50% a mais de velocidade em relação àversão 4.5), um teste feito num iMac233 usando o modem de 56K embutidomostrou que no final das contas, a vitó-ria do Explorer 5 só pode ser medida noolho eletrônico. As diferenças para car-regar uma página ou salvá-la no HDestão na casa dos 4 a 5 segundos. Numacúmulo diário, pode até ser significati-vo, mas para o usuário casual fica difícilsentir alguma melhora.

Mais rápido? Nem sempreTempos de renderização de páginas

Netscape 4.6 IE 4.5 IE 5.0

assunto, selecione o item de menu Tools ¡Related Links e as informações vão aparecer naaba Search, ao lado da janela principal. Então,basta ir clicando para encontrar as informaçõescomplementares.Para quem gosta de tela cheia no browser, oExplorer 5 traz uma modificação bem bacana:teclando [Ω][B] ou clicando na seta que fica emcima das abas do lado esquerdo da janela,desaparece a barra de ferramentas e a de ende-reços, ampliando o espaço da janela. Porém, osbotões básicos (voltar, ir para frente, atualizar eparar) permanecem, em versão minimizada,dando mais praticidade à navegação. Para aces-sar a barra de endereços, basta usar [Ω][L] e elaaparece na tela. Depois de digitar a URL, elasome novamente. Mas, como nem tudo são flo-res, nesse modo de visualização a barra de sta-tus também desaparece e você fica sem sabercomo anda a sua conexão.Outra função pra lá de interessante é o CycleThrough Windows, que permite ficar passeandoentre as várias janelas abertas apenas apertando[Ω][~]. Acabou aquele negócio de ir até o menuWindows ou deixar as páginas abertas em casca-ta para poder abrir uma janela específica. Masesse recurso não funciona tão bem com o tecla-do brasileiro. Neste, o til tem que ser apertadoduas vezes. De qualquer forma, é uma funçãoque sempre existiu no Navigator (com o atalho

[Ω][1]) e sempre fez falta no Explorer.Entre as mudanças que não pertencem ao roldas essenciais estão o Track Auction e o

Auction Manager. Essas duas funçõessó interessam quem não vive sem par-ticipar de um leilão na Internet, pois

ele fica gerenciando os leilõesonline e avisa quando um delesjá terminou ou o seu lance foi

superado. Além disso, omenu Tools (Ferra-mentas) traz links dire-

tos para oMSN.com, oHotmail e a enci-

clopédiaEncartaOnline.

Propaganda do próprio umbigo (mas se fossedo umbigo, sei lá, da Luana Piovani...).A principal promessa do Explorer 5 é ser maisrápido do que qualquer browser disponível nomercado, inclusive a versão anterior. Para isso,foi desenvolvido um novo render engine (meca-nismo de geração na tela de páginas da Web), oTasman, que ficou em desenvolvimento durantemais de um ano. Essa tecnologia é a soma detodos os principais conteúdos-padrão definidospelo W3C (World Wide Web Consortium), querege o comportamento da Internet. Agora, obrowser da turma do Bill Gates dá suportetotal para HTML 4.0, Cascading Style Sheets(CCS) 1.0, Document Object Model (DOM) 1.0HTML, Extensible Markup Language (XML) ePortable Network Graphics (PNG). É fato quemuitas dessas tecnologias ainda não são usadasem larga escala pelos programadores, mas

Não é um feature muito sério, mas vale: os elementos coloridos da interface podem combinar com

o seu iMac

de ferramentas que pode ser modificada aosabor do cliente usando drag and drop. Paracolocar um botão novo ou remodelar completa-mente a Toolbar, basta ir em View ¡ CustomizeToolbar e escolher os botões que irão compor asua barra de ferramentas.Os Links Relacionados usam uma ferramentade navegação gratuita chamada Alexa, que jáexistia há algum tempo como programa separa-do. Quando você está visitando um site e dese-ja ver o que mais pode existir sobre aquele

Pró: Interface muito melhorada; mostraas páginas Web mais corretamenteContra: Não é necessariamente maisrápido, como andam dizendo

