Ilustrações Para Sermões I

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    IILLUUSSTTRRAAEESSPPAARRAA

    SSEERRMMEESSII

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    ILUSTRAES PARA SERMO

    NDICE GERAL

    ASSUNTO ILUSTRAES No.

    Abstinncia/Temperana ....................................................................... 1-6Alma............................................................................................................ 7Altrusmo............................................................................................... 8-11Amizade.............................................................................................. 12-14Amor................................................................................................... 15-29Auxlio................................................................................................ 30-32Bblia.................................................................................................. 33-34Carter................................................................................................ 35-41Confiana............................................................................................ 42-48Conscincia......................................................................................... 49-51Consolador.............................................................................................. 52Conversa............................................................................................. 53-54Cooperao........................................................................................ 55-56Coragem............................................................................................. 57-60Cristo/Jesus........................................................................................ 61-77Desobedincia......................................................................................... 78Deus................................................................................................... 79-83Direo Divina................................................................................... 84-85Educao............................................................................................ 86-89Escolha.................................................................................................... 90Evangelho.......................................................................................... 91-95Evangelismo...................................................................................... 96-98F..................................................................................................... 99-110Fidelidade...................................................................................... 111-112Generosidade................................................................................. 113-116Herana.......................................................................................... 117-119Humildade .................................................................................... 120-122Idolatria................................................................................................. 123Influncia....................................................................................... 124-125Lealdade a Deus............................................................................. 126-129Liderana............................................................................................... 130

    Milagres......................................................................................... 131-134Natal............................................................................................... 135-137Obedincia............................................................................................ 138Orao............................................................................................ 139-142Orgulho.......................................................................................... 143-145Pacincia........................................................................................ 146-147Pecado............................................................................................ 148-160Perdo............................................................................................ 161-162Persistncia........................................................................................... 163Poder..................................................................................................... 164Refgio Nas Tentaes.................................................................. 165-166

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    Ressurreio................................................................................... 167-170Riqueza................................................................................................. 171Sabedoria....................................................................................... 172-178Sacrifcio............................................................................................... 179Salvao/Converso....................................................................... 180-189Segurana.............................................................................................. 190Servio.................................................................................................. 191

    Tempo................................................................................................... 192Trabalho......................................................................................... 193-196Unio............................................................................................. 197-199Vencedores............................................................................................ 200Vcio.............................................................................................. 201-202Vida Crist..................................................................................... 203-209Viso..................................................................................................... 210

    ABSTINNCIA

    1 CONSELHOS EGPCIOS CONTRA A BEBIDA

    No fique esquecido nas distilarias. Tenha cuidado para que as palavras que voc diz quandoembriagado no se voltem contra voc. Quando, no fim, suas pernas falharem e voc cair, ningum

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    lhe ajudar. Seus companheiros mais chegados deixaro voc, dizendo: "Fique longe dele, beberro!"

    2 CORAGEM DE ADLIA

    H uns 50 anos, o Vale do Urso, tinha a fama de um dos mais depravados lugares da Amrica

    do Norte. Ali reinava a bebida e a imoralidade. Os assassinatos eram freqentes, e quando a jovemAdlia Fox resolveu ir para l como missionria, todos ficaram grandemente surpresos. L chegandoAdlia realizou a primeira reunio no prdio da escola. A sala era pequena mas ficou repleta dehomens armados de armas e garrafas. Ameaaram em altas vozes o missionrio, mas ficaramsobremodo surpreendidos quando viram a atraente jovem levantar-se no palco. O silncio reinou. Areunio no poderia produzir melhores resultados. Gostaram da bela msica que ela cantou, das

    palavras meigas e desembaraadas que lhes falou.Depois da reunio diversas famlias a convidaram para hospedar-se em suas casas. Ela aceitou

    o convite da esposa do fabricante do cachaa, o homem conhecido como o mais perigoso e valentedo lugar. O menor dos seus filhos estava doente. A jovem Adlia cuidou da criana, tomando todasas providncias necessrias para aliviar as suas dores e combater a doena. De tal modo se dedicouque os pais da criana se tornaram seus amigos fiis. Fizeram-lhe uma casa onde dava as aulas e,

    pouco a pouco, ela foi ganhando a amizade e confiana de todos.Surgiu ento um episdio interessante. Houve uma eleio para decidir se naquele estado seria

    ou no permitida a venda legal de bebidas alcolicas. Adlia convocou uma reunio urgente; efortemente apelou aos seus ouvintes para que votassem contra a venda do lcool, mostrando-lhescomo o lcool prejudicial ao indivduo, famlia, etc. O fiel amigo, fabricante de bebidas, estavaescutando pensativo. Quando a missionria explicou que muitas crianas morrem em conseqnciadeste horrvel vcio dos pais, este homem levantou-se muito vermelho. "A senhora quer dizer queestou matando meus filhos, D. Adlia?" perguntou com raiva.

    Adlia orou apressadamente ao Senhor, pois o homem estava enfurecido naquele momento.

    "Sim senhor", respondeu calmamente.O homem ficou atordoado, e confuso e ento jogando o chapu no cho, num gesto de raiva,

    declarou: "Nunca beberei lcool! Nem mais o fabricarei e venderei. Que Deus me ajude a agirassim!"

    E a votao naquele dia foi na grande maioria contra a venda de lcool.

    3 PENSAMENTOS

    Os rapazes que fumam so semelhantes a mas bichadas caem antes da ceifa.

    Arrebenta-se um fio no tecido da virtude e no se sabe quanto trabalho vai desfiar.

    "E no nos deixes cair em tentao; mas livra-nos do mal." Mat. 6:13.

    "Os Nabucadonosores so os machados de Deus com os quais Ele corta as rvoresinfrutferas".

    4 O VINHO ENVENENADO

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    O historiador grego, Herdoto, diz que Ciro, rei da Prsia, atacou c conquistou a cidade deBabilnia noite quando o rei Belsazar e seus nobres estavam embriagados. No foi o primeiro nemo ltimo rei conquistado quando os seus sditos estavam sob a influncia de bebidas alcolicas.

    A vida do rei de Babilnia contrasta com a histria de Ciro. Desde criana Ciro foi ensinado ano beber. Certa ocasio, quando estava visitando o seu av, rei da Mdia, pediu licena para servircomo copeiro. Fez o servio to bem que os nobres presentes o aplaudiram. Ficaram encantados com

    a imitao que o menino fez do copeiro, andando para c, e para l, muito compenetrado da suamisso.O rei, seu av, tambm louvou-o, mas chamou-lhe a ateno para uma negligncia no havia

    provado o vinho antes de entreg-lo, como o copeiro costumava fazer; a isto Ciro diz que no haviaprovado o vinho parque pensava que estivesse envenenado. "Mas, por que voc imaginou tal coisa?"perguntou-lhe o av. "Foi envenenado no outro dia quando o senhor fez festa com os amigos no seuaniversrio natalcio. Sei que estava, porque o senhor mesmo fez certas coisas que no permite quens meninos faamos: fez barulho e usou linguagem rude e feia. No podia nem ficar em p direito ecom firmeza. Por isso julguei que o vinho estivesse envenenado, pois produziu tal efeito".

    Estas palavras foram um timo sermo contra a bebedice.

    5 A VERGONHA DA EMBRIAGUEZ

    Durante a segunda Guerra Mundial um soldado viajava para Chicago em companhia de umasenhora. Esta perguntou-lhe se tinha o costume de beber. "Sempre no, disse ele, mas s vezes beboquando estou com os amigos."

    H meses, contava ele, obtive alguns dias de licena para visitar1ninha famlia. Telegrafei paraeles e para minha noiva. Mas embriaguei-me bastante durante a viagem, e estava desejoso de quealgum imprevisto impedisse a vinda de minha noiva estao. No queria que ela me visse naquelascondies. Mas ela foi esperar-me e quando me viu andar cambaleante pela plataforma chamou umtaxi, ajudou-me a embarcar e, dando o endereo de meus pais ao motorista, foi embora. Cheio de

    remorso e amargurado tentei conversar com ela nos dias seguintes, mas em vo. At que afinal elacedeu e escrevendo uma carta deu-me nova oportunidade. Nesta carta ela dizia:

    "Preferia receber do Departamento de Guerra um telegrama noticiando o seu desaparecimentoou morte em ao, a v-lo como o vi na estao aquele dia".

    Que esta experincia nos ajude a guardar-nos puros e abstinentes para honra de nossosqueridos, da nossa ptria e sobretudo de Deus.

    6 EMBRIAGUEZ GRILHO DO PECADO

    Um certo advogado disse uma vez: "H cinco anos no tomo bebida alcolica, mas quando

    vejo nos jornais os anncios em que apresentam homem bebendo, sinto um forte desejo de beber,sinto uma fora quase irresistvel. Preciso trancar-me no quarto, e durante o resto do dia tenho quelutar fortemente contra o deseja de beber, que me abala cada nervo e cada fibra do meu corpo. Mas,mesmo que tenha de lutar contra este desejo durante o resto da vida, pretendo ser fiel e nunca maistocar em lcool".

    Hoje em dia os jornais, as revistas seculares, as estaes de rdio, os anncios de todas asjornais possveis fazem propaganda da bebida - Como elegante beber e fumar!

    Para a mocidade extremamente prejudicial. A mocidade quer experimentar essa bebida que"traz tanto prazer", que "torna os jovens mais atraentes, mais importantes diante da sociedade.

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    Devemos combater esta propaganda mostrando juventude o perigo da alcoolatria, de to perniciosovcio.

    ALMA

    7 A ALMA CENTELHA DIVINA

    Dois ou trs moos visitando o Museu Nacional leram ao lado de um dos armrios, estaspalavras: "O corpo de um homem peso 70 quilos". "Onde est o homem?" perguntou um moo.Ningum lhe respondeu. No armrio viram dois jarros d'gua e outros jarros contendo fosfato declcio, carbonato de clcio, potssio, sdio e outros produtos qumicos. Noutro anurio havia jarroscheios de gases, hidrognio, oxignio e nitrognio.

    Estes elementos so medidos em propores exatamente iguais s do corpo humano. Depois depensar sobre isto par algum tempo, um jovem observou: Ento, sob feito disto, sou somente isto, noh mais nada?" - "Mais nada", concordou um estranho que sorriu e saiu. Mas o jovem no sorriu, eseu companheiro disse: "Se somos formados apenas de um tanto de clcio, outro tanto de gases e

    outro tanta de gua, etc., deveramos ser todos iguais. Deve haver alguma coisa mais que no sepossa guardar em armrios"."Sim", falou outro baixinho, "h o que Deus coloca nesta matria, o que nos torna uma alma

    vivente".

