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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Programa de Pós-Graduação em Farmácia Área de Tecnologia Químico-Farmacêutica Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos microrganismos presentes na água destinada ao abastecimento público e em um sistema de purificação Alzira Maria da Silva Martins Dissertação para obtenção do grau de MESTRE Orientador: Prafa. Ora. Thereza Christina Vessoni Penna São Paulo 2002

Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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Page 1: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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Universidaoe dcl São Paulo

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Programa de Pós-Graduação em FarmáciaÁrea de Tecnologia Químico-Farmacêutica

Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes

dos microrganismos presentes na água destinada ao

abastecimento público e em um sistema de purificação

Alzira Maria da Silva Martins

Dissertação para obtenção do grau deMESTRE

Orientador:Prafa. Ora. Thereza Christina Vessoni Penna

São Paulo2002

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Page 2: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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DEDALUS-AceNo-CQ

IIIIIIII'IIIIIII~30100005004

Ficha CatalográficaElaborada pela Divisão de Biblioteca e

Documentação do Conjunto das Químicas da USP.

Martins, Alzira Maria da SilvaM386i Identificação e verificação da resistência aos santizantes dos

microrganismos presentes na água destinada ao abastecimentopúblico e em um sistema de purificação / Alzira Maria da SilvaMartins. -- São Paulo; 2002.

1v. (paginação irregular)

Dissertação (mestrado) - Faculdade de Ciências Farmacêuticasda Universidade de São Paulo. Departamento de TecnologiaB ioquímico-Farmacêutica.

Orientador: Vessoni Penna, Thereza Christina

1. Água: Análise bacteriológica 2. Água: Contaminação:Saúde pública I. T. 11. Vessoni Penna, Thereza Christina,orientador.

628.161 CDD

Page 3: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 4: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

1

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a quatro pessoas:

DONA MARIA, minha mãe, pessoa única, que me ensinou aser forte, e acreditar que tudo posso naquele que mefortalece.

EDMUNDO, meu esposo, pelo amor, companheirismo eapolo.

CAMILA, minha filha, pelo amor, carinho e paciência.

THEREZA CHRISTINA, minha orientadora, pessoa queacreditou na minha vontade e potencial.

Page 5: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

2

RESUMO 4

ABSTRACT 5

1-INTRODUÇÃO 6

3.1 - Benefícios à saúde decorrentes das ações de saneamento 10

3.2 - Qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento público 11

2- Características químicas da água para abastecimento público 13

3- Características microbiológicas da água para abastecimento público 133.3 - Doenças transmitidas pela água 15

....................................................................................................................... 15

3.4- Principais contaminantes da água 18

3.5- Aplicações da água 18

3.6- Água Purificada 19

3.7- Tratamento para obtenção de água purificada 19

Filtração (FI) 20

Carvão ativado (AO) 21

Abrandadores e desionizadores (TI ) 21

Eletrodesionização (EI) e eletrodiálise (ED) 22

Osmose reversa (OR) 22

Removedores regeneráveis (RR) 23

Destilação (DE) 23

3.8- Padrões de água 23

3.9- Parâmetros químicos e microbiológicos da água 25

pH - potencial hidrogeniônico 25

Ferro 26

Dureza total 26

3.10 - Limites de aceitação 28

Água potável 28

Água purificada 283.11- agentes químicos utilizados para limpeza e sanitização em sistemas de

produção de água purificada 29

Page 6: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

3

4.1- Dados da Empresa 40

4.2- Histórico 40

4.3- Descrição da Corporação 43

4.4- Sistema para produção de água purificada da empresa Edwards Lifesciences

Macchi. 49

4.4.3 - Programação de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de água

purificada da Empresa Edwards Lifesciences 61

5- MATERIAIS E MÉTODO 62

5.1- Materiais 62

5.2- Métodos 64

6- RESULTADOS E DISCUSSÃO 73

6.1 Resultados microbiológicos (UFC/100 mL) 73

6.3- Identificação 72

6.3.3- Perfil dos microrganismos identificados 76

6.5.1 Concentração Inibitória Mínima (CIM) 78

8- CONCLUSÕES 90

9- REFERÊNCiAS 91

Anexos - Organograma Geral da empresa Edwards Lifesciences 95

FIGURAS 110

Cepas Isoladas e Identificadas no sistema de água purificada 118

Figuras:Amostragem,isolamento e identificação 134

Gráficos -tempo de redução decimal (VALOR D) 134

Artigos publicados 164

Page 7: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

4

RESUMO

Água purificada para uso em ambientes de saúde e preparação industrial de

produtos médico-odonto-hospitalar deve ter uma carga reduzida de contaminação

microbiológica e pirogênio. As amostras analisadas foram coletadas em 13(treze)

diferentes estágios de um sistema de purificação de água, sendo isoladas 78

colônias. Para a identificação dos microrganismos foram utilizados: (i) identification

system for non-enteric gram-negative rods (api 20 NE, bio Mérieux) e (ii)

identification system for enteric and nonfermenter (BBL crystal, Becton Dickinson).

De acordo com os resultados pode-se observar uma maior prevalência para

Pseudomonas aeruginosa 32,05% (25 colônias dentre as 78 isoladas);

Pseudomonas picketti 23,08% (18); Pseudomonas vesiculares 12,82% (10);

Pseudomonas diminuta 11,54% (09); Flavobacterium aureum 6,42% (05);

Pseudomonas f1uorescences 5,13% (04); Acinetobacter Iwoffi 2,56% (02);

Pseudomonas putida 2,56% (02); Pseudomonas alcaligenes 1,28% (01);

Pseudomonas paucimobilis 1,28% (01), Flavobacterium multivorum 1,28% (01).

A eficácia dos agentes sanitizantes utilizados para higienização dos

diferentes pontos foi determinada pela concentração inibitória mínima (CIM) e

tempo de redução decimal (valor D). Como o hipoclorito de sódio é largamente

utilizado na higienização do tanque de água de alimentação, tanque de estocagem

da água purificada e nas linhas de distribuição aos pontos de uso, este foi testado

frente a todos os microrganismos sendo observado menor resistência para

Escherichia coli ATCC 25922 (0.06%=600mg/L), quando comparada a P.

aeruginosa isolada e identificada (O,25%=2500mg/L). O tempo de redução

decimal (Valor D) da Escherichia coli ATCC 25922 foi de 4 minutos e o valor D da

P. aeruginosa isolada e identificada e isolada in house foi de 9 minutos.

Palavras Chave: Água potável, Água purificada, Determinação da

concentração mínima inibitória, Tempo de redução decimal, Pseudomonas,

Bactérias gram-negativas.

Page 8: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

5

ABSTRACT

The samples of water, which were taken directly from the public distribution water tank

and at twelve different stages of a typical purification system, were analyzed for the

identification of isolated bacteria. The efficacy of the chemical sanitizers used in the

stages of the system, over the isolated and identified bacteria in the sampling water,

was evaluated by the minimum inhibitory concentration (MIC and decimal reduction

time (O-values). According to the miniature kits used in the identification, there was a

prevalence of isolation by P. aeruginosa 32,05 % , P. picketti (Ra/stonia picketti)

23,08%, P. vesiculares 12,82%, P. diminuta 11.54%, F.aureum 6,42%, P.f1uorescens

5,13%, A.lowffi 2,56%, P.putida 2,56%,P. alcaligenes 1,28%, P.paucimobilis 1,28%,

and F. multivorum 1,28%. The efficacy of the agents varied with the concentration and

time of contact to reduce a decimal logarithmic (IOglO) population (n cycles): (i) 0.5%

citric acid (0= 4 min) for 30 min reduced n=7 cycles; (ii) 0.5% chloridric acid (0= 6

min) for 30 min reduced n= 4 cycles; (iii) 70% alcohol (0= 9 min) for 1.0 min (n=0.2

cycles); (iv) 0.5% sodium bisulphite (0= 6 min) for 90 min (n=14 cycles); (v) 0.4%

sodium hydroxide (0= 8 min) for 30 min (n=3.0 cycles); (vi) 0.5% sodium hypochlorite

(0=9 min) for 180 min (n = 19 cycles); (vii) mixture of hydrogen peroxide (2,2%) plus

peracetic acid (0.45%), 0= 6 min, contact time of 180 min, reduced n = 32 cycles of

the population. The sterility assurance levei (SAL) of 10-6 was attained for the 0.5%

sodium hypochlorite solution applied in the water purified storage tank and distribution

loop; and for the mixture of H202 plus peracetic acid, used in the reverse osmose and

in the deionizator systems.

Key words: Orinking Water, Water Purification System, Pseudomonas, Mínimal

Inhibitory Concentration (MIC), Gram-negative non-fermenting bacteria.

Page 9: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

6

1- INTRODUÇÃO

A água esta presente em todos os organismos vivos, fazendo parte de uma

infinidade de substâncias e órgãos, é essencial para a composição e renovação

das células, pois 70% do corpo humano é constituído por água, participa da

composição dos tecidos e transporta as mais diversas substâncias no organismo.

Além disso, transporta diversos compostos nutritivos no solo, movimenta

turbinas na produção de energia elétrica, refrigera máquinas e motores, ajuda a

controlar a temperatura da atmosfera e apresenta ainda uma série de funções de

extremo valor.

As reservas de água estão cada vez mais poluídas, comprometendo a

saúde da população. A poluição da água do planeta é causada pela

bioacumulação, esgotos, agricultura, águas industriais, poluição radioativa e

poluição térmica 16.

Para que seu uso não traga complicações a saúde, a água deverá ser

potável, ou seja, isenta de contaminação e/ou poluição, pois vários organismos

nas águas causam doenças ao ser humano, determinando processos infecciosos,

toxigênicos ou parasitários. Os estados mórbidos produzidos por estes

microrganismos podem ser mais ou menos graves, dependendo das

características de defesa do novo hospedeiro. Por esta razão, este tipo de

contaminação assume papel importante em áreas hospitalares. A avaliação destes

agentes infecciosos é baseada na sua virulência ou potencial de causar doenças

em seres humanos. A virulência é uma característica epidemiológica ligada à dose

de agente infeccioso necessária para infectar o novo hospedeiro e causar doença.

Este potencial também depende da sobrevivência do referido agente no ambiente,

neste caso a água. 16,23.

Grandes surtos transmitidos pela água foram relatados pelo EPA

(Environmental Protection Agency), e pelo COC (Center for Oisease Control). A

primeira epidemia descrita foi em 1920. No período compreendido entre 1971 e

1985, foram registrados 502 surtos endêmicos de doenças veiculadas pela água,

acometendo 111.228 pessoas no território norte-americano. No âmbito das

infecções hospitalares em 1996, um grande surto instalou se na cidade de

Caruaru (Pernambuco), com características ímpares, afetando 131 pacientes

Page 10: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

7

renais crônicos submetidos à hemodiálise. Destes, 46 pacientes foram a óbito por

intoxicação a partir de toxina microcistina (produzida pela alga microcística),

caracterizando-se como a maior intercorrência de intoxicação hospitalar do

gênero, até os dias atuais. 16,23.

Admite-se que a maior demanda de água se destina ao consumo humano,

com uma qualidade relativamente garantida até o ponto em que termina a rede de

tubulações de transporte. Embora a água potável esteja apta ao consumo

humano, não assegura que a qualidade denominada potável também o seja para o

uso em instalações industriais, na elaboração de medicamentos, de produtos

alimentares, de cosméticos ou matérias-primas químicas farmacêuticas 21,23.

Toda a instalação industrial farmacêutica relacionada à elaboração e

processamento de medicamentos e outros produtos para a saúde são

imprescindíveis alguns insumos, os quais podem ser caracterizados por diferentes

graus de pureza. Este é o caso da água. A água, na indústria farmacêutica, é o

principal insumo utilizado:

(i) Incorporado aos produtos durante o processamento;

(ii) nas operações de transformação;

(iii) Em processos de esterilização, sob a forma de vapor, e em

operações de troca térmica (aquecimento ou resfriamento);

(iv) E, muito especialmente, para a limpeza e higiene 21,23.

Por isso, toda instalação industrial ou farmacêutica relacionada com

produtos para a saúde necessita contar com um processamento adequado de

purificação da água potável, que permita satisfazer suas necessidades peculiares,

muito especialmente em função dos problemas relacionados com o

armazenamento da água e de sua distribuição. Este procedimento deve assegurar

o fornecimento segundo os volumes necessários, de acordo com a qualidade

exigida nos pontos de consumo. Estudos recentes demonstram que quase todo

grande sistema de purificação de água, pode formar biofilme em suas tubulações.

Este biofilme pode espalhar microrganismos dentro do sistema e contribuir para o

aumento de partículas, bactérias e aumento no nível do carbono orgânico total.

Page 11: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

8

Em ambientes de saúde a condição crítica do processo exige água com um

grau de pureza maior do que aquele garantido á água potável. Este grau de pureza é

definido microbiologicamente pela quantidade e também pelas diferentes espécies de

microrganismos presentes. Deste modo é de grande importância a identificação dos

microrganismos presentes em sistemas de tratamento de água, como também avaliar

a resistência destes microrganismos frente aos sanitizantes utilizados nos processos

de limpeza e desinfecção dos sistemas de purificação da água.

Page 12: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

9

2- Objetivo

o trabalho teve como objetivos:

2.1- Identificar os diferentes microrganismos presentes no sistema de água

purificada de uma empresa de produtos correlatos; Edwards Lifesciences

Macchi;

2.2- Avaliar a eficácia dos agentes químicos utilizados na concentração de uso

frente a microrganismos identificados, através da Concentração mínima

inibitória (CIM) e do tempo de redução decimal (valor D);

2.3- Determinar o microrganismo que poderia ser utilizado como indicador

biológico em sistema de produção de água purificada.

Page 13: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

10

3- REVISÃO DA LITERATURA

3.1 - Benefícios à saúde decorrentes das ações de saneamento

É bastante conhecida e amplamente divulgada a estreita relação de saúde e

a provisão de medidas sanitárias adequadas, principalmente no que se refere à

água de abastecimento doméstico e ao destino de rejeitos.

As enfermidades infecciosas parasitárias,cujos ciclos de transmissão

dependem essencialmente das condições sanitárias, são responsáveis pela maior

parte dos transtornos freqüentes nos países em desenvolvimento.

Não obstante, os custos envolvidos na execução de empreendimentos

sanitários levam, geralmente os administradores de saúde a renunciarem ao

investimento nesta área. Poucas vezes são levados em consideração os inúmeros

benefícios decorrentes dessas ações. O principal benefício dos programas de

abastecimento de água e esgotamento sanitário se refere à redução de uma série

de infecções. 16.

Assim as diarréias bacterianas, a cólera epidêmica e a febre tifóide transmitidas

principalmente pela água de beber, são mais efetivamente prevenidas através de

medidas que assegurem sua qualidade. O mesmo não ocorre para outros tipos de

diarréia (vírus e protozoários), poliomielites, hepatite A, infecções cutâneas e

oculares, onde as intervenções mais eficazes se relacionam com a melhoria da

higiene pessoal e doméstica, que pode ser estimulada com uma disponibilidade

suficiente de água e programas de educação sanitária.

Page 14: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

11

3.2 - Qualidade da água fornecida pelo sistema de abastecimento público

5ABE5P.

A SABESP é hoje uma das maiores e mais eficiente empresas de saneamento do

mundo 16. , possui 305 estações de tratamento, é responsável pelo fornecimento

de água potável a 6,4 milhões de residências, 24 milhões de habitantes e 366

município.

Re~dêndasaren~das

População Atendida

Abast. de água - 6,4

Coleta de esgoto - 4,8 milhões

24 milhões

milhões

Ligações 5 milhões de água

Municípios Atendidos

Rede

3,7 milhões de esgoto

366

Água - 47,8 mil Km de extensão

Esgoto - 31,9 mil Km

Reservatórios 1.332

Capacidade de Armazenamento 2,5 bilhões de litros de água

Tratamento de Esgoto 305 estações

Quadro1: Dados SABESP

Page 15: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

12

As águas para o abastecimento público captadas por quaisquer processos

devem satisfazer as características químicas e microbiológicas 32.

Aspecto Límpido.

Odor Nenhum ou cheiro de cloro levemente

perceptível.

Cor Recomendável até 10, tolerável até

20.

Turbidez Recomendável até 2, tolerável até 5.

Resíduo a seco Até 500mg/L.

pH Entre 5 a 9.

Oxigênio Até 10mg/L em oxigênio.

consumido

Nitrogênio nítrico Até 10 mg/L em nitrogênio.

Ferro Até 0,3mg/L em ferro.

Cloretos Até 250mg/L em íon cloreto.

Sulfatos Até 250 mg/L em íon sulfito.

Cloro residual 0,3mg/L em cloro.

Quadro 2- Características químicas da água para abastecimento público32

Escherichia coli/coliformes Ausência em 100 mL

termotolerantes

Coliformes totais Ausência em 100 mL

Quadro 3- Características microbiológicas da água para abastecimento

público 32.

Page 16: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

13

o esgotamento sanitário, ou mais concretamente a evacuação higiênica das

excretas constitui uma das mais importantes medidas preventivas de

enfermidades, uma vez que os organismos patogênicos causadores da maior

parte dos transtornos relacionados com a água e as más condições de higiene se

encontram nas fezes ou urina de pessoas infectadas. Em conseqüência, a

eliminação adequada das excretas de maneira a impedir o contato de forma direta

ou indireta com o homem reduz consideravelmente a possibilidade de transmissão

dessas enfermidades, isto é particularmente válido para a maioria das parasitoses

o impacto das ações de saneamento na redução das doenças relacionadas

à melhoria das condições sanitárias foram aferidas em estudos específicos,

efetuados em diversas localidades (principalmente em países em

desenvolvimento). Tais estudos epidemiológicos apresentam resultados bastante

discrepantes, devidos preponderantemente a deficiências metodológicas, tipo de

intervenção adotada, nível de exposição ao organismo patogênico na área,

presença ou ausência de certos fatores de risco e controle inadequado das

variáveis tais como: rendimento, alfabetização, habitação e alimentação.

Uma minuciosa revisão de 300 estudos epidemiológicos, relacionados ao

impacto à saúde de medidas sanitárias efetuadas pela comparação de serviços

ambientais para o projeto nacional de demonstração de água dos Estados Unidos

demonstrou que:

"Um conjunto significativo de evidências demonstra a correlação entre

abastecimento de água esgotamento sanitário e melhorias em longo prazo nas

condições de saúde da população. Tal correlação é evidenciada em estudos de

longo prazo, conduzidos tanto em países desenvolvidos como em

desenvolvimento.

"O presente estado da arte dos prognósticos epidemiológicos, entretanto torna

difícil, senão impossível, predizer com precisão o grau de melhoria do estado de

saúde que pode ser esperado pela provisão de medidas sanitárias específicas.

"Os benefícios à saúde associados a melhorias sanitárias estão relacionados

com uma série de outros aspectos de vida pessoal e comunitária, especialmente

Page 17: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

14

nutrição, higiene pessoal e doméstica, saneamento de alimentos, atenção primária à

saúde, condições sócio econômicas e similar.

Em países em desenvolvimento, os maiores beneficiários são as crianças e os

membros mais pobres da sociedade. Os beneficiários auferidos estão

diretamente relacionados às conveniências e êxito do usuário. Conexões domiciliares

são superiores as torneiras no quintal, que por sua vez, são superiores aos pontos de

distribuição comunitária.

A quantidade de água, tal como a qualidade, é um fator de extrema

importância, para o estabelecimento dos benefícios à saúde relacionados à redução

da incidência e prevalência de grande número de doenças. Cinqüenta litros per capita

por dia (SOL por habitantes por dia) devem ser o objetivo mínimo atingido para

prevenção de doenças comunitárias3.

Medidas de abastecimento de água e esgotamento sanitário são mais efetivas

em longo prazo, na prevenção de doenças de veiculação hídrica do que programas de

vacinação.

No presente grau de conhecimento, uma rápida avaliação quantitativa dos

benefícios à saúde resultante de projetos e programas de abastecimento de água e

esgotamento sanitário é impraticável como atividade de rotina e deve ser limitada a

projetos de pesquisa, como substanciais fontes de recursos.

Page 18: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

15

3.3 - Doenças transmitidas pela água

o quadro de enfermidades causadas pela falta de medidas sanitárias pode ser

observado pelos registros dos serviços de saúde (ambulatoriais e hospitalares). Estes

dados representam apenas a parcela da morbidade que demanda serviço e, portanto

tende a subestimar a incidência e ou prevalência de diversas enfermidades na

população, principalmente aquelas que apresentam quadro de menor gravidade, caso

especifico de certos tipos de diarréia, infecções cutâneas e subcutâneas, helmintíases

e outras. A subnotificação tende também a ser enfatizada em regiões onde são

precários os serviços de saúde.

As doenças diarréicas são as de maior ocorrência, estão relacionadas às más

condições de saneamento e hábitos de higiene pessoal e alimentar. Para verificar a

veracidade da afirmação acima, basta analisar as medidas de controle: melhoria da

qualidade da água; destino adequado de lixo e dejetos; controle de vetores; higiene

pessoal (principalmente lavar as mãos, antes de tocar nos alimentos, manipular

qualquer material de criança com menos de 3 anos de idade, e após usar o sanitário);

desinfetar frutas e verduras; proteger os alimentos dos vetores; não ingerir água de

procedência duvidosa; nos locais onde não haja água tratada, ferver ou clorar a água

de consumo. Com relação às diarréias existe ainda o fato de as melhorias das

condições sanitárias afetarem exclusivamente a transmissão de patogênicos entéricos

e, portanto, são apenas as enfermidades causadas por esses microrganismos que

poderiam ser atingidas por estes avanços. Estudos realizados em países em

desenvolvimento demonstraram que uma grande proporção das diarréias não é

causada por patogênicos entéricos, proporção esta que tende a reduzir-se

substancialmente, à medida que se considere apenas o caso mais severo.Assim ao

incluir somente as diarréias mais severas, a proporção de diarréias causadas por

patogênicos entéricos conhecidos aumentará e conseqüentemente reduzir-se-á os

erros de classificação.Até 1974 a diarréia era considerada uma síndrome

"inescrutável", visto não ser possível a identificação de organismos patogênicos em

mais que 20% dos casos. Atualmente esta situação é radicalmente diferente. Estudos

realizados em países em desenvolvimento mostram que hoje é possível identificar

organismos patogênicos em 30 a 50% de todos os casos de diarréia e em 60 a 80%

dos casos,

Page 19: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

16

especial infantil, é considerada um dos principais benefícios advindos da melhoria

das condições sanitárias de uma população. A divisão da mortalidade de crianças

menores de um ano em neonatal (que inclui a morte de menores de 28 dias, e em

pós-neonatal ou tardia de 28dias até 11 meses), é clássica na análise da

mortalidade infantil. De uma forma geral, aceita-se que a neonatal está relacionada

com fatores biológicos (mortalidade endógena), enquanto que a tardia se vincula a

fatores sócio-econômicos e de agressividade do meio (mortalidade exógena).

