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Boletim j Manual de Procedimentos Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal a ICMS - Importação a ICMS - Substituição tributária – Cerveja, refrigerante, água e gelo ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 39/2014 Espírito Santo / a Federal IPI Compensação - Procedimento 01 / a Estadual ICMS Exportação 04 / a IOB Setorial Federal Rural - Cafir - Inscrição - Obrigatoriedade 12 / a IOB Comenta Estadual Base de cálculo reduzida do ICMS nas operações interestaduais realiza- das com rações para animais, concentrados, suplementos e aditivos 12 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Acondicionamento - Cestas de Natal - Cestas básicas - Exclusão do conceito de industrialização 13 Importação - Talão de nota fiscal com o despachante - Possibilidade 13 Industrialização por encomenda - Base de cálculo - Insumos usados 14 ISS/Vitória Programa Nota Vitória - Crédito aos tomadores de serviços 14 Programa Nota Vitória - Utilização dos créditos 14 ICMS/ES Importação de rochas ornamentais - Entrada no estabelecimento im- portador 14

ICMS - IPI e Outros Espírito Santo a Veja nos Próximos · 2017. 4. 7. · Consideram-se próprios os débitos por obrigação própria e os decor-rentes de responsabilidade tributária

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Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal

a ICMS - Importação

a ICMS - Substituição tributária – Cerveja, refrigerante, água e gelo

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 39/2014

Espírito Santo

/a FederalIPICompensação - Procedimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSExportação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 04

/a IOB SetorialFederalRural - Cafir - Inscrição - Obrigatoriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

/a IOB ComentaEstadualBase de cálculo reduzida do ICMS nas operações interestaduais realiza-das com rações para animais, concentrados, suplementos e aditivos . . . 12

/a IOB Perguntas e RespostasIPIAcondicionamento - Cestas de Natal - Cestas básicas - Exclusão do conceito de industrialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Importação - Talão de nota fiscal com o despachante - Possibilidade . . . 13Industrialização por encomenda - Base de cálculo - Insumos usados . . . 14

ISS/VitóriaPrograma Nota Vitória - Crédito aos tomadores de serviços . . . . . . . 14Programa Nota Vitória - Utilização dos créditos . . . . . . . . . . . . . . . . 14

ICMS/ESImportação de rochas ornamentais - Entrada no estabelecimento im-portador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : compensação : procedimento. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2253-8

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-09498 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

39-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

IPI

Compensação - Procedimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito à compensação 3. Retificação 4. Desistência 5. Compensação 6. Penalidade

1. Introdução

Os contribuintes do IPI têm direito à restituição total ou parcial do tributo, como forma de compensação, conforme previsto nos arts. 268 e 269 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, cujas disposições serão examinadas nos itens seguintes.

(RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 268 e 269; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012)

2. dIrEIto à CoMPEnSação

O sujeito passivo que apurar cré-dito, inclusive o reconhecido por decisão judicial transitada em julgado, relativo a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), passível de restituição ou de ressarci-mento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, correspondentes a tributos administrados pela RFB.

Nota

Consideram-se próprios os débitos por obrigação própria e os decor-rentes de responsabilidade tributária apurados por todos os estabelecimen-tos da pessoa jurídica (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, § 9º).

A compensação será realizada pelo sujeito pas-sivo mediante apresentação do Formulário Declaração de Compensação gerada pelo Programa Gerador do Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) ou, na

impossibilidade de sua utilização, mediante a apresen-tação do respectivo formulário, constante do Anexo VII à Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, ao qual deverão ser anexados os documentos comprobató-rios do direito creditório.

Notas

(1) O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014 aprovou o PER/DCOMP, versão 6.0.

(2) O Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 dispõe sobre o preenchimento da Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF).

A compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação do procedimento.

A Declaração de Compensação constitui confis-são de dívida e instrumento hábil e suficiente

para a exigência dos débitos indevida-mente compensados.

O PER/DCOMP poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certificado digital válido.

A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assi-

natura digital, inclusive em relação ao seu pedido de cancelamento e à sua

retificação, nas seguintes hipóteses:

a) Declarações de Compensação;b) pedidos de restituição, exceto para créditos

decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e

c) pedidos de ressarcimento.(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 41, caput,

§§ 1º, 2º, 4º e 9º, e 110, Anexo VII; Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011; Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014)

2.1 Vedação

Não poderão ser objeto de compensação:

a) o crédito que:a.1) seja de terceiros;

a Federal

A compensação declarada à RFB extingue o crédito

tributário sob condição resolutória da ulterior

homologação do procedimento

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39-02 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a.2) se refira a “crédito-prêmio” instituído pelo Decreto-lei nº 491/1969;

a.3) se refira a título público;a.4) decorra de decisão judicial não transita-

da em julgado;a.5) não se refira a tributos administrados

pela RFB;a.6) tenha como fundamento a alegação de

inconstitucionalidade, exceto nos casos em que a lei:a.6.1) tenha sido declarada inconstitucio-

nal pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ação direta de inconstitu-cionalidade ou em ação declarató-ria de constitucionalidade;

a.6.2) cuja execução tenha sido sus-pensa pelo Senado Federal;

a.6.3) tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada em julgado a favor do contribuinte;

a.6.4) seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo STF;

b) o débito apurado no momento do registro da Declaração de Importação (DI);

c) o débito que já tenha sido encaminhado à Pro-curadoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União;

d) o débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB;

e) o débito que já tenha sido objeto de compen-sação não homologada ou considerada não declarada, ainda que a compensação se en-contre pendente de decisão definitiva na esfe-ra administrativa;

