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CONCURSOS PÚBLICOS Sempre é tempo de investir na carrei- ra e nada melhor do que se preparar adequadamente para fazer a diferença no futuro. Já pensou em realizar provas para concor- rer a cargos públicos? Com a proximidade da Copa do Mundo diversos concursos estão previstos para este ano, entre eles, Cefet, Coltec, Epcar, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Tribunal de Justiça, Guarda Municipal, Correios, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Banco Central, TJMG, DNIT, DNER e DER. A região conta com escolas bem preparadas para dar o melhor suporte aos interessados. Página 3 DENGUE Reforçamos a importância do combate à dengue mostrando os números atualizados e a proliferação do mosquito Aedes aeypti. O número de casos aumentou significativamente na região da Pampulha, principalmente nas proximidades do bairro Santa Terezinha. É assustador pensar que 80% desses focos são encontrados em residências habitadas. Foram confir- mados, até o dia 25 de fevereiro, 200 casos, contra 92 no mesmo período do ano passado. A Prefeitura está mobilizando a comunidade local, escolas, igrejas e lideranças comunitárias com o objetivo de combater o inseto com mais eficácia e consci- entização. Página 12 PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além de assuntos relacionados à SEGURANÇA e espaços públicos, como as ACADEMIAS A CÉU ABERTO. Em breve falaremos sobre os cuidados dos ESTABELECIMENTOS GASTRO- NÔMICOS da região com o acondicionamento e o preparo dos alimentos. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos. O abandono de animais nas ruas da região da Pampulha é uma triste realidade com a qual temos que conviver diaria- mente. Vem sendo cada vez mais comum nos depararmos com cães e gatos soltos em busca de abrigo e alimento. A incidência é maior com os cães. As opiniões acerca do assunto são variadas e o modo como é tratado nem sempre é o mais adequado. Muitas pessoas encontram o animal e o leva direto para casa, sem nem fazer os exames necessários. Outras preferem usar métodos nada humanos para se livrar do problema, mas o pior são as justificativas de quem com- pra ou adota um animal e depois o descarta, alegando pro- blemas financeiros, doença ou velhice do animal ou até mesmo o fato de não ter onde deixá-lo durante uma viagem, por exemplo. A desumanidade faz com que o dono desista do animal e o abandone nas ruas. A questão é tao absurda que alguns chegam a soltá-los em vias de trânsito rápido, como as avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos, e até mesmo no Anel Rodoviário, onde os atropelamentos são constantes. Por mais que a Prefeitura e, principalmente, os militantes e as ONG's façam a parte delas recolhendo, vacinando, cuidado e preparando o animal para adoção, o número de animais precisando de um lar é muito superior ao de pessoas com a intenção de adotá-los. Segundo estimativa da Zoono- ses, Belo Horizonte tem hoje 258 mil cães e cerca de 40 mil gatos. Desse total, aproximadamente 10% têm acesso às ruas sem supervisão. Em 2010 foram castrados 10.985 animais. Já em 2011 este número aumentou para 14.203. Ainda assim é natural que diversos animais nasçam e vivam nas ruas sem acesso à alimentação suficiente ou a cuidados mínimos de saúde. Muitos acabam morrendo de fome, doença ou vítimas de maus-tratos. A situação hoje só não é pior porque existem diversas ONG's, associações, militantes, pet shops, entre outras entidades que levantam a bandeira da proteção a esses seres. Elas foram criadas para tentar diminuir o sofrimento dos animais e não permitir que continuem a gerar mais vidas sem abrigo. Eventos de adoção estão entre as práticas mais bem sucedidas para que o animal, após tratamento comple- to, seja adotado por alguém que queira realmente cuidar deles e protegê-los. Nessas feiras é possível que o interessa- do possa ver, vivenciar e brincar com os animais, fazendo uma escolha mais consciente e emocional. Muitos desses animais são recolhidos pela Prefeitura e passam por higieni- zação, desvermifugação, castração, vacinação, avaliação veterinária, entre outros tratamentos. É importante que cada pessoa disposta a comprar ou adotar um animal tenha consciência de que deve arcar com a responsabilidade até o final de sua vida. Leia mais nas páginas 6, 7 e 9 Impunidade e descaso ocasionam aumento do número de animais abandonados ANO III - EDIÇÃO 24 MARÇO DE 2013 EM MÍDIA FOCO FOTOS: FABILY RODRIGUES

Impunidade e descaso ocasionam aumento do número de ...emfocoturismo.com.br/fotos/arquivo111_17-10-39ouro_preto_em_foco... · Saíamos de bicicleta (sem capacete e equipamentos de

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CONCURSOS PÚBLICOS � Sempre é tempo de investir na carrei-ra e nada melhor do que se preparar adequadamente para fazer a diferença no futuro. Já pensou em realizar provas para concor-rer a cargos públicos? Com a proximidade da Copa do Mundo diversos concursos estão previstos para este ano, entre eles, Cefet, Coltec, Epcar, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Tribunal de Justiça, Guarda Municipal, Correios, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Banco Central, TJMG, DNIT, DNER e DER. A região conta com escolas bem preparadas para dar o melhor suporte aos interessados. Página 3

DENGUE � Reforçamos a importância do combate à dengue mostrando os números atualizados e a proliferação do mosquito Aedes aeypti. O número de casos aumentou significativamente na região da Pampulha, principalmente nas proximidades do bairro Santa Terezinha. É assustador pensar que 80% desses focos são encontrados em residências habitadas. Foram confir-mados, até o dia 25 de fevereiro, 200 casos, contra 92 no mesmo período do ano passado. A Prefeitura está mobilizando a comunidade local, escolas, igrejas e lideranças comunitárias com o objetivo de combater o inseto com mais eficácia e consci-entização. Página 12

PRÓXIMA EDIÇÃO - Em nossas próximas edições teremos matérias sobre o crescimento e a concentração de CONCESSIONÁRIAS de veículos em pontos específicos da região e a sua importância para os bairros locais, além de assuntos relacionados à SEGURANÇA e espaços públicos, como as ACADEMIAS A CÉU ABERTO. Em breve falaremos sobre os cuidados dos ESTABELECIMENTOS GASTRO-NÔMICOS da região com o acondicionamento e o preparo dos alimentos. Participe se você tiver alguma identificação ou quiser opinar sobre algum desses e de outros assuntos.

O abandono de animais nas ruas da região da Pampulha é uma triste realidade com a qual temos que conviver diaria-mente. Vem sendo cada vez mais comum nos depararmos com cães e gatos soltos em busca de abrigo e alimento. A incidência é maior com os cães. As opiniões acerca do assunto são variadas e o modo como é tratado nem sempre é o mais adequado. Muitas pessoas encontram o animal e o leva direto para casa, sem nem fazer os exames necessários. Outras preferem usar métodos nada humanos para se livrar do problema, mas o pior são as justificativas de quem com-pra ou adota um animal e depois o descarta, alegando pro-blemas financeiros, doença ou velhice do animal ou até mesmo o fato de não ter onde deixá-lo durante uma viagem, por exemplo.

A desumanidade faz com que o dono desista do animal e o abandone nas ruas. A questão é tao absurda que alguns chegam a soltá-los em vias de trânsito rápido, como as

avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos, e até mesmo no Anel Rodoviário, onde os atropelamentos são constantes.