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Resenhasão na Web. Nos PCs, o padrão de tamanho devisualização dos textos é com corpo 14 emuma tela a 96 dpi (pixels por polegada); noMac, é corpo 12 a 72 dpi. Ao adotar essa fór-mula de apresentação, as páginas no Explorer5 ficam com o texto enorme. Quem tem ummonitor de 14 polegadas com resolução 800 x600 vai enfrentar problemas se mantiver opadrão Mac. Mas essa configuração pode seraletrada na seção Language/Fonts das preferên-cias do Explorer, que possibilita mudar a reso-lução de tela presumida pelo browser. Melhorainda: é possível medir a resolução real do seumonitor, selecionando a opção Other Resolu-tion. Você faz o teste e escolhe a que melhor seadapta ao seu monitor em particular. Esse pro-cesso não é nada “intuitivo”: você precisa digi-tar um valor e colocar uma régua na frente do

agora essa situação pode se inverter.Para os desenvolvedores e web designers, issoquer dizer que o Explorer 5 de Mac mostramais fielmente as páginas criadas no PC, sem anecessidade de se reescrever o código-fonte pa-ra o Mac. Antes, o que ocorria era o seguinte:na hora de projetar uma página, o programadorera obrigado a escolher o browser mais popularpara o sistema operacional mais usado (adivi-nhe qual) e depois ficava imaginando se ela iriaaparecer corretamente na versão Mac (ou nemisso). Assim, no Mac muitas páginas apareciamtruncadas ou nem apareciam, transformando omacmaníaco em um pária da Internet.

Aumentando e diminuindoEssa padronização (“por baixo”, dirão os mac-maníacos) já resultou em uma grande discus-

monitor para acertar a calibração. Mas resolve.A partir daí, as páginas terão uma aparênciamuito similar à da versão 4.5. Se os textos pare-cerem pequenos ou grandes demais, é só teclar[Ω][+] e [Ω][–], à maneira do Photoshop, para(respectivamernte) aumentá-los ou diminuí-los.

A Apple é sábiaA Microsoft adotou no Explorer 5 algumas tec-nologias criadas pela Apple. É exatamente aíque o seu browser ganha mais pontos em rela-ção ao Netscape, que pelo jeito deve continuarcada vez mais “supraplataforma”.Quem costuma fazer Internet banking em seuMac provavelmente já descobriu que o Netsca-pe é o browser mais compatível com essa tare-fa. Agora a situação não está tão clara. Mesmosuportando as APIs Java da Apple, o JManager

O Netscape 6 é... diferente! E como todo produ-to novo, que quebra tradições, ele atrai inicial-mente opiniões inflamadas, geralmente para olado ruim. Mas tudo bem, não dizem que a ver-dadeira arte leva tempo para ser compreendida?A primeira vantagem, logo de cara, é a instala-ção. Existe a opção de fazer o download de umpequeno Installer, com cerca de 200K. Nele,você seleciona somente as opções que desejainstalar, como por exemplo só o browser(Navigator), sem os outros itens (AOL InstantMessenger, Mail & News etc.). Uma vez escolhi-do o que você deseja instalar, ele faz o down-

O novo Netscape parece inicialmente um poucolento. Dizem por aí que é todo escrito em Java,uma linguagem que, pelo menos por enquanto, émais lenta do que as tradicionais C e C++. Oconsolo é que, graças a isso, talvez seja a pri-meira vez que um browser aparece ao mesmotempo para Windows e Macintosh. Lembra? PeloExplorer 5 você teve de esperar mais de um ano!Mas a lentidão parece ser mais uma impressãoinicial. A medida que você usa o programa, essasensação desaparece. Mesmo porque a veloci-dade de rendering das páginas HTML é muitorápida, parecendo superar até a do Explorer 5.E a estabilidade em geral é muito inferior à doconcorrente. Mas é melhor não levar isso emconta: essa versão é apenas um “PreviewRelease” e as avaliações para valer só poderãoser feitas com a versão final.O Navigator 6 traz novidades interessantes.Uma barra do lado esquerdo permite que você“se mantenha informado sobre as coisas impor-tantes para você”, nas palavras da Netscape. Éum canal de informações onde você recebedados sobre seus amigos que estão online,notícias etc. É como um pager, mas capaz deusufruir de todas as vantagens do HTML. Alémdisso, o Netscape suporta vários padrões no-vos, como XML e CSS nível 1, tudo isso commuita velocidade, graças ao “motor” Gecko –uma tecnologia open source, desenvolvida pelaNetscape com o pessoal do projeto Mozilla.O Netscape vale um download. Até porque omundo precisa de um segundo browser, e deuma empresa que não nos faça esperar um anoa mais por um produto incompleto.CARLOS EDUARDO WITTE