f) o débito que não se refira a tributo administra-do pela RFB;

g) o saldo a restituir apurado na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF);

h) o crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento;

i) o crédito apurado no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que tra-ta a Lei nº 9.964/2000, do Parcelamento Es-pecial (Paes), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.684/2003, e do Parcelamento Excepcional (Paex), de que trata o art. 1º da Medida Provi-sória nº 303/2006, decorrente de pagamento indevido ou a maior;

j) o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento indeferido pela autoridade com-petente da RFB, ainda que o pedido se encon-tre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa;

k) o valor informado pelo sujeito passivo em Declaração de Compensação apresentada à RFB, a título de crédito para com a Fazen-da Nacional, que não tenha sido reconheci-do pela autoridade competente, ainda que a compensação se encontre pendente de deci-são definitiva na esfera administrativa;

l) os tributos apurados na forma do Simples Na-cional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006;

m) o crédito resultante de pagamento indevido ou a maior, efetuado no âmbito da PGFN; e

n) outras hipóteses previstas em leis específicas de cada tributo.

(Decreto-lei nº 491/1969; Lei Complementar nº 123/2006; Lei nº 9.964/2000; Lei nº 10.684/2003, art. 1º; Medida Provisória nº 303/2006, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, § 3º)

2.2 Compensação de créditos

O sujeito passivo poderá compensar créditos que já tenham sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB, desde que à data da apresentação da Declaração de Compensação:

a) o pedido não tenha sido indeferido, mesmo que por decisão administrativa não definitiva, pela autoridade competente da RFB; e

b) se deferido o pedido, ainda não tenha sido emitida a ordem de pagamento do crédito.

A compensação de crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação da Declaração de Compen-sação, ainda que:

a) o débito e o crédito objeto da compensação se refiram a um mesmo tributo;

b) o crédito para com a Fazenda Nacional tenha sido apurado por pessoa jurídica de direito pú-blico.

O sujeito passivo poderá apresentar Declaração de Compensação que tenha por objeto crédito apurado ou decorrente de pagamento efetuado há mais de 5 anos, desde que o referido crédito tenha sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB antes do transcurso do referido prazo e, ainda, que sejam satisfeitas as condições exigidas.

Notas

(1) A compensação declarada à RFB de crédito tributário lançado de ofício importa renúncia às instâncias administrativas ou desistência de even-tual recurso interposto (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, § 6º).

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39-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

(2) Os débitos do sujeito passivo serão compensados na ordem por ele indicada na Declaração de Compensação (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, § 7º).

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, §§ 5º a 8º e 10)

2.3 Juros compensatórios

O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de reembolso, será restitu-ído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros Selic para títulos federais, acumulados men-salmente, e de juros de 1%.

No entanto, não incidirão os juros compensatórios ora referidos no ressarcimento de créditos do IPI, bem como na compensação desses créditos, conforme disposto no § 5º, I, do art. 83 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 83, caput, § 5º, I)

3. rEtIFICação

A Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP e transmitida à RFB poderá ser retificada pelo sujeito passivo mediante o preen-chimento e o envio de documento retificador, desde que a declaração se encontre pendente de decisão administrativa à data do envio do referido documento.

A retificação da Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ou elaborada mediante utilização de formulário (papel) somente será aceita na hipótese de inexatidões materiais verificadas no preenchimento do referido documento, não sendo admitida quando tiver por objeto a inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado por meio da apresentação da declaração à RFB.

O sujeito passivo que desejar compensar o novo débito, ou a diferença de débito, deverá apresentar à RFB nova Declaração de Compensação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 88 a 90)

4. dESIStênCIa

A desistência da compensação poderá ser requerida pelo sujeito passivo mediante apresentação do pedido de cancelamento gerado a partir do programa PER/DCOMP ou, na hipótese de utilização de formulário (papel), por meio da apresentação de requerimento, o qual somente será deferido caso a compensação se encontre pendente de decisão administrativa à data da apresen- tação do pedido de cancelamento ou do requerimento.

O pedido de cancelamento será indeferido quando formalizado após a intimação para apresentação de documentos comprobatórios da compensação.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 93)

5. CoMPEnSação

O sujeito passivo que apurar crédito do imposto, inclusive o decorrente de trânsito em julgado de decisão judicial, passível de restituição ou de ressar-cimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a impostos administrados pela RFB, observadas as demais prescrições e vedações legais.

A compensação será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação do PER/DCOMP, versão 6.0.

Notas

(1) O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014 aprovou o Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Com-pensação (PER/DCOMP), versão 6.0.

(2) O Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 dispõe sobre o preenchimento da DCTF.

Observe-se que a compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário sob condição resolutória de sua ulterior homologação.

Por outro lado, a restituição ou o ressarcimento do imposto ficam condicionados à verificação da quitação de impostos e contribuições federais do interessado.

Verificada pela RFB a existência de débitos em nome do contribuinte, será realizada a compensação, total ou parcial, do valor da restituição ou do ressarci-mento com o valor do débito.

(RIPI/2010, arts. 268 e 269; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 41, caput, §§ 1º e 2º, e 61, caput, § 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011; Ato Declaratório Exe-cutivo Corec nº 1/2014)

6. PEnalIdadE

Não ocorrendo a homologação da compensação, o tributo será exigido com os acréscimos legais. Sem prejuízo desse encargo, será exigida do sujeito pas-sivo, mediante lançamento de ofício, multa isolada, nos percentuais de:

a) 50% sobre o valor do crédito objeto de decla-ração de compensação não homologada; ou

b) 150% sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado, quando se com-prove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.

