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GE SECURITY, LDA.
Escola Superior de Lisboa
Trabalho elaborado para a Unidade Curricular: Investigação e métodos de pesquisa
Docente: Dr. Rui Manuel Brás
G1NA – Grupo 3Susana Alcântara
Natércia Santos Vanda GameiroNuno Figueiredo Isabel Fatela
RESUMO: Este documento pretende verificar a sustentabilidade e crescimento do sector da segurança a nível Nacional assim como os factores mais determinantes que influenciam a escolha no mercado da Segurança electrónica.
LISBOA, 2007/2008
ÍNDICE
Pág.
Agradecimentos
Lista de siglas
Índice dos quadros e das figuras
Resumo
3
4
5
6
INTRODUÇÃO
1. Questões e razões envolvidas na investigação delimitadas
pelo assunto
2. Materiais e métodos
3. Aspectos específicos da utilização do método de Inquérito
4. Resultados e discussão
5. Conclusões
6. Bibliografia e Netgrafia
7. Anexos
7
8
9
13
31
34
35
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Agradecimentos
Gostaríamos de agradecer à empresa GE Security, e aos seus
quadros, por nos terem cedido uma série de dados secundários que
nos permitiram desenvolver este trabalho de uma forma mais
objectiva.
A GE Security é fabricante de equipamento Electrónico de
Segurança, e na EMEA. Faculta à Indústria da Segurança (business
to business) e à sociedade em geral, a sua tecnologia baseada em
alguns princípios que podem ser observados em algumas frases do
seu CEO.
“...Diferenciamo-nos não só por sermos um fornecedor, mas também por sermos um aliado a longo prazo...”
“...Queremos ser a primeira empresa mundial a oferecer soluções tecnológicas, para ajudar os nossos clientes a protegerem pessoas, bens e comunidades...”
“...A GE é uma empresa construída sobre princípios, movidos pela sua cultura e baseados na integridade...”
Louis Parker, CEO GE Security
Dos 41,5% dos colegas da G1NA que amavelmente responderam
ao nosso questionário, 54,5% eram do Universo Feminino e 34,9%
do Universo Masculino.
Também uma grande referência e agradecimento ao nosso
orientador Académico Prof. Dr. Rui Manuel Brás. Conseguiu
transmitir-nos a importância da pesquisa como uma “ferramenta”
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fundamental para obter respostas, assim como as várias formas de a
conduzir. Um verdadeiro pedagogo a quem dirigimos um obrigado
muito especial.
Lista de siglas
GE..........................................................................................................
....................General Electric
UE .........................................................................................................
.....................União Europeia
EMEA..............................Europe, Middle East and Africa (Europa,
Médio Oriente e África)
CEO..............………………………………………………………Chief
Executive Officer
MAI…. ..................................................................................Ministério
da Administração Interna
INE.................................................................................................Insti
tuto Nacional de Estatística
PJ............................................................................................................
....................Policia Judiciária
SADI....................................................................Sistema Automático
de Detecção de Incêndios
CFTV................................................................................................Cir
cuito Fechado de Televisão
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SADIR....................................................Sistema Automático de
Detecção de Intrusos e Roubo
SACA.......................................................................Sistema
Automático de Controlo de Acessos
SADG.........................................................................Sistema
Automático de Detecção de Gases
SADCO..........................................................................Sistema
Automático de Detecção de CO
CO..........................................................................................................
........Monóxido de Carbono
RASI.....................................................................................Relatório
Anual de Segurança Interna
F.............................................................................................................
.................................Feminino
M............................................................................................................
...............................Masculino
ONU..............................................................................................Orga
nização das Nações Unidas
S.............................................................................................................
............................................Sim
N............................................................................................................
..........................................Não
CIA.........................................................................................................
