Iluminação Pública

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Norma Tcnica Distribuio Projeto - Iluminao Pblica

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SUMRIO 1- Finalidade 2- mbito de Aplicao 3- Normas Complementares 4- Definies 5- Consideraes Bsicas para Projetos de Iluminao Pblica 6- Dados Gerais para Projetos de Iluminao Pblica 6.1- Planejamento 6.2- Levantamento de campo 6.3- Definio dos sistemas de Iluminao 6.4- Determinao de Cargas para o Projeto 7- Projetos Particulares de Iluminao de Praas, Avenidas, Viadutos, etc.

ANEXOS ANEXO 1 - Classificao de Vias Pblicas ANEXO 2 - Medies Fotomtricas (Iluminncias) em Vias Pblicas ANEXO 3 - Nveis mnimos de iluminamento (conforme NBR 5101:1992) ANEXO 4 - Mapa de aplicao das UIP

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1- Finalidade A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos tcnicos e critrios bsicos para a elaborao, pela CPFL ou por terceiros, de projetos de instalao de iluminao pblica nas redes areas de distribuio urbanas, nos municpios da rea de concesso da CPFL - Paulista e CPFL - Piratininga.

2- mbito de Aplicao Departamento de Engenharia e Planejamento; Departamento de Servio de Rede Sudeste, Nordeste, Noroeste, Oeste e Baixada Santista; Departamento de Gesto de Ativos Sudeste, Nordeste, Noroeste e Piratininga.

3- Normas Complementares - ANEEL - Resoluo No 456, de 29 de novembro de 2000 - ABNT - NBR 5101 - Iluminao Pblica - abril/92 - CPFL - GED 3446 - Iluminao Pblica - Montagem - CPFL - GED 3648 - Projeto de Rede de Distribuio - Clculo Mecnico - CPFL - GED 3650 - Projeto de Rede de Distribuio - Condies Gerais - CPFL - GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuio - Clculo Eltrico - CPFL - GED 3668 - Projeto de Rede de Distribuio - Terminologia 4- Definies 4.1 - Iluminao Pblica (IP) Servio que tem por objetivo prover de luz, ou claridade artificial, os logradouros pblicos no perodo noturno ou nos escurecimentos diurnos ocasionais, inclusive aqueles que necessitam de iluminao permanente no perodo diurno. 4.2- Iluminncia Mdia (Emed) Representa a iluminncia mdia horizontal no pavimento da via, na rea delimitada pela distncia entre as projees horizontais de duas unidades de iluminao consecutivas e a largura da via.

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4.3- Fator de Uniformidade (U) representado pela relao entre o valor da menor iluminncia da rea definida (Emin) e a iluminncia mdia dessa rea (Emed), ou seja:

U=

Emin Emed

4.4- Unidade de Iluminao Pblica (UIP) o conjunto de equipamentos que forma um ponto de luz, sendo constituda de lmpada, luminria, reator, rel, suporte (brao) e alimentao. 4.5- Ponto de Entrega O ponto de entrega de energia eltrica s instalaes de iluminao pblica ser: a) na conexo da rede de distribuio da CPFL com as instalaes de iluminao pblica, quando estas pertencerem ao Poder Pblico; Nota: na rea da CPFL, nos seguintes municpios, o acervo de IP da Prefeitura Municipal: Cubato; Ibina; Iper; Jundia; Louveira; Votorantim. b) no bulbo da lmpada, quando as instalaes da iluminao pblica pertencerem a CPFL; Em ambas as situaes, os equipamentos e materiais utilizados na iluminao pblica, devero se padronizados pela CPFL e de fornecedores homologados. 4.6- Fluxo luminoso a potncia de radiao total emitida por uma fonte de luz e avaliada pelo olho humano. Unidade: lmen (lm). 4.7- Iluminamento a quantidade de fluxo luminoso percebida em uma determinada rea (densidade superficial de fluxo luminoso recebido). Unidade: lux (lx). Definido como um fluxo luminoso de um lux uniformemente distribudo em uma superfcie plana de rea 1,0 m [lmens/m]. 4.8- Legenda um cdigo formato de letras e nmeros que lhe conferido um significado ou esclarecimento. Para os conjuntos de iluminao pblica foi planejado o seguinte cdigo:

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onde: - tipo de brao padronizado: C - brao curto; M - brao mdio; L - brao longo; V - brao viela. - tipo de lmpada: S - vapor de sdio. - potncia das lmpadas (em watts) padronizadas: 100, 150 e 250 W. - tipo de luminria: f - fechada; i integrada.

