116
MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA PENSÕES ICA 47-2 HABILITAÇÃO À PENSÃO MILITAR 2005

ICA_47-2 (comaer)

  • Upload
    benicio

  • View
    153

  • Download
    11

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Regulamento

Citation preview

  • M I N I S T R I O D A D E F E S A C O M A N D O D A A E R O N U T I C A

    PENSES

    ICA 47-2

    HABILITAO PENSO MILITAR

    2005

  • M I N I S T R I O D A D E F E S A C O M A N D O D A A E R O N U T I C A

    DIRETORIA DE INTENDNCIA

    PENSES

    ICA 47-2

    HABILITAO PENSO MILITAR

    2005

  • MINISTRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONUTICA DIRETORIA DE INTENDNCIA

    PORTARIA N 023/DIRINT, DE 25 DE AGOSTO DE 2005.

    Aprova a reedio da Instruo que disciplina os procedimentos e rotinas para a habilitao Penso Militar no Comando da Aeronutica.

    O DIRETOR DE INTENDNCIA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 6, inciso III, do Regulamento da Diretoria de Intendncia, aprovado pela Portaria n 317/GC3, de 16 de maro de 2005, o disposto na Portaria n 1.082/GM3, de 31 de agosto de 1981, e considerando o constante do Processo n 44-01 / 30884 / 2005, R E S O L V E: Art. 1 Aprovar a reedio da ICA 47-2 Habilitao Penso Militar, que com esta baixa. Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao. Art. 3 Revoga-se a Portaria DIRINT N 08/GAB, de 30 de julho de 1991.

    Maj Brig Int ELISEU MENDES BARBOSA Diretor de Intendncia (Publicada no BCA N , de de de 2005).

  • ICA 47-2/2005

    SUMRIO 1 DISPOSIES PRELIMINARES .................................................................................. 11 1.1 FINALIDADE ................................................................................................................. 11 1.2 CONCEITUAO .......................................................................................................... 11 1.3 COMPETNCIA ............................................................................................................. 12 1.4 MBITO .......................................................................................................................... 13 2 CLASSIFICAO ............................................................................................................. 14 2.1 TEMPORALIDADE ........................................................................................................ 14 2.2 NATUREZA .................................................................................................................... 14 2.3 ESPCIE .......................................................................................................................... 14 2.4 PRIORIDADE ................................................................................................................. 14 3 ORGANIZAO DO PROCESSO ................................................................................. 15 3.1 ORIENTAO INICIAL ................................................................................................ 15 3.2 PEA DO PROCESSO ................................................................................................... 16 3.3 AUTUAO ................................................................................................................... 16 3.4 INDEXAO .................................................................................................................. 17 3.5 VOLUME ........................................................................................................................ 18 3.6 REQUISITOS .................................................................................................................. 19 4 DISPOSIES GERAIS .................................................................................................. 20 4.1 CONTRIBUIO PARA A PENSO ........................................................................... 20 4.2 ACIDENTE EM SERVIO / PROMOO POST-MORTEM ..................................... 21 4.3 BENEFICIRIOS DA PENSO .................................................................................... 22 4.4 INCIO DO DIREITO PENSO E PAGAMENTO POR ADIANTAMENTO ........ 24 4.5 PERDA DO DIREITO PENSO ............................................................................... 25 4.6 VALOR DA PENSO .................................................................................................... 25 4.7 CONCESSO E DISTRIBUIO DE COTAS DA PENSO ..................................... 26 4.8 ACUMULAO DA PENSO ..................................................................................... 26 4.9 HABILITAO PENSO .......................................................................................... 27 4.10 JUSTIFICAO JUDICIAL ......................................................................................... 37 4.11 RENNCIA A VENCIMENTOS, PROVENTOS OU PENSO................................... 38 4.12 TRANSFERNCIA DE COTAS DA PENSO ............................................................ 39 4.13 HABILITAO, POR REVERSO, PENSO OU A COTAS DA PENSO ........ 40 4.14 RETIFICAO DO NOME DE PENSIONISTA .......................................................... 41 4.15 PRORROGAO DO PERODO DE DIREITO PENSO ...................................... 42 4.16 TRANSFERNCIA DE VINCULAO DE PENSIONISTA ..................................... 43 4.17 REVISO DO TTULO DE PENSO .......................................................................... 43 5 DISPOSIES ESPECFICAS ....................................................................................... 44 5.1 ELABORAO DOS PROCESSOS .............................................................................. 44 5.2 PROCEDIMENTOS ESPECIAIS ................................................................................... 54 5.3 AUTENTICAO DE DOCUMENTOS ....................................................................... 54 6 DISPOSIES FINAIS ............. ...................................................................................... 56 REFERNCIAS ..................................................................................................................57

    Anexo A - Modelo de cpia de documentos pequenos .................................................... 59

  • ICA 47-2/2005

    Anexo B - Modelos de carimbos para a numerao de documentos e autenticao de cpia de documentos (B1, B2 e B3) .......................................................... 60

    Anexo C - Modelo de folha de indexao ....................................................................... 61

    Anexo C1 - Preenchimento simulado do Anexo C .......................................................... 62

    Anexo D - Modelo de requerimento de beneficirio de militar falecido, da ativa ou na inatividade, para a habilitao penso ............................... 63 Anexo D1 - Preenchimento simulado do Anexo D (Cnjuge) ........................................ 64 Anexo D2 - Preenchimento simulado do Anexo D (Filho menor) ..................................65

    Anexo E - Modelo de requerimentos de beneficirios de militares, da ativa ou na inatividade, demitidos ou excludos, ex-officio, para a habilitao penso ........................................................................................................... 66

    Anexo F - Modelo de requerimento de beneficirio de contribuinte facultativo da penso para a habilitao penso ................................................ 67

    Anexo G - Modelo de declarao de percepo ou no de rendimentos dos

    cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso ......................................... 68

    Anexo H - Modelo de declarao de no percepo de rendimentos do trabalho

    ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos de aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo .............. 69

    Anexo I - Relao de documentos que podero servir de indcio de prova para a justificao judicial ........................................................................... 70

    Anexo J - Modelo de termo de renncia penso militar do COMAER .................. 71

    Anexo L - Modelo de declarao de opo de renncia a rendimentos percebidos de outro rgo ............................................................................................. 72

    Anexo M - Modelo de requerimento para a transferncia de cotas da penso ....... 73

    Anexo N - Modelo de requerimento para a habilitao, por reverso, penso

    ou a cotas da penso ...................................................................................... 74

    Anexo O - Modelo de requerimento para a retificao do nome de pensionista ...... 75

    Anexo P - Modelo de requerimento para a prorrogao do perodo de direito penso ............................................................................................................ 76

    Anexo Q - Modelo de requerimento para a transferncia de vinculao de pensionista ...................................................................................................... 77

    Anexo R - Modelo de requerimento para a reviso do ttulo de penso ................... 78

  • ICA 47-2/2005

    Anexo S - Relao de Organizaes participantes do Sistema de Assistncia

    aos Inativos e Pensionistas da Aeronutica (SAIPAR) ............................. 79

    Anexo T - Modelo de declarao sobre as 24 ltimas contribuies mensais realizadas para a penso ............................................................................... 80 Anexo U - Modelo de ficha de instruo processual para a habilitao penso militar ............................................................................................................ 81 Anexo U1 - Modelo de ficha de instruo processual para a transferncia de cotas da penso militar ......................................................................................... 83 Anexo U2 - Modelo de ficha de instruo processual para a habilitao, por reverso, penso ou a cotas da penso militar ....................................... 85

    Anexo V - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento de

    beneficirio de militar falecido na ativa .................................................... 87

    Anexo X - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento de beneficirio de militar, da ativa, demitido ou excludo, ex-officio ............ 89

    Anexo Z - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento de

    beneficirio de militar falecido na inatividade ........................................... 91 Anexo Z1 - Preenchimento simulado do Anexo Z .......................................................... 93

    Anexo AA - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento de

    beneficirio de militar, na inatividade, demitido ou excludo, ex-officio .......................................................................................................95

    Anexo BB - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento de

    beneficirio de contribuinte facultativo da penso ................................. 97

    Anexo CC - Modelo de declarao sobre a realizao de contribuies mensais para a penso por contribuinte facultativo ............................................. 99

    Anexo DD - Modelo de ofcio informando sobre a apresentao de declarao de opo de renncia a rendimentos percebidos de outro rgo ........ 100

    Anexo EE - Modelo de ofcio de apresentao de beneficirio da penso a Organizao participante do SAIPAR pela qual tenha optado por perceber os rendimentos .......................................................................... 102

    Anexo FF - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para a

    transferncia de cotas da penso .............................................................. 103

    Anexo GG - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para a habilitao, por reverso, penso ou a cotas da penso ................... 104

    Anexo HH - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para

    a retificao do nome de pensionista ...................................................... 106

  • ICA 47-2/2005

    Anexo II - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para a prorrogao do perodo de direito penso ....................................... 107

    Anexo JJ - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para a transferncia de vinculao de pensionista ............................................ 108

    Anexo LL - Modelo de despacho de encaminhamento de requerimento para

    a reviso de ttulo de penso ..................................................................... 109

    Anexo MM - Modelo de declarao para a inscrio de beneficirio, menor de idade, no Cadastro de Pessoas Fsicas .................................................... 110

    Anexo NN - Modelo de declarao para a abertura de conta-corrente individual,

    nos bancos conveniados, por beneficirio da penso ......................... 111 NDICE .............................................................................................................................. 112

  • ICA 47-2/2005

    PREFCIO

    A organizao de um processo de penso militar tem incio com a primeira contribuio para a penso e com a apresentao da Declarao de Beneficirios do militar, ao comeo de sua carreira. Prossegue com as atualizaes e validaes anuais da Declarao de Beneficirios, e com o requerimento, do militar, solicitando autorizao para contribuir para a penso correspondente a postos ou graduaes superiores, se for do seu interesse. E, caso a caso, comea a se efetivar, com a apresentao do requerimento para a habilitao, devidamente instrudo. Assim, de fundamental importncia o efetivo engajamento de todos setores que participam da administrao do pessoal militar da ativa ou na inatividade, visto o importante aspecto social que envolve o processo para a habilitao penso. A reedio desta Instruo, alm de objetivar a atualizao, vem aprimorar a sistemtica de organizao, estabelecendo modelos e procedimentos que, seguramente, tornaro mais fcil a pesquisa na documentao autuada, em significativo benefcio da dinmica processual. Faz-se mister que esta Instruo seja amplamente difundida e fielmente observada, uma vez que a ocorrncia de qualquer falha implicar no retardo do andamento e na concluso do processo, com conseqncias no pagamento regular e definitivo da penso deixada pelo militar aos seus beneficirios.