Por mais que a Prefeitura e, principalmente, os militantes e as ONG's façam a parte delas recolhendo, vacinando, cuidado e preparando o animal para adoção, o número de animais precisando de um lar é muito superior ao de pessoas com a intenção de adotá-los. Segundo estimativa da Zoono-ses, Belo Horizonte tem hoje 258 mil cães e cerca de 40 mil gatos. Desse total, aproximadamente 10% têm acesso às ruas sem supervisão. Em 2010 foram castrados 10.985 animais. Já em 2011 este número aumentou para 14.203. Ainda assim é natural que diversos animais nasçam e vivam nas ruas sem acesso à alimentação suficiente ou a cuidados mínimos de saúde. Muitos acabam morrendo de fome, doença ou vítimas de maus-tratos.

A situação hoje só não é pior porque existem diversas ONG's, associações, militantes, pet shops, entre outras

entidades que levantam a bandeira da proteção a esses seres. Elas foram criadas para tentar diminuir o sofrimento dos animais e não permitir que continuem a gerar mais vidas sem abrigo. Eventos de adoção estão entre as práticas mais bem sucedidas para que o animal, após tratamento comple-to, seja adotado por alguém que queira realmente cuidar deles e protegê-los. Nessas feiras é possível que o interessa-do possa ver, vivenciar e brincar com os animais, fazendo uma escolha mais consciente e emocional. Muitos desses animais são recolhidos pela Prefeitura e passam por higieni-zação, desvermifugação, castração, vacinação, avaliação veterinária, entre outros tratamentos. É importante que cada pessoa disposta a comprar ou adotar um animal tenha consciência de que deve arcar com a responsabilidade até o final de sua vida.

Leia mais nas páginas 6, 7 e 9

Impunidade e descaso ocasionam aumentodo número de animais abandonados

ANO III - EDIÇÃO 24MARÇO DE 2013

EM MÍDIAFOCO

FOTOS: FABILY RODRIGUES

Março de 2013

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EM FOCO MÍDIAwww.emfocomidia.com.br

Jornalista responsável(redação e edição):

Fabily Rodrigues MG 09127 JP

Fotos:Cid Costa Neto e Fabily Rodrigues

Diagramação: Cid Costa Neto

Jornalistas: Ana Izaura DuarteJoão Paulo Dornas

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EXPEDIENTEO Jornal Ouro Preto em Foco é uma publicação informativa mensal voltada aos moradores, comerciantes e demais interessados dos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e região. Independente e imparcial, não temos comprometimento ou vínculo com nenhuma associação, empresa ou empresário, político ou entidade. Nosso objetivo é informar, esclarecer, debater, criticar e melhorar a qualidade de vida da região. Faremos isso por meio de informações úteis, dicas, curiosidades e notícias voltadas a todos os envolvidos, de uma maneira ou de outra, com os bairros locais. Distribuído gratuitamente nos bairros Ouro Preto, Castelo, São Luiz, São José e parte do Engenho Nogueira, Paquetá, Bandeirantes e Alípio de Melo.

CRÔNICA

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Impressão: Bi-Gráfica

Periodicidade: Mensal

Distribuição Gratuita

Tiragem: 10 mil exemplares

Velhos tempos, novos tempos...

ANUNCIE�AQUI

Estava preparando um outro tipo de crônica para esta edição quando lembrei de um assunto específ ico, inte-ressante de ser analisado, comparado e refletido. Fiquei um bom tempo pensando nisso. Às vezes você consegue parar para pensar na velo-cidade com que as coisas acontecem em sua vida? De como tudo hoje é mais mo-derno, em quantas leis e regras são criadas e estabe-lecidas

diariamente, em como muitas coisas se atualizam cada vez mais, novas tecnologias são lançadas, assim como sistemas de segurança, e mesmo assim continuamos a viver inseguros e preocupados com a nossa integridade e de nossos familiares.

Lembro de como muitas coisas eram bem mais simples durante minha infância e adolescência nas décadas de 70 e 80. Os jovens de hoje podem achar meio chato, careta e até sem graça, mas não terão nunca como imaginar como tudo era bem mais tranquilo e como era possível viver de maneira mais leve, sem tantas preocupações e necessidades de autoafirma-ção.

É incrível pensar em como sobrevivíamos sem celular e computador, por exemplo. Não existiam os atuais videogames tão modernos, internet, bate-papos, DVDs, TV paga, home theather, entre outras novas e inovadoras tecnologias. O que havia basicamente eram brinquedos manuais e simples; brincadeiras práticas, inocentes e divertidas; e grandes ami-gos. Amizades sempre bem presentes, ao contrário de hoje, que os amigos e familiares se encontram cada vez menos e,

em vez de ligar, mandar um cartão ou visitar num dia de aniversário, por exemplo, enviam mensagem via e-mail ou Facebook.

Saíamos de bicicleta (sem capacete e equipamentos de segurança) e íamos para a casa de um amigo, mesmo que este morasse longe. Brincávamos e jogávamos futebol na rua sem nos preocuparmos com assaltos ou sequestros, e nossos pais nem sempre sabiam onde estávamos exatamente. Claro que havia alguns riscos, mas tudo era bem diferente. No fim do dia estávamos em casa, prontos para um banho e um lanche.

Pensar em certos detalhes é realmente estranho, princi-palmente quando comparamos com os dias atuais. Lendo um e-mail que recebi há alguns meses atrás lembrei ainda que andávamos soltos nos carros sem cinto de segurança, apoios de cabeça e air-bag. Perigoso? Claro que sim, mas as pessoas corriam menos, havia menos stress, mais cuidados e educação, os carros eram menos potentes e a consciência de trânsito bem maior. E os produtos sem data de validade e avisos de segurança? Ainda assim era raro alguém apresentar algum problema por causa disso. Bebíamos água das tornei-ras, de uma mangueira ou uma bica, e não água mineral em garrafas esterilizadas.

Os fabricantes de brinquedos não tinham a positiva preocupação atual com a qualidade e o tipo de material usado nos mesmos. Eles eram multicores, pintados com tintas duvidosas contendo chumbo ou produtos tóxicos. Para quem gostava de brincar com aqueles tradicionais carrinhos de rolimã e gastavam solas e mais solas de sapato para �frear� não mediam os riscos que corriam e mesmo assim era uma diversão total. Assim como outras várias brincadeiras de rua e a própria bicicleta, o resultado final muitas vezes era o mesmo: joelhos e braços esfolados e ralados, dentes quebrados, cicatrizes, visitas aos médicos, gessos e outras marcas pelo

corpo. E mesmo assim ninguém reclamava. Era só melhorar e voltar à ativa.

No que se refere à personalidade �dessas� crianças e adolescentes, tudo era avaliado de maneira mais tranquila. Assim como hoje, nas escolas havia bons e maus alunos, e mesmo que alguns não tivessem resultados positivos, não eram submetidos a um psicólogo, psicoterapeuta ou outros questionamentos quanto à sua formação e caráter. Não tinha esse papo de hiperatividade, �ser superdotado�, dislexia e outros termos usados atualmente. A solução era simples: tentava novamente repetindo o ano, na condição de estudar e se esforçar mais. Ou seja, éramos repreendidos sim, mas tínhamos limites e liberdade, sucessos e fracassos, deveres, obrigações e lazer, e sabíamos bem como lidar com cada um deles. Não que hoje algo não possa ser assim ainda, mas de um modo geral sabemos que a realidade é bem diferente. Nada contra os métodos atuais; muito pelo contrário. Em muitos casos são até mais eficazes.

