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Ministério da Educação – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina Concurso Público – Edital 42/2014 – Prova Objetiva e Discursiva PROFESSOR – PORTUGUÊS 1 Leia com atenção estas instruções gerais antes de realizar as provas: 1 Confira se este caderno de provas corresponde ao cargo/área (cabeçalho desta página) para o qual você se candidatou. 2 Confira os dados impressos nos cartões de respostas – provas objetiva e discursiva. Quaisquer problemas deverão ser comunicados ao fiscal de sala, para registro em ata. 3 Assine APENAS o cartão de respostas da prova objetiva. 4 Verifique se este caderno de prova contém 40 questões. Não serão consideradas reclamações posteriores ao término da prova. 5 Cada questão da prova objetiva constitui-se de cinco alternativas, identificadas pelas letras A, B, C, D e E, das quais apenas uma será a resposta correta. 6 Preencha primeiramente o rascunho do cartão de respostas da prova objetiva, que se encontra no verso desta folha; em seguida, passe-o a limpo, com caneta esferográfica azul ou preta. Qualquer outra cor de tinta não será aceita pela leitora ótica. 7 Preencha o cartão de respostas da prova objetiva completando totalmente a pequena bolha, ao lado dos números, que corresponde à resposta correta. 8 Serão consideradas incorretas questões para as quais o candidato tenha preenchido mais de uma bolha no cartão de respostas da prova objetiva, bem como questões cuja bolha apresente rasuras no cartão de respostas. 9 Você poderá levar consigo apenas o rascunho do cartão de respostas da prova objetiva. 10 A prova discursiva consta de uma questão na qual o candidato terá que elaborar um texto dissertativo sobre o tema indicado. Essa prova não poderá ser assinada, rubricada, nem conter, em outro lugar que não o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena de anulação da prova. 11 Ao final deste caderno de provas, há um espaço reservado para rascunho do texto dissertativo. Entretanto, o candidato não poderá levar consigo esse rascunho. 12 Os cartões de respostas não serão substituídos em hipótese alguma; portanto, evite rasuras. 13 Em sala, a comunicação entre os candidatos não será permitida, sob qualquer forma ou alegação. 14 Não será permitido o uso de calculadoras, dicionários, telefones celulares, pen drive ou de qualquer outro recurso didático, elétrico ou eletrônico, nem o uso de qualquer acessório que cubra as orelhas do candidato. 15 As provas objetiva e discursiva terão duração de cinco horas e trinta minutos (das 13h 30min às 19h), incluído o tempo para preenchimento dos cartões de respostas. A duração será de seis horas e trinta minutos (13h 30min às 20h) apenas para os candidatos que tiveram a sua solicitação deferida. 16 O candidato somente poderá entregar a prova e sair da sala após 1 (uma) hora de seu início. 17 Os (3) três últimos candidatos somente poderão se retirar da sala de prova simultaneamente e devem fazê-lo após a assinatura da ata de sala. 18 Ao concluir a prova, entregue ao fiscal de sala tanto os cartões de respostas quanto este caderno de provas.

If Sc 2014 if Sc Professor Portugues Prova

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    Leia com ateno estas instrues gerais antes de realizar as provas:

    1 Confira se este caderno de provas corresponde ao cargo/rea (cabealho desta pgina) para o qual voc se candidatou.

    2 Confira os dados impressos nos cartes de respostas provas objetiva e discursiva. Quaisquer problemas devero ser comunicados ao fiscal de sala, para registro em ata.

    3 Assine APENAS o carto de respostas da prova objetiva.4 Verifique se este caderno de prova contm 40 questes. No sero consideradas

    reclamaes posteriores ao trmino da prova.5 Cada questo da prova objetiva constitui-se de cinco alternativas, identificadas pelas letras

    A, B, C, D e E, das quais apenas uma ser a resposta correta.6 Preencha primeiramente o rascunho do carto de respostas da prova objetiva, que se

    encontra no verso desta folha; em seguida, passe-o a limpo, com caneta esferogrfica azul ou preta. Qualquer outra cor de tinta no ser aceita pela leitora tica.

    7 Preencha o carto de respostas da prova objetiva completando totalmente a pequena bolha, ao lado dos nmeros, que corresponde resposta correta.

    8 Sero consideradas incorretas questes para as quais o candidato tenha preenchido mais de uma bolha no carto de respostas da prova objetiva, bem como questes cuja bolha apresente rasuras no carto de respostas.

    9 Voc poder levar consigo apenas o rascunho do carto de respostas da prova objetiva.10 A prova discursiva consta de uma questo na qual o candidato ter que elaborar um texto

    dissertativo sobre o tema indicado. Essa prova no poder ser assinada, rubricada, nem conter, em outro lugar que no o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena de anulao da prova.

    11 Ao final deste caderno de provas, h um espao reservado para rascunho do texto dissertativo. Entretanto, o candidato no poder levar consigo esse rascunho.

    12 Os cartes de respostas no sero substitudos em hiptese alguma; portanto, evite rasuras.

    13 Em sala, a comunicao entre os candidatos no ser permitida, sob qualquer forma ou alegao.

    14 No ser permitido o uso de calculadoras, dicionrios, telefones celulares, pen drive ou de qualquer outro recurso didtico, eltrico ou eletrnico, nem o uso de qualquer acessrio que cubra as orelhas do candidato.

    15 As provas objetiva e discursiva tero durao de cinco horas e trinta minutos (das 13h 30min s 19h), includo o tempo para preenchimento dos cartes de respostas. A durao ser de seis horas e trinta minutos (13h 30min s 20h) apenas para os candidatos que tiveram a sua solicitao deferida.

    16 O candidato somente poder entregar a prova e sair da sala aps 1 (uma) hora de seu incio.

    17 Os (3) trs ltimos candidatos somente podero se retirar da sala de prova simultaneamente e devem faz-lo aps a assinatura da ata de sala.

    18 Ao concluir a prova, entregue ao fiscal de sala tanto os cartes de respostas quanto este caderno de provas.

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    Questo 1A Lei n 12.772, de 28 de dezembro de 2012, no que disps sobre a estruturao do Plano de Carreira e Cargos de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, apresentou diversos aspectos que esto enumerados nas assertivas a seguir. Assinale (V) verdadeiro ou (F) falso, nas assertivas abaixo.

    ( ) A promoo Classe Titular poder ser concedida aos professores com ttulo de doutor que sejam aprovados em processo de avaliao de desempenho, que tenham logrado aprovao de memorial, que dever considerar as atividades de ensino, pesquisa, extenso, gesto acadmica e produo profissional relevante, e que tenham feito defesa de tese acadmica indita, conforme consta nas alneas do item IV, 3, do art. 14, da lei 12.772/2012.

    ( ) O ingresso nos cargos de provimento efetivo de Professor da Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico ocorrer sempre na Classe 1, do Nvel D I.

    ( ) O concurso para ingresso no cargo de Professor Titular Livre do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico, previsto no art. 11 da Lei n 12.772/2012, exige diploma de graduao e dez anos de experincia ou de obteno do ttulo de doutor, ambos na rea de conhecimento exigida no concurso.

    ( ) Aos servidores ocupantes de cargos da Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico do Plano de Carreiras, na data de 1 de maro de 2013, ser aplicado o interstcio de 18 (dezoito) meses, para a primeira promoo a ser realizada, observando os critrios de desenvolvimento na Carreira estabelecidos na Lei.

    ( ) O desenvolvimento na Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico ocorrer mediante progresso funcional e promoo, sendo que a primeira ocorre entre nveis subsequentes da mesma classe e a segunda, de uma classe para a subsequente.

    Assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo.(A) V, F, F, F, V

    (B) F, F, F, F, V

    (C) F, V, F, V, F

    (D) V, F, V, F, F

    (E) F, V, V, V, V

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    Questo 2O Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC), previsto na Lei n 12.772, de 28 de dezembro de 2012, est regulamentado de acordo com as assertivas a seguir, que devem ser assinaladas (V) para verdadeiras e (F) para as falsas. ( ) O Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC) est previsto no art. 18 e visa

    conceder ao professor do ensino bsico, tcnico e tecnolgico retribuio por titulao imediatamente superior a que possui.

    ( ) O Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC) no altera a progresso e promoo j previstos na lei.

    ( ) O processo de Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC), a ser construdo em cada Instituio Federal de Ensino alcanada, dever seguir o ordenamento previsto na Portaria MEC n 491, de 10 de junho de 2013, que criou o Conselho Permanente para o RSC.

    ( ) O Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC) poder ser utilizado para fins de equiparao de titulao e para cumprimento de requisitos para a promoo na Carreira.

    ( ) A Resoluo CPRSC n 01, de 20 de fevereiro de 2014, do Conselho Permanente para Reconhecimento de Saberes e Competncias estabelece os pressupostos, as diretrizes e os procedimentos para a concesso de Reconhecimento de Saberes e Competncias (RSC) aos docentes da Carreira de Magistrio do Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico (EBTT) e afasta a necessidade de regulamentao especfica para cada instituio alcanada, pois regulamenta todo o processo avaliativo dos professores.

    Assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo.(A) F, V, F, V, V

    (B) V, F, V, F, V

    (C) F, V, F, V, F

    (D) V, F, F, F, V

    (E) V, V, V, F, F

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    Questo 3A Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educao), estabelece os critrios para regular o funcionamento do sistema educacional brasileiro. Assinale (V) - verdadeiro ou (F) falso, nas assertivas abaixo. ( ) A Lei n 9.394/1996, alterada pela Lei n 11.741/2008, permitiu que o ensino mdio

    pudesse preparar o educando para o exerccio de profisses tcnicas.

    ( ) A educao profissional tcnica de nvel mdio poder ser desenvolvida na forma de cursos subsequentes para quem no tenha o ensino mdio completo.

    ( ) Os diplomas de cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio tero validade nacional e habilitaro o educando ao prosseguimento de seus estudos na educao superior, independente de qualquer formalidade.

    ( ) De acordo com o art. 36-C, da Lei de Diretrizes e Bases da Educao, a educao profissional tcnica de ensino mdio, desenvolvida na forma integrada ou concomitante, possui o mesmo requisito que exige concluso do ensino fundamental.

    Assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo.(A) V, F, F, V

    (B) V, F, F, F

    (C) V, V, F, V

    (D) F, F, V, F

    (E) F, V, V, F

    Questo 4De acordo com a Carta Constitucional vigente, a educao deve ser tratada com a relevncia que merece. Assinale (V) verdadeiro, ou (F) falso nas assertivas abaixo. ( ) As diretrizes e bases da educao so de competncia exclusiva da Unio.

    ( ) Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre educao.

    ( ) So direitos sociais, previstos no art. 6 da Constituio Federal, a educao, a sade, o trabalho, a moradia, a defesa do consumidor e a alimentao, dentre outros.

    ( ) Os princpios do ensino esto previstos no art. 206, da Constituio Federal, dentre os quais se encontra a valorizao dos profissionais da educao escolar.

    Assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo.(A) V, F, F, F

    (B) V, V, F, V

    (C) F, V, V, V

    (D) F, F, V, F

    (E) V, V, V, F

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    Questo 5As irregularidades no servio pblico podem ser apuradas por meio de Processo Administrativo Disciplinar, conforme previsto no Ttulo V, da Lei n 8.112/90, analise as alternativas abaixo.

    I. O servidor que estiver sendo submetido a processo administrativo disciplinar dever ser afastado preventivamente do exerccio do seu cargo, com o objetivo de impedir a sua influncia na apurao da irregularidade.

    II. O afastamento preventivo previsto no art. 147, da Lei n 8.112/90 ocorrer pelo prazo de 60 dias, prorrogveis uma nica vez, pelo mesmo prazo.

    III. O art. 168, da Lei n 8.112/90, estabelece que o relatrio da comisso processante que definir penalidade ao servidor indiciado, quando em julgamento pela autoridade competente, poder ter a penalidade agravada, abrandada ou mesmo suprimida, considerando o poder discricionrio da autoridade.

    IV. Nos termos do art. 145, da lei n 8.112/90, a demisso imposta por sindicncia ensejar a obrigatria instaurao de Processo Administrativo Disciplinar PAD.

    V. O Presidente da Comisso de processo administrativo disciplinar dever ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nvel, ou ter nvel de escolaridade igual ou superior ao do indiciado, ou seja, se o indiciado possuir o ttulo de doutor, somente poder ser julgado por comisso cujo Presidente seja portador do mesmo ttulo.

    VI. O princpio do formalismo moderado, previsto na Lei n 8.112/90, dispensa formas processuais rgidas, mas exige obedincia ampla defesa e contraditrio, com o seguinte texto: Art. 22. Os atos do processo administrativo disciplinar no dependem de forma determinada seno quando a lei expressamente a exigir.

    Assinale a alternativa que contm a resposta CORRETA.(A) verdadeira apenas a alternativa VI.

    (B) So verdadeiras apenas as alternativas II e III.

    (C) So verdadeiras apenas as alternativas I, II, III, V e VI.

    (D) verdadeira apenas a alternativa II.

    (E) So verdadeiras apenas as alternativas I e VI.

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    Questo 6Quanto ao histrico da educao profissional, cientfica e tecnolgica no Brasil e quanto ao histrico do Instituto Federal de Santa Catarina, analise as alternativas abaixo.

    I. Desde o incio da colonizao do Brasil, j se tem notcias da formao do trabalhador, com os ndios e escravos como os primeiros aprendizes de ofcios destinados s categorias sociais mais baixas.

    II. Em 1785, foi assinado o Alvar datado de 05/01/1785, que proibia a existncia de fbricas no Brasil, pois Portugal tinha receio quanto sua independncia.

    III. Em 23 de setembro de 1909, Nilo Peanha assina o Decreto n 7.566, criando Escolas de Aprendizes Artfices, nas capitais dos estados, que seriam vinculadas ao Ministrio da Agricultura, Indstria e Comrcio, para habilitar os filhos dos desfavorecidos da fortuna com o indispensvel preparo tcnico e intelectual, para faz-los adquirir hbitos de trabalho profcuo e afastando-os da ociosidade, do vcio e do crime.

    IV. O IFSC possui a nica escola bilngue LIBRAS-Portugus da Amrica Latina, para ensino tcnico para surdos.

    V. A transformao do CEFETSC Centro Federal de Educao Tecnolgica de Santa Catarina em IFSC Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa Catarina foi precedida de ampla avaliao por parte da comunidade escolar, envolvendo servidores e alunos, com defesa de duas teses (1a: permanncia como CEFETSC ou 2a: transformao em IFSC) que culminou com a vitria da segunda, aps consulta popular.

    Assinale a alternativa que contm a resposta CORRETA.(A) Apenas a assertiva III falsa.

    (B) Apenas a assertiva V falsa.

    (C) Apenas a assertiva IV falsa.

    (D) Apenas a assertiva II falsa.

    (E) Apenas a assertiva I falsa.

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    Questo 7Considerando os termos do Decreto n 1.171, de 22 de junho de 1994 e suas alteraes, analise as alternativas abaixo.

    I. Caracteriza-se como uma das regras deontolgicas mencionadas no Decreto n 1.171/94: A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico que poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    II. Caracteriza-se como um dos principais deveres do servidor pblico, conforme mencionado no Decreto n 1.171/94: Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes imorais, ilegais ou aticas e denunci-las ao Poder Judicirio.

    III. Caracteriza-se como vedao ao servidor pblico, conforme o Decreto n 1.171/94: Permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores.

    IV. Caracteriza-se como atuao da Comisso de tica, como previsto no Decreto n 1.171/94: A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de censura e advertncia e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    V. A Comisso de tica constituda nos termos do Decreto n 6.029, de 1 de fevereiro de 2007, que alterou o Decreto n 1.171/94 ser assim constituda: Cada Comisso de tica de que trata o Decreto n 1.171, de 1994 ser integrada por trs membros titulares e trs suplentes, escolhidos entre servidores e empregados do seu quadro permanente e designados pelo dirigente mximo da respectiva entidade ou rgo, para mandatos no coincidentes de trs anos.

    Assinale a alternativa que contm a resposta CORRETA.(A) Apenas as assertivas I, III e V so verdadeiras.

    (B) Apenas as assertivas I e III so verdadeiras.

    (C) Apenas as assertivas II, IV e V so verdadeiras.

    (D) Apenas a assertiva IV falsa.

    (E) Apenas a assertiva II verdadeira.

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    Questo 8Segundo Aranha (2006), a teoria do conhecimento chamada de epistemologia e investiga as relaes entre o sujeito cognoscente e o objeto. A epistemologia, por ter adquirido um carter mais crtico e especfico sobre o estudo do conhecimento cientfico, tambm denominada de ______________________. Escolha entre as alternativas abaixo, aquela que preenche CORRETAMENTE a lacuna.(A) Antropologia.

    (B) Histria do Conhecimento.

    (C) Sociologia da Educao.

    (D) Histria da Educao

    (E) Filosofia das Cincias.

    Questo 9Veiga (2002) destaca alguns princpios norteadores que devem fundamentar o projeto poltico pedaggico da escola. Considerando esses princpios, numere corretamente a coluna da esquerda de acordo com a da direita.

    ( ) Constitui um dos princpios consagrados pela Constituio vigente e abrange as dimenses pedaggica, administrativa e financeira.

    ( ) Est associado ideia de autonomia.

    ( ) Esse princpio possibilita o acesso e a permanncia na escola.

    ( ) No pode ser privilgio de minorias econmicas e sociais.

    ( ) Relacionam-se s condies de trabalho e formao inicial e continuada dos professores.

    1. Gesto Democrtica.

    2. Qualidade.

    3. Igualdade de Condies.

    4. Valorizao do Magistrio.

    5. Liberdade.

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) 1, 5, 3, 4, 2.

