182
Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Centro Tecnológico Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil Daniel Mescoito Gomes Importância do volume útil do poço de sucção na redução do consumo de energia elétrica em Estação Elevatória de Esgoto. Belém (PA) 2010

importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

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Page 1: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Serviço Público Federal

Universidade Federal do Pará Centro Tecnológico

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

Daniel Mescoito Gomes

Importância do volume útil do poço de sucção na redução do consumo de energia elétrica em Estação

Elevatória de Esgoto.

Belém (PA) 2010

Page 2: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Daniel Mescoito Gomes

Importância do volume útil do poço de sucção na redução do consumo de energia elétrica em Estação

Elevatória de Esgoto.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará, à qualificação para o Mestrado Acadêmico em Engenharia Civil. Universidade Federal do Pará. Área de concentração: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental. Linha de Pesquisa: Saneamento e Sistemas de Infra-Estrutura Urbana. Orientador: Prof. Dr. José Almir Rodrigues Pereira.

Belém (PA) 2010

Page 3: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Daniel Mescoito Gomes

Importância do volume do poço de sucção na redução do consumo de energia elétrica em Estação

Elevatória de Esgoto.

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará, à qualificação para o Mestrado Acadêmico em Engenharia Civil. Universidade Federal do Pará. Área de concentração: Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental.

Data de aprovação: _____________ Banca examinadora: José Almir Rodrigues Pereira – Orientador Orientador Titulação Doutor em Engenharia Hidráulica e Saneamento Instituição Universidade Federal do Pará Petrônio Vieira Junior Membro Titulação Doutor em Engenharia Elétrica Instituição Universidade Federal do Pará Lindemberg Lima Fernandes Membro Titulação Doutor em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido. Instituição Universidade Federal do Pará

Belém (PA) 2010

Page 4: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

DEDICATÓRIA

Aos meus pais e grandes mestres da vida: Raimundo Soares Gomes e Maria Madalena Mescoito Gomes, e aos meus irmãos: Fabio e Leonan. Obrigado pelo incentivo e compreensão incondicional nos momentos decisivos de minha vida.

BELÉM 2010

Page 5: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

AGRADECIMENTOS

A Deus pela imensa bondade e sabedoria, pela força espiritual que me

deu no decorrer do curso e pelas bênçãos que me proporcionou em todos os

momentos de minha vida.

Aos meus pais Raimundo e Madalena Gomes pelo incentivo e apoio desde

terna infância.

Ao Prof. Dr. José Almir Rodrigues Pereira pela inspiração, compreensão,

motivação e orientação no desenvolvimento deste trabalho. Procurando sempre

transmitir seus conhecimentos, experiências profissionais e de vida.

Aos grandes amigos Ana Julia Barbosa, Lucy Anne e Marise pela amizade

incondicional e por não medir esforços para ajudar-me na realização deste trabalho.

Aos amigos Celine, Claudio, Karina e Gleice pela ajuda e momentos de

descontração durante a elaboração desse trabalho.

Aos amigos do Grupo de Pesquisa Hidráulica e Saneamento Valdinei,

Jaqueline, Débora, Silvana, Claudio Monique, Aline, Kelline, Gilberto, Rafael,

Andréia, Marcus, Aldenor e Igor pelo incentivo e compreensão.

A todos aqueles, que em determinado momento da minha vida

diretamente ou indiretamente, contribuíram para este e para outros trabalhos

realizados.

Page 6: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ................................................................................................. 16

LISTA DE TABELAS ................................................................................................ 18

RESUMO................................................................................................................... 20

ABSTRACT ............................................................................................................... 21

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 9

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 11

2.1 OBJETIVO GERAL .............................................................................................. 11

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 11

3 REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................. 12

3.1 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO

SANITÁRIO. .............................................................................................................. 17

3.2 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO .......................................................... 25

3.2.1 Classificação das Estações Elevatórias de Esgoto .................................... 25

3.2.2 Componentes da estação elevatória de esgoto .......................................... 27

3.3 PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO .................................. 33

3.4 OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO SANITÁRIO ........... 46

4 MATERIAL E MÉTODOS ...................................................................................... 58

4.1 FASES DO ESTUDO ........................................................................................... 60

4.2 FASE 1 – DEFINIÇÕES DE CONDIÇÕES OPERACIONAIS ............................... 60

4.3 FASE 2 - SIMULAÇÃO DO BOMBEAMENTO PARA DIFERENTES VOLUMES

ÚTEIS NO POÇO DE SUCÇÃO. ............................................................................... 63

4.4 FASE 3 – COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ................................................. 66

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................................................. 68

5.1 FASE 1 - DEFINIÇÕES DE CONDIÇÕES OPERACIONAIS ................................ 68

5.2 FASE 2 – SIMULAÇÃO DO BOMBEAMENTO PARA DIFERENTES VOLUMES

ÚTEIS NO POÇO DE SUCÇÃO. ............................................................................... 75

Page 7: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

5.3 FASE 3 – COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ............................................... 167

6 CONCLUSÕES .................................................................................................... 174

7 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 176

Page 8: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Participação Percentual dos tipos de geração de energia elétrica no Brasil

em outubro de 2003. Fonte: Elaborado com base em dados da Agencia Nacional de

Energia Elétrica – ANEEL. ........................................................................................ 12

Figura 2 – Consumo de energia elétrica no Brasil. .................................................... 13

Figura 3 - Indicadores de consumo de energia elétrica de água e esgoto. ............... 14

Figura 4 – Sistema de esgotamento sanitário coletivo. Fonte: Pereira & Soares,

2006. ......................................................................................................................... 17

Figura 5 - Esquema 1 - EEE localizada no meio da rede coletora de esgoto. .......... 19

Figura 6 - EEE localizada entre a rede coletora de esgoto e o corpo receptor. ........ 19

Figura 7 - EEE localizada entre a rede coletora de esgoto e a ETE. ........................ 19

Figura 8 – Layout da Estação de Tratamento de Esgoto do Una. ............................. 21

Figura 9 - Estações Elevatórias e unidades de floculação e gradeamento. .............. 22

Figura 10 - Estações Elevatórias e unidades de floculação e gradeamento. ............ 23

Figura 11 – Layout da Estação de Tratamento de Esgoto da Cesário Alvim. ........... 24

Figura 12 – Classificação das elevatórias de esgoto. ............................................... 25

Figura 13 – Esquema de poço seco. ......................................................................... 26

Figura 14 – Esquema de poço úmido. ....................................................................... 27

Figura 15 – Componentes da unidade de elevação. ................................................. 27

Figura 16 - Classificação das Bombas Centrifuga. .................................................... 29

Figura 17 - Registro de Gaveta ................................................................................. 31

Figura 18 - Válvula de Retenção horizontal .............................................................. 31

Figura 19 - Manômetro analógico. ............................................................................. 32

Figura 20 - Vacuômetro analógico. ........................................................................... 32

Figura 21 - Intervalo entre 2 acionamentos do mesmo CMB. ................................... 36

Figura 22 - Critérios para a determinação do tempo de ciclo .................................... 36

Figura 23 – Esquema sistema estação elevatória. .................................................... 41

Figura 24 - Esquema das demandas de energia nos conjuntos motor e bomba....... 43

Figura 25 – Curva característica esquemática de uma bomba centrifuga. ................ 44

Page 9: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Figura 26 - Esquema da curva característica da associação em série e paralelo de

duas bombas “A” idênticas. Fonte: adaptado Macintyre (1997). ............................... 45

Figura 27 – Estação Elevatória de Esgoto. ............................................................... 46

Figura 28 – Corrente e conjugado para partida estrela-triângulo de um motor de um

motor de gaiola acionamento uma carga com conjugado resistente Cr..................... 48

Figura 29– Fatores de redução K1 e K2 em função das relações de tensão do motor

e da rede Um/Um ....................................................................................................... 49

Figura 30– Família de curvas de conjugado x rotação para motores de anéis ......... 52

Figura 31– Partida direta e com soft-starter. ............................................................. 53

Figura 32 – Tensão e corrente no motor ................................................................... 55

Figura 33 – corte da estação elevatória utilizado no estudo. .................................... 58

Figura 34 – Vista em planta da estação elevatória utilizado no estudo. .................... 59

Figura 35 - Fases da metodologia. ............................................................................ 60

Figura 36 – Níveis de Operação. ............................................................................... 65

Figura 37 – Seqüência de operação 2+1. ................................................................. 65

Figura 38 – Parâmetros hidráulicos adotados na simulação da estação elevatória de

esgoto. ...................................................................................................................... 66

Figura 39 – Hidrograma de vazão de esgoto, variando em 24 horas. ....................... 70

Figura 40 - Velocidades das tubulações de sucção e recalque................................. 71

Figura 41 – Curva do sistema para condições máximas e mínimas de vazão,

correspondendo ao funcionamento de 2 conjuntos motor e bomba em paralelo. ..... 72

Figura 42 - Família de bomba utilizada na pesquisa. ................................................ 73

Figura 43 – Ponto de operação em paralelo 1+2. ..................................................... 74

Figura 44 – Ponto de operação com 2 CMB operando e 1CMB’S de reserva. ......... 74

Figura 45 – Ponto de operação 1+2 e 2+1. ............................................................... 75

Figura 46 – Volume útil do poço de sucção por tempo de detenção. ........................ 76

Figura 47 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil

de 283 m³. ................................................................................................................. 78

Figura 48 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil

de 283 m³. ................................................................................................................. 79

Figura 49 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 283 m³. ......... 80

Figura 50 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 1 (283m³). ................. 82

Figura 51 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil

de 567 m³. ............................................................................................................... 108

Page 10: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Figura 52 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil

de 567 m³. ............................................................................................................... 109

Figura 53 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 567 m³. ....... 110

Figura 54 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 2 (567m³). ............... 112

Figura 55 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil

de 850 m³. ............................................................................................................... 138

Figura 56 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil

de 850 m³. ............................................................................................................... 139

Figura 57 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 850 m³. ....... 140

Figura 58 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 3 (850m³). ............... 142

Figura 59 - Tempo de funcionamento em (%) durante 24 horas de simulação. ...... 167

Figura 60 - Tempo de funcionamento no horário de ponta. .................................... 168

Figura 61 – Comparação da variação de nível dos poços de sucção com volumes

úteis de 283, 567 e 850 m³, respectivamente.......................................................... 170

Figura 62 - Custo da energia elétrica em (R$) durante 24 horas de simulação. ..... 171

Figura 63 – Custo de energia elétrica em (R$) durante 24 horas de simulação...... 172

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Déficit na oferta de saneamento Básico – 2001 (continua) ................... 15

Tabela 2 – coeficientes multiplicativos ao longo de 24 horas de produção de esgoto.

(conntinua) ................................................................................................................ 61

Tabela 3 – Vazões de esgoto sanitário. .................................................................... 69

Tabela 4 – Vazões de esgoto sanitário. (Continua) ............................................. 69

Tabela 5 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 (283m³) ......... 77

Tabela 6 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 em horário de

ponta. ........................................................................................................................ 80

Tabela 7 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 1. ............................... 81

Tabela 8 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 1 . .............................. 82

Tabela 9 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 (567m³) ....... 107

Tabela 10 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 2 (567m³) em

horário de ponta. ..................................................................................................... 110

Tabela 11 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 2. ........................... 111

Page 11: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

Tabela 12 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 2 . .......................... 112

Tabela 13 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 3 (850m³) ..... 137

Tabela 14 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 3 em horário de

ponta. ...................................................................................................................... 140

Tabela 15 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 3. ........................... 141

Tabela 16 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 3 . .......................... 142

Tabela 17 – Número de Partidas. ............................................................................ 169

Tabela 18 - Tempo de cliclo máximo, médio e mínimo nas silmulações ................. 171

Tabela 19 – Custo com energia elétrica em 24 horas de simulação ....................... 172

Tabela 20 – Despesa com Energia Elétrica das simulações 1, 2 e 3. ..................... 172

Page 12: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

RESUMO

O presente estudo avaliou importância do volume útil do poço de sucção

na redução de energia elétrica em estação elevatória de esgoto sanitário. Para isso,

foi simulado o funcionamento de três estações elevatórias com capacidade de

recalcar a vazão de esgoto proveniente do atendimento de cerca de 175.000

pessoas.

As estações elevatórias de esgoto sanitário simuladas são compostas por

três conjuntos motor e bomba em paralelo 2+1 considerando a variação diária de

produção de esgoto (ciclo de 24h) e os tempos de permanência do esgoto sanitário

no poço de sucção de 10, 20 e 30 minutos, que resultam em poços de sucção com

283m3, 567m3 e 850m3, respectivamente. Nos resultados foi observado que a as

bombas da estação elevatória de esgoto com volume útil de poço de sucção de

850m3 teve menor tempo de funcionamento total em horário de ponta, menor

número de partidas do motor se comparadas com os volumes de 283m3 e 567 m3,

comprovando, assim, a influencia do volume útil do poço de sucção com a economia

com custo de energia elétrica e número de partidas do motor

A diferença entre a EEE de esgoto com melhor desempenho (Vu=850m3)

e de pior desempenho (Vu-283m3) em função do tempo de funcionamento total, no

horário de ponta, número de partidas e de custo de energia elétrica é de 2,5%, 11,51

%, 155% e de 1%, respectivamente.

Assim, é possível afirmar que apesar de haver influência do volume útil do

poço de sucção na economia de energia elétrica, o recurso utilizado pra construção

de um poço de sucção de maior volume não apresentou um bom desempenho no

que se refere a custo de energia elétrica levando em consideração o custo

construtivo do poço de sucção.

Page 13: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

ABSTRACT

This study evaluated the importance of the suction well useful volume for

electric power reduction. Then, it was evaluated the operation of three pump-stations

that are responsible for repressing the flow from the wastewater system that assists

175.000 people.

The simulated wastewater pump-stations are composed by three motor

and bomb groups in parallel 2+1, considering the daily variation of wastewater

production (cycle of 24 hours), and the wastewater residence time in the suction well

of 10, 20 and 30 minutes, that result in suction wells of 283m³ , 567m³ and 850m³,

respectively. The wastewater pump-station, with suction well useful volume of 850m3

,presented shorter total operational time, and at the critic hours, less motor start-ups,

regarding to volumes of 283m3 and 567 m3 , which proves, that way, the influence of

the suction well useful volume on the economy of both electric power cost and motor

start-up times.

However, the difference of the operational total time, at the critic time,

motor start-up times and electric power cost is about 2,5%, 11,51 %, 155% and of

1%, respectively, of the worst than it was the suction well with volume of 283m³.

Then, it is possible to affirm that, despite of influence of the suction well

useful volume in the electric power economy, the worn-out construction investment

for a well of larger suction is almost inconceivable, because the difference of

constructive cost is considerable and the difference of electric power economy is

extremely small.

Page 14: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

9

1 INTRODUÇÃO

A energia elétrica é muito importante para humanidade, podendo ser

considerado seu consumo um indicador de desenvolvimento da população mundial.

O consumo de energia elétrica possui crescimento quase que continuo no

Brasil, apesar da evolução de equipamentos com maior eficiência energética, devido

à utilização cada vez maior de aparelhos que consomem energia elétrica. Assim, por

este motivo, existe a necessidade do crescimento na geração, transmissão e

distribuição desta energia. Este crescimento nem sempre ocorre na mesma

proporção do consumo, em razão das faltas de planejamento ou investimento

adequado. Esta desproporção pode provocar déficit deste insumo o que pode

resultar em racionamento, elevação de preço e cortes temporários no seu

fornecimento.

No ano de 2001 o Brasil apresentou déficit entre geração e consumo de

energia elétrica o que culminou no maior racionamento de energia elétrica da

história do país, em termos de abrangência e redução de consumo. O racionamento

teve duração de junho de 2001 a fevereiro de 2002 e resultou em acentuada queda

de consumo de energia elétrica, influenciando direta ou indiretamente em todos os

setores da economia brasileira.

O setor de saneamento também foi influenciado pelo racionamento, já

que as despesas com energia elétrica nesse setor situam-se na faixa de 10 a 20%,

sendo essas despesas, o segundo ou terceiro item mais importante no orçamento

destes. De um modo geral, os motores elétricos utilizados em estações elevatórias

de água são responsáveis por cerca de 90% das despesas com energia elétrica.

A implantação de medidas que possam reduzir os custos com energia

elétrica é de suma importância para a viabilidade econômica das empresas que

operam os sistemas de água e esgoto, pois o custo de energia elétrica tem sido

cada vez mais elevado, principalmente devido à crise no setor energia.

Page 15: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

10

Várias pesquisas vêm sendo desenvolvidas no setor saneamento,

principalmente em estações elevatórias, com intuito de reduzir o custo com energia

elétrica, principalmente no horário de ponta que é o período compreendido por 3

horas durante o dia, estabelecido no ano de 2000 pela agência Nacional de Energia

Elétrica (ANEEL), já prevendo possível déficit de fornecimento de energia elétrica no

Brasil, na Resolução N.º 456, de 29 de novembro de 2000.

Uma ferramenta poderosa para a obtenção da garantia da qualidade de

processos, bem como, visa uma otimização da rotina operacional que pode ser

traduzida em aumentos de produtividade e redução de custos operacionais como o

da energia elétrica é a automação. Porém, na região norte, a automação em

estações elevatórias de esgoto sanitário é quase inexistente, por ter um custo médio

de 30% do custo global do projeto.

Vale ressaltar que, os custos de construção de poços de sucção

representam em média 35% do custo total construtivo das estações elevatórias de

esgoto sanitário, assim pesquisas são necessárias, visando estabelecer a real

influência do poço de sucção, visto que o aumento do volume útil demanda um

grande investimento construtivo.

Este trabalho visa responder o questionamento de projetistas e

operadores de estações elevatórias de esgoto sanitário sem automação: O poço de

sucção pode ocasionar significativa redução do consumo de energia elétrica em

horários de ponta nos sistemas não automatizados? Levando em consideração: o

tempo de funcionamento dos conjuntos motor e bomba, no horário de ponta e fora

de ponta, número de acionamentos dos conjuntos motor e bomba, variação do nível

do poço de sucção e custo de energia elétrica.

Page 16: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

11

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar o impacto de diferentes volumes úteis do poço de sucção na redução

do consumo de energia elétrica em estações elevatórias de esgoto sanitário, com

conjuntos motor e bomba operando em paralelo e sem variadores de velocidade.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Simular o funcionamento de bombas em paralelo 2+1, considerando a

variação diária de produção de esgoto (ciclo de 24 horas) e os tempos de

permanência do esgoto sanitário no poço de sucção de 10, 20 e 30

minutos;

• Comparar tempo de funcionamento, em horário de ponta e fora de

ponta, números de acionamentos e variação do nível do reservatório

durante 24 horas de simulação;

• Analisar custo de energia elétrica para os diferentes volumes úteis

simulados.

Page 17: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

12

3 REVISÃO DA LITERATURA

O uso de fontes de energia e de tecnologias modernas resultou em

mudanças qualitativas na vida humana, proporcionando aumento da produtividade

econômica e bem-estar da população. É notado que o desenvolvimento urbano vem

sendo diretamente relacionado com a oferta de energia elétrica, com impacto em

todos os setores da sociedade, como no uso dos recursos naturais, na produção de

bens, na infra-estrutura das cidades etc.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL (2007), a matriz

energética brasileira é fortemente baseada na geração hídrica, com cerca de 80%

da produção de energia elétrica ocorrendo em centrais hidroelétricas, conforme

mostrado na Figura 1.

Figura 1 - Participação Percentual dos tipos de geração de energia elétrica no Brasil em outubro de 2003. Fonte: Elaborado com base em dados da Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

A sinergia água e energia elétrica é ainda mais evidente no setor do

saneamento, pois cerca de 20% dos custos de exploração de água são relacionados

com o consumo de energia elétrica.

De acordo com ANEEL (2007), o setor saneamento utiliza 3% (7 milhões

de MWh/ano) do total de energia elétrica produzida no Brasil. Em decorrência disso,

Page 18: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

13

as empresas prestadoras dos serviços de abastecimento de água e esgotamento

sanitário são clientes expressivos das concessionárias de energia elétrica, conforme

ilustrado na Figura 2.

Figura 2 – Consumo de energia elétrica no Brasil.

Segundo dados do Programa Nacional de Conservação de Energia

Elétrica (PROCEL) para o Saneamento, quase 3% da energia elétrica distribuída no

Brasil são utilizados por empresas de saneamento.

Na Figura 3 são mostrados dados de consumo de energia elétrica nas

empresas de saneamento de água e esgoto apesar do Sistema Nacional de

Informações Sobre Saneamento (SNIS) mostrar baixos Índices de consumo de

energia elétrica em esgoto em (kWh/m³) na Região Norte, não significa que essa

Região possua sistemas com baixo desperdício de energia elétrica, mas sim possui

um baixo índice de tratamento de esgoto sanitário, a saber, Belém que possui cerca

de apenas 2% da população atendida por serviço de coleta e tratamento de esgoto.

Page 19: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

14

Abrangência Região Empresa de Saneamento

Índice de

consumo de

energia. Elétrica (água)

Índice de

consumo de

energia elétrica (esgoto)

Despesa por

consumo de

energia elétrica

Consumo energia elétrica esgoto

Consumo energia

elétrica água

Kwh/m3 kWh/m3 R$/kwh 1000

kwh/ano 1000

kwh/ano

REGIONAL

NORTE CAER/RR 0,35 0,20 0,21 810 12.632

COSANPA/PA 1,09 0,05 0,18 241 162.199

SANEATINS/TO 0,58 0,09 0,21 217 34.390

NORDESTE

AGESPISA/PI 0,53 0,67 0,29 3.635 85.923

CAEMA/MA 0,63 0,03 0,20 978 149.480

CAERN/RN 0,66 0,51 0,27 8.388 125.436

CAGECE/CE 0,55 0,23 0,23 17.369 162.684

CAGEPA/PB 0,81 0,10 0,23 3.581 141.445

CASAL/AL 1,12 0,17 0,19 2.116 126.469

COMPESA/PE 0,72 0,09 0,20 5.385 359.382

DESO/SE 1,11 0,28 0,14 3.269 127.030

EMBASA/BA 0,82 0,20 0,14 48.524 475.507

SUDESTE CEDAE/RJ 0,49 0,10 0,15 39.609 878.471

CESAN/ES 0,49 0,27 0,22 5.389 115.241

COPASA/MG 0,80 0,08 0,21 18.164 643.309

SABESP/SP 0,65 0,28 0,20 228.894 1.813.106

SUL CASAN/SC 0,64 0,44 0,25 9.306 171.361

SANEPAR/PR 0,82 0,16 0,19 28.339 482.234

CENTRO-OESTE

CAESB/DF 0,84 0,43 0,15 42.846 160.512

SANEAGO/GO 0,77 0,04 0,24 3.233 216.953

MICRORREGIONAL

SUDESTE

CAJ/RJ (Araruama*)

0,75 0,19 0,16 10 14.652

PROLAGOS/RJ (Cabo Frio*)

0,97 0,22 0,14 1.389 30.525

SAAE/ES (Itapemirim*)

0,47 0,35 0,20 168 2.114

SUL SIMAE/SC

(Joaçaba*) 0,92 0,39 0,25 64 3.437

Figura 3 - Indicadores de consumo de energia elétrica de água e esgoto. Fonte: SNIS, 2001

Page 20: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

15

O consumo de energia elétrica refere-se a diversos usos, com a maior

parcela ocorrendo nos equipamentos eletromecânicos das estações elevatórias,

que, normalmente, correspondem a cerca de 90% do consumo total.

