In Pmerj Nº 013 Confecção de Documentos Relativos a Planejamento

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    Governo do Estado do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de Segurana

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    INSTRUO NORMATIVA PMERJ/EMG-PM/3 N 013

    DE 23 DE JANEIRO DE 2015

    REGULA E ORIENTA OS ESCALES

    SUBORDINADOS, QUANTO AOCONCEITO E CONFECO DOS

    PRINCIPAIS DOCUMENTOS

    RELATIVOS AO PLANEJAMENTO E

    DEFINE A ORGANIZAO, A

    COMPTENCIA E O

    FUNCIONAMENTO DAS 3 SEES

    DAS DIVERSAS OPM DACORPORAO.

    O COMANDANTE GERAL DA POLICIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE

    JANEIRO, no uso de suas atribuies legais e regimentais, e

    CONSIDERANDO:

    - A necessidade de adequao dos documentos elaborados pela Corporao ao conjuntode regras e procedimentos tcnicos previstos no Decreto n. 44.970 que aprovou o

    Manual de Redao Oficial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro;

    - A necessidade de atualizar as Notas de Instruo em vigor;

    - A necessidade de regular, padronizar e orientar os escales subordinados quanto ao

    conceito e confeco dos principais documentos relativos ao planejamento das diversas

    OPM da Corporao;

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    - A padronizao quanto organizao, competncia e funcionamento das 3 Sees das

    diversas OPM da Corporao.

    RESOLVE:Art. 1 Revogar as Notas de Instruo n 004/01, 005/01 e 006/01, que regulam e

    orientam os escales subordinados, quanto ao conceito e confeco dos principais

    documentos relativos ao planejamento das diversas OPM da Corporao e define a

    organizao, a competncia e o funcionamento das 3 Sees.

    Art. 2 - Regula e orienta os escales subordinados, quanto ao conceito e confeco dos

    principais documentos relativos ao planejamento das diversas OPM da Corporao,

    conforme descrito a seguir:

    Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2015.

    Alberto Pinheiro NetoCel PM

    Comandante-Geral da PMERJ

    RG 43.554

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    CRITRIOS PARA REGULAO E ORIENTAO DOS ESCALES

    SUBORDINADOS, QUANTO AO CONCEITO E CONFECO DOS

    PRINCIPAIS DOCUMENTOS RELATIVOS AO PLANEJAMENTO E

    DEFINIO DA ORGANIZAO, DA COMPTENCIA E OFUNCIONAMENTO DAS 3 SEES DAS DIVERSAS OPM DA

    CORPORAO.

    1. FINALIDADE

    Orientar os escales subordinados quanto ao conceito e confeco dos principais

    documentos relativos ao planejamento das diversas OPM da Corporao, objetivando a

    padronizao dos procedimentos da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

    2. OBJETIVOS

    a) Conceituar os principais documentos relativos ao planejamento das diversas OPM;

    b) Uniformizar a confeco dos principais documentos relativos ao planejamento;

    c) Esclarecer e simplificar quanto elaborao e trmite dos principais documentos

    relativos ao planejamento, criando condies para o permanente aprimoramento das

    atividades desenvolvidas pelas 3 Sees;

    d) Possibilitar ao Comando da Corporao e aos Comandos Subordinados uma rpida

    viso dos documentos necessrios organizao, padronizao e funcionamento das 3

    Sees; e

    e) Atualizar as normas em vigor na Corporao.

    3. EXECUO

    A cargo de todas as OPM envolvidas com atividades de 3 Seo.

    4. ESTRUTURAO NOS NVEIS DE COMANDO

    a) Nas UOp no nvel de Batalho de Polcia Militar (BPM) e Companhias

    Independentes (CIPM):

    Nestes nveis, com Estado Maior previsto em Quadro de Organizao (QO), os

    comandantes expediro NGA para regular o seu funcionamento, devendo observar que

    as atribuies que caracterizam uma 3 seo implicam que o oficial encarregado da

    telemtica e da estatstica operacional seja parte desta, cumulativamente ou no com

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    outras funes previstas no QDE. Este oficial ser designado adjunto da 3 seo e ao

    seu chefe caber coordenar e supervisionar suas atividades. O adjunto ser indicado

    dentre os oficiais subalternos com funo na sede da OPM. As funes de chefe da 3

    seo no nvel BPM, preferencialmente, sero exercidas por Oficial Superior no postode Maj PM, admitindo-se, entretanto, na eventual impossibilidade, sejam

    desempenhadas por Oficial Intermedirio, com Curso de Aperfeioamento de Oficiais

    (CAO). No nvel CIPM, a funo de chefe da 3 seo ser desempenhada por Oficial

    Intermedirio, preferencialmente, possuidor do CAO.

    b) Nas UOpE nos nveis de BPM ou Grupamento:

    Nestes nveis os respectivos comandantes baixaro NGA para regular seufuncionamento. As Unidades Operacionais Especiais (UOpE) possuem natureza e

    atribuies especficas, definidas em normas prprias, obedecendo rotinas diferentes das

    UOp. Seu emprego operacional est condicionado ao acionamento pelos escales

    superiores, para atuao em situaes prprias natureza para a qual foram criadas e

    cumprimento de misses definidas em normas e regulamentos. Assim, a organizao

    ser estruturada semelhana das 3 sees das UOp, entretanto as suas rotinas e

    encargos obedecero planejamento operacional diferenciado.

    5. PRINCIPAIS DOCUMENTOS RELATIVOS AO PLANEJAMENTO

    a) Definio de Planejamento Operacional

    Como planejamento operacional entende-se o ato ou efeito de idealizar e fixar, em

    maior ou menor grau de detalhamento, a ao, operao ou atividade a ser realizada. a

    atividade permanente e continuada que se desenvolve de modo ordenado e racional,

    sistematizando o processo de tomada de deciso. No campo operacional, as 3 sees

    dos Estados-Maiores (P/3), devero elaborar e manter permanentemente atualizados os

    seus planos.

    b) Estabelecimento dos principais documentos das 3 Sees

    Entre os documentos que compem a rotina administrativa nas OPM, temos Estudos,

    Diretrizes (Dtz), Planos de Operaes (POp), Ordem de Operaes (OOp), Ordem de

    Servio (OS), Ordem de Policiamento (OPol), Plano Geral de Policiamento (PGP),

    Plano de Operaes Policiais Militares (POPM), Plano de Participao na Defesa Civil

    (PPDC), Plano de Atuao (PA), Plano de Segurana Fsica da OPM (PSF), Plano de

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    Segurana dos Estabelecimentos Prisionais (PSEP) e Plano de Articulao e

    Desdobramento (PAD) , que freqentemente so originados nos escales superiores e

    subordinados e devem obedecer as seguintes orientaes:

    1) Estudo

    Trabalho que, em geral, precede a execuo de um projeto ou a tomada de uma deciso,

    onde se examina e se propem solues para problemas administrativos e operacionais.

