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Data: de 6 a 9 de dezembro de 1999. L ocal : Cen t r o de Con ven ções / R i o Cen t r o Rio de Janeiro/RJ I I I Congress o DST/Aid s Prevenção e m Brasileiro d e

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Data: de 6 a 9 de dez embr o de 1 9 9 9 .Local :Cent r o de Convenções/R i o Centr o R i o de Janei r o/R J

III Congresso

D ST /AidsP revenção em

Brasileiro de

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ARTIGOS

III Congresso Brasileiro de Prevenção.................................................................5Estimativa do número de pessoas de 15 a 49 anos infectadas peloHIV, Brasil, 1998: uma nota técnica...................................................................7Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos eadolescentes infectados pelo HIV - 1999..........................................................17

Tabela I - Notificações de Casos de Aids Recebidas no Período demarço a maio de 1999 Segundo o Período de Diagnóstico eLocal de Residência (Unidade Federada e Macrorregião).Brasil. Março a Maio de 1999.....................................................25

Tabela II - Distribuição dos Casos de Aids e Coeficientes deIncidência (taxa por 100.000 habitantes) Segundo oPeríodo de Diagnóstico e Local de Residência(Unidade Federada e Macrorregião).Brasil. 1980 - 1999...............................................................26 - 27

Tabela III - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Ano deDiagnóstico, Faixa Etária e Razão de Sexo.Brasil. 1980 - 1999...........................................................................28

Tabela IV - Distribuição Proporcional dos Casos de Aids Segundoo Sexo e Idade. Brasil. 1980 - 1999...........................................29

Tabela V - Distribuição dos Casos de Aids Segundo a Categoriade Exposição, Período de Diagnóstico e Sexo.Brasil. 1980 - 1999...........................................................................30

Tabela VI - Distribuição dos Casos de Aids Classificados Segundoo Tipo de Exposição, Período de Diagnóstico e Sexo.Brasil. 1990 - 1999...........................................................................31

Tabela VII - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Idade noDiagnóstico e Tipo de Exposição.Brasil. 1980 - 1999...............................................................32 - 33

Tabela VIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com13 anos de Idade ou mais, de Ambos os Sexos, Segundoo Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.Brasil. 1980 - 1999...........................................................................34

Tabela IX - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 13anos de Idade ou mais, de Ambos os Sexos, Segundo o Tipode Exposição e Período de Diagnóstico.Brasil. 1990 - 1999..........................................................................35

Tabela X - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos Menoresde 13 Anos de Idade Segundo o Período de Diagnósticoe Categoria de Exposição.Brasil. 1983 - 1999...............................................................36 e 37

S U M Á R I O

AS

TABELAS DESTE

BOLETIM TÊM

COMO FONTE A

CN-DST/AIDS/SPS/MS

TABELAS

Ano XII , Número 02, Semana Epi demiológica 0 9 a 21 de 19 99

AI DSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIAIAIAAIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAAIIAAAIIAAAIIAAAIIAAAIIIAAAIIIAAAIAIIAAAAIIAAAAIIIAAAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIAAIIAAIAAIAAIAAIAAIAAIAIAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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Índ

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Tabela XI - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos Menores de 13 Anos de Idade, Segundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico. Brasil. 1990 -1999...................................................................................................................38

Tabela XII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Feminino com 13 anosde Idade ou mais, Segundo o Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.Brasil. 1983 - 1999...................................................................................................................39

Tabela XIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Feminino com 13 anosde Idade ou mais, Segundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999..................................................................................................................40

Tabela XIV - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Masculino com 13 anosde Idade ou mais, Segundo o Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil 1980 - 1999...................................................................................................................41

Tabela XV - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Masculino com 13anos de Idade ou mais, Segundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999..................................................................................................................42

Tabela XVI - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Macrorregião, Ano de Diagnósticoe Tipo de Exposição.

Brasil. 1980 - 1999..........................................................................................................43 - 46

Tabela XVII - Distribuição dos Casos de Aids e Óbitos Conhecidos por Ano de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999.....................................................................................................................47

Tabela XVIII - Distribuição das Doenças Associadas, Sinais e Sintomas, no Momento daNotificação do Caso de Aids entre Indivíduos com 13 anos de Idade oumais, por Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999.....................................................................................................................48

Tabela XIX - Distribuição das Doenças Associadas, Sinais e Sintomas no Momento daNotificação do Caso de Aids em Menores de 13 Anos de Idade, porPeríodo de Diagnóstico.

Brasil. 1983 - 1999.....................................................................................................................49

Tabela XX - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Município de Residência ePeríodo de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999..........................................................................................................50 - 53

Tabela XXI - Distribuição das Incidências (taxa por 100.000 hab.) Segundo Municípioscom Maiores Números de Casos de Aids e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999..........................................................................................................54 - 57

Tabela XXII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 19 anos de idade oumais, Segundo período de Diagnóstico e Escolaridade.

Brasil. 1980 - 1999.....................................................................................................................58Tabela XXIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 13 anos de Idade ou

mais, de Ambos os Sexos, Segundo Critério de Confirmação de Caso ePeríodo de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999..........................................................................................................59

NOTAS TÉCNICAS ....................................................................................................................................................61

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55555Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

O Congresso Brasileiro de Preven- ção foi inicialmente criado pela CN-DST/AIDS – MS em 1996,

com o objetivo de abrir um espaço nacional de refle-xão e discussão sobre as questões de conteúdo emetodológicas que envolvem o trabalho de educaçãopara a prevenção das DST e aids em nosso País. OCongresso envolve as mais diversas instâncias da es-fera pública e da sociedade civil, permitindo a troca deexperiências e de conhecimento, possibilitandoimplementar ações no campo da promoção à saúde eda prevenção das DST/HIV. As grandes áreas de in-teresse abordadas no Congresso são: intervençãocomportamental, educação em saúde, informação/co-municação e pesquisa.

O primeiro Congresso Brasileiro de Preven-ção ocorreu na cidade de Salvador –BA, tendo a ado-lescência como tema prioritário. O segundo Congres-so ocorreu em 1997 na cidade de Brasília-DF, e otema foi o controle da epidemia na população de mu-lheres. Após a realização do segundo Congresso, aCN-DST/AIDS avaliou a pertinência de mudar a suaperiodicidade para bianual, procurando acompanharos processos de implementação e de mudanças queocorrem nos projetos e nas ações educativas continu-adas.

Dessa forma, o terceiro Congresso Brasilei-ro de Prevenção ocorre este ano, na cidade do Rio deJaneiro – Centro de Convenções Rio Centro/Jacarepaguá – no período de 6 a 9 de dezembro. Otema escolhido é a prevenção das DST/aids na popu-lação em situação de pobreza. Essa escolha deve-seao importante crescimento da epidemia nesse grupoespecífico, durante os últimos anos.

Devido ao número limitado de vagas do Con-gresso, sugerimos aos interessados efetuarem as suasinscrições o mais breve possível, por meio do preen-chimento da ficha de inscrição e do pagamento da taxade R$ 30,00 (trinta reais). Essa taxa pode ser paga emqualquer agência do Banco do Brasil, na seguinteconta: agência 0288-7, conta corrente 63387-9.Para aqueles que não têm ficha de inscrição, ela podeser obtida por meio da Coordenação Nacional de DSTe Aids na Internet, cujo endereço é:http://www.aids.gov.br/congresso.

III C ONGRESSO BRASILEIRO DE PREVENÇÃO

A ficha de inscrição e o recibo de pagamentoda taxa devem ser enviados para:

CEPUERJ – Centro de Produção daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Rua SãoFrancisco Xavier, 524 – CEP 20.559-900 - PavilhãoJoão Lyra Filho - 1º andar – Bloco A, sala 106 - Riode Janeiro/RJ.

Para aqueles que desejarem apresentar tra-balhos, informamos que as modalidades podem ser:pôster, oral ou material educativo e que o prazo para oenvio dos resumos é 17 de setembro de 1999 (data dapostagem). O formulário para o envio do resumo dotrabalho com as respectivas orientações já está sendoenviado a todas as instituições cadastradas na maladireta da Coordenação Nacional de DST e Aids. Noentanto, o seu acesso, bem como quaisquer outras in-formações, podem ser conseguidas por intermédio denosso site na Internet, acima mencionado.

Os formulários para apresentação de traba-lhos devem ser enviados, datilografados ou digitadose, neste caso, acompanhados de disquete, para o se-guinte endereço:

III Congresso Brasileiro de Prevenção dasDST/Aids

Coordenação Nacional de DST/Aids –Setor de eventos

Esplanada dos Ministérios- Bloco G- Sobre-loja- sala 108 – CEP 70058-900 –Brasília – DF

e-mail: [email protected]

Informações: 0800611997

No nosso site existem informações sobre oshotéis disponíveis para hospedagem, com diferentesmodalidades de preço e localização. Os interessadosdeverão mencionar no momento da reserva a partici-pação no Congresso para obter os descontospromocionais.

Contamos com a sua participação! Nos en-contramos por lá!

Rosemeire Munhoz

Assessora técnica responsável pelaUnidade de Prevenção

Coordenação Nacional de DST e Aids/MS

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77777Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

ESTIMATIVA DO NÚMERO DE PESSOAS DE 15 A 49 ANOS INFECTADAS PELO HIV,BRASIL, 1998: UMA NOTA TÉCNICA

I NTRODUÇÃO

Oprojeto “Vigilância do HIV porRede-Sentinela Nacional”, ou resu-midamente “Projeto-Sentinela”,

proposto pelo antigo Programa Global de Aids da Or-ganização Mundial da Saúde (GPA/WHO) e mantidopela UNAIDS, refere-se à coleta sistemática de da-dos para estabelecer as tendências espaço-temporaisda infecção por HIV em populações selecionadas.Estes sub-grupos populacionais são chamados de “gru-pos- sentinelas” (OMS, 1993).

No Brasil, o Projeto-Sentinela vem sendorealizado desde 1997, sob a gerência da Coordena-ção Nacional de DST e Aids (CN-DST/AIDS), pormeio de estudos transversais repetidos periodicamen-te em três grupos-sentinela: pacientes de clínicas deDST; pacientes atendidos em pronto-socorro; e ges-tantes atendidas em maternidades (Ministério da Saú-de, 1998).

O objetivo deste trabalho foi o de estimar onúmero de indivíduos de 15-49 anos infectados no Bra-sil, em 1998, com base nos resultados obtidos para ogrupo das gestantes nos três cortes do Projeto-Senti-nela realizados nos anos de 1997 e 1998. O grupo-sentinela das gestantes foi selecionado para a estima-ção das prevalências da infecção pelo HIV por serconsiderado, preferencialmente, apesar de restrições,o grupo com taxas mais parecidas às apresentadaspelas mulheres da sua população (Boisson et al., 1996).

Devido à seleção não aleatória dos sítios ondefoi realizado o Projeto-Sentinela, a amostra não semostrou representativa da população brasileira. Sen-do assim, foi necessário ajustar as estimativas deprevalência através de procedimentos estatísticos, paraque os resultados pudessem ser generalizados em ní-vel nacional.

Na presente nota técnica, descrevemos, pri-meiramente, o procedimento metodológico usado paraajustar as estimativas obtidas no Projeto-Sentinela.Posteriormente, são apresentadas as prevalências ajus-tadas para a população brasileira segundo sexo, faixaetária e Grande Região Geográfica .

SOBRE A AMOSTRA DO

PROJETO-SENTINELA

A seguir, são apresentados os aspectos refe-rentes à amostragem utilizada no Projeto-Sentinela paraevidenciar os problemas que seriam acarretados pelageneralização (sem qualquer ajuste) dos resultados àpopulação geral.

Do total de 26980 amostras de sangue emgestantes de 15 a 49 anos de idade, coletadas em trêscortes do Projeto-Sentinela, durante o ano de 1998,em estabelecimentos de saúde localizados em 50 mu-nicípios do Brasil, 216 tiveram sorologia positiva parao HIV pela reação de Elisa (dois testes) e reação deimunofluorescência como teste confirmatório. Ou seja,a proporção de infecção por HIV nesta amostra foide 0,808%.

Célia Landmann Szwarcwald* e Euclides Ayres de Castilho**

* Departamento de Informações em Saúde/CICT, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, e-mail: [email protected]

** Coordenação Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, Brasília - DF.

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88888 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Há que se considerar, entretanto, que o es-tudo de vigilância por rede sentinela incluiu apenas 50municípios, dos quais cerca da metade são capitais dasunidades federadas; 9 são do estado de São Paulo; e6 do estado do Rio de Janeiro; 6 são metrópoles (Re-cife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Curitibae Porto Alegre), e somente 6 municípios têm popula-ção menor do que 100 mil habitantes. Na sua grandemaioria, os municípios incluídos no estudo de popula-ções-sentinela têm alta incidência de aids, o que acar-reta viés na estimativa da proporção de infectados paraa população brasileira.

Adicionalmente, em 6 municípios, os estabe-lecimentos de saúde considerados para a coleta desangue das gestantes são hospitais de referência de aids,implicando super-estimativas da prevalência de infec-ção pelo HIV.

Outro problema desta amostragem é que emcada município, com poucas exceções, somente umestabelecimento de saúde foi selecionado para partici-pação no projeto. Ou seja, as estimativas por municí-pio coincidem, na maioria das vezes, com as estimati-vas por estabelecimento, afetadas certamente pelahomogeneidade das gestantes atendidas no mesmohospital.

O PROCEDIMENTO ESTATÍSTICO

O procedimento proposto leva em conside-ração o viés introduzido pela falta de aleatoriedade naseleção dos municípios amostrados.

Após a identificação dos estabelecimentos dereferência para aids pela CN- DST/AIDS, os resulta-dos referentes a estes estabelecimentos foram elimina-dos do estudo, considerando-se apenas 44 municípiospara esta análise.

A estimação do número de infectados peloHIV segundo sexo, faixa etária (15-34 e 35-49) eGrande Região foi realizada em duas etapas.

Etapa 1:

Inicialmente, foram estimadas as proporçõesde gestantes de 15 a 34 anos de idade infectadas peloHIV, para o Brasil. A faixa etária de 15 a 34 anos foiescolhida como grupo base para o procedimento de

estimação, primeiro porque esta categoria representa92% das gestantes testadas, cuja média de idade é de24 anos. Segundo, porque observou-se um acréscimona proporção de gestantes infectadas, a partir dos 35anos, justamente o oposto do que ocorre com os ou-tros grupos-sentinela, pacientes de clínicas de DST eatendidos em pronto-socorro.

Tendo em vista que os tamanhos da amostrapor municípios eram muito pequenos para a estimaçãoda proporção de gestantes infectadas por municípiocom precisão aceitável, foi realizada uma análise de“clusters” com os 44 municípios amostrados, agregan-do-os em 13 conglomerados. O procedimento de aglo-meração de municípios foi realizado a partir de umaanálise de componentes principais (Green, 1978), quereduziu o conjunto de 6 variáveis originais* a duas no-vas dimensões, a primeira agregando as informaçõessocioeconômicas e demográficas coletadas do censodemográfico de 1991, enquanto a segunda represen-tando a proporção de infecção pelo HIV, com cargasaltas tanto para a incidência acumulada em 1996 comopara a proporção de gestantes infectadas encontradano estudo de populações-sentinela.

A seguir, para cada um dos 13 aglomerados,foram construídos dois indicadores a partir do bancode casos notificados de aids:

i) o logaritmo da taxa de incidência acumula-da entre mulheres de 15-34 anos de idadeem 1996;

ii) o logaritmo da razão de crescimento entrea taxa de incidência média no período 93-96 e a taxa de incidência média no perío-do 90-92 entre mulheres de 15 a 34 anosde idade.

Tendo como unidades de análise os 13 con-glomerados, como variável resposta o logito da pro-porção de gestantes de 15 a 34 anos de idadeinfectadas pelo HIV e como variáveis independentesos dois indicadores citados, ajustou-se uma reta deregressão, pelo procedimento usual de mínimos qua-drados.

O objetivo de ajustar um modelo de regres-são foi o de buscar uma relação entre os indicadoresde incidência de aids entre mulheres de 15 a 34 anos ea proporção de gestantes infectadas, possibilitandoassim estimar esta última, mesmo em áreas não incluí-das no estudo de populações-sentinela.

* Tamanho da população, proporção da população que vive em área urbana, proporção de chefes de domicílio que ganham menos que um saláriomínimo, proporção de gestantes infectadas por HIV, taxa de incidência acumulada por aids e região geográfica.

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99999Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

O procedimento subsequente foi, portanto,o de estimar a proporção de mulheres infectadas de15 a 34 anos, para as cinco Grande Regiões, a partirdo modelo de regressão. Ponderando-se pelos tama-nhos das populações por região entre as mulheres de15 a 34 anos, em 1998, estimadas por projeção geo-métrica das populações do censo de 1991(FIBGE,1994) e da Contagem da População de 1996 (FIBGE,1997), obteve-se o número estimado de mulheres de15-34 anos infectadas no Brasil.

Considerando a amostragem como umprocedimento em dois estágios, sendo o primeiro o demunicípios e o segundo o das gestantes, a variância dep (proporção de infectados) foi calculada pela fórmuladada por Cochran (1963) para amostragem em con-glomerados e, em seguida, foi multiplicada por (1-R2 ),onde R é o coeficiente de regressão múltipla, após oajuste de p pela regressão linear. A estimativa davariância permitiu calcular intervalos de confiança parao número de mulheres infectadas de 15-34 anos noBrasil.