De acordo com SNIS, os gastos com energia elétrica são a segunda

maior despesa das empresas de água e esgoto, com as prestadoras de serviços de

saneamento básico gastando a ordem R$ 1,5 bilhões com energia elétrica/ano. É

preciso que a energia elétrica utilizada para bombeamento do volume de água não

utilizado pelo consumidor (perda de água) é de aproximadamente R$ 375

milhões/ano, sendo que nesse valor não estão considerados os números

relacionados com esgotamento sanitário, pela falta de informações precisas do

volume de esgoto efetivamente coletado, elevado e tratado no Brasil (Pereira &

Soares, 2006).

Em comparação com as demais regiões do Brasil, a Região Norte é a que apresenta os piores resultados de sistema de água e de esgoto, apresentando déficit de 94, 21% de atendimento com sistema de esgotamento sanitário e de 44,21% de atendimento com sistema de abastecimento de água, conforme pode ser observado na

Tabela 1.

Tabela 1 – Déficit na oferta de saneamento Básico – 2001 (continua) Déficit na oferta de saneamento Básico – 2001

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

Domicílios Particulares permanentes, atendimento e déficit – água e Esgoto

Resumo para o Brasil e grandes regiões – área urbana

Grandes regiões

Domicílios particulares permanentes

urbanos

Domicílios urbanos com canalização interna e

rede geral de água

Domicílios urbanos com canalização Interna e Rede geral de água

Atendimento (%)

Déficit (%) % de déficit por grande região

Norte 2.249.075 1.254.680 994.395 55,79 44,21 21,90

Nordeste 8.706.711 7.033.740 1.672.991 80,79 19,21 36,84

Sudeste 19.527.302 18.605.190 922.112 95,28 4,72 20,31

Sul 6.222.740 5.802.228 420.512 93,24 6,76 9,26

Centro-Oeste 2.907.204 2.376.305 530.899 81,74 18,26 11,69

Brasil 39.613.032 35.072.123 4.540.909 88,54 11,46 100,00

Norte 2.249.075 130.297 2.118.778 5,79 94,21 11,32

Nordeste 8.706.711 2.604.505 6.102.206 29,91 70,09 32,60

(conclusão)

Page 21: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

16

Déficit na oferta de saneamento Básico – 2001

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Domicílios Particulares permanentes, atendimento e déficit – água e Esgoto

Resumo para o Brasil e grandes regiões – área urbana

Grandes regiões

Domicílios particulares permanentes

urbanos

Domicílios urbanos com canalização interna e

rede geral de água

Domicílios urbanos com canalização Interna e Rede geral de água

Atendimento (%)

Déficit (%) % de déficit por grande região

Sudeste 19.527.302 1.714.670 4.508.070 27,55 72,45 24,09

Sul 6.222.740 15.416.928 4.110.374 78,95 21,05 21,96

Centro-Oeste 2.907.204 1.029.897 1.877.307 35,43 64,57 10,03

Brasil 39.613.032 20.896.297 18.716.735 52,75 47,25 100,00

Fonte: Moreira (2006)

É preciso observar que a universalização dos sistemas de abastecimento

de água e de esgotamento sanitário aumentará a demanda do setor na matriz

energética brasileira, portanto, é preciso conciliar a expansão desses sistemas de

saneamento com:

a) O crescimento anual da população urbana brasileira, com taxa de

ordem de 1,29% (IBGE, 2005);

b) A possibilidade de racionamento de energia elétrica no ano de

2009. (ANEEL, 2007);

c) A necessidade de reestruturação e atualização da maioria das

empresas de saneamento brasileira para utilização de tecnologias

modernas, de programas de planejamento, de automação

operacional etc.

As respostas para estas questões têm sido buscadas, sobretudo por meio

de ações que aumentem a eficiência no uso de água e de energia elétrica nas

prestadoras de serviço de saneamento.

Por outro lado, instâncias do governo federal têm contribuído para que se

avance na gestão energética no setor de saneamento, com a eficiência energética e

a redução de perdas de água entrando de vez na agenda do setor, já que, algumas

vezes, foram deixadas em segundo plano, face à outras demandas do setor.

Page 22: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

17

Atualmente estão em andamento ações voltadas ao uso racional de água

e energia no setor de saneamento, como as da Eletrobrás, através do Programa

Nacional de Conservação de Energia Elétrica pra Saneamento – Procel/Sanear, e

do Ministério das Cidades, por meio do Programa de Modernização do Setor de

Saneamento (PMSS) e do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Água

(PNCDA).

Vale observar que a tendência é o aumento da participação do setor de

saneamento no consumo de energia elétrica, especialmente pelo crescimento da

população requerer a ampliação da capacidade e a abrangência do sistema de

saneamento.

3.1 CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO SISTEMA DE ESGOTAMENTO

SANITÁRIO.

O sistema de esgoto sanitário é constituído pelo sistema de coleta, elevação,

tratamento e destino final, conforme representado na Figura 4.

Figura 4 – Sistema de esgotamento sanitário coletivo. Fonte: Pereira & Soares, 2006.

O uso de Energia elétrica em sistemas de esgotamento sanitário se deve

principalmente pela utilização de conjuntos motor em estações elevatórias e pelos

Page 23: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

18

equipamentos eletromecânicos utilizados nos sistemas de tratamento.

(MINISTÉRIOS DAS CIDADES, 2007).

A quantidade de elevatórias e equipamentos eletromecânicos depende:

a) Da topografia do terreno, pois quanto mais plano for o terreno

maior a quantidade de elevatórias de recuperação de cotas na rede

coletora de esgoto para evitar tubulações profundas;

b) Da concepção da estação de tratamento de esgoto, pois conforme

o tipo de tratamento terá maior ou menor número de estações

elevatórias (elevatória de esgoto Bruto, efluente final, água de

drenagem, lodo bruto primário, secundário de recirculação,

excedente, primário adensado, secundário adensado, digerido etc.)

e equipamentos eletromecânicos em suas unidades como: grades

mecanizadas, peneiras rotativas, desarenador mecanizados,

bombas dosadoras, exaustores etc.

As Estações Elevatórias de Esgoto (EEE) são utilizadas no recalque do

esgoto sanitário, de um ponto de cota mais baixa até um ponto em cota mais

elevada ou mais distante, e podem ser localizadas no meio ou no final da rede

coletora, entre a rede coletora e a ETE ou corpo d’água, no interior da ETE ou entre

a ETE e o corpo receptor.

A EEE no meio da rede é utilizada no bombeamento do esgoto entre

coletores localizados na mesma ou em diferentes bacias de esgotamento, conforme

representado na Figura 5.

Page 24: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

19

Figura 5 - Esquema 1 - EEE localizada no meio da rede coletora de esgoto.

Na EEE localizada no final da rede coletora, o esgoto coletado é bombeado

até o corpo receptor ou a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), conforme

representado nas Figura 6 e Figura 7, respectivamente.

Figura 6 - EEE localizada entre a rede coletora de esgoto e o corpo receptor.

Figura 7 - EEE localizada entre a rede coletora de esgoto e a ETE.

Independentemente do porte da EEE, a necessidade de área para a

instalação e o permanente consumo de energia elétrica são desvantagens do

REDE DE COLETA

UNIDADE DE

ELEVAÇÃO REDE DE COLETA

UNIDADE DE COLETA

UNIDADE DE

ELEVAÇÃO

CORPO RECEPTOR

ETE UNIDADE DE COLETA

UNIDADE DE

ELEVAÇÃO

CORPO RECEPTOR

Page 25: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

20

emprego dessa unidade, razão para o projetista somente utilizar EEE em casos

extremos.

Pereira e Mendes (2003) citam que as condições ambientais favoráveis, a

evolução da tecnologia e a redução de custos (instalação, operação e manutenção)

fazem com que as ETEs brasileiras comecem a apresentar todas as etapas do

tratamento, o que aumenta a possibilidade de bombeamento de esgoto entre as

diferentes etapas do tratamento.

Na Figura 8 é mostrado layout com pontos de consumo de energia

elétrica em estação de tratamento de esgoto, com unidades para remoção de sólidos

grosseiros e em suspensão, decomposição biológica anaeróbia do material orgânico,

uso de tratamento complementar físico-químico (coagulação, floculação e flotação),

para aumentar a remoção do material orgânico, e desinfecção para inativação dos

microrganismos presentes no esgoto sanitário. Nesse tipo de ETE ainda ocorre o

desaguamento de lodo e o tratamento e queima de biogás.

Page 26: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

21

Figura 8 – Layout da Estação de Tratamento de Esgoto do Una.

Nesse tipo de estação de tratamento de esgoto é notada a presença de

equipamentos que consomem energia elétrica, como nas estações elevatória de

recirculação, esgoto bruto, lodo, e em unidades como floculação e gradeamento

conforme mostrado na Figura 9.

Consumo de Energia Elétrica

Page 27: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

22

Elevatória Recirculação de flotação Bombas dosadoras

Elevatória de esgoto bruto Elevatória de lodo

Floculadores Gradeamento

Figura 9 - Estações Elevatórias e unidades de floculação e gradeamento.

Além das diversas elevatórias de esgoto existentes, a estação de

tratamento de esgoto sanitário, também é constituída por equipamentos eletro-

intensivo como: peneira rotativa, desarenador mecanizados, centrifugas, compressor

de ar,raspadores e maquinas de preparo de soluções químicas, conforme mostrado

na Figura 10.

Page 28: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

23

Peneiras rotativas Desarenador mecanizados

Centrifugas Compressores

Rapadores de superfícies Preparo de polímero

Figura 10 - Estações Elevatórias e unidades de floculação e gradeamento.

Na Figura 11 é mostrado outro layout de ETE, também baseado na

remoção dos sólidos grosseiros e em suspensão, na decomposição biológica

anaeróbia do material orgânico, porém sem utilizar tratamento físico-químico

(coagulação, floculação e flotação) para complementar a remoção do material

orgânico e na inativação dos microrganismos patogênicos do esgoto sanitário.

Page 29: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

24

Figura 11 – Layout da Estação de Tratamento de Esgoto da Cesário Alvim.

O consumo de energia elétrica nessa ETE ocorre nas estações

elevatórias de esgoto tratado, líquido drenado, recirculação de lodo, lodo de

excesso, bem como em e equipamentos como: peneira rotativa, desarenador

mecanizados e equipamento de desinfecção ultravioleta.

Consumo de Energia Elétrica EEE Tamandaré

(Tratamento Preliminar)

CalhaParshall

Queimador

Rio Guamá

EEE da Sub-Bacia 1 Bacia da E. Nova

(Tratamento Preliminar)

Aterro Sanitário

Descarte de Fundo

EETratado

Desinfecçãocom UV

TratamentoGases Vem da Superfície

EE Líquido Drenado

Lodo desaguado

Gases Vem das Calhas

Tatamento Preliminar

Reator Anaeróbio

Sistema de desaguamento de lodo

Atmosfera

Líquido Resídual do tratamento

Líquido

Tanque de Aeração

Decantador Secundário

Lodo de Excesso

Lodo de Recirculação

Esgoto

EE Lodo de Excesso

EE Recirculação de Lodo

Desarenador

SólidosCalha Parshall

CalhaParshall Elevada

Page 30: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

25

Dessa forma, a partir da identificação do consumo de energia elétrica

nessas unidades, é possível estabelecer critérios de análise de desempenho por

meio de indicadores operacionais, que possam estabelecer, por exemplo, relação

entre níveis de bombeamento operando dentro de valores estabelecidos em projeto,

que atenda demandas específicas de energia e fator de potência.

Nesse sentido, pode-se observar que o consumo de energia elétrica em

estações de tratamento de esgoto depende da concepção utilizada no processo de

tratamento de esgoto, contudo é inegável que estações de tratamento de esgoto

demandam grande quantidade de energia elétrica, necessitando assim, de operação

eficaz e eficiente para o uso racional de energia elétrica.

3.2 ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

Todas as vezes que o escoamento dos esgotos não é possível pela ação

da gravidade, faz-se imprescindível o uso das estações elevatórias, as quais irão

garantir energia suficiente para tal escoamento (ALEM SOBRINHO, 2000).

3.2.1 Classificação das Estações Elevatórias de Esgoto

A estação elevatória pode ser classificada quanto ao tipo de líquido

transportado e quanto à posição da instalação da bomba, conforme a Figura 12.

Figura 12 – Classificação das elevatórias de esgoto.

ESGOTO TRATADO

CLASSIFICAÇÃO DAS

ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

QUANTO AO LOCAL DE

INSTALAÇÃO DA BOMBA QUANTO AO LIQUIDO

TRASNSPORTADO

ESGOTO BRUTO

POÇO SECO

POÇO ÚMIDO LODO

OUTROS

Page 31: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

26

A estação elevatória é utilizada em varias unidades do sistema de

esgotamento sanitário, para transporte de esgoto bruto, esgoto tratado, lodo,

produtos químicos etc.

Quanto ao local de instalação dos CMB’s, a estação elevatória pode ser

classificada pela localização dos conjuntos motor e bombas como elevatória de poço

seco ou elevatória de poço úmido.

A elevatória de poço seco, também denominada de estação elevatória

convencional, é caracterizada, pelo CMB ser posicionado fora do líquido a ser

bombeado (TSUTIYA, 2004), conforme mostrado na Figura 13Figura 13.

Figura 13 – Esquema de poço seco.

A elevatória de poço úmido com CMB submersos, tem sido muito

utilizada, pois proporciona maior economia na construção ao dispensar a utilização

de casa das bombas, conforme mostrado na Figura 14.

Page 32: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

27

Figura 14 – Esquema de poço úmido.

3.2.2 Componentes da estação elevatória de esgoto

Segundo Marques (2004), as estações elevatórias de esgoto são

compostas por estrutura física, equipamentos eletromecânicos e equipamentos

hidráulicos, conforme mostrado na Figura 15Figura 15.

Figura 15 – Componentes da unidade de elevação.

Poço de

sucção

ESTAÇÃO ELEVATÓRIA

Equipamentos

Eletro-mecânico Estrutura

Física Tubulação e

Órgãos acessórios

Casa de

Bomba

Motor e

bomba

Painel de controle

Transformador

Tubo e Conexões

Equipamentos

Page 33: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

28

3.2.2.1 Estrutura física

• Poço de sucção e casa de bomba

Segundo Tsutiya (2005), o poço de sucção de uma elevatória de esgoto é

uma estrutura de transição que recebe as contribuições dos esgotos afluentes e as

coloca à disposição das unidades de recalque, constituídas de paredes verticais e

laje de fundo com inclinação no sentido da sucção das bombas, a fim de evitar a

deposição dos materiais sólidos e facilitar sua limpeza.

O volume requerido do poço de sucção para se ter um funcionamento

adequado dos conjuntos elevatórios depende, principalmente, do número de

partidas dos conjuntos elevatórios, da quantidade e da seqüência operacional das

bombas.

Na casa das bombas são instalados os equipamentos eletromecânicos,

hidráulicos e os de controle.

3.2.2.2 Equipamentos Eletro-mecânico

• Motor e bomba

As bombas são máquinas operatrizes hidráulicas que fornecem energia

ao líquido com a finalidade de transportá-lo de um ponto a outro. Normalmente

recebem energia mecânica e a transformam em energia de pressão e cinética ou em

ambas (AZEVEDO NETTO et al. 1998).

Segundo Hydraulic (2007), as bombas podem ser classificadas em quatro

classes de bombas: centrifugas, rotativas, de embolo (ou pistão), e de poço profundo

(tipo turbina).

Atualmente, as bombas rotodinâmicas, mas conhecidas como bombas

centrífugas, são as mais utilizadas em sistemas coletivos de esgotamento sanitário

com o advento da eletricidade e do motor elétrico (MACINTYRE, 1997).

Page 34: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

29

As bombas centrífugas (Figura 16) são bombas hidráulicas que têm como

princípio de funcionamento a força centrífuga através de palhetas e impulsores que

giram no interior de uma carcaça estanque, jogando líquido do centro para a

periferia do conjunto girante (AZEVEDO NETTO et al., 1998).

Segundo o Hydraulic (2007), as bombas centrifugas podem ser

classificadas quanto sua aplicação, material que são constituídas, liquido

transportado e quanto sua orientação no espaço.

Figura 16 - Classificação das Bombas Centrifuga.

Os motores empregados em bombeamentos normalmente são os

elétricos e, excepcionalmente, os térmicos. Os elétricos são máquinas que

transformam energia elétrica em mecânica e são os mais empregados de todos os

PUMPS

DYNAMIC DISPLACEMENT

CENTRIFUGAL

AXIAL FLOW

MIXED FLOW RADIAL FLOW

PERIPHERAL

SPECIAL EFFECT

SINGLE STAGE MULTISTAGE

CLOSED IMPELLER OPEN IMPELLER FIXED PITCH

VARIABLE PITCH

SINGLE SUCTION

DOUBLE SUCTION

SELF – PRIMING NONPRIMING SINGLE STAGE MULTISTAGE

OPEN IMPELLER SEMI OPEN IMPELLER CLODED IMPELLER

SINGLE STAGE MULTISTAGE

SELF – PRIMING NONPRIMING

JET (EDUCTOR) GAS LIFT HYDRAULIC RAM ELECTROMAGNETIC

Page 35: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

30

tipos de motores, pois combinam as vantagens de utilização de energia elétrica pelo

seu baixo custo de operação, manutenção e investimento e a grande versatilidade

de adaptação às cargas dos mais diversos tipos (MACINTYRE, 1997).

As bombas para impulsionamento de água ou de esgotos sanitários,

normalmente, são acionadas por motores movidos à eletricidade. Não é raro, porém,

o emprego de motores alimentados por outras fontes de energia, como, por

exemplo, motores de combustão interna, para que haja garantia de continuidade de

funcionamento nos períodos em que ocorram falhas no fornecimento de energia

elétrica. O próprio gás produzido nas estações de tratamento de esgotos poderá ser

uma fonte alternativa de energia. Motores movidos a energia solar também estão

começando a ser utilizado em comunidades longínquas e de difícil acesso (CETESB,

1976).

Vale ressaltar, os motores de alto rendimento que são aqueles projetados

para, fornecendo a mesma potência útil (na ponta do eixo) que outros tipos de

motores, consumirem menos energia elétrica da rede (MACINTYRE, 1997).

Os motores de alto rendimento apresentam as seguintes

características: chapas metálicas de melhor qualidade (aço

silício); maior volume de cobre, o que reduz a temperatura de

operação; enrolamentos especiais, que produzem menos perdas

estatóricas, rotores tratados termicamente, reduzindo perdas

rotóricas, altos fatores de enchimento das ranhuras, que provêm

melhor dissipação do calor gerado, anéis de curto-circuito

dimensionados para reduzir as perdas Joule, projetos de

ranhuras do motor são otimizados para incrementar o rendimento

(MOTORES, 2007).

3.2.2.3 Tubulações e órgãos acessórios

As tubulações são geralmente de ferro fundido com juntas de flange para

facilitar o reparo em caso de necessidade.

Page 36: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

31

Os principais órgãos acessórios conectados às tubulações de uma

estação elevatória são os registros, válvulas de retenção, válvulas de é e os

manômetros e vacuômetros.

As válvulas ou registros de fechamento são utilizados para efetuar

manobras ou interromper o fluxo de água para execução de reparos, normalmente

em estações elevatórias são do tipo de gaveta e dotados de flanges. Na Figura 17 é

mostrada registro de gaveta.

Figura 17 - Registro de Gaveta Fonte: Registro (2007)

As válvulas de retenção são destinadas a permitir a passagem da água

numa só direção. São instaladas na tubulação de saída para que, em uma

inesperada paralisação do bombeamento, o golpe causado pelo retorno da água não

cause danos à bomba. Na Figura 18 é mostrada válvula de retenção horizontal.

Figura 18 - Válvula de Retenção horizontal Fonte: Válvula (2007)

Os manômetros são utilizados para medir pressão e os vacuômetros para

medir pressões negativas. Os manômetros e vacuômetro são conectados junto a

saída e a entrada da bomba, respectivamente por meio de uma tubulação de

diâmetro reduzido. Nas Figura 19 Figura 20 são mostrados manômetros e

vacuômetros, respectivamente.

Page 37: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

32

Figura 19 - Manômetro analógico. Fonte: Manômetro... (2007)

Figura 20 - Vacuômetro analógico. Fonte: Manômetro... (2007)

Page 38: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

33

3.3 PROJETO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO

A Norma Brasileira NBR 12208 “Projeto de estações elevatórias de esgoto

sanitário” de 1992, fixa as condições gerais para elaboração de projeto hidráulico

sanitário de estações elevatórias de esgoto sanitário.

Nessa norma são detalhados os itens técnicos:

a) Vazão

- Vazões afluente inicial e final.

b) Dimensionamento do poço de sucção

- Volume útil;

- Dimensões e formas do poço de sucção;

- Tempo de detenção média.

c) Dimensionamento dos condutos

- Velocidade de escoamento na sucção e no recalque.

d) Seleção dos conjuntos motor-bomba

- Vazão de recalque;

- Altura manométrica;

- NPSH (Net Positive Suction Head) disponível.

e) Características operacionais dos conjuntos motor-bomba

- Limite de rotação;

- Curvas características;

- Potência.

f) Canal afluente (a montante do poço de sucção) para as seguintes

finalidades

- Reunião de contribuições;

- Reunião de fluxo;

- Limite de rotação.

- Instalação do extravasor ou canal de desvio (“by pass”);

Page 39: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

34

- Instalação de comportas;

- Instalação de equipamentos para remoção de sólidos grosseiros;

- Instalação de dispositivos de medição;

- Inspeção e manutenção.

Entre outras especificações, é recomendada adoção de itens de

segurança com implantação de sinais sonoros e visuais que possam indicar o

potencial de perigo, bem como a interrupção do funcionamento dos conjuntos antes

da ocorrência de danos.

A seguir são detalhados os seguintes itens: vazão de projeto; poço de sucção;

altura manométrica total; potência da bomba; rendimento da bomba e as curvas

características das bombas centrífugas.

