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1 O Impacto das DOP/IGP na Fileira 7 Novembro de 2007 DENOMINAÇÃO SOCIAL FELBA Promoção das Frutas e Legumes da Beira Alta, A.C.E. ESTRUTURA JURÍDICA Agrupamento Complementar de Empresas Inicio de actividade: 23 de Outubro de 2003 AGRUPADAS Cooperativa de Mangualde; Cooperativa do Távora; Cooperativa do Vale Varosa; Cooperativa da Guarda; Cooperativa da Beira Alta; Soma; Frucer; ADD; Fenafrutas. VISÃO SER UMA REFERÊNCIA NA VALORIZAÇÃO DOS SABORES DE ORIGEM. MISSÃO Promover e gerir produtos hortofrutícolas, definindo e implementando regras na produção, conservação e comercialização de acordo com os mais elevados padrões de qualidade e exigências do consumidor. OBJECTIVOS DA FELBA Gestão da IGP “Maçã da Beira Alta” e da DOP “Bravo de Esmolfe”, no que diz respeito à utilização pelos sócios ou agricultores em geral; Realizar prospecção, estudos e promoção de vendas nos mercados através da realização de campanhas publicitárias e de promoção;

Impacto das DOP-IGP na Fileira - DRAP C · • Cooperativa do Távora; • Cooperativa do Vale Varosa; • Cooperativa da Guarda; • Cooperativa da Beira Alta; • Soma; • Frucer;

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O Impacto das DOP/IGP

na Fileira

7 Novembro de 2007

DENOMINAÇÃO SOCIAL

FELBAPromoção das Frutas e Legumes da Beira Alta, A.C.E.

ESTRUTURA JURÍDICA

Agrupamento Complementar de EmpresasInicio de actividade: 23 de Outubro de 2003

AGRUPADAS

• Cooperativa de Mangualde; • Cooperativa do Távora;• Cooperativa do Vale Varosa; • Cooperativa da Guarda;• Cooperativa da Beira Alta; • Soma;• Frucer;• ADD; • Fenafrutas.

VISÃO

SER UMA REFERÊNCIA NA VALORIZAÇÃO DOS SABORES DE ORIGEM.

MISSÃO

Promover e gerir produtos hortofrutícolas, definindo e implementando regras na produção, conservação e comercialização de acordo com os mais elevados padrões de qualidade e exigências do consumidor.

OBJECTIVOS DA FELBA

• Gestão da IGP “Maçã da Beira Alta” e da DOP “Bravo de Esmolfe”, no que diz respeito à utilização pelos sócios ou agricultores em geral;

• Realizar prospecção, estudos e promoção de vendas nos mercados através da realização de campanhas publicitárias e de promoção;

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OBJECTIVOS DA FELBA

• Incentivar o uso efectivo dos sistemas de certificação (qualidade, meio-ambiente e origem geográfica);

• Incrementar a consciencialização do consumidor sobre os sistemas de certificação e os benefícios que pode retirar destes mesmos produtos;

Visando a melhoria da qualidade do produto e a sua adequação às exigências de mercado.

CARACTERIZAÇÃO DA MAÇÃ DA BEIRA ALTA E BRAVO DE ESMOLFE

MAÇÃ DA BEIRA ALTA - IGP DESCRIÇÃO DO PRODUTOO fruto é proveniente de

diversas variedades de macieira:

• Golden;• Gala; • Red Delicious;• Starking;• Jonagold;• Granny Smith;• Jonagored;• Reinetas. Período de Comercialização IGP:

2ª Quinzena Agosto/Final de Abril

ÁREA GEOGRÁFICA

A área geográfica abrange:

• os distritos de Viseu e da Guarda;

• os concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil do distrito de Coimbra.

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MAÇÃ BRAVO DE ESMOLFE - DOP DESCRIÇÃO DO PRODUTO

Esta variedade, conhecida desde o século XVIII, é originária da aldeia de Esmolfe - Penalva do Castelo

A maçã Bravo de Esmolfe tem como principais características:

• Calibre médio a pequeno;

• Forma oblongo – cónica;

• Epiderme esbranquiçada, eventualmente com manchas rosadas;

DESCRIÇÃO DO PRODUTO (CONT.)

• Polpa branca, macia, suculenta, doce, com boas qualidades gustativas;

• Aroma intenso e agradável;

Período de Comercialização DOP:

2ª Quinzena Setembro / Final de Fevereiro

A área geográfica abrange:

• 26 Concelhos inseridos na Zona de Intervenção da DRAP - Centro

• 6 Concelhos inseridos na Zona de Intervenção da DRAP - Norte

ÁREA GEOGRÁFICA

Produção de Maçã em Portugal: 300.000 ton.

Produção de Maçã na Região da Beira Alta: 130.000 ton.

(43% da maçã Nacional)

Das quais:

6.000 ton. Variedade Bravo 600 ton.

