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IGREJA COMUNIDADE DE SALVAÇÃO. Objetivos. Dar uma pincelada na compreensão de Igreja Ampliar nosso olhar sobre a Igreja. São pontos a serem refletidos. A Igreja que vemos A Igreja que nasce da Trindade As imagens da Igreja Povo de Deus Igreja comunidade salva Igreja, comunidade salvante - PowerPoint PPT Presentation
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São pontos a serem refletidos1. A Igreja que vemos2. A Igreja que nasce da Trindade3. As imagens da Igreja4. Povo de Deus5. Igreja comunidade salva6. Igreja, comunidade salvante7. Conclusão
A Igreja, uma “realidade complexa”(LG 8).
Transcendente e humana, é o espaço onde os batizados se congregam, convocados pelo Pai, incorporados a Cristo e movidos pelo Espírito Santo a se constituírem um povo sacerdotal, uma Qahal que celebra a aliança.
Realidade complexa: amada e rejeitada
Lugar do encontro:
descendente
ascendente
DIVINO PARA
O HUMANO
HUMANO
PARA O
DIVINO
Lugar onde os batizados se congregam;
Chamado do Pai
Incorporação ao Filho
Deixar-se guiar pelo Espírito
Ação Trinitária
ALÔ, ALÔ POVO DE DEUS
Mistério da Ressurreição: um momento importante da Igreja
“Todavia não existe Igreja no sentido pleno e teológico do termo senão depois da Páscoa, sob a forma de uma comunidade composta de judeus e pagãos no Espírito Santo (Rm 9,24)”.
Ressurreição como um ponto forte para a Igreja
Centro de sua fé = Mistério da Paixão, Morte, Ressurreição
Encontrar-se com o Ressuscitado
Anunciar que Ele ressuscitou
Aparece no meio deles
TextosPascais
Dois momentos fortes para a IgrejaDiante do Mistério da Ressurreição e a efusão do Espírito Santo, temos dois momentos fortes para a Igreja organizar-se
PEDROIgreja Institucional
Organiza-se internamente em Jerusalém
Discurso de Pedro no pórtico de Salomão
“Pedro, tu me amas? Apascenta meu rebanho”
PAULO Encontro com o Ressuscitado = Mudança de Vida
Igreja Missionária
Desenvolve-se fora de Jerusalém
Viagens Missionárias de Paulo
Concluindo o primeiro pontoRealidade complexaGesto fundacional de JesusComunidade do RessucitadoIdentificação – MissãoOrganização - Desenvolvimento
Texto motivador“Desde a origem do mundo a Igreja
foi prefigurada. Foi admiravelmente preparada na história do povo de Israel e na antiga aliança. Foi fundada nos últimos tempos. Foi manifestada pela efusão do Espírito Santo. E no fim dos tempos será gloriosamente consumada”. (LG 2)
Termos importantesPrefigurada
Preparada
Fundada
Manifestada
Consumada
Pelo Pai
No AT
Em JC
No E. S.
Na Glória
Dinâmica do Nascimento da IgrejaDo Pai
No Espírito Santo
Pelo FilhoRealidade Terrena
ou Encarnada
RealidadeDivina Do Pai
No Espírito Santo
Pelo Filho
Incorpora
Resgata
Acolhe = ConsumadaComo humana e Divina
Santificada
Sinal sensível (Sacramentum) Universal de Salvação
A Criação do Mundo em vista da Igreja“O mundo foi criado em vista da
Igreja, diziam os cristãos dos primeiros tempos. Deus criou o mundo em vista da comunhão com a sua vida divina, comunhão esta que se realiza pela convocação dos homens em Cristo, e esta convocação é a Igreja”.
CIC n. 760
Imagens clássicasIgreja: Povo de Deus
Igreja: Corpo de Cristo
Igreja: Templo do Espírito
Igreja: Sacramento Universal de Salvação
Outras imagens da IgrejaIgreja, como rebanho (Jo 10,1-10)
Igreja, como lavoura de Deus (1Cor 3,9)
Igreja como vinha (Mt 21,33-43)
Morada de Deus pelo Espírito
Tenda de Deus entre os homens
Templo Santo
Igreja: Corpo de Cristo“Pelo gesto salvífico de Cristo, temos a certeza de que somos chamados a viver em íntima comunhão com Ele. Nesta vivência somos configurados a Cristo pelo Batismo.”
“Neste corpo difunde-se a vida de Cristo nos crentes que, pelos sacramentos, de modo misterioso e real, são unidos a Cristo morto e glorificado”.
O Corpo de Cristo torna-se sinal de unidade. “Assim, como Israel era uno por meio do templo
e de suas reuniões de culto divino, as comunidades de cristãos geograficamente dispersas se tornam unas a partir do novo templo, do corpo do Senhor”.
Theodor Schneider (org), Manual de Dogmática, volume 2, Petrópolis, 2000, p. 90
Neste corpo apareceUNIDADECristo é a CabeçaDiversidade dos dons e ministérios
Configurar-se ao CristoPrincípio de Coesão
A expressão visível desta comunhão se dá pela Igreja, o povo eleito, com o qual Deus estabeleceu uma Aliança e deu-lhe a
conhecer seu nome (cf. Êx 3,13-15). A origem histórica da Igreja está no povo de Israel.
