If Goiano - Portugues

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  • 8/3/2019 If Goiano - Portugues

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    Dicas para analisar, compreender e interpretar textos

    comum encontrarmos alunos se queixando de que no sabem interpretartextos. Muitos tm averso a exerccios nessa categoria. Acham montono, sem graa,e outras vezes dizem: cada um tem o seu prprio entendimento do texto ou cada uminterpreta a sua maneira. No texto literrio, essa idia tem algum fundamento, tendo emvista a linguagem conotativa, os smbolos criados, mas em texto no-literrio isso umequvoco. Diante desse problema, seguem algumas dicas para voc analisar,compreender e interpretar com mais proficincia.

    1 - Crie o hbito da leitura e o gosto por ela. Quando ns passamos a gostar de algo,compreendemos melhor seu funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-sefamiliares a ns mesmos. No se deixe levar pela falsa impresso de que ler no fazdiferena. Tambm no se intimide caso algum diga que voc l porcaria. Leia tudoque tenha vontade, pois com o tempo voc se tornar mais seleto e perceber quealgumas leituras foram superficiais e, s vezes, at ridculas. Porm elas foram o pontode partida e o estmulo para se chegar a uma leitura mais refinada. Existe tempo paracada tempo de nossas vidas. No fique chateado com comentrios desagradveis.

    2 - Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu meio.

    3 - Aumente seu vocabulrio e sua cultura. Alm da leitura, um bom exerccio paraampliar o lxico fazer palavras cruzadas.

    4 - Faa exerccios de sinnimos e antnimos.

    5 - Leia verdadeiramente. Somos um Pas de poucas leituras. Veja o que diz areportagem, a seguir, sobre os estudantes brasileiros.Dados do Programa Internacionalde Avaliao de Alunos (Pisa) revelam que, entre os 32 pases submetidos ao exame

    para medir a capacidade de leitura dos alunos, o Brasil o pior da turma.A julgarpelos resultados do Pisa, divulgados no dia 5 de dezembro, em Braslia, os estudantes

    brasileiros pouco entendem do que lem. O Brasil ficou em ltimo lugar, numa

    pesquisa que envolveu 32 pases e avaliou, sobretudo, a compreenso de textos.NoBrasil, as provas foram aplicadas em 4,8 mil alunos, da 7a srie ao 2 ano do Ensino

    Mdio.

    6 - Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impresso pode ser falsa. precisopacincia para ler outras vezes. Antes de responder as questes, retorne ao texto parasanar as dvidas.

    7 - Ateno ao que se pede. s vezes a interpretao est voltada a uma linha do textoe por isso voc deve voltar ao pargrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, aquesto est voltada idia geral do texto.

    8 - Fique atento a leituras de texto de todas as reas do conhecimento, porque algumas

    perguntas extrapolam ao que est escrito. Veja um exemplo disso:

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    Texto:

    Pode dizer-se que a presena do negro representou sempre fator obrigatrio no

    desenvolvimento dos latifndios coloniais. Os antigos moradores da terra foram,

    eventualmente, prestimosos colaboradores da indstria extrativa, na caa, na pesca,

    em determinados ofcios mecnicos e na criao do gado. Dificilmente seacomodavam, porm, ao trabalho acurado e metdico que exige a explorao doscanaviais. Sua tendncia espontnea era para as atividades menos sedentrias e que

    pudessem exercer-se sem regularidade forada e sem vigilncia e fiscalizao de

    estranhos.(Srgio Buarque de Holanda, inRazes)

    - Infere-se do texto que os antigos moradores da terra eram:

    a) os portugueses.b) os negros.c) os ndios.d) tanto os ndios quanto aos negros.e) a miscigenao de portugueses e ndios.(Aquino, Renato.Interpretao de textos, 2 edio. Rio de Janeiro : Impetus, 2003.)

    Resposta: Letra C. Apesar do autor no ter citado o nome dos ndios, possvel concluir pelas caractersticas apresentadas no texto. Essa resposta exige conhecimento queextrapola o texto.

    9 - Tome cuidado com as vrgulas. Veja por exemplo a diferena de sentido nas frasesa seguir.

    a) S, o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

    b) S o Diego da M110 fez o trabalho de artes.

    c) Os alunos dedicados passaram no vestibular.

    d) Os alunos, dedicados, passaram no vestibular.e) Marco, canta Garom, de Reginaldo Rossi.

    f) Marco canta Garom, de Reginaldo Rossi.

    Explicaes:

    a) Diego fez sozinho o trabalho de artes.b) Apenas o Diego fez o trabalho de artes.

    c) Havia, nesse caso, alunos dedicados e no-dedicados e, passaram no vestibular,somente, os que se dedicaram, restringindo o grupo de alunos.

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    d) Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados.e) Marco chamado para cantar.f) Marco pratica a ao de cantar.

    10 - Leia o trecho e analise a afirmao que foi feita sobre ele.

    Sempre fez parte do desafio do magistrio administrar adolescente com hormnios emebulio e com o desejo natural da idade de desafiar as regras. A diferena que, hoje,em muitos casos, a relao comercial entre a escola e os pais se sobrepe autoridadedo professor. (VEJA, p. 63, 11 maio 2005.)

    Frase para anlise.

    Desafiar as regras uma atitude prpria do adolescente das escolas privadas. Eesse o grande desafio do professor moderno.

    1 No mencionado que a escola seja da rede privada.2 O desafio no apenas do professor atual, mas sempre fez parte do desafio domagistrio. Outra questo que o grande desafio no s administrar os desafios sregras, isso parte do desafio, h tambm os hormnios em ebulio que fazem parte dodesafio do magistrio.

    11 - Ateno ao uso da parfrase (reescritura do texto sem prejuzo do sentidooriginal).

    Veja o exemplo:Frase original: Estava eu hoje cedo, parado em um sinal de trnsito, quando olho naesquina, prximo a uma porta, uma loirona a me olhar e eu olhava tambm .(ConcursoTRE/ SC 2005)

    A frase parafraseada :

    a) Parado em um sinal de trnsito hoje cedo, numa esquina, prximo a uma porta, euolhei para uma loira e ela tambm me olhou.

    b) Hoje cedo, eu estava parado em um sinal de trnsito, quando ao olhar para umaesquina, meus olhos deram com os olhos de uma loirona.c) Hoje cedo, estava eu parado em um sinal de trnsito quando vi, numa esquina,

    prxima a uma porta, uma louraa a me olhar.d) Estava eu hoje cedo parado em um sinal de trnsito, quando olho na esquina,

    prximo a uma porta, vejo uma loiraa a me olhar tambm.

    Resposta: Letra C.

    A parfrase pode ser construda de vrias formas, veja algumas delas.

    a) substituio de locues por palavras;

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    b) uso de sinnimos;c) mudana de discurso direto por indireto e vice-versa;d) converter a voz ativa para a passiva;e) emprego de antonomsias ou perfrases (Rui Barbosa = A guia de Haia; o povolusitano = portugueses).

    12 - Observe a mudana de posio de palavras ou de expresses nas frases.

    Exemplos

    a) Certos alunos no Brasil no convivem com a falta de professores.b) Alunos certos no Brasil no convivem com a falta de professores.c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores.d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores.

    Explicaes:

    a) Certos alunos = qualquer alunob) Alunos certos = aluno corretoc) Alunos determinados = alunos decididosd) Determinados alunos = qualquer aluno

    Veja as diferenas entre analisar, compreender e interpretar

    1. O que se pretende com a anlise textual?- identificar o gnero; a tipologia; as figuras de linguagem;- verificar o significado das palavras;- contextualizar a obra no espao e tempo;- esclarecer fatos histricos pertinentes ao texto;- conhecer dados biogrficos do autor;- relacionar o ttulo ao texto;- levantar o problema abordado;- apreender a idia central e as secundrias do texto;- buscar a inteno do texto;

    - verificar a coeso e coerncia textual;- reconhecer se h intertextualidade.

    2. Qual o objetivo da anlise?- levantar elementos para a compreenso e, posteriormente, fazer julgamento crtico.

    3. Para compreender bem necessrio que o leitor:

    - conhea os recursos lingsticos.Por exemplo, a regncia verbal no compreendidapelo leitor pode lev-lo ao erro. Veja:Assisti o doente diferente de assisti ao doente.No primeiro caso, a pessoa ajuda ao doente; no segundo, ela v o doente.

    - perceba as referncias geogrficas, mitolgicas, lendrias, econmicas, religiosas,polticas e histricas para que faa as possveis associaes.

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    - esclarea as suas dvidas de lxico.- esteja familiarizado com as circunstncias histricas em que o texto foi escrito. Porexemplo, para entender que, no poema Cano do Exlio, de Gonalves Dias, oadvrbio aqui e l , respectivamente, Portugal e Brasil, voc tem que saber onde o

    poeta escreveu seu poema naquela poca.

    - observe se h no texto intertextualidade por meio da parfrase, pardia ou citao.

    4. Afinal o que interpretar?

    - Interpretar concluir, deduzir a partir dos dados coletados.

    5. Existe interpretao crtica?

    - Sim, a interpretao crtica consiste em concluir os dados e, em seguida, julgar, opinara respeito das concluses.

    Professor adora complicar na prova!

    Ser mesmo que o professor adora complicar na prova? No, mas ele deseja que vocamplie o vocabulrio e compreenda os enunciados. E isso vem com a prtica, a leitura eo estudo. Podemos comear pela leitura de alguns verbos, que so utilizados nosenunciados de muitas provas.

    Afirmar: certificar, comprovar, declarar.Explicar: expor, justificar, expressar, significar.

    Caracterizar: distinguir, destacar o carter, as particularidades.Consistir: ser, equivaler, traduzir-se por (determinada coisa), ser feito, formado oucomposto de.Associar: estabelecer uma correspondncia entre duas coisas, unir-se, agregar.Comparar: relacionar (coisas animadas ou inanimadas, concretas ou abstratas, damesma natureza ou que apresentem similitudes) para procurar as relaes desemelhana ou de disparidade que entre elas existam; aproximar dois ou mais itens deespcie ou de natureza diferente, mostrando entre eles um ponto de analogia ousemelhana.Justificar: provar, demonstrar, argumentar, explicar.Relacionar: fazer comparao, conexo, ligao, adquirir relaes.

    Definir: revelar, estabelecer limites, indicar a significao precisa de, retratar,conceituar, explicar o significado.Diferenciar: fazer ou estabelecer distino entre, reconhecer as diferenas.Classificar: distribuir em classes e nos respectivos grupos, de acordo com um sistemaou mtodo de classificao; determinar a classe, ordem, famlia, gnero e espcie; prem determinada ordem, arrumar (colees, documentos etc.).Identificar: distinguir os traos caractersticos de; reconhecer; permitir a identificao,tornar conhecido.Referir-se: fazer meno, reportar-se, aludir-se.Determinar: precisar, indicar (algo) a partir de uma anlise, de uma medida, de umaavaliao; definir.

    Citar: transcrever, referir ou mencionar como autoridade ou exemplo ou em apoio doque se afirma.