  • ICA 47-2/2005 1 DISPOSIES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE Esta Instruo tem por finalidade estabelecer normas e procedimentos, no Comando da Aeronutica, para a habilitao penso deixada por militar da ativa ou na inatividade remunerada, ou por militar na reserva-no-remunerada, contribuinte facultativo da penso, aos beneficirios declarados e habilitados. 1.2 CONCEITUAO As conceituaes abaixo so do amplo conhecimento de todos, sendo registradas, neste item, para destacar a relevncia do cumprimento das atribuies de cada partcipe, no adequado desenvolvimento dos trabalhos. 1.2.1 AUTORIDADE COMPETENTE o Comandante, Chefe ou Diretor da Unidade Administrativa, principal responsvel pelos atos e fatos administrativos. 1.2.2 AGENTE DE CONTROLE INTERNO o Agente da Administrao incumbido da verificao sobre a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos assuntos tcnico-administrativos e que assessora o Agente Diretor e o Ordenador de Despesas no cumprimento da legislao e das normas que regem o servio administrativo no mbito da Unidade Gestora. 1.2.3 DELEGAO DE COMPETNCIA o ato administrativo pelo qual uma autoridade transfere outra competncias originrias, para assegurar maior rapidez e objetividade s decises, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender, devendo, no caso que se aplica a esta Instruo, ser publicada no Boletim Interno da Organizao. 1.2.4 AGENTE DELEGADO aquele que tem a seu cargo servio pblico de autoridade superior. 1.2.5 PROCESSO o conjunto de documentos correlatos necessrios ao esclarecimento de uma mesma questo. 1.2.6 PEA DO PROCESSO

    o documento includo no processo e pode ser constitudo de mais de uma folha e conter outros documentos, denominados anexos.

  • 12 ICA 47-2/2005 1.2.7 AUTUAO o ato de reunir, em forma de processo os documentos apresentados. a anexao da pea ao processo. 1.2.8 INDEXAO o registro sinttico e ordenado de todos documentos e anexos que constituam as peas autuadas no processo. 1.2.9 JUNTADA o ato de reunir um processo a outro ou as peas de um processo a outro. 1.2.10 MILITAR AUSENTE aquele que, no estando em objeto de servio, tem seu desaparecimento reconhecido e declarado ausente, quando aplicadas as disposies do Cdigo Civil. 1.2.11 MILITAR DESAPARECIDO aquele que no desempenho de qualquer servio, em campanha, em viagem, ou em caso de calamidade pblica, dele no se tem mais notcia durante trinta dias consecutivos. 1.2.12 MILITAR EXTRAVIADO aquele militar cujo desaparecimento for superior a trinta dias. 1.2.13 QUALIDADE DO BENEFICIRIO o grau de parentesco ou de dependncia do militar, comprovado e registrado na Declarao de Beneficirios. 1.2.14 REVERSO a transmisso da penso militar por falecimento ou cessao do direito do beneficirio que estiver no gozo da penso, ocorrendo uma s vez no sentido vertical, para os novos beneficirios das ordens subseqentes. 1.2.15 TRANSFERNCIA a transmisso da penso militar por falecimento ou cessao do direito do beneficirio que estiver no gozo da penso, ocorrendo no sentido horizontal, para beneficirio da mesma ordem. 1.3 COMPETNCIA da competncia da Diretoria de Intendncia, rgo Central do Sistema de Assistncia aos Inativos e Pensionistas do Comando da Aeronutica (SAIPAR), por intermdio da sua Subdiretoria de Inativos e Pensionistas (SDIP), o estabelecimento de normas, instrues e procedimentos relacionados com a habilitao s Penses. 1.4 MBITO

  • ICA 47-2/2005 13 A presente Instruo de mbito Externo e aplica-se a todas Organizaes do Comando da Aeronutica.

  • 14 ICA 47-2/2005 2 CLASSIFICAO 2.1 TEMPORALIDADE A presente Instruo de carter Permanente, comportando atualizaes. 2.2 NATUREZA A presente Instruo de natureza Ostensiva. 2.3 ESPCIE A presente Instruo de espcie Convencional. 2.4 PRIORIDADE O processo para a habilitao penso, por exigir uma ao imediata e direta, ter o encaminhamento com precedncia, em carter de urgncia.

  • ICA 47-2/2005 15 3 ORGANIZAO DO PROCESSO 3.1 ORIENTAO INICIAL 3.1.1 O processo de penso ter incio na Organizao em que o militar, ao falecer, ser demitido ou excludo ex-officio do servio, estava servindo, se na ativa; vinculado com a finalidade de recebimento de proventos, se na reserva remunerada ou reformado; ou, ainda, jurisdicionado, ao falecer, se contribuinte facultativo da penso. 3.1.2 O processo de penso originado por um requerimento do beneficirio, o qual, durante a sua tramitao, ser instrudo por despachos e pela autuao de outros documentos, com a finalidade de fornecer Autoridade competente os dados necessrios a uma deciso. 3.1.3 Cada processo ter um nico nmero de protocolo, mesmo que tramite por vrias Organizaes e em anos diferentes, ou que tenha sido arquivado e posteriormente desarquivado. 3.1.4 O nmero do processo ser o correspondente ao nmero do protocolo do primeiro documento que lhe deu origem. Ser formado pela juno do indicativo-numrico da Organizao originria, acrescido dos nmeros de ordem de sada e do ano, com quatro dgitos, separados entre si por barras inclinadas. 3.1.5 A Organizao que elaborar o primeiro despacho de encaminhamento dever, ao expedir o processo de penso, coloc-lo em capa de processo para papel formato A4 (Ofcio 1). 3.1.6 Na ocorrncia da apresentao simultnea de requerimentos, em separado, por ex-cnjuge, companheira(o), filhos etc., para a habilitao penso, transferncia ou habilitao, por reverso, penso ou a cotas da penso deixada pelo mesmo militar, esses requerimentos devero receber o mesmo nmero do protocolo, formando processo nico, e anexando-se os documentos pertinentes a cada um, no mesmo despacho. Dever ser evitada a autuao repetitiva de documentos comuns a cada requerimento, como por exemplo: Declarao de Beneficirios, Certido de bito, Carteira de Identidade ou Carto do CPF, do militar. 3.1.6.1 Na existncia de um ou mais beneficirios, que no residam na localidade em que o militar estava servindo, adido ou vinculado, a habilitao poder ser processada na Organizao participante do SAIPAR localizada mais prxima da respectiva residncia. Para tanto, essa Organizao dever confirmar a qualidade do beneficirio, por intermdio de Radiograma ou Mensagem Fac-smile, junto quela em que o militar servia, estava adido ou vinculado na ocasio do falecimento, solicitando a remessa da cpia da Declarao de Beneficirios e da certido de bito do militar, caso o requerente no a tenha apresentado, e informaes sobre os nmeros do processo e do despacho de encaminhamento, se j tiver sido protocolado requerimento de outro beneficirio naquela Organizao. Recebidas as informaes, o processo dever ser aberto e encaminhado, observadas as disposies contidas no item 4.9.6. 3.1.6.1.1 Procedimento semelhante ao do item anterior dever ser adotado quando se tratar da habilitao de beneficirio de militar demitido ou excludo, ex-officio, ou de contribuinte facultativo da penso.

