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1 Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas Curso: Sistemas de Informação Projeto I: Especificação de Requisitos para um Sistema de Apoio às Atividades dos Laboratórios de Física Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro Equipe: Rafael Djalma Valdi Ferreira do Nascimento Junior Victor Nunes de Farias Neves Vitória Maria da Silva Maciel Recife Abril de 2016

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Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas

Curso: Sistemas de Informação

Projeto I: Especificação de Requisitos para um Sistema

de Apoio às Atividades dos Laboratórios de Física

Professor: Jaelson Freire Brelaz de Castro

Equipe: Rafael Djalma

Valdi Ferreira do Nascimento Junior

Victor Nunes de Farias Neves

Vitória Maria da Silva Maciel

Recife

Abril de 2016

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Sumário

1. Introdução

2. Modelagem BPMN (AS IS)

2.1 Descrição Processo 1: Planejamento das Práticas

2.1.1 Raia 1: Coordenador da Disciplina

2.1.2 Raia 2: Técnico

2.1.3 Raia 3: Professor

2.2 Descrição Processo 2: Execução da Prática

2.2.1 Raia 1: Técnico

2.2.2 Raia 2: Professor

2.3 Modelos

3. Modelagem BPMN (TO BE)

3.1 Descrição Processo 1: Planejamento das Práticas

3.1.1 Raia 1: Coordenador da Disciplina

3.1.2 Raia 2: Técnico

3.1.3 Raia 3: Professor

3.2 Descrição Processo 2: Execução da Prática

3.2.1 Raia 1: Técnico

3.2.2 Raia 2: Professor

4. Modelagem Istar

5. Conclusão

6. Apêndice

7. Anexos

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1. Introdução

O projeto tem como objetivo modelar requisitos para um sistema que apoie

as atividades experimentais nos laboratórios do Departamento de Física,

vinculados ao Centro de Ciências Exatas e da Natureza, da Universidade

Federal de Pernambuco. É válido ressaltar que o Departamento de Física é

reconhecido como um centro de excelência com padrão internacional em

pesquisas e no ensino da Física.

Seu corpo docente é composto por 39 professores, todos com doutorado e

intensas atividades de pesquisas na área. Os laboratórios oferecem estrutura

para práticas experimentais de Física aos cursos de Química, Física (ambos

licenciatura e bacharelado), Química Industrial e todas as Engenharias. A

qualidade de ensino somada a estrutura dos laboratórios possibilitou aos

cursos de graduação e pós-graduação ofertados pelo Departamento uma

avaliação positiva, mantendo-o como um dos mais qualificados do país.

Todo o controle das atividades no âmbito dos laboratórios é manual. A

equipe técnica faz uso de calendários impressos colados em paredes, roteiros

de práticas, cadernos de registros, anotações sobre materiais e recursos de

forma física. As notificações são feitas via comunicação oral ou através de e-

mails sem um padrão definido.

Devido a toda documentação de registro ser consideravelmente volumosa e

estar impressa, as atividades de consultas tornam-se mais difíceis, e terminam

por comprometer o gerenciamento do setor responsável pelos laboratórios. A

ausência de uma via de comunicação padronizada e automatizada faz com que

eventos inesperados tenham impactos negativos. Alterações de calendários,

nos roteiros das práticas, e na disponibilidade dos técnicos, são alguns dos

eventuais problemas que comumente acontecem em virtude da situação

descrita.

Para elaborar o presente trabalho, fez-se necessário um conhecimento

amplo a respeito do funcionamento do setor. Uma entrevista foi realizada, bem

como o exame de artefatos cedidos pelos funcionários e observações do local

com sua respectiva dinâmica. Desse modo, os processos descritos a seguir

foram observados na prática, o que possibilitou a descrição de vários pontos de

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forma clara e precisa. Com base nas informações obtidas, foram

desenvolvidos modelos BPMN que descrevem os processos como atualmente

estão (AS IS) e o que se pretende alcançar após as melhorias propostas (TO

BE). Foi desenvolvido também um modelo IStar que descreve os aspectos do

Departamento.

