Impressão Flexográfica

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Impresso Flexogrfica

Impresso Flexogrfica

Histrico do processo

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A flexografia foi criada nos Estados Unidos por volta de 1860, quando foi cedida a patente americana a John A. Kingsley, em um processo que utilizava uma frma de borracha para realizar a impresso. Esse processo ficou inicialmente conhecido como impresso anilina, pois a tinta utilizada at ento era composta por corantes a base de anilina e solveis em lcool.

Somente por volta de 1920 foram criados os primeiros corantes especficos para o processo. Foi uma tentativa de melhorar a qualidade de impresso, que at ento requeria desenhos simples trabalhados trao e sem sobreposio, alm de ser realizada apenas sobre papel.

O desenvolvimento do Celofane e do Polietileno em torno de 1930 deu novo impulso a impresso anilina. Foram desenvolvidas tintas opacas especficas para suportes transparentes e melhores sistemas de secagem para permitir que as tintas se fixassem sobre suportes no absorventes.

J em 1952, durante o XIV Frum do Instituto de Embalagens dos Estados Unidos, foi definido uma nova nomenclatura para esse sistema. O nome "anilina" remetia s tintas de base relacionada a essa substncia e que j havia sido quase completamente descartada, entre outras coisas, por ser demasiadamente txica. Escolheu-se ento o nome Flexografia, que foi adotado rapidamente por todo o mundo.

Desde ento, a flexografia conseguiu inmeras melhorias, tanto relativo a insumos, como o desenvolvimento de tintas a base d'gua ou por secagem UV, quanto a uma significativa melhoria na qualidade de impresso. Alm disso, como ser visto a seguir, tambm houve uma notvel melhora na qualidade dos clichs, o que possibilitou qualidade muito maior, alm de maiores tiragens.

Atualmente, a flexografia amplia seu campo de atuao, caminhando em direo ao mercado editorial, principalmente em jornais, guias telefnicos e outros. Tambm se mantm no mercado de embalagens, principalmente as flexveis, como as de celofane, polipropileno, polietileno, nylon, polister, alumnio e papel. Alm disso, utilizada em setores diversos como papis de presente, papis de embrulho, copos descartveis, toalhas de mesa, papel pautado (por exemplo cadernos), etc.

Hoje tambm esto disponveis sistemas modulares em mquinas hbridas, nos quais mdulos de flexografia podem ser acoplados a outros de offset ou rotogravura. Esse tipo de equipamento contribui para que o produtor grfico utilize o que h de melhor em cada sistema de impresso, sendo um recurso valioso, principalmente para pequenas e mdias empresas do setor grfico.

Impressoras Flexogrficas

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As impressoras flexogrficas so constitudas de quatro partes bsicas e principais. So elas: o sistema de alimentao ou entrada; os grupos impressores; o sistema de secagem; e o sistema de sada ou rebobinagem.

Sistema de alimentao

O sistema de entrada do suporte na mquina responsvel por inserir e alinhar o suporte na mquina, sendo que essa entrada pode ser realizada na forma de bobina ou folhas soltas (chapas). A fixao das bobinas realizada em um cilindro perfeitamente alinhado, podendo essa ser fixada por meio de cunhas (conhecidas como abacaxis ou castanhas) ou por meio de expansores pneumticos no prprio cilindro.

Entre os seus subsistemas est o sitema controlador de tenso, responsvel por manter constante o tensionamento do suporte, principalmente no incio da alimentao, pois medida que a bobina de entrada reduz o seu dimetro, a sua velocidade angular tende a diminuir, aumentando a resistncia ao desbobinamento.

Sistema de alimentao de uma impressora flexografica.H tambm o sistema de alinhamento do suporte, responsvel por manter alinhado o suporte para que possa receber a impresso numa mesma posio relativas s margens. Normalmente, o alinhamento pode ser feito por 2 maneiras distintas: pela movimentao lateral do eixo porta bobina; ou por meio de rolamentos posicionados durante o percurso do suporte, principalmente na entrada do grupo impressor e na sada, antes de ser rebobinado.

