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IMUNO IMUNO PATOLOGIA PATOLOGIA

IMUNO PATOLOGIA

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IMUNO PATOLOGIA. IMUNOSSENESCÊNCIA. Declínio da Função imune que ocorre em todos os idosos, fisiologicamente estabelecida, e que não decorre de doença de base, desnutrição, exposição a agente tóxico ou desordem genética. Fatores Genéticos; Doenças concomitantes Estilo de Vida. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: IMUNO PATOLOGIA

IMUNOIMUNO

PATOLOGIAPATOLOGIA

IMUNOIMUNO

PATOLOGIAPATOLOGIA

Page 2: IMUNO PATOLOGIA

IMUNOSSENESCÊNCIAIMUNOSSENESCÊNCIA

Declínio da Função imune que ocorre em Declínio da Função imune que ocorre em

todos os idosos, fisiologicamente todos os idosos, fisiologicamente

estabelecida, e que não decorre de doença de estabelecida, e que não decorre de doença de

base, desnutrição, exposição a agente tóxico base, desnutrição, exposição a agente tóxico

ou desordem genética.ou desordem genética.

Fatores Genéticos; Doenças concomitantes Estilo de Vida

Page 3: IMUNO PATOLOGIA

HIPERSENSIBILIDADE

ALERGENO

IgE

MASTÓCITO

TIPO lAg de SUPERFÍCIE

ALVO

IgG

COMPLEMENTO

TIPO ll

MEMBRANA BASAL

COMPLEMENTO

IMUNECOMPLEXO

TECIDO

TIPO lll AgLINFÓCITO T

MACRÓFAGO

LINFOCINAS

MEDIADORESINFLAMATÓRIOS

TIPO lV

Page 4: IMUNO PATOLOGIA

DOENÇAS AUTO-IMUNESAuto-imunidade: Auto-imunidade:

habilidade de discriminar habilidade de discriminar selfself ( (normal do repertório normal do repertório

imune)imune)

Controle: auto-tolerânciaControle: auto-tolerânciaausência de resposta imune ou resposta controlada (supressão) para ausência de resposta imune ou resposta controlada (supressão) para

determinado(s) antígeno(s). determinado(s) antígeno(s).

DoenDoença ça Auto-imune: Auto-imune: estado clestado clínico-patológico com resposta (exacerbada) de ínico-patológico com resposta (exacerbada) de auto-auto-

agressão e lesões teciduais (Antagressão e lesões teciduais (Antíígeno desencadeante é geno desencadeante é selfself))

Ag-específica, Ag-específica, adquirida, adquirida, mantida (memória).mantida (memória).

1.1. reconhecimento no contexto moléculas MHC reconhecimento no contexto moléculas MHC (predisposição (predisposição genética)genética)

2.2. Co-estimulaCo-estimulação via interação de receptores celulares e citocinas ção via interação de receptores celulares e citocinas inflamatóriasinflamatórias (associação com processos inflamatórios (associação com processos inflamatórios crônicos)crônicos)

Page 5: IMUNO PATOLOGIA

CARACTERÍSTICAS IMUNOLÓGICAS NA AUTO-IMUNIDADECARACTERÍSTICAS IMUNOLÓGICAS NA AUTO-IMUNIDADE

1.1. HipergamaglobulinemiaHipergamaglobulinemia

2.2. Presença de auto-Ac séricos específicos Presença de auto-Ac séricos específicos

(testes imunológicos) – (testes imunológicos) – Hipersensibilidade Hipersensibilidade

tipo IItipo II

3.3. Infiltrado de linfócitos, plasmócitos e Infiltrado de linfócitos, plasmócitos e

macrófagos no tecido afetado – macrófagos no tecido afetado –

Hipersensibilidade tipo IVHipersensibilidade tipo IV

4.4. 4) Depósito dos Imunocomplexos “4) Depósito dos Imunocomplexos “autoAc-autoAc-

Ag Ag selfself” em vasos (vasculites), articulações ” em vasos (vasculites), articulações

(artrite) e glomérulo renal (nefrite) (artrite) e glomérulo renal (nefrite)

desencadeando mecanismos de desencadeando mecanismos de

hipersensibilidade tipo IIIhipersensibilidade tipo III..Auto-Ac são encontrados em baixa concentração em indivíduos Auto-Ac são encontrados em baixa concentração em indivíduos

sadios.sadios.