    (B) 3, 1, 2, 5, 4.

    (C) 1, 5, 3, 2, 4.

    (D) 2, 5, 1, 3, 4.

    (E) 3, 4, 1, 2, 5

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    Questo 10Freire (1996, p.31), afirma que na verdade, o inacabamento do ser ou sua inconcluso prprio da experincia vital. Onde h vida, h inacabamento. Mas s entre mulheres e homens o inacabamento se tornou consciente.

    De acordo com o texto acima assinale a alternativa CORRETA que expressa o significado do termo inacabamento utilizado pelo autor.

    (A) Autenticidade.

    (B) Provisoriedade.

    (C) Dialogicidade.

    (D) Possibilidade.

    (E) Imortalidade.

    Questo 11Segundo Libneo (2013, p. 221), h trs modalidades de planejamento, articuladas entre si: o plano da escola, o plano de ensino e o plano de aula. Considerando tais modalidades, numere corretamente a coluna da esquerda de acordo com a da direita.

    ( ) Constitui a previso do desenvolvimento do contedo.

    ( ) Expressa a ligao da instituio de ensino com o sistema escolar.

    ( ) Constitui a previso dos objetivos e tarefas do trabalho docente.

    ( ) um guia de orientao para o planejamento do processo de ensino.

    ( ) Constitui um documento escrito que, alm de orientar as aes do professor, possibilita revises e aprimoramentos.

    1. Plano da escola.

    2. Plano de ensino.

    3. Plano de aula.

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) 1, 1, 2, 1, 3.

    (B) 3, 1, 2, 3, 3.

    (C) 2, 3, 2, 1, 2.

    (D) 2, 2, 1, 3, 1.

    (E) 3, 1, 2, 1, 3.

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    Questo 12Segundo Libneo (2003, p. 261), a Lei de Diretrizes e Bases n 9.394/96 apresenta trs modalidades de educao.

    Assinale a alternativa que as apresenta CORRETAMENTE.(A) Educao fundamental, educao superior e educao de jovens e adultos.

    (B) Educao infantil, ensino fundamental e ensino mdio.

    (C) Educao bsica, educao superior e educao profissional.

    (D) Educao de jovens e adultos, educao profissional e educao especial.

    (E) Educao bsica, educao superior e educao especial.

    Questo 13Nos ambientes virtuais de aprendizagem, a interao ocorre por meio de dispositivos que permitem a comunicao tanto de forma sncrona, quanto assncrona, possibilitando a criao de diferentes situaes e procedimentos didticos para incentivar a dialogicidade entre os atores envolvidos nesse processo. Considerando as possibilidades de interao pedaggica no ambiente virtual de aprendizagem, numere corretamente a coluna da esquerda de acordo com a da direita.

    ( ) Trata-se de explicaes detalhadas apresentadas aos alunos sobre as funes e ferramentas da plataforma que abriga o ambiente virtual de aprendizagem.

    ( ) Deve ocorrer entre professores alunos e alunos tutores, caracterizada por uma comunicao bidirecional.

    ( ) Os atores participantes na educao a distncia tm possibilidades de estabelecer um processo comunicacional interativo e colaborativo em tempo real (online).

    ( ) Constitui atividade assncrona e permite aos alunos construir o conhecimento sobre uma temtica de forma colaborativa.

    ( ) Trata-se de uma atividade online que permite uma discusso textual por escrito em tempo real entre vrios participantes.

    (1) Frum de discusso

    (2) Linguagem dialgica

    (3) Atividade sncrona

    (4) Chat

    (5) Ambientao

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) 5, 2, 3, 1, 4.

    (B) 3, 1, 4, 5, 2.

    (C) 4, 5, 1, 3, 2.

    (D) 3, 5, 4, 2, 1.

    (E) 3, 2, 4, 1, 5.

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    Questo 14Segundo os autores Santos e Weber (2013), qual o significado do termo ubiquidade? Assinale a resposta CORRETA.(A) Funcionalidade da plataforma que abriga o ambiente virtual de aprendizagem.

    (B) Processo de aprendizagem baseado em livros didticos.

    (C) Metodologia de ensino inovadora que o professor utiliza em sala de aula.

    (D) Objeto de aprendizagem utilizado na educao a distncia.

    (E) Habilidade de comunicao a qualquer tempo e hora, por meio de dispositivos mveis.

    Questo 15De acordo com determinada abordagem do processo ensino e aprendizagem, privilegia-se um ou outro aspecto do fenmeno educacional (Mizukami, 1986). Analise a concepo de avaliao nas diferentes abordagens e numere corretamente a coluna da esquerda de acordo com a da direita.

    ( ) O professor dever considerar as solues erradas ou incompletas dos alunos, pois no se pode deixar de levar em conta os diferentes estgios de desenvolvimento.

    ( ) O aluno assume responsabilidade pelas formas de controle de sua aprendizagem.

    ( ) A avaliao elemento constituinte da prpria aprendizagem, pois fornece dados para o prximo comportamento a ser modelado.

    ( ) A avaliao realizada visando reproduo do contedo comunicado em sala de aula.

    ( ) A avaliao consiste na autoavaliao ou avaliao mtua da prtica educativa por professor e alunos.

    1. Abordagem Tradicional

    2. Abordagem Comportamentalista

    3. Abordagem Humanista

    4. Abordagem Cognitivista

    5. Abordagem Sociocultural.

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) 4, 5, 3, 1, 2.

    (B) 5, 4, 2, 1, 3.

    (C) 4, 3, 2, 1, 5.

    (D) 3, 5, 4, 2, 1.

    (E) 2, 5, 4, 3, 1.

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    Considere a leitura do texto a seguir para responder s questes 16 e 17

    Voc um nmero

    Se voc no tomar cuidado vira nmero at para si mesmo. Porque a partir do instante em que voc nasce classificam-no com um nmero. Sua identidade no Flix Pacheco um nmero. O registro civil um nmero. Seu ttulo de eleitor um nmero. Profissionalmente falando voc tambm . Para ser motorista, tem carteira com nmero, e chapa de carro. No Imposto de Renda, o contribuinte identificado com um nmero. Seu prdio, seu telefone, seu nmero de apartamento tudo nmero.

    Se dos que abrem credirio, para eles voc um nmero. Se tem propriedade, tambm. Se scio de um clube tem um nmero. Se imortal da Academia Brasileira de Letras tem o nmero da cadeira.

    por isso que vou tomar aulas particulares de Matemtica. Preciso saber das coisas. Ou aulas de Fsica. No estou brincando: vou mesmo tomar aulas de Matemtica, preciso saber alguma coisa sobre clculo integral.

    Se voc comerciante, seu alvar de localizao o classifica tambm.Se contribuinte de qualquer obra de beneficncia tambm solicitado por um nmero.

    Se faz viagem de passeio ou de turismo ou de negcio recebe um nmero. Para tomar um avio, do-lhe um nmero. Se possui aes tambm recebe um, como acionista de uma companhia. claro que voc um nmero no recenseamento. Se catlico recebe nmero de batismo. No registro civil ou religioso voc numerado. Se possui personalidade jurdica tem. E quando a gente morre, no jazigo, tem um nmero.

    E a certido de bito tambm. No somos ningum? Protesto. Alis intil o protesto. E vai ver meu protesto tambm um nmero.

    Uma amiga minha me contou que no Alto Serto de Pernambuco uma mulher estava com filho doente, desidratado, foi ao Posto de Sade. E recebeu a ficha nmero 10. Mas dentro do horrio previsto pelo mdico a criana no pde ser atendida porque s atenderam at o nmero 9. A criana morreu por causa de um nmero. Ns somos culpados.

    Se h uma guerra, voc classificado por um nmero. Numa pulseira com placa metlica, se no me engano. Ou numa corrente de pescoo, metlica.

    Ns vamos lutar contra isso. Cada um um, sem nmero. O si-mesmo apenas o si-mesmo.

    E Deus no nmero. Vamos ser gente, por favor. Nossa sociedade est nos deixando secos como um

    nmero seco, como um osso branco seco exposto ao sol. Meu nmero ntimo 9. S. 8. S. 7. S. Sem som-los nem transform-los em novecentos e oitenta e sete. Estou me classificando com um nmero? No, a intimidade no deixa. Veja, tentei vrias vezes na vida no ter nmero e no escapei. O que faz com que precisemos de muito carinho, de nome prprio, de genuinidade.

    Vamos amar que amor no tem nmero. Ou tem?

    07 de agosto de 1971.

    (LISPECTOR, Clarice. Voc um nmero. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1999).

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    Questo 16Considerando a leitura do texto, assinale a alternativa CORRETA.(A) A narradora da crnica enfatiza, durante todo o texto, os problemas sociais da sociedade

    da dcada de 70 e exemplifica essa realidade com a morte de uma criana no serto nordestino por falta de atendimento mdico.

