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BSSff j __v «[^-"¦rtBnw"-1—- —-«fwr-' H| ¦ *¦¦"'-""¦ Cj^*'- ,'¦ »' ¦ >í'-'.\ ' ?J*'r\ J ,'¦ ' i.' -.' '-"'i- Jftslfc» *Hs «i'l»j'tni iti [Icdacção e Oííicínus 5 de Novembro N\ 7(t Hiid.Toleg:rn]ililco: REPUBLICA TELKPHÒNE N, 18 CAIXA UO COHIIEIO 10(J OEGA1VI iiC3*.í;vwi,-Iííst*.'-aíc i PARTIDO EBPUBLIOANO FEDERAL "•¦ ¦¦¦ IVI í',.,'l i ¦¦ > i ¦. i.-.r.it. ' ^'¦(Ç*?^™^^^KBiBUC XXI-MSI l (10, 1 110 Jllllli nc bverno do Estado ¦yy *r n Okcukto .\\ 257 * v> / C-Presidènte-do Ksladodg Paraná, Ida faculdadet|ue lhe confere o IS.S Disposições Perma.ientes da fill, do iJ**lô iWjril-do, 1005 man- na percepção do impoVío.deno- «Patente commercial' sc observe hle lEGULAMENTO Iro ni-: PA-riisrE Com.mehciai, ' O imposlo denominado «Pu- mmércial' incide sobre as mer exlrahgêírais ou sobre as nacio- producção de outros Estados, lerem entrado no terrilorio do ! de constituírem objecto do seu cio interno, incorporando-se ao ;le suas próprias riquezas (Lei i. 118,'), de lide Junho de lllol- lo federal n. íiiò2>'de 2!5de De- ilellloi). o O mesmo imposto incide ile sobre as mercadorias siinila iroducçào doEstado CLei e De- tados). í." Ficam sujeitos ao imposlo de Jl.i o art. antecedente o.s estabe ftos commerciaes, hotéis, restau- osquesi armazéns de companhias iresas de qualquer natureza e stabeleojmentoa permanentes ou rios.queroçuuerêm mercadorias trata o mesmo art. e dellas nlijecto de commercio, expondo- jjida ou entregando as ao consumo. .' Enteido'-se «expostas á venda» egues ai consumo», constituindo bjceto io commercio inlerno do Ias merculorias que forem encon- jlenlro djs estabelecimentos espe- |fr no irt antecedente ou ern mercídores ambulantes. 11 (Ipagamento do imposto de tam os arts. antecedentes será ífnrme preferirem os contribuin- flnci das seguintes oceasiões : ndo, (Mirando para o commercio do Estido, as referidas merca- verem de transitar, das cidades jal para as do interior, alim de xpostasá venda, ou entregues ao i; ando, iccebidas pelo respectivo ario, per elle forem exposlas á a entregues ao consumo õ." A cobrança do imposlo, na >em que as mercadorias tiverem sitar pira asVvcalidades de scu (art. i°, 1), será feita pelo peso unes que as contiverem c pelo j até agora observado, na con- de dos Dec. ns. 3 e 12, de 20.de i-celH de Junho de 1896, eins- S3in vigor. (." Quando, na conformidade do l,o destinatário das mercadorias iagar o imposto na occasião em receber e expúzer á venda ou gar :io consumo, fará essa de- no respectivo despacho, na i em que as mesmas mercadorias le seguir seu destino. | despacho sorá feito para todas "idorias de que trata o art. 1 " e íi,i conformidade do processo lido rtos Dec ns. ;!e 12. de 20 eiro e 18 de Junho de 1896 ; e, ) o imposto devido, o empregado enviará o mesmo despacho á ia dn Finanças com a seguinte ÍViíftar iraisiiuuf.la: «A pagar Rs. , de inrp"S,t< ¦. De po..s>) do despacho a que o art antecedente, a Secrelaria iça? expedirá ao destinatário das rias um aviso, dando-lhe o prazo s para pagamento da importância 0 Na falia desse pagamento, ao será imposta a multa de õoo$ e, bnto essa multa, como a icia do imposto serão cobradas umeilo. 9,° As casas commerciaes e eslaJelécimentos (art. 2.°), que naJstadójO commercio de mor- ; exrangeiras on nacionaes, deste itrrs Estados, expondo-as á venda epndoas ao consumo (Lei fe- aci arl. 2"), e qüe se recusarem áienlo do imposto definido no este Ueg , ficam sujeitos ao ¦6 do mesmo imposto, em dobro. 0. Para effectividade do dis- 1 arl. anterior, o empregado do mdo sede a recusa de que trata mo art.. calculará, á vista do o despacho, ou de copia ou cer- nota de expedição da Estrada ¦ a importância do imposto elevando ao dobro as res- taxas, e enviará com urgência peis á Secretaria de Finanças, u turno, os remetterá á repartição pra, paia os lins deste Reg. De posse desses documentos, 'o arrecadadora, logo que as jiercadorias, incorporando-se ,as riquezas do Estado e cons- jecto do seo commercio inter- expostas á venda ou entregues °- Tara o lançamento do refe- s[o e notificará o respectivo nte para o pagamento devido, e õ dias. , Si, expirado esse prazo, o io for pago, a mesma reparti adora imporá ao infractor a oS a l:ooo§, lavrará o respec- e infracção e devolverá com dos os papeis á Secretaria de para proceder se á cobrança Io mesmo-'-mposto e da multa. •oga^i-se as disposições fc° aa Presidência do Estado do t/dc Julho de 1005 17." da Ftinnmiu., feTvifo Chichorro Júnior ü » .' :,;.^yyr^. Assit|iialtiiits : Anno: 18$ Semestre : 10$ Exterior, anno: 24$ " Proprietário : MANOEL JOSE' UONÇALVES pia (19 menor Deoreto n. 253 O Io Vice-Presiden lo do listado do Paraná, lendo em visla o que requereu o professor normalista da escola publica de 2o grau para o sexo masculino desla capital, Francisco do Paula Guimarães e ailcndendo que eonla vinte annos, um mez o uni dia tle exercicio effectivo no magistério c (pie sof- fre moléstia quo o inhahilita para continuar no exercicio dc seu car- go, segundo o aparecer da junta medica que o inspeçcionou de sau de, resolvo coiuiodor-lhe aposen- tadoria com ordenado annual de um conlo e quinhentos mil reis (1:500|), de accordo com o calcu lo feito na Secretária de Finanças; tudo de (uniformidade com a lei -ii. 244 de 29 do Novembro de 1007. Expeça se-lhe, pois, o competenle lilulo-.para os effeitos do art. 8 da lei supracitada. Palácio da Presidência do Es- tado do Paraná, em 27 de Junho de 1905. João Cândido Fi-mniíiiu. Bento José Lamenha Lins Dkcukto n. 254- O 1" Vice Presidenle do Eslado do Paraná, tendo em vista o que requereu o professor publico elTecliyo da escola do Superaguy, município de Guarakessaba, Ala- noel Antônio da Cosia Pinlo, re- solve conceder-lhe dois mezes de licença, na formo da lei, para tratar de sua saude. Palácio da Presidência do Es- lado do Paraná em 2' de. 1905. João Cândido Feiiueiha Bento José Lamenha Lins. os conhecidos— Pós Ârmoracianos, approvados pela Inspoctorin de llygiono. Além dn snr um purificador da ' bocr-a, deixa alvos os dentes, sem tirar lhes o esmalto. Deposilo neral, Lano do .Mercado n. -t, cm Curityba, CASA CONCÓRDIA. OSA ¦¦,!*-' Di-XKicTO x. 255 0 l" Vice-Presidente do Estado do Paraná, sob proposta do dr. Chefe do policia, resolve conceder a exoneração quo o cidadão Pe- dro Hey pedio do cargo de sub- commissorio do districlo de Tho- maz Coolho, municipio do Arau- caria,lermo desta capilal, c nomeia para substitui] o cidadão Francis- co Mareslick. Palácio da Presidência do Es- lado do Paraná, em 29 do Junho de 1905. João Cândido Pekkkira Berilo José Laim-nlui Lins. Deoreto n, 25(5 O Io Vice-presidcnle do Eslado do Paraná, sob proposta do dr. Chefe de policia, nomeia, o cida- dào Manoel José Gonçalves para exercer interinamente o cargo de comjnissáriô da segunda circums- cripção do termo desta capital. Palácio da presidência do Esla- do do Paraná, em 21) de Junho do 1905. JoÃo Cândido Feuuhhu Bmto Josó Lamenha Uns ,i]i]|l|il | A íllPQQ 'i Despachos do sr. dr. Secretario Dia 29 de Junho de 1905 Anlonio Carvalho- Entregue-se, sob recibo, os documentos pedi- dos c scienteliqtie-se os herdeiros de José Alves Elias que deverão, para legitimação dc sua posse, fazer novo requerimento dentro do prazo da lei. íí Secção Forense Superior Tribunal de Justiça Sessào ordinária, cm ;Í0 de Ju- nho de 1905, Presidência do sr. dezembarga- dor Oliveira Portes. Secreiario, João Leite. A' hora regimental, compare- cendo os sra. dezembargadores Amaral Valente, Olavo de Mattos, Beviláqua, Teixeira e dr. Cardozo de Gusmão, procurador geral da justiça, foi aberla a sessão, Em discussão a acla da ultima sessão, foi approvacln, O expediente constou de um ofíicio. ORDEM DOS TfiAnALIIOS Distribuição Aggravo de petição n. 362.— Curityba.'—Aggravante, Jorge Ei- semback ; aggravado, o juiz de direito da 2" vara. Julgamento Appellação Crime h. 360. Ponta Grossa—Appellante, a jus- tiça; appellado, Lucas Fagundes. Relatou o feito o sr. dezembar- gador Beviláqua e o Tribunal, por unanimidade de votos, deu provimento á appellação. Nada mais havendo a tratar se, foi encerrada a sessão. Contra 9 man hálito e carie dos dentes 6 recommendado por diversos clinicos brazileiros o excellente dentriíicio, ') ¦•'"•' ¦: ¦r\::'.:.;..:.' :;-¦;' : 'vr:-" -¦•:¦ :;. .¦Vi yrr,-.' < ¦¦¦.:.- •. ....... »..¦ . .-¦ . 'rr:'¦'¦'¦'¦ r ;;¦'-.¦;.- '.'.¦ , ¦ ' ¦ . 1 ¦ ¦.¦¦¦-.''-.. "¦;¦¦¦:.:¦¦ r. ¦.¦¦-•'¦ : 0 sr. conselheiro Lampreia, inlervistado pelo «0 Paiz», for> intilou o seu modo do ver c aqui- latar a.s forças do progresso do Paraná, fazendo elogiosas referen- cias ao poderoso elemento colo- nial ([ue aqui veio dar expansão ás suas energias, infiltrando ao mesmo tempo, om nosso organis- 1110 social, essa seiva vital de in- duslrialismo que se vae manifes- tando aqui e alóm, em todos os pontos desto joven, porém sa- cudido terrilorio brazileiro. E, justiça seja feita, não fora a onda immigraloria que aqui 011- trou nos bons tempos do barào de Antonina, e mais larde sob a direcção expansionisla do Laíiie- nha Lins o do barão de Taunay, e talvez predominasse neste terri - torio ainda a triste inanidado do sangue caboclo, muito sadio como elemento de selecçãò physiólògica, mas bem pouco talhado para com- meltimentos que oporem resulta- dos seguros o definitivos na orbi- ta das innovaçõcs materiaes. Com (tffnifo. (Ic.siiinoidn dn Inr- da capacidade produclora da mo- Iropolc, o Hrazil toria permaneci- do estacionario diante do concerto da civilisação sul-americana, se os deslinos nacionaes não encon- Irassem na mixtáo de raças, para aqui encaminhadas depois da In- doponcia, o crysol onde se depu- raram as inclinações pouco pro- gressislas dos nossos antepassa- dos. 0 Paraná, felizmcnle, fui das poucas provincias que receberam o influxo dessa grande c valiosa invasão leulonica, em cuja intel- ligente systematisação de trabalho, e cm cuja desenervada c valente organisação dc lucla tivemos des- de logo exemplos focundissiiiios do quanlo pôde a força dc vonla- de posla ao serviço da boa intui- ção econômica. 0 colono allemão trouxe-nos lições cfíicazes dc prosperidade ; dêu-nos, com o seu conlaclo bo- nolico, esses onlhiisiasmos quo levam o homem á conquista do seu bem estar por meio da fortuna, que é a base do toda a harmonia e dc Ioda a grandeza na vida das nações. A immigração poloneza veio mais tarde ampliar o circulo da nossa actividade, dando ao solo paranaense um notável desdobra- mento do liberdade, adaptando o convenientemente ás melhores culluras horliculas, de modo a converler as nossas searas cm verdadeiras e inexgolavois fontes de abaslança., Esses burgos coloniaes que cir- cumdam Curityba não constituem simplesmente nucleos de persis- lenle e proveitosa labulação, de onde o lavrador galiciano vae a pou- co e pouco conquistando asualegi- lima independência ; elles formam tambem como que bellos padrões de educacionismo rural, em cujo seio o viajante pôde ir estudar as melhores e mais positivas demons- trações do trabalho pratico, me- thodisado, enérgico e produ ctor. Muitos hospedes illustres teem se encontrado diante dessas ro- ducções agrárias, e não houve um que não sentisse um intimo impulso de,satisfação ao enfrentar esse agradável e suggestivo buco- lismo, tão farto e lão pacifico, em cujas scenas ha um vivo lom da velha doçura patriarchal da Polo- nia. A immigração italiana tambem concorreu muitíssimo, si bem que em menor escala, para o acredi- lamento da nossa agricultura, po- dendo-se-lhe altribuir a introduc- ção da prospera plantação vinicu- la, que anno a anno vae tendo um desembaraço lão patente e lão assignalado ao ponto de podermos perfeitamente dispensar a impor- tação dos vinhos ile ultramar. Que esplendidos vinhedos .. ye- mos nesses burguelos onde assoma o dexlro pulso do líòiiictillür cala- broz ou loscano, como na Agua Verde, Santa Felicidade, Colombo, ele. I A safra desta ultima localidade, no anno p. íindo, foi de 1.500 pi- pas, o que representa uma somma considerável de esforços om proveito dessa nova indústria, cujos ensaios foram dc exliauslar as mais.rígidas e tenazes energias. 0 elemento teutònico préppnde- ra enlre esles outros polo seu raro espirito de iniciativa, de uma perseverante inllexidcz d'a- nitnò elevada á culminação arohi- lypicada coragem que Iriumpha de todos os obstáculos, da rosig- nação que encontra, por íim, a sua Meca nos fanslosos galardões di. riqueza. O allemão. sóbrio, sagaz, relloc- tido, honrado, é uma das mais sólidas alavancas do poder colo- nial, porque a sua fortuna senão vae acontoar recatadamente nas caixas de reservas. Curytiba ahi eslá com as suas fornalhas de operosidade industrial efíirmando para quanto serve o bem adquiii- do capilal teütohico, o com esses sumptuosos prédios, de uma sug- gesliva magnificência européa, pondo em foco o caprichoso espi- rito do conforlo c de requinte ornamental dos briosos desceu- doutos dc Germanicus. Foi, talvez, absorvido em laes considerações que o si; conselhei- ro Lampreia, visualidade atilada e abarcaliva, mentalidade refina da no largo descortino das coisas, chegou ás conclusões expressas á activa reportagem d'<:0 Paiz*. E, entretanto, s. exa. por aqui passou com a rapidez do foras- loiro quo não tem uma hora para o sou laser pessoal, dispondo ape- nas de minutos parn o interesse exclusivo do scu borthfcau syhdi- cal. Tivesse o illuslre diplomata dias dc analyse mais paciente so- bre a engrenagem econômica do Paraná, o, do certo, a sua admi- ração, radicada nas fontes vivas da observação dos factos que constituem o.s nossos modos de agir e os nossos tencia, havia de •ções maiores, Mas, muito inoios tle exis- assumir propor- nos consola o que s. e,xa. viu em sua precipito passsagem; muilo nos confortam as gentis referencias que se dig nou fazer sobre esla terra, que so não é o paraizo onde Adão so deixou soverler pelas suas roscai danles volupias, 6 o cdom onde o Adões da Lucla, á luz vertiginosa deste sooulo do maravilhas, se deixam arrebatar pelas seducções da Natureza. —-e-O'8-— Exercito Allemão 0 Reichsuii;eiijeo publicou o teido da lei de õ de Abril deste anno, modili - cando o recruta mento do exercito allemão e revogando as leis anteriores, especial- menle a de 15 de Julho del!)U3c|ue esla- nelecia a tilulo provisório o serviço de dous annos. Do principio de Junho em diante, o subdito allemão valido ó obrigado a sete annos de serviço no exercito activo, dos vinte aos vinte e sete annos de idade. Da activa passará para o «lau- dwehr» da primeira linha e ahi servirá por cinco annos mais. Depois passará