2. Modelagem BPMN(AS IS)

A primeira etapa do projeto diz respeito à modelagem do processo de

negócio através da linguagem BPMN (Business Process Modeling Notation)

com a ferramenta Bizagi, esta seção traz todo detalhamento dos modelos

construídos para melhor compreensão do mesmos.

2.1Descrição Processo 1: Planejamento das práticas

Esse processo ocorre no início do semestre acadêmico, quando o

coordenador da disciplina define quais práticas serão realizadas durante o

período para essa disciplina. Após o início do processo, marcado pelo início do

período, o coordenador recebe os roteiros das práticas realizadas no semestre

anterior, propostas pelo coordenador anterior. As informações são repassadas

aos técnicos para que estes executem as atividades descritas nos roteiros.

O técnico deve comunicar suas observações ao coordenador para que

este possa comparar com seus resultados e avaliar se as práticas são

adequadas ao planejamento do conteúdo. Se estiverem satisfatórias, ele

produzirá o calendário de práticas da disciplina para ser usado durante todo o

período. Caso contrário, poderá elaborar mudanças e testá-las com o auxílio de

um técnico, repetindo o processo de avaliação e teste até concluir qual melhor

maneira de executar a prática, para então, produzir o calendário.

A conclusão desse calendário deve ser comunicada a equipe técnica e

aos professores que ministrarão as respectivas disciplinas. Os envolvidos

deverão consultar o calendário e os roteiros. Os professores que não tiverem

domínio sobre a realização das práticas deverão entrar em contato com os

técnicos e agendar um horário para que algum deles repasse a prática. Esse

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agendamento pode ser custoso, visto que não há informação prévia sobre essa

disponibilidade. Após marcar um horário e repassar a execução do

procedimento com o técnico, o processo de Planejamento do Calendário das

Disciplinas está concluído.

2.1.1 Raia 1: Coordenador da Disciplina

Durante o processo, o coordenador tem o papel de executar as práticas

e avaliá-las, utilizando para isso as observações feitas pelo técnico. O

Coordenador não tem acesso fácil a informações precisas de avaliações feitas

por outros coordenadores, nem de observações feitas por técnicos em outros

períodos. Sua participação finaliza após a divulgação do calendário para os

envolvidos.

2.1.2 Raia 2: Técnico

O técnico prover suporte durante as realizações das práticas, como

também acompanha o coordenador na revisão destas e nos testes das

mudanças propostas. Por preparar e realizar diversas práticas de áreas

distintas ao longo do ano, suas observações são de suma importância para a

avaliação das atividades laboratoriais. Também compete a sua função

auxiliarno que diz respeito ao nivelamento de todos os professores envolvidos

nas disciplinas experimentais.

2.1.3 Raia 3: Professor

Após as práticas serem selecionadas e o calendário confeccionado, o

professor deve consultar os roteiros dessas práticas a fim de identificar

possíveis dificuldades na realização das mesmas. Pode haver um atraso

considerável nas suas atividades devido à lentidão de definições de horários

para repasse daspráticas caso isso seja necessário.

2.2Descrição Processo 2: Execução da Prática

Durante o período são realizadas diversas aulas práticas nos

laboratórios. Essas práticas utilizam roteiros impressos, que orientam sua

elaboração. O técnico indicado para dar suporte à aula deve consultar o roteiro

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da prática para antes de preparar a aula. Após isso, verifica se a configuração

atual do laboratório está compatível com a próxima aula. Se estiver, ele

aguarda a aula começar, pois ficará disponível durante esse tempo para

eventuais problemas. Se não estiver, deverá montar a estrutura para as

práticas e permanecer em disponibilidade.

Em caso de problemas na aula, o professor deverá entrar em contato

com o técnico disponível para suporte. O técnico realizará os reparos

necessários para que aula prossiga. O professor pode relatar qualquer

incidente durante a aula, no caderno de registro pertencente aquele laboratório,

se julgar necessário. Após a aula o técnico consulta esse caderno a fim de

saber detalhes que possam interferir nas próximas aulas. Se não houver mais

aulas naquele dia para aquele laboratório, deve desmontá-lo. Se houver,

verifica a compatibilidade com a aula seguinte para decidir se fará apenas uma

verificação ou se terá que reestruturá-lo inteiramente.

