IGREJA CELULA

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    A OPO DA TRANSIO DE UMA IGREJA EM CLULAS

    A PIBCGMS com mais de 80 anos de organizao iniciou um processo de avaliao doseu ministrio A e!uipe pastoral" !ue na ocasio contava com !uatro pastores #unto aos l$dereslocais" decidiu realizar esta avaliao da misso da igre#a %as palavras do atual pastor&

    presidente e respons'vel deste (processo de transio para uma igre#a em clulas) GilsonBreder" decidiram iniciar um processo de autocr$tica Breder aponta !ue*

    Buscando a Deus com muita orao e submisso, a Equipe Pastoral, com a ajuda daLiderana, buscou na autocrtica, uma aliada para fazer uma leitura da realidade da Igreja, comistas a mudanas estrat!gicas para corrigir suas fal"as#

    Primeira Etapa da Transi!

    A desco+erta das necessidades da igre#a levou o ministrio local a decidir pela opo do(modelo da igre#a em clulas) As raz,es da escol-a deste modelo no .oram e/plicitadas /istiao sentimento !ue" diante 1 realidade da igre#a e do desenvolvimento social" tornava&se urgente

    uma avaliao do ministrio e" ap2s a avaliao" a igre#a devia desenvolver um pro#eto !uetrou/esse a e.ic'cia da sua . e o cumprimento de sua misso

    As car3ncias !ue .oram detectadas na an'lise indicavam !ue a igre#a" em+oradesenvolvendo um ministrio com relativo sucesso" tin-a em contrapartida a desco+erta das.ra!uezas !ue este relativo sucesso trazia Breder" em sua palestra" apontou !ue a PIB deCampo Grande tin-a*

    Boa atrao de noas pessoas& ine.ic'cia na integrao dos interessados A integraomaior era esperar !ue o interessado retornasse aos cultos onde poderia desenvolver umaamizade

    Bom crescimento num!rico & aumento da impessoalidade %o e/istia um (pro#eto devida) onde o neo&cristo pudesse ter uma viso para onde estaria indo e como poderiadesenvolver&se

    Bom nel de resposta ao arrependimento& ine.ic'cia no atendimento A e/pectativa doatendimento .icava" em sua maior parte" com alguns mem+ros" ou contatos tele.4nicos ou aindana esperana do retorno deste visitante 1 algumas atividades ministeriais da igre#a

    $rescimento num!rico& impossi+ilidade de pastoreio ade!uado A igre#a estava pr2/imados 5000 mem+ros e a tend3ncia de crescimento estava em ascenso 6isitas pastorais" alm de

    cansativas" no alcanavam todos os mem+ros ou ainda os neo&cristos 7am+m -avia" mesmosem inteno" uma seleo das visitas

    Problemas disciplinares grande demanda de acompan-amento e restaurao A cidadetem um dos $ndices mais altos do pa$s em casos de div2rcios Con.litos .amiliares eram umamarca .orte na cidade de Campo Grande MS e a igre#a no conseguia suprir seus mem+roscom as .erramentas necess'rias !ue au/iliassem na +usca da soluo desses con.litos

    $entralidade na equipe pastoral& dons espirituais do povo desperdiados m+ora sendouma igre#a com governo congregacional o e/erc$cio da liderana estava e/tremamente limitado 9peso da responsa+ilidade" em termos ministeriais" estava limitado a um grupo seleto" !ue se

    Breder" Gilson: Clulas com DNA Batista ;or?0@?500> stas palestras tam+m se encontram em-ttp*??+atistasorg+r Palestras o.erecidas na @@a Assem+lia da Conveno Batista Sul Mato&grossense un-o de 500>

    >@

    http://www.batistas.org.br/http://www.batistas.org.br/http://www.batistas.org.br/
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    revezava nas posi,es de liderana %o -avia uma estratgia !ue produzisse novos l$deres paraa igre#a

    %alta de discipulado em larga escala& pastores s2 (apagando o .ogo) Muitos eram ospro+lemas e poucas as solu,es e acompan-amento 9s atendimentos lotavam e/cessivamenteas agendas pastorais

    &rganizao razo'el& estruturas administrativas comple/as e pesadas Por utilizar umaorganizao (tradicional) a administrao produzia um peso maior na vida da igre#a A estruturaimpedia o crescimento Por no -aver um lastro maior de (pastores au/iliares) leigos" muitosestavam descontentes

    %alta de treinamento transferencial %ecessidade de um novo curr$culo !ue no selimitasse a uma (educao +anc'ria) 9 ensino devia ir alm do sistema doutrin'rio avianecessidade de capacitao 7ransmisso de vida A igre#a devia entender !ue a teoria aponta eresponde a pergunta* por !ue .azerD a capacitao responde a pergunta* como .azerD 9ensino" ento devia indicar respostas para estas !uest,es

    %uturo propenso ( maiores dificuldades de crescimento num!rico Sendo uma igre#a decentro" com uma tradio con-ecida na cidade" produzia uma atrao (natural) Alm disto" osministrios espec$.icos traziam um crescimento numrico natural

    Dificuldade em associar qualidade ( quantidade 9 crescimento natural apontado no itemanterior trazia uma conse!E3ncia negativa" !ue est' relacionada 1 maturidade crist As.erramentas para avaliar este processo se tornavam di.$ceis em razo do pr2prio crescimento

    =esta maneira" a igre#a recon-eceu a urg3ncia em solucionar os pro+lemas os !uaisestava vivendo e" !ue se tornava necess'rio optar por alguma estratgia ou .erramenta !ue

    pudesse no somente solucionar os pro+lemas veri.icados" mas" ao mesmo tempo" desse umanova vida 1 igre#a para !ue essa e/ercesse o seu papel no Feino de =eus

    Assim" diante da necessidade e alm da orao" do estudo da Palavra de =eus"semin'rios" cursos so+re o assunto" -ouve a visita 1 igre#as !ue estavam vivendo a e/peri3nciade uma (igre#a em clulas) ou pelo menos a uma (igre#a em transio para uma igre#a emclulas)

    9 dese#o no era copiar o modelo da igre#a (A) ou (B) " mas -avia o interesse enecessidade de ouvir e aprender com as e/peri3ncias tanto de sucesso" como de .racasso ecom as di.iculdades !ue poderiam ser encontradas nestes modelos de igre#a para o !ual a PIB

    de Campo Grande tin-a decidido adotar %o -avia um modelo a seguir rigorosamente m+oramais pr2/imo do modelo de Igre#a em Clulas de Falp- %eig+our" a PIB de Campo Grandeesperava construir o seu pr2prio modelo" aplicar o seu pr2prio estilo e" assim" se tornarre.er3ncia 1 comunidade evanglica e denominacional

    As poss$veis corre,es !ue atravs de clulas eram esperadas e !ue podiam acontecerna vida da igre#a .oram descritas por Breder como sendo as seguintes*

    )elacionamentos significatios & A palavra c-ave era (relacionamentos) As pessoasseriam no somente integradas" mas passariam a viver uma situao relacional stas teriam umlugar para se encontrar .ora do templo !ue at esse momento era considerado como lugar

    (e/clusivo de adorao) no -avendo espao nem tempo para o relacional Agora -averia apossi+ilidade de desenvolver amizades

    *in"o de amor para os noos conertidos & mel-oria na integrao 9s novos convertidospoderiam no somente desenvolver sua ." mas tam+m estariam sendo acompan-ados em suas

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    necessidades pessoais averia o espao onde ele poderia at errar" e assim aprender" se#acantando" orando ou ainda !uestionando A li+erdade para o cristo participar diretamente doculto estaria a+erta indistintamente Certamente" -averia um envolvimento e desenvolvimento doscrentes em comunidade 9s desa.ios particulares da igre#a em diversas 'reas* sociais" miss,es"orao" etc" traria uma maior mo+ilizao do povo

    +aior alcance da eangelizao& .ora do sistema pHlpito&c3ntrico A idia era ir at aspessoas 9 o+#etivo seria levar a igre#a para .ora das !uatro paredes C-egar at onde aspessoas estavam Seria o cumprimento do (Ide) de esus Alm do mais" seria uma alternativapara atrao de no crentes resistentes 1 igre#a do templo

    +andamentos recprocos & Condio mais .avor'vel para a aplicao destesmandamentos Por ser um grupo pe!ueno -averia uma maior possi+ilidade de (alegrar&se com os!ue se alegram): (c-orar com os !ue c-oram) e ainda teriam mel-ores e maiores condi,es paracumprir o ensino 'ureo de esus* (Amar's o teu pr2/imo como a ti mesmo)

    &portunidade de crescimento dos crentes & %o grupo pe!ueno" -averia uma maior

    oportunidade para o uso dos dons espirituais 9 cristo estaria com maior motivao para a#udarno desenvolvimento de seu grupo: estaria aplicando na vida do grupo os dons espirituais para o!ual estava capacitado %esta idia -averia a possi+ilidade da desco+erta dos dons pastorais doscrentes" a se tornarem mais tarde au/iliares no cuidado do re+an-o

    Ensino e treinamento simples e constante 9s desa.ios da igre#a apontavam para anecessidade de ensino cognitivo e treinamento Atravs de uma estratgia simples" mas vi'vel"esperava& se !ue a igre#a .osse (ensinada" edi.icada e treinada) para o cumprimento de suamisso 9 treinamento .eito em grupos pe!uenos traria maior a.erio e acompan-amento dosresultados

    prendizado por modelo & Au/iliar -o#e" l$der aman- A multiplicao dos grupospe!uenos e/igiria um maior nHmero de l$deres stes deveriam surgir espontaneamente no meiodo grupo 9 processo natural seria indicar a!uele !ue mostrasse as caracter$sticas de lideranaPrimeiro como au/iliador onde aprendesse a liderar" depois" sendo au/iliado a praticar aliderana

    Possibilidade de discipulado com prestao de contas A .acilidade de acompan-ar aspessoas" com !ualidade" seria .ator .undamental da vida em (grupo pe!ueno) Isto apro/imariaainda mais o crescimento !ualitativo ao !uantitativo 7raria para a igre#a uma possi+ilidade maiorde tornar a vida crist um estilo de vida Seria .eito e.icazmente e com maior alcance mediante atrans.eri+ilidade de valores" atravs do (modelo cristo)

    $uidado do reban"o .acilidade no con-ecimento e tratamento de !uest,es da vidacrist m uma igre#a com um grande nHmero de mem+ros" ultrapassando a casa de 5000mem+ros" tornava&se di.$cil acompan-'&los ma igre#a em clulas .acilitaria o acompan-amentopastoral .eito por l$deres treinados por outros pastores A (diaK

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    .eito As car3ncias" !ue este novo modelo tin-a como o+#etivo suprir" estavam relacionadas comas seguintes 'reas da vida crist" na seguinte ordem* integrao" comun-o" cuidado do re+an-o"evangelismo e discipulado pessoal %este caso o o+#etivo maior !ue caracteriza uma igre#a emclulas seria modi.icado =ar&se&ia prioridade 1 (comun-o" integrao)

    L so+e#amente con-ecido !ue" na maioria das igre#as !ue optaram por este modelo" o

    interesse era o evangelismo ou o crescimento da igre#a" ainda !ue" e/istissem outros aspectosda vida crist !ue uma igre#a em clulas se ocupa" como por e/emplo* discipulado" maturidade"crescimento etc Mas" na sua grande maioria" ou em todas" a 3n.ase sempre .oi o evangelismo

    stes grupos pe!uenos" ou clulas" geralmente" so iniciados entre os cristos mem+rosdas igre#as locais" com o interesse maior de atrair no&cristos para o conv$vio do grupoPreocupado com o poss$vel desvio da evangelizao" !ue clulas t3m como prioridade" %eumann>NNO escreveu* (um dos prop2sitos da clula o de evangelizar Esse propsito precisa serexplicitodevido 1 tend3ncia !ue as clulas t3m de tornar&se introvertidas QR como os gruposso estimulados a voltarem&se para .ora acreditamos !ue novas pessoas sero integradas aogrupo)p50&55" 3n.ase min-a

    Com o t$tulo sugestivo de (Crescimento /plosivo da Igre#a em Clulas) oel Comis

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    Eangelismo-9 crescimento !uantitativo tam+m .azia parte do ministrio de clulas"mas na ordem de prioridade do o+#eto de estudo" este crescimento no era a (primazia) SemarrogJncia" a igre#a gan-aria vidas para esus no dia a dia e nos seus cultos dominicaisMensalmente a igre#a realizava +atismos" !uase sempre na mdia de >@ as 50 pessoas

