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do Sul e a Guiana Francesa. “A im- plantação do IPAF na UESC per- mitirá também, reforçar o par- que nacional de instrumentação cientíca e preencher uma lacuna que atualmente constitui um dos principais fatores que impedem a transformação da pesquisa em ins- trumento de desenvolvimento da região”, armou. O IPAF vai estar à disposição dos pesquisadores universitários, dos centros de pesquisa especia- lizados, empresas, a m de efetu- ar trabalhos relativos à expertises, estudos e atividades de pesquisas e de formação de pessoal. Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz Ano XI - Nº 107 1 a 15 de ABRIL /2009 Página 7 CURSO História indígena no ensino Página 8 ADMINISTRAÇÃO Novos professores tomam posse Cidadania Ecos da Calou- rada Acadêmica na UESC Páginas 4 e 5 Implantação do IPAF na UESC vai atender a parte da América Latina P ROFESSOR BAIANO CONCLUI DOUTORADO EM INSTITUIÇÃO COM 500 ANOS DE TRADIÇÃO O reitor Anto- nio Joa- quim Bastos da Sil- va assinou com os representantes do Centre National de La Recherche Scien- ti que (CNRS), da França, no início de abril, dia 3, o convê- nio que vai permitir a implantação de um Laboratório Internacional Associa- do (LIA) e o Instituto de Pesquisa e Análises Físico-químicas (IPAF) na UESC. O Instituto terá um im- portante papel na formação de es- pecialistas de alto nível em instru- mentação e vai permitir a realiza- ção de análises físico-químicas vi- sando assegurar a qualidade dos produtos de exportação e importa- ção (matéria-prima, produtos ma- nufaturados, agrícolas, peixes, car- nes, entre outros). A assinatura do convênio con- tou com a presença da comitiva francesa do CNRS, que visitou o campus da UESC, composta pe- los cientistas Marie-Florence Gre- nier-Loustalot, Diretora Geral de Pesquisa; Gilberte Chambaud, Dire- tora Geral de Química Analítica; Fré- déric Bénoeil, Diretor Geral das Re- lações Internacionais; Jean Pierre Briot - Subdiretor de Relações Inter- nacionais; Jean-Jacque Lebrun - Di- retor do Service Central d’Ánalyse de Lyon (CNRS); e Claire Giraud, Dire- tora de Relações Internacionais do CNRS para a América Latina. Segundo o reitor Joaquim Bastos, o IPAF, cujo prédio está em fase nal de construção, com um custo superior a R$ 5 milhões, terá como função a pesquisa, a for- mação de pessoal e a prestação de serviços para todo Brasil, América O professor Harrison Ferreira Leite, do Departamento de Ci- ências Jurídicas da UESC, con- cluiu pesquisa na área de Direito Tributário, ao realizar doutora- do sanduíche na University of Edinburgh, Escócia, no período de janeiro a dezembro de 2008. Página 3 ESPECIALIZAÇÃO Estudos Comparados em Literaturas de Lín- gua Portuguesa Após ato de assinatura do convênio, comitiva posa para a fotografia PIONEIRO PRÉDIO DO IPAF SERÁ CONCLUÍDO ESTE ANO d a d da Aca UESC nas s n- d an i i i i i a a a a Calou- ami ca C 4 e 5 Página 3

Implantação do IPAF na UESC vaiincluem-se Ilhéus e Ita-buna, o que nos coloca no olho-do-furacão. A água, da qual não podemos prescindir, é o elemento básico para que o mosquito

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Page 1: Implantação do IPAF na UESC vaiincluem-se Ilhéus e Ita-buna, o que nos coloca no olho-do-furacão. A água, da qual não podemos prescindir, é o elemento básico para que o mosquito

do Sul e a Guiana Francesa. “A im-plantação do IPAF na UESC per-mitirá também, reforçar o par-que nacional de instrumentação científi ca e preencher uma lacuna que atualmente constitui um dos principais fatores que impedem a transformação da pesquisa em ins-trumento de desenvolvimento da região”, afi rmou.

O IPAF vai estar à disposição dos pesquisadores universitários, dos centros de pesquisa especia-lizados, empresas, a fi m de efetu-ar trabalhos relativos à expertises, estudos e atividades de pesquisas e de formação de pessoal.

