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III SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC 04 A 07/07/17 CENTRO DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA IAPAR LONDRINA-PR

III SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC · ADESÃO DO BRASIL –01/01/95 - Decreto Presidencial n° 1.355, sancionou o Decreto ... (ramo ortotrópico), quando produzida a partir de

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III SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC

04 A 07/07/17

CENTRO DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA – IAPAR

LONDRINA-PR

CURSO PARA HABILITAÇÃO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

PARA EMISSÃO DE CFO/CFO

CFO/CFOC

1) Apresentação Institucional e o Curso

2) Acordos Comerciais Internacionais - Legislação Nacional

3) Certificação Fitossanitária de Origem e Consolidada – Legislação Específica

4) Procedimentos Relacionados à Habilitação e UC

5) Trânsito de Vegetais (Paulo Brandão)

6) Sistema de Defesa Sanitária Vegetal - SDSV

FDA Juliano Farinacio Galhardo

Engenheiro Agrônomo

Programa de Certificação e Rastreabilidade Vegetal

ADAPAR / URS Londrina

INSTITUCIONAL

ADAPAR ÓRGÃO ESTADUAL

RESPONSÁVEL PELAS AÇÕES DE

DEFESA AGROPECUÁRIA

INSTITUCIONAL

20 UNIDADES REGIONAIS DE

SANIDADE AGROPECUÁRIA (URS)

135 UNIDADES LOCAIS DE

SANIDADE AGROPECUÁRIA (ULSA)

223 ESCRITÓRIOS DE ATENDIMENTO LOCAL (EAL) = 352 / 399 MUNICÍPIOS (89%)

INSTITUCIONAL

33 POSTOS DE FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSTO AGROPECUÁRIO

O CURSO

Normatizado pela IN MAPA 33/16 Aprova a Norma Técnica

para a utilização do Certificado Fitossanitário de Origem -

CFO e do Certificado Fitossanitário de Origem Consolidado -

CFOC

IN MAPA 33/16 Art 6º § 3º

I – Orientação Geral: normas sobrecertificação fitossanitária de origem ede origem consolidada (CFO e CFOC),trânsito de plantas ou de produtosvegetais (Permissão de Trânsito deVegetais- PTV), noções sobre normasinternacionais e certificação (CIPV,Acordo SPS, noções de ALP, SMRP eAnálise de Risco de Praga-ARP)

II – Orientação Específica: aspectossobre classificação taxonômica dapraga, monitoramento, tipos dearmadilhas, levantamento emapeamento da praga em condiçõesde campo, identificação, coleta,acondicionamento e transporte daamostra, bioecologia, sintomas, sinais,plantas hospedeiras, ações deprevenção e métodos de controle

O CURSO

IN MAPA 33/16

Registro ou visto junto ao CREA

REQUISITOS PARA PARTICIPAÇÃO

Inscrição no Curso

Engenheiro Agrônomo ou Florestal

REQUISITOS PARA APROVAÇÃO

Freqüência 100%

Mínimo 75% de aproveitamento na avaliação

•APROVADO E COM CERTIFICADO SOLICITAR A HABILITAÇÃO COMO RT NA ADAPAR

OU OEDSV DE INTERESSE PREENCHENDO E APRESENTANDO DOCUMENTOS

ESPECÍFICOS PERÍODO DA TARDE

• EMISSÃO DE CERTIFICADO DE CONCLUSÃO ESCOLA DE GESTÃO DO PARANÁ

FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

2) Acordos Comerciais Internacionais e

Legislação Nacional

FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

1945

FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL NOVO FOCO TECNOLÓGICO

TECNOLOGIAS MILITARES CIVIL

FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

Comunicação Transporte

Renda e

qualidade de vida

ALDEIA GLOBAL

Produção Agrícola

INCREMENTO NO COMERCIO INTERNACIONAL

Maior movimentação

de produtos vegetais

entre países

Maior risco de

movimentação e

introdução de

pragas

FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

Número cumulativo de espécies de importância agrícola oriundas de

outras partes do mundo e detectadas no Brasil de 1901 a 2013 (Sugayama

el al., não publicado)

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FENÔMENO DA GLOBALIZAÇÃO

Reduzir esse risco ….

Seus principais componentes

Arcabouço legislativo

internacional e nacional

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

Declaração de Marrakech de 15/04/94 Concluiu a Rodada Uruguai e aprovou sua

ata final

Primeiro instrumento Acordo pelo qual se estabelece a OMC, sendo uma espécie

de acordo marco, incluindo em forma de anexos os acordos relativos às

mercadorias, serviços, propriedade intelectual e acordos multilaterais

Ata final: “como uma nota introdutória à continuação da qual figuram todos os

demais instrumentos” (fonte: OMC)

ADESÃO DO BRASIL – 01/01/95 - Decreto

Presidencial n° 1.355, sancionou o Decreto

Legislativo n° 30, de 15/12/1994.