    (B) A narradora da crnica sente-se incomodada e impotente diante de uma sociedade em que as pessoas so vistas praticamente como nmeros e atenta para a importncia de valores que as humanizem.

    (C) A narradora da crnica quer compartilhar, com os leitores, seus problemas pessoais e angstias existenciais, e diz que no h amor e carinho no mundo por causa da existncia e do excesso de nmeros.

    (D) A narradora da crnica pretende demonstrar que fundamental as pessoas terem conhecimento em Matemtica e em Fsica para poderem saber de todas as coisas e viverem tranquilamente.

    (E) A narradora da crnica intenta chamar ateno dos seus leitores para a importncia e para os benefcios dos nmeros na vida das pessoas, pois eles as acompanham em todas as etapas da vida: desde o nascimento at a morte.

    Questo 17A partir da leitura do texto, assinale a alternativa CORRETA. (A) Nmero, bito, matemtica, fsica, Flix, prprio e mdico so acentuadas

    porque so palavras proparoxtonas; som-los e transform-los, embora seguidas de pronomes, so palavras oxtonas.

    (B) Em ...a criana no pde ser..., o verbo est conjugado na 3 pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo, mas o acento circunflexo, que o diferencia da 3 pessoa do singular do presente do indicativo, no ser mais utilizado a partir de 2016.

    (C) Nos fragmentos, por isso que vou tomar aulas particulares de Matemtica e Uma amiga minha me contou que no Alto Serto de Pernambuco, o que exerce, respectivamente, funo sinttica de conjuno integrante e funo de pronome relativo.

    (D) Nos fragmentos, Se voc no tomar cuidado... e Para tomar um avio, do-lhe um nmero, os termos em destaque so classificados, respectivamente, como conjuno condicional e pronome oblquo tono.

    (E) Em Se dos que abrem credirio e Preciso saber das coisas, os termos em destaque exercem, nos dois casos, a funo de preposio, havendo a contrao da preposio de com os artigos definidos, masculino e feminino, respectivamente.

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    Questo 18Tudo era matria s curiosidades de Capitu. Caso houve, porm, no qual no sei se aprendeu ou se ensinou, ou se fez ambas as coisas, como eu. o que contarei no outro captulo. Neste direi somente que, passados alguns dias do ajuste com o agregado, fui ver a minha amiga; eram dez horas da manh. D. Fortunata, que estava no quintal, nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha.

    - Est na sala penteando o cabelo, disse-me; v devagarzinho para lhe pregar um susto.MACHADO DE ASSIS. Dom Casmurro. So Paulo: editora tica, 1989. P.45

    Na plancie avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem trs lguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, atravs dos galhos pelados da catinga rala.

    RAMOS, Graciliano. Vidas secas. So Paulo: Record, 1982. P. 9.

    ------ estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a algum o que vivi e no sei a quem, mas no quero ficar com o que vivi. No sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganizao profunda. No confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de no a saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar de desorganizao, e teria a segurana de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organizao anterior. A isso prefiro chamar desorganizao pois no quero me confirmar no que vivi na confirmao de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que no tenho capacidade para outro.

    LISPECTOR, Clarice. A paixo segundo G.H.. Rio de Janeiro: Francisco Alves Editora, 1990.p.15.

    Com base nos trs excertos apresentados, assinale a alternativa CORRETA.

    (A) Nos excertos apresentados, Graciliano Ramos e Clarice Lispector, autores da 3 fase do Modernismo, fazem uso do fluxo da conscincia como recurso estilstico para representar temas universais.

    (B) O trecho de Dom Casmurro retoma a temtica clssica em Machado de Assis: as cenas do cotidiano simples, marcado por acontecimentos que no envolvem tenso das personagens, que se mantm planas do comeo ao fim das obras.

    (C) O trecho de Vidas Secas ilustra caractersticas da 2 fase Modernista, em que o objetivo maior era a ruptura com os movimentos literrios anteriores e, ao mesmo tempo, a volta ao passado. Por essa razo, a exemplo do que ocorria no Romantismo, Graciliano Ramos caracteriza suas personagens de forma idealizada, comparvel ao que fez Jos de Alencar, em Iracema, por exemplo.

    (D) Nos trs excertos, percebe-se a interferncia do narrador na histria com o objetivo de estabelecer dilogo com o leitor. Tal estratgia busca envolver quem l para que participe do enredo e d a ele maior credibilidade.

    (E) O excerto da obra de Clarice Lispector ilustra a profundidade reflexiva que marca a terceira fase do Modernismo. Nele, a autora se utiliza do monlogo interior e do fluxo da conscincia para representar seu conflito diante do que viveu e do que gostaria de ter vivido.

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    Considere a leitura do texto a seguir para responder questo 19

    52Obrei quanto o discurso me guiava, ouvia aos sbios, quando errar temia; aos bons no gabinete o peito abria, na rua a todos como iguais tratava.

    Julgando os crimes, nunca voto dava mais duro ou pio do que a lei pedia; mas devendo salvar ao justo, ria, e devendo punir ao ru, chorava.

    No foram, Vila Rica, os meus projetos meter em frreo cofre cpia d'oiro que farte aos filhos e que chegue aos netos;

    Outras so as fortunas que me agoiro: ganhei saudades, adquiri afetos, vou fazer destes bens melhor tesoiro.

    (GONZAGA, Toms Antnio. In: Marlia de Dirceu e Cartas Chilenas. So Paulo: Editora tica, 1997, p. 80).

    Questo 19Toms Antnio Gonzaga, tambm conhecido pelo nome potico de Dirceu, classificado, pela historiografia da literatura brasileira, como um escritor pertencente ao Arcadismo. Tendo em vista a leitura do poema acima, a afirmao em destaque pode ser comprovada por qu? Assinale a resposta CORRETA.

    (A) os poetas rcades, apesar de burgueses, privilegiavam os sentimentos em vez dos valores materiais, reflexo presente no segundo terceto do poema.

    (B) os poetas rcades propunham como ideal uma vida em tranquilidade, junto natureza, exemplificada no primeiro terceto do poema.

    (C) os poetas rcades inspiraram-se na literatura da Antiguidade Clssica, e o tema da mitologia est em evidncia no poema.

    (D) os poetas rcades recuperaram valores neoclssicos, como o carpe diem, aproveitar o momento presente, o qual est enunciado no segundo quarteto do poema.

    (E) os poetas rcades valeram-se do conceito de aurea mediocritas, certos da felicidade que lhes traz cada instante, reflexo presente no ltimo terceto do poema.

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    Questo 20A seguir so apresentadas algumas afirmativas sobre a literatura brasileira. Marque (V) para as afirmaes que forem verdadeiras e (F) para as que forem falsas. Depois, assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA das respostas, de cima para baixo.( ) No perodo do Romantismo brasileiro, observa-se na obra de alguns autores a influncia

    de alguns preceitos religiosos. Tais preceitos, quando levados ao extremo, geraram conflitos que acabaram se refletindo na linguagem rebuscada repleta de antteses, paradoxos e inverses sintticas e tambm na temtica voltada, principalmente, a questes religiosas.

    ( ) No perodo do Pr-Modernismo brasileiro, surgiram vrios movimentos de vanguarda que influenciaram o movimento Modernista. Dentre eles, esto o Cubismo e o Dadasmo. O primeiro influenciou, entre outros aspectos, na disposio grfica dos poemas; o segundo defendia, entre outras ideias, que os autores no seguissem nenhuma regra.

    ( ) O Barroco brasileiro, que tem como um de seus autores mais importantes Gregrio de Matos Guerra, foi poca de grande produo literria e era costume as obras serem distribudas nas casas em forma de folhetins. Devido temtica desenvolvida nos textos amor e religio , elas eram consideradas histrias para serem lidas pelas moas de famlia da poca.

    ( ) Cruz e Sousa, poeta catarinense e um dos maiores representantes da poesia Simbolista no Brasil, produziu obras cujas caractersticas envolvem, entre outras, o subjetivismo e a musicalidade. comum, na obra do poeta, o emprego de figuras de linguagem, a exemplo da aliterao, assonncia e sinestesia.

    ( ) O Parnasianismo, tambm conhecido como Neoclassicismo, tinha como um dos princpios bsicos a arte pela arte, segundo o qual a preocupao maior do poeta deveria ser atingir a perfeio formal. Para tanto, eram adotados recursos como o emprego de rimas raras, uso de vocabulrio erudito e rigor na mtrica, entre outros.

    ( ) A literatura realista do sculo XIX rejeitava o objetivismo, exigindo que as artes tivessem uma funo social. A representao idealizada da realidade foi o motivo pelo qual a literatura do realismo comeou a ser reconhecida como literatura engajada, j que representava a maneira como a realidade poderia ser transformada.

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) V, V, F, V, F, V.

    (B) F, F, V, V, F, F.

    (C) F, F, V, F, V, V.

    (D) F, V, F, V, V, F.

    (E) V, F, V, F, V, F.