Central Intelligence Agency
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Índice dos quadros e das figuras
1. População residente em Portugal, Nº por local de residência, Sexo e Grupo etário (INE)
2. Segmentação das vendas por área de negócio (GE Security e Premivalor)
3. Segmentação do mercado (GE Security e Premivalor)
4. Índice de Segurança Mundial (MAI - 31 Maio de 2007)
5. Evolução da criminalidade entre 1993 e 2004 por tipo de crime (INE)
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Resumo
O povo português procura e merece ter segurança na sua vida diária,
pessoal, e profissional. Os empresários e os investidores
estrangeiros, para investir em Portugal, necessitam de
garantias de segurança. A manutenção do turismo, essencial à
economia portuguesa, carece do reconhecimento de que o país é
seguro. Portugal tem ainda de acreditar no Estado, confiar nas
instituições, e respeitar e prestigiar as Forças e demais Serviços
de Segurança. Aos portugueses cabe o direito de resposta através
da consciencialização e da participação!
No que diz respeito à indústria da Segurança, pretende-se uma
maior incidência na qualidade de serviço prestado e sentimento
de confiança incutido no cliente final. As Associações Empresariais
e as próprias Empresas do sector, deverão desempenhar um papel
cada vez mais relevante na credibilização e rentabilização deste
mercado. Para o efeito, terá que acontecer uma maior
sensibilização e educação da nossa sociedade em relação à
temática da Segurança em todas as suas vertentes, deixando de a
encarar como um custo, para a considerar como um factor
indispensável ao desenvolvimento.
Pretende-se que toda a Indústria da Segurança dê mais um salto
qualitativo e que seja o garante de princípios fundamentais,
entre outros, como a liberdade e o direito à privacidade.
O objectivo central deste trabalho é tentar verificar a
sustentabilidade e crescimento do sector da segurança a nível
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nacional assim como os factores mais determinantes que
influenciam a escolha no mercado da Segurança electrónica.
Aproveitamos o mesmo para vislumbrar um pouco do que é a
criminalidade existente em Portugal, compará-la com a da UE,
e a sua evolução nos últimos anos, tentando relacionar esses dados
com o mercado da Indústria da Segurança.
Palavras-chave: Portugal, Indústria da Segurança, UE,
Criminalidade, Confiança, Credibilização, Sensibilização, Educação,
Qualidade do serviço prestado, Serviços de segurança,
Sustentabilidade do sector, Critérios de escolha.
Introdução
Algumas das ameaças com que a sociedade moderna se depara:
•Radicalismo Político e Religioso•Crime violento e contra a vida•Corrupção •Pirataria da Propriedade Intelectual•Catástrofes Naturais•Conflitos Militares.
“…Se as empresas, governos e as populações quiserem minorar ou sobreviver a estas situações, terão que se preocupar e investir nesta área (da Segurança)…”
Fonte: Overseas Security Advisory Council (OSAC)
Alguns dos desafios com que a sociedade moderna se depara:
•Consciência ou conhecimento acrescido acerca da Segurança.• Balanço entre Segurança, privacidade e conveniência.• Orçamentos apertados e cada vez mais reduzidos.•Integração de sistemas.• Convergência entre a Segurança, IT e outras áreas.• Estar a par dos avanços tecnológicos.
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• Globalização e consolidação.
1.As questões e razões envolvidas na investigação
delimitadas pelo assunto.
O trabalho realizado pretende obter respostas relacionadas com duas
questões fundamentais relacionadas com o mercado da segurança:
a) Sustentabilidade e crescimento do mercado da segurança
electrónica em Portugal.
b) Factores determinantes que influenciam a escolha.
Para isso tivemos que analisar algumas variáveis que influenciam o
mercado e o sentimento da população, e que ajudaram a
compreender e a dar respostas ao problema, tais como:
Questões Socio-económicas,
Culturais,
Criminalidade,
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Segurança privada e forças Policiais,
Mercado.
No que diz respeito aos Factores determinantes que influenciam a
escolha, pretendemos obter respostas aos pontos abaixo indicados:
Qualidade, Fiabilidade, Funcionalidade,
Manutenção e Serviço Pós-Venda,
Suporte Técnico,
Inovação,
Imagem da Marca,
Sistemas Integrados,
Personalização,
Outros.
2. Materiais e métodos
A investigação foi realizada em Dezembro de 2007 e subdividida em
áreas distintas (mercado, índices de criminalidade, critérios de
escolha de um sistema de segurança e sentimentos da
população face à segurança) também se utilizaram métodos
diferentes (dados secundários e inquérito).
