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PROF. NELSON HENRIQUE Imagenologia Torácica

Imagenologia Torácica

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PROF. NELSON HENRIQUE

Imagenologia Torácica

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Radiografia do Tórax - Rx

É um dos exames mais utilizados Baixo custoFacilidade na realização Grande disponibilidadeMais conhecido pela equipe de saúde

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Física básica das radiografias convencionais

Wilhelm Conrad Roentgen em 1895Radiação que atravessava madeira, papel, e

até o corpo humano.

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Física básica das radiografias convencionais

O raio-X é uma onda eletromagnéticaCaracterísticas de onda eletromagnmética

F e λ (inversamente proporcionais) A energia diretamente proporcional à F

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Física básica das radiografias convencionais

Raios-X é uma onda de alta energia λ muito curto da ordem de 10–12 m (um picômetro) F da ordem de 1016 Hz

λ Raios-X ≡ λ Raios-

Com este comprimento de onda muito curto, estes raios tem a capacidade de penetrar na matéria, o que possibilita sua utilização no estudo dos tecidos do corpo humano.

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Produção do raio-X

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Interação do raio-X com a matéria

O efeito fotoelétrico ocorre quando um fóton de raio-X choca-se com um elétron de um átomo e desloca-o de sua camada orbitária no átomo.

Este efeito é muito acentuado nos materiais muito densos como, por exemplo, no chumbo e depende do número atômico do elemento (É proporcional ao cubo desse número).

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Interação do raio-X com a matéria

O efeito Compton: neste caso o fóton aproxima-se do átomo, choca-se com um elétron orbitário pode ou não arrancá-lo da camada orbitária, dependendo da energia envolvida, mas o que é fundamental: não cede toda a sua energia e neste caso o fóton do raio-x é desviado de sua trajetória. Nesta nova trajetória ele pode interagir com outros átomos e sofrer de novo desvio de sua trajetória.

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Interação do raio-X com a matéria

A trajetória final deste fóton não é retilínea.Trajetória não retilínea resulta em um

prejuízo na interpretação das diferenças de densidade e borramento do contorno

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Obtenção da imagem de raio-X

A detecção dos raios-X é feita através de um filme semelhante ao filme fotográfico.

Este filme é composto de sais de prata (AgBr, AgI).

Quando sensibilizado por um fóton de raio-X ou pela luz visível, o cátion de prata (íon positivo) acaba sendo neutralizado e vira metal (Ag0), e escurece.

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Obtenção da imagem de raio-X

Ordem crescente das diferentes densidades: Ar, gordura, água, cálcio e metal.

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Incidências utilizadas na radiografia do tórax

Póstero-anterior (PA) Esta é a incidência mais utilizada na radiografia

simples do tórax. Como os raios X são divergentes, para que as estruturas não sofram uma magnificação excessiva, é necessária uma distância mínima para a sua realização, da ordem de 1,50 m.

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AP

Incidências utilizadas na radiografia do tórax

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Perfil esquerdo

Incidências utilizadas na radiografia do tórax

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Ápico-lordótica

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Decúbito lateral com raios horizontais

Incidências utilizadas na radiografia do tórax

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Oblíquas

Incidências utilizadas na radiografia do tórax

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Análise sistematizada da imagem radiográfica

Radiodensidade e radiotransparênciaDiferenças de densidade radiológica

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Diferenças de densidade radiológica

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Nível hidro-aéreo

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Parâmetros técnicos

Dose de radiação adequadaQualidade da InspiraçãoPosicionamento adequado

Centralizado Não rodado

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Dose de radiação

Idealmente, devemos ser capazes de visualizar a sombra da coluna vertebral apenas nas suas porções mais superiores

Exames onde a coluna é visualizada na sua totalidade estão muito penetrados.

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Inspiração correta

O ideal é que o exame seja realizado em apnéia inspiratória máxima.

Para sabermos se o exame está bem inspirado, devemos ter de 9 a 11 costelas posteriores projetando-se sobre os campos pulmonares

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Alinhamento

Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar eqüidistantes do centro da coluna. Além disto, as escápulas devem estar fora do campo.

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Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

Partes moles: avaliação das mamas, região cervical, supra-escapular, tecido subcutâneo, abdome superior.

Ossos: coluna, clavículas, costelas, ombros, esterno. Coração: morfologia e dimensões. Aorta e artérias pulmonares: verificação de anomalias

congênitas e aneurismas. Mediastino: alargamentos, pneumomediastino, massas. Hilos: estudo comparativo da morfologia e dimensões. Parênquima pulmonar: nódulos, massas, consolidações,

cavidades. Pleura: espessamentos, pneumotórax, derrame pleural. Diafragma: altura, morfologia, estudo comparativo. Seios costofrênicos: verificar se estão livres; em casos

duvidosos realizar decúbito lateral.

