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GE SECURITY, LDA. Escola Superior de Lisboa Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Investigação e métodos de pesquisa Docente: Dr. Rui Manuel Brás G1NA – Grupo 3 Susana Alcântara Natércia Santos Vanda Gameiro Nuno Figueiredo Isabel Fatela RESUMO: Este documento pretende verificar a sustentabilidade e crescimento do sector da segurança a nível Nacional assim como os factores mais determinantes que influenciam a escolha no mercado da Segurança electrónica.

Imp trabalho 1º semestre

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Page 1: Imp trabalho 1º semestre

GE SECURITY, LDA.

Escola Superior de Lisboa

Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Investigação e métodos de pesquisa

Docente: Dr. Rui Manuel Brás

G1NA – Grupo 3Susana Alcântara

Natércia Santos Vanda GameiroNuno Figueiredo Isabel Fatela

RESUMO: Este documento pretende verificar a sustentabilidade e crescimento do sector da segurança a nível Nacional assim como os factores mais determinantes que influenciam a escolha no mercado da Segurança electrónica.

Page 2: Imp trabalho 1º semestre

LISBOA, 2007/2008

ÍNDICE

Pág.

Agradecimentos

Lista de siglas

Índice dos quadros e das figuras

Resumo

3

4

5

6

INTRODUÇÃO

1. Questões e razões envolvidas na investigação delimitadas

pelo assunto

2. Materiais e métodos

3. Aspectos específicos da utilização do método de Inquérito

4. Resultados e discussão

5. Conclusões

6. Bibliografia e Netgrafia

7. Anexos

7

8

9

13

31

34

35

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Page 3: Imp trabalho 1º semestre

Agradecimentos

Gostaríamos de agradecer à empresa GE Security, e aos seus

quadros, por nos terem cedido uma série de dados secundários que

nos permitiram desenvolver este trabalho de uma forma mais

objectiva.

A GE Security é fabricante de equipamento Electrónico de

Segurança, e na EMEA. Faculta à Indústria da Segurança (business

to business) e à sociedade em geral, a sua tecnologia baseada em

alguns princípios que podem ser observados em algumas frases do

seu CEO.

“...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por sermos um aliado a longo prazo...”

“...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e comunidades...”

“...A GE é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua cultura e baseados na integridade...”

Louis Parker, CEO GE Security

Dos 41,5% dos colegas da G1NA que amavelmente responderam

ao nosso questionário, 54,5% eram do Universo Feminino e 34,9%

do Universo Masculino.

Também uma grande referência e agradecimento ao nosso

orientador Académico Prof. Dr. Rui Manuel Brás. Conseguiu

transmitir-nos a importância da pesquisa como uma “ferramenta”

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Page 4: Imp trabalho 1º semestre

fundamental para obter respostas, assim como as várias formas de a

conduzir. Um verdadeiro pedagogo a quem dirigimos um obrigado

muito especial.

Lista de siglas

GE..........................................................................................................

....................General Electric

UE .........................................................................................................

.....................União Europeia

EMEA..............................Europe, Middle East and Africa (Europa,

Médio Oriente e África)

CEO..............………………………………………………………Chief

Executive Officer

MAI…. ..................................................................................Ministério

da Administração Interna

INE.................................................................................................Insti

tuto Nacional de Estatística

PJ............................................................................................................

....................Policia Judiciária

SADI....................................................................Sistema Automático

de Detecção de Incêndios

CFTV................................................................................................Cir

cuito Fechado de Televisão

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Page 5: Imp trabalho 1º semestre

SADIR....................................................Sistema Automático de

Detecção de Intrusos e Roubo

SACA.......................................................................Sistema

Automático de Controlo de Acessos

SADG.........................................................................Sistema

Automático de Detecção de Gases

SADCO..........................................................................Sistema

Automático de Detecção de CO

CO..........................................................................................................

........Monóxido de Carbono

RASI.....................................................................................Relatório

Anual de Segurança Interna

F.............................................................................................................