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    Indicar: fazer com que, por meio de gestos, sinais, smbolos, algo ou algum seja visto;assinalar, designar, mostrar.Deduzir: concluir (algo) pelo raciocnio; inferir.Inferir-se: concluir, deduzir.Equivaler: ser idntico no peso, na fora, no valor etc.

    Propor: submeter (algo) apreciao (de algum); oferecer como opo; apresentar,sugerir.Depreender: alcanar clareza intelectual a respeito de; entender, perceber,compreender; tirar por concluso, chegar concluso de; inferir, deduzir.Aludir: fazer rpida meno a; referir-se.(Fonte: dicionrio Houaiss)

    Relacionando o texto literrio ao no-literrio, devemos considerar que o texto literriotem uma dimenso esttica, plurissignificativa e de intenso dinamismo, que possibilita acriao de novas relaes de sentido, com predomnio da funo potica da linguagem., portanto, um espao relevante de reflexo sobre a realidade, envolvendo um processode recriao ldica dessa realidade. No texto no-literrio, as relaes so mais restritas,tendo em vista a necessidade de uma informao mais objetiva e direta no processo dedocumentao da realidade, com predomnio da funo referencial da linguagem, e nainterao entre os indivduos, com predomnio de outras funes.

    A produo de um texto literrio implica:

    a valorizao da forma a reflexo sobre o real a reconstruo da linguagem a plurissignificao a intangibilidade da organizao lingstica

    2.1 valorizao da forma

    O uso literrio da lngua caracteriza-se por um cuidado especial com a forma, visando aexplorao de recursos que o sistema lingstico oferece, nos planos fnico, prosdico,lxico, morfo-sinttico e semntico.

    No o tema, mas sim a maneira como ele explorado formalmente que vaicaracterizar um texto como literrio. Assim, no h temas especficos de textosliterrios, nem temas inadequados a esse tipo de texto.

    Mais do que simplesmente "linguagem" ou uma forma de usar as palavras, o que faz umtexto ser "literrio" ou no depende mais da forma em que as pessoas ou uma sociedadeem geral se dispem a ler um texto.

    Um texto cientfico pode usar metforas, assim como uma receita de bolos pode usarrimas (dois recursos lingusticos que so considerados literrios). Mas o que ir definir

    se um texto considerado literrio ou no ser a disposio do leitor em ler o texto deforma "literria" - de considerar todos os sentidos possveis, todas as conotaes das

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    palavras, todos os duplos sentidos, as inferncias, etc. de um determinado texto.

    Em sculos passados, por exemplo, versos livres, sem rima, no eram considerados poemas, no eram considerados formas de literatura. Hoje so.

    Portanto, existem inmeros recursos estilsticos (como figuras de linguagem, rimas etc.)que so usados em textos literrios, mas no ser apenas isso que definir um textocomo literrio ou no.

    Num texto no-literrio, o leitor vai considerar apenas o sentido bvio daquilo que estescrito, no vai ficar imaginando se tm outras possibilidades de interpretao, como agente faz com os textos que consideramos literatura.

    Enfim, as figuras de linguagem, o ritmo, a rima, a versificao, so mais usados emtextos literrios. Mas, apesar disso, tambm podem ser usados em textos no-literrios,embora geralmente sejam usados muito menos.

    Interpretao De Texto

    Interpretao De Texto - Presentation Transcript

    1. Lngua Portuguesa Leitura e Interpretao de Textos Prof. Clemilda Souza2. Mafalda... Texto 1: Texto 2: Discovery pousa com sucesso na Califrnia O

    Discovery pousou com sucesso na base Edwards, na Califrnia, na manh destatera-feira, depois de uma misso de 15 dias no espao. O nibus espacial tocouo solo s 5h12 (9h12 horrio de Braslia). a primeira misso bem-sucedida deum nibus espacial desde o desastre do Columbia, em 2003.

    3. EXPRESSO LITERRIA E NO-LITERRIA DA LINGUAGEMDENOTAO

    o palavra com significao restritao

    palavra com sentido comum do dicionrioo palavra usada de modo automatizadoo linguagem comum

    CONOTAO

    o palavra com significao amplao palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comumo palavra usada de modo criativoo linguagem rica e expressiva

    4. Quem dera Que sintas As dores De amores Que louco Senti! (Casimiro de

    Abreu) A linguagem cono tativa tambm conhecida como ling uagem literria,

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    ou seja, um texto literri o aquele em que predominam as mltipl asinterpretaes, a conotao da s palavras.

    5. A educao, principalmente na infncia, determina as oportunidades que oscidados tero para garantir o futuro. A linguag em denotativa tambmconhecida co mo linguagem no-literria, ou seja, um texto no-literrio

    aquele em que predominam os sentidos reais (prprios) das p alavras, adenotao .6. Vamos ver se voc entendeu: (D) denotao (C) conotao As flores lindas da

    primavera j aparecem. Mulheres so frgeis flores. Os ces ferozes latempouco. Pobres ladres, ces da noite perdida e v. O seu olhar ilumina toda aesperana eterna. A luz que ilumina o dia natural. Meu corao uma escolade samba! O amor, hoje, parece fosco. ( D ) ( C ) ( D ) ( C ) ( C ) ( D ) ( C ) ( C )

    7. Interpretao de Textos a) O movimento das imagens, a inovao e aoriginalidade so as caractersticas de tudo que acontece na televiso. b) Sem ateleviso no se saberia o que conhecer as coisas ou por que as coisasacontecem. c) Os homens poderiam usar plenamente seu potencial de

    inteligncia, se no fosse a televiso. d) Com o advento da televiso, asmulheres perderam sua capacidade de crtica. e) O volume de informaes e amaneira como a televiso as veicula impedem que as pessoas reflitammaduramente sobre os assuntos.

    8. Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa interpretao de texto.Para isso, devemos observar o seguinte: 01. Ler todo o texto, procurando teruma viso geral do assunto; 02. Se encontrar palavras desconhecidas, nointerrompa a leitura, v at o fim, ininterruptamente; 03. Ler, ler bem, ler

    profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas trs vezes ou mais; 04. Lercom perspiccia, sutileza, malcia nas entrelinhas; 05. Voltar ao texto tantasquantas vezes precisar; 06. No permitir que prevaleam suas idias sobre as doautor; 07. Partir o texto em pedaos (pargrafos, partes) para melhorcompreenso; 08. Centralizar cada questo ao pedao (pargrafo, parte) do textocorrespondente;

    9. 09. Verificar, com ateno e cuidado, o enunciado de cada questo; 10. Cuidadocom os vocbulos: destoa (=diferente de ...), no, correta, incorreta, certa,errada, falsa, verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem nas perguntas eque, s vezes, dificultam a entender o que se perguntou e o que se pediu; 11.Quando duas alternativas lhe parecem corretas, procurar a mais exata ou a maiscompleta; 14. No se deve procurar a verdade exata dentro daquela resposta,mas a opo que melhor se enquadre no sentido do texto; 15. s vezes a

    etimologia ou a semelhana das palavras denuncia a resposta;10. 16. Procure estabelecer quais foram as opinies expostas pelo autor, definindo otema e a mensagem;

    11. Algumas Interpretaes: As questes 1 a 4 referem-se ao texto abaixo:"Sete Quedas por ns passaram E no soubemos am-las E todas seteforam mortas, E todas sete somem no ar. Sete fantasmas, sete crimes Dos vivosgolpeando a vida Que nunca mais renascer. (Carlos Drummond de Andrade)

    o Por fantasmas, no texto, entende-se:o a) entes sobrenaturais que aparecem aos vivoso b) imagens dos que existem no almo c) imagens de culpa que iremos carregaro d) imagens que assombram e causam medoo e) frutos da imaginao doentia do homem

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    12.o 2. A repetio do conectivo "e" tem efeito de marcar:o que existe uma seqncia cronolgica dos fatoso b) um exagero do conectivoo c) que existe uma descontinuidade de fatoso d)que existe uma implicao natural de conseqncia dos dois ltimos

    fatos em relao ao primeiroo e) que existe uma coordenao entre as trs oraes

    "Sete Quedas por ns passaram E no soubemos am-las E todas seteforam mortas, E todas sete somem no ar. Sete fantasmas, sete crimes Dos vivosgolpeando a vida Que nunca mais renascer. (Carlos Drummond de Andrade)

    13. "Sete Quedas por ns passaram E no soubemos am-las E todas seteforam mortas, E todas sete somem no ar. Sete fantasmas, sete crimes Dos vivosgolpeando a vida Que nunca mais renascer. (Carlos Drummond de Andrade)3. A afirmao: "Sete Quedas por ns passaram / E no soubemos am-las." Faz-nos entender que: a) s agora nos damos conta do valor daquiloque perdemos b) enquanto era possvel, no passvamos por Sete Quedas c) SeteQuedas pertence agora ao passado d) Todos, antigamente, podiam apreciar oespetculo; agora no e) Os brasileiros costumam desprezar a natureza

    14. "Sete Quedas por ns passaram E no soubemos am-las E todas seteforam mortas, E todas sete somem no ar. Sete fantasmas, sete crimes Dos vivosgolpeando a vida Que nunca mais renascer. (Carlos Drummond de Andrade)4. Na passagem: "E todas sete foram mortas, / E todas sete somem noar." O uso de todas sete se justifica: a) como referncia ao nmero de

    quedas que existiram no rio Paran b) para representar todo conjunto das quedasque desaparece c) para destacar o valor individual de cada uma das quedas d)para confirmar que a perda foi parcial

    ideias principais do texto

    1. Idia e estruturaIdia refere-se a contedo. Uma seqncia de idias est relacionada com a estrutura. o conhecimento do assunto que indicar o que essencial ou principal em um texto ouem uma obra. A seqncia de idias comea a ser definida quando optamos pelaestrutura do ensaio e se completa na organizao dos pargrafos.

    2. Contedo e estruturaO planejamento de um texto a maior garantia para se obter uma boa estrutura deidias. Do mesmo modo que um escritor planeja um livro prevendo partes, captulos e

    subttulos, possvel planejar um texto menor prevendo seus pargrafos.

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    Mesmo em um texto pequeno, as idias principais podemser reunidas em um resumo, numa sntese ou em umaseqncia de itens. Se a sntese do contedo for feita com a

    previso dos trechos do texto, provavelmente estaro sendodefinidas as idias centrais dos pargrafos.

    3. Pargrafo e estruturaAo definir as idias centrais do pargrafo, comea a ficar claro para quem escreve, e

    para o futuro leitor, a relao entre contedo e estrutura do texto.

    Quando considerados elementos que relacionam contedo e estrutura de idias, ospargrafos no so aleatrios.

    Portanto, os pargrafos no so resultado apenas de regras preestabelecidas sobre suaconstruo. Eles so decorrncia natural da necessidade de distribuir bem o contedo no

    texto e tambm uma forma de valorizar as idias principais desse contedo.

    4. Idias secundriasUm texto contm muito mais idias secundrias do que idias principais. Os contedosdas idias secundrias no so os mais importantes, mas sem eles o texto no flui torna-se pesado. Na verdade, no possvel escrever um texto sem as idiassecundrias.