o «lawhvehr» da segunda linha e sujeito ás suas obrigações ató á idade de íl!) an •nos. Durante os sele annos de serviço no exercito activo, os soldados de cavalla- ria e de artilharia ficarão Ires annos consecutivos nas fileiras e os soldados de infanteria dous annos., Os soldados de reserva de todas as armas serão obrigados a dous períodos de manejos de oito semanas cada um. A infanteria da «lanchvebr» de pri- meira linha fará- serviço tambem duas vezes por anno, cada uma de oito a quatorze dias e especialmente para as formações especiaes compostas única- mente de homens tirados do Beurluitb- tenstand (reserva e <landwehr>). A ca- vallaria da «landwehr» não será cha- mada em lempo de paz. As outras ar- mas serão cbamsfdas parcialmente para formaturas especiáôs, Conjunetamente com essa lei foi pro mulgada e da força do.'exercito mandan- do que os effectivos dos corpos sejam gradualmente augmentados de modo a atlingirem até 19o9 o tolal de 5oé.G6õ praças cie pret e em, 1910 o de 5oõ.839 praças e mais 2õ.ooo officiaes, 80.000 officiaes inferiores e lo 000 voluntários, de um anno. Assim em 191o, o exercito állémão terá 633 batalhões de infanteria, 510 esqua drões de cavallaria 67a baterias de cam- panha, 20 batalhões de engenheiros, 12 batalhões. de tropas de communicaçõe3, e 23 batalhões de transportes. BIFPES ESPECIAES-No restaurant —f BOERSEHHAixE»— Rua Quinze de No- vembro n. 51., Tribunal do Jury Responderam hoje il chamada 32 srs. jurados, pelo que, não ha- vendo numero legal, deixou de funecionar o jury, ficando adiados os trabalhos para segunda feira. Devia entrar hoje em julgamen- to o réo Arlhur Tiburcio dc Olivei- ra, aceusado. pelo crime do resis- tencia o ferimentos leves, Náo lendo o réo quem o dofon- desse, o sr. dr. Vieira Cavalcanti, juiz-presidentü do Tribunal, con- vidou ao snr. Augusto Rocha,que acceitou a incumbência. Segunda feira proseguiráo os trabalhos. —Francisco Fangueiro, julgado honlem, foi poslo em liberdade, depois de verificado si por al não eslava preso. —ô<0'»— Pelos JVIunicipios Paranaguá Com a costumada animação, foram feitos os tradicionaes festejos em louvor a S. Pedro. —Hontem, dala anui versaria do falle- cimento do invicto marechal Floriano Peixoto, d'esse grande brasileiro que mais alto soubeelevar o amor da Patria, dando os maiores exemplos de civismo, com sacrifício da própria vida, não foi feita commemoração 11'esta cidade ; apenas algumas repartições publicas e clubs hastearam as suas bandeiras, illu- minando, á noite, as respectivas facha- das. ' ²Causou dolorosa impressão a nolicia do fnllecimenlo do nosso distineto amigo capitão Albino Silva. O illuslre extineto, que era nalural desla cidade, soube honrar o seu nome, batendo se com extrema dedicação pelo seu ideal republicano Como jornalista representou sempre saliente papel na imprensa paranaense, onde fazia o seu campo de acção. Não podemos deixar de render respei- tosa homenagem á sua memória, enviam do os nossos pezames á sua desolada fainilia. —ü dr. juiz de direilo da comarca recebeu alguns titulos de eleitores deste iiuinicipio.e cuja distribuição come- cará logo que chegue o restante —Em companhia de sua exma. familia seguiu para Curytiba, onde vae fixar a sua residência, o nosso amigo José Ma- thias Ferreira d'Abreu. ²O nosso distinclo amigo coronel Theodorico Julio dos Santos, prefeito municipal e prestigioso chefe do Partido Republicano Federal, desta cidade, fes- lejá amanhã o seu cincoentenario. E' motivo de immenso júbilo para os amigos de s. s. poderem ainda uma voz domontrar lhe o alto gráo dc consi- deração que lhe tributam, não pelo modo criterioso porque s s tem sabido dirigir a politica desta localidade, mas tambem pela muita competência com que lein administrado os negocios do muni- cipio, dotando-o de imprescendiveis me, Ihoraiiientos, de ha muito reclamados e consolidando o seu credilo com a uniíi cação da sua divida passiva, som pre- juizo dos serviços a cargo da prefei- tura. Partilhando efesse júbilo, tambem enviamos as nossas sinceras felicitações nosso preclaro chefe. —Tambem festeja amanhã o seu an- niversariò natalicio o nosso esforçado amigo major Julio Theodorico Guima- ràes, digno professor publico desta ci- dade. Esse distineto cavalheiro qne lern se tornado alvo do admiração c sympathia da população desta cidade, pela sua dedicação extrema ao magistério publico, tambem tom o seu real merecimento como nosso correligionário intransigente, em cujo caracter vemol o sempre prom- pto, quei na paz, quer no momento de perigo, a prestar seus serviços á causa publica Com immensa satisfação saudámos ao ao bom amigo por esse auspicioso mo- tivo. ²O grêmio dramático «Arthur Azcve- do» está ensaiando o magnifico drama cm i actos «Os Ladrões da Honra», primorosa obra de Henrique Peixoto. Tivemos occasião dc assistir a um ensaio ; a impressão que recebemos foi a rflais agradável possivel, porque «Os Ladrões da Honra» constituem não uma peça de extraordinários effeitos theatraes, como tambem um primor de litteratura. Além disso, sendo dc propaganda anti- clerical.é toda cheia dos mais proveito- sos ensinamentos liberaes, única escola admissível neste século E' do esperar que ',os senhores paes de familia não deixarão de assistir a sua representação, aíim dc confrontarem as respectivas scenas, com factos que conti- nuadamente rnproduzemse ua socie- dade. O desempenho do drama está confiado a bons amadores, e por isso será o mais satisfatório possivel. (D' O Correspondente). PIRAQUARA Teve logar, no dia 29 docormnle, con- forme fora annunciada, a sessão civica em homenagem ao inolvidavel brazileiro Marechal Floriano Peixoto. ) O salão da casa do nr. capilão João Tissot, gentilmente offerecido por áquelle cavalheiro, para a referida a sessão, fora ornamentado a capricho pelo apre- ciado joven sr. Manoel Soares dos San- tos. Via-se pendente da parede o re- trato do inclilo ¦ Marechal, envolto na bandeira nacional e tendo por baixo ar- mas em funeral. As 7 horas da noite achava-se o salão repleto do que de mais selecto na nossa sociedade. 0 mosso esforçado amigo sr. major João Luiz Ribeiro, ten do sido convidado á presidir ao acto, acedeu da melhor bôa vontade, e oc: cupando essp logar declarou aberta a sessão eos seus fins, concedendo a pa- lavra ao orador ofíicial sr Luciano Rocha Junior, que assomando á tribuna pronunciou longo discurso, cheio de bellas imagens, enaltecendo as excelsas virtudes do iilustre morto, sendo ao ter minar muito applaudido Usaram mais da palavra o sr. Manoel Soares dos Sanios, que produziu tambem ura bello' discurso. Mathilde Krüger, Albino Saabe Francisco. Tiburcio Bra zil, produzindo esto um longo e bem ela- borado discurso, tendo sido todos viva- mente applaudidos. Náo havendo mais quem quizesse fa- zer uso da palavra, o cidadão presidente encerrou a sessão, agradecendo o com- parecirnento das pessoas presentes, re- lirando-so todos satisfeitíssimos c levan- do cada um nalma 11 mais grata impres* são d'essa festa, a primeira quo dessa natureza se realizou n'csla villa. —"Ô^O'Ô",— Pelo Exterior A França O principe .Jorge da Grécia, que aqui chegou, visilou o prosi- dente da Republica, sr. Emilio Loubet. O presidente retribuiu a visita do principe com quem manteve cordial palestra. —Assumiu a gesláo .da pasta das Finanças o novo minislro sr. Mérito; A despedida do sr. Rouvier, que occupou alé agora as func- -ções de ministro das Finanças, foi cordialissima, sendo muito cumprimentado pelos seus antigos collaboradores. —O almirante Germiiiet foi no- meado commandante da esqua- dra da reserva da eslação 110 Mediterrâneo; - O ministro das colônias inau- gurou, em Nogenl-sur-Marno, a exposição de agricultura colonial alli installada. —Os jornaes noticiam ter o go- verno geral da Argélia distribui- do munições de guerra ás forças coloniaes francezas que estacio- liam em Udja. —Deu-se nesla capital o falle- cimento do ox-presidenlc da Ro- publica do Uruguay, Juan Cues- tas. 0 corpo será embalsamado e transportado para Monlevidco. —Noticiando os jornaes a visita de inspecção que o almirante Fournier procedeu ás forlificações do porlo militar de Lorient, dizem que o almirante se declarou sa- tisfeitissimo, encontrando ludo em ordem. --Os jornaes parisienses oceu- parn se com grande interesse da nola que o minislro do Exterior, sr. Rouvier, dirigiu áo embaixa- dor da Allemanha nesla capital, principe de Radolim, relativa- menle a questão de Marrocos. Nesse importante documento .««aag: -«ifcW^ k*Aià-;-- -. \&i^m$jt J -'\ '.i "'¦¦•>, ¦ ';'í -.\ .[",, ml0íBfnf&g^m%$^^ MUTILADO "*^P*!« redigido em termos delicados, mas enérgicos, o minislro francez accentúa ser excepcional a posi- ção da França com respeito a Marrocos, e declara que o gover- no da Republica sempre apoiou a politica de poria aberta 110 to- cante a integridade daquelle im- perio africano e â soberania do sultão. A nola afíirma ainda que a França não regeila absolutamente a projectada conferência interna- cional ideada polo gabinete alie- mão, mas faz vôr que não pôde acceital a sem um prévio accordo com -a Allemanha acerca da ques- lão marroquina. Em muitas rodas políticas e diplomáticas é crença que o pro- blema de Marrocos permanece nas mesmas condições, sempre grave, julgando-se geralmente que as negociações sobre o mesmo enla- boladas enlre a França e a Alie- manha, serão longas e difficeis, A Alleinanlia E' um livro interessante, o do sr. de Noussane, intitulado « 0 Kaisereomo elle é». Embora escripto em estylo ligei- ro, se que o seu auclor lern uma orientação séria. Em uma historia anedoctica da vida do imperador, visa elle expli- car a siluaçào actual da politica allemã è a sua influencia na Eu- ropa. ' Do caracter geral do homem escreveu o sr. de Naussene: «Conquistou popularidade por meio de apparencias." Tornou enfatuados os íleugiiia ticos teutões, lisongeados de ser governados por esse «Sêmillant Brandebourgeois», a quem os oífioiaes dão ironicamente entre si o titulo de «Imperador dos fran- cezes». Enfeitiçou, hypnotisou e atemo- risou a Allemanha, que desde as suas primeiras ostentações de poder tem collocado nessa situa <jão lisongeira e dramaLica, que a linguagem popular define, dizendo que uma galinha chocou um ovo de que sahiu um pato. Não cito essa phrase, irreverente nem fri volamente. E' uma expressão sincera-, sem circumloquios. E' verdade que Guilherme II subio ao throno numa época criti- ca; não andou porém mal em se recusar a levar em conta a difíi- culdade de seu mandato e em acreditar que-palavras e gestos bastariam para governar, os seus subditos ? Ainda assim, devia ter lançado mão de palavras e gestos ,JJ'r WÊÊJ que mais se coadunassem com os tempos e as circumstancias. Nunca o soube fazer. Reconhe- cendo as suas qualidades de co- ração o de espirito, cujos bons effeitos são cm grande parle an- nuládos por uma vaidade malsií que o mergulha em convulsões de mau humor e ^batimentos de consciência e quo trahe franca- mente em certas circuip.-ilancias, uma lamentável falia dc justiça, lemos ipie nos apiedar delle. E' um doenle mental e nunca foi outra cousa senão um doente or- mental.» Do aspecto pessoal do impera- dor Guilherme, diz o sr. de Nous- sane : «A physionomia verdadeira do Kaiser é visivilmente differente dos relralos quo se vendem pelo mundo fora. Não é serena, mas suavisada por uma expressão de que nem a melhor reproducção pode dar idéa. O craneo é médio e regular; os ossos accentuam-sc claramente por debaixo da carne. A fronte é alta, larga c arredondada ; dois sulcos a listram das fontes ao nariz, que é recto, fino c ponlea- gudo. As sobroncelhas são cas- tanho claras, ao passo que os olhos, nem fundos nem largos, são de um cinsento claro e azula- do. A sua expressão nalural é in- decisa, com cerlo que de sonha- dor. O brilho do olhar -imperial, que se nos retratos, é absolu- lamente emprestado pelo pholo- grapho.» Portugal O aclual governo porluguez eslá elaborando uma serie de projec- los laes como: descentralização das colônias, idêntica a dos Aço- res, de caracter administrativo, fomentondo a polycultura e de- senvolvendo as estradas de ferro. Quanlo á África, está resolvido (pie o Banco Lisboa e Açores em- prestará ao Eslado 2.000 cintos ouro para a cjnslrucção da linha do Swazilandia, de Lourenço Mar- (pies a .lohanesburg. Será lambem posta em concor-* rencia a linha de Quilimana ao Nyassa e, segundo se falia tam- bem, a estrada de ferro de Inham- bane. Na costa occidental da África são do mesmo modo notáveis os melhoramentos a executar, taes como: a conslrucção desde do Io lance da eslrada da bahia dc Lolilo ao planalto, a entroncar no Zambeze com a estrada de ferro do Gabo ao Cairo por conta de uma empreza c o prolongamento, pelo Estado, da estrada de ferro de Ambaca, além Malange, e Lo- anda. E' nolavel a prosperidade das colônias porluguezas. Moçambique teve uma receita de um milhão de libras estéril- nas.< Guiné teve as suas fronteiras completamente delimitadas, o seu desenvolvimento agrário tem sido notável, graças á fertilidade do seu solo, onde abundam riquezas naturaes, florestas importantes. Em S. Thomé nota se grande prosperidade, dispondo de com- municações fáceis, de esplendidas jazidas, elogiadas até pelos alie - mães. Sua renda foi de 900 con - los ouro. A Índia portugueza, tal como a sua irmã ingleza, prospera, estan- do ligada a esta pela estrada de ferro de Moruugão, e dispondo de excellenlo porto. Macau teve a renda de 1.000 contos ouro, tendo se feito gran- des obras no porto declarado livre, eslando projectada a con- strucção da estrada ferro.ató Cantão, na China. Em Timor, na Oceania, grande e o incremento da agricultura, eslando em exploração minas de petróleo; sua administração é toda pelo systema hoílandez, tal como em Java eSumatra. As ilhas de Cabo Verde vão ter uma administração como a dos Açores. . A receita total das colônias por- tuguezas é de quasi tres mi- lhões de libras, em continuo aug- mento. A alfândega de Lourenço Mar- ques rende a media de 100 contos ouro mensaes. A população actual de Portugal e colônias é de 25 milhões de ha- bitantes. A sua receita vae sem- pre em augmento no continente. A alfândega de Lisboa, nos me- zes janeiro e fevereiro de 1905, rendeu mais de 2.400 contos for- tes, mais 445 contos do que em egttaes mezes de 1904. Portugal è a quarta potência colonial do mundo. Touicina Carvalho força e vigor. O melhor tônico para o organismo enfraquecido e recei- tado pelos mais notáveis clinicos. *<¦ —N'esta cidade em;todas as phatv macias e drogarias. .2 ..... ..,.'. ',:.

