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Nova série de tutoriais para o ArcGIS 10. Vamos dedicar uma dezena de tutoriais com dicas para montagem de mapas para impressão. você possa conhecer as principais ferramentas este módulo. Vamos falar sobre a barra de escala, legenda, grid de coordenadas, linhas guia, etc. Decidir iniciar o tutorial pela escolha do papel. Através deste post, você vai conhecer mas medidas indicadas para construção de Carta Imagem. No tópico seguinte vamos instalar uma impressora virtual para que o ArcGIS 10 possa reconhecer os formatos A0 e A1. Ponto de Partida: Seleção do Tamanho do Papel O primeiro passo para início dos procedimentos para impressão do mapa é a seleção da folha. O pesquisador precisa selecionar um formato de papel onde serão plotados os dados. Os tamanhos de papel que fazem parte do padrão ISO 216 são os mais recomendados. Sobre os tamanhos disponíveis, cada formato foi cuidadosamente relacionado na tabela abaixo: Série A Padrão ISO Em Milímetros Em Centímetros Em Polegadas Largura Altura Largura Altura Largura Altura A0 841 1189 84,1 118,9 33,11 46,81 A1 594 841 59,4 84,1 23,39 33,11 A2 420 594 42,0 59,4 16,54 23,39 A3 297 420 29,7 42,0 11,69 16,54 A4 210 297 21,0 29,7 8,27 11,69 A5 148 210 14,8 21,0 5,83 8,27 A6 105 148 10,5 14,8 4,13 5,83 A7 74 105 7,4 10,5 2,91 4,13

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Nova série de tutoriais para o ArcGIS 10. Vamos dedicar uma dezena de tutoriais com dicas para montagem de mapas para impressão. você possa conhecer as principais ferramentas este módulo. Vamos falar sobre a barra de escala, legenda, grid de coordenadas, linhas guia, etc. Decidir iniciar o tutorial pela escolha do papel. Através deste post, você vai conhecer mas medidas indicadas para construção de Carta Imagem. No tópico seguinte vamos instalar uma impressora virtual para que o ArcGIS 10 possa reconhecer os formatos A0 e A1.

Ponto de Partida: Seleção do Tamanho do Papel

O primeiro passo para início dos procedimentos para impressão do mapa é a seleção da folha. O pesquisador precisa selecionar um formato de papel onde serão plotados os dados. Os tamanhos de papel que fazem parte do padrão ISO 216 são os mais recomendados. Sobre os tamanhos disponíveis, cada formato foi cuidadosamente relacionado na tabela abaixo:

 Série A Padrão ISO Em Milímetros Em Centímetros Em Polegadas

Largura Altura Largura Altura Largura Altura

A0 841 1189 84,1 118,9 33,11 46,81

A1 594 841 59,4 84,1 23,39 33,11

A2 420 594 42,0 59,4 16,54 23,39

A3 297 420 29,7 42,0 11,69 16,54

A4 210 297 21,0 29,7 8,27 11,69

A5 148 210 14,8 21,0 5,83 8,27

A6 105 148 10,5 14,8 4,13 5,83

A7 74 105 7,4 10,5 2,91 4,13

A Lógica da Série A

A série A consiste numa coleção de formatos de papel logicamente organizados de acordo com os padrões ISO 216.  Por exemplo, Ao dobrar o papel A0 no meio, você obtém o tamanho A1. Outro exemplo: duas folhas A4 formam uma única folha A3. O desenho abaixo ilustra bem o principio por trás da série ISO 216:

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Formato A4 

A4 é o tamanho de papel largamente utilizado para tarefas de escritório. Possui 210 milímetros de largura por 297 milímetros de altura. Em centímetros, suas medidas são 21,0 x 29,7 cm. Em polegadas, os valores são 8,27 × 11,69 pol (ou inches). Duas folhas do tamanho A4 formam um papel A3.

