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José Luis Neves assume o cargo de Secretário-Geral da CCISS - Pag 5 CCISS e FICASE assinam pro- tocolo para ajudar estudantes de Chã das Caldeiras - Pag 7 1ª Edição da Feira de Saldos 2015 Missão Empresarial à Guiné Bissau Perfil Empresarial: Unitel T+, Prémio “O Farol 2014” Pag - 8 e 9

Ideias & Negócios - Março 2015

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Na sua 39ª edição, o boletim informativo da CCISS – Ideias & Negócios destaca a 1ª edição da Feira de Saldos, que será realizada de 10 a 12 de abril, na cidade da Praia e a Missão Empresarial à Guiné Bissau, que aconteceu de 4 a 8 de Março, esta que foi a maior delegação empresarial, que alguma vez saiu de Cabo Verde, com quase uma centena de participantes. Igualmente constituem realces o novo Secretário-Geral da CCISS, o Sr. José Luis Neves e a assinatura de protocolo entre a CCISS e a FICASE, para ajudar os estudantes de Chã das Caldeiras. O Perfil Empresarial do mês é a Unitel T+, empresa que venceu o prémio "O Farol" em 2014.

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José Luis Neves assume o cargo de Secretário-Geral da CCISS - Pag 5

CCISS e FICASE assinam pro-tocolo para ajudar estudantes de Chã das Caldeiras - Pag 7

1ª Edição da Feira de Saldos 2015

Missão Empresarial à Guiné Bissau

Perfil Empresarial: Unitel T+, Prémio “O Farol 2014”Pag - 8 e 9

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EDITORIAL

É com grande satisfação que recebemos os nossos novos Associados da CCISS, que com sua força particular, vêm reforçar a representatividade do patronato. Em nome do Presidente da CCISS e da Direcção queiram receber as boas vindas da Câmara de Comércio, Indústria e Serviço de Sotavento.

Boletim Informativo da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento

WWW.CCISS.CV

Estimado Associado,

A nossa salvação colectiva como sociedade dependerá significativamente da nossa capacidade de vencer a batalha do Sector Privado. Os próximos tempos deverão ser de investimentos privados, da diversificação da base produtiva da nossa economia e da densificação do tecido em-presarial, para a criação de mais riqueza, mais empregos produtivos e decentes e mais crescimento da economia. O País deverá urgentemente im-plementar uma “AGENDA PARA O SEC-TOR PRIVADO”, estribado em alguns eixos quais sejam: inovação e conheci-mento, e a formação que combina com o perfil de especialização sectorial da eco-nomia; mobilização de recursos para uma linha de crédito específico para as empre-sas; uma estratégia para a internaciona-lização das nossas empresas, da qual a criação de um fundo para a reestruturação e internacionalização das empresas e um Guia da Internacionalização se afiguram como insubstituíveis; promoção do País a nível internacional junto dos potenciais in-vestidores; realização de reformas microe-conómicas ou estruturais (a nível fiscal, por exemplo); uma administração pública mais célere, menos burocrática e mais amiga do Empresário; e um combate sem tréguas á burocracia e á concorrência desleal.

No quadro das oportunidades de interna-cionalização, realçamos a recente missão empresarial á Guiné Bissau, de uma vasta comitiva de empresários, encabeçada pela Ministra do Turismo, Investimentos e De-senvolvimento Empresarial, Dra. Leonesa Fortes, que permitiu o reforço dos laços de amizade e de cooperação em vários domí-nios. Nesta edição inauguramos a co-luna designada de “OBSERVATÓRIO FIS-CAL”, com o intuito de analisar e debater as questões fiscais de interesse para a classe empresarial, numa altura em que o novo Código Tributário entra em vigor. A realização da 1ª edição da Feira de Saldos promete ser uma alternativa em termos de estratégia de vendas e gestão de stock, no sentido de as empresas dinamizarem os seus negócios. Muitas dessas reformas já deve-riam estar implementadas. Só que por cá, não raras vezes fazemos o diagnóstico, identificamos os problemas e os desafios, apontamos soluções, mas estranhamente as coisas não saem do papel. Pensamos que é momento de mudar o foco! A CCISS não poupará esfor-ços no sentido de contribuir para a mate-rialização da visão supracitada. Contamos consigo!