[Icdacção e Oííicínus XXI-MSI l (10, 1 110 Jllllli ncmemoria.bn.br/pdf/215554/per215554_1905_00154.pdf · o sexo masculino desla capital, Francisco do Paula Guimarães e

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[Icdacção e Oííicínus5 de Novembro N\ 7(t — Hiid.Toleg:rn]ililco: REPUBLICA

TELKPHÒNE N, 18 — CAIXA UO COHIIEIO 10(J

OEGA1VIiiC3*.í;vwi,-Iííst*.'-aíc i

PARTIDO EBPUBLIOANO FEDERAL"•¦ ¦¦¦ IVI í',.,'li ¦¦ > i ¦. i.-.r.it. '

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XXI-MSI l (10, 1 110 Jllllli nc

bverno do Estado

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Okcukto .\\ 257* v> /

C-Presidènte-do Ksladodg Paraná,Ida faculdadet|ue lhe confere o

IS.S Disposições Perma.ientes dafill, do iJ**lô iWjril-do, 1005 man-na percepção do impoVío.deno-«Patente commercial' sc observehle

lEGULAMENTO

Iro ni-: PA-riisrE Com.mehciai,' O imposlo denominado «Pu-

mmércial' incide sobre as merexlrahgêírais ou sobre as nacio-producção de outros Estados,lerem entrado no terrilorio do

! de constituírem objecto do seucio interno, incorporando-se ao;le suas próprias riquezas (Leii. 118,'), de lide Junho de lllol-lo federal n. íiiò2>'de 2!5de De-ilellloi).o O mesmo imposto incideile sobre as mercadorias siinilairoducçào doEstado CLei e De-tados).í." Ficam sujeitos ao imposlo de

Jl.i o art. antecedente o.s estabeftos commerciaes, hotéis, restau-osquesi armazéns de companhiasiresas de qualquer natureza estabeleojmentoa permanentes ourios.queroçuuerêm uã mercadoriastrata o mesmo art. e dellas

nlijecto de commercio, expondo-jjida ou entregando as ao consumo.

.' Enteido'-se «expostas á venda»egues ai consumo», constituindobjceto io commercio inlerno do

Ias merculorias que forem encon-jlenlro djs estabelecimentos espe-

|fr no irt antecedente ou ernmercídores ambulantes.

11 (Ipagamento do imposto detam os arts. antecedentes seráífnrme preferirem os contribuin-

flnci das seguintes oceasiões :ndo, (Mirando para o commerciodo Estido, as referidas merca-verem de transitar, das cidades

jal para as do interior, alim dexpostasá venda, ou entregues aoi;ando, iccebidas pelo respectivoario, per elle forem exposlas áa entregues ao consumo

õ." A cobrança do imposlo, na>em que as mercadorias tiveremsitar pira asVvcalidades de scu(art. i°, 1), será feita pelo pesounes que as contiverem c peloj até agora observado, na con-de dos Dec. ns. 3 e 12, de 20.dei-celH de Junho de 1896, eins-S3in vigor.(." Quando, na conformidade dol,o destinatário das mercadoriasiagar o imposto na occasião emreceber e expúzer á venda ougar :io consumo, fará essa de-

no respectivo despacho, nai em que as mesmas mercadorias

le seguir seu destino.| despacho sorá feito para todas"idorias

de que trata o art. 1 " eíi,i conformidade do processolido rtos Dec ns. ;!e 12. de 20eiro e 18 de Junho de 1896 ; e,) o imposto devido, o empregadoenviará o mesmo despacho á

ia dn Finanças com a seguinteÍViíftar iraisiiuuf.la: «A pagar Rs.

, de inrp"S,t< ¦.De po..s>) do despacho a que

o art antecedente, a Secrelariaiça? expedirá ao destinatário dasrias um aviso, dando-lhe o prazo

s para pagamento da importância

0 Na falia desse pagamento, aoserá imposta a multa de õoo$

e, bnto essa multa, como aicia do imposto serão cobradasumeilo.9,° As casas commerciaes eeslaJelécimentos (art. 2.°), quenaJstadójO commercio de mor-

; exrangeiras on nacionaes, desteitrrs Estados, expondo-as á vendaepndoas ao consumo (Lei fe-aci arl. 2"), e qüe se recusaremáienlo do imposto definido no

este Ueg , ficam sujeitos ao¦6 do mesmo imposto, em dobro.

0. Para effectividade do dis-1 arl. anterior, o empregado domdo sede a recusa de que tratamo art.. calculará, á vista doo despacho, ou de copia ou cer-nota de expedição da Estrada

¦ a importância do impostoelevando ao dobro as res-

taxas, e enviará com urgênciapeis á Secretaria de Finanças,u turno, os remetterá á repartiçãopra, paia os lins deste Reg.

De posse desses documentos,'o arrecadadora, logo que asjiercadorias, incorporando-se,as riquezas do Estado e cons-jecto do seo commercio inter-expostas á venda ou entregues°- Tara o lançamento do refe-s[o e notificará o respectivonte para o pagamento devido,e õ dias.

, Si, expirado esse prazo, oio for pago, a mesma reparti

adora imporá ao infractor aoS a l:ooo§, lavrará o respec-

e infracção e devolverá comdos os papeis á Secretaria de

para proceder se á cobrançaIo mesmo-'-mposto e da multa.•oga^i-se as disposições

fc°

aa Presidência do Estado dot/dc Julho de 1005 17." da

Ftinnmiu.,feTvifo Chichorro Júnior

ü » .' :,;.^yyr^.

Assit|iialtiiits :Anno: 18$ — Semestre : 10$ — Exterior, anno: 24$ "

Proprietário : MANOEL JOSE' UONÇALVES

pia (19 menorDeoreto n. 253

O Io Vice-Presiden lo do listadodo Paraná, lendo em visla o querequereu o professor normalistada escola publica de 2o grau parao sexo masculino desla capital,Francisco do Paula Guimarães eailcndendo que eonla vinte annos,um mez o uni dia tle exercicioeffectivo no magistério c (pie sof-fre moléstia quo o inhahilita paracontinuar no exercicio dc seu car-go, segundo o aparecer da juntamedica que o inspeçcionou de saude, resolvo coiuiodor-lhe aposen-tadoria com ordenado annual deum conlo e quinhentos mil reis(1:500|), de accordo com o calcu •lo feito na Secretária de Finanças;tudo de (uniformidade com a lei

-ii. 244 de 29 do Novembro de 1007.Expeça se-lhe, pois, o competenlelilulo-.para os effeitos do art. 8 dalei supracitada.

Palácio da Presidência do Es-tado do Paraná, em 27 de Junhode 1905.

João Cândido Fi-mniíiiu.Bento José Lamenha Lins

Dkcukto n. 254-O 1" Vice Presidenle do Eslado

do Paraná, tendo em vista o querequereu o professor publicoelTecliyo da escola do Superaguy,município de Guarakessaba, Ala-noel Antônio da Cosia Pinlo, re-solve conceder-lhe dois mezes delicença, na formo da lei, paratratar de sua saude.

Palácio da Presidência do Es-lado do Paraná em 2'de. 1905.

João Cândido FeiiueihaBento José Lamenha Lins.

os conhecidos— Pós Ârmoracianos, —approvados pela Inspoctorin de llygiono.Além dn snr um purificador da

' bocr-a,

deixa alvos os dentes, sem tirar lhes oesmalto. — Deposilo neral, Lano do.Mercado n. -t, cm Curityba, — CASACONCÓRDIA.

OSA

¦¦,!*-'Di-XKicTO x. 255

0 l" Vice-Presidente do Estadodo Paraná, sob proposta do dr.Chefe do policia, resolve concedera exoneração quo o cidadão Pe-dro Hey pedio do cargo de sub-commissorio do districlo de Tho-maz Coolho, municipio do Arau-caria,lermo desta capilal, c nomeiapara substitui] o cidadão Francis-co Mareslick.

Palácio da Presidência do Es-lado do Paraná, em 29 do Junhode 1905.

João Cândido PekkkiraBerilo José Laim-nlui Lins.

Deoreto n, 25(5O Io Vice-presidcnle do Eslado

do Paraná, sob proposta do dr.Chefe de policia, nomeia, o cida-dào Manoel José Gonçalves paraexercer interinamente o cargo decomjnissáriô da segunda circums-cripção do termo desta capital.

Palácio da presidência do Esla-do do Paraná, em 21) de Junho do1905.

JoÃo Cândido FeuuhhuBmto Josó Lamenha Uns

,i]i]|l|il | A íllPQQ 'i

Despachos do sr. dr. SecretarioDia 29 de Junho de 1905

Anlonio Carvalho- Entregue-se,sob recibo, os documentos pedi-dos c scienteliqtie-se os herdeirosde José Alves Elias que deverão,para legitimação dc sua posse,fazer novo requerimento dentrodo prazo da lei.

íí

Secção ForenseSuperior Tribunal de JustiçaSessào ordinária, cm ;Í0 de Ju-

nho de 1905,Presidência do sr. dezembarga-

dor Oliveira Portes.Secreiario, João Leite.A' hora regimental, compare-

cendo os sra. dezembargadoresAmaral Valente, Olavo de Mattos,Beviláqua, Teixeira e dr. Cardozode Gusmão, procurador geral dajustiça, foi aberla a sessão,

Em discussão a acla da ultimasessão, foi approvacln,

O expediente constou de umofíicio.

ORDEM DOS TfiAnALIIOSDistribuição

Aggravo de petição n. 362.—Curityba.'—Aggravante, Jorge Ei-semback ; aggravado, o juiz dedireito da 2" vara.

JulgamentoAppellação Crime h. 360. —

Ponta Grossa—Appellante, a jus-tiça; appellado, Lucas Fagundes.

Relatou o feito o sr. dezembar-gador Beviláqua e o Tribunal,por unanimidade de votos, deuprovimento á appellação.

Nada mais havendo a tratar se,foi encerrada a sessão.

Contra 9 man hálito e carie dosdentes 6 recommendado por diversosclinicos brazileiros o excellente dentriíicio,

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0 sr. conselheiro Lampreia,inlervistado pelo «0 Paiz», for>intilou o seu modo do ver c aqui-latar a.s forças do progresso doParaná, fazendo elogiosas referen-cias ao poderoso elemento colo-nial ([ue aqui veio dar expansãoás suas energias, infiltrando aomesmo tempo, om nosso organis-1110 social, essa seiva vital de in-duslrialismo que se vae manifes-tando aqui e alóm, em todosos pontos desto joven, porém sa-cudido terrilorio brazileiro.

E, justiça seja feita, não fora aonda immigraloria que aqui 011-trou nos bons tempos do baràode Antonina, e mais larde sob adirecção expansionisla do Laíiie-nha Lins o do barão de Taunay,e talvez predominasse neste terri -torio ainda a triste inanidado dosangue caboclo, muito sadio comoelemento de selecçãò physiólògica,mas bem pouco talhado para com-meltimentos que oporem resulta-dos seguros o definitivos na orbi-ta das innovaçõcs materiaes.

Com (tffnifo. (Ic.siiinoidn dn Inr-da capacidade produclora da mo-Iropolc, o Hrazil toria permaneci-do estacionario diante do concertoda civilisação sul-americana, seos deslinos nacionaes não encon-Irassem na mixtáo de raças, paraaqui encaminhadas depois da In-doponcia, o crysol onde se depu-raram as inclinações pouco pro-gressislas dos nossos antepassa-dos.

0 Paraná, felizmcnle, fui daspoucas provincias que receberamo influxo dessa grande c valiosainvasão leulonica, em cuja intel-ligente systematisação de trabalho,e cm cuja desenervada c valenteorganisação dc lucla tivemos des-de logo exemplos focundissiiiiosdo quanlo pôde a força dc vonla-de posla ao serviço da boa intui-ção econômica.

0 colono allemão trouxe-noslições cfíicazes dc prosperidade ;dêu-nos, com o seu conlaclo bo-nolico, esses onlhiisiasmos quolevam o homem á conquista doseu bem estar por meio da fortuna,que é a base do toda a harmoniae dc Ioda a grandeza na vida dasnações.

A immigração poloneza veiomais tarde ampliar o circulo danossa actividade, dando ao soloparanaense um notável desdobra-mento do liberdade, adaptando oconvenientemente ás melhoresculluras horliculas, de modo aconverler as nossas searas cmverdadeiras e inexgolavois fontesde abaslança. ,

Esses burgos coloniaes que cir-cumdam Curityba não constituemsimplesmente nucleos de persis-lenle e proveitosa labulação, deonde o lavrador galiciano vae a pou-co e pouco conquistando asualegi-lima independência ; elles formamtambem como que bellos padrõesde educacionismo rural, em cujoseio o viajante pôde ir estudar asmelhores e mais positivas demons-trações do trabalho pratico, me-thodisado, enérgico e produ ctor.

