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HINIST~RIO DA AGRICULTURA E REFORMA AGRARIA - HARA EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAoAGROPECUARIA - EMBRAPA CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TROPIOO SEMI-ARIDO - CPATSA COORDENADOR IA DE TRANSFER~NCIA DE TECNOLOGIA AGROPECUARIA - CTTA SETOR DE TREINAMENTO - ST MANEJO DO SOLO E PRATICAS CONSERVACIONISTAS Uso adequado do solo, manejo 1992 . FL - 14234 III~~ IIIIII~IIIIIII ~IIIIIIIIIII~ II~ II~ 24743 - 1

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HINIST~RIO DA AGRICULTURA E REFORMA AGRARIA - HARAEMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISAoAGROPECUARIA - EMBRAPA

CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TROPIOO SEMI-ARIDO - CPATSACOORDENADOR IA DE TRANSFER~NCIA DE TECNOLOGIA AGROPECUARIA - CTTA

SETOR DE TREINAMENTO - ST

MANEJO DO SOLOE PRATICAS CONSERVACIONISTAS

Uso adequado do solo, manejo1992 . FL - 14234

III~~IIIIII~IIIIIII~IIIIIIIIIII~II~II~24743 - 1

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Desde os estágios do processo d~ for~ação dos solos, seestabelece um equilíbrio entre o solo, o clima e a Yeg~taçionativa. PalMa os natLu-alistas, este ambiente não deve se.'\" ,;pertubado e, para tanto, a vegetação nativa não pode seralterada. Entretanto, na atividade agrícola, há a n~cessidade d~cultivar determinadas culturas, visando a obtenção de fibras,alimentos para homens e animais, etc. Desta forma, a utiliza,ãoagrícola dos solos pode pertubar o equilíbrio natural existente.O uso agrícola adequado dos solos deve ter por objetivo a menorpertubação do equilíbrio natural existente, através da manuten,ãoou melhoria das características do solo, d~ maneira que acapacidade produtiva do solo seja mantida ou melhorada por tempoinde,-temidado.

O uso correto ou adequado do solo nlo i uma preocupaçãorecente, mas vem desde os prim6rdios da agricultura. Isto podeser constatado já em uma citação bíblica, de são Lucas, capo 8,vs. 4 a 15, que diz: "Saiu o semeadol- a semea,- SL~êt.terr·a, E:

somente a parte que caiu em terra boa, depois de nascer, deuf,-utos cento POl- um". Logicamente que esta "pal-ábola" possuioutras interpretaç5es cristles, mas, agronomicamente pode serentendida como uma preocupação com uso adequado do solo, poissomente a "ten-a boa" i que ap,-esentava cClndições pan,t. odesenvolvimento aceitável da cultura cuja semente foi semeada.

Todo solo agrícola possui um conjunto de características quedeterminam o limite da intensidade de exploração racional eeconômica. sem que haja uma redu~ão exagerada na sua capacidadeprodutiva. Estas características estão ligadas principalmente atextura, estrutura, porosidade, permeabilidade, reliyo(principalmente declividade), pedregosidade, profundidadeefetiva, fertilidade, drenagem interna, capacidade de infiltraçãoe armazenamento de água e outras características do solodeterminam o que se chama capacidade de uso do solo. A frequentee continuada utilização do solo fora de suas características decapacidade de uso i uma das p'-incipais causas de desgaste eempobrecimento dos solos agrícolas, com a consequente perda dacapacidade produtiva.

A utilização exagerada de implementos agrícolas taiscomo arado e grade, alim do trânsito contuado e frequente demáquinas e implementps pesados, principalmente quando estasoperaç5es forem efetuadas com teores inadequados de umidade,provoca a destruição da estrutura do solo, a pulverização dacamada superficial e tambim problemas de formação de camadascompactadas tanto superficial como subsuperficialmente. Isto

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provoca poblemas de deficiincia de água e ar, aumento dadensidade do solo e excessiva resistência física à penetra~ão deraizes, reduzindo acentuamente a capacidade de infiltra~ão deágua e limitando o desenvolvimento radicular das plantascultivadas, provocando a perda da capacidade produtiva dos solosag,-icolas.

Outro fator de desgaste e empobrecimento do solo é oesgotamento de nutrientes, pelas sucessivas retiradas atrav~s decolheitas sem uma reposi~ão adequada, além da redu,io nos teoresda matéria orgânica pelos cultivos inadequados. A manuten,ão dafertilidade do solo em níveis 6timos, pela aplica,ão decorretivos e fertilizantes, utiliza,io integral, dos resíduosculturais e aplicação de matéria orgânica, e uma práticaindispensável para conservar a capacidade produtiva do solo porlongos pe'-íodos .