    As clulas iniciaram a viv3ncia deste prop2sito" comeando a con!uistar vidas como .rutode relacionamentos dos seus mem+ros %o somente .oram alcanadas novas pessoas com oevangel-o" mas tam+m -ouve restaurao de relacionamentos e retorno de cristos os !uais"por algumas raz,es" se a.astaram da comun-o de diversas igre#as

    Discipulado-Seria .eito atravs do pastoreio e acompan-amento dos l$deres de clulas"em relao aos novos convertidos" e" 1!ueles mem+ros da igre#a !ue podiam ser c-amados de(mem+ros em transio) para uma igre#a em clulas Por ainda estar num est'gio incipiente" oprocesso de transio para uma igre#a em clulas" at ento" no -avia vivenciado com maiorintensidade este prop2sito

    Concluindo" o+servamos !ue" mesmo no -avendo um modelo a ser seguidorigorosamente pela igre#a" e/istia um plano orientado por suas pr2prias necessidades Iniciaram&se os (prot2tipos) de clulas as !uais pouco a pouco estariam se reproduzindo Atravs demensagens +$+licas vindas do pHlpito" a igre#a .oi motivada a entender e desenvolver esteprocesso %o negada certa resist3ncia !ue no in$cio aconteceu" mas era s2 esperar !ue osresistentes .ossem con!uistados pelas +3nos !ue adviriam deste processo

    =e certa maneira" com esta atitude de rever o seu ministrio de .orma geral" e recon-ecera necessidade de mudanas" a pr2pria igre#a apontava o !ue na sociedade estava acontecendo transio =iante da sua auto&an'lise e re.le/o" a igre#a desco+riu !ue no poderia alcanar omundo mantendo seu estilo" estrutura" e a mesma dinJmica social avia uma e/ig3ncia*)mudanas) ra necess'rio o.erecer ao mundo p2s&moderno diversas respostas !ue deveriamser respostas com uma viso p2s&moderna As perguntas atuais no poderiam ter respostas dopassado

    A igre#a decidiu camin-ar" construindo dentro da sua realidade e da realidade +rasileira 9-omem e a sociedade p2s&moderna e/igiam mudanas A mensagem eterna das scrituras deviaapresentar as respostas para o momento atual A a.irmativa protestante e +atista !ue a +$+lia a regra de . e pr'tica" portanto deveria ter respostas 1 sociedade em transio para uma p2s&modernidade stas respostas estariam con.irmando a (universalidade da graa) e a revelao daPalavra de =eus" sendo vi'vel para os dias de -o#e

    >N

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    DESEN"OL"ENDO O PROCESSO DE TRANSIO

    Como apontado anteriormente" uma das marcas do mundo em transio .oi a !uesto do

    (mar

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    desejos do p7blico que tem em mira alcanar1###2 igreja com apoio de mar0etingpassa a centrar8se em pessoas, no em programas# Desenole minist!rios parasolucionar problemas, em ez de esperar que as pessoas ajustem seus problemas, demaneira forada, aos seus moldes Barna" >NNO p5O&5U

    A PIB em Campo Grande dese#ava cumprir sua misso da mel-or .orma poss$vel 9s

    princ$pios +$+licos sempre seriam prioridades" as estratgias" porm" poderiam ser di.erentesAlguns entenderiam como (mundanas) determinadas estratgias !ue .oram adotadas" mas" comono -ouvesse a !ue+ra de princ$pios +$+licos" estas .oram empregadas A igre#a devia serconscientizada de !ue estava no mundo" mas sem se (mundanizar)

    m .ranco desenvolvimento do pro#eto de uma igre#a em transio para uma igre#a emclulas" a liderana pastoral" precisou .azer uma nova leitura do seu tra+al-o" iniciado emTevereiro NN avia a necessidade de uma veri.icao" tanto do pro#eto" como das estratgiasadotadas e" ainda" da!uelas !ue seriam necess'rias adotar Para !ue isto acontecesse .oimarcado um encontro da e!uipe pastoral da igre#a

    m+ora os mem+ros da igre#a parecessem demonstrar certa satis.ao diante doprocesso" ainda se encontravam pe!uenos .ocos de resist3ncia ao modelo de clulas staresist3ncia era natural" e no provocou grandes desgastes ao ministrio da igre#a" mas sim"preocupao Para todos" a importJncia central do ministrio eclesial e" a vida natural da igre#a"estavam acima de estratgias ou mtodos

    A resist3ncia tin-a a sua razo de ser A igre#a tin-a uma -ist2ria de !uase um sculo nacidade e na denominao +atista Isto #' -avia esta+elecido um determinado status quodiante dasociedade" do mundo evanglico e da denominao Ao mesmo tempo" no Brasil evanglico eespeci.icamente +atista" se ouvia .alar de alguns (.racassos) de igre#as !ue tentaram atransio para uma igre#a em clulas %o ca+eria a!ui analisarmos estes eventos

    ssa atitude contr'ria" ainda !ue amena" no trou/e maiores traumas 1 igre#a" em razodo pr2prio crescimento !ualitativo e numrico : o avano o+tido em termos de relacionamentos"tam+m .oi importante para a sua vida Alm do mais" a conduo do processo estava sendoe.etuada de .orma vagarosa" evitando os c-o!ues ou con.litos" em+ora .osse !uase imposs$vel!ue estes no acontecessem

    A necessidade de .azer uma releitura e avaliao deste pro#eto tam+m era importante"pois a e!uipe pastoral tin-a inclu$do dois novos pastores associados !ue estariam atuando noMinistrio de MHsica" e no Ministrio de nsino e Capacitao Crist stes novos ministrose/pressavam a .alta de entrosamento e descon-ecimento com o processo glo+al #' emdesenvolvimento nos !uais estavam sendo inseridos Precisavam con-ecer o (mapa glo+al) ecomo seria a participao ministerial dos mesmos

    Se#$nda Etapa da Transi!

    =urante tr3s dias" em 55 a 5U de Setem+ro de >NNN" a e!uipe pastoral se reuniu naspro/imidades de Campo Grande" em retiro espiritual devoo" estratgico&eclesiol2gicoadministrativo&ministerial" relacional comun-o" em +usca de um (Plane#amento stratgico)!ue esta+eleceu uma nova etapa na vida da igre#a e !ue acomodou as novas situa,es !ue oprocesso de implantao estava gerando ste momento" .oi indicado como (o .im da primeiraetapa e o in$cio de uma segunda) no processo de implantao de uma igre#a em clulas

    A primeira etapa teve o seu ponto de partida no in$cio da pr2pria implantao do processoem .evereiro de >NNN %este encontro" -ouveram alguns a#ustes Toram longas reuni,es emomentos de comun-o !ue se iniciavam cedo" pela man-" e !ue se alongavam at

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    madrugadas da!uelas duas noites 9 o+#etivo era trazer uma direo ainda mais clari.icada paraos l$deres locais e para a igre#a Alm do mais" a igre#a precisava ver e entender !ue a e!uipepastoral estava coesa neste prop2sito de vida ministerial 7am+m -avia necessidade de um(a#uste ministerial) para os novos componentes da e!uipe ministerial da PIB de Campo Grande

    %este encontro .oram con.irmados !ue a (6iso de Ministrio) da Igre#a continuava a

    mesma Ao mesmo tempo" era necess'rio !ue alguns pontos na .iloso.ia do ministrio deveriamser tra+al-ados" outros desenvolvidos e outros en.atizados stes pontos deviam serapresentados 1 igre#a" principalmente 1!ueles !ue #' aceitavam o pro#eto" para !ue o+tivessemuma in.ormao completa e mais consistente do tra+al-o em si 7am+m era de vital importJncia!ue a!ueles !ue ainda resistiam ao pro#eto .ossem in.ormados de !ue clula era uma !uesto de(li+erdade) %ingum seria o+rigado ou punido por no se tornar mem+ro de uma das clulas !ue#' e/istiam =esta .orma" cada mem+ro assumia a sua opo e" independente de !ual .osse"continuava a manter seus privilgios e deveres na PIB de Campo Grande

    Ao mesmo tempo" .ez&se necess'rio a compreenso de todos" de !ue a estratgia declulas era uma .erramenta e no um .im em si mesmo Clulas estariam tendo prioridade" masno e/clusividade Com o desenvolvimento" via&se !ue este era um processo de vida" deministrio e" .uturamente" um modelo a ser cristalizado na vida das igre#as evanglicas no Brasil"so+ pena de .icarem limitadas no tempo e no espao =iante do mundo em transio" domoderno para o p2s&moderno" certamente este devia ser o camin-o a ser seguido A sociedadeestava mudando 9s anseios por relacionamentos" a +usca de apoio" suprimento dasnecessidades" a procura de restaurao de vida" o dese#o dos contatos .iliais" a +usca derespostas e curas e/istenciais !ue as pessoas dese#avam encontrar no estavam sendorespondidas pela igre#a !ue era tradicional em sua estrutura de atendimento" liturgia" mensagem"ministrao das ordenanas" ensino religioso" aplicao da disciplina" pr'tica teol2gica" e/erc$ciode liderana" etc

    Ap2s o re.erido encontro ministerial" .oram es+oados alguns pontos Alguns itens .oramcon.irmados" outros ampliados" outros su+stitu$dos ou re.ormulados A priori o o+#etivo doencontro .oi alcanado

    Ao mesmo tempo em !ue -avia um sentimento de urg3ncia em relao 1s mudanas!ue seriam e.etuadas" e/istia a necessidade de !ue a igre#a .osse comunicada e" ao mesmotempo" tomasse consci3ncia desta urg3ncia sta" estava relacionada 1 rapidez das mudanas!ue aconteciam no mundo social Sempre -averia necessidade de reavaliao pois mudampr'ticas" 3n.ases" crescem os pro+lemas sociais&econ4micos" etc Com certeza o pro#eto !ue aliestava sendo apresentado e !ue #' se encontrava em andamento estava em processo incipiente"

    a camin-o da maturidade

    P%ane&ament! Estrat'#i(!

    > 8 Identidade-

    m termos denominacionais" a igre#a estava sendo !uestionada por sua postura(avanada) em termos estratgicos e ministeriais" caracter$sticos de um ministrio crescente" deviso" e !ue dese#ava .azer di.erena na comunidade em !ue est' inserida Alm do mais" pelo

    descon-ecimento do processo de uma (igre#a em transio)" !ue o (pro#eto geral) na viso daPIBCGMS" !uestionava&se as suas estratgias e at mesmo a sua identidade Assim" ap2s oencontro" o ministrio" mediante a sua e!uipe pastoral" apresentou" em seu culto =ominical" anova etapa da vida da igre#a

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    >> )azo De 9er :o que somos;

    ma comunidade !ue vivencia a %ova criao em Cristo A igre#a estava para continuar eassim cumprir o ministrio do Sen-or esus claramente veri.icado nos evangel-os* Mt*N*O@&O8:Vc*U*>K&5> 9 desa.io seria alcanar o ser -umano em seu Jmago" com o evangel-o todo

    5)+isso :o que fazemos

    Glori.icar cultos" di.icar nsino" Proclamar vangelizao e Miss,es L rati.icada atr$plice misso da igre#a !ue" por sua vez" est' na relao trina* =eus&Igre#a&Mundo la deviapromover a gl2ria de =eus" a sua pr2pria manuteno e o .ortalecimento" como tam+m o seucrescimento numrico 9 tipo de crescimento visado" seria !uantitativo e !ualitativo C-amei&o dedinJmico&integral&saud'vel

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    Crendo !ue o ser -umano composto de uma parte espiritual e outra material" comotam+m a pregao do Feino de =eus alcanar o -omem na sua totalidade" era de sumaimportJncia !ue os atos cHlticos" litHrgicos" doutrinais .ossem norteados por este valor

    %amlia*

    6eri.icando !ue a cidade de Campo Grande&MS a segunda maior cidade em nHmero dediv2rcios" sentiu&se a necessidade de atender a igre#a em termos de .am$lia %esse per$odo adireo da e!uipe pastoral procurava acrescentar mais um mem+ro 1 e!uipe ministerial paratratar das !uest,es da .am$lia da .orma mais especi.ica e personalizada poss$vel sta !uestono podia ser tratada esporadicamente" como normalmente acontecia na grande maioria domundo evanglico ste assunto precisava ser encarado como um ministrio espec$.ico

    tica crist na ida-

    ra claramente perce+ido !ue a sociedade +rasileira .oi e continua sendo atingida por

    escJndalos em todas as 'reas da vida pH+lica CPIWs" corrupo" mau uso do din-eiro pH+lico"prostituio in.antil" tra+al-o in.antil" etc Muito deste estilo corrupto de vida era o+servado nac-amada igre#a evanglica +rasileira =esta .orma" tornou&se um grande desa.io comunicar elevar a igre#a a ter um estilo de vida !ue .izesse di.erena na sociedade e vida da cidade