Page 6: IMUNO PATOLOGIA

HIPERSENSIBILIDADE

ALERGENO

IgE

MASTÓCITO

TIPO l Ag de SUPERFÍCIE

ALVO

IgG

COMPLEMENTO

TIPO ll

MEMBRANA BASAL

COMPLEMENTO

IMUNECOMPLEXO

TECIDO

TIPO lll AgLINFÓCITO T

MACRÓFAGO

LINFOCINAS

MEDIADORESINFLAMATÓRIOS

TIPO lV

Page 7: IMUNO PATOLOGIA

ESPECTRO ESPECTRO DAS DAS DOENÇAS DOENÇAS AUTO-IMUNESAUTO-IMUNES

Tireoidite de HashimotoTireoidite de HashimotoMixedema primárioTireotoxicoseAnemia perniciosaGastrite atrófica auto-imuneDoença de AdddisonMenopausa precoceDiabete mellitus tipo ISíndrome de GoodpastureMiastenia gravisInfertilidade masculinaPênfigo vulgarisPenfigoideOftalmia sympatheticUveite facogenicaEsclerose multipla (?)Anemia hemolítica auto-imunePúrpura trombocitopênica idiopáticaLeucopenia idiopáticaCirrose biliar primáriaHepatite crônica ativaCirrose criptogênicaColite ulcerativaSíndrome de SjögrenArtrite reumatóideDermatomiositeEsclerodermaDoença mista do tecido conjuntivoLúpus eritematoso sistêmicodiscoideLúpus eritematoso sistêmicoLúpus eritematoso sistêmico

Órgão específica

Não órgão específica

Ref. BROSTOFF, J et al., 1991

Page 8: IMUNO PATOLOGIA

Testes Imunológicos nas Auto-imunidades

Doença Antígeno Método

Tireoidite de Hashimoto

TG, TPO, colóide IFI, EIE, RIE

Hipertireoidismo de Graves

Receptor de TSH, TPO, TG

RIE, EIE

Diabetes tipo I Insulina /receptor, ilhotas (ICA), GAD

IFI, RIE,EIE

Cirrose biliar primária

Mitocôndria,Lp memabrana

IFI,EIE

Hepatite crônica ativa

músculo liso (actio-miosina)

IFI

Page 9: IMUNO PATOLOGIA

Testes Imunológicos nas Auto-imunidades

Doença Antígeno Método

Anemia perniciosa

Fator intrínsecoCélulas parietais

EIE, RIEIFI

Artrite reumatóide

IgG (alterada) Aglutinação, Turbidimetria

Dermatomiosite/Polimiosite

Nuclear(DNA, JO1, PM-1)

IFI EIE

Esclerodermia nuclear (Scl-70, PM-1, centrômero,

nucléolo)

IFIEIE

LES nuclear (RNP, Sm, DNA, histona, SS-

A, SS-B)

IFIEIE

Page 10: IMUNO PATOLOGIA

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

“Doença crônica inflamatória não infecciosa, envolvendo vários órgãos, com episódios de agudização e remissão, apresentando início insidioso ou agudo, e nos tecidos expostos à luz solar gera um exantema eritematoso”

Freqüente em mulheres (8:1), jovens (3:1).

FATORES PREDISPONENTESHormônios (estrógeno): puberdade, gestação. Aumento da freqüência de HLA- B8, -B15, DRw2, DRw3.

LÚPUS INDUZIDO POR DROGASSíndrome reversível (LES-like): antiarrítmicos (procainamida), anti-hipertensivos (hidralazina), anti-convulsivantes e clorpromazina.Anticoncepcionais e isoniazida induzem produção de anticorpos anti-núcleo, sem gerar sintomas.