.................................Feminino

M............................................................................................................

...............................Masculino

ONU..............................................................................................Orga

nização das Nações Unidas

S.............................................................................................................

............................................Sim

N............................................................................................................

..........................................Não

CIA.........................................................................................................

Central Intelligence Agency

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Page 6: Imp trabalho 1º semestre

Índice dos quadros e das figuras

1. População residente em Portugal, Nº por local de residência, Sexo e Grupo etário (INE)

2. Segmentação das vendas por área de negócio (GE Security e Premivalor)

3. Segmentação do mercado (GE Security e Premivalor)

4. Índice de Segurança Mundial (MAI - 31 Maio de 2007)

5. Evolução da criminalidade entre 1993 e 2004 por tipo de crime (INE)

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Page 7: Imp trabalho 1º semestre

Resumo

O povo português procura e merece ter segurança na sua vida diária,

pessoal, e profissional. Os empresários e os investidores

estrangeiros, para investir em Portugal, necessitam de

garantias de segurança. A manutenção do turismo, essencial à

economia portuguesa, carece do reconhecimento de que o país é

seguro. Portugal tem ainda de acreditar no Estado, confiar nas

instituições, e respeitar e prestigiar as Forças e demais Serviços

de Segurança. Aos portugueses cabe o direito de resposta através

da consciencialização e da participação!

No que diz respeito à indústria da Segurança, pretende-se uma

maior incidência na qualidade de serviço prestado e sentimento

de confiança incutido no cliente final. As Associações Empresariais

e as próprias Empresas do sector, deverão desempenhar um papel

cada vez mais relevante na credibilização e rentabilização deste

mercado. Para o efeito, terá que acontecer uma maior

sensibilização e educação da nossa sociedade em relação à

temática da Segurança em todas as suas vertentes, deixando de a

encarar como um custo, para a considerar como um factor

indispensável ao desenvolvimento.

Pretende-se que toda a Indústria da Segurança dê mais um salto

qualitativo e que seja o garante de princípios fundamentais,

entre outros, como a liberdade e o direito à privacidade.

O objectivo central deste trabalho é tentar verificar a

sustentabilidade e crescimento do sector da segurança a nível

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Page 8: Imp trabalho 1º semestre

nacional assim como os factores mais determinantes que

influenciam a escolha no mercado da Segurança electrónica.

Aproveitamos o mesmo para vislumbrar um pouco do que é a

criminalidade existente em Portugal, compará-la com a da UE,

e a sua evolução nos últimos anos, tentando relacionar esses dados

com o mercado da Indústria da Segurança.

Palavras-chave: Portugal, Indústria da Segurança, UE,

Criminalidade, Confiança, Credibilização, Sensibilização, Educação,

Qualidade do serviço prestado, Serviços de segurança,

Sustentabilidade do sector, Critérios de escolha.

Introdução

Algumas das ameaças com que a sociedade moderna se depara:

•Radicalismo Político e Religioso•Crime violento e contra a vida•Corrupção •Pirataria da Propriedade Intelectual•Catástrofes Naturais•Conflitos Militares.

“…Se as empresas, governos e as populações quiserem minorar ou sobreviver a estas situações, terão que se preocupar e investir nesta área (da Segurança)…”

Fonte: Overseas Security Advisory Council (OSAC)

Alguns dos desafios com que a sociedade moderna se depara:

•Consciência ou conhecimento acrescido acerca da Segurança.• Balanço entre Segurança, privacidade e conveniência.• Orçamentos apertados e cada vez mais reduzidos.•Integração de sistemas.• Convergência entre a Segurança, IT e outras áreas.• Estar a par dos avanços tecnológicos.

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Page 9: Imp trabalho 1º semestre

• Globalização e consolidação.

1.As questões e razões envolvidas na investigação

delimitadas pelo assunto.