A presen,a de substâncias t6xicas como aluminio e manganis,a contamina,io por agentes pat6genos causadores de moléstias e aalta concentraçio de sais, sio fatores que também podem causar odesgaste e empobrecimento dos solos, provocando a redu,io dacapacidade produtiva.

Dentre as diversas maneiras pelas quais a capacidadeprodutiva dos solos agrícolas pode ser reduzida, a erosiaprovocada pela água das chuvas é seguramente a mais proble~ática.A erosio hídrica remove a argila e a matéria orgânica que formama parte mais reativa do solo, além de carregar os fertilizantesaplicados. A açio desagregadora das gotas de chuva no· impactosobre a superfície do solo é extraordinariamente favorecida emsolos desprotegidos, isto é, desprovidos de vegetaÇ.ão e quetenham recebido manejo inadequado. Desta forma, a erosão do soloalém de ser por si s6 um agente redutor da capacidade produtivado solo é ainda favorecida por efeitos de outros fatores queisoladamente também atuam no mesmo processo, principalmente autilização do solo fora de suas características de capacidade deuso e o manejo inadequado do solo nas lavouras excessivamentemecanizadas. Por este motivo, as áreas submetidas a um tipoinadequado de uso agg,-icola, bem como aquelas que recebem manejoincorreto do solo, são as que sofrem os maiores danos pela erosioh íd,- ica .

Mesmo, em condiç5es de uso agrícola adequado do solo, aimplantaçio dos cultivos deve ser feito dentro de manejos de soloadequado às características pr6prias de cada solo, pois o manejoincorreto pode causar a degradação das características físicas dosolo.

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o manejo do ~olo con~i~te num conjunto de operação efetuadasno próprio solo com o objetivo de propiciar condi~õe~ favorávei~a semeadura, germina~ão e desenvolvimento das culturas. Taisoperações envolvem. de uma maneira g~ral. trabalhos de preparo de~010, semeadura, fertiliza~ão, aproveitamento de resíduosculturais, controle de invasoras e outro~ tratos culturais. Umdos trabalhos de manejo mais importante é o preparo do solo.

o preparo do solo para o desenvolvimento das culturas podeser efetuado por uma operação simples ou por dois ou mais tiposde trabalhos conjugados. A escolha do tipo de operação a serexecutada depende das caracteristicas do solo e da cultura a serimplantada. Inclusive, poderá não ser necess'rio a realizatão dequalquer tipo de trabalho e isto ocorre quando da realização dasemeadura das culturas sem preparo do solo.

a) Preparar o leito da semente: dar condições adequadas detemperatura e umidade para que as sementes germinem e asplantas se desenvolvam.

b) Controlar plantas invasoras: para evitar concorrlncia em 'gua,luz e nutrientes com a cultura implantada.

c) Melhorar as condi~ões físicas do solo: principalmenteporosidade, aeração, infiltração e retenção de água.

d) Controlar certas doenças: aquelas doenças cujos inóculaspermanecem ou se multiplicam no solo.

e) Controlar certos insetos: aqueles insetos que se constituem empragas das plantas cultivadas e que se reproduzem no solo.

Um dos aspectos mais importantes quando da realização dostrabalhos de preparo do solo é o teor de umidade que o solopossui. A melhor condições para o preparo do solo ocorre quando Qsolo possui um teor de igua que caracteriza um estado deconsistência friável.

A faixa de friabilidade do solo ocorre quando ascoesão (for~as entre partículas de mesma natureza) e(forças entre partículas de naturezas diferentes) secom intensidades ~eme1hantes. isto é ditado pelo teordo solo, conforme pode-se observar na Figura 1.

for~as dede adesãomanifestam

de umidade

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ÚMIDO MOLHADO(ESTADODE UMIDADEr

Efeito da umidade nos doisconsistência do solo.

MUITO SATURADOMOLHADO

Na pr'tica, o teor de umidade que caracteriza um solofri'vel j determinado tomando-se uma porçio de solo entre osdedos, tentando moldar com amão, esboroamento facilmente a figuramoldada, sem que nesta opera~ão permane~am partículas de soloaderidas aos dedos.