Etapa 2:

Nesta etapa, foram calculadas as proporçõesde infecção por HIV por sexo, grupo etário (15-34 e35-49 anos) e Grande Região. Para as mulheres de15-34 anos, assumimos como estimativas as propor-ções obtidas através do Projeto-Sentinela para as ges-tantes de 15-34 anos, ajustadas pelo método descritona Etapa I. Para os outros grupos de idade e sexo,sob a hipótese que o logito da proporção de infectadossegue o mesmo modelo de regressão linear, diferindoapenas no valor da constante, foi necessário estimarapenas o coeficiente linear dos modelos em cada gru-po.

As constantes dos modelos lineares foramestimadas com base nas razões entre a taxa acumula-da de incidência em um determinado grupo e a taxaacumulada de incidência entre as mulheres de 15-34anos. Levando-se em conta a tendência temporal dasrazões encontradas para as taxas de incidência acu-muladas de 1987 a 1996 obtidas a partir do banconacional de casos notificados de aids, foram utilizadasas razões preditas para o ano 2003.

A partir dos intervalos de 68% de confiançapara as proporções de gestantes de 15-34 anosinfectadas pelo HIV (proporção ± desvio padrão) eadmitindo-se as razões entre as proporções para osgrupos de idade e sexo como constantes, foram calcu-lados os limites do número de infectados de 15 a 49anos por sexo e Grande Região.

O número de gestantes infectadas pelo HIVpor Grande Região foi estimado pela multiplicação entrea prevalência estimada entre mulheres de 15-49 anose o número de nascidos vivos por região, estimado apartir de dados de natalidade da Fundação InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE, 1999).

RESULTADOS

Na Tabela 1, apresenta-se a composição dos13 conglomerados de municípios gerados pela análisede componentes principais.

Os resultados do procedimento de regres-são múltipla tendo como variável resposta a propor-ção de gestantes infectadas nos 13 conglomeradosestão dispostos na Tabela 2. Pode-se dizer que o ajusteao modelo linear foi bom, com coeficiente de regres-são múltipla igual a 0,82 (p=0.000).

As estimativas das proporções de gestantesinfectadas ajustadas pelo modelo linear segundo asGrandes Regiões estão apresentadas na Tabela 3. Aregião com maior proporção de infecção foi a Sudes-te, seguida pela Sul. A menor prevalência foi encontra-da para a Região Nordeste.

As razões estimadas entre as proporções deinfectados por grupo de idade (15-34 e 35-49 anos) esexo em relação ao grupo de referência (mulheres de15-34 anos), estabelecidas a partir da tendência tem-poral das incidências acumuladas dos casos notifica-dos de aids, permitiram calcular os coeficientes linea-res dos modelos de regressão em cada grupo. Os re-sultados podem ser cotejados na Tabela 4.

A aplicação dos modelos lineares forneceuas estimativas do número de indivíduos infectados emcada grupo etário e sexo por Grande Região (Tabela5); a estimativa do número de gestantes infectadas noBrasil (Tabela 6); assim como , a estimativas dos limi-tes do nümero de infectados de 15-49 anos por sexo eGrande Região baseados no intervalo de 68% de con-fiança para a proporção de infecção entre as gestantes(Tabela 7).

COMENTÁRIOS FINAIS

Como nota final deste trabalho, destacamosque as estimativas aqui apresentadas devem ser exa-minadas com as devidas precauções (por exemplo, aestimativa de cerca de 536 mil adultos infectados peloHIV), à luz das limitações dos dados do Projeto-Sen-tinela.

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1010101010 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Em primeiro lugar, vale destacar que o Pro-jeto-Sentinela tem como objetivo analisar as tendênci-as temporais da infecção pelo HIV em determinadosmunicípios, especificamente selecionados para este fim.Procurou-se aqui minimizar o problema da falta de ale-atoriedade na escolha dos estabelecimentos de saúdeparticipantes do Projeto-Sentinela, ajustando um mo-delo de regressão aos dados de gestantes, que permi-te calcular a estimativa da proporção de mulheresinfectadas pelo HIV de 15-34 anos de idade para áre-as geográficas para as quais os indicadores referentesaos casos notificados de aids (taxa de incidência acu-mulada em 1996 e razão de crescimento das incidên-cias médias entre 1990-92 e 1993-96 entre mulheresde 15-34 anos) sejam disponíveis.

O segundo problema refere-se aos estabele-cimentos de saúde que são referência de aids, ou quepassaram a ser após a implantação do Projeto-Senti-nela. Eliminando os resultados relativos a estes hospi-tais, a proporção de gestantes infectadas de 15 a 34anos decresceu de 8,0/1000 para 5,6/1000. Entretan-to, ao excluir 6 municípios do estudo (Florianópolis,Itajaí, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Guarujáe Natal), houve perda relevante de informações.

Adicionalmente, é preciso considerar que osnúmeros de infectados do sexo masculino foram cal-culados com base nas razões de sexo entre as taxas deincidência acumulada preditas para o ano 2003, pró-ximas a 2,0, tendo em conta que o cálculo das razõesde sexo entre as proporções de infectados nos outrosgrupos-sentinela (pacientes de clínicas de DST e paci-entes atendidos em pronto-socorro) forneceu valoresneste patamar. Obviamente, valores diferentes para asrazões de sexo produziriam estimativas distintas do nú-mero de homens infectados no Brasil.

Uma outra limitação importante do procedi-mento proposto foi a impossibilidade de estimar o efeitode desenho introduzido pela conglomeração das ges-tantes nos estabelecimentos de saúde, já que na gran-de maioria dos municípios, a coleta de sangue das ges-tantes foi realizada em apenas um estabelecimento.

REFERÊNCIAS B IBLIOGRÁFICAS :

Boisson E, Nicoll A, Zaba B & Rodrigues LC (1996). Interpreting HIV Seroprevalence Data

from Preganant Women. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes and Human

Retrovirology, 13: 434-439.

Cochran WG (1963). Sampling Techniques. Johm Wiley, New York.

FIBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (1994). Censo

Demográfico, Brasil – 1991. Rio de Janeiro: FIBGE.

FIBGE (1997) (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Contagem da

População,1996. Rio de Janeiro: FIBGE.

FIBGE (1999) (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Síntese de Indica-

dores Sociais, 1998. Rio de Janeiro: FIBGE.

Green, PE (1978). Analysing Multivariate Data. Hinsdale, Illinois: The Dryden Press.

Ministério da Saúde (1998). Vigilância do HIV por Rede Sentinela Nacional. Manual de

Campo. Coordenação Nacional de DST/Aids, Brasília.

OMS (Organização Mundial da Saúde) (1993). Módulo de Treinamento: Vigilância da In-

fecção pelo HIV. Programa Mundial de Controle da Aids, Genebra. Tradução pela Coordenação

Nacional de DST/Aids, Ministério da Saúde, Brasília.

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1 11 11 11 11 1Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

TABELA 1: CONSTITUIÇÃO DOS CONGLOMERADOS FORMADOS PELOS

MUNICÍPIOS DO PROJETO-SENTINELA.

Cong lom erados M unic íp ios

S antosS ão V icente

S orocabaC uritiba

P orto A legreC am po G rande

C uiabáG oiân iaV itóriaN iteró i

C am pinasJundia í

LondrinaN ova Iguaçu

P etrópo lisP res idente P rudente

A ngra dos R eisC abo Frio

B elo H orizonteR io de Janeiro

B rasíliaM anaus

João PessoaM aceióA raca ju

Forta lezaR ecife

S alvadorTeresina

C am pina G randeItabuna

P orto V e lhoR io B rancoB oa V istaA raguainaS ão Lu isC am açari

Fe ira de S antanaP atos

P etro linaA lagoinhaM anacapuItaba ianaJacobina

13

9

10

11

12

5

6

7

8

1

2

3

4

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1212121212 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

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TABELA 2: RESULTADOS DA REGRESSÃO TENDO COMO VARIÁVEL RESPOSTA

O LOGITO DA PROPORÇÃO DE GESTANTES INFECTADAS NOS

13 CONGLOMERADOS.

TABELA 3: ESTIMATIVAS DA PROPORÇÃO DE GESTANTES DE 15 A 34 ANOS

INFECTADAS PELO HIV SEGUNDO GRANDE REGIÃO.BRASIL, 1998.

Região Proporção (%) Intervalo de 95% de Confiança

Norte 0,190 0,086-0,294

Nordeste 0,157 0,053-0,261

Sudeste 0,601 0,497-0,705

Sul 0,577 0,473-0,681

Centro-Oeste 0,429 0,325-0,533

BRASIL 0,429 0,325-0,533

Variável Coeficiente Significância

Logaritmo incidência acumulada 96 0,826 0,001

Logaritmo da razão de crescimento 90-92 para 93-96 1,140 0,064

Constante 0,039 0,975

Coeficiente de regressão múltipla 0,817 0,000

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1313131313Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

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TABELA 4: RAZÕES ESTIMADAS ENTRE AS PROPORÇÕES DE INFECTADOS

PELO HIV POR SEXO E IDADE.

TABELA 5: ESTIMATIVAS DO NÚMERO E PROPORÇÃO (%) DE INFECTADOS

POR SEXO, IDADE E GRANDE REGIÃO.BRASIL, 1998.

Categorias Razão Coeficiente linear do modelo de regressão

Mulheres 15-34 1 0,039

Homens 15-34 1,93 0,126

Mulheres 15-34 1 0,039

Mulheres 35-49 0,86 -0,258

Mulheres 35-49 1 -0,258

Homens 35-49 2,23 -0,153

nº p (%) nº p (%) nº p (%)

Norte 4147 0,190 1560 0,185 5706 0,189

Nordeste 13138 0,157 4759 0,129 17898 0,149

Sudeste 75252 0,601 33507 0,470 108759 0,554

Sul 24416 0,577 12753 0,520 37169 0,556

Centro-Oeste 9233 0,429 2843 0,287 12077 0,384

BRASIL 126186 0,429 55422 0,367 181609 0,408

15 - 34 35 - 49 15 - 49

Sexo Feminino

Região

Continua...

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1414141414 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

nº p (%) nº p (%) nº p (%)

Norte 8895 0,405 2929 0,328 11824 0,383

Nordeste 25587 0,319 12182 0,361 37769 0,331

Sudeste 147077 1,199 74811 1,114 221888 1,169

Sul 40942 0,975 20828 0,881 61770 0,941

Centro-Oeste 15451 0,738 6609 0,678 22060 0,719

BRASIL 237952 0,827 117359 0,819 355311 0,824

15 - 34 35 - 49 15 - 49

Sexo Masculino

Região

nº p (%) nº p (%) nº p (%)

Norte 13042 0,298 4489 0,259 17530 0,287

Nordeste 38725 0,236 16941 0,240 55667 0,237

Sudeste 222329 0,897 108318 0,783 330647 0,856

Sul 65358 0,776 33581 0,697 98939 0,747

Centro-Oeste 24684 0,582 9452 0,481 34137 0,550

BRASIL 364138 0,625 172782 0,587 536920 0,613

Total

15 - 34 35 - 49 15 - 49Região

Continuação...

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1515151515Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

TABELA 6: ESTIMATIVAS DO NÚMERO DE GESTANTES INFECTADAS PELO

HIV SEGUNDO GRANDE REGIÃO.BRASIL, 1998.

R egião P roporção (% ) N úm ero de G estan tes

N o rte 0 ,189 632

N o rd es te 0 ,149 1648

S u d es te 0 ,554 7016

S u l 0 ,556 2731

C en tro -O es te 0 ,384 871

B R AS IL 0 ,408 12898

TABELA 7: ESTIMATIVAS DOS LIMITES DO NÚMERO DE INFECTADOS DE

15 A 49 ANOS POR SEXO E GRANDE REGIÃO BASEADAS NO INTERVALO DE

68% DE CONFIANÇA PARA AS PROPORÇÕES DE INFECÇÃO PELO HIV

(PROPORÇÃO ±±±±± DESVIO PADRÃO) ENTRE GESTANTES DE 15 A 34 ANOS.BRASIL, 1998.

Limite Inferior

Limite Superior

Limite Inferior

Limite Superior

Limite Inferior

Limite Superior

Norte 4113 7299 8521 15123 12634 22422

Nordeste 11849 23938 25006 50517 36855 74455

Sudeste 99157 118350 202299 241456 301456 359806

Sul 33751 40584 56089 67445 89840 108029

Centro-Oeste 10582 13568 19331 24785 29913 38353

BRASIL 159452 203739 311246 399326 470698 603065

Feminino Masculino Total

Região

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1717171717Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Entre abril e maio de 1999, a Coor-denação Nacional de DST e Aidsdo Ministério da Saúde reuniu o

Comitê Assessor para Terapia Anti-retroviral emAdultos e Adolescentes com oobjetivo de discutir os recentes avanços na área e as-sessorar a Coordenação na revisão da estratégia parao tratamento da infecção pelo HIV em adultos e ado-lescentes e na conduta frente à exposição ocupacionalao vírus da imunodeficiência humana. Este artigo apre-senta um resumo das novas recomendações que subs-tituem as publicadas na Portaria n.º 874, de 03 julhode 1997.

O texto completo das recomendações parao tratamento anti-retroviral em adultos e adolescentespode ser encontrado no seguinte endereço:http://www.aids.gov.br/assistencia/link224.htm

Início da terapia anti-retroviral:

O início da terapia anti-retroviral está indica-do para todo paciente com manifestações clínicas as-sociadas ao HIV, independentemente da contagem delinfócitos T-CD4+ e da carga viral. O tratamento deveser considerado também para os pacientesassintomáticos que apresentem contagem de linfócitosT-CD4+ < 500 células/mm3 ou níveis elevados de cargaviral. Para pacientes com CD4 > 500 céls/mm3, o tra-tamento não deverá ser iniciado enquanto a carga viral

RECOMENDAÇÕES PARA TERAPIA ANTI- RETROVIRAL EM ADULTOS E ADOLESCENTES

INFECTADOS PELO HIV - 1999

permanecer menor do que 100.000 cópias/ml. Esteponto de corte foi estabelecido considerando-se queo risco de progressão a médio prazo é pequeno e queo benefício da terapia anti-retroviral combinada, até omomento, já foi claramente demonstrado apenas parapacientes com doença clinicamente avançada e paraaqueles que apresentam imunodeficiência acentuada.Para os pacientes assintomáticos e com contagem delinfócitos T-CD4+ > 350 células/mm3, principalmentese acima de 500, o benefício do tratamento ainda nãoestá claramente demonstrado.

Os dados disponíveis até o momento aindanão permitem concluir se existe benefício a longo pra-zo que justifique o tratamento de pacientes na fase agu-da da infecção. Portanto, a recomendação do Minis-tério da Saúde, até o presente momento, é a de nãoindicar o uso da terapia anti-retroviral nessa fase dainfecção, fora do âmbito de estudos clínicos.

Os atuais esquemas terapêuticos capazes dereduzir, significativamente, a carga viral, e preservar ascélulas T-CD4+, especialmente os que incluem osinibidores da protease, são complexos, de difícil ade-são e estão associados a uma série de efeitos colateraise interações medicamentosas. Dessa forma, a decisãode iniciar o tratamento para pacientes assintomáticos,sem grande risco de progressão a curto ou médio pra-zos, deve pesar os riscos e os benefícios associados,principalmente quando se considera os riscos da não-adesão do paciente ao tratamento e conseqüente de-senvolvimento de resistência aos anti-retrovirais.

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1818181818 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Os Quadros I e II definem oscritérios para início da tera-pia em pacientes com infecçãocrônica pelo HIV.

A adesão aos medicamentos é fudamentalpara o sucesso do tratamento e, por este motivo, aterapia anti-retroviral não deve ser iniciada até que seusobjetivos e a necessidade de adesão ao tratamentosejam entendidos e aceitos pelo paciente. Entre os fa-tores associados à baixa adesão encontram-se: a ocor-rência de efeitos colaterais; esquemas de doses incom-patíveis com as atividades diárias do paciente; númeroelevado de comprimidos; restrição alimentar e neces-sidade de ingestão de grandes quantidades de líqui-dos; não-compreensão sobre o uso dos medicamen-tos; e a falta de informação sobre os riscos da não-adesão.

Combinações de drogas aserem utilizadas para o iníciodo tratamento:

A decisão quanto ao esquema a ser utilizadona terapia inicial deverá ser feita de forma individuali-zada, baseando-se nos parâmetros clínicos,laboratoriais e farmacológicos das drogas anti-retrovirais disponíveis. A terapia inicial deve ser com-posta por, pelo menos, 2 inibidores da transcriptasereversa análogos de nucleosídeo, podendo-se associ-ar um inibidor da transcriptase reversa não-análogo denucleosídeo ou um inibidor da protease viral em situa-ções específicas.

Estão sendo incorporadas quatro novas dro-gas, a saber: Nelfinavir, Nevirapina, Delavirdina eEfavirenz, elevando para 12 o número de medicamen-tos anti-retrovirais disponibilizados para prescrição peloMinistério da Saúde. Entretanto, muitas combinaçõessão inadequadas, considerando-se que podem ser an-tagônicas, potencializar toxicidades ou superpor pa-drões de resistência. O Quadro IV lista algumas com-binações não-aceitáveis.

O uso do 3TC deve ser reservado para es-quemas de três drogas, já que a resistência a essa dro-ga desenvolve-se rapidamente. O ddC não deve serutilizado para pacientes com CD4 < 200 células/mm3.

Devido a maior experiência com o uso de

inibidores de protease no tratamento de pacientes em

estágio mais avançado de imunodepressão, eles estão

sendo recomendados para integrar preferencialmente

os esquemas de três drogas prescritos para este grupo

de pacientes. O Saquinavir deve ser utilizado apenas

em associação com o Ritonavir, tendo em vista que a

sua biodisponibilidade, quando utilizado isoladamente,

é baixa. Para os pacientes assintomáticos e sem com-

prometimento imunológico significativo, ao se decidir

pelo uso de esquema de três drogas, é recomendado

o uso dos inibidores de transcriptase reversa não

nucleosídeos.