Jornal da Universidade Estadual de Santa Cruz Ano XI - Nº 107 1 a 15 de ABRIL /2009

Página 7CURSOHistória indígena no ensino

Página 8ADMINISTRAÇÃONovos professores tomam posse

CidadaniaEcos da Calou-rada Acadêmica na UESCPáginas 4 e 5

Implantação do IPAF na UESC vai atender a parte da América Latina

PROFESSOR BAIANO CONCLUI

DOUTORADO EM INSTITUIÇÃO COM 500 ANOS DE TRADIÇÃO

O r e i t o r A n t o -nio Joa-

quim Bastos da Sil-va assinou com os representantes do Centre National de La Recherche Scien-tifi que (CNRS), da França, no início de abril, dia 3, o convê-nio que vai permitir a implantação de um Laboratório Internacional Associa-do (LIA) e o Instituto de Pesquisa e Análises Físico-químicas (IPAF) na UESC. O Instituto terá um im-portante papel na formação de es-pecialistas de alto nível em instru-mentação e vai permitir a realiza-ção de análises físico-químicas vi-sando assegurar a qualidade dos produtos de exportação e importa-ção (matéria-prima, produtos ma-nufaturados, agrícolas, peixes, car-nes, entre outros).

A assinatura do convênio con-tou com a presença da comitiva francesa do CNRS, que visitou o campus da UESC, composta pe-los cientistas Marie-Florence Gre-nier-Loustalot, Diretora Geral de

Pesquisa; Gilberte Chambaud, Dire-tora Geral de Química Analítica; Fré-déric Bénoeil, Diretor Geral das Re-lações Internacionais; Jean Pierre Briot - Subdiretor de Relações Inter-nacionais; Jean-Jacque Lebrun - Di-retor do Service Central d’Ánalyse de Lyon (CNRS); e Claire Giraud, Dire-tora de Relações Internacionais do CNRS para a América Latina.

Segundo o reitor Joaquim Bastos, o IPAF, cujo prédio está em fase fi nal de construção, com um custo superior a R$ 5 milhões, terá como função a pesquisa, a for-mação de pessoal e a prestação de serviços para todo Brasil, América

O professor Harrison Ferreira Leite, do Departamento de Ci-ências Jurídicas da UESC, con-cluiu pesquisa na área de Direito Tributário, ao realizar doutora-do sanduíche na University of Edinburgh, Escócia, no período de janeiro a dezembro de 2008.

Página 3ESPECIALIZAÇÃOEstudos Comparados em Literaturas de Lín-gua Portuguesa

Após ato de assinatura do convênio, comitiva posa para a fotografi a

PIONEIRO

PRÉDIO DO IPAF SERÁ CONCLUÍDO ESTE ANO

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2 Jornal da UESC Ano XI Nº 107 - ABRIL 2009

Editado pela Assessoria de Comunicação Ascom

Distribuído gratuitamente

Telefone:(73) 3680-5027

www.uesc.br

E-mails:[email protected]

Reitor: Prof. Antonio Joaquim Bastos da Silva. Vice-reitora: Profª Adélia Pinheiro. Editor: Edvaldo P. de Oliveira – Reg. Prof. nº 530 DRT/BA. Redatores: Jonildo Glória e Valério Magalhães. Fotos: Mar-cos Maurício, Jonildo Glória e Laryssa Vilaronga. Prog. Visual: George Pellegrini. Diagr. , Infográfi -cos/Ilustr.: Marcos Maurício. Sup. Gráfi ca: Luiz Farias. Fotolito: Cristovaldo Caitano. Antonio Vitor. Impressão: André Andrade e Davi Macêdo. Acabamento: Nivaldo Lisboa / Eva Damaceno. End.: Rod. BA-415, Km 16 (trecho Ilhéus-Itabuna) – CEP 45662-000-Ilhéus-BA.

Editorial

Números di-vulgados pela mídia regis-

traram um aumento de 305%, nos novos casos de dengue, entre feve-reiro e março, na Bahia. O poder público diz que a situação está sob con-trole. Mas as estatísti-cas espalham o medo en-tre a população. Os casos da doença se estendem da capital ao interior, re-gistrando-se óbitos em mais de uma dezena de cidades. Na trajetória do vírus, disseminado pelo mosquito Aedes aegypti, incluem-se Ilhéus e Ita-buna, o que nos coloca no olho-do-furacão.

A água, da qual não podemos prescindir, é o elemento básico para que o mosquito transmissor prolifere. Não apenas na água limpa, como se ad-mitia até há pouco tem-po. Os pesquisadores já sabem que o Aedes con-segue se reproduzir tam-bém em água suja. Isto signifi ca que ele está tam-bém nas bocas-de-lobo, nos canais poluídos, nas galerias de esgotos, co-locando os seus ovos pa-ra maturar e eclodir no momento propício. Uma simples tam-pinha de refrige-rante lançada a esmo ou um co-po descartável, contanto que te-nha água, pode

se transformar no meio ideal para a proliferação do vetor do vírus da den-gue.

