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Brasil – Império: Brasil – Império: Período Regencial Período Regencial (1831 – 1840) (1831 – 1840)

Imperio periodoregencial

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Brasil – Império:Brasil – Império:Período Regencial Período Regencial

(1831 – 1840)(1831 – 1840)

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1. O significado histórico da abdicação de D. 1. O significado histórico da abdicação de D. Pedro I (7 de abril de 1831)Pedro I (7 de abril de 1831)

• A ascensão da aristocracia rural: o povo passa a se manifestar,

exigindo o direito à participação política e a descentralização político-administrativa (autonomia provincial);* A experiência republicana.

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2. Grupos políticos que disputaram o 2. Grupos políticos que disputaram o poder durante a Regência:poder durante a Regência:

Partido Composição Interesses defendidos

Restauradores ou Caramurus

Comerciantes e militares

portugueses

(José Bonifácio)

• Retorno de D. Pedro I;• Absolutismo monárquico.• Desapareceram em 1834.

Liberais Moderados ou Chimangos

Aristocracia rural

(Padre Feijó)

* Manutenção da Monarquia centralizada e do voto censitário.

Liberais Exaltados ou Farroupilhas

Classes médias urbanas

(Cipriano Barata)

Descentralização (autonomia provincial) e república (direito de voto)

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2.1. Evolução político-partidária:2.1. Evolução político-partidária:

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3. As Regências Trinas:3. As Regências Trinas: 3.1. Regência Trina Provisória (abril/junho de 1831)3.1. Regência Trina Provisória (abril/junho de 1831)

• Senadores Nicolau Vergueiro e Carneiro de Campos e o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva.

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3.2. Regência Trina Permanente 3.2. Regência Trina Permanente (1831-1834):(1831-1834):

• Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, Bráulio Muniz e José da Costa Carvalho.

Costa CarvalhoCosta CarvalhoBráulio MunizBráulio Muniz

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4. Criação da Guarda Nacional (1831)4. Criação da Guarda Nacional (1831) • Milícia armada criada por iniciativa do ministro

da Justiça: Padre Diogo Feijó;• Comandada por aristocratas regionais que

adquiriam o título de “Coronel”;

Barão de Aiuruoca, Barão de Aiuruoca, coronel da Guarda Nacionalcoronel da Guarda Nacional

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• Composta por eleitores recrutados nas províncias;

• Objetivos: reprimir os movimentos populares e assegurar a manutenção da ordem e da unidade territorial.

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5. O Ato Adicional de 1834:5. O Ato Adicional de 1834:• Criou as Assembléias Legislativas Provinciais

(autonomia provincial);• Suspendeu o Poder Moderador (exclusivo do

imperador) e extinguiu o Conselho de Estado;• Transformou a Regência Trina em Una;• Criou o Município Neutro (Rio de Janeiro).

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6. As Regências Unas6. As Regências Unas 6.1. Regência Una de Padre Diogo Feijó (1835-37)6.1. Regência Una de Padre Diogo Feijó (1835-37)

• Representante do Partido Liberal, não conseguiu conter a Cabanagem e a Farroupilha;

• Pressionado pelos conservadores, renunciou, em 1837.

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6.2. Regência Una de Araújo Lima (1837-40)6.2. Regência Una de Araújo Lima (1837-40)

• Representante do Partido Conservador, não conseguiu reprimir as revoltas iniciadas na regência de Feijó,

nem tampouco conseguiu evitar que outras eclodissem.

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7. O surgimento dos partidos Liberal e 7. O surgimento dos partidos Liberal e Conservador (1837)Conservador (1837)

• Apesar de disputarem o poder e divergirem quanto à questão da autonomia provincial, ambos representavam os interesses da aristocracia rural, pois eram predominantemente remanescentes do grupo dos Liberais Moderados.

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8. Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840)8. Lei Interpretativa do Ato Adicional (1840)

• Alterou o Ato Adicional de 1834, devolvendo ao poder central (regentes) várias prerrogativas das províncias, por se entender que o referido Ato abriu precedentes às revoltas provinciais.

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9. Revoltas do Período Regencial9. Revoltas do Período Regencial

• No geral, foram conseqüências da excessiva centralização do poder político, da estrutura social excludente,

latifundiária e escravista e da opressão tributária.