Os inibidores de protease e os inibidores da

transcriptase reversa não-nucleosídeos não devem ser

administrados em conjunto com a Rifampicina.

O Quadro III apresenta ascombinações recomendadaspara o tratamento anti-retroviral.

Avaliação da Resposta aoTratamento:

Embora o objetivo da terapêutica seja a ob-

tenção de carga viral indetectável (< 400 cópias/ml),

deve-se considerar como resultado positivo uma grande

redução (≥ 1 log ou 90% da carga viral inicial nas pri-

meiras quatro a seis semanas; ou ≥ 2 log ou 99%,

após 12-16 semanas) nos seus valores, mantendo-se

a seguir em níveis muito baixos (< 5.000 cópias/ml),

desde que acompanhada de aumento, ou, no mínimo,

manutenção dos níveis de células T-CD4+ em valores

significativos de imunidade satisfatória para o caso.

Uma redução de, pelo menos, 1 log na carga viral

plasmática, é esperada após 4 semanas do início da

terapia anti-retroviral; e de, pelo menos, 2 log, por volta

da 12ª –16ª semana. Após 6 meses de terapia anti-

retroviral, espera-se que a carga viral esteja

indetectável, utilizando-se métodos com sensibilidade

de 400 cópias/ml.

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1919191919Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Caracterização da Falha Terapêuti-ca:

A falha terapêutica de um esquema anti-retroviral é definida como a ocorrência de deteriora-ção clínica e/ou queda significativa e persistente donúmero de linfócitos T-CD4+ (>25%) e/ou aumentosignificativo da carga viral (>0,5 – 1 log). Do ponto devista laboratorial, os principais parâmetros que suge-rem progressão incluem a elevação significativa da cargaviral (> 0,5 log; ou 3 vezes o valor inicial) e/ou reduçãoimportante no valor da contagem de células T-CD4+(diminuição > 25% no n.º absoluto de T-CD4+; ou3% do basal em percentual). Variações entre dois re-sultados de exame de carga viral menores do que 0,5log

(ou 3 vezes, em relação ao valor anterior) não são

consideradas significativas, do ponto de vista clínico,uma vez que esta é a faixa de variabilidade inter-testes.

Conduta nas Situações de falhaTerapêutica:

Na falha de tratamento, o ideal é a troca com-pleta do esquema, iniciando, sempre que possível, ouso de drogas ainda não utilizadas pelo paciente. Casoesta conduta não seja possível, o novo esquema deveser composto por, pelo menos, duas drogas não utili-zadas anteriormente.

O quadro V lista as combina-ções indicadas para pacientescom falha terapêutica

Gestante infectada pelo HIV

A terapia anti-retroviral para a gestanteinfectada pelo HIV deve seguir as mesmas regras parao tratamento de adultos. Sendo assim, o estado clíni-co, a contagem de linfócitos T-CD4+ e o nível da car-ga viral devem ser os principais indicadores para essadecisão. Todas as mulheres grávidas devem ter, comoqualquer paciente adulto, a oportunidade de receber oesquema terapêutico indicado para o tratamento da suainfecção pelo HIV, independentemente do fato de es-tarem grávidas. No entanto, devido às limitações no

conhecimento do impacto da terapia sobre o feto, elasdevem ser informadas sobre os benefícios e riscospotenciais do uso da terapia combinada para a suaprópria saúde e a do feto/criança, e a redução do riscode transmissão mãe-filho do HIV.

O uso da Zidovudina (AZT) está indicadopara todas as gestantes infectadas pelo HIV, a partirda 14ª semana de gestação, independentemente dacontagem de linfócitos T-CD4+ e nível de carga viral,como quimioprofilaxia para a transmissão mãe-filho.O AZT deve ser, igualmente, administrado durante otrabalho de parto e parto. O recém–nascido tambémdeve receber o AZT desde as primeiras horas após onascimento, até a 6ª semana de vida. A Zidovudinadeve ser administrada durante o trabalho de parto eparto, e para o recém-nascido, mesmo que a mulhernão tenha feito uso do medicamento durante a gesta-ção e/ou parto.

A progressiva complexidade da terapêuticaanti-retroviral vem exigindo do médico assistente con-tínua atualização. Por isso, recomenda-se que, sempreque possível, o tratamento seja conduzido por um mé-dico experiente no manejo de pacientes infectadas peloHIV.

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2020202020 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

(1) A avaliação da carga viral deve ser realizada em períodos de estabilidade clínica, utilizando-se sempre amesma técnica e, preferencialmente, o mesmo laboratório. Esse teste não deve ser realizado até passadas pelomenos 4 semanas da ocorrência de infecção ou de vacinação. A contagem de células T-CD4+ deve serrealizada, preferencialmente, pelo mesmo laboratório e no mesmo período do dia. Decisões terapêuticas nãodevem ser baseadas em uma única avaliação desses parâmetros.

(2) Em caso de carga viral elevada (> 100.000 cópias/ml), há risco de progressão mais rápida, devendo seravaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais com maior freqüência. É importante considerar a motivação dopaciente e a probabilidade de adesão, antes de iniciar o tratamento.

(3) É recomendado que o 3TC seja reservado para esquemas tríplices, devido ao fato da resistência a este anti-retroviral desenvolver-se rapidamente .

(4) Se optar pelo uso de ITRNN, usar, preferencialmente, Nevirapina ou Efavirenz, pela facilidade de administra-ção. A Delavirdina ficará reservada para aqueles casos em que o uso de Nevirapina ou Efavirenz tornarem-seinviáveis, por motivo de intolerância, toxicidade ou por interações medicamentosas indesejáveis.

(5) O Saquinavir não está recomendado como único IP, devido à sua baixa biodisponibilidade.

(6) Pneumonia por P. carinii e toxoplasmose.

(7) Dar preferência ao IP pela maior experiência com o uso desses anti-retrovirais.

(8) Não se recomenda o uso de ddC em pacientes com CD4 < 200/mm3, exceto em situações especiais, quandoo paciente apresenta intolerância ao ddI não decorrente de neuropatia periférica.

QUADRO I - RECOMENDAÇÕES PARA O INÍCIO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL

EM INDIVÍDUOS ASSINTOMÁTICOS

Contagem de T-CD4+ (células/mm 3) (1)

CARGA VIRAL (1)

(cópias/ml)RECOMENDAÇÃO ESQUEMA TERAP ÊUTICO

Contagem de T-CD4+ não disponível

Carga Viral não disponível

Não tratar -

>= 5001. < 100.000 2. >= 100.000

1. Não tratar

2. Observar (2)

- Duplo com 2 ITRN ou

triplo com 2 ITRN+ITRNN (3,4)

>= 350 < 5001. < 30.000 2. >= 30.000

1. Considerar a possibilidade de tratamento 2. Tratar

Duplo com 2 ITRN ou

triplo com 2 ITRN+ITRNN (3,4)

Duplo com 2 ITRN ou

triplo com 2 ITRN+ITRNN (3,4)

>=200<3501. < 30.000 2. >=30.000

1. Tratar 2. Tratar

Duplo com 2 ITRN ou triplo com 2 ITRN+ITRNN ou

2 ITRN + IP (3,4,5)

Triplo com 2 ITRN+IP ou 2 ITRN + ITTNN ou

duplo com 2 ITRN (3,4,5)

<200Independentemente da carga viral

Iniciar terapia e profilaxia para infecções

oportunistas (6)

Triplo com 2 ITRN + IP ou

2 ITRN + ITRNN (4,5,7,8)

ITRN = inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo ITRNN = inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo IP = inibidor da protease

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2121212121Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

uso desses anti-retrovirais.

(10) Nesta situação, poderão ser usadas quatro drogas, em caso de CD4 < 200/mm3 e carga viral > 300.000 cópias/ml. São adequados esquemas com 2 ITRN + 2 IP (Ritonavir + Saquinavir) ou 2 ITRN + 1 IP (exceto Saquinavir)+ 1 ITRNN.

(1) Todo paciente sintomático tem indicação para iniciar terapia anti-retroviral. Sempre que possível, o esquematerapêutico deverá ser decidido de acordo com a contagem de células T-CD4+ e carga viral. Pacientes sinto-máticos com doenças sugestivas de imunodeficiência avançada devem ser tratados, preferencialmente, com 3drogas, incluindo um IP.

(2) A avaliação da carga viral deve ser realizada em períodos de estabilidade clínica, utilizando-se sempre amesma técnica e, preferencialmente, o mesmo laboratório. Esse teste não deve ser realizado até passadas pelomenos 4 semanas da ocorrência de infecção ou de vacinação. A contagem de T-CD4+ deve ser realizada,preferencialmente, pelo mesmo laboratório e no mesmo período do dia. Decisões terapêuticas não devem serbaseadas em uma única avaliação desses parâmetros.

(3) Pneumonia por P. carinii e toxoplasmose.

(4) É recomendado que o 3TC seja reservado para esquemas tríplices, devido ao fato da resistência a este anti-retroviral desenvolver-se rapidamente.

(5) Se optar pelo uso de ITRNN, usar, preferencialmente, Nevirapina ou Efavirenz, pela facilidade de administra-ção. A Delavirdina ficará reservada para aqueles casos em que o uso de Nevirapina ou Efavirenz tornarem-seinviáveis, por motivo de intolerância, toxicidade ou por interações medicamentosas indesejáveis.

(6) O Saquinavir não está recomendado como único IP do esquema terapêutico, devido à sua baixa biodisponibilidade.

(7) Pacientes com CD4 < 200/mm3 devem ser tratados, preferencialmente, com 3 drogas, incluindo um IP.

(8) Não se recomenda o uso de ddC em pacientes com CD4 < 200/mm3, exceto em situações especiais, quandoo paciente apresenta intolerância ao ddI não decorrente de neuropatia periférica.

(9) Pacientes com CD4 < 200/mm3 devem ser tratados preferencialmente com IP, pela maior experiência com o

QUADRO II - RECOMENDAÇÕES PARA O INÍCIO DA TERAPIA ANTI-RETROVIRAL

EM INDIVÍDUOS SINTOMÁTICOS (1)

Contagem de T-CD4+ (células/mm 3) (2)

CARGA VIRAL (2)

(cópias/ml)RECOMENDAÇÃO ESQUEMA TERAP ÊUTICO

< 30.000 duplo com 2 ITRN ou triplo com 2 ITRN + ITRNN ou

2 ITRN + IP (4, 5, 6)

30.000 - 100.000 Duplo com 2 ITRN ou triplo com 2 ITRN + ITRNN ou

2 ITRN + ITRNN (4, 5, 6)

> 100.000Triplo com 2 ITRN + IP ou

2 ITRN + ITRNN (5, 6)

< 30.000Triplo com 2 ITRN + IP ou 2 ITRN + ITRNN ou

duplo com 2 ITRN (4, 5, 6, 7, 8)

30.000 - 100.000Triplo com 2 ITRN + IP ou

2 ITRN + ITRNN (5, 6, 8, 9)

> 100.000Triplo com 2 ITRN + IP ou

2 ITRN + ITRNN (5, 6, 8, 9, 10)

ITRN = inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo ITRNN = inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo IP = inibidor da protease

Iniciar terapia e avaliar profilaxia para infecções

oportunistas (3)>= 350

< 350Iniciar terapia e profilaxia para

infecções oportunistas (3)

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2222222222 Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

QUADRO III - ESQUEMAS RECOMENDADOS PARA TRATAMENTO

ANTI-RETROVIRAL

Duplo com 2 ITRN

AZT + ddI AZT + ddC d4T + ddI AZT + 3TC d4T+ 3TC

Triplo com 2 ITRN + ITRNN

AZT + ddI AZT + ddC d4T + ddI + AZT + 3TC d4T+ 3TC

EFZ NVP DLV

Triplo com 2 ITRN + IP

AZT + ddI AZT + ddC d4T + ddI + AZT + 3TC d4T+ 3TC

IDV NFV RTV

Quádruplo com 2 ITRN + 2 IP ou 2 ITRN + ITRNN + IP

AZT + ddI AZT + ddC d4T + ddI + AZT + 3TC d4T+ 3TC

RTV + SQV NVP + IDV NVP + NFV NVP + RTV DLV + IDV

ITRN = inib idor da transcriptase reversa anál ogo de nucleosídeo AZT = zidovudina; ddI = didanosina, ddC = zalcitabina, d4T = estavudina, 3TC = lamivudina

ITRNN = inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo EFZ = efavirenz; NVP = nevirapina; DLV = delavirdina

IP = inibidor da protease IDV = indinavir; NFV = nelfinavir; RTV = ritonavir; SQV = saquinavir

QUADRO IV - ASSOCIAÇÕES E ESQUEMAS DE TRATAMENTO INACEITÁVEIS

1. Monoterapias (1)

17. Três ou mais inibidores da protease 18. Cinco ou mais anti-retrovirais

(2) Considerando apenas os ITRN atualmente disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

13. Saquinavir + nevirapina 14. Saquinavir + delavirdina 15. Dois ou mais inibidores da transcriptase reversa não-análogos de nucleosídeo16. Três ou mais inibidores da transcriptase reversa análogos de nucleosídeo (2)

(1) Exceto em gestantes infectadas pelo HIV, em esquema de quimioprofilaxia.

9. Indinavir + nelfinavir10. Nelfinavir + delavirdina11. Ritonavir + delavirdina12. Saquinavir + efavirenz

6. 3TC + IP em terapia dupla 7. ddC + IP em terapia dupla8. Indinavir + saquinavir

2. AZT + d4T3. ddI + ddC4. ddC + d4T5. ddC + 3TC

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2323232323Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

Comitê Assessor para Terapia Anti-retroviral em Adultos e AdolescentesInfectados pelo HIV:

Pedro Chequer; Valdiléa G. Veloso dos Santos; Adauto Castelo Filho; Alberto José daSilva Duarte; Anastácio de Queiroz Souza; André Villela Lomar; Arhur OlhovetchiKalichman; Beatriz Grinsztejn; Betina Durovni; Breno Riegel Santos; Celso Ferreira Ra-mos Filho; Davi Everson Uip; Dirceu B. Greco; Frederico Rangel Araújo; Guido CarlosLevi; João Silva de Mendonça; José Luiz Andrade Neto; Márcia Cristina Rachid deLacerda; Mauro Schechter; Paulo Feijó Barroso; Roberto Badaró; Rosana Del Bianco;Vicente Amato Neto.

QUADRO V - ESQUEMAS DE TRATAMENTO ANTI-RETROVIRAL PARA PACIENTES

EM FALHA TERAPÊUTICA (ESQUEMAS DE RESGATE)

TRATAMENTO ANTERIOR ESQUEMA DE TRATAMENTO RECOMENDADO

2 ITRN (sendo pelo menos 1 novo) (1) + ITRNN

2 ITRN (sendo pelo menos 1 novo) (1) + IP (2)

2 ITRN + ITRNN 2 ITRN (sendo pelo menos 1 novo) (1) + IP (2)

2 ITRN + 2 ITRN (sendo pelo menos 1 novo) (1) + Indinavir RTV + SQV (3) ou NFV + ITRNN Nelfinavir RTV; ou IDV; ou RTV + SQV (3) ; ou RTV + ITRNN; ou IDV + ITRNN Ritonavir RTV + SQV (3) ou NFV + ITRNN Saquinavir RTV + SQV (3) ou IDV + ITRNN

(1) Sempre que possível, os dois ITRN deverão ser novos.(2) O saquinavir não está recomendado devido à sua baixa biodisponibilidade e só deve ser usado em associação com o ritonavir.(3) Dentre as associações de 2 IP, somente o uso de SQV + RTV apresenta dados de eficácia comprovados em estudos clínicos.

2 ITRN

ITRN = inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosídeo AZT = zidovudina; ddI = didanosina, ddC = zalcitabina, d4T = estavudina, 3TC = lamivudina

ITRNN = inibidor da transcriptase reversa não-análogo de nucleosídeo EFZ = efavirenz; NVP = nevirapina; DLV = delavirdina

IP = inibidor da protease IDV = indinavir; NFV = nelfinavir; RTV = ritonavir; SQV = saquinavir

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19992525 252525

TABELA I - Notificações de Casos de Aids Recebidas no Período de Março a Maio de 1999, Segundo o Períodode Diagnóstico e Local de Residência (Unidade Federada e Macrorregião).

Brasil. Março a Maio de 1999.

* Não foram computados os casos novos do Estado do Rio de Janeiro, porque o banco de dados deste estado encontra-se em revisão. As 08 notificações que constam nesta tabela são referentes a pacientes residentes no Rio deJaneiro, notificados em outras UF.