Grupos impressores

Os grupos impressores so os responsveis por reproduzir a imagem no suporte. A evoluo tecnolgica das impressoras flexograficas fez com que, alm dos insumos, o sistema de entintagem sofresse alteraes, permitindo maiores qualidade e controle do processo. Os sistemas de entintagem atualmente disponveis so: sistema convencional (Doctor-roll); sistema convencional com lmina (Doctor-blade); e sistema encapsulado.

O sistema convencional, ou Doctor-roll determina a pelcula de tinta a ser transferida para o clich apenas pela presso entre os cilindros tomador (borracha) e entintador (anilox). Esse sistema tende a aumentar a carga de tinta com o aumento da velocidade de impresso, devido fora hidrodinmica.

O sistema convencional baseia-se na presso entre os cilindros tomador e entintador para determinar a carga de tinta.O sistema convencional com lmina, ou Doctor-blade apresenta a mesma configurao do anterior, mas possui uma lmina de raspagem (racle) para remover o excesso de tinta do entintador (anilox), deixando-a apenas nas clulas do anilox.

O sistema convencional com lmina possui uma lmina auxiliar para determinar a carga de tinta.O sistema encapsulado no possui o cilindro tomador emborrachado, sendo a tinta transferida diretamente ao cilindor anilox por meio do tinteiro encapsulado. O tinteiro totalmente vedado, possuindo apenas dois orifcios por onde a tinta bombeada continuamente atravs de mangueiras. O tinteiro tambm possui duas lminas dosadoras posicionadas para manter estvel a carga de tinta no anilox e promover a vedao do sistema, impedindo a evaporao dos solventes da tinta.

O sistema encapsulado totalmente vedado e possui bombeamento constante da tinta. Duas lminas dosadoras retiram o excesso de tinta do anilox, permitindo uma maior estabilidade na carga de tinta.

Sistemas de impresso Flexogrfica

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Escrito por Danilo

Ter, 26 de Janeiro de 2010 19:50

Existem basicamente 4 estruturas de impressoras flexogrficas, a saber: convencional torre; convencional em linha, satlite ou tambor central; e cameron. Cada uma delas possui as suas vantagens e desvantagens, sendo cada uma indicada para determinada necessidade de impresso ou de espao fsico. Tambm podem ser classificadas de acordo com a largura mxima da bobina/folha que as alimenta, sendo banda larga (acima de 500mm de largura), ou banda estreita (at 500mm de largura).

Sistema convencional torre

Possui seus grupos impressores posicionados verticalmente uns sobre os outros e independentes entre si. H a possibilidade de utilizao de mais de uma torre, dependendo da necessidade produtiva.

O sistema convencional em torre possui os grupos impressores um acima do outro. Fonte: SENAI, 2002.Essas impressoras so recomendadas para suportes que possuam estabilidade dimensional e impresses com um grande nmero de cores, como papis de presente e jornais, com possibilidade de impresso frente e verso.

As vantagens desse sistema incluem: facilidade na impresso frente e verso; fcil acesso aos grupos impressores; possibilidade de trabalhar com suporte bem tensionado (para suporte com estabilidade).

As suas desvantagens incluem a dificuldade de ajuste e manuteno do registro, alm de no ser indicado para impresso em filmes plsticos (pouca estabilidade dimensional ao ser tracionado na mquina).

Sistema convencional em linha

Tambm conhecido como sistema castelo ou modular, tem seus grupos impressores posicionados um aps o outro, horizontalmente. Os grupos impressores e outros opcionais do equipamento so tracionados por um cardam (sistema cardam) ou por correntes (sistema de servo motor).

O sistema convencional em linha possui os grupos impressores um frente do outro horizontalmente. Fonte: Nacbras.As vantagens desse sitema incluem: uso de muitos grupos impressores; possibilidade de cilindros porta-clichs extremamentee grandes; impresso de materiais espessos e semi-rgidos; secagem eficiente.