    3.1.7 Na ocorrncia da apresentao de requerimentos, em separado, para a habilitao penso, transferncia ou habilitao, por reverso, penso ou a cotas da penso na forma do item 3.1.6, porm, em datas distintas, e que no seja possvel reun-los em um mesmo processo, dever ser mencionado, no despacho de encaminhamento dos subseqentes, o

  • 16 ICA 47-2/2005 nmero do primeiro processo expedido, para orientar a realizao da juntada dos processos, quando do recebimento na SDIP. 3.1.8 A formao do processo ocorrer com a autuao cronolgica das peas. 3.2 PEA DO PROCESSO 3.2.1 O requerimento e os despachos de encaminhamento que o sucederem devero ser impressos em folhas de papel formato A4, distintas, e sem a utilizao do verso, caso ocorra a necessidade de continuao. 3.2.2 A folha da pea do processo, cujo tamanho exceder ao de papel formato A4, dever ter a margem inferior e ou a direita dobrada(s), respeitando o tamanho limite. 3.2.3 As fotocpias de documentos devero ser apresentadas em folha de papel formato A4, inteira, no sendo admitida a colagem de recortes de fotocpias. 3.2.4 Os documentos pequenos (carto do CPF, carteira de identidade etc.), com frente e verso, anexados ao processo, em fotocpia, devero apresentar as duas faces no mesmo lado da folha. 3.2.5 Uma folha de papel formato A4 poder conter fotocpias de, no mximo, dois documentos pequenos e de uma mesma pessoa, ressalvado o espao para a autenticao (Anexo A). 3.3 AUTUAO 3.3.1 As peas do processo que sucederem inicial devero ser autuadas na ordem decrescente, ou seja, a ltima pea dever ficar sempre acima da anterior. 3.3.2 Todas as folhas das peas autuadas no processo devero ser numeradas. 3.3.3 A numerao das peas do processo dever observar rigorosamente a cronologia da autuao e ocorrer de forma decrescente, ou seja, a pea n 02 dever ficar sobre a n 01 e, assim, sucessivamente. 3.3.4 O Agente da Administrao, responsvel pela autuao de cada pea do processo, dever efetuar a numerao individual e rubricar todas as folhas que a compem. 3.3.5 A numerao e a rubrica de cada folha das peas do processo devero ser registradas em um carimbo, aposto no canto superior direito da folha, se possvel, a aproximadamente meio centmetro de cada margem. 3.3.5.1 O carimbo para a autuao das folhas do processo dever ter o formato retangular, com dimenses no superiores a quatro centmetros de largura por um centmetro e meio de altura, sendo dividido verticalmente em dois retngulos iguais, contendo, no quarto superior de cada retngulo, os dizeres: Doc./An.N (Documento/Anexo Nmero), no primeiro; e Rubrica, no segundo (Anexo B1). 3.3.6 Para o preenchimento do carimbo com a numerao de cada documento ou anexo, autuados no processo, bem como a rubrica do Agente competente, dever ser utilizada caneta com tinta azul ou preta.

  • ICA 47-2/2005 17 3.3.7 Somente o anverso da(s) folha(s) de cada pea do processo, ou do(s) anexo(s) desta(s), dever ser autuado, mesmo que sejam documentos originrios de rgos externos Fora e contenham inscries no verso. 3.3.8 Os documentos iniciais do processo, numerados de 1 a 9, devero receber um 0 (zero) esquerda. (Ex.: ...11;10; 09; 08; ...01). 3.3.9 As folhas de um mesmo documento devero receber o mesmo nmero de ordem, seguido, desde a primeira, por uma barra inclinada e a numerao seqencial de cada uma que o componha. As folhas de um mesmo documento devero ser mantidas conforme ordenadas e numeradas, de forma crescente, ou seja, de cima para baixo. (Ex.: 05/1; 05/2; 05/3; ...05/9). 3.3.10 Os anexos de um documento devero receber o mesmo nmero de ordem deste, porm, seguido de uma letra maiscula, de forma ordenada. Caso a quantidade de anexos seja maior que a de letras do alfabeto, a numerao dever seguir com a aposio seqencial dobrada, se necessrio triplicada, e assim sucessivamente, das letras do alfabeto. Os anexos devero ser mantidos sob o documento a que pertencem, conforme ordenados e numerados, de forma crescente, ou seja, de cima para baixo (Ex.: Doc.05. Anexo 05A; 05B; 05C; .....05Z; 05AA; 05BB;.....05ZZ; 05AAA.....). 3.3.11 As folhas de um mesmo anexo devero receber o mesmo nmero de ordem, seguido, desde a primeira, por um hfen e um algarismo arbico, seqencial para cada pgina que o componha. As folhas de um mesmo anexo devero ser mantidas conforme ordenadas e numeradas, de forma crescente, ou seja, de cima para baixo.(Ex.: Anexo 05A-1; 05A-2; 05A-3;...05A-9). 3.3.12 O processo anexado a outro, na forma de juntada, dever ter o nmero mantido, bem como a numerao das folhas das peas que o compem. 3.3.13 O cancelamento do nmero anterior de cada folha do documento, extrada em fotocpia de outro processo, na forma do disposto no item 3.6.2, dever ser feito com a aposio de dois traos em tinta vermelha, em forma de X, unindo as extremidades opostas do carimbo para a numerao de documentos, sendo-lhe aplicado outro carimbo e atribuda nova numerao, no processo em que for autuada, conforme o item 3.3.3. 3.4 INDEXAO 3.4.1 A indexao de cada documento dever ser processada em Folha de Indexao, com o preenchimento linear dos seguintes campos para registro: Doc./An.n (Documento/Anexo n); Descrio do documento; Data; e Rubrica (Anexo C). 3.4.1.2 No campo Data, da Folha de Indexao, devero ser registradas as datas do recebimento do requerimento, no Setor de Protocolo da Organizao, e da emisso dos despachos de encaminhamento subseqentes. Na indexao dos anexos devero ser registradas as mesmas datas dos respectivos requerimentos ou despachos de encaminhamento. 3.4.2 O Agente da Administrao que autuar a pea no processo, efetuar a numerao e rubricar as folhas do(s) documento(s) e anexo(s), dever proceder, tambm, a indexao do(s) mesmo(s). 3.4.3 A Organizao que abrir o processo dever elaborar e anexar a primeira Folha de Indexao.

  • 18 ICA 47-2/2005 3.4.3.1 As Folhas de Indexao devero ser numeradas por algarismos arbicos e ordenadas no processo de forma decrescente, ou seja, de baixo para cima. 3.4.4 As Folhas de Indexao devero ser reunidas e fixadas dentro da capa do processo, sempre sobre o ltimo documento autuado. 3.4.5 Os registros na Folha de Indexao, processados aps os do primeiro despacho de encaminhamento, podero ser manuscritos, em letra de forma, utilizando caneta com tinta azul ou preta. 3.4.6 A Folha de Indexao dever ser utilizada at que sejam esgotados todos os seus campos para registro de documentos, independentemente da Organizao que a anexou, exceto nos casos de encerramento do processo e do desmembramento deste em volumes, conforme o contido no item 3.5.5. 3.4.7 A Organizao que utilizar a ltima linha de registro de documentos da Folha de Indexao dever anexar uma nova sobre esta. 3.4.8 Os documentos registrados como anexos devero ser indexados, um a um, aps quele que acompanham. 3.4.9 As fotocpias dos documentos que fazem parte de uma mesma folha devero ser indexadas em conjunto. (Ex.: Cart. Ident. e Carto do CPF de FULANO ... ). 3.4.10 Quando se tratar de documento ou anexo compostos por mais de uma folha, estes devero ter indexados no campo Doc./An.N, das Folhas de Indexao, somente os nmeros aplicados nas respectivas ltimas folhas. (Ex.:05/9-vide item 3.3.9; e 05A-9-vide item 3.3.11). 3.4.11 Quando ocorrer habilitao por intermdio de justificao judicial conforme o disposto no item 4.10.1, o processo dever ser anexado ao requerimento, em substituio Declarao de Beneficirios, e autuado e indexado conforme o contido nos itens 3.3.11 e 3.4.10. 3.5 VOLUME 3.5.1 O processo poder ser desmembrado em volumes, em funo da quantidade de folhas que a capa comportar, de forma a permitir a adequada e necessria proteo e conservao das peas durante o manuseio e a tramitao, devendo ser evitado que folhas de uma mesma pea passem a compor volumes diferentes . 3.5.2 O nmero de cada volume dever ser registrado em algarismos romanos, seqencialmente, no canto superior direito da respectiva capa (Ex: Volume n IV). 3.5.2.1 O volume inicial dever receber o nI somente se aberto o volume nII. 3.5.3 Sempre que iniciado um novo volume dever ser registrado, na margem inferior da capa do volume anterior, em Obs: Este Processo continua no volume de n.... 3.5.4 A numerao dos documentos e anexos, constante das peas autuadas no processo, dever ser mantida de forma seqencial, independentemente do desmembramento em volumes.

  • ICA 47-2/2005 19 3.5.5 O desmembramento do processo em volumes motivar o encerramento antecipado da Folha de Indexao do volume anterior e a abertura de uma nova, no volume que se inicia, de forma a que todas as peas autuadas tenham os seus documentos e anexos indexados nos respectivos volumes. 3.5.5.1 O encerramento antecipado da Folha de Indexao dever ser registrado com a aposio de um trao em tinta vermelha, na diagonal, unindo o incio da primeira linha, disponvel para registro de documentos, ao fim da ltima. 3.5.6 A Organizao que abrir um novo volume dever colocar a capa de processo. 3.5.7 As peas do processo devero ser fixadas contracapa por grampo encadernador de alumnio ou plstico, para dois furos, com espao de oito centmetros entre furos, no sendo admitido o uso de grampos de grampeador. 3.5.7.1 Com o objetivo de preservar os documentos e anexos, e evitar possveis extravios na tramitao do processo, quando necessrio, os furos abertos para a utilizao do grampo encadernador dever receber um reforo de papel circular auto-adesivo ou similar. 3.6 REQUISITOS 3.6.1 Nenhum documento, depois de autuado e indexado no processo, poder ser desanexado ou substitudo. 3.6.2 Na ocorrncia de documento autuado em um processo vir a ser necessrio em outro, esta necessidade dever ser atendida por fotocpia autenticada. 3.6.3 Na ocorrncia da reteno do processo, retorno para a Organizao de origem ou para outra participante intermediria, por conter documento incompleto, incorreto ou que no atenda a todas as formalidades legais, o novo documento dever ser autuado, respeitando a nova cronologia, fazendo-se registrar, margem inferior deste, em Obs: Este documento substitui o de N..., cancelado. 3.6.4 O documento em exigncia dever ser cancelado com dois traos paralelos, espaados trs centmetros, aplicados na diagonal que une a margem inferior esquerda superior direita, tendo entre estes a inscrio CANCELADO, tudo em tinta vermelha. Na margem inferior do documento dever ser registrado, tambm em tinta vermelha, o seguinte: Este documento foi substitudo pelo de n..., seguido da data, da rubrica e do carimbo do mesmo Agente da Administrao que efetuou o registro constante do item 3.6.3. 3.6.5 Objetivando assegurar a necessria comprovao e a adequada qualidade da futura microfilmagem e digitalizao das peas do processo e dos anexos destas, todos documentos autuados, principalmente aqueles em cpia ou fotocpia, devero apresentar perfeitas condies de legibilidade. 3.6.6 No dever ser admitida a autuao, ao processo, de cpia de documento recebido por intermdio de fac-smile.