Assim é pouco o que se pode esperar em termos de redução da

mortalidade neonatal, a não ser mediante esforços importantes dos serviços de

saúde institucionalizados de maior complexidade, como vem ocorrendo nos países

mais desenvolvidos. Por outro lado, é possível obter uma substancial redução da

mortalidade pós-neonatal através da implementação de medidas de atenção

primária à saúde e por melhorias sócio-econômicas.

Em 1992 foram registradas 1.809 internações por cólera; em 1993 foram

1.346 internações e 706 registros em 1994; a partir de novembro de 1994, iniciou­

se a fase de controle. No ano seguinte (1995), ocorreram 68 internações, em 1996

chegou-se a 14 internações, porém em 1997 o número de internações voltou a

crescer, (38) 16.

Além da cólera, a ingestão de água contaminada pode provocar outras

doenças, como: desinteira bacilar, febre tifóide, febre paratifóide, gastrenterite,

diarréia infantil e leptospirose. Os vírus mais encontrados na água contaminada

por dejetos humanos, são da poliomielite e da hepatite infecciosa. Dos parasitas

que podem ser ingeridos através da água, destaca-se o Entamoeba histo/ytica.

Algumas helmintíases intestinais também podem ser adquiridas pela água

(ascaridíase e tricocefalose) 16.

Dentre as doenças de veiculação hídrica, destaca-se ainda a

esquistossomose mansônica, adquirida através da pele e mucosas durante banho

em rios, açudes ou contato com água contaminada, provocando lesões graves aos

órgãos, principalmente ao fígado, reduz a resistência e a capacidade de trabalho

do organismo.

Dentre as doenças endêmicas causadas por vetores cujo ciclo biológico se

processa na água, destacam-se a malária, dengue, filariose e a febre amarela.

Page 20: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

17

Alguns elementos químicos presentes na água podem provocar sérios danos à

saúde, tais como: o mercúrio, o chumbo, o flúor em excesso; provocando

respectivamente, a hidrargiria, o saturnismo e a fluorose dental.

No combate às doenças transmitidas pela água é imprescindível que

governos e população cumpram o seu papel na sociedade. A infra-estrutura de

saneamento básico, principalmente a questão do tratamento da água de consumo,

coleta e tratamento de esgoto e a consciência para a preservação da qualidade da

água nos recursos hídricos são essenciais 16.

3.4- Principais contaminantes da água 23.

~ Contaminantes particulados

As suas origens são da própria fonte (poço ou superfície), incrustação

das tubulações, material das válvulas, lamas, poeiras, pólen, areia, minerais não

dissolvidos e materiais orgânico (restos de vegetais, animais, etc).

~ Contaminantes inorgânicos

Estão incluídos o cálcio, magnésio, zinco, ferro, alumínio e outros sais,

assim como metais pesados (cromo, níquel, cobalto, etc), que formam íons na

água, os gases dissolvidos de carbono devem ser considerados uma vez que se

pode formar o ácido carbônico, baixando o valor do pH.

~ Contaminantes orgânicos

A sua origem são os subprodutos resultantes da degradação vegetativa

natural que produz ácido húmico e fúlvico. Também podem estar presentes

trialometanos, caracterizando contaminação por pesticidas e herbicidas.

~ Contaminação microbiológica

Neste grupo também está incluído a endotoxina ou pirogênio e que pode

Page 21: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

18

causar sérios problemas em determinadas aplicações.

3.5- Aplicações da água

vi Água industrial

vi Água para rede de incêndio

vi Água para alimentação de caldeira

vi Água para alimentação de torres de resfriamento

vi Água potável

vi Água purificada

vi Água para injetáveis

3.6- Água Purificada

Toda a instalação industrial ou farmacêutica relacionada com a elaboração

e processamento de medicamentos e outros produtos para a saúde são

imprescindíveis alguns insumos, os quais podem ser caracterizados por diferentes

graus de pureza. Este é o caso da água 23.

Por isso, toda instalação industrial ou farmacêutica relacionada com

produtos para a saúde necessita contar com um processamento adequado de

purificação da água potável, que permita satisfazer suas necessidades peculiares,

muito especialmente em função dos problemas relacionados com o

armazenamento da água e a distribuição da mesma aos pontos de consumo. Este

procedimento deve assegurar o fornecimento segundo os volumes necessários, de

acordo com a qualidade exigida nos pontos de consumo. Tratando-se da indústria

farmacêutica são exigidos dois tipos de água para o processo: água purificada e

água para injetáveis.

Page 22: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

19

3.7- Tratamento para obtenção de água purificada23,41.

Existem diversos métodos, todos eles excelentes para remover um ou mais

tipos de impurezas, no entanto não existe nenhum método de purificação que

remova todos os tipos de contaminantes até os baixos níveis requeridos em

algumas aplicações específicas.

Geralmente é necessário recorrer a uma combinação de métodos genéricos

para obter a qualidade necessária da água, partindo da água de alimentação para

atender as exigências da utilização.

De uma maneira ampla, os principais estágios de um sistema de purificação

de água incluem:

" Filtro de leito de areia

" Leito de carvão ativado

" Abrandadores

" Osmose reversa

" Leitos deionizadores de resina

" Filtros de particulados

" Filtros microbiológicos e esterilizantes

" Filtros para remoção de pirogênios

" UItrafi Itração

" Radiação ultravioleta

" Tanques de armazenagem

" Sistemas de tubulação

Page 23: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

20

Filtração (FI)

o método de filtração é utilizado na remoção de materiais insolúveis. A

eficiência depende do tipo de filtro de profundidade selecionado; sua função é

otimizar estágios seguintes. Para sistemas de grandes vazões utilizam-se

materiais como: antracito granular, quartzo ou areia. Para sistemas menores usa­

se filtro material sintético.

Carvão ativado (AO)

o leito de carvão é utilizado para adsorver material orgânico de baixo peso

molecular e agente oxidantes (compostos clorados). Removem o cloro e protegem

as partes do sistema construído em aço inoxidável, as resinas iônicas e as

membranas de osmose. Os processos alternativos são os aditivos químicos ou os

removedores regeneráveis de materiais orgânicos.

Abrandadores e desionizadores (TI)

Abrandadores são resinas catiônicas do tipo ciclo de sódio e são regeneráveis

por tratamento com salmoura. É importante controlar o crescimento bacteriano

tanto nas resinas como nos tanques de salmoura, seja por recirculação durante os

períodos de baixa demanda, com a instalação de lâmpadas ultravioletas (UV), ou

por aditivos químicos.

Os desionizadores trocam cátions e ânions indesejáveis por H+ e OH­

respectivamente. As resinas catiônicas são regeneradas com ácidos (clorídrico ou

sulfúrico), e as aniônicas com hidróxidos (de sódio ou de potássio), a vantagem é

que os agentes de regeneração ajudam a controlar a flora microbiana, a

freqüência de regeneração pode ser acelerada por envenenamento da resina por

material orgânico. Quando a água a ser tratada contém muito material orgânico,

Page 24: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

21

aconselha-se instalar os processos TI depois das colunas de carvão ativado, pois

alguns cátions aumentam a retenção do material orgânico pelo carvão.

Eletrodesionização (EI) e eletrodiálise (ED)

A eletrodesionização não necessita regeneração, contém um leito de resinas

mistas, membranas permeáveis seletivas e carga elétrica. A resina atua como

condutor permitindo que um potencial elétrico seja criado e que os íons capturados

sejam removidos através de membranas apropriadas para o efluente de saída.

A corrente elétrica separa também a água em íons H+ e OH- permitindo a

contínua regeneração da resina sem necessidade de aditivos. A eletrodiálise usa

corrente elétrica para remover íons por meio de membranas seletivas. É menos

eficaz que a EI porque não contém resina, necessita de mudança periódica da

polaridade e descarga para manter o desempenho de operação.

Osmose reversa (OR)

Sob uma força maior que a pressão osmótica, a membrana de OR permitem a

passagem de água purificada e descarta componente orgânico e inorgânico. Este

processo é efetivo e em dupla passagem pode produzir água de altíssima pureza

química e microbiológica.

Para sua melhor eficácia e durabilidade deve-se considerar o tratamento prévio

da água de alimentação ao sistema de OR, bem como a seleção do material e

desenho para sua construção.

A exemplo de outros processos unitários em que se contratam outras

empresas para a regeneração de membranas ou colunas, o controle de

contaminação pós-regeneração é muito importante para assegurar a consistência

da qualidade.

Page 25: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

22

Removedores regeneráveis (RR)

São resinas macrorreticulares de troca iônica que removem endotoxinas e

materiais orgânicos. São regeneradas por tratamento com agentes biocidas.

Destilação (DE)

Destilação é a produção do vapor condensado produzido pela ebulição da

água. É um processo que envolve a mudança de fase e, quando propriamente

realizada pode reduzir as impurezas ao nível de 10ng/L (10 partes por trilhão), os

destiladores de estágio único purificam somente 10% da água alimentada e podem

deixar passar impurezas voláteis, por isso são considerados obsoletos.

Os destiladores de efeito múltiplo contêm várias colunas de evaporação e

operam em condições especiais de pressão. São mais eficientes no uso de

energia e na purificação e os resultados dependem do tipo de tratamento prévio,

do desenho e outras características do aparelho.

3.8- Padrões de água 23,41

./ Água potável:

Água com padrão de potabilidade apta ao consumo humano (quadro 02 e 03)

~ Água purificada (AP)

A água purificada é o insumo resultante da utilização de processos combinados de

tratamento, os quais incluem como unidades finais à destilação, colunas de troca

iônica ou aparelhagem de osmose reversa. Deve cumprir com especificações

rígidas de pureza química e microbiológica. É isenta de aditivos. Não pode ser

utilizada para preparados injetáveis (parenterais).

~ Água para injetáveis (API)

Page 26: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

23

Por definição esta água pode ser produzida por destilação ou osmose reversa e

cumpre com as exigências de pureza para Farmacopéia. Embora não prevista

para ser estéril, deve passar pelos testes de limite de microrganismos e teor de

endotoxina. Deve ser produzida, armazenada e distribuída em condições que

evitem a produção de endotoxinas (limite máximo de 0,25UE/mL).

~ Água purificada estéril

É a água purificada, esterilizada em embalagem apropriada sem conter agentes

microbianos. O rótulo deve indicar o método de preparação. Não pode ser

administrada parenteralmente.

~ Água estéril para injeção

É a água para injeção embalada apropriadamente estéril. É usada como solvente

para produtos parenterais como sólidos estéreis que têm pouca estabilidade em

solução. Deve ser acondicionada em embalagens primárias de dose única de no

máximo um litro. Deve passar nos testes de material particulado para injetáveis de

pequeno volume.

~ Água estéril para inalação

É a água purificada estéril e embalada apropriadamente. Não contém agente

antimicrobiano exceto se usada em umidificadores e aparelhos semelhantes, ou

quando passível de contaminação ou quando outras substâncias lhe são

adicionadas. Deve cumprir com os requisitos de água purificada estéril, exceto o

pH, que deve estar entre 4,5 e 7,5. Não pode ser usada como injetável.

~ Água bacteriostática estéril para injeção

É a água para injeção contendo um ou mais agentes antimicrobianos, envasada

em embalagens dose única de até 30 mL.

Page 27: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

24

., Água estéril para irrigação

É a água que cumpre com todos os requisitos da água purificada estéril e com

teste de endotoxina bacteriana da água para injeção.

3.9- Parâmetros químicos e microbiológicos da água 23.

pH - potencial hidrogeniônico

Este parâmetro define o caráter ácido, básico ou neutro de uma solução.

Alterações bruscas do valor pH de uma água podem acarretar o desaparecimento

dos seres vivos nela presente.

Valores fora das faixas recomendadas podem alterar o sabor da água, e

contribuir para a corrosão dos sistemas de água, ocorrendo com isso uma possível

extração do ferro, chumbo, zinco e cádmio e dificultar a descontaminação das

águas.

Condutividade

A condutância específica (condutividade) é uma expressão numérica da

capacidade da água em conduzir a corrente elétrica.

A condutividade especifica fornece uma boa indicação da modificação na

composição da água, especialmente na sua concentração mineral.

À medida que mais sólidos dissolvidos são adicionados, a condutividade

específica da água aumenta. Altos valores podem indicar características

corrosivas da água.

Ferro

o ferro, em quantidade adequada é essencial ao sistema bioquímico das

águas, podendo em grandes quantidades se tornar nocivo (sabor e cor

Page 28: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

25

desagradáveis) aumentar a dureza de água, tornando-as inadequadas ao uso

doméstico e industrial. O ferro aparece geralmente associado com o manganês.

Dureza total

A dureza das águas se dá pela presença de íons de cálcio e magnésio.

Ocasionalmente por ferro, bário e outros íons polivalentes.

Os íons de cálcio e magnésio presentes na água com alto grau de dureza

interagem com sabões e outros compostos formando precipitados insolúveis.

A eficácia dos compostos quartenários de amônio é marcadamente afetada na

presença de água dura.

Substâncias oxidáveis

Estão incluídos o cálcio, magnésio, zinco, ferro, alumínio e outros sais. Assim

como metais pesados (cromo, níquel, cobalto), que formam íons na água. Os

gases dissolvidos, tais como o dióxido de carbono, devem ser considerados, uma

vez que na água, pode-se formar o ácido carbônico, baixando o valor do pH da

água.

Cloro

Presente geralmente em águas tratadas ocorre sob a forma de:

- Cloro livre: cloro na forma de ácido hipocloroso e hipoclorito. A relação

entre estes depende do pH.

- Cloro combinado: produto da reação do cloro com grupamentos aminados

de compostos presentes na água.

- Cloro residual: cloro combinado + cloro livre

Coliformes totais (bactérias do grupo coliforme)

Bacilos gram-negativos, aeróbicos ou anaeróbicos facultativos, não formadores

de esporos, apresentando oxidase negativa. Capazes de desenvolver na

Page 29: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

26

presença de saís biliares ou agentes tensoativos que fermentam a lactose com

produção de ácido, gás e aldeído a 3S:t,O,SoC em 24 horas, e que podem

apresentar atividade da enzina ~-galactosidase.

A maioria das bactérias do grupo coliforme pertence aos gêneros: EscherichiaJ.

Citrobacter, Klebsiella e Enterobacter.

Coliformes termotolerantes

Sub grupo das bactérias do grupo coliforme que fermentam a lactose 44,S:t,

O,2°C em 24 horas, tendo como principal representante a E. colí de origem fecal.

Bactéria do grupo coliforme que fermenta a lactose e manitol com produção de

ácido e gás a 44,S:t,O,2°C em 24 horas, produz indol a partir do triptofano, oxidase

negativa, não hidroliza a uréia e apresenta atividade das enzimas ~-galactosidase

e ~-glucoronidase, sendo considerada a mais específica indicadora de

contaminação fecal recente e de eventual presença de organismos patogênicos

capazes de produzir unidades formadoras de colônias (UFC) na presença de

compostos orgânicos contidos em meio de cultura apropriado, sob condições pré­

estabelecidas de incubação: 3S,O:t, O,so C por 48 horas.

Cianobactérias

Microrganismos procarióticos, autotróficos, também denominados como

cianofíceas (algas azuis), capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial,

especialmente naquele com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo),

podendo produzir toxinas, com efeitos, adversos a saúde. Dentre as principais

toxinas podemos citar:

- Microcistinas: hepatoxinas heptopeptidicas cíclicas produzidas por

cianobactérias, com efeito, potente de inibição de proteínas fosfatases dos tipos 1

e 2 e promotoras de tumores.

- Cilindroespermopsina: alcalóide guanídico, cíclico, produzido por

cianobactérias, inibidor de síntese protéica, predominantemente hepatotóxico,

apresentando também efeitos citotóxicos nos rins, baço, coração e outros órgãos.

Saxitoxinas: Grupo de alcalóides, carbonatos, neurotóxicos, produzidos

por cianobactérias, não sulfatados (saxioninas) ou sulfatados (goniautoxinas e C-

Page 30: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

27

toxinas) e derivados de carbamil, apresentando efeitos de inibição na condução

nervosa por bloqueio dos canais de sódio.

3.10 - Limites de aceitação

Água potável

pH

Escherichia

coli/coliforme

termotolerantes

Coliformes Totais

Bactérias

Água purificada

Condutividade

TOC

Bactérias

Água para injetáveis

Condutividade

TOC

Bactérias

Endotoxina

Limites

Entre 5 a 9

Ausência em 100 mL ou

< 1 em 100mL

Ausência em 1OOmL ou

100mL ou <

< 500UFC/mL

Limites

< 1,3uS/cm

< O,5mg/L

< 100UFC/mL

Limites

< 1,3uS/cm

< O,5mg/L

< 10UFC/mL

< O,25UE/mL

Quadro 4- Padrões de qualidade de água 32141.

3.11- agentes químicos utilizados para limpeza e sanitização em sistemas de

produção de água purificada 4,5,15,25,32,34.

~ Álcool etílico 70%

Page 31: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

28

Peso Molecular: 46,07g/mol

Fórmula: CH3 - CH20H

Ponto de Fusão: -114,1°C

Ponto de Ebulição: 78,5° C

Densidade: (a 25° C) 0,81 Og/L

Solubilidade: Miscível com água e muitos outros

líquidos orgânicos

Características: Solução incolor, inflamável, sabor e odor

irritantes, absorve rapidamente água do

ar.

Toxicidade: Em ratos: 13,7g/kg

.; Hipoclorito de sódio 0,5%

Peso Molecular: 74,44g/mol

Fórmula: NaCIO-

Solubilidade: Solúvel em água, aproximadamente

29,3g/100mL.

Características: O íon hipoclorito é muito estável na água,

usado como alvejante e desinfetante.

Toxicidade: Ingestão pode causar irritação ou lesões da

mucosa e membranas, perfuração do esôfago

ou da parede gástrica ou ainda edema da

laringe. Inalação pode produzir irritação dos

brônquios ou edema pulmonar. A ingestão de

bicarbonato de sódio pode ser um antídoto.

Page 32: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

~ Ácido clorídrico 5%

Peso Molecular: 54,5g/mol

Fórmula: HCI-H2O

Solubilidade: Miscível com água.

Características: Liquido aquoso, sem coloração, odor,

produz vapor irritante. Incompatibilidade

com a maioria dos metais.

Toxicidade: Em contato com a pele ocasionará

queimaduras, a aspiração dos vapores

ocasionará irritações generalizadas. O

produto aquecido gera gases tóxicos.

~ Bissulfito de sódio 0,5%

Peso Molecular: 127,1g/mol

Fórmula: Na2HS03

Solubilidade: Solúvel em água.

Características: 1.465 partes de Bissulfito de Sódio são

requeridos para teoricamente remover 1

parte de cloro

Toxicidade: Causa irritação de olhos, nariz e pele.

Ingestão e inalação dos vapores causa

intoxicação moderada.

29

Page 33: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

" Hidróxido de Sódio 0, 4%.

Peso Molecular: 40,Og/mol

Fórmula: NaOH

Solubilidade: Completa solubilidade em água.

Características: Incompatível com materiais ácidos.

Toxicidade: Causa severa irritação na pele, olhos,

aparelho respiratório e sistema digestivo.

Dependendo da concentração e tempo

de exposição provoca queimaduras,

perda temporária de cabelos e edema

pulmonar.

" MinncareR (Ácido Peracético + peróxido de hidrogênio).

Peso Molecular: 76,Omg/mol

Fórmula: CH3-C=O-OH

Solubilidade: Completa solubilidade em água.

Características: Produto biodegradável, especial

formulação química que incorpora

peróxido de hidrogênio + acido

peracético (22% de peróxido de

hidrogênio, 4,5% de ácido peracetico e

73,5% de ingredientes inertes).

Toxicidade: Pode causar queimaduras, irritação dos

olhos, pele e mucosa.

30

Page 34: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

"- ...~~~ e - -- "'------ -----=--=--. -----~

31

3.12- Mecanismo de ação e pontos de aplicação 22,26.

Produto Característica Atividade % Aplicação Ação Observações

Químico

Álcool etílico Soluções puras Bactericida, 70% Pontos de Oesnatura e Ótima atividade

são menos ativas fungicida e amostragem. antimicrobiana em

que soluções virucidaprecipita

diluições de 60 a

diluídas proteínas 90%.,

Bissulfito de Age sobre agentes Sanitizante Sanitizante 5- Filtro de carvão, Oestrói Pode causar

sódio orgânicos e e 10% filtro de areia. organismos oxidação e atacar

inorgânicos. conservante patógenos, as membranas deConservante abrandadores

bactérias e osmose.1%

vírus.

Ácido cítrico Previne ferro nas NeutraIizante 2a4% Previne a COI e Evaporação

placas de resina propagação de membrana rápida com

doenças de osmose temperaturas

hídricas acima de 40°C

Cloreto de Repõe os íons de Regenerar e 5 a 10% Solução COI Usado na

sódio reativar as isotônica regeneração dassódio

resinas resinas.

Ácido Utilizado em Desinfetante 5% Agente COI Remoção dos

clorídrico resinas de troca oxidante, óxidos metálicos

iônica reajustar pH do módulo do COI

baixos.

Minncare® ácido peracético e Desinfetante, 1 a 2% Inibe a Membrana Eliminação rápida

peróxido de esterilizante. formação de de osmose, dos resíduos.

hidrogênio biofilme COI.

Quadro 5- Característica, atividade, mecanismo de ação dos produtos químicos utilizados para

limpeza e sanitização de sistemas de produção de água purificada.

/

Page 35: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

32

3.13- Identificação Microbiológica 27,29,38,39.

Prova do Indol

o teste de indol é um procedimento qualitativo que determina a habilidade

da bactéria de produzir indol para degradação do triptofano

Se o indol esta presente ocorre a produção de coloração púrpura com

reação positiva, se não for observada a coloração a reação é negativa.

