33
Tubarões Nas espécies ovíparas , a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos por uma membrana, de modo a fixá- los no solo marinho. Nas espécie ovovíparas - o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas. Nas espécies vivíparas -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias , sendo as crias também expulsas já desenvolvidas. A pele dos tubarões é protegida por escamas placóides, com dentículos dérmicos, que lhes conferem uma superfície muito áspera.

imagens de peixes 2

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: imagens de peixes 2

Tubarões

Nas espécies ovíparas, a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos por uma membrana, de modo a fixá-los no solo marinho.

Nas espécie ovovíparas - o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.

Nas espécies vivíparas -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.

A pele dos tubarões é protegida por escamas placóides, com dentículos dérmicos, que lhes conferem uma superfície muito áspera.

Quanto às suas preferências alimentares, seguem uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias

Page 2: imagens de peixes 2

No Brasil existem cerca de 80 espécies, dentre eles o tubarão branco, um dos mais raros.

As principais espécies encontradas no Brasil são:

Tubarão Azul

Tubarão Baleia

Tubarão Cabeça-chata

Tubarão Galha Preta

Tubarão Lixa

Tubarão Mako cavala

Tubarão Martelo

Tubarão Raposa

Tubarão Tigre

Tubarão Branco

Tubarão Azul

Page 3: imagens de peixes 2

Nome científico: Prionace GlaucaClasse: ChondrichthyesSubclasse: ElasmobranchiiOrdem: CarcharhiniformesFamília: Carcharhinidae

Características: Tem olhos grandes, uma longa barbatana peitoral, pele lisa, dentes pontiagudos e serrados. Crescem cerca de 4 metros e é considerado um dos menores entre

os ‘grandes tubarões’. Preferem mar aberto e não é comum nadar perto da costa ou dos humanos. É uma espécie oceânica, alimentando-se preferencialmente de lulas.

Tubarão Baleia

Nome científico: Rhiniodon typusClasse: Chondrichthyes Subclasse: ElasmobranchiiOrdem: Orectolobiformes Família: Rhincodontidae

Características: Possui uma coloração escura com pintas esbranquiçadas por todo o corpo e sua boca possui 300 fileiras de pequenos dentes. Medem cerca de 18 metros,

mas é inofensivo aos humanos e permite que mergulhadores cheguem bem perto. É o maior tubarão que existe. É uma espécie, oceânica e alimenta-se apenas de

Page 4: imagens de peixes 2

plâncton (pequenos organismos que vivem em alto mar).

Tubarão Cabeça-chata

Nome científico: Carcharhinus leucasClasse: ChondrichthyesSubclasse: ElasmobranchiiOrdem: Carcharhiniformes Família: Carcharhinidae

Características: Seu corpo tem coloração cinza e a barriga é branca. O nariz é pequeno e bem largo e os

olhos pequenos. As fêmeas são maiores do que os machos e atingem cerca de 3,5 metros de

comprimento. É um dos tubarões mais ferozes sendo autor de diversos ataques a pessoas. Possui uma

característica incomum de entrar nos rios, inclusive há registros do tubarão Cabeça-chata no rio

Page 5: imagens de peixes 2

Amazonas.

Tubarão Galha Preta

Nome científico: Carcharhinus limbatusClasse: Condrichthyes Ordem: Carcharhiniformes Família: Carcharhinidae

Características: É Comum no Norte e Nordeste do Brasil. Mede cerca 2,5 metros de comprimento.

Prefere as águas temperadas tropicais. Alimenta-se de peixes pequenos e de invertebrados.

Tubarão Lixa

Nome científico: Ginglymostoma cirratumClasse: ChondrichthyesSubclasse: Elasmobranchii

Page 6: imagens de peixes 2

Ordem: Orectolobiformes Família: Orectolobidae

Características: É um dos mais populares tubarões no mundo. Ocorre em toda a costa brasileira. Ele tem o hábito de dormir empilhado em outro da espécie e

chegam a formar pilhas de até 30 tubarões. Seus dentes pequenos são extremamente poderosos. Pode medir até 4,3 metros de comprimento. Vive

próximo ao fundo do mar e alimenta-se de invertebrados. É uma espécie considerada inofensiva

ao homem.