LAC - Laboratório de Análises Clinicas, LdaSector: Analises ClinicasSantiago: Achada S. António Contactos: 2622822/9915731Email: [email protected]

Praia SolarSector: Material Eléctrico e ConstruçãoSantiago – PalmarejoContactos: 2620545/9925629Email: [email protected]

Luís Frazão, LdaSector: Construção CivilSantiago – PalmarejoContactos: 229976/9827930Email: [email protected]

DermoclinSector: Clinica DermotologicaSantiago - PalmarejoContactos: 2627735/9181800Email: [email protected]

A & Given, LdaSector: Prestação de Serviço/organização de EventosSantiago - PalmarejoContactos: 9965005/9864463Email: [email protected]

“No dia das Mulheres Cabo-verdianas a CCISS felicitou a todas as mulheres Cabo-verdianas, desejando-as um feliz dia, em especial às suas colaborado-ras e às mulheres empresárias de Cabo Verde, augurando-lhes os maiores sucessos!

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A 3ª Edição do Salão Interna-cional para Alimentação, Embalagem, Indústria Alimentar e Materiais Hoteleiros (SIPAL), terá lugar de 3 a 6 de Junho, em Dakar – Senegal. Este certame pretende reunir empresários do sector da indústria ali-mentar, da região de CEDEAO, criar uma montra de exposição para os produtos alimentares de origem Africana e reforçar a relação entre os empresários do sector Agro-alimentar. Durante a feira acontecerão os habituais contactos B2B, workshops/palestras, trocas de informações e expe-riências e visitas guiadas a sítios/monu-mentos históricos do Senegal. A CCISS irá participar neste importante evento do sector alimentar, com a finalidade de representar o sector empresarial nacional e também como um parceiro institucional para que, no futuro, estudar a viabilidade de realizar uma fei-ra alimentar em Cabo Verde.

3ª Edição da SIPAL

1ª Edição da Feira de Saldos A CCISS em parceria com a FIC-–S.A. organizará na cidade da Praia de 10 a 12 de Abril de 2015 uma grande operação de saldos – FEIRA DE SALDOS 2015. O certame tem como propósito fo-mentar o comércio entre as empresas/lojas e os consumidores. Seja para aumentar o seu volume de vendas, seja para resolver o problema de espaço no armazém, tantas vezes ocupados com mercadorias e artigos de venda improvável ou susceptíveis dete-riorações. O momento é oportuno para práti-ca de preços concorrenciais! A Feira de Saldos representa uma iniciativa para a venda, propiciando a opor-tunidade de escoar o stock de mercadorias a preços atractivos para o consumidor, por-tanto, nada tendo a ver com a vertente ex-posicional. Sejam coisas novas ou antigas, será um mercado onde é permitido vender de tudo um pouco: calçado e confecções,

perfumaria e cosmética, brinquedos, equi-pamentos diversos, materiais de constru-ção, informática, alimentação, produtos de higiene, bebidas, papelaria e livros, mobi-

liário, electrodomésticos, utensílios metáli-cos e em plástico, telecomunicações, entre outros.

CCISS contribui para o fortalecimento do sector educacional

A CCISS, enquanto entidade parceira irá participar da 2ª Feira Oferta Formativa do Ensino Superior e Emprego promovida pelo MESCI, visando contribuir para o fortalecimento do sector educacional e gerar propostas para melhorar a relevân-cia da formação. À semelhança do ano anterior, este evento terá lugar entre os dias 20 e 21 de Março, mas desta vez ocorrerá na Pra-ça 12 de Setembro, Cidade da Praia com o

objectivo de mostrar aos estudantes, pais, encarregados da educação e à sociedade em geral, as oportunidades que existem no ensino superior a nível nacional, bem como as oportunidades formativas no exterior e também em matéria de bolsas e/ou vagas. O certame contará também com um espaço de diálogo entre as instituições e o público, onde serão prestados escla-recimentos adequados sobre as fases da vida do estudante desde o acesso univer-sitário ao pós-formação.

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Programa de Apoio Empresarial - PUM apresentado ao Sector Privado

A CCISS em parceria com a ADEI promoveu na manhã do dia 11 de Março, a apresentação do Programa de Apoio Empresarial, PUM, aos empresários na-

cionais. Nesta, o Sr. Henk Van Der Spek, coordenador do programa par-tilhou conhecimentos técnicos e ex-periências profissionais, em diversas áreas económicas e empresariais. Os empresários tiveram a opor-tunidade de receber assistência téc-nica e empresarial visando melhorar da capacidade competitiva, expandir os negócios e explorar possíveis

oportunidades de negócio com empresas Holandesas. O Evento contou com a presen-ça do Presidente da CCISS, Sr. Spencer

Lima e o da ADEI, Sr. Frantz Tavares que demonstraram o total apoio no auxilio às empresas neste processo, desde a fase da candidatura à implementação da assistên-cia técnica, com a finalidade de poderem tirar o máximo proveito deste programa. O PUM é um Programa de Con-sultoria de Especialistas Seniores da Ho-landa, que apoia empresas de diversos sectores, desde que tenham dois anos de actividade e um plano de crescimento, em qualquer área, nomeadamente, a qualida-de, a gestão e o acesso aos novos merca-dos.