  • 20 ICA 47-2/2005 4 DISPOSIES GERAIS 4.1 CONTRIBUIO PARA A PENSO 4.1.1 A contribuio para a penso constitui-se em obrigatria ou facultativa. 4.1.1.1 Contribuio obrigatria aquela realizada pelos:

    a) Oficiais-generais, nomeados Ministros do Superior Tribunal Militar (STM), da ativa, pertencentes ao Quadro Especial, e inativos;

    b) oficiais, aspirantes a oficial, suboficiais e sargentos, da ativa e inativos; e

    c) cabos, soldados e taifeiros, com mais de dois anos de servio, se da ativa; ou com qualquer tempo de servio, se reformados ou asilados.

    4.1.1.2 Contribuio facultativa aquela realizada pelos:

    a) oficiais demitidos, a pedido, e pelas praas, contribuintes obrigatrias da penso, licenciadas ou excludas do servio ativo, ou pelos respectivos beneficirios que, at 29 de dezembro de 2000, requereram e vinham contribuindo para a penso militar; e

    b) oficiais e praas que, aps o dia 29 de dezembro de 2000, nas situaes da alnea

    acima, contribuintes da parcela especfica para a penso, no valor de 1,5% da remunerao, e que no prazo de um ano, contado da data da publicao do ato de demisso, licenciamento ou excluso do servio ativo, ou os seus respectivos beneficirios, requeiram e passem a contribuir para a penso.

    4.1.2 A contribuio para a penso incide, mensalmente, sobre as parcelas que compem a remunerao ou os proventos do militar, tendo por base os valores estabelecidos em moeda nacional. 4.1.3 A contribuio para a penso corresponde a 7,5% do valor das parcelas que compem a remunerao do militar da ativa ou os proventos do militar na inatividade. 4.1.3.1 Os militares que optaram pela manuteno dos benefcios contidos na Lei n 3.765, de 1960, revogados pela Medida Provisria n 2.215-10, de 2001, so obrigados contribuio especfica para a penso, no valor de 1,5% das parcelas que compem a remunerao do militar da ativa ou os proventos do militar na inatividade. 4.1.4 O militar que, na inatividade, percebe proventos correspondentes a um ou dois postos ou graduaes acima daquele(a) que possua quando da ativa, contribui para a penso correspondente ao posto ou graduao que percebe os proventos. 4.1.5 O militar que contribui para a penso correspondente a um ou dois postos ou graduaes acima daquele(a) que possui ou venha a possuir, por contar com mais de trinta ou 35 anos de servio, computveis para a inatividade, na inatividade contribuir para a penso correspondente a um ou dois postos ou graduaes acima daquele(a) que passar a perceber os proventos. 4.1.6 A contribuio obrigatria para a penso descontada pela Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP), mensal e ininterruptamente.

  • ICA 47-2/2005 21 4.1.7 A contribuio obrigatria para a penso que, por qualquer circunstncia, deixar de ser descontada pela SDPP, dever ser recolhida, at o segundo dia til do ms subseqente, pelo militar, na Organizao a qual estiver vinculado com a finalidade de recebimento da remunerao ou dos proventos. 4.1.8 A contribuio obrigatria para a penso no descontada, pela SDPP, nas situaes abaixo, devendo ser recolhida, mensalmente, at o segundo dia til do ms subseqente, na forma que se segue:

    a) Oficiais-Generais da Aeronutica, nomeados Ministros do STM: descontada e recolhida pelo STM;

    b) militar em misso permanente no Exterior: recolhida, na SDPP, pelo representante legal do militar;

    c) militar em gozo de licena, no-remunerada, para tratar de interesse particular, por perodo no superior a dois anos: recolhida, pelo militar ou representante legal, no Setor de Finanas da Organizao pela qual recebia a remunerao; e

    d) militar designado para exercer atividade estranha Fora, em cargo, emprego ou funo temporria no eletiva, ainda que na Administrao Pblica Federal Indireta, que deixe de perceber a remunerao pelo Comando da Aeronutica recolhida pelo militar, no Setor de Finanas da Organizao pela qual recebia a remunerao.

    4.1.8.1 Caso os militares, includos nas hipteses mencionadas no item 4.1.8, alneas b, c ou d, deixem de recolher mensalmente a penso, as parcelas em dbito devero ser recolhidas, integralmente, quando do retorno destes folha de pagamento de pessoal no Pas, acrescidas de juros e correo monetria conforme legislao vigente. 4.1.9 A contribuio facultativa para a penso incide sobre a remunerao que o oficial demitido, a pedido, ou a praa, contribuinte obrigatria da penso, licenciada ou excluda, percebiam quando da ativa, consideradas as cotas incorporadas do adicional de compensao orgnica, quando o caso. 4.1.9.1 A contribuio facultativa para a penso dever ser recolhida, mensalmente, pelo militar ou pelo beneficirio da penso, no Setor de Finanas da Organizao participante do Sistema de Assistncia aos Inativos e Pensionistas da Aeronutica (SAIPAR) a qual o militar se encontre jurisdicionado em razo do domiclio declarado. 4.1.10 A concesso da penso depender do recolhimento de, no mnimo, 24 contribuies mensais, relativas ao posto/graduao correspondentes penso deixada. 4.1.10.1 Caso o militar venha a falecer sem ter efetuado o recolhimento de 24 contribuies relativas ao posto/graduao correspondentes penso deixada, a dvida, resultante das contribuies em dbito ou da diferena para o posto/graduao em que foi realizada, constar do ttulo de penso e ser descontada, integralmente, por ocasio dos ajustes financeiros, no incio do pagamento da penso. 4.2 ACIDENTE EM SERVIO / PROMOO POST-MORTEM 4.2.1 O militar, da ativa, que falecer em conseqncia de acidente ocorrido em servio ser promovido ao posto ou graduao superior.

    4.2.1.1 O disposto no item anterior aplicar-se-, da mesma forma, aos militares da reserva, quando convocados ou designados para o servio ativo.

  • 22 ICA 47-2/2005 4.2.2 A apurao dos fatos, para a comprovao se o falecimento decorreu ou no de acidente em servio, dever ser realizada por intermdio de sindicncia ou inqurito policial militar instaurados pela autoridade competente. 4.2.2.1 O falecimento de militar que tiver como causa doena adquirida em servio ser, tambm, considerado acidente em servio. 4.2.3 Se ficar comprovado que o falecimento decorreu de acidente em servio, a Organizao, em que o militar servia dever dar incio ao processo de proposta de promoo post-mortem daquele militar. 4.2.3.1 O processo dever ser encaminhado, em carter de urgncia, por intermdio da cadeia de comando, para o rgo responsvel pela expedio do ato de promoo. 4.2.4 Aps a publicao do ato de promoo, o processo ser encaminhado para a Diretoria de Intendncia - Subdiretoria de Inativos e Pensionistas, para o processamento da melhoria da penso militar deixada aos beneficirios. 4.2.5 O militar que, ao falecer, j satisfazia as condies de acesso e integrava a faixa dos que concorrem promoo ser, tambm, promovido post-mortem. 4.2.5.1 A promoo mencionada no item anterior independer daquela que resultar da apurao mencionada no item 4.2.3. 4.2.6 Quando se tratar do falecimento de militar contribuinte obrigatrio da penso, independentemente dos resultados da sindicncia ou inqurito instaurados, caso o militar tenha institudo beneficirios, conforme o contido no item 4.3.1, a Organizao dever tomar as providncias estabelecidas nos item 5.1.1.4 a 5.1.1.16, que dispem sobre a elaborao e encaminhamento do processo para a habilitao penso militar. 4.2.6.1 Dever ser registrado no corpo do despacho de encaminhamento que foi instaurada sindicncia ou inqurito, conforme o caso, para apurar se o falecimento decorreu de acidente em servio, quando houver qualquer dvida quanto a existncia ou no de nexo causal entre o falecimento e o servio. 4.2.7 Quando se tratar do falecimento de militar no-contribuinte da penso, o processo para a habilitao penso dever ser aberto somente se, aps a concluso da sindicncia ou inqurito instaurados, ficar comprovado o acidente em servio e, tambm, se o militar tiver constitudo beneficirios conforme o contido no item 4.3.1 e na ICA 47-4. 4.2.7.1 Dever ser registrado no corpo do despacho de encaminhamento que o falecimento decorreu de acidente em servio e anexada cpia da publicao, em Boletim Interno, da concluso da sindicncia ou do inqurito. 4.3 BENEFICIRIOS DA PENSO 4.3.1 Sero beneficirios da penso militar, tomando-se por base a Declarao preenchida, em vida, pelo militar, na ordem de prioridade e condies a seguir: 4.3.1.1 Primeira Ordem de Prioridade:

    a) cnjuge;

  • ICA 47-2/2005 23

    b) companheira(o) designada(o) ou que comprove unio estvel como entidade familiar;

    c) pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada do instituidor, ou a ex-convivente/ex-companheira(o), desde que percebam penso alimentcia;

    d) filhos ou enteados at 21 anos de idade ou at 24 anos de idade, se estudantes universitrios ou, se invlidos, enquanto durar a invalidez; e

    e) o menor sob guarda ou tutela at 21 anos de idade ou, se estudante universitrio, at 24 anos de idade ou, se invlido, enquanto durar a invalidez.