1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5N º N º N º N º N º N º N º N º N º N º N º

B r a s il 5 3 1 4 3 7 5 4 8 5 2 0 4 1 7 1 1 8 6 2 0 6 3 5 5N o r te - - - - - - 1 3 4 6 4 8R o nd ô nia - - - - - - - - - - -A c re - - - - - - - - - - 1A m a zo na s - - - - - - - - - - -R o ra im a - - - - - - - - - - -P a rá - - - - - - 1 2 4 6 4 7A m a p á - - - - - - - 1 - - -To c a ntins - - - - - - - - - - -N o r d e s te 1 - 1 4 6 2 1 6 8 1 7 1 2 2 8 3 2M a ra nhã o - - - - - - 1 - - 1 -P ia uí - - - - - - 1 - - - 2C e a rá 1 - - - - - - - - 2 6R io G ra nd e d o N o rte - - - - - - - - - - -P a ra íb a - - - - 1 - 2 - 3 2 1P e rna m b uc o - - 1 2 5 2 0 6 4 1 3 7 2 0 1 7A la g o a s - - - - - - - - 1 - 1S e rg ip e - - - 1 - - - - - - 3B a hia - - - 1 - 1 - 4 1 3 2C e n t ro -O e s te - - - 1 5 3 1 7 1 4 1 8 2 5 3 3M a to G ro s s o d o S ul - - - - - 1 - - 1 4 2M a to G ro s s o - - - - - - - - - 1 -G o iá s - - - - 5 2 1 7 1 2 1 6 1 5 1 9D is tri to F e d e ra l - - - 1 - - - 2 1 5 1 2S u d e s te 3 2 1 2 3 0 3 8 5 7 1 1 1 1 2 5 1 3 5 1 2 5 1 8 7M ina s G e ra is - - 1 - 2 2 2 7 8 3 9E s p íri to S a nto - - - - - - - 2 - 1 -R io d e J a ne iro * - - - - - - - - 1 - 1S ã o P a ulo 3 2 1 1 3 0 3 6 5 5 1 0 9 1 1 6 1 2 6 1 2 1 1 7 7S u l 1 1 1 2 5 4 7 1 2 1 7 2 2 5 5

P a ra ná - 1 1 - 1 3 3 5 1 1 1 2 1 5S a nta C a ta rina - - - - - - 2 1 1 4 7R io G ra nd e d o S ul 1 - - 2 4 1 2 6 5 6 3 3

U F /M a c r o r r e g iã oP e r ío d o d e D ia g n ó s tic o

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19992626 262626

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA II - Distribuição dos Casos de Aids e Coeficientes de Incidência (taxa por 100.000 habitantes) Segundo oPeríodo de Diagnóstico e Local de Residência (Unidade Federada e Macrorregião).

Brasil. 1980 - 1999*.

Continua

Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Tax aBrasil 1 0.0 - - 12 0.0 35 0.0 130 0.1 556 0.4 1154 0. 9Norte - - - - - - - - - - 1 - 6 0. 1Rondônia - - - - - - - - - - - - -Acre - - - - - - - - - - - - -Amazonas - - - - - - - - - - - - 1 0.1Roraima - - - - - - - - - - - - -Pará - - - - - - - - - - 1 0.0 4 0.1Amapá - - - - - - - - - - - - -Tocantins - - - - - - - - - - - - 1 0.1Nordeste - - - - - - 2 0.0 3 0.0 29 0.1 77 0.2Maranhão - - - - - - - - - - 5 0.1 4 0.1Piauí - - - - - - - - - - - - 2 0.1Ceará - - - - - - - - - - 6 0.1 12 0.2Rio Grande do Norte - - - - - - 1 0.0 1 0.0 - - 3 0.1Paraíba - - - - - - - - - - 4 0.1 2 0.1Pernambuco - - - - - - 1 0.0 2 0.0 9 0.1 17 0.3Alagoas - - - - - - - - - - - - 10 0.4Sergipe - - - - - - - - - - - - - Bahia - - - - - - - - - - 5 0.0 27 0.2Centro-Oeste - - - - - - - - 3 0.0 14 0.2 33 0. 4Mato Grosso do Sul - - - - - - - - 2 0.1 2 0.1 8 0.5Mato Grosso - - - - - - - - - - 5 0.3 8 0.5Goiás - - - - - - - - 1 0.0 2 0.1 6 0.2Distrito Federal - - - - - - - - - - 5 0.4 11 0.8Sudeste 1 0.0 - - 12 0.0 30 0.1 117 0.2 496 0.9 937 1. 6Minas Gerais - - - - - - 3 0.0 6 - 38 0.3 59 0.4Espírito Santo - - - - - - - - - - 4 0.2 7 0.3Rio de Janeiro - - - - 3 0.0 5 0.0 35 0.3 129 1.1 289 2.4São Paulo 1 0.0 - - 9 0.0 22 0.1 76 0.3 325 1.2 582 2.0

- - - - - - 3 0.0 7 0.0 16 0.1 101 0.5 - - - - - - - - 1 0.0 4 0.0 16 0.2 - - - - - - - - 1 0.0 - - 10 0.2 - - - - - - 3 0.0 5 0.1 12 0.1 75 0.9

SulParanáSanta CatarinaRio Grande do Sul

UF/MacrorregiãoPeríodo de Diagnóstico

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19992727 272727

TABELA II - Distribuição dos Casos de Aids e Coeficientes de Incidência (taxa por 100.000 habitantes) Segundo oPeríodo de Diagnóstico e Local de Residência (Unidade Federada e Macrorregião).

Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Taxa Nº Tax aBrasil 8702 5.9 11605 7.9 14636 9.8 16440 11.0 17889 11.8 19171 12.4 20714 13. 4Norte 95 1.0 135 1.3 197 1.9 237 2.3 324 3.1 366 3.4 425 4. 0Rondônia 10 1.1 4 0.4 27 2.2 28 2.3 39 3.0 45 3.3 41 3.0Acre 6 1.4 8 1.9 6 1.4 8 1.8 10 2.2 1 - 7 1.5Amazonas 29 1.5 35 1.7 58 2.6 66 3.0 93 4.1 94 4.0 104 4.5Roraima 7 5.8 13 6.0 7 2.9 7 2.9 6 2.4 7 2.6 16 6.0Pará 34 0.7 64 1.2 86 1.8 112 2.4 150 3.1 184 3.7 215 4.3Amapá 1 0.4 3 1.0 7 2.3 1 0.3 6 1.9 15 4.6 17 5.2Tocantins 8 0.8 8 0.9 6 0.6 15 1.6 20 2.0 20 2.0 25 2.5Nordeste 676 1.6 956 2.3 1163 2.7 1287 3.0 1438 3.3 1531 3.4 1880 4. 2Maranhão 54 1.1 76 1.5 83 1.6 106 2.1 115 2.2 140 2.7 159 3.1Piauí 22 0.8 34 1.3 31 1.2 27 1.0 61 2.3 70 2.6 67 2.5Ceará 92 1.5 182 2.9 251 3.9 209 3.2 261 4.0 328 4.9 319 4.8Rio Grande do Norte 28 1.2 55 2.3 61 2.5 76 3.1 92 3.6 69 2.7 97 3.8Paraíba 41 1.3 43 1.3 58 1.8 85 2.6 87 2.6 88 2.7 115 3.5Pernambuco 180 2.5 229 3.2 251 3.5 307 4.2 350 4.8 386 5.2 526 7.1Alagoas 36 1.5 34 1.4 61 2.4 75 2.9 68 2.6 76 2.9 91 3.4Sergipe 20 1.4 17 1.1 36 2.3 37 2.4 87 5.6 73 4.6 75 4.7Bahia 203 1.7 286 2.4 331 2.7 365 3.0 317 2.6 301 2.4 431 3.4Centro-Oeste 293 3.2 542 5.8 705 7.2 737 7.5 912 9.1 1111 10.8 1104 10. 8Mato Grosso do Sul 80 4.5 89 5.0 121 6.6 183 9.9 165 8.8 197 10.3 178 9.3Mato Grosso 47 2.7 78 3.9 99 4.6 106 4.9 165 7.4 201 8.7 274 11.9Goiás 82 2.1 170 4.2 261 6.3 230 5.5 343 8.1 446 10.4 360 8.4Distrito Federal 84 4.5 205 12.8 224 13.5 218 13.1 239 14.1 267 15.4 292 16.8Sudeste 6796 10.5 8678 13.8 11020 17.2 12136 18.9 12736 19.6 13310 20.3 13961 21. 2Minas Gerais 378 2.4 523 3.3 867 5.4 1272 7.9 1459 9.0 1313 8.0 1345 8.2Espírito Santo 54 2.2 81 3.1 113 4.2 162 6.1 202 7.4 199 7.2 225 8.2Rio de Janeiro 1506 10.9 1735 13.6 2146 16.5 2216 17.0 2300 17.5 2495 18.9 2942 22.3São Paulo 4858 14.7 6339 20.1 7894 24.4 8486 26.2 8775 26.7 9303 27.9 9449 28.3Sul 842 3.9 1294 5.9 1551 6.9 2043 9.1 2479 10.9 2853 12.5 3344 14. 6Paraná 170 2.0 296 3.5 437 5.1 549 6.4 653 7.6 790 9.1 901 10.4Santa Catarina 218 4.9 325 7.2 406 8.7 554 11.9 704 15.0 913 19.2 1011 21.2Rio Grande do Sul 454 5.0 673 7.4 708 7.6 940 10.1 1122 12.0 1150 12.1 1432 15.1

Período de Diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996UF/Macrorregião

*Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19992828 282828

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA III - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Ano de Diagnóstico, Faixa Etária e Razão de Sexo.Brasil. 1980 - 1999*.

** Excluidos 490 casos de idade ignorada, distribuídos segundo sexo: 411 do sexo masculino e 79 do sexo feminino.

1980 - - - 1 - 1 /- - -1981 - - - - - - - -1982 - - - 11 - 11 /- 1 -1983 1 - 1 /- 25 2 13 /1 7 -1984 10 1 10 /1 98 7 14 /1 14 -1985 14 3 5 /1 460 17 27 /1 49 11986 23 8 3 /1 960 55 17 /1 82 41987 73 23 1 /1 2151 229 9 /1 178 221988 93 70 1 /1 3442 481 7 /1 264 381989 124 86 1 /1 4799 707 7 /1 377 791990 180 133 1 /1 6635 1102 6 /1 511 811991 187 175 1 /1 8726 1665 5 /1 638 122 1992 232 197 1 /1 10738 2490 4 /1 753 171 1993 252 234 1 /1 11681 3125 4 /1 884 244 1994 323 295 1 /1 12470 3595 3 /1 941 255 1995 322 362 1 /1 12915 4150 3 /1 1057 352 1996 390 415 1 /1 13325 5068 3 /1 1123 3791997 363 392 1 /1 12553 5297 2 /1 1025 496

1998/1999 304 295 1 /1 11339 5298 2 /1 1064 456

M eno res de 13 anos

13 a 49 an os

M /F M as. F em .

/1 8968 2700/1 112329 33288 3To ta l 2891 2689 1

Fem .

M aio res de 50 Ano de

D iagn óstico

N úm ero de C asos

M as. Fem . M /F M as.

*Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19992929 292929

TABELA IV - Distribuição Proporcional dos Casos de Aids Segundo o Sexo e a Idade.Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.

Nº (% ) Nº M enor de 1 1218 1.0 1098

1 a 4 1062 0.9 1222

5 a 9 427 0 .3 307

10 a 12 184 0.1 62

13 a 14 181 0.1 41

15 a 19 2412 1.9 1082

20 a 24 12264 9.8 5231

25 a 29 25724 20.6 8331

30 a 34 28831 23.1 7732

35 a 39 21500 17.3 5397

40 a 44 13729 11.0 3487

45 a 49 7688 6.2 1987

50 a 54 4089 3.3 1247

55 a 59 2366 1.9 696

60 e m a is 2513 2.0 757

Ignorado 411 0.3 79

1 0T o ta l 1 2 4 5 9 9 1 0 0 .0 3 8 7 5 6

S e x oG ru p o e tá r io

(An o s ) M a s c u lin o F e m in in o

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993030 303030

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA V - Distribuição dos Casos de Aids Segundo a Categoria de Exposição, Período de Diagnóstico e Sexo.Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizada a sua categoria de exposição. Para manutenção da série histórica por categoria de exposição, o critério hierarquizado de classificação foi mantido nesta tabela.

M as. Fem. M as. Fem. M as. Fem. M as. Fem. M as. Fem. M as. Fem. M as. FeSEXUAL 1 - - - 11 - 24 1 87 1 418 7 819

HOMOSSEXUAL - - - - 6 - 17 - 59 - 277 - 564BISSEXUAL 1 - - - 4 - 7 - 26 - 131 - 237HETEROSSEXUAL - - - - 1 - - 1 2 1 10 7 18

SANGÜÍNEA - - - - 1 - 2 1 17 3 58 6 130UDI - - - - 1 - 1 1 3 - 17 1 45HEMOFÍLICO - - - - - - - - 12 - 34 - 53TRANSFUSÃO - - - - - - 1 - 2 3 7 5 32

PERINATAL - - - - - - - - - - - - -

IGNORADO 1 - - - - - - 7 - 18 4 59 8 135

535 21 108433 2 122 8Tota l

1 -

- - 12 -

1986Categoria de Exposição

Período de Diagnóstico

1980 1981 1982 1983 1984 1985

M as. Fem . M as. Fem . M as. Fem . M as. Fem . M as. Fem . M as. Fe m M as. F eSEXUAL 3972 449 5269 712 6340 1229 6681 1692 7101 1978 7066 2416 7439 3 0

HOM OSSEXUAL 2402 - 2842 - 3255 - 3146 - 3185 - 2955 - 3017B ISSEXUAL 1110 - 1552 - 1760 - 1650 - 1752 - 1618 - 1556HETEROSSEXUAL 460 449 875 712 1325 1229 1885 1692 2164 1978 2493 2416 2866 30

SANGÜÍNEA 2008 506 2752 669 3176 868 3437 897 3311 826 3364 806 3320 9UDI 1727 395 2449 534 2900 698 3166 737 3061 658 3090 629 3059 7HEM OFÍLICO 133 - 118 - 75 - 65 - 60 - 65 - 55TRANSFUSÃO 148 111 185 135 201 170 206 160 190 168 209 177 206 2

IGNORADO 1 1304 272 1484 465 2074 612 2520 815 3069 1079 3598 1330 3739 14

14848 5813743 4146 14305 48667377 1325 9623 1982 11766 2870 12833 3607Tota l

1994 1995 19961990 1991 1992 1993

Período de D iagnósticoCategoria de Exposição

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993131 313131

TABELA VI - Distribuição dos Casos de Aids Classificados Segundo o Tipo de Exposição,Período de Diagnóstico e Sexo.

Brasil. 1990 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição.

Mas. Fem . Mas. Fem Mas. Fem Mas. Fem Mas. Fem . Mas. Fem . Mas.

HOMOSSEXUAL 2119 - 2533 - 2897 - 2800 - 2863 - 2634 - 2726

HOMOSSEXUAL/UDI 238 - 266 - 297 - 290 - 269 - 269 - 250

HOMOSSEXUAL/HEMOFÍLICO 4 - 2 - 5 - 5 - 2 - 1 - 5

HOMOSSEXUAL/TRANSFUSÃO 33 - 33 - 45 - 40 - 38 - 43 - 32

HOMOSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 3 - - - 3 - 3 - 1 - 3 - 2

HOMOSSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 5 - 8 - 8 - 8 - 12 - 5 - 2

BISSEXUAL 871 - 1168 - 1359 - 1290 - 1380 - 1291 - 1219

BISSEXUAL/UDI 212 - 346 - 344 - 318 - 317 - 286 - 289

BISSEXUAL/HEMOFÍLICO 2 - 2 - 5 - 4 - 4 - 3 - 2

BISSEXUAL/TRANSFUSÃO 24 - 28 - 42 - 33 - 47 - 33 - 40 - - 3 - 1 - - - - - 2 - 1

BISSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 1 - 5 - 9 - 5 - 4 - 3 - 5

HETEROSSEXUAL 460 449 875 712 1325 1229 1885 1692 2164 1978 2493 2416 2866

HETEROSSEXUAL/UDI 513 191 886 293 1257 420 1506 517 1486 431 1517 420 1567

HETEROSSEXUAL/HEMOFÍLICO 7 - 7 - 9 - 11 - 8 - 10 - 5

HETEROSSEXUAL/TRANSFUSÃO 20 17 31 37 56 50 69 68 71 64 86 82 100

HETEROSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 1 - 2 - 8 - 10 - 3 - 5 - 2

HETEROSSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 8 5 12 8 26 9 29 14 30 11 23 11 28

UDI 1176 196 1523 230 1581 263 1594 202 1509 212 1520 196 1442

UDI/HEMOFÍLICO 8 - 3 - 3 - 6 - 8 - 2 - 2

UDI/TRANSFUSÃO 21 3 23 3 25 6 21 4 25 4 23 2 18

HEMOFÍLICO 126 - 111 - 66 - 54 - 52 - 55 - 50

TRANSFUSÃO 128 94 154 98 145 120 137 92 119 104 123 95 106

PERINATAL 93 98 118 136 176 161 195 203 262 263 277 314 350

IGNORADO(1) 1304 272 1484 465 2074 612 2520 815 3069 1079 3598 1330 3739

Tipo de Exposição

BISSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO

Período de Diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994 1995 199

7377 1325 9623 1982 11766 2870 12833 3607 13743Total 4866 148484146 14305

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993232 323232

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA VII - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Idade no Diagnóstico e Tipo de Exposição*.Brasil. 1980 - 1999**.