O trabalho realizado pretende obter respostas relacionadas com duas

questões fundamentais relacionadas com o mercado da segurança:

a) Sustentabilidade e crescimento do mercado da segurança

electrónica em Portugal.

b) Factores determinantes que influenciam a escolha.

Para isso tivemos que analisar algumas variáveis que influenciam o

mercado e o sentimento da população, e que ajudaram a

compreender e a dar respostas ao problema, tais como:

Questões Socio-económicas,

Culturais,

Criminalidade,

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Page 10: Imp trabalho 1º semestre

Segurança privada e forças Policiais,

Mercado.

No que diz respeito aos Factores determinantes que influenciam a

escolha, pretendemos obter respostas aos pontos abaixo indicados:

Qualidade, Fiabilidade, Funcionalidade,

Manutenção e Serviço Pós-Venda,

Suporte Técnico,

Inovação,

Imagem da Marca,

Sistemas Integrados,

Personalização,

Outros.

2. Materiais e métodos

A investigação foi realizada em Dezembro de 2007 e subdividida em

áreas distintas (mercado, índices de criminalidade, critérios de

escolha de um sistema de segurança e sentimentos da

população face à segurança) também se utilizaram métodos

diferentes (dados secundários e inquérito).

Ao nível dos dados secundários, deparámo-nos com algumas

dificuldades no que diz respeito a alguma disparidade dos dados

obtidos nas mais diversas fontes, no entanto os mesmos serviram

como indicadores importantes e determinantes na nossa opção em

realizar um inquérito.

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Page 11: Imp trabalho 1º semestre

Dados secundários, com vista a obter informações e dados

qualitativos sobre o mercado e respectivos índices de

criminalidade. Os mesmos facultaram as seguintes mais valias:

Identificar o problema;

Percebê-lo e defini-lo melhor;

Desenvolver uma abordagem;

Formular um modelo de pesquisa;

Responder a perguntas de pesquisa e testar hipóteses;

Interpretar melhor os dados primários.

Grande parte dos dados foram facultados pela empresa GE Security e/ou recolhidos em:

Anuário do Sector da Segurança 2006 (Premivalor)

Anuário do Sector da Segurança 2007 (Premivalor)

Estudo do Sector da Segurança em Portugal 2007 (Centro de Estudos

Aplicados da Universidade Católica Portuguesa)

Estudo de mercado GE Security em volume de negócios e por segmento.

Estúdio Sectores Portugal de DBK – Companías de Seguridad (Abril 2006/2007)

Estatísticas INE; MAI; CIA

Artigos da Imprensa acerca do Mercado da Segurança

A partir da análise dos dados secundários (qualitativos), optou-se por

se realizar um Inquérito a fim de serem recolhidas informações e

dados quantitativos sobre as características dos assuntos que se

pretendiam analisar. Ou seja, conforme já referido, através deste

método pretendeu-se obter dados sobre os critérios de escolha de

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Page 12: Imp trabalho 1º semestre

um sistema de segurança assim como enquadrar os sentimentos

da população face à segurança ou falta da mesma.

3. Aspectos específicos da utilização do método de inquérito

por sondagem

3.1.A amostra

A natureza do Universo utilizado no processo de amostragem foi a

população em geral, não fazendo discriminação no sexo, faixa etária,

condição social ou cultural. Deu-se preferência aos grandes centros

urbanos, visto serem mais representativos para a Indústria da

Segurança. Assim, foram inquiridas 100 pessoas nas áreas de

Lisboa e grande Lisboa.

A nossa intenção no processo de amostragem utilizado, foi dar

alguma representatividade à amostra que, conforme se menciona no

ponto anterior, é de alguma forma conseguido.

A natureza da amostra retirada do Universo foi aleatória e simples

no entanto houve a preocupação de a quantificar de uma forma

segmentada por sexo, idade, estado (casado ou solteiro) e com ou

sem filhos.

O tamanho “alvo” da amostra teve em conta o facto do tempo

disponível e de não comprometer os resultados pretendidos.