    4.3.1.2 Segunda Ordem de Prioridade:

    A me e o pai que comprovem dependncia econmica do militar. 4.3.1.3 Terceira Ordem de Prioridade:

    a) o irmo rfo, comprovada a dependncia do militar, at 21 anos de idade ou, se estudante universitrio, at 24 anos de idade, e o invlido, enquanto durar a invalidez; e

    b) a pessoa designada, at 21 anos de idade ou, se invlida, enquanto durar a invalidez, ou a maior de sessenta anos de idade que vivam na dependncia econmica do militar.

    4.3.2 Os atuais militares, que optaram pela contribuio especfica para a penso, no valor de 1,5% das parcelas que compem a remunerao ou os proventos, e os contribuintes facultativos da penso, tm assegurado o direito de manter os benefcios de concesso da penso, previstos na Lei n 3.765, de 1960, vigentes at 29 de dezembro de 2000, respeitada a ordem de prioridade:

    a) viva;

    b) aos filhos de qualquer condio exclusive os maiores do sexo masculino, que no sejam interditos ou invlidos;

    c) aos netos, rfos de pai e me, nas condies especificadas para os filhos;

    d) me, ainda que adotiva, viva, desquitada ou solteira, como tambm casada sem meios de subsistncia, que viva na dependncia econmica do militar, desde que comprovadamente separada do marido, e ao pai ainda que adotivo, desde que invlido, interdito ou maior de sessenta anos;

    e) s irms germanas e consangneas, vivas, solteiras ou desquitadas, bem como os irmos menores mantidos pelo contribuinte, ou maiores interditos ou invlidos; e

    f) ao beneficirio institudo que, se do sexo masculino, s poder ser menor de 21 anos ou maior de sessenta anos, interdito ou invlido e, se do sexo feminino, solteira.

    4.4 INCIO DO DIREITO PENSO E PAGAMENTO POR ADIANTAMENTO 4.4.1 DO INCIO DO DIREITO PENSO 4.4.1.1 O beneficirio, devidamente declarado e habilitado, ter direito penso a partir da data:

    a) que ocorrer o falecimento do militar;

    b) que o militar, em servio, for considerado desaparecido ou extraviado;

  • 24 ICA 47-2/2005

    c) que o militar da ativa, cujo desaparecimento no tenha ocorrido em servio, ou o desaparecido na inatividade, forem considerados ausentes;

    d) que o oficial da ativa, na reserva remunerada ou reformado, perder o posto e a patente, e demitido ex-officio, em decorrncia de sentena judicial ou de conselho de justificao a que tenha sido submetido, for desligado; e

    e) que a praa da ativa, reserva remunerada ou reformada, contribuinte obrigatria da penso (SO, SGT, CB e TF), com mais de dez anos de servio, excluda ex-officio, no sendo relacionada como reservista, em decorrncia de sentena judicial ou de conselho de disciplina a que tenha sido submetida, for desligada.

    4.4.2 DO PAGAMENTO POR ADIANTAMENTO 4.4.2.1 Aps a remessa do processo para a SDIP, se, eventualmente, for constatado que ocorrer a interrupo no pagamento dos rendimentos, em razo da no emisso e implementao tempestiva do Ttulo, a Organizao de vinculao dever realizar o pagamento ao beneficirio, constante da Declarao de Beneficirios, na forma de adiantamento, observadas as disposies estabelecidas pela SDPP e mediante autorizao daquela Subdiretoria e aquiescncia da SDIP, cessando quando do incio do pagamento definitivo da penso, quando devero ser processados os ajustes financeiros. 4.4.2.2 O disposto no item 4.4.2.1 aplicar-se-, da mesma forma, para os beneficirios dos militares demitidos ou excludos, ex-officio, mencionados no item 4.4.1.1, alneas d ou e. 4.4.2.3 Quando o militar, da ativa, for considerado desaparecido, em conseqncia do desempenho de qualquer servio em campanha, em viagem ou em caso de calamidade, e aps trinta dias for declarado extraviado, para que no venha a ocorrer a interrupo no pagamento dos rendimentos, a Organizao de vinculao dever realizar o pagamento, na forma de adiantamento, aos beneficirios constantes da Declarao de Beneficirios, observados os procedimentos estabelecidos pela SDPP. Decorridos seis meses, iniciar-se- o processo para a habilitao penso, cessando o pagamento do adiantamento quando do incio do pagamento definitivo da penso, quando devero ser processados os ajustes financeiros. 4.4.2.4 Os processos relativos ao militar, da ativa, cujo desaparecimento no tenha decorrido de acidente em servio, e ao militar na inatividade, desaparecido, considerados ausentes, dar-se-o sob a gide do Cdigo Civil. Para que no venha a ocorrer a interrupo no pagamento dos rendimentos, a Organizao de vinculao dever realizar o pagamento, na forma de adiantamento, aos beneficirios constantes da Declarao de Beneficirios, observados os procedimentos estabelecidos pela SDPP, mediante a apresentao da Declarao de Ausncia Provisria, expedida pela autoridade judiciria competente. Decorridos quatro anos de ausncia dos militares, os beneficirios devero apresentar a Declarao de Ausncia Definitiva, ocasio em que iniciar-se- o processo para a habilitao penso, cessando o pagamento do adiantamento quando do incio do pagamento definitivo da penso, quando devero ser processados os ajustes financeiros. 4.4.2.5 Os beneficirios do oficial ou da praa, com mais de dez anos de servio, contribuinte obrigatrio da penso, declarados desertores, tero tratamento idntico ao do militar desaparecido, conforme o contido no item anterior, enquanto no localizados e submetidos aos processos disciplinares competentes. 4.4.2.6 No caber qualquer pagamento de rendimentos, na forma de adiantamento, a beneficirios no constantes da Declaraes de Beneficirios, habilitados de forma tardia ou por intermdio de justificao judicial.

  • ICA 47-2/2005 25 4.5 PERDA DO DIREITO PENSO 4.5.1 Perder o direito penso o beneficirio que:

    a) venha a ser destitudo do ptrio poder, no tocante s cotas-parte dos filhos, as quais sero revertidas para estes filhos;

    b) atinja, vlido e capaz, os limites de idade estabelecidos na legislao;

    c) renuncie expressamente ao direito; e

    d) tenha sido condenado por crime de natureza dolosa, no que resulte a morte do militar instituidor da penso ou do pensionista.

    4.6 VALOR DA PENSO 4.6.1 O valor da penso militar ser igual ao da remunerao ou dos proventos recebidos pelo militar da ativa ou na inatividade, respectivamente. 4.6.2 O beneficirio do militar, da ativa, que, em 29 de dezembro de 2000, j tinha completado os requisitos para se transferir para a reserva remunerada e venha a falecer, tem assegurado o direito penso correspondente ao grau hierrquico superior. 4.6.3 O beneficirio do militar que, em 29 de dezembro de 2000, j contribua para a penso correspondente a um ou dois postos ou graduaes acima do(a) que possui ou venha a possuir, por contar com mais de trinta ou 35 anos de servio, computveis para a inatividade, tem assegurado o direito penso correspondente. 4.6.4 O militar que, em 29 de dezembro de 2000, j havia completado ou venha a completar trinta ou 35 anos de servio, computveis para a inatividade, e tenha optado pela contribuio especfica para a penso, no valor de 1,5% das parcelas que compem a remunerao, tem o direito de requerer para contribuir para a penso correspondente a um ou dois postos ou graduaes acima do(a) que possui ou venha a possuir, assegurando ao seu beneficirio a penso na forma do disposto do item 4.6.3. 4.6.4.1 O requerimento para a contribuio para a penso correspondente a posto ou graduao superior poder ser apresentado a qualquer poca, mesmo que o militar j se encontre na inatividade, observado o contido na ICA 47-1, Contribuio para a Penso Militar Correspondente a Posto ou Graduao Superior. 4.6.5 O militar, da ativa, que venha a falecer em decorrncia de doena especificada em Lei, confirmada por Junta Superior de Sade, deixar ao seu beneficirio a penso correspondente ao grau hierrquico superior, assegurados os benefcios mencionados nos itens 4.6.2 a 4.6.4, conforme o caso. 4.6.6 O militar, na reserva remunerada ou reformado, por idade limite, que venha a falecer em decorrncia de doena especificada em Lei, confirmada por Junta Superior de Sade, deixar ao seu beneficirio a penso correspondente ao grau hierrquico superior ao dos proventos que vinha percebendo, no podendo esses rendimentos serem superiores a dois postos ou graduaes acima daquele(a) que possua na ativa, assegurados os benefcios relativos aos itens 4.6.3 ou 4.6.4, se o caso.

