Upload
duongdien
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 1
Prof. Fábio Almeida [email protected]
Imposto de Renda das Empresas: Lei 12.973/14 e da IN 1.515 – Aspectos Práticos e Alertas aos Contadores.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 4
Minha Gratidão à Profissão que
Escolhi! Todo dia me faz reinventar
o que faço.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 5
O que vamos tratar? • Contexto Atual da Adoção IFRS e CPC´s • Cenário Tributário; • Quais São os Conceitos Básicos! • Conceitos Jurídicos Envolvidos • Contabilidade Societária e Fiscal - 12.973/14 e IN 1.515 • Principais pontos de atenção ao analisar as demonstrações
contábeis. • Aspectos Fiscais e Tributários! • Considerações Finais
09/09/2016
Qual o Contexto que estamos falando?
• Necessidade de se orientar por um conjunto de conceitos;
• Prática Contábil se Guiava pela autoridade e não pela verdade ou pelo julgamento;
• Era mais importante a Forma Jurídica do que a Essência Econômica;
• Influência pesada de aspectos fiscais nos demonstrativos econômicos e patrimoniais das empresas.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 7
Cenário Tributário É preciso entender o
contexto geral!
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 20
Visão Geral do IFRS na América Latina
Contabilidade Societária
Ajustes de Convergência
Argentina – companhias abertas - 2011
Brasil – companhias abertas - 2010/09 (demais 2011);
Chile – companhias abertas – 2009 (2008 CLGAAP)
Colômbia – em processo de definição de prazo
Equador – companhias abertas - 2009
Peru – “GAAP do Peru” já é IFRS (com atrasos)
Uruguai – “GAAP do Uruguai” já é IFRS (com
atrasos)
Venezuela – companhias abertas – 2011
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 21
2. Timeline e Processo de Convergência Mundial
Antecedentes da Convergência
Década 70
FASB
US GAAP United States Generally Accepted Accounting Principles
Década 80
IASC
IAS Internacional Accounting Standard
2000
IASB Internacional Accounting
Standars Board
IOSCO
IFRS Internacional Financial Reporting Standard
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 22
2. Timeline e Processo de Convergência Mundial
Antecedentes da Convergência - Brasil
2000 2007
CVM IN 457/07 Projeto de Lei
3.741/00 “atualização da Lei das S/A´s”
Lei 11.638/07
1976
Lei 6.404/76 Lei da S´s
CVM BR GAAP
2005 2010
CPC – Comitê de Pronunciamento
s Contábeis
US GAAP United States Generally Accepted Accounting Principles
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 23
Fase 5 – A sociedade
A Contabilidade tem a responsabilidade de reportar as ações das entidades à sociedade, que em última instância, é com quem compartilha os recursos disponíveis, devendo-lhes prestar contas.
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 25
Ordenamento Jurídico
Code Law Commom Law
1. Direito Romano;
2. Menos flexível;
3. Brasil;
4. Sistema baseado em leis;
5. Princípio que cita: “deve-se
aplicar o critério da relevância;
6. Contadores e Advogados
querem saber o quanto é
relevante.
1. Direito Consuetudinário;
2. Mais Flexível;
3. Inglaterra;
4. Contabilidade baseada em
princípio;
5. O critério da relevância deve passar
pelo julgamento da entidade.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 26
RTT – Que neutralidade?
• 2 contabilidades: – Societária versus tributária:
1976: Lei 6.404
1978: Decreto-lei 1.598/1977
2008: Lei 11.638/2007
2010: IFRS: adoção
inicial
RTT opcional
RTT Obrigatório
LALUR
2013/14: MP 627 e Lei
12.973/14 Junta Comercial
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 27
Impactos Tributários
As alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 2007, e pelos arts. 37 e 38 da Lei nº 11.941 de 2009 que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.
NeutralidadeTributária
RTT
Contabilidade Societária e-Lalur
Controles Extra-
Contábeis
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 28
• Integração das DIVERSAS demonstrações financeiras:
RTT – Que neutralidade?
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
SP
ED
(CPC/IFRS) (RTT/FCONT) (LALUR)
Lucro Societário Lucro Intermediário
Lucro Real
Até 2007 Após 2007
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 29
Os velhos conceitos e novos termos e novo foco....