Todas opera~5es de preparo do solo quando efetuadas emterreno que apresente alguma declividade, devem ser efetuadas emcurva de nível, isto ~, transversalmente ao declive.

Ara,io é a opera~io de cortar e revolver o solo, afofando-oe misturando-o por meio do arado.

Existem v'rios tipos de arados que realizam o trabalho deara~io. Os arados de tra~io mecinica podem ser de discos ou deaiveca. Os arados de discos podem ser de levante hidriulico oude arraste, sendo que os discos podem ser fixos ou reversíveis.os aI"ados de tra~io anima 1 podem ser de aivecas ou tipo "pica-pau".

O trabalho de ara~io atinge uma profundidade m~dia em tornode 20 cm.

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E a operaç~o de preparo do solo efetuada por grades. As·grades podem ser de dentes ou de discos. As grades de discos detraç~o mecinica podem ser do tipo grade l~ve Ctambim dita grad~de niveladora) ou de tipo grade pesada (tambjm chamada 9rad~aradora).

A 9radea~ão normalmenteutilizando-se grade leve quedesmanchar os torreos deixadosapós a aração a superfície dograndes ou muito numerosos,compactação ou, a lavra~ão foide umidade do solo.

, efetuada após uma ara~lo,serve para nivelar o terr~no epela ara,ão. Enfatiza-s~ que, s~solo se apresentar com torr6eso solo deve ter problemas derealizada com um teor inadequado

A gradea~ão pode ser a unlca ope'·a~ão de preparo do soloantes da semeadura das culturas. Neste caso, efetua apenas umtrabalho bastante superficial, pulverizando uma pequena camada d~solo, quando nio houver cobertura vegetal viva ou morta.Entretanto, se houver resíduos vegetais sobre a superfíci~ dosolo, com a gradea~io como ~nico preparo, rompem-se as crostassuperficiais que existem e a maior parte dos resíduos perman~cemna superfície do solo.

A grade pesada realiza um trabalho mais profundo que a grad~leve, mas mesmo assim, menos profundo que a aração. A g,"adagempesada pode substituir a 1avra~ão e ser segunda de uma gradagemniveladora ou, ser efetuada isoladamente.

Todos os tipos de grades possuem gradua~5es que permitemvariar a profundidade de trabalho.

A escarificação é um trabalho superficial de solo,regalmente até 10 cm de profundidade, efetuada com a finalidad~de romper crostas superficiais que se formam em alguns solos,principalmente após as chuvas. Esta opera~ão e efetuada comequipamentos chamados escarificadores, mas algumas vezes tamb€mpode ser realizada com grade leve.

A sub-solagem é um trabalho de preparo sub-superficial d~solo, realizada com duas finalidades:a) Romper camadas de sub-sol0 impermeáveis, para facilitar a

drenagem interna;

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b) Romper camadas compactadas formadas pelo uso intensivo emanejo inadequado do solo. Esta camada tallbém se chama "pé-de-a,-ado" ou "pé-de-g,-ade", atinge p,-of'undidade var iável econstitue-se em zona de impedimento à infiltração de água nosolo.

Quando existir camada compactada proyocada pelo usointensivo e manejo inadequado de solo, a sub-solagem deve serfeita numa profund idade 1evement e SUpel"ior a da camada u

compactada. Também. esta sub-solagem deve ser feita com solo combaixo teor de umidade, isto é. praticamente seco. A distinciaentre os ferros do subsolador deve ser em torno de 1,5 y~z~s aprofundidade de trabalho. Com a subsolagem aumenta-se acapacidade de infiltração de água, mas este efeito somente serápersistente se for seguido pelo plantio de culturas com sistemaradicular agressivo, profundo e abundante.

A sub-solagem , um trabalho que exige muita for~a de tração,consumindo considerável energia. por isso não deve ser realizadaanualmente, mas no máximo a cada 3 a 4 anos, se for necessáriQ.

Os diferentes sistemas de manejo dizem respeito aos váriosmodos que podem ser realizadas as operações de preparo do solo,semeadura, fertilização, controle de invasoras, aproveitamentodos resíduos culturais e outros tratos culturais. os aspectosmais importantes que caracterizam os diferentes sistemas demanejo, são relacionados ao tipo de preparo do solo e ao tipo deaproveitamento dos restos culturais. Tanto é assim que osdiferentes sistemas de manejo recebem a denominação de acordo como tipo de preparo do solo.