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    Questo 21Considerando os estudos de literatura portuguesa, numere corretamente a coluna da direita de acordo com a da esquerda.

    (1) Francisco Rodrigues Lobo

    (2) Sror Mariana Alcoforado

    (3) Ricardo Reis

    (4) Mrio de S-Carneiro

    (5) Almeida Garrett

    ( ) Poeta do modernismo portugus e um dos fundadores, ao lado de Fernando Pessoa, da Revista Orpheu, publicada em 1915. Uma de suas principais obras A confisso de Lcio.

    ( ) Escreveu Cartas portuguesas, em 1669, destinadas a uma paixo violenta, insana, superior s inibies e convenes, bem como ao impulso da conscincia moral.

    ( ) Seus poemas possuem um estilo densamente trabalhado e revelam tributo tradio clssica. Jos Saramago dedicou-lhe um romance em cujo ttulo lhe faz referncia

    ( ) De influncia camoniana, escreveu Romanceiro e um poema sobre o Tejo; considerado um poeta do perodo literrio Barroco Portugus.

    ( ) A publicao do seu poema Cames, em 1825, inaugura, de acordo com a historiografia literria, o Romantismo Portugus; dedicou-se ao teatro, prosa e poesia.

    A ordem CORRETA de associao, de cima para baixo, :(A) 2, 3, 1, 4, 5.

    (B) 5, 2, 4, 1, 3.

    (C) 4, 2, 3, 1, 5.

    (D) 1, 2, 4, 3, 5.

    (E) 4, 2, 5, 1, 3.

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    Considere a leitura do texto a seguir para responder questo 22.

    Pequenos assassinatos

    Vegetariano no dispenso chorarsobre os legumes esquartejadosno meu prato.

    Tomates sangram em minha boca,alfaces desmaiam ao molho de limo-mostarda-azeite,cebolas soluam sobre a piae ouo o grito das batatas fritas.

    Como.Como um selvagem, como.Como tapando o ouvido, fechando os olhos,Distraindo, na paisagem, o paladar,com a displicente volpiade quem mata para viver.

    Na sobremesacontinua o verde desespero:peras degoladas,Figos desventradose eu chupando o crebroamarelo das mangas.

    Isto c fora. Pois l dentrosob a pele, uma intestina disputame alimenta: ouo o lamentode milhes de bactriasque o lana-chamas dos antibiticosexaspera.

    Por onde vou luto e luta.

    (SANTANNA, Affonso Romano de. Pequenos Assassinatos. In: Intervalo amoroso e outros poemas escolhidos. Porto Alegre: L&PM, 1999, p. 31-32).

    Questo 22Tendo em vista a leitura do texto, marque V para as afirmaes verdadeiras e F para as falsas.( ) Embora informe objetivamente os benefcios dos alimentos para o organismo e para a

    sade, o texto classificado como literrio.

    ( ) As batatas, fritas, e os legumes, esquartejados so assassinados pelo eu-lrico, sem demonstrao de remorso, o que justifica o ttulo do poema.

    ( ) Em Como um selvagem e alfaces desmaiam ao molho de limo-mostarda-azeite,/cebolas soluam sobre a pia, h ambiguidade e prosopopeia, respectivamente.

    ( ) O eu-lrico, no poema, posiciona-se como um vegetariano que observa, em uma refeio, o sofrimento de legumes, frutas e verduras, por ele devorados.

    ( ) Nos versos, Como tapando o ouvido, fechando os olhos e de quem mata para viver, h, respectivamente, anttese e paradoxo.

    Assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo.

    (A) V, F, V, V, F.

    (B) F, F, V, V, F.

    (C) F, V, F, V, F.

    (D) V, V, F, V, V.

    (E) F, F, V, F, V.

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    Considere a leitura do texto a seguir para responder questo 23.

    Lngua em funcionamentoUma das razes, entre tantas, que explicam os resultados pfios de doze anos de esco-

    la, especialmente em testes de leitura, que muitas prticas escolares so irrelevantes ou ba-nais. Estudos de livros didticos mostram que ainda se discutem ou analisam frases como O menino leu o livro ou que as atividades de leitura param nas perguntas e respostas bvias: Era uma vez um rapaz que gostava de rock etc. Responda: Do que gostava o rapaz?

    Podem-se fazer coisas mais interessantes. A primeira analisar textos que ofeream verdadeiros problemas, e no nenhum problema, como o exemplificado acima. Se, em vez de ler o pato nada na lagoa (geraes fizeram isso), os alunos lessem o pato nada com duas patas, o trabalho poderia render um pouco mais, sem cansar ningum. Ao contrrio, at pode divertir. Se os alunos no sacarem, explica-se que duas patas pode designar tanto os mem-bros que o pato movimenta para ir em frente quanto duas fmeas da mesma espcie que o acompanham nessa atividade corriqueira. Mas que no se mande, logo em seguida, fazer uma lista de femininos. Seria deprimente (na verdade, deveria escrever outra palavra).

    Espero que ningum diga que um texto como esse insinua algum tipo de imoralidade ou que uma defesa sub-reptcia da poligamia ou da infidelidade matrimonial

    Frases curtas so bons materiais para este tipo de anlise [...], porque o controle do texto pode ser facilitado. Atividades aparentemente banais como esta aguam a mente dos alu-nos, e os deixam atentos para ver coisas similares nos textos que devem ler continuamente. Autor defunto / defunto autor logo deixa de exigir longas explicaes.

    O poeta um fingidor (finge dor?) /finge to completamente (mente?) /que chega a fin-gir que dor (fingidor, finge dor) etc. Pode no ser uma leitura a ser defendida em um congres-so, mas no ver esses jogos no texto muito pouco.

    Piadinhas oferecem detalhes que desenvolvem o ouvido e o crebro: O que a clula disse ao barbeiro? Mitose. Diversas coisas so interessantes (mas no se trata de nada transversal). Mas olhe-se de perto mitose. Pode-se sacar a forma me tose, que no mais uma s palavra nem se escreve com i. Claro, pode-se ver tambm que, se me tose gera uma piada, tose-me a impede Lio de sintaxe do portugus vivo?

    Uma charada como adora regies (dica: estado brasileiro), cuja resposta Amazonas revela uma questo semelhante: como saber se amazonas uma palavra ou se so duas? Se estivermos lendo textos que tratam do Brasil, de seus estados etc., por mais que, ao ler amazonas, o demnio do duplo sentido nos assalte, temos que reprimir esta tentao e ler uma palavra s. Mas se estamos jogando e no descobrimos que gosta de igual a ama e regies igual a zonas, ento estamos ficando com a cabea seca

    A verdadeira lngua no diz sempre o gato mia ou Eva viu a uva (essa at que boa, comparada com a outra), mas (seria) muito melhor poder ler

    - Ave, Eva!- Ave, Ado

    dividindo as palavras de outra forma na resposta de Eva. No den se falava portugus? Pode ser que no, mas no reino das piadas, pode ser que sim. E o casal parecia bem humorado, an-tes de a cobra se meter (epa!).

    (POSSENTI, Srio. Lngua em funcionamento. Disponvel em: < http://terramagazine.terra.com.br/blogdosirio/blog/2011/10/20/lingua-em-funcionamento/>. Acesso em 14 fev. 2014).

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    Questo 23Com base no texto, assinale V para as afirmaes verdadeiras e F para as falsas.( ) Srio Possenti compreende a lngua como se fosse um cdigo, um conjunto de signos que

    se constituem a partir de determinadas regras e deve ser dominado pelos emissores e receptores, em diferentes situaes e contextos, para que ocorra a comunicao.

    ( ) O linguista atenta para a importncia de um ensino de lngua voltado para seus usos e reflexes e critica atividades que tm aparecido por muito tempo em livros didticos, que se restringiam localizao e/ou repetio de informaes.

    ( ) Possenti procura chamar ateno para a relevncia de determinados gneros discursivos no ensino de Portugus e para as frases que, embora curtas, fortalecem a aprendizagem da nomenclatura e da colocao pronominal.

    ( ) O autor defende que o ensino de Portugus pode ser feito tambm com piadas, porque, alm de oferecerem divertimento, desenvolvem a percepo e colaboram para um olhar polissmico a respeito do lxico e da lngua.

    ( ) O pesquisador, apesar de valorizar a gramtica normativa, refora o ensino de lngua por meio de textos escritos, os quais so compreendidos como um processo, porque dependem da participao do leitor aquele que, recriando, vai completar as lacunas.

    Assinale a opo que contm a sequncia CORRETA de cima para baixo.

    (A) F, V, F, V, F.

    (B) F, V, V, V, F.

    (C) V, F, F, V, V.

    (D) V, V, F, V, F.

    (E) F, F, V, F, V.

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    22

    TEXTO para a questo 24NORMALMENTE, quando as pessoas falam em gramtica, desconhecem que podem estar falando no de uma coisa s, mas de coisas bem diferentes. Essa falsa impresso tambm decorrente daquela j referida reduo que os fatos lingusticos tm sofrido.