5- Consideraes Bsicas para Projetos de Iluminao Pblica 5.1- De um modo geral os projetos de iluminao pblica sero ao longo das vias pblicas nos postes destinados a sustentar a rede de distribuio. Podero ser feitos projetos, pela CPFL, tambm em praas e jardins ou em logradouros pblicos em geral, desde que o material aplicado seja todo padronizado pela CPFL. 5.2- Os critrios de projeto em termos de nvel de iluminamento, espaamentos entre luminrias e potncias para a iluminao de praas e jardins ou outros logradouros pblicos diferentes da vias pblicas regulares, dependero de cada caso especfico e no sero abordados por esta Norma. 5.3- Caso a Prefeitura Municipal desejar a regularizao de vos na rede existente para melhoria da iluminao pblica ou caso desejar a instalao de postes adicionais em prolongamento da rede existente para o mesmo fim, sua instalao ser includa em um projeto de iluminao pblica especfico.

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5.4- De acordo com o padro em vigor, as UIP sero ligadas ao mesmo circuito que alimenta os consumidores, devendo, portanto, prevalecer os limites de queda admitidos para estes ltimos. Nota: Em redes secundrias construdas exclusivamente para IP sem possibilidade de futura ligao de consumidor, devem ser utilizados condutores multiplexados 3x1x35+35 mm2, e o limite de queda de tenso poder ser at 6%. 5.5- No caso de loteamento, com projetos globais ainda no executados, havendo pedido de ligao de IP em um trecho onde no h consumidores, os condutores previstos devero ser os dimensionados para a rede completa, conforme planejamento da rea. 5.6- Sero projetados sempre rels fotoeletrnicos individuais mesmo nos casos onde haja duas luminrias em lados opostos no mesmo poste, em canteiros centrais de avenidas. Obs: - A tenso de alimentao dos reatores a vapor de sdio, de 220V. - Sistemas de alimentao em grupo, somente podero ser utilizados em locais devidamente justificados, onde no possvel a alimentao individual. 5.7- As ligaes dos reatores devero ser distribudas igualmente entre as fases existentes, de forma a se obter o melhor balanceamento possvel. 5.8- Nas ruas em curva, os manuais de luminotcnica recomendam que os vos sejam diminudos para favorecer a iluminao da via. Na CPFL, no entanto, o vo nas vias em curva, deve ser determinado pela necessidade dos condutores eltricos no passarem sobre propriedades particulares e para se evitar o uso de postes pesados devido aos esforos dos condutores em ngulo. O encurtamento dos vos por estes motivos ir favorecer a IP, mas no ser determinado por esta. 5.9- Os novos projetos de IP no devero prever numa mesma rua ou avenida, em intervalos de um quarteiro, instalao de lmpadas de potncias diferentes ou de princpios de funcionamento diferentes ou pontos escuros. 5.10- A instalao de luminrias em locais de transio entre permetro urbano e rea de conservao do DER, DERSA, DNER, ou suas concessionrias, etc., dever ter prvia aprovao desses rgos.

