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III – A necessidade do controle social
• Socialismo: última esperança para a sobrevivência
da humanidade.“Um impasse indefinidamente prolongado e garantido por meio de um
equilíbrio nuclear permanente por certo levará as classes em conflito e as
nações à ruína comum e fatal.”
•A ruptura do status quo global é inevitável.“A questão não é ‘se haverá ruptura ou não’, mas ‘por quais meios’ vão
ocorrer. (...) se por meios militares devastadores ou haverá válvulas
sociais adequadas para o alívio das crescente tensões sociais (...)? A
resposta dependerá de nosso sucesso ou fracasso na criação dos (...)
instrumentos capazes de assegurar uma efetiva transição para uma
sociedade socialista”.
“(...) quando a própria existência da
humanidade está em jogo, como de
fato está a essa altura de uma crise
sem precedentes na história humana,
o único programa realmente
praticável (...) é o programa
marxiano de reestruturação radical,
‘de cima a baixo’, da totalidade das ‘de cima a baixo’, da totalidade das
instituições sociais, das condições
industriais, política e ideológicas da
existência atual, de ‘toda a maneira
de ser’ de homens reprimidos pelas
condições alienadas e reificadas da
sociedade de mercado.” (p. 72)
• Ecologia como meio de alienação...“[a ecologia] é obrigada a ser grotescamente desfigurada e exagerada de
forma unilateral para que as pessoas – impressionadas o bastante com o
tom cataclísmico dos sermões ecológicos – possam ser (...) desviadas
dos candentes problemas sociais e políticos.”
• ... e de controle social.“Africanos, asiáticos e latino-americanos (sobretudo estes últimos) não “Africanos, asiáticos e latino-americanos (sobretudo estes últimos) não
devem se multiplicar como lhes prouver (...), dado que o desequilíbrio
demográfico poderia resultar em ‘tensões ecológicas intoleráveis’. Da
mesma forma, as pessoas deveriam (...) aceitar cortes consideráveis em
seu padrão de vida, de modo a viabilizar os custos da ‘recuperação do
meio ambiente’: isto é (...), os custos necessários à manutenção do atual
sistema”.
• Terceira Guerra Mundial
como solução para a crise
estrutural da sociedade.
- Rebaixamento do padrão de
vida das massas devido o estado
de emergência;de emergência;
- Ampliação da margem de lucro;
- Impulso tecnológico à
economia.
• Programa socialista: impraticável com base nos
critérios da produção do capital.
- Programas de ação sociopolíticos só podem ser elaborados
na prática.
• O estabelecimento de novas instituições necessita • O estabelecimento de novas instituições necessita
de uma “radical emancipação da política do poder do
capital”.
IV – Política radical e transição para o
socialismo: reflexões no centenário de
Marx
• Para além do capital
- O capital é uma categoria histórica dinâmica, suaa força - O capital é uma categoria histórica dinâmica, suaa força
social aparece vários séculos antes do capitalismo.
- Objetivos históricos fundamentais e objetivos
imediatamente realizáveis.
-O objetivo da transformação socialista é a radical supressão
do próprio capital, e não apenas do capitalismo.
• Teoria da transição
- As contribuições de Antônio Gramsci, apesar de
importantes, permanecem “tragicamente isoladas”.importantes, permanecem “tragicamente isoladas”.
• Marcos da erupção da atual crise estrutural do
capital (fins da década de 60)
- Guerra do Vietnã e colapso do intervencionismo
americano;
- Revoltas de maio de 1968 na França;- Revoltas de maio de 1968 na França;
- Repressão às tentativas de reforma no leste europeu –
crescimento das contradições no ‘socialismo real’.
• Crise e política radical
- O benefício da política radical durante a crise é temporário.
- Para ter êxito em seu objetivo, a política radical deve
transmitir, no auge da crise, suas aspirações à própria
população.
• Simón Bolívar.
-Libertador da Venezuela, tentou
construir uma “confederação
permanente das nações latino-
americanas”, no que foi impedido
pelos EUA e seus aliados.
- Acreditava piamente na liberdade,
“a lei das leis”, por isso defendia a
libertação dos escravos – ao que
sua própria classe se opunha.
• Chávez
- Retoma os objetivos bolivarianos, adptando-os à época
atual, no modelo que chama de “socialismo do século XXI”.
- Crítica ao sistema parlamentar, que não seria
suficientemente representativo.
- Uso da democracia direita.