Resumindo, havia muitos ganhos e perdas se comparar-mos as épocas. Muitas vantagens e desvantagens, embora hoje seja quase impossível viver sem recursos e tecnologias básicas como celular, internet e ar condicionado, só para citar alguns. E muito ainda há para se mudar se pensarmos em como tudo será daqui a 10, 20 anos. Sei que relembrando dessa época, avalio que vivíamos com menos recursos moder-nos, porém com mais tranquilidade, liberdade, uma maior experiência de vida e amizades mais próximas. Torcemos ainda por um mundo melhor, onde possamos agrupar todas essas coisas e vivermos com mais qualidade. Que cada um faça sua parte para dias melhores no futuro.

Fabily [email protected]

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Março de 2013

É no começo do ano que as pessoas costu-mam fazer promessas e estipular metas para o restante do ano. O mesmo pensamento é compar-tilhado pelos �concurseiros� de plantão, que ainda não conseguiram a tão sonhada vaga nos órgãos públicos do Município e do Estado. Então, é hora de começar e intensificar a preparação para as provas, refazer o planejamento de estudos e avaliar quais as próximas seleções. Por conta da Copa do Mundo diversos concursos estão previs-tos para este ano, já que, com as mudanças estruturais propostas, será necessário preencher diversas vagas devido à grande demanda e aos diversos serviços a serem prestados à população e aos turistas. Serviços esses como transporte público, policiamento, administrativos, entre outros, devem estar em seu melhor nível durante o evento.

Especialistas consideram que o Brasil precisa de um staff de trabalhadores maior e mais diversi-ficado para atender os eventos que estão por vir e o porte estrutural que os governantes planejam. Para o coordenador geral do Amplus Concursos, Aender Pereira, 2013 é exemplo disso. �Teremos um leque grande de serviços neste ano e haverá muitos editais, como o da Secretaria Estadual de Segurança Pública, outro no setor militar, na polícia civil, além de DNIT, DNER entre outros. Tudo isso em função da Copa do Mundo. Na Polícia Militar, por exemplo, está previsto concurso para a parte administrativa, com a possibilidade de carreira civil dentro da Polícia. Isso para atender o público já na Copa. Teremos também uma mudan-ça drástica em setores como o trânsito. E isso já para a Copa das Confederações, ou seja, daqui a apenas quatro meses. Com isso, será necessário capacitar a mão de obra a tempo�, comenta.

Professor no ramo há mais de 15 anos, Aender Pereira considera que, por existirem tantos concursos, os candidatos tendem a ser constan-tes estudantes, ou seja, o aluno passa no primeiro e depois tenta um outro com melhor remuneração ou com um serviço mais apto e dentro do seu perfil profissional. �Os chamados 'concurseiros' são os mais preparados para passar. A maioria dos candidatos faz apenas um cursinho para uma determinada vaga. Estudam três meses e ficam ansiosos para passar, mas o conteúdo é muito vasto. Já o 'concurseiro' estuda continuamente,

pulando de curso em curso e adquirindo conheci-mentos acumulativos. Mesmo depois de passa-rem continuam fazendo os cursos, pois têm conhecimento pré-fixado e planejam voos maio-res�, explica.

Com esse boom de concursos, muitas esco-las formais abrangem seus serviços para o setor, trazendo experiências diferentes para o mercado. �Surgimos de um grupo do Colégio Dona Clara e por isto temos uma experiência de mais de 20 anos na área da educação. A partir dessa expe-riência pedagógica trouxemos essa filosofia para o setor de concursos e cursos escolares como uma continuidade da educação. A partir da estru-tura escolar, que é diferente de cursinhos, monta-mos uma agenda para nossos cursos preparatóri-os de acordo com o mercado e investimos em um corpo docente através de profissionais com mais de 10 anos de experiência em concursos públi-cos�, explica Eduardo Alvim, coordenador pedagó-gico do Amplus Cursos. Ele considera que muitos alunos atravessam a cidade para ir ao Centro estudar, o que pode desmotivar a maioria, atrapa-lhando o resultado. Assim, as escolas da região da Pampulha podem ser mais viáveis e cômodas para o estudo dos alunos locais.

Setor MilitarPor causa do crescimento no setor nos últi-

mos 10 anos, diversas escolas abriram suas portas, mas poucas continuam no mercado. As que ficaram buscam diferenciais. Para o coorde-nador e sócio do CENPRO, Sérgio Augusto, é preciso fazer a diferença, atendendo alunos dos mais diversos cursos, como Cefet, Coltec, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Tribunal de Justiça, entre outros. �Nossa tradição é no setor militar. A escola foi criada em 1996 pelos meus irmãos, que eram professores, para preparar uma turma para o Colégio Militar. Desde então, por conta do sucesso de aprovações, fomos abrindo mais turmas visando aos concursos do Exército, Bom-beiros, Polícia Militar, Marinha e Aeronáutica. Somos pioneiros na área militar até mesmo por sermos filhos de militar. Poucos sabiam o que era a Epicar (Escola Preparatória de Cadetes do Ar), por exemplo. Achavam que era alistamento militar. Hoje o setor recebe um público considerável de interessados�, conclui. (João Paulo Dornas)

Concursos públicos em alta neste ano

Começo agitadoO início do ano será agitado no setor e

dá para sentir o que virá pela frente. Com essa realidade, não existe melhor momento para buscar a tão sonhada vaga. Diversos órgãos públicos aplicarão provas neste semestre. Confira!

Editais abertos para este semestrePolícia Civil (Médico Legista, Analista,

Perito Criminal e Técnico Assistente), Banco Brasil (Escriturário), DNIT, CODEMIG, Hemominas, Edital PBH (Área da Educa-ção), PMMG (Quadro de Oficiais de Saúde e CTSP), Hemominas, TRE-MG, CTSP, CFS-MG.

Editais aguardadosBanco Central (Analista), Correio, Caixa

Econômica Federal (Técnico Bancário), Assembleia Legislativa (Analista Legislati-vo), Oficiais da PMMG (Área da Saúde), Ministério Público da União (Analista Administrativo), Polícia Civil (Assistente Administrativo) e Ministério Público da União (Analista Administrativo).

Mais informações: www.amplusconcursos.com.brwww.cursocenpro.com.br www.concursosnobrasil.com.brwww.brasilconcursos.comwww.concursos.com.brwww.concursospublicos.org

FOTOS: CID COSTA NETO

Amplus

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Março de 2013

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OURO PRETO INFORMA

Novo centro comercial é inaugurado no Ouro PretoCom o constante crescimento e as melhorias

dos bairros locais, a região do Ouro Preto se mantém em evidência e os mais diversos setores, como o gastronômico e o comercial, se fortalecem. Isso faz o comércio local se expandir, beneficiando aqueles que escolheram a região para morar. Hoje é possível encontrar de tudo sem a necessidade de se deslocar para outras regiões da cidade. Para fortalecer e ampliar o comércio local, foi inaugurado, em agosto do ano passado, o Shopping América Mall, compos-to de 55 lojas e 35 vagas de estacionamento e localizado na Rua Brasiléia, 50, próximo ao Clube do América. No entanto, faz pouco tempo que as primei-ras lojas foram inauguradas e em breve várias outras também serão. Segundo o síndico Hércules Macha-do Carvalho, ainda existem algumas lojas para locação. �Aos poucos as lojas estão sendo abertas. A mais ampla, localizada no terraço, por exemplo, está sendo negociada com uma academia�, conta.

Pensando em trazer algo novo para o bairro, Renato Oliveira e Maya Campos inauguraram a Mavie Brechó. �Antes de abrir a loja fizemos uma análise de mercado e observamos que não existia tantos brechós na região. Nossa proposta é traba-lhar com marcas e ser um brechó de luxo. O negócio foi concretizado quando percebemos que há um público considerável para a nossa loja�, comenta Renato.