Tubarão Mako cavala

Nome científico: Isurus oxyrinchusClasse: Chondrichthyes

Page 7: imagens de peixes 2

Subclasse: ElasmobranchiiOrdem: Lamniformes Família: Lamnidae

Características: É considerado o tubarão mais rápido, podendo chegar a 88 km/h e dentre os peixes só é

menos rápido que o atum. Sua coloração é azul metálica e mede cerca de 4 metros de comprimento.

O tubarão Mako é capaz de manter a sua temperatura maior que a temperatura do seu

ambiente. Gosta de mares tropicais e temperados, raramente é encontrado em temperaturas menores

que 16ºC.Possui excelente habilidade para nadar. Alimenta-se

de peixes de alto-mar e de outros tubarões. Não foram registrados ainda casos de ataques à humanos, embora sua periculosidade seja

questionável.

 

Tubarão Martelo

Page 8: imagens de peixes 2

Nome científico: Sphyrna lewiniClasse: ChondrichthyesSubclasse: ElasmobranchiiOrdem: CarcharhiniformesFamília: Sphyrnidae

Características: Seu nome ‘martelo’ é devido ao formato curioso de sua cabeça: duas grandes

extensões planas e laterais, que lhes permite girar com mais rapidez que outros tubarões. Mede até 4,2

metros de comprimento. Alimenta-se de animais escondidos na areia no fundo do mar.

Tubarão Raposa

Nome científico: Alopias vulpinusClasse: Condrichthyes Ordem: Lamniformes Família: Alopidae

Características: O tubarão Raposa uma espécie comum nas águas tropicais do litoral brasileiro. Sua é cauda muito curiosa, pois mede o mesmo tamanho

do seu corpo. Pode medir 5,50 metros de comprimento. Alimenta-se de outros peixes comuns

em alto-mar.

Page 9: imagens de peixes 2

Tubarão Tigre

Nome científico: Galeocerdo cuvierClasse: ChondrichthyesSubclass: ElasmobranchiiOrdem: Carcharhiniformes Família: Carcharhinidae

Características: O nome “tigre’ é devido as manchas pretas que o tubarão tigre possui quando jovem.

Mas, conforme o crescimento do corpo, essas manchas desaparecem e o compor adquire uma

coloração cinza ou marrom. Mede cerca de 6 metros , em média, mas pode atingir os nove metros de

comprimento. Vive em águas tropicais e alimenta-se de peixes ou invertebrados. É um dos mais temidos

pelo homem.

Dentre as 375 espécies de tubarões existentes em todo o mundo, o tubarão branco se destaca por sua

voracidade, sendo considerado o maior predador marinho existente. É encontrado em regiões

temperadas e subtropicais dos oceanos.

Page 10: imagens de peixes 2

Tubarão Branco

Nome científíco: Carcharodon carchariasClasse: ChondrichthyesSubclasse: ElasmobranchiiOrdem: LamniformesFamília: Lamnidae

Características: O tubarão Branco possui a barriga branca e as costas cinza escura. Nadando chega a

uma velocidade de até 40 km/h. Mede 5 metros, em média, mas pode alcançar até 7 metros e pesar 2 toneladas. Sua alimentação é composta de peixes como, o salmão, atum, peixe-cavala, tartarugas

marinhas, carcaças de baleias e até outros tubarões.

Barracuda

Page 11: imagens de peixes 2

Sphyraena forsteri

As barracudas são peixes alongados e finos, que podem alcançar 1,8 metros de comprimento. A cabeça termina numa boca desproporcionalmente grande e repleta de dentes aguçados. As barracudas têm duas barbatanas dorsais bem separadas,uma da outra e uma linha lateral proeminente.

Page 12: imagens de peixes 2

O peixe-lua é o maior peixe ósseo conhecido, chegando a atingir 3 metros e cerca de 2,300 kg. O peixe lua distingue-se pela forma circular do corpo. Esta espécie não tem barbatanas caudais e a locomoção é feita pelo movimento conjugado das barbatanas dorsal e anal. O peixe-lua habita as zonas temperadas e quentes dos Oceanos Atlântico e Pacífico e alimenta-se de zooplancton e pequenos peixes. Por causa das grandes dimensões da barbatana dorsal, este animal é por vezes confundido com um tubarão quando observado da superfície.