    Tambm podem ocorrer aps determinado fato de repercusso para identificar e sanar

    falhas nos procedimentos operacionais. So definidos como Estudos de Casos conforme

    IN n 001/15. (anexo A).

    2) Diretriz (Dtz)

    Documento orientador, elaborado pelo Comandante-Geral, Estado-Maior Geral ou por

    rgo de Direo Geral, contendo prescries gerais, que regulamentam a conduta em

    determinada operao, servio ou instruo, por parte de diversos elementos

    subordinados, no previstas em legislao ou norma existente, ser desdobrado em

    planos e ordens pelos escales subordinados encarregados de sua execuo.

    De acordo com a cultura da Corporao, constitui as linhas mestras e genricas de ao,

    orientadas de forma a possibilitar o alcance dos objetivos pretendidos, funcionando

    como guia de raciocnio para canalizar decises. Dependendo do assunto poder obter

    classificao reservada. Intimamente ligado ao nvel estratgico da organizao.

    (Anexo B)

    3) Plano

    O plano um conjunto de medidas ou providncias a serem tomadas no mbito policial

    militar quando estas envolvem mais de uma Unidade e objetiva preparar

    os nveis subordinados para atividades iminentes ou possveis. Documento mais

    comumente elaborado no nvel ttico, podendo, por vezes, ser formulado, tambm, no

    nvel estratgico e operacional. Os planos transformam-se em ordens de operao,

    policiamento ou servio quando operacionalizados.

    Especificamente no campo operacional os planos sero definidos da seguinte forma:

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    - Plano de Operaes (POp).

    Documento elaborado, com base em hipteses previamente formuladas, para regular a

    atuao de uma ou vrias Unidades Operacionais (UOp/UOpE), objetivando

    pormenorizar aes no combate criminalidade ou em casos de perturbao da ordempblica. Dever ter como classificao RESERVADO.

    O POp elaborado sem prever data de execuo (situao hipottica) porm, quando for

    operacionalizado ser feito atravs de Ordem de Operaes.

    4) Ordens

    Comunicao oral ou escrita que transmite informao sobre determinada operao,

    servio ou policiamento, conforme sua finalidade, com dia, horrio e local definido.

    a) Ordem de Operao (O Op)

    expedida com base nos Planos de Operaes (POp), so elementos elaborados para

    pormenorizar as aes no combate criminalidade ou em casos de perturbao da

    ordem pblica. Na Ordem de Operao dever sempre estar definida a data da

    Operao, onde, como e quem ir desempenhar a misso preconizada, deve prescrever

    os pormenores ou mtodos de execuo necessrios para assegurar que as aes das

    unidades subordinadas estejam de acordo com o plano de operaes que lhe deu origem,

    tais como seu dimensionamento, efetivo, viatura, armamento, equipamento,

    comunicaes, croquis, uniforme, alimentao, apoio, etc.(Anexo D). Dependendo

    da ao a ser desencadeada poder receber a classificao de RESERVADO.

    b) Ordem de Policiamento (O Pol)

    Constitui-se numa determinao escrita em que o escalo superior transmite ao

    subordinado, tarefas especficas e orienta a atividade operacional na fase de execuo,

    determinando policiamento em local, dia e horrio certos, em que no seja necessrio

    pormenorizar procedimentos, constando apenas: evento, dia, hora, local, misso e

    efetivo.

    A Ordem de Policiamento ser sempre formulada no nvel operacional. (Anexo E).

    c) Ordem de Servio (OS)

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    Documento expedido para pormenorizar procedimentos em caso de cerimonial militar

    ou grandes eventos. Caracteriza-se pela determinao de comando a rgo, seo ou

    frao subordinada, com o fim de regular ou pormenorizar procedimentos

    administrativos e/ou operacionais.Na OS a misso de cada frao empenhada dever aparecer de forma detalhada de modo

    a garantir o pleno conhecimento da misso.

    O nvel do evento a ser regulado (estratgico, ttico ou operacional), definir o

    responsvel por sua elaborao. (Anexo F).

    5) Plano Geral de Policiamento (PGP):

    Documento orientador das atividades das UOp, especfico para as OPM que possuemresponsabilidades sobre rea de Policiamento (A Pol), na execuo do POO. Ser

    elaborado pelas UOp e aprovado pelo respectivo Cmdo Itrm. O PGP ter carter

    permanente e ser alterado a qualquer momento, sempre que se fizer necessrio,

    contudo dever ser atualizado anualmente no ms de maro, cabendo aos Cmdo Itrm a

    aprovao das alteraes. Aps a aprovao dos PGP pelos Cmdo Itrm, as UOp devero

    encaminhar cpia ao EMG - PM/3 na 1 quinzena do ms de abril de cada ano.

    Objetivando a economia e racionalizao de meios, o PGP dever ser numerado por

    captulos, de forma que a alterao de um item ou tabela no venha a comprometer todo

    o planejamento, e sim, apenas a um captulo especfico, que ser alterado e substitudo.

    Sua base conceitual est revisada na IN n 017/2015.

    6) Plano de Operaes Policiais Militares (POPM):

    Entende-se por operao policial militar a ao de carter preventivo-repressivo,

    planejada e comandada, com objetivo definido, e que obedece a tticas e tcnicas

    pertinentes. Pode tambm ser entendida como uma conjugao de aes executadas por

    frao de tropa constituda, que exige planejamento especfico. Estas operaes devem

    ser consolidadas em planejamento pormenorizado, reformulado periodicamente, onde

    sero estabelecidos os tipos de operaes a serem desenvolvidas na A Pol. Esta

    consolidao ser o documento orientador da UOp PM na execuo do POC. As tticas

    e tcnicas pertinentes esto especificadas na DGO(D-1) e NGP(M-3). O POPM ser

    constitudo de tantos Planos de Operaes (POp) especficos, quanto os tipos de

    operaes a serem desenvolvidas na A Pol, relacionando os possveis locais a serem

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    objeto das respectivas operaes, levando-se em considerao os dias e horrios, de

    maior incidncia dos delitos que se pretende prevenir/reprimir.