A CCISS recebeu no dia 10 de Março a visita de uma delegação empre-sarial Luxemburguesa com o objectivo de estreitar o relacionamento comercial, au-mentar a rede de contactos entre os dois Países, bem como informar as oportunida-des de investimentos existentes em Cabo Verde e dar a conhecer a realidade econó-mica de Luxemburgo. O evento contou com as inter-venções do Vice- Presidente da CCISS, Sr. Gil Évora, do Presidente da Câmara de Comércio de Barlavento, Sr. Belarmino Lucas, e do Director das Relações Exterio-res Câmara de Comércio Luxemburguesa, Sr. Jeannot Erpelding, acompanhado pela sua delegação composta por engenheiros, directores de negócios estrangeiros e res-ponsáveis dos clusters estratégicos de de-senvolvimento. O Vice-Presidente da CCISS fez a abertura do evento, apresentando as ca-racterísticas da economia cabo-verdiana e

as oportunidades co-merciais com foco na região Sul de Cabo Verde como forma de impulsionar os inves-timentos externos na referida região. Gil Évora destacou os principais sectores

de desenvolvimento económico, nomea-damente: o sector do agronegócios, pesca industrial, industrialização de medicamen-tos, energias renováveis e turismo e apro-veitou para apresentar as áreas de desen-volvimento emergente que necessitam de maior apoio externo. Seguidamente o Pre-sidente da CCB/AE, apresentou as opor-tunidades comerciais da região Norte de Cabo Verde, com destaque ao Porto Gran-de da Ilha de São Vicente, desenvolvimen-to dos parques industriais, infra-estruturas turísticas, e industrialização do sector das pescas da região. Apesar de não ter um turismo como Cabo Verde, o representante da Câ-mara de Comércio de Luxemburgo, garan-te que o país tem bastante para oferecer ao arquipelago sobretudo nos ‘clusters’ em vários domínios e enfatizou ainda que a missão empresarial a Cabo Verde assen-ta-se sobretudo em dois deles: o ‘cluster’ marítimo e o ‘cluster’ das energias renová-

veis, que são sectores nos quais é possí-vel cooperar. Este, informou ainda que a Câmara de Comércio do Luxemburgo quer que as “boas relações” que o país mantém com Cabo Verde sejam enriquecidas, com uma vertente económica que permitirá aos seus empresários e organizações repre-sentativas desenvolver uma “parceria mais intensa”. Das acções conjuntas discutidas durante a reunião acentua-se a possibili-dade da organização de uma missão em-presarial àquele País o mais breve possí-vel, visando reforçar os laços e concretizar parcerias profícuas com as empresas lu-xemburguesas. O Vice- Presidente da CCISS, agradeceu a visita, e fez votos que as ac-ções programadas se realizem e consoli-dem as relações económicas entre Cabo Verde e Luxemburgo.

Empresários nacionais e Luxemburgueses debatem oportunidades de investimento

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José Luis Neves assume o cargo de Secretário-Geral da CCISS

Observatório Fiscal Após as duas primeiras edições acerca do REMPE e IRPS, a Câmara do Comércio Industria e Serviços do Sotaven-to, em conjunto com a BTOC Consulting disponibilizam uma nova edição do obser-vatório fiscal dando continuidade à divulga-ção de alterações e questões fiscais. Para isso é importante que os lei-tores contribuam e informem acerca dos temas que suscitam mais dúvidas e que necessitam de maior acompanhamento. Convidamos todos a enviar as suas per-guntas para: [email protected]

Código do IRPC – Liquidação do Imposto por Conta

Com a publicação da Lei nº 82/VIII/2014, que aprova o Código do Impos-to sobre o Rendimento das Pessoas Co-lectivas (IRPC) o qual entrou em vigor no

passado dia 1 de Janeiro de 2015, são defi-nidas novas regras para a liquidação do im-posto, o qual passa a ser liquidado na sua quase totalidade no decorrer do exercício correspondente. O regime aplicável às empresas com contabilidade organizada determina que ocorra um primeiro pagamento por conta no final de Março/2015, correspon-dente a 30% da colecta relativa ao exercí-cio anterior, ou caso este seja negativo, ao último exercício com resultado positivo. Os restantes pagamentos por conta ocorrerão no final de Julho (30%) e Novembro (20%).O valor mínimo a liquidar em cada um dos pagamentos é de 50.000$.As empresas com contabilidade organizada podem liquidar o valor restante de IUR re-lativo ao exercício de 2014, até ao ano de 2018, optando pelas modalidades definidas no presente diploma.