    4.6.7 Quando ocorrer a demisso ou a excluso, ex-offcio, na forma do contido no item 4.4.1.1, alneas d ou e, o beneficirio receber a penso correspondente ao posto ou graduao para a qual o militar contribua.

  • 26 ICA 47-2/2005 4.6.8 A penso deixada ao beneficirio, devidamente comprovado, por militar, da ativa, contribuinte ou no da penso, que venha a falecer, em conseqncia de acidente ocorrido em servio ou molstia nele adquirida, no poder ser inferior a:

    a) de aspirante a oficial, para os cadetes e alunos de Centros ou Ncleos de Preparao de Oficiais da Reserva;

    b) de segundo sargento, para os alunos da Escola Preparatria de Cadetes do Ar; e

    c) de terceiro sargento, para as demais praas e os alunos das Escolas de Formao de Sargentos.

    4.7 CONCESSO E DISTRIBUIO DE COTAS DA PENSO 4.7.1 A penso ser concedida integralmente a cnjuge, a(o)companheira(o), a ex-cnjuge pensionado ou a(o) ex-companheira(o) pensionada(o), na existncia de s um desses beneficirios. 4.7.2 A penso ser distribuda, em partes iguais, entre:

    a) cnjuge, ex-cnjuge e ou ex-companheira(o), ambos com direito a penso alimentcia; ou

    b) companheira(o), ex-cnjuge e ou ex-companheira(o), ambos com direito a penso alimentcia.

    4.7.3 Na existncia de filhos e ou enteados, de quaisquer unies, e ou de menor sob a guarda ou tutela, metade do valor da penso ser rateada, em partes iguais, entre estes, e a outra metade ser distribuda nas formas citadas nos itens 4.7.1 ou 4.7.2, alneas a ou b. 4.7.4 As cotas-parte da penso, relativas aos filhos, enteados e ou menor sob a guarda ou tutela, sero adicionadas as dos respectivos beneficirios responsveis, habilitados penso. 4.7.5 A concesso da penso a cnjuge, companheira(o), ex-cnjuge ou ex-companheira(o) que percebam penso alimentcia, filho ou enteado, excluir, desse direito, os pais, o irmo rfo ou a pessoa designada. 4.8 ACUMULAO DA PENSO 4.8.1 permitida a acumulao:

    a) de uma penso militar com proventos de disponibilidade, reforma, vencimentos ou aposentadoria; ou

    b) de uma penso militar com a de outro regime, se a soma das duas no exceder ao subsidio mensal, em espcie, de Ministro do Supremo Tribunal Federal.

    4.8.2 Os atuais militares, que optaram pela contribuio especfica para a penso, no valor de 1,5% das parcelas que compem a remunerao ou os proventos, tero assegurado o direito para os seus beneficirios diretos ou por futura reverso das pensionistas, quanto acumulao de penses, na forma da Lei n 3.765, de 1960, vigente at 29 de dezembro de 2000, qual seja:

    a) de duas penses militares; ou

    b) de uma penso militar, com proventos de disponibilidade, reforma, vencimentos, aposentadoria ou penso proveniente de um nico cargo civil.

  • ICA 47-2/2005 27 4.9 HABILITAO PENSO 4.9.1 A habilitao penso constituir um Processo Ostensivo, devendo, sempre que possvel, ser realizada pelo prprio beneficirio, inexistindo a necessidade da participao de intermedirios. 4.9.2 A penso poder ser requerida a qualquer poca, prescrevendo to-somente as prestaes exigveis h mais de cinco anos, ou seja, sero pagas somente as mensalidades referentes a, no mximo, os ltimos cinco anos anteriores data do requerimento. 4.9.3 Concedida a penso, qualquer prova posterior ou habilitao tardia, que implique em excluso de beneficirio ou em reduo da penso, s produzir efeitos a partir da data em que for oferecida. 4.9.4 O processo para a habilitao penso ter incio quando o requerimento do beneficirio, instrudo com a documentao pertinente, na forma do itens 4.9.6.1 a 4.9.6.11, e dirigido ao Subdiretor de Inativos e Pensionistas, for apresentado na Organizao em que o militar estava servindo, se da ativa; vinculado, se na inatividade; ou jurisdicionado, se contribuinte facultativo da penso, ressalvadas, quando aplicveis, as disposies contidas nos itens 3.1.6.1 e 3.1.6.1.1. 4.9.4.1 Os requerimentos para a habilitao penso devero ser elaborados em trs modelos, para atender aos beneficirios do:

    a) militar falecido na ativa, na reserva remunerada ou reformado (Anexo D);

    b) oficial demitido ou da praa, com mais de dez anos de servio, excluda, ex-officio, no relacionada como reservista, em decorrncia de sentena judicial, conselho de justificao ou de disciplina a que tenham sido submetidos (Anexo E); e

    c) oficial demitido, a pedido, ou da praa contribuinte obrigatria da penso, licenciada ou excluda, contribuintes facultativos da penso (Anexo F).

    4.9.4.2 Dever constar do corpo do texto do requerimento, obrigatoriamente, o endereo completo do domiclio do beneficirio. 4.9.4.3 Dever constar do corpo do texto do requerimento a que Organizao participante do SAIPAR o requerente deseja ficar vinculado, com a finalidade de percepo dos rendimentos. 4.9.4.4 O texto do requerimento dever ser encerrado com a frase: a primeira vez que requer. Quando no se tratar da primeira apresentao, dever constar a ordem seqencial que toma o documento, ser mencionado o despacho decisrio, exarado no requerimento anterior, e registrados novos argumentos ou fatos que justifiquem a reviso daquele despacho. 4.9.4.5 Quando o requerente for representado por tutor ou curador, dever constar para assinatura somente o nome do representante. 4.9.4.6 O requerimento para a habilitao penso dever ser assinado pelo prprio beneficirio quando este j contar com dezoito anos de idade, ou mais, e no for interdito. 4.9.5 O beneficirio dever identificar-se no ato da apresentao do requerimento, para a competente confirmao da respectiva firma.

  • 28 ICA 47-2/2005 4.9.6 O beneficirio, declarado com amparo no item 4.3.1, dever apresentar, em anexo ao requerimento, os documentos pertinentes sua qualidade, de acordo com os itens 4.9.6.1 a 4.9.6.11. 4.9.6.1 Cnjuge:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de casamento com o militar;

    e) cpia da carteira de identidade do requerente;

    f) cpia do carto do CPF do requerente;

    g) declarao, do requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    h) certido(es) de nascimento, casamento ou bito do(s) filho(s) com o militar, inclusive daqueles com mais de 21 ou 24 anos de idade, j excludos da Declarao de Beneficirios;

    i) certido(es) de nascimento do(s) enteado(s) do militar;

    j) declarao(es) de dependncia econmica do(s) enteado(s), firmada(s) pelo militar, e cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da(s) declarao(es);

    l) declarao, do(s) enteado(s), de que no percebe(m) rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    m) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o(s) enteado(s) no (so) contribuinte(s) e que nada percebe(m) daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    n) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    o) Termo de Curatela, se invlido;

    p) cpia da carteira de identidade do curador;

    q) cpia do carto do CPF do curador; r) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em

    banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    s) comprovante do domiclio declarado. 4.9

    .6.2 Companheira(o):

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

  • ICA 47-2/2005 29

    e) certido de nascimento, ou de casamento do requerente, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado ;

    f) declarao de unio estvel, firmada pelo militar, e a cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao do documento, ou escritura pblica declaratria de unio estvel na forma de entidade familiar;

    g) cpia da carteira de identidade do requerente;

    h) cpia do carto do CPF do requerente;

    i) declarao, do requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    j) certido(es) de nascimento, casamento ou bito do(s) filho(s) com o militar, inclusive daqueles com mais de 21 ou 24 anos de idade, j excludos da Declarao de Beneficirios;

    l) certido(es) de nascimento do(s) enteado(s) do militar;

    m) declarao(es) de dependncia econmica do(s) enteado(s), firmada(s) pelo militar, e cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da(s) declarao(es);

    n) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    o) Termo de Curatela, se invlido;

    p) cpia da carteira de identidade do curador;

    q) cpia do carto do CPF do curador;

    r) declarao, do(s) enteado(s), de que no percebe(m) rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    s) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o(s) enteado(s) no (so) contribuinte(s) e que nada percebe(m) daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    t) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    u) comprovante do domiclio declarado.

    4.9.6.3 Ex-cnjuge pensionado(a):

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de casamento com o militar, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido da sentena judicial que obrigou o militar ao pagamento da penso alimentcia;

    f) cpia da carteira de identidade do requerente;

    g) cpia do carto do CPF do requerente;

  • 30 ICA 47-2/2005

    h) declarao, do requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    i) certido(es) de nascimento, casamento ou bito do(s) filho(s) com o militar, inclusive daqueles com mais de 21 ou 24 anos de idade, j excludos da Declarao de Beneficirios;

    j) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    l) Termo de Curatela, se invlido;

    m) cpia da carteira de identidade do curador;

    n) cpia do carto do CPF do curador;

    o) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    p) comprovante do domiclio declarado.