Segundo o proprietário da Big Paper, Paulo Roberto Vaz de Melo Souza, inaugurada no final do ano passado, o bairro tem característica comercial e residencial, além de ser uma região com grande fluxo de pessoas com bom poder aquisitivo. �Temos uma boa expectativa de bons negócios. Acredito que

todos os lojistas do shopping também estão otimistas e esperamos ter um ótimo retorno no prazo de dois anos. Estou neste ramo de papelaria, xerox, encadernação e plastificação há muitos anos e trouxe esta experiência mais para perto da minha casa, o que faz o negócio ser mais rentável e, ao mesmo tempo, diminuo meu desloca-mento. Aqui temos um público grande, devido ao grande número de escolas na região�, explica.

Ao lado da papelaria Big Paper, foi inaugurada, no começo de fevereiro, a Gulodices Lanchonete. A proprietária Heloiza Helena Moreira conta que também escolheu a região por estar em constante crescimento e por ser um bairro de passa-gem e com muitas empresas. �Nossa proposta é oferecer uma alimentação

natural. Trabalhamos com a ideia de o cliente escolher o recheio para a pizza no cone, crepe, sanduíche natural, salada e salada de frutas. Estamos tendo um bom retorno e nossa expectativa é a melhor�, afirma.

Quem tem a mesma expectativa de crescimento e de fluxo de visitantes no shopping é a proprietária do J'adore Hair e Make Up, Jeane Campos. Segundo ela, o shopping está bem localizado e o que mais se destaca é o crescimento da região e os eventos que vão acontecer na Pampulha, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. Para chamar a atenção dos moradores ela conta que está apostando na exclusividade. �Os moradores estão dando preferência para o exclusivo. Traba-lhamos com cabelo, maquiagem e unha,

mas também pretendemos trabalhar com a parte de estética�, afirma.

Duas lojas foram inauguradas no começo do ano: a Garimpo do Artesanato e o SPA das Sobrance-lhas. O sócio-proprietário da Garimpo do Artesanato, Marco Antônio Botelho, conta que a escolha do bairro para a abertura de sua quarta loja também foi motivada pelo crescimento da região e por acreditar que os moradores gostam de decorar a casa com peças diferentes. �O shopping é um centro de com-pra atraente, com muitas lojas. A expectativa é que dê muito certo, pois acreditamos que será um centro de compra bastante interessante para os moradores da região�, afirma.

A sócia-proprietária do SPA das Sobrancelhas (Unidade Ouro Preto), Vanessa Jardim Lobato, conta que a escolha da região foi motivada por acreditar que existe um público interessado em serviços de beleza, além do crescimento local. �Nosso serviço é direcionado para sobrancelhas e cílios e o que mais chama a atenção do público é a aplicação de técni-cas diferentes das que existem no mercado. O público tem correspondido bem à nossa proposta e temos grande expectativa de expandir com a linha de massagem e limpeza de pele�, comenta. (Ana Izaura Duarte)

Março de 2013

CID COSTA NETO

Mais informaçõesBig Paper: 3494-2377 Garimpo do Artesanato: 2515-4589 Mavie Brechó: 3032-8136J'adore Hair e Make UP: 3081-5512 / 8577-3119SPA das Sobrancelhas: 4141-7770

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Abandono de animais é cada vez mais constante na Pampulha, É cada vez mais crescente o número de

animais abandonados nas ruas. Uma triste realidade, mas é comum nos depararmos diariamente com diversos animais vagando pelas ruas em busca de abrigo e alimento. O assunto é polêmico e muitas vezes tratado de forma emocional, pouco objetiva e tecnicamen-te equivocada. Há também casos onde a desu-manidade faz com que o dono desista do animal e o abandone nas ruas.

Existem diversas ONGs, associações, entre outras entidades, que levantam a bandeira da proteção a esses seres. Elas foram criadas para tentar diminuir o sofrimento dos animais e não permitir que continuem a gerar mais vidas sem abrigo. Elas agem na cobrança ao poder público e em parcerias, mais especificamente no setor de Zoonoses, promovendo eventos de adoção, tratamento de saúde e higienização, e, princi-palmente, angariando fundos e realizando a esterilizaçao de gatarias e matilhas, o que é considerado por especialistas como a solução de parte do problema. A diferença na qualidade de vida dos animais que recebem o cuidado é nítida. Antes magros e feridos por causa das lutas territoriais e ninhadas sucessivas, se tornam bem-nutridos e de pelo brilhante. É um ato que realmente emociona e mostra que vale a pena. O que revolta especialistas e militantes da causa é a grande quantidade de casos de ninhadas morrendo pela perversidade e insen-sibilidade humanas.

Do ponto de vista dessas instituições esses animais são vítimas. Exatamente por não estarem ali por opção e sim pelo descaso e irresponsabilidade dos seus próprios donos, que muitas vezes os compram ou pegam por impulso e modismo, como se fossem brinque-

dos ou objetos, para depois os abandonarem. Eles acabam sendo obrigados a aprender a sobreviver nas ruas, encontram referências e locais onde podem se alimentar, escolhem um abrigo e ainda se reproduzem.

EsperançaAtentos a essa realidade que muitos

animais vivem é que pessoas, de forma anôni-ma ou ligadas a ONG´s e entidades, lutam para dar abrigo, comida e uma vida melhor a cães e gatos espalhados por toda a cidade. O caso mais emblemático é do ativista Franklin Oliveira, que há 31 anos se dedica à causa animal, não só de cães e gatos, mas também de animais maiores, como cavalos. Franklin é assessor para assuntos da fauna da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e presidente do Núcleo Fauna de Defesa Animal e coordena, juntamente com outros protetores, um trabalho que visa o encaminhamento de animais em situação de abandono a lares onde receberão carinho e cuidados de seus novos donos.

O ativista explica que o trabalho da entida-de inicia com o recolhimento do cão ou gato para um lar provisório, onde ele passará por todos os exames necessários que atestem sua boa saúde, entre eles o de leishmaniose. O animal é vacinado, desvermifugado e só então é encaminhado para adoção. �Nossa frente de adoção segue por duas vertentes: divulgação através das redes sociais e a 'Feira do Melhor Amigo'. A internet ajuda na interação dos protetores para realizar resgate de animais, além de divulgar animais para adoção. A feira é a oportunidade que as pessoas têm de ver e brincar com os animais, fazendo uma escolha consciente. Ela acontece uma vez por mês em praças e espaços públicos escolhidos previa-mente e conta com o apoio de pet shop's e clínicas veterinárias dos bairros�, conta.

AdoçãoPara a adoção se concretizar é necessário

atender a alguns requisitos fundamentais, como entrevista e avaliação da condição socioeconômica do adotante. É importante que a pessoa ou família interessada esteja prepara-da para receber o animal, tanto financeiramente quanto emocionalmente, uma vez que os cuidados são constantes. O Núcleo Fauna de Defesa Animal realiza um trabalho constante de acompanhamento às famílias adotantes, ligando ou fazendo visitas. Ainda assim, Franklin estima que 15% dos cães adotados retornam à entidade, sendo os principais motivos a não adaptação do animal ao novo lar ou o despre-

paro do adotante em relação aos cuidados com o cão ou gato. Em relação aos animais de rua, o ativista acredita que muitos deles são abando-nados pelos próprios donos, seja porque estão velhos, doentes ou até mesmo porque já não é de interesse da pessoa ter um animal em casa. �Abandonar ou maltratar um animal é crime, com punição para aqueles que cometem estes atos. A denúncia é importante e a população pode fazer isto através do número 181 caso tenha conhecimento de alguma situação de risco para o animal. A legislação protege, mas a comunidade também precisa participar�, orienta.