Consiste na realização do preparo do solo com uma araçioseguida de duas ou mais gradeações niyeladoras. Os restosculturais são queimados ou incorporados ao solo durante asoperaç5es de preparo. O controle de invasoras pode ser mecanlCO.com cultivadoras ou capinadoras, ou químico. pela aplicaçio deherbicidas. no caso de controle químico. normalmente sãoutilizados herbicidas de pré-plantio incorporados, sendo aincorporação feita por gradagens, aumentando assim o n~mero degradagens, de 2 até 5. Nestes casos. o efeito desagregante e adegradação das caracteristicas fisicas do solo são bastantesacentuados, facilitando a ocorrincia de erosão.

Algumas derivações deste sistema também ocorrem sem que sedescaracterize o processo. Assim, em alguns casos a araçio ésubstituida por uma gradagem aradora (grade pesada), continuandoas restantes operações sem alterações.

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Este sistema de manejo' denominado convencional por ser omais difundido e utilizado pelos agricultores. Entretanto,atualmente já nota-se uma sensível r,edu,ão na utiliza,ão destesistema de manejo, principalmente diminuindo a intensidade depreparo e n~o queimando os restos culturais.

Tem sido constatado que em lavouras mecanizadas, o constanterevolvimento do solo atravis de araç5es e gradeaç5es, tende apulverizar o solo, alim de causar problemas de compactação sub-superfície, e isto, com o passar do tempo, favorece a ocorrinciada eros~o al'm de ir reduzindo a capacidade de infiltra,ão deágua no solo. Em consequência disso, a capacidade produtiva dosolo vai diminuindo paulatinamente e a cada ano o agricultor vaiobtendo menores rendimentos. De outra parte, tem sido observadoque nem sempre' preciso revolver o solo com araçio e gradagens,destorroá-Io e afofá-Io bem, para que as sementes germinem e asplantas se desenvolvam. Estas observaç5es conduziram à utiliza,iodos chamados preparos reduzidos de solo. O preparo reduzido desolo consiste na diminuição das operaç5es de aração e gradeaçãoem relaçio ao utilizado tradicionalmente no preparo convencional,ou, ati mesmo a eliminação completa da aração e da gradeação.Nos preparos reduzidos de solo, o n~mero de operaçaes ~ reduzidoao minmo necessário, ou mesmo efetuar a semeadura das culturassem fazer ara~~o e/ou gradagem anteriormente.

Nas lavouras mecanizadas, o mais comum é o solo serutiliz~do com duas culturas por ano. Nesta sucessio de culturas,para realizar o preparo mínimo do solo, € necessário que nacolheita de uma cultura, a palha ou a resteva seja picada edistribuída sobre a superfície do solo. Entio, o ~nico preparo dosolo para a semeadura da cultura seguinte, consiste na passagemde uma grade leve <tamb'm dita grade niveladora) ou escarificadortipo "p'-de-pato" sobre a l-esteva picada e espalhada sobl-e,'oso 10. Est a 9l-adagem ou "pat eaç ia" serve pal-a l-ea1izal- uma pequenamobilizaç~o do solo, além de promover algum contrôle das plantasinvasoras (ervas daninhas ou inças), e efetuar a incorporaç~oparcial da resteva. ~ da mais alta importância que B resteva dacultura anterior seja picada e permaneça sobre a superfície dosolo, para ser realizado o preparo mínimo. Se a restevB dacultura anterior n~o for picada, ou, pior ainda, se esta restevafor queimada, nio , recomendável realizar o preparo mínimo, isto" a passagem apenas de uma grade leve ou escarificador. Nestecaso, o preparo mínimo poderá causar maiores problemas de erosãoque o preparo convencional com lavraç5es e gradagens. De outraparte, se o solo estiver muito erodido, desagregado, compacto ecom alta infestação de ervas daninhas, também não se acons€lhaefetuar o preparo mínimo do solo.