A multa a que se refere a letra “b” passará a ser de 225%, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou arqui-vos magnéticos.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 45)

N

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39-04 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Exportação

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Não incidência 3. Manutenção do crédito 4. Exportação direta e indireta 5. Memorando-exportação 6. Não efetivação da exportação 7. Registro no Siscomex 8. Exportação sob o regime de depósito alfandegado

certificado 9. Formação de lote de exportação em recintos

alfandegados 10. Remessas de mercadoria com destino a este Estado,

para formação de lotes e posterior exportação 11. Nota Fiscal Eletrônica de Exportação 12. Escrituração - Principais reflexos na EFD

1. Introdução

Ao delegar competência aos Estados e ao Distrito Federal para instituir o ICMS em seus ter-ritórios, a Constituição Federal de 1988 o fez com algumas ressalvas, dentre elas, deu imunidade às exportações.

A exportação é a saída de bens, produtos e ser-viços além das fronteiras do país de origem. Neste sentido, a desoneração fiscal nas exportações é de extrema importância para dar competitividade aos produtos nacionais no mercado internacional e contribuir para o desenvolvimento da indústria e do comércio nacional. Consequentemente, fortalece-se a economia ao trazer recursos ao País.

Neste procedimento, abordaremos as principais regras de exportação que o contribuinte capixaba deverá observar, com base no Regulamento do ICMS do Estado do Espírito Santo, aprovado pelo Decreto nº 1.090-R/2002 (RICMS-ES/2002).

2. não InCIdênCIa

De acordo com o mandamento constitucional supracitado, está previsto, no Regulamento do ICMS do Estado, que o imposto não incide sobre as operações que destinem mercadorias para o exte-

rior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

Equipara-se às operações a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, destinada a:

a) empresas comerciais exportadoras, assim consideradas:

a.1) a classificada como trading com-pany, nos termos do Decreto-lei nº 1.248/1972, que estiver inscrita como tal, no Cadastro de Exportadores e Im-portadores do órgão competente do Governo federal; e

a.2) as demais empresas comerciais que realizarem operações mercantis de ex-portação, inscritas no registro do Sis-tema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), da Secretaria da Receita Federal;

b) outro estabelecimento da mesma empresa de que trata a letra “a”; ou

c) armazém alfandegado ou entreposto adua-neiro.

(RICMS-ES/2002, art. 4º, II e § 1º)

3. ManutEnção do CrédIto

Em relação ao crédito do imposto, por regra, este deve ser estornado, se tiver sido creditado, sempre que o serviço tomado ou a mercadoria entrada no estabelecimento for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada.

Contudo, ressalta-se que, em relação às exporta-ções, é assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores de:

a) mercadorias entradas no estabelecimento para integração ou consumo em processo de produção de mercadorias industrializadas, inclusive semielaboradas, destinadas ao ex-terior;

b) energia elétrica usada ou consumida pelo es-tabelecimento quando seu consumo resultar

a Estadual

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39-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as saídas ou prestações totais;

c) prestações de serviços de transporte;d) prestações de serviços de comunicação, utili-

zados pelo estabelecimento quando sua utili-zação resultar em operação de saída ou pres-tação para o exterior, na proporção desta so-bre as saídas ou prestações totais.

(RICMS-ES/2002, art. 4º, II, art. 102, I, art. 105, III, IV, “c“, VI e VII)

4. ExPortação dIrEta E IndIrEta

A exportação pode ser caracterizada como “direta” e “indireta”. A exportação direta ocorre quando a própria empresa faz a exportação, sem a utilização de intermediários no processo de introdu-ção do produto no mercado-alvo.

Neste caso, o produto exportado é faturado diretamente pela empresa exportadora ao importador, através da emissão de nota fiscal de saída para o exterior, contendo, além dos demais requisitos, a indicação de não incidência do imposto, por se tratar de saída de mercadoria com destino ao exterior.

A exportação indireta trata-se de uma alternativa para empresas que desejam exportar e não possuem experiência suficiente para fazê-la de forma indepen-dente e/ou optam por fazer por meio de empresas comerciais exportadoras, conforme descrito no tópico 2. Estas operações também são alcançadas pela não incidência do imposto, por equiparação, às chamadas “operações com o fim específico de exportação”.

(RICMS-ES/2002, art. 4º, II e § 1º)

4.1 operações com o fim específico de exportação

O remetente, ao efetuar saída de mercadoria com destino a empresa comercial exportadora, deverá emitir nota fiscal que contenha, além dos demais requisitos, no campo ”Informações Complementares”, a expressão “Remessa com o fim específico de exportação”.

O destinatário, ao emitir nota fiscal com a qual a mercadoria, total ou parcialmente, for remetida para o exterior, fará constar, no campo “Informações Complementares”:

a) o CNPJ ou o CPF do remetente;

b) o número, a série e a data de cada nota fiscal emitida pelo estabelecimento remetente; e

c) a classificação tarifária de acordo com a NCM/SH, a unidade de medida e o somatório das quantidades das mercadorias por NCM/SH, relativas às notas fiscais emitidas pelo es-tabelecimento remetente.

Ao final de cada período de apuração, o reme-tente encaminhará à gerência fiscal, por intermédio da Agência da Receita Estadual (ARE) de sua circunscrição, as informações contidas na nota fiscal de que trata o parágrafo anterior, em meio magnético, observado o Manual de Orientação para o Usuário de Sistema Eletrônico de Processamento de Dados, dispensados aqueles que forem usuários de processamento eletrônico de dados, desde que enviem o arquivo magnético referente à totalidade das operações de entrada e de saída, bem como o produtor rural.