    Estudo da palaraCentralidade da B$+lia Sagrada

    Sendo a B$+lia a regra de . e pr'tica" era necess'rio !ue se criassem estratgias !uetivessem condi,es de alcanar a igre#a na sua maior parte" ou ainda em sua totalidade" comensino +$+lico e !ue viesse responder 1s !uest,es e/ist3ncias dos mem+ros da igre#a e dosvisitantes !ue .re!Eentavam os cultos Assim" criou&se o !ue seria c-amado de (nsino Integrado)

    !ue uni.icaria a scola B$+lica =ominical" a pregao dominical vinda do pHlpito e o estudo nasclulas A B= estudava o te/to de .orma apro.undada nos seus coment'rios /plica,ese/egticas" ou outras" eram o.erecida: assim" -ouve uma compreenso mais racional do te/to%o pHlpito" a pregao apontava uma 'rea mais devocional 7ratava a !uesto em termos dorelacionamento com =eus %as clulas .oi veri.icada a pr'tica deste ensino Atravs dediscuss,es a+ordava&se como tratar este ensino" !ue +$+lico" e direciona amar a =eus e aopr2/imo Seria* ( agora" o !ue eu .aoD)

    5U

    E+D

    ntender

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    A idia era uma tentativa de transmitir uma mensagem !ue respondesse 1s !uest,es davida dos cristos e" ao mesmo tempo" eles estivessem sendo in.ormados doutrinariamente

    =esta .orma se iniciou a e/posio do livro de 7iago e" criou&se uma escala de pregao onde ospastores da e!uipe ministerial estariam revezando&se no pHlpito Simultaneamente" comeava ater .orma uma idia incipiente" !ue era a criao de uma scola de 7eologia" !ue iniciara suasatividades em Tevereiro de 5000

    Desenolendo relacionamentos* As clulas trou/eram 1 igre#a a possi+ilidade de criarnovos relacionamentos e cuidar dos !ue #' e/istiam Assim" as clulas estavam (localizadas)prioritariamente na +ase do relacionamento Pessoas de di.erentes +airros continuavam a sedeslocar uma vez por semana para diversos lugares da cidade para estarem com o seu grupope!ueno de comun-o e a.inidade

    Diersificao no atendimento- Por ser uma igre#a localizada no centro da cidade" muitosprocuravam a PIBCGMS para atendimento social" aconsel-amento" in.orma,esdenominacionais" entrevistas com os pastores" etc e/igindo" com isso" uma mel-or distri+uiode tare.as" sistematizao de alguns servios e +om uso do espao .$sico =esta .orma"necessitava&se tam+m de !ualidade citado a+ai/o

    ?ualidade em serios:Maiores as e/ig3ncias do ministrio e o alcance ministerial daigre#a trou/eram a preocupao com a !ualidade 9 mundo empresarial .alava de IS9 N000"Xualidade 7otal A igre#a no poderia dei/ar de ser e/igida na !ualidade em todos os seusservios e ministrios Iniciou&se um processo" !ue dura at -o#e e !ue sempre dever' estarsendo avaliado" em termos de e!uipar a igre#a com computadores" internet" intranet" recursos

    -umanos" estagi'rios" etcLiberdade e responsabilidade da pessoa-%ingum seria o+rigado a participar" nem ser

    mem+ro de uma clula" para e/ercer liderana na igre#a Cada mem+ro da igre#a teria a li+erdadede escol-a A atrao de novos mem+ros para .azer parte de uma clula" seria o testemun-o devida de cada integrante

    +inistrao pessoal atra!s dos dons espirituais-A igre#a seria administrada por pessoascom -a+ilidades espec$.icas ssas deveriam ter os seus dons espirituais" -a+ilidades concedidaspelo sp$rito Santo A pessoa certa no lugar certo pela razo certa" era uma premissa !uedeveria nortear a indicao de pessoas para o ministrio ou liderana da igre#a Aos poucos a

    igre#a precisava entender !ue o organismo vivo do Corpo de Cristo devia ser administrado atravsdos dons e no atravs da indicao ou de uma eleio (=eus deu dons aos -omens).*U*>ss

    $onte.tualizao e personalizao de miss/es:Atravs das clulas" o ministrio da igre#aem termos de miss,es" .icou mais (local)" no sentido de !ue as clulas estavam (adotando)

    5@

    CLULAS:Praticar;PULPITO

    (Devoo)

    "IDA INTEGRAL

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    mission'rios" os !uais teriam cuidados em termos de* orao" contatos pessoais via cartas"tele.one" presentes de anivers'rios" etc" atravs das clulas 9 sustento .inanceiro estava sendoadministrado pela igre#a atravs do ministrio de miss,es

    Integrao Igreja com sociedade :relevJncia e servio* 9 privilgio !ue a igre#a tem deser a mais antiga das igre#as +atistas na cidade" trou/e uma responsa+ilidade de servio la

    continuamente era desa.iada a marcar presena e o.erecer os seus (servios) 1 comunidade

    $onte.tualizao na comunicao do eangel"o:A mensagem do evangel-o precisavater mais (p no c-o) =esta maneira a pregao dominical voltava&se mais para as !uest,es dodia a dia Como estava -avendo um processo de (ensino integrado) a pregao devia responder1s !uest,es sociais" pol$ticas" (!uest,es da vida) %a linguagem mais avivalista ela (deviaa!uecer o corao)

    Liderana qualificada segundo a Bblia- Sempre .oi e ser' um desa.io" a !uesto daliderana A PIB de Campo Grande continuava a crer !ue a igre#a teria o sucesso aprovado por=eus desde !ue pessoas de +om testemun-o" !ualidade de vida" capacitadas pelo sp$rito

    Santo" .ossem esta+elecidas como l$deres 9 processo de clulas no somente via+ilizou umaliderana" mas" a !uali.icou Ao mesmo tempo" este modelo de igre#a e/igiu um maior nHmero del$deres tanto em relao 1s clulas como em termos gerais da igre#a A scola de 7eologia" !ueestava em gestao" tam+m tin-a um papel importante na .ormao desta liderana* no !ue sere.ere 1s clulas e 1 estrutura

    &ramento que eidencia a iso:( por!ue" onde est' o teu tesouro a$ estar' tam+mo teu corao) Mt**5> Isto tam+m valido em termos comunit'rios A viso de uma igre#a emtransio devia ser indicada em seu oramento 9 oramento no re.letia esta transio Porraz,es +urocr'ticas a mudana no oramento levou um per$odo maior" posto isto" os ministriosdeviam iniciar um processo de a#ustes a uma igre#a !ue estava em transio 9s investimentos eatividades deviam ser plane#ados segundo esta orientao

    Estrutura simples e funcional* 9 novo mil3nio e a glo+alizao estavam apontado umdesgaste das institui,es As igre#as -ist2ricas comeavam a ser !uestionadas em suasestruturas 9 interesse maior !ue parecia apontar a importJncia da estrutura comeava a mudarpara o interesse de (!ualidade de vida) A estrutura eclesi'stica?ministerial precisava atender 1snecessidades do povo Assim" -ouve necessidade urgente de*

    DefinirCIntegrar projeto da escola de teologia A grade curricular devia atender" capacitar"cuidar" tratar o l$der" etc" prioritariamente m outras palavras" a necessidade da pessoa em suatotalidade .$sica" emocional" espiritual" .uncional" etc seria o guia da grade curricular Prepararpessoas para trans.ormar o mundo era o o+#etivo .inal

    )euni/es da equipe pastoral* stas reuni,es semanais 1s 5as .eiras precisavam serre.ormuladas m+ora .osse imposs$vel no tratar as !uest,es administrativas" estruturais nestasreuni,es da e!uipe" dar&se&ia prioridade em acompan-ar o desenvolvimento das clulas eespeci.icamente as clulas !ue seriam lideradas pelos pastores da e!uipe ministerial avia um(modelo) de auto&superviso 9s pastores precisavam liderar clulas e viver este pro#eto para !uemais tarde" treinassem outros

    & culto das =as.eiras* passou a ter uma 3n.ase em clulas" onde os l$deres se reuniam erece+iam os cuidados pastorais em termos de cultos e treinamentos

    )eformular as classes de EBD* As classes .oram divididas por clulas e o material a serusado .oi ligado ao pro#eto 9s pro.essores eram os pastores da e!uipe ministerial sta+eleceu&

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    se as classes mediante o princ$pio de relacionamento entre o ministro da e!uipe pastoral e o l$derde clula

    $ultos dominicais-Mesmo !ue os cultos dominicais U cultos no templo* 0K*O0-: >0*00-:>K*00- e >N*00-" alm do culto in.antil at 08 anos e o culto unior 1s >N*00- possu$ssem o seupH+lico espec$.ico" .oi en.atizado" no culto das >0*00-" o aspecto do ensino +$+lico relacionado 1s

    !uest,es de vida crist stas !uest,es .oram auscultadas na vida do povo atravs doatendimento" do aconsel-amento pastoral" !ue semanalmente cada pastor o.erece 1 igre#a e?oupor meio de pes!uisa m relao ao culto das >N*00 passou a ser um culto de cele+rao !ue"em sua liturgia" mantin-a a sua in.ormalidade

    $!lulas de superiso- 9s pastores vivenciavam o (modelo clulas) tendo !ue liderar asc-amadas (prot2tipo)" das !uais surgiriam os novos l$deres para as .uturas novas clulas

    )efer6ncia de serio ( denominao-A PIB de Campo Grande sempre esteve ligada 1Conveno Batista Brasileira CBB e 1 Conveno stadual Sul Mato&Grossense CBSM nosomente com participao .inanceira Plano Cooperativo >0Y das entradas" mas em pro#etoscomuns 9 envolvimento denominacional" em parceria" .oi maior na 'rea de miss,es Seuspastores .ormavam o !uadro de l$deres denominacionais ou pro.essores de semin'rios Assim" aPIBCGMS" atravs da sua liderana" entendia !ue num .uturo no muito long$n!uo" !uandooutras igre#as dese#assem (transicionar) para uma igre#a em clulas" poderia servir de apoio emodelo nesta transio

    Ter(eira Etapa da Transi!

    Ap2s 0K meses do in$cio da segunda etapa" a e!uipe ministerial da PIB de CampoGrande comeou a perce+er !ue a implantao do novo modelo e" o crescimento da igre#a

    estava acontecendo de certa .orma coordenada As restri,es 1 nova estratgia" !ue estavasendo implantada a cada dia" comeam a diminuir Ao mesmo tempo a liderana das clulascomea a sentir naturalmente um cansao !ue levou alguns poucos l$deres a desistirem doprocesso" em+ora continuassem a apoi'&lo Algumas clulas comeavam a ser desmontadas por.alta de l$deres

    A e!uipe ministerial sentia !ue o (estrangulamento) do processo estava .icando cada diamais complicado m+ora os l$deres estivessem sendo atendidos pelos pastores da e!uipeministerial da igre#a" ainda -avia a .alta de tempo e de espao para um ministrio deacompan-amento mais personalizado A mesma e!uipe estava atendendo a igre#a em duas.rentes* a igre#a de programas e uma igre#a em transio para uma igre#a em clulas Isto trou/e

    um grande es.oro e conse!Eentemente um desgaste natural 9 es.oro .oi desdo+rado poise/istiu a compreenso de !ue no -avia necessidade de romper radicalmente com o modeloantigo de igre#a

    A igre#a de programas" na linguagem da igre#a em clulas" #unto com o pro#eto clulasso+recarregavam o ministrio geral da igre#a ra urgente uma avaliao" uma depurao deplanos m+ora este estrangulamento .osse previsto" no -avia elementos claros para evit'&lo 9interesse do ministrio pastoral era transicionar a igre#a com o menor nHmero poss$vel detraumas" con.litos" cr$ticas" deser,es" etc Fecon-ecendo !ue estas situa,es estavam edeviam acontecer" o o+#etivo era alcanar o (mais com pouco)

    =iante da necessidade de uma re.ormulao ou ade!uao de planos" a e!uipe pastoralda igre#a decidiu realizar em > e >K de A+ril de 500> um (Segundo ncontro) para discutir algunsaspectos do Pro#eto da Igre#a em 7ransio Alm do mais dois novos pastores estavam sendoagregados 1 e!uipe pastoral os !uais estariam servindo no Ministrio de Miss,es e Ministrio deTam$lia e Cuidar do Fe+an-o nto" novamente .oi realizado um retiro* spiritual devoo"

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    estratgico&eclesiol2gico administrativo&ministerial" relacional comun-o !ue esta+eleceu aterceira etapa do processo de uma Igre#a em 7ransio para uma Igre#a em Clulas

    9 per$odo .oi curto" menor do !ue o anterior: mas" .oi o su.iciente para de.inir os novosremane#amentos necess'rios e acrescentar novos meios e .ormas para continuar na rota emdireo ao o+#etivo declarado em Tevereiro de >NNN ma Igre#a em Clulas

    P%ane&ament! Estrat'#i(!