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o preparo minimo do solo, como o pr6prio nome indica,combina a mínima mobiliza~ão do solo com aproveitamento integraldos restos culturais. A passagem de grade leve ou doescarificador, serve para destruir possíveis crostas que se'ormarem na superfície do solo, e isto servir' para favorecer ainfiltraçio de água no solo. Por outro tado. esta gradagem ouescari'icaçio também servir' para controlar em parte odesenvolvimento de plantas invasoras (inços) e semi-incorporar apalha existente na superficie. Entretanto. a maior parte da palhada resteva permanecer' sobre a superfície do solo. e isto servirácomo proteçio ao solo contra o impacto direto das gotas de chuva.reduzindo acentuadamente a ocorrlncia da erosio hidrica.

o plantio direto consiste na semeadura das culturas sempreparo do solo. isto é sem que haja mobiliza~ção do solo porarado, grade ou outro tipo qualquer de implemento. O ~nico tipode preparo do solo que pode ocorrer no plantio direto i uma faixaestreita. o suficiente para colocação do adubo e da s~mente, naslinhas de semeadura. Para utilizar o plantio direto numa sucess~ode culturas anuais. i imprescindivel que ao se efetuar acolheita. os restos culturais sejam picados € espalhadosuniformemente sobre a superfície do solo. Para tanto. naslavouras mecanizadas a colheita automotriz deV€l-á estar equipadacom um picador de palha. que alim de picar a palha tambim espalhaos restos culturais uniformemente sobre a superficie do solo. Sea palha nio for picada. ou. pior ainda, se for queimada, nio seestará fazendo plantio direto, pois a manuten~io da palha sobre asuperfície do solo é mais importante do que o não revolvimento dosolo. e se a palha for eliminada o plantio direto ficadescaracterizado. Nas lavouras mecanizadas. para se efetuar oplantio direto, deve-se utiliZar semeadeira-adubadeiras especiaisque realizam a semeadura e distribuem o adubo na linha. mesmo coma presen~a de restos culturais (palha) sobre a superfície dosolo. Existem vários tipos de semeadeira-adubadeiras para plantiodireto no mercado. cujo funcionamento pode ser com enxadasrotativas, discos. sulcadores. etc.

o plantio direto não deve ser utilizado indiscriminadamenteem todas as situações .• sob pena de comprometer o desenvolvimentodas culturas. Um dos grandes problemas no plantio direto i ocontrole das plantas invasoras (inços). Se a lavoura estivermuito infestada de ervas daninhas, principalmente se existirtiririca. é totalmente desaconselhado efetuar o plantio direto.Ocorre que não sendo efetuado opera~ões de lavraçio e/ougradagem, as invasoras já estabelecidas se desenvolverão muitomais rapidamente que a cultura semeada, abafando-a e dificultandoseu perfeito desenvolvimento. Se a infesta~ão de plantasinvasoras for pequena. pode-se efetuar dil-eto. desde que antes dasemeadura seja feito o controle desses in~os. Para o controle daservas daninhas tanto pode-se utilizar produtos químicos(herbicidas), quanto controle mecânico ou manual.

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u. outro aspecto importante no plantio direto diz respeitoao tipo e características do solo a ser cultivado. Não érecomendado introduzir o plantio direto em solos qU~ sofreramerosão severa, ou em solos compactados, degradados fisicamente.Neste caso, antes de ser introduzido o p~antio direto, deve-secontrolar a erosão, descompactar o solo tornando-o mais fofo erecuperar as características físicas do solo. Recomenda-seintroduzir o plantio direto em solos bem estruturados, fofos, detextura média a argilosa, não erodidos, não compactados e nãodegradados.

Quando se utiliza o plantio direto, a cada ~ ou a cada 5anos, por ocasião da aplica~io de calcário e aduba,io corretiva,recomenda-se efetuar uma ara~ão profunda (20-25 cm) seguida deuma ou duas gradagens niveladoras. Neste caso, além de incorporaro calcirio e os adubos corretivos, também se estará incorporandoo material orgânico acumulado sobre a supel-fície do solo, comoconsequência da c:ontínua manuten~ão dos restos culturais.

o plantio direto empregado em solos com boas condiçõe~físicas e com pequena incidência de invasoras tem proporcionadoos mais altos rendimentos das culturas quando comparado aqualquer outro ~étodo de preparo do solo. O plantio direto ta~bémpode ser empregado em lavouras não mecanizadas, efetuando-se asemeadura em covas abertas manualmente ou utilizando-se saraquá,desde que as condições do solo sejam favoráveis ao plantiodireto.

As práticas conservacionistas constituem um conjunto deoperaç5es realizadas com o objetivo de conservar o solo,principalmente através do controle da erosão.

Para conceitua~ão ampla de práticas conservacionistas, umasérie bastante abrangente de operações podem ser consideradascomo práticas conservacionistas. Desta forma. poder-se-ia citar:controle de queimadas, aproveitamento de resíduos culturais,cobertura morta, adubação orgânica, rota~ão de culturas, plantiodireto, subsolagem, correção da acidez e da fertilidade do solo,pastagens, reflorestamento, distribuição dos cultivos de acordocom a capacidade de uso do solo, e muitas outras.