As empresas enquadradas no re-gime simplificado para micro e pequenas empresas estão também obrigadas a efec-tuarem pagamentos fraccionados nos pra-zos para elas definidos. Chama-se à atenção que é pre-vista a publicação de diversos diplomas complementares, por parte da Direcção de Contribuições e Impostos, que irão regula-mentar os códigos de IRPC e IRPS. Contamos com o feedback dos lei-tores e esperamos continuar a responder a questões que necessitem de clarificação.

Contactos: Telef: 2601156Email: [email protected]: www.btoc.com.cvRampa da Terra Branca, Edifício da Procu-radoria, R/c Dto.Praia – Santiago

José Luís Neves é o candidato es-colhido pelo Conselho Directivo da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de So-tavento (CCISS) para exercer as funções

de Secretário-Geral da referida Instituição, após Amílcar Monteiro ter aceite o convite da Ministra Leonesa Fortes para assumir as funções de Director Geral da Indústria e Comércio. Neves assume formalmen-te a Secretaria Geral a partir de Março de 2015 depois de um processo normal de transferências de pastas onde, junto com o Secretário-Geral cessante tomou pulso às tarefas e actividades, com destaque para a agenda executiva e projectos em carteira da CCISS. A função de Secretário-Geral da CCISS é muito importante para que a Câ-mara de Comércio possa protagonizar com competência o seu papel dinamizador do empresariado da região de Sotavento. Com um percurso profissional ligado à activida-de económica, ao mercado de capitais e ao emprego, o economista José Luís Pereira

Neves, 36 anos, tem um perfil profissional adequado e as funções desempenhadas na Bolsa de Valores de Cabo-Verde e en-quanto Coordenador do Observatório do Emprego qualificam-no tecnicamente para assumir a função executiva na CCISS. Ao novo Secretário-Geral cabe-rá fechar e aprovar o plano de actividades para o novo ano, consolidar a organização interna e o funcionamento do novo depar-tamento das relações com os associados e dos serviços de comunicação e marketing. Estão ainda em pauta os assuntos gover-namentais, os projectos e serviços de de-senvolvimento empresarial, os programas de melhoria do ambiente de negócios e as actividades de internacionalização com a FIC e os assuntos da CEDEAO.

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Missão Empresarial à Guine Bissau

A Missão Empresarial à Guiné Bissau realizada de 4 a 8 de Março, che-fiada pela S. Excia. a Ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empre-sarial – Sra. Leonesa Fortes e liderada pela S. Excia. o Presidente das Câmaras de Comércio de Cabo Verde – Sr. Jorge Spencer Lima, aconteceu no seguimento da visita oficial da S. Excia. o Primeiro-Ministro da Guiné Bissau, o Sr. Domingos Simões a Cabo Verde. Com um total de 49 empresas representadas, esta foi a maior delegação empresarial a participar numa missão. Durante os 4 dias, a delegação empresarial Cabo-verdiana realizou vários encontros de trabalho com representantes institucionais, contatos B2B, sessões de apresentação de oportunidades de inves-timentos nos dois países, debates, encon-tros setoriais e visitas a zonas turísticas. Participou também em momentos de con-vívio e lazer e assinou vários acordos de parcerias empresariais e institucionais.

À chegada à Guiné Bissau a de-legação foi recebida pelos representantes do Governo e da Câmara de Comércio Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné Bissau, a dar as boas vindas. Já no dia seguinte os represen-tantes governamentais, a S. Excia o Sr. Geraldo Martins – Ministro da Economia e Finanças da GB e a S. Excia a Ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvi-mento Empresarial – Sra. Leonesa Fortes e os Presidentes das Câmaras de Comér-cio dos dois países, a S. Excia o Sr. Jorge Spencer Lima – Presidente da Câmara de Comércio de Cabo Verde e a S. Excia o Sr. Braima Camará - Presidente da Câmara

de Comércio, indústria, Agricultura e Ser-viços da Guiné Bissau discursaram aos in-tegrantes da missão, dando boas vindas e apelando às parcerias empresariais, estes