    ALTRUSMO

    8 YUAN O PEQUENO CARIDOSO

    Yuan era um pequeno chins que morava em Manilha, nas ilhas Filipinas. Havia ajuntado por

    muito tempo algum dinheiro para comprar uma bicicleta.Quando j possua mais de cinqenta dlares, sentou-se e meditou: "Quantos na China,milhares de patrcios meus esto morrendo de fome..." Resolveu ento ajudar as crianas famintas daChina em vez de comprar a sua to desejada bicicleta. Foi diretamente padaria e gastou todo seudinheiro na compra de pes; sacos e sacos de po! Entregou-os comisso auxiliadora, explicandoque era uma oferta que ele mesmo queria mandar aos pequenos chineses. A comisso agradeceu aYuan pela sua generosidade e ele seguiu para casa inteiramente satisfeito. Os homens discutiram

    bastante: "Que faremos com todo este po ? Estragar-se- antes de chegar China". Afinalresolveram lev-lo s escolas chinesas na ilha mesmo vend-los como "po patritico"

    Assim fizeram e o povo pagou um bom preo. No fim do dia tinham mais de 200 dlares paraaliviar a fonte das crianas na China.

    9 UMA FONTE BOA

    Conta-se a histria de um rapaz que certa vez achou uma ma. Acompanhando o tal rapaz iaum garotinho, seu amigo. O feliz possuidor da ma gentilmente ofereceu-lhe o primeiro bocado dafruta, e quando este tomou somente um pedacinho, o rapaz generosamente disse-lhe: "Tire um

    pedao maior, Toninho. Voc tirou muito pouco".No havia egosmo no corao daquele moo; deu generosamente e com alegria, porque tinha

    um bom corao.

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    O apstolo Paulo diz que quando a fonte pura as aes so boas. "O amor no arde emcimes, no se ufana, no se ensoberbece, no se conduz inconvenientemente, no procura os seusinteresses..." (I Cor. 13:4 e 5)

    Por que pensamos e falamos de tal e tal maneira? Por que praticamos certas aes? o espritoem nosso interior que tudo nos dita para que o faamos. Se a fonte for boa as guas sero doces. Se afonte forma as guas sero amargas. Sejamos "Fontes Doces".

    10 "REMINDO O TEMPO...

    Um americano estava parado num trecho do cais de Tquio, quando um carregador que numvaivm constante descarregava certa mercadoria do navio lhe perguntou:

    "Veio olhar e ver?" Ele queria saber se o americano era turista. O americano disse que no.Ento, ele fez outra pergunta:

    "Espera morrer em breve?" querendo dizer com isso da condio fsica, se t inha ido ali paratratar de sade. Recebendo resposta negativa continuou com a carga, mas agora tentou satisfazer suacuriosidade, perguntando:

    "Veia comprar carga?"O estrangeiro entendeu e respondeu prontamente: "Sim, eu vim aqui a negcios"E, mais tarde, refletindo sobre a conversa, o americano disse que estas trs perguntas

    classificam trs espcies de pessoas no mundo: algumas parecem estar aqui a passeio, sem nada parafazer a no ser o cumprimento de seus passatempos. Outros pensam apenas sobre sua sade e bem-estar do corpo, sem ter na vida algum ideal. H outros ainda que esto no mundo trabalhando e tudofazendo para melhorar a vida humana. Tratam de negcios srios.

    Estes do os que tm ideais e pretendem trabalhar de fato nesta vida. No esto aquisimplesmente para gozar os passatempos no se satisfazem em possuir apenas roupa, comida eriquezas. Querem dar ao mundo o melhor que possuem e esperam ganhar assim da vida aquilo que melhor a noo do dever cumprido.

    11 COMO PODEMOS VER A JESUS

    H uma boa e pequena histria para o Natal, que devemos lembrar. Havia um pobre sapateirochamado Martins. Morava numa grande cidade alm-mar. Era um bom homem, amava a Jesus etinha muitas vezes pensado que gostaria do ter a Jesus como hspede.

    Na vspera do Natal Martins sonhou que ouvira uma voz dizer: "Martins, olhe a nas ruasamanh, vou chegar".

    Quando veio o dia, Martins levantou-se, prestou um culto a Deus, e foi oficina comear otrabalho. Lembrou-se ento da voz, e comeou a olhar para a rua esperando Jesus. Mas via-se

    somente um velhinho, raspando a neve da calada. O homem era muito fraquinho, e sofria tanto defrio que mal podia mexer com a p. Martins pensou: "Enquanto estou esperando o Senhor, vou fazeruma xcara de ch para aquele velho".

    Preparou o ch, chamou o ancio para dentro, e depois de tomarem o ch quente, o velhovoltou animado para o trabalho, enquanto Martins comeou de novo a procurar Jesus na rua.

    Viu ento uma pobre me com a filhinha mal embrulhada num xale roto. Convidou-a a entrar,deixou-as aquecer-se ao fogo, deu-lhes comida e uma roupinha menina, e elas saram contentes.Quando a mulher tinha ido, Martins continuou a trabalhar, mas pensou que devia estar na hora doSenhor chegar e saiu para a rua de novo.

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    Uma senhora que vendia mas estava sofrendo nas mos de um rapazinho que queria roubar-lhe a fruta, e Martins chamou o menino e deu-lhe conselhos e lhe falou como amigo, at que omenino pediu desculpas velha, fazendo as pazes.

    A noite chegou. Era hora de deitar-se. Secretamente Martins pensou: "O Natal passou, masJesus no veia"

    Sentou-se para ler a Bblia, mas estava muito cansado e dormiu. Ento, sonhou que ouvia de

    novo a voz:"Martins, voc no conheceu quando cheguei?" Martins perguntou: "Quem?" E a voz disse:"Eu".

    Viu ento o rosto do velho raspando a neve, a mulher e a criana, a vendedora de mas e omenino levado ... e cada um destes dizia... "Sou Eu, sou eu".

    AMIZADE

    12 UM AMIGO VERDADEIRO

    Quando Fox, lder dos Quakers, foi encarcerado em um poro sujo e desagradvel, um dos seusamigos foi a Oliver Cromwell e ofereceu-se para ficar no lugar do lder. Cromwell muitoimpressionado com este oferecimento perguntou aos grandes do seu conselho: "Quem de vocs fariatal coisa por mim, se eu estivesse na mesma situao?"

    Cromwell no pde aceitar a oferta, pois era contra a lei, mas estava admiradssimo de ver umaamizade to profunda e sincera:

    Estando ns condenados morte eterna, Cristo se ofereceu para morrer em nosso lugar."Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e ns

    o reputvamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossastransgresses e modo pelas nossas iniqidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelassuas pisaduras fomos sarados. Todos ns andvamos desgarrados como ovelhas; cada um sedesviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqidade de ns todos." Isaas 53:4-6.

    13 DEVEMOS ORAR PELOS NOSSOS INIMIGOS

    "Sei que alinha me vivia muito perto de Deus", escreve Madame Chiang Kai Shek no "WorldOutlook". Quando pedamos a opinio dela sobre qualquer coroa dizia: "Preciso consultar Deus

    primeiro". E consultar Deus no significava para ela somente gastar uns cinco minutos para pedirque Deus abenoasse a filha e concedesse o pedido. Ela esperava at que pudesse sentir a direo deDeus".

    Houve uma poca quando em vez de interceder pelo povo que estava maltratando seu pas,

    Madame Chiang Kai Shek sentiu como Tiago e Joo quando pediram ao Senhor que os deixassepedir fogo do cu para consumir os samaritanos. Seguem as palavras dela: "Foi um pouco antes dapartida de mame. Ela estava bastante doente e no podia levantar-se do leito. O Japo j haviacomeada a tomar a Manchria. Evitvamos o mais que possvel discutir isso com mame, mas umdia estava conversando com ela sobre o iminente perigo quando repentinamente exclamei comirresistvel intensidade de sentimento:

    "Mame, a senhora to poderosa em orao! Por que no pede que Deus aniquile o Japo pormeio de um terremoto, ou de algum jeito?"

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    "Ela virou o rosto por algum tempo, depois olhando seriamente para mim, disse: "Quando vocorar, ou esperar que eu ore, no insulte a inteligncia de Deus pedindo que Ele faa uma coisa queseja indigna at de voc, uma mortal!"

    "Isto me impressionou profundamente. Hoje posso orar pelo povo japons, sabendo que hmuitos deles que, conto Kgawa, sofrem pela injustia que seu pas pratica contra a China."

    14 CULTIVANDO A FRATERNIDADE

    Numa certa igreja distribuam-se cartes, dando num dos lados as boas-vindas aos visitantes, epedindo no outro que escrevesse o nome e endereo, entregando-o logo aps a um dos auxiliares.Isto, naturalmente, facilita um conhecimento mais ntimo. No outro lado do carto, h uma linda

    poesia que traz conselhos mais ou menos assim:"Se quiser demorar um pouco depois do culto, h algum que gostaria de conversar com voc;

    se depois do culto vai fugir, pode pensar que ns no somos amveis, mas frios e indiferentes; podeser que aquele que est ao seu lado tambm seja estranho aqui. Todos ns temos receios e cuidados;ajude-nos com suas oraes, tornando-se assim um mensageiro do amor".

    AMOR

    15 AMOR DIVINO QUE NO MUDA

    Conta-nos Dr. Gordon a histria de Jorge Matheson quando soube que estava condenado cegueira.

    Um jovem estudante atravessava a praa duma das antigas universidades escocesas, indo parao seu quarto no internato. No se sentia bela. Seus olhos estavam fracos, o que tornava o trabalhodifcil. Seguindo o conselho de um amigo, consultou um oftalmologista. O mdico, depois de umexame minucioso, o avisou firmemente que ele perderia a vista em pouco tempo. Um terrvel socoentre os olhos no poderia incomod-lo mais do que esta notcia. O seu corao estava perturbado.Perder a vista!...

    Todos os planos, que to esperanosamente arquitetara, desfaziam-se na sua frente. Com aperda da vista iria pelos ares o ensino na universidade e todos os seus sonhos dourados. Perturbado,confundido, saiu do consultrio do mdico apalpando o caminho como um sonmbulo.

    Jorge estava noivo. Foi casa da querida noiva, esperando, sem dvida, alguma palavra deconforto para o corao dolorido. Como daria ele a triste notcia moa que ele tanto amava e que

    prometera ser sua esposa? Seus planos estavam todos mudados, e como receberia ela a notcia?Quando chegou l contou-lhe, em palavras calmas mas briosas a sua situao, a sua mudana de

    planos, dizendo-lhe que teria liberdade para decidir como achasse melhor. A noiva aceitou a

    liberdade!A rejeio da noiva foi o segundo golpe. Pela segunda vez, saiu triste e sem ver o caminho que

    pisava. O golpe parecia acima de suas foras, e a dor lhe sufocava o corao!Mas no estava s. Algum que o guardava e ternamente fortaleceu o seu corao quebrantado,

    falando-lhe palavras amorosas e dando-lhe o blsamo do conforto e d verdadeiro amor. O jovementregou-se nos braos do Verdadeiro Amigo e todas as dificuldades foram vencidas. Uma novadisposio o dominou, tomando o controle total de sua vida. E do seu corao quebrantado, mascheio de conforto, saram palavras de louvor e gratido a Deus, o Amor que nunca muda sejam quais

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    forem as circunstncias. Estas palavras so cantadas com a msica do hino n. 19 do nosso CantorCristo.