Navegue diferenteNetscape Navigator 6: o browser que quer ser plataforma

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load dos componen-tes desejados da In-ternet. Se você op-tar só pelo browser,são pouco mais de 5 MB de download – maisaceitável para conexões via modem.Ao abrir o Netscape, primeira surpresa: queinterface do capeta! Mas acostume-se logo; aoque parece, tudo daqui para frente vai seguiressa linha. A boa nova é que, pelo menos, casovocê não goste do visual, basta mudar parauma nova “pele” (skin), como nos camaleônicostocadores de MP3.

O Navigator rendeu-se ao estilo de barra lateral

introduzido pelaMicrosoft

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Resenha

Um dos “features” do Internet Explorer 5.0está deixando alguns usuários com uma pulgaatrás da orelha. Graças à sua integração como Internet Config, o Explorer 5 consegue cap-turar automaticamente informações sobre ascontas de email ou servidores FTP visitados,mostrando-as numa lista na janela doPreferences (Edit ¡ Preferences ¡ Network ¡Site Passwords). A função supostamente serve

O browser que tudo vê

2.0, o Explorer continua apresentando proble-mas com alguns sistemas que usam criptogra-fia para garantir a segurança de dados. Mas jáhouve casos em que ele apresentou umdesempenho melhor que o rival. Na dúvida,teste os dois.Como todos sabem (e apenas os desenvolvedo-res de browsers pareciam querer ignorar), exis-tem certos comportamentos básicos no uso deMacs. Drag and drop (arraste-e-solte) é umdeles. Ao que parece, o pessoal da Microsoftfinalmente se apercebeu disso. No Explorer 5você pode selecionar um texto (ou parte dele)

numa página da Web, arrastar até um processa-dor de texto ou para o desktop e soltar, e otexto é salvo com a formatação original paraser usado sem problemas, evitando os cansati-vos procedimentos de copiar e colar da páginaou vasculhar o source code.O Explorer 5 utiliza mais eficientemente oOpen Transport, a infra-estrutura de rede doMac OS, o que aumentou a velocidade do brow-ser em ambientes de rede. Ele traz tambémsuporte ao ColorSync, que traz maior confiabili-dade à representação das cores, facilitando avida dos designers de sites de comércio eletrô-nico; e ao Internet Config, o que acabou serevelando uma faca de dois gumes (ver box).

Vale a pena?No frigir dos ovos, o update do InternetExplorer, principalmente para quem já usava aversão 4.5, vale a pena. As principais mudançassão boas e trazem benefícios reais. Se não é tãomais rápido como prometido, também não fazfeio na hora de mostrar serviço. O Explorer 5busca todos os seus favoritos (tá bom, “book-marks”) e preferências da versão anterior semqualquer trauma, automaticamente.Se você vasculhar os diversos fóruns na Inter-net falando sobre o Explorer 5, vai encontrardesde acusações virulentas até declarações deamor pelo novo browser. Para quem odeia aMicrosoft de todo o coração, existe a opção doiCab ou o Netscape 6. Para os céticos, o jeito éesperar mais um pouco para saber se teremosum pouco mais de ânimo para essa guerra. µ

SÉRGIO [email protected]

Acha o Napster muito mais legal que o Explorer.

Um recurso matador é a possibilidade de personalizar a barra de ferramentas tirando epondo funções a seu bel-prazer. Basta clicar com o botão direito – perdão, Control-clicar – na barra e selecionar “Customize”. A página HTML que aparece permite acrescentar funções

simplesmente arrastando seus ícones para a barra. Classe!