Page 11: IMUNO PATOLOGIA

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Paciente com LES mostrando inflamaPaciente com LES mostrando inflamação e ção e vasculitevasculite

Page 12: IMUNO PATOLOGIA

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

SINAIS E SINTOMAS

rash cutâneo fotossensível, poliartrite (osteonecrose e vasculites) e dermatite (urticária, edema, ulcerações, perda de cabelo). Semelhantes a outras auto-imunidades sistêmicas (esclerose progressiva sistêmica, polimiosite, artrite reumatóide).

Manifestações renais e SNC: IC (hipersensibilidade tipo III)

Page 13: IMUNO PATOLOGIA

“Doença inflamatória sistêmica crônica progressiva deformante envolvendo tecidos e articulações, a mais freqüente das auto-imunidades”

CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS Incidência: 1% a 2%. Idade: 30 - 50 anos (mulheres) Associação com HLA-DR4 e –DR1.

ARTRITE REUMATÓIDE

SINAIS E SINTOMAS

Poliartrite destrutiva com vasculite sistêmica.

Freqüente início após sinovite com formação de auto-Ac anti-IgG (Fator

reumatóide), seguida de processos destrutivos teciduais.

Nas juntas articulares a inflamação reduz a lubrificação pelo liquído

sinovial (despolimerização do ácido hialurônico).

Manifestações extra-articulares: perda de peso, nódulos subcutâneos,

vasculites, neuropatias, miopatias, osteoporose.

Page 14: IMUNO PATOLOGIA

PATOGENIAPapel importante da

resposta T

(ciclosporina A melhora o quadro)

Auto-Ag: colágeno tipo II no tecido sinovial (?).

TNF-TNF-::papel central na papel central na inflamação e inflamação e Destruição tissular.Destruição tissular.

Anti- TNF-Anti- TNF-:: melhora melhora em alguns casos em alguns casos (infliximabe)(infliximabe)

ARTRITE REUMATÓIDE

Page 15: IMUNO PATOLOGIA

Doenças aparentemente de causa auto-imune1) Doença de Crohn� inflamação granulomatosa intestinal (íleo e reto). � Extra-intestinal: pele, olhos, articulações, fígado.� Diagnóstico diferencial: diverticulites, apendicite, neoplasia

2) Colite ulcerativa� Mucosa do cólon com inflamação crônica e ulcerações� Ac: anti-células cólon (em alguns ANCA)

3) Doença Celíaca:� Hipersensibilidade a proteínas de grãos/cereais (gliadina)� Ac e LT anti-gliadina (IgA) e anti-endomísio (50% anti-

reticulina)� Biópsia do intestino delgado proximal: lâmina própria

intestinal com infiltrado de Ly e Pz, associado com atrofia das vilosidades.

� Associação com dermatite herpetiforme (coleção subepidérmica de IgA e C, erupções vesiculares de pele e intenso prurido)

� Distinguir de alergia alimentar a glúten (IgE-mediada, aguda)

Page 16: IMUNO PATOLOGIA

1.1. Sistema de defesa insuficiente para resposta Sistema de defesa insuficiente para resposta imune compatível com a vida “normal”. imune compatível com a vida “normal”.

2.2. Pode ser detectada a disfunção.Pode ser detectada a disfunção.

Classificação:Classificação: Quanto à causa:Quanto à causa:

Primárias ou congênitas [controle genético (?)]Primárias ou congênitas [controle genético (?)]Secundárias ou adquiridasSecundárias ou adquiridas

Quanto ao comprometimento do sistema de defesaQuanto ao comprometimento do sistema de defesa Combinada T e BCombinada T e B CelularCelular HumoralHumoral Fagocitose/complementoFagocitose/complemento

IMUNODEFICIÊNCIASIMUNODEFICIÊNCIAS

Page 17: IMUNO PATOLOGIA

IMUNODEFICIÊNCIAS SECUNDÁRIASIMUNODEFICIÊNCIAS SECUNDÁRIAS drogas: anti-inflamatórias (corticóides), drogas: anti-inflamatórias (corticóides),

imunossupressoras (ciclosporina, imunossupressoras (ciclosporina, ciclosfosfamida, metotrexate), antibióticos ciclosfosfamida, metotrexate), antibióticos (mitomicina), radiação, hidantoínas (mitomicina), radiação, hidantoínas

doenças: neoplasias, diabetes, enteropatias, doenças: neoplasias, diabetes, enteropatias, síndromes nefróticassíndromes nefróticas