Relativas às operações de exportação de mer-cadorias recebidas com o fim específico de expor-tação, para aplicação da não incidência descrita no tópico 2, a empresa comercial exportadora deverá, além de cumprir as demais obrigações regulamen-tares:

a) entregar, à gerência fiscal, cópia autenticada de seu registro de exportadora no órgão com-petente do Governo federal;

b) comprovar a efetivação da exportação, por meio de memorando de exportação.

(RICMS-ES/2002, arts. 372 a 374-A)

5. MEMorando-ExPortação

O estabelecimento destinatário, além dos proce-dimentos a que estiver obrigado a cumprir, na forma da legislação de regência do imposto, deverá emitir o memorando-exportação, conforme modelo cons-tante no Anexo Único do Convênio ICMS nº 84/2009, em 2 vias, contendo, no mínimo, as seguintes indi-cações:

a) a denominação “Memorando-Exportação”;

b) o número de ordem e o número da via;

c) a data da emissão;

d) o nome, o endereço e os números de inscri-ção, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente;

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39-06 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

e) o nome, o endereço e os números de inscri-ção, estadual e no CNPJ ou CPF, do estabele-cimento remetente da mercadoria;

f) a série, o número e a data da nota fiscal de remessa com fim específico de exportação;

g) a série, o número e a data da nota fiscal de exportação;

h) o número da declaração de exportação e o número do registro de exportação por Estado produtor/fabricante;

i) a identificação do transportador;

j) o número do Conhecimento de Embarque e a data do respectivo embarque;

k) a classificação tarifária NCM/SH e a quanti-dade da mercadoria exportada, por CNPJ ou CPF do remetente;

l) o país de destino da mercadoria;

m) a data e assinatura do emitente ou seu repre-sentante legal;

n) a identificação do Estado produtor/fabricante no registro de exportação; e

o) no rodapé ou na lateral direita do documento, serão impressos, tipograficamente, o nome ou a razão social, o endereço e as inscri-ções, estadual e no CNPJ, do impressor do documento; a data e a quantidade da impres-são; os números de ordem do 1º e do último documento impresso; as respectivas séries e subséries assim como a data-limite de valida-de do documento, quando for o caso; e o nú-mero da AIDF.

Até o último dia do mês subsequente ao do embarque da mercadoria para o exterior, o estabele-cimento exportador encaminhará, ao estabelecimento remetente, a 1ª via do memorando-exportação, que será acompanhada:

a) da cópia do Conhecimento de Embarque;

b) do comprovante de exportação;

c) do extrato completo do Registro de Exporta-ção, com todos os seus campos; e

d) da Declaração de Exportação.

Até o último dia do mês subsequente ao do embarque da mercadoria para o exterior, o esta-belecimento exportador encaminhará à Gerência de Fiscalização (Gefis), quando solicitada, a cópia reprográfica da 1ª via da nota fiscal de efetiva expor-tação.

Para fins fiscais, somente será considerada exportada a mercadoria cujo despacho de exporta-ção esteja averbado.

A 2ª via do memorando de que trata este artigo será anexada à 1ª via da nota fiscal do remetente ou à cópia reprográfica dessa, permanecendo tais documentos, no estabelecimento exportador, para exibição ao Fisco.

O estabelecimento destinatário exportador deverá entregar as informações contidas nos registros tipos 85 e 86, conforme Manual de Orientação para Usuários de Sistema Eletrônico de Processamento de Dados, constante no Anexo XXXVI do RICMS-ES/2002.

(RICMS-ES/2002, art. 376)

5.1 Feira ou exposição no exterior e exportação em consignação

Na saída de mercadoria para feira ou exposição no exterior e na exportação em consignação, o memorando referido no tópico somente será emitido após a efetiva contratação cambial.

Até o último dia do mês subsequente ao da contratação cambial, o estabelecimento destinatário que efetuar a exportação emitirá o memorando de exportação, conservando os comprovantes da venda.

(RICMS-ES/2002, art. 377)

6. não EFEtIVação da ExPortação

O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte, quando for o caso, atualizado monetariamente, com acréscimos legais, inclusive multa, a contar das saídas para a empresa comercial exportadora, no caso de não se efetivar a exportação:

a) no prazo de 180 dias, contados da data da saída da mercadoria de seu estabelecimento;

b) em razão de perda, furto, roubo, incêndio, ca-lamidade, perecimento, sinistro da mercado-ria, ou qualquer outra causa;

c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno; ou

d) em razão de descaracterização da mercado-ria remetida, seja por beneficiamento, rebene-ficiamento ou industrialização.

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39-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Em relação a produtos primários e semielabora-dos, o prazo de que trata a letra “a” será de 90 dias, exceto quanto aos produtos classificados no código 2401 da NCM/SH, em que o prazo será de 180 dias. Esses prazos poderão ser prorrogados, uma única vez, por igual período, a critério e por ato do gerente fiscal.