Prova da Oxidase

É uma enzima de ação oxidante, sendo que as oxidações podem ocorrer

por desidrogenação com perda de elétrons, ou pela entrada de oxigênio na

molécula. As oxidases atuam notadamente no primeiro caso.

São enzimas intracelulares que desenvolvem importante papel nos

mecanismos de respiração celular.

o teste de oxidase é um procedimento qualitativo que determina a presença

do citocromo, e a atividade oxidativa da bactéria. Esta atividade depende da

presença de citocromo intracelular.

o aparecimento da coloração roxa é indicativo de reação positiva, a mesma

é visível em 1 minuto após o início do teste.

Coloração de Gram

Para corar microrganismos de colônias desenvolvidas em meios sólidos, colocar

uma pequena alçada de água destilada em uma lâmina de microscopia limpa.

Encosta-se a alça de inoculação estéril em uma colônia, esfregue-a de modo a

obter uma suspensão uniforme dos microrganismos e espalhe esta suspensão

sobre a superfície da lâmina a fim de obter uma correta densidade da amostra 20.

Deixe o esfregaço secar a temperatura ambiente.

Page 36: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

33

Fixar a quente, passando a lâmina por 3 vezes por uma chama baixa de um bico

de Bunsen

Esfriar a temperatura ambiente antes de corar.

Método de Coloração

Cubra o esfregaço fixado com o corante de violeta de genciana e deixe o corante

atuar por 60 segundos.

Escorra o excesso de violeta genciana da lâmina e cubra com a solução de lugol

fraco para Gram e deixe atuar por 30-60 segundos.

Remova o lugol lavando a lâmina com a solução descorante (álcool acetona:

álcool etílico (50%), acetona (50%), até que torne incolor).

Lave imediatamente com água da torneira.

Escorra o excesso de água e cubra a lâmina com solução de fucsina fenicada de

Gram. Deixe o corante atuar por 30 segundos a 1 minuto (anaeróbios)

Lave o excesso de corante com água da torneira.

Secar o excesso de água gentilmente com um papel absorvente ou deixar secar

ao ar.

Examinar sobre o óleo com lente de imersão.

Page 37: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

34

Identificação - BBl CRYSTAl29

É um método miniaturizado de identificação que utiliza substratos

cromógenos convencionais modificados. O sistema é indicado para a identificação

de bactérias gram-negativas de interesse clínico que pertençam a família

Enterobacteriaceae e alguns bacilos gram-negativos.

Os painéis de identificação do Crystal contêm 30 substratos enzimáticos e

bioquímicos desidratados, uma suspensão bacteriana feita com o fluido para

inoculo Enteric/stoo/ é usada para re-hidratação dos substratos. Os testes usados

no sistema de identificação Crystal E/NF são baseados na utilização e degradação

de substratos específicos, detectados por vários sistemas indicadores.

As reações de fermentação detectam a habilidade de um organismo

metabolizar carboidratos na ausência de oxigênio e as reações de oxidação são

baseadas na habilidade de um organismo metabolizar o substrato utilizando o

oxigênio como aceptor final de elétron. Ambas as reações são usualmente

detectadas pelo uso de um indicador de pH no substrato.

Todos os painéis deverão ser incubados com a etiqueta da tampa para

baixo.O tempo de incubação é de 18 a 20 horas a 35-3rC.

Page 38: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 39: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

36

Leitura

Após período de incubação recomendado, remover os painéis da

incubadora. Utilizar o cartão de reações para interpretação dos resultados e anotar

em um bloco de dados.

Identificação api-20NE 29.

API 20 NE® é um sistema que combina 8 testes convencionais e 12 testes

de assimilação para identificação de gram-negativos . A galeria API 20 NE é

composta por 20 microtubos contendo meios ou substratos desidratados. Os

testes convencionais são inoculados com uma suspensão bacteriana realizada em

solução salina. As reações produzidas durante o período de incubação, se

traduzem em modificação de cor e reveladas por adição de reativos.

Os testes de assimilação são inoculados com meio mínimo e as bactérias

crescem se forem capazes de utilizar o substrato correspondente.

Page 40: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

37

Testes Principio

Nitrato Reação enzimática para detectar a

capacidade do microrganismo de

reduzir nitrato em nitrito.

Triptofano Formação de indol

Glicose Fermentação

Arginina Hidrólise

Esculina Hidrólise

Gelatina Hidrólise das proteases

f3-galactosidase Atividade enzimática demonstra a

habilidade do organismo em

fermentar lactose.

Glicose, rabinose, mannose, manitol, Capacidade de assimilação

glucosaminas, maltose, gluconato,

caprate, adipate, malate, citrato,

phenyl-acetato

p-fenil diamina Citocromo oxidase

Quadro 7- Princípios nos quais se baseiam os testes.

Page 41: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

38

4- Características da empresa Edwards Lifesciences Macchi

4.1- Dados da Empresa

Nome: Edwards Lífesciences Macchi Ltda.

Endereço: Av. Santa Catarina, 2580 - Vila Santa

Catarina - São Paulo - SP

Inscrição Estadual: 103.478.199.119

N° de Inscrição no CNPJ: 43.078.849/0001/90

Autorização ANVISA: 1009042-9

N° CRF/SP: 535679-5

4.2- Histórico

A Edwards Lífesciences Macchi LTOA foi fundada em 1962 e ao longo de sua

história recebeu vários nomes. Até 1966 era chamada de Indústria Mecânica Macchi:

produtora de peças e produtos médicos não descartáveis na sua grande maioria

feitos de aço inox. Quando se juntou a CGS - Desenvolvimento e Produção de

Produtos para Cardiologia intensificando a produção de produtos médicos e

reduzindo os produtos automotivos.

Em 1974 iniciou a produção de marcapassos implantáveis e a partir de 1975 iniciou a

produção de produtos descartáveis para cirurgias com circulação extracorpórea. Em 1977 a

companhia foi adquirida por um novo grupo de sócios e a produção de itens não médicos foi

interrompida. Ao mesmo tempo a produção e comercialização do Canister (oxigenador

sanguíneo de bolhas sernidescartável) foi iniciada. Durante 1978 já com o nome de Macchi

Engenharia Biomédica LTDA assinou com o Instituto Dante pazzanese de Cardiologia o

primeiro contrato no Brasil de transferência de tecnologia de uma instituição governamental

para uma companhia privada, envolvendo pagamento de royalties. Esta negociação envolveu a

produção de:

• Máquinas de Circulação Extracorpórea;

• Oxigenadores de Bolhas Descartáveis;

• Válvulas Cardíacas Mecânicas entre outros produtos.

Um contrato com a Fundação para o Desenvolvimento da Bioengenharia ­

FUNDEBE também foi assinado para transferência de tecnologia relacionado à

produção da máquina de hemodiálise de pressão positiva.

Page 42: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

39

Em 1982 foi iniciada a produção e venda do dialisador Tipo Coil e da máquina

de hemodiálise de pressão negativa modelo HM52.

O primeiro uso em paciente do Dialisador Macchi Tipo Capilar foi em 1984.

Neste mesmo ano iniciou-se a produção e venda do Dialisador Capilar e da Máquina

de Hemodiálise de pressão negativa modelo HM101.

Durante o ano de 1985 foi desenvolvido e apresentado o primeiro protótipo do

Oxigenador de Membrana Capilar Descartável que em 1986 recebeu o prêmio

"Governador do Estado de São Paulo" por seu desenvolvimento, inovação e

tecnologia.

O Oxigenador de Membrana Capilar foi utilizado pela primeira vez em um

paciente no Incor - Instituto do Coração no ano de 1987.

Em 1988 foi dado início à produção e comercialização do Oxigenador de

Membrana Capilar Descartável para o mercado nacional e exportação. Neste mesmo

ano a Macchi Engenharia Biomédica LTOA recebeu novamente o prêmio "Governador

do Estado de São Paulo" pelo desenvolvimento da Bomba de Autotransfusão.

No ano de 1989 um contrato de produção e venda de marcapassos cardíacos

foi estabelecido com a empresa americana CPI- Cardiac Pacemakers Inc.

Em 1991 foi dado início à produção e venda de uma geração de produtos

descartáveis:

• Oxim-II-34 - Oxigenador de Membrana Capilar;

• RV-40 - Reservatório Venoso com Filtro de Cardiotomia;

• RC-40 - Reservatório de Cardiotomia;

• OBD-II-40 - Oxigenador de Bolhas Descartável.

A produção de dialisadores e hemofiltros foi descontinuada em 1992 e a

Empresa focou-se em produtos para a área cardiovascular.

Em 1993 a Multinacional Baxter Healthcare CO adquiriu a Macchi Engenharia

LTOA que continuou operando com o mesmo nome e linha de produtos já fabricados

no Brasil e teve seu portifólio aumentado com muitos produtos importados.

A linha CVG (Cardiovascular Group) foi introduzida em 1994 e no ano seguinte

um acordo para distribuição exclusiva foi assinado com os produtos S1.

Jude/Pacesetter.

Em 1996 a Companhia atingiu a marca de 300.000 oxigenadores produzidos e

o acordo entre S1. Jude/Pacesetter e a Macchi foi encerrada.

Page 43: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

40

A Companhia recebeu em 1998 o certificado ISO 9001 pela TÜV, e teve seu

programa de Meio Ambiente, Saúde e Segurança certificado como "State of Art"

(pontuação máxima) fornecida por auditores isentos de vínculos com a Empresa,

contratados pela Corporação Baxter.

No ano de 1999 recebeu o Certificado ISO 46001 e CE Mark pela TÜV estando

apta a comercializar seus produtos na Europa de acordo com o Medicai Device

Directive 93/42 EEC. Neste mesmo ano foi lançado os oxigenadores da série 400.000

em comemoração as 400.000 unidades vendidas destinadas à cirurgia do coração.

Devido ao processo de (Spin Off) desmembramento da unidade cardiovascular

da Baxter criando uma nova companhia mundialmente denominada Edwards

Lifesciences em 2000 a razão social foi alterada para Edwards Lifesciences Macchi

LTDA.

Esta decisão foi tomada para que a nova companhia se dedicasse a produtos

inovadores destinados ao tratamento de doenças cardiovasculares em estágio

avançado por se tratar da enfermidade que mais acomete pacientes no mundo.

Neste mesmo ano os certificados de qualidade foram unificados em um único

Organismo Certificador e a empresa recebeu pela TÜV Produto Service os

certificados: ISO 13485, EN 46001 e EN 9001 e também o EC Certificate G1:

certificado CE Mark globalizado. (Este mesmo certificado atesta a qualidade do

Sistema de Qualidade para as unidades, do Brasil, Holanda, Porto Rico e Estados

Unidos).

Em 2001 foi lançado o novo oxigenador de membrana de baixo pnmlng,

EDWARDS VITAL, que retira uma mínima quantidade de sangue do paciente

eliminando assim a necessidade de transfusão de sangue em situações de rotina.

Este dispositivo inovador foi totalmente desenvolvido por técnicos brasileiros dentro

de nossa unidade utilizando apenas capital estrangeiro. Este oxigenador foi

desenvolvido desafiando alguns paradigmas em relação à pressão interna e posição

do trocador de calor o que o coloca entre os melhores oxigenadores disponíveis no

mercado mundial 24.

4.3- Descrição da Corporação

Page 44: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

41

A Edwards Lifesciences Corporation projeta, desenvolve e comercializa uma

linha completa de produtos e serviços para tratamento de doença cardiovascular em

estágio terminal. Como líder mundial em fornecimento de válvulas cardíacas de tecido

para reposição e produtos de reparos de válvulas cardíacas, a companhia focaliza

quatro áreas principais: cirurgia cardíaca, atendimento crítico, sistemas vasculares e

produtos e serviços de perfusão 33. As marcas globais principais são: Carpentier­

Edwards, Cosgrove-Edwards, Duraflo, Fogarty, Novacor, Research Medicai, Starr­

Edwards e Swan-Ganz. A companhia tem a sua sede em Irvine, Califórnia.

Adiante são dados os detalhes das diversas áreas de produtos e serviços bem

como do sistema de tratamento de água purificada, sendo utilizada na lavagem de

peças (máquina de lavar e pias); teste de vazamento de fibras em câmara (montagem

de oxigenadores ).

Cirurgia Cardíaca: A Edwards Lifesciences é líder mundial no desenvolvimento,

comercialização e venda, tanto de válvulas cardíacas de tecido para reposição como

de produtos de reparos de válvulas, inclusive os comercializados sob as marcas de

produtos Carpentier-Edwards e Cosgrove-Edwards.

No Brasil é líder no desenvolvimento, comercialização e vendas de

oxigenadores e acessórios destinados a cirurgias de coração aberto utilizando

circulação extracorpórea.

A Companhia também desenvolve, fabrica e comercializa a linha da "Research

Medicai Inc." de cânulas e produtos de cardioplegia e cardiopulmonares descartáveis

usados em bypass cardiopulmonar.

Além disso, a companhia criou e fabrica o dispositivo auxiliar do ventrículo

esquerdo "Novacor", aprovado nos Estados Unidos como "ponte" para transplante em

pacientes que aguardam um novo coração, esta atividade atualmente esta sendo,

desenvolvida com a World Heart no Canadá.

Page 45: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

- -- - - --- =.- - -~-~-----~--- -- - - - - --- - - - - --- -

42

Figura 1- Válvulas Cardíacas

Atendimento Crítico: A Edwards Lifesciences vem sendo líder mundial por mais de

30 anos na área de sistemas de hemodinâmica usados para medição da função

cardíaca do paciente em ambientes de atendimento cirúrgico e intensivo. A Edwards

foi pioneira na prática de hemodinâmica com o lançamento do cateter Swan-Ganz nos

anos 70. Hoje a ampla linha de cateteres e de equipamentos de monitorização de

paciente no leito continua sendo considerada como o padrão da medicina de

atendimento crítico. A Edwards desempenhou um papel importante na evolução de

tecnologias de monitorização em atendimento crítico, registrando vendas de mais de

20 milhões de cateteres e monitores em todo o mundo, com novas gerações de

produtos que desempenham funções cada vez mais sofisticadas.

Page 46: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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Figura 2- Sistemas de Hemodinâmica

Sistemas Vasculares: A Edwards Lifesciences fabrica e vende uma grande

variedade de produtos que são utilizados para o tratamento da doença vascular

periférica, inclusive uma linha de produtos com base em cateteres com ponta em

balão, bem como pinças cirúrgicas e peças de encaixe, equipamentos de angioscopia

e enxertos artificiais implantáveis. A linha de cateteres de embolectomia da Edwards

Fogarty tem sido o padrão da indústria para a remoção de coágulos sangüíneos dos

vasos sangüíneos periféricos por mais de 30 anos.

Os produtos vasculares da companhia abrangem além da linha Fogarty: de

cateteres com ponta com balão, pinças e peças de inserção cirúrgica, equipamentos

~ de angioscopia e enxertos artificiais implantáveis usados em cirurgias vasculares.

Page 47: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

44

Figura 3 - Equipamentos de angioscopia e enxertos artificiais implantáveis

Produtos e Serviços de Perfusão: A Edwards Lifesciences é a fornecedora principal

em todo o mundo de serviços clínicos de contratos com centenas de clínicos

treinados, que realizam milhares de procedimentos cirúrgicos de coração aberto todos

os anos. Os produtos de perfusão da companhia abrangem produtos descartáveis 3,18

usados em procedimentos de bypass cardiopulmonar, inclusive oxigenadores, bolsas

de sangue, filtros e dispositivos correlatos 33,3,18, bem como a linha Century de

hardware de bypass cardiopulmonar. Nos USA este segmento foi vendido em junho

para a Fresenius, mantendo no resto do mundo.

Muitos dos produtos descartáveis da linha de produtos de perfusão da Edwards

são revestidos com heparina Duraflo patenteada pela Edwards que, conforme se

demonstrou, melhora a compatibilidade dos dispositivos médicos utilizados nos

procedimentos de bypass cardiopulmonar com o sangue do paciente.

No Brasil a Edwards desenvolve, produz e comercializa produtos e acessórios

para este seguimento com as marcas Oxim e Edwards Vital que são distribuídos para

toda América Latina, Europa, Ásia, África e Leste Europeu.

Page 48: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

- -------------------- ---- - -

45

A Edwards detinha até junho deste ano a maior prática do mundo em

serviços cardiovasculares clínicos por contrato, empregando mais de 400

perfusionistas clínicos que realizam no total mais de 50 mil casos de perfusão para

cirurgia de coração aberto, por ano, nos Estados Unidos este serviço foi vendido

para a Fresenius. Em todos os estados, menos um, os serviços de perfusão da

Edwards permitem que os hospitais adquiram suprimentos de perfusão e

equipamentos indispensáveis bem como a modalidade de contrato para pessoal

altamente treinado na perfusão durante cirurgias de coração aberto e de

transplante, reserva de sangue, e procedimentos de bombeamento por balão intra­

aórtico.

Figura 4- Preparação e execução de circulação extracorporea

Page 49: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

46

A - Filtro de cardiotomia;B - Oxigenador venoso;C - Bomba Peristáltica;D - Paciente

Figura 5- Esquema ilustrativo de uma cirurgia extracorporea

ANEXOS

Anexo I

Organograma da Edwards Lifesciences Macchi

Anexo 11

A lista com a linha de produtos da Edwards Lifesciences Macchi.

Anexo 111

Fluxograma do processo deste o recebimento do material até o envio para a

esterilização.

Page 50: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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47

4.4- Sistema para produção de água purificada da empresa Edwards

Lifesciences Macchi.

Sistema de água purificada:

Reservatório de á ua - Sabes'f

Filtros multimeios

"Abrandadoresv

Filtro de carvão..

Filtro de 5micrav

Osmosev

COIy

Tanque de água purificaday

3filtros de 0,05 micra'f

Loop de distribui ão ILâmpada UVy

Pontos de uso

Figura 6- Fluxograma do sistema de água purificada 17.

Page 51: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

48

o sistema de tratamento de água da empresa Edwards Lifesciences Macchi é

dividido em 3 operações distintas: pré-tratamento de água, produção, estocagem e

distribuição de água de alta pureza. O equipamento é desenhado para tratar água

potável municipal e produzir 10.000L/dia. Possui um sistema de estocagem ,

projetado para minimizar o crescimento microbiológico e fornecer água aos pontos

de uso. O loop de distribuição leva água aos pontos de uso, sendo utilizada na

lavagem de peças (máquina de lavar e pias); teste de vazamento de fibras em

câmara (montagem de oxigenadores ).

Pré-tratamento

'ti Bomba de pressurização (72,2 L/min/413,7 Kg Pascal)

'ti Válvula controladora de pressão

'ti Filtros multimeios em paralelo

'ti Abrandadores de sódio alternados

'ti Filtro de carvão

'ti Filtro de 5 micras

Tratamento

'ti Sistema de osmose reversa de passagem simples (10.000L/dia /17,1L/min)

'ti Unidade de deionização contínua.

Estocagem e distribuição

'ti Tanque de estocagem de 1500 litros com spray ball, alarmes de nível, válvula

de alívio de pressão/ vácuo e filtro de ventilação de 0,2 micra.

'ti Loop de distribuição (38L/min), constituído de 2 bombas (1 reversa), três filtros

de 0.05 micra (em paralelos), lâmpada ultravioleta, medidor de vazão e tubulações

em polipropileno.

Page 52: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

49

4.4.1- Descrição dos subsistemas

Reservatório de água SABESP

O reservatório de água é utilizado para receber a água proveniente do

tratamento municipal, é composto de:

- Tanque de fibra de vidro, com capacidade de volume de 10000 litros,

- Bomba de pressurização - centrífuga de aço inox 72,2 Llmin/413,7 Kg Pascal,

- Válvula controladora de pressão.

A higienização é feita anualmente com hipoclorito de sódio 10%. A água é

pressurizada para o sistema de tratamento, através de uma bomba, com um fluxo

de 34,2 Llmin, com uma pressão de aproximadamente 413,7Kg Pascal, controlada

por uma válvula de pressão.

Filtros multimeios

Os filtros multimeios (U.S. Filter, RLZMS12FXXFA) removem materiais

particulados maiores que 10 micron. Cada filtro tem um leito filtrante de tripla

camada (antracito granular, quartzo e areia). A camada superior remove as

impurezas maiores e retêm a turbidez grosseira, a camada central acumula as

partículas normalmente retidas pelo filtro de areia convencional. A camada inferior

do material (fina e alta densidade) faz o polimento da água removendo partículas

de até 10 mícron.

A pré-filtração é necessária para prevenir incrustações nas saídas das

membranas de osmose reversa. Os filtros são contralavados periodicamente para

retirar os sólidos retidos no meio. A contralavagem é feita automaticamente

através de um temporizador presente no controlador das válvulas de cinco vias.

Estes filtros possuem uma vida média de 10 anos, sua vazão é de 34,2 Llmin.

Sanitização

A sanitização do sistema é realizada:

Page 53: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

50

- Anualmente (360 ± 30 dias);

- Uma vez por semana quando a pressão diferencial for maior que 68,9 Kg Pascal

- Após obtenção de resultado microbiológico acima do limite ( 100 UFC/mL);

- Depois de paradas superiores há 24 horas;

- Após qualquer manutenção ou modificação que envolva abertura de tubulações,

flanges;

o Produto utilizado nesta operação é o bissulfito de sódio 0,5%, com tempo de

contato de 90 minutos.

Abrandadores

o termo abrandamento pode ser entendido como um processo de redução

total ou parcial da dureza de uma água (íons de cálcio e magnésio), a dureza é

trocada por sódio, usando resina de troca iônica.

Os abrandadores (U.S. Filter, RLZSD12FXXYA) são necessários para

prevenir incrustação nas membranas de osmose reversa, inicialmente com

carbonato de cálcio.

Periodicamente o leito da resina é regenerado com uma solução

concentrada de salmoura devido à mesma estar saturada. A regeneração é

iniciada automaticamente baseando em um volume abrandado de água. O

controlador envia um sinal para as válvulas de cinco vias presentes em cada

abrandador para iniciar os passos do ciclo de regeneração. Isso ocorre após um

volume aproximado de 5320 litros ou 53m3.

Limpeza

A limpeza do sistema é normalmente efetuada nas seguintes condições:

- Anualmente (360 ± 30 dias);

- Após obtenção de resultado microbiológico acima do limite ( 100UFC/mL);

- Depois de paradas superiores há 24 horas;

- Após qualquer manutenção ou modificação que envolva abertura de

tubulações, flanges;

Page 54: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

51

o produto utilizado é uma solução de bissulfito de sódio 0,5%, e o tempo de

contato é de 90 minutos.