Além da participação intensa das ONG´s na defesa dos animais há também aqueles que, além do vínculo com alguma entidade, fazem sua parte de forma anônima, ajudando cães e gatos abandonados no bairro onde moram, muitas vezes arcando com os altos gastos de um resgate e abrigando-os em suas casas. É o caso de Carla Mohallen, que, apesar de ser voluntária da Cão Viver, também dedica parte

do seu tempo ajudando os animais de rua do Jaraguá e bairros próximos. �Muitas vezes não posso contar com a ajuda de entidades, tendo em vista o grande número de animais assistidos por elas. Dessa forma, tento reunir protetores para fazermos, assim, um trabalho em prol dos cães abandonados do bairro�, conta. Foi com essa visão protetora que Carla passou a cuidar dos cachorros que viviam no Parque do Breji-nho, no bairro Liberdade. Ela conta que levava comida e água para os animais que escolheram o local para morar. Apesar de não ter condições de abrigá-los em outro local, a protetora conta que sempre ia ao parque para vê-los.

A voluntária só não imaginava a cena que veria ao visitar os cães como costumava fazer. �Cheguei ao parque em uma tarde e me deparei com todos os animais mortos, com sinais claros de violência�, explica. A protetora denuncia que, assim como existem aqueles que protegem, há pessoas que fazem mal aos cães e gatos de rua, sem saber o crime que estão cometendo. Apesar de tudo, o trabalho continua, justificado

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FOTOS: INTERNET

pelos resultados positivos que vem conse-guindo. Mas para ela é fundamental que as pessoas denunciem os agressores, ligando para a polícia ou até mesmo para o 181, caso não queiram ser identificadas.

AjudaA causa animal vem ganhando cada vez

mais adeptos. As ONG´s e os protetores atualmente contam com a ajuda de estabe-lecimentos que apoiam a adoção, além de orientarem aquele que encontra um cão ou gato perdido na rua. Entre os que ajudam estão as pet shop's, casas de ração e clínicas veterinárias. É o caso da Império da Ração, que disponibiliza seu espaço para feiras e outros eventos. De acordo com a proprietária Lucilene Lopes, a loja ajuda na divulgação das feiras, que podem ser organizadas por qualquer ONG. �Não apoia-mos uma entidade específica e sim a causa animal. Quando o evento é marcado entra-mos em contato com nossos clientes, convidando-os a participar. Também presen-teamos os animais adotados com um kit contendo ração, entre outros produtos�, explica.

Outra pet shop que organiza feiras de adoção é a Pet Cães e Cia. Segundo a proprietária, Janaína Giovannini, a organiza-ção é feita pela própria loja, com o objetivo principal de encontrar donos para os cães abandonados. �Fazemos a divulgação das feiras com faixas e panfletos. Para estimular a adoção, sempre colocamos os produtos a um preço menor para os novos donos, além de presenteá-los no dia do evento�, conta. Ela completa, dizendo que sempre orienta as pessoas que resgatam animais a fazerem os exames antes de os levarem para casa. �Mostramos a importância de levar o cão ao veterinário, pois se houver alguma doença é fundamental tratar antes�.

Quem também ajuda os animais é a Pet Shop Jaraguá. O proprietário Odilon Moreira Bastos orienta as pessoas que encontram algum animal perdido a procurarem entida-des protetoras ou até mesmo ficarem com ele caso seja possível. Mas, quando isso não acontece, ele costuma abrigar o animal até encontrar um dono para ele �Sempre que fico sabendo que um cão ou gato está perdido, coloco um cartaz com todas as características possíveis para sua rápida localização. Também ajudo dando abrigo ao animal até que ele encontre uma nova família�, conta. Ele também denuncia os maus-tratos a cães e gatos ocorridos no Jaraguá e diz que sempre são as mesmas pessoas. Apesar das denúncias e de ter acionado a polícia, os agressores não foram presos ou punidos.

Trabalho conscienteO gerente regional de Controle de

Zoonoses da Regional Pampulha, Cristiano Fernandes, considera que o problema não é animal, mas sim humano. �Temos um trabalho de conscientização chamado

'Programa de Posse Responsável'. O maior problema hoje está dentro da casa das pessoas. O cidadão começa a criar um gato ou cachorro, seja achado na rua, doado ou comprado. Após um tempo, se o animal estiver doente ou envelhecendo, em vez de tratá-lo no veterinário ou arcar com uma eutanásia, ele é despejado na rua. O princi-pal problema é o financeiro. O cidadão tem que ter consciência que deve arcar com responsabilidade até o falecimento do bicho�. Ele cita que existem também ninha-das espontâneas, mas originadas do desca-so do homem. �Temos um foco de despejo muito grande na mata da UFMG, onde eles já se reproduzem espontaneamente, criando uma vida e perfis diferentes dos demais. Muitas vezes temos que realizar o trabalho no local e percebemos que esses animais estão selvagens, pois não têm nenhum contato com pessoas e com a vida urbana�.

O gerente da Zoonoses ainda comenta que o trabalho realizado em BH é exemplar. �Os animais de rua são recolhidos. Logo após passam por higienização, desvermifu-gação, castração, vacinação (raiva, leishma-niose etc.), avaliação veterinária completa, entre outros tratamentos adequados, constarão em um arquivo com o histórico veterinário do cada um. Esse documento é inserido em um chip que ficará subcutâneo (dentro da pele). Se o animal estiver com leishmaniose viral ou com alguma outra doença grave será feita a eutanásia. Após esses procedimentos eles passam por um tratamento adequado no canil do bairro São Bernardo, onde recebem uma ótima condi-ção de saúde, de higiene e alimentação. Assim feito, os animais aguardam as feiras de doação promovidas em parceria com entidades de defesa do animal. São em média duas por mês em BH. Lembramos ainda que a Zoonoses disponibiliza, gratui-tamente, o processo de castração. Hoje em dia, essa ação é o principal fator de redução do número de cães e gatos nas ruas�, lembra Cristiano Fernandes.

As esterilizações são feitas em três centrais fixas localizadas nos bairros São Bernardo, Caiçara e Salgado Filho, além de uma unidade móvel. A capacidade de cada uma das centrais é, em média, de 42 cirurgi-as por dia. Segundo estimativa da Zoonoses, Belo Horizonte tem hoje 258 mil cães e cerca de 40 mil gatos. Desse total, aproxi-madamente 10% têm acesso às ruas sem supervisão. Em 2010 foram castrados, entre cães e gatos, 10.985 animais. Já em 2011 esse número aumentou para 14.203. As ONG's ajudam a Zoonoses na localização de famílias que queiram adotar esses animais. Para adquirir um animal recolhido, o interes-sado deve comparecer à Rua Edna Quintel, 173 � São Bernardo. Se o animal for filhote, é necessário aguardar o desmame. O prazo pode ser de até 45 dias. Os interessados podem ligar para 3277-7411 ou 3277-7413. (Anna Boechat, com colaboração de Ana Izaura Duarte)

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* Antes de tomar qualquer providência, certifique-se de que se trata de um caso de maus-tratos. Colha evidências e testemunhos que comprovem a situação. Quando possível procure conversar com o agressor, salientado que os animais são protegidos por leis. Aja de maneira educada, mas objetiva.