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6- Dados Gerais para Projetos de Iluminao Pblica 6.1- Planejamento As Unidade de Iluminao Pblica (UIP), padronizadas na CPFL so: Cdigo da UIP VS10 Descrio Lmpada a vapor de sdio 100 W, instalada em luminria fechada e em brao viela Lmpada a vapor de sdio 100 W, instalada em luminria integrada e em brao viela Lmpada a vapor de sdio 100 W, instalada em luminria fechada e em brao curto Lmpada a vapor de sdio 100 W, instalada em luminria integrada e em brao curto Lmpada a vapor de sdio 150 W, instalada em luminria fechada e em brao mdio Lmpada a vapor de sdio 150 W, instalada em luminria integrada e em brao mdio Lmpada a vapor de sdio 250 W, instalada em luminria fechada e em brao longo ou mdio Lmpada a vapor de sdio 250 W, instalada em luminria integrada e em brao longo ou mdio Legenda VS100f VS100i CS100f CS100i MS150f MS150i LS250f ou MS250f LS250i ou MS250i

CS10

MS15

LS25 ou MS25Obs:

a) Qualquer tipo de solicitao de IP, diferente das UIP padronizadas, deve ser autorizado pelas respectivas Gerncias de Ativos da CPFL; b) Na substituio de uma UIP existente, deve ser instalada outra de mesmas caractersticas, salvo, em projetos especficos; c) O brao viela deve ser instalado em ruas estreitas, vielas, passagens alternativas etc; d) O formato das lmpadas a vapor de sdio deve ser tubular.

Devero ser feitos contatos com as Prefeituras Municipais, para obter informaes sobre seus planos virios e o volume de trfego de veculos e pedestres, do local objeto de planejamento. As iluminncias mdias mnimas a que se refere a tabela do Anexo 3, so valores que se verificam pelo clculo da mdia aritmtica das leituras realizadas em plano horizontal, sobre o nvel do piso, conforme o procedimento de Medies Fotomtricas (Anexo 2), para as fontes luminosas j sazonadas e luminrias novas. O Tipo da Via est descrita no Anexo 1 - Classificao de Vias Pblicas.

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De posse de todos esses dados descritos, o mapa e cadastro da regio, do vo entre postes (se for posteao existente), da largura da rua e o posicionamento das luminrias (conforme item 6.3), o projetista poder consultar as tabelas prticas (Anexo 4 - Mapa de aplicao das UIP) para determinao do tipo de UIP a ser planejado. As tabelas do Anexo 4 fornecem as unidades de iluminao pblica padronizadas pela CPFL, que possibilitam o atendimento aos nveis de iluminncia mnimo exigidos. Caso o vo e/ou a largura da rua no coincidirem com os relacionados nessas tabelas, adotar o vo e/ou a largura da rua imediatamente superior. Em casos especiais tais como hospitais, escolas noturnas, rgos municipais, etc, adotar o padro imediatamente superior ao que convencionalmente seria adotado. 6.2- Levantamento de campo O projetista, aps o planejamento e ante-projeto, deve fazer o levantamento de campo, para: a) confrontar dados dos mapas/cadastro com o real encontrado em campo, verificando as redes existentes, faseamento, postes, transformadores, etc.; b) observar as construes em andamento, terrenos vagos, arborizao, a existncia de marquises, fachadas, sacadas, acidentes geogrficos e a topografia do local; c) verificar o tipo e a largura do passeio onde se ir propor a IP, cruzamentos, avenidas existentes, largura das ruas, etc. d) caso no for possvel obter os dados da Prefeitura Municipal, tais como volume de trfego e de pedestres, o projetista no levantamento de campo, poder definir conforme condies locais.

6.3- Definio dos sistemas de Iluminao Basicamente existem 6 tipos de alternativas para o posicionamento das luminrias, principalmente em funo da largura das vias pblicas: 6.3.1- Iluminao Unilateral O sistema unilateral dever prevalecer sobre os demais relacionados, a no ser que sua instalao seja totalmente inadequada. Na tabelas implcita a utilizao desse sistema com a simples representao do tipo de UIP.

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Obs: Normalmente utilizado onde as distncias entre testadas for at 15 m ou as distncias entre guias for at 10 m. 6.3.2- Sistema Alternado (A) Este tipo de posicionamento com as luminrias em ambos os lados da pista em um sistema alternado ou zigue-zague, representado nas tabelas com a letra "A" precedida pela UIP.