Filtro de carvão

o filtro de carvão ( U.S. Filter RLZCS14FXXFB) remove o cloro presente na

água proveniente do tratamento municipal. Esta remoção é necessária para

proteger as membranas da osmose reversa da reação de hidrólise. O filtro de

carvão é contralavado periodicamente para remover qualquer sólido presente no

meio.

A contralavagem é feita automaticamente através de um temporizador

presente no controlador da válvula de cinco vias. Este filtro é projetado para operar

automaticamente, o filtro irá permanecer em serviço até que o controlador da

válvula de cinco vias inicie automaticamente a contralavagem.

Retrolavagem manual

Uma vez por dia, o operador deve anotar, os valores da pressão de entrada

e pressão de saída e calcular a pressão diferencial. Se a pressão diferencial for

maior que 68,9 Kg/pascal. O operador deve iniciar manualmente a contralavagem

girando o botão presente no controlador da válvula de cinco vias. O controlador

fará o ciclo de retrolavagem automaticamente, voltando automaticamente para

operação inicial.

Colocando o filtro de carvão em contralavagem não haverá fluxo e saída do

filtro, isto fará com que a osmose reversa desligue.

Limpeza e sanitização

A sanitização do filtro de carvão é necessária em qualquer dos casos abaixo:

- 180 ± 30 dias;

- Após resultado microbiológico acima do limite (1 OOUfc/mL);

- Depois de paradas superiores há 24 horas;

Page 55: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

52

Produto utilizado é uma solução de bissulfito de sódio 0,5% e o tempo de conbtato

é de 90 minutos.

Filtro de cinco micras

o pré-filtro de cinco micras modelo (U.S. ZHAFD2001), fica localizado

imediatamente a entrada da Osmose Reversa, este irá prevenir a incrustação de

particulado nas membranas. São trocados baseando-se na pressão diferencial.

Unidade de osmose reversa

o sistema de osmose reversa (U.S filter CO, ROSLV 20a02213) de

passagem simples retira aproximadamente 95 a 99% dos sólidos dissolvidos na

água de alimentação, juntamente com pirogênio e materiais orgânicos. O sistema

de osmose reversa produz uma corrente de efluente concentrada, que é dirigida

para o dreno. As membranas de osmose reversa são feitas de pequenos filmes de

material composto numa configuração espiral enrolada. A operação é controlada

automaticamente, baseada no nível do tanque de estocagem. Quando o tanque

estiver cheio, o sistema de osmose reversa passa para um estágio de espera

(stand by). Durante o estágio de espera, o sistema de osmose irá ligar desviando

todo o fluxo para o dreno através da abertura da válvula de autofluxo (AV?) de

forma a reduzir o fluxo de produto a zero. Essa operação ocorrerá de hora em hora

por um intervalo de tempo predeterminado ajustado no controlador. Durante a

operação normal, se a condutividade do produto não atingir a qualidade requerida,

a válvula de desvio do produto (AVa) abrirá e fluirá para o dreno até que a

condutividade requerida seja atingida.

Limpeza e sanitização

É necessária quando:

- A vazão do produto cai 10% (sem modificações na temperatura, controle de

pressão, ação de bomba ou defeito no tratamento);

- A concentração de sal no produto cresce notadamente;

Page 56: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

53

- Um aumento na pressão diferencial da membrana da Osmose Reversa (mesmo

mantendo o fluxo do projeto).

A sanitização é necessária quando:

- Ocorrer um resultado microbiológico acima do limite ( 100UFC!mL);

- A cada 180 ± 30 dias.

Produtos utilizados na limpeza! sanitização

- pH alto =NaOH 0,4%, tempo de contato é de 30 minutos.

- pH baixo =ácido cítrico 2,2%, tempo de contato é de 30 minutos.

- Sanitização =mincare 1%, tempo de contato é de 180 minutos.

- Minncare ® é fórmula patenteada da Minntech Corporation ( USA), para a

mistura estável de peróxido de hidrogênio com acido peracético.

Unidade de deionização contínua (COI)

Esta unidade também reduz os íons não removidos na unidade de osmose

reversa, através da eletrodiálise, ou seja, membrana de troca iônica e eletricidade.

Uma sonda de resistividade controla a voltagem através das membranas. Um loop

interno de recirculação leva a unidade a produzir água com condutividade

extremamente baixa.

Esta unidade opera com controle através da condutividade, sendo o ponto

de ajuste igual a 1,25us.

No COI, a proporção do rejeito é para cada 17,1 Llmin produzido 1,9 Llmin é

rejeitado. Modelo U. S. Filter CCOIS40X3

Limpeza e sanitização

Semestralmente, obedecendo a seguinte ordem:

- Enxágüe com sal (NaCI 5%), tempo de contato é de 30 minutos.

- Lavagem ácida (ácido clorídrico 37%), tempo de contato é de 30 minutos.

- Lavagem básica (hidróxido de sódio 0,3%), tempo de contato é de 30 minutos.

Page 57: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

54

- Sanitização (Mincare 1%), tempo de contato é de 180 minutos.

Tanque de estocagem e loop de distribuição

Um tanque de fibra de vidro de 1500 litros é usado para a estocagem da

água purificada, o loop de distribuição retoma água continuamente através de uma

spray-ball de teflon. O tanque inclui chaves de nível e alarmes, um filtro de

ventilação de 0,2 mícron, dispositivo de alivio de vácuo/pressão. Quando o tanque

está cheio, o loop é recirculado através de uma válvula de controle de fluxo

(orifício fixo), de volta para a entrada do COI para montar um fluxo constante

através da unidade.

Uma tubulação em L de polipropileno fornece água purificada para os

pontos de uso. A tubulação de distribuição é dimensionada para montar uma

velocidade mínima de três a cinco pés/s, durante os períodos de máxima

drenagem.

O sistema de distribuição inclui duas bombas centrífugas de aço inoxidável.

Uma válvula de controle de pressão no final para ajustar a pressão. As conexões

são soldadas, todas as linhas são inclinadas para propiciar a completa drenagem

do sistema.

A água é encaminhada aos pontos de uso, conforme descritos abaixo, e

depois destes voltam ao COI em virtude de estar cheio ou não.

Pontos de uso da água purificada

- Lavagem das fibras dos oxigenadores;

- Lavagem dos filtros na máquina de lavar;

- Lavagem dos componentes dos produtos (uma parte deste material tem secagem

manual, outra parte vai para secagem na secadora Baumer).

Limpeza / sanitização

- A cada 180 ± 30 dias;

Page 58: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

55

Limpeza / sanitização

- A cada 180 ± 30 dias;

- Após resultado microbiológico acima do limite (100UFC/mL);

- Após qualquer ocorrência que cause parada no loop de recirculação por um

intervalo de tempo superior a 24 horas;

- Após qualquer manutenção ou modificação na linha de recirculação;

- Produto utilizado: hipoclorito de sódio 0,5%, tempo de contato é de 60 minutos.

Filtro de O.OSmicras

Estes filtros (3 filtros de 0.05 micras, modelo U.S Filter ZHA153107), atuam

como filtros finais para remover microrganismos ou pirogênio. Os elementos

filtrantes são rotineiramente trocados baseando-se na pressão diferencial dos

mesmos e análises microbiológicas.

Microrganismos ou pirogênio ficam retidos nestes filtros, ou seja, uma

segurança maior antes da água chegar aos pontos de uso. A freqüência de

limpeza e sanitização variam conforme tanque de água purificada e loop de

distribuição.

Lâmpada Ultravioleta

Antes de ser enviada aos pontos de uso, a água purificada passa por uma

unidade de desinfecção ultravioleta ( modelo U.S. Filter ZCSL01213), que tem como

objetivo minimizar possibilidades de contaminação microbiológica.

Page 59: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

56

Processo de purificação da água

- A água proveniente do tratamento municipal é depositada em um reservatório,

um tanque de vidro com capacidade de 10000 litros.

- Esta água é pressurizada para o sistema de tratamento, através de uma bomba

de pressurização, com um fluxo de 34,2 Llmin, e com pressão aproximadamente

de 413,7±4Kg Pascal.

- Primeiramente é filtrada pelos filtros multimeios que removem ferro e material

particulado maior que 10micron.

- A água filtrada é passada através de abrandadores, que removem a dureza, esta

remoção é feita pela troca de íons de cálcio e magnésio por íons de sódio.

- No filtro de carvão, ocorrerá a remoção do cloro, partículas e outros

contaminantes, esta remoção é necessária para proteger as membranas da

osmose reversa.

- Na unidade de osmose reversa, por meio de alta pressão, esta água é forçada

através de membranas, de forma a remover aproximadamente 95% a 97% dos

sólidos dissolvidos, entre os quais: bactérias, pirogênio e materiais orgânicos.

- Na unidade de deionização ocorrerá a retirada dos íons que não foram removidos

na osmose reversa, através da eletrodiálise, ou seja, membrana de troca iônica e

eletricidade.

- A água vai para o tanque de estocagem que possui um dispositivo de alívio de

pressão/vácuo, para manter a integridade do tanque, um spray ball assegura que

todas as paredes do tanque estarão molhadas.

Antes da distribuição aos pontos de uso, irá passar por 3 filtros de 0,05

mícron, estes filtros atuam como filtros finais para a remoção de microrganismos

ou pirogênio; e por uma unidade de desinfecção ultravioleta que tem como objetivo

minimizar o crescimento microbiológico.

Page 60: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 61: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

58

4.4.3 - Programação de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de

água purificada da Empresa Edwards Lifesciences 16,35,36.

Procedimento Programação

1- sanitizar quimicamente o loop 180 ± 30 dias

2- limparlsanitizar as membranas da osmose reversa 180 ± 30 dias

3-limparlsanitizar as placas de CDI 180 ± 30 dias

4- trocar lâmpada ultravioleta 800 horas

5- troca do elemento filtrante dos filtros 0.05 micras .ó.P < que 10

6- troca do elemento filtrante dos filtros de 5 micras 360 ± 30 dias

7- troca dos filtros multimeios 720 ± 30 dias

8- troca da resina dos abrandadores 720 ± 30 dias

9- amostrar e testar a capacidade da resina 720 ± 30 dias

10- troca dos fi Itros de carvão 720 ± 30 dias

11- trocar carvão ativado do filtro de carvão 720 ± 30 dias

12- checagem dos equipamentos quanto a vazamento Diariamente

Quadro 9- Programa de manutenção, limpeza e sanitização do sistema de água

purificada da Empresa Edwards Lifesciences.

Page 62: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

59

5- MATERIAIS E MÉTODO

5.1- Materiais

Água estéril AZB7117 Lote PBOOL3 . Expiração: 31/01/02 Marca Baxter

Autoclave Marca Sercon modelo MP 3000.

Capela de Fluxo Laminar; Marca Veco n° 057902

Cepas padrões : P.aeruginosa ATCC 15442, P.diminuta ATCC 1158,

P.fluorescences ATCC 3178, Pseudomonas vesiculares INCQS, Pseudomonas

picketti ATCC 5031, P.aeruginosa ATCC 27853, E.coli ATCC 25922;

Cepas de microrganismos isoladas e identificadas in house: Pseudomonas

aeruginosa, Pseudomonas picketti, Pseudomonas vesiculares, Pseudomonas

diminuta, Flavobacterium aureum, Pseudomonas fluorescens, Acinetobacter Iwoffi,

Pseudomonas diminuta, Pseudomonas alcaligenes, Pseudomonas paucimobilis,

Flavobacterium multivorum;

Kit para coloração Gram Cód: 620517. Marca Labocrlin Lote 00529 expiração

OS/2003;

Dry Slide Indol - Marca Difco;

Dry Slide Oxidase - Marca Difco;

Placas de Petri INLAB tamanho 90 x 15mm Lote 2807 Fab: Dezembro/01

expiração: Dezembro/06;

Sacos amostradores Whirl - Pack Marca Millipore Prod: JBR 611120 Lote:

BOJN31738 ;

Membrana de filtração 0,45 u Marca Millipore Prod: JBRHAWGSP Lote NR:

B2BN37765

Agitador Magnético. Marca Fisaton Modelo 754 n° 82045;

Ponteira D 1000 estéril Lote B004773s Marca Labsystems;

Pipeta Ajustável Marca Gilson. Faixa de Calibração de 200 a 1000 uL;

Cronômetro Digital. Marca Hanhart n° GQCD03 Faixa de Calibração de O a 27

horas;

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60

Loop Calibrado 10 uL, Haste flexível com alça calibrada para inoculação. Código

P-0101 Marca INLAB Diagnóstica;

Lamina para microscopia INLAB. Extremidade Fosca,26x76mm x 0,9-1,1 mm;

Óleo de imersão para microscopia . Reg MS 10097010060. Marca Laborclin

produtos para Laboratórios Ltda;

Termômetro calibrado n° GQTV expiração 14/06/02;

Kit API 20NE Marca Bio Mérrieux;

Kit crystal Marca Becton & Dickson;

Plate Count Agar Lote 1113004 Marca Becton Dickinson 21152 USA Expiração:

31/05/04;

Endo Agar Les - Lote 1317005 Marca Becton Dickinson 21152 USA Expiração:

05101/06;

Tryptic Soy Agar- Lote 0217001 Marca Becton Dickinson 21152 USA. Expiração

09/01105 ;

Tryptic Soy Broth Lote 0341001 Marca Becton Dickinson 21152 USA. Expiração

01/01106;

D/E Neutralizing Broth Lote 1127003 Marca Becton Dickinson 211 USA Expiração

12/01103;

Minncare R Marca Idenor Engenharia SRL Calle 127 n° 3024 San Martin 16500

Buenos Aires, Argentina;

Hidróxido de Sódio Lote CR 004/1 Marca Ciro Comato Produtos Químicos Ltda.

Expiração Dezembro/2004;

Acido Clorídrico Lote 44956 Marca Labsynth Produtos para Laboratório Ltda.

Expiração: Agosto/2006;

Acido Cítrico Anidro Lote: n° 01101/1 Marca Cromato Produtos Químicos Ltda

Expiração

: Maio/2002;

Bissulfito de Sódio Lote n° 57512 Marca Cromato Produtos Químicos Expiração:

Maio/2002;

Page 64: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

61

Álcool etílico Lote 200108010005 Marca Ferreira Expiração 13/07/02;

Solução Fisiológica cloreto de sódio a 0,9%- Baxter AZB 1324 Lote PR 26N2

Expiração: Novembro/2003;

Hipoclorito de Sódio (solução 10 a 20%) . Lote 01121869 Marca Nuclear.

Expiração: Janeiro/2002.

5.2- Métodos

5.2.1- Preparação dos Meios de Cultura 7

• Tryptic Soy Agar -(TSA)- ágar caseína de soja digestiva.

Dissolvido 40g em 1 litro de água purificada, homogeneizada até completa

dissolução. Autoclavado a 121°C por 15 minutos.

Em capela de fluxo laminar foi distribuído em placas de petri aproximadamente 16

mL. Efetuado teste de crescimento com os seguintes microrganismos: A. niger

ATCC 16404, B. subtilis ATCC 6633, C. albicans ATCC 10231 e P. aeruginosa

ATCC 27853-pH final 7,1-7,5.

Período de armazenamento: 2 semanas 2-8°C

• m Endo Agar Les

Dissolvido 51g em 1000mL de água destilada com 20 mL de etano!. Aquecido até

ferver para dissolver completamente. Esfriado para 45-50°C, dispensado dentro de

placa de petri e deixar solidificar.

Efetuado teste de crescimento com os seguintes microrganismos: E.coli ATCC

25922, P.aeruginosa ATCC 27853.

pH final 7-0-7,4 - Período de armazenamento: 1 semana de 2-8°C.

Page 65: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

--- ~ - --- - - - ~-

62

5.2.2- Amostragem das águas

Os 13 pontos de amostragem (conforme fluxuograma abaixo), foram

higienizados com álcool etílico 70%, filtrado em membrana de 0,45 mícron. A

válvula foi aberta permitindo que a água fluísse livremente. Coletada amostra em

sacos plásticos estéreis em quantidade suficiente para a realização dos testes.

Identificado à amostra, transferido para o laboratório e armazenado entre 2-SoC

até ser testada 19,41.

Reservatório de á ua - Sabes - Ponto 01

--!!.L!!..!Ll! .&.L!l.!~~~Jb!.nto.-O _

Abrandadores- Ponto 03

Filtro de 5 micra- Ponto 5,---------------

anto 07

Tan ue de água purificada- Ponto 08

3 filtros de 0,05 micra-Ponto 09t

Loo de distribuição / Lâm ada UV - Ponto 10t

Pontos de uso- Ponto 11.12.13

Page 66: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

,.~

63

5.2.3- Filtração

Todas as amostras foram testadas usando o método de filtração de

membrana

5.2.4- Incubação

.Incubado as placas na posição invertida.

Contagem total: 30-35°C por um mínimo de 72 horas

Contagem de coliformes: 34,5-35,5°C por 22 horas

5.2.5- Contagem de UFC

Contagem total: contado e registrado o número total de colônias sobre a

membrana

Contagem de Coliformes: a colônia tem uma cor rósea a vermelho escuro com

um brilho verde dourado metálico. Colônias que não apresentam este brilho não

são consideradas coliformes.

5.2.6- Subcultura em meio TSA (Tryptic Soy Agar)

Efetuado subcultura das colônias para meio TSA, a partir do próprio meio da

membrana, obtendo colônias com 18 a 24 horas para a realização dos testes.

Page 67: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

64

5.2.7- Preparação da suspensão 25,30

Repicado em 3 tubos de PCA inclinado com a cepa do microrganismo a ser

utilizado e incubado a temperatura ótima de crescimento. Após esse período,

ressuspendido crescimento de dois tubos com 5mL de SF cada um (reservado o

terceiro para repiques futuros). Em 90mL de SF estéril com pérolas e agitador

magnético, esta suspensão mãe (10°) foi submetida à agitação magnética por 30

minutos. Transferido 1mL dessa suspensão para frasco com 100mL de SF,

agitador magnético e pérolas (suspensão 10-2), esta nova suspensão foi submetida

à agitação magnética por 20 minutos. Este procedimento é repetido até a obtenção

de suspensões com concentração iniciais de 10-4 e 10-6, essas devem ser

semeadas em profundidade com PCA (450 C). Após a solidificação do meio,

incubado as placas em temperatura ótima de crescimento do microrganismo,

avaliando o número de bactérias presentes na solução inicialmente (UFC/mL).

5.2.8- Técnica da concentração inibitória mínima (CIM)25,30

A determinação da concentração inibitória mínima para cada agente

qUlmlco foi realizada utilizando-se o método clássico de diluição sucessiva.

Selecionados doze tubos com rosca (10 x 100mm) e distribuído 1mL de meio de

cultura (TSB) para cada tubo exceto para um deles. Autoclavado os tubos sob

pressão constante e temperatura de 121 0 C. Numerado os tubos de 1 a 12, onde

o número 1 é o frasco vazio. Para o primeiro e o segundo da série adicionado 1mL

da solução do agente químico sanitizante em teste; agitar o tubo 2 e transferir

1mL para o tubo 3. Repetir a transferência sucessiva até o tubo 11. Adicionado

para todos os frascos exceto para o de número 11 o inoculo (microrganismo em

teste) em um volume de 0,1 mL. Incubado a temperatura ótima de crescimento por

24 e 48h. A determinação da CIM é o tubo de maior diluição onde se verificou a

ausência de crescimento bacteriano.

Page 68: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

65

Observações:

Tubo 11: controle negativo (TSB + antimicrobiano)

Tubo 12: controle positivo (TSB + inoculo)

ANTIMICROBIANO

INÓCULO

TSB

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Figura 7 - Ilustração da técnica da concentração mínima inibitória (Mie).

Page 69: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 70: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

67

5.2.9- Tempo de redução decimal 25,30

Valor O ou tempo de redução decimal é o parâmetro que determina o tempo

de redução da população microbiana de um ciclo logarítmico quando em contato

com um agente desinfetante ou esterilizante. A determinação do valor O para

soluções consiste em se colocar em contato o microrganismo com o agente

desinfetante, sob agitação constante, e transferir uma alíquota de 1 mL para um

tubo com rosca contendo 8 mL de TSB mais 1 mL de um agente que neutralize a

ação do desinfetante, após um período de tempo determinado, este intervalo deve

ser constante, de acordo com a cepa utilizada e o agente desinfetante, por

exemplo 1 minuto. É necessário para se obter o valor O a população microbiana

nos tempos determinados, para tal é realizado o semeadura e contagem do

número de unidades formadoras de colônias (UFC).

Procedimento:

• Em um frasco de 250mL com pérolas de vidro e barra magnética contendo98mL

de água, adicionado 2mL de suspensão do microrganismo em teste ou padrão;

• Colocado sob agitação magnética por 20min;

• Adicionado ao frasco 100mL de solução do agente sanitizante, na concentração

escolhida, iniciado a contagem do tempo com auxílio de um cronômetro;

• Aproximadamente após 20 segundos retirado 1mL desta suspensão e transferido

para um tubo com rosca contendo 8mL de TSB e 1mL de solução do agente

neutralizador em quantidade suficiente para garantir reação completa, agitado em

vortex, plaqueia-se o tubo;

• Repetido o procedimento acima nos tempos pré-determinados;

• Feito um controle negativo colocando-se em um tubo 8mL de TSB + 1mL do

agente neutralizador;

Page 71: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

• Incubado em estufa à temperatura ótima de crescimento do microrganismo.

A escolha do intervalo de tempo é determinado experimentalmente, pois

depende do microrganismo considerado da concentração e valor de pH do agente

sanitizante. Para a análise dos resultados obtidos os valores das populações

microbianas sobreviventes nos tempos determinados foram convertidos em

logaritmo decimal. A partir da equação da reta determinou o valor D, calculando-se

o inverso do coeficiente angular da reta.

A curva de sobreviventes foi construída relacionando-se o logaritmo decimal

dos sobreviventes aos tempos de exposição aos sanitizantes. O valor D foi

calculado a partir do inverso negativo do coeficiente angular da porção retilínea da

nllr, . )1 ~,ll l~lJl.

, -

curva de sobreviventes.

Figura 8 - Ilustração da técnica da determinação do tempo de redução decimal

(valor D).