Outro mito derrubado é o de que o inseto tem há-bitos apenas diurnos. Os pesquisadores afi rmam que ele pode também ata-car à noite, a depender da fome da fêmea em se ali-mentar de sangue para maturar o óvulo. Típico de países tropicais, o Aedes é uma herança da escravi-dão. Nativo da África, aqui chegou no ir e vir do tráfi -co negreiro. Assim, não é uma novidade nas Améri-cas. Há cerca de 200 anos, ele tem sido relatado em diversas ocasiões.

Portanto, a ameaça pairando sobre as nossas cabeças é real. Cabe-nos assumir uma posição res-ponsável frente a essa re-alidade. Afi nal, cada um de nós, indistintamente – gestores públicos, ins-tituições, cidadão comum – temos a nossa parce-la de culpa pelo que aí es-tá. Os meios para esse en-frentamento são por de-mais conhecidos. Usemo-los – antes que sejamos defenestrados olimpica-

mente por um mísero mosquito.

Números do medo

O aspecto mais importan-te, no recente Acordo Ortográ-fi co, é político e não lingüístico. A ortografi a, ou escrita ofi cial, é uma decisão go-v e r n a m e n t a l , através do Con-gresso. Foi des-sa forma que vá-rias reformas ortográfi cas já foram fei-tas no Brasil, desde que se deixou de escrever phar-macia com ph. É preci-so deixar claro, no entan-to, que as reformas na es-crita em nada interferem na fala. A palavra farmácia ou pharmacia, não impor-ta a escrita, têm a mesma pronúncia. O governo não tem poder sobre a fala da sociedade.

Se o recente Acordo Ortográfi co mandou reti-rar os acentos nos diton-gos abertos, a pronúncia, no entanto, vai continuar aberta do mesmo jeito: he-rói e chapéu, independen-te de ter, ou não, o acento gráfi co, continuarão tendo a mesma pronúncia. Com o Acordo, Portugal vai pa-rar de se impor como fon-te original da língua e de querer usar a duplicidade de ortografi as como meio de impedir a projeção do português brasileiro do ce-nário internacional.

O português é uma das línguas mais faladas no mundo. Mas a ONU só re-conhece esse status de lín-gua importante, se os di-versos países que o têm co-mo língua ofi cial tiverem uma escrita padronizada. Por isso os governos de países da África, Europa, América e Ásia, de língua portuguesa, após anos de negociações, resolveram assinar esse Acordo Orto-gráfi co. Vemos, portanto, que o objetivo é principal-mente político e as insti-tuições que o promoveram são políticas. As novas re-gras envolvem basicamen-te alguns acentos gráfi cos e o uso do hífen. Espera-se, para os próximos me-ses, a publicação de no-vos dicionários e de novos programas para computa-dores.

(*) Mestre e doutor em lingüís-tica, pela Ufba, e professor da UESC.

O Acordo Ortográfi co é político

Artigo Odilon Pinto*

Os governos podem alterar a escrita da língua, mas nunca a sua fala

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3 Jornal da UESCAno XINº 107 - ABRIL2009

Edifício da Universidade de Edinburgo

Professor do DCiJur concluipesquisa de doutorado na Escócia

O Departamento de Le-tras e Artes – área de Litera-turas de Língua Portuguesa – está recebendo candidatos pa-ra a formação da turma 2009 do curso de especialização em Literatura Comparada. As ins-crições podem ser feitas até o dia 24 deste mês de abril, nos turnos matutino e vespertino (horário comercial), no proto-colo geral da Universidade, no térreo do Pavilhão Adonias Fi-lho. O candidato pode se ins-crever diretamente ou por procuração simples ou via Se-dex, com data de postagem até o dia 24.

Para a formação desta quarta turma estão disponí-veis 30 vagas. Podem candi-datar-se profi ssionais com di-ploma de graduação plena re-conhecida ou atestado de con-cluinte no primeiro semestre de 2009 do curso de Letras e áreas afi ns.

O curso de especialização em Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portu-guesa tem como objetivo geral especializar egressos dos cur-sos de Letras e áreas afi ns pa-ra que possam aprofundar seus conhecimentos a partir do tra-balho com a linguagem literá-ria, visando a docência do ensi-no médio e despertar a pesqui-sa científi ca voltada para a Uni-versidade.

