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II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS · atribuições do Instituto, salientando-se as seguintes, no domínio da intervenção financeira: ... libertação de fundos para financiamento

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

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NOTA INTRODUTÓRIA O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP (“Instituto” ou “IHRU”) é um instituto público com personalidade jurídica, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, tendo como objecto assegurar a administração habitacional e as intervenções de natureza financeira no sector de habitação da competência do Estado. Foi criado em 1984 pelo Decreto-Lei nº 177/84, de 25 de Maio com a denominação de Instituto Nacional de Habitação, tendo como objectivo suprir o vazio orgânico em matéria de administração habitacional provocado pela extinção do Fundo de Fomento de Habitação e do Fundo de Apoio ao Investimento para a Habitação. Em 30 de Maio de 2007, o Decreto-Lei nº 223/2007, alterou a denominação de Instituto Nacional de Habitação (INH) para a sua actual denominação Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP e integrou neste organismo, com efeitos a partir de 1 de Junho de 2007, as atribuições do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE) e da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN), excluindo as que se referem ao património classificado. O IGAPHE e a DGEMN foram extintos em 27 de Agosto de 2007.

O ex-INH funcionou em regime de instalação até Julho de 1986, altura em que foram aprovados os seus estatutos, com a publicação do Decreto-Lei nº 202-B/86, de 22 de Julho, posteriormente alterados através do Decreto-Lei nº 460/88, de 14 de Dezembro, Decreto-Lei nº 305/91, de 16 de Agosto, e Decreto-Lei nº 243/2002, de 5 de Novembro.

Nos termos do número 1 do Artigo 3º do Decreto-Lei nº 223/2007, de 30 de Maio, o IHRU tem por missão assegurar a concretização da política definida pelo Governo para as áreas da habitação e da reabilitação urbana, de forma articulada com a política das cidades e com as outras políticas sociais e de salvaguarda e valorização patrimonial, assegurando a memória do edificado e a sua evolução. Nos termos do Artigo 3º do Decreto-Lei nº 223/2007, de 30 de Maio, são expressamente definidas as atribuições do Instituto, salientando-se as seguintes, no domínio da intervenção financeira:

- Conceder comparticipações ou empréstimos, com ou sem bonificação de juros, destinados ao financiamento de acções e de programas nas suas áreas de atribuições, designadamente, relativos à gestão do património habitacional público, à aquisição, construção e reabilitação de imóveis e à revitalização urbana;

- Atribuir subsídios e outras formas de apoio e incentivo ao arrendamento urbano;

- Gerir a concessão pelo Estado de bonificações de juros aos empréstimos e, quando necessário, prestar garantias designadamente às instituições e crédito que pratiquem operações de financiamento nos domínios da habitação de interesse social e da reabilitação urbana;

- Contrair empréstimos em moeda nacional ou estrangeira, emitir obrigações e realizar outras operações no domínio dos mercados monetário e financeiro, directamente relacionadas com a sua actividade;

- Celebrar contratos de desenvolvimento ou contratos-programa nos domínios da habitação e da reabilitação e revitalização urbanas;

- Participar em sociedades, fundos de investimento imobiliário, consórcios, parcerias ou formas de associação que prossigam fins na sua área de atribuições, designadamente relativos à gestão do património habitacional, à habitação de interesse social e à reabilitação urbana;

- Adquirir imóveis no âmbito e para efeito de regularização de dívidas de que seja credor e proceder à sua alienação;

- Gerir programas específicos que lhe sejam cometidos, nomeadamente, no domínio do apoio ao arrendamento, da gestão e da reabilitação urbana;

- Adquirir, urbanizar e alienar, nos termos legais, terrenos para a promoção de habitações e equipamentos de interesse social;

- Alienar habitações ou outros edifícios, bem como a propriedade ou o mero direito de superfície de terrenos destinos à habitação e equipamentos de interesse social;

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

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- Assegurar a conservação do seu património habitacional e atribuir as habitações em propriedade ou arrendamento segundo os regimes legalmente fixados;

- Assegurar a conservação dos equipamentos de que seja proprietário e decidir sobre a sua utilização;

- Adquirir ou arrendar imóveis destinados a alojar pessoas em situação de carência habitacional ou a instalar equipamentos de utilização colectiva em bairros sociais;

- Contratualizar com pessoas colectivas ou particulares a alocação e habitações sociais ou edifícios para fins habitacionais de interesse social;

- Gerir operações e programas específicos de reabilitação e revitalizações urbanas.

As demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 foram elaboradas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), que foi adoptado desde 1 de Janeiro de 2002, em substituição do Plano de Contas do Sistema Bancário (PCSB) adoptado até 31 de Dezembro de 2001. A adopção do POCP foi feita em cumprimento do estipulado pelo Decreto-Lei nº 232/97, de 3 de Setembro.

As demonstrações financeiras foram elaboradas a partir dos registos contabilísticos do Instituto, observando os princípios contabilísticos fundamentais da continuidade, da especialização, do custo histórico, da prudência, da materialidade, da não compensação e da substância sobre a forma e com as normas do Plano Oficial de Contabilidade Pública em vigor.

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade Pública. Aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao IHRU, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras.

1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

Os elementos fundamentais de caracterização do Instituto, designadamente identificação, legislação aplicável, estrutura organizacional, descrição das suas actividades e recursos humanos, encontram-se tratados com o devido destaque e de forma apropriada no corpo do Relatório de Gestão anexo. Atendendo à sua natureza, descreve-se seguidamente a organização contabilística de suporte:

Organização contabilística A introdução do Plano Oficial de Contabilidade Pública (POCP), associada à implementação de

uma aplicação informática adquirida para o efeito, implicou alterações na organização contabilística existente.

Estas alterações decorreram da adopção das regras e normas estabelecidas para o

funcionamento do POCP, que implicaram o registo detalhado das operações orçamentais desde a aprovação do orçamento, às suas alterações, ao registo dos cabimentos e dos compromissos, com a introdução dos necessários circuitos documentais e aprovações, e à sua execução e controlo orçamental.

Adicionalmente, foi necessário ajustar o tratamento contabilístico das operações realizadas pelo

Instituto, cuja natureza é predominantemente financeira, ao sistema de contas utilizado pelo POCP.

A aplicação informática adquirida, que procura interpretar e seguir as normas existentes para a

contabilidade pública, contém também subjacentes alguns modelos de funcionamento na preparação da informação e no seu encaminhamento e tratamento, em termos de registo e controlo da informação.

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O sistema contabilístico encontra-se centralizado na sede do Instituto, mantendo algumas das suas aplicações periféricas funcionalidades dispersas pelos diferentes serviços e também na Delegação do Porto, onde existe ainda uma caixa que gere, em sistema de fundo fixo, um fundo de maneio para satisfazer as necessidades locais.

Toda a documentação é organizada e arquivada de acordo com a sua natureza, por diários, e

registada informaticamente no sistema contabilístico central, que recolhe informação de aplicações periféricas tais como:

i) O sistema de gestão de contratos, que regista, controla e gere os empréstimos concedidos

pelo Instituto;

ii) A aplicação de recursos humanos, que gere os elementos sobre o pessoal e controla e processa as suas remunerações, que são integradas directamente nas respectivas contas da contabilidade;

iii) A aplicação de logística, que controla os movimentos de entrada, saída e existência de

materiais de consumo;

iv) A aplicação de imobilizado, que regista as aquisições, os abates e os bens distribuídos pelas diversas áreas da organização, calcula as amortizações e emite listagens de controlo, e;

v) A aplicação da gestão habitacional que regista e controla as rendas do parque habitacional

gerido pelo IHRU. O tratamento do movimento contabilístico é feito de modo a obter-se informação mensal de

gestão, com elaboração das respectivas demonstrações financeiras e elementos de suporte. 2. NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2.1 Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas

Os principais critérios valorimétricos e políticas contabilísticas utilizados na elaboração das demonstrações financeiras foram os seguintes:

a) Especialização de exercícios

Os custos e os proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização de exercícios, pelo que são registados ao longo do período a que respeitam, independentemente do seu pagamento ou do seu recebimento.

Relativamente aos empréstimos concedidos que se encontram em incumprimento, a contabilização dos juros é suspensa sempre que o Conselho Directivo entenda existirem dúvidas sobre a sua cobrabilidade. Nestes casos, os juros são reconhecidos como proveitos apenas no momento do seu recebimento efectivo.

O Instituto efectua a especialização do custo a pagar relativo à remuneração dos títulos de participação, afectando a demonstração de resultados do exercício pelo valor correspondente à remuneração mínima assegurada aos Participantes.

b) Empréstimos em moeda estrangeira

No caso dos empréstimos obtidos em moeda estrangeira que foram objecto de contratos de cobertura de risco de câmbio, as dívidas encontram-se valorizadas ao câmbio contratado. As diferenças cambiais ainda não regularizadas pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) são reflectidas no balanço em contas diversas a receber do, ou, a pagar ao Estado. O custo relativo à fixação do câmbio é especializado, como custo a pagar e pago semestralmente à DGTF.

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c) Bonificações a receber do Estado

De acordo com a legislação aplicável, os mutuários de empréstimos concedidos pelo IHRU beneficiam de uma bonificação da taxa de juro, a suportar pelo Estado. As bonificações são adiantadas pelo Instituto no momento do débito dos juros, sendo reembolsadas pela Direcção-Geral do Tesouro e Finanças após verificação do respectivo cálculo e enquadramento legal, e de acordo com as disponibilidades orçamentais.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o montante de bonificações requisitadas ao Estado, em fase de verificação e pagamento por parte da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças ascende a 571 mEuros e 480 mEuros, respectivamente (Nota 2.44).

d) Empréstimos concedidos

O crédito concedido destina-se à construção de habitação a custos controlados para venda (crédito a curto/médio prazos) ou para arrendamento (crédito a longo prazo). Nos empréstimos destinados à construção para venda, verifica-se uma primeira fase de libertação de fundos para financiamento da construção, ocorrendo o reembolso do capital e juros com o processo de venda dos fogos; quando se tratam de empréstimos de longo prazo, os mesmos são reembolsados através de amortizações periódicas de capital e juros. Os empréstimos concedidos encontram-se garantidos por hipoteca, por garantia bancária ou por consignação de receitas do Fundo de Equilíbrio Financeiro, no caso dos empréstimos concedidos a Câmaras Municipais.

Nos empréstimos destinados a construção para venda no regime de habitação a custos controlados, a partição dos saldos realizáveis a curto e a médio/longo prazo é efectuada em função da data limite concedida para o reembolso do empréstimo. No que se refere aos empréstimos de longo prazo relativos ao financiamento da construção de habitações destinadas a arrendamento, consideram-se como realizáveis a curto prazo as amortizações de capital que se vençam no prazo de um ano da data do balanço.

e) Provisões para riscos de crédito

Atendendo à natureza das operações financeiras realizadas pelo IHRU no âmbito da concessão de crédito, adoptaram-se, na generalidade, as regras definidas pelo Banco de Portugal para as instituições de crédito em operações similares, designadamente os critérios de provisionamento previstos no Aviso nº 3/95, publicado em 30 de Junho, alterado pelo Aviso nº 8/2003, de 30 de Janeiro. As provisões para riscos de crédito são calculadas como segue:

i) Provisão para crédito e juros vencidos

A provisão para crédito e juros vencidos é calculada mediante a aplicação de taxas que variam entre 4% e 100% sobre os saldos de crédito e juros vencidos. As taxas de provisão são determinadas em função da respectiva classe de risco, a qual reflecte o escalonamento temporal desde a data do seu vencimento e a natureza das garantias existentes. Esta provisão é registada no Activo, como dedução da rubrica “Empréstimos concedidos”.

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ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Esta provisão destina-se a cobrir riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos a clientes que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital e/ou juros, ou que estejam afectas a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Consideram-se como créditos de cobrança duvidosa:

• O capital vincendo relativo a operações de crédito em que se verifique que as

prestações em mora de capital e juros excedem 25% do capital em dívida acrescido dos juros vencidos;

• O capital em incumprimento há mais de: (i) seis meses, nas operações com

prazo inferior a cinco anos; (ii) doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos; (iii) vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos;

• As prestações vincendas de todos os créditos concedidos a um mesmo

cliente, quando o valor global das prestações vencidas de capital e juros relativas a esse cliente represente pelo menos 25% do total do capital em dívida acrescido dos juros vencidos.

Os créditos considerados de cobrança duvidosa são provisionados com base na percentagem indicada pelo Banco de Portugal. Aos créditos que se enquadrem nas duas primeiras situações anteriores aplicam-se as taxas de provisão utilizadas no provisionamento do correspondente crédito vencido. Relativamente aos créditos que se enquadrem na última situação acima descrita, aplica-se uma taxa de provisão correspondente a metade da taxa de provisionamento aplicável ao respectivo crédito vencido.

Incluem-se ainda no âmbito das provisões para créditos de cobrança duvidosa, as provisões constituídas para mutuários relativamente aos quais, embora não estejam enquadrados nas situações acima descritas, o Instituto considera existir risco específico identificado. Nestes casos, procedeu-se a uma estimativa das perdas potenciais e foi constituída uma provisão equivalente. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o montante das provisões constituídas para estas situações de risco específico ascende a 5.326 mEuros e 4.358 mEuros, respectivamente.

iii) Provisão para riscos gerais de crédito

Esta provisão, de natureza genérica, corresponde à aplicação de uma taxa de 3% à totalidade do crédito não vencido. Esta percentagem de provisão foi estimada pelo Instituto com base na experiência histórica observada e considera-se ajustada à composição da carteira de crédito existente.

f) Provisões para pagamentos de “Bonificação de área Jovem”

Esta provisão destina-se a fazer face aos encargos resultantes da aplicação das disposições do Decreto-Lei nº 145/97, de 11 de Junho, que atribui uma bonificação adicional aos fogos destinados a jovens, adquiridos para habitação própria e construídos por Cooperativas em regime de habitação a custos controlados.

Esta bonificação é suportada pelo IHRU, através de recursos próprios, pelo que é constituída uma provisão com base na experiência histórica, para fazer face a futuras reclamações, calculada à taxa de 0,25% sobre os financiamentos concedidos a Cooperativas durante os cinco últimos anos.

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g) Provisões para menos-valias em mercadorias e para obras em fogos vendidos

As provisões para menos-valias em mercadorias visam cobrir potenciais menos-valias verificadas em imóveis recebidos na recuperação de créditos, por dação em pagamento ou em processo executivo.

Os imóveis recebidos em pagamento de dívidas vencidas são registados no balanço, na rubrica “Mercadorias”, pelo valor das dívidas extintas, sendo posteriormente registadas provisões para fazer face a menos-valias potenciais na alienação destas mercadorias. A provisão é calculada tendo em conta o saldo em dívida, os custos a incorrer e o potencial valor de mercado dos imóveis, atentas as condicionantes aplicáveis à habitação a custos controlados.

Adicionalmente, e para fazer face a responsabilidades com eventuais obras a realizar nos fogos vendidos, foi calculada uma provisão correspondente à percentagem de 5% sobre o valor de balanço dos edifícios acrescido dos custos a incorrer com os mesmos, a qual se considera ajustada à responsabilidade assumida.

h) Pensões de reforma

Os trabalhadores transferidos do IGAPHE encontram-se enquadrados no regime da função pública. Para os trabalhadores admitidos pelo Instituto com contrato individual de trabalho, este assumiu o compromisso de atribuir um complemento de reforma correspondente a 15% do último vencimento ilíquido à data normal de reforma. De forma a estimar o montante do compromisso assumido, o IHRU segue o procedimento de solicitar periodicamente o cálculo do mesmo de acordo com métodos e pressupostos actuariais geralmente aceites. De modo a garantir a cobertura das responsabilidades por serviços passados, o Instituto adquiriu uma apólice de seguros. Adicionalmente, o IHRU dispõe de provisões para fazer face à diferença entre as responsabilidades acumuladas por serviços passados e o valor coberto pela referida apólice de seguros.

i) Provisões para processos judiciais movidos contra o IHRU

Foram constituídas provisões para processos judiciais movidos contra o ex-INH e contra o ex-IGAPHE, de acordo com a avaliação dos riscos em curso, efectuada com o apoio dos advogados do IHRU.

j) Provisões para pensões de sobrevivência

Esta provisão refere-se à pensão de sobrevivência paga à família de um

ex-Presidente do IHRU que faleceu ao serviço do Instituto. A provisão foi determinada com base na pensão paga mensalmente e no número de anos durante os quais o IHRU estima vir a proceder ao seu pagamento.

k) Provisões para imóveis prometidos vender (Bairro das Amendoeiras)

Esta provisão refere-se ao diferencial entre o valor de venda estimado dos fogos

prometidos vender no imóvel denominado “Bairro das Amendoeiras” e o valor de balanço considerando as respectivas obras de reabilitação a efectuar (Nota 2.31).

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l) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas encontram-se registadas pelo seu custo histórico. As amortizações são calculadas com base no método das quotas constantes, de acordo com os anos de vida útil estimada dos activos, que são:

Anos de Vida útil

Imóveis de serviço próprio 50 Instalações interiores 4 a 10 Equipamento de transporte 4 Mobiliário e material 5 a 10 Equipamento administrativo 5 a 10 Equipamento informático 4 a 10

m) Investimentos financeiros

As partes de capital em empresas nas quais o IHRU detém uma participação superior a 20%, uma vez que o Instituto não tem controlo sobre a gestão das mesmas, são registadas pelo método de equivalência patrimonial, sendo o respectivo valor apurado com base na percentagem de participação do Instituto no capital próprio e nos resultados das respectivas empresas (Nota 2.16). Nas situações em o Instituto tem a garantia do Orçamento Geral do Estado de que irá ser ressarcido das perdas nas suas participadas, regista em simultâneo na rubrica “Outros devedores” o montante referente aos subsídios a receber do Estado referentes às perdas incorridas.

n) Mercadorias

i) Imóveis recebidos na recuperação de créditos

Os imóveis recebidos em pagamento de dívidas vencidas são registados na rubrica “Mercadorias”, pelo valor das dívidas extintas, sendo posteriormente registadas provisões para fazer face a menos-valias potenciais na alienação destas mercadorias (Nota 2.1.g)).

ii) Fogos adquiridos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003

Correspondem a imóveis adquiridos pelo Instituto a um conjunto de promotores em substituição de alguns municípios, ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003, de 18 de Julho cuja construção foi financiada pelo Instituto. Em simultâneo com a aquisição, o IHRU celebrou com os Municípios que deveriam ter adquirido os fogos, contratos de promessa de compra e venda pelo valor de aquisição suportado pelo Instituto. Estes imóveis encontram-se registados pelo valor de aquisição aos referidos promotores.