Formato A3

Dimensões: 297 × 420 milímetros ou 11,69 × 16,54 polegadas. Usado para desenho e impressão de tabelas extensas. Dois A3 formam um documento A2.

Formato A2

Dimensões: 420 × 594 milímetros ou 16,54 × 23,39 polegadas. Usado para desenhos e publicação de pequenos posters. Duas folhas A2 formam um documento A1.

Formato A1

Em Cartografia, o formato A1 é um dos utilizados para impressão de Carta Imagem. Dimensões:  594 × 841 milímetros ou 23,39 × 33,11 polegadas. Dois A1 formam um documento A0.

Formato A0

Dimensões: 841 × 1189 milímetros ou 33,11 × 46,81 polegadas. As medidas do A0 equivalem a 1 metro quadrado (o dobro do A1). Dependendo da finalidade, também pode ser utilizado para impressão de Carta Imagem.

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Uma Carta Imagem geralmente utiliza formatos de papel A1 e A0, portanto, é preciso conter no computador uma impressora que tenha suporte para estes formatos. Não são todas as instituições que dispõem de uma impressora do tipo Plotter para gerar seus mapas da mídia digital para o papel, pois este equipamento requer um alto investimento. Assim, a grande maioria dos trabalhos acaba por ser executada em gráficas externas. O fato de não dispor de uma Plotter no escritório não impede um operador de preparar documentos para serem impressos posteriormente.

Acessando o Modo layout no ArcMap 10

ArcMap 10 é o componente da suíte de aplicativos do ArcGIS 10 onde os mapas são construídos. Para acessar o Modo Layout do ArcMap 10, você deve alternar entre os modos Data View e Layout View clicando sobre os ícones correspondentes. 

O modo Data View é a visualização padrão do ArcMap 10 e pode ser acessado através do ícone destacado na imagem abaixo:

O modo Layout View é a visualização do trabalho numa folha,  possui características distintas do Data View e pode ser acessado através do ícone em destaque:

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Antes de iniciarmos a montagem dos elementos, é necessário definir o tamanho do papel. Para criação de Carta Imagem, decidimos optar pelo formato A1. No Modo Layout, acesse as propriedades de impressão através do menu File – Page and Print Setup:

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As opções de impressão contém itens que estão presentes em outros softwares (Ex.: Orientação = Retrato (Portrait). Geralmente, o tamanho do papel está associado à impressora instalada no computador. Equipamentos básicos para escritório não possuem suporte para os formatos A1 e A0, por isso, estes formatos de papel não podem ser identificados na lista:

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Aparentemente temos um problema, pois para montar um layout de impressão de grande capacidade,  precisamos uma impressora Plotter. Além disso, se você adicionar elementos no layout sem antes definir o tamanho do papel, você poderá comprometer todo o seu trabalho num eventual ajuste de folha.

A solução simples seria a instalação de um driver de impressora Plotter. Este recurso funciona mesmo se o esquipamento estiver desconectado do PC. Em outras palavras, não é necessário possuir o hardware da impressora, basta ter o software.

Cancele a janela Page and Print Setup e encerre o ArcMap 10 porque vamos instalar um driver (dispositivo) de impressão em seguida.

Download do Driver de Impressora HP

 O driver escolhido será o da impressora Plotter HP Designjet 4000 ps . Acesse o site abaixo e selecione o driver da impressora de acordo com o seu sistema operacional (há drives para Windows XP, Vista e Seven). A instalação aqui é para Windows Seven 64 Bits, portanto, o arquivo que vou utilizar chama-se hpdj4000ps-v7-64.exe:

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ftp://ftp.vub.ac.be/pub/info_pc/printer/drivers/

O formato do arquivo baixado para o computador é um auto-extrator. Faça o seguinte:

1 – Crie uma pasta plotter na raiz da unidade de disco principal.