As aulas dessa nova tur-ma serão iniciadas no próximo mês de maio e término em ju-lho de 2010. O curso é coor-denado pela professora douto-ra Reheniglei Rehem.

Pós-Graduaçã[email protected]

O curso de especialização em Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portuguesa disponibiliza 30 vagas.

Professora Reheniglei Rehem coordena o curso.

O professor Harri-son Ferreira Lei-te, do Departa-

mento de Ciências Jurídicas da UESC, concluiu pesqui-sa na área de Direito Tribu-tário, ao realizar doutorado sanduíche na University of Edinburgh, Escócia, no pe-ríodo de janeiro a dezembro de 2008. Docente em Direi-to Tributário e Direito Finan-ceiro, ele explica que seus es-tudos tiveram como objetivo “analisar, do ponto de vista da separação de poderes, os limites que devem ser traça-dos para defi nir, com maior racionalidade, a intervenção judicial no orçamento pú-blico, mormente quando da proteção de direitos funda-mentais”.

Advogado nas áreas de Direito Tributário e Munici-pal, ele entende que essa in-gerência do Judiciário no campo orçamentário da ad-ministração pública, “é tema da maior relevância no con-

Professor baiano foi pioneiro ao estudar numa IES com mais de 500 anos de tradição

texto brasileiro, visto que é comum encontrar-se decisão judicial com nítido caráter intervencionista nas ques-tões de alocação de recursos, com grandes danos à demo-cracia e à autoridade da lei orçamentária”.

O professor Harrison Leite foi aprovado, em 2006, para o curso de doutorado

Harrison Leite (E) com o professor doutor Neil MacCormick, conside-rado um dos “papas” do Direito ainda vivos.

Especialização em Literatura Comparada

em Direito Tributário pe-la Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Após dois anos de estudo, em Por-to Alegre, foi cursar o douto-rado sanduíche, na Escócia, com bolsa concedida pela Capes. Isso o torna o primei-ro professor baiano a estudar naquele país, numa universi-dade com mais de 500 anos de tradição.

A sua pesquisa foi orien-tada pelo professor doutor Zenon Bankowski. O paper de sua defesa, intitulado The authority of budgetary legis-lation and the protection of socio-economic rights, será publicado no Edinburgh Le-gal Theory Reading Group. Ao reassumir as suas ativida-des letivas na UESC, o pro-fessor Harrison traz contri-buição signifi cativa aos estu-dos na área do Direito Tribu-tário, principalmente à nova linha de pesquisa, desenvol-vida pela Universidade, em torno dos direitos funda-mentais.

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4 Jornal da UESC Ano XI Nº 107 - ABRIL 2009

[email protected]

Objetivo da Calourada é acolher e integrar os

novos alunos

Veteranos recebem calouros dando exemplo de cidadania

A CALOURADA 2009, PROMOVIDA PELA UESC, RESULTOU NUMA FESTA DE CIDADANIA

A versão 2009 da “Ca-lourada Acadêmi-ca”, promovida pela

UESC, através da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), cole-giados de cursos, departamen-tos e Diretório Central dos Estu-dantes (DCE), com o objetivo de acolher e integrar os novos alu-nos, resultou numa festa de ci-dadania bastante expressiva, fa-to que repercutiu durante todo o mês de março. E isso se deu, porque em lugar do desagradá-vel – e, tantas vezes, violento – “trote” prevaleceu a “Troca So-lidária”, com o incentivo à par-ticipação dos calouros em cam-panhas de doação de sangue, alimentos, brinquedos, roupas e livros, em ações coordenadas pelos veteranos.

– A ideia da Troca Solidá-ria nos parece perfeita, pois exercita a cidadania e repu-dia as agressões, promovendo a integração e o entretenimen-to – afi rma a vice-reitora Adé-lia Pinheiro. E, à luz desse no-vo pensar e agir, foram arreca-dados, este ano, 200 quilos de alimentos não-perecíveis doa-dos à Casa do Caminho, insti-tuição dedicada à recuperação de dependentes químicos, em Ilhéus. Os brinquedos, roupas para adultos e crianças, livros didáticos e infanto-juvenis ar-recadados foram entregues à Escola Estadual do Salobrinho para distribuição com a comu-nidade.

Ao lado dessas ações soli-dárias aconteceram atividades culturais, como teatro e músi-ca, mostra acadêmica sobre a estrutura e funcionamento da Universidade, exibição de ví-deos da TV-UESC, além de contato com projetos exten-sionistas como o Caminhão com Ciência e o Jovem Bom de Vida.