    4.9

    .6.4 Ex-companheira(o)(Ex-convivente) pensionada(o):

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido da sentena judicial que estabeleceu ao militar o pagamento da penso alimentcia;

    f) certido de nascimento, ou de casamento do requerente, com averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    g) cpia da carteira de identidade do requerente;

    h) cpia do carto do CPF do requerente;

    i) declarao, do requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    j) certido(es) de nascimento, casamento ou bito do(s) filho(s) com o militar, inclusive daqueles com mais de 21 ou 24 anos de idade, j excludos da Declarao de Beneficirios;

    l) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    m) Termo de Curatela, se invlido;

    n) cpia da carteira de identidade do curador;

    o) cpia do carto do CPF do curador;

    p) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    q) comprovante do domiclio declarado.

  • ICA 47-2/2005 31 4.9.6.5 Filho(a):

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado judicialmente ou divorciado(a);

    e) certido de nascimento ou de casamento do requerente;

    f) cpia da carteira de identidade do requerente;

    g) cpia do carto do CPF do requerente;

    h) declarao, da requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    i) Termo de Guarda ou Tutela;

    j) cpia da carteira de identidade do tutor;

    l) cpia do carto do CPF do tutor;

    m) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    n) Termo de Curatela, se invlido;

    o) cpia da carteira de identidade do curador;

    p) cpia do carto do CPF do curador;

    q) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    r) comprovante do domiclio declarado. 4.9.6.5.1 A exigncia constante da alnea i do item 4.9.6.5 ficar dispensada quando o filho for representado por tutor(a) nato(a) (pai ou me). 4.9.6.5.2 A habilitao de filha casada, no constante da Declarao de Beneficirios, ser condicionada apresentao, tambm, de 2 via da certido de nascimento, para a confirmao se o pai foi o declarante do nascimento. 4.9.6.5.3 A habilitao de filho, quando maior invlido, ser condicionada constatao e reconhecimento da invalidez enquanto dependente do militar (21 ou 24 anos de idade), devendo ficar comprovada, na oportunidade, a incapacidade de prover os meios de subsistncia, com a apresentao dos seguintes documentos:

    a) declarao de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H); e

    b) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS).

    4.9.6.6 Enteado:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

  • 32 ICA 47-2/2005

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido de bito da me ou pai do requerente (cnjuge ou companheira(o) do(a) militar);

    f) certido de nascimento do requerente;

    g) cpia da carteira de identidade do requerente;

    h) cpia do carto do CPF do requerente;

    i) declarao de dependncia econmica, do requerente, firmada pelo militar;

    j) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da declarao de dependncia econmica;

    l) declarao, do requerente, de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    m) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o enteado no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    n) Termo de Guarda ou Tutela;

    o) cpia da carteira de identidade do tutor;

    p) cpia do carto do CPF do tutor;

    q) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    r) Termo de Curatela, se invlido;

    s) cpia da carteira de identidade do curador;

    t) cpia do carto do CPF do curador;

    u) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    v) comprovante do domiclio declarado.

    4.9.6.6.1 A habilitao de enteado, quando maior invlido, ser condicionada constatao e reconhecimento da invalidez enquanto dependente do militar (21 ou 24 anos de idade), devendo ficar comprovada, na oportunidade, a incapacidade de prover os meios de subsistncia. 4.9.6.7 Menor sob guarda ou tutela:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido de nascimento do requerente;

    f) cpia da carteira de identidade do requerente;

  • ICA 47-2/2005 33

    g) cpia do carto do CPF do requerente;

    h) Termo de Guarda ou Tutela em nome do militar;

    i) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao do Termo de Guarda ou Tutela;

    j) Declarao, do requerente, de percepo ou no de rendimentos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    l) Termo de Guarda ou Tutela do novo tutor;

    m) cpia da carteira de identidade do novo tutor;

    n) cpia do carto do CPF do novo tutor;

    o) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    p) Termo de Curatela, se invlido;

    q) cpia da carteira de identidade do curador;

    r) cpia do carto do CPF do curador;

    s) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    t) comprovante do domiclio declarado. 4.9.6.7.1 A habilitao de menor sob guarda ou tutela, quando maior invlido, ser condicionada constatao e reconhecimento da invalidez enquanto dependente do militar (21 ou 24 anos de idade), devendo ficar comprovada, na oportunidade, a incapacidade de prover os meios de subsistncia, com a apresentao dos seguintes documentos:

    a) declarao de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H); e

    b) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS).

    4.9.6.8 Me e Pai:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido de nascimento ou casamento do requerente;

    f) cpia da carteira de identidade do requerente;

    g) cpia do carto do CPF do requerente;

    h) declarao de dependncia econmica do requerente, firmada pelo militar;

    i) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da declarao de dependncia econmica;

  • 34 ICA 47-2/2005

    j) declarao, do requerente, de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    l) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o requerente no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    m) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    n) Termo de Curatela, se invlido;

    o) cpia da carteira de identidade do curador;

    p) cpia do carto do CPF do curador;

    q) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    r) comprovante do domiclio declarado. 4.9.6.8.1 Para a habilitao de me ou pai, casados, em que s um dos cnjuges se habilite penso, dever ficar comprovada a incapacidade do outro cnjuge prover os meios de subsistncia do requerente. 4.9.6.9 Irmo rfo:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado judicialmente ou divorciado;

    e) certido de nascimento do requerente;

    f) cpia da carteira de identidade do requerente;

    g) cpia do carto do CPF do requerente;

    h) declarao de dependncia econmica do requerente, firmada pelo militar;

    i) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da declarao de dependncia econmica;

    j) certides de bito dos pais do requerente;

    l) declarao, do requerente, de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    m) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o requerente no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    n) Termo de Guarda ou Tutela;

    o) cpia da carteira de identidade do tutor;

    p) cpia do carto do CPF do tutor;

    q) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlido;

    r) Termo de Curatela, se invlido;

  • ICA 47-2/2005 35

    s) cpia da carteira de identidade do curador;

    t) cpia do carto do CPF do curador;

    u) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em agncia de banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    v) comprovante do domiclio declarado. 4.9.6.9.1 A habilitao de irmo rfo, quando maior invlido, ser condicionada constatao e reconhecimento da invalidez enquanto dependente do militar (21 ou 24 anos de idade), devendo ficar comprovada, na oportunidade, a incapacidade de prover os meios de subsistncia. 4.9.6.10 Pessoa designada, at 21 anos de idade:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido de nascimento da requerente;

    f) cpia da carteira de identidade da requerente;

    g) cpia do carto do CPF da requerente;

    h) declarao de dependncia econmica da requerente, firmada pelo militar;

    i) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da declarao de dependncia econmica;

    j) declarao, do requerente, de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    l) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o requerente no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    m)Termo de Guarda ou Tutela;

    n) cpia da carteira de identidade do tutor;

    o) cpia do carto do CPF do tutor;

    p) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlida;

    q) Termo de Curatela, se invlida;

    r) cpia da carteira de identidade do curador;

    s) cpia do carto do CPF do curador;

    t) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    u) comprovante do domiclio declarado. 4.9.6.10.1 A habilitao de pessoa designada, at 21 anos de idade, quando maior invlida, ser condicionada constatao e reconhecimento da invalidez enquanto dependente do

  • 36 ICA 47-2/2005 militar (21 anos de idade), devendo ficar comprovada, na oportunidade, a incapacidade de prover os meios de subsistncia. 4.9.6.11 Pessoa designada, maior de sessenta anos de idade:

    a) certido de bito do militar;

    b) cpia da carteira de identidade do militar;

    c) cpia do carto do CPF do militar;

    d) certido de nascimento do militar, ou de casamento, com a averbao da sentena judicial, se desquitado, separado ou divorciado;

    e) certido de nascimento da requerente, em 2 via, com emisso em data recente;

    f) cpia da carteira de identidade da requerente;

    g) cpia do carto do CPF da requerente;

    h) declarao de dependncia econmica da requerente, firmada pelo militar;

    i) cpia da folha do Boletim Interno que publicou a apresentao da declarao;

    j) declarao, da requerente, de que no percebe rendimentos do trabalho ou de qualquer outra fonte, inclusive penso ou proventos da aposentadoria, em valor igual ou superior a um salrio mnimo (Anexo H);

    l) certido do Instituto Nacional de Seguridade Social de que o requerente no contribuinte e que nada percebe daquele Instituto (Certido Negativa do INSS);

    m) Parecer da Junta Superior de Sade, se invlida;

    n) Termo de curatela, se invlida;

    o) cpia da carteira de identidade do curador;

    p) cpia do carto do CPF do curador;

    q) comprovante de conta-corrente individual, no vinculada a poupana, aberta em banco conveniado com o COMAER/SDPP; e

    r) comprovante do domiclio declarado.

    4.9.7 Caso o militar tenha sido vivo de casamento anterior ou do nico, dever ser anexada ao processo a certido de casamento e a certido de bito do cnjuge. 4.9.8 Caso o militar seja desquitado, separado judicialmente ou divorciado, em casamento anterior, dever ser anexada cpia da Certido de Casamento com a averbao, correspondente, transitada em julgado. 4.9.9 Quando se tratar de militar demitido ou excludo, ex-officio, de acordo com o item 4.4.1, alneas d ou e, as relaes de documentos constantes dos itens 4.9.6.1 a 4.9.6.11, a serem apresentados pelo beneficirio, tero incio na alnea b. 4.9.10 Quando o beneficirio, ao apresentar o Anexo G, declarar que j percebe rendimentos pelos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, dever(o) ser anexada(s) a(s) cpia(s) do(s) respectivo(s) contracheque(s).