    Para lembrar:

    As idias secundrias funcionam como atorescoadjuvantes. Cumprem um papel secundrio, masimprescindvel. Redigir bem depende muito dodomnio que o autor tem dessas idias.

    Colocadas em excesso, as idias secundrias dificultam a compreenso do essencial.Mas quando h idias de menos, o texto fica sinttico demais, telegrfico. As idiassecundrias so dispensveis somente quando queremos fazer uma sntese ou umresumo do contedo.

    No texto seguinte, as idias principais compem todo o primeiro pargrafo.

    O segundo e o terceiro pargrafos desenvolvem idias principais e secundrias oucomplementares

    Esta primeira conferncia ser dedicada oposio leveza-peso e argumentarei afavor da leveza. No quer dizer que considero menos vlido o argumento do peso, masapenas que penso ter mais coisas a dizer sobre a leveza.

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    Idias principaisDepois de haver escrito fico por quarenta anos, dehaver explorado vrios caminhos e realizadoexperimentos diversos, chegou o momento de buscarumadefinio global de meu trabalho. Idia principal

    Gostaria de propor o seguinte: no mais das vezes, minhainterveno se traduziu por uma subtrao do peso;esforcei-me por retirar peso, ora s figuras humanas, oraaos corpos celestes, ora s cidades; esforcei-mesobretudo por retirar peso estrutura da narrativa e linguagem. Nesta conferncia, buscarei explicar tanto

    para mim quanto para os ouvintes a razo por que fuilevado a considerar

    a leveza antes um valor que defeito; Idia principal

    direi quais so, entre as obras do passado, aquelas emque reconheo o meu ideal de leveza; indicarei o lugarque reservo a essevalor no presente e como o projeto no

    futuro.

    Italo Calvino, Seis Propostas para o Prximo Milnio

    Caro aluno,Voc deve ter percebido, durante todos os seus anos escolares, a importnciade

    um texto curto e lgico nas mais diversas situaes: provas, seminrios,debates...Aqui vamos mostrar caminhos para que seus resumos e snteses sejamconsiderados, academicamente, bem escritos.

    ORGANIZAO DAS IDEIASSaber elaborar um resumo ou uma sntese fundamental para sua atuaoacadmica, pois temos contatos com inmeras leituras e dificilmente iremosguardar todas as informaes ali presentes; ao mesmo tempo, quandoexpomos umtrabalho, torna-se necessrio que nossas ideias sejam mostradas de forma

    objetivae clara e, para isso, essencial que saibamos selecionar as informaes mais

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    importantes. Pensando nisso, vamos mostrar alguns caminhos que voc devepercorrer no momento da elaborao de qualquer bom resumo ou sntese.ResumoDe forma muito direta, podemos dizer que:Resumir depreender ou apresentar em termos breves e

    objetivos a parte essencial de um contedo. Dentro deuma viso simples, podemos dizer que o resumo tem umformato maior que a sntese. O resumo seria o primeiropasso para apararmos as arestas de um texto.Captulo 11Professor: EdsonNo resumo no se deve fazer uma anlise crtica dos argumentos em questo,mas, deve-se apenas reduzir a poucas palavras, as ideias centrais de um textooude um autor.Assim, um bom resumo possui as seguintes caractersticas:

    a) Apresenta apenas o que essencial, deixando de lado detalhes e dadossecundrios.b) Ele elaborado com um vocabulrio adequado e conhecido (com nossasprprias palavras), procurando demonstrar, brevemente, o que foi entendidodo contedo. Devemos lembrar que no resumo no cabe a crtica oujulgamento de valor, mas a preservao da ideia do autor do texto.c) Ele traz ideias centrais do contedo no de forma fragmentada, mas dentrode uma ordem lgica, em que haja relao de sentido entre as partes.d) Ele deve ser compreensvel.Para se elaborar um bom resumo precisamos seguir alguns passos:1) Fazer uma leitura de todo o texto.

    2) Fazer uma segunda leitura, grifando o que julgamos mais importante.3) Com base nesses grifos, elaborar um texto.4) Ler o resumo e verificar o que ainda poder ser retirado, pois algumasafirmaes podem no representar a ideia central, mas serem apenasilustraespara desenvolver tal ideia.5.) Elaborar o texto final.Se voc seguir esses passos, temos a certeza de que far uma excelenteapresentao ou ter plena compreenso do contedo lido.Vamos fazer um resumo?Captulo 11

    Professor: EdsonO texto a seguir da Profa. Cintia Barreto, ele foi adaptado deste site:http://www.cintiabarreto.com.br/artigos/aimportanciadoatodeescrever.shtml.Leia-o eprocure depreender as ideias centrais.A Lngua Portuguesa na UniversidadeO aprendizado de termos e da nomenclatura dos elementos da lnguaacontece a partir da 3 srie do ensino fundamental e reforadodurante as demais sries at o trmino do ensino mdio.Mas, com o vestibular cada vez mais interpretativo, a leitura e a produotextual comeam a ganhar espao nas aulas de lngua portuguesa. Apsa leitura de textos literrios e no-literrios, inicia-se um debate sobre atemtica do texto que culmina com a proposta de elaborao de um texto

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    sobre o assunto debatido. O difcil ser receber todas as redaes, poismuitos se esquivam da dramtica tarefa de pr no papel tudo que foi ditoem sala.Quando o aluno chega universidade, ele tem que colocar em prtica ocontedo que foi ensinado no ensino mdio. No entanto, ele tem grandes

    dificuldades, pois a lngua portuguesa, nem sempre, foi ensinada damelhor maneira possvel, isto , com a inteno de, realmente, darautonomia ao educando, a fim de que ele, agora, na universidade, saibaconcatenar o contedo de todas as disciplinas e possa elaborar um textorico sinttica e semanticamente.Alm disso, as disciplinas no so tratadas como transdisciplinares. Noh aparente relao entre elas, nem dentro de uma mesma disciplina.Por exemplo, ensina-se ao aluno as oraes subordinadas, mas o alunono consegue usar conectivos, no seu texto, de forma correta. Ele ssabe, ou melhor, mal sabe dizer as nomenclaturas, como: "esta umaconjuno adverbial concessiva." Ensina-se, na escola, ao aluno a

    pontuao, a separao silbica, as concordncias e as regncias verbalCaptulo 11Professor: Edsone nominal e, nem por isso, o universitrio, aluno do ensino superior,consegue elaborar um "simples" texto. O aluno pensa que s se fazdissertao, no momento em que o professor de lngua portuguesa assimdeterminar. O aluno no percebe que ao responder a um questionrio defilosofia, ou de histria, ele tambm est dissertando e deve, portanto,usar todos os conhecimentos gramaticais aprendidos nas sriesanteriores e deve utilizar seus conhecimentos de portugus, geografia,literatura, biologia, sociologia, enfim, perceber as inter-relaes entre as

    disciplinas.Os alunos de universidades escrevem a todo o momento, ou pelo menos,deveriam escrever constantemente, ento por que eles escrevem tomal? Por que no conseguem escrever textos coesos e coerentes? Porque muitas frases parecem estar desconexas? Por que os erros depontuao, de ortografia e de acentuao so frequentes no nveluniversitrio? Ser por causa da pouca, ou nenhuma, leituraextraescolar? Ser pelas facilidades do computador, com seu corretorortogrfico e seus softwares de concordncia e regncia? Ser pelorelaxamento dos chats e e-mails, que sucumbem as vrgulas, os acentose fazem uso de neologismos?No momento no temos uma resposta, mas isso o que se querdescobrir: o motivo da falncia da expresso escrita. imprescindvelsaber como so dadas, de fato as aulas de portugus hoje e como aproduo de texto incentivada e corrigida, se que ela tratada comdestaque.Portanto, temos conscincia de que o ensino de lngua portuguesa temque passar por uma reformulao, ou melhor, deve seguir as novasexigncias da educao e do mercado de trabalho, pois ambosdefendem o fato do aluno, ao sair da universidade, seja capaz de secomunicar a partir das modalidades oral e escrita com destreza e no

    com medos e erros que se igualam a erros de alunos dos ensinosfundamental e mdio.Captulo 11

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    Professor: Edson preciso que os professores direcionem as aulas tambm para escrita,seno continuaremos tendo advogados com suas peties rejeitadas porfalta de coeso e coerncia; seno continuaremos a ler nos jornais erevistas palavras erradas; seno continuaremos ouvindo no rdio que j

    comeou o "horrio gratuto"; seno continuaremos sem entender areceita que o mdico acabou de passar, porque escreveu de qualquerjeito, uma vez que h muito tempo no escreve e, realmente, no selembra mais de determinadas normas gramaticais. preciso valorizar,novamente, a expresso escrita.Agora, vejamos se o que voc considerou importante foi o que tambm foiconsiderado abaixo. Acompanhe o que foi grifado.A Lngua Portuguesa na UniversidadeO aprendizado de termos e da nomenclatura dos elementos da lnguaacontece a partir da 3 srie do ensino fundamental e reforadodurante as demais sries at o trmino do ensino mdio.

    Mas, com o vestibular cada vez mais interpretativo, a leitura e a produotextual comeam a ganhar espao nas aulas de lngua portuguesa. Apsa leitura de textos literrios e no-literrios, inicia-se um debate sobre atemtica do texto que culmina com a proposta de elaborao de um textosobre o assunto debatido. O difcil ser receber todas as redaes, poismuitos se esquivam da dramtica tarefa de pr no papel tudo que foi ditoem sala.Quando o aluno chega universidade, ele tem que colocar em prtica ocontedo que foi ensinado no ensino mdio. No entanto, ele tem grandesdificuldades, pois a lngua portuguesa, nem sempre, foi ensinada damelhor maneira possvel, isto , com a inteno de, realmente, darCaptulo 11Professor: Edsonautonomia ao educando, a fim de que ele, agora, na universidade, saibaconcatenar o contedo de todas as disciplinas e possa elaborar um textorico sinttica e semanticamente.Alm disso, as disciplinas no so tratadas como transdisciplinares. Noh aparente relao entre elas, nem dentro de uma mesma disciplina.Por exemplo, ensina-se ao aluno as oraes subordinadas, mas o alunono consegue usar conectivos, no seu texto, de forma correta. Ele ssabe, ou melhor, mal sabe dizer as nomenclaturas, como: "esta umaconjuno adverbial concessiva." Ensina-se, na escola, ao aluno a

    pontuao, a separao silbica, as concordncias e as regncias verbale nominal e, nem por isso, o universitrio, aluno do ensino superior,consegue elaborar um "simples" texto. O aluno pensa que s se fazdissertao, no momento em que o professor de lngua portuguesa assimdeterminar. O aluno no percebe que ao responder a um questionrio defilosofia, ou de histria, ele tambm est dissertando e deve, portanto,usar todos os conhecimentos gramaticais aprendidos nas sriesanteriores e deve utilizar seus conhecimentos de portugus, geografia,literatura, biologia, sociologia, enfim, perceber as inter-relaes entre asdisciplinas.Os alunos de universidades escrevem a todo o momento, ou pelo menos,deveriam escrever constantemente, ento por que eles escrevem tomal? Por que no conseguem escrever textos coesos e coerentes? Por