que deverão ser num futuro próxi-mo a melhor forma de promoção da classe empresarial dos dois países. Prosseguiu-se com as apresentações de oportunidades de investimento nos dois países. Da parte da Guiné Bissau, a apre-sentação esteve a cargo do Dire-ção de Promoção do Investimento Privado da GB e a Cabo Verde Investimentos para Cabo Verde. No período da tarde fo-ram realizados encontros B2B en-

tre a classe empresarial dos dois países, com os empresários a aproveitarem para trocar experiências, conhecer a realidade e o ambiente empresarial/laboral de am-bos os países. Um encontro da delegação com a S. Excia. o Sr. Presidente da República Guiné Bissau o Sr. José Mário Vaz preen-cheu a agenda na parte de manhã, no Pa-lácio da Presidência da República. Na período da tarde os empre-sários estiveram reunidos com os respon-sáveis do governo por áreas/sectores, no-meadamente a construção civil, hotelaria e turismo, agronegócio, serviços, energias

renováveis, transportes, comércio e alfân-degas, segurança social e consultoria e gestão, nas suas respectivas instituições laborais, marcaram o terceiro dia da visita. No Sábado, penúltimo dia da mis-são, alguns empresários realizaram visitas ao interior do país, mais precisamente às localidades de Quilhamel, Cacheu, Bafata e Buba e outros estiveram reunidos num almoço de cortesia oferecido pelo consula-do da Turquia na Guiné Bissau. À noite toda a delegação esteve reunida num jantar oferecido pela Câmara de Comércio, indústria, Agricultura e Servi-ços da Guiné Bissau. O ultimo dia ficou marcado pelo ato da Assinatura do Comunicado Final entre os dois governos e vários acordos de parceria e protocolo entre as empresas da Guiné Bissau e de Cabo Verde.

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Missão Empresarialà Guine Bissau

A CCISS e a Fundação Cabo-ver-diana de Acção Social Escolar (FICASE) assinaram um protocolo de parceira, no dia 24 de Março, com o propósito de apoiar financeiramente os estudantes do Ensino Secundário e Superior que prosseguem os seus estudos na cidade da Praia, perten-centes às familias de Chã das Caldeiras, cuja situação económica requer uma aten-ção especial para fazer face aos encargos escolares e propinas. Para o Presidente da CCISS, Sr. Jorge Spencer Lima, a assinatura deste protocolo significa um acto singelo, mas de muita importância tendo em conta os acon-tecimentos ocorridos com a erupção do Vulcão na Ilha do Fogo. Este apelou para a continuidade do apoio à ilha, aproveitando

a ocasião para agradecer a comparticipação e soli-dariedade prestada pelos associados da CCISS, en-volvidos na causa. Já o Presidente da FICASE, Sr. Felisberto Moreira, enfatizou o esfor-ço que a instituição tem feito sobretudo neste ano, devido ao grande impacto que o acontecimento trou-xe à economia do país e garantiu fazer boa gestão dos bens conse-guidos, cumprindo rigorosamente o estabe-lecido no protocolo. No âmbito desse protocolo, a CCISS comprometeu-se a compartici-

par, no corrente ano lectivo, com o montante de global 2.065.000$00 no financia-mento da estadia e frequência dos estudantes e apoiar a FI-CASE no desenvolvimento de acções de sensibilização, que visam mobilizar recursos adi-cionais para apoiar os alunos mais carenciados das diver-sas localidades do país. De lembrar que a CCISS

organizou no passado dia 25 de Novembro uma campanha de solidariedade para com as populações desalojadas, com a finalida-de de recolher donativos junto às empresas associadas e à constituição de um fundo de solidariedade. As empresas doadoras foram: Prolact, Importex, Tecnicil Indústria, Itom, Semedo&Brito, Sociarpa, Inpharma, Em-profac, Moave, Hotel Trópico, Fc Turismo, SGL, Empreitel Figueiredo, Papelaria Aca-démica, Lacto Paiva Cabo Verde, Sonangol entre outras doações anónimas. Com as contribuições arrecadadas no quadro desta campanha constaram toneladas de donati-vos em géneros de primeira necessidade e doações em dinheiro.