Obs: Normalmente utilizado onde as distncias entre testadas for de 15 a 18 m ou as distncias entre guias for de 10,1 a 13 m, ou, excepcionalmente, em centros comerciais e ruas de grande movimento. 6.3.3- Sistema Oposto (O) Este tipo de posicionamento com as luminrias uma em frente outra representado nas tabelas com a letra "O", precedido pela UIP.

Obs: Normalmente utilizado onde as distncias entre testadas for acima de 18 m ou as distncias entre guias for acima de 13 m, ou, excepcionalmente, em centros comerciais e ruas de grande movimento.

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6.3.4- Sistema Canteiro Central Este tipo de posicionamento com duas luminrias instaladas em um nico poste normalmente usado para avenidas com canteiro central estreito. Para cada via, o tipo de UIP a ser utilizado a mesma do sistema unilateral.

6.3.5- Suspenso Central (tirante) (obs: esta alternativa no padronizada pela CPFL e somente poder ser utilizada em projeto especfico e aprovada pela respectiva Gerncia de Ativos da CPFL). Este tipo de posicionamento com as luminrias ao longo do eixo da pista, normalmente usado para as ruas estreitas com construes em ambos os lados, com as luminrias suspensas em cabos fixados entre prdios, perpendicularmente rua ou no, dependendo da localizao dos postes e das rvores. Tambm em ruas onde o nvel de arborizao inviabiliza a iluminao convencional.

Obs: se as distncias entre testadas for acima de 20 m ou as distncias entre guias for acima de 15 m, poder ser utilizado at 2 luminrias por tirante.

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6.4- Determinao de Cargas para o Projeto Devem ser consideradas as cargas das lmpadas e dos reatores (equipamentos auxiliares) para os clculos de carregamento do transformador, balanceamento da rede e do transformador e queda de tenso na rede, conforme a Tabela I a seguir: TABELA I - Dados de Carga para a Iluminao PblicaTipo da Lmpada Vapor de Sdio Potncia da lmpada (W) 100 150 250 Fluxo Luminoso mnimo (lmens) (*) 9.500 15.000 27.500 Perda no Reator (W) 18 26 37 Conjunto Lmpada e Reator (W) 118 176 287 Conjunto Lmpada e Reator (kVA) 0,13 0,19 0,31

Notas: (*) Valores mdios obtidos a partir de dados de fabricantes. Fator de potncia: 0,92

7- Projetos Particulares de Iluminao de Praas, Avenidas, Viadutos e Assemelhados Deve-se instalar medio de energia eltrica, exceto nos casos em que a carga instalada for igual ou inferior a 40 watts. O padro de entrada deve estar de acordo com as normas: CPFL - GED 13 Fornecimento em Tenso Secundria de Distribuio; CPFL - GED 5788 Padro de Entrada Instalado no Alto do Poste com Leitura Atravs de Lente.

8. Registro de reviso Verso anterior 1.3 1.4 Data da publicao 20/03/2006 01/08/2006 Alterao Incluso na tabela do item 6.1 a observao: d) O formato das lmpadas a vapor de sdio deve ser tubular. Excluso de todas as referncias relacionadas com a lmpada de vapor de sdio de 70W. Incluso de texto sobre medio de energia eltrica - captulo 7.

