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FLORIANÓPOLIS, 25 A 31 dE AGOStO dE 2017 Ano 9 n. 451 | NdONLINE.COM.BR

Com fácil acesso, praia localizada no Norte da Ilha é valorizada pelo Centro de Convenções e Sapiens Parque

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A Ilha de Santa Cata-rina é um dos para-ísos naturais mais

bonitos e admirados do Brasil, com suas 42 praias sendo destacadas no país e no exterior, por conta das belezas e da qualida-de de vida. O resultado é a atração de dezenas milha-res de turistas que vêm de todas as partes para cur-tir a cidade não apenas na temporada de verão, mas durante todo o ano.

No Norte da Ilha, por exemplo, a Cachoeira do Bom Jesus – na mesma região de Canasvieiras e Ponta das Canas – é uma ótima opção para a tem-porada e também para moradia. Descoberta na década de 1970, quando o turismo começou a ga-nhar força em Florianó-polis, suas águas calmas

são propícias ao convívio familiar e à prática de es-portes de praia.

Sendo próxima ao centro comercial de Ca-nasvieiras e também com fácil acesso a Ingleses, a Cachoeira tem boa infra-estrutura urbana, restau-rantes, hotéis e razoável atividade comercial e de serviços. Seu acesso prin-cipal, pela SC-401, dispõe do moderno Centro de Convenções Governador Luiz Henrique da Silvei-ra, além do Sapiens Par-que, complexo empresa-rial que reúne empresas de alta tecnologia, cuja implantação está em an-damento – mas já pode ser considerado um dos maiores empreendimen-tos do gênero em Santa Catarina, gerando empre-gos e riquezas.

Além das águas calmas, a faixa de areia da Cachoeira do Bom Jesus é muito favorável à prá-tica de caminhadas e atividades de lazer em ge-ral, inclusive as náuticas, favorecidas pela tran-quilidade do mar, que tem ondulação moderada.

A extensão total da praia é de 2,8 quilômetros de extensão, mas se somarmos a orla inteira – com Canasvieiras e Ponta das Canas incluídas – chegaremos a quase 10 quilômetros de praias recortando o litoral. O limite com Canasvieiras é a foz do rio do Braz. Entre Cachoeira e Ponta das Canas não há nenhuma referência geográfica de separação física, é como se fossem uma praia só.

Na origem, as três praias formavam de fato apenas uma, Canasvieiras, vilarejo fundado por imigrantes açorianos no século 18, de atividades

essencialmente pesqueiras e agrícolas. O turis-mo é fato econômico e cultural muito recente, de pouco mais de 40 anos, quando começaram a aparecer os primeiros hotéis e restaurantes.

Até meados da década de 1970 Canasvieiras era uma região de veraneio restrita aos mora-dores de Florianópolis, por causa das dificul-dades de acesso, que era realizado por estrada de chão batido. A implantação da SC-401, no governo de Colombo Machado Salles (1971-1975), possibilitou a descoberta do litoral Norte da Ilha de Santa Catarina por turistas nacio-nais e estrangeiros. Entre estes, os argentinos foram pioneiros, na década de 1980, tanto na preferência por Canasvieiras, quanto pela Ca-choeira e Ponta das Canas.

O impulso de desenvolvimento do Norte da Ilha de Santa Catarina foi possibilitado pela implantação da SC-401, que facilitou não ape-nas o turismo, mas a própria expansão urba-na de Florianópolis. Canasvieiras, Cachoeira e Ponta das Canas ficam a menos de 30 quilô-metros das universidades e do Centro, o que

fez com que muita gente adotasse esses balne-ários como locais de residência permanente. Tal fato motivou a construção civil a investir em empreendimentos multifamiliares desde a década de 1980, hoje cada vez mais modernos e confortáveis, muitos deles seguindo o concei-to de residence club.

NOTÍCIAS DO DIAFlorianópolis, 25 a 31 de agosto de 2017

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dinamismo não apenas a AM, mas também

a RDo, Cota, Lumis, Kilar, Firenze, Hogar, nest, entre outras, foram em-presas que acreditaram no poten-cial de desenvolvimento de Palhoça.

Embora a conjuntura econô-mica tenha sido desfavorável para a construção civil nos últimos dois anos, o mercado é muito di-nâmico e tem condições de recu-peração no curto e médio prazo, em especial porque a demanda habitacional na Grande Florianó-polis é significativa. A queda de juros a patamares mais aceitáveis, até o fim deste ano, deve ser um fator determinante para a reto-mada dos financiamentos habi-tacionais, realimentando a cadeia produtiva do setor.

Além da classe média, também a faixa popular é favorecida com a construção de empreendimentos ligados ao programa Minha Casa Minha Vida, mantido pelo gover-no, por meio da Caixa Econômica Federal. ou seja, é possível adquirir apartamentos em Palhoça a partir de preços populares – para famílias que se enquadram nas exigências da Caixa – até unidades destinadas a patamares mais significativos de poder aquisitivo.

Parque inovadorAlém dos residenciais, desta-

cam-se em Palhoça os edifícios vol-tados ao mundo corporativo, tanto no Centro, quanto no Pagani e na Cidade Criativa Pedra Branca. neste bairro, aliás, estão alguns dos mais modernos e inovadores empreendi-mentos de Santa Catarina.

A Pedra Branca foi uma das ini-ciativas pioneiras para consolidar Palhoça como alternativa de mo-radia. o loteamento começou a ser implantado na metade da dé-cada de 1990, recebeu o campus regional da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina), e foi se reinventando ao longo dos anos, sempre com o objetivo de oferecer mais conforto, qualidade de vida e condições de convivência social aos moradores, estudantes, pro-fessores, empresários e trabalha-dores. o Passeio Pedra Branca, por exemplo, é hoje um dos melhores destinos de lazer da Grande Floria-nópolis, reunindo milhares de pes-soas todos os fins de semana.

na Pedra Branca também estão algumas das empresas mais expres-sivas do mercado da inovação tec-nológica, outra aposta importante do grupo empreendedor, que criou condições para que essas iniciativas sejam bem-sucedidas.

Para morar ou para empreender, município ganhou transformações significativas nos últimos 15 anos

No dinâmico aglomerado urbano da Grande Florianópolis surgiram alter-nativas de moradia e negócios muito

significativas nos últimos 10/15 anos. É o caso de Palhoça, município que tinha um papel se-cundário até o início da primeira década do sé-culo 21. Era considerada uma espécie de cida-de-dormitório da região metropolitana, como, em tempos passados, também foi São José.

A realidade local começou a mudar quan-do a prefeitura adotou uma série de medidas de incentivo à atração de novas empresas, à ampliação dos pequenos parques empresa-riais existentes e, em consequência, estimulou também a construção civil. Uma nova reali-dade econômica exigiria, em contrapartida, o oferecimento de bons imóveis para moradia dos trabalhadores e empresários.

O ano de 2006 foi marcante nesse sentido, com a construção do segundo edifício residen-cial do município, o Mirante do Cambirela, da AM Construções. Empresa que continuou in-vestindo em Palhoça e hoje constrói o Dolce Vita, maior empreendimento imobiliário da Grande Florianópolis, com 25 andares e apar-tamentos amplos, de até 4 dormitórios, além de áreas de lazer para os moradores.

>> Construção civil começou a mostrar sua

força no início da primeira

década do século 21

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