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iii) Património Imobiliário do Ex-IGAPHE

Os imóveis recebidos no âmbito da extinção do ex-IGAPHE foram registados pelos valores incluídos no Despacho nº 2131/2008 dos Ministérios do Estado e das Finanças e do Ministro do Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e incluem:

- Prédios urbanos e fracções autónomas, parte dos quais se encontram

arrendados;

- Prédios urbanos e fracções autónomas alienados em regime de propriedade resolúvel, em que as fracções são pagas mediante prestações constantes ou progressivas durante 25 anos verificando-se a transmissão da fracção para o adquirente e a consequente extinção do regime de propriedade resolúvel com o pagamento da ultima prestação, sendo este facto averbado no título de aquisição;

- Prédios urbanos e fracções autónomas alienados em regime de direito de

superfície; e

- Outros terrenos rústicos e urbanos, com ou sem edificação.

ii) Imóveis da Fundação D. Pedro IV

Correspondem 1.451 fogos em Marvila que tinham sido transferidos para a Fundação D. Pedro IV e que regressaram à esfera do Instituto. Estes imóveis foram valorizados pelo preço máximo de venda estabelecido pela Portaria n.º 1425-B/2007 do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional para habitação e custos controlados (Nota 2.32).

o) Subsídios

O IHRU regista nesta rubrica dos fundos próprios, os subsídios e as transferências do Estado que não se destinam a investimentos amortizáveis, nomeadamente as dotações relativas à cobertura de prejuízos das Sociedades Urbanas de Reabilitação em que participa.

2.2 Cotações utilizadas para conversão em Euros dos saldos originariamente expressos em

moeda estrangeira

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 todos os empréstimos tinham contratadas coberturas de risco de câmbio.

Assim, em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os saldos foram valorizados às seguintes taxas de câmbio contratadas:

AID/JP Morgan (Nota 2.27) USD 1,3573 = EUR 1 AID/The Transportation Group (Série B) (Nota 2.27) USD 1,5077 = EUR 1

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2.7 Movimento no imobilizado

O movimento ocorrido no valor das imobilizações corpóreas e respectivas amortizações acumuladas, durante os exercícios de 2009 e 2008, foi o seguinte:

31-12-2009Valor Amortizações Transfe- Amortizações Abates e Valorbruto acumuladas Aquisições rências do exercício regularizações líquido

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 496 - - - - - 496Edíficios e outras construções 3.997 (3.119) - - (29) - 849Equipamento de transporte 780 (780) - - - - -Equipamento administrativo 8.740 (7.835) 1.499 - (927) - 1.477Outras imobilizações corpóreas 1.566 (1.319) 75 184 (106) (5) 395

15.579 (13.053) 1.574 184 (1.062) (5) 3.217Imobilizações em curso 241 - - (184) - 57

15.820 (13.053) 1.574 - (1.062) (5) 3.274

2009

31-12-2008

2008Registo do imobilizado

ex-IGAPHE e da ex-DGEMN 31-12-2008Valor Amortizações Valor Amortizações Amortizações Abates e Valorbruto acumuladas Aquisições bruto acumuladas do exercício regularizações líquido

Imobilizações corpóreas:Terrenos e recursos naturais 496 - - - - - - 496Edíficios e outras construções 3.997 (2.860) - - - (258) (1) 878Equipamento de transporte 446 (446) - 326 (324) (2) - -Equipamento administrativo 4.615 (3.844) 683 4.104 (3.981) (663) (9) 905Outras imobilizações corpóreas 878 (712) 107 587 (542) (72) 1 247

10.432 (7.862) 790 5.017 (4.847) (995) (9) 2.526Imobilizações em curso - - 241 - - - - 241

10.432 (7.862) 1.031 5.017 (4.847) (995) (9) 2.767

31-12-2007

2.16 Investimentos financeiros Esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

2009Percentagem Aplicação da

de Saldos em Reposição equivalência Saldos emSociedade participação 31-12-2008 de capital patrimonial Outros 31-12-2009

(Nota 2.37)

SRU Porto Vivo 60% 1.426 2.174 (1.256) - 2.344SRU Coimbra Viva 51% 180 - (87) - 93SRU Viseu Novo 45% 403 35 (35) 1 404Centro Habitat 2 - - 2

2.011 2.209 (1.378) 1 2.843

2008

Percentagem Aplicação dade Saldos em Reposição equivalência Saldos em

Sociedade participação 31-12-2007 de capital patrimonial Outros 31-12-2008(Nota 2.37)

SRU Porto Vivo 60% 2.608 - (1.183) 1 1.426SRU Coimbra Viva 51% 240 15 (75) - 180SRU Viseu Novo 45% 407 32 (36) - 403Centro Habitat - - - 2 2

3.255 47 (1.294) 3 2.011

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86

Em 26 de Dezembro de 2004, o Instituto subscreveu e realizou uma participação no montante de 3.600 mEuros correspondente a 60% do capital social da “Sociedade Porto Vivo, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana da Baixa Portuense, S.A.” (SRU Porto Vivo). A Porto Vivo tem por objecto social promover a reabilitação e reconversão do património degradado da Área Crítica de Recuperação e Reconversão Urbanística do Conselho do Porto, definida pelo Decreto Regulamentar nº 11/2000, de 24 de Agosto, utilizando para o efeito as prerrogativas que lhe estão legalmente concedidas. Em 2007 na sequência do Despacho do Senhor Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades, que aprovou a deliberação da Assembleia Municipal do Porto, o IHRU efectuou uma reposição de capital social desta participada no montante de 1.047 mEuros, correspondente a 60% dos prejuízos gerados pela Porto Vivo no exercício de 2006. Na reunião da Assembleia Geral da Porto Vivo realizada a 19 de Setembro de 2008, foi deliberada a cobertura de prejuízos por parte dos Accionistas. A concretização desta deliberação por parte do IHRU estava condicionada à obtenção da respectiva autorização por parte das Tutelas. Em 2009, na sequência do Despacho do Senhor Secretário de Estado do Ordenamento do Território e das Cidades que aprovou a deliberação da Assembleia Municipal do Porto, o IHRU saldou a respectiva participação na cobertura de prejuízos de 2007 no montante de 991 mEuros. Ainda em 2009, o Instituto efectuou uma reposição de capital desta participada de 1.183 mEuros correspondente a 60% dos prejuízos gerados em 2008 por esta entidade.

Por via do Despacho Conjunto nº 605/2004 de 30 de Setembro de 2005, dos Ministros das

Finanças e da Administração Pública e das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, o IHRU foi autorizado a participar na "Coimbra Viva, SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana, S.A." (SRU Coimbra Viva) no montante de 510 mEuros, correspondente a 51% do capital social desta entidade. Em 31 de Dezembro de 2005, o Instituto apenas tinha realizado 30% do capital social, tendo o remanescente sido diferido por 3 anos a partir da data da escritura.

Em 18 de Fevereiro de 2005 através do Despacho Conjunto nº 197/2005 dos Ministros das

Finanças e da Administração Pública e das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, o IHRU foi autorizado a participar na “Viseu Novo - SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu, S.A.” (SRU Viseu Novo), no montante de 450 mEuros, correspondentes a 45% do capital social da referida sociedade. Esta sociedade iniciou a sua actividade no exercício de 2006.

Os principais dados das demonstrações financeiras das Sociedades participadas em 31 de

Dezembro de 2009 e 2008 são os seguintes: 2009

Total do Capital Resultado Sociedade activo próprio líquido

SRU Porto Vivo 20.605 3.906 ( 2.094 ) SRU Coimbra Viva 206 183 ( 170 ) SRU Viseu Novo 986 897 ( 78 ) --------- ------- ------- 21.797 4.986 ( 2.342 )

===== ==== ====

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87

2008

Total do Capital Resultado Sociedade activo próprio líquido

SRU Porto Vivo 17.455 4.029 (1) ( 1.971 ) SRU Coimbra Viva 377 353 ( 147 ) SRU Viseu Novo 930 895 ( 80 ) --------- ------- ------- 18.762 5.277 ( 2.198 )

===== ==== ====

(1) O capital próprio desta participada inclui a cobertura de prejuízos do exercício de 2007 que não havia ainda sido realizada.

2.23 Crédito concedido

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o crédito concedido, incluindo os juros vencidos, líquidos de provisões para crédito vencido, para créditos de cobrança duvidosa e para riscos gerais de crédito, têm o seguinte desdobramento em função do seu prazo, sendo a repartição do crédito vencido efectuada com base nas classes de risco previstas no Aviso nº 8/2003 do Banco de Portugal:

CâmarasCooperativas Municipais Empresas Particulares Empregados Total

Curto prazoCrédito vivo 39.898 4.572 129.349 425 230 174.474

Crédito vencido:Até 3 meses - - - 2 - 2 De 6 a 9 meses - - 127 9 - 136 De 12 a 18 meses 51 319 513 - - 883 De 18 a 30 meses 47 20 1.553 - - 1.620 De 30 a 48 meses 2.975 91 - 24 - 3.090 Mais de 60 meses 5.473 5.573 1.594 15 - 12.655

8.546 6.003 3.787 50 - 18.386 48.444 10.575 133.136 475 230 192.860

Provisões para crédito vencido (Nota 2.31) (17.623)

Provisões para crédito de cobrança duvidosa (1.921)

Provisões para riscos gerais de crédito (5.200)

Valor líquido dos empréstimos concedidos a curto prazo 168.116

Médio e longo prazo (crédito vivo) 11.111 96.030 36.009 2.861 3.498 149.509

Provisões para créditos de cobrança duvidosa (4.915)

Provisões para riscos gerais de crédito (4.210)

Valor líquido dos empréstimos concedidos a médio e longo prazo 140.384

2009

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CâmarasCooperativas Municipais Empresas Particulares Empregados Total

Curto prazoCrédito vivo 41.928 9.419 149.905 193 214 201.659

Crédito vencido:Até 3 meses 24 29 - - - 53De 6 a 9 meses 53 166 1.424 10 - 1.653De 12 a 18 meses 2.732 - - - - 2.732De 18 a 30 meses 243 - - - - 243De 30 a 48 meses 633 - - - - 633Mais de 60 meses 2.587 6.000 1.597 11 - 10.195

6.272 6.195 3.021 21 - 15.509 48.200 15.614 152.926 214 214 217.168

Provisões para crédito vencido (Nota 2.31) ( 13.558)

Provisões para crédito de cobrança duvidosa ( 4.619)

Provisões para riscos gerais de crédito ( 6.043)

Valor líquido dos empréstimos concedidos a curto prazo 192.948

Médio e longo prazo (crédito vivo) 16.538 95.625 28.638 2.694 3.759 147.254

Provisões para créditos de cobrança duvidosa ( 4.299)

Provisões para riscos gerais de crédito ( 4.020)

Valor líquido dos empréstimos concedidos a médio e longo prazo 138.935

2008

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor global das dívidas de cobrança duvidosa, bem como das provisões constituídas para crédito vencido e para créditos de cobrança duvidosa apresentam a seguinte distribuição:

2009

Valor Valor Rubricas bruto Provisões líquido (Nota 2.31)

Empréstimos concedidos: Crédito vencido 18.386 ( 17.623 ) 763 Créditos de cobrança duvidosa 12.910 ( 6.836 ) 6.074 --------- --------- -------

31.296 ( 24.459 ) 6.837 ===== ===== ====

2008

Valor Valor Rubricas bruto Provisões líquido (Nota 2.31)

Empréstimos concedidos: Crédito vencido 15.509 ( 13.558 ) 1.951 Créditos de cobrança duvidosa 15.389 ( 8.918 ) 6.471 --------- --------- -------

30.898 ( 22.476 ) 8.422 ===== ===== ====

2.24 Valor global das dívidas activas e passivas respeitantes ao pessoal

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as dívidas activas respeitantes ao pessoal do Instituto referem-se a empréstimos concedidos a empregados, de acordo com o normativo em vigor, que ascendiam a 3.728 mEuros e 3.973 mEuros, respectivamente.

As responsabilidades com pensões de reforma do pessoal encontram-se descritas na Nota 2.40. O Instituto não assumiu compromissos em matéria de pensões de reforma, ou quaisquer outros, relativamente aos membros dos órgãos estatutários. Igualmente, não se verificaram quaisquer adiantamentos ou créditos relativamente aos membros de tais órgãos.

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2.27 Valor das dívidas a terceiros não tituladas

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, as dívidas a terceiros não tituladas apresentam o seguinte detalhe:

2009Exigível

Taxas A médio e longo prazoUSD Euros de juro A curto De 1 A mais

Milhares Milhares médias Prazo prazo a 5 anos de 5 anos Total

Débitos para com Instituições de Crédito

AID/JP Morgan 4.375 3.223 1,675% 1997-2016 460 1.842 921 2.763AID/The Transportation Group (Série B) 5.000 3.317 2,365% 1998-2017 415 1.658 1.244 2.902CEB I n/a 39.583 2,081% 2003-2019 4.167 16.666 18.750 35.416CEB II n/a 26.563 1,916% 2004-2015 5.000 20.000 1.563 21.563Banco DEPFA ACS n/a 50.000 2,583% 2004-2014 - - 50.000 50.000BEI I n/a 12.500 4,151% 2008-2028 - - 12.500 12.500BEI II n/a 50.000 3,871% 2008-2028 - - 50.000 50.000

Fundo de Regularização da Dívida Pública 11.836 4,919% 2002-2021 986 3.945 6.905 10.850

197.022 2,858% 11.028 44.111 141.883 185.994

Valor

2008Exigível

Taxas A médio e longo prazoUSD Euros de juro A curto De 1 A mais

Milhares Milhares médias Prazo prazo a 5 anos de 5 anos Total

Débitos para com Instituições de Crédito

AID/JP Morgan 5.000 3.684 3,59% 1997-2016 460 1.843 1.381 3.224AID/The Transportation Group (Série B) 5.625 3.731 4,02% 1998-2017 415 1.658 1.658 3.316CEB I n/a 43.750 4,79% 2003-2019 4.167 16.666 22.917 39.583CEB II n/a 31.563 4,78% 2004-2015 5.000 20.000 6.563 26.563CGD n/a 16.000 4,50% 2007-2008 16.000 - - -Banco DEPFA ACS n/a 50.000 5,17% 2004-2014 - - 50.000 50.000BEI I n/a 2.500 4,93% 2008-2028 - - 2.500 2.500BEI II n/a 20.000 3,66% 2008-2028 - - 20.000 20.000

Fundo de Regularização da Dívida Pública 12.822 4,26% 2002-2021 986 3.945 7.891 11.836

184.050 4,80% 27.028 44.112 112.910 157.022

Valor

Em 15 de Março de 2007, o Instituto celebrou com Banco Europeu de Investimento um

contrato de abertura de crédito até ao montante de 200.000 mEuros, com a finalidade de financiar parcialmente um programa de reabilitação do seu património de habitação social, a renovação de infra-estruturas e de espaços públicos e da reabilitação de edifícios pertencentes às participadas. Em 31 de Dezembro de 2009, o montante utilizado corresponde a 12.500 mEuros (BEI I).

Em 30 de Outubro de 2008, o Instituto celebrou com o Banco Europeu de Investimento um

contrato de abertura de crédito até ao montante de 50.000 mEuros, com a finalidade de financiar parcialmente operações de renovação e de reabilitação urbana, a reabilitação de edifícios para fins habitacionais e a erradicação de barracas existentes nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. Em 31 de Dezembro de 2009, o montante estava utilizado na sua totalidade (BEI II).

Os empréstimos obtidos através da AID-U.S. Agency for International Development e BEI II

designado Reabilitação Urbana II têm aval do Estado Português.

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90

2.31 Movimento nas provisões

O movimento ocorrido nas contas de provisões durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:

2009

Saldos em Dotações do Reposições Saldos em31/12/2008 exercício e anulações Utilizações 31/12/2009

(Nota 2.38)

Provisões para crédito concedido (Nota 2.23)Crédito vencido 13.558 4.639 - (574) 17.623Créditos de cobrança duvidosa 8.918 1.110 ( 2.597) (595) 6.836Riscos gerais de crédito 10.063 12 ( 665) - 9.410

32.539 5.761 (3.262) (1.169) 33.869

Provisões para clientes, conta corrente (Nota 2.43)DGTF - Obras comparticipadas 211.489 - - - 211.489Juros a receber ao abrigo DL nº 159/2003 1.338 300 - - 1.638Contratos de arrendamento 5.818 500 - ( 755) 5.563Contratos de propriedade resoluvel 101 - - - 101

218.746 800 - ( 755) 218.791

Provisões para outros devedores (Nota 2.44)Caldeira & Filhos 86 - - - 86Câmara Municipal de Sintra 731 - - - 731

817 - - - 817

Provisões para menos-valias em mercadorias e obras em fogos vendidos (Nota 2.42) 2.667 56 - - 2.723

Provisões para riscos e encargos:Bonificação jovem 324 - ( 65) - 259Processos judiciais movidos contra o INH 1.631 57 - - 1.688Complemento de pensões de reforma (Nota 2.40) 1.208 - - - 1.208Obras em fogos vendidos 381 - ( 94) - 287Bonificações a pagar à DGTF/Chasa 1.089 - - - 1.089Pensões de sobrevivência 236 - - ( 19) 217Fogos "Bairro das Amendoeiras" - 8.228 - - 8.228

4.869 8.285 (159) (19) 12.976

259.638 14.902 (3.421) (1.943) 269.176

2008

Dotação porSaldos em Dotações do contrapartida da Reposições Saldos em31/12/2007 exercício reserva de fusão e anulações Utilizações Regularizações 31/12/2008

(Nota 2.38)

Provisões para crédito concedido (Nota 2.23)Crédito vencido 13.576 1.228 - - ( 1.246) - 13.558Créditos de cobrança duvidosa 9.335 257 - ( 674) - - 8.918Riscos gerais de crédito 8.895 1.176 - ( 9) - 1 10.063

31.806 2.661 - (683) (1.246) 1 32.539

Provisões para clientes, conta corrente (Nota 2.43)DGTF - Obras comparticipadas 211.489 - - - - 211.489Juros a receber ao abrigo DL nº 159/2003 1.338 - - - - 1.338Contratos de arrendamento 4.400 363 1.055 - - - 5.818Contratos de propriedade resoluvel 82 19 - - - - 101

217.309 382 1.055 - - - 218.746

Provisões para outros devedores (Nota 2.44)Caldeira & Filhos 86 - - - - - 86Câmara Municipal de Sintra 731 - - - - - 731

817 - - - - - 817

Provisões para menos-valias em mercadorias e obras em fogos vendidos (Nota 2.42) 2.638 29 - - - 2.667

Provisões para riscos e encargos:Bonificação jovem 354 - - ( 31) - 1 324Processos judiciais movidos contra o INH 1.568 63 - - - - 1.631Complemento de pensões de reforma (Nota 2.40) 969 239 - - - - 1.208Obras em fogos vendidos 384 - - ( 3) - - 381Bonificações a pagar à DGTF/Chasa 1.088 - - - - 1 1.089Pensões de sobrevivência 254 - - - ( 18) - 236

4.617 302 - (34) (18) 2 4.869

257.187 3.374 1.055 (717) (1.264) 3 259.638

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De acordo com o POCP, as reposições e anulações de provisões são registadas na rubrica “Ganhos extraordinários” (Nota 2.38). O Instituto celebrou em 2009 contratos promessa de compra e venda para 391 fogos do imóvel denominado “Bairro das Amendoeiras” e obteve para restantes 197 fogos do mesmo imóvel cartas de intenção com vista à celebração de contratos promessa de compra e venda. Os contratos celebrados prevêem a realização de obras de reabilitação por parte do IHRU previamente à venda, cujo respectivo custo será suportado pelo Instituto e pelos promitentes compradores. Deste modo, em 2009, o Instituto constituiu uma provisão no montante de 8.228 mEuros para esta situação, registada nas provisões para outros riscos e encargos com o “Bairro das Amendoeiras”, a qual foi apurada da seguinte forma:

Carta deintenções

Fogos com com vista àCPCV em celebração31-12-2009 de CPCV Total

Número de fogos 391 197 588

Área (em m2) 29.439 13.783 43.222

Custo de aquisição em 31/12/2009 11.068 5.182 16.251 Custo estimado das obras a suportar pelo IHRU 3.332 1.560 4.892

14.400 6.742 21.143

Valor de venda estimado 8.793 4.121 12.914

Mais/ (menos)-valia (5.607) (2.621) (8.228)

O Instituto utilizou os seguintes pressupostos na determinação da provisão:

- Uma vez que o IHRU não dispõe de uma desagregação do custo de aquisição por

fracção, o custo de aquisição em 31 de Dezembro de 2009 dos fogos a alienar foi determinado com base na permilagem determinada em função da área dos fogos;

- O custo estimado das obras de reabilitação foi determinado pelos serviços do Instituto

em 7.592 mEuros, dos quais 2.701 mEuros deverão ser suportados pelos promitentes compradores e;

- Relativamente às fracções em que o IHRU apenas dispõe de cartas de intenção com

vista à celebração de contratos promessa de compra e venda, uma vez que o valor de venda não está fixado, foi considerado um valor de venda por m2 equivalente ao preço implícito nos fogos que para os quais já foram celebrados os respectivos contratos promessa de compra e venda.