Continua

Homo

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % N

Menor de 1 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

1 a 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

5 a 9 - - - - - - - - - - - - - - - - - -

10 a 12 3 0.0 2 0.1 - - - - - - - - - - (1) 0.0 - -

13 a 14 7 0.0 1 0.0 - - 1 0.3 - - - - 3 0.0 1 0.0 - -

15 a 19 319 1.1 59 2.5 - - 8 2.7 1 5.9 - - 177 1.3 73 2.8 - -

20 a 24 2204 7.7 336 14.3 2 7.4 23 7.6 1 5.9 9 17.3 1002 7.2 403 15.2 1 3.6 1

25 a 29 5834 20.3 641 27.3 6 22.2 60 19.9 3 17.6 12 23.1 2423 17.5 705 26.6 6 21.4 4

30 a 34 7235 25.2 649 27.7 9 33.3 78 25.9 4 23.5 10 19.2 3141 22.7 701 26.5 9 32.1 5

35 a 39 5604 19.5 362 15.4 3 11.1 47 15.6 5 29.4 13 25.0 2610 18.9 452 17.1 5 17.9 5

40 a 44 3557 12.4 156 6.6 3 11.1 29 9.6 3 17.6 3 5.8 1899 13.7 190 7.2 1 3.6 5

45 a 49 1893 6.6 86 3.7 1 3.7 22 7.3 - - 4 7.7 1182 8.5 79 3.0 4 14.3 2

50 a 54 958 3.3 35 1.5 - - 19 6.3 - - - - 613 4.4 27 1.0 1 3.6 1

55 a 59 505 1.8 9 0.4 3 11.1 6 2.0 - - 1 1.9 386 2.8 5 0.2 - -

60 e mais 464 1.6 9 0.4 - - 8 2.7 - - - - 345 2.5 9 0.3 - - 1

Ignorado 1 146 0.5 1 0.0 - - - - - - - - 59 0.4 (1) 0.0 1 3.6

Total 28729 (17.6) 2346 (1.4) 27 (0.0) 301 (0.2) 17 (0.0) 52 (0.0) 13840 (8.5) 2647 (1.6) 28 (0.0) 2 8

Bi/ Hemo

Idade no Diagnóstico

Tipo de Exposição

Homo/ UDI/

BiBi/ UDI

Bi/ Transf.

Homo/ UDI

Homo/ Hemo

Homo/ Transf.

Homo/ UDI/

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993333 333333

TABELA VII - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Idade no Diagnóstico e Tipo de Exposição*.Brasil. 1980 - 1999**. (continuação)

** Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição.* Até 1989 os casos eram classificados apenas por categoria de exposição. A partir de 1990 foi criada a classificação por tipo de exposição (categorias isoladas e associadas). Esta tabela com dados de 1980 a 1999 combina as duas classificações. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % N

Menor de 1 - - - - - - - - - - - - - - - - 2 0.2 2

1 a 4 - - - - - - - - - - - - - - - - 19 1.9 8

5 a 9 - - - - - - - - - - 2 0.0 - - - - 100 10.1 12

10 a 12 - - - - - - - - - - 9 0.1 - - - - 90 9.1 5

13 a 14 11 0.1 - - 1 0.1 - - - - 47 0.3 2 5.7 1 0.5 56 5.6 1

15 a 19 480 3.2 4 4.6 12 1.2 - - 7 2.9 806 4.9 2 5.7 7 3.6 159 16.0 3

20 a 24 2548 16.7 13 14.9 91 9.3 8 20.0 37 15.2 3238 19.8 5 14.3 24 12.2 137 13.8 12

25 a 29 4496 29.5 22 25.3 168 17.2 12 30.0 68 27.9 4699 28.7 6 17.1 62 31.6 123 12.4 28

30 a 34 3927 25.8 20 23.0 211 21.6 7 17.5 63 25.8 3997 24.4 12 34.3 51 26.0 94 9.5 35

35 a 39 2210 14.5 17 19.5 166 17.0 5 12.5 44 18.0 2066 12.6 5 14.3 31 15.8 78 7.9 32

40 a 44 962 6.3 9 10.3 143 14.6 3 7.5 19 7.8 893 5.5 3 8.6 9 4.6 51 5.1 25

45 a 49 374 2.5 2 2.3 92 9.4 4 10.0 4 1.6 338 2.1 - - 4 2.0 35 3.5 21

50 a 54 119 0.8 - - 40 4.1 1 2.5 2 0.8 117 0.7 - - 3 1.5 24 2.4 16

55 a 59 42 0.3 - - 33 3.4 - - - - 44 0.3 - - 2 1.0 11 1.1 13

60 e mais 46 0.3 - - 20 2.0 - - - - 63 0.4 - - 2 1.0 12 1.2 1 8

Ignorado 1 4 0.0 - - 1 0.1 - - - - 38 0.2 - - - - 1 0.1 1

Total 15219 (9.3) 87 (0.1) 978 (0.6) 40 (0.0) 244 (0.1) 16357 (10.0) 35 (0.0) 196 (0.1) 992 (0.6) 23 9

Hetero/ UDI

Hetero/ Hemo

Hetero/ Transf.

Idade no Diagnóstico

Hetero/ UDI/

Hemo

Hetero/ UDI/

Transf.UDI Tr

UDI/ Hemo

UDI/ Transf.

Hemo

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993434 343434

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA VIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 13 Anos de Idade ou mais, de Ambos os SexosSegundo o Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caraterizada a sua categoria de exposição. Para manutenção da série histórica por categoria de exposição, o critério hierarquizado de classificação foi mantido nesta tabela. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %1 100.0 - - 11 91.7 25 73.5 88 73.9 425 78.8 836 74

HOMOSSEXUAL - - - - 6 50.0 17 50.0 59 49.6 277 51.4 564 50BISSEXUAL 1 100.0 - - 4 33.3 7 20.6 26 21.8 131 24.3 237 21HETEROSSEXUAL - - - - 1 - 1 - 3 2.5 17 3.2 35 3

- - - - 1 8.3 2 5.9 11 9.2 48 8.9 138 12UDI - - - - 1 8.3 2 5.9 3 2.5 18 3.3 53 4HEMOFÍLICO - - - - - - - - 5 4.2 22 4.1 36 3TRANSFUSÃO - - - - - - - - 3 2.5 8 1.5 49 4

- - - - - - 7 20.6 20 16.8 66 12.2 149 13

Categoria de Exposi ção

Período de Diagnóstico

Total 1 (0.0) - - 12 (0.0) 34 (0.0) 119 (0.1) 539 (0.3) 1123 ( 0

1980 1981 1982

SEXUAL

SANGÜÍNEA

IGNORADO1

1983 1986 1984 1985

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº

4420 52.7 5980 53.2 7569 53.3 8372 52.5 9078 52.6 9481 51.3 10499 52HOMOSSEXUAL 2401 28.6 2842 25.3 3255 22.9 3146 19.7 3185 18.4 2954 16.0 3017 15BISSEXUAL 1110 13.2 1552 13.8 1760 12.4 1649 10.3 1752 10.1 1618 8.8 1556 7HETEROSSEXUAL 909 10.8 1586 14.1 2554 18.0 3577 22.4 4141 24.0 4909 26.6 5926 29

2445 29.1 3368 30.0 4003 28.2 4307 27.0 4111 23.8 4144 22.4 4244 21UDI 2121 25.3 2983 26.5 3598 25.3 3902 24.5 3718 21.5 3719 20.1 3792 19HEMOFÍLICO 99 1.2 99 0.9 65 0.5 61 0.4 55 0.3 62 0.3 51 0TRANSFUSÃO 225 2.7 286 2.5 340 2.4 344 2.2 338 2.0 363 2.0 401 2

1524 18.2 1895 16.9 2635 18.5 3275 20.5 4082 23.6 4862 26.3 5166 25

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

(11.7) 19909 (12(10.1) 17271 (10.9) 18487(7.1) 14207 (9.0) 15954Total

Categoria de Exposi ção

Período de Diagnóstico

SEXUAL

SANGÜÍNEA

IGNORADO1

8389 (5.3) 11243

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993535 353535

TABELA IX - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 13 Anos de Idade ou mais, de Ambos os Sexos,Segundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999*.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % NHOMOSSEXUAL 2118 25.2 2533 22.5 2897 20.4 2800 17.6 2863 16.6 2634 14.2 2726HOMOSSEXUAL/UDI 238 2.8 266 2.4 297 2.1 290 1.8 269 1.6 268 1.4 250HOMOSSEXUAL/HEMOFÍLICO 4 0.0 2 0.0 5 0.0 5 0.0 2 0.0 1 0.0 5HOMOSSEXUAL/TRANSFUSÃO 33 0.4 33 0.3 45 0.3 40 0.3 38 0.2 43 0.2 3 2HOMOSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 3 0.0 - - 3 0.0 3 0.0 1 0.0 3 0.0 2HOMO/UDI/TRANSFUSÃO 5 0.1 8 0.1 8 0.1 8 0.1 12 0.1 5 0.0 2BISSEXUAL 871 10.4 1168 10.4 1359 9.6 1290 8.1 1380 8.0 1291 7.0 121 9BISSEXUAL/UDI 212 2.5 346 3.1 344 2.4 317 2.0 317 1.8 286 1.5 28 9BISSEXUAL/HEMOFÍLICO 2 0.0 2 0.0 5 0.0 4 0.0 4 0.0 3 0.0 2BISSEXUAL/TRANSFUSÃO 24 0.3 28 0.2 42 0.3 33 0.2 47 0.3 33 0.2 4 0

- - 3 0.0 1 0.0 - - - - 2 0.0 1BISSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 1 0.0 5 0.0 9 0.1 5 0.0 4 0.0 3 0.0 5HETEROSSEXUAL 909 10.8 1586 14.1 2554 18.0 3577 22.4 4141 24.0 4909 26.6 5926HETEROSSEXUAL/UDI 704 8.4 1179 10.5 1677 11.8 2023 12.7 1917 11.1 1937 10.5 2056HETEROSSEXUAL/HEMOFÍLICO 7 0.1 7 0.1 9 0.1 11 0.1 8 0.0 10 0.1 5HETEROSSEXUAL/TRANSFUSÃO 37 0.4 68 0.6 106 0.7 137 0.9 135 0.8 168 0.9 20 1HETEROSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 1 0.0 2 0.0 8 0.1 10 0.1 3 0.0 5 0.0 2HETEROSSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 13 0.2 20 0.2 35 0.2 43 0.3 41 0.2 34 0.2 3 7UDI 1371 16.3 1753 15.6 1844 13.0 1795 11.3 1720 10.0 1716 9.3 1674UDI/HEMOFÍLICO 8 0.1 3 0.0 3 0.0 6 0.0 8 0.0 2 0.0 2UDI/TRANSFUSÃO 24 0.3 26 0.2 31 0.2 25 0.2 29 0.2 25 0.1 21HEMOFÍLICO 92 1.1 92 0.8 56 0.4 50 0.3 47 0.3 52 0.3 46TRANSFUSÃO 188 2.2 218 1.9 234 1.6 207 1.3 203 1.2 195 1.1 200

IGNORADO1 1524 18.2 1895 16.9 2635 18.5 3275 20.5 4082 23.6 4862 26.3 5166

8389 (5.9) 11243 (7.9) 14207 (9.9) 15954 (11.2) 17271 (12.1) 18487 (12.9) 19909

BISSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO

1995 19

Total

Tipo de Exposi çãoPeríodo de Diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caraterizado o seu tipo de exposição. Para manutenção da série histórica por categoria de exposição, o critério hierarquizado de classificação foi mantido nesta tabela. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993636 363636

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA X - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos Menores de 13 Anos de Idade Segundo o Períodode Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil. 1983 - 1999*.

Continua

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % N

SEXUAL - - - - - - - - 1 1.0

HOMOSSEXUAL - - - - - - - - 1 1.0

BISSEXUAL - - - - - - - - - -

HETEROSSEXUAL - - - - - - - - - -

SANGÜÍNEA 1 100.0 9 81.8 16 94.1 26 83.9 55 57.3

UDI - - - - - - - - 1 1.0

HEMOFÍLICO - - 7 63.6 12 70.6 17 54.8 34 35.4

TRANSFUSÃO 1 100.0 2 18.2 4 23.5 9 29.0 20 20.8

PERINATAL - - - - - 0.0 2 6.5 33 34.4

IGNORADO 1 - - 2 18.2 1 5.9 3 9.7 7 7.3

1 (0.0) 11 (0.2) 17 (0.3) 31 (0.6) 96 (1.7) 1

Período de DiagnósticoCategoria de Exposi ção 1983 1984 1985 1986 1987

Total

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993737 373737

TABELA X - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos Menores de 13 Anos de Idade Segundo o Períodode Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil. 1983 - 1999*. (continuação)

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizada a sua categoria de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

SEXUAL 1 0.3 - - 1 0.2 2 0.3 - - 1 0.1

HOMOSSEXUAL - - - - - - 1 0.2 - - 1 0.1

- - - - 1 0.2 - - - - - -

HETEROSSEXUAL 1 0.3 - - - - 1 0.2 - - - -

SANGÜÍNEA 53 14.6 41 9.6 27 5.6 26 4.2 26 3.8 15 1.9

UDI - - - - 1 0.2 1 0.2 - - - -

HEMOFÍLICO 19 5.2 10 2.3 4 0.8 5 0.8 3 0.4 4 0.5

TRANSFUSÃO 34 9.4 31 7.2 22 4.5 20 3.2 23 3.4 11 1.4

PERINATAL 254 70.2 337 78.6 398 81.9 525 84.8 591 86.5 723 89.7

IGNORADO 1 54 14.9 51 11.9 60 12.3 66 10.7 66 9.7 67 8.3

362 (6.5) 429 (7.7) 486 (8.7) 619 (11.1) 683 (12.2) 806 (14.4)

BISSEXUAL

Total

Categoria de Exposi ção

Período de Diagnóstico

19921991 1993 1994 1995 1996

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993838 383838

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XI - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos Menores de 13 Anos de Idade, Segundo oTipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999*.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

1 0.3 - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - 1 0.1 - -

- - - - - - 1 0.3 - - - - - -

- - 1 0.3 - - - - 1 0.2 - - - -

1 0.3 - - - - 1 0.2 1 0.2 - - - -

34 10.9 19 5.2 10 2.3 4 0.8 5 0.8 3 0.4 4 0.5

34 10.9 34 9.4 31 7.2 22 4.5 20 3.2 23 3.4 11 1.4

191 61.0 254 70.2 337 78.6 398 81.9 525 85.0 591 86.4 723 89.8

52 16.6 54 14.9 51 11.9 60 12.3 66 10.7 66 9.6 67 8.3

313 (6.2) 362 (7.2) 429 (8.5) 486 (9.6) 618 (12.2) 684 (13.5) 805 (15.9)

IGNORADO1

HETEROSSEXUAL

UDI

HEMOFÍLICO

TRANSFUSÃO

PERINATAL

19911990Tipo de Exposição

BISSEXUAL/UDI

HOMOSSEXUAL/UDI

HOMOSSEXUAL

Total

Período de Diagnóstico

19961995199419931992

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19993939 393939

TABELA XII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Feminino com 13 Anos de Idade ou maisSegundo o Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil. 1983 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizada a sua categoria de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico. Para manutenção da série histórica por categoria de exposição, o critério hierarquizado foi mantido nesta tabela.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % SEXUAL 711 39.3 1229 46.0 1692 50.2 1978 51.4 2416 53.6 3060 56.1

HETEROSSEXUAL 711 39.3 1229 46.0 1692 50.2 1978 51.4 2416 53.6 3060 56.1SANGÜÍNEA 657 36.4 852 31.9 891 26.4 818 21.2 793 17.6 937 17.2

UDI 534 29.6 698 26.1 737 21.8 658 17.1 629 14.0 733 13.4 TRANSFUSÃO 123 6.8 154 5.8 154 4.6 160 4.2 164 3.6 204 3.7

IGNORADO1 439 24.3 592 22.1 790 23.4 1055 27.4 1295 28.8 1454 26.7

1807 (5.0) 2673 (7.4) 3373 (9.4) 3851 (10.7) 4504 (12.5) 5451 (15.1)Total

1991 1992 1993Categoria de Exposi ção

Período de Diagnóstico

1994 1995 1996

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %

SEXUAL 1 50.0 1 14.3 7 38.9 17 27.4 62 24.6 HETEROSSEXUAL 1 50.0 1 14.3 7 38.9 17 27.4 62 24.6

SANGÜÍNEA 1 50.0 2 28.6 4 22.2 29 46.8 139 55.2 UDI 1 50.0 - - 1 5.6 8 12.9 89 35.3

- - 2 28.6 3 16.7 21 33.9 50 19.8

- - 4 57.1 7 38.9 16 25.8 51 20.2

2 (0.0) 7 (0.0) 18 (0.0) 62 (0.2) 252 (0.7)

1985 1986 1987Categoria de Exposi ção

Total

Período de Diagnóstico

1983 1984

TRANSFUSÃO

IGNORADO1

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994040 404040

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Feminino com 13 Anos de Idade ou Mais,Segundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº

449 37.7 711 39.3 1229 46.0 1692 50.2 1978 51.4 2416 53.6 3060

191 16.0 293 16.2 420 15.7 517 15.3 431 11.2 420 9.3 489

17 1.4 37 2.0 50 1.9 68 2.0 64 1.7 82 1.8 101

5 0.4 8 0.4 9 0.3 14 0.4 11 0.3 11 0.2 9

196 16.4 230 12.7 263 9.8 202 6.0 212 5.5 196 4.4 232

3 0.3 3 0.2 6 0.2 4 0.1 4 0.1 2 0.0 3

83 7.0 86 4.8 104 3.9 86 2.5 96 2.5 82 1.8 103

248 20.8 439 24.3 592 22.1 790 23.4 1055 27.4 1295 28.8 1454

1192 (3.5) 1807 (5.3) 2673 (7.8) 3373 (9.8) 3851 (11.2) 4504 (13.1) 5451Total

1990 1991 1992Tipo de Exposi ção

Período de Diagnóstico

HETEROSSEXUAL

HETEROSSEXUAL/UDI

HETEROSSEXUAL/TRANSFUSÃO

HETEROSSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO

1993 1994 1995 19

UDI

UDI/TRANSFUSÃO

TRANSFUSÃO

IGNORADO1

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994141 414141

TABELA XIV - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Masculino com 13 Anos de Idade ou MaisSegundo o Período de Diagnóstico e Categoria de Exposição.