    Transcrevemos aqui apenas dois versos desse hino, traduzido para o portugus:

    Amor, que por amor desceste,Amor, que por amor morreste,

    Oh ! Quanta dor no padeceste,Meu corao pra conquistar,E meu amor ganhar"

    Amor que nunca, nunca mudas,Que nos teus braos me seguras,E cerca-me de mil venturas.Aceita agora SalvadorO meu humilde amor.

    16 O AMOR DE CRISTO

    Li em um Jornal um testamento no qual uma senhora legava a seu filho principalmenteconselhos bons. No fim do documento agradecia ao filho toda a sua bondade e afeio, esclarecendo-lhe que durante os 25 ltimos anos a vida s teve valor para ela por causa do seu amor.

    Ningum que ama vive em vo. Sejam quais forem os revezes da vida, o amor de Cristo e oamor a Ele noa faz sentir que vale a pena viver.

    17 LUZ DO AMOR

    No templo judeu, como tambm no tabernculo havia uma lmpada sempre acesa a luz do

    sacrifcio. Dia e noite, fosse vero ou inverno, aquela luz lnguida e mstica brilhava no Lugar Santo.No templo da vida de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo havia uma luz. O leo que a sustentavajamais se esgotou. Nem zombaria, nem hostilidade, nem dio pde apag-la. Era a luz do amor.

    "Sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado osseus que estavam no mundo, amou-os at ao fim". Joo 13:1.

    18 O ALIMENTO DO AMOR

    O amor, tendo procedncia celestial, precisa alimentar-se de po celestial. "O amor tambmprecisa se alimentar, seno morre de fome." Amor alimenta-se com amor. A razo da existncia de

    nosso amor para com Deus Ele mesmo, porque Deus autor e a fonte de todo nosso amor para como prximo e para com Ele mesmo.

    "Ns amamos a Ele, porque Ele nos amou primeiro". I Joo 4:19."Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que

    tambm vos ameis uns aos outros". Joo 13:34.

    19 DEU SUA VIDA PELO IRMO

    Numa batalha na Esccia lutavam dois irmos no mesmo regimento.

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    Perdida que fora a batalha retiravam-se do campo todos os soldados. Os dois irmos estavambastante feridos. Tiago, porm, podia ainda andar. Apesar da zombaria de seus companheiros, Tiagoabaixou-se e colocando Joo sobre os ombros, levou-o consigo. Pouco a pouco, Tiago foi-sereanimando com o calor do corpo do irmo e ficando mais forte fsica e espiritualmente, podendoassim, caminhar mais. O esforo, porm, foi demasiado e esgotadas todas as suas foras caiu morto,

    j em lugar seguro. Tiago deu a sua vida pelo irmo.

    "Dificilmente, algum morreria por um justo; pois poder ser que pelo bom algum se anime amorrer. Mas Deus prova o seu prprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por ns,sendo ns ainda pecadores". Romanos 5:7, 8.

    20 ELE MORREU POR MIM

    Durante a crise da Guerra Civil na Amrica do Norte, era permitido a um homem convocado,mandar um substituto. Um fazendeiro no estado de Nova Iorque foi chamado para o exrcito. Suaesposa j havia falecido e ele tinha diversos filhinhos para criar. Estava em dificuldade por causa dafamlia, quando um moo vizinho, inteiramente livre, se ofereceu para ir em seu lugar. Por causa dosfilhos, o homem aceitou o substituto. O amigo generoso no primeiro encontro da batalha foi morto.Quando a notcia lhe chegou aos ouvidos, o fazendeiro tomou dois cavalos e foi at o campo de

    batalha. L procurou o corpo do moo e ternamente o enterrou no cemitrio ao lado da igreja. Sobreo tmulo, como expresso de gratido pelo grande sacrifcio deste amigo, mandou esculpir asseguintes palavras: "Ele morreu por mim".

    "Ningum tem maior amor do que este: de dar algum a prpria vida em favor dos seusamigos". Joo 15:13.

    21 COMPREI-A PARA A LIBERDADE

    Pertencemos a Cristo porque Ele pela sua morte nos comprou.

    H muitos anos, uma linda moa estava sendo vendida como escrava no mercado de NovaOrleans. O leilo comeou.

    Um homem ofereceu 100,00 dlares, outro 1.400,00 dlares e as ofertas subiam at que afinalpelo preo de 5.000,00 dlares o mercador a vendeu. No dia seguinte o novo senhor da escrava foibusc-la, e esta logo que o viu lhe disse em tom tristonho: "Estou pronta a ir com o senhor".

    "No quero lev-la para mim, comprei-a para dar-lhe liberdade". Disse ento a moa admiradae grata por to nobre atitude: "Serei sua criada por toda a vida".

    Maior motivo temos ns para nos prendermos a Cristo, pois que Ele no nos comprou comdinheiro ou riquezas incorruptveis, mas com Seu precioso sangre nos comprou a salvao eterna.

    22 RELAES JUSTAS

    A sociedade devia ser to bem organizada de modo que cada membro fizesse para o seuprximo o melhor possvel; e deste recebesse o melhor que ele tivesse para dar. No queremospoetas para fazer nossos sapatos. No quereramos us-los. Nem precisamos de sapateiros paraescrever-nos poesias. No poderamos apreci-las. Mas queremos que o poeta faa uma cano parao sapateiro e que este faa para o poeta, sapatos.

    O trabalhador deve poder apreciar as poesias e o escritor deve poder comprar o produto dotrabalhador.

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    As relaes justas entre os homens, dependem das relaes justas entre os homens e Deus. Seamarmos a Cristo, amaremos tambm as suas criaturas neste mundo.

    23 QUE LUGAR TEM ELE EM SEU CORAO?

    "Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justia". Mat. 6:33.

    Algum disse que este ensinamento a coisa prtica menos falada neste mundo. Isto significaque devemos sempre pensar primeiramente na justia, nas coisas pertencentes a Deus. Isto no coisa fcil. Paulo em suas cartas escreveu acerca de uma nica pessoa a este respeito. Vejamos o queele diz em sua carta aos Filipenses:

    "Espero, porm, no Senhor Jesus, mandar-vos Timteo, o mais breve possvel, a fim de que eume sinta animado tambm, tendo conhecimento da vossa situao. Porque a ningum tenho de igualsentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois todos eles buscam o que seu

    prprio, no o que de Cristo Jesus. E conheceis o seu carter provado ... ". Filip. 2:19-22."Aquele que pe sua religio em segundo lugar, no se importa com religio" disse Ruskin

    enfaticamente. "Deus suporta muitos erros humanos, mas h uma coisa que Ele no aceitar - osegundo lugar em nossos coraes. Aquele que oferece a Deus o segundo lugar, no oferece lugaralgum".

    Ezequias buscou a Jeov em primeiro lugar e assim ensinou a Jud nos seus dias. Deus fezprosperar o seu governo, e nos promete tambm: "e todas estas coisas vos sero acrescentadas."

    Sim, Deus primeiro, e as coisas que concernem ao Seu reino, e tudo mais de que necessitamosvir naturalmente como conseqncia de buscarmos a Deus, e Suas coisas em primeiro lugar.

    24 SOCORRENDO UM NECESSITADO

    Bernard Shaw nos diz o seguinte: "O maior pecado para com o prximo no odi-lo, mas ser-lhe indiferente; essa a essncia da humanidade."

    Um hindu de alta casta achava-se sentado sombra de sua casa, tendo ao lado um missionrio.Transitava pelo caminho o povo humilde composto de prias e outros da baixa casta. Um deles,exausto pelo calor, caiu desmaiado na estrada.

    Ningum fez qualquer movimento para socorrer o pobre sofredor. O missionrio, vendo o quese passava, correu pressuroso, levantou o pobre cansado, levou-o para um abrigo, deu-lhe de beber e

    providenciou ainda outros socorros.Um dos hindus, admirado do que via, perguntou ao missionrio porque fazia isto, pois a

    religio deles proibia tal coisa. A resposta foi: "Minha religio determina e impulsiona-me a agirassim".

    Como sublime este Cristo que nos enche o corao de amor, levando-vos a socorrer e auxiliar

    os necessitados ao nosso redor!

    25 CARGAS QUE NO PESAM

    Uma menina chinesa conduzia s costas um pequenino de dois anos de idade.Ao v-la passar vergada ao peso daquela carga, um sacerdote perguntou-lhe: "Est pesado,

    menina?" "No senhor respondeu ela muito viva meu irmo!"

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    Que linda resposta deu a menina! Vejam o profundo ensinamento que estas palavras encerram!Quando temos o esprito de boa vontade e amor as cargas no nos pesam. Como o amor torna levesas nossas cargas! Como a vida melhor quando temos o esprito de boa vontade!

    26 HARMONIA NA CRUZ VERMELHA

    A organizao da Cruz Vermelha no tem credo nem rito, mas os seus membros so inspiradospor um esprito, propsito e smbolo comuns. Nesta sociedade h pessoas de diversas crenas:catlicos, protestantes, judeus, etc., levando consigo a cruz que no mais o smbolo da crena deuma igreja, mas sim o smbolo do Esprito de Cristo o Esprito de amor, de servio e de sacrifcio.Os seus scios so unidos num s corpo pelo seu trabalho o trabalho que traz boas novas aos

    pobres, liberdade aos cativos, vista aos cegos, livramento aos oprimidos. Quando Jesus morreu,ordenou aos Seus discpulos que continuassem este trabalho. E isto que a Cruz Vermelha faz. Elaconvida os seus membros a uma maior dedicao. E esta unio que faz da Cruz Vermelha umcorpo unido o esprito de amor que Jesus mostrou ao mundo.

    27 "O SENHOR AMA A DEUS ?"

    "Sr. Joo, o senhor ama a Deus?" foi a pergunta inesperada dirigida pelo pequeno engraxateda esquina ao advogado cujos sapatos estavam sendo lustrados no momento.

    Este, apesar de ser um homem correto em suas atividades, negligenciava a questo religiosa, erespondeu: "Por que voc me pergunta isso, menino? Que que voc tem comigo?"

    "Bem, vou explicar", disse o garoto, "ns temos de mudar de casa. Vo desmanchar a nossa, eeu, pobre como sou, no posso pagar muito aluguel. Mame ganha o que pode, mas somos trs l emcasa, e vov aleijada.. . No sei o que fazer. Ontem vi dois homens conversando, e um deles disseque Deus ajuda a qualquer pessoa que o ama, desde que essa pessoa conte a Ele as suas dificuldades.Meditei sobre isto durante a noite, e hoje, logo cedo, resolvi procurar algum conhecido de Deus para

    que lhe pedir auxlio".O advogado ficou sem jeito. Pondo uma nota de cinco reais na mo do engraxate, aconselhou-o

    a continuar a perguntar, e foi embora.Refletindo sobre a sua situao diante da pergunta do garoto, o advogado disse para si mesmo:

    "Que confuso. Sou homem educado, moro num pas cristo, foi educado nos princpios docristianismo, e, no entanto, no pude responder pergunta do menino. Por que ser?" Eimpressionado com essa questo, estudou sua posio no reino e descobriu que realmente amava aDeus. Ento, procurou o engraxate, ajudou-o, colocou-o numa casa nova, pagou-lhe os estudos emais tarde aceitou-o no seu escritrio para que tambm advogasse.