Competência
Custo Histórico
Comparabilidade
Confiabilidade -Representação Adequada
- Essência sobre a Forma;
- Neutralidade; -Prudência; -Integridade
Relevância Compreensibilidade
Continuidade
Valor Presente Realizável Líquido Custo Corrente
Pressupostos Básicos
Característica Qualitativas
Mensuração
Adaptado de Marion & Iudícibus (2004)
Limitações na Relevância Tempestividade
Equilíbrio Qualitativo
Custo e Benefício
09/09/2016
Bayer, Bosch, Firestone, Carrefour, Coca-Cola, Daimler-Chrysler, Dow,
Eli Lilly, Ericsson, Ford Motors, Gates, General Motors, Goodyear,
Honda, IBM, Intel, Johnson & Johnson, Kimberly Clark, Mangels,
Microsoft, Mitsubishi, Monsanto, Motorola, Nestlé, Nortel, Pfizer,
Procter & Gamble, Rhodia, Scania, Schering, Siemens, Timken, Toyota,
Unilever, Volkswagen, Wal-Mart.
Sociedades de Grande Porte
Quer uma discussão boa……. Publica ou não publica?
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 31
LEI 12.973 de 13 de Maio de 2014
Conversão MP 627 de 11 de Novembro de 2013 Projeto de Lei de Conversão nº 2, de 2014
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 33
Métodos das apurações de IRPJ e CSLL
Antes Lei 11.941 (RTT) Lei 11.941/09 (RTT) LEI 12.973/14
Lucro Contábil (Padrão 2007)
Livros Fiscais Ajustes (LALUR)
Lucro Tributável
Lucro Contábil (Padrão IFRS)
Livros Fiscais Ajustes (FCONT)
Lucro Contábil (Padrão IFRS)
Livros Fiscais Ajustes (e-IRPJ)
Lucro Tributável
Livros Fiscais Ajustes (LALUR)
Lucro Contábil (Padrão 2007)
Lucro Tributável
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 35
Contexto da MP 627 – Lei 12.973/2014 e IN 1.515
AGORA É COM O LEÃO!
Lei fraca!!! ? ! ?
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 36
Contexto da MP 627 – Lei 12.973/2014
Lei 6.404/1976
Decreto Lei 1.598/1977
Lei 11.638/2007
Lei 11.941/2009
Lei 12.973/2014
Medidas Provisórias
Projetos de Lei
Instruções Normativas
IN 1.397/2013 RTT
IN 1.422/2013 ECF
IN 1.353/2013 EFD-IRPJ
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 38
Contexto da MP 627 – Lei 12.973/2014
Regime de Tributação Transitório
Os lucros ou dividendos calculados com base nos resultados apurados entre 1o de janeiro de 2008 e 31 de dezembro de 2013 pelas pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, em valores superiores aos apurados com observância dos métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, não ficarão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte, nem integrarão a base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do beneficiário, pessoa física ou jurídica, residente ou domiciliado no País ou no exterior.
Repete isso!! Só para eu ver se
entendi!!
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 39
Alterações da Legislação Tributária
Juros sobre o Capital Próprio A pessoa jurídica poderá deduzir, para efeitos da apuração do lucro real, os juros pagos ou creditados individualizadamente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP. Para fins de cálculo da remuneração prevista neste artigo, serão consideradas exclusivamente as seguintes contas do patrimônio líquido: I - capital social; II - reservas de capital; III - reservas de lucros; IV - ações em tesouraria; e V - prejuízos acumulados.
Art. 9º da Lei 12.973/2014
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 42
Alterações da Legislação Tributária
Análise de Alguns Dispositivos Legais (Artigos da Lei).
Esse material não dispensa a leitura na íntegra da legislação!
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 43
Alterações da Legislação Tributária
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
“Art. 7o ... § 6o A escrituração prevista neste artigo deverá ser entregue em meio digital ao Sistema Público de Escrituração Digital - SPED.” (NR) “Art. 8o .......................................................................... I - de apuração do lucro real, que será entregue em meio digital, e no qual: b) será transcrita a demonstração do lucro real e a apuração do Imposto sobre a Renda;
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 44
Alterações da Legislação Tributária
b) os registros de ajuste do lucro líquido, com identificação das contas analíticas do plano de contas e indicação discriminada por lançamento correspondente na escrituração comercial, quando presentes; § 4o Para fins do disposto na alínea “b” do § 1o, considera-se conta analítica aquela que registra em último nível os lançamentos contábeis.” (NR)
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 45
Alterações da Legislação Tributária
Art. 8o-A. O sujeito passivo que deixar de apresentar o livro de que trata o inciso I do caput do art. 8o, nos prazos fixados no ato normativo a que se refere o seu § 3o, ou que o apresentar com inexatidões, incorreções ou omissões, fica sujeito às seguintes multas:
I - equivalente a 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento), por mês-calendário ou fração, do lucro líquido antes do Imposto de Renda da pessoa jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, no período a que se refere a apuração, limitada a 10% (dez por cento) relativamente às pessoas jurídicas que deixarem de apresentar ou apresentarem em atraso o livro; e
II - 3% (três por cento), não inferior a R$ 100,00 (cem reais), do valor omitido, inexato ou incorreto. Verificar casos de limitações e reduções das multas!