A setinha misteriosa sobreas abas laterais

serve para ocultar as

“gorduras” dajanela. Ótimo

para fazer capturas das

páginas da Web

MICROSOFT INTERNETEXPLORER 5 MACINTOSH EDITION¡™£¢Microsoft: www.microsoft.com/mac/ie

Preço: Gratuito

para facilitar o armazenamento de senhas múl-tiplas em um lugar só (será que eles não ouvi-ram falar num tal de Keychain?), mas pareceque a Microsoft extrapolou um pouquinho. O Explorer consegue pegar dados não só desites navegados por ele, mas também deoutros programas que não têm nada a ver coma Microsoft, como Eudora e Anarchie. Tambémnão há como desligar essa função tão “útil”.

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F inalmente saiu o mais novo “killer” daAdobe, que desta vez aponta suas armaspara o Flash, formato da Macromedia

que virou o padrão para animações na Web.Chamado de GroundZero no período dedesenvolvimento, ele agora está disponível

em versão beta (com carade produto final), no siteda empresa.A grande pergunta quecorria nas listas de discus-sões e fóruns da Web antes

do lançamento do produto era como a Adobeiria tentar bater o maior sucesso da Macromedia(o Flash tem mais de 220 milhões de usuários,diz a empresa). A impressão era a de que oLiveMotion traria mais um formato de animaçãovetorial para a Web.Nada disso. Nesse aspecto, o “Flash-killer” tembalas de festim. Com o LiveMotion, a Adobeassumiu que o Flash virou realmente umpadrão e, no melhor estilo “se não pode vencê-los...” decidiu fazer um programa de animaçãoem Flash melhor que o próprio Flash.O LiveMotion gera animações vetoriais para aWeb em formato SWF, além de salvar emoutros formatos como GIF, JPEG e PNG.Antes que você comece a se perguntar se não éilegal a Adobe utilizar um formato da Macro-media, já lhe respondo que não. O SWF é umformato aberto. Qualquer Zé Mané pode ir atéo site da Macromedia, baixar toda a especifica-ção dele e criar um programa compatível. O grande problema disso é que, para trabalharcom o SWF, a Adobe ficará sempre a reboqueda Macromedia para lançar atualizações do seusoftware; e, nesse aspecto, a Macromedia não éexatamente uma mãe. O LiveMotion trabalhaem cima da especificação do SWF 3 (ou seja,do Flash 3), porque a especificação do SWF 4só foi lançada no final de março, quando já secomeça a falar de Flash 5.

Certo, mas e o programa?Vamos lá: o LiveMotion já começa bem, comum foguetinho muito legal em cima da barrade ferramentas que fica voando sempre quevocê mexe no programa (não sei se isso vai

permanecer na versão final). A interface éextremamente familiar para quem já trabalhacom algum programa Adobe.Ele é “orientado a objeto”, ou seja, ao contrá-rio do que se faz no Flash, você pode fazercom que dois objetos que estejam na mesmacamada se comportem de maneira diferente.Outras vantagens em relação ao concorrente: oLiveMotion importa MP3 e permite níveis decompressão de JPG diferentes para cada figuracom preview imediato.A integração com os demais produtos da Adobeé outro diferencial poderosíssimo, sendo possí-vel inclusive aplicar os filtros do Photoshop nasfiguras. A aplicação de efeitos em tempo real éoutro ponto alto do programa. Operações tipoPathfinder (que funcionam como no Illustrator,unindo, interseccionando e excluindo objetos),efeitos 3D (bevel, emboss, sombras), manipula-ção de opacidade, máscaras, texturas, distor-ções, tudo feito instantaneamente. Esses efei-tos, no entanto, são uma faca de dois gumes.Como eles não são originais do Flash, oLiveMotion precisa criá-los frame-by-framegerando um arquivo SWF bem grandinho...

O que talvez venha a ser um problema é a que-bra muito brusca com a metáfora já criada peloFlash. Flesheiros com um bom tempo de janelaque queiram dar uma chance ao LiveMotionpoderão se decepcionar ao não conseguir fazersequer um “tell target”.Quem já mexe há tempos com o Flash, comcerteza, vai estranhar o programa da Adobe.Por exemplo, a maneira para criar um tweeningno LiveMotion é totalmente diferente à doFlash, muito mais parecida com a doAfterEffects. A Adobe procurou se distanciar aomáximo da nomenclatura macromediana. Nãoexistem símbolos no LiveMotion. Ele utiliza oconceito de “aliases”, que, embora muito pare-cido, pode confundir as pessoas.