    Nas A Rep 4 - Cerco Amplo, o planejamento dever envolver no s o dispositivo da

    OPM, como tambm, das demais OPM vizinhas e outros rgos, no sentido de cercartoda a rea, como um todo ou progressivamente. parte integrante do planejamento

    operacional de todas as UOp.

    7) Plano de Participao na Defesa Civil (PPDC):

    A PMERJ como instituio responsvel pela preservao da ordem pblica do Estado,

    geralmente a primeira a tomar conhecimento das calamidades pblicas, quer por

    deparar com a ocorrncia, quer por acionamento dos Centros de Operaes, prestandoos primeiros atendimentos e eventualmente, prestando socorro s possveis vtimas. A

    participao da Corporao nessas ocasies ser nos mesmos moldes da sua atuao no

    campo da Defesa Pblica, qual seja: quando da ocorrncia de desabamentos, enchentes,

    incndios ou desastres de grandes propores, caber a PMERJ, chegando primeiro ao

    local, interdit-lo, visando minimizar os danos causados ou mesmo impedir que sejam

    ampliados, alm de efetuar a guarda de bens pertencentes ao patrimnio pblico ou

    privado ali existentes. Se, preciso for, implantar policiamento especfico no local.

    As diversas UOp devero providenciar a elaborao dos respectivos PPDC, que prever

    a articulao da Unidade com os demais rgos responsveis, em especial a

    Organizao Bombeiro Militar (OBM) com responsabilidade sobre APol e poder

    pblico municipal, para que sejam adotadas as medidas emergenciais necessrias ao

    atendimento das demandas de aes efetivas no campo da defesa civil.

    Tal articulao, em situao de normalidade, ser efetuada atravs do Oficial Chefe da

    3 seo da Unidade, a quem caber a elaborao do PPDC.

    Nos Municpios onde no houver Coordenadoria Municipal de Defesa Civil

    (COMDEC), dever o Comando da UOp se empenhar ao mximo, junto Prefeitura e

    Organizao Bombeiro Militar, no sentido de implantar tal rgo, incluindo-o no seu

    PPDC.

    No Municpio do Rio de Janeiro, os Oficiais Chefes das Sees de Operaes do 1 e 2

    CPA sero responsveis pela ligao da Corporao com os respectivos rgos

    municipais de Defesa Civil.

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    No Estado do Rio de Janeiro, a PMERJ articular-se- com os rgos responsveis,

    atravs do Oficial Chefe da 3 Seo do Estado-Maior Geral, a quem caber a

    elaborao do PPDC da Corporao.

    As alteraes rotineiras, no campo da ordem pblica, com pequenos reflexos no campoda Defesa Civil, esto previstas nos respectivos PGP.

    As atuaes decorrentes de fatores adversos, geradores de calamidades pblicas, com

    conseqente PERTURBAO DA ORDEM, devero constituir o PPDC.

    Nessas situaes as ligaes sero estabelecidas diretamente entre as OPM e as OBM

    que atuem na mesma rea fsica.

    A coordenao das operaes de atendimento s vtimas de calamidades pblicas, nas

    esferas municipal e estadual caber Secretaria de Estado de Defesa Civil.

    8) Plano de Atuao (PA)

    Documento orientador das atividades das OPM classificadas como especiais, que no

    possuam rea de Policiamento (A Pol), na execuo do POO. Dele constar o emprego

    da OPM, nas situaes definidas e previstas em leis, normas e regulamentos, tendo

    como base para a sua confeco o modelo previsto para o PGP (NGP), respeitando a

    particularidade de cada Unidade Especial.

    parte integrante do planejamento operacional de todas as UOpE.

    Aps a aprovao do PA pelo CPE, COE e CPAm, as OPM devero encaminhar cpia

    ao EMG - PM/3.

    9) Plano de Segurana Fsica da OPM (PSF)

    Documento orientador das atividades da OPM, no que se refere segurana fsica do

    aquartelamento, inclusive suas reas restritas internas. Ser elaborado pela P/3 em

    articulao com a P/2 e atualizado permanentemente. Visa o plano, estabelecer rotinas e

    procedimentos de mbito interno e externo, para salvaguardar as instalaes fsicas do

    aquartelamento, a integridade pessoal e material contra danos, riscos ou acidentes. O

    PSF da OPM dever prever rotinas e procedimentos em trs situaes: Normal,

    Anormal e Crtica.

    Este planejamento dever avaliar o grau de criticidade da instalao, bem como, seu

    grau de vulnerabilidade para cada situao e as necessrias contramedidas.

    Enfocar itens necessrios como:

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    a) rea fsica considerada, seus limites (naturais ou no), construes e localizao das

    dependncias que necessitem de maior proteo;

    b) Avaliao do grau de vulnerabilidade e criticidade em cada situao estabelecida e as

    contramedidas necessrias, bem como, determinao de nveis mnimo, mdio emximo de segurana a implantar;

    c) Previso de barreiras perimtricas, suas aberturas e rotinas de operao. Alarmes e

    meios de comunicaes e sistemtica de atendimento;

    d) Iluminao de proteo (inclusive emergencial), operao e nveis de prioridade;

    e) Sistema de controle de acesso e identificao (inclusive de visitantes);

    f) Estabelecimento de reas restritas internas e suas rotinas de operao; e

    g) Outros dados necessrios.O PSF da UOp e UOpE dever ser testado periodicamente, devendo ficar registrado em

    relatrio a crtica do ensaio, com as respectivas medidas adotadas que visem a sua

    eficcia.

    10) Plano de Segurana dos Estabelecimentos Prisionais (PSEP)

    especfico para a UOp que possua estabelecimento(s) prisional(is) em sua rea de

    policiamento, observando-se em sua elaborao os seguintes aspectos:

    a) Nmero de guaritas ou postos externos do estabelecimento prisional;

    b) Efetivo e regime de escala de servio;

    c) Meios de segurana fsica de estabelecimentos utilizados, tais como, iluminao,

    barreiras perimtricas, alarme, comunicaes e outros;

    d) Planta e/ou croqui de todo o complexo prisional;

    e) Forma de atuao em situaes normais e emergenciais;

    f) Foto area do complexo prisional/presdio; e

    g) Tipos de Situao:

    (1) Normal: Cobertura das guaritas ou postos externos em conformidade com o previsto

    no PGP da UOp;

    (2) Emergencial: Quando observada qualquer irregularidade interna ou externa que

    possa gerar alteraes na unidade prisional e que necessite de providncias imediatas e

    especiais.