CCISS e FICASE assinam protocolo para ajudar estudantes de Chã da Caldeiras

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Entrevista Perfil:Unitel T+, Prémio “O Farol 2014”

A UNITEL T+ foi galardoada como a Empresa do Ano pela CCISS, no ano de 2014. Qual o significado deste prémio para a empresa e qual foi o seu sentimento ao recebê-lo? É muito gratificante e foi com enorme confiança no futuro que a Unitel T+ recebeu a distinção e reconhecimento da Câmara do Comercio Industria e Serviços de Sotavento, com o prémio “Farol”, na 2ª Edição da Gala Anual da Câmara de Co-mércio, Indústria e Serviços de Sotavento. Esta distinção é prova de um justo reconhecimento para todos os nossos co-laboradores que, no dia-a-dia, contribuem para a prestação de um serviço de quali-dade e excelência. Este prémio, ao mesmo tempo, funcionará como um grande incen-tivo para que possamos garantir a continui-dade do acesso dos Cabo-verdianos, em especial, os nossos clientes ao que há de melhor no que toca aos serviços de tele-fonia e dados, tendo o cliente sempre em primeiro lugar e como motivo de inovação na nossa prestação.

Qual o balanço que faz da ati-vidade da UNITEL T+ aqui no mercado cabo-verdiano nestes últimos 7 anos? A T+ surge no mercado em De-zembro de 2007, é comprada pela Unitel Internacional em Outubro de 2012 e desde então que somos Unitel T+. É com a entrada da T+ no merca-do que se inicia o processo de liberalização e por conseguinte da competitividade… Desde então é notório o reforço continuado da consolidação do mercado de telecomu-nicações no País traduzido em enormes ganhos para a vida de todos os Cabo-verdianos e de todas as Cabo-Verdianas, através da criação de melhores condições de acesso às tecnologias, nomeadamente através da disponibilização de um conjun-to de produtos e serviços a preços muito mais competitivos. Há hoje em dia uma di-versidade de ofertas, um leque de serviços alargados, desde os telefones moveis aos equipamentos e serviços de dados, acom-panhado de um atendimento ao cliente, de uma rede de lojas e agentes e de um servi-ço de pós-venda capaz de dar resposta às demandas deste mercado, onde os consu-midores, e bem, são cada vez mais exigen-tes.A Unitel T+ trouxe dinâmica, juventude,

proximidade, transparência, inovação… Estamos perante um sector de referência nas opções estratégicas para o desenvolvimento de Cabo Verde e hoje, o mercado é cada vez mais competitivo e exi-gente. Temos feito e continuaremos a fazer fortes investimentos no País, sinal da nos-sa aposta numa estratégia de crescimento assente numa dinâmica de inovação, fle-xibilidade e competitividade no mercado, através dos serviços disponibilizados, que aportam valor e que por certo darão respos-ta aos padrões de exigência, qualidade e satisfação de todos os nossos stakeholders (colaboradores, accionistas, clientes, par-ceiros, sociedade Cabo Verdiana…)

Para si quais as principais res-trições e dificuldades que o sector das telecomunicações vem apresentando para uma operadora nova como a UNI-TEL T+? Temos feito um enorme esforço no sentido de fomentar a inovação e do-tar competitividade no sector mas temos consciência que há ainda alguns desafios a ultrapassar e que exigem compromissos de todos os intervenientes. Sobretudo, ao nível regulatório do sector, para que sejam asseguradas as condições de igualdade de acesso ao nível da partilha das infraestrutu-ras, sobretudo banda larga, e na adoção de

obrigações aos operadores que fomentem o crescimento sustentado e a rentabilidade necessárias para continuar a aportar com-petitividade ao sector.

E como a conjuntura internacio-nal desfavorável vem afetando o merca-do das operadoras móveis e em particu-lar o da UNITEL T+? A economia mundial vive um mo-mento de transição, encarado por muitos com muita expetativa e preocupação. Nes-te particular, deveremos ser capazes de fazer mais com menos e tendo a flexibili-dade necessárias para nos adaptarmos às alterações de conjuntura. É um imperativo conseguirmos tornear estes obstáculos, tornando-os em desafios, ganhando futuro através do poder da inovação e criatividade e encontrar formas alternativas de viabili-dade económica, sempre numa lógica de eficiência e rigor. Acreditamos que deveremos ser mais eficientes a nível dos custos e estar dotados de capacidade e flexibilidade de transformar esses desafios em oportunida-des. Temos a firme convicção de que todos os operadores deverão agir de for-ma concertada, encarando os desafios de forma conjunta e aí, o papel da CCISS é vital, para garantir as condições de coesão

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Entrevista Perfil: Unitel T+, Prémio “O Farol 2014”

do sector enquanto uma equipa altamente preparada e capacitada para estes e outros desafios vindouros.