Em relação a não efetivação da exportação, conforme descrito anteriormente, observa-se ainda o seguinte:

a) o recolhimento do imposto será efetuado me-diante documento de arrecadação distinto;

b) o recolhimento do imposto não será exigido na devolução da mercadoria, nos prazos fixa-dos, ao estabelecimento remetente;

c) a devolução da mercadoria deve ser com-provada pelo extrato do contrato de câmbio cancelado, pela fatura comercial cancelada e pela comprovação do efetivo trânsito de retor-no da mercadoria;

d) as alterações dos registros de exportação, após a data da averbação do embarque, so-mente serão admitidas após anuência formal de um dos gestores do Siscomex, mediante formalização em processo administrativo es-pecífico, independentemente de alterações eletrônicas automáticas;

e) considera-se como devido o imposto inci-dente sobre todas as parcelas envolvidas na operação, tomando-se por base a hipótese de que essa operação esteja sujeita à tributa-ção normal;

f) o estabelecimento remetente ficará exonera-do do cumprimento da obrigação, se o pa-gamento do débito fiscal tiver sido efetuado pelo adquirente à Unidade da Federação de origem da mercadoria;

g) o depositário da mercadoria recebida com o fim específico de exportação exigirá o com-provante do recolhimento do imposto para a liberação da mercadoria;

h) na operação de remessa com o fim especí-fico de exportação, em que o adquirente da mercadoria determinar a entrega em local di-verso de seu estabelecimento, serão obser-vadas as normas estabelecidas na legislação de regência do imposto.

(RICMS-ES/2002, art. 378)

7. rEgIStro no SISCoMEx

A comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa deverão registrar no Siscomex, por ocasião da operação de exportação, para fins de comprovação junto à Gefis, cumulativamente, a Declaração de Exportação (DE) e o Registro de Exportação (RE), com as respectivas telas “Consulta de RE Específico” do Siscomex, consignando as seguintes informações:

a) no campo 10 “NCM”, o código da NCM/SH da mercadoria, que deverá ser o mesmo da nota fiscal de remessa;

b) no campo 11 “Descrição da Mercadoria”, a descrição da mercadoria, que deverá ser a mesma existente na nota fiscal de remessa;

c) no campo 13 “Estado Produtor/Fabricante”, a identificação da sigla da Unidade da Federa-ção do estabelecimento remetente;

d) no campo 22 “O Exportador é O Fabricante”, N (não);

e) no campo 23 “Observação do Exportador”, S (sim);

f) no campo 24 “Dados do Produtor/fabricante”, o CNPJ ou o CPF do remetente da mercado-ria com o fim específico de exportação, a si-gla da Unidade da Federação do remetente, o código NCM/SH da mercadoria, a unidade de medida e a quantidade da mercadoria ex-portada; e

g) no campo 25 “Observação/Exportador”, o CNPJ ou o CPF do remetente e o número da nota fiscal do remetente da mercadoria com o fim específico de exportação.

(RICMS-ES/2002, art. 378-A)

8. ExPortação SoB o rEgIME dE dEPóSIto alFandEgado CErtIFICado

Serão aplicadas as disposições da legislação de regência do imposto, relativas à exportação para o exterior, à remessa de mercadoria de produção nacional com destino a armazém alfandegado, para depósito sob o regime de Depósito Alfandegado Certificado, nos termos da legislação federal.

Sem o prejuízo das demais exigências, o reme-tente deverá:

a) fazer constar na nota fiscal:

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39-08 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a.1) os dados identificadores do estabeleci-mento depositário;

a.2) a expressão “Depósito Alfandegado Cer-tificado - Convênio ICM nº 2/1988”; e

b) obter, mediante exibição da guia de exporta-ção, visto na nota fiscal, na ARE de sua cir-cunscrição, antes de iniciar a remessa para o armazém alfandegado.

Considera-se efetivado o embarque e ocorrida a exportação no momento em que a mercadoria for admitida no regime, com a emissão do certificado de depósito alfandegado.

Estas disposições não prevalecerão no caso de reintrodução, no mercado interno, por abandono da mercadoria que tiver saído do estabelecimento reme-tente com não incidência.

O adquirente da mercadoria recolherá, mediante documento de arrecadação distinto, o imposto devido a este Estado, sob o valor da operação de saída do estabelecimento remetente. O comprovante do pagamento será exibido à repartição aduaneira, por ocasião do desembaraço.

Realizado o leilão da mercadoria abandonada, o imposto recolhido será compensado com o imposto devido pelo arrematante na aquisição.

(RICMS-ES/2002, arts. 379 a 382)

9. ForMação dE lotE dE ExPortação EM rECIntoS alFandEgadoS

Por ocasião da remessa para formação de lotes em recintos alfandegados para posterior exportação, o estabelecimento remetente deverá emitir nota fiscal em seu próprio nome, sem destaque do valor do imposto, indicando como natureza da operação: “Remessa para formação de lote para posterior exportação”.

Para tanto, a nota fiscal deverá conter, além dos demais requisitos:

a) a indicação de não incidência do imposto, por se tratar de saída de mercadoria com destino ao exterior; e

b) a identificação e o endereço do recinto alfan-degado onde serão formados os lotes para posterior exportação.

Por ocasião da exportação da mercadoria, o estabelecimento remetente deverá:

a) emitir nota fiscal relativa à entrada em seu próprio nome, sem destaque do valor do im-posto, indicando, como natureza da opera-ção: “Retorno simbólico de mercadoria re-metida para formação de lote e posterior ex-portação”;

b) emitir nota fiscal de saída para o exterior, con-tendo, além dos demais requisitos:

b.1) a indicação de não incidência do impos-to, por se tratar de saída de mercadoria com destino ao exterior;

b.2) a indicação do local de onde sairão fisi-camente as mercadorias; e

b.3) os números das notas fiscais de remes-sa para formação de lote para posterior exportação, correspondentes às saídas para formação do lote, no campo “Infor-mações Complementares”.

Na hipótese de ser insuficiente o campo a que se refere a letra “b.3”, os números das notas fiscais poderão ser indicados em relação anexa ao respec-tivo documento fiscal.