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 46
Alterações da Legislação Tributária
“Art. 12. A receita bruta compreende: I - o produto da venda de bens nas operações de conta própria; II - o preço da prestação de serviços em geral; III - o resultado auferido nas operações de conta alheia; e IV - as receitas da atividade ou objeto principal da pessoa jurídica não compreendidas nos incisos I a III. § 1o A receita líquida será a receita bruta diminuída de: I - devoluções e vendas canceladas; II - descontos concedidos incondicionalmente; III - tributos sobre ela incidentes; e IV - valores decorrentes do ajuste a valor presente, de que trata o inciso VIII do caput do art. 183 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, das operações vinculadas à receita bruta.
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 47
Alterações da Legislação Tributária
Estrutura de Contabilização - AVP D Clientes C Receita Bruta de Venda
D AVP – Redutora Receita C AVP – Receita Financeira (Red. Ativo/Clientes)
Mês de Apropriação:
D AVP – Receita Financeira (Red. Ativo/Clientes) C Receita Financeira – Juros - AVP
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 48
Alterações da Legislação Tributária
Encargos de Depreciação, Amortização e Exaustão Arrendamento Mercantil Art. 13 § 3o O disposto nas alíneas “c”, “d” e “e” do § 1o não alcança os encargos de depreciação, amortização e exaustão gerados por bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária. Portanto, custos de locação, manutenção, reparo, encargos de amortização e exaustão não compõem o CUSTO DE PRODUÇÃO (no caso de leasing) na pessoa jurídica arrendatária.
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 49
Alterações da Legislação Tributária
Encargos de Depreciação, Amortização e Exaustão Arrendamento Mercantil Art. 13 § 3o O disposto nas alíneas “c”, “d” e “e” do § 1o não alcança os encargos de depreciação, amortização e exaustão gerados por bem objeto de arrendamento mercantil, na pessoa jurídica arrendatária. Portanto, custos de locação, manutenção, reparo, encargos de amortização e exaustão não compõem o CUSTO DE PRODUÇÃO (no caso de leasing) na pessoa jurídica arrendatária.
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 50
Alterações da Legislação Tributária
Bens de Pequeno Valor Art. 15. O custo de aquisição de bens do ativo não circulante imobilizado e intangível não poderá ser deduzido como despesa operacional, salvo se o bem adquirido tiver valor unitário não
superior a R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) ou prazo de
vida útil não superior a 1 (um) ano.
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 53
Dedutibilidade da inadimplência (IN 1515):
• Regras tributárias específicas: – Considerando:
• Valor do título; • Tempo de mora; • Outras providência.
– Créditos de empresas em recuperação; – Créditos negociados em juízo (acordo homologado).
Valor do título Mora Providências Dedução
Até R$ 15 mil 6 meses Nenhuma Despesa De R$ 15 mil a R$ 100mil 12 meses Protesto Provisão
Acima de R$ 100 mil 12 meses Execução Provisão Com garantia 24 meses Execução Provisão
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 54
Dedutibilidade da inadimplência: • Regras tributárias específicas:
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 56
Depreciação dedutível:
• Definição contábil anterior: – Tempo de vida útil.
• Definição tributária: – Tempo de vida útil.
» Laudo oficial; » Tabela da RFB. ?
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 57
Impactos da Lei na contabilidade Depreciação
Então o bem abaixo terá um prazo de vida útil bem superior!!!
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 58
2- Impactos da Leina contabilidade Depreciação
E agora, deprecia ou não! (... se alguém colocar este caminhão para trabalhar!!!):
E as regras fiscais, como ficam?