A escolha do tamanho “alvo” está directamente relacionada com

os recursos disponíveis e com o facto de só se pretenderem

indicadores, embora com alguma representatividade e que queremos

bem fundamentados.

Os casos foram seleccionados de acordo com os indicadores que

pretendíamos alcançar, ou seja, que reflectissem os critérios de

escolha num sistema de segurança e que de alguma forma nos

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Page 13: Imp trabalho 1º semestre

dessem linhas orientadoras face a este tema tão actual que é o da

segurança ou falta dela.

As respostas que não foram dadas estão quantificadas e pensamos

não comprometerem o resultado final.

O tamanho e a representatividade final da amostra pode ser

determinado da seguinte forma:

- De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, na sua última

actualização de dados (em quadros e figuras), em Agosto de 2007, a

População total Portuguesa era de 10.599.095 habitantes.

Assim a nossa amostra é representativa de 0,00094% do

Universo Português. Salientamos no entanto, que cerca de 15%

deste Universo têm idades inferiores a 14 anos (quadro e figura

1).

- De acordo com outros dados “...Lisboa – Wikipédia.mht...”, a cidade

de Lisboa tem cerca de 529.485 habitantes (2004), e a sua área

metropolitana tem cerca de 3 milhões (cerca de 22% do total da

população Portuguesa). Neste Universo a nossa amostra já será

representativa de 0,0033% da população da grande Lisboa.

- Por outro lado, e de acordo com a ONU, que ajuda a fundamentar a

nossa opção pela grande Lisboa, “...Segundo a ONU, em 2015 a

Região da Grande Lisboa representará 45,3% do total da população

do país...”

Fonte:”... Jornal de Negócios, em 9 de Fevereiro de 2007...”

3.2.As variáveis

Informação pessoal:

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Page 14: Imp trabalho 1º semestre

Sexo?; Idade?; Nacionalidade?; Estado civil?; Tem filhos?; Já foi

vitima de algum crime?; Tem algum sistema de segurança instalado

na sua casa?;

Sensibilidade pessoal:

Acha que a população se preocupa com as questões da

criminalidade? Como vê a evolução da criminalidade?; Principal

razão da criminalidade?; Com que tipo de crime se preocupa mais?;

Acha importante ter um sistema de segurança na sua casa?; Que

sistema de segurança pensa prioritário?; O que pensa prioritário

num sistema ou marca?

Estas variáveis permitirão balizar as respostas de uma forma

segmentada, conjugando os factores da informação com os da

sensibilidade pessoal. Assim conseguiu-se uma maior riqueza nos

dados obtidos.

3.3.O questionário (original em anexo)

O questionário foi desenvolvido da seguinte forma:

Decidiu-se a natureza das questões após a discussão entre os

investigadores, as mesmas deveriam ser de carácter simples, com a

preocupação de reunir dados quantitativos para que os mesmos

pudessem ser tratados e analisados.

O questionário contém perguntas sobre as características do

inquirido, e foi decidido como característica relevante o facto de se

poder garantir o anonimato.

Não foram colocadas, sob a nossa perspectiva, perguntas

“sensíveis”, como tal não foi solicitada opinião externa.

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Page 15: Imp trabalho 1º semestre

Não foi decidido utilizar um número ímpar ou par de categorias de

resposta. Aliás existem algumas variantes nas 14 questões que

foram colocadas. E que de acordo com a nossa opinião e convicções

não afectou negativamente o nosso estudo.

O estudo preliminar para verificar a adequação das perguntas e

das respostas alternativas, foi feito através dos dados secundários

onde foi observado um resumo de um trabalho efectuado na China

por dois anos consecutivos (excerto em anexo). Ficámos um pouco

curiosos em comparar os resultados obtidos.

A estrutura do questionário não está completamente em “blocos

homogéneos de perguntas”, a vantagem nesta estrutura é a

flexibilidade e simplicidade, por outro lado julgamos que a mesma

cumpre os objectivos.