• Vazão de projeto

A vazão que se deve recalcar é determinada por meio da concepção

básica do sistema de esgotamento, da fixação do período de projeto e das etapas

para implantação das obras, e do regime de operação previsto para as elevatórias

(TSUTIYA, 2004).

• Poço de sucção

O poço de sucção é a unidade do sistema de esgotamento sanitário

responsável pelo equilíbrio entre os volumes de esgoto produzido e esgoto bobeado

e pode ser dimensionado para bombas de rotação constante ou rotação variável.

Segundo Alem Sobrinho (2006), os fatores a serem considerados para

determinar o volume do poço de sucção são:

• Condições asseguradas de vazão satisfatória para evitar situações

hidráulicas adversas;

• Seleção, projeto e posicionamento das bombas, tubulações e

válvulas;

Page 40: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

35

• Volume de reserva para absorver eventuais paradas de

bombeamento e/ou para absorver incremento de vazões nas horas

de pico;

• relação entre a vazão afluente e a capacidade das bombas, bem

como o numero de partidas por hora para o qual o motor da bomba

e o equipamento elétrico foram dimensionados;

• volume menor possível, para que o tempo de detenção do esgoto

não seja excessivo, evitando-se a septicidade desse esgoto.

Entretanto, basicamente, o dimensionamento do volume útil e do volume

efetivo do poço de sucção está condicionado aos dois últimos fatores citados, sendo

que:

• Volume útil é o volume compreendido entre o nível máximo e o nível

mínimo de operação do poço (faixa de operação das bombas); e

• Volume efetivo para calculo será aquele compreendido entre o fundo

do poço e o nível médio de operação das bombas.

Vale ressaltar que o volume do poço de sucção deve ser calculado,

determinando-se o volume útil e verificando se o tempo de detenção do esgoto no

volume efetivo é compatível com as recomendações que serão posteriormente

apresentadas.

O volume útil do poço de sucção é determinado considerando-se o

intervalo de tempo entre partidas sucessivas do motor bomba (tempo de ciclo) e a

vazão de bombeamento.

Segundo Pereira (2006), o tempo de ciclo (Tc) é o intervalo de tempo entre

dois acionamentos do motor. (Figura 21). Esse parâmetro é importância porque,

durante a partida do motor da bomba, é gerada uma determinada quantidade de

calor. Essa energia liberada em cada partida deverá ser dissipada, sendo que, um

número excessivo de partidas poderá levar o motor a um superaquecimento. A

Page 41: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

36

dissipação dessa energia é feita através de um intervalo de tempo adequado entre

partidas sucessivas do motor bomba.

Figura 21 - Intervalo entre 2 acionamentos do mesmo CMB.

Para se determinar o tempo de ciclo (Tc) existem diferentes critérios, sendo

os mais usuais apresentados a seguia na Figura 22.

Autor ou entidade Potencia do motor Tempo de ciclo

SABESP < 300 CV (720 a 1200 rpm) 6 min

>300CV Consultar os fabricantes

Flomatcher

Até 15 HP 10 min

20 a 50 HP 15 min

620 a 200 HP 30 min

250 a 600 HP 60 min

Metcalf & Eddy

Até 20 HP 10 min

20 a 100 HP 15 min

100 a 250 HP 20 a 30 min

250 Hp Consultar os fabricantes

Figura 22 - Critérios para a determinação do tempo de ciclo

Portanto, o tempo de ciclo serve para proteger o equipamento ao evitar o

super aquecimento do motor, sendo igual a soma dos tempos de enchimento e de

esvaziamento, como mostrado na seguinte expressão:

ntoTesvaziameoTenchimentTciclo +=

Levando em consideração a equação T

VQ = , o tempo de enchimento é

a relação entre o volume útil e a vazão de esgoto sanitário afluente (Qes), e o tempo

de esvaziamento é a diferença entre a vazão de esgoto bombeada (Qb) e a afluente

ao poço úmido, conforme mostrado nas seguintes expressões:

Page 42: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

37

ntoTesvaziameoTenchimentTciclo +=

( )Qes-Qb

Vútil

Qes

VútilTciclo +=

Considerando 0dQes

dt=

([ ) (( ) ]+×= 22 Qes-Qb/1Qes1/-VútildQes

dT

2

QbQes =

2

QbQb

Vútil

2

Qb

VútilTciclo

+=

Qb

Vútil2

Qb

Vútil2Tciclo +=

Qb

Vútil2Vútil2Tciclo

+=

Qb

Vútil4Tciclo =

Nessa situação, o volume de enchimento é igual ao volume de

esvaziamento. Portanto, o volume útil mínimo será:

minTcicloQbVútil ×=

Page 43: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

38

É recomendável que o tempo de detenção seja inferior a 30 min.

porém, dependendo das condições hidráulicas de esgotamento da bacia, ou sub-

bacia que contribui para a elevatória, pode ser difícil conciliar este tempo máximo de

detenção com o volume de poço de sucção. A máxima detenção ocorrerá para

mínima afluente no inicio de operação da elevatória.

O tempo de detenção é um parâmetro importante, uma vez que a

permanência excessiva do esgoto bruto no poço acarretará a emanação de gases,

danificando a estrutura e o equipamento, alem de criar sérios problemas ao

operador.

Sendo:

Ve = volume efetivo do poço de sucção, m³

Qm = vazão media de projeto, afluente À elevatoria no inicio de operação,

m³/min

TDH = tempo de detenção no poço, min,

Resulta:

A finalidade do uso de bombas de rotação variável é manter a vazão da

bomba igual à vazão afluente à elevatória. Com isso, o volume do poço será mínimo,

pois há necessidade de atender às seguintes condições para o bom funcionamento

das bombas:

- disposição adequada das tubulações de sucção;

- submergência mínima para evitar a entrada de ar na bomba; e controle

das bombas.

Geralmente, o nível máximo do liquido no poço tem sido definido na cota

do coletor afluente e o nível mínimo, acima do topo da voluta da bomba, para manter

a bomba afogada e prevenir a entrada de ar.

Page 44: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

39

A maioria dos sistemas de controle de bombas de rotação variável

necessita uma faixa operacional (faixa de controle) de no mínimo 0,60 cm.

Devido às grandes flutuações das vazões afluentes à elevatória e visando

a proteção das bombas, deve-se evitar que trabalhem a baixas vazões. Por isso, é

recomendável que o volume do poço de sucção para bombas de rotação variável

seja dimensionado para a vazão mínima da bomba:

Uma boa regra pratica é limitar a vazão mínima a valores não inferiores a

25 – 30% da vazão correspondente no ponto de melhor rendimento na rotação

máxima. No entanto, por questões de segurança, é recomendável obter-se do

fabricante a vazão mínima para a bomba escolhida.

Metcalf & Eddy e WPCF recomendam para o calculo do volume do poço de

sucção, tanto para bombas de rotação constante como para bombas de rotação

variável, a seguinte expressão:

Onde:

V = volume mínimo do poço de sucção, m³;

Q = capacidade da bomba, m³/min, ou incremento na capacidade de

bombeamento, quando uma bomba se encontra em operação e a segunda bomba é

ligada, ou a rotação da bomba é aumentada:

T = tempo mínimo, em minutos, de ciclo de bombeamento (tempo partidas

sucessivas, ou variação na rotação de uma bomba operando entre os limites de uma

faixa de controle).

Na NBR 12208/1992 – Projeto de estações elevatórias de esgoto

sanitário” é recomendado que o Tempo de Detenção Hidráulica (TDH) deve ser o

menor possível e, portanto, eventuais folgas nas dimensões do poço de sucção

devem ser eliminas, sendo recomendado o maior valor 30 (trinta) minutos.

Page 45: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

40

O dimensionamento do poço de sucção é um dos fatores cruciais para uma

boa eficiência energética, pois é com base na sua operação que se podem modular

cargas ou utilizar a estação de bombeamento nos horários mais favoráveis, evitando

as horas de pico.

• Altura manométrica total

Este parâmetro identifica o potencial da bomba para elevar o líquido até

determinado nível. Segundo Crespo (2001), para satisfazer essa demanda de

trabalho, o equipamento necessita superar três solicitações simultâneas:

Altura geométrica (HG);

Perdas de cargas localizadas (∆HL);

Perdas de cargas distribuídas (∆HD).

A altura manométrica pode ser desdobrada em duas parcelas: A altura

manométrica de recalque e altura manométrica de sucção CETESB (1976).

A altura manométrica de recalque é a soma geométrica de recalque com

as perdas calculadas no trecho correspondente:

Hman.rec = HG.rec + JLR + k.(V²/2g)

Sendo:

. Hman.rec = altura manométrica de recalque, em metros;

. HG.rec = altura geométrica de recalque, em metros;

. JLR= Perdas de carga distribuída no recalque, em metros;

. k.(V²/2g) = Perda de carga localizada, em metros;

. k = Coeficiente de perda de carga localizada (valor tabelado)

. V = Velocidade da água no trecho, m/s;

. g = aceleração da gravidade, em m/s².

A altura manométrica de sucção é a soma geométrica de sucção com as

perdas calculadas no trecho correspondente.

Page 46: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

41

Hman.suc = HG.rsuc + JLs + k.(V²/2g)

. Hman.suc = altura manométrica de sucção, em metros;

. HG.seuc = altura geométrica de sucção, em metros;

. JLS= Perdas de carga distribuída na sucção, em metros.

Na Figura 23 é mostrado esquema de unidade elevatória com altura de

sucção e altura de recalque.

Figura 23 – Esquema sistema estação elevatória. Fonte: Barreto, 2007

Em qualquer cálculo de altura de sucção de bombas tem de ser

considerado que não deve ocorrer o fenômeno da cavitação, o qual consiste na

ebulição da água no interior dos condutos, quando as condições de pressão caem a

valores inferiores a pressão de vaporização (AZEVEDO NETTO, 1998).

No interior das bombas, no deslocamento das pás, ocorrem

inevitavelmente rarefações no líquido, isto é, pressões reduzidas devido à própria

natureza do escoamento, o que favorece a formação de bolhas de ar (SILVESTRE,

1979).

Estas bolhas de ar desaparecem bruscamente, condensando-se, quando

alcançam zonas de altas pressões em seu caminho através da bomba. Como esta

Page 47: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

42

passagem gasoso-líquido é brusca, o líquido alcança a superfície do rotor em alta

velocidade, produzindo ondas de alta pressão em áreas reduzidas. Estas pressões

podem ultrapassar a resistência à tração do metal e arrancar progressivamente

partículas superficiais do rotor, inutilizando-o com o tempo (BLACK, 1979).

Na cavitação são ouvidos ruídos e vibrações característicos e quanto

maior for a bomba, maiores serão estes efeitos. Além de provocar o desgaste

progressivo até a deformação irreversível dos rotores e das paredes internas da

bomba, simultaneamente, esta apresentará a progressiva queda de rendimento,

caso o problema não seja corrigido. Nas bombas a cavitação geralmente ocorre por

altura inadequada da sucção (problema geométrico), por velocidades de

escoamento excessivas (problema hidráulico) ou por escorvamento incorreto

(AZEVEDO NETTO, 1998)

Para garantir boas condições de aspiração das bombas, é necessário o

conhecimento do valor do NPSH (net positive suction head). O termo NPSH

comumente utilizado entre os fornecedores, fabricantes e usuários de bombas pode

ser dividido em dois tipos: o requerido (NPSHr) e o disponível (NPSHd).

(SILVESTRE, 1979).

- NPSHr é a energia do líquido que a bomba necessita para seu

funcionamento interno. Normalmente, o NPSHr é fornecido em metros de coluna de

água (TSUTIYA, 2004).

- NPSHd é a energia disponível que possui o líquido na entrada de sucção

da bomba. Portanto os fatores que influenciam diretamente o NPSH são a altura

estática de sucção, o local de instalação, a temperatura de bombeamento e o peso

específico, além do tipo de entrada, diâmetro, comprimento e acessórios na linha de

sucção que vão influenciar nas perdas de carga na sucção (SILVESTRE, 1979).

• Potência fornecida pela Bomba

É a potência para elevar a vazão do líquido, de modo a vencer a altura

manométrica total (TSUTYA, 2004). É dada por:

Page 48: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

43

QHPL γ=

Onde:

PL = Potência líquida fornecida pela bomba (KW; N. m/s)

γ = Peso especifico da água (N/m³)

H= Altura Manométrica total (m).

• Rendimentos ou eficiência da bomba

Rendimento de uma bomba é a relação entre a potência fornecida pela

bomba ao líquido (potência útil) e a cedida a bomba pelo eixo girante do motor

(potência motriz) (MACINTYRE, 1997).

Uma bomba recebe energia mecânica por meio de eixo e consume parte

desta no funcionamento de suas engrenagens, além de parte da energia cedida pelo

rotor ao líquido perde-se no interior da bomba em conseqüência das perdas

hidráulicas diversas, da recirculação e dos vazamentos, de modo que só parte da

energia recebida do motor é convertida em energia hidráulica útil (BLACK, 1979).

Na Figura 24 é mostrado o esquema das demandas de energia nos

conjuntos motor e bomba.

Figura 24 - Esquema das demandas de energia nos conjuntos motor e bomba. Fonte: Adaptado Macintyre (1997).

De acordo com Macintyre (1997), a relação entre a energia útil, ou seja,

aproveitada pelo fluido para seu escoamento fora da bomba (que resulta na potência

útil) e a energia cedida pelo rotor é denominada de rendimento hidráulico interno da

bomba. A relação entre a energia cedida ao rotor e a recebida pelo eixo da bomba é

denominada de rendimento mecânico da bomba. A relação entre a energia útil, ou

Page 49: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

44

seja, aproveitada pelo fluido para seu escoamento fora da bomba (potência útil) e a

energia inicialmente cedida ao eixo da bomba é denominada rendimento hidráulico

total da bomba e é simbolizada por ηb, e calcucada pela seguinte equação:

BB

LB

P

QH

P

P γη ==

Sendo:

ηb.= Rendimento ou eficiência da bomba;

PB =Potência consumida pela bomba,( KW; N.m/s).

• Curvas características das bombas centrifugas

Tsutiya (2004) afirma que é de fundamental importância o conhecimento

das curvas características das bombas, pois cada bomba é projetada, basicamente,

para elevar determinada vazão (Q) a uma altura manométrica total (H) em condições

de máximo rendimento, e a medida que o par Q e H se afasta das condições ótimas

de operação, o rendimento da bomba tende a diminuir.

Na Figura 25 é apresentada esquematicamente a curva característica de

uma bomba centrifuga.

Figura 25 – Curva característica esquemática de uma bomba centrifuga. Fonte: Adaptado Tsutya (2004)

Page 50: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

45

Em elevatórias de água ou de esgoto, e em inúmeras aplicações

industriais, o campo da variação da vazão e da altura manométrica pode ser

excessivamente amplo, para ser abrangido pelas possibilidades de uma única

bomba, mesmo variando a velocidade. Recorre-se então a associações ou ligações

de duas ou mais bombas em sério ou paralelo (MACINTYRE, 1997).

A associação em série é utilizada quando se deseja variar a altura

manométrica e a associação em paralelo é utilizada quando é necessário o aumento

da vazão.

Na Figura 26 é mostrado o esquema da curva característica da

associação em série e paralelo de duas bombas “A” idênticas.

Figura 26 - Esquema da curva característica da associação em série e paralelo de duas bombas “A” idênticas. Fonte: adaptado Macintyre (1997).

Page 51: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

46

Assim, de uma forma geral, as EEEs de grande e médio porte apresentam

os seguintes componentes:

• canal de acesso, para redução da velocidade do esgoto;

• grade de barras, para retenção do material grosseiro;

• caixa de areia, para retenção de partículas inorgânicas;

• medidor de vazão, para monitoramento da vazão de esgoto;

• poço úmido, para acumulação do esgoto sanitário;

• conjuntos motor e bomba - CMBs, para recalque do esgoto;

• poço seco, para proteção dos CMBs, do painel de comando e do

gerador.

• painel de comando, para acionamento dos CMBs;

• gerador, para fornecimento de energia;

Na Figura 27 são representadas as principais partes da EEE.

Figura 27 – Estação Elevatória de Esgoto. Fonte: Campos (1999).

A operação dessas unidades requer o desenvolvimento de critérios

técnicos que objetivam, principalmente, otimizar o projeto desenvolvido, de forma a

garantir seu funcionamento com vistas à redução do consumo de energia e

manutenção da vida útil dos equipamentos.

3.4 OPERAÇÃO DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO SANITÁRIO

A operação de estação elevatória de esgoto deve garantir que a rotina de

acumulação e recalque de esgoto para unidades subseqüentes, ocorra conforme

programação pré-estabelecida pela administração dessa estação.

Page 52: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

47

Atualmente, essa operação conta com a automação que embora,

segundo Tsutiya (2005) aumente o custo do sistema, proporciona diminuição de

custo com pessoal, consumo de energia elétrica e produtos químicos, além de

melhorar a eficiência dos processos e aumentar a segurança.

Os principais componentes de automação das estações elevatórias de

esgoto sanitário são painéis elétricos locais, instrumentação, unidade controladora,

centro de controle operacional e interface homem-máquina, atuadores ou

acionamentos.

Em Estações Elevatórias de Esgoto o controle da partida tem forte influência

na economia de energia elétrica, sempre que possível, a partida de um motor

trifásico de gaiola, deverá ser direta, por meio de contatores. Deve ter-se em conta

que para um determinado motor, as curvas de conjugado e corrente são fixas,

independentes da dificuldade de partida, para uma tensão constante.

Nos casos em que a corrente de partida do motor é elevada podem ocorrer as

seguintes conseqüências prejudiciais:

• Elevada queda de tensão no sistema de alimentação da rede. Em função

disto, provoca a interferência em equipamentos instalados no sistema

• Os sistemas de proteção (cabos, contatores) deverão ser

superdimensionados, ocasionando custo elevado

• A imposição das concessionárias de energia elétrica que limitam a queda de

tensão da rede.

Caso a partida direta não seja possível, devido aos problemas citados acima,

pode-se usar sistema de partida indireta para reduzir a corrente de partida. Estes

sistemas de partida indireta (tensão reduzida) são

• Chave estrela-triângulo

• Chave compensadora

• Chave série-paralelo

Page 53: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

48

• Reostato

• Partidas eletrônicas (soft-starter e inversores de freqüências)

a) Partida Com Chave Estrela-Triângulo (Ү – ∆)

É fundamental para a partida com a chave estrela-triângulo que o motor tenha

a possibilidade de ligação em dupla tensão, ou seja, em 220/380V, em 380/660V,

em 440/760V, em 1350/2300V, em 2400/4160V ou em 3800/6600V. Os motores

deverão ter no mínimo seis bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá ser

usada quando a curva de conjugados do motor é suficientemente elevada para

poder garantir a aceleração da máquina com corrente reduzida. Na ligação estrela, o

conjugado fica reduzido para 33% do conjugado de partida na ligação triângulo. Por

este motivo, sempre que for necessário uma partida estrela-triângulo, deverá ser

usado um motor com uma curva de conjugado elevado.

Antes de decidir por uma partida estrela-triângulo, será necessário verificar se

o conjugado de partida será suficiente para operar a máquina. O conjugado

resistente da carga não poderá ultrapassar o conjugado de partida do motor (Figura

28), nem a corrente no instante da mudança para triângulo poderá ser de valor

inaceitável.

Figura 28 – Corrente e conjugado para partida estrela-triângulo de um motor de um motor de gaiola acionamento uma carga com conjugado resistente Cr.

Page 54: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

49

Onde

I∆ = Corrente em triângulo

IҮ = Corrente em estrela

CҮ = Conjugado em estrela

C∆ = Conjugado em triângulo

Cr = Conjugado resistente

tc = tempo de comutação.

b) Partida com chave Compensadora (Auto-Transformador)

A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga.

Ela reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando,

porém o motor com um conjugado suficiente para a partida e aceleração. A tensão

na chave compensadora é reduzida através de autotransformador que possui

normalmente taps de 50, 65 e 80% da tensão nominal.

Para os motores que partirem com uma tensão menor que a tensão nominal,

a corrente e o conjugado de partida devem ser multiplicados pelos fatores K1 (fator

de multiplicação da corrente) e K2 (fator de multiplicação do conjugado) obtidos na

Figura 29.

Figura 29– Fatores de redução K1 e K2 em função das relações de tensão do motor e da rede Um/Um

a. COMPARAÇÃO ENTRE CHAVES “Y – ∆” E COMPENSADORA

“AUTOMÁTICA”

• Estrela-Triângulo (automática)

Page 55: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

50

Vantagens

a) A chave estrela-triângulo é muito utilizada por seu custo reduzido para baixas

tensões

b) Não tem limites quanto ao número de manobras

c) Os componentes ocupam pouco espaço

d) A corrente de partida fica reduzida para aproximadamente 1/3

Desvantagens

a) A chave só pode ser aplicada a motores cujos seis bornes ou terminais sejam

acessíveis

b) A tensão da rede deve coincidir com a tensão em triângulo do motor

c) Com a corrente de partida reduzida para aproximadamente 1/3 da corrente

nominal, reduz também o momento de partida para 1/3

d) Caso o motor não atingir pelo menos 90% de sua velocidade nominal, o pico

de corrente na comutação de estrela para triângulo será quase como se fosse

uma partida direta, o que se torna prejudicial aos contatos dos contatores e

não traz nenhuma vantagem para a rede elétrica.

• Chave Compensadora (automática)

Vantagens

a) No tap de 65% a corrente de linha é aproximadamente igual a da chave

estrela-triângulo, entretanto, na passagem da tensão reduzida para a tensão

da rede, o motor não é desligado e o segundo pico é bem reduzido, visto que

o auto-trafo por curto tempo se torna uma reatância

b) É possível a variação do tap de 65 para 80% ou até para 90% da tensão da

rede, a fim de que o motor possa partir satisfatoriamente.

Desvantagens

a) A grande desvantagem é a limitação de sua freqüência de manobras. Na

chave compensadora automática é sempre necessário saber a sua freqüência

de manobra para determinar o auto-trafo.

Page 56: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

51

b) A chave compensadora é também mais cara do que a chave estrela triângulo,

devido ao auto-trafo

c) Devido ao tamanho do auto-trafo, a construção se torna volumosa,

necessitando quadros maiores, o que torna o seu preço elevado.

c) Partida Com Chave Série-Paralelo

Para partida em série-paralelo é necessário que o motor seja religável para

duas tensões, a menor delas igual a da rede e a outra duas vezes maior.