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9.1. Cabanagem (Pará, 1835-40)9.1. Cabanagem (Pará, 1835-40)

• Movimento popular sem caráter separatista; • Fatores principais: inconformismo do povo com o

monopólio comercial exercido pelos portugueses (sentimento anti-lusitano) e, sobretudo, a miséria da maioria da população.

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• A adesão em massa dos “cabanos” deu ao movimento um caráter popular;

• A falta de organização (plano de governo) e as traições sofridas pelos cabanos enfraqueceu a revolta;

• A mais destacada revolta popular de nossa história.

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9.2. Farroupilha (Sul do país, 1835-45)9.2. Farroupilha (Sul do país, 1835-45)

• Movimento elitista dirigido pelos estancieiros gaúchos inconformados com o presidente da província do Rio Grande;

Casa da Câmara e Cadeia de Laguna – SC. Casa da Câmara e Cadeia de Laguna – SC. Sede da República JulianaSede da República Juliana

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• A mais longa guerra civil da história brasileira;

Anita GaribaldiAnita Garibaldi

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• Causa principal: revolta contra as elevadas tarifas alfandegárias cobradas sobre os produtos do Sul: charque, couro, muares, etc;

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• Movimento emancipacionista e republicano (influência dos vizinhos platinos);

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• Após uma década, a paz foi assegurada a partir das concessões feitas pelo governo imperial.

Duque de CaxiasDuque de Caxias

Giuseppe GaribaldiGiuseppe Garibaldi

Davi CanabarroDavi Canabarro

Bento GonçalvesBento Gonçalves

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9.3. Revolta dos Malês (Salvador, 1835)9.3. Revolta dos Malês (Salvador, 1835)

• Negros islamizados das etnias haussá e nagô (escravos de ganho) revoltaram-se contra os maus-tratos e a imposição do catolicismo;

Os planos dos malês foram Os planos dos malês foram traçados em árabe.traçados em árabe.

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• Os rebeldes pretendiam assassinar brancos e mulatos, mas foram delatados e a Guarda Nacional acabou massacrando-os, impedindo o êxito da revolta.

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9.4. Sabinada (Bahia, 1837-38)9.4. Sabinada (Bahia, 1837-38)• Movimento dirigido pelas camadas médias da

sociedade de Salvador contra o centralismo da Regência;

Forte de São MarceloForte de São Marcelo

Bandeira da Bandeira da República República BahienseBahiense

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• Foi fundada a república Bahiense, que duraria até a maioridade de D. Pedro II;

• Teve duração efêmera, sendo sufocada por tropas governistas.

Casario do PelourinhoCasario do Pelourinho

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9.5. Balaiada (Maranhão, 1838-41)9.5. Balaiada (Maranhão, 1838-41)

• Revolta popular contra o centralismo e o descaso dos governantes e latifundiários com a situação de miséria do povo;

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• Apesar de dominar Caxias (1839), a desorganização enfraqueceu o movimento, favorecendo ao massacre comandado pelo brigadeiro Luís Alves de Lima e Silva, entre 1840 e 1841.

Caxias – MA, à época da BalaiadaCaxias – MA, à época da Balaiada

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Maranhão Maranhão durante a durante a BalaiadaBalaiada

CaxiasCaxias

Negros Negros quilombolasquilombolas

VaqueirosVaqueiros

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10. O Golpe da Maioridade (23 de julho/1840)10. O Golpe da Maioridade (23 de julho/1840)

• Iniciativa dos liberais, com destaque para o senador José Martiniano de Alencar, visando retornar ao poder;

Senador José Martiniano de AlencarSenador José Martiniano de Alencar

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• Tentativa de evitar a fragmentação política e territorial do país, a partir da ascensão antecipada do imperador com 15 anos incompletos, na época.

Aclamação de D. Pedro IIAclamação de D. Pedro II

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“Por subir Pedrinho ao trono,Não fique o povo contente.Não deve ser boa coisaServindo com a mesma gente.”

(Marchinha anônima divulgada pelas ruas do Rio de Janeiro na época da ascensão de D. Pedro II)