Ao nível dos dados secundários, deparámo-nos com algumas
dificuldades no que diz respeito a alguma disparidade dos dados
obtidos nas mais diversas fontes, no entanto os mesmos serviram
como indicadores importantes e determinantes na nossa opção em
realizar um inquérito.
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Dados secundários, com vista a obter informações e dados
qualitativos sobre o mercado e respectivos índices de
criminalidade. Os mesmos facultaram as seguintes mais valias:
Identificar o problema;
Percebê-lo e defini-lo melhor;
Desenvolver uma abordagem;
Formular um modelo de pesquisa;
Responder a perguntas de pesquisa e testar hipóteses;
Interpretar melhor os dados primários.
Grande parte dos dados foram facultados pela empresa GE Security e/ou recolhidos em:
Anuário do Sector da Segurança 2006 (Premivalor)
Anuário do Sector da Segurança 2007 (Premivalor)
Estudo do Sector da Segurança em Portugal 2007 (Centro de Estudos
Aplicados da Universidade Católica Portuguesa)
Estudo de mercado GE Security em volume de negócios e por segmento.
Estúdio Sectores Portugal de DBK – Companías de Seguridad (Abril 2006/2007)
Estatísticas INE; MAI; CIA
Artigos da Imprensa acerca do Mercado da Segurança
A partir da análise dos dados secundários (qualitativos), optou-se por
se realizar um Inquérito a fim de serem recolhidas informações e
dados quantitativos sobre as características dos assuntos que se
pretendiam analisar. Ou seja, conforme já referido, através deste
método pretendeu-se obter dados sobre os critérios de escolha de
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um sistema de segurança assim como enquadrar os sentimentos
da população face à segurança ou falta da mesma.
3. Aspectos específicos da utilização do método de inquérito
por sondagem
3.1.A amostra
A natureza do Universo utilizado no processo de amostragem foi a
população em geral, não fazendo discriminação no sexo, faixa etária,
condição social ou cultural. Deu-se preferência aos grandes centros
urbanos, visto serem mais representativos para a Indústria da
Segurança. Assim, foram inquiridas 100 pessoas nas áreas de
Lisboa e grande Lisboa.
A nossa intenção no processo de amostragem utilizado, foi dar
alguma representatividade à amostra que, conforme se menciona no
ponto anterior, é de alguma forma conseguido.
A natureza da amostra retirada do Universo foi aleatória e simples
no entanto houve a preocupação de a quantificar de uma forma
segmentada por sexo, idade, estado (casado ou solteiro) e com ou
sem filhos.
O tamanho “alvo” da amostra teve em conta o facto do tempo
disponível e de não comprometer os resultados pretendidos.
A escolha do tamanho “alvo” está directamente relacionada com
os recursos disponíveis e com o facto de só se pretenderem
indicadores, embora com alguma representatividade e que queremos
bem fundamentados.
Os casos foram seleccionados de acordo com os indicadores que
pretendíamos alcançar, ou seja, que reflectissem os critérios de
escolha num sistema de segurança e que de alguma forma nos
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dessem linhas orientadoras face a este tema tão actual que é o da
segurança ou falta dela.
As respostas que não foram dadas estão quantificadas e pensamos
não comprometerem o resultado final.
O tamanho e a representatividade final da amostra pode ser
determinado da seguinte forma:
- De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, na sua última
actualização de dados (em quadros e figuras), em Agosto de 2007, a
População total Portuguesa era de 10.599.095 habitantes.
Assim a nossa amostra é representativa de 0,00094% do
Universo Português. Salientamos no entanto, que cerca de 15%
deste Universo têm idades inferiores a 14 anos (quadro e figura
1).
- De acordo com outros dados “...Lisboa – Wikipédia.mht...”, a cidade
de Lisboa tem cerca de 529.485 habitantes (2004), e a sua área
metropolitana tem cerca de 3 milhões (cerca de 22% do total da
população Portuguesa). Neste Universo a nossa amostra já será
representativa de 0,0033% da população da grande Lisboa.
- Por outro lado, e de acordo com a ONU, que ajuda a fundamentar a
nossa opção pela grande Lisboa, “...Segundo a ONU, em 2015 a
Região da Grande Lisboa representará 45,3% do total da população
do país...”