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92

2.32 Movimento nas rubricas de Fundos Próprios

O movimento ocorrido nas rubricas de “Fundos Próprios” durante os exercícios de 2009 e 2008 foi o seguinte:

Outras reservas

Reservasdecorrentes da Resultado

Reservas Reserva transferência líquidoPatrimónio estatutárias de fusão de activos Total Subsídios do exercício

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 79.103 101.579 95.683 105.220 200.903 - (5.190)

Aplicação do resultado líquido de 2007:- Incorporação em reservas estatutárias - (5.190) - - - - 5.190 Movimentos registados em 2008 por contrapartida da reserva de fusão:

- IGAPHE - - (2.218) - (2.218) - -

- DGEMN - - 107 - 107 - -Resultado líquido do exercício de 2008 - - - - - - (7.173)

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 79.103 96.389 93.572 105.220 198.792 - (7.173)

Aplicação do resultado líquido de 2008:- Incorporação em reservas estatutárias - (7.173) - - - - 7.173 Movimentos registados em 2009 por contrapartida da reserva de fusão:- IGAPHE - - 98 - 98 - -- DGEMN - - (67) - (67) - -Reservas decorrentes de subsídios - - - - - 2.493 -Outros 2 - - - - -Resultado líquido do exercício de 2009 - - - - - (11.820)

Saldos em 31 de Dezembro de 2009 79.103 89.218 93.603 105.220 198.823 2.493 (11.820)

Património:

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Património do IHRU está representado por 7.910.303.768 Títulos de Participação nominativos, com um valor nominal de 0,01 Euros cada, sendo 7.550.303.768 títulos da 1ª Emissão e 360.000.000 títulos da 2ª Emissão, os quais, de acordo com os Estatutos do Instituto, deverão ser detidos maioritariamente pelo Estado e por entidades públicas.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o Património do Instituto era detido pelas seguintes entidades: % do Nº de títulos capital

Direcção-Geral do Tesouro e Finanças 3.380.221.267 43% Caixa Geral de Depósitos, S.A. 4.152.492.493 52% Parpública - Participações Públicas (SGPS), S.A. 377.590.008 5% ------------------- ------- 7.910.303.768 100% =========== ====

Os Títulos de Participação representativos do capital do IHRU têm uma remuneração composta por uma parte fixa e por uma parte variável, e uma remuneração mínima garantida.

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Títulos de Participação – 1ª Emissão

Nos termos do Despacho do Ministro de Estado e das Finanças e da Administração Pública nº 6239/2005, de 23 de Março, a partir de 1 de Julho de 2005, as condições de remuneração da 1ª Emissão dos Títulos de Participação passaram a ser idênticas às definidas para a 2ª Emissão (ver abaixo).

Em 30 de Junho de 2009 e 2008, venceu-se o 16º cupão e o 15º cupão, referentes ao período de 1 de Julho de 2008 a 30 de Junho de 2009 e de 1 de Julho de 2007 a 30 de Junho de 2008, com a remuneração (fixa e variável) de 0,0002623 Euros e 0,0036642 Euros por cada título, respectivamente.

Títulos de Participação – 2ª Emissão

A parte fixa da remuneração dos Títulos da Participação da 2ª Emissão é calculada por aplicação da seguinte fórmula: "RF = (Euribor a 6 meses + 0,4%) x 60% VN", em que a "Euribor a 6 meses corresponde à respectiva taxa em vigor a 31 de Dezembro do ano anterior à data de vencimento, e "VN" = Valor Nominal do Título. A parte variável da remuneração dos Títulos é aplicável a 40% do valor nominal dos títulos de participação e é calculada por aplicação da seguinte fórmula: "RV = (65% RL) / TP - RF", em que, "RL" = Resultados Líquidos apurados relativamente ao último exercício encerrado antes da data de vencimento, "RF" = Remuneração Fixa e "TP" = Número de títulos de participação representativos do capital do IHRU na data de apuramento do "RL".

A remuneração mínima garantida aos detentores dos Títulos é calculada por aplicação da seguinte fórmula: "RM = (Euribor a 6 meses + 1,4%) x 60% x VN".

Em 30 de Junho de 2009 e 2008, venceu-se o 5º cupão e o 4º cupão, referentes ao período de 1 de Julho de 2008 a 30 de Junho de 2009 e 1 de Julho de 2007 a 30 de Junho de 2008, com a remuneração (fixa e variável) de 0,0002623 Euros e 0,00036642 Euros por cada título, respectivamente.

A remuneração dos Títulos de Participação vence-se anualmente em 30 de Junho.

Em 2009 e 2008, o valor total dispendido pelo IHRU para os pagamentos acima mencionados, foi de 2.075 mEuros e 2.898 mEuros, respectivamente, com a seguinte distribuição:

2009 2008 Direcção-Geral do Tesouro e Finanças 892 1.239 Caixa Geral de Depósitos, S.A. 1.079 1.521

Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A. 104 138 ------- ------- 2.075 2.898 ==== ====

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A remuneração dos títulos de participação paga em 2009 e 2008, tem a seguinte composição:

2009 2008

Remuneração fixa 1.600 2.424 Remuneração variável 475 474 ------- ------- 2.075 2.898 ==== ====

Dado que a remuneração mínima garantida dos Títulos de Participação é independente da existência de resultado positivo do exercício, esta remuneração mínima constitui um encargo equiparado a juros e custos similares de operações passivas, pelo que é especializada e considerada como custo do exercício.

Reservas estatutárias

Nos termos do nº 9 do Artigo 18º dos Estatutos do IHRU, os resultados líquidos apurados anualmente, na parte em que excedam os montantes a atribuir como remuneração dos Títulos de Participação, são obrigatoriamente transferidos para a rubrica "Reservas especiais - Remuneração de Títulos de Participação", a qual se destina, designadamente, a assegurar a referida remuneração mínima.

Reserva de fusão

Conforme referido na Nota Introdutória, em 30 de Maio de 2007, o Decreto-Lei nº 223/2007, alterou a denominação do ex-Instituto Nacional de Habitação para a sua actual denominação social e integrou neste organismo as atribuições do ex-IGAPHE e da ex-DGEMN (excluindo o que se refere ao património qualificado), tendo estas últimas entidades sido extintas.

Deste modo, foram integrados nos activos e passivos do então INH, os activos e passivos do ex-IGAPHE e ex-DGEMN. Em 31 de Dezembro de 2007, a reserva de fusão gerada para integração dos referidos activos e passivos de cada uma das entidades pode ser apresentada da seguinte forma:

Ex-IGAPHEValor bruto Provisões Valor líquido Ex-DGEMN

Activos

Conta no Tesouro e depósitos em instituições 10.098 - 10.098 -Clientes, conta corrente 685 - 685 42Contratos de propriedade resolúvel 1.990 (82) 1.908 -Contratos de arrendamento 4.951 (4.400) 551 -Imóveis do ex-Fundo de Fomento da Habitação 242.149 - 242.149 -Outros imóveis 2.615 - 2.615 -Despesas incorridas na transferência de imóveis (778) (778) -DGTF - Obras comparticipadas 211.586 (211.489) 97 -Outros 3 - 3 -

473.299 (215.971) 257.328 42

Passivos

DGTF - Processo de expropriação (1.457) - (1.457) -DGTF - Dívida do ex-FFH (154.467) - (154.467) -DGTF - Dívidas do ex-GAS (1.067) - (1.067) -Programa PIDDAC (4.685) - (4.685) -Outros (11) - (11) -

(161.687) - (161.687) -311.612 (215.971) 95.641 42

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Uma vez que nenhuma das entidades dispunha de demonstrações financeiras à data de integração e apenas preparava os respectivos mapas de controlo orçamental, os montantes acima apresentados foram apurados de acordo com a seguinte metodologia:

Activos

- Conta no Tesouro e depósitos em instituições – foi considerado saldo por extracto

bancário em 31 de Agosto de 2007 de cada uma das contas de depósitos à ordem.

- Clientes, conta corrente – foi considerado o saldo em 31 de Agosto de 2007.

- Contratos de arrendamento e contratos de propriedade resolúvel – foi considerado o montante das rendas emitidas, vencidas e não pagas retirado da aplicação de gestão de contratos com referência a 31 de Dezembro de 2007. Foi ainda registada uma provisão por contrapartida da reserva de fusão no montante de 4.482 mEuros, a qual corresponde à totalidade dos valores em dívida com antiguidade superior a 6 meses.

- Imóveis do ex-Fundo Fomento da Habitação e outros imóveis – foi considerado como

valor de balanço, o valor determinado pelo Despacho nº 2131/2008 dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. Foi ainda registado um montante de 778 mEuros relativo a despesas com a transferência destes imóveis para o Instituto.

DGTF – Obras Comparticipadas – corresponde a financiamentos concedidos pelo ex-

FFH sob a forma de subsídios reembolsáveis a Municípios e a Instituições Particulares de Solidariedade Social, ao abrigo do Decreto-Lei nº 583/72, de 30 de Dezembro, para construção de habitação social, com um prazo de 50 anos e juros à taxa de 7,5% ao ano. O reembolso desta comparticipação seria efectuado através do recebimento pelo ex-FFH, de uma percentagem do valor das rendas cobradas deduzida dos custos de gestão e conservação dos fogos. Estes créditos foram transferidos para o IGAPHE ao abrigo do Decreto-Lei nº 88/87, de 26 de Fevereiro.

O valor total do capital inicial em dívida ascendia a 17.054 mEuros. O valor em dívida

considerado para efeitos de apuramento do correspondente impacto na reserva de fusão foi actualizado com base nos índices de preço do consumidor, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.

Adicionalmente, em 2005 as entidades que beneficiaram desta comparticipação foram

contactadas pelo ex-IGAPHE no sentido de regularizarem a dívida. A maioria das entidades não procedeu a qualquer amortização do montante invocando a prescrição da dívida. Face ao reduzido número de respostas e aos contactos efectuados junto da DGTF, o Conselho Directivo entendeu constituir uma provisão no montante de 211.489 mEuros.

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Passivo

- DGTF – Dívidas do ex-FFH – o montante correspondente à dívida à DGTF transferida do ex-FFH para o IGAPHE ao abrigo do Decreto-Lei nº 88/87, de 26 de Fevereiro, deduzida do montante relativo à compra de terrenos do ex-IGAPHE por parte do IHRU. Este montante tem a seguinte composição:

Empréstimos directos do Tesouro concedidos entre 1982 e 1985 79.427 Empréstimos subsidiários resultantes da transferência para a Comissão Liquidatária do ex-FFH de empréstimos contraídos pelo Estado Português junto do Fonds de Réetablissement du Conseil de L’Europe – FRCE 121.051 Terrenos comprados anteriormente pelo ex-INH ( 46.011 ) ---------- 154.467 ======

Nos termos do Artigo 13º do Decreto-Lei nº 223/2007, de 30 de Maio, serão emitidos e subscritos pela Direcção–Geral do Tesouro e Finanças títulos de participação do IHRU no montante de 154.467 mEuros, por contrapartida desta dívida, operação que até à data não tinha sido concretizada (Nota 2.44).

- DGTF – Processo de expropriação – o montante registado corresponde ao direito de

regresso, por parte da DGTF, pelo pagamento de uma indemnização fixada por sentença proferida pelo Tribunal Judicial de Setúbal, no âmbito do processo de expropriação de um imóvel em que o ex-IGAPHE era o expropriante (Nota 2.44).

- DGTF – Dívidas do ex-GAS – o montante considerado corresponde ao valor incluído no

apuramento discutido com a DGTF e que inclui a estimativa dos valores a entregar (rendas cobradas deduzidas de custos de gestão e conservação das fracções) relativamente ao período compreendido entre 1 de Janeiro de 2005 e 31 de Agosto de 2007 (Nota 2.44).

- Programa PIDDAC – o montante considerado corresponde ao saldo de gerência do

ex-IGAPHE relativo ao projecto Realojamento ao abrigo Programa PIDDAC (Nota 2.44).

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, o Instituto procedeu a um conjunto de movimentos por contrapartida da reserva de fusão decorrentes da incorporação de activos tangíveis e intangíveis, no montante líquido de 2.111 mEuros. Adicionalmente, em 2009 no âmbito da referida reserva procedeu ao registo do montante líquido de 96 mEuros referentes ao reconhecimento de dívidas de clientes e ao desfecho de processo judiciais.

Reservas decorrentes da transferência de activos

As reservas decorrentes da transferência de activos correspondem, essencialmente, à diferença apurada entre o valor de subscrição dos títulos de participação emitidos em 1992 e o respectivo valor nominal. Este valor inclui ainda 14 mEuros e 44 mEuros relativos ao imobilizado corpóreo do IGAPHE transferido para o IHRU nos exercícios de 2005 e 2003, respectivamente. No exercício de 2006, o Instituto efectuou correcções às amortizações acumuladas do referido imobilizado corpóreo, no montante de 4 mEuros.

Estas reservas incluem ainda um montante de 37.669 mEuros, correspondente ao valor de avaliação determinado com base no preço máximo de venda estabelecido por Portaria para habitação a custos controlados dos 1.451 fogos situados em Marvila que tinham sido cedidos à Fundação D. Pedro IV, mas que regressaram à esfera do Instituto. O Instituto pagou ainda à referida fundação uma indemnização no montante de 460 mEuros correspondente ao montante de custos suportados por esta com as fracções pelos custos e 162 mEuros relativos a despesas.

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Subsídios

Em 31 de Dezembro de 2009 a rubrica “Subsídios” inclui o montante de 1.218 mEuros correspondente à comparticipação recebida do Estado no âmbito de cobertura de prejuízos do exercício de 2008 das participadas SRU Porto Vivo e SRU Viseu Novo, a qual foi recebida em 24 de Novembro de 2009.

Em 2009, o IHRU registou ainda nesta rubrica 1.275 mEuros correspondentes ao valor do aumento do capital da participada SRU Coimbra Viva a subscrever pelo Instituto. A realização do aumento de capital deverá ocorrer durante o exercício de 2010.

2.33 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas nos exercícios de 2009 e 2008, foi determinado como se segue:

Mercadorias Matérias Mercadorias Matériasvendidas consumidas vendidas consumidas

Existências iniciais 357.806 37 380.582 37Compras 4.293 - 358 115Regularizações 120 (37) 964 -Existências finais (361.412) - (357.806) (37)Custo no exercício 807 - 24.098 115

2009 2008

Nos exercícios de 2009 e 2008, as mais e menos-valias apuradas na alienação de mercadorias e matérias consumidas, apresentam a seguinte composição:

Mais/ Mais/Venda Custo (menos) valias Venda Custo (menos) valias

Imóveis recebidos por recuperação de créditos de:Empresa Sidónio Gonçalves 3 10 (7) - - -

Empresa Barobra 25 28 (3) - - -

Cooperativa Chasa 8 24 (16) - - -

Empresa Habiseque/Ferseque 8 - 8 214 222 (8)

Sintracoop - - - 182 238 (56)

Cooperativa União Praiense - - - 18 47 (29)

Empresa Fonseca & Filhos - - - 44 60 (16)

Cooperativa Chasfa - - - 47 40 7

Cooperativa O Telefone - - - 67 66 1

44 62 (18) 572 673 (101)

Terrenos transferidos do IGAPHE 1.919 347 1.572 1.809 1.288 521

Imóveis recebidos do ex-GAS (terrenos e fogos) 13 13 - 273 273 -

Património oriundo da Fundação D. Pedro IV 260 378 (118) - - -

Empreendimentos - Decreto-Lei 159/2003:Efimóveis/Ferreira Construções - - - 23.069 19.835 3.234Bemposta / Cota - - - 2.118 1.975 143

- - - 25.187 21.810 3.377

Outros (inclui regularizações) 8 7 1 288 169 119

2.244 807 1.437 28.129 24.213 3.916

2009 2008Valor de Valor de

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2.37 Demonstração dos resultados financeiros

Os resultados financeiros dos exercícios de 2009 e 2008 têm a seguinte composição:

2009 2008 Custos e perdas

Juros suportados de: Empréstimos obtidos em Euros 3.441 7.120 Títulos de Participação 1.606 2.487 Empréstimos obtidos em moeda estrangeira 86 213 Perdas em empresas participadas (Nota 2.16) 1.378 1.294 Comissões e taxas de aval 72 238 Outros custos e perdas financeiros 31 67 -------- --------- 6.614 11.419 Resultados financeiros 9.329 7.254 --------- --------- 15.943 18.673 ===== ===== Proveitos e ganhos

Juros de crédito concedido: Empresas 7.381 9.262 Câmaras Municipais 4.358 5.519 Cooperativas 2.395 3.015 Outros 146 199 Subsídios – Reposição de prejuízos de empresas participadas 1.378 - Compensação financeira relativa aos saldos do Decreto-Lei nº 159/2003 162 463 Juros de aplicações em depósitos a prazo 87 188 Juros de depósitos à ordem 9 11 Outros 27 16 --------- --------- 15.943 18.673 ===== ===== No exercício de 2009 o Instituto procedeu ao registo na rubrica “Proveitos e ganhos – Subsídios – reposição de prejuízos de empresas participadas” dos subsídios obtidos junto do Estado referentes à percentagem do IHRU nos prejuízos registados pelas participadas em 2009, no montante de 1.378 mEuros.