Para minimizar a falta de respostas as perguntas foram todas

muito objectivas e concisas.

Foi verificada a clareza e a compreensibilidade do questionário

através de um teste efectuado num círculo próximo aos

investigadores.

O questionário pretende medir algumas variáveis acerca de

critérios que influenciam a escolha, assim como determinar as

variações nas opiniões face ao tema da segurança em função da faixa

etária, sexo e de terem filhos ou não.

3.4. A recolha de dados

Os inquiridos receberam o questionário – por e-mail, e

também por entrega pessoal feita pelos investigadores.

Os questionários que foram tratados presencialmente também

foram preenchidos directamente pelos inquiridos assim

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Page 16: Imp trabalho 1º semestre

como os que foram enviados por e-mail, no entanto só houve a

possibilidade de monitorizar directamente os que foram

efectuados com acompanhamento pessoal.

O questionário foi respondido de uma forma individual por

cada inquirido.

O questionário é anónimo, no formulário não foram

colocados campos que permitissem a identificação dos

mesmos. Relativamente aos que foram enviados por e-mail, nas

respostas que foram efectuadas pelo mesmo meio, foi possível

identificar o respondente, pelo que se deu a oportunidade das

respostas poderem ser dadas em mão alertando-se os

inquiridos para o facto de não se garantir o anonimato nessa

forma.

3.5.A análise dos dados.

As técnicas de análise de dados que foram aplicadas para testar cada

uma das hipóteses da investigação foram as abaixo indicadas:

- Recolha dos dados quantitativos (inquérito) e qualitativos

(dados secundários – documentos e dados existentes).

- Análise da pertinência dos mesmos para o objecto de

estudo por parte dos investigadores.

- Discussão sob a forma.

- Compilação e sistematização dos dados mais relevantes em

folhas de cálculo e gráficos com vista a obter dados

estatísticos para uma análise mais eficaz.

4.Resultados e discussão

Dados do Inquérito:

4.1. Estratificação do Inquérito por Sexo:

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Page 17: Imp trabalho 1º semestre

Podemos verificar facilmente que o Universo dos Inquiridos foi

maioritariamente masculino 56%.

4.2. Estratificação do Inquérito por Faixas Etárias:

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Page 18: Imp trabalho 1º semestre

As Faixas Etárias compreendidas entre os 31 e 40 anos de idade

foi claramente maioritária no Universo dos Inquiridos 52%.

4.3. Estratificação do Inquérito por Nacionalidade:

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Page 19: Imp trabalho 1º semestre

A Nacionalidade Portuguesa do Universo dos Inquiridos, como

seria de esperar, foi claramente maioritária 96%.

4.4. Estratificação do Inquérito por Estado Civil:

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Page 20: Imp trabalho 1º semestre

Relativamente ao Estado Civil no Universo dos Inquiridos existe

algum equilíbrio, no entanto os casados foram os que mais se

destacaram com 45%.

GE Security 20

Page 21: Imp trabalho 1º semestre

4.5. Estratificação do Inquérito dos Inquiridos com ou

sem filhos:

Surpreendentemente 53% do Universo dos Inquiridos revelou ter

filhos.

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Page 22: Imp trabalho 1º semestre

4.6. Estratificação do Inquérito por vítimas de Crime:

Outro aspecto surpreendente é o facto de 52% do Universo dos

Inquiridos já ter sido vítima de algum tipo de crime.

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Page 23: Imp trabalho 1º semestre

4.7. Estratificação do Inquérito por Inquiridos com e sem

Sistema de Alarme em Casa:

No Universo dos Inquiridos 67% revelou não ter qualquer

Sistema de Alarme em casa.

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Page 24: Imp trabalho 1º semestre

4.8. Estratificação do Inquérito quanto ao sentimento da

evolução da Criminalidade:

No Universo dos Inquiridos a sensibilidade predominante quanto á

evolução do crime é que o mesmo aumentou muito 56%.