* Pela Constituição Federal de 1988, os animais são tutelados pelo Estado, ao qual cabe a função de protegê-los. Os atos de abuso e de maus-tratos configuram crime ambiental e devem ser comunicados à polícia, que registrará a ocorrência, instaurando inquérito.

* Toda pessoa que testemunhar atentados contra animais pode e deve comparecer à Delegacia mais próxima e lavrar um Termo Circunstanciado, espécie de boletim de ocorrên-cia, citando o artigo 32 da Lei Federal de Crimes

Ambientais 9.605/98. Caso haja recusa do delegado, cite o artigo 319 do Código Penal, que prevê crime de prevaricação: receber notícia de crime e recusar-se a cumpri-la.

* Denúncias por telefone podem ser feitas pelo �Disque Denúncia�: 181

DENUNCIE OS MAUS-TRATOS AOS ANIMAIS

mas grupos que defendem a causa estão atentos ao problema

Há poucos meses uma feira para adoção de animais e um ato contra a crueldade marcou o término do 1º Seminário do Bem-Estar Animal, realizado na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Foi lançada a campanha �Tortura Nunca Mais�, motivada pela denúncia de sofrimento extremo imposto a um cão, na noite de 19 de setembro do ano passado, em Caeté, na Grande BH. No fato em questão, o animal gemendo e agonizando teve as pernas quebradas e foi asfixiado com um saco plástico. Os moradores agiram com indiferença, pois ele agonizou até o dia seguinte, arrastando-se ensanguentado pelas ruas, sem ser socorrido. O manifesto foi assinado por 50 entidades ligadas à defesa dos animais.

Há quatro anos, foi criado um grupo na UFMG para cuidar do problema da superpopula-ção de gatos, que é constante no local. Desde então foram recolhidos, castrados, tratados e doados mais de 300 filhotes. O grupo responsá-vel pela ação é o BastAdotar - Ninho dos Bichos.

A palestrante e uma das coordenadoras do encontro, a professora de comunicação Mirian Chrystus, explicou na exposição que, apesar dos

avanços, a ideia é amadurecer o debate em torno da causa animal. �Estamos discutindo como fazer o controle da população de animais em centros urbanos e a criação de instrumentos de proteção, além de estruturas que auxiliem a população menos favorecida a ter bichos de estimação. O debate sobre a causa animal está ligado diretamente à discussão sobre como lidar com a diversidade. Os animais representam a diferença absoluta em relação aos homens e é preciso saber como tratar a questão�, explica.

O médico-veterinário Leonardo Maciel, integrante da Comissão de Ética em Experimen-tação Animal da UFMG e PUC Minas, também palestrou e enalteceu a dignidade, por parte das pessoas, aos bichos. �Todos os animais, sejam domésticos, criados em fazenda para produção ou silvestres, merecem respeito e devem ser alvo de reflexão, pois o bem-estar dos bichos deve ser visto pelos humanos com novos conceitos filosóficos. O bem-estar vai além da mobilização de entidades de proteção e da sociedade civil, pois o homem precisa deixar de ter um olhar de superioridade sobre os animais�, afirma. (João Paulo Dornas)

UFMG abraça a causa

Antes abandonada nas ruas a cadela Vitória encontrou novo lar na casa do casal Aninha e Caiutom,justamente na mesma rua em que costumava dormir.

CID COSTA NETOFABILY RODRIGUES

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ENQUETE

Profissionais do segmento, voluntários e militantes abordam problema do abandonode animais e cobram atitude e responsabilidade

�Atualmente, acho que a quantidade de animais de rua e de maus-tratos a estes continua estável. A diferença é que as redes sociais vêm sendo uma ótima ferramenta de informação e conscientização. As denúncias e os debates aumentaram bastante e hoje a sociedade tem uma nova postura quanto a essa situação. O número de pessoas engajadas aumentou e a Prefeitura deve agir em parceria com a comunidade. É dever do poder público dar suporte técnico e não oferecer objeções para que as pessoas ofereçam um lar para os animais abandonados.� Franklin Oliveira, Ambientalista

�O abandono acontece principalmente quando é diagnosticada alguma doença no animal. Percebo isso quando resgatamos alguns cães, pois, ao realizarmos exames, a maioria está doente, geralmente com leishmaniose. Outro motivo é a característica do animal, que muitas vezes não condiz com a do dono. Não é só o vira-lata que é abandonado; cães de raça também. A escolha no momento da doação tem que ser consciente. Quando nos deparamos com uma situação crítica, resgatamos o animal, realizamos os exames e encaminhamos para uma ONG parceira.� Janaína Giovannini, Sócia-proprietária do Pet Cães e Cia

�O abandono de animais é uma falta de respeito e de responsabilidade, e acontece muitas vezes por problemas relacionados a doenças ou problemas financeiros. O primeiro a ser descartado infelizmente é o animal. As pessoas têm que se conscientizar antes de comprar ou adotar. As ONG's têm um papel fundamental no combate ao abandono porque a Prefeitura apenas vacinam e devolvem para as ruas. Realizamos feiras em parceira com algumas ONG's para que as pessoas possam se conscientizar e criar os animais de uma maneira mais responsável e digna.�Frederico Henrique Cruz Calais, Gerente do Pet Supplies

�O dono do cachorro deve ter responsabilidade com o animal, assim como tem com uma criança. A legislação deve ser rigorosa para quem comete um ato de abandono. Mesmo que essa punição seja com serviços à comunidade. Acho que a lei deveria agir com mais rigor e se fazer valer. Essa irresponsabilidade gera inúmeros problemas à sociedade. Além de se tratar de uma vida, a população das cidades sofre com doenças, sujeira e transtornos provenientes desse ato. Há muito para se fazer e as pessoas têm que assumir responsabilidades.�Caiutom Pereira Assunção, Aposentado

�Venho observando que há muitos animais abandonados na região. O motivo se baseia em dois momentos. Primeiro, por conta das pessoas que não querem cuidar dos animais por vários motivos, entre eles, os custos com veterinários e alimentação. Segundo, por conta da Prefeitura. Os cães chegam à Zoonoses, fazem o exame de leishmaniose, são esterilizados, colocados em feiras de adoção, e, quando não são adotados, acabam sendo recolocados nas ruas. Infelizmente está cheio de cães saudáveis abandonados na região da Pampulha.� Érica Crem, Vice-presidente ONG Ninho dos Bichos (Ouro Preto)

�O número de animais abandonados é significativo, porém poderia ser ainda maior se não existissem as ONG�s. Elas têm um papel importante no combate ao abandono de cães que ocorre porque as pessoas não querem ter responsabilidade. Muitos compram um cão achando que é um brinquedo ou porque o filho pediu, e esquecem que ele precisa de cuidados e atenção. O abandono acontece por várias razões como quando os donos viajam, não têm onde deixa-lo e nem estão dispostos a pagar um hotel especializado ou quando o animal fica doente e o tratamento é caro.�Lucilene de Souza Lopes, Proprietária da Império das Rações

�Está ocorrendo um 'surto' de abandono de animais na região da Pampulha. O problema é ainda maior na época das férias. As pessoas não querem pagar hotelzinho, nem arrumam alguém para deixar seus animais. Simplesmente os soltam na rua e vão curtir as férias. Sempre resgato cães. Recebo, castro e dou toda assistência veterinária. Daí então coloco nos sites para adoção através de grupos do setor. O tempo inteiro recebo pedidos de resgate de animais, mas a quantidade é enorme e eu não dou conta de cuidar da demanda, pois já tenho 15 bichos.�Margareth Ferry, Militante da causa e dona de casa.