HIV (AIDS)HIV (AIDS) estados desnutricionais (proteínas) estados desnutricionais (proteínas) infecções: tuberculose, sarampo, varicela, etc infecções: tuberculose, sarampo, varicela, etc

(transitórias), (transitórias),

Page 18: IMUNO PATOLOGIA

DEFICIÊNCIA DE ANTICORPOS, FAGÓCITOS E COMPLEMENTODEFICIÊNCIA DE ANTICORPOS, FAGÓCITOS E COMPLEMENTO* bactérias extracelulares• HUMORAL - S. pneumoniae, S. aureus, H. influenzae, N. meningitidis, G. lamblia• FAGÓCITOS- S. aureus, S. epidermidis, Serratia sp., E. coli, Klebsiella sp., Pseudomonas sp.• COMPLEMENTO - Neisseria sp., S. pneumoniae, H. influenzae

DEFICIÊNCIA CELULARDEFICIÊNCIA CELULAR•vírus, fungos, bactérias intracelulares, protozoários, •agentes oportunistas •tumores

IMUNODEFICIÊNCIAS e INFECÇÕESINFECÇÕES

Page 19: IMUNO PATOLOGIA

Triagem Hemograma completo Eletroforese de proteínas Dosagem sérica de IgA, IgM e IgG

? Teste de hipersensibilidade tardia com PPD

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA IMUNOCOMPETÊNCIA in vivo, in vitro e ex vivoIMUNOCOMPETÊNCIA in vivo, in vitro e ex vivo

Page 20: IMUNO PATOLOGIA

Deficiência de IgAIgA sérica < 7 mg/dL. Outras Ig normais ou

aumentadasImunidade celular normal ou aumentada

Prevalência 1:1.000Associação com doenças alérgicas,

gastrointestinais, auto-imunes.Não fazer uso de gamaglobulina

Imunodeficiência Humoral

Page 21: IMUNO PATOLOGIA

Contagem de LT (80-90% LContagem de LT (80-90% L circulantescirculantes). ).

Subpopulações T: CD4+ / CD8+ (2 / 1)Subpopulações T: CD4+ / CD8+ (2 / 1)

NK CD16/CD56NK CD16/CD56

Testes de Hipersensibilidade Tardia: função T Testes de Hipersensibilidade Tardia: função T

“in vivo” (candidina, tricofitina)“in vivo” (candidina, tricofitina)

Biópsia (linfonodos, timo): presença, Biópsia (linfonodos, timo): presença,

localização (área paracortical, medula do timo) localização (área paracortical, medula do timo)

e semi-quantificação de LTe semi-quantificação de LT

IMUNIDADE CELULARIMUNIDADE CELULAR

Page 22: IMUNO PATOLOGIA

TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO

• HIGIENE AMBIENTAL E PESSOAL Evitar contato com agentes infecciosos• NUTRIÇÃO Aleitamento materno, dieta balanceada• VACINAÇÃO Vírus mortos ou inativados

• CITOCINAS Interferon DGC G-CSF, GM-CSF - neutropenias•TRANSPLANTE DE CÉLULAS PRIMORDIAIS Medula óssea, cordão umbilical, sangue periférico

TERAPIA GÊNICA Deficiência de ADA

Page 23: IMUNO PATOLOGIA

HIV - AIDS

Retrovírus esférico (80-130nm)Duas fitas RNA, Transcriptase

reversa

Envelope: bicamada lipídica (origem na membrana célula hospedeira) com duas gp (gp160/120/41)

HIV-2 gp36

Matriz protéica (core): p17 e capsídeo p24

Page 24: IMUNO PATOLOGIA

Infecção pelo HIV

Adesão e fusão (gp120 e CD4) + co-receptores (quimiocinas) [CXCR4 LT] ou [CCR5 L, Mo e M]

gp41 interage com co-receptor e ocorre a fusão. perde envelope, libera RNA, que é transcrito para DNA (TR e

ribonuclease H) DNA viral se integra ao genoma da célula (integrase) = Próvirus Ciclo de replicação viral: célula é ativada (p.e., por TNF, IL-1, IL-