    Na verdade, quando se fala em gramtica, pode-se estar falando:

    a) das regras que definem o funcionamento de determinada lngua, como em: a gramtica do portugus; nessa acepo, a gramtica corresponde ao saber intuitivo que todo falante tem de sua prpria lngua, a qual tem sido chamada de gramtica internalizada;

    b) das regras que definem o funcionamento de determinada norma, como em: a gramtica da norma culta, por exemplo;

    c) de uma perspectiva de estudo, como em: a gramtica gerativa, a gramtica estruturalista, a gramtica funcionalista; ou de uma tendncia histrica de abordagem, como em: a gramtica tradicional, por exemplo;

    d) de uma disciplina escolar, como em: aulas de gramtica;

    e) de um livro, como em: a gramtica de Celso Cunha.

    Cada uma dessas acepes se refere a uma coisa diferente. Todas, na verdade, coexistem. Sem problemas, mas precisam ser percebidas nas suas particularidades, nas suas funes e nos seus limites.

    ANTUNES, Irand. Que gramticas existem?. Muito alm da gramtica: por um ensino de lnguas sem pedras no caminho. So Paulo: Parbola Editorial, 2007. P. 25-26.

    Questo 24Acerca das ideias apresentadas no texto, analise as seguintes afirmativas e assinale a que estiver CORRETA:(A) Ao se referir gramtica internalizada, a autora sugere que, a partir do momento em que

    um indivduo comea a frequentar a escola e a estudar uma determinada lngua, ele internaliza (aprende) o que lhe ensinado e passa a utilizar no seu cotidiano o que aprendeu.

    (B) Para o bom andamento das aulas, o professor dever considerar as seguintes definies de gramtica: (a) conjunto das regras que definem o funcionamento de determinada lngua; (b) disciplina escolar e (c) livro onde esto contidas as regras que devem ser seguidas nos contextos de lngua padro.

    (C) comum as pessoas acharem que s existe uma gramtica. Entretanto, preciso ter em mente que o conceito de gramtica pode assumir diferentes nuances que devem ser respeitadas, sem que nenhuma exclua a outra.

    (D) No ltimo pargrafo, a autora contradiz a ideia de existncia de vrias gramticas ao afirmar que, apesar de as acepes de gramtica serem coisas diferentes, elas coexistem sem problemas.

    (E) A autora sugere que a prtica docente deve levar em conta que existem vrias acepes de gramtica. Por esse motivo, o professor dever definir, junto aos seus alunos, qual acepo adotar, observando as particularidades de seu plano de ensino.

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    23

    Questo 25

    Considerando a funo morfossinttica das palavras destacadas no trecho a seguir, assinale a alternativa que estiver CORRETA.NORMALMENTE, quando as pessoas falam em gramtica, desconhecem que podem estar falando no de uma coisa s, mas de coisas bem diferentes. Essa falsa impresso tambm decorrente daquela j referida reduo que os fatos lingusticos tm sofrido.(A) Nos dois casos, trata-se de pronome relativo: o primeiro faz aluso palavra pessoas, e o

    segundo refere-se reduo.

    (B) Ambas as palavras so pronomes relativos que introduzem oraes subordinadas adjetivas: a primeira restritiva e a segunda, explicativa.

    (C) Nos dois casos, os vocbulos so pronomes relativos, cuja funo sinttica de sujeito.

    (D) No primeiro caso, a palavra em destaque uma conjuno utilizada para integrar a orao subordinada (...) podem estar falando no de uma coisa s (...) orao principal desconhecem; j na segunda ocorrncia, o que, em destaque, corresponde a de, preposio requerida pela regncia do substantivo reduo.

    (E) As palavras em destaque so, respectivamente, uma conjuno integrante e um pronome relativo.

    Questo 26

    Assinale a alternativa em que a classificao apresentada entre parnteses esteja CORRETA em relao ao termo destacado em cada frase.

    (A) [...] o mito segundo o qual avaliar corrigir. Avaliao e correo no so a mesma coisa. (predicativo do sujeito)

    (B) Na verdade, quando se fala em gramtica , pode-se estar falando... (orao subordinada adverbial causal)

    (C) A avaliao dos textos escritos pelos alunos uma das atribuies mais importantes do professor (e uma das mais trabalhosas!). (sujeito)

    (D) Devido a essa importncia, necessrio desfazer um equvoco da cabea de muitos professores: (orao subordinada substantiva subjetiva)

    (E) Eu possa m e dizer do amor (que tive):[...] (objeto direto)

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    24

    Questo 27Considere a leitura do excerto a seguir para responder questo 27.

    [...] a primeira campanha a ser feita, por todos na sociedade, a favor da mudana de atitude. Cada um de ns, professor ou no, precisa elevar o grau da prpria auto-estima lingustica: recusar com veemncia os velhos argumentos que visem menosprezar o saber lingustico individual de cada um de ns. Temos de nos impor como falantes competentes de nossa lngua materna. Parar de acreditar que brasileiro no sabe portugus, que portugus muito difcil, que os habitantes da zona rural ou das classes sociais mais baixas falam tudo errado. Acionar nosso senso crtico toda vez que nos depararmos com um comando paragramatical e saber filtrar as informaes realmente teis, deixando de lado (e denunciando, de preferncia) as informaes preconceituosas, autoritrias e intolerantes.

    (BAGNO, Marcos. Preconceito lingustico: o que , como se faz. So Paulo: Edies Loyola, 2004, p. 115).

    De acordo com o excerto, assinale a alternativa CORRETA.(A) Alguns dos mitos que povoam o senso comum quanto lngua so mencionados pelo

    autor que procura refletir sobre a importncia de uma campanha para uma mudana de atitude da sociedade em prol do respeito s diferenas, s falas dialetais. Todo falante considerado competente em sua lngua materna; possui um saber lingustico.

    (B) O problema do preconceito lingustico, disseminado na sociedade, deve ser enfrentado na escola, por meio de uma campanha dos professores de Portugus, para que haja mudana de atitude nas diferentes camadas da sociedade, mas sem abandonar o ensino da unidade do Portugus do Brasil.

    (C) Cada brasileiro sabe falar Portugus, consegue se comunicar com outras pessoas, no entanto, precisa de um perodo de escolarizao para aprender a escrever e a falar de maneira correta, respeitando as regras do Portugus de Portugal, que so muito parecidas com as existentes no Portugus do Brasil.

    (D) Embora Marcos Bagno reconhea que os habitantes da zona rural ou das classes sociais mais baixas falem Portugus, admite, com veemncia, que eles cometem muitos erros gramaticais e, portanto, falam equivocadamente; por isso, preciso acionar um senso crtico em relao a essa questo.

    (E) Comando paragramatical diz respeito a toda a natureza de ordens pronunciadas pelo professor de Portugus, o responsvel pelo ensino e aprendizagem da lngua, em sala de aula. Os alunos vm de diferentes lugares, contextos, classes sociais e, por isso, precisam decorar todas as regras e normas para se comunicar em diferentes situaes.

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    Questo 28Assinale a alternativa CORRETA, considerando as ideias apresentadas no seguinte trecho.A avaliao dos textos escritos pelos alunos uma das atribuies mais importantes do professor (e uma das mais trabalhosas!). Devido a essa importncia, necessrio desfazer um equvoco da cabea de muitos professores: o mito segundo o qual avaliar corrigir. Avaliao e correo no so a mesma coisa.

    [...]

    E qual o problema disso [corrigir as redaes]? Algum poderia perguntar. Por acaso, existem redaes de alunos perfeitas, que no tm erros?, continuaria esse algum. Essa pessoa estaria perdendo de vista o ponto mais importante da questo em foco. Se o professor l o texto dos alunos com o objetivo de procurar erros e corrigi-los, a rigor, ele no l o texto, pois a leitura de um texto o ato de interao entre texto e leitor na produo de significados.

    OLIVEIRA, Luciano Amaral. Coisas que todo professor de portugus precisa saber a teoria na prtica. So Paulo: Parbola Editorial, 2010. P. 163-4.

    (A) De acordo com o trecho, muitos professores cometem o equvoco de avaliar os textos de seus alunos.

    (B) Segundo o autor, o professor deve fazer as correes de que o texto necessita, pois a produo textual dos alunos frequentemente est cheia de erros.

    (C) O trecho sugere que uma boa avaliao deve levar em conta o progresso que o aluno alcanou na produo textual, considerando-se, principalmente, a capacidade de interagir com o leitor.

    (D) Para o autor, atribuio do professor corrigir os textos de seus alunos porque eles so incapazes de produzir textos perfeitos.

    (E) Muitos professores preferem avaliar a corrigir os textos dos alunos porque a correo demanda muito trabalho.

    Questo 29Assinale a alternativa CORRETA, que melhor se relaciona definio de gneros textuais.(A) Diz-se que dois textos pertencem ao mesmo gnero textual quando apresentam a mesma

    sequncia lgica e os mesmos traos em termos de vocabulrio e nvel de formalidade.