Este peixe é geralmente um viveiro de parasitas tendo chegado a encontrar-se mais de cinquenta tipos diferentes de parasitas num único exemplar. O peixe- lua é por vezes avistado a boiar na superfície dos oceanos, num comportamento que se pensa ser destinado a aquecer o corpo depois de mergulhos prolongados a grande profundidade.

O Oceanário de Lisboa tem um peixe lua no tanque central.

Page 14: imagens de peixes 2

ALIMENTAÇÃO

Crustáceos, pequenos peixes, lulas etc.

REPRODUÇÃO

Durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro começa a dança nupcial de enormes cardumes que se juntam em zonas dunares onde existam praias abertas com poços fundos O seu acasalamento e eclosão dos ovos pode variar de espécie para espécie, mas podemos afirmar que é durante os meses de Dezembro até Maio e durante a primavera, que as “bolsas de sereia”, designação dada aos ovos das raias eclodem.

Cerca de 80/154 ovos são colocados por um indivíduo num ano.

Page 15: imagens de peixes 2
Page 16: imagens de peixes 2

A moreia-pintada chega a medir 3 m de comprimento, pelo que é uma das duas maiores moreias do Indo-Pacífico.

Vive escondida em grutas e fendas de recifes de coral ou rocha, até aos 50 m. Alimenta-se a qualquer hora do dia ou da noite, de peixes e polvos - o seu alimento preferido. Tal como outras moreias, pode atacar quando se sente ameaçada e os indivíduos maiores chegam a provocar ferimentos graves.

Atum

Page 17: imagens de peixes 2

Thunnus thynnus

Um atum pode nadar até 170km num único dia. Normalmente formam cardumes só de peixes da mesma idade.

São predadores activos. Do ponto de vista da reprodução, são dióicos e não mostram dimorfismo sexual. As fêmeas produzem grandes quantidades de ovos planctónicos que se desenvolvem em larvas pelágicas.

Alimentam-se de peixes, lulas e crustáceos.

Page 18: imagens de peixes 2

 

Page 19: imagens de peixes 2

Peixe-palhaço

Amphiprion ocellaris Cuvier, 1830

Familia Pomacentridae

Os peixes-palhaço são conhecidos pela relação que mantêm com grandes anémonas tropicais, das quais dependem para protecção e reprodução.

Não são nadadores rápidos, nem sequer possuem mecanismos elaborados de camuflagem ou defesa.

No entanto, produzem um muco que lhes cobre o corpo e os protege das anémonas com que vivem. Desta maneira, quando se sentem ameaçados por potenciais predadores, podem refugiar-se em segurança entre os tentáculos, sem serem comidos pelas anémonas.

Vivem em pequenos grupos, hierarquizados segundo o sexo e tamanho dos indivíduos. Cada grupo ocupa uma anémona e é constituído por vários machos, dominados por uma única fêmea, consideravelmente maior do que eles. Esta e o maior dos machos formam um casal até que a fêmea morra. Nesta altura, o seu companheiro muda de sexo e ocupa o seu lugar! Os ovos são depositados próximo ou na própria anémona e destemidamente guardados pelo maior macho até à eclosão. Este limpa-os de modo a evitar o crescimento de bactérias e fungos.

Page 20: imagens de peixes 2

ESPÉCIE: Octopus vulgaris, e tem um comprimento médio de 40 centímetros, podendo atingir pesos de 10 kg ou mais. 

HABITAT: O polvo vive nos fundos rochosos junto ao litoral, a pequenas profundidades.

Os polvos deslizam sobre os fundos em vez de nadarem, e aguardam a passagem das suas presas (crustáceos e moluscos bivalves) escondidos nos buracos das rochas.

MORFOLOGIA: Esta espécie de molusco, ao contrário das outras espécies, não possui concha interna, e por conseguinte o seu corpo é flácido e mole.

Possui oito tentáculos implantados na cabeça, e a sua superfície está cheia de ventosas.

