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Boletim j Manual de Procedimentos Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Crédito fiscal - Estorno a ICMS - Substituição tributária - Regra geral ICMS - IPI e Outros Fascículo N o 26/2014 Pernambuco / a Federal IPI Venda a varejo no estabelecimento industrial 01 / a Estadual ICMS Infrações e penalidades 06 / a IOB Setorial Estadual Elétrico - Crédito do ICMS na entrada de energia elétrica 14 / a IOB Comenta Federal ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental 15 / a IOB Perguntas e Respostas IPI Drawback - Conceito 16 Regime de drawback - Aplicação 17 Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento 17 ICMS/PE Pagamento do imposto - Conserto - Retorno fora do prazo - Obriga- toriedade 18 Restituição - Imposto recolhido indevidamente - Previsão 18 Restituição - Prazo - Extinção 18

ICMS - IPI e Outros Pernambuco a Veja nos Próximos · a/IOB Perguntas e Respostas IPI ... 17 Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . . . . . . 17 ICMS/PE Pagamento

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Boletimj

Manual de Procedimentos

abicalct_03526_14.ind 1 8/4/2014 09:33:16

Veja nos Próximos Fascículos

a IPI - Crédito fiscal - Estorno

a ICMS - Substituição tributária - Regra geral

ICMS - IPI e OutrosFascículo No 26/2014

Pernambuco

/a FederalIPIVenda a varejo no estabelecimento industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . 01

/a EstadualICMSInfrações e penalidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 06

/a IOB SetorialEstadualElétrico - Crédito do ICMS na entrada de energia elétrica . . . . . . . . . 14

/a IOB ComentaFederalITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . 15

/a IOB Perguntas e RespostasIPIDrawback - Conceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Regime de drawback - Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento . . . . . . . . 17

ICMS/PEPagamento do imposto - Conserto - Retorno fora do prazo - Obriga-toriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Restituição - Imposto recolhido indevidamente - Previsão . . . . . . . . 18Restituição - Prazo - Extinção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

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© 2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Capa:Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo)0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no BrasilPrinted in Brazil Bo

letim

IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : venda a varejo no estabelecimento industrial.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2187-6

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-05611 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

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Manual de ProcedimentosICMS - IPI e Outros

Boletimj

26-01Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

IPI

Venda a varejo no estabelecimento industrial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Nota Fiscal de Venda a Consumidor 3. Cupom Fiscal 4. Nota Fiscal - Movimento Diário 5. Base de cálculo 6. Escrituração fiscal 7. Estabelecimentos equiparados a industrial 8. Modelo

1. Introdução

Examinaremos, neste texto, os procedi-mentos fiscais a serem observados pelos estabelecimentos industriais que mantêm em suas próprias depen-dências (internas) seção exclusi-vamente destinada à realização de vendas a consumidor, com base no Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, no Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970 e no Convênio ECF nº 1/1998.

(RIPI/2010; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970; Con-vênio ECF nº 1/1998)

1.1 Seção de varejo

Seção de varejo de estabelecimento industrial é a dependência interna destinada a vendas ao consu-midor, isolada da seção de fabricação, com perfeita distinção e controle dos produtos saídos de cada setor de fabricação.

(RIPI/2010, arts. 408 e art. 609, VI)

1.2 Funcionamento

Sob o ponto de vista fiscal, o funcionamento da seção de varejo resume-se no seguinte:

a) no ato da operação de venda, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal de Venda a Consumidor, de subsérie especial, ou Cupom Fiscal, mediante utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) para acobertar a saída da mercadoria;

b) no final de cada dia, emitirá uma única Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), para o registro do movimento diário das vendas, cujo documento dará ensejo a lançamento do IPI no livro Registro de Saídas.

A adoção desse sistema inclui somente as ope-rações de venda a consumidor cujas mercadorias

são retiradas no próprio recinto do estabe-lecimento vendedor.

Caso elas sejam entregues aos consumidores fora do esta-belecimento, não se aplicará esse sistema, hipótese em que a

operação deverá ser acobertada por Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou

por NF-e, nos termos do Ajuste Sinief nº 7/2005.

Notas

(1) O Protocolo ICMS nº 42/2009, que dispõe sobre a obrigatoriedade da utilização da NF-e em substituição à Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo critério de Código Nacional de Atividade Econômica (CNAE) e operações com os destinatários que especifica, teve sua vigência adiada pelo Protocolo ICMS nº 173/2012, com efeitos desde 1º.01.2014.

(2) O disposto no referido protocolo não se aplica (Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta):

a) ao microempreendedor individual (MEI), de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123/2006;

b) às operações realizadas por produtor rural não inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

(RIPI/2010, art. 396, I, art. 408, art. 413 e art. 415, IX; Ajus-te Sinief nº 7/2005; Lei Complementar nº 123/2006, art. 18-A; Protocolo ICMS nº 42/2009, cláusula quarta; Protocolo ICMS nº 173/2012)

a Federal

No final de cada dia, o

estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua

classificação fiscal

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26-02 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

2. nota FISCal dE VEnda a ConSuMIdor

Nos termos do caput do art. 50 do Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, nas operações em que o adqui-rente seja pessoa natural ou jurídica não contribuinte do ICMS, será emitido Cupom Fiscal ou, em vez deste, Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, em ambos os casos por equipamento ECF.

Observe-se, ainda, que no preço de venda a con-sumidor já deverá estar incluído o valor do IPI, visto que na Nota Fiscal de Venda a Consumidor não há lan-çamento desse tributo. Relativamente ao ICMS, não há possibilidade de destacá-lo no documento fiscal, cujo modelo, aliás, nem contém espaço próprio para isso, precisamente por se tratar de venda a consumidor.

(Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 50)

3. CuPoM FISCal

O Convênio ECF nº 1/1998 dispõe sobre a obriga-toriedade de uso de equipamento ECF por estabeleci-mento que promova venda a varejo e por prestador de serviço.

Assim, os estabelecimentos que exerçam a ati-vidade de venda ou de revenda de mercadorias ou bens, ou de prestação de serviços, em que o adqui-rente ou tomador seja pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS, estão obrigados ao uso de ECF.

Somente será permitida a emissão de documento fiscal por qualquer outro meio, inclusive o manual, por razões de força maior ou caso fortuito, tais como falta de energia elétrica, quebra ou furto do equipamento, e nas condições previstas no Convênio Sinief s/nº, de 15.12.1970, devendo o usuário anotar o motivo no livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (RUDFTO), modelo 6.

A critério de cada Unidade da Federação, e na forma que dispuser sua legislação, poderá ser auto-rizada a utilização de Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF nas vendas a prazo e para a entrega de mercadoria em domicílio, em seu território, hipótese em que devem ser impressas, pelo próprio equipa-mento, no respectivo Cupom Fiscal ou Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, sem prejuízo dos demais requisitos, as seguintes informações:

a) a identificação do adquirente, por meio do nú-mero de inscrição no Cadastro de Contribuin-tes do Ministério da Fazenda;

b) o código “European Article Number” (EAN) e a descrição das mercadorias objeto da opera-ção, ainda que resumida.

No Cupom Fiscal também deverá constar, ainda que no verso, o nome e o endereço do adquirente, a data e a hora de saída, e, tratando-se de venda a prazo, as indicações pertinentes a essa operação.

Nota

O Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece normas relativas ao equipa-mento ECF e ao Programa Aplicativo Fiscal-ECF (PAF-ECF) aplicáveis ao fa-bricante ou importador de ECF, ao contribuinte usuário de ECF, às empresas interventoras e às empresas desenvolvedoras de PAF-ECF.

No que se refere ao disposto na letra “b”, é importante destacar que a cláusula quinquagésima quarta do Convênio ICMS nº 9/2009 estabelece que o código utilizado para identificar as mercadorias ou prestações registradas em ECF deve ser o Global Trade Item Number (GTIN) do Sistema EAN.UCC.

Na impossibilidade de se adotar a identificação mencionada, deve ser utilizado o padrão European Article Numbering (EAN) e, na falta deste, admite-se a utilização de código próprio do estabelecimento usuário.

O código a ser utilizado para o registro das pres-tações observará a lista de serviços anexa à Lei Com-plementar nº 116/2003, admitindo-se a utilização de acréscimos a partir do código previsto na referida lista.