2.2.1 Raia 1: Técnico

Após ser definido como responsável para estruturar a aula, o técnico

realiza montagem ou checagem do laboratório baseado no roteiro, além disso,

deve estar disponível durante a ocorrência da aula para atender um chamado e

executar reparo, caso seja necessário. Após isso, levando em consideração o

que estiver escrito no caderno, prepara o laboratório para a próxima aula ou

desmonta-o completamente.

2.2.2 Raia 2: Professor

É responsável por sinalizar caso algum problema aconteça com as

práticas durante a aula. Tem a opção de registrar esse ou outros fatos no

caderno de registro do laboratório.

2.3 Modelos

A seguir estão as imagem que representam os modelos do processo de

negócio descritos anteriormente, utilizando a linguagem BPMN.

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Figura 01: Modelo BPMN AS IS do processo 1: Planejamento das práticas.

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Figura 02: Modelo BPMN AS IS do processo 2: Execução das práticas.

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Figura 03: Modelo BPMN AS IS do sub processo: Verificação.

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3. Modelagem BPMN (TO BE)

Esta seção diz respeito a segunda parte do projeto, que é a modelagem do

processo de negócio proposta com suas melhorias através da linguagem

BPMN (Business Process Modeling Notation) com a ferramenta Bizagi, para

melhor compreensão destes.

3.1 Descrição Processo 1: Planejamento das Práticas

Com todas as práticas disponíveis já realizadas, o coordenador não

precisar esperar para receber os roteiros do coordenador anterior a ele. Agora

ele poderá fazer uma seleção no banco das práticas, onde todas as

observações já feitas a respeito de cada uma estarão disponíveis. Isso irá

configurar as decisões uma maior variação e embasamento. As realizações

das práticas com os técnicos tanto para revisão quanto para teste são

mantidas, com a diferença de que seus resultados serão registrados para

enriquecer o banco supracitado.

O calendário das disciplinas, que agora fará parte do sistema, será

preenchido criando links automáticos entre as aulas e os roteiros virtuais das

suas respectivas práticas. Ao ser finalizado notificará imediatamente aos perfis

dos interessados. Eles consultarão o calendário eletrônico e o técnico já

indicará os horários para repassar cada prática. Dessa forma o professor

poderá agendar o horário diretamente, indicando a prática escolhida, sem a

necessidade do processo de combinar por meios de várias mensagens. O

técnico recebe a notificação do dia e hora em que repassará a prática com o

professor.

3.1.1 Raia 1: Coordenador da Disciplina

Possuirá um sistema com informações para apoiar suas decisões de

forma mais precisa. Com todas as informações necessárias disponíveis para

consulta, suas atividades ganharão em autonomia e poder decisório. Além

disso, poderá fazer alterações que seriam refletidas no sistema e

consequentemente notificadas aos envolvidos imediatamente.

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3.1.2 Raia 2: Técnico

Poderá consultar avaliações anteriores das práticas, assim como o

coordenador, para ter uma visão diferencial destas ou confirmá-las ao registrar

suas impressões. Além disso, contará com o sistema de calendário, para

indicar disponibilidade de horários, que já integra todas as informações

atualizadas sobre cronograma do período. Assim poderá otimizar mais seu

tempo para planejar melhor as atividades competentes a sua função.

3.1.3 Raia 3: Professor

Receberá notificações de conclusão e alterações do calendário. Poderá

consultar a agenda dos técnicos e marcar horário de forma simples para

repassar as práticas.

3.2 Descrição Processo 2: Execução da Prática

Com base no calendário e nas disponibilidades assinaladas, o técnico

receberá uma notificação de que o processo de montagem deve começar. Ele

consultará o roteiro ligado àquela aula para em seguida verificar o laboratório.

Os procedimentos dos laboratórios serão todos apoiados pelo sistema.