(5% maçã da Região) (10% Bravo Total é DOP)

124.000 ton. Outras variedades 6500 ton.

(95% maçã da Região)

(5,2% maçã Região é IGP)

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EMPRESAS AUTORIZADAS NA CAMPANHA 2007/2008

- Cooperativa Mangualde;

- Cooperativa Beira Alta;

- Cooperativa Vale do Varosa / OPAV;

- Cooperativa do Távora;

- Soma;

- Frutas Cruzeiro;

Histórico de Actividades (2004/2007)

• Medida Agris – Acção 2 – Desenvolvimento dos produtos de qualidade. Sub – Acção 2.2 – Incentivos a produtos de qualidade

• Projecto no âmbito da Acção 8 da Medida AGRIS -Dinamização das Fileiras da Maçã Bravo de Esmolfe (DOP) e Maçã da Beira Alta (IGP), na área geográfica de intervenção da DRABL.

• Lançamento oficial da Maçã Bravo de Esmolfe - DOP e Maçã da Beira Alta - IGP

Mercado 2 de Maio (Viseu)

21 de Setembro 2004

Área da Produção

Formação Profissional – Nº de Agricultores

•A. BIOLÓGICA - 28

•APF – 42

•PRODUÇÃO INTEGRADA POMÓIDEAS- 14

•FERTIRRIGAÇÃO EM ARVORES DE FRUTO- 30

•RASTREALIBIDADE- 30

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Formação Profissional – Nº de Agricultores

•TÉCNICAS DE MONDA EM POMOÍDEAS- 16

•EMPRESÁRIOS AGRICOLAS- 28

•TRANSFORMAÇÃO DE FRUTAS EM COMPOTAS- 14

•PRODUÇÃO INTENSIVA POMOÍDEAS- 16

Formação Profissional – Nº de Técnicos

•MPB – 28

•DCAPF – 43

•PRODUÇÃO INTENSIVA POMÓIDEAS- 14

•Análise swot à região (Pontos Fortes, Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças);

•Desenvolvimento de cadernos de especificações da Pêra Passa de Viseu, Baga do Varosa, Pêra D. Joaquina;

Área da Conservação

Formação Profissional – Nº de Agricultores

•HACCP – 16

•ACONDICIONAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DE PROD.

HORT. – 30

Formação Profissional – Nº de Técnicos

•HACCP – 46

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• Código de Boas Práticas de Higieneem Homologação

• Implementação de sistemas de qualidade Alimentar (HACCP);

Actualmente implementado em 4 Agrupadas da FELBA:-Coop. Mangualde-Coop. Beira Alta- Coop. Távora- SOMA

Área da Promoção e Comercialização

Formação Profissional – Nº de Agricultores

•MARKETING NA FRUTICULTURA- 14

Formação Profissional – Nº de Técnicos

•MARKETING E COMERCIALIZAÇÃO- 14

• Concepção e desenvolvimento de logótipos;

• Concepção e desenvolvimento de embalagens;

• Produção de suportes de informação;

Feiras e Exposições

Total: 20 participações

• Participação na Alimentaria (FIL Abril 2005);Ponto de viragem do ponto de vista comercial

Parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia –Delegação Centro

Dia Mundial do Coração

25 Setembro, Coimbra

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Dia Nacional do Não Fumador

em conjunto com a Fundação Portuguesa de Cardiologia e Jumbo

(C.C Dolce Vita – Coimbra)

17 Novembro 2005

Promoções em Superfícies Comerciais

Promoção no Ponto FrescoLojas Tondela e ViseuFELBA / Coop. Fruticultores Beira Alta Dezembro 2005

Promoção no Jumbo de AlfragideFELBA / SOMA

Janeiro 2006

Promoção nas 8 lojas CarrefourFELBA / Coop. Mangualde

Novembro 2006

• Abordagem aos distribuidores e potenciais parceiros de negócio

Total: 65 reuniões

(Makro, Sonae,Jumbo, Gestiretalho, Carrefour, etc.)

• Site Institucionalwww.felba.pt

• Newsletter Informativa (bimestral)

• Participação em jornais e revistas

• Palestras e Workshop´sTotal: 12 acções

• Rádio e TelevisãoTotal: 6 Iniciativas

• Acções de DegustaçãoTotal: 25 acções

• Seminários

• Fórum Fruticultura

- Fruticultura da Beira Alta – Novos Desafios.

6 Junho 2006

Protocolo com a Compal

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- Uniformização da Imagem;

- Atribui e uniformiza regras à Fileira (Produção, Conservação, Promoção e Comercialização);

- Permite valorizar a maçã qualificada em fresco e maçã de industria (protocolo Compal) assim como ajuda a abrir portas ao produto não qualificado.