    Foi assim que o menino encontrou algum que amava a Deus, e mais tarde veio a am-lo

    tambm, de maneira que j "O conhecia bastante para pedir-Lhe auxlio". Atualmente, um obreiroativo e um crente notvel, que tem prazer em ajudar os mais pobres, provando o seu amor para comDeus.

    28 GENI PRECISAVA DE AMIGOS

    H um distrito na cidade de Chicago onde residiam mais ou menos 23.000 pessoas em quartosmobiliados, mudando freqentemente e permanecendo desconhecidas umas das outras. Foi calculado

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    que 52% dessas pessoas eram moos e moas sem vida familiar, e sem proteo contra os vcios demundo. Julgavam que 10% eram moas.

    Uma obreira social visitou uma dessas moas. O quarto parecia um museu. Em cima dapequena penteadeira havia trinta objetos, inclusive uma boneca, fotos de casa, da fazenda, fotos dospais e irmos que l moravam, fotos da vida escolar passada, etc. ...

    "Estas coisas me so necessrias", disse a moa visitante. "E olhe o meu papagaio.

    Comprei-o para ter companhia um bicho que fala com a gente. J lhe ensinei a dar "At logo"quando vou para a rua, e a dizer "Boa-noite, Geni", quando chego depois dos trabalhos...Uma igreja ou uma classe da Escola Dominical podem fazer um excelente trabalho criando

    amizades entre moos e moas que esto longe do lar e que sentem saudades dos queridos, e queaceitam a companhia at de papagaios. Eles precisam do amor de Jesus Cristo nos coraes, e dacompanhia dos crentes para evitar o desespero desta vida.

    29 AMOR NO LAR

    Um missionrio viajando no interior da China chegou s dez horas da manh, num belo dia desol, casa de uns crentes chineses. O missionrio ia continuar a viagem quando resolveu passaralguns dias naquela aldeia, a fim de visitar os crentes que por ali haviam, e conversar com eles acercado evangelho da salvao. Eles ficaram to contentes que resolveram fazer um banquete para oviajante, e deixando-o na sala, foram todos para a cozinha. O missionrio depois observou: "Estes

    bons irmos no escolheram a melhor parte. Eu no gozei a visita, mas, a experincia me deu novaidia da visita de Jesus a Maria e Marta".

    verdade que nem sempre Maria e Marta combinavam; at tiveram um desentendimento napresena do Mestre. Desentendimento e at brigas so possveis no Lar Cristo hoje em dia, masperdo e reconciliao se seguem depressa no lar cujos componentes so orientados por Cristo.

    "O amor paciente, benigno; o amor no arde em cimes, no se ufana, no se ensoberbece... tudo sofre, tudo cr, tudo espera, tudo suporta." I Cor. 13:4, 7.

    AUXLIO

    30 O DESGOSTO MATA; O IDEAL VIVIFICA

    "Tudo quanto te vier mo para fazer, faze-o conforme as tuas foras". Ecles. 9:10.

    No escritrio de um cemitrio, aproximou-se do secretrio um motorista uniformizado e lhedisse: "Minha esposa est abatida demais para entrar, o senhor tenha a bondade de ir at o carro paraconversar com ela".

    Esperando no carro, estava uma senhora idosa, muito fraca, cujos olhos cansados pareciamconter uma tristeza permanente.

    "Sou Amlia Adams", disse ela. "H dois anos que lhe mando cada semana uma nota de 10reais".

    "Oh, sim", interrompeu o secretrio, "para comprar flores"."Sim, senhor. Flores para a sepultura do meu filho. Vim aqui hoje", a velhinha quase que no

    mais se ouvia, "porque os mdicos dizem que tenho poucas semanas mais de vida. No fico tristecom isso. Para mim no h razes para continuar a viver. Mas queria ver a sepultura do meu filhomais uma vez e agradecer ao senhor".

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    O secretrio olhou-a irresoluto e sorrindo timidamente, disse-lhe:"A senhora sabe duma coisa? Fiquei triste em a senhora continuar a mandar esse dinheiro cada

    semana"."Triste? Por que?""Triste, sim senhora. As flores murcham e morrem logo, e ningum as v"."O senhor sabe o que est falando, moo?" "Sei, sim senhora. Sou membro de uma sociedade

    cujo trabalho visitar hospitais do governo, hospcios, e asilos. O povo nesses lugares gosta deflores, e pode ver as lindas fores, pode sentir-lhe o perfume. Minha senhora, h nesses lugares,homens e mulheres vivos ainda".

    A mulher ficou um momento em silncio, pensativa. Ento sem comentrio algum, deu aomotorista o sinal de prosseguimento.

    Passaram-se os meses, e um belo dia o secretrio ficou surpreendido em receber uma outravisita, e contente, pois desta vez a senhora mesma estava guiando o carro.

    Com um sorriso amvel comeou a falar: "Olhe, eu mesma levo as flores para o povo. Osenhor tinha razo, o pessoal gosta das flores. Eles ficam contentes, e eu tambm fico. Os mdicosno podem descobrir porque estou melhorando tanto, mas eu sei: porque agora tenho um propsitona minha vida uma razo para viver."

    Assim, ajudando aos outros, esta doente ajudou-se a si mesma.

    31 AJUDAR A OUTROS REALIZANDO OS SONHOS

    D. Sofia, uma missionria no oriente, estava de frias em sua terra natal. Passava os diasvisitando os amigos. Certa noite chegou a uma casa onde havia muitas crianas, e ps-se a contarhistrias. Uma das meninas, de nome Brbara, ouvia atenciosamente tudo o que saa dos lbios damissionria.

    Uma vez, a irm mais velha daquele lar, zangou-se com as crianas porque estavam cansandodemais a D. Sofia, e ordenou pequenina Brbara que fosse deitar.

    Quando Brbara ia-se retirando, D. Sofia olhou-a e disse muito baixinho a Filomena: "Quemenina preciosa aquela! Segredou-me que tem vontade de ser missionria... !"

    Filomena riu-se e falou: "Realmente, ela muito esquisita, est sempre sonhando com as coisasmais improvveis. Estou lutando para faz-la ver a vida com bom senso, mas por enquanto noconsegui.

    "Por que os sonhos dela so impossveis?" perguntou D. Sofia."Porque Brbara no tem capacidade. Nem gosta de estudar?... impossvel, mesmo "."Sim, concordou D. Sofia. Voc fala no sofrimento das mulheres orientais. Eu vejo tambm

    sofrimentos aqui no ocidente. Mulheres que formam seus ideais, mas que nunca os podem alcanar.Outras h com alma to sensvel que recebem crticas e gracejos dos prprios membros da famlia,

    at que perdem a confiana em si prprios e perdem o ideal."Agora, Brbara", a missionria olhou com simpatia e amor para Filomena. "Sim, meu bem,

    no h um ser humano que possa julgar os outros e muito menos uma criana. Somente Deus podeavaliar o valor das possibilidades possudas por uma criatura qualquer. E os irmos mais velhosdevem auxiliar."

    Filomena no tinha coragem de levantar os olhos. E, depois de alguns segundos de meditao,prometeu auxiliar a Brbara no possvel.

    32 AUXILIANDO OS NECESSITADOS

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    Certo homem adoeceu e ficou impossibilitado de cultivar as terras. Um vizinho bondoso,ento, foi at l e cuidou dos seus campos, arou o terreno e tratou de tudo como se fosse seu. Umoutro campons chegou-se a ele e disse: "Seu Geraldo, o senhor no deve gastar seu tempo com oservio do outro; sua prpria colheita sofrer com isto".

    O Sr. Geraldo com o olhar distante, respondeu: "Se no fizesse isso, no poderia descansar.

    No posso fazer tudo o de que meu amigo precisa, mas isso eu posso e o fao de todo o corao".Esta atitude a chave que abre a porta da oportunidade de ser bom. O homem machucado aolado da estrada era uma oportunidade para quem passasse. Mas, somente o Bom Samaritano disse:"Esta uma pessoa a quem eu posso ajudar".

    Certamente, h algum vizinho a quem ns podemos ajudar, dizendo: "Aqui est uma coisa queeu posso fazer".

    BBLIA

    33 CONFORTO PARA A ALMA

    Uma senhora forte e sadia ficou cega com quarenta anos de idade. Durante o primeiro ano atristeza era acima de suas foras. Mas aos poucos reconquistou a coragem e tornou-se a alegria doseu lar.

    Mais tarde esta senhora disse: "H um motivo pelo qual no deixo de dar graas ao Senhor.Desde menina, tinha o hbito de ler a Bblia diariamente, completando-a cada ano. Trs anos antesde perder a vista, tive a boa idia de usar meu tempo de leitura bblica decorando algumas passagens.Assim, decorei diversos trechos das Escrituras que me tm trazido o maior conforto. Como agradeoa Deus por me ter dado a lembrana de assim fazer! Parece-me que no tinha reconhecido o valor daminha memria at ficar cega, e descobri que no sabia at ento, do grande conforto que se acha naBblia.

    34 A BBLIA NOS LEVA A DEUS

    Qual a coisa de que mais necessitamos como indivduos, comunidades e pases? Umaresposta bem adequada a essa pergunta foi apresentada pelo Presidente Coolidge em certa ocasio

    perante o tmulo do Soldado Desconhecido:

    No precisamos de maior desenvolvimento nacional;Precisamos de mais desenvolvimento espiritual.

    No necessitamos de maior poder intelectual;

    Necessitamos de mais poder espiritual.No precisamos de maiores conhecimentos;Precisamos de mais carter.

    No necessitamos de mais leis;Necessitamos de mais religio.

    Coolidge estava cheio de razo; podemos ter tudo, alas se no tivermos religio, nada temos. Ecomo ter religio? Como aproximar-nos de Deus?

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    Ouamos o que nos escreveu Dr. Borchgrevink, da Misso da Noruega, h alguns anospassados: Est havendo uma grande restaurao na provncia Betribo, na qual a ao do Esprito deDeus o nico diretor. Neste movimento espiritual foi provado que no houve interveno algumahumana. Apenas a leitura das Santas Escrituras atuou no corao dos homens, despertando-os; nemuma outra influncia, porm unicamente a BBLIA produziu esta restaurao. Os homens que sechamam "Discpulos de Jesus" so os autores disso; eles todos levam suas Bblias consigo em uma

    bolsa pequena, pendurada nos pescoos. A Bblia o nico Mestre deles; todos esto ansiosos paradar testemunho de Cristo em suas grandes reunies. A restaurao espalha-se to depressa, que estpenetrando at na Igreja Romana, e se espera que tome conta de toda a grande ilha."

    O Livro de Deus sempre o promotor das restauraes religiosas; j o foi no tempo do reiJosias e ser nos nossos dias, se quisermos buscar a Deus.

    CARTER

    35 CARTER FIRME

    Hutton, escrevendo a respeito de Walter Scott, especialmente dobre a literatura deste produzidano ltimo perodo da sua vida, aplica a ele as mesmas palavras com as quais Ccero descreveu umcontemporneo: "um homem que sabiamente resistiu adversidade, que no desfaleceu ante ainfelicidade, e que no meio das bofetadas do destino manteve a sua dignidade...".