    > %Hcleo de Superviso

    %a nova etapa" !ue se iniciou" surgiu a necessidade de aumentar a (estrutura) em termosde uma igre#a em transio At este momento a e!uipe pastoral" na totalidade" mantin-a umasuperviso so+re os l$deres de clulas 9s pastores tin-am um determinado nHmero de l$deresstes" tin-am sido distri+u$dos entre os pastores da e!uipe ministerial para uma superviso stadistri+uio tin-a como +ase a !uesto de relacionamentos a.ins

    sando esta estratgia" o ministrio pastoral da PIB de Campo Grande" estavapastoreando indiretamente a mem+resia da igre#a" nos encontros !ue cada pastor tin-a com seusliderados na sua (clula de superviso)" com cerca de duas -oras de durao 9s l$deres sereuniam a cada O semanas apro/imadamente %estes encontros eram veri.icados os pro+lemas"di.iculdades" etc das clulas em .orma glo+al Ao mesmo tempo" cada l$der apresentava odesenvolvimento !ue os mem+ros de sua clula estava tendo

    Se" a grosso modo" cada l$der .osse respons'vel por >@ mem+ros da igre#a e cada pastorestivesse supervisionando >0 l$deres de clulas" ter$amos em termos numricos >@0 mem+ros daigre#a sendo pastoreado 7am+m deveria multiplicar&se este nHmero de mem+ros pelo nHmerode pastores da e!uipe pastoral Assim" ter$amos ento >@0 mem+ros de clulas vezes setepastores * >0@0 mem+ros da igre#a L evidente !ue esta !uesto numrica seria em termosideais" entendia&se a grande di.iculdade na pr'tica" mas estes nHmeros apro/imados no podiamser dei/ados de lado sem serem considerados e" tendo um saldo e/tremamente positivo

    A e!uipe pastoral da igre#a estava ciente da so+recarga !ue acontecia no ministrioindividual de cada pastor 7odos os pastores deviam estar envolvidos na transio da igre#a Aomesmo tempo estes mesmos pastores deviam estar e/ercendo o seu ministrio em termoscorporativos" na linguagem (celular)" atendendo 1 igre#a de programas e ao mesmo tempoau/iliando na transio da igre#a para uma igre#a em clulas" ou se#a" a igre#a em termoscomunit'rios

    9 ministrio estava sendo e/ercido em duas .rentes" na igre#a corporativa igre#a deprogramas e na igre#a comunit'ria igre#a em clulas 9s desgastes da e!uipe ministerial eramclaros avia necessidade de re.ormulao At o momento" somente os pastores eram ossupervisores de clulas Por isto" diante dos .atos" .ez&se necess'rio novos supervisores stessurgiram dentre os l$deres de clulas" os !uais eram integrados a esta .uno

    9 .ator novo era !ue alguns l$deres tin-am se destacado no processo da igre#a emtransio les eram os mais indicados a se tornarem supervisores ra a vez dos leigos" comoso con-ecidos" comeava a acontecer na pr'tica a!uilo !ue marcou a re.orma protestante a(doutrina do sacerd2cio de todos os santos) ra -ora de e/ercer o ministrio =esta maneira aigre#a .oi de.inida estrategicamente em (duas asas)* corporativa" !ue era a igre#a de programas e

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    a i comunit'ria" !ue era a vida da igre#a em clulas =evendo .icar muito claro !ue no eramduas igre#as" mas" duas .ormas de tratar a mesma igre#a A ilustrao para apresentar estemodelo .oi o modelo da (igre#a de duas asas)Assim sendo" entendeu&se a necessidade de umcorpo !ue sustente estas duas asas %o caso da PIB de Campo Grande este corpo a pr2priaIgre#a" o Corpo de Cristo

    Ap2s esta deciso a igre#a passou a ser atendida nestas duas .rentes* corporativa ecomunit'ria A preocupao central era !ue" no caso de -averem di.iculdades nesta transio".ossem evitados ao m'/imo os c-o!ues de idias" traumas" deser,es 9 corpo de Cristo deviaser preservado acima de !ual!uer estratgia

    %esta etapa tam+m acontecia uma (diviso) de tare.as ministeriais* !uatro pastores dae!uipe ministerial estavam desenvolvendo o seu ministrio com maior intensidade na transiopara a igre#a em clulas les .oram os pastores e supervisores !ue acompan-aram epastorearam os l$deres de clulas 9s outros tr3s pastores estavam desenvolvendo os seusministrios na igre#a corporativa stes pastores supriram as necessidades das clulas e .oramprovedores dentro das suas 'reas respectivas para !ue a transio da igre#a em clulas .ossee.etuada com e.ic'cia

    9s pastores" na (estrutura da igre#a em clulas) desempen-avam a .uno deCoordenadores de %Hcleos Alguns l$deres de clulas" !ue tiveram no somente sucesso comol$deres" mas tam+m preenc-eram os re!uisitos espec$.icos para este ministrio" .oram colocadoscomo supervisores Gra.icamente temos*

    9s coordenadores de %Hcleos !ue atualmente so os !uatro pastores da e!uipe pastoralda PIBCGMS tin-am so+ a sua responsa+ilidade os sete supervisores de clulas: os !uais #'aprovados nos seus ministrios como l$deres" serviam 1 igre#a" agora" na condio desupervisores stes #' -aviam cumprido as e/ig3ncias em termos* tcnicos multiplicao dasclulas" capacitao" vida crist" recon-ecimento da liderana" etc

    stes supervisores tin-am so+ o seu ministrio a superviso de um determinado nHmerode l$deres de clulas" os !uais desenvolviam a pr'tica do seu ministrio nas clulas"acompan-ando a vida da igre#a em grupos pe!uenos stas clulas !ue tin-am um nHmero de>0 a >@ mem+ros se reuniam semanalmente para viver a vida crist em comunidade" era aigre#a comunit'ria

    5N

    Pastores daPIBCGMS

    Coordenadoresde %Hcleos

    Supervisor Supervisor Supervisor Supervisor Supervisor Supervisor Supervisor

    Lderes

    clulas

    clulas

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    stes l$deres de clulas reuniam&se" dominicalmente" com os supervisores de clulas napoca eram os pastores" mas no .uturo devero ser os l$deres !ue (ascenderam) a supervisorese com os coordenadores pastores de nHcleo" no -or'rio da scola B$+lica =ominical A opodominical se deu por duas raz,es* primeiro" no so+recarregar a semana do l$der e assim evitarao acHmulo de tare.as so+re estes l$deres les deviam ter um tempo maior para desenvolver osseus ministrios na liderana das clulas igre#a comunit'ria e" !uando necess'rio" rece+ertreinamento: em segundo lugar" domingo continuava sendo o dia (no+re) de estar reunidos naigre#a 7am+m .oi vetada a estes supervisores e l$deres de clulas e/ercerem !ual!uer .unona igre#a corporativa A dedicao para os pe!uenos grupos devia ser total Ca+ia 1 (igre#acorporativa) criar estratgias para o surgimento de novos l$deres stes poderiam" no dia deaman-" desenvolver&se como l$deres de clulas" ou na igre#a corporativa e/ercendo os seusdons espirituais

    ra importante apontar resumidamente algumas tare.as !ue os coordenadores dos%Hcleos de Superviso estavam .azendo %a!uele momento" e como ponto de partida" .oram ospastores da e!uipe ministerial da PIB de Campo !ue realizaram esta .uno de superviso Aomesmo tempo .oram (separados) dois l$deres leigos" recon-ecidos pela igre#a" para ocuparem

    esta .uno de supervisor stes l$deres leigos .oram deslocados da liderana de clulas para asuperviso de l$deres de clulas sperava&se !ue" em curto espao de tempo" estas 'reas desuperviso .ossem todas ocupadas por leigos

    As atividades +'sicas dos coordenadores seriam*

    Discipulado pessoal- 7anto em n$vel de supervisores como de l$deres de clulas Ca+eriaa cada supervisor acompan-ar o desenvolvimento das lideranas das clulas au/iliando&os nassuas necessidades" tanto na capacitao" como em treinamentos e ensino

    genda* la+orao do programa e estudo a ser discutido nas clulas Cada supervisor"a princ$pio" teria a li+erdade de o.erecer aos seus liderados o material de estudo necess'rio paraum determinado per$odo A e/ig3ncia para este ensino seria a realidade de cada clula

    tendimento pastoral e gerencial das c!lulas 9 supervisor in.ormaria&se a respeito davida da igre#a Pro+lemas" di.iculdades" sucessos" .racassos" etc" deveriam ser acompan-adospelo supervisor de l$deres de clulas ste tam+m" -averia de estar sempre interado so+re odesenvolvimento numrico das clulas e/cluso" incluso" secret'ria

    Integrao* dos novos mem+ros nas clulas novos cristos ou mem+ros antigos daigre#a" au/iliando no seu crescimento" em n$veis !uantitativo Assim acompan-ariam o processoda multiplicao das clulas

    Espiritualidade- =esenvolveu&se e ela+orou&se movimentos de orao" vig$lias" retirosespirituais" acampamentos" etc

    Estruturao* Acompan-ariam e remane#ariam os mem+ros das clulas usando oprinc$pio do (relacionamento) ou o princ$pio (geogr'.ico) Atualizariam e reorganizariam asclulas !uando necess'rio" especi.icamente" !uando alguma clula .osse e/tinta stas tare.asca+eriam tam+m aos supervisores As clulas eram desa.iadas ao crescimento" mas osmem+ros estavam cientes de !ue o crescimento traria a multiplicao da mesma A idia eraevitar uma certa acomodao e a (

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    ,ORAS E ,RA-UE.AS DE UMA IGREJA EM TRANSIO

    7odo pro#eto de mo+ilizao de um grupo social e" em nosso caso" de uma igre#a local"deveria ser o+servado com certos cuidados" tanto na sua implantao como em seudesenvolvimento A inteno era direcionar mel-or o processo de implantao" desco+rindo assuas .oras e .ra!uezas" o+#etivando o .ortalecimento dos pontos positivos e a diminuio dospontos !ue apontavam algumas .al-as 7oda a+ordagem sempre estaria colorida pelasu+#etividade do pes!uisador %o -averia como no so.rer o impacto do relacionamento doo+#eto de estudo e o estudante A idia positivista da neutralidade cient$.ica era um mito

    A igre#a do Sen-or esus deveria ser entendida no somente na sua estrutura" mas noseu o+#etivo como representante do Sen-or da Igre#a no lugar em !ue estava inserida m termos-orizontais" entendia&se !ue a igre#a deveria desenvolver com a.inco o seu ministrio em+ene.icio do ser -umano 9 relacionamento -orizontal deveria produzir uma pr'/is !ue+ene.iciasse pessoas e no estruturas m outras palavras" a igre#a deveria encarnar a-umanidade da mesma .orma !ue .ez o seu Sen-or A igre#a" inserida dentro de uma realidadeconcreta" deveria +uscar os meios para viver a sua . de .orma e.icaz la deveria viver semprenuma tare.a de autoconsci3ncia -ist2rica Isto rede.iniria geneticamente a igre#a sta seria umatare.a da igre#a consigo mesma e" .oi destrutiva Mas esta destruio deveria ser entendida emtermos positivos =estruir seria* desmontar para compreender Seria uma psican'lise coletiva"onde se veri.icasse processo* onde estava a igre#a e por !ue ela estava desta ou da!uela .ormaXuando isto .osse entendido" a -ist2ria poderia ser no somente compreendida" mas tam+mtrans.ormada" sempre !ue necess'rio