    O estabelecimento da Situao Emergencial dever, de acordo com sua gravidade, ser

    classificada em nveis de ALERTA:

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    (a) ALERTA ALFA (Preveno)

    a situao emergencial caracterizada pela fundada suspeita da existncia de planos de

    fuga em andamento;

    (b) ALERTA BRAVO (Recaptura) a situao emergencial caracterizada pela fuga ou tentativa de fuga, sem emprego de

    violncia, que tenha sido localizada e esteja restrita a ponto ou pontos de conhecimento

    da administrao do(s) estabelecimento(s);

    (c) ALERTA CHARLIE (Represso I)

    Ser acionado quando da ocorrncia de fuga ou tentativa de fuga, com emprego de

    violncia, sem manuteno de refm(ns);

    (d) ALERTA DELTA (Represso II)Ser acionado sempre que houver fuga ou tentativa de fuga, com emprego de violncia

    e manuteno de refm(ns), por parte de presos e/ou pessoas com ele envolvidas, desde

    que haja possibilidade de entendimento com o(s) lder(es) e/ou detentor(es) do(s)

    refm(ns);

    (e) ALERTA ECO (Represso III)

    Ser acionado sempre que houver atos de rebeldia generalizada da massa carcerria com

    ou sem qualquer pretexto, havendo ou no refm(ns), esgotadas as possibilidades de

    entendimentos da autoridade competente da Secretaria de Justia com o(s) rebelde(s),

    caracterizando-se a perda de controle da situao; e

    (f) ALERTA FOX (Ocupao)

    Ser acionado sempre que houver a paralisao total ou parcial dos agentes do DESIPE,

    em virtude de movimento de carter reivindicatrio, caracterizando a necessidade de

    assuno por parte da PMERJ das funes e postos internos, com o objetivo de manter

    o controle e rotina do estabelecimento prisional. Para atuar nesta hiptese, a UOp

    dever elaborar plano especfico, do qual constar:

    - Capacidade de lotao e ocupao atual;

    - Caractersticas peculiares de cada estabelecimento (tipos de penas cumpridas, pblico

    a que se destina, nvel de segurana, etc...);

    - Tabela constando local, efetivo por sexo, escala, horrio de servio e misses, de cada

    posto interno a ser coberto pelos policiais militares;

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    - Misses especficas a cargo da PMERJ quando da substituio, permanncia e entrega

    das atividades de policiamento interno(Ex.: confere de presos, conferncia de carga,

    revista, etc...);

    - Rotina diria do estabelecimento, inclusive citando horrios;- Necessidade de apoio para atuao interna e reforo externo;

    - Croqui do estabelecimento, constando os locais a serem cobertos pela PMERJ;

    - Outros dados julgados teis.

    Para cada uma das situaes mencionadas a UOp dever, em seu planejamento, detalhar

    as medidas operacionais a serem adotadas.

    11) Plano de Articulao e Desdobramento (PAD)Documento de carter reservado, que tem por finalidade a apresentao da rea de

    responsabilidade (caractersticas e particularidades) de cada Unidade Operacional, em

    princpio at o nvel de Cia PM (Articulao), bem como a demonstrao da

    distribuio de seu efetivo dentro de sua sede, companhias e subunidades sob sua

    responsabilidade com os seguintes dados: municpios, bairros, rea, populao, outros

    fatores (Desdobramento).

    confeccionado tambm pelos Comandos Intermedirios, que realizam um

    condensamento das informaes remetidas pelas Unidades Operacionais Subordinadas,

    encaminhando aps, ao EMG.

    Assim, temos as seguintes definies:

    - Articulao: define o dispositivo operacional de cada Corporao Policial Militar,

    atribuindo reas de responsabilidade a cada Unidade Operacional, em princpio at o

    nvel da Cia PM. A rea de responsabilidade engloba determinado n de municpios e/ou

    bairros, que ficaro sob a responsabilidade de uma UOp.

    - Desdobramento na rea: elaborado com base na articulao, dever demonstrar a

    distribuio do efetivo das Unidades pelos Destacamentos sob sua responsabilidade

    com os seguintes dados: Bairros e/ou MunicpiosEfetivooutros fatores.

    Os PAD na PMERJ visam demonstrar a distribuio dos meios disponveis atuais da

    Corporao tanto materiais, como humanos, numa distribuio por rea de

    responsabilidade de cada Unidade Operacional, com o registro de todos os aspectos

    sociais, culturais e econmicos que a compem.

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    O Plano de Articulao e Desdobramento da rea parte integrante do planejamento

    operacional de todas as Unidades, portanto deve ser constantemente atualizado de

    acordo com os anexos H, I e J desta IN.

    a) Dados a serem utilizados para a confeco da Articulao.1) Sede da UOp;

    2) Nmeros de Cias;

    3) Nmeros de elementos Desdobrados no Terreno, localizao, rea de

    4) Responsabilidade;

    5) Efetivo da UOp;

    6) Populao da rea;

    7) Relao efetivo/populao;8) rea de policiamento (citar municpios e/ou distrito e/ou bairros);

    9) Condies de polarizao;

    10) Extenso;

    11) Densidade demogrfica;

    12) Nmero de favelas;

    13) Nmero de conjuntos residenciais;

    14)Nmeros de escolas;

    15) Nmero de estabelecimentos bancrios;

    16) ndice de criminalidade;

    17) Delegacias Policiais da rea;

    18) Condio scio-ecnomica da populao;

    19) Pontos Crticos e Sensveis (discriminar);

    20) rea de policiamento afeta a cada Cia (citar os bairros e/ou municpios e as DP,

    servios executa os, destacamentos, PPC, etc);

    21) Misso atribuda cada Cia.

    b) Dados a serem utilizados para a confeco do Desdobramento

    1) Sede da UOp;

    2) Efetivo da UOp;

    3) rea;

    4) Populao;

    5) Ilcitos Predominantes (cdigo);

    6) Distribuio do efetivo por subreas de policiamento;

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    folha 14 de 37

    7) Mapa com as manchas criminais georreferenciadas por meio das ferramentas digitais

    disponveis.

    c) Orientaes

    1) Cada Comando Intermedirio determinar s UOp subordinadas que confeccionem oseu PAD e, posteriormente, com base nesses, elaboraro seus prprios planos;

    2). Os Planos dos Comandos Intermedirios devero ser remetidos ao EMG-PM/3, para

    aprovao e arquivamento;

    3) A classificao do PAD dever ser RESERVADA;

    4) As Unidades consideradas especiais que no possuem rea de Policiamento, somente

    confeccionaro o PAD na parte referente ao Desdobramento (efetivo); e

    5) O PAD nos seus diversos nveis de subordinao (UOp/E, Cmdo Itrm) deve seratualizado constantemente, e remetido ao escalo Superior.