2, IL-6, espécies reativas de oxigênio que ativa fator de transcrição nuclear NF-B)

NF-B no citoplasma, 2 sub-unidades p50 e p65 ligadas à I-B (inibidor) Subunidades liberadas, p65 e p50 translocam para núcleo e interagem

com sítios LTRs do HIV, estimulando transcrição de RNA viral ribossomos catalisam síntese das proteínas virais, e clivagem é

catalisada por protease viral. Primeiras proteínas: tat: transativador de expressão gênica e rev: transporta RNAm do núcleo para o citoplasma.

Page 25: IMUNO PATOLOGIA

Infecção pelo HIV

Page 26: IMUNO PATOLOGIA

Imunopatogenia - infecção pelo HIVQUEDA DO NÚMERO DE LINFÓCITOS T CD4+ Mecanismos

controversos.

1. Efeito citopático: replicação viral e rompimento da membrana celular; acúmulo de DNA e RNA levando à apoptose; sincícios (gp120 em cél. infectada e CD4 de cél. vizinha);

2. Efeito depleção direta: apoptose, resposta alogênica contra LT, citotoxicidade do sistema de defesa (NK, LT CD8+, Ac)

apoptose de LT CD4+: o no. de células que morre é grande (2x109/dia), parte não estava infectada.

Page 27: IMUNO PATOLOGIA

Infecção pelo HIV - Classificação (CDC, 1994)

CATEGORIAS de acordo com condições clínicas (A, B, C)

e nº CD4+ [500/L (1); 200 a 500 /L (2); < 200/L (3)]

1. A: assintomática ou linfadenopatia persistente

2. B: moderada deficiência com um dos critérios: 1. condições indicativas de imunodeficiência celular; 2. evolução complicada pela infecção pelo HIV.

(candidíase persistente; diarréia, neuropatia periférica)

3. C (AIDS): grave e severa deficiência T:

criptosporidíase, isosporíase, sarcoma de

Kaposi, criptococose, histoplasmose,

toxoplasmose, citomegalovirose, candidíase

bronquial, linfoma cerebral, etc.

Page 28: IMUNO PATOLOGIA

JANELAJANELA

RNA viral

HIVHIV

106

102

200AIDS

Page 29: IMUNO PATOLOGIA

ALERGIAS E HIPERSENSIBILIDADEALERGIAS E HIPERSENSIBILIDADE

ALERGENO

IgE

MASTÓCITO

TIPO lAg de SUPERFÍCIE

ALVO

IgG

COMPLEMENTO

TIPO ll

MEMBRANA BASAL

COMPLEMENTO

IMUNECOMPLEXO

TECIDO

TIPO lll AgLINFÓCITO T

MACRÓFAGO

LINFOCINAS

MEDIADORESINFLAMATÓRIOS

TIPO lV

Page 30: IMUNO PATOLOGIA

é uma reação exagerada do organismo contra substâncias inofensivas (respiratórias, alimentares,

drogas).

Alergia

Page 31: IMUNO PATOLOGIA

Aumento da Prevalência da doença alérgica

1960 1970 1980 1990 2000Year

Prevalence, %

510

1520253035

Reference: Strannegård & Strannegård. Allergy 2001;56:91-102

Page 32: IMUNO PATOLOGIA

TIPO I – IMEDIATA ou ANAFILÁTICA

Page 33: IMUNO PATOLOGIA

Rinite

ácaros, poeira epitélios pólens

inalatória

congestão nasal prurido espirros

alimentar

frutos do mar, ovo, leite, soja, amendoim, peixe

oral

anafilaxia vômito, dores abdominais, urticária

Asma

inalatória

inflamação obstrução fadiga falta de ar

ácaros pólens

Alérgenoscomuns

Via de entrada:

Resposta

Picada insetos

Abelhas, vespas, formigas

subcutânea

Anafilaxia, edema, vasodilatação local

Principais alergias mediadas por IgE

Page 34: IMUNO PATOLOGIA

Hipersensibilidade IV – Tardia (Celular)

Ag fagocitado não é eliminado facilmente: Persistência do Ag. Metais e outras substâncias ligadas em proteínas

Macrófagos ativados liberam citocinas (IFN, IL-2). Ativando mais LTh1 (mais citocinas)

O processo cronifica com fibrose, necrose tecidual, calcificação, granulomas

Leva até 2-4 semanas para formar o granuloma (típico) ou reabsorver o processo

Ex: Dermatite alérgica de contato

Page 35: IMUNO PATOLOGIA

Dermatite de Contato na pele os Ags são fagocitados pelas

células dendríticas e apresentados a LT. Reação com infiltrado mononuclear em 12-

24hs acompanhado por edema e formação de microvesículas.

Ex: uso de níquel e cobre em bijuterias, neomicina em pomadas, p-fenileno-diamina em laquês, cromatos e picratos.

Perfil tipo Th1

Alergia – Tardia (Celular)

Page 36: IMUNO PATOLOGIA

Arquivos HSPE

Page 37: IMUNO PATOLOGIA

Transplante – processo de retirada de células, tecidos ou órgãos

de um indivíduo e inserção em indivíduo diferente.Ortotrópico – Inserção em local anatômico habitual

Heterotrópico – Inserção em local anatômico diferente

Enxerto – células, tecidos ou órgãos transplantados

Autólogo – do indivíduo para si mesmoAutólogo – do indivíduo para si mesmo

Isogênico ou singênico – entre indivíduos geneticamente Isogênico ou singênico – entre indivíduos geneticamente

idênticosidênticos

Xenogênico – entre indivíduos de espécies diferentesXenogênico – entre indivíduos de espécies diferentes

Alogênico – entre indivíduos não-idênticos da mesma espécieAlogênico – entre indivíduos não-idênticos da mesma espécie

Fisiopatologia da RejeiFisiopatologia da Rejeição de Enxertosção de Enxertos

Moléculas do MHC (major histocompatibility complex)/

HLA: Human Leucocyte AntigenEstrutura e função /Importância nos transplantes

Page 38: IMUNO PATOLOGIA

1.1. Enxertos de pele alogênico (em duas semanas – necrose e Enxertos de pele alogênico (em duas semanas – necrose e

desprendimento) desprendimento)

2.2. Medawar e Snell – estudo em animais singênicos – Medawar e Snell – estudo em animais singênicos –

identificam moléculas herdadas que são específicas.identificam moléculas herdadas que são específicas.

3.3. Ciclosporina A – bloqueia a ativação do fator de transcrição Ciclosporina A – bloqueia a ativação do fator de transcrição

(fator nuclear de Células T ativadas) que é necessário para (fator nuclear de Células T ativadas) que é necessário para

transcrição de genes de citocinas (particularmente IL-2).transcrição de genes de citocinas (particularmente IL-2).

4.4. Investigação Investigação

induzir tolerância aos aloantígenos induzir tolerância aos aloantígenos

Evitar interação entre moléculas B7 (células dendríticas do doador) Evitar interação entre moléculas B7 (células dendríticas do doador)

e receptores CD28 (células T do hospedeiro) - proteínas ou Ac anti-B7.e receptores CD28 (células T do hospedeiro) - proteínas ou Ac anti-B7.

clonagem celularclonagem celular

Imunologia do Transplante - HistImunologia do Transplante - Históricoórico

Page 39: IMUNO PATOLOGIA

Doador Receptor Tratamento Rejeição

A B Nenhum Lenta

A B pré-transplante de A Rápida

A B Inóculo de LT de B pré-transplantado de A Rápida

C B pré-transplante de A Lenta

Peter Medawar

MemMemória Imunológicaória ImunológicaPapel de LT na rejeiPapel de LT na rejeição do enxertoção do enxertoEspecificidade antigEspecificidade antigênicaênica

Page 40: IMUNO PATOLOGIA

1. O reconhecimento de células transplantadas como próprias

ou estranhas é determinado por genes polimórficos

herdados de ambos os pais e expressos em co-dominância.