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ANEXO 11- CLASSIFICAO DE VIAS PBLICAS A classificao das vias pblicas (vide Figura I) a serem iluminadas, conforme sua natureza, est definida na NBR 5101, o que descrevemos a seguir: a) Classe A - Vias Rurais Vias conhecidas como estradas de rodagem e que nem sempre apresentam, exclusivamente, trfego motorizado, com as seguintes subdivises: - Vias Arteriais (A1) Vias exclusivas para trfego motorizado que se caracterizam por grande mobilidade e pouco acesso de trfego, vrias pistas, cruzamento em dois planos, escoamento contnuo, elevada velocidade de operao e estacionamento proibido na pista. Geralmente no existe ofuscamento pelo trfego oposto, no existindo igualmente, construes ao longo da via. O sistema arterial serve mais especificamente a grandes geradores de trfego de longas distncias, mas ocasionalmente pode servir de trfego local. - Vias Coletoras (A2) Vias exclusivamente para trfego motorizado, que se caracterizam por uma mobilidade de trfego inferior e por um acesso de trfego superior queles das vias arteriais. - Vias Locais (A3) Vias que permitem acesso s propriedades rurais com grande acesso e pequena mobilidade de trfego. b) Classe B - Vias de Ligao Ligaes de centros urbanos e suburbanos. Geralmente s tem importncia para trfego local. c) Classe C - Vias Urbanas So caracterizadas pela existncia de construes as suas margens, e a presena de trfego motorizado e de pedestres em maior ou menor escala, com as seguintes subdivises: - Vias Principais (C1) So avenidas e ruas asfaltadas, onde h predominncia de construes comerciais, assim como trnsito de pedestres e de veculos. - Vias Normais (C2) So avenidas e ruas asfaltadas ou caladas, onde h predominncia de construes residenciais, trnsito de veculos no to intenso e trnsito de pedestres.

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- Vias Secundrias (C3) So avenidas e ruas com ou sem calamento, onde h construes, e o trnsito de veculos e pedestres no intenso. - Vias Irregulares (C4) So passagens criadas pelos moradores, de largura, piso declive e arruamento variveis, que do acesso a pedestres e, em raros casos, a veculos, com traado irregular, na maioria dos casos determinadas pelos usurios do local ou pelas prprias construes. d) Classe D - Vias Especiais Acessos e/ou vias exclusivas de pedestres, calades, etc.

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ANEXO 1 (continuao)FIGURA I

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ANEXO 1 (continuao)2- CLASSIFICAO DO VOLUME DE TRFEGO EM VIAS PBLICAS As classificaes as seguir devem ser obtidas junto s Prefeituras. Caso ela no disponha destes dados, a avaliao do trfego de veculos e pedestres dever ser feita em conjunto com a CPFL enquadrando-o em uma das classificaes ora apresentada bem como a classe da via a ser iluminada. 2.1- Trfego de Veculos Volume de trfego noturno de veculos por hora, em ambos os sentidos em pista nica (*) 150 a 500 501 a 1200 Acima de 1200

Classificao Leve (L) Mdio (M) Intenso (I)

(*) Valor mximo das mdias horrias obtidas nos perodos compreendidos entre 18 e 21 horas e para valores de velocidade regulamentada por lei. Nota: Para vias com trfego menor do que 150 veculos por hora devem ser consideradas as exigncias mnimas do grupo leve e para vias com trfego muito intenso, superior a 2400 veculos por hora, devem ser consideradas as exigncias mximas do grupo de trfego intenso. 2.2- Trfego de Pedestres Classificao Sem (S) Leve (L) Mdio (M) Intenso (I) Pedestres cruzando vias Com trfego motorizado Como nas vias arteriais Como nas vias residenciais mdias Como nas vias comerciais secundrias Como nas vias comerciais principais

O projetista deve levar em conta para fins de elaborao do projeto a tabela de trfego de pedestres como orientativo.

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ANEXO 2 Medies Fotomtricas (Iluminncias) em Vias Pblicas1- Procedimentos No caso de novas instalaes, certificar-se de que as lmpadas esto sazonadas, ou seja, j funcionaram por um perodo aproximado de 100 horas, estabilizando assim suas caractersticas luminotcnicas. Fazer a marcao dos pontos a serem medidos na rea delimitada por dois postes consecutivos e as guias da respectiva via, de acordo com a figura a seguir sendo n=10. Por razes prticas sugere-se que esta marcao seja feita com tinta spray branca.