    Nesta descrio de carter h algo que alegra o corao. E a histria de J, que com todafidelidade serviu ao Senhor em todas as circunstncias da vida, enche-nos o corao de admirao ealegria. A maior tarefa que um homem pode receber a de manter a dignidade da alma no meio dossofrimentos da vida.

    36 CARTER FRACO

    Na histria chamada "Romola", o autor, George Elliott, conta de Tito Melema, um homem queserve para ilustrar como a pessoa pode envolver-se no mal somente por evitar sempre aquilo que difcil ou desagradvel.

    Tito era um grego, de uma natureza boa e amvel; no tinha propsito algum positivo nemsinistro desejo de fazer mal. Apesar disto, caa, desbragadamente, de pecado em pecado, de uma aoutra crueldade, porque procurava sempre evitar tudo quanto era difcil, e no podia recusar o mal.Assim envolveu-se na hipocrisia, impostura, traio, perfdia, deslealdade e crime. Havia cado numateia da qual era incapaz de livrar-se.

    37 LEGTIMA DEFESA

    O senhor acha que seria pecado eu aprender qualquer meio de me defender se for atacado? perguntou uma vez uru rapaz ainda novo ao pastor da sua igreja.

    Certamente que no" respondeu prontamente o ministro. Eu mesmo aprendi, quando maisjovem, a me defender e tenho achado isso muito til pela vida afora.

    Ah! E o que foi que aprendeu, foi o boxe ingls ou o soco portugus? Nem uma coisa nem outra. Aprendi o jogo de Salomo. O jogo de Salomo?

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    Sim. o jogo de Salomo, que se encontra descrito em Provrbios 15:1, e que diz assim: "Aresposta branda desvia o furor". o melhor sistema de legtima defesa que eu conheo.

    Aquele pastor tinha razo.

    38 EVITANDO GRANDES MALES

    Dizem que a Hans Wagner, popular jogador de beisebol da cidade de Pittsburgh, foramoferecidos mil dlares para que consentisse no uso de seu retrato nas caixas de uma marca decigarros. Wagner recusou positivamente. Os representantes da companhia de cigarros mostraram suasurpresa, argumentando que tinham a idia de que todo o jogador de beisebol fosse "doido" pordinheiro. Indignado, Wagner respondeu:

    "Eu no me interesso por dinheiro algum, se ele implica em lanar um s rapaz no caminhodo vcio de fumar. Se o meu nome e o meu retrato num pacote de cigarros vo influenciar os rapazes

    para o mal, eu no consinto, seja a quantia que for."

    39 UM CARTER BELO

    Daniel tinha o carter que o crente deve ter? Os seus inimigos estavam decididos a arruin-lo.Mas, no era fcil fazer isso. Daniel era o primeiro ministro do imprio e possivelmente poderiamachar alguma irregularidade ou deslize em suas atividades, mas apesar de todo o cuidado com que

    procuraram, nada puderam encontrar, que pudesse macular a sua honra. Nem a maldade nem o diopuderam descobrir defeito em Daniel. "Ele era fiel; no haviam achado nele erro ou falta".

    assim que o homem deve viver, de tal maneira que os seus inimigos, por mais que procurem,no achem falha alguma de conduta.

    Quando Spurgeon foi ameaado por alguns homens que lhe diziam: "Se o senhor no fizer isto,vamos publicar certas coisas que estragariam o seu nome", o grande pregador e Servo de Deusrespondeu: "Podem escrever tudo que sabem a meu respeito, pois sempre refletiro as ordens por

    mim recebidas do cu".

    40 CARTER STERLING

    H uns setecentos anos no norte da Alemanha havia uma companhia mercantil com o nome de"Easterling". Esta era to correta em todos os seus negcios, que o ouro e a prata tornaram-se o seu

    padro, devido ao valor intrnseco desses metais. O nome "Easterling" abreviou-se para "Sterling" edesde esse tempo at os nossos dias denomina-se STERLING prata que quase no contm mistura,

    prata realmente pura.Essa fama de honestidade foi maravilhosa; uma grande honra ter o nome usado durante

    sculos como smbolo de carter sem dolo, de personalidade pura.O que sterling para a prata, o nome de cristo deve ser para o carter. A prata pura

    comparvel prata sterling; o carter verdadeiro deve ser comparvel ao carter de Cristo, que deu oseu nome aos seus seguidores. O apstolo Pedro desejava que todos os seguidores de Cristo fossemsemelhantes a Jesus Cristo.

    41 PERSEGUIES DE LIVINGSTONE

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    Davi Livingstone quase perdeu a vida em Mabotsa num encontro com um leo. Este esmagou-lhe um brao, que ficou inutilizado para sempre. Isto se deu no primeiro lugar onde fixou residnciana frica.

    Mais tarde, quando voltou ao seu lar em Kolobing, descobriu que os Boers lhe tinham tirado osof, a cama, mesa e a loua de sua casa, tinham quebrado as cadeiras, rasgado os livros, tinhamquebrado as janelas, vidros de remdios e levado suas provises de mantimentos e o gado. Os Boers

    estavam resolvidos a cerrar o interior da frica; mas Livingstone com o auxlio de Deus havia deabri-lo. Havia de fazer uma estrada pelo pas, ou morrer na tentativa.Chegando a Linyanti, a capital de Morolo, Livingstone encontrou uma grande enchente. Achou

    os brejos cobertos d'gua altura de um metro. As rvores, pedras e mato lhe foram grandeobstculo. Chegou ao fim de sua viagem com as mos ensangentadas e a roupa toda rota. Tinhasofrido febre repetidas vezes. Mas no se incomodava com isto, nem resolveu entregar-se aodesespero. Escreveu: "H tantas pessoas cuja sorte nesta vida to miservel e desgraada emcomparao com a minha boa vida".

    Falta-nos espao para contar aqui algo que o grande missionrio sofreu, viajando mais de 46mil quilmetros pela frica, descobrindo assim para o mundo dois e meio milhes de quilmetrosquadrados. Deu tambm um grande impulso Causa das misses, acordando as conscincias decristos em toda a parte, quanto ao trfico de escravos na frica.

    H poucos anos uma esttua de bronze de Davi Livingstone, o missionrio e explorador, foierguida perto da Cachoeira de Vitria, no corao da frica. Ele foi o primeiro branco a avistar estacascata. Um Jornal, escrevendo a respeito da inaugurao deste monumento, disse: "A neblinalevantando-se de uma das mais estupendas cachoeiras servir de smbolo de louvor perptuo queleque, como ele mesmo disse: Assentou sobre a frica uma marca to profunda, como igual construtornenhum do imprio jamais conseguiu deixar, porque no somente colocou esta grande extenso atera parte dum continente sobre os mapas da terra como explorador e gegrafo, mas tambm foium dos maiores missionrios que o mundo j viu, pregando o Evangelho que a base moral dos

    povos adiantados. Na sua prpria vida exemplificou aquilo que pregou. A influncia dele durar na

    frica mais do que o bronze que o representa com a Bblia na mo."

    CONFIANA

    42 O BOM PASTOR PROTETOR

    Durante a primeira guerra mundial, conheci um rapaz alemo de uns dezoito anos de idade. Eramarinheiro voluntrio do exrcito americano. Jamais vi um homem sofrer tanta perseguio quantoaquele. Acusaram-no de ser inimigo disfarado, suspeitavam dele em todo o lugar; fora xingado einsultado por oficiais; fora continuamente atormentado pelos outros soldados que zombavam da sua

    moralidade e de sua integridade religiosa. Mas nunca, nem uma vez sequer ouvi aquele moo falarmal de algum ou tramar vingana contra outro qualquer.

    Um dia perguntei-lhe como conseguia agentar a zombaria. A resposta foi um brilhantetestemunho de sua experincia com Cristo. Disse: "Quando eles me incomodam, recordo-me quetenho um Amigo muitssimo maior que todos os meus inimigas. Sinto a Presena deste Amigo aomeu lado, dizendo-me: 'Eis que estou convosco todos os dias'. Mat. 28:20".

    Eis o Pastor Cristo cuidando da Sua criatura. Nisto o carter humano tem garantia nacompleta rendio a Jesus Cristo.

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    43 FORTALEZA DE ESPRITO

    Martinho Lutero certa vez sonhou que se achava perante Deus no Dia do Julgamento. Satansestava tambm presente a fim de acus-lo. Quando os livros foram abertos o inimigo apontou muitose muitos pecados dos quais ele era de fato culpado. O corao dele se afundou em desespero. Ento,lembrou-se da Cruz e, virando-se para o diabo o esmagou com estas palavras: "O sangue de Jesus

    Cristo, seu Filho, dos purifica de todo o pecado". I Joo 1:7.

    44 UM "AMIGO" INFIEL

    Havia um homem que diariamente chegava em frente dum certo prdio em New York, esegurando as grades de ferro com uma expresso de esperana e alegria olhava para o relgio datorre enquanto este batia doze horas. A permanecia durante dez, vinte, ou trinta minutos. A luz deesperana e gozo ia desaparecendo do seu rosto e se retirava. Tornou-se velho e todos os dias l iaele olhar para o relgio, voltando em seguida macambzio e desanimado, arrastando os ps j

    pesados.Fora a tragdia de uma promessa no cumprida! Havendo sido um homem de afazeres

    importantes na cidade arruinara-se durante umas dificuldades financeiras. Um amigo seu prometeraencontr-lo em frente deste relgio a fim de entregar-lhe uma importncia que o tiraria dasdificuldades. Mas este amigo no cumprira a promessa. O desapontamento fora demasiadamenteforte e o pobre homem perdeu a razo. Todos os dias ento vinha esperanosamente olhar o relgio,escutar as batidas do meio dia, buscando em vo o "amigo" infiel.

    Ns, porm caminhamos sempre de cabea erguida e corao alegre. Nunca teremos de voltartristes e desapontados, pois temos um Amigo que nunca falta com suas promessas Cristo nossoSalvador. Ele prometeu valer-nos e poderemos andar com segurana "Porque fiel o que prometeu".Hebreus 10:28.

    45 "BEM-AVENTURADO O POVO CUJO DEUS O SENHOR"

    H muitos sculos atrs o Egito era o bero das artes e da cultura. Tinha os seus carros de ferro,suas cidades com centenas de portes. Levantou as suas pirmides que tm permanecido durantesculos e monumentos do seu poder e tirania. Edificou suas fortalezas e prises, e fabricouinstrumentos fie tortura para o corpo humano. Trazia para si grande nmero de presos, e apenas o

    pronunciar do nome do Egito causava temor aos inimigos. Mas nada podia fazer para elevar a suavida moral e salvar o povo da decadncia. Os seus milhes, ainda que vitoriosos em guerras, foramderrotados por um poder ainda mais forte. Tinham menosprezado o Deus das naes; tinhamesquecido os seus princpios e o castigo lhes era fatal.