IMPACTO DAS DOP/IGP NA FILEIRA

Para que as DOP/IGP tragam Mais Valias para a Região:

- Organismo gestor e OPC têm de funcionar em pleno;

- Crença no processo por parte das empresas da Região;

- Boa gestão das parcelas inscritas na certificação por parte das empresas aderentes;

- Reforço e acompanhamento pelas entidades da Fiscalização;

- Inovação, Prospecção de mercados, imaginação e entre-ajuda.

Área da ProduçãoO que há a fazer?

• Aumentar a capacidade profissional dos fruticultores no sentido de:

- aumentar a produtividade média dos pomares;

- reduzir custos;

- diminuir a quantidade de maçã com baixo valor comercial.

• Dinamizar a implementação das boas práticas agrícolastais como:

- Produção Integrada;- Aplicação de Produtos Fitofarmacêuticos;- Rastreabilidade;- Mondas e operações em verde;- Fertilização, Fertirrigação;- Podas em fruteiras;- Colheita;

- Modo de Produção Biológico;

- Gestão Empresarial;

- Instalação e condução de pomares;

- Novas variedades, incluindo as Regionais.

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• Aperfeiçoar e actualizar os conhecimentos dos técnicos para as novas técnicas produtivas emergentes no sentido de responder à necessidade de acompanhamento dos fruticultores e da modernização das suas explorações;

• Rejuvenescimento dos produtores frutícolas –Melhorar a dinamização de serviços de consultoria dos intervenientes (privados, serviços oficiais, associações, etc.), na tentativa de motivação dos jovens para a actividade frutícola;

• Necessidade de melhorar o plano de experimentação e implementação de campos de ensaio onde se promova a experimentação de novas práticas culturais adequadas às novas exigências produtivas, novos equipamentos e novos produtos que contribuam para o aumento da produtividade dos pomares e da qualidade final do produto;

Área da Promoção e ComercializaçãoO que há a fazer?

• Maior entrosamento e implementação de relações mais estreitas entre operadores e os produtores que a eles estão associados;

• A concertação de estratégias comerciais entre os operadores, privados e cooperativos, que actuam no território;

• Necessidade de incrementar acções conjuntas de promoção e marketing;

• O aumento da quantidade de maçã comercializada, submetida ao processo de certificação;

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• Modernização das Organizações de Produtores e outros operadores;

- Reforço da capacidade e competências (humanos e tecnológicos);

- Reforço da capacidade e competências dos operadores.

• Consolidação e gestão centralizada dos produtos DOP/IGP;

- Aumento do numero de aderentes ao processo de certificação;

- Reforço da Segurança Alimentar (HACCP, Eurepgap, BRC, etc.);

- Gestão centralizada da venda de maçã qualificada de forma a procurar novos mercados inclusive o mercado Externo;

• Promoção da Maçã Bravo de Esmolfe – DOP e Maçã da Beira Alta – IGP;

- Implementação de estratégias de promoção e marketing que visem fidelizar clientes assim como o consumidor final para um produto diferenciado;

- Envolvimento das entidades públicas na promoção dos produtos qualificados DOP/IGP, pois a promoção de umaforma isolada tem resultados insuficientes;

Para reflexão!

DOP/IGPEstes produtos são realmente conhecidos e condicionarão as opções do consumidor?

• Estudo DECO – Proteste nº 282 Julho/Agosto 2007

Inquérito a 140 consumidores à saída de super ehipermercados na Grande Lisboa

Objectivo do estudo: Saber que conhecimento revelavam dos 4 símbolos europeus (DOP, IGP, ETG e AB)

• Resultados do inquérito

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• A maioria dos consumidores não tem estas designações em consideração quando adquire um produto;

• Os consumidores que os reconheceram, confiam nos referidos símbolos e estão mesmo dispostos a pagar mais;

• A desvalorização destes símbolos está associado ao desconhecimento de grande parte dos inquiridos;

• Nenhum consumidor sabia a correcta definição de DOP, apesar de 15% o associar ao local de produção;

• Cerca de 25% não sabia o seu significado;

• Em relação ao IGP, 29% também o relacionaram com o local de produção, sem o distinguir do DOP;

• A sigla da Agricultura Biológica, a mais conhecida, obteve o recorde de respostas acertadas: 53%

• Uma parte significativa associou este símbolo apenas a uma agricultura sem o recurso a químicos;

• Entre os que identificaram este logótipo, uma larga maioria confia nele.

• Os símbolos são uma forma de identificação dos produtos, mas é necessário que os consumidores conheçam o seu significado, para poderem exigir a presença destes produtos DOP/IGP/ETG ou AB na superfície comercial mais perto de si.

• É fundamental que as entidades competentes (Ministério da Agricultura), faça chegar informação de uma forma mais alargada sobre este assunto.

• Não é por acaso que os Italianos, também sujeitos a este inquérito, demonstraram estar bem mais informados, pois também é verdade que tiveram acesso a uma forte campanha de informação.

FIMBelarmino Alves

www.felba.pt

[email protected]

Tel..:967464681/0

7 de Novembro de 2007