2 – Execute o auto-extrator. No campo Unzip To Folder (Descompactar para a Pasta), aponte para o local onde a pasta plotter criada e clique no botão Unzip (Descompactar):

Uma pasta contendo vários arquivos de instalação será adicionada no local C:\Plotter.

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Instalação de um Driver de Impressora Plotter

 No Menu Iniciar, procure pela opção Dispositivos e Impressoras se você utiliza o Windows Seven. No Windows XP,  essa opção chama-se Impressoras e Aparelhos de Fax. Este ícone das impressoras também pode ser acessado via Painel de Controle:

Clique na opção Adicionar uma Impressora:

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A impressora HP que vamos instalar é do tipo Postscript, que permite impressão em arquivo. Selecione a porta FILE para imprimir em arquivo e clique no botão Avançar:

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O próximo passo consiste em selecionar o driver do dispositivo. Clique no botão Com Disco:

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Na opção Procurar,  aponte para o local em que o driver foi descompactado e procure pelo arquivo que contém informações do driver. Em seguida, clique o botão OK:

Page 13: Impressão_no_ ArcGIS 10

Os drivers serão exibidos na lista. Selecione o primeiro dispositivo e clique no botão Avançar:

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Clique na primeira opção para desmarcar o compartilhamento da impressora e aguarde a instalação. Pressione o botão Avançar: 

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Finalmente, desmarque a opção Definir esta Impressora com Padrão e clique no botão Concluir:

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Agora temos a nossa Plotter para impressão em arquivo e podemos selecionar o formato A1 ISO sem restrições. Execute o ArcMap 10, acesse o Modo layout e selecione a impressora HP Designjet 4000 ps:

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Organize seu espaço de trabalho

O Layout de Mapas foi feito para ser produzido e distribuído, portanto, a organização de diretórios e arquivos deve ser a primeira preocupação do técnico. Não cansa lembrar: alguns cuidados básicos de informática são importantes. Fiz uma pequena relação dos principais:

Ao criar pastas, evite a utilização de espaços entre as palavras; Evite qualquer tipo de acentuação em nomes de pastas e arquivos; Procure nomear pastas e arquivos da forma mais curta possível; Faça backups de todo o material editado (quando possível, diariamente); Se possível, organize backups, pastas e arquivos com prefixo de data inteligente

(AAAA-MM-DD); Trabalhe sempre no ArcGIS através dos Caminhos Relativos.

Incluir o underscor entre as palavras ajuda a evitar espaços, porém existe outra opção: atribuir nomes de pastas e arquivos da forma como fazem os desenvolvedores de software. Por exemplo, ao invés do título “Modo Layout no ArcGIS”, você poderia escrever “ModoLayoutNoArcGIS”,que também é um forma de organização frequentemente utilizada.

Sobre os Caminhos Relativos no ArcGIS 10

Este passo é opcional. Os Caminhos Relativos são recursos do ArcGIS que facilitam a distribuição de todo o projeto para qualquer computador, na rede local ou fora do ambiente de produção. Recomendo a você unir os cuidados acima com este recurso poderoso.

Crie pastas essenciais para o projeto. Outras pastas poderão ser acrescidas posteriormente. Minha organização básica é esta:

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Para os backups, utilizei o prefixo de data inteligente (Ano-Mês-Dia ou AAAA-MM-DD). Este método ajuda a organizar backups diários. Para organizar os arquivos, copie todos os arquivos shapefile básicos para a pasta SHP (Hidrografia, Limite Municipal, Limite federal, Sistema Viário, Linha de Costa, Folha Articulada, etc.).

Os arquivos shapefile também podem ser organizados, ser você preferir. Como as geometrias de ponto, linha e polígono possuem a mesma extensão .shp, use sufixos para diferenciá-las. Não se preocupe com o nome do arquivo, pois o mesmo pode ser alterado para aparecer bem formatado na legenda:

hidrografia_pol.shp, hidrografia_ln.shp (Hidrografia Margem Dupla e Hidrografia margem Simples);

aeroportos_pts.shp (Ponto Central do Aeroporto); NovaAndradina_LL.shp (Município de Nova Andradina/MS em Coordenadas

Geográficas (Lat/Long); NovaAndradina_UTM22S.shp (Município de Nova Andradina/MS projetado para o

Sistema de Coordenadas Planas UTM, Fuso 22 S.