    (B) Pertencem ao mesmo gnero os textos que, de acordo com os aspectos sintticos, lexicais e semnticos que apresentam, adquirem carter narrativo, descritivo e dissertativo.

    (C) Pertencem ao mesmo gnero os textos que se relacionam a outros textos, previamente escritos, nos quais possvel identificar traos em comum; seja por citao direta ou parfrase.

    (D) Referem-se a textos utilizados em diversas situaes de comunicao na vida diria. So exemplos de gneros textuais: piada, carta pessoal, horscopo, receitas culinrias, notcias de jornal, telefonema, entre outros.

    (E) Referem-se a textos em que se observa claramente tanto a conexo referencial quanto a sequencial. So exemplos desses textos, as sequncias narrativas e os artigos de opinio.

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    TEXTO para a questo 30

    1234567891011

    Ontem a tarde, resolvemos sair para um passeio. Na verdade, pretendamos arejar um pouco a cabea por que achvamos desumano o que havia acontecido. J sabamos que a justia havia se negado a fazer a cesso do terreno a nossa comunidade e isso deixou todos indignados. Contvamos com uma posio da justia que fosse favorvel ns, mas isso no aconteceu e ficamos todos decepcionados. Olhvamos uns para os outros e vamos todos ansiosos por uma deciso que no chegava. Quando afinal tivemos uma resposta, ao invs de o advogado dizer-nos o que queramos ouvir, ele disse que a justia, ainda nos infringiu uma penapor reinvindicarmos nossos direitos. Nesse momento, todos, sem excesso, deixaram a sala e voltaram a vida cotidiana.

    Questo 30Suponha que voc tenha sido convidado para fazer a reviso do texto acima. A partir de sua anlise, marque (V) para o que for verdadeiro e (F) para o que for falso. Em seguida, assinale a alternativa que contm a sequncia CORRETA das respostas, de cima para baixo.( ) A palavra infringiu (linha 9) foi utilizada de modo inadequado na frase; o correto seria

    infligiu.

    ( ) Todas as palavras esto grafadas corretamente na linha 2 do texto.

    ( ) Na linha 5, o acento grave foi empregado corretamente.

    ( ) A expresso ao invs de (linha 8) deveria ser substituda por em vez de.

    ( ) Considerando-se a norma padro da escrita, h desvio ortogrfico nas palavras reinvindicarmos (linha 10) e excesso (linha 10).

    ( ) Na linha 11, em [...] voltaram a vida cotidiana, deveria haver um acento grave.

    ( ) Na linha 9, h uma vrgula empregada de modo inadequado.

    Assinale a opo que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo:(A) F, V, F, V, F, V, V.

    (B) V, F, F, V, V, V, V.

    (C) F, F, F, V, F, V, F.

    (D) V, F, V, F, V, F, F.

    (E) F, V, V, V, F, V, V.

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    Questo 31Em um e-mail, enviado aos responsveis pelo setor de vendas de uma multinacional, a secretria do Presidente escreveu a seguinte mensagem: O presidente da empresa revelou-se incru em relao poltica de vendas adotada pela equipe.

    O entendimento da mensagem em destaque ficou comprometido, para alguns destinatrios, em funo do_________________. Assinale a alternativa CORRETA.(A) neologismo.

    (B) hiprbato.

    (C) preciosismo.

    (D) barbarismo.

    (E) zeugma.

    Questo 32Segundo o Manual de redao da Presidncia da Repblica (2002), redao oficial a maneira pela qual o Poder Pblico redige atos normativos e comunicaes. (BRASIL. Presidncia da Repblica. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/manual/manual.htm. Acesso

    em: 28 ago. 2014).

    Com relao Redao Oficial, marque V para o que for verdadeiro e F para o que for falso.( ) Com o propsito de encerrar o texto e de saudar o destinatrio, as comunicaes oficiais

    so finalizadas considerando a intimidade que o remetente possui com o destinatrio.

    ( ) Em documentos oficiais, apesar de os pronomes de tratamento referirem-se segunda pessoa do singular ( pessoa com quem se comunica), levam a concordncia do verbo para a terceira pessoa do singular.

    ( ) Por ser considerado bastante eficiente e de baixo custo, o correio eletrnico tornou-se uma ferramenta importante de comunicao para o envio e o recebimento de documentos oficiais.

    ( ) Na Redao Oficial, quem comunica o Servio Pblico (Secretaria, Departamento, Seo, por exemplo) e, por conta disso, a impessoalidade deve ser dada aos assuntos, no havendo lugar para impresses pessoais.

    ( ) A Redao Oficial caracteriza-se pelo uso da norma padro da lngua, clareza, conciso da linguagem, uniformidade, coeso, coerncia, intertextualidade, aceitabilidade, intencionalidade e informatividade.

    Assinale a opo que contm a sequncia CORRETA, de cima para baixo:(A) V, F, F, V, V.

    (B) F, V, F, V, F.

    (C) V, V, F, V, F.

    (D) F, V, V, V, F.

    (E) F, V, V, V, V.

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    Questo 33

    Acerca da redao oficial e suas peculiaridades, assinale a alternativa CORRETA.(A) Memorandos so correspondncias que tm por finalidade organizar os afazeres dos

    servidores de um rgo pblico, lembrando-os de suas tarefas dirias. Funcionam como uma espcie de agenda coletiva.

    (B) Diferentemente do que ocorre nas portarias, as atas devem ser redigidas com pargrafos entre os quais deve ser utilizado espaamento duplo. Em caso de erro durante o processo de redao da ata, o espao entre os pargrafos deve ser utilizado para fazer as correes, que devem vir acompanhadas da expresso onde se l... leia-se ....

    (C) Os atestados servem para, mediante apresentao de documentos comprobatrios (carteira de identidade, CPF, entre outros), atestar como verdadeiros determinados fatos permanentes na vida de um indivduo. Podemos citar como exemplo o Atestado de Idoneidade, exigido quando algum aprovado em concursos pblicos.

    (D) A portaria, documento atravs do qual uma autoridade comunica suas decises aos servidores do rgo para o qual trabalha, apresenta em sua formatao, entre outros elementos: destinatrio, local e data, vocativo e assinatura, nessa ordem.

    (E) O ofcio um tipo de correspondncia utilizada pelos rgos de governo e autarquias. Nesse tipo de correspondncia, assim como nas cartas, o local e a data posicionam-se junto margem direita do documento.

    Questo 34Analise as frases a seguir e assinale a alternativa INCORRETA.(A) Em No convm agires assim, h uma orao subordinada substantiva subjetiva

    reduzida de infinitivo.

    (B) Em No me oponho em fazer o balano da empresa, o termo em destaque exerce funo de preposio, devido regncia verbo opor-se.

    (C) A sentena As chuvas provocaram desabamentos naquela cidade est na voz ativa e pode ser alterada para a voz passiva porque o verbo, em destaque, transitivo direto.

    (D) Na frase, O sim e o no integram a vida de cada um, os termos em destaque exercem funo de substantivo.

    (E) Em A carta, deixei-a sobre a escrivaninha para ser levada a uma agncia do correio, h pleonasmo.

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    Questo 35Analise as frases a seguir, levando em conta o emprego das palavras sublinhadas e a norma padro escrita. Em seguida, assinale a alternativa CORRETA.I Eram eles que faziam a festa.

    II Em fim, ss. disseram os noivos.

    III V de uma vez, se no voc chegar atrasado ao colgio.

    IV Suas ideias so absurdas! Elas vo ao encontro de tudo o que combinamos ontem.

    V Decidiram fazer a cesso do terreno ao abrigo de menores.

    (A) Somente I e V esto corretas.

    (B) Somente I, III e V esto corretas.

    (C) Somente II e IV esto corretas.

    (D) Somente II, III e V esto corretas.

    (E) Somente IV e V esto corretas.

    Questo 36

    Assinale a alternativa CORRETA, considerando as frases a seguir.I. Os pacientes que aguardavam por uma consulta desde as 7 horas foram atendidos.

    II. Os alunos, que terminaram a prova antes do intervalo, foram dispensados das ltimas aulas.

    III. A moa perguntou prima se ela havia sido convidada para o baile.

    (A) Em III, temos um caso de ambiguidade provocada pelo substantivo prima.

    (B) Em I, pressupe-se que havia mais pessoas aguardando por uma consulta, alm daquelas que chegaram s 7 horas.

    (C) Em II, a orao destacada essencial para que a mensagem seja compreendida, pois ela restringe o sentido de alunos na frase.

    (D) No h ambiguidade em III.

    (E) A ausncia ou a presena das vrgulas nos perodos I e II, respectivamente, em nada lhes altera o sentido.

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    Questo 37

    Assinale a alternativa que contm entre parnteses a classificao CORRETA do termo em destaque em cada frase.