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    que muitas frases parecem estar desconexas? Por que os erros depontuao, de ortografia e de acentuao so frequentes no nveluniversitrio? Ser por causa da pouca, ou nenhuma, leituraextraescolar? Ser pelas facilidades do computador, com seu corretorortogrfico e seus softwares de concordncia e regncia? Ser pelo

    relaxamento dos chats e e-mails, que sucumbem as vrgulas, os acentose fazem uso de neologismos?No momento no temos uma resposta, mas isso o que se querdescobrir: o motivo da falncia da expresso escrita. imprescindvelsaber como so dadas, de fato as aulas de portugus hoje e como aCaptulo 11Professor: Edsonproduo de texto incentivada e corrigida, se que ela tratada comdestaque.Portanto, temos conscincia de que o ensino de lngua portuguesa temque passar por uma reformulao, ou melhor, deve seguir as novas

    exigncias da educao e do mercado de trabalho, pois ambosdefendem o fato do aluno, ao sair da universidade, seja capaz de secomunicar a partir das modalidades oral e escrita com destreza e nocom medos e erros que se igualam a erros de alunos dos ensinosfundamental e mdio. preciso que os professores direcionem as aulas tambm para escrita,seno continuaremos tendo advogados com suas peties rejeitadas porfalta de coeso e coerncia; seno continuaremos a ler nos jornais erevistas palavras erradas; seno continuaremos ouvindo no rdio que jcomeou o "horrio gratuto"; seno continuaremos sem entender areceita que o mdico acabou de passar, porque escreveu de qualquer

    jeito, uma vez que h muito tempo no escreve e, realmente, no selembra mais de determinadas normas gramaticais. preciso valorizar,novamente, a expresso escrita.Como seria o resumo desse texto, baseando-se nas ideias que foram grifadas?Procure elabor-lo. Abaixo, h uma sugesto.Captulo 11Professor: EdsonA Lngua Portuguesa na UniversidadeDesde a 3 srie do ensino fundamental, aprendemos nomenclaturasgramaticais da lngua portuguesa e a cada ano esse aprendizado vaisendo reforado. Todavia, com a exigncia do vestibular, a leitura e a

    produo de texto comeam a ganhar espao nas aulas dessa disciplina.Quando chegamos Universidade, temos que colocar esseconhecimento adquirido no ensino fundamental e mdio em prtica, noentanto, temos muitas dificuldades, pois o contedo dessa disciplina nemsempre foi ensinado da melhor maneira possvel: sempre foi visto dentrode uma viso fragmentada, achando que o que se aprende de umcontedo no tem relao com outro contedo, e o que se aprende numadisciplina, no serve para a outraDiante disso, h uma necessidade de reformulao do ensino de lnguaportuguesa para atender s exigncias da educao e do mercado detrabalho. O aluno, ao sair da Universidade tem que ter a competncia

    oral e principalmente da modalidade escrita para saber se comunicar eatuar em todas as reas necessrias.

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    O que achou? Ficou parecido com o seu? Temos certeza de que sim. Masvocsabia que poderamos deixar esse texto ainda mais simplificado? Isso ocorreriasens fizssemos uma sntese do texto. isso que veremos a seguir.

    SnteseA sntese consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressouamplamente. Desse modo, s as ideias essenciais devero ser buscadas,dispensando-se tudo o que for secundrio. como se tivssemos que resumirtodoo texto em um pargrafo. Assim, seria somente mostrada a ideia central. VocseCaptulo 11Professor: Edsonlembra quando estudamos textos temticos e texto figurativos e falamos quepara

    voc definir a temtica ou ideia central que o texto est pautado, serianecessrio acompreenso da cadeia temtica e figurativa do texto? Pois bem, isso serfundamental para fazermos a sntese.Vejamos alguns procedimentos:1) Procure ler o texto atentamente, a fim de conhecer o assunto e assimilar asideias principais.2) Faa uma outra leitura do texto, sublinhando as partes mais importantes, ouanotando parte os pontos que devem ser conservados.3) Resuma cada pargrafo separadamente, procurando manter a sequnciade

    ideias do texto original.4) Agora, faa seu prprio resumo, unindo os pargrafos, ou fazendoquaisqueradaptaes conforme desejar. Procure exercitar seu vocabulrio, masmantenha onvel de linguagem do autor.5) Desenvolva essas ideias em um texto muito conciso.Vamos fazer um exerccio utilizando o mesmo texto que serviu de base para onosso resumo, pois, dessa forma, alguns passos j foram antecipados. Agoravamos desenvolver um texto bem conciso. Como exemplo, para um texto deumapgina, como ao da Profa. Cintia Barreto A Lngua Portuguesa naUniversidadeum texto bem conciso deveria ter apenas um pargrafo. Tente elabor-lo,dizendoem poucas palavras do que se trata esse texto.A sugesto dada :Captulo 11Professor: EdsonOs alunos na Universidade tm grandes dificuldades na produode textos, devido ao mau ensino da lngua portuguesa na suaformao bsica escolar, pois foi pouco desenvolvida a modalidadeescrita, que fundamental na sua atuao profissional. Por isso, huma necessidade de mudana desse ensino.

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    Como ficou a sua sntese? Tenho certeza de que atingiu a proposta doexerccio.Se voc no possui hbito de sintetizar ou resumir, comece a usar esse doisrecursos na Universidade, pois isso, alm de ajudar no entendimento dostextos,

    ajudar, tambm, na sua capacidade de expor com clareza suas ideias.

    Vocabulrio

    Chama-se vocabulrio a um grupo de palavras conhecidas por um indivduo ouqualquer outra entidade, concreta (um grupo definido de pessoas, por exemplo) ouabstracta (como um grupo profissional ou social, uma lngua, um dialecto).

    O vocabulrio prprio de uma pessoa definido como o conjunto de palavras que esta capaz de compreender ou, ento, o conjunto de palavras que esta capaz de utilizar naformao de novas frases. A palavra "beto" faz parte do vocabulrios de quase todos os

    portugueses, contudo, s alguns brasileiros sabem que esta palavra tem o mesmosignificado que "concreto", apesar de brasileiros e portugueses falarem a mesma lngua.Contudo, mesmo compreendendo o vocbulo, raramente o utilizaro. Poderemos,

    portanto, tanto considerar que a palavra beto faz (porque a compreende) como no faz(porque no a utiliza) parte do vocabulrio dessa minoria de brasileiros que conhece a

    palavra.

    A riqueza do vocabulrio individual , geralmente, considerada como um reflexo donvel de educao de uma pessoa e da sua inteligncia a vrios nveis, por isso, muitostestes de inteligncia utilizam questes relacionadas com o vocabulrio do testando.

    O aumento de vocabulrio uma meta educativa consagrada nosprogramas escolares enos objectivos de muitas pessoas que seguem diversos mtodos para o conseguir.

    Enquanto que algumas pessoas preferem aumentar o seu vocabulrio atravs da leiturade todo o gnero de livros (o que , geralmente, considerado o melhor mtodo, j que apessoa fica igualmente ciente do contexto em que as palavras so usadas), outros preferem formas mais ldicas, como testes do tipo "enriquea o seu vocabulrio";outros, ainda, tm gosto em consultar, aleatoriamente, dicionrios e enciclopdias;existem servios que divulgam "uma palavra por dia" ("word-a-day", em ingls),enviada por mail ou em agendas electrnicas...

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Palavrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Programa_escolar&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Programa_escolar&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enciclop%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enciclop%C3%A9diahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Palavrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Programa_escolar&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicion%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Enciclop%C3%A9dia
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    o sentido das palavras no contexto

    O estudo do sentido em Lingstica tem uma dimenso filosfica, mas no momento oque vai nos ocupar a distino entre alguns tipos relevantes de sentido.

    Sentidos prprio e figurado

    Comumente afirma-se que certas ocorrncias de discurso tm sentido prprio e sentidofigurado. Geralmente os exemplos de tais ocorrncias so metforas. Assim, em 'Maria uma flor' diz-se que 'flor' tem um sentido prprio e um sentido figurado. O sentido

    prprio o mesmo do enunciado: 'parte do vegetal que gera a semente'. O sentidofigurado o mesmo de 'Maria, mulher bela, etc.' O sentido prprio, na acepo

    tradicional no prprio ao contexto, mas ao termo.

    O sentido tradicionalmente dito prprio sempre corresponde ao que definimos aquicomo sentido imediato do enunciado. Alm disso, alguns autores o julgam como sendoo sentido preferencial, o que comumente ocorre, mas nem sempre.

    O sentido dito figurado o do enunciado que substitui a metfora, e que em leituraimediata leva mesma Mensagem que se obtm pela decifrao da metfora.

    O conceito de sentido prprio nasce do mito da existncia da leitura ingnua, que ocorreesporadicamente, verdade, mas nunca mais que esporadicamente.

    No h muito o que criticar na adoo dos conceitos de sentido prprio e sentidofigurado, pois ela abre um caminho de abordagem do fenmeno da metfora. O que

    passvel de crtica a atribuio de status diferenciado para cada uma das categorias.Tradicionalmente o sentido prprio carrega uma conotao de sentido 'natural', sentido'primeiro'.

    Invertendo a perspectiva, com os mesmos argumentos, poderamos afirmar que 'natural','primeiro' o sentido figurado, afinal, o sentido figurado que possibilita a corretainterpretao do enunciado e no o sentido prprio. Se o sentido figurado o

    'verdadeiro' para o enunciado, por que no cham-lo de 'natural', 'primeiro'?Pela lgica da Retrica tradicional, essa inverso de perspectiva no possvel, pois osentido figurado est impregnado de uma conotao desfavorvel. O sentido figurado visto como anormal e o sentido prprio, no. Ele carrega uma conotao positiva, logo, natural, primeiro.

    A Retrica tradicional impregnada de moralismo e estetizao e at a gerao decategorias se ressente disso. Essa tendncia para atribuir status s categorias umaconstante do pensamento antigo, cuja ndole era hierarquizante, sempre buscando umaestrutura piramidal para o conhecimento, o que se estende at hoje em algumas teorias

    modernas.

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    Ainda hoje, apesar da imparcialidade tpica e necessria ao conhecimento cientfico,vemos conotaes de valor sendo atribudas a categorias retricas a partir deconsideraes totalmente externas a ela. Um exemplo: o retrico que tenha para si aconvico de que a qualidade de qualquer discurso se fundamenta na sua novidade,originalidade, imprevisibilidade, tender a descrever os recursos retricos como 'desvios

    da normalidade', pois o que lhe interessa pr esses recursos retricos a servio de suaconcepo esttica.

    Sentido imediato

    Sentido imediato o que resulta de uma leitura imediata que, com certa reserva, poderiaser chamada de leitura ingnua ou leitura de mquina de ler.