    Vem em seguida a Grcia, com uma cultura tal que tornava dignos dos deuses que adoravam,os lares do seu povo; os seus escultores e filsofos eram homens de mritos. Se a cultura edelicadeza conseguissem perpetuar uma nao e guard-la da decadncia, ento a Grcia no haveria

    jamais de cair. Mas mesmo naqueles dias em que os seus oradores e filsofos se coroavam de honrasimortais, o povo j se havia degradado na prtica sensual e aviltante do pecado, a ponto decontaminar na lbios dos que ousassem falar. Apesar de existirem templos suntuosos que hoje sorunas, no tinham um Deus verdadeiro seno os falsos deuses que no tinham o poder de ajud-los."A coroa est cada da nossa cabea, ai de ns que temos pecado!"

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    Veio ento Roma, com p de ferro, esmagando as naes. Os seus soldados atravessando osAlpes e o Pirineus, mudaram os destinos da Europa chegam a penetrar a frica com a espada,sendo impedidos somente pelas areias do Deserto de Saara. Depois de trazerem desolao ao povodo leste, erigem afinal o seu estandarte na Inglaterra, aclamando para si mesmo um impriouniversal. Roma fez muito pelo bem do mundo. Civilizou os pases que esmagou; construiu estradassobre os seus trilhos tingidos de sangue; atravessou rios e sobre estes construiu pontes; estabeleceu

    leis. Beneficiou-se a si mesma e deixou-nos uma boa herana. Mas no podia curar a ferida que lheia encurtando os dias. O preceito mais alto que podia dar a seu povo enganado era este: "Viver cadadia como se estivesse na presena e na vista de Cato."

    Que remdio perigoso para combater uma molstia moral de um povo! No era necessrio serprofeta para predizer o trgico fim duma nao em tais condies. E ao lado destas grandes naes,Egito, Grcia e Roma, o povo hebreu escrevia a sua histria com letras de sangue.

    Abrao armava tendas na Mesopotmia durante o tempo em que o Egito se achava noesplendor de sua glria! Lanava os fundamentos da grande nao. Por ltimo Tito ataca Jerusalm,humilhando-a. Roma acaba de atingir ento o apogeu de sua fora.

    Por vrias vezes o povo eleito teve de experimentar amarguras em conseqncia de seuspecados. Por vrias vezes aproximou-se de Deus arrependido e com lgrimas, e por vezes afastou-se,voltando-Lhe o rosto e ultrajando-o, deixando-se engodar pelo grosseiro pecado da idolatria.

    Vencido afinal, esmagado e subjugado, presenciou Israel o desfecho de sua tragdia, sendoespalhado pelos quatro cantos da terra!

    46 CONFIAR PARA NO TEMER

    Recebemos fora conforme as nossas necessidades "a tua fora ser como os teus dias".Deut. 33:25.

    H muitas promessas na Palavra de Deus que nos libertam do medo. So parecidas com osdiques ou muros beira-mar em cujo interior tudo calmo. O versculo predileto de Moody era Isa.

    12:2: "Eu confiarei e no temerei". Moody costumava dizer: "Pode-se viajar de primeira ou desegunda classe deste mundo para o cu. A segunda classe : 'No dia que eu temer, hei de confiar emti,' Sal. 56:3; mas a primeira classe : "Eu confiarei e no temerei". Isto melhor. Faamos isso paraviajar de primeira classe.

    47 CONFIANA EM DEUS

    Certas experincias conhecidas por toda a alma culta parecem mostrar que como os nossoscorpos so entretidos com o universo fsico, assim tambm nossos espritos so cercados einterpenetrados pelo mundo espiritual. Sentimos que estamos espiritualmente em contato com uma

    FORA MAIOR.Estas experincias nos chegam por intermdio da orao, no daquelas que se evidenciam

    apenas em palavras ocas e repetidas, mas em orao verdadeira. Quando realmente oramos podemoscompreender perfeitamente o que significam as palavras de Jesus quando disse: "No estou s, maseu e o meu Pai".

    H muitos anos passados eu estava cercado de tribulaes e procurei o auxlio do meu pai. Noposso recordar o que ele disse, mas, lembro-me, somente, que ele me abraou e prometeu sustentar-me tanto nos dias bons, quanto nos maus dias, de maneira que a minha ansiedade desapareceu etornei-me feliz, porque acreditava na vitria.

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    Quantas vezes temos tido esta mesma experincia quando em nossas oraes solitrias! quesentimos bem perto, que ficamos em contato com um PODER MAIOR.

    48 DEUS, O ETERNO GUIA

    Fazendo um discurso nao holandesa por ocasio de seu aniversrio, quando completava 58

    anos de idade, a Rainha Wilhelmina expressou a sina gratido a todos os que, durante o seu reinadode quarenta anos, haviam-na ajudado a cumprir sua tarefa.Uma piedade profunda caracterizava o discurso da rainha."Mesmo na ocasio da minha ascenso, disse, "era consciente da insuficincia do

    conhecimento e capacidade humanos, e cria de todo o meu corao que somente o auxlio de Deuspodia prover as nossas necessidades. Considerando agora retrospectivamente estes quarenta anos naluz da direo do Senhor estou cheia de gratido".

    O testemunho desta boa mulher, a rainha da Holanda, quanto sua dependncia diria de Deuse a sua grande alegria nEle, enche de louvores inumerveis todos os coraes cristos pelo mundo afora.

    Em meio confuso do mundo esta rainha sente-se segura pelo amor de Deus; no meio demuitos descrentes ela entoa uma cano de confiana nEle, e se submete aos Seus ps. A sua f, asSuas palavras, a Sua vida, a Sua gratido eterna, brilham como uma estrela de estrelas na escuridoda noite.

    CONSCINCIA

    49 OUVINDO A VOZ DE DEUS

    A voz delicada s vezes parece vir de longe, mas est to perto que se assemelha a ummurmrio ao ouvido.

    Um jovem tenente no exrcito britnico fora enviado para o Sul da frica com o seuregimento. A me pegando a sua Bblia, deu-a ao jovem que a guardou bem no fundo da mala e adeixou. Um dia, sentado em frente barraca, observava as operaes duma companhia de soldados.Escutava as ordens dos oficiais e notava a obedincia das tropas. Subitamente, pareceu ouvir umavoz que lhe dizia haver um Grande Comandante a quem os homens devem obedecer. Levantou-sedepressa, foi mala, tirou dali a Bblia que lhe fora entregue pela me, e proporo que lia,entregava-se a Deus.

    A conscincia a voz de Deus chamando os homens a uma melhor vida. Se vamos ouvir a vozmansa e suave como Elias ouviu, devemos estar atentos, e se vamos ouvi-la devemos ficar quietos.

    50 EM CONTATO COM A POBREZA

    A pobreza no pode ser exterminada sem primeiro conhecer-se a condio do pobre. Numatardinha Guilherme Pitt, quando Primeiro Ministro da Inglaterra, parou na fazenda de um amigontimo. Depois do jantar falou Pitt amplamente e com orgulho perdovel sobre a prosperidade daInglaterra e a posio que ela gozava no conceito das naes. O hospedeiro ficou em silncio, mas nooutro dia levou o Primeiro Ministro ao arraial vizinho. Nesse pequeno lugar a indstria principal erao fabrico de cestos.

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    A sordidez e a extrema penria do povo impressionaram sobremaneira o grande Pitt.Encarando assim as condies terrveis dos pobres, preparou e introduziu no Parlamento, umdocumento para o alvio dos mesmos.

    51 O ANEL MGICO

    Conta-se a histria de um certo prncipe que possua um anel mgico. Quando no dedo, este separecia com uma jia comum, mas tinha um poder especial. Quando um pensamento mau passavapela cabea do prncipe ou quando ele era tentado a praticar o mal, ou se falava indelicadamente comalgum, o anel dele apertava e beliscava o dedo.

    Toda a pessoa, seja prncipe ou pobre, pode ser avisada desses males, deixando que suaconscincia seja guiada, dirigida e fortalecida pelo nosso Mestre, para que possa praticar apenas o

    bem.

    CONSOLADOR

    52 AJUDANDO A DOBRAR A ESQUINA

    Um missionrio estava traduzindo no Novo Testamento para um dialeto da China Ocidental.Tinha certa dificuldade de encontrar uma palavra que traduzisse bem o significado de "Consolador".Mas, um dia, um crente chins disse ao missionrio: "Um vizinho meu morreu. Vou fazer uma visitade consolao esposa dele". E a expresso que o chins usou, traduzida literalmente, a seguinte:"Vou ajud-la a dobrar a esquina". Assim o tradutor arranjou a palavra necessria. Consolador aquele que nos ajuda a passar pelas esquinas difceis da vida.

    CONVERSA

    53 O PODER DA PALAVRA

    Poder haver uma coisa to importante no mundo como as palavras? Toda a correspondnciaque um carteiro traz, todas as malas dos correios utilizadas nos trens, nos navios ou nos avies so oresultado de palavras e mais palavras. Praticamente, todo o negcio, envolvendo milhares e milharesde reais a cada dia, realizado por meio de palavras, por pessoas, por telefone, rdio, ou mesmo pormeio de cartas.

    A maior parte do ensino em todo o mundo, pregaes, conferncias e palestras feita porintermdio de palavras. As bibliotecas so colees de palavras; a indstria do rdio baseada nouso da palavra, mesmo quando cantada; as nossas conversas com amigos e conhecidos nada mais soque uma palestra dos nossos coraes por intermdio de palavras. Toda a ordem feita aos soldados

    por meio de palavras. A nossa leitura toda evidenciada em palavras. Parece, portanto, que no hcoisa mais importante que a palavra em todo mundo!

    Se ns tomamos cuidado com o trajar, com a comida, com a moradia e outras coisas mais,ento devemos ter cuidado e cautela, com as palavras que dizemos e escrevemos!

    Guarda bem tuas palavrasPois instrumentos notveis so,Podem ser doces com o mel de abelhas,Ou podem trazer terrvel ferro.

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    54 "PORQUE O TEU MODO DE FALAR O DENUNCIA" Mat. 26:73.

    As palavras de Joseph Parker sobre este versculo so notveis! "H um ministrio de coisas naacentuao das palavras, no sotaque, no tom, na inflexo da voz, na escolha de palavras, naexpresso de entusiasmo de um rosto. Quando os homens se encontram em situaes difceis, quando

    lutam com grandes nuvens de tristeza, descobrem em si mesmos qualidades que antes no tinhamreconhecido. Nas crises os homens revelam-se."A fala inclui mais do que palavras, tambm o tom, expresso fisionmica. Poderamos

    dizer, tambm, que a fala dos cristos demonstra se realmente so cristos de fato ou se so cristosapenas por tradio. A conversa dos salvos por Cristo deve ser de tal forma diferente, que lhes revelea crena.

    "Se duas pessoas, no conversar, usam de expresses bondosas no trato para com o outro; semostram f e esperana nos destinos da humanidade; se demonstram interesse em melhorar oambiente difcil da humanidade; se se interessam em auxiliar os necessitados, os cegos, os doentes,os perdidos; ns haveremos de sentir que eles estiveram com o Nazareno, o Galileu, O Carpinteiro, oFilho-de-Deus, o Homem, aquele que por ns morreu no Calvrio. Se o nosso modo de falar diriono divulga que somos seguidores de Cristo, ento todo o nosso ritual e crena ostentosa falho,hipcrita e sem valor?"