    4. PADRONIZAO

    A padronizao a definio de mtricas e parmetros para a elaborao de documentos

    produzidos no mbito da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo como

    objetivo facilitar a comunicao e interao entre os nveis estratgico, ttico e

    operacional. Assim, funcionando como linha mestra de orientao e auxlio naconfeco e tramitao dos documentos utilizados rotineiramente pela 3 Seo.

    a) O cabealho dos documentos deve conter o braso do Estado do Rio de Janeiro no

    modelo padro e deve constar somente na primeira folha do documento, podendo ser

    colorido ou preto e cinza;

    b) O nome do rgo e a subordinao devem ser escritos sem abreviaes e devem estar

    centralizados abaixo do braso, com as iniciais em letra maiscula e as demais

    minsculas. A subordinao no deve exceder trs nveis de hierarquia. A fonte e o

    tamanho da letra do nome do rgo e da subordinao devem seguir o padro Times

    New Roman 9;

    c) A pgina dever respeitar as margens superior e inferior de 2,5cm e esquerda e direita

    de 3 cm;

    d) O tamanho e a fonte da letra dos documentos devem seguir o padro Times New

    Roman, tamanho 12, o espaamento entre linhas de 1,5cm e com espaamento de

    pargrafo de 1,25 cm;

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    e) A numerao de folhas deve constar em todos os documentos no canto inferior

    direito, indicando o nmero da folha e o nmero total de folhas.

    Exemplo: Um documento contendo 5 folhas deve receber em cada uma a indicao:

    folha 1 de 5, folha 2 de 5, folha 3 de 5, folha 4 de 5, folha 5 de 5.f) Se o documento produzido for de carter sigiloso, deve ser inserida marcao ou

    indicao de grau de sigilo ou indicao das demais hipteses de sigilo que possuam

    legislao prpria, no canto superior esquerdo, acima do Cdigo de Classificao, com

    o respectivo grau de sigilo em todas as pginas;

    g) Todos os documentos devem ser assinados pela autoridade que o exarou.

    5. PRESCRIES DIVERSAS

    a. Ressalta-se que as presentes definies e modelos apresentados, devem servir no

    como bices ao planejamento, por no contemplar esta ou aquela circunstncia no

    prevista, e sim, como linha mestra de orientao e auxlio na confeco e tramitao dos

    documentos mais utilizados, podendo ser adaptados caso a situao prtica assim o

    exija, tendo sempre em mente que o objetivo maior a execuo plena da misso.

    Objetivando exemplificar um fluxo padro dos diversos nveis possveis do

    planejamento foi elaborado o anexo G da presente IN que deve ser encarado no

    como uma regra absoluta, e sim, como a possibilidade mais comum de elaborao e

    tramitao do planejamento, mas que admite outras hipteses.

    b. O Chefe da 3 Seo do Estado-Maior da OPM o auxiliar do comandante na

    elaborao, coordenao, controle e superviso do planejamento referente rotina

    operacional e ao cerimonial militar. So seus colaboradores o oficial de estatstica

    operacional e o oficial de telemtica, alm de outros oficiais e praas auxiliares da

    seo.

    Compete ao P/3, alm de outras atribuies previstas em leis, regulamentos, normas e

    instrues:

    1) Coordenar o cerimonial militar, no mbito do escalo considerado, em ligao com

    os demais oficiais do Estado-Maior da OPM;

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    2) Elaborar os planos e ordens que consubstanciem as decises do comandante, nas

    atividades que lhe so peculiares, consolidando os itens de responsabilidade das demais

    sees;

    3) Coordenar, supervisionar e avaliar a execuo dos planos, ordens e instrues docomandante, nas atividades que lhe so peculiares;

    4) Manter o canal tcnico estabelecido pelo escalo superior, bem como estabelecer e

    incentivar o mesmo com os escales subordinados;

    5) Manter estreita ligao com os demais rgos interessados na segurana pblica

    existentes em sua rea de policiamento, visando troca de informaes tcnicas e a

    coordenao operacional;

    6) Acompanhar a evoluo doutrinria dos assuntos que lhes so pertinentes e aevoluo tcnica das formas de emprego do policiamento;

    7) Coordenar e supervisionar a coleta, tabulao e a interpretao de dados relativos

    situao operacional;

    8) Coordenar e supervisionar o emprego e o uso do material de comunicaes e

    informtica da OPM, visando sua eficincia e continuidade de funcionamento;

    9) Propor normas de procedimentos para as atividades que lhe so peculiares;

    10) Elaborar instrues sobre o Plano de Segurana Fsica do aquartelamento, em

    cooperao com o Chefe da P/2 da OPM.

    c. O Oficial de Telemtica (Of Telm) o adjunto da 3 Seo do EM da OPM,

    encarregado de controlar, fiscalizar e planejar o emprego e o uso do material de

    comunicaes e informtica da OPM, visando sua eficincia e a continuidade de

    funcionamento.

    Compete ao Of Telm, alm de outras atribuies previstas em regulamentos, normas e

    instrues:

    1) Controlar todo o material de comunicao da OPM, tanto os constantes da carga,

    quanto os a ele distribudos pelos rgos tcnicos, zelando pela sua conservao e

    manuteno;

    2) Acompanhar a evoluo tcnica dos assuntos que lhe so pertinentes e das normas de

    comunicaes em uso, providenciando sua divulgao e fiel observncia;

    3) Assessorar o chefe da 3 seo do EM da OPM nos assuntos pertinentes a

    comunicao e informtica;

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    4) Incumbir-se da instruo de comunicaes e informtica no mbito da OPM,

    mantendo em condies de pronta recuperao, toda a legislao, normas e instrues

    pertinentes;

    5) Manter estreita ligao com o chefe da P/4 da OPM, almoxarife e oficial demanuteno, quanto escriturao, distribuio, guarda e manuteno dos

    equipamentos de comunicaes e informtica, em especial os equipamentos rdio;

    6) Manter o canal tcnico previsto pelo escalo superior, estabelecendo e incentivando o

    mesmo com os escales subordinados;

    7) Coordenar o funcionamento das salas e/ou centros de operaes da UOp ou UOpE,

    quer no campo operacional(despacho de patrulhas), quer no de Centro de

    Comunicaes, propondo normas e procedimentos, bem como, fiscalizando osoperadores e pessoal tcnico, alm de acompanhar a evoluo do Ptr Mtz da UOp,

    detectando possveis falhas, para comunic-las ao P/3; e nas atividades que lhe so

    peculiares, consolidando os itens de responsabilidade das demais sees;

    8) Propor normas de procedimentos para as atividades que lhes so peculiares.

    d. O Oficial de Estatstica Operacional (Of Est Op) o adjunto da P/3 da OPM,

    encarregado das atividades relativas s informaes estatsticas, cuja rotina ser objeto

    de normatizao prpria, adotando as medidas necessrias elaborao dos quadros

    indicadores previstos nas diretrizes, normas e instrues pertinentes, observando a OPM

    como produtor e usurio do sistema.