Salvando os Caminhos Relativos no ArcMap

Abra o ArcMap 10. No menu File, clique na opção Map Document Properties. Marque a opção Store relative pathnames to datasources e clique no botão OK.

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Salve o documento MXD na pasta apropriada através da opção File – Save As:

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No Windows Explorer, Copie alguns arquivos shapefile para a pasta SHP. Com o ArcMap 10 aberto, execute o ArcCatalog 10 e navegue até o diretório dos arquivos. Para visualizá-los, arraste o arquivo do ArcCatalog até o mapa:

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Salve as alterações e feche o ArcGIS. De volta ao Explorer, experimente copiar a pasta do projeto para outra unidade de disco. Fiz uma cópia do projeto inteiro para o meu pendrive:

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Ao executar o MXD a partir do pendrive, toda formatação é conservada. Use os Caminhos Relativos para distribuir o projeto original para outras máquinas.

Mapeando Unidades de Disco No ArcGIS

Caso sua unidade de disco não apareça no ArcCatalog, clique no ícone Connect to Folder:

Aponte para a unidade desejada e clique no botão OK:

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Sua unidade de disco foi mapeada. A partir de agora, você pode acessar com tranquilidade todos os arquivos:

Agora que atendemos a todos os pré-requisitos, estamos prontos para iniciar a montagem do nosso layout.

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Modo Layout: Trabalhando com Data Frames

Afinal, o que é um Data Frame?

Literalmente, “Data Frame” é um quadro de dados. Este conceito fica mais claro quando você passa a utilizar o Modo Layout. No ArcMap 10, o Data Frame é o elemento fundamental no documento de mapa e na interface do usuário. Ao criar um novo mapa, um Data Frame padrão será listado na Table of Contents (tabela de conteúdos) como Layers (camadas).

As Propriedades do Data Frame definem o contexto dos dados com a qual se trabalha, que incluem o Sistema de Coordenadas, as Unidades de Medida, a Escala, a Extensão das Camadas e assim por diante. No ArcMap, a exibição dos dados isola o conteúdo de um Data Frame para que você editar ou trabalhar com conteúdo específico.

O Data Frame e a Tabela de Conteúdo são as principais formas de interagir com dados geográficos no ArcMap 10. De acordo coma tarefa que se pretende realizar, os Data Frames podem ser configurados para apresentar dados em todas as escalas e extensões, uma escala específica ou uma extensão específica. Você pode navegar ou alterar a extensão de um Data Frame para visualizar dados em locais específicos, usando a Ferramenta de Movimentação (PAN) e as Ferramentas de Zoom do ArcMap 10.

O gerenciamento do Dataframe é executado no modo Data View. Quando você adiciona dados no mapa, estes dados devem ser armazenados através de um Data Frame específico e o resultado pode ser visualizado no modo Layout View. Esta é a principal funcionalidade que iremos explorar neste cronograma de produção de mapas.

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Visualizando Informações do Data Frame

As Propriedades do Data Frame podem ser acessadas com um duplo clique sobre a camada Layers ou através do clique com o botão direito do mouse sobre essa camada, seguido da opção Properties.