Membros: cumprimento compulsórios dos

acordos multilaterais a partir do ingresso

PORTAL DA OMC

SPS/MSF

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

Acordo MSF: Foi possibilitado pelo art. 20 do GATT, o qual permite aos governos

adotar medidas que afetem o comércio visando proteger a saúde das pessoas e

dos animais, e a sanidade dos vegetais

Que essas medidas não sejam discriminatórias, nem se utilizem de protecionismos

encobertos!

CONDIÇÃO

MSF

compreende

medidas:

proteger a saúde humana e animal dos riscos associados

a alimentos

doenças transmitidas por animais e plantas

contra disseminação de pragas e doenças de animais

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

MSF

Inocuidade dos Alimentos

Saúde Animal

Organização Internacional de

Epizootias

Organização Mundial da Saúde

Convenção Internacional de

Proteção dos Vegetais (CIPV)

Sanidade Vegetal

Normas (restrições à importação dosprodutos) devem ser justificadastecnicamente e pautadas pelosorganismos competentes (CodexAlimentarius, OIE e CIPV ou IPPC)

Art. 3 reconhece as normas, diretrizes e recomendações emanadas

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

MSF Reconheceu a CIPV como referência para assuntos da área vegetal e

solução de controvérsias

Regulamenta a aplicação de

medidas fitossanitárias (com

finalidade de proteger as plantas

cultivadas e silvestres, prevenindo

a introdução e disseminação de

pragas)

CIPV

Por meio do acordo MSF proporciona

as NIMF, as quais os governos

aplicam para proteger seus recursos

vegetais das pragas, assegurando

que essas medidas se justifiquem e

não sejam obstáculos injustificados ao

comércio internacional

Decreto 5759/06 -Promulga o

texto revisto da CIPV,

aprovado na 29a Conferência

da FAO em 1997

Desde 1951 no âmbito da

FAO/UN com sede em Roma,

Itália

NORMAS INTERNACIONAIS PARA MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

www.ippc.int/es

Normas aprobadas

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

41 Normas Internacionais para Medidas Fitossanitárias –

NIMF

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

Contém listagem de termos e

definições com significados

específicos para sistemas

fitossanitários em todo o mundo.

Busca proporcionar um

vocabulário harmonizado,

internacionalmente acordado e

associado com a implementação

da CIPF e das demais NIMF

Praga

Qualquer espécie, raça ou biótipo de planta,

animal ou agente patogênico nocivo às plantas

ou produtos vegetais [FAO, 1990; revisado

FAO, 1995; IPPC, 1997]

NIMF No 5 – GLOSSARIO DE TERMOS FITOSSANITARIOS

Fungos, vírus, bactérias, insetos, plantas daninhas, etc.

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO DOS VEGETAIS - CIPV

Praga Não Quarentenária Regulamentada

Uma praga não quarentenária cuja presença nas

plantas para plantio afeta o uso proposto daquelas

plantas com um impacto economicamente inaceitável e

as quais são regulamentadas dentro do território da parte

contratante importadora [IPPC, 1997]

NIMF No 5 – GLOSSARIO DE TERMOS FITOSSANITARIOS

Análise de Risco de Pragas

O processo de avaliação biológica ou outra evidência

científica e econômica para determinar se um organismo

é uma praga, se ela deve ser regulamentada, e a

intensidade de quaisquer medidas fitossanitárias a serem

adotadas contra ela [FAO, 1995; revisada CIPV, 1997;

NIMF Nº 2, 2007]

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO DOS VEGETAIS - CIPV

Certificado

Um documento oficial que atesta a condição fitossanitária

de qualquer embarque afetado pelas regulamentações

fitossanitárias [FAO, 1990]

Certificação Fitossanitária

Uso de procedimentos fitossanitários levando à emissão

de um certificado fitossanitário [FAO, 1990]

NIMF No 5 – GLOSSARIO DE TERMOS FITOSSANITARIOS

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO DOS VEGETAIS - CIPV

Contém as providências para

emitir certificados fitossanitários

que atestem o cumprimento das

regulamentações fitossanitárias de

outras partes contratantes.

Descreve um sistema de

certificação para exportação para

produzir certificados fitossanitários

válidos e confiáveis. Envios

exportados e certificados de

acordo com estes sistemas devem

cumprir com os requisitos

fitossanitários vigentes no país

importador

NIMF No 7 SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO PARA EXPORTAÇÕES

EXEMPLO REQUISITOS FITOSSANITÁRIOS - MERCOSUL

Requisitos Fitossanitários de Importação: Medidas fitossanitárias específicas estabelecidas

por um país importador referentes a envios movimentados para aquele país

Averiguar os requisitos fitossanitários

(exigências) do país importador (incluindo

as autorizações de importação, se

requeridas)

EL

EM

EN

TO

S B

ÁS

ICO

S D

O P

RO

CE

SS

O

emitir um Certificado Fitossanitário

Verificar que o envio esteja em conformidade com

tais requisitos no momento da certificação

Na origem CFO/CFOC Na exportação CF

CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA PROTEÇÃO DOS VEGETAIS - CIPV

NIMF No 7 SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO PARA EXPORTAÇÕES

LISTAS DE PRAGAS

Decreto 5.759 de 17/04/06 – Decreta a execução e o cumprimento do Texto

Revisto da CIPV (1997) e estabelece:

ARTIGO 7.º - Disposições Relativas à Importação

2. i) as partes contratantes deverão estabelecer e

atualizar, da melhor forma possível, LISTAS DE

PRAGAS REGULAMENTADAS, com seus nomes

científicos e colocá-las periodicamente à disposição do

Secretário das organizações regionais de proteção

fitossanitária a que pertençam e a outras partes

contratantes, caso elas as solicitem.