Trotes, nunca maisA proibição da prática de

trotes para recepcionar os ca-louros está defi nida na Resolu-ção nº 05/2008, aprovada pe-lo Conselho Universitário (Con-su), em 30/09/2008. Textu-aliza o documento que “estão proibidos trotes que utilizarem práticas/condutas, elementos ou substâncias, gêneros alimen-tícios ou não, em especial os po-dres ou deteriorados, dejetos de animais ou humanos, bebidas alcoólicas e quaisquer substân-cias ou elementos repugnan-tes ou malcheirosos, que pos-sam constranger ou causar da-nos à saúde e à integridade físi-ca a quem quer que seja.”

Estão igualmente proibi-dos atos que possam confi gurar coação moral ou física aos que participam ou sejam subme-tidos ao trote, assim como ati-tudes que causem “constrangi-

mento de qualquer forma, com violação da liberdade individu-al e integridade moral”. A Re-solução proíbe também ações que acarretem danos ao patri-mônio da Universidade ou per-turbem a ordem no campus.

Medicina solidáriaUm baile para os idosos no

Abrigo São Vicente de Paulo e uma tarde de brincadeiras com as crianças da Creche Emilia de Brito, em Ilhéus e, ainda, mo-mentos de alegria no Centro de

Caloura de Agronomia pondo a mão na terra, literalmente.

Calouros de medicina com as crianças do Centro de Oncologia Infantil

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5 Jornal da UESCAno XINº 107 - ABRIL2009

Calourada"É um evento de cidadania que deve ser copiado por outras universidades"VANESSA - ESTUDANTE [email protected]

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Vinte e quatro estudan-tes do último ano do ensi-no médio, do Colégio Ba-tista de Itapetinga, visita-ram o campus da UESC, no mês de março (27), uma vez que pretendem concor-rer aos cursos desta insti-tuição no vestibular do pró-ximo ano. Acompanhados da coordenadora e pedago-ga da escola, Andréia Frei-tas, e ciceroneados por Ales-sandra Barreto, funcionária

VESTIBULANDOS

Estudantes de Itapetinga visitam a Universidade

Oncologia Infantil do Hospital Manoel Novais, em Itabuna, fo-ram atividades realizadas pelos calouros da nona turma do cur-so de Medicina da UESC.

– É um evento de cidada-nia, útil e muito positivo, que deve ser copiado por outras uni-versidades – disse a estudante Vanessa, do curso de Medicina. Outros estudantes, como Tas-siane, Daniel e Eduardo Doda aprovam a eliminação dos “tro-tes” agressivos e humilhantes.

Batismo de campoEm lugar das aulas tradi-

cionais, os calouros do curso de Agronomia foram recepciona-dos com uma espécie de “batis-mo de campo”. Visitaram fa-zendas, agroindústrias, a Ce-plac e conheceram vários pro-jetos que estão em execução. As atividades foram encerra-das na Fazenda Experimen-tal Almada, da UESC, onde são conduzidas diversas ativida-des de apoio ao ensino, à pes-quisa e à extensão. Acompa-nhados pelos professores Gil-

ton Argôlo e José Adolfo de Al-meida Neto (coordenador do curso), os futuros agrônomos plantaram 100 mudas de espé-cies fl orestais nativas da Mata Atlântica.

O professor José Adolfo dis-se que “o objetivo foi envolver os novatos numa atividade prá-tica de recuperação de uma área de proteção permanente (mata ciliar), despertando-os para a possibilidade de compensação das emissões de gases do “efei-to estufa”, provocado pelas ati-vidades humanas, além de criar um sentimento de identidade com a Fazenda Almada e com a futura profi ssão, motivando-os a enfrentar os desafi os para conduzirem com sucesso a tra-jetória acadêmica.

Doação de sangueDurante a Calourada Aca-

dêmica, foram colhidas 185 bolsas de sangue para o Banco de Sangue de Ilhéus e 43 para o de Itabuna. Na opinião de Silmara Sodré Botelho, res-ponsável pelo posto de cap-

da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade, os jovens co-nheceram a Biblioteca Central, a Gerência de Laboratórios, a Cia Júnior Consultoria, a TV UESC, os laboratórios de Habi-lidades-Medicina e de Rádio e Televisão, o Hospital Veteriná-rio, além de outros setores. Os estudantes esclareceram diver-sas dúvidas sobre o Vestibular 2010 e ainda receberam mate-rial informativo e kit dos vesti-bulares anteriores.