2. Genes – Complexo principal de histocompatibilidade

(CPH/MHC – major histocompatibility complex).

3. Moléculas – Moléculas do MHC (ou HLA – Human leukocyte

antigen?)

a) Classe I

b) Classe II

4. Moléculas de histocompatibilidade secundárias – parecem

ser menos imunogênicas.

Imunologia do TransplanteImunologia do Transplante

Page 41: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Imunológica a Enxertos

Se os LT são selecionados para serem restritos ao MHC próprio, como as moléculas do MHC (da célula do doador) são apresentadas às células imunes do receptor?

A alorrestrição é por diferenças de polimorfismo – há similaridades

Page 42: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Imunológica a Enxertos

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2005

Page 43: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Imunológica a Enxertos

Alorreconhe-cimento

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de Janeiro:Elsevier.

2005

Page 44: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Imunológica a EnxertosAlorreconhecimento

Cada célula alogênica expressa cerca de 105 cópias de cada molécula do MHC.

Reconhecimento da molécula do MHC na célula apresentadora de Ag do doador, ou seja, reação cruzada entre o TCR normal que foi selecionado para reconhecer peptídeos estranhos no contexto MHC próprio, e a molécula MHC alogênica e um peptídeo.

Diferentes peptídeos serão apresentados pela molécula MHC do doador, então múltiplas possibilidades de alorreconhecimento são possíveis.

Page 45: IMUNO PATOLOGIA

Mecanismos de destruição do aloenxerto

Rejeição celular LT CD8+ (Tc): morte celular LT CD4+ (Th): hipersensibilidade tardia e

ativação de LB (Ac) Reações mediadas por Ac

Hiperaguda: quando o receptor possui Ac anti-HLA do doador

Ac reagem com endotélio vascular do órgão/tecido enxertado (citotoxicidade mediada por Ac) = Vasculite de rejeição

Page 46: IMUNO PATOLOGIA

Mecanismos de destruição do aloenxerto

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de

Janeiro:Elsevier. 2005

Page 47: IMUNO PATOLOGIA

Dias/semanas pós-transplante em indivíduos não suprimidos

Lesão vascular e parenquimatosa Resposta T: CD4+ e CD8+ (ativados)

CD8+: destruição de células-alvo e células endoteliais vasculares.

CD4+: orquestra respostas HTT e humoral Citocinas provocam hiperplasia de músculo liso de vasos

(espessamento aterosclerótico) + espessamento da íntima por fibroblastos, miócitos e macrófagos espumosos.

Resposta B aguda (vasculite de rejeição) Lesões necrosantes nos vasos e tecidos do entorno. Depósitos de IC (inclusive à distância) – citotoxicidade mediada

por imunocomplexos (hipersensibilidade tipo III)

Rejeição Aguda (prevenida/controlada por imunossupressores)

Page 48: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Aguda

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2005

Page 49: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Crônica (difícil previsão) (adiada por imunossupressores)

Fibrose e anormalidades vasculares Alterações vasculares com fibrose extensa e

densa (intersticial e parenquimatosa). Lúmen dos vasos vai sendo ocupado por células

de músculo liso e tecido conjuntivo da íntima do vaso.

O tecido vai fibrosando e perdendo função.

Page 50: IMUNO PATOLOGIA

Rejeição Crônica

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2005

Page 51: IMUNO PATOLOGIA

GVHDGVHD: doença do enxerto contra o hospedeiro: doença do enxerto contra o hospedeiro

Reação de LT do doador contra MHC do hospedeiro.

Afeta de 30% a 50% dos pacientes submetidos a

TMO alogênico.

É a maior doença iatrogênica resultante do TMO

alogênico.

Resposta imune dirigida primariamente contra a

pele, o intestino e o fígado.

As manifestações clínicas caracterizam-se por

erupção cutânea, diarréia e icterícia.