Este tipo de ligação exige nove terminais no motor e a tensão nominal mais

comum é 220/440V, ou seja, durante a partida o motor é ligado na configuração

série até atingir sua rotação nominal e, então, faz-se a comutação para a

configuração paralelo.

d) PARTIDA COM REOSTATO PARA MOTORES DE ANEIS

O motor de indução de anéis pode ter uma família de curvas conjugado x

velocidade, através da inserção de resistências externas no circuito rotórico. Desta

maneira, para uma dada velocidade, é possível fazer o motor fornecer qualquer valor

de conjugado, até o limite do conjugado máximo. Assim é possível fazer com que o

motor tenha altos conjugados na partida com correntes relativamente baixas, bem

como fazê-lo funcionar numa dada velocidade com o valor de conjugado desejado.

Em cada uma das curvas da família de curvas, o motor comporta-se de

maneira que à medida que a carga aumenta, a rotação cai gradativamente. À

velocidade síncrona, o conjugado motor torna-se igual a zero. (Figura 30)

Page 57: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

52

Figura 30– Família de curvas de conjugado x rotação para motores de anéis

A utilização de motores de anéis, baseia-se na seguinte equação

222 2

0 0

3 jpR Is

T Tω ω

× ×= =

× ×

Onde s = escorregamento

R2 = Resistência rotórica (Ω)

I2 = Corrente rotórica (A)

ω0 = rotação síncrona (rad/s)

T = Torque ou conjugado do rotor (Nm)

Pj2 = perdas no rotor (W)

A inserção de uma resistência externa no rotor faz com que o motor aumente

o escorregamento, provocando a variação de velocidade. Na Figura 30, vê-se o

efeito do aumento da resistência externa inserida ao rotor

e) PARTIDAS ELETRÔNICAS

• SOFT-STARTER

O avanço da eletrônica permitiu a criação da chave de partida a estado sólido

a qual consiste de um conjunto de pares de tiristores (SCR, ou combinações de

tiristores/diodos), ligados aos bornes de potência do motor.

Page 58: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

53

O ângulo de disparo de cada par de tiristores é controlado eletronicamente

fornecendo uma tensão variável aos terminais do motor durante a “aceleração”. Este

comportamento é, muitas vezes, chamado de “partida suave” (soft-starter). No final

do período de partida, ajustável conforme a aplicação, a tensão atinge seu valor

pleno após uma aceleração suave ou uma rampa ascendente, ao invés de ser

submetido a incrementos ou “saltos” repentinos, como ocorre com os métodos de

partida por auto-tranformador, ligação estrela-triângulo, etc. Com isso, consegue-se

manter a corrente de partida próxima da nominal e com suave variação, como

desejado. (Figura 31)

Além da vantagem do controle da tensão (e por conseqüência da corrente)

durante a partida, a chave eletrônica apresenta, também, a vantagem de não possuir

partes móveis ou que gerem arcos elétricos, como nas chaves mecânicas. Este é

um dos pontos fortes das chaves eletrônicas, pois sua vida útil é bem mais longa

(até centenas de milhões de manobras) que as chaves mecânicas (poucos milhares

de manobras).

Figura 31– Partida direta e com soft-starter. Inversor de Freqüência

O advento de acionamento de velocidade variável, confiáveis e de custo

efetivo, mudou rapidamente os procedimentos mnecânicos. Estes acionamentos,

que regulam a velocidade do motor, controlando a tensão e a freqüência da rede,

Page 59: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

54

têm aumentado a abrangência das aplicações e possibilidades de controle dos

motores C.A.

O uso de controle de freqüências ajustável, entretanto, impacta o projeto,

desempenho e confiabilidade dos motores CA. Muitos efeitos são positivos.

Velocidades baixas significam ciclos menores (portanto fadiga minimizada) dos

rolamentos, ventoinhas e outros elementos girantes. A “partida suave” de um motor

elimina os altos esforços da partida nos enrolamentos estatóricos e barras do rotor

que são usuais quando parte-se motores diretamente á rede.

Acionamentos de freqüência ajustável podem influenciar positivamente a vida

útil do motor, quando adequadamente aplicados. Há, contudo, uns poucos fatores

importantes que devem ser considerados quanto ao uso de motores com

acionamento. Estes problemas são bem definidos e administráveis e a seguir

abordados. A vivência de problemas com a instalação de acionamentos será

significativamente reduzida pela consideração adequada desses fatores já na

especificação técnica.

Aspectos adicionais na Especificação de Motor com Velocidade Variável

Aplicações com velocidade variável possuem a maioria dos problemas das

aplicações com motor á velocidade constante, tais com, requisitos específicos da

carga, integridade da isolação, vibrações, qualidade dos materiais e da construção.

Há cinco aspectos adicionais que devem ser levados atentamente em consideração

quando especifica-se motores para aplicações com velocidade variável.

Tensão modo comum

Quando operando, diretamente á rede, o motor é alimentado pela tensão de

entrada trifásica. Com uma fonte de alimentação regular trifásica, a soma de todos

os vetores de fase é zero, o neutro é estacionário e é usualmente mantido aterrado.

Uma ponte retificadora trifásica é a fonte de alimentação de um motor acionado por

Inversor de Freqüência. Em operação, somente duas fases conduzem

simultaneamente, portanto, a soma vetorial não é zerada. O centro link CC

movimenta-se e tem valores de tensão positivos e negativos com relação ao terra

Page 60: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

55

(tensão “Modo Comum”), com magnitudes que variam com ângulo de disparo da

ponte retificadora. A magnitude da tensão de Modo Comum em cada perna da ponte

pode ser igual a metade da tensão nominal Fase-Neutro. Assim, a tensão total

aplicada nas fases do motor com cnversor CA-CA pode ser duas vezes a tensão

nominal (norma quando se especifica um motor para operar com variador de

freqüência).

Harmônicas

Os efeitos das harmônicas geradas pelo acionamento podem afetar a

operação, vida útil e desempenho do motor. Estes efeitos podem ser divididos em

três categorias: aquecimento, dielétrico e mecânico. A Figura 32 ilustra um exemplo

de forma de onda de tensão (PWM) e corrente que pode ser fornecida à um motor

por um inversor de freqüência.

Figura 32 – Tensão e corrente no motor

As harmônicas de correntes são aditivos à corrente fundamental e, portanto

geram calor adicional nos enrolamentos do motor. Se as harmônicas forem

negligenciáveis, haverá calor adicional negligenciável no motor. Mesmo um valor de

30% de distorção de corrente num motor, não gera mais que 8% de calor adiciona

(devido principalmente aos enrolamentos do motor que se comportam como filtro).

É necessário que o fornecedor do acionamento supra o fornecedor do motor

com informações sobre as harmônicas geradas para permitir que o motor seja

devidamente projetado com a adequada capacidade absorção/dissipação de calor

para contrabalancear qualquer perda e/ou aquecimentos adicionais. Um motor

operando com velocidade variável através de um inversor de freqüência devem

Page 61: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

56

atender os mesmos limites de elevação de temperatura que o motor operando como

uma senóide pura.

Freqüência de Chaveamento e ondas estacionárias

Além da possibilidade de gerar calor adicional, as formas de ondas dos

acionamentos podem ter outros feitos diretos no sistema de isolação dos motores.

Todos os acionamentos estáticos utilizam dispositivos eletrônicos de chaveamento

na sua secção de inversão. A ação do chaveamento (liga-desliga) produz picos e

transientes de tensão e corrente que afetam de forma variada a isolação do motor.

Ocasionados pela freqüência de chaveamento, picos de tensão e corrente que

afetam de forma variada a isolação do motor. A freqüência e amplitude desses

surtos todos influenciam a vida do isolamento e provável forma de defeito.

Faixa de Velocidade

Apesar da inércia não ser um problema para o motor com partida suave o é

para o acionamento. Aplicações centrifugas requerem que o motor e acionamento

sejam dimensionados para as condições de máxima velocidade de operação.

Na maioria das aplicações com velocidade variável, a máxima velocidade de

operação é ou está perto da rotação nominal de um motor padrão ligado diretamente

à rede.

As operações em baixa velocidade não partilham os mesmos problemas de

integridade mecânica das operações em alta velocidade, mas certamente partilham

os problemas de mancais, lubrificação e de refrigeração.

A mínima velocidade de operação deve ser especificada na Especificação de

Dados, tendo em vista que o sistema de refrigeração do motor está ligado

intimamente à sua rotação.

Operação à velocidade crítica pode resultar em níveis de vibração altos que

podem levar a falha por fadiga dos componentes do trem de acionamentos. Para

evitar este risco, deve-se especificar uma máquina que tenha qualquer frequencia

Page 62: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

57

crítica dentro da faixa de operação pretendida, ou fazer com que o inversor de

frequência “pule’ esta rotação.

Para a maioria das aplicações com motores de quatro pólos maiores, na faixa

de 50% a 100% da velocidade, tal solução é normal. Porém, com motores de dois

pólos ou as faixas mais amplas de variação de velocidade, pode haver uma grande

oportunidade para o surgimento problemas. Em motores maiores, de mais alta

velocidade estas soluções podem ser custosas ou indisponíveis. Utilizar motores que

tenham freqüência críticas na faixa de operação é possível, se eles tiverem uma

resposta em freqüência bem amortizada. Alternativamente, o controle pode ser

bloqueado para operações em freqüências bem definidas, que por sua vez limita a

flexibilidade operacional do acionamento.

Aspecto na partida

Um aspecto positivo na operação de motores com acionamento de freqüência

variável é a partida suave. As instalações típicas de acionamentos são configuradas

para limitar a corrente do motor a 100% da nominal, eliminando assim os esforços

de partida no isolamento do motor e na rede de alimentação.

Page 63: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

58

4 MATERIAL E MÉTODOS

No estudo foi considerada estação elevatória de esgoto do tipo

convencional, composta de poço seco, 3 conjuntos motor e bomba tipo centrífuga

(2+1) e de poço úmido com 5m e 1,5 de altura útil e de reserva, respectivamente,

conforme representado na Figura 33.

Figura 33 – corte da estação elevatória utilizado no estudo.

Essa estação elevatória é constituída por:

a) Linha de sucção em ferro fundido com 3,20m de comprimento e de

1,5m de altura geométrica, tendo como singularidade uma entrada

de borda, 1 curva de 90º, 1 redução gradual e 1 registro de gaveta

aberto;

b) Linha de recalque em ferro fundido com 12m de comprimento e

6,40m de altura geométrica, tendo 2 curvas de 90º, 1 redução

gradual, 1 registro de gaveta aberto, 1 válvula de retenção e 1

curva de 45º;

c) Barrilete em ferro fundido com 37,70m de comprimento e 4,40m de

altura geométrica, tendo curvas de 90º, 1 ampliação gradual, 1 registro

Poço de

sucção

Poço

seco

Page 64: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

59

de gaveta aberto, 1 saída da canalização, 1 tê de passagem direta e 3

Tês de passagem lateral. (Figura 34) .

Figura 34 – Vista em planta da estação elevatória utilizado no estudo.

.

Tubulação Altura geométrica (m) Comprimento (m)

Sucção 1,50 3,20

Recalque 6,70 12,00

Barrilete 4,40 37,70

CMB1 CMB1 RESERVA

Barrilete

Su

cção

Su

cção

Su

cção

Rec

alq

ue

Rec

alq

ue

Rec

alq

ue

Barrilete

Page 65: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

60

4.1 FASES DO ESTUDO

O estudo foi dividido nas três fases, sendo a Fase 1 é composta pela

definições operacionais de Hidrograma de vazão de esgoto e definição da curva do

sistema e dos níveis de operação no poço de sucção, na Fase 2 será utilizado os

dados definidos na Fase 1 para simular a operação do bombeamento da estação

elevatórias para diferentes volumes úteis do poço de sucção e na Fase 3 foi

comparados os resultados das obtidos da Fase 2 em relação ao custo de energia

elétrica com bombeamento e custo construtivo, conforme mostrada na Figura 35.

Figura 35 - Fases da metodologia.

4.2 FASE 1 – DEFINIÇÕES DE CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Nessa fase foi elaborado o Hidrograma de vazão de esgoto e

determinada a curva do sistema.

FASE 1 – DEFINIÇÕES DE CONDIÇÕES OPERACIONAIS.

FASES DO

ESTUDO

FASE 2 - SIMULAÇÃO DO BOMBEAMENTO PARA DIFERENTES

VOLUMES ÚTEIS NO POÇO DE SUCÇÃO.

FASE 3 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS

• ELABORAÇÃO DO HIDROGRAMA DE VAZÃO DE ESGOTO;

• DEFINIÇÃO DA CURVA DO SISTEMA E DOS NÍVEIS DE

OPERAÇÃO NO POÇO DE SUCÇÃO;

• CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

• CUSTO CONSTRUTIVO

Page 66: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

61

a) Elaboração do Hidrograma de vazão

Inicialmente foram calculadas as vazões de esgoto domestico mínima,

média, máxima diária e máxima horária, considerando a população contribuinte de

175.000 habitantes, o coeficiente do dia de maior consumo de água (K1) de 1,2, o

coeficiente da hora de maior consumo de água (K2) de 1,5, o coeficiente do dia de

menor consumo de água (K3) de 0,5, o coeficiente de retorno (C) de 0,8, a taxa de

infiltração (Tinf) de 0,0005 L/s.m, o valor do consumo per capita de água (q) de 250

L/hab.dia e o comprimento de rede coletora de esgoto de 135 Km.

Com esses parâmetros foram calculadas as vazões mínima, média e máxima

de esgoto sanitário ao longo de um dia, de acordo com as expressões

recomendadas na NBR 9649 – Projetos de redes coletoras de esgoto sanitário

A vazão média de esgoto sanitário foi multiplicada por coeficientes para

representar a variação horária da produção de esgoto sanitário em áreas urbanas,

sendo adotada que a vazão mínima e máxima de esgoto ocorrem no horário da

madrugada e no comercial, respectivamente, Na Tabela 2 são mostrados os

coeficientes adotados na pesquisa.

Tabela 2 – coeficientes multiplicativos ao longo de 24 horas de produção de esgoto. (conntinua)

HORA COEFICIENTE MUTIPLICATIVO

01:00:00 0,57 02:00:00 0,59 03:00:00 0,58 04:00:00 0,6 05:00:00 0,8 06:00:00 0,84 07:00:00 1 08:00:00 1,05 09:00:00 1,11 10:00:00 1,14 11:00:00 1,14 12:00:00 1,18 13:00:00 1,19 14:00:00 1,17 15:00:00 1,14 16:00:00 1,12 17:00:00 1,08

Page 67: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

62

(Conclusão)

HORA COEFICIENTE MUTIPLICATIVO

18:00:00 1,04 19:00:00 0,98 20:00:00 0,86 21:00:00 0,86 22:00:00 0,78 23:00:00 0,7 24:00:00 0,57

Os valores de vazão em cada hora foram utilizados na elaboração do

Hidrograma de vazão de esgoto, que foi representado graficamente em L/s no eixo

das ordenadas em hora no eixo das abscissas, tendo, ainda, os valores das vazões

mínima, média e máxima representadas por retas paralelas ao eixo das abscissas.

Com isso foram determinadas as vazões de bombeamento da EEE,

considerando que:

• O valor da vazão da operação em paralelo de 2 CMB’s superior ao valor da

vazão máxima diária de esgoto sanitário.

• O valor da vazão da operação de 1 CMB foi superior ao valor da vazão

mínima diária de esgoto sanitário.

b) Definição da Curva do Sistema

Nessa etapa foram elaboradas as curvas características do sistema para

três conjuntos motor e bomba funcionando em paralelo, com 1 em operação e 2 de

reserva (2+1). Essas curvas relacionaram a altura manométrica total do sistema de

elevação do liquido com a vazão de bombeamento de esgoto.

Para calcular o valor da perda de carga localizada nas tubulações de

sucção, de recalque e no barrilete, foram considerados os efeitos das velocidades

de bombeamento na operação em paralelo dos CMB’s, sendo utilizada a expressão

∆HL = K (V2/2g) recomendada por Azevedo Neto, 2006.

A perda de carga ao longo da canalização de sucção e de recalque foi

calculada com o uso da expressão hf=JL, onde J é a perda de caga unitária e L é o

comprimento da tubulação.

Page 68: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

63

Após cálculos das perdas de carga localizada e ao longo da tubulação foi

calculada a altura manométrica utilizando a formula:

HMAN. TOT. = HGS+ HGR + HFS+ HFR

Para as tubulações de sucção e recalque na operação 2+1, foram

adotados os diâmetros comercias que atendessem aos valores adotados de

velocidade de sucção de (1,56 m/s) e de recalque (2,0 m/s).

Com o Hidrograma de vazão e a curva do sistema foram definidas as

características dos CMB’s para rotinas de operação em paralelo dos conjuntos motor

e bomba, atendendo as mesmas vazão nominal e altura geométrica.

Para isso, foram consultados os gráficos de conjuntos motor e bomba

relacionados com a linha de produção de diferentes fabricantes, os quais, via de

regra, consistem de diagramas cartesianos em que são especificados o campo de

operação de uma serie de bombas do mesmo tipo.

Em seguida foram selecionadas as curvas das bombas que atendem a

vazão e a altura manométrica da rotina de operação 2+1 na estação elevatória de

esgoto, determinado o ponto de operação da bomba, que corresponde à interseção

da curva característica da bomba com a curva característica do sistema nas

referidas operações em paralelo.

Também foi calculada a potência líquida fornecida ou para elevar a vazão

(PL) das bombas.

4.3 FASE 2 - SIMULAÇÃO DO BOMBEAMENTO PARA DIFERENTES VOLUMES ÚTEIS NO POÇO DE SUCÇÃO.

Inicialmente as simulações do bombeamento na EEE foram realizadas

utilizando software EPANET 2.0, porém o software altera a velocidade da bomba

para igualar a vazão de entrada (Hidrograma de vazão) com a vazão de saída

(vazão da bomba) sem a possibilidade bloquear este comando, as simulações da

operação da estação elevatória de esgoto sanitário foram realizadas utilizando o

Page 69: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

64

programa Excel, já que o referido trabalho tem o objetivo de realizar a simulação da

estação elevatória sem o inversor de freqüência.

Assim, na Fase 2 avaliadas diferentes volumes úteis no poço de sucção,

considerando os tempos de detenção hidráulica de 10 minutos, 20 minutos e 30

minutos e a seguinte expressão: útil

med

VQ

TDH= .

É importante observar que o TDH de 30 minutos é o Máximo

recomendado pela NBR 12208 – Projeto de estações elevatórias de esgoto, bem

como que os TDH de 10 minutos e 20 minutos são valores freqüentemente utilizados

em projetos de estações elevatórias de esgoto sanitário.

Para os volumes úteis Volume 1, Volume 2, Volume 3 do poço de sucção

foram simulados os conjuntos motor e bomba, considerando:

a) 24 horas de operação;

b) A variação horária da vazão de entrada de esgoto sanitário no poço de

sucção, conforme Hidrograma de vazão;

c) A capacidade de bombeamento (1+2) com o CMB tendo vazão superior

a mínima de esgoto sanitário.

d) A capacidade de bombeamento (2+1) com o CMB tendo vazão superior

a máxima de esgoto sanitário.

e) Três níveis de operação N1=1,5m, N2=4m e N3=6,5, conforme a

Figura 36.

Page 70: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

65

Figura 36 – Níveis de Operação.

f) O acionamento de 2 CMB’s,(2+1) quando o poço de sucção atingir o

nível Maximo (N3) com desligamento de 1 CMB quando o nível baixar para

o nível 2 (N2) e com o desligamento do outro CMB quando atingir o nível

mínimo (N1), conforme representado na Figura 37.

Figura 37 – Seqüência de operação 2+1.

As simulações das estações elevatórias de esgoto sanitário com

diferentes volumes úteis foram realizadas para determinar:

• O tempo de funcionamento dos CMB’s durante 24 horas de simulação.

N2

N3

Enchimento

2+1

1+2

0+3

Esvaziamento

QESG

QEEE N1

N3=6,5m

N2=4 m

N1=1,5m

Volume Útil

Volume Reserva

2+1

0+3

1+2

2,5 m

2,5 m

5, 0 m

1,5 m

Page 71: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

66

• O tempo de funcionamento dos CMB’s no horário de ponta (18h00min

– 21h30min);

• Os números de acionamentos dos CMB’s durante 24 horas e no

horário de ponta;

• A Variação do nível do poço de sucção durante 24 horas;

• Custo de energia elétrica médio por metro cúbico bombeado de cada

CMB, utilizando tarifas de fornecimento de energia elétrica e custos de

serviços adotados na resolução nº. 527 de 06 de agosto de 2007 da

Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Para os cenários de simulação com diferentes volumes úteis do poço de

sucção foram adotados parâmetros hidráulicos descritos na Figura 38:

Propriedades Valor

Unidade de Vazão Litros/Segundo

Formula de perda de carga Hazen Williams

Densidade Relativa do liquido 1

Viscosidade relativa do liquido 1

Figura 38 – Parâmetros hidráulicos adotados na simulação da estação elevatória de esgoto.

4.4 FASE 3 – COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS

Nessa fase foram comparadas as estações elevatórias de esgoto sanitário

com diferentes volumes úteis em função do custo de operação com energia elétrica.

Os valores, em porcentagem, da utilização dos conjuntos motor e bomba

para as rotinas de operação 2+1, na estação elevatória de esgoto, bem como foi

calculado o tempo de ciclo que, segundo Alem Sobrinho (1999), consistem no

intervalo de tempo entre duas partidas sucessivas de uma mesma bomba.

O consumo energético médio que é: a potencia média, medida por um

aparelho integrador, durante o intervalo de tempo de funcionamento calculado

utilizando a seguinte equação:

Page 72: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

67

Consumo = potencia média x tempo de funcionamento

Para calculo do custo diário em reais por metro cúbico de esgoto

bombeado foi utilizados tarifas de fornecimento de energia elétrica e custos de

serviços adotados na resolução nº. 527 de 06 de agosto de 2007 da Agencia

Nacional de Energia Elétrica – ANEEL na analise de energia para operação de três e

cinco CMB’s em paralelo.

Também foi levada em consideração a modalidade tarifaria horosazonal,

que consiste no horário de ponta, que no caso na Companhia de Energia do Estado

do Pará a CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A, consiste no período

compreendido das 19h00min às 21h00min, exceto aos sábados domingos e feriados

definidos por Lei Federal.

Page 73: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

68

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Neste item são apresentados os resultados obtidos na Fase 1 Definições

de condições operacionais, na Fase 2 Simulação do bombeamento para diferentes

volumes úteis no poço de sucção e na Fase 3 Comparaçao dos resultados.