De acordo com o estabelecido nos contratos-promessa de compra e venda celebrados aos abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003, em caso de mora na celebração definitiva da escritura de compra e venda por motivo não imputável ao Instituto, os promitentes compradores (municípios) pagarão, sobre o preço de venda e durante o período em que se verificar o atraso, uma comparticipação financeira, calculada como se de um juro se tratasse, a uma taxa pré-definida. O Instituto concedeu aos municípios várias prorrogações de prazo para a realização da escritura de compra a venda, a última prorrogação até 31 de Dezembro de 2006. No exercício de 2007, e ultrapassada a data da prorrogação de prazo concedida pelo IHRU para a celebração das escrituras de compra a venda, o Instituto entendeu estarem reunidas as condições para o débito da referida compensação financeira. Deste modo, a compensação financeira foi calculada sobre os valores de venda dos imóveis deduzidos dos adiantamentos recebidos por conta da venda desde 1 de Janeiro de 2007, data da última prorrogação de prazo concedida para a venda, a uma taxa de juro de 5,5%. Esta compensação financeira encontra-se registada na rubrica “Compensação financeira relativa aos saldos do Decreto-Lei nº 159/2003”.

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2.38 Demonstração dos resultados extraordinários

Os resultados extraordinários dos exercícios de 2009 e 2008 têm a seguinte composição:

2009 2008 Custos e perdas

Multas e penalidades 15 4 Dívidas incobráveis 2 1 Perdas em imobilizações 1 2 Perdas relativas a exercícios anteriores 2 - --- -- 20 7 Resultados extraordinários 4.169 737 ------- ----- 4.189 744 ==== === Proveitos e ganhos

Reduções de provisões (Nota 2.31) 3.421 717 Correcções relativas a exercícios anteriores 724 2 Outros 44 25 ------- ----- 4.189 744 ==== === Em 31 de Dezembro de 2009 a rubrica “Correcções relativas a exercícios anteriores” refere-se à comissão de gestão do Plataforma Porta 65 Jovem relativa ano de 2008, a qual foi reconhecida em 2009 na sequência do Despacho nº 21289/2009, do Ministério das Finanças e da Administração Pública de 14 de Outubro de 2009, que fixou a comissão em 3,75% da dotação orçamental prevista para o ano de 2008.

2.39 Compromissos e responsabilidades contingentes

i) Por crédito aprovado

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 o Instituto tinha assumido os seguintes compromissos relativamente a operações de crédito:

2009 2008

Financiamentos contratados e ainda não utilizados 41.371 60.048 Financiamentos aprovados a aguardar contrato 46.649 54.345

--------- ---------- 88.020 114.393 ===== ======

Adicionalmente, o Instituto tem vindo a celebrar Acordos de Colaboração, Acordos de Adesão e Acordos de Colaboração PROHABITA com vários municípios, nos termos previstos no Decreto-Lei nº 226/87, no Decreto-Lei nº 163/93 e Decreto-Lei nº 135/2004, respectivamente, e sua legislação complementar, com vista à concessão de financiamentos de longo prazo.

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Os acordos celebrados até 31 de Dezembro de 2009 e 2008, envolvem um compromisso de financiamentos a aprovar nos montantes de 445.017 mEuros e 613.973 mEuros, respectivamente, a conceder pelo Instituto ou por outras instituições de crédito. Para este efeito, encontram-se celebrados Protocolos entre o IHRU, a DGTF e as principais instituições de crédito nacionais, no montante 1.068.029 mEuros em 31 de Dezembro de 2009 e 2008.

ii) Por acções judiciais

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 encontra-se em curso uma acção de condenação instaurada contra o IHRU e outros ex-accionistas da Caixa Económica Açoreana (CEA), em que é reclamada pelo autor a entrega de acções correspondentes a 53,6% do actual capital da CEA ou, se já as tiverem alienado, o pagamento do valor correspondente ao preço das acções alienadas; de acordo com a avaliação dos riscos previsíveis, foram constituídas provisões adequadas para acautelar esta contingência. Em 31 de Dezembro de 2009 encontra-se igualmente em curso uma acção declarativa contra o ex-IGAPHE nos termos da qual o autor da acção reclama que sejam consideradas nulas as escrituras de compra e venda de um conjunto de fracções ou que seja ordenada a restituição das referidas fracções ou montante pecuniário equivalente, o qual ascende a 2.245 mEuros. O processo encontra-se a aguardar julgamento não sendo possível ao Instituto estimar qual o desfecho da acção.

2.40 Plano complementar de pensões de reforma do pessoal

Em finais de 1992, o Instituto estabeleceu um plano complementar de pensões de reforma do seu pessoal, o qual entrou em vigor em 1993, com a respectiva regulamentação e a celebração de um contrato de seguro, destinado a assegurar o pagamento de um complemento de pensão de reforma vitalício ao pessoal, equivalente a 15% do último vencimento ilíquido auferido à data normal de reforma. Este plano não é extensível aos empregados que em 2003 foram transferidos do ex-IGAPHE, que continuam abrangidos pelo regime de aposentação da função pública (Nota Introdutória). Presentemente, este contrato de seguro encontra-se colocado junto da GLOBAL VIDA – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (Global Vida). O financiamento de tais responsabilidades é assegurado pela capitalização das contribuições a suportar pelo Instituto.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor das responsabilidades acumuladas por serviços passados e a respectiva cobertura podem ser apresentados da seguinte forma:

2009 2008

Responsabilidades acumuladas por serviços passados ( 3.968 ) ( 3.691 ) ==== ==== Cobertura das responsabilidades . Contrato de seguro (fundos em poder da Global Vida) 2.488 2.483 . Provisões constituídas (Nota 2.31) 1.208 1.208 ------- ------- 3.696 3.691 ----- ------- . Excesso/(Insuficiência) de cobertura ( 272 ) - === ====

Em 31 de Dezembro de 2009, as responsabilidades por serviços futuros ascendem a 2.310 mEuros.

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Os pressupostos utilizados para o cálculo actuarial em 2009 e 2008 foram os seguintes:

2009 2008

Tábua de mortalidade GKF 80 TV 73/77 Taxa de rendimento anual futuro do fundo 4,0% 4,0% Taxa de crescimento salarial futuro 3,0% 3,0% Taxa de actualização das pensões 4,0% 4,0% Taxa de crescimento das pensões 0% 0% Método actuarial Projected Unit Credit Projected Unit Credit

2.41 Impostos sobre os lucros

O Instituto beneficia de isenção de impostos sobre os lucros, nos termos do número 1 do Artigo 9º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), excepto no que respeita a rendimentos de capitais, sendo estes registados na rubrica de “Outros impostos” da demonstração de resultados; neste caso, o IRC devido é objecto de retenção na fonte a título definitivo.

2.42 Mercadorias

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2009 2008

Imóveis e terrenos recebidos na recuperação de créditos 17.747 17.809 Fogos adquiridos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003 5.400 5.400 Património imobiliário do ex-IGAPHE: . Prédios urbanos e fracções autónomas 249.336 245.123 . Imóveis do ex-GAS (Nota 2.44) 5.203 5.217 . Prédios urbanos e fracções autónomas com contrato-promessa de compra e venda já celebrado 298 298 Terrenos 45.693 46.022 Imóveis da Fundação D. Pedro IV 37.465 37.669 Outros 269 268 ---------- ----------- 361.411 357.806

Provisões para menos valias em mercadorias e obras em fogos vendidos (Nota 2.31) ( 2.723 ) ( 2.667 ) ---------- ---------- 358.688 355.139

====== ======

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Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o cálculo da provisão para menos-valias em mercadorias podem ser demonstrado da seguinte forma:

Custo de Outros Valor Valor estimado ProvisõesAno de aquisição aquisição custos (*) total de realização constituídas

(Nota 2.31)

Terrenos1994 288 - 288 251 (37)1995 57 - 57 213 -1997 331 - 331 331 -1998 96 - 96 96 -1999 174 - 174 174 -2003 45.693 - 45.693 45.693 -2005 361 - 361 361 -2007 4.793 - 4.793 4.793 -

51.793 - 51.793 51.912 (37)

Edifícios1994 52 10 62 60 (2)1995 74 11 85 126 (4)1996 70 7 77 124 -1997 298 13 311 119 (192)1998 581 266 847 600 (247)1999 1.172 89 1.261 1.304 (202)2001 12 - 12 4 (8)2003 10.368 355 10.723 10.444 (557)2004 173 51 224 65 (159)2005 3.612 405 4.017 3.977 (424)

2007 (**) 292.419 - 292.419 292.419 -2008 462 - 462 462 -2009 325 - 325 325 -

309.618 1.207 310.825 310.029 (1.795)

Provisão genérica (891)

361.411 1.207 362.618 361.941 (2.723)

(*) Inclui a estimativa dos custos a incorrer pelo Instituto com estes imóveis.

(**) Inclui o património imobiliário do ex-IGAPHE e da Fundação D. Pedro IV e os montantesdas obras que estão a ser realizadas nos imóveis provenientes da fusão ocorrida em 2007.

2009

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103

Custo de Outros Valor Valor estimado ProvisõesAno de aquisição aquisição custos (*) total de realização constituídas

(Nota 2.31)

Terrenos1994 288 - 288 251 (37)1995 57 - 57 57 -1997 331 - 331 331 -

1998 96 - 96 96 -1999 174 - 174 174 -2003 46.022 - 46.022 46.022 -2005 381 - 381 381 -2007 4.793 - 4.793 4.793 -

52.142 - 52.142 52.105 (37)

Edifícios1994 52 10 62 44 (18)1995 74 11 85 81 (4)1996 70 7 77 77 -1997 298 13 311 118 (193)1998 579 268 847 599 (248)1999 1.181 90 1.271 901 (370)

2001 29 - 29 17 (12)2002 39 - 39 39 -2003 16.037 406 16.443 15.948 (495)2004 198 50 248 78 (170)2005 3.593 590 4.183 3.960 (223)

2007 (**) 283.052 - 283.052 283.052 -2008 462 - 462 462 -

305.664 1.445 307.109 305.376 (1.733)

Provisão genérica (897)

357.806 1.445 359.251 357.481 (2.667)

(*) Inclui a estimativa dos custos a incorrer pelo Instituto com estes imóveis.

(**) Inclui o património imobiliário do ex-IGAPHE e da Fundação D. Pedro IV.

2008

Ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003, de 18 de Julho, que regula as condições de aquisição de fogos pelos municípios (em empreendimentos de habitação a custos controlados) quando estes se destinem a assegurar o realojamento de agregados familiares no âmbito de operações municipais de realojamento, o IHRU adquiriu a diversos promotores um conjunto de fogos cuja construção foi financiada pelo Instituto. Simultaneamente, o Instituto celebrou com os municípios que deveriam ter adquirido os fogos aos promotores, contratos-promessa de compra e venda, pelo valor de aquisição suportado pelo Instituto. Os montantes que o IHRU recebeu dos municípios a título de sinal, relativamente aos quais não foi ainda concretizada a venda dos respectivos fogos, encontram-se registados na rubrica do passivo “Adiantamentos por conta de vendas”.

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104

O movimento com a aquisição de fogos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003, de 18 de Julho, no exercício de 2008, foi o seguinte:

Custo deaquisição Adiantamentos

Número e despesas por contade fogos adicionais de vendas

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 491 27.204 11.039

Vendas em 2008 (385) (21.810) (8.814)Outros - 6 -

Saldos em 31 de Dezembro de 2008 106 5.400 2.225

No exercício de 2009 não ocorreu qualquer movimento com a aquisição de fogos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os “Adiantamentos por conta de vendas” têm a seguinte composição:

2009 2008 Fogos “Bairro das Amendoeiras” 6.299 - Terrenos do IGAPHE 3.382 3.382 Fogos adquiridos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003 2.225 2.225 Dações 87 97 Fogos do ex-FFH 65 65 Outros 3 60 --------- ------- 12.061 5.829 ===== ==== Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “Adiantamentos por conta de vendas – Fogos “Bairro das Amendoeiras” corresponde ao montante recebido a título de sinal resultante dos contratos de promessa de venda celebrados entre o Instituto e os promitentes compradores, das fracções do empreendimento denominado “Bairro das Amendoeiras”, sito em Lisboa.

Nos termos do Despacho nº 22 262/2006 da Presidência do Conselho de Ministros e dos Ministros das Finanças, da Administração Pública e do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, de 29 de Setembro, os municípios portugueses poderiam recorrer ao crédito para financiamento de programas de habitação social, para renovação de áreas urbanas degradadas ou para a reabilitação de equipamentos destruídos pelos incêndios, nas seguintes condições:

- Os empréstimos serem contraídos junto do IHRU ou de instituição de crédito que com

ele tenha celebrado protocolos nos termos legais, para financiamento de programas de habitação social ao abrigo, entre outros, do Programa Especial de Realojamento das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (PER);

- Os municípios que pretendessem contrair empréstimos ao abrigo deste Despacho deveriam informar a Direcção-Geral das Autarquias Locais dos montantes estimados e da finalidade dos empréstimos, a qual comunicaria essa intenção ao Tribunal de Contas.

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105

Deste modo, o Instituto contactou por escrito os municípios com os quais tinha celebrado, nos termos do Decreto-Lei nº 159/2003, de 18 de Julho, contratos-promessa de compra e venda, cujo prazo tinha vindo a ser sucessivamente prorrogado por incapacidade de financiamento dos municípios, indicando que, na sequência do Despacho acima referido, deixavam de existir tais constrangimentos e solicitando que fossem iniciadas as diligências necessárias à realização das escrituras de compra e venda dos referidos fogos. Esta comunicação incluía, para além do valor de venda actualizado de acordo com a variação dos valores de venda da habitação de custos controlados tal como previsto no contrato promessa de compra e venda, uma proposta do IHRU para financiar a aquisição.

Na sequência da promulgação da Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro, que aprovou a Lei das Finanças Locais, que estabelece no seu Artigo 61º um regime transitório de endividamento, nos termos do qual ficam excluídos dos limites de endividamento impostos aos municípios, os empréstimos e os encargos com empréstimos a contrair para a conclusão dos programas especiais de realojamento (PER) cujos acordos de adesão tivessem sido celebrados até 1995, o Instituto considerou estarem reunidas as condições para reflectir nas demonstrações financeiras a alienação definitiva dos fogos construídos ao abrigo do PER e relativamente aos quais já tinham sido celebrados os respectivos contratos promessa de compra e venda com os municípios respectivos, uma vez que estes já tinham demonstrado interesse em proceder à compra antes do final do ano.

A liquidação financeira do remanescente do preço de venda daqueles fogos terá lugar na data de celebração da respectiva escritura de compra e venda. O valor a receber naquela data pode ser demonstrado da seguinte forma:

2009 2008

Valor de venda 29.076 55.776 Adiantamentos por conta de venda recebidos pelo IHRU ( 27.646 ) ( 53.315 )

--------- --------- Valor registado em “Clientes, conta corrente – Venda de fogos construídos ao abrigo do PER” (Nota 2.43) 1.430 2.461

==== =====

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106

2.43 Clientes, conta corrente

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:

2009 2008

DGTF – Obras comparticipadas (Nota 2.32) 211.586 211.586 Venda de fogos construídos ao abrigo do PER (Nota 2.42) 1.430 2.461 Imóveis do ex-Fundo Fomento de Habitação: . Contratos de arrendamento 5.785 6.090 . Contratos de propriedade resolúvel 537 1.043 Associação de Moradores do Bairro Céu Aberto, Paraíso 291 410 Saldos do Decreto-Lei nº 159/2003 1.992 1.724 Outros 516 344 ---------- ---------- 222.137 223.658 ---------- ---------- Provisões (Notas 2.31 e 2.32) . Obras comparticipadas ( 211.489 ) ( 211.489 ) . Contratos de arrendamento ( 5.563 ) ( 5.818 ) . Juros a receber de contratos ao Decreto-Lei nº 159/2003 ( 1.638 ) ( 1.338 ) . Contratos de propriedade resolúvel ( 101 ) ( 101 ) ---------- ----------- ( 218.791 ) ( 218.746 ) ---------- ---------- 3.346 4.912 ==== ====

A rubrica “DGTF – Obras comparticipadas” corresponde a financiamentos concedidos pelo ex-FFH sob a forma de subsídios reembolsáveis a Municípios e a Instituições Particulares de Solidariedade Social, ao abrigo do Decreto-Lei nº 583/72, de 30 de Dezembro, para construção de habitação social, com um prazo de 50 anos e juros à taxa de 7,5% ao ano. O reembolso desta comparticipação seria efectuado através do recebimento pelo ex-FFH, de uma percentagem do valor das rendas cobradas deduzida custos de gestão e conservação dos fogos. Estes créditos foram transferidos para o IGAPHE ao abrigo do Decreto-Lei nº 88/87, de 26 de Fevereiro. Adicionalmente, em 2005 as entidades que beneficiaram desta comparticipação foram contactadas pelo ex-IGAPHE no sentido de regularizarem a dívida. A maioria das entidades não procedeu a qualquer amortização do montante invocando a prescrição da dívida. Face ao reduzido número de respostas e aos contactos efectuados junto da DGTF, o Conselho Directivo entendeu constituir uma provisão no montante de 211.489 mEuros (Nota 2.32). Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor registado nas rubricas “Venda de fogos ao abrigo do PER” apresenta a seguinte composição:

2009Valor de Adiantamentos Saldos

Entidade Transacção venda recebidos em dívida

Município de Oeiras Edifer, S. A. 18.275 (17.400) 875Município de Oeiras Ferreiras & Magalhães 10.801 (10.246) 555

29.076 (27.646) 1.430

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107

2008Valor de Adiantamentos Saldos

Entidade Transacção venda recebidos em dívida

Município de Oeiras Edifer, S.A. 18.275 (17.400) 875Município de Oeiras Ferreiras & Magalhães 10.801 (10.246) 555Município de Vila Nova de Gaia J. Gomes/ Vilar do Monte 2ª Fase 8.209 (7.840) 369Município de Vila Nova de Gaia Efimóveis/Ferreira Construções 9.509 (9.232) 277Município de Vila Nova de Gaia J. Gomes/ Vilar do Monte 3ª Fase 6.144 (5.872) 272Município de Valongo ECOP/Valchão 2.838 (2.725) 113

55.776 (53.315) 2.461

A rubrica “Imóveis do ex-FFH – Contratos de arrendamento” refere-se às rendas emitidas e não cobradas devidas no âmbito dos contratos de arrendamento social celebrados pelo Instituto.

A rubrica “Imóveis do ex-FHH – Contratos de propriedade resolúvel” refere-se às rendas emitidas e não cobradas no âmbito dos contratos de propriedade resolúvel (Nota 2.1.n)). Nos termos destes contratos a titularidade destes fogos será transmitida para os arrendatários no momento do pagamento da última prestação/renda.