Modificando a Cor do Plano de Fundo de um Mapa

Para modificar a cor do plano de fundo do mapa, acesse as Propriedades do Data Frame. Na guia Frame, opção Background, clique na seta para abrir uma lista de opções. Selecione uma cor que possa representar a água (clique no modelo Lt Blue) e clique no botão OK:

O plano de fundo do ArcGIS foi modificado de branco para azul de acordo com as características definidas no Data Frame Layers:

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Ao adicionar vetores, imagens de satélite, etc., um usuário tem a percepção clara de que a cor de fundo representa o mar:

Modificando o Sistema de Coordenadas do Data Frame

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Por padrão, o Sistema de Coordenadas do Data Frame Layers é associado ao sistema da primeira camada adicionada no mapa. Considere um determinado projeto do ArcMap com algumas feições na janela Table of Contents:

Para investigar os Sistema de Coordenadas de todas as camadas, clique duas vezes sobre o Data Frame Layers para acessar as Propriedades do Data Frame. Na guia Coordinate System, role a página até encontrar o sistema selecionado:

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Algumas características do Sistema de Coordenadas atribuído para o Data Frame:

GCS_WGS 1984 = Geographic Coordinate System, World Geodetic System, 1984 Geographic Coordinate System = Sistema de Coordenadas Geográficas, unidades em

Graus, Minutos e Segundos World Geodetic System, 1984 = este é o Datum, um modelo matemático da Terra,

consolidado por padrão em 1984. Código EPSG: 4326 = uma convenção formalizada pelo Grupo de Pesquisa Petrolífera

Européia – European Petroleum Survey Group (EPSG).

Conhecer o código EPSG da projeção desejada facilita o seu trabalho. Atualmente, o Modelo da Terra padrão do Brasil é o SIRGAS 2000, porém diversos pesquisadores utilizam outros modelos matemáticos para georreferenciar seus dados, como o SAD 1969 e o Córrego Alegre, além do próprio WGS 1984.

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Visualizando a Projeção de Todas as Camadas

Na guia Coordinate System, role a página até encontrar o sistema relacionado com o Data Frame. Rolando mais abaixo, a pasta Layers exibe todos os Sistemas de Coordenadas que estão sendo utilizados no projeto. Em nosso exemplo, estamos trabalhando com camadas com diferentes Sistemas de Coordenadas:

Ao expandir as opções, você pode identificar o shapefile e sua projeção:

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Modo Layout: Trabalhando com Múltiplos Data Frames

Vamos iniciar a construção do Layout assumindo que você já possui os dados processados.

Renomeando Data Frames

Por padrão, temos apenas um único Data Frame Layers na guia Table of Contents quando o ArcMap é iniciado. Vamos considerar este como o Data Frame do mapa principal. Para não confundir, vamos renomeá-lo para Mapa Principal:

Adicione o primeiro dado no mapa através do botão Add Data:

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Adicione as feições que serão destacadas no mapa principal:

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Para visualizar o resultado, alterne o ambiente de trabalho de Data View para Layout View. Clique no botão em destaque na imagem abaixo:

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Formate o papel para A3 paisagem na opção File – Page em Print Setup. Não esqueça de selecionar a Plotter exatamente como fizemos na segunda parte desta série sobre Layout de Mapas:

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Marcar a opção Scale Map Elements é importante quando é necessário selecionar diferentes formatos de papel.

A estrutura da folha está pronta. Vamos adicionar um segundo Data Frame. Clique no menu Insert – Data Frame:

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Um segundo Data Frame foi adicionado ao projeto. Modifique seu nome para “Mapa de Localização” e adicione feições: Vou adicionar um shapefile que representa o estado da Bahia:

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Agora temos dois quadro de dados (Data Frame)no mesmo projeto MXD. Cada quadro possui seu próprio Sistema de Coordenadas, escala de visualização, grade de coordenadas, simbologia, etc. Trabalhar com múltiplos Data Frame permite a plotagem de informações complexas no mesmo mapa. Você também pode reproduzir a mesma informação destacando outros aspectos.

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Formatos das Coordenadas Geográficas

Graus, Minutos e Segundos (DD.MM.SS)

42° 48′ 36.78″ W

Este é o formato de coordenadas geográficas mais conhecido, porém não  pode ser lido diretamente no SIG. Converta coordenadas em GMS para Graus Decimais.