Muitos hospedes illustres teemse encontrado diante dessas ro-ducções agrárias, e não houve umsó que não sentisse um intimoimpulso de,satisfação ao enfrentaresse agradável e suggestivo buco-lismo, tão farto e lão pacifico, emcujas scenas ha um vivo lom davelha doçura patriarchal da Polo-nia.

A immigração italiana tambemconcorreu muitíssimo, si bem queem menor escala, para o acredi-lamento da nossa agricultura, po-dendo-se-lhe altribuir a introduc-ção da prospera plantação vinicu-la, que anno a anno vae tendo umdesembaraço lão patente e lãoassignalado ao ponto de podermosperfeitamente dispensar a impor-tação dos vinhos ile ultramar.

Que esplendidos vinhedos .. ye-

mos nesses burguelos onde assomao dexlro pulso do líòiiictillür cala-broz ou loscano, como na AguaVerde, Santa Felicidade, Colombo,ele. I

A safra desta ultima localidade,no anno p. íindo, foi de 1.500 pi-pas, o que representa já umasomma considerável de esforçosom proveito dessa nova indústria,cujos ensaios foram dc exliauslaras mais.rígidas e tenazes energias.

0 elemento teutònico préppnde-ra enlre esles outros polo seuraro espirito de iniciativa, deuma perseverante inllexidcz d'a-nitnò elevada á culminação arohi-lypicada coragem que Iriumphade todos os obstáculos, da rosig-nação que encontra, por íim, asua Meca nos fanslosos galardõesdi. riqueza.

O allemão. sóbrio, sagaz, relloc-tido, honrado, é uma das maissólidas alavancas do poder colo-nial, porque a sua fortuna senãovae acontoar recatadamente nascaixas de reservas. Curytiba ahieslá com as suas fornalhas deoperosidade industrial efíirmandopara quanto serve o bem adquiii-do capilal teütohico, o com essessumptuosos prédios, de uma sug-gesliva magnificência européa,pondo em foco o caprichoso espi-rito do conforlo c de requinteornamental dos briosos desceu-doutos dc Germanicus.

Foi, talvez, absorvido em laesconsiderações que o si; conselhei-ro Lampreia, visualidade atiladae abarcaliva, mentalidade refinada no largo descortino das coisas,chegou ás conclusões expressasá activa reportagem d'<:0 Paiz*.

E, entretanto, s. exa. por aquipassou com a rapidez do foras-loiro quo não tem uma hora parao sou laser pessoal, dispondo ape-nas de minutos parn o interesseexclusivo do scu borthfcau syhdi-cal. Tivesse o illuslre diplomatadias dc analyse mais paciente so-bre a engrenagem econômica doParaná, o, do certo, a sua admi-ração, radicada nas fontes vivasda observação dos factos queconstituem o.s nossos modos deagir e os nossostencia, havia de•ções maiores,

Mas, já muito

inoios tle exis-assumir propor-

nos consola oque s. e,xa. viu em sua precipitopasssagem; já muilo nos confortamas gentis referencias que se dignou fazer sobre esla terra, que sonão é o paraizo onde Adão sodeixou soverler pelas suas roscaidanles volupias, 6 o cdom onde oAdões da Lucla, á luz vertiginosadeste sooulo do maravilhas, sedeixam arrebatar pelas seducçõesda Natureza.

—-e-O'8-—

Exercito Allemão0 Reichsuii;eiijeo publicou o teido

da lei de õ de Abril deste anno, modili -cando o recruta mento do exercito allemãoe revogando as leis anteriores, especial-menle a de 15 de Julho del!)U3c|ue esla-nelecia a tilulo provisório o serviço dedous annos.

Do principio de Junho em diante, osubdito allemão valido ó obrigado a seteannos de serviço no exercito activo, dosvinte aos vinte e sete annos de idade. Daactiva passará para o «lau-dwehr» da primeira linha e ahi servirápor cinco annos mais. Depois passará o«lawhvehr» da segunda linha e sujeitoás suas obrigações ató á idade de íl!) an•nos.

Durante os sele annos de serviço noexercito activo, os soldados de cavalla-ria e de artilharia ficarão Ires annosconsecutivos nas fileiras e os soldadosde infanteria dous annos.,

Os soldados de reserva de todas asarmas serão obrigados a dous períodosde manejos de oito semanas cada um.

A infanteria da «lanchvebr» de pri-meira linha fará- serviço tambem duasvezes por anno, cada uma de oito aquatorze dias e especialmente para asformações especiaes compostas única-mente de homens tirados do Beurluitb-tenstand (reserva e <landwehr>). A ca-vallaria da «landwehr» não será cha-mada em lempo de paz. As outras ar-mas serão cbamsfdas parcialmente paraformaturas especiáôs,

Conjunetamente com essa lei foi promulgada e da força do.'exercito mandan-do que os effectivos dos corpos sejamgradualmente augmentados de modo aatlingirem até 19o9 o tolal de 5oé.G6õpraças cie pret e em, 1910 o de 5oõ.839praças e mais 2õ.ooo officiaes, 80.000officiaes inferiores e lo 000 voluntários,de um anno.

Assim em 191o, o exercito állémão terá633 batalhões de infanteria, 510 esquadrões de cavallaria 67a baterias de cam-panha, 20 batalhões de engenheiros, 12batalhões. de tropas de communicaçõe3,e 23 batalhões de transportes.

BIFPES ESPECIAES-No restaurant—f BOERSEHHAixE»— Rua Quinze de No-vembro n. 51. ,

Tribunal do JuryResponderam hoje il chamada

32 srs. jurados, pelo que, não ha-vendo numero legal, deixou defunecionar o jury, ficando adiadosos trabalhos para segunda feira.

Devia entrar hoje em julgamen-to o réo Arlhur Tiburcio dc Olivei-ra, aceusado. pelo crime do resis-tencia o ferimentos leves,

Náo lendo o réo quem o dofon-desse, o sr. dr. Vieira Cavalcanti,juiz-presidentü do Tribunal, con-vidou ao snr. Augusto Rocha,queacceitou a incumbência.

Segunda feira proseguiráo ostrabalhos.

—Francisco Fangueiro, julgadohonlem, foi poslo em liberdade,depois de verificado si por al nãoeslava preso.

—ô<0'»—

Pelos JVIunicipiosParanaguá

Com a costumada animação, foramfeitos os tradicionaes festejos em louvora S. Pedro.

—Hontem, dala anui versaria do falle-cimento do invicto marechal FlorianoPeixoto, d'esse grande brasileiro quemais alto soubeelevar o amor da Patria,dando os maiores exemplos de civismo,com sacrifício da própria vida, não foifeita commemoração 11'esta cidade ;apenas algumas repartições publicas eclubs hastearam as suas bandeiras, illu-minando, á noite, as respectivas facha-das. '

Causou dolorosa impressão a noliciado fnllecimenlo do nosso distineto amigocapitão Albino Silva.

O illuslre extineto, que era naluraldesla cidade, soube honrar o seu nome,batendo se com extrema dedicação peloseu ideal republicano

Como jornalista representou sempresaliente papel na imprensa paranaense,onde fazia o seu campo de acção.

Não podemos deixar de render respei-tosa homenagem á sua memória, enviamdo os nossos pezames á sua desoladafainilia.

—ü dr. juiz de direilo da comarcajá recebeu alguns titulos de eleitoresdeste iiuinicipio.e cuja distribuição come-cará logo que chegue o restante

—Em companhia de sua exma. familiaseguiu para Curytiba, onde vae fixar asua residência, o nosso amigo José Ma-thias Ferreira d'Abreu.

O nosso distinclo amigo coronelTheodorico Julio dos Santos, prefeitomunicipal e prestigioso chefe do PartidoRepublicano Federal, desta cidade, fes-lejá amanhã o seu cincoentenario.

E' motivo de immenso júbilo para osamigos de s. s. poderem ainda umavoz domontrar lhe o alto gráo dc consi-deração que lhe tributam, não só pelomodo criterioso porque s s tem sabidodirigir a politica desta localidade, mastambem pela muita competência com quelein administrado os negocios do muni-cipio, dotando-o de imprescendiveis me,Ihoraiiientos, de ha muito reclamados econsolidando o seu credilo com a uniíicação da sua divida passiva, som pre-juizo dos serviços a cargo da prefei-tura.

Partilhando efesse júbilo, tambemenviamos as nossas sinceras felicitaçõesaó nosso preclaro chefe.

—Tambem festeja amanhã o seu an-niversariò natalicio o nosso esforçadoamigo major Julio Theodorico Guima-ràes, digno professor publico desta ci-dade.

Esse distineto cavalheiro qne lern setornado alvo do admiração c sympathiada população desta cidade, pela suadedicação extrema ao magistério publico,tambem tom o seu real merecimentocomo nosso correligionário intransigente,em cujo caracter vemol o sempre prom-pto, quei na paz, quer no momento deperigo, a prestar seus serviços á causapublica

Com immensa satisfação saudámos aoao bom amigo por esse auspicioso mo-tivo.

O grêmio dramático «Arthur Azcve-do» está ensaiando o magnifico dramacm i actos «Os Ladrões da Honra»,primorosa obra de Henrique Peixoto.

Tivemos occasião dc assistir a umensaio ; a impressão que recebemos foia rflais agradável possivel, porque «OsLadrões da Honra» constituem não sóuma peça de extraordinários effeitostheatraes, como tambem um primor delitteratura.

Além disso, sendo dc propaganda anti-clerical.é toda cheia dos mais proveito-sos ensinamentos liberaes, única escolaadmissível neste século

E' do esperar que ',os senhores paesde familia não deixarão de assistir a suarepresentação, aíim dc confrontarem asrespectivas scenas, com factos que conti-nuadamente rnproduzemse ua socie-dade.

O desempenho do drama está confiadoa bons amadores, e por isso será o maissatisfatório possivel.

(D' O Correspondente).

PIRAQUARATeve logar, no dia 29 docormnle, con-

forme fora annunciada, a sessão civicaem homenagem ao inolvidavel brazileiroMarechal Floriano Peixoto.

) O salão da casa do nr. capilão JoãoTissot, gentilmente offerecido por áquellecavalheiro, para a referida a sessão,fora ornamentado a capricho pelo apre-ciado joven sr. Manoel Soares dos San-tos. Via-se pendente da parede o re-trato do inclilo ¦ Marechal, envolto nabandeira nacional e tendo por baixo ar-mas em funeral.

As 7 horas da noite achava-se o salãorepleto do que há de mais selecto nanossa sociedade. 0 mosso esforçadoamigo sr. major João Luiz Ribeiro, tendo sido convidado á presidir ao acto,acedeu da melhor bôa vontade, e oc:cupando essp logar declarou aberta asessão eos seus fins, concedendo a pa-lavra ao orador ofíicial sr LucianoRocha Junior, que assomando á tribunapronunciou longo discurso, cheio debellas imagens, enaltecendo as excelsasvirtudes do iilustre morto, sendo ao terminar muito applaudido

Usaram mais da palavra o sr. ManoelSoares dos Sanios, que produziu tambemura bello' discurso. Mathilde Krüger,Albino Saabe Francisco. Tiburcio Bra

zil, produzindo esto um longo e bem ela-borado discurso, tendo sido todos viva-mente applaudidos.

Náo havendo mais quem quizesse fa-zer uso da palavra, o cidadão presidenteencerrou a sessão, agradecendo o com-parecirnento das pessoas presentes, re-lirando-so todos satisfeitíssimos c levan-do cada um nalma 11 mais grata impres*são d'essa festa, a primeira quo dessanatureza se realizou n'csla villa.

—"Ô^O'Ô",—

Pelo ExteriorA França

O principe .Jorge da Grécia,que aqui chegou, visilou o prosi-dente da Republica, sr. EmilioLoubet.

O presidente retribuiu a visitado principe com quem mantevecordial palestra.—Assumiu a gesláo .da pastadas Finanças o novo minislro sr.Mérito;

A despedida do sr. Rouvier,que occupou alé agora as func-

-ções de ministro das Finanças,foi cordialissima, sendo muitocumprimentado pelos seus antigoscollaboradores.

—O almirante Germiiiet foi no-meado commandante da esqua-dra da reserva da eslação 110Mediterrâneo;

- O ministro das colônias inau-gurou, em Nogenl-sur-Marno, aexposição de agricultura colonialalli installada.

—Os jornaes noticiam ter o go-verno geral da Argélia distribui-do munições de guerra ás forçascoloniaes francezas que estacio-liam em Udja.

—Deu-se nesla capital o falle-cimento do ox-presidenlc da Ro-publica do Uruguay, Juan Cues-tas.

0 corpo será embalsamado etransportado para Monlevidco.

—Noticiando os jornaes a visitade inspecção que o almiranteFournier procedeu ás forlificaçõesdo porlo militar de Lorient, dizemque o almirante se declarou sa-tisfeitissimo, encontrando ludo emordem.

--Os jornaes parisienses oceu-parn se com grande interesse danola que o minislro do Exterior,sr. Rouvier, dirigiu áo embaixa-dor da Allemanha nesla capital,principe de Radolim, relativa-menle a questão de Marrocos.

Nesse importante documento

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redigido em termos delicados,mas enérgicos, o minislro francezaccentúa ser excepcional a posi-ção da França com respeito aMarrocos, e declara que o gover-no da Republica sempre apoiou apolitica de poria aberta 110 to-cante a integridade daquelle im-perio africano e â soberania dosultão.

A nola afíirma ainda que aFrança não regeila absolutamentea projectada conferência interna-cional ideada polo gabinete alie-mão, mas faz vôr que não pôdeacceital a sem um prévio accordocom -a Allemanha acerca da ques-lão marroquina.

Em muitas rodas políticas ediplomáticas é crença que o pro-blema de Marrocos permanece nasmesmas condições, sempre grave,julgando-se geralmente que asnegociações sobre o mesmo enla-boladas enlre a França e a Alie-manha, serão longas e difficeis,

A AlleinanliaE' um livro interessante, o do

sr. de Noussane, intitulado « 0Kaisereomo elle é».

Embora escripto em estylo ligei-ro, vê se que o seu auclor lern umaorientação séria.

Em uma historia anedoctica davida do imperador, visa elle expli-car a siluaçào actual da politicaallemã è a sua influencia na Eu-ropa. '

Do caracter geral do homemescreveu o sr. de Naussene:

«Conquistou popularidade pormeio de apparencias."

Tornou enfatuados os íleugiiiaticos teutões, lisongeados de sergovernados por esse «SêmillantBrandebourgeois», a quem osoífioiaes dão ironicamente entresi o titulo de «Imperador dos fran-cezes».

Enfeitiçou, hypnotisou e atemo-risou a Allemanha, que desde assuas primeiras ostentações depoder tem collocado nessa situa<jão lisongeira e dramaLica, que alinguagem popular define, dizendoque uma galinha chocou um ovode que sahiu um pato. Não citoessa phrase, irreverente nem frivolamente.

E' uma expressão sincera-, semcircumloquios.

E' verdade que Guilherme IIsubio ao throno numa época criti-ca; não andou porém mal em serecusar a levar em conta a difíi-culdade de seu mandato e emacreditar que-palavras e gestosbastariam para governar, os seussubditos ? Ainda assim, devia terlançado mão de palavras e gestos,JJ'r WÊÊJ

¦-.'¦¦¦:¦.¦

que mais se coadunassem com ostempos e as circumstancias.

