Identificando concepções alternativas

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  • 7/23/2019 Identificando concepes alternativas

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    Mrcia Gorette Lima da Silva

    Isauro Beltrn Nez

    Instrumentao para o Ensino de Qumica IID I S C I P L I N A

    Identificando concepesalternativas dos estudantes

    Autores

    aula

    05

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    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste material pode ser utilizada ou reproduzida sem a autorizao expressa da UFRN- Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

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    Editorao de ImagensAdauto HarleyCarolina Costa

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    Dimetrius de Carvalho FerreiraIvana Lima

    Johann Jean Evangelista de Melo

    Adaptao para Mdulo MatemticoAndr Quintiliano Bezerra da SilvaKalinne Rayana Cavalcanti Pereira

    Imagens UtilizadasBanco de Imagens Sedis

    (Secretaria de Educao a Distncia) - UFRNFotografias - Adauto HarleyStock.XCHG - www.sxc.hu

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    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Apresentao

    As perspectivas epistemolgicas que discutem a aprendizagem como construo doconhecimento destacam a importncia das concepes alternativas.

    Na aula 4 Concepes alternativas dos estudantes , conforme j indica o ttulo,apresentamos alguns pontos sobre essas concepes, abordando sua natureza, origem e aimportncia de conhec-las. Iremos, agora, discutir como identificar tais concepes, isto, que instrumentos podemos utilizar, quando utiliz-los e que cuidados devemos ter naelaborao desses instrumentos.

    Conhecer os instrumentos mais usados para o estudodas concepes alternativas dos estudantes.

    Estruturar roteiros de entrevistas clnicas, perguntasde questionrios e orientaes para elaborar desenhoscomo estratgias de estudo desse tipo de concepo.

    Conhecer as limitaes das entrevistas, dos questionriose do uso de desenhos no estudo dessas concepes.

    Objetivos

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    2 Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Possveis procedimentospara o estudo das

    concepes alternativas

    Voc deve lembrar que discutimos a importncia de considerar as concepesalternativas dos estudantes e a partir delas organizar nossas aulas. Isso significa queo professor ir atuar em sua sala de aula como um pesquisador a fim de identificar

    tais concepes. Mas, como?

    Existem diferentes procedimentos para identificar, esclarecer as origens e quantificaras concepes alternativas dos estudantes sobre determinado fenmeno das Cincias

    Naturais. Esses procedimentos permitem aos professores e pesquisadores inferi-las,uma vez que o carter subjetivo da pesquisa implica uma construo interpretativa. Entreos procedimentos, tm-se destacado:

    n as entrevistas clnicas;

    n os questionrios;

    n os desenhos.

    As respostas s perguntas dos questionrios, das entrevistas clnicas e dos desenhospossibilitam aos professores a identificao dos erros conceituais, das idias dos estudantese, a partir disso, a inferncia das concepes alternativas que esto na base dessas idias eerros conceituais. Tais idias podem ser ilustradas com a metfora do iceberg.

    Figura 1 Metfora do iceberg

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    Atividade 1

    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    As metodologias para o estudo das concepes alternativas dos estudantes respondem complexidade da natureza das concepes. Nesse sentido, a fim de melhorar a confiabilidadedos instrumentos, recomenda-se atentar para:

    n o contexto do qual emergem as concepes. As respostas dependem no s do como,mas tambm do onde se pergunta;

    n o tempo necessrio para os estudantes responderem s perguntas;

    n os estmulos dados aos estudantes para responderem s perguntas;

    n os pressupostos tericos que sustentam a concepo sobre as concepes alternativase as questes em estudo;

    n as hipteses iniciais que nortearam a elaborao dos instrumentos de pesquisa;

    n a interao entre pesquisadores-professores na elaborao dos instrumentos e emespecial na anlise dos dados.

    A validade dos instrumentos outra condio necessria a se considerar, uma vez querepresenta a qualidade do instrumento e fornece as informaes para o qual foi construdo(LAVILLE; DIONNE, 1999).

    Usando o esquema que relaciona as concepes alternativas com as idiasou erros conceituais, fundamente teoricamente o uso de questionrios, deentrevistas clnicas e/ou de desenhos para o estudo das concepes alternativasdos estudantes sobre fenmenos qumicos.

    As entrevistas clnicas

    um tipo de entrevista na qual o estudante deve expressar sua opinio em relao a umasituao-problema. Nessa entrevista, so usadas perguntas abertas ou direcionadasa algum conceito, como tambm desenhos que representam o objeto de estudo, a

    fim de que o estudante faa comentrios a partir dos quais seja possvel desencadear-se

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    a entrevista segundo um protocolo definido. Das respostas dadas aos questionamentos,podem ser inferidas as concepes dos estudantes.