Page 72: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

69

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Page 73: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

70

6.2

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Page 74: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

71

6.2.1 Contagem Total de Heterotróficos

Conforme tabelas de resultados 6.1 e 6.2, no período de Janeiro de 2000 aDezembro de 2001, dentre os 13 pontos analisados a maior contagem foiobservada no ponto OS, após filtro de S mícron ((88UFC/mL ou 8800 UFC/100mL).Isto ocorre devido à remoção do cloro no leito de carvão ativado, o que favorece ocrescimento microbiológico. Os demais pontos apresentaram resultados inferiorespara a contagem total conforme descrito abaixo):

Ponto de amostragem Maior Valor Menor Valor(UFC/100mL) (UFC/100mL)

Ponto 01-água sabesp 2400 60

Ponto 02- Filtros multimeios 1400 100

Ponto 03 - Abrandadores 2600 20

Ponto 04 - filtro de carvão S040 100

Ponto OS-Filtro de S mícron 8800 200

Ponto 06- Osmose Reversa 4S00 O

Ponto 07-Deionizador 4620 O

Ponto 08-Tanque de água purificada 1080 O

Ponto 09- Lâmpada UV 1400 O

Ponto 10- Filtro de O.OSmicron 300 O

Ponto 11- Ponto n° 1 2S00 O

Ponto 12- Ponto n° 2 2160 O

Ponto 13-Ponto n03 SOO O

Page 75: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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72

6.3- Identificação

De acordo com os resultados (Tabelas 1 e 2), pode-se observar uma maior

prevalência para P.aeruginosa 32,05% (25); P.picketti 23,08% (18); P. vesiculares

12,82% (10); P.diminuta 11,54% (09); F.aureum 6,42% (05); P.f1uorescences 5,13%

(04); A Iwoffi 2,56% (02); P.putida 2,56% (02); P.alcaligenes 1,28% (01);

P.paucimobilis 1,28% (01) e F.multivorum 1,28% (01).

Microrganismos Quantidade % de identificação

Pseudomonas aeruginosa 25 32.05

Pseudomonas picketti 18 23.08

Pseudomonas vesiculares 10 12.82

Pseudomonas diminuta 09 11.54

Brevundiomnas Diminuta

Flavobacterium aureum 05 6.42

Pseudomonas f1uorescens 04 5.13

Acinetobacter Iwoffi 02 2.56

Pseudomonas putida 02 2.56

Pseudomonas alcaligenes 01 1.28

Pseudomonas paucimobilis 01 1.28

Flavobacterium multivorum 01 1.28

Contagem Total 78 100.0

Tabela 6.3.1: Número Total e porcentagem de bactérias identificadas

Page 76: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

- - ----------~.

73

6.3.2 Contagem total (CFU/100ml) e bactérias identificadas pelos Kits: BBl Crystal

kit (Becton Dickinson) e API 20 NE kit (bioMérieux), em treze pontos analisados.

Colônias Identificação

Pontos amostrageml UFC/100ml Morfologia& N° BBl Crystal API20 NE

Fluxo do sistema Média±-.SD coloração

Ponto 1 S07±...SO Circular Ibege 02 F. multivorum P.

Água de alimentação Circular 02 P. aeruginosa vesiculares

Imarrom 02 P. diminuta P.

Circular alcaligenes

lamarela P. diminuta

Ponto 2 33± 12 Circular 02 P. diminuta P. diminuta

Filtros Multimeio lamarela 02 P.diminuta P.diminuta

Circular 02 P.diminuta P.diminuta

lamarela

Circular/

amarela

Ponto 3 173 ±...SO Circular Irósea 02 F. aureum P.

Abrandadores Circularl rósea 02 F.aureum vesiculares

Circular Irósea 02 F.aureum P. vesiculares

P. vesiculares

Ponto 4 897 + 823 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

Filtro de carvão Imarrom 02 F. aureum P.

Circular branca 02 P. vesiculares vesiculares

Circular Irósea P.

vesiculares

Ponto S 100 + 20 Circular 02 F. aureum P.

Filtro de S mícron Ibranca 02 P. aeruginosa vesiculares

Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

Imarrom P. aeruginosa

Circular

Page 77: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

74

/marrom

Ponto 6 Circular /bege 02 P. vesiculares P.

Unidade de Osmose 8.2=...2 Circular/ 02 P. aeruginosa vesiculares

Reversa marrom 02 P. aeruginosa P. picketfi

Circular P.picketti

/marrom

~ Ponto 7 653 + 344 Circular 02 P. aeruginosa P.

Unidade de /marrom 02 P. aeruginosa f1uorescens

Deionização Circular 02 P. aeruginosa P. picketfi

/marrom P. aeruginosa

Circular

/marrom

Ponto 8 40.2=...35 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

Tanque de /marrom 02 A. Iwoffi P. diminuta

estocagem de água Circular/amarei 02 P. fluorescens P. putida

~ purificada a

Circular/creme

Ponto 9 27.2=...12 Circular/ 02 P. aeruginosa P. picketti

Lâmpada UV marrom 02 P. paucimobilis P.putida

Circular/ creme 02 P. aeruginosa P.picketti

Circular

/marrom

Ponto 10 87 + 31 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

• Filtros de 0.05mícron /marrom 02 P. aeruginosa P. picketti...,

Circular/ 02 P. aeruginosa P. picketfi

marrom

Circular/

marrom

Page 78: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

75

Ponto 11: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P.

uso Imarrom 02 P. aeruginosa f1uorescens

Circular 02 P. aeruginosa P. pickeffi

Imarrom P. picketti

Circular

Imarrom

Ponto 12: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

uso Imarrom 02 P. aeruginosa P. pickeffi

~ Circular 02 P. aeruginosa P. pickeffi

Imarrom

Circular

Imarrom

Ponto 13: Ponto de 27.±..12 Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

uso Imarrom 02 P. aeruginosa P. picketti

Circular 02 P. aeruginosa P. picketti

Imarrom

Circularl

marrom

so= desvio padrão (n=3: p< 0,05)

Page 79: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

6.4

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Page 80: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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77

Page 81: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

78

6.5.1 Concentração Inibitória Mínima (CIM)

Ácido Peracético + Peróxido de Hidrogênio

Tomando por base os testes realizados, observou-se que frente à solução de ácido

peracético + peróxido de hidrogênio, os microrganismos mais resistentes foram P.

aeruginosa, P. picketti, F. aureum e A. lowffi (0,25%=2500 mg/L) e o menos resistente

foi P. f1uorescences (0.03%=300mg/L).

Quando submetidas células vegetativas de A. calcoaceticus, E. cloacae, E. coli, S.

marcences, S. aureus frente a peróxido de hidrogênio foi observado que o

microrganismo que apresentou maior resistência foi E. calí (0,25%= 2500mg/L). 30

Quando os mesmos microrganismos foram testados frente ao ácido peracético, a E.

coli apresentou resistência de 0,231 %=2.31 Omg/L7 menor que P. aeruginosa

apresentou frente à solução de acido perce'tico + peróxido de hidrogênio, os dados

enfatizam a necessidade da pesquisa de P. aeruginosa em águas tratadas.

Álcool Etílico 70%

o microrganismo que apresentou maior resistência frente ao álcool etílico 70%

foi P. aeruginosa (17,5%=1750000mg/L), que mostrou CIM superior ao encontrado

para B. subtilís (8,75%=87500mg/L) e B. stearothermophilus (8,75%=87500 mg/L) 30

Os demais microrganismos: P. diminuta, P. f1uorescences, P. alcaligenes, P.

picketti, F. aureum e A. lowffi apresentaram CIM próximos de 8.75%=87500mg/L,

concentração semelhante àquela verificada para B. subtilís e B. stearothermophilus.

Page 82: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

79

Hipoclorito de sódio 0,5%

Todos os microrganismos testados apresentaram GIM próximos a (0,25%=2500

mg/L). Os resultados demonstram que E. coli não é o indicador ideal de pesquisa em

águas cloradas, pois apresentou GIM de O, 156%=1560mg/L.

Bissulfito de Sódio 0,5%

Todos os microrganismos apresentaram GIM próximos a (0.078%=780mg/L).

Lembrando que este agente químico é utilizado como inativador de cloro e

conservante de filtros multimeios, abrandadores de água e filtros de carvão ativo,

apresentando atividade bactericida na concentração de uso.

Hidróxido de Sódio 0,4%

P. f1uorescences e P. alcaligenes mostram menor GIM (0,2%=2000 mg/L), em

relação aquele apresentado pelos demais microrganismos de 04, % (40000mg/L).

Sendo que este agente sanitizante é utilizado para ajuste de pH em osmose reversa e

deionização contínua, não se espera que desempenhe atividade bactericida.

Acido Cítrico 0,5%

O microrganismo menos resistente foi A. lowffi (0.06%=600mg/L), sendo o mais

P. picketti (0,5%=5000 mg/L), enquanto os demais apresentaram GIM de

0,25%(2500mg/L. Este produto químico é utilizado em osmose reversa para ajuste de

pH, e não como bactericida).

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Page 83: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

80

Acido Clorídricos 5%

Os microrganismos menos resistentes foram A. lowffi (0,039% = 390 mg/L) e P.

fluorescences (0.078%= 780mg/L), enquanto que os demais microganismos

apresentaram CIM de O, 156%=1560mg/L.

Page 84: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

6.6-

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Page 86: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

83

6.9.1- Cepas Identificadas in house

P. aeruginosa, apresentou menor resistência frente ao ácido cítrico (0=4min), e

maior resistência para o hipoclorito de sódio (0=9 min). P. diminuta apresentou menor

resistência ao bissulfito de sódio e ao hipoclorito de sódio (0=3 e 4 min,

respectivamente). P. f1uorescences apresentou menor resistência ao peróxido de

hidrogênio + ácido peracético (0=4min), e maior resistência ao ácido clorídrico

(0=11 min). P. vesiculares apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio

(0=3min), e maior resistência ao hidróxido de sódio (0= 9 min). P. picketti apresentou

menor resistência ao ácido cítrico (0=3min), e maior resistência ao hidróxido de sódio

(0=9min). F. aureum, apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio e ao

hipoclorito de sódio (0=3min) e menor resistência ao hidróxido de sódio (0=9min). A.

Iwoffi apresentou menor resistência ao bissulfito de sódio (0= 4min) e maior resistência

ao hidróxido de sódio (0= 12 min).

6.10.1- Cepas Padrão

P. diminuta ATCC 11568 apresentou menor resistência ao ácido clorídrico

(0=3min), e maior resistência ao ácido cítrico (0=8min). P. vesiculares INCaS

apresentou menor resistência ao ácido cítrico, ácido clorídrico e hidróxido de sódio

(0=4min), e maior resistência ao álcool (0=8min). P. aeruginosa ATCC 15442

apresentou menor resistência ao hipoclorito de sódio e MinncareR (0=4min), e maior

resistência ao acido cítrico (0=8min). Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853,

apresentou menor resistência ao minncare (0=3min), e maior resistência ao acido

cítrico (0=8min). Pseudomonas f1uorescences ATCC 3178, apresentou menor

resistência ao minncare R (0=3 min) e maior resistência ao hipoclorito de sódio

(0=6min). P. picketti ATCC 5031 apresentou menor resistência ao Minncare R e

hipoclorito de sódio (0=4min) e maior resistência ao ácido cítrico (0=7 min).

Page 87: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

84

7.0-COMENTÁRIOS FINAIS

Coliformes Totais

Conforme Portaria Ministério da Saúde, 95% das amostras procedentes da rede de

distribuição deverão apresentar ausência de coliformes em 100 (cem) mL. Neste

experimento 100% das amostras analisadas apresentaram ausência de coliformes32.

Reservatório de água da SABESP

Segundo a Portaria n° 1469 do Ministério da Saúde, a desinfecção do

reservatório de água utilizado para armazenamento de água pública deve ser efetuada

a cada 3 meses, pois é o primeiro ponto critico que deve ser controlado para obtenção

de uma água de qualidade através dos sistemas internos de tratamento de acordo com

sua finalidade.

Doenças de Origem Hídrica

Segundo a organização mundial de saúde cerca de 80% de todas as doenças

que afetam os países em desenvolvimento provêm da água de má qualidade. Desta

forma o tratamento da água é importantíssimo na prevenção de doenças.

Infecção Hospitalar

o tema é de interesse universal, pois a infecção hospitalar é uma importante causa

de morte dentro de hospitais e teoricamente possível de controle. Sendo que o

cuidado com a água é um aprimoramento que muitos benefícios trará ao controle de

infecção hospitalar.

Page 88: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

85

Microrganismos indicadores

Os coliformes e outros indicadores fecais devem ser suplementados com

indicadores adicionais que compensem a ineficiência destes na monitoração da

poluição diversificada. Vários grupos de microrganismos têm se mostrado adequado

para essa finalidade: bactérias heterotróficas, vírus, leveduras, P. aeruginosa e S.

aureus.

Controle de qualidade

As águas de consumo humano em geral, em áreas hospitalares, devem ser

analisadas periodicamente, em função do risco relativo de agravo a saúde humana

existente nos procedimentos de estocagem . Este controle não só vai determinar a

qualidade da água utilizada para os mais variados fins na área hospitalar, mas também

permitirá determinar quando e de que forma intervir. Desta maneira, lavagem e

desinfecção poderão ser realizadas por determinação do programa de controle de

qualidade dos sistemas hídricos em áreas hospitalares.

O controle neste seguimento genérico de utilização das águas deverá ser

realizado pelas análises químicas e bacteriológicas de potabilidade. Neste contexto,

serão pesquisados e quantificados os seguintes marcadores epidemiológicos:

coliformes totais, fecais e bactérias heterotróficas. A legislação brasileira 32 determina

como valores máximos aceitáveis à ausência de coliformes totais e fecais, e 500

UFC/mL na contagem de bactérias heterotróficas de potabilidade. A potabilidade

química avalia vários parâmetros determinados pela legislaçã032.

Page 89: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

86

Consumo de águas em ambientes hospitalares

As águas em áreas hospitalares devem ser analisadas periodicamente como

medida preventiva à disseminação de microrganismos, permitindo intervir com rapidez

para melhorias quando necessário. Desta forma, a lavagem e desinfecção de

reservatórios ou desinfecção de circuitos de distribuição devem ser realizada por

determinação de cronograma estabelecido pelo controle de qualidade de sistemas

hídricos em áreas hospitalares.

Água destinada a higiene em áreas críticas

A água destinada às áreas crítica hospitalar tais como centro cirúrgico, unidades

de tratamento intensivo (UTI), isolamentos (pediátricos ou adultos), central de

esterilização e berçários devem receber uma atenção especial no que se diz respeito

ao controle de qualidade, diferenciando-se das demais áreas da unidade hospitalar,

embora tenham a mesma origem na rede de distribuição. Nestas áreas, concentra-se,

via de regra, pacientes com maiores chances de adquirirem infecção hospitalar. A

própria utilização da água pelos trabalhadores da área da saúde pode comprometer,

indiretamente, os pacientes e as estatísticas de infecção hospitalar através da

veiculação de microrganismos diretamente (pelo contato), ou indiretamente (na

formação de bioaerossóis). Nestas áreas, além dos parâmetros microbiológicos, as

águas devem ser submetidas a métodos de enriquecimento, isolamento e

conseqüentemente identificação dos espécimes isolados, para diminuição

epidemiológico dos surtos de infecção hospitalar. O controle de qualidade deverá ser

realizado periodicamente, segundo determinação do programa de controle

estabelecido na unidade hospitalar, ou, ainda, por determinação da Comissão de

Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), sempre que se tornar necessária à obtenção

de dados sobre o estado higiênico-sanitário. Estas águas, apesar de não serem

tratadas de forma diferenciada pela legislação brasileira, deveriam encontrar-se

isentas de microrganismos 9.

Page 90: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

87

Águas em hemodiálise

As águas utilizadas em processos de hemodiálise devem ser reconhecidas como

um produto nobre. O usuário direto destas águas é seguramente um indivíduo

imunocomprometido, apresentando-se como susceptível a todo e qualquer processo

oportunista. Estas áreas devem, obrigatoriamente (segundo Determinação da

Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, através da Portaria n° 2.042 de 11 de

outubro de 1.996), seguir rigorosamente um protocolo de controle de qualidade. São

indicadas, no programa de controle de qualidade, análises diárias, mensais e

semestrais 14,15,32.

A hemodiálise é um procedimento médico comum realizado no Brasil em diversas

unidades hospitalares públicas privadas e em clínicas particulares. Pacientes crônicos

submetidos a este procedimento estão expostos a infecções devido à necessidade de

acesso vascular repetido que representa um processo de alto risco, tendo sido

relatados óbitos devido a infecções da corrente sanguínea nesses pacientes. A

sobrevivência dos pacientes submetidos à hemodiálise é bastante influenciada não

somente pelos definidos fatores de risco como idade e condições clinicas como

também pela evolução do conhecimento da tecnologia utilizada nos procedimentos de

diálise e na experiência acumulada ao longo do tempo. O papel da contaminação

microbiana em água de diálise nas doenças inflamatórias crônicas associadas à

terapia dialítica de longa duração ficou subestimada por bastante tempo até que

estudos demonstraram que substâncias pirogênicas de origem bacteriana advinda de

dialisatos contaminados penetravam através de membranas dialisadoras com a

conseqüente indução de uma resposta inflamatória nos pacientes. A contaminação

microbiana dos fluidos de diálise atualmente é considerada como um fator crítico na

terapia de hemodiálise e pode ser causada pela água utilizada no preparo do dialisato.

Alguns estudos tem demonstrado uma reação direta entre a ocorrência de casos de

bacteremia causados por bactérias gram-negativas e o isolamento desses

microrganismos a partir de máquinas dialisadoras14. 15.

Page 91: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

88

Águas na unidade de alimentação e nutrição

As águas neste setor constituem uma das principais fontes de contaminação de

alimentos. Os riscos relativos são tão maiores quanto mais nobre for a seção de

nutrição e dietética. Desta forma, o lactário constitui uma área que apresenta riscos

elevados em função das características dos usuários. Um adequado programa de

controle de qualidade de águas deve prever análises mensais, através do perfil

microbiológico de potabilidade; os valores mínimos aceitáveis são os estabelecidos na

legislação. Já o lactário deve possuir um protocolo de controle de qualidade, que

contemple análises quinzenais, devendo as águas utilizadas no processo de produção

de alimentos ser isentas de qualquer microrganismo 14.15.

Outras águas

Além dos pontos que apresentam grande risco de contaminação dentro de uma

unidade hospitalar, guardando as proporcionalidades, segundo sua importância e seu

risco relativo de agravo à saúde do usuário, outros pontos podem representar

importantes fontes de contaminação em uma unidade hospitalar. As águas de caldeira

e as águas das torres de resfriamento são potenciais fontes contaminantes de

ambientes e outros sistemas hídricos, a exemplo dos reservatórios de distribuição de

águas e das máquinas de ar condicionado. O principal agente etiológico desenvolvido

nestes locais é a Legionella por se tratar de um microrganismo termofilico as

potencialidades destas fontes contaminantes são, muitas vezes, desconhecidas dos

responsáveis pelo processo de manutenção, e o tratamento destinado a estes

equipamentos em áreas hospitalares deve diferir completamente do tratamento dado

aos mesmos equipamentos em edificações ditas comuns. Um exemplo clássico desta

potencialidade é representado pelo espectro de ação de uma torre de refrigeração de

tamanho médio. Estas torres são capazes de promover um bioaerrosol que atinge

cerca de 200 metros de raio. Um outro exemplo clássico é a capacidade de se gerar

ecossistemas complexos nestes locais, com o acúmulo de grande quantidade de

algas, oferecendo desta forma riscos de comprometimento toxigênico. Um adequado

programa de qualidade nestes locais específicos, em função dos riscos de

Page 92: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

89

. contaminação que poderá oferecer a várias outras áreas de um hospital deverá ser

trimestral (no máximo) e pesquisar os seguintes parâmetros: presença de Legionella

sp, algas e contagem de bactérias heterotróficas 14,15.

Medidas de abastecimento

Medidas de abastecimento de água e esgotamento sanitário são mais efetivas em

longo prazo, na prevenção de doenças de veiculação hídrica do que programas de

vacinação. Em estudos de mortalidade de crianças nas Américas, constatou-se que

em países caracterizados pelo elevado nível de mortalidade infantil, caso especifica do

Brasil, a redução do índice observado nas últimas décadas se deve

preponderantemente ao controle apropriado dos fatores exógenos, destacando-se

dentre elas, a provisão de medidas sanitárias.

No combate a doença transmitida pela água é imprescindível que governos e

população cumpram o seu papel na sociedade. A infra-estrutura de saneamento

básico, principalmente a questão do tratamento da água de consumo, coleta e

tratamento de esgoto e a consciência para a preservação da qualidade dos recursos

hídricos são essenciais.

Page 93: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

90

8- CONCLUSÕES

8.1 A maior contagem total de heterotróficos foi observado após o filtro de 5 mícron

(88UFC/mL ou 8800 UFC/100mL), fato este normal, pois no leito de carvão ativado é

removido o cloro favorecendo assim a proliferação microbiológica. Porém os 13

pontos amostrados no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2001,

apresentaram resultados abaixo do limite de farmacopéia (1 OOUFC/ML).

8.2- Pseudomonas aeruginosa foi à bactéria com maior percentual de identificação e

aquela que apresentou maior resistência aos santizantes estudados;

8.3- O hipoclorito de sódio na concentração de 0,5% com tempo de contato 60

minutos, mostrou-se adequado para sanitização dos reservatórios de água, linhas de

distribuição e pontos de uso;

8.4- O minncare r na concentração de 1% com tempo de contato 180 minutos,

mostrou-se adequado para sanitização das membranas de osmose reversa e unidade

de deionização;

8.5- As bactérias gram negativas não fermentadoras de glicose, se mostraram

adequadas para monitoração da sanitização em sistemas de tratamento de água.

8.6- A partir deste estudo pode-se formular um procedimento padrão para identificação

e verificação da eficiência dos sanitizantes empregados.

Page 94: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

91

9- REFERÊNCIAS

1- ARNOW, P.M., FLAHERTY, J.P. Non-fermentative gram-negative baci 11 i. In:MAYHALL, C. G., ed. Hospital epidemiology and infection controlo Baltimore:Williams & Wilkins, 1996. p.162-163

2- BOLANOS,SCE.OLVIDO,E.DIAS,R identification y caracterizacion de bacilos gramno fermentadores aislados em el médio hospitalario.Revista cubana hig.Epidemiol.v.35 n.1 p.30-7. 1997.