  • ICA 47-2/2005 37 4.9.11 A comprovao dos beneficirios declarados com amparo no item 4.3.2 far-se- semelhana do disposto nos itens 4.9.6 a 4.9.11, conforme o caso, respeitadas as respectivas peculiaridades. 4.10 JUSTIFICAO JUDICIAL 4.10.1 pessoa cujo nome, eventualmente, no conste da Declarao de Beneficirios apresentada pelo militar, no tendo a sua qualidade de beneficiria comprovada, e que tal comprovao no exija a apresentao de documento de registro pblico, ou outro fato que a lei preserve forma especial, caber faz-lo por meio de Justificao Judicial, apresentando os demais documentos previstos para a respectiva qualidade do beneficirio, conforme o constante dos itens 4.9.6.1 a 4.9.6.11. 4.10.2 A Justificao Judicial constitui meio para suprir a falta ou insuficincia de documentos, produzir prova de fato ou circunstancial de interesse da pessoa justificante perante a Organizao. 4.10.3 A Justificao Judicial poder ser processada nas seguintes hipteses:

    a) comprovao de unio estvel na forma de entidade familiar, para companheira(o), data do falecimento do militar contribuinte ou do contribuinte facultativo da penso; e

    b) comprovao de dependncia econmica, data do falecimento do militar contribuinte ou do contribuinte facultativo da penso.

    4.10.3.1 A comprovao de beneficirio na qualidade de companheira(o) no ser acatada para anlise processual se, poca do falecimento, o militar se encontrava legitimamente casado. 4.10.4 No podero ser arroladas como testemunhas na Justificao Judicial:

    a) os que, por enfermidade ou deficincia mental, no tiverem o necessrio discernimento para a prtica dos atos da vida civil;

    b) cegos e surdos, quando a cincia do fato a comprovar dependa dos sentidos que lhes faltam;

    c) menores de 16 anos; e

    d) a prpria pessoa justificante, os parentes definidos como ascendentes, descendentes ou colaterais, at o terceiro grau, por consanginidade ou afinidade do militar ou do contribuinte facultativo da penso, do cnjuge, ou de outra pessoa eventualmente interessada no caso.

    4.10.4.1 So parentes, at o terceiro grau, quer na linha reta, quer na colateral, por consanginidade ou por afinidade: avs, pais, filhos, netos, irmos, tios, sobrinhos, cunhados, sogros, noras, padrasto, madrasta e enteados. 4.10.5 No dever ser admitida a Justificao Judicial que disponha de prova exclusivamente testemunhal, devendo ser processada mediante razovel indcio de prova documental. 4.10.5.1 Devero ser anexados ao processo de Justificao Judicial, como prova documental, conforme as hipteses constantes do item 4.10.3, pelo menos, trs documentos dos tipos registrados na relao constante do Anexo I.

  • 38 ICA 47-2/2005 4.10.6 Ao Subdiretor de Inativos e Pensionistas caber decidir e emitir parecer sobre a eficcia da Justificao Judicial, sendo recusada, caso no apresente provas efetivamente convincentes. 4.10.7 No caber recurso administrativo da deciso do Subdiretor de Inativos e Pensionistas, por considerar eficaz ou no a Justificao Judicial. 4.11 RENNCIA A VENCIMENTOS, PROVENTOS OU PENSO 4.11.1 A renncia obrigatria e em carter irrevogvel a um ou mais rendimentos, oriundos dos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, percebidos por um mesmo beneficirio, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso, ocorrer quando a quantidade de benefcios ou a somatria dos valores, a serem percebidos, for superior ao estabelecido na legislao vigente, conforme o contido no item 4.8, ressalvado o direito de opo. 4.11.1.1 A renncia obrigatria e em carter irrevogvel penso militar, apresentada como opo, em razo do impedimento da acumulao de duas penses militares dever ser apresentada por intermdio de Termo de Renncia (Anexo J). 4.11.1.1.1 A renncia mencionada no item acima poder ensejar a transferncia dos rendimentos para pensionista(s) da mesma ordem ou, na inexistncia deste(s), a habilitao, por reverso, de beneficirio(s) de ordem subseqente, se o militar instituidor do benefcio tiver falecido antes de 29 de dezembro de 2000, ou for contribuinte da parcela especfica para a penso militar, no valor de 1,5% da remunerao ou proventos. 4.11.1.2 A renncia obrigatria a rendimentos percebidos de outro rgo dever ser firmada por intermdio de Declarao de Opo de Renncia, e a concesso da penso militar ficar condicionada comprovao do cancelamento do rendimento, pela apresentao de publicao oficial ou documento legal, na Organizao de vinculao. Os documentos comprobatrios do cancelamento dos rendimentos devero ser encaminhados, oportunamente, para a SDIP, fazendo meno ao processo originrio de habilitao (Anexo L). 4.11.1.3 As renncias obrigatrias apresentadas em observncia ao contido nos itens 4.11.1.1 e 4.11.1.2 tero vigncia a contar dos fatos geradores, ou seja, as datas dos falecimentos dos militares. 4.11.2 A viva, pensionista, portadora de doena especificada em Lei, devidamente comprovada em inspeo realizada por Junta Regular de Sade de Organizao de Sade da Aeronutica e ratificada por Junta Superior da Diretoria de Sade, que optar por perceber os rendimentos da penso especial, dever apresentar, obrigatoriamente, na Organizao participante do SAIPAR, a qual estiver vinculada, o Termo de Renncia, em carter irrevogvel, aos rendimentos da penso militar. Tal ato ter vigncia a partir da data da apresentao do Termo e no ensejar a habilitao de outros beneficirios, de quaisquer ordens, ao rendimentos disponibilizados (Anexo J). 4.11.3 A renncia voluntria e em carter irrevogvel penso militar poder ocorrer a qualquer poca, em favor de pensionista(s) da mesma ordem ou, na inexistncia(s) deste(s), em favor de beneficirio(s) de ordem subseqente, e deve ser manifestada por intermdio de Termo de Renncia, com vigncia a partir da data de apresentao (Anexo J).

  • ICA 47-2/2005 39 4.11.4 Os anexos J ou L, referenciados nos itens 4.11.1.1 e 4.11.1.2, devero ser autuados, ao processo, aps a(s) cpia(s) do(s) contracheque(s) correspondente(s) ao(s) rendimentos declarados. 4.12 TRANSFERNCIA DE COTAS DA PENSO 4.12.1 O processo de transferncia de cotas da penso ter incio quando o requerimento do pensionista, instrudo com a documentao pertinente e dirigido ao Subdiretor de Inativos e Pensionistas, for apresentado na Organizao participante do SAIPAR a qual estiver vinculado (Anexo M). 4.12.1.1 Dever constar do corpo do texto do requerimento, obrigatoriamente, o endereo completo do domiclio do pensionista. 4.12.1.2 No corpo do texto, alm do nome e da qualidade do pensionista a ser excludo, dever ser registrado o motivo, por exemplo:

    a) ...., em razo do(a) pensionista .....(NOME COMPLETO)....., ex-cnjuge pensionado(a), ter falecido em ......./........../..........;

    b) ...., em razo do(a) pensionista .....(NOME COMPLETO)....., filho(a), ter completado 21 (ou 24) anos de idade em ......./........../.......... ;

    c) ...., em razo do(a) pensionista .....(NOME COMPLETO)....., filho(a), ter falecido em ......./........../..........; e

    d) ...., em razo do(a) pensionista .........(NOME COMPLETO)....., companheiro(a), ter renunciado, em carter irrevogvel, s cotas da penso a que tinha direito.

    4.12.1.3 O texto do requerimento dever ser encerrado com a frase: a primeira vez que requer, . Quando no se tratar da primeira apresentao, dever constar a ordem seqencial que toma o documento, ser mencionado o despacho decisrio, exarado no requerimento anterior, e registrados novos argumentos ou fatos que justifiquem a reviso daquele despacho. 4.12.1.4 O pensionista dever apresentar, em anexo ao requerimento, os seguintes documentos:

    a) certido de bito ou registro do fato que comprove a perda da qualidade do pensionista a ser excludo;

    b) cpia da carteira de identidade;

    c) cpia do carto do CPF;

    d) declarao de percepo ou no de rendimentos pelos cofres pblicos federal, estadual, municipal ou autrquico, a ttulo de vencimentos, proventos ou penso (Anexo G);

    e) cpia das Certides de Curatela, Guarda ou Tutela, quando for o caso;

    f) cpia da carteira de identidade do curador ou tutor; e

    g) cpia do carto do CPF do curador ou tutor. 4.12.1.5 O requerimento para a transferncia de cotas da penso dever ser assinado pelo prprio pensionista, quando este j contar com dezoito anos de idade, ou mais, e no for interdito.

  • 40 ICA 47-2/2005 4.12.2 Quando se tratar de transferncia de cotas da penso, em razo do pensionista a ser excludo vir a completar 21 ou 24 anos de idade, o requerimento poder ser apresentado na Organizao participante do SAIPAR a qual estiver vinculado, com a antecedncia de at quatro meses da data limite do beneficio. 4.13 HABILITAO, POR REVERSO, PENSO OU A COTAS DA PENSO 4.13.1 O processo de habilitao, por reverso, penso ou a