A rubrica “Associação de Moradores do Bairro Céu Aberto, Paraíso” refere-se ao montante ainda a receber no âmbito do contrato promessa de compra e venda celebrado entre o ex-IGAPHE e esta entidade, nos termos do qual o ex-IGAPHE vendeu por um preço total de 760 mEuros a liquidar em 300 prestações mensais constantes. Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, o valor em dívida ascendia a 291 mEuros e 410 mEuros, respectivamente.

2.44 Outros devedores e outros credores

Estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2009 2008 Outros devedores

BEI II – Reabilitação Urbana (conta a receber do Estado) 50.000 20.000 SOLARH – Empréstimos concedidos 11.014 10.452 Subsídios 1.378 - DGTF - Bonificações a receber 571 480 Clientes de cobrança duvidosa 817 817 Outros 1.540 1.261 --------- --------- 65.320 33.010 Provisões para clientes de cobrança duvidosa (Nota 2.31) ( 817 ) ( 817 ) --------- --------- 64.503 32.193 ===== =====

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2009 2008

Outros Credores

SOLARH – Valor a compensar com o Estado 11.014 10.452 Medida 2 4.620 8.494 Direcção-Geral do Tesouro e Finanças: - Dívida do ex-FFH 154.467 154.467 - Dívidas do ex-GAS 1.473 1.325 - Imóveis ex-GAS 5.203 5.217 - Valores diversos 273 316 - Intransmissibilidades 287 282 - Instaladora de Portimão 105 112 Programa ex-DGEMN 363 29 Credores diversos 2.003 1.323 Outros 693 671 ---------- ---------- 180.501 182.688 ====== ======

Em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica “BEI II – Reabilitação Urbana (conta a receber do Estado)” refere-se ao saldo a receber do Estado por conta do financiamento contraído pelo Instituto no âmbito do projecto de reabilitação urbana do património imobiliário das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto. A variação no montante de 30.000 mEuros refere-se à segunda tranche do financiamento, utilizada em 17 de Março de 2009. As rubricas “SOLARH” dizem respeito aos valores adiantados no âmbito do Programa com o mesmo nome, encontrando-se registado no passivo o valor entregue pelo Estado, líquido do montante distribuído pelos mutuários. O Instituto regista em “Outros devedores” a dívida dos mutuários, por contrapartida de igual montante em “Outros credores”, correspondente ao valor a entregar posteriormente ao Estado.

A rubrica “DGTF – Imóveis do ex-GAS” com a integração no ex-IGAPHE do Gabinete da Área de Sines, foram transferidos para a esfera do IGAPHE um conjunto de fracções no Centro Urbano de Santo André e na vila de Sines. Em contrapartida o ex-IGAPHE ficou obrigado a transferir para a DGTF todo o produto resultante da alienação dos bens e direitos transmitidos, depois de descontadas as inerentes despesas. Deste modo, o Instituto registou as fracções em mercadorias por contrapartida do valor a entregar à Direcção Geral do Tesouro, o qual corresponde ao montante atribuído às fracções pelo Despacho nº 2131/2008 dos Ministérios do Estado e das Finanças e do Ministro do Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.

A rubrica “DGTF – Dívidas do ex-GAS” corresponde à estimativa dos valores a entregar (rendas cobradas deduzidas de custos de gestão e conservação das fracções) relativamente ao período compreendido entre 1 de Janeiro de 2005 e 31 de Dezembro de 2009.

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, a rubrica “Outros Credores – Credores Diversos” inclui 1.309 mEuros e 1.303 mEuros, referente a uma herança entregue ao Estado destinada a reabilitação de fogos urbanos, a qual é gerida pelo IHRU. A rubrica “Outros Credores” funciona como conta corrente, os créditos e débitos correspondem essencialmente aos juros do depósito a prazo constituído com o montante recebido e a despesas, incorridas com a manutenção do correspondente imóvel, respectivamente.

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109

2.45 Conta no Tesouro e depósitos em instituições financeiras

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, estas rubricas correspondem a depósitos à ordem e a prazo mantidos junto das seguintes instituições:

2009 2008 Conta no Tesouro: . Depósitos à ordem 4.380 14.370 . Depósitos a prazo 15.509 1.285 --------- --------- 19.889 15.655 ===== ===== Depósitos à ordem em instituições financeiras: Caixa Geral de Depósitos, S.A. 202 54 Banco Espírito Santo, S.A. 34 24 Banco BPI, S.A. 12 3 ----- --- 248 81 === ==

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, os depósitos a prazo venciam juros à taxa de juro anual nominal de 0,356% e 1,961% e tinham vencimento em Janeiro de 2010 e Janeiro de 2009, respectivamente.

2.46 Acréscimos e diferimentos

Em 31 de Dezembro de 2009 e 2008, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2009 2008 Acréscimos de proveitos Juros a receber: . De crédito concedido 2.111 4.460 . Compensações financeiras pelos fogos vendidos ao abrigo do Decreto-Lei nº 159/2003 - 103 . Comissão de gestão da Plataforma Porta 65 Jovem 960 - ------- ------- 3.071 4.563 ==== ====

Custos diferidos Custos plurianuais 19 32 Seguros 10 34 Outros 1 9 --- --- 30 75 == ==

Acréscimos de custos Encargos com férias e subsídio de férias 1.444 1.500 Remuneração mínima garantida dos Títulos de Participação 568 1.037 Juros de empréstimos obtidos 282 825 Outros - 13 ------- ------- 2.294 3.375 ==== ====

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2009 2008 Proveitos diferidos Anulação de juros de 1995 e 1996 516 516 Projecto NRAU 138 224 Projecto Castelo de Sabugal 92 92 Outros 575 109 ------- ----- 1.321 941 ==== === A rubrica “Comissão de gestão da Plataforma Porta 65 Jovem ” no montante de 960 mEuros refere-se à comissão de gestão da Plataforma relativa ao exercício de 2009 a aguardar recebimento. De acordo com o despacho do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território, de 11 de Novembro de 2009, a comissão aprovada para o ano de 2009 ascende a 768 mEuros, no entanto este montante poderá ascender a 960 mEuros, caso os argumentos invocados pelo Instituto relativamente aos custos suportados com a gestão da Plataforma sejam tidos como pertinentes. O Instituto registou em acréscimo de proveitos atendendo aos custos suportados com a gestão da Plataforma e apresentou à Tutela o respectivo requerimento para aumento do montante atribuído, encontrando-se a aguardar a resposta ao mesmo

As rubricas “Anulação de juros de 1995 e 1996” referem-se a juros especializados de créditos sobre os quais existem dúvidas quanto à sua cobrabilidade, tendo o IHRU procedido em 1995 e 1996 à anulação do proveito por contrapartida desta rubrica de proveitos diferidos.

2.47 Fornecimentos e serviços externos

Nos exercícios de 2009 e 2008, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2009 2008

Conservação e reparação 1.778 2.567 Trabalhos especializados 1.705 2.185 Electricidade 368 357 Comunicação 284 432 Rendas e alugueres 264 223 Publicidade e propaganda 229 271 Honorários 209 662 Limpeza, higiéne e saúde 181 220 Vigilância e segurança 151 197 Deslocações e estadas 84 124 Combustíveis 77 105 Contencioso e notariado 53 135 Outros fornecimentos e serviços 1.089 1.110 ------- ------- 6.472 8.588 ==== ====

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2.48 Custos com pessoal

Nos exercícios de 2009 e 2008, esta rubrica tem a seguinte composição:

2009 2008

Remunerações dos órgãos de gestão e fiscalização 255 273 Remuneração dos empregados: Remuneração base 6.597 7.962 Subsídios e outras remunerações 2.407 2.862 ------- --------- 9.259 11.097 ------- --------- Encargos sociais: Encargos sobre remunerações 1.459 1.672 Encargos e prémios para pensões 30 42 Outros 397 451 ------- -------- 1.886 2.165 -------- --------- 11.145 13.262 ===== =====

2.49 Prestações de serviços

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Renda de imóveis do ex-IGAPHE 3.540 3.266 Comissão de gestão da Plataforma Porta 65 Jovem 960 - Rendas de imóveis do ex-GAS 221 221 Rendas de terrenos do ex-IGAPHE 41 41 Rendas de imóveis recebidos em dação 32 29 ------- ------- 4.794 3.557 ==== ====

2.50 Proveitos suplementares

No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 esta rubrica tem a seguinte composição: 2009 2008 Comissões cobradas a instituições financeiras pelo acompanhamento dos financiamentos contratados ao abrigo do Decreto-Lei nº 150-A/91, de 22 de Abril 156 - Cobrança de valores do ex-FFH 59 84 Outros 306 583 ----- ----- 521 667 === ===

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112

2.51 Fluxos de caixa

A rubrica “caixa e seus equivalentes”, consiste em dinheiro em caixa, saldos em bancos e aplicações financeiras a curto prazo. Este valor, incluído na demonstração de fluxos de caixa, compreende as seguintes quantias do balanço:

2009 2008

Conta no Tesouro, depósitos em instituições financeiras e caixa: Conta no Tesouro 19.889 15.655 Depósitos em instituições financeiras 248 81 Caixa 13 13 --------- ---------

20.150 15.749 ===== =====

A reconciliação entre o saldo de caixa e seus equivalentes e os saldos constantes na demonstração dos fluxos de caixa é a seguinte: 2009 2008

Saldo de caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 20.150 15.749 Montante liquidado ao IGFSS ( 10 ) - --------- --------- Saldo de caixa e seus equivalentes corrigidos 20.140 15.749 ===== ===== O montante liquidado ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (“IGFSS”), considerado na execução orçamental de 2009, referente ao subsídio de renda relativo ao projecto NRAU – Novo Regime de Arrendamento Urbano foi liquidado em Janeiro de 2010.

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

113

3.NOTAS SOBRE O PROCESSO ORÇAMENTAL E RESPECTIVA EXECUÇÃO

3.1 Alterações orçamentais

As alterações orçamentais na despesa e na receita encontram-se evidenciadas nos mapas seguintes:

1 – Despesa Unid.: Euros

Dotações Créditos Modificações Reposições Dotações ObservaçõesCódigo Descrição iniciais especiais na redacção abatidas aos corrigidas

Reforços Anulações da rubrica pagamentos

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)=(3)+(4)-(5)+(6)+(7)+(8) (10)

FUNCIONAMENTO

01.01.02.A0 Órgãos Sociais 175.182 12.080 187.26201.01.03.A0 Pess.dos Quadros - Reg. de Função Pública 3.314.907 2.156.826 1.752.648 3.719.08501.01.03.B0 Pess.dos Quadros - Reg. de Função Pública 16.815 488 17.30301.01.03.C0 Pess.dos Quadros - Reg. de Função Pública 72.000 2.088 38.088 36.00001.01.03.D0 Pess.dos Quadros - Reg. de Função Pública 533.442 15.470 72.794 476.11801.01.04.A0 Pess.dos Quadros - Reg. de Contrato Indiv. Trabalho 2.901.923 84.156 200.000 2.786.07901.01.04.C0 Pess.dos Quadros - Reg. de Contrato Indiv. Trabalho 39.360 1.141 40.50101.01.07 Pessoal em regime de tarefa ou avença 300.369 239.312 61.05701.01.07.A0 Pessoal em regime de tarefa ou avença 490.694 135.000 355.69401.01.08 Pessoal aguardando aposentação 2.545 2.545 001.01.08.A0 Pessoal aguardando aposentação 64 64 001.01.09.A0 Pess. em qualquer outra situação 276.313 8.013 250.000 34.32601.01.11.A0 Representação 58.602 1.699 60.30101.01.12.A0 Suplementos e prémios 543.867 15.772 559.63901.01.13.A0 Subsidio de Refeição 459.179 18.316 477.49501.01.13.D0 Subsidio de Refeição 17.180 498 17.67801.01.14.A0 Subsidio de Férias e de Natal 1.198.102 151.006 67.845 1.281.26301.01.14.B0 Subsidio de Férias e de Natal 2.802 81 2.88301.01.14.C0 Subsidio de Férias e de Natal 18.560 538 19.09801.01.14.D0 Subsidio de Férias e de Natal 88.907 2.578 91.48501.02.02 Horas Extraordinárias 52.205 1.514 53.71901.02.04 Ajudas de Custo 90.256 6.194 96.45001.02.05 Abono p/ Falhas 28.762 834 29.59601.02.12 Indemnizações por cessação de funções 80.000 2.320 82.32001.02.13.PD Outros suplementos e prémios 39.118 112.016 1.134 150.00001.02.14 Outros abonos em numerário ou espécie 45.500 12.522 58.02201.03.01 Encargos com a saúde 89.615 112.599 202.21401.03.02 Outros encargos com saúde 46.083 5.836 51.91901.03.03 Subsidio Familiar a crianças e jovens 90.523 4.625 1.210 93.93801.03.05.A0.A0 Contribuições p/ a Segurança Social - C.G.A. 457.220 66.590 31.827 491.98301.03.05.A0.B0 Contribuições p/ a Segurança Social 991.700 37.008 50.000 978.70801.03.08 Outras Pensões 54.950 6.594 61.54401.03.09 Seguros 552.581 16.511 374.000 195.09202.01.02 Combustíveis e Lubrificantes 126.000 12.000 114.00002.01.04 Limpeza e Higiene 10.100 10.10002.01.07 Vestuário e artigos pessoais 10.000 9.000 1.00002.01.08 Material de Escritório 95.100 10.000 105.10002.01.18 Livros e Documentação Técnica 48.031 25.100 1.000 72.13102.01.21 Outros Bens 95.500 31.000 126.50002.02.01 Encargos das Instalações 316.500 350.000 100.000 566.50002.02.02 Limpeza e Higiene 163.500 42.000 205.50002.02.03 Conservação de Bens 1.774.000 176.300 193.000 1.757.30002.02.04 Locação de Edificios 200.000 55.000 255.00002.02.09.B0 Comunicações - Comunicações Fixas de Dados 202.000 20.000 182.00002.02.09.C0 Comunicações - Comunicações Fixas de Voz 97.500 1.447 96.05302.02.09.E0 Comunicações - Outros Serviços conexos de comunicações 72.500 31.000 103.50002.02.11 Representação dos Serviços 116.250 60.000 24.000 152.25002.02.12 Seguros 580.000 100.000 231.500 448.50002.02.13 Deslocações e Estadas 187.029 270 6.500 180.79902.02.14 Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 213.225 843.017 2.000 1.054.24202.02.15 Formação 141.000 24.100 116.90002.02.16 Seminários, exposições e similares 138.500 67.500 85.500 120.50002.02.17 Publicidade 254.600 45.500 300.10002.02.18 Vigilância e segurança 160.000 15.000 175.00002.02.19 Assistência técnica 323.300 522.287 258.203 587.38402.02.20 Outros Trabalhos Especializados 859.377 1.918.645 728.668 2.049.35402.02.22 Serviços de saúde 10.000 2.000 12.00002.02.25 Outros Serviços 380.206 850.927 301.927 929.20603.01.03 Soc. Financeiras - Bancos e Outras Instituições Financeiras 613.404 613.40403.01.06 Adm. Pública Central - SFA 543.470 125.000 668.47003.01.14 Resto do Mundo - U.E. Instituições 8.512.886 738.404 7.774.48204.03.01.A0 Transferências Correntes - Estado SG MAOTDR 399.722 399.72204.03.05.A0 Transferências Correntes - SFA - SSAP 67.167 19.441 86.60804.06.00.A0 Transferências Correntes - Seg. Social - IGFSS - NRAU 10.000 10.000 10.000 10.00005.07.01 Instituições S/ Fins Lucrativos 50.000 5.000 55.00005.08.03 Famílias - Outras 2.250 4.000 6.25006.02.03.A0 Outras 4.189.874 196.200 20.000 4.366.07406.02.03.R0 Outras - Reserva 1.313.063 28.705 28.705 1.313.06307.01.02.B0 Habitações - Adm. Central SFA 15.080.000 1.134 4.344.750 10.736.38407.01.07.B0.B0 Equipamento de Informática - Outros 317.000 210.000 61.400 465.60007.01.08.B0.B0 Software Informático - Outros 1.144.188 657.273 350.812 1.450.64907.01.09.B0.B0 Equip. Administrativo - Outros 200.000 55.000 145.00007.01.15.B0 Outros Investimentos 157.500 15.000 142.50009.06.01 Sociedades e Quase Soc. Não Financeiras - Privadas 111.990.192 1.268.531 5.168.525 108.090.19809.06.02 Sociedades e Quase Soc. Não Financeiras - Públicas 80.100.000 50.178.000 29.922.00009.06.08 Adm. Pública Local - Continente 10.968.589 3.978.000 14.946.58909.06.13 Famílias - Outras 729.110 200.000 929.11010.05.03 Emp. Curto Prazo - Soc. Financeiras - Bancos e Outras Inst. Financ. 46.000.000 46.000.00010.06.14 Emp. M/L Prazo - Resto do Mundo U.E. Instituições 9.225.672 50.000 9.175.67210.06.16 Emp. M/L Prazo - Países Terceiros e Org. Internacionais 875.012 50.000 925.012

TOTAL 264.385.845 62.542.100 66.235.908 19.441 0 0 260.711.478

Transferências deverbas entre rubricas

Alterações orçamentaisClassificação Económica

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

114

1 - Despesa (Continuação) Unid.: Euros

Dotações Créditos Modificações Reposições Dotações ObservaçõesCódigo Descrição iniciais especiais na redacção abatidas aos corrigidas

Reforços Anulações da rubrica pagamentos

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9)=(3)+(4)-(5)+(6)+(7)+(8) (10)