Brasil. 1980 - 1999*.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %SEXUAL 1 100.0 - - 11 91.7 24 75.0 87 77.7 418 80.2 819 77

HOMOSSEXUAL - - - - 6 50.0 17 53.1 59 52.7 277 53.2 564 53BISSEXUAL 1 100.0 - - 4 33.3 7 21.9 26 23.2 131 25.1 237 22HETEROSSEXUAL - - - - 1 8.3 - - 2 1.8 10 1.9 18 1

SANGÜÍNEA - - - - 1 8.3 1 3.1 9 8.0 44 8.4 109 10UDI - - - - 1 8.3 1 3.1 3 2.7 17 3.3 45 4HEMOFÍLICO - - - - - - - - 5 4.5 22 4.2 36 3TRANSFUSÃO - - - - - - - - 1 0.9 5 1.0 28 2

IGNORADO1 - - - - - - 7 21.9 16 14.3 59 11.3 133 12

1 (0.0) - - 12 (0.0) 32 (0.0) 112 (0.1) 521 (0.4) 1061 (0Total

Período de Diagnóstico1982 1983 1984 1985 1986

Categoria de Exposi ção

1980 1981

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizada a sua categoria de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico. Para manutenção da série histórica por categoria de exposição, o critério hierarquizado foi mantido nesta tabela.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº %SEXUAL 3971 55.2 5269 55.8 6340 55.0 6680 53.1 7100 52.9 7065 50.5 7439 51

HOMOSSEXUAL 2401 33.4 2842 30.1 3255 28.2 3146 25.0 3185 23.7 2954 21.1 3017 20BISSEXUAL 1110 15.4 1552 16.4 1760 15.3 1649 13.1 1752 13.1 1618 11.6 1556 10HETEROSSEXUAL 460 6.4 875 9.3 1325 11.5 1885 15.0 2163 16.1 2493 17.8 2866 19

SANGÜÍNEA 1950 27.1 2711 28.7 3151 27.3 3416 27.2 3293 24.5 3351 24.0 3307 22UDI 1726 24.0 2449 26.0 2900 25.1 3165 25.2 3060 22.8 3090 22.1 3059 21HEMOFÍLICO 99 1.4 99 1.0 65 0.6 61 0.5 55 0.4 62 0.4 51 0TRANSFUSÃO 125 1.7 163 1.7 186 1.6 190 1.5 178 1.3 199 1.4 197 1

IGNORADO1 1276 17.7 1456 15.4 2043 17.7 2485 19.8 3027 22.6 3567 25.5 3712 257197 (5.9) 9436 (7.8) 11534 (9.5) 12581 (10.3) 13420 (11.0) 13983 (11.5) 14458 (11

Categoria de Exposi ção 1995 1996

Total

Período de Diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994242 424242

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XV - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos do Sexo Masculino com 13 Anos de Idade ou MaisSegundo o Tipo de Exposição e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1990 - 1999*.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % NºHOMOSSEXUAL 2118 29.4 2533 26.8 2897 25.1 2800 22.3 2863 21.3 2634 18.8 2726

HOMOSSEXUAL/UDI 238 3.3 266 2.8 297 2.6 290 2.3 269 2.0 268 1.9 250

HOMOSSEXUAL/HEMOFÍLICO 4 0.1 2 0.0 5 0.0 5 0.0 2 0.0 1 0.0 5

HOMOSSEXUAL/TRANSFUSÃO 33 0.5 33 0.3 45 0.4 40 0.3 38 0.3 43 0.3 32

HOMOSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 3 0.0 - - 3 0.0 3 0.0 1 0.0 3 0.0 2

HOMO/UDI/TRANSFUSÃO 5 0.1 8 0.1 8 0.1 8 0.1 12 0.1 5 0.0 2

BISSEXUAL 871 12.1 1168 12.4 1359 11.8 1290 10.3 1380 10.3 1291 9.2 1219

BISSEXUAL/UDI 212 2.9 346 3.7 344 3.0 317 2.5 317 2.4 286 2.0 289

BISSEXUAL/HEMOFÍLICO 2 0.0 2 0.0 5 0.0 4 0.0 4 0.0 3 0.0 2

BISSEXUAL/TRANSFUSÃO 24 0.3 28 0.3 42 0.4 33 0.3 47 0.4 33 0.2 40

BISSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO - - 3 0.0 1 0.0 - - - - 2 0.0 1

BISSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 1 0.0 5 0.1 9 0.1 5 0.0 4 0.0 3 0.0 5

HETEROSSEXUAL 460 6.4 875 9.3 1325 11.5 1885 15.0 2163 16.1 2493 17.8 2866

HETEROSSEXUAL/UDI 513 7.1 886 9.4 1257 10.9 1506 12.0 1486 11.1 1517 10.8 1567

HETEROSSEXUAL/HEMOFÍLICO 7 0.1 7 0.1 9 0.1 11 0.1 8 0.1 10 0.1 5

HETEROSSEXUAL/TRANSFUSÃO 20 0.3 31 0.3 56 0.5 69 0.5 71 0.5 86 0.6 100

HETEROSSEXUAL/UDI/HEMOFÍLICO 1 0.0 2 0.0 8 0.1 10 0.1 3 0.0 5 0.0 2

HETEROSSEXUAL/UDI/TRANSFUSÃO 8 0.1 12 0.1 26 0.2 29 0.2 30 0.2 23 0.2 28

UDI 1175 16.3 1523 16.1 1581 13.7 1593 12.7 1508 11.2 1520 10.9 1442

UDI/HEMOFÍLICO 8 0.1 3 0.0 3 0.0 6 0.0 8 0.1 2 0.0 2

UDI/TRANSFUSÃO 21 0.3 23 0.2 25 0.2 21 0.2 25 0.2 23 0.2 18

HEMOFÍLICO 92 1.3 92 1.0 56 0.5 50 0.4 47 0.4 52 0.4 46

TRANSFUSÃO 105 1.5 132 1.4 130 1.1 121 1.0 107 0.8 113 0.8 97

IGNORADO1 1276 17.7 1456 15.4 2043 17.7 2485 19.8 3027 22.6 3567 25.5 3712

7197 (6.6) 9436 (8.7) 11534 (10.6) 12581 (11.6) 13420 (12.4) 13983 (12.9) 14458Total

Tipo de Exposição

Período de Diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994 1995 19

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição. ( ) Os valores entre parenteses indicam a distribuição proporcional referente ao período de diagnóstico.

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994343 434343

TABELA XVI - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Macrorregião, Ano de Diagnóstico e Tipo de Exposição.Brasil. 1980 - 1999*.

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº NBr as il 28729 2346 27 301 17 52 13840 2647 2 8No r te 582 34 1 10 1 1 429 28

85 1 - - - - - - -86 4 - - - - - 1 -87 10 - - - - - 7 -88 12 - - - - - 7 -89 15 - - - - - 20 -90 25 3 - 1 - - 14 -91 39 2 - 2 - - 24 292 53 2 1 - - - 37 293 58 2 - 2 - 1 36 694 65 8 - 1 - - 52 395 67 4 - 2 1 - 37 596 80 4 - 1 - - 49 497 80 4 - - - - 63 4

98/99 73 5 - 1 - - 82 2No r d e s te 3621 157 4 40 - 5 2362 154 3

83 2 - - - - - - -84 3 - - - - - - -85 17 - - - - - 6 -86 32 - - - - - 21 -87 76 - - - - - 58 -88 104 - - - - - 76 -89 217 - - - - - 113 -90 199 15 - 4 - - 134 891 279 13 - 3 - - 193 1492 350 20 1 4 - - 193 1393 357 25 2 3 - 1 179 2594 402 18 - 3 - 3 250 11 195 356 9 - 7 - 1 228 1496 394 17 1 5 - - 242 2497 353 20 - 6 - - 262 19 2

98/99 480 20 - 5 - - 407 26C e n tr o -Oe s te 1195 127 1 12 1 2 684 134 1

84 1 - - - - - - - 85 9 - - - - - 2 - 86 14 - - - - - 8 - 87 42 - - - - - 28 - 88 46 - - - - - 33 - 89 49 - - - - - 40 - 90 76 7 - - - - 32 7 191 108 17 - - - 1 68 22 92 114 14 1 2 - - 80 17 93 102 15 - - - - 59 16 94 105 16 - 3 - - 63 18 95 137 18 - 4 - - 64 13 96 112 12 - 1 1 - 62 15 97 162 11 - 1 - 1 72 10

98/99 118 17 - 1 - - 73 16

M acrorregião/ Ano de Dia gnós tico

Tipo de Ex pos ição

Hom o/ UDI

Hom o/ Hem o

Hom o/ Trans f.

Hom o / UDI/

Hem o

Hom o / UDI/

Trans f.Bi Bi/ UDIHom o

Bi/ Hem o

Continua

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994444 444444

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XVI - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Macrorregião, Ano de Diagnóstico e Tipo de Exposição.Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Continua

Sudeste 20093 1655 15 214 8 40 8688 1912 1 780 - - - - - - 1 -82 6 - - - - - 4 -83 14 - - - - - 7 -84 53 - - - - - 25 -85 248 - - - - - 119 -86 478 - - - - - 179 -87 921 - - - - - 391 -88 1243 - - - - - 538 -89 1493 - - - - - 671 -90 1618 178 4 25 1 5 581 17891 1807 194 1 25 - 5 759 266 192 2088 224 2 38 1 8 907 275 593 1968 214 3 32 1 5 829 243 394 1955 191 2 29 1 9 822 241 195 1776 197 - 27 2 4 813 213 396 1836 178 2 23 - 2 731 194 297 1503 148 1 9 1 2 656 177 2

98/99 1086 131 - 6 1 - 655 125Sul 3238 373 6 25 7 4 1677 419 783 1 - - - - - - - 84 2 - - - - - 1 - 85 2 - - - - - 4 - 86 36 - - - - - 28 - 87 55 - - - - - 28 - 88 121 - - - - - 56 - 89 155 - - - - - 91 - 90 201 35 - 3 2 - 110 19 191 300 40 1 3 - 2 124 42 192 292 37 - 1 2 - 142 37 93 315 34 - 3 2 1 187 28 194 336 36 - 2 - - 193 44 295 298 41 1 3 - - 149 41 96 304 39 2 2 1 - 135 52 97 298 45 1 5 - 1 155 71

98/99 522 66 1 3 - - 274 85 2

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº N

Macrorregião/ Ano de Diagnóstico

Tipo de Exposição

Homo/ UDI

Homo/ Hemo

Homo/ Transf.

Homo / UDI/

Hemo

Homo / UDI/

Transf.Bi Bi/ UDIHomo

Bi/ Hemo

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994545 454545

TABELA XVI - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Macrorregião, Ano de Diagnóstico e Tipo de Exposição.Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Continua

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº15219 87 978 40 244 16357 35 196 992 23

83 2 44 - 5 56 - 2 12- - - - - - - - -- - - - - - - - -- - - - - - - - -- - - - - - - - 1- - - - - 1 - - 2

2 1 1 - - 7 - 1 11 - 3 - - - - - -8 - 3 - - 13 - - 26 - 4 - - 2 - - -9 - 7 - - 5 - 1 1

13 - 10 - 4 4 - - 214 - 10 - 1 11 - - -12 1 6 - - 9 - - 218 - - - - 4 - - 1

422 7 105 1 5 463 - 3 130 1- - - - - - - - -- - - - - - - - -- - - - - - - - 3- - - - - 2 - - 3- - - - - 19 - - 8- - - - - 37 - - 13- - - - - 50 - - 22

16 - 2 - - 49 - - 1610 - 5 - - 75 - - 2026 1 5 1 - 51 - - 959 2 12 - - 32 - - 1058 - 11 - 1 32 - - 954 1 27 - 2 24 - 3 754 - 29 - 2 36 - - 271 - 14 - - 42 - - 574 3 - - - 14 - - 3

610 15 53 1 19 575 2 16 45- - - - - - - - 2- - - - - 1 - - 2- - - - - 1 - - 4- - - - - 10 - - 5- - - - - 13 - - 7- - - - - 27 - - 4

10 - 1 - - 35 1 3 241 1 4 - 2 63 - 1 355 3 4 - 1 62 - 2 273 2 5 - 3 68 - 1 277 1 5 - 3 82 1 2 178 2 11 1 3 55 - 1 289 - 12 - 3 61 - 5 689 4 11 - 4 57 - 1 198 2 - - - 40 - - 2

Hete ro/ Hem o

Hete ro/ Trans f.

He te ro / UDI/

Hem o

85868788

M ac rorregiã o/ Ano de Dia gnós tic o Hete ro/UDI

No r teBr as il

85

9293

9091

86878889

899091929394959697

98/99

8384

No r d e s te

94959697

98/99

84

8687

85

C e n tr o -Oe s te

88899091929394959697

98/99

Tipo de Ex pos içã o

UDI/ Trans f.

Hem o Tran sHete ro /

UDI/ Trans f.

UDIUDI/

Hem o

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994646 464646

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XVI - Distribuição dos Casos de Aids Segundo Macrorregião, Ano de Diagnóstico e Tipo de Exposição.Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Continua

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão. 1 O caso não foi investigado ou foi investigado, sem ser caracterizado o seu tipo de exposição.

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº

Tipo de Ex pos içã o

UDI/ Trans f.

Hem o Tran sHete ro /

UDI/ Trans f.

UDIUDI/

Hem o

M ac rorregiã o/ Ano de Dia gnós tic o Hete ro/UDI

Hete ro/ Hem o

Hete ro/ Trans f.

He te ro / UDI/

Hem o

11584 47 676 34 199 12264 26 146 690 19- - - - - - - - -- - - - - 1 - - -- - - - - 2 - - -- - - - - 3 - - 10- - - - - 16 - - 27- - - - - 46 - - 45- - - - - 280 - - 74 1- - - - - 680 - - 88 1- - - - - 1094 - - 81 1

617 3 31 1 13 1164 6 16 94 11016 4 56 2 18 1380 1 24 72 11423 3 88 6 33 1432 3 27 46 21599 6 106 10 39 1404 6 21 31 11561 7 98 3 34 1204 6 23 33 11523 6 104 4 23 1139 2 17 35 11552 4 122 2 24 1124 1 11 31 11327 10 69 4 15 902 1 7 19

966 4 2 2 - 393 - - 42520 16 100 4 16 2999 7 29 115 1

- - - - - - - - -- - - - - - - - -- - - - - 1 - - 2- - - - - 4 - - 1- - - - - 13 - - 5- - - - - 53 - - 11- - - - - 62 - - 15

59 3 2 - - 117 1 4 13111 2 - - - 235 2 1 16165 2 6 1 1 286 - 2 7286 1 10 - 1 290 - 3 11212 - 14 - 3 398 1 3 8269 1 16 - 2 494 - 4 9347 1 28 - 7 442 1 5 11407 4 24 - 2 373 1 7 5664 2 - 3 - 231 1 - 1

808283

Sudeste

8485868788899091929394959697

98/99

83Sul

9091

84858687

9697

98/99

92939495

8889

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994747 474747

TABELA XVII - Distribuição dos Casos de Aids e Óbitos Conhecidos por Ano de Diagnóstico.Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.** Inclui 06 casos perdidos de seguimento.*** Inclui 05 casos perdidos de seguimento.

Casos Óbitos% de óbitos conhecidos

Casos Óbitos% de óbitos conhecidos

1980 1 1 100.0 - - -1981 - - - - - -1982 12 12 100.0 - - -1983 34 34 100.0 1 1 100.01984 119 86 72.3 11 10 90.91985 539 428 79.4 17 15 88.21986 1123 848 75.5 31 21 67.71987 2638 2021 76.6 96 69 71.91988 4276 3308 77.4 163 113 69.31989 5997 4459 74.4 210 153 72.91990 8389 6055 72.2 313 182 58.11991 11243 7392 65.7 362 205 56.61992 14207 8784 61.8 429 218 50.81993 15954 9655 60.5 486 246 50.61994 17271 9947 57.6 618 246 39.8

1995 18487 9527 51.5 684 256 37.41996 19909 7628 38.3 805 238 29.61997 19393 6099 31.4 755 199 26.4

1998/1999 18183 4363 24.0 599 129 21.5

Ano de Diagnóstico

157775 80647

Adultos/Adolescentes

Número de Casos e Óbitos

Total 51.1 5580 2301 41.2

Crianças < 13 anos

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994848 484848

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XVIII - Distribuição das Doenças Associadas, Sinais e Sintomas no Momento da Notificação do Caso deAids entre Indivíduos com 13 Anos de Idade ou mais, por Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão. ( ) Os dados entre parênteses resultam da razão diagnósticos/casos registrados.**Vide nota técnica nº 4 na última página.