Onde: S = espaamento entre as luminrias; d = espaamento longitudinal entre pontos de medio; n = nmero de pontos transversais. Verificar se o luxmetro esta aferido. Limpar a clula foto-sensvel do luxmetro com uma flanela ou pano seco antes de iniciar as medies. Em se tratando de lmpadas de descarga, deve-se deix-las funcionar por 30 minutos antes de se proceder s medies. Com isso, as condies de funcionamento estaro estabilizadas, pois a temperatura e a presso interna dos gases estaro dentro de seus valores nominais.

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Posicionar a clula foto-sensvel do luxmetro paralelamente pista e o mais prximo possvel da mesma, em todos os pontos de leitura. Efetuar a medio propriamente dita, coletando os dados mencionados no item 4, e o auxlio da planilha da Figura I. de necessrio preencher correta e integralmente esta planilha e que as grandezas em metros sejam efetivamente medidas. Calcular a mdia aritmtica das iluminncias (Emed) somando-se as iluminncias medidas nos pontos, dividindo o resultado dessa soma pelo total de pontos dentro da rea especificada. Calcular a uniformidade (U). Os valores encontrados estaro dentro de uma faixa de preciso de aproximao de leitura e preciso do aparelho. 2- Principais Fatores que Influenciam uma Medio Os itens relacionados a seguir merecem especial ateno, por influenciarem de maneira substancial nas medies de iluminncia. Portanto importante relat-los, sempre que possvel, na planilha de medies: grau de limpeza da luminria; estgio da vida til da lmpada (o fluxo luminoso gradativamente depreciado com o tempo); Posicionamento incorreto da clula foto-sensvel no ponto de medio; condies do tempo (nublado, cu claro ou lua cheia); iluminao nas proximidades do local da medio (residncias, letreiros, etc); vitrines, iluminao ornamental, etc; nvel de tenso nos pontos de luz; arborizao.

5%, computados a

3- Observaes Em situaes atpicas, que podem gerar dvidas sobre qualquer aspecto, consultar a Diviso de Engenharia de Manuteno da CPFL, antes de se efetuar a medio. Periodicamente conveniente submeter o luxmetro aferio, para garantir uma melhor confiabilidade dos resultados.

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4- Preenchimento da Planilha de Medio de Iluminncia Campo Local do Teste Condies do Tempo Luxmetro Data Lmpada Tipo Potncia Tenso Fabricante Tempo de Uso Luminria Tipo Fabricante Altura de Montagem Sustentao Largura da Via Vo entre Postes Descrio Endereo do local onde se efetuou a medio Mencionar se por ocasio da medio o cu estava claro, normal, nublado, etc. Marca/Fabricante do aparelho Data da medio Lmpadas de descargas (vapor de mercrio ou sdio), mista, incandescente, etc. Potncia da lmpada em watts Tenso nominal da rede em volts Indicar o fabricante da lmpada Quanto tempo a lmpada j funcionou efetivamente (estimativa) Se a luminria fechada, aberta, com grade, integrada, etc. Indicar o fabricante da luminria Altura em metros da luminria, ou seja, distncia do solo ao centro da luminria, devendo ser medida no local Onde a luminria esta fixada, ou seja: brao longo, curto, Econolite, tipo Ribeiro Preto ou atravs de cabo de ao Distncia entre guias Distncia entre os postes onde a medio foi feita

FIGURA I - PLANILHA DE MEDIO FOTOMTRICA (ILUMINNCIAS)DATA: COND.TEMPO: LUXMETRO: RESPONSVEL: LMPADA TIPO: POTNCIA: TENSO: FABRICANTE: TEMPO DE USO: LUMINRIA TIPO: FABRICANTE: ALTURA DE MONTAGEM: SUSTENTAO: OBS: Emed = Emin U = -----------= Emed

LARGURA DA VIA (m) =

VO ENTRE POSTES (m) =

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ANEXO 3 Nveis mnimos de iluminamento (conforme NBR 5101:1992)Classificao do Trfego Tipo da via Veculo Pedestre Iluminncia mdia mnima (E md.min.) Fator de uniformidade de iluminncia mnimo (Umin.)