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E umadiferentesplanejada.

prática pela qual se alternaml em umaculturas, obedecendo-se uma sequincia

mesma árealracionalmente

A rota~io de culturas ~ fundamentada no fato de uma culturaextrair do solo, para o seu desenvolvimento. maiores quantidadesde determinados elementos minerais do que outras, e tamb~m porpossuirem diferentes sistemas radiculares, exploram profundidadesvariáveis de solo, contribuindo, desta forma, para a manutençãode sua fertilidade natural. O cultivo continuado de uma únicaespécie vegetall na mesma área. contribui de maneira decisivapara a diminui~ão da capacidade produtiva do solo.

Para se estabelecer um plano racional de rota,ic, énecessário considerar diversos fatoresl tals como, mercadolclima. solol mão-de-obra, ~áquinas € implementos agrícolasdisponiveisl e características morfológicas e fisiológicas dasculturas.

A rota~io de culturas apresenta algumas vantagens d~ caráte~agronômicol tais como:

a) Controle de pragas e doen~as, devido a substituição dahospedeira por outra que não é atacadal quando oreprodutivo destesi

plantaciclo

b) Controle de ervas daninhas. Algumas plantas cultivadasdesenvolvem-se mais rápido que outrasl evitando assim que assementes das plantas invasoras germineml ou até mesmo inibem oseu crescimento por falta de luminosidade adequada;

c) Balan~o de fertilidade do solo. O sistema radicular dasculturas diferem um dos outros, havendo explora~ão dasdiferentes camadas do solo, facilitando o aproveitamento totaldos nutrientes remanescentes das adubações anteriores. Asraizes das culturas contribuem para o suprimento de matériaorginica a diferentes profundidades, o que traz melhoria nascondições físicas do SOlOi

d) Controle dafísicas doresistênciasuscetível à

erosão hídrica. Com a melhoria das condi~õessolo <infiltração, densidade, estrutural

a penetra~ão de raizes)1 este torna-se menoserosão.

o rendimento de culturas cultivadas continuamente tem atendência a diminuir no decorrer dos anos, sendo esta diminui~ãomais sensível a partir do terceiro ano. A figura abaixo, mostra

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os resultados médios da produção ~. um e~perimento, ondecomparou-se rendimentos de algumas culturas em cultivo continuo eem rotação, durante 30 anos. oCULTIVO COM ROTACÃO

~ CULTIVO CONTiNUO

AVEIA

CULTURAS

No planejamento para implantação de um sistema de rotação deculturas, alguns principios básicos deverlo ser observados, poisdestes depende o sucesso ou nlo. Os principais crit~rios a seremobse\-vados são:

c) Zoneamento agro-climático, onde não deve haver superposi~lo nociclo das culturas, sendo gramínea X leguminosa a alternanciarecomendável;

d) Mercado consumidor, onde as vezes pode-se muda,- as tendênciasdo mercado <crédito, preço do produto>;

e) Infraestrutura da propriedade, a qual deve ser a mais adequadapossível para o plano de rota~lo estabelecido;

f) Necessidade e inclinação do produtor, para atender ou conheceros gostos e as necessidades deste;

A primeira vista, parece fácil a e~ecu~ão da rota,ão deculturas, como prática conservacionista. Entretanto, hánecessidade de uma orientação segura, por parte do técnico, paraque o produtor decida sobre a melhor maneira de distribui~ão edestinaça5 da área, o que, quase sempre, faz parte de umplanejamento conservacionista feito com senso prático e objetivo.

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A rota~ão de culturas como uma prática conservacionista. nãodeve ser encarada da forma imediatista. mas sim como uminvestimento a médio e longo prazo.

Consiste no plantio de culturas diferentes ~m faixasalternadas no tempo e no espa,o. sendo variável a largura dasfaixas. Alternam-se as faixas com plantas mais protetoras e menosPl-otetol-as.

Na realidade. com esta prática conservacionista pode-s~combinar cultivo em contorno com rota~~o de culturas anuais.