O código deve estar indicado em Tabela de Mer-cadorias e Serviços relacionada na Especificação de Requisitos do PAF-ECF (ER-PAF-ECF) a que se refere a cláusula trigésima terceira do Convênio ICMS nº 9/2009.

A critério da Unidade da Federação poderá ser exigido do contribuinte que, havendo alteração no código utilizado, anote o código anterior e a descrição da mercadoria ou serviço, bem como o novo código e a descrição da mercadoria ou serviço e a data da alteração no livro RUDFTO.

(Lei Complementar nº 116/2003; Convênio Sinief s/nº de 15.12.1970, art. 6º, III, § 2º, e art. 50, §§ 2º, 5º e 6º; Convênio ECF nº 1/1998, cláusula primeira; Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas trigésima terceira e quinquagésima quarta)

3.1 CF-e

As Unidades da Federação, a seguir especifi-cadas, estão autorizadas a instituir o Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT), modelo 59, a ser emitido pelos contribuintes do ICMS, em substituição aos documentos adiante descritos:

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26-03Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

a) Alagoas;

b) Ceará;

c) Mato Grosso;

d) Minas Gerais;

e) Paraná;

f) São Paulo; e

g) Sergipe.

O CF-e-SAT, modelo 59, será emitido em substi-tuição, entre outros, ao Cupom Fiscal emitido por equi-pamento ECF e à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2, de que tratam os incisos II e III do art. 6º do Convênio s/nº, de 15.12.1970, que serão denomina-dos “CF-e-SAT - Cupom Fiscal”.

O Ajuste Sinief nº 11/2010, que autoriza a insti-tuição do CF-e-SAT, também dispõe sobre a emissão do CF-e por meio do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT).

Os diversos documentos sobre o SAT, tais como especificação técnica de requisitos, manual de orien-tação e outros, estão disponíveis na página eletrônica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), www.fazenda.gov.br/confaz (S@T FISCAL).

(Ajuste Sinief nº 11/2010, cláusula primeira, caput, § 3º; Convênio s/nº de 1970, art. 6º, II e III)

4. nota FISCal - MoVIMEnto dIárIo

No final de cada dia, o estabelecimento industrial deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, ou NF-e, para cada tipo de produto vendido, segundo a sua classificação fiscal.

A Nota Fiscal - Movimento Diário deverá conter todos os requisitos exigidos e, em especial, as seguintes indicações:

a) a natureza da operação: “Uso interno”;

b) o destinatário: “Resumo do dia”;

c) o Código Fiscal de Operações ou Prestações (CFOP): 5.949;

d) o Código de Situação Tributária (CST): 090 - Outras;

e) a discriminação do produto e a quantidade to-tal vendida no dia;

f) a classificação fiscal do produto;

g) o valor total do produto e o valor total da nota;

h) a alíquota e o valor do IPI; e

i) a declaração, no campo “Informações Com-plementares”: “Nota fiscal emitida exclusiva-mente para uso interno”.

(RIPI/2010, art. 392, caput, I, art. 396, caput, I, art. 407, caput, I, art. 408, art. 413, caput, I, “i” e “j” e VII, “a”, e art. 415, caput, IX)

5. BaSE dE CálCulo

O valor tributável do IPI pelas vendas realizadas na seção de varejo é o valor total da operação de que decorrer a saída do produto do estabelecimento industrial ou a ele equiparado.

(RIPI/2010, art. 190, caput, II)

6. ESCrIturação FISCal

6.1 Cupom Fiscal

O Cupom Fiscal deve, conforme dispuser a legislação de cada Unidade da Federação, ser escriturado nas colunas próprias do livro Registro de Saídas, observando-se, quanto à coluna sob o título “Documento Fiscal”, o seguinte:

a) como espécie: a sigla “CF”;b) como série e subsérie: a sigla “ECF”;c) como números inicial e final do documento fis-

cal: o número do “Mapa-Resumo ECF” emitido no dia;

d) como data: aquela indicada no respectivo “Mapa-Resumo ECF”; e

e) na coluna “Observações”: outras informações, a critério da respectiva Unidade da Federação.

O estabelecimento que for dispensado da emis-são do “Mapa-Resumo ECF” deve, conforme dispuser a legislação da respectiva Unidade da Federação, escriturar o livro Registro de Saídas, consignando as seguintes indicações:

a) na coluna “Documento Fiscal”:a.1) como espécie: a sigla “CF”;a.2) como série e subsérie: o número de série

de fabricação do ECF;a.3) como números inicial e final do do-

cumento: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do úl-timo documento emitidos no dia;

b) na coluna “Valor Contábil”: o valor da venda lí-quida diária, que representa a diferença entre o valor indicado no totalizador de venda bruta diá-ria e a soma dos valores acumulados nos totali-zadores de cancelamento, desconto e ISSQN;

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26-04 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

c) nas colunas “Base de Cálculo”, “Alíquota” e “Imposto Debitado” de “Operações com Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções em tantas linhas quantas forem as car-gas tributárias das operações e prestações;

d) na coluna “Isentas ou Não Tributadas” de “Ope-rações sem Débito do Imposto”: serão escritura-das as informações relativas à soma dos valores acumulados nos respectivos totalizadores de isentos ou não incidência, em linhas distintas;

e) na coluna “Outras” de “Operações sem Débi-to do Imposto”: serão escrituradas as informa-ções relativas à soma dos valores acumulados nos totalizadores de substituição tributária; e

f) na coluna “Observações”: o número do Con-tador de Redução Z e, quando for o caso, a base de cálculo do ISSQN.

Na hipótese de utilização de Cupom Fiscal pelo contribuinte, o lançamento dos valores relativos ao IPI no livro Registro de Saídas será efetuado com base nos dados da Nota Fiscal - Movimento Diário (veja subitem 6.3).

(Convênio ICMS nº 9/2009, cláusulas sexagésima primeira e sexagésima segunda)

6.2 nota Fiscal de Venda a Consumidor

Este documento fiscal será lançado no livro Regis-tro de Saídas nas colunas “ICMS - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto” e “IPI - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto”.

O débito do IPI lançado na Nota Fiscal - Resumo Diário (veja subitem 6.3) será registrado na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”.

(RIPI/2010, art. 459)

6.3 nota Fiscal - Movimento diário

Este documento fiscal será escriturado no livro Registro de Saídas, observando-se o seguinte:

a) na coluna “ICMS - Valores Fiscais - Operações sem Débito do Imposto - Outras”, será lançado o valor constante na Nota Fiscal - Resumo Diário;

b) na coluna “IPI - Valores Fiscais - Operações com Débito do Imposto”, será escriturado o valor tributável do IPI (ver subitem 6.2).

(RIPI/2010, art. 459)

6.4 EFd

O Ajuste Sinief nº 2/2009 dispõe sobre a EFD, que é composta da totalidade das informações, em meio digital, necessárias à apuração dos impostos relativos às operações e prestações praticadas pelos contri-buintes do IPI e do ICMS, bem como de outras de interesse das administrações tributárias das Unidades da Federação e da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

O Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008 estabelece as especificações técnicas para a geração de arquivos da EFD, constando de seu Anexo Único o Manual de Orientação do leiaute da EFD.

A EFD é composta de blocos, registros e campos, com as respectivas especificações, constantes do Guia Prático da EFD, que traz instruções para o seu preenchimento.

O bloco C do Guia Prático da EFD trata dos documentos fiscais “I - Mercadorias (ICMS/IPI)”, com instruções de preenchimento dos diversos registros e respectivos campos, entre eles o registro C-100.

Esse registro deve ser gerado para cada do-cumento fiscal (Nota Fiscal - código 01), entre outros, com lançamento de entrada ou de saída de produtos ou outras situações que envolvam a emissão de docu-mentos fiscais.

Para cada registro C100, devem ser apresentados, pelo menos, um registro C170 e um C190, observadas as exceções especificadas nos itens “1 a 9” do regis-tro C100, constante do Guia Prático da EFD, das quais destacamos a “Exceção 2: Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e)” de emissão própria. Regra geral, devem ser apresentados somente os registros C100 e C190, e, se existirem ajustes de documento fiscais determinados por legislação estadual (tabela 5.3 do Ato Cotepe ICMS nº 9/2008), devem ser apresentados também os registros C195 e C197; somente será admitida a informação do registro C170 quando também houver sido informado o registro C176, hipótese de emissão de documento fiscal quando houver direito a ressar-cimento de ICMS em operações com substituição tributária. A critério de cada Unidade da Federação, devem ser informados os registros C110 e C120.