O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, nos casos em que não for efetivada a exportação das mercadorias remetidas para forma-ção de lote:

a) após decorrido o prazo de 90 dias, contados da data da 1ª nota fiscal de remessa para for-mação de lote, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período, a critério do ge-rente fiscal;

b) em razão de perda, extravio, perecimento, si-nistro, furto da mercadoria, ou qualquer evento que dê causa a dano ou avaria; ou

c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno.

(RICMS-ES/2002, arts. 534-X a 534-Z-A)

10. rEMESSaS dE MErCadorIa CoM dEStIno a EStE EStado, Para ForMação dE lotES E PoStErIor ExPortação

Por ocasião da remessa de mercadoria de produ-ção própria, com suspensão do imposto, para forma-

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39-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

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Manual de Procedimentos

ção de lotes em recintos não alfandegados situados neste Estado e posterior exportação direta pelo reme-tente, com amparo da não incidência de que trata o tópico 2, o estabelecimento remetente relacionado, no Anexo Único do Protocolo ICMS nº 38/2008, deverá:

a) emitir nota fiscal indicando, como natureza da operação, a expressão “Remessa para Forma-ção de Lote para posterior Exportação”; e

b) conter, além dos demais requisitos, a expres-são “Regime Especial - Protocolo ICMS nº 38/2008”.

Por ocasião da exportação da mercadoria:

a) o estabelecimento remetente deverá emitir nota fiscal de venda para o exterior, conten-do, além dos demais requisitos, a indicação do local de onde sairá a mercadoria e a ex-pressão “Regime Especial - Protocolo ICMS nº 38/2008”; e

b) o estabelecimento depositário deverá emi-tir nota fiscal indicando, como natureza da operação, a expressão “Retorno simbólico de mercadoria recebida para formação de lote e posterior exportação”, contendo, além dos demais requisitos, a expressão “Regime Es-pecial - Protocolo ICMS nº 38/2008”.

O estabelecimento depositário deverá estar ins-crito no cadastro de contribuintes do imposto como armazém-geral ou atuante no segmento de logística.

As mercadorias enviadas para formação de lote deverão ser exportadas no prazo de 90 dias, con-tados da data da emissão do documento fiscal de saída, prorrogável por igual prazo, a critério do Fisco da Unidade da Federação do remetente.

Na hipótese de prorrogação de prazo, o remetente da mercadoria deverá enviar ao estabelecimento depositário cópia da autorização da prorrogação, para exibição ao Fisco deste Estado, quando solicitado.

Na hipótese da não ocorrência da exportação da mercadoria para o exterior no prazo de 90 dias, o pagamento do imposto ocorrerá na forma, nas con-dições e nos prazos estabelecidos na legislação da Unidade da Federação do remetente.

Caso a mercadoria não seja exportada em decor-rência de sinistro, avaria ou outro motivo, deverá ser recolhido o imposto na forma do tópico 9, devendo ser emitido documento fiscal com destaque do imposto, quando devido.

O armazém-geral ou o estabelecimento que atue no segmento de logística e que pretenda utilizar o regime especial deverá, antes de iniciarem as operações, requerer autorização ao gerente fiscal, observado que:

a) é vedada a utilização deste regime especial por empresas inscritas em dívida ativa, salvo se a sua exigibilidade estiver suspensa ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora; e

b) após verificar a condição da letra “a”, o geren-te fiscal apreciará o pedido e, na hipótese de deferimento, comunicará o fato à Subsecreta-ria de Estado da Receita.

Constatado o descumprimento das obrigações estabelecidas, a empresa poderá ser excluída do referido Anexo Único, e o estabelecimento deposi-tário poderá ter sua autorização cancelada, além de sujeitar o responsável às penalidades previstas na legislação de regência do imposto.

(RICMS-ES/2002, art. 534-Z-C)

11. nota FISCal ElEtrônICa dE ExPortação

11.1 Particularidades relativamente aos dados do destinatário

Alguns contribuintes apresentam dificuldades na emissão da Nota Fiscal Eletrônica que acoberta a circulação da mercadoria para o exterior, mais especi-ficamente no que se refere aos dados do destinatário.

Isso porque, nos termos do Manual da Nota Fiscal Eletrônica os campos referentes ao CNPJ e à Inscrição Estadual do destinatário são campos de preenchimento obrigatório. Muitos contribuintes usuários do emissor gratuito de NF-e não conseguem sequer validar o documento fiscal pelo fato de o pro-grama exigir o preenchimento de tais campos.

Todavia, a orientação, inclusive aos usuários do programa emissor gratuito, é que selecione no campo “País”, o nome do país destinatário da mercadoria. Apenas após a seleção do país, os campos referentes a CNPJ e Inscrição estadual serão desabilitados.

11.2 Visualização do danfe

Uma vez observadas as mencionadas peculia-ridades, e preenchidos os demais campos com as informações inerentes à exportação, apresentamos, a título exemplificativo, o Danfe a seguir:

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39-10 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

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12. ESCrIturação - PrInCIPaIS rEFlExoS na EFdAo contribuinte que estiver obrigado à apre-

sentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico anterior, a título exemplifica-tivo, apresentamos a seguir o preenchimento dos principais registros/campos.

Salientamos que para a efetiva geração da EFD outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ICMS nº 09/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD-ICMS/IPI.