Nunca o soube fazer. Reconhe-cendo as suas qualidades de co-ração o de espirito, cujos bonseffeitos são cm grande parle an-nuládos por uma vaidade malsiíque o mergulha em convulsões demau humor e ^batimentos deconsciência e quo trahe franca-mente em certas circuip.-ilancias,uma lamentável falia dc justiça,só lemos ipie nos apiedar delle.E' um doenle mental e nunca foioutra cousa senão um doente or-mental.»

Do aspecto pessoal do impera-dor Guilherme, diz o sr. de Nous-sane :

«A physionomia verdadeira doKaiser é visivilmente differentedos relralos quo se vendem pelomundo fora. Não é serena, massuavisada por uma expressão deque nem a melhor reproducçãopode dar idéa.

O craneo é médio e regular; osossos accentuam-sc claramentepor debaixo da carne. A fronte éalta, larga c arredondada ; doissulcos a listram das fontes aonariz, que é recto, fino c ponlea-gudo. As sobroncelhas são cas-tanho claras, ao passo que osolhos, nem fundos nem largos,são de um cinsento claro e azula-do. A sua expressão nalural é in-decisa, com cerlo que de sonha-dor. O brilho do olhar -imperial,que se vè nos retratos, é absolu-lamente emprestado pelo pholo-grapho.»

PortugalO aclual governo porluguez eslá

elaborando uma serie de projec-los laes como: descentralizaçãodas colônias, idêntica a dos Aço-res, de caracter administrativo,fomentondo a polycultura e de-senvolvendo as estradas de ferro.

Quanlo á África, está resolvido(pie o Banco Lisboa e Açores em-prestará ao Eslado 2.000 cintosouro para a cjnslrucção da linhado Swazilandia, de Lourenço Mar-(pies a .lohanesburg.

Será lambem posta em concor-*rencia a linha de Quilimana aoNyassa e, segundo se falia tam-bem, a estrada de ferro de Inham-bane.

Na costa occidental da Áfricasão do mesmo modo notáveis osmelhoramentos a executar, taescomo: a conslrucção desde já doIo lance da eslrada da bahia dcLolilo ao planalto, a entroncar noZambeze com a estrada de ferrodo Gabo ao Cairo por conta deuma empreza c o prolongamento,pelo Estado, da estrada de ferrode Ambaca, além Malange, e Lo-anda.

E' nolavel a prosperidade dascolônias porluguezas.

Moçambique teve uma receitade um milhão de libras estéril-nas. <

Guiné teve as suas fronteirascompletamente delimitadas, o seudesenvolvimento agrário tem sidonotável, graças á fertilidade doseu solo, onde abundam riquezasnaturaes, florestas importantes.

Em S. Thomé nota se grandeprosperidade, dispondo de com-municações fáceis, de esplendidasjazidas, elogiadas até pelos alie -mães. Sua renda foi de 900 con -los ouro.

A Índia portugueza, tal como asua irmã ingleza, prospera, estan-do já ligada a esta pela estrada deferro de Moruugão, e dispondo deexcellenlo porto.

Macau teve a renda de 1.000contos ouro, tendo se feito gran-des obras no porto já declaradolivre, eslando projectada a con-strucção da estrada dé ferro.atóCantão, na China.

Em Timor, na Oceania, grandee o incremento da agricultura,eslando em exploração minas depetróleo; sua administração é todapelo systema hoílandez, tal comoem Java eSumatra.

As ilhas de Cabo Verde vão teruma administração como a dosAçores.

. A receita total das colônias por-tuguezas já é de quasi tres mi-lhões de libras, em continuo aug-mento.

A alfândega de Lourenço Mar-ques rende a media de 100 contosouro mensaes.

A população actual de Portugale colônias é de 25 milhões de ha-bitantes. A sua receita vae sem-pre em augmento no continente.

A alfândega de Lisboa, nos me-zes dè janeiro e fevereiro de 1905,rendeu mais de 2.400 contos for-tes, mais 445 contos do que emegttaes mezes de 1904.

Portugal è a quarta potênciacolonial do mundo.

¦ ¦

¦'.¦'..:.:.

Touicina Carvalho dá força evigor. — O melhor tônico para oorganismo enfraquecido e recei-tado pelos mais notáveis clinicos. *<¦—N'esta cidade em;todas as phatvmacias e drogarias. .2

..... ..,.'. ',:.

ZmWmW.*

J_. KEJIP» LTBLIGA* ' ';.''*

auraKKoaKKxsffiH^i^^ S5rwa8SCiMm,K».OTwBtsa*« jl-yi^maWliilWWJrgBS^HtKjM

BILHETEU sr .Sahiu reiito divertiu hontem o

publico desia magnânima capital, atirando aos ventos uma das sui.s csplen-elidas e divertidas catilinarias, eni irjnójagrainuialica pôde correr parelhas com aFalta de sizo do mesmo senhor.

Desta feila o philologo Jeca pareceque não mclteu alli o seu dedinbo, essefurão dcdiuho que apparece sempreonde a gente menos o espera ..

E o homensinho das sextas, fora dancçào diligente do seu sábio mestre,fallou sobre os immorrcdoi.uos factosda nossa historia, contando umas coi-sas tristes, profundameute dolorosas,dos bons tempos d'antanlio, historiasque arrancaram lagrimas sentidas até dalusidia parelha do carro do (//•• Bernardo,

0 Jeca sentiu o scu patriotismo verda-deiramente abalado, o tambem lacrimouao ler esle architeclonico e grammaticiilperiolo do sr. Sabirreuto :

«Deixassem, hoje, tantos heroes, pormomentos embora, seus frios túmulos,e, certo, ante o tripudiai' dos máosso-bre a honra e dignidade da Patria. cho-rariam todos entristecidos, saudosos dostempos em que foram cadáveres».

Que moxinifada levada da breca ISe esses heroes deixassem de ser ca

dai crês, que fossem para a casa dodiabo, porque esta boa c pacata huma-nidade náo havia de querer assistir aoespectaculo lenebroso, a Edgard Poc,de ouvir choros de defuntos.

Quando isto tenha de acontecer queseja lá no retiro de seu Sazinho aolado deste, do Jeca e do dr Uernardo,que são médiuns de .boa iiiluição espirita.

Ura, livre-nos Deus das lagrimas dosdefuntos... c das cacetadas cie seu Sá.

Friüi GASPAR.

llernardino Tava-

Bernardino Ro

Exposição do São LuizRESTITUIÇÃO DÉ OlHECTOS

A Sociedade do Agricullnra esláprocedendo á rcs.lil.ui.cilo dos ob-jectos da ind.usliia paranaense,que figuraram na Exposição de S.Luiz.

Para facilitar osso trabalho, osdirectores da sociedade farão pu-blicar diariamonle por esta folhaa relação dos expositores que po-dem procurar os seus produetos.

Hoje sào chamados :Zacarias de Punia Xavier.Leão Junior.Augusto Sabatke.Companhia Industrial.Carlos Stefans.

PalmeiraAlexandre Magno

Fausto Xavier.Paranaguá •major Adelio Pm-

Ministério da Justiça o Ne-gocios Interiores

CAPITAL FEDERALPor decreto de 12 do correnle :Concederam se as exonerações que po-

diram os coronéis Tlieopliilo Soares Go-mes e Benigno Augusto Pinheiro Limados logares de 1° e 2o supplenies dosubstituto do juiz federal no municipiode Antonina, na secção do Paraná ;

Foram exonerados o dr. Joào Kvango*lisla Espíndola Manoel Herderico daCosta c Moyzés Ribeiro de Andrade doslogares dc Io e 2° supplentes no muni-cipio de Paranaguá, na mencionadasecção ;

Foram nomeados supplenies do juizsubstituto federal e ajudantes do procu-rador da Republica :

Sucção oo PahànAMunicipio de Antonina

Primeiro supplente, Anlonio Gomes.Segundo supplente, Antônio Leandro

da Veiga.Terceiro supplente, João Baptista Bran-

dão.Ajudante do procurador, '.João Pedro

Cordeiro.Municipio de Araucária

Primeiro supplente, Manoel GonçalvesFerreira.

Sugundo supplente, Joaquim de] Oli-veira Mello.

Terceiro supplente, Paulino [Leal deJesus.

Municipio de Assunguy de CimaPrimeiro supplente, José Silvestre da

Luz.Segundo suáplenle, João Francisco

Küsler,Terceiro supplente, Laurindo Ribas do

Bomfim.Municipio de Boeayuva

Primeiro supplente, Joaquim Florenciodos Reis.

Segundo supplente, João Florencio dosReis.

Terceiro supplente, lEmilio Alves deAraújo.

Municipio de Campina GrandePrimeiro supplente, jca pilão Joaquim

d,i Costa PinloSegundo supplente, Antônio José

Vieira.Terceiro supplente, Honorio Ribeiro

de Lima,Municipio de Campo Largo

Primeiro "supplente, major Leocadio

Gonçalves de Padilha.Segundo supplenle, .Benedicto Pereira

de Ramos."Terceiro supplente, Diamiro Custodio

Natel.Ajudante do procurador, major Anto-

nio de Souza Miranda.Município de Colombo >

Primeiro suppleúte, Osório Falavinha.Segundo supplente, Alfredo de Assis

Pinheiro.Terceiro supplente, Luiz Adão de Ca-

margo.Municipio de Conchas

Primeiro supplente, Zeferino Galvãoda Silva.

Segundo supplente, Francisco Rodri-gues Maciel.

Terceiro supplente, Firmino de Araújoe Silva.

Municipio de CurytibaPrimeiro supplente, Cieero Gonçalves

Marques.Segundo supplente, Zeferino José do

Rosário.Terceiro supplente, José Corrêa de

Freitas.Municipio de Deodoro

Primeiro supplente, Thomaz Carme-liano de Miranda.

Segundo supplente, José Turibio deAssumpção.

Terceiro supplente, Arthur de SouzaBaptista.

Município de Entre RiosPrimeiro supplente, Frederico Gomes

de Oliveira.Segundo supplente, Antonio Gomes

de Oliveira.Terceiro supplente, Izidro Pupo dos

Santos. '

Municipio de Guarakessabay; ¦ Primeiro supplente, Manoel Evaristo de

Paula Miranda.Segundo supplente, João Soares da

Cruz..-.

Municipio de GuarapuavaPrimeiro silppleute, Frederico Ernesto

Wirmond.Segundo siipplenlo,

res dc Lacerda.Terceiro supplente,

zeira Lacerda.Ajudante do procurador, Joaquim Car

doso Teixeira,Municipio de Guaratuba

Primeiro supplente, Joáo 13,-iptisla Pe-droso.

Segundo supplente, Alexandre da SilvaMafra.

Terceiro supplente, Alexandre Josóde Freilas.

Municipio de IpyrangaPrimeiro supplente, Arlhur da Silva

Montsiro• Segundo supplente, José Alvim deMessias.

Terceiro supplente, José Antônio daCosta.

Municipio de JaguariahyvaPrimeiro supplente, Emiliano de Al

meida Faria.Segundo supplente, Virgílio Caxambú.Terceiro supplente, José Soares de

Gusmão,Ajudante do procurador, Rufino da

Silva Ribas.Municipio da Lapa

Primeiro supplente. José Ferreira doAmaral o Silva.

Segundo supplente, João Cardoso Mo-reira-

Terceiro supplente, João Julio deSouza.

Ajudante do procurador, João dosSantos Jusleu.

Municipio de MorretesPrimeiro supplente, Bento Gonçalves

CordeiroSegundo supploiite, João de Deus

Freilas.Terceiro supplente, Zulmiro Carneiro

Malheiros.Aju lante do procurador, Antônio Gon-

çalves do NascimentoMunicipio da

Primeiro supplente,do Oliveira Jorge.

Segundo supplenteMunicipio de

Primeiro supplente,to do Amorim.

Segundo supplente, capitão RandolphoGomes da Veiga.

Ajudante do procurador, dr, CaetanoMunhoz da Rocha.

Municipio do PirahyPrimeiro supplente, Feliciano Ferreira

Guimarães.Segundo supplente, Francisco

'Ciòffi

Terceiro supplente, Francisco Gabrielda Silva.

Municipio de Ponta GrossaPrimeiro supplente, dr. Conrado Cae ¦

lano Erickson Filho.Segundo supplente, Brazilio Ribas.Terceiro supplente, Aldo Kleper da

SilvaAjudante do pioc-uiudor, Alfredo Gui-

marães Villela.Municipio de Porlo dc Cima

Primeiro supplente, Manoel SaluslianoConçalves Marques

Segundo supplente, Joào de FreitasSuiidin.

Terceiro snpplenle, Anlonio José dosSantos Souza.

Municipio de Rio NegroPrimeiro supplente, dr. Joaquim Fer

reira do Amaral c Silva.Municipio de S. José dos Pinhaes

Primeiro supplente; PedroSegundo supplente,

Carbonar.Terceiro supplente, Durval Sprenger

Vianna.Ajudante do procurador, Arlindo Tei-

xeira de Carvalho.Municipio do Tamandaré

Primeiro supplente, Joaquim da CostaCabral.

Segundo supplente, Uernardo Savio.Terceiro supplente, Lourenço Bueno

Mattoso.Municipio de Tibagy

Primeiro supplonto, José Maria Ta-ques.

Segundo supplente, Ernesto Guima-rães.

Terceiro supplente, José Luiz Guima-rães.

Ajudante do procurador, major Boni*facio Gonçalves Guimarães.

Municipio de União da VictoriaPrimeiro supplente, Jahir de Avelin.Seguudo supplente, Izidro Kaxch.Terceiro supplente, Bento Gonzaíes.Ajudante do procurador, Guilherme

Gaertner.Municipio de Votuverava

Primeiro supplente, Benedicio Fur-quim.

Segundo supplente, João da Matta Ma-chado.

Terceiro supplente, Antônio Gonçal-ves de Almeida.

Joào Gabriol, 7 mezes, natural destacidade, lilho legitimo dc Joào Gabrieldos Santos—bronchite grippal.

Sylvio, 11 dias, lilho legitimo dc Ar-thur Torres—catarrho suffocanle.

Capitão Amadeu Munhoz, Dl annos,solteiro, natural deste Estado—heinorrba-gia cerebral, consecutiva a ferimento docérebro por arma do fogo.

José, 1.0 minutos, (ilho legitimo deTheodoro Diltele—sem assistência me-dica.

Maria Joaquina Bruner, -lil annos,nalural deste Estado, cazada-febro ty-phoidc.

Uma criança do sexo masculino, lilholegitimo de Domingos do Siqueira Cor-tes—nacida morta

Capitão Albino Jo3é da Silva, 55 annos,natural deste Estado, cazado - artorioscleroze (hemoptize conseqüente).

Francisco .1. P«reira Pinto Requiào,00 annos, natural de Portugal, cazado—syncope cardíaca no curso de umapneumonia dupla grippal, complicada deartorio scleroze e cyrroso do ligado

Paulo Natali, il annos, nalural destedistiicto, lilho legitimo de DomingosNatali-broncho pneumonia grippal.

Antonio Luiz Cardoso, 08 annos, na-tural deste Eslado, cazado -sem assis-tencia medica.