    Como podemos, ento adquirir o sotaque do Homem da Galilia? Devemos viver com Ele!Coloc-lo em um lugar importante em nossa vida. Cham-lo freqentemente aos nossos coraes,viver na Sua presena e imit-Lo.

    COOPERAO

    55 DEPENDEMOS UNS DOS OUTROS

    Todo o ser humano nasce num estado inteiramente dependente dos outros. Sozinho, ele perece.O Universo inteiro feito de acordo com este plano divino de interdependncia, e nada

    completo em si mesmo. A chuva necessria para a vegetao, o sol ajuda na formao das nuvensde chuva, enquanto a atmosfera ajuda o sol a fazer bem o seu trabalho.

    O plano de Deus que tudo neste mundo seja feito de acordo com esta mesma idia.Precisamos uns dos outros, porque Deus nos criou assim.

    Mas, por que, atravs dos sculos, alguns se tm dedicado mais que os outros no fazer bem aoprximo? Hoje, mais que nunca, possumos hospitais, asilos, injees e medicamentos, cirurgiesque entendem muito do corpo humano, conhecimentos de higiene e outras noes teis que nosfacilitam a vida. Isto tudo porque por meio de cooperao temos trabalhado e melhorado tanto

    quanto possvel este mundo.

    56 TRABALHANDO JUNTOS

    Um mdico viajando na frica, visitou uma aldeia onde moravam muitos leprosos. Dois desteso mdico achou muito interessantes. Eram homens e amigos muito achegados. Um deles havia

    perdido as mos, enquanto o outro j no tinha ps. Algum disse ao visitante que estes dois leprososeram fazendeiros. Isto parecia engraado; pois, pensava o mdico, "um homem sem ps no podecultivar a terra". Mas compreendeu depois. Um dia viu aquele que tinha mos, com uma cesta na

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    qual levava ervilhas para plantar. E o amigo que no tinha mos, mas sim ps, chegou-se a ele, eabaixando-se colocou-o sobre as costas, e dirigiram-se para o campo. Assim o que tinha ps, andou

    para cima e para baixo pelo campo, carregando o seu amigo; enquanto este segurando-se com umadas mos, ocupava a outra espalhando a boa semente de ervilhas, no seu campo. Creio que h crentesque tm dons, uns de um modo, outros de outro, porm combinando-os entre si, podem ajudar-semutuamente e fazer assim, em cooperao com o trabalho do Bom Mestre.

    CORAGEM

    57 BUSCANDO SEUS PRPRIOS INTERESSES

    "Aborreceis na porta ao que vos repreende e abominais o que fala sinceramente". Ams 5:10.Certa vez na cidade de Baltimore os empregados do "Sistema de Bondes" por estalem

    trabalhando dezessete horas por dia rebelaram-se contra esta medida cruel. A reunio era paradiscutir-se a mudana da praxe, restringindo por lei o perodo, de trabalho a doze horas por dia umalei que finalmente se estabeleceu. Diversos pastores das igrejas locais assistiram reunio falando a

    favor da nova lei. Um pastor afirmou que o assunto era a preservao da instituio crist, a famlia.Qual ser a condio de vida de uma famlia cujo chefe trabalha dezessete horas por dia, sendo quesete dias da semana deva permanecer fora de casa? Os prprios filhos tornam-se estranhos ao pai.

    Uns dias depois destas observaes feitas na reunio, um outro pastor estava em conversa comum dos seus membros. Este observou:

    "Gostaria que o seu amigo falasse somente o Evangelho de Cristo na sua simplicidade". "OEvangelho simples de Cristo?", perguntou o pastor. "Sim, senhor, o Evangelho simples", respondeu oleigo.

    "Que isto, meu amigo?", perguntou o pastor. "Ento, o irmo dono de algum estoque no"Sistema dos Bondes?" O membro leigo, ento, muito sem jeito e embaraado confessou que no ele,mas sua esposa de fato possua alguma coisa no tal negcio".

    Precisamos boje em dia de servos do Senhor que semelhana de Ams preguem as verdadesde Deus sem medo e com convico.

    58 A CORAGEM DE MARTINHO LUTERODepois de prometer solenemente guardar todos os mandamentos de Jeov, o rei Josias chamou

    o povo para fazer a sua deciso. Todo o povo de p prometeu obedecer ao Senhor.Quando Martinho Lutero conheceu a verdade, assentou no seu corao obedecer ao Senhor. Os

    catlicos romanos daqueles tempos, como hoje em dia, ensinavam que aps a morte a alma ia para opurgatrio. O povo acreditava que o Papa tinha o poder de perdoar pecados concedendoindulgncias, ou perdo, libertando almas do purgatrio, ou ainda que pudesse impedir a ida de

    outras almas para l. Estas indulgncias naturalmente eram vendidas.Quando o Papa queria dinheiro para construir a grande catedral de S. Pedro em Roma, o

    Arcebispo de Mainz, que tambm desejava dinheiro para pagar as suas dvidas, ofereceu-se paralevantar o dinheiro, vendendo as indulgncias do Papa. O arcebispo ento empregou um mongechamado Tetzel. Este viajou por toda a Alemanha fazendo procisses, proclamaes, levandoestandartes, e vendendo as indulgncias nos mercados e nas ruas.

    Muitos se horrorizaram com isto, mas Martinho Lutero foi o nico homem que agiu. Escreveucartas de protesto ao arcebispo e a Tetzel, e em outubro de 1517 pregou na porta da grande igreja deWittenberg o seu clebre documento de 95 teses contra a venda de indulgncias. Lutero foi

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    excomungado pela Igreja Catlica, e os seus artigos foram queimados em muitas cidades. Uma cpiada "Bula" ou decreto papal, afirmando que, se ele no se retratasse, seria considerado herege e estariaem perigo de vida, foi queimado publicamente por Lutero na presena duma grande multido.

    Lutero recusou retratar-se e foi Dieta de Worms, onde ousadamente concluiu o seu discursocom estas palavras: "Tenho que ser fiel s Escrituras que prego e sustento; a minha conscincia estdominada pela Palavra de Deus. No posso, nem quero retratar-me de coisa alguma; agir contra a

    minha prpria conscincia no seguro nem direito; aqui estou, no posso atuar de outra maneira,Deus me ajude!Voltando de Worms, Lutero foi levado para maior segurana pelos seus amigos ao Castelo de

    Artburgo. A traduziu o Novo Testamento para o Alemo, e completou em 1537 a traduo da Bbliainteira. O efeito e a influncia da resistncia corajosa de Lutero contra os vis costumes da IgrejaCatlica Romana naquele dia e a sua traduo da Bblia so de valor incalculvel.

    O mundo hoje em dia precisa de Luteros. Irmos, sejamos corajosos!

    59 CORAGEM PARA DIZER A VERDADE

    Numa certa histria Effie Deans foi processada pela morte do seu filhinho. Jeanie, irm deEffie, podia ter-lhe salvo a vida com a simples palavra "No" em resposta pergunta do advogado.Mas Jeanie no quis pregar mentira. Respondeu "Sim", e a Effie foi condenada morte.

    No foi por falta de amor para com a mana que Jeanie recusou mentir no. Depois dasentena de morte, Jeanie andou a p at Londres e apresentou ao rei um pedido pela 1illerdade deEffie a qual foi concedida. Temos nesta histria uma boa ilustrao do alto conceito para com averdade. Jeanie considerou a verdade mais importante que .a vida da ou4 irm, e teve a coragem dediz-la.

    60 A CORAGEM DE MOFFATT

    Na biografia de Roberto Moffatt, conta-se como um chefe do sul da frica e doze de seusbravos seguidores esperavam com as suas lanas envenenadas, levantadas nas mos. Estavamprontos a enfi-las no peito do missionrio. Este estava consertando o seu vago com a esposa aolado, quando chegaram os guerreiros. Deixando as ferramentas cair ao cho, e expondo o peito aosselvagens, Moffatt disse-lhes calmamente: "No temos receio nenhum das suas ameaas. Viemosabeno-los e pretendemos ficar aqui. Se quiserem, porm, ficar livres de ns, faam o que quiserem.Mas quando estivermos mortos viro outros para fazerem o nosso trabalho".

    As lanas caram, e o chefe disse aos seus homens: "Estes missionrios no tm receio algumda morte, parecem ter dez vidas. Com certeza h uma vida alm".

    O esprito de Roberto Moffatt animou e anima a todo missionrio de corao, pois muitos,

    seguindo o seu exemplo, tm arriscado e dado at suas vidas ao trabalho da Causa.

    CRISTO/JESUS

    61 CRISTO ETERNO

    Avistando um panorama de um certo ponto elevado em que se possa ver um grande rio nota-selogo o contraste que ele faz com os grandes e fortes rochedos.

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    Enquanto o rio em baixo vai escavando e modificando o seu leito cada ano, derrubando bancosde terra, alagando os campos e levando tudo que se ope sua passagem, os rochedos l estoimpassveis a tudo, no mudam de lugar, no so abalados pelas tempestades, no se quebram com acorrenteza das guas, nem se modificam com as intempries do tempo. L esto desafiando ossculos.

    Assim passa incerta, flutuante, a correnteza do tempo e nada consegue abalar quando bate aos

    ps de Cristo, Rocha dos Sculos Eterna e imutvel.

    62 CRISTO O MESMO

    Em Washington existe ainda o quarto onde Abrao Lincoln faleceu. Edwin Stanton, entosecretrio de guerra, contemplando o seu corpo- inerte disse: "Agora ele pertence aos sculos". Esta a biografia mais curta e talvez a melhor que encontramos. Mas apenas uma verdade relativa.

    O nico que realmente pertence aos sculos oAlfae o megae a quem por ordem e decretodivino os sculos pertencem. "E quem contar a sua gerao?" Atos 8:33.

    Cristo no Se submete a tempo nem a pocas; a sua personalidade abrange os sculos. Ele omesmo ontem, hoje e para sempre.

    63 CRISTO SUFICIENTE

    Conta-se a histria de um povo que mora nas Ilhas de Sandwich que se converteu a Cristo pelapregao de alguma missionrios. Mas um dia um navio atracou, trazendo alguns senhores de roupascompridas, pretas, esquisitas eram padres. O povo logo lhes perguntou a razo de sua chegada aoque os visitantes responderam que tinham vindo para lhes instruir na f verdadeira.

    Os nativos prontamente consentiram em ouvir os ensinamentos, dizendo que se fosseverdadeiro, como o ensino das Escrituras, teriam muito prazer. Depois de algum tempo, os

    professores mostraram um desenho de uma rvore. Os galhos e ramos menores representavam os

    santos ou os que faziam boas obras; os ramos um pouco maiores representavam os padres, osmaiores ainda significavam bispos, e os galhos grandes representavam cardeais. O tronco na sua

    parte superior representava o Papa, e perto do cho representava Pedro, que, diziam eles, recebeutoda sua autoridade imediatamente de Cristo.

    Os homens da ilha fizeram muitas perguntas sobre os galhos, ramos, etc. Havia uns galhosmeio soltos, quase a cair da rvore para o fogo. Que significavam aqueles galhos? Responderam elesque simbolizavam Lutero, Calvino e outros hereges, por isso foram cortados da verdadeira rvoreque representava a Igreja.