Fonte:”... Jornal de Negócios, em 9 de Fevereiro de 2007...”
3.2.As variáveis
Informação pessoal:
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Sexo?; Idade?; Nacionalidade?; Estado civil?; Tem filhos?; Já foi
vitima de algum crime?; Tem algum sistema de segurança instalado
na sua casa?;
Sensibilidade pessoal:
Acha que a população se preocupa com as questões da
criminalidade? Como vê a evolução da criminalidade?; Principal
razão da criminalidade?; Com que tipo de crime se preocupa mais?;
Acha importante ter um sistema de segurança na sua casa?; Que
sistema de segurança pensa prioritário?; O que pensa prioritário
num sistema ou marca?
Estas variáveis permitirão balizar as respostas de uma forma
segmentada, conjugando os factores da informação com os da
sensibilidade pessoal. Assim conseguiu-se uma maior riqueza nos
dados obtidos.
3.3.O questionário (original em anexo)
O questionário foi desenvolvido da seguinte forma:
Decidiu-se a natureza das questões após a discussão entre os
investigadores, as mesmas deveriam ser de carácter simples, com a
preocupação de reunir dados quantitativos para que os mesmos
pudessem ser tratados e analisados.
O questionário contém perguntas sobre as características do
inquirido, e foi decidido como característica relevante o facto de se
poder garantir o anonimato.
Não foram colocadas, sob a nossa perspectiva, perguntas
“sensíveis”, como tal não foi solicitada opinião externa.
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Não foi decidido utilizar um número ímpar ou par de categorias de
resposta. Aliás existem algumas variantes nas 14 questões que
foram colocadas. E que de acordo com a nossa opinião e convicções
não afectou negativamente o nosso estudo.
O estudo preliminar para verificar a adequação das perguntas e
das respostas alternativas, foi feito através dos dados secundários
onde foi observado um resumo de um trabalho efectuado na China
por dois anos consecutivos (excerto em anexo). Ficámos um pouco
curiosos em comparar os resultados obtidos.
A estrutura do questionário não está completamente em “blocos
homogéneos de perguntas”, a vantagem nesta estrutura é a
flexibilidade e simplicidade, por outro lado julgamos que a mesma
cumpre os objectivos.
Para minimizar a falta de respostas as perguntas foram todas
muito objectivas e concisas.
Foi verificada a clareza e a compreensibilidade do questionário
através de um teste efectuado num círculo próximo aos
investigadores.
O questionário pretende medir algumas variáveis acerca de
critérios que influenciam a escolha, assim como determinar as
variações nas opiniões face ao tema da segurança em função da faixa
etária, sexo e de terem filhos ou não.
3.4. A recolha de dados
Os inquiridos receberam o questionário – por e-mail, e
também por entrega pessoal feita pelos investigadores.
Os questionários que foram tratados presencialmente também
foram preenchidos directamente pelos inquiridos assim
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como os que foram enviados por e-mail, no entanto só houve a
possibilidade de monitorizar directamente os que foram
efectuados com acompanhamento pessoal.
O questionário foi respondido de uma forma individual por
cada inquirido.
O questionário é anónimo, no formulário não foram
colocados campos que permitissem a identificação dos
mesmos. Relativamente aos que foram enviados por e-mail, nas
respostas que foram efectuadas pelo mesmo meio, foi possível
identificar o respondente, pelo que se deu a oportunidade das
respostas poderem ser dadas em mão alertando-se os
inquiridos para o facto de não se garantir o anonimato nessa
forma.
3.5.A análise dos dados.
As técnicas de análise de dados que foram aplicadas para testar cada
uma das hipóteses da investigação foram as abaixo indicadas:
- Recolha dos dados quantitativos (inquérito) e qualitativos
(dados secundários – documentos e dados existentes).
- Análise da pertinência dos mesmos para o objecto de
estudo por parte dos investigadores.
- Discussão sob a forma.
- Compilação e sistematização dos dados mais relevantes em
folhas de cálculo e gráficos com vista a obter dados
estatísticos para uma análise mais eficaz.
4.Resultados e discussão
Dados do Inquérito:
4.1. Estratificação do Inquérito por Sexo:
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Podemos verificar facilmente que o Universo dos Inquiridos foi
maioritariamente masculino 56%.