Consultar status de equipamentos e materiais antes de reportá-los torna o

processo mais ágil. O professor poderá notificar o técnico sobre problemas sem

sair da aula, através da própria plataforma.

Os reparos serão feitos levando em consideração as informações do

sistema e essas por sua vez, serão atualizadas após esse processo. Ao fim da

aula, e agora até mesmo durante, o professor poderá registrar anotações

referentes ao andamento da mesma no sistema, onde o técnico poderá

consultá-la. O Técnico verifica o horário no sistema, ou é notificado, a respeito

da próxima aula onde o processo de consulta, montagem e desmontagem ou

verificação, são apoiados e os registros e status são atualizados.

3.2.1 Raia 1: Técnico

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Terá a disposição um banco atualizado, onde poderá consultar

imediatamente informações pertinentes a todos os pontos que envolvem o

suporte as aulas práticas. Isso facilita o gerenciamento dos recursos e agiliza

oprocesso de montagem. Também torna mais eficienteas reações imediatas a

problemas no decorrer das aulas, bem como consultas a respeitos de relatos.

3.2.2 Raia 2: Professor

Terá mais agilidade no atendimento dos chamados realizados, e terá a

disposição uma plataforma de comunicação e registro em tempo real.

3.3 Modelos

A seguir estão dispostas as imagens que representam os modelos dos

processos de negócio, utilizando a linguagem BPMN.

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Figura 04: Modelo BPMNTO BEdo processo 1: Planejamento das práticas.

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Figura 05: Modelo BPMN TO BEdo processo 2: Execução das práticas

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Figura 06: Modelo BPMN TO BEdo subprocesso: Verificar e montar

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Figura 07: Modelo BPMN TO BEdo sub processo: Selecionar e montar.

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4. Modelagem IStar

Modelagem SD

Modelagem SR

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Descrição da modelo IStar

Na modelagem IStar podemos perceber o impacto que o sistema terá na

atividades exercidas no Departamento. O Sistema dará suporte pra que os

demais atores adotem o uso dos recursos digitais. Há quatro atores na

organização das relações desses processos. Primeiramente há o coordenador,

sua principal tarefa é coordenar as execuções das praticas, ele consulta e

organizar os calendários de práticas com o auxilio do sistema. Ele se relaciona

também com o técnico para organizar e avaliar, aprovando as práticas e seus

roteiros. Já os técnicos sua principal tarefa é realizar-las, o sistema o ajudará a

ter acesso aos roteiros e integrar o calendário das atividades, os técnicos

organizarão sua escala através do Sistema de forma integrada com o

cronograma do Departamento, tornando tudo transparente e automático. O

Sistema, como integrador das informações, terá tarefas de receber as

informações referentes ao roteiro de atividades, calendário das praticas e

agenda do semestre eletivo, ele disponibilizará a agenda para preenchimento e

o repositório para cadastrar e consultar os roteiros. Esses repositórios serão

usados tanto para criação de novos roteiros como para consultas pelos

professores e técnicos. Por sua vez, os professores têm a tarefa principal de

ensinar os alunos, suas tarefas para realizar tal feito, consistem em consultar

os materiais e o calendário já disponíveis no sistema para organizar suas

aulas. Os professores contam com os técnicos para aprender sobre as práticas

a serem ministradas e poderão consultar os roteiros no Sistema posteriormente

se necessitarem.

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5. Conclusão

A modelagem dos processos contribuiu para fornecer uma visão mais

ampla das necessidades que afetam o setor, assim como sugestões de

melhorias eficientes capazes de sanar os problemas ocorrentes. Com isso, os

atores envolvidos podem tornar seus processos mais produtivos.

Portanto, a partir dos resultados verificados é possível afirmar a importância

de se especificar requisitos para o entendimento e clareza dos fatos, como

também para absorção de conhecimentos referentes a disciplina de

Especificação de Requisitos e Validação de Sistemas.