CULTURA B: CAPINADA~_~ •••••••• r~ " •••••••.•., '.-." '. - "." ~ \ 1.,,9',\-'~. .. .;. . .•....,

lK~~' .::. .. ~ ..• ',' ' .• _. ~'" .• ~':"''i~~>'"; ""~~ RA 'A: DENSA ".' .<~~.~:;;;~..,,:.i~· -·~W!"io. ~~-~. ~- ••';'»~

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As faixas com culturas densasproteção. diminuindo a velocidadeSUpel"fic ia1.

sei-vemda água

dede

ban"~il·as d~escoamento

As culturas em faixas. associadas com o cultivo em contorno.é recomendável para declives de até 6%.

Pode ser usada nas classes lI, 111 e IV de capacidade de usodo solo.

A largura das faixas varia com a declividade. Ate 6% d~declividade a largura da faixa com cultura capinada pode s~r até60 metros. Com declividades de 12 a 15% a largura da faixa comcultura capinada pode ser de até 20 m. As faixas com culturasprotetoras (mais densas> podem ser mais estreitas, até 5 metros.Na prática a largura das faixas é a mesma, seguindo o espa~amentoentre terraços.

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si faixas estreitas, tipo cordio, cultivadas com esp'ciesdensas perenes ou de ciclo mais longo, com sistemas redicularcompacto e ambulante, como por exemplo, a cana de a~ucar e ocapim elefante.

Os cord5es de vegeta~lo permanente servem como verdadeirasbarreiras vivas, com a finalidade de quebrar (ou seccionar) ocomprimento das pendentes, refor~ar outras estruturas j~existentes (como os terraços>, e servir de guia permanente paraoutras pr'ticas como culturas em faixas e plantio em contorno.

A distlncia entre um cordio e outro depende do tipo decultivo a ser implantado entre os cord5es e da declividade doterreno. A tabela abaixo mostra a rela~io entre declividade edistincia entre cord5es.

Declividade%

51015202530

20,0 m15,010,09,08,06,5

25,0 m20,018,015,015,012,0

Em climas muito chuvosos e em terrenos com poucainfiltl'a~ão, € conveniente dar um caimento (desnível) na barreiraviva, de 0,5 a 1,0%.

Na pr'tica, a distincia entre um cordio e outro, seguepraticamente o mesmo espaçamento entre terra~os.

Pr'tica conservacionista que representaCordão de Vegeta~ão permanente, cuja diferen~avegetação utilizada, que na faixa de reten~lo €uma vegeta,io erb'cea, de porte baixo, que podepor faixas de pastagens (gramíneas).

uma variação doestá no tipo derepresentada porser representada

As culturas cultivadas nestas faixas devem ser culturasprotetoras (bastante densas) e ocuparem uma largura de 2 a 4metros. Ê uma prática mais utilizada em solos com boapermeabilidade.

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2.2. Práticas conservacionistasvegetativas.

Prática conservacionista que congiste emtrabalhos de preparo do solo, plantio ou semeaduratodos os tratos culturais, em contorno, isto ~,nivel, seguindo os pontos de mesma cota no terreno.

r~alizar osdas culturas eem curva de

As fileiras das culturas e os sulcos resultantes do preparodo solo, semeadura e tratos culturais, funcionario como barreirasparciais que tendem a quebrar a velocidade do escoamentosuperficial da água.

o cultivo em contorno € uma das mais simples e ~~icientespr'tic~s conservacionistas. E recomendável como prática isoladaaté d~clividade de 3X e com comprimentos de declive nio muitograndes. Normalmente, esta prática conservacionista ~ empregadaconjugada com todas as demais.

Quando for feito cultivo em contorno como prática isolada,deve-se estabelecer linhas guias, em distincias que variam de 30a 50 m, conforme a declividade do terreno. As linhas guias siotra~adas transv~rsalmente ao declive, e todos os trabalhos d~preparo do solo, plantio e tratos culturais devem ser realizadosparalelamente as linhas guias. Em ~reas terraceadas ou comcord5es de vegeta~io permanente, estes serviria de linhas guias.

Consiste em realizar as capinas em faixas alternadas, istoé, uma faixa capinada, outra faixa não capinada. As ~aixasrepresentam o espaçamento entre linhas de semeadura das plantascultivadas. As faixas nio capinadas quando da primeira capina,serão capinadas quando da segunda capina, enquanto que as faixascapinadas durante a primeira capina, não serão capinadas durantea segunda capina. A cobertura fornecida pelas ervas daninhas nasfaixas não capinadas, servirá de proteçio ao solo e dificultara5o livre escoamento superficial da água da enxurrada.