Alunos visitaram vários laboratórios da Universidade. Aqui, no de Habilidades Médicas.

tação, é uma quantidade pe-quena levando-se em consi-deração o potencial da comu-nidade acadêmica, estimado em 8.000 pessoas. Somente

calouros são 1.400. Silmara citou a situação de emergên-cia vivida pelas populações de Ilhéus e Itabuna atingidas pe-la epidemia de dengue.

"Doutores da Alegria" com os idosos abrigados.

Doação de sangue

Troca Solidária atingiu o objetivo pretendido

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6 Jornal da UESC Ano XI Nº 107 - ABRIL 2009

A apresentação da peça teve o suporte do projeto

Ponto de Cultura da Proex

Inscrições abertas parao Bahia de Todas as Letras

O processo de avaliação será realizado nos meses de junho e julho deste ano

Arte e [email protected]

O Centro de Arte e Cultura da Universida-de levou ao seu palco, na segunda quinzena de março(25), o espetácu-lo de dança contempo-rânea “Você vai chorar a tua liberdade”. A pe-ça, que foi contemplada em agosto de 2008, em edital de apoio à mon-tagem de dança Yanka Rudzka, pela Funda-ção Cultural da Bahia (Funcep), tem forte apelo social e está reali-zando uma tournée por seis cidades da Bahia. A apresentação na UESC teve suporte do proje-to Ponto de Cultura da Pró-Reitoria de Exten-são.

O grupo, forma-do por artistas locais, é dirigido e coreografa-do pelo ucraniano Wal-demar Krechkowsky. Aberto ao público uni-

Ficam abertas até o dia 30 de abril, as inscrições pa-

ra 4ª edição do concurso literário “Bahia de Todas as Letras”, promovido pela editoras Editus, da UESC, e Via Litterarum, de Itabuna. Nas moda-lidades crônica, cordel, ensaio literário, poesia e conto, o concurso é um espaço que se oferece a autores novos. O proces-so de avaliação será reali-zado nos meses de junho e julho deste ano. Em se-tembro, serão comunica-dos os resultados e, em dezembro, a premiação.

Podem se inscrever autores baianos, residen-tes ou não na Bahia, ou não baianos, mas resi-dentes no Estado há pe-lo menos um ano. A pro-dução literária deve ser, obrigatoriamente, iné-dita e escrita em portu-

guês. O prêmio consistirá em 50 exemplares para o primeiro colocado, de ca-da modalidade, 30 para o segundo e 20 para o ter-ceiro. Os autores classi-fi cados a partir da quar-ta colocação receberão 10 exemplares cada um.

As inscrições são gra-tuitas e realizadas através dos Correios. Cada au-tor deve encaminhar sua produção para o endereço Concurso Literário Bahia de Todas as Letras, Cai-xa Postal 73, Centro, Ita-buna-Bahia, CEP 45600-000. Os trabalhos devem constar de quatro vias im-pressas do texto original, uma cópia eletrônica da obra em CD ou disquete, fi cha de inscrição, devi-damente e preenchida, e cópia do RG (não precisa ser autenticada). A posta-gem não deve ultrapassar a data limite de encerra-

EM TEMPO DE DANÇA

Os professores Agenor Gaspareto, Via Litterarum e Baisa Nora, da Editus.

Peça questiona a liberdade e os fatores que a limitam

versitário, o espetáculo valoriza a individualida-de dos intérpretes e apro-xima a dança de outras linguagens artísticas, tais como o cinema, o teatro, a música e a literatura.

A liberdade é ques-tionada na peça, bem co-mo os fatores que a limi-tam, tais como abando-no social, a religião, os veículos de comunicação de massa, a sociedade de consumo, o condiciona-mento do trabalho, o me-do de si mesmo e dos ou-tros. Integraram o elenco Alex Telles, Eloá Fausti-no, Laisa Eça, Leonardo Campeche, Tássia Teixei-ra, Thierry Brito e Yves Berbert. A música instru-mental fi cou a cargo de Edson Ramos. A peça foi apresentada também, no dia 29, no Centro de Cul-tura Adonias Filho, em Itabuna.

mento das inscrições. O material deverá ser

enviado em envelope lacra-do, contendo, em seu exte-rior, o nome do concurso, a modalidade em que es-tá concorrendo e o pseu-

dônimo do autor, além do endereço do remetente. O regulamento do concurso está disponível no e-mail [email protected]. Outras informações pelo telefone (73) 3680-5170.