O polvo tem uma visão muito apurada, e é dos seres marinhos mais inteligentes.

CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS: A característica mais importante do polvo é a capacidade de se confundir com o meio ambiente, mudando de cor devido a células especiais que possui. As outras características são a libertação da tinta ou sépia, que o animal tem armazenada na bolsa do ferrado, e também a movimentação a jacto.

Page 22: imagens de peixes 2
Page 23: imagens de peixes 2

O pinguim é uma ave não voadora do hemisfério Sul, vive, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinas e África do Sul, entre outros.

Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antárctida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos.

Oo corpo do pinguim está adaptado à vida no mar, as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermeabilizadas através da secreção de óleos.

Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.

Reprodução

Há espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução. Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os juvenis.

A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo.

Normalmente, o macho fica com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimento.

Page 24: imagens de peixes 2

A lontra é um animal mamífero carnívoro.

Vive na Europa, Ásia, África, porção sul da América do Norte e ao longo de toda a América do Sul, incluindo o Brasil e a Argentina.

Seu habitat é no litoral ou próximo aos rios onde busca alimentos como peixes, crustáceos, répteis e menos freqüentemente aves e pequenos mamíferos.

Geralmente a lontra tem hábitos noturnos, dormindo de dia na margem do rio e acordando de noite para buscar alimento.

Page 25: imagens de peixes 2

Os grupos sociais são formados pelas fêmeas e seus filhotes, os machos não vivem em grupos e só se junta a uma fêmea na época de acasalamento.

O período de gestação da lontra é de cerca de 2 meses e ao fim nascem de 1 a 5 filhotes.

Esse animal possui uma pelagem com duas camadas, uma externa e impermeável e outra interna usada para o isolamento térmico.

O corpo está preparado para nadar em alta velocidade.

Embora seja um animal carnívoro e normalmente selvagem, a lontra é dócil e gosta de brincar com as pessoas, sendo que muitas vezes é possível domesticá-la.

A lontra é capaz de assobiar, chiar e guinchar. Pode ficar submersa durante 6 minutos e ao nadar pode alcançar a velocidade de 12 km/h.

Lontra

Page 26: imagens de peixes 2
Page 27: imagens de peixes 2
Page 28: imagens de peixes 2

Papagaio do mar

Tem 28 a 30 cm de comprimento e pesa 400 g.

Vive de 20 a 25 anos.

Os seus pés têm os dedos unidos por uma membrana que está adaptada para nadar debaixo de água.

As suas penas são à prova de água.

O peito branco com dorso e asas negras ajudam na camuflagem contra os predadores de cima, de baixo e quando nada.

As asas curtas e os fortes músculos das asas ajudam-no a nadar fortemente, usando as asas como barbatanas.

A parte superior do bico e da língua têm espinhos apontados para trás, permitindo agarrar o peixe escorregadio.

Page 29: imagens de peixes 2

O bico possui uma dobradiça que permite que o peixe fique na parte superior do bico, enquanto ele apanha mais com a parte inferior do bico.

Vivem em sua maioria, no Atlântico Norte, cobrem áreas que vão da Costa Nordeste dos EUA e da Islândia, até a Groenlândia e Rússia, e até mesmo abaixo da Inglaterra e da França.

Papagaio-do-mar

Fratercula corniculata

Durante a época de acasalamento( entre Março e Maio) o bico do papagaio-do-mar é vermelho, amarelo e azul.

Durante a corte, estas aves produzem sons de arrulho e batem com o bico um no outro.

Escavam uma toca onde a fêmea põe um ovo, que ambos os progenitores incubam por vez, aninhando-o debaixo da sua asa. Quando a cria choca, é alimentada durante 40 dias pelos pais. Permanecem na toca por dez dias antes de se

Page 30: imagens de peixes 2

dirigir ao mar. Os papagaios-do-mar regressam às colónias onde nasceram.

Alimentação

Os papagaios-do-mar mergulham até 60 m para encontrar peixes como enguias e merlúcios, que são as suas principais presas. Quando se alimentam, eles balançam-se na superfície e depois mergulham debaixo de água, engolindo as suas presas.