Arteriais (A1) Coletoras (A2) L Locais (A3) M

Qualquer Qualquer L M I L M I L M I L M I L M I L M I L M I L M I L M I L M I L M L M Qualquer Qualquer

L

Ligao (B)

M

I

L

Principais (C1)

M

I

L Normais (C2) M L Secundrias (C3) M Irregulares (C4) Especiais (D)

20 20 2 5 10 5 10 14 2 5 10 5 10 14 10 14 17 2 5 10 5 8 12 10 12 16 2 5 8 5 8 10 2 4 2 5 2 10

0,50 0,30

0,20

0,20

0,25

0,20

0,25

0,20

0,25 0,20 0,20

N.Documento:

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ANEXO 4 Mapa de aplicao das UIP VIAS DE LIGAO a)TRFEGO LEVE DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

8P E D E S T R E S

12

16

8

12

16

8

12

16

8

12

16

L M I

CS10CS10CS10CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 A A A CS10 CS10 CS10 CS10 CS10CS10MS15 CS10 CS10 CS10 MS15 CS10 A A

CS10 CS10-A MS15 CS10-A

MS15MS15MS15MS15CS10 MS15 CS10 MS15 MS15 MS15-A A A O O

b) TRFEGO MDIO DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 12 16 CS10CS10 CS10 CS10 CS10 MS15 A CS10 CS10 MS15MS15CS10 MS15 A A LS25

8

12

8 CS10 CS10 MS15

16 CS10CS10-A MS15 CS10 MS15 A MS15 MS25 MS15MS15- MS15MS15 O A O LS25 MS15 MS25- MS25A O

12

16

8

12

MS15 MS25 LS25 MS15 MS25

c) TRFEGO INTENSO DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

8P E D E S T R E S

12

16

8

12

16

8

12 MS15 MS25

16

8

12

16

L M I

CS10 CS10

MS15MS15CS10 MS15 CS10 A A MS15 MS25 LS25 MS15

MS15 MS15- MS15MS15 -O A O LS25 MS15 MS25- MS25A O

MS15 MS25 LS25 MS15 MS25

MS25MS25- MS25MS25 MS25- MS25MS15 MS15 MS25-A MS25 A A A -O A O

N.Documento:

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Norma Tcnica Distribuio Projeto - Iluminao Pblica

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ANEXO 4 (continuao) Mapa de aplicao das UIP (detalhe) VIAS PRINCIPAIS a) TRFEGO LEVE DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 12 16 8 12 16 8 12 16 CS10CS10CS10CS10CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 A A A A CS10 CS10 CS10 CS10 CS10CS10CS10CS10 CS10 MS15 CS10 MS15 CS10 MS15 A A A MS15MS15MS15- MS15MS15CS10 MS15 CS10 MS15 MS15 O A O A A

8

12

b) TRFEGO MDIO DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

8P E D E S T R E S

12

16

8

12

16

L M I

CS10 CS10 CS10-A CS10 CS10 CS10 MS15 MS25 MS15CS10 A LS25

CS10 MS15 MS15

12 16 8 12 16 CS10CS10MS15 CS10 MS15 CS10 A A MS15 MS15- MS15MS15MS15 A O O LS25 MS15 MS25- MS25A O

8

MS15CS10 A LS25

MS15 MS25

MS15 MS25

c) TRFEGO INTENSO DE VECULOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 12 16 8 12 16 8 12 16 MS15- MS15MS15MS15MS15MS15 CS10 MS15 CS10 MS15 CS10 CS10 A O O A A MS15 MS25 LS25 MS15 MS25 MS15 MS25 LS25 MS15 MS25 LS25 MS15 MS25- MS25A O

8

12

MS25- MS25MS25- MS25MS25- MS25MS25MS25 MS15 MS15 A O A O A A A

N.Documento:

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Norma Tcnica Distribuio Projeto - Iluminao Pblica

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ANEXO 4 (continuao) Mapa de aplicao das UIP (detalhe) VIAS LOCAIS a) TRFEGO DE VECULOS LEVES