5.1 FASE 1 - DEFINIÇÕES DE CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Inicialmente foi calculada a vazão de infiltração de esgoto com uso da

expressão:

inf inf

inf

inf

Q =L×T

Q =135000×0,005

Q =67,5L/s (1)

Após calculo da vazão de infiltração foi calculado as vazão mínima, média

e máxima diária e horária com o uso das seguintes expressões:

Vazão mínima de esgoto doméstica

3min

min

min

min

C×P×q×KQ = +Qinf

86400

0,8×175.000×250×0,5Q = +67,5

86400

Q =202,5+67,5

Q =270 L/s

(2)

Vazão média de esgoto doméstica

méd

méd

méd

C×Pi×qQ = +Qinf

86400

0,8×175000×250Q = +67,5

86400

Q =472,6 L/s (3)

Vazão máxima diária de esgoto doméstica

Page 74: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

69

1maxd

maxd

maxd

C×Pi×q×KQ = +Qinf

86400

0,8×175000×250×1,2Q = +67,5

86400

Q =553,6 L/s (4)

Vazão máxima horária de esgoto doméstica

1 2maxh

maxh

maxh

C×Pi×q×K xKQ = +Qinf

86400

0,8×175000×250×1,2×1,5Q = +67,5

86400

Q =796,7 L/s (5)

Na Tabela 3 são mostradas as vazões máximas (horária e diária), média e

mínima de esgoto sanitário utilizadas na elaboração do Hidrograma de vazão de

esgoto.

Tabela 3 – Vazões de esgoto sanitário.

POPULAÇÃO (hab.)

VAZÃO DE ESGOTO SANITÁRIO (L/s)

Mínima Média Máxima diária Máxima horária

175000 270 472,6 553,6 796,7

Na Tabela 4 são mostrados os valores de vazão de esgoto que comporão

o Hidrograma de vazão de esgoto, obtidos pela multiplicação dos coeficientes com a

vazão média de esgoto.

Tabela 4 – Vazões de esgoto sanitário. (Continua)

TEMPO (HORAS)

COEFICIENTE MULTIPLICATIVO

(A)

VAZÃO MÉDIA DE ESGOTO (L/S)

(B)

VAZÃO (L/S) (AxB)

01h00min 0,57

472,6

269,4

02h00min 0,59 278,8 03h00min 0,58 274,1 04h00min 0,6 283,6 05h00min 0,8 378,1 06h00min 0,84 397,0 07h00min 1 472,6

Page 75: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

70

(conclusão)

Tempo (horas) Coeficiente multiplicativo

(A)

Vazão média de esgoto (L/s)

(B)

Vazão (L/s) (As)

08h00min 1,05

472,6

496,2 09h00min 1,11 524,6 10h00min 1,14 538,8 11h00min 1,14 538,8 12h00min 1,18 557,7 13h00min 1,19 562,4 14h00min 1,17 552,9 15h00min 1,14 538,8 16h00min 1,12 529,3 17h00min 1,08 510,4 18h00min 1,04 491,5 19h00min 0,98 463,1 20h00min 0,86 406,4 21h00min 0,86 406,4 22h00min 0,78 368,6 23h00min 0,7 330,8 00h00min 0,57 269,4

Na Figura 39 é mostrada a curva de variação de vazão de esgoto, sendo

possível observar à redução da vazão de produção de esgoto nos períodos de

19h00min as 00h00min e 01h00min às 06h00min, enquanto que no período de

07h00min as 19h00min, ocorrem maior produção de esgoto.

Figura 39 – Hidrograma de vazão de esgoto, variando em 24 horas.

A vazão de bombeamento de cada bomba foi estabelecida em 300 L/s,

que é 11,11% maior do que a vazão mínima de esgoto sanitário. Para efeito de

calculo foi considerado a soma direta das vazões da operação em paralelo dos dois

Page 76: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

71

conjuntos motor e bomba, o que resultou na vazão de bombeamento de 600 L/s.

Esse valor é 8,3% superior a vazão máxima diária de esgoto sanitário.

5.1.2 – Definição da curva do sistema e dos níveis de operação.

Com os dados definidos para o hidrograma de vazão e os valores de

vazão de bombeamento foram calculadas as velocidades de sucção e de recalque e

do Barrilete.

Vale ressaltar, que no cálculo da velocidade de sucção e recalque foi

considerado o bombeamento de 1 conjunto motor e bomba, por se tratar de

tubulações independentes, o que não ocorre quando é calculada a velocidade no

Barrilete que consiste em tubulações comuns que é determinada a partir da soma

das vazões recalcadas, conforme mostradas na Figura 40.

TUBULAÇÃO Vazão (m³/s) DN (m) V (m/s)

Sucção 0, 300 0,50 1,53

Recalque 0, 300 0,45 1,89

Barrilete 0, 600 0,8 0,60

Figura 40 - Velocidades das tubulações de sucção e recalque.

Após o cálculo das vazões foram obtidos valores de perda de carga total

de 1,44 m na operação 2+1, que somado ao valor da altura geométrica resulta na

altura manométrica de 10,04 m.

Na Figura 41 é mostrada a curva do sistema para condições mínimas e

máximas de vazão, correspondendo ao funcionamento de duas bombas centrifugas

em paralelo.

Page 77: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

72

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300

Alt

ura

Man

omét

rica

(m

)

Vazão (L/s)

Curva do Sistema - 2+1

1+2 2+1

Figura 41 – Curva do sistema para condições máximas e mínimas de vazão, correspondendo ao funcionamento de 2 conjuntos motor e bomba em paralelo.

A potência instalada considerando fator de segurança igual a 1,10 para de

cada bomba, foram obtidos os valores de 61cv para a rotina operacional 2+1.

Potência calculada:

75

1000 0,300 10,4

0,75 75

55

MANot

ot

ot

J Q HP

P

P cv

η

× ×=

×

× ×=

×

=

Potencia instalada

. .

.

.

.

55 1,10

61

46,11

inst ot seg

inst

inst

inst

P P F

P

P cv

P kW

= ×

= ×

=

=

Page 78: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

73

Com dados de capacidade de bombeamento dos CMB’s (600L/s) e altura

manométrica nas rotinas operacionais 2+1 (10,04), foi possível identificar, utilizando

o catálogo da ABS PUMPS, o conjunto motor bomba AF450/10-W3GB301 que

atendeu os requisitos calculados, conforme ilustrado na Figura 42.

Figura 42 - Família de bomba utilizada na pesquisa.

A potencia nominal do conjunto motor bomba da série AF450/10-

W3GB301 é de 45kW, tensão nominal de 460 V,1-fase / 3-fase 3~, 85,1A de

corrente nominal,. 510 A de corrente de partida, 60 Hz freqüência, 86,4 % de

rendimento, 0,769 de fator de potência, Grau de proteção IP68, 695 1/min de

rotação nominal, torque nominal de 618 Nm e 649 Nm de torque de partida.

Na operação com três conjuntos motor e bomba, sendo um funcionando e

dois reserva possui capacidade de bombear 300 l/s com rendimento total de 75 %.

Na operação 1+2 tem capacidade de elevar o liquido a altura manométrica de 10,5

m atendendo os requisitos calculados, conforme mostrado na Figura 43.

AF 450/10-W3 GB301

Page 79: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

74

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900

Alt

ura

Man

omét

rica

(m

)

Vazão (L/s)

Ponto de operação em paralelo 1+2

1+2 1 CMB

Figura 43 – Ponto de operação em paralelo 1+2.

Na operação com 2 CMB’s operando e 1 CMB de reserva (2+1) o

conjunto motor e bomba escolhido possui capacidade de bombeamento de 611 L/s e

altura manométrica de 11,4 m atendendo os requisitos calculados, conforme

mostrado na Figura 44.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300

Alt

ura

Man

omét

rica

(m

)

Vazão (L/s)

Ponto de operação em paralelo 2+1

2+1 2 CMB'S

Figura 44 – Ponto de operação com 2 CMB operando e 1CMB’S de reserva.

Page 80: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

75

Na Figura 45Figura 45 é mostrado o ponto de operação da bomba com o

funcionamento 1+2 e 2+1.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

11,0

12,0

13,0

14,0

15,0

16,0

17,0

18,0

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 1300

Alt

ura

Man

om

étr

ica

(m)

Vazão (L/s)

Ponto de operação em paralelo 2+1

1+2 2+1 1 CMB 2 CMB'S

Figura 45 – Ponto de operação 1+2 e 2+1.

5.2 FASE 2 – SIMULAÇÃO DO BOMBEAMENTO PARA DIFERENTES VOLUMES ÚTEIS NO POÇO DE SUCÇÃO.

Inicialmente foram calculados os volumes 1, 2 e 3 úteis do poço de

sucção utilizando os respectivos tempos de detenção hidráulica de 10 minutos, 20

minutos e 30 minutos e a seguinte expressão: útil

med

VQ

TDH= .

Cálculo do Volume 1:

med

3

Volume 1Q =

TDH

3,6 Volume 1(472,6× )=

60 10

Volume 1=28,36×10

Volume 1=283,6m

Page 81: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

76

Cálculo do Volume 2:

med

3

Volume 2Q =

TDH

3,6 Volume 2(472,6× )=

60 20

Volume 2=28,36×20

Volume 2=567,1m

Cálculo do Volume 3:

med

3

Volume 3Q =

TDH

3,6 Volume 3(472,6× )=

60 30

Volume 2=28,36×30

Volume 3=850,7m

Na Figura 46 é representado graficamente o volume 1, 2 e 3 utilizados

para realização da simulação do bombeamento no poço de sucção.

Figura 46 – Volume útil do poço de sucção por tempo de detenção.

Após a construção do Hidrograma de Vazão de esgoto e definição da

curva da bomba e cálculo do volumes 1, 2 e 3, foi calculado o tempo de

funcionamento dos conjuntos motor e bomba durante 24 horas para os referidos

volumes úteis.

Volume 1 283,6m³

Volume 2 567,1m³

Volume 3 850,7 m³

NA max NA max NA max

NA min NA min NA min

Page 82: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

77

Na simulação com volume 1 (283 m³ - TDH 10min), teve o CMB1 ligado

por 23,74 horas, enquanto que o CMB2 funcionou por um período de 14,38 da

simulação, conforme mostrado na Tabela 5.

Tabela 5 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 (283m³)

Tempo (hora) CMB1 (min.) CMB2(min.)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO

00:00:00 44,64 15,36 8,04 51,96

01:00:00 60 0 0 60

02:00:00 60 0 0 60

03:00:00 60 0 8,45 51,55

04:00:00 60 0 25,11 34,89

05:00:00 60 0 32,7 27,3

06:00:00 60 0 37,4 22,6

07:00:00 60 0 49,92 10,08

08:00:00 60 0 51,01 8,99

09:00:00 60 0 58,72 1,28

10:00:00 60 0 52,88 7,12

11:00:00 60 0 60 0

12:00:00 60 0 60 0

13:00:00 60 0 51,89 8,11

14:00:00 60 0 60 0

15:00:00 60 0 51,33 8,67

16:00:00 60 0 50,49 9,51

17:00:00 60 0 49,71 10,29

18:00:00 60 0 36,52 23,48

19:00:00 60 0 28,36 31,64

20:00:00 60 0 29,81 30,19

21:00:00 60 0 25,05 34,95

22:00:00 60 0 24,36 35,64

23:00:00 60 0 10,86 49,14

TOTAL 23,74 0,26 14,38 9,62

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

283m³ o CMB1 funcionando praticamente o dia inteiro, parando apenas por 15,36

minutos no intervalo das 0h00min as 01h00min, conforme pode ser observado na

Figura 47.

Page 83: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

78

0%

10%

20%30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB1 - VOLUME 1 (283 m³)

LIGADA DESLIGADA

Figura 47 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil de 283 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

283m³ o CMB 2 funcionou no intervalo 00h:00min a 01h:00h por 8,04 minutos

(13,4%), e no intervalo de 01h:00mim as 03h:00min permaneceu desligado.

No intervalo de 03h: 00min as 04h: 00min o CMB2 permaneceu 8,42 minutos

(14,00%) funcionando, no intervalo de 04h00min as 05h: 00min o CMB2

permaneceu 25,11 (41,85%) funcionando, no intervalo 05h: 00min as 06h: 00min o

CMB2 permaneceu ligado por 32,7 minutos (54,5%), no intervalo de 06h:00min as

07h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 37,34 minutos (62,23%), no intervalo de

07h:00min as 8h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 49,92 minutos (83,20%), no

intervalo de 08h:00min as 9h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 51,01 minutos

(85,01%), no intervalo de 09h:00min as 10h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

58,72 minutos (97,86%).

No intervalo de 10h:00min as 11h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

52,88 minutos (88,13%), no intervalo de 11h:00min as 12h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 12h:00min as 13h:00min

o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 13h:00min as

14h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 51,89 minutos (86,48%), no intervalo de

14h:00min as 15h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60,0 minutos (100%), no

Page 84: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

79

intervalo de 15h:00min as 16h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 51,33 minutos

(85,55%), no intervalo de 16h:00min as 17h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

50,49 minutos (84,15%), no intervalo de 17h:00min as 18h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 49,71 minutos (82,85%), no intervalo de 18h:00min as

19h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 36,52 minutos (60,86%), no intervalo de

19h:00min as 20h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 28,36 minutos (47,26%),

no intervalo de 20h:00min as 21h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 29,73

minutos (49,55%), no intervalo de 21h:00min as 22h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 24,96 minutos (41,60%), no intervalo de 22h:00min as 23h:00min o

CMB2 permaneceu ligado por 24,36 minutos (40,60%), no intervalo de 23h:00min

as 24h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 10,86 minutos (18,10%), conforme

pode ser observado na Figura 48.

0%

10%20%

30%

40%50%

60%70%80%

90%

100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB2 - VOLUME 1 (283 m³)

LIGADA DESLIGADA

Figura 48 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil de 283 m³.

Na Tabela 6 é mostrado que o CMB1 para EEE com Volume 1

permaneceu funcionando por 3 horas interruptas no horário de ponta (19:00 as

21:00), enquanto que o CMB 2 funcionou durante 1,39 horas.

Page 85: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

80

Tabela 6 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 em horário de ponta.

HORARIO DE PONTA

Tempo (hora)

CMB1 (min.) CMB2(min.)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO

19:00:00 60 0 28,36 31,64

20:00:00 60 0 29,81 30,19

21:00:00 60 0 25,05 34,95

TOTAL (hora) 3,00 0,00 1,39 1,61

Por meio da análise da variação de nível do poço de sucção podem ser

observados dados importantes da operação da estação elevatória de esgoto

sanitário como: numero de acionamentos durantes e tempo de ciclo máximos,

mínimos e médios dos conjuntos motor e bomba, conforme mostrado na Figura 49.

Figura 49 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 283 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume 1

(283m³), quando o nível do poço de sucção alcançar o nível de 6,50m o CMB2 entra

em funcionamento, ou seja, cada crista do gráfico mostra o acionamento do CMB2,

sendo assim pode-se afirmar que o CMB 1 partiu 1 vez durante 24 horas de

simulação, enquanto que o CMB2 partiu 25 vezes.

Vale ressaltar, que o tempo entre duas partidas do motor é chamado

tempo de ciclo, como CMB 1 partiu apenas 1 vez durante toda a simulação não foi

Page 86: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

81

possível contabilizar o tempo de ciclo, porém o CMB2 teve o tempo de ciclo máximo,

mínimo e médio de 3h:28min, 00h26min e 01h06min, respectivamente, conforme

mostrado na Tabela 7.

Tabela 7 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 1.

N° CMB2

1 03h04min

2 00h55min

3 00h33min

4 00h26min

5 00h32min

6 00h36min

7 00h44min

8 00h54min

9 01h33min

10 03h28min

11 02h18min

12 01h43min

13 00h41min

14 00h35min

15 00h32min

16 00h31min

17 00h31min

18 00h44min

19 00h33min

20 00h33min

21 00h33min

22 00h39min

MÁXIMO 03h28min

MÍNIMO 00h26min

MÉDIO 01h06min

A EEE com poço de sucção de volume 1 (283m³) teve um custo com

energia elétrica de R$ 296,79 , sendo que o CMB1 teve custo de energia elétrica em

horário de ponta e fora de ponta de R$ 47,25 e R$ 140,00, respectivamente e o

CMB2 teve custo de energia elétrica em horário de ponta e fora de ponta de R$

21,85 e R$ 87,70, respectivamente, conforme mostrado na Figura 50 e na Tabela 8.

Page 87: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

82

R$ -

R$ 20,00

R$ 40,00

R$ 60,00

R$ 80,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 140,00

R$ 160,00

CMB1 CMB2

PONTA

F.PONTA

Figura 50 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 1 (283m³).

Tabela 8 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 1 . CUSTO COM ENÉRGIA ELÉTRICA PARA OPERAÇÃO DE EEE COM VOLUME DO POÇO DE

SUCÇÃO DE 283M³

CUSTO DE ENERGIA

ELÉTRICA

EM HORÁRIO DE PONTA

CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA

EM HORÁRIO F.PONTA TOTAL/DIA

CMB1 47,25 140,00 187,25

CMB2 21,85 87,70 109,55

TOTAL 69,10 227,70 296,79

A seguir é mostrado o detalhamento dos cálculos da simulação da

operação do poço de sucção com volume útil de 283 m³ por hora.

VOLUME 1 (283M³)

Page 88: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

83

0:00 1:00

CMB1

CMB2

15,36 min. 8,04min. 36,6min.

0 m³ 283,00 m³

18,42 m³ 18,0 m³ 36 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,42m³

=−

=

1

1

283

(18,42 0)

15,36min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(18,42 36)

8,04min.

T

T

=−

= >

= − −

= − −

=

3

3

3 1 2

3

3

141,5

(18,42 18)

336,9min. 60min.

60

60 15,36 8,04

36,6min.

T

T

T T T

T

T

=−

=

36,6(18,42 18)

15,37 ³

x

x m

156,87 m³

18,42 m³ 18,42 m³ 126,12 m³

Volume útil = 283m³ 00h:00min – 01h:00min

CMB desligado

CMB ligado

Page 89: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

84

1:00 2:00

CMB1

CMB2

60 min.

156,87 m³

18,99 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,99m³

1

1

1

126,12

(18,99 18)

127,39min. 60min.

60min.

T

T

T

=−

= >

=

3

156,87 59,4

216,27

F

F

V

V m

= +

=

60(18,99 18)

59,4 ³

x

x m

=−

=

216,27 m³

66,73 m³

Volume útil = 283m³ 01h:00min – 02h:00min

CMB desligado

CMB ligado

126,12 m³

Page 90: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

85

2:00 3:00

CMB1

CMB2

60 min.

216,27 m³

18,70 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,70 m³

1

1

1

66,73

(18,70 18)

95,32min. 60min.

60min.

T

T

T

=−

= >

=

60(18,70 18)

42 ³

x

x m

=−

=

258,27 m³

66,73 m³ 24,73 m³

Volume útil = 283m³ 02h:00min – 03h:00min

CMB desligado

CMB ligado 3

216,27 42

258,27

F

F

V

V m

= +

=

Page 91: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

86

3:00 4:00

CMB1

CMB2

19,47 min. 8,42min. 32,08min.

258,27 m³ 283,00 m³

19,27 m³ 18,0 m³ 36 m³

36,0 m³ 36,0 m³

19,27m³

1

1

24,73

(19,27 18)

19,47min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(19,27 36)

8,45min.

T

T

=−

=

3

3

3 1 2

3

3

141,5

(19,27 18)

111,4min. 60min.

60

60 19,47 8,45

32,08min.

T

T

T T T

T

T

=−

= >

= − −

= − −

=

32,08(19,27 18)

40,74 ³

x

x m

=−

=

182,24 m³

19,27 m³ 19,27 m³ 100,76 m³

Volume útil = 283m³ 03h:00min – 04h:00min

CMB desligado

CMB ligado

24,73 m³

141,5 m³

3

141,5 40,74

182,24

F

F

V

V m

= +

=

Page 92: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

87

3

156,87 59,4

216,27

F

F

V

V m

= +

=

4:00 5:00

CMB1

CMB2

14,51 min. 12,79 min. 20,38 min.

182,24 m³ 283,00 m³

24,94 m³ 18,0 m³ 36 m³

18,0 m³ 36,0 m³

24,94m³

1

1

100,76

(24,94 18)

14,51min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(24,94 36)

12,79min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(24,94 18)

20,38min.

T

T

=−

=

12,32(24,94 36)

136,26 ³

x

x m

=−

=

5,24 m³

24,94 m³ 24,94 m³ 136,26 m³

Volume útil = 283m³ 04h:00min – 05h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

141,5 136,26F

F

V

V

= +

=

100,76 m³

283,00 m³

36 m³

24,94 m³

141,5 m³

12,32 min.

4

4

141,5

(24,94 36)

12,79min.

T

T

=−

=

Page 93: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

88

5:00 6:00

CMB1

CMB2

0,68 min. 18,52 min. 13,65 min.

141,5 m³ 283,00 m³

28,36 m³ 36,0 m³ 18,0 m³

36,0 m³ 36,0 m³

28,36 m³

1

1

5,24

(28,36 36)

0,68min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(28,36 18)

13,65min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(28,36 36)

18,52min.

T

T

=−

=

13,5(28,3 36)

103,95 ³

x

x m

=−

=

37,55 m³

Volume útil = 283m³ 05h:00min – 06h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

3

141,5 103,95

37,55

F

F

V

V m

= +

=

18,0 m³

141, m³

13,5 min.

4

4

141,5

(28,36 18)

13,65min.

T

T

=−

=

28,36 m³ 28,36 m³ 28,36 m³

146,74 m³ 283,00 m³

36,0 m³

28,36 m³

13,65 min.

5

5

141,5

(28,36 36)

18,52min.

T

T

=−

=

Page 94: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

89

6:00 7:00

CMB1

CMB2

6,80 min. 25,63 min. 11,35 min.

141,5 m³ 283,00 m³

30,48 m³ 36,0 m³ 18,0 m³

36,0 m³ 36,0 m³

1

1

37,55

(30,48 36)

6,80min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(30,48 18)

11,33min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(30,48 36)

25,63min.

T

T

=−

=

4,91(30,48 36)

27,10 ³

x

x m

=−

=

114,4 m³

Volume útil = 283m³ 06h:00min – 07h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

3

141,5 27,10

114,4

F

F

V

V m

= +

=

18,0 m³

141,5 m³

4,91 min.

4

4

141,5

(30,48 18)

11,33min.

T

T

=−

=

141,5 m³

36,0 m³

11,33 min.

5

5

141,5

(28,36 36)

18,52min.

T

T

=−

=

30,48 m³ 30,48 m³ 30,48 m³ 30,48 m³ 30,48 m³

141,5 m³

Page 95: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

90

7:00 8:00

CMB1

CMB2

10,08 min. 21,11 min.

141,5 m³ 283,00 m³

32,03 m³ 36,0 m³ 18,0 m³

36,0 m³ 36,0 m³

1

1

114,4

(32,03 36)

28,81min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(32,03 18)

10,08min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(32,03 36)

35,64min.