A UNITEL T+ é atualmente uma das marcas com mais visibilidade no mercado cabo-verdiano. Qual o caminho percorrido para chegar a este nível? Para perceber a evolução do posi-cionamento da marca Unitel T+ no mercado Cabo-verdiano, deveremos recuar no tem-po e compreender a profundidade do nos-so contributo para o reforço da melhoria da qualidade, do sector das Telecomunicações em Cabo Verde. Falo-vos do forte investimento feito na qualidade das nossas infraestru-turas de rede, consequência do aumento da cobertura em todas as ilhas e no refor-ço de capacidade de banda larga para ter a melhor qualidade do serviço de internet; da aposta no recrutamento, capacitação e formação constante dos nossos cola-boradores, enquanto valor estratégico da nossa atuação e crescimento; da oferta de um conjunto de serviços e produtos que respondem às exigências e dinâmica de mercado em crescimento, inovando na sua apresentação e na facilidade de utilização; do nosso constante investimento no marke-ting e comunicação da marca e diversifica-ção de conteúdos, através da associação pelo patrocínio a grandes eventos nas mais diversas áreas, como a cultura ou o despor-to, não esquecendo as iniciativas de ação social enquadradas na “Cruz Laranja” – a nossa forma de ajudar. Os cabo-verdianos e as cabo-ver-dianas identificam-se cada vez mais com a marca Unitel T+ e hoje, estamos muito próximos e contribuímos no dia-a-dia para melhorar a qualidade de vida das pessoas e na promoção do desenvolvimento da so-ciedade da informação e do conhecimento.

Identificaram a Qualidade, a inovação e a Liderança como os pilares essenciais na prestação dos vossos ser-viços. Como tem sido a aceitação por parte dos clientes? E como tem sido

a vossa relação com os clientes? Unitel T+ veio para ficar e queremos assumir um lugar de destaque neste mercado e fazer parte da vida de todos os cabo-verdianos e de todas as cabo-verdianas. Este es-forço inspira-nos para outros patamares e hoje, estamos presentes de Santo Antão à Brava, percorrendo este ar-quipélago de desafios, em cada rua, casa e no sonho de consumo e qualidade de ser-viços de cada cabo-verdiano.

A nossa estratégia orienta-se por uma agenda de qualidade e inovação na prestação dos nossos serviços e manter os mais elevados níveis de satisfação dos clientes no mercado, como por exemplo, o recente serviço de chamadas a cobrar no destino que permite a um cliente que não tenha saldo ligar a outro a cobrar no desti-no. Obviamente, quando assim é, o mercado ganha, aumentando desta forma a competitividade e democratização do aces-so a serviços e produtos de elevado valor acrescentado.

Um dos pontos fortes da Unitel T+ é a Responsabilidade Social. Qual a importância de ser uma empresa social-mente comprometida? Estamos perante um dos pilares fundamentais para a estratégia de cres-cimento e posicionamento da marca em Cabo Verde, e neste sentido, temos uma forte consciência da nossa responsabili-dade social. Para a materialização desta preocupação, nasceu o movimento Cruz laranja, sob o lema, “a nossa forma de aju-dar”. A Cruz Laranja é um movimento de longo prazo para chegar a todos os que mais precisam, cujo contributo se baseia no desenvolvimento de projetos de carácter social na área da educação, saúde, habita-ção e desporto, estabelecendo para o efeito parcerias com diferentes instituições conhecedoras da realidade do pais, com quem estamos a trabalhar, e que apoiam os mais carenciados, cientes que os resultados não serão imedia-tos mas sim de médio e longo prazo. O nosso compromisso em termos de responsabilidade social le-vou-nos a associar, por exemplo, com os CVMA by Unitel T+, na sua verten-te social, com a entrega de materiais à Cruz Vermelha de Cabo Verde ou ainda da nossa campanha de reco-lha de materiais, alimentos não pe-recíveis e outros a favor das famílias deslocadas de Chã das Caldeiras,

aquando da erupção vulcânica de Dezem-bro passado, mobilizando colaboradores internos e clientes. Queremos ajudar, e a Cruz Laran-ja é a nossa forma de ajudar!

