IMPERIALISMO

Retomando a 2ª Revolução Industrial (a partir de 1850)...-Novas formas de obtenção de energia: petróleo e eletricidade-Aperfeiçoamento das técnicas de produção-Indústrias siderúrgicas, automobílisticas, etc.-Rede de transportes e de comunicação-Produção em larga escala: fordismo-Aumento de expectativa de vida e crescimento demográfico- Novas potências: Alemanha, Itália, EUA e Japão

O IMPERIALISMO• Lênin: expansionismo imperialista

era decorrência natural do crescimento desmedido da economia

capitalista• Jules Ferry: “O imperialismo é filho

da industrialização”• Cecil Rhodes: “O mundo está todo

parcelado, e o que dele resta está sendo dividido, conquistado,

colonizado. Pense nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos

que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas sepudesse.”Logo... Imperialismo = Economia

(expansão do capitalismo), Política (Neocolonalismo), Cultura (Ideologia

imperialista).

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JUSTIFICATIVAS IDEOLÓGICAS

O FARDO DO HOMEM BRANCO, Rudyard Kipling, 1899.Tomai o fardo do Homem Branco -

Envia teus melhores filhos Vão, condenem seus filhos ao exílio Para servirem aos seus cativos;

Para esperar, com arreios Com agitadores e selváticos

Seus cativos, servos obstinados, Metade demônio, metade criança.

• “Missão Civilizadora”• Ratzel e sua “Geografia política”

• Herbert Spencer e o darwinismo social (guerras = instrumento de seleção natural)

• Conferência de Bruxelas (1876)• Conferência de Berlim (1884)

• “Era preciso abrir a África para a cvilização” > Partilha da África

• Conflitos não apenas entre potências e nativos, mas entre as próprias potêncas europeias

• GUERRA DOS BOÊRES (1899 -1902)Boêres(holandeses) x

inglesesReservas de ouro e diamante na atual região da África do

Sul.Vitória Britânica. Em

1910 é fundada a União Sul-Africana. Promulgação de leis segregacionistas =

Apartheid.

ÁSIA = Principal agente colonizador foi a Inglaterra

• ÍNDIAColonizador inglês desmonta estrutura manufaturira e agrícola.

Guerra dos Cipaios (1857-1859): cipaios eram soldados indianos que trabalhavam como mercenários. Descontentamento em relação às autoridades inglesas e aos choques culturais. Revolta foi reprimida.

• CHINAPressão inglesa para abertura dos portos = venda de ópio

Conseqûências devastadoras para a população. Boicote do império chinês!

Inglaterra deflagra a Guerra do ópio (1839 – 1842)China é obrigada a assinar o Tratado de Nanquin (1842), o qual

determinava a abertura dos portos chineses.Guerra dos Boxers (1899 – 1902): continuidade da resistência chinesa após o episódio da guerra do ópio. Reação liderada pela Sociedade dos Punhos da Justiça e da Concórdia. Apesar de reprimida, contribuiu para

a formação do Kuomitang, partido que proclamaria a República na China.

• JAPÃOEua força abertura dos portos. Técnica japonesa de adoção de

instituições ocidentais, sem abandonar seus constumes! (Rev. Industrial Japonesa na Era Meiji, entr 1867 – 1912)

“Ouvimos dizer que no seu próprio país, o ópio é proibido com o máximo rigor e severidade: — esta é uma forte prova de que Vós sabeis muito bem como é prejudicial para a humanidade. Desde

então Vós, que não permitis que ele venha a ferir o vosso país, não deveríeis ter a transferido droga prejudicial para outro país e, acima de todos os outros, muito menos para a China! Dos produtos que a

China exporta para o exterior, não há um que não seja benéfico para a humanidade de uma forma ou outra. Tem China (gostaríamos de perguntar) acaso enviado um único artigo nocivo do seu solo? Para não falar do nosso chá e ruibarbo, coisas sem as quais o estrangeiro

não poderia existir nem um único dia; se acaso nós, com rancor, negássemos o que é benéfico (não dizemos isso por querer vossa

compaixão), então Vós poderíeis buscar meios para ainda existir? (...)"Qualquer estrangeiro, ou estrangeiros, trazendo ópio para a Terra

Central, com projeto de vendê-lo, [saiba que] seus líderes serão seguramente decapitados, e os ajudantes estrangulados, e de todos

os bens (que se encontrarem a bordo do dito navio) devem ser confiscados(...)”

Carta do comissário Lin à rainha Victória, 1839.