Consiste em amontoar pedras que estiverem nasolo, em cord5es em nível, formando uma taipa quereter o solo transportado pela erosio e diminuir aágua de escoamento super~icial.

superfície doservirá para

velocidade da

Esta prática j empregada em solos pedregosos. A largura dataipa i de 0,5 a 1,0 m e a distincia entre cord5es € a mesma doespa~amento entre terra~os.

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Prática mai. utilizada ~m fruticultura. Consist~ ~m ~f~tuarum camalhão de terra no formato d~.m~ia-Iua, em torno de cadaárvor~ ~ na parte de baixo. O t~rr~no, em p~rfil ficariaaproximadam~nt~ com a seguinte forma:

/BANQUETAS

~

Prática que consiste em transformar a declividade do solo,em escadas. E uma prática muito cara e só é utilizada em áreascom declividades bastante alta (30-40%) e para utilizar o solocom culturas de extraordinário valor econômico. Esta práticaexige uma grande movimenta,ão de terra, provocando profundasaltera~ões nas características físicas, químicas e biológicasoriginais do solo.

DECLlVIDADENATURAL

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E um sistema d~ práticas conservacionistas, formado por um uconjunto de iELra,o~ e, muitas vezes, POl- ~~~~sçQado~ ..

Terra,o -, uma estrutura mecinica construida no terreno,formada pelo conjunto de um canal e um camalhio (dique),dispostos transversalmente ao declive e construidos espaçadamentea distincia que variam conforme a declividade e o tipo de solo.

Finalidade seccionar o comprimento de rampa, formandoobst'culos físicos ao livre escoamento superficial das 'guas.

CANAL

(-~~

Terraceamento isolado controla a erosio? Fundamental ao'sua de escoamento superficial. Terra~o , umaconservacionista complementar. O essencial' o uso ecorretos e adequados dos solos.

manejo daprática

o manejo

- Retençio -----) Absorçio ou infiltra,io. Em nível.- Escoamento ---) Drenagem. Com gradiente.

de mesma cota ou pontos em nívelTerraço de retençio

desnível ou com gradienteTerraço de escoamento

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- Tipo Nichols ------) base ttiangular. Terra do canal ,jogada para baixo formando ocamalhão.

- Tipo Hangum -------) base trapez6idal. são construidosmovimentando-se a terra de baixopara cima e de cima para baixo.

- Base estreita ---) até 3 m <Cord6es em contorno)- Base média ---) de 3 a 8 m.- Base larga ---) de 8 a 12 m.

I3m o em I

"'IQuando LlS<H:

Base estreita ---) declives superiores a 15XBase média ---) declives entre 10 a 15%Base larga ---) declives menores que 10X.

Base estreita perde de 8 a 10% da 'rea; Base m'dia perde de2,5 a 3,5X da 'rea. Base larga aproveita toda 'rea.

Base estreita e m'dia podem se tornar focos de inços ept-agas.

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- Em nível ---) não há limite ---) até 1.000 m.vel para terra~os de pequenó comprimento oubaixa pluviosidade.

(Recomendá-'"e~giões de

- Em desnível ou com gradiente:8010s arenosos - até 400 m.Solos argilosos - até 500-600 m.

2. Defini," o tipo de ten"a~o. (B. est., méd. Oll larga; c/ g'"ad.ou em nível).

3. Esco Iher o Ioca I do cana 1 escoado lU" O. ( 8E' f 0\- ten-a t; o comgradiente). Escolher depressio natural do terraço.

5. Localizar ponto mais alto. Neste ponto colocar a régua efazer uma leitura. Anotar.

6. Med i,- 20 m para baixo no sentido do declive. Neste pontoco Ioca\" a \"égua e fazel- nova leitu\-Cl.. Anot a,".

7. Diminuir leitu\-a em (6) com leitu\-a em (5). Ilani di f€-:,-ent;adenível em 20 m.

8. Calcula\" a declividade, em X.

9. Pela textura do solo, e a declividade, em X, ir a tabela eencontrar o valor respectivo.

10. 80ma,- va 10'" da tabela com leitura em (5). Este se,-á o va 101-do 10. ponto a selO loc~.do no tern~.';o.

1i. P\"OCUral" no te\"\-a~o, com a ,-égua, o valo,- da leHu,-adete,"minada em (10) e marcá-lo com uma estaca.

12. Fazer novas leituras, de 20 em 20 m, marcando os pontos com omesmo valor encontrado em (10) se for terraço em nível. Sefor terrat;o com desnível somar a cada leitura, os valores dogradiente, conforme tabelas de gradientes.