    Uma leitura imediata aquela em que se supe a existncia de uma srie de premissasque restringem a decodificao tais como:

    As frases seguem modelos completos de orao da lngua.

    O discurso lgico.

    Se a forma usada no discurso a mesma usada para estabelecer identidades lgicas ouatribuies, ento, tem-se, respectivamente, identidade lgica e atribuio.

    Os significados so os encontrados no dicionrio.

    Existe concordncia entre termos sintticos.

    Abstrai-se a conotao.

    Supe-se que no h anomalias lingsticas.

    Abstrai-se o gestual, o entoativo e editorial enquanto modificadores do cdigolingstico.

    Supe-se pertinncia ao contexto.

    Abstrai-se iconias.

    Abstrai-se alegorias, ironias, parfrases, trocadilhos, etc.

    No se concebe a existncia de locues e frases feitas.

    Supe-se que o uso do discurso comunicativo. Abstrai-se o uso expressivo,cerimonial.

    Admitindo essas premissas, o discurso ser indecifrvel, ininteligvel ou compreendidoparcialmente toda vez que nele surgirem elipses, metforas, metonmias, oxmoros,ironias, alegorias, anomalias, etc. Tambm passam despercebidas as conotaes, as

    iconias, os modificadores gestuais, entoativos, editoriais, etc.

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    Na verdade, no existe o leitor absolutamente ingnuo, que se comporte como umamquina de ler, o que faz do conceito de leitura imediata apenas um pressupostometodolgico. O que existe so ocorrncias eventuais que se aproximam de uma leituraimediata, como quando algum toma o sentido literal pelo figurado, quando no captauma ironia ou fica perplexo diante de um oxmoro.

    H quem chame o discurso que admite leitura imediata de grau zero da escritura,identificando-a como uma forma mais primitiva de expresso. Esse grau zero no temrealidade, apenas um pressuposto. Os recursos de Retrica so anteriores a ele.

    Sentido preferencial

    Para compreender o sentido preferencial preciso conceber o enunciado

    descontextualizado ou em contexto de dicionrio. Quando um enunciado realizado emcontexto muito rarefeito, como o contexto em que se encontra uma Palavra nodicionrio, dizemos que ela est descontextualizada. Nesta situao, o sentido

    preferencial o que, na mdia, primeiro se impe para o enunciado. bvio, o sentidoque primeiro se impe para um receptor pode no ser o mesmo para outro. Por isso adefinio tem de considerar o resultado mdio, o que no impede que pela necessidademomentnea consideremos o significado preferencial para dado indivduo.

    Algumas regularidades podem ser observadas nos significados preferenciais. Porexemplo: o sentido preferencial da Palavra porco costuma ser: 'animal criado em granja

    para abate', e nunca o de 'indivduo sem higiene'. Em outras palavras, geralmente osentido que admite leitura imediata se impe sobre o que teve origem em processosmetafricos, alegricos, metonmicos. Mas esta regra no geral. Vejamos o seguinteexemplo: 'Um caminho de cimento'. O sentido preferencial para a Frase dada omesmo de 'caminho carregado com cimento' e no o de 'caminho construdo comcimento'. Neste caso o sentido preferencial o metonmico, o que contrape a tese quediz que o sentido 'figurado' no o 'primeiro significado da palavra'. Tambm comumo sentido mais usado se impor sobre o menos usado.

    Para certos termos difcil estabelecer o sentido preferencial. Um exemplo: Qual o

    sentido preferencial de manga? O de fruto ou de uma parte da roupa?Contexto o assunto, tema.

    Quando se diz que no faz parte do contexto porque no tem relao com o que se esttratando

    Sentido e contexto so termos parecidos mas no idnticos. O sentido do texto refere-seao seu gnero: informativo, informal...J o contexto mais especfico, pois refere-se aocontedo do texto...Do que se trata o assunto!

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    No tenho muita certeza, mas mesmo assim, espero ter ajudado!At a prxima!

    Conotao e Denotao

    * *

    *Uma mensagem no to simples como nos parece. *

    *Temos que observar o sentido da palavra nas frases. *

    *Alm de possuir significados diversos para diversas pessoas, tem tambm

    formas diferentes de significados. *

    * *

    *O sentido **DENOTATIVO** mais empregado na linguagem cientfica, em quese procura abordar os aspectos objetivos da realidade. *

    *H, pois, o sentido denotativo, que , mais ou menos igual para todas aspessoas que falam a mesma lngua. *

    * o sentido real, objetivo, aquele que registrado nos dicionrios. *

    * *

    *O sentido **CONOTATIVO** mais empregado na linguagem literria eafetiva, em que predomina o aspecto subjetivo. *

    *E h tambm o sentido conotativo, ou seja, o significado emocional,sentimental de acordo com as experincias de cada um. *

    *Observe o seguinte: *

    *Podemos dizer uma frase empregando a mesma palavra, observando o contedosignificativo dela. *

    *Exemplos: *

    *H um desenho **PREGADO no mural. *

    *O menino ficou com os olhos **PREGADOS na menina. *

    * *

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    *Voc deve ter percebido que a palavra usada, empregada nos exemplos foi **PREGADO. *

    * *

    *No 1 exemplo voc percebeu que a palavra **PREGADO foi usada no sentido prprio, literal, comum. O dicionrio registra pregado, fixado como pregos.*

    *Logo podemos dizer que o sentido denotativo, ento houve denotao. *

    *J no 2 exemplo, a palavra **PREGADOS assume um sentido figurado, paralelo, associativo a pregados, fixos, presos, ligados. Logo, neste casotemos o sentido conotativo, ento houve conotao. *

    *Podemos afirmar que: *

    *1 - O sentido real ento temos: denotao ou denotativo. *

    *2 - O sentido subjetivo ento temos: conotao ou conotativo. *

    * **Exemplos: *

    *1 Foice instrumento agrcola ( denotao ) *

    *2 Foice ideologia marxista ( conotao ) *

    *3 Monstro ser extravagante, imaginado, mitologia ( denotao ) *

    *4 Monstro pessoa cruel, pessoa inteligente ( gria ) ( conotao ) *

    *5 Ouro metal ( smbolo qumico Au ) ( denotao ) *

    *6 Ouro riqueza, poderio, esplendor ( conotao ) *

    *7 Esticou um olho l para a sala ( conotao ) *

    *8 O burro auxilia o homem ( denotao ) *

    *9 Que menino burro! ( conotao ) *

    *10 A rosa desabrochou. ( denotao ) *

    *11 Ela uma rosa de bonita ( conotao ) *

    Denotao - uso geral, comum, objetivo, usual.Ex: Ontem fiz um doce de chocolate (Perceba q "doce" est sendo usado no sentido

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    real)

    Conotao - uso expressivo, figuradoEx: Queria ver aquele doce de pessoa (Perceba q aqui, "doce" est num sentidofigurado)

    Entretanto, h frases que podem apresentar os dois sentidos, por exemplo:- Fiz um castelo de areia (Perceba que no sabemos se foi construdo um castelo usandosomente areia - sentido real [denotativo] ou se foi feito um montinho de areia - sentidofigurado [denotativo] )

    Acredito que so frases desse tipo que vc quer. Uma j citei. Vou dar mais 4 de exemploe deixar que vc faa as outras 5- A vida uma caixa de surpresas;- Ela uma flor;- Falta um parafoso na cabea dele;

    - Alguns alunos tm uma cabea de vento.

    Em semntica, a denotao de um termo o objeto ao qual o mesmo se refere.A palavra tem valor referencial ou denotativo quando tomada no seu sentido usual ouliteral, isto , naquele que lhe atribuem os dicionrios; seu sentido objetivo, explcito,constante. Ela designa ou denota determinado objeto, referindo-se realidade palpvel.exemplo:O papel foi rabiscado por todos. papel:sentido prprio, literrio.A linguagem denotativa basicamente informativa, ou seja, no produz emoo aoleitor. informao bruta com o nico objetivo de informar. a forma de linguagemque lemos em jornais, bulas de remdios, em um manual de instrues etc.

    Conotao o conjunto de caracteres compreendidos na significao de um dado termo,conceito, etc.Alm do sentido referencial, literal, cada palavra remete a inmeros outros sentidos,virtuais, conotativos, que so apenas sugeridos, evocando outras idias associadas, deordem abstrata, subjetiva.

    Conotao o emprego de uma palavra tomada em um sentido incomum, figurado,circunstancial, que depende sempre de contexto. Muitas vezes um sentido potico,fazendo comparaes.Exemplos:

    A frieza do olhar A lua nova o sorriso do cu.

    espero que ajude e boa sortefica bem!

    palavras parnimas e antonimas

    ANTONIMA:Palavras antnimas - duas ou mais palavras tm significados contrrios,

    como amor e dio vitorioso e derrotado ,quente e frio; alto e baixo; muito e pouco

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    PARONIMA:Palavras parnimas - duas ou mais palavras quando apresentam grafia e pronncia parecidas, mas significado diferente.

    Ex.: rea (superfcie) e ria (melodia) / comprimento (extenso) e cumprimento(saudao) / deferir (conceder) e diferir (adiar) / descrio (ato de descrever) e discrio

    (reserva em atos e atitudes) / despercebido (desatento) e desapercebido (despreparado) /emergir (vir a tona, despontar) e imergir (mergulhar) / emigrante (quem saivoluntariamente de seu prprio pas para se estabelecer em outro) e imigrante (quementra em outro pas a fim de se estabelecer) / eminente (destacado, elevado) e iminente(prestes a acontecer) / fla grante (evidente) e fragrante (perfumado, aromtico) / fluir(correr em estado fluido ou com abundncia) e fruir (desfrutar, aproveitar) / inflao(desvalorizao da moeda) e infrao (violao da lei) / infringir (transgredir) e infligir(aplicar) / ratificar (confirmar) e retificar (corrigir) / trfego (trnsito de veculos emvias pblicas) e trfico (comrcio desonesto ou ilcito) / vultoso (que faz vulto,volumoso ou de grande importncia) e vultuoso (acometido de congesto da face)

    Fontica

    FonticaA Fontica, ou Fonologia, estuda os sons emitidos pelo ser humano, para efetivar acomunicao. Diferentemente da escrita, que conta com vogais e consoantes, a Fontica

    se ocupa dos fonemas (= sons); so eles as vogais, as consoantes e as semivogais.

    Vogal = So as cinco j conhecidas - a, e, i, o, u -quando funcionam como base de umaslaba. Em cada slaba h apenas uma vogal. NUNCA HAVER MAIS DO QUE UMAVOGAL EM UMA MESMA SLABA.

    Consoante = Qualquer letra - ou conjunto de letras representando um som s - que spossa ser soada com o auxlio de uma vogal (com + soante = soa com...). Na fonticaso consoantes b, d, f, g (ga, go, gu), j (ge, gi, j) k (c ou qu), l, m (antes de vogal), n(antes de vogal), p, r, s (s, c, , ss, sc, s, xc), t,

    v, x (inclusive ch), z (s, z), nh, lh, rr.