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Page 25: Imp trabalho 1º semestre

4.9. Estratificação do Inquérito face à principal razão da

criminalidade:

No Universo dos Inquiridos a convicção da principal razão da

criminalidade prende-se com questões económicas 33%.

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Page 26: Imp trabalho 1º semestre

4.10. Estratificação do Inquérito face ao tipo de crime

mais temido:

No Universo dos Inquiridos o Crime mais temido é sem dúvida o de

Contra a Vida Humana 56%.

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Page 27: Imp trabalho 1º semestre

4.11. Estratificação do Inquérito face à importância de ter

um Sistema de Alarme em casa:

No Universo dos Inquiridos e face à importância de ter ou não um

Sistema de Alarme em casa, 71% afirmou inequivocamente que é

importante.

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Page 28: Imp trabalho 1º semestre

4.12. Estratificação do Inquérito face à importância de

cada Sistema:

Quanto à importância dos diversos tipos de Sistemas existentes, o

Universo de Inquiridos atribuiu uma maior pontuação á Detecção

de Intrusos 28%.

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Page 29: Imp trabalho 1º semestre

4.13. Estratificação do Inquérito face ao que é prioritário

num sistema:

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Page 30: Imp trabalho 1º semestre

A nível dos critérios de escolha a aplicar num Sistema, o Universo dos

Inquiridos atribuiu uma maior pontuação à Qualidade, Fiabilidade e

Funcionalidade 20%.

Page 31: Imp trabalho 1º semestre

Dados Secundários:

4.14 Estratificação do Mercado Português da Segurança

Electrónica por Área de Negócio:

No quadro acima e de acordo com os dados retirados do Anuário do

Sector da Segurança 2007 da “Premivalor”(em Anexos), a área de

negócio que gera mais volume é o CFTV com 40% do volume total.

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Page 32: Imp trabalho 1º semestre

4.15. Estratificação do Mercado Português da Segurança

Electrónica por Segmento:

No quadro acima e de acordo com os dados retirados do Anuário do

Sector da Segurança 2007 da “Premivalor” (em Anexos), o segmento

que detem mais “Market Share” é o das empresas que são

Fabricantes e em simultâneo Distribuem e Instalam com 42% do

mercado.

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Page 33: Imp trabalho 1º semestre

4.16. Estratificação do Mercado Português da Segurança

Electrónica 2005 versus 2006:

Relativamente ao mercado da Segurança Electrónica e de acordo com

os dados retirados do Anuário do Sector da Segurança 2007 da

“Premivalor” (em Anexos), entre 2005 e 2006 o crescimento do

mercado foi de 4%.

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Page 34: Imp trabalho 1º semestre

4.17. Evolução do tipo de crime em Portugal:

No gráfico acima, cuja fonte é da “Policia Judiciária”, pode-se ver a

tendência de cada tipo de crime. Salientando-se a subida vertiginosa

do crime contra a vida em sociedade que passou de 16,8% em 1997

para 57,4% em 2006, e a descida não menos vertiginosa do crime

contra o património que passou de 78,3% em 1997 para 21,7% em

2006.

Fonte PJ: http://www.policiajudiciaria.pt/htm/dados_estat/dist_peso_relativo.htm

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Page 35: Imp trabalho 1º semestre

4.18. Evolução do crime em Portugal:

O gráfico acima, cujas fontes são “INE (Quadro 5 em Quadros e

Figuras) e MAI (no artigo de 31 de Maio de 2007 em Anexos)”, mostra

a evolução do crime em Portugal desde 1993 a 2006. Poderemos

verificar que em 2005 se verificou uma descida significativa de

4% (de 416.420 crimes em 2004, para 383.263 crimes em 2005). No

entanto em 2006 registou-se um pequeno aumento de 2% face a

2005.

.

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Page 36: Imp trabalho 1º semestre

5. Conclusões

Conforme já foi mencionado neste trabalho, aquilo que nos moveu foi a

resposta a duas questões fundamentais:

a) Sustentabilidade e crescimento do mercado da segurança

electrónica em Portugal.

b) Factores determinantes que influenciam a escolha.