Graus Decimais (DD.dddd)

-42,810217°

Este é o formato de coordenadas geográficas padrão em todos os SIGs. Coordenadas em GMS devem ser convertidas para esse formato.

Coordenadas GPS ou Graus, Minutos Decimais (DD MM.MMM)

-42 48.613′

O formato desses dados é constantemente utilizado em aparelhos receptores GPS. Recebi duas demandas esta semana com pedidos de tutoriais para a conversão de dados neste formato.

Requisitos Básicos para o Tutorial

Qualquer coordenada espacializada para um Sistema de Informação geográfica se transforma em geometria de ponto. Os pontos podem derivar para outros tipos de geometrias, como linhas ou áreas (polígonos fechados). O plano consiste em espacializar uma lista de coordenadas em minutos decimais para o programa ArcGIS 10.2. Para lograr êxito, você precisa obter algumas informações complementares.

Conhecer é a região de interesse

A região ou área de interesse é o local onde os pontos estão espacialmente distribuídos. Você precisa conhecer essa informação para validar a posição espacial dos pontos. No tutorial, minha área de interesse é o município de Teresina, capital do estado do Piauí. Se você não tem a menor ideia de onde são seus dados, apenas carregue no ArcGIS o arquivo shapefile que representa as unidades federativas do Brasil. É mais do que suficiente para começar.

Pense comigo: se as coordenadas são de alguma região no Brasil, os pontos precisam cair dentro do território brasileiro e o shapefile dos estados vai provar isso. Caso contrário, há algo de errado com seus dados.

Identificar o Sistema de Coordenadas de Referência

O Sistema de Coordenadas Geográficas é o sistema padrão para esta tarefa. No SIG, é importante definir um Modelo Matemático da Terra (Datum) e associar essa informação ao seu projeto.  Fiz uma lista de sistemas de coordenadas que são utilizadas com frequência no Brasil. Essa lista pode ajudar na escolha do modelo da Terra que será utilizado no projeto. Atualmente, o Datum padrão no Brasil é o SIRGAS 2000, mas você pode utilizar outros.

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Utilizar uma Base Cartográfica de Referência

Não é lógico distribuir espacialmente um lista de pontos num projeto vazio porque, após o fim do processo, como saber se o posicionamento está correto? Você pode validar de dados desse tipo utilizando bases vetoriais no formato shapefile. O que são essas bases? São feições de estados, municípios, rodovias, folhas articuladas, etc. construídas por instituições competentes que lidam com a cartografia no Brasil. A ideia é aproveitar o que já está pronto e utilizar como referência.

Arquivos Utilizados no Tutorial

Para praticar este exercício, vamos utilizar:

Uma planilha do Excel com coordenadas em minutos decimais ; Uma base do IBGE no formato shapefile que representa os Estados do Brasil ; Um limite de municípios do Piauí no formato shapefile ; Um limite de bairros de Teresina-PI no formato shapefile .

Inicio do Tutorial

Abra sua planilha modelo ou abra seus próprios dados. Vamos avaliar esta planilha e verificar se está tudo OK com os dados:

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Esta planilha não está apta para a conversão porque não possui um campo índice. Explico: o processo de espacialização de coordenadas GPS não vai importar os registros da planilha, mas apenas a localização XY. Com uma coluna chave, é possível validar se os campos criados são compatíveis com os parâmetros exigidos.

Crie uma coluna ID e digite uma sequência numérica. Veja o resultado:

Os minutos decimais estão separados por ponto (.). Também poderia ser a vírgula (,), não importa. Salve e feche a planilha do Excel.