INVESTIMENTOS DO PLANO

01.01.06.A0 Pessoal Contratado a Termo Certo 133.194 133.193 129.062 137.32501.01.06.D0 Pessoal Contratado a Termo Certo 239.760 155.661 165.024 230.39701.01.09.A0 Pessoal em qualquer outra situação 124.963 92.116 81.700 135.37901.01.13.A0 Subsidio de Refeição 7.392 5.544 4.102 8.83401.01.13.D0 Subsidio de Refeição 8.316 4.913 5.670 7.55901.01.14.A0 Subsidio de Férias e de Natal 43.027 36.368 34.501 44.89401.01.14.D0 Subsidio de Férias e de Natal 39.960 29.973 29.969 39.96401.02.04 Ajudas de Custo 5.501 2.000 3.50101.03.05.A0.B0 Contribuições p/ a Segurança Social 137.966 120.003 117.424 140.54502.01.02 Combustíveis e Lubrificantes 10.220 7.917 13.917 4.22002.01.04 Limpeza e Higiene 1.651 1.574 1.572 1.65302.01.08 Material de Escritório 28.251 6.600 26.412 8.43902.01.15 Prémios, Condecorações e Ofertas 28.300 7.860 27.859 8.30102.01.17 Ferramentas e Utensílios 825 825 825 82502.01.18 Livros e Documentação Técnica 25.551 551 25.551 55102.01.20 Material de educação, cultura e recreio 25.660 16.760 30.760 11.66002.01.21 Outros Bens 92.000 21.184 91.147 22.03702.02.01 Encargos das Instalações 3.300 3.972 3.896 3.37602.02.02 Limpeza e Higiene 5.500 12.120 7.520 10.10002.02.03 Conservação de Bens 3.300 10.354 7.870 5.78402.02.09.A0 Comunicações - Acesso à internet 4.951 6.307 6.234 5.02402.02.09.C0 Comunicações - Comunicações Fixas de Voz 1.651 4.154 2.483 3.32202.02.09.D0 Comunicações - Comunicações Móveis 4.951 5.742 5.139 5.55402.02.09.E0 Comunicações - Outros Serviços conexos de comunic. 660 1.658 1.608 71002.02.10 Transportes 50.220 24.920 61.020 14.12002.02.11 Representação dos Serviços 64.300 13.749 63.748 14.30102.02.12 Seguros 1.320 4.322 2.820 2.82202.02.13 Deslocações e Estadas 69.800 17.982 67.975 19.80702.02.14 Estudos, Pareceres, Projectos e Consultadoria 100.300 13.300 100.300 13.30002.02.15 Formação 660 12.660 5.660 7.66002.02.16 Seminários, exposições e similares 1.651 48.215 23.216 26.65002.02.17 Publicidade 20.000 6.153 22.153 4.00002.02.18 Vigilância e segurança 3.002 1.500 1.50202.02.19 Assistência técnica 3.000 1.500 1.50002.02.20 Outros Trabalhos Especializados 1.077.755 1.640.434 1.137.842 3.101 1.583.44802.02.25 Outros Serviços 1.003.675 845.721 1.028.321 821.07503.01.14 Resto do Mundo - U.E. Instituições 2.000.000 856.498 1.143.50203.02.01 Despesas Diversas 60.445 60.44506.02.03.A0 Outras 81.000 1.000 80.989 1.01107.01.03.A0.A0 Edifícios - Adm. Central - Estado - Aquisição 330.000 330.000 330.000 330.00007.01.03.A0.B0 Edifícios - Adm. Central - Estado - Conserv. ou reparação 495.000 582.010 495.000 582.01007.01.04 Construções diversas 512.250 512.25007.01.07.B0.B0 Equipamento de Informática - Outros 6.600 6.600 6.600 6.60007.01.08.B0.B0 Software Informático - Outros 6.600 94.600 40.600 60.60007.01.09.B0.B0 Equip. Administrativo - Outros 973.644 7.700 94.710 886.63407.01.15.B0 Outros Investimentos 1.000 31.000 16.000 16.00008.01.01.A0 Públicas - Domussocial 12.849.641 150.000 12.699.64108.01.01.B0 Públicas - I.H.M. 11.255.312 18.757.958 20.648.312 9.364.95808.01.01.C0 Públicas - S.R.U. 10.000 10.000 008.01.01.D0 Públicas - Habitar S. João 491.838 491.83808.01.01.E0 Públicas - Vila Real Social 300.000 250.000 50.00008.01.01.F0 Públicas - Habisolvis, E.M. 904.440 819.980 84.46008.01.01.G0 Públicas - Figueira Domus 446.398 346.398 100.00008.01.01.H0 Públicas - MatosinhosHabit 2.112.520 912.520 1.200.00008.01.01.I0 Públicas - VallisHabita, E.M. 132.211 132.21108.01.01.J0 Públicas - GaiaSocial, E.M. 1.733.642 31.376 1.702.26608.01.01.K0 Públicas - BragaHabit 100.000 100.00008.01.01.M0 Públicas - Póvoainvest - Emp. Mun. Hab. Social, E.M. 110.000 110.000 008.01.01.N0 Públicas - Vila Solidária, E.M. 420.000 229.027 190.97308.01.01.O0 Públicas - HSN Emp. Mun. Hab. Soc. No Conselho Nord., E.M. 90.000 83.820 6.18008.01.01.P0 Públicas - Ribeira Grande Mais 421.000 344.617 76.38308.01.02 Privadas 3.749.340 5.431.920 4.226.114 4.955.14608.04.01.A0 Região Autónoma dos Açores 8.451.834 4.551.834 4.844.334 8.159.33408.04.01.D0 Reg. Autónoma dos Açores - Diversos 7.500 134.426 141.92608.04.01.N0 Reg. Autónoma dos Açores - Diversos 42.500 761.746 804.24608.05.01.B0 Administração Local - Continente - Municípios 60.390.851 58.083.314 71.759.301 46.714.86408.05.02.B0 Administração Local - Reg. Aut. dos Açores - Municípios 2.200.965 4.200.965 2.200.965 4.200.96508.05.02.F0 Administração Local - Reg. Aut. dos Açores - Municípios 2.503.250 1.076.622 457.560 3.122.31208.05.02.G0 Adm. Local - Reg. Aut. dos Açores - Municípios Açores 441.750 47.771 122.540 366.98108.05.03.B0 Administração Local - Re. Aut. da Madeira - Municípios 13.123 984 12.13908.07.01 Instituições s/ Fins Lucrativos 256.085 355.185 124.558 486.71208.08.02 Outras 4.354.000 593.309 451.025 4.496.28409.06.13 Famílias - Outras 1.620.000 320.641 39.000 1.901.64109.08.02 Sociedades e Quase Soc. Não Financeiras - Públicas 2.493.478 2.493.478

Total 100.551.384 123.870.772 113.421.128 3.101 0 0 111.004.129

Alterações orçamentaisTransferências de

verbas entre rubricas

Classificação Económica

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

115

2 – Receita Unid.: Euros

Código DescriçãoCréditos especiais

Reforços Anulações

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)=(3)+(4)+(5)-(6) (8)

FUNCIONAMENTO

05.01.02 Juros - Soc. e Quase Soc. não Financeiras - Privadas 7.829.810 19.441 1.500.000 2.107.064 7.242.18705.03.01 Juros - Adm. Públicas - Adm. Central - Estado 2.936 197.064 200.00005.03.05 Juros - Adm. Local - Reg. Autónomas 50.000 50.00005.10.01 Rendas - Terrenos 40.000 40.00006.07.01 Transferências Correntes - Instituições s/ fins lucrativos 7.500 7.50007.02.01 Serviços - Aluguer de espaços e equipamentos 80.000 80.00007.02.99 Serviços - Outros 385.703 723.750 87.500 1.021.95308.01.99 Outras Receitas Correntes - Outras 80.125 1.820.000 1.900.12509.01.01 Terrenos - Soc. e Quase Soc. não Financeiras 4.090.000 250.000 3.840.00009.01.10 Terrenos - Famílias 450.000 450.00009.02.10 Habitações - Famílias 7.670.385 2.423.750 5.246.63511.06.01 Emp. M/L prazo - Soc. e Quase Soc. não Financeiras 129.987.725 5.165.000 124.822.72511.06.06 Emp. M/L prazo - Adm. Públicas - Adm. Local - Continente 5.949.398 5.000.000 10.949.39811.06.07 Emp. M/L prazo - Adm. Públicas - Adm. Local - Reg. Autónomas 100.000 100.00011.06.09 Emp. M/L prazo - Inst. s/fins lucrativos 15.000 15.00011.06.10 Emp. M/L prazo - Famílias 406.001 50.000 456.00112.05.02 Emp. curto prazo - Soc. Financeiras 30.000.000 30.000.00012.06.11 Emp. M/L prazo - Resto do Mundo - U.E. 100.000.000 30.000.000 70.000.00016.01.03 Saldo orçamental na posse do Serviço - consignado 9.088.302 1.474.717 5.168.525 5.394.494

Total 265.490.385 19.441 41.508.031 45.201.839 261.816.018

ObservaçõesAlterações OrçamentaisClassificação Económica

Previsões iniciaisPrevisões corrigidas

Código DescriçãoCréditos especiais

Reforços Anulações

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)=(3)+(4)+(5)-(6) (8)

INVESTIMENTOS DO PLANO

06.03.01.A0 Transferências Correntes - Adm. Central - Estado 843.441 2.329.892 1.125.945 2.047.38806.09.01 Transferências Correntes - Resto do Mundo - U.E. Instituições 3.101 3.10106.09.05 Transferências Correntes - Resto do Mundo - Países Terc. e Org. Int. 2.598.589 2.282.792 2.282.792 2.598.589

10.03.01.A0 Transferências Capital - Adm. Central - Estado 20.742.558 2.032.366 260.474 22.514.45010.09.04 Transferências Capital - Resto do Mundo - Países Terc. e Org. Int. 5.266.796 719.865 719.865 5.266.79612.06.11 Emp. M/L prazo - Resto do Mundo - União Europeia 70.000.000 70.000.000 70.000.000 70.000.00016.01.03 Saldo orçamental na posse do Serviço - consignado 8.151.406 677.601 7.473.805

Total 99.451.384 3.101 85.516.321 75.066.677 109.904.129

ObservaçõesClassificação Económica

Previsões iniciaisAlterações Orçamentais

Previsões corrigidas

Page 50: II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS · atribuições do Instituto, salientando-se as seguintes, no domínio da intervenção financeira: ... libertação de fundos para financiamento

INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

116

3.2 Contratação administrativa

A situação dos Contratos celebrados encontra-se discriminada como segue:

Situação dos Contratos Unid.: Euros

CONTRATO VISTO DO T. C. DATA DO PAGAMENTOS NA GERÊNCIA PAGAMENTOS ACUMULADOS

PRIMEIRO

OBJECTO DATA VALOR Nº DO DATA PAGAMENTO NORMAIS REVISÃO TRABALHOS NORMAIS REVISÃO TRABALHOS OBSERVAÇÕESENTIDADE REGISTO DE A DE A

PREÇOS MAIS PREÇOS MAIS1) ( 2 ( 3 ( 4 ( 5 ( 6 ( 7 ( 8 ( 9 ( 10 ( 11 ( 12 ( 13 ( 14

3 W Gestão de largura de banda 2009-09-25 2.565,01 - - 2009-10-13 2.565,01 - - 2.565,01 - - -ADAT-Assoc. Amigos Tocá Rufar Prestação serviços - Vale Amoreira 2009-09-15 6.000,00 - - 2009-11-10 5.400,00 - - 5.400,00 - - -AGP, Lda Projecto execução - Bº Amendoeiras 2009-09-25 66.000,00 - - 2009-11-17 13.200,00 - - 13.200,00 - - -Ahnfelt Consultores Lda Consultoria técnica 2009-06-18 14.400,00 - - 2009-06-30 14.400,00 - - 14.400,00 - - -Ahnfelt Consultores Lda Transição e implem. N. M. de G. G. P. 2009-10-02 74.520,00 - - 2009-11-17 40.986,00 - - 40.986,00 - - -AIGAST - Assoc. Imig. Guineenses Projecto Divercidade 2009-03-16 6.600,00 - - 2009-04-17 6.600,00 - - 6.600,00 - - -Anatamia Civil Projectos de execução 2009-09-29 46.800,00 - - 2009-12-31 9.360,00 - - 9.360,00 - - -APC Assistência Técnica Equipamentos 2009-01-01 764,40 - - 2009-03-10 764,40 - - 764,40 - - -Aquarent Aluguer de Fonte Natura 2008-12-01 13.500,00 - - 2009-03-02 4.500,00 - - 4.875,00 - - -Arqpais - Cons. Arq. Pais. Amb., Lda Projecto Centro Cívico do Froes 2009-05-12 29.832,00 - - 2009-07-28 25.357,20 - - 25.357,20 - - -Associação Cult. Moinho Juventude Apoio desportivo - Piddac - Cova Moura 2009-06-23 2.700,00 - - 2009-11-10 2.700,00 - - 2.700,00 - - -Cannon Hygiene Portugal Controlo e tratamento de resíduos 2008-08-01 1.814,40 - - 2009-04-06 907,20 - - 1.814,40 - - -Cannon Hygiene Portugal Controlo e tratamento de resíduos 2009-08-01 1.814,40 - - 2009-09-08 907,20 - - 907,20 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. IR1270 2009-01-01 363,02 - - 2009-03-10 363,02 - - 363,02 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. IR2000 2009-01-01 371,00 - - 2009-06-24 371,00 - - 371,00 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. IR5000 2008-01-01 1.261,13 - - 2009-03-10 88,18 - - 1.261,13 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. IR5000 2009-01-01 1.058,16 - - 2009-04-06 1.058,16 - - 1.058,16 - - -Canon Portugal Assistência Telecopiador L220 2009-01-01 130,09 - - 2009-04-06 130,09 - - 130,09 - - -Canon Portugal Assistência Telecopiador L240 2009-01-01 133,60 - - 2009-04-06 133,60 - - 133,60 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. NP6220 2009-01-01 584,56 - - 2009-04-06 584,56 - - 584,56 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. LX3037 2009-05-25 85,18 - - 2009-10-13 85,18 - - 85,18 - - -Canon Portugal Assistência fotocop. LX3110 2009-03-19 85,18 - - 2009-10-13 85,18 - - 85,18 - - -Catarina Cassilda Borges Portela Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-05 21.957,60 - - 40.316,56 - - -CET / Universidade do Porto Prestação de Serviços 2009-04-08 82.500,00 - - 2009-06-16 41.250,00 - - 41.250,00 - - -CimSoft Tecn. Informação Lda Assistência técnica 2008-06-02 1.294,10 - - - - - - 1.294,10 - - -Cision / Memorandum Análise de imprensa 2008-01-01 9.399,00 - - 2009-03-02 780,00 - - 9.399,00 - - -Cision / Memorandum Análise de imprensa 2009-01-01 9.360,00 - - 2009-03-02 8.580,00 - - 8.580,00 - - -Comp. Seguros Tranquilidade Aluguer Instalações Porto 2008-05-01 150.591,00 - - 2009-02-01 38.433,00 - - 150.591,00 - - -Comp. Seguros Tranquilidade Aluguer Instalações Porto 2009-05-01 153.732,00 - - 2009-04-13 115.299,00 - - 115.299,00 - - -Comp. Seguros Tranquilidade Aluguer instalações Porto-8º andar 2008-05-01 86.595,00 - - 2009-04-16 51.120,00 - - 51.120,00 - - -Conforlimpa Tejo Limpeza gabinete Bairro do Lagarteiro 2009-07-07 2.160,00 - - 2009-09-23 1.080,00 - - 1.080,00 - - -Construções M. Marques da Silva, Lda Obras no Bº Amendoeiras (D. Pedro IV) 2009-06-08 644.380,03 - - - - - - - - - -Construções M. Marques da Silva, Lda BEI - Bº Descobertas / Vale Amoreira 2008-11-25 349.935,35 - - 2009-05-14 333.271,75 - - 333.271,75 - - -Contenção - Eng. E Const., Lda BEI - Bº Fogueteiro / Seixal 2008-08-14 219.964,12 - - 2009-02-11 211.434,14 - - 211.434,14 - - -Contenção - Eng. E Const., Lda BEI - Bº Fogueteiro / Seixal 2008-12-09 59.769,03 - - 2009-03-06 46.239,53 - - 46.239,53 - - -CRIVA Prestação serviços - B. C. -Vale Amoreira 2009-10-26 35.520,00 - - 2009-12-09 8.880,00 - - 8.880,00 - - -Datajuris Acesso a Base Dados Jurídicos 2008-02-01 2.522,70 - - 2009-02-01 209,50 - - 2.522,70 - - -Datajuris Acesso a Base Dados Jurídicos 2009-02-01 2.514,00 - - 2009-02-02 2.304,50 - - 2.304,50 - - -Deloitte & Touche Auditoria 2008-01-01 29.400,00 - - 2009-02-16 29.400,00 - - 29.400,00 - - -Deloitte & Touche Auditoria 2009-01-01 24.000,00 - - 2009-12-31 9.600,00 - - 9.600,00 - - -DGITA Desenvolvimento"Porta 65 Jovem" 2007-11-30 54.450,00 - - 2009-12-31 27.225,00 - - 54.450,00 - - -DPI Cromotipo Produção gráfica da Revista Monumentos 2009-06-18 39.317,62 - - 2009-09-15 39.317,62 - - 39.317,62 - - -Dutec-Tecnologias de Informação Manutenção Software 2008-06-30 511,88 - - - - - - 511,88 - - -Dutec-Tecnologias de Informação Manutenção Software 2009-06-30 519,31 - - 2009-06-24 519,31 - - 519,31 - - -Dutec-Tecnologias de Informação Manutenção Software 2008-06-30 902,24 - - - - - - 902,24 - - -Dutec-Tecnologias de Informação Manutenção Software 2009-06-30 915,37 - - 2009-06-24 915,37 - - 915,37 - - -ELECTROELEVA Manutenção 2 elevadores - Ex-Igaphe 2009-01-01 880,00 - - 2009-12-31 880,00 - - 880,00 - - -EMBAIXADASA Execução projectos reabilit. Amendoeiras 2009-10-12 39.120,00 - - 2009-12-30 7.824,00 - - 7.824,00 - - -ENOR - Elevação e Eq. Industriais Manutenção elevadores - F. Sacavém 2009-01-01 1.052,69 - - 2009-08-06 1.052,69 - - 1.052,69 - - -ES Contact Center Fornecimento Serviços Contact Center 2009-04-21 30.637,20 - - 2009-12-22 30.637,20 - - 30.637,20 - - -Escadafácil Aquis. e montagem plataforma-elevador 2009-11-23 10.809,76 - - 2009-11-24 10.809,76 - - 10.809,76 - - -Escol Manutenção extintores 2008-06-06 1.866,00 - - - - - - 1.866,00 - - -Esegur, SA Segurança e Vigilância - Porto 2009-01-01 20.969,41 - - 2009-04-06 20.969,41 - - 20.969,41 - - -Espaço Cidade Projecto execução 2009-09-18 62.280,00 - - 2009-12-31 12.456,00 - - 12.456,00 - - -ESRI Portugal Manutenção Software 2008-01-13 2.989,10 - - - - - - 2.989,10 - - -ESRI Portugal Manutenção Software 2008-03-03 13.285,80 - - - - - - 13.285,80 - - -ESRI Portugal Manutenção Software 2009-01-13 15.984,25 - - - - - - 15.984,25 - - -Esumédica Cuidados Médicos 2009-03-01 2.558,52 - - 2009-06-01 2.558,52 - - 2.558,52 - - -Europan Portugal Subsídio para participação 2009-09-09 65.000,00 - - 2009-12-22 20.000,00 - - 20.000,00 - - -Faculdade de Arquitectura da UTL Consultoria científica e técnica - B. Descobertas - Vale da Amoreira 2009-03-16 6.000,00 - - 2009-09-10 6.000,00 - - 6.000,00 - - -Faculdade de Arquitectura da UTL Estudo da cor p/ Bairro das Amendoeiras 2009-07-20 38.400,00 - - 2009-12-31 13.200,00 - - 13.200,00 - - -Faculdade de Arquitectura da UTL Estudo da cor p/ Bairro do Zambujal 2009-06-23 12.000,00 - - 2009-12-31 3.360,00 - - 3.360,00 - - -Faculdade de Letras da U. Lisboa Instalação de Observatório Habitação 2008-05-26 26.400,00 - - 2009-03-10 10.999,96 - - 26.400,00 - - -Faculdade de Letras da U. Lisboa Colaboração técnica e científica 2009-06-03 28.200,00 - - 2009-09-28 14.100,03 - - 14.100,03 - - -Fénix Segurança - Forte de Sacavém 2009-01-01 11.444,52 - - 2009-04-01 11.444,52 - - 11.444,52 - - -Fénix Segurança - Forte de Sacavém 2009-07-01 11.444,52 - - 2009-09-08 11.444,52 - - 11.444,52 - - -Filipa Pereira Andrade Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-02 21.957,60 - - 40.314,56 - - -Flávia Tourinho Silva Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-02 21.957,60 - - 40.314,56 - - -GEOIDEIA Caracterização sócio-econ. B. Zambujal 2009-03-13 29.797,20 - - 2009-06-01 19.368,18 - - 19.368,18 - - -GFI Solutions Levantamento e elaboração p/nova aplicação 2009-06-15 231.600,00 - - 2009-08-31 196.860,00 - - 196.860,00 - - -GLOBAL 2 - Segurança Total Manutenção sistema de extinção incêndio 2009-01-01 252,00 - - 2009-03-10 252,00 - - 252,00 - - -Gonçalo Mendes Filipe de Sousa Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-05 21.957,60 - - 40.316,56 - - -GRINFOR - Informática, Lda Gestão da informação a incluir no sit IBC 2009-06-12 12.180,00 - - 2009-07-07 9.744,00 - - 9.744,00 - - -HBPRO - Informática e Serviços, Lda Manutenção equipamento 2008-02-19 10.883,95 - - - - - - 10.883,95 - - -HBPRO - Informática e Serviços, Lda Manutenção equipamento 2009-06-04 17.120,70 - - 2009-06-24 17.120,70 - - 17.120,70 - - -Hotel IBIS Lisboa Parqueamento 2009-01-01 10.560,00 - - 2009-02-03 9.680,00 - - 10.560,00 - - -Hotel IBIS Lisboa Parqueamento 2010-01-01 10.560,00 - - 2009-12-29 880,00 - - 880,00 - - -Hotel IBIS Lisboa Parqueamento - novo contrato 2009-09-21 8.820,00 - - 2009-11-30 3.185,00 - - 3.185,00 - - -ILHA DE IDEIAS Elaboração de uma proposta de plano 2009-05-08 42.000,00 - - 2009-06-08 42.000,00 - - 42.000,00 - - -Indra - Sistemas Portugal, SA Contrato aquisição upgrade 2009-08-31 143.257,50 - - 2009-10-22 57.303,00 - - 57.303,00 - - -Indra - Sistemas Portugal, SA Manutenção aplicação Informática 2009-01-01 50.032,73 - - 2009-04-06 50.032,73 - - 50.032,73 - - -Informa D B, Lda Fornecimento de relatórios de crédito 2009-09-22 1.656,00 - - 2009-12-31 1.656,00 - - 1.656,00 - - -Initial Portugal Unidades Sanitárias Porto - 1000242 2008-05-15 306,94 - - - - - - 306,94 - - -Initial Portugal Unidades Sanitárias Porto - 1000242 2009-05-15 273,28 - - 2009-07-07 273,28 - - 273,28 - - -Initial Portugal (Rentokil) Contrato 1000344-Unid. Sanitárias Porto 2008-02-25 316,62 - - - - - - 316,62 - - -Initial Portugal Contrato 1000344-Unid. Sanitárias Porto 2009-02-25 281,90 - - 2009-06-01 281,90 - - 281,90 - - -Initial Portugal Unidades Sanitárias Porto - 2000028 2008-05-14 742,03 - - - - - - 742,03 - - -Initial Portugal Unidades Sanitárias Porto - 2000028 2009-05-14 755,03 - - 2009-07-07 755,03 - - 755,03 - - -Inovultus Desenvolvimento software 2009-02-06 28.200,00 - - 2009-03-30 28.200,00 - - 28.200,00 - - -Inovultus Manutenção sistema informático 2009-01-08 25.920,00 - - 2009-02-23 25.920,00 - - 25.920,00 - - -ISCTE Avaliação Inic. Bairros Criticos 2008-07-29 165.537,06 - - 2009-03-03 60.195,28 - - 90.292,92 - - -ISCTE Monitorização Fin. Inic. Bairros Criticos 2008-07-28 181.068,06 - - 2009-03-03 57.697,64 - - 108.946,46 - - -ISEG Colaboração técnica e científica 2009-05-19 28.800,00 - - 2009-09-15 21.600,00 - - 21.600,00 - - -Instituto Superior Técnico Inquérito às CM 2008-08-06 24.960,00 - - 2009-10-16 11.232,00 - - 24.960,00 - - -Interlimpe Serviço de Limpeza - Sede 2008-03-01 89.872,25 - - 2009-03-02 14.867,00 - - 89.872,25 - - -Interlimpe Serviço de Limpeza - Sede 2009-03-01 94.197,36 - - 2009-04-06 78.497,80 - - 78.497,80 - - -Interlimpe Serviço de Limpeza - R. Tomás Alcaide 2008-08-04 4.498,20 - - 2009-05-12 2.646,00 - - 4.498,20 - - -Interlimpe Serviço de Limpeza - R. Tomás Alcaide 2009-08-01 4.790,04 - - 2009-08-31 1.995,85 - - 1.995,85 - - -Interlimpe Serviços de Limpeza - Bairros Criticos 2008-12-11 1.778,23 - - 2009-05-12 1.560,00 - - 1.778,23 - - -Interlimpe Serviços de Limpeza - Bairros Criticos 2009-06-01 312,00 - - 2009-08-24 312,00 - - 312,00 - - -Jardins Água Viva Manutenção Plantas Porto 2009-01-01 3.542,40 - - 2009-04-06 3.542,40 - - 3.542,40 - - -Jeset Portugal Forn. Inst. E montagem estantes 2008-12-29 83.886,00 - - - - - - 83.886,00 - - -Kyocera Manutenção de copiadoras 2008-07-01 8.000,00 - - 2009-04-06 5.485,88 - - 8.000,00 - - -Kyocera Manutenção de copiadoras 2009-07-01 6.000,00 - - 2009-08-20 2.908,74 - - 2.908,74 - - -Landscape Prestação serviços de jardinagem 2009-04-01 20.001,60 - - 2009-08-31 15.001,20 - - 15.001,20 - - -LCPOWER Manutenção UPS de Lisboa 2009-08-01 856,32 - - 2009-09-10 856,32 - - 856,32 - - -Locarent Aluguer viatura 2007-11-28 29.598,64 - - 2009-02-01 9.777,03 - - 20.533,00 - - -Luís Pavão Preservação e conser. documentos 2008-07-01 110.280,00 - - 2009-02-23 55.140,00 - - 110.280,00 - - -Luís Pavão Digitalização das colecções 2009-07-01 110.280,00 - - 2009-09-08 55.140,24 - - 55.140,24 - - -Margarida Leal Ferreira da Silva Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-02 21.957,60 - - 40.316,56 - - -Marta Cristina Pinto Roseira Maio Prestação serviços - BEI 2008-03-01 43.976,16 - - 2009-02-02 21.957,60 - - 40.316,56 - - -