�Percebo que a situação está melhorando graças à mobilização da sociedade, e não por parte do poder público. Considero que a internet, principalmente o Facebook, tem possibilitado uma imensa mobilização. Tenho contato com várias ONG�s. Geralmente eu adoto um cão da rua, dou o tratamento adequado e anuncio através dos sites das ONG�s. Depois adoto um outro para seguir o mesmo caminho. É um trabalho incessante, mas muito gratificante. Nós, militantes, fazemos diversas correntes para divulgar a causa e apresentar esses animais 'carentes'.� Ana Paula Soares, Militante da causa animal e pedagoga

�Tenho percebido que a situação onde moro melhorou. Acredito que as pessoas estão mais humanizadas em relação ao abandono de cães e gatos. Mesmo assim, o problema ainda existe e é grave. Acabei de adotar uma cachorra que vagava pelo bairro Jaraguá. Tenho cinco cães e a vida inteira eu adotei. O problema é que as pessoas adotam um animal e acham que é um bichinho de pelúcia. Quando percebem que eles têm suas necessidades, precisam de cuidados veterinários, entre outras coisas, abandonam e os deixam à conveniência das ruas. É um absurdo!�Aninha Alves de Oliveira, Aposentada

�O número de animais abandonados aumenta a cada dia, principalmente no período de férias onde há um acréscimo de até 30%, segundo uma estimativa da Zoonoses. Temos em Belo Horizonte aproximadamente 300 mil cães abandonados e isto acontece porque as pessoas não querem se responsabilizar pelos cuidados com o animal. Muitos abandonam porque mudam de residência ou porque o cão cresceu mais do que se esperava, por falta de informação sobre a raça e, muitas vezes, porque o animal fica doente e não querem arcar com o tratamento.�Míriam Leila Guimarães Maciel, Voluntária da ONG Adote um Amigo

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SAÚDE E BEM-ESTAR

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Algumas doenças que acreditamos surgir de maneira repentina, muitas vezes nos dão sinais ao longo dos anos antes de realmente �aparecerem�, causando sequelas muitas vezes irreversíveis. Uma dessas doenças é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), vulgarmente conheci-da como derrame cerebral e é caracterizado pela interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro. Essa interrup-

ção pode se dar através do bloqueio do vaso sanguíneo por um coágulo de sangue (AVC isquêmico) ou pelo seu rompimento (AVC hemorrágico). Existem diversos fatores conside-rados de risco para aumentar a chance de ter um Acidente Vascular Cerebral, sendo o princi-pal a hipertensão arterial sistêmica não contro-lada. Aproximadamente 40% dos AVCs ocorrem devido à pressão alta, mas ela não é a única responsável pelo aumento dos casos no mun-do. Atualmente, é a terceira causa de morte em vários países do mundo e a principal causa de incapacitação física e mental.

Para o clínico e sexólogo Ronald Farah, que

atende seus pacientes no Centro Médico Pampulha, bairro Jaraguá, o número de pessoas que são acometidas pelo AVC tem aumentado nos últimos anos por diversos fatores, como o colesterol, doença cardíaca, tabagismo, consu-mo exagerado de bebida alcoólica e diabetes, mas salienta que o envelhecimento da popula-ção e o fator congênito também são dados relevantes para o aumento da doença. �As pessoas estão vivendo mais e quanto mais se vive, maior a chance de ter um AVC�, explica. O médico ressalta que no caso de AVC em pesso-as mais jovens, a ruptura ocorre devido ao aneurisma que se rompe por acúmulo de gordura nos vasos sanguíneos.

Muitas vezes, antes de acontecer o AVC, pode ocorrer um Ataque Isquêmico Transitório (AIT), que corresponde a uma isquemia passa-geira (entupimento dos vasos) que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela, mas é um aviso de que um AVC pode acontecer. Dessa forma, é importante perceber na pessoa sintomas do AIT, como tontura repentina ou vertigem, alteração no estado de alerta (sonolência, perda de respos-ta), alterações nas sensações (toque, dor, temperatura, audição, paladar), confusão ou perda de memória, dificuldade para deglutir, ler, escrever, incapacidade de reconhecer objetos ou pessoas, dormência ou formigamento em um lado do corpo, entre outros. Esses sintomas dependem da área isquemiada e podem durar de alguns minutos a uma ou duas horas, mas podem ser o prenúncio de um problema maior. Segundo o Dr. Ronald, é importante que a pessoa procure atendimento médico caso sinta

uma dor muito forte e repentina. �A dor surge de forma abrupta e, na maioria dos casos, em regiões onde a pessoa nunca tinha sentido algo semelhante. Por isso é necessária uma avalia-ção detalhada para que esse quadro não se agrave�.

O AVC isquêmico é o mais comum, presen-te em mais de 80% dos casos. Ocorre pela falta de fluxo sanguíneo cerebral, que pode ocorrer

por vários fatores, entre eles uma obstrução arterial, queda na pressão de perfusão sanguí-nea, como nos estados de choque ou obstrução na drenagem do sangue venoso. Já o AVC hemorrágico, apesar de acontecer em uma porcentagem menor � cerca de 20% dos casos � ocorre quando há um rompimento do vaso sanguíneo do cérebro. Em virtude desse rompi-mento, há a possibilidade de deixar sequelas

mais graves, como paralisação de um lado do corpo, dificuldades na fala, alterações compor-tamentais e cognitivas, entre outros.

Apesar dos fatores de risco muitas vezes estarem associados à idade, raça ou constitui-ção genética vale lembrar que outras causas que contribuem para o aparecimento do AVC podem ser diagnosticadas e tratadas. O acompanha-mento regular de um médico é de suma impor-

tância para evitar ou diagnosticar precocemente qualquer doença. A realização de exames periódicos também. Pessoas sedentárias que fumam e bebem devem ter ainda mais atenção, pois tem um risco aumentado de AVC. O mais importante é adequar os hábitos de vida diária, com prática de atividades físicas e alimentação saudável, tão fundamentais para a prevenção de inúmeras doenças. (Anna Boechat)

AVC: atenção aos sinais que antecedem a doença

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HIPERMINAS PAMPULHA (Castelo) Função: OPERADOR DE CAIXA Vagas: 6Especificação / Perfil: Sexo feminino, entre 18 e 35 anos, 2º grau em curso, não é necessário ter experiência. Função: REPOSITOR DE HORTIFRUTI Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência. Função: AUXILIAR DE LIMPEZA Vagas: 7Especificação / Perfil: Ambos os sexos, entre 18 e 60 anos, 1º grau incompleto. Função: AUXILIAR DE MERCEARIA Vagas: 5Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 2º grau incompleto, não é necessário ter experiência.Função: AUXILIAR DE PADARIA Vagas: 5Especificação / Perfil: Ambos os sexos, entre 18 e 30 anos, 1º grau completo, não é necessário ter experiência.Função: REPOSITOR DE MERCEARIA Vagas: 5Especificação / Perfil: Sexo masculino, entre 18 e 30 anos, 2º grau incompleto, não é necessário ter experiência.Função: PADEIRO Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo masculino, experiência mínima de seis meses na função.Função: SUSHIMAN Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo masculino, experiência mínima de seis meses na função.Função: MECÂNICO DE REFRIGERAÇÃO Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo masculino, 2º grau completo, experiência de no mínimo seis meses na função, entre 25 e 35 anos.Contato: Avenida Miguel Perrela, 987 - Castelo ou [email protected].