    O>

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    =iante do novo" a igre#a precisaria avanar" entendendo !ue vivia uma o+#etividadesituada" uma vez !ue o mundo estava em constante processo de trans.ormao

    ,ra/$e0as d! Pr!&et! em Transi!

    empo-7odo pro#eto !ue re!uer um longo tempo para a sua implantao corre o risco de

    .icar incompleto ou de se deter no tempo e no espao Isto levaria 1 criao de um novo pro#etodentro da!uele !ue estava sendo desenvolvido ste risco seria maior ainda em se tratando deuma igre#a" como em nosso o+#eto de estudo" com mais de 5000 mem+ros As revis,es do pro#etodeveriam ser constantes e cont$nuas Criar&se&ia alguma maneira pela !ual pudesse ser a.erida arealidade do (mundo celular) Seria importante !ue e/istisse um (.eed+ac

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    governo o modelo congregacional" e/ige mudanas no apoio !ue a denominao presta 1sigre#as Sem dHvidas" usando uma comparao !ue o Sen-or esus apresentou" seria (vin-onovo em odres vel-os)" podendo trazer um isolamento geral das igre#as

    ipo ideal* %o protestantismo +rasileiro de miss,es" no evangelicalismo" no encontramosa descrio do (tipo ideal) do cristo numa determinada sociedade ou no lugar -ist2rico !ue o

    cristo e/era a sua . e cidadania A mensagem do evangelicalismo no Brasil .oi caracterizadapelo dualismo* esp$rito e matria: corpo e alma ste dualismo .oi apresentado em termos deoposio" o !ual levou o cristo a se a.astar da sociedade m termos dialticos" o cristo seriac-amado a trans.ormar a sua realidade A pergunta seria* !ue tipo de cristo precisa ser .ormadopara trans.ormar essa realidadeD

    %o -avendo esta tipologia corrr&se o risco de no sa+er para onde a igre#a vaistamos analisando no de um ponto de vista (espiritual) mas numa .orma -ol$stica etrans.ormadora A identidade apontada a!ui" no est' relacionada ao .ato de !ue" (uma vezdesco+erta" poderia recon-ecer o meu inimigo !ue no teria as mesmas marcas) 9u ainda" umaproduo em srie de cristos (identi.ic'veis) A identidade" no caso em estudo" deve ser vistaem termos relacionais

    A .ragmentao re!uer (marcas distintivas) para !ue um determinado grupo se#aidenti.icado em suas rela,es 7am+m no estamos indicando a necessidade de umdeterminado legalismo" um sistema r$gido doutrin'rio ou !ual!uer outro tipo de orientao !ueven-a a reprimir a -umanidade do cristo 9 !ue se aponta a necessidade de luzes claras !ueindi!uem !ue a igre#a esta tra+al-ando com o+#etivos de.inidos e discern$veis" .ormando cristosde maneira total* (o cristo !ue vai ministrar no mundo)" numa tentativa do a.astamento de umcristianismo ideol2gico para assumir um cristianismo ut2pico Como Fu+em Alves >N85 indica!ue*

    s ideologias, por outro lado, so as estruturas intelectuais que muito emboratranscendam a situaoF nunca logram,de .ato, realizar o conte7do projetadoF# Gtopiae ideologias se distinguem, portanto pela maneira como programamF a ao do grupoque as sustenta# Enquanto as utopias orientam a/es de transformao, as ideologiasas inibem, preserando desta forma as coisas como elas se encontram4 :p#>>H;

    Poltica- Corre&se o perigo da igre#a perder a .ora pol$tica !ue ela possu$a m+ora aigre#a no se#a um partido pol$tico" ela detm um poder !ue muitos grupos dese#ariam possuir %ocrescimento celular a igre#a perde a sua (opo pol$tica) Como grupo social dei/a de e/ercer apresso !ue tin-a so+re os poderes pH+licos L necess'rio !ue" ainda !ue num processo deimplantao do pro#eto de uma igre#a em clulas" e/ista uma viso pol$tica da igre#a" mesmo !ueno se#a considerada prioridade" mas necess'ria Como o pro#eto ainda esta emdesenvolvimento" .az&se necess'rio" portanto" !ue se#a indicada a necessidade deste pro#etopol$tico

    ,!ras d! Pr!&et! em Transi!

    $ompreenso da natureza da Igreja- Possivelmente este se#a um dos pontos mais .ortesno pro#eto de uma igre#a em clulas" o+servado na vida da PIB de Campo Grande* umacompreenso maior da igre#a no sentido neotestament'rio A mudana de estrutura ministerialmostra uma igre#a dinJmica e no est'tica" pois est' inserida na pr2pria dinJmica da -ist2ria"assumindo di.erentes .ormas ou estruturas" de acordo com as circunstJncias locais

    sta opo de uma (igre#a em clulas) .oi tomada tendo em vista !ue a pr2pria igre#a noestava sendo .eliz em cumprir a sua misso Mesmo tendo sido .eita uma an'lise" sem o rigor de

    OO

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    tcnicos ou pro.issionais da 'rea eclesi'stica ou social" entendeu&se !ue o mundo onde a igre#aestava inserida e/igia mudanas stas mudanas deveriam ser internas e e/ternas

    A igre#a entendia&se e era vista como uma comunidade" como um organismo vivo e nouma simples estrutura ou superestrutura !ue caracterizava as institui,es ntendemos !ue!uando a igre#a se institucionaliza" ela se torna (um mecanismo social !ue programa ocomportamento -umano de .orma especializada" de sorte !ue ela produz os o+#etivospredeterminados pela instituio)" pois nela (a mem2ria das solu,es passadas preservada)n!uanto a verdadeira natureza da Igre#a tem como marca a (!ualidade de vida)" tanto na suapregao como na sua pr'tica A (!ualidade de vida) nada mais " do !ue a (vida em a+undJncia)prometida por esus no seu evangel-o oo >0*>0" em contraposio 1s .oras desumanizantes!ue matam* (9 ladro s2 vem para rou+ar" matar e destruir* mas eu vim para !ue as ovel-asten-am vida" e vida completa (oo >0*>0" B$+lia na Vinguagem de o#e sta !ualidade de vidaou a vida completa tem as caracter$sticas do (amor)" (perdo)" (do povo)" (da li+erdade) e (dacomun-o) Alves" >N85 p U0&@5 stas !ualidades precisam ser restauradas no para repetir opassado" mas para se tornar uma igre#a e.icaz na sua misso

    A igre#a .oi convocada para anunciar vida e no institui,es e" denunciar como tam+m"des!uali.icar as .oras do (ladro) !ue -o#e t3m se multiplicado e pluralizado

    Consideremos ainda as palavras de Fic-ard S-aull* S-aull" >N8@ p>U5&>UO e >U@

    & programa da igreja :###; conerteu8se num meio pelo qual os cristos so arrancadosda sua insero no mundo onde Deus est' operando, para se tornarem parte de umainstituio religiosa# ?uando nossos templos, organiza/es e programas se e.pandem,nossa priso c"ega a ser maior ainda# *o meio de um mundo dinmico, emo8nos toatados a uma institucionalizao da nossa f!, que o mundo se afasta de n3s e cada

    mais ausentes estamos dos lugares onde se leantam as erdadeiras quest/es da idae morte para o "omem moderno e para a nossa sociedade# Desse modo, gastamos onosso tempo e energia tentando alcanar a nossa gente, cuja maneira de entender a f!no se relaciona basicamente com essas quest/es, situando8nos um tanto fora da!poca, numa empresa que, em termos suaes, nem ! muito e.citante nem produtia#:###; Para que a Igreja possa ier, deemos estar dispostos a assistir ( morte denossas mais prezadas formas de ida eclesi'stica#

    Aalores culturais do poo- /iste uma preocupao na tare.a teol2gica e na eclesiologicapara incorporar os valores culturais do povo +rasileiro A eclesiologia no somente devia ser

    !uali.icada" como +$+lica por!ue o modelo .oi orientado por alguns pressupostos +$+licos Mastam+m devia ser considerada a situao -ist2rica&eclesiol2gica 6alores culturais" como umaviso popular" -'+itos e gostos do povo podem ser inseridos na realidade eclesiologica %o devee/istir um modelo Hnico para o estilo ou estrutura de igre#a Para !ue isto esta valorizao viesseacontecer ainda mais" devem ser es!uecidas duas coisas* a am'lgama do evangel-o comdeterminada cultura ou ideologia !ue tem como conse!E3ncia a apresentao da superioridadede determinada cultura e !ue apontada como sendo (escol-ida) de =eus" tornando&se assim omodelo o+rigat2rio a ser seguido: e em segundo lugar" o (trauma -ist2rico)" gerado no c-o!uecultural da c-egada dos mission'rios +atistas norte&americanos" ao se encontrarem" segundoestes" no meio duma cultura (pag) =iversas vezes no se .az a opo por determinado (gostovalor popular) por este ser encontrado tam+m no catolicismo romano ou no meio da cultura

    a.ro&+rasileira

    9 valor cultural tem a possi+ilidade de ser usado numa igre#a em clulas" tendo em vista!ue" nela -' li+erdade de ao e participao na construo do (-omem em Cristo) Isto noaponta para um pro#eto amor.o" mas uma construo com .ormas nas !uais o povo pode indicar

    OU

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    e a#udar na sua construo le aponta !uais seriam os pontos importantes a seremacrescentado ao seu desenvolvimento da . e pr'/is 9s temas da vida deviam vir do povo" enunca imposto por uma casta sacerdotal

    Por isto" no deve -aver uma reduo nem limitao cultural" pois isto seria umaamputao in#usta e dolorosa: pelo contr'rio deve e/istir o incentivo li+erdade na criao" apoio

    econ4mico" sem atos in!uisit2rios" divulgao etc para !ue se#am desco+ertos na cultura+rasileira os valores !ue esta possui e assim comprovar !ue o mesmo sp$rito criador do G3nesise (!ue pairava so+re as 'guas)" tam+m podia estar pairando dentro da cultura +rasileira" como o+#etivo de !ue se produzam o !ue se#a necess'rio para adorao a =eus" e mostrar ae/presso da . do povo de =eus a camin-o da implantao do Feino de =eus

    Possibilidades de ida* m modelo de igre#a em clulas no simplesmente uma(mudana na .orma de se reunirem os mem+ros de uma igre#a) 9s l$deres denominacionais" nonosso caso +atista" seguindo o interesse da denominao" discutem este modelo em de.esa domodelo denominacional A mudana de estrutura est' indicando !ue a atual estrutura #' cumpriuo seu papel 9 sacerd2cio de todos os santos doutrina central da re.orma" .oi -ierar!uizada epro.issionalizada pela vel-a estrutura Criou&se" com outros nomes" uma (casta sacerdotal) uma(-ierar!uizao velada) !ue .oi inserida na igre#a e assim conseguiu so+reviver at -o#e Agorainserida num novo mil3nio" numa sociedade em transio para um mundo p2s&moderno" necess'rio veri.icar as condi,es de vida para !ue o evangelicalismo traga para o mundo eespeci.icamente no Brasil a mensagem da graa e da -umanidade de deus

    6alem a!ui as palavras de um te2logo moderno*

    (& protestantismo enfrenta, juntamente com as religi/es e denomina/es ocidentais, umtremendo desafio, desde o incio do que c"amamos de era protestanteF# Bem, podesignificar o seu fim ou, talez, a transformao radical de suas estruturas1###2s pessoas,andam, agora, em busca de segurana e de certo tipo de perfeio que s3 poder' ir datranscend6ncia1###2 *ingu!m, mais acredita em progresso# religio acabou se tornandomais forte, "oje em dia, do que antes da Primeira guerra +undial, pelo menos nossentimentos e aspira/es do poo)7illic-" >NN5 p5U0

    A opo pelo modelo duma igre#a em clulas aponta as possi+ilidades de mudana Aigre#a voltada para as +ases traz no somente uma nova vida" mas tam+m in#eta" na vida daigre#a" uma nova seiva Com isto" se espera !ue o -omem p2s&moderno ten-a noevangel-o a vida do Feino de =eus !ue a (vida em a+undJncia) 9 transcendental !ueatualmente as pessoas +uscam com avidez ser' encontrado com maior .acilidade noevangel-o" na graa so+erana de =eus" !ue o.erecida de .orma livre %o -' necessidadede passar por degraus .uncionais&sacerdotais 9 mundo sacro est' pr2/imo* (is c-egado oFeino de =eus)