Escolha – eleição – constituição de um povo
Assembleia de Javé (Qahal)
Povo Messiânico = sinal de comunhão com Deus para todas as nações
Porém mais importante ainda é o fato de que também a estrutura religiosa mais profunda da Igreja cristã foi basicamente pré-formada na experiência social religiosa do povo de Israel. Há portanto, uma unidade fundamental entre o povo de Deus do Antigo e do Novo Testamento. Sem ela não se compreenderia o surgimento da Igreja cristã”.
Theodor Schneider (org). Manual de Dogmática, volume 2, Petrópolis, 2000, p. 59
Este povo, agora chamado e congregado em vista da libertação, peregrina no deserto, tornando-se uma prefiguração da Igreja peregrina neste mundo, rumo a pátria celeste, tendo o Cristo como cabeça
Pequeno e simples comparativo
AbraãoMoisesProfetasPovo Peregrino12 tribos de IsraelAliançaConquista da Terra
Jesus CristoApóstolosPovo que
peregrina para anunciar
Nova e Eterna Aliança
Acesso a Salvação(Terra Prometida –
glória de Deus)
A Igreja possui uma dimensão escatológica,
ou seja, é peregrina na realidade terrestre em busca da realidade celeste
Constituído, Povo de Deus, Peregrinamos com o Cristo cabeça, na força da unidade do Espírito Santo, para chegarmos à plenitude. Este peregrinar é ainda sustentado pelos sacramentos Realidade terrena
Realidade Celeste
IGREJA
Missão da IgrejaEla tem a tarefa de levar adiante o
projeto restaurador iniciado em Cristo e movido pelo Espírito Santo (cf. LG 48).
Ser “sacramentum” = sinal sensível da graça de Deus
Ide e fazei discípulos meus!
Ide e anunciai o evangelho da salvação
Esta tarefa de “ser sinal de salvação” passa por cada um de nós
Recebemos uma tarefa e uma missão
Ser Pároquia, Comunidade
Enquanto peregrinamos, nós ainda não aparecemos com Cristo na glória, gememos em nós mesmos e somos impelidos pelo Espírito Santo a vivermos mais para Aquele que por nós morreu e ressuscitou. Não temos com que desanimarmos e perdermos a esperança diante dos desafios que surgem neste peregrinar, pois temos a garantia, dada pelo próprio Cristo, que a recompensa será grande, onde “os sofrimentos do tempo presente não tem proporção com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18).
É preciso estar ligada a uma comunidade eclesial para sentir-se identificado com o povo de Deus, sendo corpo de Cristo, templo do Espírito e sinal de salvação
Fora da comunidade, Tomé não conseguiu reconhecer o Ressuscitado
Somos, Paróquia, mas não podemos viver como “pessoas flutuantes”.
Não podemos afirma: “Sou apenas do Católico”.
É preciso identificar-se com a comunidade eclesial, para entender o sentido do peregrinar, do ser povo de Deus, etc...
Enquanto a história avança (...) a Igreja está inteiramente a serviço da chegada universal de todas as criaturas”.
“existe entre a Igreja Peregrina e a Igreja Celeste, uma misteriosa comunhão”
Esta comunhão é feita pelo Cristo
ConcluindoPortanto, a Igreja prefigurada na criação,
preparada na Aliança, fundada em Jesus Cristo, será consumada gloriosamente no fim dos tempos (cf. LG 2). Convocados pelo Pai, incorporados a Cristo e movidos pelo Espírito Santo, enquanto ‘ekklesía’ peregrinamos na certeza de que veremos um novo céu e uma nova terra, a cidade santa, a nova Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, preparada como uma esposa que se enfeitou para o seu esposo e assim será desposada.(cf. Ap 21,1-2).
Ao término da narrativa da instituição, dentro da celebração eucarística, a Comunidade, constituída em Assembléia litúrgica evoca: “Anunciamos Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, vinde Senhor Jesus!”. Ao expressarmos esta Profissão de Fé, aguardamos a segunda vinda
de Jesus. A Igreja com o auxilio do Espírito Santo diz: Vem, Senhor Jesus! (cf. Ap 22,17).
A partir da consciência de que somos um povo régio, profético e sacerdotal pela graça do batismo, conseguiremos desenvolver e/ou articular de uma forma mais clara a ministerialidade de toda a Igreja, crescendo em comunhão e consolidando uma participação mais ativa e frutuosa dos sujeitos eclesiais entre si e com os outros cristãos, sobretudo através do diálogo ecumênico.
BibliografiaBIBLIA SAGRADA. Tradução da CNBB. São Paulo: Ave Maria, 2001
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Loyola, 1993.
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. “Constituição Dogmática Lumen Gentium sobre a Igreja” In Compêndio do Vaticano II: constituições, decretos, declarações. 18a.ed. Petrópolis: Vozes, 1997, p.37-118.
COMISSÃO TEOLÓGICA INTERNACIONAL. Temas escolhidos de Eclesiologia. In: SEDOC 18, Petrópolis: Vozes, 1986, p.921-965.
SILVA, Kleber Rodrigues da. Igreja: Comunidade Sacerdotal. Trabalho de Conclusão do Bacharelado em Teologia. Taubaté, SP, 2004,
SCHNEIDER, Theodor. (org.). Manual de Dogmática, Vol. I, Petrópolis: Vozes, 2000.
________________. Manual de Dogmática, Vol. II, Petrópolis: Vozes, 2000.
SCHONMETZER, Denzinger. El Magistério de La Iglesia, 31ª ed., Barcelona: Herder, 1997.