4.2. Estratificação do Inquérito por Faixas Etárias:
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As Faixas Etárias compreendidas entre os 31 e 40 anos de idade
foi claramente maioritária no Universo dos Inquiridos 52%.
4.3. Estratificação do Inquérito por Nacionalidade:
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A Nacionalidade Portuguesa do Universo dos Inquiridos, como
seria de esperar, foi claramente maioritária 96%.
4.4. Estratificação do Inquérito por Estado Civil:
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Relativamente ao Estado Civil no Universo dos Inquiridos existe
algum equilíbrio, no entanto os casados foram os que mais se
destacaram com 45%.
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4.5. Estratificação do Inquérito dos Inquiridos com ou
sem filhos:
Surpreendentemente 53% do Universo dos Inquiridos revelou ter
filhos.
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4.6. Estratificação do Inquérito por vítimas de Crime:
Outro aspecto surpreendente é o facto de 52% do Universo dos
Inquiridos já ter sido vítima de algum tipo de crime.
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4.7. Estratificação do Inquérito por Inquiridos com e sem
Sistema de Alarme em Casa:
No Universo dos Inquiridos 67% revelou não ter qualquer
Sistema de Alarme em casa.
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4.8. Estratificação do Inquérito quanto ao sentimento da
evolução da Criminalidade:
No Universo dos Inquiridos a sensibilidade predominante quanto á
evolução do crime é que o mesmo aumentou muito 56%.
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4.9. Estratificação do Inquérito face à principal razão da
criminalidade:
No Universo dos Inquiridos a convicção da principal razão da
criminalidade prende-se com questões económicas 33%.
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4.10. Estratificação do Inquérito face ao tipo de crime
mais temido:
No Universo dos Inquiridos o Crime mais temido é sem dúvida o de
Contra a Vida Humana 56%.
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4.11. Estratificação do Inquérito face à importância de ter
um Sistema de Alarme em casa:
No Universo dos Inquiridos e face à importância de ter ou não um
Sistema de Alarme em casa, 71% afirmou inequivocamente que é
importante.
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4.12. Estratificação do Inquérito face à importância de
cada Sistema:
Quanto à importância dos diversos tipos de Sistemas existentes, o
Universo de Inquiridos atribuiu uma maior pontuação á Detecção
de Intrusos 28%.
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4.13. Estratificação do Inquérito face ao que é prioritário
num sistema:
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A nível dos critérios de escolha a aplicar num Sistema, o Universo dos
Inquiridos atribuiu uma maior pontuação à Qualidade, Fiabilidade e
Funcionalidade 20%.
Dados Secundários:
4.14 Estratificação do Mercado Português da Segurança
Electrónica por Área de Negócio:
No quadro acima e de acordo com os dados retirados do Anuário do
Sector da Segurança 2007 da “Premivalor”(em Anexos), a área de
negócio que gera mais volume é o CFTV com 40% do volume total.
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4.15. Estratificação do Mercado Português da Segurança
Electrónica por Segmento:
No quadro acima e de acordo com os dados retirados do Anuário do
Sector da Segurança 2007 da “Premivalor” (em Anexos), o segmento
que detem mais “Market Share” é o das empresas que são
Fabricantes e em simultâneo Distribuem e Instalam com 42% do
mercado.
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4.16. Estratificação do Mercado Português da Segurança
Electrónica 2005 versus 2006:
Relativamente ao mercado da Segurança Electrónica e de acordo com
os dados retirados do Anuário do Sector da Segurança 2007 da
“Premivalor” (em Anexos), entre 2005 e 2006 o crescimento do
mercado foi de 4%.
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4.17. Evolução do tipo de crime em Portugal:
No gráfico acima, cuja fonte é da “Policia Judiciária”, pode-se ver a
tendência de cada tipo de crime. Salientando-se a subida vertiginosa
do crime contra a vida em sociedade que passou de 16,8% em 1997
para 57,4% em 2006, e a descida não menos vertiginosa do crime
contra o património que passou de 78,3% em 1997 para 21,7% em
2006.