    Dinmica da "ist3ria- Xueremos advertir como primeiro pensamento neste ponto" !uerespeitamos a mem2ria e tradio" mas a -ist2ria no est' a$ para ser repetida" pois =eus nos!uer como agentes no processo -ist2rico %as palavras de =arci =usile

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    num momento -ist2rico&social prop$cio e !ue talvez outra mel-or no c-egarias -aver >N8UpN&>0

    %este aspecto -ist2rico" interessante considerar o !ue o te2logo metodista MiguezBonino" indica a respeito da implantao do protestantismo na Amrica Vatina e !ue oprotestantismo" no nosso caso" o evangelicalismo deve entender e compreender !ue" napregao do evangel-o da graa divina" sempre -aver' uma resposta Se a.irmativa" ento-aver' mudana radical" integral e trans.ormao da realidade e no somente uma mudana emtermos ticos" doutrin'rios Bonino>N8O a.irma !ue"

    *um momento em que m!rica Latina emergia lentamente da sua "ist3ria colonial eprocuraa sua integrao no mundo moderno, o protestantismo significou um c"amado( mudana, ( transformao, centralizado na ida religiosa, mas que repercutia natotalidade da ida e da sociedade#

    Para o te2logo metodista&argentino" o protestantismo .oi (um elemento subversivo

    em termos da sociedade latino&americana tradicional) p 5> e 58" gri.o meu

    ra poss$vel!ue esta (su+verso) viesse com o novo modelo de igre#a

    5$oni6ncia com o mundo sagrado4 %o .im e in$cio de um novo mil3nio" o mundosagrado se apro/imou do -omem 9 mundo oriental traz a sua religiosidade e misticismo A novaera desperta ainda mais o lado religioso" esotrico e ocultista com a sua mensagem da era dea!u'rio A produo em alta dos estudiosos das religi,es e as investiga,es com os movimentos*pentecostais" neopentecostais e outros grupos cristos" populariza as !uest,es crists Apopularizao das religi,es a.ro&+rasileiras despertou o interesse pelo ocultismo A m$diapopulariza o mundo transcendental 7udo isto dei/a o ser -umano e/tasiado e entusiasmado6ivendo dentro de um mundo .rio !ue .ruto do avano e da desco+erta tecnol2gica tem agora

    a possi+ilidade de con-ecer o mundo (meta.$sico)" do alm" o mundo suprasensorial masociedade sem relacionamentos nem v$nculos .ortes encontra a possi+ilidade de uma (unio) como mundo sagrado Assim as pessoas se voltam para o mundo transcendental As -ierar!uiasreligiosas comeam a perder o seu poder 7odos t3m acesso ao (totalmente 9utro)

    Isto est' sendo vivenciado pelas igre#as evanglicas no Brasil As doutrinas !uecaracterizaram a re.orma" tais como* o sacerd2cio de todos os santos" a livre interpretao dasescrituras sagradas" se tornou parte da vida e da pr'tica crist -o#e stes ensinos retornarampara o lugar de onde nunca deveriam ter sa$do" a comunidade" o povo de =eus ma veza.astadas da comunidade estas doutrinas se cristalizaram e produziram grupos -ier'r!uicos taiscomo* sacerdotes" escri+as" pro.essores" institui,es religiosas" semin'rios e denominacionais"

    etc 9 sacro .oi .ossilizado Mas ele est' de volta As massas esto tendo livre acesso 1 teologiaA igre#a recupera a .uno de ensinadora do povo" .uno !ue .oi usurpada pelas institui,esteol2gicas" as !uais precisam rever o seu papel nesta nova realidade !ue o mundo p2s&moderno !ue #' estamos vivendo

    %o se nega o .ato de !ue esta seduo do sagrado pode atrair uma religiosidadeindividualizada" relativista e" se corra o risco ainda maior de a+urguesamento do mundo sacro eat poss$vel uma nova criao de -ierar!uias (iluminados) Porm" a e/peri3ncia !ue a igre#ateve com as doutrinas #' citadas" como* o sacerd2cio dos santos e a livre interpretao das

    Para Bonino o termo (su+versivo) usado no sentido sociol2gico descrito por 9rlando Tals Borda su+versi2n inCol4m+ia" >NK como a introduo de valores" normas e institui,es contrapostas as e/istentes e no necessariamente como ummovimento pol$tico encamin-ado a deslocar uma determinada ordem ou governo

    O

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    scrituras Sagradas devem ser luzes su.iciente para !ue a comunidade no erre novamente Apr2pria -ist2ria da igre#a crist poder' lanar luz so+re os aspectos da m$stica crist e assim oevangel-o evitar' a (paganizao do mundo so+renatural) A igre#a dever' ter o cuidado deveri.icar se o dese#o pelo sagrado uma procura da +usca de =eus e da sua verdade ou emcontrapartida este dese#o " somente a +usca de satis.ao das necessidades pessoais Asegunda opo marca uma rota de paganizao do sagrado e assim se perderia o o+#etivo dam$stica crist !ue Zr de con-ecer a =eus e 1 sua vontade

    9 modelo de igre#a em clulas pela sua estrutura naturalmente popular As pessoas soesta+elecidas atravs das capacita,es divinas" elementos importantes no crescimento da vidareligiosa do grupo A liderana rece+e a li+erdade de conduzir o seu grupo pe!ueno 7odospodem orar" dar a sua opinio a respeito de .atos da vida" mostrar a sua e/peri3ncia religiosadiante do grupo Sempre -aver' algum para orar pela pessoa no grupo ou mesmo servir de(terapeuta) para a crise !ue porventura o individuo este#a passando 9 sagrado agora pode .azerparte da vida di'ria dos .iis 9 aspecto divino no se encontra somente na -ierar!uia religiosa"ou num lugar sagrado Ser' uma compensao do d.icit !ue o modernismo dei/ou nas igre#as edenomina,es Ao mesmo tempo tudo isto vai re!uerer cuidados para !ue no se ten-a umsuper'vit de um misticismo pago

    Aencendo a urbanizao- 9s primeiros resultados do censo 5000 apontaram !ue a cidadede Campo Grande possui 5@OU -a+itantes =estes" apenas cinco por cento se encontram nac-amada zona rural A migrao para as cidades ur+anas tem sido marcante nos Hltimos 50 anosstudos das %a,es nidas mostraram !ue a maior massa ur+ana esta localizada nos pa$sesdesenvolvidos at os anos K0 Ap2s essa dcada" o crescimento ur+ano se deu em grande parte"nos pa$ses menos desenvolvidos A pro#eo da %SC9 era !ue" a populao em pa$sessu+desenvolvidos cresceria oito vezes a sua populao A vida atual e .utura ur+ana e a igre#aprecisa urgentemente entender isso para !ue possa desenvolver a sua misso

    sta ur+anizao produziu no ser -umano caracter$stica !ue a igre#a do Sen-or esusdeveria con-ecer" e providenciar os cuidados para este tipo de pessoa 9 passado .oi rural Aatualidade e o .uturo so ur+anos 9 mundo na atualidade e no .uturo .ormar' um -omem tendocomo caracter$sticas* primeiro" um -omem solit'rio !ue (est' dentro da multido" mas se sentesozin-o) A!uele indiv$duo !ue possivelmente no mundo rural era algum" na cidade um ooningum A cidade .ria" impessoal" opressora m segundo lugar" o -omem da cidade po+reAs .avelas !ue circundam as grandes cidades na sua grande maioria so .am$lias !ue dei/aramos campos para tentar a sorte na cidade grande %a cidade o emprego e/ige especializao Aen/ada usada no campo no serve para romper o as.alto nem a carroa para se locomover mterceiro lugar" o -omem ur+ano procura o transcendental Vonge da .am$lia" da cidade onde era

    con-ecido" procura lugares onde possa esta+elecer relacionamentos 9 mundo m'gico dasreligi,es o convida para gan-ar um (status) le pode .azer pactos com as .oras so+renaturaisPode ser possu$do por esp$ritos Ainda pode ter a sua vida mudada se entrar em determinadostemplos

    ma igre#a em clulas pode indicar ao -omem ur+ano o camin-o da graa do evangel-o%os grupos pe!uenos o -omem ur+ano conseguir' ter relacionamentos .ortes e saud'veis" teroportunidades de e/ternar as suas necessidades 9 =eus !ue age nos templos evanglicos dacidade esta ao alcance no meio da sua comunidade pe!uena A apro/imao e a comun-o doCorpo de Cristo poderia trazer al$vio 1s amarguras" solido" e outras doenas !ue a ur+anizaoprovoca nas pessoas

    Descoberta do 5oi0os)* sta uma das mensagens ou palavras c-aves mais en.atizadasnos ensinos numa igre#a em clula Citando Fapl- %eig-+our r !ue popularizou este conceito"ComisNNK escreve*

    OK

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    palara 1oi0os2 ! encontrada repetidas ezes no *oo estamento e geralmente !traduzida por famliaF# *o entanto, ela no se refere somente aos membros da famlia#odos n3s temos um grupo prim'rioF de amigos com os quais nos relacionamosdiretamente por meio da famlia, do trabal"o, recreao, passatempos e izin"os###:p#HJ;

    Ser' neste tipo de relacionamento !ue a igre#a em clula se desenvolver9 o+#etivo vaialm de (gan-ar uma alma) !ue a caracter$stica de uma evangelizao antropo.'gica" e !ueneste modelo de igre#a dei/ada para tr's Agora a importJncia a pessoa e a sua vida ' umapreocupao com o ser -umano 9 relacionamento intenso no somente em termos)espirituais) mas -' uma compreenso ampla da vida =esco+re&se !ue a e/tenso do pecadotrou/e conse!E3ncias ne.astas para as pessoas e estas conse!E3ncias devem ser tratadas para+ene.$cio do ser -umano sta+elecer relacionamentos prioridade 9 acrscimo de pessoas aogrupo ser' .ruto de relacionamentos A idia do oi0os !ue as pessoas devem servir uns aosoutros Cada cristo neste modelo deve constituir&se num canal da graa divina So pe!uenascomunidades crists de +ase onde os dons espirituais podero ser desenvolvidos A!ui o sensode utilidade de cada cristo ser' con.irmado A B$+lia como Palavra de =eus passa a serpraticada 1 medida !ue cada um do grupo se sente (parte do Corpo de Cristo)

    9 modelo de igre#a em clulas leva em considerao a!uilo !ue a antropologiaapresentou como sendo as tr3s unidades universais* o parentesco" a comunidade" a associaoAs duas primeiras podem ser encontradas em !ual!uer lugar do mundo 7-oma ;ol. sdcitando um dos con-ecidos estudiosos da igre#a primitiva" Mic-ael Green" escreve*

    5& Zoi

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    o farei prontamente#A 6iso Celular .'cil" pr'tica e poss$vel %o mais umadenominao" mas um modelo de evangelizao !ue traz crescimento"multiplicao e muita responsa+ilidade com a Igre#a local

    9 alvo da 6iso .azer de cada mem+ro de Igre#a um disc$pulo do Sen-or esus" e

    um l$der no Modelo dos >5 ssa 6iso veio para nos levar a .azer e/atamente o!ue esus mandou !ue .izssemos* disc$pulos de todas as na,es da terra\Portanto ide" .azei disc$pulos de todas as na,es" +atizando&os em nome do Pai" edo Til-o" e do sp$rito Santo\ Mateus 58*>N

    7udo !ue envolve a 6iso Celular est' relacionado a gan-ar vidas" pois para issoesus veio " morreu" ressuscitou e voltar' A 6iso no tem um cun-o doutrin'rio"pois ela devocional: uma estratgia !ue atrai um resultado !ue todos podeme/perimentar e recon-ecer !ue" de .ato" s2 =eus d' taman-o crescimento \=e

    modo !ue" nem o !ue planta alguma coisa" nem o !ue rega" mas =eus" !ue d' ocrescimento\ I Cor$ntios O*KXuando a 6iso implantada na Igre#a gera uma restaurao completa 9s l$deressentem alegria em compartil-ar a Palavra numa dimenso ainda maior As pessoasso treinadas para gan-ar outras vidas" -' dinJmica nas reuni,es" tanto nos cultosprincipais !uanto nas clulas" nas macro&clulas" nos >5 e nas Fedes" vem comuma e/ploso de alegria e todos os nossos o+#etivos so alcanados