T

T

=−

=

21,11(32,03 36)

83,80 ³

x

x m

=−

=

57,7 m³

Volume útil = 283m³ 07h:00min – 08h:00min

CMB desligado

CMB ligado

114,4 m³

3

141,5 83,80

57,7

F

F

V

V m

= +

=

141,5 m³

28,81 min.

141,5 m³

32,03 m³ 32,03 m³ 32,03 m³

Page 96: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

91

8:00 9:00

CMB1

CMB2

8,99 min. 25,60 min.

141,5 m³ 283,00 m³

33,73 m³ 36,0 m³ 18,0 m³

36,0 m³

1

1

57,7

(33,73 36)

25,41min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(33,73 18)

8,99min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(33,73 36)

62,33min.

T

T

=−

=

83,39 m³

Volume útil = 283m³ 08h:00min – 09h:00min

CMB desligado

CMB ligado

57,7 m³

3

141,5 58,11

83,39

F

F

V

V m

= +

=

141,5 m³

25,41 min.

141,5 m³

33,73 m³ 33,73 m³ 33,73 m³

36,0 m³

25,6(33,73 36)

58,11 ³

x

x m

=−

=

Page 97: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

92

9:00 10:00

CMB1

CMB2

1,28 min.

141,5 m³

34,58 m³ 36,0 m³ 18,0 m³

1

1

83,39

(34,58 36)

58,72min.

T

T

=−

=

83,39 m³

Volume útil = 283m³ 09h:00min 10:00min

CMB desligado

CMB ligado

83,39 m³

3

141,5 21,22

162,72

F

F

V

V m

= +

=

141,5 m³

58,72 min.

141,5 m³

1,28(34,58 18)

21,22 ³

x

x m

=−

=

34,58 m³ 34,58 m³

18,0 m³

Page 98: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

93

9:00 10:00

CMB1

CMB2

7,12 min.

283,0 m³

34,88 m³ 18,0 m³ 36,0 m³

1

1

120,28

(34,88 18)

7,12min.

T

T

=−

=

82,28 m³

Volume útil = 283m³ 10h:00min 11:00min

CMB desligado

CMB ligado

120,28 m³

3

141,5 59,22

82,28

F

F

V

V m

= +

=

141,5 m³

52,88 min.

162,72 m³

52,88(34,88 36)

59,22 ³

x

x m

=−

=

36,0 m³

34,88 m³ 34,88 m³

2

2

141,5

(34,88 36)

126,33min.

T

T

=−

=

Page 99: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

94

11:00 12:00

CMB1

CMB2

35,16 m³ 36,0 m³

1

1

82,28

(35,16 36)

97,95min.

T

T

=−

=

31,88 m³

Volume útil = 283m³ 11h:00min 12:00min

CMB desligado

CMB ligado

82,28 m³

3

82,28 50,4

31,88

F

F

V

V m

= +

=

141,5 m³

60 min.

141,5 m³

60(35,16 36)

50,4 ³

x

x m

=−

=

36,0 m³

35,16 m³

Page 100: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

95

12:00 13:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

35.93 m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 35,73m³

=−

=

1

1

31,88

(35,73 36,00)

118,07min

T

T

=−

= 3

60(35,73 36,0)

16,20

x

x m

= −

= 3

31,88 16,20

15,68

F

F

v

v m

141,5 m³

15,68 m³

Volume útil = 283m³ 12h:00min – 13h:00min

CMB desligado

CMB ligado

31,88 m³

Page 101: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

96

36,0 m³

13:00 14:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

35,43 m³ 36,0 m³ 35,16m³

=−

=

1

1

15,68

(35,43 36,00)

27,50min

T

T

=−

= 3

24,39(35,43 36,0)

13,90

x

x m

= −

=

141 13,90

127,60minF

F

v

v

141,5m³

127,60 m³

Volume útil = 283m³ 13h:00min – 14h:00min

CMB desligado

CMB ligado

15,68 m³

18,00m³ 35,43m³

141,5 m³

36,0 m³ 35,73m³

283 m³

=−

=

2

2

141,5

(35,43 18,00)

8,11min

T

T

=−

=

3

3

141,5

(35,43 36,00)

248,24min

T

T

27,50 min. 8,11 min. 24,39 min.

Page 102: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

97

14:00 15:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

35,16 m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 35,15m³

=−

=

1

1

127,60

(35,16 36,00)

151,9min

T

T

= −

= 3

127,60 50,4

77,2

F

F

v

v m

141,5m³

77,20 m³

Volume útil = 283m³ 14h:00min – 15h:00min

CMB desligado

CMB ligado

127,60 m³

=−

=

60(35,16 36,00)

50,40min

x

x

Page 103: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

98

15:00 16:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

35,31m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 32,88m³

=−

=

1

1

77,20

(34,31 36,00)

45,68min

T

T

= −

= 3

141,5 9,54

131,96

F

F

v

v m

141,5m³

131,96m³

Volume útil = 283m³ 15h:00min – 16h:00min

CMB desligado

CMB ligado

77,2 m³

=−

=

5,65(34,31 36,00)

9,54min

x

x

18,0 m³ 34,31m³

141,5 m³

36,0 m³ 34,31m³

283m³

=−

=

2

2

141,5

(34,31 18,00)

8,67min

T

T

= +

=

45,68 8,67

54,35min

T

T

=−

=

3

3

141,5

(34,31 36,00)

83,72min

T

T

27,50 min. 8,67 min. 5,65 min.

Page 104: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

99

16:00 17:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

32,88m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 31,75m³

=−

=

1

1

131,96

(32,88 36,00)

42,14min

T

T

= −

= 3

141,5 26,05

115,45

F

F

v

v m

141,5m³

115,45m³

Volume útil = 283m³ 16h:00min – 17h:00min

CMB desligado

CMB ligado

131,96 m³

=−

= 3

8,35(32,88 36,00)

26,05

x

x m

18,0 m³ 32,88m³

141,5 m³

18,0 m³ 32,88m³

141,5m³

=−

=

2

2

141,5

(32,88 18,00)

9,51min

T

T

=−

=

3

3

141,5

(32,88 36,00)

45,35min

T

T

141,5m³

42,14 min. 9,51 min. 8,35 min.

Page 105: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

100

17:00 18:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

31,75m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 31,75m³

=−

=

1

1

115,45

(31,75 36,00)

27,16min

T

T

= −

= 3

141,5 95,83

45,67

F

F

v

v m

141,5m³

31,75m³

Volume útil = 283m³ 17h:00min – 18h:00min

CMB desligado

CMB ligado

115,45 m³

18,0 m³ 31,75m³

141,5 m³

36,0 m³ 31,75m³

141,5m³

=−

=

2

2

141,5

(31,75 18,00)

10,29min

T

T

=−

=

3

3

141,5

(31,75 36,00)

33,29min

T

T

141,5m³

27,16 min. 10,29 min. 22,55 min.

=−

= 3

22,55(31,75 36,00)

95,83

x

x m

Page 106: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

101

18:00 19:00

CMB1

CMB2

141,5 m³

30,05m³ 36,0 m³ 36,0 m³ 30,05m³

=−

=

1

1

45,67

(30,05 36,00)

7,67min

T

T

= −

= 3

141,5 30,10

111,4

F

F

v

v m

141,5m³

111,4m³

Volume útil = 283m³ 18h:00min – 19h:00min

CMB desligado

CMB ligado

45,67 m³

18,0 m³ 30,015m³

141,5 m³

36,0 m³ 30,05

141,5m³

=−

=

2

2

141,5

(30,05 18,00)

11,74min

T

T

=−

=

3

3

141,5

(30,05 36,00)

23,78min

T

T

141,5m³

7,67 min. 11,74 min. 11,74 min. 23,78 min. 5,06 min.

36,0 m³ 30,05

141,5m³

18,0 m³ 30,015m³

141,5 m³

=−

=

4

4

141,5

(30,05 18,00)

11,74min

T

T

=5 5,06T=

= 3

5,06(30,05 36,00)

30,10

x

x m

Page 107: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

102

19:00 20:00

CMB1

CMB2

12,29 min. 15,61 min. 15,82 min.

141,5 m³ 283,00 m³

26,94 m³ 36,0 m³ 18,0 m³ 36,0 m³

36,0 m³

1

1

111,4

(26,94 36)

12,29min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(26,94 18)

15,82min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(26,94 36)

15,61min.

T

T

=−

=0,46

(26,94 36)

4,16 ³

x

x m

=−

=

137,34 m³

Volume útil = 283m³ 19h:00min –20h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

141,5 4,16F

F

V

V

= +

=

18,0 m³

141,5 m³

0,46 min.

4

4

141,5

(26,94 18)

15,82min.

T

T

=−

=

36,0 m³

5 0,46min.T =

141,5 m³

26,94 m³ 26,94 m³ 26,94 m³ 26,94 m³

26,94 m³

111,4 m³

283,00 m³

15,82 min.

Page 108: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

103

20:00 21:00

CMB1

CMB2

14,6 min. 15,13 min. 13,84 min.

141,5 m³ 283,00 m³

26,65 m³ 36,0 m³ 18,0 m³ 36,0 m³ 36,0 m³

1

1

137,34

(26,65 36)

14,68min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(26,65 18)

16,35min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(26,65 36)

15,13min.

T

T

=−

=

13,84(26,65 18)

119,71 ³

x

x m

=−

=

21,8 m³

Volume útil = 283m³ 20h:00min –21h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

3

3

141,5 119,71

261,21

283 261,21

21,8

F

F

V

V m

V

V m

= +

=

= −

=

18,0 m³

261,2 m³

36,0 m³

141,5 m³

137,34 m³

261,2m³

16,35min.

26,65 m³ 26,65 m³ 26,65 m³ 26,65 m³

26,65 m³

4

4

141,5

(26,65 18)

16,35min.

T

T

=−

=

Page 109: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

104

21:00 22:00

CMB1

CMB2

12,48 min. 12,48 min. 10,48 min.

141,5 m³ 283,00 m³

24,67 m³ 36,0 m³

18,0 m³ 36,0 m³ 36,0 m³

1

1

21,8

(24,67 18)

3,26min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(24,67 36)

12,48min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(24,67 18)

21,21min.

T

T

=−

=10,48

(24,67 18)

69,90 ³

x

x m

=−

=

71,6 m³

Volume útil = 283m³ 21h:00min –22h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

3

141,5 69,90

211,4

F

F

V

V m

= +

=

18,0 m³

211,4 m³

18,0 m³

283,00 m³

21,8 m³

21,21min.

4

4

141,5

(24,67 36)

12,48min.

T

T

=−

=

261,2 m³

24,67 m³ 24,67 m³ 24,67 m³ 24,67 m³

3,26 min.

5 10,48min.T =

24,67 m³

Page 110: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

105

22:00 23:00

CMB1

CMB2

12,18 min. 12,18 min. 11,20 min.

141,5 m³ 283,00 m³

24,39 m³ 36,0 m³

18,0 m³ 36,0 m³

1

1

71,6

(24,39 18)

11,20min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(24,39 36)

12,18min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(24,39 18)

22,14min.

T

T

=−

=2,3

(24,39 18)

14,69 ³

x

x m

=−

=

126,81 m³

Volume útil = 283m³ 22h:00min –23h:00min

CMB desligado

CMB ligado

141,5 m³

3

3

141,5 14,69

156,19

283 159,19

126,81

F

F

F

F

V

V m

V

V m

= +

=

= −

=

18,0 m³

156,19 m³

18,0 m³

283,00 m³

71,68 m³

22,14min.

4

4

141,5

(24,39 36)

12,18min.

T

T

=−

=

211,4 m³

24,39 m³ 24,39 m³ 24,39 m³ 24,39 m³

2,3 min.

5 2,3min.T =

24,39 m³

18,0 m³

Page 111: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

106

23:00 24:00

CMB1

CMB2

25,51min.

141,5 m³

22,97 m³ 36,0 m³

18,0 m³

1

1

126,81

(22,97 18)

25,51min.

T

T

=−

=

2

2

141,5

(22,97 36)

10,86min.

T

T

=−

=

3

3

141,5

(22,97 18)

64,1484min.

T

T

=−

=

23,63(22,97 18)

117,44 ³

x

x m

=−

=

24,06 m³

Volume útil = 283m³ 23h:00min –24h:00min

CMB desligado

CMB ligado

3

141,5 117,44

258,94

F

F

V

V m

= +

=

18,0 m³

258,94 m³

126,81 m³

10,86 min.

156,19 m³

24,39 m³

23,63 min.

22,97 m³ 22,97 m³

283,00 m³

18,0 m³

Page 112: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

107

Na simulação com volume 1 (567 m³ - TDH 20min), teve o CMB1 ligado

por 23,58 horas, enquanto que o CMB2 funcionou por um período de 14,37 da

simulação, conforme mostrado na Tabela 9.

Tabela 9 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 1 (567m³)

TEMPO (HORA) CMB1 (MIN) CMB2(MIN)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO

00:00:00 34,65 25,35 16,12 43,88

01:00:00 60 0 0 60

02:00:00 60 0 0 60

03:00:00 60 0 0 60

04:00:00 60 0 11,06 48,94

05:00:00 60 0 37,1 22,9

06:00:00 60 0 51,3 8,7

07:00:00 60 0 41,26 18,74

08:00:00 60 0 52,73 7,27

09:00:00 60 0 49,8 10,2

10:00:00 60 0 60 0

11:00:00 60 0 60 0

12:00:00 60 0 60 0

13:00:00 60 0 60 0

14:00:00 60 0 53,33 6,67

15:00:00 60 0 49,64 10,36

16:00:00 60 0 60 0

17:00:00 60 0 39,39 20,61

18:00:00 60 0 36,48 23,52

19:00:00 60 0 28,29 31,71

20:00:00 60 0 27,3 32,7

21:00:00 60 0 22,09 37,91

22:00:00 60 0 24,41 35,59

23:00:00 60 0 21,78 38,22

TOTAL 23,58 0,42 14,37 9,63

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

283m³ o CMB1 funcionando praticamente o dia inteiro, parando apenas por 34,65

minutos no intervalo das 0h00min as 01h00min, conforme pode ser observado na

Figura 51.

Page 113: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

108

0%

10%

20%30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB1 - VOLUME 2 (567 m³)

LIGADA DESLIGADA

Figura 51 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil de 567 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

567m³ o CMB 2 funcionou no intervalo 00h:00min a 01h:00h por 16,12 minutos

(27%), e no intervalo de 01h:00mim as 04h:00min permaneceu desligado.

No intervalo de 04h00min as 05h: 00min o CMB2 permaneceu 11,06 (18%)

funcionando, no intervalo 05h: 00min as 06h: 00min o CMB2 permaneceu ligado por

37,1 minutos (62%), no intervalo de 06h:00min as 07h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 51,3 minutos (86%), no intervalo de 07h:00min as 8h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 41,26 minutos (69%), no intervalo de 08h:00min as

9h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 52,73 minutos (88%), no intervalo de

09h:00min as 10h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 49,8 minutos (83%).

No intervalo de 10h:00min as 11h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60

minutos (100%), no intervalo de 11h:00min as 12h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 12h:00min as 13h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 13h:00min as 14h:00min

o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 14h:00min as

15h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 53,33 minutos (89%), no intervalo de

15h:00min as 16h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 49,64 minutos (83%), no

intervalo de 16h:00min as 17h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos

Page 114: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

109

(100%), no intervalo de 17h:00min as 18h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

39,39 minutos (66%), no intervalo de 18h:00min as 19h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 36,48 minutos (61%), no intervalo de 19h:00min as 20h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 28,29 minutos (47%), no intervalo de 20h:00min as

21h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 27,30 minutos (46%), no intervalo de

21h:00min as 22h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 22,09 minutos (37%), no

intervalo de 22h:00min as 23h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 24,41 minutos

(41%), no intervalo de 23h:00min as 24h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

21,78 minutos (36%), conforme pode ser observado na Figura 52.

0%

10%

20%30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB2 - VOLUME 2 (567 m³)

LIGADA DESLIGADA

Figura 52 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil de 567 m³.

Na Tabela 10 é mostrado que o CMB1 para EEE com Volume 2

permaneceu funcionando por 3 horas interruptas no horário de ponta (19:00 as

21:00), enquanto que o CMB 2 funcionou durante 1,29 horas.

Page 115: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

110

Tabela 10 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 2 (567m³) em horário de ponta.

HORARIO DE PONTA

Tempo (hora)

CMB1 (min.) CMB2(min.)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO 19:00:00 60 0 28,29 31,71

20:00:00 60 0 27,3 32,7

21:00:00 60 0 22,09 37,91

TOTAL 3,00 0,00 1,29 1,71

Por meio da análise da variação de nível do poço de sucção podem ser

observados dados importantes da operação da estação elevatória de esgoto

sanitário como: numero de acionamentos durantes e tempo de ciclo máximos,

mínimos e médios dos conjuntos motor e bomba, conforme mostrado na Figura 53.

Figura 53 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 567 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume 2

(567m³), quando o nível do poço de sucção alcançar o nível de 6,50m o CMB2 entra

em funcionamento, ou seja, cada crista do gráfico mostra o acionamento do CMB2,

sendo assim pode-se afirmar que o CMB 1 partiu 1 vez durante 24 horas de

simulação, enquanto que o CMB2 partiu 13 vezes.

Vale ressaltar, que o tempo entre duas partidas do motor é chamado

tempo de ciclo, como CMB 1 partiu apenas 1 vez durante toda a simulação não foi

possível contabilizar o tempo de ciclo, porém o CMB2 teve o tempo de ciclo máximo,

Page 116: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

111

mínimo e médio de 6h:00min, 00h49min e 02h07min, respectivamente, conforme

mostrado na Tabela 11.

Tabela 11 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 2.

N° CMB2

1 03h48min

2 00h49min

3 01h03min

4 01h12min

5 01h51min

6 06h00min

7 02h13min

8 01h21min

9 01h08min

10 01h03min

11 01h08min

12 01h12min

MÁXIMO 06h00min

MÍNIMO 00h49min

MÉDIO 02h07min

A EEE com poço de sucção de volume 2 (567m³) teve um custo com

energia elétrica de R$ 294,81 , sendo que o CMB1 teve custo de energia elétrica em

horário de ponta e fora de ponta de R$ 47,25 e R$ 138,92, respectivamente e o

CMB2 teve custo de energia elétrica em horário de ponta e fora de ponta de R$

20,39 e R$ 88,26, respectivamente, conforme mostrado na Figura 54 e na Tabela

12.

Page 117: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

112

R$ -

R$ 20,00

R$ 40,00

R$ 60,00

R$ 80,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 140,00

R$ 160,00

CMB1 CMB2

PONTA

F.PONTA

Figura 54 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 2 (567m³).

Tabela 12 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 2 . CUSTO COM ENÉRGIA ELÉTRICA PARA OPERAÇÃO DE EEE COM VOLUME DO POÇO DE

SUCÇÃO DE 567M³

CUSTO DE ENERGIA

ELÉTRICA

EM HORÁRIO DE PONTA

CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA

EM HORÁRIO F.PONTA TOTAL/DIA

CMB1 47,25 138,92 186,17

CMB2 20,39 88,26 108,65

TOTAL 67,64 227,17 294,81

A seguir é mostrado o detalhamento dos cálculos da simulação da

operação do poço de sucção com volume útil de 567m³ por hora.

VOLUME 2 (567M³)

Page 118: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

113

0:00 1:00

CMB1

CMB2

25,35 min. 16,12min. 18,53min.

567 m³ 567 m³

18,42 m³ 0 m³ 36 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,42m³

=−

=

1

1

567

(18,42 0)

25,35min.

T

T

=−

=

= +

2

2

283,5

(18,42 36)

16,12min.

25,35 16,12

T

T

T

=−

= >

= − −

= − −

=

3

3

3 1 2

3

3

283,5

(18,42 18)

675min. 60min.

60

60 25,5 16,12

18,38min.

T

T

T T T

T

T

=−

=

18,38(18,42 18)

7,71 ³

x

x m

156,87 m³

18,42 m³ 283,5 m³ 126,12 m³

Volume útil = 567m³ 00h:00min – 01h:00min

CMB desligado

CMB ligado

Page 119: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

114

1:00 2:00

CMB1

CMB2

60min.

291,22m3

275,78m3

18,99 m³ 18,00 m3/min

=−

= >

=

=−

=

1

1

1

275,78

(18,99 18)

278,56min. 60min.

60min.

60(18,99 18)

59,4 ³

T

T

T

x

x m

= +

= 3

291,22 59,4

350,62

AC

AC

V

V m

350,62m3

216,38m3

Volume útil = 567m³ 01h:00min – 02h:00min

CMB desligado

CMB ligado

Page 120: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

115

2:00 3:00

CMB1

CMB2

60min.

350,62m3

216,38

18,70 m³ 18,00 m3/min

=−

= >

=

=−

=

1

1

1

216,38

(18,70 18)

309,11min. 60min.

60min.

60(18,70 18)

42 ³

T

T

T

x

x m

= +

=

= −

=

3

3

350,62 42

392,62

567 392,62

174,38

F

F

V

V m

V

V m

392,62m3

174,38m3

Volume útil = 567m³ 02h:00min – 03h:00min

CMB desligado

CMB ligado

Page 121: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

116

19,27 m³

3:00 4:00

CMB1

CMB2

392,62m3

174,38m3

18,00 m3/min

=−

= > −

=

=−

=

1

1

1

174,38

(19,27 18)

137,3min. 60min.

60min.

60(19,27 18)

76,2 ³

T

T não ok

T

x

x m

= +

=

=

3

3

392,62 76,2

468,82

98,18

F

F

V

V m

V m

468,82m3

98,18m3

Volume útil = 567m³ 03h:00min – 04h:00min

CMB desligado

CMB ligado

Page 122: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

117

24,94

4:00 5:00

CMB1

CMB2

14,14 min. 11,06min. 34,8min.

468,82 m³ 567 m³

24,94 m³ 18 m³ 36 m³ 18,0 m³

=−

=

1

1

98,18

(24,94 18)

14,14min.

T

T

=−

=

= +

= < −

2

2

283,5

(24,94 36)

11,06min.

14,14 11,06

25,2 60

T

T

T

T OK

=−

=

=

=−

=

3

3

3

283,5

(24,94 18)

40,85min

34,8

34,8(24,94 18)

241,51

T

T

T

x

x

525 m³

24,94 m³ 283,5 m³ 41,99 m³

Volume útil = 567m³ 04h:00min – 05h:00min

CMB desligado

CMB ligado

98,18

283,5

Page 123: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

118

28,36m3

5:00 6:00

CMB1

CMB2

4,05 min. 37,10min. 18,85min.

525 m³

567 m³

28,36 m³ 18m³ 36 m³ 18,0 m³

=−

=

1

1

42

(28,36 18)

4,05min.