Fonte PJ: http://www.policiajudiciaria.pt/htm/dados_estat/dist_peso_relativo.htm
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4.18. Evolução do crime em Portugal:
O gráfico acima, cujas fontes são “INE (Quadro 5 em Quadros e
Figuras) e MAI (no artigo de 31 de Maio de 2007 em Anexos)”, mostra
a evolução do crime em Portugal desde 1993 a 2006. Poderemos
verificar que em 2005 se verificou uma descida significativa de
4% (de 416.420 crimes em 2004, para 383.263 crimes em 2005). No
entanto em 2006 registou-se um pequeno aumento de 2% face a
2005.
.
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5. Conclusões
Conforme já foi mencionado neste trabalho, aquilo que nos moveu foi a
resposta a duas questões fundamentais:
a) Sustentabilidade e crescimento do mercado da segurança
electrónica em Portugal.
b) Factores determinantes que influenciam a escolha.
A resposta a essas questões foi fundamentada em dados secundários
e num inquérito realizado para esse âmbito. O Universo dos
Inquiridos foi em termos de sexo 56% Masculino e 44% Feminino
(gráfico 4.1.), idades compreendidas entre os 21 anos e mais de 51
anos de idade (gráfico 4.2.); estado civil (gráfico 4.4.) e com ou sem
filhos (gráfico 4.5.). O factor com maior diferença, como era de
esperar, foi o da Nacionalidade 96% Portuguesa (gráfico 4.3).
Quanto à sustentabilidade do Sector da Segurança Electrónica,
comprovou-se que o mesmo está em crescimento a uma taxa superior á
do crescimento do Produto Interno Bruto, ou seja, o Sector da
Segurança Electrónica cresceu 4% de 2005 para 2006 (gráfico em
4.16.), enquanto que o crescimento do Produto Interno Bruto
cresceu 1,3% em 2006 (dados da “CIA”).
Por outro lado e devido aos níveis ainda elevados de criminalidade
conjugados com a sensibilidade da população, verificou-se que 71%
dos inquiridos referem a importância de ter um Sistema de
alarme em casa, mas só 33% o têm efectivamente. Estes dados
traduzem que o mercado não está saturado e que se pode prever uma
margem de crescimento acentuada.
Também se verificou, que apesar dos níveis de criminalidade
estarem a baixar 2% em 2006 face a 2004 (gráfico 4.18., relatório
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do “MAI” e dados do “INE” em Anexos) e conforme o estudo
promovido pela “Economist Intelligent Unit” em 121 Países, (excertos
no relatório do “MAI” em Anexos) Portugal é o 9º País mais seguro
do Mundo. O sentimento da população em geral é de que a
criminalidade aumentou substancialmente – 37% dos inquiridos
referiram que aumentou pouco mas 56% mencionou que cresceu muito
(gráfico 4.8.). Pensamos que este sentimento advém do tipo de
criminalidade se estar a alterar nos últimos anos, conforme dados da
“PJ”(gráfico 4.17.) e incidir em áreas mais sensíveis para as pessoas
(crimes contra a vida em sociedade).
Salienta-se o facto do rácio de inquiridos que já tinham sido vítimas de
crimes, 52% (gráfico 4.6.), ser elevado demais para aquilo que se
esperava. Este facto, contradiz de alguma forma os dados obtidos no
“MAI” e no “INE” face á realidade Nacional. Também no estudo da
“Gallup” (em Anexos) 21% dos inquiridos, na Europa, em 1995
declararam ter sido vítimas de crimes mas em 2004 já só eram 15%.
Estes dados são motivadores de outra, ou outras, pesquisas.
Foi apontada, pelos inquiridos, que a principal razão para o crime,
tem a ver com questões ligadas à economia (gráfico 4.9.). Este facto,
dada a instabilidade económica que se vive no Mundo, em muito
causada pela chamada “crise dos combustíveis fósseis ou do Petróleo”,
também não preconiza uma evolução positiva no sentimento das
pessoas face ao tema.
A nossa investigação concluiu que o Sector, e face aos dados
apresentados, tem um grande potencial de crescimento e portanto de
alguma forma garantida a sua sustentabilidade. Ainda se verificou que
existe, face aos 3 segmentos (gráfico 4.15.), um grande equilíbrio.