Nº % (%) Nº

Cr ité r io Rio de Jane iro /Caracas **

CA QUE X IA OU P E R D A D E P E S O > 10% 88 10.6 (53.0) 1604

CA N D ID Í A S E OR A L OU L E OUCOP L A S IA P IL OS A 87 10.4 (52.4) 2041

A S T E N IA >= 1 M ÊS 66 7.9 (39.8) 1063

F E B R E >= 38ºC COM D UR A ÇÃ O >= 1 M ÊS 89 10.7 (53.6) 1636

T OS S E P E R S IS T E N T E OU QUA L QUE R P N E UM ON IA (E X CE T O T UB E R CUL OS E ) 30 3.6 (18.1) 763

A N E M IA E /OU L IN F OP E N IA E /OU T R OM B OCIT OP E N IA 41 4.9 (24.7) 474

D IA R R ÉIA >= 1 M ÊS 60 7.2 (36.1) 1154

D E R M A T IT E P E R S IS T E N T E 5 0.6 (3.0) 200

D IS F UN S Ã O D O S IS T E M A N E R VOS O CE N T R A L 17 2.0 (10.2) 391

L IN F A DE N OP A T IA >= A 1 CM . COM 2 OU M A IS S Í T IOS E X T R A -IN GUIN A IS , >= A 1 M ÊS DE DUR A ÇÃ O 40 4.8 (24.1) 745

T UB E R CUL OS E P UL M ON A R CA VIT Á R IA OU N Ã O E S P E CIF ICA D A 16 1.9 (9.6) 600

T UB E R CUL OS E D IS S E M IN A D A /E X T R A -P UL M ON A R /N Ã O CA VIT Á R IA 27 3.2 (16.3) 553

H E R P E S Z OS T E R E M IN D IVÍ D UO COM IDA D E M E N OR OU IGUA L A 60 A N OS 14 1.7 (8.4) 270

S A R COM A D E K A P OS I 29 3.5 (17.5) 573

Cr ite r io CDC (adaptado)

P N E UM ON IA P OR P . carinii 53 6.4 (31.9) 1188

CA N D ID Í A S E (E S ÔF A GO, T R A QUÉIA , B R ÔN QUIOS ,P UL M Ã O) 63 7.6 (38.0) 1239

T OX OP L A S M OS E CE R E B R A L 18 2.2 (10.8) 587

H E R P E S S IM P L E S (M UCO-CUT Â N E O > 1 M ÊS , E S ÔF A GO, B R ÔN QUIOS , P UL M Ã O) 24 2.9 (14.5) 466

CR IP T OCOCOS E (E X T R A -P UL M ON A R ) 15 1.8 (9.0) 302

CIT OM E GA L OVIR OS E 28 3.4 (16.9) 220

CR IP T OS P OR ID Í A S E 3 0.4 (1.8) 222

M ICOB A CT E R IOS E S D IS S E M IN A D A S (N Ã O T UB E R CUL OS E ) 1 0.1 (0.6) 65

IS OS P OR Í A S E 4 0.5 (2.4) 69

L IN F OM A N Ã O H OD GK IN 3 0.4 (1.8) 61

S A L M ON E L OS E (S E P T ICE M IA R E COR R E N T E ) 5 0.6 (3.0) 58

L E UCOE N CE F A L OP A T IA M UL T IF OCA L P R OGR E S S IVA 4 0.5 (2.4) 24

H IS T OP L A S M OS E D IS S E M IN A DA 3 0.4 (1.8) 37

L IN F OM A P R IM Á R IO D O CÉR E B R O 1 0.1 (0.6) 12

8 3 4 10 0 .0 16 6 17

Período

Agente Etiológico/Agravo/Sina is /Sintom as 1980 - 1984 198 5

T o t al 10

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19994949 494949

TABELA XIX - Distribuição das Doenças Associadas, Sinais e Sintomas no Momento da Notificação do Caso deAids em Menores de 13 anos de Idade, por Período de Diagnóstico.

Brasil. 1983 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão. ( ) Os dados entre parênteses resultam da razão entre os casos diagnósticados/total de casos no período.

N º % ( % ) N º %

C l a ss i f i c a c ã o d e S i n a i s I n d i c a t i v o s d e A i d s n a C r i a n ç aP E R D A D E P E S O > 10 % D O P E S O A N T E R IO R 2 4 .9 (1.2 ) 5 5 9 .6

C A N D ID Í A S E O R A L R E S IS T E N T E A O T R A T A M E N T O 8 19 .5 (4 .8 ) 8 5 14 .9

H E P A T O M E G A L IA E /O U E S P L E N O M E G A L IA 1 2 .4 (0 .6 ) 15 2 .6

D O E N Ç A D IA R R E IC A C R Ô N IC A O U R E C O R R E N T E 6 14 .6 (3 .6 ) 6 4 11.2

F E B R E > = 3 8 ºC C O M D U R A Ç Ã O > = 1 M Ê S 4 9 .8 (2 .4 ) 6 7 11.7

A N E M IA E /O U L IN F O P E N IA E /O U T R O M B O C IT O P E N IA 1 2 .4 (0 .6 ) 15 2 .6

L IN F A D E N O P A T IA > = 0 .5 C M E M M A IS D E D O IS S Í T IO S 5 12 .2 (3 .0 ) 5 7 10 .0

O T IT E /S IN U S IT E C R Ô N IC A O U D E R E P E T IÇ Ã O 1 2 .4 (0 .6 ) 8 1.4

D E R M A T IT E C R Ô N IC A - - (0 .0 ) 5 0 .9

T U B E R C U L O S E 1 - (0 .6 ) 12 2 .1

A U M E N T O C R Ô N IC O D A P A R Ó T ID A - - (0 .0 ) 2 0 .3

H E R P E S Z O R T E R - - (0 .0 ) 10 1.7

M IO C A R D IO P A T IA - - (0 .0 ) 6 1.0

C r i té r i o C D C (M o d i f i c a d o )IN F E C Ç Õ E S B A C T E R IA N A S D E R E P E T IÇ Ã O /M Ú L T IP L A S 3 7 .3 (1.8 ) 3 0 5 .2

P N E U M O N IA P O R P . c a r in i i 2 4 .9 (1.2 ) 3 6 6 .3

C A N D ID Í A S E (E S Ô F A G O , T R A Q U É IA , B R Ô N Q U IO S ,P U L M Ã O ) 1 2 .4 (0 .6 ) 2 5 4 .4

M E N IN G IT E B A C T E R IA N A O U S E P T IC E M IA - 0 .0 (0 .0 ) 17 3 .0

P N E U M O N IA L IN F O ID E IN T E R E S T IC IA L - - (0 .0 ) 6 1.0

C IT O M E G A L O V IR O S E 1 - (0 .6 ) 10 1.7

S Í N D R O M E D A E M A C IA Ç Ã O (A ID S W A S T IN G S IN D R O M E ) - - (0 .0 ) - 0 .0

E N C E F A L O P A T IA P E L O H IV - - (0 .0 ) 1 0 .2

C R IP T O S P O R ID Í A S E - 0 .0 (0 .0 ) 11 1.9

H E R P E S S IM P L E S (M U C O - C U T Â N E O > 1 M Ê S , E S Ô F A G O , B R Ô N Q U IO S , P U L M Ã O ) 2 - (1.2 ) 9 1.6

G E N G IV O - E S T O M A T IT E H E R P É T IC A R E C O R R E N T E - - (0 .0 ) 1 0 .2

T O X O P L A S M O S E C E R E B R A L - 0 .0 (0 .0 ) 8 1.4

C R IP T O C O C O S E (E X T R A - P U L M O N A R ) 1 2 .4 (0 .6 ) 8 1.4

M IC O B A C T E R IO S E D IS S E M IN A D A 1 2 .4 (0 .6 ) 3 0 .5

IS O S P O R Í A S E - - (0 .0 ) 1 0 .2

L IN F O M A N Ã O H O D G K IN 1 2 .4 (0 .6 ) 2 0 .3

S A L M O N E L O S E (S E P T IC E M IA R E C O R R E N T E ) - - (0 .0 ) 1 0 .2

L E U C O E N C E F A L O P A T IA M U L T IF O C A L P R O G R E S S IV A - - (0 .0 ) - 0 .0

H IS T O P L A S M O S E D IS S E M IN A D A - - (0 .0 ) 1 -

L IN F O M A P R IM Á R IO D O C É R E B R O - - (0 .0 ) - -

S A R C O M A D E K A P O S I - - (0 .0 ) 1 0 .2

A g e n t e E t io ló g ic o /A g r a v o /S in a is /S in t o m a s

T o t a l 4 1 10 0 . 0 5 7 2 10 0 . 0

P e r ío d o d e D

1 9 8 3 - 1 9 8 4 1 9 8 5 - 1

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995050 505050

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XX - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Município de Residência e Período de Diagnóstico.Brasil. 1980-1999*.

Continua

80/88 89 90 91 92 93 94 95

SÃO PAULO (SP) 3015 1889 2700 3186 3917 3847 3877 3992 4

RIO DE JANEIRO (RJ) 1615 995 1141 1172 1435 1498 1510 1508

PORTO ALEGRE (RS) 257 161 259 421 419 541 624 597

BELO HORIZONTE (MG) 181 125 173 200 296 433 526 462

SANTOS (SP) 301 181 199 280 411 324 332 323

CURITIBA (PR) 69 47 70 127 190 258 280 386

RIBEIRÃO PRETO (SP) 123 100 129 176 221 253 299 322

SALVADOR (BA) 125 115 148 211 232 208 193 171

BRASÍLIA (DF) 70 55 84 205 224 218 239 267

CAMPINAS (SP) 96 100 143 181 176 213 247 303

RECIFE (PE) 121 104 106 146 157 154 188 219

FORTALEZA (CE) 60 67 72 114 196 169 198 223

SANTO ANDRÉ (SP) 74 54 93 124 162 192 190 237

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP) 86 51 65 111 188 240 204 189

GOIÂNIA (GO) 87 46 61 111 159 138 186 284

FLORIANÓPOLIS (SC) 33 25 55 73 165 179 196 260

GUARULHOS (SP) 75 56 95 122 167 174 164 140

SOROCABA (SP) 48 42 71 122 130 154 175 176

SÃO V ICENTE (SP) 101 78 81 125 169 151 169 191

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) 44 27 66 69 93 111 152 188

NOVA IGUAÇU (RJ) 58 44 53 71 120 84 115 150

OSASCO (SP) 62 59 78 77 108 159 122 128

SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) 58 38 57 89 89 105 108 119

NITERÓI (RJ) 110 64 77 105 94 100 103 117

Município de Residência

Período de Diagnóstico

Nº Nº Nº Nº Nº NºNº Nº

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995151 515151

Continua

TABELA XX - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Município de Residência e Período de Diagnóstico.Brasil. 1980-1999*. (continuação)

80/88 89 90 91 92 93 94 95Município de Residência

Período de Diagnóstico

Nº Nº Nº Nº Nº NºNº Nº

BELÉM (PA) 32 28 26 53 69 83 109 134

CAMPO GRANDE (MS) 34 24 58 55 75 121 97 131

ITAJAI (SC) 10 24 46 90 49 111 107 117

JUIZ DE FORA (MG) 37 28 43 65 86 100 106 88

DUQUE DE CAXIAS (RJ) 64 27 34 48 80 97 93 111

CUIABÁ (MT) 50 22 43 63 73 65 92 108

BAURU (SP) 18 16 32 62 71 108 134 146

MANAUS (AM) 16 16 29 34 52 59 86 82

ARARAQUARA (SP) 18 7 21 35 66 85 81 75

TAUBATÉ (SP) 19 16 27 61 68 93 77 105

GUARUJÁ (SP) 49 38 44 52 79 69 77 74

SÃO GONÇALO (RJ) 41 16 21 65 78 89 74 78

LONDRINA (PR) 17 13 31 38 62 91 67 74

SÃO LUIS (MA) 24 20 26 41 49 62 69 72

PIRACICABA (SP) 10 17 28 45 68 77 76 71

UBERABA (MG) 18 6 14 18 37 44 51 64

SÃO JOÃO DE MERITI (RJ) 38 27 30 31 40 58 51 71

JOINVILLE (SC) 6 4 17 21 32 38 51 74

MACEIÓ (AL) 32 17 24 22 41 54 58 64

JACAREÍ (SP) 18 9 21 32 34 56 57 82

JUNDIA I (SP) 11 15 20 39 49 68 81 57

DIADEMA (SP) 25 17 22 37 41 53 40 80

CONTAGEM (MG) 7 4 10 24 30 73 100 61

UBERLÂNDIA (MG) 10 5 19 26 38 55 73 56

VITÓRIA (ES) 13 23 18 36 28 43 49 44

NATAL (RN) 21 14 19 30 30 47 52 46

8741 10943 11802 12405 13117SUBTOTAL 7507 4976 6799 1386

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 de 19995252 525252

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XX - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Município de Residência e Período de Diagnóstico.Brasil. 1980-1999*. (continuação)

80/88 89 90 91 92 93 94 95

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº NºBARRETOS (SP) 6 10 21 30 28 55 62 64

SÃO LEOPOLDO (RS) 13 8 6 7 6 19 23 36

FRANCA (SP) 20 12 16 30 37 52 57 51

CRICIUMA (SC) 2 2 11 22 26 28 41 51

MAUÁ (SP) 15 16 15 46 51 50 49 52

ARAÇATUBA (SP) 10 5 13 21 26 21 43 66

SÃO CAETANO DO SUL (SP) 29 14 18 42 47 46 51 52

CATANDUVA (SP) 17 11 29 25 46 51 48 59

PRAIA GRANDE (SP) 19 21 21 32 41 39 53 47

CUBATÃO (SP) 14 17 19 26 42 40 33 49

PRESIDENTE PRUDENTE (SP) 13 24 18 38 45 45 44 41

CARAPICUIBA (SP) 19 17 32 33 44 50 40 49

BLUMENAU (SC) 3 7 12 18 18 27 39 64

OLINDA (PE) 21 16 16 10 20 27 31 45

SÃO JOSÉ (SC) 4 5 10 12 18 14 54 64

CANOAS (RS) 13 10 22 22 22 36 34 39

TABOÃO DA SERRA (SP) 21 14 30 34 39 44 37 37

JABOATÃO (PE) 16 9 12 21 25 25 30 25

VIAMÃO (RS) 6 9 10 7 25 27 33 42

PASSO FUNDO (RS) 8 3 14 18 24 54 59 40

BELFORD ROXO 12 10 11 11 18 15 46 47

MARÍLIA (SP) 10 12 19 32 31 47 41 39

RIO GRANDE (RS) 4 5 17 13 28 35 37 31

TERESINA (PI) 6 5 19 24 19 18 36 47

RIO CLARO (SP) 12 5 10 12 22 32 30 46

ARACAJÚ (SE) 10 9 13 8 25 22 48 46

VILA VELHA (ES) 11 4 13 14 21 26 32 42

Período de diagnóstico

Município de Residência

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995353 535353

TABELA XX - Distribuição dos Casos de Aids Segundo o Município de Residência e Período de Diagnóstico.Brasil. 1980-1999*. (continuação)

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.

BEBEDOURO (SP) 6 13 22 25 34 39 47 36

CAÇAPAVA (SP) 5 3 12 32 21 42 34 41

PETRÓPOLIS (RJ) 22 18 25 38 38 27 20 50

SÃO CARLOS (SP) 11 7 10 14 31 37 27 35

JOÃO PESSOA (PB) 17 10 12 16 19 28 20 34

ALVORADA (RS) 2 3 8 9 19 15 38 50

MARINGÁ (PR) 11 3 10 14 16 13 32 39

BALNEÁRIO CAMBORIU (SC) 3 8 18 21 17 18 17 39

MOGI DAS CRUZES (SP) 9 6 13 17 13 15 24 45

PELOTAS (RS) 4 7 5 22 11 22 21 26

PARANAGUÁ (PR) - 2 3 16 14 18 20 27

CARIACICA (ES) 10 6 6 7 11 28 34 27

ITU (SP) 5 4 7 19 18 28 37 36

POÇOS DE CALDAS (MG) 20 13 6 36 67 44 5 9

LIMEIRA (SP) 9 5 13 18 31 20 27 20

GRAVATAI (RS) 11 7 9 18 11 13 21 26

NOVO HAMBURGO (RS) 3 11 3 5 6 9 33 31

CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) 4 4 13 17 25 27 17 33

PONTA GROSSA (PR) 4 2 7 11 10 13 16 30

SERRA (ES) 4 6 3 2 19 21 21 31

ITAPEVI (SP) 9 7 19 14 20 23 24 12

EMBU (SP) 10 6 10 18 18 18 23 29

SANTA MARIA (RS) 2 3 8 8 8 19 23 36

19171 2

2013

4041

16440

1712

3772

17889

1482

3156

8702 11605

1271

2422

14636

1005

1859

TOTAL GERAL

515 434 689

1039 797

9061 6207

OUTROS M UNICÍPIOS 1214

SUBTOTAL

80/88 89 90 91 92 93 94 95

Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº

Período de diagnóstico

Município de Residência

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 de 19995454 545454

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XXI - Distribuição das Incidências (taxa por 100.000 hab.) Segundo Municípios com MaioresNúmeros de Casos de Aids e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*.