(Ajuste Sinief nº 2/2009; Ato Cotepe/ICMS nº 9/2008; Guia Prático da EFD)

7. EStaBElECIMEntoS EquIParadoS a InduStrIal

Os procedimentos mencionados nos itens anteriores são inteiramente aplicáveis aos estabeleci-

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26-05Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

mentos equiparados a industrial perante a legislação do IPI, conforme já se manifestou a Coordenação do Sistema de Tributação por meio do Parecer Normativo CST nº 158/1971.

(Parecer Normativo CST nº 158/1971)

7.1 Importadores

A adoção do procedimento descrito nos itens anteriores também se aplica aos estabelecimentos

varejistas do importador que receberem os produtos diretamente da repartição que os liberou.

8. ModElo

Admitindo-se que o estabelecimento industrial tenha emitido 10 Notas Fiscais de Venda a Consumidor durante o dia, as quais se referem à saída de 12 tapetes de veludo vendidos pelo valor de R$ 440,00 (R$ 400,00 + R$ 40,00 de IPI), a NF-e relativa ao movimento diário será emitida conforme modelo a seguir reproduzido:

N

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26-06 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

ICMS

Infrações e penalidades SUMÁRIO 1. Introdução 2. Multa 3. Penalidades

1. Introdução

A legislação tributária do Estado de Pernambuco determina que a obrigação tributária se divide em principal e acessória.

A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

Todos os contribuintes do ICMS estão obriga-dos ao cumprimento das obrigações que lhes são impostas, salvo as expressamente dispensadas pela legislação ou por regime especial, e ficarão sujeitos às sanções legais nos casos de descumprimento.

Neste texto, elaboramos quadros práticos das infrações e das penalidades relacionadas com as obrigações principais e acessórias.

2. Multa

As infrações à legislação tributária pertinentes ao ICMS serão cominadas com pena de multa.

A autoridade fiscal proporá a aplicação da pena de multa partindo da pena básica estabelecida para a infração, majorando-a em razão das circunstâncias agravantes, provadas em cada caso, nos seguintes percentuais:

a) 50%, na reincidência;b) 30%, na repetição pura e simples;c) 100%, no caso de adulteração, vício ou falsifi-

cação de qualquer livro ou documento fiscal.

As circunstâncias agravantes descritas anterior-mente somente serão consideradas na hipótese de lavratura de Auto de Apreensão e Auto de Infração.

As multas serão cumulativas quando resultarem, concomitantemente, do descumprimento de obriga-ções tributárias principal e acessória. No entanto, a multa relativa ao descumprimento de obrigação acessória, se houver, será absorvida pela multa relativa à obrigação principal sempre que se tratar de cometi-mento de infração em que o descumprimento da obri-gação acessória presuma o da obrigação principal.

As infrações regulamentares cometidas na emis-são ou no preenchimento de um mesmo documento ou na feitura de um mesmo lançamento serão consideradas uma única infração sujeita à penalidade mais grave.

Ressalta-se que, quando uma infração regula-mentar for necessária à constituição de outra, na mesma ação ou omissão, serão consideradas uma única, sujeita à penalidade atribuída à infração inicial.

Nesses casos, se tiver sido lavrado pela autori-dade fiscal mais de um ato, eles serão reunidos em um só processo para imposição da pena, a requerimento do interessado.

A imposição de multa, salvo nos casos previstos em lei:

a) não dispensa o pagamento do imposto devido e demais acréscimos cabíveis;

b) não exime o infrator da obrigação de reparar os danos resultantes da infração;

c) não prejudica a aplicação cumulativa de pe-nalidades, considerando-se, inclusive, as cir-cunstâncias agravantes previstas em lei.

(Lei nº 11.514/1997, arts. 7º, 8º e 11)

2.1 Multa e juros de mora

Os contribuintes que recolherem o ICMS espontâ-nea e intempestivamente estarão sujeitos aos seguin-tes percentuais de multa:

a) 0,25% do valor do imposto, por dia de atraso, tendo por limite máximo 15%, para pagamento a vista;

b) 15% do valor do imposto, para pagamento parcelado.

O crédito tributário, inclusive o decorrente de mul-tas, quando não integralmente pago no respectivo ven-

a Estadual

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26-07Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

cimento, será acrescido de juros, incidentes a partir do mês subsequente à data do mencionado vencimento.

Os juros serão equivalentes:

a) até o termo final previsto em decreto do Poder Executivo, à taxa de 1% ao mês, corrigido mo-netariamente o montante do crédito;

b) a partir do termo inicial previsto em decreto do Poder Executivo:

b.1) à taxa de 1%, relativamente aos créditos tributários objeto de parcelamento ante-rior ao mencionado termo inicial, na hi-pótese de o contribuinte não optar pela redução específica de multa e de juros prevista em lei para os meses de dezem-bro de 1999 e janeiro de 2000, desde que não ocorra perda do parcelamento, nos termos da legislação pertinente;

b.2) à taxa Selic, que será acumulada men-salmente, até o mês anterior ao do paga-mento:

b.2.1) do valor total do crédito tributário, quando o recolhimento for a vista, acrescido de 1% relativamente ao mês em que ocorrer o menciona-do recolhimento;

b.2.2) do valor da quota inicial e das de-mais quotas, no caso de parcela-mento, acrescido de 1% em cada mês em que ocorrer o menciona-do pagamento.

(Lei nº 11.514/1997, art. 10, VII, e art. 15)

2.2 Hipóteses de redução do valor da multa

Ao sujeito passivo que reconhecer, total ou parcial-mente, o crédito tributário relativamente ao não cum-primento das obrigações tributárias, principal e aces-sórias, será concedida, nos termos de lei específica relativa ao processo administrativo-tributário, redução no valor da multa incidente sobre a infração reconhe- cida, salvo as previstas no item 2.1 deste trabalho.

Dessa forma, os juros de mora serão:

a) dispensados, na hipótese de o recolhimento ocorrer de uma só vez, até o termo final previs-to em decreto do Poder Executivo;

b) reduzidos:

b.1) até o termo final previsto em decreto do Poder Executivo, em função do número de meses em que o débito for parcelado;

b.2) a partir do termo inicial previsto em decre-to do Poder Executivo e na forma nele es-tabelecida, na hipótese de o recolhimento ocorrer de uma só vez, retirando-se do res-pectivo valor o montante correspondente à atualização monetária do imposto.

Ao sujeito passivo que reconhecer, total ou par-cialmente, a procedência da medida fiscal e efetuar ou iniciar o recolhimento do crédito tributário será concedida redução do valor da multa incidente sobre a infração reconhecida, nos seguintes percentuais:

Momento do pagamento Pagamento à vista

Pagamento parcelado

a) no prazo de defesa e no do pagamen-to de Notificação de Débito, Declaração de Mercadoria Importada (DMI), Aviso de Retenção ou Extrato de Notas Fiscais

70% 60%

b) até o 15º dia após o transcurso do prazo de defesa e na hipótese de desis-tência da defesa interposta

50% 40%

c) do 16º ao 30º dia após o transcurso do prazo de defesa ou dentro do prazo para interposição de recurso da 1ª para a 2ª instância julgadora do Tate

35% 30%

d) após o transcurso do prazo de recur-so da 1ª para a 2ª instância julgadora do Tate, na hipótese de desistência do re-curso interposto

25% 20%

e) na hipótese de regularização de dé-bito antes de impetrada ação na esfera judicial ou desistência desta e desde que não incidente nenhuma redução nos termos desta tabela

15% 10%

(Lei nº 11.514/1997, art. 13; Lei nº 10.654/1991, art. 42 e Anexo Único)

2.3 Multas baseadas na unidade Fiscal de referência

Algumas penalidades são previstas em quanti-dade de Unidade Fiscal de Referência (Ufir).

Porém, como a Ufir foi extinta pelo Governo Federal, o Estado de Pernambuco, por meio da Lei nº 11.922/2000, estabelece os procedimentos para fins de conversão de quantitativos expressos nessa unidade fiscal, atualizando-a com base na variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou outro que vier a substituí-lo.