CRITÉRIO MÓVEIS (Ouro Preto)Função: AUXILIAR DE VENDAS Vagas: 2Especificação / Perfil: Sexo feminino, 2º grau completo, com experiência. Preferencialmente morar na região. Contato: Enviar currículo para [email protected].

ACOMPANHAR OURO PRETO Função: MONITOR nas diversas áreas do conhecimento (matemática/física/português/inglês/historia/geografia/espanhol/biologia/química).

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asJaraguá - Exceto nas 4 -feiras.

RESTAURANTE RECANTO DE MINAS (Ouro Preto)Função: MOTOBOY Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo masculino, com experiência em Tele Marmitex, conhecer a região.Função: GARÇOM Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência, 2° grau completo.Contato: Entrar em contato com Alessandra através do telefone 3498-0252.

PADARIA PÁDUA (Santa Terezinha) Função: OPERADOR(A) DE CAIXA Vagas: 4Especificações / Perfil: Ambos os sexos, não é necessá-ria experiência na área. Preferencialmente morar na região.Função: SERVIÇO GERAIS Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos. Preferencialmente morar na região. Contato: Enviar currículo para [email protected] ou entregar currículo na Avenida Santa Terezinha, 380 - Santa Terezinha.

CENTRO DE COMPRAS VIABRASIL PAMPULHA (Itapoã) Função: OPERADOR DE ESTACIONAMENTO Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo. Não é necessária experiência anterior. Horário: 15h às 23h20. Salário + benefícios. Contato: Encaminhar currículo para [email protected] ou entrar em contato pelos telefones 3347-7721 ou 2126-3200.

MILA (Liberdade / Jaraguá) Função: RECEPCIONISTA Vagas: 1Especificações / Perfil: Sexo feminino, 2º grau completo, com vivência anterior com atendimento ao público, disponibilidade para trabalhar aos sábados. Salário + alimentação + vale transporte + plano de saúde opcional. Obs: Enviar currículo com foto. Função: AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS Vagas: 1Especificações / Perfil: Ambos os sexos, 2º grau completo, com experiência anterior na função, disponibilidade para trabalhar aos sábados. Salário + alimentação + vale transporte + plano de saúde opcional.Contato: Enviar currículo com foto para [email protected], com nome da vaga ou entrar em contato com Silvia através do 3499-4145.

RESTAURANTE SURUBIM NO ESPETO (Jaraguá)Função: COZINHEIRO (A) Vagas: 3Especificações / Perfil: Ambos os sexos, com experiência de seis meses. Função: PIZZAIOLO Vagas: 3Especificações / Perfil: Masculino, com experiência. Função: COPEIRO Vagas: 3Especificações / Perfil: Masculino, não é necessária experiência. Contato: Comparecer na Rua Izabel Bueno, 670, Jaraguá ou enviar currículo para [email protected].

UNIFENAS Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOSUPERIOR Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos de Enfermagem, Biomedicina,

Farmácia ou Química. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: ESTÁGIO PARA ALUNOS DE CURSOTÉCNICO Vagas: 2Especificações / Perfil: Ambos os sexos, estar cursando os cursos técnicos em Química, Biotecnologia ou Patologia Clínica. As vagas são para estagiar nas unidades Jaraguá e Itapoã.Função: PEDREIRO Vagas: 4Especificações / Perfil: Sexo masculino, ensino fun-damental completo, com experiência em construção civil. Contato: Enviar currículo para o e-mail [email protected].

AUTOESCOLA JARAGUÁ (Jaraguá)Função: INSTRUTOR DE TRÂNSITO Vagas: 1Especificação / Perfil: Ambos os sexos, preferencialmente morar na região.Contato: Enviar currículo para [email protected] ou comparecer pessoalmente, em horário comercial, na Rua Izabel Bueno 579, lj 4 - Jaraguá.

LIDER SERVIÇOS Função: DEMONSTRADORAS (Belo Horizonte e região metropolitana) Vagas: 20Especificação / Perfil: Sexo feminino, com ou sem experiência. Ter boa aparência, dicção e disponibilidade de horário. Remuneração: R$ 670,00 a R$ 750,00. Vale refeição + Vale transporte.Contato: Enviar currículo para [email protected] ou comparecer pessoalmente para preenchimento de ficha, Rua Boaventura, 231 - Jaraguá (em frente a faculdade Unifenas).

EM FOCO MÍDIA (JORNAL OURO PRETO EM FOCO)Função: Jornalista que more no OURO PRETO ou CIDADE NOVA Vagas: 1Especificações / Perfil: Disponibilidade de tempo, organização, iniciativa, compromisso, bom texto e boa fluência para as entrevistas.Contato: Enviar currículo com foto para [email protected].

Novamente divulgamos as vagas de empregos na região através da disponibilidade de nossos anunciantes e demais parceiros, e esperamos contribuir, tanto com as empresas que precisam preencher estas vagas, quanto com os moradores e demais interessados. Continuaremos usando este espaço em nossas próximas edições para que nossos parceiros e empresas sérias e idôneas possam oferecer suas vagas e assim faremos nosso trabalho social de ajudar aqueles que precisam trabalhar. Os dados da empresa, contato, especificações e quantidade de vagas podem ser enviados para [email protected].

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Número de casos de dengue aumenta na região do Santa TerezinhaNesta época, a preocupação com a prolifera-

ção do mosquito Aedes aeypti, o mosquito vetor da dengue, aumenta. Segundo o gerente de controle de Zoonoses da Regional Pampulha, Cristiano Fernandes, a região teve um aumento significativo em comparação ao ano passado. Ele informa que foram confirmados, até o dia 25 de fevereiro, 200 casos, sendo que no mesmo período do ano passado foram 92. �Esses números chamam a atenção. Percebemos que nesta região há uma frequência de casos na área de abrangência do Centro de Saúde Santa Terezinha, que abrange a região do Castelo, Santa Terezinha, Serrano e região. O Centro de Saúde Santa Terezinha já registrou, neste ano, 61 infecções confirmadas e 90 pendentes�, informa.

Para orientar a população e intensificar o combate, Cristiano Fernandes comenta que nessas áreas estão ocorrendo ações de impacto. �Estamos mobilizando toda a comunidade local, escolas, igrejas e lideranças comunitárias. Além disso, foram colocadas nas principais vias da região faixas informativas, carro de som, caminhadas, ações dentro do Centro de Saúde Santa Terezinha e

mutirões de limpeza. Também estamos realizando ações de bloqueio com equipamento inseticida motorizado portátil para cobater o mosquito adulto�, afirma.

Ele ainda alerta que 80% dos focos são encontrados em residências habitadas, de acordo com o último Liraa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti). �A população precisa fazer sua parte e ajudar para evitar uma epidemia, tendo em vista que já existe um novo sorotipo da doença. O tipo 4 já apareceu em alguns casos. Os agentes visitam as residências para informar, porém esta informação não está sendo colocada em prática. Ainda encontramos focos da dengue em pratos de vasos de plantas�, conta. Sobre os mutirões, Cristiano comenta que a ideia é recolher os recipi-entes que podem ser possíveis criadouros do mosquito. �Estimulamos o descarte de pneus, vasos de plantas, garrafas, descartáveis e outros recipien-tes. Porém, as pessoas descartam móveis velhos, entulho e outros objetos, dificultando o trabalho�, afirma. Faça sua parte. Seus amigos, familiares e toda a comunidade agradecem! Denuncie através do número 156. (Ana Izaura Duarte)

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