T

T

=−

=

= +

=

2

2

283,5

(28,36 36)

37,10min.

283,5 195,28

478,78F

F

T

T

V

V

=−

=

= + + = >

= − −

=

3

3

3

3

283,5

(28,36 18)

27,36min

4,05 37,10 27,36 68,51min. 60min.

60 37,10 4,05

18,85min

T

T

T

T

T

=−

=

18,85(28,36 18)

195,28 ³

x

x m

478,78 m³

28,36 m³ 283,5 m³ 88,21 m³

Volume útil = 567m³ 05h:00min – 06h:00min

CMB desligado

CMB ligado

42m3

283,5m3

Page 124: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

119

30,48m3

6:00 7:00

CMB1

CMB2

9,06 min. 51,3min. 1,64min.

498,98 m³

569 m³

30,48 m³ 18m³ 36 m³ 18,0 m³

=−

=

1

1

88,22

(30,48 18)

7,06min.

T

T

=−

= −

2

2

283,5

(30,48 36)

51,3min.

T

T

=

=−

=

= +

3 1,64

1,64(30,48 18)

20,46 ³

283,5 20,46F

T

x

x m

V

303,96 m³

30,48 m³ 283,5 m³ 263,04 m³

Volume útil = 567m³ 06h:00min – 07h:00min

CMB desligado

CMB ligado

88,21m3

283,5m3

Page 125: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

120

32,03m3

7:00 8:00

CMB1

CMB2

18,94 min. 41,26min.

303,96 m³ 567 m³

18m³ 36 m³ 36 m³

=−

=

1

1

263,04

(32,03 18)

18,94min.

T

T

=−

= > − −

= −

=

2

2

2

2

283,5

(32,03 36)

71,41min. 60min

60 18,94

41,26min

T

T não ok

T

T

=−

= −

41,26(32,03 18)

163,80 ³

x

x m

303,96 m³

32,03 m³ 283,5 m³ 263,04 m³

Volume útil = 567m³ 07h:00min – 08h:00min

CMB desligado

CMB ligado

263,04m3

Page 126: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

121

8:00 9:00

CMB1

CMB2

52,93 min. 9,27min.

283,5 m³ 283,5 m³

32,93 m³ 36m³ 18 m³

=−

=

1

1

119,7

(33,73 36)

52,73min.

T

T

=−

=

= +

=

9,27(33,73 18)

114,35 ³

283,5 114,35

397,85F

F

x

x m

V

V

397,85 m³

33,73 m³ 169,15 m³

Volume útil = 567m³ 08h:00min – 09h:00min

CMB desligado

CMB ligado

119,7m3

Page 127: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

122

9:00 10:00

CMB1

CMB2

10,20 min.

397,85 m³ 567 m³

34,58 m³ 18m³ 36 m³

=−

=

1

1

169,15

(34,58 18)

10,20min.

T

T

=−

= − >

= −

=

2

2

2

2

283,5

(34,58 36)

199,64min 60min

60 10,20

49,8min

T

T

T

T

=−

=

= +

49,8(34,58 36)

70,71 ³

283,5 70,71F

x

x m

V

283,5 m³

34,58 m³ 212,79 m³

Volume útil = 567m³ 09h:00min – 10h:00min

CMB desligado

CMB ligado

169,15m3

34,58m3 36m2

Page 128: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

123

10:00 11:00

CMB1

CMB2

283,5 m³

34,88 m³ 36m³

=−

= − >

=

1

1

1

212,79

(34,88 36)

189,9min. 60min.

60min

T

T

T

=−

= −

= −

=

60(34,88 36)

67,2 ³

212,79 67,2

145,59 ³F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

145,59 m³

Volume útil = 567m³ 10h:00min – 11h:00min

CMB desligado

CMB ligado

212,79m3

60min

Page 129: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

124

36m2

11:00 12:00

CMB1

CMB2

283,5 m³

35,16 m³ 36m³

=−

= − >

=

1

1

1

145,59

(35,16 36)

173,32min. 60min.

60min

T

T

T

=−

= −

= −

=

60(35,16 36)

50,4 ³

145,59 50,4

95,19 ³F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

95,19 m³

Volume útil = 567m³ 11h:00min – 12h:00min

CMB desligado

CMB ligado

145,59m3

35,16m2

60min

Page 130: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

125

12:00 13:00

CMB1

CMB2

283,5 m³

35,73m³ 36m³

=−

=

=

1

1

1

95,19

(35,73 36)

352,55min

60min

T

T

T

=−

=

= −

=

60(35,73 36)

16,20 ³

95,19 16,20

79 ³F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

79 m³

Volume útil = 567m³ 12h:00min – 13h:00min

CMB desligado

CMB ligado

95,19m3

60min

Page 131: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

126

36 35,43

13:00 14:00

CMB1

CMB2

283,5 m³

35,43m³ 36m³

=−

= >

=

1

1

1

99,00

(35,43 36)

139,59min 60min

60min

T

T

T

=−

= −

= −

=

60(35,43 36)

34,2 ³

99 34,2

44,8 ³F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

44,8 m³

Volume útil = 567m³ 13h:00min – 14h:00min

CMB desligado

CMB ligado

99,00m3

60min

Page 132: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

127

14:00 15:00

CMB1

CMB2

53,33 min. 6,67min.

283,5 m³ 567 m³

35,16 m³ 36 m³ 18m³

=−

=

1

1

44,8

(35,16 36)

53,33min.

T

T

=−

=

= +

+ = >

2

2

283,5

(35,16 18)

16,52min.

25,35 16,12

53,33 16,52 69,85 60min

T

T

T

= −

=

=−

=

= +

=

=

2

2

3

60 53,33

6,67min

6,67(35,16 18)

114,45 ³

283,5 114,45

397,95

169,05

F

F

F

T

T

x

x m

V

V m

V

397,95 m³

35,16 m³ 169,05 m³

Volume útil = 567m³ 14h:00min – 15h:00min

CMB desligado

CMB ligado

44,8m2 169m2

Page 133: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

128

15:00 16:00

CMB1

CMB2

10,36 min. 49,64min.

397,95 m³ 567 m³

34,31 m³ 18 m³ 36 m³

=−

=

1

1

169,05

(34,31 18)

10,36min.

T

T

=−

= >

= −

=

2

2

2

2

283,5

(34,31 36)

169,95min. 60min

60 10,36

49,64min

T

T

T

T

=−

=

= −

=

3

3

49,64(34,31 36)

83,89

283,5 83,89

199,61

F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

34,31 m³ 283,5 m³ 199,6 m³

Volume útil = 567m³ 15h:00min – 16h:00min

CMB desligado

CMB ligado

169,05

Page 134: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

129

16:00 17:00

CMB1

CMB2

283,5 m³

36m³

=−

= >

=

1

1

1

199,61

(32,88 36)

63,97min 60min

60min

T

T

T

=−

= −

= −

=

60(32,88 36)

187,2 ³

199,61 187,2

12,41 ³F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

12,41 m³

Volume útil = 567m³ 16h:00min – 17h:00min

CMB desligado

CMB ligado

199,61m3

60min

Page 135: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

130

17:00 18:00

CMB1

CMB2

2,92 min. 20,61min. 36,47min.

567 m³ 283,5 m³

31,75 m³ 36 m³ 18 m³ 36 m³

=−

=

1

1

12,41

(31,75 36)

2,92min.

T

T

=−

=

2

2

283,5

(31,75 18)

20,61min.

T

T

=−

= >

= − −

=

3

3

3

3

283,5

(31,75 36)

66,70min. 60min.

60 2,92 20,61

36,47min.

T

T

T

T

=−

=

= −

=

36,47(31,75 36)

154,99 ³

283,5 155

128,5F

F

x

x m

V

V

283,5 m³

31,75 m³ 31,75 m³ 128,5 m³

Volume útil = 567m³ 17h:00min – 18h:00min

CMB desligado

CMB ligado

12,41m3

567m3

Page 136: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

131

18:00 19:00

CMB1

CMB2

21,59 min. 23,52min. 14,89min.

283,5m³ 283,5 m³

30,05 m³ 36 m³ 18 m³ 36 m³

=−

=

1

1

128,5

(30,05 36)

21,59min.

T

T

=−

=

2

2

283,5

(30,05 18)

23,52min.

T

T

=−

=

= + + >

= − −

=

3

3

3

3

3

283,5

(30,05 36)

47,64min.

21,59 23,52 47,64 60min

60 21,59 23,52

14,89min

T

T

T

T

T

=−

= −

= −

=

3

14,89min(30,05 36)

88,59

283,5 88,59

372,0F

F

x

x m

V

V

283,5 m³

30,05 m³ 30,05 m³ 194,91 m³

Volume útil = 567m³ 18h:00min – 19h:00min

CMB desligado

CMB ligado

128,5m3

567m3

Page 137: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

132

36 26,94

19:00 20:00

CMB1

CMB2

21,51 min. 31,91min. 6,78min.

283,5m³ 283,5 m³

36 m³ 18 m³ 36 m³

=−

=

=

1

1

194,91

(26,94 36)

21,51min.

53,22

T

T

T

=−

=

2

2

283,5

(26,94 18)

31,91min.

T

T

=−

=

= + >

= −

=

3

3

3

3

283,5

(26,94 36)

31,29min.

53,22 31,29 60min

60 53,22

6,78min

T

T

T

T

T

=−

=

= −

=

3

3

6,78min(26,94 36)

61,42

283,5 61,42

222,08

F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

26,94 m³ 26,94 m³ 222,08 m³

Volume útil = 567m³ 19h:00min – 20h:00min

CMB desligado

CMB ligado

194,91m3

567m3

Page 138: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

133

36 26,65

20:00 21:00

CMB1

CMB2

23,75 min. 32,7min. 3,55min.

283,5m³ 283,5 m³

26,65 m³ 36 m³ 18 m³ 36 m³

=−

=

=

1

1

222,08

(26,65 36)

23,75min.

56,52

T

T

T

=−

=

2

2

283,5

(26,65 18)

32,7min.

T

T

=−

= >

= −

=

3

3

3

3

283,5

(26,65 36)

30,32min. 60min

60 56,52

3,48min

T

T

T

T

=−

=

= −

=

3

3

3,55min(26,65 36)

33,19

283,5 33,19

250,31

F

F

x

x m

V

V m

283,5 m³

26,65 m³ 26,65m³ 250,31 m³

Volume útil = 567m³ 20h:00min – 21h:00min

CMB desligado

CMB ligado

222,08m3

567m3

Page 139: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

134

18 24,67

21:00 22:00

CMB1

CMB2

22,09” 32,7min.

283,5m³ 283,5 m³

24,67 m³ 36 m³ 18 m³

=−

= −

= + = >

1

1

250,31

(24,67 36)

22,09min.

22,09 42,50 64,59 60min

T

T

T

=−

=

2

2

283,5

(24,67 18)

42,50min.

T

T

= −

=

=−

=

= −

=

2

2

3

3

60 22,09

37,91min

37,91min(24,67 18)

252,85

283,5 252,85

30,65

F

F

T

T

x

x m

V

V m

283,5 m³

24,67 m³ 30,65 m³

Volume útil = 567m³ 21h:00min – 22h:00min

CMB desligado

CMB ligado

250,31m3

Page 140: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

135

22:00 23:00

CMB1

CMB2

4,79 min. 24,41min. 30,8min.

536,35m³ 283,5 m³

24,39m³ 36 m³ 36 m³ 18 m³

=−

=

=∑

1

1

0

30,65

(24,39 18)

4,79min.

60min.n

T

T

T

=−

=

=

2

2

283,5

(24,39 36)

24,41min.

29,2min

T

T

T

=−

=

= + = >

= −

=

3

3

3

3

283,5

(24,39 18)

44,36min.

29,2 44,36 73,56 60min

60 29,2

30,8min

T

T

T

T

T

=−

=

= −

=

3

3

30,8min(24,39 18)

196,81

283,5 196,81

86,69

F

F

x

x m

V

V m

480,31 m³

24,39 m³ 24,39 m³ 86,69 m³

Volume útil = 567m³ 22h:00min – 23h:00min

CMB desligado

CMB ligado

30,65m3

283,5m

283,5m3

Page 141: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

136

567

23:00 24:00

CMB1

CMB2

17,69 min. 21,75min. 20,53min.

480,31m³ 283,5 m³

22,97m³ 18 m³ 36 m³ 18 m³

=−

=

1

1

86,69

(22,97 18)

17,69min.

T

T

=−

=

2

2

283,5

(22,97 36)

21,95min.

T

T

=−

= >

>

= − −

=

∑∑

3

3

3

3

283,5

(22,97 18)

57,04min. 60min

60

60min

60 17,69 21,75

20,53min

T

T

T

T

T

T

=−

=

= +

3

20,53min(22,97 18)

102,03

283,5 102,03F

x

x m

V

385,53 m³

22,97 m³ 22,97 m³ 181,49 m³

Volume útil = 567m³ 23h:00min – 24h:00min

CMB desligado

CMB ligado

86,69m3

283,5m

283,5m3

Page 142: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

137

Na simulação com volume 3 (850 m³ - TDH 10min), teve o CMB1 ligado

por 23,23 horas, enquanto que o CMB2 funcionou por um período de 14,68 da

simulação, conforme mostrado na Tabela 13.

Tabela 13 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 3 (850m³)

Tempo (hora) CMB1 (min.) CMB2(min.)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO

00:00:00 13,85 46,15 13,85 46,15

01:00:00 60 0 10,67 49,33

02:00:00 60 0 0 60

03:00:00 60 0 0 60

04:00:00 60 0 22,4 37,6

05:00:00 60 0 23,2 36,8

06:00:00 60 0 56,5 3,5

07:00:00 60 0 29,71 30,29

08:00:00 60 0 60 0

09:00:00 60 0 60 0

10:00:00 60 0 60 0

11:00:00 60 0 60 0

12:00:00 60 0 60 0

13:00:00 60 0 60 0

14:00:00 60 0 35,24 24,76

15:00:00 60 0 60 0

16:00:00 60 0 60 0

17:00:00 60 0 31,95 28,05

18:00:00 60 0 56,74 3,26

19:00:00 60 0 12,47 47,53

20:00:00 60 0 42,71 17,29

21:00:00 60 0 18,34 41,66

22:00:00 60 0 18,71 41,29

23:00:00 60 0 28,05 31,95

TOTAL 23,23 0,77 14,68 9,32

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

283m³ o CMB1 funcionando praticamente o dia inteiro, parando apenas por 46,15

minutos no intervalo das 0h00min as 01h00min, conforme pode ser observado na

Figura 55.

Page 143: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

138

0%

10%

20%30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB1 - VOLUME 3 (850 m³)

Série1 Série2

Figura 55 – Tempo de operação dos CMB1 para estação elevatória com Volume útil de 850 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de

850m³ o CMB 2 funcionou no intervalo 00h:00min a 01h:00h por 13,85 minutos

(23,10%), no intervalo de 01h: 00min as 02h: 00min o CMB2 permaneceu 10,67

minutos (17,8%) funcionando.

No intervalo de 02h: 00min as 04h: 00min o CMB2 permaneceu desligado,

no intervalo de 04h00min as 05h: 00min o CMB2 permaneceu 22,4 (37,3%)

funcionando, no intervalo 05h: 00min as 06h: 00min o CMB2 permaneceu ligado por

23,2 minutos (38,7%), no intervalo de 06h:00min as 07h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 56,5 minutos (94,2%), no intervalo de 07h:00min as 8h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 29,71 minutos (49,5%), no intervalo de 08h:00min as

9h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de

09h:00min as 10h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%).

No intervalo de 10h:00min as 11h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60

minutos (100%), no intervalo de 11h:00min as 12h:00min o CMB2 permaneceu

ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 12h:00min as 13h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 13h:00min as 14h:00min

o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no intervalo de 14h:00min as

DESLIGADO LIGADO

Page 144: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

139

15h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 35,24 minutos (58,7%), no intervalo de

15h:00min as 16h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos (100%), no

intervalo de 16h:00min as 17h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 60 minutos

(100%), no intervalo de 17h:00min as 18h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

31,95 minutos (53,3%), no intervalo de 18h:00min as 19h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 56,74 minutos (94,6%), no intervalo de 19h:00min as

20h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 12,47 minutos (20,8%), no intervalo de

20h:00min as 21h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 42,71 minutos (71,2%), no

intervalo de 21h:00min as 22h:00min o CMB2 permaneceu ligado por 18,34 minutos

(30,6%), no intervalo de 22h:00min as 23h:00min o CMB2 permaneceu ligado por

18,71 minutos (31,2%), no intervalo de 23h:00min as 24h:00min o CMB2

permaneceu ligado por 28,05 minutos (46,8%), conforme pode ser observado na

Figura 56.

0%

10%

20%30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%100%

00:00:00

01:00:00

02:00:00

03:00:00

04:00:00

05:00:00

06:00:00

07:00:00

08:00:00

09:00:00

10:00:00

11:00:00

12:00:00

13:00:00

14:00:00

15:00:00

16:00:00

17:00:00

18:00:00

19:00:00

20:00:00

21:00:00

22:00:00

23:00:00

CMB2 - VOLUME 3 (850 m³)

Série1 Série2

Figura 56 – Tempo de operação dos CMB2 para estação elevatória com Volume útil de 850 m³.

Na

Tabela 14 é mostrado que o CMB1 para EEE com Volume 3 permaneceu

funcionando por 3 horas interruptas no horário de ponta (19:00 as 21:00), enquanto

que o CMB 2 funcionou durante 1,23 horas.

DESLIGADO LIGADO

Page 145: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

140

Tabela 14 – Tempo de operação dos CMB’s para EEE com volume 3 em horário de ponta.

HORARIO DE PONTA

Tempo (hora)

CMB1 (min.) CMB2(min.)

LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO

19:00:00 60 0 12,47 47,53

20:00:00 60 0 42,71 17,29

21:00:00 60 0 18,34 41,66

TOTAL 3,00 0,00 1,23 1,77

Por meio da análise da variação de nível do poço de sucção podem ser

observados dados importantes da operação da estação elevatória de esgoto

sanitário como: numero de acionamentos durantes e tempo de ciclo máximos,

mínimos e médios dos conjuntos motor e bomba, conforme mostrado na Figura 57.

Figura 57 – Variação de nível do poço de sucção com volume útil de 850 m³.

Na simulação da estação elevatória de esgoto sanitário com volume 3

(850m³), quando o nível do poço de sucção alcançar o nível de 6,50m o CMB2 entra

em funcionamento, ou seja, cada crista do gráfico mostra o acionamento do CMB2,

sendo assim pode-se afirmar que o CMB 1 partiu 1 vez durante 24 horas de

simulação, enquanto que o CMB2 partiu 9 vezes.

Vale ressaltar, que o tempo entre duas partidas do motor é chamado

tempo de ciclo, como CMB 1 partiu apenas 1 vez durante toda a simulação não foi

possível contabilizar o tempo de ciclo, porém o CMB2 teve o tempo de ciclo máximo,

Page 146: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

141

mínimo e médio de 7h:00min, 1h26min e 03h07min, respectivamente, conforme

mostrado na Tabela 15.

Tabela 15 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 3.

Nº CMB2

1 03h50min

2 01h26min

3 01h55min

4 07h00min

5 03h03min

6 01h53min

7 01h44min

8 01h51min

MÁXIMO 07h00min

MÍNIMO 01h26min

MÉDIO 03h07min

A EEE com poço de sucção de volume 3 (850m³) teve um custo com

energia elétrica de R$ 293,92 , sendo que o CMB1 teve custo de energia elétrica em

horário de ponta e fora de ponta de R$ 47,25 e R$ 136,55, respectivamente e o

CMB2 teve custo de energia elétrica em horário de ponta e fora de ponta de R$

19,30 e R$ 90,82, respectivamente, conforme mostrado na Figura 58 e naTabela 16

– Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 3 .Tabela 16.

Page 147: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

142

R$ -

R$ 20,00

R$ 40,00

R$ 60,00

R$ 80,00

R$ 100,00

R$ 120,00

R$ 140,00

R$ 160,00

CMB1 CMB2

PONTA

F.PONTA

Figura 58 – Custo com energia elétrica da EEE para volume 3 (850m³).

Tabela 16 – Tempo de ciclo do CMB 2 para EEE com volume 3 . CUSTO COM ENÉRGIA ELÉTRICA PARA OPERAÇÃO DE EEE COM VOLUME DO POÇO DE

SUCÇÃO DE 850M³

CUSTO DE ENERGIA

ELÉTRICA

EM HORÁRIO DE PONTA

(R$)

CUSTO DE ENERGIA ELÉTRICA

EM HORÁRIO F.PONTA

(R$)

TOTAL/DIA

(R$)

CMB1 47,25 136,55 183,80

CMB2 19,30 90,82 110,12

TOTAL 66,55 227,37 293,92

A seguir é mostrado o detalhamento dos cálculos da simulação da

operação do poço de sucção com volume útil de 850 m³ por cada hora de simulação.

VOLUME 3 (850M³)

Page 148: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

143

0:00 1:00

CMB1

CMB2

46.15 min 13,85 min.

850m³ 425

18,42 m³ 18,0 m³ 36 m³ 18,42 m³

Volume útil = 850m³ 00h:00min – 01h:00min

CMB desligado

CMB ligado

181,5

425

425

2+1

1+2

2+1

1+2

=−

=

1

1

850

(18,42 0)

46,15min.

T

T

=

= 60 − 46,15

=

2

2

425

(36-18,42)

24,7 min

13.85

T2

T2 =

T

T

=

=

13,85 (36 – 18,48)

243,48

x

x

181,5v

V = 245 – 243,48

Page 149: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

144

1:00 2:00

CMB1

CMB2

10,67 min. 49,33min.

425 m³ 425 m³

18,42 m³ 36 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

473,8 m³

18,99 m³

Volume útil = 850m³ 01h:00min – 02h:00min

CMB desligado

CMB ligado

181,5 m³

=

=

1

1

181,5

(18,99 - 36 )

10,67min.

T

T

=

=

2

2

425

(18,99 - 18)

429,29 min.

T

T

=2

60 - 10,67 = 49,33min T

=

=

49,33(18,99 - 18)

48,83m³

X

X

Page 150: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

145

2:00 3:00

CMB1

CMB2

60 min.

473,8 m³

18,70 m³ 18,0 m³

515,8m³

Volume útil = 850m³

02h:00min – 03h:00min

CMB desligado

CMB ligado

=

=

1

1

473,8

676,8min.

T

T

(18,70 - 18)

=

=

60 (18,70 - 18)

42m³

x

X

Page 151: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

146

3:00 4:00

CMB1

CMB2

60min.