A resposta a essas questões foi fundamentada em dados secundários

e num inquérito realizado para esse âmbito. O Universo dos

Inquiridos foi em termos de sexo 56% Masculino e 44% Feminino

(gráfico 4.1.), idades compreendidas entre os 21 anos e mais de 51

anos de idade (gráfico 4.2.); estado civil (gráfico 4.4.) e com ou sem

filhos (gráfico 4.5.). O factor com maior diferença, como era de

esperar, foi o da Nacionalidade 96% Portuguesa (gráfico 4.3).

Quanto à sustentabilidade do Sector da Segurança Electrónica,

comprovou-se que o mesmo está em crescimento a uma taxa superior á

do crescimento do Produto Interno Bruto, ou seja, o Sector da

Segurança Electrónica cresceu 4% de 2005 para 2006 (gráfico em

4.16.), enquanto que o crescimento do Produto Interno Bruto

cresceu 1,3% em 2006 (dados da “CIA”).

Por outro lado e devido aos níveis ainda elevados de criminalidade

conjugados com a sensibilidade da população, verificou-se que 71%

dos inquiridos referem a importância de ter um Sistema de

alarme em casa, mas só 33% o têm efectivamente. Estes dados

traduzem que o mercado não está saturado e que se pode prever uma

margem de crescimento acentuada.

Também se verificou, que apesar dos níveis de criminalidade

estarem a baixar 2% em 2006 face a 2004 (gráfico 4.18., relatório

GE Security 36

Page 37: Imp trabalho 1º semestre

do “MAI” e dados do “INE” em Anexos) e conforme o estudo

promovido pela “Economist Intelligent Unit” em 121 Países, (excertos

no relatório do “MAI” em Anexos) Portugal é o 9º País mais seguro

do Mundo. O sentimento da população em geral é de que a

criminalidade aumentou substancialmente – 37% dos inquiridos

referiram que aumentou pouco mas 56% mencionou que cresceu muito

(gráfico 4.8.). Pensamos que este sentimento advém do tipo de

criminalidade se estar a alterar nos últimos anos, conforme dados da

“PJ”(gráfico 4.17.) e incidir em áreas mais sensíveis para as pessoas

(crimes contra a vida em sociedade).

Salienta-se o facto do rácio de inquiridos que já tinham sido vítimas de

crimes, 52% (gráfico 4.6.), ser elevado demais para aquilo que se

esperava. Este facto, contradiz de alguma forma os dados obtidos no

“MAI” e no “INE” face á realidade Nacional. Também no estudo da

“Gallup” (em Anexos) 21% dos inquiridos, na Europa, em 1995

declararam ter sido vítimas de crimes mas em 2004 já só eram 15%.

Estes dados são motivadores de outra, ou outras, pesquisas.

Foi apontada, pelos inquiridos, que a principal razão para o crime,

tem a ver com questões ligadas à economia (gráfico 4.9.). Este facto,

dada a instabilidade económica que se vive no Mundo, em muito

causada pela chamada “crise dos combustíveis fósseis ou do Petróleo”,

também não preconiza uma evolução positiva no sentimento das

pessoas face ao tema.

A nossa investigação concluiu que o Sector, e face aos dados

apresentados, tem um grande potencial de crescimento e portanto de

alguma forma garantida a sua sustentabilidade. Ainda se verificou que

existe, face aos 3 segmentos (gráfico 4.15.), um grande equilíbrio.

Quanto aos Factores determinantes que influenciam a escolha

neste mercado, apurámos que grande parte dos inquiridos referem

que a Detecção de Intrusos com 23% das preferências (gráfico

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Page 38: Imp trabalho 1º semestre

4.12.) é prioritária, mas que segundo os dados obtidos na “GE

Security” (gráfico 4.14.) e no Anuário do Sector da Segurança 2007 da

“Premivalor” (em Anexos), o CFTV é o grande motor do sector com

40% do volume de vendas..