Page 51: II - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS · atribuições do Instituto, salientando-se as seguintes, no domínio da intervenção financeira: ... libertação de fundos para financiamento

INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

117

Situação dos Contratos (Continuação)

Unid.: Euros CONTRATO VISTO DO T. C. DATA DO PAGAMENTOS NA GERÊNCIA PAGAMENTOS ACUMULADOS

PRIMEIRO

OBJECTO DATA VALOR Nº DO DATA PAGAMENTO NORMAIS REVISÃO TRABALHOS NORMAIS REVISÃO TRABALHOS OBSERVAÇÕESENTIDADE REGISTO DE A DE A

PREÇOS MAIS PREÇOS MAIS

1) ( 2 ( 3 ( 4 ( 5 ( 6 ( 7 ( 8 ( 9 ( 10 ( 11 ( 12 ( 13 ( 14

Mental Factory, Lda Desenvolvimento, formação e manutenção 2009-06-15 48.090,00 - - 2009-12-31 11.760,00 - - 11.760,00 - - -MGE UPS Systems Portugal Manutenção e assistência técnica 2008-05-01 982,80 - - - - - - 982,80 - - -MGE UPS Systems Portugal Manutenção e assistência técnica 2009-05-01 1.002,00 - - 2009-06-08 1.002,00 - - 1.002,00 - - -Milénio 3-Sistemas Electrónicos, Lda Manutenção Sistema G. Assiduidade 2009-01-01 2.371,81 - - 2009-02-17 2.371,81 - - 2.371,81 - - -MILIDEIAS Fornecimento fotografias R. Monumento 2009-07-10 10.080,00 - - 2009-08-12 10.080,00 - - 10.080,00 - - -Nogueira Santos de Almeida Obras no Bº Amendoeiras (D. Pedro IV) 2008-12-09 414.941,15 - - 2009-11-05 212.003,66 - - 212.003,66 - - -Nogueira Santos de Almeida BEI - Bº Amarelo e em Vale Figueira 2008-11-14 102.104,69 - - 2009-03-23 79.152,73 - - 79.152,73 - - -Nogueira Santos de Almeida BEI - Bº Raposo de Cima, PIA 2008-11-25 385.825,29 - - 2009-04-22 372.370,68 - - 372.370,68 - - -Nogueira Santos de Almeida BEI - Bº Qta Cabral - Seixal 2008-11-05 499.901,04 - - 2009-06-26 476.096,23 - - 476.096,23 - - -Normática Gestão Informação 2008-07-01 32.520,00 - - 2009-02-17 16.260,00 - - 32.520,00 - - -Normática Prestação serviços "Expert Onsite" 2008-04-14 120.806,40 - - - - - - 120.806,40 - - -O Espaço do Tempo Consultadoria-B.C.-PIDDAC-Vale Amoreira 2009-06-19 38.000,00 - - 2009-11-05 24.700,00 - - 24.700,00 - - -OBRECOL BEI - Bº Rosa - Núcleo Sul - Almada 2008-12-10 2.159.548,65 - - 2009-10-30 2.075.196,73 - - 2.075.196,73 - - -ONI Telecom Serviço de Dados 2009-03-01 88.385,68 - - 2009-07-23 32.105,68 - - 32.105,68 - - -Opensoft Pestação de serviços Portal Habitação 2008-11-05 219.196,80 - - 2009-04-06 175.357,44 - - 219.196,80 - - -Opensoft Desenv. Impl. sítio Bairros Críticos 2009-04-17 20.336,40 - - 2009-06-16 20.336,40 - - 20.336,40 - - -Opensoft Desenv. Impl. sítio OHRU 2009-04-17 20.336,40 - - 2009-06-16 20.336,40 - - 20.336,40 - - -Opensoft Desenv. Impl. do NRAU 2009-05-11 112.492,80 - - 2009-06-16 112.492,80 - - 112.492,80 - - -Opensoft Contrato manutenção P. H., P.65 e NRAU 2009-07-01 120.000,00 - - 2009-10-22 60.000,00 - - 60.000,00 - - -Oracle, Lda Suporte Oracle 2008-05-18 13.729,22 - - - - - - 13.729,22 - - -Oracle, Lda Suporte Oracle 2009-05-18 14.141,10 - - 2009-06-30 14.141,10 - - 14.141,10 - - -Oramix - Sistemas de Informação Migração de dados 2008-12-30 29.040,00 - - 2009-06-24 14.520,00 - - 29.040,00 - - -Oramix - Sistemas de Informação Manutenção Siga, SGC e apl. Conexas 2009-07-01 32.520,00 - - 2009-08-06 16.260,00 - - 16.260,00 - - -Oramix - Sistemas de Informação Prestação de serviços de informática 2009-03-30 114.739,20 - - 2009-04-23 114.739,20 - - 114.739,20 - - -Organiarq / Promontório Tratamento e e descrição arquivísticos 2008-07-01 163.260,00 - - 2009-02-09 81.630,00 - - 163.260,00 - - -Organiarq / Promontório Tratamento e e descrição arquivísticos 2009-08-01 163.260,00 - - 2009-09-18 68.025,00 - - 68.025,00 - - -OTIS Elevadores, Lda Contrato NM0552 2009-01-01 1.254,82 - - 2009-12-22 1.254,82 - - 1.254,82 - - -OTIS Elevadores, Lda Manut. Elevadores-Cont. SH3566 e S41109 e S41107 2009-01-01 5.002,56 - - 2009-06-26 5.002,56 - - 5.002,56 - - -OTIS Elevadores, Lda Manut. Elevadores-Cont. S30015, S30017, S41080 e S41082 2009-01-01 7.839,08 - - 2009-06-26 7.839,08 - - 7.839,08 - - -PELE - Assoc. Social e Cultural Prestação Serviços - B. C. -Piddac 2009-11-12 4.740,00 - - 2009-12-31 2.580,00 - - 2.580,00 - - -Pitney Bowes Portugal Manutenção e reparação envelopadora 2008-01-18 1.006,49 - - - - - - 1.006,49 - - -Pitney Bowes Portugal Manutenção e reparação envelopadora 2009-01-18 1.012,15 - - 2009-04-01 1.012,15 - - 1.012,15 - - -Plan.IT - Cons. Sist. Rede e Mult. Consult. e manutenção Sist. Novell 2009-03-10 12.096,00 - - 2009-07-07 9.072,00 - - 9.072,00 - - -Plano de Acção Prestação serviços recepcionista 2008-07-01 16.641,96 - - 2009-02-23 8.320,98 - - 16.641,96 - - -Plano de Acção Prestação serviços recepcionista 2009-07-01 17.074,68 - - 2009-07-28 8.537,34 - - 8.537,34 - - -PLM Gestão Geral Manutenção Instalações 2008-03-07 34.758,27 - - 2009-03-02 8.671,50 - - 34.758,27 - - -PLM Gestão Geral Manutenção Instalações 2009-03-01 44.975,25 - - 2009-09-08 40.630,65 - - 40.630,65 - - -Prosegur Lda Segurança e Vigilância 2008-07-01 91.642,92 - - 2009-03-10 45.821,46 - - 91.642,92 - - -Prosegur Lda Segurança e Vigilância 2009-07-01 94.208,88 - - 2009-08-31 47.104,44 - - 47.104,44 - - -Prosonic Manutenção equipamento de telecópia 2009-01-01 513,60 - - 2009-04-06 513,60 - - 513,60 - - -PSE Licenciamento Software 2008-08-01 1.660,80 - - - - - - 1.660,80 - - -PSE Licenciamento Software 2009-08-01 1.687,20 - - 2009-09-15 1.687,20 - - 1.687,20 - - -Quaternaire Portugal Avaliação programa Porta 65 2009-06-17 51.300,00 - - 2009-07-28 51.300,00 - - 51.300,00 - - -Quaternaire Portugal Avaliação programa PER Familias 2009-10-15 35.400,00 - - 2009-12-31 7.080,00 - - 7.080,00 - - -Renovalar Reabilitação - Bº Amendoeiras - Chelas 2009-11-02 374.519,25 - - - - - - - - - -Rentokil Desinf. arquivo S. Marcos - 11000567 2008-05-01 761,10 - - - - - - 761,10 - - -Rentokil Desinf. arquivo S. Marcos - 11000567 2009-05-01 776,90 - - 2009-07-07 776,90 - - 776,90 - - -Rentokil Desinf. arquivo Zambujal - 17003170 2009-01-01 1.163,41 - - 2009-04-01 1.163,41 - - 1.163,41 - - -Rentokil Desrat./Desb./Des.Px prata-17004575 2009-01-01 3.301,46 - - 2009-04-01 3.301,46 - - 3.301,46 - - -Rentokil Desinfestação F. Sacavem - 17005173 2008-12-21 1.500,60 - - 2009-05-21 1.500,60 - - 1.500,60 - - -SAGIES Segurança, higiene e saúde no trabalho 2009-09-01 14.446,56 - - 2009-11-23 4.815,52 - - 4.815,52 - - -Schindler Contrato 130075790 2009-01-01 4.263,69 - - 2009-12-31 4.263,69 - - 4.263,69 - - -Schindler Contrato 130075791 2009-01-01 13.543,60 - - 2009-12-22 13.543,60 - - 13.543,60 - - -Schindler Contrato 130077158 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler Contrato 130077159 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler Contrato 130077160 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler Contrato 130077161 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler Contrato 130077162 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler Contrato 130077163 2009-01-01 1.377,40 - - 2009-12-31 1.377,40 - - 1.377,40 - - -Schindler 24 contratos manutenção elevadores 2009-01-01 13.705,68 - - 2009-08-31 13.705,68 - - 13.705,68 - - -Schmitt-Elevadores, Lda Manutenção 5 elevadores em Guimarães 2009-01-01 2.940,10 - - 2009-10-22 2.940,10 - - 2.940,10 - - -Simmons Simmons Rebelo de Sousa Consultoria jurídica 2009-02-01 49.896,00 - - 2009-05-26 10.395,00 - - 10.395,00 - - -Storinfor Assistência e manut. Rede informativa 2008-04-01 6.936,93 - - - - - - 6.936,93 - - -Storinfor Assistência e manut. Rede informativa 2009-04-01 6.936,93 - - 2009-06-08 6936,93 - - 6.936,93 - - -Sublimapoio Prestação serviços - Cova da Moura 2009-08-18 58.440,00 - - 2009-10-27 17.532,00 - - 17.532,00 - - -Tecno Spie Assistência Técnica Equipamento 2008-06-01 10.600,56 - - 2009-03-10 4.322,02 - - 10.600,56 - - -Tecno Spie Assistência Técnica Equipamento 2009-06-01 10.600,56 - - 2009-08-24 5.300,28 - - 5.300,28 - - -Tecno Spie Assistência climatização Datacenter 2009-09-01 720,00 - - 2009-12-31 180,00 - - 180,00 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 674 2009-01-01 5.564,16 - - 2009-06-08 5.564,16 - - 5.564,16 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 682 2009-01-01 3.082,32 - - 2009-06-08 3.082,32 - - 3.082,32 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 683 2009-01-01 6.164,64 - - 2009-04-23 6.164,64 - - 6.164,64 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 684 2009-01-01 6.164,64 - - 2009-06-24 6.164,64 - - 6.164,64 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4581 2009-01-01 487,16 - - 2009-09-28 487,16 - - 487,16 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4582 2009-01-01 615,04 - - 2009-09-28 615,04 - - 615,04 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4584 2009-01-01 225,86 - - 2009-09-28 225,86 - - 225,86 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4585 2009-01-01 451,72 - - 2009-09-28 451,72 - - 451,72 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4586 2009-01-01 1.013,48 - - 2009-09-28 1.013,48 - - 1.013,48 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4587 2009-01-01 615,04 - - 2009-09-28 615,04 - - 615,04 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4588 2009-01-01 615,06 - - 2009-09-28 615,06 - - 615,06 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4589 2009-01-01 459,92 - - 2009-09-28 459,92 - - 459,92 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4590 2009-01-01 466,56 - - 2009-09-28 466,56 - - 466,56 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4591 2009-01-01 466,56 - - 2009-09-28 456,56 - - 456,56 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4592 2009-01-01 615,04 - - 2009-09-28 615,04 - - 615,04 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4593 2009-01-01 475,76 - - 2009-09-28 475,76 - - 475,76 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4811 2009-01-01 626,40 - - 2009-09-28 626,40 - - 626,40 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4812 2009-01-01 657,64 - - 2009-09-28 657,64 - - 657,64 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 4813 2009-01-01 657,64 - - 2009-09-28 657,64 - - 657,64 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 9192 2009-01-01 687,88 - - 2009-06-08 687,88 - - 687,88 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 9193 2009-01-01 687,88 - - 2009-06-08 687,88 - - 687,88 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 9194 2009-01-01 685,58 - - 2009-06-08 685,58 - - 685,58 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 9496 2009-01-01 867,88 - - 2009-06-08 867,88 - - 867,88 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores - Cont. 9497 2009-01-01 867,88 - - 2009-06-08 867,88 - - 867,88 - - -ThyssenKrupp Elevadores Assist. e cons. Elevadores-Cont. 600145 2008-02-01 4.251,19 - - 2008-06-03 2.214,00 - - 4.251,19 - - -Totalstor Manutenção sistema armazena/dados 2008-10-15 6.738,00 - - 2009-06-01 6.738,00 - - 6.738,00 - - -Totalstor Pack 30 horas de serviços em Tec. Inform. 2009-03-01 2.880,00 - - 2009-04-13 2.880,00 - - 2.880,00 - - -Universidade Católica Portuguesa Estudo - "Os Custos da Urbanização" 2006-04-05 106.480,00 - - 2009-09-08 85.184,00 - - 106.480,00 - - -Universidade Católica Portuguesa Apoio técnico ás equipas B. Criticos 2009-08-21 67.947,84 - - 2009-12-31 25.480,44 - - 25.480,44 - - -Ventifor Manut. Climat. e ventilação-F. Sacavém 2009-01-01 4.950,56 - - 2009-04-13 4.950,56 - - 4.950,56 - - -Ventifor Manut. Climat. e ventilação - PIA 2009-01-01 6.969,78 - - 2009-08-31 6.969,78 - - 6.969,78 - - -Vigilarme - Sistemas de Segurança Prestação assistência técnica 2009-01-01 6.627,76 - - 2009-04-01 6.627,76 - - 6.627,76 - - -Vita Caminho Desenv. Trabalho mobilização moradores 2009-05-10 11.520,00 - - 2009-05-02 11.520,00 - - 11.520,00 - - -WS Atkins Portugal Estudo Estrat. Almada Poente 2005-11-02 162.140,00 - - 2009-03-02 72.963,00 - - 162.140,00 - - -WS Atkins Portugal Estudo Plano Estrat. Setúbal Nascente 2009-04-29 210.000,00 - - 2009-07-09 31.500,00 - - 31.500,00 - - -Xavieres Empreitada 7/DAGP/2009 - D. Pedro IV 2009-10-28 130.900,23 - - - - - - - - - -Xerox Assistência técnica - 40156272 2009-07-01 1.436,24 - - 2009-08-31 718,12 - - 718,12 - - -Xerox Assistência técnica - 40323544 2009-07-01 2.393,84 - - 2009-09-08 1.196,92 - - 1.196,92 - - -Xerox Assistência técnica - 40303283 2009-01-01 2.029,10 - - 2009-03-02 2.029,10 - - 2.029,10 - - -