    Semivogal = So as letras e, i, o e u quando formarem slaba com uma vogal, antes oudepois dela, e as letras m e n, nos grupos AM, EM e EN, em final de palavra -somenteem final de palavra.

    Quando a semivogal possuir som de i, ser representada foneticamente pela letra Y;com som de u, pela letra W.

    Ento teremos, por exemplo, na palavra caixeiro, que se separa silabicamente cai-xei-ro,o seguinte: 3 vogais = a, e, o; 3 consoantes = k (c), x, r; 2 semivogais = y (i, i).Representando a palavrafoneticamente, ficaremos com kayxeyro.

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    Na palavra artilheiro, ar-ti-lhei-ro, o seguinte: 4 vogais = a, i, e, o; 4 consoantes = r, t,lh, r; 1

    semivogal = y (i). Foneticamente = artieyro.

    Na palavra viagem, vi-a-gem, 3 vogais = i, a, e; 2 consoantes = v, g; 1 semivogal = y(m). viajy.

    M / NAs letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:

    Consoantes = Quando estiverem no incio da slaba.

    Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra -somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.

    Resso Nasal = Quando estiverem aps vogal, na mesma slaba que ela, excetuando ostrs grupos acima. Indica que o M e o N no so pronunciados, apenas tornam a vogalnasal, portanto haver duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema s (a vogalnasal).

    Por exemplo, na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivodo verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2 m); 1 resso nasal = an (). mxy.

    Encontros Voclicos o agrupamento de vogais e semivogais. H trs tipos de encontros voclicos:

    Hiato = o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma slaba diferente.

    Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da

    Ditongo = o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma slaba.Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e,quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos aindade oral e nasal, conforme ocorrer a sada do ar pelas narinas ou pela boca.

    Cai-xa = Ditongo decrescente oral.Cin-qen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrncia do Resso Nasal.

    Tritongo = o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Tambm pode ser oral ounasal.A-gei = Tritongo oral.-gem = Tritongo nasal, com a ocorrncia da semivogal m.

    Alm desse trs, h dois outros encontros voclicos importantes:

    Iode = o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. So aia, eia, oia, uia, aie,eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - comeo, meio ou fim.

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    Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o nmero desemivogais. A Iode ser representada com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o "y"um fonema apenas, e no dois como possa parecer. A palavra vaia, ento, tem quatroletras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y" pertence a duasslabas, no havendo, no entanto, "silncio" entre as duas no momento de pronunciar a

    palavra.

    Vau = O mesmo que a Iode, porm com a semivogal W.

    Pi-au- = Vau, com a representao fontica Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo queocorreu com o "y", ou seja, representa um fonema apenas.

    Ocorrem, tambm, na Lngua Portuguesa, encontros voclicos que ora so pronunciadoscomo ditongo, ora como hiato. So eles:

    Sinrese = So os agrupamentos ae, ao, ea, ee, eo, ia, ie, io, oa, oe, ua, ue, uo, uu.

    Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; com-pre-en-der, com-preen-der; Na-t-li-a, Na-t-lia; du-e-lo, due-lo; du-un-vi-ra-to, duun-vi-ra-to.

    Direse = So os agrupamentos ai, au, ei, eu, iu, oi, ui.

    re-in-te-grar, rein-te-grar; re-u-nir, reu-nir; di-u-tur-no, diu-tur-no.

    Obs.: H palavras que, mesmo contendo esses agrupamentos no sofrem sinrese oudirese. H que se ter bom senso, no momento de se separarem as slabas. Nas palavrasrua, tia, magoa, por exemplo, claro que s h hiato.

    Encontros Consonantais o agrupamento de consoantes. H trs tipos de encontros consonantais:Encontro Consonanta

    Estudo gramaticalLinguagem significao e significao contextualizada; "a linguagem surgiu com anecessidade humana de interpretar o mundo, de construir, em nvel de inteligncia, umacompreenso sobre a realidade e a experincia de vida do homem na Terra".

    Outra questo que considero importante e que a pesquisa me levou a refletir diz respeitos concepes de gramtica contextualizada e prticas de anlise lingstica que os

    professores, de um modo geral, apresentam no municpio. Quanto a essa ltimaexpresso, alguns professores do municpio e tambm alguns alunos do curso de Letras,em tom de brincadeira, dizem: "arrumaram um novo apelido para a gramticacontextualizada". Acredito que isso ocorre pelo fato de que a maioria dos professoresainda no compreendeu o que seja trabalhar a gramtica no contexto, que representa a

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    "prtica de anlise lingstica", como expem GERALDI (1997), BRITO (1997) e osPCN (1998). Na vasta produo terica sobre o assunto, a expresso prtica de anliselingstica que est comeando a se fixar. Porm, diferenas terminolgicas parte, oobjeto de estudo em questo o mesmo, quer se denomine gramtica contextualizada,como alguns se habituaram a falar, ou prtica de anlise lingstica.

    Acredito que o termo gramtica contextualizada tenha surgido entre os professores domunicpio a partir das discusses que se levantaram, na apresentao das novas

    propostas metodolgicas para o ensino de Portugus, por meio de cursos em que seenfatizava que a "linguagem significao e significao contextualizada". Asorientaes foram dadas para "trabalhar com o texto, observando o contexto de

    produo, os papis desempenhados pelos interlocutores na interao lingstica, asituao social da interao, os conhecimentos culturais compartilhados pelosinterlocutores e outros elementos que ajudam a construir a significao". Porm, noPrograma, no se encontra, em nenhum momento, a expresso gramticacontextualizada e tal termo jamais foi utilizado nos cursos.

    Portanto, gramtica contextualizada no uma nova gramtica como alguns professoresacreditam, mas pode representar uma nova forma de se compreender a linguagem eorientar o ensino da gramtica, partindo do uso do texto produzido pelo aluno. Assimcomo propem GERALDI, BRTTO e os PCN.

    ortografia, acentuaao das palavras mais comuns

    Alfabeto Nova O alfabeto ser formado por 26 letrasComo As letras k, w e y no so consideradas integrantes do alfabetoComo serEssas letras sero usadas em unidades de medida, nomes prprios, palavras estrangeirase outras palavras em geral. Exemplos: km, kg, watt, playground, William, Kafka,kafkiano.

    Trema

    Nova No existir mais o trema na lngua portuguesa. Ser mantido apenas em casos denomes estrangeiros. Exemplo: Mller, mlleriano.Como Agentar, conseqncia, cinqenta, freqncia, tranqilo, lingia, bilnge.Como serAguentar, consequncia, cinquenta, frequncia, tranquilo, linguia, bilngue.

    Acentuao ditongos ei e oi Nova Os ditongos abertos ei e oi no sero mais acentuados em palavras paroxtonasComo Assemblia, platia, idia, colmia, bolia, Coria, bia, parania, jibia, apio,

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    herico, paranicoComo serAssembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio,heroico, paranoico.Obs: Nos ditongos abertos de palavras oxtonas terminadas em i, u e i e

    monosslabas o acento continua: heri, constri, di, anis, papis, trofu, cu, chapu.

    Acentuao i e u formando hiato Nova No se acentuaro mais i e u tnicos formando hiato quando vierem depois deditongoComo

    baica, boina, feira, feime, bocaivaComo ser

    baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuvaObs 1: Se a palavra for oxtona e o i ou u estiverem em posio final o acento

    permanece: tuiui, Piau.Obs 2: Nos demais i e u tnicos, formando hiato, o acento continua. Exemplo:sade, sada, gacho.

    Hiato Nova Os hiatos oo e ee no sero mais acentuadosComo enjo, vo, perdo, abeno, povo, crem, dem, lem, vem, relemComo serenjoo, voo, perdoo, abenoo, povoo, creem, deem, leem, veem, releem

    Palavras homnimas Nova No existir mais o acento diferencial em palavras homnimas (grafia igual, som esentido diferentes)Como Pra/para, pla/pela, plo/pelo, pra/pera, plo/poloComo ser

    para, pela, pelo, pera, poloObs 1: O acento diferencial ainda permanece no verbo poder (pde, quando usado no

    passado) e no verbo pr (para diferenciar da preposio por).Obs 2: facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavrasforma/frma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual a forma da frma do bolo?

    Hfen r e s Nova O hfen no ser mais utilizado em prefixos terminados em vogal seguida de palavrasiniciadas com r ou s. Nesse caso, essas letras devero ser duplicadas.Como ante-sala, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-rival, auto-regulamentao, auto-

    sugesto, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, supra-renal.

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    Como serantessala, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirrival, autorregulamentao,autossugesto, contrassenso, contrarregra, contrassenha, extrarregimento, infrassom,ultrassonografia, semirreal, suprarrenal.

    Hfen mesma vogal Nova O hfen ser utilizado quando o prefixo terminar com uma vogal e a segunda palavracomear com a mesma vogal.Como antiibrico, antiinflamatrio, antiinflacionrio, antiimperialista, arquiinimigo,arquiirmandade, microondas, micronibus.Como seranti-ibrico, anti-inflamatrio, anti-inflacionrio, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-nibus.

    Hfen vogais diferentes Nova O hfen no ser utilizado quando o prefixo terminar em vogal diferente da que inicia asegunda palavra.Como auto-afirmao, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instruo, co-autor, contra-exemplo, contra-indicao, contra-ordem, extra-escolar,extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-imperialista, semi-aberto, semi-rido, semi-automticoComo serautoafirmao, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstruo,coautor, contraexemplo, contraindicao, contraordem, extraescolar, extraoficial,infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto,semirido, semiautomtico.Obs: A regra no se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por h: anti-heri, anti-higinico, extra-humano, semi-herbceo.

    A diviso silbica

    A diviso silbica gramatical obedece a algumas regras bsicas. O conhecimento das

    regras de diviso silbica til para a translineao das palavras, ou seja, para separ-las no final das linhas. Quando houver necessidade da diviso, ela deve ser feita deacordo com as regras abaixo. Por motivos estticos e de clareza, devem-se evitar vogaisisoladas no final ou no incio de linhas, como a-sa ou Urugua-i.

    ditongos e tritongos pertencem a uma nica slaba: au-t-no-mo, ou-to-no, di-nhei-ro,U-ru-guai, i-guais.os hiatos so separados em duas slabas: du-e-to, a-mn-do-a, ca-a-tin-ga.os dgrafos ch, lh, nh, gu e qu pertencem a uma nica slaba: chu-va, mo-lha, es-ta-nho,guel-ra, a-que-la.as letras que formam os dgrafos rr, ss, sc, s, xs, e xc devem ser separadas: bar-ro, as-sun-to, des-cer, nas-o, es-xu-dar, ex-ce-to.os encontros consonantais que ocorrem em slabas internas devem ser separados,

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    excetuando-se aquelas em que a segunda consoante l ou r: con-vic-o, a-pli-ca-o,as-tu-to, a-pre-sen-tar, ap-to, a-brir, cr-**-lo, re-tra-to, ad-mi-tir, de-ca-tlo, ob-tu-rar.Os grupos consonantais que iniciam palavras no so separveis: gns-ti-co, pneu-m-ti-co, mne-m-ni-co.

