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EBD O Ensino Bíblico Cursos Recursos Gravuras Temas CURSO BÍBLICO: LIVRO DE ATOS – UMA IGREJA COM PODER Prof. Eliseu Pereira [email protected] LIÇÃO 1 - INTRODUÇÃO Texto devocional: Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra” (Atos 1.8). 1. Livro: a. Quem escreveu: Lucas b. Para quem: Teófilo (“que ama a Deus” ou “que é amado por Deus”) c. Quando e onde: 62-63 d.C. em Roma d. Porque: “acurada investigação de tudo desde a origem, dar... por escrito... uma exposição em ordem, para que tenhas certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.3, 4). e. Propósitos: missionário - apologético - didático f. Abrangência histórica: de 30 a 62 d.C. g. Personagem principal: Espírito Santo – suas ações são apresentadas em todos os capítulos do livro e seu nome é mencionado cerca de 70 vezes (exemplos: At.1.8, 2.4, 2.17, 9.17, 13.9, etc.): h. Palavras-chaves: “Ascensão”, “descida” e “expansão”. i. Núcleo: poder para anunciar o evangelho de Jesus Cristo a toda criatura. 2. Cronologia:

Igreja Com Poder Introdução

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CURSO BBLICO: LIVRO DE ATOS UMA IGREJA COM PODERProf. Eliseu Pereira [email protected] 1 - INTRODUOTexto devocional: Mas recebereis poder, ao descer sobre vs o Esprito Santo, e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalm como em toda a Judia e Samaria, e at aos confins da terra (Atos 1.8). 1. Livro:a. Quem escreveu: Lucas b. Para quem: Tefilo (que ama a Deus ou que amado por Deus)c. Quando e onde: 62-63 d.C. em Roma d. Porque: acurada investigao de tudo desde a origem, dar... por escrito... uma exposio em ordem, para que tenhas certeza das verdades em que foste instrudo (Lc 1.3, 4). e. Propsitos: missionrio - apologtico - didtico f. Abrangncia histrica: de 30 a 62 d.C. g. Personagem principal: Esprito Santo suas aes so apresentadas em todos os captulos do livro e seu nome mencionado cerca de 70 vezes (exemplos: At.1.8, 2.4, 2.17, 9.17, 13.9, etc.): h. Palavras-chaves: Ascenso, descida e expanso. i. Ncleo: poder para anunciar o evangelho de Jesus Cristo a toda criatura.2. Cronologia: -pentecoste -conclio de Jerusalm - viagem de Paulo a Roma- 3 Viagem missionria -libertao e viagem p/ Espanha - 2 priso em Roma303446495249525759606162636667

-converso de Paulo -priso de Paulo - 1 Viagem missionria -1 priso em Roma-morte de Paulo - 2 Viagem missionria3. Esboo do livro: a. Testemunhas em Jerusalm: captulos 1 a 7 b. Testemunhas na Judia: captulos 8 a 12c. Testemunhas em todos os confins da terra: captulos 13 a 28i.Viagens missionrias de Paulo: captulos 13 a 21 ii.Prises de Paulo e viagem a Roma: captulos 22 a 284. Fatores prejudiciais pregao: Jesus havia sido condenado e executado como criminoso. A pregao do evangelho baseado na morte e ressurreio de Jesus era uma escndalo para judeus e gentios (1 Co 1.22-24). a. Judeus: i. Os primeiros missionrios no tinham formao rabnica formal (Atos 4.13), mas afirmavam ter base na lei de Moiss. ii. Era impossvel para os judeus admitir que Jesus, um mestre carpinteiro, fosse maior que Moiss, muito menos Deus, como diziam os cristos. iii. A possibilidade de adorar algum que havia sido crucificado era uma blasfmia. No havia paralelo na histria judaica de que algum que houvesse sofrido tal condenao fosse de Deus. iv. Outra dificuldade para os judeus era a afirmao dos cristos Jesus Senhor porque equivalia a afirmar que ele era o prprio Jeov. v. O nascimento virginal de Jesus era associado a deuses gregos pagos. vi. Os judeus acusavam os cristos de desprezar o templo: no habita o Altssimo em casas feitas por mos humanas (Estvo em At 7.48). vii. Os cristos no observavam preceitos da lei de Moiss.b. Greco-romanos: i. Os romanos faziam diferena entre religio e f (superstio). A religio era um acordo do Estado com os deuses para defesa do imprio medida que os cidados lhes prestassem culto. A religio era assunto pblico e todos deveriam participar dos cultos, independente de crer nos deuses. ii. Os romanos no se importavam com as supersties particulares desde que no trouxesse prejuzo ao imprio nem excessos contrrios lei. iii. Os cristos eram acusados de atesmo porque no cultuavam os deuses comuns e tinham que se defender constantemente de boatos de canibalismo (comer a carne de Cristo), incesto (amar irmos) e anti-sociabilidade. iv. Barreira intelectual: a morte na cruz era sinal de escravido, fraqueza, inferioridade e vergonha (1 Co 1 e 2, Cl 1). Barreira cultural: o cristianismo prosperava entre as camadas mais pobres da populao (1 Co 1.26). v. Os cristos foram expulsos de Roma no ano 52-53 d.C. pelo imperador Cludio (Atos 18.1, 2). Autoridade e submisso: Csar Senhor X Jesus o Senhor: 30 anos d.C., associar-se aos cristos era correr risco de vida.5. Fatores favorveis pregao: a. Os romanos no tinham regras rgidas quanto ao governo das provncias: cabia aos governadores decidir sobre os crimes comuns. Somente os procnsules tinham poder para condenar morte nas provncias. A lei romana favorecia os cristos. Muitos governantes e centuries confundiam os cristos com judeus que gozavam de proteo oficial. b. Vrios filsofos gregos j haviam demonstrado a insuficincia do politesmo e paganismo e dado indicaes em relao ao monotesmo. Havia interesse por supersties e religies de mistrios orientais em contraste com a religio oficial do Estado Romano. Elas dava uma resposta mais satisfatria para o problema da culpa, segurana e imortalidade.Reflexo: Compare a sua experincia com a mensagem central do livro de Atos, e se ela reflete o projeto de Deus para voc e para a sua igreja.ndice das Lies deste Curso