As desvantagens incluem: grande dimenses do equipamento, de acordo com o nmero de grupos impressores; baixa velocidade de produo, dificuldade no acerto e manuteno do registro.

O vdeo ao lado exibe impressoras flexogrficas em funcionamento. Nota-se que o operador realiza a realimentao com outra bobina (emenda) e faz a remoo dos cilindros do grupo impressor (tomador, entintador e porta-clich). Tambm exibido o acerto de registro por meio de cmera fotogrfica e ao final a realizao do meio-corte (para adesivos) e a colocao de discos de corte na sada da mquina.

Sistema satlite ou tambor central

Esse tipo de equipamento possui os grupos impressores posicionados ao redor de um nico cilindro contr-presso, de grandes dimenses, montado na estrutura principal da mquina. Esse sitema muito utilizado por fabricantes de embalagens flexveis, podendo receber tambm muitos tipos de suporte flexveis, como papis de baixa gramatura, acoplados ou tecidos.

O sistema tambor central ou satlite possui os grupos impressores posicionados radialmente em torno de um nico cilindro contra-presso. Fonte: Flexotech.As suas vantagens incluem: facilidade de acerto e manuteno do registro; versatilidade de materiais; e equipamento mais compacto, reduzindo a necessidade de espao fsico.

As suas principais desvantagens so a dificulade de acesso aos grupos impressores, a limitao quanto impresso frente e verso (apenas 1 contra presso) e o nmero de cores limitado ao dimetro do tambor central (atualmente 10 cores).

Sistema cameron

O sistema cameron parecido com o sistema torre e muito utilizado no mercado editorial.

Trata-se de uma adaptao do sistema convencional torre para utilizao no mercado editorial. Os clichs so presos em uma pelcula de polister, sustentada pelo cilindro porta-clich e fixada pelos tensionadores. Geralmente, esses equipamentos possuem acabamento em linha, com corte em folhas, dobradeiras, intercaladoras, coladeiras, etc.

As suas vantagens incluem: impresso de vrios cadernos simultaneamente; acabamento em linha; alta velocidade. Entre as suas desvantagens esto a perda de material e demora no acerto de mquina (setup).

Cilindros Anilox

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Escrito por Danilo

Ter, 26 de Janeiro de 2010 20:09

Os cilindros anilox so cilindros metlicos que tm a funo de controlar a carga de tinta transferida aos clichs. Possuem clulas (orifcios) de tamanho diminuto onde a tinta se aloja, para ento ser transferida ao clich.

Esses cilindros possuem camadas distintas em sua superfcie, a saber: base de ferro fundido; camada de cobre, onde realizada a gravao; camada de cromo, utilizada para aumentar a resistncia superficial.

Os cilindros anilox so classificados segundo seu mtodo de gravao. So eles: gravao mecnica; qumica; eletrnica; e laser. So possveis, portanto, alguns formatos diferenciados de clulas, como mostra a figura abaixo.

Imagem ilustrativa dos formatos de clulas de cilindros anilox. Adaptado de: Rotoflexo & Converso, 2006.Gravao mecnica

O primeiro processo de gravao criado, por volta da dcada de 1930. A gravao realizada atravs de compresso mecnica de uma cremalheira, molete ou recartilha. Nesse processo, so possveis 4 tipos de clulas, de acordo com a ferramenta utilizada para sua confeco.

Gravao mecnica de cilindros anilox. Esse foi o primeiro sistema de gravao e realizado diretamente no ao do cilindro. Adaptado de Barmey.A exigncia de volumes de tinta diferentes a serem transportados o fator decisivo na escolha do tipo de clula a ser utilizado. Assim tambm o a lineatura do anilox em relao lineatura do clich, pois se no for respeitada uma relao de 1:4 as retculas podem ter excesso de tinta, causando o ganho de ponto ou o entupimento do ponto.