515,8 m³

19,27m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,42m³

156,87 m³

126,12 m³

Volume útil = 850m³

03h:00min – 04h:00min

CMB desligado

CMB ligado

334,2m³

=

=

1

1

(19,27 - 18,00)

263,14min.

T

T

334,2

Não OK >60min

=60 (19,27-18)

X= 73,2m³

V

Vf = Vinc + V

Vf = 515,8 + 73,2 =

589m³

V = 850-589

Page 152: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

147

5:00 6:00

CMB1

CMB2

37,6min. 22,4min.

589 m³ -850 m³

24,94 m³ 36 m³

602,3 425 m³

18,00 m³ 24,94

177,3 m³

Volume útil = 850m³

04h:00min – 05h:00min

CMB desligado

CMB ligado

261 m³ 425

425 =

=

=

1

1

261

(24,94 -18)

37,6 min.

T

T

=2

425T

T2 38, 42min.=(24,94 - 36)

=

=

37,6 + 38,42

76,00.

T

T

Não OK >60min

T2 = 22,4 min

22,4=x/(24,94-36)

X=247,7m³

Vf = 850 – 241

Vf = 60,3m³

Page 153: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

148

5:00 6:00

CMB1

CMB2

36,6min.

425 m³ 425 m³

28,36 m³ 36,00 m³ 18,0 m³

43,75m³

806,24m³

28,36 m³

Volume útil = 850m³

05h:00min – 06h:00min

CMB desligado

CMB ligado

177 m³

23,2min.

=

=

1

1

177

(28,36 – 36,0)

23,2min.

T

T

=

=

2

2

425

(28,36 - 18)

41,02min.

T

T

= 23,2 + 41,02

=2

36,6min.

T

T

T2 = 60 – 23,2

T

= 64,22

36,8(28,36 18)

381,24 ³.

x

x m

=−

=

425 381,24

806,24

V

V

= +

=

Page 154: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

149

6:00 7:00

CMB1

CMB2

3,50min 56,5min.

43,75 m³

850 m³

30,48 m³ 18,0 m³ 36 m³

1

1

43,75

(30,48 36)

3,50min.

T

T

=−

=

2

2

850

(30,48 36)

153,98min. 60min

T

T

=−

= >

2

3

60 3,5

56,5min.

T

T

= −

=

56,5(30,48 36)

311,88 ³

x

x m

=−

= −

425 m³

30,48 m³

113,12 m³

Volume útil = 850m³

06h:00min – 07h:00min

CMB desligado

CMB ligado

806,24m³

2+1

1+2

850 ³ 311,88

538,12 ³

538,12 425

113,12

Vf m

Vf m

V

V

= −

=

= −

=

Page 155: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

150

7:00 8:00

CMB1

CMB2

28,49min. 30,90min.

425m³

32,03 m³ 36,0 m³ 18 m³

=

1

1

113,12

(32,03 36)

28,49min.

T

T

=−

= −

2

2

425

(32,03 18)

30,29min

28,49 30,29 58,78

T

T

T

=−

=

= + =

3 1,21

1,21(32,03 36)

4,80 ³

T

x

x m

=

=−

= −

18,42 m³

850 m³

Volume útil = 850m³

07h:00min – 08h:00min

CMB desligado

CMB ligado

113,12m³

425m³

32,03 m³

32,03 m³ 36,0 m³

425 m³

420,2 m³

845 m³

1,21min

Page 156: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

151

8:00 9:00

CMB1

CMB2

60min.

425m³

33,73m³ 36,0 m³

1

1

1

420,2

(33,73 36)

185,11min. 60min

60min

60(33,73 36)

T

T

T

X

=−

= >

=

=−

136,2 ³X m= −

Volume útil = 850m³

08h:00min – 09h:00min

CMB desligado

CMB ligado

420,2m³

425m³

284m³

420,2 136,2

284 ³

Vf

Vf m

= −

=

Page 157: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

152

9:00 10:00

0

CMB1

CMB2

60min.

425 m³

34,58 m³ 36,0 m³

1

1

1

284

(34,58 36)

200min. 60min

60min

T

T

T

=−

= − >

=

60(34,58 36)

x=

85,2 ³

284 85,2

198,8 ³

x m

Vf

Vf m

= −

= −

=

425 m³

198,8 m³

Volume útil = 850m³

09h:00min – 10h:00min

CMB desligado

CMB ligado

484 m³

Page 158: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

153

10:00 11:00

CMB1

CMB2

60min.

425 m³

34,88 m³ 36,0 m³

1

1

1

198,8

(34,88 36)

117,5min. 60min

60min

60(34,88 36)

67,2 ³

T

T

T

x

x m

=−

= − >

=

=−

= −

198,8 67,2

131,6 ³

Vf

Vf m

= −

=

425 m³

131,6 m³

Volume útil = 850m³

10h:00min –11h:00min

CMB desligado

CMB ligado

198,8m³

Page 159: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

154

11:00 12:00

CMB1

CMB2

60min

425 m³

35,16 m³ 36,0 m³

1

1

1

131,6

(35,6 36,00)

156,6min. 60min.

60min.

T

T ñok

T

=−

= >

=

60(35,16 36)

50,40 ³

x

x m

=−

= −

425m³

81,12 m³

Volume útil = 850m³

11h:00min –12h:00min

CMB desligado

CMB ligado

131,6 m³

Page 160: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

155

12:00 13:00

CMB1

CMB2

60min.

425m³

35,73 m³ 36 m³

1

1

81

(35,7 36)

270,6min. 60min

T

T ñOK

=−

= − >

60(35,7 36)

18 ³

x

x m

=−

= −

425 m³

63,2 m³

Volume útil = 850m³

12h:00min – 13h:00min

CMB desligado

CMB ligado

81,2m³

Page 161: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

156

13:00 14:00

CMB1

CMB2

60min.

425 m³

35,43m³ 36 m³

1

1

1

63,2

(35,43 0)

110,87min. 60min.

60min

T

T

T

=−

= >

=

60(35,43 36)

34,2 ³

63,2 34,2

29 ³

x

x m

Vf

Vf m

=−

= −

= −

=

425 m³

29 m³

Volume útil = 850m³

13h:00min – 14h:00min

CMB desligado

CMB ligado

63,2 m³

Page 162: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

157

14:00 15:00

CMB1

CMB2

34,52 min. 24,76min.

425m³ 283,00 m³

35,16 m³ 36 m³ 18 m³ 36 m³ 18,0 m³

1

1

29

(35,16 36)

34,52min.

T

T

=−

=

2

2

425

(35,16 18)

24,76min.

34,52 24,76

59,28

T

T

T

T

=−

=

= =

=

3 0,72

0,7235,16 36

0,60 ³

425 0,60

424,4 ³

T

x

x m

Vf

Vf m

=

=−

= −

= −

=

425 m³

35,16 m³

424,4 m³

Volume útil = 850m³

14h:00min – 15h:00min

CMB desligado

CMB ligado

0,72min

.

29m³ 425m³

425m³

850m³

35,16 m³ 18 m³

35,16 m³

Page 163: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

158

15:00 16:00

CMB1

CMB2

60min.

425m³

34,31 m³ 36,0 m³

1

1

1

424,4

(34,31 36,00)

251,12min. 60min

60min.

60(34,31 36,00)

101,4 ³

T

T ñOK

T

x

x m

=−

= − >

=

=−

= −

424,4 101,4

323 ³

Vf

Vf m

= −

=

425 m³

323 m³

Volume útil = 850m³

15h:00min – 16h:00min

CMB desligado

CMB ligado

424,4m³

Page 164: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

159

16:00 17:00

CMB1

CMB2

60min.

425m³

32,88 m³ 36 m³

1

1

1

323

(32,88 36)

103,52 60min

60min

T

T ñOK

T

=−

= − >

=

60(32,88 36)

187,2 ³

x

x m

=−

= −

425 m³

135 m³

Volume útil = 850m³

16h:00min – 17h:00min

CMB desligado

CMB ligado

323m³

323 187,2

135,8 ³

Vf

Vf m

= −

= −

Page 165: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

160

17:00 18:00

CMB1

CMB2

28,05min. 31,05min.

425 m³

31,75 m³ 36 m³ 31,75 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

18,42m³

1

1

135,8

(31,75 36,00)

31,95min.

T

T

=−

=

2

2

425

(31,75 18)

30,9min.

31,95 30,9

62,85 60min

T

T

T

T ñOK

=−

=

= +

= >

2

2

60 31,95min

28,05min.

28,05min.(31,75 18)

385,68 ³

T

T

x

x m

= −

=

=−

=

425 38,68

810,68 ³

Vf

Vf m

= +

=

Volume útil = 850m³

17h:00min – 18h:00min

CMB desligado

CMB ligado

135,8 m³

425 m³

425 m³

385,32 m³

39,32 m³

Page 166: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

161

18:00 19:00

CMB1

CMB2

3,26 min. 56,74min.

810,68 m³

850 m³ 30,05 m³ 18,0 m³ 36 m³

1

1

39,32

(30,05 18)

3,26min.

T

T

=−

=

2

2

2

2

425

(30,05 36)

71 42 60min.

60 3,26

56,74(30,05 36)

337,60 ³

T

T

T

xT

x m

=−

= − >

= −

= =−

= −

425 337,60

87,39

Vf

Vf

= −

=

425 m³

30,05 m³

87,39 m³

Volume útil = 850m³

18h:00min – 19h:00min

CMB desligado

CMB ligado

39,32 m³ 425 m³

425 m³

Page 167: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

162

19:00 20:00

CMB1

CMB2

9,64 min. 47,53min.

425 m³ 425 m³

26,94 m³ 18,0 m³ 18 m³ 11 m³

1

1

87,39

(26,94 36,0)

9,64min.

T

T

=−

=

2

2

425

(26,94 18)

47,53min.

57,17

T

T

T OK

=−

=

=

3

3

60 9,64 47,53

2,83

2,8825,63 ³

25,63 ³

T

T

x

m

x m

= − −

=

=

=

425 m³

36,94 m³ 26,94 m³

399.36 m³

Volume útil = 850m³

19h:00min – 20h:00min

CMB desligado

CMB ligado

87,39m ³

850 m³

2,83 min.

425 25,63

399,36

Vf

Vf

= −

=

Page 168: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

163

20:00 21:00

CMB1

CMB2

17,29min.

425 m³ 425 m³

26,65 m³ 36 m³ 26,65 m³ 18,0 m³

=

1

1

399,36

(26,65 36)

42,71min.

T

T

=−

=

2

2

425

(26,65 18)

49,13min.

T

T

=−

=

2

42,71 49,13 91,84 60

60min 42,71 17,29min

17,29(26,65 18)

149,55 ³

T ñOK

T

x

x m

= + = >

= − =

=−

=

156,87 m³

18 m³

126,12 m³

Volume útil = 850m³

20h:00min – 21h:00min

CMB desligado

CMB ligado

42,71min.

425 149,55

574,55

Vf

Vf

= −

=

399,36 m³

425 m³

149,5 m³

275,44 m³

Page 169: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

164

21:00 22:00

CMB1

CMB2

41,29 min. 18,71 min.

574,55m³

24,67 18,0 m³

36 m³ 18,0 m³

18,42m³

1

1

275,45

(24,67 18)

41,29min.

T

T

=−

=

2

2

2

425

(24,67 36)

37,51min.

41,29 37,51 78,80 60min

60min 41,29 18,71min

18,71(24,67 36)

211,98 ³

T

T

T

T

x

x m

=−

=

= + = >

= − =

=−

= −

425 m³

213,02 m³

Volume útil = 850m³

21h:00min – 22h:00min

CMB desligado

CMB ligado

850 m³

24,67 m³

275,45 m³

850 211,98

638,02

425

213,02

Vf

Vf

Vf

Vf

= −

=

=

=

Page 170: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

165

231,02m³

22:00 23:00

CMB1

CMB2

18,34min. 41,66min.

425m³ 425 m³

18,42 m³ 36 m³ 18 m³

1

1

213,02

(24,39 360)

18,34min.

T

T

=−

=

2

2

425

(24,39 18)

66,51min.

18,34 66,51

84,85 60min

T

T

T

T

=−

=

= +

= >

41,66(24,39 18,0)

266,20 ³

x

x m

=−

=

691,20 m³

24,39 m³

158,80 m³

Volume útil = 850m³

22h:00min – 23h:00min

CMB desligado

CMB ligado

425 266,20

691,20 ³

158,80 ³

Vf

Vf m

Vf m

= −

=

=

Page 171: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

166

23:00 24:00

CMB1

CMB2

31,95 min 28,05

691,20m³

22,97 m³ 18,0 m³ 18,0 m³

1

1

158,80

(22,97 18)

31,95min.

T

T

=−

=

2

2

425

(22,97 36)

32,61min.

T

T

=−

=

2

2

31,95 32,61

64,56min 60min

60 31,95

28,05

T

T

T

T

= +

= >

= −

=

28,05(22,97 36)

365,49min

x

x

=−

=

425 m³

22,97 m³ 59,51 m³

Volume útil = 850m³

23h:00min – 24h:00min

CMB desligado

CMB ligado

158,80m³ 850 m³

425 365,49

59,51 ³

Vf

Vf m

= −

=

Page 172: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

167

167

5.3 FASE 3 – COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS Com as simulações foi possível observar que o CMB1 da estação

elevatória com poço de sucção com volume útil de 850 m³ teve menor tempo de

funcionamento durante 24 horas de simulação, funcionando 2,2% menos que o

CBM1 da EEE com volume útil do poço de sucção de 283 m³ e 1,5% menos que

EEE com volume útil do poço de sucção de 567m³. (Figura 59)

VOLUME 1 (283M³)

VOLUME 2 (567 M³)

VOLUME 3 (850M³)

CMB1 23,74 23,58 23,23

CMB2 14,38 14,37 14,68

024681012141618202224

TEMPO DE FUNCIONAMENTO

CMB1

CMB2

Figura 59 - Tempo de funcionamento em (%) durante 24 horas de simulação.

No horário de ponta, que no caso na Companhia de Energia do Estado do

Pará a CELPA – Centrais Elétricas do Pará S/A, consiste no período compreendido

das 19h00min às 21h00min, exceto aos sábados domingos e feriados definidos por

Lei Federal a EEE com poço de sucção com volume útil de 850 m³ teve menor

tempo de funcionamento, conforme mostrado na Figura 60.

Page 173: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

168

168

VOLUME 1 (283M³)

VOLUME 2 (567 M³)

VOLUME 3 (850M³)

CMB1 3 3,00 3,00

CMB2 1,39 1,29 1,23

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

TEMPO DE FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO DE PONTA

CMB1

CMB2

Figura 60 - Tempo de funcionamento no horário de ponta.

Nas três simulações o CMB 1 funcionam durante as três horas do horário

de ponta, fato esse ocorrido devido ao horário de ponta compreendido pelos horários

19:00 as 21:00 coincidirem com o horário de pico do Hidrograma de vazão de

esgoto, fazendo assim os conjuntos motor e bomba trabalharem com diferenças

muitos pequenas.

A EEE com volume de poço de sucção com volume 1 (283m³) teve o

maior tempo de funcionamento do CMB2 (1,39 horas), enquanto que a EEE com

Volume 3 teve o menor tempo de funcionamento do CMB2 em horário de ponta

(1,23horas), perfazendo assim uma diferença 11,51% do menor para maior tempo

de funcionamento do CMB2 no horário de ponta.

O número de acionamento está relacionado com o desgaste dos CMB’s e

com a interferência no sistema elétrico devido o aumento da corrente, podendo

alterar o bom funcionamento de outros equipamentos ligados ao mesmo circuito.

Analisando as simulações da estação elevatória em função ao número de

acionamento, foi observado que o poço de sucção com volume útil de 850 m³

(TDH=30min) teve o total 10 partidas, no poço de sucção com volume útil de 567 m³

(TDH=20min) teve o total 14 partidas (44% maior do que o volume útil 850m³) que

na estação elevatória de esgoto sanitário com volume útil de 283m³ (TDH=10min)

Page 174: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

169

169

que teve 25 partidas (155% maior que no volume útil de 850m³), conforme

observado na Tabela 17.

Tabela 17 – Número de Partidas.

N° DE PARTIDAS CMB1 CMB2

VOLUME 1 (283m³) 1 25

VOLUME 2 (567m³) 1 13

VOLUME 3 (850m³) 1 9

Vele ressaltar que, o tempo de ciclo é um parâmetro importante, pois

durante a partida do motor da bomba, é gerada uma determinada quantidade de

calor. Essa energia liberada em cada partida deverá dissipada, sendo que, um

número excessivo de partidas poderá levar o motor a um superaquecimento. A

dissipação dessa energia é feita através de um intervalo de tempo adequado entre

partidas sucessivas do motor da bomba.

O número de partida e o tempo de ciclo podem ser visualizados por meio

da variação do nível do poço de sucção, sendo cada crista do gráfico corresponde a

uma partida do motor do CMB2 e a distância entre dois picos mostram o tempo de

ciclo do CMB2, conforme mostrado na Figura 61.

Page 175: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

170

170

Figura 61 – Comparação da variação de nível dos poços de sucção com volumes úteis de 283, 567 e 850 m³, respectivamente

O tempo de ciclo da bomba varia de acordo com Hidrograma de vazão de

esgoto, possuindo tempo máximo, médio e mínimo. (Tabela 18)

Volume de 283m³

Volume de 567m³

Volume de 850m³

Page 176: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

171

171

Tabela 18 - Tempo de cliclo máximo, médio e mínimo nas silmulações

SIMULAÇÃO TEMPO DE CICLO

MÁXIMO MÉDIO MÍNIMO

VOLUME 1 (283m³) 03h28min 01h06min 00h26min

VOLUME 2 (567m³) 06h00min 02h07min 00h49min

VOLUME 3 (850m³) 07h00min 03h07min 01h26min

Em relação ao custo de energia elétrica em horario de ponta as

simulações nao tiveram variações significativas em relação ao volume útildo poço de

sucção. O volume 850m³ teve custo de R$ 66,55 que foi menor ncusto em horarário

de ponta, enquanto que o volume 283m³ teve maior custo de energia elétrica em

horário de ponta que é de R$ 69,10, conforme mostrado na

Figura 62.

Figura 62 - Custo da energia elétrica em (R$) durante 24 horas de simulação.

Em relação ao custo total com ennergia eletrica a simulacao com volume

útil de 850m³ obteve tambem melhor desempenho, com custo diário de R$ 293, 92,

enquanto que a simulação da estação elevatória de esgosto sanitário com volume

de poço de sucção de 283m³ teve o pior custo diário de enegia elétrica de R$

296,80, mostrando assim influencia direta com o custo de operação com o vlume de

sucção, conforme mostrado na Tabela 19 e Erro! Fonte de referência não

encontrada. .

Page 177: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

172

172

Tabela 19 – Custo com energia elétrica em 24 horas de simulação

CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA

VOLUME 283m³

(R$)

VOLUME 567m³

(R$)

VOLUME 850m³

(R$)

PONTA 69,10 67,64 66,55

FORA DE PONTA 227,7 227,17 227,37

TOTAL 296,80 294,81 293,92

Figura 63 – Custo de energia elétrica em (R$) durante 24 horas de simulação

Apesar da Estação Elevatória de Esgoto com maior volume útil de poço

de sucção (volume 850m³) apresentar melhor desempennho em relação ã estação

elevatória com menor volume útil de poço de sucção (volume 283m³) a diferença

entre os resultados é de apenas 3,83%.

Em relação ao custo diário de energia elétrica nas estações elevatórias

de esgoto funcionando conjuntos, motor e bomba, operando em paralelo com

volume útil diferentes, tiveram influência no custo diário. O volume 850m³ teve

melhor desempenho (R$ 293,92), e volume 567m³ teve custo 0,5% maior e o volume

283m³ teve o pior desempenho, com 1% maior.

Na

Tabela 20 é mostrada a despesa diária, mensal e anual com energia

elétrica para volumes 1, 2 e 3.

Tabela 20 – Despesa com Energia Elétrica das simulações 1, 2 e 3.

Page 178: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

173

173

Volume útil do poço de sucção (m³)

Despesa com energia elétrica (R$)

Dia Mês

Ano

283,6 296,80 8.904,00 106.848,00

567,1 294,81 8.844,30 106.131,60

850,7 293,92 8.817,62 105.811,38

Ainda na Tabela 20 é possível observar que a diferennça anual entre a

estação elevatória que teve menor custo com energia eletrica anual (volume 850m³)

e a maior com volume de 283m³ foi de apenas R$ 1.036,62.

Page 179: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

174

174

6 CONCLUSÕES Esse trabalho buscou responder a pergunta: qual influencia do volume útil

do poço de sucção na economia de energia elétrica? Para isso foram realizadas

simulações com três EEE de esgoto com volumes úteis de poço de sucção de 283

m³, 567 m³ e 850 m³ calculados a partir do tempo de detenção hidráulica de 10, 20 e

30 minutos, respectivamente.

Analisando os resultados foi possível constatar que durante 24 horas de

simulação, o tempo de funcionamento variou apenas de 2,5%, do menor volume de

poço de sucção (283m³) para o maior (850m³).

No horário de ponta, compreendido entre as 19 às 21 horas, os conjuntos

motor e bomba das EEE com poço de sucção de volume 850m³ funcionaram

11,51%, menos se comparado com o conjunto motor e bomba na EEE com o poço

de sucção com o volume de 283m³.

Em relação ao número de partida o poço de sucção com volume maior

partiu 155% menos se comparado com o poço de sucção de menor volume útil. Vale

ressaltar que, o número de partida é parâmetro importante, pois durante a partida do

motor acoplado a bomba, é gerada uma determinada quantidade de calor. Essa

energia liberada em cada partida deverá ser dissipada, sendo que, um número

excessivo de partidas em curto intervalo de tempo poderá levar o motor a um

superaquecimento.

A estação elevatória com maior volume de poço de sucção (850m³)

também obteve melhor resultado em relação ao custo diário com energia elétrica,

tendo, porém economia de apenas 1% em relação a EEE com volume de 283m³.

Fazendo uma projeção anual de operação, a estação elevatória com o maior volume

economizaria apenas R$ 1.036, 62 em relação a estação elevatória com o volume

útil maior.

Assim, é possível afirmar que o investimento gasto para construção de um

poço de sucção com maior volume útil, objetivando economizar energia elétrica em

horário de ponta, não atende o principio da eficiência. Visto que, a diferença de

custo construtivo é elevado em relação a economia de energia elétrica. Contudo, a

Page 180: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

175

175

construção de poços de sucção pequenos pode ocasionar dano ao conjunto motor e

bomba pelo freqüente acionamento e parada, esse problema pode ser solucionado

com a utilização de equipamentos como soft- starter e inversores de freqüência.

Page 181: importância do volume do poço de sucção na redução do consumo

176

176

7 REFERÊNCIAS

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