Canhenho scientifico

¦caro Chiürato.Domingos Delia

Registro CivilNASCIMENTOS

Duranle a semana passada foram re-gistradas, nesta capital, os seguintes na-scimentos :

Anna Merly, lilha legitima de FelixMerly-

João, lilho legitimo do João Ansiute.Leopoldo Augusto Schreibe, lilho le

gitirao de Augusto João Schreibe.Adolpho, íilho legitimo de José Pie-

trosky.Arnaldo, filho legitimo dodr. Manoel

Ricardo Alves da França.Ruy, filho legitimo do alferes Romário

MartinsAlbina Amanda, lilha legitima de Ma-

noel das Chagas.Maria, filha de Albertina Maria Fran-

cisca.Ollilia, filha legitima de Antônio Pa-

rolim.Honorio José,-filho legilimo de Mono-

rio Bruno.Moacyr, filho legitimo de Maciel Vaz.

iClovis, filho legitimo de Floriode Aze-,do Macedo.

João, íilho legitimo de Gaspar Pro-cotte.

José, filho legitimo dé Theodoro Dit*tete.

Alfonso, filho de JoãoMarchmann.Iphigenio, íilho legitimo de Octavio

Pereira Feiloza.Frederico Guilherme Affonso Grolzner,

filho legitimo de Frederico Grcitzner.Ineza, filha legitima de Alberto Dum*

schAngela, filha legitima de Jacinto Vera.

ÓBITOS

Durante a semana passada foram ré-gistrados, nesta capital, os" seguintesóbitos :

Odilia, 9 mezes, natural desta cidade,filha legitima do 2° tenente Hermene*gildo Augusto de Seixas—bronchite ca-pillar

Guilhermina Dorguth,74 annos, natu-ral da Allemanha, viuva—myodegeneratio cordis.

Leopoldina Fernandes dos SantosNeves, 78 annos, natural deste Estado,viuva- -arterio scleroze.

Maria 3 minutos, filha de AlbertinaMaria Francisca—sem assistência me-dica. ,

Chuva artificiai

O magno problema da irrigação geraldas terras ahrazadas pela secca, parecehaver encontrado solução com o in-venlo dc um modesto professor deagricultura do Japão, que ha cerca de3 mezes fez n'uin dos districtos ruraesde Yokohama experiências admiráveis eque deixaram surprezos diversas sábiosinglezes e japonezes.

O Japão, pela sua origem vulcânica,é muito sugeito aos phénomenos lei-luricos, de modo que, em cerla epochado anuo, quasi sempre no verão, so-brevèm uma longa calmaria e a vegetaçãodetinha causando prejuízos aos agricul-tores.

Sào muilo communs nessa epochaas Irovoadas sem chuva, concorrendopara a temperatura suffocante e abraza-dora, á qual nào podem resistir asdelicadas culturas japonezas, cujospomares cmmurchecem c morrem, con-trariando esforços c cuidados cm quesempre primam os laboriosos e intelli-gentes pomicultores do império nippo-nez.

Resolveu então o professor Nyoio con-sagrar se á uma descoberta que viesseem auxilio dos pobres agricultores per-seguidos pela secca, isto em 18!)2.quando medonhos terremotos agitavamo norte do Japão e desolavam as ferlisterras de lavoura.

Nyoio fez'uma rápida viagem ao Es-tados Unidos e no curto prazo de 2mezes adquiriu sólidos conhecimentosde mechanica e eletricidade.

De regresso ao Japão matriculou-seno curso livre da escola de engenhariade Tokio e foi praticar duas horas por diana secção de mechanica e eleclricidadedo arsenal, onde recebeu os indispensa-veis conhecimentos práticos Jpara arealisaçào do invento, cujo plano haviadelineado em segredo.

Em 10 annos de investigações o ex-treinados estudos, poude emlim o pro-fessor Nyoio construir pacientemente^seu appareiho electrico para a producçãoda chuva artificial lúima zona de 5kilometros quadrados

A machina, de potência admirável,envia ás frigidas regiões atlmiospherí-cas continuas correntes eleclricas que,levando em si o calor terráqueo, secongelam nas alturas, produzindo entàoa chuva abundantíssima,

O inventor pretende aperfeiçoar oappareiho a ponto de ampliar a sua zonade acção, tornand>oaptoa irrigar, emvez de 5, loo ou 2oo kilomelros quadra-dos

Criticando a genial invenção deNoyoio, commenta, assim, o redactorscientifico da revista Le Monde:

«Por uma dessas constantes ironiasdo destino humano é do Japão, dessepaiz de homens pequeninos, que nosvem a invenção de maior alcance doséculo, apparelhando nos a ponto de nàornais dependermos dos caprichos daNatureza. Isto significa a completa independência do homem que já produz achuva e que talvez amanhã descubra omeio de dominar os terremotos, ficandoentão o exclusivo senhor do planeta, omonarcha omnipotenlc desta intimaprovincia do Universo.»

—«Oa—

IIOSPEDARIASDurante o mez de Julho p. passado

foi o seguinte o movimento de hospe-des nos hotéis d'esta capital:

Pessoas hospedadas 1-17, sendo:maiores 136 e menores 12 ; casados 8õ,solteiros 00 e viúvos 2 ; nacionaes 02,italianos 35, allemães 12, portuguezes10, syrios 12, francezes 8, hespanhoes2 <i argentinos 1, com as profissões se-guintes: artistas 11, engenheiros 5,advogados 3, commercianles72, empre-gados do commercio 12, industriaes 10,jornaleiros 11, funcionários publicos 1,maritimos 2, militares 0, outras profis-soes 8. Procedências : do exterior -1; dosEstados da União õi; do interior doEstado 89 Sahirarn 79 e permanecem08.

do moveis para guardar livros opapeis do serviço eleitoral :

«Faça acqttisiçfto do movei pe-dido, roínellendo a eonla a eslaDelegacia para solicitar-se ores-pectivo credilo para o sen paga-mento»,

OIIDFU DO DIAO exmo. sr. general comniandante do

districto fez publico, hoje, a seguinteordem do dia :

«Não podiam ser mais brilhantes, maissolemnes ns homenagens preslndas polaguarnição cfesla capital á momoria doglorioso Marechal Floriano Peixoto aocelebrar a Associação Civica do mesmonome, a cerimonia do décimo anniversa-rio do seu passamento.

Todas as classes sociaes dè Curityba,unidas por um louvável sentimento desolidariedade aquella Associação e àsforças militares, demonstraram que nãose apaga na momoria da geração pro-sento o brilho fulgurante dos inimorlaesserviços prestados á Patria o á Republi-ca pelo grande soldado, realisaudo assimuma espécie de beatificação a que ellefez jus pelo seu patriotismo.

O Sentimento que desperta a lembramça dos íeilos desse grande cidadão e heroico soldado ha de sempre impressionar a alma republicana e predispoí a paraos grandes sacrifícios, porque a gloriaque circumdu o scu nome tem efflu-vios mágicos, magnetismos que impei-Iem á pratica das mais abnegadas acções.

Ao exercito, expecialmenle, ¦ elle dei-xou um legado sagrado que o mesmoexercito deve conservar, defendendo oalé a ultima extremidadei o respeito áConstituição da Republica.

O nome, pois, do grande soldado é asombra da Ordem e da lei; é uma bandeira como disseram algures, mas umabandeira á cuja sombra só podem pele-jar os soldados que não são transfugasda lealdade devida á Patria, á Republicae á Constituição.

Esse concerto de elogios que, como umhymno, ouvimos resòar ao re-dor de seu nome, hade se perpetuar deanno em anno, de século cm século,porque não faltarão Plutarcos para mi-mosear a posteridade com a historia davida e dos feitos dos grandes cidadãosda Republica llrazileira, em cujo numeroem primeiro lugar resplandece para agloria do exercilo nacional, cercado daaureola do gênio e das virtudes militares,o Marechal Floriano Peixoto I

Veneração eterna ásua memória I»

O sr. dr. Vice¦ Prosidente do listado,em data de boje, assignou o decretoque autorisa a cobrança do novo im-posto denominado «Patente Commer-ciai».

Foi deferido o requerimento do sr. Lu-frido Cosia, solicitando o necessário ter-mo de transferencia do dominio útil dosterrenos situados na colônia Adelai-do, no município de Conchas, dominioesse transferido por Manoel Cândido An ¦times a Theophilo Alves da Cunha.

«A' Secretaria de Obras Publicas paralavrai' o respectivo contracto», fcii.odespacho do sr. dr Vice Presidenle doEstado no requerimento de Max Sclnvartz,pedindo para ser lavrado o contracto porum anno do serviço de diUigcncias entreUnião da Victoria e Palmas.

Pelo sr.dr. Vice Prosideule do Esladofoi deferido o requerimento do sr, JoãoCândido da Silva Muriey, fiscal da illu-miniição electrica, pedindo prorogaçãode liceuça.

A exma. d. Maria E. de MenezesRequião, viuva do sr. Francisco J. P.P. Requião, enviou-nos um delicadocartão agradecendo as referencias quefizemos por occasião do passamento deseu esposo.

0 sr. coronel Muller de Campos, commandante do 1. • de engenharia, veiopessoalmente agradecer as palavras quelhe dirigimos por occasiào das festas dodia 21). '

Seiauula feira próxima, a',DelegaciaFiscai fará os seguintes pagamentos;

Ofliciaes em disponibilidade, emprega-dos do Hospital Militar, Auditoria deGuerra, empregados do Ministério daIndustria, Viação e Obras Publicas oAposentados.

Apólices. Na Secretaria de Finanças foram sor-

teadas hoje 30 das apólices a que sereferem os decretos nrs. -i-Oõ de 2 de De-zembro de 1904 e 75 dc 7 de Marçode 1905, sendo todas do valor de1 oooSooo.

Para o Edilal descrimiiiativo, que hojepublicamos, chamamos a attenção dosleitores.

i

DE FAZENDAEm conferência de hoje, da

Junta de Fazenda da DelegaciaFiscal, foram despachados os se-guintes papeis :

Oflicios dos presidentes dascommissoes de alistamento elei-toral de S. José da Boa Vista,Rio Negro e Boeayuva, solicilan

EXERCITOServiço para os dias 2 e 3 :Superiores do dia os srs. capitães

Muriey e Elyseu.Dia ao quartel general os Sargentos

Sebastião e Santiago.Uniformes 4°—Foram entregues ao 39 de infanteria

as alterações oceorridas durante o mezde abril íindo com o sr. capilão Ildefon-so Gomes Jardim, no batalhão da mesmaarma.

—Ao 13 regimento foi igualmente eu-tregue a certidão do assentamentos docabo d'csquadra Francisco Pereira deUarros, remettida com o ofíicio docommando do 4" districto de 20 do mezfindo

—Foram mandados inspeccionar desaude, terça feira, o sargento quartelmestre do 39 de infanteria, Carlos deAlmeida, e soldado do 1° (1'engenhariaFrancisco de , Paula Rego Braga, osquaes requereram engajamento.

—Ao 0 regimento foram entregues aexcusa e um titulo de divida de farda-mento da ex-praça Antonio lgnacio deMoraes.

—Conforme consta do ofíicio da Di-recção Geral de Saude de 20, foi, peloministério da guerra, approvada a pró-posta dessa direcção para servir nesleEstado o tenente dr. Joaquim PintoRebello.

—Por portaria do ministério da guer-ra de U do mez lindo, foi nomeado en-carregado do deposilo da IntendenciaGeral da Guerra o sr. alferes do 14 decavallaria Antônio Dias da Rocha.

—Foi nomeado professor interino daColônia Mililar do Chapecó o sr. alferesdo l-í, Joaquim Fernandes lirandto.

—Foi desligado do 1° batalhão d'en-genharia, afim de seguir a reunir se aocorpo a que pertence.o sr. alferes do -i"de cavallaria Francisco Corrêa Torres.

REGIMENTO DE SEGURANÇA

Estado maior, o capitão João Monteirodo Rosário.

Ronda de visita, o sr. alferes Andréde Almeida Garrett.

Guarda do palácio, o sr. alferes Anto-nio Silveira de Azevedo.

Dia ao hospital, o 2° sargento Altovir.deSarandy Raposo.

Dia ao regimento, o Io sargento Alfredo Cardoso Netlo.

Uniforme -1", com keppi.

AudiênciasOs snrs. drs. juizes de direito da

capilal designaram riòvos dias para assuas audiências nò Fórum, conforme atabeliã abaixo, que vigorará de segundafeira próxima em diante :

lÀ Vara—Orphãos c ausentes, ás se-guudas e quintas feiras á 1 hora datarde ^criminaes, ás terças e sextas foir isao meio dia ; casamentos, ás quartasfeiras e sabbados ao meio dia. O juizdespachará diariamente no Fórum, domeio dia ás 2 horas da tarde.

í!" Vcc-ct Cíveis e commerciaes ásquartas feiras á 1 hora da tarde ; crimi-naes, aos sabbados ao meio dia. Quandoalgum destes dias fòr feriado, a audiênciase realizará no dia anterior. O juizdespachará diariamente, do meio dia ás2 horas da tarde, no Fórum.

valho, rosidenle nV.sta capilal, toi pro-posta para sócia da Garantia cia Ama-zonia. sociedade humanitária de (segurosmu tiros sobro a vid*;

Tivemos a satisfação de veras apoli-ces dolaes dos srs. Ilrazilio Ovidio daCosta eütto Ziomor. tambem residentesifcsta capital, as quaes acham se noescriptorio da succur-al d'esla sociedade,árua lõ n. ÕO—sobrado, á.disposiçãodos seus respectivos proprietários.—O sr. José Cupertino da Silva Co,sla,agente o tenaz propagandista da sociedado de seguros do vida Garantia daAmazônia, brindou-nos com uma lindaserie de carlões-pòelaes"reclames* dnmesma sociedade, com diversas vistasda grande c progressista cidade de llelem,do Pará

Agradecemos a delicada offerta.

Amanhã realisaso importante leilãode inoveis, á rna lõ de Novembro n.43. junto á Livraria Econômica.

Coliseu Cuuitydan-oNeste magnifico logradouro.amaiibã á

larde e á uoule, serão elevados diversosbalões monstros com lindos fogos deartificio

Abrilhantará a fesla a banda do Regi-mento de Segurança com o seu csplen-dido repertório.

FelicitaçõesPassa hoje o anniversario natalicio do

nosso dedicado amigo coronel Theo-dorico Julio dos Sanlo», honrado prefeito municipal cie Paranaguá e prestigioso chefe politico naqueila locali-dade.

Paranaense amantissimo do seu torrãonatal, o distineto anniversariante temprestado relevan'es serviços ao pro-gresso d'aquella cidade do litloral, paraoude convergem os seus esforços decidadão e de politico.

Membro valioso das nossas fileiras,o coronel Tlieodorico tem sido um dormais firmes esteios do Partido Repn>fl-cano Federal, não regateando sacrifíciospara a prosperidade do mesmo nasmais dedicadas emergências paitidarias

Como chefe de familia c como amigo,elle lern a alma forrada ile nobres attri-butos moraes que muito o exalçam nomeio em que vive.