    Nas entrevistas clnicas, pode-se aprofundar aspectos como: os sentidos que osestudantes atribuem a um fenmeno; as idias que eles expressam quando respondem a umasituao-problema; o grau de satisfao do estudante em relao a uma concepo. Nessesentido, as entrevistas constituem uma boa ferramenta qualitativa de estudo, pois no se

    voltam para o aspecto quantitativo. Geralmente, so gravadas para anlise posteriormente.As entrevistas clnicas requerem maior tempo para o estudo das concepes e so

    recomendadas quando pouco se conhece as idias dos estudantes sobre o objeto de estudo.Foram utilizadas por Jean Piaget como parte do mtodo clnico ou mtodo de exploraocrtica para estudar o desenvolvimento cognitivo das crianas.

    A entrevista uma tcnica em que so formuladas perguntas aos sujeitos com o objetivode obter informaes que interessam ao entrevistador. um tipo de interao social, dedilogo assimtrico adequado na obteno de informaes sobre: o que as pessoas sabem,no que crem, o que esperam, o que sentem, o que desejam, o que fazem etc., bem comoacerca de suas explicaes (ou razes) a respeito das coisas.

    As entrevistas podem ser classificadas em: estruturada, semi-estruturada e livre.

    a) Entrevista estruturada: questes formalmente realizadas com uma seqncia padronizadae uma linguagem sistematizada para obter respostas curtas, concisas.

    b) Entrevista semi-estruturada: o roteiro baseado em tpicos selecionados. A formulaodas questes permite flexibilidade para uma seqncia que se orienta pelo discurso dos

    sujeitos entrevistados e pela dinmica da entrevista.

    c) Entrevista livre: as perguntas so abertas e gerais, possibilitando ao entrevistadodesenvolver idias quase sem a interveno do entrevistador.

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    Atividade 2

    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Alguns aspectos que podem interferir na entrevista:

    Os questionrios

    So procedimentos baseados em perguntas relacionadas com as concepes em estudo,de forma tal que se os estudantes tm uma dessas concepes, eles respondem deforma coerente. O questionrio constitui uma tcnica atravs da qual o pesquisador

    coleta informaes escritas pelos sujeitos participantes da pesquisa.

    n falta de motivao do entrevistado;

    n inadequada compreenso do significado das perguntas;

    n inabilidade do estudante para responder;

    n relaes de poder professor-estudante;

    n influncia das opinies do professor sobre as respostas dos estudantes;

    n falta de experincia do professor para entrevistar;

    n falta de hipteses de trabalho de uma teoria para orientar (no paradeterminar) a entrevista;

    n perguntas que levam os estudantes repetio (memorizaes).

    Considerando que um determinado professor deve comear a ensinar oscontedos de Estrutura dos materiais e das substnciasna 8asrie (9 ano),e que ele deseja preparar uma entrevista clnica para conhecer as concepesalternativas dos estudantes sobre esse tema, prepare uma entrevista clnicacom esse objetivo, a fim de orientar o professor.

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    Os questionrios podem conter questes: de mltipla escolha; para indicar aalternativa verdadeira ou a falsa; para expressar o grau de acordo ou desacordo comuma afirmao (enunciado) dada (escala Likert); para explicitar e usar idias prviasna soluo de situaes-problema.

    Recomenda-se que, ao elaborar um questionrio, o professor/pesquisador analise os tiposde pergunta, os elementos ilustrativos e outros recursos na construo desse instrumento, a

    fim de contribuir para a sua validade. Uma sugesto estruturar um plano de questionrio, ouseja, planejar o questionrio para adequ-lo melhor ao objetivo da pesquisa.

    Os questionrios tm a vantagem de poderem ser aplicados a um grande nmerode estudantes, com possibilidades de se obter resultados mais gerais. Carrascosa (2005)recomenda o uso de questionrios quando se tem idia das concepes alternativas dosestudantes e se pretende quantific-las. No caso de serem usadas questes fechadas, svezes, no possvel conhecer as concepes dos estudantes. Outra limitao quando oinstrumento muito longo, o que leva o entrevistador a no querer respond-lo. Alm disso,os estudantes podem no se sentir motivados para realizar tal atividade. Nesse sentido, para

    a aplicao de questionrios, devem ser criadas situaes de motivao relativas ao objetode estudo acerca do qual se deseja identificar as concepes dos estudantes.