O índice para atualização dos valores estabele-cidos na legislação tributária e financeira do Estado, convertidos em real, tendo por base a variação acu-mulada do IPCA no período de 2002 a 2014 são os seguintes:

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26-08 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Período Percentual Fundamento legal

a partir de 1º.01.2002 7,61% Portaria SF nº 244/2001a partir de 1º.01.2003 10,93% Portaria SF nº 285/2002a partir de 1º.01.2004 11,02% Portaria SF nº 190/2003a partir de 1º.01.2005 7,24% Portaria SF nº 255/2004a partir de 1º.01.2006 6,22% Portaria SF nº 196/2005a partir de 1º.01.2007 3,02% Portaria SF nº 208/2006a partir de 1º.01.2008 4,19% Portaria SF nº 193/2007a partir de 1º.01.2009 6,39% Portaria SF nº 209/2008a partir de 1º.01.2010 4,22% Portaria SF nº 204/2009a partir de 1º.01.2011 5,63% Portaria SF nº 199/2010a partir de 1º.01.2012 6,64% Portaria SF nº 196/2011a partir de 1º.01.2013 5,53% Portaria SF nº 235/2012a partir de 1º.01.2014 5,77% Portaria SF nº 253/2013

(Lei nº 11.922/2000)

3. PEnalIdadES

Os contribuintes que infringirem a legislação esta-rão sujeitos às penalidades descritas nos próximos subitens.

Salientamos que não serão aplicadas penalida-des:

a) àquele que, antes de qualquer procedimento fiscal, procurar, espontaneamente, a reparti-

ção fazendária para comunicar e sanar irregu-laridades, salvo nas seguintes hipóteses:a.1) falta de lançamento de documentos fis-

cais;a.2) falta de recolhimento do imposto;a.3) apresentação intempestiva à reparti-

ção fazendária de documentação fiscal, quando exigida, bem como a sua substi-tuição por outro documento equivalente;

a.4) irregularidades relativas ao selo de au-tenticidade;

b) aos que tiverem agido ou pago o imposto com base em:b.1) súmula do Tribunal Administrativo-Tribu-

tário do Estado (Tate), devidamente ho-mologada, nos termos da legislação tri-butária pertinente;

b.2) decisão de última instância administrati-va em processo em que for parte o inte-ressado;

b.3) decisão proferida em processo de con-sulta, nos termos da Lei nº 10.654/1991, em que for parte o interessado.

(Lei nº 11.514/1997, art. 12; Lei nº 10.654/1991)

3.1 uso e intervenção em máquina registradora, terminal ponto de venda (PdV), equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) ou equipamento similar

Penalidade Quantidade de Ufir/Valor Fundamento legal

1) Utilização do equipamento sem prévia autorização do Fisco ou com autorização can-celada.

1.500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “a”

2) Utilização do equipamento exclusivamente para controle interno, no recinto de aten-dimento ao público.

1.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “b”

3) Emissão de Cupom Fiscal através de máquina registradora que deixe de identificar, através de departamento, totalizador parcial, situação tributária da mercadoria comer-cializada.

1.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “c”

4) Emissão de Cupom Fiscal através de PDV ou ECF que deixe de identificar correta-mente a mercadoria comercializada e a respectiva situação tributária.

1.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “d”

5) Manutenção, no estabelecimento, de equipamento com lacre violado ou cuja forma de lacração possibilite qualquer intervenção técnica que não fique evidenciada.

1.500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “e”

6) Extravio, perda ou inutilização de equipamento. 2.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “f”

7) Utilização de equipamento em estabelecimento diverso daquele para o qual tenha sido autorizado, ainda que os estabelecimentos pertençam ao mesmo titular.

1.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “g”

8) Utilização de equipamento com teclas ou funções que permitam interferência nos valores acumulados ou que impossibilitem acumulação dos valores registrados nos to-talizadores geral ou parcial ou em descumprimento ao que determinem os pareceres homologatórios do equipamento, quando houver.

1.500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “h”

9) Utilização de programa que possa interferir no software básico do equipamento utili-zado para emissão de documento fiscal.

7.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “i”

10) Intervenção em equipamento sem o respectivo credenciamento específico, con-cedido pela Secretaria da Fazenda, ou durante o período de suspensão do credencia-mento.

1.500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “j”

11) Utilização de equipamento com finalidade diversa da autorizada. 500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “l”

12) Obtenção de autorização para uso mediante informações inverídicas ou com omis-são de informações.

1.500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “m”

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26-09Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

Penalidade Quantidade de Ufir/Valor Fundamento legal

13) Não cumprimento, pelo contribuinte usuário do equipamento, das exigências legais para a cessação de seu uso.

500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “n”

14) Não emissão do Cupom de Redução “Z” ou emissão deste com indicações ilegí-veis ou com ausência de indicações que tenham repercussão na obrigação tributária principal.

100 Ufir por documento irre-gularmente emitido ou por cada Cupom de Redução não emitido

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “o”

15) Não utilização de fita-detalhe ou utilização desta com indicações ilegíveis ou com ausência de indicações que tenham repercussão na obrigação tributária principal.

500 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “p”

16) Obtenção de credenciamento mediante informações inverídicas. 1.500 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “q”

17) Não emissão ou emissão de Atestado de Intervenção com irregularidade. 500 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “r”

18) Falta de comunicação, pelo credenciado, aos órgãos fazendários, de entrega de equipamento ao usuário.

300 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “s”

19) Liberação, pelo credenciado, de equipamento que não atenda às exigências legais. 2.000 Ufir por equipamento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XII, “t”

3.2 uso de sistema eletrônico de processamento de dados

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Uso de equipamento que utilize ou tenha condição de utilizar arquivo magnético ou equi-valente na emissão de documentos fiscais, sem autorização fazendária.

1.000 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIII, “a”

2) Falta de arquivo magnético, quando exigido. 200 Ufir por mês Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIII, “b”

3) Manutenção de arquivo magnético fora das especificações previstas na legislação tri-butária.

100 Ufir por mês Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIII, “c”

4) Utilização do sistema em desacordo com a respectiva autorização. 300 Ufir por mês Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIII, “d”

5) Falta de enfeixamento das vias de formulário contínuo, após sua utilização. 100 Ufir por bloco pre-visto na legislação tri-butária

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIII, “e”

3.3 uso de selo fiscal de autenticação

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Falta de aposição do selo fiscal no correspondente documento, pelo estabelecimento gráfico, conforme estabelecido na Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF).

R$ 90,00 por documento irregular

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “a”

2) Aposição do selo fiscal, pelo estabelecimento gráfico, em desacordo com o estabele-cido na AIDF.

R$ 20,00 por documento ou vasilhame, conforme o caso

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “b”

3) Falta de comunicação ao Fisco estadual, pelo contribuinte, de irregularidade passível de ter sido constatada na conferência dos documentos selados, recebidos do estabeleci-mento gráfico.

200 Ufir por AIDF Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “c”

4) Extravio de selo fiscal pelo estabelecimento gráfico. R$ 20,00 por selo Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “d”

5) Falta de comunicação à repartição fazendária, pelo estabelecimento gráfico, do extravio de selos fiscais.

R$ 1.650,00 por lote Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “e”

6) Falta de devolução à repartição fazendária, pelo estabelecimento gráfico, de selo fiscal inutilizado.

R$ 90,00 por unidade da-nificada

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “f”

7) Falta de comunicação à repartição fazendária, pelo contribuinte, da existência de do-cumento com selo fiscal irregular que tenha acobertado aquisição de mercadoria ou utili-zação de serviço.

R$ 330,00 por do-cumento ou vasilhame, conforme o caso

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “g”

8) Não adoção, pelo estabelecimento gráfico, das medidas de segurança relativas a pes-soal, produto, processo industrial e patrimônio, na forma disciplinada em decreto do Poder Executivo.

R$ 2.000,00 Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “h”

9) Extravio, pelo contribuinte ou pelo estabelecimento gráfico, de documento fiscal selado. 100 Ufir por documento extraviado, até o limite de 6.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XIV, “i”

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26-10 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.4 documento fiscal

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Falta de emissão de documento fiscal exigido pela legislação tributária, quando a operação ou a prestação for isenta ou não tributada.

4% do valor da opera-ção ou da prestação, até o limite de 1.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “a”

2) Confecção para si ou para terceiro, posse ou fornecimento de documento fiscal im-presso em duplicidade ou sem autorização fiscal.

300 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “b”

3) Constatação de documento fiscal fora do estabelecimento, em local não autorizado pela repartição fazendária.