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

Estabelece a lista de pragas quarentenárias ausentes

(A1) e de pragas quarentenárias presentes (A2) para o

Brasil e aprova os procedimentos para as suas

atualizações.

LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O BRASIL

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA Nº 52/07

LISTA ATUALIZADA PELAS IN MAPA Nº 41/08, 59/13, 12/14, 32/14, 42/14 e 39/16

LISTAS DE PRAGAS

LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O BRASIL

Praga de importância econômica potencial para uma área

em perigo, porém não presente no território nacional

Praga de importância econômica potencial para uma área

em perigo, presente no país, porém não amplamente

distribuída e encontra-se sob controle oficial.

As medidas fitossanitárias para cada praga quarentenária

presente são normatizadas pelo MAPA em

regulamentação fitossanitária específica por praga

Praga Quarentenária Ausente (A1)

Praga Quarentenária Presente (A2)

IN MAPA Nº 52/07

LISTAS DE PRAGAS

LISTAS DE PRAGAS

Lista de Pragas Quarentenária Ausentes (A1)

LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O BRASIL

ORDEM QTDADE ESPÉCIES

ACARINA 22

COLEOPTERA 65

DIPTERA 19

HEMIPTERA 21

HYMENOPTERA 7

LEPIDOPTERA 56

THYSANOPTERA 9

FUNGI 105

NEMATODA 41

PROCARIONTES 27

VIRUS E VIRÓIDES 42

PLANTAS INFESTANTES E PARASITAS 62

TOTAL 476

Saiu Neonectriagalligena

Entrou Cydiapomonella

ATUALIZADA PELAS IN MAPA Nº 41/08, 59/13, 12/14 e 32/14

LISTAS DE PRAGAS

LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS PARA O BRASIL

LISTA DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS PRESENTES (A2)

LISTA ATUALIZADA PELAS IN MAPA Nº 41/08, 59/13, 12/14, 32/14, 42/14 e 39/16

ACORDOS COMERCIAIS INTERNACIONAIS

Afeta o uso proposto do material

Causa impactos econômicos

inaceitáveis

Regulamentada no território da parte

contratante importadora

PRAGA NÃO QUARENTENÁRIA REGULAMENTADA - PNQR

NIMF No 5 – GLOSSARIO DE TERMOS FITOSSANITARIOS

Uma praga não quarentenária cuja presença nas plantas

para plantio afeta o uso proposto daquelas plantas com

um impacto economicamente inaceitável e as quais são

regulamentadas dentro do território da parte contratante

importadora.

LISTAS DE PRAGAS

PRAGA NÃO QUARENTENÁRIA REGULAMENTADA - PNQR

IN MAPA nº 32/12

Estabelece as Normas para a Produção e a

Comercialização de Material de Propagação de

Batata (Solanum tuberosum L.) e os e os seus

padrões.

IN MAPA nº 32/12 Art. 12 Parágrafo único

A muda básica de batata e o jardim clonal in vitro

deverão estar comprovadamente isentos de Potato

virus X (PVX), Potato virus Y (PVY), Potato virus S

(PVS) e de Potato Leaf roll virus (PLRV), por meio

de análises realizadas em laboratório oficial ou

credenciado pertencente à Rede Nacional de

Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado

de Atenção à Sanidade Agropecuária, credenciado

no RENASEM.

LISTAS DE PRAGAS

PRAGA NÃO QUARENTENÁRIA REGULAMENTADA - PNQR

IN MAPA nº 35/12

Estabelece as normas para a produção e

comercialização de material de propagação de cafeeiro

e os seus padrões.

IN MAPA nº 35/12 Art. 34

Art. 34. A muda de cafeeiro deverá:

I - ser oriunda de haste vegetativa (ramo ortotrópico),

quando produzida a partir de estacas;

II - ter sistema radicular bem desenvolvido, com no

máximo de 5% (cinco por cento) das mudas com raiz

defeituosa;

III - estar livre de Meloidogyne spp.; (...)

PESQUISA LEGISLAÇÃO

www.adapar.pr.gov.br

PESQUISA LEGISLAÇÃO

PESQUISA LEGISLAÇÃO

III SEMANA INTEGRADA DE CURSOS CFO/CFOC

04 A 07/07/17

CENTRO DE DIFUSÃO DE TECNOLOGIA – IAPAR

LONDRINA-PR