    "Bem", disse um, "faa o favor de me dizer que significa a raiz da rvore.""A raiz significa Jesus Cristo", responderam os padres. Os nativos alegremente batiam as

    palmas e virando-se para os padres disseram: "No nos incomodamos com os galhos, ramos, etc.,nunca ouvimos falar deles; temos a Raiz e isto nos basta para o bom crescimento".

    Digamos como aqueles irmos: "Temos Cristo, temos o essencial, temos tudo de quenecessitamos. Cristo satisfaz todas as necessidades da nossa alma". "Eu sou a videira verdadeira",disse Jesus.

    64 CRISTO O TEMA DO PREGADOR

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    O plpito deve ser o pedestal da cruz de Cristo, mas infelizmente muitas vezes a prpria cruz aproveitada como pedestal da fama do pregador! Podemos ser eloqentes, podemos demonstrarinteligncia, espalhar as flores da poesia, difundir a luz da cincia, os princpios da moralidade, masse Cristo no for o assunto da nossa pregao, temos fugido nossa misso e estamos pregando emvo. Satans tem medo somente da cruz; isto ele teme, e se quisermos destruir o seu poder,estendamos o reino santo e benfico, que justia, paz e alegria no Esprito Santo, por meio da cruz.

    65 JESUS O SALVADOR

    Conta-se que Harriet Beecher Stowe, autora de A Cabana de Pai Toms, quando meninadesejava de todo seu corao ter o perdo de seus pecados, ser uma filha de Deus e fazer a suavontade. Mas no compreendia como sair do estado de pecadora sobre a qual repousava a ira deDeus, para tornar-se uma filha sua. Um dia, porm, seu pai, o Pastor Beecher, pregou um sermosobre Jesus como amigo que se ofereceu para salvar todo ser humano. Falou em linguagem direta,simples e terna do Glande Amor. Harriet que estava ento com 14 anos de idade escutou com alegriasempre crescente, e sua alma inteira se encheu de alegria. Decidiu atender chamada de Jesus tonaturalmente e com tanta alegria como uma ovelha segue seu pastor, e voltou para casa aquele dianum mundo novo de alegria e paz.

    66 AUTORIDADE DE JESUS

    Um certo barco velho e feio costumava navegar entro Londres e Portsmouth. Nunca este barcoatracava sem primeiro chocar-se com outro navio qualquer, ou destruir alguma propriedade. Deram-lhe o apelido de "Quebra tudo". Um dia, porm, aquele velho barco entrou graciosamente no porto eatracou com facilidade. Todos ficaram admirados do que aconteceu e um marinheiro de bordorespondeu: "Temos um novo capito".

    isto que significa tornar-se crente em Jesus Cristo t-lo como capito das nossas almas; e

    deixar-nos governar por Ele em nossos pensamentos e em nossa conduta; procurar fazer a vontadedEle em tudo, viver a vida que mais Lhe agradar.

    67 A AUTORIDADE DE JESUS SOBRE NOSSAS ALMAS

    Sempre que lemos sobre a gua transformada em vinho, sobre a multiplicao dos pes, ousobre o poder de Jesus, nos admiramos grandemente. Para ns uma maravilha que no podemoscompreender, porque somos finitos, mas parece que ainda no pensamos suficientemente sobre o

    poder que Cristo exerce sobre o homem quando transforma o seu corao.H alguns anos, o governador de uma cidade na Amrica do Norte, cansado de punir as

    pessoas que se davam bebida, resolveu, conforme ele mesmo conta, usar um novo mtodo paracorrigir os beberres. E este foi o de, em vez de encarcerar os viciados, obrig-los a ir igreja,sempre que incorressem nessa falta. Qual no foi, pois, a sua surpresa, ao notar que o seu planoestava dando timos resultados. So suas estas palavras: "Mandei dez bbados igreja em vez deencarcer-los. Oito deles se regeneraram, sendo que, "destes oito, trs so agora oficiais da igreja eos outros deixaram definitivamente a bebida".

    No nos maravilhamos diante do que acabamos de ler? Sim, Jesus tem poder para transformara gua em vinho, tem poder para acalmar as tempestades e para multiplicar pes, mas para mim omaior milagre entre todos estes, a transformao do corao do homem.

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    68 JESUS PERTENCE A TODA A HUMANIDADE

    Gosto da histria de uma irm do pequeno pas de Gales que tinha a idia de que o SenhorJesus era natural de Gales. Quando foi argida a esse respeito, disse-me que Jesus sempre falou aoseu corao em dialeto gals.

    Sem dvida, era verdade, e declaro com a mesma certeza que Ele sempre fala comigo emportugus. Os irmos da Alemanha, Frana, Sucia, Itlia, etc... cada um assevera que Ele lhes falana sua prpria lngua.

    69 O MELHOR PO

    Conta-se que os primitivos gregos, alimentavam-se de bolotas (fruto do carvalho), mas logoque aprenderam a arte de cultivar o trigo e fazer po, deixaram esta alimentao, considerando-a boaapenas para os porcos.

    Quando o cristo experimenta o po da vida, no mais deseja as "panelas de carne do Egito".Agora ele clama: "D-me sempre deste po." uma coisa estranha e sobrenatural que o cristo torneaos elementos miserveis do mundo com satisfao. Tendo comido o po da vida, ser triste o diaquando ele desejar alimentos arruinados. Mas a fome do po da vida aumentar at comermosnovamente com o Mestre no seu reino, O man no deserto sustentou os israelitas. Sem ele, Israelteria perecido. Jesus como po da vida sustenta-nos espiritualmente. Sem Ele ns pereceremos.

    70 JESUS O PO DA VIDA

    Uma missionria interessou-se por um casal chins chamado Wang. Eram pobres e apesar demorarem mais de duas lguas distante da igreja, no perdiam os cultos, qualquer que fosse o tempo.Um dia a missionria resolveu perguntar senhora Wang se no sentia fome antes de chegar em casa

    noite, pois costumavam estar s 9 da manh na igreja, saindo s s cinco da tarde."No", respondeu a chinesa, "no sinto fome alguma quando tomo uma refeio de arroz antes

    de sair". "O que? Ento s vezes no pode arranjar nem arroz?" "Sim, senhora. Quando acaba o arroze no temos mais dinheiro, temos de comer s mingau de farelo com gua quente".

    "Como a senhora pode andar tanto com to pouca alimentao?""Houve um dia quando me senti to cansada e fraca que me sentei beira do caminho e chorei.

    Meu marido convencendo-me de que mo valia a pena chorar, convidou-me a sair do caminho eesconder-nos atrs dos morros, onde os outros viajantes mo nos interrompessem em orao. Assimfizemos, e ele orou pedindo que Deus nos concedesse fome espiritual, mais fome do que a fomefsica. Depois disto no sentimos mais fome. Levantei-me e andei at a casa. Depois de comermos a

    ceia de farelo, dormimos contentes e felizes."A lio de hoje nos conta duma multido de galileus cuja fome fsica Jesus satisfez e Ele podia

    tambm ter-lhes saciado a fome de alma, se eles realmente a sentissem."Trabalhai, no pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o

    Filho do Homem vos dar; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo." Joo 6:27.

    71 O BOM PASTOR CONHECE OS SEUS

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    H na cidade de Nova York um cemitrio para os indigentes, onde j foram enterrados uns doismil homens e mulheres que morreram desconhecidos ou completamente sem amigos. Com o cuidadode um jardineiro especial o lugar se torrou um lindo jardim. H somente um monumento alicomemorando todas as sepulturas que traz esta linda inscrio:

    "Ele chama pelo nome as suas prprias ovelhas". Joo 1013.

    72 O BOM PASTOR

    "Eu sou o bom pastor; conheo as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim." Joo10:14.

    "As ovelhas s vezes no se conhecem a si mesmas, mas o Pastor as conhece", disse Sto.Agostinho. Um pastor do oriente, explicando porque no havia necessidade de contar ovelhas cadanoite, disse que, se os seus olhos fossem vedados, ele poderia dizer imediatamente se a ovelha era ouno do seu rebanho simplesmente por botar mos na cara do animal. ntimo tambm oconhecimento do Bom Pastor quanto a cada um dos seus discpulos, e eles tambm O conhecem.

    uma relao gloriosa."... As ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz," e "conheo as minhas ovelhas, e elasme conhecem a mim", disse Jesus.

    73 CRISTO NO RECUSA NINGUM

    Spurgeon disse: "Tenho pregado o Evangelho de Cristo por muitos anos e jamais conhecialgum que tenha confiado em Cristo e pedido perdo pelos seus pecados, que Ele tenha lanadofora. Nunca me encontrei com um s homem que tivesse sido recusado por Jesus. Tenho conversadocom mulheres as quais Ele restituiu a pureza primitiva; com bbados a quem Ele livrou dos hbitosvis, e com outros culpados de horrveis pecados que se tornaram puros como criana. Sempre tenhoouvido a mesma histria: 'Busquei o Senhor e Ele me ouviu: lavou-me no seu sangue e estou mais

    branco do que a neve'."

    74 JESUS O VERDADEIRO AMIGO

    Quando o bispo Beveredge estava morrendo, um dos seus amigos mais chegados disse-lhe:"Beveredge, voc me conhece?"

    "Quem o senhor?" perguntou o bispo; mas quando disse o seu nome, o moribundo respondeu:"No".

    Outro perguntou: "O senhor com certeza conhece sua esposa?".

    "Como se chama ela?" A esposa chegou perto dele e disse-lhe: "Eu sou sua esposa, voc nome conhece?"

    "No. Nem sabia que tinha esposa."O mecanismo mental deste ancio estava paralisado. Mas outro chegando-se, ajoelhou ao lado

    de sua cama e segredou: "Voc conhece o Senhor Jesus Cristo?"Com estas palavras o rosto do moribundo iluminou-se e respondeu: "Sim, eu O conheo h

    quarenta anos, e no posso jamais esquecer-me dEle."Ah, sim, mesmo quando a memria no funciona e o esprito est confuso e fraco, o nome de

    Jesus, soa com significao toda especial aos ouvidos do crente. A alma que est ligada a Cristo

  • 7/24/2019 Ilustraes Para Sermes I

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    Ilustraes para Sermo I

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    nunca sucumbe, pois recebe dEle conforto, alegria e fora para suportar os ltimos momentos desofrimentos e trevas.

    75 CRISTO O NOSSO BORDO

    Uma vez um prncipe foi Sua para subir montanhas cobertas de gelo. Estas montanhas tm

    cumes excessivamente ngremes. H escarpas to lisas que o viajante bem capaz de cair se nofincar o ferro do seu cajado bem fundo no gelo. E h, s vezes, fendas que s podem seratravessadas por meio de saltos bem longos com o auxlio do bordo, e um salto mal dado ou queno atinja a outra margem, significa a morte do viajante.

    O prncipe queria um bordo. Como ele era prncipe trouxeram-lhe os cajados mais luxuosos.O primeiro era lindo, com o cabo engastado de ouro. O pr