VO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 12 16 8 12 16 8 12 16 CS10CS10CS10CS10CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 A A A A CS10 CS10 CS10 CS10 CS10CS10CS10CS10 CS10 MS15 CS10 MS15 CS10 MS15 A A A MS15- MS15MS15MS15MS15MS15 CS10 MS15 CS10 MS15 A O O A A

8

12

b) TRFEGO DE VECULOS MDIOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 CS10CS10 CS10 CS10 A CS10 CS10

8

12

12 16 8 12 16 CS10CS10CS10 MS15 CS10 MS15 CS10 MS15 A A

12

16

8

MS15MS15MS15MS15- MS15CS10 MS15 CS10 MS15 MS15 A A O A O LS25 MS15 MS25 LS25 MS15 MS25- MS25A O

MS15 MS25 LS25 MS15 MS25

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ANEXO 4 (continuao) Mapa de aplicao das UIP (detalhe) VIAS NORMAIS TRFEGO DE VECULOS LEVESVO 28LARGURA DA RUA (m) P E D E S T R E S

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

L M

I

8 12 16 8 12 CS10 CS10 MS15 CS10 CS10 CS10 CS10 MS15 ou ou ou CS10 CS10 CS10CS10- CS10A O A MS15CS10 MS15 CS10 CS10 A

16 8 12 16 8 12 16 MS15 CS10 CS10 MS15 CS10 CS10 MS15 MS15 CS10 MS15 MS15 ou ou ou ou CS10 MS15 CS10 CS10CS10- CS10CS10O O A O MS15- MS15MS15MS15MS15 CS10 MS15 A O O A

b) TRFEGO DE VECULOS MDIOSVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

P E D E S T R E S

L M I

16 8 CS10CS10 CS10 CS10 A CS10 CS10 MS15CS10 A

8

12

12 CS10 MS15 MS25

12 16 8 12 16 CS10CS10MS15 CS10 MS15 MS15 CS10 A A MS15- MS15MS15MS15MS15 CS10 MS15 A O O A LS25 MS15 MS25 LS25 MS15 MS25- MS25A O

16

8

MS15 MS25 LS25 MS15

N.Documento:

Categoria:

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Tipo de Documento: rea de Aplicao:

Norma Tcnica Distribuio Projeto - Iluminao Pblica

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ANEXO 4 (continuao) Mapa de aplicao das UIP (detalhe) VIAS SECUNDRIAS a) TRFEGO DE VECULOS LEVE

VO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

8P E D E S T R E

12

16

8

12

16

8

12

16

8

12

16 CS10

L

CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10

M

CS10

CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10CS10 CS10 CS10 A O A O A O A O

b) TRFEGO DE VECULOS MDIO

VO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

8P E D E S T R E

12

16

8

12

16

8

12

16

8

12

16 CS10

L

CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10 CS10

M

CS10

CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10CS10 CS10 CS10 A O A O A O A O

N.Documento:

Categoria:

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ANEXO 4 (continuao) Mapa de aplicao das UIP (detalhe)

VIAS COLETORAS Nota: geralmente so avenidas com canteiro central, conforme item 6.3.4VO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

12 16 LS25 MS25 MS25 ou ou MS15-A MS15-O

8

8 MS25

12 16 LS25 MS25 ou ou MS15-A MS15-O

8 MS25

12 16 LS25 MS25 ou ou MS15-A MS15-O

8 MS25

12

16

MS25-A MS25-O

VIAS ESPECIAISVO 28LARGURA DA RUA (m)

(m) 36LARGURA DA RUA (m)

32LARGURA DA RUA (m)

40LARGURA DA RUA (m)

12 16 8 12 16 8 12 16 8 12 16 MS25 LS25 MS25 LS25 MS15 MS15 MS15 MS15 ou ou ou ou ou ou ou ou CS10 CS10 CS10 CS10 CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10CS10- CS10O A O A O A O A

8

VIAS IRREGULARES Qualquer Situao: CS10

N.Documento:

Categoria:

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