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7 Jornal da UESCAno XINº 107 - ABRIL2009

[email protected]

O Brasil tem 188 idiomas

em uso

A Secretaria de Educação, através do Instituto Anísio Tei-xeira (IAT) e a Coordenação de Educação Indígena da Superin-tendência de Desenvolvimento de Educação Básica (CIN/Sudeb) realizam, de 4 a 15 de maio pró-ximo, Curso de Formação Conti-nuada em História, Cultura, Li-teratura e Educação Indígena: a educação indígena na sala de aula. Foram ofertadas 160 vagas para o Estado, das quais 40 reser-vadas para professores das redes municipais. O curso visa a imple-mentação da Lei 11.645/08, que cria a obrigatoriedade da inclu-são da História da África e Cultu-

ra Afro-Brasileira, Histó-ria e Cultura dos povos

indígenas do Brasil, cuja presença é expressiva no Sul da Bahia, no cur-

rículo da educação básica. A atividade

será ministrada de forma inten-

siva, no Hotel Vila Mar, em

Salvador.

História Indígena

Abel Lisboa, secretário de Assistência So-cial de Canavieiras, é o novo presidente do Fórum de Assistência Social da Região Sul da Bahia, em substituição a Mirian Paranhos, que renunciou ao cargo em favor do então vice-presidente. A primeira reunião do ano da entidade, dia 23 de março, teve a presen-ça dos novos secretários de Assistência Social dos municípios. O Fórum realiza reuniões mensais, na UESC, com o objetivo de con-gregar os titulares da área social em torno da discussão de problemas comuns e intercâm-bio de experiências vividas nas suas pastas. Além do novo presidente, estiveram presen-tes os secretários José Antônio Formigli Re-bouças (Itabuna), Alice Ângela Sena Gomes (Uruçuca), Araci Angélica Pereira (Coara-ci), Eliana Alcântara (Floresta Azul), Augus-to Macedo (Ilhéus), Maria Cristina Almeida (Itapé), Ana Paula Silva Simões (Barro Preto) e Marta Mendes (Ubaitaba).

Fórum Social

Segundo o compêndio “Ethnologue”, da Sociedade Internacional de Linguísti-ca, considerado o maior in-ventário de línguas do pla-neta, existem 6.912 idiomas em todo o mundo. Afi rmam os organizadores da enciclo-pédia, que o total de línguas pode ser até maior. Estima-se que haja entre 300 e 400 línguas ainda não cataloga-das em regiões do Pacífi co e da Ásia. Segundo o Ethnolo-gue, o Brasil tem 188 idio-mas em uso. Além do portu-guês, são mais 187 varieda-des indígenas. Cerca de 30 dessas l[ínguas estão em ex-tinção e 47 que já foram fa-ladas no País desaparece-ram. O livro, editado desde 1951, indica quais são as lín-guas em uso, onde elas são falada e quantas pessoas usam o idioma.

A normatização de téc-nicas editoriais foi discuti-da com os editores e elabo-radores das revistas científi -cas da UESC, visando otimi-zar a qualidade dos produtos editoriais da Universidade. Nesse sentido, foi realizado um curso de “Apresentação de livros, revistas, disserta-ções e teses”, no mês de mar-ço, coordenado pela Editus e ministrado por Anamaria da Costa Cruz, membro do Co-

Na Ponta da Língua

Técnicas editoriais

mitê Técnico de Documenta-ção da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e diretora da Intertexto, edi-tora especializada na pu-blicação de conteúdo cien-tífi co. Participaram do cur-so, funcionários da Editus, coordenadores das revistas Especiaria, Dikè, Literatta, Kàwé, Estudos Pedagógicos, Memorialidades e Cadernos do Cedoc, bibliotecários e ou-tros interessados.

ria e Cultura dos poindígenas do Bra

cuja presençaexpressiva no da Bahia, no c

rículo da educabásica. A ativida

será ministrade forma int

siva, no HoVila Mar,

Salvado

Page 8: Implantação do IPAF na UESC vaiincluem-se Ilhéus e Ita-buna, o que nos coloca no olho-do-furacão. A água, da qual não podemos prescindir, é o elemento básico para que o mosquito

8 Jornal da UESC Ano XI Nº 107 - ABRIL 2009

Panorama do segundo dia do evento no Auditório da UESC.