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 59
Depreciação dedutível: • Definição anterior (prática):
– Absoluta influência tributária:
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 60
Tributação do custo atribuído (deemed cost)
APURAÇÃO DE IRPJ/CSLL
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 61
Tributação do custo atribuído:
• Valor recuperável de ativos: – Impairment: somente para reduzir o valor contábil. – Possibilidade de AUMENTAR o valor contábil:
Custo atribuído (deemed cost) Reavaliação =
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 62
Tributação do custo atribuído: • Reavaliação dos ativos:
– Do ponto de vista normativo: OPÇÃO. • Do ponto de vista econômico: NECESSÁRIA.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 63
Tributação do custo atribuído: • Custo atribuído = valor justo:
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 65
Tributação do custo atribuído:
• Custo atribuído = reavaliação de ativos:
Ativo imobilizado Saldo inicial
Reserva de reavaliação (PL)
2.000 (a)
(a) 2.000
Ajuste de avaliação patrimonial (PL)
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 66
Tributação do custo atribuído:
• Reavaliação → aumento da depreciação:
Ativo imobilizado Saldo inicial
Ajuste de avaliação patrimonial (PL)
2.000 (a) (a) 2.000
Depreciação Saldo inicial
200 (b)
Despesa de depreciação
Saldo inicial (b) 200
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 67
Tributação do custo atribuído:
• Tratamento tributário:
LALUR Exclusões / Adições
Ajuste de avaliação patrimonial (PL)
2.000 (a)
(c) 200
(c) 200
Parcela realizada
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 68
Tributação do custo atribuído:
• Tratamento tributário – hipótese de RTT:
Ativo imobilizado Saldo inicial
Ajuste de avaliação patrimonial (PL)
2.000 (a) (a) 2.000
Depreciação Saldo inicial
200 (b)
Despesa de depreciação
Saldo inicial (b) 200
RTT
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 70
Tratamento do leasing (arrendamento mercantil financeiro)
APURAÇÃO DE IRPJ/CSLL
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 72
Dedutibilidade do impairment (recuperabilidade)
APURAÇÃO DE IRPJ/CSLL
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 73
Dedutibilidade do impairment:
• Ajuste do valor contábil de ativo: – TESTE:
Valor justo líquido da despesa de venda (valor de mercado)
Valor de uso (geração de caixa)
Comparação: dos dois o maior
Valor recuperável
VALOR CONTÁBIL
Comparação: VC < VR = VC
VC > VR = impairment
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 74
Dedutibilidade do impairment: • Justificativas para o impairment:
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 75
Dedutibilidade do impairment:
• Justificativas para o impairment: – Diminuição significativa do valor de mercado; – Mudança significativa no ambiente tecnológico; – Aumento significativo na taxa de juros e na taxa de retorno;
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 76
Dedutibilidade do impairment:
• “Efeito colateral” do impairment: – Depreciação:
Redução do valor do ativo
↕
Redução da despesa de depreciação
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 77
Dedutibilidade do impairment:
• “Efeito colateral” do impairment:
– Reconhecimento da depreciação: • Dedutibilidade parcial e sucessiva do
impairment.
RTT
Dedução da depreciação de acordo com a legislação tributária
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 78
Escrituração Contábil Fiscal
Instrução Normativa RFB nº 1.422/2013
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 79
Escrituração Contábil Fiscal
Obrigatoriedade e Prazo Legal
A partir do ano-calendário de 2014, todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, deverão apresentar a Escrituração Contábil Fiscal (ECF) de forma centralizada pela matriz. No caso de pessoas jurídicas que foram sócias ostensivas de Sociedades em Conta de Participação (SCP), a ECF deverá ser transmitida separadamente, para cada SCP, além da transmissão da ECF da sócia ostensiva. A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de julho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira.
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 80
Escrituração Contábil Fiscal
E a DIPJ?
As pessoas jurídicas ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) e da entrega da Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ).
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 81
RTT e tributos futuros: • Regime Tributário de Transição:
RTT
Dep
recia
ção
A
rrend
amen
to
Impa
irmen
t
Ágio
Intan
gível
Cus
to at
ribuíd
o
Est
oque
AVP
Diferença temporária entre VALOR CONTÁBIL e VALOR FISCAL RTT
Constituição de tributos diferidos
09/09/2016
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 82
Alterações da Legislação Tributária
Outros Assuntos Alterados • Lucro da Exploração; Art. 19 • Invest. Soc. Colig. ou Cont. Avaliado pelo Valor de PL; Art. 20 • Avaliação do Investimento no Balanço; Art. 21 • Ajuste do Valor do Investimento e Dividendos; Art. 22 • Contrapartida do Ajuste no Valor do Investimento; Art. 23 • Ajuste Decorrente de Reav. na Coligada ou Controlada; Art. 24 • Amortização do Ágio ou Deságio; Art. 25 • Atividade Imobiliária; Art. 27, 29 • Ganhos ou Perdas de Capital; Art. 31 e 33 • Despesas com Emissão de Ações; Art. 38
Art. 2º da Lei 12.973/2014: Decreto Lei nº 1.598/1977
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 83
Alterações da Legislação Tributária
Outros Assuntos Alterados • Custo de Empréstimos – Lucro Presumido e Arbitrado; • Despesas Pré-Operacionais ou Pré-Industriais; • Variação Cambial – Ajuste a Valor Presente; • Avaliação a Valor Justo; • Incorporação, Fusão ou Cisão; • Ganho por Compra Vantajosa; • Tratamento Tributário – Goodwill; • Contratos de LP; • Subvenções para Investimento;
Lei 12.973/2014: Demais Artigos
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 84
Alterações da Legislação Tributária Outros Assuntos Alterados • Prêmio na Emissão de Debêntures; • Pagamento Baseado em Ações; • Contratos de Concessão; • Aquisição de Participação Societária em Estágios.
