ImprensaAlternava · Momento)histórico’ Acontecimento)internacional)de)década Rebeliões)polí-cas)e)culturais)) Contestação)ao)poder)estabelecido) Caracterís-cas)próprias)em

Imprensa Alterna-va Resistência e cria-vidade

Henrique Magalhães

Anos 1960-‐1970

Registro dos acontecimentos nos círculos do poder

No seio da sociedade civil

Entre os movimentos de base e organizações populares

Imprensa Alternativa

Protagonistas da pequena imprensa

Intelectuais de oposição

Grupos par-dários

Comunidades Eclesiais de Base (CEB)

Associações de Moradores, Sociedades de Amigos de Bairros, dentre outros


Momento histórico

Acontecimento internacional de década

Rebeliões polí-cas e culturais

Contestação ao poder estabelecido

Caracterís-cas próprias em cada país



No Brasil, ditadura militar

Ato Ins-tucional n° 5 (AI-‐5)

Censura aos meios de comunicação de massa

Formas alterna-vas de comunicação


Símbolos de resistência

O Pasquim, Rio de Janeiro, 1969

Ziraldo, Jaguar, Ivan Lessa, Henfil, Millôr Fernandes

Crí-ca radical e renovadora ao sistema

Viés do humor

O Pasquim renovou a linguagem jornalís-ca


Antecessores ao Pasquim

1964-‐1968 -‐ imprensa democrá-ca, nacionalista e popular

Semanário Reunião, do empresário nacionalista Ênio da Silveira

Fato Novo, ligado a nacionalistas de São Paulo

Amanhã, semanário para os trabalhadores feito por estudantes da Faculdade de Filosofia, de São Paulo


Antecessores ao Pasquim

Jornal Pif-‐Paf, comandado por Millôr Fernandes

Pif-‐Paf -‐ O Cruzeiro, 19 set. 1959


Resistências

Com o AI-‐5 em dezembro de 1968, intelectuais de esquerda e organizações populares na clandes-nidade

Panfletos e tabloides semanais, mensais ou mesmo sem periodicidade

Edições de pouco fôlego, mas fomentadoras do debate sobre as questões nacionais

Censura e repressão aos alterna-vos


1975, abrandamento do regime

Frentes democrá-cas e populares

de oposição

Tabloides Opinião e Movimento

Opinião, fórum sobre as questões nacionais



Movimento -‐ organização interna efe-vamente alterna-va:

Conselho de redação e de personalidades polí-cas;

Representantes de correntes de esquerda;

Empresários nacionalistas;

Personalidades democrá-cas liberais

Movimento, denúncias e oposição ao regime



A imprensa alterna-va floresce em todo o país

O Furo, lançado em João Pessoa

O Inimigo do Rei, um jornal libertário em Salvador

Jornalistas criam alterna-vas aos jornais do mercado



Repórter, com forte apelo popular

Cadernos do Terceiro Mundo, economia, polí-ca, cultura e organização social

Cadernos do Terceiro Mundo, reunindo os países não-‐

alinhados

Imprensa Alternativa Em defesa das minorias

Porta-‐vozes de feministas, homossexuais, negros e índios

Brasil-‐Mulher, Nós-‐Mulheres e Mulherio

Lampião, Rio de Janeiro e São Paulo, 1978, por jornalistas e ar-stas

PoranDm, Conselho Indiginista Missionário (Cimi)

Lampião e Mulherio, contra os valores estabelecidos


Jornais de combate

De Fato, um jornal de denúncias, Belo Horizonte

Posição e Informação, Rio Grande do Sul, 1976, jornais polí-cos

Jornal MuDrão, Ceará, 1977, projeto polí-co de frente popular

Coojornal, Porto Alegre, coopera-va de jornalistas

Jornacoop, em Santos, Coojornat em Natal e Concisa em Salvador


Imprensa par-dária

Em Tempo, Companheiro

Tribuna da Luta Operária, Trabalho

Voz da Unidade, Hora do Povo

Jornal dos Trabalhadores, editado pelo Par-do dos Trabalhadores


Outras publicações

Registro histórico das lutas populares, Pato Macho, Versus, O São Paulo, Bondinho, EX


Para Regina Festa, três fases da imprensa alterna-va:

1ª fase: entre o AI-‐5 e a abertura polí-ca (1968-‐1978) – resistência, denúncia e acumulação de forças

2ª fase: de 1978-‐1982 – projetos polí-cos e comunicação popular

3ª fase: 1982-‐1983 – atomização do processo de comunicação


Imprensa engajada

Manuais e car-lhas de educação popular


Outras alterna-vas

Poema-‐processo

Mail Art – Arte Postal – Arte Correio

Geração mimeógrafo

Cinema Novo, Cinema Udigrudi ou Marginal

Happenings teatrais

Murais e intervenções no espaço urbano

Intervenção urbana com

outdoor artesanal

Catálogo de exposição de Arte Postal


Outras alterna-vas

Poesia Marginal: auto edição e a-tude

Via alterna-va ao mercado

Resistência, domínio sobre a produção, independência e autonomia

Nicolas Behr, Leila Mícolis, Glauco Maooso

Literatura com abordagens pouco usuais


Outras alterna-vas

Publicações artesanais

Contato direto com o público

A literatura “marginal”

com expressão paraibana

Leila Mícolis, ícone da geração mimeógrafo


Outras alterna-vas Pequena imprensa:

Engajada, irreverente, ques-onadora

Jornal Dobrabil, de Glauco Maooso

O Capital, de Aracaju

Contracorrente, rock e cultura alterna-va


Outras alterna-vas Marca de Fantasia e Se Toque, da Paraíba

Papa-‐Figo e O Rei da NoScia, de Recife


A força dos quadrinhos alterna-vos

Liberdade cria-va e experimentação

Balão, 1972, com Laerte, Luís Gê, Paulo Caruso

O Bicho, 1975, Editora Codecri, com Fortuna, Paulo Caruso, Guidacci, Coentro, Lapi

Grilo, 1970, quadrinhos adultos internacionais, quadrinhos underground e eró-cos

A mí-ca revista Balão, editada

pelos estudantes da USP


A força dos quadrinhos alterna-vos A Esperança no Porvir, Rio de Janeiro, 1973

Virus, Rio de Janeiro, 1976

Fradim, de Henfil

Boca, HQ e cartuns

Fradim, lançada pela Codecri, do

Pasquim


A força dos quadrinhos alterna-vos UAI! Belo Horizonte, com Luppi, LOR e Nilson

Risco, Brasília, 1976, com destaque a Jô Oliveira

Jô Oliveira, quadrinhos

inspirados em cordel


A força dos quadrinhos alterna-vos Nas plagas nordes-nas

Ôxente!, João Pessoa, 1978

Maturi, Natal, pelo Grupehq


A força dos quadrinhos alterna-vos Baú de Cartuns, São Luís

Pau de Arara, Fortaleza


Dos bole-ns aos fanzines Década de 1960, bole-ns de fãs

Intercâmbio de revistas e informações

Resistência aos quadrinhos enlatados

Especialização e disseminação pelo país


Referência

MAGALHÃES, Henrique.

O rebuliço apaixonante dos fanzines.

João Pessoa: Marca de Fantasia, 2003, p.11-‐22.

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