Por outro lado no que diz respeito ao que é prioritário para a escolha de um sistema de segurança ou a marca (gráfico 4.13), e conforme mencionado no ponto 3.3. deste trabalho (O questionário), ficámos um pouco curiosos em comparar o estudo feito todos os anos na China (A&S International Setembro 2006 - Estudo de Mercado “China 2005 – Security Top 10” em Anexos) com os resultados obtidos no nosso inquérito. Assim, apresentamos um quadro onde poderemos observar um e outro, e verificar onde estão as diferenças e tirar as respectivas conclusões.

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Page 39: Imp trabalho 1º semestre

A conclusão é de que em Portugal se valoriza muito mais o preço

e a imagem da marca não tem um peso tão grande. Todos os

outros resultados são relativamente equivalentes.

Em Portugal a qualidade, Fiabilidade e Funcionalidade é o

factor determinante para a escolha de um sistema ou de uma marca,

logo seguido dos factores Manutenção / Pós Venda e Preço.

6. Bibliografia & Netgrafia

Bibliografia

GE Security, Segmentação das vendas facultados por GE

Security Portugal

GE Security 39

Page 40: Imp trabalho 1º semestre

MAI, Global Peace Índex, Economist, 30 de Maio de 2007

Premivalor, Mercado – Anuário do Sector da Segurança

2006/2007, PREMIVALOR

ONU, Jornal de Negócios, 9 de Fevereiro de 2007

Netgrafia

INEhttp://www.ine.pt/portal/page/portal/PORTAL_INE/bddXplorer?

indOcorrCod=0000611&Contexto=pi&selTab=tab0

PJ – http://www.policiajudiciaria.pt/htm/dados_estat/dist_peso_relativo.htm

Wikipédia - Lisboa - Wikipédia.mht

CIA - https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html#Econ

7. Anexos

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Page 41: Imp trabalho 1º semestre

Diário de Notícias; 6 de Fevereiro de 2007; Edição do dia Sociedade

e Vida

MAI; 31 de Maio 2007 -º Portugal o 9º País mais seguro do Mundo

Diário digital; Estudo DECO de 26/11/07

Questionário

Anuário do Sector da Segurança 2006 (Premivalor)

Enquadramento Macro-Económico; Enquadramento Legislativo;

Estudo de Mercado

Anuário do Sector da Segurança 2007 (Premivalor)

Enquadramento Macro-Económico; Enquadramento Legislativo;

Estudo de Mercado

Artigos da Imprensa acerca do Mercado da Segurança

A&S International Setembro 2007 (Previsão de vendas para o CCTV IP;

Híbrido e Analógico de 2006 a 2011).

Security + Management Novembro 2007 (C€ igual a equipamento

seguro?)

A&S International Setembro 2006 (Evolução do Mercado da Det. De

Incêndios até 2010; Evolução do Mercado da Gravação Digital até

2008; Estudo de Mercado “China 2005 – Security Top 10”

A&S International Fevereiro 2007 (Evolução da venda de Centrais de

Intrusão nos USA até 2007)

A&S International Junho 2006 ( Evolução do Mercado da Segurança

nos Aeroportos até 2011; Evolução da Tecnologia RFID na China até

2009)Estatísticas

MAI – Estudo promovido pela “Economist Intelligence Unit” do

prestigiado grupo que publica a revista britânica Economist, divulgado

no dia 30 de Maio 2007, simultaneamente em Washington, Londres e

Sydney. O estudo (intitulado Global Peace Index)

Estudo do Sector da Segurança em Portugal 2007 (Centro de

Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa)

Tendências Principais; Mercado; Procura; Análise do Sector; Análise

de Custos; Análise da Competitividade; Mercados e Concorrência

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Page 42: Imp trabalho 1º semestre

Estúdio Sectores Portugal de DBK – Companías de Seguridad (Abril

2006/2007)

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