LiveMotion x FlashNum discurso recente para desenvolvedores, oCEO da Macromedia, Rob Burgess já revelouque o desenvolvimento da nova versão do pro-

Preview MARCELO PERRONE

O LiveMotion traz diferenciais como

orientação a objeto e integração com os

produtos da Adobe

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Adobe LiveMotionAdobe adere ao Flash para conquistá-lo por dentro

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duto “corre muito bem, obrigado”, e que ogrande passo na próxima versão será umainterface bem mais amigável – uma mostra quea Adobe tocou no ponto certo.Ainda é cedo para dizer quem vai ganhar essabriga, ou se alguém vai ganhar, principalmentelevando em conta as novas características doSWF 4. Vai ser muito difícil a Adobe integraros recursos proporcionados pelo ActionScripting do Flash; mas, como a versão atual éum beta, o produto final (que deve estar dispo-

suporta muito bem o formato PSD do Photo-shop. O que se espera é uma maior flexibilida-de do Flash 5 nesse sentido.Na situação atual, o Flash 4 ainda é o softwaremais poderoso quando o assunto é animaçãovetorial para a Web. Mas o LiveMotion trazrecursos bem atraentes. É provável que muitagente acabe usando os dois. Sempre é bomlembrar que estamos comparando três versõesdo Flash com um programa ainda em fase beta.Apesar dessa comparação bastante injusta, aAdobe conseguiu atingir um resultado altamen-te satisfatório para uma versão 1.0b.O negócio agora é esperar e acompanhar oandar da carruagem. O fato é que a concorrên-cia sempre é uma coisa saudável para o consu-midor: essa briga toda só leva as empresas abuscarem produtos cada vez melhores, deixan-do o usuário cada vez mais satisfeito. µ

Adobe LiveMotion:

www.adobe.com/products/livemotion

MARCELO PERRONE

Marcelo Perrone é workaholic e adora

comida japonesa.

Objetos na mesma camada podem ter

comportamentos diferentes

nível no segundo semestre, com preço aoredor de US$ 400) pode apresentar algumassurpresas.Mais difícil ainda é dizer qualquer coisa sobre aintegração do programa da Adobe com o Flash5. O que se percebe é que a integração dosprodutos da Macromedia com os da Adobevem aumentando, vide o Fireworks 3 que já

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As opiniões emitidas nesta coluna não refletem a opinião da revista,

podendo até ser contrárias à mesma.

S emana passada, o $%¥&* do HD do meuPentium foi para o além, com destino aolugar onde vão os discos que nos dei-

xam na mão em meio a um trabalho urgente eimportante. Tomara que seja reencarnado comobotão de Reset!Hoje, sete dias depois (nenhuma semelhança comalegorias bíblicas), estou de volta ao trabalho – sóuso o Pentium para rodar um software de CAD decircuito impresso sob NT. Nas outras partiçõeshavia o BeOS 4.5 e o “Rhapsody for Intel”.Por que levei sete dias para instalar outro HD,estando acostumado a fazê-lo em menos de meiahora? Por causa de coisinhas como não conseguirdar boot pelo CD-ROM; não ter MS-DOS à mãopara reformatar o HD; demorar a achar o driverdo CD-ROM para MS-DOS; instalar três vezes oWindows NT para ele depois afirmar que não exis-te o drive de CD-ROM a partir do qual ele próprioacabou de se instalar; instalar duas placas de redesupostamente plug & play, que mesmo assim sãocompletamente invisíveis para o NT... Não vougastar todo meu espaço com uma lista completa.A moral da história é que um PC funciona muitobem, e o Windows NT é um sistema razoável emmuitos aspectos. Os periféricos, muitas vezes, sãoos mesmos que usamos nos Macs. O que estragatudo são os BIOS, os drivers, os IRQs.Porque estou contando isso? Recentemente, umaonda de especulações se seguiu ao anúncio dis-creto de Wilfredo Sanchez, o responsável técnicopelo projeto Darwin, que conseguiu compilar onúcleo do sistema para CPUs x86. No dia seguin-te, li afirmações como “assim que sair o Mac OS Xpara Mac, uma versão compatível para PC certa-