    Compete ao Of Est Op, alm de outras atribuies previstas em regulamentos,

    normas e instrues:

    1) Acompanhar a evoluo dos assuntos que lhe so pertinentes, mantendo-se

    consciente de que imprescindvel ao planejamento operacional, a coleta, a tabulao e

    o acompanhamento criterioso dos dados estatsticos, de modo a traduzir a verdade

    operacional da rea de policiamento, relacionando-os aos logradouros e tipos de

    policiamento preventivo em cada um deles, para avaliar sua eficcia, eficincia e

    efetividade;

    2) Fornecer dados operacionais coletados aos demais rgos envolvidos com o sistema,

    observando as normas estabelecidas;

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    3) Acompanhar o preenchimento dos formulrios destinados coleta dos dados

    estatsticos e remet-los aos rgos prprios, observados os prazos estabelecidos e a

    correo de dados;

    4) Organizar os quadros e indicadores estatsticos previstos de modo a poderacompanhar, cronologicamente, a evoluo operacional de sua OPM;

    5) Manter atualizado os dados gerais da A Pol, objetivando atender as eventuais

    necessidades por parte do comando;

    6) Inteirar-se das referncias oferecidas pela anlise dos quadros e indicadores, de modo

    a poder equacionar as causas e controlar as conseqncias, sugerindo medidas

    operacionais que possibilitem a melhoria operacional de sua OPM;

    7) Incumbir-se da instruo especfica na sua rea de atuao, no mbito da OPM,mantendo em condies de pronta recuperao, toda a legislao, normas e instrues

    pertinentes;

    8) Assessorar o chefe da 3 seo do EM da OPM nos assuntos que lhe forem

    pertinentes, bem como propor normas para as atividades que lhe so peculiares; e

    9) Manter o canal tcnico estabelecido pelo escalo superior, estabelecendo e

    incentivando o mesmo com os escales subordinados.

    e. Os Cmt de UOp e UOpE devero providenciar o material necessrio, para que as

    3 sees funcionem nos moldes estabelecidos na presente NI, bem como instalar a

    seo em dependncias to amplas e confortveis quanto possvel.

    f. Dentro da disponibilidade administrativa da OPM o comandante dever dotar a

    P/3 de computador com impressora, devidamente conectado a internet com o respectivo

    correio eletrnico, para efeito de economia e agilizao da comunicao e transmisso

    de informaes e documentos.

    g. Tendo em vista a natureza do servio que executa, o planejamento e o trato com

    documentos sigilosos e controlados, as dependncias da 3 seo devem ser

    consideradas rea restrita interna, com acesso reservado ao pessoal ali classificado ou

    autorizado.

    h. As Salas de Operaes (SOp) devem estar to prximas das 3 Sees e do local de

    permanncia do Oficial de Dia, quanto possvel, de preferncia constituindo um nico

    conjunto.

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    6. ANEXOSAnexo A - Estudo

    Anexo B - Diretriz (Dtz)

    Anexo C - Plano de Operaes (POp)

    Anexo D - Ordens de Operaes (O Op)

    Anexo E - Ordens de Policiamento (O Pol)

    Anexo F - Ordem de Servio (OS)

    Anexo G - Fluxo dos Nveis de PlanejamentoAnexo H Modelo de Articulao

    Anexo I Modelo para confeco do Desdobramento na reaCmdo Itrm

    Anexo J Modelo para confeco do Desdobramento na reaUOp

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    ANEXO A IN N /15

    (Modelo de Estudo)

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Comando Intermedirio

    OPM ( XX BPMSeo responsvel pelo estudo)

    ESTUDO N ____/____ (N e ano da expedio)

    1. ASSUNTO

    (Indicar o ttulo geral para identificao em arquivo).

    2. PROBLEMA

    (Apresentar de maneira clara, concisa e completa. A definio do problema deve

    responder s seguintes interrogaes: O QUE se deseja realizar? QUE rea/extenso o

    estudo vai abranger? PORQUE se deseja realizar a tarefa? Inicia-se a formulao deste

    pargrafo por: Trata-se de ....)

    3. FATOS QUE CONDUZEM AO PROBLEMA

    a. Origem

    (Indicar os eventos, fatos ou os documentos que determinam o estudo).

    b. Condicionantes legais

    (Transcrever os trechos da legislao, diretamente relacionados com o problema).

    4. APRECIAO

    (Ordenar em seqncia lgica, cronolgica, as idias e/ou argumentos que conduzem

    explicitamente a um parecer, que ser indicado no pargrafo seguinte).

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    5. PARECER

    (Apresentar o parecer, com base no Estudo realizado).

    6. PROPOSTA

    (Apresentar de forma clara as propostas de providncias que consubstanciam o parecer e

    justificam o Estudo realizado).

    7. ANEXO

    (Indicar os anexos ao estudo. Modelos de expedientes, minutas, etc...)(local e data)

    (assinatura)

    (Posto/RGFuno)

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    ANEXO B IN N /15

    (Modelo de Diretriz)

    (Classificao Sigilosa ou no)

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Comando Intermedirio

    Cmt Geral, EMG, Diretoria(Seo responsvel pela Diretriz)

    (Data)

    DIRETRIZ N ___/___ (N e ano da expedio)

    1. FINALIDADE

    (Fim a que se destina. Alvo. Destinao)

    2. OBJETIVO (S)

    (Declarao clara, sucinta e geral do que se pretende alcanar, em face da finalidade j

    firmada. Para maior clareza, pode ser desdobrado em subpargrafos).