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Partes moles

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Enfisema sub-cutâneo

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Enfisema sub-cutâneo

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Arcabouço ósseo

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Arcabouço ósseo

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Presença de costela cervical

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Fraturas de Costelas

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Fraturas de Costelas

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Pectus excavatum

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Parênquima pulmonar: divisão em lobos

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Sinal da silhueta

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Hilos pulmonares

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Cúpulas diafragmáticas e seios costofrênicos

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Mediastino

Sistematização da interpretação da radiografia simples do tórax

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Linhas Mediastinais

Linha de junção anterior

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Linhas Mediastinais

• Linha de junção posterior

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Linhas Mediastinais

• Linha da veia cava superior 

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Linhas Mediastinais

• Linha da artéria subclávia esquerda 

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Linhas Mediastinais

• Linha da aorta descendente 

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Linhas Mediastinais

• Linhas paratraqueias 

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Linhas Mediastinais

• Linhas cardíacas 

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Pneumomediastino

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Pneumomediastino

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OPACIDADES

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Padrão acinar

Uma coleção de opacidades pulmonares arredondadas ou elípticas isoladas ou parcialmente confluentes, cada uma medindo de 4 a 8 mm de diâmetro, que juntas produzem uma imagem heterogênea extensa.

Opacidade Imagem que se distingue, pelo menos parcialmente,

das estruturas que a circundam ou se superpõem, por apresentar maior densidade.

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Pneumonias bacterianas

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Hemorragia pulmonar: síndrome de Churg-Strauss

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Tuberculose

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Carcinoma

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Adenocarcinoma

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Padrão intersticial

O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões e normalmente não é visível na radiografia.

Várias doenças causam alterações intersticiais, que podem se manifestar como micronódulos, opacidades reticulares ou alterações retículo-nodulares

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Padrão intersticial micronodular

Múltiplos nódulos medindo de 1 a 5 mmCausas

Tuberculose miliar Sarcoidose Pneumoconioses pneumopatias intersticiais neoplasias

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Silicose Sarcoidose

Padrão intersticial micronodular

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Padrão intersticial reticular

É composto por espessamentos septais, bandas (estrias) e opacidades lineares.

Causas: pneumonia intersticial (usual, linfóide ou não

específica) Asbestose Infecções virais edema pulmonar neoplasias com linfangite pulmonar carcinomatosa

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Pneumopatia Intersticial

Edema Pulmonar

Padrão intersticial reticular

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Padrão intersticial retículo-nodular

O achado clássico é o de micronódulos associados a opacidades reticulares, como espessamentos septais e estrias.

Causas Pneumoconioses Infecções pneumopatias intersticiais e neoplasias

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Nódulo pulmonar solitário - NPS

Constitui uma opacidade focal com morfologia arredondada ou ovalada, envolta por parênquima pulmonar e medindo até 3,0 cm

Causas Infecções Granulomas Sarcoidose Alterações congênitas Processos vasculares Neoplasias

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Cisticercose muscular (simul.)

Carcinoma de Tireóide

Nódulos e massas pulmonares múltiplos

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Metástases pulmonares Metástases pulmonares

Nódulos e massas pulmonares múltiplos

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Nódulos calcificados (Tuberc.)

Sarcoidose

Nódulos e massas pulmonares múltiplos

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Atelectasias

Indica redução do volume de um pulmão, lobo ou segmento pulmonar, por qualquer causa.

Sinais radiológicos diretos

Deslocamento das fissuras Perda da aeração pulmonar(redução da transparência) Deslocamento ipsilateral dos vasos pulmonares e dos

brônquios

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Sinais radiológicos indiretos

Elevação da cúpula diafragmática ipsilateralDesvio das estruturas mediastinais para o

lado da atelectasia.Redução dos espaços intercostias (ipsilateral)Hiperinsuflação compensatóriaDeslocamento hilar (ipsilateral)

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Deslocamento supero- medial da fissura horizontal

Deslocamento da fissura e hilo

Atelectasias

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Atelectasias

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HIPERTRANSPARÊNCIAS

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Pneumotórax

Indica a presença de ar no espaço pleural

Sinais radiológicosGeralmente na região apical, o achado clássico é o de ar entre a pleura visceral e a parede torácica

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Pnmtx direito Pnmtx esquerdo

Pneumotórax

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Pneumotórax

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ENFISEMA

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Derrame pleural

Sinais radiológicos “sinal do menisco” consiste em opacidade homogênea

com borda superior côncava pseudo-elevação de uma das cúpulas diafragmáticas Obliteração dos seios costofrênico lateral e

cardiofrênico Formação de nível hidro-aéreo em Rx lateral com

raios horizontais

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Sinal do menisco Pseudo elevação diafragmática

Derrame pleural

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Ortostase Lateral

Derrame pleural

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DP loculado DP intrafissural

Derrame pleural

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Espessamento pleural difuso

Resulta de espessamento e fibrose da pleura visceral, com posterior fusão com a pleura parietal.

Na radiografia de tórax é definido como espessamento contínuo da pleura, que se estende por no mínimo um quarto da parede torácica, geralmente com obliteração do seio costofrênico

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Espessamento pleural difuso

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Placas pleurais

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Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência pulmonar, de modo focal e bem delimitado

Cistos → espessura das paredes < 1 mm Espaço contendo gás de qualquer tamanho, que

possui paredes finasCavidades → espessura das paredes > 1 mm

Espaço contendo gás no interior do pulmão com paredes com espessura acima de 1 mm e geralmente apresentando contornos irregulares.

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Carcinoma Tuberculose pulmonar

Cistos e cavidades pulmonares

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Cisto DPOC Cisto DPOC

Cistos e cavidades pulmonares

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Abcesso pulmonar Abcesso pulmonar

Cistos e cavidades pulmonares