    Para evitar algumas das limitaes desse instrumento, sugerimos que as perguntas:

    n devem ser simples e precisas;

    n no devem conter termos ambguos ou de difcil compreenso para o estudante;

    n

    devem ser testadas antes de sua incluso no questionrio;

    n no devem ser repetitivas;

    n devem ter nveis de gradao com relao a sua complexidade.

    Veja, a seguir, exemplos apresentados por Carrascosa (2005, p. 205 e 208).

    Escala Likert

    Escala de Likert: tipo

    de escala usada para

    fazer medio de

    atitudes ou escala

    de atitudes. Existem

    diferentes escalas que

    foram definidas como

    instrumentos de medio

    em que se aplica uma

    numerao sistemtica

    a um conjunto de

    observaes. Estas so

    organizadas em frases,

    enunciados. Para saber

    mais, veja Laville e

    Dionne (1999).

    Dentre os seguintes elementos abaixo, sublinhe s aqueles que sejam metais.

    cloro, prata, cobre, mercrio, clcio, sdio, ouro, potssio, ferro.

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    A

    B

    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Na Qumica, utilizam-se expresses como elemento, mistura e compostos.Podemos afirmar, por exemplo, que na linguagem qumica (indicar V paraverdadeiro e F para falso)

    ___ o lcool puro um elemento.

    ___ a gua uma mistura de hidrognio e oxignio.

    ___ o ar um composto.

    Para pesquisar os erros conceituais no estudo do equilbrio qumico, Pardo e Sanjos(1995, p. 80) usam um questionrio com cinco situaes-problema. Uma dessas situaes apresentada a seguir.

    A equao qumica a seguir representa um sistema em equilbrio.

    PC5 (g) PC3 (g) + C2 (g)

    Explique o que ocorrer com o equilbrio, se adicionarmos, presso e temperaturaconstantes, certa quantidade de Ne(g)(gs inerte).

    No estudo das concepes sobre quantidade de substncia, realizado por Furi et al.(1993), uma das questes do questionrio reproduzida a seguir.

    Na figura a seguir, so apresentados pequenos pedaos de substncias com seuscorrespondentes tomos para que voc compare as quantidades de substncias.

    Para responder, marque com (X) a alternativaem que maior a quantidade de substncia.

    maior a quantidade de substncia em A.

    maior a quantidade de substncia em B.

    igual nos dois.

    No sei.

    Explique as razes de sua escolha.

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    Vejamos outro exemplo citado por Escudero e Lacasta (1984, p. 175).

    Um cientista demonstra que tem mente aberta quando:

    a) discute suas idias com outros cientistas.

    b) valoriza e considera idias que no esto de acordo com suas teorias.

    c) est de acordo com as idias apresentadas por outros cientistas.

    d) exige dos outros cientistas provas experimentais para fundamentar seusargumentos.

    Os desenhos

    Os desenhos devem ser elaborados pelos estudantes para responder situaes-problema,representar uma idia sobre um fenmeno etc. Como ferramentas para o estudo dasconcepes alternativas, no devem ser baseados em idias especulativas. Faz-se

    necessrio criar situaes que levem os estudantes a elaborar desenhos explicativos.

    Para obter esclarecimentos e aprofundar os sentidos que os estudantes expressam nosdesenhos, importante recorrer s entrevistas estruturadas focalizando o sentido dado poreles a esses desenhos. Veja os exemplos (CARBONELL; FURI, 1987) a seguir.

    Interpretao de um fenmeno qumico simples

    Os qumicos tm mostrado que, fundamentalmente, as substncias puras so os

    elementos e os compostos e tm interpretado os processos qumicos entre essas substnciascom base nas seguintes suposies:

    n os elementos esto formados, em essncia, por tomos iguais;

    n a parte menor dos compostos (partcula) est formada por um nmero inteiro detomos de cada um dos elementos que o formam;

    n o processo qumico consiste basicamente numa nova distribuio dos tomos iniciais.

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    Atividade 3

    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Ao elaborar instrumentos, como os discutidos nesta aula, importante que vocobserve algumas recomendaes gerais importantes no estudo das concepes alternativas.Entre elas, conveniente observar:

    n a necessidade de validar o instrumento;

    n a importncia de solicitar aos estudantes que expliquem o porqu de suas escolhas ourespostas;

    n a incluso de respostas erradas e a solicitao aos estudantes para que expliquem-nos;

    n a incluso de alternativas do tipo no sei, para evitar respostas aleatrias, quando osestudantes no tm idias alternativas sobre a questo;

    n o esforo de privilegiar perguntas abertas quando se conhece pouco sobre as idiasdos estudantes;

    n o uso de perguntas que se combinem, se complementem, a fim de melhor compreendero que pensa o estudante.