Aqui dc longe enviamos ns nossoscífnsivos saudares ao digno patrício,com os melhores o sinceros votos pelasua felicidade pessoal—Consorciam se hoje o nosso bomamigo tenente José Paladino, concei-tuado negociante nesla praça, e a senhorita M irlha Bleggi, filha do inallogradoJoão Bleggi.

Por pa le do noivo são testemunhas oexmo. sr. Chichorro Juniur, Secretariode Finanças, e sua exma. esposa, e porparte da noiva, o sr dr. Marcelilio No-„ucira e sua virtuosa consorte

dos den parecer sohre o vimmenlo do advogado Anselinol

indo que fosse requijni

res, ped(bessò do deputado V

Ao snr. commissario da 2' circums-cripção queixou se Francisco Ferreira,residente no Portão, dizendo estar ameaçado de morte pelo seu genro, quéseparou sc ha dias da mulher. A auto-ridade providenciou, mandando vir ásua presença áquelle individuo.

Fon um F im e ii ai.Na sala das audiências do sr.dr.juiz fc-

deral,foi julgado hoje o sr, Francisco dePaula Ribeiro Vianna, ex tliesoureiro daDelegacia Fiscal,pronunciado como incur-so no artigo 221 do Código Penal. Feitaa aceusação pelo sr, dr. Newlands Ju-nior, procurador seccional ca defesapelodr. Eusebio Moita, e apoz replicae tréplica, foi encerrado o plena-rio, indo os autos conclusos ao juizpara filial sentença, quo será publicadana audiência de sabbado proximo

9

Deram entrada hontem na cadeia osprosos Domingos Gabriel dos Passos eCiarimundo Cândido Henriques, estevindo de Morretes e áquelle de CampoLargo.

Contra o individuo Chico Manco' quei-xou se á policia Guilherme Francisco,dizendo ter sido espancado por áquelle,no Pilarzinho.

Alistamento eleitoralEncerrarnm-sé honlem os trabalhos da

qualificação eleitoral, proseguindo hojeos de conferência.

Ao terminaremos serviços o sr. drMarins Camargo tomou a palavra emnome do Partido Republicano, agradeceu-do a inspiração de justiça com que odr. Presidente e mais membros daMesa deram cumprimento ás suasobrigações, allendendo com o maisfidalgo acolhimento ás reclamações quelhes eram feitas. O orador terminoupedindo que.jpor esse motivo, na actados trabalhos fosse lançado um votode louvor á digna comuiissão e seupresidenle

A qualificação de honteni foi de 177eleitores, sendo dc 2870 o total dos mesmos.

Duranle os trabalhos realisariim-se õ7sessões.

O resultado geral da qualificação, noEslado, é de 20:932 eleitores.

—e< © >&—

o prinfim de[a Camara pronuncierespeito do mesmo procqsique responde. 0 requoriiifoi julgado impertinente ¦

EmpréstimoFoi lionlcin assignado errijl

o empréstimo-, rea-lisado clEslado do Paraná, no vali800 mil libras. 0 lypo Mnado foi do 815 liquidos co.taxa de 5 "|„ pagos t\m 501para amortisaçao.;Dr. Vicente Mac^

Parle hojo para a Suím$|visita ao seu presado lilho1Machado, o dr. Vicenie MhPresidenle do Eslado do Pj||

ManifestoConsta quo breve appajM

importante manifesto lançafflunanimidade da banciuía mjfrapresentando a candidalSádr. ATíunso Penna para Piei'te da Republica.

Exterior dLondres,*

SnbhvaçõèsSabe se aqui que sublet

se os operários dosjesCronslad^y-"""^"

¦' ^T Londre-' Mais sublevàçõeAs guarnições dos navio}!

tos no porlo de Sebastopolvaram se bombardeandode.

LondrefcEm Oãessa '

Continua a revolução napublica em Üdessa. A fojao governo não resiste á nção, Manifestam-se pavoveecudios e conílictos por jparte da cidade.

Lomli

CombatesEntre a guarnição docoti||

«Liban» e a força PulJli(J|üdessa, lem-se travado relicombates; Os mortos com'aos milhares.

Lonilr

ArmistícioCorrem boatos quo havt

breve armistício entre os b'rantes alô a conclusilo daj

. pndrèEm Vliidivàstok

Consta que os majps édivoslock acham-se"Vpleoi

-l

Estará hoje dc serviço nocturno íioPosto Policial o ainanuensc AugustoSoares.

Pelo sr. drjchefe de policia foi remei-tido, ao dr. promotor pubhco.o inquéritorelativo ao espancamento praticado emManocla da Luz, por Manoel José Fer-reira.

PWcrSaSEuiuta.Em nosso artigo de hoje Valiosa

Opinião, onde se lê: «de onde o lavra-dor galiciano vas conquistando>, leia-se;«onde o lavrador galiciano vae con-quistando».

Como requer Foi o despacho exara •do pelo sr. dr. vice-presidente do Esta-do no requerimento de Pedro Iurk, pe-dindo titulo definitivo do seu lote nacolônia Papagaios Novos, municipio dePalmeira.

Foram approvadas hoje as mediçõesde terras requeridas por Josó Rodriguesde Moraes e Joaquim Borges dos Santos,este no municipio de Assunguy de Cimae áquelle no de Tibagy..

O sr. dr. Vice Presidente do Estado,assignou hoje os seguintes decretos :

Abrindo um credito supplementar-daquantia de 1:800$ para occorrer ao pa-gamento do Agente Fiscal du Agudos,no exercicio correnle;

- Nomeando o cidadão Francisco Gril-lo para exercer o cargo de Chefe daFiscalisaçãò Geral do imposto de PatenteCommercial, em Antonina.

O sr dr. promotor publico da cornar-ca requereu o archivamento dos inqueri-tos sobre os fallecimentos do capilãoAmadeu Munhoz e do menor Antônio,este encontrado morto no rio Canguiry.

O sr. marechal Argollo, ministro daguerra, resolveu uniformisar as diáriasque percebem o chefe e ajudantes dascommissoes do defeza, do porlo de Saniose das estradas estratégicas de DonaFrancisca edo Porlo da União da Vicio-ria á cidade.de Palmas, 11'este Estacio.

Aos primeiros, foi marcada a diáriade lò§ e aos segundos a de 8$.

Na "sede da Federação Espirita se

realisará amanhã, ao meio dia, a Iapalestra dominical, que deixou de effec-tuar-se no domingo passado.

rA' noile passada, á 1. hora mais

ou menos, falleíeti á rua do Ria-chuelo, onde se achava em traia-mento, o sr. José Galdino, sogrodo sr. .loão Azevedo da Silveira eque -na casa desle contratura, amoléstia que o victimou.

Foram recolhidas hoje â enfer-maria do Lazareto as sras. LuizaPaiva da Silveira c Cassilda e Ca-milia Paiva, que so achavam eniobservação no'isolamento e nasquaes manifestou se a varíola.

minas submarinas colocailos japonezes. •

,oiidr(.|Na Maiidchiáf

As forças japonezís" (»i|ram fazer retroceder dois (|do exercito russo, naJMawH

íegrammas

OPalacioZARKOWSKI(44) pou S. DEV AL

, Traducção para «A Itopulilica»

XXVIII—Miserável creatura I—quiz bradar o

conde lançando-lhe em rosto o bilheteque provava a sua culpa; mas pensouainda na sua honra, na sua posição eno escândalo enorme.

Sem replicar, uma palavra, afastou-secPaquelle logar.

A condessa despediu a ama e a ca-mareira e ficou só. Atirou-se em seguidapara um divan, cobrindo o rosto comas mãos. Não sabia o qué fazer^ nem oque pensar. Os avisos da própria con-sciencia eram importunes e queria -sersurda á voz mysteriosa que falia atéaos corações mais perversos.

Presa da mais acerba duvida, insurgia-se contra o acontecimento inesperadocausador dessa sua afflicção.

No Seu immenso egoismo começou apensar nos incommodos conseqüentesd'aquelle desastre-

. —Talvez tenha feito mal dizendo queo relógio me fora roubado, mas não

podia ser de outro modo,—murmurouem voz baixa.—A culpa é Ioda d'elle...Se commetteu uma imprudência, acharámeios de sahirse da dificuldade)., Po-rem Wassili que não vem?... Entre-tanio o barão está no palácio...

O general voltara aos seus aposentos.Passeiando de um ao outro lado do seugabinete, parecia um tigre recolhido auma jaulá'. Finalmente, como se tomasseuma resolução após demorada lucláconsigo mesmo, paiou, dizendo em vozalta:

—Sim, é a única maneita porque po-derei salvar a minha honra. Muitaspessoas viram brilhar aquella jóia sobreo peita do miserável ajudante e sabem aquem pertencia. I

Chamando a ordenança que estava naantecamara, ordenou :

—Procure-me o coronel Morofielzoff IO primeiro ajudante aceudiu prompta-

mente ao chamado do general.—Ao cahir da noite faça conduzir para

a fortaleza o capitão Menden. Queroque hoje mesmo a camareira Juliaseja transportada até a fronteira, debaixode escolta. Entregue-lhe estes trezentosrublos para as despezas de viagem. Res-pondera pela fiel execução das minhasordens, V-,

O coronel inclinou-se e sahiu com ocoração cheio de infernal alegria. Não

Gai»an'"ia ua AmazôniaA exma. sra. d. Antonia Guimarães de

Carvalho, esposa do sr. José A, de Car

descohrira ainda as intenções do conde,mas eslava seguro da perda de seu.rival.

'

XXIX

Morofielzoff triumphava. Pensava jáem dar comprimento ás ordens do ge-neral pela maneira a mais humilhantepara o barão Menden.

Este,entregue aos mais dolorosos otristes pensamentos, escreveu á condes-sa uma longacarta, implorando perdãodo grande mal causado e jurando tomara si a responsabilidade inteira, de modoa não compromettel-a mais ainda, peran-te o general e o mundo.

Pedia que recebesse novamente a jóiafatal, impossivel de permanecer em suasmãos.

Ao anoitecer, não tendo recebido obilhete da condessa e não suspeitandoque a sua carta e o relógio tinham sido.seqüestrados por MoroíielzofT, o barãosentiu-se já algum tanto confortado, poissupponha que Alexandra, de posse no-vãmente de sua jóia, saberia inventar umpretexto plausível para jusiiíicar-se ; aosolhos do esposo. Não tardou que o rui-do de passos no corredor viesse arran-cal o á triste meditação. Abrio-se a portae entrou Morofielzoff, seguido de doisofficiaes subalternos. .

Serviço especial d'A REPUBLICA

InteriorRio, 1.

SenadoFoi approvado em 2." discussão

o projecto que releva ascongruasdo bispo de Goyaz, quando exer-cia o cargo de conego da Sé.

CamaraFoi encerrado em 2."- discussão

o projecto da reforma das Tari-fas, lendo fallado sohre o mesmoo deputado João Luiz Alves.

Foram lambem encerradas asdiscussões de mais tres projectos.sem importância.

ParecerA comraissão de Constituição

e Justiça da Camara dos Deputa-

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ÍWWSSSí

Meia -hora depois.após ter sido revista-do, privado da carteira ede tudo a quetinha comsigo, o barão Menden era re:colhido ifumad.as cellas dá fortaleza.

O coronel,revistando as cartas-e cor-respondoncia do cnpitão^lescobrio algu-ns bilhetes da condessa e no mero d'elleso que escrevera madbmqiselle.lulia.Reu-niu ludo em um pacote juntamente commuitas photographias da condessa, pen-sando entregar ao conde, |

—Espera, velho idiota, que não terásmuito de que rir I—exclamou com ale-gria feroz, emquanto esperava a cama-reira franceza para desempenhar-se da.segunda parte de sua incumbência.

A bella costureira da condessa não sefez esperar muito. Morofielzoff, sem pre-ambulos,. com palavras grosseiras, inti-mou-aa preparar se para partir dentrode uma hora, pois era essa a determina-ção do general. E sem ouvir os lamentose supplicas da rapariga fel-a seguirpouco depois-entre dous policiaes aoseu triste destino.

Já noite alta o general. penetrava nosaposentos da condessa e sem -pronun-

i ciar uma palavra, depunha sobre urnamesa a carta de Menden e o relógio.

Alexandra estremeceu de espanto, edesfalleceui .

O general atirou-lhe um olhar cheio

1 l:-!»-© '•**""-"*-!

Industria e Go nmf—-5,—1--CAVIBíIO

Rio 1 de Julho dep90 dias 10 3[8

A' vista Ifl l\[kLibraFrancoMarcoDollarPeso, ouro

YAP0RESRto|

Sahio para o sul o vapor IjijLParaiiiigaijl

—Entrou do norte o vapor,'1"Una.» Sahida ignorada.

EDI TAES5Secretaria de KnRup

• EDITAL A iPelo presente se faz publico í

cedendose hoje na Sécrefarriíças, Commercio e Industrias;lio:;das apólices a que se .racrems.622, cte 3 de Março de 11)01 c 'ns. 400. e lb, de 2 .dc! !)«(£1004 e T de Março de líWõ,teadas as seguintes •

DECnETO n. i\>De l:000$00i

22 23 28 4-0 105 16218 282 295 3G6 4-1

•Decueto n. 7597 147 161 202 215 232 M

394 415 '430 518, 62jSão convidados os poss

titulos acima a comparecereitaria",de Finanças, desde terçacorrente. "

Secretária de Finanças, Cü|Industrias, em 1° de Julho dq

. O DifAlfredo Bilh

de desprezo e afastou-se, seWsivel e silencioso como. havia t

O desmaio da condessa pnpdamente ; trazia ainda a elejstoilette com que recebera nesjOs seus hospedes, vendo-a àtenciosa/não puderam suspeitlseu espirito havia a perturbatjprofunda preoccupaçào.

Apenas voltou a si, precip)|a mesa e agarrando coim-mao relógio, ariebentou-o noDepois tomou a carta, quecr&rão. O limbre estava quebrado .;'¦to q conteúdo ora conheoidbimarido. '¦¦-,.' 5

—A/t. le nialadroUl— exclaigímpeto, emquanto lia.

E com o semblante desfigljcolera,fez em pedaços o papel,do sempre:—Ah o desastradol

Depois acalmou se um poucoja velha ama e deu-lhe algumjjem voz baixa, aihiudo;apressadamente '..

Dirigiu se aos aposentos dq]

.;.-,.

i? n 1 t a i

:ifi\

V-,."" ••¦•¦

D I T A nO Doutor Manoel Bernardino Vi-

èfí^Gavaloanti Filho, Juiz deJlimito fifaJi vara dpsía cornai'-ca iic Curityha o seu lermo ele.FAX saber a quom interessar

para, que dará suas audiências,

¦!-^*s«aaB» s-w.-.

I de orpliílos e ausentes ás 2" e 5»feiras á 1 hora, os crimes as 8? eü* feiras no ireio dia e as de casamento ás 4° feiras e sabbadosnomeio dia no Fórum, onde des-jmcliará diariamente, do meio diaás 2 horas da larde.

Óutrosim, quando um desles.dias seja feriados, far-seha a au-diencia no dia anteeedenle.