100 Ufir por documento, até o limite de 3.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “c”

4) Inexistência de série ou subsérie em documento fiscal necessário à operação ou à prestação de serviço que o estabelecimento realizar.

100 Ufirs por do-cumento, até o limite de 3.000 Ufirs

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “d”

5) Extravio, perda ou inutilização de documento fiscal, sem comunicação à repartição fazendária.

100 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “e”

6) Falta de comunicação à repartição fazendária de irregularidade passível de ser consta-tada pelo contribuinte na conferência dos documentos impressos pela gráfica.

300 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “f”

7) Constatação de diferença entre o valor efetivo da operação ou prestação e o consig-nado no documento fiscal, em operação ou prestação beneficiada por isenção ou não incidência.

10% do valor da diferen-ça apurada, até o limite de 1.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “g”

8) Constatação de diferença entre o valor consignado nas respectivas vias do documento fiscal, em relação à operação ou à prestação beneficiada por isenção ou não incidência.

10% do valor da diferen-ça apurada, até o limite de 1.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “h”

9) Atraso ou não emissão do Mapa Resumo de Caixa, Mapa Resumo PDV - Terminal Ponto de Venda ou Mapa Resumo ECF - Equipamento Emissor de Cupom Fiscal, quando exigido.

100 Ufir por equipamen-to e por dia de atraso

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “i”

10) Omissão ou indicação incorreta, em documento fiscal, de inscrição no CACEPE do remetente ou do destinatário.

100 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “j”

11) Falta de emissão de Nota Fiscal Eletrônica-(NF-e) ou outro documento fiscal eletrôni-co, quando exigidos pela legislação.

4% do valor da opera-ção ou prestação con-signado no documento fiscal emitido em lugar daquele exigido pela le-gislação

Lei nº 11.514/1997, art. 10, III, “k”

12) Falta de entrega ou substituição de documento de informação econômico-fiscal com referência à empresa que não tenha funcionado ou tenha encerrado suas atividades, relativamente aos períodos de não apresentação.

100 Ufir pelo total dos documentos não apre-sentados

Lei nº 11.514/1997, art. 10, IV, “a”, 1

13) Falta de entrega ou substituição de documento de informação econômico-fiscal nos casos não citados no item 12, anterior.

R$ 160,00 por do-cumento

Lei nº 11.514/1997, art. 10, IV, “a”, 2

14) Omissão ou indicação incorreta de dado em documento de informação econômico--fiscal.

70 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, IV, “b”

15) Operação ou prestação realizada com entrega de cupom, nota de pedido ou asseme-lhados que não correspondam ao documento fiscal exigido.

500 Ufir por documento entregue

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “c”

16) Realização de operação de saída, fornecimento de mercadoria ou prestação de ser-viço sem a emissão do documento fiscal correspondente, diretamente a consumidor final.

300 Ufir por documento não emitido

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “d”

17) Falta de qualquer documento fiscal ou equipamento emissor de documento fiscal em estabelecimento inscrito no CACEPE.

700 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “e”

Nota

De acordo com o previsto na Portaria SF nº 56/2004, na hipótese de entrega fora do prazo de documento de informação econômico-fiscal, de arquivo magnético e de arquivo digital do Sistema de Escrituração Fiscal (SEF) ou de ocorrer a respectiva substituição, serão aplicadas as seguintes penalidades:

a) quando se tratar de documento de informação econômico-fiscal, no caso de entrega fora do prazo (art. 10, XVI), ou substituição (art. 10, IV): R$ 177,63 por documento;

b) quando se tratar de arquivo magnético de usuário de sistema eletrônico de processamento de dados (art. 10, XVI): R$ 282,00 por período fiscal em relação ao qual o referido arquivo magnético tenha sido entregue fora do prazo ou quando tenha ocorrido a respectiva substituição;

c) quando se tratar de arquivo digital do SEF (art. 10, XVI): R$ 282,00 por período fiscal em relação ao qual o referido arquivo digital tenha sido entregue fora do prazo ou quando tenha ocorrido a respectiva substituição.

Os valores citados anteriormente serão atualizados anualmente, com base na variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), observado o disposto na Lei nº 11.922/2000 e no art. 2º da Lei nº 12.299/2002.

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26-11Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3.5 Escrituração fiscal

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Atraso na escrituração de livros fiscais destinados ao registro de documento fiscal relativo à entrada ou à saída de mercadoria ou à utilização ou prestação de serviço.

1% do valor da operação ou da pres-tação não escriturada, até o limite de 3.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “a”, 1

2) Atraso na escrituração do livro destinado à escrituração do inventário de mer-cadorias.

1% do valor do estoque não escritu-rado, até o limite de 3.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “a”, 2

3) Atraso na escrituração dos demais livros fiscais não especificados anterior-mente.

300 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “a”, 3

4) Constatação de livro fiscal fora do estabelecimento, em local não autorizado pela repartição fazendária.

300 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “b”

5) Utilização de livro fiscal sem prévia autenticação, quando exigida pela repar-tição fazendária.

100 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “c”

6) Inexistência, extravio, perda ou inutilização de livro fiscal. 1.500 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “d”

7) Rasura ou escrituração ilegível em livro fiscal, desde que comprometa ou pos-sa vir a comprometer a veracidade do lançamento.

500 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “e”

8) Encerramento, sem autenticação da repartição fazendária, quando exigida, de livro fiscal escriturado por sistema eletrônico de processamento de dados.

100 Ufir por livro Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “f”

9) Reconstituição da escrita fiscal, sem autorização da repartição fazendária. 1% do valor das operações ou das prestações a que se referir a re-constituição da escrita fiscal, até o limite de 3.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, II, “g”

3.6 recolhimento do imposto

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Quando de responsabilidade direta do sujeito passivo for exigido em decorrên-cia de Aviso de Retenção ou de Extrato de Notas Fiscais Relativas a Operações Interestaduais Sujeitas ao ICMS Antecipado.

70% do valor do imposto devido Lei nº 11.514/1997, art. 10, VIII, “a”, 1 (Revogado a partir de 1º.01.2011 pela Lei nº 14.231/2010)

2) Quando de responsabilidade direta do sujeito passivo for declarado em do-cumento de informação econômico-fiscal ou em Desembaraço de Mercadorias Importadas (DMI) e exigido mediante Notificação de Débito.

70% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10,VIII, “a”, 2

3) Quando de responsabilidade direta do sujeito passivo for lançado regularmen-te nos livros fiscais e não declarado ou declarado a menor nos documentos de origem nos casos referidos nos itens 1 e 4 deste quadro.

90% do valor do imposto devido Lei nº 11.514/1997, art. 10,VIII, “a”, 3

4) Quando de responsabilidade direta do sujeito passivo for exigido em opera-ções interestaduais sujeitas ao ICMS antecipado, inclusive aquele relativo à dife-rença entre a alíquota fixada para a operação interna e aquela estabelecida para a operação interestadual, devido por contribuinte do imposto, ainda que optante do Simples Nacional.

60% do valor do imposto devido Lei nº 11.514/1997, art. 10,VIII, “a”, 4 (a partir de 1º.01.2011)

5) Quando de responsabilidade indireta do sujeito passivo, na hipótese de o impos-to, retido pelo contribuinte, ter sido lançado nos livros fiscais ou, não lançado, esteja declarado em documento de informação econômico-fiscal e exigido mediante No-tificação de Débito.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VIII, “b”

6) Falta de retenção, no todo ou em parte, do imposto pelo contribuinte substituto, nas hipóteses legalmente previstas.

100% do valor do imposto que de-veria ter sido retido

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “a”

7) Falta de recolhimento, no prazo previsto, do imposto antecipado devido por contribuinte inscrito no CACEPE sob o regime normal, nas hipóteses legalmente admitidas, desde que, comprovadamente, o imposto tenha sido recolhido em operação de saída subsequente.

60% do valor do imposto que deve-ria ter sido antecipado

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “b” (Re-vogado a partir de 1º.01.2011 pela Lei

nº 14.231/2010)8) Falta de recolhimento do imposto relativo à operação ou à prestação cujos documentos fiscais emitidos tenham sido irregularmente escriturados.

100% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “a”

9) Falta de recolhimento do imposto relativo à operação ou à prestação cujos documentos fiscais emitidos não tenham sido escriturados.

120% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “b”

10) Falta de recolhimento do imposto relativo à operação ou à prestação regis-trada nos livros fiscais próprios e cujo documento fiscal não tenha sido emitido.

150% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “c”

10) Falta de recolhimento do imposto relativo à operação ou à prestação não re-gistrada nos livros fiscais próprios e cujo documento fiscal não tenha sido emitido.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “d”

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26-12 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

12) Falta de recolhimento do imposto fixado por estimativa, quando o valor for estimado.

a) com base em dados da própria administração fazendária ou do con-tribuinte - 70% do valor do imposto;b) com base nas informações pres-tadas pelo contribuinte quando im-plicar fixação menor do imposto - 90% do valor do imposto.

Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “e”

13) Falta de recolhimento do imposto devido, quando constarem do respectivo documento fiscal os seguintes destinos da mercadoria e ocorrerem as circuns-tâncias indicadas:a) Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio ou o exterior e, por qual-quer motivo, a mercadoria venha a ser reintroduzida no mercado interno;b) outra Unidade da Federação e, por qualquer motivo, o ingresso da mercadoria no respectivo destino não seja comprovado.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “f”

14) Falta de recolhimento do imposto devido, inclusive aquele relativo à diferença de alíquota, por contribuinte inscrito no regime fonte ou microempresa e demais contribuintes dispensados da escrituração regular de livros fiscais, quando da aquisição de mercadorias, desde que acobertada por documento fiscal idôneo.

90% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “g” (Re-vogado a partir de 1º.01.2011 pela Lei

nº 14.231/2010)14) Falta de recolhimento, no todo ou em parte, do imposto devido, quando este houver sido retido pelo contribuinte, não lançado nos livros fiscais nem declarado em documento de informação econômico-fiscal.

280% do valor do imposto não re-colhido

Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “h”

15) Falta de recolhimento do imposto em razão do não registro de documentos fiscais nos livros fiscais próprios, apurando-se a prática de atos fraudulentos tais como suprimento de caixa de origem não comprovada, saldo credor de caixa, passivo fictício ou inexistente, recebimentos ou pagamentos não contabilizados, ou por qualquer outra forma apurada através de análise da escrita contábil, ou, ainda, quaisquer outras omissões de receitas tributárias constatadas por meio de levantamento fiscal, inclusive do quantitativo de estoque.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “i”

16) Falta de recolhimento do imposto quando o documento fiscal indicar a respecti-va operação ou prestação como isenta, não tributada, sujeita a suspensão ou dife-rimento, em desacordo com a situação tributária real da operação ou da prestação.

150% do valor do imposto não des-tacado

Lei nº 11.514/1997, art. 10, VI, “j”

3.7 Crédito do impostoPenalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Utilização irregular de crédito fiscal. 100% do crédito fiscal utilizado Lei nº 11.514/1997, art. 10, V, “a”

2) Utilização de crédito do imposto antes da entrada da mercadoria no estabele-cimento ou do recebimento do serviço, em hipóteses não permitidas.

5% do valor da operação ou da prestação, tendo como limite o va-lor do crédito utilizado, sem prejuí-zo do pagamento da atualização monetária e dos acréscimos legais em relação à parcela do imposto que tenha deixado de ser recolhida

Lei nº 11.514/1997, art. 10, V, “b”

3) Utilização de crédito fiscal inexistente. 200% do crédito fiscal utilizado Lei nº 11.514/1997, art. 10, V, “c”

4) Transferência de crédito fiscal do imposto a outro estabelecimento, em mon-tante superior aos limites autorizados ou em hipóteses não permitidas.

100% do crédito fiscal transferido Lei nº 11.514/1997, art. 10, V, “d”

5) Entrada de mercadoria em estabelecimento diverso do indicado no documento fiscal, sem prévia autorização fazendária, quando o estabelecimento onde tenha entrado a mercadoria for da mesma natureza daquele indicado no documento fis-cal, estiver localizado no mesmo município e for de propriedade do mesmo titular.

2% do valor consignado no do-cumento fiscal, não podendo ser inferior a 100 Ufir por documento

Lei nº 11.514/1997, art. 10, V, “e”

3.8 Fiscalização e comunicação à repartição fiscal de jurisdição

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Embaraço à ação fiscal, por qualquer meio, apurado em processo adminis-trativo-tributário, inclusive quando, por solicitação da fiscalização ou de outra autoridade fazendária, não forem apresentados livros, talonários, documentos, papéis, inscrição cadastral e informações ou, apresentados no prazo estipulado pela autoridade fazendária, contenham informações inverídicas, bem como o im-pedimento à verificação fiscal de mercadorias.

2.000 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, IX, “a”

2) Impedimento à verificação fiscal, quando houver desvio dos Postos Fiscais ou de qualquer outra unidade fiscal, fixa ou volante, sem que seja observada a exigência de parada obrigatória.

4% do valor das mercadorias, até o limite de 1.500 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, IX, “b”

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26-13Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

3.9 administradoras de cartão de crédito e de débito ou similares

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Não apresentação ou apresentação em desacordo com a legislação, pela admi-nistradora de cartão de crédito, de débito ou similar, de informações relativas a pa-gamentos efetuados por meio de seus sistemas de crédito, de débito ou similares, correspondentes a operações e prestações realizadas por contribuintes do imposto.

R$ 300,00 por período fiscal e por contribuinte

Lei nº 11.514/1997, art. 10, IX, “c”

3.10 Mercadoria em situação irregular

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Circulação, no território do Estado, de mercadoria desacompanhada do respectivo documento fiscal, acompanhada de documento fiscal inidôneo ou destinada a adqui-rente ou local diverso do indicado no documento fiscal.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “a”

2) Existência, em estabelecimento inscrito no CACEPE ou não inscrito, independente da obrigatoriedade de inscrição, com inscrição cancelada ou baixada, de merca-doria desacompanhada de documento fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidôneo.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “b”

3) Circulação ou entrada, no território do Estado, de mercadoria desacompanhada de documento de arrecadação ou Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais (GNRE), quando houver obrigatoriedade.

3% do valor da mercadoria, até o limite de 1.000 Ufir, sem prejuízo do recolhimento do valor do imposto a ser retido

Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “c”

4) Circulação, no território do Estado, de mercadoria destinada a estabelecimento que não seja inscrito no CACEPE ou que esteja com sua inscrição cancelada ou baixada.

200% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “d”

5) Circulação, no território do Estado, de mercadoria, quando o documento fiscal in-dicar a respectiva operação como isenta, não tributada, sujeita a suspensão ou dife-rimento, em desacordo com a situação tributária real da operação ou da prestação.

150% do valor do imposto Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “e”

6) Circulação, no território do Estado, de mercadoria desacompanhada de Guia de Acompanhamento de Combustíveis e Lubrificantes ou outro documento de controle, para outras mercadorias, exigido pela Secretaria da Fazenda.

3% do valor da mercadoria, até o limite de 1.500 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, X, “f”

3.11 transportadores

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Omissão, pela empresa transportadora, de documento fiscal relativamente a mer-cadoria conduzida em seus veículos ou não apresentação de todos os documentos necessários à conferência da carga, mesmo que posteriormente venham a ser exi-bidos.

300 Ufir por documento Lei nº 11.514/1997, art. 10, XI, “a”

2) Entrega ao proprietário ou a terceiro de mercadoria retida em estabelecimento de transportadora e à disposição da repartição fazendária.

10% do valor da mercadoria en-tregue, até o limite de 5.000 Ufir

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XI, “b”

3.12 Inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco (CaCEPE)

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Falta de renovação, no respectivo prazo, de inscrição no CACEPE, apurada em processo administrativo-tributário.

300 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “a”

2) Falta de comunicação de qualquer ato ou fato que venha a modificar as informações cadastrais.

500 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “b”

3) Mudança de estabelecimento para outro endereço, sem autorização da repartição fazendária.

1.000 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “c”

4) Fornecimento de informações ou documentos inexatos ou inverídicos, por ocasião do pedido inicial de inscrição no CACEPE, de alteração ou de baixa.

1.500 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “d”

5) Adulteração ou alteração dos dados do documento com-probatório da inscrição.