    > tapas da 6iso

    A 6iso Celular pode ser compreendida por !ual!uer veterano na Igre#a ou novoconvertido la processada de uma .orma !ue" alm de trazer muitos conteHdos+$+licos" adestra a pessoa em uma velocidade muito grande .ormando um l$der de3/ito em um tempo -'+il

    As etapas da 6iso Celular so* \GA%AF\" \C9%S9VI=AF\" \=ISCIPVAF\e \%6IAF\

    GAN1AR

    Acontece atravs do evangelismo pessoal" das clulas de multiplicao" cultos dasFedes e cultos de cele+rao Podemos realizar programas !ue atraiam aspessoas segundo a sua .ai/a et'ria" como c-'s" ca.s" #antares" reuni,es deorao" lazer com prop2sito evangelizador etc =evemos sempre utilizar recursos"+uscando alternativas !ue .uncionem: tudo de+ai/o da direo de =eus

    CONSOLIDAR

    L o processo de .irmar o novo convertido na ." doutrinar" ensinar o camin-o" tirardas trevas para a luz sse o processo mais singular da 6iso Celular" tanto !uec-amamos a consolidao de \pulm,es da 6iso\ A consolidao +em plane#ada o sustent'culo da multiplicao

    ON

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    Xuando algum aceita a esus" como Sen-or e Salvador de sua vida" precisa decuidado e acompan-amento" para !ue sinta&se seguro e possa" dessa .orma" serconduzido ao Pr&encontro" ncontro e P2s&encontro A$ o novo disc$pulo ser'incentivado a ingressar na scola de V$deres e cumprir todas as etapas da 6iso

    Celular como*

    2) Pr'3en(!ntr!*9 Pr&encontro acontece uma vez por semana durante um m3s e cada reunio tema durao de uma -ora 9+#etiva esclarecer para o novo convertido os princ$pios+'sicos da Palavra de =eus" estimulando&o a ir ao ncontro" !ue tremendo]

    4) En(!ntr!

    9 ncontro tem a durao de tr3s dias Sempre !ue poss$vel" deve ser realizadoem um lugar .ora da cidade para !ue as pessoas possam .icar longe do contatosecular

    %o ncontro" as .eridas so saradas" o car'ter tratado" somos levados a umgenu$no arrependimento e comun-o pro.unda com =eus Sa$mos con.rontadospelo ensino da Palavra e com a responsa+ilidade de gan-armos as pessoas paraesus

    5) P6s3en(!ntr!

    9 P2s&encontro segue os mesmo princ$pios do Pr&encontro e capacita o disc$puloa vencer os contra&ata!ues do dia+o" resistindo a cada um deles

    L de .undamental importJncia .azer o P2s&encontro" pois o inimigo tentar' atacarem cinco 'reas espec$.icas* .am$lia" amigos do passado" .inanas" saHde e mente

    DISCIPULAR

    Xuando o disc$pulo ingressa na scola de V$deres" rece+e inHmeros ensinamentosacerca da Palavra de =eus e rece+e ainda mais do car'ter de Cristo a cada lioIsso gera um dese#o de no apenas gan-ar as vidas" mas discipul'&las nto" nosegundo +loco da scola" o aluno #' est' li+erado" de+ai/o do acompan-amento doseu discipulador" para comear a liderar uma clula

    9 aluno da scola de V$deres deve procurar ser um e/celente aluno" colocandotodos os ensinamentos rece+idos em pr'tica no dia&a&dia" principalmente !uandoestiver discipulando as vidas !ue o Sen-or con.iar' em suas mos

    L muito importante ter zelo no cuidado com os disc$pulos" pois isso os .az sentirem&se amados e criar' neles o dese#o de serem l$deres !ue .ormaro posteriormenteoutros l$deres %esse processo" as gera,es comeam a ser levantadas

    U0

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    EN"IAR

    nviam&se os disc$pulos !uando eles esto preparados para liderar clulas %essaetapa da 6iso Celular" o l$der .orma a sua >^ gerao" realiza seus pr2prios

    ncontros" possui scola de V$deres so+ a sua direo: est' con!uistandoterrit2rios n.im" ele tem e/perimentado os resultados +en.icos !ue a 6isoCelular produz

    %a 6iso Celular" o ideal antes de levar as pessoas a !ual!uer culto introduzi&lassa+iamente em uma clula Muitas pessoas t3m medo de Igre#a" esto assustadase traumatizadas por escJndalos %esses casos" a reunio em casa a mel-oropo

    Xuando a pessoa vai primeiro a reunio de clula para depois .re!Eentar a umaIgre#a em Clulas" ela c-ega ao Feino com uma mentalidade de clula" o !ue.acilita a compreenso so+re a 6iso

    m dos mel-ores lugares para .azer uma clula nas casas 6emos isso atravsde v'rios e/emplos +$+licos \ esus" voltando&se e vendo !ue eles o seguiam"disse&l-es* Xue +uscaisD eles disseram* Fa+i !ue" traduzido" !uer dizer Mestre"onde morasD le l-es disse* 6inde" e vede Toram" e viram onde morava" e .icaramcom ele a!uele dia: e era #' !uase a -ora dcima\ oo >*O8"ON \ todos os dias"

    no templo e nas casas" no cessavam de ensinar" e de anunciar a esus Cristo\ Atos @*U5 \Saudai tam+m a igre#a !ue est' em sua casa Saudai a p3neto"meu amado" !ue as prim$cias da Acaia em Cristo Saudai a Apeles" aprovado emCristo Saudai aos da .am$lia de Arist2+ulo Saudai a erodio" meu parenteSaudai aos da .am$lia de %arciso" os !ue esto no Sen-or\ Fomanos >*@">0">>

    %as clulas" os disc$pulos so impactados por serem trazidos para a intimidade dodiscipulador" onde no -' dis.arces e todos mostram realmente !uem so sse.ato .az com !ue o novo convertido gere interesse de participar das reuni,es e

    cumprir o alvo da 6iso Celular* gan-ar vidas \9 .ruto do #usto 'rvore de vida: e o!ue gan-a almas s'+io \Provr+ios >>*O0

    A 6iso Celular tem como o+#etivo principal gan-ar vidas" por isso uma 6iso !ue+usca tratar car'ter" con.rontar pelo ensino da Palavra" produzir um genu$noarrependimento e comun-o pro.unda com =eus" alm de gerar relacionamentosentre irmos

    9 ncontro no a 6iso Celular: muita coisa" mas diante do tudo !ue =eus tema o.erecer" o ncontro no nada %o se atrapal-e no processo Algumaspessoas .azem o ncontro" so impactadas" mas .icam pelo camin-o" nocompreendem !ue no podem parar no ncontro" pois =eus tem muito mais pararealizar em suas vidas

    U>

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    Implantando a 6iso CelularMarcos >:@ G3nesis >K:5 e Isaias 0:55

    Clula _ s!ueleto da 6iso _ ma Feunio simples >Co >:>N Cl U:>@

    9+#etivo studar e Aprender So+re =eus" esus e o sp$rito Santos

    Como Comeou a 6iso Celular

    esus

    =avid `ang C-u Coria do sul

    Csar Castellanos Col4m+iaFen3 7erra %ova Brasil Manaus

    Samuel 6ieira Brasil Salvador

    Antonio Silva Tigueiredo Brasil Araca#u

    Caracter$sticas da 6iso Pratica" T'cil e Poss$vel" um Modelo de vangelizao !ue traz Crescimento e Multiplicao".az de cada Mem+ro da Igre#a um =isc$pulo do sen-or esus e nos leva a .azer e/atamente e !ue

    ele mandou

    Gan-ar Mt 58:>N

    Consolidao At >U:55

    =iscipular Tp >:

    nviar Fm >0:>@

    >^ =egrau Gan-ar Pv >>:O09 Alvo da 6iso

    Gan-ar um Processo >^ Co N:>K&5OGan-ar um Privilegio o N:>@&>Gan-ar um Ato de umildade Tp5*@&8Gan-ar uma =emonstrao de Amor 7g @:50Gan-ar uma %ecessidade >^ Co N: >>&>K

    Gan-ando 6idas

    9rao Por O Pessoas =urante O0=ias =n :&8e#um Por O Pessoas =urante O0 =iasvangelismo Pessoal

    U5

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    Feunio celularCulto de Cele+raoFedes

    5^ =egrau Consolidar At >U:559s Pulm,es da 6iso

    Tec-amos a porta de sa$da tra+al-ando o car'ter do =isc$pulo

    Fe!uisitos

    Santidade >Pe >:>@6ida de 9raoAt 5:U5Compai/oMc N:551

    Con-ecer a Palavra de =eusMt 55:5N

    =isposioIs *8Como Consolidar

    Tic-a de ConsolidaoTonovisita 5U- depois6isita

    Clula

    Pr&ncontroServe pra .irma a con.iao da pessoa ao lado de Cristo

    ncontro%ossas .eridas so saradas" somos levados ao arrependimento e uma comun-o pro.unda com=eus

    Pos&ncontro9 dia+o no !uer !ue .i!uemos e aprendemos a nos de.ender

    O^ =egrau =iscipular Fm >0:>O&>@9 Corao da 6iso

    scola de VideresA+rir sua ClulaFeencontroTorma seu !uipe de >5Torma os >UUFegatoMover Celular Truto TielMover Celular Consolidando o Truto Tiel

    scola de Mestre

    UO

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    U^ =egrau nviar

    Montar sua pr2pria e!uipe de ncontro7er sua pr2pria scola de VideresImplantar a 6iso em outros VocaisL -ora de .ruti.icar

    b 6iso Celular no Modelo dos >5

    Por !ue >5DDD

    =oze o numero !ue .ala da totalidade per.eita: na economia de =eus a per.eio na ci3ncia"no con-ecimento Israel tin-a >5 estandartes !uando saiu do gito%m >0:>>&>8 ac2 teve >5

    .il-os" dos !uais sa$ram as >5 tri+os de Israel/58:>0 osu separou >5 pedras" e nelasescreveu os nomes das >5 tri+oss U:>&>0 =oze -omens .oram espiar prometida =avi tin-a >5c-e.es das tri+os de Israel >Cr5N: Salomo tin-a >5 c-e.es" c-amados Pr$ncipes>rsU:K 9sguerreiros eram organizados em >5 pelotoes Para .orma uma comunidade legal em Israel" eranecissario >5 -omens>0 -omens" alem do o.iciante e da autoridade ra+$nica

    A nova erusalm tem >5 portas esus tin-a >5 anos !uando ascendeu a erusalm para .azer oBar Mitzva-Vc 5:5U Ap2s su+ir ao monte para orar" esus escol-eu >5 =iscipulosVc :O"posteriormente esse tornaram&se >5 apostolos Mt >0:O e At:5 =oze o numero do governoper.eito" o numero do e!uili+rio e da .uncionalidade" o numero !ue .ala da -armonia" doe!uil$+rio e dos resultados %o =ida!ue o numero >5 signi.ica administrao e acompan-amento

    !ualitativo 9 modelo dos >5 deve estar no peito/ 58:>@&5> sse modelo nos devolve osacerdocio" nos da uma e!uipe e.iciente/ 58:O Por toda essa signi.icao" cada >5 umapedra preciosa de valor

    9 o+#etivo dos >5 possi+ilitar !ue toda a igre#a se#a ministradada na mesma linguagem" e !uetodos se#am acompan-ados individualmente 9 +#etivo .uncional !ue todos os >5 ten-amclulas %a viso celular todos so convocados a serem lideres e precisam de treinamento

    A viso nasceu para con!uistar a 7erra ]]]]]]]]]

    (Pede&me" e eu te darei as na,es por -erana" e as e/tremidades da terra por possesso)Sl

    5:8

    ( deveras te a+enoarei" e grandemente multiplicarei a tua descend3ncia" como as estrela docu e como as arei !ue esta na praia do mar)Gn 55:>K

    Apostila para Igre#as em ClulasAP9S7IVA PAFA IGFA M CLVVAS

    6ivendo a Comun-o do Primeiro AmorConteHdo> PFTCI9

    UU

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    5 I I%7F9=[95> As duas asas55 7ra+al-os de impacto5O 9 impressionante crescimento inicial da Igre#a5U 9 imprio romano curva&se ao Cristianismo" ou .oi o inversoD5@ A re.orma comea com pe!uenos grupos5 9s pe!uenos grupos so+revivem ao comunismo5K Atualmente podemos voltar a crescer rapidamenteO II 7FABAVA%=9 C9M %MF9SU III AS IGFAS M CLVVAS %A LP9CA A7AVU> =avid `oung C-o & Seul & Coria do SulU5 Falp- ; %eig-+our rUO Costa do Mar.imUU CingapuraU@ C-inaU Bogot'