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32- Portaria n.1469 IMS/ANVS, de 29 de Dezembro de 2000. Estabelece osprocedimentos e responsabilidades relativos ao controle e vigilância da qualidadeda água para o consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial daUnião, DOU de 19/02/2001.

33- RESOLUÇÃO RDC N° 59/MS/ANVS de 27 de junho de 2000 Boas Práticas deFabricação para estabelecimentos que fabriquem ou comercializem produtosmédicos. Diário Oficial da União DOU de 29/06/2000.

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Page 98: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 99: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

IJANDEl4S1/ ~

1./ -......... Retrabalho ~ 1I 'jei10./0 }

Retrabalho !< -1f(.I, 1'- .JI

Ir;;;:: ~

NÃo NÃo....... OK ............. OK

ARIER141 V['vOSt I kfontagem dos V "" V ~

Corte da~ Pistm c/ I ~ Conectores r ~ ...-/ Inspeção de ............... OK ~ Afontagem ~/ Teste de ">tubo de H'C~ e Pista~ ............... Processo ./ (Conecções) -.............. Estanqueidade V.----- , ~7 ............... /

c.--' .., • OK...tR1'J:.RltI, -I. III I lvJontagem ,rCorte do PVC I ... Estufa LavGf!.em ... Corte ~ dmPistas ColocaçãoHospitalarp/ _~ Final e Conectores dosm P.ista~·--· ,- Tampões

1--- .., .....- -......Retrabalho ... ... !<l'II'il'k/O

ASPIR4/)ORE\' I ""-- ~ r

Corte do tubo de PVC I ... kfontagem dos NÃo Enrolagem . AmmTação-ou sificone -~ Conectares .....,OK ou Embalagem c/ Papel

.'----- ...., V ~ Afm~lin ou Saco Plástico.., ... ...-/ Inspeção de ............... OK ~ Afontagem

'--....... Processo ./ (Conexões) ,O\f(,'E,\ U\H4 E\/Rlt Alontagem ~7 ICorte do Tubo de H'C I ~ elou EmbalaRemplOxigenio Oi{..~ Colagem (Vented Bag)Lin/yJE"Cf/;â ,- I--- ~ r----. Retrabalho •NÃo ./---REURClI 4( tO I Inspeção L.o oy IlIIpeçtio Ci.C}. -;Corte do Tubo de PVC I 100% --r- I, Imo.l'lr(fj VIPIRecircIIICl{'(7Q.~ --you qy.fI'aSfin~' I 1/ ~ OK~.., ~ f(, '/t:I!<. lo /'v I' 1\'/(1/ ~

1'- ~ ( J.s11'111,ZiI( in }, I II \/Ii I I/, \ I. IUI I \ I "1'0... L.,...;'"

,~ I~I

ANEXO- FUXUOGRAMA DO PROCESSO DE BANDEJAS

\ ,\

96

\~

Page 100: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVATORIO RV 40

RE~\'ERVATÔRJO- RV 40 "A VULSO"I

../ -...... Colagem u!trasônica do I Retraballlo L I /00% I / -.........R etrab alho .... I< e,c i/I/tl, conectar rotativo e I inspection • "- li. Ij

1"'- ~ alojamento sensor lemp, .-J .-~ A

NÃO NÃO OKI............. OK 1 I ...-- -......

R/:CElU.l/E.\/O I /"Tesfe ae--....... .............-r / Fnl';1I I' '\.O Reservatório (RV 40) I " ~ Estanqueidade ............. OK Alonfagem -..I Embalagem ~ Inspeç'ilo (i,Q, --- 1~'s'li'l Ii~({'."" J~

é recebido c/ o .~ ~ (Vácuo) V (Vented Bag)..

_____ ( 1010.1'(1'11) ............... OK ""- -'sensor /fU'HP-:--r, ~ ..,.../ -....V

_eo1ádo ~

RESERVATÓRIO - RV 40 "SELADO"/ -.......1 ../ .........

Retrabalho 1/,'" 'i/c/do Retrabalho 1\""'ilc/do

'" ~ ......... ~

NÃO N.40OK OK

lU c/, IJ H I/; \ / O I VTeste dê--...... Selagem da tampa V'l'este ,re----.....O reservatório (RV40) I ~ IEstanqueidade ............. O.K A/onfagem ....... e do conectar ~~ Ifstanqueidade ............... Of{

é recebido com o~ ............. (Vacuo) /" rotativo ............. (Ar comprimidoV ..!sensor, t.emV:- , ............. ./ • ---- ./ I Colocação dos •Ie-otãélo ~ I I Tampões •

~

I ....1

Colagem ultrasànica do R efraballlo I Embalagem.conectar rofativo e ~ 1 (Venfed Basz) I

alojamento sensor temp, ..Ir............-r-

I inspeção • NÃOOK~ Inspeçilo (i,O, ~I 100% I --- (.IIIIO<ll'lI' ...............

"""---rr-OK.1. ....1

/' I, /1\'Ío jJ ~--- -....I<,'jl'i/cld,· ) '- [- sl,'rill;";'",, J

......... - .............. ~

97

,.J

Page 101: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

'. (~t

98

ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVAT'ROIO RV 20-06,

RESERVAWRlO-RV20106&RV20112

/- ............

Retrabalho .... .. Rejeitado"- -'

N40/ ....... OK .,/ ..........

RECEBIMFNIV /V Teste............... Rejeitado ')Colagem do Sensor ck r ./de Fstanqueidade ~OK~ MJntagem "'- .JTemperatura no~ P"~ (Agua) V das CavaS' J

Conect~, ~Vm ~ I RetrabalhoL lnspeçêb

I 1()(JJ/õI .&.

r .. Mntagem ... Errhalagem - MJntagem NfOOK• P" ... ----..Adaptador~..

I

~ /t-----JII ... FniJal~em Ir / Inspeção GO ............ ..

r P"

(VentedBag)P"

~ {A!rnS'traj..-/ OK...Extensor ~,.I P" Mntagem ... Errhalagem --V... -r

~

RECEBIMFNIV.. Colagem do Bico ,

/~P"

Redutor ck 114" (*) / ~lReselVatório

iLava~ 11' ( Envio p/ \V ~ \ Fsterilizaçêb ~

'- .-/

Ir"J Nêbé usado noRV20112.

.')

Page 102: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

1-,

ANEXO III-FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO RESERVATÓRIO RC-20

RESERVATÓRIO RC-ZO

I Retrabalho ... J 100% I --.....I Inspeç(Jo dI

JNAO OK I

li (1"/1\11 \' (j I_____ 'I--

/ h 111' t fl

"'"O reservatório (Re 20) Montagem Embalagem ~ lJ1_\pt.·Ç(]o (;.'). - , /, I I Je os compollentq~ I (Ven/ed Bag) __ Ilmo.,llu) __ OK '- .-'silo recel>idos'" -,......

"cOlados .-ti"

RESERVATORIO RV./.O PARA O OXJ(iENADOR OXIM)

I Cola,eem ultrasôll;ca doRetrabolho " / "Id, I conectar rotativo e

"""" - I olojamen/o sensor tem p.N/io ,...---f-JOK ..- --- _I

111'11"111\(, I VTes/e J'e-...... 11.1 ontagem do I Montagem do I /" /1 ( 'Iu.\· """-..O reservatório (li. V) I ~ Estonqlleidade --- OK reservatório ~ reservatório com a • I '. ~ 11"./ )J recebido com °~ '""'- IVacllo) ~ com 'Jont!nIIdS I cám ara de O"i enocão I ......... IJ'sensor temp:...., --- ..........-co/'ado .J

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Page 104: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

\_.

ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO OXIGENADOR DE BOLHAS

OX/GENADOR DE BOLHASI I

\llJ· 1/1i\71GFH 2 ,\'Ln-l/li\Tl(1l,1/3 I IColagem U.V da Válvula Colagem do Orientadorde Gás c! a Sub-}"fontazem 1. fluxo ci a Sub-}"fontazem 2. I... ! (·';':7liC'Gl:i~) I

I I I .". I iI I SI ".\fl! \ T U;VI/ "

.\L1i· .\//1\1 j(,I:I/ 1 I Colagem do cilindro intel'l1o t-' IColagem U. V. do spargle c/ a Sub-A1ontagem 3. I SL' lJ-,I/U\'T.1 GE,\1 6

ci o adaptador Bentley/Macchi A10nta aem e cola"em daM ontazem 4 c/a Afontazem 5

7'lW<:t[)()R DL tIL0Jl. I ,li l 13 110 \ 'I. 1f,1:'.\1 ;; I itrocador de (.'a/or)\.fontazem do cilindro Colazem do cilindro externo I I Iecterno cf a .~ c/ a Serpentina de Aluminio IserJ),,;J-1il1â" ,-- I

I I I/' ........ I

Retrabalho I • I. rf.I.10 Colazem do "Trocador de Calor"lusnn I {O/HO I ....... .- ---- (Sub-Montagem 6) com o

O reservatório rR V 40) I -.-L N4.0 Afonta)?em I ! Reservatórioé recebido c/ -~ I ./ OK ...... dos Componentes I !,o aloja r]).lJ1'tfó'·.,. VTeste cre-.... OK-e-of'ádo .J ~ Estanqueidade I

--............ (Vácuo) l,...-/ ..- I-- ~ Posicionamento do Colazem do Reservatório"união II no --. posicionado ci Cola A crilica

Reservatório II

L/Llf{/ .) I'l. I Inspeção I Retrabalho i ................ ... iOO% ( j."I( .'.,,./1) ... Retrabalho...

I I NAONAO OK OK

---- ---.... --- -- ./Teste âe---... -( , , '\. OK ___ inspeção CI.!!. -- Irl Embalagem I I Colocação OK~ IEstanqueidade -.......

"- l·s ,'nl/';,I lo ~ --...... /..Jmoslm) ~ I (Vented BaR) r I dos Tamoões ~Ar ComNimidol../""""- --" --............ -- -..... ~

I

101

Page 105: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO FILTRO ARTERIAL

FILTRO ARTERIAL

Retrabalho ~1/ "l

~.. I

~NÃO \".

OK,

.-- '--riU NO I Encapsulamento I ~ Inspeção

~ OK I Encapsulamento II Plissagem

do Orient,ldor I --........ -.-7 I do Copo Iarte e so/dagel]1._~ .............. .-- I

!dolS tel<JS--~- 11' II;:.-- ~ I

, ." ""HfI .A- Re/raba/lio I , Retrabalho IJ NÃO - ,

~ ............... 1 --- '-- N/-iO-< Teste ele ............... ~,Ir Alontagem IR Cor/e PVC p/ I~ II Fechamento por r (}f,~ '--Inspeção

- !l«l'nVl..-..,n;"/r,rln -~ By-Pass By-Pass I 1I Ultrasom r..... ~ ~............... ~ '-- --- I '",

Pl184 ~ \.. JI-I--

----- ..... ...............1-1-- (A VULSO)~ Corte pvc E Alontagem B Emba/agem I ~_/ /IISpCÇJO C.ç]. ............... o,.; ~ /'

n !I'j--..,.

linha Extra Linha Ex/ra (Vented BagJ I ............... /,1/1/0\'/1"<1) -;;7 -"''= ,,- o' I~

I'---.. ....r. I,'y" L

J NAO-- OK - -

I Inspeção ( \.Re/raba/lio I 100% -,. "-...1 I, "/. 1

./ . -...~PlC694 (' I \

'- \11J'z1,,~t. JJJ ti,.J

""""-- I 1',///(1',1 _

"

102

Page 106: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO SISTEMA DE DRENAGEM MEDIASTINAL

SlSTEMA DE DRENAGEMMEDlASUNALI

CORlE DE rwJOs I ~ A10ntagem do tubo e ... Montagem do Tubo ... Colocação das ~ Rotulagem doC01te dos Tubos de --J

..dos conectores

..na Tmnpa

..Abraçadeiras

--.Frasco

H-C /SilicorJf!./~_"~e ,...---_..

v --:7 7 ~ Inspeção i

t .. '1 RetrabalhoRe[<'Ílat!o ~ lO(JJ/ó"- iJ

NÃoI

~ ~ ......~ ~( l:ill 'iu p \ OK ~ l/lSpeção Ci,Q.

-----llr Embalagem ~

-\ 1~~I<'l'iliz(J\úrJ J ------.... ( Imo.\'Im) ~r" (Vented Bag).....- A10ntagem Final

"'-- ~ .......... r-..... ./V---.....-

CA VASDE 1/2 E 3/8

Inspeção 1/ ~Retrabalho I lO(JJ/ó ~ R<'ici100do I

....... ~

T NÃo...-J-.. -I-V ~ /' ""-

CORlE DO rUBO I ... A10ntagem do tubo ... Embalagem ,,~~ 1llSpeç,ão GQ. ~OK 7 1:/l\"ir) fi \Corte do Tubo de .--J e dos conectores

... (Vented Bag) ............... (: 1moslra)

-----\ l':,'/l!ri/i::ll\xlrJ ~

PVC ,,<~ ~ ? ,~ .....,--_...--'"

".......-

..-- .."

103

Page 107: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

ANEXO 11I -FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO SISTEMA DE CARDIOPLEGIA .

SISTEMA DE CARDOPLEGJA COM ..~'ANGUE

N~O ~ Nr{~ T-IOK o I x. ~

J.,....---" Test~ {)K ~ ...............USfll I I MOnlagem BEncaps I~Encaps. EEI Colagem IEI Colagem I ~ de Estanqueidade............... .- Teste Pino de--""""""

TROCADOR DE J dos Tubinhos 1" Fase 2" Fase dos Bicos das Tampas I ............... (Ar Compri//lido)~ ......... Aço Inox ./CALOR -<~~ r--...... ~ ............... ./

.'~.-~--. ,,- .....

1 m:~ ....~ .....o" ~ .LI

I Retrabalho I ,~ {,"", ~ I) .,i "- ~ V Teste de r---.....1 N400K

{)K,/'" EstanClueidade (USON '>

~es~ ......... 1--. TESTRA)~

I- {)A"

~NÃOU\fI I ' Corte dos r+/de Eslanqlleid~.......... 1 Embalagem c/ I

~ TubosColagens ~ .. - V I PapelMasslin I I 1 OKEQUiPO I Inspeçao

..---r"'" "-.. ./ 1 .--!.:

--- .tl~ I Retrabalho I r I """ ( p. 'I( l(~" J"~ .. '...!:.L"t.'II"d~ ""- ~

--l NÃOOK

~eslecJ'í!'........OK _-I União do Trocador e do II Colage//l do Conectar Y c/ I ~ ESlanqueidade ...............

I ' ('n~ ,. rln 'rnH' H I ............ (.4r Comprimido) ~ I Equipo I............... l......-'~

/ "" Inspeção( ~'.'I.' 11" '/100%

I Retrabalho I~

T . IJ: ,v,l1 m'

--- """i---'7 tl\',')

"'""()K --- 1I1s/,eç<70 U.Çj. -............ I E//Ibalagem I

\. ~ ............... l.l//1ostru) --- I (Venled Bag) I- -- r--....... ~--

104

Page 108: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

1--"1 {I-I

ANEXO 11I- FLUXUOGRAMA DO RESERVATÓRIO CARDIOPLEGIA-HOLANDA

RE\'ERVATÔRlO PARA CARDIOPLEGIA (HOIAM>A)-

J!..,./t'I/({(I~I Retrabalho .... ...UNH41 I Alontagem do Colagem do -+ -

~f-- Limpeza Com Ar ...l NAOTROCADOR DE l---.-..-I Cilindro e Cilindro e~

I--~- Comprimido r ~ Inspe~CALOR Serpentina Serpentina Colagem da Tampa e

.~ " ~ Fundo no Cilindro e /' no Processo >~ Colagem dos Colagem do Ser 7entina ............... ~-- -

IOKBicos na Tampa ~ Orientador deI e Fundo Fluxo ..

I Colagem do II Suporte I

I I Retrabalho I I

+~~ / ............

NÃo /"" Testede ~

~~ ... ... <' Estanqueidade ">Inspeção ~~ Retrabalho :\"'1)". 1~ 1f1 0/ ~(ArComprimidoy-- J ............... ./

NÃO1---: . ........, OK~ i{{(//~

V ~::E... ",,,j,,, "\.... ()f( 7 IlIsJieç'iJ() (i.f). ~ IEmbalagem em Saco de I I Colocação das ...I~rr!t.'dl\ (lO ~ '......... r. (mostra) /" I Polietileno I " I Etiquetas e Tampões "

~ /...............

105

Page 109: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

"

ANEXO 111- FLUXUOGRAMA DO PROCESSO DO KIT COR

Kit Cor (l2Kg, 30Kg e Adulto) II

I I/.1\ III 1 I I S.A .L H Preparação : .. Colagens. Conexões e ~ Afontagem da Bandeja

CORTE DE -=.l I colocaçc7o dos aneis nas f--l-t de CânulasCANULAS. .~ Cânulas.-_.. ,,-_. ,

-'

1./\/111 I I S.A.L H preparação:CORTE DO .-J I

DRENO ~

-----, II Montagem da Bandeja I

--' II de Acessórios I

11 \ '/ I .i I I P _ HMontagem nos I i CorteFilmedePVC ICORTE DO TUBO -=.l I reparaçao Mandris I IDELATEXf?. ....~ I

N EJ).P---R:E1VE .",. I Corte dos Protetores ~HP repa ração ;I

--~ -' I de Pica eA.zulha I ..... IEm balagem dos I Embalagem I

Protetores e I fVp.nt,. Rnoi IIFabricaçc70 dos Saquinhos p/ 1_~I Corte do I r~"l~" II Protetores e Cordonê Cordonê I Retrabalho

II I _ -- ---I '\. I Inspeção r N.40

~ Ins'fl-'(.tiu (j.(j. ---\ I.:~ I /00% I -- (.1 m()s(r~, 1 ~-- .- -- .--r

I I OKI

.L

/ -...........( ir/o,

"'"'-."", I ( lI! I " •• /'~

106

Page 110: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

::;

----~---~--~-----

107

FIGURASPreparação de meio de cultura, procedimento de amostragem, isolamento eidentificação microbiológica.

Figura 9-Preparação do Meio de cultura Tryptic Soy Agar (TSA)

~.--'-" "...

Figura 10- Preparação do Meio de Cultura m Endo Agar Less

Page 111: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

108:;;

Figura 11- Desinfecção dos Pontos de Amostragem com Álcool 70%

Figura 12- Amostragem nos diferentes pontos

Page 112: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

601

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Page 113: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

.:.:/

- --"=_=,""="""'~~-"-=-o=a;o""

110

Figura 15- Incubação por 24 horas para contagem de Coliformes Total.

Figura 16- Contagem UFC (totais)

Page 114: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

selu910:J sep 0luawelosl -B ~ eJn6!.:l

111

-~-~----=----==- - - -.....;:::==....---~----- -----------

Page 115: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

IOpUI/8Sep!XQ ep eAOJd -Ol eJnô!.:l

IOpUI/8Sep!XQ ep eAoJd -6 ~ eJnô!.:JS3I\;fO,J. 1:10-"'1

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III

- - -- ---~-------------

Page 116: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

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O~8 lelsÁJ8 188 l!)l - ~Z; eJnô!.::I

Page 117: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

114

FIGURASTempo de Redução decimal (valor D)

Cepas Isoladas e Identificadas no sistema de água purificada

P.diminuta x Ácido cítrico 0,5%

2,00

o 1,50LL.

::J 100g> ,-' 0,50

y = -O,184x + 1,8792

R2 = 0,9708D=5,43mín

765432

0,00 +1---,----,----·,---___,-----,---,-------,O

Tempo de Contato

Figura 23- Pdiminufax acido cítrico 0,5%

P.f1uorescences x Ácido cítrico 0,5%

y = -O, 198x + 2,5203

R2 = 0,9921D=5,05min

2,50

2,00o~ 1,50

g> 1,00-'

0,50

0,00 I ...O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Tempo de Contato

Figura 24- P.f/uorescences x acido cítrico 0,5%

2,00

o 1,50LL.

:;, 1,00o-' 0,50

P.alcalígenes x Ácido cíitrico 0,5%

y = -0,2146x + 2,0274

R2 = 0,9474~ _ D=4,66min

-.

5432

0,00 +I---~---___,----,__---.__-----.