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6. Apêndices

A obtenção dos requisitos se deu por meio de uma entrevista aberta, ou

seja, nenhum roteiro padrão foi seguido, de inicio foram explorados vários

assuntos para busca de uma compreensão mais ampla das necessidades. O

entrevistado atende por Kelno do Espirito Santo, de 24 anos, residente na

cidade do Recife, técnico em eletroeletrônica e funcionário do setor

responsável pelos laboratórios de Física da UFPE. A seguir, os

questionamentos são descritos com suas respectivas respostas. O membro

entrevistador do grupo foi Valdi Ferreira.

a. Quais são suas responsabilidades?

Preparar os laboratórios de Física experimental para execução das práticas,

organizando os equipamentos e materiais que serão utilizados, e

posteriormente, o recolhimento destes. Também testo novas práticas caso

alguma existente seja modificada pelo professor. Após o teste, envio o

resultado da avaliação, e se for aceito, o professor adiciona ao calendário, caso

contrário, refaço o teste e envio o resultado novamente.

b. Qual o público que seu laboratório atende?

Alunos da graduação e pós-graduação da Universidade. Todos os cursos de

Engenharia, Física, Química (bacharelado e licenciatura) e Química industrial

utilizam os laboratórios. É um número alto de pessoas.

c. Qual o roteiro que você segue para cumprir suas atividades?

Primeiro verifico o calendário da disciplina, que nos é enviado pelo

coordenador, em seguida, organizo o laboratório para execução da prática, e

somente no final da aula recolho e organizo o laboratório. Também consulto o

caderno de registro do laboratório para identificar se houve algum imprevisto

durante a aula, como por exemplo, se algum equipamento quebrou ou algo

semelhante.

d. Quantos exercem essa função junto a você?

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No total são 4 técnicos para 6 laboratórios no NIATI do CCEN/CTG.

e. E como vocês são gerenciados para as atividades?

De acordo com a quantidade de laboratório e a disponibilidade dos técnicos,

nós mesmos tentamos fazer uma divisão “justa” para definir quem irá organizar

um determinado laboratório. Não há uma pessoa para dizer que um funcionário

x será responsável por um laboratório y em um dia z.

f. Esse autogerenciamento de vocês permite identificar qual a pessoa

responsável por um determinado laboratório em um determinado dia?

De certa forma sim, porém não é tão simples e rápido de identificar. Quando

precisamos repassar uma informação assim perguntamos uns aos outros.

g. Existe algum sistema que apoie vocês no acompanhamento das

atividades?

Não. Tudo é feito manualmente. O coordenador envia o calendário da

disciplina, nós imprimimos e colocamos na porta do laboratório para facilitar o

acompanhamento das práticas em seus respectivos dias. Há um roteiro, que

informa resumidamente o que é feito na prática, qual material utilizado, e qual

procedimento a ser realizado. Assim como o calendário, o roteiro também é

impresso, e possui um exemplar no formato digital no site da disciplina, mas

não fazemos o uso deste último.

h. O que você considera como problema devido a esseacompanhamento

ser realizado de forma manual?

O que acontece com mais frequência é um professor modificar o roteiro e não

nos informar. O que leva a divergências na prática experimental, já que só nos

apoiamos no roteiro impresso que é enviando junto ao calendário no inicio do

semestre. O calendário também gera dificuldades, porque alguns professores

não contam com os feriados, dias de ponto facultativos ou qualquer outro

imprevisto como essas greves que vem acontecendo, fazendo necessária uma

realocação nas práticas. Já que tudo é registrado manualmente, se for simples

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de resolver os funcionários só informam uns aos outros sobre a realocação e o

professor envia um calendário para substituir o anterior.

O professor também não sabe quem é o técnico responsável por organizar a

aula, então se algum problema inesperado acontece, ele só dispõe de duas

alternativas: a primeira é utilizar o material reserva, e segunda é registrar o

incidente no caderno de registro do laboratório, informando o que houve, a sala

e sua respectiva data.

A ausência de um canal único de comunicação também causa problemas, pois

recebemos as informações em nossos e-mails, e isso não garante que a

atividade que recebi seja minha de fato, pode ser de outro técnico.

Assinatura do entrevistado:

______, de Abril, de 2016.

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7. Anexos