Quanto aos Factores determinantes que influenciam a escolha
neste mercado, apurámos que grande parte dos inquiridos referem
que a Detecção de Intrusos com 23% das preferências (gráfico
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4.12.) é prioritária, mas que segundo os dados obtidos na “GE
Security” (gráfico 4.14.) e no Anuário do Sector da Segurança 2007 da
“Premivalor” (em Anexos), o CFTV é o grande motor do sector com
40% do volume de vendas..
Por outro lado no que diz respeito ao que é prioritário para a escolha de um sistema de segurança ou a marca (gráfico 4.13), e conforme mencionado no ponto 3.3. deste trabalho (O questionário), ficámos um pouco curiosos em comparar o estudo feito todos os anos na China (A&S International Setembro 2006 - Estudo de Mercado “China 2005 – Security Top 10” em Anexos) com os resultados obtidos no nosso inquérito. Assim, apresentamos um quadro onde poderemos observar um e outro, e verificar onde estão as diferenças e tirar as respectivas conclusões.
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A conclusão é de que em Portugal se valoriza muito mais o preço
e a imagem da marca não tem um peso tão grande. Todos os
outros resultados são relativamente equivalentes.
Em Portugal a qualidade, Fiabilidade e Funcionalidade é o
factor determinante para a escolha de um sistema ou de uma marca,
logo seguido dos factores Manutenção / Pós Venda e Preço.
6. Bibliografia & Netgrafia
Bibliografia
GE Security, Segmentação das vendas facultados por GE
Security Portugal
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MAI, Global Peace Índex, Economist, 30 de Maio de 2007
Premivalor, Mercado – Anuário do Sector da Segurança
2006/2007, PREMIVALOR
ONU, Jornal de Negócios, 9 de Fevereiro de 2007
Netgrafia
INEhttp://www.ine.pt/portal/page/portal/PORTAL_INE/bddXplorer?
indOcorrCod=0000611&Contexto=pi&selTab=tab0
PJ – http://www.policiajudiciaria.pt/htm/dados_estat/dist_peso_relativo.htm
Wikipédia - Lisboa - Wikipédia.mht
CIA - https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/po.html#Econ
7. Anexos
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Diário de Notícias; 6 de Fevereiro de 2007; Edição do dia Sociedade
e Vida
MAI; 31 de Maio 2007 -º Portugal o 9º País mais seguro do Mundo
Diário digital; Estudo DECO de 26/11/07
Questionário
Anuário do Sector da Segurança 2006 (Premivalor)
Enquadramento Macro-Económico; Enquadramento Legislativo;
Estudo de Mercado
Anuário do Sector da Segurança 2007 (Premivalor)
Enquadramento Macro-Económico; Enquadramento Legislativo;
Estudo de Mercado
Artigos da Imprensa acerca do Mercado da Segurança
A&S International Setembro 2007 (Previsão de vendas para o CCTV IP;
Híbrido e Analógico de 2006 a 2011).
Security + Management Novembro 2007 (C€ igual a equipamento
seguro?)
A&S International Setembro 2006 (Evolução do Mercado da Det. De
Incêndios até 2010; Evolução do Mercado da Gravação Digital até
2008; Estudo de Mercado “China 2005 – Security Top 10”
A&S International Fevereiro 2007 (Evolução da venda de Centrais de
Intrusão nos USA até 2007)
A&S International Junho 2006 ( Evolução do Mercado da Segurança
nos Aeroportos até 2011; Evolução da Tecnologia RFID na China até
2009)Estatísticas
MAI – Estudo promovido pela “Economist Intelligence Unit” do
prestigiado grupo que publica a revista britânica Economist, divulgado
no dia 30 de Maio 2007, simultaneamente em Washington, Londres e
Sydney. O estudo (intitulado Global Peace Index)
Estudo do Sector da Segurança em Portugal 2007 (Centro de
Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa)
Tendências Principais; Mercado; Procura; Análise do Sector; Análise
de Custos; Análise da Competitividade; Mercados e Concorrência
GE Security 41
Estúdio Sectores Portugal de DBK – Companías de Seguridad (Abril
2006/2007)
GE Security 42