    ALGUMAS CONSIDERAES SOBRE O NVEL DE QUALIDADE DAFUNOPelos testes feitos, esta funo tem um grau de acerto de 100% nas divises silbicasque faz, j que nenhum erro foi detectado. Mas algumas palavras, especialmente as quecontm hiatos e outras, que contm ditongos e/ou tritongos, no so totalmenteseparadas. Foi de propsito. Mas convm repetir: no h erros de diviso, mas algumas

    palavras, e nos casos especiais citados, no so divididas em partes que at aceitariamdiviso. Essa limitao existe apenas com a inteno de facilitar o desenvolvimento dacodificao. Como a finalidade desta funo apenas auxiliar na esttica de algunstextos, o que foi obtido aqui mais do que suficiente para ter assegurada a boaqualidade do trabalho.

    AS REGRAS APLICADAS NA DIVISO SILBICA1) A consoante inicial, no seguida de vogal, permanece na slaba que a precede.Ex: gno-mo, mne-m-ni-co, pneu-m-ti-co, etc.

    2) No interior do vocbulo, sempre se conserva na slaba que a precede a consoanteseguida por outra consoante.Ex: ab-di-car, t-ni-co, nup-ci-al, op-o, etc.

    3) No se separam os elementos dos digramas ch, lh e nh.Ex: fi-lho, ma-nh, fi-ch-rio, etc.

    4) O sc no interior do vocbulo, biparte-se, ficando o s na slaba que o procede e o c naslaba seguinte.Ex: a-do-les-cen-te, pres-cin-dir, res-ci-so, etc.E mais: forma slaba com a slaba que o precede, o s que precede outra consoante.Ex: pers-pi-caz, ins-t-vel, ins-pe-tor, etc.

    5) O s dos elementos bis, cis, des, dis, trans e o x do prefixo ex no se separam quando aslaba seguinte comea com uma consoante; mas se principia com vogal, a ela se

    juntam, separando-se da slaba precedente.Ex: bis-neto, bi-sa-v, des-li-gar, de-ses-pe-ro, ex-tra-o, e-xr-ci-to, etc.

    6) As vogais idnticas e as letras cc, c, rr e ss separam-se, ficando uma na slaba que a precede e a outra na seguinte.Ex: co-or-de-nar, ca-a-tin-ga, pror-ro-gar, res-sur-gir, etc.E mais: as vogais de hiatos, ainda que diferentes umas das outras, tambm se separam.Ex: ca-ir, do-er, flu-ir, po-ei-ra, ra-i-nha, etc.

    7) No se separam as vogais dos ditongos e nem dos tritongos.Ex: ai-ro-so, cai-ais, i-guais, au-ro-ra, etc.

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    DEFINIES ADICIONAISDitongos: Grupo de duas vogais que se pronunciam com uma s entonao de voz,numa articulao.Ex: s-bio (io), ja-mais (ai), etc...

    Encontro voclicoEncontro voclico o agrupamento de vogais e semivogais em uma palavra, como emgUA, pedrEIra ou padarIA.

    Vogal o nome que recebem os sons que emitimos com a boca aberta, sem os lbios setocarem ou a lngua tocar o cu da boca, ao pronunciar as palavras. As cinco letras querepresentam esses sons so: A, E, I, O, U. Por isso, vamos nos referir s letras dosencontros voclicos como vogais sem diferenci-las das semivogais.

    Os encontros voclicos podem ser classificados em trs grupos de acordo com aquantidade de vogais que os formam.

    TRITONGO um encontro voclico formado por trs vogais. Uruguai e Paraguai, porexemplo. As vogais dos tritongos so inseparveis permanecendo todas na mesmaslaba, quando a palavra for separada, assim: PA RA GUAI.

    DITONGO um encontro formado por duas vogais. Elas tambm so inseparveis,veja: FEI TI O.

    HIATO um encontro voclico formado por duas vogais, mas elas ficam em slabas

    diferentes. FE RI- A- DO e ** CA so palavras que contm hiatos

    Encontro comsomentais e tonicidadde

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediria, recebe o nome de

    encontro consonantal. H dois tipos bsicos de encontros consonantais:consoante + l ou r - so encontros que pertencem a uma mesma slaba: pra-to, pla-ca,

    bro-che, blu-sa, trei-no, a-tle-ta, cri-se, cla-ve, fran-co, flan-co.duas consoantes pertencentes a slabas diferentes - o que ocorre em: ab-di-car, sub-so-lo, ad-vo-ga-do, ad-mi-tir, al-ge-ma, cor-te.H grupos consonantais que surgem no nicio dos vocbulos; so, por isso, inseparveis:

    pneu-mo-ni-a, psi-co-se, gno-mo.

    Seqncia de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediria, desde que noconstituam dgrafo. Podem ocorrer na mesma slaba ou no (perfeitos/prprios ou

    imperfeitos/imprprios) - pe-dra, cla-ro, por-ta, lis-ta.

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    Os encontros (gn, mn, pn, ps, pt e tm) no so muito comuns. Quando iniciais, soinseparveis. Quando mediais, criam uma pronncia mais difcil. (gnomo/digno,

    ptialina/apto). No uso coloquial, h uma tendncia a destruir esse encontro, inserindouma vogal epenttica i.

    Quando x corresponde a cs, h um encontro consonantal fontico. Nesse caso, x chamado de dfono.

    Encontro voclicoSeqncia de sons voclicos (vogais e/ou semivogais) que pode ocorrer numa mesmaslaba ou em slabas separadas. As vogais sero as pronunciadas mais fortes, enquantoas semivogais sero mais fracas na emisso e sempre tonas. So trs tipos de encontrosvoclicos: hiatos, ditongos e tritongos.

    hiatos

    seqncia de duas vogais em slabas diferentes. (sade, cooperar, ruim, crem)

    ditongos

    vogal e semivogal pronunciadas numa s slaba, independente da ordem destas. Estes podem ser classificados em decrescentes ou crescentes e orais ou nasais.

    dit. crescente - SV + V (glria, qual, freqente, tnue)

    dit. decrescente - V + SV (pai, chapu, muito, me)

    dit. nasal - com ndices claros de nasalidade: a presena de ~ e as letras m ou n em fimde slaba (mo, quando, tambm [~ei])

    dit. oral - os ditongos no nasais so ditos orais.

    tritongos

    uma vogal entre duas semivogais numa s slaba. (Uruguai, sagues, enxaguou,

    delinqem [ueim])Tambm podem ser classificados em nasais ou orais, seguindo os mesmos princpiosdos ditongos.

    Observaesa sempre vogal e se estiver acompanhada de outra(s) "vogal" na mesma slaba, estaser semivogal.

    i e u geralmente funcionam como semivogais, mas e e o podem tambm desempenhareste papel.

    am / em, em fim de palavra, correspondem aos ditongos ao / ei nasalisados

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    falsos ditongos - quando tonos finais, os encontros (ia, ie, io, oa e ua) so normalmenteditongos crescentes, mas tambm podem ser hiatos. Se esses grupos no forem finaisnem tonos, s podem ser hiatos. (his-t-ria ou ri-a, geo-gra-fi-a, di-e-ta, di--li-se, pi-ru- - marcadas as slabas tnicas).

    encontros instveis - alm dos falsos ditongos, so os encontros de i ou u (tonos) com avogal seguinte (piaga, fel, prior, muar, suor, crueldade, violento, persuadir). Taisencontros, na fala do RJ, tendem a hiatos, segundo Rocha Lima.

    os encontros de palavras como praia, maio, feio, goiaba e baleia so separados de formaa criar um ditongo e uma vogal sozinha depois.

    Tenho estudado tupi antigo (tupinamb) por meio do MTODO MODERNO DE TUPIANTIGO do prof. da USP Eduardo Navarro, e tenho tambm uma cpia do CURSO DE

    TUPI ANTIGO do pe. Lemos Barbosa e da ARTE DE GRAMMATICA... do pe. JosdeAnchieta.

    Em nenhuma dessas obras encontrei uma explicao clara sobre se o sufixo"-ba'e" tono ou tnico, ou se se nasalisa aps um verbo nasal.

    A princpio eu tomava "-ba'e" como sendo tnico. Mas alguns indcios melevaram a suspeitar que pudesse ser diferente:

    1) Lemos Barbosa coloca hfen antes de partculas tonas ao cit-lasisoladamente, e ele escreve "-ba'e" (como faz com "-reme", "-ramo","-pe"...) em vez de "ba'e" (assim como "pyra", "bora", "b"...)

    2) Em guarani moderno o sufixo correspondente "-va" (tono): TPN "osoba'e"= GN "ohva".

    Ento fica a dvida: "-ba'e" tnico ou tono?

    Depois vem a questo da nasalizao. A regra geral dada nas obras acima que "-ba'e" aps consoante faz aparecer um "-y-" eufnico para evitar o

    encontro consonantal:

    - "(s)epak" > "osepakyba'e"- "(s)asub" > "osasubyba'e"- "sem" > "osemyba'e".

    Anchieta a (p. 31) diz que no caso destes dois ltimos se usa mais"osasuba'e" e "osemba'e", sendo que neste segundo caso porque "mb" "recteconcurrunt", isto , um "encontro consonantal" que a lngua admite.

    Mas na verdade a grafia "mb" representa um fonema nico.

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    Parece-me ento que nesse caso ocorre: "osem" perde o "-m" e fica "ose~";"-ba'e" se nasaliza (?) e fica "-mba'e", e ento temos "osemba'e".

    S que no lembro de ter visto nenhum exemplo de "-ba'e" sendo usado comoutros verbos nasais (terminados em vogal nasal ou "-n"). Temos "onupba'e"

    ou "onupmba'e"? Temos "onhan(y)ba'e" ou "onhamba'e"?

    Ocorre a nasalizao ou "ba'e" continua no-nasal (com som //), apenasjustaposto?

    Substantivo

    Substantivo tudo o que nomeia as "coisas" em geral.

    Substantivo tudo o que pode ser visto, pego ou sentido.

    Substantivo tudo o que pode ser precedido de artigo .

    Classificao e FormaoSubstantivo Comum

    ____________________Adjetivo uma palavra que caracteriza um substantivo atribuindo-lhequalidade/caracterstica, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gnero, nmero e

    grau.Exemplos: borboleta brancaDa mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organizao domundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda de uma doce, porexemplo. Eles tambm esto ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom

    para uns pode ser mau para outros.

    ___________________ORAO .Dizemos que orao o enunciado lingstico em funo de um verbo que,normalmente, tem dois termos:--- sujeito e predicado--.( ou ao menos predicado )Difere da frase, pois esta pode designar qualquer enunciado de sentido acabado. No hnecessidade da presena de verbos, como nas frases de situao:- Socorro ! Fogo!Silncio.H cinco tipos de orao:- declarativa, interrogativa, exclamativa, optativa e imperativa.

