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QUAL TICA PARA O NOSSO TEMPO?
II COLQUIO INTERNACIONAL DE PSICANLISE
A questo da tica na prtica e na formao do psicanalista
L E T R A - ASSOCIAO DE PSICANLISEP R O M O V E
De 16 a 18 de Outubro de 2014Teatro Colgio Positivo Jardim Ambiental
Rua Itupava, 985 Curitiba PR
ROLAND
CHEMAMA
CONFERENCISTA
CONVIDADO
AM da Association La
canienne Internation
ale
(ALI) - Paris/FR
Ex-presidente da ALI
e da Fondation
Europenne Pour La P
sychanalyse
Use e para alternar as pginas
Numerosos filsofos, socilogos e antroplogos tm descrito, ao longo das ltimas dcadas, as mutaes da sociedade e da famlia, que se tem feito acompa-nhar de uma perda de referncias, hoje, geral. O sujeito contemporneo se acomo-da a esse novo estado de coisas? Pode-se pensar que sim, uma vez que ele parece encontrar, desse modo, um acesso mais fcil ao gozo, proporcional ao declnio dos interditos.
O analista, quanto a ele, porque est confrontado desorientao do sujeito que vem consult-lo, no pode deixar de perceber que paradoxalmente, a perda de referncias suscita nele uma real aspirao tica.
Ora, a psicanlise inclui, necessariamente, uma dimenso tica. O estatuto do inconsciente, dizia Lacan, no ntico. Ele tico. E se pode pensar que a tica, na psicanlise, no somente uma deontologia, mas que ela orienta tanto a teoria quanto a prtica clnica. Pode ela orientar tambm a formao dos analistas? Po-der-se-ia duvidar, visto que em torno da formao que se joga a maior parte dos conflitos institucionais.
Mas essa talvez seja uma razo a mais para retomar, tambm sobre esse terre-no, a questo do que poderia constituir uma tica para o nosso tempo.
ROLAND CHEMAMA
Em seu seminrio sobre a tica, ao introduzir a tragdia de Antgona, La-can a invoca como testemunho privilegiado de uma articulao que conclui com a questo agiste conforme o desejo que te habita? Elevada condio de mxima absoluta, no ceder do seu desejo, que para ser lida como no ceder de ser desejante, a rubrica sob a qual a tica psicanaltica se faz reconhecer. No como uma especulao, dizia Lacan, que incide sobre a ordenao, a arrumao, do que chamo de servio de bens. Ela implica, propriamente falando, a dimenso que se expressa no que se chama a experincia trgica da vida.
Ali, ele nos convida a segui-lo na questo de saber quais so as consequn-cias ticas gerais que a relao com o inconsciente, tal como foi aberto por Freud, comporta. O que o levaria a propor mais tarde que o estatuto do inconsciente no ntico, mas tico. Porm, dizer que a tica de psicanlise est em no ceder do seu desejo, o mesmo que dizer que ela deve conduzir o sujeito a se encontrar com a prpria diviso, diviso operada pela falta. A falta do objeto mesma que lhe d origem.
Entretanto, vivemos num tempo que pretende ter desinventado o inconscien-te freudiano. E no qual se prope como ideal o acesso ao objeto desembaraado de toda proibio, e o gozo a qualquer preo. Seria de pensar que, com o levanta-mento da interdio, a possibilidade de um gozo sem limite produzisse uma cultura da felicidade sem falta. Curiosamente no entanto, o sofrimento que se dissemina.
Todavia, se a ns, analistas que alguns daqueles que padecem nesse preten-so paraso dirigem sua demanda de cura, o que isso nos impe, se somos honestos, interrogar a vigncia dessa tica que a nossa. nela que nos sustentamos, ainda e sempre, em nossa formao e em nossa prtica clnica, ou as transformaes mais ou menos recentes do lao social nos obrigam a atualizar essa discusso? Convi-damos, portanto aos que so capazes de se deixar inquietar, aos que se sentem concernidos por esse debate, para que nele se juntem a ns.
ANGELA VALOREPresidente da LETRA- Associao de Psicanlise
EIXOS DE TRABALHO O psicanalista, ele mesmo. No as patologias das quais
ele se ocupa. O que faz questo quanto ao psicanalista, ele mesmo,
mais do que dizer o que ele deve ser? Existe um ser do analista? A formao do psicanalista. A teoria e a prtica do psicanalista Contra transferncia e desejo do analista. Desejo do analista, coloca ele uma questo particular de
estrutura, eventualmente psicopatolgica (C. Dumzil)? possvel conceber uma metapsicologia dos processos
psquicos do analista (S. Ferenczi)? A questo do passe... ainda? Psicanlise ou psicoterapia para a demanda do mundo
ps moderno? A tica do analista: neutralidade ou engajamento? Qual analista para o mundo contemporneo?
PALESTRANTES Roland Chemama - Paris/Frana Angela Valore - Curitiba/PR Antnio Roberto Brunetti - Curitiba/PR Dulce Duque Estrada - Rio de Janeiro/RJ Maria Clara de Assis Brasil - Rio de Janeiro/RJ Fernando Hartmann- Porto Alegre/RS Alberto Phillipy May - Florianpolis/SC Gledson M. Brugnolo dos Santos - Curitiba/PR Marcus do Rio Teixeira - Salvador/BA Clia Regina Carta Winter - Curitiba/PR Nancy Greca de Oliveira Carneiro - Curitiba/PR Letcia Patriota Fonseca - Recife/PE Aurlio de Souza - Salvador/BA Sandra Pedreira - Salvador/BA Carlos Augusto Remor - Florianpolis/SC
INFORMAES GERAISLocal:
Teatro Positivo Ambiental Rua Itupava, 985 Curitiba/PR
Datas e horrios:Dia 16/10 14h s 20hDia 17/10 08h s 20h
Dia 18/10 08h s 18h30
Inscries:[email protected]
Como fazer minha inscrio:Atravs de depsito bancrio e preenchendo a ficha no site da Letra
LETRA ASSOCIAO PSICANLISECNPJ: 10.475.222/0001-14BANCO DO BRASIL 001
AG 1432-XC/C 25612-9
A data de inscrio a ser considerada ser que constar no comprovante de pagamento.Para a categoria estudante necessria a apresentao de comprovao.
Certificado:Ser conferido CERTIFICADO DE PARTICIPAO a todos os inscritos que tiverem presena
igual ou superior a 75% do evento.
PROFISSIONAIS
R$ 250,00
R$ 280,00
ESTUDANTES
R$ 170,00
R$ 200,00
Investimento
At 30/09
De 01/09 at o evento
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www.unicacuritiba.com.br
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