1.500 Ufir Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “e”

6) Falta de requerimento de baixa da inscrição à repartição fazendária, no prazo de 30 dias, contados do encerramento da atividade do estabelecimento.

a) 5% do valor das mercadorias existentes em estoque ou inventariadas, nunca inferior ao valor de 300 Ufir;b) 300 Ufir, quando inexistir estoque ou na impossibilida-de de inventariá-lo, em se tratando de estabelecimento prestador de serviço.

Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “f”

7) Falta de informação necessária à alteração do Código de Atividade Econômica do estabelecimento.

a) 1.000 Ufir, se dessa omissão resultar falta ou atraso no recolhimento do imposto;b) 500 Ufir, nos demais casos.

Lei nº 11.514/1997, art. 10, I, “g”

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26-14 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

3.13 Genérica

Penalidade Quantidade de Ufir/valor Fundamento legal

1) Quanto às infrações cuja penalidade não tenha sido prevista anteriormente.

De R$ 74,49 a R$ 1.596,15 relativamente ao descumpri-mento de obrigação acessória

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XVI

2) Violação de dispositivo de segurança, inclusive lacre, utilizado pelo Fisco, para interdição ou controle de esta-belecimento, mercadoria em trânsito ou depositada, bens móveis ou imóveis, equipamentos, livros, documentos, ar-quivos, papéis de efeitos comerciais e fiscais.

Até 31.12.2010, 1.500 Ufir, a partir de 1º.01.2011, R$ 5.000,00

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “f”

3) Relativamente a sistemas e equipamentos medidores de vazão e de condutividade elétrica (condutivímetros), bem como aparelhos para o controle, o registro e a grava-ção das quantidades medidas, não podendo ser inferior a R$ 10.000,00.

1. falta de instalação, nos prazos estabelecidos na legis-lação tributária estadual, ou não funcionamento, em razão de impedimento de responsabilidade do contribuinte - 2% do valor total das vendas das mercadorias no período fis-cal ou fração deste;2. inobservância dos procedimentos concernentes à inter-rupção de funcionamento, previstos na legislação tributá-ria estadual - 1% do valor total das vendas das mercado-rias no período fiscal ou fração deste;3. utilização sem a observância dos critérios técnicos esta-belecidos na legislação - 2% do valor total das vendas das mercadorias no período fiscal ou fração deste;4. não integração a sistemas de coleta de dados destina-dos ao respectivo monitoramento - 2% do valor total das vendas das mercadorias no período fiscal ou fração deste.

Lei nº 11.514/1997, art. 10, XV, “h” (Vi-gência a partir de

1°.01.2011 pela Lei n° 14.231/2010)

N

a IOB Setorial

EStadual

Elétrico - Crédito do ICMS na entrada de energia elétrica

Segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o mercado de energia elé-trica apresenta um crescimento da ordem de 4,5% ao ano, devendo ultrapassar os 100 mil mW nos próximos anos. O planejamento governamental de médio prazo prevê a necessidade de investimentos da ordem de R$ 6 a 7 bilhões/ano para expansão da matriz energética brasileira, em atendimento à demanda do mercado consumidor.

As principais oportunidades de negócios no mercado de energia elétrica nacional estão ligadas à oferta de novos empreendimentos de geração para exploração pela iniciativa privada e à construção de linhas de transmissão, bem como à privatização de ativos de sistemas de distribuição e de geração de energia. Outro foco concentra-se na universalização do atendimento às comunidades isoladas da Região Norte do País e ao meio rural.

O sistema elétrico brasileiro apresenta, como particularidade, grandes extensões de linhas de transmissão e um parque produtor de geração pre-dominantemente hidráulica. O mercado consumidor concentra-se nas Regiões Sul e Sudeste, que são mais industrializadas. A Região Norte é atendida de forma intensiva por pequenas centrais geradoras, sendo a maioria composta por termelétricas a óleo diesel.

Ao longo das últimas 2 décadas, o consumo de energia elétrica apresentou índices de expansão bem superiores ao Produto Interno Bruto (PIB), fruto do crescimento populacional concentrado nas zonas urbanas, do esforço de aumento da oferta de energia e da modernização da economia.

As classes de consumo residencial, comercial e rural obtiveram expressivos ganhos de participação, enquanto o segmento industrial teve participação menor nesse crescimento, principalmente pela utili-zação de tecnologias mais eficientes no uso final da eletricidade, aliadas às medidas de racionalização de consumo postas em prática, especialmente na década de 1990.

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26-15Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

FEdERal

ITR - Áreas sob o regime de servidão ambiental

As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações estabe-lecidas pela legislação em geral e, em especial, pela Lei nº 12.651/2012.

Esse diploma legal dispõe sobre a proteção da vegetação nativa e altera diversas leis, inclusive a Lei nº 9.393/1996, que trata do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

É importante destacar, em relação à lei em refe-rência, a criação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima), que é um registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A inscrição do imóvel rural no CAR deverá ser feita no órgão ambiental municipal, estadual ou federal, que, nos termos do regulamento, exigirá do possuidor ou proprietário:

a) a identificação do proprietário ou do possuidor rural;

b) a comprovação da propriedade ou da posse;c) a identificação do imóvel por meio de planta e

memorial descritivo, contendo a indicação das coordenadas geográficas com pelo menos um ponto de amarração do perímetro do imóvel, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das áreas de preser-vação permanente, das áreas de uso restri-to, das áreas consolidadas e, caso existente, também da localização da reserva legal.

No que se refere ao ITR, foi dada nova redação à alínea “d” do inciso II do § 1º do art. 10 da Lei nº 9.393/1996, cujo dispositivo trata da apuração desse tributo.

A apuração e o pagamento do ITR devem ser efetuados pelo contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), sujeitando-se a homologação posterior.

Para efeito de apuração, será considerada área tri-butável a área total do imóvel, com exceção daquelas:

a) de preservação permanente e de reserva le-gal, previstas na Lei nº 4.771/1965, com a re-dação dada pela Lei nº 7.803/1989;

b) de interesse ecológico para a proteção dos ecossistemas, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, e que ampliem as restrições de uso a que se re-fere a letra “a” anterior;

c) comprovadamente imprestáveis para qual-quer exploração agrícola, pecuária, granjeira,

Para a legislação do Estado de Pernambuco, ocorre o fato gerador do ICMS na saída de mer- cadoria, a qualquer título, do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro do mesmo titular. Assim, o fornecimento de energia elétrica é tribu-tado, devendo-se observar os benefícios fiscais no momento da entrada, no território do Estado, quando não se destinar à comercialização ou industriali- zação.

No que se refere ao crédito fiscal, a legislação do imposto dá direito, no período compreendido entre 1º.08.2000 e 31.12.2019, à sua utilização na entrada de energia elétrica no estabelecimento nas seguintes hipóteses:

a) quando for objeto de saída de energia elétrica;b) quando consumida no processo de industriali-

zação;c) quando seu consumo resultar em operação de

saída ou prestação para o exterior, na propor-ção destas sobre as saídas ou prestações to-tais;

d) a energia elétrica usada ou consumida no es-tabelecimento somente dará direito de crédito a partir de 1º.01.2020.

(http://www.aneel.gov.br/area.cfm?id_area=39; Lei Com-plementar nº 87/1996, art. 33, II; RICMS-PE/1991, art. 28, “a”, itens 2 e 3)

N

a IOB Comenta

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26-16 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Drawback - Conceito

1) O que é o regime de drawback?

O regime de drawback é considerado incentivo à exportação, e pode ser aplicado nas seguintes modalidades:

a) suspensão - permite a suspensão do paga-mento do Imposto de Importação (II), do Im-

posto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de for-ma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para empre-go ou consumo na industrialização de produto a ser exportado;

b) isenção - permite a isenção do II e a redução a zero do IPI, da contribuição para o PIS/Pasep,

aquícola ou florestal, declaradas de interesse ecológico mediante ato do órgão competente, federal ou estadual;

d) sob regime de servidão ambiental;e) cobertas por florestas nativas, primárias ou se-

cundárias em estágio médio ou avançado de regeneração; e

f) alagadas para fins de constituição de reser-vatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo Poder Público.

A despeito da alteração introduzida na Lei do ITR, sobre a servidão ambiental referida na letra “d”, lembramos que a sua definição encontra-se no art. 9º-A da Lei nº 6.938/1981, acrescentado pela Lei nº 11.284/2006, conforme Resposta à Pergunta nº 98/2011, da RFB, a seguir transcrita:

SERVIDÃO AMBIENTAL

DEFINIÇÃO

098 - O que são áreas de servidão ambiental?