    3. EXECUO

    (Neste pargrafo dever ser expressa a vontade ttica do Cmt/Ch/Dir. Para tanto, ser

    desdobrado em subpargrafos que contero as fraes empenhadas, o conceito do que se

    quer realizar, as condies em que se realizaro, atribuies diversas aos elementos

    subordinados e prescries diversas no contida nos subpargrafos anteriores).

    4. ADMINISTRAO

    (Neste pargrafo sero especificadas as determinaes administrativas pertinentes,

    mormente as logsticas, necessrias a soluo do problema ou execuo da operao.

    Pode ser desdobrado em subpargrafos, caso necessrio, abordando pessoal, logstica,

    alimentao, uniforme, equipamentos, transporte, etc..., comunicao social, etc).

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    5. LIGAES E COMUNICAES

    (Neste pargrafo sero includas as instrues sobre ligaes e comunicaes durante a

    operao podendo ser substitudo por anexo especfico. Pode, tambm, ser desdobrado

    em subpargrafos. Por ligaes entende-se s formas de contatos a serem estabelecidasentre os diversos escales envolvidos na ao; e, por comunicaes entende-se os meios

    auxiliares (rdio, etc...) colocados disposio para permitir a coordenao e controle

    entre os diferentes elementos que participam de uma mesma ao.

    (assinatura)

    (PostoFuno)

    ANEXOS.(colocar letra e ttulo do mesmo)

    Anexo A .............

    DISTRIBUIO.

    (listagem dos rgos, fraes, autoridades, a quem se destinam s cpias, caso no seja

    pblico em Boletim)

    (Destinatrio)............................................................................................. 01

    (Destinatrio)............................................................................................. 02

    .

    Total de Exemplares............................................................................... XX

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    ANEXO C IN N /15

    (Modelo de Plano de Operaes)

    (Classificao Sigilosa)

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Comando Intermedirio

    OPM (XX BPM(Seo responsvel pelo Plano de Operaes)

    EXEMPLAR N....... DE ......CPIAS

    (n do exemplar e n do total de cpias)

    MUNICPIO DO.....

    (1ocal onde est situado o rgo emissor)

    DATA/HORA

    (da aprovao do plano)

    PLANO DE OPERAES N ___/___ (N e ano da expedio)

    (nome do plano, referncia, se houver)

    COMPOSIO DOS MEIOS

    (Elencar os elementos subordinadosUOp, Cias, etc, que faro parte do planejamento)

    RESERVA(Elencar os recursos disponveis do Cmdo Itrm ou UOp que estaro disponveis, se for o

    caso)

    1. SITUAO

    a. Dados Gerais

    (Informar os dados referentes ao problema gerador do POp)

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    b. Elementos/Foras Adversas

    (Todos os segmentos que podero ser hostis atuao da PMERJ)

    c. Foras Amigas

    (Elencar todos os segmentos que podero colaborar com a atuao da PMERJ).

    d. Hiptese (s)

    (Listar, atravs de alneas numricas, as suposies possveis e/ou provveis de

    desdobramento relativas ao problema, com as suas possveis conseqncias).

    2. MISSO

    (Descrever as formas de atuao preventiva e repressiva que a UOp ou UOpE adotar).

    3. EXECUO

    (Descreve a ttica de emprego face ao problema em questo, ou seja, como, quando e

    quem solucionar o mesmo)

    a. Conceito da Operao

    (Apresentar todas as fases que comporo as medidas prevento-repressivas a serem

    adotadas no plano operacional especficas de cada elemento subordinado. Para garantir

    o pleno desenvolvimento da operao, cada elemento subordinado citado na

    composio dos meios, ocupar uma alnea e ter a sua misso definida neste tem).

    b. Prescries Diversas

    (Descrever tudo que sabe sobre o desencadeamento do POp tais como):

    - locais e efetivo de emprego;

    - orientaes especficas para o policiamento;

    - providncias que devero ser adotadas pelos escales envolvidos; etc.

    4. ADMINISTRAO

    (Elencar de forma ordenada todas as medidas administrativas a serem adotadas pelas

    Unidades envolvidas tais como: logstica, uniforme, armamento, equipamento,

    alimentao, etc...)

    5. LIGAES E COMUNICAES

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    (Neste pargrafo sero includas as instrues sobre ligaes e comunicaes durante as

    operaes, podendo ser substitudo por anexo especfico. Pode, tambm, ser desdobrado

    em subpargrafos. Por ligaes entende-se s formas de contatos a serem estabelecidas

    entre os diversos escales envolvidos na ao; e, por comunicaes entende-se os meiosauxiliares (rdio, etc...) colocados disposio para permitir a coordenao e controle

    entre os diferentes elementos que participam de uma mesma ao.

    6. ANEXOS

    (colocar letra e ttulo do mesmo)

    Anexo A .............

    Anexo B .............

    ACUSE ESTAR CIENTE

    (determinao que obrigatoriamente deve conter no POp, em razo da qual o

    destinatrio dever acusar o recebimento pelo meio mais rpido de comunicao)

    (Assinatura do Comandante)

    (PostoFuno)

    DISTRIBUIO

    (Destinatrio)....................................................... Exemplar n 01

    (Destinatrio)....................................................... Exemplar n 02

    Total de Exemplares ................................................................. X

  • 7/24/2019 In Pmerj N 013 Confeco de Documentos Relativos a Planejamento

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    ANEXO D IN N /15

    (Modelo de (OOp)

    (Classificao Sigilosa)

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Comando Intermedirio

    OPM ( XX BPM(Seo responsvel pela OOp)

    EXEMPLAR N... DE...CPIAS

    (n do exemplar e n do total de cpias)

    MUNICPIO DO.........

    (1ocal onde est situado o rgo emissor)

    DATA/HORA

    (da aprovao do plano)

    ORDEM DE OPERAES N ___/___ (N e ano da expedio)

    (Referncia, nome da Ordem, se houver)

    COMPOSIO DOS MEIOS

    (Elencar os elementos subordinados - Cias, Pel, etc, que faro parte da execuo da

    ordem).

    RESERVA

    (Elencar os recursos que estaro disponveis, se for o caso)

    1. SITUAO

    a. Dados Gerais

    (Informar os dados referentes ao problema gerador da OOp, normalmente citados no

    POp)

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    b. Elementos/Foras Adversas

    (Todos os segmentos que podero ser hostis atuao da PMERJ)

    c. Foras Amigas

    (Elencar todos os segmentos que podero colaborar com a atuao da PMERJ)

    2. MISSO

    (Descrever as formas de atuao preventiva e repressiva que a UOp ou UOpE adotaro).