    (A) [...] e teria a segurana de aventurar (objeto indireto)

    (B) o que contarei no outro captulo. (objeto indireto)

    (C) [...]nem esperou que eu lhe perguntasse pela filha. (agente da voz passiva)

    (D) Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. (predicativo do sujeito)

    (E) A isso quereria chamar de desorganizao[...] (objeto indireto)

    Questo 38Durante uma aula de Portugus, enquanto os alunos de uma turma do Ensino Tcnico Integrado fazem algumas atividades, uma das estudantes chama a professora e prope-lhe o seguinte desafio: Professora, quero s ver se consegue pronunciar a palavra beb sem encostar os lbios. Apesar de no fazer parte do assunto da aula, a professora decide explicar aluna os motivos de sua dificuldade em pronunciar a referida palavra sem encostar os lbios. No momento da explicao, a professora modaliza a fala, mas menciona, a ttulo de curiosidade, que [b], de acordo com a tabela fontica consonantal, recebe uma determinada classificao.

    Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE essa classificao.(A) Consoante oclusiva dental/alveolar surda/desvozeada.

    (B) Consoante oclusiva bilabial surda/desvozeada.

    (C) Consoante oclusiva velar surda/desvozeada.

    (D) Consoante oclusiva dental/alveolar sonora/vozeada.

    (E) Consoante oclusiva bilabial sonora/vozeada.

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    Questo 39Considerando as funes da linguagem e suas caractersticas, faa a associao entre a coluna da esquerda e a da direita.

    (1) Ftica

    (2) Metalingustica

    (3) Potica

    (4) Emotiva

    (5) Conativa

    (6) Referencial

    ( ) Predomina a expresso, emoo ou opinio do emissor.

    ( ) H predomnio de linguagem objetiva, direta e em 3 pessoa.

    ( ) Tem como principal caracterstica a inteno de manter o contato com o interlocutor.

    ( ) Nos contextos em que est presente, comum que apaream vocativos e verbos no modo imperativo.

    ( ) Seu foco principal est no cdigo utilizado na mensagem.

    ( ) Caracteriza-se pela presena de linguagem figurada e pela valorizao da mensagem.

    Assinale a opo que contm a sequncia CORRETA de cima para baixo.(A) 4, 6, 1, 5, 2, 3.

    (B) 1, 3, 5, 4, 6, 2.

    (C) 2, 5, 4, 1, 3, 6.

    (D) 6, 1, 2, 4, 5, 3.

    (E) 4, 5, 1, 3, 6, 2.

    Considere a leitura do texto a seguir para responder a questo 40

    Pare de fazer dietaVoc sabia que possvel ser saudvel em qualquer tamanho? E que 95% das pessoas que fazem dieta recuperam o peso? Saia desse ciclo de culpa e aprenda a amar, de verdade, seu corpo.

    Gorda. o que vejo quando olho no espelho. E me bate a Rainha M ao contrrio: es-pelho, espelho meu, existe algum no mundo mais gorda do que eu? No h como negar: es-tou acima do peso alardeado como ideal. O que irnico, afinal, passei boa parte da minha vida de dieta.

    Longe de ser exceo, minha histria a mesma de muita gente que tentou perder peso. Entramos em um ciclo vicioso de emagrecer, engordar, odiar-se, emagrecer, engordar. Felizmente, h uma luz no fim do tnel. Uma mudana de paradigma em que a comida deixa de ser sinnimo de culpa. E em que a obesidade deixa de ser doena. Sim, isso mesmo: ser gordo no o problema. Existem evidncias cientficas para comprovar tudo isso. Duvida? Vem comigo.

    Se voc vive nesse planeta, certamente j ouviu falar que ser gordo faz mal. Profissio-nais de sade e mdia no cansam de repetir que preciso emagrecer para prolongar a vida.

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    Acontece, porm, que j est bem estabelecido que possvel ser saudvel e gordo. Estima-se que pelo menos 30% das pessoas classificadas como obesas - com ndice de Massa Corporal maior que 30 - so saudveis em termos cardacos e metablicos, incluindo nveis de coleste-rol e de glicose e insulina no sangue. Somente quando o imc se aproxima dos extremos, a par-tir de 35, que os riscos aumentam. E, mesmo nesse nvel, a sade pode ser melhorada sem perda de peso. Em um estudo feito com milhes de noruegueses, comprovou-se que a mais alta expectativa de vida era a das pessoas com sobrepeso. E a mais baixa, a dos muito ma-gros. Fazer exerccios e comer bem mais importante para a sade do que ser esguio. Pesso-as obesas fisicamente ativas vivem tanto quanto os magros que se exercitam, e mais que os sedentrios esbeltos.

    [...].

    (CALLEGARI, Jeanne. Pare de fazer dieta. In: Vida simples. Disponvel em: < http://vidasimples.abril.com.br/temas/pare-fazer-dieta-799177.shtml>. Acesso em: 10 set. 2014).

    Questo 40Considerando a leitura do texto, e o emprego da vrgula na norma padro da lngua, marque V para verdadeiro e F para falso:( ) Em um estudo feito com milhes de noruegueses, comprovou-se que a mais alta

    expectativa de vida era a das pessoas com sobrepeso. E a mais baixa, a dos muito magros, o uso da vrgula, no fragmento em destaque, indica elipse.

    ( ) Em Acontece, porm, que j est bem estabelecido..., e O que irnico, afinal, passei boa parte da minha vida..., as vrgulas, em destaque, foram empregadas para separar as conjunes coordenativas.

    ( ) No fragmento, E me bate a Rainha M ao contrrio: espelho, espelho meu, existe algum no mundo mais gorda do que eu?, a vrgula, em destaque, foi empregada na frase para separar o vocativo.

    ( ) No excerto, Se voc vive nesse planeta, certamente j ouviu falar que ser gordo faz mal, a vrgula, em destaque, foi empregada para separar a orao subordinada substantiva subjetiva.

    ( ) No fragmento, Entramos em um ciclo vicioso de emagrecer, engordar, odiar-se, emagrecer, engordar, as vrgulas, em destaque, foram empregadas para separar as expresses explicativas.

    Assinale a opo que contm a sequncia CORRETA de cima para baixo.(A) V, F, V, V, V.

    (B) F, V, V, F, F.

    (C) V, F, V, F, F.

    (D) F, V, F, F, V.

    (E) V, V, F, V, F.

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    PROVA DISCURSIVA

    A partir das definies, informaes e orientaes apresentadas a seguir, escreva um texto dissertativo de, no mnimo, 15 linhas e, no mximo, 60 (sessenta) linhas.

    A Resoluo n 20/2013 do Conselho Superior do IFSC, de 20 de junho de 2013, em seu Artigo n 1, dispe a seguinte concepo:

    A extenso um processo educativo, cultural e cientfico que, articulada de forma indissocivel ao ensino e pesquisa, viabiliza a relao entre o IFSC e a sociedade.

    Considerando a lei n 11.982 de dezembro de 2008 que cria a Rede de Institutos Federais de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica em mbito nacional,

    Considerando seu artigo 7 que apresenta como objetivo dos Institutos Federais estimular e apoiar processos educativos que levem gerao de trabalho e renda e emancipao do cidado na perspectiva do desenvolvimento socioeconmico local e regional,

    Levando em conta o conhecimento especfico (contedos) da ementa do Edital 42/2014 e suas retificaes da rea pretendida,

    Desenvolva um texto apresentando o planejamento para um curso livre1. Esse planejamento deve evidenciar a proposta e a justificativa da estratgia metodolgica, bem como dos recursos didticos necessrios para atender a um curso de extenso, presencial noturno, com as seguintes caractersticas:

    A carga horria total do curso no pode ultrapassar 100 horas/aula, um curso destinado a atender um grupo de 20 jovens (de 17 a 20 anos de idade) do gnero feminino, egressas do Ensino Mdio (curso tcnico integrado), de uma comunidade em situao de vulnerabilidade social, dos arredores de um bairro industrial de Joinville/SC.

    Para orientar sua atividade pedaggica neste curso, ser necessrio escolher e definir um tema respeitando os conhecimentos especficos da rea (ementa do Edital 42/2014 e suas retificaes) e, tambm, definir o tempo necessrio para sua execuo.

    Observao: Reiteramos com base no Edital 42/2014 e suas retificaes que os critrios para pontuao desta prova so: conhecimentos especficos e de legislao; conhecimento de metodologias e recursos didticos; sntese e clareza textual; adequao norma padro da lngua portuguesa, adequao ao nvel de ensino e a relao com outras reas do conhecimento.

    1 Segundo o Inciso VIII, do Art. 5 , da Resoluo N 20/2013 do Conselho Superior do IFSC, de 20 de junho de 2013, cursos livres: ao pedaggica de carter terico e/ou prtico, de oferta no regular, que vise a aquisio de conhecimentos gerais, sem vinculo direto com a formao profissional, com carga horria, ementa e critrios de avaliao definidos, na modalidade presencial, semipresencial ou distncia;[...]

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