Como exemplo, pode-se citar que um cilindro anilox gravado mecanicamente de 160lpc ser capaz de entintar com eficcia um clich com 40lpc (160/4). Essa marca consiste um limite gravao mecnica, pois pontos menores prejudicariam a feramenta ou o cilindro.

Gravao qumica

Obs. Tanto a gravao qumica quanto a eletrnica possuem a opo de se realizar uma deposio de camada cermica, aumentando ainda mais a vida til do cilindro.

Nesse processo foi introduzido o cilindro com vrias camadas metlicas. O cilindro, ainda na camada de cobre, revestido com uma camada fotossensvel e sensibilizado e a retcula copiada. A gravao realizada mergulhando-o em soluo corrosiva por determinado tempo. Aps a gravao feita a eletrodeposio de uma camada de cromo para aumentar sua resistncia superficial. O formato das clulas nesse processo sempre quadrangular.

Gravao eletrnica ou eletromecnica

A gravao tambm realizada sobre a camada de cobre do cilindro, porm utiliza-se um cabeote com ferramenta de diamante que oscila e realiza pequenas incises no cilindro. A frequncia de gravao de aproximadamente 4000 clulas por segundo, o formato prioritariamente piramidal e o volume de tinta das clulas. Na sequncia da gravao tambm realizado o revestimento por cromo, para aumentar a durabilidade do cilindro.

Gravao laser

Trata-se de um processo recente, com melhora significativa no processo de impresso. Nesse processo o cilindro revestido com uma cermica industrial base de xido de cromo, xido ou carbeto de silcio, tungstnio, cobalto ou titnio. Estes materiais apresentam elevada dureza e resistncia corroso.

Para a aplicao da cermica necessria a interposio de uma camada de ao inoxidvel, que garantir a aderncia da mesma ao cilindro. A camada cermica varia de 12,7 a 25 mcrons de espessura e aplicada por plasma ou laser. Posteriormente, a cermica polida para reduzir o desgaste das lminas e realizada a gravao por meio de laser.

Na gravao laser de cilindros anilox, o formato das clulas sempre hexagonal. Adaptado de: Rotoflexo & Converso, 2006.Podem ser utilizados 3 sistemas de feixe de laser: o feixe nico; o feixe duplo; e o Yag, sendo esse o mais recente. O feixe nico produz clulas com capacidade volumtrica relativamente menores e de menor qualidade. O feixe duplo consegue uma clula melhor definida e com maior capacidade volumtrica, devido ao uso de dois feixes simultneos. J o Yag utiliza o laser homnimo e produz clulas ainda mais profundas e bem definidas, porm com isso torna menos uniforme a gravao e a pelcula de tinta pouco constante.

Tabela comparativa entre anilox cromado e cermico. Fonte: SENAI, 2004.AniloxLineaturaTransp. de tintaQual. da pelculaVelocLimpeza

Cromado200lpc< precisoRegularMdiaDifcil

Cermico600lpc> precisoBoaAltaFci

Nos cilindros gravado laser, pode-se utilizar uma relao de 1:5 em relao ao clich, pois o feixe de laser consegue paredes mais finas entre as clulas e, com isso, lineaturas maiores.

Clichs

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Escrito por Danilo

Ter, 26 de Janeiro de 2010 20:21

As matrizes para flexografia foram aperfeioadas ao longo do tempo, resultando em maior produtividade, durabilidade e qualidade do impresso. Entre as tecnologias utilizadas ou em uso destacam-se as matrizes de entalhe manual, borracha vulcanizada, fotopolmero e fotopolmero lquido.

Entalhe manual

Esse processo realizado manualmente a partir do decalque da imagem de um papel vegetal para uma matriz especfica para esse fim. A partir da, remove-se as reas de contr-grafismo com um estilete ou bisturi. Este clich no resiste a altas tiragens, sendo de baixa resistncia.