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

118

3.4 Transferências e subsídios

As transferências correntes e de capital – despesas e receitas – estão desagregadas nos mapas abaixo, respectivamente:

1 – Transferências Correntes: Despesa Unid.: Euros

Disposições legais Transferências Transferências Transferências Transferênciasorçamentadas autorizadas efectuadas autorizadas e não

efectuadas(1) (2) (3) (4) (5)=(3)-(4)

SSAP 86.608 86.608 57.821 28.787SG MAOTDR 399.722 399.722 399.722 0IGFSS - NRAU 10.000 10.000 10.000 0

SSAP: As verbas transferidas para os Serviços Sociais da Administração Pública (SSAP) são efectuadas no âmbito de acordo celebrado entre as duas entidades para enquadramento do pessoal ao serviço do IHRU e benefício dos serviços proporcionados por aquele organismo. SGMAOTDR: Montante destinado ao pagamento de despesas com funcionários que, por opção voluntária, transitaram para o Regime de Mobilidade Especial. IGFSS-NRAU: O NRAU (Novo Regime de Arrendamento Urbano) aprovado pela Lei nº 6/2006, de 27 de Fevereiro, e demais legislação complementar, tem como finalidade a actualização gradual das denominadas rendas antigas, a redução dos conflitos entre senhorios e inquilinos e a criação de mecanismos para resolução dos mesmos.

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119

2 – Transferências de Capital: Despesa Unid.: Euros

Disposições legais Transferências Transferências Transferências Transferênciasorçamentadas autorizadas efectuadas autorizadas e não

efectuadas(1) (2) (3) (4) (5)=(3)-(4)

REALOJAMENTO 85.238.728 85.238.728 45.238.481 40.000.247Soc. e Quase Soc. Não Financeiras Públicas 26.198.910 26.198.910 16.171.992 10.026.918 Privadas 4.507.638 4.507.638 1.814.376 2.693.262Administração Regional Reg. Autónoma dos Açores 4.551.834 4.551.834 1.985.056 2.566.778Administração Local Continente - Municípios 44.080.113 44.080.113 21.646.239 22.433.874 Reg. Autónoma dos Açores - Municípios 4.200.965 4.200.965 1.921.792 2.279.173 Reg. Autónoma da Madeira - Municípios 12.139 12.139 12.139 0Instituições Sem Fins Lucrativos Instituições Sem Fins Lucrativos 310.215 310.215 310.215 0Famílias Outras 1.376.914 1.376.914 1.376.672 242

REABILITAÇÃO - AÇORES 3.607.500 3.607.500 3.607.500 0Administração Regional Reg. Autónoma dos Açores 3.607.500 3.607.500 3.607.500 0

APOIO SOCIAL 4.469.070 4.469.070 798.242 3.670.828Administração Regional Reg. Autónoma dos Açores - Diversos 946.172 946.172 946.172Administração Local Reg. Autónoma dos Açores - Municípios 3.489.293 3.489.293 798.098 2.691.195Instituições Sem Fins Lucrativos Instituições Sem Fins Lucrativos 33.605 33.605 144 33.461

REABILITAÇÃO 3.981.774 3.981.774 3.951.602 30.172Soc. e Quase Soc. Não Financeiras Privadas 447.508 447.508 447.507 1Administração Local Continente - Municípios 277.504 277.504 247.334 30.170Instituições Sem Fins Lucrativos Instituições Sem Fins Lucrativos 137.392 137.392 137.391 1Famílias Outras 3.119.370 3.119.370 3.119.370 0

IBC - COVA DA MOURA 502.722 502.722 0 502.722Administração Local Continente - Municípios 502.722 502.722 502.722

IBC - VALE DA AMOREIRA 1.588.080 1.588.080 0 1.588.080Administração Local Continente - Municípios 1.582.580 1.582.580 1.582.580Instituições Sem Fins Lucrativos Instituições Sem Fins Lucrativos 5.500 5.500 5.500

IBC - BAIRRO DO LAGARTEIRO 271.945 271.945 0 271.945Administração Local Continente - Municípios 271.945 271.945 271.945

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As transferências de capital destinam-se aos programas de habitação social financiados no âmbito do PIDDAC. Programa de Realojamento dá cumprimento ao disposto através do Programa Especial de Realojamento (PER), criado pelo Decreto-Lei nº 163/93, de 7 de Maio, alterado pelo Decreto-Lei n.º 271/2003, de 28 de Outubro, aplicado aos municípios das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Para atender os projectos individuais das famílias, foi publicado o Decreto-Lei nº 79/96, de 20 de Junho. São também abrangidos pelo Programa de Realojamento os financiamentos concedidos ao abrigo do Decreto-Lei nº 135/2004, de 03 de Junho, o qual revogou o Decreto-Lei nº 226/87, de 6 de Junho, aplicável aos municípios de todo o país que evidenciem necessidades de apoio em termos de habitação social e que tenham celebrado com o IHRU Acordos de Colaboração. O Projecto Açores destina-se a apoiar a região comparticipando parte dos custos da reconstrução das Ilhas do Pico e Faial, que foi necessário efectuar para reparar os prejuízos em consequência do sismo de 1998. O Projecto de Operações de Qualificação e Reinserção Urbana de Bairros Críticos, abrange actualmente três Bairros – dois na Área Metropolitana de Lisboa e um na Área Metropolitana do Porto – e conta com apoio financeiro da EFTA. O Projecto Apoio a Regiões Socialmente Deprimidas promove a regeneração sócio territorial de dois territórios – Alagoas, no Concelho de Peso da Régua e Rabo de Peixe, no Concelho de Ribeira Grande, Região Autónoma dos Açores. Este projecto é financiado em 15% pelo Orçamento de Estado e 85% pela EFTA (European Free Trade Association). O Programa designado por Reabilitação Habitacional compreende os Sub-Programas SOLARH (criado pelo Decreto-Lei nº7/99, de 8 de Janeiro, posteriormente alterado pelos Decretos-Lei nos 39/2001, de 9 Fevereiro e 25/2002, de 11 de Fevereiro) e Promoção Apoiada (criado pelos Decretos-Lei nºs 105/96 e 106/96, ambos de 31 de Julho e 329-C/2000, de 22 de Dezembro). O primeiro concede apoio financeiro para a realização de obras de conservação ordinária, extraordinária e de beneficiação em habitação própria permanente de indivíduos e agregados familiares economicamente carenciados. O Sub-Programa Promoção Apoiada destina-se a financiar a reabilitação urbana de fracções arrendadas ou de habitação própria, prevendo benefícios adicionais para as zonas históricas.

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121

4 – Transferências correntes – Receitas

Unid.: Euros

Disposições legais Transferências Transferênciasorçamentadas obtidas

(1) (2) (3)

FUNCIONAMENTO NORMAL

Administração Central Estado - MAOTDR 1.158.192 1.088.986

Instituições Sem Fins Lucrativos Instituições S/ Fins Lucrativos 7.500 7.500

INVESTIMENTOS DO PLANO

PROGRAMA 001 387.968 359.102

MEDIDA 10 387.968 359.102

Administração Central Estado - MAOTDR 384.867 356.002

Resto do Mundo União Europeia - Instituições 3.101 3.100

PROGRAMA 18 4.261.110 1.747.680

MEDIDA 002 3.816.631 1.518.391

Administração Central Estado - MAOTDR 1.533.839 1.501.249

Resto do Mundo Países Terceiros e Org. Internacionais 2.282.792 17.142

MEDIDA 005 444.479 229.289

Administração Central Estado - MAOTDR 128.682 34.398

Resto do Mundo Países Terceiros e Org. Internacionais 315.797 194.891

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122

No que respeita ao Orçamento de Funcionamento: As receitas por transferência correntes têm origem no Orçamento Geral do Estado – MAOTDR – e correspondem à comparticipação do Estado no Projecto IHRU/DIBA /Forte de Sacavém. As receitas por transferência correntes recebidas por IPSS têm origem na Fundação Calouste Gulbenkian e destinam-se ao Projecto IHRU/DIBA /Forte de Sacavém. No que respeita ao Orçamento de Investimento do Plano:

As receitas por transferências correntes têm origem no Orçamento do Estado, no âmbito do PIDDAC e destinam-se a financiar os Programas 001 (Sociedade da Informação e Governo Electrónico) e 18 (Desenvolvimento Local, Urbano e Regional). As transferências do exterior têm origem em fundos EFTA para financiamento de alguns custos no Projecto “Velhos Guetos, Novas Centralidades” e Iniciativa Bairros Críticos.

5 – Transferências capital – Receitas

Unid.: Euros

Disposições legais Transferências Transferênciasorçamentadas obtidas

(1) (2) (3)

FUNCIONAMENTO NORMAL

Administração Central Estado - DGTF 5.250.000 4.142.527

INVESTIMENTOS DO PLANO

PROGRAMA 006 965.944 893.498

MEDIDA 002 965.944 893.498

Administração Central Estado - MAOTDR 965.944 893.498

PROGRAMA 18 26.815.302 21.294.241

MEDIDA 002 26.815.302 21.294.241

Administração Central Estado - MAOTDR 21.548.506 21.294.241

Resto do Mundo Países Terceiros e Org. Internacionais 5.266.796 0

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123

No que respeita ao Orçamento de Funcionamento: As receitas por transferências de capital, relativas ao reembolso de bonificações resultam da atribuição de bonificações da taxa de juro concedidas aos promotores de habitação a custos controlados – municípios, cooperativas, empresas e instituições de solidariedade social – destinadas à venda ou ao arrendamento de acordo com legislação específica. Estas bonificações são suportadas pelo Instituto aquando do recebimento dos juros e posteriormente reembolsadas pelo Estado, através da DGTF. No que respeita ao Orçamento de Investimento do Plano: As receitas por transferências de capital têm origem no Orçamento do Estado, no âmbito do PIDDAC e destinam-se a financiar os Programas 006 (Construção, Remodelação e Apetrechamento das Instalações) e 18 (Desenvolvimento Local, Urbano e Regional). As transferências do exterior têm origem em fundos EFTA para financiamento de algumas despesas no Projecto “Velhos Guetos, Novas Centralidades” e Iniciativa Bairros Críticos.

3.6 Endividamento

O financiamento obtido pelo Instituto para as suas operações tem origem interna e externa. Estes empréstimos de médio e longo prazo, com excepção do DEPFA Bank e do Banco Europeu de Investimento I e II, encontram-se todos em fase de amortização.

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

124

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Interna

Curto prazo 986 986 986 (986) (986) 986 73 323

Médio e longo prazo 11.836 (986) (986) 10.850

Total 12.822 986 986 (986) (986) (1.972) 11.836 73 323

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Interna

Curto prazo 16.000 21.000 37.000 37.000 37.000 0 0 500

Médio e longo prazo

Total 16.000 16.000 37.000 0 0 500

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 460 460 1 461 (460) (460) 461 3 32

Médio e longo prazo 3.223 (460) (460) 2.763

Total 3.683 460 1 461 (460) (460) (920) 3.224 3 32

Notas:Divisa - USD; Câmbio 31/12/2008 - 1,4614

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 415 415 415 (415) (415) 415 2 50

Médio e longo prazo 3.316 (415) (415) 2.901

3.731 415 3 415 (415) (415) (830) 3.316 2 50

Notas:Divisa - USD; Câmbio 31/12/2008 - 1,4614

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vincendos

Dívida em 1 de Janeiro

Aumentos DiminuiçõesDívida em 31 de Dezembro

Endividamento Externo - AID/JP MORGAN

Dívida em 1 de Janeiro

Diminuições

Garantia prestada pela Direcção-Geral do Tesouro, objecto de contrato de cobertura de risco de câmbio, celebrado com a Direcção-Geral do Tesouro, com o câmbio de fixação de 1,5077

Aumentos

Situação e evolução da dívida e juros

Dívida em 31 de Dezembro

Juros vincendos

Endividamento Interno - Caixa Geral de DepósitosSituação e evolução da dívida e juros

Caracterização da dívidaDívida em 1 de Janeiro

Dívida em 31 de Dezembro

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Caracterização da dívida

Juros vincendos

Caracterização da dívidaDívida em 31 de Dezembro

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vencidos até 31 de Dez

Garantia prestada pela Direcção-Geral do Tesouro, objecto de contrato de cobertura de risco de câmbio, celebrado com a Direcção-Geral do Tesouro, com o câmbio de fixação de 1,3573

Endividamento Interno - Fundo de Regularização da Dívida PúblicaSituação e evolução da dívida e juros

DiminuiçõesAumentos

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vincendos

Endividamento Externo - AID/Transportation Group (série B)Situação e evolução da dívida e juros

Caracterização da dívidaDívida em 1 de Janeiro

Aumentos Diminuições

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INSTITUTO DA HABITAÇÃO E DA REABILITAÇÃO URBANA, IP ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 (Montantes expressos em milhares de Euros – mEuros)

125

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 50.000 50.000 24 1.213

Médio e longo prazo

50.000 50.000 24 1.213

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 5.000 5.000 5.000 (5.000) (5.000) 5.000 14 459

Médio e longo prazo 26.563 (5.000) (5.000) 21.563

Total 31.563 5.000 5.000 (5.000) (5.000) (10.000) 26.563 14 459

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 4.167 4.167 0 4.167 (4.167) (4.167) 4.167 31 649

Médio e longo prazo 39.583 (4.167) (4.167) 35.416

Total 43.750 4.167 0 4.167 (4.167) (4.167) 0 (4.167) 39.583 31 649

Caracterização da dívidaJuros

vincendosDívida em 1 de Janeiro

Endividamento Externo - Council of Europe Development Bank 2

Aumentos Diminuições Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Dívida em 31 de Dezembro

Endividamento Externo - DEPFA BANK Situação e evolução da dívida e juros

Situação e evolução da dívida e juros

Caracterização da dívidaAumentos Diminuições Dívida em 31

de DezembroDívida em 1 de Janeiro

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vincendos

Endividamento Externo - Council of Europe Development Bank 1Situação e evolução da dívida e juros

Caracterização da dívidaDívida em 1 de Janeiro

Aumentos Diminuições Dívida em 31 de Dezembro

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vincendos

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 0 0 131 24

Médio e longo prazo 2.500 10.000 12.500 12.500

Total 2.500 10.000 0 0 12.500 0 0 12.500 131 24

Unid: Milhares euros

Constituição Conversão Assunção Outros Total Amortização Conversão Outros Total

Dívida não titulada

Externa

Curto prazo 0 0 361 600

Médio e longo prazo 20.000 30.000 50.000 50.000

Total 20.000 30.000 0 0 50.000 0 0 50.000 361 600

Nota: O capital e os juros deste empréstimo serão liquidados pelo Orçamento Geral do Estado

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Endividamento Externo - Banco Europeu de Investimento 2Situação e evolução da dívida e juros

Dívida em 1 de Janeiro

Aumentos Diminuições Juros vincendos

Caracterização da dívidaDívida em 31 de Dezembro

Juros vencidos até 31 de Dez

Situação e evolução da dívida e juros

Caracterização da dívidaAumentos Diminuições Dívida em 31

de DezembroDívida em 1 de Janeiro

Juros vencidos até 31 de Dez

Juros vencidos pagos até 31 de

Dez

Juros vincendos

Endividamento Externo - Banco Europeu de Investimento 1