mente estará disponível,possivelmente ao mesmotempo” e “a Apple vai chu-tar a Motorola/IBM e fabri-car Macs da linha Intel”.Bom, dizem que a anato-mia de gatos e cobras é tal,que se a cabeça passar numdado buraco, o corpo passafacilmente atrás – mas extrapolar isso para o MacOS X é, como gosto de dizer, chafurdar na maionese.Argumentando de trás para frente, em termos devolume de código, o Darwin certamente repre-senta apenas um ou dois por cento do Mac OS Xcomo um todo. O famoso diagrama de camadas,se desenhado em escala, seria uma pirâmideapoiada na ponta! Mas, diriam muitos, todos osacessos ao hardware ficam no Darwin... Não éverdade, porque há mais de ano a Apple temrecodificado tudo para utilizar o AltiVec. Asdemonstrações públicas de Aqua, Quartz e outrasgracinhas do Mac OS X têm aquela velocidadeespantosa devida ao AltiVec, ou seja, são direta-mente dependentes da arquitetura do G4.Retornando ao tema inicial, imagine que essesobstáculos fossem vencidos e a Apple anunciasseo “Mac OS X for Intel”. Ele seria incompatívelcom 99,9% dos PCs que existem por aí! Fazer um sistema que se adapte aos BIOS, às pla-cas “plug & play”, a periféricos genéricos fabrica-dos em Singapura, milhares de variações de pla-cas-mãe etc. é tarefa quase impossível. A Appleteria que contratar metade da população para darsuporte técnico à outra metade, e o resultadoseria um desastre de relações públicas...

Ombudsmac RAINER BROCKERHOFF

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Mac OS para PC? Nem...Falei que instalei o BeOS 4.5 e o Rhapsody forIntel no meu Pentium, mas tive que pegar as duaslistas (ambas muito curtas) de compatibilidade, eencontrar um denominador comum; e tive sorteque uma única placa de vídeo e duas de redeestavam em ambas as listas, e testei quatro placas-mãe até achar uma compatível com ambos. Issoindica a dificuldade do caso.Posto isso, qual é então o significado do “Darwinfor Intel”... quando sair? Note que apenas compi-laram o Darwin – para executá-lo num PC aindahá que portar os drivers de periféricos, o quepode demorar meses. A meu ver, há dois motivospara isso. Em primeiro lugar, portar um sistemapara uma arquitetura diferente ajuda a descobrirbugs sutis e dependências de ordem de bytes eoutras características do hardware. Em segundolugar, é sabido que a Apple está testando outros

chips, como o famosoCrusoe da Transmeta,para uso em futuros equi-pamentos, e para isso elaprecisa de software deteste.O caso do chipTransmeta é especialmen-te interessante. Emborahoje ele só disponha de

um emulador para a arquitetura Intel, é certoque já estão trabalhando num emulador paraPowerPC/AltiVec. Isso permitiria à Apple fazer oque já fez uma vez, com muito sucesso: migrarpara outra arquitetura e depois abandonar, gra-dualmente, a antiga, que passaria a ser emulada.Uma parceria Apple/Transmeta ainda ofereceria àApple a chance de desenvolver e testar, em soft-ware, novas variações da arquitetura PowerPC.Uma hipótese mais remota seria que a Apple pas-sasse a fabricar, futuramente, placas-mãe baseadasno AMD Athlon, por exemplo. Um suposto “MacOS X for Intel” então só rodaria (ou seria “supor-tado”) em máquinas Apple. A única vantagem quevejo aqui é que isso permitiria rodar aplicativosWindows numa caixa de compatibilidade do MacOS X, como já rodam aplicativos 68K e do MacOS “clássico”. Por outro lado, isso desincentivariaos desenvolvedores... µ

RAINER BROCKERHOFF

[email protected]

Cético de plantão, acaba de microondar

um CD do Windows NT.

Em uma das hipóteses, osuposto “Mac OS X

for Intel” somente rodariaem máquinas feitas pela

própria Apple