Page 52: IMUNO PATOLOGIA

A imunossupressão do receptor minimiza a GVH, mas

também dificulta a “pega” da medula, e pode levar ao estado

deficiente associado com infecção oportunista grave fatal.

Depleção de LT da medula óssea do doador reduz a GVH,

mas diminui o sucesso do enxerto.

GVHDGVHD: doença do enxerto contra o hospedeiro: doença do enxerto contra o hospedeiro

GVH agudaGVH aguda Lesões de epitélios (LT CD8+ e citocinas) – pele, fígado Lesões de epitélios (LT CD8+ e citocinas) – pele, fígado

(ductos biliares) e intestino (mucosa). (ductos biliares) e intestino (mucosa).

GVH crônicaGVH crônica Destruição tecidual e fibrose (esclerose dérmica, icterícia Destruição tecidual e fibrose (esclerose dérmica, icterícia

colestática, constrição esofagiana). colestática, constrição esofagiana).

Page 53: IMUNO PATOLOGIA

GVHDGVHD: doença do : doença do enxerto contra o hospedeiroenxerto contra o hospedeiro

Abbas & Lichtman. Imunologia Celular e Molecular. 5a ed. Rio de Janeiro:Elsevier. 2005

Page 54: IMUNO PATOLOGIA

Marcadores TumoraisMarcadores Tumorais

DIAGNÓSTICO

dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais

gerais imunológicos moleculares análise patológica (biópsia) imagem (ultrassonografia, raio-X, RM e TC)

Page 55: IMUNO PATOLOGIA

Anticorpos Monoclonais

• Células Mieloma: Células Mieloma:

X63-Ag-8.653, SP2X63-Ag-8.653, SP2

• Não secretorasNão secretoras

• Hipoxantina- Hipoxantina-

fosforil transferase fosforil transferase

deficientedeficiente

Page 56: IMUNO PATOLOGIA

Tipos de Testes ImunológicosTipos de Testes Imunológicos

Herceptin (AcMo) liga a HER-2, receptor para fator de crescimento de algumas células tumorais (câncer de mama e linfomas).

Elevada sensibilidade e Elevada sensibilidade e especificidadeespecificidade

Padrões de referência – Padrões de referência – resultados comparáveisresultados comparáveis

Métodos imunométricos Métodos imunométricos (quantitativos)(quantitativos)

ImunoenzimáticosImunoenzimáticos QuimiluminescênciaQuimiluminescência RadioimunoensaioRadioimunoensaio

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ANTÍGENOS TUMORAIS

Unique (específicos)

Experimental - em terapia (MoAb)

 

Associados a tumores

Oncofetais (em baixos níveis nos indivíduos normais):

CEA (intestino fetal) e câncer colo-retal. Alfa-fetoproteína (fígado fetal e células

amnióticas) e câncer de fígado.

Marcadores TumoraisMarcadores Tumorais

Page 58: IMUNO PATOLOGIA

Interpretação - Dificuldades Falta melhor conhecimento dos mecanismos de

liberação, metabolismo e excreção Distribuição não-gaussiana na população (sadia

e com a neoplasia) Parâmetros (S, E, Vpp, Vpn) nem sempre

conhecidos Variáveis individuais e temporais: atividade

tumoral (proliferação, necrose, etc)

Marcador Cinético: evolução ao longo do tempo em um paciente ou pós-tratamento

Marcador precoce de Recorrências

Marcadores TumoraisMarcadores Tumorais

Page 59: IMUNO PATOLOGIA

Determinação de Marcadores Tumorais1. Triagem

limitada devido à baixa especificidade, exceto alguns (PSA e CA prostático, calcitonina e CA medular tireoidiano)

2. Diagnóstico limitada ao contexto de achados clínicos e

exames de imagem. No caso comprovado serve para estabelecer o nível pré-tratamento.

3. Prognóstico pode auxiliar na definição de estratégia de

tratamento (CEA e CA de cólon, CA 19-9 e CA pancreático)

4. Monitorar sucesso terapêutico e Follow-up restrito aos casos em que comprovadamente

esteja associado ao tumor, incluindo metástases.

 

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Marcadores TumoraisMarcadores Tumorais