O

tempo de Contato

Figura 25- Pa/caligenes x acido cítrico 0,5%

Page 118: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

115

P.picketti x Ácido cítrico 0,5%

y =-0,2918x + 1,7979

2,00 R2 =0,9821

~1'~~::J 100Ol '

.3 0,50

0,00

O 1 2 345 6

Tempo de Contato

Figura 26- P.picketti x acido cítrico 0,5%

A.low ffi x Acido citrico 0,5%

y =-O,1747x + 1,6736R2 =0,9727

0=5, 72min

2,00

ü 1,50LL

::J 1 00Ol 'o

...J 0,50

0,00

o 2 3 4 5 6 7

Tempo de Contato

Figura 27- A lowffi x acido cítrico 0,5%

9

8765432

P.aeruginosa x Ácido clorídrico 5%y =-O, 1502x + 2,3243

R2 =0,918D=6,65min

2,50

2,00 r---.--....-.ü 1 -~-~ 1,50

8' 1,00...J

0,50

0,00 +1-----,-------,----.---.-----r-----r------r------r--~

O

Tempo de contato

Figura 28-P.aeruginosa x acido clorídrico 5%

Page 119: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

116

P.diminuta x Ácido clorídrico 5%y = -O, 1182x + 2,0243

250 R2 = 0,9553,r D=8,46min2,00 •

~ 150 ••••::J ' .-.:.~ 1,00 ---.;.r--_._-'

0,50

0,00

O 1 2 3 4 5 678

Tempo de Contato

Figura 29- Pdiminufax acido clorídrico 5%

P.f1uorescences x Ácido clorídrico 5%

2,50t Y " -o,~75' • 2,19312 00 • R = 0,9826

ü ' '.. 0-11,42min

~ 1,50 • •~ 1,00 • • --'

98765432

0,50

0,00 I I

O

Tempo de Contato

Figura 30- P.fluorescences x acido clorídrico 5%

P.alcaligenes x Ácido clorídrico 5%

75 6

y = -O, 1797x + 1,9394R2 = 0,9629

D=5,56min

432

2,50

2,00ü!5 1,50

~ 1,00-'

0,50

0,00 +I--.,----,----r------,---,--------,-------,

O

Tempo de Contato

Figura 31- Palcaligenes x acido clorídrico 5%

Page 120: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

117

F.aureum x Ácido clorídrico 5%

y = -O, 179x + 1,3498R2 = 0,9359

D=5,58min

2,00

ü "sar~ 1,00 • • • • ....-' 0,50

5432

0,00 +1------,----..,----..,-----...--------,

O

Tempo de contato

Figura 32- F.aureum x acido clorídrico 5%

A.low ffi x Ácido clorídrico 5%

y = -O, 1377x + 1,4685

2,00~ R' : a9647ü 1,50 D=7,26mn~ ..::J 100 •Ol ' •o ~

-' 0,50

65432

0,00 +I---r--~---,__--.---..,.__----,

O

Tempo de contato

Figura 33- A lowffi x acido clorídrico 5%

P.diminuta x Álcool etílico 70%

64 5

y = -O, 1797x + 1,2132

R2 = 0,9917D=5,56min

32

1,40 11,20

ü 1,00

~ 0,80

8' 0,60-' 0,40

0,20 L-----,,------,-----=---:---~--I0,00 IO

Tempo de contato

Figura 34- P.diminuta x álcool etílico 70%

Page 121: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

118

P.aeruginosa x Álcool et~ico 70%

y =-0,103x + 1,71272.001--- R2 = 0,9519D=9,70min

O 1,50LL • • •=> 1 00 • ~O> '

~o-' 0,50

0,00

O 1 2 3 4 5 6 7 8 9

Tempo de Contato

Figura 35- P.aeruginosa x álcool etílico 70%

8

•765432

P.fluorescences x Álcool etnico 70%

y = -O, 1473x + 1,8312R2 = 0,9419D=6,80min

2,00

O 1,50LL

~ 1,00o-' 0,50

0,00

O

Tempo de Contato

Figura 36- P.f1uorescences x álcool etílico 70%

P.alcaligenes x Álcool etílico 70%

2,00y = -0,2292x + 2,6445

rR2=0,9466

1 50 D=4,36minO 'LL

=> 100~ , ....-_.

-'

8765

0,50

0,00 +1--------;,------.-------..-----.4

Tempo de contato

Figura 37- P.alcaligenes x álcool etílico 70%

Page 122: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

119

P.picketti x Álcool etnico 70%

y = -O, 142x + 1,6828R2 =0,9533

D=7,04min

2,00

o 1,50u...~ 1,00Olo

...J 0,50

0,00

O 2 3 4 5 6 7 8

Tempo de Contato

Figura 38- P.picketfi x álcool etillico 70%

F.aureum x Álcool etilico 70%

6

...

543

2,00

o 1,50 j .......u...~ 100Ol 'o

...J 0,50

0,00

O 1 2

y = -O,1141x + 1,8079R2 = 0,9624

~ D=8,76min

Tempo de contato

Figura 39- F.aureum x álcool etílico 70%

A.low ffi x Álcool etilico 70%

y = -O,1492x + 1,7991200 R2=0986

,'501 · """,7Om;'~ , .-;, 1,00 ...----.o

...J 0,50

0,00

O 1 234 5 6

Tempo de Contato

Figura 40- A lowffi x álcool etílico 70%

Page 123: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

120

P.aeruginosa x Bissulfito de Sódio 0,5%

765432

2,50r Y = -o, 1619x + 2,02282 00 _ R2 = 0,9543

o '~ 1,50 D=6,17min

g> 1,00...J

0,50

0,00 ;~-~---:---.-----.----,---,-----

Tempo de Contato

Figura 41- P.aeruginosa x bissulfito de sódio 0,5%

P.diminuta x Bissulfito de Sódio 0,5%

Y= -0,256x + 1,3221R2 = 0,9868D=3,90min

1,50

O 1,00l.L:::>Olo 0,50...J

0,00

O 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 42- P.diminufax bissulfito de sódio 0,5%

P.fluorescences x Bissulfito de Sódio 0,5%

8 10

Y =-0,1481x +2,2433R2 = 0,9641D=6,75min

642

2,50

O 2,00

~ 1,50

g> 1,00...J

0,50

0,00 -1-1---,-------,------,---,-----,

O

Tempo de Contato

Figura 43- P.f1uorescences x bissulfito de sódio 0,5%

Page 124: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

121

P.alcaligenes x Bissulfito de Sódio 0,5%

1,50

ü 1,00LL=>Ol.3 0,50

0,00

O 2

y =-0,2857x + 1,2031

R2 =0,9431

D=3,50min

3 4

Tempo de Contato

Figura 44- Palcaligenes x bissulfito de sódio 0,5%

P.picketti x Bissulfito de Sódio 0,5%

2,00

ü 1,50LL

=> 1 00Ol 'o

...J 0,50

0,00

O 2 4

y =-0,2353x + 1,8957

R2 =0,9434D=4,24min

•6 8

Tempo de Contato

Figura 45- Ppicketti x bissulfito de sódio 0,5%

F.aureum x Bissulfito de Sodio 0,5%

3 4

y =-0,2702x + 1,081R2 =0,9917

D=3,70min

2

1,21

~ 0,8

~ 0,6

.3 0,4 L -,-- -;: ;-__~0,2O I

O

Tempo de Contato

Figura 46- F. aureum x bissulfito de sódio 0,5%

Page 125: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

122

A.low ffi x Bissulfito de Sódio 0,5%

y = -0,2075x + 1,2851

R2 = 0,9842

D=4,82min

1,50

O 1,00LI..:::JO>o 0,50---'

0,00

° 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 47- A lowffi x bissulfito de sódio 0,5%

P.aeruginosa x Hidróxido de Sódio 0,4%

•1410 12

y = -0,121 x + 2,2256R2 = 0,9431

D=8,26min

8642

2,50

2,00O~ 1,50

8' 1,00---'

0,50

0,00 -1---------,----,----,------,----,-----,--------,

°Tempo de Contato

Figura 48- P. aeruginosa x hidróxido de sódio 0,4%

2,0

1,5ÜLI..

::::l 1,0O>o

---'0,5

P.diminuta x Hidróxido de Sódio 0,4%

y = -0,1203x + 2,4912

R2 = 0,9956D=8,31min

18161412108642

0,0 I I I I

° Tempo de Contato

Figura 49- P. diminuta x hidróxido de sódio 0,4%

Page 126: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

123

P.alcaligenes x Hidróxido de Sódio 0,4%

161412

y = -0,1 076x + 2,1656R2 = 0,9786

D=9,29min

108642

2,50

2,00O~ 1,50

g> 1,00-l

0,50 J •0,00

O

Tempo de Contato JFigura 50- P.alcaligenes x Hidróxido de sódio 0,4%

P.fluorescences x Hidróxido de Sódio 0,4%

y = -0,1 096x + 2,2266R2 =0,9638

D=9,21min

10 12 14 168642

~::I~ 1,50

g> 1,00

-l 0,50 •

0,00

O

Tempo de Contato

Figura 51- P.f1uorescences x hidróxido de sódio 0,4%

P.picketti x Hidróxido de Sódio 0,4%

201816

y = -O, 105Sx + 2,6952

R2 = 0,9606D=9,45min

1412108

2,50

2,00--O~ 1,50

3' 1,00

0,50

I0,00 +,-----,-------,---,-----,------,------,------,

6

Tempo de contato

Figura 52- P.picketti x hidróxido de sódio 0,4%

Page 127: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

124

F.aureum x Hidróxido de Sódio 0,4%

•161412

y =-O,1091x +2,226R2 =0,9678

D=9,16min

108642

2,50

2,00ü~ 1,50

8' 1,00-'

0,50

0,00 -1-1----,--,---,----,-----r--,--.

O

Tempo de Contato

Figura 53- F.aureum x hidróxido de sódio 0,4%

A.low ffi x Hidróxido de Sódio 0,4%

16141210

y =-O,0812x +2,1471R2 =0,9779

D=12,31min

8642

2,50

200 -ü '~ 1,50·

8' 1,00-'

0,50

0,00 +-1-----..--,-----,------r------r--,----...,.-----,

O

Tempo de Contato

Figura 54- A lowffi x hidróxido de sódio 0,4%

P.aeruginosa In House x Hipoclorito de Sódio 0,5% pH 11,06

2,00

ü 1,50LL

:J 100O) ,

o-' 0,50 -

0,00

O 2 4

y = -O, 1371x + 1,7329R2 = 0,9152

D=7,29min

6 8

Tempo de contato

Figura 55- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 128: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

125

P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

2,00

O 1,50LL

:::J 100O> 'o

---' 0,50

0,00

O 5

y = -0,1669x + 1,7492R2 =0,9745D=5,99min

•10 15

Tempo de Contato

Figura 56- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

2,00

O 1,50LL

:::J 100O> 'o

---' 0,50

0,00

O 5 10

y = -O, 1858x + 1,7293R2 =0,9008D=5,38min

15 20

Tempo de Contato

Figura 57- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

P.aeruginosa In House x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

2,00

1,50OLL

:::J 1,00O>o

---' 0,50

y = -0,1669x + 1,7492

R2 = 0,9745D=5,99min

1412108642

0,00 I i i .....

O

Tempo de Contato

Figura 58- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 129: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

126

P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

y = -0,1283x + 1,5105R2 = 0,9221

D=7,79min

2,00

o 1,50l.L::::> 100Dl 'o-J 0,50

0,00

° 2 4 6 8 12

Tempo de Contato

Figura 59- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

6 84

Tempo de Contato

2

Ecoli ATCC 25922 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

Y = -O, 1329x + 1,1094

R2 = 0,8966D=7,52min

1,20

1,00

~ 0,80::::> 060Dl '

-3 0,40 ~0,20 •0,00

°

Figura 60- Ecoli x hipoclorito de sódio 0,5%

P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

1,50

O 1,00l.L::::>Dl-3 0,50

0,00

° 2 4

y = -O, 1855x + 1,3808R2 = 0,9515

D=5,39min

6 8

Tempo de Contato

Figura 61- P.aeruginosa x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 130: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

B.subtillis ATCC 663 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

127

y = -0,1186x + 1,2431R2 = 0,9359D=8,43min

1,50

O 1,00u..:::JOl.3 0,50

0,00

° 2 4 6 8 10 12

Tempo de Contato

Figura 62- B.subtilis x hipoclorito de sódio 0,5%

B.subtillis ATCC 9372x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

y = -O,149x + 1,35662,00 R2 =°9473

Ü 1,50 0=6,71 minu..:::J 100Ol '

.3 0,50

0,00 +-----,---____r----,-------,-~.._____r--__,

° 2 4 6 8 10 12

Tempo de Contato

Figura 63- B.subtilis x hipoclorito de sódio 0,5%

P.picketti X Minncare 1%

y = -o,1931x + 1,5301

R2 = 0,98370=5,17min

2,00

Ou..:::J 1 000)'o--l

0,50

0,00 ~

° 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 64- P.picketti x Minncare 1%

Page 131: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

128

P.fluorescences x Mnncare 1%

y = -0,2295x + 1,3864R2 = 0,9892

D=4,35min

1,50

<.) 1,00u.::JOl

.3 0,50

0,00

O 2 3 4 5 6 7 8

Tempo de Contato

Figura 65- P.f1uorescences x minncare 1%

P.diminuta x Mnncare 1%

65

y = -o, 1547x + 0,7719R2 =0,9985

D=6,46min

432

1,00

0,80<.)

~ 0,60

g> 0,40--'

0,20 ~0,00 I ,

oTempo de Contato

Figura 66- P.diminufax minncare 1%

A.low ffi x Mnncare 1%

y = -0,1946x + 1,858R2 = 0,9498

D=5,14min

2,00

<.) 1,50u.::J 1 00Ol 'o--' 0,50

0,00

o 2 3 4 5 6

•7

Tempo de Contato

Figura 67- A lowffi x minncare 1%

Page 132: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

129

P.alcaligenes x Mnncare 1%

y = -O, 1273x + 1,21R2 = 0,9756D=7,85min

1,50

O 1,00LL::)

Olo 0,50---l

0,00

1 2 3 4 5 6 7

Tempo de Contato

Figura 68-P.alcaligenes x minncare 1%

F.aureum x Mnncare 1%

654

y = -0,2157x + 1,5212R2 =0,973D=4,63min

32

2,00 -

o 1,50LL

::) 1 00Ol 'o

---l 0,50

0,00 -1-1-------,------.-------,-------.-----,--------,

o

Tempo de Contato

Figura 69- F.aureum x minncare 1%

P.aeruginosa x Mnncare 1%

1,501

y =-O,1808x +1,2718R2 =o9826

~ 1,00~D=5'53min.30,50~

0,00 ~--~

o 1 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 70- P. aeruginosa x minncare 1%

Page 133: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

130

FIGURAS

TEMPO DE REDUÇÃO DECIMAL (VALOR D) Cepas ATCC

Pdiminuta ATCC 11568 x Ácido cítrico 0,5%

y = -O, 1116x + 1,4333

R2 =0,9545D=8,9min

6 8 1042

2,00 .

~ 1,50 r .......~....--...._..:J1ooOl 'o-l 0,50

L---,---------,--------.------,---------:0,00

O

Tempo de Contato

Figura 71-P.diminufa ATCC 11568 x acido cítrico 0,5%

P.alcaligenes INCaS x Ácido cítrico 0,5%

53 4

y = -0,2204x + 1,2531

R2 = 0,9442

D=4,54min

2

1,401,20

o 1,00~ 0,80g> 0,60 .-l 0,40

0,200,00 +1-----,------,-----,----,---------,

O

Tempo de Contato

..

Figura 72- P.alcaligenes INCaS x acido clorídrico 0,5%

P.aeruginosa ATCC15442 x Ácido cítrico 0,5%

1,50

~ 1,00::>Ol.3 0,50

0,00

O 2 4

y=-0,1117x+ 1,1926

R2 = 0,9488D=8,95min

•6 8

Tempo de Contato

Figura 73- P.aeruginosa ATCC 15442 x acido cítrico 0,5%

Page 134: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

131

P.f1uorescences ATCC 3178 x Ácido cítrico 0,5%

y = -0,188x + 1,3511

R2 = 0,9309D=5,32min

1,50

~ 1,00='O)

.3 0,50

0,00

O 2 3 4

•5 6

Tempo de Contato

Figura 74- P.fluorescences ATCC 3178 x acido cítrico 0,5%

P.picketli ATCC 5031 x Ácido cítrico 0,5%

53 4

y = -0,2301 x + 0,9362

R2 = 0,9668D=3,34min

2

1,20

1,00

~ 0,80=' 060O) ,

.3 0,40

0,20 ~0,00 I

O

Tempo de contato

Figura 75- P.picketti ATCC 5031 x acido cítrico 0,5%

B.subtilis ATCC 9372 x Ácido cítrico 0,5%

15

-­•~

10

y = -0,0773x + 2,4092

R2 = 0,9383D=12,94min

~ .... ....

5

...-2,50

2,00ü~ 1,50·

g> 1,00-'

0,50

0,00 +1------,-----------.----------,

O

Tempo de Contato

Figura 76- B.subtilis ATCC 9372 X acido cítrico 0,5%

Page 135: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

132

B.subtillis ATCC 6633 x Ácido cítrico 0,5%

128 10642

2,50r Y= -0,0979x + 1,9646

2,00 . _ • R2

= 0,9877~ 1 50 0=10,21 min

::::> 'g> 1,00

--J

0,50

0,00 -;:1-------::--.-------.-----,------,-­

oTempo de Contato

Figura 77- B.subtilis ATCC 6633 x acido cítrico 0,5%

E.coli ATCC 25922 x Ácido cítrico 0,5%

12

•8 10

Y= -0,1294x + 2,0599

R2 = 0,95380=7,28min

642

2,50

2,00O~ 1,50

g> 1,00--J

0,50

0,00 +------,----,-----,----r---,--------,

O

Tempo de Contato

Figura 78- E.coli ATCC 25922 x acido cítrico 0,5%

P.diminuta ATCC 11568 x Ácido cloridrico 5%

2,00

1,50OLL:::) 100O> 'o

--J 0,50

Y= -O,3556x + 1,8633

R2 =0,9388D=2,81min

65432

0,00 I ~

oTempo de Contato

Figura 79- P.diminuta ATCC 11568 x acido clorídrico 5%

BIBLIOTE6Adada de Ciências Far ?cêut;t;,:­niVE'11idtldo de ~"',., P~1I1

Page 136: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

133

P.alcaligenes INCQS x Ácido clorídrico 5%

y = -0,2537x + 1,7072R2 = 0,9599

0=3,94

2,00

o 1,50LL

:=1 1 00O) ,

o...J 0,50

0,00

O 2 3 4

•5 6

Tempo de Contato

Figura 80- P.alcaligenes INCaS x acido clorídrico 5%

P.aeruginosa ATCC15442 x Ácido cloridrico 5%

2,00

o 1,50LL

:=1 1 00O) ,

o...J 0,50

0,00

O 2 4

y = -O, 1537x + 1,544R2 = 0,9752

D=6,51min

6 8

Tempo de Contato

Figura 81- P.aeruginosa ATCC 15442 x acido clorídrico 5%

P.fJuorescences ATCC3178 x Ácido clorídrico 5%

2,00

1,50oLL

:=1100O) ,o

...J 0,50

y = -0,2368x + 1,7586

R2 = 0,98020=4,22min

65432

0,00 I ,

°Tempo de Contato

Figura 82- P.f1uorescences ATCC 3178 x acido clorídrico 5%

Page 137: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

134

P.picketti ATCC5031 x Ácido cloridrico 5%

y = -0,209x + 1,9651R2 = 0,9538

D=4,78min

6 8 1042

2,50

O 2,00

~ 1,50

g> 1,00

-l 0,50

0,00 I I

O

Tempo de Contato

Figura 83- P.picketti ATCC 5031 x acido clorídrico 5%

B.subtillis ATCC 9372 x Ácido cloridrico 5%

•10 15

y =-0,0936x +2,1387R2 = 0,9654

D=10,68min

5

2,50

o 2,00

~ 1,50

8' 1,00-l

0,50

0,00 +1-------.------.------.O

Tempo de Contato

Figura 84- B.subtilis ATCC 9372 x acido clorídrico 5%

B.subtillis ATCC 6633 x Ácido cloridrico 5%

2,00

o 1,50 -LL.

:J 1 00Ol 'o-l 0,50

0,00

O 5

y = -0,0772x + 1,6739R2 = 0,9766

D=12,95min

10 15

Tempo de Contato

Figura 85-B.subtilis ATCC 6633 x acido clorídrico 5%

Page 138: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

135

E.coli ATCC 25922 x Ácido clorídrico 5%

y =-0,2477x + 1,5088R2 =0,9884

D=4,03min

4682

2,00

ü 1,50L.L.

:J 100-Ol '

.3 0,50

0,00 I ~

O

Tempo de Contato

Figura 86- E.coli ATCC 25922 x acido clorídrico 5%

P.aeruginosa ATCC 27853 x Ácido clorídrico 5%

2,00

ü 1,50 ~L.L.

:J 100Ol 'o-' 0,50

0,00

O 2 4

y =-O, 1796x + 1,5334

R2 =0,9654D=5,57min

6 8

Tempo de Contato

Figura 87- P.aeruginosa ATCC 27853 x acido clorídrico 5%

P.diminuta ATCC11568 x Álcool etnico 70%

2,00

ü 1,50L.L.

:J 100O> 'o-' 0,50

0,00

O 2 4

y =-0,2178x + 1,6196R2 =0,985

D=4,59min

6 8

Tempo de Contato

Figura 88- P.diminuta ATCC 11568 x álcool etílico 70%

Page 139: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

136

P.alcaligenes INCaS x Álcool etmco 70%

y = -o, 1158x + 1,3245R2 =0,9569

D=8,63min

1,50

o 1,00LL:::lOlo 0,50-J

0,00

o 2 4 6 8

Tempo de Contato

Figura 89- P.alcaligenes INCaS x álcool etilicio 70%

5432

P.aeruginosa ATCC15442 x Álcool etmco 70%

y =-0,2032x +1,3417R2 = 0,9706

D=4,92min1,50

o 1,00LL:::lOl.3 0,50

0,00 -

oTempo de Contato

Figura 90- P.aeruginosa ATCC 15442 x álcool etílico 70%

P.aeruginosa ATCC 27853 x Álcool etmco 70%

76

•543

y = -O, 1767x + 1,4967R2 = 0,9505

D=5,66min

2

2,00

O1,50

LL

:;, 1,00o-J 0,50

0,00

O

Tempo de Contato

Figura 91- Paeruginosa ATCC 27853 x álcool etílico 70%

Page 140: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

137

P.fluorescences A TCC3178 X Álcool etnico 70%

()li..:=JO)

o-l

2

y =-0,2534x + 1,4349R2 =0,938

D=3,94min

3 4

Tempo de Contato

Figura 92- P-fluorescences Alee 3178 x álcool etílico 70%

P.picketti x Álcool etmco 70%

106 8

y =-O, 1722x + 2,0839R2 =0,9815

D=5,80min

42

2,50

2,00()

~ 1,50

8' 1,00-l

0,50

0,00 +1~~~-.-~~-----r~~~-.---~~-----r~~~-'

O

tempo de contato

Figura 93- P-picketti Alee 5031 x álcool etílico 70%

12

'r-•

10

8

••

6

••

4

2

.......

B.subtillis ATCC 9372 x Álcool etmco 70%

y =-0,0789x + 2,2524R2 =0,976

D=12,67min2,50

() 2,00

~ 1,50

8' 1,00-l

0,50

0,00 +I---.-----.___---,----,---~~.___-­

O

Tempo de Contato

Figura 94- B.subtilis AlCe 9372 x álcool etílico 70%

Page 141: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

138

B.subtillis ATCC 6633 x Álcool etnico 70%

12

.--.

8 10

y =-0,0974x +2,1048R2 = 0,969

D=10,26min

"--

6

...