São áreas de servidão ambiental aquelas averbadas à margem da inscrição da matrícula do imóvel, no Registro de Imóveis competente, nas quais o proprietário renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou parcial-mente, a direito de uso, exploração ou supressão de recur-sos naturais, localizadas fora das áreas de preservação permanente e reserva legal.

(Lei nº 6.938, de 1981, art. 9º-A, acrescentado pela Lei nº 11.284, de 2006)

Por outro lado, o dispositivo legal citado na Res-posta à Consulta, ora reproduzida, foi também alte-rado pela Lei nº 12.651/2012, nos seguintes termos:

Art. 9º-A. O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natu-ral ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão ambiental.

§ 1º O instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental deve incluir, no mínimo, os seguintes itens:

I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarração georrefe-renciado;

II - objeto da servidão ambiental;

III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor insti-tuidor;

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servi-dão ambiental.

§ 2º A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Pre-servação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.

§ 3º A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para a Reserva Legal.

§ 4º Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:

I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;

II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.

§ 5º Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a ser-vidão ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

§ 6º É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a qualquer título, de desmembra-mento ou de retificação dos limites do imóvel.

§ 7º As áreas que tenham sido instituídas na forma de ser-vidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.

(Lei nº 4.771/1965; Lei nº 7.803/1989; Lei nº 6.938/1981, art. 9º-A; Lei nº 9.393/1996, art. 10, § 1º, II, “d”; Lei nº 11.284/2006; Lei nº 12.651/2012, arts. 2º, 29, 78 e 80)

N

a IOB Perguntas e Respostas

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26-17Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 PE

ICMS - IPI e Outros

Manual de Procedimentos

da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep--Importação e da Cofins-Importação, na im-portação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria equivalente à empregada ou consumida na in-dustrialização de produto exportado; e

c) restituição - permite a restituição, total ou par-cial, dos tributos pagos na importação de mer-cadoria exportada após beneficiamento, ou utilizada na fabricação, complementação ou acondicionamento de outra exportada.

Para os efeitos do disposto na letra “b”, considera--se como equivalente a mercadoria nacional ou estran-geira da mesma espécie, qualidade e quantidade, daquela anteriormente adquirida no mercado interno ou importada sem fruição dos benefícios fiscais.

Os tratamentos a que se referem as letras “a” e “b” não alcançam as hipóteses previstas nos incisos IV a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.637/2002, nos incisos III a IX do caput do art. 3º da Lei nº 10.833/2003, e nos incisos III a V do caput do art. 15 da Lei nº 10.865/2004.

Apenas a pessoa jurídica habilitada pela Secretaria de Comércio Exterior (Siscomex) poderá efetuar operações com os tratamentos indicados nas letras “a” e “b”.

(Decreto n° 6.759/2009, art. 383)

Regime de drawback - Aplicação

2) Poderá ser aplicado o regime de drawback na importação de insumos que serão destinados a processo de industrialização e exportados posterior-mente?

Sim. O regime de drawback é considerado incen-tivo à exportação, e pode ser aplicado nas modali-dades de suspensão, isenção ou restituição, nos termos do art. 383, caput, do Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009.

O regime de suspensão permite a suspensão do pagamento do Imposto de Importação (II), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da contribuição para o PIS/Pasep, da Cofins, da contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação, na importação, de forma combinada ou não com a aquisição no mercado interno, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado.

O regime de drawback, na modalidade de sus-pensão, poderá ainda ser concedido à importação de matérias-primas, produtos intermediários e compo-nentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno, em decorrência de licitação internacional, contra pagamento em moeda conversível proveniente de financiamento concedido por instituição finan-ceira internacional da qual o Brasil participe, ou por entidade governamental estrangeira ou, ainda, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos captados no exterior.

Para fins de aplicação dessa modalidade, considera-se licitação internacional aquela promovida tanto por pessoas jurídicas de direito público como por pessoas jurídicas de direito privado do setor público e do setor privado.

Na licitação internacional, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado do setor público deverão observar as normas e os procedimentos pre-vistos na legislação específica, e as pessoas jurídicas de direito privado do setor privado deverão observar as normas e os procedimentos das entidades finan-ciadoras.

Na ausência de normas e procedimentos especí-ficos das entidades financiadoras, as pessoas jurídi-cas de direito privado do setor privado observarão o disposto no Decreto nº 6.702/2008.

(RIPI/2010, art. 43, IV; Decreto-lei nº 37/1966, art. 78, II; Regulamento Aduaneiro - Decreto nº 6.759/2009, arts. 383, ca-put, e 386-B; Lei nº 8.402/1992, art. 1º, I; Decreto nº 6.702/2008)

Regime de drawback - Sobra de insumos - Procedimento

3) Qual é o procedimento na operação de importa-ção por regime de drawback quando há sobra de insu-mos em relação àquela autorizada?

Havendo sobras, no todo ou em parte, em relação às mercadorias admitidas no regime e que deixaram de ser aplicadas no processo produtivo conforme estabelecido no ato concessório, ou que sejam empregadas em desacordo com este, ficam sujeitas aos seguintes procedimentos:

a) no caso de inadimplemento do compromisso de exportar, em até 30 dias do prazo fixado para exportação, ou caso de renúncia à apli-cação do regime:a.1) devolução ao exterior;

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26-18 PE Manual de Procedimentos - Jun/2014 - Fascículo 26 - Boletim IOB

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

a.2) destruição, sob controle aduaneiro, às expensas do interessado; ou

a.3) destinação para consumo das mercado-rias remanescentes, com o pagamento dos tributos suspensos e dos acrésci-mos legais devidos; e

a.4) entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas e ônus, desde que a autoridade aduaneira concorde em re-cebê-las.

O descumprimento de outras condições previstas no ato concessório requerer regularização na forma que dispuser o órgão concedente.

(Decreto nº 6.759/2009, art. 390, caput, I e III)

ICMS/PE

Pagamento do imposto - Conserto - Retorno fora do prazo - Obrigatoriedade

4) Caso não ocorra o retorno da mercadoria reme-tida para conserto dentro do prazo previsto na legisla-ção, o remetente deverá recolher o imposto referente à remessa?

Sim. Não ocorrendo o retorno dentro do prazo previsto na legislação, o emitente deverá recolher o imposto correspondente à operação no prazo de recolhimento que suceder ao período fiscal em que deveria ter havido o retorno.

(RICMS-PE/1991, art. 676, § 1º)

Restituição - Imposto recolhido indevidamente - Previsão

5) Há previsão de restituição automática de impos-to recolhido indevidamente?

Sim. Relativamente ao crédito fiscal decorrente de restituição, será observado o seguinte:

a) o valor restituído, mediante solicitação do con-tribuinte ao Departamento da Receita Tribu-tária (DRT) da Diretoria de Administração Tri-butária (DAT) da Secretaria da Fazenda, será

lançado no Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), a título de “Outros Créditos”, com a respectiva identificação do despacho conces-sivo;

b) a restituição poderá ser automática, indepen-dentemente de solicitação, mediante escritu-ração do respectivo valor como crédito fiscal na forma prevista na letra “a”, sob a condição resolutória de posterior homologação, desde que:

b.1) o recolhimento indevido, a título de im-posto, seja de valor igual ou inferior a R$ 1.064,10;

b.2) o contribuinte beneficiário comunique previamente o fato à repartição fazendá-ria;

b.3) o recolhimento indevido decorra de lan-çamento ou de transposição a maior de valor do ICMS, vedada a divisão deste em parcelas.

Se o lançamento a maior decorrer de destaque também a maior no respectivo documento fiscal, a escrituração do crédito somente poderá ser efetuada à vista de autorização firmada pelo destinatário indi-cado no referido documento fiscal, com a declaração de não utilização do aludido valor a maior ou seu estorno.

(RICMS-PE/1991, art. 45, II e § 4º, I)

Restituição - Prazo - Extinção

6) Qual o prazo em que se extingue o direito de pleitear a restituição do imposto?

O direito para pleitear a restituição extingue-se após 5 anos, contados da data do recolhimento inde-vido ou, conforme o caso, da data em que se tornar definitiva a decisão administrativa ou passar em julgamento a decisão judicial que reforme ou anule a decisão condenatória.

(Lei nº 10.654/1991, art. 46)