No clich de entalhe manual, a arte decalcada/desenhada e entalhada com bisturi ou similar para formar a rea de grafismo.Comumente possui 2 camadas, sendo uma lona e uma cobertura de borracha, mas h tambm o clich de base retificvel, que possui uma terceira camada anterior lona, utilizada para retificar o clich. O processo de retfica garante que a espessura do clich seja uniforme aps o entalhe.

Borracha vulcanizada

Vulcanizao o processo de endurecimento aplicado borracha desse tipo de clich. O processo de confeco dessa matriz compreende algumas etapas distintas.

A obteno do original secundrio realizada atravs da sensibilizao de uma chapa de zinco e cpia fotogrfica do original. Nessa chapa realizada uma gravao qumica, obtendo-se um grafismo em alto relevo.

Em seguida criada a matriz negativa, a partir da polimerizao sob alta temperatura e presso, de uma placa ou p de baquelite, gerando uma matriz em baixo relevo.

O clich de borracha crua ento vulcanizado sobre a placa de baquelite e, posteriormente, retificado para que se uniformize sua espessura. Esse processo gera um clich de baixa durabilidade, com pouca capacidade de reproduo de detalhes e baixa repetibilidade.

Fotopolmero

O clich de fotopolmero essencialmente formado por 4 camadas distintas: o polister base; o fotopolmero; a camada anti-aderente; e o polister de proteo.

Camadas do clich de fotopolmero utilizado na flexografia. As camadas no esto proporcionalmente representadas.o polister base tem a finalidade de sustentar o fotopolmero e garantir a estabilidade dimensional do mesmo. Sua espessura e uniformidade so rigidamente controlados, de forma a garantir uma perfeita deposio do fotopolmero.

O fotopolmero, como o prprio nome diz, o material sensvel luz (fotossensvel), responsvel pela formao das reas de grafismo e contra-grafismo. Durante a exposio aos raios UV, ocorre a polimerizao dos monmeros do fotopolmero (endurecendo o material do clich), deixando essas reas resistentes a o qumica durante o processo de revelao. As reas no expostas so removidas durante esse processo (mais detalhes adiante).

A camada anti-aderente (slipfilm) colocada sobre o fotopolmero para prevenir a sua aderncia ao polister de proteo e/ou fotolito. Caso essa camada seja removida acidentalemente quando da retirada do polister de proteo, a chapa deve ser inutilizada.

Finalmente, o polister de proteo a ltima camada do clich, tendo a funo de proteger o fotopolmero contra riscos, sujidades ou quaisquer outros danos que possam ocorrer durante o transporte da placa. Essa camada retirada apenas no momento da exposio da chapa. Pode-se encontrar facilmente o polister de proteo, pois ao contrrio do polister base (brilhante), aquele fosco e solta-se com facilidade.

Clich de fotopolmero utilizado na flexografia. Fonte: Revista Conversin

Fotopolmero lquido

uma tecnologia relativamente recente que utiliza materiais e equipamentos especficos. Para sua produo, utilizada uma resina viscosa, permitindo variar facilmente a espessura do clich.

O processo consiste em colocar o fotolito sobre a placa de vidro da copiadora, com a camada para cima. Sobre ele colocada uma pelcula protetora de polister, evitando o contato da resina com o fotolito. A resina "despejada" sobre esses componentes at completar determinada altura, quando ento se aplica o polister base.

Note que nesse processo o clich montado na sequncia inversa do convencional. Porm, a exposio do fotopolmero realizada em ambos os lados (superior e inferior) simultaneamente. A exposio principal realiza a polimerizao das reas de grafismo, enquanto a exposio pelo verso cria a altura do contra-grafismo.

essa etapa se segue a lavagem do clich com soluo detergente para remover a resina no polimerizada e a lavagem com gua para remover a soluo detergente. Uma secagem posterior com ar quente e a ps-exposio completam o ciclo e permitem uma perfeita polimerizao do clich.

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