10.3 24.1 45.1 85.9 45.6 100.7 94.6 97.8

10.6 26.7 57.0 63.2 48.7 49.2 44.3 96.9

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (SP) 39.9 22.9 28.3 46.9 77.1 95.6 78.9 66.7

15.9 11.7 25.2 32.7 72.2 76.5 81.8 102.0

67.3 39.7 43.0 59.4 85.8 66.5 67.0 77.4

33.8 26.6 33.3 44.0 53.7 59.7 68.5 74.8

12.2 26.0 43.3 48.4 64.8 73.2 86.8 53.1

7.8 12.9 26.7 37.6 34.7 67.2 74.8 67.0

21.6 13.7 35.5 30.1 54.4 59.2 54.7 65.0

44.7 33.3 33.4 49.7 65.0 56.2 60.8 71.1

12.8 4.9 14.2 23.2 42.9 54.0 50.3 45.9

20.9 12.8 20.2 32.2 31.3 39.7 44.8 47.7

8.3 4.8 18.5 47.7 30.2 58.4 45.7 62.2

15.5 13.1 21.4 35.7 36.9 42.4 46.8 46.5

22.0 22.9 21.7 31.4 38.2 34.6 44.8 38.1

8.5 7.4 14.3 27.0 30.1 44.5 53.8 56.0

14.6 16.9 18.1 23.8 36.8 33.7 26.7 53.8

31.4 19.1 26.6 30.5 36.5 34.9 34.2 41.5

11.6 6.9 5.0 5.7 4.8 14.6 17.2 21.5

9.8 8.0 13.0 28.6 30.9 41.1 33.0 50.9

27.7 20.7 23.1 26.4 38.8 32.7 35.3 35.3

1.6 1.5 8.2 15.9 18.2 19.1 27.1 34.9

3.7 4.5 8.5 9.8 14.2 10.6 39.3 45.9

12.9 6.2 13.9 20.3 20.7 32.9 32.2 50.0

29.6 17.9 20.2 20.5 24.6 25.3 25.1 27.5

CRICIÚMA (SC)

SÃO JOSÉ (SC)

JACAREI (SP)

RIO DE JANEIRO (RJ)

SÃO PAULO (SP)

SÃO LEOPOLDO (RS)

TAUBATÉ (SP)

GUARUJÁ (SP)

SOROCABA (SP)

PRAIA GRANDE (SP)

BAURU (SP)

CUBATÃO (SP)

SÃO VICENTE (SP)

ARARAQUARA (SP)

PORTO ALEGRE (RS)

CAÇAPAVA (SP)

RIBEIRÃO PRETO (SP)

BEBEDOURO (SP)

BARRETOS (SP)

CATANDUVA (SP)

Município de ResidênciaPeríodo de Diagnóstico

SANTOS (SP)

ITAJAÍ (SC)

BALNEÁRIO CAMBORIU (SC)

FLORIANÓPOLIS (SC)

9480/88 89 90 91 92 93 95

Continua

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995555 555555

TABELA XXI - Distribuição das Incidências (taxa por 100.000 hab.) Segundos Municípios com MaioresNúmeros de Casos de Aids e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Continua

Município de ResidênciaPeríodo de Diagnóstico

9480/88 89 90 91 92 93 95

7.2 3.5 9.0 14.3 17.4 13.8 27.8 43.3

12.7 7.4 17.5 17.5 22.7 26.1 34.4 42.5

19.1 8.0 15.0 21.1 23.5 20.1 27.3 26.9

13.9 10.4 27.0 19.1 26.3 29.1 29.2 11.1

- 2.2 3.3 17.3 14.9 18.8 20.5 25.1

6.0 4.7 7.9 21.0 19.4 29.3 37.8 33.6

12.1 8.6 14.5 18.9 24.1 27.9 27.0 38.5

17.3 8.3 10.6 24.6 27.4 26.6 29.3 34.9

7.6 8.9 13.8 22.9 21.7 32.3 27.7 24.2

17.2 10.9 22.3 24.1 26.5 28.6 23.0 23.1

10.8 8.0 12.0 17.7 22.8 25.9 26.8 22.8

8.6 15.5 11.3 23.4 27.1 26.5 25.3 24.8

6.0 2.2 10.0 12.5 16.3 35.8 38.2 28.3

9.7 3.9 7.7 8.9 16.0 22.7 20.7 33.5

4.2 6.9 11.0 17.2 25.3 28.0 26.9 25.5

9.5 6.4 14.8 13.4 17.5 27.2 20.9 24.9

20.2 12.7 5.7 33.2 60.1 38.4 4.2 8.2

12.1 12.1 16.7 20.4 19.1 22.3 25.0 35.8

5.7 3.7 5.3 9.3 13.5 17.7 18.5 29.4

11.6 6.7 8.7 15.8 18.8 25.6 27.2 21.9

7.8 2.5 5.7 7.0 14.0 16.2 18.1 30.3

8.3 5.2 7.2 9.9 21.3 24.9 17.7 22.1

1.8 2.5 6.4 6.9 14.0 10.6 25.8 35.2

24.9 14.1 16.5 22.0 19.2 20.0 20.1 26.9

2.5 3.1 10.2 7.7 16.2 19.8 20.5 18.0

NITERÓI (RJ)

POÇOS DE CALDAS (MG)

CAMPINAS (SP)

CURITIBA (PR)

PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

PASSO FUNDO (RS)

RIO CLARO (SP)

RIO GRANDE (RS)

FRANCA (SP)

UBERABA (MG)

SÃO CARLOS (SP)

ALVORADA (RS)

CAMPO GRANDE (MS)

PARANAGUÁ (PR)

ITU (SP)

SANTO ANDRÉ (SP)

PIRACICABA (SP)

SÃO CAETANO DO SUL (SP)

MARÍLIA (SP)

TABOÃO DA SERRA (SP)

JUIZ DE FORA (MG)

ARAÇATUBA (SP)

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

CUIABÁ (MT)

ITAPEVI (SP)

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 de 19995656 565656

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XXI - Distribuição das Incidências (taxa por 100.000 hab.) Segundo Municípios com MaioresNúmeros de Casos de Aids e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

BLUMENAU (SC) 1.7 3.7 6.2 9.0 8.7 12.7 17.8 30.2

VIAMÃO (RS) 4.0 5.7 6.0 4.0 13.6 14.0 16.3 23.3

GUARULHOS (SP) 11.5 8.2 13.3 16.4 21.5 21.5 19.5 17.8

LONDRINA (PR) 5.1 3.8 8.8 10.5 16.7 23.9 17.1 19.0

VITÓRIA (ES) 5.4 9.3 7.0 13.6 10.3 15.3 16.9 17.0

OSASCO (SP) 11.1 10.2 13.0 12.4 16.8 24.0 17.8 22.6

GOIÂNIA (GO) 10.1 5.1 6.5 11.4 15.8 13.2 17.1 30.8

SÃO BERNARDO DO CAMPO (SP) 11.1 6.9 10.0 14.9 14.3 16.2 16.0 21.0

JOINVILLE (SC) 2.1 1.4 5.6 6.6 9.7 11.1 14.4 21.0

SERRA (ES) 3.7 5.3 2.5 1.6 14.4 15.2 14.5 14.0

GRAVATAÍ (RS) 8.6 5.3 6.5 12.6 7.4 8.5 13.2 14.4

RECIFE (PE) 9.6 8.1 8.2 11.1 11.8 11.4 13.8 16.9

BELO HORIZONTE (MG) 9.0 6.0 8.1 9.1 13.1 18.7 22.1 22.9

JUNDIAÍ (SP) 3.7 4.9 6.4 12.0 14.7 19.8 22.9 19.7

MAUÁ (SP) 6.0 6.1 5.5 16.2 17.2 16.2 15.3 17.6

CANOAS (RS) 5.2 3.9 8.3 8.1 7.9 12.6 11.6 14.5

UBERLÂNDIA (MG) 3.4 1.6 6.0 7.9 11.1 15.4 19.7 15.3

BRASÍLIA (DF) 4.8 3.6 5.3 12.3 12.9 12.1 12.7 16.7

CARAPICUIBA (SP) 7.9 6.6 11.8 11.6 14.7 15.9 12.1 17.3

DUQUE DE CAXIAS (RJ) 10.1 4.1 5.1 7.0 11.5 13.6 12.7 16.7

DIADEMA (SP) 8.4 5.4 6.6 10.6 11.1 13.7 9.9 26.2

SALVADOR (BA) 7.3 6.5 8.1 11.2 12.0 10.5 9.4 8.3

MARINGÁ (PR) 5.7 1.5 4.9 6.7 7.4 5.8 13.9 16.2

NOVO HAMBURGO (RS) 1.9 6.7 1.8 2.9 3.3 4.8 17.2 15.1

LIMEIRA (SP) 5.2 2.8 7.0 9.4 15.7 9.8 12.8 9.6

80/88 89 90 91 92 93 94 95Município de Residência

Período de diagnóstico

Continua

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995757 575757

TABELA XXI - Distribuição das Incidências (taxa por 100.000 hab.) Segundo Municípios com MaioresNúmeros de Casos de Aids e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*. (continuação)

Município de ResidênciaPeríodo de diagnóstico

94 9580/88 89 90 91 92 93

EMBU (SP) 7.6 4.2 6.6 11.2 10.6 10.0 12.1 18.6

SÃO JOAO DE MERITI (RJ) 8.6 6.0 6.5 6.6 8.3 11.7 10.1 16.7

VILA VELHA (ES) 4.6 1.6 5.0 5.2 7.6 9.1 10.8 15.8

FORTALEZA (CE) 4.0 4.3 4.5 6.8 11.4 9.5 10.8 12.6

CONTAGEM (MG) 2.0 1.1 2.6 5.9 7.0 16.3 21.4 13.6

OLINDA (PE) 6.6 4.9 4.7 2.9 5.6 7.4 8.2 13.2

MOGI DAS CRUZES (SP) 4.1 2.6 5.6 7.1 5.3 6.0 9.3 16.5

PETRÓPOLIS (RJ) 8.2 6.6 8.9 13.3 13.0 9.0 6.5 19.6

SÃO LUIS (MA) 4.5 3.6 4.6 7.0 8.1 9.9 10.6 10.4

MACEIÓ (AL) 7.0 3.6 4.9 4.4 7.9 10.1 10.5 10.2

SANTA MARIA (RS) 1.0 1.5 4.1 4.0 4.0 9.3 11.1 16.8

BELFORD ROXO 3.3 2.8 3.1 3.1 5.0 4.1 12.4 12.6

PONTA GROSSA (PR) 1.9 0.9 3.2 4.9 4.3 5.5 6.6 12.8

MANAUS (AM) 2.1 2.0 3.4 3.9 5.7 6.2 8.7 8.1

PELOTAS (RS) 1.4 2.4 1.7 7.3 3.6 7.0 6.6 8.9

JABOATÃO (PE) 4.2 2.3 2.9 5.0 5.7 5.5 6.4 5.1

SÃO GONÇALO (RJ) 5.9 2.2 2.9 8.6 10.0 11.2 9.0 10.0

ARACAJU (SE) 2.9 2.5 3.6 2.1 6.4 5.5 11.6 11.5

BELÉM (PA) 3.0 2.6 2.3 4.6 5.8 6.7 8.6 10.8

CARIACICA (ES) 4.1 2.3 2.2 2.4 3.6 8.8 10.2 9.8

NATAL (RN) 4.3 2.8 3.7 5.6 5.4 8.2 8.8 7.6

NOVA IGUACU (RJ) 4.6 3.4 4.0 5.2 8.5 5.8 7.7 19.5

JOÃO PESSOA (PB) 4.5 2.6 3.0 3.9 4.4 6.4 4.4 6.8

TERESINA (PI) 1.4 1.1 4.0 4.8 3.7 3.4 6.6 7.9

CAMPOS DOS GOYTACAZES (RJ) 1.1 1.1 3.5 4.6 6.7 7.2 4.5 8.8

Total 26.817.2 21.0 22.2 22.915.5 10.1 13.6

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.

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Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995858 585858

Aids - Boletim E

pidemiológico

TABELA XXII - Distribuição dos Casos de Aids, entre Indivíduos com 19 Anos de Idade ou MaisSegundo Ano de Diagnóstico e Escolaridade*.

Brasil. 1980 - 1999**.

* Nesta tabela não se fez distinção entre escolaridade completa ou incompleta para cada grau.** Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.1 Inclui casos com escolaridade não investigada ou investigada, sem entretanto ser caracterizada.

Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fe m

Analfabeto 103 32 162 74 244 108 345 162 381 194 443 253 537 28

1º Grau 2577 545 3524 832 4867 1272 5497 1751 6015 1955 6326 2304 6790 279

2º Grau 1190 139 1530 177 1891 309 2177 409 2358 483 2344 603 2283 66

Superior 1048 61 1179 86 1419 145 1329 154 1274 176 1238 192 1199 22

Ignorado1 2133 366 2814 586 2950 772 3082 842 3240 972 3501 1087 3540 141

Total 7051 1143 9209 1755 11371 2606 12430 3318 13268 3780 13852 4439 14349 53 8

EscolaridadeAno do diagnóstico

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fem. Mas. Fe m

Analfabeto - - - - - - - - - - 3 - 13

1º Grau - - - - - - 3 1 8 1 63 4 162 1

2º Grau 1 - - - 2 - 3 - 12 2 47 4 118

Superior - - - - 2 - 6 - 19 1 101 - 180

Ignorado1 - - - - 6 - 20 - 69 3 288 8 560 3

Total 1 - - - 10 - 32 1 108 7 502 16 1033 5

EscolaridadeAno do diagnóstico

1986198519841983198219811980

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Aids - Boletim E

pidemiológico

Semana E

pidemiológica - 09 a 21 - Março a M

aio de 19995959 595959

TABELA XXIII - Distribuição dos Casos de Aids entre Indivíduos com 13 Anos de Idade ou Mais, de Ambos osSexos, Segundo Critério de Confirmação de Caso e Período de Diagnóstico.

Brasil. 1980 - 1999*.

* Dados preliminares até 29/05/1999, sujeitos a revisão.** Contagem de linfócitos T-CD4+.*** Complexo Relacionado a Aids.& Vide nota técnica Nº 03 na última página.

Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº

RIO DE J ANEIRO - CARACAS /CDC M O DIFICADO 3 3 8 7 5 9 8 .6 1 3 8 6 9 9 7 .6 1 5 4 9 0 9 7 .1 1 6 6 2 1 9 6 .2 1 7 4 3 5 9 4 .3 1 8 2 2 8

CD4 ** < 3 5 0 6 2 0 .2 4 8 0 .3 7 1 0 .4 9 5 0 .6 2 3 5 1 .3 7 4 2

DECLARAÇÃO DE Ó BITO 3 4 9 1 .0 2 6 6 1 .9 3 6 3 2 .3 5 0 8 2 .9 7 3 3 4 .0 7 8 8

ARC*** + Ó BITO 8 5 0 .2 2 4 0 .2 3 0 0 .2 4 7 0 .3 8 4 0 .5 1 5 1

TO TAL 3 4 3 7 1 1 0 0 .0 1 4 2 0 7 1 0 0 .0 1 5 9 5 4 1 0 0 .0 1 7 2 7 1 1 0 0 .0 1 8 4 8 7 1 0 0 .0 1 9 9 0 9

1980-1991 1992 1993 1994 1995 19CRIT ÉRIO &

P e río d o d e d ia g n ó stico

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6161616161Semana Epidemiológica - 09 a 21 - Março a Maio de 1999

Aids - Boletim Epidemiológico

NOTAS T ÉCNICAS

Denominadores Utilizados para Cálculo de Incidência

1- Os denominadores utilizados para calcular os coeficientes de incidência de aids são as estimativasdas populações dos municípios, unidades federadas e do Brasil, adotadas pela Fundação InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (FIBGE). Para o cálculo de incidência referente aos anos de1980 a 1990, utilizou-se como base o censo de 1980, enquanto que, para os anos de 1991 a1996, utilizou-se o censo de 1991. Para o cálculo da Incidência Acumulada, recorreu-se à popu-lação do ano equivalente ao meio do período relativo à série histórica apresentada.

Revisão da Base de Dados

2 - Algumas alterações são observadas no que concerne à magnitude de determinados eventos devi-dos à revisão e atualização da base de dados pelas Secretarias Estaduais de Saúde.

Definição de Caso de Aids

3 - A definição nacional de caso de aids pode ser encontrada nas seguintes publicações:

w PROGRAMA NACIONAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS.Revisão da definição nacional do caso de AIDS em adultos. Brasília: Ministério da Saú-de, 1992.

w PROGRAMA NACIONAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS.Revisão da definição nacional do caso de AIDS em criança. Brasília: Ministério daSaúde, 1994.

w COORDENAÇÃO NACIONAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÏVEIS/AIDS. Revisão da definição nacional de caso de AIDS em indivíduos com 13 anos ou mais.Brasília: Ministério da Saúde, 1998.

Todos os casos de aids notificados ao Ministério da Saúde pelas 27 Unidades Federadas preenchemos critérios da definição nacional de caso de aids em adultos e crianças, descritos nas publicações acima men-cionadas em epígrafe.

4 - A chamada definição de Caracas foi proposta em reunião realizada naquela cidade, em 1989, epromovida pela OPS (a). O autor principal do trabalho que serviu de base para a definição, aopublicá-lo na íntegra, chamou-a, também, de Definição Caracas (b). Entretanto, por questão dejustiça e reconhecimento aos cientistas brasileiros, já que os dados empíricos referentes à definiçãoem questão foram coletados na cidade do Rio de Janeiro, achamos por bem determinar que,doravante, a definição por nós divulgada, em 1992, será denominada Definição Rio de Janeiro (c).

a) On concept of health and disease. Description and explanation of the health situation.Epidemiological Bulletin: Pan American Health Organization. s.l. v.10, n.4, p.1-11. 1990

b) WENINGER, B. G. ET AL. A simplified surveillance case definition of Aids derived fromempirical clinical data. Journal of Acquired Immune Deficiency Syndromes. New York,v.5, p.1212-1223. 1992

c) PROGRAMA NACIONAL DE DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS/AIDS.Revisão da definição nacional do caso de AIDS em adultos. Brasília: Ministério da Saúde,1992. 12p.

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Boletim Epidemiológico - AidsAno XII, Nº 02, Semana Epidemiológica de 09 a 21 de 1999

Tiragem: 21.000 exemplares

Ministério da Saúde

Secretaria de Políticas de Saúde/Coordenação Nacional de DST e Aids

Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Sobreloja. CEP: 70.058-900 - Brasília - DF

Disque Saúde / Pergunte Aids - 0800 61 1997

http://www.aids.gov.br

E-mail: [email protected]

Programação Visual/Editoração Eletrônica: Assessoria de Programação Visual

Revisão Gramatical: Assessoria de Comunicação

Elaboração: Unidade de EpidemiologiaAno XII , Número 02, Semana Epi demiológica 0 9 a 21 de 19 99

AI DSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIAIAIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAIIAAAIIAAAIIAAAIIAAAIIAAAIIIAAAIIIAAAIIIAAAIAIIAAAAIIIAAAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIIAAIIAAIIAAIIAAIAAIAAIAAIAAIAIAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

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CN-DST A IDS

Min istér io da SaúdeSecr etar ia de Pol í ticas de Saúde

Coor denação N acional de DST e Aids