Importando os Shapefiles para o ArcGIS

Um shapefile é uma camada vetorial. Ele pode conter uma entidade ou várias entidades do mesmo tipo de geometria. No caso de limites distritais, a geometria do tipo polígono é a mais indicada. Se você busca alcançar experiência através da prática,  use a cartografia de referência. É simples: carregue todos os polígonos no ArcGIS 10 antes de realizar qualquer procedimento. Esta é a visão do meu mapa:

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O Data Frame Layers é um quadro de dados. Ele serve tanto para o Modo de Dados (Data View) quanto para o Modo Layout (Layout View). Todos os polígonos de referência estão no Sistema de Coordenadas Geográficas, Datum SIRGAS 2000 ou Código EPSG:4674. Você pode conferir essa informação através das Propriedades do Data Frame (botão direito do mouse sobre o Data Frame Layers, selecionar a opção Properties). Está na guia Coordinate System, pasta Layers. Este é o local apropriado para inspecionar a projeção de todas as camadas adicionadas no projeto:

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 ArcToolBox: Ferramenta Convert Coordinate Notation

Execute o ArcToolBox e procure pelo algoritmo Convert Coordinate Notation:

Data Management Tools - Projections and Transformations - Convert Coordinate Notation

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No campo de entrada, clique no ícone da pasta e localize sua planilha. No campo de saída, indique um diretório e digite um nome para o shapefile de pontos.

Aqui ficou Pontos.shp. Selecione o formato DDM_2 na lista e indique as duas colunas XY da panilha. O

Brasil está posicionado no globo na Longitude Oeste (Eixo X) e na Latitude Norte e Sul (Eixo Y).

Indique o formato de saída DD_2 e execute o processo. Você pode modificar o Datum geográfico também. O padrão é GCS_WGS_1984. Eu alterei para GCS_SIRGAS_2000.

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As coordenadas convertidas em shapefile de pontos serão espacialmente distribuídas no mapa local. Isso foi possível porque eu determinei a localidade, o Datum geográfico e as camadas vetorais antes de importar a planilha para o SIG.

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Abra a Tabela de Atributos dos pontos e verifique as informações da tabela:

Perceba que alguns campos relevantes da planilha não foram espacializados:

Conseguimos atingir o objetivo principal, que foi transformar uma planilha de coordenadas GPS em shapefile de pontos. A partir daqui, usuários mais experientes já podem prosseguir com o seu projeto. Usuários mais novos do programa precisam realizar outros procedimentos.

Como foi dito acima, esses aplicativos para análise espacial trabalham com coordenadas geográficas em graus decimais. Nós temos os pontos espacializados no local correto. O próximo passo consiste em copiar todos os valores XY dos pontos no terreno para a Tabela de Atributos. Qual a razão disso? Suponha que tenha muitos registros em planilha eletrônica que precisam ser importados para o sistema. Ora, é necessário que cada linha da planilha tenha pelo menos um par de coordenadas XY para que essa operação possa ser realizada. 

ArcTooBox: Ferramenta Add XY Coordinates

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Vamos usar as ferramentas do ArcToolBox para gravar na tabela de atributos um par de coordenadas XY em graus decimais.

Data Management Tools - Features - Add XY Coordinates

Indique a camada vetorial dos pontos e execute o processo:

Dois novos campos POINT_X e POINT_Y com coordenadas em graus decimais serão adicionados na tabela dos pontos:

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Apagando Registros da Tabela de Atributos

Os campos DDLat e DDLong não são importantes para este trabalho e podem ser excluídos. Clique com o botão direito no cabeçalho dessas colunas e selecione a opção Delete Field.

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Esta operação não poderá ser desfeita. Pause a música que você está ouvindo e verifique se você está excluindo o campo correto:

Abaixo temos um panorama da tabela de atributos com as coordenadas GPS e seus correspondentes em graus decimais. Este procedimento só pode ser utilizado para excluir colunas. Para excluir linhas, use o Modo de Edição de Feições.

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Agora podemos tomar “emprestado” as duas colunas XY para nossa planilha original e depois importar esses dados externos para o SIG ArcMap. Antes, porém, temos que exportar esses campos para o formato de texto.