    3. EXECUOa. Conceito da Operao

    (Apresentar todas as fases que comporo as medidas prevento-repressivas a serem

    adotadas no plano operacional, especficas de cada elemento subordinado. Para garantir

    o pleno desenvolvimento da operao, cada elemento subordinado citado na

    composio dos meios, ocupar uma alnea e ter a sua misso definida neste item).

    b. Prescries Diversas

    (Descrever tudo que sabe sobre o desencadeamento da OOp tais como):

    - Data/Hora (dispositivo pronto)

    - locais e efetivo de emprego;

    - orientaes especficas para os escales subordinados;

    - providncias que devero ser adotadas pelos escales envolvidos;

    - emisso de relatrio; etc.

    4. ADMINISTRAO

    (Elencar de forma ordenada todas as medidas administrativas a serem adotadas pelas

    Unidades envolvidas tais como: logstica, uniforme, armamento, equipamento,

    alimentao, etc...).

    5. LIGAES E COMUNICAES

    (Neste pargrafo sero includas as instrues sobre ligaes e comunicaes durante a

    operao, podendo ser substitudo por anexo especfico. Pode, tambm, ser desdobrado

  • 7/24/2019 In Pmerj N 013 Confeco de Documentos Relativos a Planejamento

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    em subpargrafos. Por ligaes entende-se s de contatos a serem estabelecidas entre os

    diversos escales envolvidos na ao; e, por comunicaes entende-se os meios

    auxiliares (rdio, etc...) colocados disposio para permitir a coordenao e controle

    entre os diferentes elementos que participam de uma mesma ao.

    6. ANEXOS

    (colocar letra e ttulo do mesmo)

    Anexo A.............

    Anexo B............

    ACUSE ESTAR CIENTE(determinao que obrigatoriamente deve conter no POp, em razo da qual o

    destinatrio dever acusar o recebimento pelo meio mais rpido de comunicao)

    (Assinatura do Comandante)

    (PostoFuno)

    DISTRIBUIO

    (Destinatrio) .................................................................Exemplar n 01

    (Destinatrio)..................................................................Exemplar n 02

    . .

    . .

    . .

    Total de Exemplares........................................................................ XX

  • 7/24/2019 In Pmerj N 013 Confeco de Documentos Relativos a Planejamento

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    ANEXO E IN N /15

    (Modelo de Ordem de Policiamento)

    Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Comando Intermedirio

    OPM ( XX BPM(Seo responsvel pela OPol)

    (Data)

    ORDEM DE POLICIAMENTO N/ (N e ano da expedio)

    (Ref: documento que deu origem a OPol)

    1. FINALIDADE

    Regular as atividades a serem desenvolvidas pela UOp, por ocasio da realizao do

    (a)...(descrever o evento a que se destina a OPol)

    2. OBJETIVO

    (descrever o que se objetiva com a aplicao do policiamento no evento)

    3. EXECUO

    a. Misso: (descrever a misso do policiamento implantado)

    4. PRESCRIES DIVERSAS

    a. Data :

    b. Local :

    c. Horrio: (dispositivo pronto, incio e trmino do policiamento)

    d. Efetivo: (quantitativo do policiamento empregado no evento)

    e. Alimentao: (responsabilidade de alimentao do policiamento, se for o caso, bem

    como o tipo da alimentao a ser oferecida).

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    f. Transporte: (meios disponveis previstos a serem utilizados para o transporte da tropa)

    g. Uniforme: (descrever de acordo com cada tipo de policiamento)

    h. Armamento: (descrever de acordo com cada tipo de policiamento)

    (Nome completo do Comandante)

    (posto e RG).

    Por delegao:

    (Assinatura do P/3 da UOp)

    (Nome, posto e RG).

    DISTRIBUIO: (elencar todos aqueles que tenham participao direta e/ou

    necessitem ter o conhecimento do previsto na O Pol).

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    2) Especfica (descrever a misso, de forma detalhada (pormenorizada), de cada frao

    empenhada na OS).

    c. Apoio: (caso haja dever ser discriminado)

    4. PRESCRIES DIVERSAS

    a. Data:

    b. Local:

    c. Horrio: (dispositivo pronto, incio e trmino do evento)

    d. Efetivo: (quantitativo empregado no evento)

    e. Alimentao: (previso de como ser realizada a alimentao do efetivo empenhado)

    f. Logstica:1) Transporte: (meios disponveis previstos a serem utilizados para o transporte da

    tropa caso se faa necessrio)

    2) Uniforme e Armamento: (descrever de acordo com cada tipo de policiamento

    empregado no evento).

    g. Ligaes e Comunicaes:

    1) Ligaes: (entende-se s formas de contato a serem estabelecidas entre os diversos

    escales envolvidos na OS.)

    2) Comunicaes: entende-se os meios auxiliares colocados disposio para permitir

    a coordenao e controle entre os diferentes elementos envolvidos na OS).

    (Assinatura do Comandante)

    (Nome completo, posto e RG).

    DISTRIBUIO: (elencar e distribuir para todas as Sees, Cias, etc) que tenham

    participao direta e/ou necessitem ter o conhecimento do previsto na OS.

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    ANEXO G IN N /15

    FLUXO PADRO DO PLANEJAMENTO

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    ANEXO H

    Modelo da Articulao

    Plano de Articulao e Desdobramento (PAD)

    OPMescreve por extenso o nome da OPM1. Sede: endereo

    2. Cias: quantas (1, 2, ... cia PM e PCS)

    3. Nmeros de elementos desdobrados, localizao.

    4. Efetivo da UOp: ...PM

    5. Populao da rea: ...hab

    6. Relao Efetivo/Populao: .../1.000 hab

    7. Condies de Polarizao:Em nvel de Microregio

    Em nvel de Regio

    Em nvel de Mesoregio

    8. Extenso: ...Km2

    9. rea de Policiamento: municpios e/ou distritos e/ou bairros.

    10. Densidade demogrfica: ...hab/Km2

    11. Nmero de favelas: quantas, localizao

    12. Nmero de escolas: quantas, localizao

    13. Nmero de estabelecimentos bancrios: quantos, localizao

    14. ndice de criminalidade: citar o(s) delitos de maior incidncias e o(s)

    local(is)

    15. Delegacias Policiais da rea: citar quais

    16. Condio scio-econmica da Populao: qual?

    17. Pontos crticos e sensveis: discriminar

    18. Destacamentos: discriminar

    19. Subrea de Policiamento afeta a cada Cia:

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    ANEXO I IN

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    ANEXO J IN