A UNITEL T+ é sócia da CCISS desde Abril de 2010. Como vê a atividade da CCISS no panorama económico do País? A Câmara de Comércio Industria e Serviços de Sotavento tem tido um pa-pel relevante na articulação de interesses comuns, criando condições para a troca de experiencias e construindo pontes que possibilitem o desenvolvimento do tecido empresarial no País, posicionando-se cla-ramente como um veículo motor do empo-deramento e expansão económica. Esse trabalho comum continuará a abrir fronteiras, através de uma visão glo-balizada e capaz de mobilizar todos os ato-res deste importante sector, com as suas variadas iniciativas que buscam criar condi-ções e trazer para a linha dianteira aqueles que interferem diretamente na construção de uma economia mais forte e pujante. Es-tamos perante um parceiro incondicional na salvaguarda dos nossos interesses coleti-vos e do País num plano geral.

Que palavra desejaria deixar aos associados da CCISS? Acreditamos na importância do papel interventivo das empresas como mo-tor da economia, da criação de emprego e valorização das pessoas, enquanto finali-dade última. Aos associados apelamos à força e confiança no presente e no futuro, cientes de que a nossa capacidade de união, mo-bilização e complementaridade nos levarão à criação de soluções de superação dos desafios e à construção de sinergias que elevarão a economia Cabo-verdiana a um patamar de desenvolvimento, permitindo-nos, enquanto um todo, dar o salto quali-tativo e quantitativo, com efeito imediato na melhoria da qualidade de vida de todos.

Page 10: Ideias & Negócios - Março 2015

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Propriedade: Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento - CCISS Direcção: CCISS Edição & Paginação: CCISS Colaboradores: Lisia Ramos, Rosindo Cardoso Distribuição: Gratuita Impressão: Tipografia Santos Tiragem: 1000 exemplaresContactos: Av. Oua, nº 39, CP 105 - Achada de Santo António - Praia - Cabo Verde / [email protected] / + 238 261 5352

Boletim Informativo da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento

Plano de Feiras e Missões para 2015 Caro Empresário, Caro Associado,

A grave crise económica, social e financeira que atravessa o mundo inteiro, tem tido efeitos nefastos, em muitos casos dramáticos, na vida das instituições, no te-cido empresarial de todas as famílias. Cabo Verde não está, natural-mente, imune a esta realidade, pelo que, as empresas e os operadores económicos, têm sentido a crise e sofrido as suas con-sequências, nomeadamente, ao nível da retracção da dinâmica económica, da redu-ção do poder de compra e no aumento do desemprego. Todavia, não obstante o clima de sérias dificuldades, a situação das empre-sas e das pessoas poderia ser mais des-favorável caso a CCISS, não tivesse agido de forma proactiva e abrangente a dife-rentes áreas, quer em termos preventivos,

quer pela intervenção directa e indirecta no apoio ás empresas e seus associados. Estamos a apostar fortemente na CEDEAO, onde procuraremos estabele-cer as melhores parcerias para fomentar a dinamização do sector empresarial, na promoção de novos mercados, e na cons-trução de um pré-diagnóstico sobre o po-tencial de internacionalização e na iden-tificação de oportunidades de negócio em potenciais mercados. A criação do Centro de Arbitragem será uma inovação que irá implantar uma nova dinâmica ao sector e um marco im-portante na vida dos empresários. É uma nova etapa na vida da Câ-mara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento que será de trabalho, de dedica-ção, de entusiasmo e de realização de no-vos projectos, e sempre em prol das empre-sas e da economia nacional. Pretendemos que este novo período seja dinâmico e re-

velador da nossa actividade, mas também, seja um veículo receptor dos contributos de quem nos visita – para que possamos desenvolver iniciativas que possibilitem um conhecimento mais aprofundado da CCISS. Estas iniciativas integram-se no Plano de Actividades da CCISS.

FEIRAS E MISSÕES EMPRESARIAIS

ABRIL JULHOJUNHO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

Feira de Saldos Data: 10 a 12Armazem da FIC - Achada Grande

Missão Empresarial a Africa do SulData: A indicar

Semana Lusófona no Senegal Data: 27 junho a 4 de Julho

2ª Edição da Feira Consumir Cabo VerdeData: 27 e 28

FILDA - Feira Internacional de AngolaData: 21 a 26Luanda

20º Aniverário da Câmara de Comér-cio Indústria e Serviços de Sotavento-Data: 15

XIX Edição da Feira Internacional de Cabo Verde - FIC

Missão Empresarial à CEDEAOMauritânia, Gâmbia, Mali/Bamako, Gana/Accra, Togo/Lomé, Costa do Marfim, Nigéria/Lagos/Abuja Data: 6 a 15

Feira de Saldos Data: 10 a 12Armazem da FIC - Achada Grande

Encontro Empresarial na Ilha do Fogo Data: 29

Feira do Ambiente e Energias RenováveisData: 16 a 18