Lei 12.973/2014: Demais Artigos
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 86
O Óbvio - Max Gehringer na CBN
• Eu já passei alguns dissabores na vida profissional por me esquecer de falar o óbvio.
O óbvio é aquela coisa que a gente acha que, por ser tão óbvio, todo mundo já sabe. Só que não é bem assim,
• Há alguns anos, eu trabalhava na empresa líder do ramo de batatinhas fritas. Nosso produto tinha uma liderança enorme e folgada, coisa de 70% do mercado. Um dia lá, um concorrente resolveu escrever no pacotinho de batata dele esta frase: “Não contém colesterol”. Não passou uma semana e meus gerentes pelo Brasil afora começaram a me ligar para perguntar se nós também não poderíamos fazer uma batatinha frita sem colesterol. E eu respondi que nossa batata não tinha colesterol. Era óbvio. Batatas são fritas em óleo vegetal, e óleo vegetal não tem colesterol. Só gordura de origem animal tem colesterol.
• Mas o que era óbvio para mim não era óbvio para o consumidor. As vendas começaram a cair até que um dia eu me rendi ao óbvio. E pedi para escrever bem grande no pacotinho: “Totalmente sem Colesterol”.
• E ai as vendas voltaram ao normal. Os meus gerentes até escreveram elogiando o sabor da nova batatinha sem colesterol, sem acreditar que a batatinha era a mesma de sempre. Daquele dia em diante, eu aprendi que boa parte dos mal-entendidos e dos desencontros em empresas acontece porque alguém achou que não precisava ficar repetindo todos os dias o que todo mundo deveria estar cansado de saber. Mas, por que estou dizendo tudo isso, já que tudo isso é tão óbvio? Exatamente por isso.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 87
O Óbvio - Max Gehringer na CBN • Eu já passei alguns dissabores na vida profissional por me esquecer de falar o óbvio.
O óbvio é aquela coisa que a gente acha que, por ser tão óbvio, todo mundo já sabe. Só que não é bem assim,
• Há alguns anos, eu trabalhava na empresa líder do ramo de batatinhas fritas. Nosso produto tinha uma liderança enorme e folgada, coisa de 70% do mercado. Um dia lá, um concorrente resolveu escrever no pacotinho de batata dele esta frase: “Não contém colesterol”. Não passou uma semana e meus gerentes pelo Brasil afora começaram a me ligar para perguntar se nós também não poderíamos fazer uma batatinha frita sem colesterol. E eu respondi que nossa batata não tinha colesterol. Era óbvio. Batatas são fritas em óleo vegetal, e óleo vegetal não tem colesterol. Só gordura de origem animal tem colesterol.
• Mas o que era óbvio para mim não era óbvio para o consumidor. As vendas começaram a cair até que um dia eu me rendi ao óbvio. E pedi para escrever bem grande no pacotinho: “Totalmente sem Colesterol”.
• E ai as vendas voltaram ao normal. Os meus gerentes até escreveram elogiando o sabor da nova batatinha sem colesterol, sem acreditar que a batatinha era a mesma de sempre. Daquele dia em diante, eu aprendi que boa parte dos mal-entendidos e dos desencontros em empresas acontece porque alguém achou que não precisava ficar repetindo todos os dias o que todo mundo deveria estar cansado de saber. Mas, por que estou dizendo tudo isso, já que tudo isso é tão óbvio? Exatamente por isso.
Prof. Fábio Almeida Parte I Slide 88
Campinas Rua Conceição, 233 23º andar Conj. 2303 - Centro 13010-916 Campinas - SP Tel.: +55 19 3231-0399
São Paulo Rua Funchal, 418 35º andar - Vila Olímpia 04551-060 São Paulo - SP Tel.: +55 11 3521-7326
Goiânia Rua 36, 130 Quadra H-18 Lt. 07 - Setor Marista 74150-240 Goiânia - GO Tel.: +55 62 3541-0184
Recife Av. Eng. Antônio de Góes, 60 7º andar Conj. 18D - Pina 51010-000 Recife - PE Tel.: +55 81 2122-3043
Prof. Fábio Almeida
Celular – 62 98478-2362 / 019 99116-9019
Skype: f.s.almeida