    Fenmeno: quando se aquece um material feito do metal magnsio, observa-se

    que, com a queima, obtm-se como resduo um p branco de uma novasubstncia qumica.

    Com essas idias, pode-se propor aos estudantes que interpretem o fenmeno descritoa seguir, usando desenhos para representar os tomos que, na opinio deles, existiam nassubstncias iniciais e finais.

    Selecione um contedo de Qumica da 8asrie (9 ano) do Ensino Fundamental

    e, com o objetivo de identificar as concepes alternativas dos estudantes sobreo tema, elabore um questionrio contendo:

    a)perguntas abertas;

    b) perguntas de mltipla escolha;

    c) desenho

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    Resumo

    Aula 05Instrumentao para o Ensino de Qumica II

    Leituras Complementares

    GIORDAN, Andr; DE VECCHI, Gerard. As origens do saber: das concepes dos aprendentesaos conceitos cientficos. Porto Alegre: Artmed, 1996.

    No captulo 4 deste livro, os autores discutem uma metodologia baseada no quadroterico sobre as concepes alternativas dos estudantes. Partindo do pressuposto docarter implcito das concepes, os autores definem uma metodologia que faz surgir oque significativo para o estudante e no as suas dificuldades de expresso. Nesse sentido,combinam questionrios, entrevistas, desenhos para cruzar os dados e inferir as concepesdos estudantes sobre o objeto de estudo.

    NUNES, Terezinha Carraher. O mtodo clnico: usando os exames de Piaget. So Paulo:Cortez, 1994.

    O livro descreve como usar o mtodo clnico com base em entrevistas, com vistas aestudar processos de pensamento de crianas no momento em que elas resolvem problemas.Esses procedimentos so referncias para se pensar as entrevistas clnicas aplicadas aoestudo das concepes alternativas sobre fenmenos qumicos de estudantes.

    Nesta aula, voc pde observar que o conhecimento das concepes alternativasdos estudantes constitui um elemento valioso para orientar o trabalho doprofessor. Ressaltamos que existem diferentes procedimentos para conhecere quantificar essas concepes, tais como o questionrio, a entrevista clnicae os desenhos. Lembrando que estes podem ser de diferentes estruturaes,fornecendo assim ao professor e pesquisador um leque amplo de opes. Foram

    destacadas tambm algumas recomendaes que devem ser consideradas naelaborao dos instrumentos.

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    Auto-avaliao

    Discuta o seguinte comentrio:

    Conhecer as concepes alternativas dos estudantes sobre um fenmenoqumico implica uma definio precisa da prpria categoria concepoalternativa, assim como do uso de diferentes instrumentos para identificaros erros conceituais.

    Com relao ao estudo das concepes alternativas dos estudantes sobrefenmenos qumicos, responda s questes que seguem.

    a) Quando se recomenda usar a entrevista e quando se recomenda usar o

    questionrio?

    b) Por que importante combinar o uso do desenho com entrevistasclnicas?

    Explique, do ponto de vista metodolgico, trs condies gerais necessrias construo de instrumentos de coleta de informaes.

    Referncias

    CARBONELL, F.; FURI, C. Opiniones de los adolescentes respecto del cambio sustancial enlas reacciones qumicas. Enseanza de las Ciencias,v. 5, n. 1, p. 3-9, 1987.

    CARRASCOSA, Jaime Alis. El problema de las concepciones alternativas en la actualidad(Parte I). Analisis sobre las causa que la originan y/o mantienen. Revista Eureka sobre

    la Enseanza y Divulgacin de las Ciencias, v. 2, n. 2, p. 183-208, 2005. Disponvel em:. Acesso em: 20 ago. 2006.

    ESCUDERO, I. E.; LACASTA, E. Zabalza. Las actitudes cientficas de los futuros maestros enrelacin a sus conocimientos. Enseanza de las Ciencias,v. 2, n. 3, p. 175-186, 1984.

    FURI, C. et al. Concepciones de los estudiantes sobre una magnitud olvidada en laenseanza de la Qumica: la cantidad de sustancias. Enseanza de las Ciencias,v. 11, n. 2,p. 107-114, 1993.

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    LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construo do saber: manual de metodologia dapesquisa em cincias humanas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

    PARDO, J. Qulez; SANJOS, Lopes V. Errores conceptuales en el estudio del equilibrioqumico: nuevas aportaciones relacionadas con la incorrecta aplicacin del Principio de LeChatelier. Enseanza de las Ciencias, v. 13, n. 1, p. 72-80, 1995.

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