    ___________________________Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo.Podem ser:

    - Transitivos diretos- Transitivos indiretos

    - Transitivos diretos e indiretos

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    TRANSITIVOS DIRETOS No possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Essescomplementos(sem preposio), so chamados de objetos diretos.INTRANSITIVOS: no possuem complemento. Ou seja, os verbos intransitivos

    possuem sentido completo.

    Ex: Ele morreu. O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes o verbointransitivo pode vir acompanhado de algum termo que indica modo, lugar, tempo, etc.Estes termos so chamados de adjuntos adverbiais. Ex. Ele morreu dormindo.

    Dormindo foi a maneira, o modo que ele morreu.Dormindo o adjunto adverbial de modo.

    OBSERVAO:

    Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados de adjuntos adverbiais

    apenas para darem um sentido completo para a frase.

    Ex. Moro no Rio de Janeiro.

    O verbo morar intransitivo, porm precisa do complemento no RJ para que a frasetenha um sentido completo. No RJ o adj. adverbial de lugar.

    Ex.: Maria comprou um livro.

    Um livro o complemento exigido pelo verbo. Ele no est acompanhado depreposio. Um livro o objeto direto. Note que se dissssemos: Maria comprou. afrase estaria incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo comprar transitivo direto.

    TRANSITIVOS INDIRETOSTambm no possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, s quedesta vez este complemento acompanhado de uma preposio. So chamados deobjetos indiretos.

    Ex. Gosto de filmes.

    De filmes o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele est acompanhado poruma preposio (de). Este complemento chamado de objeto indireto. O verbo gostar transitivo indireto

    TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOSExigem 2 complementos. Um com preposio, e outro sem.

    Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega.

    O verbo oferecer transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa a

    algum.

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    Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposio).Ofereceu para algum = ao colega(com preposio).ao = combinao da preposio a com o artigo definido o

    Artigo

    Os artigos definidos determinam os substantivos de modo preciso e particular. Ao dizer"o livro", faz-se uma referncia a um livro em particular. J os indefinidos determinamos substantivos num aspecto vago, impreciso e geral. Quando se diz "um livro",menciona-se qualquer livro.

    Na lngua portuguesa existe uma maneira de combinar os artigos com preposies. Acombinao dos artigos definidos com as preposies a, de, em, por (per), resulta,respectivamente, em ao, do, no, pelo, , da, na, pela, aos, dos, nos, pelos e s, das, nas,

    pelas.

    A combinao dos artigos indefinidos com a preposio em, e mais raramente a preposio de, resulta em: num, dum, numa, duma, nuns, duns, numas, dumas.

    O artigo transforma palavras de qualquer classe gramatical em substantivo.

    Exemplo: Ningum sabe como ser o amanh.Artigos so palavras que precedem os substantivos para determin-los ou indetermin-los. Os artigos definidos (o, a, os, as), de modo geral, indicam seres determinados,conhecidos da pessoa que fala ou escreve.

    Falei com o mdico.J encontramos os livros perdidos.Os artigos indefinidos (um, uma , uns, umas) indicam os seres de modo vago,impreciso.

    Uma pessoa lhe telefonou.

    Uns garotos faziam barulho na rua.Os artigos definidos so "declinveis" (no uma declinao verdadeira), podendo secombinar com algumas preposies, formando os seguintes casos:

    Genitivo: do, da, dos, das (preposio "de")Locativo: no, na, nos, nas (preposio "em")Dativo: ao, , aos, s (preposio "a")Ablativo: pelo, pela, pelos, pelas (preposio "per")Comitativo: co, coa, cos, coas (preposio "com")

    Adjetivo

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    Adjetivo uma palavra que caracteriza um substantivo atribuindo-lhequalidade/caracterstica, estado ou modo de ser. Flexionam-se em gnero, nmero e

    grau.Exemplos: borboleta brancaDa mesma forma que os substantivos, os adjetivos contribuem para a organizao domundo em que vivemos. Assim, distinguimos uma fruta azeda de uma doce, porexemplo. Eles tambm esto ligados a nossa forma de ver o mundo: o que pode ser bom

    para uns pode ser mau para outros.

    ___________________ORAO .Dizemos que orao o enunciado lingstico em funo de um verbo que,normalmente, tem dois termos:--- sujeito e predicado--.( ou ao menos predicado )

    Difere da frase, pois esta pode designar qualquer enunciado de sentido acabado. No hnecessidade da presena de verbos, como nas frases de situao:- Socorro ! Fogo!Silncio.H cinco tipos de orao:- declarativa, interrogativa, exclamativa, optativa e imperativa.

    ___________________________Verbos Transitivos: Exigem complemento(objetos) para que tenham sentido completo.Podem ser:

    - Transitivos diretos- Transitivos indiretos- Transitivos diretos e indiretos

    TRANSITIVOS DIRETOS No possuem sentido completo, logo precisam se um complemento(objeto). Essescomplementos(sem preposio), so chamados de objetos diretos.INTRANSITIVOS: no possuem complemento. Ou seja, os verbos intransitivos

    possuem sentido completo.

    Ex: Ele morreu. O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes o verbointransitivo pode vir acompanhado de algum termo que indica modo, lugar, tempo, etc.Estes termos so chamados de adjuntos adverbiais. Ex. Ele morreu dormindo.

    Dormindo foi a maneira, o modo que ele morreu.Dormindo o adjunto adverbial de modo.

    OBSERVAO:

    Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados de adjuntos adverbiaisapenas para darem um sentido completo para a frase.

    Ex. Moro no Rio de Janeiro.

    O verbo morar intransitivo, porm precisa do complemento no RJ para que a frasetenha um sentido completo. No RJ o adj. adverbial de lugar.

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    Ex.: Maria comprou um livro.

    Um livro o complemento exigido pelo verbo. Ele no est acompanhado de

    preposio. Um livro o objeto direto. Note que se dissssemos: Maria comprou. afrase estaria incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo comprar transitivo direto.

    TRANSITIVOS INDIRETOSTambm no possuem sentido completo, logo precisam de um complemento, s quedesta vez este complemento acompanhado de uma preposio. So chamados deobjetos indiretos.

    Ex. Gosto de filmes.

    De filmes o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele est acompanhado poruma preposio (de). Este complemento chamado de objeto indireto. O verbo gostar transitivo indireto

    TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOSExigem 2 complementos. Um com preposio, e outro sem.

    Ex. O garoto ofereceu um livro ao colega.

    O verbo oferecer transitivo direto e indireto. Quem oferece, oferece alguma coisa aalgum.

    Ofereceu alguma coisa = Um brinquedo(sem preposio).Ofereceu para algum = ao colega(com preposio).ao = combinao da preposio a com o artigo definido o.

    Numeral

    Artigo a palavra varivel em gnero e nmero que precede um substantivo.

    Os artigos classificam-se em:

    Artigos definidos: a, o, as, os, que determinam um substantivo de modo especifico.

    Artigos indefinidos: uma, um, umas, uns, determinam os substantivos de modo vago.

    Numeral a palavra que indica a quantidade de elementos ou a sua ordem de sucesso.

    Dependendo do que o numeral indica ele pode ser:Cardinal: o numeral que indica a quantidade de seres.

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    Exemplo: Julia tem trs blusas amarelas.

    Ordinal: a ordem e sucesso, a posio ocupada por um ser numa determinada srie.Exemplo: Eu a terceira pessoa da fila.

    Multiplicativo: o numeral que indica a multiplicao dos seres.Gabriel tem o dobro da idade de Bruno.

    Fracionrio: o numeral que indica diviso, frao.Um tero da sala so meninas.

    Pronome

    No, no se faz concordncia entre os pronomes demonstrativos isto/isso e os pronomesreflexivos contigo/consigo. "Contigo" um pronome reflexivo de segunda pessoa dosingular (tu), "consigo" um pronome reflexivo de terceira pessoa do singular (ele,voc), "isto" um pronome demonstrativo usado para se referir a algo prximo aofalante, e "isso" um pronome demonstrativo usado para se referir a algo prximo aoouvinte.A primeira e a ltima frases que voc colocou esto erradas segundo a norma culta (masna fala informal estariam certas), mas no por causa dos pronomes, e sim porque overbo deveria estar no imperativo da segunda pessoa do singular, concordando com o

    pronome reflexivo "contigo":

    Leva isto contigo.Leva isso contigo.

    Verbo

    O Verbo se fez carne para salvar-nos, reconciliando-nos com Deus

    (Catecismo da Igreja Catlica CIC 457)."Foi Ele que nos amou e enviou-nos seu Filho como vtima de expiao pornossos pecados" (1Jo 4,10). "O Pai enviou seu Filho como o Salvador domundo" (1 Jo 4,14). "Este apareceu para tirar os pecados" (1 Jo 3,5).O pecado de toda a humanidade ofendeu a Majestade Infinita de Deus Criador;

    e nenhum resgate humano seria suficiente para reparar a ofensa contra aMajestade divina. O Catecismo afirma que:Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condies de tomar sobre si os

    pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifcio por todos. Aexistncia em Cristo da Pessoa Divina do Filho, que supera e, ao mesmotempo, abraa todas as pessoas humanas, e que o constitui Cabea de toda a

    humanidade, torna possvel seu sacrifcio redentor por todos (CIC 616).A morte de Cristo realizou a redeno definitiva dos homens pelo "Cordeiro

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    que tira o pecado do mundo" e reconduziu o homem comunho com Deus,reconciliando-o com Ele pelo "Sangue derramado por muitos para remisso dos

    pecados". Este sacrifcio de Cristo nico. Ele realiza e supera todos ossacrifcios. Ele primeiro um dom do prprio Deus Pai: o Pai que entregaseu Filho para reconciliar-nos com Ele. , ao mesmo tempo, oferenda do Filho

    de Deus feito homem, o qual, livremente e por amor, oferece a vida ao Pai pelo Esprito Santo, para reparar nossa desobedincia.Como pela desobedincia de um s homem todos se tornaram pecadores, assim,

    pela obedincia de um s, todos se tornaro justos" (Rm 5,19). Por Suaobedincia at a morte, Jesus realizou a substituio do Servo Sofredor que"oferece sua vida em sacrifcio expiatrio", "quando carregava o pecado dasmultides", "que Ele justifica levando sobre si o pecado de muitos".So Gregrio de Nissa, Padre da Igreja (340), explica:Doente, nossa natureza precisava ser curada; decada, ser reerguida;

    morta, ser ressuscitada. Havamos perdido a posse do bem, era preciso no-larestituir. Enclausurados nas trevas, era preciso trazer-nos luz; cativos,

    espervamos um salvador; prisioneiros, um socorro; escravos, um libertador.Essas razes eram sem importncia? No eram tais que comoveriam a Deus a

    ponto de faz-lo descer at nossa natureza humana para visita-la, uma vezque a humanidade se encontrava em um estado to miservel e to infeliz? (*Or.Catech. 15: PG 45,48B*).A Epstola aos Hebreus fala do mesmo mistrio:

    Por isso, ao entrar no mundo, ele afirmou: No quiseste sacrifcio eoferenda. Tu, porm, formaste-me um corpo. Holocaustos e sacrifcios pelo

    pecado no f