E para que chegue ao conheci-menlo de todos mandei passar opresente edital, que será affixado

Ino lugar do costume e publicado.pela imprensa. Dado e passado ¦nesla cidade de Curityba, ao 1»lia do mez de Junho (te lQOõ,

Uu, Luciano José Gracia, ò es-crevi.-M. B. Vieira Cavalcanti Fi-!'10' 1-3

' VOM7Il_>E 'Ao «r. DaíiÍo Vku.oso

[Secretaria de Obras Publi-cas e ColonisaçãoAVISOS

(Art. 70 do Reg. das Terras)'ara conhecimento dos inlcfessadoslaz publico que, sohre os autos denodiçSo das terras requeridas porInnn Cordeiro da Silva.situadas no lokordenominado «Horn Retiro», immicipioUu Rio Negro, recebem se reclamações

fescriptas até o dia -(• de Julho próximoKv» termos do art. 70 do RegulamentoIas lerras.

Directoria de Torras e Colonisação, 30i Junho de 1905.Luiz F. França.

Para conhecimenlo dos inleressadosie foz publico que, sobre os autos demedição das lerras requeridas por felippeteares Fragoso e ouiros, situadas noligar denominado «Harrado Piheii», muicipiodo Rio Negro, recebem-se recíama-ea escriptas até o dia.de Julho pro-ano nos lermos do art. 70 do Reeas lerras. e

Direcloria de Terras e Colonisação 30e Junlio de 1905.

Luiz.F. França,EDÍtÃT .

IJoulor Oclavio Ferreira do Amaral e«Silva, Juiz de Direilo da 2." vara des-ta Comarca de Curityha, etc, etc.In;: saber a quem interessar possa que«'ira duas audiências por semana no1'onini».sendo as eiveis e commerciaess quartas feiras a uma hora da tardeas criminaes aos sabbados ao meio>«• üuando alguns desles dias fôr fe-[flo far-selião as audiências nos diastenores. Outiosim despachará diária-ente no ..lorum" das 12 ás 2 horas,adoe passado nesla cidade de Curity-api. de Julho de 1906. Eu, Gahri-liibeiro, escrivão o escrevi -(Assi»-

;Jo). Octavio Ferreira do Amaral \^«'.-Conferido por mim Escrivão ü.

IIcçaTOI*""AGRADECIMENTO

im nômada Associação, vonho, enillico, .reiterar o.s agradecimentos quear icularmente lhes apresentara, ao.meto? e valorosos republicanos ca-,o a r^^^egrSo, Ricardo Negrãoio e Alfredo V,a.,na,pelose.slraordina-| * '"comparáveis serviços por esses•f'^pro.s!,'ulos„„,,rra;ijoVona

|acno 'la Praça Tiradentes, para as

gentes solemnidades que al, se«ajam no memorável dia 29 do mez

-./"•capitão Benjamim Lage, 2° te-

&dil^m benedicto de Assis¦reia ]J«,] «njhtíí João de SouzaNegrão e Randolpho Guasnue •como aos inferiores e praças oue

filiaram _ cujos nomes?foram;ca<'os.deveseoexPlendorosoaspe-us applausos da população em geralpiltpresça e adiantada capitalMmente hypothecó a mesma grati-

«ue af tendendo ao pedido dac ação. fcrlinmm ... .r-K ,1, i i aUííJ casas ásras di tarde; bem p sim aos srs.ios

'. f Conip., .inva-Dentim"os, laborda e Irmãos, Fortunato« Comp, e Francisco Peixoto

f*as^di-3Pen,adas^::eS^[« ornamentação; a cujas solicita-«mpre annüiram ue muito £Joaquim. Jjinácio D. Cardoso»

do hando omissão, puramente in-*°«?íO«l. Jul.ela Darcanchy e An-

i rru,0;nafPublica^peho„-por esta folha, a propósito da;J Igeíque 'tomaram

as escolasa na esta cívica em honra á me-'do Marechal Floriano Peixotoosmeosagradecimeiilosaessas

^«spreceptoias da Infância pafytilia, 1-7-90Õ

Joaquim Ignacio D Cardoso

^nchite asthmatica

Mais, uma voz, pelas columnas iVOovocai'e°n

'°nleni ° 8r' D«ri" Vell sopro\ocar e ao mesmo tempo divertir aoslons habitantes desla capita 1 comdaquelles arligos bombas i o e ôíódq que lem elle privilegio no Paranájuntamente com seu mestre c amigo cmanliclericalisino, o dr. Emlliand* Pé™De 8.em 8 dias vem O Diário imiiin-K"do aos seus leitores umas p Xçoes que o orgam. cleripfiobo apregoag|» coino liitoSSdade! "C0 S"ccmo d0 1!Wconea_a"eqUe°Sr- DarÍ0ÍnVCJH ° seu

P|ft_,em'.Vezde «onlenlar-se comoele de burilar artigos puramentelitlerd-Zt

lembIran1«,.«>-ao de que.éo yrrrandecu ari'.odrhÍSt0rÍa diante «» quem 2cm vam todos os anliclericaes do Para-n«. vem com ares de sabichão a es-crever sobre Vollaire. '

Com certeza descobriu elle qualquer« '«pio no P6 da sua grandUEnào V„ • ÇrovnrPor a+>> que Vollairenao é o infame escriptor que escreveusia phrase.' -Menti, menti, sempre hacta ficar alguma cousa da vossa menti-

Veio de certo provar que" Vollaire¦ao foi um trahidov d patria, que toJ

a vida delle /oi um 'modelo

de honesiidade*... que a sciencia delle nuncafoi nconnada de supina ignorância lautomorle "^ sobretudo dePois da

hiíSS^ h ü„«l'ande Professor desço-In cousa melhor I. . Quo _ riso dVoltaire matou o dogma ! ... Ura esla I Rem se vC que o sr Da-no éda escola ncphilibata...

Que riso poderoso o tal riso I Leiam •H^jiiederruta, enigmático por vezes,mys erioso, sempre intolerável I • Risosymbohco: desafio í...

,, 'Fla,nmu.la da Idea, é factor da Ver-dade e Justiça-pelo raciocínio e pela lo-

iinE s,ymbol° aquelh riso».-Um risofactor da verdade I... um riso que. ra-ciocma e tem lógica I!

Oh manes de Mallarmé, illuminai oespirito deste profano que não penetranas profundezas dessa linguagem Iü onde estão as provas desla phenomcnal asserção ? ' • " ; - \ L-

Inútil procural-as. Os srs, anliclericaesnao precisam provar o que afíirmam.as suas asserções são dogmas que vie-ram substituir o velho dogma christfto...Vamos, meu caro sr. professor. Coma vossa profundíssima sapiência, vindeestabelecer esla bonita these histórica ;«O mo dc Voltaire matou o dogma,isto e a religião catholica>.-Vinde, es-pero-vos aqui.Não duvido de que paru matar a íéem vos e em vossos semelhantes, bas-lasse o riso de um homem do qual sedisse : Vollaire „a ri pas, il rieane.Conheço basianlc a franqueza das vos-sas convicções e a inanidade dos vossosestudos plnlosophicos e religiosos paranao admirar que baqueasse a fé do vossobaptismo só com,esse argumento I...Mas, sr. Dario, nem todos se deixamvencer pelo riso..,

A despeito do riso de Vollaire e dovosso, o dogma eslá ainda de pé, illumi-nando nitelligencias aos milhões, muitascias quaes excedem a vossa como o solexcede o ultimo dos asleroides.O adorável Salvador do mundo a quemvos infamemente chamais o Infamemnoiisera Voltaire vosso digno •mestre o'balvador do mundo, Jesus-Cliristo Nossosenhor, lem ainda um aliar e o terá parasempre era centenas de milhares de co-rações.

Vinde á imprensa, sr. Dario, mas naocom declarações ocas e vãs, Podeis vir.listou ás vossas ordens para discutircom factos e raciocínios. Alé aqui teu-cies ja abusado demais da vossa cadeirade professor para impingir, a pobres mo-ços e moças incapazes de vos respon-der, erros crassos de historia, de envoltaçom impropérios e calumnias assacadasa religião de quasi todos elles.Ja é lempo de começar a provar al-guina cousa, si não quereis passar porignorante tanto em historia como empinlosophia, religião, etc...

Muitas outras bòllcíàé poderia eu aquiapontar tiradas do artigo a que me re-nro. Por hoje, basta.Si o sr.'Dario não tornar a fallar deVoltaire, optarei eu e mostrarei o quefoi esse homem que, pela sua intelli-

gencia e talento podia ter se tornadouma das maiores glorias da humanida-de, e entretanto foi o mais cile o maisnejaslo dos homens, o que não me im-pedirá de dizer tambem o que é eIoque vale o seu admirador, o sr. DarioVelloso,Curilyba, 30-G--05.

P. D. D.—??O*-—7

As idéias trisles .

Soçitirtiuiè Ciiril-yhuna dos Pro-Iirífíiirios.

«Siio.TOiiyí.líiilo* iodou o» hÒcíosdesla so<Ú'i!ikI(> o I.kí.ih os j»rt>i>rj-olurios,. íjiie «o ijiiizorem Inscrevei'como sócios, sejam moradores noquadro urbano, :sejflo moradoresnomeio, para comparecerem asessão de eleição da 1* Directoria«ui.e terá lugar no dia 2 de Julhono me/o dia em ponto no SahioHauer.

> Oâ'proprietanos que so insere-verem como sócios até esse dinseráó considerados fundadores. ¦Adi jfhlâoi as inscripções serflofeitas em casa do sr. Pedro Hen-riclis, ruaM. Deodoro n. 31,Os sócios que desejarem umexeirplar dos Estatutos, podemprocurar cm casa do'"si\ Thozo-vem.

A Directoria Provisória,Roberío Hauer.Frederico KocliPedro Henrielis,

ClttbGn.rity tosuao

«Sarau «ansantoEm nome, da directoria, convidoaos srs. sócios e suas exmas. fa-milias, para assistirem ao saraudítnsnnte que lera lugar domingo

1 cl,e J"lho vindouro, nos sàlõèesdeste Club.Curilyba, 28-6-1905.

ü Io Secretario-Benjamin Leite.

Jockey-Club ParanaenseDe ordem da Directoria convido ossrs. proprietários de animaes para com-parecerem no edifício em que funccionaa Associação sabbado, J° de Julho, aíimde proceder-se a inscripçâo para as cor-ndas a realizarem-se nodiaíl doreferdo

rn?n'nqU0 Sfll or«.a,lizad« de accordocom o programma já publicado.Curyliba, 26 de junlio de lí)0õ.

., 0 secretario,•! ALFREDO niTTENçbüRT

"Cruzeirodo Sul,," ÉO novo vapor de 1* classe |s

U K1 UiM I Tmo

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¦*-*v.".' ¦ ¦ -¦•¦. , ' "- ' -" ¦¦ ¦ • ¦• . •¦ ¦ v fi.:''.r '¦."""(.* -¦¦¦. . "." ' ¦ "'•• '.'-,.- '¦¦•'':"¦.' ¦¦„'. ¦ ¦ V '-:- ¦,«- ; ' ."" *v

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Iiiaría=;eií:a 2 0.0 O O S ISabfca^o 15 de Julho 1

CINCOINH «TOS BE RÉIS - 50.000:000 !

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^í^^^i^^Ü^^j W ' Domingo, PIA 2 DE JULIiOAOMIiiíohtA

«Paraizo das famílias», onde passarão horas ágradabilissimas devidoe grandes • atracções

funccionará este maravilhoso-COLYZETÍimmensidade de FOLGUEDOS INFANTIS

IfWÈiii fiffi-iiri ami

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Síín Cin?° annos l)essoa de-Sfe a-clllu'a?e atacada deas limatica, cuja constante ag-BofaEnamev.verdebaixo da mais«or nao obstante ler a doenteeceih* Lernp0 muilos Prepara-peitas médicas. ¦W,de de minha familia, lendonn„V'f«Sí desta capital,depa1™™ko Ao Peitoral de cambará'àoZes,0f',l?e me lev°» " fazerE?,5

med,camenlo. daudo-o^enuradoenle, que, ao segundoit

completamente restabele-Mcrve, csfermidade que por"P°«. perseguia|0""tdop?riaoa^iravelcura."^.sso.de faZer volos pela prós-raíaniodeaveí''em!í,lU?nanÍdade"rt0 " fa>er destas Hnhasn lhe convier, subscrevo meW£<$r0- dCi Silea Iie0°J

¦' Iodas as drogarias e

provem quasi sempre da prisão de ven-tre; que faz nervosas, irrilaveis e muitasvezes más as pessoas que de ordináriosao muito pacatas, tudo isto porque abilis fica no estomagoe nos intestinos.Aconselhamos sempre n'este caso, oemprego da Tnberane.Ouso da Tnberane, tomada todos osdias, no meio da refeição da tarde, nadose de.uma colher, das.de chá, diluídaem agua, ou em vinho, em leite, emcerveja ou em caldo, basta na -erdade,

para acabar com a prisão de ventremesmo se ella for perlinaz e isto senipurgar e sem dar eólicas. As evacuaçõestornam-se regalares e suficientementeabundantes; o effeito produz-se ordina-riamente no dia seguinte de manhã.Seu seu uso habitual e prolongado im-pede quese declare de novo a prisãode ventre e nunca irritar o intestino comofazem os purgantes.

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"nesta data, trans-

feri ao Sr. Adoipho Werneck, o.fSaJSq Recreio», dé minha pro-priedade, sito-á rua 15 de Novem-bron. 74, livre e desembaraçadode todo e qualquer' ônus.

Curitiba, 1-° de Julho de 1905.¦ . '-:Álvaro Junqueira Fcniche.¦¦-¦'¦' Adoipho Werneck

Communica ao respeitável' pü-blico, com cuja coadjuvação temprazer de contar, que, por com-

pra feita ao Sr. Alvah) Junqueiraeniche, adquirio o «Salão Re-creio», 'situado á rua Quinze deNovembro n. IA.Curityba, 1.» de Julho de-"1905.

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15 6 por isso que aconselhamos aosdoentes cio estômago, dos intestinos doligado e das moléstias cutâneas e syphi-lilicas, que uzeni este poderoso medica-rnento que surgiu em boa hora parabeneficiar a humanidade em seus sof-frimerdos.

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Nesla fabrica acha se uma «exposição permanente de obras feitas, como—moendas para can*nade "assucar, machinas e apparelhos para beneficiar herva malte, prensas para tapar barricas e paramandioca, bombas de diversossyslhemas, sinos para igrejas de 10 a 110 kilos de peso, fogões, businas, etc.

Na exposição de 1900 foram premiadas as obras desta fabrica com medalha de ouro.Premiada com o grande premio na Exposição do Cincoentenario do Parana

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quo resultam do desnrranjo dos orgilos digestivos.A sua prómpta operaçilo em todos os ataques repentinos,

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Couciauas o snfôf.ictorias oxpcrienciaa—garantom a sua» officaoincomo o unico remei o capaz do espulsar as lombrigas sem resultardamno algum as crianças, o que não acontece com oa outros vermifugos.

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phcidade das até agora conhecidas, recommendam-se sobre tudo porsua solidez, pela maneira fácil de manejai as e pela' producção deperfeito e invariável trabalho, 12

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