    UK l SalvadorU8 9utros pa$sesUN BrasilU>0 Igre#as 7radicionais MBP e Igre#as em Clulas@ I6 BASS BfBVICAS PAFA IGFA M CLVVAS 6 9 X L MA IGFA M CLVVASD> Igre#as com clulas e Igre#as em clulas5 > 9 !ue no so clulas*&O 5 9 !ue so clulas*&K 6I IMPVA%7A[9 M9=V9S = IGFA M CLVVAS8 6II T%CI9%AM%79 = MA IGFA M CLVVAS

    N 6III VI=FA%AS>0 I MI%IS7LFI9S = AP9I9>> IGFAS M CLVVAS %A I%7F%7>5 I PFPAFA%=9&S PAFA CFSCFPFTCI9A Igre#a de esus precisa desco+rir a cada dia !ue as palavras ditas pelo pr2prio Cristo emMateus N*>K*& \no se p,e vin-o %ovo em odres vel-os =o contr'rio" rompem&se os odres"entorna&se o vin-o e os odres se estragam Mas p,e&se vin-o %ovo em odres %ovos" e am+os seconservam) A concluso a !ue c-egamos * todas as vezes !ue ignoramos os Seusensinamentos" .al-amos n!uanto vivemos o Fenovar" le est' .ormando algo completamentenovo esus disse !ue imposs$vel colocar 6in-o %ovo em odres vel-os] 9 plano para as igre#as

    estagnadas precisa comear com os odres e no com o 6in-o %ovo ma igre#a no podemisturar os padr,es tradicionais da vida da Igre#a com as estruturas de grupos celulares" e ser+em sucedida L necess'rio .azer uma transio deli+erada Podemos a.irmar !ue a Hnicaesperana para odres vel-os derramar o vin-o !ue eles contm em odres novos" renovando&os"#ogando&se .ora os recipientes vel-os e rotos

    Assim sendo" o dese#o do nosso corao !ue o material contido nesta apostila possa a#ud'&lo acompreender o prop2sito de =eus para a Sua Igre#a neste tempo do .im

    Xue =eus te a+enoe

    Pr Girson Antonio de 9liveira

    I I%7F9=[9

    U@

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    As duas asas 7al !ual uma ave" tam+m a Igre#a necessita de duas asas para voar A primeira a asa dospe!uenos grupos caseiros" das clulas" c-amada de asa comunit'ria sta asa tra+al-a no vare#oalcanando as pessoas l' onde elas convivem umas com as outras no cotidiano

    A outra asa" igualmente importante" c-amada de asa da cele+rao" da reunio dos pe!uenosgrupos no grande grupo da cele+rao semanal la tra+al-a no atacado" nas grandes col-eitas9s recm&nascidos so a+rigados e amamentados no calor dos +eros dos grupos caseiros Aliaprendem a .alar e a camin-ar" rece+em os cuidados ternos at se tornarem #ovens aptos aserem tam+m novos pais para cuidarem com carin-o dos nossos netin-os

    As duas asas para alarem grandes v4os necessitam de uma per.eita -armonia =urante cercade >K00 anos a Igre#a tentou alar v4os com uma s2 asa" mas .icou girando em c$rculos Mas"pela graa de =eus" -o#e podemos novamente alcanar as alturas" as regi,es celestiaispropostas por le" pois as portas do in.erno no nos resistem" de l' li+ertamos os cativos eoprimidos para serem remidos pelo sangue do Cordeiro" esus Cristo nosso Sen-or e Salvador

    7ra+al-os de impacto 7odo servo de =eus" realmente c-amado e comissionado para tra+al-ar na sua seara" tem odese#o ardente de ver o crescimento do Feino atravs de vidas gan-as" arre+atadas das mos do\inimigo\ Para isso muitos tra+al-os de impacto t3m sido realizados" grandes sries decon.er3ncias com \pregadores .amosos\" distri+uio .arta de literaturas" campan-as e maiscampan-as visando gan-ar um grande nHmero de almas em duas ou tr3s noites A avaliao dosresultados .eita no calor dos acontecimentos tem gerado resultados aparentemente e/pressivosGrande nHmero de pessoas atende os \apelos\ do pregador Ap2s algum tempo" veri.ica&se !ue aprimeira avaliao no correspondia 1 realidade .inal 9 nHmero da!ueles !ue permaneceram.iis" mantendo um compromisso srio com Cristo" pe!ueno 7emos o+servado serem !uase

    sempre as mesmas pessoas !ue vo 1 .rente na -ora dos apelos e isso nas diversas Igre#as deuma mesma cidade ' se estimou a percentagem em menos de @Y dos .rutos reais dessestra+al-os de massa" 1s vezes um pouco mel-orada com tra+al-os de discipulado nos lares

    7ra+al-os em massa e grandes campan-as t3m o seu valor" como teve no dia de Pentecostes!uando cerca de O000 almas .oram salvas" permanecendo .iis com nHmeros pr2/imos a >00Yavia algo de muito especial !ue a grande maioria das Igre#as -o#e no coloca em pr'tica" algoesse veri.icado no ministrio de esus

    9 impressionante crescimento inicial da Igre#a m tudo o Sen-or esus .oi e/emplo para n2s nos O"@ anos de seu ministrio terreno le

    mesmo liderou um pe!ueno grupo com mais >5 -omens do povo" ensinando&os e passando comeles a maior parte do tempo de seu ministrio terreno avia comun-o na!uele pe!ueno grupo"os pro+lemas !ue surgiam eram e/postos e resolvidos" pois -avia transpar3ncia entre eles 9sdoze no aprendiam na +ase da teoria" e/perimentavam na pr'tica as li,es do dia a dia ssepe!ueno grupo .oi a primeira clula clula prot2tipo Alm dos doze" muitas outras pessoas.oram alcanadas" -avendo cerca de >50 pessoas no Pentecostes: Cada disc$pulo .oi multiplicadopor >0 9s #udeus #' estavam preparados" pois tin-am ouvido os ensinamentos" visto os sinais emaravil-as operadas" estavam evangelizados =este modo vemos os O000 do Pentecostes comouma grande col-eita operada por -omens c-eios do mesmo sp$rito !ue -a+itou em esus

    9 prosseguimento dessa o+ra resulta em uma Igre#a constitu$da essencialmente de pe!uenosgrupos ou igre#as caseiras Feuniam&se nas casas e no templo dos #udeus" no templo apenasat a morte de st3vo" somente em pe!uenos grupos at meados do III sculo =C

    U

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    m tempos de perseguio dos l$deres #udaicos a princ$pio e do imprio romano depois" .oipraticamente imposs$vel aos cristos se reunirem em massa" em grandes a#untamentos Cremos!ue em certas ocasi,es isso acontecia" !uando das visitas de Paulo" dos ap2stolos e outrosl$deres %o cotidiano se reuniam apenas em lares" !uase sempre 1s escondidas" sendoperseguidos" servindo de espet'culo nos circos romanos" vivendo nas catacum+as" .lorestas elugares ocultos Mas a Igre#a crescia em nHmeros impressionantes" tanto !ue o pr2prio imprioromano aparentemente .oi o+rigado a se curvar ao cristianismo A$ satan's mudou sua estratgiacontra a o+ra redentora de esus

    9 imprio romano curva&se ao Cristianismo" ou .oi o inversoD S2 nos tempos de Constantino" imperador de Foma" no sculo III =C !ue os templos vo serconstru$dos e" pouco a pouco" as .estas" costumes e deuses pagos .oram \cristianizados\tornando&se o \cristianismo\ religio o.icial do imprio A partir da$ novas pr'ticas de culto .oramintroduzidas e a igre#a \romanizada\" perdendo a cada dia suas caracter$sticas neotestament'riasSo criados o clero e as liturgias" #' no era a mesma Igre#a de erusalm Surge a$ a \Igre#aFomana\

    %os dias em !ue a Igre#a c-amada \crist\ perde sua verdadeira identidade" prostituindo&secom os $dolos e pr'ticas greco&romanas Idade Mdia" os pe!uenos grupos ainda soencontrados atravs da -ist2ria montanistas" valdenses" lolardos" ana+atistas" e outros"permanecendo .iis" em+ora marginalizados" e agora perseguidos no apenas pelo Imprio" mastam+m pela religio o.icial e seu clero Feuniam&se em montan-as" .lorestas e cavernas ondemuitos viviam perseguidos" massacrados e ani!uilados" \-omens dos !uais o mundo no eradigno\ %o se curvaram a -omens" pre.erindo antes o+edecer a =eus

    A re.orma comea com pe!uenos grupos A re.orma religiosa iniciada por Martin-o Vutero e prosseguida por outros re.ormadores comea

    com pe!uenos grupos nos lares 9 pr2prio Vutero disse*& \Para voc3 crescer na ." voc3 deveparticipar de um grupo pe!ueno\ 9s pietistas" um grupo luterano" reHnem&se at -o#e empe!uenos grupos ;esle tam+m inicia o metodismo em reuni,es caseiras As Igre#asre.ormadas" entretanto logo se agruparam em templos onde praticamente todas as reuni,espassaram a se realizar %o conseguiram livrar&se de algumas tradi,es %o negamos o valorreal e -ist2rico desempen-ado at -o#e pelas Igre#as Protestantes" mas o mundo todo #' teria sidoalcanado pelo evangel-o se o modelo da Igre#a Iniciante -ouvesse sido restaurado .ielmente

    9s pe!uenos grupos so+revivem ao comunismo Ainda na antiga nio Sovitica FHssia" Pol4nia" ungria" Vet4nia" etc e at -o#e na C-ina"com a proi+io de reuni,es religiosas pelo regime comunista" os crentes se reuniam nos por,es

    das casas em pe!uenos grupos Igre#as Caseiras ou Clulas" \a Igre#a Su+terrJnea\ o#e aC-ina" mesmo so+ o comunismo" o pa$s de maior crescimento numrico do evangel-o apenas eto somente atravs das Igre#as Caseiras

    Atualmente podemos voltar a crescer rapidamente %o presente sculo" principalmente ap2s os anos @0" muitos l$deres preocupados com ocrescimento real do reino de =eus" passaram a estudar" so+ a orientao do sp$rito Santo" commais carin-o a Igre#a em seu in$cio neotestament'rio para con-ecerem o segredo de seu r'pidocrescimento

    erusalm alguns anos antes de sua destruio pelo imprio romano no ano K0 contava comcerca de @0Y de sua populao convertida !uando da destruio os cristos #' -aviam delasa$do" e em toda a udia -avia ento cerca de >00000 cristos Antes do .inal do primeirosculo praticamente todo o mundo con-ecido #' tin-a ouvido o evangel-o Convm lem+rar !ueos meios de comunicao e locomoo eram muito prec'rios !uando comparados com os atuais

    UK

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    7am+m no e/istiam semin'rios teol2gicos" aprendia&se na pr'tica do dia a dia" o +arul-o erae/tremamente controlado" nem mesmo contavam com o %ovo&7estamento os evangel-os e ascartas .oram endereados 1s Igre#as&Caseiras ou seus l$deres o#e n2s temos tudo isso e claro !ue devemos us'&los en!uanto podemos %o entanto" a Igre#a&Iniciante reunindo&se emlares gozava da comun-o do primeiro amor" do poder do sp$rito Santo e da compai/o pelasalmas perdidas" e isto .azia e .az at -o#e a di.erena

    9 tempo dos \grandes servos\ de =eus" das \estrelas\" dos \c-e.,es\ e \gurus\" #' era %oFeino de =eus no -' lugar para os l$deres !ue negociam +ene.$cios materiais com o mundo emnome de \suas\ igre#as \currais\ 7ais !uais saH trocam +3nos espirituais por .avoresmateriais 7emos presenciado os movimentos liderados por \grandes evangelistas\ .racassarem"no se ac-ando os seus .rutos reais 9 verdadeiro evangelista a!uele !ue vai de casa em casa"de pessoa em pessoa" individualmente" levando o evangel-o de esus Cristo com a mensagemde salvao e li+ertao

    esus continua a dizer* \A seara grande" mas os tra+al-adores so poucos Peam" pois" ao