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39-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

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12.1 registro C100Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e

exemplificada no tópico 11 teríamos o preenchimento da seguinte forma:Registro C100

Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C100 O2 IND_OPER 1 O3 IND_EMIT 0 O4 COD_PART *Cadastro interno (REG 0150) O5 COD_MOD 55 O6 COD_SIT 00 O7 SER 1 OC8 NUM_DOC 1 O9 CHV_NFE 32140877598832483713550010000000011050411004 O10 DT_DOC 26/08/2014 O11 DT_E_S 26/08/2014 OC12 VL_DOC 700,00 O13 IND_PGTO 0 O14 VL_DESC OC15 VL_ABAT_NT OC16 VL_MERC 700,00 OC17 IND_FRT 9 O18 VL_FRT OC19 VL_SEG OC20 VL_OUT_DA OC21 VL_BC_ICMS OC22 VL_ICMS OC23 VL_BC_ICMS_ST OC24 VL_ICMS_ST OC25 VL_IPI OC26 VL_PIS -------------------------------- OC27 VL_COFINS -------------------------------- OC28 VL_PIS_ST --------------------------------- OC29 VL_COFINS_ST --------------------------------- OC

NotaConsiderando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não

apresentá-los nesta matéria.

12.2 registro C170Este registro destina-se a detalhar os itens do documento fiscal escriturado, sendo que, necessita-se do

lançamento de um registro C170 para cada item constante no documento fiscal. Todavia, este registro fica dispensado quando tratar-se de NF-e de emissão própria.

12.3 registro C190Este é o registro analítico de documento fiscal, o qual tem por objetivo representar a escrituração dos

documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e Alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão teríamos o seguinte preenchimento:

Registro C190Nº Campo Valor Obrigatoriedade1 REG C190 O2 CST_ICMS 41 O3 CFOP 7102 O4 ALIQ_ICMS OC5 VL_OPR 700,00 O6 VL_BC_ICMS 0,00 O7 VL_ICMS 0,00 O8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O9 VL_ICMS_ST 0,00 O10 VL_RED_BC 0,00 O11 VL_IPI 0,00 O12 COD_OBS 0 OC

N

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39-12 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

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FEdERal

Rural - Cafir - Inscrição - Obrigatoriedade

É obrigatória a inscrição no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) de todos os imóveis rurais, inclusive os que gozam de imunidade ou isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Observe-se que a inscrição do imóvel rural no Cafir e os efeitos dela decorrentes não geram qual-quer direito de propriedade, domínio útil ou posse.

Veja, a seguir, algumas definições legais que envolvem o Cafir.

Denomina-se titular o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel rural, em nome de quem é efetuado o cadastramento no Cafir.

Proprietário é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor do imóvel rural, e o direito de reavê-lo do poder de quem quer que injustamente o possua ou detenha.

Titular do domínio útil ou enfiteuta é aquele a quem foi atribuído, pelo senhorio direto, domínio útil do imóvel rural.

Possuidor a qualquer título é aquele que tem a posse plena do imóvel rural, sem subordinação, tam-bém chamada de posse com animus domini.

Deve ser indicado como titular no Cafir:

a) o usufrutuário, vedada a indicação do nu-pro-prietário;

b) o fiduciário, em caso de propriedade fidei-comissária, sendo vedada a indicação do fi-deicomissário enquanto não tiver ocorrido a transferência da propriedade em razão do im-plemento da condição;

c) o condômino ou compossuidor escolhido con-forme as regras estabelecidas no art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014;

d) o espólio, até a data da partilha ou adjudica-ção, conforme regra disposta no art. 21 da re-ferida Instrução Normativa; ou

e) o devedor fiduciante, em caso de alienação fi-duciária de coisa imóvel, sendo vedada a indi-cação do credor fiduciário até que, tendo ocor-rido a consolidação da propriedade, este últi-mo venha a ser imitido na posse do bem, nos termos do § 8º do art. 27 da Lei nº 9.514/1997.

É vedada a indicação, como titular do imóvel rural no Cafir, de pessoa que explore o imóvel sob contrato de arrendamento, meação, parceria ou comodato.

Em caso de sequestro, arresto ou penhora do imó-vel por determinação judicial, é vedada a indicação de fiel depositário como titular do imóvel rural no Cafir.

(Lei nº 9.514/1997, art. 27, § 8º; Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, arts. 5º, 20 e 21)

N

a IOB Setorial

a IOB Comenta

EStadual

Base de cálculo reduzida do ICMS nas operações interestaduais realizadas com rações para animais, concentrados, suplementos e aditivos

Sem prejuízo de outras disposições contidas na legislação, a base de cálculo do imposto é, como regra, o valor da operação. Contudo, esse valor (base

de cálculo) pode ser reduzido de forma a minimizar a carga tributária da operação ou prestação, em virtude de acordo estabelecido entre os Estados e/ou o Distrito Federal.

Conforme mandamento constitucional (art. 155, II, § 2º, XII, “g”, da CF/1988), a concessão e a revogação de redução de base de cálculo do ICMS sujeitam--se previamente, nos termos de lei complementar, à adoção de convênio celebrado pelos Estados e pelo Distrito Federal.

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39-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 ES

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Sem prejuízo de disciplinarem, em termos de ICMS, uma igualdade quanto ao cumprimento das obrigações, os convênios também impedem que benefícios fiscais sejam concedidos, unilateralmente, por um ou por outro Estado ou pelo Distrito Federal, impossibilitando, assim, o surgimento da chamada guerra fiscal.