Seminário debate Gestão em Saúde no Sul da BahiaO SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - ESTÁ NA VIDA DE TODOS NÓS

"A Universidade que os recebe é resultado do trabalho e dedicação dos que aqui já estão"ADÉLIA PINHEIRO

Extensão

Médicos, estudan-tes e profi ssio-nais da área de

saúde, prestadores de serviço no eixo Ilhéus-Itabuna e usuá-rios do Sistema Único de Saú-de (SUS) estiveram reunidos na UESC, de 26 a 27 de março, participando do I Seminário Baiano de Gestão em Saúde – Região Sul, realização da As-sociação dos Hospitais e Ser-viços da Bahia (Ahseb), da Cia Júnior Consultoria e TecnoJr. À luz do tema “Otimizando a gestão para o desenvolvimen-to da saúde”, o evento buscou a interação entre professores, pesquisadores, empresários e estudantes, com ênfase na capacitação dos profi ssionais da saúde e a disseminação de conceitos de gestão do setor.

Ao instalar o seminário, o presidente da Ahseb-Itabu-na, André Wermann, disse que “a formatação do even-to visa dinamizar e sociali-zar a informação da gestão em saúde junto ao maior nú-mero possível de pessoas em nossa cadeia produtiva, a fi m de que obtenhamos maiores resultados”. Acrescentou que o evento coincidia com o lan-çamento da Regional de Ita-

Graduação

Novos professorestomam posse na UESC

de braços abertos”, disse. Ma-nifestaram-se também os diri-gentes dos departamentos a que os professores passam a perten-cer, destacando o prazer de rece-bê-los, “numa Universidade ain-da jovem, em processo de cons-trução, mas desde a sua origem comprometida com o desenvol-vimento do Sul da Bahia”.

Empossados – Tomaram posse como professores assis-tentes do Departamento de Ci-ências Jurídicas, Valdir Ferrei-ra de Oliveira Júnior e Laurício Alves Carvalho Pedrosa. No De-partamento de Ciências Bioló-gicas, os professores Aníbal Ra-madan Oliveira e Daniela Cus-tódio Talora (adjuntos) e Luí-sa Dias Brito (assistente). Para o Departamento de Letras e Ar-tes, a professora assistente Ta-tiany Pentel Sabaini e, para o Departamento de Filosofi a e Ci-ências Humanas, a professora Flávia Cristina de Melo (adjun-to). Todos são pós-graduados.

[email protected]

buna da Associação dos Hos-pitais e Serviços da Bahia, que representa os prestado-res de serviço nos diversos segmentos da cadeia de saú-de.

A palestra de abertura foi feita pelo médico André Cas-tro Alonso, superintenden-te de Regulação da Secreta-ria Estadual de Saúde, repre-sentando o secretário Jor-ge Solla. Ao discorrer sobre os “avanços e lacunas na im-plantação da Gestão Plena na Bahia”, disse da importância de se compreender o signifi -cado da gestão plena, porque “todos nós somos usuários do Sistema Único de Saúde, daí a nossa responsabilidade en-quanto gestor, enquanto ci-dadão, enquanto trabalhador e enquanto prestador de ser-viços de saúde”.

André Alonso acrescentou que, apenas em parte, os go-vernos federal e estadual to-mam as grandes decisões so-bre o SUS, porque decisões igualmente importantes ca-bem também ao administra-dor municipal que assume a gestão plena da saúde. “Ser gestor pleno signifi ca respon-der plenamente pelos usuários

Sete novos professores, aprovados em recente con-curso público de provas e tí-tulos, foram integrados ao cargo permanente de do-centes dos departamentos de Ciências Jurídicas, Ci-ências Biológicas, Letras e Artes e Filosofi a e Ciências Humanas desta Universida-de. Presidida pela vice-rei-tora Adélia Pinheiro, a posse aconteceu no dia 20 de mar-ço, prestigiada pelos respec-tivos dirigentes dos depar-tamentos a que os professo-res foram vinculados.

Ao assinar as portarias, a reitora em exercício deu bo-as-vindas aos novos mes-tres. “A Universidade que os recebe é resultado do traba-lho e da dedicação dos que aqui já estão. Fica-nos a cer-teza de que, ao lado deles, vo-cês irão somar também para o crescimento contínuo des-ta instituição, que os recebe

do seu município ou de sua re-gião de referência”. Assuntos como planejamento dos ser-viços de saúde, tendências de

faturamento, gestão de planos de saúde, tabelas e suas aplica-ções foram debatidos durante o seminário.

O professor Aníbal Ramadan Oliveira agora faz parte da família UESC.