42

2,50

O 2,00 t- ...!5 1,50

g> 1,00-l

0,50

0,00 ;;~--:----,------.--------,---~--

Tempo de Contato

Figura 95- B.subtilis ATCC 6633 x alcooletilico 70%

Ecoli ATCC 25922 x Álcool etnico 70%

y =-0,1751x +1,3173R2 = 0,9867

D=5,71min

1,50

O 1,00lJ..::JCl.3 0,50

0,00

° 2 3 4 5

Tempo de Contato

Figura 96- E.coli ATCC 25922 x álcool etílico 70%

P.diminuta ATCC11568 x Bissulfito de Sódio 0,5%

1,50

O 1,00lJ..::JCl.3 0,50

0,00

O 2 4

y = -0,1488x + 1,1494R2 =0,9363

D=6,72min

6 8

Tempo de Contato

Figura 97- P.diminuta ATCC 11568 x bissulfito de sódio 0,5%

Page 142: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

139

P.alcaligenes INCaS x Bissulfito de Sódio 0,5%

y =-O, 183x + 1,9004R2 =0,9569D=5,46min

2,00

ü 1,50li..

::::> 100Ol 'o-l 0,50

0,00

O 2 4 6

•8

Tempo de Contato

Figura 98- Pa/caligenes INCaS x bissulfito de sódio 0,5%

P.aeruginosa ATCC 15442 x Bissulfito de Sódio 0,5%

y =-O, 1363x + 1,75022,00 l R2 =O9555

~ 1'50~D=7'34min::::> 100Ol 'o-l 0,50

0,00 ~--~

O 2 4 6 8 10

Tempo de Contato

Figura 99- Paeruginosa ATCC 15442 x bissulfito de sódio 0,5%

P.aeruginosa ATCC 27853 x Bissulfito de Sódio 0,5%

64 5

y =-0,2574x + 1,4067R2 =0,9249

D=3,88min

32

0,50

I0,00 i .----.

O

2,00

ü 1,50li..

::::> 100Ol 'o-l

Tempo de Contato

Figura 100- Paeruginosa ATCC 27853 x bissulfito de sódio 0,5%

Page 143: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

140

P.fluorescences ATCC 3178 x Bissulfito de Sódio 0,5%

1,50

() 1,00u..~

Ol.3 0,50

0,00

O 2 4

y = -0,1482x + 1,2631R2 =0,9846

D=6,74min

6 8

Tempo de Contato

Figura 101- P.f1uorescences ATCC 3178 x bissulfito de sódio 0,5%

P.picketti ATCC 5031 x Bissulfito de Sódio 0,5%

y = -0,2352x + 1,2577R2 =0,9499

D=4,25min

1,50

~ 1,00~

Ol.3 0,50

0,00

O 2 3 4 5

Tempo de Contato

Figura 102- P.picketti ATCC 5031 x bissulfito de sódio 0,5%

B.subtillis ATCC 9372x Bissulfito de Sódio 0,5%

10 15

y = -0,0957x + 2,0386R2 = 0,9812

D=9,47min

5

2,50

() 2,00

~ 1,50

~ 1,00-.J

0,50

0,00 -1--1------..--------.--------,O

Tempo de Contato

Figura 103- B.subtilis ATCC 9372 x bissulfito de sódio 0,5%

Page 144: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

141

....B.subtillis ATCC 6633 x Bissulfito de Sódio 0,5%

y = -0,0834x + 1,916R2 = 0,918

0=11,99min~ .::>Olo

-.J

5 10 15

Tempo de Contato

Figura 104- B.subtilis ATCC 6633 x bissulfito de sódio 0,5%

Ecoli ATCC 25922 x Bissulfito de Sódio 0,5%

y = -0,2027x + 1,777R2 = 0,9703

0=4,93min

2,00

o 1,50LL

::> 1 00Ol 'o

-.J 0,50

0,00

O 2 4 6 8

Tempo de Contato

Figura 105- E.coli ATCC 25922 x bissulfito de sódio 0,5%

P.alcaligenes INcas x Hidróxido de Sódio 0,4%

86

y = -0,2337x + 2,4633

R2 = 0,9272D=4,28min

42

0,5

O +-1~~~-,---~~~-,---~~----,~~~-----,o

2,5

2o~ 1,5

8' 1-.J

Tempo de Contato

Figura 106- P.alcaligenes INCaS x hidróxido de sódio 0,4%

Page 145: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

142

P.alcaligenes INCQS x f'idróxido de Sódio 0,4%

y =-0,2337x + 2,4633R2 =0,9272

D=4,28min

4682

2,5

2O~ 1,5

g> 1-'

0,5

°-+1-------,-----,------.---------

°Tempo de Contato

Figura 107- Palcalígenes INCaS x hidróxido de sódio 0,4%

P.aeruginosa ATCC 1544 x Hidróxido de Sódio 0,4%

8 10

y =-O, 1488x + 2,3421

R2 =0,9631D=6,72min

642

2,50

2,00o~ 1,50

.3 1,00

0,50

0,00 ~f-------,-------,------.-----,---_______,

°Tempo de Contato

Figura 108- Paerugínosa ATCC 15442 x hidróxido de sódio 0,4%

Page 146: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

143

P.aeruginosa ATee 27853 X Hidróxido de Sódio 0,4%

y = -0,2376x + 2,0449R2 = 0,9674

D=4,21min

4682

2,50

O 2,00 i-~ 1,50

8' 1,00-l 0,50

0,00 ----,------,----.....,---------,

°tempo de contato

Figura 109- P.aeruginosa ATCC 27853 x hidróxido de sódio 0,4%

P.fluorescences ATee 3178 x Hidróxido de Sódio 0,4%

64 5

y = -0,2222x + 1,4559R2 = 0,9723

D=4,50min

32

1,00

0,50

0,00 +1~~___,~~~r-~~___,__~~____,~~__,_~~____,

O

2,00

o 1,50LL::::>

8'-l

Tempo de Contato

Figura 110- P. f1uorescences ATCC3178 x hidróxido de sódio 0,4%

P.picketti ATee 5031 x Hidróxido de Sódio 0,4%

8

y = -0,2372x + 1,5648R2 = 0,9378

D=4,21min

4 62

2,00

O 1,50LL

::::> 100Ol 'o-l0,50 ~

0,00 ~1-----.____-------,---~------+="""-----

°Tempo de Contato

Figura 111- P.pickeffi ATCC 5031 x hidróxido de sódio 0,4%

Page 147: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

144

B.subtilis ATCC 9732 x Hidróxido de Sódio 0,4%

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

2,50 r- Y = -0,0769x + 2,13032,00 ." R2 = 0,9475

~ 1,50 • • • " D=13,Omin

8' 1,00 •-l

0,50

0,00 -rI--r------,--------,---------,------,-----,--------,---,,----,,-----.------.,---~~~

O

Tempo de Contato

Figura 112- B.subtilis ATCC 9372 x hidróxido de sódio 0,4%

B.subtilis ATCC 6633 x Hidróxido de Sódio 0,4%

Y = -0,0732x + 1,7317R2 = 0,8941D=13,66min

2,00

O 1,50li..

=:) 100O) ,o-l 0,50

0,00

O 2 4 6 8 10

12

Tempo de contato

Figura 113- B.subtilis ATCC 6633 x hidróxido de sódio 0,4%

Ecoli ATCC25922 x Hidróxido de Sódio 0,4%

Y= -O,1939x + 1,8174R2 = 0,9453

D=5,15min

4682

2,00

O 1,50li..

~ 1,00o-l 050, I

0,00 -t-,-----------,,--------,----------,-----

O

Tempo de Contato

Figura 114- E.coli ATCC 25922 x hidróxido de sódio 0,4%

Page 148: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

145

Pdiminuta ATCC 11568x Hipoclorito de Sódio 0,5%

765

y = -O, 1804x + 2,0402

R2 = 0,9582

D=5,54min

432

2,50

ü 2,00 r . .~ 1,50

g> 1,00......J

0,50

0,00 +1-----.-------,,---------,--,--------.,.-----,------,

°Tempo de Contato

Figura 115- P.diminufa ATCC 11568 x hipoclorito de sódio 0,5%

P.alcaligenes X Hipoclorito de Sódio 0,5%

6 8

Y =-0,1653x +0,8118R2 = 0,9707

D=6,04min

42

1,00

0,80ü~ 0,60

g> 0,40......J

0,20

0,00 I ........

°Tempo de Contato

Figura 116- P.alcaligenes x Hipoclorito de sódio 0,5%

P.aeruginosa ATCC15442 x Hipoclorito de Sódio 0,5%

y = -0,238x + 1,3077R2 = 0,9707

D=4,20min

1,50

ü 1,00u..:::>Olo 0,50......J

0,00

O 2 3 4 5

Tempo de Contato

Figura 117- P.aeruginosa ATCC 15442 x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 149: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

146

P.aeruginosa ATCC27853 x Hipoclorito de Sódio 0,5%

y = -0,1307x + 1,1741R2 =0,9746

D=7,56min

1,50

ü 1,00u.::JO>o 0,50--l

0,00

° 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 118-Paeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio 0,5%

P.fluorescences x Hipoclorito de Sódio 0,5%

64 5

y = -O, 1582x + 1,118R2 =0,9832

D=6,32min

32

1,201,00 ­

f{ 0,80::J 060Ol '

.3 0,400,200,00 +!-----,----,------r-------,---,-------,

°Tempo de Contato

Figura 119- Pfluorescences x hipoclorito de sódio 0,5%

P.picketti ATCC5031 x Hipoclorito de Sódio 0,5%

4 5

y = -0,1572x + 0,9595R2 = 0,9652

D=6,36min

32

1,20

1,00f{ 0,80

1

-::J 060O> '

.3 0,400,200,00 i----------,-----,--------,----,-------.

O

Tempo de Contato

Figura 120- Ppicketti ATCC 5031 x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 150: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

147

B.subtillis ATee 9372 x Hipoclorito de Sódio 0,5%

10 15

y =-0,0883x + 1,977R2 =0,9378

0=11,32min

5

2,50

2,00 .-...~ 150 I- • •• • *-...::> ' 1

8' 1,00-l 0,50

0,00 +1-----..,---------,-------,

O

Tempo de Contato

Figura 121- B.subtilis ATCC 9372 x hipoclorito de sódio 0,5%

B.subtillis ATee 6633 x Hipoclorito de Sódio 0,5%

128 10

y =-O, 1135x + 1,8274R2 =0,97750=8,81min

642

2,00

~ 1,50 <1

1

::> 1 00Cl 'o-l 0,50

0,00 -----,---,---,---,---,------,

O

Tempo de Contato

Figura 122- B. subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio 0,5%

Ecoli ATee 25922 x Hpoclorito de Sódio 0,5%

1,50

~ 1,00::>E8' 0,50-l

y =-0,2232x + 1,1633R2 =0,9909

0=4,48min

5432

0,00 +1---,---------r------.----,------,

O

Tempo de Contato

Figura 123- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 151: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

148

P.aeruginosa In t-buse x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

2,00

ü 1,50I.C.

:) 100Cl 'o-l 0,50

0,00

O 5

y =-0,1669x +1,7492R2 = 0,9745

D=5,99min

10 15

Tempo de Contato

Figura 124- P.aeruginosa X hipoclorito de sódio

P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

12108

y =-0,1283x + 1,5105R2 = 0,9221

D=7,79min

642

2,00

ü 1,50I.C.

:) 100Cl '

.3 0,50 ---;--

0,00 ~L_----,--_----,--_-,-_----::_-:-_~O

Tempo de Contato

Figura 125- P.aeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio

4682

Ecoli ATee 25922 x I-ipoclorito de Sódio pH 8,48

Y = -O, 1329x + 1,1094R2 =0,8966

D=7,52min1,201,00

~ 0,80:) 060Cl '.3 0,40

0,20 •0,00 I

O

Tempo de Contato

Figura 126- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio

Page 152: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

149

1,50

O 1,00LL:JOl.3 0,50

0,00

O 2 4

y =-O, 1855x + 1,3808R2 =0,9515

D=5,39min

6 8

Tempo de Contato

Figura 127- P.aeruginosa ATCC 15442 x hipoclorito de sódio

B.subtillis ATCC 663 x Hipoclorno de Sódio pH 8,48

y =-0,1186x + 1,2431R2 =0,9359

D=8,43min

1,50 11

o 1,00LL:JOl.3 0,50

0,00

O 2 4 6 8 10 12

Tempo de Contato

Figura 128- B.subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio

B.subtillis ATCC 9372x Hipoclorito de Sódio pH 8,48

y = -0,149x + 1,3566

R2 = 0,9473D=6,71min

2,00

O1,50

LL:J 1,00Olo-l 0,50

0,00

O 2 4 6 8 10 12

Tempo de Contato

Figura 129- B. subtilis ATCC 9372 x hipoclorito de sódio

Page 153: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

150

P.aeruginosa In I-buse x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

y = -O,1858x + 1,7293R2 =0,9008

D=5,38min

10 15 205

1,00

0,50

0,00 +- • ~- ----,.-------,O

2,00

o 1,50LL::JO>o-l

Tempo de Contato

Figura 130- P.aerugínosa x hipoclorito de sódio

P.aeruginosa ATCC 27853 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

y = -O, 1276x + 1,4921R2 =0,9276

D=7,18min

2,00

o 1,50LL

:; 1,00o-l 0,50

0,00

o 2 4 6 8 10 12

Tempo de Contato

Figura 131- P. aeruginosa ATCC 27853 x hipoclorito de sódio

E coli ATCC 25922 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

y = -O, 1967x + 1,5799R2 = 0,9281

D=5,59min

2,00

o 1,50LL

::J 1 00O> 'o-l 0,50

0,00

O 2 4 6 8 10

Tempo de Contato

Figura 132- E.coli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio

Page 154: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

P.aeruginosa ATCC 15442 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

151

y = -0,2286x + 1,8088

R2 = 0,9425lF4,37min

2,00

o1,50

LL1,00::>

Clo 0,50~

0,00

O 2 4 6 8 10

Tempo de Contato

Figura 133- P.aeruginosa ATCC 25442 x hipoclorito de sódio

B.subtillis ATe 6633 x Hipoclorito de Sódio pH 7,10

y = -0,1 062x + 1,4025R2 = 0,917

lF9,21min

1,50 ,

o 1,00LL::>

.3 0,50

0,00

O 5 10 15

Tempo de Contato

Figura 134- B.subtilis ATCC 6633 x hipoclorito de sódio

Ecoli ATce 25922 x Hpoclorito de Sódio 0,5%

y = -0,2232x + 1,1633R2 =0,9909

lF4,48min

1,50

o1,00LL

::>ECl.3 0,50

0,00

O 2 3 4 5

Tempo de Contato

Figura 135- Ecoli ATCC 25922 x hipoclorito de sódio 0,5%

Page 155: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

E.cloacae x Presept1000 ppm

152

2,000

ü 1,500u..::J 1,000.O)o-l 0,500

0,000

O 2 4

y = -0,2113x + 1,7714R2 = 0,8778

D=4,73min

6 8

Tempo de Contato

Figura 136- E.cloacae x presept 1000 ppm

A.calcoaceticus x Presept 1000 ppm

y = -o, 1732x + 1,6391

R2 = 0,9436

D=5,77min

2,00

ü 1,50~.u..::JO) 1,00o-l 0,50

0,00

o 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 137- A calcoaceticus x presept 1000 ppm

S.marcences x Presept 1000 ppm

2,00

ü 1,50u..::J 1 00O) ,

o-l 0,50

0,001

o 2 3

y = -0,2355x + 1,7657R2 =0,9946

D=4,24min

4 5 6

Tempo de Contato

Figura 138- S. marcences x presept 1000 ppm

Page 156: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

153

155

2,00

ü 1,50LL

:::J 100Ol 'o-l 0,50

0,00

O

Ecoli x A-esept 1000 ppm

y =-O, 1702x + 1,8308R2 =0,9642

D=5,87min

Tempo de Contato

Figura 139- E.coli x presept 1000 ppm

S.aureus x R"esept 1000 ppm

-------,---- ------.----------

y = -0,2033x + 1,8316R2 =0,9793

D=4,91min

2,00

ü 1,50LL

:::J 100Ol 'o-l 0,50

0,00

O 2 4 6 8

Tempo de Contato

Figura 140- S.aureus x presept 1000 ppm

P.diminuta ATCC 11568 x Mnncare 1%

654

y =-O, 1988x + 1,8351

R2 =0,9761

D=5,03min

32

0,50

0,00 +1--~---'----'----.------r------'

O

2,00

&: 1,50

:::JOl 1,00

.3

Tempo de Contato

Figura 141- P.diminufa ATCC 11568 x Minncare 1%

Page 157: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

P.alcalignes INCQSxMnncare 1%

154

1,50

O 1,00I..L=:>Olo 0,50--l

0,00

° 2 4

y = -0,1808x + 1,1794

R2 =0,967

D=5,53min

6 8

Tempo de Contato

Figura 142- P.alcaligenes INCaS x minncare 1%

Paeruginosa ATCC 15442 x Mnncare 1%

1,50

O 1,00I..L=:>Ol.3 0,50

0,00

° 2 4

y = -0,2648x + 1,3118

R2 =0,9895

D=3,77min

6 8

Tempo de Contato

Figura 143- P. aeruginosa ATCC 15442 x minncare 1%

P.f1uorescences ATCC3178 x Minncare 1%

0,5

y = -o,2931x + 1,2605

R2 = 0,9524D=3,41min

1,401,20

o 1,00~ 0,80~ 0,60--l 0,40

0,200,00 I I

° 1,5 2 2,5

•3 3,5

Tempo de Contato

Figura 144- P.f1uorescences x minncare 1%

Page 158: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

155

P.picketti ATCC 5031x Mnncare 1%

2,5

y = -0,3495x + 0,9422R2 = 0,9242

D=2,86min

1,5 20,5

1,201,00

~ 0,80~ 060Ol '

.3 0,400,200,00 +-1---,---,----,---------.-------,

O

Tempo de Contato

Figura 145- P.picketti ATCC 5031 x minncare 1%

2,50

to 2,00~ 1,508' 1,00

...J 0,500,00

o

B.subtilis ATCC 9372 x Mnncare 1%

y = -o, 1344x + 2,0218R2 =0,9307

~--.--.oII~_.• +...... D=7,27min-----.,j.'--J.t.-.~ __. .­•

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Tempo de Contato

Figura 146- B. subtilis ATCC 9372 x minncare 1%

B.subtilis ATCC 6633 x Minncare 1%

y = -0,265x + 1,6827

R2

= 0,9787D=3,77min

2,00 l'li

1,50ol.L

~ 1,00Olo

...J 0,50

0,00

o 2 3 4 5 6

Tempo de Contato

Figura 147- B. subtilis ATCC 6633 x minncare 1%

Page 159: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

156

Ecoli ATCC25922 x Mnncare 1%

345

y =-0,2426x + 1,1169R2 =0,9003D=4,12min

2

1,20

1001[,' 0:80::> 060Ol '

.3 0,400,200,00 , •

O

Tempo de Contato

Figura 148- E.coli ATCC 25922 x minncare 1%

P.aeruginosa ATCC27853 x Mnncare 1%

5

y =-0,2885x + 1,545R2 =0,976

D=3,46min

3 42

1,00

0,50

0,00 +1---,----.--------,----,---,

O

2,00

o 1,50LL::>Ol

.3

Tempo de Contato

Figura 149- P.aeruginosa ATCC 27853 x minncare 1%

Page 160: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos
Page 161: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

2000

1000

o

bgroup O 5

FIGURA 151-Abrandadores - Ponto 03 (UFC/100mL)

'\\...

10

UCL=1175

Mean=375,8

LCL=-423,2

5000

4000

3000

2000

1000

O

~

7\V -~-UCL=3847

rv1ean=1835

LQ...=-176,6

bgroup O 5 10

Figura 152-Filtro de carvão- Ponto 04 (UFC/100mL)

BIBLIOTtc ...'acuidade de CiênCia:> f ..•~

Universidade de Sao P,ullo

Page 162: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

159

6000

5000

4000

3000

2000

1000

O

~ -- ~ /\V--UCL=5402

Mean=2638

LCL=-125,2

bgroup O 5 10

Figura 153-Filtro de 5 micron após filtro de carvão-Ponto 05 (UFC/100mL)

2000

1000

o

-1000

~ Â~~~

UCL=2295

Mean=590

LCL=-1115

bgroup o 5 10

Figura 154Unidade de Osmose reversa-Ponto 06 (UFC/100mL)

Page 163: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

160

3000

2000

1000

o

~ J-UCL=2929

Mean=1121

-1000

bgroup O 5 10

LCL=-687,1

Figura 155-

Unidade de deionização contínua - Ponto 07(UFC/100mL)

1500 ---l 1

1000 ---I

~\I UCL=1021

500 ---I ~ I Mean=265,8

~~~ "-.

ILCLo 489,3I I I

bgroup o 5 10

Figura 156-

Tanque de água purificada - Ponto 08 (UFC/100mL)

Page 164: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

161

1000

500

o

~_. ~ 7-'~ "'" I J--~

UCL=768,2

Mean=191,7

-500

bgrOllp O 5

Figura 157

Após Lâmpada UV - Ponto 09 (UFC/100mL)

10

LCL=-384,9

200 -or-----------------------------,

100

o

bgroup o

.---. ~-

5

UCL=129,6

~ r"- I Mean=32,5-=c ~- "" I "

LCL=-64,63

10

Figura 158-

Após filtros de 0.05mícron-Ponto 10 (UFC/1 OOmL)

Page 165: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

·" 162

1500 -i 1

1\ I UCL=10211000 J ",7\•

~500

I Mean=265,8"II .---

I LCL=-489,3

-------I

-~: ~I II

10hnrolln O !'i

Figura 159-

Ponto de uso n° 1 - Ponto 11 (UFC/1 OOrnL)

1000

500

o

-500

hnrnlln n

_.~ .~~ ~'-J

I::;

Figura 160-

Ponto de Uso n° 2 - Ponto 12 (UFC/100rnL)

1n

UCL=768,2

Mean=191,7

LCL=-384,9

Page 166: Identificação e verificação da resistência aos sanitizantes dos

~~163

400 ---j 1

300 ----j \:1 ,

• o

-100

bgroup O

v~~ .----

5

+----.. I I ---+

10

UCL=179,7

Mean=57,5

LCL=-64,70

Figura 161-

Ponto de uso n° 3 - Ponto 13 (UFC/100mL)

, UCL=22182000

,

1000/ ~--------. . I Mean=546

I- .

./

o I

-1000 I I I LCL=-1126II I I I I I

bgroup 1 2 3 4 5 6 7

FIGURA 162-Média dos 13 pontos no período de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2001.