Visando estimular a produção agrícola os Estados subscreveram o Convênio ICMS nº 100/1997 e reduzi-ram em 60% a base de cálculo das operações interes-taduais com alguns insumos agropecuários, tais como, entre outros, as rações para animais, concentrados, suplementos, aditivos, premix ou núcleo, fabricados pelas respectivas indústrias, registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O referido benefício que vigorará, salvo nova prorrogação, até 31.05.2015 foi introduzido na legis-lação do Espírito Santo, e para sua fruição deve ser observado que:

a) os produtos estejam registrados no órgão com-petente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o número do registro seja indicado no documento fiscal, quando exigido;

b) o produto esteja identificado pelo respectivo rótulo ou etiqueta; e

c) os produtos destinem-se, exclusivamente, ao uso na pecuária.

O benefício aplica-se, ainda, à ração animal, preparada em estabelecimento produtor, na transfe-rência a estabelecimento produtor do mesmo titular

ou na remessa a outro estabelecimento produtor, em relação ao qual o remetente mantenha contrato de produção integrada.

Ressalte-se e que para efeito de aplicação do benefício, entende-se por:

a) ração animal, a mistura de ingredientes capaz de suprir as necessidades nutritivas para ma-nutenção, desenvolvimento e produtividade dos animais a que se destinam;

b) concentrado, a mistura de ingredientes que, adicionada a um ou mais elementos em pro-porção adequada, conforme especificação do fabricante, constitui uma ração animal;

c) suplemento, o ingrediente ou a mistura de ingredientes capazes de suprir a ração ou o concentrado, em vitaminas, aminoácidos ou minerais, permitida a inclusão de aditivos;

d) aditivo, as substâncias e misturas de substâncias ou microorganismos, que tenham ou não valor nutritivo, adicionados intencionalmente aos ali-mentos para os animais, e que afetem ou melho-rem as características dos alimentos ou dos pro-dutos destinados à alimentação dos animais; e

e) premix ou núcleo, a mistura de aditivos para produtos destinados à alimentação animal ou a mistura de um ou mais destes aditivos com ma-térias-primas usadas como excipientes que não se destinam à alimentação direta dos animais.

(RICMS-ES/2002, art. 70, VII)

N

a IOB Perguntas e Respostas

IPI

Acondicionamento - Cestas de Natal - Cestas básicas - Exclusão do conceito de industrialização

1) O acondicionamento de produtos da cesta bási-ca é caracterizado como operação de industrialização?

É excluído do conceito de industrialização o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal e semelhantes.

(RIPI/2010, art. 5º, caput, X)

Importação - Talão de nota fiscal com o despachante - Possibilidade

2) O importador pode deixar talão de nota fiscal em poder do despachante?

Sim. A legislação permite que o contribuinte deixe em poder do despachante talão de notas fiscais para que sejam emitidas por ocasião da importação.

Nesse caso, o importador deverá fazer constar essa circunstância na coluna “Observações” do livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Ter-mos de Ocorrências.

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39-14 ES Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Entendemos que, caso o importador emita notas fiscais pelo sistema eletrônico de dados, para fazer uso dessa faculdade, deverá confeccionar talão de nota fiscal, já que não há previsão para que o despa-chante utilize impressos de formulários contínuos fora do estabelecimento importador.

(RIPI/2010, art. 438)

Industrialização por encomenda - Base de cálculo - Insumos usados

3) Qual é a base de cálculo na operação de retor-no de industrialização de produto usado para usuário final?

A base de cálculo no retorno de industrialização de produto usado destinado a usuário final será o valor cobrado do autor da encomenda. Não será incluído, nessa base de cálculo, o valor dos insumos usados recebidos para serem industrializados.

(RIPI/2010, art. 191)

ISS/VItóRIa

Programa Nota Vitória - Crédito aos tomadores de serviços

4) Qual incentivo o Município de Vitória concede aos tomadores de serviços que receberem Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e)?

Com a instituição do Programa Nota Vitória fica concedido incentivo na forma de créditos aos toma-dores de serviços, pessoas físicas, que receberem NFS-e dos respectivos prestadores estabelecidos no Município de Vitória.

O crédito será de 30%, calculado sobre o valor do ISS devido e recolhido pelo prestador de serviços.

(Lei nº 8.693/2014, art. 1º; Decreto nº 16.082/2014, arts. 1º e 2º)

Programa Nota Vitória - Utilização dos créditos

5) De que forma o tomador de serviços poderá utili-zar os créditos concedidos pelo Programa Nota Vitória?

O tomador de serviços poderá utilizar os créditos:a) para abatimento no valor a pagar do Imposto

sobre a Propriedade Predial e Territorial Urba-na (IPTU) referente a exercícios subsequentes, e relativo a imóvel localizado no território do Município de Vitória indicado pelo tomador;

b) para depósito em conta-corrente mantida em instituição bancária vinculada ao Sistema Finan-ceiro Nacional, em nome do titular do crédito;

c) para transferir as entidades de assistência so-cial devidamente cadastradas junto à Secreta-ria de Fazenda.

(Lei nº 8.693/2014, art. 5º; Decreto nº 16.082/2014, art. 5º)

ICMS/ES

Importação de rochas ornamentais - Entrada no estabelecimento importador

6) Qual procedimento o importador de blocos de rochas ornamentais deve adotar, quando da entrada do produto no estabelecimento?

Nas importações de blocos de rochas ornamen-tais, deverá o importador, no momento da entrada no estabelecimento, grafar na face visível do bloco, com tinta não lavável, caracteres legíveis e com dimensões não inferiores a 10 centímetros de altura as seguintes informações:

a) o número de inscrição no CNPJ do estabeleci-mento adquirente;

b) a sigla “EX”, indicativa da origem estrangeira do bloco, seguida do número da nota fiscal re-ferente à entrada no estabelecimento;

c) as medidas líquidas do bloco.(RICMS-ES/2002, art. 530-Z-Z-A, I, “b”)