Exportar Tabela de Atributos para Arquivo Externo de Texto

As coordenadas em graus decimais são os registros mais importantes para o SIG. Se copiarmos essas duas colunas para nossa planilha, podemos trazer todas as informações cadastrais para o programa.

No ArcMap 10, a tabela de atributos de qualquer shapefile possui um botão de opções. Clique neste botão e selecione a função Export:

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Na janela Export Data, clique na pasta para localizar um diretório no disco rígido:

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Digite um nome para o arquivo e selecione o formato de arquivo de texto (Text File). Clique no botão Save:

De volta à janela anterior, clique no botão OK. O programa deve perguntar se você precisa adicionar essa informação no ArcGIS. Pressione o botão Não (repare que as strings Sim/Não estão traduzidas nessa janela de aviso, e o restante está em inglês):

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Este é o formato do arquivo de texto exportado do ArcGIS:

  Siga para o último passo do tutorial e importe  o arquivo de texto para o Excel ou LibreOffice Calc.

Importar Arquivo de Texto para uma Planilha Eletrônica

 O uso de um arquivo externo é um recurso recorrente para os que lidam com Sistemas de Informação Geográfica. Pensando nisso, estou postando uma série de tutoriais sobre dados externos e SIG. Eu poderia descrever os métodos para carregar os pontos que vieram do ArcGIS, porém já executei esse procedimento na primeira postagem da série. Siga as instruções abaixo:

Abra uma nova pasta de trabalho do Excel ou crie uma nova planilha; Acesse o documento “Dados Externos e SIG – Parte 01 de 10“; Acesse a página 8; Execute o procedimento para o Excel a partir do título “Trabalhando com Dados

Externos no Excel 2010“.

Se você utiliza o LibreOffice Calc no lugar do Microsoft Excel, o procedimento está descrito no mesmo documento, a partir da página 6.

Atenção: Um pequeno detalhe na importação de coordenadas em graus decimais do texto para a planilha:

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No Excel em Português-BR, é preciso definir as colunas POINT_X e POINT_Y como “Texto” em vez de “Geral”. Isso evita que essas colunas sejam importadas de forma errada por causa do separador fracionário.

Conclua o assistente de importação. Você deve alcançar um resultado semelhante a este:

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Só precisamos dos campos ID, POINT_X e POINT_Y. Os outros campos são inúteis e devem ser excluídos. Selecione os campos indicados e pressione CTRL+U para substituir o caractere fracionário ponto (.) pela vírgula (,):

Você pode repetir o mesmo procedimento no campo ID. Para finalizar, selecione as duas colunas XY e pressione CTRL+1 para formatar as células para número com oito casas decimais. Este é o aspecto correto das coordenadas em graus decimais:

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Copie e cole suas coordenadas em graus decimais na planilha original com campos que não foram contemplados pelo algoritmo Convert Coordinate Notation. Lembrou-se do campo ID criado no inicio do tutorial? Ele é o campo validador para cada linha dessa planilha.

É o campo que pode ser considerado como a chave primária da tabela. com dez registros você não percebe a diferença, mas se você tivesse cinco mil linhas em vez no lugar dos dez, ficaria receoso.

 [807   ×   497 pixels]

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Agora todos os registros possuem coordenadas em graus decimais. Remova um dos campos ID e salve a planilha para depois importá-a no ArcGIS 10 através da função Add XY Data. Todos os passos foram descritos didaticamente no tutorial  ”Dados Externos e SIG – Parte 04 de 10” página 4. Não esqueça de carregar a base cartográfica de referência antes de executar essa função.

Resultado Final

 Tabela importada para o ArcGIS e transformada em shapefile de pontos:

[1280 × 855 pixels]

A importação de coordenadas GPS não é mais um mistério. Vou estudar e descobrir como posso fazer isso com software livre para incorporar essa dica na série sobre arquivos externos de texto. Se alguém possuir uma boa planilha para conversão, também será de grande ajuda.

Dúvidas e sugestões podem ser enviadas para o e-mail [email protected]

 

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